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    ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Estudo de caso em pesquisae avaliação educacional. Brasília: Liberlivros, 2005. . !"!0.

      #$M%R&'.  &N(R'D$)*' + -ina !

      " E#($D' DE /A#':  /'N/E&(' E $NDAMEN('# " -ina1  #obre o onei3o de Es34do de /aso " -ina5  (ios de Es34do de /aso " -ina

      2 " E#($D' DE /A#' D' (&6' E(N'7R%&/' + -ina 21  Aro8ima9o en3re E3no-rafía e Ed4a9o + -ina 2; 

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    diversifiados, si34ados em diferen3es es3ados do aís, e on3ando om ofinaniamen3o da 4nda9o Naional de /iGnia (National ScienceFoundation). Esse roFe3o era erado de m4i3a e8e3a3iva or=4e3ina sido arovado or 4ma a-Gnia finaniadora al3amen3e resei3ada,ao mesmo 3emo

      6-ina

    em =4e nos meios aadGmios os es34dos de aso ainda eram vis3osom desonfian9a or ar3e de al-4ns es=4isadores, =4e osonsideravam es34dos e8lora3?rios sem m4i3o redibilidade ien3ífia.  ' ar3i-o de Bob #3aCe ' MJ3odo de Es34do de /aso em 6es=4isa#oial, =4e os3eriormen3e viria a se 3ornar 4m lssio na rea, fio4m4i3o 3emo a-4ardando 4blia9o or a4sa das rí3ias =4e eramfei3as elos es=4isadores da rea de ed4a9o a esse 3io de es=4isa.  Nesse enrio de e3iismo e =4es3ionamen3os, o roFe3o foi realizadoom -rande s4esso. A div4l-a9o, no iníio de !, dos res4l3ados dosEs34dos de /aso em /iGnias, foi erada or m4i3os elo-ios, seFa orar3e da a-Gnia =4e o finanio4, seFa or es=4isadores da rea, =4edes3aavam o ri-or ien3ífio om =4e foram ond4zidos os es34dos deaso e s4as imor3an3es on3rib4i9Kes ara o oneimen3o daroblem3ia do ensino de iGnias nas esolas se4ndrias nor3e"amerianas.  ' ar3i-o de Bob #3aCe sobre o 4so dos es34dos de aso na es=4isasoial foi 4bliado nes3e mesmo ano #3aCe, R.E. case Study Method inSocial Research, Educational Researcher, !, !, o =4e abri4 amo

    ara o43ras rod49Kes sobre o 3ema.  Aomanar de er3o o movimen3o de ri3ia e de for3aleimen3o doses34dos de aso no on3e83o da es=4isa ed4aional nor3e"amerianafoi 4ma e8eriGnia maran3e, =4e me ins3i-o4 a arof4ndar mais oass4n3o, ara oder ada3"&o nossa realidade. A34ando no ro-ramade ?s"-rad4a9o

      6-ina

    da 6$/ RH, minis3rei disilinas e me envolvi em roFe3os de es=4isa=4e ossibili3aram esse arof4ndamen3o.  Em , re3omei $niversidade de &llinois, ara 4m es3-io de ?s"do43orado no /en3ro de 6es=4isa em Ensino e Avalia9o de /4rrí4lo,onde 3ive oor34nidade de 3er Bob #3aCe omo me4 s4ervisor. 4i s4aolaboradora no 4rso sobre es34do de aso =4e ele ainda minis3rava e4de me in3e-rar n4ma es=4isa =4e ele oordenava, =4e visava avalia9o de 4m ro-rama de forma9o de rofessores e 43ilizava aaborda-em dos es34dos de aso. oi 4ma -rande e8eriGniaO

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      Em 1, F de vol3a ao Brasil, f4i onvidada ara ar3iiar de 4msim?sio no 2P #eminrio de 6es=4isa da Re-io #4des3e, realizado emBelo Qorizon3e. /oordenado or Men-a LdCe e 3endoomo deba3edoraa rofessora Aareida HolI 7o4veia, o sim?sio 3ina omo 3ema -eralSSA es=4isa =4ali3a3iva e o es34do da esola. Den3re os demais

    onvidados es3avam Miel (iollen3, 'bed 7on9alves e Maria Mal3a/amos. Elaborei, ara a oasio, 4m 3e83o in3i34lado Es34do de /aso:se4 o3enial em ed4a9o , =4e veio os3eriormen3e a ser 4bliado,assim omo 3odo o ma3erial desse sim?sio, nos /adernos de 6es=4isada 4nda9o /arlos /a-as, e8emlar de nTmero ;, ano de ;.Aareida HolI 7o4veia ;, . U omen3o4 =4e o me4 3e83oons3i34ía 4ma sis3ema3iza9o bas3an3e did3ia das ara3erís3ias ealane dos es34dos de aso e se-4ndo ela era o rimeiro 3e83o emor34-$Gs =4e abordava om lareza e abran-Gnia

      6-ina 0

    os ase3os ar3i4lares desse 3io de es=4isa e os dilemas de s4aalia9o.  AlJm de on3rib4ir om me4s esri3os ara o deba3e sobre o 3ema, fiz4so de es34dos de aso nas es=4isas =4e desenvolvi nos anos 0, emesolas Tblias de ensino f4ndamen3al no Rio de Haneiro.  Essas e8eriGnias me deram elemen3os ara arof4ndar a dis4ssosobre os f4ndamen3os e a r3ia dos es34dos de aso. Elaborei, en3o,novo 3e83o =4e foi 4bliado omo aí34lo dois do livro in3i34lado6es=4isa em Ed4a9o " aborda-ens =4ali3a3ivas LdCe, M. e AndrJ,

    M.E.D.A., U, em =4e e8loro mais de3idamen3e do =4e no rimeiro3e83o, omo ond4zir 4m es34do de aso.  Mina 3ese de Livre DoGnia defendida na E$#6, em 2, 3ambJminl4i 4m aí34lo sobre o es34do de aso e3no-rfio. A reviso da 3eseveio a ons3i34ir o livro E3no-rafia da 6r3ia Esolar, 4bliado em5. Nesse aí34lo dis43o, mais do =4e nos reeden3es, asvan3a-ens e desvan3a-ens no 4so do es34do de aso do 3io e3no-rfioe as =4alidades do es=4isador ara realizar esse 3io de es=4isa.  Esses esri3os e sis3ema3iza9Kes foram os riniais on3os de aoioara or-aniza9o do resen3e livro, alJm, eviden3emen3e, de fon3esbiblio-rfias mais reen3es e refle8Kes advindas de es=4isasrealizadas or minas e=4ies, me4s orien3andos o4 or o43roses=4isadores om =4em 3ive oor34nidade de dialo-ar, seFa nasdefesas de 3ese, seFa nos enon3ros ien3ífios.

      6-ina

      (omo ainda omo on3o de des3a=4e a Tl3ima es=4isa =4e realizei em

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    e=4ie om vrios ole-as, =4e onsis3i4 n4ma avalia9o e83erna do6roforma9o " ro-rama de forma9o de rofessores em e8eríio noses3ados do Nor3e, Nordes3e e /en3ro"'es3e do aís. &n3e-rados a o43rosomonen3es da es=4isa avalia3iva, fiaram sob mina oordena9oseis es34dos de aso ond4zidos nos es3ados do Are, Baia e /ear.

    Al-4ns e83ra3os dessa es=4isa sero 43ilizados ara il4s3rar asdis4ssKes des3e livro.  $ma si34a9o m4i3o ar3i4lar =4e me oorre4 reen3emen3e e afe3ara es3r434ra do resen3e livro, foi o onvi3e ara -ravar 4mavideoonferGnia sobre es34dos de aso ara al4nos de -rad4a9o do4rso de 6eda-o-ia da $niam. Ao or-anizar a aresen3a9o,s4rreendi"me laneFando es3a obra.

      6-ina 1

      /aí34lo &  E#($D' DE /A#' " /onei3o e 4ndamen3os

      Es34dos de aso vGm sendo 4sados m4i3o 3emo em diferen3esreas de oneimen3o, 3ais omo: soiolo-ia, an3roolo-ia, mediina,siolo-ia, servi9o soial, direi3o, adminis3ra9o, om varia9Kes =4an3oaos mJ3odos e finalidades. A ori-em dos es34dos de aso na soiolo-ia ean3roolo-ia remon3a ao final do sJ4lo V&V e iníio do sJ4lo VV, omrJdJri Le 6&aI, na ran9a, Bronis&aW MalinoWsCi e membros da Esolade /ia-o, nos Es3ados $nidos. ' rinial ro?si3o desses es34dosera real9ar as ara3erís3ias e a3rib43os da vida soial Qamel, 1.

