Post on 18-Oct-2018
uma publicação mensal da FEA-USP
p.02
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p.12
ANÁLISE E OPINIÃO
FEA X FEA
FEA ALUNOS
FEA MIX
FEA CCIntFEA PROFESSORES E AINDA...
p.04 p.08 p.10
O que falta para o investimento deslanchar
Entrevista: os novos desafios da professora Maria Tereza Leme Fleury
Intercâmbio em Budapeste: quem já foi recomenda e quer voltar
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cion
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com
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erca
do
ano 05_edição 44_agosto_2008
PAINEL
FEA Marketing Club reuniu Fernando Cymrot (o “Beira”, aluno da Economia), Érica Butow (ex-aluna de Administração) e os alunos de Administração Caio Bolognesi, Ana Paula Justiniano, Marcelo Faria (o “Super”) e Estér Lee (da esq. para a dir.)
De olho nas tendências
e demandas de um
mercado cada dia mais
competitivo e com von-
tade de colocar logo a
mão na massa, os alunos
dos últimos semestres
dos cursos de graduação
da FEA, juntamente com
ex-alunos, estão envolvi-
dos numa saudável movi-
mentação, organizando-se
em grupos de estudo, de
preparação profissional e principalmen-
te de desenvolvimento de redes de rela-
cionamento com o mercado.
Sob o guarda-chuva do FEA+, as as-
sociações de alunos formadas até agora
com esses objetivos estão reunidas na
ARM FEA (Associações de Relacio-
namento com o Mercado) e receberam
apoio de professores, alunos, ex-alunos e
consultorias. O primeiro foi o FEA Con-
sulting Club (FCC), criado em agosto de
2007 por egressos dos programas FEA
Júnior e AIESEC, entidade que promove
intercâmbio internacional. À semelhan-
ça dos clubes de relacionamento manti-
dos por universidades norte-americanas,
o FCC tem a missão de “desenvolver
os alunos da FEA-USP para o mercado
profissional de consultoria de negócios”.
Mais recentemente, foi criado o FEA
Marketing Club (FMC), com o objetivo
de aproximar os alunos da FEA da car-
reira de Marketing – o FMC é inclusi-
ve pioneiro nesse segmento no país. E
a exemplo do modelo seguido tradicio-
nalmente pelas faculdades de medicina,
surgiu a Liga do Mercado Financeiro.
Nesse caso, a proposta é reunir interes-
sados em estudar em profundidade os
meandros do mercado financeiro, vin-
culada ou não a metas profissionais.
realizou-se na Fea de 24 a 26 de
junho um Colóquio Para disCutir
quais as medidas a serem adotadas
Para tornar a Próxima déCada mais
Promissora Para a soCiedade bra-
sileira e Como a universidade de
são Paulo Pode se PreParar Para
Contribuir Para que isto oCorra. O
organizador do Colóquio foi o Professor
Jacques Marcovitch apoiado por dire-
tores de várias unidades da USP.
Os temas escolhidos para debate fo-
ram aqueles em que atuou de uma for-
ma ou de outra o autor desta nota nos
60 anos em que se dedicou à USP como
pesquisador, professor, chefe de departa-
mento, diretor de unidade (Instituto de
Física) e Reitor.
As sessões tiveram quatro ou cinco
palestrantes; assistiram a cada uma delas
cerca de cem professores e estudantes e
as apresentações e debates foram trans-
mitidos ao vivo pela internet. Na sessão
final os coordenadores das diversas ses-
sões e os professores Celso Lafer (Pre-
sidente da FA-
PESP), Carlos R.
Azzoni (Diretor
da FEA) e Cesar
Ades (Diretor do
Instituto de Estu-
dos Avançados)
expressaram suas
visões sobre os te-
mas discutidos.
A riqueza dos
debates foi grande
demais para ser resumida aqui mas darei minhas impressões
sobre os pontos que mais chamaram minha atenção.
Módulo 1: Ciência e Desenvolvimento
Há um largo fosso entre a pesquisa que se faz nas univer-
sidades e o desenvolvimento industrial do país onde menos
de 20% dos cientistas trabalha, isto é, há pouca demanda do
sistema produtivo para os mestres e doutores que a univer-
sidade produz.
Módulo 2: Energia e Desenvolvimento Sustentável (efici-
ência energética e fontes renováveis de energia)
É preciso racionalizar o sistema energético nacional co-
locando em prática a Lei aprovada em 2001 que estabelece
padrões de desempenho dos equipamentos em uso no país.
Estimular o uso de outras energias renováveis além da hidro-
elétrica e etanol.
Módulo 3: Universidade e Desenvolvimento
A meta para a USP na próxima década poderá ser a de
colocá-la entre as 50 melhores universidades do mundo. A
importância da autonomia de gestão e previsibilidade orça-
mentária foi enfatizada repetidamente.
