Abc 6 da contabilidade

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1 ABC-6 da Contabilidade

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ABC Da Contabilidade - Vol 6 - Por Heretiano Henrique Pereira

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2 ABC-6 da Contabilidade

Da esq.p/dir. Hémilie Heretiano

Da esq.p/dir. Heriely,Hémili e Hemilana

Escritor Heretianoe Edriano do Vale

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3ABC-6 da Contabilidade

Da esq.p/dir. Hemilana, Teodomiro,Heriely, Heretiano, Glenio e Rosélia

“A humanidade é conseqüência

da plenitude do absoluto”

Heretiano H. Pereira

Evento do lançamento dos livros ABC 4 e 5

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus a oportunidade que me proporciona,

para meu entendimento e que eu possa transmitir

conhecimentos para sociedade, notadamente para

estudantes e profissionais, em seus desempenhos gerenciais

de administração.

Da esq.p/dir. Antonio Almeida, Marisa,Heretiano e Reinaldo

Evento do lançamento do livro ABC 3

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5ABC-6 da Contabilidade

HOMENAGENS

“As minhas mais sinceras homenagens a todos aqueles que

participam da CULTURA AFRO, do país e do mundo, por

pertencerem a mesma árvore da humanidade, em sua

plenitude Filosófica.”

Evento do lançamento do livro ABC 2

Faculdade UNIUOL - Profº Marilson,João Pessoa - Paraíba

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6 ABC-6 da Contabilidade

HOMENAGENS IN MEMÓRIAN

“Aos nossos irmãos Indígenas, povo que passaram pela

transição, mas que contribuíram de forma contundente,

para formação desta Nação brasileira.”

Da esq.p/dir. Antonio Almeida,Heretiano e Marcos Carvalho

Evento do lançamento dos livros ABC 4 e 5

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PREFÁCIO

Esta obra é uma valiosa colaboração para aperfeiçoar o estudo ecompreensão da contabilidade geral e gerencial, além de nos fornecerindicadores econômicos, políticos e sociais de nosso estado nação.

O trabalho inicia-se com a importância da contabilidade para classeempresarial, passando por diversos tipos de empresas, mostrando pesquisasde mercado, situação financeira e econômica, além de modelos diversos emapas.

O autor usa uma linguagem clara, muito acessível e já atualizada pelalei 11.638/2007 e medida provisória 449/2008.

Recomendo este livro a todos, ressalto aqui a especialização, experiênciae competência do contabilista Heretiano Henrique Pereira, que elaborou estaobra com muita dedicação e que certamente será de grande proveito paraestudantes de contabilidade, empresários, contadores, economistas egraduados das áreas afins.

Glênio Gonçalves DantasContador

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INTRODUÇÃO

Estamos apresentados modelo de processo do desempenho de umcontexto operacional, para que as entidades privadas e públicas , procuremdesenvolver, uma série de planilhas, adaptando métodos econômico-financeiros, que deveriam serem informados para a sociedade, adequandoconceitos de análises. Portanto, a metodologia que estamos informando éResultado de Pesquisas no âmbito empresarial, para entendimentos dosusuários da Contabilidade, e partindo desses princípios, transmitimosinformações e dados para melhor compreensão, através de tópicosconsiderado de relevância para seu aprendizado, demonstrado de formaprática. .Assim sendo, esperamos que tenha contribuído de maneiracontextualizada para seu desempenho profissional, adequando-se ao seuconhecimento.

Da esq.p/dir. Milson, Cremilda,Mônica e Darcy

Lançamento do livro digital Trajetórias de Vidas I

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CAPÍTULO I.....................................................................................................141.1.Comentário empresarial1.2.Impostos e Contribuições1.3. Método de Organização1.4.Apropriação – Encargo fiscal1.5. Formação de empresa1.6. Débito fiscal1.7. Fatos Contábeis1.8. Depreciação1.9. Contas de Resultados – ativos1.10. Estoques1.11 ROI-Retorno operacional do investimento1.12 Retorno do Capital1.13 Valorização da cota de Capital1.14 Análise do Custo de Produção1.15 Cronometragens dos dias1.16 Análise de Resultados1.17 Contexto Operacional I1.18 Contexto Operacional II1.19 Análise Custo de Produção1.20 Calculo do lucro cessante1.21 Distribuição dos Lucros Cessantes

CAPÍTULO II....................................................................................................292.1. Custo de Produção - método absorção2.2. Lançamento Contábil – Transferências2.3. Desempenho Industrial – mão-de-obra

SUMÁRIO

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2.4. Relatório Industrial2.5. Estatística População Brasileira2.6. Diagnóstico – Custo das mercadorias2.7. Comparação de Resultado2.8. Empresa x Encargos Fiscais2.9. Comportamento Patrimonial2.10. Posição Fiscal – União2.11. Falências de empresas no Brasil2.12 Descrição sobre contas do ativo Patrimonial2.13 Custo reposição2.14 Fatos Contábeis Fraudados

CAPÍTULO III...................................................................................................403.1 Descrição sobre contas do passivo patrimonial3.2 Quadro societário3.3 Apropriação ou classificação.3.4.Exercício de Avaliação- ABC-43.5 Exercício de Avaliação-ABC-53.6.Exercício de Avaliação-ABC-53.7Exercício de Avaliação-ABC-53.8 Exercício de Avaliação-Débito e Crédito3.9. Estoques nas Empresas3.10. Lucro nas Empresas3.11.. Inventario de Estoques3.12 Exemplos3.14.. Custo Departamental3.15. Modelo de Relatório Financeiro

CAPÍTULO IV...................................................................................................514.1.. Entidade Filantrópica4.2. Entidades Filantrópicas – Demonstração.Resultados4.3. Análises Gerenciais

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4.4. Paço Municipal – análise do quadro de pessoal4.5.. Análise do quadro de pessoal efetivo4.6.. Análise do quadro de pessoal contratado4.7.. Análise da mão-de-obra4.8. Análise da mão-de-obra comparativa4.9. Demonstrações Financeiras/20074.10. Transferências de Recursos4.11. Balanço Orçamentário – Receitas4.12. Balanço Orçamentário – Despesas4.13. Exercício com respostas4.14. Exercício com respostas4.15. Instituição de Ensino4.16. Resultados Operacionais4.16. Desempenho de contas4.17. Análises dos estoques-2007/20064.18. Análise comparativa de estoque.4.19. Instituição de ensino privado4.20. Cálculo hora aula do professor4.21. Planejamento x Controle4.22. Depreciação acelerada4.23. Definição de origens e aplicações de recursos4.24. Empreendedor

CAPÍTULO V....................................................................................................69 5.1. Incentivo Fiscal

5.2. Planejamento5.3. Modelo de demonstração de resultado5.4. Relatório Financeiro5.5. Custo de Produção5.6. Fluxo de caixa5.7. Extracaixa5.8 Marcas e Patentes

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5.9. Rescisões contratuais5.10. Provisão FGTS.5.11. Imobilizado pequeno valor5.12. Provisão 13 salário5.13. Provisão de férias5.14. Provisão para comissão

CAPÍTULO VI...................................................................................................766.1. Impostos a Recuperar6.2. Analise de Impostos6.3. Variação cambial passivo6.4. Variação cambial ativo6.5. Estabilização Econômica6.6. Reserva de Equalização6.7. Resultados transitórios6.8. Tipos de Tributação6.9. Erros em Terminologias6.10 Antiga Correção Monetária DL-1598/776.11 Período Inflacionário6.12 Formulas Contábeis6.13 Férias – faltas injustificadas6.14 Custo Integrado6.15 Movimento de debito e credito6.16 Método da soma dos dígitos dos anos6.17 Equivalência Patrimonial6.18 Modelo de Balanço Patrimonial6.19 Modelo de Demonstração de Resultado6.20 Prazos médios x Rotações6.21 Necessidade de capital de giro6.22 Margem de giro e Rentabilidade6.23 Exemplo de geração de caixa6.24 Análise de balanço6.25 Rentabilidade x TRI

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CAPÍTULO VII...................................................................................................916.26 S.A. Sociedade Anônima6.27 Contabilidade Instrumento Social6.28 Custo de Produção ou Fabricação6.29 Estoque da Divida de Contribuintes6.30 Cadastro Nacional6.31 Comprometimento da receita6.32 Receita da União6.33 Classificações da população6.34 Limite da despesa total com pessoal6.35 Planejamento x Controle – 1 – 1/26.36 Planejamento x Controle – 2 – 1/26.37 Planejamento x Controle – 3 – 1/16.38 Planejamento x Controle – 4 – 1/2

CAPÍTULO VIII...............................................................................................1056.39 LC -nº. 101/00 de 04 de maio de 2000

CAPITULO IX................................................................................................... 1586.40. Lei 6.404/76 ou 11.638/076.41. Ciência x Metodologia6.42. Estrutura da Contabilidade – Lei 6.404/766.43. DOAR – Lei 6.404/766.44. DFC-Atividades Operacionais – Método Direto6.45. DFC-Atividades Operacionais – Método Indireto6.46. DFC-Ativos Operacionais.6.47. DFC- Atividades de Investimentos6.48. DFC- Atividades Financeiras6.49. R e s u m o – Lei 11.638/076.50. Fluxo de Caixa Proveniente das

CAPÍTULO X...................................................................................................167

Conclusão

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O trabalho desenvolvido é baseado em pesquisas empresarial, e estudoscientíficos, produzindo informações através de dados e métodos que devem seraplicados nas Células Sociais (empresa). Portanto, esperamos que tenha contribuídopara seu aprendizado de forma transparente nos resultados que estamosapresentando, de acordo com elaboração de planilhas para seus entendimentos.

Toda metodologia, que estamos transmitidos é fruto de experiênciaprofissional, com embasamento legal, e caso venha surgirem dúvidas, queirampor gentileza entrar em contato com o autor para que seja dado esclarecimentosa respeito da matéria., assim sendo, contamos com suas atenções!

IMPOSTOS E CONTRIBUÍÇÕES

Desde o inicio da sociedade, que existe o método de cobrança de impostos,através dos exatores, que são pessoas nomeadas pelo governo para arrecadaçãode recursos, onde o qual servirá de lastro para o desenvolvimento da sociedade.O Estado deixaria de existir se não houvesse arrecadação de tributos, que é emfunção da comercialização das vendas de produtos, mercadorias e serviços.Portanto, quem contribui para formação desses recursos é a sociedade, quefica sobre a responsabilidade dos empresários, que terão a obrigatoriedade derepassar ao Estado de direito, que é composto pelo governo federal, estadual emunicipal, ou seja, UNIÃO, ESTADO e MUNICIPIO.

MÉTODO DE ORGANIZAÇÃO

Organograma – A empresa para que seja organizada, é de fundamentalimportância que procure alaborar seu organograma, onde com isso

Capítulo I

COMENTÁRIO EMPRESARIAL

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proporcionará desempenho para um gerenciamento empresarial. Esteorganograma fornecerá base para elaboração da folha de pagamento comsuas divisões, ou departamentos, contudo, irá produzir margem paraestruturação na formação do Plano de Contas Contábil.

APROPRIAÇÃO ENCARGO FISCAL

Durante alguns períodos passados, surgiram informações para que asempresas igualassem seus créditos com os débitos fiscais, e que váriasempresas optaram por esses sistemas introduzidos por advogados, taismétodos do nosso ponto de vista não apresentava respaldo legal, contrariandotodo desempenho tributário do Estado. E, partindo desse princípio asentidades deixaram de contribuir com os tributos para atendimento dalegislação, e com isso, muitas das vezes provocou dificuldades financeiras paraempresa, porque além dos autos de infração levantados pelas ExatoriasEstaduais, por apropriações indébitas, os valores triplicavam em função demultas e atualizações monetárias. Baseado nestas operações, sócios econtadores poderiam responder criminalmente perante a legislação brasileira.

- Caso a empresa utilizasse a metodologia fiscal, deixava o Estado semliquidez, porque não havia recolhimentos de tributos em função dacomercialização. As empresas de modo geral que participaram dessasoperações, perderam na justiça em todas as instâncias, onde foramsentenciadas a recolherem os respectivos tributos.

Quanto a contabilização dos autos, deveriam ser contabilizados a débitode resultado do ativo em multas fiscais e crédito na obrigatoriedade, ou seja,no passivo, e quando na elaboração do lucro real, ou fiscal, seria adicionado orespectivo valor, para definição do tributo.

FORMAÇÃO DE EMPRESA

Para se elaborar a constituição de uma empresa, na formação jurídicaé necessário que antes de tudo se faça pesquisa de mercado, com relação ao produto

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que vai ser comercializado (objetivo), além do mais é de fundamental importânciaque seja analisado com cautela o lugar onde vai ser instalado a empresa. E, partindodesse princípio, é necessário que o grupo de pessoas que irá compor o quadrosocietário tenha conhecimento do que será necessário para fazer sua formação;primeiramente procurar um profissional da área, deixando o processamento sobresua responsabilidade, onde o qual solicitará o que se segue:

1. Contador ou equivalente2. Contrato de Constituição da empresa3. Recursos monetários ou bens para integralização de capital.4. CPF5. RG6. Comprovante de residência7. Nome da empresa8. Nome de fantasia da empresa9. Registro na Junta Comercial do Estado (comércio/industria)10. Registro na Receita Federal do Brasil11. Registro no Cartório de Títulos e Documentos (Serviços)12. Paço Municipal (Alvará)13. Certidão de Bombeiros (Extintores)14. Registro na Exatoria Estadual15. Escrituração do Imóvel (Patrimônio)16. Contrato de Locação (Aluguel)17 Contrato do Contador (Alocação de Serviços)18. Certidões Criminais dos Sócios

Quando a empresa estiver toda formada legalmente, aí se deve procederao desempenho da fase operacional, ou seja, passa a comercializar com a clientela.

Produtos, mercadorias ou serviços. Contudo, o contribuinte nunca deveesquecer de que o maior sócio é o Estado de Direito, denominado de União,Estado e Município, em sua participação na captação de recursos através dosencargos fiscais, e que podemos admitir que seja sócios majoritários em todo

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aspecto legal. O contribuinte nunca deve deixar de recolher os impostos,porque muitas das vezes a empresa entra em falência extrajudicial ou judicialpor omissão de responsabilidade, prejudicando a célula social.

Por outro lado, o empresário, deve mensurar todos os seus resultados,tanto positivos quanto negativos, ou seja, observar seu desempenho deequilíbrio econômico financeiro, assim sendo, a empresa terá sempre vida longano cenário empresarial.

- Os empresários de forma geral, não devem deixar que o processamentodo desenvolvimento da empresa, fique unicamente a critério do contador,sempre deve o acompanhar exigindo explicações através de relatório, tantona área patrimonial quanto de resultados (ativo e passivo), nunca deixar deobservar suas taxas de lucratividades, como também, manteracompanhamento nos estoques, que são investimentos do capital, o qualtrará seu retorno através da comercialização. Portanto, se faz necessário amensuração, tanto de contas patrimoniais quanto de resultados.

A empresa, de acordo com a legislação deve elaborar suasDemonstrações Financeiras ( Balanço), peça de fundamental importânciajurídica, para quaisquer decisão, tanto extrajudicial ou judicial, junto aos seussócios ou acionistas. Assim sendo, esperamos que tenha contribuído, de formadinâmica para seu entendimento.

Da dir.p/esq. Patrocínio, Fatú,Heretiano e J. Marques

Lançamento do livro digital Trajetórias de Vidas I

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DÉBITO FISCAL

É de fundamental importância, que a empresa não registre o fatocontábil, baseado no saldo de apuração do tributo, porque não reduz alucratividade adequadamente como manda a legislação, e essereconhecimento de registro afeta a conta de estoque e resultados do ativo,que consideramos fraudes.

FATOS CONTÁBEIS

Os fatos contábeis devem ser registrados corretamente para evitarsituações que vão de encontro com a legislação, reconhecido como fraude.Para seu melhor entendimento passamos a produzir alguns registrosfraudados, como segue:

1. Registro do fato em conta de despesa, considerado diretamente naconta de apuração do Resultado das Demonstrações financeiras.