    Na mediina, na sianlise, na siolo-ia e no servi9o soialobFe3ivavam es34dar 4m aso, -eralmen3e roblem3io, ara fins dedia-n?se, 3ra3amen3o o4 aomanamen3o. Em direi3o, adminis3ra9o emediina foram e ainda so 4sados omo re4rso did3io, seFa om afinalidade de il4s3rar o 4so de 4m roedimen3o, seFa ara es3im4lar, emsi34a9o de ensino, o deba3e de 4m 3ema. M4i3o o4lar a34almen3e J omJ3odo de cases na rea de

      6-ina ;

    adminis3ra9o, =4e visa mos3rar, or meio de 4m aso e8emlar, omo4ma emresa o4 or-aniza9o ode se es3r434rar, resolver roblemas,vener.  Em ed4a9o, os es34dos de aso aareem em man4ais deme3odolo-ia de es=4isa das dJadas de U0 e !0, mas om 4m sen3idom4i3o es3ri3o: es34do desri3ivo de 4ma 4nidade seFa ela 4ma esola,4m rofessor, 4m -r4o de al4nos, 4ma sala de a4la. Nesses man4aisos es34dos de aso so, em -eral, inl4ídos en3re os modelos rJ"

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    e8erimen3ais de es=4isa, om obFe3ivo de e8lora9o iniial de 4ma3em3ia, o4 seFa, des3inam"se a levan3ar informa9Kes o4 i?3eses araf434ros es34dos &saa, !;.  Essa viso de es34do de aso, omo 4ma fase reara3?ria ara 4m3rabalo os3erior de es=4isa, mais omle3o, aree 3er insirado

    m4i3os es=4isadores da rea de ed4a9o, =4e lassifiam se4s3rabalos omo es34dos de aso, mas =4e so de fa3o estudos de umcaso, e no estudos de caso. #o es34dos on34ais, =4e 3omam or9Kesred4zidas da realidade e se limi3am a re3ra3ar s4erfiialmen3e essarealidade. M4i3os 43ilizam ins3r4men3os de ole3a, aresen3am dadosemírios, mas o4a e8lora9o dos dados em 3ermos de s4asrela9Kes om o on3e83o em =4e foram rod4zidos e dos si-nifiados aeles a3rib4ídos elos s4Fei3os envolvidos. No a3endem, ois, aosriníios das aborda-ens =4ali3a3ivas, =4e ons3i34em os f4ndamen3osdo es34do de aso =4e se onsolido4 na rea de ed4a9o nos Tl3imos10 anos.  $m maro imor3an3e na in3rod49o dessa erse3iva de es34do deaso =4ali3a3ivo na rea de

      6-ina 5

    ed4a9o, foi 4ma onferGnia in3ernaional realizada em dezembro de!5, em /ambrid-e, na &n-la3erra, ara dis43ir novas aborda-ens emes=4isa e avalia9o ed4aional. A onferGnia 3eve omo 3í34loMJ3odos de Es34do de /aso em 6es=4isa e Avalia9o Ed4aional ede4 ori-em ao livro edi3ado or Qelen #imons 0 Towards a Science

    of the Singular =4e ode ser 3rad4zido or Em dire9o a 4ma /iGniado #in-4lar.  $m dos ro?si3os da onferGnia era e-ar a 4ma roos3a de livro=4e abordasse riníios, roedimen3os e mJ3odos de es34do de asoem ed4a9o. No en3an3o, omo omen3a #imons 0, ao final doeven3o avia ainda 3an3as =4es3Kes eis3emol?-ias e me3odol?-iassobre o 4so do es34do de aso em es=4isa e avalia9o ed4aional =4eos ar3iian3es no se sen3iram rearados ara fazG"&o.  >in3e anos deois dessa onferGnia, o r?rio onei3o de es34do deaso, s4as ara3erís3ias dis3in3ivas e as formas de ond4zir esse 3iode es=4isa areem no 3er sido ainda s4fiien3emen3e dis43idos eloses=4isadores, o =4e 3em ori-inado 4ma sJrie de e=4ívoos sobre o se44so efe3ivo e se4 o3enial na rea de ed4a9o.

      #obre o onei3o de Es34do de /aso

      No do4men3o final da onferGnia de /ambrid-e, Adelman, HenCins eXemmis 0, .; mos3ram =4e 4m on3o om4m do deba3e sobre o

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    onei3o de es34do de aso J =4e semre envolve 4ma ins3Ynia ema9o. Reoneem =4e essa defini9o amla ode levar a onl4sKese=4ivoadas,

      6-ina U

    3ais omo onf4ndir os es34dos de aso om es34dos de observa9oar3iian3e, o =4e e8l4iria o es34do de aso is3?rio, no menosimor3an3e =4e as observa9Kes de amo. Ainda se-4ndo esses a43ores,os es34dos de aso no devem ser 3omados omo modelos rJ"e8erimen3ais de es=4isa, ois embora ossam indiar variveis =4esero mani4ladas e on3roladas os3eriormen3e em es34dose8erimen3ais, o oneimen3o -erado elos es34dos de aso 3em 4mvalor em si mesmo. Adiionalmen3e, dizem eles, es34do de aso no J4m mJ3odo eseífio de es=4isa, mas 4ma forma ar3i4lar de es34do.Em -eral, as 3Jnias de ole3a de dados nos es34dos de aso so as4sadas nos es34dos soiol?-ios o4 an3rool?-ios, omo or e8emlo:observa9o, en3revis3a, anlise de do4men3os, -rava9Kes, ano3a9Kes deamo, mas no so as 3Jnias =4e definem o 3io de es34do, e sim ooneimen3o =4e dele advJm.  #3aCe ;, . 21U 3ambJm enfa3iza =4e o =4e ara3eriza o es34dode aso no J 4m mJ3odo eseífio, mas 4m 3io de oneimen3o:Es34do de aso no J 4ma esola me3odol?-ia, mas 4ma esola doobFe3o a ser es34dado. $ma =4es3o f4ndamen3al, se-4ndo ele J ooneimen3o derivado do aso, o4 melor, o =4e se arende ao es34daro aso.

      Merrian , .;" 5 e8lia =4e ara #3aCe o oneimen3o-erado a ar3ir de 4m es34do de aso J diferen3e do oneimen3oderivado de o43ras es=4isas, or=4e o oneimen3o -erado eloes34do de aso J:

      6-ina !

    Z Mais onre3o " onfi-4ra"se omo 4m oneimen3o =4e enon3raeo em nossa e8eriGnia or=4e J mais vivo, onre3o U sens?rio do=4e abs3ra3o.

    Z Mais on3e834alizado " nossas e8eriGnias es3o enraizadas n4mon3e83o, assim 3ambJm o oneimen3o nos es34dos de aso. Esseoneimen3o se dis3in-4e do oneimen3o abs3ra3o e formalderivado de o43ros 3ios de es=4isa.

    Z Mais vol3ado ara a in3erre3a9o do lei3or " os lei3ores 3razem araos es34dos de aso as s4as e8eriGnias e omreensKes, as =4aislevam a -eneraliza9Kes =4ando novos dados do aso so adiionadosaos velos.

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    Z Baseado em o4la9Kes de referGnia de3erminadas elo lei3or " ao-eneralizar, os lei3ores 3Gm er3a o4la9o em men3e. Assim,diferen3e da es=4isa 3radiional o lei3or ar3iia ao es3ender a-eneraliza9o ara o4la9Kes de referGnia.

      Ao rever defini9Kes de es34do de aso de diferen3es a43ores, Merriam

    onl4i =4e =4a3ro ara3erís3ias so esseniais n4m es34do deaso =4ali3a3ivo: ar3i4laridade, desri9o, e4rís3ia e ind49o. E elae8lia ada 4ma delas.  Particularidade si-nifia =4e o es34do de aso foaliza 4ma si34a9o,4m ro-rama, 4m fen[meno ar3i4lar. ' aso em si 3em imor3Ynia,seFa elo =4e revela sobre o fen[meno, seFa elo =4e reresen3a. É,ois, 4m 3io de es34do ade=4ado

      6-ina

    ara inves3i-ar roblemas r3ios, =4es3Kes =4e emer-em do dia"a"dia.  escri!"o si-nifia =4e o rod43o final de 4m es34do de aso J 4madesri9o densa do fen[meno em es34do. 6or desri9o densaen3ende"se 4ma desri9o omle3a e li3eral da si34a9o inves3i-ada.(ambJm si-nifia, se-4ndo 74ba e Linoln 5, . in3erre3ar osen3ido de dados demo-rfios e desri3ivos em 3ermos de normas eos34mes 4l34rais, valores da om4nidade, a3i34des e no9Kesrof4ndamen3e es3abeleidas e assim or dian3e. ' es34do de asoen-loba 4m -rande nTmero de variveis e re3ra3a s4as in3era9Kes aolon-o do 3emo. 's dados so e8ressos em alavras, ima-ens, i3a9Kesli3erais, fi-4ras li3errias.

      #eur$stica si-nifia =4e os es34dos de aso il4minam a omreenso dolei3or sobre o fen[meno es34dado. 6odem revelar a desober3a de novossi-nifiados, es3ender a e8eriGnia do lei3or o4 onfirmar o Foneido. Esera"se =4e rela9Kes e variveis desoneidas emerFamdos es34dos de aso, levando a reensar o fen[meno inves3i-ado, omoafirma #3aCe a4d Merrian, .  lndu!"o si-nifia =4e em -rande ar3e, os es34dos de aso se baseiamna l?-ia ind43iva. Desober3a de novas rela9Kes, onei3os,omreenso, mais do =4e verifia9o o4 i?3ese rJ"definidaara3eriza o es34do de aso =4ali3a3ivo Merriam, , . 1  Na one9o de #3aCe 5, . 8i o es34do de aso J o es34do daar3i4laridade e da omle8idade de 4m aso sin-4lar, levando a

      6-ina

    en3ender s4a a3ividade den3ro de imor3an3es ir4ns3Ynias. #3aCedefine"se or 4ma one9o de es34do de aso =4ali3a3ivo,f4ndamen3ada nos mJ3odos de es=4isa na34ralís3io, olís3io,

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    e3no-rfio, fenomenol?-io e bio-rfio.  ' resen3e livro ado3a 4ma one9o m4i3o similar de #3aCe, masrefere 4sar a denomina9o es34do de aso do 3io e3no-rfio, o4seFa, 4m es34do em rof4ndidade de 4m fen[meno ed4aional, omGnfase na s4a sin-4laridade e levando em on3a os riníios e mJ3odos

    da e3no-rafia.