Módulo 4: Tecnologia e Desenvolvimento (Planejamento
energético)
Foi salientada a importância de um plano de longo prazo
como o Plano 2030.
Módulo 5: Amazônia
A mais polêmica das sessões, com visões conflitantes so-
bre a possibilidade de uso sustentável dos recursos florestais
(extrativismo) isto é, garantir a preservação da floresta versus
agronegócio em larga escala. A idéia de atribuir valor à flo-
resta em pé – como serviço ambiental remunerado por me-
canismos de mercado – foi amplamente discutida bem como
a necessidade de regularizar a questão da posse da terra e a
presença do Poder Público para garanti-la.
#02
ANÁLISE E OPINIÃO
“A mais polêmica das sessões foi a da Amazônia, com visões conflitantes sobre a possibilidade de garantir a preservação da floresta versus agronegócio em larga escala.”
2010
– 2
020:
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josé GoldemberG
FísiCo e reitor da usP entre 1986 e 1990
#03parte acadêmica, a FEA tem a Atlética, a
Bateria, o Coral, a FEA Júnior, os grupos
de teatro”. Outros eventos animaram a
semana. O cantor e instrumentista auto-
didata Gil de Lucena, deficiente visual,
deu show de voz e violão; a banda Deu
Jaiz empolgou com estilo musical que
apresenta vertentes da MPB além de jazz,
funk e fusion; e a premiação dos melhores
trabalhos do PESC trouxe mais uma vez
à tona a importância das ações sociocul-
turais para a integração com a sociedade.
Os melhores foram: Projeto Alavanca,
Instituto Gabi e Associação Minha Rua
Minha Casa.
A meta agora é contar com maior par-
ticipação dos alunos nas apresentações.
“Com certeza temos aqui na Faculdade
algum pintor, escultor, cantor, fotógra-
fo ou dançarino que aceite mostrar seus
talentos extra-curriculares”, afirma a
professora Marina. A próxima
edição acontece entre os dias
22 e 25 de setembro. Portanto, a
temporada de caça-talentos está
aberta. Se você deseja participar,
acesse o site da Cultura e Exten-
são FEA-USP: http://www.fea.
usp.br/portalfea/.
quem ainda aCha que o dia-a-dia na Fea se limita à vida
aCadêmiCa, está redondamente enGanado. A Semana de
Cultura na FEA, realizada entre 9 e 13 de junho, provou que a
Faculdade não só valoriza a cultura como a considera essencial
à vida dos alunos. “A cultura agrega valores, forma caráter e é
parte integrante da vida do docente, dos graduandos e de toda
a comunidade”, afirma a professora Marina Mitiyo Yamamoto,
presidente da Comissão de Cultura e Extensão da Faculdade,
responsável pela organização.
O evento reuniu talentos e teve de tudo: jazz, MPB, dança,
ação social, apresentação do coral da FEA e a premiação dos
melhores trabalhos do PESC. A escolha da rampa do saguão
principal para as apresentações faz com que a repercussão seja
ainda maior. Para unir cultura e ação social, o Projeto Guri
– que promove a inclusão sociocultural de crianças e adoles-
centes de 8 a 18 anos por meio do ensino musical – foi o esco-
lhido. A surpresa desta edição foi a apresentação do grupo da
aluna Camila Fernandes (Economia), que dá aulas de dança.
“A dança não tem idade ou sexo, basta querer”, diz ela. “Vi
pessoas chorarem e rirem enquanto meu grupo se apresenta-
va, é maravilhoso, e é gratificante receber elogios de todos”.
Camila considera que “assim como ou-
tros eventos culturais, a dança deveria
ser acessível a todos no Brasil”.
O Coral da FEA também compareceu.
Luiz Paulo (Economia), integrante desde
2006, afirma que “a Semana de Cultura
é importante para mostrar que, além da
A Semana de Cultura na FEA foi um sucesso. A meta agora é contar com maior número de alunos nas apresentações.
FEA X FEA
Procuram-se talentos
Gil de Lucena arrasou na voz
e no violão
Grupo de dança conduzido pela aluna Camila Fernandes, da Economia, realizou várias apresentações
O show do Coral da FEA, sob a batuta do maestro Eduardo Fernandes
Projeto Guri: união da cultura com a ação social
#04
PAINEL
“A curto prazo, o remédio para a economia brasileira é o aperto fiscal, que abre caminho para o corte da carga tributária e para que o resto das coisas comece a dar certo de forma natural.”
imPulsionada Pelo bom desemPenho
das exPortações e do merCado in-
terno, este alavanCado Pelo au-
mento do emPreGo e da massa sala-
rial, Pela exPansão do Crédito, Pe-
las transFerênCias de renda e Pelos
Gastos Governamentais, a eConomia
brasileira Começou a viver os Pro-
blemas tíPiCos de uma elevada uti-
lização da CaPaCidade instalada.
