AEstatística eaQualidade - Tesla Concursos · 2019. 6. 5. · A Estatística e a Qualidade...

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. A Estatística e a Qualidade

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    A Estatísticae a Qualidade

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    Sumário

    OrganizaçãoMetrológica deQualidade 1Reprodutividade e Repetitibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

    Repetitividade (VE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1Reprodutividade (VO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1R&R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1Planejamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2Critérios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2Seleção das Peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2O Índice R&R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

    Confiabilidade 3

    Econometria 7

    Controle Estatístico daQualidade 14Onde Checar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Checar Cada Produto ou Amostra? . . . . . . . . . . . . . . . . . 14ComoChecar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Variação daQualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    Conceitos Essenciais do CEP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Discrepância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Defeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Defeituoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Gráfico de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Limites de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Tolerância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Limites de Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Capacidade do Processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Índice de Capacidade do Processo (Icp) . . . . . . . . . . . . . . 16

    Cartas de Controle Estatístico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16ComoUtilizar UmaCarta de Controle . . . . . . . . . . . . . . . 16Os Tipos de Carta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Principais Vantagens da Carta de Controle . . . . . . . . . . . . 17

    Gráficos de Controle (Gráficos de Shewhart) . . . . . . . . . . . . . . . 17As Causas das Não Conformidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

    Causas comuns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

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  • ..

    Causas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Método Taguchi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

    Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Fontes de Ruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Controle deQualidade ''off line'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21As Etapas Básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    OrganizaçãoMetrológicade Qualidade

    A engenharia da qualidade utiliza algu-

    mas formas demedição dos processos

    feitas com base em dispositivos específi-

    cos, e estes precisam ser confiáveis.

    Desta forma, a organizaçãometrológica

    da qualidade tem como base um sistema

    de padrões demedição internacionais.

    Isto implica na calibração e aferição pe-

    riódica, sob padrões adequados.

    Ametrologia foi desenvolvida a partir

    da demanda crescente de padroniza-

    ção dos processos, oriundo do fortaleci-

    mento do sistema fordista de produção.

    Reprodutividade eRepetitibilidade

    Uma análise do sistema demedição

    (R&R) mede a variação do sistema

    oriunda de 2 fontes: repetibilidade (me-

    dições pelomesmo operador) e repro-

    dutividade (mesmasmedições por vá-

    rios operadores).

    Repetitividade (VE)

    É a variação dasmedidas obtidas por

    um único operador, utilizando omesmo

    equipamento demedição emétodo, ao

    medir repetidas vezes umamesma gran-

    deza de uma peça.

    Reprodutividade (VO)

    Trata-se da variação dasmédias obtidas

    por diferentes operadores utilizando o

    mesmo equipamento demedição, me-

    dindo várias vezes umamesma gran-

    deza de uma peça.

    R&R

    É a soma das variações devido à falta de

    Repetitividade e Reprodutibilidade.

    Matematicamente, pode ser definido da

    seguinte forma:

    RR =√

    (V E)2 + (V O)2

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Para se realizar uma boa análise da re-

    petitibiliadde e reprodutividade (ou re-

    produtibilidade), é preciso ter emmente

    alguns critérios.

    Planejamento

    A técnica deve ser planejada. Em alguns

    sistemas demedição, por exemplo, o

    efeito da reprodutibilidade pode vir a

    ser desprezível.

    Isso pode acontecer em sistemas deme-

    dição automáticos, nos quais a única in-

    terferência do operador é apertar um

    botão. Nesse caso, pode-se planejar o

    estudo sem a consideração da reprodu-

    tibilidade.

    Critérios

    Onúmero de operadores, de peças e de

    réplicas precisam ser determinados se-

    gundo alguns critérios.

    As dimensõesmais críticas, por exem-

    plo, requeremmais peças emais répli-

    cas.

    Já peças pesadas, pela dificuldade do

    manuseio, são aferidas com um número

    menor de peças, mas com um número

    maior de réplicas que compense isso.

    Os operadores escolhidos, por fim, de-

    vem ser escolhidos entre todos os que

    utilizam o sistema demedição.

    Seleção das Peças

    É um ponto crítico para o sucesso da

    análise RR. Esta seleção depende do

    propósito do sistema demedição, além

    da disponibilidade de peças que possam

    representar o processo de produção.

