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¦ ~*- 'àíL.^. „_. *ãs4#< W m\è%à'9ii •o» *** fl í^ AS«lfi\AllHvS CÁPIÍAL Por um anno. ie$000 Por tres mezes 4^000 50 PARTIDO CONSERVADOR PUBLICAÇÃO DA TARDE. Ml IÍS2-1 OCIIO 1VIV-LAHüO «A SK' ASiSMSiVATliaAS. INTERIOR Por um anno 20$000 Por tres mezes eéouo AMO IV Belém do Pará, Segun la-í ura 16 de Abril de 1877 NUMERO 85 ASSEMBLÉA LEGISLATIVA PROVINCIAL 2.' Sessão da W Legislatura. ¦ i ..... i »•»••• •rülnai-la «m «a «te ma rs o de 1S77. Presidência do sr. dr. Paes. ( Conclusão) Osr José do O'.*—Si*, presidente, acanho-m« aempre quo tenho de fallar pe rante as iliustrações d'esta Assembléa so- bre assuraptos. de alta magnitude como o de que trata o preiente pnjectp, quo tem que ver cora a hygiene e salubridade pu- blica desta capital, acanho-me, mesmo temo, que volte neste recinto a vez cliris- iuando-me por encycjopedico, como se os livros fossem privilégios deste ou daquelle/ np entanto, sr. presidente, confiado na . illustraçâo e benevolência desta Assem1- bléa me anino a dizer o que penso segun- do o que sobre o assumpto tenho lido visto e praticado, ;sem me oppor a que este projocto pelo estado do thesiuro espere «ua execução para melhores tempos/ não deve por isso ficar esta cidade sem alguns «Hitros raelhoiameiitos que a necessidade urge cm beneficio da sua população pel. lado hygienico e s-.lubridade publica. Sr. presidente, v. exc. e a casa muitas veies me teem ouvido desta bancada qual «j meu pensamento a favor de obras indis- }>ensaveis para boa hygiene e salubridade desta cidade e se tivesse eutão a felic dade de ser ouvido, não teríamos talvez soffrido aasaúde publica, e o que ú mais, perdas de vidas caríssimas ás suas famílias e a sociedade/ mas, sr. presidente, para que lembrar o passado, que no presente po dera Ber remediado ? é, pois, conveniente deixnr passar o projecto cóm emendas que facultem e autorisem o governo da proviu- cia fazer daquellas obras indispensáveis para a boa hygiene e salubridade publica; como por exemplo: limpesa das docas, vai- las, e piris, por meio das comportas, e de um pessoúl para este serviço diário, com re- gulamento que taxe as entradas nas docas desde a montaria ató a maior embarcação cora multas aos que nellas lançarem lixo ou qualquer objecto insignificante quo se- ja; creado o pessoal competente inclusive os guardas docas, e posto desde em execução *q regulamento,, teremee que com o imposto das entiadas prpdusirao as docas receita para a despesa da sua conservação, « profundidade e isto feito, e sentadas as v,cpraportas p0lo systema de parafuso, e todo o corpo de ferro, teremos conseguido oescoamento e deseccaamento dos pauta- nos desta cidade pela fôrma seguinte: .Temos, sr. presidente, em 24 horas dois fluxos e refluxos de marés, aos guardas docas.competirá não o recebimento das /éixhi dos contribuintes como feicharVha »praia mar a comporta, e uma hora antes da repouta da maré abrir gradualmente negundo a necessidade do serviço de deso- bstrucçâo descendo a ella muuidos de en- xadas de garfe e facilitar a decida do tijuco para o rio desobstruindo-a de páos, folhagens, cascalho, e outros objectos alli lançados. Esta operação diária bem feita, e cora actividade, em pouco tempo teremos as nossas docas desobstruídas e dando •utrada até á embarcações de 15 á 20 pés de callado, sem precisarmos de dragas e J5at,eiras com grande pessoal/ por quo de todas estas diffiuculdades se encarregarão as agoas recebidas pelas vallas e pirTsaes, eutão represadas e despejadas còuvènien- temente pelas comportas, a fazer toda a ..desobstriçâo sero grande despesa,naooca- sião de dar sabida pelas comportas, deve «as vallas feitas e nas que forem nos 1 piris baixar refazendo, os empregados pro- ceder nellas a mesma operação indicada •para que facilite a descida das agoas pela inclinação, desobstruindo-a.de páos, pe- dra, etc, que impi-dil-is/ isto tudo pôde Ber executado cour muita facilidade sem grande verba anima na lei do orçamento j. desde que o respectivo director de todo* esto serviço, .«ais material do que acienti- fico, ou para outros maia pratico do que theorico, tiver actividade zelo e enei-f-in este mesmo projecto e explicações pratfcas que aqui apresentei ha oito annos nesta casa não foi então acolhido pela mesma . forma porque o não foi sobre a inconveni- «fenóia da draga tal como veio, e que a não í«er vendida será mais cento e tantos contos jferdidoay. e tudo ó assim, sr. presidente na nossa torra tudo quercuos, mas que- remos com a cabeça, na França, na Ingla- terra, na America do tforte, e sem recur- fo?, o que no final o resultado de muita ^rçsa .«j tüeoria e pouòõsK yffiói na pra- ) tica, o mesmo que aconteceu com ns tres obras, cães de marinha, theatro de N. S. da Paz, e Palücete provincial, ás quaes de- vemos o máo estado finanooiro da proviu- cia, e quando a alguém notei então a pre- cipitação mm calculo, e reprovava que fosse a ura tempo ellas construídas; res- nondíam-mc taixando-me d*» visionário, uo entretanto sem ser oráculo ahi estão as minhas previsões provadas. Sr. presidente, o silencio oom que' me escutam mo faz crer que vai longo a pa- ciência desta casa, (não apoiado) «e assim é terminarei o meu discurso para nãa mais euladar. (ouvimos com prvser) Sr. presidente, nesta casa o disse o nesta occasião o repito, tres grandes e ur- gentes obras de primeira uecesaidade des- ta cidade podiam estar concluídas em be- neficio da sua popolaçãò, sem trazer suas cqnstrucçoes difficuldades com que lute o thesouro provincial presentemente/ erão ellas: o encanamento das agoas potáveis, esgoto e o calçamento a paralelepipedoa; em vez de remorsos o arrependimentos, pelas tres que citui, todas de mero luxo; porque o cães de marinha delle não preci- savarnos, desde que não tínhamos necessi- dade de conquistar terrenos ao Guajará, quando o temos pelos 4 ângulos da oidade, em abundância, e até hojo por odificar. e para maior infelicidade trouxe-nos esta obra a obstrução do nosso ancoradourò que com mais algum tempo terão os na- vios de maior callado não transporem a quem*da barra, como está aconteceudo; o Palacete provincial também inda não precisávamos; o theatro de NV S. da Paz, quando muito bastaria seguir o que prati- cam as outras províncias, o estados, cujos seinilhantes estabelecimentos são accom- modados ao numoro de amadores por dis- ! trictos,. ao passo que aseim»é o que levo dito executadas de preferencia ás 3 que a necessidade desta cidade urgia e.n favor de sua população, quede benções em vez de maHiçõds não rccebòriao os seus auto- res; mas, para qué mais sr. presidente, quanlo o capricho e o orgulho não se su- jeitam a verdade pela rerdade, deixa-se correr como corre o sol. porque inda que um eclipso possa vir obscureoel-o, nao tar- da por isso mesmo areapparecercdm mais luz; eis o que aconteceu em tudo que re- flecti e disse, as provas ahi estão Sr. presidente, voto pelo projecto com ai emendas, para que se auto risco governo da provincia, a fazer as obras indispensi- vei* para a boa hygiene e salubridade pu- blica desta cidade, e se tivessemoc a feli- cidade de ser a lei executada pelo actaal administrador, garanto que as comportas serão sentadas e tudo mais será feito com prestesa e economia; sao estes os meus djsejjs; tenho ditj. O av. Roque (Mo devolvem seu discurso.( O ar. CrilZ.—Sr. presidente, não en- trarei em considerações dc utilidade publica sobre as docas e interpostos, desde que o se a estabele- cimento é assumpto sobre que não ha duas opi- nloes, e também porque o projeclo nio trata absolutamente dc tao imnoitante melhoramento. O nobre deputado que impugnou a utilidade do projecto em primeira discussão nflo combateu fc- Iizmente uma única das razões, que alcommissAp de íazenda apresentou para justificado, e uuica- mente manifestou-se contra por cauza do estor- vo que elle possa fazer á futuros estabelecimen- tos de docas. Sr. presidente, o que sc passa nas docas de Li- verpool e em outras apontadas pelo nobre deputa- do era relação aos gêneros depositados e aos ar- mazenados passar-se-ha ua mesma forma no tra- piche, desde que forem armazenados gêneros dc valor real. O trapicheiro poderá dar certificados e "as operações co-merciues podem ser feitas do mes- mo modo. O sb. Nina.—Em qiu« legislação acha essa au- tonsaçfio ? O Bit. Cnuz,—Não lia necessidade de legisla- ÇJo para as transaoções commerciaes. Nmguem me pode obrigar a que eu aceite ou deixe de acei- tur uma partida de borracha, como garantia de adiantamento de fundos; mas, quando fosse ne- cessaria uma medida nesse sentido, o nobre dc- putado na segunda discussão poderia apres n- tal-a. Sr. presidente, nao concordo também com a opinião do uobre deputado era relação a qualquer estorvo que o projecto possa trazer ao estabele- cimento de docas- O nobre deputado pensa talvez que o projecto obriga o desembarque e armazenagem de todos os gêneros que venham ao mercado. NSo, o art. 2 °, digo, o § do art. 1P diz.- (le.) ve v. exc. que chegado o tempo do estabe- lecimento de uma doca, o trapiche realisado m*io poderá de forma alguma cauzar prejuízo, antes sera um auxiliar ao concessionário da doca, por- que ella contara desde logo com os armazéns ne- cessariospara armazenagem dos gêneros As docas, porem, nSo sao obras de fácil em- prehendiraento, e o seu estabelecimento consome tempo e muito capital. Por em quanio podemos pensarem docas como uma esperança longiqua. Nioêde hoje que se trata de,docas nos portos do Império e nos sabemos que iniiito poucas cxls- tem em praças commerciaes, alias de maior im- poi tancia do que a nossa. Entretanto, devia a comiulisafl fazenda cru- Jgos^niçoíe,esperar.que vj«s9..m .as fdWftís lio parece que não. U que é preciso é que se substitua por outro systema a deficiente operação dos encontros dc borracha e de outros gêneros, e ó isto justamente o que o projecto tem em vista : 6, nBo somente promovera boa flscalisação das rendas provin- ciaes, evitando que daqui embarque borracha da piovmoia, como tendo pago direitos em outra província ou estado, como também que se do o contrarie, isto é, que se ferir os interesses dos particulares cobrando 2 vezes o mesmo imposto. Me parece que, de momento, não antevemos outra medida a tomar, provendo de remédio o actual estado das cousas, sem impedir de qual- quer forma que as docas isejam construídas no nosso porto. Mo parece, pois, que não ha duvida al- guina de que o estabelecimento do trapi- che não vem difiicidtar o estabelecimento de docas e tambom que a assembléa não pode nem deve cruzar os braços á espera de um melhoramento que não vemos des- pontar no horisonte, e deixar correr á re- vèlia a fiscalização dos réditos da provin- cia. (Apoiados.) Qual o meio para evitar o extravio das rendas ? Se v. exc. apresentar idéia que possa substituir á do projecto, na segunda discus_.