Pressões inflacionárias começaram a
surgir, particularmente no setor indus-
trial, às quais se somaram o impacto
interno das altas de preços do petró-
leo, dos alimentos e de outras commo-
dities no mercado internacional.
Num esforço para reverter as expec-
tativas e reduzir a demanda interna, o
Banco Central iniciou novo ciclo de au-
mento da taxa básica de juros, justamen-
te no momento em que se espera uma
expansão do investimento privado, a fim
de garantir o crescimento da economia
nos próximos anos. Acredita-se que 2008
fechará com uma taxa de investimento
entre 18,5% e 19% do PIB, considerada
insuficiente para que o PIB cresça en-
tre 4,5% e 5% nos próximos anos. Para
discutir essa questão, o jornal Gente da
FEA ouviu os professores Fábio Kanczuk,
Carlos Eduardo Soares Gonçalves e Leda
Paulani. Veja abaixo o que eles pensam
sobre o assunto.
Fábio KanCzuK
“Não é só o investimento que é impor-
tante para o crescimento. Acredito que
o investimento
virá sozinho. O
que falta é ganho
de produtivida-
de. Se isso acon-
tecer, o investi-
mento aparece.
O aumento da
produtividade,
por sua vez, de-
pende de quatro
fatores. Em pri-
meiro lugar, a
abertura da economia. É preciso parar com esse negócio
de proteger certos setores, como aconteceu com a reserva
de mercado para as empresas brasileiras de informática. O
segundo fator é o capital humano. Se houver gente educa-
da, é possível utilizar melhor o capital físico. Outro ponto
fundamental é a redução da carga tributária, porque não
adianta ter máquinas modernas e pessoas qualificadas para
usá-las se o governo der uma mordida no que a empresa
produzir e diminuir a taxa de retorno do investimento. O
governo pode ainda ajudar se oferecer um marco regula-
tório decente. Por exemplo, há empresas interessadas em
investir no setor de energia, mas a falta de um marco regu-
latório adequado inibe os investimentos.
O quarto fator que pode facilitar o investimento e os ga-
nhos de produtividade é a queda dos juros. No momento
atual, o Banco Central está correto quando aumenta os
juros para conter a inflação, mas essa política machuca o
investimento. A curto prazo, o remédio para a economia
brasileira é o aperto fiscal, que vai abrir caminho para o
corte da carga tributária (hoje em torno de 37% do PIB)
e para que o resto das coisas comece a dar certo de forma
natural. O melhor setor para investimento é o que oferece
a melhor taxa de retorno. Os empresários vão decidir qual
é o melhor investimento.”
As
pol
ític
as
qu
e fa
zem
o
inve
stim
ento
cre
scer
Carlos eduardo
soares Gonçalves
“A visão anti-
ga da questão do
investimento se
baseava mais ou
menos na idéia de
que poupança alta
fazia a economia crescer. Essa é uma visão dos anos 1960,
1970. A partir da metade dos anos 1990, a evidência inter-
nacional mostra que o crescimento do PIB precede o inves-
timento. Parece que é mais um fator de produtividade, de
eficiência na economia.
Por exemplo, o estoque de máquinas e equipamentos não
mudou, não mudou o investimento nem o capital humano.
Mas passa uma lei de falências, por exemplo, e a economia se
torna mais eficiente, o que gera mais transações econômicas e
mais PIB. Dessa forma, como fica mais rentável investir nessa
economia, o investimento cresce a reboque e a poupança do-
méstica ou externa também acaba vindo de algum lugar para
financiar. Não é mais o governo que toca o processo de desen-
volvimento. Portanto, o setor privado precisa ser motivado. E
para ser motivado precisa de produtividade.
A demanda da economia está crescendo bem. Bateu na
capacidade de oferta potencial e isso começa a pressionar os
preços. Por outro lado, já estamos vendo um crescimento bas-
tante significativo da produção de bens de capital. Acredito
que essa pressão vá arrefecer ao longo do tempo por causa
do investimento que está crescendo porque a economia está
melhor mesmo. Falta ainda fazer reformas decentes, tributária
e fiscal, para alavancar a produtividade. Não dá para reduzir
imposto sem cortar gastos.”
leda Paulani
“É possível adotar políticas de estímulo aos investimentos,
mas elas somente terão efeito no aumento efetivo da capa-
cidade de produção com o tempo. O que acontece agora é
#05
“A política monetária é o maior inibidor do investimento. Ela faz com que o retorno de qualquer projeto tenha de ser muito elevado para estimular os empresários a investir.”
conseqüência da política econômica
praticada já há algum tempo. Sou mui-
to crítica em relação a isso e sempre
apontei para essa questão. Falava-se
que faltava poupança na economia,
depois que o crescimento era susten-
tável e agora, quando cresce um pou-
quinho, não há fôlego para ir adiante.
