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m Mj fAimíENT of, stfkrà RI™ *'" WHIJECOPÍ^... ^ajW^«.i_\9Ç_P*clgunS órfãos dp imprensa têm insrsfidõ, nol últimos dias, cm lançar tô- brtoi comunistas a respontabi- lidade pelas explosões ocorridas nas repartições encarregadas do abastecimento e na rede de ener- gia elétrica. A recente detenção de dirigentes sindicais e de mili- tantei comunistas, sem qualquer in- dício que pudesse inculpá-los, cons- litui uma violação grosseira e inad* missível dos direitos individuais, contra a qual lavramos de público e mais veemente protesto. O objetivo dessa acusação ca- tuniosa é acobertar a impunidade dos verdadeiros responsáveis, des- viando a atenção das autoridades e do povo do grupo realmente in- teresiado naquela provocação. -»- te grupo é composto de alguns po- líticos civis e militares que alubm em órgãos governamentais, no mi- nistério e na cúpula do partido ma- joritário, utilizando seus postos pa- ro opor entraves ao desenvolvi- mento econômico independente do país, fazer o jogo escuso dos in- ._¦«•""" C_g_. __(___. *«__-> Ktft^í _t___*_l Oil» Win. terêsses monopolistas estrangeiros e sabotar por todos os meios a cair didatura nacionalista do marechal Teixeira Lott. Somente a homens como Armando Falcão, Amaral Pei- xoto, Pais de Almeida, Nelson de Melo, Danilo Nunes è Humberto de Melo interessa neste momento pro- vocar um clima de intranqüilidade, com o ob|etivo de interromper o processo democrático que se de- senvolve no pais, justificar o re- curso a vmedidas de exceção e ai- terar o quadro da campanha su- cessaria. Em última análise, sua in- tencão é afastar a candidatura de Lott e evitar que a campanha pre- sidencial se trave em termos de lu- ta entre o nacionalismo e o en- treguismo. Quanto aos comunistas, sua po sição e seus métodos de ação poli- tica são conhecidos. Afirmamos que a solução dos problemas no- cionais e a melhoria das condi- ções de vida podem ser obtidas por meio da luta organizada dos trabalhadores e do povo. Em nos- $a atividade esclarecedora, os ins- Irumenlos que empregamos noo são as bombas, nem os alos terro- rlslos, mas as liberdades assegura- das pela Constituição. Somos pela legalidade democrática, porque ês- te é o clima que oferece condições mais favoráveis à organização do, trabalhadores e ao fortalecimen- to de sua unidade. Como homens do povo, comparHhamos da pro- funda e justificada indignação po pular centra a carestia Ha vida e a política de abastecimento e pre- ços que o governo realiza. Mas o povo não precisa recorrer a pro- cessos terroristas, para obter do go- vêrno a modificação des-.a politica, porque dispõe de outros meios de luta mais eficazes: os protestos organizados do movimento opera- rio, das organizações estudantis e populares, das forças nacionalistas e democráticas. Ante a gravidade dos últimos acontecimentos, é necessário ad- vertir o Presidente da República para a sua responsabilidade em face da situação do pais. Se quer continuar merecendo a confiança MÁRIO ALVES do povo, que o elegeu, o st. Jusce lino Kubitschek nâo pode admiti a presença, no seio do seu govêr no, de um grupo que contrarit abertamente os interesses nacionais fomenta provocações para pertur bar a vida do país e utiliza a des moralizada manobra anticoniu nisla poro prender dirigentes sin dicais e incompatibilizar o govêr no com os trabalhadores. Uma po litica de menosprezo pelo bem-es- tar da população, de elevação de senfreada do custo de vida e dt capitulação ante os trustes estran geiros, como ocorreu no caso do- frigoríficos, provoca um desconten lamento generalizado e cria o am biente propício á ação dos elemen los que intentam golpear a lega lidade democrática para servir t interesses antinacionais. O sr. Juscelino Kubitschek esta portanto, em face da necessidadt inadiável de modificar a politica t a composição de seu governo, u deseja atender aos reclamos do po vo e contribuir realmente para t vilória da candidatura nacionalis tn rio marechal lott. m ANO ¦ - Ri.. Sei-i-n, de 20 , 26 de Novcmbio de 1959 - N.° 39 j| T^^^. ]Jm ^ Livre c Independente k '$ WMM %%W*™m 9 lidaiiii* Qw$i\ -#ü Jm i__bI__í mm' TI1 ¦ ,AI 0 JÊÈÈ L__ I æI ,PW™%® || *h________________________________________________^*77 íú '%^Ê ¦ !yjlM ____>*"'^8 ¦ ri_l _• >1 ^^*1MÊÊÊswT mmmmmmmmM mmmüti.y-:, ' ^^1 __!¥__¦ , .. 4...- ^ ^^ mim *'*'^j ________'^H1 _BIÍ__í7i:#-f7;P:" ¦ '^^L| _______M____. ^_-____________________M,'V___________________________-:_____________________________¦ _F____7^_____r-9_____^'-''___l _____H__H'^^______r *v *y__l__H_U' MmW mmÊMmmm^^r _-_-_-_-_^---!_____ O Comitê Estudantil Nacional pró-Lott foi instalado num ambiente de grande entusiasmo. D. Edna Lott (fo- to) representou o marechal Lott e pronunciou um dis- curso nacionalista de saudação aos estudantes (10a. pág.) Governo americano confirma: REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 Pressão Sobre e/K í on tra in ter ven ça r> i\os frigorífico* (11* página) NESTA EDIÇÃO VENDER CAFÉ AO MUNDO TODO (Memorial das A._o- ciações Rurais do Nor- te do Paraná 6," página) * A LIGHT SABOTA A INDÚSTRIA BRASILEIRA (10a página) * É JUSTA A CAUSA DO POVO CUBANO (Artigo de Pedro Po- mar, na 9a página) 0 NADA TOTAL DE MATHIEU (Artigo de Milton Fer- vitis, na 4* página) jj _., ,.„. .,..¦-¦¦---—r"~~~ "7r"7=—"" ' ' •-*r,f"" ¦ ¦¦"-"•• -Bacs-g-BP ^y^-«^TO-'^T--«..'l).LI>'«'";' '—em- /'<¦ ^¦¦,^íU^!íS^:'^^sm^^-^^ft^'^^'^r''"'''- "*? ¦¦""'"¦¦''-.''¦*'¦¦' i'\l3Í"'Í&~c-*tlÊ!'jfeíSf'P? * r'--' _¦_____¦_ ___!____.hi ¦- _HMH___fl Kí_ M * '<*BPJ1 _H^*"% Wm Pt WWÊ? ^^MmmWm' * $'^)-Wtèmmmsll•'/' _ -.7; , - -W ' - _____M__L- ?- w vi» ¦%.[.Li. *'- 7 : x*&..* . ¦ ¦___.-*"""__"";*___¦__"aamm ___. _fc» rm mWaamM^: x:.%_9H__E^__T__i _PM¦ * ifcíttji'-x '"x____L -ijJsk^ "^* ^MtW^mmâMÊnsmmmmT¦* ÉSÊ mW%&*SaW*^- SP f IX WmWmi[ *aBrí^^-h^JlB ¦ |____Mi:_i•-- r ' "a,1I-_rtiiilii--l Fi*^-"' ;^rllri|fc'ffi__i: HKK^JL - ¦¦ v^-WM^ml _____K^A>'¦ «* _BB_____í______r^-í-í(;- w*B________________B* _______F ¦ -s*' * j*ii_fe-^^--»i»;S;S___a_l __SS?_**t _rü f f >i¦ mii iii!*_________i _BMJ_r xíííJí^KÍã&-^*^/*J5_KiilSí^H __¦______&-*__*__.!/ -"- <*^3________B______r^P^ 7&:xx?«xgj^^gfe_j^_^^;-*_^ _— __p>^"-.^-. 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A nota daquele órgão suscitou vi-ra indignação e dessa indignação se fèz intérprete marechal Henrique Lott. Em discurso pronunciado num dos seus comitês eleitorais desta Capital, o marechal Lott fés -eemente critica ao "Correio», afirmando: «ainda domingo último, vi- mos crucificados, como comunistas, oficiais do Excr- cito, cujo maior crime e o de quererem, antes de mais nada, que as riquezas do nosso pois sejam usadas em proveito dos brasileiros». Prossefuiu o marechal Lott frisando que não era de hoje o papel negativo exercido pelo «Correio da Manhã» na vida brasileira. Em épocas mais re- cuadas foi esse mesmo Jornal que tachou de «nego- cista» o Barão do Rio Branco, no episódio da ane- xação do Acre; « a Pereira Passos chamou de «me- gaiomaniaco» pelas proporções que êste quis dar à Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco Tô- das essas causas e outras mais incorreram no con- denação do referido jornal. FALECEU VILLA LOBOS I +'i ,> i -Que Lucrai ilido Ím .. O 8.B Quarenta Mil Pescadores Na Terra e No Mar Contra Uma Vida De Escravos (Reportagem, na 2." página, sobre o reatamento de relações com a URSSj / / Lutamurss) 4<lfm___&___-_1l_^ \ 'mm Un ÍTTí / mTWim 1 / / // ulih' sH sflWTw7^^^^m^m i w*$m i w»*F-# -WWA^Wã Vos 72 mios ilt- ida- de, vitima •!*' nm ata- <*ue ile uremia, fale- reu n I 7 d».- tMivonibni o "iriind». compositor brasileiro Heitor \ il- Ia LoImic. \ illa l.ôlios ilei\a uma notável olirn mu- sii.aJ', que projetou não somente o seu nome mas o nome do iirasil nos meios mu- -irais internacionais. \ illa Lobos deixa unia obra vastíssima, cujo mérito principal é ler-se inspirado em m o t i vos folclóricos brasileiros, tornando- os mundialmente co- ubeeidoK. San íniiin- ^as as suas "Sele sin« fonia--", calcadas em elidas amazônicas « ni o t i vos itidi<:eniis. Não menos eonbeci- ¦ Ias sâo suas "liíicliia- nas brasileirns"'. 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O objetivo dessa acusação ca-tuniosa é acobertar a impunidadedos verdadeiros responsáveis, des-viando a atenção das autoridadese do povo do grupo realmente in-teresiado naquela provocação. -»-te grupo é composto de alguns po-líticos civis e militares que alubmem órgãos governamentais, no mi-nistério e na cúpula do partido ma-joritário, utilizando seus postos pa-ro opor entraves ao desenvolvi-mento econômico independente dopaís, fazer o jogo escuso dos in-

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terêsses monopolistas estrangeiros esabotar por todos os meios a cairdidatura nacionalista do marechalTeixeira Lott. Somente a homenscomo Armando Falcão, Amaral Pei-xoto, Pais de Almeida, Nelson deMelo, Danilo Nunes è Humberto deMelo interessa neste momento pro-vocar um clima de intranqüilidade,com o ob|etivo de interromper o

processo democrático que se de-senvolve no pais, justificar o re-curso a vmedidas de exceção e ai-terar o quadro da campanha su-cessaria. Em última análise, sua in-tencão é afastar a candidatura deLott e evitar que a campanha pre-sidencial se trave em termos de lu-ta entre o nacionalismo e o en-treguismo.

Quanto aos comunistas, sua posição e seus métodos de ação poli-tica são conhecidos. Afirmamos

que a solução dos problemas no-

cionais e a melhoria das condi-

ções de vida só podem ser obtidas

por meio da luta organizada dostrabalhadores e do povo. Em nos-$a atividade esclarecedora, os ins-

Irumenlos que empregamos noosão as bombas, nem os alos terro-rlslos, mas as liberdades assegura-das pela Constituição. Somos pelalegalidade democrática, porque ês-te é o clima que oferece condiçõesmais favoráveis à organização do,trabalhadores e ao fortalecimen-to de sua unidade. Como homensdo povo, comparHhamos da pro-funda e justificada indignação popular centra a carestia Ha vida ea política de abastecimento e pre-ços que o governo realiza. Mas o

povo não precisa recorrer a pro-cessos terroristas, para obter do go-vêrno a modificação des-.a politica,porque dispõe de outros meios deluta mais eficazes: — os protestosorganizados do movimento opera-rio, das organizações estudantis e

populares, das forças nacionalistase democráticas.

Ante a gravidade dos últimosacontecimentos, é necessário ad-vertir o Presidente da República

para a sua responsabilidade emface da situação do pais. Se quercontinuar merecendo a confiança

MÁRIO ALVESdo povo, que o elegeu, o st. Juscelino Kubitschek nâo pode admitia presença, no seio do seu govêrno, de um grupo que contraritabertamente os interesses nacionaisfomenta provocações para perturbar a vida do país e utiliza a desmoralizada manobra anticoniunisla poro prender dirigentes sindicais e incompatibilizar o govêrno com os trabalhadores. Uma politica de menosprezo pelo bem-es-tar da população, de elevação desenfreada do custo de vida e dtcapitulação ante os trustes estran

geiros, como ocorreu no caso do-frigoríficos, provoca um descontenlamento generalizado e cria o ambiente propício á ação dos elemenlos que intentam golpear a legalidade democrática para servir tinteresses antinacionais.

O sr. Juscelino Kubitschek esta

portanto, em face da necessidadtinadiável de modificar a politica t

a composição de seu governo, udeseja atender aos reclamos do povo e contribuir realmente para tvilória da candidatura nacionalistn rio marechal lott.

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O Comitê Estudantil Nacional pró-Lott foi instaladonum ambiente de grande entusiasmo. D. Edna Lott (fo-to) representou o marechal Lott e pronunciou um dis-curso nacionalista de saudação aos estudantes (10a. pág.)

Governo americano confirma:

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712

Pressão Sobre e/Kí on tra in ter ven ça r>

i\os frigorífico*(11* página)

NESTAEDIÇÃO

VENDERCAFÉAO MUNDOTODO(Memorial das A._o-ciações Rurais do Nor-te do Paraná — 6,"

página)

*

A LIGHTSABOTAA INDÚSTRIABRASILEIRA

(10a página)

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LOTT ÂÉSPONDE '

AO "CORREIO"Em editorial publicado em sua edição de domingo

último, o «Correio da Manhã» relaciona mais de umadezena de oficiais superiores do Exército, apontando-oscomo comunistas e como suspeitos pelos atos terroris-tas praticados nesta Capito.. A nota daquele órgãosuscitou vi-ra indignação e dessa indignação se fèzintérprete • marechal Henrique Lott. Em discursopronunciado num dos seus comitês eleitorais destaCapital, o marechal Lott fés -eemente critica ao

"Correio», afirmando: «ainda domingo último, vi-mos crucificados, como comunistas, oficiais do Excr-cito, cujo maior crime e o de quererem, antes demais nada, que as riquezas do nosso pois sejamusadas em proveito dos brasileiros».

Prossefuiu o marechal Lott frisando que nãoera de hoje o papel negativo exercido pelo «Correioda Manhã» na vida brasileira. Em épocas mais re-cuadas foi esse mesmo Jornal que tachou de «nego-cista» o Barão do Rio Branco, no episódio da ane-xação do Acre; « a Pereira Passos chamou de «me-gaiomaniaco» pelas proporções que êste quis darà Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco Tô-das essas causas e outras mais incorreram no con-denação do referido jornal.

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Quarenta Mil Pescadores

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(Reportagem, na 2." página, sobreo reatamento de relações com a

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Vos 72 mios ilt- ida-de, vitima •!*' nm ata-<*ue ile uremia, fale-reu n I 7 d».- tMivonibnio "iriind». compositorbrasileiro Heitor \ il-Ia LoImic.

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"f* PAQ1JSIA 2 NOVOS RUMOS 20 * 26 - 11 - 19V3

Que LucraremosIndo a Moscou?

PariiVé no coiiéço d a

próxima semana paro <iUmão Soviética a dele-

gação oficial do Brasil quairá entabolar negocaçoe?comerciais em Moscou,

A delegação está assimconsiiiu.Oü: Edmundo PeiaBarbosa da S-Va, embaixa-der, chefe da de'egaçàc,o os sequinre; mombros:Brigadeiro He-rque Fiem ;,

presidente do Conselho Na-cional do Petróleo; ir:. Idá-lio Sardenberg, pre:'der,eda Petrobrás: JoaouÍTiInácio Tosta Filho, diretorda CACEX; Recaio Cos--a Lima, presidenta ooI5C; Ivan do C!;veira, ge-reire e'j Cadeira deCà-Tibio d,.-* Banco doBra?;!; Euvaldo Mofa, té;-rico do Banco do Braí'l:Armando Mascarenhas, se-

cretérlc-geral da Missão'João Milton Prate.-r, dapcesidónc;a àa República;Ovídio de Andrade Melo,do Iramarafi; Amouri Biet,do Itamnraii; Jaime Ma-orassi de Sá, • economistado Ministério das Relaçõe?Exteriores; Albino Manue!Regallo de Sousa, assessordo CNP; Valter Fantínati,assessor do CNP; CustódioDaniel Moura, assessor doCNP; Emerson José Dó-ria Serbedo de Barros, a-,-sessor da Petrobrás; Educv-do QuinHliano da FonsecaSobral, assessor àa Petro-brás; Edmar Vargas Olive'-ra, assessor da CACEX; Al-feu Amaral, assessor éa CA-CEX; o, Edgar de AraújoSales, assessor do IEC.

/" ida .i.i ociecaCjácbra ileira a Moscou e i,m

importante pa'so para no ¦

malizar ac relações en,re 2

qrandes paise : União So-viétiea e Bra :i, Já tem

oo riuficientemenre de-monsfrado o absurdo criausência desias re:o;-je,ciando todos or, grandespaíses do mundo reeonne-

om a Uriio Soviética

país qi,e e -ò na vanouar*da oe alouma. da ma -,

importante conquistas - -

etitíficas b técnica; danosso tempo, Pai* em (a «*ce. ti'ce~ o vertical rodomínio econômico s cii.e-,?rr:

prestado ajuda cre-*-e' "e aos pa,'-e' subde en-

volvidos, como dem« .¦•ramos ne :,i página,

FOMENTODA INDÚSTRIA

^Hi^^^Hb^:.^*i>ài«kiAO^Í>v^ií!í^^

PRAZO LONGOJUROS BAIXOS

Mmistro Barbosa da Silvaquo chefiará a Missão que

vai à URSS

Uma particularidade d:créditos concedidos per.Urão Soviética — cer.este sentido inaugurou umnovo ripo oe relações in-lernaciona's — e gue saocréditos a longo p'-a:e $ ajures baixes.

Enquanto os créaito: tempréstimos conceaidos dc-los Estados Unidos, 1-cV•e""a, Aiema-*;^ Ocidental

CRÔNICAINTERNACIONAL

SÓ FALTA O SUBMARINOA 24 de novembro, embarcará para Moscou » dele

gaçüo brasileira que vni entabolar necriK-iai-òe* para n revtabelecimento de relações comerciais entre o Hranil e aUnião Soviética. Até que enfim o governo brnsileiro nedecide a romper as fortíssimas barreiras que se ante-põem ao comércio entre o nosso país o uma da>. duasgrandes potências mundiais.

Não será fácil a tarefa da mtstáo comorcinl l.ra-o-leira a Moscou. E, não tenhamos dúvidas, os obstáculosii conclusão de acordou comerciais efetives ainda se en-contraiu.aqui. Aqui • nos Estados 1'iiidos. Como panode amostra, vejamos o eiicãdèaniénto de nljruns tatusbastante sintomáticos dns dificuldades que terá de ven-cer a delegação brasileira à MSS,

A nota do Itamarati anunciando a formação damissão brasileira é da última semana de outubro, lme-diatainente, iniciou-se unia séria ofensiva (|iiS lírupospró-aiitericanos contrários à quebra do monopólio dcnosso comércio pelos Estadoi Unidos.

Veio à arena imediatamente o Sr Rui Comes diAlmeida, homem lidado ao alto comércio ianque, con*denoiido n iniciativa do sr. Horacio Lafer. K se temseguido uma torrente de publicidade, de fontes iinrtc.americanas, lendo comu veículo principal o GlohoA 3 de novembro esse jornal lançava as infâmias clnfr. Jorge dc Matos, do Conselho Deliberativo clu (entroIndustrial do Rio de Janeiro, organizarão fantasma, «lc-*tirwdn a advogar os interesses dos monopólios nu rieamericanos no lirasil. Dias depois, .ir mentira» do mMatos eram glosadas c ligado.», diretamente ao po.-.shelestabelecimento de relaçõt-s comerciais entre o Flra«-il tn URSS (crO Globo», 12-ll-,ri!)). Divulgavam-si; ni sim-pies Inverdndos sôbre o comércio da l l!SS com outrospaises. numa tentativa sórdida de acusar a fuiâo Smié-tica de prejudicar comercialmente |i:n's«'s subde-envulvi.dos cem os quais comercia. A URSS teria compradoprodutos a outros paises, inclusive a Birmânia, parn finsde dumping-, (N"o dia «interior, o mesmo «O Globo '1'mil-gavn uma correspondência de N'nva Iorque sôbre supus-tos «perigos» resultantes do comércio com a URSS),

.Mas aquele órgão policial é apenas um dos veículosdn campanha norte-americana e da reação interna cou-tra o comércio com a URSS. A fonte, o grande manamciai são as agíncias lelegráfic.a.s norle-americiinas. NusEstados Unidos abriram-se as comportas em fontesoficiais. Usta semana, O sr. Roy Rubotton, SecretárioAdjunto do Departamento de listado para Assuntos Intcramrricanos. iem fazendo estatísticas dns latino-ame-ricanos que vão a Moscou, e conclui que «os comunis-tas estão conspirando», Do Uruguai, n agência americanaAssociated Press tece considerações sôbre inia«inárinsoinfiltrações», tendo como sede a Embaixada soviéticaem Montevidéu.

E tudo isto ant°s de embarcar a delegação brasileiraa Moscou. Depois do seu embarque, durante .7- comer-uações na Capital soviética e, sobretudo, so .-i- conversa-ções conduzirem a algo concreto, a onda de provocaçõescrescerá. Crescerá a onda de anticomunismo e anli-so-«rietisnío. Não é improvável que dentro em pouco npa-reça algum novo submarino «'desconhecido) nas custasdo Brasil.

Tor ora, í o que falta.

•j '-'.ir.. .i - co':'.'n ii.': oe.,; aré 7- co- cenio ao o-c,

créditos concedides oe-a URSS s5c resgatados a

juros de 2 a 2,5% ao ene.

-''' Conú!çÔ«?" de. p;;C;í-¦-¦':"¦ "o cie credite. .,io asr.r.'<-. van'aio*ã; pcrí c: o-v-o?.; benefiniíiclc . Em aua e":1" o. àcòrocs cie ;c-

• ? -ão oe credito peiaURSS p-eve-.e o seu re--oi*e na-moeda do país Le-'i '.''-.'Jo c'J em mercado-i't)£ ce -.j-j erpertação rcr--..m. c. o caso, pc e*em-

ás Ar~e'-'''-õ. A ene-orna de <l0|j milhões dí

blos (100 milhões de dó-cires! destina-se à comera::c material para a indús-

de petróleo argentina,•'• URSS fornecerá conda»,reí:-"i-:ò e ceniii- equipa-ms.vo: petrolíferos e o;'•OO m hoe1 cie rublos te-te:pcnden'ea seráo paci:*ce'-*, Aroenrino e". c.irre-

ci quadro que reproduzimosuqtii sobre os créditos conce-didos ultimamente pela UniãoSoviética a diversos paísessubdesenvolvidos é bustnnteeloqüente. Êle nos mostra an-tes cie tudo a atenção pri-mordinl diicln ao fomento daittelústria, Justamente nesteponto estn st importância daa juda prestada peln URfiS.Durante séculos a.s potênciasc 'lniiiziiiiciíis impediram poriodos ns meios a ftindaçfto deIndiistrias na.* colóniiis ou¦eniicnlãnias. Era uni meio

ci, impedir o sen desenvolvi-mento «' poitiuito. cie manterescravizado seu povo. Era unin cio. inibem de continuai''vendendo seus produtos iii-ih.strinis àqueles paises.

t!ã dias, n revista nonr-pn icsilln- "Visão" observev*i.',e o empréstimo soviético «tndiii para n construção ciemim usina metalúrgica "foicercado cie intensa publlci-cinde", enquanto si Inglater-1,1 e m Alemanha ocidetit.ilronstroem empresas naquele.P'iís "eom simples cerimõ-"mãsT

c que rt revista hão di :que clurniue séculos o,s impe-niilistas ingleses dominaram aiiiciiu e impediram por todos

os meias a sua industrializa.ciior que a Usina que <-',-ir.eiido cons! 1'uid.i pela ITt*4?n» índia 'em Bliilai. em suaprimeira seção produz l mi-Ihão e 3()ti mil toneladas deniu e eom a ampliação pre-vista produzirá i milhões e500 toneladas.

t.j mesmo acontece em re-lneão ao Ei<i'.o. pntigii colo-

nia inglesa, á Indonésia, an-lisa colônia holandesa Síio

paises ricillíssimo.i qtif cl.e-gani a era atômica e inter-planetária sem qualquer ba. eindustrial, pois «. sua indus.triallzação contrariava os in-terésses das respectivas me-trópoles.

Asáiin tem acontecido comos países da América Laim,'eom toda a política de "b. iavizinhança" dos Estudos uni-dos. com todo o pan.nmeri*cBiiismo, com a famigeiiuli"doutrina de Monvoe", que játem mais dc um século. AAmérica Latina, apesar ct*Mia fabulosa riqueza poten-ciai, é uma cius regiões m iatrasadas, com unia popula-cão das mais pobres do mun-do.

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Renato Costa Lima, ptesidente do Instituto Brasileiro do Café

A Vez Dos Subdesenvolvidos

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Itna d;»« principais carnoteristictii"* «loinuiulo do após*guerra «^ a iiiiulü ecoiióinic-a prestada pelos pai««s*s soeinlistas — so-brotudo pela União Soviética — aus pai-ses subdesenvolvidos.

Esta ajuda não podia sei prestadatintes da guerra, quando o primeiro paissocialista — a URSS — era «« único paissocialista e estava submetido a um c-e-n-ocapitalista não só do ponto-de-vista geo-gráfico como também militar «'. ale tndisso, alvo de constantes atos de snboi.i-gp.m lutemnmente, cum a cic.-tiuiçào defábricas, usinas, represas, ele.

Nos anos que se seguiram imediata-nente â Segunda Guerra Mundial, a UnifioSoviética voltou-se para a sua rcconitrui .ni, que reclamava imensos ic.urvn- oínão-de-olira. A URSS sofrerá pontas ma-Inrials calculadas om 2 trilhõe*? c õOD hi-Ihões de rublos (aproximnilatuerite fjOti bi-Ihões de dólares).

Logo que a União Soviética reions-Iniiu suas inclútrias arrasadas pelos iu-vasores e sua economia tomou um impul-su jamais visto em qualciuei outro pais,iniciou todo um programa «li* ajuda nnsdemais paises do campo socialista Algitns desse paises careciam completamente de indústrias: Bulgária. Albânia.

Kitmãnia. A URSS começou « forneceiUms créditos e equipamentos não só pata

a indústria leve o de alimentação comupara u indústria pesada. A partir de1949, depois da proelamação da República Popular da China, com o inicio daconstrução do socialismo naquele imensopais «Ia Ásia. « URSS concluiu acordospara a construção de centenas de empré-sas industriais naquele pais.

Km poucos anos no npós-guerra irURSS projetou-se no mundo como potén-

i ia industrial de primeira grandeza. Kslava plenamente capacitada a prestaiajuda fraternal e desinteressada aos pai-sis subdesenvolvidos-, antigas colônias ousoinieolônias que tratavam de consolidaispa- independência econômica depois deterem conquistado a independência poli-tica

Esla ajuda (em sido efetiva <• pes.ihoje decididamente no plano mundial,11 exemplo mais convincente neste son11do sâo os créditos a longo prazo o a jui"-* bni\iis concedidos pelo governo so-

v iélico uns governos de vários paises daÁsia. África e América Latina. A impor-lancia desta ajuda está expressa no qua-«tro seguinte:

CRÉDITOS DA URSS A ALGUNS PAÍSES i-".DESENVOLVlDO« ENTRE 1955 E 19.*.«('

PAISES

1, Índia

SOMA (EM RUBLOS'

I (X)0 milhões

2 RAU i.região egípcia) I luo inilhòo

óleo e ojtrc

»:..:: z:(:'-y-"'W:.ÍU- :¦¦:'nyyyyyiyyky»^¦¦¦y«;yy-;yy(:,1-:¦:¦;;.!?

. yy'i:,:^ypry

f rodulos de :..e. exportação,Assim, ei*e (Ido de crédi-'•o r-jd» ten. oue vei comc acordos, feito: per Frei-dÍ2Í con e"-t;'-'.-. nor---oriericana: nue -ào e^plo-roí o pefrò eo argentino,ae(F IiirTcroTprvde ewrflea=i^nde iira irr ,.e-:;ci ecc-nòmica ir p..

ÉtíH:'*;:ív?i*líí':::':l

a) no pai

IABrigadeiro Henrique Fleiuss,

presidente do CNP, um dosiriembroí üa Mis6,io que ira

à URSS

4. Indonésia

4í*iJ_uiilUçies_

4-~ milltões

OBJCTIVOS PRINCIPAIS./'1 combinado metalúrgico; fábj-ica demáquinas pesadas; fábrica de equipamentos para minas: uma grande centrai elétrica e outras empresas.

Construção o ampliação de empresasdas indústrias metalúrgicas, dc máqui-nas. «le petróleo e outras; trabalhos depesquisas p fomento da mineração; pre-partição de quadros para diversos ramosda economia; construção da prinieiraseção da leprosa de Asstlá,

_<-i°.!]5i!3'i'"J (ll> empresas industriais ecent ra iimi - riTcTl JC~Trn"iKtTtr<rÃo--de—nw4u>__de transporte e sistemas de irrigação.

.') I et I.i o l_'ll IIIlIlHIl-.'

