5.- Biografías de Mujeres en El Virreinato

Josefina Muriel

Cultura femenina novohispana

Mxico

Universidad Nacional Autnoma de Mxico, Instituto de Investigaciones Histricas

2000

545 p.

(Serie Historia Novohispana, 30)

ISBN 968-58-0313-7

Formato: PDF

Publicado en lnea: 27 abril 2015

Disponible en:

http://www.historicas.unam.mx/publicaciones/publicadigital/libro/cultura/femenina.html

DR 2015, Universidad Nacional Autnoma de Mxico-Instituto de Investigaciones Histricas. Se autoriza la reproduccin sin fines lucrativos, siempre y cuando no se mutile o altere; se debe citar la fuente completa y su direccin electrnica. De otra forma, requiere permiso previo por escrito de la institucin. Direccin: Circuito Mario de la Cueva s/n, Ciudad Universitaria, Coyoacn, 04510, Mxico, D. F.

CAPTULO III

BIOGRAFfAS DE MUJERES EN EL VIRREINATO

P ARA PODER comprender la cultura, el pensamiento, los intere-ses y los profundos valores que crearon la personalidad de , la mujer novohispana, es necesario penetrar en el sentido de sus obras y transitar por el camino biogrfico.

En la Nueva Espaa se escriben un buen nmero de biografas femeninas, que en la actualidad son casi desconocidas por no haberse impreso o porque habiendo pasado el inters en los valores que las hicieron surgir se olvidaron, quedando slo algunos ejemplares en los fondos reservados de algunas bibliotecas.

De las mujeres que toman parte en la conquista y de las primeras pobladoras hay menciones en obras como la de Berna! Daz del Cas-tillo,1 lo mismo que en historiadores posteriores como Clavijero.2 A travs de ellos conocemos a doa Marina, la intrprete y consejera de Corts, a Beatriz Bermdez de Velazco, a Juana Martn, Isabel Rodrguez y Beatriz de Palacios, que a la par que los hombres hacan guardia, luchaban, vestan cota de algodn, usaban espada y rodela y se arrojaban con intrepidez en las batallas. Los cronistas religiosos les dedican dentro de sus obras largos prrafos. Por ejemplo fray Antonio Tello, en su Crnica de la provincia de la Nueva Galicia, nos relata en el episodio de la fundacin de la ciudad de Guadala-jara las acciones y personalidad de Beatriz Hernndez diciendo:

Era el 28 de septiembre de 1541, vspera de la festividad de San Miguel Arc.ngel; los indios amenazaban a Guadalajara cuando baj Plasencia por el otro lado hacia la ciudad, vio ms mul-titud de gente y ms sinnmero de la que haba visto, que ve-na de hacia Xuchipila llamndose para meterse en la ciudad;

1 Bemal Daz del Castillo, Historia verdadera de la conquista de la Nueva Espafa, Mxico, Espasa-Calpe, 1950.

2 Franci5Co Xavier Clavijero, Historia antigua de Mxico, Mxico, Editora Na-cional, 1970, t. m, cap. xx1x (Clsicos de Historia de Amrica).

2 4 B I O G R A F A S D E M U J E R E S E N E L V I R R E I N A T O

q u e e s t a b a n d e e l l a m e d i a l e g u a . . . q u e l l e g c o n t o d a l a g e n t e

a l a c i u d a d , a t o d o c o r r e r a l a s n u e v e d e l a m a a n a , p o r d e c i r

a l g o b e r n a d o r c m o v e n a n t a n t o s i n d i o s s o b r e l a c i u d a d , q u e

e r a g r i m a . C u a n d o P l a s e n c i a l l e g d i c i e n d o : " A r m a ! a r m a

s e o r c a p i t n ! " h a l l q u e t o d a l a g e n t e e s t a b a e n m i s a y e n t r

a c a b a l l o a d a r l a n u e v a , y c o m o l o o y e r o n a p e l l i d a r a r m a !

a r m a ! l a s m u j e r e s y n i o s c o m e n z a r o n a l l o r a r y a d e s m a y a r s e

a l g u n a s . M a n d l a s e l g o b e r n a d o r c a l l a r , y n o q u e r i n d o l o h a -

c e r , s e l e v a n t l a m u j e r d e J u a n S n c h e z d f : . : O l e a , q u e f u e d e

g r a n n i m o y e s f u e r z o , y s e l l a m a b a B e a t r i z 1 f l e r n n d e z , y d i j o

a l g o b e r n a d o r : " S e o r , h a g a v u e s t r a s e o r a s u o f i c i o d e b u e n

c a p i t n ; a c b e s e l a m i s a , q u e y o q u i e r o c a p i t a n e a r a e s t a s s e o -

r a s m u j e r e s . " E l g o b e r n a d o r a c u d i a q u e a c a b a s e n l a m i s a y

l u e g o s a c a r o n e l S a n t s i m o S a c r a m e n t o y l e c o n s u m i e l b a c h i -

l l e r B a r t o l o m d e E s t r a d a , y s a c a r o n a l g u n a s i m g e n e s y d e j a -

r o n o t r a s e n l o s a l t a r e s , y l u e g o e l g o b e r n a d o r m a n d t o c a r a

r e c o g e r y s e j u n t t o d a l a g e n t e y l a B e a t r i z H e r n n d e z s a c a

t o d a s l a s m u j e r e s d e l a i g l e s i a , q u e e s t a b a n d e s m a y a d a s , d i c i e n -

d o : " A h o r a e s t i e m p o d e d e s m a y o s ! " y l a s l l e v a l a c a s a f u e r t e

y l a s e n c e r r .

T r a a e s t a s e o r a u n g u r g u z o l a n z a e n l a m a n o y a n d a b a

v e s t i d a c o n u n a s c o r a c i n a s a y u d a n d o a r e c o g e r t o d a l a g e n t e ,

a n i m n d o l e s y d i c i n d o l e s q u e f u e s e n h o m b r e s , q u e e n t o n c e s

v e r a n q u i n e r a c a d a u n o , y l u e g o s e e n c e r r c o n t o d a s l a s m u -

j e r e s y l a s c a p i t a n e , y t o m a s u c a r g o l a g u a r d a d e l a p u e r t a ,

p u e s t a s s u s c o r a c i n a s , c o n s u g u r g u z y u n t e r c i a d o c o l g a d o d e

l a c i n t a . . . y e s t a n d o e n e s t o s c o m b a t e s , e n u n a d e l a s p u e r t a s

q u e s e g u a r d a b a n , u n i n d i o , q u e e n e l c u e r p o p a r e c a g i g a n t e ,

a r r e m e t i a l a p u e r t a v a l e n t s i m a m e n t e y s e e n t r e n l a c a s a

f u e r t e p o n i n d o s e a f u e r z a c o n t o d o s , y l o s g u a r c ; l i a s c e r r a r o n

l a s p u e r t a s . n o l e q u e r i e n d o m a t a r d e l s t i m a .

A l r u i d o q u e h a b a s a l i B e a t r i z H e r n n d e z a v e r a s u m a -

r i d o , q u e e r a c a p i t n d e l a g u a r d i a d e l a p u e r t a p o r d o n d e e l

i n d i o h a b a e n t r a d o , y c o m e n z a r e i r l o s a t o d o s e s t a n d o e l i n -

d i o a l l p e l e a n d o c o n e l l o s d i c i e n d o q u e l a d e j a s e n a e l l a c o n

e l i n d i o . R i r o n s e d e e l l a , y e s t a n d o e n e s t o , e l i n d i o a r r e m e t i

a e l l a y e l l a a l e c h a n d o l a m a n o a s u t e r c i a d o , y l e d i o u n a

c u c h i l l a d a e n l a c a b e z a ( q u e c u a l o t r o G o l i a t d i o c o n l e n e l

s u e l o ) y p o n i n d o l e e l p i e e n e l c u e l l o , l e d i o d o s e s t o c a d a s ,

c o n q u e l e m a t , y l u e g o d i j o a s u m a r i d o q u e c o n l s e h a b a

d e h a b e r h e c h o a q u e l l o , p o r h a b e r d a d o e n t r a d a a l o s e n e m i -

g o s , y q u e m i r a s e l o q u e h a c a , p o r q u e n o e r a t i e m p o d e d e s -

c u i d a r s e u n p u n t o , y a s a c u d a e l l a a t o d o s l o s c o m b a t e s , c o m o

s i f u e r a v a r n , y s i e m p r e s e h a l l a b a a l l a d o d e l g o b e r n a d o r e n

c u a l q u i e r o c a s i n , p o r q u e d e v e r d a d f u e m u y v a l e r o s a m u j e r

e n t o d a s o c a s i o n e s y e s t i m a d a h a s t a q u e m u r i .

BIOGRAFAS DE MUJERES EN EL VIRREINATO 25 ... y el llanto de mujeres y nios era tan grande, que espan-

taba, y mand el capitn y gobernador que callasen, porque era animar ms a los- enemigos, y que esperasen en Dios y en su Madre bendita que presto se dara fin a aquel negocio, pues era causa suya; y as que ces el llanto de las mujeres, dieron una tan gran rociada de flechera, que no se poda andar por el patio y plaza y llegndose algunas mujeres a las ventanas llorando a ver la gente, fue tanta la desvergenza de los indios ladinos, que decan: "Callad, mujeres, por qu lloris? que sien-do mujeres no os hemos de matar, sino solamente acabaremos a esos barbudos de vuestros maridos y nos casaremos con vos-otras", 'Y hubo mujer que de slo or estas palabras se quiso echar por una ventana a pelear con ellos, y lo hiciera si no se lo estorbaran, y visto que no la dejaban, de pura rabia volvi la trasera y alz las faldas diciendo: "Perros, besad aqu, que no os veris en ese espejo sino en ste"; y cuando lo estaba diciendo le arrojaron una flecha que le clav las faldas con el tocado en las vigas del techo por estar bajo. Sera casi medio da cuando sucedi esto ...

Pas la batalla; los indios fueron rechazados y desbaratados; la ciudad estaba quemada y destruida; sus habitantes estaban desanimados a pesar de su triunfo pues quedaban expuestos a nuevos ataques. Guadalajara de Tlacotln estaba herida de muerte y era necesario cambiar su sitio.

Con este fin Cristbal de Oate reuni a los habitantes para decirles. . . salgamos de aqu, busquemos dnde se funda esta ciudad y nos aseguremos ... Vase dnde ser bueno que se pase, que conviene hacerlo as para que se haga el servicio de Dios y su majestad ...

