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Em virtude do decreto n. 5,993 de 17 de Setembro de 1Ô75, o ficam àmnistiaãos os Bispos, governadores e outros ecclesiasti- cos das dioceses de Olinda e Pará, que se acham envolvidos no conflicto suscitado em coaâequencia dos interdictos postos a algumas irmandades das referidas dioce- ses, e em perpetuo silencio os processos que por esse motivo tenham sido ins_au- rados.» Fundamenta-se esse acto -do Poder Exe- cutivo na proposta feita pelo Conselho de Ministros, na audiência do Conselho de Estado, e no exercicio de attribuição con- ferida pelo art. 101 § 9" Constituição. Para que este acto, summamente impoli- tico, fossa revestido de todas as anormali- dades ató houve confusão nas attribuições do chefe do Estado, que pode-lo-hia fazer como Poder Moderador, debaixo de cuja rubrica se acha o citado artigo 101 e •0 respectivi §, no qual se lêm estas mui ca- facteristicas palavras; ci concedendo amnis- tia em caso urgente, e que assim aconse- ihem a humanidade e o bem do Estado. » Diga-nos agora o leitor de cc animo des- prevenido » haveria caso urgente para con- ceder-se a amnistia ? Por ventura foi essa medida aconselhada pelo bem do Estado ? Não nos consta que a ordem publica te- nha soffrido a minima alteração, havendo o governo supplantado essa sedição kilo- clasta, que pareceu ao principio assumir um caracter religioso, mas que não tardou em ser repudiada pelos seus próprios insti- gadores, que attribuiram n'a ao descon- tentamento dos povos contra o Ministério de 7 de Março. Devemos crer que nenhuma solidarie- dade existio entre os bispo3 e os Beus pre- postos com os míseros matutos, que despe_ daçavam os padrões do systema métrico, dando vivas aos martyres da maçonaria im- perial. Acreditamos ainda que desappareceram os vestígios dos processos instaurados con- tra os cabeças de motins, visto como não são elles mencionados no decreto de am- nistia.i Evidente é.pois, que o bem do Estado nãu concorreu em nada para o decreto de 17 de Setembro. Permanecemos em nossa preferencia pelo perdão, porque é elle a uma remissão da pena incorrida »: e effectivamente os bispos de Olinda e do Pará tornaram-se culpa dos de desobediências ás leis pátrias, e por isso foram legalmente condemnados pelo Supremo Tribunal da Justiça, e pouco de- pois C0D_mutada a pena infligida pelo art. 96 dr, Código Criminal. Repugnava, porém, a idéa de perdão aos que tão affoutamente tinham arrastado o poder civil, o qual por seu turno, conscio de seus deveres, e zeloso da dignidade na- cional, obstinava-se en 'manter o regi- men da lei. Sabemos de boa fonte que propostas de transacção partiram do Vaticano, as quaes foram com hombridade repellidas pelo ga- binete transacto; e era alludindo a esses -me?ieies diplomáticos que por varias vezes dissemos ser «impossível um accordo digno entre os belligerantes. » Achou a politica do « animo despreve- nido » a chave do enigma. Bateu no peito contricta e humilhada, reconheceu suas faltas ; foi em peregrinação a Canessa ; e no regresso, depois da rigoroso jejum, acon- selhou á Coroa o famoso decreto, que lhe lia de servir de epitaphio. Resta saber si estamos em presença de um contrato unilateral e gratuito, ou sy- nàllagmatico ou oneroso. Sabemos oficialmente que a amnistia foi dada como um dom gratuito, e que todos os processos vão ser cancellados. Aconselhava, poróm, o mais simples bom senso que o governo não abrisse mão da severidade legal sem que tivesse obtido arrhas, que lhe assegurasse a modersc**- ___C-U. dos prelados, que amanhã 5-^gg ^^ diocezes, engnnaj^g ^ Q3 loUrog da VlCtori» .—•**, qúe natureza sãò, porérh, essas arrhas? A voz do povo, que em muitos casos è a voz de Deus, segreda algumas medidas | prestes a serem -tomadas as quaes registra- I mos sob beneficio do inventario, Falla-se na remoção do Sr. D. Antônio de Macedo pára 0 árcebispàdó da Bahia, e na do Sr. D. frei Vital para a diocese de Marianna ! Falla-se ainda na suspensão dos inter- dictos e da ex-informata censdentia, ma- gnanimas concessões feitas pelos siicces- sores dos bellicosos prelados. Falla-se também.. ..Mas sejamos dis- cretos. ¦_-*._— E' provável que uma concordata coroe o edifício do cc congraçamento » ; e vence- dores e vencidos possam cahir Ao somno íe- thargico, emquanto os povos do velho e novo continente se agitam ao sopro das novas idéas. < Deste armistício saberão aproveitar-se os ultramontanos para organizarem o almejado —partido catholico,—para j ungirem ao seu carro de triumpho a nossa desorgani- zada instrucção publica, e, á pretexto de « liberdade », fundarem sobre sólidas bases o ensino congreganista. Amay ! Ashaverus de nova espécie nâo cessará de caminhar a escola separatista ; e sobeja-lhe para acreditar que também para ella soará o dia da victoria. Saibamos esperar. Parece-nos que a fórmula usada no decreto de amnistia aos bispos e seus pro- curadores Ouvido o Co?iselho de Estado é, ridícula ou de fé. O Conselho de Estado, em quasi sua totalidade, opinou contra a amnistia. Para que, portanto, allegar o Sr. ministro do Império que ouvira o Conselho de Estado ? Quer dar a entender que con- formou-se com a opinião dos conselheiros ? Nesse caso, a expressão é de fé. Quer dar a entender que a ouvio por mera forma- lidade? Então é ridícula. E'provável que .0 governo mande publi- car a Consulta do Conselho de Estado e o relatório com que o Sr. ministro do Império refutou as razões do parecer da maioria daquelle Conselho, quando propôz á Coroa um acto contrario a esse parecer. + AOS DOMINGOS Summario.—A sociedade brazileira.—O Con- servatorio.—A. Amnistia.—0 palácio Nova- Friburgo. A semana que finda hoje foi uma das mais brilhantes que o Rio de Janeiro tem tido. A fôrma de folhetim dada pelo Globo aos meus artigos permitte-me esquecer a critica litteraria para misturar-me ao mo- vimento da sociedade fluminense; desse direito.com que eu não contava ao escrever o meu primeiro Domingo-, quero pelo me- nos fazer uso uma vez. Se eu me puzesse na obrigação de descrever sempre as festas e os divertimentos do Kio de Janeiro, acon- tecer-me-hia não ter assumpto durante«1- 'guns mezes ; também se por outro lado eu quizesse escrever cada semana um artigo cie critica sobre os nossos livros publica- dos no paiz havia de arriscar-me algumas vezes á invental-os, á menos que a pró- posito de cartilhas, de folhinhas, ou de falsificações de compêndios estrangeiros, agitasse eu grandes questões, o que seria ainda mais ridículo para mim do que para os autores. O que me parece melhor pela pequena experiência dos últimos dois me- zes é acceitar o assumpto que se me offe- recer em vez de fazel-o ; ó preciso, porém, sempre que esse assumpto satisfaça á car- tas condições e que não me obrigue a ser um chrohista de baileB «vestidos, posição á qual eu havia de preferir mesmo a de chronista-mór do Império. Não., é que os bailes não possam ser tratados mesmo de um modo tal que todas asqualidades de um escriptor se revelem pessa descripçao, mas ó que aa festas que excitam-nos a ima» ginacão a que deixam-nos. depois um sulco de Camaragibe, Antão, Jobim, Barros Bar reto e Godoy; ao todo 15. Não se achavam presentes os Srs. Na- buco, Inhomerim, Chichorro, e Silveira Lobo, que eram adversos ao projecto, Reforma, eleitoral O Senado votou hontem sobre as emen- das apresentadas na 3a discussão ao pro- jecto de lei eleitoral do Ministério passado Approvou varias emendas, que eram quasi todas de redacção. Rejeitou a emenda do Sr. Figueira de Mello, que acabava com o terço e matava a representação das minorias. Por esta occasião observou-se que tendo o Ministe- rio votado a rejeição daquella emenda, entretanto alguns senadores da situação dominante a approvaram. Todos os sena- dores de Pernambuco fizeram parte do grupo que destacou-se do governo.. A côrte ficou irremissivelmente condem, nada a não ter representantes! Pela nova lei passa ser um collegio da provincia do Rio de Janeiro ! A emenda que lhe conser- vavaa sua autonomia, foi apoiada pelos senadores liberaes e dous conservadores. Todo o restante Senado, inclusive os se- nadores do Rio de Janeiro, votaram contra a côrte. E note-se que esta lei é tão humilhante para a côrte, que até não lhe apuração dos collegios : Nitherohy é que vai ser a ca- beca de todas as circumscripções eleitoraes do Rio de Janeiro, inclusive a da côrte ! Depois de votadas as emendas, passou-se a votar a adopção do projecto assim emenda- do. Ainda nesta occasião observou-se que além dos Srs. Abaeté, Octaviano, Zacarias, Dias de Carvalho, Paranaguá, Saraiva, Nu- nes Gonçalves, Pompêo e Sinimbú, tam- bem votaram contra a adopção do projecto os Sr». Marquez de S. Vicente, Visconde sensível na memória, são mais do que ra- ras, são únicas. E fácil mesmo á quem não tem rela- ções com as modistas achar na semana um certo numero de vestidos para ornar o seu folhetim : quando nâo ha um baile, ha um concerto, um bond e um armarinho. O ar- marinho é hoje um salão, como outr'ora a casa dos dentistas; uma pessoa que sof- fresse de dores de dentes veria, ha alguns annos, passar pela sala do dentista da moda tudo o que esta cidade tinha de mais ele- gante; hoje, eu aconselharia a quem ti- vesse a mesma curiosidade, que se demo- rasse a comprar retrÓ3 nos armarinhos da rua do Ouvidor. E' verdade que entre ir ao armarinho, onde a conversa dos caixéiros é compensada pelo encontro das amigas, e ir á galeria das Bellas-Artes, as senhoras fazem bem em escolher o primeiro pretexto para darem o seu passeio de bond; em todo o caso me ó muito desagradável ter aberto esse incidente. O que eu dizia, porém, é que mesmo em um bond, póde-se achar um assumpto por duzentos réis ter muitas vezes um folhe- tim. Não é preciso mais do que para isso ficar nesse ponto dos bonds, centro da vida da Côrte. esquina de todas as elegâncias, o nosso Bois de Boulogne enfim, esperando que ehegue uma dessas senhoras da pleiáde, (a Pleiada grega tinha para os poetas sete estrellas, a brasileira tem outras tahtas, algumas das quaes não se levantam em nosso ceul) No outro dia por exemplo, eu fui com- panheiio da loura de perfil mais fino que tenho visto. Nnnca pensei que no rosto p o desse haver uma linha tal que o pin- cel mais delicado não conseguiria co- piar. Todos conhecem o traço ãekpelles; pois bem, esse traço perdido, sobre o qual tanto se discute hoje, eu o vi ao mesmo tempo fixo e movei em usa delgadeza infinita, em nma palavra, vivo. E' pro- vavel que essa pessoa perca muito cedo uma lal linha, não é menos certo po- rém que durante uns vinte minutos pa- receu-me vêr o perfil da Kypris JAnadyo- Publicação#ios debates 4o parlamento, Respondendo a um Sr. senador disse o Sr. ministro da fazenda qúè ó rhaiôr obsta- culo qüe se oppunha á publicação dús debates parlaihehtò no Diário Offieial era a falta de tachigraphos. Não o duvidamos; e o meiq de perpetuar esse obstáculo perpetuando o monopólio de uma folha diária desta côrte, é justa- mente procederem as câmaras como pro- cedem : isto é, enfeudando a publicação dos seus debates per omnia secula seculorum á essa mesma folha, a qual, por essa e por outras razões, ó uma das mais alentadas sangüesügas do Thesouro Publico. O alvitre oppòrtuúo é sehsáto pára liber- tar-se o parlamento da pressão que sobre 'elle e sobre o paiz exerce o monopólio da publicidade conquistado pela folha em questão, é crear o corpo legislativo o seu pessoal de tachygraphos, m«._dando-os contratar no estrangeiro, não os encontra no paiz. Organizado esse pessoal que ficará sendo um accessorio do expediente das câmaras, pôde então o corpo legislativo adoptar um dos dous seguintes meios: Ou franquear gratuitamente a publicação dos debates a todas as folhas que os quei- ram publicar; Ou abrir concurrencia para saber qual dellas se propõe a fazer a publicação por menor preço. Melhor, poróm, do que isso seria ter o corpo legislativo uma folha sua, de formato adaptado á natureza da publicação que se tem de fazer, folha que, encadernada, no flm do anno ficaria supprindo a publicação avulsa dos annaes do parlamento que tanto dinheiro custa ao Thezouro Publico. E' isso o que faz o congresso dos Estados- Unidos. Desse modo a despeza dos cofres publi- cos seria menor; o pessoal tachygraphico mais garantido se desenvolveria convenien- tementee desappareceriam asjustas queixas contra a preferencia odiosa por meio da qual o Estado ajuda a uma certa e deter- minada folha a fazer uma concurrencia ba- rata e efficaz a todas as outras folhas da capital. Com o systema actual, todos perdemos» desde o Thesouro Publico ató os tachy- graphos. Desde que ha monopólio para a publi- cação dos debates, claro ó que a folha mo- nopolista impõe o preço ao trabalho dos tachygraphos, porque estes não se anima- rão a romper o contrato que têm com a referida folha diária, por que sabem que ficam sem trabalho, visto que as outras são excluídas da affeição das câmaras. Desse modo a posse dos tachygraphos serve de argumento para a imposição feita ás câmaras e a posse do contrato serve de fundamento á imposição feita aos tachy- graphos.j O monopólio é sempre hábil e artifí- cioso!) O illustrado Sr. Barão de Cotegipe apre- ciará o valor destas observações. Bem sabemos que ellas serão desatteu- didas; mas é bom que o paiz fique infpr- mado. Simples lembrança Ao Sr. ministro da marinha tomamos a liberdade de suggerir a seguinte idéa : Ha mais de vinte e cinco ann03 que não apparece nos mares do Pacifico um navio de guerra brazileiro. O primeiro e ultimo que appareceu foi, si nos nâo enganamos, a corveta Bahiana. ) Desde a declaração da nossa Indepen- dencia, foi esse o unicq vaso da nossa armada que fez conhecer nessas regiões a bandeira brazileira.s0^ / Não seria opportuno e convi ?{,<*)nte orde- nar, que um dos navios da noLa esquadra se dirigisse ao porto de Valparaiso por occasião da abertuta da Exposição Inter- nacional do Chile ? ' - Não seria esse, um acto de cortezia que o governo e o povo chileno apreciariam ? Acham-se fundeadas no nosso porto e de verga d'alto as cor vetas Vital de Oliveira e Trajano. Não nos consta que tenham commissaõ distinada, estão, porém, promptas para fa- zer-se á vela, á primeira ordem. São ambos dous lindos vasos de guerra; ambos construídos em estaleiros nacionaes; com seus macfiinisiüosfabrieados é áppare- 11 •!æ¦--¦?: mados nas officinas do nosso arsenal: am- bos, próprios, portanto, para irem nos por- tos do Pacifico ostentar com brilho a ban- deira nacional e dar aos povos dessa parte da America uma idéa do nosso adianta- mento industrial e do nosso poder mari- timo. Sabemos que taes viagens oceasidnam despezas.. Mas são despezas essas inherentes a todos os paizes que dispõem de alguma-brça na- vai, além de que taes viagens são uma dos officiaes e para a disciplina das guar- nições. E' familiarisando-se com os trabalhos e riscoB das naveg ações largas e acciden- tadas que a nossa marinhagem pôde adex- trár-se' adquirindo sobre o elemento em que é chamada a operar, essa confi-riça é esse desembaraço que são attributos valio- sos em todo o homem do mar. As necessidades futuras, políticas ou puramente commerciaes, podem tornar útil o conhecimento dèssà navegação eápe- ciai: e honra e vantagem será para fios termos na armada brazileira officiaes e ma- rinheiros conhecedores delia. Ha pouco tempo suecedeu á corveta Vital de Oliveira, quando empregada na com- missão de auxiliar o assentamento do cabo telegraphico, ter de fundear em Um porto de Venezuela, não sabemos si La Guayra ou Puerio Cabello. Grande foi a admiração dos habitantes dessa parte da America, os quaes nem co- nheciam a nossa bandeira nem faziam idéa de que possuíssemos na nossa esquadra um bello navio, producto da nossa própria industria naval. Não acontecerá o mesmo aos moradores do Pacifico; mas acreditamos que da reali- zação do pensamento que suggerimos ao honrado Sr. ministro da marinha, van- tagens pôde resultar para o nosso paiz. Ha entre nós a tradição de que basta á imprensa lembrar uma idéa para que ella seja desprezada pelo governo, por melhor que seja, e pelo facto de pertencer á imprensa a iniciativa da lembrança. Isto, bem intendido, salvo o caso de que o governo tenháinteresse especial em fazer subir da imprensa a suggestão de alguma idéa que elle tenha deliberado pôr em execução. Acreditamos, porém, que o Sr. ministro da marinha está superior á essa mesqui- nheza e que tomará em consideração o que propomos, estudando o factoá luz das con- veníencias nacionaes e do lucro moral que auferiremos delle. pazes de trabalhar, são recolhidos aos hoa- pitaes especiaes para cada moléstia. ¦ Na Hespanha, onde o banditismo, ainda infelizmente para aquelle belio paiz, é um meio de vida tal qual na pátria de Pericles ó Aristides,- ã ménditíidade é uma flores- cents industria, que cada ve_ fàz mais' progressos em detrimento de todas as ou- trás; o mesmo se dana Turquia, princi- palmente em Constantinopla.onde uma das maiores difficuldades encontradas pelo es- trangeiro que desembarca ó vêr-se livre da immensa quantidade de mendigos exis- tentes èm todos os cantos da grande ci- dade. Entre nós as cousas vão aos poucos tó- mando aquelle caminho ; do Rio da Prata, das cq-hdiçÔés essenciaes, para a instrucção-j dos Estado» do Pacifico e até mesmo do aul Europa^ temos importado muita dessa A mendicidade. Ha tempos tivemos a honra de chamar a attenção do Sr. ministro do Império para a tremenda chaga social, mendicidade, que tem entre nós se desenvolvido tanto, prin- cipalmente no Rio de Janeiro, onde vai ella lastrando de um modo realmente às- sustador. Não sabemos si tomou-se al- guma providencia tendente a melhorar aquelle estado de cousas, mas a verdade é que, até este momento, não sente o pu- blico a menor differença, e o numero de mendigos esfarrapados, cobertos de ulceras e moléstias repugnantes, engrossa cada vez mais em todas as praças e esquinas das ruas principaes, offerecendo um triste es- pectaculo aos estrangeiros que aqui apor- tam para fixarem-se no paiz, ou estão em transito para o Atlântico e o Pacifico. Bem sabemos, que extinguir totalmente a mendicidade é problema de solução diffi- cil, e até agora não completamente resol- vido nos mais adiantados paizes da Europa; mas taes medidas se adoptou, que ao menos, apparentemente, não se descobre esta chaga social sinão na HeBpanha, Gre- cia e Turquia, que não são dos mais adian- t-idos paizes daquella parte do velho mundo. Estudam todos os governos os meios precisos para extirpar esse mal, ora fun- dando asylos onde a gente valida preste o serviço que lhe consente o seu estado de saúde, ora creando colônias agrícolas, longe dos centros povoados, onde ás vezes a mudança de ar e certas precauções hy- lgienicas operam milagres; e quando é pre ciso e sao elles reconhecidamente inca- gente inteiramente inútil, ificapá- de tra- balhar e para vindo com á Ôi-mé' íenção de viver de esmolas, armando a compaí- xão publica, expónítfoj' repugnantes defei- toB physicos, e habituando infelizes crean- tías a viver esmolando e a fugir do traba- mo. Este estado de cousas nao pôde continuai,- a bem da civilisaçâo da nossa pátria, onde abunda o trabalho de toda espécie e ha ta- manha falta de braços. I-v». se sdoptar medidas enérgicas, ten- dentes a fazer desappáreèer, do adro das nossas igrejas, essas chusmasde mendigos, que hoje não ficam alli, e se espa- lham pelas ruas de maior transito, impor- tunando os transeuntes, a quem offerecem um espectaculo triste e repugnante. Quem pôde trabalhar deve ser obrigado a isso, as creanças a quem faltam meios de subsistência têm hoje um excellente asylo ém o' m'a?s aineno e saudável arra- balde da capital; Os reconhecidos incape- zes de qualquer serviço nos hospitaes aeham todos os recursos precisos; mas, convém varrer as ruas e praçaS desses infelizes, que ás vezeB por culpa sua não s<5 sã. ,mu" teis mais ainda nocivos e muitas vezes pe- rigosos para a sociedade em que vivem. A própria decência exige medidas nesse sentido ; basta o espectaculo pouco edi- ficante que a cada passo se presenceia, vendo-se as pretas sahir á rua em um estado de vestuário tal, que mais parece estarem na Malásia ou Polynesia do que na mais rica, populosa e commerciante cidade da America Sul. Os poderes competentes devem estar ar- mados dos meios precisos, para reprimir esses abusos e indecências, affectando todos, mais do que parece, a moralidade e o pro- gresso do nosso paiz. Bem sabemos que é impossível tudo re- solver com a promptidão desejada; tem a administração publica difficuldades pro- prias á ella, embaraçosas muitas vezes, mas a nomeação de uma commissaõ para estudar esse assumpto e no mais breve prazo propor os meios que julgar precizos para a extineção desse cancro social, e a prompta reorganização do Asylo de Mendi- gos, que é hoje uma espécie de antro im- mundo que faz horror a quem tem de entrar, são medidas. Não pôde continuar o Rio de Janeiro a ser uma das poucas cidades de importan- cia onde ó tolerada e póde-se dizer mesmo animada a mendicidade e vagabundagem. As circumstancias especiaes de Constanti- nopla e Madrid não actuam na capital do Império.H-* ^ «-(U-"".-ifr *4_» v ¦ y, *_-*í. . r-,F>^'—fi **>'&. mene, e que se eu quizesse escrever uma hora sobre o «traço de Apelles», como descobrio-o em uma menina de grandes olhos de um azul quasi desmaiado, aim- pressão que em mim produzio essa linha grega não me deixaria ainda hoje sem pa- lavras. E' preciso que o leitor volte atraz com- migo, até o ponto em que eu disse que o assumpto deve reunir ceFtas condições para eu poder accsital-o. A primeira condição é prender-se elie por algum lado ás lettras ou á arte, e a segunda, de igual importan- cia, é não me pertencer exclusivamente, não ser-me pessoal nem intimo. Não ha duvida que eu posso oecupar-me da sociedade fluminense e de sua vida, mas como uma contribuição para o estudo dos costumes e do gosto de nosso tempo. Nas relações sociáea, nas festas publicas e par- ticufares, nos hábitos de ' todos os dias, uma sociedade pôde attingir á um tal*gráo de magnificência-e de elesrancia, que a vida se torna uma verdadeira fófma da arte. Si, por exemplo, se perdessem todas as gran- des obras que fazem da ultima metade do século XV e da primeira do século XVI os cem annos mais brilhantes da arte moder- •nà, a lembrança das festas, do luxo, e em geral vida italiana nesse tempo, nos mostraria o qúe foi a Renáacença,e que sen- timento do bello teve toda essa epocha. Ainda hoje quem as Memórias dos ho- mehs de espirito e de maneiras de uma so- ciedade adiantada sente desprender-se dellas uma poesia que os quadros não encerram: é què ellas contam a vida-de to- dos, é nos é tacil tomar um lugar pelaima- ginação n'essas festas deslumbrantes.obras de arte. 'se as há, apenas muito mais-fugi . ti vas do que as outras; uma festa tem o mesmo valor que teria uma symphonia que se podesse ouvir uma vez e de que fi- casse apenas uma descri peão pallida, como a que temos das melodias antigas.: Não são porem essas gr.ands? festas que nos interessam ; èm geral todos os quadros verdadeiros .de costumes, o estudo intimo de uma sociedade qualquer, são documentos curiosos: quem não desejaria Boletim Telegraphico AGENCIA HAVAS-REUTER. Vienna, IS de Setembro Segundo as noticias que nos chegam de Belgrado, a attitude da Servia torna-se de mais em mais bellicosa; procede-se activa- mente ámobilisação e espera-se, deum a outro momento, âaber que a Skuptchina decidio declarar guerra á Turquia e reu- nir-se aos insurgentes." . . 18 de Setembro procedente do Rio de __onte_idéo, Entrou hontem, Janeiro, e segue amanhã, o paquete francez Menãoza, da Companhia des Messageries MaritimeB. Chronica parlamentar Senado SESS&.OEM 18 DE SETEMBRO DB 1875. Presidência do Sr. Visconde de Jaguary A's 11 e 1/4 havendo numero legal abre- se a sessão. Lida e approvada a acta da antecedente, passa-se á primeira parte da ordem do dia, e pfodede-á- â vtítaçSo das emendas apre- sentadas ao projecto eíeitoraí, sendo appro- vadas algumas do Sr. Cândido Mendes, f ô- lativamente á formação das juntas paro- chiaes e a que diz respeito aos requisitos necessários para poder ser eleito juiz de paz de um districto. Foi também approvada a emenda sup- presiva do Sr. Godoy a respeito da publi- cação da acta dos trabalhos diários* das juntas parochiaes, bem como da partiei- pação do juiz de direito das oceurrencias' diárias do processo eleitoral. O mesmo acontece á emenda do Sr. Cruz Machado, que dispõe sejam também declarados nas afitas diárias os nomes dos ddadSes que não acudirem a íerSeira chamada. Em substituição á emenda da com- missão do Senado, approvada em 2* dis- cussão, estabelecendo a base para o elei- totado, foi approvada e appresentada pelo _f.BarrosBarretqconcebidanos seguintes termos i Õ 'Ministro do Império ixará. o numero de eleitores de cada parochia sobre a basedo rescenseamento da população, e.na razão de qualquer sexo ou condição, com a única excepção dos subditos de outros Esta- dos. tiavendo sobre o múltiplo de 400, nu- mero excedente de 2'0flv asorescerá mais um eleitor. Foram approvadas as emendas do Sr. Cruz Machado e C. Mendes ao § 3o das in- i compatibilidades eleitoraes substituindo a primeira as palavras « possam exeretr in- fluencia » por c< tenham execução », e ac- crescentando á segunda & palavra cc direc- tores » depois de <c emprezarios »'. A emenda do Sr. Barão de CamargóS, dispondo que as próximas eleições para deputados provinciaes « sejam feitas pela lei vigente, observando-se todavia, o dis- posto no projecto quanto ás incompatibili- dades », foi também approvada. 0 projecto assim emendado é adoptado pelo Senado por 24 votos contra 15, sendo depois remettido á commissaõ de redacção. p0j Hda, a seguinte declaração de voto: Declaramos iue ciamos contra a adopção _ ^^^7m\(*ATI _L_) do projecto da reforma eleitorat,.-? Saraiva, Nunes Gonçalves, Sinimbú, Pa- ranaguá, Pompêo Octavianno, Dias de Carvalho, V. de Abaeté, Jobim e Barros Barreto. Passando-se á disetssão do projecto do Sr. Silveira Lobo sobre a suspensão de nova lei do recrutamento, depois de algu- mas observações do Sr. Pompôo. O Sr. Paranaguá.' agradece o Sr. Jun- queira a justiça que lhe fez declarando que o orador collaborou na novíssima lei de recrutamento, e tanto maior motivo tem para fazel-o, quanto não está acostumada a opposição a ver.seus actos bem interpre- tados pelos adversários : declara que a lei dp.ve ser executada, deve-se fazer a expe- riencia. Ha mais do queiDJustiça, haca- lumnia quando a malevolencia quer attri- buir ao partido liberal os distúrbios, que, por ocea3i'ão da execução da lei, têm apa- recido em algumas provincias. Na ausencia do Sr. Silveira Lobo corre o orador, como seu amigo e correligionário, a obrigação de defendêl-o das arguições que a esse honrado senador pareceu querer dirigir o Sr. Junqueira. (O Sr. Junqueira protesta.) O Sr. Silveira Lobo não fugio: vendo que se demorava a discussão do projecto, e não lhe permittindo seus padecimentos demorar-se por mais tempo nesta cidade, teve de retirar-se. Está certo que, si elle aqui estivesse, ha- via de sustentar o projecto *eom a mesma energia e vigor que o fez quando teve de justifical-o. Entra em seguida em considerações res- pondendo aos argumentos do Sr. Jun- queira, quando considerou S. Ex. o pro- jecto substitutivo dos conservadores mais liberal do que o elaborado pelo orador e porseus amigos. Com as opiniões de alguns deputados conservadores, prova que o pro- jecto liberal era considerado por esses se- nhores como muito melhor do que o sub- stitutivo do nobre senador. Não havendo mais quem quizesse a pala- vra, foi a discussão encerrada, e o projecto unanimemente rej eitado. Entram em seguida em discussão diver- sas proposições da Câmara que são sem de- bate umas approvadas e outras apenas en- cerradas, não se podendo votar por falta de numero legal. Encerra-se a sessão ás 2 horas da tarde. Epbemerida histórica do Brazil. 19 de setembro.—Em 1822 alguns depu- tados brazileiros da constituinte portu- gueza são insultados e ameaçados, pelo povo, das galerias dessa assembléa. Ainda não era nem podia ser sabido, em Lisboa, o grandioso acontecimento do Ypi- ranga a 7 de Setembro; estavam porém, no conhecimento de todos 03 actos revolucio- narios suecessivos que pronunciavam a proclamação da independência do Brazil. Em Portugal ainda se calculava com a possibilidade de se manter auniãodo Brazil por meio da força 1.. A 19 de Setembro discutiam-se, nas côr- tes, algumas medidas hostis ao reino da America, e Antônio Carlos, Barata e outros deputados brazileiros que, tomando a pa- lavra, seoppuzeramaellas, viram seuadis- cursos interrompidos por vaias, insultos e ameaças que desabridamente partiram das galerias. Este e outros factos levaram sete de- putadoB brazileiros, entre os quaes An- Antônio Carlos, Barata, Lino Coutinho e o padre Feijó, a embarcar ás occultas para Falmouth, ontle, a 22 de Outubro, publica- ram o famoso manifesto, em que motiva- ram a sua retirada das cortes de Lisboa. Ji antes, esses e outros deputados brazi- leiros tinham dignamente requerido que, á vista dos acontecimentos que se realiza- vam no Brazil, se reconhecessem termina- dos ou nulliflcados os seus mandatos. Nas cortes de Lisboa quasi todos os de- putadod brazileiros se mostraram dignos de sua pátria. Diário da Campanha Paraguay do Sexta-feira 28.—Â.o amanhecer, come- çou a trovejar, cahindo em seguida um aguaceiro, findo o qual, ás 7 1/2 horas, S. Ex. o Sr. general em chefe pôz-se em marcha, mandando fazer o toque de avan- çar ao exercito.__ Seguio-se a direcção geral de NE., com .os desvios do costume, por causa dos pan- tanos e atoleiros, que se repetiaip a cada passo, por achar-se a estrada alagada em toda a sua extensão. A's 10 horas transpoz S. Ex. o passo do arroio Jacaré, em cuja margem direita achavam-se ainda acampadas as forcas da va_ guarda, que, nessa occasião, receberam ordenl de mudar de posição, avançando para as i;_ mediações do Tebiquary, dis- tinte ainda uni* légua. Pouco depois, co-Qeçaram á chegar as forcas do3'e 1'corpos ao' exércitos, e trans- ptis_ram nessa ordem o referi-10 ^af80'l1?™ Transposta a trincheira de todos 03 lados, foram as fôrçís que a guarneeíana completa- mente batida- 0 destroçadas, logrando en- tretanto, parte delles evadir-se, lançando- se a nado ao rio, de cuja margem direita partiam nessa occasião alguns tiros^ ar- tilharia arremassado de uma trincheira^ue ahi se observava,..,. Tornou-ae então muito sensível a falta, de alguns monitores, que, accordo cpm asorden8 de S Ex. deveriam ahi achar-se, para evitar a fuga do inimigo, e neutrali- zar o effeito daquella nova bateria, que, não obstante, foi vivamente hostilizada pela nossa artilharia, assestada em su» frente, na posição conquistada. ; Como resultado deste brilhante feito, fi- caram em nosso poder os tres canhões que guarneciam a trincheira, algumas espin- gardas, eBpadas, lanças e outras peças de armamento, grande "quantitade de muni- cão, 81 prisioneiros, inclusive! l.officiaes ; árrecadando-se além disso, alguns cavallos e bois nas immediações da posição tomada. A perda do inimigo em gente, foi de 5 officiaes, 165 praças mortas, cujos cadave- res foram vistos*© contados no campo da acção; sendo, além disso, provável que muitos outros tivessem havido na passa- gem do rio, quer pelo effeito do fogo da nossa artilharia e infanteriá, quer por affb- gamento. De nossa, parte houve a muito sensível perda do bravo major Joaquim Pantaleão Telles de Queiroz, morto instantaneamente por uma bala de infanteriá, que'lhe atra- vessou o craneo. ha occasião em que, havendo rompido a linha de abatizes, se esforçava por lançar uma prancha sobre o fosso; e mais a de*um official e 10 soldados mortos, 15 officiaes e 127 3óldados feridos, e 3 extraviados. Logo que começou o ataque, S. Ex. montou a cavallo e dirigiò-se para o lugar da acção, chegando ahi no momento da ser esta concluída. Pereorreo o exterior e interiormente a fortificaçâo tomada, e. retiando-se ás 3 horas tarde, deu ordem ao barão do Triumpho para que acampasse nessa posi- çãó, com uma brigada de cavallària, e ou- tra de infanteriá, conservando convenien- temente asseitáda á bateria que fazia parte das forças da vanguarda sob seu comman- do, e o resto destas em posição, fora do al- cance da artilharia da margem opposta. Os officiaes. prisioneiros confirmarão as noticias ministradas pelos outros, de ter Lopez com parte de seu exercito retirado-sa para Villeta, e bem assim a dos fuzila- mentos executados em S. Fernando, por suspeita de conspiração contra o mesmo Lopoz. que achava se_assentadá a balsa soo.."?tuoos . etubo de borracha. Era,entretanto,este,v"adea\».. . tendo o arroio ahi 20 hraças de largura," "orrendo ao rumo de N. NO. ^Sp- ''fi^tn sido percorridas proximament3 _ ^1D1uti/,a 4r> anterior acampamento, em nuas legoas ».» .ora8 ,ie uma marcha pe- pouco mai» dé* o ... nosa e difácil.Bchefe, dando S. Ex. o Sr. geri-rai emV e„e__ ordem pára qule ambos os' corpos »., cito acampâsstfm -obre a margfltn direita Chronica local Distribuio-se hontem o vo- lume ào Dr. Benignus, do Sr. Augusto Emillo Za»»Jar* cujo8 capítulos temos dado em series na nob-_* -*°ma. Quem tiver acompü^*-**-^ terá reconhecido que o t>".>#j primeiro que entre nós íntrodu_io este g e- nero de romance, cultivado com tanta: vantagem na Europa, por Júlio Verne. A litteratura e a sciencia se consorciam Zaluar fòi a arroio, seguio páfa et frente acompanbacio j --tamente no plano seguido pelo av de seu estado-maior e piq'_ete,afit» de reco- gjggj ^ vantagem para aquella, que conhecer a vida da sociedade brazileira do primeiro reinado, por exemplo ? Talvez quem seguisse na chronica fugitiva dós jornaes o movimento social (no sentido particular que tenho dado á palavra soçie- dade) de nosso paiz, pudesse observar um constante progresso, uma transformação gradual em nossos costumes desde a colo- nia até hoje. O que eu noto é que se alarga o circulo ae noBsas idéas, que a vida exte- rior, e naturalmente com ella a vida de fa- milia, perde nas cidades os matizes que a separavam do que se chama Vulgarmente a vida européa, que em toda a parte en- contra-se uma sociedade muito aberta, de vistas modernas, tanto como qualquer outra presa á' moda de Paris; e que hoje entre o- brazileiro e o europeu de igual educação-nao ha quasi difierença sen- sivel. E'~cle-sperar que-esse progresso t5o fácil de reconhecer seja seguido de outros, e que a arte, a litteratura, a imprensa, a tribuna, e mesmo as eleições (em que pese á Nação, que, não quer ver alíusões politi- cas em meus artigos) correspondam melhor ao adiantamento da sociedade e divirjam menos dos modeloB que a Europa lhes offerece. Eu tenho, ao menos parece-me, pleiteado bastante o meu direito de não dar todos os domingos um artigo de critica litteraria. Hoje, por exemplo, eu contava , escrever sobre o novo drama o Jesuíta', posto ha dias nos cartazes que as empreza3 déthea- tro mandam agora imprimir no jornal do Commercio, como si nó3 nos decidíssemos, entre dous espectáculos pelo tamanho das lettras do annuncio; o drama poróm, foi adiado. E' claro que o estudo preliminar qué eu fiz da historiado-jesuítas, do papel do Conservatório dram-Jàco, porque tudo isso se prende ao novo drama do Br. Alen- car, ficou perdido. i;A propósito do Conservatório : No outro dia um amigo meu, estiangeiro, depois de tor visitado a Penitenciaria e o Hospício de Pedro II. nossos melhores edifícios, p^edio-me para levai-o ao Conser- vatorio dramático-; á.noute levei-o ao theã- tro de Pedro II. Creio que isso sorprehen- nhecer a posição fortificado do inimigo, aquém do Tebiquary. Chegando á margem deste rio, s^fre ° flanco direito da mencionada fortificando, observou a forma e posição desta, notou os accidentes do terreno, e informou-se, do vaqueano que o acompanhava, de outras particularidades relativas á topographia da posição em geral, oecupada pelo ini migo, em ambas as margens do mesmo rio Deste exame e informações, reconheceu S. Ex. a necessidade de ser o inimigo, quanto antes, e de surpreza atacado, e re- pellido da posição que oecupava na mar- gem esquerda, visto ter verificado, que a referida fortificaçâo defendia e resguardava o único passo por onde devia o exercito transpor o rio., Na volta para o Jacaré, encontrou o barão do Triumpho, que marchara á testa da co- lumna da vanguarda. Chamou-o S. Ex. em particular, e, dan- do-lhe as precisas instrucções, determi- nou-lhe que levasse a effeito "aquelle ataque sem perda de tempo. Erão,proximamente 11 1/2 horas da ma- nhã, e em caminho para o seu quartel ge- neral, estabelecido na estância de Jacaré, fez S. Ex. expedir todas as outras quejul- gou acertadas em vista da operação que se ia effectuar.. - ; j O Barão do Triumpho, de accoraO.com as instrucções recebidas, tratou, aosde logo, de aliviar as bagagens que trazia, ta- zendo a infantaria deixar as, mochilas, no logar em que se achava ; e, á 11/2 horas da tarde marchou para o ponto objectivó, á testa das columnas de ataqúe^na ordem seguinte ; , 3." Brigada de cavallària, ao mando do coronel João Niederauer Sobrinho 5.* de infantaria, ao mando do coronel Fernando Maehado de Souza; uma bateria de qua- tro bocas de fogo, ao mando do major José Thomaz Theodosio Gonçalves ; o trem de assalto, dirigido pelo capitão José Semeão de Oliveira; um contingente de sapadores, ao mando do tenente Juliano José de Amorim Gomes; a 6. brigada de infanta- ria, ao mando do coronel Antônio da Silva Paranhos: formando a retaguarda, as forças da 8a brigada de cavallària, ao' mando do coronel Cypriano de Moraes. Em distancia conveniente, dispond) o mesmo barão as forças em tres columnas para o assalto, deu ordem de avançar. O ataque foi rude e disputado. O inimigo, porém, vendo a firmeza e de- nodo com'que as nossas forças avaneavão, envolvendo a trincheira, abrindo cnminhr por entre os emaranhados abatizes, e lan- çando pranchas sobr° o fosso, debaixo de úm chuveiro de balasde infantaria, metra- lha e prranadas de mar que lhes arremessa- vam de cima do parapeito, próximo a ser escalado, começou, fim de alguns minu tos á abandonar a posição, lançando-sé em precipitada fuga para â margem do rio. ! - ' •' -_'":_ ¦.'. .'-, ;.?:: deu-o, mas não era impossível que o Con- servatorio oecupasse uma parte do thea- tro e que podesse ser visitado mesmo á noite. Essa illusão era tanto menos censu- ravel quando em toda a parte eehdo o Conservatório [um estabelecimento desti- nado a formar actores, é natural que as actrizes comecem a sua vida nocturpa antes de pisarem o palco. No intervallo eu acom panhei-o ató a porta do Conservatório; elle pensava que era uma escola,; era um camarote ....-J',.! ;r-.:H ;, No fim de contas o ministroí qúé.-éu esse nome de, Conservatório, á Censúra teve és- pirito, ©mostrou ter uma; perfeita intuição do que deve ser entre, nós q chamado— Theatro Normal. Si .'porem não tivemos o Jesuíta tivemos >>amnistia. e. foi com o maior prazer que hoje^antes de partir- para um . tc-HÍcdado na,VI8ta Chineza, eu li Diário official o decreto qüe a pro- mulga. Ainda que eu soubesse^que os bis- pos presos eram objecto de attenções em nada semelhantes ás que recebeu S. Lou- renco em cima de uma grelha _rdente, to- davía a ficção, que sobre mim tem muita força, me fazia lamentar-lhes «o doloroso maftyrio. » E' certo que eu reconheço que o Sr. Rio Branco fez aos dous prelados fà- vores que elles não podiam esperar deum Grão-mestre da Maçonaria, mas não obs- tante os dous bispos, posso dizel-o porque hoje elles e_tão livres, continuam a ser, no vago da minha imaginação, dous mar- tyresda fó.. Sei que essa posição é.muito bella; que ser um « Confessor » no scculoXIX é ter d faturo aberto diante de si até o chapéo de cardeal è mesmo até á çanqnisação furnas o prestigio fica, as cicatrizem lembram os golpes recebidos no combate heróico; quan- do. o. pastor é offendidò, as ovelhas seu- tem-se tosquiádas até o sangue, e por isso eu còmprehendia tanto a tristeza geral qüe notei nssta ; cidade "durante a prisão dos reverendos bispos, como a alegria sübit% que saudou a amnistia. ' Francamente, eu me associo a ella e be- berei* com prazer um; calix deChampagne com o-Sr. Cândido Mendes, á primeira, vez perde a aridez, ã qual fogem o9ft»to3 sedusidos facilmente pela amenidade da leitura que sempre offerece o romance. Este também ganha vantagem porqu» .jeixa de ser perigoso á ^çação.nvo^V íoefando sempre o espirito.pela ggg^ aue te-3 de adquirir as meas g«"» , -ciência, . ondição precisa para tode o des envolvimento da vida s, «nal Felicitamos o.Sr. Zaluat\pela sua feliz tréa, esperandoqu-.,q-ianto .«Jg^TSe- a sua obra, offerec_não ao p..«W» °. * gundo volume, que Ve acha n0 Preiu' O Exm. monsenhor dej;n*Jg«5j Joaquim Pinto de Campos acaba de ^os- tuir uma renda perpetua par-r o pie» ^a fim de se manter mais uma ali vmpaüa . igreja do Santo Sepulchro de Jerusalém, lugar de gloriosas recordações . . Par. * christandade inteira e cuja visita, inspirou aolsacerdote brazileiro o interessai, vta H'»'rí> intitulado— Jerusalém., Para preenchimento do -seu nql. re na- tento, Monsenhor Pinto de Campos',* ac*»». de, com as formalidades legaes, trai ¦ isterir uma apólice de conto de réis e juro d e o /. da divida brazileira, suja renda terá «_•-•¦ plicação que lhe foi destinada pelo s'*u doador, sob as seguintes condições:, No mez de Janeiro de cada anno ocomi n. ir* sario da Terra Santa nesta côrte ou quc m suas vezes fizer depois de apresentar u o- cumento em que o Rev; Padre Custodie» * de Jerusalém declare haver sido: dado o eoi •»- vè-iente destino á som.ma anteriormemt w recaída, receberá autorisação para cobit r na cafc--a da Amortisação os juros cors«a - ponden_a'- á apólice tramsferida. Si durante dous annos não forem cobra- dos esses ja. osi reverterá a auolice em.pro- priedade definitiva para a Santa pisada Mizericordia dc Recife, em. beneficio doa pobres.Ä. ... Como excepeão, fica o commissario da Terra Santa dispensado de 'apresenUar o documento exigido, no anno -próximo pas- sado. cobrando os juros respectivos par . dar-lhes desde logo a applicaçàc-. vo taaa. O piedoso donativo de. Monsenhor Pinto de Campos e com as cláusulas estipulai das na doação foram acceitas pelo o O.onxm is- sario geral Fr. Luigi ZicCagei: sorvin do esse novo acto de liberalidade de d<vmo_ s- traros sentimentos religiosos de Momsi3- nhor Pinto de Campos e a grata recorda - ção que conse-rya desses/vénerána.os lo - gares....:/'•'~: •.'••-"•*¦. i' ' -,• - _fa fdzenda d_>Sr.capitão Josés Pinto Villela, ha' freguezia do Carmo d_< Rio Claro, falleceu no dia 7 do corrente, o. Sr. Francisco. Costa Leal, qua deixou, uma foçtuna superior a mil contos de reis.. O.jSr. Leal repictiá ná.crdàde da Boa Es- peran^ir-Miq-asi-. *'' V._ em ouro*3! prata encon tro a- se cerca de 96 contos de reis.":"..'...:'.' que elle jejuar. O que é preciso é que se discuta de novo essa importante questão: « Pôde ura maçon vestir opá e esvaziar as galhetas ? » sem envolver a Constituição. Si eu pudesse dar um conselho aos bispos, dar-lhes-hia o de não se incommodarem neria com o Beneplácito, nem com o Recurso á Coroa, duas moscas pousadas no coche da Igreja, é que vão para onde ella o levar suppohdo talvez puxar por elle. ¦;.-' V Si alludi á amnistia, ¦ é. quê me acho. na posição em que.muito advogado se tem; visto e que faz muito rir ria scena- A Igreja e o Estado fazem um casal muito unido, mesmo porque nelle, aegúndo o provérbio :. Á'galliàba mãndá mais.;que ò gàlío í , acontece porém, o que é freqüente no. ca- sámentOi que a mulher éò marido brigam todas as semanis, e cada anno querem desquitar-se; ó então que procuram ad- vogados. Os advogados da Igreja, os. con- se.rvador.es, que ja a conhecem, dão-Jh.- sempre os mesmos conselhos: pacien'-. cia,, resignação aos. males que b marido lhe fizer sòffrèf.-inclusive á cadeia, na certeza de que elle ama-a muito e que um dia se arrependerá de tudo ; os advo- gados do Estado'porém,; os liberaes, não fazem ò mesmo, aconselham logo ao marido que chame a mulher á obediencis, que seja como homem o dono sua casa, que se ella résisiir aós' meios legae., separe-se,, desqüitc-sé,' porquê ó. divórcio vale mais que um casamento onde falta o amor c so- bram ciúmes e dissaboros. O marido, se- gue. ps primeiros conselhos, a ponto en- çarcerar a mulher, mas esta soffçe.tudo, resiená-se, espera, e o dia vem em que o homem entra-lhe pela prisão, reconcilia-se com ella entre lágrimas e, dá-lhe de novo ò governo da c»sa. Os advogados damii- lher ficatri de bom partido, mas òs ma- rido ? ó hás costas d'ell'es que p casallró- conciliado entrega-se á maior effnsSo"; de seu amor. Eu estou n*umáp--ição espe- ciai ; a experiência alheia me: "havia: ensinado qué'..nehúm processo é.peíórlde I intentar para o advogado que o de divor- cio; quando ellevêqueocasalsó briga para reconciliar-se, estimulante com que a Igreja, entre nós mulher .velha e sem sen- sentidos, consegue despertar o,ámof.de um; moço embotado e exhausto; como ò,Estado,: aliás seu legitimo esposo. .;,.,.;• ,,,.; . ^-fifi resde domingo emos vivido em. udm festa continua, que. çoricidiu, com o Ju- bileo; tem chovido valhas eindulgen-, cias sobréas jovens penitentes da Cruz , , Dentre essas festas q ue .derapa .à. vjda flu-: riüriense um- tão.grande, movimento, nesta semanal ou. ántès nos últimos oito.,dias.' devo. destacar uma Todas ás outras esti- veram como esta, brilhantes de flores-,, de, lúzés; luxo, e todas reuniram.-a mesma, porção 'do «eterno fepiihinq» para fallarj com os allemães, que sempre encontramqá; na sociedade do Rio de Janéirp/Ondè essas; senhoras estiveram mais beilas, ondehoü ve niais .animação, não ine pertence a mim; indagar: éessaütnaimpressão que cadáium! levou comsigo dos, differentes-bailes enV qual duas pessoas.não se poriam de acéór- ao. U que me faz, ainda qüeémduas pala- vra3, fallarda festa dada no palatíió Nova Friburgo é; a magnificência do edificio Durante horas* tive alli uma das íllúsões mais completasvde minha.yida: aquvllaes- cadaria suspensa de bronze dourado abria- do-se no espaço eni dous lances sob «pu» degraòs de mármore branco.a galeria aberta segundo andar, cuja balaustrada corta» da por grandes columnas .estava cai- resradade vasos de flores : o vermelho dos vidros e da pintura; os frescos das mura- lhas ; as portas depausetim/èm.buticUs-d. prata; as paredes forradas em toda a altura d(e espelhos que multiplicavam as velas sem número dos enormes lustres d*-* cristal; a abundância de flores; os moveis sumptüò- sós, tudo combinàva-se para exerc-ir sobre a, vista e sobre a imaginação; a impreísã» mais nova e snâis agradav- L hão èht â Çaserta á sua colümhata marmote á ?u- escadaria monumental guardada pêlos le- ões de Canova^ que eu me remontava; era á Renascériça, »P terripo das festas des- _umbra.htes.r: -. Nàs villàs de Roíháeu não çomptehendi tão bem a vida-tp luxo, o prazer da nobresa de sentar-se . s§í mesa carregada dos maia ¦finos cristae .istom um horizonte, alargado pelos* e-pelho^ frescos,, de allegorias de mármores,'Eôí* creio que ¦- o*^espirito das dona dá-oasa'_ügmento_-m» a íüusao, mas so;me tivésséitn deixado .nesse palácio illuminado.éu:tel-a-hia ainda sentido. Ali, se uma noite esse enorme edificio de mar- more côr de rosa e de varánd.**s de finos, baíaustres se' illuminasse todo," se abris- sem-lhe a porta de bronze, deixsrndo ver ns columnas do vestibulo, se multiplicas- sem as luzes da escadaria para dar-lh('m»i'ir realce, não mais para'um baile couihiuin, em: que as .'casacas pretas haviam do -Ou- traatar com*-a'abundância dos tons verme- Ihós. com ò.brilho dos espelhos, com aa' pinturas muraes, com todo esse jogo dé> luzes .e côró-j, mas para um baile de fanr- tásiá, quero crer que o Rio de Janeiro* hãviá de ver uma festa como na Europa*, não se poderia dar uiais' rxplendida. Quem possue um palácio desses tem rias suas mãos ó meio de viver com elle.: Qu.ilquer que sejáá sorte deum tal edificio, durante os séculos que elle conservar-se de á tradição virá recolher sobretudo a lem- branca dos que primeiro o habitaram ; a, Bnrouesa dn S. Clemente tem por ahi o privilegio de saber hoje que dentro de alguns trezentos annoa seus 'gostos, seu caracter, seu espirito, serão objecto doa estudos dochronista de seuactu-i palácio. 8er-mé^hia muito desagradável ofi. nder-lhe á mõdeájtia, más eomo não pensar que uma dessas festas, celebres, dadas dentro de um, dous. tres ou mais anãos, no momento - escolhido por ella só, havia de açcrèscentar ao seu nome um novo brilho e ligál-o ainda mais aos destinos dp séü.P-lacío? Quanto á animação que reinou na ultima _ sta,que também f i á primeira, basta dizer aos curiosos que, quando ella acabou, o sol tinha-se levantado sobre as montanhas, o que me fez escrevir meu diário adianta de 15 de 'Setembro:,á ntJitíe mais curta do anno! .. "'•: - jQ_Joaquim N^bcco. í v- !-*Ü ¦¥• I ',* -v. ¦-.<-- ¦'.'¦¦ ''-v Vi^ .:-í;.~ fififi . h:,a.^'-:*tf^gEM .--:;•';¦-' .. -^':.í_ " * ' " ¦¦; lll_llí* ¦ ¦ ¦ ¦'¦¦¦-" __________!. - S .'¦¦.,-'¦: .:>.-... -*.' ¦'¦"»- ¦:_'¦ •• ¦

