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YACIMIENTOS DE HIERRO R . L U N A R H E R N Á N D E Z

Dpto . de Cristalografía y Mineralogía. Universidad Complutense de Madrid .

28040 Madrid

T I P O S D E Y A C L M I E N T O S

El hierro a escala m u n d i a l se ex t rae f u n d a m e n t a l m e n t e a part i r de yac imientos sedimentar ios o vo lcano-sed imen ta r ios . U n a p e q u e ñ a par te de la producción proviene de otros t ipos, a lgunos de ellos de gran i m p o r t a n c i a económica. De un m o d o general se pueden dist inguir los siguientes t ipos (Luna r 1991).

A. Y A C I M I E N T O S R E L A C I O N A D O S A I N T R U S I O N E S I N T E R M E D l A - A C I D A S Y V O L C A N I S M O — Yacimientos niagmáticos.

Ki runa (Suecia) El Laco (Chile) Cerro del Mercado ( D u r a n g o , México)

-~ Yacimientos de t ipo S k a r n Cala (España) G o r a ( U R S S ) , M a r c o n a (Perú)

— Yacimientos h idro termales El R o m e r a l (Chile) I ron Springs (Uta th)

B. Y A C I M I E N T O S E S T R . A T O L I G A D O S . R E L A C I O N A D O S C O N F E N O M E N O S S E D I M E N T A R I O S Y O V O L C A N I C O S — Formac iones bandeadas de hierro;

Distr i to del Lago Super ior (Canadá). Itabiras (Minas Gerais, Brasil)

528 R, U N \ i i i R N w n i - z

— Yacimientos de h ier ro oolítico. N W de la Península Ibérica (León, Galicia) Lor ra ine (F ranc ia ) Cl in ton ( U S A )

— Hier ros de los p a n t a n o s . — Hierros asoc iados a manan t i a l e s

Lanjarón (España ) .

C. Y A C I M I E N T O S D E A L T E R A C I O N — Later i tas — Yacimientos de t ipo gossan

Y A C I M I E N T O S M A G M A T I C O S D E H I E R R O

En la liltima década se ha cons ide rado que la magne t i t a mas iva de or igen magmático puede o bien ser de origen in t rus ivo, c o m o masas lenticulares o d iques d i scordan tes con las rocas encajantes [ej. P e a Ridge , Missour i (Emery 1968)] o bien ser de t ipo extrusivo in terca lados con las rocas volcánicas encajantes y conco rdan te s con ellas [ej. El Laco , Chile ( F r u t o s y O y a r z u n . 1975). Cer ro del M e r c a d o , D u r a n g o , México ( S w a n s o n et al 1978)]. En o t ros yac imien tos , c o m o los de t ipo Ki runa en Suecia, sin e m b a r g o , el or igen es aún dudoso , c o m o intrusivos por unos au tores (Fr ie tsch, 1978) y extrus ivos por o t ros ( P a r a k , 1975).

A escala mund ia l estos yac imientos magmáticos son m u y poco frecuentes, e s t ando muy res t r ingidos t a n t o en el espacio c o m o en el t iempo. Sin e m b a r g o , a lgunos c o m o los de K i runa o el Laco a lcanzan impor t an t e s d imensiones (figura I).

Los yac imien tos t ipo Ki runa se encuen t r an pr inc ipa lmente en el Precámbrico de Suecia y Vlissouri ( U S A ) . Se carac te r izan por una alta concentración de hierro y u n apreciable con ten ido en fósforo. Los yac imientos suecos se localizan en rocas volcánicas acidas de edades c o m p r e n d i d a s en t re 1605-1635 m. a., y los de Missour i , con rocas volcánicas de edades c o m p r e n d i d a s entre 1300-1500 m. a. (Frietsch, 1978).

Y A C I M I E N T O S T I P O S K A R N

Los ska rn de h ier ro se e n c u e n t r a n en todos los ambien tes geológicos suscept ibles de const i tu i r ska rn . U n a excelente y extensa revisión de este t ipo de yac imien tos es la que realiza Zha r ikov (1970). E inaud i y o t ros (1981), Meinert (1983) y Casque t (1991). Aunque , muchos skarn son muy irregulares y difíciles de explotar , a lgunos h a n sido y son a l tamente rentables económicamente ( L e h m a n . 1980).

< Fac tores de t e rminan te s en la formación de estos yac imientos son: qu imi smo del m a g m a , p ro fund idad de e m p l a z a m i e n t o , cont ro l es t ructura l y la composición del pro to l i to . En condic iones orogénicas t e m p r a n a s , representadas por la e t apa de arco isla oceánico, el m a g m a t i s m o de t ipo ca lcoalcal ino básico e intermedio (gabros \ dior i tas) genera skarns ricos en hierro con con ten idos al tos de Co, Cu, Au, Ni y Zn.

En el suroes te de España existe una impor tan te provincia metalogénica de hierro, con yacimientos de t ipo ska rn . c o m o los de S a n t a Olalla de Cala, en Huelva (Velasco, 1976; Velasco y .Amigo, 1979, y Casquet . 1980) o los de Burguillos del Cerro-Jerez de los Caballeros, Badajoz (Ruiz . 1976). en relación con un magma t i smo de ampl io espect ro compos ic iona l (gabros a grani tos) \e se ha in te rp re tado t rad ic iona lmente c o m o característico de un borde cont inen ta l a c t i \ circumpacífico.

