A Misericórdia Castelovidense no século XVIII

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    i mpost os ou como recur so f ace a uma si t uao conj unt ur al def i ci ent e, o que

    t oca desde l ogo t odos os est r at os soci ai s. De f act o, 48. 29 das d vi das

    si t uam se ent r e os meses de J unho e Set embr o, meses t r adi ci onal ment e

    r eser vados ao pagament o de r endas, f or os, et c. Por out r o l ado, um f act o

    que a mai or i a das di vi das ( 70. 12 encont r amse ent r e os anos de depresso

    de 1762 a 1779 ( no nosso caso at 1777) ( 1) , compar t i cul ar i nci dnci a par a

    o ano de 1763 ( 12. 3 e 1777( 12. 3 , r egi st ando- se no r est o do t empo um

    val or mai s ou menos const ant e. Par ece assi m poder concl ui r - se que as

    di vi das t em or i gem na depr esso gener al i zada, r est ando os casos

    par t i cul ares de 1763 e 1777, provavel mente devi do a di f i cul dades agr i col as .

    Da anl i se f ei t a r esul t a uma mdi a de 109. 000r s. , mas ver i f i cando- s e

    uma var i ao de 90. 8 o que i ndi ci a desde l ogo a exi st nci a de di f er ent es

    necessi dades e de di f er ent es t i pos de homens que r ecor r em a est e

    expedi ent e. Para a Congr egao, est as di vi das r epr esentam um r endi ment o

    anual de 611. 275r s. a um j uro const ant e de 5

    4. Posi o r el at i va da M ser i cr di a f ace a out r as Congr egaes

    Das Congregaes regi stadas no Tombo de 1776, a M ser~cr di a sem

    dvi da a que possui ummai or pat r i mni o ( 39 , como

    r api damente possi vel

    const at ar anal i sando o Quadr o VI .

    De t odos os r endi mentos que as vr i as Congregaes possuem as

    di vi das por emprst i mo a j ur o const i t uem mai or i t ar i ament e a

    a

    pr te mai s

    i mpor t ant e:

    Per cent agem dos J ur os das

    Conf rar i a das Al mas

    Conf r ar i a de Sant i ago

    M ser i crdi a

    Out r as

    Di vi das

    - 95. 1

    - 36. 6

    - 47. 16

    - 100

    no conj unt o dos Rendi ment os:

    e

    o

    a

    s

    a

    l

    te

    tS

    Os f or os r st i cos e ur banos represent am port ant o uma pequena par t e

    dos rendi mentos, com mai or i mport nci a par a os f or os ur banos, excepo da

    M ser i cr di a na qual os pr i mei r os r epr esent am 3. 7

    Anal i sando a par t i ci pao da M ser i cr di a nos t r s t i pos de

    r endi mentos concl ui mos que el a det m sempre a grande mai or i a:

    J uros das Di vi das

    M ser i cr di a - 37. 86

    S.

    Cor ao de J esus - 20. 96

    Al mas - 14

    ~ ~ do Rosr i o - 11. 46

    S. Fr anci sco - 4. 29

    ~ ~ do Car mo - 3. 24

    Sant i ago - 1. 8

    Concor dat a dos M l i t a-

    r es - 0, 13

    se

    s

    o

    os

    sa

    o s

    o

    l o

    i os

    i a

    do

    sse

    no

    da

    : vam

    ~ o

    que

    Z

    a

    S. Sacr ament o - 6. 11

    Foros Ur banos

    M ser i cr di a - 80. 4

    Sant i ago - 16. 14

    Al mas - 3. 41

    For os Rsti cos

    M ser i cr di a - 96. 7

    Sant i ago - 2. 57

    Al mas - 0. 67

    Como vemos , quer do ponto de

    cada um de per si a M ser i cr di a

    Conf r ar i a do Sant l ssi mo Corao de

    Conf rar i a das Al mas.

    Com uma di f er ena de 25. 2

    acent uando- se consi der avel ment e f ace

    vi st a do t ot al dos r endi ment os, quer em

    ocupa o pr i mei r o l ugar . segui da pel as

    J esus com uma di f erena de 18. 6 pel a

    pel a Conf r ar i a de ~ s E do Rosr i o,

    s restant es.

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    IIW IO II

    336

    I G I I E a I S D fY l J S

    .M / Q 5

    Ji m; m m c m

    ~ lIBAJa T a r

    S n do loA rio

    3 . T O O .1 0 0 1 ~ 0 0 5

    -

    3 . T o o . 1 0 0

    S ra do

    eu.

    I . o n . o o o

    5 Z . 3 5 0

    -

    I . o n . 0 0 0

    l a s

    4 . 5 4 4 . 5 a a

    l l T . Z Z 9

    3 .4 0 0

    . 3 0 0

    4 . 5 5 6 . 2 M

    s~

    l 9 1 2 a oo

    9 . 6 4 0

    -

    \ 9 1 2 aoo

    5 a D U a r o

    5 9 5 . 3 0 0 2 9 . 1 6 5 1 1 3 . 0 2 5

    3 9 2 0 0

    6 4 1 . 5 Z 5

    S

    C o r K a o de J t s u

    6 . T 6 6 . T 5 3 3 3 . 3 3 1

    6 . 7 6 6 . 1 5 3

    Ords

    la de S JlNeiseo

    \ . 3 5 . 5 0 0

    69 m

    1 . 3 5 . 5 0 0

    C o oc o rd a U d o s I iU U J es

    ,5 . 5 5 5

    2 m

    5 .5 5 5

    lI u uic o rd 1 a

    1 2 2 2 5 5 1

    6 1

    l

    2 T 5

    4 3 9 . 5 0 0

    1 9 5 . 2 0 0

    1 2 . 9 1 0 . 2 5 1

    3 2 .2 2 .0 1 5 l

    6 1 4 . 1 5 3

    5 0 5 . 9 2 5 m . Y 5 0

    3 3 .0 3 0 . 1 1

    on l uso A M ser i crdi a Cast el ovi dense - For a Econm co- Socl al

    Possui dor a de um n vel de r endi ment os cons i.d er v e l . se comparados.

    por exempl o, ao ni vel das r endas dos nobr es no f i nal do scul o ( 2i ( par a os

    pr ime i r os t emos uma mdi a de 250 OOOr s enquant o que para a M ser i crdi a o

    quant i t at i vo ascende quase ao dobr o - 432. 000r s. l a M ser i crdi a const i tui

    aSSl m um dos pr i nci pai s cor pus econm co dest a vi l a set ecent i sta.

    Por um l ado. a Congr egao f unci ona como uma espci e de banco pr i vado

    que emprest a consi der vei s mont ant es em di nhei r o ( uma mdi a anual de

    330 419rs. ) a var i ad ssi mos cas tel ovi denses, r epr esent ando est a f orma de

    obt eno de verbas a mai s i mport ant e par a acudi r s necessi dades mone~r i as

    dest e or gani smo. Aqui pe- se desde l ogo o pr obl ema da l egi t i m dade desta

    t orma de obt eno de ver bas a mai s i mpor t ant e par a acudi r s neces si dades

    i est . a f or ma de obt eno de di nhei r o ai nda que par a f i ns assi s t enci ai s,

    cendo em consi der ao as car act er st i cas em nent ement e conf essi onai s dest e

    t l pO de i nst i t ui es. No se t rat a de j ul gar segundo cr i t r i os act uai s, mas