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200AIS DEEMPRESAS

Pelo*, rn irdcis existentesatualmente emre a UniãoSoviética r paises subde-senvolvidos da Ásia c Ati ica, a URSS ajuda estespai.se.s .i construírem umtotal superior ,i 200 em-presas industriais, centrai*-'elétricas, obras cie irrigacão e outras.

A a juda efeti'. a da UniãoSoviética a esses pais.**, jádesempenha um papel «icconsiderável significa çã ocm sua \ ida econômica.Assim, ni créditos conce-dido.i ã lnilia 'onde as in*verscies inglesas são enot-ir.e-i já cobrem aproxima-damente lõ(,i du< despe-sas efetuadas pelo paiscom «li\'is;u estrangeiraspara a realização dc seusegundo plano qüinqüenal.Na República Árabe Uni-«Ia jssa participação aindar maior: cerca do 50'í paraseu plano de fomento in-dustrial, N,, Afeganistão,dos recursos estrangeirosrecebidos 70' í são de fon-te soviética,

0 desejo sincero cia URSSde contribuir para o do-senvolvlmento dos paiseseconomicamente atrasadosse expressa ainda pela re-«•ente proposta de Moscouà Iixlia, de conceder-lheum novo crédito de 1 bl-Mo e 500 milhõtis de ru-

blos para o fortalecimentoda independência econô-mica do pais. (Correspon-dem, aproximadamente, a•100 tnilhôes de dólares).

R Argentina

Iraque

8. Etiópia

4ti0 milhões

SãO milhões

4oo milhões

Construção do diversas empresas, in-clusive duas usinas metalúrgicas; medi-«Ias par;, fomento da agricultura; fome««mento de navios, veículos, automúveis, etc,

Kstudos e projetos <i«- obras dr Irriga-Ção e hidrotécnica; fornecimento «ieequipamentos o ajuda técnica na con--Ituçâo de uma usina metalúrgica, deurna fábrica de materiais do construção,de uma fábrica de automóveis, etc.

Fornecimento de equipamento pata aindústria petrolífera.

Ainda na construção de empresas meei-nicas, químicas, de alimentação e indús-iria leve, assim como em obras de irri-gação e transportes,

Medidas para fomento da pioduçáo in-dustrial e agrícola.

FONTE: A REVISTA SOVIÉTICA «MEJDUNARÔDNAIA JIZN», MOSCOU, SET„ 1959

O Interesse Da URSSPode-se argumentar:

Oue inlerêhse tem ul nião Soviética em con-ceder créditos a jurostao liakos a pni.-o» ca-

pilalistas ou i|iie anulase encontram no campocapitalista? Tais em prós-limos, do ponto dc vislade. "negócio'*, não olV-recém vantagens. Por

que então os concede aUKSS?

Sim, do ponto dc \is-Ia de negócio como seconcebe no inundo ca-pitalista. a I IÍSS nadalucra.

Mas "lucra"' no «e-

guinte:1) Favorecendo a in-

«lustrialização dos paísessubdesenvolvidos, a judaestes países a consolí-darem sua independeu-cia política, mediante oretorço de sua indepen-dência econômica. \s-sim se debilita o prin-cipal inimigo do pro-gresso da humanidadenos tempos atuais: oimperialismo, que é tam-bém o principal ininii-

go do socialismo.2) Muitos dos países

subdesenvolvidos se-Hiiem hoje as potênciasimperialistas em seus

planos de <> n e r r a eagre s são, unicamente

porque dependem da-

quelas potências. Desde;

que se livrem da pres-são ou do domínio eco-i.omico rslraniieiro. ês-ses países passam a re-for(,ar o campo da paz,debilitando, portanto, ocampo da guerra e daagressão. Isto, natural-mente, interessa à URSS,

como a todos os povosque amam a pa/.

NOVOS RUMOS

Diretor — Mário AlvesCercnte — Guttemberg

CavalcantiRodator-chefe -- Orlando

Bomllra Jr.Secretário — Fragmon

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Facó.Paulo Mota Lima, Mariada draça, Lins Gliliar-ciini.

MATRIZfíedação; Av. Rio Branco,257, 17' andar, S/1712

— Tel: 42*7344I leréncia; Av. Rio Bran-co, 257, 9 andar, S/905Endereço telegráfico —

«NOVOSRUMOS-.ASSINATURAS

Anual Cr$ 250,00Semestral. . " 130,00Trimestral . " 70.00Aérea ou sob registro,

despesas à parleN. avulso .... Cr$ 3,00N. atrasado .. " S,0O

Page 3: ,A Pressão Sobre e/K I í on tra in ter ven ça r>memoria.bn.br/pdf/122831/per122831_1959_00039.pdf · m Mj fAimíENT of, stfkrà RI™ *'" WHIJECOPÍ^... ^ajW^«.i_\9Ç_P*clgunS

20 » 26- 11 * 1955 NOVOS RUMOS — PÁGINA 3

Lançam BombasAumentam PreçosSabotam Lott

IlWiI .i3 [th n

rair&m tia mais eom-pleta desmoralizarão a»tentativas do atribuirnos comunistas nu rc-«•entes explosões hu\i-das na cidade. Não sófoi ridicularizada, emtodos os círculos respon-sáveis, a versão de quese tratava de "«tentado*esquerdistas"* como des-pertou protestos eiiér*gicos a série de prisõesefetuadas no fim da úl-tima semana pela poli-cia política, visando so-bretudo conhecidos li*deres do movimento sin*dical.

Na mesma tarde emque se realizavam essasdetenções, diversos pro-testos eram feitos da tri-buna da Câmara Fede-ral, onde, por iniciativado sr. José Gomes Ta-larico e outros parla*mentares, foi dirigida àMesa uma moção assi-nada por dezenas de re-presentantes do povo,enquanto se constituíauma comissão de dc/,

O «Correio daManhã» e osfrigoríficos

O "Correio da Manhã" eu-rabeçou a campanha contran general Ururaí Magalhãeslogo que éste afirmou serem>a frigoríficos estrangeirosss responsáveis pela falta dc¦ame no Rio e em São Pau-o. Regozijou-se com a demis-<áo elo general da presidênciada COFAP. O 'Correio" l»itodo otimismo quanc/o o novopresidente da COFAP. sr,Guilherme Romano, prontí-ficou-se a levantar a ordemde intervenção contra os fri-gorificos estrangeiros. Porqueo "Correio" advogava a au-mento do preço da carne —justamente o que pretendeme Impõem os trustes da carne.

Mas as medidas tomadas>elo sr. Romano não resolve-ram o problema. Os frigorifi-

o.s continuaram sabotandoabertamente o fornecimento•la carne nas duas grandes ci-iades. Num beco sem saida. o¦¦r. Romana foi obrigado a re-conhecer a realidade e di.*.sei mesma coisa que o generalUruraí: acusou o,* frigorífico.-estrangeiros pela falta de*nrne. No mesmo dia, o 'Cor-

reio da Manhã" H8.XH atacao sr, Guilherme Romano.

O "Correio céa Manhã" iiiUassificara o general Urttraine fazer "o jogo dos comunis-

TaT^ArTTsarn-e--í>oi'-©iH4-GML£a_Lessa ill.XIi de "usar unialinguagem comunista".

Falta agora entrar na listatio "Correio" o sr, Guilherme'Romano.

Mas, o "Correio da Manhã"está fazendo o jogo de quem'.'

deputados, dos váriospartidos, que logo mui»entrava em contato como chefe de polícia pro-testando contra as vio-lências e exibindo o res-peito à (^instituição.

V presteza e a ener-_ia com que se fizeramesses protestos contra atentativa de lançar sò-bre os comunistas a res-ponsnbilidade dos acon-leeimentos. evidenciamque as forças políticase a opinião pública nãose deixam enganar fã-cilmenle.

Nas condições atuaisde nosso pais, quandomais do que ninguémos comunistas procuramreunir todos os pátrio-tas para a lula comumpor umn política nacio-niilista e democrática epara assegurar a vitóriada candidatura do mu-rechal Loti, em l%0,contra a candidatura en-Ireguista de Jânio Qua-dros, a quem interessaa criação de um climade insegurimça que pos-sa resultar em violênciascontra o movimento po-pular e nacionalista'( f.evidente que um climadessa natureza interes-sa. não aos comunistas,mas antes de tudo. aosgrupos mais reaeioná-rios « entre, nistas —li o jc, particularmente,aos que te acham cn-quietados no próprio si-tuacionismo — com oobjetivo de atingir asforças nacionalistas edificultar, cada vez mais,o fortalecimento da can-ditlatura Loti,

APONTADO DANILOKsta convicção — que

é confirmada diàriamen-le pela sucessão de me-didas antipopiilarcs lu-mailas pelo governo epela persistente sabota-gem à candidatura ilomarechal Lott — le\.ta que a reação <la opi-nião pública, logo ao lo-mar conhecimento dasrecente*, explosões. Ic-nha sitio, quase imfiiii-meiiieiile, no r-cínírlrrapontar como autoresdos atentados os elenien-los mais raivosamentereacionários tio governo

e conhecidos pela faci-lidado com que engrn-«Iram "planos" paraatribuí-los aos ronuiiiii-Ias. K deles o mais vi-sado foi precisamente ocoronel Danilo Nunes,antigo delegado da Or-•lem Política e Social.Náo só pelas cirrunstán-cias de ser consideradoespecialista em explosi-vos e ocupar o cargo desecretário-geral do (Jon-selho Coordenador doAbastecimento — localonde explodiu uma dasbombas — mas sobre-

ludo pelas Mias posiçõespolíticas, o sr. DaniloNunes passem a ser oalvo sôbre o qual re-caíam mais insistente-mente u* suspeitas. Seunome chegou mesmo aser apontado, com lôdasas letras, em artigos as-sinados pelos jornalis-Ias Paulo da Silveira eAdalgisa Nery no jornal"Ultima Hora". No P«-lácio Tiradentes. tantoentre os deputados co*mo na bancada de im-prensa, era comum ou-vir-se a pergunta;

— Kntão, o Danilo jáconfessou?

Náo se sabe, enlrelan-lo- que o coronel Danilotenha sido ate agora in-terrogado. Nem êle nemnenhum dos elementosque ocupam postos im-portantes no governo-embora náo haja dúvi-ilu quanto ao falo deque é principalmente aogrupo entreguista e rea-cionário do situacionis-mo que interessa, nesseinstante, a criação dcum ambiente de inlran-i|iiilidade e insegurança.

RAIMUNDO NONATO \T^ '~y

CONSPIRAÇÃO CONTRA LOTTNão p de hoje, alias, que o

grupo entreguista t reaeioná-rio rm governo vem agindo no.sentido de implantar no paísuma situação que justifiquegolpear o movimento nacio-niilista e que, no plano elei-toral, possa resultar na reri-rada ela candidatura domarechal Teixeira Loti.

Há poucos meses, em BeloHorizonte, o coronel Hum-bprto de Melo, conhecido porsuas llgaçõe* ostensivas coma policia norte-americana,defendia abertamente quefosse posta de lado a Consti-tuição porque, dizia, nadapode ser resolvido nos qua-dros da legalidade constltu-cionaj, Pouco mais tarde, eralançada uma nota do governocontando ameaças e sugerir-Oo a iminência de medida.;de exceção, oque foi geral-mente interpretado comouma tentativa dos elementosmais reacionários do sltuacio-nismo de afastar o marechalTeixeira Lott do Ministérioria Guerra t liquidar sm tíe-finitivo a sua candidatura. O£i*. Armando Falcão falav»insistentemente, entfto, emestaclo de sitio, aflrmando-nemesmo que o decreto chegara *a .«er redigido. Semanas de-pois, voltava à tona a ma-nobra da união nacional, nocurso Cia qual a- sobas dacúpula pessedista tramarama .substituição (Io nome (lomarechal Lott pelo elo sr. Ju-rnci Maealliáe*.

MEDIDAS CONTRA 0POVO

fclnq ian'o *,e realizavam taismanobras no plano político —,-uressivas tramas frustradascontra a candidatura Lott —vinham e vem sendo aflora-

iiasas.jL_. lo .!ii__cativas medidas contra o po-vo. o caso cèa carne é de todoso mnis importante. Para nãoenfrentar os frigoríficos «í-trnngeiros, e cedendo ante as;

imposições do governo norte-americano transmitidas cominsolència pelo embaixadordos Estaeios Unidos, o governocondena o povo a passar me-nes .seguidos sem o seu prin-cipal alimento. Quando a opi-nião pública está convencidacie quc o problema seria re-solvido atrares da interven-ção nos frigoríficos — comodefendia firmemente o gene-ral Ururahy Magalhães — oque faz o governo é demitir ogeneral da direção da COFAP,sem ouvir sequer o marechalLott, e substitui-lo por uninegociata como o sr. Gulliiei -me Romano, cujo primeiroalo foi liberar (isto é, aumen-tarl o preço da carne, comoexigiam os frigoríficos estran-geiros através do embaixadorMoors Cabot,

Não é claro que «emelhan-te política só pode agravar aintranqüilidade pública econcorrer para o enfraqueci-mento tía candidatura quo(leve ter o apoio do situado-nismo?

GOLPf NA PETROBRÁS

Essa» medidas provocativasacabam de atingir a própria.Petrobrás, que todo o povobrasileiro considera intocável,como tem dito, em qiiii.se lo-elos o.s seus pronunciamentospúblicos, o atual ministro daGuerra.

A níu-.i! direção tea Pelro-bra;, com o apoio elo sr, Jus-felino Kubitschek, firmou hápouco um acordo com a Slan-eiard Oil. em condições alta-mente lesivas aos interessesnacionais, segundo as quaisperde a empresa estatal bra-. ileira a independência eleação tanto para importar óleo

-Lrj!_çQmo_.para exportar n suaprodução. Segundo o acõrtio,passa a caber à Standard Oilo controle sobre o monopólioestatal do petróleo. Isto nummomento em que os ntíciona-

"M

Na Câmara

STANDARD E PETROBRÁSA Frente Parlamentar Naciona

eitã atenta an manobras dos trustes pilifcros, que agem no sentido úe dehiliti«'Petrobrás:- c desmoralizar a politieacional de petróleo. No (Incorrer dn semvários deputados trataram do questõeslativas à empresa estatal e ao ConsNacional do Petróleo.

O sr. Salvador Lossaco solicitou trcrição nos anais da denúncia, publiondiúltimo número de eO Semanário , dn

AS ijlll!

li,11. I"!tl'l>- llllll II

llll- lü'1,'inii,; io n..-llll, lll

te¦nu.*- pu

II llll lllIMI- III

ega ii I..*.*" . pelo aluai presidente daPetrobrás , cel. Sardniiburg, do controlei produção, exportação c importação dnk|ii o óleo combustível a sm' consumidoii pais durante 7 anos.

Dn tribuna, o ar. Neiva Moreira tam-¦in criticou duramente o contrato.

Através de requerimento encaminhadoMesa, o sr. Ailaliil Barreto quer saber

i C.VP porque o cFundo Geral de Fie-¦s , criado paia promovei', na medida eloissivol, íi uniformização elos preços elescrivados du petróleo no território nacio-¦d, se apresenta altamente deficitário,

JK com os Eri-goríficos, na-

cionalistascom UruraíSob o silêncio da opo

sicáo e o desinteressa < 11grande pune da maneiíiprosseguiram por nu. -

dos deputados vincula • - *P'PN manifestações ú ¦ -lidariMlndo ao gnl. U 'Uv .5Magalhães por sua p i -triótica atitude á frenteda COFAP, especia.nwnena questão da carne r >>cestranheza ante a at-Pueledo Presidente da Repúbii-ca, de vergonhos» canitit-lação à pressão rios fri < -ríficos estrangeiros. .-V'-:-ide veemente discurso "n-nunciado pelo sr. Mnii-no Afonso, pronuncia.nm-ce ainda sôbre a qiu.-íão.»aalis»ndo-a sob vários oe

seus .i-.*picius. ent '( ou-tni- o.-- sr Dialma Ma i-

nhão ii Celso Bi ant.

Saqueadasas reservas

de manganêsO manganês brasileiro,

.submetido au regime dnsaque constant-i através deuma politiea suicida deexportação, está servindopara constituir nos Esta-

dus Unidos o fundo ct(, re-serva necessário á indus-tria siderúrgica noiteamericana, Enquanto o fu-litro da indústria dc ba,*enacional e dr todo o nosso

desenvolvimento industri ilameaça ficar sepultadonas imensas crateras eirque se transformam ••nossas regiões mineira:.cm Mato Grosso, Uru*

ciini''. no Amapá c- emMinas Gerais, o que rece-

fliemos em divisas com aexportação do .precioso mi-neiio representa, ap-"ir ;,

:<•' milhões dc riólare* vo-'aro, quantia inferior aotii'( gastamos anualmente- 40 milhões — com a im-portacáo de uvas. pêras e

ii açãs,

f. t(> foi o lema -'<• ,:>:porta nte discurso-denún-

i ia pronunciado pelo .-..Fernando Santana 'PTBda Bahia', na sessão vc»pertina de segunda-feira,da semana passada.

Centro cul-tural para

BrasíliaBrasília continua ns

oídem do dia. Antes fo-

ram as denuncias do -u.Klia.-, Adaime, Agora, tra-Ia-se da criação dc umaFundação (om o objetivode reunir homens de re-

sursos de todos os quadran-les do pais, dispostos a li-

nanciar e manter nn novacapital um gr; • oe centrocultural, -.•ietiiifico e ar-tistico, ele congraçamento

social em.ve a sua popula-cão e oi: visitantes e fo-rasteiros qie para lá ele-maneiarnm * comunicaçãofoi feita ao plenário pelosr, Cunha F»uio iPSD eleR. Paulo., autor ela ini*ciativa r, stu patrono, jun-lamente erm um grupo de

personali heio paulistas.

Custo de vidaO relatório do guino 'le

trabalho designado p> ''¦

Comis*ârj de E" itinmiipaia estudar o prob.em ¦da alta do custo da vida,iá se eiic.onuia em examepelo pienário désb,* órg.-otécnico da Câmara, () ou.tor do relatório é o srPaulo de Tarso 'PDC dc

S. Paulo), sendo relator domesmo perante a Comi*-são o sr, Bocayuva, Cm-nha. do PTB fluminense,

listas brasileiros reclamam 0fortalecimento do monopólioestatal e inclusive a extensãodo redime dc monopólio deEstado a outros ramos da In-dústria'do petróleo e á sua(distribuição.

Ésse atentado contra •Petrobrás está provocandoenorme e natural indignação

nàd^fcómente no .«eio das for-ças armadas, mas entre todosos patriotas, e constitui umgrave fator eie ititranqiiili-dade.

CONTINUA ASABOTAGEM

o coroamenlo dessa politieaantipopular e antinaclonal e• sistemática sabotagem elacandidatura Lott. Enquantoaumentam os preços, falta acarne, a Petrobrás é atingtóae são colocadas bombas naCOFAP, nciihtiiini iniciativa itomada com seriedaile )>elosdirigentes do situacionismo —sobretudo os srs. ArmandoFalcão e Amaral Peixoto — afim de fortalecer a cândida-tura, Lott, Chega-se agora vfalar em um novo adiament»da Convenção cVo PSD, en-quanto a reunião que deviaser realizada segunda-feirauil mia para acertar provi-detidas ligadas a campanhanão se efetuou devido à de-liberada ausência do t,r. Ama-ral Peixoto « outros dirigentespessedistas,

Derrota(iw,-- na manobra desubstituir Lott por Juraci, oasobas do situacionismo, quttemem o caráter nacionalistacia candidatura cio atual mi-nistro da Guerra, entregam-se á sabotagem rtravés datática ora em cur-io: acirraros tutores elo intranqüilidader criar o ambiente para o

1'iustumento de unia cândida-

Kiitos estranhos passaram-se, nos últimos dias, emcoincidência cum ,*¦ denúncia du nova investida contra aPetrobrás, Investida, pnr sinal, é tõrinn impróprio, nessecaso. Parece qui' a Petrobrás está si-ndo iiiinadu pddentro, Xa COKAI' e no Conselho tic Abastecimento ai-guiis eiiibuçuilos processam a iilquiniiii dn alta dos preços.Devo haver um propósito de levai o |>"\" no ilc.-cspéro.

oüò-Depois dn demissão do general L'rural poi' ordem

das Kmbaixailiis americana e inglesa, desembarca feijãobichado no Cais do Pôilo, procedente dns Estudos l.ui-dos. EnconWida feita ao tempo do coronel Mindelo, omoperação comercial (pie constituiu verdadeiro prodígio-como síntese de irregularidades.

oOoPara substituir o general Ururnf. .ih aceita n .*uges-

tão de nomear o sr. Guilherme Romano, talentoso anima-dor de um surto de paralisia infantil surgido, unipliurlue, afinal, debelado nas próprias manchetes de jornais,Entusiasmado com a escolha do Sr. Romano paru nC0FAP, o líder da maioria, esfregando as uniu* de con-tentumento, em transbordanto manifestação dn inocenteotimismo, proclamava aos jornalistas da Cíunurii: Ohomem é rasgadaniente do «show*! Yui ser um sucessor.Efetiviuiiente, o sucesso não se lê/, esperar,

oüo

(explodiram bombas na COFAP e nn Conselho dnAbastecimento. N'a COFAP, um homem do «show . NoConselho, o fotogênico Danilo, com netis mapas, suasconferências na TV e sua escandalosa simpatia por tudoque cheire a FBI. A dupla maravilhosa seria depois re-forçada pela presença do sinistro inspetor Itorer, outrafigura de «show», E\e e alguns tiras comprometidos como golpismo do ex-chefe de Policia Cortes foram denun*ciados na Câmara.

oOoCertamente, depois de refletir sobre c^<e tecido de

combinações, resolveu o chefe ele Policia prender comunis-Ias e líderes sindicais. Houve um pequeno estudo desitio, privativo da classe operária, durante o qual o sr.Falcão, talvez lembrando-se do tempo em que formavano Clube da Lanterna, passou a divulgar versões invcridicas sóbie o lançamento de bombas também em SãoPaulo, 0 próprio Ministério du Justiça, nlentaiulo hfogueira do alarmisnío.

oOoDisse o coronel Crisitiito fl uma comissão de depu-

lados, em seu nebinete, que* não prendeu, apenas convi-dou os líderes operários. Ouvidos, foram mandados ompau, livres de suspeitas. Vejam a grande vantagem! Nãose chegou, porém, n formar, em frente à Policia, a filade candidatos a ¦ convite*». E quanto aos interessados noalarmisnío e na supressão rias garantias constitucional*,a tática foi verdadeiramente diabólica. Só tle. mau, ochefe de Policia não «convidou» nenhum deles, Deixou*n.« entregues ao suplício dos remorsos, numa tortuiaigual à do Macbeth, *t-.Sleep no more! Slenp no more*.Do alegre «shoiv. do sr. Romano passou-se á t mui diashakespereaiia, rom artistas de teatro iimmbenibo.

NOVO CHEFE DE POLÍCIADANILO NUNES FOI RECHAÇADO

tura nacionalista e ciemociá--tica em t.órno da qual seagrupam a.s melhores forcaspatriótica» e populares dopais.

Quando encerrava motns trabalhou desta edição,foi anunciada a saida tincoronel ('rlsanto Figueire-do du Chefia de Policia.

Segundo soubemos em"fontes "SUíõiííãTlftsnr-!!!!-nistro Armando Falcão .¦.»empenhou numa tentativatle obter a nomeação dncoronel Danilo Nunes paruaquele cargo. Mas essa in-

dica ção foi rechaçaria pc-los círculos nacionalista-,

dn Kxército,

Kra lida como certa .<nomeação, para a chefia

-elo !1PS!'., fio mirtiiiel. l.m/Inácio Jacques Júnior, cn-mandante dn Policia Mili-lar e que serviu nn riiIií-nele do maiecjial Teixeiral.ntl.

Mudar Be PolíticaAfastar Os Entreguistas

.uo i- possível quti essa- provocaçõesruiitrn o povo v. essas manobra.- contra ncandidatura do marechal Teixeira Lott prós-sigam indefinidamente, Sobretudo depoisque se oficializou a candidatura Jânio (Jua-dros pula UDN c leve inicio a campanhaeleitoral dn amigo dc Kockcfeller, não podeser mui.*- protelada a tomado de posição dasforças políticas do situacionisnío n favor,ciiiicretaiiieiite, da caililiilatiirii do millisliodn Guerra, Ag resistências que ainda sc fn•/.'¦in sentir ~ de um Armando Falcão, muAmaral Peixoto, um Sebastião Pais dc Alincida, nu tio grupo Danilo Nunes-Uuinliei-to de Mrln — precisam ser afastadas deuniu vez.

Nãn basta, porém, uni apoio formalà candidatura Lott, Tu ri ia-se, cada dia maisevidente que se o sr. Juscelino Kubitscheke outros dirigentes elo situacionismo preten*dem, de fato, contribuir paru a vitória dcLott nu* umas, o que têm a ("azer. com amnis absoluta urgência, é mudar os iiniinsdu politiea seguida (iclo governo, isto é:afinar, politicamente, tom o cniátci <¦ •'sentido tia eaiuiidatura naeionalista, fls.-eafiiiamentn náo existe hoje, de modo rilguiii.

Insiste, por exemplo, o sr. Jusceliiu)Kubitschek, cedendo aos grupos mui-* ie

i rógrados e entreguistas do seu governo.em realizar uma política que coudu/. a uniacarestia de vida cadn dia mais alarmante,contribuindo pura a crescente impopular!-dade do governo c trazendo visíveis pie-juízos ú candidatura Loti, São conhecido.'-,entretanto, pontos-de-vista do marechalLott, como os que so referem ;'i neeessida-du da limitação du remessa de lucros dasempresas estrangeiras o à refomia agiií-lia, que, se lavados n. prática, importariam

mini imediato desafogo da situarão ecuiiA-nuca do pais o em estancai' o ritmo alue ¦nunte dn carestia, As sugestões üo mau*-i-hlll Teixeira Lott, no entanto, não tem-ido levadas em contu pedo governo. Ao("iitiáiii: o governo, unindo segundo in-¦ Menções dc homens como o sr. SebastiãoPais de Almeida, toma precisamente o eu-iiiiiiho das concessões nos truste,-- noite-americano.- (como nu queslão dos rrigorílicosl e '"in isso agiam o problema duciirnsl ia.

\\ iirgeide (|u« seja reformulada n po-lítica do governo, no sentido de umn orien-lação clara nte nacionalista ¦• democrá-lica. Essa será a forma do contribuir o si-tuacionismo pura a litória de Loti nuseleições do próximo ano. Enquanto persis-lir na politicu de fome pura as massus, doconcessões aos imperialistiiH norte-amerien-nos e de omissão diante das provoeuçõcf! ,iogrupo terrorista ;i candidatura do maivi-lulLott será sulilliclida n um iiieessaiite di ;gaste. O aumento du carne, os golpe- ,,,,,-ira a Pe.tiobriis e as bomba.- da COFAP -ãopartes de tura conspiração contra, a o .ndi-dutura iiocionatistii do marechal TeixeiiaLoti .

Paia. quc seju posta em pratica es.-.-ipolitiea nacionalista o democrática, exigidapelas forças patrióticas e populares, {¦ imlis-pensável que o sr. Juscelino Kubitschek fi-decida a afastar do governo os elt.mionto*.entreguistas e mais reacionários — FalcãoAmaral Peixoto, Pais de Almeida, Danilo!etc —. substituiiiiio-os por elementos real-incide identificados com a candidatura Lolte dispostos a lutar, com sinceridade « fir-meza, pela Bua ritória nn\ outubro (ia 10(iü -

Page 4: ,A Pressão Sobre e/K I í on tra in ter ven ça r>memoria.bn.br/pdf/122831/per122831_1959_00039.pdf · m Mj fAimíENT of, stfkrà RI™ *'" WHIJECOPÍ^... ^ajW^«.i_\9Ç_P*clgunS

PÁGINA 4 NOVOS RUMOS 20 a 26 11 - 1959

0 MUNDO QUE Eü VI ENEIDA

I

O "Nada Totalti

dc

A MAIOR BIBLIOTECA DO MUNDO i I

... I

9e Georges iMiaf hieuiA Hililiolcilvi«ai cntiMoscou. 1'.'

dos

de-»uli-

dn-

l.eniu ocupa li 'ii jríiin!l.» lll-litUiçiiCS i lliltiril .»mhccidii im inundo i'i'i"

min apenas como uma c; a tic ln,,..- deimportância piimoidiiil que. iWm.' cole'•'"'i'.» nHillimiliumivii!.-', mas lambem comn uma biblioteca nacional pslreilliim-n*te ligada a varias organizações cicntifi-cas e. ;i váiias bibliotecas do imuul.rinteiro

(i prédio onde ela esta atualmentecom ot seus l!t milhões de impressos;livrnSi jornais, revistas, etc, foi ronsjtraído em 11120; são cinco grandes bln.cos ocupando um quarteirão numbairros mais centrais de .Moscou.

f) prédio velho que ora serva depósilo, está ligado au novo por uniterráneo,

A mocinha que me leva alrnvé.'qucle mundo de livros, tomando eleva-(luic-, subindo escadas, fala um fran-cfs fluente, mas so eu pre.fe.rh ela tam-bém pode falai- espanhol. l'ede muitasdesculpas tlc não (ei tido ainda tempo|i.ii„ aprendei o português".

Vou vendo as salas onde ná homense mulheres debruçados em livros,, lia\ lima r jovens, A mesa tem tudo que¦I n bom leitor, um pesquisador ou umsimples estudante necessita: a estanteparn colocar o livro terminada a leitu-in. ii!:i abajur para os dias sem luz,caneta, papel e silêncio, um silencio quemula pei turba. Ali estão oito milhõesc novecentos mil livros. Vejo-os depoisno.; seus depósitos, naqueles andares quecheiram n dcsinfctanle e são claros, comtemperatura própria parn que ns livrosnão sofram.

Abre ns oito da manhã, fedia ns '-•'¦horas. Olho ns estatísticas «le freqüência.