    O Índice R&R

    O índice R&R pode ser usado em dois di-

    ferentes propósitos: O controle de um

    processo e o controle de um produto.

    • Controle de Processo: Deve-se

    comparar a variabiliadde do sis-

    tema R&R com a variação espe-

    rada do processo de produção.

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    • Controle do Produto: Deve-se

    comparar a variabilidade do sis-

    tema R&R com a tolerância deter-

    minada do produto.

    Confiabilidade

    A Engenharia de Produção lida com sis-

    temas integrados de pessoas, materi-

    ais, informação, equipamentos e ener-

    gia .Esses sistemas complexos estão su-

    jeitos a falhas. A subárea da qualidade

    que lida com estas questões é conhecida

    como confiabilidade.

    Confiabilidade pode ser definida como

    a probabilidade de um item (produto,

    serviço, equipamento) desempenhar a

    função requerida, por um intervalo de

    tempo estabelecido, sob condições defi-

    nidas de uso.

    A Curva da banheira ilustra o conceito

    de confiabilidade:

    Esse gráfico é utilizado em análise de

    equipamentos e seu histórico demanu-

    tenção.

    O nome vem do seu formato de ba-

    nheira, que exibe desde a instação do

    equipamento, seus ajustes para a opera-

    ção até o final de sua vida útil.

    Após o período inicial, a curvamostra

    uma significativa redução em paradas

    por problemas demanutenção. Nesse

    ponto, há estabilidade na frequência de

    eventos demanutenção.

    Com o passar do tempo e o envelheci-

    mento do equipamento, a curva começa

    a subir, o que indica o fim da vida útil.

    Na região 1, a taxa de falhas decresce

    com o tempo. As falhas, neste período,

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    são principalmente relacionadas à fa-

    lhas de projeto. Com o passar do tempo,

    as falhas de projeto têm sua taxa de

    ocorrência reduzida.

    Na região 2, a taxa de falhas é cons-

    tante. As falhas que aqui ocorrem são as

    chamadas falhas aleatórias. São, em sua

    maioria, devido a erros operacionais, e a

    exposição dos processos a condições di-

    ferentes daquelas previstas em projeto.

    Na região 3, a taxa de falha cresce com

    o tempo. As falhas que ocorrem nesta

    região são devidas principalmente aso

    desgastes que ocorrem em função do

    tempo de operação. É o término da vida

    útil.

    ExemploPetrobras – 2005 – 70

    O serviço de telecomunicações de uma operação de transferência e esto-

    cagem é prestado por três estações de forma seqüencial e conectadas em

    linha a partir da primeira estação. A primeira estação possui apenas um equi-

    pamento, sem redundâncias, que apresenta confiabilidade de 0,95. A segunda

    estação possui dois equipamentos instalados de forma paralela, um servindo

    de redundância para o outro, possuindo cada um confiabilidade de 0,80. A

    terceira estação possui apenas um equipamento, sem redundância, com con-

    fiabilidade de 0,95. Qual deve ser o nível de serviço acordado (confiabilidade

    do sistema de telecomunicações) entre a área de telecomunicações e a uni-

    dade de negócio de transferência e estocagem?

    (A) 0,80

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    (B) 0,87

    (C) 0,88

    (D) 0,90

    (E) 0,95

    Solução:

    Quando se tem um equipamento em redundância, a confiabilidade passa a

    ser dada pela probabilidade do funcionamento do primeiro componentemais

    a probabilidade do funcionamento do equipamento backup (ou reserva/paralelo)

    vezes a probabilidade de se precisar de do componente reserva. Portanto,

    para a segunda estação, em que existe um equipamento em redundância,

    e ambos com confiabilidade de de 0,80, temos:

    Conf2 = 0, 80 + [0, 80.(1− 0, 80)] =

    = 0, 80 + 0, 16 = 0, 96

    E a confiabilidade total, das 3 estações dispostas em linha, é dada pelo pro-

    duto da confiabilidade de cada uma das estações isoladas. Substituindo os

    valores dados, temos:

