Post on 14-May-2020
II CONGRESSO NACIONAL DE ORTOPEDIA INFANTIL XIX JORNADAS DE ORTOPEDIA INFANTIL
20-22 DE MARÇO 2014, HOTEL SANA METROPOLITAN, LISBOA �
1��
FICHA�DE�INSCRIÇÃO�
NOME:�_________________________________________________________________________________�
ENDEREÇO:______________________________________________________________________________�
CÓD.�POSTAL:_____________________________�LOCALIDADE:____________________________________�
TEL.:____________________________________��FAX:___________________________________________�
EMAIL:__________________________________________________________________________________�
CATEGORIA�PROFISSIONAL:_________________________________________________________________�
MÉDICO�–�ESPECIALIDADE:__________________________________________________________________�
OUTROS�TÉCNICOS:________________________________________________________________________�
INSTITUIÇÃO�/�LOCAL�DE�TRABALHO:__________________________________________________________��TAXA�DE�INSCRIÇÃO�CONGRESSO��+�CURSO�PRÉͲCONGRESSO��������������������������������������������������������������������������������� � Até�28/02��������� Até�15/03� no�local���Ortopedistas� � � � � 130€� � 150€� � 160€� � �� � � � � �Internos�,�Médicos�de�outras�especialidades�e� � �Outros�técnicos�da�área�da�saúde�� � � 80€� � 100€��� � �110€��CURSO�PRÉͲCONGRESSO��Ͳ�CRIANÇA�MALTRATADA�������������������������������������������������� � � �
Até�28/02��������� �Até�15/03� no�local���Especialista� � � � � 70€� � 75€� � 80€� � �� � � � �Internos��e�Outros�técnicos�da�área�da�saúde�� 50€� � 55€��� � 60€��JANTAR�DO�CONGRESSO��� � � 25€��(agradecemos�a�inscrição��e�pagamento�prévio)���NOTA:� Envio� das� Inscrições� com� pagamento� em� cheque� à� ordem� de� SPOT� –� Sociedade� Portuguesa� de�Ortopedia� e� Traumatologia� ou� por� transferência� bancária� para� NIB:� 0033� 000000� 122616828� 05� do�Millennium�BCP,�devendo�ser�enviado�comprovativo�da�mesma,�para�ortopediainfantil@spot.pt�ou��por�fax�nº��21�895�86�67��ALOJAMENTO:�Hotel�SANA�Metropolitan,�Lisboa�Quarto�single� 60€�p/dia�Quarto�duplo� 65€�p/dia�Reservas�directamente�com�o�hotel:�Telef:�217�982�500��ou�eͲmail�:ge1.metropolitan@sanahotels.com
�Outras�informações:��SPOT��Ͳ��Telef.:�21�895�86�66�/�Ana�Domingos�–�Telem.:�93�999�59�20�
ASMA
Beatriz Maia Vale Consulta de Pediatria Geral Serviço de Pediatria Ambulatória
CURSO DE ATUALIZAÇÃO 2016 ACES UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL HP
Doença inflamatória crónica das vias aéreas, clinicamente caracterizada por sintomas de dispneia, sibilância, tosse e opressão torácica, que variam de intensidade e ao longo do tempo, associada a limitação reversível do fluxo expiratório.
GINA, 2015
Crises recorrentes obstrução das vias respiratórias e sintomas intermitentes de aumento da responsividade das vias aéreas a fatores desencadeantes.
Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy 2008
Definições
n Pieira transitória: durante os 1os 3 anos de vida, sem atopia pessoal ou familiar.
