02 Introducción a las relaciones internacionales

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    1.

    PROBLEMATICA DE LAS RELACIONES INTERNACIONALES

    ~

    consideracin de las relaciones internacionales

    : ; ~ ~

    se ocupa .

    ~ u d i a r J a

    realidad y los problemas internacionales c

    ye

    un fenme-

    L Oolnuy ~ 1 t e , por cuanto se inicia

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    2/19

    16

    INTRODUCCIO

    N

    A LAS RELACIONES INTERNACIONALES

    .'

    nes internacionales

    co

    o ciencia, ha

    m a t e r i a l i ~ a ~ ~ ~ n

    d ~ ~ g . ~ ~ ~ ~ ~

    ~ ~ n d a

    tnentaXes; QJU CCSOS ~ a i l ~ _ a ~ .

    a ~ i ~ r t b s

    ,en-muchos de sus aspectos, ca

    da uno de

    los

    cuales contiene en

    su

    seno toda una serie de dinmicas y proce

    sos -

    de

    c'ani.bio. parciales, ms o menos importantes en

    ;a

    configuracin de ese

    pr'oce

    so

    fundamental sealado. Estos

    dos.

    g r ~ n ~ t e s

    p ~ . ~ ~ e ~ ~ s

    ~ ~

    ~ ~ m b i ~ _ ~ ~ n ,

    I?0r

    ~ ~ : d o

    el paso de

    1 ~ Q ~ t e d j n t e r n a c i 0 l a l

    a la sociedad.

    Il1.undi.a

    l

    y,

    por otro,

    j del &inrnctQ

    a la

    ~ Q . Q - p ~ ~ ~ c i n .

    A m ~ s

    procesos son, como

    es

    lgico,

    inseparables, d e p e ~ 2 ~ l d o t o t a I I D ~ t e u ' n o - del o t r o . .

    El

    paso

    ~ } a

    s ~ ~ i ~ d a d

    i i f ~ n a c i o n a l .

    a la sociedad mundial .viene a resumir

    io que calificado de ~ e r g r ~ n . p I O ~ S O .de cambio. H e ~ _ o s pasado,

    en

    u ~ d o ~ ~ ~ t ; I : p o

    ~ ~ ~ _ ~ ~ o

    I

    a . ~ n

    sjlo,...

    de

    U u . $ o c l e ~ . ~ d n t e ~ ~ a ~ i ~ n a l e -

    J D t ~ r a d a ~ _ a b . s o l u . t a m ~ Q . t e r ~ g ~ o n a l ~ z ~ ~ ~ ... ~ n ~ l ~ J . a ~ . e

    n .. ) , r . o . l 2 l ~ f l : : l ~ _ Y . ~ E ~ ~ ~ u ~ ~ s

    (iue--fenian.a.1as..Esfudos, ~ ..

    ~ ~ ~

    f 9 Q 1 J ~ ~

    ~ ~

    ~ ~ g . ~ n i z a c i n _

    P

    o U ~ E < ? ~ o c ~ en

    perodos ms alejados de

    la

    ~ s t o r i a , como exclusivos referentes prcticos, que

    no te..ricos, de

    las

    relaciones internacionales, a una sociedad mundial con gr-

    menes de integracin, universal y cuyos problemas .y ~ t r u c t u r a s desb9r.dan los

    _

    a_ . . _

    referentes exclusivamente estatales. Hemos pasado de una s o c i e ~ a d interna-

    . .

    .

    . ciona en la que los intereses comunes y solidarios brillaban en genera\ por su

    ausencia a una .sociedad m u n ~ i a l que encuentra precisamente en la afirmacin

    de esos intereses com'unes y solidarios su razn de supervivencia-.. .

    Este gran paso, todava abierto, de una sociedad internacional a una 'socie

    dad mundial se puede sintetizar en toda una serie de dinmicas y f a c t o r ~ s de

    cambio en ntima relacin y dependencia, como son, entre otros, la universali

    zacin y l - ~ ~

    ~ ~ n de

    ~ . ~ c i e Q . ' l Q

    i n t e r n a ~ i q

    ~ a travs de un proceso me

    diante

    el'

    cual se ha

    jj'asado

    dell

    U

    rnuudo

    cte

    .

    S _ . < ; i ~ d a d e s

    internacionales parti-

    .

    ;

    r .... . _ - .

    ~ u l a r e . s . - n e g i o n a l e ~

    ms

    o

    e n o s aisladas

    o.en"contacto

    entre

    s,

    a un mundo

    es

    el

    que se-f)aede

    afifomar

    la existencia,.

    . P . r . } ~ ~ ~

    ~ __e en la h i s t o r i a ~ ~ e u ~ a ~

    ~ c j e d a d . i n t e I n a c i o l l ~ u j v ~ r s o p l a n e t a : ~ a i la r e . c i e n t e . i n t e r d e p . e n d . ~ ~ ~ ~ ~ Y o

    d e p e I K l " " e n . c \ a ~ t e I g ~ n e i 4 a . Q

    y o O . 1 p l e j i d a . d q ~ ~ s < ? : c ~ e d ~ 4 munfal, como coii7

    s.ecuencia ~ n t r e otros factores de esa misma u n i v e ~ s a l i z a c i n y

    g f b

    a l i z a c i ~

    - . _ '01 ... . . - - . .

    ...

    .... .... . .

    100

    _ .

    : -:

    ".

    _la crisis deLmQeJQ__

    l - ~

    i ~ ~

    ~ J J ; : ~

    ~ 3 : 4 ~

    } ~ 1 ~ ~ - p r d ~ c 0 de esa globalidad e

    in ,erdep.endencia_compleja y C . O ~ & e c u ~ n ~ i a , del debiita'miento' progresivo

    de ~ distincin entre lo interno y lo i Q t s r n o ~ a i y de la c o n s i g u ~

    e . n t e ..

    . e ~ ~ s i -

    ...

    - .. . . .-

    .....

    . ' . J 'a..

    ..

    -

    -._ 0

    _ o

    cJa; 1 ~ . Y buscar.a mayor o diferente e s c ; , i j ~ } l l . ~ V ~ S formas de o r g a n i z a c i n P9

    l

    -

    -ica,.

    eco.6Wic

    a

    'y

    s.ocial;

    en_O

    elacin

    d i r e c ~ ~

    c'

    Qn

    a n 1 ~ ~ i

    o r ,

    la multiplica-

    cin de los actores n.o e $ t a . t a l e ~ de las. r e l a . c i o

    ~ e s

    i n t c ; r n ~ c i Q n ~ l e s . . . .

    El s.egundo gran proceso de cambio s.ealado

    es

    el paso del conflicto, tra-

    ---'

    -

    ._

    -- - ---

    dU.ci

    .do

    en violencia, a la cooperacin. Proceso todava abierto y cuyo

    d e s a r r ~ o -

    110

    final e's an incierto, que

    viee

    --i:-s.er en gran medida una consecuencia del

    .. . . ' . , _. - ----,

    p a ~ Q qe la

    &o-ciedad

    n t e r n a c i o n a la . p ~ _ i e d ~ ~ . ~ u n d i a l . Este-i:>roceso de cam-

    1>io

    s ~ r

    el que determine la forma

    f u ~ r : 7 e

    la soCieOad mundial, dependien

    do del mismo el futuro orden. mundO

    L ~ m u : n d i a l i z a c T i i d -fa"sociedad internacional provoca necesariamente

    el

    cambio en las pautas decoIUPorlamlento, en los valores imperantes, en los mo

    dos d.e gestin, como forma de dar r e s p u ~ s t a adecuada a las nuevas realida

    des. Frente al conflicto traducido en ViolencIa'q'J-e- n-erpasaocj'fue-1 a

    r i o r

    ...._

    -

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    3/19

    INTRODUCCION

    17

    mal de

    solucin de

    los problemas, y

    que

    todava no

    ha desaparecido,

    se

    inten

    sifica

    la

    cooperacin en todos los campos, cambindose una

    de

    las

    caracters

    ticas tradicionales ms significativas de la sociedad

    internacional.

    Este

    gran proceso

    de

    cambio, que est todava abierto

    y

    cuyo final

    es in

    cierto,

    es traduccin

    de la

    intensificacin de

    dos

    dinmic,as

    nuevas, que rom

    pen

    con

    las vieja.s

    dinmicas

    que

    han

    caracterizado

    tradicionalmente

    el

    com

    portamiento

    estatal en

    las

    relaciones

    internacionales. Nos

    referimos,

    pr

    un

    lado,' al progreso del

    multilateralismo frente

    al b i l a t e r a l i s ~ o y,. por otro, al

    ....... -.. . ..........

    -

    ' -..

    -.. -..------

    crecimienffclla'-iipeYfLAnct[ de la l I a ~ n a - d a

    tradicionalmente

    IpW

    p.o/itics que

    hace

    referencia

    a las

    cuestiones econmicas

    y

    c e i n t f i c o . : l ~ s

    frente a

    la

    ~

    ...... . . . ~ ' t . 0 6 0

    lai""W':

    if't

    tambin

    denominada tradicionalmente-nTgli

    tloiits que

    se

    refiere

    a las cues-

    tiones

    polticas y. e.strat.s cas. Los

    camblos

    que ello provoca se expresan, a su

    vez, en ras

    relaciones

    Este-t5este y -Norte-Sur, as coIp.o en el progreso en la

    solucin pacfica de

    los

    conflictos internacionales. - - -oC.

    "

    Las

    r e l . l _ ~ . ~ ~ . } ~ _ n a f . ~ ~ . ~

    ..

    dISCtpl la:

    " c i e . ~ t f ~ ~ , _ a n p . _ ~ ~ i d o ~ _ $ . e

    - : d e s a r . r o l p ~

    as, directamente

    ligadaUl. -proceso

    de cambio de una sociedad

    .- - - - .

    ~ ~ ;

    t ' S -

    c t ' .... v. ..

    . _ . . . . . 'V' .......-- .. .

    . .

    internacional que progresivamente va perdiendo algunas defas ....caracterslic

    as

    d ~ l

    p . ~ s a d o ~ y a s " i i l l e n d o otfas ~ t l f i r a s ; - ( r u e T a v a t ~ i a s r o r m a i i d o en

    una

    'nu-

    va

    s o ~ i e d a d 'internaciori[

    "Toda-la

    coita his'io ita -de

    r e l a c i o n e s

    inte'rnacio-

    -Bales,

    desd'e's-iismo

    nacimiento hasta

    sus

    ms

    recientes de.sarrollos,

    va

    a es

    .

    tar decisivamente

    marcada

    por la realidad y la

    problemtica

    del

    cambio

    tanto

    .

    en su dimensin fctica

    como

    en sus dimensiones axiolgica

    y

    psicolgica.