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€> GfrlirWCompleta neutralidade na luta doe

partidos ponácos.Liberdade plena de enunciaçSo do

pensamento, com responsabilidade doautor.

Offerta gratuita das columnas paraassumptos de utilidade publica.

Rio, 1- de Setembro.Araaiiàstia

Encarregou-se o Diário Official de res-ponder á pergunta que hoütem formu-lámos.

Em virtude do decreto n. 5,993 de 17 deSetembro de 1Ô75, o ficam àmnistiaãos osBispos, governadores e outros ecclesiasti-cos das dioceses de Olinda e dó Pará, quese acham envolvidos no conflicto suscitadoem coaâequencia dos interdictos postos aalgumas irmandades das referidas dioce-ses, e em perpetuo silencio os processosque por esse motivo tenham sido ins_au-rados.»

Fundamenta-se esse acto -do Poder Exe-cutivo na proposta feita pelo Conselho deMinistros, na audiência do Conselho deEstado, e no exercicio de attribuição con-ferida pelo art. 101 § 9" dá Constituição.

Para que este acto, summamente impoli-tico, fossa revestido de todas as anormali-dades ató houve confusão nas attribuiçõesdo chefe do Estado, que só pode-lo-hiafazer como Poder Moderador, debaixo decuja rubrica se acha o citado artigo 101 e•0 respectivi §, no qual se lêm estas mui ca-facteristicas palavras; ci concedendo amnis-tia em caso urgente, e que assim aconse-ihem a humanidade e o bem do Estado. »

Diga-nos agora o leitor de cc animo des-prevenido » haveria caso urgente para con-ceder-se a amnistia ?

Por ventura foi essa medida aconselhadapelo bem do Estado ?

Não nos consta que a ordem publica te-nha soffrido a minima alteração, havendoo governo supplantado essa sedição kilo-clasta, que pareceu ao principio assumirum caracter religioso, mas que não tardouem ser repudiada pelos seus próprios insti-gadores, que attribuiram n'a ao descon-tentamento dos povos contra o Ministériode 7 de Março.

Devemos crer que nenhuma solidarie-dade existio entre os bispo3 e os Beus pre-postos com os míseros matutos, que despe_daçavam os padrões do systema métrico,dando vivas aos martyres da maçonaria im-perial.

Acreditamos ainda que desappareceramos vestígios dos processos instaurados con-tra os cabeças de motins, visto como nãosão elles mencionados no decreto de am-nistia. i

Evidente é.pois, que o bem do Estado nãuconcorreu em nada para o decreto de 17 deSetembro.

Permanecemos em nossa preferencia peloperdão, porque é elle a uma remissão dapena incorrida »: e effectivamente os bisposde Olinda e do Pará tornaram-se culpados de desobediências ás leis pátrias, e porisso foram legalmente condemnados peloSupremo Tribunal da Justiça, e pouco de-pois C0D_mutada a pena infligida pelo art.96 dr, Código Criminal.

Repugnava, porém, a idéa de perdão aosque tão affoutamente tinham arrastado opoder civil, o qual por seu turno, consciode seus deveres, e zeloso da dignidade na-cional, obstinava-se en 'manter o regi-men da lei.

Sabemos de boa fonte que propostas detransacção partiram do Vaticano, as quaesforam com hombridade repellidas pelo ga-binete transacto; e era alludindo a esses-me?ieies diplomáticos que por varias vezesdissemos ser «impossível um accordo dignoentre os belligerantes. »

Achou a politica do « animo despreve-nido » a chave do enigma. Bateu no peitocontricta e humilhada, reconheceu suasfaltas ; foi em peregrinação a Canessa ; e noregresso, depois da rigoroso jejum, acon-selhou á Coroa o famoso decreto, que lhelia de servir de epitaphio.

Resta saber si estamos em presença de

um contrato unilateral e gratuito, ou sy-nàllagmatico ou oneroso.

Sabemos oficialmente que a amnistiafoi dada como um dom gratuito, e quetodos os processos vão ser cancellados.

Aconselhava, poróm, o mais simples bomsenso que o governo não abrisse mão daseveridade legal sem que tivesse obtidoarrhas, que lhe assegurasse a modersc**-

___C-U.dos prelados, que amanhã 5-^gg ^^diocezes, engnnaj^g ^ Q3 loUrog daVlCtori».—•**,

Dê qúe natureza sãò, porérh, essas arrhas?A voz do povo, que em muitos casos è avoz de Deus, segreda algumas medidas

| prestes a serem -tomadas as quaes registra-

I mos sob beneficio do inventario,Falla-se na remoção do Sr. D. Antônio

de Macedo pára 0 árcebispàdó da Bahia, ena do Sr. D. frei Vital para a diocese deMarianna !

Falla-se ainda na suspensão dos inter-dictos e da ex-informata censdentia, ma-gnanimas concessões feitas pelos siicces-sores dos bellicosos prelados.

Falla-se também.. ..Mas sejamos dis-cretos.

¦_-*._—

E' provável que uma concordata coroe oedifício do cc congraçamento » ; e vence-dores e vencidos possam cahir Ao somno íe-thargico, emquanto os povos do velho enovo continente se agitam ao sopro dasnovas idéas. <

Deste armistício saberão aproveitar-se osultramontanos para organizarem o almejado—partido catholico,—para j ungirem ao seucarro de triumpho a nossa desorgani-zada instrucção publica, e, á pretextode « liberdade », fundarem sobre sólidasbases o ensino congreganista.

Amay !

Ashaverus de nova espécie nâo cessará decaminhar a escola separatista ; e sobeja-lhefé para acreditar que também para ellasoará o dia da victoria.

Saibamos esperar.

Parece-nos que a fórmula usada nodecreto de amnistia aos bispos e seus pro-curadores Ouvido o Co?iselho de Estado é,ridícula ou de má fé. O Conselho de Estado,em quasi sua totalidade, opinou contra aamnistia. Para que, portanto, allegar o Sr.ministro do Império que ouvira o Conselhode Estado ? Quer dar a entender que con-formou-se com a opinião dos conselheiros ?

Nesse caso, a expressão é de má fé. Querdar a entender que a ouvio por mera forma-lidade? Então é ridícula.

E'provável que .0 governo mande publi-car a Consulta do Conselho de Estado e orelatório com que o Sr. ministro do Impériorefutou as razões do parecer da maioriadaquelle Conselho, quando propôz á Coroaum acto contrario a esse parecer.

+AOS DOMINGOS

Summario.—A sociedade brazileira.—O Con-

servatorio.—A. Amnistia.—0 palácio Nova-

Friburgo.

A semana que finda hoje foi uma dasmais brilhantes que o Rio de Janeiro temtido. A fôrma de folhetim dada pelo Globoaos meus artigos permitte-me esquecer acritica litteraria para misturar-me ao mo-vimento da sociedade fluminense; dessedireito.com que eu não contava ao escrevero meu primeiro Domingo-, quero pelo me-nos fazer uso uma vez. Se eu me puzessena obrigação de descrever sempre as festase os divertimentos do Kio de Janeiro, acon-tecer-me-hia não ter assumpto durante«1-'guns mezes ; também se por outro lado euquizesse escrever cada semana um artigocie critica sobre os nossos livros publica-dos no paiz havia de arriscar-me algumasvezes á invental-os, á menos que a pró-posito de cartilhas, de folhinhas, ou defalsificações de compêndios estrangeiros,agitasse eu grandes questões, o que seriaainda mais ridículo para mim do que paraos autores. O que me parece melhor pelapequena experiência dos últimos dois me-zes é acceitar o assumpto que se me offe-recer em vez de fazel-o ; ó preciso, porém,sempre que esse assumpto satisfaça á car-tas condições e que não me obrigue a serum chrohista de baileB «vestidos, posiçãoá qual eu havia de preferir mesmo a dechronista-mór do Império. Não., é que osbailes não possam ser tratados mesmo deum modo tal que todas asqualidades deum escriptor se revelem pessa descripçao,mas ó que aa festas que excitam-nos a ima»ginacão a que deixam-nos. depois um sulco

de Camaragibe, Antão, Jobim, Barros Barreto e Godoy; ao todo 15.

Não se achavam presentes os Srs. Na-buco, Inhomerim, Chichorro, e SilveiraLobo, que eram adversos ao projecto,

Reforma, eleitoralO Senado votou hontem sobre as emen-

das apresentadas na 3a discussão ao pro-jecto de lei eleitoral do Ministério passado

Approvou varias emendas, que eramquasi todas de redacção.

Rejeitou a emenda do Sr. Figueira deMello, que acabava com o terço e matavaa representação das minorias. Por estaoccasião observou-se que tendo o Ministe-rio votado a rejeição daquella emenda,entretanto alguns senadores da situaçãodominante a approvaram. Todos os sena-dores de Pernambuco fizeram parte do

grupo que destacou-se do governo..A côrte ficou irremissivelmente condem,

nada a não ter representantes! Pela novalei passa ser um collegio da provincia doRio de Janeiro ! A emenda que lhe conser-vavaa sua autonomia, só foi apoiada pelossenadores liberaes e dous conservadores.

Todo o restante Senado, inclusive os se-nadores do Rio de Janeiro, votaram contraa côrte.

E note-se que esta lei é tão humilhantepara a côrte, que até não lhe dá apuraçãodos collegios : Nitherohy é que vai ser a ca-beca de todas as circumscripções eleitoraesdo Rio de Janeiro, inclusive a da côrte !

Depois de votadas as emendas, passou-se avotar a adopção do projecto assim emenda-do. Ainda nesta occasião observou-se quealém dos Srs. Abaeté, Octaviano, Zacarias,Dias de Carvalho, Paranaguá, Saraiva, Nu-nes Gonçalves, Pompêo e Sinimbú, tam-bem votaram contra a adopção do projectoos Sr». Marquez de S. Vicente, Visconde

sensível na memória, são mais do que ra-ras, são únicas.

E fácil mesmo á quem não tem rela-ções com as modistas achar na semana umcerto numero de vestidos para ornar o seufolhetim : quando nâo ha um baile, ha umconcerto, um bond e um armarinho. O ar-marinho é hoje um salão, como outr'oraa casa dos dentistas; uma pessoa que sof-fresse de dores de dentes veria, ha algunsannos, passar pela sala do dentista da modatudo o que esta cidade tinha de mais ele-gante; hoje, eu aconselharia a quem ti-vesse a mesma curiosidade, que se demo-rasse a comprar retrÓ3 nos armarinhos darua do Ouvidor. E' verdade que entre ir aoarmarinho, onde a conversa dos caixéirosé compensada pelo encontro das amigas, eir á galeria das Bellas-Artes, as senhorasfazem bem em escolher o primeiro pretextopara darem o seu passeio de bond; em todoo caso me ó muito desagradável ter abertoesse incidente.