No se hallaba qu responder; unos queran que se mudara cerca de Ocotln; otros que se pasase a los llanos de Toluquilla y otros que se fundara de nuevo en el valle de Atemaxac; todo era confusin y caos; extravos y temores, desatinos y congo-jas. . . y estando en esto entr a donde estaban en cabildo Bea-triz Hernndez, mujer de Juan Snchez Olea, y dijo: "Acaben los seores de determinar a do se ha de hacer esta mudanza, porque si no yo quiero y vengo a determinarlo y que sea con ms brevedad de lo que han estado pensando; miren cules estn con demandas y respuestas, sin concluir cosa ninguna." Pidi licencia y dijo que quera dar su voto, y que, aunque mujer, podra ser acertado. Entonces el gobernador la hizo lu-gar y dio asiento, y estando oyendo a todos y que no se con-formaban ni determinaban pidi licencia para hablar, y habin-dosela dado, dijo: "Seores, el rey es mi gallo, y yo soy de. pa-recer que nos pasemos al valle de Atemaxac, y si otra cosa se hace, ser de servicio de Dios y del rey, y lo dems es mostrar

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B I O G R A F A S D E M U J E R E S & " 1 E L V I R R E I N A T O

c o b a r d a , q u n o s h a d e h a c e r G u z m n , p u e s h a s i d o c a u s a d e

l o s t r a n c e s e n q u e h a a n d a d o e s t a v i l l a ? q u e s i D i o s n o n o s f a -

v o r e c i e r a y e l a m p a r o e i n d u s t r i a d e n u e s t r o b u e n c a p i t n , n o

h u b i r a m o s t e n i d o s u v i g i l a n c i a y c u i d a d o , a q u h u b i r a m o s

p e r e c i d o " , y v o l v i n d o s e a l g o b e r n a d o r l e d i j o : " C m o n o h a -

b l a a q u v u e s t r a s e o r a ? A h o r a c a l l a q u e e s m e n e s t e r n o h a c e r

c a s o d e v o t o s t a n b a n d o l e r o s ; e l r e y e s m i g a l l o " y v i e n d o q u e

c a l l a b a n t o d o s , l e s d i o v o c e s q u e h a b l a s e n . E n t o n c e s d i j o e l

g o b e r n a d o r : " H g a s e a s , s e o r a B e a t r i z H e r n n d e z , y p u b l e s e

d o e s t s e a l a d o " , y t o d o s c o n t e n t o s d e q u e u n a m u j e r l o s s a c a -

s e d e c o n f u s i n , v i n i e r o n e n s u p a r e c e r , q u e c a s i t o d o s l o q u e -

r a n a s , y n o o s a b a n h a b l a r p o r s e r e n t i e r r a s d e G u z m n , q u e

l o s t e n a t a n s u j e t o s c u a n d o l o s g o b e r n a b a . . . a

E s t e r e l a t o , a u n q u e n o s d a c o n d e t a l l e s r a s g o s d e l a p e r s o n a l i d a d

d e d o a B e a t r i z , n o p r e t e n d e s e r n u n c a n i s i q u i e r a u n e s b o z o b i o g r -

f i c o . L a h e r o n a n o t i e n e p a r a e l c r o n i s t a m s a n t e c e d e n t e s f a m i l i a -

r e s q u e s e r m u j e r d e l c a p i t n J u a n S n c h e z O l e a , n o s e m e n c i o n a

s u l u g a r d e n a c i m i e n t o , n i c u l f u e s u v i d a c o m o p o b l a d o r a d e l a

c i u d a d d e G u a d a l a j a r a . D o a B e a t r i z n a c e y m u e r e p a r a l a h i s t o r i a

a l l m i s m o .

I g u a l a c o n t e c e e n t o d o e l m u n d o h i s p n i c o : l a s a c c i o n e s q u e e s a s

v a l i e n t e s m u j e r e s d e l s i g l o X V I r e a l i z a n j u n t o c o n l o s c o n q u i s t a d o r e s

y p r i m e r o s p o b l a d o r e s , s e m e n c i o n a n e s c u e t a m e n t e e n l o s d i v e r s o s

r e l a t o s d e l a h i s t o r i a d e A m r i c a . A s , c o n o c e m o s q u e d o a I s a b e l

d e I B o b a d i l l a , e s p o s a d e P e d r a r i a s D v i l a , f u e u n a m u j e r q u e h e r o i -

c a m e n t e v e n c i e l g r a n t e m o r q u e t e n a a c r u z a r e l o c a n o e n a q u e -

l l a s p e q u e a s e m b a r c a c i o n e s p a r a q u e , a e j e m p l o s u y o , o t r a s m u j e r e s

l o h i c i e r a n y e s t a s t i e r r a s s e p o b l a s e n .

4

L a s m u j e r e s d e e n t o n c e s t i e n e n c o n c i e n c i a d e q u e s u s a c c i o n e s

r e l a t a d a s t a n e s c u e t a m e n t e s o n m i n i m i z a d a s p o r l o s h i s t o r i a d o r e s y

d e q u e l o s b e n e f i c i o s d e l a c o n q u i s t a d e b e n s e r t a m b i n p a r a e l l a s .

C o n t r a e s a i n j u s t i c i a s e r e b e l a n y e s c r i b e n c a r t a s a l m o n a r c a , i n f o r -

m n d o l e d e s u s a c t o s y r e c l a m a n d o s u a t e n c i n p a r a o b t e n e r e l r e c o -

n o c i m i e n t o d e m r i t o s y t o d a e s a s e r i e d e m e r c e d e s y d e m s b e n e f i c i o s

e c o n m i c o s q u e y a s e h a b a d a d o a l o s h o m b r e s .

E j e m p l o d e e l l o e s l a c a r t a q u e I s a b e l d e G u e v a r a d i r i g e a l a

p r i n c e s a g o b e r n a d o r a d o a J u a n a e l 2 d e j u l i o d e 1 5 5 6 , e n l a q u e l e

i n f o r m a l a p a r t i c i p a c i n q u e h a b a n t e n i d o l a s m u j e r e s e n l a c o n -

F r a y A n t o n i o T e l l o , L i b r o s e g u n d o d e l a c r n i c a m i s c e l n e a e n q u e s e t r a t a

d e l a c o n q u i s t a e s p i r i t u a l y t e m p o r a l d e l a s a n t a p r o v i n c i a d e X a l i s c o , G u a d a l a -

j a r a , 1 8 9 1 , p p . 3 8 7 - 4 0 3 y s s .

C a r t a s d e I n d i a s . M a d r i d , M i n i s t e r i o d e F o m e n t o , 1 8 7 7 , s . p . i . , p . 6 1 9 .

BIOGRAFAS DE MUJERES EN EL VIRREINATO 27

quista del Ro de la Plata. Empieza relatando su actividad en la retaguardia: cuando los hombres heridos por los indios regresaban enfermos y necesitados por no haber encontrado bastimento en nin-guna poblacin, las mujeres -dice- se hacan cargo de todo, ellas les conseguan comida, los curaban y animaban. En el mar ellas me-neaban l vela, gobernaban el navo, sondeaban la proa y tomaban el remo. Tres veces, aade Isabel de Guevara, sac un cuchillo de la garganta de su marido y lo cur.

Por sus heroicas acciones no pide nada para ella, porque siendo ya pobladora, vuelve a ser una seora al estilo espaol, y por sus hazaas slo reclama un empleo para su marido.5

Entre otras mujeres que pasaron a la Nueva Espaa, tenemos a a doa Catalina Lpez, a la que llamaron "La Varonil" porque

sola, armada, a caballo, sujet a 2 000 indios y oblig con ddi-vas al mayor seor de ellos a que se diese de paz, al cual meti por la plaza' de la villa de San Sebastin, en ancas de su caballo con toda su gente que son ms de 10 000 indios asentados de paz sin gasto de vuestra majestad, como antes lo tena, a los cuales hoy en da sustenta en paz como si estuviesen debajo de su disciplina, obediencia y mando.6

Esta informacin de mritos hecha en 1607 no la hizo ella, sino el esposo de su sobrina, el capitn Rodrigo de Vera que esperaba con ello beneficiarse econmicamente.

Existen en los archivos espaoles numerosas informaciones de m-ritos de mujeres. en las que hay adems datos sobre sus vidas como colonizadoras, fundadoras de obras sociales, de familias que han cons-tituido y cuyos hijos han criado y educado. Sin embargo, estas vidas de mujeres increbles, de acciones tan trascendentales, no llamaron la atencin de nadie para motivarlo a convertirlas en tema de una biografa.

El hecho heroico se relata en las historias generales slo en su mo-mento dramtico, como hemos visto, pero quienes lo hicieron desa-parecen en las pginas siguientes.

La motivacin que en aqiiel tiempo hace surgir la biografa es la ejemplaridad y sta se concibe de acuerdo a ciertos valores que eran entonces los de las virtudes cristianas. Por eso fue que los primeros esbozos de sus vidas y las grandes biografas que se escribieron en la

AGIS, Patronato I, fol. 303, "Informacin de mritos de Isabel de Guevara ... " 0 AGIS, Audiencia de Guadalajara, t. 111, "Informacin de mritos de Doa

Catalina Lpez ... "

2 8

B I O G R A F A S D E M U J E R E S E N E L V I R R E I N A T O

p o c a v i r r e i n a l f u e r o n l a s d e m u j e r e s d i s t i n g u i d a s p o r s u s v i r t u d e s ,

l a s q u e p o d a n s e r v i r d e e j e m p l o a t o d a s l a s d e s u s e x o y a u n a l o s

h o m b r e s , p o r h a b e r a l c a n z a d o " a l t u r a s d e p e r f e c c i n c r i s t i a n a " , q u e

e s t a b a y a m u y p o r e n c i m a d e l o m e r a m e n t e f e m e n i n o o m a s c u l i n o .

B I O G R A F A S D E M U J E R E S E N L A S C R N I C A S E S C R I T A S P O R H O M B R E S

L o s c r o n i s t a s f r a n c i s c a n o s e m p i e z a n a m e n c i o n a r a l a s i n d g e n a s a l

s e a l a r l o s r e s u l t a d o s i n m e d i a t o s d e l a e v a n g e l i z a c i n . L o h a c e n e n

f o r m a g l o b a l , p r e s e n t n d o l a s c o m o m u j e r e s d i s t i n g u i d a s e n l a f e , e n

l a p i e d a d , e n l a c a r i d a d , e n l a h o n e s t i d a d . H a b l a n d e s u c e l o p o r

d i v u l g a r l a f e c r i s t i a n a , d e l a a y u d a q u e d a n a l o s m i s i o n e r o s , d e

c m o s e c o m p o r t a n c u a l s i f u e r a n " o t r a s s a n t a s m u j e r e s d e l a p r i m i -

t i v a i g l e s i a " . A u n q u e e l o g i a n a l a s c a s a d a s , h a c e n n f a s i s e n l a s q u e

p r e f i e r e n e l c e l i b a t o , l o q u e r e s u l t a c o m p r e n s i b l e p u e s s e e s t a b a e n -

f r e n t a n d o l a v i r t u d c r i s t i a n a d e l a c a s t i d a d a l a p o l i g a m i a e x i s t e n t e

e n t r e l o s i n d i o s , q u e e r a u n o d e l o s f u e r t e s o b s t c u l o s p a r a l a e v a n -

g e l i z a c i n .

