ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES ELETRICAS DE UMA EMPRESA DO …

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___________________________________________________________________________ José Fernando Gonçalves Ribeiro do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário UNISOCIESC, [email protected]; Neimar de Oliveira do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário UNISOCIESC, [email protected]; Professor Orientador: Solange Alves Costa Andrade, Centro Universitário UNISOCIESC, [email protected]; Joinville SC, 06 de Julho de 2020. ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES ELETRICAS DE UMA EMPRESA DO SETOR DE ELETROELETRÔNICOS, E ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS VIGENTES RIBEIRO, José Fernando Gonçalves OLIVEIRA, Neimar de ANDRADE, Solange Alves Costa RESUMO A presente pesquisa tem como objetivo principal, verificar a atual situação das instalações elétricas do prédio administrativo de uma empresa do ramo de fabricação e comércio de eletrodomésticos. As instalações elétricas representam o meio de ligação entre as concessionárias fornecedoras de energia e os equipamentos elétricos que por elas são alimentados, porém, nas construções antigas, nas construções residenciais autogeridas, não há atendimento às normas e regulamentações técnicas. Nesse estudo, busca-se dessa forma criar um prontuário elétrico com as informações adquiridas durante o cadastramento elétrico. As instalações elétricas apresentaram diversas não conformidades, como divisão inadequada, falta de identificação e ausência do condutor de proteção em alguns circuitos, distribuição das cargas de forma não uniforme entre as fases. Os resultados revelam ainda que há a necessidade de se realizar melhorias nas instalações elétricas do prédio, para que essas instalações possam proporcionar conforto e segurança aos seus usuários e equipamentos elétricos. Palavras-chave: Instalações Elétricas; normas; Melhorias.

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José Fernando Gonçalves Ribeiro do Curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário

UNISOCIESC, [email protected]; Neimar de Oliveira do Curso de Engenharia Elétrica do Centro

Universitário UNISOCIESC, [email protected]; Professor Orientador: Solange Alves Costa

Andrade, Centro Universitário UNISOCIESC, [email protected];

Joinville – SC, 06 de Julho de 2020.

ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES ELETRICAS DE UMA EMPRESA DO

SETOR DE ELETROELETRÔNICOS, E ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS

VIGENTES

RIBEIRO, José Fernando Gonçalves

OLIVEIRA, Neimar de

ANDRADE, Solange Alves Costa

RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo principal, verificar a atual situação das

instalações elétricas do prédio administrativo de uma empresa do ramo de fabricação

e comércio de eletrodomésticos. As instalações elétricas representam o meio de

ligação entre as concessionárias fornecedoras de energia e os equipamentos elétricos

que por elas são alimentados, porém, nas construções antigas, nas construções

residenciais autogeridas, não há atendimento às normas e regulamentações técnicas.

Nesse estudo, busca-se dessa forma criar um prontuário elétrico com as informações

adquiridas durante o cadastramento elétrico. As instalações elétricas apresentaram

diversas não conformidades, como divisão inadequada, falta de identificação e

ausência do condutor de proteção em alguns circuitos, distribuição das cargas de

forma não uniforme entre as fases. Os resultados revelam ainda que há a necessidade

de se realizar melhorias nas instalações elétricas do prédio, para que essas

instalações possam proporcionar conforto e segurança aos seus usuários e

equipamentos elétricos.

Palavras-chave: Instalações Elétricas; normas; Melhorias.

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ABSTRACT

The present research has as main objective, to verify the current situation of the

electrical installations of the administrative building of a company in the branch of

manufacture and commerce of home appliances. Electrical installations represent the

means of connection between concessionaires that provide energy and the electrical

equipment that they supply, however, in old buildings, in self-managed residential

buildings, there is no compliance with technical standards and regulations. In this

study, an electrical installation report is formed with the information acquired during the

electrical registration. Electrical installations have several non-conformities, such as

inadequate division, lack of identification, and the absence of the protective conductor

in some circuits, distribution of loads in a non-uniform way between phases. The results

reveal that there is still a need to make improvements to the building's electrical

installations, so that these installations can provide comfort and safety to its users and

electrical equipment.

Keywords: Electrical Installations; standards; Improvements

1 INTRODUÇÃO

Muitas empresas, indústrias em específico com grandes instalações, acabam

por não atualizar, adequar e realizar melhorias com a frequência necessária, sendo

muitas vezes aplicadas algumas manutenções preventivas, e realizado a troca de

dispositivos quando apresentam falhas. Porém, a atualização das instalações

elétricas, assim como as devidas adequações periódicas, não só previne diversos

problemas de acontecerem, como trazem muitos benefícios notáveis.

Podemos destacar melhorias como redução do consumo e consequente

diminuição do valor da conta de energia, maior proteção para todos os que estão

presentes na planta em seu dia a dia em suas determinadas funções, maior eficiência

dos dispositivos, máquinas e cargas em geral que utilizam da energia da empresa,

dentre outros.

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Para que tais melhorias possam surgir, pequenas irregularidades devem ser

identificadas e corrigidas, como adequação ou inclusão de dispositivos de proteção,

correção imediata de emendas mal feitas, condutores desencapados e fugas de

corrente para a terra ou carcaças de dispositivos, ligações improvisadas para atender

determinadas demandas ou urgências, que acabam não sendo corrigidas depois e

utilização de dispositivos de baixa qualidade e eficiência, muitas vezes sem as devidas

certificações.

Outro grande ponto a ser destacado, é sobre a segurança nas instalações

elétricas, as regulamentações de segurança são determinadas pelo corpo de

bombeiros regional, através de Instruções normativas (IN), essas possuem os critérios

técnicos para fiscalizar e realizar qualquer tipo de interdição de atividades. Esta

instituição se apoia principalmente em Normas Brasileiras Regulamentárias (NBR),

que é a base técnica oficial de toda a engenharia no Brasil.

O principal objetivo deste trabalho é realizar a pesquisa na planta em questão,

para que possamos levantar e propor correções para os problemas encontrados nas

instalações elétricas, apresentando assim as melhorias citadas, visando sempre a

segurança elétrica das instalações seus usuários.

Tendo como Objetivos específicos:

a) Elaboração de um checklist para identificar pontos que não se encontram em

conformidade com a norma vigente;

b) Recomendar ações corretivas para adequar os pontos em que não estão em

conformidade;

c) Atualizar o diagrama unifilar da planta;

d) Verificação termográfica dos quadros gerais de distribuição;

e) Verificar SPDA ou Malha de aterramento;

f) Atualizar o prontuário das instalações elétricas de acordo com a norma

NR10.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo, é abordado o referencial teórico utilizado como base para a

pesquisa.

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2.1 CHECKLIST E AS INSTALAÇÕES EM DESACORDO

Segundo Moraes (2017), “Checklist nada mais é do que uma lista de

verificações. O checklist que estamos falando tem como objetivo auxiliar o eletricista

a elaborar um relatório de itens necessários em uma instalação.”

A realização do checklist tem como benefícios auxiliar as equipes externas com

procedimentos e informações, organizando e estabelecendo prioridades, além de

controlar as conformidades e não conformidades em um serviço, podendo também

comprovar uma visita técnica com documentos e fotos além de coletar informações

para uma visita futura e para um controle de manutenção mais eficiente

(RODRIGUES, 2019).