140.1)0(1 leitoies de todas a.» pvofissõe.»Irequentam anualmente n biblioteca .que também empresta unia "media tic

II

11 ínla mil li\ ms pm dia para cinco ouseis mil li dores.

i iuno temos inteicâuibiii (»¦rins bibliotecas do mundo lodo, se umi-studioMi, um técnico, precisa de mu I ¦viu que não possuímos, innKiiino.-. umailala paia que éle possa i. celn i ¦¦ li\ i"!• imediatamente maiulamo.- husi a Io aoeslrangeiid,

\ã ) Sei poi que r on eco a fnjful iem »-éco. l.'mn velhinha esta lm. uu-nlii,lendo um grosso volume, que tenho \-<ntade de perguntar-lhe o que quer sabeinaquela idade. Depois, penso que estouraciocinando como uma pessoa que julgaque um velho não tem direito a apren(Im . ['fico mentalmente perdão à velhi-nha e continuo visitando aquele mundoih1 livios, Há biblioteca de microfilme.-,evangelhos com mai,: de novecentos ano-,livros raros e também um niostmáriodos últimos li\ros publicados em Mo*cou. Há dc tudo: literatura naeivnal •estrangeira, artes, ciência.».

A mocinha explica:A Biblioteca foi fundada •¦<• \tswl

p foi a primeira biblioteca públ'ca ileMoscou, De JSí):. a 18.17, Lênin l'i»qiientou-a muito, depois da levoluyãti, elacresceu e Lênin disse justamente o queestá gravado neste mármore: «vvr comengulho e a glória a biblioteca pública,não somente pela quantidade de suasobras, ratas, de suas ediçó>s do séculoXVI ou dos manuscritos do século \,mas pela circulação maior de livro entieo povo. na aquisição de novos leitoiese nn satisfação rápida de todos os pedi-dos de livios: na quantidade dos livrosemprestados pnra serem lidos em casa,

. na quantidade de crianças que n biblioteca toma apaixonadas pelo livtn

('ma instituição que realiza centopor cento «aias funções, eomo quei aLênin.

\ observação das dut-i <sas correntes artísticas doinundo atual revela ciai.mente, n desoriontnçno >•n desespero que. s(. apossaram de muitos artistas. Nn

i aiupo da pintura, pari icrlaimenti'. a falta dc uh-¦envidado, a ausência de

utvtato com temas da vidasocial, a desilusão ante ummundo objetivo que poueu compreendem e que,pnr isso, acusam de òpni-c às liberdades indivi-duais e artísticas, lêm le-sado us pintores à. simplespesquisa da forma, que osatrai por sua aparente

liberdade própria»,Assim, 0 conceito de li-

herdade artística passa a-cr encarado como ilimitnHo, lá que a pesquisa for-ma' admite combinaçõesini íiit.is. A beleza deslo-

a .r du mundo seiishri."inli c possível a sua ifloutilicação ''"in n homem esita i otiipreen.são eslélii a,para as «profundidades danatureza infinita-, ondetudo é possível, a começarpeln inconsciêndet total noprocesso criador, verifican-ilu-se um completo aban-dono da inestimável rique--a dos finas t|ue a vidasm ia| pode fornecer.

Km Georges Mathiett,pintor francês que ora liosv i s i I a, encontramos uexemplo extremado da sub-ielividade artística, levadaa termo»; tais que lhe peitniteni declarai:

-"-•^^^¦^^^^IH. HMN-ft ¦ mimmmmtImVmWmmZ ^mmmmsV^^ÁW **' f-^^^K

'-"+'¦¦¦•*** l^tí^ÊSifáÊLj m\ mt ^^smkÃmmm ^^B

POLAROGRAFIA DEUPRÊMIO NOBEL

'exto e Fotos "ATLÂNTICA NEWS"\ liuíi !i,.v,i nfio n íiIi.m "ii. Nn sun agradável residência

de Hrupn, no lado dn esposa, atento no receptor ligado parnl';sroi;,i|m,'i. o quase septuagenário cu.ins atividade.» cientitiras crescem . nm a Idade, ouviu, enlmnmetlte, a voz grave dorepresentante dn lioiil Acndeuiin Sueca: «Concedemos o Préíiiín Nobel de Qtiiinica a .lui.">ln. I lo.vrovskj", Diretor do Ins-

tiuno Polarognifico dn Venileinin du Ciôncins dn TçhecosInvíiqtiiiu. Ern unia disuiiçàn internacional, além das que.iá .recebera em .*-u, p-ais: o

TEATRO

0 MAMBEMBE

Ordem da. República, em 1!'-"Vnleu-lhe o Prêmio Nol

lare-giiiilu, niodiájio' fjfié$irihnco tempo,

internacional, além dns'.-mi* do lidado, em 1951,

•i n rnrmçlo,-em JMi'?. da Po-eletrotécnico tle analise. Km

a foíarAíi^iM' ^enéhitr/iTri-ie, Àiihslittiiud

A SOCIEDADE TEATRO DOSTeatro Municipal, cnm a peça rle.losc Piza O MAMP.EMBE

leji s do cinqüentenário rle

SETE estreou noArtlnir Azevedo o

em continuação aos fés-fundação do Teatro De

processos até eiitfutic./,. sciiHlbilidaili* canalise polnrngriificil- laboratório mas,sive. na iiieiliciiin.

t» I •**

existentes', por sun simplicidade, rnpi-procivfio, ií, li rje, em todo o iimndu. a

é iitiliziidn, não apenas nas pesquisastambém, na indústria, srcolosin e, irielii-

tóilns as con.etrnufições realizadas'ali. eom motivoidêntico, nenhuma terá tido o significado desta, emque sp homenageou àquele que por sua combati-tividade, idealismo o profundo sentimento naciona-lista lr'i à semelhança de Alberto Nepomttceno namúsica. o pioneiro na luta pela nacionalização ettl-tura] c artística do pais. Suas peca».assim como as de Martins Pena. valem porverdadeiros documentos histórico» da época. A So-ciedade Teatro dos Setp lançando-se ao arrojadoempreendimento de encenai uma peça tle tão difi-cil montagem, na qual se movimentam 40 poiso-n; .'cns. HenToit7»trotr~nfrn temei obstáculos nem res-ponsaliilidades, E (lcsiiiciin'hiu-se esplendidamente.O espetáculo comove, emociona, diverte e encho deorgulho n coração daqueles qne aeteditam em no.»sas pos-iliiliifica evoluçãolélitioii ip.-ilidade históiic.i e social. Ddia

\ no imindilil Ve/após odenteVileiii I

1-l'rrV-

'11

II

itiein ila. ,'ile;: ro ilnlitiiihniii¦ollllillii aiIn Acinlanflieix-er|. y, rir. li

:usohreiiinin coljicn

o ilu lie'inla ile Cién

r o||o;i'iilnl:lVll-se cnu» dos eienlistiis

UM 1 lellllo.•ua os ii-hcia ili.stinçi.o,

l \ciideminí

I i uinlii.ln pro a tonoo.» que. peln primei-

Ií. Iiuediiitnuieiiti',Sueca,' o vice-nresi-

«ia Teliecoslováqnia,il n Professor .laroslnvlaquéie pais ciMiiro.eu-

ales e vèm acompanhando a magni-de nosso teatro em um sentido de nu-

lealidnde histótica c. social Do dia 1- aocom vesperais nos dias 11.

EUCLIDESEM PEQUIM

'.O ílàs i(l huvas, o grupo dosMunicipal passando depoiUccoinendaniiis nus nue quque o \ejam de preferêncianicipal. cujo palco, por simelhor visa,-, do conjunto de

i continuará no Teatroi para o Copacabana,urani vn n espetáculoenquanto c»tá no Mu-

ias proporções, permitecerta» cenas, corno a da

Fcvla do Divino, no arraial, com quiosque, igreja,anjinhos brigando, moleque- jogando capoeira, ne-Rias baianas com seus iaholeiro», lcmia de música,jovens pares tic namorados. . Enfim, Indo o quoconstitui o encanto dessas fe-tas poinilaieo t|p ou-trora, (> Irahalho de direção c o- cenãtins de OiamiiItatto são de lal beleza e auteulieid 'tic oue custa

a crer não tenham siilu criados i1": um brasileiro tictie/cnlos anos. O que prova que ,, sensibilidadenão i inheep Ironteiras e fa:' com tpic os homensse integrem com facilidade tic ambientes outros,.;u> náo os c origem, desde i|ue estejam movidospela compreensão e nm ideal comum listamos aimaginar o cuidado.-'' trabalho de pesquisa a quese entre?, ram Giaimi Ftatio, S uto tic Almeida eFernando Torres diretores rio grupo, paia chegai auma reconstituição tão perfeita na época. Registra-mos também, com alegria, n fato de qu< todo o elen-co falmi brasileiro . isto é. sem inflexões estranhasá nossa prosódia. Nem todos ¦¦ fiaudível, é verdade, mas é

I

i

¦ |a e i.U'1

dlflvil arte cc. fala1. verdmHri-, caleiles de :)i".-i'is atoirs. De»»,-) faina cFernanda Montenegto, rirat-e Moema,nato Consorte e Wakiyi Maia, Tndo oá altura ne siia? responsabilidades,como é natiiial. o» citados atores qmlenti po'..-iu:.,i já uma granne cxpeiiQceiemos, contudo, de--:ac trabalSr"ãi' de ¦'-. 'i,. .iiotnio - i

prelado po: VValdjt .':.¦)¦. [hvqcritica concedei s êsst moço i ntein.:ãclembrando lhe o nome pnra uma ti-..-Ator de talento, boa técnica belissimma dicção

i dr' maneira•o aspecto rianiiai -de-aquirlãu excluídosI.abanca, Ile-elenco estevelesiaeando-se.

além de In-¦ncií teatral.

illin de compoifácii — inter-ii ( tempo da..k cue merece,

piem ia ções.voz e ótl-

1^1 MM Mv '' ¦•¦lisL- m ¦ ¦ ¦ 1m 1B l.vl^ '¦¦¦'¦''-:'' w^ ¥¦,'¦' fl H mm WmmSmmM

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oBBflflfl] aflj BflB lr^' \ 9s\?' '"¦ !flfl BB\iliií^B'*í'^**(w*'^K^''í'íOj ¦; v-t-fll BB5flBflB^^ . f$ ' íBBBBPP3»pt *w íwttwt. •*•-

Lç=U

Milíon Fervitisl nia fenonienulogia ea-

leyóricamente nova .surgeo i campo da expressão,ordenando unia estrutura-ção igualmente nova deforma»-, n parlii do NADATOTAL .

Considerado n sentidoobjetivo de tal ilpclaração.o Nada Tolal ê. realmen-te, a mais palpável realidado cie »eus quadros, .

Essa conceituação. é cia-ro. não ocorre por acaso.Ila ligações bastante eslicitas entre o histerismoatômico que sp apoderoutic certos núcleos humanose a pintura irracional deMalhieu.

O .Apóstolo da l.ibeiil.ide Total- nos propõe co-nio postulados empiiicus asubstituição da criaçãoconsciente penetrada pe-Io.» problemas ila vida so

i ial onde o possivel sc.i io humano, pelo abismodos limites, a partir doqual tudo è passível : aimprovisação o a velocida-de como fatores ingênua-mente capazes de evitar apremeditarão p a refe-

têneia a um modelo, formaou gesto já usados . es-quecendo-se de que só oaspecto formal de sua»obras é improvisado, O senconteúdo, ido é. a nega-ção da realidade sensiveldo mundo que o aterrorizae contia o (piai re a g eagressiva e desordenada-mente, apelando para oirracional, para o super-duo p. inclusive, para ateatralidade barata a fimde convencer ingênuos, es-iá bem claro: desespero,inconsciêneia tora), caosartístico.

Colocada diante do falo,nossa critica de arte omi-liu-se. Orniliu-se atravésda literatura, pela pico-i upaç;.o de uma análisesuperficial (lo fenômeno.

Procura-se dar caráter.le validade artística iimim corrente dessa nai oreza pelo simples fato deela existir e encontraradeptos, alguns deles çpnitalento, como se a valida-

de nao tivesse o critérioobjetivo e interessado acontrolá-la, Válida em quesentido c por que ial ile\ cser a formulação.

Com raras exceções, osr litiros emprestaram seunome e i ompetcuicla iii.tniadivulgação escolásticti des-sas idéias, postas quasesempre no plano puramen-le literário. Assim, ouvi-mos falar de detiiliçOesmeramente semânticas emlóino de exiiressõe»; comoabstracionismo I i ri co >,pintura informal etc. a

par de constatações sôbreas características formais'comparações com o inipressionismo francêsi cheganclo-.se mesmo a ohser-\ações como as que con-sideram Mathiett o ptimeiro orando ¦ pintorcaligi a-fu do Ocidente (na opi-nião cio suspellissinio Au-ri ré Malrauxi.

Isso tlemonslra a débilposição em que eslá colo• .nia a nossa 11 it ii 'a ticarle, incapaz dp denunciarcum tirme/.a e fundamentotendências das mais rea-cioiiárius no iiiodc/iiu piocesso artistieo,

Finalmente, ao Museu d?Alie Moderna do Rio deJaneiro cabe assumir, pe.rante o movimento ai tis-tico brasileiro, a responsabilidade pela divulgaçãoscnsacionnlista c I)P'o ir-restrito amparo, inclusivefinanceiro, dado a essatendência irracional que,por suas características, secoloca em oposição frontalao desenvolvimento deuma consciência artísticanacional que tenha comobases o trabalho conseiente e a disciplina, voltadapaia o progresso e o (le-senvolvimento da nossopais.

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«BjpfcjfljflBjHflT- 'flflWflEfl^Aflfl flV^fll* *VjflK H|É ^^^UflW^flKBflflflfll

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r9l F^iál HComo qualquer um de nós, o presidente Juscelino

Kubitsehek parece não compreender muito bem os bor-rões que bc apresentam diante de seus olhos, obra íea-lizada em poucos minutos, no Museu de Arte Modernado Rio de Janeiro, pelo pintor fianeés Georges Mathiett.

NOTAS SOBRE LIVROSsaas «as

ASTROJIIDO VUUU

Na Republica Popular da China foi comemoradonunio solenidade o cinqüentenário da morte do autor deOj Sertões. A iniciativa foi patrocinada pelo Comitê deDefeso do Paz da China, pelo Associação tic Povo chi-nês para Relações culturais com o estrangeiro, pele Fe-deiaçâo chinesa de escultores « artislas e pela Uniãodo» Escritores chineses. Presidiu o solenidade Chu-Dun-on. Falaram vários oradores chineses e um representantedo intelectualidade brasileira, o escritor José GeraldoVieira. Após a solenidade íoi apresentada a peça deGuilherme Figueiredo «A Raposa e as Uvos">. No mesmodia, a Editora de Literatura Estrangeira de Pequim lan-cava 0$ Sertões em tradução chinesa,

O jovem Teodoro déricnult, itiosi|iie-teiro do Hei, acompanhara o Hei em fujru,mau em verdade pouco lhe importava oRei, o menos alndn a assustada curava-na fliip seguia o trnjrlcõmico desfile dacovardia real; o que mais lhe Importa-va ern o seu cavalo Trick. pois o cavaloera fl sun paixão de cavaleiro e de pin-tor. Suas opiniõe* em assuntos politicoue sociais eram imprecisas, superficiais,exteriores à sua natureza de homem e deartista. () qne via e 0 <|iie sabia da tidapolitica ç social nfio Un-. interessava, nemfazia qualquer mossa em sua senmbiliila-de. entretanto ardente, impetuosa. (Ira-rniitiea. Fnj preciso que aljro tle inespe-radn, alico de realmente novo, s^ bemque ainda informo e fona/, eomo nina,chispa, lhe aparecesse diante dos olho»e lhe penetrasse os ouvidos pnra que des-pertasse dentro (lê.le o interesse biiinaunpor idéias e coisas até entíio insuspeita-

veis: e esse nlpro Imprevisto, que contras-tava violentamente com o triste esjietá-ciilo da debnndnda real, foi o encontrocasual e furtivo eom os ennspiradoreg dol'oix. Araffon descreve com extrema sa-gacidadp o processo dt> semelhante des-pertnr Ua eonseiêneia politica atí en-tfto imatura do pintor.

Observador involuntário da eonjuraencabeçada pelo antigo convencionalJotibert, vendo e ouvindo a (liscussào donconjurodos, em hora e lugar elielos demistérios, e tudo isso como estranho P»-rêntese na atribulada seqüência daquelatrafricomédia, (íérlcault percebeu em da-do momento que uma coisa extraordiná-ria se passava no maig intimo de si mes-ino — «umn espécie de mudança profun-da, inexplicável», que as palavras c idéiasque conse<ruira entender não podiamaliás justificar. «Êle sentia em si iiIrii-nia coisa como uma infiltração tle som-bras. uma gimples orientação incensei-ente», Não chegou a <lar-sc conta intei-ra mente do que se passa mi, do que via,dn que ouvia, do quo sentia. . unia lentapercepção que levava ti seu pensamentoa deslocar-s<v da posição rotineira e aassumir novos compromissos diante 'hivida, K era uma vida diferente quo pa-reeia começar eom a pnlpltaçâo que vi-nha da miséria daqueles homens — «umamiséria que verdadeiramente êle nfio tl-nha visto nunca, nem ndvinbado, amai-gamada sôbre destinos sem esperança».Teodoro parecia indagar: «Onde mora-vnm *sses homen», como ©rnm aa suasmulheres, que preço monstruoso pagavampelo pflo de que falavam eom ansiedadejamais pressentida?» Pira perturbador,

mn espetáculo carregado ao mesmo tem-po de desesperos o esperanças.. A emn-cào, sutil *i profunda, o dominava, életemia que tudo n&o passasse de um es-pclúculo, e no maiü entranhado dn seuser desejou acreditar que fosse mesmoume nova realidade — «para nào maishc separar daquele universo fantásticoiluminado por alguma« tochas fincadasno ch&o, em meio de retorcidos plnhei-ros, ao pé de uma fortaleza e de um ce-mitério. numa volta dt» vale., enquantoos Principeg, os guarda-costas e os mos-qtieteiros dormiam, nfio long(> dali, tinisono de sombras e fadigas, como bruto-,sem pensamento, sem consciência do (Ira-ma verdadeiro, e os cavalos nos estalai-los. «as eoeheira.t mexiam-se (Incèmentosôbre a« palhas, egtafados o resigna-do*. . .»

A esta ultui-n da narrativa, reuli/Ao roínancist-H um dos cortes mais aiidn-ciosos da obra: contrariando confessa-(t.imente tMas an regra* de composiçãode um romance, <? tle mais a mais de muromance cuja ação transcorre um séculoc meio antes, o autor aparece eomo tal,inserindo de passagem duas páginas omeia de recordações pessoais, em que nosconta certo episódio de que participara,numa noite de 1919, b> boca de uma minatle onrvilo do Sarrebriick, na AJsácia, en-tfto ocupada por tropas francesas. Náo dnecessário repetir aqui o episódio, poi*queremos apenas salientar a significaçãoque éle teve nn vida de Arogon. entãoainda bem jovem, e que file mesmo resu-me numa frase: «Mais tardo, muito niaistarde, eu tive a impressão do que essanoito havia marcado pesadamento o meudestino».

Kstabolecia-se assim, do maneira lm-prevista e fora de pequenas regras con-vencionnis, a analogia psicológica de doisepisódios separados no tempo por maistle um século — o com isso vinca-se atraço vivo e profundo a linha tle impreg-nação revolucionária v de significaçãosocial do romance.

O que ai poderia ser inquinado (l«:n tilieialismo do autor, vem a ser. a meuver, mais que um recurso licito da inm-ginnçáo criadora, uma forma consciente,deliberada, audaciosa o bem sucedida, quoo romancista utilizou pnra dar à suaobra uma caracterização ideológica maismovimentada, fazendo-a transcender —violentamente, 6 certo — os limites dsuma narrativa que corria o risco de per-mnnecer como um fim em si mesmn,parada dentro do tempo t> <l0 compactovolume em que está vagada.

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20 i 26 - 11 - 1959 .wm.i\ ggggBKSeggagpag— sbm—bbhbbssi NOVOS RUMOS PAGINA'* «.

10 Mil PescadoresLutam No liar e Na TerraConlra a Vicia Ile Escravo

Cerca oe 30 embarcações,o.iglnsris.i du,. iniii, uiteiiii-|p> i-nitos do Pais, encuMamdiariamente no c,,. do Hn-irepo.to (íp Ppích (iestii CJ.ipi»ml, p dp.-pelain uniu mediu de

RO tonelainv te ppi.se pa.a ucori-tiniu ria popiilavãci,

t-.i-t-e e o leMiltado da açãodí milhares de homens, durost baio- que se lançam H imar eni bu-ca oo peixe (juelhe.< oa o pão, San o.- pe.-c.i-cioies. O seu tiabulliii assumecuractpri.-ta-a.v tii- mn easlipoq !• parece não ier tim A Mia'.ir*. pa--n(-,i a nu nu portesobre a. .'iRiia.s do oceano, pimii «ventura consume,Dora a! Caymmi, o lancionei-

io lirlen dns ániaa f dasP"HUf. bsiaim.i abraça (¦ -eu1 'r,'á>i e canta que r ,,,„Bmorrer no ma . a morte pn-oe .ei doer. niii:urm contes-tara o pot"a ria.« bela- ran-coi- pran ir,. . Mi,.< „ virin nomar uã i e doi e, a,, i cn; rariu,p multo siiisrua o pe.-c.irii rn*o tem violáo, Se tem náo uenrice a paia o ma;: s» .. rar-Icüh nao lho sobra tempo tnem Animo pata tocá-lo. ü"'I ir.-oolh.' f piiivj.

A JORNADA

A luiuacia iv liaballiii doP»m ador cie alto iinir nao temÜnnie-, a. -t horiis chi manha

sino rio ni?! i,, ,, cie.p"i ta,file . e levnnta do -eu belicii»nábuas pi,ias. sem col lino,seio cipuai - muitas vezesainda , im a roupa iiiiiliuuiario dln nuiei íoi . a. 4.;íii , ome-ç i o li ."thn:!i., eom ii pu; mu-i -

o c> ;iÜ(J a 4011 li ,,i,i.. ,¦: , .(.lj<> iJitrH dOHiii tti ar <i iMtilj.tr-

i ,u .-.o às á boi,, o pe-, ittl.irp lançado no mar. O- pequem-no.s botes deixado* a graiidndl.-láiic .. um do niiiro, b..l.,n-cam no.. d..-i'i - dit.s ondas .« ea.- liltinijis lioras (ia noiie,"piaiK o o na\ io pe (pien . \,,\iivc:,!it-lo- nuraii'» 15 e alé'-"' hi ia.-, d a iauipiiif o p" -carinr |iei nc nece «(izinli i. »ni¦'¦n b.rii, ,^:n \rt ninguém,

ii.i •mi linha t fisgando!'• ise.

y'-o ii.ii ,n io',,) \ f.\ neiiii unaelimc' ' a .'..I o ain neri p >ei -\ li i .-<- o ' eadoi hn p. (,p| lii¦ i ¦-! i.i tu (o -<- eiicoiiti., AsH io::. (ia manhã íomec.i nct'.'i. !..'i dn "bo'?! '. O iiliinm• ¦ '.'¦ cm, dentre os IS on :'i)

Reportagem de NILSON AZEVEDOcpte o.-lii.i p- palhiido." pi lomar, só vai receber a releiçãn,geriilmenie, depois (in.- 5 bo-ms o.i tardi O recolliinipiiio(II S Ia,Ic Iplu |,,|, lu (|iii,..MUitpie, a I!) hoi i- Ma.- pmn t «balho ip.f \ai longe.Muna.- \iv,.. c inciH-llOilf i- onavio aluda e.-in procurandouma. embarcação desgarrada.Essa laiim ..(¦ repeli segui-damente durante lmj »h- 25cüf-¦ eni aiio mar,

Sem iii"iii. de comunicação,t.'::,.'.-. ik .i-. e op enibnicn¦(>.«iimiieqtiadn.í quando o mar.-p leviuiia, açoiiiidn pela tem-|ie. 'mu. o p'-si adm e levariopa, a longa eriib").a lutp . ninonm .:;!il|i.' pura não ..c per-(iet N.i vei dade ele náo .,-perei ¦ O na\ io pesqueiro p quei abandona, após nina p.ocuraqup i.an mi, além ce um diac .ii..i iirtili*. Náú d pjicou-uai,uo nçs>e período abando-na-" E' mnls nm homemmono No mulo niiiRUéiu on-

¦ x aliriiiar 'al cm ;, Apeun¦•"e oi/ dcapai repú nmP' ' nom Ira c nsual nps.saihorii.s traaii-,.-.

EXPLORAÇÃO

^ i n ,i (ii -ariiti, io diu-niiteloiis.i; (ila.. no in,,i nno temcompensação pura o pescado!

Iniin .Io -en trabalho lhe iroubai o (js seu., direitos, a--seio. ano- peln Ccicliso de Pes-

a e ur ia Con'.r.idaçáii do'I i abi lho, siin tim lados iinpit-liHiuetite pelo. «rmiuiore-

1 > |ll (idli o (líl pi i ;'• P (In i-(üdo pela li Ipulai ão (:'o n«\ i i,depot ¦ (te pits.u todas a- de •Iipsa. de viaíeni ioIpo, neloali-tieiilaeã,). etc i, (j nono (i,ieiiibarcucpo tica cum a me-tare da que >P chama bolopescado". K o >eu lucro li-(|"i. o. A Oitli a ineiiide r on i-dicia com o mestre, õ partes;i moto: i-ia, 5 parle.. ? piriau-te (le máquina.'', co/.inhelro • .8Bbdor, dua< pine,- cada uni:c llunlmentp, o ne*,adur, qn»fica i om nua pa:"i>.

(.' i rilè in tie dn i. no do pe.*-cado lc\a a que o ai min or[•ova '..anhai iiim,a iiaRcm¦'Mi oo SOO mil CMi/.c-iro-. eu-qicur.o o pescador, que en-frenioti tniim os riscos, não'.ai al-iii do í ou 7 mil ci':-

/ello? ü pe cadot. I lll media.náo clietia a recebe: u salárioininini.i repioual,

Ma- a exploração rio arma-doi nao pá a ai Tortos ospiopi ,eiai liv de barco.- oe pps-ca descontam co« .eu pu.-pregados as colas cl.i IAPMA iiiatoi ia d • Ie.s, fiii.ctanio,nao recolhe e.-.-a.- contribui-voe* ao..- coirrs rio institutoO pevador paga o:,as cntns,a riéle p a rir, patrán, c ann.ain a s»m uiieit i ao- b 'iielicioria iiistitulçâo dp previdência,p icpie n empregador >e aprn-|i Ia uo .-ru dndieiii, « náopana a.. IAPM Mn, r,,,f, tapena- i. >o_ Kin urrai eaclnnavio leva 5(1 ¦¦ ria tripulaçãoil"Ral Mesmo oe- es ilegal*sao oe, c.eiiao,,. „. contribui-'.¦ne- que o IAPM iiiiiich vé.

O armador tua (Ip todo- o<pe-iai'o:e uma cola meil"..|Paia i; paganienio :ia- fáiaaniiai.-. Ma< entra ano e .. .|ano sem que n homem n,imai saiba o que .pja iuu de -causo remunerado

O armador nao x .ump np.iiliiiina obri.açáo com Sn,.,empresados. Quando o naviovai para o estaleiro pa a con-«crio a ..ua nipulaçàn p ospecadores ficam como de-MMiiprefwrin*. Sem rimie oerenda. Sem recebe! um |.,...'fl". ICnquaiito is -o o pe.- a-''"' «Buarda nn be i„ rio ,-an-¦Xli"'" '¦ « 'im icvolla quando" imviu le.ip.i.. ,-. ia coiispi-l'"1" mas n.in iripiilaçáo no-'« e novo.. pt'M' idore

A C.iiiitiiiiiu dos Po.to ? .DelPSaciH do Trabalho Man'.Ibn.i periniipin P e.,liiiiulaiM „lu,il>o e a violacán ao.- direi-'"> oo- liabalhadoip- rin mar,¦N: o liscíilbaiu liaria O anua-(i"i <" navio pe-q leíro, inbH.'¦"" da terra, rouba p eorrum-pp uni) iiiementpA LUTA

<0 mil ppsçadore.< vivei Tlhoral do Estado no Rio K--I" ho Santo p Distrito Fede-ral A maioria (IpIp.. - eonsli-tuiria rio- chamados "praia-uos . üsips são os mais espio-imc.is Kspalhados por todaessa iniema reclá.). pip» .-p lan-•'•'•in ao mar sòxinhos eni bu--i a do peixe, O produto do.sen trabalho e enliejilie a lu-

lerineriiai lo.. AIruiv- o \ ¦ ,.clriii diiptanipnie no nierc.icio ín.al O.- iuaiaia'1.. náo p:i¦'.en, i.cul,;,||, ii'ie,lo, Viveua nióiliem or tona.- as leis micou- p trabalhista-,

Todo.- p . i>- li ,uiPU.. iume-caui a voltar as , i .a pa a n•-Ha P||I|( ,n,e oi i in.-p -- i.Slllrii ain (lo- pe 1'adtíl'PS (iiR o op .laupiici InuniPras iei-vincilcaene ia loram tornuilana.-, p o- homens do mar lu-tam por torná-la* vlLorioaa.-t'ni o.is seus objetivos e aItindíicão rip coopeiath a- uoK !.,, i do Rio. Distrito Pe-d "i al p K-pi.ltn S.i.io. Elll -iiilniiiido o intermediário, \ei,-dfiirio clireiaiupiiip au consu-mirifir, a- conpe.ailvas contri-biiiiân paia a baixa no preçon i peixe, p para unia melhniipmunpraçán rin pescador.

AtualniPiiie ,-áo os leiloeiros» presoslros. rpip aluam noEntreposto em comuni acót-(ío i om o armador, qupmcompra o produto pescado,por p. em., reduzido.'-, e iPten-dp-n com plevaçâo tie HM) «ipmil por cenlo. Uma dúzia (Ipsarclliihas — a|iei.a< umexemplo quRiicio c Piiiipsueno Entrepnsio por 1 cruzei-ios. (ai checar a- mão- ooconsumi.'oi por

'.'4 cu/piros.são o' iiibaròpí da terra rou-bando o p ivo e n. ue ¦ adores.