      (ios de Es34do de /aso

      #3aCe 5 dis3in-4e 3rGs 3ios de es34do de aso, =4e se-4ndo ele,no s? a3endem a in3eresses difereniados, mas 3ambJm odemre=4erer diferen3es orien3a9Kes me3odol?-ias. Q o =4e #3aCe amade estudo de caso intr$nseco, =4ando o es=4isador 3em 4m in3eressein3rínseo na=4ele aso ar3i4lar. 6or e8emlo, =4ando se deseFainves3i-ar a r3ia eda-?-ia de 4ma alfabe3izadora bem s4edida, oin3eresse J no aso em si, =4er"se oneer mais a=4ela 4nidadeeseífia. 6ode"se 43ilizar, omo mJ3odos de ole3a de dados: is3?riade vida da rofessora, observa9o ar3iian3e das a4las e de o43rassi34a9Kes esolares, anlise de do4men3os omo os lanos darofessora, as rod49Kes dos al4nos, en3revis3as om os al4nos.  N4ma o43ra si34a9o, o in3eresse do es=4isador ode ser 4ma=4es3o =4e 4m aso ar3i4lar vai aF4dar a el4idar. É o =4e #3aCeama de estudo de caso instrumental. 6or e8emlo, se 4m es=4isador=4er

      6-ina 20

    inves3i-ar omo se d o roesso de aroria9o de 4ma reformaed4aional no o3idiano esolar, ode esoler 4ma esola araond4zir a inves3i-a9o. ' foo no J a esola em si, mas os insights=4e o es34do e8a4s3ivo de 4ma 4nidade odem 3razer ara oen3endimen3o dos modos de aroria9o das reformas elos a3oresesolares. Nessa si34a9o, ode"se 43ilizar omo mJ3odos de ole3a dedados: en3revis3a individ4al e ole3iva om rofessores, anlise dedo4men3os le-ais e de do4men3os esolares, observa9o de re4niKesden3ro e fora da esola.  Q ainda o =4e #3aCe denomina de estudo de caso coleti%o, =4ando oes=4isador no se onen3ra n4m s? aso, mas em vrios, omo ore8emlo, em vrias esolas o4 vrios rofessores, om finalidadein3rínsea o4 ins3r4men3al. 6or e8emlo, na avalia9o do 6roforma9o "ro-rama de forma9o de rofessores em e8eríio, seleionamos seisdiferen3es esolas de 3rGs diferen3es es3ados do aís ara ons3i34íremos asos. Nosso obFe3ivo era inves3i-ar os efei3os do ro-rama deforma9o nas r3ias de sala de a4la dos 4rsis3as. Era 4m es34do de

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    aso ole3ivo, 4Fo in3eresse no es3ava na=4elas esolas eseífias,mas na=4ilo =4e elas revelavam sobre a =4alidade do ro-rama deforma9o.  #3aCe 5 e8lia =4e faz essa diferenia9o no or=4e seFa T3ila-r4ar os es34dos de aso em a3e-orias, mas or=4e ara ada 3io

    odero ser riorizados mJ3odos de ole3a diferen3es.

      6-ina 2

      Q o43ros a43ores =4e lassifiam os es34dos de aso, omo#3eno4se. a4d BasseI, 2001, . 2!"2, =4e os reTne em =4a3ro-randes -r4os: e3no-rfio, avalia3ivo, ed4aional e a9o. #obre oes34do de aso e3no-rfio, #3eno4se esreve4:

      $m Tnio aso J es34dado em rof4ndidade ela observa9oar3iian3e, aoiada ela en3revis3a, da mesma maneira =4e naan3roolo-ia soial o4 4l34ral...Do es34do de aso e3no-rfio ode"sedizer =4e ama a a3en9o ara a omreenso dos a3ores do aso eoferee e8lia9Kes sobre adrKes a4sais o4 es3r434rais =4e no eramlaros aos ar3iian3es.

      #3eno4se define os demais 3ios de es34do de aso, da se-4in3eforma:

      No es34do de aso avalia3ivo 4m Tnio aso o4 4m onF4n3o de asos Jes34dado em rof4ndidade om o ro?si3o de forneer aos a3ores

    ed4aionais o4 aos =4e 3omam deiso adminis3radores, rofessores,ais, al4nos, e3 informa9Kes =4e os a48iliem a F4l-ar o mJri3o o4 ovalor de olí3ias, ro-ramas o4 ins3i34i9Kes.  ' es34do de aso ed4aional J =4ando m4i3os es=4isadores, 4sandoes34do de aso, es3o reo4ados no om 3eoria soial nem om F4l-amen3o avalia3ivo, mas om a omreenso da a9o ed4a3iva. Elesb4sam enri=4eer o ensamen3o e o dis4rso dos ed4adores seFa elodesenvolvimen3o de

      6-ina 22

    3eoria ed4aional, seFa... ela do4men3a9o sis3em3ia e refle8iva deevidGnias.  ' es34do de aso"a9o...b4sa on3rib4ir ara o desenvolvimen3o doaso o4 dos asos em es34do, or meio de feedbaC o4 informa9o =4eossa -4iar a reviso o4 o aerfei9oamen3o da a9o.  É in3eressan3e oneer essas diferen3es lassifia9Kes or=4e elas nosaF4dam a en3ender melor em =4e onsis3e o es34do de aso.

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      Aro8ima9o en3re E3no-rafia e Ed4a9o

      A e3no-rafia J 4ma erse3iva de es=4isa 3radiionalmen3e 4sadaelos an3ro?lo-os ara es34dar

      6-ina 25

      a 4l34ra de 4m -r4o soial. E3imolo-iamen3e e3no-rafia si-nifiadesri9o 4l34ral. 6ara os an3ro?lo-os, o 3ermo 3em dois sen3idos: 4m onF4n3o de 3Jnias ara ole3ar dados sobre os valores, osbi3os, as ren9as, as r3ias e os omor3amen3os de 4m -r4osoial\ e 2 4m rela3o esri3o res4l3an3e do emre-o dessas 3Jnias.  #e o foo de in3eresse dos e3n?-rafos J a desri9o da 4l34rar3ias, bi3os, ren9as, valores, lin-4a-ens, si-nifiados de 4m-r4o soial, a reo4a9o en3ral dos es34diosos da ed4a9o J om oroesso ed4a3ivo. E8is3e, ois, 4ma diferen9a de enfo=4e nessas d4asreas, o =4e faz om =4e er3os re=4isi3os da e3no-rafia no seFam nemneessi3em ser " 4mridos elos inves3i-adores das =4es3Kesed4aionais. Re=4isi3os s4-eridos or ]olo33 !5 omo, ore8emlo, 4ma lon-a ermanGnia do es=4isador em amo, o on3a3oom o43ras 4l34ras e o 4so de amlas a3e-orias soiais na anlise dedados so ade=4ados ara os es34dos an3rool?-ios, mas noneessariamen3e ara a rea de ed4a9o. ' =4e se 3em fei3o, de fa3o, J4ma ada3a9o da e3no-rafia ed4a9o, o =4e me leva a onl4ir =4efazemos es34dos do 3io e3no-rfio e no e3no-rafia no se4 sen3idoes3ri3o.

      Em =4e medida se ode dizer =4e 4m es34do ode ser ara3erizadoomo do 3io e3no-rfio em ed4a9o An3es de 34do, =4e a3enderao riníio bsio da e3no-rafia, =4e J a relati%i&a!"o, ara o =4e sefaz neessrio o estranhamento e a o'ser%a!"o articiante.  #e-4ndo Da4s3er , . a rela3iviza9o onsis3e nodesen3ramen3o da soiedade do

      6-ina 2U

    observador, oloando o ei8o de referGnia no 4niverso inves3i-ado.&sso vai e8i-ir do es=4isador, o =4e os an3ro?lo-os amam dees3ranamen3o " 4m esfor9o deliberado de dis3aniamen3o da si34a9oinves3i-ada ara 3en3ar areender os modos de ensar, sen3ir, a-ir, osvalores, as ren9as, os os34mes, as r3ias e rod49Kes 4l34rais doss4Fei3os o4 -r4os es34dados.  Rober3o da Ma33a !, . 2 afirma =4e ves3ir a aa de e3n?lo-osi-nifia realizar 4ma d4la 3arefa: 3ransformar o e8?3io no familiare^o4 3ransformar o familiar em e8?3io. É 4ma via de d4as mos, diz

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    ele, or=4e e8i-e, or 4m lado =4e o es=4isador dG in3eli-ibilidade=4ilo =4e no J visível ao olar s4erfiial e or o43ro lado, =4e sedesoFe de s4a osi9o de lasse e de membro de 4m -r4o soial araes3ranar o familiar.  Esse d4lo movimen3o, de olar o familiar omo se fosse es3rano e de

    3omar o es3rano familiar, J mediado or 4m oro de riníios -erais,afirma Da Ma33a !, . 2 , =4e 3Gm ori-em nas 3eorias, em =4e sea?ia o es=4isador e na me3odolo-ia de observa9o ar3iian3e =4eossibili3a: aro8ima9o aos sis3emas de si-nifiados 4l34rais doss4Fei3os es=4isados e afas3amen3o 33io do es=4isador ara refle3ir eanalisar a si34a9o.  A observa9o J amada de ar3iian3e or=4e se admi3e =4e oes=4isador 3em semre 4m -ra4 de in3era9o om a si34a9o es34dada,afe3ando"a e sendo or ela afe3ado. &sso imlia 4ma a3i34de deons3an3e vi-ilYnia, or ar3e do es=4isador, ara no imor se4son3os de vis3a, ren9as e reonei3os. An3es, vai e8i-ir 4m esfor9odeliberado ara oloar"se no

      6-ina 2!

    l4-ar do o43ro, e 3en3ar ver e sen3ir, se-4ndo a ?3ia, as a3e-orias deensamen3o e a l?-ia do o43ro. A observa9o ar3iian3e e asen3revis3as arof4ndadas so, assim, os meios mais efiazes ara =4e oes=4isador se aro8ime dos sis3emas de reresen3a9o, lassifia9o eor-aniza9o do 4niverso es34dado.  /ole3ar dados n4ma si34a9o de amo J, ois, 4ma imor3an3e

    ara3erís3ia da es=4isa e3no-rfia. ' es=4isador se aro8imadas essoas e om elas man3Jm 4m on3a3o dire3o or meio deen3revis3as, onversas, en=4e3es. Re-is3ra, em se4 dirio de amo,desri9o de essoas, even3os e si34a9Kes in3eressan3es\ oiniKes efalas de diferen3es s4Fei3os\ 3emo de d4ra9o de a3ividades\reresen3a9Kes -rfias de ambien3es. AlJm disso, reoledo4men3os formais e informais, le-ais e essoais, fo3o-rafa, -ravaem 4dio e em vídeo. No modifia9o do ambien3e na34ral dosar3iian3es: os even3os, as essoas, as si34a9Kes so observadosem s4a manifes3a9o o3idiana, o =4e faz om =4e al-4ns a43ores3ambJm onsiderem essa es=4isa omo na34ralís3ia o4 na34ralis3a.  A d4ra9o desse on3a3o dire3o do es=4isador om a si34a9oes34dada ode variar m4i3o, indo desde al-4mas semanas a3J vriosmeses o4 a3J anos. (al deiso vai deender, an3es de 34do, dosobFe3ivos eseífios do 3rabalo, mas 3ambJm da disonibilidade de3emo do es=4isador, da s4a aei3a9o elo -r4o, de s4ae8eriGnia em 3rabalo de amo e do nTmero de essoasenvolvidas na ole3a de dados.