O que eu dizia, porém, é que mesmo emum bond, póde-se achar um assumpto porduzentos réis ter muitas vezes um folhe-tim.

Não é preciso mais do que para issoficar nesse ponto dos bonds, centro da vidada Côrte. esquina de todas as elegâncias, onosso Bois de Boulogne enfim, esperando queehegue uma dessas senhoras da pleiáde,(a Pleiada grega tinha para os poetas seteestrellas, a brasileira tem outras tahtas,algumas das quaes não se levantam emnosso ceul)

No outro dia por exemplo, eu fui com-panheiio da loura de perfil mais fino quetenho visto. Nnnca pensei que no rostop o desse haver uma linha tal que o pin-cel mais delicado não conseguiria co-piar. Todos conhecem o traço ãekpelles;pois bem, esse traço perdido, sobre o qualtanto se discute hoje, eu o vi ao mesmotempo fixo e movei em usa delgadezainfinita, em nma palavra, vivo. E' pro-vavel que essa pessoa perca muito cedouma lal linha, não é menos certo po-rém que durante uns vinte minutos pa-receu-me vêr o perfil da Kypris JAnadyo-

Publicação#ios debates 4oparlamento,

Respondendo a um Sr. senador disse oSr. ministro da fazenda qúè ó rhaiôr obsta-culo qüe se oppunha á publicação dúsdebates dó parlaihehtò no Diário Offieialera a falta de tachigraphos.

Não o duvidamos; e o meiq de perpetuaresse obstáculo perpetuando o monopóliode uma folha diária desta côrte, é justa-mente procederem as câmaras como pro-cedem : isto é, enfeudando a publicaçãodos seus debates per omnia secula seculorumá essa mesma folha, a qual, por essa e poroutras razões, ó uma das mais alentadassangüesügas do Thesouro Publico.

O alvitre oppòrtuúo é sehsáto pára liber-tar-se o parlamento da pressão que sobre'elle

e sobre o paiz exerce o monopólio dapublicidade conquistado pela folha emquestão, é crear o corpo legislativo o seupessoal de tachygraphos, m«._dando-oscontratar no estrangeiro, sí não os encontrano paiz.

Organizado esse pessoal que ficará sendoum accessorio do expediente das câmaras,pôde então o corpo legislativo adoptar umdos dous seguintes meios:

Ou franquear gratuitamente a publicaçãodos debates a todas as folhas que os quei-ram publicar;

Ou abrir concurrencia para saber qualdellas se propõe a fazer a publicação pormenor preço.

Melhor, poróm, do que isso seria ter ocorpo legislativo uma folha sua, de formatoadaptado á natureza da publicação que setem de fazer, folha que, encadernada, noflm do anno ficaria supprindo a publicaçãoavulsa dos annaes do parlamento quetanto dinheiro custa ao Thezouro Publico.

E' isso o que faz o congresso dos Estados-Unidos.

Desse modo a despeza dos cofres publi-cos seria menor; o pessoal tachygraphicomais garantido se desenvolveria convenien-tementee desappareceriam asjustas queixascontra a preferencia odiosa por meio daqual o Estado ajuda a uma certa e deter-minada folha a fazer uma concurrencia ba-rata e efficaz a todas as outras folhas dacapital.

Com o systema actual, todos perdemos»desde o Thesouro Publico ató os tachy-graphos.

Desde que ha monopólio para a publi-cação dos debates, claro ó que a folha mo-nopolista impõe o preço ao trabalho dostachygraphos, porque estes não se anima-rão a romper o contrato que têm com areferida folha diária, por que sabem queficam sem trabalho, visto que as outrassão excluídas da affeição das câmaras.

Desse modo a posse dos tachygraphosserve de argumento para a imposição feitaás câmaras e a posse do contrato serve defundamento á imposição feita aos tachy-graphos. j

O monopólio é sempre hábil e artifí-cioso! )

O illustrado Sr. Barão de Cotegipe apre-ciará o valor destas observações.

Bem sabemos que ellas serão desatteu-didas; mas é bom que o paiz fique infpr-mado.

Simples lembrança

Ao Sr. ministro da marinha tomamosa liberdade de suggerir a seguinte idéa :

Ha mais de vinte e cinco ann03 que nãoapparece nos mares do Pacifico um naviode guerra brazileiro. O primeiro e ultimoque lá appareceu foi, si nos nâo enganamos,a corveta Bahiana. )

Desde a declaração da nossa Indepen-dencia, foi esse o unicq vaso da nossaarmada que fez conhecer nessas regiões abandeira brazileira. s0^ /

Não seria opportuno e convi ?{,<*)nte orde-nar, que um dos navios da noLa esquadrase dirigisse ao porto de Valparaiso poroccasião da abertuta da Exposição Inter-nacional do Chile ? ' -

Não seria esse, um acto de cortezia queo governo e o povo chileno apreciariam ?

Acham-se fundeadas no nosso porto e deverga d'alto as cor vetas Vital de Oliveira eTrajano.

Não nos consta que tenham commissaõ

distinada, estão, porém, promptas para fa-zer-se á vela, á primeira ordem.

São ambos dous lindos vasos de guerra;ambos construídos em estaleiros nacionaes;com seus macfiinisiüosfabrieados é áppare-11 •! ¦--¦?:mados nas officinas do nosso arsenal: am-bos, próprios, portanto, para irem nos por-tos do Pacifico ostentar com brilho a ban-deira nacional e dar aos povos dessa parteda America uma idéa do nosso adianta-mento industrial e do nosso poder mari-timo.

Sabemos que taes viagens oceasidnamdespezas..

Mas são despezas essas inherentes a todosos paizes que dispõem de alguma-brça na-vai, além de que taes viagens são uma

dos officiaes e para a disciplina das guar-nições.

E' familiarisando-se com os trabalhos e

riscoB das naveg ações largas e acciden-tadas que a nossa marinhagem pôde adex-trár-se' adquirindo sobre o elemento em

que é chamada a operar, essa confi-riça éesse desembaraço que são attributos valio-sos em todo o homem do mar.

As necessidades futuras, políticas oupuramente commerciaes, podem tornarútil o conhecimento dèssà navegação eápe-ciai: e honra e vantagem será para fiostermos na armada brazileira officiaes e ma-rinheiros conhecedores delia.

Ha pouco tempo suecedeu á corveta Vitalde Oliveira, quando empregada na com-missão de auxiliar o assentamento do cabotelegraphico, ter de fundear em Um portode Venezuela, não sabemos si La Guayraou Puerio Cabello.

Grande foi a admiração dos habitantesdessa parte da America, os quaes nem co-nheciam a nossa bandeira nem faziam idéade que possuíssemos na nossa esquadraum bello navio, producto da nossa própriaindustria naval.

Não acontecerá o mesmo aos moradoresdo Pacifico; mas acreditamos que da reali-zação do pensamento que suggerimos aohonrado Sr. ministro da marinha, só van-tagens pôde resultar para o nosso paiz.

Ha entre nós a tradição de que basta áimprensa lembrar uma idéa para que ellaseja desprezada pelo governo, por melhorque seja, e pelo só facto de pertencer áimprensa a iniciativa da lembrança.

Isto, bem intendido, salvo o caso de queo governo tenháinteresse especial em fazersubir da imprensa a suggestão de algumaidéa que elle tenha já deliberado pôr emexecução.

Acreditamos, porém, que o Sr. ministroda marinha está superior á essa mesqui-nheza e que tomará em consideração o quepropomos, estudando o factoá luz das con-veníencias nacionaes e do lucro moral queauferiremos delle.

pazes de trabalhar, são recolhidos aos hoa-pitaes especiaes para cada moléstia.

¦ Na Hespanha, onde o banditismo, aindainfelizmente para aquelle belio paiz, é ummeio de vida tal qual na pátria de Periclesó Aristides,- ã ménditíidade é uma flores-cents industria, que cada ve_ fàz mais'progressos em detrimento de todas as ou-trás; o mesmo se dana Turquia, princi-palmente em Constantinopla.onde uma dasmaiores difficuldades encontradas pelo es-trangeiro que lá desembarca ó vêr-se livreda immensa quantidade de mendigos exis-tentes èm todos os cantos da grande ci-dade.

Entre nós as cousas vão aos poucos tó-mando aquelle caminho ; do Rio da Prata,

das cq-hdiçÔés essenciaes, para a instrucção-j dos Estado» do Pacifico e até mesmo do auldà Europa^ temos importado muita dessa

A mendicidade.Ha tempos tivemos a honra de chamar a

attenção do Sr. ministro do Império paraa tremenda chaga social, mendicidade, quetem entre nós se desenvolvido tanto, prin-cipalmente no Rio de Janeiro, onde vaiella lastrando de um modo realmente às-sustador. Não sabemos si tomou-se já al-guma providencia tendente a melhoraraquelle estado de cousas, mas a verdade éque, até este momento, não sente o pu-blico a menor differença, e o numero demendigos esfarrapados, cobertos de ulcerase moléstias repugnantes, engrossa cadavez mais em todas as praças e esquinas dasruas principaes, offerecendo um triste es-pectaculo aos estrangeiros que aqui apor-tam para fixarem-se no paiz, ou estão emtransito para o Atlântico e o Pacifico.

Bem sabemos, que extinguir totalmentea mendicidade é problema de solução diffi-cil, e até agora não completamente resol-vido nos mais adiantados paizes da Europa;mas taes medidas lá se adoptou, que aomenos, apparentemente, não se descobreesta chaga social sinão na HeBpanha, Gre-cia e Turquia, que não são dos mais adian-t-idos paizes daquella parte do velhomundo.

Estudam todos os governos os meiosprecisos para extirpar esse mal, ora fun-dando asylos onde a gente valida preste oserviço que lhe consente o seu estado desaúde, ora creando colônias agrícolas,longe dos centros povoados, onde ás vezessó a mudança de ar e certas precauções hy-lgienicas operam milagres; e quando é preciso e sao elles reconhecidamente inca-

gente inteiramente inútil, ificapá- de tra-balhar e para cá vindo com á Ôi-mé' íençãode viver de esmolas, armando a compaí-xão publica, expónítfoj' repugnantes defei-toB physicos, e habituando infelizes crean-tías a viver esmolando e a fugir do traba-mo.Este estado de cousas nao pôde continuai,-a bem da civilisaçâo da nossa pátria, ondeabunda o trabalho de toda espécie e ha ta-manha falta de braços.

I-v». se sdoptar medidas enérgicas, ten-dentes a fazer desappáreèer, do adro dasnossas igrejas, essas chusmasde mendigos,

que hoje já não ficam só alli, e se espa-lham pelas ruas de maior transito, impor-tunando os transeuntes, a quem offerecemum espectaculo triste e repugnante.

Quem pôde trabalhar deve ser obrigadoa isso, as creanças a quem faltam meiosde subsistência têm hoje um excellenteasylo ém o' m'a?s aineno e saudável arra-balde da capital; Os reconhecidos incape-zes de qualquer serviço nos hospitaes aehamtodos os recursos precisos; mas, convémvarrer as ruas e praçaS desses infelizes,

que ás vezeB por culpa sua não s<5 sã. ,mu"teis mais ainda nocivos e muitas vezes pe-rigosos para a sociedade em que vivem.

A própria decência exige medidas nessesentido ; já basta o espectaculo pouco edi-ficante que a cada passo se presenceia,vendo-se as pretas sahir á rua em umestado de vestuário tal, que mais pareceestarem na Malásia ou Polynesia do que namais rica, populosa e commerciante cidadeda America dô Sul.

Os poderes competentes devem estar ar-mados dos meios precisos, para reprimiresses abusos e indecências, affectando todos,mais do que parece, a moralidade e o pro-gresso do nosso paiz.

Bem sabemos que é impossível tudo re-solver com a promptidão desejada; tem aadministração publica difficuldades pro-prias á ella, embaraçosas muitas vezes,mas a nomeação de uma commissaõ paraestudar esse assumpto e no mais breveprazo propor os meios que julgar precizospara a extineção desse cancro social, e aprompta reorganização do Asylo de Mendi-gos, que é hoje uma espécie de antro im-mundo que faz horror a quem lá tem deentrar, já são medidas.

Não pôde continuar o Rio de Janeiro aser uma das poucas cidades de importan-cia onde ó tolerada e póde-se dizer mesmoanimada a mendicidade e vagabundagem.As circumstancias especiaes de Constanti-nopla e Madrid não actuam na capital doImpério. H-*

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*_-*í. .

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mene, e que se eu quizesse escrever umahora sobre o «traço de Apelles», comodescobrio-o em uma menina de grandesolhos de um azul quasi desmaiado, aim-pressão que em mim produzio essa linhagrega não me deixaria ainda hoje sem pa-lavras.

E' preciso que o leitor volte atraz com-migo, até o ponto em que eu disse que oassumpto deve reunir ceFtas condições paraeu poder accsital-o. A primeira condição éprender-se elie por algum lado ás lettrasou á arte, e a segunda, de igual importan-cia, é não me pertencer exclusivamente,não ser-me pessoal nem intimo.

Não ha duvida que eu posso oecupar-meda sociedade fluminense e de sua vida, mascomo uma contribuição para o estudo doscostumes e do gosto de nosso tempo. Nasrelações sociáea, nas festas publicas e par-ticufares, nos hábitos de ' todos os dias,uma sociedade pôde attingir á um tal*gráode magnificência-e de elesrancia, que a vidase torna uma verdadeira fófma da arte. Si,por exemplo, se perdessem todas as gran-des obras que fazem da ultima metade doséculo XV e da primeira do século XVI oscem annos mais brilhantes da arte moder-•nà, só a lembrança das festas, do luxo, eem geral dá vida italiana nesse tempo, nosmostraria o qúe foi a Renáacença,e que sen-timento do bello teve toda essa epocha.Ainda hoje quem lê as Memórias dos ho-mehs de espirito e de maneiras de uma so-ciedade adiantada sente desprender-sedellas uma poesia que os quadros nãoencerram: é què ellas contam a vida-de to-dos, é nos é tacil tomar um lugar pelaima-ginação n'essas festas deslumbrantes.obrasde arte. 'se as há, apenas muito mais-fugi .ti vas do que as outras; uma festa tem omesmo valor que teria uma symphonia quesó se podesse ouvir uma vez e de que fi-casse apenas uma descri peão pallida, comoa que temos das melodias antigas. :

Não são porem só essas gr.ands? festasque nos interessam ; èm geral todos osquadros verdadeiros .de costumes, o estudointimo de uma sociedade qualquer, sãodocumentos curiosos: quem não desejaria

Boletim TelegraphicoAGENCIA HAVAS-REUTER.

Vienna, IS de SetembroSegundo as noticias que nos chegam de

Belgrado, a attitude da Servia torna-se demais em mais bellicosa; procede-se activa-mente ámobilisação e espera-se, deum aoutro momento, âaber que a Skuptchinadecidio declarar guerra á Turquia e reu-nir-se aos insurgentes. " . .

18 de Setembroprocedente do Rio de

__onte_idéo,Entrou hontem,

Janeiro, e segue amanhã, o paquete francezMenãoza, da Companhia des MessageriesMaritimeB.

Chronica parlamentarSenado

SESS&.OEM 18 DE SETEMBRO DB 1875.

Presidência do Sr. Visconde de Jaguary

A's 11 e 1/4 havendo numero legal abre-se a sessão.

Lida e approvada a acta da antecedente,

passa-se á primeira parte da ordem do dia,

e pfodede-á- â vtítaçSo das emendas apre-sentadas ao projecto eíeitoraí, sendo appro-vadas algumas do Sr. Cândido Mendes, f ô-lativamente á formação das juntas paro-chiaes e a que diz respeito aos requisitosnecessários para poder ser eleito juiz de

paz de um districto.Foi também approvada a emenda sup-

presiva do Sr. Godoy a respeito da publi-cação da acta dos trabalhos diários* das

juntas parochiaes, bem como da partiei-pação do juiz de direito das oceurrencias'diárias do processo eleitoral. O mesmoacontece á emenda do Sr. Cruz Machado,

que dispõe sejam também declarados nasafitas diárias os nomes dos ddadSes quenão acudirem a íerSeira chamada.

Em substituição á emenda da com-missão do Senado, approvada em 2* dis-cussão, estabelecendo a base para o elei-totado, foi approvada e appresentada pelo_f.BarrosBarretqconcebidanos seguintestermos i Õ 'Ministro do Império ixará. onumero de eleitores de cada parochia sobrea basedo rescenseamento da população, e.narazão de qualquer sexo ou condição, com a

única excepção dos subditos de outros Esta-

dos. tiavendo sobre o múltiplo de 400, nu-mero excedente de 2'0flv asorescerá mais umeleitor.

Foram approvadas as emendas do Sr.Cruz Machado e C. Mendes ao § 3o das in-

i compatibilidades eleitoraes substituindo a

primeira as palavras « possam exeretr in-fluencia » por c< tenham execução », e ac-crescentando á segunda & palavra cc direc-tores » depois de <c emprezarios »'.

A emenda do Sr. Barão de CamargóS,dispondo que as próximas eleições paradeputados provinciaes « sejam feitas pelalei vigente, observando-se todavia, o dis-

posto no projecto quanto ás incompatibili-dades », foi também approvada.

0 projecto assim emendado é adoptadopelo Senado por 24 votos contra 15, sendodepois remettido á commissaõ de redacção.

p0j Hda, a seguinte declaração de voto:

Declaramos iue ciamos contra a adopção_ ^^^7m\(*ATI _L_)do projecto da reforma eleitorat,.- ?

Saraiva, Nunes Gonçalves, Sinimbú, Pa-ranaguá, Pompêo Octavianno, Dias deCarvalho, V. de Abaeté, Jobim e BarrosBarreto.

Passando-se á disetssão do projecto doSr. Silveira Lobo sobre a suspensão denova lei do recrutamento, depois de algu-mas observações do Sr. Pompôo.

O Sr. Paranaguá.' agradece o Sr. Jun-queira a justiça que lhe fez declarando queo orador collaborou na novíssima lei derecrutamento, e tanto maior motivo tempara fazel-o, quanto não está acostumadaa opposição a ver.seus actos bem interpre-tados pelos adversários : declara que a leidp.ve ser executada, deve-se fazer a expe-riencia. Ha mais do queiDJustiça, haca-lumnia quando a malevolencia quer attri-buir ao partido liberal os distúrbios, que,por ocea3i'ão da execução da lei, têm apa-recido em algumas provincias.

Na ausencia do Sr. Silveira Lobo correo orador, como seu amigo e correligionário,a obrigação de defendêl-o das arguições quea esse honrado senador pareceu quererdirigir o Sr. Junqueira.

(O Sr. Junqueira protesta.)O Sr. Silveira Lobo não fugio: vendo

que se demorava a discussão do projecto,e não lhe permittindo seus padecimentosdemorar-se por mais tempo nesta cidade,teve de retirar-se.

Está certo que, si elle aqui estivesse, ha-via de sustentar o projecto *eom a mesmaenergia e vigor que o fez quando teve dejustifical-o.

Entra em seguida em considerações res-pondendo aos argumentos do Sr. Jun-

queira, quando considerou S. Ex. o pro-jecto substitutivo dos conservadores maisliberal do que o elaborado pelo orador eporseus amigos. Com as opiniões de algunsdeputados conservadores, prova que o pro-jecto liberal era considerado por esses se-nhores como muito melhor do que o sub-stitutivo do nobre senador.

Não havendo mais quem quizesse a pala-vra, foi a discussão encerrada, e o projectounanimemente rej eitado.

Entram em seguida em discussão diver-sas proposições da Câmara que são sem de-bate umas approvadas e outras apenas en-cerradas, não se podendo votar por falta denumero legal.

Encerra-se a sessão ás 2 horas datarde.

Epbemerida histórica doBrazil.

19 de setembro.—Em 1822 alguns depu-tados brazileiros da constituinte portu-gueza são insultados e ameaçados, pelopovo, das galerias dessa assembléa.

Ainda não era nem podia ser sabido, emLisboa, o grandioso acontecimento do Ypi-ranga a 7 de Setembro; estavam porém, noconhecimento de todos 03 actos revolucio-narios suecessivos que pronunciavam aproclamação da independência do Brazil.

Em Portugal ainda se calculava com apossibilidade de se manter auniãodo Brazilpor meio da força 1..

A 19 de Setembro discutiam-se, nas côr-tes, algumas medidas hostis ao reino daAmerica, e Antônio Carlos, Barata e outrosdeputados brazileiros que, tomando a pa-lavra, seoppuzeramaellas, viram seuadis-cursos interrompidos por vaias, insultos eameaças que desabridamente partiram dasgalerias.

Este e outros factos levaram sete de-putadoB brazileiros, entre os quaes An-Antônio Carlos, Barata, Lino Coutinho e opadre Feijó, a embarcar ás occultas paraFalmouth, ontle, a 22 de Outubro, publica-ram o famoso manifesto, em que motiva-ram a sua retirada das cortes de Lisboa.

Ji antes, esses e outros deputados brazi-leiros tinham dignamente requerido que,á vista dos acontecimentos que se realiza-vam no Brazil, se reconhecessem termina-dos ou nulliflcados os seus mandatos.

Nas cortes de Lisboa quasi todos os de-putadod brazileiros se mostraram dignosde sua pátria.

Diário da CampanhaParaguay

do

Sexta-feira 28.—Â.o amanhecer, come-çou a trovejar, cahindo em seguida umaguaceiro, findo o qual, ás 7 1/2 horas,S. Ex. o Sr. general em chefe pôz-se emmarcha, mandando fazer o toque de avan-çar ao exercito. __

Seguio-se a direcção geral de NE., com.os desvios do costume, por causa dos pan-tanos e atoleiros, que se repetiaip a cadapasso, por achar-se a estrada alagada emtoda a sua extensão.

A's 10 horas transpoz S. Ex. o passo doarroio Jacaré, em cuja margem direitaachavam-se ainda acampadas as forcas dava_ guarda, que, nessa occasião, receberamordenl de mudar de posição, avançandopara as i;_ mediações do Tebiquary, dis-tinte ainda uni* légua.

Pouco depois, co-Qeçaram á chegar asforcas do3'e 1'corpos ao' exércitos, e trans-

ptis_ram nessa ordem o referi-10 ^af80'l1?™

Transposta a trincheira de todos 03 lados,foram as fôrçís que a guarneeíana completa-mente batida- 0 destroçadas, logrando en-tretanto, parte delles evadir-se, lançando-se a nado ao rio, de cuja margem direitapartiam nessa occasião alguns tiros^ ué ar-tilharia arremassado de uma trincheira^ueahi se observava, .. „ ,.

Tornou-ae então muito sensível a falta,de alguns monitores, que, dé accordo cpmasorden8 de S Ex. deveriam ahi achar-se,para evitar a fuga do inimigo, e neutrali-zar o effeito daquella nova bateria, que,não obstante, foi vivamente hostilizadapela nossa artilharia, assestada em su»frente, na posição conquistada. ;

Como resultado deste brilhante feito, fi-caram em nosso poder os tres canhões queguarneciam a trincheira, algumas espin-gardas, eBpadas, lanças e outras peças dearmamento, grande

"quantitade de muni-cão, 81 prisioneiros, inclusive! l.officiaes ;árrecadando-se além disso, alguns cavallose bois nas immediações da posição tomada.

A perda do inimigo em gente, foi de 5officiaes, 165 praças mortas, cujos cadave-res foram vistos*© contados no campo daacção; sendo, além disso, provável quemuitos outros tivessem havido na passa-gem do rio, quer pelo effeito do fogo danossa artilharia e infanteriá, quer por affb-gamento.

De nossa, parte houve a muito sensívelperda do bravo major Joaquim PantaleãoTelles de Queiroz, morto instantaneamentepor uma bala de infanteriá, que'lhe atra-vessou o craneo. ha occasião em que,havendo rompido a linha de abatizes, seesforçava por lançar uma prancha sobre ofosso; e mais a de*um official e 10 soldadosmortos, 15 officiaes e 127 3óldados feridos,e 3 extraviados.

Logo que começou o ataque, S. Ex.montou a cavallo e dirigiò-se para o lugarda acção, chegando ahi no momento daser esta concluída.

Pereorreo o exterior e interiormente afortificaçâo tomada, e. retiando-se ás 3horas dâ tarde, deu ordem ao barão doTriumpho para que acampasse nessa posi-çãó, com uma brigada de cavallària, e ou-tra de infanteriá, conservando convenien-temente asseitáda á bateria que fazia partedas forças da vanguarda sob seu comman-do, e o resto destas em posição, fora do al-cance da artilharia da margem opposta.

Os officiaes. prisioneiros confirmarão asnoticias ministradas pelos outros, de terLopez com parte de seu exercito retirado-sapara Villeta, e bem assim a dos fuzila-mentos executados em S. Fernando, porsuspeita de conspiração contra o mesmoLopoz.

que achava se_assentadá a balsa soo.."?tuoos .etubode borracha. Era,entretanto,este,v"adea\».. .tendo o arroio ahi 20 hraças de largura,""orrendo ao rumo de N. NO.^Sp- ''fi^tn sido percorridas proximament3_ ^1D1uti/,a 4r> anterior acampamento, emnuas legoas ».» .ora8 ,ie uma marcha pe-pouco mai» dé* o ...nosa e difácil. chefe, dandoS. Ex. o Sr. geri-rai em V e„e__ordem pára qule ambos os' corpos ». ,cito acampâsstfm -obre a margfltn direita

Chronica localDistribuio-se hontem o 1° vo-

lume ào Dr. Benignus, do Sr. AugustoEmillo Za»»Jar* cujo8 capítulos temos dadoem series na nob-_* -*°ma.

Quem tiver acompü^*-**-^terá reconhecido que o t>". >#jprimeiro que entre nós íntrodu_io este g e-nero de romance, cultivado com tanta:vantagem na Europa, por Júlio Verne.

A litteratura e a sciencia se consorciam

Zaluar fòi a

arroio, seguio páfa et frente acompanbacio j --tamente no plano seguido pelo av

de seu estado-maior e piq'_ete,afit» de reco- gjggj ^ vantagem para aquella, que

conhecer a vida da sociedade brazileira doprimeiro reinado, por exemplo ? Talvezquem seguisse na chronica fugitiva dósjornaes o movimento social (no sentidoparticular que tenho dado á palavra soçie-dade) de nosso paiz, pudesse observar umconstante progresso, uma transformaçãogradual em nossos costumes desde a colo-nia até hoje. O que eu noto é que se alargao circulo ae noBsas idéas, que a vida exte-rior, e naturalmente com ella a vida de fa-milia, perde nas cidades os matizes que aseparavam do que se chama Vulgarmentea vida européa, que em toda a parte en-contra-se uma sociedade muito aberta, devistas modernas, tanto como qualqueroutra presa á' moda de Paris; e quehoje entre o- brazileiro e o europeu deigual educação-nao ha quasi difierença sen-sivel. E'~cle-sperar que-esse progresso t5ofácil de reconhecer seja seguido de outros,e que a arte, a litteratura, a imprensa, atribuna, e mesmo as eleições (em que peseá Nação, que, não quer ver alíusões politi-cas em meus artigos) correspondam melhorao adiantamento da sociedade e divirjammenos dos modeloB que a Europa lhesofferece.

Eu tenho, ao menos parece-me, pleiteadobastante o meu direito de não dar todos osdomingos um artigo de critica litteraria.Hoje, por exemplo, eu contava , escreversobre o novo drama o Jesuíta', posto hadias nos cartazes que as empreza3 déthea-tro mandam agora imprimir no jornal doCommercio, como si nó3 nos decidíssemos,entre dous espectáculos pelo tamanho daslettras do annuncio; o drama poróm, foiadiado. E' claro que o estudo preliminarqué eu fiz da historiado-jesuítas, do papeldo Conservatório dram-Jàco, porque tudoisso se prende ao novo drama do Br. Alen-car, ficou perdido.

i;A propósito do Conservatório :No outro dia um amigo meu, estiangeiro,

depois de tor visitado a Penitenciariae o Hospício de Pedro II. nossos melhoresedifícios, p^edio-me para levai-o ao Conser-vatorio dramático-; á.noute levei-o ao theã-tro de Pedro II. Creio que isso sorprehen-

nhecer a posição fortificado do inimigo,aquém do Tebiquary.

Chegando á margem deste rio, s^fre °flanco direito da mencionada fortificando,observou a forma e posição desta, notouos accidentes do terreno, e informou-se, dovaqueano que o acompanhava, de outrasparticularidades relativas á topographiada posição em geral, oecupada pelo inimigo, em ambas as margens do mesmo rio

Deste exame e informações, reconheceuS. Ex. a necessidade de ser o inimigo,quanto antes, e de surpreza atacado, e re-pellido da posição que oecupava na mar-gem esquerda, visto ter verificado, que areferida fortificaçâo defendia e resguardavao único passo por onde devia o exercitotranspor o rio. ,

Na volta para o Jacaré, encontrou o barãodo Triumpho, que marchara á testa da co-lumna da vanguarda.

Chamou-o S. Ex. em particular, e, dan-do-lhe as precisas instrucções, determi-nou-lhe que levasse a effeito

"aquelle ataquesem perda de tempo.

Erão,proximamente 11 1/2 horas da ma-nhã, e em caminho para o seu quartel ge-neral, já estabelecido na estância de Jacaré,fez S. Ex. expedir todas as outras quejul-gou acertadas em vista da operação que seia effectuar. . - ; j

O Barão do Triumpho, de accoraO.comas instrucções recebidas, tratou, aosdelogo, de aliviar as bagagens que trazia, ta-zendo a infantaria deixar as, mochilas, nologar em que se achava ; e, á 11/2 horasda tarde marchou para o ponto objectivó,á testa das columnas de ataqúe^na ordemseguinte ; ,

3." Brigada de cavallària, ao mando docoronel João Niederauer Sobrinho • 5.* deinfantaria, ao mando do coronel FernandoMaehado de Souza; uma bateria de qua-tro bocas de fogo, ao mando do major JoséThomaz Theodosio Gonçalves ; o trem deassalto, dirigido pelo capitão José Semeãode Oliveira; um contingente de sapadores,ao mando do tenente Juliano José deAmorim Gomes; a 6. brigada de infanta-ria, ao mando do coronel Antônio daSilva Paranhos: formando a retaguarda, asforças da 8a brigada de cavallària, ao'mando do coronel Cypriano de Moraes.

Em distancia conveniente, dispond) omesmo barão as forças em tres columnaspara o assalto, deu ordem de avançar.

O ataque foi rude e disputado.O inimigo, porém, vendo a firmeza e de-

nodo com'que as nossas forças avaneavão,envolvendo a trincheira, abrindo cnminhrpor entre os emaranhados abatizes, e lan-çando pranchas sobr° o fosso, debaixo deúm chuveiro de balasde infantaria, metra-lha e prranadas de mar que lhes arremessa-vam de cima do parapeito, próximo a serescalado, começou, nó fim de alguns minutos á abandonar a posição, lançando-sé emprecipitada fuga para â margem do rio.

