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1º trimestre de 2012
Monitor do Déficit Tecnológico
Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços
Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro
Monitor do Déficit Tecnológico
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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
1. Apresentação
O primeiro trimestre de 2012 registrou um déficit tecnológico de US$ 25,8 bilhões.
Os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica participaram com saldo
negativo de US$ 7,8 bilhões e US$ 11,8 bilhões, respectivamente. Os serviços
tecnológicos, outro componente da conta do déficit tecnológico, registraram déficit de
US$ 6,2 bilhões. As informações permitem projetar para o ano déficit tecnológico entre
US$ 110 bilhões e US$ 115 bilhões.
A perspectiva para os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica é de que o
déficit comercial fique entre US$ 86 bilhões e US$ 90 bilhões até o fim de 2012. Os números
apurados no primeiro trimestre de 2012 apresentaram deterioração, quando comparados
ao ano anterior. O grupo de alta intensidade aumentou seu déficit em 13,3%; o de média-
alta tecnologia, em 8,2%; e os serviços tecnológicos, em 17,7%.
A exportação de mercadorias foi de US$ 55,1 bilhões ante US$ 51,2 bilhões no mesmo
período de 2011, crescimento de 7,5%. Este foi um baixo acréscimo, quando comparado
com anos anteriores (no primeiro trimestre de 2011, o crescimento foi de 30,6% em relação
ao mesmo período de 2010).
As importações registraram US$ 52,6 bilhões ante US$ 48,1 bilhões no mesmo período de
2011, crescimento de 9,5%. As compras externas cresceram, no trimestre, em ritmo maior
que o das exportações, porém menor que o registrado no primeiro trimestre de 2011,
quando as importações aumentaram 25,4% em comparação ao mesmo período de 2010.
Considerando apenas os grupos tecnológicos, as exportações foram de US$ 34,7 bilhões e
as importações, de US$ 46,5 bilhões, perfazendo o saldo negativo de US$ 11,8 bilhões. Este
déficit, se comparado ao mesmo período do ano anterior, significou aumento de 33%.
Com saldo comercial de US$ 2,5 bilhões, valor 22,5% menor que o do mesmo período de
2011, os produtos não industriais continuam sendo os mais exportados, especialmente
minério de ferro (US$ 6,8 bilhões), petróleo (US$ 5,4 bilhões) e soja (US$ 3 bilhões). Os
produtos mais importados foram petróleo (US$ 3 bilhões), carro (US$ 1,5 bilhão) e óleo
diesel (US$ 1,4 bilhão).
As previsões para o volume de comércio em 2012 são pessimistas, reflexo ainda da crise
europeia, e o resultado do primeiro trimestre no volume de exportações e de importações
oferece um bom indicativo disso.
O indicador Déficit Tecnológico foi criado pela Protec para verificar a competitividade dos
segmentos industriais brasileiros de maior intensidade tecnológica no comércio exterior
de mercadorias e serviços. O número indica o saldo comercial dos grupos de produtos de
alta e de média-alta intensidade tecnológica, somado ao saldo comercial das contas de
serviços tecnológicos (“royalties e licenças”, “computação e informação” e “aluguel de
equipamentos”).
A metodologia utilizada pela Protec segue os parâmetros da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classifica os produtos pelos
seguintes grupos de intensidade tecnológica:
• Alta – setores aeroespacial e aeronáutico; farmacêutico; material de escritório e
informática; equipamentos de rádio, TV e comunicação; e instrumentos médicos de ótica e
precisão.
• Média-alta – setores de máquinas e equipamentos elétricos; automobilístico; químico;
equipamentos para ferrovia e material de transporte; e máquinas e equipamentos
mecânicos.
• Média-baixa – setores de construção e reparação naval; borracha e produtos plásticos,
petróleo refinado e combustíveis; e produtos minerais metálicos e não-metálicos.
• Baixa – setores de produtos reciclados (sucata metálica e não metálica); manufaturados não
específicos (jóias, instrumentos musicais, bens esportivos, brinquedos etc), além dos grupos
de madeira, papel e celulose; de alimentos, bebidas e tabaco; e de têxteis, couro e calçados.
• Produtos não industriais – não utilizam processos industriais.
