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Centro Comunitário de Tires Anexo

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CentroComunitáriodeTiresAnexo

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CentroComunitáriodeTires iiRuaMarquêsdePombalNIF:501742662-PublicaçãoemDiáriodaRepública

Índice1 IdentificaçãodaEntidade.............................................................................................4

2 ReferencialContabilísticodePreparaçãodasDemonstraçõesFinanceiras..................4

3 PrincipaisPolíticasContabilísticas................................................................................5

3.1 BasesdeApresentação.................................................................................................5

3.2 PolíticasdeReconhecimentoeMensuração................................................................7

4 Políticascontabilísticas,alteraçõesnasestimativascontabilísticaseerros:..............17

5 AtivosFixosTangíveis.................................................................................................17

6 AtivosIntangíveis........................................................................................................19

7 Locações......................................................................................................................20

8 CustosdeEmpréstimosObtidos.................................................................................20

9 Inventários..................................................................................................................20

10 Rédito..........................................................................................................................20

11 Provisões,passivoscontingenteseativoscontingentes.............................................20

12 SubsídiosdoGovernoeapoiosdoGoverno...............................................................21

13 Efeitosdealteraçõesemtaxasdecâmbio..................................................................21

14 ImpostosobreoRendimento.....................................................................................21

15 Benefíciosdosempregados........................................................................................21

16 Divulgaçõesexigidasporoutrosdiplomaslegais........................................................22

17 OutrasInformações....................................................................................................22

17.1 InvestimentosFinanceiros..........................................................................................22

17.2 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros.............22

17.3 ClienteseUtentes.......................................................................................................22

17.4 Outrascontasareceber..............................................................................................22

17.5 Diferimentos...............................................................................................................22

17.6 OutrosAtivosFinanceiros...........................................................................................22

17.7 CaixaeDepósitosBancários.......................................................................................23

17.8 FundosPatrimoniais...................................................................................................23

17.9 Fornecedores..............................................................................................................23

17.10EstadoeOutrosEntesPúblicos..................................................................................23

17.11OutrasContasaPagar.................................................................................................24

17.12OutrosPassivosFinanceiros........................................................................................24

17.13Subsídios,doaçõeselegadosàexploração................................................................24

17.14Fornecimentoseserviçosexternos............................................................................24

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17.15Outrosrendimentos....................................................................................................24

17.16Outrosgastos..............................................................................................................25

17.17ResultadosFinanceiros...............................................................................................25

17.18AcontecimentosapósdatadeBalanço.......................................................................25

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CentroComunitáriodeTires 4RuaMarquêsdePombalNIF:501742662-PublicaçãoemDiáriodaRepública

1 IdentificaçãodaEntidade

OCentroComunitáriodeTireséumainstituiçãosemfinslucrativos,constituídasobaforma

de “IPSS”, com sede em Rua Marquês de Pombal. Tem como atividade principal o serviço

socialdeapoioaterceiraidadebemcomoumarespostasocialdeCreche.

Temaoseuserviçoumnúmeromédiode33funcionários.

2 ReferencialContabilísticodePreparaçãodasDemonstraçõesFinanceiras

Em2016asDemonstraçõesFinanceirasforamelaboradasnopressupostodacontinuidadedas

operaçõesapartirdos livroseregistoscontabilísticosdaEntidadeedeacordocomaNorma

Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL)

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 demarço. No Anexo II do referido Decreto,

referequeoSistemadeNormalizaçãoparaEntidadesdoSetorNãoLucrativoécompostopor:

• BasesparaaApresentaçãodasDemonstraçõesFinanceiras(BADF);

• Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011 de 14 de

março;

• CódigodeContas(CC)–Portarian.º106/2011de14demarço;

• NCRF-ESNL–Avison.º6726-B/2011de14demarço;

• NormasInterpretativas(NI)

AadoçãodaNCRF-ESNLocorreupelaprimeiravezem2012,peloqueàdatadatransiçãodo

referencial contabilístico anterior (Plano de Contas das Instituições Particulares de

SolidariedadeSocial/PlanodeContasdasAssociaçõesMutualistas/PlanoOficialdeContaspara

FederaçõesDesportivas,AssociaçõeseAgrupamentosdeClubes)paraestenormativoé1de

janeiro de 2011, conforme o estabelecido no § 5 Adoção pela primeira vez da NCRF-ESNL.

Assim, a Entidade preparou o Balanço de abertura de 1 de janeiro de 2012 aplicando as

disposições previstas na NCRF-ESNL. As Demonstrações Financeiras de 2011 que foram

preparadaseaprovadas,deacordocomo referencial contabilísticoemvigornaquelaaltura,

foramalteradasdemodoaquehajacomparabilidadecomasDemonstraçõesFinanceirasde

2011.

O montante total de ajustamento à data da transição reflete a diferença ocorrida nas

Demonstrações Financeiras devido à adoção da NCRF-ESNL. Estes ajustamentos estão

evidenciadosem“ResultadosTransitados”.

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3 PrincipaisPolíticasContabilísticas

AsprincipaispolíticascontabilísticasaplicadaspelaEntidadenaelaboraçãodasDemonstrações

Financeirasforamasseguintes:

3.1 BasesdeApresentação

AsDemonstraçõesFinanceirasforampreparadasdeacordocomasBasesdeApresentaçãodas

DemonstraçõesFinanceiras(BADF)

3.1.1 RegimedoAcréscimo(periodizaçãoeconómica):

Osefeitosdastransaçõesedeoutrosacontecimentossãoreconhecidosquandoelesocorram

(satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura

concetual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo

registadoscontabilisticamenteerelatadosnasdemonstraçõesfinanceirasdosperíodoscomos

quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os

correspondentes rendimentos e gastos são registados respetivas contas das rubricas

“Devedoresecredoresporacréscimos”e“Diferimentos”.