Na realidade, houve um grande esforço
em termos de superávit primário, uma
política monetária super rigorosa, mas
o estoque de capital produtivo do país
não cresceu.
A política monetária é o maior ini-
bidor do investimento, porque faz com
que o retorno de qualquer projeto te-
nha de ser muito elevado para estimu-
lar os empresários a investir. Se você
facilita a vida empresarial e eventual-
mente reduz a carga tributária, isso fun-
ciona, mas não é o fundamental. Para a
retomada do investimento, é essencial
a existência de boas expectativas, que
o retorno do investimento seja bom.
Há igualmente a influência da política
monetária que define a taxa de juros.
Em última instância, combinado com
as expectativas, é o que determina a
decisão do empresário de in-
vestir ou não. O governo teve
espaço e condições para redu-
zir as taxas de juros e deixá-las
num patamar bem civilizado,
mas não fez isso. Agora, com
a ameaça da volta da inflação,
o mercado financeiro impede
que elas sejam reduzidas.”
a universidade e melhora seu network”,
explica Gabriel Dal Hirsch, responsável
por Relações Discentes do FCC.
Com mais de 100 associados e par-
cerias firmadas com as empresas AT
Kearney, McKinsey, Gradus e Roland
Berger, entre outras, o FCC já tem um
processo definido para a realização de
eventos e uma extensa agenda para
cumprir (ver quadro).
PreParação
Ainda que tenha como foco principal
a preparação e a especialização para a
atuação profissional futura, a Liga do Mercado Financeiro (fun-
dada em dezembro de 2007) também promove a aproximação
entre o mercado e a realidade universitária. Prova disso é a par-
ticipação de especialistas do mercado no primeiro curso promo-
vido pela Liga, que se realiza este mês (agosto) e é gratuito.
A iniciativa atraiu mais de 300 inscrições e, para selecionar
os 54 finalistas, a Liga promoveu um curso seguido de teste. Mi-
Com o aPoio dos ProFessores, da
Fea+ e de alGumas emPresas que já
vislumbraram beneFíCios na ParCe-
ria, as assoCiações avançam Para
abrir esPaço no mundo emPresarial
e amPliar o ConheCimento. Em linha
com a visão de “tornar a FEA-USP a
grande referência na formação dos
melhores profissionais para o merca-
do de consultoria de negócios”, o FEA
Consulting Club, FCC, almeja cons-
truir um elo entre a universidade e
as empresas de consultoria buscando
meios para que a integração traga ga-
nhos para todos.
“Além de despertar o interesse pelo
mercado de consultoria de negócios e
auxiliar o aluno da FEA na preparação
para os processos seletivos, o objetivo
do FCC é aproximar a FEA das empre-
sas que estão continuamente procu-
rando novos talentos. O clube possibi-
lita aos ex-alunos maior contato com
#06
FEA ALUNOS
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do
Associações de alunos da FEA se organizam para ampliar o conhecimento e fortalecer os elos entre a Faculdade e o mundo empresarial.
À frente da Liga do Mercado Financeiro estão Walter Pereira Cavalcante, Lúcio Barth e José Clementino de Carvalho
FEA Consulting Club - Pilares
1. Conscientizar
Atividades que procuram abrir os olhos dos alunos para a
carreira de Consultor de Negócios, permitindo que as pesso-
as com tal perfil possam tomar decisões mais claras sobre a
carreira que irão seguir. Exemplo: What’s consulting.
2. Informar
Atividades que procuram levar ao aluno os requisitos para se
tornar um consultor de negócios e os passos a tomar se quiser
seguir carreira em consultoria. Exemplo: palestra sobre pro-
cesso seletivo de consultorias.
3. Capacitar
Atividades que desenvolvam os aspectos necessários para se
tornar um excelente consultor de negócios. Exemplo: simu-
lações de Case Interview.
xiliar, pois querem atrair os melhores
talentos e carecem de um vínculo di-
reto com a faculdade”, comenta Érica
Butow, ex-aluna da FEA e uma das
fundadoras do FMC.
Para os idealizadores, a meta é for-
talecer a formação do aluno para que
ele se torne referência nessa área. “Um
ponto importante é que queremos
complementar a formação do aluno em
marketing. Nenhuma dessas asso-
ciações tem a intenção de diminuir o
papel da educação formal atribuído à
FEA. Muito pelo contrário: queremos
complementá-la com atividades de ex-
tensão e que envolvam maior interação
com as empresas”, acrescenta Érica.
Além de ações voltadas à formação,
o FMC desenvolve atividades com foco
no mercado e visitas às empresas (Shadow
Days), palestras sobre processos seletivos,
preparação para entrevistas, análise e
aplicação de cases (Best Practices) e com-
petição de cases.
nistrado pelos professores Rafael Pachoa-
relli e Carlos Eduardo Gonçalves, o curso
teve o apoio da FIPECAFI, da FIA e do
Centro Acadêmico. Envolveu não ape-
nas matemática financeira, mas questões
de conhecimento da atualidade.