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      '43ra ara3erís3ia da es=4isa e3no-rfia J a desri9o, =4e es3in3imamen3e assoiada ao 3rabalo de amo. 7eer3z !, . 20afirma

      6-ina 2

    =4e a e3no-rafia J 4ma desri9o densa. E ele e8lia: ' =4e oe3n?-rafo enfren3a, de fa3o...J 4ma m4l3iliidade de es3r434rasonei34ais omle8as, m4i3as delas sobreos3as o4 amarradas 4mas so43ras, =4e so sim4l3aneamen3e es3ranas, irre-4lares e ine8líi3as, e=4e ele 3em, de al-4ma forma, rimeiro areender e deois aresen3ar.#3aCe 5, . ;2 eslaree =4e a desri9o densa de 7eer3z no J adesri9o obFe3iva das omle8idades, mas das ere9Kes ar3i4laresdos a3ores.  &sso or=4e, omo afirma #radleI !, . 5, a rinialreo4a9o na e3no-rafia J om o si-nifiado =4e as essoas o4 -r4oses34dados a3rib4em s a9Kes, even3os e realidade =4e as eram. 'ssi-nifiados odem ser dire3amen3e e8ressos ela lin-4a-em o4indire3amen3e elas a9Kes. Em 3oda soiedade as essoas 4samsis3emas omle8os de si-nifiados ara or-anizar se4 omor3amen3o,ara en3ender a si r?rias e aos o43ros e ara dar sen3ido ao m4ndoem =4e vivem. Esses sis3emas de si-nifiado ons3i34em s4a 4l34ra,e8lia #radleI !, .5. É 3arefa do e3n?-rafo desreverdensamen3e essa 4l34ra e ara isso reisa 3en3ar a34rar aerse3iva do o43ro.  inalmen3e, omo na es=4isa e3no-rfia o es=4isador J o

    ins3r4men3o rinial na ole3a e anlise dos dados, J ossível man3er4m es=4ema aber3o e fle8ível =4e ermi3a rever os on3os rí3ios daes=4isa, loalizar novos s4Fei3os, se neessrio, inl4ir novosins3r4men3os e novas 3Jnias de ole3a de dados, arof4ndar er3as=4es3Kes, ainda d4ran3e o desenrolar do 3rabalo.

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    o43ras es3ra3J-ias de es=4isa. Mas se ele =4iser en3ender 4m asoar3i4lar levando em on3a se4 on3e83o e omle8idade, en3o oes34do de aso se faz ideal.  XennI e 7ro3el4esen 0 es3abeleem al-4ns ri3Jrios ara =4ese deida =4ando J er3inen3e 4sar o es34do de aso. 6rimeiramen3e,

    afirmam eles, deve se verifiar se os obFe3ivos deseFados o4 laneFadosfoalizam res4l3ados 4manis3as o4 diferen9as 4l34rais e no res4l3adosomor3amen3ais o4 diferen9as individ4ais . 1. Em se-4ndo l4-ar,dizem eles, =4ando as informa9Kes dadas elos ar3iian3es no forem F4l-adas ela s4a veraidade o4 falsidade mas forem s4Fei3as aoesr43ínio om base na redibilidade . ;. ' 3ereiro ri3Jrio or elesenfa3izado J a sin-4laridade da si34a9o: a 4nidade vai ser esolidaor=4e reresen3a or si s? 4m aso di-no de ser es34dado, seFa or=4e J reresen3a3ivo de m4i3o o43ros asos seFa or=4e Jomle3amen3e dis3in3o de o43ros asos.

      6-ina 10

      6ara _in 200 deve"se dar referGnia ao es34do de aso =4ando: as er-4n3as da es=4isa forem do 3io omo e or =4e\ 2 =4andoo es=4isador 3iver o4o on3role sobre a=4ilo =4e aon3ee o4 =4eode aon3eer\ e 1 =4ando o foo de in3eresse for 4m fen[menoon3emorYneo =4e es3eFa oorrendo n4ma si34a9o de vida real.  BasseI 2001 onsidera imor3an3e fazer 4ma reons3r49o do es34dode aso em ed4a9o ara =4e se orriFa a idJia de =4e =4al=4er miroes34do =4e abran-e or9o limi3ada da realidade, e=4eno nTmero de

    observa9Kes o4 de s4Fei3os seFa onf4ndido om a es=4isa do 3ioes34do de aso. #e-4ndo BasseI 2001, .5# 4m es34do de asoed4aional J 4ma inves3i-a9o emíria =4e J:  Z ond4zida den3ro de limi3es loalizados no 3emo e no esa9o &s3o J,4ma sin-4laridade\  Z versando sobre ase3os in3eressan3es de 4ma a3ividade ed4aional,ro-rama, ins3i34i9o, o4 sis3ema\  Z -eralmen3e n4m on3e83o na34ral e den3ro de 4ma J3ia de resei3os essoas\  Z ara s4bsidiar F4l-amen3os e deisKes de r3ios o4 de -es3ores deolí3ias\  Z o4 3e?rios =4e inves3i-am om essa erse3iva\  Z de 3al maneira =4e dados s4fiien3es so ole3ados elo es=4isadorara =4e ossa:  a e8lorar ase3os significati%os do aso\  b riar in3erre3a9Kes laus$%eis do =4e foi ob3ido\

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    3ais ondi9Kes, ainda o riso de =4e o es=4isador se dei8e fasinarelo i3oreso o4 elo in4si3ado, se renda mais na=4ilo =4e maisaaree, se era nas minTias do dia"a"dia e dei8e de lado o =4e Jverdadeiramen3e si-nifia3ivo o4 as =4es3Kes mais amlas, o =4e odeomrome3er a validade do rela3o.

      's es34dos de aso 3ambJm so valorizados ela s4a aaidadee4rís3ia, is3o J, or Fo-arem l4z sobre o fen[meno es34dado, de modo=4e o lei3or ossa desobrir novos sen3idos, e8andir s4as e8eriGniaso4 onfirmar o =4e F sabia. Esera"se =4e o es34do de aso aF4de aomreender a si34a9o inves3i-ada e ossibili3e a emerso de novasrela9Kes e variveis, o4 seFa, =4e leve o lei3or a amliar s4ase8eriGnias. Esera"se 3ambJm =4e revele is3as ara arof4ndamen3oo4 ara f434ros es34dos.  #e or 4m lado J e83remamen3e osi3ivo =4e o es34do de aso 3ena4ma reo4a9o eseial om o lei3or, dando elemen3os ara =4e 4ses4a e8eriGnia viria, amliando o4 onfirmando s4a omreenso dofen[meno es34dado, or o43ro lado n4m aso e83remo ode levar oes=4isador a e8imir se de 4m osiionamen3o sobre a roblem3iaes34dada. Q er3os a43ores =4e defendem essa os34ra, mas no me4on3o de vis3a seria 4ma fal3a de resonsabilidade

      6-ina 15

    e de omromisso imerdoveis. H =4e o es=4isador de3Jm asinforma9Kes ole3a das =4e le ossibili3am sem dTvida, 3omar 4mosiionamen3o sobre o aso, ele 3em obri-a9o de delar"&os, sob

    ena de no se omrome3er om a roblem3ia da es=4isa nem omos res4l3ados, o =4e seria lamen3vel.  A van3a-em de =4e no es34do de aso o es=4isador no ar3e de 4mes=4ema 3e?rio feado, =4e limi3e s4as in3erre3a9Kes e ime9a adesober3a de novas rela9Kes, mas fa9a novas desober3as e aresen3ease3os novos roblem3ia, aresen3a 4ma on3rafae =4e reisaser a=4i menionada. M4i3as vezes os es34dos de aso 3Gm sidoond4zidos den3ro de 4ma lina essenialmen3e desri3iva, o4 a"3e?ria, omo afirma LiFar3 !. #e-4ndo esse a43or eles soin3eiramen3e desri3ivos e se desenvolvem n4m va44m 3e?rio, noso nem -4iados or i?3eses nem mo3ivados or 4m deseFo deform4lar i?3eses -erais . U. Essa =4es3o J m4i3o -rave or=4enen4m es=4isador ome9a s4a es=4isa sem 4m s4or3e 3e?rio =4ele ermi3a form4lar o roblema e as =4es3Kes =4e orien3aro se4 olar.É imor3an3e, or3an3o, =4e e8lii3e os f4ndamen3os de s4a es=4isa e=4e os ass4ma na anlise e in3erre3a9o dos dados, sob ena de fiarna ons3a3a9o do ?bvio o4 no refor9o do senso om4m.  '43ra =4alidade 4s4almen3e a3rib4ída ao es34do de aso J o se4

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    o3enial de on3rib4i9o aos roblemas da r3ia ed4aional.oalizando 4ma ins3Ynia em ar3i4lar e il4minando s4as mTl3ilasdimensKes assim omo se4 movimen3o na34ral, os