ü estabelecimento oo cou-trato coletivo fie l aballio e aprincipal r jv'n 'c .c o dospescadores, Ate asma o ar-tiiador nao >.- m a.- , u„ ¦ • u. í-

. siuóes dellllidas . a.i-I.iior.a-niPiilp. Pe i ariii nao go/a Ie-ria-, não ;piu lioiann tie Ira-balho. nao ipipOp noras p\- pescadores liilam peln conlra-;ií . nao «in a Moa segurada, to coletivo c ttab !h i rn,.»ná.i leni diifco a aposenta- iegular/ar a .na atividadeoo ia pruc|iip n piupregadcir o Sindicato, dirigido porIhp iiiüb,. ... eoiitübuiçOes no Marcilio Co-;a. luta aindaIAPM. Se morre deixa a ta- ppla participação nc p-hiiíoíunha ao rie-ainpaio. spiu para a refo ma rin Codien opiii°ios oe sobrevivência, Os Pp.»c«. parti ipacàn uo Cnn-e-

w^fl'ÉA Wl'ir -^ ^^Aki^mP^k^^^

''mLlrm^r- A íÊmJ^^mW '¦ mfv* «9 Im •^0ftmmmmn*MW Hr • ^HL *! P\. i- 'J% mW AmI tf _^^s**Mmmm.'

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Os ^]^^P||jjT^^B Pj^- JL . ^"i ~^*mÊm^ ^tm)mBmmmÉmmm9t'Í^^WfâívÈmWJá$^.''ᣠhMmm\9ffmm^mmmmaÊí^^mÊ^Êm9ÊÊk^¦— '¦'^JKé^HH^B- ^ÊLi 'M R^iÜ

• a-, .'JC "VSrv&^A M ¦ tC,Í»** " • ^ —-"? mK^mTmZmm -7mV AUTUm Ui*mw^-Vnr'ik^iP-Jiv*^* -.*» ^ I^BiEv^ y^>~ yClmmmXmmrMmK'. ' '\Awmmjm mmmmm^¦!é\lF'*8ÊflmmtvVk- v' ' •mmmUm.mwmi.''.-*. ™ +*m*"m™>maÊm*»iZ't>:-Am

Km ^B«jflriC^9 rUi' ^m^MMMtfâvC&m^Ê^fímA tAs BM I

^^^^V^H|::\ -.'^y^Lj—^ÊíX^kW Jm^ ^^^mmm\ m\\mmmmm\\

Depois cie permanecei quece trinia diaj «m oito rncir, iofi<-ndo tòrios os priva-çoes « «nfrenlando todos os peiigos, o pescodor descanega no cais da Piaca 15

o pioclulo do leu liaballio.

Hm Ariiiiiui nativo c"a CAP: caneloiipiro», esci'iiorp« p po».enquadramento rta« Cnlúnia» ia;, ma- esqueci.v.i pela- a ;-op Pescador"' m. legislação tonriade» do p<vi.-., I,inça-.<e,.-.Indicai; e outras reivindica» aeora. eoni a a (onolcáo rie1 oe<- marginal em q . sempi p v i-

o liouiPiii do mar o ob-n- vou p lula nn Sindicai i emnado p '.aleicp lieréi rio n"n- oetp-.a rio seu legitimo direitono, lembrado .-ernpre poi >a ci« trabalhador.

Com o apoio do povo

Trabalhadora* Ilo 3lai*anliã<Dfinalizaram o Sí^bb (;oii^rck^^o

O Maranhão viveu dia«i fn/ei No Ínterim a situa- Congresso, Nao h.- liseali-de eiittisiasnín com a ic.-i. çáo p grave, piineipalmen- /¦..;âo. Av leii sa., huiln-lizaçâo rio 1'1'ongressn fln.i te d... que rilliam uo das. Decidirniit lerlauiiii'Tiab:i||iadiiies dn KsIhcIo, CKinpu ., insta|,ii'ân rie nova» .lou-im- dias l.'{. II . |-, do () «a lá rio iiii'i.ii'1 lauto ia< de -iii,,.;,,, e ,lit|. I"rtl'i rlil'-~'' n idenar

ENCERRAMENTOSOLENE

cniieiiie. f! > « e arome ei- tia capilal eii.no no int"»-

A BATALHA DOS SALÁRIOSinenio desperioti .< atenção rim não é pn;;.. na iuie- nicipiidos poderes legislali\n e gia. lendo no etiipiegKdfi

riiiieiiin pnin vários :i0-i .ni-nios

•iiidtcais tesohr'iain dai o

M a açáii dn> 11,, lu lliiidnres >>d.i- ent id -iiuln ,. i- dnVI a::i;. degeu umaCiiinissãn IVniKinonie riup

eiiteiulioieolny eom a» aiiliiiiilaile^ , aailinini-l raçãn da empresa, vislllldn anrãpiiln aleiidiiiiiuiln das rehindlençõesd..» lerroí iiírliK.

HOTELEIROS VÃOÀ JUSTEÀ

()> lr;i.i,i!Í!;.iíiiir> .mu llut.u- esimilares dcsip CapiUil coiiti- ||mi;.in i'i;i\ ihiliciiiilii um atlilicilto '|splarial na ha.se di! 'i11'' sòhic os i

FERROVIÁRIOS DÁLEOPOLDINAQUEREM 40%DE AUMENTO

'•in itranrie assembléiti reali/.niiu na""ile lin ilia lll. na Scri,. ,|u *f|| Shlriieilln,os ff-i r.»\ iãiii, . .|:a l.enpnliliii;.. eOalicleeeritni um pra/,, ,|e Sll dia- pari i|lK' "(iovérn,, atenda as -.nas feivindieneò >s,eolre aH ipnii- «,. encontram; li atiinen-In mia ria I inédln ile tn"",; ¦> | pe.sanienlodn «aliirin milli do li mil crn/iipiN aosfuncionários lotados nn interior,' :t, rn-(li/io nas escalas ile serviço; (, ailmls-«ftci imedinln rins eiiiuliilnlos praticnnies; ó, pa .ametiin d,, adicional de '.'tr.

j \ CiicinioiUiis aluais. O Sindicato"ióbrn n ira lin lho noturno, conforme d ai I a|i('l;tl':' para -,\ ln-ticu ii<> Tt'n-i-no tio TS'I"; fi| eitinprimenlo d,, deeisnn i, ,i;, ,,,, ..... ,,

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ii.. tst ,,„ ,t„.i., o i • ii.:ii!n. iiiii.i \i/. (tic a pi dade(in i>j ipie declarou ilegal a nit«•rrtip- ,cão rin Iraballm; 7) iinedin lelivneãn |)atl'(lli;i, II('"iOtl-Sf a filtrar elll(Inv trabalhadores provisórios citlciiililiiciiliis culii os l'P|)l'oscn-

\ assenibléin ele.eu nina eiiniihsãn 1,'tnlf'S dus clilhi r;:;u!iis.(Ip tralialliadnr - ipie, jiiut: nle mm al>ii'elnria i|n Slntliciiln, deverá entrar em

'~~~~~ ====•-==•-==¦ =-=s=n

VITORIOSOS 05 AERONAUTASApós umn ca in pa nha <|Ui' durou longos anos, cnn.se>. u iram os aero

nanlas ,i i fjttiiari/.açào da sua prulissão, alravés de unia podaria inlct-ministerial. Kmlioia o novo instrumento nao corresponda plenamente audesejo r1'.^, trabalhadores, cie consliltii, entrclanío, uma cias maiores vi-lórias "'-f <'i |K ração, i|iie a^ura entrará com mais vigor na lialallia poiflliniC .':• í'o .viliit C-.

poitàvel. Pru i-so ésse pro parados .-"indmnl du Kstarl,, dn Ma

hlema ocupou a i laior ''""' !' "

aiençàn rios , ¦„ iaie«i--ta -. APOIO A II CONFEREM- Ní! """I"-" ;' 'I" ';"fine decidiram io.iIwhi uma veinlui, eneen ,- sole.

,... CIA SINDICAL NA- ncmi-m,. ,, t '..ti;:ir- mlauijiaiilla conlra a ontília, e lut:.i ao lei,, do ;:

\ ern,., estfidiifil pela nineç: o rie mnioi'P"« heiiolieiiirm ('( IDHM i

LEGISLAÇÃO SOCIALA aplii :..'.'•,¦, ti.•- l"i- ¦ >

ciais e na b.-ilhi i,. - | i| noiii, a p"'in inipoiiaiiie •¦•

CIONAL a pn - r- ,1. i ',,ii;!--.",i, pei -

mai fune, N., -i.--.'n. dp sn-liado ni i'nns;i('S-'isiH.s ti-

>"h a nln l| ¦'"* aprnMi -p n!: lu linilieiingendii n^ de-? \iud„ rie niri„ rip|.->.\,.vo |en;uiiN irnlernais Ríiinnin-de trabalhadores á II r.-'i dn i!"iidim o ünhciin Mníeréiicla Sind!<•;-.I Xanional reiin p"|M apni,, ,, apoiapara delendei a re-nlii «i - = ¦ i ¦ - - n fcnli/aç.iii dn Con-on,v dn 1 (Viiiores-n, ,_.|(..,,

exci'uti\'o, lenrlo ai sn,,. ir-v -p aproseitado rn-, de mais fone apoio ao-; irnhsessões se efetuado na <"à- seinptêgn, lliadoie. d,, eanip,-, rpm e* nill,'r "Ulrus tareln-- mm nmaia iVltinicipal tir- São O custo de vida p m-o- i;.,, coiiipleiarnenlr ripsam-

'!f' ":- " ' "'

Luiz. (.'apitai rUi Kslado.

ConipaíPceiHin a,, ,,,n.clave todas as rnjjaniva-ções sindicais e dos trahn.Ihadoios asricolns e cam.

piuieses. Nã0 rahnii nol niigiess,, a juc. ença das\ellta.n iifKiin i/a ções lemeficeiltCS, a I . II III a . enlllnirii- r|p .".Il anns d,. pxi<-icneia. eiimo a l'nl in Ailislica r Operária ('a\ie;i-se, 11 plenário st» coinpõsrie representantes de '29

sindicalos, .10 associações.10 uniões e õ cenlros, Tri ri-ta por cento tirs<í>; entida.de.s eram tic ira balhadoresrio campo.

O alo solene de in-lalaç.'n foi inadiado por lodon 1'Jsiadri, c cniistii mn um iafinnaçãii dp Ic naciona-lista da el:-i--e trabalha- ||a -:o lorio ,-, pais nina eneii.h • .ne iaflora d" .Mara n Ivan, Pro*i ca rm i,.,,,., rj ,. ,<¦ uliad na II t onierénrilu o Consrpsso n depltladn ''a Sindi i >.ai''oital. A a'". ¦• ¦„.¦ o-., i, a .aestadual Ver,. Car/ Mai- Iharioi"* ¦- -1a: ^ voltaria para . riehate. .- a- ,ian c-iario ei„ipies. presidente do Sindi- "''' ""' ri" '"")''"a\» rpie .« i ..h/a in,. ti

_'n. 'JI i. :-''..'. proMUin..K>íAu >aii .C' - fii' a^nHiiiai jijie. i.i

d - dni. inm ¦ taiiie. , o"''in. ri ,-- iol: m

Ilitt.s Paiíivüv»^ à ilràROBERTO MORENA

:.. ..' j ci.-j * 11 ,-> ,-J.,

nrjvai ¦ jia a min ?i ?•¦ . 11 li I á 11 •', a p .. |

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' '- iial.alliariiu. . rleiinu .,, m, i',,m . , „" •''" i"\ "' ¦" deu I" ti — -» . iiuai a., ,. ,|, ,'','' "' ¦ -;líl uidri: d.- .¦ .11a m ,,,, ,,,-,,, p,.r.''"•", '¦" ¦" "-'O- Io --a- leali/ein s"U ml..nt,,x ' "l,; rei cia ^ -1.-11,,-1.-..-., ;1 :u ,.,,:,,,,, ,„.,.,,-, o ('i"ir,ii----.il Sim! eni \'nei,,n,.| ,p, |o,-n'-•" fiue ''•¦-" conetav ja pienniad., riesd»

""" uai a nu»¦a ri¦¦>.- icahn'1 arim-". li a-ileiir.v ;,¦..., »a.'a -eniii p,v|,o,,...,.,, ,,,,. ,,,„ , ,mpinm ".mi pau o ,.,,, i,,fil„ ,)4 „|||(|_" '"¦ ' "¦' S''nudp, pnihir.,,, ,s da TT C,--n-iá lé" miei,•,•!,¦, ,',.

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'.ClNA 6 NOVOS RUMOS -* 20 a 26 II - 1959

AERONAUTAS INSISTEM

CRISE TEM SAÍDA:MONOPÓLIO ESTATALMonopólio pinado ou mo-

nopolio e-iaisl n* o dilr-mu que ,p aine diante daaviação comercial brasilen.Mais cedo ou mais tarde, unidesses dois rumos spiü loniado. Ao manifestai lal pnnio-d-e-vista. os aeronatilas .xpn-mem também su» e.scolhn .monopólio estalai, mediantefe eriaç&o da "Anobrás'.

ísaa opuuào oficial ti.-ií ho(neni que dirigem t niani.in

G aeronaves comerciais bi*».<i-

ra» foi mais uma v ei. ma-infestada em receme conte-rínoia, promniciada uo tu«t-t-ttuto Supeiioi de EsludosBrasileiros 'vlos aeronaiitaiPaulo de Melo Bastou e IvanAlkmim, em nome do Sindica*io Nacional dos Aeronatius Aconferência eonstiliii um novo• apreciável esclarecimento nodebate do importante probl.-ma que ins, a atenrAo daopitnívo publica naeional.

TRINTA ANOS OEAVIAÇÃO

Inicialmente, Ioi leno unibreve histórico da riacao rn-mercial no Brasil, a princi-pm explorada apenas poi em-piêsis estrangeiras, o que *.?rieu ha pouco mais de ti esdécadas. Anos depois, viifjia aprimeira companhia rpiiiiuih-mente nacional, a NAB, ca-be.ido. ainda, ao Oonein Aé-reo Militar um papel pioneiro:io deubrava.n. nlo aeieo dopais.

O rápido sinto de progies-so da aviação un Brasil ocor-i*e, porem, depois da Segunda3uerra Mundial, em face caiiesença de duas eondi.úPiprincipais: a existência ciegrandes excedentes america-nos no campo da uiriu-uia ac*-ronálttica e o apreciávelacumulo ne divisas pelo Bm-sil. durante, a guerra resiil-lanle rios elevado*, -.ilons dabalança comercial, 'roniarain

possível. ainda, óss.» «urto. *.i

iniciativa privada >« o amploapoio recebido poi esta riosovènio, atravéí de sub' en-ceies, repinte de lavni paia aiimportações, coiieui «so consi-deráv.l no terreno tia mira-estrutura, etc.

DESENVOLVIMENTOANÁRQUICO

N',i niesina medida, porem,em q.ie Ioi impetuoso, ri" ••¦-tiu-.se cie i;m caratet prolun-rianiente anãrqiucn o desen-volvimento da nn.sa u* tac*„oapós a Segunda Oiieiia Mun-dtal. Dizem os conlcrciioisia*.:"Puliilarain novas _inpre**n»rie aviação, muitas cm- quais-em o iniiliiiio cie l)n-e :.: au-cena e técnica indispensável,íruio apenas dn investida au-riaciosa nas economias ma-'.ras rio povo. Do IÍM5 a IÍI5Sforam expedida.s iitilori/.ai.iieioficia:.; paia o runcioiiamentorip .,s empresas cie aviação co-mercial. Em certo nioiuenlo.chegaram a exi.stii 22 compa-nh,as em operação"

f:.síh extrema dispersão eu-.r.lanto. nãu podei iu durai'muito. "Como resultado tlu le-ro_ gueri a de coucoi iciietit, rui

que as Rrítiicle.*«* empresa- lo-iam devorando cpia.-e tócla* as

pequenas, enquanto a- iniu»foiles c.oiiliiuiatn i« ame... ,,:as mais fracas, cl*?luieui •«*,

atualmente cnni tócla uilide/,r, quadro rie nn.isa a* .ação co-mercial como conjunto cie uieiariu/ia rie polenl»*** etiipi cs.'i- oueon.ióvcios privado-., que mo-nopnlizani o i.ran-iioiti' ar-ieonn interior do pai* e e«ton-riem sua* hnl a- a v ai :n.< pai-ses da Amei u ,r l.wi na ar.- '«. -

Desenvolvimento impetuoso, masanárquico da aviação comercial

no Brasil Como 32 empresa. reduziram-se a uma meia-dúzia — Atendência para o monopólio estatalé mundial — Raízes da crise e a solução apontada — A palavra ofi

ciai dos aeronautas.

'ÁWr^kmW _____F ——————W—\

____¦ _______!____. f ¦ *¦__. *______* -IV ¦_¦______.__! ____¦ I«>)4Um__j_í *^^h

ili--_S--__--_-i-i--_^^ " ""-><*mWII>™fmMmwyPS*—K7n—r-™r?T-r .s«r*!*, ,.j. ... j; .^:i.;( ... j,,.,, :i'-.í.ji

Knli*. 19:18 e l!i.",.'i. a (piiliiii.. Ii*«)í,, ni «unula mi Brasil aunieiilou ile 22 tè/e*. i**.«se cr. •.ciiucnlii, parlieiilariiieuleai'1'iiluadu ilepoi* da setji.nda guerra innodial, Ioi entre-lauto anárquico e deM.r_aui/.aclo líe-iillado: a crise e.udt- hoje se drhale a aviação coniereial brasileira e cujasairia r a criação ria \,«i oln •»«, co.ilnnn. lirleiidein »«

•ri iii.ai.l js .

taili» t nulos, ts t nirM,,, (• í,.Oriente Mediu"

TENDÊNCIA MUNDIALPARA 0 MONOPÓLIO

ESTATALKm ,.(.Ilida, e len_ breve

caracleri/acào cia situação in*lei nacional ria at iacao coine.i*ial, reportando-se os aittoie.«an trabalho de um estudiosocio |.icibl'Mua ci prolessm Pro-copio Cai vali.o Segundo omencionado trabalho, o c.ué-j .o pai a calculo cia -. apauiduno de li anspoi li- uéi eo li IoiMedito pHii lilllilflO ur liai..laute» pu i| i.iniue; i o .u.ui >IU), (Ir- gü.i ['iCÍO-MÍ I UlitU ' C?;<.ii n pa ¦ siv o" a o, ieli" pa;- ouíir u .li lllilí.11> ur íu* l/.' .11.' t *

ptil' q ,:ii.'Iiir*! i ii ((-. jtli titii» (IIIIMtOI C.) .Ue linl Dr-ul : I, (I. •s*- ii ,'c: lu, possueni Cal ai Ir*i*isiu«a« .einell.aiite* »• duRrasil p.,,-.•• (iiiiin u \:«*i',*,'.na, a I' KSS a A. *:,«; .. uCanada k ii 'lia >• » Hepubli*ca f'u|j..:ai cia Clima Km Iai c ua naiuie/.a aliumeule *-¦ -

))M :a!i, aiia cio ira 11- |)ol le ***reo. tinia1 a- uaioes du uniu.on i um dtla* ir*.ici rc-Kra-il e A islialia kiiui. 111em oi '.iu .|j:u a* i.giiil.l.' nn ¦iua>: 1 ¦ co.il mie nu* ri nai.u-ilül tin * ;< 11'ii it tt tu*- uo i: j ii.--|)(.l lt*, t'i>in i i* 1'lilri i iy,üíi' \\v?! lllla- I CB.ül.r :*'•• . - II. rlrlí ' *'-il,. !;*. i h col i"i,i 1 •>-.',- ,:\ .na* 1,-lilia- (ii.u;c-i;i ..- . i m.tacuo:rlr,il:i!a ; e :i' eiupeulio lia l •'o',, ,',i, c- ciiiicoi i enciu im* li -

nha.-« intt-i iiiiciomii.s...dotando esse-, pi iik ip n>

prosseguem o*, cont.reni,-ia* o tialenu regulai' e monopôhn c-iatal ou de empré--^ ii',.*'»* u.i K.spanha. I*,.! .,Ir .laierra Holanda, na' c-"'1*Aleiiitnilias Fraucn t'1's.*-'

Ilc|)iibli( (i Populiii da Clima

Sm nega Sueeoi Kelgntu Kr-_cnl iu-,. Is.ael, l*.*.;,ii, eu S'yc:^ ;,a(i* Incha, I tu qr.ia e Co-Inmb i- a- coinpauliia.s «uo ua-i diiíi ¦ i.a*. elido pequeii|i«**Mipi'" .'* í|']í' c|.eiHíH com up-liu. I;m .... de arca-'.

I) ¦- - n iMiii, d ieiiiicliciuiiiuiitti.il no *\ if *>** rr*(f*ip uu11 a n -'.)nr |e aeieo 1111--11111IlHftllolfS ]>ft 1* (">¦ li Mf • .< ti 0-iDè-iil-lí*- III \f.\ i;|e"*. (í;t UM H-l \» pi i* ac.i e 110 seitl in)iic -1 .1 ci uirali 'lição o.1 sen11,1 * .¦«. » i)'*in l«.'sl cc No- K-

tailOs l , mos. 1111-i i-i' e *_ei ai-uifille rilarii*.. como rnc.lift-(.Hllltu X lf*lltíl'll(*ii_, <-])¦<¦'»liiii.» '¦ 1.. j ?i;ii i-.* Cul; ifi r .' * ,1..irie 3 !c,.,,**,., ., r a uicsiu .:;*_»** lntiu- !'¦ In ija.o if ¦"iii)-' ri.r a 1 -n* 1-1 , alll.lilr.l t ilf ;(!„n 1 ,-. 1 ¦ ¦« ir.r* miei uacio.i*. *.t I ir [*. j rt 10 |.0I Cf 1 ii (J UU* !<•iha> li.i,, c uhf d *t< pur

.:í-i.'t> fí ;i| ixt a ,'J jjul i*#miíOlia- linhas «ei1 cia» pui Imi.-

I i,|)i,-I •,.- 1,111 1!»«.*-. D ¦',!.' IM,"1 11 ij ti,: cty iii) ifi/ f nio H • 1 i-lli-paul', „• clouic-l.' l*« (ilingiu IS

COMO SURGIU E SE DE-SENVOLVEU A CRISE

* >* _ie.'0!!;i'lU ?K rmnCr-i. ai rni a cri-c ila av lut-jtu co-tuereial, pai tem ca Mie ..- lei -ca ur unia 111 i' 11 ir u.llMila-çái> .1-1,ii a pnr ' a sitt jn o-IIJIH ura CC li liu |l, i- ili. 3...séncia ile unia potit ca adiu,*lii>l lül IVÍ f ; Ul* uli:. Stjtlf I |)i>i-.10 pu: pii 11 c Cm m_t\ f 1110, OMinislci lu ua Aeiuiiii nica ui¦.ao iucimil.!ilo im a--*.,i to iauiif ií d ti i*\h !*¦ 11111 Min -! fi a)uo> iiriii-],rri i*-- . iini-í; „ «esempre rienia* iirio 1 unido ir-1'itivaiiieute a- empresa. ,rrIoi n mio- .f - .;, lie 1 ej.'! 11 au-.,.!,,11 (Kr* -^ ,.. ,. >. r.sse*

Irin conseqüência cie -1.01111 -Lu «11 ci i.aiii, ulal 11f qM. lllll II > ! f •;< | ,\ 11 H tllfl !;i f

jina ,: a cie as-enio.s. p irau-porle de china* uos avioe*brasileiros Ioi biiiac^ni-uieq lebiado pieponderandofo, leniente a ulei Ia . C|lliin-do começyti u conipia oeviiatiiir". at '»•* coiii velociilaor..ii|>e ,01 a «tnn (|*ii!(iiiieiio.- p niiicR cCoiislelhilion, ('rmvaii

REFORMA CAMBIAL

Também n" «íiiccsnín*».*. alie-, ar uc- cambiai*1 realizadas poiexigência rio Fundo Moneta-1.0 Internacional e segundo opio.iania cie eslabili/.açao nio-uelai ,a. uilltiii au. direta e lu*

0.1 (-lamente praia o agrava-menlo oa crise. "O. riuce.ssivo.»ai.me..tos do custo de cÃIllbiupaia conipia de material or* 1,11 ao ir-t aram a* elnpi e.-ir**

iie«. -cora* de labiilini.-(pianlia." rol dólares aos Veu-oecioie.. r liiiaiu ladorcs mu-le-miiencanoa a |iedii <* aoine* das autoridade.s atinien-io- ue tanta* ipie redunda-.-iu riu i,ai\a« maiores ameianu |),o< ura 00 transporte ae-i>*-o Os coiiieienci.sias viu-c ilam lanibéni o ai,mento cer-'.*¦:. do custo cie viria nu-llll r.io« lempc-K** à l)a!'«.a pio

1 n* i"i irai -pinte aeico. uu-'•- *., (| ie lambem deccni' napo -' 111 ei ouoiiiico-hnaiict',1 ailii £ 11' Ol 1111

JATO COMPLICA ACRISE

('01 -,iieiam tanibéiu o* ae¦1 «ma iiav (|*ie a ei a no iam edn 1 iibo-héliue e um m,* oelemento rie complicação dacritp Deinmciani éle» q ieilei.lio n., niesoia anarcpiis ateau 1 iinperanle, "umn ria* »iiiti.esu< nacicuia •* cciiiiecou naoutiirir rnri-tsimo.' c ioe< aitiilio-lielice, e.ic|ua..lo p* ue>coiiv|ianhias uue operam riulinhas 11.**" 1 il.«cio.iai.> Ia »e n-1 an1 ao luso ue a -,,1.1 1 eo.o-pi 01111--0- Ur ( oiii|)i a ilo* 111.. «\*Hn*3ítu*t Itpu. i«e hvIAh» jt :.. -Io • líor. UU Mil (..,. ¦ 1,11 V'1Doilliia.* OC-g todo* 1,.:*.--iiuiri iiiatius, e u Cai,-' i-lte,li.licè* ¦,

St» COlíl O» :i! 11-ViIV HV11 >i •a. tan la- colo aca- ao* * > *.aiiai*. u ci i.se ia f *«éi ia. q, enao sucedera se se g.nerah/.Hi'u uso ue a* mes que *.,o ate .- otu eco lii.uni io <u' í:ii iiiililue.* del|olli ,-• *

DESEMPREGO EMMASSA

\ 111(1 iiu« !¦>;;.- *Tlj lem u, * .l-JO- ui í;í) li./.ti \\fO Çl_l liu- íí »'..,-1 (iu (1/1111-1 ciai illsislelil i,san ülittHl .1 (¦ u iir.sfiuOifS,j tuai o o n-.t s i.iiiki u a r:r-itiar-.se ue cuinpndaiii-.v pilolos, iiiecíi,,.co,» de vôo laitio-t.legratistai r comissário." deboi (lo e 11 .r |jr-i, i-oiuo .nuaaiii<-aca nobre milhares uc* ar-in* iário. Ao *ne*iiHi lempo emuri- se diglacitam publicaiuen-le, a* ii.ieioe» cla« empresasapressam-se -in Ia, ia: sftbi»».- cosia* di» li abati.adorei t¦ lias ítuiuli?' a, (1O11 equen-ciai da ci .,- •Jeiuilindo-of

SOLUCaO. aAEROIRaS

Considerai., o- Hciunaul piipie a íoiii 1 „u |)jna t crise 4.poderá .,n encontrada, emprofundidade com a ciiacãooa An obii,- K-u lia de seia suhiiíio delniitiva e gera'Kiilretanlo como ifio proftm-dn medida lequei longp e me-u tada preparai ao. c» aerongu*1h« *-it«iereui rima ..rif de pio-vidéneiA- Imediata* rie qrietiÃlareiiio» uumti «,e|;unda no-

Vender CaféAo Mundo Todo

Apoio das Associações Rurais do Norte do Paranáao reatamento de re,ações com a URSS

A s \ssl,l 1,11 lies l.lll.lls 1I11 \illli liu

I'.II.lllll. I lll lissi llllllcill I, iclil, ncllll li |-

ll/llli.l ,*lll I .lilllll ill.l. .Illlnv ,11 mil 1110.1 lc-

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ihi.ií.s a lim ,1 dc ciilc jun iiiiicliiliis 1instalações iuclu.sliiais ilivstinadas -,i nmIIUIVCI II llcsOllM.lv i ¦¦.-lllll C ,1 indiisliia-li/açati ilii nais. ciiiisidciiiiiiln o L1I11 di(lll. CSSaS 11 .IUs.lil.es (lllll (l\ ll.ilscs «illi.l-

listas, au in.Mlli) leniiiii iiiic 11,111 nin'-

lan) iiiis.sa sil.ii uan cau ilii, il. 1 nii*l iluii ,'n11111,1 Sllllll ,111 I.IlsillV.l I I.i 1 .1 II IHIlIucill.l

(lo* cvccilcnics 1 \|)iu t,iv eis ile cale luasilcini.