2. Registro de obras em andamento, sem que exista a atividade,considerado desvio de recursos, para atender necessidades de interesse próprio.

3. Registro aumentando a depreciação para se apropriar de redução deencargos fiscais, como imposto de renda e contribuição social, produzido deforma fraudulenta.

4. Registro na conta de capital, sem respaldo legal, apresentando fraude,sendo descoberto quando na exigência da apresentação do contrato e aditivos.

5. Registro em nome de cliente, sem existir a operação decomercialização, tendo como contrapartida a venda à prazo, considerado defraude perante a legislação.

6. Registro no aumento de receita, sem existência da operação venda,

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apenas para aumentar contas patrimoniais e resultados do passivo, e queesse método é comum para adquirir recursos junto ao sistema financeiro.

7. Registro de devolução de produtos diretamente na conta de custodas vendas, para encobrir a devolução junto a administração.

DEPRECIAÇÃO

O registro da depreciação deve ser efetuado de acordo com a alocação dobem (ativo fixo), em relação a divisão ou departamento. Quando se trata deindústria, os bens que se encontram na área fabril produzem depreciaçãodiretamente no custo de produção, e que deve ser reconhecido, baseado no regimede competência, embora, muitas das vezes exista exclusão de cálculo para venda.

Toda essa forma de reconhecimento do fato contábil, se processa aosdemais departamentos, onde seus valores serão mensurados mensalmentedentro dos resultados do ativo, muito embora, tal registro seja facultativopela legislação, porém achamos de fundamental importância talreconhecimento.

Quando a empresa vende um bem do ativo fixo, é de fundamentalimportância proceder a sua baixa, apurando assim o resultado da operação,provocando margem para se obter lucratividade ou perda (prejuízo), tudoapós apuração do resultado econômico, através do processo contábil.

E, se a empresa tiver contabilidade plena, deve-se proceder a seuslançamentos, ajustando as contas patrimoniais do ativo permanente, no casoimobilizado corpóreos.

CONTAS DE RESULTADOS – ATIVO

DESCONTO – Esta deve ser registrada no Resultado do ativo em deduçãode receita, de acordo com o que estabelece a legislação e de acordo com o

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dicionário Aurélio, quer dizer: ato ou efeito de descontar; abatimento; cont.operação bancária de aquisição antecipada de títulos cambiais ou de legitimocomércio mediante um prêmio ou juro.

ABATIMENTO – Esta deve ser considerada na conta de resultado doativo, em deduções de vendas e que está de acordo com legislação, eobservando o dicionário Aurélio quer dizer ação ou efeito de abater-se oudiminuição de preço. Portanto, ambas as terminologias, convergem para umsó sentido.

ESTOQUES

Produtos Acabados – Para que exista o produto é necessário que hajaprodução, e esse processo se desenvolve através de mão-de-obra: matériaprima,:material secundário: material de embalagens: luz e força: depreciaçãoe outros, assim sendo, forma o produto acabado, onde todo esse desempenhodar-se o nome de Custo de Produção, quando na sua conclusão, através daconta de resultado do ativo. Portanto, deve-se transferir o produto produzidopara Estoque de Produtos Acabados, ou Produtos Elaborados no ativocirculante, que fica disponibilizado para clientela.

Matéria Prima – É necessário que seja calculado a quantidade de materiala ser utilizado na produção, como também, sempre observar quando noprocesso fabril, qual a variação apresentada, deve-se fazer de tudo para suprimiro desperdiço Por outro lado, é de fundamental que seja calculado mensalmentea necessidade da referida matéria que será utilizada na produção.

Matéria Secundária - Os fundamentos para utilização do referido item, corresponde ao mesmo processo desenvolvido com o item anterior, deve-selevar em consideração as mesmas características do acima citado.

Material de Embalagens – Quanto a esse item que apresentamos, estárelacionado ao mesmo processo dos dois itens anteriores apresentados,envolvendo cálculos para utilização no processo de produção.

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Rotação de Estoque – Toda empresa bem organizada deve mensalmenteutilizar os cálculos para observar quantas vezes o estoque girou dentro decasa, e para que se faça este calculo é necessário, levar em consideração aseguinte fórmula: Custos das Vendas.

Dividido pelo estoque final, encontra-se assim a velocidade dos estoques.

Mão-de-obra – O referido tópico exige que seja incorporado de salários eencargos sociais, de modo geral, assim sendo é necessário que se faça a distinçãoentre salário e encargos sociais, inclusive definir através de indicadores, queproporcionará condições para mensuração.

Máquinas – A empresa deve projetar para o mês quantas horas serãotrabalhadas, no processo de fabricação, ou seja, será feito uma previsão dehoras. Este tópico serve para medir eficiência e ineficiência do desempenhoda mão-de-obra. Mas, para que haja esse desempenho, é necessário queexista o acompanhamento da fabricação.

Lucratividade – As empresas de modo geral devem manter três (3),linhas de lucratividades, através da DR - Demonstração de Resultado, quedevemos definir da seguinte maneira: LOB -Lucro Operacional Bruto; LOL-Lucro Operacional Líquido, que serve para calcular o ROI - retorno operacionaldo investimento e por fim o LL- Lucro Líquido., onde esse último item deve-se calcular o valor da cota de capital atualizada ou valorização de cada ação.

RETORNO OPERACIONAL DE INVESTIMENTOCÁLCULOS

ROI – LOL- Lucro Operacional Líquido : AP – Ativo Patrimonial = % TaxaRetorno Operacional do Investimento

ROI – LOL Lucro Operacional Líquido; PL – Patrimônio Líquido = % Taxado Retorno Operacional do Investimento.

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ROI – LOL – Lucro Operacional Líquido: IC – Investimento de Capital = %Taxa do Retorno do Investimento

Demonstrações Financeiras – Para que haja mensuração adequada doROI, é necessário que seja feito o Balanço, apresentando três (3) linhas delucratividades, como LOB – LOL e LL, sem essas terminologias não existepossibilidade da elaboração de bons cálculos.

RETORNO DE CAPITAL SOCIAL

LL-Lucro Líquido; PL – Capital Social = % Taxa do Retorno do Capital.

VALORIZAÇÃO DA COTA DE CAPITAL

LL – Lucro Líquido; PL – Patrimônio Liquido = Valor da Cota de Capital atual.

Investimento de Capital -Para que haja investimento é necessário queexista recursos, tanto tangível quanto intangível, considerado de curto oulongo prazo. Observe um item considerado parte de investimento de capital,que definimos como estoque, onde o qual produzirá lucratividades paraempresa .Este item está apropriado no ativo circulante, que consideramosde curto prazo, além do mais, é de fundamental acompanhamento, ou seja,deve-se fazer inventário mensal e anual, o que irá contribuir para o cálculo dolucro bruto, apresentando assim o retorno do investimento.

TRI – Tempo do Retorno do Investimento

100 : Tx %. LL – Lucro Líquido = anos

PE – Ponto de Equilíbrio

Despesas Operacionais = Vendas (-) Custos variáveis

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ANÁLISE DO CUSTO DE PRODUÇÃO E DESPESAS

(*) Esta análise serve para acompanhamento no processo de resultados, que envolveCusto Direto e Indireto ou, seja variáveis e fixos, tanto em expressão qualitativa quantoatravés de indicadores (%). E, que quando na comercialização de produtos, atribuíremum desconto no custo na ordem de 7,70 % equivalente a taxa de depreciação consideradanos resultados.

CRONOMETRAGEM DOS DIAS

Da esq.p/dir.Edriano, Heriely,Heretiano,Hemilanae Sebastição

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ANÁLISE DE RESULTADOS (%)

(*) Os resultados devem apresentar transparências nas formas de contabilização, epartindo desse princípio, podemos observar o retorno do investimento, desde queapresente a taxa de lucratividade.

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CONTEXTO OPERACIONAL IRECURSOS DA UNIÃO

(*)A sociedade necessita saber, qual o comportamento dos recursos, e suastransferências para que se possa mensurar o desempenho apresentado pelo governo,tanto da União, quanto Estados e Municípios.

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CONTEXTO OPERACIONAL II - RECURSOS DA UNIÃO

(*) Elaborar a mensuração analítica, para tomada de decisões administrativas.

Da esq.p/dir.Nelson,Heretiano,e João Matins

Lançamento do livro digitalTrajetórias de Vidas I

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ANÁLISE – CUSTO DE PRODUÇÃOPANIFICADORA

Nota: Observar quantos quilos foram produzidos durante o mês, para se encontrar ocusto por kilograma, e definir o preço de venda do produto.

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CÁLCULOS DE LUCROS CESSANTES

(*) Deve-se levar em consideração o lucro anterior mais o atual, para distribuição.

DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS CESSANTES

Nota: A matéria que ora exemplificamos está de acordo com decisões judiciais e perícias.

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CUSTO DE PRODUÇÃOMÉTODO ABSORÇÃO OU REAL

CAPITULO II

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Lançamento do livro digital Trajetórias de Vidas I

Da dir.p/esq. Crisostense Heretiano

LANÇAMENTO CONTÁBIL - TRANSFERÊNCIA

Nota: É de fundamental importância traduzir os valores em indicadores, para quepossamos emitir relatórios financeiros comentados.

DESEMPENHO INDUSTRIALMÃO-DE-OBRA - EXPRESSÃO EM HORAS

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MÃO-DE-OBRA - EXPRESSÃO MONETÁRIA

RELATÓRIO INDUSTRIAL

O desempenho do processo industrial apresentou uma variaçãonegativa de 40 (quarenta horas), ou seja equivalente a 11,12% ( onzevírgula doze por cento), que representa um valor per-capito da mão- de-obra de R$ 1.603,94 ( hum mil ,seiscentos e três reais e noventa e quatrocentavos), que consideramos relevante na elaboração de produtos duranteeste mês. Portanto, se faz necessário que haja maiores atenções noacompanhamento do custo.

Este é nosso relatório, salvo outras interpretações.

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Da dir.p/esq. Joáo Martins,Heretiano e Nelson

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ESTATISTICA – POPULAÇÃO BRASILEIRA

Fonte: IBGE/CITY BRAZILObservação: As regiões que apresentaram maiores crescimentos foram: norte com13,22% e centro oeste, 13,88 % respectivamente.

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DIAGNÓSTICO – CONTA MERCADORIA

(*) Estoque Inicial/Final - fazer a composição de todos os itens.

COMPOSIÇÃO DO RESULTADO

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EMPRESA x ENCARGOS FISCAIS

A empresa legalmente constituída, dar-se o nome de contribuinte juntoaos órgãos dos governos. Portanto, o contribuinte deve acompanhar osresultados operacionais de forma analítica, mensurando todos os tópicoseconômico financeiro, destacando com muita relevância os tributos, mantendosempre a quitação de tais encargos. Contudo a falta desse acompanhamento,muitas das vezes produz valores expressivos, e que o contribuinte fica semcapacidade de pagamento, conhecido como falta de liquidez.

Para se ter uma visão dos resultados tributários, é necessário quesempre exista mensuração de tais encargos, evitando assimcomprometimento do patrimônio.

COMPROMETIMENTO PATRIMONIAL

Deve-se observar quando é que seu patrimônio está comprometido comos impostos, no caso do quadro acima, referente a uma empresa hipotética, atinge55,66% ( cinqüenta e cinco, vírgula sessenta e seis por cento), neste caso a empresaé considerada massa falida, porque não existe capacidade de pagamento (liquidez),e que seguramente haverá penhora e execução de tais valores patrimoniais.

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POSIÇÃO FISCAL - UNIÃO

Os encargos fiscais, cobrados pela UNIÃO, primeiramente passa pelaReceita Federal do Brasil, conhecido como área administrativa, e que aempresa poderá fazer reescalonamento da divida e após esgotar os prazosestabelecido pela legislação, será transferido de imediato para ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional, sendo permitido a concessão de reescalonamentodo valor do débito, portanto, após a expiração de prazo, a dívida passa paraJustiça Federal, onde o contribuinte será notificado para liquidação do débito,através de Citação, inclusive procedendo a penhora de patrimônio comogarantia do valor cobrado. Caso o contribuinte, não exerça a liquidação dodébito, o patrimônio da pessoa jurídica passará a sofrer penhora, de valorequivalente ao valor do débito, caso não venha liquidar será leiloado opatrimônio para cobertura do valor registrado.

De acordo com a nova legislação, baseado na lei 11.101/05 de09.02.2005, estamos apresentando um quadro que serve para medir ocomportamento de falências e Recuperações fiscais de empresas no Brasil .Portanto, deixamos de apresentar números por não existir disponibilizadonos controle internos do país, de maneira que nós solicitamos, informações,

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36 ABC-6 da Contabilidade

estas que são de caráter fundamental para estatísticas nacional, diante dodesempenho no cenário nacional.

Portanto,apresentamos logo em seguida o quadro paraacompanhamento dos fatos.

FALÊNCIAS DE EMPRESAS NO BRASIL

DESCRIÇÃO SOBRE CONTAS DO ATIVO PATRIMONIAL

1. Clientes – Esta conta deve apresentar o registro dos fatosanaliticamente, ou seja, nome de cada cliente, porém, é facultado que hajaregistro extracontábil, facilitando o desempenho dos fatos contábeis.

2. (-) Provisão para crédito liquidação duvidosa-A contabilização desseitem é baseado a uma taxa de 1,5 % (um vírgula cinco por cento), sobre osaldo devedor de clientes, ou levar em consideração a perda verificada noperíodo, traduzido em taxa (%), de acordo com o que preceitua a legislação.

3. (-) Duplicatas Descontadas – Esta deve registrar o nome do banco,do cliente, como também o valor financiado para cobertura dos títulos.

4. Estoque de Mercadorias – Esta registra todas as compras efetuadas paracomercialização, tanto a vista quanto a prazo. Contudo deve existir oacompanhamento analítico das mercadorias, além do mais os registros devem serbaseados no preço de custo, e que tem como contra partida a conta de fornecedores.

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5. Adiantamento a Empregados– Esta registra valores concedidos aempregados, o que geralmente a cada quinzena é concedido parte da folhade pagamento.

6. Adiantamento a Fornecedores – Esta registra valores concedidos afornecedores, pelo seu fornecimento de mercadorias para empresa paracomercialização, e quando na liquidação da fatura será feito encontro de contas.

7. Devedores Diversos – Esta registra valores concedidos a terceiros, ondeserá liquidado através de pagamento de fatura, sendo descontado de imediato.

8. Despesas de Exercício Seguinte – Esta registra pagamentos efetuadosantecipadamente pelo contribuinte, como também juros pagos sobreoperações financeiras, como por exemplo; encargos financeiros sobreoperações de descontos de duplicatas, onde os valores serão rateados deacordo com a liquidação do título.

9. Almoxarifado – Esta registra, compras de determinadasmercadorias para manutenção da empresa, referentes valores expressivose que não pode ser contabilizado integralmente no mês, deixando paraser rateado junto aos departamentos.

10. Ações de Empresas – Esta registra compras de ações, tantopreferências quanto ordinárias, que corresponde a investimentos incorpóreos.

11. Depósito para Incentivo Fiscal – Esta registra os pagamentos deimpostos a título de incentivo fiscal, concedido pelo governo, este registro sódesaparece quando no resgate do depósito, e que tem como contra partida aconta reserva de Incentivo Fiscal, que através de Aditivo passará a integrar ocapital da empresa.

12. Marcas e Patentes (Bandeira) – Esta registrar o nome da empresapara que ninguém apareça com o mesmo nome, onde o qual é reconhecido

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através do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industria), e que deveráser publicado através do D.O.U ( Diário Oficial da União ).

13. Despesas Pré-Operacionais – Esta conta registrada no Diferido, paraabsorver despesas pagas durante a fase pré-operacional, que depois serárateado durante cinco (5) anos para amortização, de custo e despesas.

14. Depósito Judicial – este serve para pagamento, exigido pelojudiciário, e que a empresa deve fazer o respectivo procedimento, baseadona legislação.

15. Coligadas e Controladas – Esta registra valores concedidos pelasempresas do grupo, e que deve ser registrado no realizável a Longo Prazo deacordo com o que estabelece a legislação.