    La.s

    relaciones ~ n t e r n a c i o n a l e s ,

    cqmo

    ciencia y como

    teora,

    son, en

    consecuencia,

    aun en sus ms"

    t"radclnies'y-co nse'rv

    ad6 fes jfaliteamienfos

    tericos,

    el

    ms

    elaro-exponente

    del cambio--de

    la sociedad

    interna'cional.

    Su

    propia

    evolucin

    ,terica no h a c e s i n " r e f r e f a r ( ) t r a 1 r ~ l 1 r r x c t i i u d l o s

    c a m b i o s

    cada vez

    ms

    profundos y

    radicales que

    experimenta

    la realidad internacional

    y la

    necesidad

    de interpretarlos adecuadamente

    como forma

    de

    ofrecer soluciones

    a los pro-

    blemas del mundo 2. .

    Las

    relaci'ones internacionales,

    que

    nacen directamente ligadas a l a J ~ q ~ a _

    de soluciones

    a los

    pr9.Iemas

    i n t ~ r c i . Q l 1 a l e . s . .

    y, en

    especial,

    al

    pro.blema

    de

    la g e r r a ~

    o " ~ a

    n -a p ~ r c i e r

    en-

    ~ i n g n momento, a lo largo de su

    desarrollo,

    ~ S t e ' s n t l a 6 ' ~ "

    reflejando

    en

    ltima instancia en

    su

    desarrollo terico

    el

    cambio

    y

    la consigu.iente aparicin

    y toma

    de

    concienca

    de

    nuevos

    o

    renovados

    pro

    blemas

    y

    la

    bsqueda

    de

    res.pue-sta a los

    mismos.

    Sin

    embargo, esta

    finalidad que persiguen las relaciones internacionales des

    de

    su mismo nacimiento

    dista

    todava de haberse logrado

    a

    pesar de

    los

    indu

    dables progresos

    cientficos que se

    han producido en

    este

    campo de estudio

    desde 1.919. La dificultad

    de

    aprehender

    el

    cambio' con

    todas sus consecuen

    cias, que

    no son

    pocas

    ni

    nimias, est, en

    nuestra opinin,

    en la base de

    este

    relativo fracaso y explica Jos continuos debates terico-metodolgicos que se

    han venido produciendo

    des-de los

    aos

    treinta.

    Precisamente, desde esta

    perspectiva,_ nuestro, pu.nto

    de

    partida

    en

    el

    prc

    .

    Vid.

    ARENAl.,

    Celest

    ino

    del,

    La

    I eora y la c i c n ~ i a

    de las

    relaciones internacionales hoy:

    rctos, dchales y r a r a ' d i g n l a ~ ,

    F )ro Inter/1aci )/}ul

    (Ml' \ i l 'O). \ '01.

    2':)

    IYXY). pp. 5XJ-h29.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    4/19

    l8

    INTRODUCCION A LAS RELACIONES

    INTERNACIONALES

    sente estudio

    '

    es la consideracin

    de que, pesar del

    espectacular desarrollo

    tetico :metodolgico de

    las ciencias sociales a lo

    largo

    del siglo

    xx, todava

    ~ o

    d i s p o n e m o s

    de un

    marco

    terico-metodolgico

    adecuado para la compren

    sin'.de.Ja sociedad

    internacional y

    de sus

    graves y

    urgentes

    problemas, que

    afectan

    vitalmente

    a

    todos

    los

    hombres. Ni las relaciones internacionales en

    su

    concepcin

    dominante hasta

    ahora

    ni,

    por

    supuesto,

    las

    dems

    ciencias so

    ciales han sido capaces

    de

    adoptar

    la

    perspectiva y

    las categoras

    adecuadas

    para enfrentarse a

    la realidad

    internacional

    de nuestros

    das. Si esa

    funin

    y

    tarea

    corresponde, como

    creemos, a

    las

    relaciones internacionales,

    se impone,

    en consecuencia,

    u

    replanteamiento de

    las concepciones dominantes en nues

    tro campo de estudio en lnea con

    los

    planteamientos que desde principios

    de

    la dcada

    de

    los setenta

    empiezan

    a realizarse por

    algunos internacionalistas.

    Se impone, en

    consecuencia,

    superar la

    tradicional reduccin

    de

    las

    rela

    ciones

    internacionales al

    estudio

    exclusivo del sistema de Estados

    y

    del poder, \

    de

    la

    guerra y de

    l a J ? P ~ e . ~ e n d i d a

    sta

    como

    la simple ausencia de guerra y ;

    c o n f h c ( ~

    y o n s l a e r a r las relac'

    ines

    internacionales

    o i n o

    l ~ - c i e n c i a

    qe

    s

    c

    pa

    de la sociedad i n t e r n a c i o R ~ . 1 . _ Q . ~ o d o s sus problemas,

    descleta:-perspectiva '-'

    de

    la

    paz, considfadano slo como ~ ~ s e ~ c l d e ' c o i i f l r c r o - y " g i i r t a , sino tam

    bien

    como la realizacin

    plena

    del hombre Ante todo, por supuesto,

    las

    rela

    ciones internaClnales1fa--tte'cOfffinuaj-cupndose

    del

    problema

    de

    la

    guerra

    y del conflicto internacional, problema clsico de

    esta ciencia,

    que

    hoy,

    como

    consecuencia

    de la

    aparicin

    y desarrollo

    del aWla

    nuclear,

    se ha transforma

    do

    en

    un fenmeno de c o ~ s e c u e n c i s

    irreparables y

    decisivas

    para

    la supervi

    vencia

    del

    hombre

    Pero,

    junto

    al

    peligro de

    la

    guerra

    nuclear y la prolifera

    cin

    de

    las

    guerras

    y

    conflictos;

    nuestro

    tiempo conoce

    otros problemas

    de

    di

    mensiones igualmente dramticas, que estn

    en

    ntima relacin con la paz, en

    tendida

    en

    el

    sentido

    sealado, ya

    que

    son causa, o pueden serlo, del

    conflicto,

    tanto interno

    como

    internacional, y

    de

    la guerra,

    como,

    entre otros, el

    subde

    sarrollo y el

    desarrollo

    desigual entre los Estados,

    erhambre y

    las privaciones

    s o c i p : ~ Q n , 9 m ) ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ d ~ P < ? ~ . l ~ _ < ? p r e s i ~ Y. problema

    c Q l < ? g i c ~ .

    Iodos

    ellos,

    incluida la guerra, son inseparables y no

    conocen

    las fronteras de

    los Esta-

    dos,

    .configurando

    una

    realidad amenazadora, que

    reclama

    la atencin urgen

    te

    de

    las

    r e l a c i o n e ~ internacionales, no desde

    las

    perspectivas tradicionales,

    que se han revelado incapaces

    de solucionar esos

    problemas,

    sino

    desde nue

    vas

    perspectivas,

    superadoras

    del

    paradigma

    clsico

    y

    dominante

    del

    Estado

    y del

    poder.

    Las relaciones i ~ ~ = i e f t a l e S , como-di564H.ina-cientifica.y como t

    eol'ia,

    .re::.

    p r e ~ ~ c:.n

    la

    actUalidad

    por lo tanto, una parte importantsima

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    5/19

    INTRODUCCION

    9

    2. LA

    CUESTION TERMINOLOGICA

    En una

    ciencia joven, caracterizada

    por

    la imprecisin de su o b j ~ t o de su

    nocin, de sus categoras y conceptos, la cuestin terminolgica no es algo pu

    ramente formal.

    La

    falta de acuerdo en cuanto a la denominacin de la

    propia

    discip1ina es ya un sntoma de la problemtica que subyace en la cuestin ter

    minolgica, pues Ia eleccin de una u

    otra

    expresin lleva con frecuencia im

    plcita

    una

    opcin terico-metodolgica

    y una

    delimitacin del campo objeto

    de estudio, que necesariamente incide en

    la

    perspectiva y fines de la indaga

    cin cientfica.

    Aunque, como es lgico, esta cuestin en sus diversos aspectos se ir acla

    rando

    paulatinamente a lo largo del estudio de las distintas concepciones de

    las relaciones internacionales,

    para

    quedar fijado cuando expongamos nuestra

    concepcin de las relaciones internacionales, se hace necesario, a efectos in

    troductorios, delimitar las lneas generales del problema.

    La

    cuestin terminolgica debe, pues, plantearse, al menos inicialmente,

    en dos planos distintos pero ntimamente relacionados. Uno, la denminacin

    que define

    el

    objeto de estudio, el campo de la disciplina, es decir,

    el

    objeto

    material. Otro-;-el

    d ~

    la expresn que individuliia l-disljjlina cientfica que

    .

    s ocupa Qe ese objeto material. El hecho de que en muchas ocasiones coinci

    dan ambas denominaciones

    no

    debe hacernos perder de vista que es posible,

    y puede hasta deseable, la utiJizacin de distintas expresiones en uno y otro

    caso.

    Dejando, pues,

    para el

    anlisis posterior

    el

    tema relativo-a la ms adecua-.

    da

    denominacin de nuestra disciplina cientfica, procederemos, en primer lu

    gar, a fijarnos en la cuestin que hace referencia al objeto de nuestro estudio.

    Los estudiosos emplean comnmente trminos que, o bien hacen referen

    cia directa a ]as relaciones humanas que son objeto de atencin, como rela-

    .....

    .

    ...

    r

    t.

    ciones inter9acionales,

    r . ~ ~ a ~ i 9 . n . e . s iPte.re.5tat

    Je

    sn .

    etc., o bien se refieren al

    resultado de esas

    . r . ~ I ~ c J ~ ~ s i j C T h . l e s ,

    desee

    Hftft.

    f)efspectiva unilateral o parti-

    .

    cular, en cuyo casose habla de

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    6/19

    LiD iNTRODUCCION A LAS RELACIONES INTERNACIONALES

    mismas se basa tanto

    en cuestiones

    de

    adecuacin

    entre

    el

    trmino

    y la reali

    dad

    -

    como en

    razones de

    general aceptacin.