Um bom checklist auxiliará na manutenção preventiva podendo ajudar a

empresa a prever gastos com manutenção, até mesmo as emergenciais. Para

controlar essas situações, a criação de um bom checklist é fundamental para ajudar a

ter um conhecimento mais preciso sobre os equipamentos utilizados na empresa e

assim, oferecer soluções compatíveis com suas necessidades na hora certa

(RODRIGUES, 2019).

Na visão de Simon (2013) “[...] instalações elétricas defasadas e não

dimensionada para atender as atuais necessidades de consumo; uso do material de

instalação sem certificação de qualidade[...]” são os principais fatores para o aumento

do número de instalações irregulares no Brasil.

Para Freitas, “[...] A manutenção é outra vertente em estado crítico, pois

comumente é feita de maneira incorreta. [...]”. Quando se fala em segurança, as

instalações elétricas brasileiras possuem grandes problemas, podemos encontrar

com muita facilidade, fios desencapados, emendas e derivações inadequadas, falta

de ligação do condutor-terra nas tomadas, entre outras irregularidades, ilustram a

realidade da grande maioria das instalações, que não possuem os devidos cuidados.

2.2 MANUTENÇÃO ELÉTRICA E ADEQUAÇÃO À NORMA

Para que as instalações estejam em dia com as normas, as manutenções

devem ser executadas com regularidade, a manutenção preventiva é a principal

ferramenta para a prevenção de falhas e redução de problemas nas instalações.

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Alguns pontos especiais a serem observados: medidas de proteção contra contato

com as partes vivas, estado dos condutores e suas ligações, estado dos cabos

flexíveis dos aparelhos móveis e sua proteção, estado dos dispositivos de proteção e

manobra, ajuste dos dispositivos de proteção e a correta utilização dos fusíveis, etc.

(CREDER, 2016).

A manutenção corretiva acontece sempre que determinado equipamento ou

sistema elétrico já está apresentando um problema, e esse precisa ser resolvido de

imediato. Quando algum dispositivo de proteção atua de uma causa conhecida, é

necessário fazer a verificação imediata, para descobrir onde ocorreu o problema e

realizar a correção (CREDER, 2016).

Outra forma de manutenção importante a ser considerada, é a preditiva,

também conhecida como manutenção sob condição ou manutenção com base no

estado do equipamento. [...]Usando dados coletados ao longo do tempo com

instrumentos específicos, é verificada e analisada a tendência de variáveis de um

sistema ou máquina, para definir seu estado de funcionamento futuro. Seu maior

benefício é realizar a manutenção antes que a falha surja [...] (O SETOR ELÉTRICO,

2018).

Para que as devidas instalações sejam seguras e eficientes, elas devem seguir

as normas, uma delas é a NR5410, a qual fixa as condições que as instalações devem

atender a fim de garantir de forma adequada o seu funcionamento, além de trazer

segurança as pessoas e equipamentos ligados a mesma. A norma abrange todos os

tipos de instalações de baixa tensão (igual ou inferior a 1000V CA) (COTRIM, 2009).

2.3 ATERRAMENTO

Para VISACRO (2002), um aterramento consiste em uma ligação feita de forma

proposital, entre um sistema físico e o solo. O aterramento é composto basicamente

pelos seguintes componentes, as conexões elétricas que ligam um ponto do sistema

aos eletrodos, os eletrodos de aterramentos (normalmente hastes cobreadas ou

outros corpos metálicos), e a terra que envolve tais eletrodos.

Para que toda instalação elétrica, possa funcionar de forma eficiente e segura,

deve-se ter um sistema de aterramento dimensionado de forma adequada para cada

projeto, tendo por objetivo a proteção das instalações contra descargas atmosféricas,

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proteção do indivíduo contra contato com partes metálicas da instalação energizadas

acidentalmente e a segurança de atuação da proteção (MAMEDE, 2017).

De forma geral, as aplicações do aterramento giram em torno de dois fatores

fundamentais: O desempenho do sistema a qual o aterramento está conectado e as

questões de segurança e proteção, seja de seres vivos ou equipamentos. Em relação

ao desempenho do sistema, o aterramento pode estar funcionando como o uso do

solo como um condutor efetivo de retorno, ou ainda como proteção ao sistema. Já no

segundo caso, o aterramento pode servirá como escoamento para a terra de cargas

ou de correntes de descarga, e ainda promover a distribuição de potenciais na

superfície do solo de forma segura, quando a corrente é injetada em seus eletrodos

(VISACRO, 2002).

2.4 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Segundo o Art. 147 da IN (Instrução normativa) 04, uma descarga atmosférica

se trata de “[...] uma descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a

terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários kA (quilo

ampères) [...]

As descargas atmosféricas podem ser diretas ou indiretas. Edificações em

geral e linhas de transmissão de energia são estruturas que devem ser protegidas

contra a incidência direta de raios. É também adequado que instalações de

eletroeletrônicos sejam protegidas contra os efeitos indiretos dos raios, que se

traduzem em surtos induzidos (por acoplamento indutivo ou capacitivo) ou injetados

(por acoplamento resistivo, via aterramento), os quais podem danificar as linhas de

energia e de sinal, bem como os equipamentos terminais (CREDER, 2016).

Descargas atmosféricas diretas são aquelas que incidem diretamente sobre

edificações, linhas de transmissão de energia ou qualquer outra instalação exposta

ao tempo. Os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) diretas

podem ser divididos classicamente em três partes, a saber: rede captora de

descargas, descidas e aterramentos (CREDER, 2016).

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2.5 TERMOGRAFIA

A análise termográfica é um método de inspeção de equipamentos elétricos,

que indica por meio de imagem, os aumentos de temperatura no local verificado. Esse

aumento de temperatura pode ocorrer em componentes com conexões soltas, ou que

estão apresentando mau funcionamento, devido a desgastes, instalações mal feitas,

ou até defeitos do próprio equipamento (LAND, 2004).

O principal fator que torna a análise termográfica uma ferramenta importante,

é a capacidade de analisar imagens, para realização dessas análises, podemos usar

os métodos qualitativos e quantitativos. O método qualitativo é utilizado de forma

comparativa, onde padrões de temperatura são comparados com as medições

apresentadas nas imagens, desta forma é possível identificar anomalias e tomar

decisões a partir dessas análises. Já o método quantitativo é utilizado para medição,

de forma que os valores de temperatura encontrados definirão a gravidade da

anomalia, se é necessária uma intervenção imediata ou não (INFRASPECTION

INSTITUTE, 2008).

A ferramenta capaz de converter a radiação infravermelha em imagem, é a

câmera termográfica, que atua como um termômetro, medindo a temperatura no local

onde é apontada, porém além de apresentar o valor da temperatura, essa câmera é

capaz de converter a radiação infravermelha que não é visível a olho nu, em uma

imagem visual, que apresenta através da intensidade das cores, a variação da

temperatura ao longo do cenário em que está apontada a câmera, seja um

equipamento, quadro de distribuição elétrica, e demais componentes elétricos e até

mecânicos (FLIR).

