AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º1 de...

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Atividades no Jardim de Infância da Escola Básica de Bemposta Projetos dinamizam atividades na E.D.M. A. e na E.S.S.A. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º1 de ABRANTES Atividades na Escola Básica Maria Lucília Moita Atividades na Escola Básica Nº 1 de Abrantes

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Atividades no Jardim de Infância da Escola Básica de Bemposta

Projetos dinamizam atividades na E.D.M. A. e na E.S.S.A.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º1 de ABRANTES

Atividades na Escola Básica Maria Lucília Moita

Atividades na Escola Básica Nº 1 de Abrantes

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EDITORIAL

Enquanto este jornal se (re)fazia, uma parte da genialidade nacional desapa-

recia.

Resta-nos a memória e a homenagem a homens como Manuel de Oliveira e

Herberto Helder. Deste último, os alunos ficaram a conhecer, recentemente, a

propósito de um projeto de escrita, a provocação criativa de uma frase inicial de

um dos contos de Passos em volta, «Era uma vez um pintor que tinha um aquário

com um peixe vermelho». Também eles deram passos em volta da frase e da sua

imaginação…

Precisamente estes autores são um bom exemplo de verdadeiro reconheci-

mento, aquele que não foi adiado: Manuel de Oliveira recebeu ainda em vida pré-

mios e aplausos; Herberto Helder recusou na vida e na morte prémios e aplausos.

Cada um deles reagiu à sua maneira, sempre verdadeira, a que respeitou a sua

forma de estar no mundo. Manuel de Oliveira recebeu com alegria esse reconheci-

mento, talvez por ver que desse modo abria o caminho para outros criadores e

artistas nacionais; Herberto Helder recusou a consagração, talvez por ver que desse

modo se respeitava o silêncio que permite parar para ler e ouvir a verdadeira poesia.

Assim, nunca é demais lembrar os seus exemplos e prestar-lhes a nossa ho-

menagem, sempre que lemos, sempre que assistimos a qualquer espetáculo, por-

que a sua missão foi, com certeza, enriquecer a nossa vida. De facto, não há razões

para sermos pobres, dada a riqueza da nossa produção cultural e a criatividade de

tantos outros, de outros tantos lugares, a que acedemos tão facilmente neste mundo

tão globalizado.

Também a Escola, como espaço de cidadania e de desenvolvimento de espíri-

to crítico, é em todas as atividades e projetos que mobilizam a participação de todos

uma forma de homenagem, uma aposta ganha quando usa os trunfos certos.

PÁGIN A 2

Ficha Técnica

Composição e revisão: Cristina Duarte.

Revisão final: Cristina Duarte e Salete Ferreira.

Recolha e seleção de material na EBDMA: Maurício Bexiga .

Colaboradores - Professores: Adelaide Contente; Anabela Leite (ESSA); Antónia Pereira (EB nº1 de Abrantes); Cândida Calheiros

(ESSA); Cristina Bispo (EB Maria Lucília Moita); Cristina Santos (ESSA); Fernanda Louro (ESSA); Fernanda Mendes (ESSA); Iris Afonso

Pais (EB Maria Lucília Moita); José Esteves (ESSA) Lúcia Serras (ESSA); Maria Antónia Pereira (EB nº1 de Abrantes); Maria da Conceição

Santos (ESSA); Margarida Pedro (ESSA); Maria do Rosário Silva (ESSA), Marília Barreto (J.I. Bemposta); Grupo de recrutamento 300, 540

(ESSA); .todos os professores do J.I. de Bemposta, EB Maria Lucília Moita e EB nº1 de Abrantes.

Alunos: Afonso Cardiga; Ana Horta; Guilherme Correia; Diogo Campos; Duarte Igreja; C.P.; Diogo Marques; Duarte Esteves; Inês Cruz;

Inês Veiga; João Silva; Júlio Potes; Maria Beatriz Batista; Mariana Repolho; Miguel Jesus; R.C.; Sara Raimundo; Tatiana Gil; Tomás Chalei-

ra; Tomás Jerónimo; Viktoriia Katyukova; todas as turmas que participaram nas atividades noticiadas nesta edição, nomeadamente, todas as

turmas do J.I. de Bemposta e das EB Maria Lucília Moita e EB Nº1 de Abrantes.

,

Eco-Escolas na ESSA 3

Clube da Geografia da ESSA 4

Lugar às Ciências 7

P.E.S. na ESSA 8

Clube da Matemática 9

Sementes d’ Escrita - contos rotativos na ESSA

12

Reflexões 15

Escola Básica Nº.1 de Abrantes 16

Escola Básica Maria Lucília Moita 18

Jardim de Infância da Escola Básica de

Bemposta

25

Ao sabor da Poesia 25

Atividades na Escola B. D..Miguel de

Almeida

26

A Propósito de Comunicados... 29

Atividades na Biblioteca da ESSA 30

Breves 32

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 3

O projeto Eco Escolas na Escola Secundária Dr. So-lano de Abreu

COMEMORAÇÕES DO DIA DO MAR

16 de novembro

Integrada nas comemorações do dia do mar, a

equipa organizou uma exposição dos trabalhos realiza-

dos pelos alunos da professora Margarida Pedro.

As turmas F, G, H do 7º ano, decoraram o átrio

de entrada da nossa escola com uma grande variedade

de Rosas dos Ventos, ela-

boradas com os mais diver-

sos materiais reciclados .

O 11º ano da turma H, dedicou-se à recolha de notícias sobre as formas

de poluição do mar. Não te esqueças que, ao preservar a água e ao

reduzir a poluição, estás a contribuir para salvar os nossos ocea-

nos!

A VALNOR ESTEVE NA NOSSA ESCOLA

Ainda no âmbito das comemorações do dia do Mar, a Valnor realizou, no dia 11 de novembro, uma palestra so-

bre a reciclagem do lixo urbano . A engenheira Sandra Pedrogam dinamizou, de forma bastante pertinente e motivadora,

a sessão, procurando sensibilizar os alunos do 7º ano para a importância da separação dos nossos resíduos.

Se cada um reduzir a poluição e fizer da reciclagem um modo de vida, o ambiente agradece.

Professoras:

Rosário Silva,

Margarida Pedro

e Fernanda Louro

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1. Rio que passa na cidade de Coimbra.