3.1.2 Continuidade:

Combasenainformaçãodisponíveleasexpetativasfuturas,aEntidadecontinuaráaoperarno

futuroprevisível, assumindonãoháa intençãonemanecessidadede liquidaroude reduzir

consideravelmenteoníveldassuasoperações.ParaasEntidadesdoSetorNãoLucrativo,este

pressupostonãocorrespondeaumconceitoeconómicooufinanceiro,massimàmanutenção

daatividadedeprestaçãodeserviçosouàcapacidadedecumprirosseusfins.

3.1.3 Compreensibilidade

AsDemonstraçõesFinanceirasdevemserdefácilcompreensãoparaosUtentesdainformação

que relatam. Contudo, não devem ser evitadasmatérias complexas, dado que elas são, por

norma,fundamentaisàtomadadedecisão.

3.1.4 Relevância

Todaainformaçãoproduzidaérelevantequandoinfluenciaatomadadedecisõesdosutentes,

ajudandoacompreenderopassado,realizaropresenteeprojetarofuturo,expurgandoerros

ouineficiências.

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3.1.5 Materialidade

A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade

dependentedaquantificaçãodaomissãoouerro.Ainformaçãoématerialseasuaomissãoou

inexatidãoinfluenciaremasdecisõeseconómicastomadasporpartedosutentescombasenas

demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevante para

justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser

materialmenterelevanteparaquesejamdiscriminadosnasnotasdesteanexo.

3.1.6 Fiabilidade

Ainformaçãoapenaséútilseforfiável.Paratal,deveestarexpurgadadeerrosepreconceitos

que vão enviesar a tomada de decisão. Mais do que opiniões, ela deve refletir factos

consolidadosecomprovados.

3.1.7 RepresentaçãoFidedigna

Afiabilidadedainformaçãoadquire-secomarepresentaçãofidedignadastransaçõeseoutros

acontecimentos que se pretende relatar. Mesmo que sujeita a riscos, deve haver a

preocupação constante mensurar todos os valores recorrendo a ferramentas e factos que

documentemeconfiramsegurançanahoradatomadadedecisão.

3.1.8 Substânciasobreaforma

Os acontecimentos devem ser contabilizados de acordo com a sua substância e realidade

económica. A exclusiva observância da forma legal pode não representar fielmente

determinado acontecimento. O exemplo pode ser dado quando se aliena um ativo,mas se

continuaausufruirdebenefíciosgeradosporessebem,atravésdeumacordo.Nestecaso,o

relatodavendanãorepresentafielmenteatransaçãoocorrida.

3.1.9 Neutralidade

Ainformaçãodeveserneutra.Asopiniõesepreconceitossãoatitudesqueenviesamatomada

dedecisão.

3.1.10 Prudência

A incertezaeo riscomarcamoquotidianodasorganizações.Asdívidas incobráveis,asvidas

úteis prováveis, as reclamações em sede de garantia conferem graus de incerteza mais ou

menos relevantes que devem ser relevados nas demonstrações financeiras. Contudo, deve

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manter-se rigornestaanálise,de formaanãosubavaliarousobreavaliarosacontecimentos,

nãocriarreservasocultas,nemprovisõesexcessivas.

3.1.11 Plenitude

A informação é fiável quando nas demonstrações financeiras respeita os limites de

materialidadeedecusto.Omissõespodeminduziremerro,poispodemproduzirdadosfalsos

oudeturpadoresdarealidadeelevaradecisõeserradas.

3.1.12 Comparabilidade

A informaçãocomparativadeveserdivulgada,nasDemonstraçõesFinanceiras, comrespeito

ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas

contabilísticas devem ser levados a efeito demaneira consistente em toda a Entidade e ao

longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas

contabilísticas, as quantias comparativasafetadaspela reclassificação devem ser divulgadas,

tendoemconta:

• Anaturezadareclassificação;

• Aquantiadecadaitemouclassedeitensquetenhasidoreclassificada;e

• Razãoparaareclassificação.

3.2 PolíticasdeReconhecimentoeMensuração

3.2.1 FluxosdeCaixa

Adireçãodevecomentarquantiasdos saldos significativosdecaixae seusequivalentesque

não estão disponíveis para uso. Os valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos

bancáriosdevemserdesagregados,paramelhorcompreensão.

Devem ser divulgados agregadamente, no que respeita tanto à obtenção como à perda de

controlodesubsidiáriasoudeoutrasunidadesempresariaisduranteoperíodocadaumdos

seguintespontos:

a)Aretribuiçãototalpagaourecebida;

b)Apartedaretribuiçãoqueconsistaemcaixaeseusequivalentes;

c)Aquantiadecaixae seusequivalentesna subsidiáriaounaunidadeempresarial sobreas

quaisocontroloéobtidoouperdido;e

d)Aquantiadosativosepassivosquenãosejamcaixaouseusequivalentesnasubsidiáriaou

unidade empresarial sobre as quais o controlo é obtido ou perdido, resumida por cada

categoriaprincipal.

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Devem ser indicadas as transações de investimento e de financiamento que não tenham

exigido o uso de caixa ou seus equivalentes, de forma a proporcionar toda a informação

relevanteacercadasatividadesdeinvestimentoedefinanciamento.

3.2.2 AtivosIntangíveis

Os “Ativos Intangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das

amortizações e de eventuais perdas por imparidade acumuladas. São reconhecidos apenas

quandoforprovávelquedelesadvenhambenefícioseconómicosfuturosparaaEntidadeeque

osmesmospossamsermensuradoscomfiabilidade.