!- ' •' -_ • '" :_ ¦.'. .'-, ;.?::

deu-o, mas não era impossível que o Con-servatorio oecupasse uma parte do thea-tro e que podesse ser visitado mesmo ánoite. Essa illusão era tanto menos censu-ravel quando em toda a parte eehdo oConservatório [um estabelecimento desti-nado a formar actores, é natural que asactrizes comecem a sua vida nocturpaantes de pisarem o palco. No intervallo euacom panhei-o ató a porta do Conservatório;elle pensava que era uma escola,; era umcamarote ....-J',.! ;r-.:H ;,

No fim de contas o ministroí qúé.-éu essenome de, Conservatório, á Censúra teve és-pirito, ©mostrou ter uma; perfeita intuiçãodo que deve ser entre, nós q chamado—Theatro Normal. Si .'porem não tivemos oJesuíta tivemos >>amnistia. e. foi com omaior prazer que hoje^antes de partir- paraum . tc-HÍcdado na,VI8ta Chineza, eu linó Diário official o decreto qüe a pro-mulga. Ainda que eu soubesse^que os bis-pos presos eram objecto de attenções emnada semelhantes ás que recebeu S. Lou-renco em cima de uma grelha _rdente, to-davía a ficção, que sobre mim tem muitaforça, me fazia lamentar-lhes «o dolorosomaftyrio. » E' certo que eu reconheço queo Sr. Rio Branco fez aos dous prelados fà-vores que elles não podiam esperar deumGrão-mestre da Maçonaria, mas não obs-tante os dous bispos, posso dizel-o porquehoje elles e_tão livres, continuam a ser,no vago da minha imaginação, dous mar-tyresda fó. .

Sei que essa posição é.muito bella; queser um « Confessor » no scculoXIX é ter dfaturo aberto diante de si até o chapéo decardeal è mesmo até á çanqnisação furnas oprestigio fica, as cicatrizem lembram osgolpes recebidos no combate heróico; quan-do. o. pastor é offendidò, as ovelhas seu-tem-se tosquiádas até o sangue, e por issoeu còmprehendia tanto a tristeza geral qüenotei nssta ; cidade "durante a prisão dosreverendos bispos, como a alegria sübit%que saudou a amnistia.'

Francamente, eu me associo a ella e be-berei* com prazer um; calix deChampagnecom o-Sr. Cândido Mendes, á primeira, vez

perde a aridez, ã qual fogem o9ft»to3sedusidos facilmente pela amenidade daleitura que sempre offerece o romance.

Este também ganha vantagem porqu».jeixa de ser perigoso á ^çação.nvo^Víoefando sempre o espirito.pela

ggg^aue te-3 de adquirir as meas g«"» ,-ciência, . ondição precisa para tode o desenvolvimento da vida s, «nal

Felicitamos o.Sr. Zaluat\pela sua feliztréa, esperandoqu-.,q-ianto .«Jg^TSe-a sua obra, offerec_não ao p..«W» °. *

gundo volume, que já Ve acha n0 Preiu'

O Exm. monsenhor dej;n*Jg«5jJoaquim Pinto de Campos acaba de ^os-tuir uma renda perpetua par-r o pie» ^afim de se manter mais uma ali vmpaüa .igreja do Santo Sepulchro de Jerusalém,lugar de gloriosas recordações . . Par. *christandade inteira e cuja visita, inspirouaolsacerdote brazileiro o interessai, vta H'»'rí>intitulado— Jerusalém. ,

Para preenchimento do -seu nql. re na-tento, Monsenhor Pinto de Campos',* ac*»».de, com as formalidades legaes, trai ¦ isteriruma apólice de conto de réis e juro d e o /.da divida brazileira, suja renda terá • • «_•-•¦plicação que lhe foi destinada pelo s'*udoador, sob as seguintes condições: ,

No mez de Janeiro de cada anno ocomi n. ir*sario da Terra Santa nesta côrte ou quc msuas vezes fizer depois de apresentar u o-cumento em que o Rev; Padre Custodie» * deJerusalém declare haver sido: dado o eoi •»-vè-iente destino á som.ma anteriormemt wrecaída, receberá autorisação para cobit rna cafc--a da Amortisação os juros cors«a -

ponden_a'- á apólice tramsferida.Si durante dous annos não forem cobra-

dos esses ja. osi reverterá a auolice em.pro-priedade definitiva para a Santa pisadaMizericordia dc Recife, em. beneficio doapobres. . ...

Como excepeão, fica o commissario daTerra Santa dispensado de 'apresenUar odocumento exigido, no anno -próximo pas-sado. cobrando os juros respectivos par .dar-lhes desde logo a applicaçàc-. vo taaa.

O piedoso donativo de. Monsenhor Pintode Campos e com as cláusulas estipulai dasna doação foram acceitas pelo o O.onxm is-sario geral Fr. Luigi ZicCagei: sorvin doesse novo acto de liberalidade de d<vmo_ s-traros sentimentos religiosos de Momsi3-nhor Pinto de Campos e a grata recorda -

ção que conse-rya desses/vénerána.os lo -

gares. ...:/'•'~: •.'••-"•*¦. i' ' -,• -

_fa fdzenda d_>Sr.capitão JosésPinto Villela, ha' freguezia do Carmo d_<Rio Claro, falleceu no dia 7 do corrente, o.Sr. Francisco. dá Costa Leal, qua deixou,uma foçtuna superior a mil contos de reis..

O.jSr. Leal repictiá ná.crdàde da Boa Es-peran^ir-Miq-asi-.

*' ' V._

Só em ouro*3! prata encon tro a- se cercade 96 contos de reis. ":"..'...:'.'

que elle jejuar. O que é preciso é que sediscuta de novo essa importante questão:« Pôde ura maçon vestir opá e esvaziar asgalhetas ? » sem envolver a Constituição.Si eu pudesse dar um conselho aos bispos,dar-lhes-hia o de não se incommodaremneria com o Beneplácito, nem com o Recursoá Coroa, duas moscas pousadas no cocheda Igreja, é que vão para onde ella o levarsuppohdo talvez puxar por elle. ¦;.-' V

Si alludi á amnistia, ¦ é. quê me acho.na posição em que.muito advogado se tem;visto e que faz muito rir ria scena- A Igrejae o Estado fazem um casal muito unido,mesmo porque nelle, aegúndo o provérbio :.

Á'galliàba mãndá mais.;que ò gàlío í ,

acontece porém, o que é freqüente no. ca-sámentOi que a mulher éò marido brigamtodas as semanis, e cada anno queremdesquitar-se; ó então que procuram ad-vogados. Os advogados da Igreja, os. con-se.rvador.es, que ja a conhecem, dão-Jh.-sempre os mesmos conselhos: pacien'-.cia,, resignação aos. males que b maridolhe fizer sòffrèf.-inclusive á cadeia, nacerteza de que elle ama-a muito e queum dia se arrependerá de tudo ; os advo-gados do Estado'porém,; os liberaes, nãofazem ò mesmo, aconselham logo ao maridoque chame a mulher á obediencis, que sejacomo homem o dono dé sua casa, que seella résisiir aós' meios legae., separe-se,,desqüitc-sé,' porquê ó. divórcio vale maisque um casamento onde falta o amor c so-bram ciúmes e dissaboros. O marido, se-gue. ps primeiros conselhos, a ponto dç en-çarcerar a mulher, mas esta soffçe.tudo,resiená-se, espera, e o dia vem em que ohomem entra-lhe pela prisão, reconcilia-secom ella entre lágrimas e, dá-lhe de novoò governo da c»sa. Os advogados damii-lher ficatri de bom partido, mas òs dó ma-rido ? ó hás costas d'ell'es que p casallró-conciliado entrega-se á maior effnsSo"; deseu amor. Eu estou n*umáp--ição espe-ciai ; a experiência alheia me: "havia:

jáensinado qué'..nehúm processo é.peíórlde

I intentar para o advogado que o de divor-

cio; quando ellevêqueocasalsó briga parareconciliar-se, estimulante com que aIgreja, entre nós mulher .velha e sem sen-sentidos, consegue despertar o,ámof.de um;moço embotado e exhausto; como ò,Estado,:aliás seu legitimo esposo. .;,.,.;• ,,,.; . ^-fifiresde domingo emos vivido em. udmfesta continua, que. çoricidiu, com o Ju-bileo; tem chovido valhas eindulgen-,cias sobréas jovens penitentes da Cruz , ,

Dentre essas festas q ue .derapa .à. vjda flu-:riüriense um- tão.grande, movimento, nestasemanal ou. ántès nos últimos oito.,dias.'devo. destacar uma Todas ás outras esti-veram como esta, brilhantes de flores-,, de,lúzés; dé luxo, e todas reuniram.-a mesma,porção

'do «eterno fepiihinq» para fallarjcom os allemães, que sempre encontramqá;na sociedade do Rio de Janéirp/Ondè essas;senhoras estiveram mais beilas, ondehoüve niais .animação, não ine pertence a mim;indagar: éessaütnaimpressão que cadáium!levou comsigo dos, differentes-bailes enVqual duas pessoas.não se poriam de acéór-ao. U que me faz, ainda qüeémduas pala-vra3, fallarda festa dada no palatíió NovaFriburgo é; a magnificência do edificioDurante horas* tive alli uma das íllúsõesmais completasvde minha.yida: aquvllaes-cadaria suspensa de bronze dourado abria-do-se no espaço eni dous lances sob «pu»degraòs de mármore branco.a galeria abertadò segundo andar, cuja balaustrada corta»da por grandes columnas .estava cai-resradade vasos de flores : o vermelho dosvidros e da pintura; os frescos das mura-lhas ; as portas depausetim/èm.buticUs-d.prata; as paredes forradas em toda a alturad(e espelhos que multiplicavam as velas semnúmero dos enormes lustres d*-* cristal; aabundância de flores; os moveis sumptüò-sós, tudo combinàva-se para exerc-ir sobrea, vista e sobre a imaginação; a impreísã»mais nova e snâis agradav- L Já hão èht âÇaserta á sua colümhata dé marmote á ?u-escadaria monumental guardada pêlos le-ões de Canova^ que eu me remontava; eraá Renascériça, »P terripo das festas des-_umbra.htes.r : -.

Nàs villàs de Roíháeu não çomptehendi

tão bem a vida-tp luxo, o prazer da nobresade sentar-se . s§í mesa carregada dos maia¦finos cristae .istom um horizonte, alargadopelos* e-pelho^ frescos,, de allegorias demármores,'Eôí* creio que ¦- o*^espirito dasdona dá-oasa'_ügmento_-m» a íüusao, masso;me tivésséitn deixado só .nesse palácioilluminado.éu:tel-a-hia ainda sentido. Ali,se uma noite esse enorme edificio de mar-more côr de rosa e de varánd.**s de finos,baíaustres se' illuminasse todo," se abris-sem-lhe a porta de bronze, deixsrndo verns columnas do vestibulo, se multiplicas-sem as luzes da escadaria para dar-lh('m»i'irrealce, não mais para'um baile couihiuin,em: que as .'casacas pretas haviam do -Ou-traatar com*-a'abundância dos tons verme-Ihós. com ò.brilho dos espelhos, com aa'pinturas muraes, com todo esse jogo dé>luzes .e côró-j, mas para um baile de fanr-tásiá, eú quero crer que o Rio de Janeiro*hãviá de ver uma festa como na Europa*,não se poderia dar uiais' rxplendida. Quempossue um palácio desses tem rias suasmãos ó meio de viver com elle.: Qu.ilquerque sejáá sorte deum tal edificio, duranteos séculos que elle conservar-se de pó átradição virá recolher sobretudo a lem-branca dos que primeiro o habitaram ; a,Bnrouesa dn S. Clemente tem por ahi oprivilegio de saber hoje que dentro dealguns trezentos annoa seus 'gostos, seucaracter, • seu espirito, serão objecto doaestudos dochronista de seuactu-i palácio.8er-mé^hia muito desagradável ofi. nder-lheá mõdeájtia, más eomo não pensar queuma dessas festas, celebres, dadas dentrode um, dous. tres ou mais anãos, nomomento - escolhido por ella só, haviade açcrèscentar ao seu nome um novobrilho e ligál-o ainda mais aos destinos dpséü.P-lacío? Quanto á animação que reinouna ultima _ sta,que também f i á primeira,basta dizer aos curiosos que, quando ellaacabou, o sol tinha-se levantado sobre asmontanhas, o que me fez escrevir nó meudiário adianta de 15 de

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mais curta do anno! .."'•: - jQ_Joaquim N^bcco.

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sS. Ex. o Sr. senador Firmino

Rodrigues Silva fez entrega, no dia 2, eincasa dos Srs. negociantes Joaquim Barnar-dino, Irmão & O. da quantia de 100$ comdestino ás obras da capella de S. José dacidade do Ouro Preto.

Diz o «Monitor Sul Mineiro»que os empregados do foro da Comoanhia,associados á alguns amigos do Sr. Dr. JoãoBraulio Moinhos de Vilhena, digno juizde direito da comarca do Rio Verde, que-rendo dar-lhe uma manifestação da estimaque lhe votam e do respeito que tributama autoridade que alli ha administrado jus-tiça com inteira imparcialidade, offerece-ram no dia 8 do corrente ho mesmo Sr.Dr. JoSo Braulio Moinhos de Vilhena umtinteiro de prata e uma penna de ouro, es-tando no tinteiro gravada a seguinte ins-cripçâo :Ao Dr. João Braulio Moinhos de Vilhena

-'muito digno juiz de direito da comarcado Rio Verde

offerecemo faro e seus amigos da Gompanha

1815K« dia IO fícoú a mesa da as-

sembléa provincial «_e Minas assim organi-

Presidente, o Sr. Dr. Luiz Gomes Ri-beiro, 17; vice-presidente, o Sr. coronelRaymundo Nonato da Silva Athayde, 14;1° secretario, Pedro Maria da Silva Brandão16 ; 2o dito, Francisco Peixoto de Mello lo.

Recebemos e agradecemos aremessa das seguintes publicações : OsFerrões, n. 7, de 1 do corrente mez.

Contém este fasciculo sete cartas diri-gidas aos sete conselheiros que occupamas sete pastas.

Em cada uma dellas os redactores dosFerrões chamam a attenção dos Srs. mi-nistros para abusos que se commettem emalgumas repartições a seu cargo, e outrosim lembram certas medidas indispensa-vpís paia a boa marcha dos negócios pu-blicos.

O n. 33 do Mequetrefe, em cuja primeirapagina ostenta-se um quadro represen-tando o Sr. commendador Leonardo Cae-tano de Araújo, que acolhe um ancião cegoe um orphâo; na paginado centro vê-se, emcontinuação, a Galeria zoológica do Mequc-trefe, e na ultima uma estampa relativa áquestão religiosa.

No texto destaca-se um artigo sobre oSr. commendador Leonardo, no qual setoce bem merecidos elogios a S. S. pelosactos humanitários e de caridade que tempraticado.

A Vida Fluminense n. 402. Na l.a pa-gina vê-se uma estampa muito espirituosa,representando um porco de óculos, comnma caçarola agarrada á cauda, na qualpstão escriptas estás palavras Casamentocivil, e cuja epigraphé é A ultima caçarolae na pagina do centro ha diversas figuras,todas relativas á questão de Água.

Alem da continuação do folhetim, oDiabo Negro, traz, no texto, muitas noti-cias espirituosas e todas referentes a as-sumptos da actualidade.

Semana Illuttraãa, n. 771. Tanto as es-tampas Como o texto são bastante interes-santes.

Um folheto contendo os discursos profe-ridos por oceasião da discuBsão na Câmaratemporária do proj ecto de auxílios á lavoura,por S. Ex. o Sr. M. J. de Menez«ís Prado,deputado pela provincia de Sergipe.

A proficiência com que o digno repre-sentante da nação tratou de tão importanteassumpto, revela que S. Ex. entregou-seseriamente, ao, estudo de uma das maisvitaes necessidades do paiz.

Agradecemos a S. Ex. a sua offertaO n. 64 do Mephútopheles. Na primeira

pagina contém elle uma estampa relativaa uma questão de obstetrícia tão espiri-tuosa, como viva de interesse.

A pagina do centro om que diversospersonagens tratam de u™a limpeza geral,e em que o Mephistopheles em conclusãoespera que seus assignantes limpem suas ga-vetas tomando assignaturas, é muito bemacabada e de uma perfeição completa

A ultima pagina é uma scona de amorescom este titulo — Amnistia, dos bispos.

No texto encontram-se artigos que pro -vocam o riso e merecem ser lidos.

E, finalmente, a Ia cadernata de um ro-maace do tír. Cyrillo Pessoa, intituladoMysterios da Corte.

Contendo essa caderneta 3 capítulos ape-nas do romance, queabrangerá2 volumes,não podamos de;:de já emittir nossa opi-nião sobre elle. Entretanto, diremos que alinguagem é boa, que o romance tem vida,e, parace que apresentará bastante inte-resse.

o searsuÊisteCorüJSBmnnicaun-Ettoscurioso facto:

« Hontem ás 2 horas da noite, foi en-contrado .¦ por alguns moradores do bairro<le Santa Thereza, na ladeira do mesmonome, sobre uma pedra que alli existe aolado do registro ds água por de traz do con-vento, uma esteira novadetabúa oujunco,disposta em forma de uma meza, com um acabrito preto sem cabeça e esta a um lado, secca.parecendo ter sido decepada a golpe de Sa0 conheaidos da Policia comobárbaro machado, e tendo igualmente o

Durafcate a semana finda foramvistoriados e julgados em estado do podernavegar os seguintes vapores: Camões,Concórdia, Imbitiba, Petropolis, ErniUa?ia,e Bahia.

A propósito do anniversarioda independência chilena, oceorre-npsfazer uma consideração que deixámos notinteiro quando ella devia ser feita, porque quizemos respeitar a opportunidade.

Como era natural, o dia de hontem pas-sou sem cerimonias officiaeS relativas aesse facto, isto é, sem embandeiramentodos navios de guerra e sem salvas : e a ra-zão é sabida, não ha no porto nenhum na-vio de guerra chileno, cuja presença tor-nasse necessárias essas manifestações decortezia internacional.

Como, porém, durante a estada do Sr.Tejedor, ministro- argentino nesta corte,abrio-se excepção nos estylos até aqui in-variavelmente

"seguidos, ordenando o go-

verno que os navios de guerra .da esquadranacional embandéiraBsem e dessem salvas,ficamos suppondo que o governo imperialtinha ad optado novo estylo e que se obri-gava, por cortezia, a saudar as nações es-trangeiras, nós dias das suas festas* nacio-naes, quer tivessem, quer não, no nossoporto navios que representassem as suasrespectivas nacionalidades.

Vemo3 agora que nada se innovou; queo acto foi singular e exclusivamente des-tinado a conquistar as boas graças do di-plomata argentido.

Como corresprehendeu o Sr. Tejedor atodas essas amabilidades sabe-o todo opaiz; masumavez que o governo imperialtomou a responBabillidade de abrir essaexcepção nos estylos adoptados, justo éque esse acto seja rememorado com estra-nheza, por isso mesmo que foi uma excep-ção.

A republica do Ctaile celebrouhontem o anniversario da sua indepen-dencia; e a esse fasto americano prende-sea <~rigem da nacionalidade de um povoculto e progressista que tem marchado ad-tniravelmente na esteira do progresso.

Por tão glorioso anniversario saudámoscordealmente na pessoa do illustrado Sr.Blest Gana, a nação amiga, e liberal de queé S. Ex. digno representante nesta capi-tal.

Coassía que o Sr. Pedro de Al-meida Garrett, que não deixara aos medi-cos esperanças de o poder salvar, se achaactuâlmente em estado muito lisongeiro,e em via de breve restabelecimento, semduvida devido aos cuidados da familia eaos promptos meios da arte que lhe foramapplicados pelo seu medico Dr. HenriqueSchutel.

3*elo Ministério da «Justiça, pe-dio-se ao Supremo Tribunal de Justiçauma nova lista de 16 juizes mais antigospara escolha de 2 dssembargadores.

A que foi remettida é igual a dos 15 jápublicada, acerescendo em 16° lugar o Sr.José Quintino de Castro Leão.

Pedio tambem que o tribunal indicasseo desembargador mais antigo para preen-cher a vaga deixada por fallecimentò doSr. conselheiro Cerqueira Leite. Deve serapresentado o Sr. conselheiro desernbar-gador D. Francisco Balthazar da Silveira,actual presidente da Relação da Corte.

Foi processado pela 55a delega-cia de policia e assignou termo de bemviver, como vagabundo e ratoneiro, o cri-oulo de nome Cândido Pereira da Silva, au-tor do roubo de perto de dous contos deréis em dinheiro, feito á moradora da casada rua Sete de Setembro, canto do Largodo Rocio, em fins de Julho passado, inti-tulando-se doutor em medicina.

O sufodelegado do S" dástrietode SanfAnna mandou apresentar ante-hontem ao Dr. 2" delegado o crioulo menorConstantino José do Nascimento, por.-torsido encontrado na rua do Príncipe» com aperna de um compasso de aç°<*fíada e tentarferir a um preto que por1 alli passava.

ILeopoldiiia Caraâida Lopes deJesus o Maria Angélica Sabina, foram con-duzídas a presença do Dr. 2* delegado por«fstarem ante-hontem á noite no campo daAcclamaçao em luta corporal.

Foram apresentados ao B5r. STdelegado, Antônio Francisco Lima deCastro e Antônio, escravo de Simão Ozorioda Silva Beltrão, porse tornarem suspeitos,visto serem encontrados, ás 2 horas da ma-drugada de hontem, no corredor de umacasa á rua da Conceição.

Arrol ISertrand foi presa emflagrante, á 1 1/2 hora da madrugada dehontem, á rua «da Carioca, e por espancarEmilo Paille.

O subdelegado do 1" districto do Sacra-mento procede nos termos da lei.

cüoão Teixeira de §onza, vaSg^oJoão Grande, e Florencio Antônio do Mon-te foram encontrados, ás 7 horas da noitede ante-hontem, a desembarcarem no cãesdas Marinhas dous saccos contendo carne

eestômago rasgado apparecendo os intes-tinos; uma gallinha preta e diversos em-brulhos, envoltos em papel, collocados sy-metricamente em redor da mesma esteira.

No tempo em que estamos, de progresso,não serão para noa, incrédulos da arte dosfeitiços, ensejo bastante aquelles myste-riòsos fragmentos, para [crermos a obra de>mão estranha, sinão malvada, e que tivessea significar outra cousa a não ser tola eestúpida graça para assustar aos transeun-tes. Qualquer, porém, que fosse ou seja oflm de tanta malvadeza, lembramos a auto-' ridade competente pesquizar sobre a oausadesse mysterio, e estranhamos que a pa-trulha rondante daquella ladeira não ti-vesse encontrado a pessoa ou pessoas auto-ras de tão monstro e horripilante acto,»

© «Monitor Campista» de 16,publicou o seguinte telegramma dirigidopelo Sr. conselheiro ministro da Agricul-tura ao Sr. Dr Francisco Ferreira Corrêa,juiz de direito de S. JoSo da Barra, emdata de 8 :

< Recebi os relatórios de Hawkschaw,declarando que nem Gargahú nem Man-guinhos prestam-se para porto de mar.

« Em compensação, acerescenta o no-tavel engenheiro :

°« A barra do Parahyba

pôde ser melhorada, e não ha difficuldadecm fazer ahi um porto útil ao commer-cio. »

« Estimativa approximada dos quebra-mares, obras do porto e do Parahyba atéCampos 350,000 libras esterlinas.

« Associo-me cordialmente ao júbilocom que V. e os seus comareãos deverãoacolher esta importante noticia.—ThomazJosé Coelho de Almeida. »

£>o relatório officiaS sobre ocultivo e commercio da Juta no Bengala,Indostão, extrahimos o seguinte :

« Em alguns dos Estados da União Ame-ricana tem-se introduzido a plantação dajuta com muito bom resultado, e já se temmostrado ser mais proveitosa do que a doalgodão.E' provável que em breve os Es-tados Unidos se suppram principalmentecom libra de producção nacional, e portan-to diminuirá a procura da proveniente daíndia, e que já suecede com o panno deguné ('gunny-closh) e afinal a juta-ameri-cana poderá competir eom a produzida naíndia, nos mercados de Europa!

âs corridas de amadores noPrado Fluminense, em beneficio da So-ciedade Rio-Grandense Beneficente e Hu-manitaria, terão lugar no próximo domingo26 do corrente, ao meio-dia em ponto.

Os prêmios para os diversos pareôsacham-se expostos nas vidraças do Srs.Baillon & Ketele, á rua do Ouvidor.

As inscripções serão feitas na quarta-feira, na sala* da sociedade Club das Re-gatas, n. 109 á rua do Ouvidor.

Sendo essas corridas em beneficio de umasociedade de beneficencia,que tantos actosde caridade tem praticado, como a Socie-dade deBeneficenciaRio-Gratiãense, e sendoesse um dos divertimentos que mais con-currencia tem entre nós, é de. presumirque o Prado Fluminense não tenha espaçosuficiente para admittir em si o numero deespectadores que á ellas concorrerão nodia 26 do corrente.

E tal é o nosso voto e o nosso mais or-dente desejo.

ratonei-ros, e foram apresentados ¦bo Dr. 2.* dele-gado, que fez lavrar o respectivo auto deflagrante.

No « Sberia » veio da BaMaSr. conselheiro Salustiano Souto.

Foi encontrado Iionfem na por-ta da casa h. 19 do morro do Nheco, umfeto que foi por ordem da autoridade se-pultado.

Bernardino Rodrigues dos San-tos, dono da officina de carpinteiro n. 122 darua do General Câmara, foi á Policia quei-xar-se ao Dr. 2o delegado que hontem, portres vezes, alguns cocheiros dos bonds daempresa Ferro-Carril Fluminense tenta-ram aggredil-ona r»a,livrando-se pelo soe-corro de algumas pessoas que appareciam,e que ante-hontem vários grupos dosmesmos cocheiros, armados de chicotes,foram á porta de sua casa ameaçal-o.

O Dr. delegado tomou conhecimento edeu providencias a respeito.

Um dos offieiaes qne rondaramdas 11 1/2 horas da noite ás 5 da manhã afreguezia de São Christovão mandou con-duzir para o posto policial no largo da Igre-jinha.á disposição da autoridade local,umacapoeira com 18 gallinhas, uma bacia, umtaxo de cobre, um guarda sol. dous perus,um par dechinellas, tres saccos, um chalé,um chapéo e dous paletóts, objectos queforam deixados por um preto que avistando

mesmo offiçial dirigir-se para elle a1/2 hora da noite evadira-se, precipitan-

do-se da ponte do Duque de Saxe onde seachava sentado.

A patrulha que rondou, ás mesmas horas,a rua do Senador Vergueiro conduziopara o posto policial á rua Dous de De-zembro, afim de ser apresentado ao subde-legado da freguezia da Gloria, o portuguezCasimiro Manoel por encontral-o dormin-do na rua, fora de horas, tornando-se porisso suspeito.

Foi-nos comniunicado pelo Sr.gerente da Companhia Brazileira de Nave-cação a Vapor, que por ordem superior foitransferida até segundo aviso, a sahida dopaquete nacional Bahia para os portos donorte. ;'•...!

Sum Majestade o £m^crador9acompanhado dos seus semanários, visitouhontem o Instituto dos Surdos-Mudos.

A.cbanjtfo-se vago nm lugar deoppositor da secção de sciencias médicas,a inscripção para o respectivo concurso ea-tara aberta na secretaria da Faculdadede Medicina do dia 20 do corrente até o.dia 20 de Março do anno próximo futuro,emqtieserá encerrado.

Correspondência do « Globo »Bahia, 13 de Setembro de 1875.— O

programma esboçado nas colummas doGlobo e que conquistou para este o crite-rioso apoio da sociedade brazileira, ávidade luz e sequiosa da verdade, atordoadacomo se vê pela confusão das crenças epelo amesquinhamento das convicções,impressionou-nos vivamente, suggerindo-nos a idéa de trazer para essa necessáriaregeneração do espirito publico o fraco tri-buto de nossas apreciações locaés.

Arredado das lutas e sem força para asambições, diremos com a natural impar-cialidade o que daquellas resulta e do quedestas se colhe em beneficio da provincia,campo que a todas tolera e que todas reta-lham em desencontrada harmonia.

Victima de peniveis contrariedadôB, de-vidas umas ao desvanecimento de precal-ces politicos, trazidas outras pelos infor-tunios da lavoura, muito carece a Bahiadessa effectiviãaãe administrativa que viseo bem publico sem o auxilio de prismasintermediários, e mais do que nenhumaoutra reclama da solicitude do Estadoesse paternal desvelo que retempera asfontes da riqueza, e alarga os horizontesda actividade humana.

Si até agora o fraccionamento do par-tido dominante impedia o livre jogo dosrecursos existentes, hoje que se assegurahaver completa fusão de grupos e identifi-cação de interesses, não deve haver receioque atemoriso o futuro, e comprima o pré-sento. Correspondam os facto3 ás promes-sas e haja nas escolhas consciência, e naselevações equidade, que o machinismo po-dera mover-se desassombradamente, com-battendo aspirações constitucionaes e nãorèsentimentos de familia.

Haja igualmente concórdia nos gruposda phalange liberal e extreme-se a luta noterreno dos principios, deixando de serecho de interesses privados, qúe se pavo-neam com o mànt» do interesse publico,e opaizlucrará ao menos o equilíbrio que lhefalta, e cuja deficiência se imputa a víciosnas instituições.

Muito setem commentado nestes últimos-tempos a lei sobre o recrutamento, qué ja.ó um facto, e a lei eleitoral qne não tardaráa sel-o; e qtter cie um quer de outro lado,o que tem apresentado esse pretexto para,as discussões é o interesse da folha q^a-lKspublica.

'

Quando as opiniões >Vá;díIam tão" contra-dictpriamente, patenteando em ambos osàrràiaes tão profundas divergências entresoldados dó mesmo grupo; a verdade ó quese procura um meio para entreter a pole-mica, e que esta, mais ou menos exhausta,segundo a acrimonia desenvolvida, agar-ra-se ao que mai3 ruido pôde provocar emtorno de si.

Se todo esse conflicto p que ha de real éa acceitação pelo povo dò qúe foi'decretadopela nação.

A experiência nos mostra que o mal édos homens-e não ¦ das instituições, mascada um tem interesse em prevenir o fu-turo, procurando desde já attenuantes paraos abusos promettidos. Os liberaes quei-xãm-se da conscripção, qúe regula equita-tivamente o imposto de sangue, e dão,atravez dé mil comparações e parallelosforçados, como uma das razões ponderosàsdessa repugnância toda moderna, a faltade confiança nas juntas parochiaes.

E' com ós abusos qúe se argumenta epara impedil-os é que se pede, mesmo noparlamento, a continuação dos vexames dopassado, entregue ao capricho de autori-dades partidárias, ou o alistamento volún-tario como na Inglaterra, onde tudo ó meiode vida e o soldado se engaja por necessi-dade e.não por patriotismo.

A verdade é que não se quer exercitoemquanto..... não se sobe ao poder, de-pois apparece a suprema lex, que torna omal aceusado uma necessidade e para at-tenuar a mudança surgem com ella os és-peciosos pretextos da segurança publica, edo pundonar nacional, ameaçado por tur-bolentos vizinho.

Os conservadores pensaram metter umalança em África rasgando o velho syste-ma

"dos abusos locaes, mas parece, ao qúe

dizem os contrários, que venderam o paizao diabo, porque supprimiram as distinc-ções de fortuna e de.nascimento,

Comprehenda-se semelhante impugnaçãopelo liberalismo.

O mesmo suecede com a eleição directa,como a querem os opposicionistas. Tudopelo povo e no entretanto o censo elevadopõe á margem 6/10 pelo menos da popula-ção. Sejamos ao menos coherentes, e antesde supprimirmos o intermediário divul-guemos a instrucção qüe augmenta o nu-mero dos chamados á livre escolha.

Aqui na Bahia nem o systema da conscri-pção provocou sérios descontentamentos, sinão arrúfos mal aconselhados, nem a leieleitoral promove decepções na parte sen-satã da população. Si a eleição directa é oalvo a que devem attingir ôs esforços ge-raes, a nova modificação éo meio de apres-sar as reformas subsidiárias, sem ferir osdireitos politicos do maior numero.

Mas não é afl.ui que se devem ventilarquestões de semelhante natureza e passa-remos aos factos que peculiarmente interes-sam o noticiário da provincia.

