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8/8/2019 A Arte de Festejar e Brincar
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A A R T E D E T O D O S
ARTESDO FESTEJAR
E BRINCAR
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S U M R I O
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DE FESTAS, JOGOSE DANASEOUTRAS ARTESDO POVO
2FESTA, DANA,
FOLGUEDOE BRINCADEIRA:QUALA DIFERENA?
4A COMUNIDADE TAMBM FESTA
10PARA BRINCARNA ESCOLA
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DE FESTAS, JOGOS, DANASE OUTRAS ARTESDO POVOFestas, danas, folguedos, brincadeiras, tocadores e
cantorias! Voc est vendo os movimentos ritmados, as
vestimentas coloridas? Olhe s: l vem o Reisado danando
e cantando pela rua, festejando o Natal e a visita dos trs
Reis Magos ao Menino Jesus. Voc est escutando? Oua o
som da sanfona, do tambor, da viola, do zabumba e dos
pandeiros. Vamos? Vamos tambm danar e cantar!
Se voc, Amigo(a), ainda no perdeu o gosto de brincar,
traga a alegria que sal e sol para temperar eiluminar a vida da escola.
Este caderno vem para lembrar que brincadeira coisa
sria: quem est relaxado e alegre aprende melhor do que
quem est triste (isso quem diz a Cincia!). Felizmente,
nada consegue convencer crianas e jovens a desistir de
brincar. Muitos adultos tambm conservam a sabedoria
de brincar e participar de danas e folguedos. Estes, em
sua maioria, ocorrem nas festas populares tradicionais,
como as Festas Juninas, o Carnaval, o Natal e outras mais.
Percorrendo as pginas que seguem, voc ver que o
festejar e o brincar podem trazer ensinamentos preciosos
s crianas e jovens, tornando a escola mais cheia de
movimento, riso e aprendizagem.
No Captulo 1, descubra adiferena entre festa, dana,folguedo e brincadeira.
No Captulo 2, conhea umpouco sobre algumas dasfestas, folguedos e danas
que do brilho e significadoao cotidiano de brasileiros ebrasileiras.
No Captulo 3, veja comoorganizar brincadeiras efestas que podem colocar
mais brilho, significado ealegria no cotidiano da escola.
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FESTA, DANA, FOLGUEDOEBRINCADEIRA: QUALA DIFERENA?
1 Consulte o fascculo As Artes doPovo para saber mais sobre culturapopular tradicional/folclore e suasrelaes com a chamada culturaerudita
As festas tradicionais soreunies comemorativas, queunem a comunidade nacelebrao de algum eventoimportante, geralmenteligado a datas marcantes docalendrio catlico. Nelas possvel identificar antigoscostumes e tradies dasculturas europias,misturados com elementosdas culturas africana eindgena e de outros povosque vivem em nosso pas.O Natal, o Carnaval e osSantos Padroeiros do ms de
junho so motivos de festaem todas as regies do Pas,mas h tambm festas locais,de acordo com a tradio de
cada cidade ou estado, comoa Festa do Senhor do Bonfim,em Salvador, ou o Crio deNazar, em Belm. Nasfestas, em geral, alm decomes-e-bebes, h folguedose/ou danas.
Certas manifestaes da
cultura popular tradicional
brasileira1 do nosso
folclore , como as festas,
os folguedos, as danas e as
brincadeiras infantis, tm o
poder de unir as pessoas e
faz-las experimentar uma
sensao de felicidade ques a combinao de
movimento, imaginao e
proximidade/cumplicidade
com o outro pode
proporcionar.
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Quem vai s festas juninas doEstado do Maranho costumapresenciar o Bumba-meu-Boi:um folguedo que poderamoschamar de folguedodramtico, pois tem partesteatralizadas (dramticas) ediversas msicas e danas.Os folguedos, como o Bumba-meu-Boi, a Folia de Reis, o
Pastoril e outros, sorealizados sempre em grupo eincluem, alm de msica edana, a presena simblicade alguns personagens.
Em festas populares, gentede todas as idades se misturana brincadeira. Em algumasregies de nosso territrio,os participantes de folguedos
populares so chamadosbrincantes, como o caso
mula. Por outro lado, empinarpapagaio brincadeira quemuito adulto adora e sepermite fazer.
dos brincantes do Maracatude Pernambuco.
Em outras festas, noaparecem folguedos. Quandoh danas, estas podem serdanadas individualmente,aos pares ou em grupo.O samba, o coco, o baio,o frevo, por exemplo,so somente danas,no apresentando aspectodramtico, e animam asfestas populares,principalmente no Nordeste.
H algumas brincadeirastradicionais que gentegrande no costuma praticar:adultos podem morrer devontade, mas dificilmente
jogam bolinha de gude ou
pulam carnia, tambmconhecida como unha-de-
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A COMUNIDADETAMBM FESTACrianas e jovens da escola e da comunidade precisam tera oportunidade de danar, festejar, brincar junto aos gruposque festejam, brincam e danam, aprendendo a convivernum clima de igualdade e harmonia. Alm disso, podemaprender mais sobre o histrico dos folguedos, danas efestas da cultura popular tradicional de sua regio e daspessoas que se destacaram nofestejar, danar e participar
de folguedos.
