Almeida Freire 2008
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METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÄO EM PSICOLOGIA E EDUCAÇÄO
LEANDRO S. ALMEIDA, & TERESA FREIRE, COIMBRA
APPORT - Associaço !os Psic"#o$os Po%'$'(s(s
Fic)a T*c+ica
Título: Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo
Autores: Leandro S. Almeida & Teresa Freire
ata da !" ediç#o: Maio$ !%%
Pro'riedade editorial: Autores
Tiragem da !.( ediçäo: )* e+em'lares
Im'ressäo: L,S-/AFE 0 1/AA
e'2sito Legal: !!(3)4%
IS15: %(0%3660*0
Noa %*ia
A'resentamos$ neste livro$ con7ecimentos$ com'et8ncias e re9e+es construídas no
;muem mais de 'erto 'rodu= con7ecimento$ assim como a>ueles >ue$ no seu >uotidiano
'ro@ssional$ säo cada ve= mais c7amados$ numa l2gica de acçäo0investigaçäo$ a uma
'rBtica re9e+iva ou utili=açäo crítica de modelos e instrumentos dis'oníveis. A
com'le+i@caçäo da sociedade dos nossos dias$ e da Educaçäo em 'articular$ carece cada
ve= mais de'ro@ssionais com essa 'ostura interventiva.
Os a'o%(s
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INDICE GERAL
Introduçäo...................................................... !!
Ga'ítulo !: A investigaçäo em 'sicologia e educaçäo............. !
- con7ecimento cientí@co....................................... !%
Garacterísticas do con7ecimento cientí@co............. (!
Produçäo do con7ecimento cientí@co.................... ((
A investigaçäo cientí@ca....................................... (
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Factores >ue aCectam a validade e+terna......
6 índice eral
ru'os e momentos num 'lano....................... 6
ru'os de suDeitos....................... 6
Momentos da avaliaçäo.................... 6*
ru'os e momentos da avaliaçäo........... 6!
MHtodo e+'erimental.......................................... 6(
Planos Cactoriais................................. 6J
Glassi@caçäo dos 'lanos.......................... 66
MHtodo correlacional......................................... %(
MHtodos >ualitativos......................................... %
Po'ulaçäo e amostras......................................... %J
Gonceito de 'o'ulaçäo$ amostra e suDeito.......... %J
Processos e ti'os de amostras..................... %
Amostras aleat2rias sim'les.............. %%
Amostras aleat2rias estrati@cadas....... !*!
/e'resentatividade e signi@c;ncia das amostras... !*(
Estudos de gru'o e caso ?nico..................... !*
-s suDeitos na investigaçäo....................... !*
Ga'ítulo : /ecol7a dos dados: 'rocedimentos e instrumentos.................. !!!
Procedimentos de construçäo............................................................ !!
/ecol7a dos itens................................................................ !
Am
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alidade e+terna........................... !3!
Teoria da res'osta ao itemKT/I............ !33
-rgani=açäo dos itens na 'rova..................... !3J
Administraçäo da 'rova............................. !36
ACeriçäo dos resultados....................................... !!
Garacterísticas metrol2gicas dos resultados........ !(
Sensiu8ncia....................................... !J)
Glasses normali=adas................................................. !J
5otas de idade...................................................... !J6
Interde'end8ncia e sentido das normas....................................... !*
Ga'ítulo ): /esultados: AnBlise e discussäo............................................ !
-s dados$ as anBlises e as concluses.................................................. !%
- tratamento dos dados........................................................ !6*
imensionalidade das escalas.................................................. !6!
Signi@c;ncia dos dados....................................................... !6J
enerali=açäo$ e+'licaçäo e 'rediçäo.......................................... !%!
Gonsideraçes Hticas da investigaçäo................................................... !%3
As'ectos Hticos na investigaçäo e na o
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As'ectos a considerar num relat2rio cientí@co.......................................... !%6
Gonclusäo................................................................................... (*
Introduçäo
Pensado 'ara alunos e 'ro@ssionais da Psicologia e Educaçäo$ este livro
descreve as Cases e 'rocedimentos de uma investigaçäo. Trata0se de uma Brea näo
muito versada na sua Cormaçäo acad8mica e 'ro@ssional$ sendo certo tamue a
Calta de manuais em língua 'ortuguesa näo Cavorece a sua ca'acitaräo e desenvolvi0
mento aut2nomo nesta Brea. Assim se 'oderäo e+'licar as 'erce'çes Cre>uentes de
di@culdade ou as e+'ectativas anteci'adas de Cracasso na auer numa l2gica
de delimitaçäo de inCormaçäo e 'rocedimentos$ >uer numa l2gica de se>uenciali=açäo
ou interde'end8ncia das decises. -s ca'ítulos seguem essa se>uenciali=açäo$ o >ue
nos 'arece tam
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>ue a Cacilidade desta Cormulaçäo cresce na ra=äo inversa do n?mero de 'roue
se decide oue ocorre a avaliaçäo.
5o >uarto ca'ítulo$ centrar0nos0emos nos instrumentos de avaliaçäo.
Gomo nem sem're estes instrumentos se encontram dis'oníveis$ ou se e+istem
'oderäo estar em verses menos actuali=adas ou ade>uadas s 'o'ulaçes >ue nos
interessam considerar na investigaçäo$ a'resentamos 'rocedimentos de anBlise mais
centrados nos itens Kim'ortantes na construçäo e ada'taçäo de instrumentos e
'rocedimentos mais centrados nos resultados @nais. e novo$ a >ualidade dos dados
e das concluses a 'ostular no @nal da investigaçäo encontra0se Cortemente condi0
cionada 'ela >ualidade dos instrumentos usados. Mais tarde$ e 'ensando desdeDB num
outro volume a editar$ Dulgamos necessBrio descrever alguns dos modelos
caracteri=adores da avaliaçäo 'sicol2gica e educacional$
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5o >uinto ca'ítulo$ um ca'ítulo a merecer uma aue se c7ega no
ca'ítulo anterior. e salientar >ue as o'çes metodol2gicas ao nível dos mHtodos
>ualitativos e >uantitativos dis'oníveis 'ara a anBlise dos resultados säo m?lti'las e
com'le+as$ e+igindo e Dusti@cando um esCorço 'articular na sua auemas$ resumos e
e+em'liCícaçes. Mesmo assim$ Dulgamos >ue a nossa Cormaçäo em Psicologia 'ode
e+'licar o maior recurso a e+em'los nesta Brea. Tam
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A investigaçäo em Psicologia e Educaçäo
!$
Q I 0 0 .
! t
A investigaçäo em 'sicologia e educaçäo
R con7ecimento cientí@co
Garacterísticas do con7ecimento cientí@co
Produçäo do con7ecimento cientí@co
R investigaçäo cientí@ca
-uadramento
dos as'ectos relativos investigaçäo cientí@ca DB >ue estB em causa a cienti@cidade
de uma Brea do con7ecimento. Assim$ consideraremos os o
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Estes säo assuntos essenciais a >ue >ual>uer investigador deve atender
>uando 'ensa e+ecutar uma investigaçäo cientí@ca. esde logo o investigador deve
estar consciente >ue a sua investigaçäo ouisitos cientí@cos
>ue devem ser 'onderados.
- con7ecimento cientí@co
Falar em con7ecimento cientí@co H Calar em ci8ncia. Gertamente >ue nem
todo o con7ecimento >ue 'ossuímos$ e >ue diariamente utili=amos$ se 'ode incluir
dentro da classi@caçäo de con7ecimento cientí@co. 5o entanto$ as nossas decises
mais 'ensadas$ e souanto 'ro@ssionais$ seräo tanto mais ade>uadas
>uanto mais validadas 'elo con7ecimento cientí@co. Gertamente >ue$ as grandes
alteraçes sociais näo 'assam a'enas 'elos resultados das investigaçes$ 'elo menos
na sua e+'licaçäo mais 'r2+ima$ contudo H im'ossível dissociar os avanços
civili=acionais da investigaçäo e do a'roveitamento dos seus 'rodutos mais directos.
- termo ci8ncia$ do latim scientia$ signi@ca con7ecimento$ doutrina$ erudi0
çäo ou 'rBtica KArnal et aL$ !%%(. Progressivamente Coi acrescentado o carBcter
sistemBtico ou organi=ado de tal con7ecimento. NoDe 'odemos de@nir ci8ncia 'or
conDunto organi=ado de con7ecimentos so
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caçäo$ 'rediçäo e controlo dos Cenmenos. Assim$ e cada ve= mais$ a ci8ncia a'oia
a tomada de decises e os 'rocessos de mudança da realidade.
5o caso da Psicologia$ 'odemos a@rmar >ue$ en>uanto ci8ncia$ 'rocura
descrever$ e+'licar$ 'redi=er e controlar o com'ortamento 7umano. 5este sentido$
'odemos de@nir tr8s ti'os de investigaçäo: a investigaçäo descritiva$ a investigaçäo
correlacional e$ ainda$ a investigaçäo e+'erimental$ cuDas características 'odem ser
visuali=adas no >uadro >ue se segue K>uadro I.!:
uadro !.! 0 Ti'os de investigaçäo
Ti'os de Investigaçäo
escU0itiva Gori0clacional !0VW.+'ei0iiiient$0tl
escrever um
Iderili@car v$$iriV!0$$0cis
Inventariar macio.$$
/elacionar eCeitos de variBveis
A'reciar iiitcrViccces
iCerencíar gru'o$$
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Procurar relaces caus.ais
Predi=er e emilrolar CenmeXY
lZstauadrar numa de@niçäo restrita de
con7ecimento cientí@co. Por e+em'lo$ H 'ossível a coe+ist8ncia de teorias diversas
'ara e+'licar um mesmo Cenmeno$ o >ue DB näo H täo Cre>uente nas ci8ncias ditas
naturais ou e+actas$ souando estB em causa a re'licaräo de um
Cenmeno. Isto e+'lica$ aliBs$ >ue nas Gi8ncias Sociais e Numanas duas teorias
distintas se a'oiem em dados de investigaçäo 'ara se a@rmarem como verídicas ou
e+'licaçes 'lausíveis. 5esta altura$ e ao contrBrio das ci8ncias mais e+actas$
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo (!
'odemos a@rmar >ue os dados em'íricos näo säo utili=ados 'ara a recusa de uma
teoria$ as'ecto >ue segundo Po''er delimita as teorias cientí@cas das näo cientí@cas
KPo''er$ !%6.
A singularidade dos oue=a e 'ara
outros a noue se 'ode entender 'or con7ecimento cientí@co.
Garacterísticas do con7ecimento cientí@co
- nosso con7ecimento soue nos circunda 'ode a'resentar
diCerentes origens e assumir diCerentes características. Por e+em'lo$ 'odemos 'ossuir
um con7ecimento vulgar ou comum soue mais 'ovoam o nosso
>uotidiano. Muita da inCormaçäo >ue nos legam os nossos ante'assados e educadores
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e+em'li@cam esse ti'o de con7ecimento. Ao mesmo tem'o$ a mani'ulaçäo >ue
vamos Ca=endo soue Calível e
a'0!nQ
tem'orariamente correcto. rilas nunca conio K]$KsKViríVir0nos >ue Cosse$
Kii em'írico: sem're
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... .. ... .. ..
iv re'licBvel: as mesmas condiçes$ em diCerentes locais e com diCerentes
e+'erimentadores$ devem re'licar os resultados$ ou a sua com'rovaçäo 'ode
ser
Ceita 'or 'essoas distintas e em circunst;ncias diversasO
sistemBtico: con7ecimento organi=ado$ ordenado$ consistente e coerente nos
seus
elementos$ os >uais Cormam uma totalidade coerente e i integrada num sistema
mais
amtlo:
&iV met2dico: con7ecimento o
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linguagem 'r2'ria. 5eles se inclui a cadeia: Cactos Krealidades$ Cenmenos Kocor0
r8ncias e dados. Factos säo tudo a>uilo >ue se con7ece ou se su'e a 'ro'2sito da
realidade$ os >uais circunscritos no es'aço ou no tem'o se denominam acontecimentos.