M e n d i e t a , T o r q u e m a d a , M o t o l i n a , B e a u m o n t h a b l a n e n p a r t i c u -

l a r d e a l g u n a s d e e l l a s , d a n l o s n o m b r e s d e m u c h a s i n d g e n a s p r e s e n -

t n d o l a s c o m o m o d e l o d e m u j e r e s c r i s t i a n a s , p o r e j e m p l o : C l a r a M a -

r a ; A n a d e l a C r u z , n a t i v a d e T l a t e l o l c o ; l a n i a F r a n c i s c a d e T l a x -

c a l a ; A n a C o z a l , I s a b e l e I n s . M u j e r e s y n i a s q u e c o n v i v e n c o n

f r a y P e d r o d e G a n t e , f r a y M a r t n d e V a l e n c i a , f r a y J u a n d e Z u m -

r r a g a , f r a y T o r i b i o d e B e n a v e n t e M o t o l i n a y t i e n e n a s t o s c o m o

t e s t i g o s d e s u s v i r t u o s a s v i d a s .

7

S i l o s c r o n i s t a s d e l X V I h a b l a n d e l a s i n d i a s p o r q u e e l i n t e r s d e

e s e s i g l o e s t e n e l l a s , l o s d e l x v m s e r e f i e r e n a l a s c r i o l l a s . S e o c u p a n

d e l a s m u j e r e s c a s a d a s p o n i n d o l a s c o m o e j e m p l o s d e v i d a f e m e n i n a

p o r l o s f r u t o s o b t e n i d o s . F r a y F r a n c i s c o d e B u r g o a , e n s u P a l e s t r a

h i s t 0 1 i a l , d e d i c a g r a n d e s p r r a f o s a h a b l a r d e s u s a n t e p a s a d o s , c o m o

s u b i s a b u e l a d o a L u i s a d e A l a v e s y S a l a s . F u e , n o s , d i c e , h i j a d e l

c a p i t n M e l c h o r d e A l a v e s , u n o d e l o s p r i m e r o s c o n q u i s t a d o r e s y n i e -

t a p o r p a r t e d e m a d r e d e l t a m b i n c o n q u i s t a d o r J u a n R o d r g u e z

S a l a s ; e s p o s a d e A g u s t n d e T o r r e s , c o n q u i e n t u v o u n a h i j a l l a m a d a

I s a b e l d e T o r r e s , q u e f u e l a m a d r e d e l p a d r e B u r g o a .

F r a y J e r n i m o d e M e n d i e t a , H i s t o r i a e c l e s i s t i c a i n d i a n a , M x i c o , C . h v e z

H a y h o e , 1 9 4 5 , t . m , c a p . x r . F r a y A g u s t n d e V e t a n c o u r t , C h r n i c a d e l a p r o v i n c i a

d e S a n t o E v a n g e l i o d e M x i c o , M x i c o , 1 6 9 7 . F r a y T o r i b i o d e B e n a v e n t e M o t o -

l i n i a , M e m o r i a l e s o l i b r o d e l a s c o s a s d e l a N u e v a E s p a a y d e l o s n a t u r a l e s d e

e l l a s , M x i c o , U N A M , I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s H i s t r i c a s , 1 9 7 1 .


Pero el cronista la menciona no para gloriarse de su nobleza, sin para ponerla como ejemplo de mujer cristiana, pues siendo muy her-mosa e inmensamente rica, no hizo ostentacin de ello, ya que fue "honesta", de "gran inocencia, modestia y humildad". Estas virtudes, dice su bisnieto, la llevaron a una eminente perfeccin cristiana. De su buen ejemplo surgieron las familias de sus hijos y nietos, que continuaron un mismo estilo de vida.

En pginas posteriores nos habla de Isabel Cumillas, esposa de Francisc Henrquez, familia "principal que ilustraba Oaxaca por su nobleza, virtud y ej.emplo de vida modesta". A ella la menciona espe-cialmente como madre que educ a sus hijos gemelos tan cristiana-mente, que ambos fueron distinguidos frailes dominicos: fray Fran-cisco, especialista en lengua zapoteca y gran apstol en las tierras. oaxaqueas, y fray Andrs de la Veracruz, notable predicador en la ciudad de Mxico y lector de teologa moral en el convento de Santo Domingo de aquella ciudad.s

Burgoa, al hablarnos de estas mujeres, destaca su ejemplaridad en el hecho de que cumplen ampliamente en sus vidas lo que la socie-dad esperaba de ellas, esto es, que se realizaran como madres, como educadoras de sus hijos, que los ensearan a continuar un tipo de vida que se sustentaba en los valores del mundo cristiano. Tipa. de vida en que coincidan la Iglesia y el Estado espaol.

SERMONES Y PANEGRICOS FUNERARIOS EN HONOR DE LAS MUJERES

Adems de las menciones en crnicas, aparecen biografas de mujeres. en los sermones fnebres que, dichos con motivo de la muerte de alguna noble dama, se imprimen despus a costa de sus herederos.

Como ejemplo, presentamos la biografa de doa Agustina Picazo. de Hinojosa que se describe en su sermn funeral dicho por fray Joseph de Herrera O.P., en el convento de Santo Domingo de M-xico el 17 de mayo de 1684, y publicado por el hijo de doa Agus-tina, el bachiller don Agustn Vzquez de Medina Picazo de Hino-josa.9

Se imprimi con la anuencia del censor, el famoso historiador

Fray Francisco de Burgos, Palestra Historial, Mxico, Imp. de Juan Ruyz, 1870, cap. XXXIX.

Hermoso antecedente de los panegricos funerarios es el pronunciado por San Ambrosio de Miln a la muerte del emperador Teodosio.

Fray Joseph de Herrera, O.P., Sermn funeral en las honras de la muy noble-sierva doa Agustina Picaza de Hinojosa, viuda del capitn Luis Vzquez Medina,. Mxico, 1684.

3 0


j e s u i t a F r a n c i s c o d e F l o r e n c i a , y l a a u t o r i z a c i n d e l v i r r e y c o n d e d e

P a r e d e s y m a r q u s d e l a ' L a g u n a , e n j u l i o d e 1 6 8 4 . s t a e s u n a d e l a s

p o q u s i m a s b i o g r a f a s d e m u j e r e s n o m o n j a s q u e s e p u b l i c a r o n e n l a

C o l o n i a . E s t h e c h a p a r a s e r v i r d e e j e m p l o a o t r a s m u j e r e s , p o r e l l o

e l t e m a e s l a s v i r t u d e s c r i s t i a n a s d e d o a A g u s t i n a .

R e l a t a e l a u t o r q u e p e r t e n e c a n o s l o a f a m i l i a n o b l e , s i n o a

u n a d e l a s m s r i c a s d e l a N u e v a E s p a a y a s d e b e h a b e r s i d o , p u e s

t o d a v a s u n i e t o d o n B u e n a v e n t u r a d e M e d i n a P i c a z o p u d o c o n s t r u i r

a s u s e x p e n s a s l a f a m o s a c a p i l l a d e l a I n m a c u l a d a C o n c e p c i n , q u e

s e e n c u e n t r a a n e x a a l a i g l e s i a d e R e g i n a y e s u n a d e l a s m s e x q u i -

s i t a s j o y a s d e n u e s t r o a r t e c o l o n i a l . _

S e e d u c e n e l c o n v e n t o d e S a n t a C a t a l i n a d e S e n a d e l a c i u d a d

d e M x i c o , d e d . o n d e p o r d i s p o s i c i n d e s u p a d r e , s e g n e r a l a c o s -

t u m b r e , s a l i p a r a c a s a r s e c o n e l c a p i t n L u i s V z q u e z d e M e d i n a ,

" v a r n t a n e s t i m a d o p o r l o h i d a l g o , c o m o q u e r i d o p o r l o p i a d o s o " .

P a r a e l b i g r a f o , l a d a m a c o n s t i t u y e u n e j e m p l a r f e m e n i n o p o r e l

" i n f a t i g a b l e c u i d a d o e n e l p r u d e n t e g o b i e r n o d e s u f a m i l i a " . A l e x -

p l i c a r l o q u e e s e l " p r u d e n t e g o b i e r n o " d e u n a f a m i l i a , v a d e s c r i -

b i e n d o e l p a p e l d e l a m u j e r e n l a s o c i e d a d , p r e s e n t n d o n o s a s l a s

b a s e s d e u n i d e a l n a c i o n a l .

D o a A g u s t i n a e s a n t e t o d o l a e d u c a d o r a , l a m a d r e q u e e s t s i e m -

p r e e n l a c a s a p a r a e n s e a r a s u s h i j o s y a s u s n i e t o s a v i v i r s e g n

l o s v a l o r e s d e s u t i e m p o . S u e n s e a n z a f u e m s a l l d e l o r u d i m e n -

t a r i o q u e s e a c o s t u m b r a b a d a r a n i o s y c r i a d o s , p u e s f u e m a e s t r a

s i e m p r e , t o d a s u v i d a , a t r a v s d e s u s s a b i o s y p r u d e n t e s c o n s e j o s .

T u v o u n c o n s t a n t e a f n d e h a c e r q u e c a d a u n o d i e r a d e s l o m x i m o ,

s e g n s u p r o p i a c a p a c i d a d , h a c i e n d o e s t o e x t e n s i v o a u n a s u s h i j o s

m s c u l t o s y p r e p a r a d o s e n r e l i g i n , c o m o e r a n l o s q u e f u e r o n s a -

c e r d o t e s .

A s u l a b o r e d u c a d o r a a a d i e l d e s v e l o e n a t e n d e r a l o s e n f e r m o s

d e s u c a s a , e n a d m i n i s t r a r c o n e q u i d a d s u s b i e n e s d e f o r t u n a , p a -

g a n d o c o n p u n t u a l i d a d l o s s a l a r i o s d e s u s - e m p l e a d o s , r e p a r t i e n d o

d e b i d a m e n t e l o s a l i m e n t o s y l o s v e s t i d o s a t o d o s l o s q u e d e e l l a d e -

p e n d a n .

P e r o n o s l o ~e d e d i c a c u m p l i r e s t e d e b e r d e c a r i d a d c o n l o s d e

s u p r o p i a c a s a , s i n o q u e l o e x t e n d i a l o s d e s c o n o c i d o s , p o r l o q u e

l a l l a m a r o n " v i u d a g e n e r o s a y l i m o s n e r a " , p u e s " s u c a s a f u e r e f u g i o

d e l o s q u e m e n d i g a n y s u s m a n o s c o n t i n u o s o c o r r o d e l o s q u e n o

p i d e n " . E s t e l t i m o g r u p o l o c o n s t i t u a n v i u d a s y d o n c e l l a s p o b r e s

y d e s a m p a r a d a s q u e v i v a n a s u s e x p e n s a s . S u s m a n o s , s i e m p r e g e n e -

r o s a s p a r a l o s n e c e s i t a d o s , v o l c a b a n s u a y u d a e n l o s p o b r e s e n f e r m o s

q u e n o c o n o c a , e n e s p e c i a l l o s d e l h o s p i t a l d e S a n J u a n d e D i o s , p o r

BIOGRAFAS DE MUJERES E.1'1. EL VIRREINATO 31

eso dice el bigrafo "daba con una mano al que peda y con dos al que no rogaba". Ella personalmente preparaba la comida que a dia-rio enviaba a dicho hospital.

