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SOCIEDADE ASSISTENCIAL E EDUCACIONAL FONTE NO DESERTO

OS OBREIROS DA CASA DE DEUS

ELAETEM Escola Latino Americana de Educ. Teolgica e Missiolgica CNPJ. 01.447.260/0001-72 Banco do Brasil Ag. 2981-5 C/C 27048-2 Rua Ftima, 1.140 Sala 302 Ftima Joinville/SC 89229-101 el 47 3454-8356Pgina 1

Apresentao Este Seminrio Bblico nasceu da imperiosa vontade do Esprito Santo, que fez ferver o corao do grande homem de Deus Pr. Jayro Fontes Ferreira (In Menorian) e levou o Pr. Abimael Fontes Ferreira, seu filho, a pensar no melhoramento do conhecimento Bblico de homens e mulheres de Deus, que compreendendo mais o verdadeiro significado das Escrituras, possam enriquecer a divulgao do evangelho e assim fortalecer o Reino de Deus. Espero que todos possam aproveitar essa grande oportunidade dada pelo ELAETEM aos seus alunos. Certo de que a idoneidade do Ministrio a quem este Instituto pertence seja a garantia de sua atuao. Sejam Bem Vindos Nos Laos do Calvrio

Pr. Misael Fontes Ferreira Diretor Administrativo

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OS OBREIROS DA CASA DE DEUS I Introduo: Sentimo-nos prazerosos em levar adiante a viso de trabalho que o Esprito Santo colocou em nossos coraes. Na verdade, apenas o incio de um plano que visa o preparo de obreiros para servirem melhor a causa do Mestre. Sempre fico pensando no tempo que Jesus gastou para preparar doze homens que revolucionariam o mundo com a pregao do Evangelho. Sua misso principal foi buscar e salvar o perdido e para isto, Ele investiu todo seu Ministrio, capacitando doze homens que seriam seus respectivos representantes depois de sua partida, alis, Ele s partiu, depois que esses homens deram as evidncias necessrias de que assimilaram seu ensino. Creio ser esse, um dos motivos que nos impulsionaram a formar a Escola de Lderes e Obreiros ELO, se que posso usar essa expresso, mas sinto-me na liberdade de us-la , pelas razes que foram expostas acima. Apesar da popularidade de Cristo atravs de multides que o cercavam por todos os lados, fica bem patente o fato de que, sua misso concentrava-se naqueles doze homens. Havia uma prioridade notvel em tudo que fazia, centralizada nos doze. O ensino foi to penetrante, que tiveram condies sobejas de documentarem os feitos e ensinos mais importantes de Cristo, que at hoje de grande valia, para todo o povo de Deus na terra. Em segundo lugar, o prprio Cristo, nos chamou, nos capacitou, e, nos enviou a pregar e a ensinar; mas, para ensinar, necessrio primeiramente aprender. S podemos ensinar aquilo que aprendemos e, se aprendemos errado, tambm ensinaremos errado. Lamentavelmente encontramos muitos obreiros, que, apesar de serem bem intencionados, no conseguem desenvolver bem seus ministrios, exatamente pela ausncia de conhecimento, no exerccio do ministrio. Nosso propsito nessa Escola preparatria abrir as cortinas, e focalizar os pr-requisitos bsicos de um obreiro Cristo, pois h um mundo em nossa volta, sem esperana e sem projeo nenhuma para a vida eterna, ou at mesmo, para a vida. Essas pessoas esperam por ns, e esto cegas: no podem ver o que vemos, ouvir o que ouvimos. Mas, certamente, podero ouvir atravs de cristos autnticos, pois temos o antdoto para esse mal que assola a sociedade. Acredito que, partindo de uma conscientizao vocacional, destacando as implicaes de um ministrio sadio, as responsabilidades de um obreiro, a tica, o culto, as doutrinas, e a viso de trabalho da Igreja a que pertencemos, j um bom avano para a formao de um ministrio unido.

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Se ao final dessa Escola de Lideres e Obreiros ELO, voc no tiver nada a acrescentar sua viso de trabalho e modo de agir, ento cometeremos um leve engano ao convoc-lo; mas, se sua viso foi despertada, a ponto de preocup-lo e lhe deixar pensativo a respeito do ministrio, ento j conseguimos grandes proezas e, certamente Deus est lhe moldando para uma Segunda chamada.

II A CHAMADA MINISTERIAL Ef. 4:11,12 1. A Chamada Ministerial: 1.1. Ele mesmo concedeu uns para... (v.11). Essa expresso destaca a necessidade de uma conscientizao da chamada. usada pelo Apstolo Paulo em Rm. 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apstolo, separado para o evangelho de DeusDoulos , traduzido como servo, aquele que no tem vontade prpria, sua vontade a vontade de seu Senhor. A traduo normal para essa palavra escravo. Uma outra palavra significativa em Rm.1:1 chamado do Grego Klets = 1) chamado, convidado a obter eterna salvao no reino por meio de Cristo. 1b) chamado a algum ofcio. 1b1) Selecionado e designado divinamente. Uma terceira palavra significativa em Rm.1:1 separado do Grego Aphorizo = 1) separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critrios, limitar, separar. No bom sentido: apontar, separar para algum propsito. Essa separao indica que o obreiro no pode se auto-proclamar. Deve haver um reconhecimento divino e humano em sua chamada. 1.2. Porque importante a chamada divina? Qual a razo da chamada? Resumindo, podemos dizer que a chamada divina tem alguns propsitos importantes: 1.2.1. Esclarecer que o ministrio, seja qual for, nunca foi uma profisso na antiga aliana, e muito menos na atual dispensao. O ministrio neotestamentrio um Dom e uma vocao de Deus. E Ele mesmo concedeu... (Ef.4:11). A partir dessa premissa bsica, o homem chamado pelo Senhor deve estar consciente de que: a) Do Senhor vem a recompensa. (1 Pe. 5:2-4). b) Pelo Senhor ele ser julgado. (1Co.4:3-5) 1.3. A certeza da chamada de Deus faz o servo do Senhor superar obstculos considerados, pelo homem comum, insuperveis ou alm de qualquer possibilidade humana, pelo contrrio, como poderamos compreender a posio de Moiss diante das rebelies e tumultos que ele enfrentou no deserto? (Nm.12:1 16; 14:1 9; 16: 1 19). Como entender a poderosa orao intercessria quando Deus quis destruir o povo israelita e fazer dele (Moiss) um novo e grande povo? (Nm. 14:10 19). S um homem vocacionado por Deus poderia ter capacidade, calma e

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equilbrio para vencer nesses momentos crticos. Moiss no era um Super-Homem, mas era um homem chamado pelo Senhor. Como entender a perseverana de Paulo, que foi dado por morto, depois de ser apedrejado pelos judeus opositores do evangelho da graa, em continuar na sua misso de pregar essas boas-novas? (Atos 14:19-22). Inmeros outros exemplos poderiam ser citados. Homens, que, no dizer do escritor da Carta aos Hebreus, ... pela f, venceram reinos, praticaram a justia, alcanaram promessas, fecharam as bocas dos lees, apagaram a fora do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram foras, na batalha se esforaram, puseram em fugida os exrcitos dos estranhos. (Hb.11:33,34).

1.4.

A chamada acompanhada da misso. Ningum que chamado pelo Senhor vive de um lado para o outro, de um trabalho para outro sem ter certeza da vontade de Deus. Deus, quando chama, comissiona seu servo para uma misso especifica.

1.5.A ocasio da chamada: Se Deus chama como quer, isto , de modo soberano, lgico que Ele tambm chama quando quer. No h faixa etria privilegiada, como vemos a seguir: a) Desde o ventre, o Senhor chamou Jeremias (Jr.1:5) e Paulo (Gl. 1:15,16). b) O Senhor chamou Samuel, sendo este bem jovem (1 Sm. 3:3,4,20); Tambm Davi (1 Sm. 16;11-13) e, possivelmente Timteo (Atos 16:1-3). Em qualquer poca de nossa existncia, o Senhor pode nos chamar para o ministrio ou para o cumprimento de uma misso em particular. Quanto s circunstancias das chamadas registradas no texto sagrado, so as mais variadas possveis: O Senhor chamou Davi quando cuidava do rebanho de seu pai (1 Sm.16:11); Eliseu quando andava lavrando com doze juntas de bois (1 Rs.19:19-21); Paulo a caminho de Damasco, com o objetivo de prender os cristos (At.26;12-16). 1.6.A Natureza da chamada Quanto natureza intrnseca, a chamada para o ministrio neotestamentrio apresenta as seguintes caractersticas:

a) Divina. A responsabilidade da chamada ministerial do Senhor. E Ele mesmo concedeuuns para...(Ef.4:11). No se trata de uma incumbncia dada por conveno, ou concilio; pois estes rgos apenas confirmam, reconhecendo a chamada divina depois de um exame. o que o apstolo Paulo recomendou a Timteo: Procura apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade (2 Tm.2:15). A palavra grega Dkimos , traduzida por aprovado, quer dizer aprovado depois do exame. Quando os gregos escolhiam pedras para construo, uma pedra que no satisfizesse as necessrias especificaes, era marcada com um A, significando que fora testada e no encontrada perfeita. Uma pedra perfeita, por outro lado, era chamada de Dkimos, ou seja, a que passou pelo teste. Existem chamadas que Deus no tem participao nenhuma tais como:

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- Chamada humana. Do tipo vem pra c!. um simples convite humano, semDeus ter qualquer participao. Podemos tomar como exemplo Abrao e L. Abrao foi, de fato, chamado por Deus (Gn.12;4), mas, L simplesmente foi com ele, diz a Bblia. H obreiros nessa situao: apenas seguindo algum, sem terem qualquer chamada individual. Em 1 Sm. 16:6,7, Samuel quase ungiu Eliabe por si prprio, quando o homem de Deus era Davi.