      6-ina 1U

    es34dos de aso odem forneer informa9Kes valiosas ara medidas dena34reza r3ia e ara deisKes olí3ias. &sso si-nifia =4e 3an3o aole3a =4an3o a div4l-a9o dos dados devem ser a43adas or riníiosJ3ios, or resei3o aos s4Fei3os, de modo =4e seFam evi3ados reF4ízosaos ar3iian3es.  $m o43ro on3o imor3an3e =4ando se 3ra3a das on3rib4i9Kes does34do de aso J s4a for3e deendGnia da aaidade, sensibilidade erearo do es=4isador. #er o rinial ins3r4men3o de ole3a e anlisedos dados 3em s4as van3a-ens or=4e =4an3o maior a e8eriGnia e=4an3o mais a-49ada s4a sensibilidade, mais bem elaborado ser oes34do. No en3an3o =4e se onsiderar =4e nem semre o es=4isadordomina de forma razovel o ins3r4men3al 3e?rio"me3odol?-ioneessrio ara o desenvolvimen3o de 4m bom 3rabalo. AlJm disso, asformas de anlise dos dados e de elabora9o do rela3?rio final no es3oabsol43amen3e ron3os em ro3eiros ara serem se-4idos, avendoneessidade de =4e o es=4isador se baseie em se4s r?rios 3alen3os,s4a ria3ividade e s4as abilidades essoais.  '43ro ase3o bas3an3e imor3an3e na onsidera9o dos es34dos deaso e3no-rfios so as =4es3Kes J3ias. É reiso =4e o es=4isadorrevele m4i3o laramen3e os ri3Jrios em =4e se baseo4 ara fazer s4as

    esolas, seFa dos s4Fei3os, seFa da 4nidade de anlise e rinialmen3eomo seleiono4 os dados aresen3ados e desar3ados, ois 4mes=4isador sem m4i3os esrT4los ode seleionar e aresen3arsomen3e a=4elas informa9Kes =4e le forem onvenien3es. Relaionadasa essa e8is3em

      6-ina 1!

    o43ras =4es3Kes J3ias =4e dizem resei3o revela9o de dados =4eodem afe3ar ne-a3ivamen3e a vida o4 omrome3er o f434ro dains3i34i9o, essoa o4 ro-rama es34dado o4 ainda odem 3razerimlia9Kes de na34reza adminis3ra3iva n4m sen3ido indeseFvel. Essesase3os reisam ser dis43idos no momen3o em =4e o es=4isadorne-oia s4a en3rada em amo. 'b3er o onsen3imen3o dosar3iian3es J f4ndamen3al, o =4e ode ser fei3o or meio deins3r4men3os formais o4 no\ o imor3an3e J =4e seFam e8lii3adas as=4es3Kes e es3abeleidos os aordos.

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      6-ina 1

    odem ser T3eis, mas de =4al=4er maneira 4ma sJrie de deisKes=4e deendem de ada si34a9o em ar3i4lar. Definir os ri3Jrios araesola do aso J 4m dos rimeiros assos do es=4isador, mas s? a?s

    os on3a3os iniiais om o amo odero ser onfirmados. DeisKessobre os mJ3odos de ole3a, sobre os loais, os s4Fei3os, o 3emo deobserva9o, os re4rsos odem ser aenas esbo9adas n4m rimeiromomen3o, mas 3ero =4e ser reensadas, redefinidas, modifiadas aolon-o da es=4isa. >o deender de omo vo ser os on3a3os iniiais does=4isador, da s4a forma de en3rada em amo, de s4a aei3a9o o4no, de s4a in3era9o om os ar3iian3es e s? en3o odero sermelor eseif&adas.  AlJm dessa fle8ibilidade no r?rio es=4ema de 3rabalo, as deisKessobre omo analisar e aresen3ar os dados 3ambJm no odem ser rJde3erminadas, a no ser em linas bem -erais. É s? a ar3ir e em f4n9ode omo a es=4isa vai se desenvolvendo J =4e elas vo fiando maislaras.  É F4s3amen3e essa es3r434ra fle8ível e aber3a =4e 3orna o es34do deaso a3ra3ivo ara m4i3os, rinialmen3e ara a=4eles =4e se sen3em von3ade fren3e ao novo, ao imrevis3o, =4e -os3am de 3rabalar emondi9Kes o4o es3r434ra das e =4e aei3am o desaf&o do iner3o, doimreiso. Da mesma maneira, o onvívio om 4m es=4ema m4i3oaber3o de 3rabalo ode levar o43ros a se sen3irem inse-4ros e a3Jdeses3im4lados. Assim o =4e ode ser 4ma aven34ra fasinan3e araal-4ns, ode 3ambJm Sser 4ma e8eriGnia desas3rosa ara o43ros.

      6-ina ;0

      #ensibilidade J o43ra ara3erís3ia fre=en3emen3e menionada=4ando se fala nas =4alidades neessrias ao es=4isador =4e esole oes34do de aso. Ele reisa 4sar a s4a sensibilidade eseialmen3e noeríodo de ole3a de dados =4ando deve es3ar a3en3o s variveisrelaionadas ao ambien3e físio, s essoas, aos omor3amen3os, a3odo on3e83o =4e es3 sendo es34dado. AlJm disso, ele 3ambJm vai 3er=4e reorrer s s4as in34i9Kes, ere9Kes e emo9Kes ara e8lorar3an3o =4an3o ossível, os dados =4e vo sendo olidos. Mais ainda, ele3er =4e man3er 4ma ons3an3e a3i34de de vi-ilYnia ara de3e3ar eavaliar o eso de s4as referGnias essoais, filos?fias, reli-iosas,olí3ias, no deorrer de 3oda inves3i-a9o. E 3en3ar on3rol"las, o =4eno si-nifia ne-"las, mas 3omar onsiGnia de =4e elas e8is3em e3omar rovidGnias 3e?rio"me3odol?-ias ara =4e no on3aminem osdados e as in3erre3a9Kes.  ' 4so da sensibilidade na fase de ole3a si-nifia or 4m lado, saber

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    ver mais do =4e o ?bvio, o aaren3e. #i-nifia 3en3ar a34rar o sen3idodos -es3os, das e8ressKes no verbais, das ores, dos sons e 4saressas informa9Kes ara rosse-4ir o4 no nas observa9Kes, araarof4ndar o4 no 4m de3erminado on3o ri3io, ara fazer o4 noer3as er-4n3as n4ma en3revis3a, ara solii3ar o4 no de3erminados

    do4men3os, ara seleionar o4 no novos informan3es. 6or o43ro lado oes=4isador vai reisar 4sar os se4s sen3idos, in34i9Kes, ere9Kes ee8eriGnias ara deidir =4ando iniiar o 3rabalo de amo, =4ando3orn lo mais " o4 menos " in3enso e =4ando enerrar a ole3a de dados.

      6-ina ;

      A sensibilidade 3ambJm vai ser 4m imor3an3e in-redien3e nomomen3o da anlise dos dados, F =4e o es=4isador no disKe de 4monF4n3o de roedimen3os adronizados ara serem se-4idos asso aasso. Ele vai 3er\ sim, =4e se valer basiamen3e de s4a in34i9o,ria3ividade e e8eriGnia essoal =4ando 3iver =4e olar ara o ma3erialole3ado ara 3en3ar areender os on3eTdos, os si-nifiados, asmensa-ens imlíi3as e e8líi3as, os valores, os sen3imen3os e asreresen3a9Kes nele on3idos. &sso vai aon3eer d4ran3e.o eríodo maissis3em3io da anlise F =4e essa oorre em 3odo o desenrolar does34do. Nesse momen3o o es=4isador vai fazer 4ma lei34rain3erre3a3iva dos dados, reorrendo sem dTvida aos ress4os3os3e?rios do es34do, mas, 3ambJm s s4as in34i9Kes, aos se4ssen3imen3os, enfim s4a sensibilidade. É esse movimen3o de vai"e"vemda emiria ara a 3eoria e novamen3e ara a emiria, =4e vai 3omando

    ossível rod49o de novos oneimen3os.  /omo no es34do de aso o ins3r4men3o rinial J o es=4isador, 4mser 4mano, as observa9Kes e anlises es3aro sendo fil3radas elosse4s on3os de vis3a filos?fios, olí3ios, ideol?-ios. E no oderia serdiferen3e. ' es=4isador no ode dei8ar de lado os se4s valores, ass4as ren9as, os se4s riníios =4ando ele ome9a 4m 3rabalo dees=4isa. No en3an3o ele deve es3ar ien3e deles e deve ser sensível aomo eles afe3am o4 odem afe3ar os dados. Ele reisa, em rimeirol4-ar, saber iden3ifi"los ara revel los ao lei3or. Ele ode, em se-4ndol4-ar, 4sar

      6-ina ;2

    al-4mas medidas ara on3rol los, 4sando, or e8emlo, a 3rian-4la9ode fon3es, de informan3es, de erse3ivas 3e?rias. No en3an3o, omelor remJdio ara on3rolar os viJses, as 3endeniosidades, se-4ndo74ba e Linoln J 3er lareza sobre omo elas diri-em emodelam a=4ilo =4e o4vimos, omo elas afe3am a nossa forma de

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    rerod4zir a realidade dos informan3es e omo elas 3ransformam averdade em oisa falsa .;.  AlJm de ser 3oleran3e s ambi-idades e ser 4ma essoa sensível, oes=4isador reisa 3ambJm, de aordo om Merriam , serom4nia3ivo. E ela e8lia 4ma essoa om4nia3iva J em3ia om

    os informan3es, es3abelee raor3, faz boas er-4n3as e o4vea3en3amen3e . 1.  A ema3ia vem sendo aon3ada m4i3o omo 4ma ara3erís3iaessenial dos es=4isadores =4e realizam 3rabalo de amo. Ela seons3i34i n4m dos riníios bsios da fenomenolo-ia, =4e es3 nasraízes das aborda-ens =4ali3a3ivas. #e-4ndo esse riníio, oobservador deve 3en3ar se oloar no l4-ar do o43ro, ara 3en3aren3ender melor o =4e es3 dizendo, sen3indo, ensando. Ela J,or3an3o, 4m imor3an3e omonen3e nas si34a9Kes em =4e oes=4isador in3era-e om os s4Fei3os ara ob3er os dados =4e leermi3iro omreender melor o fen[meno em es34do.  #e a ema3ia vai ser m4i3o T3il nas onversas e nas ne-oia9Kesiniiais =4e daro aesso ao 3rabalo de amo, ela vai ser m4i3o maisf4ndamen3al nas en3revis3as =4e sero fei3as d4ran3e o es34do. Aob3en9o de dados relevan3es, si-nifia3ivos