En nuestro mundo materialista, en medio de esta sociedad de con-sumo, no tendra sentido ese modo de vivir de la riqusima doa Agustina, que segn el padre Herrera, gozaba de las prosperidades de rica y andaba en traje de pobre, viva sin fausto y sin ostentacin en medio de la mayor opulencia.

El tipo de educacin conventual que haba recibido de nia hizo de ella una mujer amante de la vida dentro de su propio hogar, ac-titud que el bigrafo describe diciendo: "ignor las calles de la ciu-dad, las visitas superfluas y teatros profanos de entretenimiento".

Fue buena administradora de los bienes que a la muerte del ma-rido quedaron a su arbitrio, pues aument su hacienda para dejar a sus hijos en posibilidad de vivir bien y aliviar las necesidades de los pobres. Mas no esper a que la muerte la obligara a desprenderse de su riqueza, sino que en vida entreg sus bienes a sus herederos, quedndole para s slo lo necesario, de tal modo que al final de sus das ella tena que pedir para poder dar a los pobres.

El sermn termina con la justificacin del llanto que provoc su desaparicin, porque la sociedad iba a tener la ausencia del ejemplo vivo de una mujer justa.

Como ejemplo de biografa en un sermn funerario del siglo xvm, tenemos el que predic el padre Ignacio Xavier Hidalgo S.J., bajo el ttulo de La nueva Ruth de la gracia,1 a la memoria de doa Ma-ra de la Pea y Tagle. Su publicacin fue costeada por un des-cendiente de la dama, don Joseph Tagle Villegas de la Pea.

En 1681 fray Gregorio de Sedeo public un folleto titulado Des-cripcin de las funerales exequias y sermn de doa Jacinta Vidarte y Pardo.11

En Puebla, al finalizar el siglo xvn, se dice un sermn dedicado a honrar las virtudes de otra dama que fue doa Nicolasa Nez de Centeno. Lo escribi el padre Francisco Ipinarieta en 1691.12

En 1739 se public el elogio fnebre que el famoso jesuita Juan Antonio de Oviedo dijo en honor de doa Gertrudis de la Pea,

10 Ignacio Xavier Hidalgo, S.J., Sermn panegyrico la nueva Ruth de la gracia ... doa Maria Rosa de la Pe1ia y Tagle, Mxico, Imp. del Real y ms antiguo Co-legio de San lldefonso, 1747.

11 Fray Gregorio Sedefio, Descripcin de los funerales exequias y sermn de do1ia jacinta Vidarte y Pardo, Mxico, 1681.

De Francisco Ipinarieta slo conocemos la mencin que de l hace Francisco de Paula Andrade en su Ensayo bibliogrfico.

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m a r q u e s a d e l a s T o r r e s d e H e r r a d a , f u n d a d o r a d e l a C a s a P r o f e s a

d e M x i c o . i s

E n M i c h o a c n , e n 1 7 4 3 , a p a r e c e e l s e r m n q u e e n l a s h o n r a s f n e -

b r e s d e d o a M a r i a n a H u r t a d o d e M e n d o z a p r e d i c f r a y J u a n C r i -

s s t o m o L p e z A g u a d o . 1 4

E l p a d r e J o s E u g e n i o P o n c e d e L e n , c u r a d e P t z c u a r o , p u b l i c

e n 1 5 7 2 e l p a n e g r i c o d e d o a J o s e f a A n t o n i a G a l l e g o s , t i t u l a d o L a

a b e j a d e M i c h o a c n . E n l n o s r e l a t a l a v i d a d e u n a e x t r a o r d i n a r i a

m u j e r c u y a s a n s i a s d e c o n o c i m i e n t o l a l l e v a r o n a a p r e n d e r a l e e r

s o l a , c o p i a n d o p a l a b r a s " c o n p l u m a d e a v e c a s e r a " y t i n t a h e c h a d e

c a r b n m o l i d o y a g u a . L a p r e s e n t a d e s p u s c o m o a d m i n i s t r a d o r a y

c o n t a d o r a e n l a h a c i e n d a d e l a B a r r a n c a , p r o p i e d a d d e s u a n a l f a -

b e t o p a d r e . A u n t i e m p o s e v a d e s a r r o l l a n d o l a v i d a m s t i c a d e d o a

J o s e f a , i n i c i a d a b a j o l a d i r e c c i n d e f r a y A n t o n i o M a r g i l d e J e s s y ,

f i n a l m e n t e , s u v i d a e n l a c a r i d a d , q u e a b r a z l a s n e c e s i d a d e s c o r p o -

r a l e s d e l o s m i s e r a b l e s i n d i o s d e l o s h o s p i t a l e s d e P t z c u a r o , l a s m u -

j e r e s c r i o l l a s " p o b r e s v e r g o n z a n t e s " , a l i g u a l q u e l a s n e c e s i d a d e s i n -

t e l e c t u a l e s d e l a s d o n c e l l a s y n i a s , p a r a l a s q u e e s t a b l e c i u n a e s c u e -

l a g r a t u i t a e n C o c u p a o .

L a b i o g r a f a c o n t i e n e a d e m s d a t o s h i s t r i c o s m u y i n t e r e s a n t e s ,

p u e s c u e n t a l a f u n d a c i n d e l c o n v e n t o d e N u e s t r a S e o r a d e l a S a -

l u d , d e m o n j a s d o m i n i c a s , e n l a c i u d a d d e P t z c u a r o , o b r a d e l a

c u a l s u h e r o n a f u e l a p r o m o t o r a .

P o n c e d e L e n e s c r i b i e n 1 7 5 6 e l s e r m n f u n e r a l d e S o r L u i s a d e

S a n t a C a t a r i n a ; t i t u l a d o A z u c e n a e n t r e e s p i n a s .

E n V e r a c r u z e l p a d r e E s t a n i s l a o R u a n o v a d i j o e l s e r m n f n e b r e

d e d o a T e r e s a I g n a c i a B e r n a l d o d e P a l a c i o , c a m a r e r a d e l a r e i n a ,

q u e f u e p u b l i c a d o e n 1 7 6 0 .

E s t e t i p o d e s e r m o n e s p a n e g r i c o s v a p e r d i e n d o i m p o r t a n c i a a t r a -

v s d e l s i g l o x 1 x , a u n q u e t o d a v a a p a r e c e a l g u n o e n l a s e g u n d a m i t a d .

E j e m p l o d e l e s e l e l o g i o f n e b r e d e l a s e o r a F r a n c i s c a d e P a u l a

P r e z G a v i l n O b r e g n d i c h o p o r e l i l u s t r s i m o I g n a c i o M o n t e s d e

O c a y p u b l i c a d o e n 1 8 6 8 .

1

1 1

E l o b j e t o d e t o d o s s t o s e s , i g u a l q u e d e l o s a n t e r i o r e s , d e s t a c a r

a n t e u n p b l i c o s e l e c t o q u e a s i s t e a l a s h o n r a s f n e b r e s y g u s t a d e

l e e r , l a v i d a d e u n a m u j e r c r i s t i a n a q u e p u e d e s e r v i r d e e j e m p l o

a l a s d e m s .

1 8

J u a n A n t o n i o d e O v i e d o , S . J . , E l o g i o f n e b r ( : d e d o a G e r t r u d i s d e l a P e t i a ,

m a r q u e s a d e l a s T o r r e s d e H e r r a d a , M x i c o , I m p . S n c h e z , 1 7 3 9 .

" F r a y J u a n C r i s s t o m o L p e z A g u a d o , S e r m n e n l a s h o n r a s f n e b r e s d e d o a

M a r i a n a H u r t a d o d e M e n d o z a , 1 7 4 3 .

" ' I g n a c i o M o n t e s d e O c a , E l o g i o f n e b r e d e l a s e o r a F r a n c i s c a d e P a u l a P -

r e z G a v i l n O b r e g n , 1 8 6 8 .


A c~tos sermones que hemos citado hay que aadir uno muy singu lar, porque no se refiere a ninguna dama novohispana, ni de clase prominente, aunque s es producido por la misma religiosa valora-cin de la vida. El objeto de l es Catarina de San Juan, la mujer equivocadamente conocida hoy como la china poblana, pero en rea-lidad tan ajena a nuestro alegre traje nacional y tan lejana al esp ritu de nuestro jarabe!

En sus solemnes honras fnebres celebradas en 1688, el padre Fran cisco de Aguilera S.J. dijo un sermn que se public poco despus bajo el ttulo de Vida admirable, virtudes heroicas de la venerable seiora Catharina de San ]uan.16 Tratndose de una persona pobre y sin hijos, la publicacin fue costeada por sus vecinos, aquellos que convivan con ella, que eran testigos de sus virtudes y que la admi-raban.

El predicador empieza por relatar la biografa de una nia nacida de prncipes en la ciudad de Delhi, en la India Oriental, llamada antiguamente Gran Mogor; narra despus su secuestro por piratas portugueses, su venta como esclava en Manila y su compra hecha a encargo del capitn Miguel de Sosa, quien la hizo venir en la nao que cruzando el Pacfico llegaba a Acapulco.

Por el ao de 1619, cuando tena once aos de edad, fue llevada por su dueo a la ciudad de Puebla, en donde vivi en el hogar de lo:; Sosa no como esclava, pues se la libert, sino como. una dama de compaa o ama de llaves. A la muerte de sus protectores, dice el bigrafo, se cas por orden del confesor con un chino esclavo de ste, pero con la condicin de no hacer vida marital con l, pues haba hecho voto de virginidad. Tal condicin en el matrimonio le acarre el desprecio del chino. Sin embargo ella, que le profesaba un sincero amor de caridad fraterna, trabaj incansablemente para comprar la libertad de su esposo.

Para el bigrafo, todas estas aventuras que le ocurrieron a lo largo de su existencia no son ms que el fondo sobre el cual va a destacar la vida sobrenatural de esta mujer. La perfila desde el relato de los hechos extraos que rodean su nacimiento, su bautizo en Cochin

Vase la definitiva crtica que al respecto hizo don Carlos Gonzlez Pea en su Bibliografa de Catharina de San Juan y de la China Poblana, demostrando lo absurdo de la relacin entre una y otra.