“A FEA prepara muito bem para di-
versas especialidades. A área de mercado
financeiro, porém, é muito complexa.
Para avaliar os conhecimentos desejáveis
que o aluno deveria ter para entrar nesse
segmento do mercado de trabalho, fize-
mos uma pesquisa no início do ano com
14 instituições e chegamos às questões-chave que serão aborda-
das no curso”, explica Lúcio Terra Barth, diretor de Marketing
da Liga do Mercado Financeiro.
Uma das conclusões da pesquisa mostrou que os conhe-
cimentos exigidos por esse mercado — envolvendo ações,
câmbio, derivativos, análise fundamentalista e análise téc-
nica — não estavam presentes na grade curricular ou es-
tavam entre as optativas dos últimos anos. “Os alunos que
ingressam no mercado de trabalho, geralmente por volta do
terceiro ano, precisam se esforçar para adquirir esse conhe-
cimento. A pesquisa apontou que, para as empresas, esse co-
nhecimento é considerado um diferencial em uma entrevista
ou começo de carreira”, acrescenta Barth.
reFerênCia
No caso do FEA Marketing Club, pioneiro nessa área
entre as universidades, a idéia de formar um clube partiu de
um grupo de alunos e ex-alunos com interesse em marke-
ting e que conheciam ou já estavam envolvidos na iniciati-
va do FCC e da Liga.
“A oportunidade que identificamos se assemelha muito
à dos outros dois grupos. Os alunos demandam orientação
para decidir sua carreira e se preparar para o mercado de
trabalho. As empresas, por sua vez, têm interesse em au-
#07
“Fizemos uma pesquisa com 14 instituições e chegamos às ques-tões-chave que serão abordadas no curso. A pesquisa apontou o conhecimento que, para as empresas, é considerado diferencial.”
Diretoria do FEA Consulting Club: Thiago Aragão (Relações Externas), Daniel Bruzeguez (Eventos), Guilherme Marinovic e Daniel Gonçalves (Relações Docentes), da esq. para a dir.; e Gabriel Dal Hirsch (Relações Discentes), na foto menor.
#08
FEA PROFESSORES
Ên
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e, n
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end
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div
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da
de
“O convite para a EAESP me pegou de surpresa. Não tinha a intenção de assumir outra posição como essa. Ao mesmo tempo, representa um desafio muito significativo.
maria tereza leme Fleury, ProFes-
sora titular e ex-diretora da Fea-
usP, assumirá em aGosto a direção
da esCola de administração de em-
Presas de são Paulo (eaesP), da
Fundação Getulio varGas, onde
iniCiou sua Carreira aCadêmiCa. Ao
anunciar essa decisão, recebeu várias
homenagens e manifestações de apreço
de professores, alunos e funcionários da
Faculdade. Maria Tereza deverá se afas-
tar da FEA, mas continuará professora
da casa. Nessa entrevista, ela explica
por que resolveu aceitar esse novo de-
safio, fala de sua experiência na direção
da FEA e das possibilidades de ampliar
a ponte de cooperação entre a FEA e a
FGV, duas instituições que estão na li-
nha de frente da formação de importan-
tes quadros dirigentes para o Brasil.
A sua experiência na FEA será um referencial importante
para o novo cargo?
Acho que a experiência de ter estado na direção da FEA
foi muito importante em termos de um outro aprendizado, que
é o aprendizado da gestão de uma unidade de ensino, mas que
tem muitas semelhanças com as organizações privadas e dife-
renças com outras organizações públicas uma vez que se trata
de uma unidade de ensino que, inserida dentro da Universida-
de de São Paulo, tinha consigo, ligadas a ela, três fundações.
Essa experiência para mim foi muito rica. Acredito que assumi
a FEA em um momento muito especial, de grande desafio.
Nós estávamos com problemas na pós-graduação, uma relação
não simples com a Reitoria e as outras Unidades, e toda a críti-
ca às fundações, com uma série de questionamentos inclusive
por parte de alunos de graduação e pós-graduação. E eu senti
que foi muito importante mobilizar o que havia de bom aqui
dentro da Faculdade, mobilizar os professores, os funcionários,
os alunos, em termos de um projeto, que é o projeto de a gen-
te poder fazer uma unidade integrada dentro da Universidade
e ter ao mesmo tempo uma identidade própria. No final do
período, senti que tinha aprendido muito, que tinha cresci-
do muito com esse projeto, mas ao mesmo tempo não tinha
muito desejo de ir para qualquer outra posição administrativa
dentro da USP. Aí foi o momento de me voltar para a minha
carreira de pesquisadora internacional e dar uma alavancada
nela. Acredito que foi positivo.
