24297-Aula 1 - Cultivares de Uva Finas de Mesa

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PRODUÇÃO DE UVA DE MESA E PRODUÇÃO DE UVA DE MESA E UVA PASSAUVA PASSA

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Prof. Leonardo Cury Prof. Leonardo Cury

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Cultivares de uvas finas de mesaCultivares de uvas finas de mesa

Bento Gonçalves, 02 de maio de 2011 1

Uvas finas de mesa Uvas finas de mesa -- ApirênicasApirênicas

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Uvas finas de mesa Uvas finas de mesa -- ApirênicasApirênicas

‘BRS Clara’:

Cruzamento (estenospermocarpia) ‘CNPUV 154-147’ x ‘Centennial Seedless’;

Apirênica de película esverdeada, mesocarpo branco e sabor levemente moscatado e tendência ao degrane;

Melhorada e adaptada para as condições tropicais e subtropicais;

Nas condições climáticas do RS, apresenta suscetibilidade à Botritys cinerea no

Uvas finas de mesa - Apirênicas

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Nas condições climáticas do RS, apresenta suscetibilidade à Botritys cinerea no início de produção (brotação);

Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

Produtividade média de 30 Mg ha-1(necessidade de ácido giberélico);

Concentração de sólidos solúveis totais entre 18-19°Brix (SST:ATT entre 30 e 40)

Cacho grande, cônico, cheio e massa entre 600-800 g.

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‘Centennial Seedless’:

Cruzamento (estenospermocarpia) ‘Gold’ x ‘Q 25-6’ (Seleção F2 de Emperor x Pirovano 75 (Olmo & Koyama, 1975) California University;

Introduzida no Brasil pelo IAC para região Nordeste de São Paulo

Apirênica de película amarelo-esverdeada, mesocarpo branco e sabor levemente moscatado e tendência ao degrane (aparecimento de manchas na maturação);

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Plantas de razoável vigor, fertilidade superior às demais apirênicas e sensíveis ao míldio;

Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

Produtividade média de 30 Mg ha-1 (GA3);

Concentração de sólidos solúveis totais entre 18-19°Brix (SST:ATT entre 30 e 40)

Cacho médio a grandes, cônico, cheio e massa entre 500-600 g.

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‘Emperor’:

Cultivar de Vitis vinifera de origem desconhecida (Persa);

Dentre as mais importantes e prezadas uvas de mesa em todo o mundo sendo mais popular nos EUA

Cultivar tardia, atratividade na aparência e resistência ao transporte e armazenamento (Comercialização e estocagem em câmara fria);

Uvas finas de mesa

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Na Argentina conhecida como Emperador e muito pouco cultivada no Brasil, contudo, extremo potencial na região Nordeste;

Cultivar de uva pirênica;

Cacho grandes, cônico, e massa entre 500-600 g.

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‘BRS Linda’:

Cruzamento (estenospermocárpico) ‘CNPUV 154-90’ x ‘Saturn’;

Apirênica de película branca esverdeada, mesocarpo branco, sabor neutro e baixa acidez;

Adaptada às condições tropicais brasileiras;

Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

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Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

Produtividade média de 47 Mg ha-1 (com utilização obrigatória de Giberelina);

Polpa firme e crocante e alta aderência do pedicelo (baixo degrane);

Cacho grande, cônico, cheio com pedúnculo curto e massa média entre 450-600 g;

Concentração de sólidos solúveis totais entre 14-15°Brix (SST:ATT entre 30 e 35)

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‘BRS Morena’:

Cruzamento (estenospermocárpico) ‘Marroo Seedless’ x ‘Centennial Seedless’

Apirênica de película tintória, mesocarpo branco, sabor neutro e baixa acidez;

Adaptada às condições tropicais brasileiras (Serra Gaúcha problemas com doenças fúngicas (Botrytis cinerea (cachos) e podridão ácida dos cachos;

Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

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Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

Produtividade média de 25 Mg ha-1 (com utilização obrigatória de Giberelina);

Polpa firme e crocante e muito baixa aderência do pedicelo (alto degrane);

Cacho grande, cônico, cheio com pedúnculo curto e massa média entre 600 e 1000 g;

Concentração de sólidos solúveis totais entre 14-15°Brix (SST:ATT entre 25 e 30) e médio índice de rachadura de bagas.