    Sin

    entrar

    en

    la diferenciacin

    sociolgica

    establecida por

    TONNIES

    entre

    los- "t-rminos comunidad Y sociedad 3

    aplicado

    al

    derecho internacional

    y

    ,a.

    las

    reJaciones

    internacionales por

    POCH 4

    por cuanto para el objeto

    de

    nuestra

    indagacin

    parece

    claro

    que,

    en. el

    estado

    actual del

    mundo

    la

    deno

    mi-nacin ms adecuada es la

    de

    sociedad como tendremos ocasin de

    ver

    al

    desarrollar nuestra concepcin de

    las relaciones

    internacionales;

    sin consi

    derar que el trmino ~ ( s i s t e m a , tan de boga en la actualidad en los estudios

    internacionales pueda ser

    fiel expresin de la realidad humana

    que

    nos corres

    ponde estudiar

    dado

    su

    cal-cter mecanicista

    5

    Y prescindiendo

    de

    la consi

    deracin

    de

    las expresiones

    p o l t i c a _ ~ . J e r i o r , , p o l ~ i < ; - J n t . e r n a c i o n 6 l ,

    etc.,

    que

    en

    cuanto denotan una perspectiva unilateral o particular, difcilmente

    pueden aceptarse para definir el campo objeto de estudio de nuestra

    ciencia,

    y

    que en todo caso se tratarn

    al

    referirnos

    a

    la denominacin ms adecuada

    de

    la disciplina, la cuestin terminolgica se plantea principalmente

    respecto

    del calificativo internaciona]. .

    ~ a polmica es ya antigua pues se

    ha

    planteado en trminos

    similares,

    que

    no idnticos, en

    el

    caso del derecho internacional. Se ha criticado la

    expresin

    alegando

    que no guarda

    correspondencia

    con el

    verdadero

    objeto de nuestra

    disciplina, pues an

    admitiendo que

    en el siglo

    XVIII

    _cuando J. B E } J T l I ~ a c u

    \

    _ _ .

    ...

    ' ................... . ~ . ~

    a refirindose

    al derecho

    internacional

    la

    expresn internacional

    nacio-

    nes y

    Estados

    fuesen

    trminos

    equivalentes, hoy sin

    embargo de un lado

    no

    lo

    son

    y

    de otro,

    el

    objeto de nuestra ciencia no

    son

    slo

    las relaciones

    e n t J r . ~ .

    _

    ....-

    ....

    Estados con

    lo

    que

    no

    existe

    adecuacin

    entre-e- --:'t-rr-mino y su

    contenido.

    Frente

    a esta

    cuestin caben dos opciones.

    Una

    tratar de encontrar una

    expresin ms exacta.

    Lnea

    que han

    seguido autores

    como .PYKMAN, que con

    sidera

    ms correcto hablar de

    relaciones

    interestatales, aunque

    abandona la

    iniciativa por su escaso xito

    6

    ,-y, WRI HT

    q ecnsidera

    como ms adecua-

    da la expresin r @ c i o ~ e s entre g r ~ . p .p oden> 7.

    Otra

    retener la expre

    sin

    internacionales p e s e ' ~ s i s Hffi-itaciones para

    referirse a

    la realidad

    ob

    jeto

    de

    estudio. Ello se explica por

    la falta de

    xito

    de

    las expresiones

    alternati

    vas,

    porque

    se trata

    de

    una

    expresin comnmente adrllitida

    y

    porque no

    re

    sulta fcil encontrar otr.a denominacin ms adecuada, sobre todo si se tiene

    3 TONNIES F.

    Gemeinschaft

    und

    Gessellschaft. Grundbegrif fe sines Soziologie, Berlin, 1912;

    ver:;in castellana de la 8.

    a

    ed. alemana (1936): omunidad y sociedad, trad. de J. F. Ivars Bar

    celona

    1979.

    4

    POCH

    G. DE CA VIEDES Antonio

    Comunidad

    internacional

    y sociedad

    internacional Re-

    vista de Estudios Polticos vol. 12 (1943), pp.

    341 .

    -400. .

    5

    Nuestro rechazo de la expresin

    sistema

    para designar

    )a

    realidad social,

    objeto de

    nues

    tro

    estudio no

    supone

    que

    no estimemos til

    esa

    expresin

    para

    referirse en ocasiones a fenme

    nos internacionales

    que

    responden analgicamente a la

    idea

    de

    sistema

    como es el

    caso

    por ejem

    pro, del sistema europeo de Estados. Para una mayor precisin de nuestra posicin respecto de

    la expresin

    sistema

    nos

    remitimos

    a la

    parte de

    esta

    obra

    dedicada al anlisis

    de

    la aplicacin

    de

    la teora de los sistemas a las reJaciones internacionales. _

    6 SPYKMAN,

    Nicholas

    J.

    Methods

    of Approach

    to

    the Study of lnternational

    Relations)), en

    H.

    J.

    MORGENTHAU

    y

    K.

    W.

    THOMPSON

    (eds.),

    Principies

    and

    Problems 01 International Po

    litics. Selected Readings,

    Nueva

    York 1952. p. 25.

    7 WRIGHT, Quincy, The Study

    o

    lnternational Relations, Nueva York, 1955, p_ 7_

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    7/19

    INTRODUCCION

    2

    en cuenta la variedad de planteamientos existentes entre los especialistas en cuan

    to al objeto de la disciplina.

    Nosotros adoptamos esta segunda posicin, por las razones apuntadas, pero

    siendo conscientes que debe entenderse en un sentido amplio,

    no

    estricto, por

    cuanto abarca a todo tipo de relaciones sociales que configuran y afectan de

    modo

    esencial a la sociedad internacional. Ello no nos impide aceptar dentro

    de la amplia expresin relaciones internacionales

    otras

    expresiones, como

    relaciones transnacionaJes, interestatales, intergubername ltales, i ~ ~ ~ a -

    les, etc., que pueden servir

    para

    individualizar un tipo concreto de relaciones

    internacionales.

    Lo mismo cabe decir respecto de las propuestas alternativas a la expresin

    sociedad internacional, como sociedad mundiab>, sociedad global, que

    si

    pueden ser ms exactas y su uso es cada vez ms frecuente entre los especia

    listas, como forma de sealar la necesidad de superar las concepciones que tra

    dicionalmente

    han

    venido reduciendo la sociedad internacional a la sociedad

    de Estados y de enfocar su estudio desde una ptica omnicomprensiva y global,

    sin embargo, pensamos que, a pesar de su validez, no estn todava mni

    maI?ente aceptadas. Por ello, sin perjuicio de que en un

    futuro

    prximo se im

    ponga la expresin sociedad mundiab>, estimamos hoy que la expresin ms

    adecuada es la de sociedad internacional.

    Aclarado lo anterior ha quedado ya relativamente despejado el campo pa

    ra plantearse la cuestin terminolgica en .

    el

    segundo nivel que sealbamos,

    el de la denominacin de nuestra disciplina.

    En este punto SPIRO seala, refirindose a los Estados Unidos, que si ini-

    cialmente se impuso la denominacin relaciones internacionales, en la dca

    da de los cjpcuent-'b.sta dio paso a la de poltica i . t e . 2 . a c i o n ~ , pa ra poste

    riormente imponerse la de poltica munf:l)"8'. -

    Cambios

    de denominacin

    que reflejan adecuadamente las concepciones dominantes en

    cada

    momento.

    En Europa sin embargo, la denominacin relaciones internacionales sigue

    teniendo una

    amplia

    aceptacin.

    Se impone, pues, clarificar las distintas denornjnaciones, tanto a ~ f e c t o s

    introductorios del estudio que sigue, como en orden a

    dejar

    establecido el por

    qu consideramos que la denominacin relaciones i n t e r n a c i o n a l ~ s es hoy la

    que mejor expresa el alcance de nuestra disciplina.

    Las denominaciones"ms usuales, que

    es

    necesario aclarar, son estudios

    internacionales, poltica exterior, poltica internacionah>, poltica mun

    dial, relaciones internacionales y sociedad mundial.

    La denominacin estudios internacionales, frecuente en Francia, no ofrece

    especiales dificultades, debido al sentido muy general y poco preciso que tie

    ne, ya que incluye todo lipo de estudios sobre la realidad internaciot,lal, se rea

    licen desde una perspectiva jurdica, poltica, sociolgica, psicolgica, geogr

    f i c a ~ e t c Estamos, pues, ms

    ante

    un rea que

    abarca

    distintas disciplinas, co

    mo las relaciones internacionales propiamente dichas,

    e]

    derecho internacio-

    SPIRO Herbert World Polilics The Global Syslem Hon1cwood 111., 1966, p. 1.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    8/19

    INTRODiJCCION

    A LAS

    R E L C I O N ~ J N T E R N C I O N L E S

    : ~ , z e i n l i n t e r n a c i o n a l , la historia

    i n t e r n a c i o n ~ l , etc.,

    que. frente

    .

    iuna disciplina cientfica

    concreta.

    ' .

    MayOres

    dificultades ofrecen las denominaciones pol tica exterior y

    po-

    lftioa-inumacionah , utilizadas con frecuencia, sobre todo en los

    Estados

    Uni-

    ds, co

    mo sinnimas

    de relaciones

    i n t e r n a ~ i o n a l e s .

    .

    _

    ~ P . o r poltica

    exterior

    ~ . ~ . , ~ ~ t e " : ~ ~ r s e

    el

    e ~ t ~ ~ ~ < ? _ ~ . ~

    . . 1 _ ~ " L Q [ 1

    SJl

    Que up

    Estado llva sus

    r e l a c l o n ~ ~ ~ E . l )

    __ ? J r ~ s

    Estados,

    se

    proyecta

    hacia.

    ~ l _ ~ x l e r i Q

    ,

    es

    decir, se refiere a la

    formulacin,

    im'plementacin y

    e v ~ u a c i n

    de las

    o p ~

    ciones exteriores d e s d ~ ~ l

    interior

    de J lD Estado vistas desde la

    p E - ~ ~ t i v a

    del

    Estado, sin atender a la sociedad internacinal como J . En

    ningn caso cabe,

    pues, utilizar esta

    denominacin

    como

    sinnimo de

    relaciones

    internaciona

    les, pues stas se refieren a

    un

    objeto

    mucho

    ms

    amplio.

