T H E OS O P H I A - IAPSOP€¦ · No podemos violar las Leyes Universales de la Sabiduría y del...

Post on 27-Apr-2020

6 views 0 download

Transcript of T H E OS O P H I A - IAPSOP€¦ · No podemos violar las Leyes Universales de la Sabiduría y del...

I

T H E O S O P H I AN T E S I S E S P I R I T U A L

C O N T I N U A C I O N DE

"EL LOTO B L A N CO " Y "SOPHIA"A P A R E C E EL 15 DE C A D A M E S

F R A N C I S C O B R U A L L A - E D I T O R

P R E C I O DE S U B S C R I P C I O N : D I R E C C I O N Y A D M I N I S T R A C I O N :

D O C E p e s e t a s p o r a ñ o Pl. de S. Miguel, 3 - Barcelona- España

D i r í j a s e l a c o r r e s p o n d e n c i á a l A P A R T A D O 5 4 3 , B a r c e l o n a

Y o l. XII M. A R & 0, 1 9 3 4 Num. 3

C A R L O S W E B S T E R L E A D B E A T E R

1 8 4 7 - 1 3 3 4

A la s 4*15 de l a madrugada d e l d ia p rim e ro de m arzo u lt im o , pocos d ia s después de h ab er cum plido la edad de 87 a ñ o s , abandono su v e s t id u r a t e r r e n a C a rlo s W ebster L e a d b e a te r , e l te ó s o fo em in en te , avanzado o c u l t i s t a , e s c r i t o r ex­t r a o r d i n a r i o y Obispo P re s id e n te de l a I g l e s i a C a tó l ic a L i b e r a l . H abía cum plido lo s 87 años e l d ia 17 de f e b re ro próxim o p asad o .

La m uerte lo s o rp re n d ió en P e r th , A u s t r a l i a o c c id e n ta l , m ie n tra s se e n c o n tra b a de v i a j e desde A dyar, M adras, In d ia a Sydney, Nueva G ales d e l Sud, donüe t e n í a in te n c ió n de perm anecer c u a tro m e ses . Poco después de s a l i r de Colom- bo s u f r ió un a taq u e a l co raz ó n , seg u id o de h id r o p e s ía , lo que l e o b lig ó a d e ja r e l b a rc o en F re m a n tle , p u e r to de P e rth * Fue in te rn a d o en e l h o s p i t a l de e s t a ú l ­tim a c iu d a d , donde perm aneció unas dos sem anas, s in s u f r i r d o lo r a lguno h a s ta que d e se n c a rn ó . E s to fu e a lg o in e sp e ra d o p a ra q u ie n es le acom pañaban; p u es e l mismo h a b ía ex p resado l a c re e n c ia de que q u iz á s v i v i r í a unos dos o t r e s años mas, lo c u a l no c o s tó c r e e r a qu ienes co n o c ían in tim am en te su g ra n r e s i s t e n c i a y le h a b ía n v i s t o v a r ia s v eces v o lv e r de la s mismas p u e r ta s de l a m u e rte . No o b s ta n ­t e e l t r á n s i t o d e l O bispo L ea d b ea te r no ha s id o una g ran s o r p r e s a , dado que su s a lu d d is ta b a mucho de s e r ro b u s ta y que e r a d i a b é t i c o . Su co raz ó n que ha p a l p i r ta d o con t a n to an h e lo p a r a ayudar a l a hum anidad e s ta b a poco menos que ag o tad o después de t a n la r g a v id a en l a t i e r r a * No podemos menos, s in em bargo, de s e n t i r e l g ran v a c ío que d e ja en la s no muy n u t r id a s f i l a s d e l e s p l r i tu a l i s m o en gene­r a l y de l a S o ciedad T e o só f ic a en p a r t i c u l a r y to d o e l optim ism o no co n s ig u e a c a l l a r e l s e n tim ie n to de p é rd id a en a q u e l lo s que b e b ie ro n á v id o s en e l m a n a n tia l in a g o ta b le de sus in s p ir a d o s l i b r o s .

- 47

Marzo de 1934 T H E C S O P H I A P ag . 48

No s in ra z ó n se ha c l a s i f i c a d o a l O bispo L e a d b e a te r como e l más g ra n ­de de lo s o c u l t i s t a s de su ép oca , p o seed o r de la s f a c u l ta d e s p s íq u ic a s me­jo r co o rd in ad as y d e s a r r o l l a d a s , g r a c ia s a la s c u a le s pudu l l e v a r a cabo la s in v e s t ig a c io n e s en lo s r e in o s s u p r a f í s ic o s cuyos r e s u l ta d o s le g a a l mun­do en sus num erosas o b ra s .

E l Conde de K a y s e r lin g , a l l e e r lo s l i b r o s d e l Obispo L e a d b e a te r , d i jo que e s t e "deb ió h a b e r v i s t o cu an to d e s c r ib e po rq u e c a r e c ía de im ag in ac ió n y , p o r t a n t o , no pudo in v e n ta r lo . " E s ta f a l t a de im ag in ac ió n fu á , no so lo una c l a r a in d ic a c ió n de l a v e ra c id a d de la s o b s e rv a c io n e s , s in o ta m b ién e l m ejor p r e s e r v a t iv o c o n tra e l engaño r e s u l t a n t e de l a a p a r i e n c ia s u p e r f i c i a l de cu an to v e ía ; ro c a en l a que t r o p ie z a n muchos c l a r iv id e n te s y p s íq u ic o s de to d a c l a s e .

P a ra L ea d b ea te r e r a b a s ta n te v e r s i n que se p re o c u p a ra en lo más m ín i­mo s i lo que v e ía e s ta b a o no de acuerdo con a lg u n a t e o r í a , c red o o d o c t r i ­n a y a c o n o c id o s . S© l im ita b a a d e s c r i b i r lo que v e í a , dejando que la s t e o ­r í a s y la s d o c t r in a s se a ju s t a r a n p o r s i mismas a l a v e rd ad de lo s h ech o s . Como to d a s la s g randes f ig u r a s de l a hum anidad, d e s p e r tó f e rv o ro s a s sim pa­t í a s y tam b ién enconados an tag o n ism o s. Fue a ta c a d o y calum niado en to d o s lo s t e r r e n o s ; p e ro é l perm aneció siem pre im p a s ib le a n te e l a ta q u e y l a c a ­lu m n ia , s i n que jamás s a l i e r a de sus la b io s n i una q u e ja n i un re p ro c h e .Su alma n o b ie s e ., l im itó s im p le y lla n a m e n te a c u m p lir lo que c o n s id e ra b a su m is ió n y su d eber y a p ro d ig a r l a s im p a tía de su g ra n c o ra z ó n .

No oabe l a menor duda que e s te mundo de lu c h a y de s u f r im ie n to no t e n ­d rá que e s p e ra r mucho e l r e to r n o de e s te g ra n S e rv id o r d e l mundo. T anto é l como e l o t r o g ran S e rv id o r de l a hum anidad, l a L o o to ra A nnie B esan t, h i c i e ­ro n v o to de s e g u ir lo s p aso s d e l C r is to y p ro m e tie ro n perm anecer a l s e r v i ­c io de l a hum anidad h a s ta que e l u ltim o miembro de é s t a haya a lc a n z a d o l a m eta f i j a d a p a ra l a r a z a .

B ien puede a f irm a rs e que lo s e s c r i t o s d e l O bispo L e a d b e a te r han s id o y c o n tin u a rá n s ien d o p o r mucho tiem po un m a n a n tia l in a g o ta b le de c o n o c i­m ie n to s ; p e ro su v id a es una in s p i r a c ió n y un e s tím u lo p a ra cu an to s a s p ir a n a c o n v e r t i r s e en S e rv id o re s de l a humanidad.

- o 0 o -

E L P O D E R I N T E R N O

Por W0 G. Hooper.

Uno de lo s mas grandes sa b io s de l a antigüedad e s c r ib ió e s ta s p a la ­b ra s: n Con todo cuanto o o n s ig a s , consigue comprensión* 11

No e s simplemente un conocim iento d e l Poder lo que la humanidad n ece ­s i t a hoy, s in o saber e l modo de em plearlo correctam ente en to d a s la s fa s e s de la e x is te n c ia » Un n iño puede jugar con e l poder e x p lo s iv o de la d inam i- t a j pero s i ignora la s le y e s de la s e x p lo s io n e s seg u irá in ev ita b lem en te una con secu en cia d e sa str o sa .

Todo e l u n iv erso , d e l cen tro a la c ir c u n fe r e n c ia , e s t á l l e n o de ener­g ía y Poder, Pero s i e se Poder I n f in i t o no e s t u v ie s e aparejado oon la S ab i­d u ría I n f i n i t a , e l u n iverso s e r ía e l caos en lu gar d e l Cosmos,

Do ig u a l manera, qu ien p e r s ig a e l Poder de c o n q u is ta r , de t r iu n fa r , de a lcan zar la v ic t o r ia en e s ta v id a , no solam ente ha d.e aprender donde r e ­s id e e l Poder y como u s a r lo , una vez que haya d escu b ier to e l s e c r e to s s in o que tam bién ha de aprender e l s e c r e to de la verdadera S ab id u ría ; porque s in e s t a , e l Poder s e r ía d e s tr u c t iv o para lo s más e levad os in te r e s e s d e l alma e v o lu c io n a n te .

La T rinidad d e l Ser D ivino se encuentra en l a V oluntad, Sab iduría y Amor D iv in o y e s t o s t r e s deben i r siem pre unidos para que haya p e r fe o tc e* q u i l ib r io , p e r fe c to a ju s te , en cu a lq u ier co n d ic ió n de v id a o de e x is te n o ia .

La verdadera c la v e d e l Poder e s p ir i t u a l e s t a en aprender a tra b a ja r en armonía con la Voluntad D ivina d e l U niverso , porque s i e l hombre d e s a f ia e s ­ta V oluntad, que es todo Amor y S ab id u ría , en ton cos in ev ita b lem en te s u fr ir á ,No podemos v io la r la s Leyes U n iv ersa les de l a Sab iduría y d e l Amor; porque a l in te n ta r lo nos d estru im os.

Conociendo e s ta s verdades cósm icas, buscamos e l s e c r e to d e l Poder y do l a fo r t a le z a verdaderos. Todos, f i l ó s o f o s , s a b io s , m ís t ic o s y p r o fe ta s co in c id en en d ec la ra r que e l m anantial de aso poder e s tá en e l alma y no fu e ­ra de e l l a .

Unicamente en. l a c o n c ie n c ia d e l Yo D iv in o , la R ealidad E terna en noso­t r o s y que se o c u lta tr a s de l a e x p e r ie n c ia humana, r e s id e e l verdadero s e c r e ­to de un Poder que e s i r r e s i s t i b l e y e l más p o ten te que podernos en con trar .

San Pablo denominó a e s te Poder e l "Poder de C r is to " ,e n o p o s ic ió n a l dogmatismo y a l egoicmo de una humanidad medio anim al y medio humana: " C r is ­to e s e l Poder de D io s , y C r is to e s l a Sab id u ría de D ios" , proclamó a q u e lla alma in tr é p id a y heroica^ que a fro n tó la s vergüenzas e h ip o c r e s ía s d e l mundo de la época y de lo s sen tidos^ viendo que todo era i lu s ió n .