1 Francisco Aguilera, S.J., Sermn en que se da noticia de la vida admirable,

virtudes heroicas y preciosa muerte de la venerable seora Catharina de San Juan, que falleci en perfeccin de vida y muri con aclamacin de santidad en la ciudad de Puebla de los ngeles a cinco de enero de este ao de 1688. Pre-dic el P. Francisco de Aguilera .. Sale a luz a expensas de los muy piadosos vecinos ... , Imp. Nueva de Diego Fernndez de Len, 1688.

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p o r u _ n o s m i s i o n e r o s j e s u i t a s . L a m u e s t r a , e n s u j u v e n t u d , i n s t r u i d a

e n P u e b l a p o r l a s e n s e a n z a s q u e r e c i b e d e l a m a d r e M a r a d e J e s s ,

e n s u m a d u r e z f l o r e c i e n t e e n l a p e r f e c c i n d e s u v i d a , y l l e g a n d o a

l a m u e r t e c o n a c l a m a c i n d e s a n t i d a d .

V i d a a d m i r a b l e . . . t i t u l A g u i l e r a s u s e r m n y t o d o l l o d e d i c

p r e c i s a m e n t e a a d m i r a r l o s s u c e s o s e x t r a o r d i n a r i o s q u e o c u r r a n a

C a t a r i n a c o m o c o n s e c u e n c i a d e e s a s u p r o f u n d a v i d a d e m e d i t a c i n ,

q u e p o r o t r a p a r t e n o e r a e x t r a a e n l a m e n t e d e u n a j o v e n h i n d .

N o s h a b l a d e v i s i o n e s , x t a s i s , t r a n s p o r t a c i o n e s e n m a n o s a n g l i c a s ,

r e v e l a c i o n e s , p r o f e c a s q u e c o n o c a n s u s a m i g o s , s u s v e c i n o s , l a s g e n -

t e s h u m i l d e s , a l i g u a l q u e p e r s o n a s d e l a n o b l e z a d e l a c i u d a d d e l o s

A n g e l e s . E l s e r m n e s , e n s u m a , u n a c o m p l e t a b i o g r a f a d e e s t a m u -

j e r e x t r a n j e r a , c u y a v i d a s e d e s a r r o l l e n e l a m b i e n t e m s t i c o d e l a

N u e v a E s p a a .

H u b o o t r a s m u j e r e s a q u i e n e s s e d e d i c a r o n l a m a y o r a d e l o s p a -

n e g r i c o s , s t a s f u e r o n l a s m o n j a s .

D e l s i g l o x v 1 n o h e m o s p o d i d o e n c o n t r a r h a s t a a h o r a n i n g u n o ,

n i s i q u i e r a s e m e n c i o n a n e n l a s b i b l i o g r a f a s d e l a p o c a .

D e l a s i g u i e n t e c e n t u r i a s l o h a l l a m o s t r e s : e l d e S o r A n a d e l a

P r e s e n t a c i n , m o n j a d e l c o n v e n t o d e S a n L o r e n z o , e s c r i t o e n 1 6 3 0 ; 1 7

e l d e l a v e n e r a b l e m a d r e M a r a J o s e f a d e S a n A n d r s d e l m o n a s t e r i o

d e S a n t a I s a b e l q u e e s c r i b i e l p a d r e J o s d e P o r r a s

1

y e l d e l a

m a d r e A n t o n i a d e S a n J a c i n t o , h e c h o p o r e l j e s u i t a J u a n d e R o -

b l e s . 1 9 F u e r a d e l p r i m e r o q u e s e t i t u l a s e r m n , l o s o t r o s a p a r e c e n

c o n e l t t u l o d e e l o g i o f n e b r e .

E l s e r m n f u n e r a l d e S o r J u a n a I n s d e l a C r u z q u e f u e d i c h o p o r

s u a m i g o d o n C a r l o s d e S i g e n z a y G n g o r a , e n 1 6 9 5 , n o l o c o n o -

c e m o s . E l d e d o a G e r n i m a d e l a O y S a n t a M a r i n a , a l c a l d e s a

m a y o r d e T e p e a c a , l o d i j o e n 1 6 9 9 e l b a c h i l l e r M a n u e l M a r n , d e d i -

c n d o l o a s u e s p o s o d o n D i e g o M a d r a s o y E s c a l e r a , m a r q u s d e l V a l l e

d e l a C o l i n a . 2 0

1 7

M i g u e l S n c h e z , S e r m n q u e p r e d i c e l b a c h i l l e r . . . e n l a s e x e q u i a s f u n e r a -

l e s d e l a M a d r e A n a d e l a P r e s e n t a c i n , P r i o r a d e l C o n v e n t o d e S . L a u r e n c i o d e

M x i c o . . . , M x i c o , I m p . d e F r a n c i s c o S a l l a g o , 1 6 3 6 .

, . . P . J o s P o r r a s , E l o g i o f n e b r e d e l a V e n . M . J o s e f a d e S n . A n d r s , R e l i g i o s a

d e l M o n a s t e r i o d e S t a . I s a b e l d e M x i c o , e n B e r i s t i n , B i b l i t > t e c a . . . , v o l . 1 1 , p . 4 3 7 ,

M x i c o , 1 6 7 7 .

J u a n R o b l e s , E l o g i o f n e b r e d e l a i l u s t r e M a d r e A n t o n i a d e S . J a c i n t o , r e l i -

g i o s o d e l c o n v e n t o d e S a n t a C l a r a d e Q u e r t a r o , e n B e r i s t i n , B i b l i o t e c a . . . , v o l .

1 1 1 , p . 5 1 , M x i c o , R i b e r a , 1 6 8 5 .

, . . S e r m n f n e b r e e x e m p l a r s i n e x e m p l o e n l a m u e r t e d e l a s e 1 i o r a d o a G e

r n i m a d e l a O y S a n t a M a r i n a , a l c a l d e s a m a y o r q u e f u e d e l a p r o v i n c i a d e

T e p e a c a , m a r q u e s a d e l V a l l e d e l a C o l i n a y v i z c o n d e s a d e S a n E u g e n i o . . . d { x o l o

e l b a c h i l l e r M a n u e l M a r l n . . . , P u e b l a , H e r e d e r o s d e l c a p i t n J u a n d e V i i l a r r e a l ,

1 6 9 9 .


Del siglo xvm tenemos veintiuna biografas n sermones que son la de la madre Teresa Garca de Guzmn, impresa en 1707,21 la de Mara Brbara Josefa de San Francisco en 1725,22 la de Sor .Jacinta de San Antonio en 1720;2 la de Sor Petra de San Francisco en 1724;24 la de Mara Ins de los Dolores, poetisa mstica, en 1730;25 la de Marcela Estrada y Escobedo en 1731 ;26 la de Petra Francisca Mara en 1938,27 la de ngela Javiera en 1733,28 la de Luisa de Santa Catharina en 1738;29 la de Olivia Cayetana en 1743; la de Nicolasa Agustina en 1755;1 en 1756 la de la famosa escritora Mara Ana Agueda de San Ignacio;82 en 1758, la de la escritora mstica

21 Rodrigo Garca Flores Valds, Elogio fnebre de la /lt.R.M. Teresa Mara de Guzmn, Abadesa y Fundadora de las Capuchinas de Mxico con una noticia de las virtudes de las otras fundadoras del mismo Convento, en Beristin, Biblio teca . .. , vol. 1, p. 452, Mxico, Ribera, 1707.

22 Miguel Torres, Vida ejemplar y muerte preciosa de la Ven. M. Brbara Jo se/a de S. Francisco, Religiosa del Monasterio de la Santsima Trinidad ,de la Puebla de los Angeles, en Beristin, Biblioteca ... , vol. m, p. 196, Mxico, 1725.

111 Sebastin Santander y Torres, Elogio fnebre de la Vn. M. Jacinta de S. Antonio, Religiosa del Convento de Santa Caterina de Antequera de Oaxaca, en Beristin, Biblioteca ... , vol. m, p. 116, Imp. nueva de doa Francisca Flores. 1720.

"' Fray Jos Lpez, Elogio fnebre de la Venerable Petra de San Francisco, fundadora y primera Abadesa de las Capuchinas de Corpus Christi de Mxico, en Beristin, Biblioteca ... , vol. 11, p. 183, Mxico, 1727.

Juan Antonio Oviedo, Los milagros de la Cruz y maravillas de la Paciencia: Elogio de la Ven. Mara Ins de los Dolores, religiosa de San Lorenzo de Mxico, en Beristin, Biblioteca ... , vol. n, p. 376, Mxico, Hogal, 1728 .

.. Juan Antonio Rodrguez, Vuelos de la Paloma: Elogio de la M. R. M. Mar cela Estrada y Escobedo fundadora y Abadesa del Convento de Capuchinas de la Ciudad de Quertaro, en Beristin, Biblioteca ... , vol. 111, p. 57, Mxico, Ri bera Caldern, 1731.

rr Fray Manuel de las Heras, Mstica piedra cuadrada fundamental del ejemplar edificio del Religiossimo Convento de San Jos de Gracia de la ciudad de Que rtaro ... La M. Petra Francisca Maria, Mxico, Imp. Jos Bernardo de Hogal, 1738.

28 Andrs Javier Garca, Oracin fnebre en las exequias de la M. R. M. ngela ]aviera, abadesa y fundadora de las capuchinas de la ciudad de la Puebla de loJ ngeles, en Beristin, Biblioteca ... , vol. 11, p. 20, Puebla, Ortega, 1733.

Juan Lpez Aguado, Sermn en las honras de la Ven. M. Luisa de Sta. Ca tharina, Religiosa de Michoacn, en Beristin, Biblioteca . .. , vol. 1, p. 16, M xico, Hogal, 1738.

Juan Zubia, Declamacin honoraria en la fnebre Parentacin de la M. R. M. Olivia Cayetana, Religiosa Capuchina del Convento de la Ciudad de Quer taro, en Beristin, Biblioteca ... , vol. 111, pp. 322-323, Mxico, Hogal, 1743.

11 Juan Jos Eguiara y Eguren, Elogio fnebre de la M. Agustina. Nicolasa de los Dolores, Abadesa tres veces de las Capuchinas de Mxico, en Beristin, Biblio-teca ... , vol. 1, p. 399, Mxico, 1755.

11 Juan Villasnchez, Elogio fnebre de la Ven. M. Maria Agueda de San lgna cio, Fundadora del Monasterio de Dominicas. Recoleto de Sta. Rosa de la Puebla de los Angeles, en Beristin, Biblioteca ... , vol. 111, p. 277, Puebla, 1756.

3 6


S e b a s t i a n a J o s e f a d e l a T r i n i d a d ;

3 3

e n 1 7 6 2 l a d e M a r a P e t r a d e l a

T r i n i d a d , d e Q u e r t a r o ;

4

e n 1 7 6 8 l a d e M a r a I g n a c i a A z l o r y E c h e -

v e r s d e M x i c o ;

3 5

l a d e T e r e s a B r g i d a d e J e s s ( T e r e s a S a r r i ) e n

1 7 6 9 ;

3 6

l a d e T e r e s a d e S a n J o s B e t a n c o u r t e n 1 7 7 3 ; 3 7 l a d e S e b a s -

t i a n a d e l E s p r i t u S a n t o e n 1 7 9 4 ;

3

8 y l a d e M a r a T e o d o r a d e S a n

A g u s t n e n 1 7 9 9 . 3 9

D e l s i g l o x 1 x u n o d e l o s m s i n t e r e s a n t e s s e r m o n e s e s e l q u e s e

t i t u l a S e r m n p r e d i c a d o e n l a s h o n r a s f n e b r e s d e l a s R . R . M . M . M a .