2. Rio que vai desaguar próximo da praia de Vieira de Leiria.

3. Rio que corre de sul para norte.

4. Rio que vai desaguar entre a cidade portuguesa de Vila Real de Santo António e a espanhola de Ayamonte.

5. Rio onde navegaram junto à foz os Moliceiros.

6. Rio que parte do seu percurso faz fronteira a este com Espanha.

7. Afluente do Douro que banha a cidade de Chaves.

8. Rio onde foi construída a barragem de Castelo de Bode.

9. Rio português que nasce na serra de Larouco e desagua perto de Esposende.

10. Rio internacional que faz a norte fronteira com Espanha.

PÁGIN A 4

O QUE SABES DA GEOGRAFIA DE PORTUGAL?

1

3 2 10

4

5

6

8 9

7

Completa este crucigrama dos rios de Portugal.

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 5

Descobre oito serras portuguesas

A cidade mistério

Descobre as cidades portuguesas a que dizem respeito as imagens….

A

B U A S E A E H I P O V Z

W V O B S C I Z Q I J D M

D A R O T A Z U E D L M E

I C E L R D V F W O O O T

F R Z Ç E V I D P I N N I

O D A X L A R O U C O T S

J G T W A R I S S I R E U

A H C G E R E S B B I S U

E F E T W N A M U E Z I T

F O P I L A S D Ç L A N E

Q A R R A B I D A F I H R

C P O U M I V C O P O G

Z R F E S A D W O Z L A F

S Q B I O B S I Q L U N U

O I C R E D I S R E L J S

G A R D U N H A A D U F A

G U E H O T U R S H N A X

I L D E I Y S I N T R A V

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PÁGIN A 6

B

C

D

Encontrarás as soluções na próxima edição.

Professora Cândida Calheiros

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 7

Para muitos, a Física, a Química ou a Matemática

são áreas do saber complicadas, não acessíveis a todos, e até

pouco úteis para as nossas vidas.

Tal ideia não podia estar mais errada!

A Física, por exemplo, é uma ciência complexa, mas

não é nem inacessível, nem distante do nosso dia a dia.

Na conhecida Wikipédia, esta ciência é descrita como:

«(do grego antigo: φύσις physis "natureza") a ciência que estu-

da a natureza e os fenómenos nos seus aspetos mais gerais.

Analisa as suas relações e as suas propriedades, além de des-

crever e explicar a maior parte das suas consequências. Busca

a compreensão científica dos comportamentos naturais e ge-

rais do mundo, desde as partículas elementares até

ao universo como um todo.‖.

Durante muito tempo, as ciências formavam uma

grande área do conhecimento chamada Filosofia Natural. Há

aproximadamente dois séculos, tornou-se evidente a distinção

entre a Física, a Química e as Ciências Biológicas.

Além disso, a Física esteve ligada às Artes. Por

exemplo, os manuscritos de Leonardo da Vinci (1452-1519)

contêm as primeiras referências às forças externas atuantes

numa estrutura que, hoje em dia, estudamos na disciplina de

Mecânica. Da Vinci preocupou-se também com a influência das

forças na arquitetura.

A Biologia também foi influenciada pela Física. Nas

décadas de 1930 e 1940, um grupo de físicos interessou-se

pela aplicação das técnicas da Física à Microbiologia. Esses

estudiosos pretendiam descobrir novas leis da Física através

dos estudos de organismos biológicos. No entanto, as suas

expectativas não foram alcançadas, apesar destes esforços

terem dado origem a um novo campo de estudo, chamado atu-

almente Biologia Molecular.

Na Medicina, a Física também teve, e tem, fundamen-

tal importância. Graças a esta ciência, os médicos de todo

mundo utilizam, em benefício dos seus doentes, procedimentos

cirúrgicos de alta tecnologia e exames com os mais sofistica-

dos equipamentos. As cirurgias a laser e a ressonância mag-

nética são exemplos dessas tecnologias aplicadas na Medici-

na. A área da oncologia (tratamento do cancro) utiliza os co-

nhecimentos da Física Nuclear para tratamentos radiológicos

(radioterapia).

Porém, a ciência mais beneficiada pela Física foi,

sem dúvida, a Química.

Os modelos atómicos, os fenómenos que explicam

as ligações químicas, os momentos magnéticos do eletrão

(spin), a distribuição eletrónica e até mesmo a tabela perió-

dica são baseados nos estudos da Mecânica Quântica.

A Física é muitas vezes classificada como "ciência

exata", de forma a realçar os seus aspetos quantitativos. Já

no século VI a.C., a descoberta pela Escola Pitagórica de

algumas das leis das cordas vibrantes, estabelecendo uma

relação entre sons musicais harmoniosos e números intei-

ros (proporção entre comprimentos de cordas que emitem

tons musicais), levou à convicção de que "todas as coisas

são números".

As diversas áreas da Física mostram bem a sua

abrangência: Acústica; Astrofísica; Biofísica; Ciência pla-

netária; Cosmologia; Dinâmica dos fluidos; Eletromagne-

tismo; Eletrónica; Física atmosférica; Física atómica; Físi-

ca biomédica; Física computacional; Física da computa-

ção; Física da matéria condensada; Física de materiais;

Física de partículas; Física de plasmas; Física matemáti-

ca; Física médica; Física molecular; Física Nuclear; Físi-

ca oceânica; Física química; Geofísica; Mecânica clássi-

ca; Mecânica estatística; Mecânica quântica; Ótica; Re-

latividade geral; Relatividade restrita; Teoria clássica de

campos; Teoria quântica de campos; Termodinâmica e

Termologia; entre outras.

A lista de inter-relações da Física com outras

ciências é muito extensa, o que faz dela uma das mais

importantes áreas do conhecimento.

Professor José Esteves

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No dia 21 de novembro,

realizou-se, no âmbito do Projeto de

Educação para a Saúde, uma sessão

de esclarecimento para os alunos do

9ºano, subordinada ao tema

―Orientação Sexual e Identidade de

Género‖.

Esta sessão foi dinamizada

por um ex-aluno da ESSA do Curso de

Ciências e Tecnologias, Carlos Gaspar,

que se encontra a frequentar o primeiro

ano do curso de Medicina, na Faculdade de Medicina do

Hospital de Santa Maria e que fez formação ao abrigo do

―Projeto Boomerang‖. Este Projeto deu formação a jovens

estudantes de Medicina para que estes pudessem promo-

ver o esclarecimento de jovens sobre a problemática da

orientação sexual.

Os alunos mostraram-se bastante interessados e

participativos, resultando daí um debate bastante animado,

que os levou a refletir sobre o tema e os desafiou a des-

construir os seus preconceitos e a aceitar a diferença.

Professoras Lúcia Serras e Anabela Leite

PÁGIN A 8

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O Trends in International Mathematics and Science

Study (TIMSS) é um estudo internacional, da responsabilida-

de da International Association for the Evaluation of Educatio-

nal Achievement (IEA), sobre os conhecimentos dos alunos,

em Matemática A e Física, no final do ensino secundário.