Además, p ro s ig u ió d eclaran do, que e s te Poder y Sab id u ría se encuentran en e l alma d e l hombre,, y añade la audaz d e c la r a c ió n que e s t e m is te r io habla esta d o o c u lto durante edades y que é l fuá enviado para enseñar a l mundo un Mensaje e s p e c ia l que era: r C r is to en v o s o tr o s , l a esperanza de g lo r ia ,"

- 49 -

Marzo,1934 T H E O S O P H I A Pag, 50

Con esto qu iso dar a entender que habla un etern o germen de D iv in id ad e l cual in c lu y e e l Poder* l a Sab iduría y e l Amor en cada alm ac que ha reco rr id o en e l tran scu rso de la s edades e l gran sendero de l a in v o lu c ió n y de l a evo­lucione

La c ie n c ia d e l d ia e s tá confirmando e s ta verdad d e l m a ra v illo so a sp ecto oculto de la s cosas y d e l p o rten to so Poder la t e n t e en lo pequeño y d im inuto, Hoy se ve a l átomo como un p o rten to so cen tro de en erg ía y fu erza? no ob stan ­te , e l cuerpo e s tá compuesto de m illo n e s de e s t o s átom os. Como d esp er ta r e s ta energía e s lo que p ers ig u e e l buscador. San Pablo lo en con tró , pues d ic e :M Puedo hacer tod as la s co sa s por m ediación de C r is to , qu ien me fo r ta le c e ^ u

Toda alma ha de a d q u ir ir c o n c ie n c ia de efete a lg o inmanente} d ad le e l nombre que q u erá is ; n e c e s ita e l conocim iento de que por l a d ig n id a d , v a le n ­t ía y arrojo que r e s id e en s i misma puedo a fro n ta r y con q u istar e l mundo de la s f io o io n e é , h ip o c r e s ía y c o d ic ia .

El a r t i s t a , e l p in to r , e l i m úsico, e l e sc & ito r , e l m ecánico, e l m inoro, on verdad, tod os l o s trab ajad ores que desean ascen d er por e s c a la e s p ir i t u a l de la m aestría , n eo a s ita n e s t a co n c ien c ia de una P óten te fu erza in v i s i b l e d e tr á s y dentro de sus v id a s .

La unión de l a v id a con la Vida U n iv e r sa l, l a Sab id u ría que gob ierna t o ­das la s c o sa s , y e l Amor que reg u la la s Leyes Cósm icas, e s l a ún ica gu ia segu­ra en e l verdadero camino del' Poder. C ualquier o tro camino conduce a la deoep- oion, a l erro r y a l a d erro ta .

Hoy he p lantado v a r ia s c la s e s de s e m il la s en mi ja r d ín . Cada s e m illa es una p lanta en potencia? mejor d ich o , innum erables p la n ta s de adm irables c o lo ­res, aromas, b e l l e z a , y formas la t e n t e s . Dentro de la s e m il la yace o c u lta , en forma de germen, toda e s ta g lo r ia in form e.

El problema c o n s is t ía en como transform ar e s t a p o te n ó ia iid a d la t e n t e en dinámica y v iv a . S in embargo j cuán s e n c i l la e s l a so lu c ió n I Ha bastado po­ner la s s e m illa s en armonía con la Vida D iv in a d e l U n iverso , expresada en la madre t ie r r a , en la lu z d e l s o l , en la e l e c t r ic id a d de la 3 nubes y en la suave llu v ia , y e l problema ha quedado r e s u e lto .

En e fe o to h io e muy poco; fu á e l U niverso e l que ha actuado sobre e l ger­men de la s s e m il la s . La Vida U n iv ersa l hab la a l Poder o c u lto en l a s e m il la , y le d ices j D esp ierta I | V ive ¡ | Ponte nuevas v e s t id u r a s ! . \ Rompe tu s ligaduras de m ateria y d e ja que Mi V ida, Mi Poder y Mi Sab id u ría se expresen a través de t i I Y la s p la n ta s pbedeoen a l a Ley de la Vida y d el Amorr c r e ­cen y om belleoen e l ja r d ín dando alim ento y s o la z a qu ien la s contem plo.

Lo mismo ocurre con e l hombre. E l Hombre, e l reto ñ o d e l Poder E terno; e l Hombre, e l H ijo p o te n c ia l de D ios; e l Hombre, medio animal y medio D iv in o , en ouya n atu ra leza yace enterrada l a Fuerza Creadora d e l I n f in ito * A e s t a alma muerta habla hoy l a Vida U n iv ersa l y l e d ioe % ¡ L evántate ! b r i l l a , tu lu z ha renacido £ \ D e sp ié r ta te ! Durante edades has estado durmiendo, enterradaon la n a tu ra leza an im al. Tus se n tid o s y d eseos t e han dominado, p ero , dentro de t i res id o Yo, e l Creador, e l E s p ír itu d e l U n iverso , e l moldeador y hacedor de la c ir c u n sta n c ia , e l conquistador d e l Tiempo, e l creador d e l D estin o .

Marzo, 1934 T H E O S O P H I A P ag , 51

Mi P re se n c ia , Mi Poder, estarán c o n t ig o . Mi Sab iduría t e insp irará ,;Mi Amor te in flam ará y l e j o s de l a m ultitud» que p ersig u e l a muerto y e l egoísm o, nacerá un niño D iv in o , q u ien , por medio de la C onfianza en e l Todo B ien ha aprendido donde r e s id e e l Reino de l a Verdad, d e l Amor y de la V ida,

- o 0 o ~

EL EJERCICIO DE LA VOLUNTAD EN LA CONCENTRACIOU

Por Un E stu d ian te

La palab ra "concentración"ha ven id o a s ig n i f i c a r a lgo d o loroso y pro­ducto de la fu e r z a . E sto se debe a que in terpretam os erróneam ente la natura­le z a y fu n ción de la vo luntad y por e s t a causa muchos p e r s is t e n en mal a p l i ­car la volu n tad a la p r a c t ic a de la m ed itac ión , o con cen trac ión prolongada* Toda semblanza de forzam iento en la m ed itao ión es absolutam ente in d e se a b le . Toda sen sa c ió n d o lo ro sa , sea d e l ca rá c ter que sea , es in d ic a c ió n de que uno va por mal cam ino. Cuando e s to ocurra, lo mejor e s suspender la m ed itación y reanudarla más tard e pero en m ejores c o n d ic io n e s . En nada es ta n c ie r to como en la m ed itac ión a q u e llo de que "por lo s fr u to s p o d ré is ju zg a r ." E l r e ­su lta d o r e a l de la m ed itación , parafraseando a Tennyson, es* "que e l cora­zón y la mente en buen acorde nos tr e a n la misma m úsica, pero más v a s ta ." La

"música más vasta" de que nos habla Tennyson, es la "expansión de c o n c ien c ia que se a lcan za con la in ic ia c ió n . C ualquiera que sea e l nombre que se de a la m ed itac ión , es e l ún ico y verdadero P o r ta l de la I n ic ia c ió n .

E sto nos da una in d ic a c ió n de la verdadera n a tu ra leza y d e l co rr ec to e j e r c ic io de la vo lu n tad en la m ed ita c ió n . La voluntad no e s en manera a lg u ­na una fu erza r e s t r i c t iv a ; pues presupone poder de s e le c c ió n y e s to im p lica siempre l ib e r ta d . Lo que se acep ta en p len o acuerdo de la volu n tad nos pro­duce e l mayor gozo y la mayor f e l i c id a d p o s ib le s . A sí p u es , e l c o r r e c to e j e r c ic io de la vo luntad no e s tá en c o n s tr e ñ ir , r e s t r in g ir o rep r im ir , s in o en e sc o g e r , acep tar y e l e g ir e sp ir itu a lm e n te , E sto es lo que C r is to , e l Se­gundo A sp ecto , quiso dar a entender cuando d ijo que no era E l s in o e l Padre

quien obraba. E l h izo la e le c c ió n por S i mismo y e l Padre s a t i s f i z o Su de­manda.

S i tenemos e s to p r e se n te , la "concentración" le jo s de se r un p roceso forzad o y de co n s ig u ie n te altam ente p e r ju d ic ia l se nos p resen ta ra en su v e r ­dadero a sp ecto de coo rd in a c ió n . A medida que la s tum ultuosas p a sio n es de la P erson a lid ad s e a q u ieten en la Paz que tr a sc ie n d e tod a com prensión y lo s lu ­m inosos rayos de la Mónada, o E s p ír itu , desciendan por m ediación d e l Ego, o Alma, h a sta la misma P erson a lid ad , é s t a , la c o n c ie n c ia d e l cerebro f í s i c o , o m a n ife s ta c ió n corp ora l te r r e n a , inundada de Su lu z , la d ifu n d ir á , cu a l lámpara de a la b a stro en tre lo s hombres.

- o 0 o

C O N O C I M I E N T O

r

E I N T U I C I O N

Por El T ibetano

Podemos con sid erar e l Conocim iento bajo t r e s m odalidades a saber:C ono- oim iento te ó r io o j conocim iento d is c e r n ie n te e in tu ic ió n .

El Conocimiento te ó r ic o es e l que e l hombre posee por h ab erlo r e c ib i ­do de o tro y de lo s e s p e c ia liz a d o s en la s d iv e r sa s ramas d e l saber» E ste o o - 5 nocim iento se acep ta a b ase de la s d ec la ra c io n es y a firm ac ion es de personas , a la s cu a les se reconoce au toridad para h a c e r la s ; l l e v a con sigo e l elem ento de confianza en lo s e s c r i to r e s y oradores y en la in t e l ig e n c ia entrenada de lo s que actúan en lo s d iv er so s y v a r ia d o s campos d e l sa b er . - Las verdades a s i aceptadas no han s id o form uladas n i comprobadas por qu ien la s a cep ta , por f a l t a r l e l a preparación y d o te s req u erid os para e l l o . Las a firm acion es de la c ie n c ia , la s t e o lo g ía s de l a r e l ig ió n y la s co n c lu s io n es de lo s f i l ó ­sofos y pensadores co lo rea n e l punto de v i s t a y encuentran f á c i l a q u iescen ­c ia de p arte de l a mente no entrenada, que e s l a de l a m ayoría.

iEl Conocimiento d is c e r n ie n te presupone que e l in d iv id u o posee l a cu a - ¡

lidad s e le o t iv a y la capacidad de in t e l ig e n t e a p rec ia c ió n ; a s i como la p rác- , t ic a a p lic a c ió n de un método mas e sp ec ifica m en te c i e n t í f i c o , para l a adecúa- < da u t i l i z a c ió n de pruebas, l a e lim in a c ió n de lo que no pueda se r probado y la s e le c c ió n de lo s fa c to r e s s u sc e p t ib le s de in v e s t ig a c ió n y quo o stén de conformidad con lo que se en tien d e por l e y . La mente razonadora, argumenta­dora , e s c o lá s t ic a y concretadora en tra en a c t iv id a d , ouyd r e su lta d o es que se rechaza mucho que os i n f a n t i l , im p osib le e im probable, aclarando a s í e l campo de la s id e a s . E sto proceso d isc e r n id o r y c i e n t í f i c o ha perm itid o a l hombre l l e g a r a la verdad en muchas cosas r e la c io n a d a s con lo s t r e s mundos ( f í s i c o , em ocional y m en ta l) . E l método c i e n t í f i c o desempeña con r e sp e c ­to a la mente de l a humanidad, l a misma fu n ció n que e l método o c u lto de la m editación ( en sus dos prim eras etapas de con cen trac ión y m ed ita c ió n , ó concentración prolongada) desempeña con re sp ec to a l in d iv id u o . E sto s méto­dos dan origen a co rr ec to s p rocesos de pensam iento, en l o s c u a le s lo a d y e c t i- c io , o no e s e n c ia l , a s i como la s in c o r r e c ta s ex p res io n es de la verdad, que­dan fin a lm ente elim inadas o son co r r e g id a s . G racias a l p e r s is t e n te en fo ca - miento do la a te n c ió n , ya sea en un pensam iento b á s ic o , un problema c i e n t í ­f ic o , una f i l o s o f í a o una con d ic ión m undial, é s ta s l le g a n a a c la r a r se lo que resu lta en un co n sta n te f lu j o de c o rr ec ta s id e a s y adecuadas c o n c lu s io n e s .Los pensadores que so b resa len en cu a lq u iera do la s grandes e sc u e la s d e l pen­samiento son simplemente exponentos d e l método o cu lto de m ed itación ; lo s b r il la n te s descu b rim ientos de la c ie n c ia no son o tra cosa que c o r r e c ta s in ­terp reta c io n es de la s le y e s de l a n a tu ra leza ; y l a form ulación de c o n c lu s io ­nes c o r r e c ta s , sea en e l campo de la c ie n c ia , de la economía, de la f i l o s o f í a p s ic o lo g ía o de o tr a cu a lq u iera rama d e l sa b er , no es mas que e l r e g i s t r o por la mente ( y subsigu ien tem en te por e l cereb ro ) de la s verdades e te r n a s , y la in d ica c ió n de que la raza e s tá salvando e l v a c io en tr e l e o b je t iv o y lo su b jetivo ; en tre e l mundo de la forma y e l mundo do la s id e a s .