      6-ina ;1

    deende m4i3o do 3io de raor3 es3abeleido elo en3revis3ador. #e 4m lima de onfian9a, as informa9Kes fl4iro mais na34ralmen3e eom isso o en3revis3ador se sen3ir mais von3ade ara ir mais a f4ndo

    n4m de3erminado ase3o, 3oar em =4es3Kes mais deliadas e e8loraron3os de vis3a on3rover3idos.  6ara =4e seFa riado esse ambien3e de aolimen3o or ar3e doen3revis3ador, ele reisa ser, sobre34do, 4ma essoa =4e saiba o4vir.Ele reisa o4vir om a3en9o a=4ilo =4e es3 sendo di3o, reisa seraien3e om as a4sas, om as e8lia9Kes omle8as, om a fal3a dereiso. Mas, or o43ro lado, ele reisa 3ambJm saber 4sar bem o se43emo e o do informan3e e en3o ser aaz de in3erromer na ora =4efor neessrio, fazer novas er-4n3as, refrasear 4ma =4es3o, e3. Elereisa 3ambJm, 3en3ar o4vir, om a3en9o, as oiniKes, os ar-4men3os,os on3os de vis3a =4e diver-em dos se4s r?rios, F =4e o es34do deaso deve ro4rar reresen3ar as diferen3es erse3ivas dos diferen3es-r4os =4e 3Gm al-4m envolvimen3o om o aso analisado.  inalmen3e, 4ma abilidade =4e no foi enfa3izada or Merriam e =4e 3ambJm J menionada m4i3o raidamen3e em o43ras4blia9Kes, mas =4e e4 -os3aria de dar eseial des3a=4e, =4e J aabilidade de e8resso esri3a. M4i3as vezes, o 3rabalo de amo Jond4zido om 3odo 4idado, os dados ob3idos so rios, si-nifia3ivos,

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    mas o es=4isador no onse-4e mon3ar o aso, o4 seFa, no onse-4ee8ressar, ela esri3a, a=4ilo =4e, ele observo4, o4vi4, sen3i4.

      6-ina ;;

      Al-4mas vezes essa difi4ldade oorre ela massa enorme de dadosa4m4lados o4 or o43ras razKes r?rias me3odolo-ia de ole3a eanlise, mas m4i3o fre=en3emen3e ela deorre de 4ma -randedifi4ldade de lidar om a alavra esri3a.  ' =4e se ode fazer =4ando isso aon3ee E8is3em, na34ralmen3eo43ras formas de aresen3a9o do aso, omo o deseno, a fo3o-rafia, ais3?ria em =4adrinos, o vídeo, mas m4i3as vezes o rela3o esri3o se3orna indisensvel, rinialmen3e nas si34a9Kes aadGmias, deelabora9o de 4ma disser3a9o o4 3ese. Nes3es asos o =4e ode serfei3o J, em rimeiro l4-ar, reservar bas3an3e 3emo ara a anlise earesen3a9o do rela3?rio. AlJm disso, J reiso ser bas3an3eersis3en3e, no esi3ando em fazer 4ma, d4as o4 a3J dez versKes doaso a3J =4e realmen3e se onsi-a e8ressar a ri=4eza, a omle8idadee o movimen3o do =4e foi observado, o4vido, ar3ilado. É eviden3e =4e=4ando o 3rabalo de es=4isa J realizado em e=4ie, essa fase se 3ornamenos enosa, or=4e os diversos membros do -r4o odem olaborarmais a3ivamen3e om os se4s 3alen3os e abilidades essoais fazendoom =4e o res4l3ado ossa ser a3in-ido em menos 3emo e sem 3an3adifi4ldade.  A -rande =4es3o =4e aaree ao final dessa dis4sso J a se-4in3e:em =4e medida essas abilidades odem ser ensinadas o4 arendidas

    Al-4ns a43ores omo _ m, reomendam =4e aFa 4m eríodo de3reinamen3o ara os novos es=4isadores. '43ros omo Merriam onsideram =4e =4ando essas ara3erís3ias es3o resen3es de al-4maforma na ersonalidade do

      6-ina ;5

    indivíd4o elas odem ser desenvolvidas. Ela 3ambJm aredi3a =4e =4ase3odo m4ndo ode aerfei9oar as s4as abilidade de om4nia9o. 74bae Linoln 3ambJm aam =4e o es=4isador ode aerfei9oaressas abilidades e8ondo se a si34a9Kes =4e le ermi3am -anare8eriGnia e rinialmen3e 3rabalando om 4m es=4isador maise8erien3e.  /om base na mina e8eriGnia de forma9o de Fovens es=4isadorese4 diria =4e as difi4ldades om a e8resso esri3a so 4m for3eondiionan3e na esola do es34do de aso e3no-rfio. É reiso =4eas vrias ondi9Kes an3eriormen3e menionadas " omo 4m lon-oeríodo ara elabora9o do rela3?rio, ersis3Gnia, aF4da de o43ros

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    ole-as, s4erviso de 4m es=4isador mais e8erien3e " es3eFamresen3es ara =4e essa difi4ldade ossa ser s4erada.  Aredi3o, no en3an3o, =4e e8is3e 4ma forma m4i3o efe3iva de roiiaro desenvolvimen3o dessas abilidades: o 3rabalo ole3ivo de es=4isa.(an3o na mina r?ria forma9o de es=4isadora, =4an3o nos vrios

    -r4os =4e formei ao lon-o de mina arreira 4niversi3ria, 4de3es3em4nar a enorme on3rib4i9o do 3rabalo onF4n3o, seFa araonsolidar 4ma lina de es=4isa, seFa ara es3im4lar e desenvolverabilidades e a3i34des neessrias ao 3rabalo de inves3i-a9o.

      6-ina ;!

      /aí34lo &> A 6R%(&/A D' E#($D' DE /A#'

      #e-4indo india9Kes de Nisbe33 e ]a33s ! ode"se ara3erizar odesenvolvimen3o dos es34dos de aso em 3rGs fases: e8lora3?ria o4 dedefini9o dos foos de es34do\ fase de ole3a dos dados o4 dedelimi3a9o do es34do\ e fase de anlise sis3em3ia dos dados. Essasso aenas linas -erais o4 -randes referGnias ara a ond49o doses34dos de aso, ois a es=4isa J 4ma a3ividade ria3iva e omo 3alode re=4erer onF4-a9o de d4as o4 mais fases em de3erminadosmomen3os, Gnfase maior em 4ma delas em o43ros e s4erosi9o emm4i3os o43ros.

      ase e8lora3?ria

      As aborda-ens =4ali3a3ivas de es=4isa se f4ndamen3am n4maerse3iva =4e valoriza o ael a3ivo do s4Fei3o no roesso derod49o de oneimen3o e =4e onebe a realidade omo 4maons3r49o soial. Assim, o m4ndo do s4Fei3o, os si-nifiados =4e a3rib4is s4as e8eriGnias o3idianas, s4a lin-4a-em, s4as rod49Kes4l34rais e s4as formas de in3era9Kes soiais ons3i34em os nTleosen3rais de reo4a9o dos es=4isadores.

      6-ina ;

      #e a viso de realidade J ons3r4ída elos s4Fei3os, nas in3era9Kessoiais viveniadas em se4 ambien3e de 3rabalo, de lazer, na família,3orna"se f4ndamen3al 4ma aro8ima9o do es=4isador a essassi34a9Kes. De aordo om esses ress4os3os, o lano iniial daes=4isa vai ass4mir on3ornos mais definidos no on3a3o does=4isador om a si34a9o a ser inves3i-ada. A fase e8lora3?ria 3orna"

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    se, ois, imor3an3e ara delinear melor o obFe3o de es34do.  A fase e8lora3?ria J o momen3o de definir as 4nidades de anlise "o aso ", onfirmar " o4 no " as =4es3Kes iniias, es3abeleer oson3a3os iniiais ara en3rada em amo, loalizar os ar3iian3es ees3abeleer mais reisamen3e os roedimen3os e ins3r4men3os de

    ole3a de dados.  ' es34do de aso ome9a om 4m lano m4i3o iniien3e, =4e vai sedelineando mais laramen3e medida =4e o es34do avan9a. A es=4isa3em omo on3o iniial 4ma roblem3ia, =4e ode ser 3rad4zida em4ma sJrie de =4es3Kes, em on3os rí3ios o4 em i?3eses rovis?rias.A roblem3ia ode 3er ori-em na li3era34ra relaionada ao 3ema, o4ode ser 4ma inda-a9o deorren3e da r3ia rofissional does=4isador, o4 ode dar on3in4idade a es=4isas an3eriores, o4 aindaode naser de 4ma demanda e83erna, omo a es=4isa avalia3iva.Esses =4es3ionamen3os iniiais 3endem a se modifiar, onforme oes34do amina: al-4ns se firmam, mos3rando"se realmen3e relevan3esara a=4ela si34a9o, o43ros 3ero =4e ser desar3ados ela s4a o4aer3inGnia ao aso e ase3os no revis3os odem vir a serinororados ao es34do.