3 DESENVOLVIMENTO

Serão apresentados nesta seção os procedimentos metodológicos utilizados

para a realização do estudo de caso.

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3.1 ELABORAÇÃO DO CHECKLIST E ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O presente estudo desenvolvido foi realizado através de pesquisa de campo.

Os procedimentos metodológicos selecionados para a pesquisa tiveram etapas

distintas e complementares. Sendo a primeira etapa, a pesquisa bibliográfica através

da leitura de livros, artigos, dissertações, normas, documentos legais, entre outros.

Após o estudo bibliográfico, na segunda etapa foi realizada a pesquisa de

campo, para a coleta de dados através do levantamento das informações das

estruturas físicas e das instalações elétricas do prédio.

Na terceira etapa realizou-se o cadastramento e digitalização das informações

coletadas na etapa anterior, foi elaborado um checklist com perguntas formuladas a

partir dos itens normativos. Na sequência, ainda na terceira etapa, realizou-se uma

análise técnica verificando-se a situação atual das instalações elétricas do prédio,

tomando como base os parâmetros determinados pela norma regulamentadora NR10.

3.1.1 Inspeção visual das Instalações Elétricas do Prédio

A inspeção visual das instalações elétricas do prédio administrativo, foi

realizada com o acompanhamento de um técnico da equipe de manutenção da

empresa para a identificação dos painéis elétricos e quadros de distribuição, pontos

de carga, acionamentos, infraestrutura de condutos existentes na instalação. Essa

verificação foi essencial para o levantamento das informações necessárias para

responder às perguntas formuladas no checklist que será apresentado no próximo

item.

3.1.2 Aplicação do Checklist

Para o processo de identificação das não-conformidades e organização das

informações levantadas, foi elaborado um checklist com perguntas formuladas a partir

dos itens da legislação. Tivemos como base um modelo de relatório de inspeção de

instalações elétricas realizado na empresa Pirelli, disponibilizado pelo engenheiro

responsável pela elaboração do mesmo. A versão utilizada foi adaptada de acordo

com as características da estrutura da empresa, sendo este preenchido e

disponibilizado na secção APÊNDICES deste estudo.

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3.1.3 Análise Para Adequação à Norma NR10

Nesta análise, em relação a NR10, foram avaliados os seguintes itens: painéis

e quadros elétricos existentes no prédio e também foram analisados os procedimentos

de trabalho e medidas de controle adotados pela empresa. Os apontamentos e

observações para as não-conformidades encontradas e as recomendações de

adequação foram propostas baseadas na legislação e apresentadas na versão de

checklist desenvolvido.

Com base no número de itens avaliados e de não conformidades encontradas,

pode-se apresentar a proporção de itens adequados à norma como uma visão geral

da situação da empresa.

3.1.4 Análise das não conformidades encontradas no checklist

Serão apresentados e discutidos abaixo os dados coletados referentes ao

prédio administrativo da empresa. Trata-se de um processo onde as ideias, opiniões

ou fatos relacionados a um determinado objeto de estudo são apuradas e avaliadas.

Resumindo o resultado da inspeção, foi possível listar os itens analisados destacando

os apontamentos e observações referentes as conformidades ou não-conformidades

em relação a norma.

No quadro QD-AC-ADM (Figura 1) foi observado a falta de identificação

(tagueamento) de alguns disjuntores e condutores, cabos de cor amarelo sendo

utilizados como condutor “Fase”, falta de placa de identificação com as características

internas do quadro, e esquema unifilar desatualizado. Concluindo que este quadro

não está em conformidade com a NR10;

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FIGURA 1 - QUADRO QD-AC-ADM

Fonte: Autores (2020)

No quadro QD-ADM-SALA AMOSTRAS, apresentado na Figura 2, foi

observado falta de identificação (tagueamento) de alguns disjuntores e condutores,

objetos na frente do quadro que impedem o acesso ao painel elétrico, falta de placa

de identificação com as características internas ao quadro e esquema unifilar

desatualizado. Concluindo que este quadro não está em conformidade com a NR10;

FIGURA 2 - QUADRO QD-ADM-SALA AMOSTRAS

Fonte: Autores (2020)

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No quadro QD-ADM-SALA AMOSTRAS, apresentado na Figura 3, foi

observado falta de identificação (tagueamento) de alguns disjuntores e condutores,

objetos na frente do quadro que impedem o acesso ao painel elétrico, falta de placa

de identificação com as características internas ao quadro e esquema unifilar

desatualizado. Concluindo que este quadro não está em conformidade com a NR10;

FIGURA 3 - QUADRO QF-02

Fonte: Autores (2020)

No quadro QD-ADM foi observado a falta de identificação (tagueamento) de

alguns disjuntores e condutores, cabos de cor amarelo sendo utilizados como

condutor “Fase”, falta de placa de identificação com as características internas ao

quadro e esquema unifilar desatualizado. Concluindo que este quadro também não

está em conformidade com a NR10, como mostrado na Figura 4;

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FIGURA 4 - QUADRO QD-ADM

Fonte: Autores (2020)

No quadro QD-ADM-SUP foi observado a falta de identificação (tagueamento)

de alguns disjuntores e condutores, falta de placa de identificação com as

características internas ao quadro e esquema unifilar desatualizado. Como pode ser

visto na Figura 5 abaixo, este quadro também não está em conformidade com a NR10;

FIGURA 5 - QUADRO QD-ADM-SUP

Fonte: Autores (2020)

Na Infraestrutura do prédio foi encontrados bebedouros instalados sem

dispositivos DRs, falta de cadeados para utilização nos disjuntores para impedimento

de reenergização para manutenção. Concluindo que o sistema não está em

conformidade com a NR10;

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No quesito “esquemas unifilares das instalações”, a empresa apresentou os

esquemas unifilares das instalações, e para a maioria dos painéis elétricos os

esquemas unifilares estão desatualizados. Porém, a empresa os apresentou,

concluindo que nesse ponto o sistema em conformidade com a NR10;

Em relação aos “procedimentos”, a empresa apresentou a documentação

contendo todos os procedimentos necessários para trabalhos dentro em instalações

elétricas, seja ela energizada quanto desenergizada. Neste caso o sistema está em

conformidade com a NR10. A empresa também possui vestimentas, EPI’s e EPC’s

para os eletricistas com especificações adequadas. Estando em conformidade com a

NR10

A empresa apresentou documentação comprobatória dos cursos de

aperfeiçoamento dos eletricistas, a empresa apresentou também a documentação

comprobatória de habilitação profissional dos eletricistas (certificado de conclusão de

curso técnico). O que também apresenta conformidade com a NR10. A empresa

dispõe de ferramentas em bom estado de conservação e com especificações

adequadas, em conformidade com a NR10

3.2 RECOMENDAÇÕES PARA ADEQUAÇÃO À NORMA NR 10

As recomendações a seguir mostram dentro da melhor técnica o sistema

elétrico atual da empresa conforme especificações da “NR-10” e Anexo I, e normas

Brasileiras (NBR’s). Desta forma, será explanado de forma setorizada para que o setor

de manutenção possa ter condições de planejar e executar tais alterações sem elevar

os custos financeiros e evitar desligamentos de energia constantes que possa

prejudicar o processo de produção da empresa.