n Pieira não atópica: principalmente desencadeada por infeções víricas, sem atopia pessoal nem familiar, tende a desaparecer no final da infância
n Asma persistente: pieira associada a atopia pessoal (eczema, alergia alimentar, rinoconjunTvite), eosinofilia e/ou aumento IgE total, IgE especificas (alimentos e posteriormente inalados), atopia familiar
n Pieira intermitente grave: crises pouco frequentes, praTcamente sem sintomas intercrise, atopia pessoal
Tipos de pieira recorrente
Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy 2008
n Pieira persistente: pieira na maioria dos dias da semana, nos 3 úlTmos meses
n Pieira recorrente: episódios recorrentes
§ Ligeira ou grave – se necessidade de cuidados médicos (corTcóide p.o. ou internamento)
Fenó>pos 0-‐2 anos
Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy 2008
n Asma induzida por vírus
n Asma induzida pelo exercício
n Asma induzida por alergenos
n Asma indefinida
Fenó>pos > 2 anos
Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy 2008
n O diagnósTco de asma deve se basear em:
§ História de sintomas caracterísTcos
§ Evidência de limitação variável do fluxo aéreo detectada por meio do teste de reversibilidade com broncodilatador ou outros testes.
§ <5A: 3 ou mais episódios de sibilância recorrente, nos seis meses anteriores e exclusão de outras patologias.
Diagnós>co
Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus report. Allergy 2008
GINA, 2015
n Clínica:
§ Tosse, pieira, dispneia, opressão torácica § Noturna, sazonal § Fatores desencadeantes: alergenos (ácaros do pó, pêlos dos animais, pólenes, fungos) e irritantes, infeções respiratórias, exercício, clima, fumo tabaco, riso, choro, stress
§ Resposta a broncodilatador
Diagnós>co
n Antecedentes Pessoais: § Atopia § Comorbilidades: SAOS, RGE, rinossinusite, obesidade.
n Antecedentes Familiares:
§ Atopia
n História Ambiental
Diagnós>co
n Exame objeTvo:
§ AP na expiração forçada
§ Exame nasal
§ Sinais de atopia
Diagnós>co
Prega Dennie-Morgan
n Exames complementares de diagnósTco:
§ Espirometria
§ Hemograma
§ IgE total
§ Testes mulTalergénicos
Diagnós>co
n Exames complementares de diagnósTco:
§ Espirometria (>5-‐6A) – limitação fluxo expiratório:
• VEF1 < 80% • VEF1/CVF <75-‐80% (adolescentes) e < 90% (idade escolar) • MMEF 25-‐75 < 65%
Diagnós>co
n Exames complementares de diagnósTco:
§ Estudo alergológico
• Hemograma (eosinofilia > 4%) • IgE Total
• Testes mulTalergénicos: • In vivo – testes cutâneos • In vitro – doseamento IgE específicas
• Sensibilização vs Alergia
Diagnós>co
Inves>gação laboratorial
Mesma colheita de sangue
Etapa decorrida no laboratório
• Eczema atópico grave/suspeita alergia alimentar
Se posiTvo Rast LV e Ovo Acrescentar Foodmix
Se todos normais ou negaTvos Se Phadiatop posiTvo
Stop InvesTgação laboratorial
alergológica
IgE especifica DP
Mix gramíneas (gx3)
Hemograma IgE total Phadiatop
n Crianças com pieira recorrente grave, ou em lactentes com pieira persistente sem resposta ao tratamento: excluir outros diagnósTcos n DD: Período neonatal, sintomas respiratórios precoces, sintomas
sistémicos (má progressão ponderal, febre, atraso desenvolvimento, infeções recorrentes)
Diagnós>co Diferencial
CAUSAS DE SIBILÂNCIA EM IDADE PEDIÁTRICA
CAUSAS FREQUENTES OUTRAS CAUSAS
Asma Infeções virais Doença do RGE HIpertrofia do tecido linfóide
Aspiração de corpo estranho Displasia broncopulmonar Bronquiolite obliterante Fibrose quísTca Imunodeficiência primária CardiopaTa Alterações anatómicas Compressão brônquica extrínseca Distúrbio de ansiedade
Fonte: Programa Nacional para as doenças respiratórias 2012-‐2016, Manual para abordagem da sibilância e asma em idade pediátrica, DGS
Orientação
TRATAMENTO ASMA
História clínica/exame objeTvo
Espirometria
Clínica respiratória
PROVA TERAPÊUTICA: Tratamento CI (1-‐3 M)
GINA, 2015
v IdenTficação e evicção de fatores de risco / controlo de
comorbilidades
v Avaliação e monitorização
v Medicação
§ Prevenção/Crise § DisposiTvos de tratamento inalatório
Orientação
v IdenTficação e evicção de fatores de risco -‐ controlo de
comorbilidades
§ Esrmulos específicos (alergénios)
§ Esrmulos inespecíficos (agentes infeciosos, poluentes, irritantes)
§ Comorbilidades: rinite alérgica, dermaTte atópica, RGE,
obesidade, ansiedade
§ Vacina da gripe sazonal anual: asma moderada a grave
Orientação
n Avaliação e monitorização n Controlo da asma
Orientação
A. Controle dos sintomas
NAS ÚLTIMAS 4 SEMANAS, O DOENTE TEVE: • Sintomas diurnos ≥ 2 x/semana? • Sintomas/Despertares noturnos por asma? • Necessidade de medicação ≥ 2 x/semana? • Limitação de aTvidade por asma?