Uma dica comear formando um grupo de interessados
em saber mais sobre a nossa cultura popular tradicional.
Se houver vdeo na escola, programe uma srie de
apresentaes sobre manifestaes da cultura popular
tradicional brasileira.
Motive o grupo a conhecerum pouco mais sobre asmanifestaes tradicionais
das quais costumamparticipar. Voc pode, porexemplo, mostrar o mapa queacompanha o conjunto destescadernos, no qual estorepresentados folguedoscomo Boi-Bumb, Maracatu,Cavalhada, Congada e danascomo a Chula. Coloque osparticipantes em roda e peapara que falem sobre quaisfestas, folguedos e danaseles conhecem. D um tempopara que todos falem.
FESTAS:Natal
Principal festa docristianismo, o Natal celebrao nascimento de Jesus e aconfraternizao entrepessoas e naes.
Fazem parte dascomemoraes do Natal, emvrias regies do Brasil,folguedos cujos personagensesto ligados s tradiesnatalinas, como o Pastoril, oReisado e a Folia de Reis.Mas tambm podem serapresentados em festasnatalinas o Bumba-meu-Boi,a Marujada e a Congada,
embora no tenham relaodireta com o tema Natal.
Esses folguedos tambm sochamados de Autos, formateatral de enredo popular,com bailados e cantos,tratando de assunto religiosoou profano, representadosno ciclo das festas de Natal(Lus da Cmara Cascudo,
Dicionrio de Folclore,Ed. Itatiaia, 1993).
Em seguida, se o grupomanifestar curiosidade, leiaem voz alta (ou comente com
suas prprias palavras) asfestas, folguedos e danasdescritas neste caderno. Notudo de uma vez, claro! Sigao ritmo dos participantes.Pare depois da descrio decada festa, folguedo ou danapara fazer perguntas ao grupo,como: Em nossa cidade,existe essa festa ou folguedo?Como fazemos aqui? Algum
j participou dessa festa oufolguedo ou a presenciou, emoutro lugar? Como l? Queoutras festas, folguedosdanas e brincadeiras existemem nossa comunidade?
FolguedosSo apresentaes presentes nas festas populares que
renem dana, msica e atividade teatral.
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CarnavalNa origem do nosso Carnavalesto as festas realizadas na
Antigidade, como asSaturnlias de Roma e asBacanais gregas. O Entrudo,uma reminiscncia dessasfestas, chegou ao Brasil nosculo XVII, trazido pelosportugueses. Consistia embrincadeiras de rua nas quaisse jogavam gua, farinha detrigo, polvilho, sujando aspessoas. Os que ficavam emcasa tambm participavamatirando gua (muitas vezessuja) nos que passavam.A festa acontecia no perodoanterior Quaresma, que areligio catlica destina penitncia, e simbolizava ummomento de libertao ealegria, antes da Quarta-Feirade Cinzas...
A partir do sculo XIX, sobinfluncia dos carnavais daEuropa, principalmente daItlia e da Frana, algunsbrincalhes passaram a usarfantasias, representandopersonagens como aColombina, o Pierr, o ReiMomo, ao participarem dosbailes de mscaras. A partir
de ento, o Carnaval seespalhou por todo o Pas.
Alguns vdeos interessantesCARAVANA FARKAS SRIE COM 8 PROGRAMASRealizao:Thomas Farkas, Brasil Viagem pelo Brasil registra diferentes aspectos da cultura
popular.CARNAVAL: MARACATUS E CABOCLINHOSRealizao: Fundao Joaquim Nabuco / MEC. Brasil, 1996 A preservao de tradies carnavalescas em Pernambuco,
investigadas nas origens de suas danas e festividadescomo o Caboclinho.
CICLO NATALINO EM DUAS PARTES, DA SRIEBRINCANTES NORDESTINOSRealizao: Fundao Joaquim Nabuco / MEC. Brasil, 1996 Manifestaes da cultura tradicional, como o Mamulengo e
o Bumba-meu-Boi, realizadas em Pernambuco no perodo
de 24 de dezembro a 6 de janeiro o chamado ciclonatalino. Entre os temas, destacam-se a influncia ibrica eo papel dos brincantes e cantos populares.
FESTA DE IEMANJ DA SRIE FESTAS POPULARESRealizao:Ministrio da Cultura. Brasil Fotgrafo registra os preparativos da festa de Iemanj e
acompanha os rituais que antecedem a procisso do dia 2de fevereiro, no Rio Vermelho, bairro de Salvador, Bahia. Eleencontra uma festa de grande apelo popular, marcada pormais de 100 anos de fortes tradies de f.
FESTA DE PARINTINSRealizao:TV Amazonas, Brasil Marcas das culturas portuguesa, indgena e africana na
festa amaznica de Parintins (AM). A cultura tradicional daregio pode ser reconhecida no material utilizado paraconfeccionar as fantasias, na msica e na rivalidade entre osdois bois-bumb.