Qual foi a sua reação ao convite para assumir a direção
da EAESP?
O convite para a EAESP me pegou de surpresa. Não tinha
a intenção de assumir outra posição como essa. Ao mesmo
tempo, representa um desafio muito significativo, porque, pela
primeira vez, eles fizeram um processo de escolha de diretor
mais no padrão americano e europeu. Eu iniciei minha carrei-
ra na GV. Fui seis anos professora lá. Ela tem desafios que para
mim são próximos e ao mesmo tempo diferentes dos desafios
da FEA. O que é próximo? Eles estão em um momento de
grande questionamento em termos de governança, da relação
Maria Tereza Leme Fleury, sobre a FEA e a FGV: “Competição pode ser saudável, mas cooperação é mais importante”
#09
“A gente tem sempre que se propor novos desafios na vida. Insisto muito nisso com todos ao meu redor. Acho que se a gente pára é muito difícil depois retomar o ritmo.”
negócio, uma empresa, mas ser empre-
endedores em qualquer das organizações
em que forem atuar. O terceiro tema que
para mim também é muito caro e impor-
tante é a diversidade. Vivemos em um
mundo cada vez mais diverso, um mundo
em que é preciso estar sempre conviven-
do com pessoas de formações, de origens
e de projetos diferentes. A capacitação de
jovens, pesquisadores e executivos para
trabalhar num ambiente mais diverso
com esse global mind set, essa mentalida-
de mais global, também é crucial para o
mundo de hoje.
Assumir a direção da EAESP repre-
senta uma certa continuidade do de-
safio enfrentado na FEA?
Tem uma idéia de continuidade, mas
tem igualmente uma idéia de renovação.
São instituições parecidas que também
são diferentes. Ou seja, tem uma certa
continuidade, mas também tem o desa-
fio do novo. Aí foi o lado pessoal que
me pegou. A gente tem sempre que se
propor novos desafios na vida. Insisto
muito nisso com todos ao meu redor.
Acho que se a gente pára é muito difícil
depois retomar o ritmo. Ainda que esses
desafios exijam mudanças significativas.
A gente tem de sair da zona de confor-
to. E tem outra coisa que conta: se você
enfrenta novos desafios você aprende e
você cresce. E pode sentir que está con-
tribuindo. É uma oportunidade de fazer
alguma coisa pelo país numa fase em que
o país está precisando muito.
da EAESP, que sempre foi uma unidade mais isolada, com o
conjunto da Fundação Getulio Vargas. E isso, para mim, guar-
da certa proximidade com os desafios que a FEA enfrentou e
enfrenta em termos da sua inserção na USP. O segundo pon-
to é que a EAESP está passando por uma reestruturação muito
significativa em termos do modelo de gestão das atividades
mais voltadas para consultoria ou para treinamento de execu-
tivos gerenciadas separadamente das atividades acadêmicas,
o que também guarda certa semelhança com nosso modelo
FEA-fundações.
Sua ida para a direção da EAESP abre novas possibilida-
des de cooperação entre a FGV e a FEA?
Sempre houve um acordo de parceria entre o Departa-
mento de Administração da FEA e a EAESP, em termos da
pós-graduação. Temos um sistema de matrículas cruzadas e
eu acho que justamente o fato de eu estar na direção da fa-
culdade lá, mas ainda como professora aqui, vai possibilitar
uma colaboração em termos acadêmicos, de pesquisas, de
trazer professores, de todo esse projeto de internacionalização
das universidades brasileiras, eu acho que vai ser importante.
Muita gente acha que há concorrência entre as duas escolas.
Sempre tem esse lado de competição e eu penso que compe-
tição é uma coisa saudável, mas muito mais importante que a
competição é a colaboração.
Quais são seus planos para a EAESP?
Eu quero desenvolver na EAESP três pontos que devem
ser muito trabalhados. O primeiro é a sustentabilidade. Hoje,
precisamos pensar o tempo todo na formação de pessoas e no
desenvolvimento do conhecimento para a sustentabilidade.
Sustentabilidade ambiental, mas também sustentabilidade eco-
nômica, sustentabilidade social. Acho que ao formar tanto o
jovem na graduação quanto o professor, o pesquisador na pós-
graduação, os executivos nos cursos de capacitação gerencial,
é fundamental levar em conta a sustentabilidade. Outro tema
que a gente precisa trabalhar é o tema do empreendedorismo.
Hoje os jovens têm de ser muito mais empreendedores, não só
pensando em empreendedorismo em termos de abrir o próprio
#10
FEA CCInt
“O fato de ter sido um país comunista já é interessante, mas ouvir histórias e relatos de quem passou por tudo e observar as mudanças, é incomparável.”
situada no Coração da euroPa, bu-
daPeste, CaPital da hunGria, enCan-
ta. As águas do Rio Danúbio cortam
a cidade ao meio, pelo nome: Buda,
histórica e arborizada, e Peste, mais
moderna e repleta de animadas ruas
comerciais. Esses encantos, somados
à intensa mudança histórica e cultu-
ral desse país que passou por inúmeras
batalhas ao longo dos séculos e deixou
de ser comunista há menos de 20 anos,
são alguns dos motivos que fizeram os
intercambistas da FEA se apaixonarem
por Budapeste e recomendarem – una-
nimemente – essa viagem.