ão, eu aceitarei; mas neste moiren- to o apenas a commissão de fazenda que iipieseiitá esta medida e ella ainda não foi nem po.le ser modificada. Sr. presidente, o nobre deputado quc em segundo lugar tomou parte, no debate reconhecendo a conveniência do projecto, apresenta apenas uma duvida, isto é, se] estabelecendo os contractos das compa- ninas do Amazonas e do Araguaya uma condição obrigatória para ellas de esta- bclecer pontes e tràpiehes para o des- embarque dos'gêneros vindos nos vapo- res dessas companhias, não trará orabara- Coso fim que. tem. om vista o projecto. Sr. presidente, creio que o dever que pelos contractos tem essas duas compa- ninas não pode constituir direito exclusi- vo; mas, quando por ventura assim fosse, ninguém prohibe que nesses trapicbes des- embarquem todos os gêneros, o pouco im- porta isso, porque suspensa a* operação de encontros, por mar on por terra os gone- ros virão aos armazons, sob a vigilância do ti SCO.° trausacções que fazem em quaèsquer ou- tros entrepostos; nâo que eu entenda que o certificado do trapiehoiro seja um titulo de emissão, porque não podemos emittir ti- tulos; mas, pergunto en, em que se firma o credito d'ossas operações ? será na auto- risação de emissão ou no valor da merea- doria em que se b*seião ? Ninguém dirá que se firme na primeira. (Cruzão-se apartes). Esta é a minha opinião e, entretanto, eu sou o primeiro a reconhecer'que esta ma- teria é completamente extranha ao pro- jecto em discussão; poi que, como de- ciarei se me fosse garantida a çònstrúboão de uma doca, eu retirava o projecto; pois prefiro a doca. Mas, quem me garante que cedo o Pará terá doca ? E-n quanto, não.vem ella, cumpramos o nosso dever e o reste deixemos ao futuro. O sr. Fiock.—(Mo devolveu o seu discurso). Encerrada a discussão e posto a votos o projecto é approvado e passa para a2B discussão. Entiao suecessivamente em Ia dis- cussão e são nessa ordem postos a votos é approvados sem debate os projectjs ns. 1195 e 1196. Entra em 2* disc >ssão o proiecto d. 1183. O sr. .Fiock, por parte da com- missão^ de infracção, apresenta um requerimento pedindo que o projecto volte a mesma commissão afim de esta apresentar uraa medida geral para regular as concessões de licen- çis aos funecionarios públicos. Entra o requerimento em dis cussão. GAZETILHA, O sr. Roque.—(Mio devolveu o s«u discurso). Ja ve v. exc. que não ha duvida algu- ma, quaèsquer que ?ejam as condições dos contractos destas duas companhias, quo venham difficúltar o fim que teve em vista o projecto. Dadas estas explicações, eu ouvirei no- vãmente o nobre deputado. (Muito bem.) O sr. Nina:—(.Vio devolveu o seu discurso). O sr. Lúcio.—(Mo devolveu o seu discano). Por avisos de 26 s 27 do passado, declarou-se ao inspector geral inte'- rino da instrucção primeira e s«ícun- dai ia ao municipio da corte: Que tendo-se mandado abrir no corrente mez bancas de exames para todos os candidatos á matricula, uas faculdades, a quem faltassem até qua- tro preparatórios, íicavão adiados aié ulterior deliberação os exames que, nos termos do art. l.° do regulamen- to de 7 de desembro de 1874, devião effectuar-se na inspectoria geral do 1." de abril em diante; Que, tendo de prover-se ás cadei- ras de inst ucção primaria do 1.° gráo creadas pelos decretos ns. 6,154 de 20 de março de 1875 e 6,362 de de outubro de 1876, e achando-se a respectiva verba tão onerada que, com dificuldade, poderá satisfazer as diversas exigências do serviço publi- co, são ne3ta data dispensados os au- xiliares, que se achão na secretaria da referida inspectoria geral, ficau- do umeameute os empregados efíec- tivos, para os quaes lia verba espe- cificada na lei do orçamento; e que, portanto, providencie afim de que] á contar do i: do mez próximo fu' turo em diante, cessem as gratifica, ções que se abonavão aquelles au* xiharei, inclusive a que foi arbitrada ao encarregado do material das ea- çólas publicas, major Gustavo José do Rego, o qual também é dispen- sado. O sr. Roque discurso). -(Mo devolveu o seu ri' O *r. Cruz.—Sr. presidente, tomava eu a minha cadeira, quando o nobre depu- tado que me precedeu proferia estas pa- lavras:—//., muita diferença entre doca e entreposto, e eu respondia que não havia duvida alguma n'isso. O nobre deputado devia attender ao meu aparte, sem parecer que pretendia como que censurar o direito que me assis- to de retiràr-me desta sala quando julgue conveniente,° O sn. Nina.—Dá.um aparte. O sn. Cnuz.—Disse, e repito, sr. presi- -lente, que uão h;t duvida alguma de que doca e entrepo^o são cuusas muito diver- •sas,- creio que isto não me contestam. fSr. presidente, me parece quu ha ura engano iu maneira de regular esta discus- são. procurando-se segundo penso, esta- belecer ou determinar differença entre dó- cas c entreposto, òouzas que não estão om discussão, ruas sim o simples trapiche pro- posto pela commisião de fazenda, O sr. Nina.—Doca ou entreposto é uraa e a mesma cousa. O sr. Cruz.—Sc é a mesma cousa, se e.ste trapiche pôde ser considerado um eu- treposto, ahi teria o nobre deputado a doca. E' preciso distinguirmos o trapiche pro- posto pela commissão, simples arinasena construi dos era terrenos de marinha ater- rados, de uma . doca propriamente dita, com ieus urmasens fluetnantes. í&Sabe perfeitamente o nobre deputado que, se as actuaes dóeas compteneudem arnusens ou entreposto*, o entreposto não «ora a idéia da doca. Este trapiche é um entreposto sera que em t«inp§ algum possa ser considerado uma doca; no centro da cidade pôde esta- be(ece.*-so um entrepòito, mas nunca uma doca. ' Me parece, sr. presidente, que G9ta nâó e a questão que se devo ventilar. Se me garantissem que não' pasmando este projecto teríamos immediatamente a doca como a descreve o uobre deputado, éu nilo insistiria por elle; mas o meio con- siguado n esse projeclo está nas nossas at- trdmiçoes decretai-*), em quanto quo a doca ma ou não. Quanto á questão trasida á casa, das operações 'commerciaes que são feitas nas douus, ju Uwjlwft.. que dos' próprios arma- sens do trapiche sc nódo fazer as mesmas Encerrada a discussão e posto o requerimento a votos, é elle regeita- do, continuando a discussão do pro- jecto. O sr. Tocantins apresenta um re- querimento pedindo o addiamento da discus-âo por 48 horas e sen lo e>te requerimento posto- a votos é approvado. Nada mais havendo a tratar, o sr. presidente marca para a sessão se; guinte: leitura da acta e expediente- 1* parte da ordem do dia: apresen* taç.to do requerimentos, indicações; prejetos e pareceres de commissões 7*n£rte: ladÍ8CUf»àodo projecto n. U9U e3aditidosde ns. 1180, 1182 e 118õ. Levanta-se a sessão ás 3 horas e 20 minutos da tarde. Transporte " Purús. "-0 minis- terio da marinha expedio aviso á le- fração imperial em Londres, com mu- meando que S A. a Princeza Impe- rial Regente, em nome do Impera- dor, por immediata resolução dei." do corrente, houve por bem confór- mar-se cora o parecer da secção de guerra e marinha do conselho de es- tado, indeferindo a reclamação de £ 10,600 que ao governo imperial fa- zem Alfredo D. Lewise Frederic M. Hyam, construetores do transporte Purús. REVISTA DOS JORNAES. Jornal do Pará.— Na parte official vem o decreto que amplia o prazo do exame ou vistoria dos barcos a vapor do commercio. —Segue-se um%esenvolvido re- latono sobre os surdos-mudos, do qual se que existein actualmente no império 10:28-4 surdos-mudos li- vres, 1:311 escravos. * * Diário do Gram-Pará —Entre as varias noticias que dá, destacamos a que' se refere ao celebre dictador Rosas, que fallecera ultimamente em Inglaterra. Provincia Pará.—Descreve a visita do Imperador é da Imperatriz do Brazil, á capital cto Mundo Catho- lico. Notou-se que o cardeal Seraeoni, secretario de Estado, não foi' ao' hotel Bristol visitar os nossos soberanos. Càtalei-sia.—0 Diário do Rio- Grande de 13 do corrtnte a se guinte noticia : "Um* caso extraordinário deu-se em Buenos-Ayres, na quarta-feira passada. A's 5 1{2 horas da tarde, achava- se na mesa cora sua familia o sr. Carlos Kostt, quando cahio fulmi- nado. Preitaram-se promptos soecor- ros, porém em vão; acudio o dr. Mo- neta, e depois de examinal-o, de- clarou que tora morto por um ata- que apopletico. Preparou-se tudo parto cadáver ser sepultado bo dia immedi to, ás 4 horas da tarde, porém a esposa do finado declarou que seu marido não sahiria.de §ua caza emquanto não desse signal de decompoiiçáo. Achavam-se todos no velório quando, pelas 11 horas da noite, sen- tio-ee um . pequeno movimento no caixão do defunto; um dos presente» maw animoso aproximou-se uo mo- mente>en que o cadáver sentava-se olhando espantado para aquelle ap- parato lugubre. Todos fugiram, menos a viuva: aos gritos de soccorro acudiram diversas pessoas e o dr. Leloir, que ministrou pr«-raptos soecorros e íalvou ' o sr Kostt. Quando acordou, declarou que tudo ouvira, porém que não podia lallar nem mover-se. 0 infeliz fora aíaca lo dc uraa ca* tAlegBja, e 9, não ser sua inul her en, i Vj