Estes >uando säo 'erceue 'ossível uma ci8ncia a'oia os seus 'ostulados te2ricos em dados
oue se 'odem esta
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investigaçäo cientí@ca uma lei H 'recedida de urna conDectura ou seDa uma res'osta
ou e+'licaçäo 'rovis2ria de um dado 'rouadro descritivo$
e se 'ossível e+'licativo$ 'redictor e controlador Kmuitas ve=es 'rovis2rio dos
Cenmenos.
5a descriçäo de uma teoria$ devemos considerar os seus elementos constitutivos
K`erlinger$ !%%: os conceitos ou variBveis >ue descrevem os Cenmenos Kcom
Cre>u8ncia construtos 7i'otHticos$ as relaçes entre os conceitos ou variBveis >ue
descrevem os Cenmenos$ as e+'licaçes dos Cenmenos descritos e suas relaçes$ e
as 'rediçes de umas variBveis a 'artir das outras.
,ma teoria 'ossui vBrias características. Em 'rimeiro lugar H um sistema
( A investigaçäo 'sicol2gica
relacional de leis gerais$ necessBrias e constantes ca'a=es de descrever$ e+'licar e
'redi=er os Cenmenos em estudo. Em segundo lugar$ uma teoria deve 'ermitir a
Cormulaçäo de deduçes dentro do seu ;muanto aceites 'ela comunidade cientí@ca$ as teorias t8m
vBrias vantagens. Elas 'ermitem0nos ter um sentido gloue H con7ecido so
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Cenmenos dis'erses$ sim'li@car m?lti'los dados atravHs da consideraçäo dos seus
as'ectos e relaçes mais 'ertinentes$ e manter a tensäo inerente testagem de novas
7i'2teses em Cace do seu sentido 7eurístico KPinto$ !%%*$ !0!6.
A investigaçäo cientí@ca
A e+'ressäo investigaçäo cientí@ca H$ de alguma Corma$ tautol2gica. Gom
eCeito$ a investigaçäo ou H cientí@ca ou näo H investigaçäo. -s dois termos estäo
induui$
os estudos centrados na descriçäo de gru'os 'o'ulacionais$ os levantamentos$
os recenseamentos ou estudos e'iderniol2gicos. eralmente o investigador
centra0se na >uanti@caçäo do n?mero de elementos >ue descrevem uma ou mais
situaçes ou uma ou mais variBveis. 5uma escala 'oderemos$ 'or e+em'lo$
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo ()
tentar descrever a 'roveni8ncia s2cio0cutural dos alunos considerando a 'ro@ssäo
dos 'ais$ o meio mais ur
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(J A investigaçäo 'sicol2gica
seDa da correlaçäo$ isto H$ vBrios modelos estruturais causais 7oDe dis'oníveis 'os0
siuando o suDeito
näo retira dela >ual>uer 'roveito 0 veDa0se a criança >ue a 'artir de uma certa idade
dei+a de c7amar a atençäo dos 'ais atravHs do c7oroO no segundo caso$ 'odemos
a@rmar >ue a relaçäo entre os níveis de ca'acidades 'ossuídas e o rendimento no
trauer 'elo sentido >ue as tareCas t8m 'ara o suDeito$ >uer 'elos
incentivos >ue ele rece
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ou mais >ualitativas$ 'odem ser mais laue de@niríamos como em'írico0
analítica$ e >ue a'arece Cre>uentemente conCundida Kidenti@cado com outras
e+'resses como investigaçäo >uantitativa$ 'ositivista e e+'erimental. ,ma
segunda$ >ue de@niríamos 'or 7umanista0inter'retativa$ e >ue a'arece 'or
norma mais associada a e+'resses como investigaçäo >ualitativa e naturalista.
5o 'rimeiro caso$ a investigaçäo tem como o
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como uma 'ers'ectiva marcadamente anti0'ositivista. A realidade 'sico0educativa H
'erceui ol7ar aos signi@cados e s intençes das acçes
7umanas. Assim se e+'lica$ entäo$ a im'ort;ncia atriualitativos >ue >uantitativos$ aos mHtodos mais 7olísticos e idiogrB@cos >ue
mani'ulativos e nomotHticos.
Glaro >ue$ tamui as tr8s modalidades
da investigaçäo mais Cre>uentes na Psicologia e na Educaçäo: a >uantitativo0
e+'erimental$ voltada essencialmente 'ara a 'rediçäo e e+'licaçäo atravHs da
testagem de teorias e 7i'2tesesO a >uantitativo0correlacional$ voltada mais 'ara
a com'reensäo e a 'rediçäo dos Cenmenos atravHs da Cormulaçäo de 7i'2teses
soualitativa mais dirigida com'reensäo e
descriçäo dos Cenmenos glo
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uadro !. ( 0 Modalidades de investigaçäo cientí@ca
Modalidades de Investigaçäo
uantitativo 0 uantitativo 0 ualitativa
EA'erimental GWorrelacional
Prediçäo e e+'licaçäo Goni'reensäo e 'rediçäo dos Gom'rensäoedescriçäodos
dos CcIlnicilos Cen2nienos Cer\nienos
Glaro estB >ue outras classi@caçes säo 'ossíveis. As 'r2'iiV$.s designaçes
säo m?lti'las$ de'endem de autor 'ara autor$ e todas elas acauemos com a ideia >ue o
'rimeiro 'aradigma decorre da a'licaçäo do mHtodo e+'erimental d&utivo0
'ositivista$ mais característico das ci8ncias naturais e e+actas$ na Psicologia e na
Educaçäo.
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo (%
- segundo estB 'articularmente identi@cado com os modelos correlacionais
de anBlise e com os esCorços da Psicologia e da Educaçäo de e+'licaçäo do
desenvolvimento 'sicol2gico$ dos com'ortamentos 7umanos e dos rendimentos 'or
reCer8ncia a outros construtos ou variBveis internas KveDa0se o recurso aos testes
'sicol2gicos como instrumento 'rivilegiado de o
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Finalmente$ o terceiro modelo de investigaçäo tem vindo a gan7ar im'ort;n0
cia nos ?ltimos anos em Cace da maior aue 'rocura auanti@caçäo e da mani'ulaçäo0e+'licaçäo dos Cenmenos.
Pr2+imas deste ?ltimo modelo$ Coram surgindo algumas suuestes de ordem 'rBtica soualidade da acçäo dentro da mesma. A'artir das acçes$ sua
discussäo$ com'reensäo e alteraçäo$ es'eram0se modi@caçes$ em conson;ncia$ nas
situaçes. estes as'ectos de 'artici'açäo e mudança associados investigaçäo0
acçäo decorre a tomada desta como ci8ncia crítica ou$ se >uisermos$ uma decisäo
'olítica na medida em >ue envolve mudanças das 'essoas e instituiçes$ a
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So< designaçes nem sem're coincidentes$ o uso de mHtodos de investigaçäo
no >uadro do 'aradigma da investigaçäo0acçäo diminuiu nos anos J*$ voltando de
novo a ressurgir o seu interesse na ?ltima dHcada KArnal et al.$ !%%($ (J. Algumas
Cragilidades$ as >uais 'oderäo ter Dusti@cado o seu menor uso durante a dHcada de
J*$ 'odem a'ontar0se: a di@culdade em 'recisar o seu signi@cadoO a di@culdade de
acordo entre os autores a 'ro'2sito do seu ;mue näo os integrados na e>ui'a de
intervençäo e4ou de investigaçäo KSimes$ !%%*. 5este sentido Cala0se de uma
investigaçäo0intervençäo 'artici'ativa$ 'artici'ante ou coo'erante. Estas e+'resses
salientam o envolvimento e o enri>uecimento m?tuo es'erados.
- 'rocesso de 'roduçäo do con7ecimento cientí@co
A 'roduçäo do con7ecimento cientí@co assenta em dois elementos inCorma0
tivos
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Metodologia da Investigaçäo em Psicología e Educaçäo 3!
devidamente organi=ados e consistentes$ avançando de seguida 'ara a sua testagem
Kcontestaçäo. Trata0se essencialmente DB de um mHtodo dedutivo.
,m e outro 'rocedimento säo 'ossíveis e$ no caso da Psicologia e da
Educaçäo$ igualmente necessBrios. /e'ortando0nos Psicologia$ tal necessidade
'ode associar0se >uer ao estado evolutivo em >ue se encontra nos seus vBrios
domínios de estudo$ >uer es'eci@cidade dos Cenmenos 'sicol2gicos e m?lti'las
variBveis 0 >ue näo a'enas 'sicol2gicas 0 >ue l7e estäo associadas. Podemos deCender$
assim$ >ue os dois 'rocedimentos 'odem na Psicologia tradu=ir eta'as diCerentes na
'roduçäo do con7ecimento cientí@co. En>uanto o 'rimeiro H mais 7eurístico e
e+'lorat2rio$ o segundo volta0se DB mais declaradamente 'ara a rH'lica$ testagem$
e+'licaçäo e controlo dos Cenmenos. Estes as'ectos estaräo 'articularmente 'resen0
tes na descriçäo das Cases ou momentos da investigaçäo como veremos nos ca'ítulos
seguintes.
/e'ortando0nos com'onente de metodol2gia de investigaçäo deste livro$
daremos 'articular atençäo a dois ui analisaremos as investigaçes oue esta divisäo 'romova o sentido da necessBria continuidade de
decises e de 'assos na investigaçäo.
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1iuest20?sseguintes:
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l.Iiiveíitaricas'riiicilaiscVtracterístic0llsda iii$$$cstigacäoditaKlescritiva$correlacional
e e+'erimenta0$
(. E+'li>ue as seguintes características do con7ecimento cientí@co re'licBvel e
analítico.
3. Interligue a se>u8ncia: Cactos$ Cen2nienos e dados
. Em >ue consiste o o
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As variBveis no >uadro dos modelos de investigaçäo
5este ca'ítulo descrevem0se as 'rimeiras Cases do 'rocesso de investigaçäo$
nomeadamente a Cormulaçäo do 'rouer
de índole correlacional e descritiva$ 'rocura0se ilustrar a 'ertin8ncia e os cuidados a
ter em cada uma destas Cases e as res'ectivas interde'end8ncias ao nível da
inCormaçäo a reter$ u8ncia de 'assos. Por ?ltimo$ descrevemse as Contes de inCormaçäo a >ue o
investigador em Psicologia 'ode recorrer tendo em vista a tomada das mel7ores
decises nas o'çes e+igidas em cada uma das eta'as$ concluindo0se acerca da
ligaçäo de tais decises com os modelos de investigaçäo a considerar.
eriniçäo de um 'roue Cacilitam$ sendo o
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estudo KaliBs näo Caltam Cenmenos 'or com'reender ou situaçes a alterar no
com'ortamento individual e de gru'o ... $ a 'rBtica tem0nos revelado >ue nem sem're
H dada a devida atençäo a esta tareCa. Pior ainda$ algumas ve=es a situaçäo näo estB
clara de início$ 'odendo0se a@rmar >ue ue uma res'osta
e+acta 'ergunta errada$ >ue 'ode tornar0se sem're 'recisa Kin Pinto$ !%%*.
uadro II.! 0 Fases da metodologia de investigaçäo su
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. e@niçäo Kias varlBveis ldeiit@car as unidIades a o
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investigaçäo. Em 'rimeiro lugar H 'reciso identi@cB0lo$ descrev80lo e relacionB0lo.