A IEA tem realizado estudos sobre os desempenhos

escolares transnacionais desde 1959. O TIMSS Advanced é

internacionalmente reconhecido como um instrumento válido

e fiável na avaliação do desempenho dos alunos. O primeiro

ciclo de avaliação realizou-se em 1995 e o segundo em 2008.

Portugal está entre os países participantes no estudo

TIMSS Advanced 2015. Neste âmbito, no ano letivo

2013/2014, foram nomeadas algumas escolas onde o IAVE -

instituto responsável pela aplicação do TIMSS Advanced

2015, em Portugal - selecionou, aleatoriamente, algumas tur-

mas que participaram na fase piloto do estudo. Do Agrupa-

mento de Escolas nº1 de Abrantes, foram selecionados os

alunos de Matemática A, de duas turmas do 12º ano, que

realizaram a prova de avaliação de conhecimentos no dia 30

de maio de 2014.

Os dados recolhidos permitirão à entidade promotora

do estudo monitorizar os sistemas educativos e obter informa-

ção relevante para projetar políticas educativas.

De salientar a excelente cooperação dos alunos da

Escola Secundária Dr. Solano de Abreu, que se empenharam

na resolução da prova de avaliação de conhecimentos, fator

fundamental para a fiabilidade do estudo.

A comissão de articulação da disciplina de Matemáti-

ca entre os diferentes ciclos dinamizou, no ano letivo

2013/2014, a partir de fevereiro, a iniciativa “Problema do

Mês‖. Assim, na página da escola, em separador próprio,

foi proposto, mês a mês, um problema dirigido a cada um

dos seguintes anos de escolaridade: 3º ano, 4º ano, 5º ano,

6º ano, 7º ano, 8º ano 9º ano e secundário.

No 1º ciclo, a iniciativa

foi acolhida com entusiasmo pe-

los alunos da Escola nº 1 de

Abrantes, única escola que ade-

riu a esta atividade.

No 2º ciclo, o 5º ano foi

o ano que contou com mais alunos participantes, tendo

sido atribuídos 10 diplomas, de acordo com o regulamen-

to.

No 3º ciclo, nenhum aluno participou.

No secundário registaram-se dois alunos parti-

cipantes, sendo que um dele participou regularmente de

forma a merecer a atribuição de um diploma, de acordo

com o regulamento,

Assim, apesar de a iniciativa não ter merecido

uma atenção massiva, envolveu, de forma empenhada

e com um bom nível de desempenho, alguns dos nos-

sos alunos, o que consideramos muito positivo.

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EXPOSIÇÃO

Esteve patente no

átrio da escola sede,

de 28 de abril a 9 de

maio de 2014, uma

exposição de trabalhos

realizados nos Jardins

de Infância do Agrupa-

mento. Os trabalhos

expostos, no âmbito da matemática abordada neste nível

de ensino, abordavam o conceito de número, alguns con-

ceitos de geometria e de medida e a organização de dados.

Para quem está mais afastado desta realidade – as ativida-

des desenvolvidas no jardim de infância -, foi interessante

relembrar como a Matemática é uma disciplina que começa

a alicerçar-se muito cedo, e como cada ano no percurso das

crianças é relevante para as suas aprendizagens futuras,

quer pela motivação incutida, quer pelos conceitos apreendi-

dos. Ainda recentemente, preocupada com o facto de um

aluno do 9º ano poder confundir os símbolos de maior (>) e

menor (<), constatei que ele tinha aprendido a identificar e a

utilizar corretamente esses símbolos no jardim de infância,

devido a uma analogia pictórica que envolvia passarinhos e

sementes que estes tinham para comer, bico aberto ou fecha-

do, respetivamente >(. e <(. .

Este cálculo tem quatro operações

simples. Todos deveriam saber fazer este cálculo? Sabes?

Dá …

A figura é composta

por 12 fósforos.

Modifica a posição de

dois fósforos de forma a

obter apenas 3 quadrados.

Quatro vezes em toda a eternidade …

… no dia 20 de fevereiro de 2002 aconteceu pela terceira vez!

Já tinha acontecido no dia dez de janeiro de 1001 e em 11 de

setembro de 1111. Voltará a acontecer em 21 de dezembro de

2112.

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 11

10.01.1001 - 10.01

11.11.1111 - 11.11

20.02.2002 - 20.02

21.12.2112 - 21.12

A próxima data esperada seria em 3003, que não será

de considerar, a menos que os dias tenham 30 horas por essa

altura …

… e uma vez na vida:

… no dia quatro de maio de 2006, dois minutos e três segun-

dos depois da uma da madrugada, as horas e a data foram:

01.02.03 – 04.05.06.

Incompreendido desde muito novo …

Exercícios do teste…

Professora Fernanda Mendes

Estatística saudável!

EQUAÇÕES

PENSAR

RACIOCÍNIIO

LÓGICA

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Era uma vez um pintor que tinha um aquário com

um peixe vermelho, que lhe tinha sido oferecido pela sua

sobrinha, porque achava que ele era muito solitário e preci-

sava de companhia.

O pintor não se preocupava muito com o facto de es-

tar sozinho, mas como não queria entriste-

cer a sobrinha, resolveu tomar conta do

peixe.

Numa manhã, estava a pintar e, sem

reparar, deixou cair um pouco de tinta no

aquário. O peixe pensou que era comida e

engoliu-a. Dias depois, o pintor reparou que

o peixe estava azul mas, aparentemente, não deu grande

importância à mudança.

Com o passar do tempo, o peixe ia mudando de cor e

o pintor, fascinado, resolveu pintá-lo, enquanto mudava de

cor. Quando acabou o quadro, o pintor estava orgulhoso do

seu trabalho com cores vivas e expressivas. O peixe tinha o

corpo cor-de-rosa, a cauda azul , além de algumas decora-

ções no aquário para lhe dar um ambiente mais natural.

Tatiana Gil e Viktoriia Katyukova, 10ºA

Era uma vez um pintor que tinha um aquário com

um peixe vermelho. Esse aquário tinha sido desenhado pelo

próprio pintor e tinha uma forma fora do normal. O peixe ver-

melho era o maior amigo do pintor, aquele a quem contava

todos os seus segredos e levava para todo o lado.

Certo dia, o telefone tocou e, assim que o pintor o

atendeu, começou a chorar. Uma má notícia chegou. Do outro

lado, estava a sua tia que o informou de que os pais tinham

morrido. Ele não pensou em mais nada, agarrou no seu peixi-

nho e pôs-se a caminho da casa dos tios. Chorou toda a via-

gem e foi desabafando com o seu amigo.