Controlado Parcialmente controlado Não controlado
Nenhum item
1 a 2 itens
3 a 4 Itens
B. Fatores de risco futuro (risco de complicações)
AVALIAR O RISCO DO DOENTE PARA:
• Exacerbações, Limitação fixa do fluxo aéreo, Efeitos colaterais da medicação • ≥1 exacerbação grave nos úlTmos 12 meses • Eosinofilia • FEV1 baixo (≥5A) • Técnica incorreta de uso do inalador e/ou baixa adesão ao tratamento • Exposição fumo de tabaco, obesidade
≥ 1 fatores de risco a umen t a r i s c o d e exacerbação mesmo se sintomas controlados
v Medicação
Orientação
Crise -‐ alívio § Agonistas β2 inalado de curta duração ação § AnTcolinérgicos -‐ Brometo Ipatrópio § CorTcóides sistémicos § Teofilinas de ação rápida
Prevenção – controlo inflamatório • CorTcóides inalados (CI) – 1ª linha • Antagonistas recetores leucotrienos (ARLT) • Agonistas β2 longa duração ação + CI (>4 anos) • Teofilina libertação lenta • Ac anT-‐IgE • Cromoglicato de sódio • CorTcóides orais
Reduzir a inflamação, relaxar os músculos das vias aéreas e melhorar os sintomas e função
pulmonar
n DisposiTvos de tratamento inalatório
§ Até 5 anos: Inaladores pressurizados de dose calibrada associados a câmara expansora com máscara facial
Orientação
Aerochamber® Vortex®
-‐ Agitar inalador -‐ 1 puff de cada vez (aguardar 30”)
n DisposiTvos de tratamento inalatório
§ Dos 5 aos 8 anos: Inaladores pressurizados associado a câmara
expansora com peça bucal
Orientação
Vortex® VolumaTc®
-‐ Agitar inalador -‐ Expiração lenta -‐ Bucal entre lábios e dentes -‐ 1 puff de cada vez (5 ciclos respiratórios)
n DisposiTvos de tratamento inalatório
§ A par>r dos 8 anos: Inaladores de pó seco
Orientação
Turbohaler® DisKus® Novolizer®
-‐ Expiração lenta até capacidade residual -‐ Bucal entre lábios e dentes -‐ Inspiração profunda -‐ ReTrar o inalador da boca e suster respiração 10", depois exalar
n DisposiTvos de tratamento inalatório
§ Deposição de fármaco a nível pulmonar e da orofaringe de acordo
com o disposiTvo uTlizado
Orientação
Disposi>vo Deposição pulmonar Orofaringe pMDIs 14% 30-‐70%
pMDIs + CE 20-‐35% 5-‐10%
DPI 20-‐35% Menor que no pMDI
Nebulizador 8-‐12% Menor que no pMDI
Mesquita S, Gomes E, Cunha L, Lopes I. Disposi>vos para Terapêu>ca Inalatória na Criança. Nascer e Crescer 2004; 13 (2): 121-‐126
Orientação – Medicação Idade ≤ 5 anos
Crises raras, associadas a infeções víricas ou poucos sintomas
Clínica consistente com asma e asma não controlada, > 3 exacerbações/ano, 1-‐2 exacerbações/ano graves Padrão de sintomas não consistente com asma, mas episódios de sibilância frequentes (cada 6-‐8 semanas). Prova terapêuTca
Asma não controlada
Asma não controlada
DEGRAU 1 DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
Dose baixa de CI
Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente
Dose baixa CI+LTRA
Adicionar+LTRA *Aumentar dose
CI
B2 agonista de curta duração se necessário
Duplicar dose baixa
CI
Manter o controlo e referenciar
-‐ Avaliação: 1-‐3 meses depois do início do tratamento à 3-‐12 meses -‐ Step-‐up terapêu>co: manter a nova etapa, no mínimo por 2 a 3 meses, se asma não controlada. Rever: técnica inalatória, adesão tratamento, evicção alergenos/irritantes, diagnós>co. -‐ Step-‐down terapêu>co: se controle da asma por 3 meses e risco baixo de exacerbações; redução progressiva: ê 25 a 50% as doses de CI em doses médias/altas
Orientação – Medicação Idade ≤ 5 anos
DEGRAU 1
• Crises raras • Crises associadas a infeções víricas • Poucos sintomas
β agonistas curta ação
DEGRAU 1 DEGRAU 2
DEGRAU 3
DEGRAU4
Dose baixa de CI
Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente
Dose baixa CI+LTRA
Adicionar+LTRA *Aumentar dose CI
β2 agonista de curta duração se necessário