A icsliluc ,1.., i IIju inlc.i.i iiiililica-mus a sconii lm ii|i|'*|ii ili 11 .('(.(ii. 1111,1iiiiiiciiienlc alui.v,nia pcln ( amara Muni*

ciilal <li 1'niilii (Iiussa i|tic icliiii,.i a ,11oiiiiici.lai au ilns í aicii iiltmcs an nliscr-vai (|in* o ,tl',iiiiluiiii da politica dc ic-liicui ciuiiorci.il "sii.i

dc tjiai.de alia

pata i.i.ss,i IViIriii nuKiii.iiihi ('--sa i uli*tici ili1 isnlariiu.isiiui iiue* vem mCiicui sc».li.1.1 ate ai|iil lllll»»' ll_ nus Lavei ti,i/i-do licncl li ins .Ia apenas seiviu paianus iianlci io -lc csl,nlo dc dependeu-i ia iKi impei ialisiiiii t\c paises (íue. in-

dustrial eciuiiniii. a e liiuiiiccMiaiiiCiilf,vem aulci uniu pinvcitus cum o iios.sciati.isu c miIiiIcsciiv ulv in.i-nlii. iiiipmulil

piecus aus iiiissus pn.diiliis de esptirla

çao. 1111.10 o cale. ipie rcpti sc nl.i maisda inctfld. du pesn dc nossa liiilançaconiereial, < uos siijeilando ,t acpiisiçaiirlc seus pioditlos maiiiil',iliii,iiiiis e liuaii-c i.iiiicciiis atiavi-s dos ouais iiianlciii onosso pais ciniio Vi icracleila si mii olonia ,

MIAIOlil \\.I ' .1 seo.iii.lc 11 lc-« lu ilo \li um iai:

«i • S**iiciai iu s limai* du \oi lcOi. 1 .i„* apoiadas pela quase lotalidit-de ii„- i-iilnl.iilcs d,- classe ila legião .

du I ,sl,i(l(l. iciiiiiiiav cm _ii'.inlc .isseur»l«lei,i na ciilnili dc 1.1.111I1 in.i ,1 _') doconcilie considerando a :ihso|iil;i neces-siilade tle Piiciuili ,0 sc 1:111:1 luriiiiila 'paia

cscoaiiieiilo dns e>:(i(iiiis 1 em,inesi eu*li s ilr cale i* das valias presentes <* Inllll .. s.

coiisulrlaudp nfto >r*i possível sul,-.-

li 1,1 es .iluiipU." ,is lavouras Jc cale

| ui ontia» culturas *i"s|HUÍ|i\ riv liemsulivl ilnil .1 lfi fil ;i camliial do cale piiloiitliis de diversa lialtili- /a.

chi.s.di-i ando. poi issu uiesiiio. sernupiescindivei amparai a lavotiiji .\is-Imite piupoi 1 uni md.1 liu- preços comi-

peiisudoies através dn ci|iiililu,ul.i (nini.ii.Ki das sjdlas lios nu ii.nin* coiiso-lllliloi('s.

coiisidci ancln 11,10 sei possível in-1 i-iiieiil.il se v lolcnla menie o coiisicno

dc cale uos países liadicioiiiilineiili c*oiu-

piadoins do produto:considerando iioc u* pncc> compo*

iic.il.s do "\li-ic,((lo

(.iiiniiiu Kinopeu"11,10 olen-cciu possiliilidadev dc penr-li,ic ao ma is iiilr-n-,1 paia 111 at'* brasileiro;

COU* llll I ailllll Sí-| 11 |',| ;|.|| 1),| 1. (I,

oiiiiules possibilidades industriais piuéiu(iiienle de 1 apitais mon etários e qnc ii.io

podem sei obtido* lacihiiciile nos ineicados hu,nu eiin* liadicioiuiis laci aatual conjuntura política do mundo, «cm

riscos pata it soberania nacional:considerando o siirin d. deseuvnl-

\ iinei.to ecDiioiirCo por que p.iss.i ¦>

puisque o torna e-.ceh nlc mercado paia n«

países Ioi necedoi es de instalações paia

a iiicli.sli ia pi suiln dc Iodos os tipos,

países esses ei.l.e os quais se situam

aqueles cujas moedas sem oiatidc Cf)-

Ia,ao nus incitados cambiais, permitemoperações de hoca

"in nal ura ;considerando que a crise uo cal.

11,10 se 1 atai lei i/a pela supei piodncAo,mas pelo subcoiisimio mundial da ru-

biaceacoiisuleiatido i|u< 11 \còrdci Mundial

do ( ale lisoo a quota i\c 17.410.000 va-

tas dc cale paia colocação do produtobrasileiro nos mercados tidos coiiin tia-

dicioiiais, u que nos a.sse»iua a expor*

Iai.io desse total pata tais mercados,

.seu. maiores piem npaçôe.s;

considerando mais. que os países do

Leste europeu e do Sudoeste da \sia

podem sei li .nisliii uiailos cn excelentes

mercados paia o cal»' brasileiro, em tro-

ca de inalei ias-pi nuas. »eiieios illillien-

lll ios instalai (ics llidu.-lllais P piodlltosindiisiiialt/.idos de que necessitamos (ia-ta a criação de uma agricultura tle

subsisleiu ia em padrões racionais e téc--

nicos e si esli nim a. ,iu de mu patipie ili-

diisiii.d pes, nh. venladeirameiit. na-

cional:K.iisidei,indo liualntenle, i|iie os ie-

iii.inesceiilcs das saltas anteriores, acies-

ciclos do que testai da piesenle, ultia-

passarão a casa dos 20 milhões de sacas;

resolve indicai ao Iaiiio. Sr, 1'icsidpiileda líep.iblica:

- Knvio de missões eoniercinis aos

divcisos paises do inundo, i apa/es de

(iiiiNiiiiur cale desde que os negócios

propostos nau prejudiquem us inleies-

ses nacionais priiicipalmenle us do l en-

lm e do liste europeu e do Leste da

Vsia, para promoverem a colocação dos

escedeiites de cale brasileiro nesses metc.iilus seja aliavei s\,i \cutl,\ direta, sepi

pm meio tle trocas "iu

naluia poi ma-

lei i,.s.pi íiii,is indispensáveis as nossas

industrias de base. maquinaria e iuiple*inciilos a^iicolas. eleineiilos necessáriosa alimentação, correção e recuperaçãoi li is solos, e instalações industriais paiaa Ioi inação de um parque industrial pesiido verdadeiramente nacional:

II — Participação obrigatória e cm.

absoluta auloiiciua do 1'iesiilente cie

l|!( . si licualo ( osla lima. uc*ssas mis-sues alem de representantes dos diver-so\ I.si.idos i sileeiios. escolhidos eutie

uili- "lanlrv da |iuil,i .iliiiiuisti aliv a doI lí( dc*niir us rl-iiiis pela lavoura ca-It-eii a:

III - (.ii.ii.iii de ihiwis enlrepostosi!c cale no evleiiui. pi incipaliiieiile noleste da \sia uo um le da I auopa (icii

trai i nu Oriente*Médio para supriremus mercados locais reeotiqiiislarein ao-lejus a abril ik.viis nicicailiis. através d.;u au scnielhatile a desenvolvida peloi iilti* iioslo di I i icslc

I I oiiicnlai a iiuliisli ia de calesolúvel em Iodas as i*e»iões laleeiras do

p.ils pielci fin ialiueiilc aliaves de enti-dades de classe da liivoura ou dc coo-

peralivas dr i-,ili-iciillui'es a lim de tor-nal ii piodiilo toais nianeavel un epie di/.icspoilii .iu preço . ao transporte inter-nacionais e mais peuelraule sua clilusâoii"s ii"vns u.cii adus a 11uiquislai:

N I*.st.ul,»i o na lm mula para rr-iIh/ii ou eliminai us ditcilos adiianeito**

que pesam siilne o cale nu eslerior. *a

lim de que nau sej*,i clílicullada on impedida a ciitiad.i de cale brasileiro nos

paistis cou.siiiiiidores nu que venham ase 'ninai iiussds clientes coulorine esto-d"* qui* |,i i-slau sendo leilus pelo W>C.

¦»»,»*l...*,»...».*f*f'tt»<*'-'»*l1*1**» NOTA ECONÔMSCA *•••«..-., « . * « *.•»»*_... A** A*» .__?*....„_ .#*»». f.f,,.,Tt *»?*»» *» t ».¦.»»...,. tfff..t,,,,,,¥,t_J

•lll-O i'iiint'1 nn' ns países sucialisl,Imi-* venha se iiicremeuianil iliimos anos,ainda suflê emliiil aeos e (il)-lii( nin»- diveisusni*)*' parle iln fínvéiiui Comu sc salie esse eu-tnólcic. c leilu (.elo s|s|ema (le liticas (liteiaide mereadtiiiiis. A e.-i cli dólaies um*' aíc-ta. cio nic--iriii muTlii (|iie au lliifil a uni ^lan*de jiúmero ile iiai-e- Icvuti .'. ni ;;.ní/:ii«.'iii d---sp li|i() ile eiilliereici iulei ii i. ir a I iiril- iç.ii* |if,lIU. IO clèlc >'• elimina .• i!\i»é cia (te ii.c.ucnen ¦

lo em dúlai cjiie é d'* 'ie a úllima '.Mo-na, aUu teria '*uc es en •¦• u |.a " I il'- lm ciiuiei' iuinieniai imial Duis |i..i- c- *e linuiam a ahi n-ii,i, ciuilas i c-nei * iv,, -. nr- nin \,iiur iei,i |'i.,iiln cu iii iu ili, nn -eu- liai u« i d ' i a i-, '* c- ia

liehtce -(• a cnlicilte ile eumélcu -eiiiln .-¦¦ i-S

|iiiriai,«òi*< e iiiMini lacóe- cm lal.ili/ailas pelo eu\*iilm «.iipiisln i*in (lólare* Oe que ...«> iie(li:u.-'

lesuecliv 'inenle a h('t tos clie*.;|(i« u .- 'em lieali/a-.-c nin ajtií-lç i!'* eimiii.» lulmci.-il em ipie

O (lõlai eulia apci.i- ettlili. n "••¦ 1. eiiuiiilnl -

o chamado dólai-cmivéitiii - tr -leiivii

menie como meio tle paxiinienio

A supressão cio iingninenii un clc.laic- po-.«ibiliioii o incremento cio coinêieici Inasileiin

lauto com os paises socialistas eoin |irande número cie paises da América Latina, cia Asiu

. da Áfric'"a: em outra* palavras com ¦* iniens».

área dos paises cuja moeda não pncli» sei clire

lanienle eonvertid*- em meicadotias ou nuira.**.

moedas, ou seja, é inconversivel. Kulreianto,

SABOTAGEM OFICIALNO COMERCIO COM 0 LESTE

un íi In-latu neau uu . omercio . nieinir. ii ;.;n\ ei nu, pnl plessâO (los sc

ii o- KsIH(Icijí l':ii

p.i i,, lelaimiieclil -• illll tí>! M íi ílllfl.S (lll ilillif! I Hilrrs i" | ,*i*.;l.i leu ,•. e, pi ilieipa linenl-, iln* prúp io«Uns ei iu ts ile-ie- paises, .11. iliíii ulil,i(h's ;iu ,:rliMlienlil il.i-se lipo (le couicniu rsolilulililiijiianili) -f 11.11 a (le lixai ii '.ain' em ' -i ii/eiio.»ria uiueila eonv enin

he ile a aprov aç.n il;i l.»i tle 'fatiía.- crI!*)."i7. a S11'.i-ii:rI>•,,11r t:• i,, ua Moedji e du t iciliIn .«'iu li\,.:iil,i ii v,iliii eill eiu/eiius du (101,0, ni iv oe!" ci loriiia (le nina pon c ilajjein plósi-ma de lotl', dn viilul médio em ei u/eiro,*- dn tiúlai uorie aine.iciinu

'Tal sisiemi' de cáliiilo

porem, nâo se insiifie,'., () clõlat norie americano torna se escasso em rjizíto ela oiiwda da i'-*ii-iia cie divisas lesulianle cias iiussds expoi-laçõits e da procura orientada funclainentalmenie (Mia a área cie moeda forte t(*iiBse ioda ,*inossa receita em dólares se destina a compreimiss-o. — pafiiunenlcis cie iniportaeõc«s, juros eparcelas de empréstimos, lucros de .mprfcx.esüangeiias — nos Kstados 1'niclosi. Tornan*

uns-- escasso, o chMar norte americano encarecee rui sua tilev (içAu, aiii.si.i ciiii.-íjmi a- umeil.:*-eonv enio, apesai (le (-.-Ia* lião seic-lll (:*

i ¦. t *• > _l r

Vluilo j>u cu nii .11 rn. nas licitações de cnulim há -iiIhbs peruianeiiles de dólaies eouve*no l)i- iaiiniio a iiiiiiu iln cimente ano, loramili.-li iliuidns na- hol-as de viilores do pai- ilúlaie.- noi leaiiiei ici. nus, nas eiileimlias oenil ec-peiial no inoiil. nlc tle SI milhões de tlula-les, lol;, | é-le i Ili eil a inenle lieil.du; nu elllallIo, du tnli.l de 77 inlllióes (le ihila i i*.-ciiiiv eninilisiiibiticlos nas du..- t iiiejoi ias. no mesmo pe-: lodn. loram licitados apenas M milhões, i.-ioc. foi absorvida sòineuie meiade da oferta.Or?, lendo a* mneiias-couvênio supe.iabiii.idan*les, não há ta/áo (tara oue o (.cvérno liftiie o-eu valor ao do dólai americano, eiieaieeenclo-a- iiji mesma proporção em que encarece o

dólar, a náo sei — como è o case — cuie a ia-*/Sn se prenda ao objetivo de manlei* nossascompiBS externas orientadas paia os nossos for-

litreeilori'- Il Jilieionais: K-l.ili.v fuidns . |-.'u-lupa Ocid. nliil.

I*. pictcisu lembrar, lainliem. i|tie a- moedas*convênio, sem l.vai tmi eouia o problema do-cu v,ildi em iTit/eiiu., ia leni unia piocma me-noi pouiue o impou__cIoi preteie, via de ic^ia,ii- iirodii!,». do. lu.erciiçios iraç.ljeiiiiijjs, Se o im-piirladot deve paglil o me-uiu pieço pm umn.iiur i. lu-, ii- ha ar ir p um uorie ameiieiiiio, élepielerirá é-ie iiIiiiiiii ,lá liiuive casos em c*uei>iis-ii^ 11111,-t , om oi teiii ia paia lornecunenlo deileieimiiuiilo lipo de ui.u|iui;(iii,i. ,,. firnias po*liuie*.i* v Icheco-lovaea- p.iiler^iu para o ex-pi.iludiu íiiiiericano, auesai dr lerem olereeidosiias máquinas „ um p;,-,u inferioi em .",', aopiceii clu . mu mu.nie vi-mcdi-ii Kiii|iiautij nãoesislil* uma (iiiu-riic de comércio súlidaineiilee-lahelecida, liaveiá. um e.semplu, o lemoi ilfuma intt-i i upeáii biusi a. pm uu acirramentotia '.'iieiia iiia im -ijpiiiiieiiiu de pecas paia asmáquinas iruinniailas du* cum,-. mercados. Mase-sa< lesisléiieias diminui: áu :'i incilida que OSnovos produtos firmem Iraclieão

A mu,l;iium nu sistema de fixação do á"iomínim.i. mi s,«ia. do valor da tnoeda-c'onvènioé. portanto, medida fundam*, mal paia o desen*vnlvimenlo do comércio brasileiro com os país*»*,socialistas e. eonseqlitmteinonle, rmih o sanea-menlo do balanço de pafianienlos do Pais.

R.A.

^l^WWfjfjyt^^

Page 7: ,A Pressão Sobre e/K I í on tra in ter ven ça r>memoria.bn.br/pdf/122831/per122831_1959_00039.pdf · m Mj fAimíENT of, stfkrà RI™ *'" WHIJECOPÍ^... ^ajW^«.i_\9Ç_P*clgunS

20 i 26 - 11 - 1959 NOVOS RUMOS FACINA 7-««

Austeridade Sem DemagogiaNa Prefeitura Do Recife

radio: tv IWtfurr I

ffm* pequem revolucio.embora pacifica, n» bela *irrequieta cidade do Recife - -•is tomo pode ser definida »administração rie Paulo Ca-vulrantl, ex-deputado comu-ni»l» e secretário das flnan-Ç«* de Pelópicifas Silveira.Com um ano de exercício afrtrfte do Departamento deFinanças d». Prefeitura, eon-««•ulu lmpor-»e até mesmo«o* mais Intransigentes «d-vw-uártos do governo munici-pt»i. 8ua nomeação para umimportante cargo da Prefei-tm» «cmuuou ainda mais ocaráter popular da «dniinis-nsçAo de Pelópidas Silveira.

PONDO A CASA EMORDEM

Ao nssumir *. direção d.»I>partamento de Finanças'secretaria de Finanças!, uma

ria.» primeiras providenciaid» Paulo Cavalcanti foi dotaro Departamento de condiçõesmateriais para a matchanormal dos serviços. Antes,sucedia »ié haver uma sómesa para dois funcionáriosqne trabalhavam no me.-moturno. Resultado: revesavam-se... Em poucas «emanas,sIurou, submetendo *. eom-piei a reforma, um prédiovizinho so em que funcionao Departamento, conseguindoespaço e mesas para que to-dos pudessem trabalhar...Hoje, náo so lia razoáveiscondições materiais rie ti aba-lho como nas diversas saia«no Dppartamrnto vêem-se va--cr mm flores — enviadospela Secretaria da Agricul-lura - que embelezam e tor-níni mais agrad-uel • am-biente,

Tem fama o serviço tele-fõnieo no hcciie, exploradoP»ia companhia americana

P e rnambuco Trammways"Bonri it Share i. fc péssimo.

Como tória a cirtade e demaisrepartições publicas, tam-bem a Prefeitura .sofria comè.iír .»erviço. Pode-se avaliar*) quanto isto influía no alia-»(i rios serviços municipais,«cravando » burocracia. Port-sn n Departamento de M-nauças fez um contraio comuma empresa *i pei iali/.ada eem apenas dez dias. ao ladorio péssimo serviço da Tram-m-sa.vj. passou o Departa-mento a contar com uma mo-(ionia e eficiente réne (ele-tônica própria, ligpnrà entre¦»i repartições inunicipaL» di.»-tantes quilômetros

CORRUPÇÃO NÃOTEM VEZ

Um Ia mais rie vinte anosO-atiando todas as adminis-i rações, achava-.o insfa.Iaoann Departamento de Finan-ças da Prefeilura uma au-

Desbaratada antiga quadrilha de funcionários de-sonestos - Departamento de Finanças bate recorde

de arrecadação - Administração Paulo Cavalcanti,exemplo de dedicação aos problemas do povo.

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«¦¦ B9 VH ¦ ¦« ¦ / *m.. Immm

P - 'iSgw. &smÊm^*w 1Em letembro dt 1958, a Prefeitura do Recife devio ao funcionalismo 21 milhões decruzeiros de vencimentos, em conseqüência da reclasjificaçâo de 1957. Em julho *agosto elo corrente ano foram pagot mai» de 10 milhões de cruzeiro» e até dezembioseiá pago o resto. Os que primeiro receberam foram os pequenos funcionários, que,manifestando seu júbilo, prestaram uma homenagem (foto) ao prefeito Pelópidas Sil-

Meim t mo MMl *»«•!• rrtiirio dn* liniincns

tentica quadrilha de fundo-nários desonestos. Domiuan-oo diretorias e chefia.', de ser-viço, o grupo de peculatárioicontrolava as colas rie talsorte que Iodos os assunto»,importantes do Departamentoe am subtraídos ao conheci-mento do diretor isecrelárlods.> finanças) e resolvidos pt-los componentes rio menclo-mino grupo. Eram questõesgne envolviam vultosas soin«i.» em impostos. Desfalqueicm ui abafados e funciona-mus ri,e.»!-iiíesio.i premiadosOnze chefias estavam emmãos ua quadrilha. As gor-¦•("as e gratificações, decidiamflo andamento rios processos.

Seis meses durou a luiude Paulo Cavalcanti (tom oRrupo cie desonestos. Atravésrie inquéritos administrativos,asseeiiiacía ampla riefefa ciosacusados, nana menos ri'vinte desses funcionários foiam oomiiiclos a bem du sei-Yiço público.

Outros funcionários, falto-sos coniuma/.cs, foiatn exem-plarnicnle punidos p .lá hojeo clima dc ••suspense" inicial-mente criado entre o fundo-naliãiiio em face áh ofensivamorali/adota. vai cedendo lu-gar ai-i apoio a atividade ooDiretor rio Departamento (ieFinança.',

CRITÉRIOS DE PRO-MOÇÃO

Quando Imperava a qua-drilha, a.» promoções do fun-.¦tonaria» no Departamentoeram feita-, segundo o graude aproximarão qur os pro-movidos tivessem com os sa»bidórioí. Hoje, outros sao oscritérios, Em muito» casossobretudo ri« escolha rins che-fes cie setores ou seções, houveeleições entre os grupos rieservidores interessado.", nn-meando-se -¦« indicados pelam'::'» no funcionalismo, rsque.se ."-empre, ns eleitos eramos que, efetivamente, reu-

iilnni melhores condiçõesfuncional*; pata os cargos

Velhos, funcionários, humil-cies e esquecido!, foram ¦ rirs-cobertos" pela direção On De-partamento e devidamenteestimulados com promoções eaproveitamento em chefias.Caso.' houve em qur n«- promovidos .o vinham a saberus boa nova pela leitura do"Diário Oficial"...

Sem vassouras" nem d»magogia, Paulo Cavalcantienfrentou o problema ria coi -ii.çan e o.» fnitoj rle.».-a po-litlra náo se fizeram esperar,

RECORDE NAS ARRE-CADAÇÔES

Melhores condicou mate-Mais e funcionais •-• tal /oi oponto em que se concentrou Adireção cm Departamento pn-ra elevar as receitas munici-pais. Sem que tivesse havidoaumento rie impostos no Re-cife, clcclp 1»5V, mas. táo so-mente iom mn rea.iustamen-to do imposto predial iqi.eagora e cobrado a base ciovalor locai ivo rins imóveis,!, areceita ria Prefeitura foiconsideravelmente aumentadaEm julho ultimo, foi baticín ore o:de de arrecadação men-sal da Prefeitura rio Recife.em iodos o.< tempos,

t. certo que n reajuslanieti ¦'o do imposto piedlalin.intirin a ta\a beni enlrn-dldo suscitou certo de--contentamento, Todavia, hána que.»tán eiois aspectos nressaltar: dc mn lado. n lm-poslo vinha sendo cobradogeralmente á ba. e dr mubaJxo valor localivó, tantoque, diferentemente rie oulia.«capitais do pais. onde o im-posto predial r » principalfonte da receita municipal, nnRecife ainda hoje. éle nst;;cm segundo lugar. Por oufnlai/n. o p:rlei!o Pelopini.'-Silveira enviou .* C»ms:aMunicipal projeto de >iisentando rio pagamento riomencionado tributo iodos nsliinprietárlos que psrcebemsalário mínimo P residem noImóvel

PciiMi que uui sciiiiinis-trador pode fazer alguma cmsa pelo povo. mesmo num*(triacie pobie. r cheia de pro-blemas como o Recife, cn.-.-e-nos Paulo Cavalcanti, rile-rindo-se ã administração riosen anngo Pelopidaõ SilveiraQuanto a mim. confesso queminha maior satisfaçlo e dtpoder fornecer meios para n.-¦meus colegas diretores do.»drmai.< deparUmentos daPrefeilura. K isto venho fa-z.enclo na meclicra cio rio.s.-ii ei.

NOITE DE GALA... E DE BUFEP'iicinrin ao» -r11<-• inoMe* lishiinai.' '"' Rupoiicr

e ^ Mistólia . foi ricia V(V ic.i lir.nln rlirrl "Hlinilti» flnPalácio Ho c^trir, com Kláviri Cavalcanti ijulran*.ia ndo ai2un« dos icsponsávffij pela»- .unuta», ri*1rovítiio Kubitschek O «.-.sunto er» -iridn •¦ KUviotentou, r por vezes conseguiu cptebrar ef.su and«*/com o sou ifjm sensapiotiallsticn, delxniido ffnípr»n especladoi na iinprpysnlanlr r ínes|iei'fir|o iri ncIPI "ll Sumo. f|n^ mir. ,li

•i He '•pi'*' aljis ,iit irni-'-i'nii», ri ¦*' ipir n A o .i'.»"liam iiiii» rne -nui r ni i ¦<

"¦"' '"i dn últinio piogrnmn unia iTilat ."hiiedadr »-cií,i aiiiiitI1i;í\ni Prinripalnienti» qncpdrt <>sensacionalismo é injustificado, •> apenaj inn amfifio, um ipciirso He mau ert^to uvnn burla, comnacouleccii im final do pinçinina Aininciandis ciimgrande pslardalliaco, pelo primeiro vg* rn trl»vi-são, n quarto onde suicidou:si» Geti'ilin Varjfa.*, FU.i io mostrou.nos apenas a salí r\*. r/*11-tii¦*•»^ ¦- H —« niiiiKIpiIo. Sitn. foi narpiple» i-õpinHo nt|p n Pi^Heu1»\'ar.ca«: prts tim á viria Ma- -,e e\]<t foi icitalnient*transformado, ir foia a- pareries, nada tii-ii. re.staali rpt^ trnha lestenitinharlo > tru^-ita d» .""I d*a(;n<|ri poi rpif ri ílispril^r Paia d',t"",l* ej»r»pe]i|inat. como Hecepeionoii? Nãn pos pareci» bA» tiSc-nica. (') lelesperiadoi' esperava ver ti,m quart**» enmuma cama — aquela em que Irtinboii o PwHiHttn,com o roraíján varado poi uma bala F vm .ir"»na«uma >-ila pioiocolar, ocupada poi uma srande ni«"acoberta rie pasta** mini»tonai-- Por oue entAo nAnitnritri a» coi-n-: aniuifiai a ^als dr reunii>« domini lói ii, r (|r|ni|v irvrlm. num ijolpr d* efeito,

(pie fui ali. niidr hojr -o rrsolvpm iie rip*tii'o» daNação, rjiii» um Pri?sir|enie »rlnti «eu próprio rias-linn?

V1CKNTE CELEIsTlflO

("iiivimoi dii||iin;ri nliinin n . t"a;»«•(«"*\\,ri *.<>¦niãntirii . ria Ráriio Nacional F. qnaf» cem«*»vldojasslstimo*" á hua de uni ranlor ha muito »uper*id'*<aitistkamrnte. para adaptar-se a um Cftrto 'mau'sAito moderno, I.uta comovente, ílm. porque sempnssibilidr.de de vitória Mas havia uma rerla cietrmria no psfôrço Ho cantor; procurava ile unir omau erwtn do passado ao piau gósin do uiesetile.

PERO VAZ

SC j^7^T.'*z*j.'T*?'*?"jT^'t-r:

COMITÊ ESTUDANTILPR010TT

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A GUERRA VISTA EM TECNICOLOR

Ponte Hôbrfi 11 liw KwaíGENNYSOH A/ÍVfDO

J^ (íUKRRA / um tfms novo nu ciirrcirndn c.iiu*a»tii Davicl Lean, um dos nuiis

completos diretorei" britânico.1». Ale ini-smnpm Som Barreira no Cru, dedicado an dc-irnvolviinenlo aeronáutico du tirã-llrctiiiihuilurante o período dn jruerrn, .sua ,ina r ,-u.i.iiilcrizaila por uni f()n|anfi.snin «uviituaiin,(¦rundea K-iieraiiçu» í^Olm-V T» isf.siiíi'"adaptados de tiiuiin-» DickciiÃ, Desonra nl»r um iliania do anioi om i|uc a nicnliiliiliiilchinRuc-a do si-us personiijjnii.s leva-os arenunciar à tülicidade, l'f|iai ó do tonlrasatiriza a austeridade patriarcal da mieie-dade itiRlê.sa do século XIX, Quando o Co-rac.ão Floresce narra o desabincliai do umapaixão tnuma Vaiie/.a "(1» c;irtão d:).»i;iIi d»uma mulher de mais de íid ânus, Com \1'oiite Sóliro o Itio hwai rompe >v a unida-do temática seguida pur I.eau, dandn lu«íiirn uma história ilcspnjaila de i|iiali|iiei picucupacão romàiil n a

A 1*011 le Sobro c líio Kwai i- um rpisó-ilin. fortenientp drauiático, ria vida ,io pii-síoupíiod brilânicos num campo dc ciincen-tração japouêi*, (• tiatanienlo bmt-il cli.»ponsacio pelo comandante do cninpu aos oficiaisdr "ua niajetitade. exigindo «pio participemdc trabalhos manuais, juntamente cr fsoldados, (; o centro da ação da primeirapai te do íiliiir. A reação do coronel N"ichol-son (Alce Guines.») às ordens do militar ni-pntiico, engendra unia serie rie ten (uras fí-ica*, evidenciando sua tempera ri< homemaduendo pina o inilitarisnío.

A soffiiiiíin parte narra > luca rio ummilitai iiorte-aniericano e a posterior opo-ração rie fabolaeeiii realizada paia destruira ponte construída pelos prisioneiros biità-¦picOR. Tanto numa como noutra parlo Pa-fia Lem iiirpreeiul» pelo «stiu, quase rio-

'•inn,'.'ílm in. pelei rirsenrolar sócn > cruel,tão il,i',-i«nie dc >i«n.- 1'dnies anicrioics.

V oxiiltação dn combatente biitãniin,riu alto espirito de disciplina r|o Vichnl-.-on c seus oficiais, chegando a iiuebraniaia iniloNÜiiliriarii' (Io oficial nipónico, muiapenas parte (In complexo c|iiailio fixadof"l" eineasla; l-hu A l'on<«- Sôbre „ Itiolv«ni, l.cati procura raptai ioda a brutali-iltule dn (fiierrn, sacrificando vida.», souIuk,esperanças, mocidade. O «ngulh"' profissiinial rio .Vicholson, um militar eiiérgirn oa ferrado aos regulamentos, será a lausariu sacrifício ile outros combatentes. Nãoserk isso uma loucura? Ksta é a conclusãná i;'ue chega o oficial nuklico, encarandoa guerra pelo., seus '¦feitos desliuidoics.Amigo mi inimigo, vencedor ou vencido,pouco imporia, o ciime é ,, mesmo im-eiilar séies liuinanos i-nt pleno \ig"i fisieno mental. Paia cjtu»'.'

A 1'nnlii Sôbrc o Kio K»ai tom essesentido pacifista, anliniilitarista, A línguanem documentária é excelente. Havid l.eané táo bom iliieini quanto o denionstiótinoutros gfnoioF. Seus atores - Alee (luiness, Jack Hawkins, Willinn Holden, Sessuellayakawa — estão num plano de sobriedarie (pio caracteriza suas realizações. A fotografia em cores de Jack Hildyard (seucolaborador em Quando o Coração Floresce),-. de grande beleza e funcionalidade, A pre-cisão do detalhe e a caracterização liunia-na dos personagens do romance dc Pieri?linule e aqui tão rica quanto se noclcria exi-(rir. Falta apenas uni tom épico, para e!c\ar o clima emocional cin filme, sem o qualA Ponte Sobro o líio Kwai não chega aatingir a grandiosidade de-um a obra clássica,

Uo cruas parles nui..iam oleiiiHiio o,, v Congresso Na-cional dc Municípios qne .,•realizará no Recife cie 1 a -trir rip/jmbro próxiniu Na pri.nieirn, terão debatidos o.