Ao chegar à casa dos tios ouviu uma voz:

- Para de chorar! Não lhes mostres a tua fraqueza!

O pintor olhou em redor, mas não viu ninguém a não

ser o seu querido peixinho vermelho. Ficou assustado, pensou

que estava a enlouquecer, mas decidiu se-

guir o conselho da voz e parar de chorar,

antes de entrar na casa dos tios.

A casa estava diferente, completa-

mente diferente. Antes, era acolhedora, limpa

e alegre e, agora, triste e sombria. Chamou

pelos tios, chamou, chamou, chamou… e

não obteve qualquer resposta. Começou a ficar preocupado,

correu toda a casa à procura deles, em vão. Não encontrou

nem um vestígio de que alguém tivesse morado naquela casa

nos últimos anos.

Olhou em seu redor e encontrou um ponto vermelho

ao longe. Aproximou-se e reparou que era o seu peixinho que

tinha ficado no carro. Correu para ele, mas tropeçou em qual-

quer coisa que não sabia o que era. Tentou levantar-se, no

entanto era empurrado para o chão. Debateu-se contra essa

força sobrenatural, mas não se consegui soltar. Gritou por aju-

da e, quando olhou para a frente, viu o seu peixinho fora do

aquário.

O pintor abraçou-o e sentiu o peito molhado. Então,

abriu os olhos e viu a sua mulher enfurecida com um balde de

água na mão. Tudo não passou de um sonho, o peixinho conti-

nuava no aquário e os seus pais vivos e de boa saúde. O pintor

estava atrasado para uma exposição e a sua imaginação não o

deixava acordar, mas o grito ensurdecedor da mulher fê-lo sal-

tar da cama:

- ―SAI DA CAMA E VAI TRABALHAR!‖

Ana Horta e Maria Beatriz Baptista,

10º A

PÁGIN A 12

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 13

Era uma vez um pintor que tinha um aquário com um

peixe vermelho.

Ele era viúvo, a mulher tinha morrido num trágico acidente

de avião, ao regressar do Egito para Portugal. Depois do acidente, o

pintor só conseguia desenhar e pintar quadros tristes e estranhos.

Certo dia, quando andava melancolicamente só na rua,

passou por uma loja de animais e olhou para a montra indiferente-

mente, mas uma cor viva atraiu a sua atenção. Era um peixe verme-

lho, a cor do cachecol ou do lenço que a mulher usava sempre e tinha

uns olhos grandes e cintilantes como os dela. O pintor decidiu levar o

peixe, porque em semanas foi a única alegria que teve.

Os dias passavam e ele não saía de casa, pois tinha-se

afeiçoado ao peixe. Falava para ele como se fosse a sua mulher,

apesar de ele não lhe responder.

Um dia, saiu para ir às compras e quando voltou o peixe já

não estava lá e achou estranho, pois não percebia como é que um

peixe podia sair do aquário. Preocupado, porque não iria ficar só sem

o seu amigo, também perderia a sua mulher duas vezes. De repente,

e para sua grande surpresa, viu o peixe sair de um tubo diretamente

para o aquário.

Então, apercebeu-se de que o peixe não era só o seu com-

panheiro, mas, também, um agente secreto, o agente I e, assim, tor-

nou-se membro da sua equipa e, com tantas aventuras, esqueceu-se

do seu sofrimento e solidão.

Miguel Jesus e Mariana Repolho, 10ºA

Era uma vez um pintor que tinha um aquário com um

peixe vermelho. O pintor tinha alguma experiência na sua arte e era

um homem com cerca de sessenta anos e com cabelos cinzentos.

Todos os dias o pintor desenhava o peixe vermelho de vá-

rias maneiras para aperfeiçoar a sua arte e os seus trabalhos. O pei-

xe era seu amigo há algum tempo e tinha escamas brilhantes, estatu-

ra pequena e uma cor muito viva.

A dado momento, o peixe adoeceu e acabou por morrer,

deixando o pintor sem inspiração. Depois desse desgosto, o artista

comprou outros peixes diferentes para pintar, mas nenhum deles

igualava a beleza do peixe de cor vermelha viva e deslumbrante.

Como não encontrou outro peixe igual, deixou de pintar.

Passado algum tempo, sempre que acordava, depois de

uma longa noite de sono, encontrava um novo quadro do seu amado

peixe ao lado da cama, o que o deixava assustado e curioso, por-

que certamente o tinha pintado, pois tinha a sua assinatura. Assim,

com toda esta confusão, o pintor decidiu pôr uma câmara no quarto

para perceber o que se estava a passar. Ao ver os vídeos, reparou

que os quadros apareciam como por magia.

Como o pintor era velho, eventualmente acabou por mor-

rer sem descobrir como é que os quadros iam para ao seu quarto.

Laura Sousa e Paula Costa, 10ºA

Era uma vez um pintor que tinha um aquário com

um peixe vermelho de escamas brilhantes e um pouco mancha-

do na cauda, que tinha um tom alaranjado.

O pintor era, talvez, um ―louco sonhador‖, homem de

poucos amigos e conversas, com larga imaginação e muita inspi-

ração para os seus quadros e amigos imaginários.

Todos os dias, o pintor alimentava o peixe com um

pouco mais de cor para que este crescesse e ficasse cada vez

mais esbelto.

A relação entre ambos era de ódio e amor, pois o

homem falava para o peixe e, por vezes, ignorava-o mas, quan-

do respondia, a sua voz era tão delicada como as cores do arco

-íris e era tão profunda que tocava o coração do pintor; era uma

mistura de cores.

A sua amizade já durava há muito tempo e ambos

viviam num mundo colorido só deles, até ao dia em que apare-

ceu um homem estranho e cinzento. Este queria o quadro

mais bonito que ele alguma vez pintara. Olhou em redor e

encontrou, ao fundo da sala um quadro com um aquário e lá

dentro um peixe vermelho, mas não um peixe vermelho co-

mum, pois este tinha uma mancha alaranjada na cauda.

A partir desse momento, o pintor percebeu que

aquele amigo não passava de fruto da sua imaginação e o

seu mundo ficou a preto e branco.

Ana Mendes e Daniel Agostinho, 10ºA

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O que te quero dizer não sei

bem. Somos amigos há mais de dez anos,

conheço-te melhor do que ninguém. Sei quan-

do estás triste, feliz, preocupado ao olhar para ti.

Começamos um sonho juntos. Ainda me lem-

bro desse dia e até me lembro que respondemos, sim,

em coro. Tu estavas todos os dia lá, no mesmo sítio, à

minha espera para falarmos.