FESTA DO ROSRIO DOS HOMENS PRETOS DO SERRORealizao: IPHAN / MINC. Brasil, 1995 Documentrio sobre festa religiosa na cidade do Serro,
interior de Minas Gerais, marcada por vrias influnciasculturais e raciais. O programa mostra a preparao dafesta, o papel das Irmandades e dos juzes, e o processo de
escolha e coroao de seus reis e rainhas.FOLIA DE REISRealizao: TV Maxambomba. Brasil, 1990 Documentrio que conta a origem da festa de Folia de Reis,
na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Analisa suaimportncia social e histrica, e a influncia que exercesobre outras manifestaes culturais, mostrando aorganizao e o trabalho de um grupo de reis.
L VEM O FREVORealizao: Massangana Multimedia Produes. Brasil As origens do frevo, dana da cultura tradicional de
Pernambuco, influenciada por paradas militares eprocisses religiosas.
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A quadrilha, dana tpica dasfestas juninas, tem origembem mais recente que asfogueiras: era danada nas
Cortes europias do sculoXIX.
De acordo com a tradio,os santos de junho ajudam aarrumar bons casamentos. a poca de fazer pedidosa eles, com diversassimpatias que ajudam,dizem, a realizar os desejosdos apaixonados. Comidas
tpicas, danas, brincadeirase folguedos animam a festa.O Bumba-meu-Boi costumaacontecer, em vrias partesdo Pas, por ocasio das festas
juninas. As de Caruaru, emPernambuco, e de CampinaGrande, na Paraba, estoentre as maiores e mais belasdo Brasil, com a presena devioleiros, repentistas epoetas.
So Joo efestejos de junhoAs festas juninas acontecem
em homenagem a trs santos:Santo Antnio (dia 13),So Joo (24) e So Pedro (29).A tradio vem dos temposantigos, quando se celebrava,na Europa, a poca da colheita,o renascimento da vegetaodepois do inverno eacendiam-se fogueiras. O querestou disso foi o costume de
acender fogueiras.
Em 1928, sai a primeiraescola de samba do Rio de
Janeiro, criao, entre outros,do sambista Ismael Silva,chamada Deixa Falar.
Da em diante, com odesenvolvimento das escolasde samba, o Carnaval cariocapassa a ser conhecido efamoso no mundo inteiro.Mas o Carnaval no festejado da mesma formapelo Brasil afora. A tradiodo Carnaval de rua, do qualtodos podem participar, aindase mantm. o caso deSalvador, por exemplo, pormeio dos blocos de rua e dostrios eltricos, e das cidadesde Recife e Olinda, por meiodo Maracatu e do Frevo.
No Carnaval de Salvador, famoso o afox baiano,queso grupos de pessoaspertencentes, na maioria, crena religiosa do candomble que desfilam nas ruascantando msicas do dialetode origem nag (africano),com acompanhamento deinstrumentos de percussocomo o afox. O Afox Filhosde Gandhi dos maisconhecidos.
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Folguedos
Bumba-meu-Boi,Boi-Bumb, Boi-de-
Mamo, Boi TingaO folguedo do boi umadana dramtica popular queencena histrias engraadas eirnicas, em que a figuraprincipal o boi. O folguedodo boi chegou at ns pormeio de costumesportugueses como o Touro deCanastra, Tourinhas, emPortugal do sculo XVI.
Este folguedo conta asaventuras de um boi, quemorre e ressuscitado, comvrios outros personagens: ofazendeiro, o vaqueiro, a meCatirina, o marido PaiFrancisco, que vaqueiro,o padre, e outros mais,dependendo da regio ondeacontece.
Manifesta-se de vriasformas, dependendo daregio. Assim que temos,por exemplo, em SantaCatarina, o Boi-de-Mamo;no Amazonas, em Parintins, oBoi-Bumb; no Par, em SoCaetano de Odivelas, o BoiTinga: um boi de orquestraque tem como instrumentosbanjos, trombrones,trompetes, cucas, curimbse saxofones. Brincando, o boidiverte o povo, afasta osatrevidos, avana em direoaos folies.
Senhor do Bonfim
Crio de NazarEssa festa uma das maioresmanifestaes da f catlicano Brasil, onde, desde 1793,se homenageia a padroeira doPar, Nossa Senhora deNazar. H procisses quefazem o translado da imagem
de Nossa Senhora entreigrejas. Prdios e barcos soenfeitados com bandeirinhas,bales e bexigas para celebraro aparecimento da imagem deNossa Senhora no local onde hoje a Baslica de Nazar,em Belm.
Festas indgenasOs povos indgenas que aindaexistem e resistem em todasas regies do Pas organizamvrias festas, jogos e rituaisreligiosos durante o ano, commsicas e danas adequadosa cada situao, marcandonascimentos, mortes,casamentos, fim daadolescncia... De modo geral,
todos os grupos indgenas usammscaras em algumas danas.
Assim que temos mscarasdos Tukuna, dos Tapinar, dosKanela e dos Bakairi.