      6-ina ;

      (omemos omo e8emlo os es34dos de aso de avalia9o do6roforma9o AndrJ, 200 ara il4s3rar a fase e8lora3?ria. A?s oon3a3o om os -es3ores do 6ro-rama e om o ma3erial esri3odisonível, defini4"se =4e o obFe3ivo dos es34dos de aso era inves3i-ar,

    em rof4ndidade, o roesso de imlemen3a9o do 6roforma9o. As=4es3Kes iniiais eram as se-4in3es:

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    nos se-4in3es ri3Jrios: dois es3ados " Are e /ear " do rimeiro -r4o=4e iniio4 o 6ro-rama e dois es3ados " Baia e (oan3ins " do se-4ndo-r4o. Em ada es3ado foram esolidas d4as A-Gnias ormadoras,4ma do noe e 4ma do s4l do es3ado. Em vir34de de

      6-ina 50

    roblemas essoais dos es=4isadores, (oan3ins foi e8l4ído, fiando"seom seis asos.  's on3a3os iniiais foram f4ndamen3ais ara definir =4ais as esolas erofessores =4e seriam aomanados, em =4e momen3o seria fei3a ole3a dos dados e =4e ins3r4men3os seriam 4sados. As observa9Kes3iveram =4e fiar onen3radas em 4ma esola de ada re-io elasdifi4ldades de aesso e desloamen3o dos es=4isadores.

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    ole3a de dados nos es34dos de aso: fazer er-4n3as e o4vira3en3amen3e, observar even3os e res3ar a3en9o no =4e aon3ee eler do4men3os. ' a43or lembra =4e 4m -rande nTmero de man4aisindiando omo elaborar =4es3ionrios, omo ond4zir en3revis3as, omoelaborar ro3eiros de observa9o, mas o =4e vai -4iar 4ma o4 o43ra

    esola, sem dTvida, J o roblema de es=4isa e o =4e se =4eroneer.  No es34do de aso do 3io e3no-rfio, =4e obFe3iva revelar ossi-nifiados a3rib4ídos elos ar3iian3es a 4ma dade si34a9o, aen3revis3a se imKe omo 4ma das vias riniais. #3aCe 5, .U;"UU fornee boas s4-es3Kes sobre omo ond4zir a en3revis3a. An3es de34do ele aler3a =4e se a en3revis3a no for m4i3o bem laneFada dean3emo ode no a3in-ir se4 obFe3ivo. azer er-4n3as e o4vir J m4i3ofil, afirma #3aCe, mas fazer 4ma boa en3revis3a no J nada fil.#e-4ndo ele, o es=4isador deve elaborar 4m ro3eiro, baseado

      6-ina 52

    nas =4es3Kes o4 on3os rí3ios, =4e odem ser mos3radas aoresonden3e, aomanadas do eslareimen3o de =4e no se b4saresos3a do 3io sim e no, mas osiionamen3os essoais, F4l-amen3os,e8lia9Kes. 6rJ"3es3ar a en3revis3a n4ma si34a9o similar real, deveser 4ma ro3ina. No desenrolar da en3revis3a o es=4isador 3em =4e sereo4ar em o4vir, 3alvez 3omar no3as, mas, sobre34do man3er oon3role da si34a9o, en3rando"se nas =4es3Kes bsias, edindoeslareimen3os, =4ando neessrio. É imor3an3e =4e o es=4isador

    fa9a o rela3o da en3revis3a o mais r?8imo ossível de s4a oorrGniaara =4e no era de3ales imor3an3es. ' bom en3revis3adoronse-4e no s? refazer os deoimen3os, mas s4bme3e o se4 rela3o aoresonden3e, aresen3a #3aCe.  As observa9Kes, se-4ndo #3aCe 5, . U0 diri-em o es=4isadorara a omreenso do aso. É reiso fazer 4m re-is3ro m4i3o a4radodos even3os de modo a forneer 4ma descri!"o incontest*%el =4e sirvaara f434ras anlises e ara o rela3?rio final. Na observa9o de amodeve ser dada a3en9o eseial ao on3e83o, ois se-4ndo #3aCe, araroiiar e8eriGnia viria ao lei3or, ara dar a sensa9o de 3er es3adol a si34a9o físia reisa ser m4i3o bem desri3a. A observa9o deveinl4ir lan3as, maas, desenos, fo3os. No s? o on3e83o físio deveser desri3o, mas o familiar, o eon[mio, o 4l34ral, o soial, o olí3ioo4 a=4eles =4e aF4dam a en3ender o aso, adver3e #3aCe. ' es=4isadordei8a a oasio dizer =4al J a es3?ria, a si34a9o, o roblema. Al-4masvezes ode areer =4e no 4ma es3?ria a ser on3ada, =4e no o=4e arof4ndar, omen3a #3aCe. A es3?ria ome9a a

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    3omar forma d4ran3e as observa9Kes, mas -eralmen3e s? emer-e nafase final do rela3?rio. 

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    observa9o em ada loal es=4isado. Em 4ma das esolas foi realizada4ma 3ereira visi3a ara devol43iva dos dados aos ar3iian3es edis4sso onF4n3a.

      ase de anlise sis3em3ia dos dados e de elabora9o do rela3?rio

      A anlise es3 resen3e nas vrias fases da es=4isa, 3ornando"se maissis3em3ia e mais

      6-ina 55

    formal a?s o enerramen3o da ole3a de dados: Desde o iníio does34do, no en3an3o, so 4sados roedimen3os analí3ios, =4ando sero4ra verifiar a er3inGnia das =4es3Kes seleionadas fren3e sara3erís3ias eseífias da si34a9o es34dada e so 3omadas deisKessobre reas a serem mais e8loradas, ase3os =4e mereem maisa3en9o e o43ros =4e odem ser desar3ados. Essas esolas deorremde 4m onfron3o en3re os f4ndamen3os do es34do e o =4e J vai sendoarendido no desenrolar da es=4isa, n4m movimen3o ons3an3e =4eerd4ra a3J o final do rela3?rio.  H na fase e8lora3?ria s4r-e a neessidade de F4n3ar o ma3erial,analisar reviamen3e as informa9Kes e 3orn"las disoníveis aosar3iian3es ara =4e manifes3em s4as rea9Kes sobre a relevYnia ea4idade do =4e foi re-is3rado. Esses ras4nos de rela3?rio odemser aresen3ados aos in3eressados, or esri3o o4 sob o43ras formas. Naavalia9o do 6roforma9o, os dados reliminares dos es34dos de aso

    foram div4l-ados basiamen3e or meio de fo3os e de rerod49o dedeoimen3os, a 3odas as A-Gnias ormadoras em 4ma 3eleonferGnia.'s ar3iian3es 4deram fazer =4es3Kes ao vivo e dar s4as oiniKessobre o =4e foi aresen3ado. As rea9Kes dos ar3iian3es foram levadasem on3a na on3in4idade do es34do.  A fase mais formal de anlise 3em l4-ar =4ando a ole3a de dados es3ra3iamen3e onl4ída. ' rimeiro asso na 3arefa de anlise Jor-anizar 3odo o ma3erial ole3ado, searando"o em diferen3es ar=4ivos,se-4ndo as fon3es de ole3a o4 arr4mando"o em ordem

      6-ina 5U

    ronol?-ia. ' asso se-4in3e J a lei34ra e relei34ra de 3odo o ma3erialara iden3ifiar os on3os relevan3es e iniiar o roesso de ons3r49odas a3e-orias desri3ivas. Nessa 3arefa, o es=4isador ode 43ilizaral-4ma forma de odifia9o, omo le3ras, om ane3as de diferen3esores o4 re4rsos de om43ador, ode 4sar 4m sof3Ware =4e des3a=4ealavras o4 e8ressKes si-nifia3ivas. Esse 3rabalo dever res4l3ar n4m

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    onF4n3o iniial de a3e-orias =4e rovavelmen3e sero ree8aminadas emodifiadas n4m momen3o s4bse=en3e, =4ando, or e8emlo, odeaver novas ombina9Kes o4 al-4ns desmembramen3os. A a3e-oriza9oor si s? no es-o3a a anlise. É reiso =4e o es=4isador v alJm,4l3raasse a mera desri9o, b4sando realmen3e aresen3ar al-o ao

    =4e F se onee sobre o ass4n3o. 6ara isso 3er =4e reorrer aosf4ndamen3os 3e?rios do es34do e s es=4isas orrelaionadas,es3abeleer one8Kes e rela9Kes =4e le ermi3am aon3ar asdesober3as, os aados do es34do.  De 4m on3o de vis3a bas3an3e r3io J reiso reservar 4m lon-oeríodo de 3emo ara a anlise dos dados, ara =4e seFa ossível ler ereler inTmeras vezes o ma3erial, vol3ar ao referenial 3e?rio, elaborarrela3?rios reliminares, refaze"los, s4bme3elos ao ami-o rí3io erees3r434r"los novamen3e a3J e-ar a 4ma rerod49o do aso ems4a omle8idade e em se4 dinamismo r?rio.  A elabora9o do rela3?rio final J 4m -rande desafio na ond49o does34do de aso, ois omo F menionei no aí34lo 1 des3e livro, e8i-eer3a abilidade de esri3a or ar3e do es=4isador. 's

      6-ina 5!

    rela3os de aso aresen3am -eralmen3e 4m es3ilo informal, narra3ivo,il4s3rado or fi-4ras de lin-4a-em, i3a9Kes, vine3as narra3ivas,e8emlos e il4s3ra9Kes. A reo4a9o J om a 3ransmisso dire3a, larae bem ar3i4lada do aso, n4m es3ilo =4e se aro8ime da e8eriGniaessoal do lei3or.