3
Déficit tecnológico
saldo comercial de produtos de alta intensidade tecnológica
+ saldo comercial de produtos de média-alta intensidade tecnológica
+
saldo comercial de serviços tecnológicos
=
Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
2. Conceitos básicos
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3. Resultado do comércio exterior por intensidade tecnológica
3.1 Grupo de alta intensidade tecnológica – o saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões
negativos. Comparado ao mesmo período em 2011, o déficit teve crescimento de 13,3%. As
exportações alcançaram o patamar de US$ 1,95 bilhão e as importações, US$ 9,77 bilhões.
Em comparação ao mesmo período em 2011, houve crescimento de 3,2% e 11,2%,
respectivamente. Nas exportações, a participação relativa dos setores não apresentou
grandes mudanças, com exceção do setor de equipamentos de telecomunicações, que a
cada trimestre perde participação nas exportações. No primeiro trimestre de 2010, ele era
o segundo maior exportador no grupo e atualmente caiu para a quarta posição. Neste
trimestre, 50,4% das exportações foram do setor de aviação e aeroespacial; 24,5% do setor
farmacêutico; 11,7% do setor de instrumentos médicos de ótica e precisão; 10,8% do setor
de equipamentos de telecomunicações; e 2,5% do setor de material de escritório e
informática.
As importações apresentaram o mesmo comportamento relativo dos últimos anos. O
setor de equipamentos de telecomunicações foi responsável por 36,8% das importações do
grupo; o farmacêutico, por 22,2%; de instrumentos médicos de ótica e precisão, por 17,9%;
de aviação e aeroespacial, por 11,8%; e de material de escritório e informática, por 11,3%.
3.2 Grupo de média-alta intensidade tecnológica – o saldo também foi negativo,
alcançando o montante de US$ 11,8 bilhões. Comparado ao mesmo período em 2011, o
déficit teve acréscimo de 8,2%. O valor exportado no período foi de US$ 9,8 bilhões,
enquanto as importações alcançaram US$ 21,6 bilhões. Os valores, comparados ao mesmo
período de 2011, representam aumento de 8,3% e 8,2%, respectivamente.
Na análise individual dos setores pertencentes ao grupo, a participação da indústria
automobilística no déficit vem aumentando. No primeiro trimestre de 2010, este setor
registrou déficit de US$ 927 milhões, valor que representou 12,4% do déficit total do grupo
naquele ano. Já no primeiro trimestre de 2011, o saldo negativo saltou para US$ 1,5 bilhão
(14,2% do total) e, no trimestre atual, o déficit foi de US$ 1,7 bilhão (14,5% do total).
O setor de química (excluindo produtos farmacêuticos) continua a ser o setor com maior
participação no déficit do grupo. De janeiro a março de 2012, o saldo negativo foi de US$
4,5 bilhões, crescimento de 13,4% em comparação ao mesmo período em 2011. Máquinas e
equipamentos mecânicos tiveram piora no saldo comercial, registrando déficit de US$ 3,6
bilhões, enquanto no primeiro trimestre deste ano o resultado foi de US$ 3,8 bilhões,
expansão de 5,4%.
Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
Os setores de máquinas e equipamentos elétricos e de equipamentos de ferrovia e material
de transporte também tiveram resultado negativo, encerrando o período com déficit de
US$ 1,4 bilhão e US$ 315 milhões, respectivamente.
3.3 Grupo de média-baixa intensidade tecnológica - no primeiro trimestre de 2012, o
grupo encerrou o período com déficit de US$ 5,9 milhões. Em comparação com o mesmo
período em 2011, houve deterioração de 102%. As exportações, no período, foram de US$
10,191 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 10,197 bilhões. Os números, em
relação ao mesmo período de 2011, representam aumento de 15,1% e 18,7%,
respectivamente.
O segmento de produtos do petróleo refinado e outros combustíveis vem sendo o
principal responsável pelo déficit no grupo, uma vez que as importações de combustíveis,
principalmente gasolina (excluindo aviação), seguem em ritmo acelerado. O segmento
encerrou os três primeiros meses deste ano com déficit de US$ 1,7 bilhão.
Majoritariamente deficitário nos últimos anos, o segmento de construção e reparação
naval apresentou saldo positivo de US$ 344 milhões, com exportações de US$ 413 milhões.
A razão da mudança neste primeiro trimestre foi a exportação de uma plataforma de
perfuração/exploração, no valor de US$ 404 milhões.