Gonven7amos >ue nem sem're isso H CBcil$ Cace com'le+idade dos Cenmenos em
'resença. 5esta identi@caçäo$ tomando como reCer8ncia a e+'eri8ncia ou o cam'o
te2rico nessa Brea$ Dogam 'a'el im'ortante os con7ecimentos$ as com'et8ncias$ os
interesses e as demais condiçes do investigador. Tudo isso 'ode orientar as leituras$
as oue tal decorre: de uma teoria e+istente e >ue se toma como reCer8ncia$ da
ouadramento da investigaçäo e o seu
carBcter construtivista em termos de con7ecimento$ diríamos >ue seria im'ortante
considerar a inCormaçäo simult;nea dessas >uatro Contes inCormativas.
A teoria orienta a investigaçäo sugerindo relaçes e 'revises so
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de@niçäo dos 'rouestes 'ara 'rosseguimento das anBlises.
-s'osicionamentos soualidade e a 'ertin8ncia do 'ro
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nessa Corilitilaçäo: devee+'ressarumarelaçäoentre duasournaIsvariBveisIdeeV
e+'ressar0se de ariana Corma clara e de modo a a'enas admitir res'ostas 'recisa&
e deve ser susce'tívc! de veri@caçäo eui'írica 0 `er@ríger$ !%%.
Gomo DB reCerimos anteriormente$ a de@niçäo de um 'roue amue cada ve= mais se acentue$ 'ro'or0
X$!
( Proue indutiva$ mesmo >ue esta teoria seDa
ainda 'rovis2ria e e+'li>ue a'enas 'arcialmente um Cenmeno. - im'ortante$ dentro
dos 'rincí'ios da 'arcim2nia e da reduçäo dos custos$ H 'artir das teorias e+istentes
'ara a Cormulaçäo de 7i'2teses de estudo$ e a>ui nem todas as 7i'2teses t8m id8ntico
valor Kconte+to da desco
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Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo 3
vista a de@niçäo do 'rocedimento metodol2gico$ souando se trata de de@nir
o 'lano da investigaçäo e os instrumentos usados na recol7a dos dados. 5este sentido$
a revisäo ue 'ode
vir a ser a soluçäo do 'roue nos situamos$ 'articularmente$ nas investigaçes de carBcter
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dedutivo a >ue DB aludimos. Gom eCeito$ algumas ve=es säo mencionadas investiga0
çes sem 7i'2teses 'reviamente de@nidas$ 'or e+em'lo$ em estudos e+'lorat2rios$
em estudos 'reliminares ou em estudos e'idemiol2gicos ou meramente descritivos
de uma 'o'ulaçäo. Gontudo este ti'o de estudos näo säo Cre>uentes$ 'odendo mesmo
>uestionar0nos se estamos em Cace de um estudo com total aus8ncia da 7i'2tese ou
mesmo se o estudo em causa se 'ode assumir como uma investigaçäo. Pelo menos$
Prouanti@caçäo e reunirem alguma generalidade e+'licativa
KMcuigan$ !%J.
Glassi@caçäo das 7i'2teses
As 7i'2teses 'odem classi@car0se de Corma diversa$ de acordo com o 'rocesso
como säo Cormuladas e com o nível da sua concreti=aräo. uanto ao'rocesso da sua
Cormulaçäo$ elas 'odem ser classi@cadas em:
Ki d^$duiii$as. >uando decorrem de uni determinado cam'o te2rico e 'rocuram
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. .. .. ... ... .. .
. .. . .. .....
As 7i'2teses 'odem dividir0se$ ainda$ segundo o nível de concreti=aräo em
>ue nos 'ossamos situar. Assim säo ditas:
Ki conce'tuais. >uando estauaríKlo nos mK@carn as o'eraçes necessBrias 'ara a sua o7serV$açäo$ e
Kiii eslatísticas$ KDuariKlo e+'ressam a relaçäo es'eraKla em termos iluantitativKS.
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo )
Assim$ 'or e+em'lo$ a interrogaçäo a 'ro'2sito da relaçäo es'erada entre o
auto0conceito e a auto0estima dos alunos em Cace da de@niçäo de um e outro conceito
Knível conce'tual 'ode$ DB num segundo momento$ a'arecer descrita como os
suDeitos com mais elevada 'ontuaçäo nos >uestionBrios de auto0conceito 'ontuam
tamuestionBrio de auto0estima Knível o'erativo
e$ DB no @nal$ 'odemos a@rmar >ue o coe@ciente de correlaçäo entre as duas
classi@caçes näo vai 'ara alHm de um valor meramente ocasional Knível estatístico.
As 7i'2teses estatísticas enunciam0se de duas Cormas: 7i'2tese nula KN- e
7i'2tese alternativa KN$. A Cormulaçäo da relaçäo inerente 7i'2tese 'ode ser Ceita
de vBrias Cormas: Ki so< a Corma de uma im'licaçäo condicional se... entäo ou se...
e se... entäo Ke+em'lo de 7i'2tese dedutivo0e+'erimentalO e$ Kii so< a Corma de uma
'ro'osiçäo relacional as 'essoas >ue... a'resentam tamue os dados 'rovenientes de diCerentes con0
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diçes ou gru'os näo se diCerenciam$ näo se associam ou näo se correlacionam
signi@cativamente do 'onto de vista estatístico. Por outras 'alavras$ 'odemos a@rmar
>ue tais diCerenças ou relaçes näo säo maiores >ue a>uelas >ue 'oderíamos oue o o
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A investigaçäo dirigida 'or uma 7i'2tese e+'erimental a'enas se 'ode
concluir >uando conseguimos e+cluir essas e+'licaçes alternativas 'ara um deter0
minado Cenmeno. Mesmo aí$ deCendida a 7i'2tese e+'erimental$ a asserçäo de >ue
a variBvel inde'endente causou a variBvel de'endente näo H auecer >ue uma
7i'2tese decorre$ ou deve sem're decorrer$ de uma teoria e >ue esta tenta ler$
descrever e e+'licar uma realidade. Por outras 'alavras$ a teoria näo H essa realidade$
nem a causalidade >ue testa. Pelo contrBrio$ ela näo H mais >ue uma tentativa
'roue as mesmas
'odem ter nos níveis de reali=açäo$ muito emue se 'retendem estudar e testar devem
ser
'assíveis de avaliaçäoO
Kii a relaçäo esta
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a@rmaçäo Zo
mHtodo AH reitor 'ara a a'rendi=ageni do.Y altinos>ueo mHtodo 1 'oderia sernicilior
trariserlta 'or Wos mHtodos A e 1 diCerern >uanto a Cacilitaçäo da a'rendi=agem dos
deve dei+ar em aue res'eita investigaçäo tem a ver com o teste das
7i'2teses. Gomo o 'r2'rio termo dei+a antever$ trata0se de con@rmar ou in@rmar$ a
'artir de uma certa margem de 'roue seDa verdadeira. 5o entanto$ e no caso da sua recusa$ a 'ro
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@catívas e$ entäo$ reDeitar ou näo aceitar a 7i'2tese nula. Gomo a@rma Mcuigan$
a 7i'2tese nula H a>uela >ue tentamos anular. Se 'udermos anulB0la KreDeitB0la$
entäo 'odemos concluir >ue a variBvel inde'endente H e@ciente. PorHm se Cal7armos
ao tentar anulB0la$ näo 'odemos a@rmar >ue a variBvel inde'endente H e@ciente
KMeuigan$ !%J$!(0).
e'reende0se do e+'osto >ue$ no verdadeiro sentido dos termos$ näo 'ode0
mos 'rovar N- nem directamente N$O serB mais correcto di=er >ue a'enas 'odemos
aceitar ou recusar a N- Kem ?ltimo caso$ entäo$ 'odemos aceitar a 7i'2tese alterna0
tiva. Glaro estB >ue nesta decisäo corre0se sem're um certo risco$ a'ontando0se dois
ti'os de erros nesta decisäo:
Ki 'roualido ela
deveria ser aceite KEi0ro &$ Ti'o !O e$
Kii 'ro
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modi@caçäo do com'ortamento$ na de@niçäo das leis do reCorço e da 'uniçäo$ ou de
leis nos domínios da 'erce'çäo e da mem2ria. 5o segundo$ o oue e+'licativa$ a variBvel tem souente a investigaçäo centrada nos contrutos
'sicol2gicos Kdimenses internas inCeridos ou avaliados atravHs das suas
maniCestaçes e+ternas.
A 'assagem do construto variBvel designa0se$ Cre>uentemente$ 'or um
'rocesso de o'eracionali=açäo das dimenses su
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Ki enunciaçäo da variBvel a considerar ou a avaliar Kincluindo a sua de@niçäoO
Kii deduçIäo dos 1isnetos ou dimenses 'rinci'ais e >ue rnel7or descrevem tal
ariavel:
Kiii litiscV i dos indicadores ou das circunst;ncias cni'íricas concretas >ue
cada unia KQis dirrienses identi@cadasO e$
K` coii$$Ii0tiçto de índices a tornar na sua niedida Kr+r e+em'lo$ 'onderar o 'eso
dos....
. . ........
... . .. ....... ..
varios indicadores na medida a tomar.
.......... ..........
........................... .........
.... .... . ....... ..... .... .........................
.... . ......
............
Metodoluia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo )!
Estatuto das variBveis na investigaçäo
,ma Corma de analisar as variBveis num estudo H considerar o 'a'el ou es0
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tatuto >ue elas aí desem'en7am de acordo com as 7i'2teses Cormuladas. Glaro estB
>ue$ tamui$ se t8m veri@cado algumas alteraçes na Psicologia e na Educaçäo.
Gertas variBveis$ tradicionalmente assumidas como tendo a'enas um ti'o de 'a'el$
assumem 7oDe outros 'a'His alternativos. Por e+em'lo$ a intelig8ncia ou o desen0
volvimento cognitivo Coram tradicionalmente assumidos como variBveis >ue in9u0
enciavam outras variBveis$ 'or e+em'lo$ a a'rendi=agem$ o rendimento$ a 'roduçäo$
o aDustamento social$ e >ue$ 'ela sua nature=a interna näo eram 'assíveis de serem
tidas como decorrentes ou in9uenciadas 'or outras variBveis$ 'or e+em'lo 'ela
'r2'ria a'rendi=agem. NoDe >uestiona0se o sentido unilinear de tal relaçäo. -s
conte+tos e os 'rodutos da a'rendi=agem 'odem igualmente in9uenciar a intelig8ncia
e o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos.