Para Daniel Fisberg, Budapeste é
perfeita. “Vários atrativos culturais,
faculdade de ponta e pessoas especiais.
Gostei tanto que voltei recentemente
para passar férias”, diz Daniel. No me-
lhor estilo europeu, Budapeste é ex-
tremamente rica em esculturas e mo-
numentos. “O Danúbio e seus prédios
nas margens, cheios de detalhes, tem
um clima e uma atmosfera charmosos e incríveis”, conta
André Saab.
Muito do que se vê nas ruas – o Parlamento, a igreja Ma-
tias, os bulevares – são da época do império austro-húngaro.
É recente a construção da identidade cultural do país. “Os
húngaros são antipáticos, principalmente os mais velhos.
Mas não é proposital. O passado ainda é muito enraizado,
é um povo que foi massacrado e dominado por outros du-
rante muito tempo”, conta Luiz Eduardo Abate de Siqueira,
que depois do intercâmbio já esteve lá duas vezes e planeja
voltar. Segundo Daniel, “Budapeste é fantástica, milhares de
coisas para fazer e apesar de algumas exceções o povo é sim-
pático e receptivo”.
Para André, foi um privilégio acompanhar as mudanças his-
tórico-culturais pelas quais passa o país. “O fato de ter sido um
país comunista já é interessante, mas ouvir histórias e relatos
de quem passou por tudo e observar as mudanças, é incompa-
rável”, destaca ele, que também voltou para lá nas férias. “O
Leste Europeu é exótico e misterioso”, acrescenta André.
A vontade de voltar é geral. “Linda, Budapeste respira
História. As pessoas são ótimas. Fiz grandes amigos, conheci
o Leste Europeu viajando de carona e o melhor, tudo lá é
mais barato. Dá prazer em voltar. Não é igual, mas só o fato
de rever a faculdade e os lugares em que estive foi muito
Os
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uer
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pre
vol
tar
#11bom”, conta Angelina
Yamada.
A dificuldade maior
é a língua – magyar –,
considerada uma das
mais difíceis. “Mas é
possível aprender o bá-
sico”, aconselha André.
Assim como ele, Fábio
Pimentel e Daniel tive-
ram grandes problemas
na hora de cortar o ca-
belo, por exemplo: não
conseguiam explicar
como queriam o corte.
“Quando fui ao super-
mercado quis chorar
olhando aqueles enlatados! Só rótulos cheios de coisas escritas
e nenhum desenho”, conta Angelina. Heloisa Valente con-
corda: “A língua é completamente maluca! Tem palavras com
vários acentos, tipo uns quatro! Mas soa gostoso!”
lazer e aGito
Para Alberto Tsuyoshi, “a cidade mistura o antigo com o
novo, o comunismo com o capitalismo, a modernidade com
o tradicional. A vida noturna é agitada e é seguro andar nas
ruas de madrugada”. André e Fábio estiveram em várias fes-
tas, inclusive na embaixada brasileira. “Fomos convidados
pelo próprio embaixador do Brasil”, lembra Fábio. A faculda-
de também é animada. “Muitas atividades, visitas a lugares
turísticos, jantares típicos, festas (nos porões da faculdade)”,
conta. “Também adorei a Ilha Marguerita, que fica no meio
do Rio Danúbio, um parque que tem baladas à noite, no ve-
rão. Eles chamam de open air. Em uma cidade chamada Sió-
fok fui à melhor festa da minha vida”, lembra Heloísa.
As famosas águas dos banhos termais abrigadas por belís-
simas construções são uma atração à parte, portanto não es-
queça o maiô. Para Angelina e Luís, o
melhor é no inverno: enquanto fora da
água a temperatura está -100C, dentro
passa dos 300C. Além dos banhos, outro
atrativo é o lago Balaton, considerado a
“praia” do país.
A culinária não agrada tanto. Língua
com feijão e ovos cozidos, muita páprica,
vários pratos com carne de porco e fígado
de ganso. “A comida em geral é gordu-
rosa e pesada”, conta Angelina e Heloisa
concorda: “o que eu mais gostei foi uma
espécie de cream cheese coberto com cho-
colate. Só não recordo
como escreve, mas fala-
se turu rudi”, conta.
Para Heloisa, Buda-
peste é melhor que São
Paulo. “Menos trânsito
e transporte público
que funciona”. E bara-
to para os estudantes.