- Camada prpria. aquela chamada em que a prpria pessoa se oferece, semnenhuma participao divina.

b) Pessoal. A chamada para salvao universal, para todos, no entanto a chamada ministerial pessoal e especfica. 1.7.Sinalizao da chamada:

a) Aquele que v as dificuldades do ofcio, mas no se intimida. b) Aquele que olha as perseguies, mas contempla a promessa de Deus. c) Aquele que quer se ocupar em ganhar almas para o Senhor, ainda que pague o preo deabusos, desprezos, perseguies ou at a prpria viva. d) Aquele que deseja ensinar as verdades preciosas de Deus, consolar os tristes, dar direo s vidas que esto vagando sem rumo. e) Aquele que sente a voz de Deus ecoando dentro de si para o ministrio. f) No h outra funo ou carreira que lhe oferea to grande oportunidade de poder servir sua gerao. Os resultados de sua obra so eternos. Sobram-lhe ocasies para fazer o bem. O gozo de ver as almas salvas, no pode comparar-se com a satisfao que produz xito em outra carreira. A chamada Ministerial tambm carece de uma verdadeira piedade, requisito indispensvel para um obreiro Cristo. Seja qual for a vocao que um homem simule possuir, se no foi vocacionado para a santidade no foi vocacionado para o ministrio. C.H.Spurgeon. de suma importncia que antes de algum ingressar no ministrio cristo, tenha certeza de que a seleo foi imposta imperativamente pelo Deus eterno. O chamado do Eterno tem que ressoar atravs das recamaras de sua alma de modo to claro como os sons dos sinos. Sua escolha no uma preferncia entre alternativas. Em ltima instncia, ele no tem alternativa. Todas as outras possibilidades se calaram, permanece apenas um chamado inconfundvel, ecoando como a imperiosa intimao do Deus Eterno; Porque Ele mesmo concedeu... III O MINISTRIO CRISTO

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1. Definio: A Palavra Ministro, usada por Paulo em 1 Co.4:1, vem do termo grego: huperetes = criado - remador subordinado. Havia trs fileiras de remadores: a primeira, dos bancos superiores, a segunda, dos bancos mais escondidos e a terceira dos remos inferiores. Estes remadores estavam sujeitos at desmaiarem de exausto. Posteriormente, esse vocbulo passou a ser usado em sentido tcnico no vocabulrio eclesistico. O Apstolo dos gentios assume sua correta posio, como servo de Jesus Cristo, em sua meno ao termo: Ministros de Cristo, pois os ministros do mar, isto , os remadores, eram escravos acorrentados aos seus remos; e o Apstolo Paulo estava dominado pelo seu Senhor; pois sua identificao nas epistolas segue sempre essa ordem de servo, de ministro de Jesus Cristo. Como o Senhor nosso legtimo proprietrio, e a igreja foi edificada nEle, dentre seus servos, Ele fez a sua escolha mais seleta, e deu os obreiros para sua Igreja, como ddiva do seu prprio amor com um objetivo especfico. 2. OS OBJETIVOS DO MINISTRIO CRISTO: 2.1 Para o aperfeioamento dos santos (Ef.4:12). O termo grego para aperfeioamento Katartisms = Capacitao. A palavra era um termo tcnico para consertar um osso quebrado ou seja correo de ossos partidos ou restaurao de algo ao seu estado primitivo.A raiz dessa palavra artios, que significa: perfeito, completo, totalmente adaptado, conf. Russel Norman Champlim. Ele nos chamou para aperfeioar santos. a) A responsabilidade do Ministro: Spurgeon chama a ateno de seus ouvintes para tomarem cuidado com o Ministerialismo, no qual era definido por ele como aquele que l a Bblia como ministro e ora como ministro, mas somente para pregar aos outros e no para si. O Ministro no deve se contentar em estar no mesmo nvel dos soldados rasos nas fileiras crists. Tem que ser um cristo amadurecido e adiantado, pois o ministrio de Cristo tem sido com acerto denominado: sua escolha mais seleta. Os eleitos de sua eleio. Dizem que os egpcios escolhiam seus sacerdotes dentre seus melhores filsofos, mais doutos e depois os tinham em alta estima e dentre eles escolhiam seus reis. Almejamos que os ministros de Deus sejam a nata, de todos os que formam os exrcitos de Cristo. Homens tais que, se a nao quisesse reis, no poderia fazer melhor do que eleva-los ao trono. Portanto, para tal, Ele nos chamou, nos responsabilizou e nos capacitou. Aleluia! b) Os santos so aperfeioados atravs do ministrio da Palavra. Todos os ministros da Palavra recebem do comandante da Igreja o dom que a qualificao essencial para seu ministrio. No o seu talento natural. Ningum deve escolher o ministrio cristo como carreira simplesmente porque tem o dom de falar. O ministro escolhido por Cristo, vocacionado por Cristo, e recebe o seu Dom Ministerial de Cristo....No razovel que ns deixemos a Palavra de Deus e sirvamos as mesas (Atos 6:2b). Mas ns perseveraremos na orao e no ministrio da Palavra. (Atos 6:4) . Os santos so aperfeioados atravs da pregao e do ensino por meio dos dons ministeriais, da, a necessidade da Igreja valorizar cada vez mais os seus ministros, principalmente seus pastores, porque foram dados por Cristo. ...Sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina. (1 Tm.5:17). (2 Tm 4:2; 1 Tm 1:3; 2:1; 4:6,11, 13-16; 2 Tm. 2:15; Tt.1:5; 2,6; 2:15; 3:1; Hb.13:7) Etc.

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2.2 para a obra do ministrio (Ef.4:12). Grego: Ergon diakonias A diaconia est relacionada com distribuio, administrao. Quando Jesus disse que o Filho do homem no veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc.10:45, usou o verbo Diakono, para descrever sua prpria misso. O maior pregador segundo o critrio de Cristo aquele que serve melhor no lugar que ocupa. 2.3 Para edificao do corpo de Cristo (Ef.4:12). Grego: Oikodom = Construo, edificao. A palavra uma expresso de desenvolvimento. Essa edificao de ordem espiritual faz do corpo mstico de Cristo um templo habitado pelo Esprito de Deus, porque se torna lugar apropriado para sua residncia. Tal como noutros lugares, encontramos aqui, nessa expresso, a combinao das idias de edificao de um templo e desenvolvimento de um organismo vivo, de tal modo que a edificao , ao mesmo tempo, o crescimento de um organismo vivo. Essa mesma combinao aparece no trecho de Ef.3:17, no que respeita ao fato da Igreja ser ao mesmo tempo arraigada como uma rvore e, firmada como um edifcio levantado sobre seus alicerces. A passagem de 1 Pe. 2:5 refere-se a esse templo espiritual como algo composto de pedras vivas; e isso tambm combina duas metforas, a do estado de crescimento e de vida de um organismo e a de um edifcio em formao. Ora, os dons ministeriais e espirituais tm pr fim promover o crescimento, o bem-estar e a edificao, ou seja, o progresso e o desenvolvimento contnuo da Igreja. 2.4 Para que haja unidade na f (v.13). Grego: Katantsomen. O termo grego indica: chegar a um alvo. A unidade requer humildade e concordncia doutrinria. Rogo-vos, porm, irmos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que no haja entre vs dissenses; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer (1 Co.1:10). A unidade conduz ao conhecimento (v.13).Quando o texto refere-se ao conhecimento, logicamente no est em foco o conhecimento histrico, mas o conhecimento experimental. O efeito da unidade a perfeio. ...At que todos cheguemos a unidade da f e ao pleno conhecimento do filho de Deus, a varo perfeito, medida da estatura completa de Cristo (v.13) Grego: Epignsis = compreenso, percepo, entendimento, conscincia ; um conhecimento especfico.Equivale a dizer que quem recebe tal conhecimento, recebe experimentalmente o filho de Deus. 2.5 Para firmeza Espiritual e doutrinria dos crentes. Para que no sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astcia, enganam fraudulosamente. (v.14). Esse verso deixa bem claro que os dons ministeriais promovem crescimento na Igreja, evita que o crente seja beb espiritual, que qualquer um o leva para onde quer, isto , aqueles que so levados por todos os ventos de doutrinas. A palavra vento Grego: anmo, d idia de uma atmosfera m, onde vrias correntes de doutrinas exercem suas foras. Essa firmeza espiritual gera esclarecimento e proteo contra os falsos mestres, que so praticamente atores. A palavra engano nesse verso a traduo do termo grego kybea, sinalizando que esses falsos mestres so habilidosos em convencer os homens de suas doutrinas. Esse termo nos d idia de uma fraude intencional 2.6 Para que haja um bom ajustamento (v.16) grego: Synarmologmenon = Ajustado. O verbo tambm quer dizer: juntar, unir, vincular (Synarmologo). Refere-se a um corpo unido pelas juntas e ligaduras. Esse corpo se caracteriza pela maravilhosa cooperao de muitos elementos que so perfeitamente unidos uns aos outros. Nesse corpo nenhum membro fica isolado, e h uma dependncia

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mtua do corpo inteiro cabea. Um corpo bem ajustado: Coopera uns com os outros, vive unido, rejeita isolamento, cresce adequadamente. melhor abolir os plpitos do que ench-los de homens que no tem conhecimento experimental daquilo que ensinam C.H.Spurgeon 3. CLASSIFICAO DOS DONS MINISTERIAIS 3.1 Apstolo. (enviado, delegado, mensageiro, missionrio). Certamente, em razo de sua importncia, o apstolo vem em primeiro lugar na ordem dos dons ministeriais. A palavra apstolo ocorre mais de oitenta vezes no N.T., com o sentido de enviado com uma misso especfica. Correspondente com o sentido ou significado deste ttulo ministerial, vamos encontrar no Novo Testamento trs tipo de apstolo. Jesus, o Apstolo enviado pelo Pai (Hb.3:1); Os doze Apstolos enviados pelo Filho (Joo.20:21b); Paulo, Barnab e outros Apstolos enviados pelo Esprito Santo (At. 13:2,4). 3.2 Profetas. Profeta aquele que proclama as verdades inspiradas; ou aquele que fala a outrem da parte de algum. Nesta sentido, Aro foi profeta de Moiss (Ex. 7:1,2). A mensagem do profeta pode ser predio de eventos futuros como no caso de gabo (At.21:10,11) ou de Paulo ao predizer a manifestao do ...homem do pecado, com sinais e prodgios de mentira... (2 Ts.2:1,2), ou inspiraes doutrinrias ...para o aperfeioamento dos santos... e edificao do corpo de Cristo cf. (1 Co.14:3,4). De todos os dons ministeriais estabelecidos por Cristo em sua Igreja, encontramos em sua prpria pessoa o excelente modelo e o mais elucidativo exemplo. a) Um dom Ministerial: O profeta no N.T. um dom ministerial distinto, completamente diferente do dom de profecia. um Dom ministerial concedido Igreja depois que Cristo Subiu s alturas (Ef.4:7-11; 1 Co. 12:18). Em Atos 13:1-3, temos o profeta representando um dom ministerial com o devido reconhecimento da Igreja. Havia nessa reunio, um grupo de profetas, por quem disse o Esprito Santo: Separai-me agora a Barnab e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. O texto em seguida nos d clara idia da autoridade ministerial que tinham. (Atos 13:3). Ento jejuando e orando e, impondo sobre eles as mos os despediram. Isto nunca teria acontecido se no se tratasse de pessoas de reconhecida autoridade ministerial. b) O Profeta como pregador: Na Igreja Primitiva, sem dvida os profetas desempenharam um papel muito importante no ministrio da prdica com a devida autoridade e poder divino que abalava e arrastava os ouvintes. Para reconhecermos hoje esse ministrio, temos de voltar nossa vista para os pregadores que em geral falam por inspirao medida que pregam. certo que alguns pensam que um profeta seja um homem ajoelhado, com os olhos fechados, a proferir sob o impulso do Esprito Santo, uma mensagem predita ou de advertncia. Este conceito, entretanto no corresponde ao profeta do A .T. nem do N.T.