B d r b a r a d e l a P u r s i m a C o n c e p c i n y M a . J o s e f a d e S a n t a T e r e s a

( M a r q u e s a d e S e l v a N e v a d a ) , i m p r e s o e n M o r e l i a e n 1 8 3 3 ,

4

e n e l

c u a l s e n a r r a n l a s v i d a s d e l a s d o s f u n d a d o r a s d e l o s c o n v e n t o s c a r -

m e l i t a s d e Q u e r t a r o y M o r e l i a .

L o s s e r m o n e s f u n e r a l e s r e f e r e n t e s a m o n j a s s o n m u c h a s v e c e s e l

a n t e c e d e n t e d e u n a a m p l i a b i o g r a f a q u e p o c o s a o s d e s p u s a p a r e -

c e r y q u e g e n e r a l m e n t e n o l a e s c r i b e e l p r e d i c a d o r .

C o m p l e t a n l o s s e r m o n e s b i o g r f i c o s l a s " C a r t a s e d i f i c a n t e s " q u e

s e h a c e n p a r a i n f o r m a r a l a s s u p e r i o r a s d e o t r o s c o n v e n t o s l a m u e r t e

1 8

I g n a c i o S a l d a a , L a P a l o m a P e n i t e n t e o g e m e b u n d a . S e r m n f n e b r e e n l a s

e x e q u i a s q u e e l o b s e r v a n t i s i m o C o n v e n t o d e S a n J u a n d e P e n i t e n c i a d e M x i c o

h i z o a s u m u y a m a d a h i j a S e b a s t i a n a J o s e p h a d e l a T r i n i d a d . . . , M x i c o , I m p .

d e l a B i b l i o t e c a , 1 7 5 8 .

. . J o s I g n a c i o C a b r e r a , S e r m n f n e b r e e n l a s h o n r a s d e l a h e r m a n a M a r i a

P e t r a d e l a T r i n i d a d R e l i g i o s a l e g a d e l C o n v e n t o d e S a n J o s d e G r a c i a d e C a -

p u c h i n a s d e Q u e r t a r o , e n B e r i s t i n , B i b l i o t e c a . . , v o l . 1 , p . 2 0 7 , M x i c o , 1 7 6 2 .

3 6

L u i s T o r r e s , S e r m n f n e b r e e n l a s h o n r a s q u e l a s r e l i g i o s a s d e l a E n s e i i a n z a

d e M x i c o h i c i e r o n a s u F u n d a d o r a y P r e l a d a l a M . l . S r a . d e R . M . M a r a A z l o r

y E c h e v e r s , e n B e r i s t i n , B i b l i o t e c a . . , v o l . m , p . 1 9 4 , M x i c o , 1 7 6 8 .

1 8

F r a n c i s c o V a l l e j o , S e r m n f n e b r e e n l a s e x e q u i a s q u e c e l e b r e l M o n a s t e r i o

d e R e c o l e t a s d e S a n t a E r i g i d a d e M x i c o a l a v e n e r a b l e m e m o r i a d e s u f u n d a -

d o r a y p r i m e r a a b a d e s a , T e r e s a B r l g i d a d e J e s s , R e l i g i o s a q u e f u e e n e l C o n -

v e n t o d e l a C i u d a d d e J ' i t o r i a e n A l a v a , l l a m a d a e n e l s i g l o D a . T e r e s a S a r r i d

P a t e r n i n a . . . , e n B e r i s t i n , B i b l i o t e c a . . , v o l . m , p . 2 3 2 , M a d r i d , 1 7 6 9 .

r r F r a y M i g u e l T a d e o G u e v a r a , O r a c i n f n e b r e e n l a s e x e q u i a s q u e e l C o n v e n

t o d e c a p u c h i n a s d e M x i c o c o n s a g r a l a v e n e r a b l e m e m o r i a d e s u e j e m p f o r y

f u n d a d o r a y p r e l a d a , S o r T e r e s a d e S . ] o s B e t a n c u r , e n B e r i s t i n , B i b l i o t e c a . . . ,

v o l . u , p . 6 3 , M x i c o , 1 7 3 3 .

1 8

F r a n c i s c o d e S . C i r i l o , E l o g i o f n e b r e d e l a M . R . M . S e b a s t i a n a d e l E s p r i t u

S a n t o . R e l i g i o s a C a r m e l i t a d e M x i c o , e n B e r i s t i n , B i b l i o t e c a . . . , v o l . 1 , p . 3 0 8 ,

M x i c o , 1 7 9 4 .

J o s V i c t o r i a n o B a o s , O r a c i n f n e b r e e n l a s h o n r a s d e l a M . R . M . M a r i a

T e o d o r a d e S a n A g u s t l n , f u n d a d o r a y A b a d e s a d e l a s C a p u c h i n a s I n d i a s d e O a -

x c a , e n B e r i s t i n , B i b l i o t e c a . , v o l . 1 , p . 1 2 9 , M x i c o , O n t i v e r o s , 1 7 9 9 .

4 0

S e r m n p r e d i c a d o e n l a s h o n r a s f n e b r e s d e l a s R . R . M . M . M a . B r b a r a d e

l a P u r s i m a C o n c e p c i n y M a . J o s e f a d e S t a . T e r e s a , M o r e l i a , I m p r e n t a d e l E s

t a d o , 1 8 3 3 .

V a s e e l l i b r o t i t u l a d o F u n d a c i o n e s n e o c l d s i c a s . L a M a r q u e s a d e S e l v a N e -

v a d a , s u s c o n v e n t o s y s u s a r q u i t e c t o s d e J o s e f i n a M u r i e l y A l i c i a G r o b e t , M x i c o ,

U N A M , ! i n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s H i s t r i c a s , 1 9 6 3 , 1 3 2 p .


de alguna monja distinguida. stas circulan en ese mundo cerrado de las religiosas, los conventos de frailes, la curia y los parientes.

De estas cartas slo conocemos algunas de los siglos xvm. y XIX, hechas la mayora por la abadesa o por las propias monjas. Como ejemplo de ellas tenemos la carta edificativa que en 1755 escribi la madre J oaquina Zavaleta, abadesa del convento de San Felipe de Jess de Mxico, participando la muerte y relatando las virtudes de la madre Agustina Nicolasa Muoz Sandoval.41

De principios del siglo x1x es la Carta. Edificativa de la vida y he-roicas acciones de la M.R.M. Mara Josefa de Santa Teresa (Mar-quesa de Selva Nevada), escrita por su compaera la madre Brbara de la Pursima Concepcin, priora del convento de Jess Mara y Jos de Morelia. En 1855 la priora del convento de Nuestra Seora de la Soledad de carmelitas descalzas de Puebla, Mara Francisca del Nio Jess, escribe una que contiene_Ia biografa de la madre Mara Soledad Josefa de la Santsima Trinidad, hija de don Jos Mai:;.iano Prez de Salazar y doa Brbara Cabanzo Nez de Villavicencio.

Estas cartas en ocasiones fueron escritas por algn sacerdote, como por ejemplo, aquella que hizo en 181() el famoso poeta Jos Manuel Sartorio, para participar la muerte y ejemplar vida de la madre Mara Josefa de San Ignacio, abadesa del convento de Regina Coeli de Mxico.42 Hay otra hecha en 1805 por el escritor Jos~ Mara Mu-nive y es la referente a Ins Josefa del Corazn de Jess, carmelita descalza de Mxico.43

El inters en la vida de estas mujeres que entraron al convento buscando la perfeccin cristiana y que a los ojos de sus contempo-rneos lo lograron, se manifest ms profundamente en el inters que los escritores tuvieron para hacerlas objeto de biografas que se publicaron juntas dentro de los menologios de las crnicas generales de las diversas rdenes a que pertenecan los conventos. Por ejem-plo, en la franciscana del padre Torquemada y en la dominica del padre Alonso Franco. Tambin aparecen dentro de la historia par-

" Madre Joaquina Zavaleta, Abadesa del Convento de Capuchinas de San Fe-lipe de Jess de Mxico, Carta a las muy reverendas preladas de los monasterios de la Nueva Espaa, en que se da noticia de las heroicas virtudes y preciosa muerte de la M.R.M. Agustina Nicolasa Muoz Sandoval, Abadesa tres veces del convento de Capuchinas de Mxico, Mxico, 1755.

'" Jos Manuel Sartorio, Carta edificante de la vida de la M.R.M. Maria Josefa de San Ignacio Abadesa del Convento de Regina Coeli de Mxico, en Beristin, Biblioteca . .. , vol. m, p. 128, Mxico, 1810 .

.. Jos Mara Munive, Carta edificante o noticia de la vida religiosa y virtudes de la R.M. Ins Josefa del Corazn de Jess, Religiosa del nuevo Convento de Carmelitas Descalzas de Mxico, en Beristin, Biblioteca .. , vol. II, p. 314, M-xico, 1805.

3 8


t i c u l a r d e c a d a m o n a s t e r i o . P o r e j e m p l o , e n l a d e l c o n v e n t o d e J e s s

M a r a q u e b a j o e l t t u l o d e P a r a y s o O c c i d e n t a l . e s c r i b i d o n C a r l o s

d e S i g e n z a y G n g o r a y e n l a T e b a y d a e n P o b l a d o d e F r a n c i s c o d e

V i l l a r r e a l y g u i l a q u e e s l a h i s t o r i a d e l a s c a p u c h i n a s d e T o l e d o y

d e M x i c o .