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50 PARTIDO CONSERVADORPUBLICAÇÃO DA TARDE.

Ml IÍS2-1 OCIIO lá 1VIV-LAHüO «A SK'

ASiSMSiVATliaAS.INTERIOR

Por um anno 20$000Por tres mezes eéouo

AMO IV Belém do Pará, Segun la-í ura 16 de Abril de 1877 NUMERO 85

ASSEMBLÉA

LEGISLATIVA PROVINCIAL

2.' Sessão da W Legislatura.'¦ ¦ • i ..... i»•»••• •rülnai-la «m «a «te ma rs o de 1S77.

Presidência do sr. dr. Paes.

( Conclusão)

Osr José do O'.*—Si*, presidente,acanho-m« aempre quo tenho de fallar perante as iliustrações d'esta Assembléa so-bre assuraptos. de alta magnitude como ode que trata o preiente pnjectp, quo temque ver cora a hygiene e salubridade pu-blica desta capital, acanho-me, mesmotemo, que volte neste recinto a vez cliris-iuando-me por encycjopedico, como se oslivros fossem privilégios deste ou daquelle/np entanto, sr. presidente, confiado na

. illustraçâo e benevolência desta Assem1-bléa me anino a dizer o que penso segun-do o que sobre o assumpto tenho lidovisto e praticado, ;sem me oppor a que esteprojocto pelo estado do thesiuro espere«ua execução para melhores tempos/ nãodeve por isso ficar esta cidade sem alguns«Hitros raelhoiameiitos que a necessidadeurge cm beneficio da sua população pel.lado hygienico e s-.lubridade publica.Sr. presidente, v. exc. e a casa muitasveies me teem ouvido desta bancada qual«j meu pensamento a favor de obras indis-}>ensaveis para boa hygiene e salubridadedesta cidade e se tivesse eutão a felic dadede ser ouvido, não teríamos talvez soffridoaasaúde publica, e o que ú mais, perdasde vidas caríssimas ás suas famílias e asociedade/ mas, sr. presidente, para quelembrar o passado, que só no presente podera Ber remediado ? é, pois, convenientedeixnr passar o projecto cóm emendas quefacultem e autorisem o governo da proviu-cia fazer daquellas obras indispensáveispara a boa hygiene e salubridade publica;como por exemplo: limpesa das docas, vai-las, e piris, por meio das comportas, e deum pessoúl para este serviço diário, com re-gulamento que taxe as entradas nas docasdesde a montaria ató a maior embarcaçãocora multas aos que nellas lançarem lixoou qualquer objecto insignificante quo se-ja; creado o pessoal competente inclusiveos guardas docas, e posto desde já emexecução *q regulamento,, teremee que como imposto das entiadas prpdusirao as docasreceita para a despesa da sua conservação,« profundidade e isto feito, e sentadas as

v,cpraportas p0lo systema de parafuso, etodo o corpo de ferro, teremos conseguidooescoamento e deseccaamento dos pauta-nos desta cidade pela fôrma seguinte:

.Temos, sr. presidente, em 24 horas doisfluxos e refluxos de marés, aos guardasdocas.competirá não só o recebimento das

/éixhi dos contribuintes como feicharVha»praia mar a comporta, e uma hora antes

da repouta da maré abrir gradualmentenegundo a necessidade do serviço de deso-bstrucçâo descendo a ella muuidos de en-xadas de garfe e facilitar a decida dotijuco para o rio desobstruindo-a de páos,folhagens, cascalho, e outros objectos allilançados. Esta operação diária bem feita,e cora actividade, em pouco tempo teremosas nossas docas desobstruídas e dando•utrada até á embarcações de 15 á 20 pésde callado, sem precisarmos de dragas eJ5at,eiras com grande pessoal/ por quo detodas estas diffiuculdades se encarregarãoas agoas recebidas pelas vallas e pirTsaes,eutão represadas e despejadas còuvènien-temente pelas comportas, a fazer toda a..desobstriçâo sero grande despesa,naooca-sião de dar sabida pelas comportas, deve«as vallas já feitas e nas que forem nos1 piris baixar refazendo, os empregados pro-ceder nellas a mesma operação indicada•para

que facilite a descida das agoas pelainclinação, desobstruindo-a.de páos, pe-dra, etc, que impi-dil-is/ isto tudo pôdeBer executado cour muita facilidade semgrande verba anima na lei do orçamento

j. desde que o respectivo director de todo*esto serviço, .«ais material do que acienti-fico, ou para outros maia pratico do quetheorico, tiver actividade zelo e enei-f-in •este mesmo projecto e explicações pratfcasque já aqui apresentei ha oito annos nestacasa não foi então acolhido pela mesma

. forma porque o não foi sobre a inconveni-«fenóia da draga tal como veio, e que a nãoí«er vendida será mais cento e tantos contosjferdidoay. e tudo ó assim, sr. presidentena nossa torra tudo quercuos, mas que-remos com a cabeça, na França, na Ingla-terra, na America do tforte, e sem recur-fo?, o que dá no final o resultado de muita^rçsa

.«j tüeoria e pouòõsK yffiói na pra-

) tica, o mesmo que aconteceu com ns tresobras, cães de marinha, theatro de N. S. daPaz, e Palücete provincial, ás quaes de-vemos o máo estado finanooiro da proviu-cia, e quando a alguém notei então a pre-cipitação mm calculo, e reprovava quefosse a ura tempo ellas construídas; res-nondíam-mc taixando-me d*» visionário,uo entretanto sem ser oráculo ahi estão asminhas previsões provadas.Sr. presidente, o silencio oom que' meescutam mo faz crer que vai já longo a pa-ciência desta casa, (não apoiado) «e assimé terminarei o meu discurso para nãa maiseuladar. (ouvimos com prvser)Sr. presidente, nesta casa já o disse onesta occasião o repito, tres grandes e ur-gentes obras de primeira uecesaidade des-ta cidade podiam estar concluídas em be-neficio da sua popolaçãò, sem trazer suascqnstrucçoes difficuldades com que lute othesouro provincial presentemente/ erãoellas: o encanamento das agoas potáveis,esgoto e o calçamento a paralelepipedoa;em vez de remorsos o arrependimentos,pelas tres que já citui, todas de mero luxo;porque o cães de marinha delle não preci-savarnos, desde que não tínhamos necessi-dade de conquistar terrenos ao Guajará,quando o temos pelos 4 ângulos da oidade,em abundância, e até hojo por odificar. epara maior infelicidade trouxe-nos estaobra a obstrução do nosso ancoradouròque com mais algum tempo terão os na-vios de maior callado não transporem aquem*da barra, como já está aconteceudo;o Palacete provincial também inda nãoprecisávamos; o theatro de NV S. da Paz,quando muito bastaria seguir o que prati-cam as outras províncias, o estados, cujosseinilhantes estabelecimentos são accom-modados ao numoro de amadores por dis-

! trictos,. ao passo que aseim»é o que levodito executadas de preferencia ás 3 que anecessidade desta cidade urgia e.n favorde sua população, quede benções em vezde maHiçõds não rccebòriao os seus auto-res; mas, para qué mais sr. presidente,quanlo o capricho e o orgulho não se su-jeitam a verdade pela rerdade, deixa-secorrer como corre o sol. porque inda queum eclipso possa vir obscureoel-o, nao tar-da por isso mesmo areapparecercdm maisluz; eis o que aconteceu em tudo que re-flecti e disse, as provas ahi estão

Sr. presidente, voto pelo projecto comai emendas, para que se auto risco governoda provincia, a fazer as obras indispensi-vei* para a boa hygiene e salubridade pu-blica desta cidade, e se tivessemoc a feli-cidade de ser a lei executada pelo actaaladministrador, garanto que as comportasserão sentadas e tudo mais será feito comprestesa e economia; sao estes os meusdjsejjs; tenho ditj.

O av. Roque — (Mo devolvem seudiscurso.(

O ar. CrilZ.—Sr. presidente, não en-trarei em considerações dc utilidade publica sobreas docas e interpostos, desde que o se a estabele-cimento é assumpto sobre que não ha duas opi-nloes, e também porque o projeclo nio trataabsolutamente dc tao imnoitante melhoramento.O nobre deputado que impugnou a utilidade doprojecto em primeira discussão nflo combateu fc-Iizmente uma única das razões, que alcommissApde íazenda apresentou para justificado, e uuica-mente manifestou-se contra por cauza do estor-vo que elle possa fazer á futuros estabelecimen-tos de docas.Sr. presidente, o que sc passa nas docas de Li-verpool e em outras apontadas pelo nobre deputa-do era relação aos gêneros depositados e aos ar-mazenados passar-se-ha ua mesma forma no tra-

piche, desde que forem armazenados gêneros dcvalor real.O trapicheiro poderá dar certificados e "as

operações co-merciues podem ser feitas do mes-mo modo.O sb. Nina.—Em qiu« legislação acha essa au-tonsaçfio ?O Bit. Cnuz,—Não lia necessidade de legisla-

ÇJo para as transaoções commerciaes. Nmguemme pode obrigar a que eu aceite ou deixe de acei-tur uma partida de borracha, como garantia deadiantamento de fundos; mas, quando fosse ne-cessaria uma medida nesse sentido, o nobre dc-putado na segunda discussão poderia apres n-tal-a.

Sr. presidente, nao concordo também com aopinião do uobre deputado era relação a qualquerestorvo que o projecto possa trazer ao estabele-cimento de docas-O nobre deputado pensa talvez que o projectoobriga o desembarque e armazenagem de todos os

gêneros que venham ao mercado.NSo, o art. 2 °, digo, o § 1« do art. 1P diz.-

(le.)Já ve v. exc. que chegado o tempo do estabe-lecimento de uma doca, o trapiche realisado m*io

poderá de forma alguma cauzar prejuízo, antessera um auxiliar ao concessionário da doca, por-que ella contara desde logo com os armazéns ne-cessariospara armazenagem dos gênerosAs docas, porem, nSo sao obras de fácil em-prehendiraento, e o seu estabelecimento consometempo e muito capital.Por em quanio só podemos pensarem docascomo uma esperança longiqua.Nioêde hoje que se trata de,docas nos portosdo Império e nos sabemos que iniiito poucas cxls-tem em praças commerciaes, alias de maior im-poi tancia do que a nossa.Entretanto, devia a comiulisafl \Ü fazenda cru-

Jgos^niçoíe,esperar.que vj«s9..m .as fdWftís

lio parece que não.U que é preciso é que se substitua por outrosystema a deficiente operação dos encontros dcborracha e de outros gêneros, e ó isto justamenteo que o projecto tem em vista : 6, nBo somente

promovera boa flscalisação das rendas provin-ciaes, evitando que daqui embarque borracha dapiovmoia, como tendo já pago direitos em outraprovíncia ou estado, como também que se do ocontrarie, isto é, que se vá ferir os interesses dosparticulares cobrando 2 vezes o mesmo imposto.Me parece que, de momento, não antevemosoutra medida a tomar, provendo de remédio oactual estado das cousas, sem impedir de qual-quer forma que as docas isejam construídas nonosso porto.