São registadas comogastos doperíodo as “Despesas de investigação” incorridas comnovos

conhecimentostécnicos.

As despesas de desenvolvimento são capitalizadas sempre que a Entidade demonstre

capacidade para completar o seu desenvolvimento e dar inicio à sua comercialização ou

utilizaçãoeparaasquaissejaprovávelgerarbenefícioseconómicosfuturos.Casonãosejam

cumpridosestescritérios,sãoregistadoscomogastosdoperíodo.

As amortizações são calculadas, assim que os ativos estejam em condições de ser utilizado,

pelométododalinhareta/dosaldodecrescenteemconformidadecomoperíododevidaútil

estimadoparacadagrupodebens.

Astaxasdeamortizaçãoutilizadascorrespondemaosperíodosdevidaútilestimada.

Ovalorresidualdeum“Ativo Intangível”comvidaútil finitadeveserassumidocomosendo

zero,excetose:

• Houverumcompromissodeumterceirodecompraroativonofinaldasuavidaútil,

ou

• Houverummercadoativoparaesteativo,e

• Sejaprovávelquetalmercadoexistanofinaldasuavidaútil.

3.2.3 AtivosFixosTangíveis

Os “Ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção,

deduzidodasdepreciaçõesedasperdasporimparidadeacumuladas.Ocustodeaquisiçãoou

produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente

atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição

necessáriasparaoperaremdaformapretendidae,seaplicável,aestimativainicialdoscustos

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de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de

instalaçãoouoperaçãodosmesmosqueaEntidadeesperaviraincorrer.

OsativosqueforamatribuídosàEntidadeatítulogratuitoencontram-semensuradosaoseu

justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na

contabilidade.

AsdespesassubsequentesqueaEntidadetenhacommanutençãoereparaçãodosativossão

registadascomogastosnoperíodoemquesãoincorridas,desdequenãosejamsuscetíveisde

gerarbenefícioseconómicosfuturosadicionais

Asdepreciaçõessãocalculadas,assimqueosbensestãoemcondiçõesdeserutilizado,pelo

métododalinhareta/dosaldodecrescente/dasunidadesdeproduçãoemconformidadecom

operíododevidaútilestimadoparacadagrupodebens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se

encontranatabelaabaixo:

Descrição Vidaútilestimada(anos)Edifícioseoutrasconstruções 50Equipamentobásico 4Equipamentodetransporte 4Equipamentoadministrativo 8

A Entidade revê anualmente a vida útil de cada ativa, assim como o seu respetivo valor

residualquandoesteexista.

Asmaisoumenosvaliasprovenientesdavendadeativosfixostangíveissãodeterminadaspela

diferençaentreovalorde realizaçãoeaquantiaescrituradanadatadealienação,as sendo

que se encontra espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas “Outros

rendimentosoperacionais”ou“Outrosgastosoperacionais”.

3.2.4 Bensdopatrimóniohistóricoecultural

Os “Bens do património histórico e cultural” encontram-se valorizados pelo seu custo

histórico.OsbensqueforamatribuídosàEntidadeatítulogratuitoencontram-semensurados

ao seu justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na

contabilidadedodador.

O justovaloréaplicávelaosbens,que inicialmenteforamadquiridosatítulooneroso,sejam

contabilizadospelaprimeiraveze seja impossívelestabelecero seucustohistóricodevidoà

perdadessesdados.Estamensuraçãotambémefetuadaparaosbenscujovalordetransação

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careça de relevância devido ao tempo transcorrido desde a sua aquisição ou devido às

circunstânciasquearodearam.

Asaquisiçõesgratuitastêmcomocontrapartidaaconta“Variaçõesnosfundospatrimoniais”

As obras realizadas nestes bens só são consideradas como ativos se e somente se gerarem

aumentodaprodutividade,decapacidadeoueficiênciadobemouaindaumacréscimodasua

vidaútil.Semprequeestesacréscimosnãoseverifiquem,estasmanutençõesereparaçõessão

registadascomogastosdoperíodo.

Osbensque são incorporadosnas instalaçõesouelementos comumavidaútil diferentedo

resto do bem. Estes têm um tratamento contabilístico diferente do bem o qual são

incorporados, estando registado numa conta com denominação adequada dentro do ativo.

São exemplo destas incorporações: sistema de ar condicionado, iluminação, elevadores,

sistemasdesegurança,sistemasdeanti-incêndio.

Vistonãoserpassíveldeseapreciarcomomínimodesegurançaavidaútil concretadestes

bens, estes não são depreciáveis. No entanto a entidade tem em conta a capacidade de

gerarembenefícioseconómicosfuturoseosmeiostécnicosnecessáriosparaaconservaçãoe

manutenção.

Asincorporaçõesaestesbenssãodepreciáveis,sendocalculadasassimqueosbensestãoem

condiçõesdeserutilizado,pelométododa linha reta/dosaldodecrescente/dasunidadesde

produçãoemconformidadecomoperíododevidaútilestimadoparacadagrupodebens.As

taxasdedepreciaçãoutilizadascorrespondemaosperíodosdevidaútilestimada.

3.2.5 PropriedadesdeInvestimento

Incluem essencialmente edifícios e outras construções detidos para obter rendimento e/ou

valorizaçãodocapital.Estesativosnãosedestinamàproduçãodebensoufornecimentode

serviços. Também não se destinam a fins administrativos ou para venda no decurso da

atividadecorrentedosnegócios.