Um dia desapareci, mudei de cidade, só nos

víamos ao fim de semana e ficávamos horas e horas a

conversar.

Numa manhã, partiste para o céu e, agora, és

mais uma estrela cintilante e nem sequer me despedi…

C.P., 10º A

O que te quero dizer já te devia ter dito há algum

tempo, mas, antes que o vento leve os pensamentos pro-

fundos que tenho sobre ti, sinto-me na obrigação de te es-

crever este texto que revela os mais vulneráveis sentimen-

tos sobre um ser humano.

Enquanto animal em vias de extinção, vou esclarecer-

te sobre o que senti, sinto e sentirei por uma pessoa como

tu. Por isso, lê com atenção, nunca gostei de ti e o simples

facto de viveres no mesmo planeta sem me respeitares repu-

gna-me; repugna-me a ambição que te cega e te faz esque-

cer do sofrimento dos outros.

Guilherme Correia, 10º E

O que te quero dizer é que o mundo sem ti é a

p r e t o e a branco. Se te perdesse, perdia metade de mim,

da minha alma. Tu preenches a minha vida que, outrora, era

simplesmente escuridão.

Tu chegaste como uma brisa leve que refresca um dia

quente de verão. Nunca te quero perder e se

alguma vez isso acontecer, entro em colapso co-

mo uma torre antiga que se degrada e cai em peda-

ços.

Não me deixes, fica comigo neste mundo competiti-

vo, cruel e ilumina-o, de maneira a que com o nosso diálogo

consigamos contribuir para o diálogo da humanidade.

João Silva, 10º E

O que te quero dizer é apenas uma palavra: OBRI-

GADA! Obrigada por tudo o que me deste, por cuidares de

mim, por me protegeres, por me indicares o rumo certo, por

brincares comigo… Mas, principalmente, por seres um pai para

mim, sendo meu irmão.

Também te quero dizer que és das pessoas mais im-

portantes da minha vida e sempre serás. Adoro-te com todas

aas minhas forças. Não sei se te posso recompensar por tudo

o que fizeste. Se sou o que sou hoje é graças a ti. OBRIGADA

por fazeres o que o nosso pai não foi capaz de fazer.

R C, 10º E

O que te quero dizer é que o meu amor por ti é cada

vez maior, cada dia que passa gosto mais de ti. Não há pala-

vras para descrever o que sinto. És o meu monstro de quatro

patas, um bocadinho desatinado, mas gosto de ti na mesma.

Por vezes, não te dou atenção e não quero ir à rua contigo,

mas só o faço porque tenho frio e.., e aqui para nós, um boca-

dinho de preguiça.

Apesar de saber que o teu grande amor é o teu dono

mais velho, não fico triste, não faz mal… Porta-te bem, cãozi-

nho!

Diogo Campos, 10ºE

PÁGIN A 14

O QUE TE

QUERO DIZER

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O paradoxo da “educação”

A educação é, atualmente, um tema controverso. Se,

por um lado, há quem defenda que esta é adquirida junto do

seio familiar, onde se formam as bases primordiais, por outro,

também existem aqueles que argumentam que a mesma ad-

vém do contacto com o meio escolar, entendendo a escola

como a instituição que possui um papel preponderante na for-

mação do indivíduo.

De facto, é durante o processo de crescimento, isto é,

no decorrer da infância e adolescência, que o ser humano se

molda, em resultado do genótipo em interação com o meio

ambiente. Deste modo, constata-se que a nossa personalidade

sofre influência direta de fatores externos, nomeadamente de

ordem intelectual, associado às pessoas que nos rodeiam,

económico-financeira, relacionado com o nível de vida, e socio-

cultural, de acordo com o meio em que nos inserimos. Verifica-

mos, assim, o papel primordial da família na educação. Um

exemplo, que ilustra bem esta posição, é o caso de Carlos Sim,

um empresário mexicano bem-sucedido que, desde pequeno,

ajudava o pai na sua loja, sendo ensinado por ele a gerir um

negócio, o que contribuiu de forma decisiva para o seu futuro.

Todavia, a opinião de que a escola tem responsabili-

dade na educação dos discentes, é uma realidade. Além de

lhes conferir instrução, proporciona-lhes, igualmente, os valo-

res e formação cívica essenciais ao relacionamento em socie-

dade. Apesar das nossas escolhas serem limitadas nesta insti-

tuição, todos os temas que estudamos e debatemos, seja em

que disciplina for, tem impacto em nós e, mais tarde, reflete-se

na nossa forma de ver o mundo. É certo que uma das suas

funções é alfabetizar a população e alargar os seus horizontes,

mas não esqueçamos o maior princípio que lhe está subjacen-

te: a construção de uma sociedade mais unida civicamente e

mais solidária, alicerçada no respeito mútuo e na entreajuda.

Como paradigma, temos o caso genérico de muitos jovens

que, hoje em dia, prosseguem a sua formação no ensino su-

perior e se tornam adultos bem-sucedidos ao nível pessoal e

profissional.

Em suma, pode afirmar-se que a educação é a sim-

biose do que se adquire em casa e na escola, complemen-

tando-se harmoniosamente.

Inês Veiga, 12 E

Sobre a poesia…

Como lembra Manuel Alegre, ―a poesia não

se explica‖. Não é um dicionário que consegue

definir poesia mas, sim, quem vive dela, os poe-

tas. Diferentes poetas têm porém, perspetivas

distintas, porém todos concordam que um poe-

ma é muito mais que um texto organizado em versos.

Na opinião de muitos escritores, a poesia tem a

função de intervir. De facto, um poema reflete a realidade,

como acontece no poema ―Enquanto‖, de António Gedeão.

Ao longo do poema, o sujeito poético opõe os aspetos

negativos da sociedade sua contemporânea à persistência

e ao dever de quem faz poesia, finalizando com a seguin-

te frase: ―Enquanto for preciso lutar até ao desespero da

agonia, o poeta escreverá com alcatrão nos muros da

cidade: ABAIXO O MISTÉRIO DA POESIA‖.

Já a maioria dos não leitores de poesia justifica

esta exclusão com o argumento de que é um texto muito

difícil de interpretar. Por isso, em ―Ver Claro‖, de Eugénio

de Andrade, faz-se o apelo à leitura de poemas e defen-

de-se que sem preconceito e com empenho a sua inter-

pretação é bastante gratificante para o leitor.

Estes são os testemunhos de grandes poetas

portugueses do século XX. As suas perspetivas con-

venceram-me de que a poesia é mais complexa do que

aparenta.

BEATRIZ AMADO, 10ºD

JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 15

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FEIRA DO OUTONO

No dia 23 de outubro, realizou-se na Escola Nº1 a Feira

de Outono.