Esto nos 11ova in ev ita b lem en te a l a te r c e r a modalidad d e l conocim ien­to , a la I n tu ic ió n . E sta , en r e a lid a d , no es más que la a p r e c ia c ió n , por

- 52 -

f

Marzo.,1934 T E E O S O P H I A _____Pag^ 53^

p a r te de l a m ente , do a lg ú n f a c t o r 3n l a c r e a c ió n , a lg u n a le y en m a n if e s ta ­c ió n y a lg ú n a sp e c to de l a v e rd a d , (co n o c id o p o r e l alm a) p ro c e d e n te d e l mun­do de l a s id e a s y que p a r t i c i p a d e l c a r á c te r de l a s e n e rg ía s que p roducen t o ­do cuan to se conoce y se p e r c ib e , E s ta s v e rd a d e s e s tá n s iem pre p re s e n te s ., y e s ta s le y e s son siem pre a c t i v a s ; poro so lo a m edida que l a m onte se e n tre n a , d e s a r r o l l a , en fo ca y so abre., pueden s e r re c o n o c id a s , com prendidas mas ta r d e y f in a lm e n te a ju s ta d a s a la s n e c e s id a d e s y e x ig e n c ia s d e l p e r io d o y d e l tie m ­po, Siem pre ha h ab ido e n t r e n o s o tro s unos pocos que han e n tre n ad o su mente en e l a r t e de p e n sa r con c l a r id a d , de e n fo c a r l a a te n c ió n , y que han d e s a r r o ­l la d o l a co n secu en te a p t i tu d p a ra r e c i b i r y re c o n o c e r l a verdad* E l lo s han s id o l a s m ontos p ro m in en tes de l a r a z a 0 P ero a h o ra ya son muchos y su núme­ro aum enta rá p id a m en to c Las montes de lo s hombres e s tá n en p ro c e so de e n t r e ­nam iento y a lg u n as y a 'b o rd e a n e l t e r r e n o d o l nuevo co n o c im ie n to . La i n t u i ­c ió n quo g u ia a lo s p en sad o re s avanzados on nuevos campos d e l s a b o r os e l h e ra ld o de l a o m n isc ie n c ia , que c a r a c t e r i z a a l a lm a. E x is to l a v e rd ad so ­b re to d a s l a s c o sa s , y l a llamamos o m n isc ie n c ia , i n f a l i b i l i d a d , o l " r e c to conocim ien to " , según l a f i l o s o f i a in d u is ta * Cuando o l hombre o b tie n e un fragm ento do e s a v e rd ad y l a in c u lc a on l a c o n c ie n c ia r a c i a l , l a llam am os l a fo rm u lac ió n .de una le y ? e l d e sc u b rim ie n to de uno u o tro de lo s p ro c e so s de l a n a tu r a le z a , H asta ah o ra e s t e ha s id o un p ro c e so le n to y f r a g m e n ta r io . Más j a d e la n to (y no t a r d a r á mucho) l a lu z f l u i r á , l a v e rd ad s e r á r e v e la d a y l a *; raza e n t r a r á en p o se s ió n de su h e re n c ia s l a h e r e n c ia d e l a lm a , ■

En a lg u n o s de lo s tem as b a jo c o n s id e ra c ió n , fo rzo sam e n te tend rem os que e n t r a r en e s p e c u la c io n e s . Los que p e rc ib e n una v i s ió n que o t r o s no pueden v e r , porque no p o seen l a s d o te s r e q u e r id a s , son c o n s id e ra d o s como f a n t á s t i ­cos y in d ig n o s do c r é d i to . Cuando lo s que p e rc ib e n l a v i s ió n son m uchos, su 1 p o s ib i l id a d e s a d m itid a s p ero cuando lo hum anidad en c o n ju n to ha d e sp e r ta d o . y a b ie r to sus o jo s a l a v i s ió n , e s t a ya no es c o n s id e ra d a como t a l , s in o c o - mo hecho e s ta b le c id o y se en u n c ia como una ley* T a l es l a e x p e r ie n c ia d e l p a ­sado y t a l s e r á e l p ro ceso d e l fu tu ro *

T al o c u rre con e l hecho de l a e x i s t e n c ia d e l almas te m a’to d a v ía in d e - < f in ib le y no re c o n o c id o , que e l i j o con to d a in te n c ió n . E l alma es to d a v ia una in có g n ita* No t i e n e un lu g a r de term inado 011 l a s t e o r i a s de lo s investigado** re s académ icos y c i e n t í f i c o s * Su e x i s t e n c i a no e s tá comprobada y e s tá , c o n s i - ¡ dorada, h a s ta p o r lo s académ icos de monto más a b i e r t a , como una h ip ó t e s i s po­s ib le ; p ero f a l t a l a d em o strac ió n . No e s t á a c e p ta d a como un hecho on l a con­c ie n c ia de l a raza* So lo dos o la s e s de p e rso n a s l a a c e p ta n como t a l hecho.; ( una l a de lo s c r é d u lo s , de monte i n f a n t i l y poco d e s a r r o l l a d a , educados a b a - ¡ so de a lg u n a de l a s e s c r i tu r a s * Son l a s p e rso n a s de in c l in a c ió n r e l i g i o s a que a c e p ta n lo s p o s tu la d o s de l a r e l i g i ó n , t a l e s cornos e l alm a. D ios y l a in m o rta lid a d , s in d i s c u t i r l a s * La o t r a c la s e es re d u c id a en número, p e ro au ­menta c o n s ta n te m e n te . Es l a de lo s "C onocedores de D ios" y de l a r e a l i d a d ; lo s que sab en que e l alm a e s un hecho , p o r p ro p ia e x p e r ie n c ia ; p ero son i n ­capaces de p ro b a r su e x i s t e n c ia s a t i s f a c to r ia m e n te a q u ie n e s so lo a c e p ta n lo que l a mente c o n c re ta puede com prender, a n a l i z a r r c r i t i c a r y p ro b a r .

E l ig n o ra n te y e l s a b io se e n c u e n tra n en un te r r e n o común, como siem ­pre o c u rre con lo s extrem os* E n tre o s to s dos g rupos se e n c u e n tra n lo s que n i son to ta lm e n te ig n o ra n te s n i in tu i t iv a m e n te sab io s* Es l a masa de l a s p e r s o ­nas educadas que poseen c o n o c im ie n to s , p e ro no com prensión ; y que han de a - p render to d a v ía a d i s t i n g u i r e n t r e lo que puedo com prender l a monte ra z o n a -

M arzo,1934 Í H E O S O P H I A P a g . 54

d o r a ; 88 d e c ir? lo que se puede p e r c i b i r con lo s o jo s d e l a m ente y lo que s o lo l a m ente más e le ra d a * o a b s t r a c t a , puede fo rm u la r y co n o ce r. E s ta ú l ­tim a se re fu n d e f in a lm e n te en l a in t u i c i ó n , que es l a " f a c u l t a d de conocer" d e l m ís t ic o i n t e l i g e n t e y p r á o t i c o 5 q u ie n , re le g a n d o l a n a tu r a le z a em ocional y d e l s e n tim ie n to a l lu g a r que l e c o rre sp o n d e , u t i l i z a l a m ente como pun to f o c a l y o b se rv a a t r a v é s de s e a l e n t e e l mundo d e l alm a.

- o 0 o -

I n te r p r e ta c i ó n de

E L P A D R E N U E S T R 0

A q u ié ta te , cuerpo m ió, y sabe que desd e l a c o n s c ie n c ia CRISTO que b r i l l a en mi in te r n o , h ab lo a l P ad re y a E l digo?

P ad re n u e s tro que e s tá s en lo s c i e l o s ; c i e lo que em pieza aq u í en mi co raz ó n y en to d o co razó n como c e n tro y que de e s t e i n ­te r n o i r r a d i a y se e x t ie n d e h a s ta e l i n f i n i t o ; s a n t i f i c a d o se a Tu nom bre: com prendido se a y s e n t id o en cada co raz ó n .

Venga a nos e l Tu r e in o que es C o n sc ie n c ia , S a b id u r ía y V olun­ta d , en d u lc e comunión con Tu i n f i n i t o am or, y b ro te de n u e s tro la b io l a d e c la ra c ió n s in c e r a a l d e c ir? YO SOY EL HIJO DE DIOS, desde cuya c o n s c ie n c ia a T i decim os? h ág ase , S eñ o r, Tu V o lu n tad en l a t i e r r a .

E l pan n u e s tro de cada d ía d á n o s le hoy p a ra que en mi se haga l a lu z de l a v erdad que Tu e r e s , y perdona a Nos n u e s t r a s deu* das que en la r e b e l ió n de l a ca rn e co n traem os, a s í como noso ­t r o s desde e s t a c o n s c ie n c ia CRISTO perdonam os a lo s que nos deben y no nos d e je s c a e r en l a t e n ta c ió n de v i o l a r e l p e r f e c ­t o e q u i l i b r i o de Tu b e n d i ta Ley; más l íb r a n o s d e l m a l; de e l l i b e r t a a n u e s t r a m ente humana; porque Tuyo es e l R eino que en n u e s tro in te r n o em pieza; Tuyo e l P oder que nos p e rm ite s u s a r

v y Tuya la O lo r ia i n f i n i t a de conocem os en T í , p o r lo s s ig lo s de lo s s i g l o s , AMEN,

I* M* V, í .