16. Equivalência Patrimonial – Quando existem empresas coligadas econtroladas, há exigências de que seja elaborado tal resultado baseado noinvestimento, distinguido através do Patrimônio Líquido. Portanto, esseresultado poderá ser devedor ou credores.

Lançamento do livro digital Trajetórias de Vidas I

Da esq.p/dir. Heribertoe Heretiano

Formação da mesaDiretora

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CUSTO REPOSIÇÃO

Os empresários de modo geral, devem acompanhar o gerenciamentode seus resultados e seus controles internos patrimoniais, tanto de ativoquanto de passivo. Um dos fatores de fundamental importância é a análisede seus estoques, de forma dinâmica, porque este item trata de Investimentode Capital, que proporciona retorno do investimento, de acordo com acomercialização. E, um dos fatores primordial é observar qual o tipo de custoque está sendo praticado, onde com isso sugerimos que pratique o custoreposição, porque atende exigência de mercado, deixando de lado algumasvariações que venham a surgirem de forma negativa.

Este procedimento deve se adequar ao preço de mercado corrente,podendo assim, fazer reposição de seus estoques.

FATOS CONTÁBEIS FRAUDADOS

Folha de Pagamento – Registro do fato baseado no valor liquido dafolha, produz reflexo fiscal, além do mais o custo não está corretamentecerto, repercutindo no preço de venda do produto, tudo isso conceituamosde armadilha contábil.Entretanto, sugerimos que quando na elaboração dafolha faça de acordo com cada atividade, para podermos mensurar o custode cada departamento.

Salário Família – Este registro não deve ser considerado nas contas deresultados do ativo, por se tratar de valores reembolsáveis pela empresa.Portanto, deve-se efetuar o registro diretamente em conta de passivocirculante, denominada de Previdência Social a Recolher.

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CAPITLO III

DESCRIÇÃO SOBRE CONTAS DO PASSIVO PATRIMONIAL

1 Fornecedores – Esta registra todas as compras efetuadas à vista ou aprazo , para comercialização, e que deve ser de forma analítica.

2. Credores Diversos – Esta registra itens que não produzirácomercialização, como; água, luz, telefone, internet etc., etc.

3. Obrigações Sociais – Esta deve registrar itens analíticos, em funçãoda mão-de-obra utilizada pela empresa, como: INSS, FGTS, 13 Salário etc.etc.

4. Obrigações Fiscais – Esta registra, valores excedentes sobre as operaçõesde comercializações, que se traduz em impostos, como: ICMS,IPI etc. etc.

5. Empréstimos Bancários – Esta registra, concessão de valores pelosistema financeiro para atender a empresa, e formar capital de giro, que seráinvestido no estoque ou ativo fixo.

6. Financiamentos Bancários – Esta registra, valores de longo prazo,concedido pelo sistema financeiro, para atender necessidades parainvestimentos. Corpóreos e incorpóreos.

7. Capital Social – Esta registra o contrato social da empresa, baseadona informação da constituição do capital, e que deverá ser demonstrada aparticipação de cada sócio baseado em indicadores, para melhores análises,de acordo com o que configuramos:

QUADRO SOCIETÁRIO

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8. Reserva de Capital – Esta pode registrar valores concedidos pelos sóciospara futuro aumento de capital, que será incorporado ao capital através de aditivocontratual, registrado na Junta Comercial ou Cartório de Títulos e documentos.

9. Reserva de Reavaliação – Esta registra valores sobre a variação dereavaliação de Bens Corpóreos, e que será realizada através da venda do bemou da depreciação, de acordo com o que estabelece a legislação.

10. Reserva para Contingência – Esta registra determinados valores, jádefinidos na constituição da empresa, para atender emergências que venhamsurgir, de forma inesperada durante o exercício financeiro, principalmente,sobre fatos de fenômenos da natureza.

APROPRIAÇÃO OU CLASSIFICAÇÃO

1. Folha de Pagamento – Esta considerada como Ordenados e Salários,deve-se considerar o fato contábil pelo valor bruto, destacando o que é salário,comissão e horas extras, nunca contabilizar o valor pelo líquido, porquecaracteriza erro de reconhecimento do fato.

2. Rescisão Contratual – Fazer contabilização de acordo com cada item,nunca contabilizar pelo valor bruto, nem pelo valor liquido, porque caracterizaerro de apropriação, dificultando assim análises de resultados.

3. Encargos Sociais – Quando no registro do fato contábil,reconhecer exclusivamente o encargo, destacando os juros parapodermos distinguir os resultados.

4. Fornecedores – Esta, quando na sua contabilização de pagamento,reconhecer os encargos financeiros separadamente, para podermos mensurarcorretamente.

5. Empréstimos Bancários – Quando no pagamento de parcelas,reconhecer exclusivamente o valor da parcela, destacando os encargosfinanceiros, para podermos medir os resultados com consistência.

6. Vale Transportes – Quando na confecção da folha de pagamento, observaro desconto de tais encargos, e que deve registrar o fato contábil em conta depassivo circulante ou reconhecer em resultado do passivo, destacando o itemreceita financeira, nunca esquecer constituir a provisão da parte da empresa.

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EXERCÍCIO DE AVALIAÇÃO

Resposta ABC 4 página 57

(*) Duplicatas Descontadas, do ponto de vista contábil, deve ser registrada comoconta redutora do ativo, e do ponto de vista financeiro é registrado no passivoc i r c u l a n t e .

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EXERCÍCIO PARA AVALIAÇÃO

Resposta ABC 5 página 29

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EXERCÍCIO PARA AVALIAÇÃO

Resposta ABC 5 páginas 29 e 30

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EXERCICIO PARA AVALIAÇÃO

Resposta ABC 5 página 30

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EXERCÍCIO PARA AVALIAÇÃORESPOSTA COM (x) EM DÉBITO OU CRÉDITO

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ESTOQUES NAS EMPRESAS

1. Indústria – O estoque é composto de diversos tópicos, como:produtos acabados; produtos em processo e matérias, que são: matéria prima;matéria secundária e material de embalagens. No entanto, é necessário queexista acompanhamento analítico de cada item, onde o qual irá proporcionarbase para calcular o preço de venda, lembrar que além do custo direto deve-se incluir o custo indireto, para definir a margem de lucratividade desejada,e nunca esquecer que mensalmente se deve levantar o inventário dosestoques, observando os valores teóricos e físicos.

.2. Comércio – O estoque se refere às compras de mercadorias, tanto à

vista quanto a prazo, e que está destinado a comercialização, onde com issoadquire entradas de recursos monetários. Por outro lado se deve registrar ofato contábil, expurgando os impostos incidentes sobre a mercadoria, ficandoreconhecido apenas o valor líquido do produto. Além do mais, a empresa devemensalmente fazer levantamento de suas mercadorias através de inventários.Portanto, nunca deixe de proceder ao acompanhamento de seu estoque.

3. Comentários sobre Inventário: Discordamos de alguns autores,quando defende a tese de que o inventário deve ser contabilizado no passivo,isso é falta de compreensão da legislação e ciência contábil, o que seria umdesastre tal reconhecimento.

LUCROS NAS EMPRESAS

1. Lucro Contábil – A mensuração dos resultados de Ativo e Passivodefine o lucro contábil, porque põe em evidencia receita, custos e despesas,definindo assim o lucro através dos resultados apresentados na contabilidade.Portanto, não confunda com lucro fiscal.

2. Lucro Fiscal ou Lucro Real – A determinação desse lucro é porque põeem evidencia os ajustes nos resultados, identificados como Adições e Exclusões,

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definindo assim o chamado lucro fiscal, que é diferente do lucro contábil. Lembramosque além de fazer todo processamento de cálculos se deve escriturar em um livrochamado de LALUR. Observe que muitas das vezes o balanço da empresa apresentaprejuízo, mas o calculo do imposto é baseado através do lucro fiscal, sendo queesta definição incidirá as provisões dos tributos junto a União, ou seja governofederal, de acordo com a legislação societária, estabelecida através da Lei 6.404/76.

INVENTÁRIO DE ESTOQUES

1. Inventário – As empresas comerciais de modo geral atinge 90% (noventa por cento), que não elaboram inventário das mercadorias no finaldo exercício, deixando a cargo dos contadores o processo de tal informação.

Essa decisão muitas das vezes produz uma série de variações entre valoresteóricos e físicos, e quando no levantamento por espécie, produzindo enganospara autuações pelo FISCO ESTADUAL. Portanto, sugerimos que procuremlevantar seus estoques fazendo a contagem real, evitando tais variações.

Para seu melhor entendimento, vamos produzir modelos de cálculospara definir o estoque final.

E X E M P L O S

1 Lucro Bruto: Venda de mercadorias ............R$ 200.000,00

(-) Impostos e abatimentos...........R$ 37.000,00 (=) Receita liquida............... R$ 163.000,00 (-) Custo das vendas........... R$ 103.000,00

(=) Lucro Bruto 30% ......... R$ 60.000,00

2 Passo: No primeiro cálculo se define o lucro bruto, atribuindo umataxa de 30% ( trinta por cento), sobre a venda bruta de acordo com a legislação.

3 Custo das Vendas: Calcule a variação entre Receita liquida e lucro

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bruto, o resultado é Custo das Vendas ou Custo das Mercadorias Vendidas,que é igual a R$ 103.000,00 ( cento e três mil reais ).

4 Estoque Final: Estoque inicial ..................R$ 300.000,00

(+) Compras......................R$ 70.000,00 (=) Estoque final..............R$ 267.000,00

(-) Custo das vendas....... R$ 103.000,00

Baseado nos tópicos apresentados, o processo de cálculos para definiro estoque final, fica da seguinte maneira:

EF = EI + C – CV ou seja :R$ 300.000,00 + 70.000,00 – 103.000,00 = R$ 267.000,00

5 Passo: Após a definição do estoque final, é de fundamentalnecessidade que seja escriturado o referido inventário, transformando emquantidade baseado no custo unitário e logo em seguida teórico.

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Da esq.p/dir.Heretianoe Cristiano

CUSTO DEPARTAMENTAL

Elaboramos uma análise de mão-de-obra de uma empresa de médioporte, onde existe uma composição dos departamentos, e que a mesmaprocura investir no homem para que haja o retorno do investimento de formaadequada, produzindo assim bons resultados para entidade.

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(*) Produção: O valor produzido durante o mês, girou em torno de R$ 180.000,00 ( cento eoitenta mil reais), sendo que este resultado foi transferido para a conta Estoque deProdutos Acabados, contabilizado no ativo circulante, que será comercializado juntoao público e que provavelmente atenderá toda demanda prevista, de acordo complanejamento elaborado pela empresa. Os números apresentados são de formah i p o t é t i c a .

MODELO DE RELATORIO FINANCEIRO

AEmpresa Comercial de Calçados Ltda.A/C Gerente Geral Ref.: Balancete março/2008 Sr. Antonio da SilvaN e s t aPrezado Senhor, Analisamos o contexto operacional da empresa, baseado no balancete

apresentado, do mês de fevereiro/2008, e após análise concluímos o que se segue:1. Venda de Mercadoria – Apresentou crescimento na ordem de 35,32% (trinta e

cinco, virgula trinta e dois por cento), em relação ao período anterior, considerado, umacomercialização de bom desempenho. Contudo, a venda a prazo, ficou em torno de 15,12%(quinze, vírgula doze por cento), taxa bastante relativa, em relação ao faturamento.

2. Mão-de-obra – Os custos comprometeram a receita em 27,15% (vinte esete, vírgula quinze por cento), já incluído os encargos sociais, consideradoequilibrado tal gerenciamento dos resultados.

3. Imobilizado – Equipamentos – Durante esse período a empresa, efetuoucompras de alguns computadores, atingindo valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais),para atender as necessidades da empresa.

Este é nosso relatório, salvo outras interpretações.Heretiano Henrique PereiraGer. Administrativo Financeiro

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CAPITULO IV

ENTIDADE FILANTROPICACNPJ 00.000.000/000-00

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31.12.2007

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52 ABC-6 da Contabilidade

ENTIDADE FILANTROPICA

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

(*) As Demonstrações Financeiras devem ser apresentadas de forma comparativa, para seobservar se houve crescimento ou queda nos resultados, como também as contaspatrimoniais. Após essas análises de gerenciamento, se deve elaborar Relatóriocomentado, indicando seus respectivos indicadores.Tanto se deve medir mensalmente,quanto anualmente, esse cálculo dar-se o nome de análise vertical e horizontal.

Lançamento do livro digitalTrajetórias de Vidas I Da esq.p/dir.

Ana Néri,Heretianoe Osvaldo

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Da esq.p/dir. Rosileidee Gracinha

ANÁLISES GERENCIAIS

(*) Este quadro representa o comprometimento dos resultados negativos, em relação areceita bruta, toda e quaisquer empresa deve elaborar essas análises para se ter um bomgerenciamento dos negócios, observe os indicadores para fazer determinados comentáriosa respeito dos resultados. Os valores expressos são hipotéticos, apenas para referencialde relatórios. Portanto, de forma sintética, as taxas estão sendo padrão, informação quenunca poderá acontecer com relação as análises, porque sempre irá apresentar variaçõespara mais ou para menos.

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PAÇO MUNICIPALDE ANÁLISE DO QUADRO DE PESSOAL

(*)O Departamento de Pessoal (DP) deve manter estatística da quantidade de funcionários,demonstrado por atividade, para que se possa mensurar com exatidão toda ainformação necessária para à sociedade, inclusive informando entradas e saídas ,para órgão do governo federal, através da CAGED. Assim sendo, se torna de fácilcompreensão o custo definido por secretaria.

PAÇO MUNICIPALDE ANÁLISE DO QUADRO DE PESSOAL

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55ABC-6 da Contabilidade

PAÇO MUNICIPAL DE ANÁLISE DO QUADRO DE PESSOAL EFETIVO

PAÇO MUNICIPAL DE ANÁLISE DO QUADRO DE PESSOAL CONTRATADO

PAÇO MUNICIPAL DE ANÁLISE DA MÃO-DE-OBRA

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PAÇO MUNICIPALDE ANÁLISE DA MAO-DE-OBRA COMPARATIVA

(*) Os números apresentados são de caráter hipotético, apenas para amostragens decomo se deve proceder aos cálculos para seu entendimento, do desempenhoeconômico financeiro. E, que a sociedade deve solicitar informações de acordo com omodelo estatístico apresentado acima.

PAÇO MUNICIPALDE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS/2007

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57ABC-6 da Contabilidade

TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS

PAÇO MUNICIPAL DE BALANÇO ORÇAMENTÁRIO. R E C E I T A S.

(*)O planejamento orçamentário é peça de fundamental importância para se medir ogerenciamento dos resultados, tanto negativos quanto positivos, e sempre apresentavariações para mais ou para menos, mas proporciona metas para serem alcançadas naárea administrativa.

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58 ABC-6 da Contabilidade

PAÇO MUNICIPAL DE BALANÇO ORÇAMENTÁRIO/2007D E S P E S A S.

As nomenclaturas inseridas estão baseadas na Lei 4.320/64 de 17.03.1964e 6.404/76 de 15.12.1976, atendendo os princípios da LRF de nº 101/00.

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59ABC-6 da Contabilidade

EXERCÍCIO COM RESPOSTAS

Estamos apresentando planilha com contas patrimoniais e resultados,de ativo e passivo, identificadas através do (x ) , se débito ou crédito.

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EXERCÍCIO COM RESPOSTA

Apresentamos aos nossos estudantes e profissionais, planilha para seuaprendizado, referentes contas patrimoniais e resultados, de ativo e passivo,assinalado, com (x).

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INSTITUIÇÃO DE ENSINOCNPJ 00.000.000/000-00

CONTAS A RECEBER - CLIENTES

(*) Deve-se elaborar informações comparativas com os exercícios anteriores.

RESULTADOS OPERACIONAIS

(*) A base de calculo do tributo é de 5% ( cinco por cento), referente ao ISS.