Foram confecionados vários doces na escola

(marmelada, doce de abóbora, pera, maçã e chuchu). Ela-

borámos livros com receitas de outono e marcadores. De-

pois de decorada a sala para este evento com trabalhos

realizados pelos alunos, começaram a chegar muitos pro-

dutos trazidos pelos Encarregados de Educação que quise-

ram participar. Os alunos observaram e presenciaram várias

situações de compra e venda.

Agradecemos a colaboração, pois foi uma atividade

muito participada por todos.

DIA de S. MARTINHO

Apesar das condições climatéricas não serem as mais

favoráveis, não deixámos de festejar, como é habitual, o dia de

S. Martinho.

O nosso dia começou com a visualização, leitura e

reconto da lenda de S. Martinho e ainda o relembrar de alguns

provérbios alusivos à época.

No intervalo da manhã, fizemos uma fogueira, no pátio

da escola, onde assámos algumas castanhas para lembrar

como eram os magustos de antigamente. As restantes casta-

nhas foram assadas na Upantina. À volta da fogueira, as assis-

tentes operacionais dramatizaram a lenda de S. Martinho. Ain-

da houve tempo para entoarmos algumas canções que prepa-

rámos na sala de aula. Também elaborámos um trabalho de

Expressão Plástica alusivo a este dia.

A Associação de Pais também nos presenteou com

um pequeno lanche: uma banana e um iogurte. As castanhas

foram cedidas pela Junta de Freguesia.

Tínhamos planificado realizar Jogos Tradicionais,

mas a chuva não nos deixou ir para o exterior da escola.

Esta era uma atividade de articulação com o Jardim

de Infância de S. João Batista mas, também devido ao mau

tempo, não se pôde

concretizar.

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JAN EIR O D E 2015

Encontro com o escritor/ilustrador Pedro Seromenho

No dia 24 de novembro, esteve na nossa escola o es-

critor Pedro Seromenho.

Para todos foi uma agradável surpresa pois, apesar de

já conhecermos alguns dos seus livros com histórias bem di-

vertidas, também nos pudemos deliciar a vê-lo desenhar numa

tela. A partir de uns ―rabiscos‖, de onde não parecia ir sair na-

da, depressa nasceu um maravilhoso desenho. Contou algu-

mas das suas histórias de forma bem divertida. A nossa esco-

la também o surpre-

endeu entoando uma

canção adaptada do

seu último livro: ―As

gravatas do meu

pai‖, com todos os

alunos a usar uma

gravata confecionada por eles, de acordo com os temas da

história.

No final,

houve bolo ofere-

cido pela Associa-

ção de Pais e

decorado de

acordo com a

história das gra-

vatas. Também houve sessão de autógrafos com direito a

desenho personalizado no livro de cada um.

O momento ficou, decerto, na memória das crian-

ças e adultos presentes, sobretudo pela simpatia e dispo-

nibilidade demonstradas pelo escritor.

Coordenadora Maria Antónia Pereira

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PROJETO “DA OLIVEIRA AO PRATO”

Realizámos no dia 30 de outubro, a apanha da azeitona

das nossas oliveiras.

Esta atividade esteve integrada no projeto ―Da oliveira ao

prato‖, e foi realizada pelos alunos do 3º ano e 4º ano.

Foi uma atividade muito divertida e os alunos ficaram a

conhecer o método tradicional da apanha da azeitona.

Foi realizada neste dia, pelos alunos do 4ºD, uma sessão

fotográfica que irá ser exposta no átrio da escola, para

divulgação da atividade.

PROJETO “PERSPETIVA”

Os alunos da turma 4ºA, realizaram uma sessão fotográfica

exterior com várias perspetivas da ―Oliveira‖. As fotografias

irão ser expostas no átrio da escola, para divulgação desta

atividade.

DIA DE S. MARTINHO

Foi um dia intenso de atividades e mais uma vez cumpriu-se a

tradição.

No dia de S. Martinho, no período da manhã, realizámos a tra-

dicional fogueira, cantámos canções e comemos as castanhas,

estavam deliciosas…

No período da tarde, realizámos vários ateliers com diversas

atividades consoante o ano de escolaridade.

1º ano- Atelier de plasticina, com a elaboração de várias figu-

ras da história do S. Martinho.

2º ano- Atelier de expressão plástica. Neste atelier os alunos,

elaboraram um de painel coletivo relativo ao outono e à época

festiva.

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3º ano- Atelier de expressão plástica. Todos os alunos elabora-

ram trabalhos individuais, relativos ao tema ―A castanha‖, e o

resultado final foi a realização de cestinhas em forma de casta-

nhas, decoradas ao gosto de cada um, com motivos da quadra

festiva.

4ºano- Atelier de ―estatística‖. Neste atelier os alunos realiza-

ram uma pesquisa que envolveu todas as turmas da escola, a

fim de recolherem alguns dados sobre os gostos de cada um

em relação às castanhas. Esses dados foram depois tratados

estatisticamente e os resultados, registados em gráficos de

barras. Ficámos assim a saber, ―quem gosta de castanhas e

como gosta mais delas, assadas, cozidas…‖

Todos os alunos colaboraram com entusiasmo

nos mais diversos ateliers.

FEIRA DO OUTONO- JARDIM DE INFÂNCIA / EXPOSI-

ÇÃO: “ATIVIDADES DE S. MARTINHO”

Com a colaboração de alguns pais das crianças do jardim

de infância Maria Lucília Moita, realizou-se no átrio da nossa

escola, no dia 20 de novembro, a Feira do Outono.

Os produtos vendidos foram ofertados pelos pais das cri-

anças do jardim de infância, a quem agradecemos publica-

mente toda a colaboração prestada, não só pelas ofertas,

mas também pela disponibilidade na venda das mesmas.

Em simultâneo, decorreu a exposição dos trabalhos

realizados pelos alunos do primeiro ciclo, nos ateliers do

dia de S. Martinho.

