Post on 24-Jan-2017
Larissa Gonçalves Silva
Inseticidas
Inseticidas são compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em concentrações adequadas provocam a sua morte.
INSETICIDAS
CLASSIFICAÇÃO DOSINSETICIDAS
Sistêmicos: Transloca-se através do sistema vascular das plantas.
Profundidade: Ação translaminar, capaz de atravessar superfície vegetal e atingir a praga do lado oposto.
TRANSLOCAÇÃO
Contato - Via exoesqueleto.
Fumigação - Via espiráculos.
Ingestão - Via aparelho bucal.
PENETRAÇÃO
Inorgânicos - arsênico, enxofre.
Orgânicos: - Origem vegetal (Nicotina). - Origem microbiana (Bacillus, Metarhizium, Baculuvírus
). - Sintéticos (clorados, carbamatos, fosforados,
piretróides).
ORIGEM QUÍMICA
TOXICOLÓGICA
Fonte: Apostila Inseticidas, UFRP - 2010
Texto ou subtópicos.
Modo e Mecanismo de Ação
Fonte: CNPSOEmbrapa, inseticidas - Helicoverpa armigera.
NEUROTÓXICOS
Fonte: Apostila Proteção UFG - 2015
REGULADORES DE CRESCIMENTO
Atuam na fase jovem dos insetos (Ecdise).
Bloqueio na síntese de quitina, através das membranas das células epidérmicas.
Quando o produto atua o inseto muda sem ter formado o novo tegumento.
Inibidores da Síntese de Quitina
Benzoiluréia
Processo de muda: cutícula mal formada não resiste a pressão. Fonte: Folhetim BASF, 1988.
Imitam a ação do hormônio ecdisona, desencadeando processo de ecdise imatura.
Mudança de instar sem estar preparado, cutícula deformada é produzida debaixo da velha.
Agonistas de receptores de ecdisteróides
Inseto que não conseguiu se desprender da cutícula velha durante a muda. Fonte: Folhetim técnico, Applaud 1989.
Diacilhidrazinas
Os juvenóides imitam a ação do Hormônio Juvenil (HJ).
Impede que o inseto passe para fase adulta, afetando o processo de metamorfose dos insetos imaturos.
Agonista do hormônio Juvenil
Fonte: Folhetim BASF (1988)
BIOLÓGICOS
BT’s
FORMULAÇÕES
Formulações para aplicação diretaPó secoGranuladoGranulado encapsuladoLíquido para pulverização .
Formulações para tratamento de sementesEmulsãoSuspensão concentradaSoluçãoPó solúvel
Formulações para diluição em águaConcentrado emulsionávelConcentrado dispersivoConcentrado solúvelPó molhávelPó solúvelSuspensão concentrada.
SELETIVIDADE
Seletividade de um inseticida é a propriedade de controlar uma praga, com o menor impacto sobre outros organismos presentes.
Seletividade
Fonte: Revista eletronica Cultivar – 2015
Fonte: CNPSOEmbrapa, inseticidas - Helicoverpa armigera.
Ação rápida – Em situações de emergência.
Ação curativa - Em caso de insucesso, ou sucesso parcial de outras medidas.
Adaptáveis a diferentes situações - fase da praga, tamanho da população, local de ataque, método de aplicação, etc.
Custo/benefício.
Vantagens dos Inseticidas
Seleção de pragas resistentes
Ressurgência de pragas
Surgimento de pragas secundárias
Efeito sobre polinizadores
Desvantagens
São muitas vezes os responsáveis por manter as populações de pragas abaixo do nível de dano econômico.
Representado, especialmente, por entomopatógenos, parasitoides e predadores.
Inimigos Naturais
Predadores
Fonte: Guia para o reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas – EMBRAPA 2013
Parasitoides
Fonte: Guia para o reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas – EMBRAPA 2013
Vírus
Entomopatógenos
Fonte: PRAGAS DA SOJA NO BRASIL E SEU MANEJO INTEGRADO – EMBRAPA 2000
Fungos
Fonte: PRAGAS DA SOJA NO BRASIL E SEU MANEJO INTEGRADO – EMBRAPA 2000
FAZENDA GEAGRA
Chrysodeixis includens
Fonte: Manual de pragas da soja, milho e algodão – Monsanto 2013
Época de Incidência
Fonte: Manual de pragas da soja, milho e algodão – Monsanto 2013
20 lagartas por m²
A desfolha média de 64 a 200 cm2
40 Lagartas grandes por pano de batida, em 10 amostragens, com talhões de até 100 ha.
Nível de Controle
C. includens é desfavorecida em condições de chuva.
Devido a presença de um fungo, Nomuraea rileyi.
Controle Biológico
Fonte: PRAGAS DA SOJA NO BRASIL E SEU MANEJO INTEGRADO – EMBRAPA 2000
GM - chegada das plantas geneticamente modificadas, resistentes a insetos.
Soja GM expressa proteína Cry1AC, provenientes da bactéria Bacilus thuringiensis (Bt).
Poder inseticida para C. includens.
Soja GM
ESCOLHA DO INSETICIDA
PRODUTO COMERCIAL I.A G.Q CONC. MO. A CLASSE
ACEFATO Acefato Organofosforado 750 g/L SISTÊMICO DE CONTATO E INGESTÃO 1 e 2
CURYOM Ufenurom e Profenofós
Benzoiluréia e Organofosforado 50 - 500 g/L CONTATO E INGESTÃO
1 e 2
GALIL Imidacloprido e Bifentrina
Neonicotinóide e Piretróide
250 - 50 g/L CONTATO E SISTÊMICO2 e 2
IMIDAGOLD Imidacloprido Neonicotinóide 700 g/Kg SISTÊMICO 3 e 3
LANNATE Metomil Metilcarbamato 215 g/L CONTATO E INGESTÃO 1 e 2
METHOMEX Metomil Metilcarbamato 215 g/L SISTÊMICO DE CONTATO E INGESTÃO 1 e 2
INSETICIDAS NO ESTOQUE
Fonte: Agrofit-Mapa
Área: 247,03 ha. Até 3 aplicações.
PRODUTO COMERCIAL G.Q DOSE MODO DE AÇÃO VALOR
ACEFATO Organofosforado 0,75 kg SISTÊMICO DE CONTATO E INGESTÃO R$ 28,08
CURYOM Benzoiluréia e Organofosforado 300 ml CONTATO E INGESTÃO
R$ 83,43
GALIL Neonicotinóide e Piretróide
- CONTATO E SISTÊMICOR$ 114,40
IMIDAGOLD Neonicotinóide - SISTÊMICO R$ 97,40
LANNATE Metilcarbamato 0,5 L CONTATO E INGESTÃO R$ 17,00
METHOMEX Metilcarbamato 1L SISTÊMICO DE CONTATO E INGESTÃO R$ 19,63
Larissa Gonçalves Silva(62) 8255 5291
Laririzzie@gmail.com
Obrigado!