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‘Marroo Seedless’:

Cruzamento (estenospermocarpia) ‘Carolina Blackrose’ x ‘Ruby Seedless’ Austrália (1977);

No Brasil ainda produzida em escala muito reduzida (Banco de germoplasma da Embrapa uva e vinho), produzida nos EUA, Chile e Espanha;

Apirênica (podendo conter sementes rudimentares), de película rosada escura e mesocarpo branco e bagas firmes e suculentas;

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mesocarpo branco e bagas firmes e suculentas;

Plantas de vigorosas, resistente ao míldio, contudo, suscetível ao oídio;

Concentração de sólidos solúveis totais entre 16-17°Brix, e qualidade variável segundo manejo (desponte de cachos, raleio de bagas);

Não há necessidade de aplicação de ácido giberélico;

Cacho pequenos, cônicos e medianamente compactos, cheio e massa entre 400-600 g.

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‘Ruby Seedless’:

Cruzamento (estenospermocarpia) ‘Pirovano 75’ (‘Moscatel de Alexandria’ x ‘Thompson Seedless’) x ‘Emperor (Olmo, 1939) Universidade da Califórnia;

Selecionada em 1950 e introduzida em 1968 (suscetibilidade ao Oídio e Podridões de cachos e somente em 1980 popularizou-se nos EUA (King’s Ruby);

Apirênica de película rosada e mesocarpo branco-rosado, bagas firmes, ovaladas, suculentas e polpa crocante de sabor neutro;

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ovaladas, suculentas e polpa crocante de sabor neutro;

Necessária a aplicação de ácido giberélico;

Plantas de médio vigor, maturação mediana a tardia e muito produtivas, podendo ser produzidas em espaldeira (poda curta);

Concentração de sólidos solúveis totais entre 15-17°Brix;

Cacho grandes, cônicos, compactos e cheios com massa entre 800-1200 g.

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‘Perlette’:

Cruzamento (estenospermocarpia) ‘Scolokertek Hiralyonoje x ‘Sultanina Marble’ Desenvolvida por Olmo em 1936 na Califórnia.

Apirênica de película amarelo-dourada e mesocarpo branco, bagas esféricas, firmes, crocantes e com aroma suave;

Plantas de alto vigor e de maturação mais precoce entre as cultivadas;

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Concentração de SST entre 16-18°Brix, e de elevado potencial produtivo no nordeste brasileiro (baixa fertilidade compensada por alta carga de gemas);

Produtividade média de 40 Mg ha-1 (GA3);

Cacho compridos, compactos e cheio com massa entre 400-600 g.

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‘Thompson Seedless’, Sultanina, Sultana, :

Cultivar muito antiga originária da Ásia Menor (mais cultivada no mundo) processada como passa ou consumo “in natura”;

Apirênica de película e mesocarpo verde-amarelada, bagas elipsóides, firmes, crocantes, com aroma e sabor neutro, contudo, muito doce;

Nos trópicos, plantas de excessivamente vigorosa, pouco produtiva e de maturação precoce, baixa fertilidade 0,6 a 1,0 (primórdios de inflorescência:n gemas);

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maturação precoce, baixa fertilidade 0,6 a 1,0 (primórdios de inflorescência:n gemas);

Exige poda longa (gemas férteis apicais (acima da quinta gema);

Concentração de SST entre 16-18°Brix, e de elevado potencial produtivo no nordeste brasileiro (baixa fertilidade compensada por alta carga de gemas);

Produtividade muito variável entre 3 e 20 Mg ha-1;

Cacho médios a grandes, alados ou não e maturação precoce (tamanho das bagas pode ser aumentado com baixas concentrações de GA3 (fitotoxicidade).

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‘Crimson Seedless:

Cultivar apirena obtida por Ramming & Tarailo (1989) Fresno-EUA, resultado de um programa de melhoramento desde a década de 20;

Composição gênica complexa, incluindo viníferasde grande reputação (Emperor, Itália, Calmeria, Moscatel de Alexandria e Sultanina);

Introduzida no Brasil pelo IAC, batizada de Rúiva e hoje é considerada uma das mais promissoras cultivares apirenas para o Submédio do São Francisco;

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mais promissoras cultivares apirenas para o Submédio do São Francisco;

Plantas vigorosas nesta região e produtivas, comportando-se bem sob regime de poda curta e maturação tardia;

Cacho médios a grandes, cônicos, levemente compactos, bagas ovóides alongadas e de bom tamanho (mesmo apirênicas), crocantes, coloração vermelha;

Tamanho das bagas pode ser melhorado com a aplicação de GA3 ou anelamento e a coloração pode ser aumentada com aplicação de Etephon.