"YO SOY" t u p ro p io o ín tim o YO; t u v e rd a d e ro D ios y M aestro j búscame en t í mismo, conóceme y c o n ó c e te .

o 0 o

ESTUDIOS SOBRE EL BHAGAVAD GITA

Notas sobre e l C apitu lo I I

Por HERBERT ADAMS

En n uestro prim er e s tu d io ( V ease; THEOSOPHIA, Enero 1934) dejamos a Arjuna confrontado oon la prueba i n i c i a l d e l sendero o c u lto , y fracasando en su p rosecu ción por f a l t a r l e l a preparación adecuada. S i tenem os p r e se n te la c la s e de preparación que la prueba e x ig ia y Observábamos que Arjuna no habia s id o in s tr u id o por com pleto en esa p rep aración , e s com prensib le su fr a c a s o , y que é s to fu e fa in e v ita b le *

E sta prueba i n i c i a l , r eq u iere un a cto de d iscern im ien to de un c a r á c te r muy e x tr a o r d in a r io . No e s c u e s t ió n s e n c i l l a poner de lado a lo s cuerpos f í s i ­co , em otivo y m ental: permanecer a p a r te , s in ser a fec ta d o por sus v ib r a o io n o s , eq u ilib ra d o en la c o n c ie n c ia c la r a e in d iv is a de Yo soy A q u o llo , Q uizás la d if ic u l t a d de e s to , sea una sa b ia d is p o s ic ió n . Es dudoso s i un reconocim ien to inm ediato d e l Yo in m orta l, s e r ía d e l tod o d e se a b le , s in un d e s a r r o llo b ien d ir ig id o , y continuado durante largo tiem po de lo s tr o s cu erp o s, como paso p relim in ar para e l l o . E l s e n tid o d e l G ita , parece dar fu erza a e s ta id eas y m uestra e l método p e c u lia r usado en l a p rep aración . No se t r a ta de una sim ple le c c ió n fá c ilm e n te enseñada, r e c ib id a y comprendida en e l acto que tran sm ite l a s cu a lid a d es n e c e s a r ia s . La enseñanza t ie n e muchos a sp ec to s; levantando ca ­da uno de e l l o s un v e lo tr a s o tr o , y haciendo que e l d is c íp u lo vaya apartan­do de s i un v i c io y d eb ilid a d tr a s o tr o ; h a sta que tenemos sus p a lab ras f in a ­l e s en e l momento de la p len a r e a l iz a c ió n : " D estru id a e s t á mi i lu s ió n . He ob­ten id o e l con ocim ien to , por medio de tu g ra c ia ,"

Ahora l a c u e s t ió n e s que, durante la s e r ie de p r e se n ta c io n e s do d ife r e n ­t e s a sp e c to s de l a S a b id u ría , se pasa en r e v i s t a y se someto a d i s c ip l in a toda l a n a tu ra leza de Arjuna y su d i s c ip l in a , de l a que r e s u lta que adquiero tod as la s cu a lid a d es n e c e sa r ia s para la in ic ia c ió n . Supongamos que por a lgú n a c to de m agia, ( y e s t e es un punto que t ie n e n que ten o r p r e se n te lo s e s tu d ia n te s im p a cien tes) se h ubiera p resc in d id o de e se d esen v o lv im ien to y trasm utación gp^adual de todos lo s poderes y d e b ilid a d e s de su n a tu r a le z a , y h u b iese instantáneam en­te reconocid o su in m orta lid ad , aparte de lo s cuerpos p ereced ero s , ¿ Habría eso s id o s u f i c ie n t e para la ardua obra d e l sendero ? Creo que no. Se l e p resen ta desde e l p r in c ip io , una f in a lid a d por cu ya 'con secu ción ha de e s fo r z a r s e ," E l hombre, eq u ilib ra d o en e l d o lor y en e l p la c e r , f irm e , e s tá preparado para la inm ortalidad"; pero oso no se con sigu e en un in s ta n te , n i por a r to do encan­tam ien to , Es un p roceso orgán ico de d esen vo lv im ien to en l a v id a y a tr a v é s de la v id a y de la con textu ra de lo s cu erp os, durante un la r g o periodo de tiem po. S ig n if ic a e s to realm ente, un d e s a r r o llo de orden e s p e c ia l . En un l ib r o r e c ie n te que se ocupa d e l sendero o c u lto , hay un pasage s e n c i l lo y s in p r e te n s io n e s ,q u e a tr a jo mi a ten c ió n por su profunda y tran scen d en te verdad y a p lic a c ió n , sien d o p articu larm en te a p lic a b le a n u estro a su n to . Se d ic e a l l i , que s i muchos e s tu ­d ia n te s s e som etieran a una in v e s t ig a c ió n c la r iv id e n t e , so v e r ía que no son l o "bastan te grandes", para poder adoptar la a c t itu d y manejar la obra do lo s M aestros, Exactam ente; en lo s t r e s cu erp o s ,e s donde e l e s tu d ia n te t ie n e que d e s a r r o lla r " grandeza", impregnado y en r iq u ec id o todo é l por la fu e r te v ib r a ­c ió n de la S ab id u ria , a n tes de que sea , en a lgú n modo, ap to para hacer osa d is o c ia c ió n c o n sc ie n te de la p erso n a lid a d , y e s t e firm e , recog id o y ca p a c ita d o ,

55 -

Marzo,1934 T H E O S O P H I A Pag. 56

on su parto in m orta l.

Solo después de com pletado e s te c i c lo de d e s a r r o llo , en que lo s cuerpos han tomado, por d e c ir lo a s i , l a profundidad de la ex p e r ie n c ia humana y han s id o e levad os a una nueva p o te n c ia , es cuando e s p o s ib le 11 l l e v a r a cabo la a c c ió n , en unión con lo d iv in o , renunciando a l apego, y eq u ilib ra d o y ecu á n i­me, lo mismo en e l é x ito que en e l fra ca so " . E sta " h a b ilid a d en la a c c ió n 11 d el yoga, t ie n e una s ig n if ic a c ió n con la que pocos a sp ir a n te s e s tu d io so s su e­ñan. Abarca en s i-'to d a s la s fa s e s d e l poder p e r so n a l, y la s encamina h ac ia e l p r in c ip a l a co n tec im ien to . Una v id a m ágica, t ie n e que to c a r e l corazón y e l cereb ro , h a sta que para comprenderla rectam en te , y tan s o lo e l p u lso a c e le r a ­do de e sa v id a in tern a puede s a t is f a o e r la s demandas de e l l a . E lla e v o lu c io ­na naturalm ente en lo s cuerpos d e l a sp ir a n te que in s i s t e en un progreso firm e y ordenado, con e l buen d eseo de a cep ta r s in r e se r v a s todo lo que e l progreso im p lica . Arjuna h a lló en e s to l a d i f ic u l t a d . La le o c ió n hubo que p r e se n tá r se ­l e , una y o tra vez y bajo muy d ife r e n te s a s p e c to s , a n tes de que a lc a n z a se a l punto de e n te r a sum isión a l a verdad de la d iv in id a d in te r n a . La d i f ic u l t a d no es im ag in ar ia . Muy r e a le s y p e r s is t e n t e s son la s ad h eren cias do lo s t r e s cu erp os, a despecho de su r e la t iv a ir r e a l id a d . No e s en modo alguno una cosa que req u ie ra e l b i s t u r í d e l c iru ja n o ; s ó lo e l a sp ir a n te que ha adquirido h a b i­lid a d en l a a c c ió n , puede usar aquel con segu rid ad . Su p roced im ien to , t ie n e que se r una com prensión p a c ie n te y amorosa; una buena vo lu n ta d para e s ta r some­t id o a lo s oon taotos de la m ateria por e l momento, con tod os lo s d e s fa lle o im ie n ' to s de A rjuna, p a te n te s en é l . Porque una sa b ia d is p o s ic ió n para sop ortar la d erro ta , e s señ a l de p rogreso . " S ú fre la s con bravura, joh B harata!" .

Observemos la buena d is p o s ic ió n de Arjuna para ser in s tr u id o ; su in te r é s y cu r io sid a d inm ediatos sobre e s t e yoga, una v ez que se l e ha p lan tead o la c u e s t ió n . Me agrada su abrupta e inquiridora* in te r r o g a c ió n " ¿Cual es e l s ig n o de aquel que t ie n e la mente e s ta b le ?". Esa a n s io sa in te r r o g a c ió n , que va d ir e c ta a l corazón d e l asunto, es también l a señ a l d e l verdadero a sp ir a n te que d esea aprender. Luego tenemos e l v iv id o r e tr a to d e l hombre e s t a b le , cuyo Yo e s t á enteram ente l ib r e de su g eo io n es , que surjan de v ib r a c io n e s s im p áticas en l o s cu erp o s. E sta " d estr u c c ió n d e l yo " , e s un asunto marcadamente p e r s o ­n a l, Me p arece que no habrá dos a sp ir a n te s que la r e a l ic e n de un modo p r e c i s a ­mente id é n t ic o . Uno lo con sigu e por medio de una exp resió n com pleta de l e s po­d eres p e r so n a le s ; o tro adopta e l método de r e c o g e r se , apartándose en negación t o t a l d e l y o . Muchos f a l la n en e s to por f a l t a de un sab io d isc e r n im ie n to . Se a tr ib u y en lo que no son , y dejan de se r n a tu r a le s ; m ien tras que e l verdadero d is c íp u lo , con e l toque d e l Maestro en é l , debe se r tan s e n c i l l o , n a tu ra l y e x ­p r e s iv o como la N aturaleza misma. D ebiera haber a lg o ta n in tensam ente humano y espontáneam ente a fec tu o so en é l , que donde q u iera que va y a , se produzca en e l un inm ediato reconocim ien to y com prensión en todo c o n ta c to , y una c ie r ta resp u esta de lo s demás para é l . Pero, sea e l que fu e r e e l método que e s c o ja e l a sp ir a n te , e l problema s ig u e sien d o e l mismo. La prueba i n i c i a l , es la misma; son e s e n c ia le s la s mismas cu a lid a d es para a fr o n ta r la . 'Todo método t ie n e su v a lo r .

Para que e l yo d is c ip lin a d o se mueva en tr e lo s o b je to s de lo s se n tid o s con lo s suyos l ib r e s de a tr a c c ió n y r e p u ls ió n ; para se r dominado por e l Yo y en trar en la paz e s p ir i t u a l , en donde e s tá l a e x t in c ió n de todo d o lo r , no se puede pensar en un tra b a jo l i j e r o n i en e l e s fu erzo de un d ia . S ig n if ic a e l l a , a fro n ta r a l Mundo como una p erson a lid ad sana, con e l Yo apoyado en la seren idad

T H . E O S O P H I A P ag . 57Marzo-: 19 o*l

y la paz d el corazón d e l M aestro; s ig n i f i c a un corazón l le n o h a sta rebosar* de 3.a "carga incom unicable" do otros, mundos» u n if ic a d o firm em ente, con p re­c is ió n de pensamiento-, emoción e s ta b le y mano a c t iv a en e l s e r v ic io *

- o O o -

¿ Q U E E S M A fí A N A ?

Mañana es e l d ia de la s promesas: e l r e fu g io de la p ereza ; e l amparo del que debe; e l con su elo d e l que su fr e ; e l temor de lo s que son f e l i c e s •

Mañana es un d ia muy le ja n o ; e l más le ja n o de to d o s; es e l d ia que v ien e después d e l u ltim o dia*

Mañana es e l d ia de la s promesas y de lo s p r o p ó s ito s ; p la zo co n sta n ­temente a b ier to a n u estras n e c e s id a d e s , a n u estra s d e b ilid a d e s , a n u estras penas y a n u estras a le g r ia s .

Mañana es un d ia in a g o ta b le ; es la s a lid a de tod os lo s apuros; es e l d ia en que se hará todo a q u e llo que c u e s te tra b a jo , todo aq u ello que e l hombre se ha propuesto no hacer*

Mañana es un d ia que c ir c u la en tre lo s hombres como un pagaré s in fecha*

Mañana es una e sp e c ie de p e r sp e c tiv a que só lo se descubre a c ie r t a d ista n c ia *

Mañana es un tem or, un deseo y una esp eran za .

Mañana es una i lu s ió n cuya r e a lid a d es hoy*

Mañana no e x i s t e porque siempre estamos en hoy.

¡Y cosa s in g u la r ! quien más ha trabajado en la fa b r ic a c ió n de ese dia f a n t á s t ic o , ha s id o la p ereza .

(De "DIOS", R ev is ta de la Verdad,M éxico, D .F .)

o O o

E l E X I T O E N L A V I D A

S i se preguntara a cada uno de lo s que e s to le a n oual e s la mayor a sp ir a ­c ió n que a c a r ic ia , e s probable que tod as la s c o n te s ta c io n e s podrían s i n t e t i ­za rse en la ex p res ió n : "E xito en l a v id a ” , cu a lq u iera que sea e l s ig n if ic a d o y a lcan ce que cada uno dé a e s t e con cep to . Podemos, s in embargo, c o le g ir que tod os in c lu y e n en é l s una buena sa lu d , l a independencia económica que l e s perm ita s a t i s f a c e r la s n ecesid a d es prop ias y de q u ienes dependan de e l l o s ; c ie r t a prom inencia en su p r o fe s ió n u o f i c i o y l ib e r ta d para d ed ica r se a sus r e s p e c t iv a s a f ic io n e s .