Quer nos parecer que temos actuâlmentesisudo administrador, e o que mais é dis-posto a estudar por si os acontecimentos enecessidades ia provincia. Com os recursosde que dispõe, e tendo no seu digno sogroo Ex. Viseonde da Muritiba, um dos rarosexemplos do que valem a energia e a in-dependência de caracter alliadas ao talentoestudioso ! pôde o Sr. Dr. Silva Nnnes pres-tar-nos excellentes serviços e reparar mui-tos males trazidos pelas

"condescendeneias

e imposições partidárias. Continue S. Ex,no mesmo systema que iniciou e a provin-cia lhe fará justiça, sinão com almoços esaudações preparados por amigos, ofítertan-do-lhe a coroa civica, que n5o traz lourosencommendados.

P«rdemo% ha poucos dias, um dos me-lh<>i-es cidadãos desta terra, o commenda-dor Thomaz Geremoabo, veterano ds. Inde-pendência, vice-presidente do InstitutoAgrícola, e da ultima exposição havida naprovincia. A's raras qualidades de que eradotado e que lhe grangearam a estima dosseus conterrâneos, unia Geremoabo sinceroamor pelo desenvolvimento de todas asgrandes idéas, e pela realisação de todos oscommettimentos úteis.

Ninguém possuia em mais alto gráo overdadeiro patriotiimo que se dedica seminteresse, e que trabalha sem ambições.Ensaiou todas as innovações no trabalhoagrícola e industrial, e,

"não obstante as

decepções colhidas no longo tirocinio desua laboriosa vida, jamais sentio arrefe-cer-sç-lhe o enthusiasmo pelos nobres im-pulsos, nem a fé nos trabalhos progressi-vos do engemho humano.

Foi uma tradição que desappareceu den-tre os vivos para reviver na historia e umaalavanca que perdeu o Instituto Agrícola daprovincia.

Passou a exercer interinamente o cargode chefe de policia o Dr. Bernardo de Ma-galhães, magistrado probidoso e políticosensato, e não podia a administração de-parar auxiliar melhor intencionado paralevar a effeito o plano que parece ter ado-ptado. Assim seja o effectivo que deverásubstituil-o, para que possa crescer e fru-ctificara esperança publica.

Foi prohibida*pela. presidência a repre-sentação do drama? Os Lazaristas, a pedidodo governador do arcebispado, e essa me-dida justa e necessária, uma vez que temosuma religião de Estado a com ella o deverda respeitarmos todas as instituições sacras,descontentou alguns membros dô Conserva-torio Dramático, que procuram alvoroçarcom a publicação, sem todavia ser auxi-liados nessa inglória tarefa, pelo espiritoda prohibição que levou o conflicto reli-gioso e as imprudências, notadas de parte aparte, tornou-se mania de certos espíritos,affcctar descrença em tudo que vem daIgreja, até que p*or fim a especulação apo-derou-se do facto e quiz arrastar peloscenario as tropelias do fanatismo irreli-gioso.

Assim como ha fanfarrões de vieios, hatambem fanfarrões do naturalismo, quesão livres pensadores, emquanto não sentemo pezo da desventura ou aproximação dotermo fatal. Quem tem crenças profundase honestas, respeita as do preximo, e nãoprocede como esses celebres democratas de1973.

Sois mon frere ou je te tue.A. Sociedade Libertadora 7 de Setembro

projecta grandiosa festa para o dia de suasessão magna; já trinta cartas deliberdadeforam offerecidas ao conselheiro Dantaspara abrilhantar a solemnidade, e um mag-nifico leilão se prepara, no propósito deapplicar o producto resultante, ao resgatede mais alguns escravos. A idéa que áprincipio suscitara tantos escrúpulos temadquirido forças e se acha hoje enraizadaem todos os espíritos. Pena ó que seprocure tambem fazer da associação phi-lantropica arena politica, como já se temfeito de todas as mais, até as de caridade.

E' quasi sempre o partido opposicionistaque lança mão desses extremos, qualquerque seja aliás a opinião que symboliae.

Actuâlmente o partido liberal tem tidogeito para se apoderar dessas posições, ecomquanto se saiba que ó meio de propa-gandi e de chamar a attenção sobre os ho-mens, todavia produz sensação fora daprovincia. São armas de gue*rra, de quecada um usa por sua vez, e antes essestiroteios que nada significam, em resumo,do que as estravagancias da injuria ou ca-lumnia, ou a pasmaceira da resignaçãocompleta, que atrophia os caracteres* einutilisa as individualidades.

O Lyceo de Artes e Officios prosegue emsuas conferências, sendo incansável empromovel-as, e tendo nellas a melhor parte,o Dr. Luiz Alvares dos Santos. Os exemplosda corte vão sustendo effeitos por aqui, etanto fará o Dr. Alvares dos Santos, queafinal despertará o gosto pela medida.

Corre a noticia, segundo o Diário, deque não passará este anno o auxilio á la-voura. Ignoramos qual a fonte onde bebeosemelhante informação, e a aer ella exactadeploramos o facto, porque as circunstan-cias urgem, e a demora só pôde trazer fu-nestos effeitos para todos.

Todavia, o que nos impressiona é lamen-tar o Diário aquella fatalidade, sabsndoque a opposição mais enérgica parte dosteus próprios correligionários no Senado,sob pretexto de que o auxilio é insufficiente;como si, a quem muito precisa, o pouco nãofosse já precioso recurso de vida. Exte-nuam-se por lá os economistas improvisa-dos, muitos dos quaes em soberbas sine-curas e commodas posições de fortunas, emstigmatizar o projecto da Câmara, porquenão responde á todas as vistas theorieas daquestão, mas os interessados por aqui pe-dem menos zelo e mais provas.

E' preciso um começo á tudo e o começodo principio è o dinheiro que falta, e que ocredito traz—A emigração dos escravos doNorte continua em larga escala, tendo estaprovincia não pequena parte no movimentolamentável.—O quê produz essa correntede exportação de trabalho,ó a fome, é a ne-ce.-sidude de volver onerosos e exigentescompromissos.

Cada dia que volve, aggrava á intensida-de do mal, e assim o que não será de 8ou 10 mezes mais de incertezas e desalen-tos. Não se calcula effeito dessa demora,depois de despertada a esperança, sem se

o

ver de perto a agonia das victimas e Deusqueira qúe não se realise o verso do poetasobre a tardanga do auxilio solicitado.

Aeodo, aoode! <jue se não eorresTalvez nao aches quem seccorres.•

Houve, no dia 8 na matriz de Santa Annado Catú, uni attentado commettido porum guarda policial, pertencente ao destaca-mento que alli protege òs trabalhos da juntado alistamento, sobre o alferes que o com-mandava. Embriagado, talvez, e, em todocaso, excessivamente insubordinado, quiz oo soldado assassinar o seu offlcial dentroda igreja, disparando-lhe um tiro que res-vaiando sobre este, foi ferir nm outroguarda» qúe se achava próximo. -O "òffensor

era cabo, o qúé revela não haveria minucio-sa escolha no pessoal; e quer nos parecerque todas as mudanças e reformas que setêm feito na força policial, graças á fecúú-didade da assembléa, finda.deram em resul-tado essa quebra de força moral nos chefesque a commandam.

° .

São couzás que ò novo administradorapreciará, e que.unidas a outras muitas,terão que atareíar-lhe a commissão dé quese acha incumbido. Oxalá, haja tempo paratudo e opportunidade para sanar as preci»pitações do desrespeito e as inconvenien-cias dò ardor j uvenil.

SO doutor Bemgnus

SEGUNDO VOLUMEX

AS MANCHAS DO SOLO telescópio de que o Dr. Benignus dis-

punha, não era nem podia ser, como se vê,dos maiores nem dos mais perfeitos ins-trumentos ópticos deste gênero ; sendo,porém, de extrema precisão, podia prestarao sábio importante serviço em suas obser-vações.

Os telescópios com espelhos de metaleram antigamente muito incompletos, mascom os aperfeiçoamentos introduzidos peloSr. Faucault e Steinheil de Munich, queconsistem principalmente nos espelhos devidro prateados, são hoje muito uzuaes,pois é bem conhecido o immenso podarrefractor da prata polida.

Além disto têm estes apparelhos a van-tagem de, quando a prata se altera eom ouso, poder-se súbstituil-a por outra ca-mada, inutilisando-sé a que já não serve.Sendo tambem a densidade do vidro qua-tro vezes menor que a do bronze, com ri-gidez análoga, os espelhos de vidro sãomuito mais ieves.

O Sr. Faüeáult conseguio além disto esta-belécèr um methodo de reparações locaes,em virtude do qual se pôde obter uma su-

perficie rigorosamente parabólica, fazendod6sapparecer deste modo, em relação aosobjectos distantes, a aberração da espheri-cidade.

O seu theodolito e os outros instrumen_tos perdidos, faziam realmente falta aosábio, mas para o que tinha de exami-nar neste dia contava bastante com oau-xilió do seu pequeno telescópio, que con-seguio armar da melhor fôrma possivel, nãose esquecendo de prevenir-se com os vi-dros enfumaçados, que lhe deviam mitigao ardor dos raios solares, e para que nãolhe acontecesse o mesmo que a Galileo, oqual morreu cego, por não saber ainda to-mar esta precaução.

O Armamento estava puro e esplendido,circumstancia muito favorável ás experi-encias astronômicas e que não é fácil con-seguir nas regiões onde as correntes at-mosphericas contêm grande quantidade devapores aquosos.

No emtanto o calor do sol era intenso e oambiente mostrava a existência de forteseffluvios electricos.

Grande foi o contentamento do Dr. Be-nignus, depois de prolongada e minuciosaobservação ao reconhecer algumas man-çhas no astro do dia, que foram tambemverificadas por M. de Tronville, que comdesvelado interesse acompanhava em seustrabalhos scientificos e medico-astronomo.

Uma das manchas era perfeitamente vi-sivel, pois tinha dimensões extraordinárias,e fazia lembrar a que em 30 de Julho de1865 foi examinada no Observatório do Sa-cro Collegio de Roma pelo R. P. Secchi. Odiâmetro da porção perturbada era de 60segundos ou cerea de quatro vezes o diame-tro da terra. A mancha apresentava nocentro turbilhões de matéria incandescente,em torno da qual se viam numerosos ras-gões e prodigiosas fendas.

Distinguiam-se-lhe divers*s sedes demovimento, em cuja circumferencia gira-vam línguas de fogo em todos os sentidos,apercebendo-se claramente no meio dellasvéos semi-luminosos que rodeiavam pro-funda cavidade.

Deste notável phenomeno o Dr. Beni-gnus concluio o mesmo que o celebre as-tronomo romano, quando diz que as man-chás do sol não são puramente superfi-ciaes ; residem nas profundezas da massasolar, que revolvem e agitam em uma ex-tensão muitas vezes considerável. As man-chás ,não são, portanto, sinão consequen-cias de forte agitação na matéria de que osol é composto.

São ellas, pois, cavidades ou lacunas de-vidas a soluções de continuidade na pho-tosphera, ambiente luminoso que envolveo disco do astro-rei.

O centro destas cavidades, acerescenta oreferido astrônomo, é a sede de uma forçade aspiração que attrahe as massas cir-cumvisinhas, as absorve e decompõe. Paraexplicar estesingular phenomeno, podemadmittir-se duas hypotheses: primeira, sen-do o movimento de absorpeão produzidopor uma corrente de gaz què rompa do inte-rior do próprio Sol e mais quente que aphotosphera. A aspiração lateral bastariapara attrahir as massas vizinhas, e comoas matérias photosphericas se acham emestado de vapores condensados, penetrandonesta corrente cuja temperatura é maiselevada, recobrariam seu estado de fluidoelástico, tornando-se invisíveis, por trans-parentes; segunda, poder-se-ha tambemadmittir que o núcleo da mancha é análogoaos nossos cyclones, dando-se no centroum abaixamento de temperatura; a matériaphotospherica perderá seu brilho resfri-ando-se e se tornará deste modo invisível.

E* por conseguinte evidente, prosegueainda o insigne mathematico, que o es-pesso nevoeiro qu3 forma a photospheranãó se move no vácuo, e ninguém pôdeacreditar que as manchas deixem de con-ter matéria ponderável; mas sim umasubstancia transparente, menos brilhanteque a photosphera ede natureza gazosa.A nossa atmosphera faria o mesmo effeito aum observador colloeado a distancia delia,por exemplo, na lua; as nuvens illumi-nadas pelo sol pareear-lhe-hiam radiantes,emquanto. as veria escuras nos pontos emque o ar estivesse transparente.

Finalmente continua, a parte negra queoccúpa o interior desmanchas não pôdeser constituída nem pelo núcleo central eescuro do sol, nem pelas escorias ou qual-quer outra matéria solida fluetuando nasuperfície de um liquido ; o eseuro é dé-vido a massas transparentes, mas muitoabstrcívas de vapores metallicos, que, gra-ças á sua considerável dénsiúade, oceu-

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pam as partes mais baixas das desigual-dades existentes na superfície da photo-sphera e eachem os vácuos e interstíciosque deixam algumaB vezes entre si as bri-lhantes nuvens que nos illuminam.

ODr. BenignuB acceitava quasi sem res-tricçSo.asópiniõesdóP.Sechinãò sd porqueeste distineto astrônomo ó dé todos o quemelhor tem estudado a constituição phy-sica do Sol, comojlporque as observaçõesque elle próprio acabava de fazer, em con-dições tão notavelmente favoráveis, esta-vam de accordo eom os factos reconheci-dos e as conclusões formuladas pelo actuale exímio director do Observatório de Roma.

O estudo, pois, das manchas ào sol tinhagrande ilcaúce^ârá-a solução do problemaque o sábio medico queria resolver, tantomais que representam ellas um papel im-portante na"1 historia da Astronomia, poisfoi o seu movimento que deu evidentementea conhecer a rotação do Sol sobre seu pro-prio eixo, observando-se que se reformame desápparécem súccessivamente depoisde sua primeira appãrição, percorrendomuitas vezes toda a face visível do Sol, deeste a oeste, descrevendo linhas oblíquasem relação ao movimento diurno e ao pia-no da ecliptiea, e, após doze oü treze dias,reapparecem de novo, de modo a serem re-conhecidas porjquem já uma vez as exami-nou.

O primeiro que prévio o movimento derotação do Sol acreditam ter sido o napoli-tano Jordão Bruno, segundo consta de seuTratado do Universo, dado á estampa em1591- Quem todavia tornou o facto legitimaacquisição da sciencia foi João Fabricio emuma memória publicada em 1611.

Estas observações deram em resultadoque o astro gigante gira sobre si mesmoem um período de vinte e cinco dias e nosentido da rotação diurna da Terra.

Dando conta o Dr. Benignus de todasestas valiosas considerações a M. de Fron-ville, disse-lhe este que faltava examinarainda outro lado da questão, que muitodevia concorrer para a solução do proble-ma que tinha a resolver.

Qual é ? perguntou o doutor.A da influencia que a electricidade

solar exerce sobre o nosso planeta.De facto, contestou o sábio, é um

assumpto importante esse, mas apreciadodiversamente pelos homens da sciencia.M. Beequerel, da Academia das Scienciasfrancezas, demonstra que a origem daenorme quantidade de electricidade exis-tente nos espaços interplanetários vem doSol, e que as manchas que este astro nosapresenta e chegam a ter muitas vezes16,000 léguas de extensão, parecem sercavidades por onde se desprende o hydro-gênio, e levando este comsigo a electrici-dade positiva a derrama depois nos espaçoscelestes, na atmosphera terrestre e na pro-pria Terra.- — Tacchini, de Palermo, acerescentouM. deFronville, estudando a aurora bo-real de 1872, chama-lhe phenomeno tãoextraordinário, que poucas vezes pôde serregistrado nos annaes de sciencia, e quesua appãrição foi acompanhada de movi-mentos correspondentes na superfície doSol. M. Cheux, observando uma auroraboreal branca, a 8 de Agosto de 1872, es-creve que desde algum tempo o Sol apre-sentava uma grande effervescencia, e quena manhã de 9 de Agosto, havendo-o ob-servado com um telescópio de Faucault, ti-nha cerca de 24 manchas,sendo uma dellasmuito escura e bella. M. Campello, deLisboa, confirma por essa oceasião os mes-mos faet03, em que tambem abunda o P.Sanna-Solaro, desenvolvendo a these queo Sol é a principal fonte de electricidade.

O Sr. Faye, attribue-lhe,porém,muitopouca importância, o que não obsta que M.Beequerel persista em sua jidéa e dirigis-se ultimamente á Academia das Scienciasum valioso trabalho a este respeito.

Mas, finalmente, que eonclue o Dr.de suas observações de hoje ? acerescentouM. deFronville.

Que o Sol ó habitavel, respondeu con-vencidamente o sábio. Não encontrei atéagora factos ou conjecturas racionaes queinvalidem a n: inha crença. Penso qne osmundos que giram na infinidade do espaçosão outros tantos centros de vida, quecumprem intelligentemente o seu destinosob o influxo ainda desconhecido das leisda Providencia.

No entanto essa theoria tão favorávelá unidade das forças vitaes e consoladorapara a nossa própria espécie não é parti-lhada absolutamente por todos os homensda sciencia. M. Faye e o próprio P. Sec-chi consideram o Sol gazozo em toda a suamassa e sustentam que a rapidez de suascamadas decresce da superfície para o cen-tro, afirmando este ultimo que em sua su-perficie a temperatura se eleva a muitosmilhões de gráos. M. Delaunay, do Insti-tuto, accreaeenta que a enorme tempera-tura que deve ter frSol dá lugar a admittirque a sua atmosphera encerra, em estadode vapor, diversos metaes. M. Dumas par-tilha tambem a mesma opinião , assimcomo tambem M. Jansen. São por conse-quencia todos elles autoridades contrariasao seu modo de vêr.

E no entanto é acceito, contestou oDr. Benignus, pelo grande Arago, peloDr. Elliot, por Wilson, por Herschel, porVicaire, Flammarion e grande numero deoutros astrônomos não menos autorisados.Depois, creia o meu amigo, ha uma espe-cie de intuição nestas conjecturas pura-mente especulativas. Si não ha provaspara affirmar absolutamente, tambem asnão ha para a negativa. Mundos sem vida,descrevendo parábolas phantasticas na am-plidão do espaço, assemelhar-se-hiam ássombrias maldições de Byron. A vida con-stitue a harmonia universal, a razão de sardos mundos, a gloria suprema e absolutado Creador. '

Estas objecções não contrariam a suahypothese, respondeu M. de Fronville, quepor minha parte tambem estou disposto aacceitar, mas entendo que do embate dasopiniões é que resalta a luz e esta é sem-pre boa, como diz um dos sábios de suapredilecção quando, prestando culto aos es-piíitos esclarecidos que procuram a deci-fração dos grandes problemas da natureza,acerescenta que'estes se não parecem comos entes irracionaes quo se alimentam comos fruCtos que encontram no caminho semnunca erguer os olhos para a arvore queos produzioi :

E' verdade, contestou o sábio, comesses não nos queremos parecer nós.

Olhemos sempre para o alto e inteiro-;guemos a fonte de onde vem a luz; Oas-ísumpto não rafa para nós esgotado, por-qúe o não esti tambem para a sciencia,pois o Sol, õ astro esplendido do dia, ape-nas agora prineipia a ser conhecido em suaconstituição- chimica è physica, no que to-dayia pouco differe dos outros corpos ce-lestes,- que nos .são relativamente conheci-^dós. Tüdó é gigantesco quanto se prende

á estruetura desta admirável estrella, queé o centro de nosso systema planetário. Osalgarismos para exprimir os cálculos ad-mittidos em sua avaliação são realmenteprodigiosos. A sup erficie do Sol, expressaem metros quadrados, é representada pelonumero 6,03^,900,000,000,000,000.

seu volume expresso em metros qua-drados é representado por esta somma : .

398 350 000 000 000 000 000 000 000Tomando-se por base a unidade da água

distillada, a do Sol é de 1,42, e seu peso,expresso por kilometros, é representadopelo numero:

1946 600 000 000 000 000 C00.000 00Ò 000,òu, conta redonda, dous quintilhões dekilogrammas. E* assombroso l

Terminada esta primeira observação as-tronomica no Sol, o Dr. Benignus e M. deFronville continuaram ainda por dous diasnão só repetindo a mesma experiência,como fazendo outros estudos desta ordem,afim de tirarem toda a utilidade possiveldeste observatório improvisado nas desei -tas paragens do hemispheriO do Snl.

Depois levantaram de novo o acampa-mento e proseguiram^mãúa incerta romã-ria atravez daquelles desertos.

Dentro de poucos dias deviam estar nas

proximidades da Capital da provincia deGoyaz, onde esperavam descansar outra vezpor algumtempo, afim de penetrarem final-mente nas regiões invias e mysteriosasque os approximava dò termo de sua jor-nada.

A. E. Zaluar.(Continua.)

Tr&ducções e erigânaes

poesias pelo dr. j. a. de oliveira silvaGana âo Conselheiro Dr. A. J. Ribas

ao autorMeu coliega.O teu bello livro veio despertar-me idéas,

sentimentos, imagens ha muito dormidasna memória do coração.

E como resurgio vivaz, loução e ledo essemundo esvaecido de outr'ora*!

A fé inquebrantavel no ideal absoluto eeterno;—nos grandes principios de ordemmoral e social.

O enthusiasmo pela sciencia,—chave deouro com que esperávamos abrir as portasdo porvir.

O amor universal por tudo quanto é bello,grande e sublime na creação, - obra do ar-tista divino, ou na arte—obra d« creadorhumano !

Como que ouvíamos o coro de Shillercantar em nossa alma :

Seyd umschlungen, Millionen lDisen Kuss der ganzen

"Welt!

Reinava então a paz no mundo.Apenas a diplomacia, fitos os olhos no

grande enfermo, que ha tanto agonisa nasmargens do Bopphoro, se preoecupava comos litígios que terá de suscitar a partilhade seu espolio.

A sangrenta epopéa do primeiro Napoleãose tornará quasi um mytho.

As nações, confiadas no equilíbrio de seupoder e influencia, lançavam-se com ardornas sendas d° futuro.

Por entre ellas circulava uma correntede idéas, larga, fecundante e cada vez maisavolumada.

A meditação germânica elaborava asciencia pura ; a industria britânica sujei-tava as forças fataes da matéria á vontadelivre do homem; o proselytismo francezelaborava as conquistas da meditação ger-manica e da industria britânica, imprimia-lhes o cunho da sua evolução sociológica eas diffundia pelo mundo.

Epocha de gigantes era essa em que vi-víamos—de gigantes do pensamento !

Os echos melodiosos dos últimos cantosde Schiller e Goethe, de W. Scott e Byronainda resoavam a nossos ouvidos enlevados.

Na França os grandes escriptores daRestauração acabavam de descer ao túmulo— Benjamim Constant, Stael, De Maistre,Boaald, Royer Collard, Delavigne, Cha-teaubriand... Sim, Chateaubriand que,como os Imperadores romanos, assistia áprópria apotheose e escrevia as suas me-morias de além-tumulo.

Mas, no Armamento da litteratura e dassciencias, com não menor fulgor, outrossóe3 se ostentavam em seu zenith.

Hugo e Lamartinena poesia.G. Sand, Dumas e Balzac no romance.Villemain e Sismondi na historia litte-

faria.Guisot, Thiers, os dous Thierry,Michelet,

na historia politica.Cousin, Lamennais, Jouffroy na philo-

sophia.Bournouf e Abel Remusat na decifração

dos mysterios da litteratura zend, buddhicae chineza.

Entretanto St. Simon, Fourier e Owen es-cavavam; as misérias populares e formula-vam os evangelhos dos socialistas—moder-nos bárbaros predestinados a renovarem aface do mundo social.

, Em torno dos grandes astros gravita-yam luminosos planetas — Musset, Vigny,Sjfc.-Beüvre, Gauthier, Saint-Marc Girar-din, J, Janin,E. Sue, Soulier, JE. Quinet,Bkrante, Mignet...

Estivamos no declínio do período regen-ciad.

0\paiz hesitava entre es5a epocha agitadade varonil liberdade e as deslumbrantesmiragens do regimen imperial, que bruxo-leava no horisonte.

Bernardo Pereira de Vasconcellos aca-bava de conquistar o poder parlamentar-mente, á frente do partido que creára pelamagia da sua palavra.'

Feijó, o filho do povo, não vacillara emcedel-o : e para não transigir com a pro-pria consciência, descera com sublime des-dem os degráos do solio regencial.

Quadra dé grandes homens, grandes^idéas, grandes acontecimentos 1

Tambem nós, cedendo ao influxo do mo-vimento geral que arrastava os espíritos,dedicávamos as horas ae nossos lsawesacademit^ ^ao estudo dos grandes escripto-res contemporâneos, e com elles remonta-vamos ás fontes do romantismo—alittera-tura ingleza e allemã.

Foi então que me leste algumas__dastuas bellàs tradueçOes de Lamartine, Mus-set, Byron, Th. Moore e Schkspeare que tãofielmente espelham o pensamento de seusautores ; bem como algumas das tuas poe-sias originaes, cuja doce sentimentalidad etão intimamente se coaduna com a suavidade do metro.

O destino, porém, separou-nos por lon-go tempo.

A ti, lançou-te na carreira da magistra-tura, da alta administração das províncias,nas presidências dos bancos, nas viagens.

A mim, accorrentou-me ao magistério nointerior do paiz,—cimo gelado e nevoentodo Caucaso, onde, por mais de um quartode século, tambem tive de expiar a culpade dar ás novas gerações uma scintilla, em-bora tenuissima, do íogo celeste.

Hoje que profunda transformação se haoperado em nós e em torno de nós! Quãorevolto e turbido vai o mundo !

Quantum mutatus ab illo!A Europa é immenso acampamento, em

tregoaa, onde milhões de homens velamsob as armas.

O canhão Urupp dieta as leis entre as na-ções;— lex horrènãi càrminis.

Littré, Buchner, Molle3chott despovoa-ram e entenebreceram os ceos.

Darwin, reduzindo p homem a mera evo-gução dos anthropoides, o despojou da au-reola que lhe provinha de sua origem di-vina, e o constituía intermediário entre 03animaes e os anjos.

A belleza, a poesia, o pudor femininostornaram-se simples variações da fôrma édos instinetos da raça simíana.

O scepticismo combale todas as crençasreligiosas, moraes e políticas,

O mercantilismo inva ie todas as esphe-ras da actividade humana,—as lettras, assciencias, as funeções publicas, a politica.

A consciência moral cada dia mais seen-fraquece ; e com'•'ella parallelamente bai-xam os caracteres e os talentos.

Baudelaire, Banville, Ducamp, Flau-bert, Feydeau, Champfleury, Feval, Pon-son du Terrail, Aimard, Dumas filho,Uchard, Barrière, Dénnery, Clairville, Só-jour.... taes são as glorias da litteraturafranceza, abastardada. pelo cesarismo na-:póieonico. . .

Estatuetas em,sóccos de colossos IJDos escriptores daquelle tempo só resta

um ou outro/como gigantéos especimensde uma raça antidiluviana que, nas-condi-ções,do mundo actual, se não pôde repro-íauzir.

Dir-Se-hia que a civilisação moderna as-pira ao nihilismo do Nirvana buddhicó..

O nosso( paiz não podia consérvar-se ex-tranho ao'vórtice q.ne arrasta'.p.mundQ."

A mesma universal"descrença; a mesma

insaciável avidez de gozos materiaes; omesmo abaixamento do nivel moral e in-telleotual; o mesmo império do arbítrio,mascarado pelo sophisma.

Sem duvida, vivemos em quadra de tran-sição.

Breve a consciência publica se reerguerádo seu desfallecimento.mais luminosa, maisrobusta, mais imperativa do que nunca;

E' esta esperança de ressurreição moralque encontro em tuas poesias: ao mesmotempo que me trazem á memória a fiel re-cordação de uma epocha gloriosa da civili-sação humana.

Conserval-as inéditas e deixar que seperdessem, seria um crime de lesa-litte-ratura.

Convencido da procedência «ia excepçãodeelinatoria fori que se me opporia, nãoouso fazer a analyse da tua mimosa collec-ção dé poesias:

Não posso, porém, deixar de observarque, a par da mais escrupulosa fidelidade,as tuas traducções têm tal.-, naturalidade eespontaneidade de estylo, qué parecem ex •primir, não alheios pensamentos, mas in-;spirações próprias. em que,-j á vestida dapalavra, brota na mente a. idéa. . v,. .

Quem não puder lêr éssás poesias nò ori--ginal, nada perderá lendo-as nas tuas tra-ducções. . . ., .- i;

Devo tambem lembrar que as tuna poe-sias originaes são eloqüente protesto con-tra.o renascimento do estylo do Hotel Rem-«bouillbt ou do gongorismo que, máor gradoÒ latego dé Molière e Felinto Elysio, sénota na litteratura napoleonica e nos seusimitadores,,^ - , i

Com effeito, a súblimidade não consistena estudada obseufíó^de, nas forcadas àn-»titehses, nas absurdas hyporboles floresde estufa que.escondem o vácuo.

O talento não exclue o bom senso; pelocontrario,a abstrusa originalidade da phra-se sd tem por fim oceultar a vulgaridadeda idéa, a pobreza da imaginação.

Essa originalidade, que consiste na tur-bação da pureza dà Jingua, pela introdúc-çâô de elementos heterogêneos, pela alte-ração arbitraria das desineneias ou das Isisdasua congênita estruetura, embalde seprocuraria em tuas poesias.

Entretanto, soubeste ao mesmo tempoevitar o perigo opposto—o charlatanico ar-chaismo, qne desconhece as leis da evoluçãológica das línguas vivas.

As^im, o teu livro, ao mesmo tempo queattrahe e encanta pela elevação do pensa-mento, maviosidade dos sentimentos e ri-queza de imaginação, pôde ser dado comomodelo do classismo de linguagem, com-pativel com o progresso actual das idéas.

Essas linhas de tão doce rythmo, pelabelleza .da concepção e pureza christalinada phrase, trazem-me espontaneamente appensamento a imagem de custoso fio dénítidas pérolas de Bahrein ou dos primoresde ourivazaria cinzelodos por BenevenutoCellini. .

Permitte-me, pois, d meu amigo, que aoconcluir esta já tão longa carta, eu te agra-deça em nome da litteratura pátria as pre-ciosissimas gemmas com que a enrique-ceste.

Rio de Janeiro, 1* de Setembro de 1875.

Jury da Corte3.a SESSÃO PRKPARATORIiV, PRESIDENTE O

SR.' DESEMBARGADOR FARIA LEMOS, PRO-MOTOR O SB. DR. PAULA RAMOS," BSCRIVXOO SR. BUARQUE.Compareceram 28 jurados.Foram sorteados mais os Srs. Agostinho

José Ferreira Gedeâo, Dr. Agostinho Mar-quês Perdigão Malheiros. Antônio CândidoDaniel Fazenda, Antônio Eugênio Valde-taro, Antônio Evaristp da Rocha, Anto-nio Joaquim Fernandes de Meira Gui-marães, Antônio Joaquim da Silva, An-tonio Joaquim dos Santos Cardozo, An-tonio Josó do Amaral, Antônio Lou-renço Torres, Caetano José de Freitas,Dr. Custodio Cardozo Fontes, Eloy José daCunha, Joaquim José de Andrade Bastos,José Joaquim da Silva Ribeiro, LeoncioJosé Ribeiro, Manoel Antônio de Oliveira,Manoel José de Moura Bastos, Manoel Perreira Leitão e Tito José Fernandes Couto.

Ficaram dispensados os Srs. Dr. AntônioRodrigues de Oliveira, João RodriguesAlves, Jorge Guilherme Schuter, Dr. JoãoJosé Vieira e José Maria Lopes da Gosta.