Para uma definição exata do processo de adequação do sistema elétrico,

deverão ser elaborados todos os Projetos Elétricos, Memoriais Descritivos, Memórias

de Cálculos, detalhamentos de execução e especificações técnicas mais detalhadas

para que a empresa possa orçar as adequações de forma equilibrada e ter toda

documentação dentro das especificações das normas brasileiras em seu acervo

técnico.

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3.2.1 Recomendações para os painéis e quadros

Para os quadros foi recomendado fornecer identificação (tagueamento) de

todos os disjuntores e condutores; fornecer sinalização de Segurança adequada

(Alerta de eletricidade, nível de tensão, operacionalidade, etc.); fornecer placa com as

características internas do quadro; organizar os condutores elétricos de forma que os

condutores “fase” sejam nas cores preto, branco e vermelho, “neutro” azul claro e

“terra” verde.

Para os condutores já instalados com cores diferentes dessa especificada

deverão ser identificados para a sua função; atualizar o esquema unifilar; realocar os

objetos na frente do quadro para deixar livre o acesso; instalar cadeado ou fechadura

com chave e manter as chaves somente com os eletricistas ou pessoas autorizadas

e manter a porta interna do quadro sempre fechada com chave para impedir a abertura

do quadro por pessoa inadvertida.

3.2.2 Recomendações para infraestrutura em geral

Na infraestrutura das instalações foi recomendado instalar disjuntor diferencial

residual (DR) para os circuitos dos bebedouros, adquirir alguns cadeados para os

diferentes modelos de disjuntores para impedimento de reenergização quando em

manutenção.

A empresa apresentou os esquemas unifilar das instalações, porém estão

desatualizados havendo a necessidade de atualizá-los. Também foram apresentados

os procedimentos necessários para trabalhos dentro em instalações elétricas, seja ela

energizada quanto desenergizada.

A empresa possui sistema de SPDA e projeto do mesmo, também possui

relatório de medições de aterramento atualizado, nesse caso foi recomendado a

verificação de todas as conexões de aterramento da estrutura, pois algumas estão

desconectadas.

Os eletricistas da empresa possuem vestimentas, EPI’s e EPC’s com

especificações adequadas para os serviços de eletricidade. A empresa apresentou a

documentação comprobatória de aperfeiçoamento e habilitação profissional dos

eletricistas.

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Em relação as ferramentas, estas devem estar com isolamentos em perfeitas

condições, utilizar equipamentos de medição com categoria de proteção III, utilizar

pontas de prova em boas condições dos equipamentos de medição, óculos de

proteção sem arranhões, adquirir luvas de proteção isoladas para baixa tensão 1kV,

testada para 5kV categoria II.

Cada profissional de eletricidade deverá ter um conjunto “EPI”, proteger as

luvas acima especificadas com luva tipo vaqueta fina para proteção da luva de tensão,

adquirir chaves de fenda com isolamento total (em sua haste metálica), instalar nas

chaves de fendas existentes e em condições de operacionalidade isolamento em suas

hastes metálicas, fornecer aos eletricistas roupas adequadas para trabalhos com

eletricidade, à prova de fogo, arcos voltaicos, e eletricidade estática conforme

especificado na NR10, caso contrate terceiros, os mesmos deverão possuir tais

vestimentas.

3.3 ATUALIZAÇÃO DO DIAGRAMA UNIFILAR DA PLANTA

O diagrama unifilar da empresa encontrava-se desatualizado por isso foi

definido como um dos objetivos específicos a atualização do mesmo, pois essa

desatualização dificultava os serviços de reparo e manutenção elétrica do prédio.

Essa atualização foi realizada com o auxílio do software AutoCad (versão

educacional).

Para a realização desta etapa, foi necessário analisar toda a instalação elétrica

verificando cargas e ligações elétricas da planta para posteriormente confirmar a

necessidade de atualização no diagrama unifilar. Com o acompanhamento da equipe

de manutenção elétrica da empresa, que vivenciaram as alterações ocorridas nas

instalações ao longo dos anos, foi possível identificar todos os pontos que deveriam

ser atualizados.

3.3.1 Levantamento das cargas

Com o auxílio da equipe de manutenção da empresa, foram analisados todos

os painéis do prédio com o objetivo de listar e documentar as cargas instaladas em

cada circuito. Esta etapa foi muito importante para a atualização do diagrama, pois

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com isso foi possível identificar cada ponto divergente, e também serviu como

documento para consulta durante a atualização.

Esse levantamento das cargas foi elaborado em forma de planilhas utilizando

a plataforma Excel da Microsoft, sendo um arquivo disposto em uma aba para cada

painel. Neste documento foram listadas as principais informações de cada circuito

como número e identificação do circuito, potência instalada, espessura dos cabos,

tensão, corrente e os dados do disjuntor como corrente máxima e a curva de ruptura.

Na Figura 6 abaixo é possível observar como ficou a versão final do documento,

estando visível o levantamento das cargas do QD-AC-ADM, e na parte inferior as abas

correspondentes aos outros painéis existentes no prédio, esta e as outras imagens

referentes a cada painel estarão dispostas na seção APÊNDICES.

FIGURA 6 - LEVANTAMENTO DE CARGAS QD-AC-ADM

Fonte: Autores (2020)

3.3.2 Atualização do diagrama

Durante a etapa anterior, levantamento das cargas, foram identificados alguns

painéis e circuitos que não existia no diagrama unifilar, pois o mesmo foi desenvolvido

logo após a construção do prédio e não foi atualizado desde então. Durante essa

etapa do desenvolvimento as alterações foram adicionadas ao diagrama com o auxílio

do software AutoCad, como já mencionado anteriormente. É possível observar todas

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as atualizações realizadas no diagrama, nas pranchas, antiga e atualizada, que estão

disponíveis no item ANEXO, porém, abaixo são detalhadas as mais importantes.

Foram adicionados no diagrama três painéis elétricos de distribuição, sendo

essa uma das principais atualizações, conforme mostra a Figura 7 abaixo, ao lado

direito pode-se ver como era antes e ao lado esquerdo o diagrama após a atualização.

FIGURA 7 - DIAGRAMA UNIFILAR ADM - ATUALIZAÇÃO PAINÉIS

Fonte: Autores (2020)

No pavimento superior foi adicionado um painel e feito a correção do

posicionamento de outro já existente, sendo estes o QD-TI adicionado e o QD-ADM-

SUP feito a correção do posicionamento, conforme mostrado a seguir na Figura 8.

FIGURA 8 - DIAGRAMA UNIFILAR - ATUALIZAÇÃO PISO SUPERIOR

Fonte: Autores (2020)

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Já no pavimento inferior foram adicionados dois painéis elétricos de distribuição

e um transformador trifásico 380/220V de 40kVA, além de alguns circuitos de

tomadas. Foi adicionado o painel QF-02 e um transformador que não constava no

projeto. Logo abaixo na Figura 9, é mostrado além dos citados anteriormente a adição

do painel QD-ADM-SALA AMOSTRAS, onde também é possível ver alguns dos

circuitos de tomadas adicionados.