B I O G R A F A S D E M U J E R E S E S C R I T A S P O R H O M B R E S

U n s e g u n d o t i p o d e b i o g r a f a s e s e l d e d i c a d o e x c l u s i v a m e n t e a u n a

s o l a m u j e r . P a r a e n t e n d e r e l a p r e c i o q u e s e d i o e n a q u e l l a p o c a a

e s a s m u j e r e s q u e e n c a r n a b a n e l i d e a l d e " l a p e r f e c t a c a s a d a " o d e

" l a p e r f e c t a r e l i g i o s a " , e s i m p o r t a n t e s e a l a r q u e q u i e n e s l o h i c i e r o n

f u e r o n c o n s i d e r a d o s e n s u t i e m p o c o m o i n t e l e c t u a l e s d i s t i n g u i d o s ,

c a t e d r t i c o s d e t e o l o g a y f i l o s o f a e n l a R e a l y P o n t i f i c i a U n i v e r -

s i d a d d e M x i c o , b r i l l a n t e s m a e s t r o s d e l o s c o l e g i o s j e s u i t a s y h o m -

b r e s d e s t a c a d o s e n l a s l e t r a s . C i t a r e m o s a l g u n o s e j e m p l o s : e l f a m o s o

j e s u i t a P e d r o d e S a l m e r n e s c r i b i e n 1 6 7 5 l a b i o g r a f a d e M a r a

I s a b e l d e l a E n c a r n a c i n ( d e B o n i l l a y P i a ) ; e l p a d r e M i q u e o r e n a

e n 1 7 2 7 h i z o l a d e M a r a d e l a E n c a r n a c i n , m o n j a d e l c o n v e n t o d e

S a n t a T e r e s a ; e l p a d r e J u a n A n t o n i o d e l a M o r a , l a d e I n s d e l o s

D o l o r e s e n 1 7 2 9 ,

4 4

e l j e s u i t a J o s e p h d e B e l l i d o e s c r i b i e n 1 7 5 3 l a

d e A n n a A g u e d a d e S a n I g n a c i o ;

4

5 e l f r a n c i s c a n o E u g e n i o V a l d s

l a d e S o r S e b a s t i a n a J o s e f a d e l a T r i n i d a d e n 1 7 6 5 .

4

6 F r a y H e r m e -

n e g i l d o V i l l a p l a n a , a u t o r d e l a p r i m e r a b i o g r a f a d e f r a y A n t o n i o

M a r g i l d e J e s s , r e d a c t l a d e l a c o l e g i a l a f u n d a d o r a d d C o l e g i o

d e S a n t a R o s a d e Q u e r t a r o , F r a n c i s c a d e l o s A n g e l e s ; J o s E u g e n i o

P o n c e d e L e n e s c r i b i l a d e d o a J o s e f a A n t o n i a d e l a S a l u d , y t a m -

b i n l a d e L u i s a d e S a n t a C a t a l i n a ( C a m p o s y T o r r e s G u e r r e r o )

d e l a c u a l y a h a b a h e c h o o t r a b i o g r a f a e l p a d r e J u a n L p e z A g u a -

d o e n l a p r i m e r a m i t a d d e l x v m .

4

7 E l d o m i n i c o f r a y S e b a s t i n d e

S a n t a n d e r y T o r r e s e s c r i b i e n 1 7 2 5 l a d e M a r a d e S a n J o s P a l a -

c i o s B e r r u e c o s . 4 8 E n 1 7 2 9 s e p u b l i c a l a b i o g r a f a d e d o a F r a n c i s c a

" L a u r e a n a W r i g h t d e K e e i n h a n s , M u j e r e s n o t a b l e s d e M x i c o , M x i c o , T i p o -

g r a f a E c o n m i c a , 1 9 1 0 , p p . 8 1 1 7 9 .

' " J o s e p h d e B e l l i d o , V i d a d e l a V . R . M . M a r i a n a A 1 1 n a g u e d a d e S a n I g n a c i o .

L a s a c a a l a l u z e l I l m o . S r . D r . d o n D o m i n g o P a n t a l e n / v a r e z d e A b r e u ,

o b i s p o d e l a c i u d a d d e P u e b l a . . . , M x i c o , I m p . d e l a Biblio~eca M e x i c a n a , 1 7 5 8 .

" E u g e n i o V a l d s , O . F . M . , V i d a d e l a V . M . S e b a s t i a n a J o s e f a d e l a T r i n i d a d . . . ,

M x i c o , I m p . d e l a B i b l i o t e c a M e x i c a n a , 1 7 6 5 . .

" L a u r e a n a W r i g h t d e K e e i n h a n s , o p . c i t . , p p . 1 7 9 - 1 8 8 .

" S e b a s t i n d e S a n t a n d e r y T o r r e s , V i d a d e l a V . M . M a r i a d e S a n J o s R e l i g i o s a

a g u s t i n a r e c o l e t a d e S t a . M n i c a d e P u e b l a y l a S o l e d a d d e O a x a c a , M x i c o , H e -

r e d e r o s d e l a V d a . d e M i g u e l d e R i v e r a , 1 9 2 3 .


Carrasco Ramrez, mujer soltera cuya vida mstica llam la aten-cin en su poca, escrita por el distinguido jesuita Domingo de Qui-roga;49 Pedro Mota de Escobar escribi la vida de la venerable Ma-riana de la Cruz, primera monja profesa del Real Convento de Jess Mara.11

Mara de Jess Tomelin del Campo es la monja poblana de quien se ha escrito mayor nmero de biografas, pues considerada extra-ordinaria en las virtudes religiosas, se movi ante la Santa Sede su causa de canonizacin y se hicieron largos informes de su vida, inte-resndose en ella los escritores de la Nueva Espaa, obispos como Palafox y Mendoza, y pensadores sacros como el padre Eusebio de Nieremberg. Esto hizo surgir una serie de biografas entre las cuales estn la escrita en 1676 por el padre Francisco Garca Pardo,111 la de Andrs Sez de la Pea en 1683;52 la de Diego de Lemus que apareci en ese mismo 6 y todava escribi un tercer tomo que los bi-

Domingo de Quiroga, Compendio breve de la vida y virtudes de la vene-rable Francisca de San Joseph .. . , Mxico, Imp. Joseph Bernardo de Hogal, 1729.

" Pedro Mota y Escobar, Vida de la Ven. Mariana de la Cruz, primera monja profesa del Convento de Jess Mara. (Manuscrito que cita Carlos de Sigenza y Gngora en El Parayso Occidental, Mxico, Imp. Juan de Rivera, 1684.)

111 Francisco Garda Pardo, Vida y virtudes heroicas de la Madre Mara de Jess, Mxico, Imp. de la Vda. de Bernardo Caldern, 1676.

u Andrs Sez de la Pefa, Vida de la V.M. Madre Mara de Jess, Puebla, 168!1. u Diego de Lemus, Vida, virtudes, trabajos, favores y milagros de la venerable

madre Mara de Jess Angelo-politana, religiosa, Len, Imp. Joseph Phelipe Rossi, MDCCLVII.

116 Flix de Jess Mara, Vida, virtudes y do~s sobrenaturales de la venerable sierva de Dios la Madre Sor Maria de Jess. Religiosa Profesa en el V. Monasterio de la Inmaculada Concepcin de la Puebla de los ngeles en las Indias Occi-dentales, Roma, Imp. Joseph y Phelipe de Rossi, MDCCLVI.

Alonso Ramos, S.J., Primera parte de los prodigios de la omnipotencia y mi lagros de la gracia en la vida de la V. sierva de Dios Catharina de San Juan, natural del Gran Mogor, difunta en la imperial ciudad de los ngeles en la Nue-va Espaa, Puebla, Imp. Plantumava de Diego Fernndez de Len, 1689.

"Alonso Ramos, S.J., Segunda parte de los prodigios de la omnipotencia y milagros de la gracia en la vida de la Y. sierva de Dios Catharina de San juan, natural del Gran. Mogor y difunta en esta ciudad de la Puebla de los ngeles, en

4 0


b l i g r a f o s m e n c i o n a n y q u e n o c o n o c e m o s , p e r o q u e d e b e h a b e r v i s t o

l a l u z h a c i a 1 6 9 1 . C l 7

A l a l a r g u s i m a o b r a s i g u i o t r a q u e v i n o a s i n t e t i z a r l a , e l C o m

p e n d i o d e l a v i d a y v i r t u d e s d e l a V e n e r a b l e C a t h a r i n a d e S a n J u a n ,

q u e p u b l i c e n P u e b l a e n 1 6 9 2 e l b a c h i l l e r J o s d e l C a s t i l l o G r a j e -

d a . 1 1 8 T o d o s l o s b i g r a f o s a c e p t a r o n l a s i n c e r i d a d d e s u s e s c r i t o s s i n

d e s c u b r i r e n e l l o s h e r e j a a l g u n a .

F u e e l s e v e r o t r i b u n a l d e l a I n q u i s i c i n e l q u e l o s c e n s u r . D e s d e

1 6 9 1 u n d e c r e t o e m a n a d o d e l m i s m o p r o h i b i b a j o p e n a d e e x c o m u -

n i n l a d i v u l g a c i n d e s u r e t r a t o e n g r a b a d o s , e s t a m p a s o p i n t u r a s

e n q u e a p a r e c a s o l a o a l l a d o d e l o b i s p o P a l a f o x . E l 2 4 d e d i c i e m -

b r e d e 1 6 9 6 p o r o t r o d e c r e t o s e p r o h i b i , t r a s m i n u c i o s o e s t u d i o , l a

o b r a d e l p a d r e R a m o s , p o r c o n t e n e r r e v e l a c i o n e s , v i s i o n e s i n t i l e s

e i n v e r o s m i l e s c o n t r a d i c c i o n e s , c o m p a r a c i o n e s i n d e c e n t e s y b l a s f e -

m i a s , c o n t r a r i a s a l s e n t i r d e l a I g l e s i a .

T o d o e s t o i b a c o n t r a l a r a z n d e s e r d e s u s b i o g r a f a s ; l a e j e m p l a -

r i d a d e x t r a o r d i n a r i a d e e s a m u j e r n o e r a t a l , n o p o d a s e r m o d e l o

p a r a o t r a s m u j e r e s , a n t e s d a a b a p o r e l h i s t r i c o f a n a t i s m o , m e n t i r a

e i g n o r a n c i a d e l a f e q u e e n e l l a s s e c o n t e n a .

A n o s o t r o s n o n o s c o r r e s p o n d e e n e l p r e s e n t e e s t u d i o v e r l a t r a u -

m t i c a e x i s t e n c i a d e a q u e l l a a d o l e s c e n t e , a r r a n c a d a d e s u p l c i d a

v i d a p o r l o s p i r a t a s , n i l a p r o b l e m t i c a p s i c o l g i c a , p s q u i t r i c a o

r e l i g i o s a d e q u i e n s e e n c o n t r f o r z a d a m e n t e v i v i e n d o e n d o s c u l t u r a s ,

l a s u y a , q u e n o a b a n d o n p u e s n o a c e p t n u n c a e l i d i o m a c a s t e l l a n o

c o m o p r o p i o , y l a h b r i d a d e l a N u e v a E s p a a c o n s u s m e z c l a s d e

i n d i o s , e s p a o l e s , c h i n o s y n e g r o s . A n o s o t r o s s l o n o s i n t e r e s a s e a -

l a r q u e l o s v a l o r e s e s p i r i t u a l e s , a u t n t i c o s o n o , q u e l o s h o m b r e s d e

e n t o n c e s d e s c u b r i e r o n e n e l l a , l a c o n v i r t i e r o n e n t e m a d e u n a b i o -

g r a f a q u e l a l l a m " m u j e r a d m i r a b l e " y " h e r o i c a e n l a s v i r t u d e s " .