    La denominacin ~ o l t i c a

    i n . ~ c ~ ~ ~ ~ ~ i ~ ~ y J 1 ~ ~ ~ J S ~ ~ ~ ~ ~ ,

    pues

    abarca una realidad ms

    amplia

    que la

    de

    la poltica exterior, ya

    que

    se refiere

    no slo

    a acciOexte-iio:-ae u " e a d o ~ - s i

    ai

    conjJJ.ni

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    9/19

    INTRODUCCION

    23

    Algo

    parecido cabe ~ e c i r

    respecto de.la

    denominacin poltica mundial,

    tan

    en boga.--hoy

    da

    en los

    Estados Unidos,

    pues hace

    hincapi sobre todo

    en

    los aspectos polticos, aunque se

    diferencia sustancialmente de

    ]a poltica in

    t e r n - a - c ' : " ' l - o - n ~ a l - : - e - - n ~ q u con la expresin 'mundial quiere reflejar ms adecuada- '

    mente una realidad

    internacional que

    se

    presenta

    como global

    y

    eri la q u e ~ por

    tan10,

    no

    cabe

    ya

    1

    'separaci6n

    entre

    eiIDeCIIo

    interno

    y

    el

    meaio

    ir:fernacio

    nal, ~ a d a su proTnaa-iitefPeiieiraci6n. E ~ - a l g u n o s casos ]a denom1naci po

    ltica rnunruaI

    s

    illizitmbin

    para poner de

    manifiesto la necesidad de su

    perar

    la concepcin

    estatocnt

    'rica dominante

    en

    los estudios i n ~ e r n a c i o n a l e s ..

    Su estudio se dirige

    ms

    al sistema

    internacional

    en su conjunto que a las rela

    ciones interestatales

    en

    cuanto tales, si bien contina centrando

    su atencin

    en las relaciones polticas que se

    producen en

    ese sistema.

    Por todo ello, co.nsideramos Que.la

    denominacin

    ms adecuada para nues

    tra disciplina es ]a de relaciones internacionales. La expresin relaciones

    i n t e r n a c i o n a ~ e s ofrece un contenido ms amplio que las que acabamos de ver,

    si exceptuamos la

    de

    estudios illternacjQDales. Con ella se abarca el conjunt9_.

    de las relaciones sociale.ut.u.e

    conflguran la

    sociedad ,internaciQ na1.l. { l o J a s

    de carcter poltico como las ~ o

    p ~ l t f c ~ ~ :

    j ~ i i n ' e c ) n m l c ~ , s , ~ ~ i i ~ i h ~ ~ ~ J _ b ~ m a -

    n ~ ~ ~ ~ ~ , ~ i B s ' ~ ~ ~ t c . ,

    tanto las

    que se\ p r o ~ u c e n

    ~ n l r e los.

    Estados como

    las

    que

    tienen

    lugar entre otros

    actores de la sociedad

    lnternaclonal y entre

    estos

    y los

    Estados. De esta forma, y teniendo presente

    las consideraciones realiza

    das

    en torno

    a la expresin internacional, puede decirse,

    en

    principio, que las

    relaciones internacionales es la ,ciencia que se ocupa de la sociedad internacional.

    -

    ~ .

    - . - o ~ r - - - - " " "

    " ' " - . . o f ~ ' d ' 2 ?

    sr -

    :.

    ..

    ~

    ........

    - ~

    ' * l ' : l . ::;

    ~ . . . . . : . W

    3. PARADIGMAS

    Y

    RELACIONES INTERNACIONALES

    Referirse', en la

    actualidad,

    a la teora y a la ciencia

    de

    las relaciQ..Iles inter

    nacionales supone necesariamente plantear, antes que n a d a : ~ ~ - t e m a q ~ e ' es

    hoy'

    ctfal

    en

    nuestra

    disciplina,

    como

    es el del paradigma cientfico

    de

    las

    relaciones internacionales. Si,

    en

    anteriores momentos de la todava corta his-

    10

    la de las relaciones internacionales

    como

    ciencia, el

    objeto

    de

    debate

    estuvo

    centrado en el campo de

    estudio,

    en el

    concepto

    o en la

    metodologa

    ms ade

    cuada para el anlisis de los

    fenmenos

    internacionales, dsde finales

    d t < ? ~ _

    aos

    sesenta es la

    c u e s ~ . . . ~ J

    ~ F i y a _ ~ J ? a r ~ ~ J g w . - , 5 ~ ~ ~ . ~ . s i 9 n e s i n t e r n a c i 0 r - ~ "

    ~

    nales la qrre est

    en ercentro

    del

    qebate

    terico

    que caracteriza

    esta ciencia. ,-

    .

    La

    cuestin

    no

    es

    superflua

    o

    b ~ l a d , pue

    's lia-referenci a '

    Ios

    -val tesco

    que

    el estudioso

    interpretra

    el

    mundo

    y a la visin y

    modelo

    que est en la base

    del

    intento

    cien tfico de

    aprehensin

    de la realidad internacional. K. J.

    HOLS

    TI, al plantearse el reciente debate existente

    en

    el campo de las relaciones in

    ternacionales sobre los paradigmas, seala acertaqamente que el

    mismo

    no

    es

    meramente una

    cuestin de

    cul

    representacin

    o

    modelo

    del

    mundo

    es ms

    consistente con las realidades. Cuestiones ms fundamenta]es estn implica

    das; cuestiones relativas a cules

    son

    las

    unidades de n ~ i ~ i s apropiadas

    o cru-

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    10/19

    INTRQDUCCION A LAS RELACIONES INTERNACIONALES

    .

    c j ~ e s t cul

    :C

    s

    eentro

    y

    las periferias

    en e l

    campo de estudio

    y,

    lo ms impor

    tai

    i,-

    cuf es .l "propia materia de estudio 11.

    , oo i c u i o e s razn de que hoy la

    teora

    y

    la

    ciencia de las relaciones centren

    'su

    debate en la cuestin paradigmtica? La razn parece clara.

    Por

    un lado,

    y esto ya hemos

    sealado, se

    debe

    a

    la propia

    evolucin

    y cambio de

    la reali

    dad

    internacional, que

    es

    objeto

    de estudio.

    Los profundos

    y radicales cam

    bios s ~ c i a l e s , polticos, econmicos y cientfico-tcnicos, de

    una parte

    y el es

    pectacular aumento

    cuantitativo, en

    el

    plano de

    los actores y de las interaccio

    nes, de otras, acompaados por la aparicin de nuevos y dramticos proble

    mas y el agravamiento de los anteriores, que sobre todo desde la Segunda

    Guerra

    Mundial han experimentado las relaciones internacionales y,

    con

    ellas, las so

    ciedad

    internacional,

    han

    influido poderosamente,

    como

    no

    poda ser de otra

    forma,

    eon

    la

    evolucin

    de

    las propias concepciones cientficas de las relaciones

    internacionales y, con ello,

    en

    el paradigma

    que

    las inspira.

    El contexto

    hist

    rico es, pues,

    un factor

    que

    debe

    tenerse

    en

    cuenta

    en

    orden a

    entender

    el ac

    tual

    debate.

    Como debe

    tenerse

    en cuenta tambin,

    al

    mismo

    tiempo, el con

    texto cientfico

    que

    caracteriza

    la

    evolucin de las ciencias sociales en cada

    mo

    mento

    histrico,

    que, en

    nuestro caso, ha

    influido igualmente de

    forma deci-

    .

    Slva.

    De

    acuerdo con

    lo anterior, el objeto

    de

    este apartado es plantear y anali

    zar en

    su dimensin terico-prctica

    la cuestin

    general del paradigma

    de

    las

    relaciones internacionales, a efectos de, sobre esa base, poder posteriormente

    adentrarnos con mayor sentido

    en

    el e s t u ~ ...c-.c.(eto del deSalIQU Q e . J a s . J ~ . : : .

    laciones internacionales

    comodlsciplfia

    '

    cientfica

    y de las distintas concepcio

    nes

    - t e ~ i a s . - Q e - l a s - 1 e t a c i o n e s - i n t e F c i o n a 1 e s

    E s t a

    ap'roxiniacfn

    llllciai

    ~ o s

    fa

    c H i t ~

    a mejor

    comprensin

    de

    dichas

    o ~ e p c i o n e s tericas y lo

    que

    estas

    suponen en la i n t e r p r ~ t a c i n

    de la realidad

    internacional.

    De ah

    la

    inclusin

    inicial de este

    apartado

    y el sentido absolutamente general e introductorio que

    tienen estas consideraciones.

    Si hubiera que

    ~ ~ l . ~ i . L

    cl l,ha sido . i t ~ a c i n _ Q s . 1 ~ t ~ r ~ d . ~ _ J ~ , s

    I ~ l a c i ~ Q

    nes

    internacionales en

    los

    ltimos t ~ e s c i e n t o s aos,

    habra

    que afirmar, con

    K.

    J.

    HOLSTI,

    9.ue,en f e f i o ~ g ~ e

    a r e S ~ ~ ~ d e I e 9 ~ _ S l l i d c s d e

    el siglo -

    _----. . __ ..

    _ J

    __

    ..

    .

    xVITTiasta fecha relativamente

    r e c i ~ I t e

    un.nico paradigma ha

    .

    ominado.ab-

    solutment"-en el campo:del osftidio de las relaciones internacionales . Se

    tra

    ta.

    de

    o paradfgm-a

    hoy

    denominado

    tradicional, realista

    estatocntrico,

    que

    haca

    EstaOOy-tleloopooer los referentes

    absolutos

    para el anlisis de a ~ e i a r o . - '

    -o

    .

    ----.......

    nternaclOna-lesJl-

    __

    0 0 J O -oo .. - - - o o

    o

    ~ t a

    forma

    durante ms

    de

    tres siglos,

    en

    concreto a

    partir

    de la confi

    guracin

    del sistema

    europeo de Estados,

    ha existido

    un claro

    consenSo inte

    lectual y cientfico que ha generalizado una visin de la sociedad internacio

    nal, determinado el pensamiento

    internacional,

    guiado la investigacin emp

    rica y proporcionado respuestas a los p r o b l e m ~ s

    que

    planteaba la poltica in-

    11

    HOLSTI,

    K

    J.,

    The Dividing Discipline.

    egemonj

    and Diversity

    n

    Inlernaltional Theory

    Boston, 1985, p. 4.

