Fábulas de isopo

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Fábulas

de

Esopo

O que é Fabula?

• É um tipo de história curta, cujos personagens são quase sempre animais, e que ensina como agir de acordo com o bom senso e como se sair bem nas situações difíceis da vida.

Sumário

• A raposa e as uvas --------------------------------- 05

• A lebre e a tartaruga ------------------------------ 08

• A cigarra e a formiga ------------------------------ 11

• A pomba e a formiga ----------------------------- 14

• A raposa e a cegonha ----------------------------- 18

• O corvo e a raposa -------------------------------- 21

• A raposa e o porco espinho --------------------- 24

05

Uma raposa esfomeada passou por uma latada e viu uns cachos de uvas muito apetitosos.

- Estas uvas parecem muito suculentas –pesou ela. – Tenho que as comer!

Tentou apanhá-las saltando o mais alto que pode,más em vão, porque as uvas estavam fora do seu alcance. Então desistiu e afastou-se.

06

Fingindo-se desinteressada, exclamou:

- Pensei que estavam maduras, mas vejo agora que ainda estão muito verdes!

Moral da história:

Não te enganes a ti mesmo se as coisas não correrem como desejas.

07

08

Um dia a Lebre encontrou a Tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e miudinho.

- Muito bem – respondeu a Tartaruga sorrindo. – Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.

A Lebre, pensando que tal era impossível, aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e partiram juntas.

A Tartaruga começou a andar no seu passo lento e miudinho, nunca parando pelo caminho, direta até à meta. 09

A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente que pode. Mas já era tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e que já estava a descansar confortavelmente.

Moral da história:

Devagar mas com persistência completas todas as tarefas.

10

11

Num dia soalheiro de verão, a Cigarra feliz. Enquanto isso, uma Formiga passou por perto. Vinha fadigada, carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro.

- Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? –perguntou-lhe a Cigarra.

- Preciso de arrecadar comida para o Inverno –respondeu-lhe a Formiga. – Aconselho-te a fazeres o mesmo.

- Por que me hei de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... – respondeu a Cigarra, olhando em redor.

12

A formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora.

Quando o Inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam- na diariamente entre si e não tinham fome como ela. A Cigarra compreendeu que tinha feito mal...

Moral da história:

Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro. 13

14

Estava uma Formiga junto a um regato quando foi apanhada pela corrente. Uma Pomba que estava pousada numa árvore sobre a água viu que ela estava quase a afogar-se e teve pena dela. Para que se pudesse salvar, atirou-lhe uma folha. A Formiga subiu para cima da folha e flutuou em segurança para a margem do regato.

15

Pouco depois, apareceu um caçador e apontou para a Pomba. A formiga, percebendo o que estava para acontecer, picou-o no pé. O caçador sentiu a dor da picada e moveu-se ruidosamente.

16

Alertada, a Pomba voou para longe e salvou-se.

Moral da história:

O melhor agradecimento é o que se dá quando os outros mais precisam de nós.

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18

Certo dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Como era lambareira e ao mesmo tempo queria fazer troça da cegonha pôs as papas num prato raso. A pobre da cegonha não conseguiu comer nada.

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Passando algum tempo, a cegonha que tinha jurado vingar-se da raposa convidou-a para um jantar. E serviu-lhe a sopa num jarro largo em baixo e estreito em cima.

-Miam! Miam! Que deliciosa esta sopa, querida amiga! Então não come?! – dizia a cegonha enfiando o bico no jarro.

A raposa tentava passar o focinho no gargalo do jarro para comer mas em vão.

Bastante mal humorada, despediu-se da cegonha resmungando:

- Não achei graça nenhuma!

Moral da história:É que não devemos fazer aos outros aquilo que não queremos que nos façam.

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21

Estava um corvo empoleirado numa árvore com um queijo no bico quando apareceu uma raposa atraída pelo delicioso cheiro.

Pôs-se a raposa a maturar na melhor maneira de enganar o corvo.

Olá senhor Corvo! Bom dia! Se a sua voz for tão bela como suas penas será certamente o “Rei dos Pássaros.”

Ao ouvir estas belas palavras, o corvo ficou tão vaidoso que abriu o bico para cantar e lá se foi o queijo.

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Toda contente a raposa agarrou o queijo e disse ao corvo que a lição de moral que ele lhe estava a dar valia bem um queijo, pois “todo o vaidoso se deixa enganar por quem o resolva adular.”

Moral da história:

Devemos sempre desconfiar dos lisonjeadores.

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Uma raposa, que precisava atravessar a nado um rio não muito caudaloso, acabou surpreendida por uma forte e inesperada enchente.

Depois muita luta, teve forças apenas para alcançar a margem oposta, onde caiu quase sem fôlego e exausta. Mesmo assim, estava feliz por ter vencido aquela forte correnteza, da qual chegou a imaginar que jamais sairia com vida.

Pouco tempo depois, veio um enxame de moscas sugadoras de sangue e pousaram sobre ela. Mas, ainda fraca para fugir delas, permaneceu quieta, repousando, em seu canto.

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Então veio um Porco Espinho, que vendo todo aquele seu drama, gentilmente se dispôs a ajudá-la e disse:

- “Deixe-me espantar estas moscas para longe de você!” – E exclamou a Raposa quase sussurrando;

-Não! Por favor não perturbe elas. Elas já pegaram tudo aquilo de que precisavam. Se você as espanta, logo outro enxame faminto virá e irão tomar o pouco sangue que ainda me resta!”

Moral da história:

Pode ocorrer que, algumas vezes, o remédio para a cura de um mal é pior que o mal em si mesmo.

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Organizadores

• Ana Flávia;

• Anna Thércia;

• Dulce;

• Elaine;

• Itácio;

• Kátley;

• Margarete.