3.3.1 Análise: aumento do preço da gasolina - Em 2011, o Brasil apresentou um quadro
atípico com relação à importação de gasolina (exceto aviação), tendo comprado no
exterior 13,7 milhões de barris. Este volume representou, em comparação a 2010, aumento
de 333%. A produção brasileira desse combustível em 2011 foi de 147,8 milhões de barris, o
que comparado à produção de 2010 representou aumento de 9%. O aumento do número
de emplacamentos de veículos, em especial carros e motos, pode explicar o motivo pelo
qual a demanda pelo combustível cresceu em velocidade superior à capacidade produtiva
nas refinarias brasileiras.
O desequilíbrio entre oferta e demanda também pode ser explicado pela baixa produção
de etanol nas usinas brasileiras no período. Sendo assim, a parcela de etanol na
composição da gasolina foi reduzida para 20%, gerando a necessidade de aumento da
proporção de gasolina na mistura.
No primeiro trimestre de 2012, as compras externas do combustível seguiram a mesma
tendência verificada ao longo de 2011. O Brasil importou US$ 888 milhões de gasolina no
período, que contrastam com o valor próximo a zero registrado no primeiro trimestre de
2011.
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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
6
A produção de gasolina nas refinarias, nesse período, foi de 40,4 milhões de barris, com
crescimento produtivo de 9% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Para atender à
demanda interna, foi necessário importar 7 milhões de barris. Esta quantidade representa
52% de tudo o que foi importado de gasolina no País no ano de 2011.
A expectativa é de que o ano de 2012 supere o de 2011 em importação de gasolina. Este
quadro pode ser revertido mediante redução da demanda pelo combustível ou quando as
refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro, iniciarem suas
atividades.
Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
(US$ milhões FOB)
2007 2008 2009 2010 2011 1º tri/ 2012 2012*
Importação de combustível
Gasolina Óleo diesel Querosene de aviação
*Projeção para o ano, em função do resultado do primeiro trimestre
3.4 Grupo de baixa intensidade tecnológica - dos grupos industriais separados por
intensidade tecnológica, o de baixa tecnologia foi o único que apresentou superávit
comercial. O saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões e, em comparação ao mesmo período
em 2011, houve redução de 9,9%.
As exportações alcançaram o valor de US$ 12,7 bilhões, número 0,5% inferior ao resultado
do mesmo período do ano anterior. As importações, por sua vez, atingiram US$ 4,9
bilhões, um aumento de 19,3% sobre o primeiro trimestre de 2011.
O segmento de produtos têxteis, couro e calçados segue perdendo espaço para os
produtos estrangeiros, com déficit de US$ 767 milhões no período analisado, um aumento
de 127,6% em relação ao mesmo período de 2011.
O segmento de alimentos, bebidas e tabaco e o de madeira, papel e celulose também
apresentaram desempenho no saldo comercial inferior ao do primeiro trimestre de 2011.
Enquanto o primeiro setor reduziu seu saldo em 4,2%, o equivalente a US$ 310 milhões, o
segundo reduziu seu saldo em 5,8%, ou US$ 94 milhões.
3.5 Serviços tecnológicos - no primeiro trimestre de 2012, a soma das contas de serviços
tecnológicos (aluguel de equipamentos; royalties e licenças; e computação e informação)
registrou déficit de US$ 6,2 bilhões. Este resultado foi ampliado em 17,7%, quando
comparado ao mesmo período do ano anterior, o que significa a continuidade do processo
de deterioramento dessas contas.
O total das receitas geradas pelos três serviços continuou sendo insignificante, com um
total de US$ 220 milhões, resultado apenas 2,3% maior quando comparado ao mesmo
período em 2011. Já as despesas, que no primeiro trimestre de 2011 foram de US$ 5,5
bilhões, nos primeiros três meses de 2012 subiram para US$ 6,4 bilhões, um aumento de
17%.
Aluguel de equipamentos foi a conta mais deficitária das três analisadas. A receita gerada
no período foi de US$ 13 milhões, enquanto que a despesa foi de US$ 4,321 bilhões,
gerando um saldo negativo de US$ 4,308 bilhões, crescimento de 19% em comparação ao
mesmo período de 2011. Computação e informação geraram US$ 68 milhões de receita e
US$ 1,123 bilhão de despesas, com déficit de US$ 1,055 bilhão, 8,4% maior que o mesmo
período de 2011. Royalties e licenças geraram, neste primeiro trimestre, US$ 139 milhões
em receitas e US% 955 milhões em despesas, com déficit de US$ 816 milhões, 24,4%
superior ao mesmo período do ano anterior.