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DESEMPENHO DAS CONTAS

Ativo Fixo – Máquinas e Equipamentos- Esta registra o fato baseadoem compras, tanto a vista quanto a prazo, que irá contribuir para odesempenho tecnológico da entidade.

Diferido – Despesas Pré-Operacinais – esta registra os fatos que servempara amortizações, quando na fase operacional da empresa.

Amortização Acumulada – Despesas Pré-Operacionais – Esta recebevalores que serão utilizados diretamente no Custo de produção de despesasoperacionais, definido através de rateios, conhecido como distribuição de valores.

CP -Custo de Produção – Este subgrupo absorve uma série de itens,para formação do produto, e na conclusão do processo, se transfere para aconta de estoque de produtos acabados, considerado no ativo circulante.

CPV – Custo dos Produtos Vendidos – Para se calcular esse custo énecessário, por em evidencia a regra tradicional utilizado para seu calculo. E,que após a definição do estoque final, se deve efetuar o lançamento do registrocontábil, debitando custo dos produtos vendidos e creditando estoque deprodutos acabados.

ROL – Esta representa o resultado, depois das deduções de vendas,como: tributos, abatimentos, devoluções, vendas canceladas etc.

LOB – Esta apresenta saldo depois de deduzido o custo das vendas, deacordo com o que preceitua a legislação.

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ANÁLISES DE ESTOQUES/2007/2006

ANÁLISES COMPARATIVAS DE ESTOQUES

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADOCNPJ 00.000.000/000-00

Folha de Pagamento x Custos Diretos e Indiretos

Folha de Pagamento – O modelo está inserido no ABC 3 da Contabilidade,nas páginas de números 20 e 21, incluindo os cálculos do Custo por Atividade.Portanto, para transmitir maiores esclarecimentos, passamos a proceder algumasinformações, para seu conhecimento e aprendizado da matéria, como segue:

(*) A análise do lado direito, é baseado no faturamento.

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CÁLCULO DA HORA AULA DO PROFESSOR

A matéria apresentada é uma amostragem de modelo de planilha decusto indicando como se deve calcular os custos variáveis ou direto dasInstituições de Ensino Privado, sendo que custo da mão-de-obra direta ficouem torno de R$ 7,78 ( sete reais e setenta e oito centavos ), a hs. aula.

É, de fundamental necessidade que o Gestor procure mensurar todosos seus resultados durante o mês, para se obter indicadores definidos atravésde receita e mão-de-obra, proporcionando valores reais no desempenho daInstituição de Ensino. Os valores apresentados em nossos quadros,sãohipotéticos, apenas para representar modelos de como deve se elaborar. E,de acordo com as planilhas apresentadas, ficou definido um custo total porhora aula de R$ 28,60 (vinte e oito reais e sessenta centavos).

Portanto, sugerimos que para se definir o preço da mensalidade énecessário que se procure elaborar uma planilha, admitindo a margem delucratividade através de indicadores, estabelecendo lucratividade prevista.Além do mais os fatos contábeis devem ser registrado baseado no regime decompetência.

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66 ABC-6 da Contabilidade

PLANEJAMENTO x CONTROLE.ENTIDADES DE ENSINO PRIVADO

Mark- UP MEMÓRIA DE CÁLCULO

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DEPRECIAÇÃO ACELERADA

BENS PATRIMONIAIS DO ATIVO – Quando a empresa procede areavaliação de seus bens. Poderá proceder a suas depreciações de formaacelerada, evitando assim maiores controles, e para seu entendimentoproduzimos os critérios a serem adotados abaixo:

1. Para turno de operação ( 8 horas )................................ .1,02 .Para turno de operação ( 16 horas)................................ .1,53.Para turno de operação (24 horas)................................ ..2,0Exemplo:Equipamentos.Taxa normal..................................................................... 10% a.a.Taxa Acelerada:Para 2 (dois) turno ( 1,5 x 10 )............................................ 15% a.aPara 3 ( três ) turno ( 2,0 x 10 ).............................................20% a.a

DOAR - ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

EMPREENDEDOR

Para se constituir uma empresa de forma legal, é necessário queexista pessoas com os mesmos ideais. Portanto, antes de sua formação,se deve fazer pesquisa de mercado, baseado nos produtos que vão serem

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68 ABC-6 da Contabilidade

comercializado, onde outro item de fundamental importância é a localizaçãodo estabelecimento. Os sócios devem entender de alguns cálculos básicos parapoder entrar na fase operacional da empresa, sendo que a falta desseconhecimento dificulta a operacionalização, e que muitas das vezes acarreta aofechamento da empresa, atingindo praticamente 70% ( setenta por cento). Paraseu conhecimento, elaboramos tópicos para sua compreensão, como segue:

1.Estoque – Compras de mercadorias para comercialização, tanto a vista

quanto a prazo, e nunca esquecer qual o método do custo aplicado, e sempre

observa qual a taxa de lucratividade esperada.

2. Inventário – Nunca esquecer de elaborar seu inventario, tanto no

final do mês quanto no final de exercício.

3. Custo das Mercadorias – Definir qual o tipo de custo que está sendo

praticado, o ideal é que seja custo reposição, porque sempre acompanha o mercado:

4.Lucro Bruto – Sempre definir o preço de custo, para calcular o preço

de venda e lucratividade esperada.

5 .Retorno do Investimento – Sempre calcular o retorno do capital

investido, onde de preferência, se deve observar o ativo patrimonial, e em

quanto tempo resgatará o investimento.

6.Balancete – Nunca deixar de elaborar os dados analiticamente, para

suas análises, e tomada de decisões administrativas.

7. Balanço – No final do exercício, nunca deixar de elaborar suas

demonstrações financeiras, para definir sua lucratividade e retorno de

investimento no ativo patrimonial e patrimônio liquido.

8. Impostos – Nunca deixar de fazer os recolhimentos dos tributos,

porque a falta dos pagamentos acarreta multas relevantes para sua empresa.

9. Lucro Final – Após fazer o levantamento do balancete, se deve

elaborar o balanço, definindo de forma transparente o seu resultado

econômico financeiro.

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69ABC-6 da Contabilidade

CAPITULO V

INCENTIVO FISCAL

Para se fazer isenção fiscal da empresa, é necessário que exista todoum processo, junto ao Estado, que fica definido através de contrato.

Portanto, para sua melhor compreensão, elaboramos alguns itens, queproduzem os lançamentos contábeis:

1. Saldo credor do ICMS..................................................R$ 100.000,00

1.1.Do Recolhimento do Imposto:D-ICMS a recolherC – Caixa ou Bancos c/movimentos..................................R$ 50.000,001.2. Do DepósitoD-Depósito para Incentivo Fiscal – ICMSC – Caixa ou Bancos c/movimentos.............................. R$ 50.000,001.3. Da ReservaD- ICMS a RecolherC – Reserva de Incentivo Fiscal....................................... R$ 50.000,00

Resgate do Depósito:D – Caixa ou Bancos c/movimentosC – Depósito para Incentivo Fiscal – ICMS......................R$ 50.000,00

Ganho de Capital: Receita FinanceiraD – Caixa ou bancos c/movimentosC – Receita Financeira.........................................................R$ 2.000,00

Alteração do Capital – AditivoD – Reserva de Incentivo FiscalC – Capital Social............................................................. R$ 50.000,00

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70 ABC-6 da Contabilidade

PLANEJAMENTO

As empresas de modo geral devem processar seus planos orçamentários,para definir contas patrimoniais e resultados de ativo e passivo, inclusivedefinindo suas lucratividades a serem alcançadas pela empresa. A entidadequando não elabora essas demonstrações, muitas das vezes produzdesencontros de resultados, situação que se torna difícil de gerenciamento.Portanto, sugerimos, que não deixe de fundamentar seu orçamento empresarial.

Quando na conclusão do exercício, deve-se proceder as análises dosresultados de ativo e passivo, definindo através de indicadores para melhorcompreensão, e emissão de relatórios comentados sobre os fatos.

MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO INDÚSTRIA

Nota: O Balanço Patrimonial e Resultado acompanha análise, porque é de fundamentalimportância, a elaboração de relatório comentado para tomada de decisõesadministrativas baseado nos indicadores, para sua melhor compreensão.

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71ABC-6 da Contabilidade

RELATORIO FINANCEIRO

Analisamos o contexto da Demonstração de Resultado do exercício de 2007.

Onde a qual está de acordo com os princípios estabelecido pelalegislação em vigor. Portanto, o relatório deve ser comentado baseado noreferido balanço, inclusive fazer comparação de valores com indicadores,observando suas variações se para mais ou para menos, justificando taisacontecimentos durante o exercício.

A entidade deve elaborar quadro demonstrativo de sua mão-de-obra,por atividade, e em seguida comentar, se houve variação para mais ou paramenos,tanto apresentando valores e taxas, achamos de fundamentalimportância tal contextualização, para melhor desempenho gerencial.

Este é nosso relatório, salvo outras interpretações.

CUSTO DE PRODUÇÃO

As empresas de modo geral, que não processam contabilidade, porquestões fiscais, omitindo exigência legal, devem procurar controlar seusresultados com eficiência, para poder definir seus custos. Portanto, para seuentendimento passamos a elaborar uma planilha com itens que compõe orespectivo resultado: Lembramos aos nossos contribuintes que quanto maioro custo, maior preço de venda, porque todos os itens são repassados, casocontrário, ficaria inviável a comercialização, que não apresentariamlucratividades. E, sim, apenas Reditos negativos, inviabilizando a expansãodo investimento.

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72 ABC-6 da Contabilidade

Nota: Nunca deixar de proceder aos cálculos, mesmo sem existir registro dos FatosContábeis, porque se deve processar o gerenciamento dos resultados.

FLUXO DE CAIXA

As empresas devem processar todo o seu fluxo de papel, tantona entrada quanto na saída, conhecido como regime de caixa, a faltadesse reconhecimento provoca desencontro de dados e informações,para o gerenciamento da entidade. Portanto, nunca se deve deixar de

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fazer o acompanhamento dos saldos monetários, evitando assim,enganos e erros nos registro dos fatos.

EXTRACAIXA

Para que se tenham informações exatas é necessário que hajaregistro separadamente, principalmente nas entradas e saídas de recursosmonetários da empresa. Um dos fatores de relevância é a distinção doque é Caixa e Extracaixa. Após os reconhecimentos dos fatos, é defundamental importância, que seja elaborado todas as informações deentradas e saídas monetárias, tendo assim, uma análise, de todo contextooperacional da empresa.

Quando as empresas não processam essas informações, dificultam ogerenciamento da entidade, e que muitas das vezes produz desvio de recursosde forma relevante, provocando prejuízo para entidade.

MARCAS E PATENTES

As empresas de modo geral devem fazer o registro (fato), do seu nome,para preservar sua marca , evitando registro por outro contribuinte. Esteregistro é de nível nacional, Quanto a patente, é quando existe invenção dealgum produto, ambos devem ser registrados no INPI (Instituto Nacional dePropriedade Industrial), que devem ser publicado pelo DOU ( Diário Oficialda União ), evitando registro por outro autor.

RESCISÕES CONTRATUAIS

As rescisões contratuais devem ser contabilizadas de acordo com cadadepartamento ou divisão, nunca contabilizar o valor bruto da rescisãodiretamente em uma só conta, porque dessa forma embaraça os resultadosdo ativo, e muitas das vezes contas do passivo patrimonial. Faça a apropriaçãodas contas de acordo com cada idem apresentado na rescisão.

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PROVISÃO FGTS-PELP

As entidades durante o exercício, devem registrar em suas contas deresultados do ativo, definidos de custos e despesas a provisão do FGTS alongo prazo, baseado numa taxa de 5,00% ( cinco por cento), que correspondea parte da multa rescisória, quando na saída do funcionário. Assim, sendocom o reconhecimento desse valor diminuímos os encargos fiscais, como:Imposto de renda e Contribuição Social, na área da UNIÃO, e ajustamos ascontas patrimoniais do passivo. Lembrar de que quando o salário aumenta,se deve providenciar o registro das variações.

IMOBILIZADO DE PEQUENO VALOR

As entidades quando adquire bens de pequeno valor, deve registrardiretamente em conta de resultado do ativo, de acordo com o que estabelecea legislação do imposto de renda pessoa jurídica., até porque é de difícilcontrole patrimonial.

PROVISÃO 13 SALÁRIO

As empresas devem registrar suas provisões uma taxa de 8,34% (oito,virgula trinta e quatro por cento), sobre a folha bruta de pagamento de cadamês, de acordo com o que estabelece os princípios de contabilidadegeralmente aceito, notadamente o regime de competência, onde com issoproduz resultados corretos, porém se deve distinguir o que é custo e despesa.Porém, quando o registro da provisão é maior do que o previsto, seu saldodeve ser transferido para conta de resultado do passivo, corrigindo assim aconta de provisão para o 13 salário.

PROVISÃO DE FÉRIAS

As entidades, mensalmente devem registrar em seus resultados de custoe despesas a provisão de férias, baseado a uma taxa de 11,12% (onze, virgula

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doze por cento), sobre o valor bruto da folha de pagamento, de maneira queos resultados correspondem a verdade, os registros são baseado no Regimede Competência. Nunca esquecer de sempre ajustar esta conta quando existeaumento de salários, em suas variações, sempre existirá saldo nesta conta,para atender pagamento de férias.

PROVISÃO PARA COMISSÃO

As empresas devem registrar em seus Resultados do ativo, precisamentena conta comissão, a provisão, quando na venda de produtos,e oumercadorias, independente de recebimento ou não, atendendo o regime decompetência, estabelecido pela legislação. Quando no pagamento deve-sedebitar esta conta, seu saldo sempre será credor. ou zero. Entretanto, existeoutro critério, transferir a comissão realizada para a conta comissões a pagar.

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CAPITULO VI

IMPOSTOS A RECUPERAR

As empresas quando efetuam compras de produtos ou mercadorias paracomercialização, geralmente se utilizam os créditos sobre a referida operação,contudo, entendemos que esses valores são ganhos de capital, porque quandoa entidade for efetuar o pagamento do tributo será deduzido tal valor decrédito, que está contabilizado no ativo circulante, como saldo devedor.

ANÁLISE DOS IMPOSTOS

Nota: Observar as guias de pagamentos, transferir para o quadro apresentado, e efetuaros cálculos dos indicadores, sobre a venda bruta do período.

VARIAÇÃO CAMBIAL PASSIVO

Esta é conta de resultado do ativo, e que representa Custo Financeironas operações de exportação e importação de produtos, mercadorias e

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serviços. Contudo no final de cada mês se deve medir quanto corresponde ataxa desse custo sobre a venda bruta.

VARIAÇÃO CAMBIAL ATIVO

Esta se traduz como conta de resultado do passivo, e que correspondeas transações internacionais, que provoca receita financeira, sendo quemensalmente deve ser mensurado sua taxa sobre as operações comerciaisde produtos, mercadorias e serviços.

ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA

Esta conta apresenta movimentação quando na mudança de moeda nopaís, porém seu resultado poder ser devedor ou credor, e depois serátransferido para a apuração do resultado no final do exercício.

RESERVA DE EQUALIZAÇÃO

Esta conta corresponde a antiga correção monetário, porém esta terminologiaé inserida nas cooperativas ( Lei- 5764/71). Matéria que sofreu alteração.

RESULTADOS TRANSITORIOS

Todas essas nomenclaturas, tanto de ativo quanto de passivo, significaque os resultados são passageiros, e que serão transferidos para a apuraçãodo resultado no final de cada exercício, sendo que seu saldo será zero.

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO

LUCRO REAL – Este requer contabilidade plena, para que sejamelaboradas as Demonstrações Financeiras, que será inserido as Adições eExclusões, informando o lucro fiscal que é a base da tributação. Quanto aosfatos são de acordo com o que preceitua a legislação, baseado no regime decaixa e competência.

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LUCRO PRESUMIDO – este é considerado um lucro com base de cálculo de8% (oito por cento), que serve para calcular os encargos fiscais, de imposto derenda e contribuição social, aplicando a taxa estabelecida pela legislação vigente.