    H HOLSTI, K. J., op il p. VII.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    11/19

    INTRODUCCION

    25

    ternacional. Esta monoltica interpreta.cin cientfica de las relaciones interna

    cionales slo ha conocido histricamente excepciones aisladas, sin incidencia

    real en' la t e o ~ i ~ a c ~ n i n t e r ~ ~ ~ ~ o ~ . Q J s _ I ~ J .. ~ n ~ d . i l ~ s ,cuales es e ( m a r -

    .. _ . ........ ......... , - J .. .

    _ ,

    ___ V. - -

    Xlsmo.

    Eesisentido, a pesar de la gran variedad de escuelas y concepciones te

    ricas y la ausencia de un marco conceptual, terico

    y

    metodolgico, comn

    mente aceptado por la mayora de los estudiosos, que caracteriza a la teora

    de las relaciones internacionales, sta se ha movido hasta fecha reciente en un

    contexto intelectual y cientfico cmodo, cerrado en s mismo y confiado en

    su virtualidad explicativa de la realidad internacional.

    Hoy, sin em bargo, esa situacin ha cambiado. Desde finales de los aos . _

    sesenta han aparecido nuevos o remozados paradignlas-;'uevas concepciones

    e l m j g e n ~

    i n i . i n 9 . < ? q l ~ , ~ I l f r ~ 1 t t i I } d o s e c r t i ~ a ~ ~ ~ _ ~ ? n

    el,paradigma t a- .

    -

    d i c ~ 1 a l ,

    t r ~ t Q ~ s.er r e f l e j o - q ~ ~ e

    ~ m ~ ~ ~ s

    ~ ~ p ~ i m ~ t s . l o t : l ,

    '-sociedad

    1 J ~ ~ . I J - c i Q . I 1 ~ . 1

    y

    t r ~ t a n

    qe,

    f r e G ~ ( ' r ~ ~ p . Y ~ ~ l S ~

    ap rQJ lia das

    a

    los.

    nuevos. .. . .. .-,

    -' ..

    ~ J ~ m a ~

    De esta forma, las relaci2.nes internacionales se encuentras sumi-

    das en pleno debate p ~ i g m r l c o ~ b a t e que, como ya hemos sealado, es

    ~ e n t r a J

    en D l 1 e s t . r ~ e t l e l f t ,

    }la

    qtle Afies r e f e r ~ J l i r e c t i l y 'pone.

    e n - , ~ ~ . e s t i . [

    el propio concepto .

    y

    o

    J e t ~

    de e.stuili.04e.,)as relaciones internacionales, ade-

    _ .

    _.

    __

    IJ

    ' - o J

    :-

    ' - ~ , , , _ ___ ._ .

    .

    _ . _ . . . . , . . . . . .

    .

    ~ - ~ - , , , , , , , - -

    ms de d e t ~ r m i n a r las solucione& .que S e : a w 9 . f . L ~ 9 J ~ J

    l ~ l j t . Q r J ~ l e . m ~ 1 i ~ ~ P . ~ . t P . ~ ~ ~

    " . J e ~

    C o m o veremos, en ltima instancia,

    -de

    ah la importancia del

    mismo-

    lo que este debate ha puesto en juego es la nocin

    y

    la realidad misma del cam

    bio en las relaciones internacionales.

    Sin embargo, a rectamente en el tema, es necesario clarifi-

    car qu

    se

    entien e por paradigm ,

    dada

    la multiplicidad de significados

    y

    al

    cances con que

    se

    ha este trmino desde su popularizacin por Tho-

    mas S.

    KUHN

    en la

    obra

    The Structute of Scientific Revolutions 13.

    El propIo tillHNusaenesa'

    oora

    r c o n c p t o e r ( v e m n i

    sJ {s

    djfe[en-

    tes. Posteriormente, hacindose eco de la crtica que por ello

    se le

    hizo, ha tra

    tado

    de clarificar ,este punto, admitiendo

    el

    uso del concepto de paradigma en

    un doble sentido: Por una parte, pasas por la completa constelacin dhcreen

    cias, valores, tcnicas,

    y

    as sucesivamente, compartidos

    por

    los miembtos

    e -

    . : . . .

    ..

    , . ~ " " ' ~ .

    . , . . ~ . . . . 00.;- . ' , - . ' . .. . .

    1 : : t : ..

    / :

    ,

    . , . ' - _ . . . .

    t

    l

    .

    \ , . . ' a.

    .

    - .

    \

    _ -

    n a cornliloaraada. ~ o r la otra denota una especie de elementp ~ tal,c.ons:: .

    "telacin, las soluciones:-enigmas concretas que e m p l e a d a s c o m o m o d e l o ~ q e J e m -

    ,

    -

    7

    '-pros

    p ~ d

    r ~ ~ m p l

    ~ ~ a r _

    a

    e g l ~ s

    e ~ p j ~ ~ t

    ~ Q ~ o

    J ; ) ~ ~ ~

    .

    para

    hi

    ~ h

    ~

    ~ J 9

    .

    enigmas res.tan'tes'

    de la ciencia

    n o r m ~ : l l 14. Ef

    primero'"0 -lffenomina matriz

    J

    disciplinaria y

    el

    segundo el paradigma como ejemplar.

    Aun

    as, como ha

    sealado la crtica,

    a m b o ~ conceptos continan siendo ambiguos y excesiva

    mente genricos, lo que dificulta la identificacin prctica del paradigma o pa

    radigmas de una disciplina cientfica y permite la existencia_de un cierto grado

    de confusin y contradiccin.

    Esta confusin en cuanto a lo que

    es

    un paradigma

    es

    evidente en el campo

    13 KUHN

    Thomas

    S.

    The Slruclure 01 Scientific Revolutions

    Chicago

    1962, ed. castellana,

    La estructura de las revoluciones cientlficas Mxico, 1971.

    14 KUHN Thomas

    S.

    op.

    cit. p. 269 de la ed. caslellana.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    12/19

    2-6

    'INTRODUCCION A

    LAS RELACIONES lNTERNACIONALES

    ~ 1 M I I i i

    1 P f l

    A f 1 W ~ ~ ~ ~ l k ' J I o W o l J I o A . I I o A I ~ A S , pO r

    ej

    em p lo,

    hay

    est udiosos, como L

    [

    ..... G1 aonsiderarn que el behaviorismo es un paradigma 15, lo que es

    pu icho por la mayora de los especfJistas. Afg-parecido sucede

    e n

    V

    ASQUEZ e habla del paradigma

    i d e a l i s ~ a ,

    cuaD.49 m ~ Q l ~ ~ ~ los

    auto . _ ~ H - 9 . ~ r

    p a r a ~ l _ g i a .

    i ~ ~ ~

    1 i s t

    , r r i ~ s d i f e ~ n ~ ~

    ~

    ~ . ~ . _ ~ ~ ~

    ~ ~

    m a r . ~ a -

    Usta

    16

    .

    O t r o s ~ ~

    P E T T M A N ' ; \ ~ t e

    I o s _ ~ r e ~

    ~ a ~ ~ d ~ ~ ~ a s .

    q ~ ~

    ~ ~ _ l _ ~ ~ ~

    te

    se

    afirma q'oe-extsten..en nuestro campo, consldera que slo hay dos para-

    B i g m a ~ ~ u ~ . l i s t ~ y - e s t r u c t u i a ] i s t a 17. Inch.1so entre los numerosos estudios-que

    rconocen la existencia de tres"paradigmas existe una gran variedad de matices

    no slo terminolgicos, sino tambin respecto de las caractersticas ms rele-

    vantes de los mismos. .

    E g ~ c o n f u s j _ l . ~ debe a que frecuentemente, ante l ~ .

    f a _ ~ ~ _ ~ _ ~ ~ ~ ~

    S ~ . I } ~ < ? J 2 . ~ . ~

    un vocq de . p a r a d i ~ I 1 ~ ~ s t ~ _e ~ e I }

    ~ ~ . r ~ ~ ,

    $ ~ g q . . 1 o s

    e ; p ' . ~ c ~ l i s t a s ,

    C O l 1

    c ; - n c ~ p

    i 1 J ? ~ L ~ ~ ~ ~ e n f o q u ~

    ~ ~ ~ ~ . r a g ~ E ~ r a J o ~ ~ Q d o

    ..

    Sin embargo, aun

    ue la base de un paradigma es fundamentalmente sustantiva, un paradigma

    , '''''' 00 -

    simplemente una concepcin, ni un enfoque,

    ni

    una

    t e o f i a ~

    nC

    ml.C.11o

    enos un

    m t o r ~ i i

    p a r a d g r r i " a

    corislste,

    d e ~ ~ r d o can e L ~ p . r i t - - 4 e . . . l Q

    sealado por KHN,

    una s e ~ I e u d e ' p o s t u l a d o s f u n d ~ r p e l } t a J ~ s SQbre elJllWl.-

    CoI:a.P'CI L . . . . - - . ~ L l . .

    v

    ~ \ ~ ~ .......... _ .- . - - -_ . ' - -__ . A 1

    . ....

    do, que centran )a ... l ~ n c j a . d e l e s t u d i o s o . . . . . . s _ o J l r e . ~ c k t l O . . . . f e n m e n O S ,

    , . . d e t e r m i ~ ; > .

    __ .-_ _ _ . . . ,

    -- nan49 . ~ ~ i _ n

    e r p r ~

    ( - c j Q . D ~ ...

    7

    ,

    ~ ~ ~ t

    c C . ~ ~ p t ~ L J J e pjM adigma p lede definirse, sigttieRQQ -

    a-V S Q u ~ ~ _como

    las

    s u p o ~ c i e / }

    Y l " r j q 1 1 e 1 ) . I Q l e s 4 l J e ho en los

    e s p f f i q l ~ - .