As “Propriedades de Investimento” são registadas pelo seu justo valor determinado por

avaliação anual efetuada por Entidade especializada independente. São reconhecidas

diretamente na Demonstração dos Resultados, na rubrica “Aumentos/reduções de justo

valor”,asvariaçõesnojustovalordaspropriedadesdeinvestimento.

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Sóapósoiníciodautilizaçãodosativosqualificadoscomopropriedadesdeinvestimentoéque

sãoreconhecidoscomotal.Estessãoregistadospeloseucustodeaquisiçãooudeprodução

narubrica“Propriedadesdeinvestimentoemdesenvolvimento”atéàconclusãodaconstrução

oupromoçãodoativo.

Assimqueterminaroreferidoperíododeconstruçãooupromoçãoadiferençaentreocusto

de construção e o justo valor é contabilizada como “Variação de valor das propriedades de

investimento”,quetemreflexodiretonaDemonstraçãodosResultados.

As despesas commanutenção, reparação, seguros, ImpostoMunicipal sobre Imóveis, entre

outrosquedecorramdautilização,sãoreconhecidasnasrespetivasrubricasdaDemonstração

dos Resultados. No entanto as benfeitorias que se prevê gerarem benefícios económicos

futurosacrescemaovalordasPropriedadesdeInvestimento.

3.2.6 Investimentosfinanceiros

SemprequeaEntidadetenhaumainfluênciasignificativa,emempresasassociadas,ouexerça

o controlo nas decisões financeiras e operacionais, os “Investimentos Financeiros” são

registados pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). Geralmente traduz-se num

investimentocomumarepresentaçãoentre20%a50%docapitaldeoutraEntidade.

PeloMEPasparticipaçõessãoregistadaspelocustodeaquisição,havendoanecessidadede

ajustar tendoemcontaos resultados líquidosdasempresasassociadasouparticipadas.Este

ajusteéefetuadoporcontrapartidadegastosourendimentosdoperíodoepelosdividendos

recebidos,líquidodeperdasporimparidadeacumuladas.

Aquandodaaquisiçãodaparticipaçãopode-severificarumGoodwill,istoé,oexcessodocusto

deaquisição faceao justovalordoscapitaisprópriosnapercentagemdetida,ouumBadwill

(ou Negative Goodwill) quando a diferença seja negativa. O Goodwill encontra-se registado

separadamente numa subconta própria do investimento, sendo necessário, na data de

Balanço, efetuar uma avaliação dos investimentos financeiros quando existam indícios de

imparidade.Havendoérealizadaumaavaliaçãoquantoàrecuperabilidadedovalorlíquidodo

Goodwill,sendoreconhecidaumaperdaporimparidadeseovalordesteexcederoseuvalor

recuperável.

Seocustodeaquisiçãoforinferioraojustovalordosativoslíquidosdasubsidiáriaadquirida,a

diferença é reconhecida diretamente em resultados do período. O ganho ou perda na

alienaçãodeumaEntidade incluio valor contabilísticodoGoodwill relativoaessaEntidade,

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excetoquandoonegócioaqueesseGoodwillestáafetosemantenhaagerarbenefíciosparaa

Entidade.

De acordo com aNormaContabilística e de Relato Financeiro 12 – Imparidade deAtivos, o

Goodwill não é amortizado, estando sujeito, como referido, a testes anuais de imparidade.

Estasperdasporimparidadenãosãoreversíveis.

3.2.7 Inventários

Os“Inventários”estãoregistadosaomenordeentreocustodeaquisiçãoeovalorrealizável

líquido.Ovalorrealizávellíquidorepresentaopreçodevendaestimadodeduzidodetodosos

custosestimadosnecessáriosparaaconcluiros inventárioseprocederà suavenda.Sempre

queovalordecustoésuperioraovalorrealizável líquido,adiferençaéregistadacomouma

perdaporimparidade.

AEntidadeadotacomométododecusteiodosinventáriosocustomédioponderadoouoFIFO

(first in, first out). Os Inventários que não sejam geralmente intermutáveis devem ser

atribuídoscustosindividuaisatravésdousodeidentificaçãoespecífica.

Osprodutosetrabalhosemcursoencontram-sevalorizadosaocustodeprodução,queincluio

custodosmateriaisincorporados,mão-de-obradiretaegastosgerais.

Os Inventários que a Entidade detém, mas que destinam-se a contribuir para o

desenvolvimentodasatividadespresentesefuturasouosserviçosquelhesestãoassociadose

não estão diretamente relacionados com a capacidade de ela gerar fluxos de caixa, estão

mensuradospelocustohistóricooucustocorrente,omaisbaixodosdois.

3.2.8 InstrumentosFinanceiros

Osativosepassivos financeiras são reconhecidosapenase sóquando se tornamumaparte

dasdisposiçõescontratuaisdoinstrumento.

Estepontoéaplicávelatodos“InstrumentosFinanceiros”comexceção:

• Investimentosemsubsidiárias,associadaseempreendimentosconjuntos;

• Direitoseobrigaçõesnoâmbitodeumplanodebenefíciosaempregados;

o Alteraçõesnoriscosegurado;

o Alteraçõesnataxadecâmbio;

• Direitosdecorrentesdeumcontratodeseguroexcetoseocontratodeseguroresulte

numa perda para qualquer das partes em resultado dos termos contratuais que se

relacionemcom:

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o Entradaemincumprimentodeumadaspartes;

o Locações,excetoseresultarperdaparaolocadoroulocatáriocomoresultado:

§ Alteraçõesnopreçodobemlocado;

§ Alteraçõesnataxadecâmbio

§ Entradaemincumprimentodeumadascontrapartes

Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros

As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de

fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros que se encontram

com saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela

entidadeestãoregistadosnoativopelaquantiarealizável.