E l é x ito e s siem pre r e la t iv o ; t ie n e muchos grados; e s s u sc e p t ib le de muy v ariad as in te r p r e ta c io n e s y puedo b u scarse de muchas maneras* Las a s p ir a c io ­nes do unos son grandes; o tro s se con ten tan con poco; poro unos y o tr o s con­sid era n que 'han alcanzado e l é x ito s i con sigu en colmar on c ie r t a medida sus a s p ir a c io n e s . Hay qu ien c i f r a g! é x i to de su v id a en l a acum ulación de r iq u e­za s; q u ien a sp ir a a ocupar una p o s ic ió n prom inente on l a e s fo r a do su a c t i v i ­dad p r e fe r id a , sea en e l campo de la c ie n o ia , d e l arto , do la l i t o r a t u r a , do l a p o l í t i c a , o to . En cambio o tr o s , despreciando cuanto e l mundo v a lo ra y apro­ó la , c ifr a n o l é x ito do su v id a on la o r e c io n to capacidad para s e r v ir a sus sem ejantes y para a l i v ia r lo s su fr im ien to s do la humanidad.

Es d i f í c i l d e f in ir o l é x ito y d e lim ita r sy. co n secu ción dontro do una f ó r ­mula i n f l e x i b l e . Podemos, nc o b s ta n te , .para lo s f in e s p r á c t ic o s de l a v id a , d e c ir que c o n s is t e en la ob ten ción de un lu gar destacad o en e l campo de a c t i ­v idad que s a t is fa g a mas plenam ente n u estro in te r é s en la v id a .

E ste fa c to r " in te r é s en e l v id a " merece e s p e c ia l a te n c ió n , porque as e l ón ico q'ue puede darnos l a mayor o menor medida de é x i to que cada uno haya a l ­canzado. Uno puede l l e g a r a ocupar una p o s ic ió n prom inente en e l mundo; ser admirado por su saber o por su a r te ; se r envid iado par su riqu eza y s in embar­go co n sid era rse en su fu ero in tern o como un fra ca sa d o . Rara vez so experim enta l a sen sa c ió n de haber alcanzado e l é x ito on l a v id a , s i uno no so s io n te a t r a í ­do h a c ia la la b o r que r e a l iz a ; s i e s ta la b o r no c o n s titu y o e l mayor " In tere s do su vida" y s i , a l a v e z , no so t io n e la co n v ic c ió n .al r e a l iz a r la do que so produco a lgo d igno de ap rec io con honrado tr a b a jo . F altando e s to f a l t a l a sa -' t i s f a c c i ó n in t e r io r que l l e v a con sigo l a co n v ic c ió n in tim a do habor alcanzado é x i t o , no im porta lo que e l mundo p ien se o d ig a . En o s t o amplio sen tid o po­demos form ular o s ta d e f in ic ió n . E x ito e s r e a l iz a r en l a v id a a lg o que sea v e r ­daderamente d igno y ú t i l .

E l é x i to t ie n e además un a sp ecto s o c ia l . E l habernos destacado en una pro­f e s ió n o campo de a c t iv id a d no nos dará derecho a co n sid era r que hemos a lc a n z a ­do é x i t o , s i a l a vez no nos hacemos m erecedores a l a c o n s id e r a c ió n y e stim a c ió n de n u estr o s sem eja n tes . Es más, aunque ambos 'é x ito s , e l p r o fe s io n a l y e l s o c ia l son d e s e a b le s , e l segundo es e l mas a p reciad o . Uno puede haber alcanzado la mas a l t a d is t in c ió n p r o fe s io n a l por su sab er, haber acumulado fa b u lo sa s r iq u eza s y se r tem ido por su poderío y , no o b sta n te , s e n t ir s e d esgraciad o s i su s r e la c io ­nes con su s sem ejantes son desagradables por no haber sab ido d esp erta r on e l l o s sen tim ien to s de a fe c to y c o n s id e r a c ió n . En cambio, qu ien obtenga la estim a y e l a fe c to de cuantos l e rodean se s e n t ir á co n ten to y sa t is fe c h o ., aunque en su p r o fe s ió n no pase de sor una m ed ian ía , n i abunde on b ien es m a te r ia le s .

Podemos se n ta r , pues, como segundo p ostu lad o quos e l é x ito on la v ida oon-- 5 8 -

Marzo,1934 T H E O S O P H I A P a g , 5 9

s is t e en haber alcanzado un estado de oontento y s a t is f a c c ió n in te r n o s , que no dependen de p o sesio n es m a te r ia le s s in o de l a u t i l id a d d o l in d iv id u o pa­ra la sociedad en tre l a que actúa y v ive» E l ta n decantado se c r e to d e l é x i ­to no e s o tra oosa que la ín tim a co n v icc ió n de que uno r e a l iz a a lg o ú t i l y digno; no desdo e l punto de v i s t a de su in te r é s p erso n a l, s in o d e l in te r é s de sus sem ejantes* E l verdadero é x ito e s siem pre d e s in teresa d o y abnegado*Exito es a lg o más 'grande y mas s o lid o que l a prosperidad m a te r ia l y l a acumu­lac ión de riquezas* E l verdadero é x ito e s un a lg o e s p ir i t u a l , in d e s tr u c t ib le y eterno que no se l im ita a un so lo a sp ecto de l a v id a , s in o a todo lo que s ig n if ic a l a v id a misma0 S ig n if ic a haber dominado trascen d id o y elim inado la s d if ic u lta d e s de l a v id a de manera que a l térm ino de esta' e x i s t e n c ia en e l mundo m aterial tino puede contem plarla con honrada s a t is fa c c ió n *

Los fundamentos d e l é x i to .

Ho es p o s ib le dar una fórm ula e s p e c i f ic a ouya a p lic a c ió n asegure e l é x i to en la v ida; pues cada in d iv id u o es una l e y en s í mismo y n e o e s ita una fórm ula propia'y e x c lu s iv a . S in embargo, d e l e s tu d io de la s v id a s de lo s miembros de la fa m ilia humana que, según oonoenso g e n e r a l, han alcanzado é x i t o , podemos deducir que aousa l a p o ses ió n de o ie r ta s cu a lid a d es de ca rá c ter que haoen a tr a ­yente a l a p erson a lid ad ; p o se s ió n que s i no da e l é x i to por s í misma, f a c i l i ­ta grandemente su con secu ción .

Ahora b ie n , analizando t a le s cu a lid a d es observaremos que c a s i tod as a ta ­ñen a n u estra v id a de r e la c ió n ; pero s i profundizam os un poco más d escu b r ire ­mos que t ie n e n sus r a íc e s en c ie r t o s e s ta d o s d o l alma, que son lo s ú n icos que, por a s í d e c ir lo , pueden d a r le s genuidad; pues que s i t a lo s e s ta d o s in te r n o s fa ltan no poseemos en rea lid a d la s r e fe r id a s c u a lid a d e s , aunque de momento seamos oapaoos do sim ular su p o se s ió n .

E stos e sta d o s in te r n o s son fundam entales y c o n s titu y e n la b ase do todo éxito vordadoro. E l lo s son;

1 - Confianza en uno mismo.3 - V is ió n d e l id e a l :3 - D isp o s ic ió n a s e r v ir .

Confianza en uno mismo - Lo primoro quo uno n e o e s ita para l l e v a r a buen término una empresa, sea d e l ca rá c ter que sea , os l a fó en su poder de ven cer las d if ic u lta d e s . S in e s ta fó e l é x ito es im p o s ib le . S i e l in d iv id u o carece do la in d isp en sab le con fian za en s i mismo; en su poder de v e n c e r , a l grado que no so d e s a lie n to por momentáneos fr a c a so s ap aren tes y 'aunque e l mundo en­tero so lo oponga, no puede esp erar é x ito en medida a lgu n a. Poseemos un poder interno a n u estra d is p o s ic ió n en e l que in s t in t iv a m e n te oroon y so apoyan q u ie ­nes alcanzan é x ito en la v id a . La f e y la con fia n za en o se poder in tern o es ol quo lo s s o s t ie n e y a l ie n t a .

Es oportuno hacer n otar que hay dos c la s e s de con fia n za en uno mismo. La confianza d e l p r e te n c io so que se a tr ib u ye a p titu d e s que no t ie n e ; d e l que se oree capaz para to d o . Los s u p e r f ic ia le s e g o ís ta s de e s ta c la s e se f i j a n nada más que en la s a p a r ie n c ia s de la s cosas y su misma vanidad l e s im pide ver sus lim itaciones,, Por e l c o n tr a r io , l a con fian za d e l hombre verdaderamente capaz y fu erte es la m odestia misma, no la funda e l in d iv id u o en la s a p titu d e s que

Marzo, 1934 T H E O S O P H I A Pagi. 60

posea, s in o en e l poder in tern o mencionado a n te s , e l cual e s mucho mas gran­de que sus fa c u lta d e s p ereced era s. E stos ú ltim os conocen sus prop ias l im it a ­ciones; mas co n fia n en a lgo que q u izás e l lo s mismos no comprenden b ie n ; pero sien ten que e x i s t e y que pueden co n fia r en e l l o . E sta f e en un poder in tern o que ha de l l e v a r lo s a l tr iu n fo es e l verdadero se c r e to d e l é x i to .

La con fian za en e l poder in te r n o , o a p titu d para v en cer , que e s tá la t e n ­te en todos n o so tro s es e l fa c to r e s e n c ia l para l l e v a r a buen térm ino y r e a l i ­zar oualquier empresa, o id e a l . El poseedor de t a l co n fia n za puedo r o ir s e de la s borrascas de la v id a . Cuentas v eces experim ente l a s amarguras d e l f r a c a ­so (¿quien no la s experim enta?) se lev a n ta rá de nuevo y aprovechando la expe­rien cia c o n stru irá una b ase más firm e para un é x i to mucho mas grande. La con­fianza es tan n e c e sa r ia en la s empresas mundanas como en lo s c o n f l i c t o s d e l alma. Sin con fian za es im p osib le a lcan zar e l é x ito en la v id a ; porque s in e l la carecemos de apoye y la s lu ch as y l a s d i f ic u l t a d e s nos a p la s ta n . Quien no t ie n e f e en s i mismo, a l caer derrotado por e l a d v ersa r io p ierd e lo s á n i­mos y no hace e s fu e r z o s para le v a n ta r se . Cesa de probar y va a engrosar la s f i l a s de lo s que, habiendo dejado pasar la s op ortun idades, v iv e n pasando re* v is ta a lo s é x i to s que hubieran alcanzado s i l a su er te l e s hubiera ayudado.

El é x ito no se a loanza s in esfu erzo ; todo é x ito verdadero es e l r e s u l ­tado n atu ra l y ló g ic o de la p e r s is te n c ia y de la c o n sta n c ia en e l empeño. Mu­chos, a l emprender a lg o , no ven más que e l lado b r i l la n t e de l a empresa y se prometen una senda de r o sa s ; no oabe en su cabeza la p o s ib ilid a d de en torp e­cim ientos, desengaños y r e tr o c e s o s , Todos hemos de experim entar d erro ta s y amargos momentos de duda y de obscuridad; momentos en que todo parece p e r d i­do, La d ife r e n c ia en tre lo s que tr iu n fa n y lo s que fra ca sa n no e s t á en la s mayores oportunidades y e x p e r ie n c ia de lo s prim eros, s in o en la manera como hacen fr e n te a la s ad versid ad es de la v id a .