    ~ o f ~ ~ - e /

    mundo .

    que s t d l l . ~ s J 1 J . ( J i Q n i l ; l E s t a s suposiciones proporcionan res-

    "pestas a las preguntas que deben ser planteadas antes de que empiece la teori

    zacin [ .. ]. Al responder a estas cuestiones, las suposiciones fundamentaJes

    forman una representacin del mundo que est estudiando

    el

    especialista y le

    dicen lo que es conocido sobre ese mundo, lo que

    es

    desconocido, cmo debe-

    ra verse el

    mundo si

    se

    desea conocer

    lo

    desconocido

    y

    fina/mente,

    /0

    que

    merece conocerse t' JEn este sentido, es claro que

    un

    paradigma slo cam

    bia cuando se modiflcan esas suposiciones fundamentales, y que slo aparece

    un nuev paradigma cuando aparecen nuevos postulados. bsicos sobre la rea

    li

    Sobre la base ae lo anterior es evidente,

    C0Q19

    ya hemos apuntado, .que en

    -. .....:.... ' . . -

    ____

    c a p . J 2 . . ~ d e 9

    ~ . s 1 Y . d i o s i n t e m . a c i a n a l e . s

    h ~ ~ t ' L f e c h a

    ~ e c i e n t e

    ha dominado de

    forma absolu.ta

    .

    u 1

    nico

    p ~

    r ~ ( U

    ~ ~ a ,

    q ~ D P m

    n a d - Q

    ~ r a

    ~ 8 , ~ I p f r ~ ~ ~ i ~ a , t r a d i

    cionaJ

    o

    estatocntrico, que h(\marcado las.1neas.maestras de la investigacTOn

    y

    la irterpretaci'n 'de' ls fe.n,menos int.ernacWnales durante ms de trescien-

    tos

    ~ : ~ ~ ~ ~ s t a

    p e r s p e c t i ~ a , G

    o ~ ~ a

    seilalado acertadamente que la

    teora internacional y, en consec\iencia,

    eJ

    paradigma tradicional y

    l

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    13/19

    INTRODUCCION

    27

    paradigmas han girado y giran

    l ~ p __ ..

    tres c u e s t i 0 . l ~ c l ~ v e s , ~ . g u e son:

    c :;:-p-'as causas de la

    guerra y

    las condiciones CkTa a z - s e g u ~ d - o r d e n ; un

    9b1ema subsidiario fundamental es ~ uraleza del

    p o d e ~ L o s

    actores

    esenciales

    y/o

    las unidades de anli

    3.

    as imgenes del mundo-sistema

    sociedad de los Estados. La primera tin

    es

    esencial, por cuanto

    es

    la ra

    zn de ser

    de]

    campo de estudio, mientras que las dos restantes nos dan las

    claves para la solucin de los problemas 19.

    l

    paradigma tradicional ha sido

    el

    que ha proporcionado hasta finales de

    los aos sesenta

    el

    marco intelectual en el que se

    ha

    desarrollado prcticamen

    te

    toda

    la a c t ~ v i d a d cientfica en el campo de las relaciones internacion lrDEl

    reto a este paradigma no

    se

    ha producido,

    por

    tanto de la mano del debate

    entre idealismo

    y

    realismo de los aos treinta

    y

    cuarenta o del debate entre

    tradicionalismo y cientificismo de los aos cincuenta y sesenta, que han carac-

    terizado una parte importante del desarrollo de las relaciones internacionales

    como teora y como ciencia. Tampoco ha venido, sin ms, de la simple am

    pliacin del campo de estudio, como

    c o n s e ~ u e n c i a s

    del reconocimiento del pa

    pel de los actores no estatales, ni de la proliferacin de nuevos enfoques o el

    descubrimiento de nuevas dimensiones en el estudio de los fenmenos i n t e r n a ~

    cionales. Mucho menos

    ha

    venido de las revoluciones metodolgicas que

    se

    han producido en nuestro campo de estudio.

    Como ya hemos apuntado, ni

    el

    idealismo ni

    el

    behaviorismo han puesto

    en entredicho el paradigma tradicional, ni han dado origen a diferentes para

    digmas. Entre otros muchos e s t u d i o s o ~ , como VASQUEZ que ha estudiado en

    profundidad la cuestin respecto del behaviorismo 20 hay que destacar la clara

    posicin de BANKS en este "punto: Al igual que el idealismo anteriormente,

    el behaviorismo nunca cuestion el paradigma realista subyacente, se concen

    tr en los mtodos de investigacin, al igual que

    el

    idealismo se haba centrado

    en los valores y las prescripciones de la poltica. Ambos dejaron al realismo

    el control de las cruciales suposiciones estatocntricas

    21.

    La puesta, en entredicho del paradigma tradicional slo se ha producido

    a consecuencia de la formulacin de nuevas y diferentes respuestas a las tres

    cuestiones clave sealadas por HOLSTI es decir, ha venido de la mano de nue

    vas y diferentes conceptualizaciones e ideas sobre los procesos clave, los acto

    res y las imgenes del mundo.

    Ha

    venido, en ltima instancia, de la aparicin en primer plano en

    el

    cam

    po de las relaciones internacionales del problema del cambio, es decir, de

    t o ~ . _

    q ~ 2 1 ~ i ~ n , c . i a . . g ~ 1 _ c a q ~ J ? " ~ 9

    __l 1..e se

    ha

    .producido en

    la"

    sociedad interna

    -'cional resp

    ec

    0_

    ~ ~ . p s a d ~ ~

    ~ l ? _ ~ ~ )

    J l L D a r ~ 9 J m ~ 1 5 t t ~ i j 1 i i I ~ i

    Trecesiaaa, en consecuencia, de buscar nuevos paradigmas capaces de d ~ r ..

    ae7

    - -

    c u a d a ~ E 1 ' ~ : " ' ~ ~ ~ n ~ . Y , ~ ~ J i ~ a . d . - - r . r a n t o 'etl'a.ra'digma 'realist como los pa-

    ra(l'lg' salternativos estn condicionados por ]a propia realidad internacio-

    19 HOLSTI

    K. J. op. cit pp.

    7-8.

    20

    VASQUEZ

    John

    A.

    op. cit.,

    pp.

    19-23.

    21 BANKS

    Michael,

    The Inter-Paradigm

    Debate, en M.

    LIGHT

    YA.

    J.

    R.

    GROOM

    (eds.),

    In-

    ternational Relations. A Handbook o Currenl Theory

    Londres

    1985,

    p.

    11.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    14/19

    28 INTRODUCCION

    A LAS RELACIONES INTERNACIONALES

    nal y por la-percepcin que de esa realidad tiene el estudioso,

    que

    determina

    sus

    prioridades

    de estudio. Frente

    de la high politics

    .que se refiere a la activi

    dad diplomtica-estratgica y que es el objeto de anlisis del paradigma tradi

    cional, los

    paradigmas

    alternativos hacen hincapi

    en la

    creciente

    importancia

    de la

    llamada low

    polities que

    se refiere,

    entre

    otras, a las actividades econ

    nUcas, cientfico-tcnicas

    y

    culturales,

    en la actual

    sociedad internacional.

    El r o ~ l ~ ~

    ~ ~ ~ d o en ~ e s a r r o l l o de nuevos e a ~ ~ 2 i ~ ~ s y e ~ el debat:

    entr estos esta, aSILen [a cuestin clave de c m ~ ~ ~ J ? ~ ~ ~ I _ ~ l ~ ~ ~ e ~ J ~ s re

    laciones internacionales y

    en el

    alcanc del mTsio.

    Frente

    a

    un

    paradigma tra

    dicional que tiene

    coI1ro--ptiffipio

    la

    continuidad,

    que

    tiende a desconocer

    el

    cambio real y para el que, por tanto,

    en

    principio, el

    cambio no

    es

    un

    proble

    ma

    terico, los nuevos paradigmas hacen

    de

    la

    nocin de

    cambio su razn de

    ser 22. Lo

    ms

    importante, sin embargo, es que asumen el cambio

    en

    una do

    ble dimensin, por

    un

    lado, en cuanto

    realidad

    o hecho

    que

    se ha producido.

    en las relaciones

    internacionales

    y,

    por otro, en cuanto

    valor o ideologa, que

    debe guiar la

    teorizacin

    sobre

    la realidad internacional de nuestros das, ins

    pirando. las soluciones que se ofrecen.

    Desde esta ptica,

    que hemos

    tratado

    de

    explicar, slo

    cabe

    establecer, en

    consecue existencia actual de relaciones iqterna-

    .

    El aradigma

    tradicional, tambin llamado

    r e a ~ e s t a t o c n t r i -

    ca,

    que

    es e que ha dominado el campo

    hasta

    fcha recien : 2. 1paradigma

    de la

    dependencia, tambin llamado neomarxista o estructuralista, segn los

    nfasis con que se formule, que, aunque encuentra sus iniciales formulaciones

    en MARX y ENGELS, slo a partir de los aos sesenta de e s t e ~ q u i e r e

    carta

    de naturaleza en

    el campo de las relaciones

    i n t e r n a c i o n a ~ l

    para

    digma

    de la sociedad global,

    transnacional

    o

    de

    la interdependencIa,

    que

    pre

    senta

    tambin diferentes formulaciones.

    A)

    EL

    PARADIGMA TRADICIONAL

    Aunque este paradigma

    de

    las relaciones internacionales, que ha domina

    do

    durante

    ms de trescientos aos, es fruto

    directo,

    como veremos posterior

    mente, de la teora poltica y de la experiencia que se deriva, a p3:rtir del Rena

    cimiento, de la

    afirmacin

    del

    Estado como forma

    por

    antonomasia de orga

    nizacin poltica

    y

    social,

    y

    de la

    teora y

    de la experiencia

    que

    nace de

    la

    cons

    titucin en el siglo XVII

    de

    un sistema europeo

    de Estados,

    no debe olvidarse

    que

    los fundamentos del mismo hunden sus races en una larga corriente de

    pensamiento,

    que

    se remonta a MENCIO, KAULTILYA y TUCDIDES. Su defini

    tiva

    configuracin

    ser producto, por

    otro

    lado,

    de la experiencia de los crti

    cos aos

    treinta

    y

    del

    perodo

    de

    guerra

    fra, que se

    abre

    a partir de 1947. La

    concepcin del realismo poltico, o del

    power politics que

    se impone en esos

    Vid., DUNN, David J.; The Emergence of Change as a Theoretical Concern in Internatio

    nal

    Relations, en B.

    BUZAN

    R. J. B.

    lONES

    (eds.),

    Change and the Study 1 International Re-

    lalions: The Evaded Dimension

    Londres,

    1981, pp. 71-84.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    15/19

    INTRODUCCION

    9

    aos en el campo de las relaciories ser su ms patente expresin en

    el

    campo

    de ? teora de las relaciones internacionales.