Problemas l uiclanientais dosMunicipius", icndo-.sc em vi.v-i'1 '.. • ¦ giiiiites aspecto-emancipação global e progres-sivn, dc envolvimento piam-ticiu^o, mobilixação contra oM.iiiie eiivoh inieniii o apor-f"içoamentí) do sistema ferioratl\o; na segunda parlo,dodicadn espccili^aniento a<.nióviniento iniiiiicn.)ali»ia. .-cindiscuiidn a ••Reformulação duMunicipalismo".

Iiilorniaçõc'.- clicgadas n('oiiii-.são Organizadora o.iCongresso c a AssociaçãoBra. 11 e i i ,t cie Município.»i ABM i deixam c er epie uconclave será o m:u.« impor-lanic do» já ícalirarios o ai-cançará pelos lema.» que se-rão abordados o ciadas a»condições do pai.-, giande re-percussão.

O plenário ru Congressoserá constituído de membrosiii!'o> p membros aocrenle.s.Sao membros nato.» o» prefei-tos niiuiicipais ou seus repre-sentantes, de»,de que luie-grante- de sua administração;as Câmaras Municipais, pordelegação de vereadores, cio-vldamente iredeneiacios: osvice-prefeitos; uma delegação('•a ABM; unia delegação dasAssociações Estaduais de Mu-nicípios devidamente regis-tradas; ns .sócios quites ciaAH M. Os membros aderentesserão individuais (senadores,deputados, vereadores, autori-tíadas, técnicos e estudio/osem gerol, interessados nu»problemas municipais ou qnetenham remetido contribuiçãoescuta sòoie qualquer d»

a-suniii.s rio teniárim e colo-tlvos ioui idades publicas ouprivadas qur lenham por ft-nalidaric ira tar de. asMintosde iiiieréss p,i:;, ,).. niiinici-pios ou relacionados com o[lesem Iviincnio ca vicia m ,-nn tpali

Duraiite o Congresso, serãoeleito i ci ia if1 o.« meiiibivis dnCini.-i ílm Deliberativo o cl.Con.»elhii Ftical na A B M

APOIO

(i »c ietniio cio Inipimi d,,

P o v I i ii n o> Pcrnanibtii -¦deputado Luiz dc Mtigalliàr;Melo, dirislu i ircular as pnleituras municipais i con,':,danci'0 completo apoio soCongresso r cle-tai ando a lmportpneia, pru a o prnuie ¦¦d.is inuiucipioí brasileiros, dnsolução rií>'. questõc, coniianlos cio tema :n rio conclave

Em .loao Pr... ou srra roa li-Meio por llitcifltií j cia Ve -.(-¦lacan riu- Miuitcipiri? na 1''^raiba nui •¦f.iic miro Muni

i malisin", pi ppiiraioi io m VConBie.««o.

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SÃO PAULO PREPARAGREVE GERALCONTRA A CARESTIA

SÃO PAI I.U i l'a Sucursal i — A iia ile Combate a Carestia resolveu roaliznovembro, uma greve geral nesta cidadeemitia a continuação da alia rio cusio rie

put a\ ida,

" raitli»ilia 1 de

pioli'.»'.ai•l .! p iII

nu sindi- o fpnii-c ónibii.»

ripais reu indicações rio movimento niganizado icato.», associações rio bairro, entidades estudantininas são a inanutenção rias atuais taiitiu ic bondes «• ;i revogação rios auiueutos concedidos poln si.

i arvalho Pinto no? lianspoite ferioviái ius, a concreiiz:n;io ria intervenção nos fvigm ificos, que já foi suspensana ptática, o a normalizaçãn do abastecimento ri'» carnenos preços tabelados, o isenção rio Imposto de Vemln» ,•Consignações paia todos os góneiní rie piimeiia necessidade.

Na nipf.ma ocasião, foi aptoiado o onvio rieom inemnrial ria Comissão cnntia a careslia ao govoi.uadiir rie São Paulo, contendo as leivindicaçòes tefeiidas

e mai.» a constituição rie urii sistema rio ahastccinionloliii.s grandes centros pola utilização rios recursos fiscaisrio Kstado. Foi também comunicada a.i goveniailoi alealizaçán ria grp\o .pm sinal dn protesto pelo rlesinto-lesse rias auioiidades na solução rio pioblcma da caiestia .

Associação dosMotoristas doEstado de Sáo

Pauloi Aísocmiji'? «jí?} Mü>t"irl5-

ia* Ptofiisiionili ii*» Esta di *rins Município* n), F50 pau|n,iiiiiriaoa rec€i*it*i*R?nie e^sn»ecle ua mis 24 r.« Nfaio im;,14." - andar *a iniciou um»campanha visando a obtcuçâ-»das eguintej. reivmdiéaç6«*:organização do quadro do«mo on.ias. padronização do»salário.-, .minada d» jiris \\o-ia.» op trabalho, s?ni ranp,can entre nomes^oi » rAtrt-mimerárioí $$ ja monto -injdias dnmini.jç . f?rUj|„Jiaposentadoria ao- 25 ane« tis.«rviço: entre-ta do fard*i-mento ao- motoristas qu« tr»-ballism nos serviços ds mu-lestias contagiosas rhef«sde garagem e. tramito; %feria- Cc JO dns aiiuau.

Page 8: ,A Pressão Sobre e/K I í on tra in ter ven ça r>memoria.bn.br/pdf/122831/per122831_1959_00039.pdf · m Mj fAimíENT of, stfkrà RI™ *'" WHIJECOPÍ^... ^ajW^«.i_\9Ç_P*clgunS

PAGINA 8 NOVOS RUMOS 20 a 26- 11 - 1959

0151 Aniversário DaRepública Popular Da

£ A Am«'l!f ,iP'H,;, "" HONÒRIO PEÇANHAIprovimo ri „ Jfl oe novembro nvi-w ¦ >.j* anos rie ma libertação rio C»lt""l Brasil-Albania ao po- M«.< nem tudo loi roubado < ,lr.i.ost.s. limam dn Alban.a.

sugo lascixla » da proclama- '"' alh!*n^5 "" transcurso do ou destruído, Igrejas e eü li- rii "in pa;> leudril e atrasado,

Cito da Úepubhca Pnpulai Pa- :s aniversário rie <ua Revo- cios, objetos rie prata escul- uma iiHção açro-iiidustrial,ra bs lestas ròiuemoriitiva? riu '"vão Ltbcriadoni turas em mármore e madeira nenincrntien e progressista, co-íia'a 'a miam convidaria* tecidos nuamente bordado- mo veremos a seguu

Brsòniilidaries de inúmeros A VELHA ALBÂNIA que honram a tria tio-

r A ^ ';a P u,n fl'" "-' ^Tk^ÍSÍo^^. A NOVA ALBÂNIAf"f)M " - '»'<-"'" ?' P«-'s« „os . Europa. Oi ancestraisiia Albftuia. Os compelimos f.ni a]hfUUK(. ,,„.,„„ „.« ,|,. ' """•

A AIMiiíb abrange uma su-'Hscola:"* traiam rie sua Hi* ]uv f,,,p ),a-0itavam aquelas A Albânia conta, ape-m dn p,.,,„.;(, dp L>fl 748 Icm2. e -im"tona muito .iípcrücialniente, pai.aRen,

po|, v,,tti, fi„ ser. dilapidação Havida, com oito .,„,,„.,,,..„,. Pm ,flS7i sonmvaBlém rie estarem bem de*a- am,,., da nossa era cidade* consideradas "moim- mm.ooo

habitantes A densi-*"*]']™<"'-- ., H ..,.„„.„, mblW Q1I0 mantos

luMoncos", <eie.ua tia rie da populaçfto era em ..Pendo o menor pais ria a,ea -n ,„«'ain a a„.-.Ka Ih m, lor.ale/as

seculares, e cento ,_,_ (!e 4K liabiianies por. 11 11 irt . ít ni rt nim. i* i tu »in ..... to io io c ini-eiu, r>l ni P,nc taltsta. em território e po- „.,,„,*„.-,. ,olll „ decorre, tios „"-"^,iR'X J ?iSvH .'*¦ ^"t, ,,r""' P " '"'J. l"'' ']""piilaçào, nem por isso a Al- , „m alto nível cultural q

'p'"i" o*'**'*» Brande.* eiria-tonta deixou rie progredir, ^e con^n lor

artiM.eo e lustoiieo. ,ei, tí,f. ,.omo: E,baiíail P Dllra7.hcMiipanlmiirio n desenvolvi- ?,?.?».'„« ,...»« „„« a.,n- ''0",1,r

'"" 2':"" :'"""'m *«* <H" ' '-"¦ ftrande porto derpenui na. demais Republicas Ra, [,,riad'ps rie Amánlia e Pi- n?bltl",r""

nm"'';M:ri" mai O maior rio riu AlbâniaPopulares <> primeiro plano ^ fundada* neios ciep.o- Essas rique/.H.* arqueoloj;',- o Diiiu mede 281 km rieqüinqüenal concluído em Ifláft. banhadas lido Ariitaticn. re\e- cn*. heranças no pas*ario -i.n coiiipriinento, O pomo cuhni-transformou radicalmente lànm tesnuios rie (traneie 'a- lesteiiiunlias rio pénin rnanoi nante r o moine Darab. quesua economia de nai.* amarin |0|-'histórico e artístico, lem- do povo albanês, alem ne .ei atinue n H7.M metro.* cie altt-mibdesenvolvido. stirfçiu uma nios e teatros ricamente orna- nina notável coiiiribiiicao ¦'' ume O perímetro ds Albâniansçàn agrario-industiial. meiitados estádios que podiam cultura universal mede l.'J(H Km. dos quais

O esbftco històrifo-ecoiiómi- conter milhares rie especiado- Durante a "Renascença". 47fi Ia/em (romeira com a Iu-

ro aha'xo e uma -lonier.awem ,*„ pinasios rie cultura liMi-a. -I«e '.'-¦ AlbAiim so leve Iur»i eo<laviH. lififi com a O,rea e

na VwoctacAo de IntelrMuhio bibliotecas e montuneiilos. no século XIX. o movimento 4,2 no litoral do mar Ari,,a-

atestam a .uperior eivilt/acão cultural teve um grande ae- mom*lS»i««^S!»'| qUe <ob a infliumeia da ruim- senvolvimento. Lutando, a::;- Q ..Aimi,..j0*. ria n,,„„„.,,,

O.mit

i /-nn ra helènica a mais avan- da. cen,a os invasores tm- poplllai dn Albânia, que èMM MMV caria e *oIicla ria época - la l0í l"'1-' independência nacio- . ,|1(1 p,.0l.m;ia tollle do ,„,,„.ITULailfXL CX1SU„ nal.

^sse movimento loi pn. M, ..,„., (.(J, ,,„„ nírif S|(,|U._ >*n mesmo, cararierr/ado pe- , . h miv,,,..- nrI Pimif-O Dev.ri.va sua situação c-,.- ronservaciio (ia l",lí'ia si- ! ,

•'*ll'«"'i* fipI 1 HINI-\ iMilien a \'bâiiiH fo' na an- ' lioje e dele eNtraimos os dados| LillllJu} ualua

a A.DaniH io.. ii. a bft|tMa pe|H aberiuri. de e,-

| uguidade uma encri./.illiaclH ,„:„,„,:* p,,*.*e. < .<,.¦;„ r.-„ ne- '' Rl'P'"'f , do inunrio. Por is.--o inc.*iiK.. ro;. ralH.H ,-uiiuial ameaçada rie Sobre a iiidiisirwh/.arío so-I JamaiR. em toda * ms.

também palco de guerra extinção pelos turco*- e •)>-.,'. cmlisia do pais. di; a releri-

| tória rio mundo, um pais -.••, ;,. rjanoi'* polência.v ce |omiae'iio. eiilini de unia meu- da publicação: em IÜSH a pro-g sa desenvolveu t.into em pninu '• como uno poma ne.- ia'id'ide nacionalista rincão Rlobfil loi -ni» i a rieI tão pouco tempo como a

v,,. m. .„,, p.^.,-, ,,;,.,,„.* ,,,-.. d^,)0i. rie eonquiMaria a i- :":<í! í1""" °'' llf uv,'s' "': sp-

| República Popular da Chi- saram a mina econômica dependência .novembro de " '¦»'¦«'.. Os dados estalis-na, nos dez anos a partir |, l;,|||Ui'al de .«eu povo, ,,,,'.,, |,o!adame'nle eliirante ticos detalhados riciiionslrani od, v,io,.- ria revolução ,a m. ^^^ ,„._,„.,,,,. „ „„„ ,„.,., rieseiivolv.iueiilo coiisirieraielpopular, em 1949. O pro* n;,,,,,„,,' ,„„

- „,.,;,,. .fi„ ,„ (;1|1tural ganhou uni con- alcançado e. por eles. e pos<i-srMso da China chega a

XV ao começo do século XX tendo i.itldanienle deinocra.i- '"' «valiar. lai.lbein, „* indl-ser considerado um mila-

^ m,iit M_ ,.„ antirellrii,| e Rnl„)npcr,a- l,« baixíssimo* ria iiiriiisina

I í'«- lasta. pois. quando os inva.«o- lista sob a nilluênc.a riu albanesa antes ria nevol.icao

I Sào as razoes desse mi- rPj. foram P.spulsai-. em mia. "Grande Revoluváo Socialista ce JP ele Novembro

I lagre nue o Piesidente da ai)UgM p ,,,.,,,,^,,.,,1^ ,,.(.,.10 rip ouliibro". »• indiLsirializae;*" -ociahsia

f ria Republica Popular da re.-.ia\a. apenas o mais mis Durante o período inonur- de um pais onde, práticainen-

P China, Liu Chao-tsi, escia- vflcjn p;l|5 (,;| p;ilJ.npa, uianrle quico rio rei ZOG ' lfl'J4-lfi:iP', ie não havia hioúsiria Ini.

^ rece no trabalho i' iriiihio parte dos \alores materiais da o movimento cultural, sob pois. mu leito heróico rio pn',o

« dn iii.-irxNi huiís na ruiiura albanesa loi pilharia direção rios comunistas e rie albanês, sabiamente (ürmirio

i Vinii publicado n0 tv 8 ,| |i(i,o;. lnvrts01fi5i ,,-0|. arquoolo- outros eleiiienios progressi*- pelo Parurio rio Trabalho daria revista PROBLEMAS ^^ p^f.1!;>,(.ln-,. n,, simples- tas. siislenlou uma Ima leoaz Albânia e aiixiliaeto tr..<¦"¦.-DA PA/ E DO SOCiA. ,,-,p,,!_ vendirios poi aveniii- contra os fascistas e reaeioná- saniente, pela União Povir ca.LISMO. que já se acha à reirns que; num passado mais rios. rittiindindo através rie or- O quadro abaixo ee-moi*.-venria nas bancas e livra- recente, *e apo>savain rio po- «am/aifn" culturais, as nota.' Ira, através oo* munem?. o

í! rias. -j, ,,,., idéias socialistas que depois, progresso realizado,§í Muitos ontios artigos do Jj ——— -p maior interesse, assinados FrõüTãõs ül íimTõi inipo: r.-.:.c.n Ulliliadl' ue UiCUllia ' •-." I''-"

I por destacados teóricos ...„__-..--_——-—- ^••-^

-~ ¦- w,-

- „.,,.- ,-.,,,;,""

§ marxistas da atualidade ; > >- Tooelarias

HMIIH 4HP.7I.S% aparecem nesse numero da •

•" _,,;., h.f;j

% revista, tais como o ao i.i.*o na ^

^ i(i(. im:^ _,^

p ministro do Exterioi da jg .. - (|:|l| |,,- ,ip(l

| Polônia, Adam Rapacki, w"""'" ^ r«hT "

:-.r."o71

sobre a coexistência paci-

^^ ,.B|jj|í| nfl „ ,.„,„,„ M3 :t !HS V.'A ,:iu"«¦ Cimenin Tou»"-ri;i.* -•!'"«

i^ Outra matéria ria maior í? < -¦-;¦

| importância é o debate só- ; ^,"1^0 ^ _ ; 1111;; ;; M.Hihips d- M. ISR l».27fl

§ bre o Mercado Comum Eu- .^ 1'onelaeta.- 12.11.1 «H.407§ ropeu. cuja publicação é (..'/'/'[,.,,, m ,-f, ,¦- oure* 72:-? 1 18.*1 iniciada nesse numero an | ' , ' ., "P revista com as interven-

'0 4 i-ioárir elt> Tu;.;m Ia/ pm- eclieou em 1'"" W.í7 a .. e af.ricolH. 12.:!', ne lucro.- e.x-

|| còes dos economistas A. |p n.( ,,.i;iilo nii,,. nidu--tr.ali- rJ.fiâS.tlOll lei;-. cerieutes 4;", rie impostos e% Arziimaman. ria URSS. e -| ,;i;j..'

rhi' pi . runi ribiimrio ii* I r-.-tn-port *•-* e ' ia? cie co- taxa? pasto? pela população ek O. Baumann, da Alemã- (()||, ifl7, flr, p ,,,,.,,;Ul niial. ii'.u:iii:ac.>o i. ;ri. m «raurie Tl.h', proienienie rie inr.as

f nha. o-* mriice* -ób;i' n ú. ..i- p...- on "Anuano". pequenas íonies

0 Adquira, poi 20 cruzei- --,,.- ,,,,,.- •,,, r,„ h i; r u-ull Ul O aili"-,:to im -**--:ile civis Comn -e vé, poi.*, u Orcfl-

¦0 ros apenas, o seu exem- j| m-lMl;,nii lainlicm. o quinto proriucne' asncola e iiirui" lil^nlu riu Albânia, a-.-u.i co-4 plar n' 8 rie ',,[r, ,,,.., atra.-',"ia e de ha,xo 11...i. a.**im ce > pio: no o* lias rieinai? republica.*

% mmmmmmmm^m^mWk iíMl '•",|;-,L f''';:t;•,'• ' n-.õriern:/..-c.-u M-.eiai.-u. rineie mtfin-

^ HHH9HHHBBV0 r.- '«' e , ne pai.ie* eapilal1*-É I ^'TOj

'. ] f[ j\ ' \m

do*, de ,ii-i ¦-•.-::•.. (le nuca- aiuiieuio riu? i cries lerroviana ta«. nao so quanto ás lonirs de

f\mmmmmmmÊÈBPÍ f' também.f mmmrmm^m^mmm<yw l-:m '-''7 nai.-poiii*- to ao eiupiego do nneiiuiaoo

4 IjTJ TÍB ¦ A Jff '-'¦• '' "p ;:'-'-": moderno- rie do. por terrestre e man- Km 1358 70', na receia4. mÊÊÊmmÊÊÊÊBÊS^i -.-..,.., c, pr:^,-. ¦ '"U.l ne K publica !oi;.m empreçado*-

| B^HT y 1,^ JTTTl ífi! \ ;•,)¦.'(- i-:.í';'i.iri„ em '.'ii!' nnl tonelada.* oe meu;,- tomeuio na economia nar.o-

ímmmWOmià^mmmW*§ -lur.iir.., •¦Amiai.o ¦ pe- nal

-u lu-lna e astricullui n - eá I BSiéiÉíí ¦ (¦*, >r ,,„„;" ouiru :nn:ee uiipoi lai.le -e ua a-*..«ténc:a >oeial e cuilui ai^ W^mmmmmmmm^^^^^mmmm« ,,!*.,;-, :un- .iip-rllcie pquiva- releie a elevação oo nivel rir eii- população.Ú ... . le :.*"a "i; IKH -, viria ria nopulacãn O desenvolvimento rio er.*l-

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,,;l;, Arioifi :du u, mai? m-,. os Km WS. a receita rio Ksla- no. ria rui.'!.a risica. nr" ries-

§ Tl n'v ''"^ .",'!' , proc"*-o* ru- ap.roteciiica. dn loi «lü', «upeimr a rie 11)50. porto- e da satirie publica, sao

§ O.TM'1) .-I-. v I.I \ l'A produção iiy.ncola que em A? fonte? de receita elo era- amplulUP.nl*> expostos no

¦0 \SSKM lil.rl v "*" -'il - i(i:t7-|!':in loiauiharia cm rm albaiié* .-no a «mi i-ou-ti- "Amiario", Assim e que eni

| s-vl¦' :i"1* l:l"' \-,;çy. (mn :,.,. .!,-„ r „ uni- luioa*: HI', prmemeiite* eia 10:1-1 n numero rie aluno? que

„,-,,„„ ,w,-J. (lad(.'.j'vN:ictar,a nlhi.iie*ii'. ai- '"!"..< eu prnriuco indu-t cuil nas t*M'iila.« era oe 55.41M ele-

O novo Estádio «Dinamo», dé tlrfliii

Colheita do algodão na Cooperativa Agrícola de Boudowla, no distrito de Albânia'. eiii-.se em !liri7 :i Jltl :'!'.; o-;seja, ll!)7', a mui.* que i in ...

1 n:i,",Hão. !;i;,iin'm. considera*.ei?

o.*- p l < i. I e *,i.- ,..)- . -In, -- iacultura- e na ai Ir S .: 1..1111 .-.publieaçí.u não i ia - ia ,:eiiliuina 01 Kaii:;:.,câo ieatial naAlbânia . atui Imeiiie existem

-, i.r.s 1 inciti 1'. eop ra e Brl! ",.

A . rte cn 'uiatoi'la 111'o in criaria, li'l:1.;."--- 1, ile r.e II.u-

ei.tiu ix le in f's!;.l)'-lee;,ni"iilii? l.o -pi-l.ii; 1 •:• . 11...1 í-".'il I Ito--., r .-

tlleii loi (;'.-'P 1 qu*-. rin 1!'.*7, limcai-1.1 1 ¦-..:" 1.;' ¦iu. e\.. 101* 1 Alb: .-. . l'Jlji.s e !),- lll p !'. •-. ci lll li.-l."!) \c.\c-

blioteca?. !.:•- po. ¦ rie lorinn 1 - umi -A .,'.,'.1' publica ni",-ii"i di-. o quadro elon lente rias

¦ •" e •"'" e pecai" por parte mio,:;".* obtidas pela Rpptibli-cio co*rr;ii) populin Assim r ,y, Popular ria Mbãiua, queque. cm l|i:i«. pxisl-.am sóinen- avança resolutamente 110 ru-

Pio rio -iM-.alimo. ombro n

qual* -'•;:,(¦ encaiiiiun-íiias as |oiichi. ne- da ril?i-tis*'ão '

RECONHECÍMENTO DOSSINDICATOS RURAIS

Dirigentes de todo o país sereunirão em Niterói

Reiili/iir-se-a no próximo nus aludiria? associ.ieòe pelujni. :.".' em Nitert.i um encon- auioririai!"? rompe"*nie*. 1,' •" d* dn loi •'- tir eiii idades

'r¦'!'. 1!. ->t:i're- 1 1 ls ne: ' " o u.l.-. '.. .. r-:,:. , v,,e'p 11 lii;*nr na -ede d,i i'i-u -ra-> ãn dos I rabalhadure.* na In-ilusiria de Alini"ni m ãn, uaRua e'i:. Oonic- M 11 iiati 1 n •18-! objetii ;¦ a dj ,--,.. íin , ^nn pont.i !.'nncip?i, ,,,, ,,\A

o rio 1 - Cll.,!lt 1-IIUI'IU , - ,. ..m.oir.iu, ri rai.*.

t-epuntio a .uni'-, a'oi 1.1 n---u .111.1 nor ' lide;"* 1,1, i|,- reu abectnla pelu,. pi - 1 :.-:i'e--im- Sindical :.s de MiuprceariosUm?!- ( * Campos llhéii' eHi o um em 'o Io 1. lei ntó ! 1naiional ja furam criai*«mai? de iu sliieiicii'1. tie em-precado? rur.ii-*. srndii (p-e

• oiiientp rnii o dele.* . 11 ain re -conhecidos Devido a :- > -'ija

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•»-»*=-*-»*----*. 20 a 26 - ] 1 . 1959 M «aBMjBK3B«tnMMB NOVOS RUMOS PACINA 9»

L d usta a Causa Do Povo Cubano SfwrtV; ir v A fí Vr Vc tf vr «- ir v'; v't

A batalha politica qua t> go-vérno de Fidel Castro vemi.ava neto em defesa da revo-luçáo cubana e ]>ura derrotaroí turvos desígnios contra-re-volucloiiários dos circulos diri-gentes de Washington, confir-ma inteiramente u tese de queuma politica exterior e o de--envolvimento polilico Inde ¦l'«'tidente dos paises da Ame-rica Latina encontram no im-irerialismo americano seumaior adversário,

o» Imperialistas norte-ame-ricanos, valendo-se cie posi-«voes privilegiadas na economiade Cuba. querem que o govèi-uo revolucionário ceda, renun-cie aos objetivos proclamados,«io contrario ameaçam tomarrepresálias de lôda ordem, Pu-ui nâo se dizer que altero o•cutticto das pretensões do De-parlamento de Kstaclo, veja»mos o editorial rto seu porta*«!/. ho Brasil, "O Kstaclo deSão Paulo", de 20]1|59, querevela o fundo da questão.-'Desde que Castro se dispôs

.-a.-.l(>vaiw-3ua~Tt>TOliiçS(í niéní'.los limites políticos paru pe-nétrar audaciosamente no ter-reno dos reformas das condi-efies sociais e econômicas, acrise tornou-se inevitável".

Tudo perfeitamente claro,t'enta-se abertamente impe-"ir ao governo de Cuba quetome rs providências indis-pensáveis paru liquidar nctóntes da miséria t da Ura-

n.a, da corrupção * dn igno-rância em que tem vivido du-raiite tantos anos o povo ir-mão,

Ora. nüo t por maldade cinseus atuais dirigentes nem porii utipat.ia em relação aos Ks-tu dos Unidos que a revoluçãocubana tem mu gome volla-do contra o imperialismoHinericano. O caráter anr.tim-perialista da revolução cuba-ua e o resultado de unia ne-cessldade objetiva do desen-volvimento histórico de Cuba.Nesse ft.six-cto a revoluçãocubana n&o difere dos preces-sos revolucionários que estão«•tn curso nos outras paises da.América Latina. Mos uma dasparticularidades que empres-ta o vigor e, até oerto ponto,• xpltca que a revolução se le-nba convertido num postoavançado da luta dos povoslatino-americanos contra oInimigo comum, e num exero-pio de projeção continental, sedevo precisamente ao fato daque o povo cubano, desde ot

.. .pj;iiniü-4i()ft-de-s(*u--í»o«nií!ntra~de independência, defrontou-se com o imperialismo amen-«ano como o maior obstáculoau seu desenvolvimento pio-gressista e d sua, liberdade.Quer dizer, diferentemente«lo que ocorreu eom as lutasde independência na maioriadofi paises da América Latinae com a criação de seus Es-i-.idca nacionais, a luta do po-vo cubano encontrou-se nos

fins do século passado com o»

PINTOR BRASILEIRORIDICULARIZA MATHIEU

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«Pata fazer o qne Mathieu faz não ê preciso capacl-dado artística propriamente dita. Basta um pouco de lia-bilidade, Resolvi pintar esse quadro eni praça públicapara mostrar que não hei nenhuma glória eni trabalhar'"n.o Mathieu e que uni pintor brasileiro também pode

-MU'_o_0I«,is velo/ do mundo , declarou José Henrkiuo Beloao terminar tini painel de lü^õlí^pas^TDTir-r-rm-na-da-trabalho, diante de grande multidão reunida em ftc-nieàs escadarias do Teatro Municipal, no dia 17.

O autor da gozaçfio, José Henrique Belo — que pintoua tela acompanhado pelos acordes de um pequeno con-iunto de j:.././ — é um jovem maranhense que. além de jáler exposto na Géa, 1'ctilto (lálérie e outros salões nacio-nais, também i.i participou dc exposições un l'RS?*. '-'In-

ua i' Trliocoslováquia.K' intcn'«.'ssanlc salientai (|ue Hoorges Mathieu. «-on-

viciado paru assistir à exibição do lido. não compareceuim local, evitando uma desmoralização dc- corpo presente.

«petiioR colonialistas do*, trus*les norte-americanas, qu»procuravam transformar ailha numa fazenda produtorade cana-de-acúcar e o pai*num peão de sua política dedominação do mar daa Anti-lhas e de todo o Continente.

O guinde patriota e demo-orata revolucionário José Maiti. sojrnominiido o Apóstolo da,independência do pai», linhatanta consciência desse perigaque indicava, pouco antes demorrer, no começo da lutalibertadora em 1895, que a in-.siirreição tinha a missão de

impedir a tempo — oom o,independência de Cuba, queo-s Estados Unidos se estou»diwn pelos Antilhas e calamcom mais essa força sôbre osnossas terras da América".

O imperialismo americanosempre cobiçou as antiga» enlôniM mantidas pela Esiíaiih.-ilias Antilhas e no Pacifico.(.'ub«, uma das mais bela.* oneas dessas terras, distante «Dmilhas das contou norte-ame-

-wea-i tas- -e- cm- -posrçno-estraté-""gica no caminho da Europa, sdn América Latina mereceuconstante atenção da diploma-«ia do dólar. A anuência decapitais norte-americanos pa.-ra a illia começou por ocasiãoda chamada "guerra grande",di* 18S8-1878, contra o dorní-nio espanhol. A economiacubana viu-se então arruina-da e sua dependência do mer-«;«do iiniericano ainda maisacentuada. No período daguerra, de independência de ..1895, quando o povo estavaprestes a derrubar o regime' olonial o* Estados Unidos de-«tararam guerra a Espanhai-ni 18!)8. Venceram e obriga-ram-na a renunciar as suascolônias de Cuba, Filipinas,Porto Rico e outras, que fo-ram ocupadas pelos exércitosianques e viram frustradosseus movimentos emancipado-res, Devemos lembrar que es-sa foi a primeira guerra im-perialista da nova época docapital financeiro. Essa guer-ra mareou uma. viragem nasituação mundial daqueletempo, deu inicio á etapa ex-pensionista do imperialismoamericano fora das fronteirasda América Latina e revelou,no mesmo tempo, a fisionomiareacionária e feroz do impe-rialismo americano como inl-tnigo da luta de libertação doepovWTprirnidos.