Mo parece, pois, que não ha duvida al-guina de que o estabelecimento do trapi-che não vem difiicidtar o estabelecimentode docas e tambom que a assembléa nãopode nem deve cruzar os braços á esperade um melhoramento que não vemos des-pontar no horisonte, e deixar correr á re-vèlia a fiscalização dos réditos da provin-cia. (Apoiados.)

Qual o meio para evitar o extravio dasrendas ? Se v. exc. apresentar idéia quepossa substituir á do projecto, na segundadiscus_.ão, eu aceitarei; mas neste moiren-to o apenas a commissão de fazenda queiipieseiitá esta medida e ella ainda não foinem po.le ser modificada.

Sr. presidente, o nobre deputado qucem segundo lugar tomou parte, no debatereconhecendo a conveniência do projecto,apresenta apenas uma duvida, isto é, se]estabelecendo os contractos das compa-ninas do Amazonas e do Araguaya umacondição obrigatória para ellas de esta-bclecer pontes e tràpiehes para o des-embarque dos'gêneros vindos nos vapo-res dessas companhias, não trará orabara-Coso fim que. tem. om vista o projecto.Sr. presidente, creio que o dever quepelos contractos tem essas duas compa-ninas não pode constituir direito exclusi-vo; mas, quando por ventura assim fosse,ninguém prohibe que nesses trapicbes des-embarquem todos os gêneros, o pouco im-porta isso, porque suspensa a* operação deencontros, por mar on por terra os gone-ros virão aos armazons, sob a vigilância doti SCO. °

trausacções que fazem em quaèsquer ou-tros entrepostos; nâo que eu entenda queo certificado do trapiehoiro seja um titulode emissão, porque não podemos emittir ti-tulos; mas, pergunto en, em que se firma ocredito d'ossas operações ? será na auto-risação de emissão ou no valor da merea-doria em que se b*seião ? Ninguém diráque se firme na primeira. (Cruzão-seapartes).

Esta é a minha opinião e, entretanto, eusou o primeiro a reconhecer'que esta ma-teria é completamente extranha ao pro-jecto em discussão; poi que, como já de-ciarei se me fosse garantida a çònstrúboãode uma doca, eu retirava o projecto; poisprefiro a doca. Mas, quem me garante quecedo o Pará terá doca ?

E-n quanto, não.vem ella, cumpramos onosso dever e o reste deixemos ao futuro.O sr. Fiock.—(Mo devolveu o seudiscurso).Encerrada a discussão e posto a

votos o projecto é approvado e passapara a2B discussão.

Entiao suecessivamente em Ia dis-cussão e são nessa ordem postos avotos é approvados sem debate osprojectjs ns. 1195 e 1196.

Entra em 2* disc >ssão o proiectod. 1183.O sr. .Fiock, por parte da com-

missão^ de infracção, apresenta umrequerimento pedindo que o projectovolte a mesma commissão afim deesta apresentar uraa medida geralpara regular as concessões de licen-çis aos funecionarios públicos.Entra o requerimento em discussão.

GAZETILHA,

O sr. Roque.—(Mio devolveu o s«udiscurso).

Ja ve v. exc. que não ha duvida algu-ma, quaèsquer que ?ejam as condições doscontractos destas duas companhias, quovenham difficúltar o fim que teve em vistao projecto.Dadas estas explicações, eu ouvirei no-vãmente o nobre deputado. (Muito bem.)O sr. Nina:—(.Vio devolveu o seudiscurso).

O sr. Lúcio.—(Mo devolveu o seudiscano).

Por avisos de 26 s 27 do passado,declarou-se ao inspector geral inte'-rino da instrucção primeira e s«ícun-dai ia ao municipio da corte:

Que tendo-se mandado abrir nocorrente mez bancas de exames paratodos os candidatos á matricula, uasfaculdades, a quem faltassem até qua-tro preparatórios, íicavão adiados aiéulterior deliberação os exames que,nos termos do art. l.° do regulamen-to de 7 de desembro de 1874, deviãoeffectuar-se na inspectoria geral do1." de abril em diante;

Que, tendo de prover-se ás cadei-ras de inst ucção primaria do 1.° gráocreadas pelos decretos ns. 6,154 de20 de março de 1875 e 6,362 de 2õde outubro de 1876, e achando-se arespectiva verba tão onerada que,com dificuldade, poderá satisfazer asdiversas exigências do serviço publi-co, são ne3ta data dispensados os au-xiliares, que se achão na secretariada referida inspectoria geral, ficau-do umeameute os empregados efíec-tivos, para os quaes lia verba espe-cificada na lei do orçamento; e que,portanto, providencie afim de que]á contar do i: do mez próximo fu'turo em diante, cessem as gratifica,ções que se abonavão aquelles au*xiharei, inclusive a que foi arbitrada

ao encarregado do material das ea-çólas publicas, major Gustavo Josédo Rego, o qual também é dispen-sado.

O sr. Roquediscurso).

-(Mo devolveu o seu

• ri'

O *r. Cruz.—Sr. presidente, tomavaeu a minha cadeira, quando o nobre depu-tado que me precedeu proferia estas pa-lavras:—//., muita diferença entre docae entreposto, e eu respondia que não haviaduvida alguma n'isso.

O nobre deputado devia attender aomeu aparte, sem parecer que pretendiacomo que censurar o direito que me assis-to de retiràr-me desta sala quando julgueconveniente, °

O sn. Nina.—Dá.um aparte.O sn. Cnuz.—Disse, e repito, sr. presi--lente, que uão h;t duvida alguma de quedoca e entrepo^o são cuusas muito diver-

•sas,- creio que isto não me contestam.fSr. presidente, me parece quu ha ura

engano iu maneira de regular esta discus-são. procurando-se segundo penso, esta-belecer ou determinar differença entre dó-cas c entreposto, òouzas que não estão omdiscussão, ruas sim o simples trapiche pro-posto pela commisião de fazenda,

O sr. Nina.—Doca ou entreposto é uraae a mesma cousa.

O sr. Cruz.—Sc é a mesma cousa, see.ste trapiche pôde ser considerado um eu-treposto, ahi teria o nobre deputado adoca.

E' preciso distinguirmos o trapiche pro-posto pela commissão, simples arinasenaconstrui dos era terrenos de marinha ater-rados, de uma . doca propriamente dita,com ieus urmasens fluetnantes.í&Sabe perfeitamente o nobre deputadoque, se as actuaes dóeas compteneudemarnusens ou entreposto*, o entreposto não«ora a idéia da doca.

Este trapiche é um entreposto sera queem t«inp§ algum possa ser consideradouma doca; no centro da cidade pôde esta-be(ece.*-so um entrepòito, mas nuncauma doca.' Me parece, sr. presidente, que G9ta nâóe a questão que se devo ventilar.

Se me garantissem que não' pasmandoeste projecto teríamos immediatamente adoca como a descreve o uobre deputado,éu nilo insistiria por elle; mas o meio con-siguado n esse projeclo está nas nossas at-trdmiçoes decretai-*), em quanto quo adoca ma ou não.Quanto á questão trasida á casa, dasoperações 'commerciaes

que são feitas nasdouus, ju Uwjlwft.. que dos' próprios arma-sens do trapiche sc nódo fazer as mesmas

Encerrada a discussão e posto orequerimento a votos, é elle regeita-do, continuando a discussão do pro-jecto.

O sr. Tocantins apresenta um re-querimento pedindo o addiamentoda discus-âo por 48 horas e sen loe>te requerimento posto- a votos éapprovado.

Nada mais havendo a tratar, o sr.presidente marca para a sessão se;guinte: leitura da acta e expediente-1* parte da ordem do dia: apresen*taç.to do requerimentos, indicações;prejetos e pareceres de commissões7*n£rte: ladÍ8CUf»àodo projecto n.U9U e3aditidosde ns. 1180, 1182e 118õ.

Levanta-se a sessão ás 3 horas e20 minutos da tarde.

Transporte " Purús. "-0 minis-terio da marinha expedio aviso á le-fração imperial em Londres, com mu-meando que S A. a Princeza Impe-rial Regente, em nome do Impera-dor, por immediata resolução dei."do corrente, houve por bem confór-mar-se cora o parecer da secção deguerra e marinha do conselho de es-tado, indeferindo a reclamação de£ 10,600 que ao governo imperial fa-zem Alfredo D. Lewise Frederic M.Hyam, construetores do transportePurús.

REVISTA DOS JORNAES.Jornal do Pará.— Na parte official

vem o decreto que amplia o prazodo exame ou vistoria dos barcos avapor do commercio.—Segue-se um%esenvolvido re-latono sobre os surdos-mudos, do

qual se vô que existein actualmenteno império 10:28-4 surdos-mudos li-vres, 1:311 escravos.

* *Diário do Gram-Pará —Entre asvarias noticias que dá, destacamos aque' se refere ao celebre dictadorRosas, que fallecera ultimamente emInglaterra.

Provincia dó Pará.—Descreve avisita do Imperador é da Imperatrizdo Brazil, á capital cto Mundo Catho-lico.

Notou-se que o cardeal Seraeoni,secretario de Estado, não foi' ao' hotelBristol visitar os nossos soberanos.

Càtalei-sia.—0 Diário do Rio-Grande de 13 do corrtnte dá a seguinte noticia :"Um* caso extraordinário deu-seem Buenos-Ayres, na quarta-feirapassada.

A's 5 1{2 horas da tarde, achava-se na mesa cora sua familia o sr.Carlos Kostt, quando cahio fulmi-nado. Preitaram-se promptos soecor-ros, porém em vão; acudio o dr. Mo-neta, e depois de examinal-o, de-clarou que tora morto por um ata-que apopletico.

Preparou-se tudo parto cadáverser sepultado bo dia immedi to, ás4 horas da tarde, porém a esposa dofinado declarou que seu marido nãosahiria.de §ua caza emquanto nãodesse signal de decompoiiçáo.Achavam-se todos no velório

quando, pelas 11 horas da noite, sen-tio-ee um . pequeno movimento nocaixão do defunto; um dos presente»maw animoso aproximou-se uo mo-mente>en que o cadáver sentava-seolhando espantado para aquelle ap-parato lugubre.

Todos fugiram, menos a viuva: aosgritos de soccorro acudiram diversaspessoas e o dr. Leloir, que ministroupr«-raptos soecorros e íalvou '

o srKostt. Quando acordou, declarou quetudo ouvira, porém que não podialallar nem mover-se.0 infeliz fora aíaca lo dc uraa ca*tAlegBja, e 9, não ser sua inul her en,

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Page 2: 50 PARTIDO CONSERVADOR - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/385573/per385573_1877_00085.pdf · LEGISLATIVA PROVINCIAL 2.' Sessão da W Legislatura. '¦ »•»••• ¦ • i .....