“Pagamos cerca de oito
euros por mês para an-
dar à vontade de metrô,
bondinho e ônibus”.
Como não há quem não
queira voltar, Budapes-
te promete conquistar
novos intercambistas.
Se você for, guarde essa
dica final do André: “O
museu Terror House,
com informações sobre
o comunismo e o fascis-
mo na Hungria é uma
visita importante”.
“A cidade mistura o antigo com o novo, o comunismo com o capitalismo, a modernidade com o tradicional. A vida noturna é agitada e é seguro andar nas ruas de madrugada.”
Heloísa Valente: “A língua é completamente maluca! Tem palavras com vários acentos! Mas soa gostoso!”
Daniel Fisberg: “Budapeste é perfeita. Vários atrativos culturais, faculdade de ponta e pessoas especiais”
Angelina Yamada (à esq.) e sua amiga húngara Petra: “Linda, Budapeste respira História. As pessoas são ótimas. Fiz grandes amigos”
Luiz Eduardo: “O passado ainda é muito enraizado, é um povo que foi massacrado e dominado por outros durante muito tempo”
Para Alberto Tsuyoshi, Budapeste é uma mistura interessante de tradição e modernidade, em plena transformação
RecRutamento e caRReiRa
Palestras, oficinas
e estandes de ban-
cos, consultorias e
empresas dos setores
alimentício, tecnoló-
gico e petroquímico
enriqueceram mais
uma edição do evento
Recrutamento e Car-
reira, promovido pelo
FEA Júnior nos dias
10 e 11 de junho. En-
tre os destaques desse
ano, estão as oficinas
realizadas pelo FEA
Consulting Club e
pela Endeavor, que
trouxe os empresários
Thai Quang Nghia,
criador da Goóc, e
Mario Chady, um dos sócios da rede de restaurantes Spoleto.
Atrair o público universitário, independente do curso de
graduação, é o objetivo do evento que proporciona informa-
ção sobre as diferentes carreiras que estão à disposição dos es-
tudantes e contato real com o mercado de trabalho. Cerca de
duas mil pessoas marcaram presença nessa edição, não só da
FEA, mas de outras unidades da USP e de diversas instituições
de ensino da cidade. Cerca de 900 pessoas cadastraram currí-
culos no site.
Prolam 20 anos
O Programa de Pós-Graduação em Integração da Améri-
ca Latina da Universidade de São Paulo – PROLAM/USP,
juntamente com NESPI – FEA/USP/CNPq vem realizando
uma série de seminários abertos ao público para comemorar
os seus 20 anos de atividades. Entre os temas abordados nesse
primeiro semestre estão: Cooperativismo na América Latina,
O Papel da Comunicação nas Relações Latino-Americanas,
Programas e Ações para a Promoção Social da Mulher Ne-
gra e Conflitos Políticos e a Integração na América Latina.
Participe!
Para mais informações sobre a programação, acesse o site
http://www.usp.br/prolam/.
Inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 3091-3589 ou
pelo e-mail prolamad@usp.br
FEA MIX
Cerca de duas mil pessoas da FEA, da USP e de outras instituições participaram das palestras, oficinas e estandes do evento Recrutamento e Carreira
#12
Gente da FeaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e Desenvolvimentoagosto 2008_tiragem 2.000 exemplares
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900
Diretor da FEA Carlos roberto azzoni
Coordenação Gerallu Medeiros
assistênCia de CoMuniCação e desenvolviMento da Fea-usP
Edição: PrinteC CoMuniCação ltda.
vanessa GiaCoMetti de Godoy – Mtb 20.841antonio Carlos de Godoy – Mtb 7.773
Reportagem:dinaura landini e CaMila broGliato ribeiro
Projeto Gráfico: elos CoMuniCação e edeMilson Morais
Layout e Editoração Eletrônica: Carol issa
Fotos:isMael belMiro rosário,
Milena neves e roberta de Paula
oPortunidades
Equipe FEA Júnior que organizou o evento: André Grothge, Priscilla de Paula, Luciana
Figueiredo, Thatiane Novais, Fernanda Rodrigues e Tiago Camacho (da esq. para dir.)
seminários em administração
Estudantes, pesquisado-
res e profissionais de Admi-
nistração de Empresas po-
dem marcar na agenda: nos próximos dias 28 e 29 de agosto
acontece o XI SEMEAD – Seminários em Administração.
Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Adminis-
tração da FEA-USP, com o apoio do IMES e da UNINOVE, o
evento tem como tema esse ano Empreendedorismo em Organi-
zações. O seu formato proporciona uma rica troca de experiên-
cias entre os participantes. Os melhores trabalhos apresentados
serão publicados na Revista de Gestão da USP (REG-USP),
Revista Gestão e Regionalidade e Revista de Administração e
Inovação (RAI).
ConheCimento
Celebração
Recrutamento e carreira: mais de dois mil participantes e 900 currículos cadastrados