    Conf = Conf1.Conf2.Conf3

    Conf = 0, 95.0, 95.0, 95

    Conf = 0, 866

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Resposta: B

    ExemploPetrobras – 2011 – 59

    Umproduto pode ser considerado um sistema complexo, composto de di-

    versos componentes. A probabilidade de não apresentar falhas dentro de

    determinado período de tempo e também a capacidade do produto desem-

    penhar suas funções são indicadas por

    (A) variabilidade

    (B) lead time

    (C) flexibilidade

    (D) durabilidade

    (E) confiabilidade

    Solução:

    Resposta: E

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Caiu no concurso!Casa daMoeda - 2009 - Engenheiro de Produção - 24

    Um sistema tem três componentes com as confiabilidades apresentadas na

    figura acima. A confiabilidade total do sistema é calculada por

    (A) 1 - (1-0,9) x (1-0,8) x (1-0,9) (B) 1 - (1-0,9) x (1-0,8) / (1-0,9) (C) 1 - (1-0,9

    x 0,8) x (1-0,9) (D) 1 - (0,9 x 0,8) x (1-0,9) (E) 1 - (1-0,9 x 0,8) x (0,9)

    Resposta: C

    Econometria

    Caiu no concurso!Petrobras - 2012 - Analista de Pesquisa Operacional Júnior - 56

    Considere a função de autocorrelação amostral, FAC, e a função de auto-

    correlação parcial amostral, FACP, de uma série temporal com 120 obser-

    vações.

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    8

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Considere ainda a função de autocorrelação amostral, FAC, e a função de

    autocorrelação parcial amostral, FACP, damesma série temporal diferen-

    ciada uma vez.

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Comparando com o comportamento teórico das funções de autocorrela-

    ção e autocorrelação parcial dos processos ARIMA(p,d,q), a estrutura que

    tem amelhor adequação aos dados é

    (A) ARIMA (1,0,1)

    (B) ARIMA (0,1,0)

    (C) ARIMA (0,1,1)

    (D) ARIMA (1,1,0)

    (E) ARIMA (1,1,1)

    Resposta: B

    Caiu no concurso!Petrobras - 2012 - Analista de Pesquisa Operacional Júnior - 57

    Ummodelo de regressão linear múltipla foi aplicado a uma amostra alea-

    tória de tamanho 100. Os resultados obtidos estão resumidos a seguir.

    Estatística da regressãoRmúltiplo 0,88R-quadrado 0,77R-quadrado ajustado 0,77Erro padrão 0,25Observações 100

    ANOVAGrau deliberdade

    Soma dosquadrados

    Média dosquadrados

    EstatísticaF

    valor-P

    Regressão 3 20,08 6,69 109,76 6,54 E-31Resíduo 96 5,85 0,06Total 99 25,93

    10

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Coeficientes Erro padrão Estatística t valor-pConstante 2,10 0,54 3,88 0,0002Variável X1 0,16 0,62 0,25 0,8022Variável X2 -0,07 0,25 -0,30 0,7654Variável X3 0,03 0,15 0,20 0,8386

    A situação acima é indício de

    (A) ausência de linearidade

    (B) ausência de normalidade

    (C) autocorrelação

    (D) heterocedasticidade

    (E) multicolinearidade

    Resposta: E

    Caiu no concurso!BNDES - 2011/01 - Engenheiro - 44

    Umamáquina produz comprimidos de ummedicamento. Conforme indi-

    cado no rótulo do produto, cada comprimido deve pesar, emmédia, 0,5g.

    Para testar se amáquina está regulada corretamente, foi estabelecido um

    procedimento para testar a hipóteseH0 de que amassamédia dos compri-

    midos produzidos é, de fato, igual a 0,5g contra a hipótese anternativaH1

    de que tal massa é inferior a 0,5g. O procedimento de teste consistiu em pe-

    sar uma amostra de 100 comprimidos, obter amédia m e o desvio padrão

    s dasmassas registradas, em gramas, e rejeitarH0 quandom

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    nível de significância do teste (ou seja, a probabilidade de se rejeitar a hipó-

    tese nula caso ela seja verdadeira) é, aproximadamente:

    (A) 0,059

    (B) 0,067

    (C) 0,119

    (D) 0,134

    (E) 0,150

    Resposta: B

    Caiu no concurso!BNDES - 2011/01 - Engenheiro - 54

    Em certa região, os casos de tuberculose forammonitorados ao longo de um

    período de 10 anos. Foi proposto ummodelo de regressão linear simples,

    segundo o qual o número de casos decresce linearmente com o passar dos

    anos, a menos de um erro com distribuição normal. Ou seja, ummodelo com

    a forma

    Yi = β0 + β1 ∗X1 + e1

    para i = 1,2...10, onde Yi é o número de casos de tuberculose no anoXi. Os

    resultados da regressão e a respectiva tabela ANOVA são dados abaixo:

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Nesse contexto, considere as afirmativas a seguir:

    • I - A reta estimada é Y = 44, 69− 10, 72X

    • II - Sendo Yj o valor estimado correspondente a cadaXj , tem-se∑10i=1 (Yi − yi) = 6, 45

    • III - A hipóteseH0 : β1 = 0 é rejeitada no nível de significância 0,01.

    Está correto o que se afirma em:

    (A) II apenas

    (B) I e II apenas

    (C) I e III apenas

    (D) II e III apenas

    (E) I, II e III

    Resposta: D

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  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Controle Estatísticoda Qualidade

    De forma introdutória, o esquema a se-

    guir ilustra a "localização"do controle da

    qualidade em todo o processo de admi-

    nistração da qualidade:

    Basicamente, o controle da qualidade

    possui dois objetivos centrais:

    • Estabelecer padrões de qualidade;

    • Checar se produtos ou serviços

    estão conforme o padrão.

    Para tanto, guia-se a partir de 3 pergun-

    tas:

    • Onde checar?

    • Checar cada produto ou amostra?

    • Como checar?

    Onde Checar?

    Antes de tudo, é preciso identificar os

    pontos críticos, tanto no início do pro-

    cesso (recebimento dasmatérias primas

    por exemplo), como durante o processo

    e depois deste, especialmente quando a

    taxa de falhas for alta.

    Ainda, alguns pontos chave devem sem-

    pre ser checados, como um "ponto sem

    volta", momento no qual uma falha com-

    promete uma peça de forma que não

    possa ser corrigido.

    Checar Cada Produto ou Amostra?

    O ideal, claro, seria checar absoluta-

    mente todos os produtos. No entanto,

    o custo de tal operação seria altíssimo.

    Ainda, isso atrasaria em demasia os pro-

    cessos, gerando grandes perdas.

    Dessa forma, o ideal é fazer uma checa-

    gem amostral.

    14

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    ComoChecar?

    A pergunta anterior já ajuda a respon-

    der esta: A checagem deve ser feita por

    amostra.

    Para isso existe o Contole Estatístico do

    Processo (CEP).

    O CEP é adequado porque é feito a par-

    tir de pequenas amostras, o que re-

    duz os custos. Aomesmo tempo, é de

    grande eficiência, utilizandométodos

    matemáticos adequados.

    De forma resumida, o CEP é ummétodo

    preventivo de se comparar continua-

    mente os resultados de um processo

    com os padrões/especificações. A par-

    tir disso e compondo os dados estatís-

    ticos, é possível visualizar tendências

    para variações significativas, a fim de eli-

    minar/controlar essas variações, com o

    objetivo de reduzí-las.

    Variação daQualidade

    Todos os processos variam em alguma

    medida, seja pela máquina, pelo ambi-

    ente oumesmo pelo operador. A ideia

    é reduzir aomáximo essa variabilidade,

    tendo sempre ciência de que ela não po-

    derá ser totalmente eliminada.

    Conceitos Essenciais do CEP

    Discrepância

    É o ponto de diferença de um elemento

    com relação a uma dada característica

    estipulada como padrão de qualdiade.

    Defeito

    É uma discrepância de tal grau que

    torna uma unidade de um produto ina-

    ceitável.

    Defeituoso

    É uma unidade que contém defeitos.

    Isso significa que ela não atende aos

    padrões requeridos, tornando ela toda

    inaceitável, mesmo que suas outras ca-

    racterísticas estejam aceitáveis.

    15

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Umproduto defeituoso pode conter

    mais de um defeito, mas sempre pelo

    menos um.

    Gráfico de Controle

    É uma projeção gráfica do compor-

    tamento de um processo ao longo do

    tempo.