Duplicar dose baixa CI
Manter o controlo e referenciar
Orientação – Medicação Idade ≤ 5 anos
• Asma não controlada • > 3 crises/A • 1-‐2 crises/A, graves
Episódios de sibilância frequentes (cd 6-‐8 sem) PROVA TERAPÊUTICA
Fármaco Dose baixa CI/dia
Beclometasona 100
Budesonida 200
Flu>casona 100
Orientação – Medicação Idade ≤ 5 anos
• Asma não controlada DEGRAU 1 DEGRAU 2
DEGRAU 3
DEGRAU4
Dose baixa de CI
Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente
Dose baixa CI+LTRA
Adicionar+LTRA *Aumentar dose
CI
β agonistas curta ação
Duplicar dose baixa
CI
Manter o controlo e referenciar
Orientação – Medicação Idade ≤ 5 anos
DEGRAU 1 DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
Dose baixa de CI
Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente
Dose baixa CI+LTRA
Adicionar+LTRA *Aumentar dose
CI
β agonistas curta ação
Duplicar dose baixa
CI
Manter o controlo e referenciar
• Asma não controlada
Diagnóstico Controle de sintomas e fatores de risco (inclusive função pulmonar) Técnica de uso do inalador e adesão ao tratamento Preferência do paciente
Medicamentos antiasmáticos Estratégias não farmacológicas Tratamento de fatores de risco modificáveis
Sintomas Exacerbações Efeitos colaterais Satisfação do paciente Função pulmonar
DEGRAU 1 DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
DEGRAU 5
Dose baixa de CI
Considerar dose baixa CI
Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina* Dose média/alta CI
Dose baixa CI+LTRA (ou + teofilina*)
Dose alta CI+LTRA (ou + teofilina*)
Acrescentar dose baixa CO
β2 agonista de curta duração se necessário SABA ou dose baixa CI/formoterolse necessário
Dose baixa CI+LABA
Dose média/alta de CI/LABA
Refereciar tratamento adjuvante
p.ex., anti-IgE
Orientação – Medicação Idade > 5 anos
Degrau 1: • Asma controlada e sem fatores de risco de exacerbações • β2 agonistas curta ação, consoante clínica
Orientação – Medicação Idade > 5 anos
SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário
GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 1
DEGRAU 1
DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
DEGRAU 5
Dose baixa de CI
Considerar dose baixa
CI
Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*
Dose média/alta CI Dose baixa de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Dose alta de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Acrescentar dose
baixa de CO
β2 agonista de curta duração se necessário
Dose baixa CI+LABA
Dose média/alta
de CI/LABA
Referenciartratamento adjuvante
p.ex., anti-IgE
Degrau 2: • Dose baixa de CI • ARLT: asma e rinite alérgica • Tratamento inicial -‐ Degrau 2 se asma parcialmente controlada -‐ Degrau 3 se asma não controlada
Orientação – Medicação Idade > 5 anos
SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário
GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 2
DEGRAU 1
DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
DEGRAU 5
Dose baixa de CI
Considerar dose baixa
CI
Antileucotrienos (ARLT) Dose baixa de teofilina*
Dose média/alta de CI Dose baixa CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Dose alta de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Acrescentar dose
baixa de CO
β2 agonista de curta duração se necessário
Dose baixa CI+LABA
Dose média/alta
CI/LABA
Referenciartratamento adjuvante
p.ex., anti-IgE
Degrau 3 – Tratamento preferido: • 6-‐11 A: dose média de CI • >12 A: baixa dose CI + β2-‐longa ação
Orientação – Medicação Idade > 5 anos
SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário
DEGRAU 1
DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
DEGRAU 5
Dose baixa de CI
Considerar dose baixa
CI
Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*