LUCRO ESTIMADO - Levam-se em consideração os mesmos critériosestabelecidos no lucro presumido. No entanto, quando no final do exercício, sedeve fazer o confronto do encargo real, e ajustar os respectivos recolhimentos.

LUCRO ARBITRADO – Este é considerado quando a escrita contábilapresenta embaraço, com erros e enganos. Sendo que a legislação exige talprocedimento, para cálculo dos encargos fiscais. Contudo, os autos de infraçãosão levantados pelos técnicos do Tesouro Nacional ou Auditores.

ERROS EM TERMINOLOGIAS

Literalmente encontramos publicações das Demonstrações Financeiras(Balanço), com nomenclaturas pela metade, e que consideramos erro de altarelevância, principalmente para aqueles que se iniciam nos estudos da ciênciacontábil. Portanto, para sua melhor compreensão indicamos alguns tópicoscomo exemplos:

1. Venda 2. Estoque 3. Valores a Receber 4. Valores a Pagar 5. Consumode força 6. Reservas 7. Provisão 8. Venda de produtos e mercadorias 9. Vendade mercadorias e serviços 10. Venda de produtos e serviços 11. Capital ereservas, mercadorias e outros. Erros desta forma dificultam as referidas análises.

Geralmente quando existem nomenclaturas sem a identificaçãocompleta, se deve informar através de notas explicativas, comentando areferida conta. Esse nosso ponto de vista deve ser levado em consideração,quando na elaboração das Demonstrações Financeiras. Essas terminologiasincompletas nos deixam sem condições de elaborar qualquer análise, e queachamos de fundamental importância para tomada de decisõesadministrativas.

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Lançamento do livro digital Trajetórias de Vidas I

ANTIGA CORREÇÃO MONETARIA – DL 1598/77

As empresas em tempos atrás, quando no alto efeito inflacionário, corrigiamseus bens de acordo com indicadores apresentados pelo governo federal. Noentanto, quando os bens eram registrados no Ativo, debitava-se o próprio ativo ecreditava-se a conta de resultado da correção monetária. E, quando as obrigaçõeseram registradas no Patrimônio Líquido, creditava-se o mesmo e debitava-se aconta de resultado da correção monetária. Portanto, o saldo poderar ser credorou devedor, considerado resultado inflacionário. Discordamos da aplicação destametodologia, quando autorizava distribuição de lucros, sem que estivesse obtidoentradas de recursos monetários, provocando descapitalização da empresa.Portanto, sempre, fomos contrário aos métodos de distribuições de lucrosinflacionários, junto aos quotistas ou acionistas.

PERÍODO INFLACIONÁRIO

LANÇAMENTOS DA CORREÇÃO MONETÁRIA-DL 1598/771 . Ativo PermanenteD – Imobilizado – descriminarC – Correção Monetária

Da esq.p/dir. Hariely,Ana Néri e Hemilana

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2. Patrimônio LíquidoD – Correção MonetáriaC – Patrimônio Líquido – Descriminar

3. Patrimônio LíquidoD – Prejuízo AcumuladoC – Correção Monetária

4. Apuração da Correção MonetáriaD – C = Saldo Devedor = Redução de LucroC – D = Saldo Credor = Lucro Inflacionário

5. Explicação:Observe que a movimentação não produz Entradas de Recursos

Monetários, apenas corrige valores para equiparação ao preço de mercado.Portanto, sempre fomos contrário à distribuição de Resultados sobre LucroInflacionário.

FORMULAS CONTÁBEIS

1 .(+) Ativo Patrimonial2. (-) Passivo Patrimonial3. (=) Patrimônio Liquida ou Patrimônio Social1. (+) Passivo Resultado2. (-) Ativo Resultado3. (=) Lucro/Prejuízo1. Ativo Operacional (Curto Prazo)

Clientes Estoques

2. Passivo Operacional (Curto Prazo)Fornecedores Obrigações

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FÉRIAS – FALTAS INJUSTIFICADAS

Abaixo demonstramos através de planilha, o processo que sedesenvolve para calcular o período de férias, reduzindo faltas injustificadas,fato que muitas das vezes deve-se ajustar a conta provisão de férias,considerada no passivo circulante, porém as variações apresentadas não têmefeitos relevantes, nos resultados. Caso a empresa venha a levar emconsideração esses valores, se deve transferir a variação para conta deresultado do passivo, considerado de ganho de capital.

CUSTO INTEGRADO

Hoje com tecnologia avançada, temos condições de registrar osfatos contábeis de imediato em qualquer parte do país, desde que hajaestrutura organizacional para tais fins, porém damos como exemplo umaempresa comercial, que registra sua receita, entradas de recursos e baixano estoque (custo), ao mesmo tempo, proporcionando resultadoseficiente para a entidade.

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MOVIMENTO DE DÉBITO E CRÉDITO

MÉTODO DA SOMA DOS DIGITOS DOS ANOS

Este método também é conhecido como Linear, portanto, écalculado da seguinte forma:

a) Somam-se os algarismos que corresponde o número de anos devida útil do bem, como exemplificamos a seguir:

b) 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15

c) A soma dos dígitos será o denominador, porém o primeiro ano dedepreciação terá o maior valor, tendo em vista o equipamento não apresentardefeitos para reparos.

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EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

A Equivalência Patrimonial é calculada quando existe empresa coligadaou controladas de um determinado conglomerado empresarial.

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MODELO DE BALANÇO PATRIMONIAL

Estamos demonstrando um Balanço Patrimonial comparativo entreduas empresas, sendo que é de fundamental importância distinguir os cálculosde liquidez, para se observar qual das duas a melhor.

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Lançamento do livro digital Trajetórias de Vidas I

MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

CerimonilalistaHemilana Pereira

Da esq.p/dir. Patrocínio, JoãoMartins, Hemilana e Fernando,representando o Reitor da UFPB

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A empresa 1 se destaca com uma rentabilidade de 8,57% (oito, virgulacinqüenta e sete por cento), muito embora seu faturamento tenha sido menordo que a empresa 2, portanto, consideramos ambas com um bomdesempenho de lucratividade.

PRAZOS MÉDIOS x ROTAÇÕES

1. Rotação de Estoque = 360 ou CMV PMRE Estoques

2. Rotação de Dupl. a Receber = 360 ou Vendas PMRV Duplicatas a Receber3. Rotação de Fornecedores = 360 ou Compras PMPC Fornecedores

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

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MARGEM DE GIRO E RENTABILIDADE (%)

1. Vendas Líquidas Ativo Patrimonial

2. Lucro Líquido Vendas Brutas

Respostas:

1. (=) Giro do Ativo2. (=) Margem de Lucratividade

EXEMPLO DE GERAÇÃO DE CAIXAExpressão em milhar R$

As planilhas que estamos apresentamos, para seu entendimento decomo se deve calcular a necessidade de capital de giro. Entretanto, os Recursosserão aplicados nas compras de estoques e Investimentos de Capital Fixo,de acordo com o que processamos em seguida:

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ANÁLISE DE BALANÇO

As análises das Demonstrações Financeiras,é de formação cientifica,creada em 1914 por Alexandre Wall, por necessidade de observar aestrutura da empresa, em relação ao seu patrimônio, tanto de ativo quantode passivo, inclusive mensurando os resultados, definindo lucratividadeou prejuízos das entidades, Transformado em indicadores para melhorinterpretação do usuário.

E, para se ter uma visão empresarial, através de indicadores, mostramosalguns itens para que sejam levados em consideração seus resultados, a saber:

1. Liquidez seca2. Liquidez Corrente3. Liquidez Global4. Taxa de endividamento5. Taxa de Solvência6. Taxa de lucratividade bruta7. Taxa de lucratividade Operacional líquida8. Taxa de lucratividade liquida9. Taxa do Retorno Operacional do Investimento10. Taxa do Retorno do Patrimônio liquido11. Taxa do comprometimento do custo sobre a receita12. Taxa do comprometimento das despesas sobre a receita13. Giro do ativo14. Imobilização sobre o Patrimônio liquida15. Giro do ativo

Após a elaboração dos cálculos, deve-se definir de formacomparativa, para se observar as variações mais acentuadas, e proceder aseus comentários através de relatórios, que deve ser direcionado aoadministrador da empresa.

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RENTABILIDADE x TRI

O quadro acima demonstra com praticidade como se calcula a Taxa doRetorno do Investimento, que consideramos de fundamental importância paraqualquer investidor, logo em seguida se deve proceder os cálculos para definirem quanto tempo se recuperará o Investimento aplicado, e começar a obterlucro. Por outro lado lembramos aos nossos usuários que este cálculo éelaborado da seguinte maneira: Primeiro passo; Lucro Líquido (:) dividido pelofaturamento, igual à taxa de lucratividade, o segundo passo é Receita Líquida(:) dividida pelo ativo Patrimonial, que é igual ao Giro do Ativo, por último,multiplica o Lucro Líquido pelo Giro do Ativo, que é igual a Taxa do Retorno doInvestimento. E, para se obter o Tempo, divide 100 pela taxa do Lucro Líquidoou pela TRI. Levando em consideração a relação percentual (%).

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CAPITULO VII

S.A. SOCIEDADE ANÔNIMA

PL – A constituição do capital social, é formado por títulos denominadosde ações, que se classificam em Preferenciais e Ordinárias, e que é consideradoo primeiro item do Patrimônio Líquido, que ora demonstramos a seguir:

Capital Social

(+) Capital Subscrito

Capital Integralizado

Reserva de Capital

Reserva Legal

Reserva de Reavaliação

Reserva para Contingência

Reserva para Incentivo Fiscal

Reserva de Lucros

Lucros/Prej. Acumulado

Para se calcular o preço de cada AÇÃO, é necessário que se faça o cálculosde procedimentos , que ora demonstramos a seguir:

1. Capital Social: dividido pela quantidade de ações = preço de cada ação.

2. Patrimônio Líquido : dividido pela quantidade de ações = preçode cada ação.

O Patrimônio líquido quando aumenta, as ações sofre aumento e quandodiminui, as ações sofrem quedas, lembrar que o termômetro dos valores dasações é o Patrimônio Líquido.

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CONTABILIDADE INSTRUMENTO SOCIAL

Um dos fatores que deve predominar na sociedade, para distinguirde forma relevante é o controle econômico financeiro, através daContabilidade, nascida igual com a humanidade, e que serve para controleda riqueza produzida pelo estado de direito, tanto na área patrimonial quantona área de resultados de ativo e passivo, ou seja, o que exige direitos eobrigações para com o individuo no meio da sociedade. O Estado requereficiência e eficácia na cobrança de seus impostos, onde se traduz de receitas,para que possa manter o equilíbrio e desenvolvimento da nação, girando asociedade em todos seus aspectos dinâmicos, com valores incorpóreos ecorpóreos. Contudo, no exercício de 2000, surge uma nova legislação no Estadodenominada de Lei de Responsabilidade Fiscal, através da LC 101/00, onde aqual efetuará um acompanhamento rígido das esferas: UNIÃO, ESTADO eMUNICIPIO, fazendo com que os Gestores procurem trabalhar comresponsabilidade com os recursos adquiridos da população.

Assim sendo, esta legislação, com certeza produzirá efeitos relevantes,para as aplicações dos recursos, de forma transparente junto a sociedade,procurando efetuar investimentos e gastos de forma contundente com alegislação. E, para que você que faz parte desta sociedade, tenha alcance dasdiretrizes, passaremos a transmitir a contextualização da referida lei:

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CUSTO DE PRODUÇÃO OU FABRICAÇÃO

O Custo de Produção deve ser mensurado com valores acumulativos,para se ter o acompanhamento através de indicadores, onde com esseprocessamento, ao concluir as demonstrações financeiras no final do exercício,sabe-se quais a taxas utilizadas, referente a cada item de fabricação, e baseadonessas informações se deve emitir relatório comentando todo o desempenho.

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ESTOQUE DA DIVIDA DE CONTRIBUINTES

CADASTRO NACIONAL

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COMPROMETIMENTO DA RECEITA

Lembramos aos nossos contribuintes, que a matéria apresentada a paraque seja observado o montante da carga tributária estabelecida pelo Estado.Entretanto, vale lembrar que os referidos encargos recaí sobre a sociedade,elevando o custo dos produtos, mercadorias e serviços. As informações devemser baseadas no regime de caixa.

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CLASSIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO

Obs: Os itens de 1 a 1.9, devem serem informado de forma regionalizada

RECEITA DA UNIÃO

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PLANEJAMENTO x CONTROLE 1-1/2Expressão em Bilhar/Milhar ($) - Quantitativo/Qualitativo

A matéria apresentada , está baseado no Art. 5, IX de acordo com a CF/88., Que defineliberdade de expressão intelectual.

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98 ABC-6 da Contabilidade

PLANEJAMENTO x CONTROLEExpressão Bilhar/Milhar - Quantitativo/Qualitativo

A matéria apresentada , está baseado no Art. 5, IX de acordo com CF/88, que define

liberdade de expressão intelectual

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PLANEJAMENTO x CONTROLE 2 – 1/2INFORME REGIONALIZADO

Quantitativo/Qualitativo $ - EXERCÍCIO - 2007

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PLANEJAMENTO x CONTROLE 2 - 2/2INFORME REGIONALIZADO

Quantitativo/Qualitativo $ - EXERCÍCIO - 2007

A matéria apresentada , está baseado no Art. 5, IX de acordo com CF/88, que defineliberdade de expressão intelectual

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101ABC-6 da Contabilidade

PLANEJAMENTO x CONTROLE -3 -1/1INFORME REGIONALIZADO - Quantitativo/Qualitativo ($)

Nota: A matéria apresentada está de acordo com o Art. 5, IX da CF/88

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PLANEJAMENTO x CONTROLE-4 - 1/2INFORME REGIONALIZADO - Quantitativo/Qualitativo ($)

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PLANEJAMENTO x CONTROLE-4 - 2/2INFORME REGIONALIZADO - Quantitativo/Qualitativo ($)

Nota: Marinha e Aeronáutica – Quando no registro do Patrimônio, devem comunicar deimediato a Receita Federal do Brasil., para que haja confronto com a Declaração doImposto de Renda Pessoa Jurídica ou Física.

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LIMITES DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL( ART. 201 – SINTESE )

Lançamento do livro digital Trajetórias de Vida I

Da esq.p/dir.Patrocínio,João Martins,Hemilana eSebastião

Da esq.p/dir.o autorHeretiano eCristiano

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CAPITULO VIII

LEI COMPLEMENTAR N/101, DE 4 DE MAIO DE 2000

Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidadena gestão fiscal e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei Complementar:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1 Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicasvoltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo IIdo Título VI da Constituição.

§ 1 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada etransparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetaro equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de

resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições noque tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, daseguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de

crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscriçãoem Restos a Pagar.

§ 2 As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados,o Distrito Federal e os Municípios.

§ 3 Nas referências:

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I – à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estãocompreendidos:

a) O Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os tribunaisde Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

b) As respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundaçõese empresas estatais dependentes;

II- a estados entende-se considerado o Distrito Federal;

III – a tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União,tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dosMunicípios e tribunal de Contas do Município.

Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

I – ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cadaMunicípio;

II – empresa controlada – sociedade cuja maioria do capital social comdireito a voto pertença. Direta ou indiretamente, a ente da Federação.

III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba doente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas compessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aquelesprovenientes de aumento de participação acionária.

IV – receita corrente liquida: somatório das receitas tributárias,de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, deserviços, transferências correntes e outras receitas também correntes,deduzidos:

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a) Na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios pordeterminação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas naalínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

b) Nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinaçãoconstitucional;

c) Na União, nos estados e nos Municípios, a contribuição dos servidorespara o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitasprovenientes da compensação financeira citada no & 9 do art. 201 da Constituição.

§ 1º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valorespagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar n/ 87, de 13 desetembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das DisposiçõesConstitucionais transitórias.

§ 2º Não serão considerados na receita corrente líquida do DistritoFederal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da Uniãopara atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1 do art. 19.