    Limites de Controle

    São as fronteiras da região de controle,

    na qual estão compreendidas 99,74%

    das variações aleatórias de um pro-

    cesso.

    Tolerância

    É a variação aceitável ou permitida em

    alguma característica a ser verificada.

    Limites de Especificação

    São os limites de tolerância, dentro dos

    quais um processo pode variar.

    Capacidade do Processo

    É a condição de produzir continuamente

    dentro das exigências.

    Índice de Capacidade do Processo(Icp)

    É um número obtido a partir da compa-

    ração entre a tolerância do produto e a

    variação aleatória do processo.

    Cartas de Controle Estatístico

    É a base de formação para os gráficos de

    controle.

    Basicamente, é representada por um

    gráfico que inclui estatisticamente li-

    mites de controle superior e inferior.

    Seu objetivo é detectar qualquer alte-

    ração não prevista no projeto em um

    processo. Essas mudanças estarão si-

    nalizadas nesses gráficos.

    ComoUtilizar UmaCarta deControle

    Antes de tudo, é preciso definir o que

    será controlado, como um determinado

    diâmetro por exemplo. Em seguida, é

    necessário definir qual o tamanho da

    amostra perante a população, o que le-

    vará em conta custos e tempo. Ainda,

    16

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    é preciso definir a frequência com que

    uma amostra será coletada. Por fim, é

    preciso definir os limits superior e infe-

    rior da carta de controle.

    Os Tipos de Carta

    É preciso definir também qual o tipo de

    carta que será usado: De Variáveis ou

    de Atributos.

    Dados de variáveis são os que uti-

    lizammedidas como temperatura,

    altura e etc. Já de atributos são do

    tipo "aceitável/não aceitável", "su-

    cesso/insucesso"por exemplo.

    Principais Vantagens da Carta deControle

    • Conhecer as causas raízes dos

    problemas ocorridos no processo;

    • Fazer o registro formal das ocor-

    rências, podendo ser utilizado

    como histórico posterior;

    • Registra o esforço aplicado pela

    equipe para controlar o processo;

    • Aperfeiçoamento do processo;

    • Aumentar a qualidade;

    • Aumentar a eficiência dos proces-

    sos;

    • Reduzir custos;

    Gráficos de Controle(Gráficos de Shewhart)

    Como já visto, são utilizados para redu-

    zir oumesmo eliminar não conformida-

    des em tempo real, através de uma pro-

    jeção gráfica do comportamento de um

    processo ao longo do tempo.

    Para tanto, faz uso de uma série de

    amostras pequenas chamadas de "gru-

    pos racionais", de forma a estimar

    onde o processo está centralizado e de

    quanto é a sua variação em comparação

    com o "centro"do gráfico.

    Um determinado processo, por exemplo,

    que deve ser feito a uma temperatura de

    10 graus, e que admite uma variação de

    0,5 graus, tem como região aceitável no

    17

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    gráfico de controle toda a faixa entre 9,5

    e 10,5 graus.

    Em geral, esses limites são definidos

    como três vezes o valor do desvio pa-

    drão. Dessa forma, garante-se que

    99,73% da variçaõ de causas comuns

    caiam dentro desses limites, definindo

    assim o controle no processo. Pode-se

    afirmar, assim, que um processo está em

    controle estatístico quando asmedições

    do processo variarem aleatoriamente

    dentro dos limites de controle.

    É importante ter claro que esses limites

    não são omesmo que tolerância ou li-

    mite de especificação. São uma função

    da forma como o processo realmente

    se comporta ao longo do tempo, e não

    uma função gerada a partir do projeto

    do processo.

    • LSC: Limite Superior

    • LIC: Limite Inferior

    As Causas dasNão Conformidades

    Causas comuns

    Acontecemmesmo quando o processo

    está trabalhando sob condições normais

    de operação. Um processo que apre-

    senta apenas as causas comuns atuando

    é dito um processo estável ou sob con-

    trole, pois apresenta sempre amesma

    variabilidade ao longo do tempo. De-

    vido à variabilidade inerente do pro-

    cesso, as medidas individuais são todas

    diferentes, mas em grupo elas tendem a

    formar um padrão.