Em Cunçäo do 'a'el >ue uma variBvel tem numa investigaçäo ela 'ode ser
designada$ em 'rimeiro lugar$ como variBvel inde'endente ou como variBvel de0
'endente. A variBvel inde'endente identi@ca0se com a dimensäo ou a característica
>ue o investigador mani'ula delit.$c a'arece ou muda
>uando o investigador a'lica$ su'rime ou modi@ca a variBvel inde'endente. uando
se assume esta variBvel como eCeito da variBvel inde'endente$ entäo H c7amada
variBvel critHrio.
A 'ar das variBveis inde'endente e de'endente$ 'odem e+istir na investigaçäo
outras variBveis$ o >ue em Psicologia e Educaçäo acontece 'or norma. Em 'rimeiro
lugar$ as variBveis ditas intervenientes >ue$ sendo al7eias aos e+'erimentos mesmo
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)( Prouestäo
com'lica0se 'elo Cacto delas 'oderem actuar$ e isso ocorre Cre>uentemente$ de uma
Corma interactiva.
Por ?ltimo$ nos estudos e+'erimentais algumas variBveis in9uenciam asso0
ciadas variBvel inde'endente e$ emue recorrendo0se a material de conte?do diverso KnumHrico$ @gurativo ou
veruadro seguinte:
..................................... 000000000 ! V
Ki identi@caçäo: recon7eci niciito c i nclividua I i=açV0iodts
r+ssí$V$cis$V$ViriBveisesti$a0
n7asO 'or e+em'lo$ o li'o de vocauestes
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de
um teste.
Kiieliminaçäo: a'2s identi@cadas. e rio caso de 'oderem interCerir nos resultados$
a'rimeirao'çaoHelinililOiU$IlsvlVilWlVlV$$KVisestr=VíiliasO 'ore+em'io$seoruídoaCecta
os resultados numa 'es>uisa soue
lioniens no e$$ludo. e o se+o H inicio como ariBvel estran7a$ temos >ue os
distrair e>uitVtilvarlieiile.
Kv cono0a
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controladas nos estudos em causa. Gom alguma Cre>u8ncia nos estudos tais variBveis
gan7am eCectiva im'ort;ncia e convertem0se em variBveis inde'endentes em novas
investigaçes.
uadro !!.3 0 Estatuto das variBveis na investigaçäo
Estatuto das
. ............
5$ i ariavel Inde'endente imensäo ou
c.tracterística >ue o
investigador mani'ula
deliue l+de
in9uenciar os resultados$ 'odendo
actuar de
Cornia interactiva.
P ariavel PaU0asita ariBvel associada a variBvei
inde'endente
>ue aCecta os Nesitados da
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dei+.0ndentc$ Zcontaminando0osZ.
Ligado ao estatuto das variBveis na investigaçäo$ 'odemos ainda classi@car
as variBveis$ es'eci@camente na anBlise do com'ortamento$ DB näo em termos do
'laneamento da investigaçäo mas em termos de descriçäo e e+'licaçäo com'ortamental.
Soual convergem diversas
variBveis 0 o sistema E-/G Konçalves$ !%%*.
Por E Kestímulo entendemos as variBveis amue os
com'ortamentos de'endem em grande medida da estimularäo es'ecí@ca >ue l7es H
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo ))
anterior. Por e+em'lo$ uma mesma característica 'sicol2gica do indivíduo
Kagressividade 'ode estar associada a diCerentes res'ostas em Cunçäo dos estímulos4
conte+tos desencadeadores KcaCH$ em'rego$ casa$ colegas$ Camiliares. Ainda >ue
soue interagem
'or e+em'lo com as situaçes es'ecí@cas mencionadas atrBs$ 'assam 'or Cactores
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genHticos$ Cactores @siol2gicos$ Cactores educacionais e Cactores amue incor'oram. Estes as'ectos encontram0se 'resentes$
mesmo >ue em grau variado$ em toda e >ual>uer res'osta$ sendo necessBrio atender
sua glouer na avaliaçäo >uer na intervençäo 'sico0educativa. A 'ossi0
ue ocorre contingente a uma dada res'osta K/ e >ue in9uencia a sua
)J Pro
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'ara as variBveis em Psicologia e Educaçäo. /e'ortamo0nos sua nature=a e
a'reciaçäo >uantitativa das suas maniCestaçes ou da Corma como väo ser medidas.
Algumas ve=es conCunde0se estes dois níveis: o da variBvel e o da sua medida. Em
'arte H verdade >ue algumas variBveis 'oderäo ser$ 'elo menos ao nível em >ue nos
encontramos 'resentemente em termos de investigaçäo$ menos susce'tíveis de
>uanti@caçäo. Gontudo näo 'odemos dei+ar de nos >uestionar a 'ro'2sito do ti'o de
instrumentos a usar. - Cormato dos itens e as condiçes em >ue ocorrem a avaliaçäo
'odem decidir da nature=a da medida ou8ncia$ de grau ou de intensidade KvariBveis intervalares ou
critHrios
SGKIiD89clVi ou ordem Kvarlaveis ordinais.
As variBveis >ualitativas$ tam
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Bveis säo claramente dicot2rnicas na sua nature=a$ 'or e+em'lo o masculino e o
CemininoO e$ 'lani@cadas dicotomicamente Kas ditas dic7otomous scales ue o cliente
Cuma$ di=em0se contínuas >uando 'odem tomar >ual>uer valor inteiro ou CraccionBrio
dentro de um continuem K'or e+em'lo os tem'os de reacçäo a estímulos.
Escalas de medida das variBveis
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As variBveis$ no >ue di= res'eito ao ti'o de escala de medida$ 'odem
distriue daí se 'ossam0
dedu=ir como 'assíveis de a'licaçäo KPas>uali$ !%%J. Por e+em'lo$ 'odemos a@rmar
a e+ist8ncia de um intervalo de J* 'ontos entre o ! de um indivíduo de !(* e o de
outro de J*$ no entanto näo 'odemos a@rmar >ue o 'rimeiro tem o doue tal a'enas 'oderia ser 'ossível se todos os
valores Cossem assumidos como uma dist;ncia medida a 'artir de um 'onto =ero @+o
Kescalas 'ro'orcionais. Mais Cre>uentemente 'odemos assumir >ue os intervalos
e+istentes entre os n?meros Kas notas oue näo
saiue dist;ncia eles se encontram de =ero Kescalas intervalares.
A >uestäo dos níveis de medida$ ou o salto entre escalas mais >ualitativas 'ara
escalas >uantitativas$ 'assa evidentemente 'elas di@culdades da medida nas Gi8ncias
Sociais e Numanas ou 'ela 'r2'ria mensura
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variBveis
ue um
indivíduo H líder ou de'rimido$ ou constituímos um gru'o dos de'rimidos e dos
líderes. Pouca atençäo Coi$ no entanto$ dada de@niçäo das variBveis KH CBcil 'assar
da de@niçäo designaçäo$ o inverso näo H igualmente verdadeiro.
Paralelamente e+iste o 'roue$ se nos situamos mais num nível
J* Pro
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descritivo em termos de medida$ entäo a nossa avaliaçäo Kouando nos re'ortamos investigaçäo 'sicol2gica e
educacional.
Associada s escalas de medida estB a 'recisäo da 'r2'ria medida. Glaro estB
>ue tamue se >ueira ter na elaue ouia de com'le+idade.
Podemos ver isso num continuem entre as escalas meramente designativas ou
classi@cativas atH s escalas numHricas em termos a
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crever ou designar os suDeitos mas sem recurso >uanti@caçäo. -s n?meros
7auanto ele H mais 9uente >ue o Y a'enas >ue H mais 9uente. Por outras 'alavras$ saue Ak1$ mas näo se >uanti@ca essa diCerenciaçäo em termos de unidade de
medida$ a'enas em termos de 'osiçäo. Em Psicologia e Educaçäo$ muitos dos dados
>ue ouestionBrios
usados na avaliaçäo das dimenses 'essoais utili=am este ti'o de escala no Cormato
dos itens KveDa0se o Cormato ti'o liQert dado a tais itens$ com ) ou mais níveis
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desde totalmente em acordo a totalmente em desacordo.
Säo escalas sem valores auantitativamente e>uivalentes.
As diCerenças nos valores Kescala de 'ostos näo corres'ondem a unidades id8nticas
em toda a escala e$ 'or outro lado$ as diCerenças na escala 'odem näo corres'onder
a diCerenças com signi@cado nas variBveis. ,m atleta >ue c7ega em b lugar 'ode
diCerir do bern Cracçes de segundo$ e diCerir em vBrios minutos em relaçäo ao b$ e
LW. Tais diCerenças$ no entanto$ näo säo consideradas ou näo aCectam o seu
'osicionamento e classi@caçäo.
5as escalas intercalares a diCerenciaçäo dos indivíduos ou das ou8ncia ou do grau assumidos 'or uma 'ro'riedade$ 'or e+em'lo o n?mero de itens
correctamente res'ondidos num teste de a'tidäo. Tais valores envolvem DB classi@0
caçäo$ grande=a e unidades de taman7o id8ntico. Assim$ ao longo da escala$ o ter mais
cinco 'ontos numa nota signi@ca o mesmo no começo$ no meio ou no @nal de uma
distriue nos re'ortamos a>ui aos n?meros$ 'or
e+em'lo$ s notas oue esse mesmo signi@cado ao longo de toda a
escala näo se veri@ca >uando 'assamos da l2gica dos n?meros K>uanti@caçäo
'ara a l2gica do seu signi@cado 'sico0educativo Kinter'retaçäo. A Calta de um
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verdadeiro 'onto =ero$ ou a veri@caçäo a'enas de um =ero em'írico na escala de
medida$ im'ede0nos de avaliar a ra=äo de um suDeito 'ara outro em termos de
>uantidade da 'ro'riedade ou acerca da 'ro'orçäo >ue um indivíduo tem em
relaçäo a outro Kuiselli et aL$ !%6!$ !3.
As escalas intervalares säo muito usadas em Psicologia e$ salvo raras e+ce'çes$
säo as de mais elevado nível de >uanti@caçäo >ue conseguimos na investigaçäo em
Psicologia e Educaçäo. -s testes 'sicol2gicos de a'tidäo Cormados 'or um conDunto
de itens onde o suDeito ouivalente ao n?mero de res'ostas correctas
ou as escalas de auto0conceito onde o suDeito no @nal oue as 'rovas com'rovem a sua unidimensionalidade. Säo escalas com
unidades iguais de medida$ indicando >uanto determinada característica estB 'resente
ou ausente K>uantidade do traço$ o >ue 'ermite DB >ue os resultados dos indivíduos
seDam 'assíveis de converses lineares Ksomar$ suue säo utili=adas$ re'ortadas a dimenses
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo J3
internas$ 'or e+em'lo. /e'ortando0nos a'rendi=agem escolar$ uma 7i'otHtica
classi@caçäo de =ero num teste näo 'oderia ser assumida como aus8ncia 'erCeita ou
com'leta de con7ecimentos.