E l hombre que a la la rg a tr iu n fa e s e l que posee con fia n za y v a lo r ; e l que de cada ca íd a hace una le c c ió n y e l que p e r s i s t e y v u e lv e a probar, apro­vechando la d o lorosa e x p e r ie n c ia . E l que fr a c a sa e s e l hombre s in f e en s i mismo y s in v a lo r ; e l incapaz de hacer fr e n te a l a ad versid ad ; e l que ante e l la huye; e l que so n ieg a a aprender la le c c ió n de su s erro res y cu lpa a otros o a la s c ir c u n sta n c ia s en voz do reconocer que l a causa r e a l de su f r a ­caso e s tá dentro de é l mismo. Son lo s que se pasan la v id a con d o lién d ose de sus d esgracias y mala su e r te .

La v is ió n d el id e a l - De b ie n poco s e r v ir á la con fian za en uno mismo y en e l poder in tern o s i no se t ie n e un id e a l que p e r se g u ir . En igualdad de c ir c u n s­tancias, e l hombre que r e a l iz a mas a l t a s cosas e s e l que posee l a v i s ió n más amplia, p r e c isa y elevada d e l id e a l que p e r s ig u e . Quien se e n tr e t ie n e en va­guedades y fa n ta s ía s no hace mas que d e sp e r d ic ia r fu erza y nunca r e a liz a r á grandes c o sa s . Lo que e l hombre hace ee siem pre una reproducción de lo que piensa, con t a l que tenga la s u f ic ie n t e fu erza do ca rá c ter para l l e v a r sus ideas a s a t i s f a c t o r ia co n c lu s ió n . Las id ea s p r e c is a s , s i se m antienen con p ers is ten c ia , se reproducen en la v id a c o tid ia n a y gradualm ente alcanzan su rea lizac ión . E sto q u iere d e c ir que n u estro s é x ito s lo mismo que n u estro s f r a ­casos son e l r e su lta d o de n u estra v is ió n in tern a .

Cuando contemplamos una gran ca te d r a l o un gran puente, ¿ que vemos ? Simplemente la reproducción f í s i c a ex terna de una id ea que germinó en la mente

M arzo,1934 I E E O S O P H I A P ag , 61

d e l a r q u ite c to o d e l in g en ie ro y que é s t e mantuvo y p r e c isó h a s ta v e r la re a ­l iz a d a . S im ilarm ente s i o b serv á is a un hombre de v id a nob le y pura v a r é is la manife&bación de formas de pensam iento de o a ra cter noble y puro.

E sta fa c u lta d de v i s ió n o p ercep c ión in tern a es una de la s mas m aravi­l l o s a s que poseem os. G racias a e l l a nos es dado con cen trar y en fo ca r la s fu e r z a s in v i s ib l e s de n u estra v id a h ac ia la co n secu ción d e l id e a l que p e r se ­guim os. Por medio de e l l a n u estra s a cc io n es se d e sa r r o lla n in con scien tem en ­t e d ir ig id a s h a c ia n u estro id e a l . Pero es e s e n c ia l que l a v i s ió n d e l mismo sea co n sta n te y p r e c isa .

Las c ir c u n sta n c ia s en que l a v ida de cada uno se d esen v u elv e son en gran p a rte co n secu en cia de n u estro s pensam ientos. S i n u estra im aginación e s tá constantem ente ocupada con imágenes d e l a sp ecto p o s i t iv o de l a v id a ; s i lo s pensam ientos que ocupan n u estra mente son p o s i t iv o s ; s i n u estr a s a cc io n es son p o s it iv a s y c o n s tr u c t iv a s , n u estra v id a será p o s i t iv a y c o n s tr u c t iv a ( atraerem os la s c ir c u n sta n c ia s co rr esp o n d ien te s . En cambio, s i n u estr o s pen­sam ientos son de temor y n u estra im aginación no ve más que e l fr a c a s o , la s co n secu en cias serán e l fr a c a so y e l d e sa s tr e .

D isp o s ic ió n a s e r v ir - Se d ijo a n tes que e l é x i to t ie n e un a sp ecto s o c ia l .SÍ profundizam os un poco e s ta id ea no nos será d i f i c i l con ven ir en que e l verdadero é x ito en la v id a t ie n e por b ase e l s e r v ic io a lo s demás; es d e c ir : que la e x te n s ió n de n u estro é x ito e s tá en r e la c ió n d ir e c ta con e l b e n e f ic io que n u estr a s a cc io n es para a lc a n z a r lo rep orten a l a comunidad. S i n u estra p r o fe s ió n , ocupación o n egooio no es en alguna form a, d ir e c ta o in d ir e c ta , un s e r v ic io a la comunidad no podemos prosp erar; porque a la la r g a n u estros s e r v ic io s no serán s o l i c i t a d o s , n i n u estro n eg o c io será frecu en ta d o ; l a gen­t e se d ir ig ir á a o tr o s que " sirv a n ” m ejor. E sto lo vemos tod os lo s d ia s en la v id a p r á c t ic a . Quien tr a ta de e x p lo ta r a l o s demás en b e n e f ic io prop io pronto p ierd e la c l i e n t e la s i e s com erciante o p r o fe s io n a l, o su tra b a jo s i e s ob rero . Es le y b á s ic a de la v id a que para prosperar en cu a lq u ier empresa, e s ta ha de ten er por fundamento la p r e s ta c ió n de a lgún s e r v ic io . E l e g o is ta , nunca a lcan za un é x ito duradero. La le y actú a siem pre. Aun a q u e llo s que bus­can e l é x i to para f in e s p erso n a les t ie n e n que s e r v ir de alguna manera a lo s demás; de lo c o n tr a r io fra ca sa n .

Por ta n to , por é x ito se en tien d e haber lle v a d o a buen térm ino alguna obra digna y ú t i l que oontribuya a m ejorar y en riq u ecer a l mundo y añada a lgo a l b ie n común. N uestra e s fe r a en la v id a puede que sea hum ilde; pero s i sabemos sobreponernos a n u estra s a d v ersid a d es, ayudar a o tr o s en e l camino de la v id a y desempeñar n u estra s deberes o it id ia n o s a lg o mejor de lo que sea absolutam ente n e c e sa r io podremos esp erar que n u estra v id a a lca n ce una c ie r t a medida de é x i to . S i a l térm ino de n u estro s d ia s podemos s e n t ir n o s s a t i s f e ­chos de cómo la hornos v iv id o ; s i n u estra c o n c ie n c ia nos d ic e que hemos hecho e l mejor uso que nos ha s id o p o s ib le de n u estr a s op ortu n id ades, podemos de­c i r que hemos alcanzado verdadero é x i to .

Para e l hombre que mira s o lo a la s a p a r ie n c ia s , e l é x ito puede s i g n i f i ­car l a acum ulación de b ien es m a te r ia le s o la con secu ción de fama; pero en rea lid a d lo s que ded ican su v id a a l a a d q u is ic ió n de e s ta s c o s a s , s in un id e a l mas e lev a d o , son lo s grandes fra ca sa d o s . Acumulan r iq u e z a s , es c ie r to ; pero con e l tiem po descubren que con e l l a s s o lo pueden comprar oosas que no

Marzo,1934 T H E O S O P H I A Pag *_6 2

producen la s a t is f a c c ió n n i e l b ie n e s ta r in te r n o s ; no pueden cam biarlas por nada que sea digno de p o se s ió n , *E1 Maestro de G a lile a d ijo en una ocasión : 11 ¿De que s ir v e a l hombre ganar todo e l mundo s i p ierd e su alma ? ¿D e que' s irv e a l in d iv id u o a d q u ir ir r iq u ezas s i t i e n e que s a c r i f ic a r la f e ic id a d , la sa lud , e l gozo de v iv i r , su v id a de fa m il ia y su a p titu d para a p r e c ia r la b e lle z a de la n a tu ra leza y l o s p la c e r e s s e n c i l lo s ?

(De la s le c c io n e s d e lCENTRO DE ESTUDIOS "SOPHIA")

- o C o -

I N T E R P R E T A C I O N

Por Clyde Monroe

Lo que nos a fe c ta , lo que nos e n t r is t e c e o a le g r a , lo que nos hace llo ra r o r e i r , no es lo que nos sucede o deja de su ced er, lo que es o de­ja de ser , lo que se d ice o deja de d e c ir , e l é x i to o e l fr a c a so , la ga­nancia o la p érd id a , la d erro ta o e l t r iu n fo ; s in o la id ea que nos forma- mos de t a l e s cosas*

Hay quienes poseyendo fortu n a p fama, p a la c io s , b ie n e s m a te r ia le s , esposo o esp osa , p ad res, h i j o s , amigos y e l goce de tod as sus fa c u lta d e s , se s ie n te n d esg ra c ia d o s . O tros, en cambio, d escon ocid os, careciendo de t o ­das esas coáas y aun fa ltá n d o le s una o v a r ia s fa c u lta d e s , se s ie n te n f e l i ­ces. Todo a causa de una d ife r e n c ia en su estad o m ental o de c o n c ie n c ia ; de que dan a ln v id a una in te r p r e ta c ió n d is t in t a ; de cada una se ha forma­do una id ea d ife r e n te de t a le s con d iciones*

La copa de la Vida es in co lo ra ; e l v in o de la e x p e r ie n c ia es in s íp id o hasta que a l pasar por n u estro s la b io s lo in terp retam os. Entonces adquiere una c o lo ra c ió n , un gu sto p a r t ic u la r ; se hace d u lce o amargo; nos a fe c ta dándonos paz o lucha; f e l i c id a d o in f e l ic id a d ; no por lo que es en s í , s in o por lo que n oso tros somos; de acuerdo con n u estro estad o m ental p e c u lia r , nuestro estad o de c o n c ie n c ia , n u estra in te r p r e ta c ió n de la v id a y según co ­mo tomamos sus in c id e n c ia s .

De c o n s ig u ie n te , deseem os, asp irem os, luchem os, hagamos cuanto podamos en todo se n tid o ; pero en e l t r iu n fo o en e l fr a c a so , en la ganancia o en la pérdida, en la bonanza o en la borrasca , suceda lo que suceda o d e je de su ­ceder, d ígase lo que se d iga o se deje de d e c ir , hagas© lo que se haga o se d eje de h acer, cu a lq u iera que sea la rea c c ió n o e x p e r ie n c ia que se nos p resen te , en cu a lq u ier s itu a c ió n , con d ic ió n o a c t iv id a d en que nos encon­tremos , nu£stra_J-nter£retoción_Jm ^sabiendo que tod a e s tá en p e r fe c to o r d e n ,d e acuerdo con la le y . y para mejor. Mantengámonos im p a s ib le s , seren o s , co n fia d o s , eq u ilib ra d o s con la con cien cia en paz y tra n q u ilid a d p e r fe c ta s ; supremos en e l dominio propio que es e l mayor de lo s .tr iu n fo s que podemos a lc a n z a r *

o 0 o

C O M P R E N S I O N

Por Arturo Menendez

S i me v ie n e ob ligad o a e s c o je r en tr e v a r io s s e r e s dotados de d iv e r ­sa s y e lev a d a s cu a lid a d es e s p ir i t u a le s , e sc o g e r la s in v a c i la r a aquel que dem ostrase mayor grado de com prensión.

La com prensión es cu a lidad de c u a lid a d e s . Comprender e s amar; amar e s u n if ic a r . Comprender, t ie n e en n u estro id iom a, dos s ig n if ic a d o s ; Iden­t i f i c a r s e y abarcar.