Mae, em face de um movi-mento nacional íorte, como ode Cuba, o imperialismo ame-i icano já demonstrava então>>ua capacidade de manobra ede engano, preferindo utilizaros meios indiretos de contrô-le. econômico e político e apre-wmlando-se m a t r eirametilecomo "amigo" da independeu-cia do povo cubano. E' larga ale de oficio dos Ideólogas •políticos reacionárias norte-americanos ou a seu serviço,na busca de "teorias" e demeios eom o propósito de de-"SrreiTaTTrtividir as forças na—eionais, democráticos e popti-lute.') que querem sacudir otiigo opressor desses "ami-gos". Desde o lançamento dafamosa doutrina de Monroe,passando pela construção dosistema do pan-americanisníooficial e hipócrita, até a atualpolitica dit "guerra fria" oimixuinlisnío americano fuciotem leito para justificar o es-bulho de que somos* vítimas e.a desigualdade no tratamentoot- nossas pulses, No ouso deCuba, eles criaram a Emenda

Piau e a impuseram a «Joim-lítuinte cubana de 1001, que. aaceitou, contrariando o senti»mento nacional e as adver-tencias dos chefes liberto rio-res Marti, Máximo Gome* eMitônio Maeeo. A EmendaIMatt foi a condição para quo;i* tropas norte-americanasabandonassem a jovem Repú-blica, Ela outorgava nos Esta-dos Unidas o direito de inter-Vir no pequeno pais em caso*determinados, exigia-lhe basesmilitares a um Tratado Pei-iminente, pelo qual ficavami 'tabelecidas e regularizadasa.s relações de subordinação deCuba com o "bom vizinho". AOítada emenda só foi revogueda em 1934, depois que o povocubano levantou-se em armaicontra a tirania de GerardoMachado, Mna ficou forte-meiile impregnado entre ai

i lasses dirigentes a mental!-dad« "ptattista", capitulado-ia. que facilitou aca embnixu.»dores dos Estados Unidos in.t rometerem-se not assuntos-"internos

cio povo trmfio até atirania de Batista, que de-monstrou aos povoe do toda aAmérica e do mundo o quan»to era intolerável a humilha-vão imposta pelo lmperíalis-mo americano aos Interesses eaos sentimentos nacionais deCuba-

Note-se ainda que após 57sinos de República, mais dego<Í das exportoçòes e maisde 8(K!, das Importações erami«alizadas com ou Estados1 i lidos. O balanço do comer-rio era desfavorável a Cuba,tpie pagava cada dia maiorespreços pelo quo comprava avendia seus produtos cada ie»mais baratos. Graças a do-íiiiiuiçSo do imperialismo ame-ricano, Cuba tomou-se paismonocultor de açúcar. 54' ídos capitais Invertidas na in-dústrla açucareira, avaliados•¦«ii um billão de pesas, per-tendam as empresas norte-americanas, quo produziam40'(, do uitaJ do artigo e ven-diam 3Bfe da quota no mer-« ado mundial. Em mais du 30unos & produção de açúcarnao aumentou a agora os go-vemantes norte-americanosfazem pressão » ameaçam di-iiunuir sua quota de comprasem levar em uonta a opiniãoe os interesses do povo cuba-no e de seu governo. Um quin-to da superfície do pais per»tendam ao imperialismo lan»mui», que assim oomiltuiu-sano uiuiot* latifundiário deCuba. SHo capitais norte-ame-i .canos ainda que possuem ocontrole dos bancas, das ins-lalacões portuárias, dos trans-portes marítimos e aéreos, daenergia elétrica, das telefo-ues, da Importação « distn-b.iií.iio do petróleo, além cedisporem de concessões sôbrens riquezas minerais do pai*,.A economia cubana era pre.saperiodicamente tíe dlficulda-des e crises, lendo a rieso-cupação atingido ii alarmai.-te-tiiia uc! 600 mil-trabalha-oores. numa população de Smilhões de habitantes. O anal-íiibetismo e a discriminaçãoracial tomaram-se enferini-dades incuráveis

Por conseguinte, foram iet •viveis a.s seqüelas da "ami*?acle'' imiierialista norte-ame-ricana sobre a nação. "Cubaera doce por fora e mu.'oamarga por dentro', tal aimagem realista expressadapdo seu maior poeta nacio-nal. Nicolas Guillen, que de ¦nminava a situação dos tra-

Pedro Pcmarbalhadores nos seguinte* \er-sos: "El bombro de tierraadentro/está en bohyo me-tido,/ muerto sin haber naci-do./..."El hombre de Ia clu-dad,/ ay. Cuba. es un pordio-sero;/anda hambrieto y sin dl-liero.',."

Parece c\idente, pois. quepara dar qualquer posso àltente na senda de sua enuin-cipaçüo econômica, o povocubano devia superar seu on-tagonismo com o imperlalis-mo norte-americano. Sfio a.sleia do desenvolvimento sociale não os "intrigas" dos nacio-nallstaa ou dos comunistasque determinaram o levantei evoluclonário de Cuba o es-tão fazendo crescer a onda li-bertadora na Venezuela, noPanamá o em todos os paísesonde os forças patrióticas edemocráticas já possuem nx-periênria bastante e aprende-ram a reconhecer seu inimigoprincipal.

O povo cubano, a tomar .te:]..- •Irrato--caminho;" Utilizou ""ade-

mais o direito histórico real tuniversalmente reconhecido,do que nos fulava Engels, odireito t\ revoluçfio, para bo-ur abeixo as classes reacioná-nas e en,-rlr um governo sobe-rano quo dá os primeiros pas-uos no sentido da, transforma-Vtio econômica, política e.socialdo pais. A conduta do governocie Fidel Castro, denunciandoa,*; maquinações dos governan-tos americanos, é bem umaprova do quu êle quer alcan-car a independência fconõ-nuca nâo sacrificando os inte-íésses do povo em beneficiocios Imperialistas americano*,un.s latifundiários e dos gran-cies importadores, nem eonci-liando com os referidos ele-mentos, e nmi apoiado ua von-lade uns amplas massas popu-lares em sua açáo unida e in-fransigente contra as traído-res e capituladores. Essa éunia atitude bastante diversadaquela que acaba de proela-mar mais uma vez o sr. Ju<«-«relino Kubitschek sôbre a ne-i-cssidade da "compreensão"dos trustes para as difictila-«lc*6 do nosso pois e que pre-tende uma reformulação dopun-amerícanismo, sem con-'ndo modificar a essência dapolitica dos atuais governan-tes norte-americanos.

E eai de seu próprio peso,Oue um pais Independente,(mo defende sua soberania •procura diversificar sua eco-n/juyit,. tornando-a sólida, mioprejudica em nada os inte-i esses do povo americano.Pelo contrário, este só podeconsiderar proveitoso para seuprogresso e para seu bem-es-lar, a emancipaçáo econòmi-ca do pequeno vizinho e o eu-tiibelecimeuto com éle de re-loções de igualdade e de res-peito mutuo. Tudo o mais nüopa.ssa de desespero doe impe-rialistas e de seus lacaios nocontinente, que buscam pre-icxtos para a intervenção emCuba e procuram liquidar arevolução, temerosas que o seuexemplo contagio a todos ospovos latino-americana':.

Nn batalha contra o seuvelho opressor, a causa, justaestá rom o povo cubano. Oimperialismo americano perdeterreno e. será derrotado, tan-io min-, eedo quanto mais rã-pidamenie congregarmos nos-ros esforços, os povos dn Amé-rica Latina, para ajudar Cubae nn mesmo tempo, lutar-mos nor nossa piópria liber-Jade,

Teoria e&

V

it'itiriiÍTÍi*ütià*t(üttir*úü*irir'ir*

0 IMPERIALISMOResposta ao leitor Antenor Oliveiia

(Curitiba — Paraná),

O Imperialismo é a etapa superior e última docapitalismo, que teve inicio em fins do século XIXetapa de sua decomposição • morte, etapa das revo-luçôes socialistas vitoriosas. A teoria do imperlalis-mo foi criada por Lênin, que assinalou os seguintescinco traços principais dó imperialismo: 1) a con-centraçâo da produção • do capital, que conduziu aformação dos monopólios, os quais desempenham pa-pei decisivo na vida econômica; 2) a fusão do capi-tal bancário com o capital Industrial.»-* formação,sfinfe èssã base, do ¦¦capital financeiro»- # da oligar-quia financeira; 3) a exportação do capital, difa*rentèmenle da exportação de mercadorias, ad*quire um significado particularmente Importante; 4)a formação das uniões monopolistas internacionaisdns capitalistas, que dividem o mundo entre si; 5)a terminação da divisão do mundo entre as maiorespotências capitalistas. A «wsência econômica e o tra*ço principal do imperialismo é a substituição da li*vre concorrência pelo domínio dc* monopólios. Os mo-nopóllos estabeleceram seu domínio absoluto sflbraa «"conomla • a política dos maiores paises capltalls-tas. Assim, nos EE. UU., cidadela do Imperialismo,estão monopolizados, na atualidade, todos os ramo»principais da produção entre 60% * 10096.

O domínio dos monopólios capitalistas na vidaeconômica ê completado por sou poder absoluto nuvida politica. Os monopólios submetem a sou arbl-trio o aparelho do Estado * o utilizam »m benefício«le sou enriquecimento.

O Imperialismo è o capitalismo parasitário, pu*trefato • moribundo. Leva até os últimos limites acontradição entre o tTabalho e o capital, entro os dl-versos Estados Imperialistas, entre os Estados Impe*rialistas e os paises coloniais e dependentes, O extra,mo aguçamenro das contrarliçõeK da sociedade capi-talista na época do imperialismo nfto significa, oon-ludo, o estancamento absoluto do capitalismo, pomoadvertia L«»nin.

O desenvolvimento do capitalismo na ípoca doimperialismo A txtTemamente desigual » a* realizapor saltos. Essa desigualdade d* desenvolvimentoconduz, com o tempo, a uma violenta mtitra do aqui-librio dentro do sistema mundial do rapitalismo, aoagravamento das contradições o uo debilítamento mâ-tuo dos países Inimigos. Por Isso, ensina o lenlnia*mo, na época do Imperialismo 4 possível a vitória dosocialismo Inicialmente em alguns ou em um paisvm separado, e é Impossível a vitória simultânea dosocialismo em todos os países.

Depois da Segunda Guerra Mundial, o ImperialiS-mo entrou em «ua fase de desagregação. Onza pai-ses llbertaram-sn do jugo eapltalista • um grandemtmero de outros países conquistaram a sua emanei.pacão politica, O sistema colonial do imperialismosofreu um colapso. Nos países que ainda so adiamsob a influência do-imperialismo —¦ na Asla. na Afri-ca e na América Latina — ê cada dia mais vigorosaa luta de libertação nacional. Coloca-se na ordem-do-dia o problema da liquidação total a definitivado sistema do colonialismo.

Com a vitória da Unido Soviética sôbre a Ale-manha fascista e a instauração do regime democra»tico popular na China e em várias outros países, cri-ou-se o sistema socialista mundial, ao Jado do slste*ma capitalista. A coexistência desses dois sístemaamundiais prova, a cada dia. a superioridade dos sócia-lismo sôbre o capitalismo e a lnevftabilidade nisto-nea da próxima liquidação do Imperialismo.

HISTÓRIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO (XXXIX ¦«¦'»'im.imiiiiPMUMnr miniiiiéiiiiiii g ij

A linha çeral aberta-un ate oportunista da

! eclcraçao National dnssindicatos ilns listadosi iiiiles (depois a.f.i. toos-se a orientarão rn-

«iieiil cn InternationalWurking; People Associa¦on (Associação Inter-.acionai do Povo Tràba-iiador), finiciada em J.RÍI3

-ia Chicago pur umaipo de operários a.ior-

.inií-tas, na maioria ale-mães. A parvir «lo ano .se*

itnte, - - quando come-i uu uma crise econòmi-

a «íue se prolongaria atéi''.»3 -— o movimentoperurio norce-ainerica-:e entrou numa lase ile...í.uuits lutas, particular-nente no No; te c uri Ca-•íórnia, o e;- tacando-se

.mi sua combatividaúeis nuissas de trabalhado-res dc* còr. A burguesiadesencadeou violenta re-pressão policial contra asgreves, que muita.s_ vê-/es se transformaram,n.-slm, em imiigrentoscombates cie rua. Nadaonseguia abater o ánlmo

revolucionário dos ope-rtitoe, que te defendiam

valentemente ronlia osrebaixameiitas de salãrio-c o desemprego. Suce-ciam-se as greves, crescian IWPA, que vangua -cle.iva a lula econòmii.«

Os burgueses norte-americanos, a Ia.'mudos.resolveram apelar para aprovocação política Naolhes faltavam para issohábeis agentes, capangascrie desde havia algumtempo se vinham infil-trando no movimentosindical, disfarçados, co-n«y convinha, sob a tnns-cara de "elemento.'- radi-cais". A questão era .-o ,»escolha de uma boa opot -tunidade e esta níic tar-açu a aparecer.

Os operários de Chica-go, — que era já entãounia grande cidade in-dustrial, -- decidiram,de lula em luta, realizaruma passeata geral rei*vindicatórla- no cila pri-metro de maio de 18Kíi.Foi ampla e entusiásticaa mobilização nas fabri-cas • bairros proletários.De nada valeram asameaça* cros patrões • da•eus agentes nos locaisde trabalho, nem OB.ru-mores alarmi*»»» '.«itriíiilo»

l)Ü MÍIS OE CHI»í* ve.*rpera,s ci.« demons-tiftção, Mas a falta du-ma direção politica escla-tecida deixava a massatrabalhadora as cegas,sem ver a necessidade decompletar a sua jiut.aconfiança em si mesmacom a organização Indis-pensável da vigilância declasse, da segurança con-tra a ação do inimigo.

No dia primeiro rtemaio milhares de traba-lhadores, ostentando asbandeiras de seus sindi-catos e cooperativas eempunhando t a r i a 7,escom as reivindicaçõesmiús sentidas — a princi-pai era e. era jornada de8 hora» de trabalho —,desfilaram pacificamentepelas ruas de Chicago out concentraram em co-mício-monstro na praçacia Haymarket. Poi aique se desencadeou a he-dionda. provocação tra-meda pelo*» burgueses;

uma bomba dt granuepotência estourou cm pie*nu comício, causandonumerosas vitimas. Masera so o começo. Logo areação desabou sôbre omovimento sindical, a po-lícia saiu prendendo oslideres operários maLsdestacados. Em seguida .*,«•armou um processo-far-

sa contra sete dentre(iedu

daos

eles, sob a acusaçãoque eram os autorescovarde atentado..,

Autênticos filhosclasse trabalhadora,réus se comportaram cominexced-ivel dignidade,firmeza e coragem, des-mascara ndo o monstruo-so embuste, pondo a tiútoda a desfaçatez daodienia Justiça de classeburguesa. "Ao dirigir-meao tribunal, faço-o comorepresentante de umaclasse diante de outraclasse Inimiga... A minhadefesa 6 a Yo«a aou^ação,

Os meus pretensos «ri-mes .«o a vossa lu. to-ria" - cteclarou um dosprocessados, A n g u s tíàpies.

A conduta da- réus eo-moveu o movimento ope-rário em todo o mundo.Mas a solidariedade cies-penada não foi bastantepara deter a mão dos ai-gozes. Três. cios acusacíosforam condenados a lon-go.-, anos de prisão, osoutros quatro foram con-denados à forca o onfor-cados, Sua Inabalável fi-clelidade ao proletariadoinspirou-lhe, diante damorte, luminosns pala-vias revolucionárias;

..."Sôbre o vosso ve-rédito ficará o do povoamericano e o do mundointeiro, para demonstrara vossa injustiça o os ln-justiças sociais que noslevam oo cadafalso", —disse Albert o. Parsons.

../'ne crêdra qu<» j\«*.

etitijrcando podei-, con-ler o movimento opera-rio, — esse movimentoconstante em que se agi-iam milhões da homensque vivem na miséria, osescravos do salário, — seesperais salvação e acre-riitais nisso... enioreai-uos!" --• afirmou Sples.

Foi tal a situação«liada pela firme posiçãode classe assumida pelosprocessados que o .iornaJbtirgttéã "The Times", deChicago, viu-se obrigadoa dizer que "a sentença,não há, dúvida, é dirigidacontra o socialismo".

Pouco tempo depois,*m 1BSJÜ, Han Algeld, go-vernador do Estack) deIlinois londe está situadaChicago), reconhecia pft-blicamente, com o cinls-mo que 6 usual ua bur-guesia: "Aqueles homensforam vitimas inocentesdum erro Judicial",

Desde o I Oongresso d*

II Internacional tjulhorie 18801, o dia primei-une maio passou a ser oma da solidariedade ln-iemocional dos trabalha-dores. Os sete mártiresde. Chicago (Engel, Fts-«her, Llnng, Noebe, Pa.i -sons, Schwal e Spiesl vi-'.em e viverão para sem-pre no coração do povotrabalhador do mundo in-teiro.

Nos primeiros ano* dodecênio de 90 do sécutupassado, o Partido Ope-rário Socialista d» Ame-rica ampliou um poucosua atividade e influtu-cia entre as massas ope-rárias. Isí-ü era reflexada presença, a frente dopartido, do destacado dl-ngente do movimentooperário Daniel De Leot..Entretanto, apesar (*esua. dedicação e quallda-des, Dc Leon e aeus oom»panheiros não tinham acapacidade teórica ne-oesíarla para encaml-nhar acertadamente osproblemas fundamentaisde orientação do partido.Não tinham clareia *ô-bre as questões da revo»luçfio proletária « da í!Utadura do proletariado a,

«oncequeiitemeute, n«()compreendiam também t"ipapel de vanguarda dóparUdo da olnsse opere»ria, o «eu osjrdter de for»ma nuperior de organl»wiçfio do proletária*^Explica-se, Müim. q«téo Partido Operário «Soenxergasise a. neoessidad*de atuar nos eindicataíreformistas e que deol*disso, «Jrrôneamente, or*gani-ar sindicatos par<al«j»tos aos da A.Fi., que erade foto a organisaçáo sin»dical de massus (a IWpa«narquUta não reslstlrif,ao* acontoçimenros deChicago t Qesaparoceruem 1888),

O caráter lnconsequervate, sectário, do PartidaOperário SocíaUsU au,mentou o dcsenvolvimenifo da tendência oportu*nista dt dlreiia em bcííeio. Ao findar a décadade 80, o partido afina!cindiu-»», dele destacan..do-se a ala direitista, qu»formou o ohamado Par.

«do .Socialista d» Am*«.rica, A sua frente ficouo valoroso chefe proieta-rio üugena Deba, 0 "B*«b«l amertoano', tngrmZreo«il-<Mi«a Imm, À^

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SARDENBERC ENTREGOU À ESSOAS CHAVES DA PETROBRÁS

Em Breve: 2.a Edição De "Capitais

Estrangeiros No Brasi1"I ali, inédito, rerlniiioiile. em ii"--" inuvimenln ediiir

liai i-in livro-. iie ial (séiii-ni: lendo -n.idii. hâ'|iiiucn maiscíf ivés meses, - rá lançado cm so«un(la ediçüit. clenlni>iih hr«>vc. «Capitais ostra ii!'ei ros no Brasil . do ee -mista Arisliifeles Moura,

fibra iiacienleiiiciile elaborada, cum enuriiie rii|iie/.nri» riado-- sóbre ns iinc-ilimeiilos de capitais eslranaoiniseni ih.i-.--h pni--, ii irnSalhn de Aristóteles Moura de-per-l.on jnstirisado interesse. Trata-se d<- nin livro ií*<* síi«i;i?jii<* para e<pi-eialNia«. mas aceessivcl ao »nimlt* pu*hpco. a iiiianln- se íti11-1»•—;id) pnr nm do.» as-Mintos mais»**ren:-m«*nie liv.nriii- aos urandes problemas ipie en-O cal ain os, os prohlcmas du desenvolvimento econômiconacional.

A rapidez com quc Capitais p«tran.eirii- nu Itra.-ilife e<-j*ntada a -ua primeira edição é uma prova doi^auio o leitor (1111111111 procura estar em dia com a rea-'#'.»ilc brasileira, com <i<- e--ludns sérios i|iie a retratame revela sobretudo o mérito de valiosa obra dc A ris-tAteies Moura,

Novas Diretorias nas Federaçõesdos Têxteis e dos RodoviáriosFoi *-!',i'<'. no d!a 12 du i i -

rentíe. ? rima nneiona ciaFederação Nacional ei - Cn'-dtuores Autônomos 'ie Vciculos Rocioviá io*?, qu* ficoui on.stituuia uo sr- Jo-c Mxsiocl* Teixeira, presidente; Ivoi**aii_r, secretario; *¦ Lauren-ço José Gonçalves, t esoureiro

v«'o mesmo dia foi eleita anova Diretotia da FederaçãofiOí'Trsli"i!!iftdovP? rs InclVi"-iria rie Fiação t TecelriQem <u

Distrito Federal f cio Estadorio Kir.. Foram e.s-olhictos os•'.-. João Antônio Albe*.to Júrir-, preslúente; Sebastifi ¦cri. Hei--, secretariei: Almlirin-. Netto, tesoureiro. Pm»n Conselho cíp nepre-entante.*ria CNTI foram eleitos os nt.Hercules Correia do» Rei.Mriiir Rei.- Netto, Luiz Age-

i i I.cmo. c; Jtillo Marque? tia.silva

A publicação, polo jor"nal o SumnuÁri-s-, cinintegra do acordo assi-nado entre a IVIrobiás ea «Esso lv\|)tiil Co.»causou funda repeicus-são nos meios naciona-listas do pais. lalandosóbre êle na Câmara, se{¦undii-íeiia última, odeputado Djalina .Maran h ã o classificou-o deimoral, e instrumento desapa do monopólio esta-Ial do petróleo pelost r u stes internacionais.Na sexta-feira passada,o deputado Neiva .Morei-ia havia ocupado a lli*buna para denunciar àCasa, em termos imlin*nados, o teor"Ti.trejíu"i>7~~Ia do acordo: já recebeumais de cem assinatti*ias uni Requerimento àpresidência da Câmara,solicitando que o 1'lená-lio se transforme em(omissão (íeral de I»*(luérito para investigara questão. Espera-se pata os próximos dias aaprovação do Kequeri-mento, que possibilitaráum debate a fundo doproblema, com amplasignificação nacional.

1'TNCÒES IK) CM'ATRIBUÍDAS À ESSO

O acordo publicado —válido até l!Mi."> — envolve «rando número devergonhosas concessõesda empresa estatal ãStandard Oil. O centrofundamental da questão,entretanto, está na poli-tica de importação ciepetróleo e derivados, ede distribuição dessesprodutos no mercado in-terno, política cujo tra-tado cabe por lei ao Con-seJho Nacional do Petró-leo. mas que. na prática,o contrato assinado peloCel. Sardenberg transfere para o truste dosRockeíeller. Isto é o quese verifica, principal-mente, através da cláti-sitia 1!' do acordo, que

di/., textualmente (osj-iilo.s são nossos):

«1!») — IMPORTACÃO DE PETRÓLEOPELO BRASIL. A IVli obras nâo considerará¦.'Xpamliv sua partiu*»*-çâu na importação de derivaclüs de petróleo alémdo que já lhe foi entre*«ue (óleo combustível e(.LP (1)) e que poderiacausar uma reduçãomaior na participação dal..sso Standard do Brasile-in tais importações:nem tomará quaisquermedidas que afetem ad-versiunente os esquemasde suprimento que exis-tem entre a ESSO EN-" i-rnri~ri*nrK--rHM*4&s_-desde que tais entendi-mentos não interfiramcom a participação aci-ma mencionada da PE-TROBRÁS na importa-tão de certos produtos.Para a parte de óleo

i úmbustível que deva serimportada pelo Brasil, a1'ETKOBKÁS negociarao fornecimento com aESSO EXPORT, no pe-ríodo coberto por esteacordo. Este entendi-mento náo inclui neces-sàriamente a obrigaçãopor parte da ESSO EN-PORT de adquirir quan-t idades suplementares deóleo baiano, além daque-Ias previstas neste acôr-do».

Traduzindo o texto di-plomático em linguagemprática, isto significa:

— a Petrobrás re-núncia («não considera-rá expandir») ao mono-ptilio das importações depetróleo e derivados, quefoi reiteradamente ped;-do pela antiga Direçãoda empresa ao ConselhoNacional de Petróleo, porser medida indispensável para o programa deprodução de óleo na Rh*lua, e que possibilitaria

ao pais. segundo os rela- ,

tórios oficiais da Petrobrás ao (NP. uma economia de divisas de 288milhões de dólares, nobiênio lílõíMill:

a Petrobrás reniin-cia à extensão de seumonopólio ao sistema dedistribuição de deriva-do.-t de petróleo, e nemsequer poderá aceitarqualquer participação nom e rea do distribuidor,pois desta forma ela es-tara «afetando adversa-mente os esquemas desuprimento entre a ES-SO EXPORT e seus cli-entes»;

a Petrobrás reiiiin-cia a importar petróleo,slKTêTt"CTT.---rm*—seituw^-a_negociar as importaçõesde petróleo, à procura demelhores preços, comoutros trustes interna-cionais. uma vez que oacordo dá o privilégioda preferência nas ne-gociacões h StandardOil.

VENDER MAIS P.ARATO E COMPRAR

MAIS (AROO objetivo — ou pre-

texto — do acordo foi anegociação da comprapela Standard Oil decertas quantidades deóleo produzido no Recón-cavo Baiano, pela Petro-brás, cujo aproveitamen-to em nosso clima é tor-nado difícil, porque éledeve ser aquecido paiaIornar-se líquido e exis*tem outros tipos deóleo. de mais baixo pon-

to de fluidez. que podemser aproveitados semsistema de aquecimento,em nosso clima quente,tornando-se po r l antomais econômicos, einbo-ni a qualidade do óleobaiano seja superior. Daia necessidade de ler aPetrobrás o monopólioda.s importações, paraproduzir petróleo na Ba-hia. uma vez que estemonopólio daria à em*presa o chamado «poderde barganha», para ne-j-ociar no exterior a co-locação do óleo baiano.

Pelo acordo assinadopelo Cel. Sardenberg. en-Iretanto. a Petrobrástem um duplo prejuízo:

—mux£__d_______a compraKnquanto o preço inter-nacional do óleo baiano éde 0,20 dólares por bar-ril. a Esso receberá estepetróleo ao preço esti-pulado no acordo, de ..2..I0 CSS/barril; e. en-(planto o.s tipos de óleofornecidos pela Esso àPetrobrás têm preço in-ternacional fixado emtorno de 2,70 CSS/bar-ril. a empresa estatalcomprará este petróleo apreços de 2.7«"« e 2..I0CSS/barril. Considerai--do as quantidades a se-rem compradas pela Es-so (28 milhões de bar-ris) e pela Petrobrás(78.9 milhões de barris),pode ser calculado o pie-juízo total da Petrobráse. conseqüentemente, pa-ra o país. nesta opera-çáo de compra e venda:

mais de 1(5 milhões dedólares.

Êste regalo (lo Cel.Sardenberg ao grupoRoekefeller. e outros domesmo tipo estipuladosno acordo, nada são. en-tre lauto, se com paradosàs concessões coionialis-Ias fixadas na cláusulal!i do acordo. Tais con-cessões significam que,se tal acordo não fôranulado pela pronta rea-ção dos nacionalistas,muito provavelmente otrabalho de sapa do mo-nopólio estatal, que háanos vem sendo denun-ciado pela imprensa pro-gressista e comunista,terá atingido plenamen-te o.s seus objetivos.

d) C.I.P: Cas liquefeil"de Petróleo,

.ELEIÇÃO NOS.ALFAIATES

Nos próximos clii e. -'V ;!> *r; -rrái* realizadas i1- elei-(,'òes i>«"i'i' renovação ov Di-refuia do Sindicato dos Al-fniát..** c Co t meu d.- ii> D)«-11 uo Federal, o trabalho le-vatlo a efeito peln atual Dl-retoria, iiniNcanfw toda «vcorporação em torno de ump*0E;nn*a 'ie reivindicuçòca duInteresse geral, levou a que toformasse nma única chapa,encabeçada pelo üder AdaltoRotirigt p pnra o próximo"pleiúi" òs cUtiBCntes do Sin-rik-.ito cio.-- Alfaiates fazem umapelo hos associados parucrie nao deixem da votar, alim cie qne n "quorum" .-e.la,alcançado rapidamente.