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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
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4. Produtos não industriais
O grupo, relativo aos produtos que não passam por qualquer tipo de processamento
industrial, foi responsável por 37,1% das exportações brasileiras no período, o que
significa o total de US$ 20,4 bilhões. Este desempenho foi superior ao mesmo período do
ano anterior em 9,4%.
Os quatro produtos mais exportados neste período foram minério de ferro (aglomerado e
não aglomerado), com US$ 6,8 bilhões; petróleo, com US$ 5,4 bilhões; soja, com US$ 3
bilhões; e café, com US$ 1,6 bilhão.
As importações, neste segmento, não são tão significativas em relação ao total importado.
Nesse período, elas alcançaram US$ 6,2 bilhões, significando, em comparação ao mesmo
período de 2011, uma redução de 7,1%. Os produtos com maior destaque nas importações
foram petróleo, com US$ 3 bilhões, e gás natural no estado gasoso, com US$ 688 milhões.
O primeiro trimestre de 2012 teve superávit de US$ 14,2 bilhões, resultado 18,6% superior
ao mesmo período de 2011. Porém, o desempenho ficou abaixo do de anos anteriores. Em
2011, o saldo foi de US$ 12 bilhões nos primeiros três meses, em expressivos 69,5% de
acréscimo sobre 2010, que registrou US$ 7,1 bilhões positivos. Por sua vez, este valor ficou
42% acima do resultado de 2009, que acumulou no período saldo de US$ 5 bilhões
positivos.
Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
Fonte: MDIC
Aviação e aeroespacial
Farmacêutico
Material de escritório e informática
Equipamentos de telecomunicações
Instrumentos médicos de ótica e precisão
ALTA TECNOLOGIA
Máquinas e equipamentos elétricos n.e
Indústria automobilística
Produtos químicos, excl. farmacêuticos
Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e
Máquinas e equipamentos mecânicos n.e
MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA
Construção e reparação naval
Borracha e produtos de plástico
Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis
Outros produtos minerais não metálicos
Produtos metálicos
MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA
Produtos manufaturados n.e e bens reciclados
Madeira e seus produtos, papel e celulose
Alimentos, bebidas e tabaco
Têxteis, couro e calçados
BAIXA TECNOLOGIA
TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS
Produtos não industriais
TOTAL IMPORTAÇÃO
1º trimestre 2006
555,68
757,46
591,29
2.042,95
787,68
4.735,07
818,42
1.312,64
2.913,69
188,03
2.072,97
7.305,75
6,24
519,72
1.042,62
149,62
1.297,71
3.015,91
126,53
304,08
552,53
446,50
1.429,64
16.486,37
3.643,25
20.129,63
1º trimestre 2007
681,38
1.168,47
552,54
1.983,77
1.013,71
5.399,87
960,06
1.652,65
3.854,23
164,98
2.826,47
9.458,39
21,06
628,31
1.311,29
204,09
1.761,94
3.926,69
177,98
345,29
696,50
606,46
1.826,23
20.611,19
4.663,58
25.274,76
1º trimestre 2008
910,16
1.280,37
723,10
2.861,14
1.353,39
7.128,16
1.325,02
2.799,26
5.423,32
214,08
4.035,95
13.797,63
13,69
862,81
2.624,76
261,92
2.531,22
6.294,40
253,84
456,48
965,44
892,84
2.568,60
29.788,78
6.143,94
35.932,72
1º trimestre 2009
1.287,53
1.357,38
529,19
1.774,83
1.095,61
6.044,53
1.170,46
2.170,39
3.898,06
196,89
3.981,91
11.417,71
21,26
767,81
1.130,37
271,21
2.170,83
4.361,48
246,37
367,08
992,39
890,93
2.496,76
24.320,48
3.869,88
28.190,36
1º trimester 2010
830,40
2.292,94
824,88
2.763,13
1.470,59
8.181,94
1.548,43
3.753,75
5.018,36