As >uatro escalas a'resentadas distri
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continuem em termos do nível de >uanti@caçäo >ue asseguram. Sem a'roCundarmos
neste momento$ H 'ossível a@rmar >ue daí väo decorrer im'licaçes im'ortantes em
termos da Cormulaçäo das 7i'2teses e das anBlises estatísticas 'assíveis de serem
usadas. oltaremos a este assunto no ca'ítulo conclusivo dei+ando 'or agora um
>uadro ilustrativo de tais im'licaçes$ so
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cos$ directamente oue recorrer ou s suas maniCes0
taçes 7auantitativo. AliBs$ o mHtodo e+'erimental s2 'or si näo c7ega 'ara atingir0
mos tais Cenmenos na sua ess8ncia. Progressivamente os mHtodos mais >ualitativos
de anBlise gan7am alguma im'ort;ncia nas Gi8ncias Sociais e Numanas.
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo J)
Em segundo lugar$ e associado aos as'ectos a'ontados$ colocam0se vBrias
reservas medida e >uanti@caçäo em Psicologia e Educaçäo$ ou seDa um dos 'ontos
im'ortantes do mHtodo e+'erimental. Gomo se descreveu$ a realidade 'sico0educativa
H mais Cenomenol2gica >ue estBtica. Por outro lado$ consideramos indicadores
Ksignos 'ara descrever realidades mais internas e Cormali=amos medidas$ ou
>uanti@camos$ mais em Cunçäo das res'ostas dos suDeitos >ue da medida real dos
atriue considera0
mos estäo mais Cre>uentemente reCerendadas nos indivíduos e gru'os do >ue nos
atriuisa 'sicol2gica Cace im'ossi
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tem'o e no es'aço. Por ?ltimo$ se H necessBrio conte+tuali=ar os Cenmenos 'ara a sua
mel7or com'reensäo$ certo H >ue tal conte+tuali=açäo aca
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Arivestigado.
!.(. Gomo 'roceder 'ara a'reciar a 'ertin8ncia e a actualidade desse 'roualítativasde viriVí0V$$cis>tiaiitit$$itív$l0ls.uaisassuue e de@na as.variBveis
VVnerentes ao sistema E0-0/0G.
3V3. A'resente os diCerentes sentidos >ue os n?meros usados na medida das
vV ariBveis 'odem assumir e Caça0os corres'onder s diCerentes escalas de medida
e de@na as designaçes >ue as variBveis 'odem assumir no >uadro
VVdo seu estatuto ou 'a'el numa 'es>uisa
iCerencie escala intervalar de escala ordinal em termos de medida dasX$
variBveis$.
ru'o III: ariBveis
$/es'onda a tr8s das K$0iiiK0.0o
r0
Ga'ítulo 3
Procedimentos: 'lanos e amostras
-
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L0 !
0 ! 5V
L !.$
Procedimentos: 'lanos e amostras
Planos de investigaçäo
alidade interna e e+terna
ru'os e momentos num 'lano
MHtodo e+'erimental
Planos Cactoriais
Glassi@caçäo dos 'lanos
MHtodo correlacional
MHtodos >ualitativos
Po'ulaçäo e amostras
Gonceito de 'o'ulaçäo$ amostra e suDeito
Processos e ti'os de amostras
/e'resentatividade e signi@c;ncia das amostras
Estudos de gru'o e caso ?nico
-s suDeitos na investigaçäo
,ma investigaçäo näo se reali=a sem um 'rouacionado
e sem a de@niçäo de um 'lano >ue oriente a sua concreti=aräo. Face aos ouando e como vai ser Ceito$ Dunto de >uem
-
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e 'or >uem serB Ceito$ ou como väo ser os eCeitos avaliados. Todas estas >uestes
constituem assunto do 'lano da investigaçäo e seräo tratadas neste ca'ítulo.
A elauema glouando Ca=er$ uestiona de novo os as'ectos de
delimitaçäo do 'rouestiona os suDeitos e as amostras a utili=ar$ os momentos da avaliaçäo e de
intervençäo$ os instrumentos e as anBlises a eCectuar com os dados.
,m as'ecto im'ortante em >ual>uer investigaçäo$ e decorrente do 'lano$ tem
a ver com as amostras ou os giu'os de su eitos Dunto dos >uais a e+'eri8ncia ou a
investigaçäo se vai concreti=ar$ 'odendo tamui analisadas no >uadro de um
t2'ico isolado dada a sua 'articular im'ort;ncia na investigaçäo 'sicol2gica e
educacional. uestes a considerar 'assam$ 'or e+em'lo$ 'elo eCectivo necessBrio
Kn?mero de suDeitos e 'ela sua re'resentatividade. - valor da inCormaçäo recol7ida
( Procedimentos: 'lanos e amostras
de'ende$ näo a'enas dos instrumentos usados e dos conte+tos em >ue ocorre$ mas
tamue$ consoante o ti'o de gru'o em 'resença$ assim os
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resultados 'odem soCrer alteraçes. Em termos 'rBticos$ em >ual>uer investigaçäo de
cari= e+'erimental im'orta >ue os resultados seDam atriue ocorre a investigaçäo. -s
momentos em >ue decorrem as medidas das variBveis ou a mani'ulaçäo da variBvel
inde'endente säo$ 'or ve=es$ decisivos dos resultados recol7idos. Por e+em'lo$ se o
estudo da satisCaçäo dos trauHrito auto0a'licado ou atravHs de uma
entrevista ou contacto 'essoal do suDeito com o avaliador 'oderB näo 'ro'orcionar os
mesmos resultados. - mesmo se 'ode a@rmar em relaçäo 'essoa e ao 'a'el do
e+'erimentador$ mesmo em 'lanos e+'erimentais uentemente
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo 3
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tomados em alternativa. Ele serB o guiäo de tudo o >ue deve ser Ceito em termos de
investigaçäo$ 'recisando nomeadamente:
Ki Dunto de >uem se vai intervir$ e+'erimentar ou meraniente 'roceder
oue val ser cíWecti0$$$$=iniente avallado e com >ue nicios KdilIGIISKGS Psicol2gicas$
com'ortamentos$ situaçes.
,m 'lano 'rocura ter as res'ostas 'ara todas estas >uestes e$ geralmente$
tem0no de uma Corma orientadora 'ara o 'r2'rio investigador. e'reende0se$ entäo$
ser um 'lano anterior ao início da intervençäo4investigaçäo$ seDa esta de índole
e+'erimental seDa de índole correlacional. /ea@rmamos a im'ort;ncia de todos esses
as'ectos$ 'ois >ue deles vai de'ender a margem de erro nas anBlises e nas inter're0
taçes$ a segurança nos resultados ouado e rigoroso$ ou seDa$ assegurar
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A 'resença e a im'ort;ncia deste Cactor de erro a'arece ligado duraçäo do
'rograma$ ou seDa$ serB tanto mais 'ossível a sua ocorr8ncia e evidente o seu im'acto
se o tratamento decorre 'or vBrios meses ou anos$ se se trata de uma investigaçäo0
acçäo alargada comunidade$ se se trata de uma investigaçäo no terreno ou >uando
os lios gru'os criados em Cunçäo da mani'ulaçäo da variBV$el inde'endente näo
receue näo asseguram
a 7omogeneidade dos gru'os 'artida. 5essa altura$ 'oderemos ter d?vidas em
a@rmar >ue as diCerenças ou8ncia o desa'are0
cimento ao longo de um 'rograma$ de um treino ou de um tratamento de alguns
suDeitos. Por e+em'lo$ as 'essoas auentemente >uando o estudo
se 'rolonga
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s características es'ecí@cas desses suDeitos. Por norma esta mortalidade näo H
rand2mica$ antes Cruto de um 'rocesso de auto0selecçäo. Se essa 'erda levanta
sem're algumas interrogaçes$ mais d?vidas nos @cam >uando tal 'erda se veri@ca
Dunto dos suDeitos situados nos e+tremos da distriue visionam o 'rograma /ua SHsamo 'odem näo se encontrar
igualmente distriuer ao nível da avaliaçäo em si mesma >uer tomando eventuais
im'actos na motivaçäo ou envolvimento na intervençäo KvariBvel inde'endente. Por
e+em'lo$ a a'licaçäo de uma @c7a de auto0avaliaçäo dos 'roCessores antes de uma
acçäo de Cormaçäo 'ode sensi
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de outros tratamentos$ 'or e+em'lo tidos como mais deseDBveis$ 'ode alterar os seus
com'ortamentos. Esta situaçäo H mais Cre>uente >uando os elementos 'ertencentes
aos vBrios gru'os$ em >ue väo ser a'licadas as vBrias condiçes da variBvel
inde'endente K'or e+em'lo$ diCerentes metodologias de ensino$ comunicam entre si.
Factores >ue aCectam a validade e+terna
Ao reCerirmo0nos validade e+terna de um 'lano e+'erimental estamos a
>uestionar as condiçes >ue 'odem aCectar a re'resentatividade dos seus 'rocedimentos
e resultados e$ logicamente$ a generali=açäo destes ?ltimos a outras amostras$
'o'ulaçäo em geral ou a outras condiçes e situaçes reais.
a. /eactividade e+'erimental: algumas ve=es os suDeitos do gru'o e+'eri0
mental alteram os seus 'adres 7aue
Cre>uentam clínicas 'rivadas$ 'or e+em'lo$ e+istem reais di@culdades em se gene0
rali=ar os resultados a outros gru'os näo devidamente re'resentados na amostra.
c. ECeito reactivo ou interactivo do'rH0teste: a e+ist8ncia de um 'rH0teste no
'rocedimento e+'erimental s2 'or si 'ode aCectar a generali=açäo dos resultados
@nais o
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causa ou Cactor Cacilitador das mudanças veri@cados. 5o limite$ a generali=açäo dos
resultados do tratamento 'assaria a e+igir a avaliaçäo de 'rH0teste.
d. InterCer8ncias de tratamentos m?lti'los: >uando se a'licam diversos tra0
tamentos$ e+ce'to se os eCeitos dos tratamentos anteriores tiverem sido eliminados$
di@cilmente estamos em condiçes de 'oder a@rmar >ue os resultados num dado
momento tradu=em a'enas os eCeitos do tratamento a ocorrer na>uele momento. A
condiçäo de iniciante näo se re'ete >uando um indivíduo$ mesmo >ue 'or ra=es
diversas$ Coi ouando este assume uma maior naturalidade. Alunos 'erce'cionando a grande
im'ort;ncia de uma e+'eri8ncia de inovaçäo em >ue 'artici'am$ 'oderäo ser
generosos na sua avaliaçäo no '2s0teste.
ru'os e momentos num 'lano
ois as'ectos säo Cundamentais 'ara o rigor do 'rocedimento da investiga0
çäo: o 'rocesso de selecçäo dos suDeitos >ue väo Ca=er 'arte da investigaçäo$ isto H$
>uem vai ser alvo da intervençäo e4ou da avaliaçäo$ e os momentos em >ue ocorre a
recol7a dos dados. A auentemente$ Cormas diversas de assegurar a validade interna
e e+terna dos 'lanos.