FIGURA 9 - DIAGRAMA UNIFILAR - ATUALIZAÇÃO PISO INFERIOR

Fonte: Autores (2020)

3.4 VERIFICAÇÃO TERMOGRÁFICA DOS QUADROS GERAIS DE DESTRIBUIÇÃO

Esta verificação foi desenvolvida através da coleta de termogramas em campo

com o objetivo de avaliar por meio da análise termográfica a condição de operação

dos componentes dos quadros elétricos, verificando pontos com aquecimento e

anormalidades, apresentando a atual situação dos painéis elétricos como recurso de

manutenção preventiva dos mesmos. Os termogramas foram obtidos com o

termógrafo modelo VT02 da FLUKE, que tem suas características apresentadas na

Tabela 1.

TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO UTILIZADO

Características Valor

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Sensibilidade térmica <250 mK (0.1ºC a cada 30°C)

Precisão ±2°C ou ±2% de leitura em °C

Comprimento de onda 6,5 μm a 14 μm

Campo de visão (FOV) 20° x 20°

Distância mínima de foco (mFOV) 50 cm (19,6 pol.)

Frequência de Imagem 8 Hz

Faixa de temperatura de objetos -10 °C a +250 °C (14 °F a 482 °F)

Fonte: FLUKE (2014)

Na avaliação foram adotados os seguintes fatores de correção:

Emissividade: É definida como a relação entre a quantidade de radiação

emitida por um corpo qualquer em relação àquela que seria emitida por um corpo

negro, assumindo sempre o valor 0 e 1.

Diferencial de Temperatura (ΔT): É a diferença entre a temperatura encontrada

no componente com anomalia, denominada Temperatura Excepcional (temperatura

máxima registrada no componente), com a temperatura encontrada em um

componente similar submetidos à mesma carga sob mesmas condições operacionais,

denominada Temperatura Referencial (temperatura mínima registrada no

componente).

Máxima temperatura admissível (MTA): Os valores de temperatura máxima

admissível para cada componente podem ser obtidos a partir das especificações

técnicas dos mesmos ou através de contato com o fabricante. Em casos de não

possuir estas informações, deve-se fixar o valor de 90ºC como referência para

conexões e componentes metálicos e 70ºC para cabos isolados.

Sendo classificados como Bom Estado, Programar Manutenção, Atenção

Imediata e Emergência. Para Bom Estado foi recomendado monitorar a evolução,

sendo essa uma anomalia de pequena gravidade que poderá ser acompanhada ou

realizada a intervenção durante uma parada da unidade (ΔT entre 5 e 10 °C).

Para Programar Manutenção foi recomendado programar manutenção, serviço

a ser realizado na próxima parada de manutenção (ΔT entre 10 e 20°C). Para Atenção

Imediata considerado uma anomalia avançada, recomendou-se programar reparos

(ΔT entre 20 e 50°C) e para Emergência, intervenção imediata, sendo essa uma falha

certa, considerado como anomalia avançada grave.

20

3.4.1 Análise termográfica

Todos os painéis analisados estão localizados no prédio administrativo da

empresa, onde estão instalados os disjuntores de distribuição elétrica do prédio.

A Figura 10 mostra à esquerda a imagem visual do painel QD-ADM. Na imagem

à direita podemos verificar a imagem termográfica do painel, onde mostra um ponto

de calor encontrado no dispositivo de proteção contra surtos (DPS) que representa a

temperatura normal de trabalho do componente. A temperatura 32.2°C se refere a

uma média da temperatura na tela da câmera e a temperatura máxima no ponto de

aquecimento foi de 33.9°C. Este caso não apresentou aquecimento atípico sendo

classificado como Bom Estado e recomendado monitorar a evolução.

FIGURA 10 - TERMOGRAFIA DO QD-ADM

Fonte: Autores (2020)

A Figura 11 mostra a imagem visual do painel QD-ADM-SUP à esquerda. À

direita, a imagem termográfica do painel. Um ponto de calor localizado no disjuntor

C.2-ILUM ADM DIREITA representa um aquecimento anormal na conexão. A

temperatura 32.6°C se refere a uma média da temperatura na tela da câmera e a

temperatura máxima no ponto de aquecimento foi de 39.3°C. Este caso foi classificado

como Programar Manutenção e recomendado realizar o reaperto das conexões e a

verificação das condições do ponto de conexão e do cabo.

21

FIGURA 11 – TERMOGRAFIA DO QD-ADM-SUP

Fonte: Autores (2020)

A Figura 12 mostra a imagem visual do painel QD-ADM SALA DE AMOSTRAS

ao lado esquerdo. Ao lado direito da figura podemos verificar um ponto de calor

encontrado no dispositivo de proteção contra surtos (DPS) que representa a

temperatura normal de trabalho do componente. A temperatura 27.9°C se refere a

uma média da temperatura na tela da câmera e a temperatura máxima no ponto de

aquecimento foi de 35.8°C. Este caso não apresentou aquecimento atípico sendo

classificado como Bom Estado e recomendado monitorar a evolução.

FIGURA 12 - TERMOGRAFIA QD-ADM SALA DE AMOSTRAS

Fonte: Autores (2020)

22

A Figura 13 mostra a imagem visual de um ponto do painel QD-AC-ADM ao

lado esquerdo. Ao lado direito da figura podemos verificar que há um ponto de calor

localizado no disjuntor A09- CA - CDP 2° PVTO que representa um aquecimento

anormal na conexão. A temperatura máxima no ponto de aquecimento foi de 42.8°C.

Este caso foi classificado como Programar Manutenção e recomendado realizar o

reaperto das conexões e a verificação das condições do ponto de conexão e do cabo.

FIGURA 13 - TERMOGRAFIA QD-AC-ADM

Fonte: Autores (2020)

A Figura 14 mostra à esquerda a imagem visual do painel QD-TI. Na imagem à

direita podemos verificar a imagem termográfica do painel, onde mostra um ponto de

calor encontrado no dispositivo de proteção contra surtos (DPS) que representa a

temperatura normal de trabalho do componente. A temperatura 26.3°C se refere a

uma média da temperatura na tela da câmera e a temperatura máxima no ponto de

aquecimento foi de 33.0°C. Este caso não apresentou aquecimento atípico sendo

classificado como Bom Estado e recomendado monitorar a evolução.

23

FIGURA 14 - TERMOGRAFIA QD-TI

Fonte: Autores (2020)

3.5 VERIFICAÇÃO DO SPDA E MALHA DE ATERRAMENTO

Foram realizadas inspeções visuais das instalações afim de coletar

informações sobre o tipo de SPDA existente e o estado de conservação do mesmo,

buscando possíveis falhas de continuidade no sistema. Antes do início da inspeção

foi localizado o último laudo realizado nas instalações do SPDA, esse documento foi

avaliado para verificar se atende as prescrições das normas.

O sistema analisado é constituído de uma Gaiola de Faraday, com decidas de

fitas maciças de alumínio conectadas na malha de aterramento. No prédio analisado

neste estudo existem 8 descidas, a cobertura é metálica e interligada aos cabos de

descida. Para as medições o instrumento utilizado foi um Alicate Terrômetro marca

Minipa, modelo ET-4310, com suas características técnicas apresentadas na Tabela

2 abaixo.

TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO UTILIZADO

Modelo ET-4310

Display LCD/Contagem 4 Dígitos/10000

Corrente AC 0~30A

Resistência 0,01~1000Ω

Abertura de Garra 30mm

Mudança de Faixa Automática

24

Memória 30 Registros

Precisão Básica 1,5%

Categoria de Segurança CAT III 300V

Alimentação 4x1,5V AA

Dimensões (mm)/Peso (g) 304x104x68/1575g (incluindo baterias)

Fonte: Minipa (2021)

3.5.1 Verificação da documentação técnica

Durante a avaliações da documentação constatou-se que não estão de acordo

com a norma da ABNT NBR 5419/2005. Os seguintes itens não foram localizados:

relatório da necessidade de uso do SPDA e nível de proteção do prédio analisado,

desenho técnico em escala, estudo da natureza e resistividade do solo.

O último laudo de medição de aterramento foi emitido em 14/06/2019 por um

engenheiro eletricista devidamente registrado no CREA-PR e recolhida a ART do

serviço. Neste laudo, as resistências de aterramento foram medidas em todos os

pontos de descidas do prédio e anotadas, tendo os valores máximos ficado abaixo de

10 ohm, conforme definido por norma. Também foi apresentado registros fotográficos

das medições realizadas.

Para verificação da necessidade desta edificação em questão temos os

seguintes dados: A densidade de descargas atmosféricas para a terra, conforme

mapa isoceraúnico do INPE, temos Nt = 60 para a região em estudo; a área da

edificação de 45,3m x 17,4m x 10m; os fatores de ponderação, segundo tabela B.1 a

B.5 da norma, sendo esses: Fator A = 1,2; Fator B = 1,7; Fator C = 0,3; Fator D = 1,0

e Fator E = 0,3. Usando as formulas abaixo:

Nda = 0,04 x Nt1,25

Ae = (L x W) + (2 x L x H) + (2 x W x H) + (π x H2)

Npr = Nda x Ae x 10−6

Po = Npr x A x B x C x D x E

Assim, foi possível calcular a frequência média anual previsível de descargas

atmosféricas sobre a estrutura ou probabilidade ponderada, sendo esta, igual a

2,39*10-3, ou seja, maior que 10-3. Portanto, é requerido um sistema de SPDA

25

instalado na edificação. Sendo o nível de proteção exigido, conforme tabela B.6 da

norma, nível III.

3.5.2 Inspeção do SPDA

Para a inspeção foi realizado o levantamento das condições dos componentes

de proteção instalados e também a medição de resistência de aterramento em cada

ponto de descida. No subsistema captor foram identificados que os captores

instalados estão em boas condições, a cobertura metálica é interligada aos cabos de

decida em vários pontos o que garante que mesmo em caso de falha em um dos

parafusos será mantida a conexão elétrica.

Algumas das fitas de alumínio usadas nas descidas, apresentam sinais de

corrosão, esta corrosão do material diminui a capacidade de condução da corrente

elétrica proveniente do raio para a terra, o que pode sobrecarregar as demais

descidas. Conforme a norma ABNT NBR 5419/2005, todos os componentes do SPDA

devem estar em bom estado e livres de corrosão.

Conforme visto nas etapas anteriores deste estudo, todos os quadros de

distribuição de energia elétrica apresentavam o DPS instalado e em boas condições

de uso. Os valores da resistência de aterramento medidos nos pontos de descidas

foram colocados em um quadro e comparados com os números apontados no laudo

existente de 2019. A sequência de numeração dos pontos adotada foi seguindo as

identificações informadas pela equipe técnica da empresa, conforme Tabela 3 abaixo.

TABELA 3 - MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

Ponto de Medição Medição apontada em 2019 Medições realizadas

Ponto 01 0,37 Ω 0,43 Ω

Ponto 02 0,40 Ω 0,45 Ω

Ponto 03 0,25 Ω 0,30 Ω

Ponto 04 1,57 Ω 1,50 Ω

Ponto 05 0,18 Ω 0,22 Ω

Ponto 06 2,35 Ω 2,50 Ω

Ponto 07 2,60 Ω 2,40 Ω

Ponto 08 0,05 Ω 0,10 Ω

Fonte: Autores (2021)

26

É possível perceber que não houve uma diferença significativa entre os valores

medidos em 2021 e os do laudo de 2019. Em nenhum dos pontos havia rompimento

da fita de alumínio, e os valores apresentados ficaram abaixo ao limite estipulado pela

ABNT NBR 5419/2005 que é de 10 ohms. Os eletrodos de aterramento foram

instalados sem caixa de inspeção. Na figura 15 abaixo, pode-se observar a conexão

de um dos pontos de descida e como foram realizadas as medições de resistência

nesses pontos.

FIGURA 15 - PONTO DE DESCIDA E MEDIÇÃO

Fonte: Autores (2021)

3.6 PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Observou-se a inexistência de alguns documentos obrigatórios da empresa

referente as instalações elétricas e dos colaboradores envolvidos direta e

indiretamente com eletricidade, como estabelecido no item 10.2 da NR 10, ou seja, a

empresa em questão não dispõe de PIE-Prontuário das Instalações Elétricas completo

e atualizado e nem de um responsável designado para a manutenção do mesmo.

A partir do resultado da inspeção das instalações elétricas da estrutura física

do prédio, foi possível observar que o diagrama unifilar das instalações elétricas não

estava atualizado, o que foi solucionado nas etapas anteriores deste mesmo estudo,

27

manter este documento atualizado é uma das disposições da regulamentação

conforme item 10.2.3 da NR 10.

Nesta etapa realizou-se juntamente com todos os setores envolvidos, um

levantamento da documentação referente ao prontuário, buscando tanto nos

computadores quanto nas salas de arquivos, para que esses documentos fossem

atualizados se necessário, e mantidos em uma pasta de forma organizada. Sendo que

os documentos apresentados pela empresa estão inclusos nos itens listados abaixo,

que são obrigatórios no Prontuário das Instalações Elétricas (PIE).

a) Esquemas unifilares atualizados;

b) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas para controle de riscos;

c) Inspeções e medições de SPDA e aterramento;

d) Especificação dos EPC ́s, EPI ́s e ferramental aplicado quanto à eletricidade;

e) Documentação dos trabalhadores;

f) Resultado dos testes de isolação elétrica realizados em EPI ́s e EPC ́s;

g) Relatório Técnico das inspeções;

h) Estudo de seletividade, que comprove a atuação do sistema de proteção.

Após reunir toda documentação apresentada pela empresa em uma única

pasta, devidamente identificada e organizada, foi possível a atualização de alguns

documentos como esquemas unifilares, laudo de inspeção do SPDA, relatório técnico

das inspeções e alguns procedimentos e instruções técnicas para controle de riscos.

Porém, alguns documentos ainda não ficaram totalmente adequados em relação à

norma, além da ausência de alguns documentos obrigatórios no Prontuário das

Instalações Elétricas, conforme estabelecido pela NR10.

Por fim, recomenda-se que ações de adequação sejam tomadas com uma certa

urgência, afim de revisar o prontuário das instalações elétricas, reunindo, atualizando

e elaborando toda a documentação necessária conforme estabelece a NR10, além de

definir um profissional responsável pela guarda e atualização do mesmo.