A festa acontece em Salvador,na Bahia, no segundo
domingo aps o dia de Reis, e um exemplo do sincretismoreligioso do Brasil, ou seja, damistura de crenas e prticasreligiosas distintas. No caso,a mistura se d entre asprticas da religio catlicacom as do candombl. Incluinovenas, missas,barraquinhas de comida,
danas e a lavagem dasescadarias da Igreja doSenhor do Bonfim por afro-brasileiras vestidas a carter,como baianas de branco.O povo identifica o Senhor doBonfim com Oxal, o maiorde todos os orixs. Os orixsso divindades da religioiorubana, que chegou aoBrasil com as pessoasescravizadas da costaocidental da frica. Soconsiderados intermediriosentre os devotos e aDivindade Suprema.
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Caboclinhos ou
cabocolinhos
So grupos fantasiados deindgenas, com pequenasflautas e preacas, quepercorrem as ruas nos dias doCarnaval, nas cidades doNordeste do Brasil. Segundoo folclorista Lus da CmaraCascudo, uma lembrana dotempo em que ndios aliadosdos brancos, nos primeirostempos da colonizao,
apresentavam suas danas aeles, nos dias de festa militar.
Cavalhadas
Esse folguedo aconteceprincipalmente nas regiesSudeste e Centro-Oeste, napoca da Festa do Divino, quecomemora a descida doEsprito Santo sobre osapstolos de Cristo cinqentadias depois do Domingo dePscoa. Lembra os torneiosmedievais e as batalhas entrecristos e mouros na Europa.Seu enredo baseado numlivro muito antigo, Carlos
Magno e os Doze Pares de
Frana, que rene histriasfantsticas sobre o rei francs
nascido em 742, que lutoucontra os muulmanos
(chamadosmouros) e reuniusob sua coroa quase toda aEuropa crist e ocidental.Os personagens, montadosa cavalo e armados com
lanas e espadas,representam os mouros(vestidos de vermelho) eos cristos (de azul).
Congada
Maracatu
Folguedo que surgiu na pocada escravido e hoje umadas grandes atraes doCarnaval, principalmente emPernambuco. Seuspersonagens principais so orei, a rainha e a dama do pao(palcio), que carrega umaboneca, a calunga. Vestidoscom fantasias enfeitadas delantejoulas, fitas e cocares,os brincantes danam ao somde instrumentos de percussocomo agog, chocalhos e
tambores.
Representa a coroao de reisafricanos. Na poca colonial,esse folguedo era encenado
por escravos. Acontece nasfestas de Nossa Senhora doRosrio padroeira dosescravos , de So Benedito,So Sebastio e de SantaEfignia, principalmente noVale do Paraba, So Paulo, eem Minas.
Guerreiros
Costuma aparecer namesma poca do ciclo doNatal, especialmente emAlagoas. Os grupos deguerreiros usam chapusmaravilhosos imitandocatedrais, coroase tiaras. Pode ter muitosoutros personagens, comorei, rainha dos guerreiros
e rainha da nao, sereia,palhaos, ndio... e o boi.
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Quem/O que procurar para
saber mais sobre cultura
popular tradicional/
folclore da localidade
pessoas mais velhas eestudiosos;
grupos de cultura tradicionalfolclricos da regio;
livros, revistas, jornais,cordel;
biblioteca, documentos;
arquivos da igreja, daprefeitura, de associaes;
arquivos pessoais delderes dos grupos defolguedos, de danas e defesteiros (cartas, fotos...);
arquivos de fotografias;
rdio local e/ou regional;
programas televisivos commatrias sobre sua regio.
Marujada Algumas DanasFolclricas Carimb: ritmo tpico da
regio Norte, em especialdo Par, com tambor, reco-reco e cordas.
Chula: pode ser canto oudana. Enquanto bailado,a chula danada no RioGrande do Sul, depreferncia por homens.A coreografia bem difcil:haja ginstica!
Fandango: dana praticadano Sul e Sudeste do Pas,especialmente no litoral,com coreografias quepodem variar, formandorodas ou pares dedanarinos. Oacompanhamento feitopor instrumentos comoviola, rabeca, pandeiro e
sanfona. (Fandango tambm o outro nome dofolguedo Marujada).
Frevo: dana tipicamentenordestina, em quemultides decarnavalescos parecem
ferver, com passosderivados da capoeira.
Reisado
Relembra as vitrias dosportugueses sobre os mouros
na Idade Mdia e asdescobertas das novas terraspelos navegantes. Osparticipantes se fantasiam demarinheiros h personagenscomo o almirante, o capitoingls, os mouros e oscristos.
Pastoril
Esse Auto de Natal vem daEuropa medieval. O tema oaviso do anjo aos pastores,anunciando o nascimento doMenino Jesus. Aspersonagens principais so aspastoras, divididas em duasfilas ou cordes, o azul e oencarnado (vermelho),tocando pandeiros enfeitados
com fitas. Estrelas, anjos,borboleta e palhao tambmfazem parte da representao,que inclui dana e cantorias.
Tambm originrio dostempos medievais da Europa,
em Portugal, o Reisado umfolguedo dramtico, que,lembrando a viagem e a visitados Reis Magos ao Menino
Jesus, apresenta episdiosdiversos, com personagenscomo a rainha, o mestre, ocontramestre, a sereia, ondio, que se diferenciamdependendo do grupo e do
local onde acontece. Essefolguedo encontradoprincipalmente no Nordeste.