Coordenadora Cristina Bispo

JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 19

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Cá estamos nós prontos para mais um ano leti-

vo

O nosso grupo

O nosso calendário e o tempo que faz

As estações do ano

Os nossos aniversários

As cores do arco-íris

Alguns trabalhos sobre o outono

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A nossa casinha de bonecas

Trabalhos sobre a história ―Adivinha quanto eu gosto de ti, no

Outono‖

História em imagens

Al-

guns

trabalhos sobre a história ―Um beijo na mão‖

Algumas construções - desenvolvem as noções básicas

de matemática e geometria

Instrumento musical do Dia da Música

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O nosso trabalho coletivo alusivo ao outono

A construção de um puzzle—desenvolvimento da

observação

O desenho da figura humana

O desenho livre— grafismos e utilização de técnicas

Atividades de leitura na biblioteca de Bemposta

Animação de leitura com a Celeste

―A lagartinha comilona‖ – elementos feitos em plasticina para a

história

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 23

Poesia da ALIMENTAÇÃO

A nossa fruta para o lanche

Experiências com

água e anilinas que

serviram para decorar

as borboletas

A moldagem da

plasticina -

desenvolvimento da

motricidade

Trabalhos para o Palhinhas - casa e castelo

Trabalho concluído

Caixas com as broas dos Santinhos

As broas confecionadas por todos

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As delícias não ficaram pelas broas. Com

este creme glacé

Fizemos chupas saborosos. Aqui estão

eles!

E ainda o nosso bolo para o lanche das bruxas

As bruxinhas do

Halloween

Desenhos sobre o magusto

―As nossas castanhinhas‖

Dia do Pijama – livro com a história e casinhas mealheiro

. Um dia bem passado!

Professora Marília Barreto

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 25

Que se faça Natal na vida de todos nós!

Natal é…

Natal é tempo de ter tempo, De dar tempo, É o tempo de ser tempo…

Natal aqui, Natal ali… Natal, Natal, Natal…

No tempo que se avizinha, Surge a dúvida habitual… O que será mesmo o Natal?!

Natal é Pai Natal, É brilho, é luz… É Estrela que conduz…

Mas… Será isso mesmo o Natal? Será sempre tudo igual? A dúvida paira no ar…

Para mim Natal é Amor, É cor, é calor… Natal é muitas vezes dor…

Dor de querer dar tempo e não o ter, De querer dar cor e não o saber fazer… Natal é tudo o que eu quiser!

Natal é querer sorrir na dor, É saber dar muito Amor, É saber dar sem receber!

Neste Natal, Procura não ser igual, Procura… ser mesmo o Natal!

Iris Afonso Pais, professora da Es-

cola Básica Maria Lucília Moita

Hoje em dia, é frequente ouvirmos notícias sobre

guerras, desentendimentos entre povos e lembrarmo-nos

daqueles que faleceram em combate ou que foram vítimas

de qualquer tipo de violência.

De facto, é vital guardar essas lembranças de guer-

ras e de conflitos para sabermos dar o rumo certo à nossa

vida. Ao contrário de muitos que privilegiam a procura do

poder através da guerra, nós valorizamos a paz e a coope-

ração entre todos, pois todos somos humanos e, mesmo

tendo consciência de que, por vezes, erramos, temos de

ter a capacidade de corrigir essas nossas imperfeições.

Assim, se soubermos assumir a culpa dos nossos

atos e perdoar os outros quando estes erram, estaremos

todos a contribuir para a paz no mundo e, se todos proce-

derem desta forma, poderemos viver num mundo livre de

quezílias pelo qual todos ansiamos.

Júlio Potes, Duarte Igreja, Tomás Chaleira e Tomás Jerónimo

11ºA

Sementes da Escrita

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Dia Mundial dos animais

A Biblioteca Escolar da Escola D. Miguel de

Almeida comemorou o Dia mundial dos Animais – 4 de

outubro.

A comunidade escolar foi convidada a mostrar

os seus animais de estimação através de fotografias, as

quais estiveram expostas no polivalente da escola. Houve

um concurso em que foram votadas as fotografias e as

frases mais originais.

Publicamos aqui as fotos dos animais vencedores.

FEIRA SOLIDÁ-

RIA

No âmbito do

Gabinete de Apoio ao Aluno e Família, realizou-se no poliva-

lente da Escola D. Miguel de Almeida, nos dias 12 e 26 de

novembro uma feira solidária.

A finalidade desta feira foi a angariação de fundos para poder-

mos concretizar um dos objetivos deste gabinete, a entrega de

cabazes de Natal a alunos carenciados.

Clube de leitura - Amigos da BE l

Os amigos da

BE (biblioteca escolar),

respondendo ao desafio

da professora bibliotecá-

ria, iniciaram em 18 de

novembro de 2014 um

Clube de Leitura. Os alunos trouxeram livros de casa e partilha-

ram histórias, ilustrações e mensagens com os colegas. Nas

semanas seguintes a partilha continuou. E assim se criam pe-

quenos/ grandes leitores!

Feira do Livro na Biblioteca

Decorreu na Biblioteca da Escola D. Miguel de Al-

meida, de 3 a 11 de Dezembro, mais uma edição da Feira

do Livro. Este ano, mais uma vez o prazer de ler foi mais

forte do que a crise. Muitos que a visitaram aproveitaram

para adquirir as suas prendas de Natal! Foi um sucesso!

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 27

Encontro com o escritor

José-Alberto Marques na biblioteca

A poesia experimental chegou à escola pela mão do

escritor José-Alberto Marques, que nos veio falar da génese da

criação poética. A Biblioteca Municipal António Botto promoveu

o encontro e a professora Eduarda Mota moderou a conversa.

Alunos presentes e outros participantes viajaram pelo universo

maravilhoso da escrita e pelo (des)complexo processo da cria-

ção artística.

São momentos como este que fazem o nosso dia es-

pecial e marcam a nossa vida para sempre!

Escritor e Ilustrador Pedro Seromenho

No dia 24 de novembro esteve na Escola D. Miguel de

Almeida o escritor e ilustrador Pedro Seromenho para apresen-

tação e divulgação do seu último livro, ―As gravatas de meu

pai‖, da Editora Paleta de Letras.

As gravatas de muitos pais (de professores, assis-

tentes operacionais, alunos e amigos da BE em geral) invadi-

ram o palco para enquadrar a história deste menino que que-

ria muito crescer tendo o auditório sido pequeno para rece-

ber tanto talento de quem conta histórias como ninguém.

Na simplicidade que o carateriza, Pedro Serome-

nho encantou a audiência com as histórias deste e de outros

meninos, retratadas nos seus contos.

No final, houve sessão de autógrafos, com direito a

uma pequena ilustração personalizada e o autor teve tam-

bém direito a ser presenteado com uma caricatura dese-

nhada e oferecida por um aluno d escola.

A biblioteca escolar ficou enriquecida com uma

tela desenhada em

palco, diante de

todos, e dedicada

à nossa escola.

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Hastear da Bandeira Verde

No dia 10 de dezembro, inserido nas atividades do projeto Eco-Escola, foi hasteada a Bandeira Verde 2013-2014, na E.B. 2/3 -D. Miguel de Almeida.

Vários alunos e alguns professores participaram com grande interesse no evento.