§ 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitasarrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

CAPÍTULO IIDO PLANEJAMENTO

Seção IDo Plano Plurianual

Art. 3º ( VETADO )

Seção IIDa Lei de Diretrizes Orçamentárias

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Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2 doart. 165 da Constituição e:

I – disporá também sobre:

a) Equilíbrio entre receitas e despesas;

b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nashipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9 e no inciso IIdo § 1 do art. 31

c) ( VETADI)

d) ( VETADO)

e) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultadosdos programas financiados com recursos dos orçamentos;

f) Demais condições e exigências para transferências de recursos aentidades públicas e privadas.

II ( VATADO)

III –(VATADO)

§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias anexos d MetasFiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívidapública, para o exercício a que se referem e para os dois seguintes.

§ 2º O Anexo conterá, ainda:

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109ABC-6 da Contabilidade

I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória demetodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, eevidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos dapolítica econômica nacional;

III – evolução do patrimônio liquido, também nos A últimos trêsexercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com aalienação de ativos;

IV – avaliação da situação financeira e atuarial:

a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidorespúblicos e do Fundo de Ampara ao Trabalhador;

b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

V – demonstrativo da estimativa e compensação da renuncia de receitae da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá anexo de Riscos Fiscais,onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetaras contas públicas, informando as providências a serem tomadas, casos seconcretizem.

§ 4º A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, emanexo especifico, os objetivos da política monetária, crediticia e cambial, bemcomo os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis,e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.

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110 ABC-6 da Contabilidade

Seção IIIDa Lei Orçamentária Anual

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de formacompatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentária ecom as normas desta Lei Complementar:

I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade daprogramação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes dodocumento de que trata o § 1º do art. 4º ;

II-será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias dereceita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

III-conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,definido com base na receita corrente líquida, ser ao estabelecidos na lei dediretrizes orçamentárias, destinada ao:

a) (VATADO)

b) Atendimento de passivo contingentes e outros riscos e eventos, fiscaisimprevistos.

§ 1º Todas as despesas relativas à divida pública, mobiliaria ou contratual,e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

§ 2º O refinanciamento da divida pública constará separadamente nalei orçamentária e nas de crédito adicional.

§ 3º A atualização monetária do principal da dívida mobiliáriorefinanciada não pederá superar a variação do índice de preços previsto nalei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação especifica.

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111ABC-6 da Contabilidade

§ 4º É vadado consignar na lei orçamentária credito com finalidadeimprecisa ou com dotação ilimitada.

§ 5º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento comduração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no planoplurianual ou em que autorize a sua inclusão, conforme disposto no §1 doart. 167 da Constituição.

§ 6º Integração as despesas da União, e serão incluídas na leiorçamentária, as do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargossociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios eassistência aos servidores, e a investimentos.

§ 7º ( VETADO )

§ 6º ( VETADO )

Art. 7º O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituiçãoou reversão de reservas, constituí receita do Tesouro Nacional, e será transferidoaté o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais.

§ 1º O resultado e o custo fiscal das operações realizadas pelo BancoCentral do Brasil e será consignado em dotação especifica no orçamento.

§ 2º O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo BancoCentral do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em quedispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.

§ 3º Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notasexplicativas sobre os custo da remuneração das disponibilidades do TesouroNacional e da manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de suacarteira de títulos, destacando os de emissão da União.

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Seção IV

Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas.

Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termosem que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto naalínea c do inciso I do art. 4º , o Poder Executivo estabelecerá a programaçãofinanceira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidadeespecifica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de suavinculação, ainda que em exercício diversos daquele em que ocorrer o ingresso.

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receitapoderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ounominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o MinistérioPúblico promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trintadias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira,segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

§ 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial,a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á deforma proporcional às reduções efetivadas.

§ 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituamobrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas aopagamento do serviço da dívida, e a ressalvadas pela lei de diretrizesorçamentárias.

§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Públiconão promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o PoderExecutivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critériosfixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

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§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivodemonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre,em audiência pública na comissão referida no § 1º do art. 166 da Constituiçãoou equivalente nas casas Legislativas estaduais e municipais.

§ 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, oBanco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticaspertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos emetas das políticas monetárias, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e ocusto fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.

Art. 10º A execução orçamentária e financeira identificará os benefíciosde pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade eadministração financeira, para fins de observância da ordem cronológicadeterminada no art. 100 da Constituição.

CAPÍTULO IIIDA RECEITA PÚBLICA

Seção I

Da Previsão e da Arrecadação

Art. 11º Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestãofiscal a instituição previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos dacompetência constitucional do ente da Federal.

Parágrafo único. É vadada a realização de transferências voluntárias para oente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

Art. 12º As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais,considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice depreços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante eserão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos,

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da projeção para os dois seguintes aquele a que se referirem, e da metodologiade cálculo e premissas utilizadas.

§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só seráadmitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de créditonão poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto delei orçamentária.

§ 3º O Poder Executivo de cada ente colocará a disposição dosdemais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazofinal para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos asestimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da correnteliquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Art. 13º No prazo previsto no art. 8, as receitas previstas serãodesdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, coma especificação em separado, quando cabível, das medidas de combate àevasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas paracobrança da divida ativa, bem como da evolução do montante dos créditostributários passiveis de cobrança administrativa.

Seção II

Da Renúncia de Receita

Art. 14º A concessão ou ampliação de incentivo ou beneficio denatureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estaracompanhada de estimativa do impacto orçasmentário-financeiro no exercícioem que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto nalei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

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I – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada naestimativa de receita da lei orçamentária, na forma do at. 12, e de que não afetará asmetas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

II – estar acompanhada de medidas de compensação, no períodomencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente daelevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criaçãode tributo ou contribuição

§ 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificaçãode base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições,e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

§ 2º Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou beneficio de quetrata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o beneficio sóentrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica:

I – às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I,II,IVe V do art. 153 da Constituição no forma do seu & 1º ;

II – ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dosrespectivos custos de cobrança.

CAPÍTULO IV

DA DESPESA PÚBLICA

Seção IDa Geração da Despesa.

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Art. 15º serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas aopatrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que nãoatendam o disposto nos arts. 16 e 17

Art. 16º A criação, expansão ou aperfeiçoamento de açãogovernamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em quedeva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento temadequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual ecompatibilidade com o plano plurianual e com a lei d diretrizes orçamentárias

§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

I – adequada com a lei orçamentária anual, a despesas objeto de dotaçãoespecifica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de formaque somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar,prevista no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limitesestabelecidos para o exercício;

II- compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias,a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metasprevistos nesses instrumento e não infrinja qualquer de suas disposições.

§ 2º A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhadadas premissas e metodologia de calculo utilizadas.

§ 3º Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa consideradairrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

§ 4º As normas do caput constituem condição prévia para:

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I – empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execuçãode obras;

II – desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3º do art.182 da Constituição.

Subseção IDa despesa Obrigatória de Caráter Continuado

Art. 17º Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesacorrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativoque fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um períodosuperior a dois exercício.

§ 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caputdeverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 edemonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

§ 2º Para efeito do atendimento do § 1º , o ato será acompanhado decomprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas deresultados fiscais previstas no anexo referido no § 1º do art. 4º , devendoseus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados peloaumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

§ 3º Para efeito do § 2º, considera-se aumento permanente de receitao proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo,majoração ou criação de tributo ou contribuição.

§ 4º A comprovação referida no § 2º , apresentada pelo proponente,conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo doexame de compatibilidade da despesa com as demais normas do planoplurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.

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§ 5º A despesa de que trata este artigo não será executada antes daimplementação das medidas referidas no § 2º , das quais integrarão oinstrumento que a criar ou aumentar.

§ 6º O disposto no § 1º não se aplica as despesas destinadas ao serviçoda divida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata oinciso X do art. 37 da Constituição.

§ 7º Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criadapor prazo determinado.

Seção IIDas Despesas com Pessoal

Subseção IDefinições e Limites

Art. 18º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se comodespesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação comos ativos, os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos,cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, comquaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixase vaiáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais dequalquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas peloente às entidades de previdência.

§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que sereferem à substituição de servidores e empregados públicos serãocontabilizados como Outras Despesas de Pessoal “

§ 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada

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no mês em referencia com as dos onze imediatamente4 anteriores, adotando-se o regime de competência.

Art. 19º Para fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesatotal com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, nãopoderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

I União: 50% ( cinqüenta por cento);

II- Estados: 60% ( sessenta por cento);

III- Município: 60% ( sessenta por cento).

§ 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo,não serão computadas as despesas:

I – de indenização por demissão de servidores ou empregados;

II – relativas a incentivos à demissão voluntária;

III- derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6 do art. 57 daConstituição;

IV – decorrentes de decisão judicial e da competência de períodoanterior ao da apuração a que se refere o § 2 do art. 18

V – com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima,custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII eXIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional n 19

VI – com inativos, ainda que por intermédio de fundo especifico,custeadas por recursos provenientes;

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a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

b) da compensação financeira de que trata o § 9 do art. 201 daConstituição.

c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado atal finalidade, inclusive o produtos da alienação de bens, direitos e ativos,bem como seu superávit financeiro.

§ 2º Observado o disposto no inciso IV do § 1, as despesas com pessoaldecorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivoPoder ou órgão referido no art. 20

Art. 20º A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá excederos seguintes percentuais:

I – na esfera federal

a) 2,55 (dois inteiros e cinco décimo por cento) para o Legislativo,incluindo o tribunal de Contas da União.

b) 6% ( seis por cento) para o judiciário;

c) 40,9% ( quarenta inteiros e nove décimo por cento) para o Executivo,destacando-se 3% ( três por cento) para as despesas com pessoal decorrentedo que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 daEmenda Constitucional n 19 repartidos de forma proporcional à media dasdespesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receitacorrente liquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamenteanteriores ao da publicação desta Lei Complementar;

d) 0,6% ( seis décimo por cento) para o Ministério Público da União;

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II – na esfera estadual

a) 3% ( três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contasdo Estado;

b) 6% ( seis por cento) para o Judiciário;

c) 49% ( quarenta e nove por cento) para o Executivo

d) 2% ( dois por cento) para o Ministério Público dos estados

III – na esfera municipal:

a) 6% ( seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contasdo Município, quando houver;

b) 54% ( cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo

§ 1º Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera , os limitesserão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média dasdespesas com pessoal, em percentual da receita corrente liquida, verificadasnos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicaçãodesta Lei Complementar.

§ 2º Para efeito deste artigo entende-se como órgão:

I – no Ministério Público:

II – no Poder Legislativo

a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da Uniãob) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas:

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c) Do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas doDistrito Federal;

d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas doMunicípio, quando houver;

III- no Poder Judiciário:

a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição:

b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver.

§ 3º Os limites para as despesas com pessoal do Poder Judiciário, acargo da União por força do inciso XIII do art. 21 da Constituição, serãoestabelecidos mediante aplicação da regra do & 1

§ 4º Nos Estados em que houver tribunal de Contas dos Municípios, ospercentuais definidos nas alíneas a e c do inciso II do caput serão,respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0,4 ( quadro décima por cento).

§ 5º Para os fins previsto no art. 168 da Constituição, a entrega dosrecursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal por Podere órgão será a resultante da aplicação dos percentuais definid9s neste artigo,ou aqueles fixados na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 6º ( VETADO )

Subseção IIDo Controle da Despesa Total com Pessoal

Art. 21º É nulo de pleno direito o ato que provoqueaumento da despesa com pessoal e não atenda:

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I – as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o dispostono inciso XIII do art. 37 e no & 1º do art. 169 da Constituição.

II – o limite legal de comprometimento aplicado às despesas compessoal inativo.

Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulteaumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anterioresao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

Art. 22º A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nosarts. 19 e 20 serão realizadas ao final de cada quadrimestre.

Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% ( noventae cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art.20 que houver incorrido no excesso.

I – concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneraçãoa qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legalou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição.

II-criação de cargo, emprego ou função.

III-alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

IV – provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoala qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria oufalecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

V – contratação de hora extra, salvo no caso do disposto noinciso II do § 6 do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei dediretrizes orçamentárias.

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Art. 23º Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido noart. 20 ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo dasmedidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminadonos dois quadrimestre seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro,adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3 e 4 do art. 169da Constituição.

§ 1º No caso do inciso I do § 3 do art. 169 da Constituição, o objetivopoderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pelaredução dos valores a eles atribuídos.

§ 2º É facultada a redução temporária da jornada de trabalho comadequação dos vencimentos à nossa carga horária

§ 3º Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquandoperdurar o excesso, o ente não poderá:

I – receber transferência voluntária:

II-obter garantia, direta ou indireta, de outro ente:

III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas aorefinanciamento da dívida mobiliaria e as que visem à redução das despesascom pessoal.

§ 4º As restrições do § 3º aplicam-se imediatamente se a despesa total

Exceder o limite no primeiro quadrimestral e do último ano do mandatodos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20

Seção IIIDas Despesas com a Seguridade Social

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Art. 24 Nenhum beneficio ou serviço relativo à seguridade social poderá sercriado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termosdo § 5º do art. 195 da Constituição, atendidas ainda as exigências do art. 17.

§ 1º É dispensada da compensação referida no art. 17 o aumento dedespesa decorrente de:

I – concessão de beneficio a quem satisfaça as condições de habilitaçãoprevista na legislação pertinente:

II – expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados:

III-reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar oseu valor real.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se a beneficio ou serviço de saúde,previdência e assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicose militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.

CAPITULO VDAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Art. 25º Para efeito desta Lei Complementar, entende-se portransferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outroente da Federação, a título de cooperação, auxilio ou assistência financeira,que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados aoSistema Único de Saúde

§ 1º São exigências para a realização de transferência voluntária,além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

I – existência de dotação especifica;

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II – ( VETADO )

III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição

IV – comprovação, por parte do beneficiário, de:

a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimose financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestaçãode contas de recursos anteriormente dele recebidos;

b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saber:

c) observância dos limites das dividas consolidada e mobiliaria, deoperações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição emrestos a Pagar e de despesa total com pessoal.

d) previsão orçamentária de contrapartida.

§ 2º É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversada pactuada.

§ 3º Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferênciasvoluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativasa ações de educação, saúde e assistência social.

CAPÍTULO VIDA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

Art. 26º A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrirnecessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá serautorizada por lei especifica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizesorçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

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§ 1º O disposto no caput aplica-se a toda a administração indireta,inclusive fundações-públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suasatribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.

§ 2º Compreende-se incluída, a concessão ao de empréstimos,financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e acomposição de dividas, a concessão de subvenções e a participação emconstituição ou aumento de capital.

Art. 27º Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física,ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargosfinanceiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aosdefinidos em lei ou ao custo de captação.

Parágrafo único. Dependem de autorização em lei especifica asprorrogações e composições de dividas decorrentes de operações de crédito,bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordocom o caput. Sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária.

Art. 28º Salvo mediante lei especifica, não poderão ser utilizados recursospúblicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do SistemaFinanceiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos derecuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

§ 1º A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos,e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema FinanceiroNacional na forma da lei.

§ 2º O disposto no caput não proíbe o Banco Central do Brasil deConceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimode prazo inferior a trezentos e sessenta dias.

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CAPÍTULO VIIDA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO

Seção IDefinições Básicas

Art. 29º . Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas asseguintes definições:

I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado semduplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas emvirtude de leis, contratos convênios ou tratados e da realização de operaçõesde crédito, para amortização em prazo superior a doze meses:

II – divida pública mobiliaria: divida pública representada por títulos emitidospela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

III – operação de crédito compromisso financeiro assumido em razãode mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiadade bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termode bens e serviços, arrendamento mercantil e outras assemelhadas, inclusivecom o uso de derivativos financeiros;

IV – concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigaçãofinanceira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ela vinculada;

V – refinanciamento da divida mobiliária: emissão de títulos parapagamento do principal acrescido da atualização monetária.

§ 1º Equipara se a operação de crédito a assunção, o reconhecimentoou a confissão de dividas pelo ente da Federação, sem prejuízo documprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

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§ 2º Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa àemissão de título de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

§ 3º Também integram a divida pública consolidada as operações decrédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado doorçamento.