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PARA BRINCARNA ESCOLAATIVIDADE 1O Jogo dos 12QuartetosEste jogo, que pode ser
jogado por grupos de 3 a 6participantes, formado por48 cartas, cada uma contendoa reproduo de um selobrasileiro com a
representao de umamanifestao de nossofolclore. Estes selos poderoser encontrados nas agnciasdos Correios, com o setor deFilatelia. As 48 cartelas sedividem, por temas, em 12quartetos, conforme pgina12. Cada quarteto formadopor 4 cartelas com os nomes
das cartas que compem oquarteto. Veja, a seguir, oobjetivo do jogo, comoconstru-lo e jog-lo.
Objetivo:Familiarizar-se comvrias manifestaes de nossacultura popular tradicional,no que se refere a festas,danas e folguedos,brincando, pesquisando e
recolhendo selos.
Etapa 1 Preparar...
Ateno:A ttulo deilustrao, vamos trabalharpasso a passo o Quarteto 1,Brinquedos Infantis,lembrando que os outrosquartetos constantes napgina 12 seguem o mesmo
procedimento.
Digitar ou datilografar os
ttulos de cada um dos 12quartetos:1. Brinquedos infantis;2. Tocar, cantar e danar;3. Fandango;4. Mscaras de danas e
festas de culturasindgenas;
5. Folguedos brasileiros;
6. Manifestaesfolclricas;7. Folguedos e danas;8. Festas populares
tradicionais;9. Festas e sincretismo
religioso;10. Carnaval brasileiro;11. Carnaval: diferentes
tempos e lugares;
12. Festa de Natal:prespios.
Material:Cpia xerox (depreferncia colorida) dosselos; folhas de papel carto,
cartolina ou outro papel bemencorpado; papel contacttransparente; cola, tesoura,lpis, borracha, rgua.
Procedimento:
Construindo as cartelas
dos quartetos
Esta parte pode ficar a seucargo, ou da pessoa que
estiver coordenando aatividade, com a ajuda dealgum outro jovem ou adultoda escola e comunidade.
Voc ir montar 12 quartetosou conjuntos de 4 cartelas,com nomes de manifestaesfolclricas, que sero usadaspara jogar. Assim: oquarteto 1, BrinquedosInfantis, ser formado pelasseguintes cartelas:
1 Peteca2 Pio3 Boneco de pau4 Boneca de pano
Cada cartela ser ilustradacom a xerox do selocorrespondente.
Para dar tudo certo, bastaseguir esse passo-a-passo:
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Digitar ou datilografar osnomes que identificam aimagem de cada uma dascartelas, com letrasmaisculas (a relao dos
nomes est no Quadro 1,abaixo dos ttulos dosQuartetos), acompanhadosdos nomes, emminsculas, das imagensdas outras trs cartelas.Os nomes da primeiracartela do Quarteto 1,Brinquedos Infantis, porexemplo, ficariam assim:
PETECA
PioBoneco de PauBoneca de Pano
Com lpis e rgua, traarno papel encorpado 48cartelas. Cada uma ter aseguinte dimenso:7 cm x 10 cm;
Fazer, dentro de cadacartela, um retngulo de5 cm de largura x 6 cm dealtura, conforme modeloabaixo:
Recortar, uma por uma, asxerox dos selos;
Separar as cartelas dequatro em quatro e colaros ttulos de cada quarteto
na parte superior dascartelas;
Colar um selo em cadacartela, dentro dosretngulos;
Escrever em cada cartelao nome do quarteto(Brinquedos infantis),o nome do selo colado
em letras maisculas(PETECA) e os nomesdos demais selos quecompem o quarteto, emletras de tamanho reduzido(Pio, Boneco de pau eBoneca de pano), assim:
1. Brinquedos infantis
1. Brinquedos infantis
PETECAPio
Boneco de pauBoneca de pano
PIOPeteca
Boneco de pauBoneca de pano
Passar papel contact na
frente e no verso dascartelas;
As outras cartelas seguema mesma seqncia.
AtenoPara melhor visualizao dos selos, eles devem ser um pouco
ampliados em relao ao tamanho normal. Sugerimos dimensessemelhantes s que a Revista COFI utiliza.