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O mais correto pensar em um homem sentado a uma mesa, a escrever a mensagem que Deus lhe vai colocando na mente ou mesmo ditando para outro escrever, como no caso de Jeremias e Baruque (Jr. 45), falando ao povo para determinadas ocasies. Outras vezes falando ao rei, s autoridades de seu pas, em audincias obtidas propositadamente, e ainda transpondo as fronteiras de seu pas, andando quilmetros e mais quilmetros levando a mensagem de Deus a outros povos, exortando-os ao arrependimento e converso a Deus como faz em nossos dias, um pregador do Evangelho, movido pelo Esprito Santo. O profeta como pregador, portanto, edifica, exorta e consola (1Co.14;4). O profeta como pregador cativa os coraes dos ouvintes com uma declarao da verdade que convence a conscincia (1 Co.14:4). c) Objetivos do Ministrio Proftico: Um dos principais objetivos do ministrio proftico do Antigo Testamento era o de trazer aos homens a preciosa revelao das verdades eternas encerradas nas escrituras. O conjunto dessas revelaes encerra-se com Malaquias. Esse perodo foi aquele: Deus falou muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais pelos profetas (Hb.1:1) Da mesma maneira que os profetas do A .T. contriburam para a formao do A .T., assim tambm veio a revelao divina, do N.T. Verdades que o Apstolo Paulo denomina ...mistrio de Cristo, o qual em outras geraes no foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como agora foi revelado aos seus santos apstolos e profetas no Esprito Santo (Ef.3:4,5; Rm. 16:25,26). Como se pode observar, o profeta ocupa lugar de destaque como contribuinte para o ...Aperfeioamento dos santos... (Ef. 4:11,12). Foram participantes com os apstolos na consolidao da estrutura doutrinria da Igreja, mediante a revelao do plano de Deus para salvao dos gentios (Ef.3:3-6). Nesse sentido o Apstolo Paulo afirma que a Igreja est edificada sobre o fundamento dos apstolos e profetas... (Ef.2:20). Assim foram completadas es Escrituras do AT.e NT. Desde ento o ofcio de profeta permanece, no para acrescentar algo perfeita revelao das Escrituras, mas para edificar o corpo de Cristo mediante o inspirado e inspirador Dom de um ministrio que interpreta e aplica essas Escrituras como nova luz, vida e poder a cada gerao e a cada operao do Esprito Santo Toda profecia deve ser conferida com o texto definitivo. A Palavra de Deus sempre ser o meio, o equilbrio, o manual para testar veracidades profticas hodiernas. Nesse sentido devemos imitar os Bereanos. d) Diferenas entre o ministrio proftico e o Dom de profecia: Convm destacar que o ministrio proftico do Novo Testamento difere do Dom de profecia, pois este, todos podem possuir, mas dom ministerial de profeta fruto de uma chamada especfica. Como exemplo podemos verificar Atos 21:8-11. Felipe tinha quatro filhas que profetizavam, ou melhor, que tinham dom de profecia, mas gabo era um profeta, isto , tinha um ministrio proftico. As manifestaes profticas do dom de profecia diferem das manifestaes do profeta do N.T. Ambos so dons, s que um ministerial e outro espiritual. e) Profetas do Novo Testamento: 1. Barnab, Simeo etc (Atos 13: 1)

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2. gabo. (Atos 11:27) . Este verso fala de profetas de Jerusalm que foram para Antioquia. Veja (Atos 21:10,11). 3. Judas e Silas (Atos 15:32). 4. Segundo o que diz o Apstolo Paulo em 1 Co. 12:18, o Profeta est em segundo lugar na Igreja. Onde esto eles? Onde se encaixa o ministrio proftico na Igreja de hoje? Certamente em grande parte na exposio da Palavra de Deus. O Profeta no aquele que necessariamente recebe a mensagem momentnea, mas tambm aquele que recebe enquanto medita, estuda a Palavra e posteriormente a entrega na uno do Esprito. 3.3 Evangelistas. O vocbulo evangelista aparece apenas trs vezes no Novo Testamento: Filipe, o Evangelista (Atos 21:8); Ele mesmo concedeu uns... para Evangelistas. (Ef.4:11); Faze a obre de um Evangelista (2 Tm. 4:5). Portanto significa aquele que leva o Evangelho, que prega o Evangelho, , literalmente mensageiro de Boas-Novas. Apesar das referncias a esse ofcio serem escassas, Ef. 4:11, torna claro que os Evangelistas constituam na Igreja primitiva uma ordem de ministrio distinto e bem caracterizado, separado dos Apstolos, Profetas, Pastores e Mestres. a) Dom de Evangelista: Filipe foi sem dvida um dos mais destacados Evangelistas aos quais o Novo Testamento faz referncia. Por seu intermdio o Eunuco Etope foi conduzido a Cristo e batizado. Graas ao Ministrio desse abnegado Evangelista, muitos samaritanos foram conduzidos ao conhecimento de Deus e salvao. E na qualidade de Evangelista que Filipe encontrado na estrada entre Jerusalm e Gaza (Atos 8:26), nas cidades ao norte de Azoto (Atos8:40), na cidade de Cesaria (Atos 21:8). Ele fora um dos sete primeiros diconos da Igreja, mas agora elevado a Evangelista. (Atos 6:5). Convm-nos afirmar que o ministrio de Evangelista continua em evidncia hoje. Nomes de grandes Evangelistas como Moody, Wesley, Spurgeon e tantos outros poderosos e conhecidos homens de Deus que ilustram a histria da Igreja dos tempos modernos, uma prova mais do que evidente da existncia do ministrio do Evangelista na Igreja hoje. A Assemblia de Deus no Brasil, particularmente sabe o quanto deve ao trabalho do Evangelista. Devido incorreta concepo do ministrio de Evangelista, vemos s vezes, um Evangelista ocupado com uma pequena Igreja, completamente fora de sua funo, ou mesmo sem qualquer evidncia deste dom ministerial. Evangelista simplesmente porque algum o determinou ou porque lhe deram este nome. Isto nada tem a ver com o verdadeiro ministrio de Evangelista, como tambm no tem fundamento Bblico. Lamentavelmente, temos muitos Evangelistas e ao mesmo tempo, grande carncia dos mesmos. b) Caractersticas do Evangelista: Um Evangelista no verdadeiro sentido da palavra deve ter as seguintes qualidades: 1) Amor pelas almas a ponto de busc-las uma a uma. A palavra Evangelista tem estado to associada aos pregadores de grandes multides, que aqueles que tem tido este privilgio, correm srio risco de centralizar o seu ministrio e amor nas multides, se esquecendo dos indivduos que as compem. Porm, Jesus, o Evangelista mpar de toda a histria da Igreja, nos deu exemplo diferente: amou as almas uma a uma. No importando o tamanho das multides s quais falava. Ele as encarava como se estivesse falando a um s indivduo. O maior sermo evangelstico de toda a Bblia (Jo 3), foi proferido

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diante de uma s pessoa. Qualquer Evangelista no digno do ministrio que tem, se no capaz de amar as almas uma a uma. 2) Convico de sua chamada. O ministrio no uma aventura qual devemos nos lanar sem nenhum propsito definido. Acima de qualquer outro sentimento deve prevalecer a certeza da chamada divina. 3) Confiana na eficcia do Evangelho. O Evangelho a arma do Evangelista. Um Evangelista sem o Evangelho como um soldado sem arma. Segundo Paulo o Evangelho o poder de Deus para salvao de todo aquele que cr, (Rm.1:16). O Evangelho praticamente o resumo final de toda mensagem crist. O Evangelho o selo que patenteia o comeo, o meio e o fim do autntico Evangelista. Tire-se o Evangelho da boca de Paulo e ele no ser mais do que um Fariseu melhorado. 4) Intimidade com Deus. A mensagem do Evangelista deve emanar da sua comunho com Deus atravs da Orao e manuseio dirio da Bblia Sagrada. A vocao divina o inspira e anima. Ele capaz de exclamar como Paulo ...sobre mim pesa a obrigao...e ai de mim, se no pregar o Evangelho (1 Co.9:16). 5) Empenha-se por alcanar resultados: D.L.Moody, o famoso Evangelista leigo americano que viveu no final do sculo 19, costumava pregar e no final da mensagem dizer aos ouvintes que fossem para casa meditando no que acabavam de ouvir e que desejassem aceitar a Jesus que voltassem a procura-lo no culto da noite seguinte. Certa noite, aps pregar na cidade de Chicago, terminando o culto ele fez esta recomendao, aconteceu que naquela mesma noite a cidade de Chicago foi semidestruida por um grande incndio, quando milhares de pessoas morreram, entre as quais muitas daquelas que haviam ouvido Moody pregar no ltimo Culto. Sentindo-se responsvel pelo destino dessas pessoas, Moody passou a nunca mais concluir uma mensagem sem fazer um apelo. O Evangelista deve lembrar-se de que quando est pregando, est trabalhando com pessoas que possuem uma alma eterna; e, lev-las a Cristo, sem dvidas, o maior resultado que ele pode auferir do seu trabalho. 3.4 Pastor. De todos os ofcios do Ministrio Cristo, o pastorado o mais conhecido em nossos dias. O ttulo dado at mesmo aos ministros em diferentes funes ministeriais. A funo to honrosa, que o Antigo Testamento, freqentemente atribui a Deus o Ttulo de Pastor de Israel (Jr.23:4 Sl. 23:1; Sl. 80:1). O verbo tcnico da terminologia pastoral em hebraico Raah, apascentar, do qual vem o termo Roeh, pastor; que indica caminho, condutor e guia. J no Novo Testamento a palavra pastor oriunda do termo grego: poimen que significa: apascentador, guarda, aquele que conduz um rebanho ao pasto, um sustentador. Na Tora, Nos Profetas e nos Escritos (especialmente nos Salmos). Ele expresso da cultura nmade que em decorrncia da destruio de Jerusalm e da deportao para Babilnia, aparece, especialmente em Ezequiel, a figura do Messias pastor e prncipe, Cf. (Ez.34:23,24). O uso do verbo apascentar e seus sinnimos freqente. Entre eles, temos o verbo raah apascentar, que um dos mais importantes.

a) O tema Deus-Pastor est presente nas trs partes da Bblia hebraica:

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b) O Dom de Pastor. Como j foi dito, os ttulos s vezes correspondem aos dons ministeriais, e estes se revelam na prtica. Uma coisa ter o nome de pastor, outra exercer o pastorado. Tem se dito que o Pastor deve ter por fora o couro durssimo de um rinoceronte e por dentro a moleza de uma pomba, o celebro de Salomo; a fora de uma guia; a graa de um cisne, a afabilidade de um pardal; as horas noturna do bfalo Conf. Donald Turner. Em seu livro A Prtica do Pastorado O Pastorado eficiente um dom de cristo. Creio que o corao de um Pastor diferente do corao dos demais homens, pois com a chamada, Deus tambm muda o corao (Veja 1 Sm. 10:6, e o contexto). Esse dom jamais ser fruto de curso especial ou produto de treinamento. Ele vem direto de Cristo. No podemos confundir o estudo teolgico com a aquisio do Dom. O estudo apenas aperfeioa, ajuda no exerccio do Dom. (Tg.1:17). Os dons ministeriais tanto habilitam e capacitam para o trabalho, como impulsionam a realiz-lo zelosamente. Disto se conclui que o ministro cujo trabalho infrutfero, assinalado por constantes fracassos, possui apenas o ttulo e no o Dom. O Evangelista que no tem mensagem e no ganha almas recebeu um ttulo inadequado. O Pastor que com pouco tempo no pastorado de uma Igreja no pode mais ser tolerado pelos desacertos ou imprudncias demonstra a ausncia do Dom ministerial. Decidiram sobre sua separao ministerial, mas Deus no estava nesta deciso. O Dom ministerial de Pastor se qualifica por diversas virtudes para este ofcio. O trabalho do Senhor requer todas as boas qualidades que um homem possa ter. O homem consciente disto, convicto da chamada de Deus, no aceitar o ministrio pelas honras que dele lhe adviro. Ao contrrio, dever sentir o peso da responsabilidade a ponto de exclamar como Moiss: Quem sou eu...? (Ex.3:11); ou como Isaias: Ai de mim...! (Is.6:5)

c) Qualificaes do Pastor. Como parte dessa funo, o ministrio pastoral abrange osseguintes encargos: Doutrinar os crentes (1 Tm.3:2); Apascentar o rebanho de Deus com cuidado e com amor (1 Pe.5:1-3); Exercer vigilncia espiritual sobre o mesmo (At.20:28); Admoestar com longanimidade, com amor (At.20:31; 2 Tm.4:2); Cuidar dos necessitados (Gl. 2:9,10); Visitar os enfermos e ajud-los com orao da f (Tg.5:14,15); Cumprir o papel de despenseiro dos mistrios de Deus (1 Co.4:1,2). Etc.