En e f e c t o , s in id e n t if ic a r n o s con una c o sa , s in com prenderla, no p o - demos amarla y por lo ta n to , no podemos a b a rca r la , h a cer la n u e str a , que en un a l t o s e n t id o , e s hacernos suyo. Amar, e s e s ta r en todo lo amado y se r en todo lo amado. A mayor com prensión, mayor id e n t i f i c a c ió n , mayor capacidad u n i f ic a t iv a , mayor l a s im p a tía , mas puro n u estro un ísono con tod o lo compren­dido y mayor e l numero de co sa s abarcadas, abrazadas por y en n o so tr o s .

La com prensión exclu ye e l tem or. E l temor que sen tim o s, e s t á en razón d ir e c ta de n u estra ig n o ra n cia de cuanto nos rod ea , de ouanto tememos. La com prensión e x c i t e l a a n t ip a t ía . La a n t ip a t ía y sus grados su p e r io r e s , d e s ­p r e c io y o d io , son s e p a r a tiv o s y no p rovienen la s más de la s v ece s de un sen tim ien to duro, o a tr o f ia d o , s in o de una mente excesivam ente co n cre ta , e g o c é n tr ic a , que no sa b e , n i q u iere sab er , que desconoce y no q u iere conocer. Los o d io s de raza y de c la s e , pueden e s ta r m antenidos por la lu ch a económ ica, pero su o r ig en y r a íz e s l a incom prensión. Incom prensión y temor K Guerra. 0 , lo que e s l o mismo : Odio y d e fen s iv id a d p erso n a l 55 Guerra.

La com prensión en lo m en ta l, e s l a capacidad de a s im ila r s e rápidamente l o s co n ocim ien tos. Un ser dotado de com prensión aunque no haya reo ib id o c u l­tu ra a lgu n a, aprenderá rápidamente y pronto podrá a lca n za r un c ie r to grado.

La com prensión en lo em ocional, e s l a capacidad de v ib ra r y v i v i r en lo s sen tim ien to s y em ociones de tod o lo que e s t á fu era de n o so tr o s; se tradu­ce en compasión y ca r id a d , e s d e c ir , en fr a te r n id a d ; e s l a id e n t i f i c a c ió n con e l sem ejante que su fr e ; oon e l p a is a je ; con l a obra de a r te .

La com prensión en lo a b s tr a c to y en lo su p e r io r , es l a sa b id u r ía o in ­tu ic ió n ; e s l a fa c u lta d de ver lo in v i s i b l e ; de o ir lo in a u d ib le ; e s e l puen­t e por medio d e l c u a l, e l se r f i n i t o , concibe y adm ite lo in f i n i t o ; e s la r e ­v e la c ió n in te r n a de verdades in t r a n s f e r ib le s e in d em o stra b les .

Tenemos un ejem plo m a ter ia l en lo s c o lo r e s : Cada co lor* separadam ente.como in d iv id u o , puede se r b e l lo o no , pero en ningún oaso puede se r o tr o , só lo e s , é l mismo; l a p a r te . S im b oliza e l egoísm o, l a incom prensión. Un c o lo r no puede comprender o tro co lor# Y e l n egro , e s e f a l s o c o lo r , p u esto que no e s ninguno de e l l o s , s in o a u sen c ia t o t a l de c o lo r ,( d e lu z ) , negación^ en una

- 65 -

Mario, 19$4 T H E O S O P H I A p ág . 64

palabra, ©s ©1 Egoísmo máximo, porque absorbe tod os lo s rayos lum inosos y no devuelve ninguno; por eso e l negro a b so lu to , e s in v i s i b l e para e l ojo humano. E l negro, en r e a lid a d , od ia l a lu z ( e l o o lo r ) , porque ab sorb ién ­dola, l a d estru y e , l a n ieg a y se queda é l so lo en la s t in i e b l a s . Es e l * símbolo d e l amor p o se s iv o , dom inante, que en a p a r ie n c ia , acapara, abarca , "comprende11, a b so r b e ,a s im ila , pero cuyo r e s u lta d o , (no podemos juzgar su intención* n i nos in t e r e s a ) , e s negar y d e s tr u ir a q u e llo do que se apode­ra y que ta n to parece amar o a p e te c e r .

En cambio e l b la n co , s í n t e s i s de l o s s i e t e c o lo r e s , ama a to d o s lo s co lores, lo s ab arca , l o s comprende, por eso e s puro, por eso e s lum inoso, por eso e s B lan co , R ecibe l a lu z , y é l que no conooe e l agoísm o, que nada desea,' que nada q u iere dominar, l a d evu elve deslum brante, cegadora e inma­culada. Y por e s o , g r a c ia s a e s o , e s y e s b la n co .

¿ Que e s b lan co s in o l a Unidad, l a S ín t e s i s ? Pero una s í n t e s i s p er - fastamente armónica y eq u ilib ra d a en l a que entran tod os l o s o o lo r9 S ,puro cada uno en s i mismo, e s d e c ir , ín te g r o s , l i b r e s , a u té n t ic o s , no fo rza d o s , ni ad u lterad os, n i com prim idos, n i s u fr ie n t e s . ¿ Y como l l e g a a e sa Unidad? Comprendiendo ( amar y abarcar) a tod os lo s o o lo r e s s in rechazar a ninguno, ni tomar de é s t e porque e s "mejor11, mas que d e l o tr o , porque e s "peor"; s in o tomándolos a to d o s , sereno y j u s t i c ie r o en l a ex a cta medida que l e s c o r r e s ­ponde. Uno s o lo que f a l t a s e , uno s o lo que preponderase, o dom inase, s e n a la causa de que É l no fu e se puro, e s d e c ir , d ejara do s e r .

j Qué ejem plo mas hermoso, qué enseñanza ta n profunda nos o fr e c e e l blanco, y cuánto habrían de m editar sobre e s t e tem a, ta n inadecuado en apa­r ien cia para dam os una norma de conducta, lo s sen tim en ta le s y lo s p asion a­le s que s e f ig u r a n haber lle g a d o a l a e s t r a to s f e r a d e l amor !

E l s e r com prensivo, t ie n e l a más a l t a cu a lid ad que e s m enester para lleg a r a l a meta f in á i s l a U n if ic a c ió n , y e s l a a c t itu d a b ie r ta . E l s e r que se c ie r r a para no contam inarse de l o e x t e r io r , para que lo de fuera no l e inocule v a r ia c io n e s a su Q uerida p erso n a lid a d , e s como una p r is ió n in v e r t i ­da que a p r is io n a a l que la c o n s tr iñ e , porque a s i c ie r r a a su vez l a s puer­tas ( com prensión, car id ad , s a c r i f i c i o , ren u n cia de s i mismo, v id a de r e la - oion), a l a e c lo s ió n de su verdadero y o , y su p reten d id a su p er io r id a d , aun cuando ame "a su manera", absorb iendo, será en resumen la d e l negros S o lo , pero en la s t in i e b l a s .

E l com prensivo, e s e l a b ie r to , e s e l e s p ír i t u b la n co , l a mente s in v a lla s , l a lu z s in fa n a l , l a verdad s in v e lo s e s e l que t r a ta de e lim in a r la sep ara tiv id ad empezando por desnudar sus ouerpos su p e r io res de esas h o r r i­p ilan tes v estim en ta s "pudibundas" que s e llamaadogmas, p r in c ip io s e s t a b le c i ­dos, t r a d ic io n e s , costum bres, p r e j u ic io s , tem ores, p roou p acion es, d e f in ic io ­nes, patrim onio in t e le c t u a l ! todo e so ta n elevado en a p a r ie n c ia , pero que en realidad es l a lo s a s e p u lc r a l d e l e s p ír i t u , l a funda de plomo, la s e s t r a t i ­fica c io n es opacas que no nos perm itan v e r l a lu z ; e l r e c a lo y l a d e f e n s iv i - dad que nos hacen n eg a tiv o s y a g r e s iv o s ; l a s cadenas que nos a tan a l mundo f ís ic o de lo s a p e t i to s _ y l o s d eseo s; lo s j u s t i f ic a n te s d isim u lad os y pom­posos de n u estra s cobard ías y de n u estra s com odidades, cuando nó de n u estra in ­capacidad- de v iv i r s in tim on el y de n u estra d octa su p e r fic ia lid a d *

Marzo, 19-54 P ag , 65T H E O S O P H I A

Seamos com prensivos; abramos l a mente y e l corazón a todo y a to d o s 5 sin miedo, s in temor* N uestro mayor miedo,* no e s buscar l a Verdad y no ha­l la r la , s in o en terarnos de que estam os en e l e r r o r 0 E ste e s e l in c o n fe sa b le miedo de la mayoría de l a s gen tes» Cerrar lo s o jo s y lo s o íd o s a l o de f u e ­ra, puede e s ta r b ien alguna vez q u izá , pero lo t e r r ib le e s , que solem os hacer­lo para no o írnos n i vernos a n oso tros mismos, donde'*toda l a Verdad e s tá en­cerrada, porque en e l fondo, nos autoadmiramos ta n to , como nos desconocem os. Comprenderse a s í mismo, s e r ía d escon so lad or para muchos m o rta le s , perque e se nsgro, que se han creado a lred ed or con su e g o la tr ía , l o en co n tra r ía n tam bién en e l fondo de su c o n c ie n c ia y para se r blanco* hay que empezar por no am- bioionar ningún c o lo r , ~

Derribemos n u estras fr o n te r a s , seamos l i b r e s , arrancándonos lo s q u is ­tes e in c r u sta c io n e s que hemos amontonado admirando n u estra pequeños y menos­preciando l a ajena grandeza y seamos como e l b la n co , S ín t e s i s de lo s s i e t e rayos, y amigos de l a Luz,

- o 0 o -

E N E R Gt I A

La Energía es un p r in c ip io y v ie n e d e l I n f i n i t o . Cuando e l I n f in i t o se d iv id ió en dos, E s p ír itu y Cuerpo, la en erg ía in h eren te fu é la causa de la d iv is ió n y e s ta misma en erg ía es la que lo s un irá de nuevo a lo s d os.

Cada forma de v id a se compone de dos a sp e c to s , que corresponden a Es­p ír itu y Cuerpo. La en erg ía in h eren te es e l E s p ír itu , la forma es e l Cuer­po. Pero una forma no se compone de una s 6 la su b s ta n c ia . Lo que se pe r s ig u e al crear una forma nueva es proveer un v e h íc u lo para que la en erg ía o r i g i ­nal lleg u e a lo s p lanos in fe r io r e s de e x is t e n c ia , adquiera e x p e r ie n c ia y una e l plano in fe r io r con e l su p e r io r . Por ta n to , la nueva forma ha de con­tener alguna m ateria de la misma su b sta n c ia de la d e l p lano in f e r io r .

Cuando la nueva forma l le g a a ser c o n sc ie n te de su e x is t e n c ia , la en er­gía de la m ateria d e l plano in fe r io r aparece predom inante y hace que la f o r ­ma reciba en erg ía a d ic io n a l de e s te p la n o . La en erg ía e s p ir i t u a l no es r e c o ­nocida a l p r in c ip io . E sta forma y la en erg ía d e l p lano in fe r io r construyen la P ersonalidad , a la que u t i l i z a n como medio de e x p r e s ió n . S o lo cuando la Personalidad descubre que t a l exp resión es tr a n s ito r .ta , causante de s u fr i ­miento y sep aración , se d e sp ie r ta en e l l a e l deseo por a lgo mas perm anente. Este deseo es la aurora d e l recuerdo de que es i n f i n i t a y d e l reconocim ien ­to de que posee o tra en erg ía que no es la de la form a. En o tra s p a la b ra ss e l hombre se da cuenta de que posee una Mente in fe r io r y una Mente su p e r io r .

E s tu d ia n te .