    Quando o processo é estável, esse pa-

    drão pode ser descrito por uma distri-

    buição de probabilidade. Em geral, as

    causas comuns só podem ser resolvidas

    por uma ação global sobre o sistema. Os

    operadores estão em boa posição para

    identificá-las, mas a sua correção exige

    18

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    decisão gerencial. A correção pode não

    se justificar economicamente.

    Causas especiais

    Em geral, são corrigidas por ação local

    e, por isso, são de responsabilidade dos

    operadores. Elas são consideradas fa-

    lhas de operação, também são chama-

    das de causas assinaláveis e a sua eli-

    minação se justifica economicamente.

    As causas especiais têm um efeito sig-

    nificativo sobre o desempenho do pro-

    cesso, e devem ser neutralizadas. Elas

    não são pequenas e não seguem um pa-

    drão aleatório (como os erros de set up,

    problemas no equipamento ou nas fer-

    ramentas, um lote dematéria prima com

    características muito diferente, etc.).

    Causa Comum EspecialVariável Previsível Errática, BruscaProcesso Estável InstávelAção Sobre o Sistema Localizada

    Processo Estável

    Processo Instável

    Método Taguchi

    Ométodo Taguchi, também chamado de

    Projeto Robusto é uma abordagem da

    qualidade voltada para os projetos do

    produto e do processo.

    Para o professor Taguchi, desenvolvedor

    da ideia, a qualidade deve ser medida

    como o quanto uma característica funci-

    onal de um produto se diferencia do que

    era esperado no projeto.

    O que causa essas variações é chamado

    de "Ruído"do processo. O professor

    propôs uma "função perda"para avaliar

    19

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    e quantificar o prejuízo ocasionado por

    cada ruído.

    A proposta dométodo Taguchi é justa-

    mente determinar essa função perda,

    minimizando a influência dos ruídos nos

    processos. A grande diferença de abor-

    dagem é que não se busca eliminar o

    ruído, mas sim sua interferência no pro-

    duto. A ideia foi fortalecer a ênfase no

    projeto robusto, ou seja, projetar produ-

    tos queminimizem os danos de fatores

    ambientais, isto é, minimizando danos

    causados por ruídos. Em suma, então:

    Definição

    Método Tagchi é uma abordagem da en-

    genharia de qualidade "off line"(ações

    fora da linha) que busca aumentar a

    robustez dos produtos pormeio da di-

    minuição dos efeitos dos parâmetros

    "ruido"no seu desempenho.

    De outra forma, os produtos devem ser

    aomáximo insensíveis a despeito de

    flutuações que venham ocorrer no pro-

    cesso de produção e no ambiente de uso

    do produto, ou seja, o produto e o pro-

    cesso de produção

    Fontes de Ruído

    São, como visto, os fatores que causam

    a variabilidade da função do produto.

    Podem ser de três tipos:

    • Ruídos Externos: São causados

    tanto pelas condições de utiliza-

    ção do produto (falha na operação

    por exemplo) como pelo ambiente

    no qual esse produto é utilizado

    (umidade do ar por exemplo).

    • Ruídos Internos: Também chama-

    dos de ruídos degenarativos, são

    os causados por características

    inerentes do produto, processo ou

    serviço.

    • Variações na Produção: Corres-

    ponde à variabilidade entre as

    unidadesmanufaturas dentro das

    mesmas especificações.

    20

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Controle deQualidade ''off line''

    São os esforços aplicados à qualidade

    do projeto, o que inclui qualquer ativi-

    dade de projeto e desenvolvimento que

    ocorre antes da fabricação do produto.

    OMétodo Taguchi atua, dessa forma,

    diretamente no projeto.

    As Etapas Básicas

    OMétodo Taguchi pode ser dividido em

    4 etapas básicas e sequenciais, de forma

    a facilitar seu entendimento:

    • Identificação dos Fatores (Etapa

    1): Identificação dos ruídos e dos

    fatores ambientais centrais. Além

    disso, são identificados os parâme-

    tros do produto consideradosmais

    importantes e suas interações.

    • Planejamento e Condução dos

    Experimentos (Etapa 2): É a etapa

    de planejamento da coleta de da-

    dos experimentais, que irão permi-

    tir a construção da função perda.