O Pastor que observa as normas divinas nunca estar s; ter sempre a mo divina a ajud-lo na soluo de todos os problemas na Igreja. Ter paz e estar tranqilo, na esperana de que, logo que o Supremo Pastor se manifestar, receber a incorruptvel coroa de glria (1 Pe.5:2-4). 3.5 Mestres. Mestre a ltima categoria de ministros arrolados em Ef. 4:11, pelo Apstolo Paulo. A palavra no original grego Didskalos, e significa: Ensinador, Professor.

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A importncia deste Dom Ministerial se v na repetio nas trs listas de ministrios apresentados no NT (Rm.12:6-8; 1 Co. 12:28; Ef.4:11).

a) Jesus, O Mestre por excelncia: No Evangelho de Joo 3:2, Nicodemos chamou Jesus de Rabi,que significa grande homem em matria de ensino, como de fato, Ele tem sido o grande modelo dos dons ministeriais. Ele o Mestre Supremo, sem igual, que se identificou atravs de sua capacidade doutrinria. Seu ensino era acompanhado de autoridade e sabedoria singular. Seu mtodo pedaggico pode ser exemplificado da seguinte maneira: 1) Simplicidade na linguagem e no estilo (Jo 7:46); 2) Ensinos universais; 3) Ensinava com autoridade (Mt. 7:28,29). A doutrina de Jesus ara transmitida no poder do Esprito Santo, ao esprito dos seus ouvintes, qual resplendor de luz a dissipar-lhes as trevas e a desfazer-lhes as dvidas, implantando neles profunda convico da verdade. Ele mesmo disse: As palavras que vos tenho dito so esprito e vida (Jo 6:63)

b) A finalidade do Dom de Mestre: Mestre o ministro que recebe de Deus o Dom paraEnsinar. A exposio clara e fundamentada da doutrina de Cristo constitui a mais autntica prova da veracidade do Evangelho e o mais eficiente meio para edificao dos fieis. Para isso aqueles que possuem este importante Dom do Ensino, devem dedicar-se e faz-lo com diligncia. Nas referencias de Paulo e Aplo e outros Mestres em Corinto, ensinar significa tambm regar onde outro plantou, ou seja, ajudar para o crescimento. Significa tambm edificar sobre o fundamento insubstituvel da pessoa de Cristo e, para tanto nos adverte: ...Cada um veja como edifica, levando em conta o fundamento e os materiais a serem empregados, os quais devero ser testados pelo fogo do julgamento divino, no dia do Senhor (1 Co. 3:10-15). Atravs do Dom de Mestre, o Esprito Santo traz luz s mais preciosas e profundas verdades divinas. Todas, entretanto, so reveladas ou retiradas do tesouro insondvel das Escrituras Sagradas. O ensino Bblico requer que o Dom seja concedido por Deus . As referncias citadas tais como: (Rm 12:6,7; 1 Co. 12:28; Ef. 4:11) mostram que no um dom natural, apesar de que o dom natural oferece uma base, mas brilhando acima de tudo est o notvel Dom como ddiva de Cristo. Convm enfatizar que existe hoje grande nmero de indivduos ensinando nas Igrejas unicamente porque possuem o dom natural, no entanto, no possuem o Dom Ministerial de Cristo para tal ensino. Tais mestres podem at promover divises no corpo de Cristo, da, a necessidade de se conservar no ministrio somente aqueles que realmente so chamados. Nenhum Ministrio na uno do Esprito Santo poderia ser rido. Dele ...fluiro rios de gua viva (Jo 7:38), seja qual for o Dom que haja recebido, tanto na evangelizao, no ensino, como na profecia. O Apstolo Paulo nos descreve o modo feliz, do ministrio de ensino de Apolo, chamando de irrigao (1 Co.3:6), e na verdade todo ensino que provem de um Dom Ministerial produz bons resultados. Os santos, com tal ensino ficaro refrescados e reavivados, porque se diz de Aplo que auxiliou muito aqueles que mediante a graa haviam crido (At.18:27). A obra do Mestre edificar o corpo, e nunca dividi-lo. Para que tal ministrio seja realizado com real poder, requer-se mais do que dons naturais, por mais santos que esses possam ser. Necessita-se de graa especial dada por Deus. O Mestre sempre depende da uno do Esprito Santo. Seu ensino sempre lembrado e h certamente organizao no desenvolvimento das idias e pensamentos apresentados.

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c) A Importncia do trabalho do Mestre: A doutrina no apenas remdio curativo; , antes preventivo. Na Igreja em que a doutrina ministrada com segurana, h crentes sempre firmes e fiis e no perdem a oportunidade de receber instruo. Parece-nos que a falta de Mestres e, conseqentemente da doutrina fundamentada nas Escrituras a causa da instabilidade de muitas Igrejas. A Palavra ministrada pelo Mestre que vive e trabalha na dependncia do Esprito Santo poderosa para iluminar o raciocnio, para tocar as faculdades lgicas, para despertar a conscincia adormecida; enfim, para transportar a alma s realidades da vida, na santa vontade de Deus, pois a palavra nos torna sbios para a salvao. (2 Tm 3:15) 3) Produzir convices fortes: Com este objetivo, Paulo orava pelos Colossenses: para que os seus coraes fossem confortados da forte convico do entendimento, para compreenderem plenamente o mistrio de Deus (Cl. 2:2). Esta sempre foi a necessidade da Igreja e dos cristos em particular. Crentes sem convico so como rvores sem razes. Igrejas sem Mestres da parte de Deus, aministrar a doutrina crist, so edificaes sem alicerce. Eis porque Deus tem provido sua Igreja deste importante ministrio, com vista ao aperfeioamento dos santos, para o desempenho do seu servio(Ef.4:12).

1) Prevenir contra a tentao e o pecado.

2) Corrigir atitudes e costumes errados (Tg.1:21; Ef.5:25,26).

4) Preparar para o servio cristo. Ter a oportunidade de aprender com um Mestreda parte de Deus uma grande bno. Os resultados so incomparavelmente superiores aos que pode proporcionar os educandrios, at de nvel superior. A resposta a esta tese pode ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas, que desprezam os dons. Seus educandrios produzem poucos obreiros e estes produzem pouco para o reino de Deus. Se o seu preparo intelectual fosse subordinado s diretrizes e dinmica dos dons sobrenaturais do Esprito Santo, seria o associar das habilidades divinas e humanas, para um trabalho duplamente proveitoso. A Palavra de Deus, apresentada na sabedoria do Esprito Santo, promove o preparo para o seu servio, pois ... til para o ensino... a fim de que todo o homem de Deus seja perfeitamente instrudo para toda boa obra (2 Tm. 3:16, 17). 3.6.1 Presbteros: A palavra Presbtero ou ancio deriva da palavra grega Presbyteros e originalmente significa apenas um homem de idade. Entre os hebreus, os homens avanados em idade, com experincia na vida, mereciam respeito e honra. Os juizes e conselheiros foram escolhidos desse grupo de homens idosos. Sabendo que todas as pessoas devem aprender pela experincia, julgavam que os ancios eram os mais sbios e mais preparados para servirem como juzes e conselheiros. Encontra-se a palavra pela primeira vez no N.T. em Atos 11:30 para designar um oficial da Igreja que presidia as suas assemblias. Em Mt. 15:2; Mc. 7:3 e Hb. 11:2, o termo se refere aos ancios do passado. H tambm referncias no N.T. especialmente aos membros do Sindrio como Ancios, especialmente quando da sua perseguio a Jesus e seus discpulos. Obs. Nem sempre so sbios os homens de idade. No uso tcnico, a palavra se refere apenas posio oficial, sem qualquer referncia idade. Em Atos 15:2, 22 e Fp. 1:1, os Presbteros se distinguem dos Apstolos e Diconos. Apesar de ns Assembleianos, j termos definido de acordo com o nosso contexto, o termo Presbtero e Bispo, o Novo Testamento mostra em vrias referncias que os Presbteros no se distinguem dos Bispos ou pastores, como oficiais ou ministros das Igrejas. Dependendo da verso da Escritura que estivermos usando, as palavras Presbtero, Bispo e Pastor eram usadas em referncia mesma pessoa. Em Atos 20, os oficiais da Igreja em feso so chamados tanto Presbteros v

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17, como Bispos, v 18. O mesmo acontece em 1 Pe. 5:1,2, onde os Presbteros tem a funo de pastorear o rebanho de Deus. Portanto a palavra Pastor a forma mais comum de designao do Bispo e Presbtero. Nenhuma das trs palavras tm a ver com o desenvolvimento hierrquico do assunto ocorrido na Igreja a partir do sc. II. Na atualidade o Presbtero exerce as mesmas atividades do Pastor, quando por este autorizado. Assim ele pode batizar, efetuar casamentos, celebrar a ceia, ungir os enfermos, dirigir congregaes, etc, etc., devendo, porm ter sempre em mente que ele no o pastor da Igreja, mas que deve trabalhar sob sua direo e orientao e dos seus atos prestar-lhe conta. 3.6.2 Bispo: A expresso grega Episkopo que significa: curador, superintendente, administrador, feitor, governante, guarda. Usa-se este termo no sentido de guardio de almas, aquele que cuida do bemestar espiritual do seu rebanho. neste sentido quase igual o termo Pastor. O Bispo, como Pastor , tem a responsabilidade de ver que o servio de outras pessoas seja bem feito. No se encontra no NT. O uso deste vocbulo para designar um oficial eclesistico que tenha autoridade sobre outros ministros do Evangelho. evidente que trabalhadores zelosos, como Pedro, Paulo Timteo e Tito, exerceram grande influncia sobre comunidades crists e seus obreiros no sculo I; no por fora do ttulo que ostentavam, mas pelo desvelo e prontido que mostraram no cumprimento do ministrio. O prprio Apstolo Paulo recomendou que assim fossem tratados: Os Presbteros que governam bem, sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina(I Tm.5:17). 3.6.3 Diconos. No texto grego: servo, ministro, garom. O esprito cristo revela-se no fato de que Jesus tomou palavras humildes, que significava qualidades desprezadas pelos orgulhosos do mundo, enobrecendo o seu sentido e usando-os. Usou o verbo Diakono para descrever a sua prpria misso . (Mc.10:45). No sentido teolgico da palavra todos somos diconos, independentemente de seus cargos, pois, o prprio Cristo tomou o ttulo para si. Porm, h o ministrio especfico do Dicono. No contexto de Atos 6: 1 a 4, Dicono algum encarregado de servir s mesas. De acordo com o Captulo 6 de Atos, o diaconato foi institudo como um ministrio efetivo na Igreja do Novo Testamento, em decorrncia de uma crise surgida no atendimento s necessidades materiais das vivas pobres, que vivia sob os cuidados da Igreja em Jerusalm. As exigncias para o ofcio eram as seguintes: a) Ter boa reputao. b) Ser cheio do Esprito Santo. c) Ser cheio de sabedoria. O Dicono na Igreja atual: As qualidades j mostradas, necessrias queles que ainda hoje so escolhidos como diconos, somaramos ainda aquelas que so requisitadas pelo Apstolo Paulo , queles que eram escolhidos para exercer este ofcio nos seus dias, conforme 1 Tm. 3:8-12. No entanto, o dicono da Igreja atual exerce funes at certo ponto diferentes das funes que os diconos exerciam no NT. Isto no quer dizer que eles sejam inferiores. O Dicono na Igreja primitiva tinha inicialmente o seu ministrio geralmente ligado rea da assistncia social aos crentes carentes. Filipe e Estevo, alm do diaconato se projetaram como evangelistas, cf. (At.8:26-39; 8:4-8). O trabalho do dicono na Igreja hoje muito diversificado. Ele serve como porteiro, professor da Escola Dominical, recepcionista, etc. Ajuda cuidar do patrimnio da Igreja, distribuio da Santa Ceia e uma srie de outras atividades.