    ~ base de este paradigma descansa en la teora poltica que, como reflejo

    de una realidad que experimenta

    un

    proceso de concentracin

    y

    secularizacin

    del poder a nivel de entidades polticas y de d e s c ~ n t r a l i z a c i n a nivel interna

    cional,

    se

    desarrolla e impone desde la Edad Moderna, de la

    mano,

    entre otros,

    de MAQUIAVELO y HOBBES. Teora poltica que, al entronizar al Estado co

    mo suprema unidad poltica y al dividir la vida social en dos mundos contra

    P lestos,

    -uno ,

    el propio del Estado, en el que

    se

    presupone que a travs del

    pacto social reina el orden, la ley y la paz, y

    otro,

    el

    de la sociedad internacio

    nal, en el que reinan la

    anarq

    ua, el estado de naturaleza y la ley del ms

    fuerte-, determina

    una

    visin de la realidad internacional en la que el Estado

    y el poder se

    transforman

    en

    e] actor

    y el factor de referencia para la poltica

    y la teP sistema europeo de Estados que nace formalmente a raz de

    la

    Paz de estfalia no ser sino la confirmacin de esa dinmica.

    Desde esta

    pcrsp.e..mYa_l..l

    caracterstica especfica de las

    r e l a ~ i . ~ l n e S

    inter-.

    :==

    ~ .- _ . . ..

    ....

    . ~ ~ o . r _ . ___ _ ~ . . ; w y , , - ?

    ~ c j Q p ~ I ~ S ( t ~ A l a

    legitimidad del recurso a la fuerza armada

    por

    arte de

    los Estados y en la separacin de las esferas de la poltica interna y de la polti

    ca internacional. En sta los Estados operan racionalmente en funcin del

    inters nacional y de 1a relacin de fuerzas.

    J

    poder se

    transforma,

    as, en

    el f-ctor decisDrio de las r e l a ~ _ i o n e s interna.,cionales

    23

    y el equilibrio del poder

    en la dinmica y la poltica que, sin eliminar

    la

    naturaleza sustancialmente anr

    quica de) sistema internacional, asegura un mnimo orden que tiene como fin

    la supervivencia y perpetuacin de los propios Estados a base ltima de este

    ----------- .-----'-

    p l a n t e a m i e n ~ ~ en

    l a s J m s i e m c i Q - ~ g ~

    g ~ . ~ , _ ~ - . m ~ . w i c i l L d e - - P Q ~ ~ ~ ~ ~ ~ l ~ .

    '-ente

    a

    la naturaleza

    h u m - - ~ . t -

    dada.,

    eLsentimiento

    de

    jnseguridadc.

    an q , u . e .

    mueve ~ l ' h _ o

    m b r ~

    .. ~ n d Q ~ a y d . ~ e s t ~ f o r ~ ~ u cl.r.9 ~ s t ~ ~ ~ t r o -

    p-gico_en la.interpr.e.taciD-_dA. la naturaleza ,bJlmfHla_ -

    - .

    .....-

    S u m a r i ~ m e n t e

    puede decirse que el paradigma tradicional ofrece una vi-

    sin de la soc.iedad internacional, que determina su interpretacin, caracteri

    zada por tres postulados generales:

    1) Existe

    una

    rgida separacin entre la poltica interna y la poltica inter

    nacional. Esta tiene su propia moral, en la que priman los valores del poder

    y de la seguridad y en ella las motivaciones humanas no son relevantes.

    2)

    Los Estados y los estadistas son los actores fundamentales de las rela

    ciones internacionales. Los seres humanos slo cuentan como miembros de un

    Estado. Las relaciones internacionales son y deben interpretarse como relacio

    nes interestatales.

    3) Las relaciones internacionales son, por su naturaleza, esencialmente con

    fictivas; son, as, la lucha por el poder y por la paz. El poder es el factor fun

    damental de esa poltica 24.

    23 Vid., ARENAL, Celestino del, Poder y relaciones internacionales: un anlisis

    conceptual,

    Revista de Estudios Internacionales

    vol.

    4 (1983),

    pp.

    501-524.

    24

    Vid.

    GILPlN Robert G.,

    The

    Richness

    of the

    Trad

    itian

    of

    Political Realism ,

    lnternalio-

    nal Organiza/ion vol. 38 (1984), pp. 287-304.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    16/19

    S O

    lNTRODUCCION

    A LAS RELACIONES INTERNACIONALES

    En ese contexto. o n f i c t i v o , en el

    plano

    prctico, la

    prioridad que

    inspira

    la

    investigaci6QUc; sedesarrolla bajo este p,aradigma est constituida por la

    seguridad:nacional. Al no existir un poder superior, los Estados

    han

    de velar

    P01 SU

    propia seguridad. PUCHALAY FAGAN han podido, as, denominar tam

    bin esta imagen dominante de las relaciones internacionales como el

    p a ~ a d i g -

    mar.

    ae

    la

    ,poltica de

    s e g u ~ i d a d 25.

    Este paradigma, que hemos esbozado en sus rasgos ms generales, pero que

    se-manifiesta tericamente

    bajo

    mltiples y diferentes formulaciones en los nu

    merossimos estudios que la

    han adoptado, ha

    alimentado una larga tr,\dicin

    de

    indagacin terica y emprica, que ha servido

    para

    explicar la naturaleza

    . y,dinmicas de la sociedad internacional, es decir.,

    por

    qu y cmo los Estados

    - hacen la g u e r r ~ , conducen su diplomacia, elaboran el derecho internacional,

    constituyen organizaciones internacionales y,

    en

    general, organizan el poder

    de acuerdo con sus intereses y objetivos. En este sentido, su contribucin al -

    . - . , . ~

    . -

    desarrollo del estudio de las relaciones internacionales ha sido deCIsiva y hege-

    mnica, en el sentido de

    ~ r i e ~ t a r

    la ciencia

    de

    las relaciones internacionales -

    por

    un

    determinado ,camino y

    proporcionar una

    visin del mundo que ha per

    mitido un desarrollo coherente y acumulativo, desde su interpretacin parti

    cular, del

    c o n o c i ~ i e n t o

    en nuestro campo de estudio.

    Al ocuparnos del realismo poltico tendremos ocasin de detenernos ms

    en

    detalle en los postulados, caractersticas y consecuencias de este paradigma.

    B) EL

    PARADIGMA

    DE LA

    SOCIEDAD

    MUNDIAL

    r ; : ; s

    cambios que experimentaban las relaciones internacionales a partir de

    / l i i ~ ~ d a

    de

    los sesenta, a raz del nuevo clima de distensin que

    se va

    generando, que favorece la

    toma

    de conciencia de los cambios que ya se haban

    venido

    produciendo

    aceleradamente desde la

    Segunda

    Guerra

    Mundial, unido

    a la insatisfaccin que empiezan a sentir los medios acadmicos respecto de

    la capacidad del paradigma realista para dar adecuada cuenta de una realidad

    internacional cada vez ms compleja y problemtica, da lugar a la aparicin

    desde finales de los aos sesenta, como ya hemos s e a l a s 9 ~ e

    dos

    nuevos

    /

    paradigmas en el campo de las relaciones internaciQna1e.s.1 J

    r11o

    de ellos,

    el

    paradigma de la sociedad global o mundial, tambin llamada

    p ~ d i g m a de la __ ,:terdependencia,

    va

    a conocer

    un

    importante desarrollo en

    el mundo acadmico norteamericano, dando lugar a un nuevo debate en nuestro

    campo de estudio entre realismo y globalismo.

    Este paradigma de la sociedad mundial, que se d e s a r r o l l ~ en los aos setenta,

    no es, sin

    embargo,

    nuevo, sino

    que

    sus postulados tienen una larga tradicin

    de pensamiento, que desde los estoicos, a travs de distintas formulaciones,

    llega a

    KANT.

    Lo que s es nuevo es la formulacin con que se desarroJIa en

    los aos setenta, que es reflejo de una nueva realidad, y el alcance y fuerza

    5 PUCHALA Donald J. y FAGAN Stuart

    1.;

    lnternational

    Politics in the 1970s:

    The

    Search

    of a Perspective,

    Internalional Organization

    vol. 28 (1974), p. 248.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    17/19

    INTRODUCCION

    31

    'Con que

    lo hace, pues ya- no es

    una

    simple exigencia de la razn o

    un

    deseo

    humanitario o moral, sino

    una

    exigencia que adems impone la

    propia

    realidad

    de nuestros das ~ _

    ..

    -

    ,

    - , ' -'- ,

    La

    neceSl

    ad

    de este nuevo tiara..digma viene d e t e r m i n a d ~ ) n opinin de

    ---

    .. -

    sus defensores,

    por una

    realidad internacional

    que

    poo tiene

    que

    ver con la

    que

    origin

    Y

    justific el desarrollo del

    paradigma

    realist a. Si,

    por un

    lado,

    la sociedad internacional es ya r a d i c a I m e n t , ~ , dfer.ente, en todos los planos, de

    la

    l m p r e s o c a d p T f i c : a e ' E s t a d q ~ . . e . . e L p a r a . d i g m ~ f a . d i c i 9 n ~ . t i ~ n e

    como

    p o s t u l a ~

    Q J J o f " o f r o , e r ~ u e v O c r r ~

    ~

    ,

    4 st.eOr-siE que

    conocen -las

    r e I ~ c i o n e s

    -

    E s t e : O e s ~ S l ~ j ~ ~ 9 ~ ~ ~ f Y y i ~ ~ E ~ ~ .. ~ e g u r i ' d a d ~ a c O i i ~ : c a r ~ c . t e r ~ s . t i c o

    ael realismo,

    ya no

    constituya

    una

    prioridad

    en

    la investigacin . .-

    --- NtAGHROORi i b t i j a as 'la situacin: La inutilidad de la fuerza, aunada

    a la proliferacin de las organizaciones internacionales y el surgimiento de la

    interdependencia, sugiere a los globalistas que los Estados ya no estarn

    preocupados

    por

    las cuestiones de seguridad

    que

    dominaron

    la poltica

    .internacional a lo largo de la

    dcada

    de los sesenta.

    En

    consecuencia, ven el

    paradigma realista

    como

    pasado de moda 26.

    Aunque

    los primeros ataques al p a r a ~ i g m a traqiciQnal se

    producen

    ya en

    los aos s e s ~ n t a ; setan 'KEOHANE y NYE por un lado, y KAISER por otro

    como veremos p o s t e r i o ~ m e n t e los que de una forma precisa primero plantean

    la necesidad de

    una

    alternativa. Sus crticas al

    paradigma

    realista descansan

    principalmente en su ignorancia delos p r o c e s ~ ~ , transnacionales y de los a c t o r e ~

    "'no

    estat,ales, que tienen, en su opinin, un papel central en las actuales relaciones

    y : n i J & i Q l l a l e s .. Dados-los cam bios que se

    han

    producido en el

    campo

    social,

    econmico

    y

    de las comunicaciones

    no

    se puede

    hablar

    ya exclusivamente de

    una sociedad

    de

    Estados con relaciones limitadas prcticamente al

    campo

    diplomtico

    y

    militar.