ClienteseoutrascontasaReceber

Os“Clientes”eas“Outrascontasareceber”encontram-seregistadaspeloseucustoestando

deduzidasnoBalançodasPerdaspor Imparidade,quandoestas seencontramreconhecidas,

paraassimretratarovalorrealizávellíquido.

As“PerdasporImparidade”sãoregistadasnasequênciadeeventosocorridoqueapontemde

forma objetiva e quantificável, através de informação recolhida, que o saldo em dívida não

será recebido (total ou parcialmente).Estas correspondem à diferença entre o montante a

recebererespetivovaloratualdos fluxosdecaixa futurosestimados,descontadosà taxade

juroefetivainicial,queseránulaquandoseperspetivaumrecebimentonumprazoinferiora

umano.

EstasrubricassãoapresentadasnoBalançocomoAtivoCorrente,noentantonassituaçõesem

queasuamaturidadeésuperioradozemesesdadatadeBalanço,sãoexibidascomoAtivos

nãoCorrentes.

Outrosativosepassivosfinanceiros

Osinstrumentosfinanceiroscujanegociaçãoocorraemmercadolíquidoeregulamentado,são

mensurados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas deste por contrapartida de

resultadosdoperíodo.

Os custos de transação só podem ser incluídos na mensuração inicial do ativo ou passivo

financeiro,quandomensuradosaocustomenosperdaporimparidade.

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ÀdataderelatoaEntidadeavaliatodososseusativosfinanceirosquenãoestãomensurados

aojustovalorporcontrapartidaderesultados.Havendoevidênciaobjetivadequeseencontra

em imparidade, esta é reconhecida nos resultados. Cessando de estar em imparidade, é

reconhecidaareversão.

OsAtivos e Passivos Financeiros sãodesreconhecidosda formaque se encontraprevistana

NormaContabilísticaedeRelatoFinanceiroparaPequenasEntidades(NCRF-PE)

CaixaeDepósitosBancários

Arubrica“Caixaedepósitosbancários” incluicaixaedepósitosbancáriosdecurtoprazoque

possamserimediatamentemobilizáveissemriscosignificativodeflutuaçõesdevalor.

Fornecedoreseoutrascontasapagar

Asdívidasregistadasem“Fornecedores”e“Outrascontasapagar”sãocontabilizadaspeloseu

valornominal.

3.2.9 FundosPatrimoniais

Arubrica“Fundos”constituiointeresseresidualnosativosapósdeduçãodospassivos.

Os“FundosPatrimoniais”sãocompostospor:

• fundosatribuídospelosfundadoresdaEntidadeouterceiros;

• fundosacumuladoseoutrosexcedentes;

• subsídios, doações e legados que o governo ou outro instituidor ou a norma legal

aplicávelacadaentidadeestabeleçamquesejamdeincorporarnomesmo

3.2.10 Provisões

Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos

acontecimentosedosquaisdevamserobjetodereconhecimentooudedivulgação.Assim,a

Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um

evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um

exfluxoquesejarazoavelmenteestimado.

Ovalorpresentedamelhorestimativanadataderelatodosrecursosnecessáriosparaliquidar

aobrigaçãoéomontantequeaEntidadereconhececomoprovisão,tendoemcontaosriscos

eincertezasintrínsecosàobrigação.

Nadataderelato,asProvisõessãorevistaseajustadasparaqueassimpossamrefletirmelhor

aestimativaaessadata.

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Porsuavez,osPassivosContingentesnãosãoreconhecidosnasdemonstraçõesfinanceiras,no

entanto são divulgados sempre que a possibilidadede existir exfluxo englobandobenefícios

económicos não seja remota. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes

também não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação

apenasquandoforprovávelaexistênciadeuminfluxo.

3.2.11 FinanciamentosObtidos

Empréstimosobtidos

Os“EmpréstimoObtidos”encontram-seregistados,nopassivo,pelovalornominallíquidodos

custos com a concessão desses empréstimos. Os “Encargos Financeiros” são reconhecidos

como gastos do período, constando na Demonstração dos Resultados na rubrica “Juros e

gastossimilaressuportados”.

E/ou

Os “Encargos Financeiros” de “Empréstimos Obtidos” relacionados com a aquisição,

construçãoouproduçãode“Investimentos”sãocapitalizados,sendoparteintegrantedocusto

doativo.Acapitalizaçãodestesencargossóiniciaquandocomeçamaserincorridosdispêndios

com o ativo e prolongam-se enquanto estiverem em curso as atividades indispensáveis à

preparaçãodoativoparaoseuusoouvenda.Acapitalizaçãocessaquandotodasasatividades

necessáriasparaprepararoativoparaoseuusovendaestejamconcluídas.Hásuspensãoda

capitalização durante períodos extensos em que o desenvolvimento das atividades acima

referidas seja interrompido. Rendimentos que advenham dos empréstimos obtidos

antecipadamente relacionados comum investimento específico são deduzidos aos encargos

financeiroselegíveisparacapitalização.

Locações

Oscontratosdelocações(leasing)sãoclassificadoscomo:

• Locações financeiras quando por intermédio deles são transferidos, de forma

substancial, todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob o qual o

contratoérealizado;ou

• Locaçõesoperacionaisquandonãoocorramascircunstânciasdaslocaçõesfinanceiras.

De referir que as locações estão classificadas de acordo com a caraterística qualitativa da

“Substânciasobreaforma”,istoé,asubstânciaeconómicasobreaformadocontrato.