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‘Flame Seedless’:

Cultivar apirena obtida na Califórnia, selecionada por (Weimberger & Harmon, 1973);

Composição gênica complexa (Cardinal, Sultanina, Red Malaga, Tifafihi Ahmer e Moscatel de Alexandria);

No Submédio do São Francisco, não revelou bom comportamento produtivo (Cachos abaixo da média, engaço suscetível ao murchamento;

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(Cachos abaixo da média, engaço suscetível ao murchamento;

Plantas de médio vigor, devendo-se ser podadas em cordão esporonado (alta fertilidade e precocidade);

Cacho médios , cônicos, levemente soltos, bagas arredondadas, necessitando de tratamentos com GA3, crocantes, coloração rosa-escuro e excelente sabor neutro;

A coloração das bagas pode ser aumentada com aplicação de Etephon.

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‘Fantasy Seedless’:

Cultivar apirena obtida por Ramming & Tarailo (1989) Fresno-EUA, resultado de um programa de melhoramento desde a década de 20;

Composição gênica complexa, incluindo viníferas (Blackrose, Red Malaga, TafafihiAhmr, Moscatel de Alexandria e Sultanina);

Introduzida no Brasil pelo IAC (Fantasia), hoje é cultivada em escala restrita, contudo, elevado potencial produtivo e características comerciais excelentes;

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contudo, elevado potencial produtivo e características comerciais excelentes;

Plantas vigorosas e produtivas quando submetidas à poda longa (varas com 12 a 15 gemas) e improdutiva em gemas basais;

Cacho médios a grandes, cônicos, levemente compactos, bagas ovóides alongadas e de bom tamanho (mesmo apirênicas), crocantes, coloração preta;

Tamanho das bagas pode ser melhorado com o anelamento (prejudica cor) e GA3 não deve ser utilizado (prejudica a anlagem e o desenvolvimento vegetativo) semelhante aos danos por 2-4-D.

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Uvas finas de mesa Uvas finas de mesa -- PirênicasPirênicas

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Uvas finas de mesa Uvas finas de mesa -- PirênicasPirênicas

‘Alphonse Lavallée (Ribier)’:

Cruzamento (estenospermocárpico) ‘Bellino’ x ‘Lady Downess Seedless’

Pirênica de película tintória, mesocarpo branco, sabor neutro e baixa acidez;

Adaptada às condições subtropicais brasileiras (tolerante à Antracnose e Míldio e suscetível ao Oídio e podridões do cacho);

Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

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Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

Produtividade entre 15 e 20 Mg ha-1;

Polpa firme e crocante e alta aderência do pedicelo;

Cacho grande, cônico, bagas achatadas e massa média entre 400 e 600 g;

Concentração de sólidos solúveis totais entre 14-16°Brix.

Brotação: 15/09 a 30/09 e maturação: 10/03 a 20/03

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‘Itália’ - ‘Piróvano 65’ – Rainha Itália (La Regina) - Dedo de dama

Cruzamento ‘Bicane’ x ‘Moscatel de Hamburgo’

Pirênica de película branco-esverdeada, mesocarpo esverdeado, sabor moscatado padrão de uva de mesa para o mercado europeu (alta acidez);

Adaptada às condições subtropicais e tropicais brasileiras (tolerante à Antracnose e Oídio e suscetível ao Míldio e podridões do cacho);

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Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

Produtividade entre 30-40 Mg ha-1;

Polpa firme e crocante e alta aderência do pedicelo;

Cacho grande, cônico, bagas elípticas e massa média entre 500 e 800 g;

Concentração de sólidos solúveis totais entre 16-18°Brix.