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Muitos daqueles que comearam servindo como Diconos, face dedicao, habilidade, idoneidade e amor demonstrado, galgara, posies de dignidade vindo a se tornarem valorosos Ministros do Evangelho. Temos uma grande promessa para os diconos em 1 Tm. 3:13. Portanto, aqueles que hoje compem o quadro diaconal aconselhamos o seguinte: Incumbir-se de suas funes com todas as foras da sua alma, certo que seu trabalho no ser vo no Senhor. Viver em humildade, sem pretenses, sem presuno, de sorte a agradar a Deus e ao ministrio. Evidenciar provas de um esprito servial, fazendo-se da sua Igreja servo no s do Senhor, mas tambm dos homens. Evitar o esprito de murmurao e insatisfao com o ministrio que tem, evitando, portanto, compara-lo com os ministrios que se mostram mais evidentes na Igreja. 3.6.4 Cooperadores (Cl. 4:11). No original grego Synergs, traduzido como cooperador, ajudador,co-obreiro, conf. Dicionrio da Lngua Grega. (Rm.16:3; 1 Co. 3:9; 2 Co. 1:24; Fp. 2:25; 1 Ts.3:2; Fp.1:24). Os Cooperadores tem uma funo importantssima na Igreja atual. Assim como na Igreja primitiva. Paulo faz meno de seus cooperadores; isto , aqueles obreiros que estavam auxiliando como descreve em Cl.4:11. Os Cooperadores, na atualidade, ajudam o ministrio diaconal; auxiliam na portaria da Igreja; no desempenho do culto e Escola dominical, enfim, como se define a palavra Cooperam, auxiliam naquilo que for necessrio, e esto submissos ao pastorado da Igreja. Na verdade, todos os membros cooperam no trabalho, mas existe o cooperador oficial, assim como todos tm o dever de evangelizar, entretanto h o Evangelista oficial. O Cooperador deve ser um membro maduro e submisso, e que preencha os requisitos necessrios de um obreiro cristo. IV A RESPONSABILIDADE DO OBREIRO DE DEUS A palavra responsabilidade est imbuda de obrigaes por atos individuais ou coletivos, de acordo com o mbito de cuidados que lhe foi delegado. aquela obrigao de responder pelos seus atos e de outrem. A responsabilidade do obreiro inclui diversos deveres. Quando falamos sobre a responsabilidade do obreiro, nos vem a memria uma enorme lista de cuidados, nos quais podemos cit-los abreviadamente, tais como: individuais, espirituais, familiares, sociais, educacionais, teolgicas, eclesiolgicas etc. No temos condies de descrev-las minuciosamente, todavia, discorreremos mais amide, sobre as responsabilidade do obreiro na casa do Senhor. Por falta de formao, alguns imaginam que o pastor aquele ministro que faz tudo na Igreja, entretanto, esse pensamento equivocado; mas, temos vestgios de que est diminuindo, atravs da nfase que constantemente est se dando ao trabalho participativo sob a liderana do pastor. Desde o princpio, como se verifica na Igreja Primitiva, a Igreja sempre foi composta de obreiros que assumiram responsabilidades. Temos exemplos sobejos, na Igreja de Jerusalm como se verifica na escolha de um Apstolo para assumir o lugar de Judas. Posteriormente, os Apstolos estavam se envolvendo com o servio diaconal e prejudicando o Ministrio da Palavra e da Orao, ento o Esprito Santo lhes orientou na eleio dos diconos cf. At. Cap.6. Encontramos esta prtica em todo o NT e por conseguinte em toda a histria da Igreja.

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1. As Responsabilidades do Obreiro na Igreja Local. Essas responsabilidades comeam com os membros. Se eles so constantemente instrudos de seus deveres para com a Igreja, no que tange fidelidade no horrio, pensamento doutrinrio, costumes locais, e acima de tudo, o compromisso com a Igreja; isto fundamental para a Igreja hodierna, pois h um crescimento desajustado de Igrejas, e de aventureiros que se autoproclamam pastores, sem ordenao e o devido preparo para o exerccio da funo, quanto maior no deve ser o compromisso dos obreiros! Compromisso a palavra de ordem para membros e obreiros, pois, esses movimentos modernos esto sempre adocicando a boca de ovelhas de outros rebanhos, chamando-os, e at oferecendo consagraes. Acredito que o crescimento da Igreja deve-se a essa conscientizao de todos, mas, principalmente dos obreiros. Que tipo de compromisso temos com a Igreja? Se qualquer motivo for razo para abandon-la, trocando-a por outra mais adiante, ou at argumentando mudana de endereo para transparecer o abandono mais legtimo, ento, nunca tivemos compromisso. 2. Responsabilidades Para Com Os Trabalhos Oficiais. Os trabalhos oficiais da Igreja so fundamentais para a edificao, evangelismo e crescimento em geral. Uma Igreja que no pode contar com seus obreiros nos trabalhos oficiais, no ter condies de levar adiante seus planos, pois, sem a cooperao desse grupo seleto,o trabalho fica prejudicado. exatamente por isso que, para ser obreiro necessrio ter conscincia da chamada e, saber quais so as prioridades ministeriais. O fato de ser obreiro gera em alguns, a ansiedade por maiores cargos e, isso prejudicial ascenso ministerial. Esses problemas se avolumam, quando no h um equilbrio administrativo, em relao a convites de igrejas co-irms, para pregaes. No quero afirmar com isso, que no se deva atender aos convites dentro das condies viveis; todavia, quando no h esse equilbrio, pode subir ao corao o fato de que o Pastor est segurando sua chamada para funes mais elevadas, ou ento chegar a drstica concluso de que no h chances para ele no Ministrio a que pertence. Existe ainda, outro fator interessante, relacionado responsabilidade do obreiro; isto , a ausncia sem justificativa de muitos obreiros nos trabalhos. Tenho a impresso de que muitos obreiros levam mais a srio, seus negcios e sua vida particular, do que a obra de Deus. Como exemplo, podemos citar que se alguns fizessem no seu emprego, o que fazem na Igreja em relao a responsabilidades e ausncias etc. j teriam sido demitidos a muito. Urge, pois, a necessidade de comprometimento real com os trabalhos oficiais da Igreja. 3. Responsabilidades Especficas. As responsabilidades especficas referem-se queles cargos liderados por obreiros. H um compromisso natural como obreiro, como j nos referimos, entretanto, h tambm o compromisso especfico, quando esse obreiro lidera departamentos da Igreja, tais como: Professor da Escola Dominical, Superintendente, Cultos no Lares, Secretaria, Tesouraria, Liderana de Mocidade, etc. Essas funes so diversificadas de acordo com os departamentos da Igreja. E no so permanentes, so funes delegadas pelo pastor da Igreja. Nessas responsabilidades especficas os obreiros tero oportunidade de demonstrarem zlo especial pelo trabalho. Acredito, que em decorrncia dessa dedicao do obreiro, que Deus vai elevando-o ministerialmente e espiritualmente. Existem situaes dentro de uma Igreja que geram promoes espirituais e ministeriais.

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3.1 Freqncia nas Reunies de Ministrio. As Reunies Ministeriais acontecem geralmente uma vez por ms. Sempre no Segundo Sbado de cada ms, isto , no Campo da Assemblia de Deus em Joinville. Todo obreiro tem a obrigao de participar, salvo raras excees, como no caso de trabalho ou doena. Quando um obreiro no participa das reunies e nem d justificativas, certamente suas atitudes esto dizendo que no est mais no Ministrio ou ento desistiu da idia de ser obreiro. J temos uma norma interna a esse respeito, no qual o obreiro que faltar trs reunies sem justificativas, ser automaticamente suspenso do quadro de obreiros.Essa suspenso do quadro de obreiros acarretar prejuzos espirituais na vida do displicente obreiro. No estamos interessados nos desinteressados. Isso no acrescente nada. 4. Responsabilidades com o Templo. Essa responsabilidade relaciona-se com o zelo que o obreiro deve ter para com o templo. Existem detalhes, que se o pastor no puder contar com os obreiros, os gastos se avolumam. Esse zelo se destaca quando o obreiro tem aquele cuidado especial, para verificar as torneiras dos banheiros, aps o trmino dos cultos, ou luzes que no foram apagadas, etc. Aconselha-se aos Diconos fazerem as verificaes necessrias aps os cultos, em todos os sentidos possveis. Incluem-se os reparos necessrios do templo nessa responsabilidade. Existem reparos que carece de um tcnico e outros que todos podem fazer. Ex. Trocar uma lmpada queimada, trocar uma tomada, etc. Que esse zelo pela casa do Senhor, esteja no corao de cada obreiro. Seria interessante fazer uma escala mensal para no cairmos no erro, de imaginar que todos deveriam fazer, o que todos imaginaram que todos fizessem, quando nada foi feito. 5. Responsabilidades durante o culto. Existem situaes diversificadas em um culto. O culto pode transcorrer dentro da maior tranqilidade, como tambm, podem ocorrer transtornos. No podemos esquecer que o culto cristo enfurece os demnios; e possvel cair pessoas endemoninhadas. Para isso, necessrio que os obreiros estejam atentos durante o culto. Isto , aqueles que estiverem na nave da Igreja. possvel tambm entrar um embriagado e querer tumultuar o culto se dirigindo ao plpito, e para isto, necessita-se ateno redobrada dos obreiros para esses detalhes. No difcil identificar essas pessoas, porque j demonstram de longe seu estado. Querem falar demasiadamente, e s vezes at atrapalham os cultos. Nesses casos, dependendo da situao, no possvel toler-los no culto. Acredito que uma das tarefas mais difceis relaciona-se a certas crianas, que infelizmente so indisciplinadas, e querem andar pelo templo. Algumas mes acham isso normal e no do a mnima. uma situao que carece de um cuidado especial do obreiro no trato com a criana e com a me. Inclui-se nessa responsabilidade, o dever de iniciar os cultos, na ausncia do Pastor, ou de outros oficiais escalados para esta tarefa. Quando os mesmos chegarem, ento se passa o trabalho, de acordo com o seu grau ministerial. Outro fator primordial durante o culto, relaciona-se aos visitantes. fundamental que os obreiros os acomodem e lhes dem toda a ateno devida, anotando seus nomes, igrejas ou religies a que pertencem. No caso de serem membros, aconselhvel solicitarem seus cartes de membros ou credencial, no caso de serem obreiros. Acima de tudo, o visitante deve ser bem tratado e no final do culto expressar aquela tradicional expresso: Volte Sempre! V - O OBREIRO E A TICA. (Tt.1:5-11; 2:1, 7-10; 2 Tm.2:15;4:16)