    • Predição dos Nívies Ótimos dos

    Parâmetros (Etapa 3): Realiza-se

    a otimização dos parâmetros, ou

    seja, obtém-se ummodelo estatís-

    tico dos dados coletados. Ao final

    desta etapa tem-se um conjunto

    de valores de parâmetros (ou ca-

    racterísticas) do produto que tor-

    nam seu desempenho robusto e

    estável em relação às caracterís-

    ticas ambientais e às variações do

    processo.

    • Validação dos Resultados (Etapa

    4): Os níveis ótimos obtidos atra-

    vés da etapa anterior são base-

    ados emmodelos estatísticos. A

    etapa de validação produz uma

    aproximação, então, disso da rea-

    lidade. Isto é feito conduzindo um

    experimento com um protótipo

    cujos parâmetros são ajustados

    conforme os valores ótimos obti-

    dos na fase anteior. Se os resulta-

    dos forem satisfatórios, o modelo

    é considerado confiável

    21

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    ExemploPetrobras – 2005 – 62

    Considere a carta de controle estatístico de processo, representada pela

    figura abaixo para responder às questões 62 e 63

    Após análise da carta de controle estatístico, é correto concluir que o pro-

    cesso:

    (A) está estável.

    (B) está instável.

    (C) estava inicialmente (quatro primeiras amostras) sob controle e depois

    ficou instável.

    (D) estava instável inicialmente e depois se apresentou estável.

    (E) obtém os resultados esperados.

    Solução:

    22

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Inicialmente o processo apresentou-se instável, com pontos alternados en-

    tre as regiões acima e abaixo do valor nominal, além de um ponto acima do

    limite superior de controle seguido de um ponto abaixo do limite inferior.

    Em seguida, pode-se notar a estabilização do processo, com pouquíssima

    variabilidade entre os resultados, e que apresentam uma tendência ascen-

    dente.

    Resposta: D

    ExemploPetrobras – 2005 – 63

    A partir da quarta amostra, que tipos de causas e/ou problemas aparecem

    nesta carta de controle estatístico de processo?

    (A) Causas normais.

    (B) Causas especiais.

    (C) Causas normais e especiais.

    (D) Problemas crônicos.

    (E) Problemas crônicos e causas normais.

    Solução:

    Opadrão observado, que gera uma tendência levemente ascendente é tí-

    pico de causas especiais.

    Resposta: B

    23

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Caiu no concurso!CODESP - 2010 - Engenheiro de Produção - 58

    Qual das técnicas abaixoNÃO é utilizada na avaliação emelhoria de um pro-

    jeto?

    (A)Desdobramento da função qualidade

    (B Análise Ergonômica do Trabalho

    (C)Engenharia de Valor

    (D)Método Taguchi

    (E)JIT - Just In Time e Kanban

    Solução:

    ODesdobramento da FuçãoQualidade (QFD) é a transformação das deman-

    das dos clientes em requisitos técnicos de um projeto de engenharia. Dessa

    forma, é amplamente utilizada na avaliação emelhoria de projetos.

    Uma Análise Ergonômica do Trabalho é fundamental para potencializar a

    produtividade do trabalho, alem claro de aumentar a qualidade domesmo.

    A Engenharia de Valor pode ser definida como o esforço para se obter o va-

    lor ótimo de um produto, isto é, está amplamente conectada àmelhoria de

    um projeto.

    OMétodo Taguchi (Projeto Robusto) é uma abordagem da qualidade vol-

    tada para os projetos do produto e do processo, sendo dessa forma umama-

    neira de aferir a ampliar a qualidade.

    24

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Por fim, o JIT e o Kanban não se encaixam nesses propósitos. O Kanban é

    uma técnica de registro utilizada pela administração da produção. O JIT, por

    sua vez, é uma filosofia de produção baseada na ausência de estoques, ou

    em outras palavras, namanufatura enxuta.

    Resposta: E

    Caiu no concurso!IBGE - 2010 - Engenheiro de Produção - 42

    Analise as afirmações a seguir, com relação ao gráfico de controle abaixo.

    • I - As amostras 1, 7 e 9 estão dentro dos limites de variação natural do

    processo.

    25

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    • II - As amostras 5 e 12 estão dentro do LSE, mas fora dos limites de va-

    riação natural do processo.