§ 4º O refinanciamento do principal da divida mobiliaria não excederá,ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercícioanterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento paraeste efeito e efetivamente realizado, acrescido de atualização monetária.

Seção IIDos Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito.

Art. 30º No prazo de noventa dias após a publicação desta LeiComplementar, o Presidente da República submeterá ao:

I – Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívidaconsolidada da União, Estados e Municípios, cumpr9indo o que estabelece oinciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativosaos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

II – Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para omontante da divida mobiliaria federal a que se refere o inciso XIV do art. 48da Constituição, acompanhado da demonstração de sua adequação aos limitesfixados para a divida consolidada da União, atendido o disposto no inciso I do§ 1º deste artigo.

§ 1º As propostas referidas nos incisos I e II do caput e suas alterações conterão

I – demonstração de que os limites e condições guardam coerência

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com as normas estabelecidas nesta Lei Complementar e com os objetivos dapolítica fiscal.

II – estimativas do impacto da aplicação dos limites a cada uma das trêsesferas de governo.;

III – razões de eventual proposição de limites diferenciados por esferade governo;

IV – metodologia de apuração dos resultados primário e nominal.

§ 2º As propostas mencionadas nos incisos I e II do caput tambémpoderão ser apresentadas em termos de dívida líquida, evidenciando a formae a metodologia de sua apuração

§ 3º Os limites de que tratam os incisos I e II do caput também serãofixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de governoe aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem,constituindo, para cada um deles, limites máximos.

§ 4º Para fins de verificação do atendimento do limite, a apuração domontante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre.

§ 5º No prazo previsto no art. 5º, o Presidente da República enviará aoSenado Federal ou ao Congresso Nacional, conforme o caso, proposta demanutenção ou alteração dos limites e condições previstos nos incisos I e IIdo caput.

§ 6º Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trataeste artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticasmonetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar aoSenado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites

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§ 7º Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamentoem que houverem sido incluídos integram a divida consolidada, para fins deaplicação dos limites.

Seção IIIDa Recondução da Divida aos Limites

Art. 31º . Se a divida consolidada de um ente da Federação ultrapassaro respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzidaaté o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos25%( vinte e cinco por centos) no primeiro.

§ 1º Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido.

I – estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa,inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principalatualizado da dívida mobiliária;

II – obterá resultado primário necessário à recondução da dívida aolimite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na formado art.9º.

§ 2º Vencido o prazo para retorno da divida ao limite, e enquantoperdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferênciasvoluntárias da União ou do Estado.

§ 3º As restrições do § 1º aplicam-se imediatamente se o montante dadívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandatodo Chefe do Poder Executivo.

§ 4º O Ministério da fazenda divulgará, mensalmente, a relação dosentes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária.

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§ 5º As normas deste artigo serão observadas nos casos dedescumprimento dos limites da dívida mobiliária e das operações de créditointernas e externas.

Seção IVDas Operações de Crédito

Subseção IDa Contratação

Art. 32º O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento doslimites e condições relativos à realização de operações de crédito decada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas,direta ou indiretamente.

§ 1º O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecerde seus órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo beneficio, ointeresse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes condições:

I – existência de prévia e expressa autorização para a contratação, notexto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei especifica;

II – inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientesda operação, exceto no caso de operações por antecipação de receita;

III – observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal;

IV – autorização especifica do Senado Federal, quando se tratar deoperação de crédito externo;

V – atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição;

VI- observância das demais restrições estabelecidas nesta LeiComplementar;

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§ 2º As operações relativas à divida mobiliaria federal autorizadas, notexto da lei orçamentária ou de crédito adicionais, serão objeto de processosimplificado que atenda às suas especificidades.

§ 3º Para fins do disposto no inciso V do § 1º, considerar-se-á, em cadaexercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito neleingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte:

I – não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob aforma de empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito depromover incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente daFederação, se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste;

II – se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I forconcedido por instituição financeira controlada pelo ente da Federação, ovalor da operação será deduzido das despesas de capital;

III – ( VETADO )

§ 4º Sem prejuízo das atribuições próprias do Senado Federal e do BancoCentral do Brasil, o Ministério da Fazenda efetuará o registro eletrônicocentralizado e atualizado das dividas públicas interna e externa, garantido oacesso público às informações, que incluirão;

I – encargos e condições de contratação;

II- saldos atualizados e limites relativos às dividas consolidada emobiliária, operações de crédito e concessão de garantias.

§ 5º Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusulaque importe na compensação automática de débitos e créditos.

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Art. 33º A instituição financeira que contratar operação de crédito comente da Federação, exceto quando relativa à dívida mobiliária ou à externa,deverá exigir comprovação de que a operação atende às condições e limitesestabelecidos.

§ 1º A operação realizada com infração do disposto nesta LeiComplementar será considerada nula, procedendo-se ao seu cancelamento,mediante a devolução do principal, vedados o pagamento de juros e demaisencargos financeiros.

§ 2º Se a devolução não for efetuada no exercício de ingresso dosrecursos, será consignada reserva especifica na lei orçamentária para oexercício seguinte.

§ 3º Enquanto não efetuado o cancelamento, a amortização, ou constituídaa reserva, aplicam-se as sanções previstas nos incisos do § 3º do art. 23.

§ 4º Também se constituirá reserva, no montante equivalente aoexcesso, se não atendido o disposto no inciso III do art. 167 da Constituição,consideradas as disposições do § 3º do art. 32

Subseção IIDas Vedações

Art. 34º O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública apartir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

Art. 35º. É vedada a realização de operação de crédito entre um enteda Federação diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundaçãoou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades daadministração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamentoou postergação de dívida contraída anteriormente.

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§ 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operaçõesentre instituição financeira estatal e outro ente da federação, inclusive suasentidades da administração indireta, que não se destinem a:

I – financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

II – refinanciar dividas não contraídas junto à própria instituiçãoconcedente.

§ 2º O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprartítulos da divida da União como aplicação de suas disponibilidades.

Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituiçãofinanceira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade debeneficiário do empréstimo.

Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeiracontrolada de adquirir, no mercado, títulos da divida pública para atenderinvestimento de seus clientes, ou títulos da divida de emissão da União paraaplicação de recursos próprios.

Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

I – captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo oucontribuição cujo fato geado ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo dodisposto no § 7º do art. 150 da Constituição.

II – recebimento antecipado de valores de empresa em que o PoderPúblico detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social comdireito a voto, salvo lucro e dividendos, na forma da legislação.

III – assunção direta de compromisso, confissão de divida ouoperação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços,

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mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando estavedação a empresas estatais dependentes;

IV – assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, comfornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

Subseção IIIDas Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.

Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumpriráas exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

I – realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício

II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até odia dez de dezembro de cada ano;

III – não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não ataxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxabásica financeira, ou à que vier a esta substituir;

IV – estará proibida;

a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza nãointegralmente resgatada;

b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou PrefeitoMunicipal.

§ 1 As operações de que trata este artigo não serão computadas paraefeito do que dispõe o inciso III art.

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Da Constituição, desde que l9iquidadas no prazo definido no inciso IIdo caput.

§ 2º As operações de crédito por antecipação de receita realizadas porEstados ou Municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto àinstituição financeira vencedora em processo competitivo eletrônicopromovido pelo Banco Central do Brasil

§ 3º O Banco Central do Brasil manterá sistema de acompanhamento econtrole do saldo do crédito aberto e, no caso de inobservância dos limites,aplicará as sanções cabíveis à instituição credora.

Subseção IVDas Operações com o Banco Central do Brasil

Art. 39. Nas suas relações com ente da Federação, o Banco Central doBrasil está sujeito às vedações constantes do art. 35 e mais à seguintes:

I – compra de títulos da divida, na data de sua colocação no mercado,ressalvando o disposto no § 2 deste artigo;

II – permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituiçãofinanceira ou não, de título da divida de ente da Federação por titulo da dividapública federal, bem como a operação de compra e venda, a termo, daqueletítulo, cujo efeito final seja semelhante à permuta.

III – concessão de garantia.

§ 1º O disposto no inciso II, in fine, não se aplica ao estoque de Letrasdo Banco Central do Brasil, Série Especial, existente na carteira dasinstituições financeiras, que poder ser refinanciado mediante novasoperações de venda a termo.

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§ 2º O Banco Central do Brasil só poderá comprar diretamente títuloemitidos pela União para refinanciar a divida mobiliaria federal que estivervencendo na sua carteira.

§ 3º A operação mencionada no § 2 deverá ser realizada à taxa média econdições alcançadas no dia, em leilão público.

§ 4º É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da divida públicafederal existentes na carteira do Banco do Brasil, ainda que com cláusula dereversão, salvo para reduzir a divida mobiliaria.

Seção VDa garantia e da Contragarantia

Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internasou externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso daUnião, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado Federal.

§ 1º A garantia estará condicionada ao oferecimento de contragarantia,em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida, e a adimplência daentidade que a pleitear relativamente a suas obrigações junto ao garantidore às entidades por este controladas, observando o seguinte:

I – não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente.

II – a contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelosestados aos Municípios, poderá consistir na vinculação de receitas tributáriasdiretamente arrecadadas e proveniente de transferências constitucionais, comautorga de poderes ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valorna liquidação da divida vencida.:

§ 2º Mo caso de operação de crédito junto a organismo financeirointernacional, ou a instituição federal de crédito e fomento para o repasse de

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recursos externos, a União só prestará garantia a ente que atenda, além do dispostono & 1º, as exigências legais para o recebimento de transferências voluntárias.

§ 3º ( VETADO )

§ 4º ( VETADO )

§ 5º É nula a garantia concedida acima dos limites fixados pelo Senado Federal.

§ 6º É vedado às entidade da administração indireta, inclusive suasempresas controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que comrecursos de fundo.

§ 7º O disposto no § 6º não se aplica à concessão de garantia por:

I – empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestaçãode contragarantia nas mesmas condições:

II – instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei.

§ 8º Excetua-se do disposto neste artigo a garantia prestada:

I – por instituições financeiras estatais, que se submeterão às normasaplicáveis às instituições financeiras privadas, de acordo com a legislaçãopertinente;

II – pela União, na forma de lei federal, a empresas de natureza financeirapor ela controlada, direta e indiretamente, quanto às operações de seguro decrédito à exportação

§ 9º Quando honrarem divida de outro ente, em razão de garantiaprestada, a União e os Estados poderão condicionar as transferênciasconstitucionais ao ressarcimento daquele pagamento.

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§ 10. O ente da Federação cuja divida tiver sido honrada pela União oupor Estado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito,terá suspenso o acesso a novos créditos ou financiamentos até a totalliquidação da mencionada divid.

Seção VIDos Restos a Pagar

Art. 41 ( VETADO )

Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nosúltimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesaque não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelasa serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidadede caixa para este efeito.

Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixaserão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagaraté o final do exercício.

CAPÍTULO VIIIDA GESTÃO PATRIMONIAL

Seção IDas Disponibilidades de Caixa

Art. 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Federação serãodepositadas conforme estabelece o § 3º do art. 164 da Constituição.

§ 1º As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, gerale próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicosa que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas emconta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas

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condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteçãoe prudência financeira.

§ 2º É vedada a aplicação das disponibilidades de que trata o § 1º em:

I – títulos da divida pública estadual e municipal, bem como em ações eoutros papéis relativos às empresas controladas pelo respectivo ente da Federação;

II – empréstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao PoderPúblico, inclusive a suas empresas controladas.

Seção IIDa Preservação do Patrimônio Público

Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienaçãode bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamentode despesa corrente, salvo de destinada por lei aos regimes de previdênciasocial, geral e próprio dos servidores públicos.

Art. 45. Observado o disposto no § 5º, a lei orçamentária e as de créditosadicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os emandamento e contempladas as despesas de conservação do patrimôniopúblico, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

Parágrafo único. O Poder Executivo de cada ente encaminhará aoLegislativo, até a data do envio do projeto de lei de diretrizes orçamentárias,relatório com as informações necessárias ao cumprimento do disposto nesteartigo, ao qual será dada ampla divulgação.

Art. 46. É nulo de pleno direito ato de desapropriação de imóvelurbano expedido sem o atendimento do disposto no § 3º do art. 182 daConstituição, ou prévio depósito judicial do valor da indenização.

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Seção IIIDas Empresas Controladas pelo Setor Público

Art. 47. A empresa controlada que firmar contrato de gestão emque se estabeleçam objetivos e metas de desempenho, na forma da lei, disporáde autonomia gerencial, orçamentária e financeira, sem prejuízo do dispostono inciso II do § 5º do art. 165 da Constituição.

Parágrafo único. A empresa controlada incluirá em seus balançostrimestrais nota explicativa em que informará:

I – fornecimento de bens de serviços ao controlador, com respectivospreços e condições, comparando-os com os praticados no mercado;

II – recursos recebidos do controlador, a qualquer título, especificandovalor, fonte e destinação;

III – venda de bens, prestação de serviços ou concessão de empréstimose financiamentos com preços, taxas prazos ou condições diferentes dosvigentes no mercado.

CAPÍTULO IXDA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

Seção IDa Transparência da Gestão Fiscal

Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quaisserá dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acessopúblico, os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; asprestações de contas e o respectivo parecer prévio; o relatório Resumidoda Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versõessimplificadas desses documentos.

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Parágrafo único. A transparência será assegurada também medianteincentivo à participação popular e realização de audiências públicas, duranteos processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizesorçamentárias e orçamentos.

Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarãodisponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e noórgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciaçãopelos cidadãos e instituições da sociedade.

Parágrafo único. A prestação de contas da União conterádemonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiaisde fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico eSocial, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos comrecursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e,no casodas agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal desuas atividades no exercício.

Seção IIDa Escrituração e Consolidação das Contas

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública,a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo queos recursos vinculados a órgão, fundo ou despesas obrigatória fiquemidentificados e escriturados de forma individualizada.

II – a despesas e a assunção de compromisso serão registradas segundoo regime de competência, apurando-se em caráter complementar, o resultadodos fluxos financeiros pelo regime de caixa.

III – as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e

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conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ouentidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusiveempresa estatal dependente;

IV – as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas emdemonstrativos financeiros e orçamentários específicos:

V – as operações de crédito, as inscrições em restos a Pagar e as demaisformas de financiamentos ou assunção de compromissos junto a terceiros,deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação dadivida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor;

VI – a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origeme ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos

§ 1º No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operaçõesintragovernamentais.

§ 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicascaberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantadoo conselho de que trata o art. 67

§ 3º A Administração Pública manterá sistema de custo que permita aavaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho,a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes daFederação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive pormeio eletrônico de acesso público.

§ 1º Os estados e os Municípios encaminharão suas contas ao PoderExecutivo da União nos seguintes prazos;

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I – Municípios, com cópia para i Poder Executivo do respectivo Estado,até trinta de abril;

II – Estados, até trinta e um de maio.

§ 2º O descumprimento dos prazos previsto neste artigo impedirá, atéque a situação seja regularizada, que o ente da Federação recebatransferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto asdestinadas ao refinanciamento do principal atualizado da divida mobiliaria.

Seção IIIDo relatório Resumido da Execução Orçamentária.

Art. 52. O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituiçãoabrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trintadias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

I – balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

a) receita por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como aprevisão atualizada:

b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para oexercício, a despesa liquidada e o saldo;

II – demonstrativos da execução das;

a) receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsãoinicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre,a realizada no exercício e a previsão a realizar;

b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa,

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discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhadae liquidada , no bimestre e no exercício.

c) Despesas , por função e subfunção.

§ 1º Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliáriaconstarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nasdespesas com amortização da dívida.

§ 2º O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente àssanções previstas no § 2º do art. 51

Art. 53 Acompanharão o relatório Resumido demonstrativos relativos a:

I – apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IVdo art. 2º sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até ofinal do exercício;

II- receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

III- resultados nominal e primário;

IV – despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4º

V – Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, osvalores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.