Alm disso, na composio de quartetos, voc poder trabalhar otema Criana e Cidadania, utilizando os selos Amor e ternura,
Ingresso escola, Brincar e Ser feliz. Tambm, Campanhas
Educacionais, com os selos Qualidade do Ensino, Antidrogas, DiaMundial sem tabaco e AIDS. Recortar cada uma dascartelas;
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Quadro 1 Ttulos dos quartetos e ttulos das cartelas de cada quarteto1o quartetoBrinquedos Infantis
Peteca
Pio
Boneco de pau
Boneca de pano
2o quartetoTocar, Cantar e Danar
Tocadores/viola
Tocadores/pfaros
Tocadores/berimbau
Tocador de pandeiro
3o
quartetoFandango
Instrumentos
Casal
Grupo Musical
Fandango Paranaense
4o quartetoMscaras de Danas e Festasde Culturas ndgenas
Mscara Tukuna
Mscara Tapinar
Mscara Kanela
Mscara Bakairi
5o quartetoFolguedos Brasileiros
Cavalhada
Combate
Mascarados
Bumba-meu-Boi6o quartetoManifestaes Folclricas
Congada (MG)
Frevo (PE)
Guerreiros (AL)
Dana gacha (1)
7o quarteto
Folguedos e DanasCaboclinhos
Marujada
Reisado
Dana gacha (2)
8o quartetoFestas Populares Tradicionais
Festas/Caruaru
Festa/Campina
Carnaval (1)
Carnaval (2)
9o quartetoFestas e SincretismoReligioso
Bonfim
Orix-Xang
Orix-Iemanj
Orix-Oxumar
10o quartetoCarnaval Brasileiro
Bateria
Os Clvis
Pierr
ndio
11o quartetoCarnaval: Diferentes Tempos eLugares
Boneco (PE)Trio Eltrico (BA)
Escola de Samba (RJ)
Carnaval carioca
12o quartetoFesta de Natal: Prespios
Natividade
Juazeiro
So Jos dos Campos
Taubat
1. Brinquedos infantis
BONECO DE PAUPetecaPio
Boneca de pano
1.Brinquedosinfantis
BONECADEPANO
Peteca
Pio
Bonecodepau
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ATIVIDADE 2
Brincadeiras no
Recreio TambmObjetivo:Preparar um grupopara conduzir, no recreio ouem outras ocasies,brincadeiras tradicionais comas crianas.
Execuo:
Rena o grupo em crculoe pea que cada um fale da
brincadeira que maisgostava na infncia.
Folheiem livros com adescrio do passo-a-passode brincadeirastradicionais. Ouam CDsou fitas com cantigas deroda. Selecionem as queacharem maisinteressantes. Estudem as
regras e as etapas deexecuo. Experimentemfaz-las em grupo.
Faam, em conjunto, umalista de brincadeiras quepoderiam ser introduzidasna hora do recreio ou nosfins de semana. Algumassugestes:
Brincadeiras e cantigas de
roda
Margarida
Uma menina de saia rodadafica ao centro e as outraspegam na barra da saia,formando uma roda. Dolado de fora uma outramenina dana e canta:Onde est a margarida / l, l, l / Onde esta margarida / l, seus
cavaleiros. Respondem asmeninas da roda: Ela est
Etapa 2 Jogar!
Material:48 cartas, paragrupos de 3 a 6 pessoas.
Procedimento:
Todas as cartas sodistribudas entre osparceiros, que devemorganiz-las procurandoformar os quartetosindicados nas prpriascartas. Assim que oquarteto formado, ele colocado aberto na mesa.A partida se inicia com a
pessoa que estiver esquerda de quem deu ascartas. Comea pedindo aqualquer dos participantesuma carta de que eleprecisa para ircompletando o quartetocom alguma carta que lhefalte. Se acertar, e o colegativer a carta, poder pedir
outra carta a outroparticipante, e assimsucessivamente at errar.
O jogo continua com oparticipante que no tevea carta para dar ao colega.Vence quem conseguirformar o maior nmero dequartetos.
Neste jogo so importantes
a ateno e a memria,pois, pelas perguntas quecada um faz, os que jogampodem ir descobrindo comquem est(o) a(s) carta(s)de que cada um precisa.
UMA PROPOSTA
PARA PENSAR:O que voc acha de
comear uma coleo
de selos?
Procure a agncia de
Correios e/ou os
filatelistas da cidade.
Eles podem ajudar!
Agora, se voc pode
contar com Internet,navegue um pouco nos
sites cujo assunto
Filatelia. Para iniciar
sua navegao,
seguem algumas
sugestes desites:
www.correios.com.br/
filatelia/default.cfm
www.febraf.com.brwww.pasta-aberta.pt
web/afal/tematic.htm
www.abrafite.com.br
www.internet
shopping.com.br/spp
www.colecionismo.com.
br/filatelia
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Leituras teis
Voc poder encontrar o passo-a-passo de muitas brincadeirasinfantis em:Brincadeiras Cantadas (GARCIA, Rose M. Reis & MARQUES, LlianA. Braga. Porto Alegre: Kuarup, 1988) So 61 rodas cantadas com desenvolvimento das
brincadeiras, letra e partitura das msicas de cada uma delas.
Jogos e Passeios Infantis(mesmas autoras, Porto Alegre: Kuarup,1989) Apresenta diferentes modalidades de jogos com inmeras
variantes (de correr e pegar, de arremessar e apanhar, de pular,caminhar, esconder...), frmulas de escolha de colegas parabrincar; e passeios cantados, que tm como caractersticaavanos e recuos ao ritmo de msica cantada pelas crianas.
Folclore Infantil (MELO, Verssimo. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985) Este livro rene cinco publicaes deste autor do Rio Grande do
Norte (professor universitrio, pesquisador e estudioso dofolclore brasileiro): Acalantos (publicado em Fortaleza, em 1949,com cantigas de ninar), Parlendas (publicado em Natal, em1949), Adivinhas (publicado em Natal, em 1948), JogosPopulares (publicado na cidade do Porto, em Portugal, em1956), com descrio de jogos como amarelinha, gato-e-rato,
passa-anel), Rondas Infantis Brasileiras (publicado em SoPaulo, em 1953).