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^-^í •̂S$á$$K$i^^

i .rral -o-hiam viv-* <_ morreria nomeio de acerbas agonias,"

Boa liçIo. — Um cavalheiro deapurada educação tinha por vizinhasem um bond duas senhoras.

Em meio da viagem uma das se-nlioiás fez signal ao.çonducior parapnra:'. O cavalheiro apeiOu-se logoe òmVcceu a mão a uma das senhoras.para ajudal-aa descer com maisfacilidade; em seguida estendia amao para a outra passageira, quandoa que se apeiaradisse-lhe:

—-Ah! desculpe, pousei que eratambém umn mulher.

de Lt.dgwenei* e, na gerarc^la roill,tar,

Sua espo?a casou em segundasnupeias em 1871 comum banqueiro.

Historia de cMm.Eflno.--Um pre-feito collegio Chapai, cli/. o LimeRõüssè, vê um grupo de 10 a 12estudante-, arrumado a um canto dopati ci. Aproxijna-se cautelosamentve Korprcndo a existência de ura de-beto previsto e ainda punido peloregulamento: os rapazes fumão... ..

O prefeito ameaça-os de dar par-te ao director. ...

—Senhor, exclama um, não fuma-va para me divertir, era por cauzada minha enchnqueca. O charuto foi-me recommendaclo.. .

—Senhor, acerescenta outro, é porcausa da dôr de dentes; isto ador-¦meee-n..., —Senhor, continua um terceiro,o medico do papá diz que isto auxi-lia a digestão....

0 pi efeito dirige-se ao ultimo fu-mista, um pequeno de dez annos quechupa n ura grande cachimbo:

—E tu; meu petiz, porque t'?...•^Senhor, é por causa das minii...-

fileiras....0 prefeito firioso:—isto é demais. Jnlgaste ter acha-

do uma bôa razão?0 rapazinho choramingando:—Se elles não me deixarão ne

nhuma!—Mão ae iiieonimodè: é minha

criada.

Sobre gostos xãctse djsõ'üte.,.%0g-ra! 0 hanganiie.* escreveu o seguiu-te ein um 'álbum:

•4* Mm p litica, prefiro o governodos niudos; em jogos, o whist; notheatro, a panlomiraa; em architetu;ra, um qu 11 tel; cm musica, o som dooaiihrt.o'' jí. •. •

."<!> -

K' romântico.—Dá-se um caso extra ifcbüiiriò nos tribunaes allemães.

0 barão de Ludgwener, capitão• I'1 artilharia do exercito prussiano,o diio mortalmente no campo de batalha em Satlcnva em 1866. Foi dadopor morto, e deu-se-lhe baixa noregimento. 0 seu cadáver não tinhaa'-parecido.

Nos fins dc 1867 aprêsèntòu-seem Berlim á baronèza de Ludgwenerum homem eom o rosto horrivelmen-U du,-ligurado, dizendo ser seu raari-do. A baronèza desatou uma risadae disse ao homem da cara estropeada:

—Sois meu esposo ? Sois muitofeio, meu amigo. O barão era o me-lhor typo da anilharia prussiana.—Mutuo negas-te a reconhecer-íneCarlot-i? — exclamou o estro-pt-ado.

A baronèza rio-se de novo e man-dou pelos seus creados por o homemna rua.

Este .usteutava que era o anten-tico capitão de artiiheria barão deLmWencr, que despojado seu uni-formo no campo de batalha, fôraarro-jado a um barranco; e dalli tiradopor um barbeiro de um pequeno po-voado trinta e seis horas depois dabatalhaj quando já esta vão longe asiro.>as prussianas. O barbeiro, homemc;irituiiivo, Cuidou do barão e propor-eionoü-lhe algum dinheiro para vol-tar a Berlim, aonde chegou o morto,clepois di. pasear grandes trabalhos epedindo esmola, mas ninguém que-ria caêr que fosse aquelle homem derosto.... viverosimii o brilhante ca-pilão de artilharia.

Expulsado da casa da baronèza,e, nâo deixando ver os filhos, emlnr-cou para os Estados-línidos, não seiOicvenilo, por falta de meios a pordemanda a sua esposa.'

Sahiu de Hamburgo para New-Yoik em. dezembro da 1877. Era dezanhus fez fortuna nos Estados-Uni-dos, o voltou a Berlim para conseguira sua rehabili tação «o titulo de barão

Extractos.—Um habitautedo Norte (Loirè inferior) dá conta ao Jo7-na'de Chateaubrinad da curiosa parentela de um dos seus concidadãos, homemnotável e considerado.

Um indivíduo por nome P..,.,qne habita a referida communa, na: ua de S. Jorge, está caiado ha tresaunos, com a cunhada de seu pai ede sua mãi, que é sua tia, visto queella era casada em primeiras nupeiascora o irmão de sua mãi.

Hoje, vê-se ser ella nora de seucunhado e de s*.a cunhada, e seumarido torna-se o filho e ocunhadide seu pni e mãi; ®s irmãos e irmãodo marido toruão-sc seus mbrinhose sobrinhas o como elles têm filhosseus netos vèm a ser segundos sobrinhos e segundas sobrinhas.

Sua mulher que é sua tia tiveraduas filhas do seu primeiro casamen-to, que são seus dous primos direitose hoje tornarão-se suas duai noras.

Ora, como existe uma das duas,que está brevemente par.i se casarcom seu irmão, este ultimo será oirmão, o sobrinho e o genro de seuirmão.

Seria possivel que em ura annoou mais fosse ave") e na idade de 32annos por que elU* tem essa idade;e a sua mulher conta 42.

Saberá o p.qprio interessado des-trincar tão enlabyrintado parêntese*.?i? duvidoso.

—0' compadre como hei de fazeaisto? You casar a minha filha, e pro-metti ao meu genro um dote dtquatro contos, porem nâo tenho senãodous... Se tu me emprèstasses osdous restantes . . .

Eu não possob mas tens um meiofácil de sahir da entalação.

—Qual?—Conta-lhe os dous diante de ura

espelho, e com ojreflexo terás quatro.—Ora, era bem bom se eu o pu-desse fazer . . .

—Então por que não ?—Pur que os dous coutos que eu

tenho são já assim ... contados di-ante de um espelho.

Um rapasilo maltrapilho passoupor um lugar, da praça da Figueira,deitou a mão a um pão, e fugio. Adona observou o caso, e correu atrásdo pequeno.

Agarra, agarra, que é ladrão!Deitarão as unhas ao garuto, e a

mulher furiosa disse:—O' maroto, pois já começas tão

cedo! Nao tens vergonha? Não sabesque é tao íèio ser ladrão ? !

0 pequeno, medroso e encolhido,balbuciou:

—Eu tinha fome.—Se tinha fome pedisse com fran-

queza; ninguém lhe negava um b•>cado de pào, que a gente tatnberasabe o que é ter fome! proseguio amulher. Se tem fome, então peçaperdão de ter roubado, emende-se,e venha cá, que eu dou-lhe o pão edou-lhe queijo, para você comer ásua vontade.

E foi buscar queijo ao pequeno, efêl-o comer o que tinha na vontade.Por fira fez-lhe um sermão, cujo resumo era: como ladrão despresava-tee perseguia-te; como faminto pro-tnjo -te.

Muito povo presenciou e applau-dio o proceder da mulher. Teriaella lido Os Miseráveis?

Segundo a qÉgit.-stica dos sinistrosmarítimos do mireau Veritas, derão-se os seguintes no mez de jaueiro ul-timo:

Navios de vela 76, iuglezèV; 26americano?; 23 allemães; 32 norueguezes; 16 franceze*; 10 dimarque-zes; 6 suecos; 6 gregos; 5 austríacos;5 italianos; 5 hollandezes; 4 portu-guezes; 3 he=panhòes; 3 russos; 1turco, 43 dé bandeiras desconhecidas. Total, 255. Neste numero coraprehendem-3£ 2.1 navios suppostusperdidos, por falta de noticias.

Navios movidos a-vapor, 11 ingle-zes; 2 americanos; 1 dinainarquez; 1allemão; 1 sueco e 2 bandeiras des-conhecidas. Total, 18.

4f..^qSt?Oi 04 pftf-RB .vM.MtBU,-.:-.->Lê-se' n« Gazeta de Noticias:" Dó illustrado sr. dr, Vf.xiniian

Marques do Carvalho recebemos aseguinte Carta:

Sr. redactor da Gazeta de Noticias.—Creio fuzer um beneficio publicoespecialmente na epocha presente,publicando-a segunda receita q sorvepara desinfecW os navios que via-jão para America do Sul, e todosque estão fundeados no> portes doBrazil com febre amarella.

Cal virgem de pedra 75Carvão animal 25—100Esta mistura 400 kilos e bastará

4 kilos para pulveriaar ou lavar comágua doce todos os dias o con vez dosnavios. "

Os tubcos k o TKiíPO.—N'uma folhaestrangeira encontramos o seguinte, escrip-to por um viajante q.ie viveu algum tempona Turquia.

Um turco nãosibe nunca quanto vale otempo. O turco espera, lemporUa sempensar que a vida se gasta. Xão tem a idéanem de uma solução terminante, nem deuma convenção precisa, nem de uma dataabsoluta. N'um tempo em que os turcospagavam ai suas rendas. Um ministro definanças achou-se, cinco dias antes rio ven-cimento de uma certa somma, sem uin_/>a-ra/i fizer face a divida. Ura frarioer inter-rogou-o sobre aquellti pagamento.—Veremos.

—Mas, excellencia, os credores da Tur-quia contam ser p -gos. Esperam.

—Tem que esperar.—Mas como ? A situaçâoé critica.—Não, meu amigo, uão ha neste mun lo

situações criticas/tudo se pôde adiar, tu-do, excupto a morte !

Como forma, a resposta é biblica: mastambém rio lá transformar em europeusindiuiduos que pensam assim !

Cubioso animal.—Um antigo marinhai-ro franetz que vivia na America perto dasfronteiras do Peru e do Brasil, passeandoum dia por sua casa, distinguiu n'um bos-que próximo 1111 movimento de folhas eramos que denunciavam uma lueta* Pe-gou n'nma espingarda e r.'nm ie\v lvee,approximou-Ac díaqut-llo sitio, e viu urnaformos macaca, de uma oupecie ainda nâodescripta por nenhum naturalista, lutandocom uni trigue. A pobre, apozar da suaagilid uie, náo podia ver-se livre d - ferozinimigo, tanto mais, que trazia um filhonos bra5os. O francez matou o tig.it*, eamacaca morreu em resultado dus feridasrecebi-las na lueta. O marinheiro pegouno macaquinho, levou o para casa, fez-lheum berço, c deu a negro para que tratas-se d'«lle.