0 Povo Já Tomou Posição:Oue Os Partidos Se Apressem

o Bar a Legenda a Lott

^magggMMi aarj *m9M ____Ff___l Hv*-^»

Ull H llil ri 11mmmw&mf-M2%i>rJmW.'mm? fmèmWKJÊ%mVÊ£J ^v&MifàíL .*í_____i ^t-' ?^---FT *mMM:>\- JJM&i.SmmmwamJmTi ..:<<mmm,stA, *-éJnw\- $_-_-_-_--¦ 'l______l^'H

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miMmmmmmmmTÂ '^"a\j JammmWaWmMmtW t'' '-m

¦ h ii 'i ili ___i ;-wm^M ____Sw_l HK-:lPfc». pjPI^^WiW f-tmmw > ^aaa

"O povo 1í ti ir.nn pM-uiin' p«lc '.át -; '«'. C 1'Vil'M rio Marechal Lott c |xi-..;inx,;r daRepública. Que o, parti Io.- se«prensem cm lhe ciar legcn-t;a", cii>-e o ex-pic.-iiicnte nnUnião Naciona! cin' EvUitl.in-

" , Raimundo Eivai o im Sil-,-««', ria instalação do Comiiel-;.-iiidarit.il *'.' i i ..I pio-I ';^s oalayra? c.j líder c-uici.uiul foram caloro.-ainente aco-Ihidas peio gi-aiuie numeio l|f

* -tudantes que lotavam o a irjj-'oiio c.,i ABI, ( ando . < ¦f>:;.oio ime_i'ul a candulaiiiranjicionaliata para a- cloiçõ..*-.^•esidenciai.1. c;e :9íii)

Também UiH.am ua ,:a!a\ <*-.» o1*." 'iflo os depiuaoo-i Abe-ií.cio .''¦'('-.na li "'¦',' i a t-i ...-:-íh £---. to -.-•. í"h - pir-i-c.enre ca / • :ai? Pan.-.mentai^'acionaüíta. e ' líinin cCarvalho, salientando o ..'ara-içr populai e progr'* n.-ia dnrandidauira do Maieclial Loti- apelamio p.iio h luta c intracs inim'*ja do desenvolvimen-'o econômico e social do pai.*e enlveguiíta,*' de-c-o .«cio-^ que\ éem na vitória do canc'uda'ona^ioii***:i.-*.n nm oP.-tãcul*j uu-•pu.- objeti'.-u.c antinacionn:VIGILÂNCIANACIONALISTA

Saudando o- c.-.tufiauie- !'.';i apoio ao Mareei*, 1 I-1-.ilou tamPMii sua lillia. dEdna Lott. di/.endu: "Hu.ie

nos forcejamos por rompeiirdda uma tradição de eom-

portamentos viciados, que vi-nham freando o desenvolvi-rtient* nacional. Amanhã ca-beri a vocês a mi.-são cieneupâf a.s posições que co-•plütamos e partir para a e*-•titurac&o definitiva de um

Grande entusiasmo na instalação

do Comitê Estudantil Nacional de

apoio à candidatura do Ministro

da Guerra - Saudação de d. Edna

Lott aos estudantes: Partir para

a estruturação definitiva de um

Brasil verdadeiramente livre e in-

dependente».Bia.-il \ crdadei ainentc ln iee inciepeude.íU'"

[•'i-i.---u d í .x..i Lou a ii.i-|jji'!alicia Pa. Ixi.i.- uaviuiii..mi.) povo brasileiro eni prolim desenvolvimento ck, pai- <;. participação ativa c bri-liiante cio- estudanie.' ui"-;nlutas, assinalando: "Tenhamsempre em mente quc au la-do dessa tarefa criadora, i at-e-Ilies unia mis.são t.e vfgilãii-(-.««. Faz-s.p necessárin que'X i permaneçam se.rinfalerta.-. Aquelas força? queainda hoje tentam entrava.!-hu--.,, Vf. nnvolvimnnto não tdarão nor v iiíida.s multo la-cilmente. i.:.,. ...p. meiam ¦i-ix.'!-.í-.:X-/;'íti ,i •(!(¦_ tfilltl-lu nosso. Ai está um eNem-pio: no.-íii empresa estatal depetróleo. A Petrobrás e into-cável. Mas os trustes c/o pe-tróleo não desanimam e con-tlnuam Iníatigáveis no cerco

à iiia integridade. Vejam Ro-boré, por exemplo, um tor-peclo traiçoeiro elaborado po:'

no-.íí*- próprios Irmãos contra

a Pei] nora- Us i i ns e- ná jei uinoin. Vücéii tampouco tíevi rão riormn .-obre os louro.-ii,,- vitória.-: alcançada: Eparti* paia nova-i tarefa- semo.-nxfcev dc ficar alerta no.lj,i-tiòes conquistado.-"

.Saiientou d. Ec/na LOt-l 0 c -, into combativo do.- estudai!-les. demonstrado na. ruasquando defenderam nossas i-quezas e no.so desenvolvi--mento. "Acredito c.n ven e.-porque tenho as-islicio a bra-vura com que você.- lém sabi-cio lutar pela.- reivindicacóe.-.(•¦• sua classe. Sempre torcinor vocês nessa.- lutas. Estoucom vocês nessa ho:a em qufbatalham em defesa oa Esco-Ia Pública, que. a meu ver,e a única instituição capa_ demanter e de difundir cada'¦ez mais os sacrossanto,ideais nacionalistas", disse, fi-nallzando.UNIÃO D! FORÇAS

Na declaração de principiesaprovada na ocasião para

noriea: a carrlparma estuenii-ul ei- candidatura nacionalis-ta, afirmam o» componentesrio tuinite: ''Coiripreendeniòsque só a uniáo da» forças maisvivas dn iincao em torno cmuni lioiiirtri que, poi sua* iio.-i-roe? clara.- e truncB-. tem snmostrado o único dos candi-o.ito.- integrado nesses obje-i vos. poc?erã garantir a. vito-• ia das forças nacionaliítafnas elciçôc; de il cie outubrooe 1960'

tndicH » -.eguu o; ponto?fundamentais das Declara-(oes oe Principio:- unanime-mente aprovada.- nos últimosCuiigTe.-.sot da UNE. como adefe a (ia escola pública, da--instituições Cícmocráticas, domonopólio e.-t.r.al cio petro-leo e de outras riqueza- natu-rais*, a melhoria das condi-çõe,. de vida c trabalho dosmie anos: e cremais trabalha-dores urbanos e rurais, a po-sição em prol da coexistênciapacifica e das relações amis-lo.a.-- c-nni todos os povos doniuncío.

Durante o- trabalhos deinstalação' do Comitê Estu-dantil Nacional pró-Lott foieleita a diretoria cio Comitêque ficou as.sim. constituída'.Patrono. Marechal HenriqueLott: P-.esldentes de Honra.João Goulart, Horta Barbosa.Bento Gonçalves e UrurahyMagalhães. Conselho Nacio-nal: Raimundo Eirado da Sil-vn Modesto Justino, JorgeMedauar, João FranciscoVasconcelos, Rogério Montei-ro. Benecíito Silva Freire eAlfredo Viana, todos ex-di-retores de entidades «studan-tis nacionais • «st-diiai-*.

A assistência. <|i"e 1 o *MÍ-t6.i!io <la ABI. aplaudiu f»m calor o nome «I*»nuTrec-hal Lolt.

I itíl.isl ria Brasi letraNega se o truste ianque a queimar carvão nacional

na Usina PíratiningaSÃll PAI l.<> ll>a Sucursal) - As difi-

culdades que experimenta no momento a in-(hwtria do carvão mineral nacional deiamK-rrav a um inteiessautc debate promovido„e?o instituto de Kngciiharia do Kfitado.

I" sabido que tinia a produção nacional(dc Santa (atai inai de carvão metalui'RK'0m,,, consumo asseirurado por Volta Redon-,|-i e outras empresas produtoras de aço,Kiitretanlo. uma outra parte importante iU>carvão destina-se apenas à produção de mi

por - c precisamente! esta parte expei-iinenta no momento (rrave crise, determinadapela drástica redução do consumo conse-

quente ao incremento do uso de óleo pela-romalhas de navios e locomotivas.

¦\ solução prevista paia essa dificillda-,1,. ,*'a construçilo de grandes usinas de pro-,lueao de eletricidade em Santa Oa avinii.o ,'ue consta do IMano Nacional de hletri1'icacâo. entretanto, a, medidas visando ai<lo'estão em atraso, iiizão porque a? Inmas produtoras de carvão t6m pleiteado,„m insistência que uma das nova? unidadesda Usina Piriifminjra seja adaptada ao uso.Un cai-vão nacional.

RESISTÊNCIA DA LIGHT

A Lijrlit vem se batendo contra e.sswsolução fazendo publicar uma série de ma-térias pagas nos joniais com entrevistasde seus diretores, etc. Limita-se a aJinnarque essa adaptação atrasaria a entrada em

.funcionamento dessa unidade, pFOSii-rando.,

assim convencer os industriai.-- •» **• goxeni-Of, ,,ue qualquer inetiida nesse sentido im-íilieavia em criai condições paia o raciona*mento da energia elciiica nesta t apitai.

Precisamente este aspecto da aiguinen-lai-án dos porta-vozes da Lighl >' (\w ficou

perfeitamente esclarecido no processo do»debates que se seguir.ini a coiileicnçia doengenlieiio llai'1'o Staiiun, eonfercncia em

que êle havia demonsti-ado o aspecto largamente positivo da queima de .-aivão nacio-nal cm Pil-atininga, uo .sentido de economia,|e dólares e de defesa de uma inip"«laiil«*indústria nacional.

DESMASCARAMENTO

ii engenheiro da Light, n: Paulo Ma«-<nn- alinnnu. então, que a unidade em mou-lagem da Piir.tiningíi nau tinha cundiyõeitécnicas de queimar carvão.

Kiiii-etanio. o ('iigeiilieirn .Inho Rabini,destacado técnico em caldeiras, afirmou qu«caivão poderia ser perfeitamente queimado,tanto na unidade já riu funcioiianiento com»„,i em construção, bastando pina tanto qu«-e finessem as necessáiins adaptações._

Por sua ve-,:, o engenheiro Pimio ai

Queirós afirmou que «devia ser posto mcadeia* o fiscal daquelas obras da Light,uma vez que as instruções do ConselhoNacional de Águas e Energia Elétrica esta*luíam bem claramente que a unidade ei»construção deveria Beí adaptoda tanto àqueim* d« óleo quanto do «urA. »wiii>r**4

Page 11: ,A Pressão Sobre e/K I í on tra in ter ven ça r>memoria.bn.br/pdf/122831/per122831_1959_00039.pdf · m Mj fAimíENT of, stfkrà RI™ *'" WHIJECOPÍ^... ^ajW^«.i_\9Ç_P*clgunS

20 a 26- 11 - 1959 NOVOS RUMOSPÁGINA n

Governo Americano ConfirmaPressão Sôbre JK Contra a

Intervenção Nos Frigoríficos I"General, o meu governo

está muito preocupado coma intervenção nos frigoríficose considera essa medida umato inamlsloso", foi o quedisse ao general Ururahy Ma-yalliães, então presidente daCOFAP, o embaixador do»Estados Unidos, Moors Cabot,quando o general sala do ga-1'inele do Presidente da Re-publica. Pouco antes, o pró-prlo sr. Kubitsehek havia ditoao general Uruiahy que nãopocíiu prestigiar a.s medidasmlcrvencionislus porque o

nosso embaixador em Wns-hington sr. Wulter MoreiraSalles, diariamente telefona-va para o Catete transmitiu-do a posição do governo ame-ricano, que ate mesmo con-diclonava qualquer negocia-çfto para novos empréstimos àccsnaçfio da "ameaça" aosaeus protegidos.'

Esta pressão do governoamericano íoi confirmada naúltima entrevista à imprensado secretário dt Estado ame-ricano, sr. Christian Hcrter.Falando d» "preocupação" de

Para o Departamento de Estado,

a «ameaça» se compara às mani-

festações de Cuba e Panamá —

Telefonemas diários de Moreira

Sales e ação direta de Mr. Cabot

I U.u;\ Us-

í- À&Êííf- "¦'¦ ¦ ¦'-¦ .-<-.-'CJ^^MSHKiDLJMES^Ol^BliycIlMfc-!wl

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seu governo em relação asentimento» e atitudes anti-americanos na América Lati-na, o sr. Herter colocou noine.»mo plano as manifesta-ções dt Cuba « Panamá e o•nacionalismo extremado" noBrasil, t na Venezuela. Citoudepois especificamente a in-tervenção estatal em írigorifi-cos americanos em nosso puiscomo um dos maiores moti-¦sonáe "preocupação" do De-partemênTKTTlr"E£fat»-Oi

A bomba norte-americana — Causou enor-me revolta naopinião pública

o escândalo da importação pela COFAP de feijão deinferior qualidade c parcialmente estragado, a preçosmulto acima do normal. A negociata foi feita nos úl-limos dias da gestão do coronel Frederico Miudelo.Ao que se informa na COFAP, para acertar os últimosdetalhes da compra esteve no gabinete do coronel Min-ilclu. um dia antes de sua exoneração, o conhecido ne-gocista 1'ctrescu. agente da Ana.sca, firma americanaque vendeu o feijão, que só saiu de lá quando foramassinados os documentos necessários.

Ao coronel Mlndélo pouco importava saber qual o[ttalidade ou qual o ano em que foi colhido o

fossetipo, a <|tIcijãu, desde que a comissão que receberia tosse elevada. Exatamente por isso, deixou que apodrecessenu cais do porto feijão nacional, e recusou ofertas me-lhores para compra em Goiás e na África do Sul.•\ falta de escrúpulos com que íoi concluído o nego,-,(., conforme pudemos constatar na COFAP, levou a

que não se cuidasse nem mesmo de examinar o Pr»;duto antes de que fosse embarcado nos Estados Uni-dos, e o resultado foi que grande parte do feijão, que noscustou mais tic 200 milhões de cruzeiros, chegou es-tragada.

TORPEDEADA *INTERVENÇÃO

Diante da posição do govér-no de não levar avante a ln-tervenção, foi o general Uru-rahy obrigado a abandonara COFAP, náo sem antes dei-xar claro que os verdadeiro.»responsáveis por :>ua saídaeram os trustes da carne. Istoé confirmado pelo fato deque, antes mesmo de tomarposse como presidente daCOFAP, o sr. Guilherme Ro-mano deu ordem ao intervémtor em São Paulo, coronelCiraça Lessa, para que cessas-.-e imediatamente a interven-çfto e passasse seus poderes aopresidente da COAP paulista.

Revelou o coronel GraçaLessa, antes de abandonar o

NOVO OLEODU-TO NA BAHIA

A->«B*ROBRAS acaba d»firmar contrato com a Gom-panhia Técnica Internacional— TECHINT, para a constru-çáo de um novo oleodutodo Recôncavo Baiano, com 53quilômetros e meio de exten-Eáo, o qual, uma vez conclui-do, permitirá substancial au-mento da produção de petro-leo naquela região.

O referido oleoduto, eu toprimeiro trecho deverá estarem condições cre operação nasegunda quinzena de dezem-bro vindouro, íoi planejadocom o propósito de asseguraro escoamento do petróleo pro-duzido nos novos campos deBuracica, Cassarongongo r.Taquipe, assim como em ou-Iros que venham a ser des-cõbeitos na mesma área.

Parte do novo oleotiaito <22quilômetros e meioi seráconstruída com tubulação delü polegadas de diâmetro ln-terno. No trecho restante Cllquilômetros! será utilizadatubulação de 8 polegadas.

riugo, que os trabalhos de le-vantamento contábil dos fri-goriíicos e de análise de sun..atividades estavam ba»lanteadiantados, devendo ser con-cluidos em mais alguns dia.--.Deixou claro lambem o coro-ne! que a cessação da Inter-vrnçáo íòra o resultado dapressão feita pelos frigoríficosestrangeiros sob.e o governobrasileiro.

Nesse sentido, obtiveram os—rríiroríricos-qtie—fosse—nemea-

do para a COKAP o sr, Ro-mano, que concederia o au-mento da carne e aeria de-pois substituído. Ate o mo-mento, o sr. Romano já cum-priu metade de sua tarefa, aoliberar o preço do boi em pé,tabelado pelo general U:u-

rahy em 530 cruzeiros a ar-róba. Ao mesmo tempo, desceque foi indicado, o novo nre-sldcnte da COFAP vem pro-metendo -para o.s próximosdias" a normalização deabastecimento. Por três vezesanunciou o sr. Romano a cratuem que seria normal o mer-cado de carne, e o resultadocone:elo c que a populaçãocarioca continua enfrentandotila.s enormes* para comprarmenos da metade da carneque normalmente consomepagando sempre muito acimado preço tabelado.

Enquanto o gênerorahy eítêve na COFAP,calização nos nçougues contt-iiuou. r iria começar h uarresultados a Intervenção nosfrigoríficos qua náo êle to-.substituído pelo .sr. Guilher-me Romano, Êste Imediata-mente ordenou a cessação dafiscalização, procurando de-pois responsabilizar o clielede policia pelos abuse.» dosaçougueiros, rícsculpando-sei om o prett :<v.i de que hCOKAP náo tinha fi.cais emnumero . .ificieme para ven-ficar a» atividade» úa? doismil açougues do Rio,

Agora todo o campo estápreparado para a majoraçãoria carne, tendo sido venci-da.s todas as resistências, In-cluslve a (ro coronel Cn-an-to. Poderá, entáo. o sr. Ro-mano voltar ás suas ''ativida-

oes particulares""quê."segun-do éle, estão se ressentindori« sua ausência.

CARTA DO SERTÃOFavela do "Canta Galo,Cumpade Uimê Barbêro:Tom tanto rio qui falaNum sei qui diga premei».

ZÉ PRAXÉDI — o poeta vaqueiro

Quando Quincó Assunção,Turno conta da fazenda.Cumeçô a trabaiáSem fa/.ê mais incunienda.

ü povo da capitaNum come mais de panela.Compra a carne já cuzida,Vem sargada, já muídaE num vendem pras favela

Cumpade, tu H alemba,Da fazenda Maniçoba''Tudo quanto percisavaMandava vê na Peroba.Quem compra aquilo qui lemE' um ladrão qui ae rob»

Rapadura, carne-sèca,Farinha, café, fejão.Mé-de-furo, ogordente,Tmnnte, arroz, argudão,Tudo quanto percisavaA Peroba li mandavaSem recebe um tustão,

Porém o lape mardito,Do douto Nerso Miúdo,Rem dizê nada a ninguémTumava nota de tudo.

Douto Nerso se zangoMando a conta cobra.() seu Quincó fico vendoQui Maniçoba vendendoEra pôco pra paga.

Em me alembo da lula,Lutei pelos Assunção.Canherho pur sê mais fort.Aquela ribulição.t )g Miúdo s'acabaroPra dexá de fiè ladrão.

Quando ve,jo meu BraslCumendo carne gelada.Fejão (|tii poico num comeTá vindo de tunelada!M'alembo da Maniçoba ...Êle lá são a Peroba:Gente sabida « marvada!

Farta munto, meu cumpade,Pra nos vim a liberdade.Manezir. dos Anastaço,C teu sardoso cumpade.

MANOBRAORGANIZADA

Enquanto Isto, segundo roí-sações de exportactores argen-tinos atualmente "no Rio deJaneiro, a CACEX vem dlít-cultando a importação dncarne argentina há várias semanos, .sondo a verdadeiraresponsável pela demora noembarque do produto. Istorem confirmar o fato de quevários setores do governo,agora com a ajuda da COFAP,vem procurando agravar oproblema de tal forma qne aúnica 'soluço o" seria o au-mento da carne para o con-Eumidor.

Esta manobra começou aln-dn na gestão do coronel Min-délo, quando tudo JA estavapronto para a majoração doprochtlo, O .sr. Osvaldo Pache-co, presidente do Sindicato doComercio Varejista, de CarneVerde" do Distrito Federal,(.lii-Hou mesmo a declarur qu-não havia mala carne paraabastecei' a população. No diaseguinte, entretanto, o ehcfide policia, coronel CrisanloFigueiredo, promovia uma ba-tida nos açougues e arma-xiin.» frigoríficos na oldade,mostrando oue nfio só oiaçougueiros corno a própriaCOKAP estavam sonegandocarne.

NOVADIRETORIADA CNTI

Num piein, nu* coniou comk participação de delegadosde todo o pais, íoram eleitosa nova diretoria e o novo cor -felho fiõc-al da CNTI iConfc-«oração' Nacional doa Traba-lhadores na Industriai, osquais ficaram assim constitui-dos: diretoria — Deocleclanode Hollanda Cavalcanti, Clu-vis Glodsmidt Rianni. AriCamplAta, Heracy FagundesWagner, Daniel Soares, Fran-cisco Plácido das Chagas, eOswaldo Veloso Rasas. Su-plentes da diretoria: Francis-co José de Oliveira, ManoelFrancisco da Silva, AntônioFernandes de Lima, HermesCorreia i« Mend'".)ça, Ay-more Cavalcanti, Reinaldodos Santos e ClaudionoiAraújo, Conselho Fiscal: O.s-valdo Silva Bastos, 8ebmstlftode Oliveira e Antônio AlvesCosta. Suplentes: AntônioÉrlco de Figueredo Alvares,Pedro Ribeiro dos Santos eJorge de Mattos. Ao pleitoconcorreu uma única chapa.Foram apurado» 47 votos,sendo 9 nulos • três embranco,

Emissõesda Rádio deMoscou para

o Brasil

A Ruúio de Moscou

transmite diariamen-te, em lingua portu-

guèsa, das 19,30 às

21 horas, hora do Rio

de Janeiro, petos com-

primentos de onda de

19 e 25 metros.

FALTA DE IMAGINAÇÃO

pois,llil

nu

ni,. lembrado, r muito, du 1'atlrc < arloidionzsmn . de t a»tn. Vivos), a respeito

iiiMa em acabar com a esco-ntdre: Quando n plebe bra-

liadu de instrução, há umV. ii metrópole >. Ma»

quase dois séculos rle-(U-Miiiulura. cruel, roubau-

HHÜeirns. A metrópoleliando, conspirando. <¦: comolem n uziiurnurue, n traba-

, |,.,, .i i,,uti-,-!i.ia n silêncio, o

povo as irevns, I. a .Metrópole! hI-; ainda lira us alimentos (Ia boca

V. uuiiiKld manda alimento.' „ caso do feijão, suO capim, a terra. (• boi. »

a carne c ns•V

\

Ku já tinbai personagem dodn empenho do grupo enlreIn publica no Brasil, Dizia isileira quer empnlgur um pusupro mau que lhe mia ;l il lll/-o padre nâo podia adivinhai que

a metrópole continuariafrutos «lu Irahalliii dns br

continuaria Impondo, luimidizia (iun/.agai -(> ('sciavndor ii imposto, o ciilúiiucoração a mortesempre a Metrópole». Kda colônia para exporta-lo

mito bem pano pela colônia, como ideserve para rae.no (ie porcos.

trnballuidnre.s, c da colônia, madn metrópole. I. ainda arma provocações

exiilnsíio dc bombas.' A quemA,, novo interessa o ta

l |IOV(\n povo

iu-abalho

interessa a alegria

siiot doslucros sãnquem interessaráleressará o lerro,. os 1'rutos desse trabalho.dns dias de folga,

Anda pelo ar a iieresMdcm certas ocasiões de criarclima dentro do qual não sejam•mra us problemas urgentes. I„ imperialismo tem, sempre.|>is-n lemos inúmeros exemplúrico. Neni incendiou líomii «• culpou

pruvin.anientc. Ililler incendiou n pailamentuculpou ok comunistas, A metrópole,tem muita imaginação c neni pro)centos anos. .

Mas é como dizia o imola, nn sou Hemuretiiniará - u';l1""' n-"-1 10(los- a" anorea d.u.iu s«mpi«

sombra

adium

qm< lêm ccilns selore»determinado clima. I '«i-cclamadas as soluções

nn» paiVi'8 sul-americano»u encarregado de cria-lo... Aliás, o método é bis-

os cristãos. Maisalemão e

na realidade, nãorediu nesses quatro-

di am.i: «o sol con-

a brilhar para todos, as

ANA MONTENEGRO

il CONFERÊNCIASINDICAL NACIONAL

Sexta-feira, «lia 20. íi* 9 lioras. nn "Palácio

,1o* Metalúrgicos", será instalada a 2." Confcrên-

,-ia Sindical Nacional. Mais (le mil delegados de

tudo o pai» já se encontram nesta Capital, a fim

dc participarem daquele conclave.

V Conferência será encerrada,

m> ,„óxim<» .lia 23, as 20.3(1 hora.

João Caetano. A<> ato comparecera

,- o vice-presidente da Repiimica.

solenemente,

no Teatro

presidem*.o

I

DIVULGUE

"NOVOSRUMOS"

BANANASBRASILEIRASEM MOSCOUTrês cacho* oe bananas

brasileiras, enviadas a titulocie amostra, por intermédio deHamburgo, chegaram a Mo -

cou, via aérea, suportandobem o transporte e apresen-tando bon»s condições, semqualquer avaria.

Essa comunicação foi fei'ano Serviço dc Economia 1.ral. do Ministério cia Agricul-tura, pela firma Moinhos doNorte do Brasil, que recebe-ra, a 2 do corrente, ca: tu tia"Prodintog" dc Moscou, Div:são do Ministério do Come:-cio Exterior da URSS, encar-regada da importação de tru-tas e gêneros alimentício.»,Estará a referida instituiçãointeressada ria compra c.cbanana.», desde que Ir.it.iacordo de pagamento eutte o,(fflis paises.

Sucursal deNOVOS RUMOS

em SantosSAN ros <Da Sucursal»

Foi solenemente Inaugu-i ada nesta cidade, no últi-mo «iu 7, a sede da Bucur-sal Oe. NOVOS RUMOSsituada na rua do Comer-nu. 9, 2." andar. O diretorna nova sucursal é o srLázaro Moreira. ílguir.bastante conhecida nevmeio.» locais. A .solentdaciede inauguração foi marcida com a realização diuma aplaudida conferéi.

i ¦:.-! do cientista MáriiS hemberg sóbre os "Lu-niks" e foguetes Interplanetários. Ao ato comparei eram lideres sindicais,, e»tudanüs, jornalistas e inumeros populares. Tambéuesteve presente o sr. Ouitenberg Cavalcanti, se-lente de NOVOS RUMOK.

CUNVERSA DI CAMPONEIS(Bolaçâo de 2é Tavêra, dedicada a Zé

Praxede, o poeta vaqueiro)

O qu) náo podo é eu s6.ou eu i tu, nóis sozinho,arrecramã do patrão,Pedi mais um bucadinho

O, lavrado do Bro:»lperciso se arreuniprá arresorvê todos junteo qu'61e» qué consegui

Nou temo qui no» uni,módi vè ii a coisa mudai si aparece um gunvémoqui possa no» dá ajuda

O guvèrno qui tá aié coisa só dos patrão,qui se a gente num cuida.ôtro gunvémo farão,gunvêrno qui só defendao interesse dos qui tem,deixando nóis na pobrezasem tè siqué um vintém

Noi« temo qui reagii um grande broco formamódi bota no gunvêrnoum home bem popula,um home qul compriendaa nossa sintuaçãoi qui quêra nos livrada mardita iscravidão

—- Tu acha qui a gente podiassim da noite pru diare*orv* tudo dl veizi tf carta dl aforrla?

— Nóis temo qul cumeç-a nossa rivoluçãorecramando legarmentecontra a negra ee-vidão

A «torto» ninguém noe dá...A sorto a g«nte 4 qul íaz.

Si fó se fica parado,cada veis vai mais pra traiz.

Basta dc meia. de terça,de ad.vidi c 0 patrãoo qui se pranta i se cóie

Qui vamo fazè antão?

E' se deixa di aè besta,taze cumu na cidade.i comçá irzirgindoo nosso da otôridade

Nossos irmão operáriotrabüia i ganha é diuhérotnum véve assim cuma gente,iscravo do fazendeiro.

Eles tem seus sindicatcdonde faz as reuniãoprá resorvê i pedimilhoria pru patrão,

A gente tem di lutaprá consegui de nm tudo.Num pense qui cai do céu,ficando parado i mudo

Nóis tem qui corta ai unhadi todas as ixploração,inté ganha essas terraqui diz na Cunstituincão,

1 quando isso vinhé.quando isso assuceué,ai então, sô cumperdre,ai então vai se vè:

Os operário dás faorica,os dipromata, os doto,os homes aqui do campogente dl toda a eô,trebaiando tudo alegro,tudo farto 1 bem feliz1 o Braaí, veio di guerr«irnado um grande pau.,

Page 12: ,A Pressão Sobre e/K I í on tra in ter ven ça r>memoria.bn.br/pdf/122831/per122831_1959_00039.pdf · m Mj fAimíENT of, stfkrà RI™ *'" WHIJECOPÍ^... ^ajW^«.i_\9Ç_P*clgunS

Prestes Entre Os ChiMÈÊÊÊÉiÊM

As comemorações do X Aniversário de f lindará o daRepública Popular da China compareceram persoiinlielude de Iodos os paises do mu:iclu.

A* delegações que assistiram às festividades pude-ram coiistiitar o grande avanço realizado nesses dc,finos pelo povo chinês na indústria, agricultura, arte,«nfim, ('in iodos os terrenos da atividade luimaiia

Os flagrantes ilustram algumas das vishas de Pie»1es c outros membros de delegações du América Latinam diversos centros; representativos da cultura chinesa.

1 — Sala de exposiçáo dos resultados obtidos empesquisas rieniifioas pelos professores e éstudaiito.s daUniversidade Kulan, em Changai; 2 — Combinado du

Ferro e Aço Wtthan: c\ — Sanatório Pinfengshan, emllangchow, província de Chekiang; I — Prestes cumprimenta lluiig llsien-iiu. ;i mais famosa atriz da óperade Kwungtung; 5 — Delegados da Argentina, Brasil,Chile. Bolívia e Kquador posam diante do edifício ondefoi realizado o Primeiro Congresso .Nacional do PartidoComunista Chinês, em Changai; ti — Antiga sede dóInstituto Nacional do Movimento Camponês em Cantão, que foi dirigido, em !í926. pelo presidente MaoTse-lung; 7 — Membros das delegações do Brasil, Argentina. Chile. Cuba e Uruguai assistem a uma exibi-eão de danças Ibh-lctricHS da China, executadas pmcrianças 'le uma creche da Comuna Popular Hsihuil.agn Oestej, em Hanaclipw.

Ám\\ WÊÊL'-- mm WzFW$í íá' .'II Ijrmr mmrimjmmm.mm taag. a*-.-... ¦ sm\¦ rMMm^m.mi mmw '^i^mi mm my.^k^*Mmmm mw^m ¦E»i':'r«ji9M^H^W Hil^.^K^B m*c'"m» HaÉnfe/. ^TerÜ ke^W P'«l Si »><V<IPjl WM ¦ ¦ ¦tf-fl ¦-'¥' ' Jl PI Hr *l»P§VtHKpl I m II Be^lr M IMmWrf-'* '-É.

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