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Os Ativos Fixos Tangíveis que se encontram na Entidade por via de contratos de locação

financeira são contabilizados pelo método financeiro, sendo o seu reconhecimento e

depreciaçõesconformeseencontrareferidonoponto3.2.3.dasPolíticasContabilísticas.

Os juros decorrentes deste contrato são reconhecidos como gastos do respetivo período,

respeitandosempreopressupostosubjacentedoRegimedoAcréscimo.Porsuavezoscustos

diretos iniciais são acrescidos ao valor do ativo (por exemplo: custos de negociação e de

garantia).

Nãohavendocertezarazoávelqueseobtenhaapropriedade,nofinaldoprazodelocação,o

ativoédepreciadoduranteoprazodalocaçãoouasuavidaútil,oqueformaiscurto.

Tratando-sedeuma locaçãooperacionalas rendassão reconhecidascomogastodoperíodo

narubricade“FornecimentoseServiçosExternos”.

3.2.12 EstadoeOutrosEntesPúblicos

O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Este, inclui as

tributaçõesautónomas.

Nos termos do n.º 1 do art.º 10 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Coletivas(CIRC)estãoisentosdeImpostosobreoRendimentodasPessoasColetivas(IRC):

a)“Aspessoascoletivasdeutilidadepúblicaadministrativa;

b) As instituições particulares de solidariedade social e Entidades anexas, bem como as

pessoascoletivasàquelaslegalmenteequiparadas;

c) As pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou

predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência,

solidariedadesocialoudefesadomeioambiente.”

Noentantoon.º3doreferidoartigomencionaque:“Aisençãoprevistanon.º1nãoabrange

os rendimentos empresariais derivados do exercício das atividades comerciais ou industriais

desenvolvidas forado âmbitodos fins estatutários, bemcomoos rendimentosde títulos ao

portador, não registados nem depositados, nos termos da legislação em vigor, e é

condicionadaàobservânciacontinuadadosseguintesrequisitos:

a) Exercício efetivo, a título exclusivo ou predominante, de atividades dirigidas à

prossecuçãodos finsque justificaramo respetivo reconhecimentodaqualidadedeutilidade

pública ou dos fins que justificaram a isenção consoante se trate, respetivamente, de

Entidadesprevistasnasalíneasa)eb)ounaalíneac)don.º1;

b)Afetaçãoaosfinsreferidosnaalíneaanteriorde,pelomenos,50%dorendimentoglobal

líquidoqueseriasujeitoatributaçãonostermosgerais,atéaofimdo4.ºperíododetributação

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posterior àquele em que tenha sido obtido, salvo em caso de justo impedimento no

cumprimentodoprazodeafetação,notificadoaodiretor -geraldos impostos,acompanhado

darespetivafundamentaçãoescrita,atéaoúltimodiaútildo1.ºmêssubsequenteaotermo

doreferidoprazo;

c) Inexistência de qualquer interesse direto ou indireto dos membros dos órgãos

estatutários, por si mesmos ou por interposta pessoa, nos resultados da exploração das

atividadeseconómicasporelasprosseguidas.”

Assim, os rendimentos previstos no n.º 3 do art.º 10 encontram-se sujeitos a IRC à taxa de

21,5%sobreamatériacoletávelnostermosdon.º5doart.º87.Acresceaovalordacoletade

IRCapurado,a tributaçãoautónomasobreosencargoseàs taxasprevistasnoartigo88ºdo

CIRC.

Asdeclaraçõesfiscaisestãosujeitasarevisãoecorreção,deacordocomalegislaçãoemvigor,

duranteumperíododequatroanos(dezanosparaaSegurançaSocial,até2000, inclusive,e

cinco anos a partir de 2001), exceto quando estejam em curso inspeções, reclamações ou

impugnações. Nestes casos, e dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou

suspensos.Ouseja,asdeclaraçõesfiscaisdaEntidadedosanosde2009a2012aindapoderão

estarsujeitasarevisão.

4 Políticascontabilísticas,alteraçõesnasestimativascontabilísticaseerros:

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas

contabilísticas.

5 AtivosFixosTangíveis

Bensdodomíniopúblico

Nadaareferir.

Bensdopatrimóniohistórico,artísticoecultural

Nadaareferir.

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OutrosAtivosFixosTangíveis

A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia

escriturada no início e no fim dos períodos de 2015 e de 2016, mostrando as adições, os

abatesealienações,asdepreciaçõeseoutrasalterações,foramdesenvolvidasdeacordocom

oseguintequadro:

2015Descrição Saldoinicial Aquisições/

DotaçõesAbates Transferências Revalorizações Saldofinal

CustoTerrenoserecursosnaturais 22455,63 22455,63Edifícioseoutrasconstruções

2350162,96 2350162,96

Equipamentobásico 138251,91 4323,63 142575,54Equipamentodetransporte 105673,34 105673,34Equipamentobiológico 0,00 0,00Equipamentoadministrativo 57470,34 57470,34OutrosAtivosfixostangíveis 5035,32 5035,32

Total 2679049,50 4323,63 0,00 0,00 0,00 2683373,13DepreciaçõesacumuladasTerrenoserecursosnaturais 310323,26 357326,52Edifícioseoutrasconstruções

138251,91 138251,91

Equipamentobásico 105673,34 105673,34Equipamentodetransporte 57470,34 57470,34Equipamentobiológico 0,00 0,00Equipamentoadministrativo 5035,32 5035,32OutrosAtivosfixostangíveis 0,00 0,00