28

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

No desenvolvimento desse estudo, procurou-se verificar a atual situação das

instalações elétricas do prédio através do levantamento da infraestrutura elétrica e

cargas existentes, possibilitando a atualização do projeto e prontuário elétrico com

todas as informações obtidas relativas as instalações elétricas, e a proposição de

recomendações para adequação.

Em relação aos procedimentos de trabalho e medidas de controle adotados,

nenhum item verificado estava totalmente adequado, o que sugere que os trabalhos

em instalações e serviços em eletricidade executados na empresa não ofereçam

condições que garantam a total saúde e integridade física dos trabalhadores, além de

a empresa também estar sujeita a receber notificações, multas e até sofrer interdições

pelas autoridades responsáveis pela fiscalização.

A partir do cenário apresentado, sentiu-se a necessidade de se buscar de forma

ainda que sucinta, mas com responsabilidade, fazer deste estudo um documento

norteador para que a empresa em questão possa, o mais breve possível oferecer a

seus profissionais um ambiente mais seguro no que diz respeito à eletricidade. Vale

ressaltar que o estudo aqui proposto servirá apenas como um instrumento para que

se torne possível a adequação da empresa à norma NR-10 e, que em paralelo, outras

medidas de segurança devem ser tomadas, dentro de um contexto mais amplo.

5 CONCLUSÃO

De acordo com o estudo apresentado, podemos afirmar que nossos objetivos

traçados foram atingidos totalmente, pois foi possível demonstrarmos a importância

das normas regulamentadoras, tanto para as empresas quanto para os trabalhadores.

Esperamos que com nossa contribuição, a empresa possa com base nas

recomendações sugeridas para adequação, elaborar um plano de ação para colocar

em prática as ações corretivas necessárias, e assim dar um importante e necessário

passo no aspecto segurança e saúde do trabalho.

Em suma, o desenvolvimento desse trabalho foi essencial para a empresa,

pois, além de atualizar as informações de infraestrutura elétrica do prédio principal e

documentação, conduziu a reflexão de que as instalações elétricas projetadas e

29

executadas apresentam um alto índice de insegurança para seus usuários e

equipamentos que por elas são alimentados, pois, ainda é comum execuções sem o

cumprimento das normas vigentes.

Por fim, este estudo foi disponibilizado para os responsáveis da empresa, para

auxilie no processo de adequação, e ainda sugere-se para o desenvolvimento de

trabalhos futuros relacionados ao tema, a própria elaboração do plano de ação para

adequação, como também o levantamento dos custos necessários para a adequação,

além da inspeção das instalações elétricas e procedimentos de trabalhos das outras

plantas da empresa.

30

REFERÊNCIAS

COTRIM, Ademaro A.M.B. Instalações elétricas. 5ª ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2009. CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 16ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

LAND INSTRUMENTS INTERNATIONAL. A Basic Guide to Thermography. Land Instruments International, 2004.

FLIR AB. The Ultimate Infrared Handbook For R&B Professionals - A Resource Guide for Using Infrared in the Research and Development Industry. Published by FLIR AB.

INFRASPECTION INSTITUTE. Standard for Infrared Inspection of Building Envelopes. Infraspection Institute, 2008.

MAMEDE, João Filho. Instalações Elétricas Industriais. 9ª ed. LTC, 2017.

VISACRO, Silvério Filho. Aterramentos Elétricos. São Paulo: Artliber Editora LTDA, 2002.

FREITAS, Luciana. Segurança nas Instalações. Disponível em: < http://programacasasegura.org/wp-content/uploads/2012/09/RE09_Lumiere_Luciana11.pdf>. Acessado em: 28/06/2020.

SIMON, Francisco. A importância do retrofit nas instalações elétricas. Revista Abreme Potência, São Paulo, v.91, p. 40, mai. 2013. TRIIDER. Guia sobre manutenção elétrica. Disponível em: <https://www.triider.com.br/blog/guia-sobre-manutencao-eletrica/>. Acesso em: 27 jun. 2020. CCB. NR10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Disponível em: <http://www.ccb.usp.br/arquivos/arqpessoal/1360237189_nr10atualizada.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2020. TELES, Jhonata. Manutenção Preditiva: O que é e como ela pode te ajudar! Disponível em: <https://engeteles.com.br/manutencao-preditiva/>. Acesso em 27 jun. 2020. DSCI. Instruções Normativas – IN. Disponível em: <https://dsci.cbm.sc.gov.br/index.php/pt/cidadao/instrucoes-normativas-in>. Acessado em 27 jun. 2020. MARTINS, Edi Carlos. Coordenação e seletividade: uma revisão de conceitos e os benefícios das técnicas disponíveis. Disponível em: <https://www.osetoreletrico.com.br/coordenacao-e-seletividade-uma-revisao-de-conceitos-e-os-beneficios-das-tecnicas-disponiveis/>. Acesso em 27 jun. 2020.

31

MORAES, Everton. Aplicativo para eletricista: Checklist de instalações elétricas. Sala da Elétrica. Disponível em: <https://www.saladaeletrica.com.br/aplicativo-para-eletricista-checklist/>. Acessado em 27 jun. 2020 RODRIGUES, Gabriel. Modelo de Checklist para manutenção: como fazer? Disponível em: <https://equipeprodutiva.me/modelo-de-checklist-para-manuten/>. Acessado em 28 jun. 2020 FLUKE, Manual do usuário. Disponível em: < https://dam-assets.fluke.com/s3fs-public/VT0204A_umpor0200.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2020.

32

APÊNDICES

33

APÊNDICE A – Checklist de inspeção preenchido

Item da Norma

Especificação

10.2.4 JÁ FOI REALIZADO O RTI - RELATÓRIO TECNICO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?

Sim

Data: 2016

10.2.4 JÁ FOI CONSTITUIDO O PIE-PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS? Não

Data: 2016

A empresa fez um estudo para elaboração do prontuário, porém não foi dado sequência.

10.2.6 JÁ FOI NOMEADO RESPONSÁVEL DESIGNADO PARA A MANUTENÇÃO DO PIE - PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?

Não

A empresa não possui um prontuário

10.11.1 POSSUI PROCEDIMENTOS DE TRABALHOS DEFINIDOS? Sim

10.2.5 POSSUI PROCEDIMENTOS DE EMERGENCIA E RESGATE DEFINIDOS? Sim

10.2.3/4

POSSUI DIAGRAMA COMPLETO E ATUALIZADO DAS INSTALAÇÕES ELETRICAS?

Não

Data da última atualização: 2014

A empresa possui diagrama elétrico completo, porém, não está atualizado.

10.2.4 POSSUI ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITO, SELETIVIDADE E ARC-FLASH ATUALIZADOS?

Não

A empresa possui esse estudo da planta geral, mas não do bloco específico avaliado nesse estudo

10.2.9.1

POSSUI ESPECIFICAÇÃO DOS EPI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PARA TRABALHOS ELÉTRICOS?