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tica uma palavra que a principio podemos defini-la como: estudo dos juzos e apreciao referente conduta humana. Origina-se do grego Ethos, que significa: Costume e tem uma atimologia significativa; idntica ao radical latino mos, donde se origina a expresso Moral. a) A tica tambm uma parte da filosofia que estuda os deveres do homem, para com a sociedade. b) tica na prtica aquilo que voc pensa e faz. c) tica Crist a somatria de princpios que do sentido a vida crist normal. d) tica Bblica a maneira de vida que a Bblia prescreve e aprova. e) tica Ministerial relaciona-se conduta dos obreiros e do ministrio em geral. A essa conduta soma-se a tica crist ou a tica Bblica. Quando falamos de tica Pastoral, estamos falando de uma tica direcionada ao pastor ou ministro, assim coma falamos de tica mdica, tica do direito, tica profissional, etc. 1. As Responsabilidades ticas dos Obreiros: A tica Pessoal: traje; unhas; cabelos; sapatos; asseio corporal (barba cabelos dentes, etc). No usar dificuldades financeiras para se desculpar. Obs. Uso de gravata e roupas adequadas como nosso costume. Evitar comer cebola ou alho em certas ocasies. Nosso corpo o templo do Esprito Santo. Relaxo no sinnimo de humildade. 2. A tica e a famlia: No confundir as coisas. Saber separar o ministrio de assuntos familiares. Tomar cuidado com certos comentrios ministeriais em famlia. No confunda o ministrio da Igreja com a sua famlia. Nem todo assunto de reunio ministerial deve ser comentado em famlia. Esse um fator muito difcil. Saibamos fazer a devida separao.

3. A tica durante a Pregao: No conversar. Portar-se com reverncia. 4. A tica na Orao: Dependendo da orao, devemos tomar cuidado na pronuncia de certas palavras prximo de outros irmos. Altura de voz, tipo de orao, etc. 5. Atitudes Antiticas no culto: Chamar a ateno do plpito; Demonstrar nervosismo; Deixar transparecer situaes embaraosas; Fazer queixas de obreiros ou da direo da Igreja. Para estas questes existem reunies administrativas. No podemos confundir o sentido do culto. Dormir durante o culto. Levantar-se constantemente durante o culto.

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Conversar durante o culto. Mascar chicletes durante o culto. No participar dos cnticos ou leitura Bblica. Sentar-se irreverentemente. O Culto Cristo lugar de demonstrar tica; principalmente por parte dos obreiros. Nunca agrida adultos ou crianas. O culto no para isso.

6. A tica Comportamental: Respeito mtuo para com os companheiros; Evitar murmuraes de uns contra os outros; Submisso aos lderes da Igreja. Cumprir com as obrigaes e determinaes do ministrio: freqncia s reunies.

7. A tica nas Reunies Ministeriais O exemplo dos lderes. No fazer comentrios sobre assuntos internos. Respeitar o Pastor da Igreja e os demais Obreiros; Maneiras adequadas de se dirigir ao Pastor da Igreja ou ao Pastor Presidente. No atropelar a reunio com comentrios paralelos. Respeitar os oradores e aguardar o trmino da fala de cada um.

8. A tica Parlamentar. O presidente da Assemblia. O pedido de palavra. O orador. Os apartes. Necessidade de obedecer ao regimento interno.

9. Posturas ticas: No controle do nervosismo. Necessidade de equilbrio para resolver assuntos polmicos. Esse equilbrio justifica-se na nomenclatura: Homens de Deus, Ministros de Deus. No ouvir as pessoas. Quem no sabe ouvir tambm no sabe falar com os outros. a prtica mais negligenciada na comunicao. O problema no conseguir que os homens falem. O problema conseguir que a liderana oua.

10. tica nas crticas. Aceite-as com calma. No se irrite. No fique nervoso. Se voc atua na vida pblica como escritor, professor, pastor, obreiro, ser criticado faz parte do trabalho. Acalme-se! 11. Dez mandamentos ticos para os obreiros:

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1 - Fale com as pessoas. Nada h to agradvel e animado quanto uma palavra de saudao, particularmente hoje em dia, quando precisamos mais de sorrisos amveis. 2 - Sorria para as pessoas. Lembre-se de que acionamos 72 msculos para franzir a testa, e somente 14 para sorrir. 3 - Chame as pessoas pelo nome. A musica mais suave para muitos ainda ouvir o seu nome. 4 - Seja amigo prestativo. Se voc quiser ter amigos, seja amigo. 5 - Seja cordial. Fale e aja com toda sinceridade. Tudo que voc fizer, faa com todo prazer. 6 - Interesse-se sinceramente pelos outros. 7 - Seja generoso ao elogiar, cauteloso ou criticar. Os lderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiana e elevar ou outros. 8 - Saiba considerar os sentimentos dos outros. Existem trs lados em uma controvrsia: O seu, o da outra pessoa e o lado de quem est certo. 9 - Preocupe-se com a opinio dos outros. Trs comportamentos verdadeiros do lder: a) Oua; b) Aprenda; c) Saiba elogiar. 10 - Procure apresentar um excelente servio. O que realmente vale em nossa vida aquilo que fazemos para os outros. 12. A TICA CRIST NOS RELACIONAMENTOS. (1 Co.10;31-33; Cl.13:12-15). A pessoa que aceita a Jesus como seu Salvador tem a sua maneira de agir totalmente modificada, pelo fato de, com o novo nascimento, tornar-se uma nova criatura, que passa a atuar de uma maneira diferente e freqentar ambientes tambm diferentes. No dizer de Paulo, o cristo uma carta lida pela sociedade. Vs sois a nossa carta, escrita em nossos coraes, Conhecida e lida por todos os homens, porque j manifesto que vs sois a carta de Cristo, Ministrada por ns e escrita no com tinta, mas com o Esprito do Deus vivo, no em tbuas de pedra, mas nas tbuas de carne do corao. (2 Co,3:2,3) 1 O Comportamento Humano. Uma srie de fatores atua no ser humano e d motivo para que a pessoa venha agir ou reagir desta ou daquela maneira. Estes agentes atuantes podem ser de natureza interna, isto , partindo do prprio indivduo, como pode tambm ser de natureza externa, partindo de estmulos ambientais. Seja de uma ou de outra, o homem tem sempre condies de reagir aos estmulos com uma resposta, que seu comportamento, atravs do qual ele ficar conhecido no seu meio ambiente (Pv.12:8). Alm do Lar e da escola, outras instituies sociais tem o dever de cooperar com o crescimento e desenvolvimento do ser humano. Cabe, portanto, Igreja a responsabilidade de influenciar na educao do indivduo para que nele seja formado um carter cristo, impregnado das virtudes e dos valores espirituais que foram concedidos ao homem pelo Criador (Gn.1:26) e que foram atingidos de maneira terrvel pela impureza do pecado.

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O Homem Dotado de Livre Arbtrio. O Livre Arbtrio a liberdade de escolha. Ele pode preferir o obedecer ou o desobedecer a Deus, atravs de suas palavras, de seus atos, de suas aes. Entretanto, deve ser notado que liberdade implica em responsabilidade. O mesmo Deus que criou o homem dotando-o de livre arbtrio declarou que o uso dessa liberdade dependeria da sua fidelidade (Dt. 30:19; Gl.5:13) A Bblia est repleta de exemplos, tanto de pessoas que viveram em harmonia com Deus como tambm de exemplos negativos daqueles que rejeitaram as leis divinas. No primeiro grupo podemos citar: Abrao, Jos, Samuel, os vrios Profetas, Paulo, Timteo e muitos outros. No segundo grupo podem ser destacados: Saul, Acabe, Acazias, Pecaas e outros. b) O Comportamento do Cristo Frente ao Mundo. O verdadeiro cristo Procura comportar-se de maneira a agradar a Deus. Por essa razo, procura ser um imitador de Cristo, pois sabe que o mundo e a Igreja so dois grupos distintos. O mundo est sob o domnio de Satans (Jo.12:31); a Igreja pertence exclusivamente a Deus (Ef.5:23,24: Ap.21:2). Amar ao mundo significa dedicar-se aos seus valores, interesses e prazeres. Significa ter satisfao naquilo que ofende a Deus. O prprio povo de Israel, que se tornou uma Nao respeitada, teve seus bons e maus momentos. Quando se comportava de acordo com a vontade divina, era bem sucedido. Caso contrrio, sofria as conseqncias de seu mau comportamento. Quando Deus chamou Abrao e fez com ele um concerto e lhe prometeu muitas bnos, mas tambm exigiu alguma coisa ao dizer-lhe: Eu sou Deus Todo Poderoso; anda na minha presena e s perfeito(Gn.17:1). c) Andar em Integridade. O cristo deve ser ntegro tanto em suas aes (Mt.12;33; Rm.6:22) como em suas palavras (Cl.4:6; Mt.5:37). Cabe ao mesmo, andar com sabedoria e ter uma palavra sempre agradvel e temperada. A conversa do crente deve ser cativante, amvel e graciosa. Os filhos de Deus devem ter uma linguagem originada na graa de Deus e marcada pela pureza (Ef.4:29). Linguagem e atitudes indecentes podem se tornar em hbitos to arraigados que estouram subitamente em circunstncias inesperadas (Mc.14:71). O apstolo Pedro recomenda o seguinte: Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua lngua do mal, e os seus lbios no falem engano (1 Pe.3:10), tambm: (1 Pe.2:21,22; Sl.39:1). 2 O Amor como Fonte de Conduta. O amor deve ser alicerce de toda conduta do cristo pelo fato de ser um sentimento sublime, envolvente, que produz bem estar e felicidade tanto aos que oferecem como aos que recebem. Foi o prprio Deus quem criou a lei do amor para o bem da humanidade (Lv.19:18). Acreditamos ser ainda esta a vontade de Deus em relao aos filhos, quando o Apstolo Paulo foi inspirado pelo Esprito Santo a escrever aos Efsios: at que todos cheguemos unidade da f e ao conhecimento do Filho de Deus, a varo perfeito, medida da estatura completa de Cristo (Ef.4:13). O crescimento, o amadurecimento espiritual se d a medida que a pessoa vai se comportando cada vez mais coerente vontade de Deus.

a) Amor a Deus. Jesus disse: Amars ao Senhor teu Deus de todo teu corao, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento (Mt.22:37). Significa que devemos amar a Deus com todo nosso ser e quando isso acontece a nossa conduta passa a ser influenciada por tal amor. Amar a Deus , sem dvida alguma, a motivao para uma vida equilibrada, feliz e prspera (Sl.1).