Estão sendo multados os Srs. Dr. CarlosAugusto da Silveira Lobo, João LourençoVieira Souto, Josó Antônio Ferreira Gui-marães, Dr. Josó Rodrigues Ferreira, Luizde Mattos Pereira de^^Gastro, Dr. Anto-nio Caetano de Almeida,-Deolindo Fran-cisco de Paula, João José de Souza SilvaRios, João Luiz da Rocha, "José

AntônioRodrigues de Souza,;..José Antônio daSilva Pinheiro, Dr. Laurihdo Marques Nu-nes, Luiz Tavares Guerra. Barão dé Bam-buhy, Diogo Carlos Tertuliano de Vascon-cellos, Joaquim Alvares da Silva Penna,Manoel Antônio de Carvalho Bastos e Ni-coláo de Siqueira Queiroz.

Segunda-feira, si houver numero legal,será feita a chamada das partes e te«te-munhas nos processos que se acham pré-parados emua serão apresentados nestasessão. V5,

ESTATÍSTICAOMtos. —Sepultaram-se nos differentes

cemitérios desta capital, no dia 17 do cor-rente, as seguintes pessoas livres:

João Gomes da Cruz LiBboa, 51 annos,solteiro, portuguez.—Congestão cerebral.

Roberto Emeryz, 56 annos, solteiro, bra-zileiro. —Accesso pernicioso.

Miguel Francisco de Souza, 66 annos,solteiro, Antônio, ingênuo, fllho de Lina,10 mezes, brazileiros.—Pneumonia.

Sinhorinha, filha de Josephina Rosa doAmor Divino, 4 annos, brazileira.—Coque-luche.

Augusto, filho de Cândida Maria da Con-ceição, li/2 anno, fluminense.—Meningo-encephalite.

Gustavo, ingênuo, filho de Maria, 3 an-nos.—Convulsões.

Manoel Alves de Oliveira, 40 annos, ca-sado, portuguez; Antônio Duarte PiresFerreira, 43 anno?, fluminense.—Tuber-culos pulmonares.

Marianna de Souza Lima, 22 annos, sol-teira, fluminense; Victorino Goerto, 14annos, paraguayo.—Variola.

Francisco Mastins Vieira Portuense, 58annos, solteiro, portuguez.—Gangrena daperna esquerda.

Manoel Francisco 'Rosendo, 28 annos,alagoense.—Congestão pulmonar.

Salustiano Correia de Oliveira, 18 anno3,solteiro, alagoense.—Anemia.

Conselheiro Francisco de Paula Cer-queira Leite, 74 anno3, solteiro, mineiro.—Cachexia tuberculosa.

Leopoldo, 60 annos, solteiro, africano,-i-líephrite chronica.

Miquelina, liberta, 60 annos, solteiraafricana.—Gastro-enterite.

Izabel Catharina Maria Rosa, 9 annos,;fluminense. —Coxalgia supurada.

Americano, exposto da Santa" Casa, 9dias.—Cyanose.

Cândido, exposto da Santa Casa, 7 dias.—Tétano dos recém-nascidos.

Um recém-nascido, filho do tenente An-tonio Gonçalves Rozas.

Sepultarâm-se" mais 5 escravos, tendofallecido: 1 de febre typhoide, 1 depleuro-pneumonia, 1 de ectasia da orta, 1 desep-ticemia e Ide hypertrophia do coração.

No numero dos 24 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos, estão incluídos 7de pessoas indigentes, a quem se fizeramos enterros grátis.

Santa Casa de Misericórdia — Omovimento deste estabelecimento é enfer-mariàs annexas foi o seguinte:

DIA 17NACIONAES

Livres Escravos

Existiam ..Entraram..Sahiram...FalleceramExistem..-.

Mass. 435, 5

8

433

Feia.225

441

224

Mnsc.5142

53

¦Fem.

261

27

Totül7381414

1737

ESTRANGEIROS

INFORMAÇÕESContra o calor.— As camas e. col-

chões de tecido elástico de arame, privi-legiadas pelo governo imperial e approva-das pela Junta de Hygiene Publica, fabri-cam-se á rua de Santa Luzia n. 55.

Matadouro publico. — No dia 18do corrente cortou-se neste estabeleci-mento para o consumo 343 rezes queforam vendidas aos preços de 240 á 440 rs.,o kilo.

INEDITORIAESDeus uobis íiaee. otiarfeeit !

Benedicanius ãonunum

. .Os apologistas do cambio alto devemestar contentissimos.

Está a 28 por 1$, isto é, com 8$571 com-pra-se uma libra esterlina, que pelo padrãomonetário dó Império devia custar 8#889.I Isto querdizerque8g571 das nossas tirasde papel sujo e dilacerado, como lhe cha-mam os d agitadores, são equivalentes a8#889 réis em ouro, ao padrão de 4g poroitava, que é como o Thezouro é obrigado areceber cada libra esterlina.

E nem assim, como cambio acima dopar, se vê moeda de ouro entre nós I

Não se vê moeda; porque uma libra ester-lina de ouro, vendida no mercado a 9#050,quando o cambio só lhe dá o valor de 8JJ571,e o Thesouro só a recebe por 8#389, não émoeda, é mercadoria

Não ó moeda ; porque nenhum devedorde 8$889, cahe na asneira de pagar essaquantia com uma libra esterlina que vale9jj!050.

E não cahe nessa asneira, porque perderia161 réis ém cada uma ; e 161 réis em cadasomma de 8#889 ó igual a quasi 2 %•

E menos cahiria no erro de mandar comelles pagar em Inglaterra o que lá devesse ;porque, podendo comprar cambio a 8#571,si em vez de saques remettesse ouro, per-deria a differença que vai de 8#571 para9g050 ; isto é, perderia em cada libra 479réis; ou por outra, perderia mais de 5 1/2 %a que bem se pôde chamar 6"/.. porqueteria de pagar frete e seguro.

Nunca estivemos em quadra tão feliz :e tanto os poderes públicos o sabem quedeixam ir passeiar o chefe do Estado ásombra dos louros, que tão bons adminis-tradores lhe prepararam.

A felicidade publica mana do céo, gottejados telhados, e ató corre pelas sargetas quedos centros das ruas separam os passeios,que não precisam ser limpos, segundo oseditaes da câmara municipal, ou da Juntade Hygiene, porque para isso ha as caudasdos vestidos das senhoras.

O rendimento da Alfândega, diz o Jor-nal dò Commercio de 16 do corrente, foi.até ao dia 15, de 1.393:262j5!000 ; emquantoque até ao mesmo dia dò anno de 1874tinha sido de 1.685:170^000; o que querdizer que houve em 15 dias do mez de Se-témbro deste anno uma diminuição de391:908g000, ou, mais de 17 */„.

O rendimento da Recebedoria do Muni-cipio foi de 188:870$; no mesmo períododo anno anterior tinha sido de 193:740$ ;o que quer dizer putra diminuição derenda de4:870$, cu mais de 2 1/2 por*cento,apezar de se terem feito muitas casas nos•12 mezes decorridos, e de terem crescidomuito, por augmento de população, osalugueres, de que se paga décima* assimcomo se paga imposto de {transmissão d«propriedade, súccessivamente maior, ámedida que as edificações augmontam.

O rendimento da Mesa Provincial tam-bem foi só de 21:495$, quando até igualdia do anno de 1874 tinha sido de 91:574$;isto é, teve uma diminuição de 70:0^$pu, mais de 76 */.» apezar dê se ter vendidonestes últimos dias muito café.

Dando conta de toda esta diminuiçãonas três importantes verbas de renda

* de

que nos dão conhecimento os jornaes,queremos mostrar a nossa boa fé, nãooceultando nenhuma das razões que pu-dessem ser állegadas contra a nossa pro-posição de que o estado do paiz ó o maisflórido, por outros motivos que constituemo segredo da nossa administração mira-culosa; e tanto é elle flórido qúe ató asnotas do Thesouro, que apenas denunciamuma divida súccessivamente maior, e queo Estado nunca tem podido pagar, aindaa*sim valem hoje mais do que saques daprimeira água (ürst rate paper) ao padrãomonetário do Império, que é 8$889 por 27pense, os quaes hoje se compram por8$571 dessas mesmas notas sujas e dila-ceradas.

Quem não entender o fino destas cousasnão comprehenderá como a moeda papel,isto ó, a divida^ que nem ao menos temprazo de pagamento (o que parece anoma-lia), pôde ter semelhante alça, quando odevedor soífre uma diminuição em todasas suas rendas, e quando, de*mais, acabade perder uma dezena de milhares de con-tos com dous bancos; mas ahi é que estáa tactica dos nossos homens públicos ; e,para quem não entende não se escreve.

Comprehendem o nosso elogio algunsdos Srs. emçrogadps do Thesouro; e parao Thesouro é que as musas do Estado can-tam entrelinhadamente, que é como seescreve a solfa.

E quem se atreverá a dizer que qual-quer daquelles bancos dê o mais diminutoprejuizo ao Thesouro?

Si houvesse prejuizo havia quebra, comose dizia no tempo do rei velho ; e si hou-vesse quebra, como é qúe o Sr. Viscondedo Rio Branco teria mandado concedera moratória ?

E mesmo, si houvesse quebra, como po-deria o Sr. Visconde fazer o abatimento ?Mesmo para conceder prazos, que não é

outra cousa a moratória, dantes pedia-seautorisação ao corpo legislativo; mas, sia chancellaria do foro já se abolio, póde-setambem paulatinamente ir abolindo aquella

Quanto a conceder abatimentos, o ne-gocio é mais grave ; nenhum poder sinãoo legislativo, e com informação, e bemaveriguada, do poder administrativo, pôdeconcedel-os.

Abatimentos! Olá!Abater a um, ó augmentar o imposto

que pesa sobre os outros.Emquanto, escrevendo, por máo habito,

pronunciávamos alto eetas palavras,gritou-nos Um importuno: '<x Eu ouvi o Sr. Visconde do Rio Branco

dizer, primeiro, que não haveria prejuizona cobrança do que fleou devendo ao The-souro um cidadão dé quem S. Ex. fôrmao mais alto conceito ; e ouvi-lhe depoisdizer, no recinto do corpo legislativo, quehaveria prejuizo, más pequeno. »Está enganado !

« Ouvi, e ouvi muito bem : o silencio erasepulchral na câmara, e o orador estavanesse dia de enxaqueca, porque o rubor,até da calva, lhe tinha desapparecido.»

Nesse caso, houve lapso de lingua;porque nemS.Ex., nem nenhum ministro,está, pelos meios legaes, autorizado parafazer abatimentos, e nem com abatimentosse compadecem as moratórias.Não me perturbe.

Invencioneirts, querendo atemorisar ossimplórios, dizem que já não ha compra-dores para acções do Banco do Brazil a220$ ; e que nos Bancos não ha dinheiropara se emprestar sobre apólices da dividapublica, sobre Bonds de ouro do empres-timo de 1868, sobre libras esterlinas, sobrehypotheca de propriedade urbana, e atésobrehypothecas da propriedade rural, quenestes mezes deve ser muito attendida,porque estamos em vésperas de eleição.

E' um aleive!E tanto

invocamosr.ivrss íseraros

,ãasc."'484

1615

485

Fem.21

111

20

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1

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Total562

1917

«V - *

v-^,

Existiam...Entraram..Sahiram...Falleceram.Existem..... 485 20 46 12 563

Observações —Moléstias dos fallecidos •coxalgia.Buppurada 1 e enterite 1.

§S®te©ròlò^3a.—No Imperial Obser-vatório Astronômico fizeram-se no ' diã 18de Setembro as seguintesi observações

':*'

Horçis Th. Çent. Th. Fahr. Bar. a. O. Psyehr. de A0 • aa • '• »¦¦-•¦> Sb»-21,5 70,70 760,290 H?452L3 70,34 - 760 791 13§622,5 72,50 760 416 li 0520,5 68;90 y 76PÍ14- im

•, Gépinúblado por.cumulus e stracto-nim-bus.,Serras, montes.e horisonte nubladosfi neyofcdgp. NQ brando ás 7,,;SE regato ásx0eal\, e aragem SE ás 4 horas da tarde.

que, sobre esta ultima espécie,. o testemunho do honrado Sr.ministro da Agricultura, e até do Sr.sea-,selheiro Pereira da Silva, que ó amigo dobr._miniB.tro e director do Banco da Brazil.Ha dinheiro, e muiio dinheiro no The-souro, e nos bancos, aos milhares de contos-mas ha tambem um.numero infinito de to-•11 los, que seriam capazes de querer perderjuros, levando para pasa r. que está tão se-

guro no banco dà rua do Sacramento, anos outros, assim como já fizeram em Maiocom a Caixa Econômica.

,-„ ,- Santa Barbara16 deSetembro.V

-7--M.10—M.1-í.4—T.

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A.'viada «fio'»p. ©epau? e o par-dão dos bisposPorque morreu a prince/a D. Leopol-

dina em uma cidade allemã, longe dosmédicos deste paiz da macacos? -...

Porque não a protegeu a infãllibilidadedo Papa, •¦-.-.•:'¦.>v.'í«' '-:.'' .; .

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— mo <fte janeiro, Domingo 19 dio J-sot©m.lt>i*o do ISTê»

Imperial Collegio de Pedro IICaminhamos a iodo 0 «o^or para o domi-2110 ultramontano, e neste ponto tomamos

por modelo a França de Broglie e de Buffet,q^ f sombra do prestigio do illustre ven-ctão de Sedan retrograda para os bons tem-pos de Carlos IX.

Despertaram-me estas considerações ofacto inaudito e anormal de haverem os re-verendissimos reitores do Internato e Ex-ternato do Imperial Collegio de. Pedro IIdado, jure próprio, sueto aos alumnps,emregosijo do sapientissimo decreto da amnis-tia concedida aos novos AthanaBios eChrysostomos, glorificados por haveremdesobedecido a Constituição Brazileira.

Já por varias vezes tem voltado meu fl-lho para casa dizendo não haver aula emvirtude de alguma carta sub-marinã doSr. ministro do Império, dirigida pela sor-relfa aos reverendissimos reitores de am-bos os estabelecimentos em que se dividec Imperial Collegio.Considerei sempre isto como um ver-dadeiro abuso, uma postergação dos re-

gulamentos promulgados pelo" governoe sob cuja garantia matriculei meu filhoem uma instituição que parecia offerecertodas as vantagens resultantes da profi-ciência e assiduidade dos professoresParece, porém, que applicando o prolo-quio francez—Vappetit vient en mangetmt—os senhores reitores entraram tambem naposse de da<- feriidos sempre que a seuspnssimos corações jubilarem tão faustos,successos, como os que hoje celebram asdiscipulaa cto Sacré Cceur.

Setembro., 18-1875.üm pai ãe familias.

Alfândega de SantosAO EXM. SR. MINISTRO DA FAZENDA

Estáiraminente, Sr. ministro, a reformadas alfândegas.

Não se descuide, V. Ex., de, por meiocio inquérito severo, soparar do trigo o joioque superabuiuia nesta importante repar-tição fiscal 1

O Estado preciza, pede, reclama dousfunceinn-rios; est ¦<? tAm direita de exigirda nação justiça e remuneração devioapelos seus serviços.

TVIas, Sr. ministro, por quem sois, atten-dei somente aos funceionarins zelosos ehonrados ; desprezáe os máos— aquellessão npontadoacomo a gloria, o orgulho darepartição, estes são o sangue impuro, deque todos fogem com medo do conta-gio

Honras, distineções, e empregos, Sr. mi-nistro, assentam

"no mérito conhecido, e

cabem aos indivíduos que são capazes deeleval-as ; si não, tornam-se umaaffronta,um escarneo ! !

Sr. ministro, a alfândega de Santos temsede de independência, e de &. &. &....aproveitai a reforma e nobilitai esse corpo,que cambnlèa

Consta de uma gazeta, que o Soberanodeclarara que o edifício não estava na al-tura do commercio. Nós acerescentaremos,Sr. ministro : que está tudo muito nas con-veniencias do contrabando escandaloso, aque sempre foi avesso.

0 commercio ãe Santos.

Importação inglezaIo DE MARÇO

Corre por ahi que ha casas sinceras isen-tas de qualquer prejuízo, o que já o com-mercio secundário acredita; por uma razãomuito simples: ter ura «vendedor delicado,fino e activo,» —cumpre por este modo aisenção de interesses ^recíprocos. (.

Silva sem amoras.

Coanparaliãst SormcabaaaSrs. Accionistas. — A commissão, que

nomeastesem sessão de 5 do corrente mez,para o exame das contas da Companhia,no periodo decorrido Mitre 15 de Fevereiroe 31 de Agosto próximo passado, tendocumprido essa incumbência, vem dizer-vos que achou essas contes claras, legal-mente despendidas as ruas verbas, e emtudo, conformes ao balanço; e que paiosdocumentos se reconhece ser o motivo deter a estrada custado importância além daque primitivamente sa calculou : a perfeitaconstrucção de suas obras d'arte, geral!;mente a boa qualidade do material empre|jgado, seu forte preço na oceasião e o mon-tanhoso terreno em*quo, quaai sem inter-rupção,teve o traçado de vencer.

E' o que tem :i cominissão de expôr-vos,propondo que sejam p.p provadas as referi-das contas ; e dando o devido apreço aosesforços empregados pela directoria paraa conclusão da estrada, até esta cidade,acha tambem justo que lhe seja accordadoum voto de louvor, o qual propõe.

Felisberto N. Prates.Francisco de Souza Pereira.Antônio Gonzaga Seneca de Sa'Fleury.Antônio Joaquim de Sant'Anna.Sorocaba, 11 de Setembro de 1875.

rrffirri ¦ ¦¦ —¦¦—i—ü——aB«E£J-K-Hri3~a

Â.GENCIA HAVAS-REUTERTEE.ISCHR&BSSÍIAS

Londres 19de Setembro

Café do Rio good channel floating 85 sh.por 112 libras.

Café de Santos average, 89 sh. 6 d, 112libras.

O mercado de café esteve hoje calmo,mantendo-se os preços sem alteração.

3*/ Consolidados "inglèzes

941/2.5 f Empréstimo brasileiro de 1875 961/2tí

'Ia empréstimo argentino 1871 86.

6Ô/° Empréstimo uraguayo 1871 42.

L,iverpool, f7de SetembroVenderam-se durante a semana finda,

51,000 fardos de algodão, dos quaes 5,000de procedência brasileira.

As importações totaes no mesmo periodoforam de 19,000 fardos, sendo 9,000 doBrasil.

O stock de algodão consta actualmentede 750,000 fardos sendo 86,000 do Brazil.

Amsterdam. 1? de Setembro

Cafó de Java good ordinary, 60 cents.por libra.

Hamburgo. 1 tf de Setembro

Cambio s/ Londres, 20 m. 24 pfs. porlib. sterl.

No mercado de café as transacçoes toramhoje regulares e os preços sustentaram-se

Cafó do Rio real ordinário, 83 pfs. porlib. sterl.

Café de Santos good average, 93 pfs. porlib. starl.

Antuérpia, 1 tf de Setembro

Cambio s/ Londres, 25 15 1/2 a 25. 19 1/2.No mercado de cafó as traasacções foram

hoje regulares e os preços bem susten-tados.

Pariz, itf de Setembro

Cambio s/ Londres, 25 fs. 20 cent. por

5 '/„ titulos rente française, 104 3/8.

Blavre, I tf de Setembro

O mercado de cafó esteve hoje muitocalmo, preços tendem para baixa.

Marseille, Itf de Setembro

Café do Rio fairs ordinary, 104 fr. por 50kilogrammas.

Mew-Yorlí, fltf de Setembro

Mercado de café hoje, activo e preços

Café do Rio,.fair cargoes, 19 1/2 a 19 3/4cents.. por libra.

jCafó do Rio, good cargoes, 20 a 20 1/4cents. por libra.

Café do Sentou, good cargoes 20 1/4 a20 í/2 cents. por libra.

Preço do ouro 116 1/4.Cambio sobre Londres 4.81 1/2.Receberam-se hoje. em todos os portos

dos Estadcs-Unidos, 7,000 fardos de algo-dão.

YW

Santos, AS de Setembro

Preço do café superior hoje, sem alte-ração. > . ,

Chegaram hontem do interior 2,o0ü sac-cas de café. ' , . . ...

O mercado de enfé esteve hoje muitofirme ; não se fizeram porém veadas quemeracam sar indicadas.

O deposito do algodão consta actual-mente de 30,000 fardos.

Durante a sem.iia as entradas diárias dealgodão regula ram 390 fardos.

Esquadra ImperialCAENE VBEDE

Boletim10 quartos de 2* qualidade18 . 3» »10 4» „

4 5* »

Mas. houve ãa 1.»

EBSTÂESEdital cóm o prazo de noventa

o iasO Dr. Henrique João Dodworth, juizsubstituto da 2a Vara Civel da Corte, etc.Faço saber aos que o presente eiital de

citação com o prazo de noventa diae virem,em como por este juizo e cartório do es-crivão que este subscreve, propoz Henri-queta, preta crioula, uma justificação paramanutenção de liberdade, em cuja*petiçãotamhem

'requereu justificar a ausenciáMa

viuva de Nuno Paim de Menezes para sei-encia cia manutenção que requeria', comose vê da replica do teor seguinte : Blus-simo Excellentissimo Senhor. A suppli-cante para fazer citar ao procurador comorequereu a Vossa Senhoria mandou ; nãoteve certeza se elle é quem ficou com pro-curação da viuva que se retirou para Eu-ropa°e por isso requer que Vossa Excel-lencia se digne mandar que, justificadotambem a ausência da dita viuva ejulgadopor sentença, se lavre editaes com o prazolegal chamando a viuva ausente ou quemmais se julgar com direito de reclamação,fazendo-se a justificação independente daintimação. P. deferimento. E.R.M.Em cujareplica,* proferi o despacho do theor se-guinte. Como requer. Rio, 22 de Junho de1875. H. Dodworth. E havendo a justifi-cante produzida suas testemunhas, foi ajustificação julgada pela sentença do teorseguinte: Procede a justificação, passe-semandado de manutenção na. forma reque-rida a fls. 2 a favor do jusÈiScante, e pas-se-se os editaes requeridos a fls. 3, pagasas custas pfla justificante. Rio, 2 de Acostode 1875. H. Dodworth. Em virtude decuja sentença, mandei passar o presente eoutro de igual teor, um dos quaes será pu-blicado em uma das folhas diárias e maislidas desta corte, e outro que mando aoporteiro dos auditórios affixe no lugar docostume que lavrará a competente certi-dão pelos quaes cite e chame a ausente,viuva de Nuno Paim de Menezes, paraque no prazo de noventa diaB, que corre-rão depois que fôr aceusada a citação emaudiência, venha a este Juizo fallar aottermos da referida acção de manutenção dapreta Henriqueta e a ellas oppôr os em •bargos que tiver; e bem assim cito echamo a outro qualquer interessado parano dito prazo oppôr a matéria que tivera mesma manutenção, sob pena de lança-mento e revelia. E rogo a todas as pessoasque da referida viuva de Nuno Paim deMenezes, tiverem noticia, a scientifiquemdo conteúdo do presente, afim de que nãose chame á ignorância. Dado e passado,nesta Corte do Rio de Janeiro em 18 deSetembro de 1875. E eu, Arnaldo Frede-rico de Almeida e Albuquerque, escrivão,o subscrevi.—Henrique João Dodworth.

Os Srs. i&«<uã®raã$£as dto Banco du»Coizuxuereio são convidados acompSetar a primeira prestaçãodo capital, ein eonfforsasRd;ní3e doart. 9" dos estatutos, realizandona tbesourarãa jfiestTí SBaiaco a em-trada de IO '/• «» ~®# Pos* acção,nos dãas Síí a SS do proxiaa© saaezd* Setembro.

Ficando assim eosnpleta aquarta parte do capit7.il, os Srs.accionistas deverão apresentas*os recibos «Míh entradas anterio-res para serem substituídos pe-Ias cautelas provisórias. ]&ár? deJaneiro, 19 de Agfosí© de IStf5.—Os diirectores Ansosaio Carads-do da Cruz SSaebadò, preside»-te, BSoaventura Gonçalves Ho-que, vice-presidente, AntônioBelfort SSibeiro de Abrantes,Antônio fhontaz Quartim, Car-los Gonçalves de Sáá.

Companbia LoeomotoraConvido os Srs. accionisíaa pura reuni-

rem-se em assembléa geral ordinária, nodia 21 do corrente mez, ao meio dia, nosalão do edifício da Companhia Commercioe Lavoura, no largo da Prainha, para osfins do art. 38 dos estatutos.

Rio, 13 de Setembro de 1875 —Barão ãeFaquetá, presidente.

SiBBgBgBaECBBgiBEHS^^^^g^gg^^^^^^^™;

Companhia das Docas deD. Pedro ÍI

Convite para a fVcIiamada, á ira-zão de lOgOOO por acção.

Convido aos Srs accionistas arealizarem- no Banco Rural eHypotbecario, de 13 a 19 de ou-tu br o, a 5a entrada de suas ac-Ções a razão de S O/O ou lOgOOOpor accão.

Rio de .Ianeiro, IS de Setem-bro de 18tfSi —José Machado Co-elbo, presidente interino.

Associação. Nacional dos Artis-tas Brazileiros

BATRALHO, UNIÃO E MOEALIDADE

De ordem do Sr. presidente convido aosSrs. sócios a se reunirem em assembléageral hoje 19 do corrente,ás 5 horas da tarde,na rua do Senhor dos Passos n. 165, paradiscutirem e approvar .o. parecer da. com-missão.de contas, e elegerem a nova ád-ministração, na fôrma dp art. 13 e seus §§e § 7." dô art. 25 dos nossos estatutos

Rio, 19 de Setembro de 1875.—O 1.* se-cretario, A. L. ão Espirit0 Santo Castro.

CoEupa^Ma de Melhoramentosda cidade de Nitherohy

Convido òs Srs., accionistas da Compa-nhia de Melhoramentos da cidade de Ni-therohy á se reunirem em assembléa geralno dia 20 do corrente mez, ao. meio-dia, narua da Quitanda n. 96, afim de discutiremo parecer da commissão de exame decontas e deliberarem sobre assumptos degraude importância.

Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 1875.—Pelo presidente da directoria, D. Bruce

Banco do ComiueMo9 tf Rua Primeiro de Março tf tf

Este Banco saca sobre o Banco de Por-tugal e suas agencias, nas seguintes loca-lidades de

iPoritMgfal,iLâsh&£& e

íPortoAlbergaria a VelhaAmaranteAnadiaAveiroBarcellosBragaCaminhaCastello BrancoChavesCoimbraCovilhãÉvoraFaroFigueiraGuimarães

LamegoLeiriaMcalhadaPenafielPonte de LimaRegoaSetúbalValencaViannaVilla do CondeVilla da FeiraVilla Nova de

melicãoVilla RealVizeu

Fa-

CAIXA fi&Eii***SITLARÍA

EUA DE S. P3BUO N. 124

Continua a recebeir dâir»heâroeras etfssfifca corrente por çajíeçjae-tas a juros de 9 °/0 í&o anno, pagoaaos sesmesÊres civSs, easaatoeiB» re-aetoe «gualqtaer quantia a p.ü-azoISaío Snaime.;: iaseníSâ :Se SO dias) aJHt£*« sSe © 7. pas»4* adiantado. Bes-jMí.?3t» Beiras «Se Tbesoasro e dosBancos; fsaz earapa-estiESíOS sobcaução íüc apólices «i*a divida pu-blica, acções de Baacos e Com-panbãas de juros §?ar»ntMos ehypotfeeeas d© predSÒH Mrbasaos.—Costa. Güaftiiísssp&es & C

Banco Industrial e Mercantildo Rio de Janeiro

Ficam suspensas as transferencias deacções deste Banco ató a reunião da assem-bléa geral extr .ordinária, convocada parao dia 24 do corrente.

Rio de Janeiro, 17 de Setembro de 1875.—O presidente do Banco, F. A. J, Bueno.

Caixa deSoccorrosde®. Pedro UA directoria desta pia instituição, em

virtude de estar próximo o fim de seu ann cadministrativo, pede encarecidamente aosdignos Srs. agentes que envidem seus e&-forços no desempenho da missão que me-reeídamente lhes está confiada, e remet-tam á thesouraria rua Municipaln. 7 até31 de Outubro próximo futuro o produetode suas agencias, epocha em que sao fecha-das as contas.

Rio le Janeiro. 16 de Setembro de 1875.—O Conselheiro Dr. Aãolpho Manoel Vietorioâa Costa, ;jm sidente.—Francisco Augustoâe Lacerã-i Forjas, secretario.—João JoséAlves Costa, thesoureiro.

Para, 38 de Setembro.Cambio sobre Londres : bancário 27 1/4

particular 27 1/2Dito sobre Pariz: 351.

Pernambuco, IS de Setembro-Cambio sobre Londres : bancário 27 1/2,

particular 27 5/8.Dito sobre Pariz : 348.

par-

Bahia, IS de Setembro.Bancário 27 3/8, particular 27 5/8.Cambio sobre Pariz : 350.

Rio, 18 de Setembro.Cotações officiaes

DA JUNTA DE CORRETORES

Cambio.—Londres 27 3/4 d. porticular.

Apólices.—Geraes de S % a L035g cadauma.

Acções.—Banco Mercantil do Rio de Ja-neiro*75$ cada uma.

Gêneros.—Assucar branco de Pernam-buco em saccos a 265 rs. porJdlog_ ; ditomascaro de Campos em saccos a 177, 195,204, 214 e 217 rs. por kilog.

Fretes—Eotados-Unidos, norte, 17/6,20/. 22/6 e 25/; sul 25/, Canal á onlem 35/;Lisboa á ordem 37/6. Tudo com 5 '/, decapa.

O presidente J. P. de S. Meirelles.O secretario Alfredo âe Barros.

Por engano de revisão foi hontemblicado que a ultima hora f*llava-shavido transacçoes em papel particular281/2 quando d*evia ser a 28 1/8 d.

pu-ter

O mercado de cambio nenhuma altera-

ção soffreu ; esteve e fechou firme. SobreLondres realizaram-se transacçSfls regula-res a 37 1/2 d. pap?l bancário e a 26 7/8 e28 d. papel particular.

Sobre as outras praças nada constou.No de fundos públicos constou a venda

de um lote das apólices geraes de 6 7„ a1:035$ a dinheiro.

Em metaes nada se fez.No mercado de acções venderám-se 80

do Banco Industrial e Mercantil a 75$000 ,um pequeno lote das da companhia de se-

giiro- Covfinvça a 17#000 e um dito d- Ga-raníia a 120gu00 cada uma a dinheiro.

Fretou-se um navio para New-Orleans

por £ 450 por int?iro e um dito para Lis-boa á ordem 37/6 é"5 7. ^e capa. Ambos

para café.As vendas de café foram regulares.Na semana venderam-se 197,000 saccas-Os preços pagos estabelecem a seguinte

tabeliã dê cotações , ás quaes o mercadofecha firme.

Cotações :*Por arroba Por kilo.

Lavado lOgOOO all$400—6S0 a 77bFinoe superior lOgOOO a 10j?400—680 a 7081» boa........ 9#500 a 9$700- 646 a 6b01« ordinária... 9$100 a 9JJ300-619 a 633Regular 8$700 a 8g900—592, a 60o2* boa 7g800 a 8$200-531 a 5582» ordinária... 7g000 a 7g400—476 a 503

Pauta semanal de SO a SSdó corrente;

Aguardente diçstillada, 400 réi3 o litro(desceu 16 róis).

Idem cachaça, 155 réis o litro (subio25 réis). / .