Total 616754,17 0,00 0,00 0,00 0,00 663757,43

2015Descrição Saldoinicial Aumentos Reduções Saldofinal

CustoTerrenoserecursosnaturais 0,00 47003,26 47003,26Edifícioseoutrasconstruções

0,00 0,00

Equipamentobásico 0,00 0,00Equipamentodetransporte 0,00 0,00Equipamentobiológico 0,00 0,00Equipamentoadministrativo 0,00 0,00OutrosAtivosfixostangíveis 0,00 0,00

Total 0,00 47003,26 0,00 47003,26

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2016Descrição Saldoinicial Aquisições/

DotaçõesAbates Transferências Revalorizações Saldofinal

CustoTerrenoserecursosnaturais 22455,63 22455,63Edifícioseoutrasconstruções

2350162,96 90000,00 2440162,96

Equipamentobásico 142575,54 142575,54Equipamentodetransporte 105673,34 105673,34Equipamentobiológico 0,00 0,00Equipamentoadministrativo 57470,34 57470,34OutrosAtivosfixostangíveis 5035,32 5035,32

Total 2683373,13 0,00 0,00 0,00 0,00 2773373,13DepreciaçõesacumuladasTerrenoserecursosnaturais 357326,52 413329,78Edifícioseoutrasconstruções

138251,91 138251,91

Equipamentobásico 105673,34 105673,34Equipamentodetransporte 57470,34 57470,34Equipamentobiológico 0,00 0,00Equipamentoadministrativo 5035,32 5035,32OutrosAtivosfixostangíveis 0,00 0,00

Total 663757,43 0,00 0,00 0,00 0,00 719760,69

2016Descrição Saldoinicial Aumentos Reduções Saldofinal

CustoTerrenoserecursosnaturais 0,00 56003,26 0,00Edifícioseoutrasconstruções

0,00 0,00

Equipamentobásico 0,00 0,00Equipamentodetransporte 0,00 0,00Equipamentobiológico 0,00 0,00Equipamentoadministrativo 0,00 0,00OutrosAtivosfixostangíveis 0,00 0,00

Total 0,00 56003,26 0,00 0,00

PropriedadesdeInvestimento

Nadaareferir.

6 AtivosIntangíveis

Bensdodomíniopúblico

Nadaareferir.

OutrosAtivosIntangíveis

Nadaareferir.

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7 Locações

Nadaareferir.

8 CustosdeEmpréstimosObtidos

Osencargosfinanceirosrelacionadoscomempréstimosobtidossãousualmentereconhecidos

comogastosàmedidaquesãoincorridos.

2016 2015Descrição Corrente NãoCorrente Total Corrente NãoCorrente Total

EmpréstimosBancários 0,00 175370,40 175370,40 0,00 230400,40 230400,40LocaçõesFinanceiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00DescobertosBancários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Contascaucionadas 0,00 0,00ContasBancáriasdeFactoring 0,00 0,00Contasbancáriasdeletrasdescontadas

0,00 0,00

OutrosEmpréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Total 0,00 175370,40 175370,40 0,00 230400,40 230400,40

9 Inventários

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 a rubrica “Inventários” apresentava os seguintes

valores:

2015 2016Descrição Inventário

inicialCompras Reclassificações

eRegularizaçõesInventário

finalCompras Reclassificações

eRegularizaçõesInventário

finalMercadorias 1420,00 173,96 0,00 1420,00 79772,17 0,00 0,00

Total 1420,00 173,96 0,00 1420,00 79772,17 0,00 0,00Custodasmercadoriasvendidasedasmatériasconsumidas

77159,55 80993,21

10 Rédito

Paraosperíodosde2016e2015foramreconhecidososseguintesRéditos:

Descrição 2016 2015PrestaçãodeServiçosQuotasdeutentes 264947,19 264770,14

Total 264947,19 264770,14

11 Provisões,passivoscontingenteseativoscontingentes

Provisões

Nadaareferir.

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Passivoscontingentes

Nadaareferir.

Ativoscontingentes

Nadaareferir.

12 SubsídiosdoGovernoeapoiosdoGoverno

Nadaareferir.

13 Efeitosdealteraçõesemtaxasdecâmbio

Nadaareferir.

14 ImpostosobreoRendimento

Nadaareferir.

15 Benefíciosdosempregados

O número de membros dos órgãos diretivos, nos períodos de 2016 e 2015, foram,

respetivamente“2”e“2”.

Osórgãosdiretivosnãousufruemremunerações.

O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2016 foi de “33” e em

31/12/2015foide“32”.

OsgastosqueaEntidadeincorreucomosfuncionáriosforamosseguintes:

Descrição 2016 2015RemuneraçõesaosOrgãosSociais 0,00 0,00Remuneraçõesaopessoal 374236,87 365269,41BenefíciosPós-Emprego 0,00 0,00Indemnizações 528,94 0,00EncargossobreasRemunerações 77172,76 75713,87SegurosdeAcidentesnoTrabalhoeDoençasProfissionais

5398,21 5137,97

GastosdeAçãoSocial 0,00 0,00OutrosGastoscomoPessoal 4065,75 0,00

Total 461402,53 446121,25

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16 Divulgaçõesexigidasporoutrosdiplomaslegais

AEntidadenãoapresentadívidasaoEstadoemsituaçãodemora,nostermosdoDecreto-Lei

534/80,de7denovembro.

DandocumprimentoaoestabelecidonoDecreto-Lei411/91,de17deoutubro,informa-seque

asituaçãodaEntidadeperanteaSegurançaSocialseencontraregularizada,dentrodosprazos

legalmenteestipulados.

17 OutrasInformações

De forma a uma melhor compreensão das restantes demonstrações financeiras, são

divulgadasasseguintesinformações.

17.1 InvestimentosFinanceiros

Nadaareferir.

17.2 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros

Nadaareferir.