286,87
4.445,64
15.053,06
23,09
1.035,37
2.816,58
306,48
2.893,41
7.074,94
304,99
466,10
1.177,68
1.127,93
3.076,72
33.386,65
4.962,47
38.349,12
1º trimestre 2011
1.043,91
1.918,98
924,18
3.352,38
1.551,40
8.790,84
2.079,31
4.844,14
6.502,82
506,20
6.004,55
19.937,01
62,86
1.376,34
3.190,83
500,84
3.460,17
8.591,03
436,39
623,48
1.505,31
1.551,97
4.117,15
41.436,03
6.651,53
48.087,56
1º trimestre 2012
1.155,65
2.170,69
1.099,59
3.594,14
1.752,43
9.772,51
2.201,36
5.195,04
7.203,29
380,53
6.600,95
21.581,16
68,83
1.461,44
4.534,53
568,99
3.563,92
10.197,70
462,53
600,82
1.979,46
1.869,53
4.912,34
46.463,71
6.178,62
52.642,33
Importação dos grupos tecnológicos(milhões FOB)US$
Tabela 1
10
Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
Fonte: MDIC e BC
Aviação e aeroespacial
Farmacêutico
Material de escritório e informática
Equipamentos de telecomunicações
Instrumentos médicos de ótica e precisão
ALTA TECNOLOGIA
Máquinas e equipamentos elétricos n.e
Indústria automobilística
Produtos químicos, excl. farmacêuticos
Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e
Máquinas e equipamentos mecânicos n.e
MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA
Construção e reparação naval
Borracha e produtos de plástico
Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis
Outros produtos minerais não metálicos
Produtos metálicos
MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA
Produtos manufaturados n.e e bens reciclados
Madeira e seus produtos, papel e celulose
Alimentos, bebidas e tabaco
Têxteis, couro e calçados
BAIXA TECNOLOGIA
TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS
Produtos não industriais
Total exportação
1º trimestre 2006
794,49
211,01
126,33
847,73
144,16
2.123,73
606,64
3.292,27
1.441,63
145,36
1.761,27
7.247,17
2,11
468,57
1.511,81
455,75
3.813,00
6.251,23
363,68
1.704,20
4.509,96
1.354,59
7.932,43
23.554,56
5.903,52
29.458,08
1º trimestre 2007
887,32
249,35
70,10
695,45
168,36
2.070,58
671,79
3.167,61
1.918,82
118,84
2.239,50
8.116,57
2,24
556,95
1.205,45
513,44
4.721,14
6.999,22
391,65
1.849,15
5.827,42
1.506,63
9.574,85
26.761,22
7.241,11
34.002,33
1º trimestre 2008
1.280,27
327,85
42,29
650,60
195,37
2.496,38
841,15
3.662,44
2.073,67
76,20
2.432,29
9.085,75
34,08
685,28
2.036,67
476,32
4.885,34
8.117,68
423,36
2.154,05
6.929,00
1.493,83
11.000,25
30.700,06
7.989,52
38.689,58
1º trimestre 2009
1.132,02
361,38
40,15
459,80
153,30
2.146,65
655,18
1.837,62
1.513,57
95,12
1.656,71
5.758,21
4,19
530,66
933,90
304,03
3.650,52
5.423,30
313,90
1.570,92
6.203,67
918,53
9.007,02
22.335,17
8.842,38
31.177,55
1º trimestre 2010
947,01
383,05
42,40
399,88
183,80
1.956,14
616,04
2.826,14
2.211,68
80,61
1.850,39
7.584,86
1,71
636,72
1.724,08
389,62
3.988,12
6.740,26
337,47
2.057,07
7.338,77
1.163,56
10.896,87
27.178,13
12.051,67
39.229,80
1º trimestre 2011
822,53
481,42
47,57
331,68
207,08
1.890,28
686,97
3.299,65
2.493,98
163,69
2.414,20
9.058,48
5,44
757,75
2.167,21
395,70
5.530,78
8.856,87
371,46
2.251,14
8.920,48
1.215,03
12.758,12
32.563,75
18.669,05
51.232,80
1º trimestre 2012
984,43
477,88
49,40
211,18
228,52
1.951,42
788,07
3.485,12
2.658,62
64,98
2.817,64
9.814,43
412,92
801,80
2.810,76
412,66
5.753,69
10.191,82
373,20
2.134,07
9.084,17
1.102,50
12.693,94
34.651,61
20.428,14
55.079,75
Tabela 2
Exportação dos grupos tecnológicos(milhões FOB)US$
11
Fontes: MDIC e BC
Aviação e aeroespacial
Farmacêutico
Material de escritório e informática