    • III - As amostras 5, 10 e 11 estão fora do limites de especificação e da

    variação natural do processo.

    • IV - As amostras 3 e 4 estão fora da variação natural do processo.

    Estão corretasAPENAS as afirmações

    (A)I e II

    (B I e III

    (C)II e III

    (D)I, II e IV

    (E)I, III e IV

    Solução:

    É importante observar, antes de tudo, que o eixo Y do gráfico de controle

    exibe o número de não conformidades da amostra, e não algumamedida.

    Todas as amostras que estão dentro do intervalo compreendido entre o PIC

    (Limite Inferior Central) e LSC (Limite Superior Central) são considerados

    dentro da variação natural do processo. É o caso das amostras de 1 a 4, e de

    6 a 9. Já a 5 está fora, apesar de estar dentro da LSE, mesmo caso das 11 e

    12.

    Resposta: A

    26

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    ExemploPetrobras – 2005 – 60

    Umgrupo de engenheiros, ao analisar um determinado processo produtivo,

    constatou que este estava instável, produzindo peças fora da especificação,

    sendo afetado por uma causa especial. O recurso usado para analisar o pro-

    cesso fabril, visando a descobrir as possíveis causas do problema é o diagrama

    de:

    (A) fase.

    (B) pareto.

    (C) barras.

    (D) dispersão.

    (E) causa e efeito.

    Solução:

    Uma ferramenta comumente utilizada para identificar localizações de pro-

    blemas e pontos de inspeção é o diagrama de causa e efeito, também conhe-

    cido como diagrama de Ishikawa ou diagrama em espinha de peixe. Nele, são

    listadas possíveis causas do problema, agrupadas e associadas a categorias

    comomaterial, máquinas, mão-de-obra emétodos.

    Resposta: E

    27

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Caiu no concurso!Petrobras – 2005 – 56

    Considere, abaixo, os passos necessários para construir uma carta de con-

    trole estatístico de processo paramédia e range.

    I. coletar os dados;

    II. definir método de amostragem e o tamanho da amostra;

    III. determinar o valor central e os limites de controle;

    IV. selecionar a característica de qualidade a ser controlada;

    V. utilizar a carta de controle para suas finalidades;

    VI. determinar os limites de controle revisados

    A seqüência em que esses passos devem ser executados é:

    (A) I - II - III - IV - V - VI

    (B) II - I - III - V - VI - IV

    (C) III - II - I - IV - V - VI

    (D) IV - II - I - III - VI - V

    (E) IV - II - III - VI - V - I

    Resposta: D

    28

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Caiu no concurso!Casa daMoeda - 2009 - Engenheiro de Produção - 26

    Uma empresa utiliza a técnica de Gráfico de Controle para garantir a qua-

    lidade de seus produtos. Ela utiliza os gráficos dasmédias e amplitudes de

    variáveis mensuráveis no processo produtivo. Analisando a figura acima, conclui-

    se que o desvio apresentado na situação

    29

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    (A) X pode ser identificado pelo gráfico de controle damédia (Xm).

    (B) X pode ser identificado pelo gráfico de peças defeituosas (R).

    (C) X pode ser identificado pelo gráfico de quantidade de defeitos (C).

    (D) Y pode ser identificado pelo gráfico de controle damédia (Xm).

    (E) Y pode ser identificado pelo gráfico de amplitudes (R).

    Resposta: D

    Caiu no concurso!Petrobras - 2010/2 - Engenheiro de Produção Júnior - 53

    No atual estágio de desenvolvimento das técnicas de controle de qualidade,

    várias ferramentas estatísticas contam com o prestígio dos setores espe-

    cializados da indústria, cada uma direcionada a aferir um aspecto do pro-

    cesso de produção. Observe abaixo ummodelo cujo objetivo é identificar

    variações dos resultados do processo que se encontrem fora do padrão de

    variação aleatória esperado.

    30

  • .. A Estatísticae a Qualidade

    Considerando-se o exposto, a ferramenta descrita e representada acima é

    o(a)

    (A) Gráfico de Shewhart.

    (B)Método Taguchi.

    (C)Mapeamento de Processos.

    (D) Análise de Capacidade.

    (E) Análise de Variância.

    Resposta: A

    31