ru'os de suDeitos
5os 'lanos$ ditos e+'erimentais$ as amostras tomadas numa investigaçäo
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Gontudo$ algumas ve=es acontece >ue$ a'esar do mHtodo aleat2rio na cons0
tituiçäo dos gru'os$ e 'articularmente >uando os gru'os säo de redu=ida dimensäo$
os gru'os em com'araçäo näo 'odem ser assumidos como e>uivalentes. Sendo diCícil
anteci'ar >ue os gru'os 'ossam ser 'artida e>uivalentes e$ dado >ue isso vai levantar
sHrias di@culdades associaçäo de eventuais diCerenças encontradas aos valores ou
condiçes da variBvel inde'endente$ im'orta de imediato utili=ar 'rocedimentos
com'lementares >ue salvaguardem tal e>uival8ncia. 5essa altura$ os autores acon0
sel7am o uso de 'rocessos de amostragem directamente dirigidos e>uival8ncia dos
gru'os em 'resença. ,m desses mHtodos H a Cormaçäo de gru'os atravHs do
em'arel7amento dos suDeitos$ isto H$ os suDeitos säo re'artidos 'elos gru'os a Cormar
6* Procedimentos: 'lanos e amostras
com uisas re>uerem a Cormaçäo de vBrios gru'os ou
a utili=açäo de um gru'o de controlo. Por e+em'lo$ nos estudos de caso ?nico a
mani'ulaçäo da variBvel inde'endente näo H Ceita atravHs da constituiçäo de gru'os
'ara cada condiçäo da variBvel inde'endente mas atravHs da 'assagem se>uenciada
do suDeito ou 'e>ueno gru'o 'or todas essas condiçes. - 'roCessor 'ode veri@car se
o seu contacto ocular com o aluno H decisivo 'ara alterar o seu com'ortamento de
indisci'lina na sala de aula gerindo momentos se>uenciados com e sem contacto
ocular. -utro e+em'lo da näo necessidade de um gru'o de controlo veri@ca0se nos
'lanos Cactoriais. A>ui$ a mani'ulaçäo das diversas condiçes da variBvel inde'en0
dente H Ceita assegurando um gru'o em cada condiçäo. As características destes
'lanos seräo auando estB em causa
uma a'reciaçäo de eCeitos$ de mudanças ou de gan7os H a e+ist8ncia de dois ou m0 ais
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momentos de avaliaçäo$ sendo 'elo menos um antes da mani'ulaçäo da variBvel
inde'endente e outro a'2s tal mani'ulaçäo. Tais momentos säo designados$ res'ec0
tivamente$ 'or'rH0teste Kou 'rH0tratamento e'2s0teste Kou '2s0tratamento. Por ve=es$
surge ainda um terceiro momento$ mais longín>uo no tem'o e >ue 'retende
veri@car a estaue 'assíveis de maior
e mais rB'ido desenvolvimento e maturaçäo$ >uanto maior o intervalo entre as duas
avaliaçes$ ou >uanto maior a duraçäo do tratamento KPinto$ !%%*$ !*%.
Antes de avançarmos 'ara outro t2'ico gostaríamos de alertar 'ara a näo
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estrita necessidade de 7aver uma avaliaçäo inicial K'rH0teste na investigaçäo$ mesmo
nos 'lanos e+'erimentais. Inclusive essa avaliaçäo 'ode ser desaconsel7ada 'elos
eCeitos reactivos >ue 'oderB ter no tratamento ou intervençäo. A salvaguarda da
ouente Calar0se em estudos transversais$ longitudinais e se>uenciais. Ligados
so
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e+clusivamente ao Cactor idade.
5este sentido$ vBrios autores deCendem ser o desenvolvimento e tais diCerenças
mel7or avaliados atravHs de estudos longitudinais$ ou seDa$ medidas re'etidas numa
?nica amostra de suDeitos ao longo do tem'o. Glaro >ue a>ui surge outro ti'o de
di@culdades como$ 'or e+em'lo$ a morosidade do 'rocesso Kuma geraçäo envolve no
mínimo ) anos$ os elevados custos envolvidos$ os eCeitos interactivos da testagem ou
avaliaçäo sucessiva e a mortalidade e+'erimental no gru'o tomado.
Para ultra'assar estas di@culdades$ mais recentemente$ os autores deCendem
uma metodologia mista$ ou seDa os estudos se>uenciais. 5estes estudos consideram0
se vBrios gru'os etBrios inde'endentes$ contudo a avaliaçäo H Ceita em dois ou mais
momentos distantes no tem'o Kintervalo entre as avaliaçes de acordo com o intervalo
de geraçäo tomado. 5estes ?ltimos estudos 'odemos considerar simultaneamente
em anBlise as diCerenças inter0 e intra0individuais$ 'or outras 'alavras um com'romis0
so entre os dois ti'os de estudos anteriores.
MHtodo e+'erimental
- mHtodo e+'erimental tem servido de 'onto de 'artida e de orientaçäo
investigaçäo cientí@ca nas diversas ci8ncias. iríamos$ em conson;ncia$ >ue ele deve
ser a meta a seguir na investigaçäo ou na 'roduçäo de con7ecimento cientí@co em
>ual>uer Brea do saue em Psicologia se designa 'or e+'eri8ncia cientí@ca$ ou
seDa uma situaçäo de oue um ou mais Cactores säo mani'u0
lados en>uanto os restantes säo controlados ou mantidos so< condiçes constantes
Kimme$ !%J!$ re>uer a salvaguarda dos as'ectos a'ontados ao mHtodo e+'erimen0
tal. 5o Cundo$ e isto estB
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'ertence ou nao ao gru'o Htnico da criança KLaue tendem a associar0se a diCerenças nos seus
com'ortamentos. /eCerimo0nos idade$ classe social$ s 7aue os outros 'elo Cacto de 'artici'arem numa
investigaçäo$ ou gostarem mais ou menos da novidade da situaçäo de investigaçäo em
>ue se encontram. Mesmo >ue nessas variBveis näo e+'erimentais os gru'os em
com'araçäo se näo diCerenciem estatisticamente no 'rH0teste$ tais diCerenças individuais
ao nível dos suDeitos de um ou outro gru'o 'odem ocasionar variaçes nos resultados
@nais näo directamente associadas variBvel inde'endente. Glaro estB >ue$ se ao nível
do 'rH0teste tais diCerenças eram DB estatisticamente signi@cativas$ o grau de controlo
do e+'erimento encontra0se ainda mais aCectado.
Esta >uestäo remete0nos 'ara a e+'licaçäo a dar vari;ncia KS( @nal dos
resultados na variBvel de'endente e em >ue medida ela 'ode ser e+'licado 'ela
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sendo 'ossível considerB0los como e>uivalentes em tudo o mais e+ce'to em relaçäo
variBvel inde'endente. Glaro estB >ue H mais CBcil enumerar e com'reender o
'rincí'io >ue assegurB0lo na 'rBtica a !**Y. Mais ainda$ este 'rocedimento H
souivalentes e+ce'to na variBvel inde'en0
dente. - em'arel7amento sistemBtico dos suDeitos nos gru'os de acordo com tais
características H um dos mHtodos aconsel7ados. Tamuentemente usadas 'ara
tal controlo: a mani'ulaçäo eCectiva desta variBvel e a selecçäo dos suDeitos de acordo
com os valores >ue ela 'ode assumir. Em relaçäo mani'ulaçäo da variBvel
inde'endente$ os autores consideram0na o mHtodo mais e@ca=. eli
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'ara a comue toma a
outra Ktomar os gru'os ( a ( de acordo com a variBvel >ue se >uer analisar$ ou seDa
ol7ando s lin7as ou s colunas no >uadro.
Por eCeito3 de interacçäo ou secundBrios$ consideram0se os eCeitos decor0
rentes da interacçäo e+istente entre as duas variBveis inde'endentes Kos valores na
variBvel de'endente estäo associados simultaneamente aos valores recí'rocos das
variBveis inde'endentes: os eCeitos do mHtodo de'endem tam
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uma variBvel H demasiado grande 'ara ser atriual>uer eCeito secundBrio dever0se0ia oue
os res'ectivos eCeitos Cactoriais säo aditivos$ ou seDa veri@ca0se uma m?tua inde'en0
d8ncia.
Glassi@caçäo dos 'lanos
5em todos os 'lanos se 'odem assumir como verdadeiramente e+'erimentais.
5o 'lano 'rH0e+'erimental näo se mani'ula eCectivamente a variBvel inde'endente.
Isto näo signi@ca >ue näo ten7a ocorrido uma intervençäo$ mas >ue a'enas H
considerado o gru'o da intervençäo. Tamuema seguinte re'resentamos este 'lano$ em >ue re'resenta a in0
tervençäo e - o momento em >ue ocorre a avaliaçäo. 5este 'lano a'enas se considera
um gru'o de suDeitos Kl e um ?nico momento de oue con9uem ou 'odem con9uir com a variBvel inde'endente$ na
e+'licaçäo dos resultados. Alguns 'rocedimentos ou ti'os de estudos e+em'li@cam
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os 'lanos >uasi0e+'erimentais: recurso a um gru'o de com'araçäo Kgru'o näo
rand2mico$ recurso a sHries tem'orais de registo$ e 'lano de correlaçäo intervalar
cru=ada.
5o 'rimeiro caso$ o investigador considera um gru'o e+'erimental \l e
um gru'o de com'araçäo K( >ue$ 'elo Cacto de serem Cormados de Corma näo
aleat2ria$ näo se garante a e>uival8ncia dos gru'os 'artida. 5o @nal$ as diCerenças
o
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'odemos >uestionar0nos se säo as a'tides cognitivas mais e menos desen0
volvidas >ue levaräo os Dovens a escol7er Breas ou cursos mais ligados a
letras$ a ci8ncias$ s tecnologias e s artes$ ou se$ 'elo contrBrio$ H a Cre>u8ncia
de tais vias alternativas de Cormaçäo >ue e+'lica a diCerenciaçäo e es'e0
ciali=açäo cognitivas dos suDeitos. Ainda$ interessarB >uestionar0nos se$
eventualmente$ amuadro
>ue se segue Kada'tado de Pinto$ !%%($ !3. Assim temos: duas correlaçes
EL
%* Procedimentos: 'lanos e amostras
sincr2nicas: T! 0 bT! e T( 0 bT( Klin7as verticais$ duas correlaçes diacr2nicas:
T! 0 T( e bT! 0 bT( Klin7as 7ori=ontais e duas correlaçes cru=adas: T! 0 bT(
e bT! 0 T( Klin7as diagonais.
5o 'lano e+'erimental$ a mani'ulaçäo da condiçäo e+'erimental H Ceita
atravHs da constituiçäo aleat2ria de gru'os de suDeitos 'ara as vBrias condiçes da
investigaçäo e$ inclusive$ 'ara o gru'o >ue serve de controlo. ,m as'ecto a salientar
nestes 'lanos H >ue todos os gru'os säo constituídos de Corma rand2mica K/. Se os
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gru'os de intervençäo Kgru'o e+'erimental e de com'araçäo Kgru'os de controlo
säo e>uivalentes$ as diCerenças >ue 'ossam encontrar0se no '2s0teste säo atriuema seguinte säo utili=ados dois gru'os rand2micos K/$ o gru'o
e+'erimental Kl e o gru'o de controlo K(. -s dois gru'os säo avaliados ao mesmo
tem'o em dois momentos distintos$ antes K'rH0teste e a'2s K'2s0teste a mani'ulaçäo
da variBvel inde'endente. ,ma ve= >ue os gru'os säo e>uivalentes no 'rH0teste K*!$
as diCerenças entre os dois gru'os no '2s0teste K*( 'odem ser atriue este 'lano näo 'ermite controlar di= res'eito
reactividade das medidas. A >uestäo >ue dei+a em auer na variBvel inde'endente >uer nos resultados @nais. - controlo do eCeito
da avaliaçäo inicial 'ode ser Ceito atravHs de um 'lano e+'erimental sim'les em >ue
os dois gru'os e>uivalentes Krand2micos a'enas säo avaliados no momento do '2s0
teste:
K/ ! *(
K/ ( *(
5o 'lano Solomon o eCeito da avaliaçäo inicial H tamuema
seguinte:
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K/ I *!$ *(
K/ ( *! *(
K/ 3 - (
K/ *(
Este 'lano$ como se de'reende 'elo es>uema$ 'ermite0nos controlar o eCeito
da testagem Kou 'rH0teste$ nomeadamente os eCeitos de interacçäo com o tratamento
Kcom'araçäo do gru'o ! e gru'o 3 e com a avaliaçäo de '2s0teste Kcom'araçäo do
gru'o ( e gru'o .