L a b i b l i o g r a f a q u e d e s p u s s u r g i , t e n i e n d o c o m o b a s e s u e x -

t i c a p e r s o n a l i d a d , t e r m i n p o r c o n v e r t i r l a e n m u j e r d e l e y e n d a y

e r r n e a m e n t e , a c a u s a d e u n t a r d o b i g r a f o , e n l a C h i n a P o b l a n a .

C u a n d o l a s l u c e s d e l a i l u s t r a c i n y a s e e x t e n d a n e n t r e l o s i n t e -

l e c t u a l e s d e M x i c o , B e n i t o D a z d e G a m a r r a y D v a l o s , a u t o r d e

E l e m e n t o s d e f i l o s o f a m o d e r n a , e s c r i b i L a v i d a d e s o r M a r a J o -

l a N u e v a E s p a a . E s c r i t a p o r e l P a d r e P r e p s i t o A l o n s o R a m o s , p r o f e s o d e l a

C o m p a f l i a d e J e s s , s u l t i m o c o n f e s o r . . D e d i c a d a a l E x c e l e n t s i m o S . D . G a s p a r

d e Z i g a . Y i r r e y , G o b e r n a d o r y C a p i t d n G e n e r a l d e e s t a N u e v a E s p a a , M -

x i c o , I m p . d e D i e g o F e r n n d e z d e L e n , 1 6 9 0 .

1 1 1

R a f a e l C a r r a s c o P u e n t e , B i b l i o g r a f i a d e C a t h a r i n a d e S a n J u a n y d e l a C h i n a

P o b l a n a , M x i c o , S e c r e t a r a d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , 1 9 5 0 .

1 8

B r . J o s d e l C a s t i l l o G r a j e d a . C o m p e n d i o d e l a v i d a y v i r t u d e s d e l a Y .

s e o r a C a t h a r i n a d e S a n j u a n , P u e b l a , I m p . d e D i e g o F e r n n d e z , 1 6 9 2 .


sefa Lina de la Santsima Trinidad, fundadora del convento de San Miguel el Grande.119 Su obra lleva como fecha de publicacin la de 1831, lo cual nos indica que todava en esos aos seguan vigentes los valores que haban hecho surgir las biografas durante todo el perodo virreinal.

La gran cantidad de sermones panegricos y biografas de mujeres que aparecen durante toda la Colonia, muestra en forma evidente y declarada la primaca del valor religioso, empero esta escueta afir-macin sera demasiado simplista para poder mostrarnos lo que invo-lucra. As, en el trasfondo de ellos se descubren otros intereses que no por menos evidentes son menos importantes.

Encontramos, a travs de la abundancia de las obras dedicadas a mujeres, el inters que los hombres tuvieron en sus vidas. Con fre-cuencia habamos aceptado la idea de que en aquellos tiempos, las mujeres ocupaban un lugar secundario y sin importancia, y esto no es posible sostenerlo ahora. Hoy slo podemos decir con verdad que ocupaban un lugar diferente al que hoy tienen. Los escritores del virreinato nos estn mostrando con esas obras, a las que dedicaron en ocasiones aos de trabajo, que la vida de ellas les importaba mu-cho, que la valoraban como parte constitutiva de esa sociedad en la que unos y otras estaban unidos en origen y destino. Ellas eran com-plemento indispensable y activo en la vida del hombre y de la so-ciedad, eran parte de sus vidas, las muestran educadoras, compaeras, conse.ieras, madres que les dan hijos, monjas que rezan por ellos. Ellas hicieron un estilo de vida, transformaron al aventurero en colonizador, enraizaron la Nueva Espaa y tambin, como veremos en pginas posteriores, sern con sus vidas la "gloria de Amrica" las exponentes de lo que la Nueva Espaa puede "ensear ~1 mundo".

Dentro del propsito de ejemplaridad declarado en multitud de biografas, que implica el inters de conseguir que este tipo de vida femenina contine, se descubre que a travs de ellas se est persi-guiendo la estabilidad social y poltica de la Nueva Espaa. Si lee-mos con cuidado esas biografas, veremos exaltada en ellas una forma de organizacin familiar que es la que fundamenta a una sociedad paternalista, eil la cual la mujer tiene un sitio determinado ina-movible y necesario para el funcionamiento de esa colectividad.

A la conservacin de la paz en la sociedad le era necesaria la jus-ticia, buscada dentro de la diferencia de clases separadas por un status social y econmico.

Las mujeres biografiadas, con sus vidas de caridad, modestia, des- Benito Dfaz de Gamarra y Dvalos, Vida de la V.M . .Josefa de la Santsima

Trinidad, Mxico, Imp. Alejandro Valdez, 18!11.

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p r e c i o d e l a r i q u e z a , t r a b a j o s e n f a v o r d e l o s m e n e s t e r o s o s , f u n d a -

c i o n e s d e o b r a s p a s , e t c t e r a , a m i n o r a b a n e s a s d i f e r e n c i a s , m o d e r a -

b a n l o s o d i o s q u e l a o s t e n t a c i n , e l l u j o y e l e g o s m o e n g e n d r a n .

S e m o s t r a b a p o r m e d i o d e e l l a s q u e s e p o d a s e r r i c o s i n s e r a v a r o ,

s e r r i c o y s e r j u s t o , s e r r i c o y d e s p r e c i a r l o s p l a c e r e s s u p e r f l u o s d e l a

r i q u e z a , p o s e e r g r a n f o r t u n a y s e r d e e l l a s l o e l a d m i n i s t r a d o r d e

l o s b i e n e s d e l o s p o b r e s .

L a s o c i e d a d d e e n t o n c e s , e n e s p e c i a l l a c l a s e c u l t a , e r a c o n o c e d o r a

d e l o s e s c r i t o s d e l o s p r o f e t a s , d e l o s E v a n g e l i o s d e C r i s t o y d e l p e n -

s a m i e n t o d e l o s p a d r e s d e l a I g l e s i a q u e h a b l a n t a n c r u d a m e n t e

s o b r e l a p o s e s i n y u s o d e l a r i q u e z a . E r a t a l l a f u e r z a , e l p e s o , l a

t r a d i c i n y l a a c e p t a c i n d e l o e s t a b l e c i d o e n c u e s t i o n e s s o c i a l e s ,

e c o n m i c a s , p o l t i c a s y a u n r e l i g i o s a s , q u e a n a d i e s e l e o c u r r a l a

p o s i b i l i d a d d e a l c a n z a r e l b i e n c o m n p o r m e d i o d e u n c a m b i o e n

l a s e s t r u c t u r a s , p o r e l l o s l o p o d a n h a l l a r p a l i a t i v o s y u n o d e s t o s

e r a n l a s v i d a s d e e s a s m u j e r e s q u e h a b a n t e n i d o u n a c a r i d a d v i v a .

P o r t o d o e l l o n o d e b e e x t r a a r n o s q u e g e n t e s b u e n a s e i n t e l i g e n t e s

c o m o S o r J u a n a n o t u v i e r a n e s c r p u l o s e n t e n e r e s c l a v a s . Y q u e m u -

j e r e s e j e m p l a r e s c o m o l a v e n e r a b l e S o r M a r a d e J e s s , d e P u e b l a ,

t u v i e r a a s u s e r v i c i o u n a e s c l a v a . E l l a n o h a b a o r g a n i z a d o l a s o c i e -

d a d , n o l a p o d a c a m b i a r , p e r o s p o d a c o r r e g i r l o q u e c o n c e r n a

a e s a f a l t a d e j u s t i c i a , a l a d e s i g u a l d a d e x i s t e n t e e n t r e e s c l a v o s y

a m o s , r e m e d i n d o l o m e d i a n t e l a c a r i d a d . E s t o e s l o q u e s e e x a l t a

e n l a s b i o g r a f a s , l a r e p a r a c i n d e i n j u s t i c i a p a r a q u e o t r o s h a g a n

l o p r o p i o .

U n a m a y o r j u s t i c i a s o c i a l i n t e r e s a b a t a n t o a l a I g l e s i a c o m o a l

E s t a d o y e s t a s b i o g r a f a s d e m u j e r e s l a f o m e n t a b a n .

U n a v i d a c r i s t i a n a c o m o l a q u e e n e l l a s s e e j e m p l i f i c a b a i b a d a n -

d o m s u n i n a l a s n a c i o n e s q u e s e f o r m a b a n e n A m r i c a . R e c o r -

d e m o s q u e n o e x i s t a u n i d a d d e r a z a n i d e l e n g u a y q u e l a t e r r i t o r i a l

e r a u n t a n t o r e l a t i v a p o r l a i n m e n s i d a d d e l a n a c i n y l a e s c a s e z d e

h a b i t a n t e s . P o r e l l o t o d a p r o p a g a n d a r e l i g i o s a a y u d a b a a l a u n i d a d

n a c i o n a l .

L a v i d a d e l a s m u j e r e s b u e n a s . f o r t a l e c a a : l a s o c i e d a d y a l E s t a d o ,

e n t a n t o q u e l a v i d a d i s o l u t a , e l l u j o y e l e g o s m o e r a n d i s o l v e n t e s

d e l a s o c i e d a d y e l e m e n t o s d e s t r u c t o r e s d e l E s t a d o e I g l e s i a , p o r q u e

a m b o s e s t a b a n u n i d o s n o s l o p o r l a z o s p o l t i c o s s i n o p o r a l g o m u -

c h o m s p r o f u n d o , c o m o e r a l a i d e a d e l h o m b r e y s u d e s t i n o y l o s

f i n e s d e l u n o y o t r a p a r a a l c a n z a r l o .

P o r t o d a s e s t a s r a z o n e s , e n l a p u b l i c a c i n d e u n a b i o g r a f a i n t e r -

v i e n e p r i m e r a m e n t e u n h o m b r e q u e e s c a s i s i e m p r e u n a p e r s o n a d e

r e n o m b r e e n l a s h u m a n i d a d e s , c a t e d r t i c o , o r a d o r o e s c r i t o r y a c o n o -


ciclo, quien generalmente la dedica a las altas autoridades, obispos, virreyes o prelados de las rdenes. Vigila el contenido la Inquisicin para que en ella no se diga algo que vaya contra la fe o las buenas costumbres, y da su aprobacin para que sea publicada el propio virrey, quien aade una felicitacin al autor, augurando el bien que a la Iglesia y a la sociedad se seguir con su obra.

Hay, finalmente, un elemento muy interesante en la publicacin de las biografas: el carcter popular que le dan los que costean su publicacin; stos fueron los parientes de la biografiada, los obispos, las monjas del convento al que perteneciera, sus amigos y hasta los vecinos, lo cual nos muestra que ese tipo de vida interesaba a todos.

Si buscamos la fuente de informacin que los bigrafos de mujeres tuvieron, descubriremos que fueron ellas con sus propios escritos quienes los informaron. Con esto se empieza a abrir la puerta de las escritoras novohispanas.

5.- Biografías de Mujeres en El Virreinato

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