Equipamentos de telecomunicações
Instrumentos médicos de ótica e precisão
ALTA TECNOLOGIA
Máquinas e equipamentos elétricos n.e
Indústria automobilística
Produtos químicos, excl. farmacêuticos
Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e
Máquinas e equipamentos mecânicos n.e
MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA
Construção e reparação naval
Borracha e produtos de plástico
Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis
Outros produtos minerais não metálicos
Produtos metálicos
MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA
Produtos manufaturados n.e e bens reciclados
Madeira e seus produtos, papel e celulose
Alimentos, bebidas e tabaco
Têxteis, couro e calçados
BAIXA TECNOLOGIA
SALDO DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS
Produtos não industriais
SALDO COMERCIAL
Saldo dos Serviços Tecnológicos
Computação e informação
Royalties e licenças
Aluguel de equipamentos
SALDO DOS SERVIÇOS TECNOLÓGICOS
SALDO TECNOLÓGICO
Saldo dos grupos tecnológicos1º trimestre
2006
238,81
-546,45
-464,95
-1.195,22
-643,52
-2.611,34
-211,78
1.979,63
-1.472,06
-42,67
-311,70
-58,58
-4,14
-51,15
469,19
306,13
2.515,29
3.235,31
237,15
1.400,11
3.957,43
908,09
6.502,78
7.068,17
2.260,28
9.328,45
1º tri 2006
-505,52
-363,30
-1.151,06
-2.019,88
-4.689,80
1º trimestre 2007
205,93
-919,12
-482,44
-1.288,32
-845,35
-3.329,30
-288,27
1.514,97
-1.935,41
-46,14
-586,98
-1.341,82
-18,82
-71,35
-105,84
309,35
2.959,20
3.072,53
213,66
1.503,86
5.130,92
900,17
7.748,62
6.150,03
2.577,53
8.727,57
1º tri2007
-579,00
-396,00
-1.429,00
-2.404,00
-7.075,12
1º trimestre 2008
370,11
-952,51
-680,81
-2.210,55
-1.158,02
-4.631,78
-483,87
863,17
-3.349,65
-137,87
-1.603,65
-4.711,88
20,38
-177,53
-588,08
214,39
2.354,12
1.823,29
169,53
1.697,57
5.963,56
600,99
8.431,65
911,28
1.845,57
2.756,85
1º tri 2008
-861,00
-604,00
-1.506,00
-2.971,00
-12.314,65
1º trimestre 2009
-155,51
-996,00
-489,04
-1.315,03
-942,31
-3.897,88
-515,28
-332,77
-2.384,48
-101,77
-2.325,20
-5.659,51
-17,06
-237,15
-196,48
32,82
1.479,69
1.061,82
67,53
1.203,84
5.211,27
27,60
6.510,25
-1.985,32
4.972,51
2.987,19
1º tri 2009
-589,00
-438,00
-1.948,00
-2.975,00
-12.532,39
1º trimestre 2010
116,61
-1.909,89
-782,48
-2.363,25
-1.286,79
-6.225,79
-932,39
-927,61
-2.806,68
-206,26
-2.595,24
-7.468,19
-21,38
-398,65
-1.092,50
83,14
1.094,71
-334,68
32,48
1.590,96
6.161,09
35,62
7.820,15
-6.208,52
7.089,21
880,69
1º tri 2010
-837,00
-636,00
-2.894,00
-4.367,00
-18.060,99
1º trimestre 2011
-221,38
-1.437,56
-876,61
-3.020,70
-1.344,31
-6.900,56
-1.392,35
-1.544,49
-4.008,84
-342,51
-3.590,35
-10.878,53
-57,42
-618,60
-1.023,62
-105,14
2.070,61
265,84
-64,93
1.627,67
7.415,17
-336,94
8.640,97
-8.872,28
12.017,52
3.145,24
1º tri 2011
-973,00
-656,00
-3.619,00
-5.248,00
-23.027,10
1º trimestre 2012
-171,22
-1.692,81
-1.050,19
-3.382,96
-1.523,90
-7.821,08
-1.413,29
-1.709,92
-4.544,67
-315,54
-3.783,31
-11.766,73
344,09
-659,64
-1.723,77
-156,33
2.189,77
-5,88
-89,33
1.533,25
7.104,71
-767,03
7.781,60
-11.812,10
14.249,52
2.437,42
1º tri 2012
-1.055,00
-816,00
-4.308,00
-6.179,00
-25.766,82
Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012
Tabela 3
Indicadores tecnológicos do Brasil(milhões US$ FOB) 1º trimestre de 2012
EDITORIAL
Coordenação
Roberto Nicolsky
Supervisão
Fernando Varella
Natália Calandrini
Produção
André Mitidieri
Projeto gráfico e editoração eletrônica
Ricardo Meirelles
Jessica Gama
Revisão:
Indira Rodrigues