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530 R, I . L X A R U H R X A N O E Z

En la zona Cantábrica existen también p e q u e ñ o s ska rns con nt inera l izaciones de t ipo Ee-Cu (Zn, Au, B¡), c o m o el ska rn de C a r r a c e d o en Falencia (Martín Izard y o t ros 1986), l igado a im m a g m a t i s m o básico-ácido (cuarzo-dior i tas y tonal i tas y algún grani to) . La mineralización está cons t i tu ida por calcopir i ta , pir i ta , a r senopi r i t a , magne t i t a y hemat i tes c o m o minera les más a b u n d a n t e s , s iendo significativo la presencia de p e q u e ñ a s can t idades de oro na t ivo y b i smuto . En esta zona , el con t ro l es t ruc tura l juega un papel f undamen ta l en el e m p l a z a m i e n t o de los m a g m a s y en la localización y extensión de los ska rns .

Y A C I M I E N T O S H I D R O T E R M A L E S D E H I E R R O

S o n \-acimientos ricos en magne t i t a , asociados a plutonisi t io ca lco-a lca l ino . Estos yac imientos h id ro te rmales se asocian a cuerpos intrusivos de composición

genera lmen te in te rmedia y se encuen t r an en m u c h a s local idades de la C u e n c a del Pacífico. Los más i m p o r t a n t e s se local izan en Chile (El R o m e r a l , A lga r robo , Los C o l o r a d o s ) , Perú ( M a r c o n a y Acar ia) América Cent ra l , .Australia y Japón.

F O R M A C I O N E S B A N D E A D A S D E H I E R R O ( B I F )

La m a y o r par te de hierro que se p roduce a escala mund ia l se ex t rae de las F o r m a c i o n e s B a n d e a d a s de Hier ro . Estas F o r m a c i o n e s de Edad Precámbrica (3700-1700 m.a.) están cons t i tu idas po r b a n d e a d o s de óxidos, c a r b o n a t o s y silicatos de h ier ro con cher t o j a spe y con a b u n d a n t e s t ex turas sed imenta r ias . P resen tan características en común, pero las diferencias en t re los t ipos es tablec idos , y cada depósito individual , ha d a d o lugar a u n a cons iderab le confusión sobre este término. Aún hoy en día no existe u n a terminología un ive r sa lmen te a c e p t a d a p a r a des ignar a estos yac imientos . Se les ha d a d o d e n o m i n a c i o n e s tan diversas c o m o «taconitas», en el Lago Super io r , «itabiritas» en Brasil o <(jaspilitas en Australia».

Gross (1967, 1980) caracterizó estas formaciones c o m o unidades cronoestratifigráficas de rocas b a n d e a d a s o l aminadas que cont ienen al menos 15 % de Fe y en las que el mine ra ! de h ier ro (óxidos, c a r b o n a t o s , s i l icatos, sulfuros) está i n t e r b a n d e a d o con c u a r z o , cher t o c a r b o n a t o s . De acuerdo con este a u t o r estas formaciones de hierro se p u e d e n dividir en:

Yacimientos de tipo Algoma: Asoc iados a rocas volcánicas y a rocas sed imentar ias de t ipo g rauvacas en c in tu rones eugeosincl inales . Son yac imientos que genera lmen te t ienen pequeñas d imens iones , una clara asociación con procesos volcánicos y edades c o m p r e n d i d a s entre 3.600 m.a.-2.500 m.a .

Yacimientos de tipo Lago Superior. Asociados a cuarc i tas , do lomi tas y p izar ras negras depos i t adas en un régimen de p la t a fo rma sed imentar ia . Están carac te r izados po r la presencia de rocas con chert y niveles con hierro , y representan diferentes facies sed imentar ias :

— Facies de óxidos: con t en i endo sólo magnet i ta , hemat i tes o ambas . — Facies de silicatos: con greenal i ta , s t i l pnomelano y gruner i ta o hipers tena .

depend iendo del g r ado metamórfico. — Facies de c a r b o n a t o s : r epresen tada por sideri ta asociada a magnet i ta . — Facies de sulfuros: pir i ta en sed imentos arcillosos ricos en carbón o en pizarras ricas

en sílice. Estas formaciones son de edad más m o d e r n a y con una distribución más limitada en el

t i empo (2.500-1.700 m.a . ) . A lgunos de los distr i tos más impor tan tes se sitúan en los Es t ados de Quebec , Onta r io y L a b r a d o r , en Canadá. También en Brasil . .Australia y la L R S S (fig. 1).

> A C l \ U E N T O S D E H I E R R O 5 3 !

E s p a ñ a h a s i d o t r a d i c i o n a h n e n t e p r o d u c t o r de m i n e r a l e s d e h i e r r o , l l e g a n d o a f igu ra r a f inales del s ig lo p a s a d o e n t r e los p r i m e r o s p r o d u c t o r e s de l m u n d o . E n la a c t u a l i d a d la m a y o r p a r t e d e e s t a m i n a s se e n c u e n t r a n i n a c t i v a s . L o s d i s t r i t o s m i n e r o s más i m p o r t a n t e s con m i n e r a l i z a c i o n e s d e h i e r r o s e d i m e n t a r i o s o n : Z o n a n o r o e s t e d e la Penínstüa [ C o t o W a a n e r y V i v a l d i ( L u n a r , 1977, y L u n a r y Amorós, 1979) ] , Z o n a Bética [ Y a c i m i e n t o s de Alqui fe y L a s P i l e t a s ( T o r r e s , 1980)] , Z o n a Cantábrica [ Y a c i m i e n t o d e G a l l a r t a ( H e r r e r o . 1989)] y C o r d i l l e r a Ibérica [ O j o s N e g r o s (Fernández N i e t o , 1979)] .

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