A Bandeira Verde foi hasteada pelo Coordenador de Estabelecimento, o docente José Rento, perante todos os presentes.

Professor Maurício Bexiga

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 29

Nós, alunos do Agrupamento Nº1 de Abrantes, queremos

comunicar a todos os elementos da comunidade educativa o

seguinte:

Após vários anos como discentes neste estabeleci-

mento de ensino, pretendemos exercer o nosso direito e dever

de assinalar comportamentos que consideramos inadequados,

nomeadamente o bullying e o desrespeito para com o pessoal

docente e não docente.

Com efeito, cada vez mais presenciamos trocas de

comentários maldosos e infelizes entre os estudantes, compor-

tamento esse que, a nosso ver, revela uma mentalidade retró-

grada e cujas consequências são nefastas para aqueles a

quem são dirigidas as ofensas.

Por outro lado, também temos assistido a diversas

situações nas quais funcionários e professores foram alvo de

chacota e insultos por parte dos alunos, o que é inadmissível.

Muitas vezes, os alunos desafiam as ordens e indicações dos

funcionários, por exemplo, relativamente aos locais onde é

permitido comer e permanecer durante os intervalos, empre-

gando frequentemente linguagem imprópria e inadequada.

Vimos, então, por este meio, comunicar e denunciar

situações desta natureza, de maneira a que, com o auxílio e

participação de toda a comunidade educativa, seja possível

solucioná-las. Julgamos ser pertinente interditar a participação

dos alunos infratores em atividades extraescolares, como o

desporto escolar, bem como promover a sua colaboração em

tarefas, como por exemplo a jardinagem e a limpeza dos pavi-

mentos.

De outro modo, os alunos que frequentam este estabeleci-

mento de ensino não adquirirão valores de respeito e tolerân-

cia, que julgamos ser fundamentais.

Afonso Cardiga e Sara Raimundo

AJUDA

AMIZADE

DIREITOS

DEVERES SILÊNCIO

APRENDER

HUMANISMO

ÉTICA

ESTUDO EDUCAÇÃO

SIMPATIA

RESPONSABILIDADE

CIVISMO

CALMA

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PÁGIN A 30

Biblioteca Escolar em destaque

Ao longo do primeiro período deste ano letivo, a

Biblioteca Escolar festejou o conhecimento através de

diversas atividades no âmbito do Dia da Biblioteca Esco-

lar e da Feira do Livro, e teve a honra de receber no seu

espaço físico figuras importantes no panorama da literatu-

ra nacional como o escritor José-Alberto Marques e o

ilustrador Pedro Seromenho.

José-Alberto Marques, com o tema expressionis-

mo/experimentalismo na poesia portuguesa, e com a sua

mais recente obra Bibliotecapessoal, através da Biblioteca

Municipal e da Associação de Pais e Encarregados de

Educação da ESSA, fez-nos viajar por diferentes correntes

literárias, permitindo o alargar de horizontes a todos quan-

tos o ouviram tão atentamente.

Pedro Seromenho apresentou As gravatas do meu

pai aos alunos de Artes, falou de ilustração e contou estó-

rias de uma forma única e deliciosa.

Ficam os agradecimentos a todos os que colabora-

ram e ficam as imagens que não deixam dúvidas do empe-

nho e da partilha que germinam e se desenvolvem todos os

dias naquele que é o coração da escola – a tua biblioteca.

Coordenadora Cristina Santos

Encontro com o escritor

José-Alberto Marques

Encontro com o escritor/ilustrador Pedro Seromenho

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JAN EIR O D E 2015 PÁGIN A 31

Nós, alunos do Agrupamento Nº1 de Abrantes, queremos

comunicar a todos os elementos da comunidade educativa o

seguinte:

Após vários anos como discentes neste estabeleci-

mento de ensino, pretendemos exercer o nosso direito e dever

de assinalar comportamentos que consideramos inadequados,

nomeadamente o bullying e o desrespeito para com o pessoal

docente e não docente.

Com efeito, cada vez mais presenciamos trocas de

comentários maldosos e infelizes entre os estudantes, compor-

tamento esse que, a nosso ver, revela uma mentalidade retró-

grada e cujas consequências são particularmente nefastas

para aqueles a quem são dirigidas as ofensas.

Por outro lado, também temos assistido a diversas

situações nas quais funcionários e professores foram alvo de

chacota e insultos por parte dos alunos, o que é inadmissível.

Muitas vezes, os alunos desafiam as ordens e indicações dos

funcionários, por exemplo, relativamente aos locais onde é

permitido comer e permanecer durante os intervalos, empre-

gando frequentemente linguagem imprópria e inadequada.

Vimos, então, por este meio, denunciar situações des-

ta natureza de maneira a, com o auxílio e participação de toda

a comunidade educativa, ser possível solucioná-las. Julgamos

ser pertinente interditar a participação dos alunos infratores em

atividades extraescolares, como o desporto escolar vem como

promover a sua colaboração nas funções desempenhadas pe-

los funcionários, como por exemplo a jardinagem e a limpeza

dos pavimentos.

De outro modo, os alunos que frequentam este estabeleci-

mento de ensino não adquirirão valores de respeito e tolerân-

cia, que julgamos ser fundamentais.

Afonso Cardiga e Sara Raimundo

AJUDA

AMIZADE

DIREITOS

DEVERES SILÊNCIO

APRENDER

HUMANISMO

ÉTICA

ESTUDO EDUCAÇÃO

SIMPATIA

RESPONSABILIDADE

CÍVISMO

CALMA

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O regulamento do concurso para a elaboração de um novo logotipo do jornal do

Agrupamento está disponível on-line. Concorre!

A entrega dos prémios aos vencedores apurados na 3ªFase das Olimpíadas da

Língua Portuguesa 2013/14 realizou-se no 1º período.

A 1ª Fase das Olimpíadas da Língua Portuguesa 2014/15 decorreu durante a última

semana do 1ºperíodo.

Ao longo do 1ºperíodo, os alunos e os docentes do Curso de Artes Visuais dinami-

zaram, no átrio da ESSA, exposições dos trabalhos elaborados no âmbito das dis-

ciplinas da formação específica.

O nosso Agrupamento conta com um coro que já atuou em diversos eventos re-

gionais. Na próxima edição daremos conta destas atuações.

Os alunos e professores do Ensino Secundário

da ESSA tiveram a oportunidade de assistir ao

filme Os Maias, do realizador João Botelho, no

Cineteatro São Pedro, no dia 19 de novembro.

Esta atividade contou com a colaboração dos

professores que lecionam a disciplina de Portu-

guês e teve como objetivo complementar a leitu-

ra da obra.

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