ATIVIDADE 3Danando naEscolaObjetivo: Possibilitar quecrianas, jovens e adultos dacomunidade experimentemos ritmos e as danaspopulares tradicionaisbrasileiras.
Execuo:
Localize pessoas da escolae da comunidade quesaibam danar samba, baio,frevo, forr e outros ritmospopulares tradicionais.Convide-as a fazer partedo Projeto Amigos da
Escola, atuando comovoluntrios instrutores dedana junto a grupos decrianas, jovens e adultos.
Coloque disposio dosvoluntrios CDs e fitas dasmsicas escolhidas eaparelho de som.
Abra inscries para asoficinas de dana edivulgue-as nas salas deaula e na comunidade.
Apie os voluntriosdurante a realizao dasoficinas.
ATIVIDADE 4
Festa JuninaObjetivos:Aprender maissobre cultura populartradicional/folclore,organizando e realizando umaFesta Junina; divertir-secoletivamente, brincar eaprender muito nesta festa.
em seu castelo / l, l, l / Ela est em seucastelo / l, seuscavaleiros. Canta a meninade fora da roda: Mas euqueria v-la / l, o l, o l
/ Mas eu queria v-la / l,seus cavaleiros... E abrincadeira vaicontinuando.
Fui no Toror
Fui no Toror, beber guae no achei/ Achei belamorena, que no Torordeixei./ Aproveita, minhagente,/ Que esta noite no nada./ Se no dormir
agora,/ Dormir demadrugada...
Brincadeiras cantadascom movimentosritmados(Escravos de
J, Pirulito que batebate);
E mais: fazer e soltarpipas/papagaios; Leno-
atrs; Amarelinha; Piquelatinha; Balana caixo;
pular corda; brincar depeteca, boneca, boneco depau, pio,e tantas... tantasoutras mais.
Dividam-se para ver quemvai conduzir quebrincadeiras. Cadavoluntrio pode ficar comum grupo de 10 a 15crianas.
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Confira tambm esses CDs
CD-ROM
EBCT. Brasil em selos: selos postais do Brasil. Rio de Janeiro:EBCT, [s/d].
CDs
BRINCADEIRAS DE RODA: ESTRIAS E CANES DE NINARCanto: Solange Maria / Antonio Carlos NbregaNarrao: Elba RamalhoObras do folclore recolhidas por: C. Esther Pedreira de CerqueiraGravadora: Eldorado / LP: 1983 CD: dcada de 1990
BRINCANDO DE RODAInterpretao: Solange Maria e Coral InfantilGravadora Eldorado / LP: 1984 CD: 1997O encarte traz letra e o desenvolvimento das brincadeiras. Este disco foi produzido com base no livro Brincando de Roda
de ris Costa Novaes, Editora Agir.
CANTIGAS DE RODASelo: Palavra Cantada outubro / 1998 A partir de canes e parlendas da msica tradicional popular,
este CD produzido por Sandra Peres e Paulo Tatit traz diferentesarranjos e interpretaes de vrios autores.O encarte traz as letras das canes, os intrpretes e os autoresdos arranjos feitos nas msicas de domnio pblico que estoneste CD.
BOI DE NINA RODRIGUES / VAQUEIRO ERRANTEMultimix Produes FonogrficasPrefeitura de NINA RODRIGUES / MARANHO
BRAGANTINIDADE / BICENTENRIO DA MARUJADADE SO BENEDITO
Gravado e Mixado no Studio Midas / BELM PACOLEO ITA CULTURALDocumentos Sonoros Brasileiros Acervo Cachuera (3 CDs) Congado Mineiro Batuques do Sudeste Segredos do Sul
(Os encartes que acompanham cada um destes CDs trazem ricamatria sobre cada um deles.)
VEREQUETEProjeto Uirapuru / O canto da Amaznia V. 4Governo do Estado do Par / SECULT / PA, 1995Apoio Cultural: Fundao Rmulo Maiorana / MinC
(Carimb do Mestre Verequete)
Preparao:
A preparao poder estender-se por um perodo de 4 a 6semanas. O planejamentopode envolver direo,professores, Grmio e APM.
Convide um grupo deadolescentes, jovens e
adultos da escola e dacomunidade para preparara Festa Junina maisinteressante e divertidaque a escola j viu.Converse um pouco sobreas origens e o sentido da
Festa Junina. Divida o grupo em
equipes, de acordo com osinteresses dosparticipantes: Danas Folguedos
Brincadeiras Simpatias e Adivinhas Culinria Tpica Msica Divulgao e Registro
O grupo de Danas serresponsvel por:
pesquisar a origem daquadrilha, com auxlio dosprofessores de Histria e
Literatura. descobrir o CD com a letra
e a msica que pretendemcantar e danar.
ensaiar os passos daquadrilha, com auxlio dosprofessores de EducaoFsica e Arte e pessoas dacomunidade.
criar uma dramatizaopara culminar nocasamento caipira.
criar figurinos e adereos.