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b) Amor ao Prximo. A Bblia rica em referencias a esse respeito (Mt.22:39; Mc.12:31), significando que esse assunto tem muita relao com a conduta do filho de Deus. O amor ao prximo no deve ser apenas mencionado, mas deve ser, acima de tudo, exercido, e isso pode ser feito de diversas formas, quer seja em ajuda material, quer em ajuda espiritual. Respeitar as pessoas, o seu ponto de vista, as intenes, os seus propsitos ou mesmo discordar das pessoas, sem agressividade ou ironia, so atitudes que demonstram amor (Rm.12:18). Um amor sem barreiras ou preconceitos a fora de vontade que conceder ao indivduo a condio necessria para que seu carter seja solidificado. O amor, a vontade, o senso de justia e de obedincia, o esprito de sinceridade e a condio de selecionar entre o bem e o mal so os fatores que concorrero grandemente para a formao do carter. Deve ser levado em conta que a influencia do meio atua em tais fatores.Amor a si Prprio. Jesus ensinou que o individuo deve amar ao prximo como ama a si mesmo. E, ningum quer o mal para si, nem deseja fracassos ou derrotas em sua prpria vida (Pv.11:17). Gostar de si mesmo, sem extremismos, sem adorao ao prprio eu, um referencial para se gostar do prximo (Fp.2:3,4) 3 A Natureza Moral do Homem. O homem possui valores e virtudes em sua prpria natureza que lhe conferem condies de bem-viver, desde que esses valores e virtudes sejam considerados e bem administrados. O hbito uma disposio adquirida pela experincia. O hbito uma aptido que a pessoa adquire e quanto mais praticado, mais perfeito e mais automtico se torna. A pessoa que se comporta com integridade no sente prazer em praticar o mal ao prximo, no usa de leviandades, nem de mentiras ou desonestidade e engano, no alimenta mexericos e muito menos intrigas ou dissenses, visto que tais comportamentos, no so condizentes com aqueles previstos para a vida do cristo, e, portanto, condenados por Deus (I Co.6:10). Andar em integridade significa ter o comportamento moldado na Palavra de Deus.

c)

a) Os Maus Hbitos. Devem ser evitados. Os hbitos exercem grande influncia naformao do carter, sendo necessrio que haja um certo cuidado a fim de que os maus hbitos que, mesmo depois de aprendidos, podem e devem ser evitados ou mudados para que os bons hbitos possam ser instalados e vivenciados, segundo Paulo (Cl.3:8-10) A mentira traz conseqncias malvolas, destri, contamina, perverte, leva as pessoas ao fracasso, provoca desconfiana, atrai o mal. A prtica da mentira d provas de desamor no s ao prximo, mas tambm prpria pessoa que a concebe. O mentiroso no ter parte no reino dos cus (Ap.22:15), porquanto a mentira foi gerada por Satans (Jo 8:44) e usada por aqueles que o seguem.

b) Os bons hbitos. Devem ser desenvolvidos e cultivados, pois so prprios a uma vida transformada pelo poder do Evangelho de Jesus (Ef.5:1-21). Dentre as muitas virtudes e as qualidades morais que devem enriquecer o indivduo, o amor a principal. Ao adquirirmos os hbitos salutares, que s serviro para enobrecer nosso viver, vamos nos tornar agradveis e de boa-fama. Sempre ser melhor para ns falar bem de algum, que mal, ajudar ao invs de prejudicar, bendizer em lugar de amaldioar. Mas para agirmos assim, temos que seguir o verdadeiro padro divino (Tg.4:7-12). Todos ns temos inmeras oportunidades de demonstrar amor ao prximo no nosso dia-adia, mas muitas vezes deixamos de faz-lo por egosmo ou por esperar oportunidades especiais, ocasies em que possamos ser elogiados por nossas boas aes. Por exemplo, at mesmo quando paramos para ouvir o

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que uma pessoa sente necessidade de dizer, nesta nossa atitude estamos demonstrando amor atravs da considerao que dispensamos algum. O novo nascimento , em grande parte, caracterizado pela mudana de hbitos e atitudes. Pois a pessoa que recebe a luz divina do Evangelho e aceita a Jesus como Salvador, arrepende-se de seus pecados e recebe pleno perdo. Da em diante, ela participa de um meio ambiente sadio, como membro de uma Igreja e assim vai deixar de exercitar certos maus hbitos, porque os bons hbitos vo solidificar o seu carter cristo, como est escrito:as coisas velhas j passaram, eis que tudo se fez novo (II Co.5:17).

c) A Temperana. Significa usar com sabedoria e moderao as coisas relativas ao corpo e ao esprito, significa sobriedade, moderao, comedimento. (I Tm.3:2, 11; Tt.2:2; Rm.12:3; Gl. 22). O equilbrio do algo que se pode evidenciar na vida do crente. preciso controle de seus impulsos, apetites e seus atos, isto , negar a si mesmo e seguir a Jesus.4 Resultados da tica no Ser Humano. Dentre as muitas virtudes que enriquecem ao homem, o carter do indivduo fundamental na sua honradez. Para se alcanar respeito, admirao e, sobretudo, confiana tanto nas pessoas mais prximas como daquelas que s, em negcios ou mesmo socialmente nos rodeiam, temos que viver eticamente. O sbio Salomo em um de seus provrbios ensinou que: Fazer justia e julgar com retido mais aceitvel ao Senhor do que lhe oferecer sacrifcio (Pv.21:3). Tambm o salmista adverte que Deus ama a justia (Sl. 33:5). Quando Deus, atravs de Moiss, deu estatutos e preceitos que deveriam ser observados pelo povo de Israel, recomendou com nfase o trato que deveria ser dado ao povo pelos governantes e juizes (Dt.16:18-22). Esse interesse pela justia tambm foi preocupao do Senhor Jesus. Ele ensinou que a cada um deve ser dado o que de direito (Mt.22:21).

a) A Justia. Consiste oferecer a cada um aquilo que lhe compete, aquilo que lhe por direito, mesmo que sejam pequenas e insignificantes. A Bblia rica em conselhos esse respeito. Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justia livra da morte (Pv.10;2; Sl 82:3,4). b) A Prudncia. Como prudncia entende-se a maneira de agir com moderao e Cautela.Significa procurar o caminho reto e segui-lo, evitando o que considera ser fonte de erro ou de dano, no s para si mesmo como tambm para outrem (Pv.9:10; 13:16; 14:15; 27:12; Mt.7:24; 10:16; Ef.5:15). a qualidade que consiste na firmeza, na constncia, de se perseguir um objetivo at conquist-lo. Ser perseverante estar envolvido de uma coragem especial para prosseguir, conservar-se firme no propsito, persistir, permanecer fiel, mesmo que para isso, tenha que sofrer dificuldades. A Bblia aconselha: Sede firmes e constantes (I Co.15;58). O cu ser o ganho para aquele que for fiel, para aquele que perseverar na f (Mc.13:13). A Bblia o nico livro que tem por autor o prprio Deus. Ela um instrumento til para ensinar o homem a comportar-se de maneira correta em relao a Deus, ao seu prximo e at com relao a si mesmo. A pessoa que aplica os ensinamentos da Palavra de Deus sua vida profissional, certamente ter um comportamento exemplar. Esse equilbrio moral que conduz a vida uma existncia mais feliz, porque a Bblia prev uma vida de bom comportamento, de pureza, de santidade (Sl. 34:12-14). 13. TICA MINISTERIAL. (I Tm. 3:1-16)

c) A perseverana.

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Quando nos referimos tica Ministerial, estamos falando de um comportamento direcionado que peculiar do Ministro e Obreiros em geral, assim como comumente ouvimos referncia tica Mdica, do Direito, e de outras profisses. Assim sendo, essa disciplina rege a conduta esperada de um Ministro de Deus que incalculvel. (I Co.4:1,2). 1 Princpios Bsicos da tica Ministerial. A tica nos ensina que, sendo a veracidade a base de todo o bom intercurso entre os homens, a lei de conservao social exige de todo homem obedincia estrita esta lei, em todas as relaes com os seus semelhantes. O colega de Ministrio nosso irmo e prximo tambm. (Lc.10:29) e, como tal, devemos-lhe respeito e conservao de seu carter e reputao, para uma pura e tranqila conscincia com Deus (Rm.13:7). As epstolas pastorais representam um verdadeiro cdigo de tica Ministerial direcionada a todos os Ministros do Senhor.

a) O Princpio da Vocao Divina. O Ministro deve estar consciente de que seu ministrio uma vocao divina, e que o alcanou no por seus prprios mritos, mas atravs da convico de sua chamada por Deus (Ef.3:7; Hb.5:4; II Co.3:5,6; Gl.1:15,16; Mt.4:21; I Tm. 1:12). Apesar da posio elevada que exerce, deve sempre se lembrar que est na condio de servo do Senhor Jesus Cristo. (Tt. 1:1; Fp.1:1; Ap.22:6; Rm.1:1). b) O Principio da Mordomia. A Mordomia por si s, j uma doutrina vasta e precisa. E, dentre tantos tpicos que abrangem esta doutrina, destacamos a Mordomia do Tempo, que deve ser administrada com pleno domnio sobre o seu uso, e com denodada sabedoria (Gn.24:1; 39:4-6; Lc. 12:42-44; Ef.5:15,17). O tempo a parte crtica de nossas vidas. Uma vida bem sucedida no resultado do acaso, nem determinada pelo destino ou boa sorte, mas por uma sucesso de dias bem sucedidos. Encontramos uma vida genuinamente bem-sucedida na orao que Jesus fez ao Pai em Joo 17:4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. Se esse deve ser nosso testemunho, ento devemos administrar nosso tempo com sabedoria. Em outras palavras, temos de aprender a administrar a ns mesmos.c) O Princpio da Reputao e da Atividade. O Ministro deve zelar pela sua reputao, pois ele o nico que pode manchar o seu prprio carter. Portanto, deve garantir por sua conduta, a melhor reputao possvel do Ministrio pastoral (Joo 1:47; II Pd. 3:14; I Tm. 3:2,7; Cl.1:22; Fp. 2:15). Suas atividades so de cunho espiritual e eclesiolgico e para isto, deve esmerar-se no exerccio de sua vocao, confiando que far com que seu trabalho prospere. Seu grande negcio a obra de Deus. Jesus disse: O Reino de Deus semelhante ao homem negociante que busca boas prolas (Mt.13:45; 25:14-26). 2 A tica da Vida Pessoal do Ministro. A vida pblica e privada do Ministro deve estar em harmonia. Charles Spurgeon exorta os Ministros a se empenharem a fim de que o carter se harmonize, sob todos os aspectos, com o Ministrio que Deus lhes confiou. Ele conta a histria de uma pessoa que pregava to bem e vivia to mal, que quando estava no plpito, todos diziam que nunca devia sair dali, e quando no estava no plpito, todos diziam que nunca deveria voltar a subir nele. Depois Spurgeon desafia-nos com esta analogia: Que nunca sejamos sacerdotes de Deus no altar e filhos de Belial fora das portas do tabernculo. Os homens deste mundo podem viver uma vida hipcrita impunemente, mas o homem de Deus nunca! Aquele que estiver entre os pastores deve estar entre os maiores homens. (I Tm.4:16). a) Conservar-se Fisicamente Saudvel e Cultivar seu Crescimento Espiritual. Deve conservar-se fisicamente saudvel e viver no equilbrio do sentimento, porque o corpo o templo do