Sim

34

10.2.9.2

POSSUI CERTIFICAÇÃO DOS TESTES EM EPI, EPC E FERRAMENTAIS? Sim

10.2.4 POSSUI UM PROJETO COMPLETO REFERENTE AO SPDA? Sim

10.2.4 MANTEM RELATÓRIOS OU LAUDOS SOBRE A SITUAÇÃO DO SPDA? Sim

10.2.4 POSSUI MEDIÇÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO SPDA? Sim

Data da última inspeção: 2017

Periodicidade: 3 anos

10.10.1 EXISTE UM SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CONFORME NR-26?

Sim

10.3.3 MANTEM REGISTRO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS SISTEMAS ELÉTRICOS?

Não

Data:

A empresa não possui esses registros.

10.4.4 MANTEM REGISTRO DE ANÁLISE DE ÓLEO DOS TRANSFORMADORES? NA

Data:

O bloco avaliado nesse estudo não possui transformadores à óleo

10.4.1 A EMPRESA FAZ INSPEÇÃO PERIÓDICA DE TERMOGRAFIA NA REDE ELÉTRICA?

Não

Data da última inspeção: 2016

Periodicidade: Não tem

Foi realizada em um estudo para adequação à norma que não dado sequência.

35

10.2.9.2

OS FUNCIONÁRIOS DO SETOR ELETRICO POSSUEM VESTIMENTA ADEQUADA (QUANDO A CONDUTIBILIDADE, INFLAMABILIDADE E EFEITOS ELETROMAGNÉTICOS)?

Sim

10.6.1.1

OS FUNCIONÁRIOS DO SETOR ELETRICO POSSUEM TREINAMENTO BÁSICO DE 40H? SÃO FEITO TREINAMENTOS DE RECICLAGEM A CADA 2 ANOS?

Sim

Data do último treinamento: 2019

10.7.2 OS FUNCIONÁRIOS DO SETOR ELETRICO QUE TRABALHAM EM AT POSSUEM TREINAMENTO DE SEP?

NA

O bloco avaliado nesse estudo não possui redes em alta tensão - AT

POSSUI A ESPECIFICAÇÃO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO NOS RAMAIS ALIMENTADORES DE ENERGIA ELÉTRICA?

Sim

10.11.2 OS SERVIÇOS NAS INSTALAÇÕES ELETRICAS SÃO PRECEDIDOS DE UMA ORDEM DE SERVIÇOS?

Sim

10.9.1 O SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA - INCÊNDIO ESTÁ ADEQUADA E EM FUNCIONAMENTO?

Sim

O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ESTÁ ADEQUADA E EM FUNCIONAMENTO?

SIm

ALGUM SERVIÇO ELÉTRICO É REALIZADO EM AMBIENTE ENERGIZADO? Não

No bloco analisado nesse estudo não

36

10.3.9 A EMPRESA POSSUI MEMORIAL DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COM ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMAS DE PROTEÇÃO?

Não

A empresa não possui esse documento para o bloco em análise

A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS EXIGE E ESPECIFICA O ATENDIMENTO AS NORMAS TECNICAS E NORMAS REGULAMENTADORAS?

Sim

10.10.1 A EMPRESA POSSUI AREAS CLASSIFICADAS? Não

No bloco analisado nesse estudo não

10.2.4 POSSUI CERTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS UTILIZADOS NAS AREAS CLASSIFICADAS?

NA

10.8.8 OS FUNCIONÁRIOS DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA POSSUEM TREINAMENTO PARA TRABALHOS EM AREA CLASSIFICADAS?

NA

10.11.2 OS TRABALHOS NESTA AREA SÃO REALIZADOS SOMENTE APÓS PERMISSÃO FORMAL?

NA

10.4.4 INSTALAÇÃO DOS CONDUTORES ISOLADOS, CABOS UNIPOLARES E CABOS MULTIPOLARES ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES?

Sim

37

OS CIRCUITOS ELÉTRICOS POSSUEM PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES (DISJUNTORES OU FUSÍVEIS)?

Sim

10.2.8.2.1

AS PARTES VIVAS ESTÃO ISOLADAS E/OU PROTEGIDAS POR BARREIRAS OU INVÓLUCROS?

Sim

10.2.8.3

TODO CIRCUITO DISPÕE DE CONDUTOR DE PROTEÇÃO TERRA E TODAS AS MASSAS DA INSTALAÇÃO ESTÃO LIGADAS A CONDUTORES DE PROTEÇÃO (SALVO AS EXCEÇÕES)?

Sim

TODAS AS TOMADAS DE CORRENTE FIXAS SÃO DO TIPO COM POLO DE ATERRAMENTO (2P + T OU 3P + T)?

Sim

HÁ DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL (DR) PARA PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS?

Sim

10.9.2 QUANDO SE TEM A POSSIBILIDADE DOS COMPONENTES DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA REPRESENTAREM PERIGO DE INCÊNDIO PARA OS MATERIAIS ADJACENTES, EXISTE A DEVIDA PROTEÇÃO?

Sim

OS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO FORAM INSTALADOS EM LOCAIS DE FÁCIL ACESSO?

Não

Alguns quadros de distribuição estão obstruídos ou instalados em salas trancadas

38

OS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO SÃO PROVIDOS DE IDENTIFICAÇÃO E SINALIZAÇÃO DO LADO EXTERNO, DE FORMA LEGÍVEL E NÃO FACILMENTE REMOVIDO?

Não

Nem todos os quadros de distribuição estão identificados

10.10.1

OS COMPONENTES DOS QUADROS SÃO IDENTIFICADOS DE TAL FORMA QUE A CORRESPONDÊNCIA ENTRE COMPONENTES E RESPECTIVOS CIRCUITOS POSSA SER PRONTAMENTE RECONHECIDA, DE FORMA LEGÍVEL E NÃO FACILMENTE REMOVÍVEL?

Não

Nem todos os componentes dos quadros de distribuição estão identificados de forma legível e não facilmente removível

10.9.4 OS QUADROS, CIRCUITOS E LINHAS DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO SÃO INDEPENDENTES DOS CIRCUITOS COMUNS?

Sim

10.9.2

AS FONTES DE ENERGIA, OS QUADROS, OS CIRCUITOS E AS LINHAS ELÉTRICAS QUE ALIMENTAM EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DESTINADOS AO COMBATE E SUPRESSÃO DE INCÊNDIO, À VENTILAÇÃO, À PRESSURIZAÇÃO E AO CONTROLE DE FUMAÇA SÃO DEVIDAMENTE PROTEGIDOS COM MATERIAL RESISTENTE AO FOGO OU ENCLAUSURADOS EM AMBIENTES RESISTENTES AO FOGO?

Sim

CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA ESTÃO SEPARADOS DOS CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA?

Sim

Fonte: Autores

39

APÊNDICE B – Levantamento de cargas

40

41

42

ANEXOS

43

ANEXO A – NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade

(Arquivo disponível em:

https://drive.google.com/file/d/1Xt-jypNQQRvDxOK0RN0-zhXL1E347jYI/view?usp=sharing)

44

ANEXO B - Diagrama elétrico antigo do prédio

(Arquivo disponível em:

https://drive.google.com/file/d/1Y3eiJs5YqYFYqfD8T4LXq4af_iL_S6Q5/view?usp=sharing)

45

ANEXO C - Diagrama elétrico atualizado do prédio

(Arquivo disponível em:

https://drive.google.com/file/d/1sFlBQ49F7pzia9IndRVFfSDmqoi6dyqP/view?usp=sharing)