RECEBEDORIA'¦ r fuliiaesto do dia l a 17.. 212:2P5S506

» » » 18 27:401g959

¦Somma 239:667^465

BCSSA PROV1K TAL

Rendi m eu to do dia 1 a 17.. 64:697g369» í » 18 39:567)5937

Somma 104:265^306

í«5»xfim®nsa© tó* ®sra«r4S«a3esaia SS e§k- Setembro

TRA.P1CKB D.1 OK03BÍPi> Hu

Ex síiam no dia 17... 2,771Entraram hontem:

Pip.De S. João da

Barra 56De Campos... 8De terra 72

Somma: 2,843Sahiram hontom:

Pip, Barr.Para consumo 47 47 47

Existencifi 2,798

v Sor44 76

44

47

44

76

76

MO DIA 17 DS SETEMBROCafé 641.524 kilpgaFumo 21,432 »Toucinho 13.369 »Queijos 832 »Diversos 84.777 »Aguardente. 17 pipas.

Sociedade Portugueza de

A ¦y-^:;yy' y .... * ¦ .

;. ..¦

^/y"':&'¦;

A Sociedade Portugueza de Be-neficencia comsnemora o 19o an-niversario dá inauguração doseu hospital, domingo 19 do cor-remte, ás li íiorás da manhã,com missa- soiemnè, e sermãoem honra de S.. João de Deus,padroeiro «ko bu^i;^,'s^úilu ce-lebrante o fillraa. Rvin.-.Sr. pré-.gador régio Joaqaim «jíosé daCosta Guimarães, pregando aoEvangelho o Exm. e Rvm. Sr.Chantre da Sé de Loanda, lí. JoséAyresda Silyeira Masearenhas.

A mtisieã. sacra será regidapelo distincto snaestro RapbaelCoelho MacEs-.ido, e das 4 horasda t r«3e ás 9 da noite, estaráo -hospital ean exposição. Paramaior brilhantismo desta festa,rogas.?* «êrectorâá.a.todo.s o.s,.sí?uhconsocios,'toeraféitbres é amigosda Sociedade o obséquio de seueoinapãrecimentC'.- ^eclretaria dá'Sociedade Portuguezade Beneíi-cencia, 16 de Ssténib^o de IS^S.

Joaquim Pinto de CarvalhoK.acnoa, Io secretario.

Companhia Sorocabaná8.* DIVIDENDO

Na fôrma da deliberação da assembléageral de 5 do corrente, podem os Srs. ac-cionistas procurar neste escriptorio, ou naagencia da Companhia, na Gôrté, do dia 15do corrente mez em diante, em todos osdias úteis, o 8." dividendo na razão de 1$por r.eção, em acções desta Companhia.

Escriptorio da" Companhia Sorocpbana,9 de Setembro de 1875.,—José Teixeira Ca-valleiros, servindo de secretário.

Companhia dè Seguros Slariíi-mos e Terrestres Nova Perma-nente

RUA PRIMEIRO BE MA.RÇO N. 35Esta Companhia, além .desegurps mari-

timos, está autorizada "pelo

Go verno Impe-rial por decreto de 11 de Agosto passado,a segurar contra todos os riscos de incen-dio oceasionado por fogo ou raio, proprie-dades urbanas, edifícios do Estado, trapi-ches e depósitos de mercadorias partícula-res ou alfandegados, moveis, alfaias e rou-pas nelles existentes; bem como merca-dorias transportadas por via férrea, puestradas regulares, em vehiculos próprios.

Rio de Janeiro, 18 de Setembro de 1875.—Os directores, Fra-ncisen ãe Mattos Trin-ãaâe. José ãa Rocha e Sousa, João JoséFernandes Magalhães.

Loteria sas.1O pagamento dos prêmios da 76.a loteria,

a beneficio das casas de caridade da pro-vincia do Rio de Janeiro, principia terçafeira 21 do corrente no escriptorio do thê-soureiro, rua de S. Pedro n. 31, esquina dada Quitanda. Thesouraria das loterias daprovincia. 18 de Setembro de 1875.—Joa-quim José do Rosaria.

ocas (fe

Abertura de propostas©e ordeí-, da directoria, com-

snisnico aos Srs. proponentes pa-ra fornecimento de tijolos, que amesma directoria abrirá as 'res-

pect&vas propostas a 31 ds» cor-pente á 1 hora da tarde.—Rio de•Saneiro, 18 de Setembro deaS^ã.-ü Secretario, -9. HS. dasáiava Velho.

Banco Industrial e Mercantildo Mio de Janeiro

Os Srs. accionistas são convidados parase reunirem em assembléa geral extraordi-naria, a 24 do corrente, ao meio-dia, nolugar do costume, afim de se proceder áeleição da nova directoria. conforme deter-mina a reforma dos estatutos, approvadapelo decreto n. 5988, de 8 deste

"mez, no

art 52 das disposições transitórias.Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 1875.

—Francisco de Assis Vieira Bueno, presi-dente do Banco. (.

Sociedade U. 5>. Pedro II.

Roadim- dialal7.» 18...

1.793:5778229187:5748113

Somma .1.980:8518342

ímpomtâcaoaiamfestes

VAPOR FRANCBZ — MEND0ZA DE BORDEAUX ELISBOA.

De Bo'ãeauxAbsintho: 25 caixas a Mourão & Gomes.

Aguardente: 1,000 caixas a H N. Drey-fus, 300 a A. Moss, 100 a M. May & C. 50a Queiroz & Pradez.— Ameixas : 70 caixasá ordem. — Arreios : 1 caixa a Gr. Junson

Azeite doce : 20 caixas a MoutandonHculdi, 10 a J. Sajé. — Barbante: 4 barri-cas á ordem.

Barro em obra : 34 caixas a Decap.—Batatas: 400 cestos a J. Lazary Júnior, 250a J. E. da Fonseca & C. — Bijouterias : 3caixa-' a A Gerson & Irmãos. 2 a M. Naura,2 a H Hirsch. 1 a J. Lsçroix. 1 a J JMarti, 1 a Lahemann, 1 a L. Bousse, 1 aLacroix & Lecoufé, T a Victor Résse Filho& Imiães. 1 a J. V. de Sjuza, 1 a AyresCosta 6c C.

Calçado: 6 caix:.s a G. Garat, 3 a Lucas& Tinoco, 1 a A- J. de Figueiredo,-1 a Beu-tenmüller, 1 a J. Lopes de Souza, Ia Pa-lhares & Costa, 1 a M. M. da Costa Gui-marães, 1 a Medeiros & Nunes, 1 a D. daFeira Soares, 1 a J. Mesquita Bastos. 1 -aDourado & Fortes, 1 a S. Braga & C, 1 aCarvalho Motta & C, Ia A.ragao & C, 1 aL. Berthou, 1 a P. A. Guilherme.— Ças-quinhas : 5 caixas a A. Milliet & Filhos.—Chapelaria : 1 caixa a Fernandes Braga& C, 1 a Chastel, 1 a J. Goursand, l a A.Destez, 1 a Armada.— Chocolate: 5 caixasá ordem. — Cognac: 50 caixas a W. Gui-marães & Pinho, 27 a E. Liebmann.—Con-séi-vas: 82 caixas a H. N. Dreyfus, 32 áordem, 20 a M. May, 9 a Etienne, 8 a G.Taizon, 6 ao Dr. Urognat L-.ndró, 4 a J.A. da CostaiCarvalho, 2 a J. Audinet, 1 aL. F. de Aguiar. — Crystáas : 10 caixas aA. Milliet & Filhos.

Doces : 28 caixas á ordem, 10 a Gasparda Silva & Pimentel, 2 á J. Caillanx.—Dro-gas: 22 volumes aj Vieira Lima & C-

Fazendas dèalgodão ; 10 eaixas a Barth,2a Montandon.—Fazendas de lã ; 4 caixasa Barboza & Irmão, l a J". J. Marte. 1 a J.Poey, 1 a Gomes Barrozo & Carvalho,' 1 aS- Pinheiro & C., lá ordem.—Fi-zíndas doseda": 2 caixas a E. Pecher, 1 i Biuninrd,l a F. Huber, 1 a A. R. da Silva T' eVões».Ia A. Fi da Silva Porto, 1 a 0:"V'iè-r-e &lióspe —Ferragens ; - 5 çaix»s a-üarr <& G ,3 a Guimarães Juci'ir & Albuquerque,3 a

De ordem do Illm. Sr. presidente, con-vido aos Srs sócios para comparecerem nodia 19 do corrente, ás 9 horas da manhã,para assembléa geral e eleição de thesoú-reiro.

Rio. 17 do Setembro de 1875.—O 2' se-cretario, A. M. Brito.

A. J. de Azevedo, 2 a Simonardfc Guilho-bel.—Flores artificiaes: 2 caixas a Fer-nandes Braga, laN. Dehau.

Instrumentos de cirurgia: 2 caixas aAlbino J. da Silva.—Instrumentos de mu-sica: 10 caixas a Raymundo Nunes &Azurar.

Livros:7 eaixas a Garnier,2 aLombaerts,2 a N. A. Alves, 1 a R. Galvão, 1 a Escolade Medicina, 1 a Buarque de Macedo; 1 ãA. A. Lopes do Couto. 1 a F. Alves deOliveira, 1 a A. Carvalho Monteiro, 1 aLaemmert.—Luvas: 1 caixa a Torres &C,1 a L. Lartigue4

Rodas: 9 caixas a Decap, 7 a Camillo deMoraes, 2 a Antoinette Verbe, 2 a V. Mau-nier, 2 a Layus Chevaíier. 2 a L. A. Re-zard. 2a A R. da Silva TrevÕ^s. 1 ao Dr.Saboia, 1- a E. Kauffmann & Hoffmain, 1 aDreifus, 1 a J. J. Lambert, 1 a C. Hervieux,1 a E. Dauvize, 1 a Avellar, 1 a M. C. daCosta, I a Mello Franco, 1 a Salgado Ze-uha & C.

Objectos de armarinho : 8 caixas a M. Mda Silva Vianna, 7 a Barboza Barrozo Vaz& C., 4 a Cardozo & Pinto, 3 a Santos Costa& C, 3 a Regai Sobrinho & Pereira, 2 aAguiar Ferreira & Bravo, 1 a R. Riechers,1 a M. A. da Costa Pereira, 1 a A. L. Fer-reira de Carvalho. 1 a A. F. da Silva Porto,1 a M. Duarte & Bravo, 1 a J J. Godinho,

a M. Migueis, 1 a J. C. Rocha, 1 a L. A.Lopes, 1 a F. da Silva Costa, 1 a A. R. daSilva Trevões, 1 a S Pinheiro. — Objectospara chapéos de sol: 2 caixas a E. Negrier.—Objectos diversos: 2 eaixas a .t. M. deMiranda Leonne.—Objectos de escriptorio :

caixas a Gomes Brandão & C—Objectospara fumistas: 12 caixas a Stinches Roma-guera Hijos & C, 9 a M. J. de Araújo &Souza, 1 a Xavier de Simas, 1 a F. fia SilvaCastro.—Objectos paraimpressor: 2caixasa H Fleuis.

Páo campeche : 12 toros a J. F. Ortigó.—Pelles preparadas: 3 caixas a Berr, 3 a JJ. de Macedo. 2 a J. M. Ribeiro, 2 a J. E.Pinto Leite, 1 a Lossa Moreira & C, 1 aSeverino A. de Andrade, 1 a A. Reis &Filhos, I a J. Lazary Júnior. - Perfumarias:1 caixa a J. Metger.

Queijos: 2 barricas a A. M. QueirozAbreu, 24 caixas á ordem, 14 a J. A. daCosta Carvalho, 5 a E. Liebemann.

Relojoaria: 3 caixas a E. J. Gondoio& C., 1 aJ. J. Corrêa & C, 1 a J. Lacroix.

a A. Gerson & Irmão.—Roupa feita: 3a A. de Almeida, 2 a Aguiar Ferreira &Bravo, 2 a Gomes Barrozo & Carvalho, 2 a.T. J. Corrêa* &C , 2 a Raunier. & Cabral,

a Amorim & C, 1 a Vieira & Pereira, 1 aSeverino J. da Costa, 1 a B. Levy &C, 1a F. S. Passo*, 1 aS. Pinheiro & C, 1 aLafebore, 1 a Kellebuph, 1 a J. M. Cop.lhb,1 a Gonçalves Ribeiro, 1 a C. A. Villa-Verde.

.

Salames: 2 caixas a M. May, 1 a Bastos,& Pinto —Sanguesugas: 4 caixas a F.Rodde, 3 a S. P. Irmãos, 2 a J. M. Rodri-gUe3. — Sardinhas : 100 caixas a OttoSchloenbach. . , - . _.

Tamãras : 10 caixas a J. E: da Fonseca& C.—Tintas : 2 caixas a Thiago Sobrinho&.C., 1 a J. Marti."Vidros: 24bárrid a Mourão & Gomes, 20barris e 45 caixas a G- L. Masset, 20 barrisa J. Savé. 16 a J. F. Ortigé, 12 a F. Sire,6 a Deroche, 6 a G. A. Niêoud, 4 barris,25 caixas a Soares Quertim Torres & C ,4 barris á Lackémam,4 a Roullié, 2 a Lain-bert, 2 a Keblet, 2 a W. Guimarães & Pi-nho, 1 a Lutz, 1 a E. Baerwart, 1 a J. Vil-leneuve, 218 caixas á ordem, 100 H J/A.da Costa Carvalho, 100 a Gaspar da SilvaPimentel, 1Õ0 a H. N. Dnyfus,8 aóCtfndede Ursel. —Vinho Champagne : 25 caixas a"W.

Guimarães & Pinho.De Lisboa

Frutas verdes : 60 caixas a A.C. Ribeiro,59 a Netto Moraes & Ferreira, 50 a Ribeiro& Pereira, 25 a Oliveira & í itna; 20 a Ma-galhães Filho & C., 20 a F. X. Martins daCo3ta, 15 a J: V. dâs Neves, 15 a S. F,.Granja, 12 a A. M.1 Queiroz Abreus 10'aRabello'& Costa, 9 a M. "J: Ramalho.'.W

v ¦ '• ¦¦•---' - :~-Embarcações em descarga no

•3.8 w- ft@ de SetembroDESCARGA EM SATEIBOS NA ^)0CA-

. VaporIngíiiz.«Minho», de Southampton..- ATRACADA A' ALFÂNDEGA"-

Barca frábeeza « Mathilde », do Havre

Commiss&o sanitária da cidadedo Hio dè Janeiro

Proposta /fíkrá limpeza dà cidadeA Commissão.Sanitária da cidade do Rio

de Janeiro; àújfórisada,por âtiio do Millis-terio dó Império de 4 do corrente, annüneiàproposta para o serviço da linipeza publica,segundo *s bases abaixo transçriptae, en-cerrando-se a concurreneia viiite dias dè-pois dessa data ; devendo as referidas pro-po=t-íis --nr^m diri?<v*.T« ao presidente da•.c&iViíii&sav á rua ao jl.«.v.adio n. 116, e emcarta fcclialü. i ¦

BASES -:r ,,1a. A cidade será dividida em seis dis-

tri ctos.O Io comprehenderá a área da cidade,

cjrcumseripto por uma linho, que, par-tindoda praia do Sacco do '.Vtféres, emfre: ite á rua da America, seguindo por estae pela daa Flores ató a do Conde tí'5u econtinuando pelas do Ria ihuelo,; Evaristoda Veiga, Ajuda e S. José, vá terininar naponte^ das Barcas da Companhia Ferry.

O 2° abrangerá, todo o perímetro desdeos lados Sul e Este do precedente até ao.fim das ruas do Senador..Vergueiro e,Mar-qUez d'Ãbrantes inclusive o bairro das La-rang.eiraa.átéJao^ÇogmeVelho.. , . . •

O 3* comprehenderá o perímetro traçadopor uma linha, que, partindo do lado Oestedo primeiro e circulando a praça Onze deJunho siga ^lás ruas do Senador Eusebioe Miguel daFriâs e continuando pela deS. Christovão, ao chegar ao Matadouro, sed«vida em dous ramos, dos quaes, seguin-do um, pela rua Nova do Imperadore outro,pela de S. Christovão, se circumscreverão'em seus limites extremos todo o, territo.-rio comprehendido entre as ruas Nova....dp.Imperador, S. Francisco Xavier (daquellaaté a do Duque de Saxe) Pedregulho e todaa Ponta do Caju. . .. . .=, .•„..; ,

O 4" abrangerá a área comprehendidaentre as ruas das Flores, Sabão do Mangue(Itahuna). e Conde d'Eu desde a entradada do Riachuelo e os valles de Catumby,Rio Comprido e Engenho Velho, AndarahyGrande até o Hotel Aurora inclusive a ruada Babilônia:

O 5* abrangerá a área .comprehendidaentre as ruas do Senador Vergueiro, Mar-quez d'Abrarites, Morro áa Viura, e Largodos Leões no limite extremo, ou antes todoo bairro de Botafogo e S. Çlemantá ató oLargo dòs Leões

O 6" finalmente comprehenderá os mor-ros de Santa Thereza, Neves, Paula Mattos,Floresta, Livramento, Nheco , Formiga,Saúde, Pedra do Sal, Conceição, Castello,D, Luiza, Pedreira da Candelária, ém sum-ma todos os morros existentes no centroda cidade e bem assim a Ilha das Cobras.

2a. Para executar este serviço em todosos districtos será o emprezario obrigadoa manter oitenta carroças • o pessoal ne-cessario ao trabalho feito, pelos mesmoshão podendo ser nelles, empregados homensmenores de dezeseis annos nem maioresde cincoenta.

3a. Destas carroças vinte e cinco serãoempregados no serviço do primeiro distri-cto, as restantes serão distribuídas pelosoutros, conforme as necessidades de cadaum.

4a. Haverá, entre as oitenta carroças,quatorze de ferro para conducção dos ma-teriaes líquidos e lama, sendo

'quatro para

o serviço do primeiro districto, três para odo segundo duas, para o do terceiro, trezpara o do quarto e duas para o do quinto.

5a. Todas estas carroças deverão ser demollas e perfeitamente fechadas, segundoos modelos approvados pelo governo.

6.a A remoção /ío-ofIíxo, immundicias eanimaes mortos deverá ser praticada dia-riamente em todos ob districtos,-o.serviçodas varreduras das ruas, porém, seguirá amesma regra sé no primeiro districto ; nosegundo, terceiro, quarto e quinto se exe-cutará três vezes por semana, excepto nasruas onde estão assentadas linhas férreasdas grandes companhias e que estejam cal-çadas a parallelepipedos, em as quaes seráfeito todos os dia« até o Portão da Coroa,Ponte da Segunda-Feira e Praia de Bota-fogo. No 6o finalmente duas vezes por se-mana.

No 1" districto a limpeza se conservarádiariamente até ao pôr do sol, por meio decarrinhos especiaes, segundo o modeloapprovado pelo governo; os quaes serãopuxados .por homens e distribuídos pelomesmo districto, em numero de 10, 12 oumais, si'fôr preciso.

7.a A varredura se fará de sargetas asargetas, considerando-se como falta acircumstancia de não ser executado poresta fôrma o serviço em qualquer rua oupraça.

8.a A limpeza da vegetação será conti-nuamente feita por trabalhadores incum-bidos especialmente desse serviço.

9.a O serviço da limpeza deve ser exe-cutado de modo que no v«rão esteja con-cluido ás 6 horas da manhã e no invernoás 8 horass, quanto ao primeiro districto.Nos outros acabará ás 7 horas na primeiraestação, e ás 9 na segunda.

ATRACADAS A TRAPICHESBarca ingleza «Avona», Liverpool, (Ferreira),Galera portugueza «Nova Gôa», Lisboa (Saúde.)Barca americana a Estrella », Buends-Àyres :

(Lazareto).Patacho americano * Senorita », áe Baltimore :(Vap«r).

Galera americana « David Stward », Baltimore(Vapor;.

Galera amsrieana a Gray Egle » Baltimore :(Pedra do Sal).

Brigue norueguense a Aabine » Aalesmid (Por-tas).

JO AUCOBADOUBO DA bESSÒASO».

Barca americana « Ferris S. Thepson» Marse-lha, descaiga para Alfândega.

Barc-< americana «Mary M. Bird».Summaca hespanhola «Manuela», Tarragona :

vinhos*Brigue italiano «Andréa Padre»,Marseille telha.Patacho allemãe «Frieda», Hamburgo : aifan-

dega.Barca franceza «Mathilde», do Havre: depo-

sito. T. M&xvrell.Birca noruesuense «< Venskabet», Alfândega.Barca franceza « Univers », Lendres, despacho,

de inflamáveis c Alfândega.Barca americana «American Eagle*>. New-York

madeira e varies generos para o T. Freitas.Lugar amsricano «Hancook», Srunswick : ma-

deira.Lugar allemão « Margaretha d, Hamburge:

alfândega e inflammaveis.Lugar veneziano « üdaria Luiza » Tarragena:

vinhos para Alfândega (alhos para despacho).Barca portugueza « Ristori» Porto : trapiche

da Saúde.Rrigue inglez « Gambria», (Ilha de Sal), sal

(idem).Barca in?leza « Speedwell » (Brunswick) ma-

d':ira. Ilha dos P.atos.Patacho allemão «Isaac Eppingero, Gedar-Reys:

madeira S. Christovão.Barca ingleza « Wichsburg » Cardiff: carvãe

(Ilha das Enxadas).Barca n»rueguense « Lom »: Ilha de Maio: sal,Barea ingleza «Patriotess», New-Castle: carvão.Galera ingleza «D Enrique», Liverpool.Barca americana -Ednoud»,Phenney. New-PostBarca ingleza «Herbort», Cardiff.Brigue inglez « Antton»., Memsl: (madeira).Galera americana « Suzana Ge:«nere », Boston:

(g«lo'>Barca ingleza a Oimara >, 4e Glasgow.Üarca sueca <x Argel » Stoclamo (madeira).

10> Afém destes trabalhosto'emprezario'fará todas as tardes a limpeza da praça do

Mercado e de todas as^òutras onde houvernejjocio igual áo desta-, removendo o lixoe immundicias. Demais, fará todj^s os diasás)2 horas cia tarde a lavagem reguííir dospateos . interiores daquella praça, e bemassim das latrinas é ourinarios públicos.

11a Deverá também femo^er todos os ani-maés 'qúe forem encontrados "mortos

nasruas e praças da cidade depois de conclui-,da a limpeza, dentro dé duas horas no pri-meiro districto e de quatro em qualquerdos outros. ,

12* 01i£o, immundicias e animaes mor-tos serão removidos iíata a ilha de Sapucaiaafim de serem incinerados. ;

13a A terra, porém, arrastada pelas" 6hti-;vas torrenciaes e as çKt ruas e. sargetas, jsi'não contiver substancias susceptíveis deputrefacelo, deve ser apanhada separada doliioe outras immhndiciás, é empregada noaterro de lugares baixos ou pantànosós, oueái outros conforme á vdntade do empre-zarío é as preseripções, que julgar .utèis aJunta de Hygièn v más huhcá levada áòsarmazéns de deposito da empreza que seacha encarregada: da limpezaf'das pfaias.

14a Nos dias de grandes chuvas-as ruasdo primeiro disWictò serão vàrriu^í nà qc-sião desta-, sendo já arrastada de envoltacom as torrentes d'agua para os seus esgo-t' s naturaes, Nas ruas dos outros districtosa lama será promptamente retirada, depoisde cessar á chuva no mesmo dia, si houvertempo, ou no seguinte, dando-se-lhe o des-tino indicado na condição anterior. ,.. -.

15.a Fica no arbítrio âo emprezario yár-rer as ruas pelo systemavinais conveniente,ou por machinas aperfeiçoadas, medianteapprovação do governo, em ambos oscásós,'contanto que a varredura seja executadode conformidade com o que está préscriptana condição 7a'.

16.a O proponente, no acto.de entregar asua proposta apresentará titulos deter dé-positado no Thesouro Nacional a quantiade vinte contos dé réis. em moeda correnteou em apólices da diviüa publica, a qualficará I como caução e garantia durante oprazo do Centratò* que fôr celebrado corao concurrente preferido.

17.a Si o emprezario, por deleixo ou qual-qúér outro motivo não justificado, deixarde cnmprir 5»s condições do con troto, o ncomiüétter faltas ..em.numero, superior acem,(dentro de três mezes, o governo po-deíá rescindir o dito contrato sem recursoalgum, perdendo,o mesmo emprezario me-tade da quantia depositada no Thesouro,além de ficar .sujeito á multas, que. serãoestabelecidas no contrato e impostas pelogoverno sem recurso algum.

18a O servieo será fiscalisado por quatroinspectores dá escolha do governo, sendoum para o primeiro districto, um para osegundo e quinto, um para o terceiro equarto è um para o sexto. , .

19a Estes inspectores ficarão subordi-nados a um inspector geral, tambem daescolh» do governo.

20° Da prestação mensal por que fôr con-tratado o serviço, se descontará, no The-souro NacionáL*a quantia de -um conto ecem mil réis, sendo 500$ para o inspectorg^ral, 600g párv>. os outros, na razão de150$ para cada um.

21." O contrato durari por dez annos,devendo o etnpruzario iniciar todos os trs-balhos destro do prazo improrogavel deseis mezes.

As propostas serão abertas dous dias de-pois de terminado o. prazo de recepção, napresençc dos Srs. concurrentes. que asrubricarão «m vista do que dispõe o avisoacima citado.

Commifísão Sanitária do Rio de Janeiro,em 7 de Setembro de 1875. — Barão âe La-vraãxo. — Barão de Mesquita. —Dr. Aâol-pho Bezerra ãe Menezes. '"-¦¦ *=i ~ .

Imperial Irmandade da SantaCruz dos Blilitares

Tendo esta Imperial Irmandade de so-lemnisar no corrente mez, eom todo o ex-plendor e magnificencia,as suas festas com-pf omissaes, sendo, no dia 21 á da Exaltaçãoda Santa Cruz, com missa pontificai e ex-posição do Santíssimo Sacramento, a quege dignam de assistir SS. MM. n., pre-gando ao Evangelho o Rvm. Sr. ConegoJosé Joaquim' dá^Fonseca Lima, sendo aorchestra regidapelo maestro Raphael Coe-lho Machado, prestando-se graciosamentea tocar na suáliàrpa um excellente solo aínsigne artístista Esmeralda Cervantes:rio dia 22 a das Dores de Nossa Senhora,

pregando o Rvm. padre mestre José Her-culíno da Costa Bríío; no dia 23 a de SaoPedro Gonçalves, pregando o Exm. e Rvm.Monsenhor João Onocre dé Souza Breves;e ho dia I* de Outubro, a efe j^psso SenhorMorto, com missa pontificai, pr^na0 °Rvm monge benedectirio Frei Manu.el de*Santa Catharina Furtado^^js áo ..TfeDerU^1á noite, b Rvm. Sr. Conego Accacio Fer-reira de, A breu; o Exm. Sr. Provedor emeza. mandão convidaria todos ps carissi-mqs ítmãps e jievotos para que hajão decomparecer ein süa igreja nos dias acimadesignados, pelas 10 horas da manhã, afimde mais realçarem com sua presençaaquellas religiosas solemnidades.

Cónsistorio, 17 de Setembro de 1875.—O.tenente coronel, Francisco Duarte Nunes,èscritãÓ:

SECÇÃO MARÍTIMA

Soeiété Générale de Trans-

O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

cbmmahdaiííe GUIRÃTJD, esperado de Rieda Prata até o dia 26 do corrente, sahiíá,depois da indispensável demoíá/para

CAKA IIIiBA

Perseverança BrazileiraGARANTIDA FÜfíÜÜ

GOYEBNO IMPERIAL81 EUA m* OÜViDOB 81

Gcn :rllio de compras dá Intejni-dencia da Guerra .

F. 13 conselho recebe propostas no dia 23do coiiònte mez, até ás llhoras da manhã,para a compra dos artigos abaixo mencio-nados, asebsr:

5;852 metros de panno azul regular.17 metros de panno azul fino, -628 metros de panno mescla fino,100 metros de panno carmezim.96 metros de panno ífino côr de rape.53 metros de panno amarello.15 metros de panno branco fino.210 metros de tílele vèrdò- .142 metros de filele amarello.27.652 metros de metim p«ra.forro.. ,-103 metros de algodão mescla trançado.947 metros de cordão de lã carmezim.4,481 metros de cordão de algodão car-

mezim.SI cobertores de lã, encarnados.2,248 mantas de lã, escuras.710 mantas de algodão para suadouros.As fazendas hão de ser de qualidade e

côr iguaes, ou muito próxima a dos typosexistentes na Intendencia,sendo neste caso,abrigatoria a apresentação das respectivasamostras. Os cobertores*serão inteirameuteiguaes a amostr.% que se acha exposta.

As propostas devem ser em duplicatacom referencia a um só artigo,e assignadaspelo próprio proponente, que deverá com-parecer ou fazer-se representar competen-temente na oceasião da sessão, tendo muito' m vista as disposições do regulamento,atodos os respeitos.

Sala das sessões do Conselho de Comnras,<m 18 de Setembro do. 1875.—O 2o officialD. Braz ãe Souza ãa Silveira, servindo des ecretario do conselho.

@Ai'3CO H)® 330S3931SRCIO

77 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77

Recebe GÜrafiaeSr© em conta coi*-resste cowi movímeraUss a 4%•

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Para' fretes, passagens e mais informa-cões, trata-sa com os consignatarios

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esperado do Sul até o dia 26 do correntesahirá depois da indispensável demorapara

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HAMBURGOPara fretes, passagens e mais informa-

cões. trata-se com osCONSIGNATARI03

38 Eaa do Gôoeral Câmara 38

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COMPANHIA

Companhia das Docas do D.

iilliiipiO VAPOÍ4

Eeeefe*? dnnteeiro essadesde — sasaa mil réis — s-Ãté maior.lüíBaHStâa, was cííssíliçôes «Sas cüans-.Kaafias âssãpa"ess'as nas ssaass eader-neías.

CÀÜCIÔE TÍTULOS GARANTIDOSPaga-siEffiosdeposiÊaníes, aüéesa

jusros da sna íatielía, SO ".'-dos SimciMss liq[uãdosdas transae"ções da caixa na fôrma do art. 5o;fü%s elasssralas geraes,— JSosko F.Glapp, dã rector gerente.

ÁWO0Í5ÍL3OUBO OA.argeatmo « Aaxüt* b

do phi:- 3Monta-, idéo

KOPaiacho

Idem.Poíaoíi aeapanhola sJuáníta», Buenos-Ayre3:

ácm.Eriguo íuglez cLince», âue>.Legaav : Idem.Patacho aespannol cTimoteo», Suenos-Ayres

Ideai-'Sumaca hespnolsola «Annitas, Gualegmj: Liam.Brigue nacioiial "Dous Irmãos", Buenos-Ayres:

carne secca,Patacho nacional "D. Francisco", Montevidéo:

Idem. "' . ¦Patacho portuguez «Gysno cie Vougaa, (C. Dru-

nuayV carne secca, ,.Sumaca hespanhola «Soledade», Paysand.d-:

carne secca. """•'"' í^a^.Brigue hespanhol « Flora »>. Gualeguay ;JdemLugar portuguez «Josó Estevão*, Paysandd:

CaR??£rut0tíot-tu<niez «XprimòB.JHóütèviaéò: Tdein.lat!choPhesplXl«Dorothea»íMont8vidéoIdem

inglez «R»zarie» , Gualeguay : carne

Brigue inglez «Maid Glanwaen», Liverpoolcarvão para a Companhia do Gaz do Rio d« Janeiro.' (Praia Formosa.)

Galera americana aiOakland». Cardiff: carvão,(Moeasguô).

Balerá americana «Theobalda, Cardiff: idem(idem).

Galera ingleza «Georg. M. Adams», Cardiff:'íidem (idem).

Galera americana a Columbia», Cardiff: idem("idem).

Barca sueca «Maria», IIba de Maio: sal (Saúde).Barca ingleza «Superb», New-Castle. Garvão

para á Estrada d« Ferro D. Pedro II. (G mbôa.)Barca dinamarqueza aWilliam», Memel, madei-

ra (Gamboa.)Barca portugueza « Nov» Silencio » (Porto) sal.