Passado poucos mezes o- macaoo era oidolo do todos os da castj. A negra tinhao costume de dizer a miúdo caray, dimi-nutivo de caramba e um dia o francez no-tou que o macaco balbuciava alguma cou-za/ poz-s« de atalayi». e convencau-se quelepetia caray.JJJJEsta descoberta fez-lhe pensar em ensi-iur a fallar o macaco, e com essa obstina-çbo e força d« vontade, própria dos mari"-nbeiros, conseguiu fazal-o dizor jmpá emama, e outras muitas palavras qve o ani-mal pronuucia fazendo as contorsões maiscômicas.

Este curioso lanimal yai ser exposto nrpróxima exposição de 1878.

c"i£?rrí h qarriaV«i q)itnl#!|.al a fir^mftttação do calçamento da e^tracl-j. deS. José e da construcção do cano paraesgoto geral do mercado publico,como consta dos orçamentos publi-cados no edital dc 13 de marco ul-timo

VAroii no Sul.—O p«quete naci-onal" Pernambuco "

que amanheceuem nosso porto em nada adianta asnoticias d« que foi portador o " OI-bert. .

Amazonas.—Doi jornaes que re-cebemos do Amazonas nada constade importante, a nã^ ser a exoneraição por acto da presidência do dia2 do corrente, do sr. capitão Manoei R. C. Nina do cargo de adminis-trador da Re..*ebedoria.

Recebedoria. — Distribuição doserviço dos srs. conferentes e vigiasnasemanade 15 á 21 de abrilde1877.

PONTOS.

CurroReductoGerencia Trap.doOaensly" C. Fluvial.Empreza de Ma-

rajóPonte de PedrasVer-o-pesoPoi to do Sal....;Repartição j

CONFERENTES. VIGIAS.

CostaRibeiro MoyaQ. LimaCardosoAlmeida

TribuzyMariauno AndradeP. da Cunha.. Conceição....CoutoBarata Tenorio—. —. •

Curro publico.—Matarão-se paraconsumo publico na seman 1 dc 8 á14 do corrente, 370 bois e 81 vae-cas que produzirão 58.563 kilogram-mas de carne verde.

Carne verde.—Será vendida nasemana vindoura a 500 %re'is o kilo,segundo declararam os srs. marchan-tes na recebedoria provincial.

Arrematação.—Amanhã proce-

Rendimentos—Renderam de 2 ál:} de abril:

Alfândega .... 197:838$627Recebedoria,. . 4ò:514$06lVer-o-peso. ... ' 4:i85$799Santa casn 44.3$680Deci**ia urbana. 541$597

Caixa econômica e Monte de soo-coiuto. — As quantias depositadassabbado importarão em. . 603$000

Importância retirada. . 302$900

Estatística mortuaria. — Sepul-tou-se- no cemitério de N. S. da So-leclade o seguinte cadáver:

—Ignacia, 86 annos, ignora-se afiliação, maranhense, preta, solteira,escrava, de d. Izidora Raymunda daCosta; parto.

Leilões.—Estào annunciados paraamanhã:

—Da taberna á rua dos Martyrescanto da trave-sa das Gaivotas, pe-lo agente Lamarão Júnior, ao meiodia.

—De moveis e mercadorias, peloagente Oliveira, era seu escriptorioao meio dia.

Tabellionato da Cachoeira. —Foideclarado sem efieito pelo ministérioda justiça o decreto de nomeação docidadão Joilo Vèriato da Cunha eMello para o cargo de tabelliao dotermo da Cachoeira.

Promotor publico.—Foi nomeadopromotor publico inteiinodo termoda Cachoeira o c dadão Jo>é Este-ves da Rocha.

Companhia de operários. — Foimandado alistar na companhia deoperários militares do arsenal deguerra o indivíduo Francisco de Pau-la, que para tal fira se apresentaravoluntariamente.

Vapor a sahir.—Depois d'ama-nhã de madrugada:

—o Inca para ítaituba.

Assemblea ppovincial.—Foi pro-rogada a presen e sessão «té o dia21 do corrente.

Vapor do Sul.—Regressa ama-nhã ií% 3 horas da tarde.

Pessoas üespdciiadas-—João Fernan-des, José Gonçalves Codeceira, IgnacioBrandão Pereira Cabral, Joaquim PereiraGomes, para Lisboa,* os escravos Gualdi-no, de Claudina Maria da Conceição, Mathias, dn Antônio Rodrigues Lima, para oRio de Janeiro.

Illuminàcío publica.—A companhiade gaz foi multada em 18$500, por faltasoceorridas nas noutes de 14 e 15.

VARIEDADE.

Os retratos de mulher.

Eis o que costuma acontecer aospintores que têm de fazer retratosde mulher.

Entra uma senhora, senta-se e pergunta:—Estou bem assim ?

—Minha senhora, peço-lhe que fique na posição man naturul que lhefôr possivel.—Mas....asseguro-lhe que não es-tou contrafeiia....

—Não é isso o que quero dizer,minha senhora; o que pretendo uni-camentec rogar-lhe que toineapo-sição que lhe é mais habitual. Nãoposso pintar senão o que vejo, e aprimeira cousa que deve procurarquem vem retratar-se é purecer-secom*igo mesrao.

Esta recommendação entra por umo ividoda mulher e sahe pelo outro,como se costuma dizer.

Ella toma uma posição pretenciosa;levauta os olhos para o céo ou fecha-os com languidcz, e aparta os lábiospara diminuir o tamanho da bocea.

|'i vi nívti]j:tü*^pf].fi jc.yífu, be.v^ste.se de um ap uiagestoso.

O pintor 'faz

o seu esboço.—Não lhe parece que fico melhor

assim ? pergunta a fregueza mudan-do dc posição. /—Não, senhora

—Pois eu c eio' que sim. Ora,repare bem ! acc>-. scenta ella recos-tando-se com muita affectação.

O pintor apaga o primeiro esboçoe, quando já está quasi acabando osegundo, diz a fregueza:

—Sabe o que mais 1 O senhor équem tem razão. A primeira posiçãoera melhor.

K o pobre artista recomeça o tia-balho.

—Hecommehdo-lhe muito a côrKdos meus olhos; elles são o meu fraco.Bem vê que ieso é desculpavel.... emquem tem tft-t poucos attractivos.

—Oh! a senhora é de uma mo-destia !....

No entanto a fregueza torna a mu-d§r, insensivelmente, de posição.—Quer ter a bondade, minha so-nhora, de tornar a sentar-se comoe ,'ta.va ha pouco. >—E' que eu não me achava mui-to a meu geito -issim.

, —Então queira escolher uma po-sição qualquer em que possa per-manece por algum tempo. Bem vuque não hei de est ti* recomeçando oesboço a cada instante.

. —Ne-se caso, volto á primeira po-sição. Estou bem assim ?—Muito bem, comtauto que.uão

torne a mudar,—E' muito celebre o que costuma

acontecer-me com os retratos' quemando tirar. Nunca são parecidos !Tenho dois em casa. ..que horror!

N'um delle.*» a bocea é enorme: co-meça n'uma orelha e acaba na outra.Faça idéa I Recommendo-lhe muitoa minha boca — não é porque méimporte com ella.... bem vê! quemjá tem uma filha de seis annos (á talfilha tem onze) .... não deve maister certas protenções, porém oom-migo dá-se uma cousa muito espe-ciai: meu marido, que acha bonita»minha boceca, havia de ficar desgos-toso se ella sahisse muito grande noretrato.

—Posso fazel-a do tamanho que asenhor 1 quizer.—Tenho de ir esta noite a umbaile. Detesto as reuniõesj/mas comoha de ajpetfte esquivar-se ás exigen-oias e deveres da sociedade ? Alémdisso, meu marido não quer que euviva na solidão; entretanto, não hanada que mais me agrade do que oisolamento ...

—Deveras ?—Mas não sei ainda como irei

vestida. Achaque devo ir de azul?—Essa côr deve assentar-lhe mui-

to bem.—Pois sim... não digo que nâo-

porém creio que farei melhor indode côr der ota. Ah ! ia-me esquecin-do! . . . Não deixe de reparar que omeu nariz é muito delicado. Possomesmo dizer que é a parte do meurosto mais digna de nota. Nâo ach** ?

—De certo.—Permitte que veja o que já fez ?—Estou ainda no começo do

esboço.—Não importa (levante-se e vai

ver o esboço). Ah, está muito bemfeito!. .. Mas, porque estou eu ahicom o pese ço cheio de riscos pre-tos eazues?

—E' somente para indicar as som-bras.

—Mas olhe que, pelo contrario,passo por ter o poscoço alvo comojaspe; direi mesmo que è este o meuúnico desvanecimento.

—Nada escapa ao olhar de ura ar-tista, minha senhora; porém, já lheponderei que isto é somente parain-clicar os sambras. Todos estes riscoshão de desappareccr.

—Ainda bem.—Quer ter a bondade de tornar a

sentar-se para continuarmos o esboço—Pois nao! Com todo o gosto. Es-

tou bem assim ?—A senhora fica encantadora de

todos03modos; mas, se prefereago-ra essa posição, tenho de inutilizartudo quanto está feito e recomeçar cienovo A cabeça mais direita. . . .abaixe os olhos um pouco mais.

—Espere ! Eu nâo estava com oolhar fito no céo ?

—Não, ¦enhora.%.

,^—X^.., .4M

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1 ip^tóftóKtüíSÍAA^A^mmm^^W^A^A •¦¦¦.mãS&8& mmmmmm^&^mMym^^^:- ***¦-

^AfM singrar*, *ge^# ftssi-m é $mestou ordinariamente.

— Se quer^p/isso/ facilmente daroutra direcção ao olhar.

Entra um homem, simples zan-gâo, a quem a fregueza costuma mimosear comi.o-titulo de corretor defundos.

—Olhe, sr. T..., meu marido quereu tirèímãis urna vez

8^'ei|*:^ |ífitr|OJvi"|iif|fs bàbawiI ' 8'arvento' esefuvos.nippto ínut,hsada.-~Despacho.-—íj Nao haque deferir,- ¦" JOlíNALDEMO

por torça que v.«. *,.,.m.o meu retrato.

—E' que nunca são em/lemasia ascópias de um reto tão encantador.

—Ora, meu caro , bem sabe

que sou inimiga declarada dessas ama-bilidades Achaque;estou(parecida ?

Muito. Este senhor pinta que émesmo um primor... um verdadeiroprimor; mas, se quer que lhe fallecom franqueza, a senhora é aiüdimais bonita do que isto.

0 artista volta-se para o recém-chegado, resolvido a fazer-lhe notarque o retrato está apenas esboçado;mas estaca e contenta-se. com umsorriso irônico.