§ 1º O relatório referente ao último bimestre do exercício seráacompanhado também de demonstrativos:

I – do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição,conforme o § 3º do art. 32;

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II – das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral epróprio dos servidores públicos;

III- da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e aaplicações dos recursos dela decorrentes.

§ 2º Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:

I – da limitação de empenho;

II – da frustração de receitas, especificando as medidas de combate asonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

Seção IVDo Relatório de Gestão Fiscal

Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dosPoderes e Órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

I - Chefe do Poder Executivo;

II – Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisórioequivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

III – Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho deAdministração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internosdos órgãos do Poder Judiciário;

IV – Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados

Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridadesresponsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem comopor outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20

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Art. 55. O relatório conterá:

I – comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dosseguintes montantes:

a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas:

b) dividas consolidada e mobiliária:

c) concessão de garantias;

d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

e) despesas de que trata o inciso II do art. 4º

II- indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, seultrapassando qualquer dos limites;

III – demonstrativos, no último quadrimestre:

a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um dedezembro;

b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

1) liquidadas:

2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das

condições do inciso II do art. 41

3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da

disponibilidade de Caixa;

4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos

foram cancelados.

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c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

§ 1º O relatório dos titulares dos órgãos mencionados no incisos II,III eIV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, eos documentos referidos nos incisos II e III

§ 2º O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento doperíodo a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio0eletrônico.

§ 3º O descumprimento do prazo a que se refere o § 2º sujeita o ente àsanção prevista no § 2º do art. 51

§ 4º Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados deforma padronizada, segundo modelo que poderão ser atualizados peloconselho de que trata o art. 67.`

Seção VDas Prestações de Contas

Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão,além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativoe Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quaisreceberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

§ 1º As contas do Poder judiciário serão apresentadas no âmbito:

I – da União, pelos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dosTribunais Superiores, consolidando as dos respectivos tribunais;

II- dos Estados, pelos Presidentes dos Tribunais de justiça, consolidandoas dos de mais tribunais.

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§ 2º O parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas será proferido noprazo previsto no art. 57 pela comissão mista permanente referida no $ 1º do art.166 da Constituição ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais.

§ 3º Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação dascontas, julgadas ou tomadas.

Art. 57 Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobreas contas no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiverestabelecido nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.

§ 1º No caso de Municípios que não sejam capitais e que tenham menosde duzentos mil habitantes o prazo será de cento e oitenta dias.

§ 2º Os Tribunais de Contas não entrarão em recesso enquanto existiremcontas de Poder, ou órgão referido no art. 20, pendentes de parecer prévio.

Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadaçãoem relação a previsão, destacando as providencias adotadas no âmbito dafiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação decréditos nas instâncias administrativas e judicial, bem como as demais medidaspara incremento das receitas tributárias e de contribuições.

Seção VIDa Fiscalização da Gestão Fiscal

Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxilio dos Tribunaisde Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do MinistérioPúblico, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar,com ênfase no que se refere a:

I- atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

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II- limites e condições para realização de operações de crédito e inscriçãoem restos a Pagar;

III- medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal aorespectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23

IV- providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para reconduçãodos montantes das dívidas consolidada e mobiliaria aos respectivos limites;

V- destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo emvista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

VI- cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais,quando houver.

§ 1º Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidosno art. 20 quando constatarem:

I – a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II doart. 4º e no art. 9º.

II- que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento), do limite;

III – que os montantes das dividas consolidada e mobiliária, dasoperações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de90% ( noventa por cento) dos respectivos limites;

IV – que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima dolimite definido em lei;

V – fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programasou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.

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§ 2º Compete ainda aos Tribunais de Contas verificarem os cálculos doslimites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.

§ 3º O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento dodisposto nos §§ 2º e 4º do art. 39.

CAPITULO XDISPOSIÇÕES FINAS E TRANSITÓRIAS

Art. 60. Lei estadual ou municipal poderá fixar limites inferioresaqueles previstos nesta Lei Complementar para as dívidas consolidada emobiliária, operações de crédito e concessão de garantias.

Art. 61. Os títulos da divida publica, desde que devidamente escrituradosem sistema centralizado de liquidação e custódia, poderão ser oferecidos emcaução para garantia de empréstimos, ou em outras transações previstas emlei, pelo seu valor econômico, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.

Art. 62. Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas decompetência de outros entes da Federação se houver:

I – autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentáriaanual.

II- convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme sua legislação.

Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüentamil habitantes optar por:

I- aplicar o disposto no art. 22 e no § 4ºdo art. 30 ao final do semestre:

II- divulgar semestralmente:

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a) (VETADO)

b) o Relatório de Gestão Fiscal;

c) os demonstrativos de que trata o art. 53:`III- elaborar o Anexo de Política Fiscal do plano plurianual, o Anexo de

Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da lei de diretrizes orçamentáriase o anexo de que trata o inciso I do art.; 5º a partir do quinto exercícioseguinte ao da publicação desta Lei Complementar

§ 1º A divulgação dos relatórios e demonstrativos deverá ser realizadaem até trinta dias após o encerramento do semestre.

§ 2º Se ultrapassados os limites relativos à despesa total com pessoalou à dívida consolidada, enquanto perdurar esta situação, o Município ficarásujeito aos mesmos prazos de verificação e de retorno ao limite definidospara os demais entes.

Art. 64. A União prestará assistência técnica e cooperação financeiraaos Municípios para a modernização das respectivas administraçõestributárias, financeira, patrimonial e previdenciária, com vistas ao cumprimentodas normas desta Lei Complementar.

§ 1º A assistência técnica consistirá no treinamento e desenvolvimentode recursos humanos e na transferência de tecnologia, bem como no apoio àdivulgação dos instrumentos de que trata o art. 48 em meio eletrônico deamplo acesso público.

§ 2º A cooperação financeira compreenderá a doação de bens e valores,o financiamento por intermédio das instituições financeiras federais e orepasse de recursos oriundos de operações externas.

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Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida peloCongresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembléias Legislativas,na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

I – serão suspensas a contagem dos prazos e as disposiçõesestabelecidas nos arts. 23, 31 e 70;

II- serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitaçãode empenho prevista no art. 9º.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso de estado dedefesa ou de sítio, decretado na forma da Constituição.

Art.66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23,31 e 70 serão duplicados nocaso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB)nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres.

§ 1º Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumuladado Produtos Interno Bruto inferior a 1º ( um por cento), no períodocorrespondente aos quatro últimos trimestres.

§ 2º A taxa de variação será aquela apurada pela Fundação Instituto Brasileirode Geografia e Estatística ou outro órgão que vier a substituí-la, adotada a mesmametodologia para apuração dos PIB nacional, estadual e regional.

§ 3º Na hipótese do caput, continuarão a ser adotadas as medidasprevistas no art. 22.

§ 4º Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na conduçãodas políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, oprazo referido no caput do art. 31 poderá ser ampliado em até quatroquadrimestres.

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Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma per5manente, dapolítica e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselhode gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferasde Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas dasociedade, visando a:

I – harmonização e coordenação entre os entes da Federação:

II- disseminação de práticas que resultem em maior eficiência naalocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controledo endividamento e na transparência da gestão fiscal.

III-adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronizaçãodas prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscalde que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para ospequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social:

IV – divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

§ 1º O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiaçãoe reconhecimento público aos titulares de Poder que alcançarem resultadosmeritórios em suas políticas de desenvolvimento social, conjugados com aprática de uma gestão fiscal pautada pelas normas desta Lei Complementar

§ 2º Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do conselho.

Art. 68. Na forma do art. 250 da Constituição, é criado o Fundo do RegimeGeral de Previdência Social, vinculado ao Ministério da Previdência eAssistência Social, com a finalidade de prover recursos para o pagamentodos benefícios do regime geral da previdência social.

§ 1º O Fundo será constituído de:

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I- bens móveis e imóveis, valores e rendas do Instituto Nacional doSeguro Social não utilizados na operacionalização deste;

II- bens e direitos que, a qualquer título, lhe sejam adjudicados ouque lhe vierem a ser vinculados por força de lei;

III- receita das contribuições sociais para a seguridade social, previstasna alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 da Constituição;

IV- produto da liquidação de bens e ativos de pessoa física ou jurídicaem débito com a Previdência Social;

V – resultado da aplicação financeira de seus ativo;

VI – recursos provenientes do orçamento da União.

§ 2º O Fundo será gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social, naforma da lei

Art.69º O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regimepróprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á carátercontributivo e o organizará com base em normas de contabilidade atuáriaque preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial.

Art. 70º O Poder ou órgão referido no art. 20 cuja despesa total compessoal no exercício anterior ao da publicação desta Lei Complementar estiveracima dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 deverá enquadrar-se norespectivo limite em até dois exercícios, eliminando o excesso, gradualmente,à razão de, pelo menos, 50% a.a. ( cinqüenta por cento ao ano), mediante aadoção, entre outras, das medidas previstas no arts. 22 e 23.

Parágrafo único. A inobservância do disposto no caput. No prazo fixado,sujeita o ente às sanções previstas no § 3º do art. 23.

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Art. 71. Ressalvada a hipótese do inciso X do art. 37 da Constituição,até o término do terceiro exercício financeiro seguinte à entrada emvigor desta Lei Complementar, a despesa total com pessoal dos Poderese órgãos referidos no art. 20 não ultrapassará, em percentual da receitacorrente líquida, a despesa verificada no exercício imediatamenteanterior, acrescida de até 10% ( dez por cento), se esta for inferior aolimite definido na forma do art. 20.

Art. 72. A despesa com serviços de terceiros dos Poderes e órgãosreferidos no art. 20 não poderá exceder, em percentual da receita correnteliquida, a do exercício anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar,até o término do terceiro exercício seguinte.

Art. 73. As infrações dos dispositivos desta Lei Complementar serãopunidas segundo o Decreto-Lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 ( CódigoPenal); a Lei nº. 1.079, de 10 de abril de 1950; o Decreto-Lei nº. 201, de 27 defevereiro de 1967; a Lei nº. 8.429, de 2 de junho de 1992; e demais normas dalegislação pertinente.

Art. 74. Esta Lei Complementar entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 75. Revoga-se a Lei Complementar nº. 96, de 31 de maio de 1999

Brasília, 4 de maio de 2000; 179º da Independência e 112º da República.

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Capitulo IX

LEI 6.404/76 OU 11.638/07. ?

A legislação é um dos Pilares do Estado de Direito,

Sua introdução impõe regras que deve ser respeitado por toda sociedade,no entanto, seria de bom grado que quando na sua creação fossem observadosos fatores das ciências que contribuem para os Resultados econômicosfinanceiros com registros dinâmicos, dentro de um panorama que com certezairá produzir efeitos relevantes para a sociedade. Anteriormente a Lei 6.404/76, voltada para as S. A. aplicado as demais sociedades, hoje surge maisuma alteração através da de nº 11.638/07, que modifica toda base Estruturalda existência anterior, inclusive não atendendo os princípios científicosestabelecido pela ciência contábil, seria muito interessante que quandofossemos tratar de alterações de legislação, observássemos, os danos quepoderia causar aos fatores de existência predominantes por várias décadas,onde para sua observância demonstramos modelo básico da contabilidade,que ora configuramos:

(+) Ativo Patrimonial – Esta envolvendo as contas sintéticas eanalíticas, proporcionando condições básicas para relevantes interpretações.

(-) Passivo Patrimonial - Esta da mesma forma se apresenta, levandoem consideração os mesmos princípios básicos da ciência, identificada comocapital de terceiros, sem contarmos com a distinção do (=) PL – PatrimônioLíquido, que são contas a disposição dos acionistas ou Quotistas.

(-) Ativo Resultados – Custos e Despesas – Este grupo apropria todosos gastos, tanto de forma Direta quanto Indireta, ou muitas das vezesapresentam terminologias como Variáveis ou Fixos.

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(+) Passivo Resultados – Identificado através de Receitas ou vendas deProdutos, Mercadorias ou Serviços, tanto à vista quanto a prazo, além de estáembutido as contas (-) Redutoras. Nos proporcionando análises de forma dinâmica.

(+/-) Resultado do Exercício – Este recebe todos os Resultados,tanto Positivo quanto Negativo, que consideramos Apuração Final,demonstrando se há Lucro ou Prejuízo Operacional do Exercício, e queapós as (-) Deduções dos Encargos Fiscais da União, se chega ao LucroLíquido. Que logo em seguida é transferido para o (PL) Patrimônio Líquido.

Com a creação da lei 11.638/07, as formas se invertem, se aplicandopraticamente teorias deduzidas por alguns tecnocratas que não têm oconhecimento da ciência contábil, onde com isso produz uma parafernália deinformações que vai de encontro aos princípios da contabilidade plena.Portanto, seria muito interessante, que esta lei com suas atenuantesretrógradas fosse revogada para manter o equilíbrio da ciência contábil. Assimsendo, deixamos nossas desculpas para aqueles que militam, mas que aindavos falta o acompanhamento cientifico para demonstrar melhores Resultadosno mundo da Contabilidade.

Para seu melhor entendimento deixamos configurada a nova estrutura,dentro de princípios que nada tem a haver, como por exemplo:

(+) Ativo Corrente – Este substitui os ativos circulantes, que envolve aparte monetária, e os recebimentos de curto prazo.

(+) Ativo não Corrente – Aquele que é a longo prazo, e que está embutidoo Ativo Permanente como Investimentos e Imobilizados (?), com suasinterpretações, sem respaldo cientifico.

(-) Ativo Resultados – Este continua o processo de todas asapropriações dos gastos.

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(-) Passivo Corrente-Este apresenta todas as contas de curto prazo,considerado Capital de Terceiros.

(-) Passivo Não Corrente – Esta tem sua aplicabilidade dos valores alongo prazo, se expurgando as Receitas de Exercícios Futuros.

(-) Patrimônio Liquido-Este corresponde ao patrimônio dos acionistasou quotistas.

Ciência x Metodologia

Em síntese, a Contabilidade é um dos fatores que contribui para oengrandecimento econômico financeiro de cada estado nação. Portanto, esseinstrumento qualitativo e quantitativo deve ser registrado de forma dinâmica,preservando os conceitos científicos, por isso é que discordamos de váriasmetodologias implantadas pelo estado nação, sem apresentar embasamentoda ciência, sendo que sugerimos que seja revisada a lei 11.638/07 na suaforma de aplicabilidade. Aproveitando a oportunidade, transcrevemos algunsestudos que compõe o conhecimento empresarial, como: economia,administração, sociologia, antropologia e Direito, formando o contexto dodesenvolvimento de cada estado. Sem outro particular sou,

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Estrutura da Contabilidade - Lei 6.404/76

DOAR – Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos - Lei 6.404/76

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DFC – Atividades Operacionais – Método DiretoLei 11.638/2007

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DFC – Atividades Operacionais – Método IndiretoLei 11.638/2007

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DFC – Ativos OperacionaisLei 11.638/2007

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DFC – Atividades de InvestimentosLei 11.638/2007

DFC – Atividades FinanceirasLei 11.638/2007

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R E S U M OLei 11.638/2007

Fluxo de Caixa Provenientes das:

Fonte: www. Ey.com.br (Auditoria)

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CONCLUSÃO

As metodologias desenvolvidas são para que a sociedade, notadamente,estudantes e profissionais, tenham alcance de como deveriam funcionar cominformações privadas e públicas, com dados e informações, dentro de umcontexto transparente, que servirá para seus entendimentos, aprendizados,e que demonstramos alguns modelos das Demonstrações Financeiras,inserido neste ABC- 6 da Contabilidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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WALTER, Milton Augusto. Introdução a Análise de Balanço. 2d. SãoPaulo: Saraiva.

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DO AUTOR

Heretiano Henrique Pereira, filho natural da cidade de Cabedelo estadoda Paraíba, Escritor, Contabilista e Jornalista, conhece os segmentoseconômicos de: Indústria, Comércio, serviços, Agro-Pecuária, InstituiçãoFilantrópica etc. Conta com mais de trinta anos de experiência na áreacontábil. Portanto, acreditamos que estamos produzindo conhecimentosrelevantes para seu aprendizado.

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