    Este nfasis

    que ponen

    en la

    importancia

    de la poltica transnacional

    y

    en

    .

    la dimensin econmica y cientfico-tcnica

    supone la

    negacin de que las

    relaciones internacionales sean

    por naturaleza

    esencialmente conflictivas y

    puedan interpretarse exclusivamente en trminos de lucha

    por

    el poder. Aunque

    se reconoce el carcter conflictivo o mejor

    problemtico de

    las relaciones

    internacionales, se

    afirma

    igualmente su carcter cooperativo.

    ~ ltima instancia, este

    cambio que

    se

    produce en

    la interpretacin de los

    fcltomenos internacionales,

    que

    tiene

    como

    eje principal precisamente a los

    Estados Unidos, responde en gran medida a la necesidad de dar respuesta

    adecuada a los nuevos problemas de liderazgo econmico a que en ese nuevo

    ...

    contexto internacional, tiene

    que

    hacer frente

    ~ ~ ~ ~ ~ / D e

    ah que las opciones

    ideolgicas subyacentes en

    una

    parte

    importante

    ae estas concepciones no

    preconicen un cambio radical respecto del orden internacional y

    en

    el manejo

    de la interdependencia. .

    A partir de ese

    momento

    numerosos estudiosos

    avanzarn por

    esa lnea,

    26

    MAGHROORI Ray Introduction:

    Major

    Debates in InternationaJ Relations, en

    R.

    MAGH

    ROORI

    y

    B.

    RAMBERG

    (eds.), Globalism versus Realism lnternational Relations Third Debate

    Boulder, Co. 1982, p. 17.

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    18/19

    32

    INTRO'DUCCION A LAS RELACIONES INTERNACIONALES

    ttatand0

    e . p d i l a r

    y d e s a r r ~ l l a r ,

    mediante diferentes

    formulaciones,

    el

    marco

    ted tiho } fCQnoeptUal

    capaz de analizar e interpretar adecuadamente

    una

    realidad

    internacional, q ~ e presenta caractersticas diferentes a las de la sociedad

    itemacional

    anterior

    a la

    Segunda Guerra

    "Mundial.

    : :Sumariamente, los p r i ~ c i p a l e s postulados de este

    paradigma

    son los

    . Z . , ~ .

    .. . _

    __

    _ . , _ _ _ . -

    r - _ L I ' - ~

    siguientes:

    1) El mundo, como conse'cuencia del acelerado desarrollo social,

    econmico, cientfico-tcnico y comunlcacional,

    est

    caracterizado por el

    creci fenmeno ~ ~

    __

    a_

    . i n t ~ r ~ ~

    - e n c i a Y de.Ja COQperacin y

    se,

    ha

    ransforma

    o realmente en

    una

    sociedad mundial. Sus estructuras

    y

    dinmicas

    - = ~ ........ ~ _

    . . .....

    --'

    ..

    _

    o . __ . oo . . . . . . _ ' ,

    han experimentado un

    camolo

    transcendental. Este fenmeno

    ha

    orIgInado

    nuevos problemas y r ~ t o s ,

    ha

    suscitado necesidades y

    demandas

    nuevas y

    ha

    dado

    lugar a la aparicin

    de

    valores

    e

    intereses

    comunes al

    conjunto

    de

    esa

    sociedad mundial. Las relaciones internacionales no se c o ~ r e s p o n d e n ,

    por

    tanto,

    con

    el modelo exclusivamente conflictivo e interestatal

    del paradigma realista,

    sino que responden a un modelo basado ms en factores culturales, tecnolgicos

    y econmicos que estrictamente polticos.

    2)

    En

    este sentido, uno de los ms importantes cambios

    ha

    sido e

    debilitamiento del papel y significado del

    E s t a d o ~

    como entidad soberana

    y

    como

    estructura

    capaz de

    garantizar

    el bienestar y la.

    seguridad de

    sus

    ,ciudadanos, y

    la aparicin de nuevos

    actores, tanto intergubernamentales como

    no

    gubernamentales, de las relaciones internacionales, que,

    por su

    accin

    transnacional, tienden a limitar

    an

    ms

    el

    'margen

    de

    maniobra

    de

    los

    Estados.

    El

    sistema internacional ha perdido, pues, el carcter estatocntrico anterior.

    3) En consecuencia,

    ha

    desaparecido la tradicional distincin y separacin

    entre

    la esfera

    interna y

    la esfera internacional. El

    fenmeno

    d.e la

    iQ erdependencia.

    y

    la

    n ~ e s i d a d de a t e ~ d e r

    a

    .las d e i a a a s ~ d S a ~ l I o

    c O m n i ~ :Y SOClai

    t I a - c r b ~ a d o

    -al-

    ~ . ~ t

    ~ ~ ~

    a

    ~ S ~

    Y ~ ~

    m a s

    aL exteFIOF;

    lo que 6a acrecentado

    an

    mas-es.a i n t e r d e p e

    n d e n ~ j a y

    restcingido su

    mafg0n

    e

    aui6''tioiiiil'-Tdo

    ello hace q u y a

    '

    risea posible separar la poltica interna

    y la j)o1tiea internaci.onal y que el

    comportamiento

    internacional del

    Estado

    no pueda e ~ p l i c a r s e

    en

    trminos

    exclusivamente

    polticos

    y

    militares.

    D e s d ~

    la perspe9tiva de las relaciones internacionales

    como

    ciencia, la

    consecuencia

    ms importante

    de la adopcin

    de

    este

    paradigma

    es

    una

    redefinicin y am.pliacin del e'ampo de estudio

    y,

    por tanto,

    un

    replanteamiento

    de los modelos, categoras y conceptos

    con

    los que analiza

    la

    realidad

    internacional. Aunque en este

    punto

    la variedad

    de

    planteamientos es grande,

    as como

    las

    opciones

    ideolgicas implcitas en

    los

    mismo$,

    pues hay notables

    diferencias entre,

    por

    ejemplo, los

    que

    se

    insertan

    en

    una

    concepcin

    propiamente transnacional y los que de

    forma

    estricta

    pueden

    denominarse

    como globalistas, en general puede decirse que

    los

    principales efectos materiales

    de la adopcin

    qe

    este

    paradigma son

    los

    si

    .guientes.

    En primer lugar, como consecuencia de la desaparicin de la distincin entre

    ] interno

    y

    lo internacional y del

    debilitamiento

    del significado de las

    fronteras

    estatales,

    debido

    al fenmeno de la interdependencia,

    el campo

    de estudio

    se

  • 7/25/2019 02 Introduccin a las relaciones internacionales

    19/19

    INTRODUCCION

    33

    ampla desde el sistema internacional clsico a un sistema

    mundial

    global en

    el

    que ya no cabe separar lo interno y lo internacional. Se afirma, as, una visin

    e interpretacin holstica de los fenmenos s o c ~ a l e s .

    En segundo lugar, el cambio de la naturaleza de la sociedad internacional,

    ahora mundial o universal, que ya no es esencialmente conflictiva, sino tambin

    cooperativa,

    que

    ya no conoce las fronteras estatales, ya que

    cualquier

    evento

    tiene repercusiones mundiales, origina

    una

    ampliacin de las dimensiones,

    estructuras y procesos,

    objeto

    de consideracin.

    Como consecuencia de lo anterior se produce

    una

    ampliacin de la

    problemtica caracterstica del estudio de las relaciones internacionales. Al

    clsico problema de la guerra y de la paz que contina presente, e incluso, se

    acenta y dramatiza por efecto de las consecuencias del arma nuclear, se aaden

    los problemas derivados de las relaciones econmicas y culturales, del desarrollo

    y del subdesarrollo, de la desigualdad y de las privaciones socioeconmicas,

    del hambre y de la explosin demogrfica, del agotamiento y explotacin de

    los recursos, del desequilibrio ecolgico y de la opresin y violacin de los

    derechos humanos. Todos se presentan

    como

    problemas inseparables, que

    pueden llevar a la guerra y el conflicto, que atestiguan el carcter mundial del

    sistema internacional y la naturaleza global y

    comn

    de sus p r o b l e m a ~ y, en

    consecuencia, de sus soluciones.

    Tambin se produce una ampliacin en cuanto a los actores. De la conside

    racin exclusiva de los actores estatales se pasa a

    una

    consideracin que

    toma

    tambin en cuenta los numerosos y variados actores no estatales, supranacio

    nales, transnacionales, subnacionales e, incluso, a nivel de seres humanos, que

    estn presentes y

    actan

    en la sociedad

    mundial

    y

    que en

    algunos casos desem

    pean un papel ms decisivo que los propios Estados.

    Finalmente, se produce un cambio en los valores imperantes, o que deben

    imperar, en el sistema. De los valores exclusivamente individualistas y nacio

    nales del

    pasado se pasa, como consecuencia del carcter global de los proble

    mas y de la

    comunidad

    de intereses, a la afirmacin de valores comunes y uni

    versales. En este punto, como es lgico, es donde las diferencias existentes en

    tre las distintas concepciones que se insertan en este paradigma son ms im

    portantes.

    C)

    EL PARADIGMA

    DE

    L

    DEPENDENCI

    Como ya hemos p u n t d ~ s t e paradigma es fruto, al igual que el para-

    digma de la sociedad global, de a l P I P d e ~ c O n a e n C i

    q t t

    la realidd iriter-

    .

    . . -

    .

    . .

    .

    . ) , . 1 . . .

    naclonrsrfitich ms compJeja de lo que p r ~ t e n d e el paradigma r a d i c i o n a l ~

    , . .

    . - -

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    .

    -

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    S---fir-inacin se p r o d u c ~ . p . r e c i s a m e n t e a l . m i s m o tiempo

    que

    el paradigma.de

    s o c l e a d ~ l 9 b a L Sin embargo, su visin e interpretacin de la sociedad in

    ternacional ~ e J . p 9 r l d e ii perspectivas ideolgicas muy diferentes .

    .. -

    :Ailnqe

    'su centro de atencin son, como en gran medida en paradigma

    de la sociedad global, las relaciones econmicas internacionales, su interpreta

    . cin de stas, en vez de en trminos de interdependencia, se plantea principal-

    L

    t

    . .