Dose média/alta CI Dose baixa CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Dose alta de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Acrescentar dose
baixa CO
β2 agonista de curta duração se necessário
Dose baixa CI/LABA
Dose média/alta
CI/LABA
Referenciartratamento adjuvante
p.ex., anti-IgE
Degrau 4: • 6-‐11A: dose média CI+ARLT/Referenciar • >12A: dose média-‐alta CI/LABA
Orientação – Medicação Idade > 5 anos
SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário
© Iniciativa Global para Asma GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 4
DEGRAU 1
DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
DEGRAU 5
Dose baixa de CI
Considerar dose baixa
CI
Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*
Dose média/alta de CI Dose baixa de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Dose alta de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Acrescentar dose
baixa de CO
β2 agonista de curta duração se necessário
Dose baixa CI+LABA
Dose média/alta
CI/LABA
Referenciartratamento adjuvante
p.ex., anti-IgE
GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 5
DEGRAU 1
DEGRAU 2 DEGRAU 3
DEGRAU 4
DEGRAU 5
Dose baixa de CI
Considerar dose baixa CI
Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*
Dose média/alta de CI Dose baixa de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Dose alta de CI+LTRA
(ou + teofilina*)
Acrescentar dose
baixa CO
Dose baixa CI+LABA
Dose média/alta
CI/LABA
Referenciar e/ou
tratamento adjuvante
p.ex., anti-IgE
β2 agonista de curta duração se necessário
Degrau 5: • Tratamento adjuvante (anT-‐IgE)
Orientação – Medicação Idade > 5 anos
SABA ou dose baixa CI/formoterol** se necessário
Orientação
Doses equipotentes es>madas de cor>costeroides inalados.
Fármaco 6-‐11A ≥ 12 A
Dose diária baixa (μg)
Dose diária média (μg)
Dose diária alta (μg)
Dose diária baixa (μg)
Dose diária média (μg)
Dose diária alta (μg)
Beclometasona (dipropionato) 50-‐100 >100-‐200 >200 100-‐200 >200-‐400 >400
Budesonida 100-‐200 >200-‐400 >400 200-‐400 >400-‐800 >800 Flu>casona (propionato) DPI 100-‐200 >200-‐400 >400 100-‐250 >250-‐500 >500 Flu>casona (propionato) MDI
100-‐200 >200-‐500 >500 100-‐250 >250-‐500 >500
n Crise de asma:
Orientação
-‐ Inalador pressurizado + CE / inalador pó seco (++)
-‐ Nebulização se SDR grave/h ipoxémia ou d ificu ldade inalação
20 – 20 minutos, durante 1 hora
SALBUTAMOL pMDI: 100μg/puff (+CE) (Ven>lan®) Dose: 5 puffs
SALBUTAMOL NOVOLIZER®: 100μg/dose Dose: 5 inalações
TERBUTALINA TURBOHALER 500μg/dose (Bricanyl®) Dose: 3 inalações
SALBUTAMOL Solução respiratória Dose: 12 gotas DGS: 0,03 ml/kg/dose; Mín. 0,3ml; Máx. 1ml)
Se SDR grave/h ipoxémia/dificuldade usar inalador
REAVALIAR
ALTA SE: -‐ Melhoria franca, mesmo sem resolução total -‐ Sat O2 > 95% -‐ Esquema de crise
SE AUSÊNCIA DE MELHORIA: -‐ SU
n Crise de asma:
Orientação
Se crise grave ou ausência de resposta imediata a terapêuTca broncodilatadora
TERAPÊUTICA INALATÓRIA (não nebulizador)
Orientação – Crise de asma domicílio
TRATAMENTO DAS CRISES DE ASMA S. de Pediatra Ambulatória
QUANDO INICIAR UMA CRISE (tosse repetida ou pieira ou falta de ar)
______ inalações de ____________________
se SE MELHOROU
Alarga os intervalos de administração de acordo com a gravidade e duração das queixas
____ inalações
de 2 em 2 horas – 1 dia
de 4 em 4 horas – 1-2 dias
de 6 em 6 horas – 1-2 dias
de 8 em 8 horas – 1-2 dias
Repete o tratamento de 20 em 20 minutos durante 1 hora
se SE NÃO MELHOROU
Deverá ser observado no S. de Urgência
SE MELHOROU
Se precisa de terapêutica de 2 em 2 horas tem de ser observado. O esquema não é rígido, podendo voltar a fazer intervalos mais curtos se agravamento.