Brotação: 01/09 a 25/09 e maturação: 20/03 a 15/03;

Principal uva fina de mesa no Brasil

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‘Bicane’

‘Moscatel de Hamburgo’

(Mutação de gemas)

Resultado de alguma ação natural (UVA, UVB), podendo ser induzida (raio X ou sulfato dietílico);

Primeira mutação não exclui a possibilidade de uma segunda mutação ocorrer(Itália, Rubi, Benitaka, Brasil);

Regressivas e progressivas, ajudando a gerar variabilidade genética;

Mutações de gemas são transmitidas via vegetativa (enxertia, estaquia), caso

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Mutações de gemas são transmitidas via vegetativa (enxertia, estaquia), caso sejam transmitidas via reprodução sexuada, não são consideradas mutações.

‘Rubi’

Mutação somática da cultivar ‘Itália’;

1972 no estado do PR;

Mesmas características produtivas e de ciclo fenológico da ‘Itália’, modificando apenas a cor da película (mesocarpo branco-rosado);

Bagas com película rosada em condições favoráveis e verde-rosada em

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Bagas com película rosada em condições favoráveis e verde-rosada em condições de clima do RS (cobertura plástica reduz cor);

A intensidade de cor da película aumenta quanto maior a exposição dos cachos à radiação solar e alta resposta ao potássio (adubação potássica).

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‘Benitaka’

Mutação somática espontânea da cultivar ‘Rubi’;

1988 no estado do PR;

Mesmas características produtivas e de ciclo fenológico da ‘Rubi’, aumentando apenas a intensidade de cor da película da uva ‘Rubi’ (mesocarpo rosado);

Bagas com película rosa-escuro em condições favoráveis e verde-rosada em

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Bagas com película rosa-escuro em condições favoráveis e verde-rosada em condições de clima do RS (cobertura plástica reduz cor);

A intensidade de cor da película aumenta com a desfolha da videira e com o manejo de raleio de bagas (pente), respondendo também ao potássio.

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‘Brasil’

Mutação somática espontânea da cultivar ‘Benitaka’;

1991 no estado do PR;

Mesmas características produtivas e de ciclo fenológico da ‘Benitaka’, aumentando a intensidade de cor da película da uva ‘Benitaka’ e com mesocarpo tintório;

Bagas com película púrpura escuro em condições favoráveis e roxo-rosado em

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Bagas com película púrpura escuro em condições favoráveis e roxo-rosado em condições de clima do RS (cobertura plástica reduz cor);

A intensidade de cor da película aumenta em relação à ‘Benitaka’, mesmo em condições desfavoráveis (cobertura plástica e altas temperaturas noturnas).

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‘Redglobe’ erroneamente ‘Red Globe’

Cultivar V vinifera de mesa (patenteada) Universidade da Califórnia, introduzida no Brasil pelo IAC em 1988;

Plantas mediamente vigorosas, produtivas, conduzidas sob regime de poda curta em esporões de duas a quatro gemas (gemas basais férteis)

Cachos atraentes de médio a grandes e soltos, ao ponto de não exigir raleio de bagas (defeitos de engaço aparente) e massa média entre 800 e 1200g;

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bagas (defeitos de engaço aparente) e massa média entre 800 e 1200g;

Produção viável economicamente somente sob cultivo protegido;

Bagas muito grandes (38mm), arredondadas e com depressão no ápice, coloração de roxo intenso ao rosa claro, polpa branca, textura firme; pedúnculo aderente;

Bagas com sabor neutro agradável de maturação tardia e ótima conservação pós-colheita em câmaras frias e transporte refrigerado;

Cultivada no Vale do São Francisco, suscetível à Xanthomonas campestris pv. Viticola, incompatibilidade com PE 420 A e Kober 5 BB.

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‘Kyoho’:

Cultivar de mesa tetraplóide (Japão (1937)), cruzamento entre Ishihara Wase e Centennial (mutações somáticas de Campbell Early e Rosaki respectivamente;

Introduzida no Brasil no Norte do Paraná por viticultores nisseis;

Plantas vigorosas, contudo, apresentam deficiência na polinização (falha no número de bagas cachos-1 e alto degrane (defeito em pós colheita);

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Cacho grande, cilindro-cônicos, pouco compactos (polinização deficiente), bagas grandes, esféricas, crocantes, coloração púrpuro-escuras (maturação).

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OBRIGADO PELA ATENÇÃOOBRIGADO PELA ATENÇÃO

??lcsagro@hotmail.com

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