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Esprito Santo, para que possa cumprir a gloriosa Misso que lhe foi confiada por Deus nesta vida (ICo.6:19, II Tm.4:7; Rm.12:1). Deve tambm, cultivar seu crescimento espiritual dirio, orando, estudando, meditando e possuindo um corao cheio do fruto e dons do Esprito Santo de Deus e consagrar toda sua vida ao trabalho do Evangelho (Joo 21:15-17; II Co.5:7; Hb.12:14; I Ts.5:14; Gl.5:22; I Co.12:111, 30,31;13:1-9). b)Deve Cultivar uma Vida Irrepreensvel. A Primeira qualificao de um Ministro ter uma vida irrepreensvel (I Tm.3:2), no s vivendo de maneira a no ser repreendido, mas sendo de fato sem repreenso. Ser irrepreensvel significa no ter nada em sua vida que Satans, ou qualquer pessoa, possa se valer para atac-lo ou censur-lo. Isto no denota perfeio, mas diz respeito a viver de modo que a reputao seja imaculada. viver uma vida Como convm a Santos (Ef.5:3), no permitindo que os pecados do mundo sejam nomeados por ele ou identificados nele. Como Donald Stamps escreveu: O carter provado daqueles que buscam a liderana na Igreja mais importante do que a personalidade, o talento para pregar, a capacidade administrativa ou as realizaes acadmicas. O ponto central das qualificaes incide no comportamento que tem perseverado na sabedoria piedosa e nas escolhas certas.

c) Deve Cultivar uma Conduta Virtuosa. Um Ministro deve exibir diversas virtudes positivas:vigilncia, sobriedade, honestidade, hospitalidade e aptido para ensinar. Ser vigilante significa ser cauteloso e estar sempre alerta. Manter a calma em situaes difceis e tomar decises sensatas a marca distintiva de uma pessoa equilibrada. Ser sbrio, quer dizer ser discreto, prudente, srio, solene acerca do trabalho dos outros. Dar sria ateno aos negcios e trabalhar para Deus so caractersticas influentes. Ser honesto diz respeito a ser disciplinado, organizado nos pensamentos e no viver, metdico e modesto. Reunir As coisas mental, emocional, fsica e espiritualmente sinal caracterstico de uma pessoa bem educada etc. Deve abster-se dos costumes rudimentares adquiridos que prejudicam a eficcia de seu Ministrio ou na sua influncia pessoal (Hb.5:12; 6:1; Gl.4:9).

d) Outras Virtudes Importantes. Deve esforar-se para viver dentro dos limites de seu oramento e com honestidade saldar integralmente seus compromissos financeiros (II Co.8:20,21; 12:14; Mt.22:21; Rm.13:8). Deve ter o corao cheio de confiana na providncia paterna de Deus, em todas as circunstncias , sabendo que esta a vontade dEle para sua vida (I Co.1:8-10; Dn 3: 17,18, Mt. 6:30; I Ts.5:18). Certificar-se de que suas relaes familiares so justas e que se constituem exemplo de viver piedoso para toda a comunidade (I Tm. 3:4-7; Lc.1:6; Ef.5:28). Ter a Bblia como a Palavra de Deus, a nica regra de f e prtica e us-la como a substncia de seu Ministrio docente e proftico; bem como zelar pelo Ministrio da Palavra. (II Tm.2:15; 4:1-5; Rm.11:13; I Co.4:1).3 A tica nas Relaes Eclesisticas. Em virtude do conhecimento da Palavra de Deus que possuem os Ministros e da necessidade de entrosamento nas convenes ou ministrios, na dependncia mtua, devem eles ter mais cuidado no relacionamento interpessoal, para que evite o desgaste da imagem do Pastor diante do rebanho. O amor e o respeito entre os Pastores devem ser o primeiro exemplo a ser recebido pelo rebanho do Senhor . Infelizmente nem sempre isso acontece. O amor entre os Ministros deve-se expressar na ajuda mtua, no desejo espontneo e sincero de ver o progresso do seu colega de Ministrio. Amar nosso companheiro um mandamento do Senhor Jesus (Joo 13:34,35; 15:12; 1 Joo 4:7, 20,21).

a) Em Relao Denominao. Uma vez que tenha abraado a Denominao a que pertence,deve o Ministro manter-se leal a ela (Rm.14:22). Jamais deve critic-la publicamente, e, se assim desejar faz-lo, use a tribuna Convencional e nunca ir a juzo contra ela ou contra qualquer irmo (I Co.6:1-9).

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Deve esforar-se para promover o desenvolvimento de sua Denominao, honrando-a como o seu prprio testemunho e auxiliando-a nas grandes realizaes (At.2:41-47). Esforar-se para conhecer a Histria de sua Denominao, no s no Brasil como suas origens no exterior, manter-se informado como funciona e extrair lies dos que fizeram a histria. Em Relao Conveno. O Ministro deve ser filiado Conveno do Estado onde reside, sujeitando-se s normas regimentares estabelecidas, bem como, conhecer a origem e a histria de sua Conveno. Deve estender as tendas de sua congregao, no campo que trabalha, sem que isto signifique contenda entre irmos, mas dentro do esprito de entendimento cristo. (Rm.15:20,21; Gn.13:6-12). Participar das Assemblias Convencionais, usar a linguagem crist no referir-se aos demais companheiros, respeitando sempre seus pontos de vistas, embora, aos seus olhos limitados (Rm15:1,2; Ef.4:2; Cl.3:13).

b)

c) Em Relao Igreja. Sendo a Igreja o corpo de Cristo, da qual Ele o cabea, o ePastor um membro em particular, portador de um dom especial, deve trat-la com grande estima (Ef.5:23; I Co.12:27; I Pe.5:2; Ef.4:8-11). Deve se dedicar e ser absolutamente imparcial no seu trabalho pastoral, no deixando se levar por indivduos ou faces, bem como no pretender levar a Igreja a fazer to-somente a sua vontade. (I Pe.5:1-3). Deve manter o respeito com os membros de sua Igreja, e reservado quanto s confidncias dos que se aconselham em aflies ou problemas pessoais (Tg.3:2,8). 4 A tica nas Atividades Ministeriais. So inmeras as atividades Ministeriais de um Pastor: desde a apresentao de um beb uma cerimnia fnebre. Entretanto, fundamental que o Ministro conserve a boa tica diante dos Ministros de sua Denominao e de outras. Cada Obreiro ou Ministro tem sua Denominao, sua forma de governo, seu Ministrio local ou geral, seu prprio sistema doutrinrio, sua tica e seus princpios prprios. Cada um tem o sagrado dever de tratar o outro com o Maximo respeito e com a mais acurada cortesia e fraternidade crist.

a) Em Relao ao Antecessor. O Ministro que deixa o pastorado da Igreja, por motivos cristos,deve ser alvo de honra e crdito de seu sucessor. Ao assumir o Pastorado, o novo pastor deve ser prudente nas mudanas de estilo deixados pelo seu antecessor. Sempre que possvel, o sucessor deve dar continuidade aos projetos iniciados pelo seu antecessor. No deve desprezar o seu antecessor, nem tampouco a sua famlia, mormente se recebeu da Igreja sua jubilao. Deve se cuidar para que a passagem do pastorado da Igreja, a seu sucessor, seja com inteira lisura e a mais transparente possvel. Deve entregar todos os bens da Igreja, atravs de relatrios completos, ao seu sucessor, bem como lhe dar cincia do que existe em andamento (Mt.25:14,15). Ao deixar o pastorado, evidenciar sua humildade em Cristo assistindo ao culto de posse de seu sucessor, ocasio em que receber as justas homenagens. Excetuam-se os casos em que o afastamento deu-se por pecado ou erros doutrinrios.

b) Em Relao ao Sucessor.

c) Em Relao aos Colegas. Zelar pela reputao dos seus colegas quando ela se baseia numcarter bom, por ser uma das coisas mais preciosas que se possui, e no permitir comentrios desabonadores a seu respeito (Joo 15:17; I Ts.4:9). Zelar pela natureza, pela moral, pela dignidade e pela espiritualidade do Ministrio Evanglico, tomando, para isso, as providncias que a tica Crist lhe indicar (I Tm.5:19-21). Ficar parte das questes que surjam nas Igrejas de seus colegas, e no se aproveitar da ocasio para arrebanhar os descontentes, salvo quando for convidado por aquele ou pela Conveno a que estiver filiado (Pv.26:17; Mt.7:12). S aceitar convide para pregar em outra Igreja quando formulado pelo Pastor ou seu

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substituto legal, respeitando os princpios ticos e bblicos. No interferir nos assuntos da Igreja de um colega ou exercer proselitismo entre seus membros e, muito menos, abrir ou apoiar trabalhos nas reas imediatas a sua Igreja, lembrando-se de que o campo o mundo e no as igrejas ou jurisdio dos outros (Rm.15:20). Etc. O tema tica Ministerial vasto e pode ser pesquisado em livros especficos na rea de Teologia Pastoral. A abordagem condensada foi apenas o intento de instigar a mente daqueles que se sentirem atrados pelo assunto. O Apstolo Paulo nos legou praticamente um manual de tica Ministerial em suas epstolas pastorais, que est a disposio de todos que queiram aprofundar-se um pouco mais no tema. Esperamos que com essas pinceladas sobre os princpios bsicos da tica Ministerial, vida pessoal do Ministro, Relaes eclesisticas e atividades Ministeriais, sejam os suficientes para reiterarmos nossos compromissos ticos. VI O OBREIRO E O CULTO CRISTO 1. O Culto Cristo: (Sl.89:7; Sl. 148; Joo 4:24; Ef.5:19) O culto em si, seja pblico (evangelstico) ou oferecido portas fechadas (com os membros) TRIBUTADO e oferecido DEUS. tambm uma HOMENAGEM divindade e, portanto deve o obreiro contribuir ao mximo para que essa ADORAO seja oferecida sem empecilho algum. A DIREO DE UM CULTO DE MUITA RESPONSABILIDADE. Segundo o nosso costume ao dirigir um culto deve-se obedecer a seguinte ordem; salvo se o Esprito Santo no DISPOR ao contrrio: a) b) c) d) e) f) g) h) Com uma ORAO objetiva. Cnticos OFICIAIS (de acordo com a mensagem, se for o caso). Leitura Devocional Bblica. Apresentao Geral (sem pormenores) Testemunhos e Hinos avulsos. Ofertrio: necessrio ministrar o ofertrio com incentivos e testemunhos positivos. Mensagem e apelo. Avisos e Bno Apostlica Conf. 2 Co.13:13.

Obs. As oportunidades de participaes com louvores ou testemunhos devero ser sabiamente administradas. Para uma padronizao dessas participaes aconselhamos o seguinte:

Solo/Louvor: Que seja somente o louvor. A oportunidade ser somente para louvor. Testemunho: O tempo Maximo de um testemunho dever ser de 5 minutos; salvo raras

excees. Existem muitos testemunhos que tomam um tempo precioso, que o tempo da palavra. Existem irmos, que carecem de capacidade de sntese d