Só deve dar de noite caso acorde com sintomas. Só deve parar o tratamento quando estiver completamente bem.
Deverá levar sempre o seu inalador (e câmara expansora se usar) nas idas ao S. de Urgência e Consultas.
se SE NÃO MELHOROU
por médico
Ven>lan®+ CE Dose: 3 puffs
SALBUTAMOL NOVOLIZER®: Dose: 3 inalações
BRICANYL TURBOHALER® Dose: 2 inalações
Orientação – Asma Induzida exercício
n Se sintomas apenas durante o exercício, sem outros fatores de
risco:
n Agonista β2 inalado antes do exercício
n Se controlo insuficiente: iniciar terapêuTca de fundo
n CI
n ARLT
n Agonista β2 de longa duração ação+CI
n DiagnósTco de asma incerto n Asma persistente não controlada ou exacerbações frequentes n Efeitos colaterais do tratamento n Fatores de risco para morte relacionada à asma
§ Antecedentes de exacerbação quase fatal § Anafilaxia ou alergia alimentar confirmada com asma
n Se asma não controlada depois de 3 a 6 meses na etapa 3-‐4 do tratamento
Indicações para referenciação
n Doença inflamatória crónica das vias aéreas que provoca episódios recorrentes de obstrução reversível das vias respiratórias caracterizados por tosse, pieira, dispneia, opressão torácica.
n DiagnósTco é clínico, deve ser complementado sempre que possível por espirometria (>5-‐6A).
n <5 anos: iniciar terapêuTca de fundo se clínica sugesTva de asma e sintomas não controlados ou crises de dispneia frequentes (nº>3) ou graves.
n TerapêuTca asma (crise/controlo): inalatória, adequada à idade. n CI é terapêuTca de escolha inicial. n Step-‐up/down terapêuTco de acordo com o controlo da asma e fatores de
risco de complicações.
Conclusões
Bibliografia n Global Initiative for Asthma (GINA). Global Burden of Asthma Report, 2015 n Diagnosis and treatment of asthma in childhood: a PRACTALL consensus
report. Allergy 2008 n Programa Nacional para as doenças respiratórias 2012-‐2016, Manual para
abordagem da sibilância e asma em idade pediátrica, DGS n Expert Panel Report 3: Guidelines for the Diagnosis and Management of
Asthma Full Report 2007 n Mesquita S, Gomes E, Cunha L, Lopes I. DisposiTvos para TerapêuTca
Inalatória na Criança. Nascer e Crescer 2004; 13 (2): 121-‐126 n UpToDate: Asthma in children younger than 12 years: IniTal evaluaTon and
diagnosis n UpToDate: Asthma in children younger than 12 years: IniTaTng therapy and
monitoring control n UpToDate: Asthma in children younger than 12 years: Rescue treatment for
acute symptoms n UpToDate: Asthma in children younger than 12 years: Treatment of
persistent asthma with controller medicaTons