5as intervençes 'sicol2gicas$ 'or e+em'lo avaliaçäo de 'rogramas
'sicotera'8uticos$ e+istem 'lanos e+'erimentais de investigaçäo centrados em
suDeitos singulares. Em tais 'lanos$ 'rocura0se avaliar o im'acto de um tratamento ou
de uma condiçäo e+'erimental no com'ortamento do suDeito. ois 'lanos e+'erimentais
a'arecem a>ui descritos: o 'lano A0 10 A e o 'lano A0 10 A0 1. Em am
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e+istem investigaçes >ue näo 'ossuem estes graus de controlo$ de rigor ou de
causalidade inerente s relaçes encontradas entre variBveis. Tamue nos encontramos. Por ra=es diversas$ inclusive 'or näo ser essa
a metodologia mais indicada$ outros modelos de investigaçäo alternativos ao'aradigma
e+'erimental säo usados na Psicologia e Educaçäo ,m desses 'aradigmas H con7ecido
'ela investigaçäo correlacional e4ou mHtodo diCerencial$ um outro H descrito 'or
estudos >ualitativos >ue se situariam a mais claramente no 'olo o'osto do continuem
em relaçäo ao 'aradigma e+'erimental.
Em relaçäo ao mHtodo correlacional de investigaçäo$ 'odemos a@rmar >ue
este se situa entre os mHtodos descritivos$ ou sim'lesmente com'reensivos da
realidade Kestudos >ualitativos$ e os estudos e+'erimentais. Em relaçäo aos 'rimeiros
ele consegue ir 'ara alHm da mera descriçäo dos Cenmenos$ 'ois o investigador
consegue DB estauanti@cando inclusive tais
relaçes. Ern relaçäo aos segundos$ no entanto$ näo consegue estauentemente utili=ada: o estudo das
relaçes entre variBveis$ ou seDa$ os coe@cientes de correlaçäo. - termo diCerencial$
com >ue esta aue os
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo %3
estudos consideram neste caso as diCerenças de resultados entre gru'os ou entre
condiçes 'ara anBlise da relaçäo entre variBveis. Emu8ncias$ em termos estatísticos$ se diCerenciem do estudo das
correlaçes ou do grau de associaçäo entre variBveis$ 'odemos a@rmar a sua m?tua
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interde'end8ncia: se näo e+istir >ual>uer relacionamento entre duas variBveis tam0
uer sua grande=a Kintensidade
da relaçäo >uer ao seu sentido Kdirecçäo. Amue estamos em 'resença de um
coe@ciente de 'revisiue a correlaçäo se 'ode assumir como um dos as'ectos da
causalidade. Para >ue uma variBvel ou Cenmeno seDa a causa de outraKo$ os
% Procedimentos: 'lanos e amostras
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res'ectivos valores devem encontrar0se associados. - Cacto de num estudo correlacional
'odermos näo atingir na sua ess8ncia todas as e+'licaçes 'ossíveis 'ara os Cenmenos$
e näo mani'ularmos sistematicamente as condiçes ou os valores da variBvel
inde'endente$ im'ede0nos de avançar 'ara a e+'licaçäo de ti'o causal entre variBveis
e Cenmenos. Algumas ve=es$ a relaçäo encontrada entre duas variBveis näo se e+'lica
ou 'ode ser redu=ida ao im'acto de uma na outraO Cre>uentemente uma terceira
variBvel 'ode e+'licar a relaçäo entre as duas variBveis estudadas Kregiste0se >ue esta
situaçäo Coi Cre>uente na tradiçäo diCerencial da investigaçäo 'sicol2gica. Essa
terceira variBvel$ intermediBria ou 'arasita Kconcorrente ou estran7a$ aCecta os
resultados de uma ou de amue estas variBveis nem sem're säo de CBcil controlo$ mesmo na investigaçäo
e+'erimental. - investigador deve assumir algumas 'recauçes nas concluses >ue
tira ou >ue dei+a em aualitativos
As origens destes mHtodos säo anteriores ao mHtodo e+'erimental0
'ositivista$ contudo a sua Corça recente 'ode ter a ver com novas 'reocu'açes da
investigaçäo nas Gi8ncias Sociais e Numanas. Por e+em'lo$ a Cenomenologia tem
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sido uma das Contes mencionada 'ara o reCorço e interesse crescente 'elos mHtodos
>ualitativo0inter'retativos de anBlise. Tr8s dos seus 'rincí'ios reCorçam a 'ertin8ncia
e a necessidade de uma 'ostura inter'retativa dos com'ortamentos e Cenmenos
sociais:
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo %)
KiWVWiW'riWn iaW=Wia da e+'eri8ncia suue as coisas$ as outras 'essoas e as condiçes
t8m 'ara elas$ sendo tais signi@cados 'rodu=idos 'ela 'r2'ria interacçäo e inter'retaçäo
do suDeito.
-utro as'ecto comum s vBrias correntes metodol2gicas >ue 'odemos incluir
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dentro da metodologia >ualitativa$ H a ui um conDunto de metodologias
de recol7a e de anBlise dos dados uantitativos de avaliaçäo$ 'or e+em'lo$ a entrevista$ o registo
%J Procedimentos: 'lanos e amostras
directo$ a ouadro torna0se diCícil antever a deCesa e a a'licaçäo dos 'rincí'ios anteriormente
a'ontados de ouentemente a mHtodos de
triangulaçäo e de contrastaräo suue se
'retende$ ao de@nir um 'lano de investigaçäo$ criar as condiçes 'ara >ue os dados
oualidade das amostras tomadas$ ou seDa$ Dunto de >uem Coi
reali=ada a investigaçäo. - valor cientí@co dos resultados deve ser inde'endente dos
suDeitos >ue Coram tomados e avaliados. ecorre da>ui >ue os resultados devem estar
o mais 'ossível associados s condiçes e+'erimentais da investigaçäo e sua
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mani'ulaçäo. Se os dados 'odem ser e+'licados$ ou ser meramente atriuais se >uerem de'ois generali=ar os resultados. As amostras a tomar devem$
entäo$ 'ossuir certas características como Corma de se constituírem em ue o nosso 'onto de 'artida se situa
geralmente ao nível da'o'ulaçäo. Segue0se o conceito de amostra$ ou seDa$ o con0
Dunto de situaçes Kindivíduos$ casos ou oui a analisar a >uestäo de Dunto de >uem o investigador vai reali=ar
a investigaçäo. Por outras 'alavras$ interessa saual vai ser a sua 'o'ulaçäo0alvo.
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Por ra=es de tem'o$ din7eiro$ acessiue$ >uando se concluísse a oue
incomodar toda a gente. Assim como 'ara se a'reciar um ue uma amostra 'ode inCormar
soue a amostra re'resente a 'o'ulaçäo de >ue H 'roveniente.
Processos e ti'os de amostras
A constituiçäo de amostras H 'rBtica corrente na investigaçäo em geral. Glaro
estB >ue algumas ve=es H diCícil de@nir0se a 'o'ulaçäo. 5esta altura$ serB CBcil de
antever algumas di@culdades em re'resentar uma'o'ulaçäo vagamente de@nida ou
mal delimitada numa amostra. Este H um dos 'rouentes da investigaçäo
nas Gi8ncias Sociais e Numanas.
%6 Procedimentos: 'lanos e amostras
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- 'rocesso 'ara se c7egar de@niçäo de uma amostra designa0se amostragem.
Em termos de metodologia cientí@ca esse 'rocesso deve 'ossuir certos re>uisitos de
modo a garantir a validade dos resultados e a 'ossiue >ual>uer indivíduo 'ossuaa mesma
'roue se estuda$ mel7or ainda
>uando dentro de cada estreita os suDeitos säo retirados ao acaso sim'les ou
sisteiiiVíticK.. o n de cada estrato 'ode ser 'rol0+rcional ou entäo de @+açäo
sim'les
ou Gonstante.$
Kiv a aniostraIgem !0kor gru'os Kaniostra tomando näo os indivíduos
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cuidados 'rHvios 'or 'arte do investigador e$ s2 dessa Corma$ 'odemos deCender o uso
e o valor cientí@co deste mHtodo de amostragem 'ara assegurar a re'resentatividade
de uma amostra em relaçäo a uma 'o'ulaçäo. -utros cuidados com'lementares
'odem ter0se nesse esCorço de re'resentatividade. As características ouanto mais se conse0
guir manter a aleatoriedade >uer no momento da recol7a dos suDeitos$ >uer ao longo
da intervençäo$ ou seDa$ na sua 'artici'açäo eCectiva.
As amostras aleat2rias sim'les a'resentam algumas vantagens$ como os
menores custos envolvidos e o Cacto de tenderem a assegurar amostras re'resentativas
e$ tamue H seguida ao longo do tem'o. Este ti'o de amostra H muito
usado nas sondagens e nos estudos$ nomeadamente envolvendo uma anBlise evolutiva
da o'iniäo '?
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H seguida longitudinalmente no tem'o. Este 'rocedimento a'resenta a vantagem de
uma maior 'recisäo com'arativa do >ue a>uela >ue seria 'ossível oue incluem a avaliaçäo da sua e@cBcia. Gom
Cre>u8ncia se anuncia a intervençäo e se auestäo >ue$ neste caso$ @ca o
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vaidade e+terna se 'oderiam visuali=ar como näo coincidentes. A 'rimeira estB
salvaguardada Kos dois gru'os säo com'arBveis$ a segunda näo estB garantida Kos
dois gru'os 'odem näo re'resentar a 'o'ulaçäo e näo ser 'ossível generali=ar a ela
os resultados da investigaçäo.
Amostras aleat2rias estrati@cadas
A estrati@caçäo de uma 'o'ulaçäo e a sua 'osterior distriu8ncia no
universo 'o'ulacional em diCerentes categorias. A distriuivalente ou 'aralela distri
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Kiiocon7eci@lcillK da K!!s!!.!!LuçBm da r+'iDliçV0io I+kr taiscaracterísticas
ldenti@cadas
KvariBveis$ e$
Kiii a utili=ei de iiiii 'rocedimento correcto de aimstrageni KveDa0se os 'ncedi0
mentos deiiiiosti$Oi$$cni 'rKl7aue
uma amostra ao acaso seDa$ de imediato$ re'resentativa da 'o'ulaçäo. - carBcter
re'resentativo de uma amostra deve colocar0se sem're em termos relativos ou
'rouantos suDeitos
deve 'ossuir uma amostra 'ara >ue a mesma seDa signi@cativa. Glaro estB >ue esse
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n?mero deve ser com'atível com a re'resentaçäo da 'o'ulaçäo$ ou seDa$ a amostra
deve ser su@cientemente grande 'ara garantir a re'resentatividade. A estimativa do
taman7o da amostra 'ode ser Ceita tomando a de@niçäo 'rHvia do nível de con@ança
e do erro de estimativa. Algumas taue >ueremos >ue
os dados 'ossuam Kgeralmente o'ta0se 'or um nível de con@ança de %) ou %%Y$ e um
erro de estimativa mB+imo de )Y ou !Y. e acordo com `reDcie e Morgan K!%*
H 'ossível ter uma estimativa do valor de n da amostra$ con7ecido o 5 do universo$
'ara uma 'roue o n da amostra aumenta medida >ue o 5 da 'o'ulaçäo H mais elevado$ sendo$
no entanto$ esse aumento re'resentado 'or uma curva algorítmica e näo linear.