O grupo de Folguedos serresponsvel por:
escolher um folguedo quegostariam de apresentar nafesta.
pesquisar sobre ele. distribuir os personagens.
criar os figurinos eadereos, com apoio depessoas da comunidade edos professores de Arte.
ensaiar o folguedo a serapresentado.
O grupo de Brincadeiras ser
responsvel por: escolher as brincadeiras
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que vo organizar com ascrianas.
elaborar e ilustrar umlivreto com as brincadeirasinfantis escolhidas.
pesquisar sobre a origemde cada uma delas.
providenciar o materialnecessrio.
O grupo de Simpatias eAdivinhas ir:
pesquisar sobre asprincipais supersties,simpatias e adivinhas
ligadas aos festejos juninos. elaborar e ilustrar um
livreto com as principaissupersties juninas.
solucionar as adivinhas.
O grupo de Culinria Tpicair:
pesquisar sobre as comidase bebidas tpicas de junho.
elaborar um livro dereceitas ilustrado com asmelhores receitas.
fazer as receitas, com aajuda de pessoas dacomunidade, e vender oproduto nas barracas.
O grupo de Msica ir:
selecionar msicascaipiras ou de outro estiloregional a seremapresentadas.
formar duplas e conjuntoscaipiras ou de outro estiloregional para se apresentarna festa.
convidar duplas e trios da
localidade para a festa. providenciar instrumentos
e aparelhos de som.
O grupo de Divulgao eRegistro ir:
elaborar cartazes e convites.
registrar os preparativosda festa e a sua realizao,usando mquina
fotogrfica ou vdeo. preparar uma exposio
sobre o evento.
Mas, antes, veja s! Escute:
Ponham seus ouvidos
no corao do povo.
Esto ouvindo?
So ps catereteando no cho,
membranofnicos, batidos,
toques de viola, cantos de ciranda,
cochilo de lendas, acalantos,(...)
cantorias, bailados e danas,
carreiras de cavalos, cavalhadas,
rendas, fitas, touradas,
So Benedito, Santo Antnio,
So Pedro, So Gonalo, So Joo,
Festa, festaria, festanas,(...)ALCEU MAYNARD ARAJO
INFORMANDO
Revista COFI: publicaogratuita, editada pela EmpresaBrasileira de Correios eTelgrafos.Edital: publicao da EmpresaBrasileira de Correios eTelgrafos, impressa por ocasio
da emisso de cada srie deselos. Traz vrias informaessobre a srie e textos sobre osselos.
Execuo:
Cada equipe se encarrega dosucesso de sua parte da festa.
Depois...
Rena-se com o grupo paraavaliar o que aconteceu ecelebrar o sucesso.
Convide os que no puderamcomparecer festa paravisitar a exposio com asfotos, os adereos produzidos,os livros de receitas,brincadeiras e simpatias/adivinhas.
Com a nossa conversa,puxamos o fio da meada.
Agora, hora de comear!
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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So Paulo: Duas Cidades, 1982.ANDRADE, Mrio. Dicionrio musical brasileiro.
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CASCUDO, Lus da Cmara. Dicionrio do folclorebrasileiro. 9. ed. Rio de Janeiro, So Paulo:Ediouro: [s/d].
COLL, Csar, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte.So Paulo: tica, 2000.
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MORAES FILHO, Alexandre Jos de Melo.Festas e
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PAR. SECULT.Festas e fotos: o sagrado e oprofano atravs do olhar. Belm: SECULT, 1999.
REVISTAS COFI/CORREIO FILATLICO.Departamento de Filatelia da DiretoriaComercial da ECT. Rio de Janeiro: EBCT, 1977 a2000.
TINHORO, Jos Ramos. Pequena histria damsica popular. So Paulo: Art Editora, 1991.
A ARTEDE TODOSAMIGOSDA ESCOLA
Realizao
Um projeto Rede GloboDiretoria de Projetos SociaisCentral Globo de Comunicao
Elaborao
Centro de Estudos e Pesquisas em Educao,Cultura e Ao Comunitria
Direo-presidncia Maria Alice Setubal
Coordenao Geral Maria do Carmo Brant deCarvalho
Coordenao Tcnica Isa Maria F. R. Guar
Coordenao de Projeto Alice Lanalice
Comit Editorial Jorge Miguel MarinhoSnia Madi
Consultoria em Cultura Alberto T. IkedaPopular
Consultoria Pedaggica Madza Ednire Edio (CECIP Centro de Criao
de Imagem Popular,RJ)
Textos OriginaisCom vocs: As Artes Snia MadiArtes da palavra Jorge Miguel MarinhoArtes da luz Maria Terezinha T. GuerraArtes do som Marisa Trench O. FonterradaArtes da representao Alexandre Luiz MateArtes do festejar e brincar Iveta Maria B. . FernandesArtes do povo Tnia B. Frochtengarten
Reviso Sandra Aparecida MiguelEdio de Arte Eva P. de Arruda Cmara
Jos Ramos NtoCamilo de Arruda C. Ramos
Ilustrao Michele Iacocca
CENPECRua Dante Carraro, 68 Pinheiros05422-060 So Paulo SPFax: 11 3816 0666e-mail: info@cenpec.org.brhttp: //www.cenpec.org.br
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Material desenvolvido pelo
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