17.3 ClienteseUtentes

Paraosperíodosde2016e2015arubrica“Clientes”encontra-sedesagregadadaseguintefor:

Descrição 2016 2015ClienteseUtentesc/cUtentes 6926,95 5087,17

Total 6926,95 5087,17

17.4 Outrascontasareceber

A rubrica “Outras contas a receber” tinha, em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a seguinte

decomposição:

Descrição 2016 2015OutrosDevedores 117470,84 77841,23

Total 117470,84 77841,23

17.5 Diferimentos

Nadaareferir.

17.6 OutrosAtivosFinanceiros

Nadaareferir.

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17.7 CaixaeDepósitosBancários

Arubricade“CaixaeDepósitosBancários”,a31dedezembrode2016e2015,encontrava-se

comosseguintessaldo:

Descrição 2016 2015Caixa 3855,97 7109,59Depósitosàordem 93528,68 60251,53Depósitosaprazo 0,00 39758,85Outros

Total 97384,65 107119,97

17.8 FundosPatrimoniais

Nos“FundosPatrimoniais”ocorreramasseguintesvariações:

Descrição SaldoInicial Aumentos Diminuições SaldoFinalFundos 4666,47 0,00 0,00 4666,47Excedentestécnicos 0,00 0,00 0,00 0,00Reservas 0,00 0,00 0,00 0,00Resultadostransitados 934771,01 164784,01 0,00 1099555,02Excedentesderevalorização 0,00 0,00 0,00 0,00Outrasvariaçõesnosfundospatrimoniais 736373,28 0,00 0,00 736373,28

Total 1675810,76 164784,01 0,00 1840594,77

17.9 Fornecedores

Osaldodarubricade“Fornecedores”édiscriminadodaseguinteforma:

Descrição 2016 2015Fornecedoresc/c 9599,49 11276,73

Total 9599,49 11276,73

17.10 EstadoeOutrosEntesPúblicos

Arubricade“EstadoeoutrosEntesPúblicos”estádivididadaseguinteforma:

Descrição 2016 2015AtivoImpostosobreoRendimentosdasPessoasColetivas(IRC)

0,00 0,00

ImpostosobreoValorAcrescentado(IVA) 11935,14 5780,15OutrosImpostoseTaxas 0,00 0,00

Total 11935,14 5780,15Passivo ImpostosobreoRendimentosdasPessoasColetivas(IRC)

0,00 0,00

ImpostosobreoValorAcrescentado(IVA) 2784,22 0,00ImpostosobreoRendimentosdasPessoasSingulares(IRS)

4231,75 7658,15

SegurançaSocial 24928,75 15999,98OutrosImpostoseTaxas 0,00 0,00

Total 31944,89 23658,13

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17.11 OutrasContasaPagar

Arubrica“Outrascontasapagar”desdobra-sedaseguinteforma:

Descrição 2016 2015 NãoCorrente Corrente NãoCorrente Corrente

Outroscredores 128995,00 70806,87Total 0,00 128995,00 0,00 70806,87

17.12 OutrosPassivosFinanceiros

Nadaareferir.

17.13 Subsídios,doaçõeselegadosàexploração

A Entidade reconheceu, nos períodos de 2016 e 2015, os seguintes subsídio, doações,

herançaselegados:

Descrição 2016 2015SubsídiosdoEstadoeoutrosentespúblicos 522391,03 519602,40Subsídiosdeoutrasentidades 150213,15 149922,58Doaçõeseheranças 0,00 0,00Legados 0,00 0,00

Total 672604,18 669524,98

17.14 Fornecimentoseserviçosexternos

Arepartiçãodos“Fornecimentoseserviçosexternos”nosperíodosfindosem31dedezembro

de2016ede2015,foiaseguinte:

Descrição 2016 2015Subcontratos 0,00 0,00Serviçosespecializados 59224,92 47348,24Materiais 7220,50 6642,81Energiaefluidos 35924,46 38867,35Deslocações,estadasetransportes 603,90 2413,94Serviçosdiversos 92303,95 90528,39

Total 195277,73 185800,73

17.15 Outrosrendimentos

Arubricade“Outrosrendimentos”encontra-sedivididadaseguinteforma:

Descrição 2016 2015Descontosdeprontopagamentoobtidos 250,80 0,00Ganhoseminventários 480,00 0,00Outrosrendimentos 3031,67 0,00

Total 3762,47 0,00

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17.16 Outrosgastos

Arubricade“Outrosgastos”encontra-sedivididadaseguinteforma:

Descrição 2016 2015Impostos 0,00 571,66OutrosGastos 5884,93 3124,64

Total 5884,93 3696,30

17.17 ResultadosFinanceiros

Nos períodos de 2016 e 2015 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos

relacionadoscomjurosesimilares:

Descrição 2016 2015JurosegastossimilaressuportadosJurossuportados 8151,62 9295,20Outrosgastoseperdasdefinanciamento 2775,09 434,82

Total 10926,71 9730,02JuroserendimentossimilaresobtidosJurosobtidos 0,00 0,00Dividendosobtidos 0,00 0,00OutrosRendimentossimilares 0,00 0,00

Total 0,00 0,00ResultadosFinanceiros -10926,71 -9730,02

17.18 AcontecimentosapósdatadeBalanço

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas

DemonstraçõesFinanceirasde31dedezembrode2016.

Apóso encerramentodoperíodo, e até à elaboraçãodopresente anexo, não se registaram

outrosfactossuscetíveisdemodificarasituaçãorelevadanascontas.

As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de dezembro de 2016 foram

aprovadaspelaDireçãoem…….

Tires,31dedezembrode2016