Ao tomarmos os resultados o
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>ue eles näo säo coincidentes com os valores reais na 'o'ulaçäo. - erro de amostragem
de@ne0se$ 'recisamente$ como a diCerença entre o 'ar;metro numa 'o'ulaçäo e o
'ar;metro estatístico de uma amostra. -s erros de amostragem$ logicamente$ surgem
>uando em ve= de tomarmos uma 'o'ulaçäo tomamos uma amostra. Estes erros säo
devidos a dois Cactores 'rinci'ais: o erro de re'resentatividade Ka amostra näo H
re'resentativa e o erro aleat2rio Kdevido ao acaso da amostragem. A estimativa$ e
logicamente o maior controlo do erro de amostragem$ 'ode ser Ceita atravHs da anBlise
dos resultados 'or suuente em estudos e+'lorat2rios. Gontudo$ se isto 'ode e+'licar o largo recurso a
gru'os na Psicologia Social$ Glínica e Escolar 'or ser diCícil de@nir a 'o'ulaçäo$ no
caso da Psicologia E+'erimental essa larga utili=açäo dos gru'os D usti@ca0se em Cace
dos oue os e+'erimentos
conseguem salvaguardar. A diCerenciaçäo entre gru'os e amostras de suDeitos 'rende0
se$ 'or um lado$ com o n?mero de eCectivos considerados Kmenor$ em geral$ no caso
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo !*)
dos gru'os e$ 'or outro$ com a metodologia de amostragem seguida Kmenos aleat2ria
no caso dos gru'os.
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Gonstituiçäo dos gru'os
Podemos começar 'or a@rmar >ue duas atitudes ou 'rocedimentos 'odem
seguir0se no momento da construçäo dos gru'os de suDeitos a tomar numa investiga0
çäo. ,m 'rimeiro consiste em 'rescindir de >ual>uer cuidado ou intençäo es'ecí@ca
e$ nessa altura$ os gru'os säo Cormados 'or todos os >ue res'onderam a@rmativamente
e colaui$ >ue determinado gru'o de
indivíduos re'resenta 'articularmente uando alguma aleatoriedade Cor 'ossível introdu=ir na constituiçäo
dos gru'os.
ru'os em Psicologia E+'erimental e em Psicologia iCerencial
Em Psicologia E+'erimental$ como a@rmamos$ recorre0se Cre>uentemente a
gru'os e näo a amostras. Glaro estB >ue alguns cuidados säo norma corrente nessas
investigaçes. Por e+em'lo$ se o e+'erimento inclui mais >ue uma condiçäo e+'eri0
mental$ os suDeitos säo 'reviamente reunidos e s2 de'ois säo re'artidos aleatoriamen0
te 'or dois ou mais gru'os a considerar na investigaçäo em causa. Este 'rocedimento
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Estudos de caso ?nico
Estes estudos säo menos Cre>uentes e$ 'or ve=es$ con@nados aos estudos
e+'lorat2rios ou investigaçäo em situaçes muito 'articulares. 5a literatura
Metodologia da Investigaçäo em Psicologia e Educaçäo !*
encontra0se$ no entanto$ vBrios e+em'los de estudos de caso ?nico Ksingle0case$
nomeadamente em Etologia$ Psico@siologia$ Psicologia Glínica e Psicologia do
esenvolvimento. A validade e+terna dos resultados e das concluses deste ti'o de
estudos H ouestionar uma dada teoria ou contra'or teorias$ 'ara
e+'lorar uma 7i'2tese ou uma metodologia de anBlise. Este mHtodo 'ode ser
'articularmente im'ortante na avaliaçäo de uma metodologia de intervençäo$ na
averiguaçäo dos eCeitos de traumatismos ou na evoluçäo de determinadas casuísticas.
5a Psicologia do esenvolvimento ele tem servido 'ara avaliaçes longitudinais do
desenvolvimento.
Alguma a'ro+imaçäo 'ode Ca=er0se dos caso ?nico 'ara condutas ou situa0
çes de o
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-s suDeitos na investigaçäo
/ecorre0se Cre>uentemente na Psicologia e na Educaçäo a amostras e a
gru'os nos estudos de investigaçäo. - interesse de tal 'rocedimento H in>uestionBvel$
assim como a ouanto gru'os Kestudantes$ 7os'itali=ados$ clientes$ em'regados$ militares$ ... . -s
'roue H necessBrio considerar sem're as vantagens Kecon2mi0
cas$ materiais$ 7umanas dos 'rocedimentos de amostragem. 5o entanto$ tamuestäo da re'resentatividade dos
resultados$ colocam0se ainda os 'rouanto s concluses de
tais estudos.
Finalmente$ os estudos com amostras a'arecem Cundamentalmente associa0
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dos com os trauenciais de investigaçäo do desenvolvimento.
Gadernos de Gonsulta Psicol2gica$ ($ !3 0!)
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Miranda$ M. . G. K!%63. A amostragem de indivíduos: Algumas >uestes so
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!.(. Em >ue se diCerenciam gríilo de controlo e grulo de coinDaraçäo_
!.3. iCerencie estudos transversais$ longitudinais e se>uenclais.
!.. -'latioSolomon 'ode considerar0se o 'lano e+'erimental maiscom'leto nos
Cactores de erro controlados. usti@>ue.
!.). Por>ue H >ue os termos correlacional e diCerencial t8m sido usados como.
.sin2nimos na designaçäo de um 'aradigma de investígaçäo$ em Psicología.WVe...W
Educaçäo_
!.J. 5urn 'iaraK. multi9Kictorial$ diCerencie os eCeitos sim'les$ 'rinci'ais e seciindB0
rios.
ru'o !!: Aniostras
/es'oia a ( das 3 >uestes sKVuin!es:
!. Por>ue se di= >ue o mHtodoaleat2rio estB longe de ser uni mHtodo acidental_
% -s termos ainosti0a re'resenta\$a e Kamostra signi@cativa näo säo coinci0
dentes. EI'licite.
(.3. Gomo se o
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/ecol7a dos itens
AnBlise e selecçäo dos itens
AnBlises >ualitativas
AnBlises >uantitativas
-rgani=açäo dos itens na 'rova
Administraçäo da 'rova
ACeriçäo dos resultados
Garacterísticas metrol2gicas dos resultados
Sensiuestäo central a >ue
se 'retende res'onder agora$ tem a ver com a Corma e os meios como väo ser
recol7idos os dados em'íricos a usar na testagem daKs 7i'2teseKs. A >ualidade
inCormativa de tais dados väo$ 'arcialmente$ de'ender da >ualidade dos instrumentos
usados nessa recol7a e$ daí$ a im'ort;ncia >ue a >uestäo dos instrumentos tem na
avaliaçäo e na investigaçäo em Psicologia e Educaçäo.
5este ca'ítulo e livro centrar0nos0emos na a'resentaçäo das anBlises >ualita0
tivas e >uantitativas >ue devem 'residir construçäo$ ada'taçäo e aCeriçäo dos
instrumentos de avaliaçäo. ei+aremos 'ara eventuais tra
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'ode incluir as listas de veri@caçäo de com'ortamentos$ as grel7as de oui tomados em sentido lato. Esta recol7a 'ressu'e 0uma
de@niçäo 'rHvia dos seguintes 'ar;metros:
Ki ;m
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resultados nas 'rovas descriçäo das dimenses 'sicol2gicas internas$ os itens 'odem
assumir0se como signos ou como uma amostra re'resentativa de situaçes KSs com
'otencialidades recon7ecidas de evocar a maniCestaçäo dos construtos a avaliar. Esta
H a teoria da medida e da construçäo de instrumentos 'articularmente desenvolvida
'ela au8ncia H com'licada Cace ao carBcter interno
Knäo directamente oue$ a'licados
aos indivíduos$ nos 'ermitam resultados Knotas ou res'ostas maniCestas inCormativos
soue
esta se>u8ncia salienta a m?tua interde'end8ncia dos as'ectos e níveis de anBlise$
ue o 'rocesso de construçäo
de um teste ou 'rova começa 'ela e@niçäo do >ue se vai avaliar$ 'ara >ue se vai
avaliar e Dunto de >uem vai decorrer tal avaliaçäo. ulgamos ser mais correcto
considerar todas estas es'eci@caçes no começo do 'rocesso. Esta maior
'ormenori=aräo näo s2 orienta nas Cases sucessivas de recol7a$ anBlise e selecçäo dos
itens a reter na 'rova ou situaçäo de avaliaçäo$ como no imediato tradu= uma o'çäo
'or instrumentos de medida mais circunscritos a domínios$ a o
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'sicol2gicos e$ se 'or um lado se gan7ava algo ao construí0los mais genHricos ou
utili=Bveis 'ara diversas situaçes da 'rBtica e amostras 'o'ulacionais$ certo >ue
tamue se 'retendem avaliar mostra0se
im'ortante. Tamue a tend8ncia
tem sido a de ra'idamente se delimitar o construto ou a situaçäo$ 'egar numa amostra
de itens e 'roceder sua a'licaçäo. As anBlises estatísticas viräo de'ois decidir os
itens a reter$ acauali$ !%%J. Algumas sugestes nesta Case inicial da construçäo
'odem ser Ceitas. [ Cundamental saue de@nam uma
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metodologia de intervençäo ou >ue atendam a esses 'arametros no momento da
avaliaçäo da e@cBcia de uma intervençäo ou 'rograma de desenvolvimento. Igual0
mente$ tais 'rovas 'odem servir de 'rimeiro des'iste Kscreening de situaçes ou de
com'ortamentos de risco ou$ ainda$ 'ermitir inCormaçäo soue ti'o de dados ou inCormaçäo nos interessa oue outro$ ou se um dado resultado garante
determinado ti'o de con@ança e de valor inCormativo em Cace do oue se
deverB
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ter na 'rova em Cace dos suDeitos e dos olWectivos a >ue a mesnia se destina.
Kiii a Corma e o conte?do dos itens na sua Cornitilaçäo$
Kiv a Corma corno val ser CHlta a sua Im'licaçäo aos suDeitos Kr+r e+em'lo. auto0
administrados ou a'licados individual ou colectivamente 'elo 'sic2logo.
Mesmo >ue as Cases 'osteriores de construçäo 'ossam condu=ir a mudanças
e a reCormulaçes nos itens$ convHm avançar 'ara a construçäo do 'rimeiro gru'o de
itens com algumas decises tomadas em termos do Cormato dos itens e das condiçes
de a'licaçäo dos inst