- o 0 o -

LA .NUEVA LECCION DE LA VIDA

por José M. O liv a res

E l re in ad a d e l Egoismo, de l a com petencia , de " lo mió11 y de " lo tuyo" e s tá en l a a g o n ía . E l p r e c io que ha costad o a l a humanidad e se reinado ha s i ­do c a r ís im o , por c i e r t o : g u erras, cr ím en es, enferm edades, b a n ca rro ta s , descon­f ia n z a , d o lo r e s , re la jam ien to y caos g e n e r a l. T al es e l f r u to que se ha c o s e ­chado durante e l la r g o entrenam iento d e l Egoísmo en tre lo s hombres.

Lo lam entab le e s que aún hay una buena p arte de l a humanidad que no ha aprendido la d o lo ro sa lecci& n y nuevas calam idades tendrán que s u fr ir s e h a sta que a l f i n se comprenda que e l camino d e l egoísm o, s i b ie n tu vo su u t i l id a d en e l proceso e v o lu t iv o d e l hombre, es hora ya de abandonarlo y tomar nuevos ruxribos en forma d ec id id a y r e s u e lta .

E l andador fuá para e l n iñ o de suma u t i l id a d en la época de lo s prim e­ro s p a so s . Una vez fo r ta le c id a s la s p ie r n a s , e l andador h u b iera s id o para e l niño un e s to r b o más que una ayuda. Lo mismo podemos d e c ir d e l andamiaje para l a obra en c o n stru cc ió n ; no eoh arlo a l su e lo después de lle n a d o su o b je t iv o s e r ia un a d e fe s io y una desárm enla.

Tal ha s id o para l a humanidad e l Egoísmo; prim ero fu é n e c e sa r io para estim u la r e l ad e la n to y e l d e sa r r o llo de l a c i v i l i z a c i ó n , d esp u és, y ya d e s ­de hace mucho tiem p o, v ie n e s ien d o un estorb o para e l avance d e l p rogreso .

Ya nad ie e s f e l i z con s ó lo p o seer; perque e l hombre ha alcanzado ya un estad o e s p ir i t u a l que no se puede a lim en tar con cosos puramente m a te r ia le s . El d in ero ya no e s l a base de l a f e l i c id a d , como ha oreid o h a s ta ahora la ma­y o r ía da l a gen te y como s ig u en creyendo muchos i l u s o s . Proporoionalm ente hay más d esg ra c ia d o s y s u ic id a s en tre l o s r io o s que en tre lo s pobres,, La en­ferm edad, l a m uerte, l o s a o o id e n te s , l o s su fr im ie n to s m ora les, p eores m il v e c e s que l o s m a te r ia le s , no haoen d is t in g o s en tre e l m illo n a r io y o l por­d io se r o .

E l Egoísmo ya cumplió su m isión en e l mundo terr en o como fa c to r de p rogreso para e l d e s a r r o llo de a lgunas fa c u lta d e s que e l hombre n e c e s ita b a a d q u ir ir , pero que hoy deberá a p lic a r en o tr o s u so s .

Las gradas d e l trono de l a com petencia se e s tá n desmoronando y un nuevo fa c to r más apropiado a l grado e v o lu t iv o a lcanzado por e l hombre, asoma por e l h orizon te» e l C ooperativ ism o.

Los hoiribres, la s fa m il ia s , lo s p u eb lo s , la s n a c io n e s , deben u n ir s e , en aiombre s i se q u iere de un egoism o mayor, e l de l a Humanidad como una gran f a ­m il ia , en c o n tra p o s ic ió n a l egoism o e s tr e c h o y mezquino d e l in d iv id u o que se con sid era separado d e l r e s to de lo s honibres y procura s o lo para s i y para lo s suyos en detrim ento ó a c o s ta de lo s demás hom bres.-

E l mundo m altrecho que hoy presenciam os es e l f r u to d e l egoism o, de l a com petencia , de la s e p a r a tiv id a d . Tal e s l a le c c ió n que l a v id a nos o fr e -

- 66 -

Mario, 1934 T H E O S O P H I A P ag . 67

oo sobro e l s is tem a quo se derrumba ir r e m is ib le y fe l iz m e n te . Dura y sa n g r ien ­ta , por c ie r t o ha s id o para no ap rovech arla .

E l problema que ahora deben r e so lv e r lo s hombres, la s fa m il ia s , lo s pueblos y la s n acion es e s e l de l a coop eración , e l de la unión, e l de la so ­lidaridad humana.

Todo lo que se haga para apuntalar o r e c o n s tr u ir e l s istem a ya ru in o ­so d e l egoismo y la com petencia , serán parchas y p a l ia t iv o s que no sacarán de r a iz e l mal que nos carcome.

Sólo por la unión se a d q u ir irá la fu erza n e c e sa r ia para r e s o lv e r t o ­dos lo s problemas por lo mismo que son comunes a todos lo s hombres y a todos los p ueb los.

A si como en e l seno de una fa m il ia se con sid eran en conjunto tod os lo s in tere se s y problemas em ergentes,de l a c o n v iv e n c ia de tod os sus miembros, júntense c ie n fa m il ia s , jú n ten se V arios p u eb lo s , jú n ten se v a r ia s n a c io n es , y de común acuerdo e s tu d ió se e l problema d e l v e s t i r , e l problema d e l comer, e l problema d e l hogar, e l de la c u ltu r a , e l de l a sa lu d , y ta n to s o tro s que son comunes a tocb s lo s hombres, cu a lq u iera quo sea su ra za , sexo* c o lo r , creencia r e l i g io s a o co n d ic ió n s o c ia l , y veremos comó e l in t e le c t o humano en­contrará so lu c io n e s para tod os o l i o s , por medio d e l co o p era tiv ism o , la unión y la con cen trac ión de la s o n erg ia s .

Un peso por mes, para un hombre, nada s ig n i f ic a y muy poco puede ha­cer con é l ; pero s i se juntan m il hombres a un peso por mes cada uno,forman un c a p ita l de m il p esos m ensuales y e s to e s ya un c a p it a l r e sp e ta b le que pue­de co n v e r tir se en una b o la de n iev e y puede r e r o lv c r muchos problemas que m il hombres separados no pueden so lu c io n a r .

Pocos son to d a v ia en e l mundo lo s que se han dado cuenta d e l poder inmenso de la 11 r e s is t e n c ia p a siv a " que ha p u esto en ev id en c ia a l jtáahatma Gandhi, en la In d ia , pero menos son to d a v ia lo s que en tre n oso tros han com­prendido la fu erza enorme que t ie n e e l coop erativ ism o económico entro lo s hom­bres, en tre la s fa m il ia s , y entre lo s p u eb lo s .

No hay que confundir e l coop erativ ism o con lo s grandes trufes1' que en rea lidad no son más que e l egoism o organizado en mayor e s c a la para bene­f ic io do unos pocos: m ien tras que e l coop erativ ism o no t r a ta de com petir con nadie, s in o , muy por e l c o n tr a r io , escapar a toda e x p lo ta c ió n por p arte de lo s e g o is ta s .

En cada pueblo se pueden ensayar lo s b e n e f ic io s d e l coop erativ ism o en pequeña y en grande e s c a la . V ein te fa m il ia s que se ju n ten y s e propongan r e ­solver cu a lq u iera de lo s problsm as aprem iantes que hoy la v id a nos o fr e c e , han de lo g r a r lo ,s in duda, aunando sus e s fu e r z o s y recu rso s que, sumados, ad­quieren una p o ten c ia que la mayoria de l a je n te n i sueña.

Una la rg a y cruenta e x p e r ie n c ia nos ha demostrado ya que la competen­cia y la sep a ra tiv id a d no nos tr a e la tra n q u ilid a d n i la f e l i c id a d . Aprove­chemos e s ta le c c ió n que la v id a nos ha dado y probemos ahora la so lid a r id a d la unión y l a coop eración rec íp ro ca s que, a l menos, t ie n e mas concordancia

Mareo/ 1934 T H E O S O P H I A Pag. 68

oon la n a tu ra leza : puesto que en e l l a Temos que todo tra b a ja para tod os por medio de le y e s s o l id a r ia s y u n iv e r sa le s : a l s o l que todo lo v i v i f i c a , la gra ­vedad que todo lo e q u il ib r a , l a voluntad d iv in a que todo lo m ueve,-

- o 0 o -

E L A S P I R A N T E E N P R O B A C I O N

Por M. W,

Lo primero que emprende e l a sp ira n te bajo probación es l ib r a r su mente de toda in to le r a n c ia ; por e l reconocim ien to de que e l diamante de la Verdad tiene muchas fa c e ta s y todo se reduce a ver claram ente lo que sea v i s ib l e desde e l punto en que "uno e s tá sen tado ." Una c u e s t ió n mirada desde e l p la ­no del Alma se ve en su to ta l id a d .

En segundo lugar la a ten c ió n se d ir ig e a la ad ap ta b ilid a d de lo s v e ­h ícu los! su pureza, r e s is t e n c ia y f a c i l id a d de responder a lo s d ic ta d o s d e l Yo Superior. Luego procura co rr e la c io n a r sus conocim ien tos y a p lic a r lo s a sus d iversas a c t iv id a d e s . Se e s fu erza en desempeñar pronta y plenam ente sus o b ligac ion es, la s que aumentarán en resp u esta a su deseo de progresar más rápidamente y a s í quedar l ib r e para su tra b a jo como d is c íp u lo acep tad oa La capacidad d e l a sp ira n te para m antenerse firm e y marchar ad ela n te durante este periodo es de la mayor im portancia . Es e l p eríod o en que se entrenan y ponen a prueba la vo lu n tad , la p ersev era n c ia y la devoción a l id e a l , que todo d is c íp u lo aceptado n e c e s i ta .

El m óvil p r in c ip a l d e l a sp ira n te en probación es h acerse apto para co­operar con lo s M aestro en e l d esen vo lv im ien to d e l P lan de ev o lu c ió n de e s te Universo. De e s ta manera s ir v e a l Padre, a l H ijo y a la Humanidad. Es a lgo extraño e s te deseo de s e r v ir que invade a muchos de n o so tr o s . He tra ta d o de an alizarlo y creo que ha de se r con secu en cia de que en n u estras u ltim as v i ­das pasadas hemos su fr id o mucho y hemos aprendido la ir r e a lid a d de la i lu s ió n de la sep ara tib id ad y sentim os compasión por quienes no se han dado cuenta todavía de e s te hecho. Hemos vislum brado a lg o d e l gran P lan ; e l p r in c ip io del l ib r e a lb ed r ío y de la reencarn ación y , en n u estro gozo y compasión, sentimos e l deseo im pulsivo de ayudar a o tro s a saber y de cooperar con lo s Maestros a a c e le r a r la retra sa d a ev o lu c ió n de la Humanidad.

Las p r in c ip a le s cu alidad es para e l d isc ip u la d o son* amor h ac ia e l h er­mano; devoción a l id e a l; una mente ad ap tab le; una educación lo mas amplia p osib le; la a p titu d para enfocar tod as sus en erg ía s en un punto dado a p esar de todos lo s o b s tá c u lo s . E sto e x ig e un f in o d isc e r n im ie n to . Hemos de a te n ­der a la s pequeñas cosas que nos interrum pan; pero s in que nos d is tr a ig a n de la obra p r in c ip a l . El d is c íp u lo n e c e s ita cuerpos: f í s i c o , em ocional y mental sanos y ad ap tab les; ha de ser ob ed ien te a lo s d ise ta d o s d e l Yo Supe­rior; ha de se r s in t é t i c o en lo p o s ib le ; a fin ad o como la s s i e t e octavas de un p iano. Cada v eh íc u lo ha de ten er su ritm o de v ib r a c ió n ; pero ha de guar­dar c ie r ta r e la c ió n con la v ib r a c ió n d e l in f e r io r y con la d e l su p e r io r . F i­nalmente ha de p oseer v a lo r indomable para l le v a r la obra a d e la n te , bajo toda o la se de co n d ic io n es a d versas.