Osr. prosegue: *—Acho.que tem, ou para me-

lhor dizer, acho que não tem umemfim, meu querido artista, eu quize-3 a ver aqui nos olhos um pouco maisde.... . náo sei se me explico com aprecisa claresa, além di*-so certa ex-pressão na fronte, que

—Não lhe parece também que o

pescoço está um tanto escuro ? per-guutt. a fregueza. ,

0 pintor responde com algumaimpaciência:

—Já tive a honra de declarar-lhe,minha s mhora, que, se não marcarsombras, o seu retrato ficará chatocomo uma folha de papel. Se pres-tasso alguma attenção, a, senhora ha*via de ver estas sombras em si mes-mo.

Ah, por esse lado tem o artistacarradas de rasão (diz o rccem-che-gado, que pretende os toros de mui-to entendido.) São as sotnbrar, porcausa dellas não querer m 1 aos ar-listas. E' uma imperfeição, é, sim se

¦Ttndo o a«.*to desta presidenciado. 15 do dezembro ultimo, approvadopélíi lei h. 8*7*4, de 28 de março findo, f-.evigorar somente até 30 de -junho do cor-rente anno, é claro qne a arrematação ecobrança doa impostos refere-se apenasao semestre de janeiro a junho, eque de-ve ser isto levado em conta nas arremata-ções, effectuadas quando ainda não estavapromulgada a citada lei.—Palaoio da pre-sidenci*-. do Pará ia de abril do 18,—Baiideira de Mello Filho.

ANNUNCIOS,

nhora; porém, a pintura náo pôde

0 queab.iixo assignado declaran'esta data admiti io para sócioda sua caza çommercial que giran'esta praça sob a firma M. F. da

Silva & C.u, o sr. Carlos da Serra Frei-re, o qual tomará parte ua gerenciado estabelecimento, podendo fazeruzo da firma que continua a ser amesma em todas as transacções quelhes disserem respeito.

Pará, 10 de abril de 1817.Manoel F. da Silva.

Precisa-se comprar umaescrava de meia idade, sadia e quesaiba lavar; a tratar na estrada deS. José na rocinha do finado capi-tão Manoel Barata.

BIXAS HAMBURGUEZAS

Despacharam -se para a barbeãriàda calçada do ÜoÜegio as vçrdadei-ras bixarf hamburguezas, chegadas

do

\'¦> K

prescindir dellas. 0 que quer ? a ar-te tem os seus limites. As "mado-

nas" de Raphaal tem talvez menossombras do que o retrato que estesenhor está fazendo; mas não deixãode ter sombras. -

0 pintor desta vez ergue se e de-clara que continuará o trabalho nodia seguinte.

No dia seguinte fazeni o esperaruma hora. A senhor v resolve retra-tarrse sem joií\s e com outro pen-teado.

Sempre preoecupada com as som*bras do seu pescoço, a fregueza tirasorrateiramente da palheta do artistis-ta toda a tinta azul, que elle alli pu-zera

Alphonse Karr.

INEDICTORIAL.Com a publicação do presente docu-

mento, damos sciencia ao publico, do pro-eedimento da e*»mara municipal da capi-tal em relação as arrematações de suas ren-das, como bem da resolução do governoda provincia, sobre o mesmo assumpto:

" Illm. o exm. sr. presidente da pro-vincia.

" Diz José da Costa Teixeira, arrematan-te dos impostos municipaes sobre licenç;*.!e patentes, que havendo a câmara munici-pai suscitado duvidas sobre a intelligenciado penúltimo período do officio de v. exc.de 4 de abril corrente, precisa que v. exc.intendendo á estreitesa do tempo de quedispõe o supplicante, se digne resolver apoguiiitc consulta:

" Si tendo tido prorogado alé 30 de ju-jlho-de.-a.ti anno a lei n. 827 de 28 de abrilde 1874, e tendo de começar de julho-emdiante o novo anno financeiro, o arrema-tante só poderá cobrar de um semestre osimpostos de licenças e patentes, e nestahypothese será obrigado a penas á pagara inunuipalidade ÍMJ-OOOS e nâo 40:000$,correspondente ao mino inteiro, á vista dabase que so tomou para a arrematação;ou se pelo contrari*-, deverá o contractoabranger toda a remia annual de licençase patentes, com a differança que os novosestabelecimentes que se abrirem sob o re-gimen do orçamento novo, serão lançadosde conformidade com ella,

14O supplicante, pede pois, respeitosa-mente á v. evc. se digne resolver com amáxima brevidade a duvida referida, fa-zendo-se em seguida as communicaçõesnecessárias.

^~- •' K R. M.¦' Belém, 12 de abril de 1877.

«•*• José da Costa TeixeiraS* .

pelo ultimo paqueteAppliciim-se a qualquer hora

dia ou da noite, para o que dispõede um excellente pessoal.

Previne-se aos srs. consumidor**!do interior que idem de se fazer umabatimento no preço forrii ce~.se tam-bem vasilhame grátis.

Calçada do Collegton. lõ.

La SaisonEdição para o Brasil.

PUBLICA-SE DE 15 EM 15*

DIAS.

A ruperior idade incontestável daSAÍSON está hoje provada. Nen-huma outra folha de modas, guar-dadas as proporções de preço é tãovarida, rica e barata. Nenliu-i.a, a-inda mesmo as que são 1 ebdoma-darias, chegam a prefazér no limde um anno o total de .2,000 gravu*ras de modas em fumo, 24 lâminasrepresentando cerca de 100 toilettescuidadosamente coloridos, mais de400 moldes em tamanho natural eum sem numero de explicações parafazer por. i, nfto somente tudo quan-no diz respeito ao vestuário de se-nhoras ecrianças, como também todosesses artigos dc fantazia e gosto queenfeitam c dão graça a uma casa defamilia.

Pueço annual da assignatura.

<Wte 12$ Província" 14$

Numero avulso 1

Assigna-se ria Livraria

LOMBAERTS & Comp.7 RUA DOSOUlílVES 7

Nesta typ. se indica quem é o seuagente nesta Capital.

No Porto do Sal, casa era que rc-sidia o si*. João Co^tantino Pereira,ha rapazes O raparigas para alugar.

BARATISSIMOPAUA LIQUIDAR.

Chapéos de palha para homemá 2:500.

Dito de feltro preto e de côrcs, ul-i ma modaá 7:000.

Camisa de algodão com peito, pu-nhos e collarinhos de linho, o que hade melhor, á 30$, 35$, 40$, 45$ adúzia.

Um grande sortiraento de rendasde linho.

Cassas fraucezíis a 500 o metro.Casemira preta a 2$200 o covado.Chitas largas linas á 200 réis o

covado.Linha para machina, de 300 jar-

das, a 1$500 a dúzia.

MENEZES JÚNIOR kCS

nos baixos do Cassino.

AdvogadosBerlino Miranda

Honorato Miranda

Rua dos Mercadoresn. 25, 1.° andar.

VendaQuem pretender hum

bom sitio com terras firmespara iavoura com caza devi venda para grande fami-lia, e cafezal, laranjal, ba-nanai e alguns pés de ca-cáo e outras fruetas queuão se íaz manção sendoeste sitio denominado Car-mello, no Igarapé Muritü-ca, "a tratar no mesmo sitiocom o proprietário e aíian-ça-se vencier \. or pouco di-nheiro, para informaçõesha capital com José daCruz Machado "Flor duMaia."

VITELLA.

Fugio da casa em que mora o abai,xo assignado á travessa da Princesa-uma vitella com os sinaes seguintes:côr preta, tendo na testa e pela bar-riga malhas brancas, e o chifre di-reito um pouco cahido ao lado, do-vido a ema bicheira que alli teve.

Gratifica-se a quem a leyar á casa.indicada, ou der noticia certa do lu-gar onde te acha.

Pará, 10 de abril de 1877.

Vr. Carmino Leal.

Sociedada musical "Euter-pe Paraense."

De ordem do illm. sr. presidente convidoaos sr» sócios paru uma reunião que terálugar sexta-feifa 20 do corrente, na casa docostume, ás 8 horas da noute, afim de tra-tíir-se de negócios transcedentes e de inte-resse da mesma sociedade. Belém 16 deabril de 1877.

O secretario,«loão X. de Mello.

Criança perdida.Na casa em que mora o major 0-istn»

Menezes, travessa 25 de Março, existe umatapuinha de 6 a 7 annos de idade e de no-me BertiiiM, que hoje ao meio dia foi en-contrada na diu travessa pela lavadeirádo mesmo major, dizendo que não sabia irpara a casa dc sua madrinha uonde morae nem tão pouco o nome da rua ou traves-sa (Puquella casa: está.vestida com umasaia e esbeção do chita côr de café, e não adeixa um cão que a acompanha, e que dizella chamar-se Pimpao.

Disse mais que a'sua madrinha chama-se Anna e seu padrinho Francisco, assimcomo sua mãi Philomen <.

Podem portanto sua mãi e padrinhosprocurai-a ua casa do dito major.

Em 10—4—77.

No dia 2 do corrente per-deu-se desde a rua dos ca-valleiros até o largo de 8.José, uma medalha grandede ouro com uma pedra pre-la de um dos lados n. qualtinha grava a a letra J —formada de perolis. Presaa esta medalha estava umtrancelim fino tombem d'ouro.

A pessoa que tiver «ict a-do e tiver a bondade de en-tregar ao seu d no JoãoGonies di Rocha, em S. Jo-sé, será gratificado.

Leite antephelicoDECANDES &C.ft

Despachou se este preparado para

Esmeralda.

AlfaiateBar"teiro ! !

MANOEL TITLLIO DE NOVAES.

Com loja de fazendas e roupas fei-tas, na travessa do Pelou«"inho entrea rua da Prnia e a da Cadeia, partici-pa a todas as pessoas que desejaremvestir-se com pouco dinheiro a bon-dade de procurar este estabelecimen-to; pois com isso lucrarão, por queencontrartlo tudo mais barato do queem outra qualquer parte. Neste es-tabelecimento se encontra sempre ebom panno preto fino, dito azul, ca-zemiras de diversas qualidades, al-pacões edril de linho branco lizoelavrado e. muitas outras fazendas eroupas feitas próprias paia homensemeninos.

0 Novaes alíaiate, como mestre egerente deste estabeleciraento,garan-te a boa qualidade das fazendas e obom íeitio das obras.

Desde já declara aos seus bons fre-guezes que hoje tem bons officiaes eboas custureiras-; quando qualquerobra nào fique ao gosto do fregnez,este poderá reclamar outra até que fi-que a seu gosto.

Venham ao alfaiate barateiroSe quizerem comprar por pouco dinheiro

«

s**

Dr. Firmino Dorla

MEDICO E

OPERADOR.

Chamado á qualquerhora em sua residênciarua de Santo Antônio,sobrado onde morou osr. Barreto Júnior.