Siude e tab^ad» para despacho.Patacho dinaraárquez « Margrethe » (Lisboa),

s*1. Praça da Harmonia.Patacho allemão «.Gerlvad Erdnin » (Cardiff)

•arvão.PEDIRAM VISITA

Barca ntrueguenso «Brazileira»,' Liverpool.Barca belga aLud-wig », Londres.Barca belga <Granton>, Londres.Brigue sueco «Bravo». Calmar.•Patacho americano tRiver Queen», Bruns-wick.

EXP0BIÍÇÍOS5iaifea.5°®aç©es düsspaeBsafiaas iao

«í§a fiS' deíScâeHHatoroCalháo — Galera amer. Geo M. Adams,

1,329 tons., consigs. E. P. "Wilson

& Clastro

Hampton Roads á ordens — Lugar norueg.La Bella, 338 tons , consig*. Hamann &C. : manifestou 4,035 saccas de c?.fé.

Mobile á ordens — Lújsrar ali. Nantick, 328tons., consigs. Hamann &C: manifes-tou 5,000 saccas de café.

New-York — Br»rca ing. Lorâ Baltimore,359 tons., consigs. Phipps Irmãos & C:náo fechou o manifesto.

Lisboa a ordens—Esc. norueg. Elim, 182tons., consig o capitão: manifestou 3,200saccas dè café.

Montevidéo por Paranaguá—Lugar nacio-nacional Rival, 241 tons., consig. M.Martins Nogueira: c. vários generos.

Cabo-Frio e Canavieiras—Lugar inglez,Sevallom 303 tons., consig. B. Wright deCastro : segue em lastro.

Laguna—Patacho"nac. S. Pedro, 91 tons.,coasig. G. J. de Eessa: manifestou váriosgeneros.—Hiate nac. Riachuelo, 58 tons., consig.(JJ.de Bessa: manifestou vários generos.

Santa catharina—Brig. nac. Improvizo,234 tons., consig. J. da Rocha e Souza:,manifestou vários generos.

Briguo

l patacho dinamarquezSul : carne secca.

Anna a Rio GrAnde do

•ffsstsmn »3ÚiÍ£SÉL .lí DKHPAOBX.Xií:

Ide ordens da IBürectoria, façopulsüico ao eosmasepêio eju.e, paratoo» regíilaridade do serviço eno próprio iíâleresse dos §»rs. ne-goeianêes, os administradoresdós

'TrápBcSaes, a cargo desta

Goanpanlkia, suaiaistran» sempreiam dísciassaento impresso do qualconsta tado «paanê© cotera a mes-ma Companiiia «2e íaisas,por ser-viços prestados ..nos meísmaosTrapicSies.

16.6o de «líiiaeíro, -3 de AcostoJle fSVS.—O secretario, <tg. M. &ASIL.VAVIEI.BIO.

Lisboa—No pat. port. Fausto, V. J. Rodri-gues, 2 snecas de cafó. no valor de71$760;Toscano & Pinho, 3 barricas de apsuenr,no valor de 45#180, 2'caixas de doce, novalor de 64$. 3 barricas de farinhano valor de !9$200 e 3 saccas de café, novalor de 107g640; José Rocha e Souza, 15fardos de fumo, no valor de 139$ 130.

— A.' ordem—No brig. ali. Eugene hf Elise,F. Sauwen & C. 4,500 saccaa de café, novalor de 161:460g000.

Valores exporíados no dsa-fiS.VAPOR NACIONAL « BAHIA »

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Pernambuco.— Antônio RibeiroRosado (pàpél) 6:000j?000

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sahirá ao dia Sí do coríetíteás 4 horas da tarde.

Recebe carga para Ç3AEI5?©S o esta-ções intermediárias somente até ás 4 horasda tarde do dia 21, pelo Trapiche Carvalho,onde se trata com Rego.

Ençommendas, no escriptorio-, até aomeio-dia de 22, e passageiros -até & horada partida; trata-se n<i sf-criptorio da Com-panhia, á

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Desde o dia 1°9,614

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. Ahrtgton,equip.'II:

Galera inçleza «Cavalier», üaodifi : carvão(Idem).

Patacho americano eSally Browtxs, Lisboa ¦ aal(em frente ao Becco das Canoas,). . _

Barca" ingleza aMora», New-Castle: carvão. E-F D P. II. rGambôa); *?¦

Brigue norueguense aTay.D New-Castle : carvão(Gamboa). ,

Barca sueca «C. D. W.», Lisboa: sal (Saúde)..Galera ingleza «tMarathon», Cardiff. earvão

(Ilha das Enxadas).Barca- dinamarqueza «Glasga»,

da Arêa: carvão.'Galera ingleza < Stadacena s>,(uha dás Enxadas). '

! Br güe inglez «Belle of Devem».Nitherohy). -. \ ,(Gaalerà norueguense- « Sungner», Sunaeriaua.-.carvã» IGambôa). Ãi; „v.Galera americana «Franklinsi N. Castle: carvão(Gambflà). * . „

Galera americana «Oneidà», Garmu. carvãe.'¦ Barca amerieana- «Clara». New-t3cstle, carvão

paríIEstrada dò Ferro D. Pedre II, (Gamboa.) oBarca :ingleza- íiMafth Réida, Glè"Sgow carvão

para a Companhia do Çaz do.Bio de Janeir» CPraiaFormosa.)

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"South America, Kern,

Havn & C, 1,000 saceas de café no valorde35:8S0|!,Phipps Irmãos & C. 2 500 sac-cas de dito no valor dp. 89:700g. P. Ssuw^n& C, 2,000 saccas de dito no valor de

71:760.<í0n0• :¦ =i ;tsl. Tigre, Wright & C. 128e.i ie jacarandá no valor de3:7i)cg2iü.

—Na barca ing. Queen, 3 Bradshaw & C,2.200 saccas de café no valor de78:936#000.

Havre—No vap. ingl. ffumbolát,¥ioni-ã &Tavolara, 239 fardos de algodão, no valorde 5:861g280.

Na barca franc. Mineiro, A. Leuba &_C,351 còúrbs salgados no valor de 2:632^500.

BaLtimorÍé — No vap.' ingl. King Arttiur,Kern, Hayn &C, 472 saccas càfé,.nò va-lor de 16:9358360; Wright &C 2.6.53 di-

.tas de dito, no valòr.de 95:189^640.Na barca amer. Senorita, Tross Irmãos,

1,000 saccas c^fé no valor de 35:880j?000.Estados-Unidos^-Nò brig. americ. Krelin,

J. M. Wright & C , 4,9{0 saccas de café,áo valor de l76:170g800. '

No brig. ing.Mrtér Quem, Phipps Irmãos& C . 5,000 sacca3 de café, no valpr déÍ79:40Òg000. A ^ íAANo brig. norueg. Pfigg, John Bradshaw;&C, 5.000 saccastie cafó, no valdr.de179:4ÒOj?000

3arclanoruéguense «B- M. Widih», Ncw-Cas- Southampton—Na vap. ing Blte;3.Bt*'le ca>ão PcSa a Estrada de Ferro D. Pedro U- dshaw&C 3,000 aaccsp de café, no valorGambôài)- de 7:640g000,

comm. De Somer; pasaagacados.

Swansea—Pat. ing. Creole,John Hitchens, equip. 6:nedras.

Comochativa—Pat. Lealdade, 145 tons.,m. Luiz Antônio Sabreto, equip. 9': em

—lastro de área. _Baltimore — Barca ing. Traveller, AU

tons- m. G. M. Penfield, equi^. 12 : c.café. _" .

Hampton Roads — Barea ing319 tons. in. John D. Adams,

vÍlp^aÍso e escalas - Paq. ing. LIeria,.ísaST^-W; Shannon. pr.Psagsros mgle-

zes John Fisher, Jones, William Walcott esua mulher, Josiah H. Collins, o belgaFrancisco Biron,o americano Alfredo Va-léure, o hespanhol D. Simon Gerpi yPères, e o peruan-j D. Manoel Valle Ries-ton, e mais 145 em transito.

Rio da prata—Paq."mg.'"Mi"ho, comm.Gr. Parcker, passags. os francezes Inquim-bert Michel, Solon Benedicte; o portu-guez Antônio de Oliveira; o italianoGiuseppe Bnessa, Joriò Antônio, Gere-balde Antônio Leandro, Gratti Giuseppee mais 40 em transito,

Victoria—Pát. Oliveira, 112 tons., m.José Pitta Ferreira, equip. 8 : c. váriosgeneros \ passageiros Luiz Antônio deOliveira e tim filho e um escravo a en-

- tregar. - f':"Itabapoana—Hiate Leal II, 125; tf>ns., m.

Manoel Viegas Vaz Júnior, equip. 8: c.vários gêneros-

Caüpos— Hiàte Presidente, 96 tons., m.Manoel Pereira da Silva, equip. 8: c.carvão de pedra. '

Guabatüba por Paranaguá.—Hiate Graça,111 tons., rm. Augusto José dos SantosPinto, eqnip. 7:c vários, gêneros. .

Cabo-Frio.—Pat. Conde II, 139 tons, m.'Aptbnio José dos Santos, equip, 7: c.

' vários gêneros. '•"::. ¦ ,"

Imbitiba—Vap. Imbitiba,S20 tons.t comm.- Maciel, equip' ^4: è: vários generos,

passags. João Joaquim de Bens, JoaquimLuiz Real, Manoel dos Santos Carvalho,Antônio -Luiz da Cunha Baiana, Dr. Jo-só C!arlos Mariano, Manoel PereÍTa -dáSilva Neves, Antônio Pereira MartinB, Jo-sé Luiz-Leão, Antonie AngustoVRebellOj4Manoel José DomingosDuarte Pereira-Gomes.

entradas no dia 18Cardiff—62 ds.. gal. ing. Royal Charlie,

986 tons., m. Alexandre Sinclair,-equip.18: c. carvão a E. P. Wilson & C.

Marselha—20 ds., brig. ing. Thereza, 307t<ms, m. friraud, equip. 11: e. vários ge-neros a H. N. Dreyfus & C.

Baltimobe— 38 ils., gal. amer. Grey Eagle,422 tons., m. F- G. Lucas, equip. 13 : c."farinha a Phipps Irmãos & C. ; passags.os americanos Arthur W. Brown e FrcnzV. Varthorst.

— 64 ds., gal. amer. Diviã Stmarf, 680tons., m. W. H Forbes, equip. 15: c.farinha e pinho á ordem; passag. o in-glez Frank F. A. Schiller.

Itapemibim — 2 às. sum.- Sântá Barbara,54 tons., m. Narciso Gonçalves Pires,equip. 6: c. vario* generos a Toscano &Pinho.

Itàjaht — 6 ds. pat. Andas, 123 tons., m.Henrique José de Jesus, equ<p. 7: tí.. ma-deira a Victorino de Carvalho ; passag.Pedro José da Silva.

CAMpos— 19 horas, vap. Ceres, 182 tons.,.'comm. José da Siiva Reis, equip. 27, c.vários generos a Companhia EspiritoSanto e Campos; passageiros EduardoAlberto Barlman, José Augusto Ferreira,Henrique José de Oliveira, Antônio Luizde Carvalho, Jósá Fernandes Pereira,Augusto Miranda, Dr. Benildo RibeiroNunes, João Fernandes da Silva Barreto,..Francisco Lopes Lourenco esuamulher;

. Joaquim Antônio Lobato de Vasconcellos,Dr. Antônio Pinheiro Soareâ de Souza,Manoel Alvares de Azevedo, Manoel Go-mes Moreno. Antônio Jacques Janot, Cus-todio Dias Moreira'e sua mulher, D. Emi-lia Rosa dos Santos, Guilherme Bolehan,Dionisio José da Silva, Eugênio de Me&-quitaFronzella, Antônio da Silva Santos,D.Dulsulina Maria Ribeiro e 1 irmão, D.Emilia-Rosa de Azevedo, Theophilo Luizde Campos, Antônio José Manques,Ma-noel Luiz de Carvalho, - Jacintho dosReis, D. Rachel Alvarenga das Dores,Geraldo dos Santos, Ignacio Pinto -úeAzevedo; o,allemãoWilhelmBecken.

— 2 ds., pat. Três de Maio, 93 tons.,m. Joaquim de Souza Arnellas, equip.8- c assucar...a José Pacheco da Costa.2 ds hiat. S. Pedro ãe Alcântara 46 tons.,ní. Ántoniò Francisco de Sòijza, equip.7: c. assucar, a Leão Irmão & G.

Angba—2ds., pat.Santo AM o mo, 258 tons:,m Joaquim de Oliveira, Torres-equip. 9:c. lenha .e aguardente a» José RodriguesGuimarães

Rio de S. Jólo.— 1 d. Mt. Paquete Os-trense, 56 ionsi-m. Vicente José Vianna,equip. 6: c. café e madeira ãDoinin-gos José Lopes Guimarães; passags, JoséRibeiro Dias, Manoel Silveira Albernaz,José Simões.- Pires Condeixa e o portu-guez Josó Jacintho Baptista.

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hoje.Hümboldt (inglez) do Rio da Prata por'San-

tos, ató 20 do corrente.Savoie (francez) do Rio da Prata, até o dia 36 do

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Caldphon (nacional) dos porto3 do Sul, até 21do corrente.

PKawAMBDCO (nacional) de Glasgow por Per-nambuco, hoje. '

espirito Santo (nacional), dos portesdo norteaté 22 do eorrente- >_£'-\

Sodth Ambrica (americano), de New York e es-calas até 20 do corronte.

VaIíParaizo (allemão), do Rio da Prata porSantos até 26 do corrente.

Íbis (allemão) da Montevidéo até 22 docorrente.

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America (nacional para Santos, amanhã às 10heras.

Savoiü (francez) para Marseille e escalas, logo•que chegue. * .¦'"VJãpASAizò (allemão), para Hamburgo por Lis-bóa eBahia, logo que chegue.,

tois (3Uem§o).para Hamburgo pelo Havre legaPaula, Manóell 41 .chegue, . • n. ¦ :-s^ ,,„«,,,I Cervantes (nacional) para o Rio Grande do oui

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Primeira parteCORBIDA.S DE 1,056 METROS

Quarta corrida (de amadoiQuinta corrida á Garibaldi -(uVSexta corrida (de profissionaes) c

avallos de qualquer paiz..trchadores.

Segnnda parteCOBRIDAS DE 1,056 METROS

Sétima corrida (de amadores) pequiras e éguas.Oitava corrida (de amadores) cavailos do paiz.Nona corrida (de amadores) cavailos de todos os paizes.

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N.° SSFã^ SbSXÊTõ hbraídTtarde, no salão do Club de Regatas, á rua do Ouvidor n, 109, sobrado, graciosamente "concedido

pela sua digna directoria.

OsS bSMMlo^Sdls0 SmSl^eSvSr tp^S^ooTe^o, et 22*£ Srs.1%. Castellôes, Ouvidor n. 116; g A.de Figueiredo &C, Quitanda n 99 A; Baillon & Ketele Ouvidor n 78 e Carvalho & Gomes, Ouvidor n. 129.Roga-se aos Sra! sócios do Jockey-Club e da Rio Grandense, que prefiram a archibancada da direita (doB sócios) o obséquio de procurar os bilhetes em casa do thesoureiro da sociedade, rua da Quitanda, n. 11.—.A ãirectoria da Sociedade Rio Grandensô.

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os Estados-UnidosA partir de hoje os telegrammas regis-

trados, expedidos para os Estados-Unidos,via Pará, S. Thomaz, etc, etc, serão ta-xadoa como se segue:

PRIMEltA PALA.VHA

equivalente ao ende-reco completo dodestinatário e as-signatura e ende-reco completo doexpedidor.

Este 16$000Oeste 17JJ000

CADA PALAVRASUPPLEMENTAB

Este...Oeste.

5$2505$4õ0

Os telegrammas encaminhados, via Per-nambuco, Lisboa e Londres, serão taxadosrespectivamente á razão de 18$ e 20$ pelaprimeira palavra, e 6g a 68500 cada palavrasupplementar.«=5S^c53^e52^=!S^?=s2^5eí«^cfeS^teSSâ>

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ÂkUG'A-«SE o grande e magnífico armazémda vu& (ja3 Marrecas n. 2, muito claro, e

próprio para qualquer estabelecimento:Pr.cata-se para tudo.

fERDEU-SE, sabbado de noite,na esquina

da rua do Ouvidor e Quitanda, um meda-lhão com o retrato do commendstdor Lang-gaard; quem o achar, fará o favor de entre-gal-o no caminho velho de Botafogo n. 48,«ande se gratificará.

REVINE-SE, que pessoa alguma nãofaça transação com o prédio n. 11 da rua

«da Ajuda, visto que o proprietário não dáconsentimento para esse fim.

f)ERDEU-SE uma apólice da divida pu-blica de n. 21,658, do valor nominal de

lrOOOg e juros de 6 '/, ao anão. Roga-sa aquem a achou, o favor de leval-a á rua áosAndradas n. 99. (.

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I>r. AdoSplso «Gad, formado nauniversidade de Copenhague, e pie-namentií approvado pela Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro, tem seu (£consultório medico-cirurgico á rua de ^S. Pedro n. 56, onde dá consultas das y-11 até ás 2 horas. Y

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Não ba despeza alguma nempara uma nem para outra parte.

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lianos e hespanhoes. Q1- 'Rio, 18 de Setembro de 1875.—

Frederico KSeyer, encarregadodo serviço.

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Advogado e Rabulá. ~ Matériascolligidas para estudo por Josó Maria vazPinto Coelho. _ .

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FIM USOde Nova Friburgo; vende-se no único de-posito.

5A RUA DO HOSPÍCIO 5 AÍOJA DA T11LIPA

-OLIVEIRA BELLO

Rua do Ouvidor n16.

CJoiadÉções da «sslgnatur»i»*;T& E

'à^mVSmmtáÓM^.

18^00012#000

745000

Í4^000

81.—Largo do Paço

Por anno . .Por nove mezes.Por seis mezes .Por tres mezes .

Por anno . . .Por seis mezes, .

Todas as assignaturas sãopagas adiantado. Terminamem 31 de Março, 30 de Ju-nho, 30 de Setembro e 31 deDezembro.

Os originaes não publica-dos não serão restituidos.

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W-èM è J I SI «2*4 <Vf filllI dl ill Ifii^f^ tí i 11II kMÊ bí' 1 r^lij ItNGA2í£.!^) apprOVaiJas peia âsadímia de y«dicina de ParÍ3.{lODÜflB^O DÊ FSRRO e 2&AS

A inoifícâcín tão frerjxiente das pilulas de Iodureto de ferro provém de que nao entra n'ellaemangané?., corpo que sempre se,acha unido ao ferro no organismo, como'provão os traba-I2kjg do* mais distinetos chymicos.

A^ vtlJii"-- ijr >r-fhireto de"ferrc e mpnganrA?. de Buriti dü BúiSsón, éJpp^otradái.s pela Acâ,-'Genitia. íle medicino, sáüifaüeiit éstaá condições, é é este ò motivo pelo qual os seus effeitosft*.>, !f!H.rav;ihof;os; seguros e ínfrtüivcis cns tá va as aifecções lyiaphaticas, esçrofulosas,ráciiífiíàis is fc>ií>&rcKlaí5.t*, nos tiafartas - ".s glândulas, ir^eguiaridades darnsES-trü«.iiá.o, e non accidentes dé siphi5i;i coi.ütifcucional,

, _. —3~E^ECTACULQS

30

GMNDEGIRCO CASAU a a

RUA DO ESPIRITO-SANTOE3 3VE ^*

30

DE

o magnífico palacete da rua Oito de De-zembrn, em S. Francisco Xavier, passandoa ponte do rio Maracanã, recentementezcebado e pintado a. capricho, com lindacapella, accomodações para numerosa fa-milia e muito próprio para coilegio ou casade saúde, por ser lugar muito saudável,pelo ar puro que recebe das montanhas vi-sinhas, com excellente golpe de vista, quedomina toda. a cidade, tendo, na frenteum grande e lindo jardim com gradil deferro, agua nativa para beber e uma bonitachácara plantada com toda a qualidade dearvoredos fructiíeros e, além disto, tendo agrande vantagem doa bonds que vSo parao Engenho Novo. passando em distancia detres minutos deste bello palacete ; paratratar, na rua Primeiro de Março n. 12,placa.

-<T

ORGANISAÇÃO«D

DO

\éa\\\êLàèJPROPOSTA APRESENTADA AO CORPO

LEGISLATIVOTendo se esgotado a Ia e a 2a edicção do

opusculo publicado, acha-se á venda a 3aediecão nesta typographia: preço dé cada?xemplar lgOOO.

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: ., '.Vido irás o phóspíiorp s a cal são as bases esscraciaeü ris qualquer produeto desti-raccmKiiluir <> orsranismo e a cicatriztr oa tuberculos dos pulmões. p

d >«i*ud* 4«ve sa n«)'.ar que, para quo estas preparações protluzeni o eiíeito deáejado, he ne-«ossario iru-.: seiS* absolutamente pui'as, condi«jão que nenhuma casa podo realizar melhor doqu* a «essa.-

(ia Snr* inerôcos e o» áoentes que quízerem comparar • nosso xarope com os demaisoo»«<n*«!«.<. até hoje no* darão «serta.mente a preferencia, sendo a sua efücácía superior á dotodos «a ««iras., mm «urativo das aifeições pulmonares.ílle «alnoa a to«sc, faz d«2sapparecer os «uores nocturnos, cura a bronebite, ca catarrhospuliaoíàaree, a tiàca, • «torta a febra lenta que destroe as forças do doente.

Para Slcar ««rt«t éa oéhseguir «as nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seka cnsas rIriíxo ci«signnda«, as quaes se compromettérão por escrito em não vender, nem sequertsr nos ss«.ts arstwMseotc ge»ero4j felsificados: Dcpokghellè eC'>; Berrini e C* ; A. Soares, Diass £«: Sslva Viajwa tt C">; J.-r. Silva Mosteiro fc 0'°; Alves Visir* r Serzedello; VieiraLiua sO: Luiz Antônio da Sslví Me:i»E7 e C'»•. J. Urnbb.

PTERRí)iro.ero.-se cartas de enterro

a, Qnalaner iiora cio «dia e d.a noite.

dos Ourives 51

maücuS CASALI &

JEFILHOS

CARTAS 1

SI Rua

Domingo 19 de Setembro de 1875

ias mãm wmde.Tte trabalho de equilíbrio* da monstruosa escada japoneza

sobre os pés, sobiudo sobre a mesma o joven Henrique, onde exe.

cutarà vários exercacios.Depois de variados trabalhos,

Eqnestres,Ghyronasticos,

.A_ei?eos eMiroicos

se dará fim com uma interessante

PANTOM1 MA0 director LUIZ CASALI.

IMPERIAL

-*':•

THEATRO «0 D.Domingo 19 de SetembroEm conseqüência de achaivee incommo-

dado o Sr. Lelmi não poda ha^er hoje ea-pectaculo pela

Companhia Lyrica ItalianaHOJE HOJE HOJE

A'S S HORAS

COMPANHIA DRAMÁTICADIRIGIDA. PELO JLCTOR

j. Im do ^^mJLJLi-mBSPiCTACüLO VARIADO-

A 2* representação da coniedia dramaem 2 actos.

A CRIANÇA DE 90 ANNOSpelos artistas Valle, Medeiros, Pedro Joa-quim, Felippe, D. Cecilia, D. Ignez Gomese S. Rangel.

a comedia em 1 acto

iviESPERTEM RATORepertório do actor Valle

Um lindo tiailado de camponezes em qnetoma parte a primeira bailarina José-pbina Engelmayer.

0 DIABO ATRAZ DA PORTARepertório do actor Valle.

MANOEL CORISCOcançoneta pelo actor Valle.

Ordem do espectaculo : 1* Creança.Esperteza, 3' bailado, 4* Corisco, 5" Diabo

225a Lista geral dos prêmios da 76a loteria concedida a beneficio das casas de caridade da provincia do Rio de Janeiro, extrahida em 18 de Setembro de 1875

NÜMEROS DOS PRÊMIOS DE 20:000g ATÉ 1:0008000490630194837505219264732

20:000^00010:000^0004:00080002:00080001:000800'"1:0008000]

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 800ff000

74....850....947...,

4730...

800800080080008008000ÍIsoogooof

NTJMEEOS DOS PRÊMIOS _Di^ §

NDMEROS DOS PRÊMIOS DE 2008000

qo 200S000 | 5203 2008000266"! 2008000 | 5230 200§000956Í 2008000|5387 20080002999*"' 2008000 15800 2008000Ses::::::::.... 2008000ísoo? aoosooo

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 1008000¦ ¦ 5 ;-ri. '• ¦

55 I 366 I 464 i 59711795 , 2584 ] 2904 j 39111 4851 15576' 78 1422 I 478 1119012045

'. 2777132351 4329 | 5116 15584

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 408000

116129262264269357

434 822 1085436 828 1753546 841 1942582 855 2489604 882 2657709 1047 2673

270028562862296d30053151

31853227334734223642379S

384938853914399540154048

417741864266427143484482

482048834987500253055309

532353265670579858325926

57141517182430313437394244496266717273757986879799

1017

202223273335

138,42505872788487909193207811121315171931a43639424550555659656?687279

286I 393 514, 642. 74788' 402 15 451 5091 8j 18 46 5195 11 19 48 5497 !V 30 49 5799 lü, 33 61 61£01 24 34 63 67

251 37 66 6811 ?6! 39 70 7414 21 43 74

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22 30 48 76 8323 37 61 78 8532 39 64 80 8735 42 71 86 8840 44 73 88 90,43 47 77 89 9S44 54 79 90 9947 55 85 92 80048 56 88 701 250 58 93 651 59 95 7«0 67 605 2569 84 26

72 Sõ Ioli 90 13 . 10 |°.75 92 16 11 ti79 93 22 21 ss81 97 23 26 4982 98 25 30 5189 99 29 33 5290 503 30 34 5393 33 36 6595 36 40 6696 41 43 71

876,1003 i79 ,4

1142,1251

SO869490124' 678112128293436374346516163.657173' 7479818496í^899

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526064667075778287888990949596

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91^13)192 593 695 «96 9

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14 1216 1521 1727 2028 2429 2832 3033 3435 3537 3745 38

1526,1622. 1723.1831 199012123 2220 232334 32 26 32 92 24 22 25

50! 30 36 33 27 42 93 25 23 2653 35 37 34 33 48 97 27 27 3454 41 39 35 35 56 2000 33 31 3955 43 40 36 41 64 34 44 4157 46 41 41 42 85 35 46 4258 48 45 43 44 87 36 49 4360 56 46 45 49 91 lü 37 51 4461 57 56 48 50 94 ' 15 38 52 4666 59 59 49 51 97 24 44 53 52b8 60 60 50 52 1907 25 46 55 5472 63 61 56 54 11 30 48 57 5873 67 65 57 57 14 33 54 59 5976 68 68 60 62 18 49 55 '61 6177 69 70 64 63 19 51 59 62 6679 70 74 67 64 21 54 66 65 6781 71 75 68 72 28 56 67 69 6884 72 84 71 76 32 60. 69' 70 '¦¦ 7085 75 85 72 77 35 61 70 72 7688 79 89 - 75 79 43-62 72 73 8791 80 94 78 83 47 65 75 76 ,9993 81 95 86 ,88 49 68 77 78 240294 88 96 90 91 55 71 79 79 498 89 98 91 93 57 76 80 82 71404 90 99 92 1800 58 91 82 88 810 94 1601 97 64. 94. S3 90 1311 96 99 15 72 95 85 2300 1613 1501 1700 .:* 18 74 2102 87 . 2315 20 77 91 10 2517 TO 22 '79 97 ,13 36¦19 10 io : 18 .. 27 82 -12 99 14 4022 17 li 20 29 83 ' 15 2202 16 4323 221 12 21 30 84 17 17 22 44

2447 2576. 2703j 2804 29313064 3179 332350 82 S * 32 65 89 2452 83 13 36 66 92 .3158 93 14 13 39 68 95 3375 95 20 16 40. 69 96 39' 79 96 26 21 41 70 97 4281 2608 -27 24 47 . 73 3203 44

• 87 9 28 27 A 49 85 .4 4690 11. 31 29. 59 86 4893 12 34 30 60 88 5''94 14 36 ; 31 64 90 11 5996 18 40; 35 68 99 13 6D97 19 41 51 72 3100 17 62

2500 20 43 : 52 74 20 652L 47 53 77 22 6626 49 55 78 29 6739 51 59 79 33 76.42 .55 . 60 89 45 . 77

19 - 46 60 63 90 16 46 7823 49 63 72 .91 17 56 8229 '50T 69 76 93 23 - .60 83' 32 53 71 87= 95 25 66 8633 :63 72 89 3011 27 fi 71 8735. r-69 74 ,91 17 30 -l 74 9030 79 - 75 94 18 32 84 340440 80 76 í)8 21 #í 93 642 81 79 29)1 27 35 Ü94, . 7.43 '83 81 r2 29 59 96 8

.58 85. ;. 8* 11 30 60 3300 .1262 '86 .86 " 12 35 63 , 1563 87

' 88 16 '42 69 19

7K '.-91 v"-9[ v-22; '"44 70 18 2072 93 2301 26 47 72 20 :3274 96 27 62 76 %2 34'

31373842434o5253

. 555659

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: 879498

-3500234913283334373841.43

3351 3657 3756 3912 4042 416253 58 671 16 51 6456 60 69 18 53 6657 61 73 21 58 6960 63 74 26 64 7561 64 77. 27 77 8164 65 82 33 79 8965 66 83 33 80 9267 7o 86 42 85 93'69 74 3808 48 86 94

.70 75 10 49 90 9673 79 18 56 91 9874- 83 19 60 96 99" 75 88 20 62 97 420379 92 21 68 98 784 98 25" 70 99 2092 3700 27 71 4100 2894 30,., 74 .3 3393 40^ 75 34

3608 ; 48 79 : 14 3615 15 53 80 15 3916 16 70 :• .82 22 4017 24 71 93" 26 4420 28 72 94 29 " 4726 29 73 96 3u "5030 35 - 76 4002 36 5632 40 78 44 5735 42 80 8 A« 43 5933 44 81 52 .6140 45 86, 13 53 62

- 43 47 87A 21 v56 67^45 48 95 2^ 57 6954 49 96 27 59 7355 50 3901 31 61 76

427780818790.919498

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. 121819212425272830404446475051526263647176

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43869091929798

440381619324152555657586769727879818387' 889298

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4527 .4621 ] 4768 4878 498628 23 70 • 79 9033 26 73 90 9434 27 74 91 500335 31 75 93 937 34 76 97 10

.-38 37 83 4900 • 1139 39 83 1244 41 84 4- 1552 45 • 87 1853 46 91 '2954 51 97 14 3259 .62 98 15 3863 65 4805 17 3967 69 ,6 19 4570 87 11 21 '

5771 / 96 15 25 6273 98 17 26 6884 99 23 28 7186 4708 26 31 7887 '9 30 32 8089 . .12 ,32 38- 8491 15 36 -53 8592 23 41 '54 89

4600 '28 44 57 90

.2 34 55 60 974 36 61 61 5H17 42 62 64 259 45 63 66 2613 49 64 69 4014 ;.'¦ 56 A 66 80 4215 r' 57 68. 81 4316 X 61 71 82 44181 64 75' 851 45

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5405671124263536

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554956575961^656677788086

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78121418262831343õ4143

564647' 495456.5880818486• 879296

5700¦ 1

11152021272932363741434750515355596264

57656770

- 71

7680819197

58015610131619¦ 21122232526334346495357596064709092

589497

5904910;i121314-

2o>2»35364146505153545557626472747679818687

Typographi» do—rGLOBO — Bua dosí Ourives [n. 51.

1 '...WÊk WMfi V' HlÉvr i.«- - A,Sf;