      Nos es34dos de aso do 6roforma9o, os dados foram ori-inalmen3eor-anizados or A-Gnia ormadora e ada aso a 4nidade era aesola foi rela3ado individ4almen3e se-4ndo =4a3ro ei8os analí3ios: oon3e83o das esolas, a inser9o da rofessora na om4nidade, o 4so doesa9o e es3ra3J-ias de -es3o da sala de a4la e a ar3i4la9o dosoneimen3os om as e8eriGnias 4l34rais dos al4nos. Dessa anlisereliminar asso4"se a 4ma fase mais elaborada em =4e os dados dosseis es34dos de aso foram re4nidos em 3orno das a3e-orias earesen3ados de forma a-re-ada. 's ase3os des3aados no rela3?riofinal foram: m4dan9as na r3ia eda-?-ia dos 4rsis3as, m4dan9asem s4as one9Kes, m4dan9as na a43o"es3ima, m4dan9as nodesemeno dos 4rsis3as e m4dan9as na esri3a dos memoriais. oramainda des3aadas no rela3?rio, as m4dan9as nos loais e nas olí3iasloais e o ima3o soial do 6ro-rama.

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      /aí34lo >

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      >AL&DADE, &DED&7N&DADE E 7ENERAL&@A)*' N'# E#($D'# DE/A#'

      Esse aí34lo analisa =4es3Kes relaionadas validade, fidedi-nidade e

    -eneraliza9o nos es34dos de aso. #4bFaen3e a essas =4es3Kes es3 reo4a9o om o ri-or na es=4isa.  Em se4 deba3e om o rofessor #3aCe, L4dCe 1 levan3a ase-4in3e =4es3o: den3ro das ondi9Kes de 3rabalo do es=4isadorbrasileiro =4e em -eral desenvolve s4as a3ividades de es=4isa emaralelo a 4ma sJrie de o43ras a3ividades, adminis3ra3ivas, doen3es,4l34rais " omo J ossível realizar esse 3io de es34do, =4e re=4erermanGnia lon-a e onen3rada em amo e 4ma imerso rolon-adana anlise dos dados /omo oniliar as e8i-Gnias da r3ia daes=4isa om as demandas da a3ividade rofissional diria A=4i nosdefron3amos om 4m dilema, mas desse dilema ar3ilam o43roses=4isadores, de on3e83os bem desenvolvidos, omo or e8emlo,]alCer 0. Dis43indo formas al3erna3ivas de resolver o imasse, eles4-ere =4e o es=4isador ed4aional

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    desenvolva o 3rabalo n4m eríodo ondensado de 3emo e =4ero4re deliberadamen3e, a3ar e rela3ar on3os de vis3a de -r4os o4essoas om on3os de vis3a variados a resei3o do aso em es34do.  #e-4ndo o a43or, o es34do de aso deve ser 4m re3ra3o vivo da

    si34a9o inves3i-ada, 3omada em s4as mTl3ilas dimensKes eomle8idade r?rias. ' es=4isador 3em, assim, 4ma er3a obri-a9ode aresen3ar as in3erre3a9Kes diferen3es =4e diferen3es -r4os o4indivíd4os 3Gm sobre 4ma mesma si34a9o e deve fazG"&o de 3al forma=4e ossibili3e 4ma variedade de in3erre3a9Kes or ar3e do lei3or.'43ra e8i-Gnia se-4ndo ele, J a e8lii3a9o dos mJ3odos eroedimen3os 4sados elo es=4isador de modo =4e se os r?riosar3iian3es =4iserem on3in4ar o es34do sabero =4e amino se-4ir.' roesso de inves3i-a9o deve envolver, ainda, se-4ndo ]alCer, 4maons3an3e ne-oia9o en3re o es=4isador e os ar3iian3es, sobrea=4ilo =4e J rela3ado. As ne-oia9Kes nesse aso dizem resei3o a4idade e relevYnia da=4ilo =4e J seleionado ara aresen3a9oassim omo sobre o on3eTdo das informa9Kes, is3o J, o =4e ode o4no e o =4e deve o4 no ser 3ornado Tblio.  É eviden3e =4e 4m 3rabalo de amo onen3rado no 3emo s? vaia-ravar as rí3ias -eralmen3e fei3as ao es34do de aso, rinialmen3esobre a validade e fidedi-nidade dos dados. 6ode"se, on34do resondera essas rí3ias lembrando =4e nesse 3io de es=4isa os onei3os de

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    validade e fidedi-nidade no so 3ra3ados do mesmo modo =4e noses=4emas mais onservadores de es=4isa. '

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    onei3o onvenional de fidedi-nidade envolve o onfron3o o4 a rela9oen3re os even3os e a s4a reresen3a9o, de modo =4e diferen3eses=4isadores ossam e-ar s mesmas reresen3a9Kes dos mesmoseven3os. No es34do de aso do 3io e3no-rfio esse 3io de roblema Jonebido de maneira bem diferen3e F =4e o =4e se re3ende Jaresen3ar, om base nos dados ob3idos e no osiionamen3o does=4isador, 4ma das ossíveis versKes do aso, dei8ando"se aber3a aossibilidade de =4e o lei3or onforme o4 on3es3e essa verso, ombase nas evidGnias forneidas. 6ar3e"se do ress4os3o de =4e areons3r49o do real fei3a elo es=4isador no J a Tnia ossível o4 aorre3a, mas esera"se =4e ofere9a elemen3os s4fiien3es rovas,indíios de modo =4e o lei3or ossa F4l-ar a redibilidade do rela3o e aer3inGnia das in3erre3a9Kes.  A =4es3o da validade se 3oma -rave se no J ossível ermaneer or4m eríodo de 3emo lon-o no amo ara =4e o es=4isador 3enaoor34nidade de orri-ir falsas imressKes o4 eslareer in3erre3a9Kesd4vidosas. H4di3 DaWson 2 dis43e eseifiamen3e a =4es3o davalidade na es=4isa =4ali3a3iva e s4-ere 4ma sJrie de roedimen3osara a4men3ar a robabilidade de =4e os dados rela3ados 3enamvalidade. En3re o43ras ela s4-ere =4e o 3rabalo de es=4isa seFadesenvolvido or 4m -r4o de es=4isadores, =4e a34em ao mesmo

    3emo omo a43oresS e omo avaliadores rí3ios do roesso,dimin4indo as anes de refor9ar osi9Kes. e one9Kesreonebidas. AlJm disso, ela reomenda o

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    emre-o de diferen3es mJ3odos de ole3a de dados, ob3idos a3ravJs de4ma variedade de informan3es, em 4ma diversidade de si34a9Kes e as4bse=4en3e 3rian-4la9o das informa9Kes ob3idas. #4-ere 3ambJm, afoaliza9o ro-ressiva do es34do, is3o J, de 4ma base bem aber3a noiníio da es=4isa, o es=4isador vai ro-ressivamen3e onen3rando aa3en9o na=4eles ase3os =4e se mos3ram mais si-nifia3ivos.  $ma das imlia9Kes de realizar o 3rabalo de amo n4m eríodoonen3rado de 3emo J =4e o es=4isador 3ender a omlemen3ar osdados de observa9o om os de en3revis3a e de fon3es do4men3ais. H=4e a reo4a9o de re3ra3ar a si34a9o es=4isada em s4asmTl3ilas dimensKes, ele vai b4sar nos ar3iian3es a variedade desi-nifiados =4e eles a3rib4em a essa si34a9o. 6ara realmen3e ob3er os

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    dados neessrios ele 3er, sem dTvida, =4e -aran3ir aos ar3iian3es osi-ilo das informa9Kes e rovavelmen3e o on3role sobre o on3eTdo e a4blia9o dos dados. 7aran3ir o si-ilo m4i3o rovavelmen3e si-nifiarob3en9o de dados mais fidedi-nos, F =4e se man3Jm o informan3e sobro3e9o. A -aran3ia de on3role do on3eTdo e da div4l-a9o dos dados

    elos ar3iian3es, no en3an3o, ode si-nifiar m43ila9o o4 modifia9ode ar3es do es34do. Eis aí 4ma =4es3o J3ia bas3an3e deliada. Amelor maneira de enfren3"&a aree ser a 4ma ondera9o dos r?s eon3ras 3an3o en3re os membros da e=4ie de es=4isadores =4an3oen3re esses e os ar3iian3es. A alavra ave J ne-oia9o. 

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    XENN_, ]R. \ 7R'(EL$E#/QEN, AD. Ma7ing the aseforaseStu-.'asional 6aer, $niversi3I of &llinois, 0.L&H6QAR(, A. /omara3ive 6oli3is and /omara3iveMethod.0mericanPoliticaScience Rctiew,89,. 22"2;, !.L&N/'LN, _ \ 7$BA, E. 7. Naturalistic 6n+uiry. NeWb4rI 6arC, /A, #A7E,

    5.L$DXE, M. Dis4sso do (rabalo de R.E. #3aCe Es34do de /aso em6es=4isa e Avalia9o Ed4aional. Educa!"oeSele!"o, n.!,Fan^F4nS1. S A 6es=4isa

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      Marli Eliza Dalmazo Afonso de AndrJ J lieniada em le3ras e6eda-o-ia. /omle3o4 o mes3rado em ed4a9o na 6$/^RH e odo43orado em siolo-ia da ed4a9o na $niversidade de lllinois, em$rbana"/amai-n $#A. Realizo4 es34dos de ?s"do43orado no /en3erfor &ns3r43ional Resear and /4rri4l4m Eval4a3ion, da $niversidade

    de lllinois, om eseializa9o na rea de mJ3odos =4ali3a3ivos dees=4isas.6rofessora (i34lar aosen3ada da a4ldade de Ed4a9o da $#6,

    a34almen3e in3e-ra o 6ro-rama de Es34dos 6?s"7rad4ados emEd4a9o"6siolo-ia da Ed4a9o da 6$/^#6. Desenvolve es=4isas narea de forma9o de rofessores.

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    L&>R'# DA #ÉR&E 6E#A vol; " Líber Livro Edi3ora A43oras: Qeloisa #zImansCi or- La4rindaRamalo de Almeida e Re-ina /Jlia Almeida Re-o Brandini6E#A)*' vol. 5 . Edi3ora 6lano A43or:Qeraldo Marelim >ianna

    AN%LE D' /'N(ED' vol. U . Liber Livro Edi3ora. 2 edi9oA43ora: Maria La4ra 6.B. rano

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