*

8

gpMSÉKADVOGADO

o bacharelS. Helena Magnode volta de sua viagem áEuropa, continua com oseu escriptorio de advoca-cia, no cartório do tabel-lião Quadros, das 10 h.da manhã ás 3 da tu de.

$&§&*£&&

ÃrmaçaõNesta typ. se diz quem vende uma

armação pára taberna contendo pou-cas miudezas. Garante-se a caza, que

Emilio Jo-sé do Carmo Vende a sua ferraria si-ta a rua da Trindade, defronte doescriptorio da companhia do gaz; átratar na mesma ou no Café de Fóra.

Na officina

Professora de piano e

cantoIdaíina P. de França propõe-se a

dar lições de piano e canto pelas casasde familia. Para o ajuste pode serprocurada em sua residência á estra-da de Nazareth, travessa da Gloria.

Martinho José Barretoparticipa á seus fregveses que mu-dou a sua oraciua de ourives para a.rua das Flores, esquina da travessados Mirándas, onde pôde ser procu-rado e promette bem servir a todos.

Habilitado a executar qualquerobra de sua arte, prepara cravaçõéspara brilhantes, abre firmas e con-certa obras nacionaes e estrangeiraiscom toda perfeição e a preço rasoa-vel,

0:ENGENHEIRO Martii-ihoDo-miense Pinto Braga encarrega-se de organizar planos e orça-mentos para a conatrucção de

prédios; bem como de mais traba-lhos de sua profissão.

em bôa localidade.

de encadernação do Livro Azul,adraitte- se dois meninos para ensi-nar-se-lhes a arte, preferi ndo-se orphãos.

Luvas de pellica.Para homens e senhoras, vende se

na loja Flora.

ESTRADA DE NAZARETH. N' 88

ENSINO PELAS CASAS

José Maria HonoratoFernandes propõe-se a lec-cionar pela* casas, portu-guez e geographia, Podeser procurado na thesoura-âa de fazenda das 9 ás 3horas da tarde.

Declara João Frazão daCruz que no dia 20 de março per-deu um papel de grande circums-tancia; quem o achar e apresentai*será recompensado, na casa do sr.José Mauoel Pereira & C*, ver-o-pezo.

Foi perdido hontem ás 9 horas danoite na estrada dt- Nazareth.

João Ifrazíio da Cruz,

4f*>-**a --*•-•>

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!!l!jJB_|i<_aB^^

companhia de \) avegaçâo a vapor do Aiiia&õO&s.(Limitada)

DíSTRIi.nCAu DÓ SKBVlçp RARA O M1CZ DE ABRIL Üftiè-W

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UAS linhas'.

-nupouks. ÜOM.M.I.SOA.N í <i-\ "**

Tc.->. ; í-. K«*

cr.

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Loreto . .»li.iiu.ta . •

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Macapá. .U«'ivi».*.-» . •

vita!i,ul.j;i •Mii/,<u.;ão .PòVliíl. •

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Urucur.lcua

Arary .Óbidos. . .Arary. . . .

j"teamiaba ..1 Andirá. . .jj. Augusto

. So.nrc . . .dinca . . . .

Soure . . .Óbidos. . ..'dojú. . . .

. figueiredo .Tavares. . .

Oauárv . . . 1 Guajará. .\\ o aL.l teira .!Andirá. .llio i.-uríis . .1 Anajás. .i;,i.. Juruá, . .| li io Branco.

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Rua do Imperador

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Rua de Belém

DISPOSIÇÕES GERAES.

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BARATO!tf A LOJ A

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I.

ra, ftê'gro;,

ne.

V_ iahiiLtá c entradas dos vapores das linhas de Loreto, e rio Made' furíis o «) uvúa, são relativas ao porto de Manáos.

£->egru, •¦, ¦ ; ,'.,1 Ki,, Neirro sfio: á 10 nos mezes de ja¦> ¦• v-, viaiícus pata a..luixia. «iu iv«. - -n , , T>. /*¦' ' ',,•.,,'-n-o

julho setembro e aovembro; e para a Im ha. do llio Ju

f.-»-*Mm<v i-ic^uiráo vapor Aiujas puniu i^muo, *T™ -

l/pe «to derives, ua descri,, . uo^^o^ vap,,; Andcra p«, o

^>PH l.i-i l:«endo escala pelo poc iode Silves, < ua subida.?'': o ;.;,0 i oS .-Jo IW*» o

'.¦,4»geuS,|re*4m á^.hu.«(l» Md».' da ves

"(^|íSá»uüinci^os para as sabida; e senuo s/antiíkadõ, nosautecc

peradell;rAiíde-c;aaiMnarinhada Companhia de Navegação á vapor dc

' ' " Listada, cm Belém '27 do Março de 187 í

Am a/ou as,

Thom.vz D. JôSási superitendente.

Esmeralda

Positiva queimação 1!I •

NAO É POMA D A

NA

LOJA DO SOLRUA DOS MERCADORES, (VULGO DA CADEIA.)

A lia-se a venda n'este bem conhecido e tabelecimento um completo'sortimentode fazendas, miudezas,calçados e roupas feitas,que,

tudo se queima para liquidar.

kiÍ,,Yn 120 160, 200 e 240 reisoj, -Linha de 200Jardás paratrachinaCintas a l/u, iot, |i$000 a duzia o dc 300 a, 1:500.

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A 1Jja3 vel.,jaaeira8 para dita a160 rs. . j ° - -

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800 rs. a duzia.Argolinhas de borracha e oleo, tu-

do barato.Botas ricamente enfeitadas para

senhoras a 4:500.Ditas para meninas e meninos a

3$000.'•. •• Mosquiteiros para rede a 7$000.

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a*l:20Q.Galdas de lmliS pardo e de ango | Chapèos dè palhinha fina para ho

linha a 2$00QUm liudissimò sortimento de sara-

piõüri rèiídadps a 400 rs.Fustão de todas as cores a 500 rs.Mariposa-branca de listas abertas a

600 ir* ;Ccrvilhas de tapete a 1$000 o par.!

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tida a 3$, 4$ e õ$000. Metro 320 ra.Grande sortimento de luBtrins a

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Pariz na Americarua de Santo Antônio canto do lar-

go da Misericórdia.

Só á dinheiro.BÁRATESA, AGRADO, LEALDA-

DE E PRESTES A.

Estacasa partecipa eom especia-lidade a todas as pessoas do interiordesta provincia que mandou vir dasprincipaes fabricas da Europa e America, todas as mercadorias que ex-põe á venda e que se acha habilitadaa vendei-as por preços incontestável-mente

BAMTISSIM0Staiito á retalho como por atacado; di-zemol o affoutaniente, o freguez en-contrará êèmpre neste estabeleci-mento

Grande reducção em pre-ços.

Fazemos aqui uma pequena exposição de preços e mercadorias^ destaloja.:

Chitas estreitas a 120 e 160 rs. o co-cado.

Ditas largas finas a 280 e 240 rs.o dito.

Riscado xadrez a 120.Dito grosso a 240 o covado.Panno grosso metro 320.Dito americano peça 1$280 e 2$.Dito en fstado metro 550 rs.Cortes de angolinhasl$.Ditos de linho pardo 1$.Ditos d'angola verdadeira 2$.Ditos dt; panno lino 3500.Ditos de cachemira brixe 2$.Ditos de ditas fina a 44200.Dril ile linho muito superior a 600

rs.Dito pardo a 400 rs. o covado.Meia lona parda a 500 rs. o covadoMorim da índia com medição ga

rantida a 2f 400, 3$, 3$500 e 4$ a peca. j

Dito com 20 jardas a 4$500 a pe-ça,

Dito com 40 ditas a 9$ a dita.Cambraia tapada com 10 jardas a

3$5C0apeça.Dita transparente a 3$ e 3$500 u

peça.Elefante com 20 jardas a 3$400 a

peça. /;Colchas brancas a 3$500.

• Ditysde côresa 3$.Paletots de lustrim a 4$ e 4$500.Princeta finíssima 750 o covado.Lustrim fino a 320 e 400 rs. o co-

vado.Merind muito bom a 2500 o cova

do.Rede, grande a 6$.Japonesas gosto primoroso a 400

o covado.Popçlina lisa <? de cores muito lin-

das própria para vertidos por dilui-nutp preço de .1 $200 o covado.

Setim de todas as cores a 1$500.Riscados escoceses lindos gostos,

os primeiros qu<v tem vindo a estemercado cores fixas a 200.

Cass.is baptistas a 280 o covado.Linhas; para machina com 300 jar-

das garantidas a 1$500 a» dusia.Dita com 200 ditas a 1$.Toalhas para rosto a 3$600 a dusiaDitas felpudas a 4$800. iAgulha, oleo, correias e argolinha.

I Grande goiimento d'armas de fogo.Chápéos de massa a 1$500.Linha de pesca e fio da Bahia.Emfim, muitas outras mercadorias

que tudo vaiaQUEIMAR. i

.GUAM BAZAE, DE

MODAS.PROPRIETÁRIOS

Almeida & Fialho.Este grande BAZAZDE MODAS acaba de receber directamente da

Europa um rico e variado sortimento de mercadorias de MODAS e deLUXO para as quaes chama a attençáo de seos numerosos fregueses, eque se achão em exposição no mesmo estabelecimento.

Fazendas de taxo:Leques dc madreperola brancos, ditos dc madreperola vermelhos, di*

tos de madreperola oriental, ditos de marfim, ditos de osso, ditos de san-dalo, ditos de fantasia; ricas caixinhas de couro da Rússia próprias paraapresentes, objectos de crystal; cortes de tarktana ricamente bordados, po-pelinas de. todas as cores e qualidade, cambraiàs de linho e um grande

ortimento de sedas e se tins de cores.

Perfumarias:Al-

Água de colônia, extractoá, óleos, pomadas, elixir para dentes, águaflorida, água divina e a muito acreditada ÁGUA TONTCA "ALA

VITELLINE."

Chapèos para senhoras e meninos, o que ha de raaismoderno em confecção de modas.

Calça ospara senhoras e meninos.

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Chapèos de pelloRecommendamos aos nossos fregueses que os CHAPÈOS DE PELLO

recebidos por nós, são os mais finos e elegantes que vem a este mercado

por serem expressamente encommendados para o nosso estabelecimento.

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Estas pillnlíis, já experimentadas

pelo seu autor nas epidemias de se-soes em Igarapé-miry, Cairary o Mo-

jú, venden-se na pharmácia Sera-

phim Jorge de Almeida & C ruaFormosa esquina do largo da Mise-ricordia.

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riz, pretendendo demorar-se nestacapital mais algum tempo, offereceás exms. senhoras o seo presumo, pa-ra pentear, frizar, preparar coks, tu-do pela ultima moda de Pariz.

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