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    1.O que é uma Organização

      1.Inserção da organização no meio Socioeconómico

    em que actua

    Segundo a dupla perspectivaSegundo a dupla perspectiva

    2.Composição interna

    1.

    Thompson (196! "#ntidades que surgem para operar tecno$ogias que são

    imposs%&eis ou in&i'&eis de serem uti$izadas por indi&%duos ou por outrasorganizaçes)

    "*s +rganizaçes surgem para desempenhar uma ,unção que - sentida como

    necess'ria por outros agentes do meio amiente)

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    “Organização, para existir (nascer e desenvolver-se, necessita de motivar osagentes ! indiv"duos e organizaç#es ! que, externa e internamente, vão

    constituir a sua $onte de actividade e dar a esta um o%&ectivo 'til

    Organigrama) O que é*Organigrama) O que é*5odese entender como uma simp$es representação esquem'tica da estrutura7 ou

    então a descrição deta$hada de todos os órgãos da empresa e dos $aços que

    e8istem entre si.

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    2."+rganização - como um grupo socia$ em que e8iste uma di&isão ,unciona$ de

    traa$ho e que &isa atingir atra&-s da sua actuação determinados oecti&os7 e

    cuos memros são7 e$es próprios7 indi&%duos intenciona$mente coprodutores

    desses oecti&os e7 concomitantemente7 possuidores de oecti&os próprios)

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    +s principais raz#es da sua importncia são) Tudo se encontra ordenado. * ordem - um ,actor essencia$ de um om c$ima da

    empresa e de um om rendimento:

    + che,e da empresa e cada um dos e$ementos dos quadros t;m conhecimento da

    empresa e do seu próprio sector de acção:

    #&itase a di$uição das responsai$idades que - a mais gra&e doença de uma empresa: #$iminamse sistematicamente as sorecargas7 as acumu$açes e os no&os $ugares a

    criar:

    *&i$tamse os con,$itos de compet;ncia e de autoridade:

    #m caso de aus;ncia do titu$ar7 as tare,as são automaticamente distriu%das:

    5rocedese rapidamente < ,ormação de um no&o e$emento:

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    ara a ela%oração do organigrama é necessrio) 5reparação ou an'$ise estrutura$

    +rdenação dos traa$hos ou organigrama de traa$ho

    #squema da estrutura

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    1.1. + evolução /ist0rica da teoria das Organizaç#es

    1.1.1. eorias 2lssicas (,ina$ anos =>!

    1.1.3. +%ordagem 2omportamentalista (d-cadas de ?> a >!

    1.1.4. +%ordagens ragmticas (d-cadas de ?> a >!

    1.1.5. end6ncias de evolução do pensamento conceptualso%re as organizaç#es 

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    1.1.1. eorias 2lssicas ($inal anos 47

    + ,enómeno da grande organização - ino&ador e re$ati&amente escasso:

    *s tecno$ogias de produção são incipientes:

    + a$argamento dos mercados começa a ter um enorme impacto: escoerta das regras ideais de ,uncionamento:

    +rganização como sistema ,echado7 tecno$ogicamente centrado e cuo

    oecti&o @nico - a procura de e,ici;ncia &ista como ,unção da optimização do

    sistema t-cnico:

    + indi&%duo de&e adaptarse ' Am'quinaB de&endo p$asti,ic'$a de ,orma a

    poder7 com automatismo7 comp$ement'$a e contriuir decisi&amente para a

    optimização do sistema t-cnico:

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    1.1.1.1. +dministração 2ienti$ica (a8lor

    Conceito ,undamenta$ do Ta$orismo "+ne and on$ est Da) E h' uma e uma @nica

    maneira de me$hor e8ecutar qua$quer tare,a.

    Ta$or parte tam-m para o m-todo7 que designa por "estudos de tempos e

    mo&imentos)7 de ,orma a ma8imizar o output produzido por empregado:

    Ta$or prope que todas as tare,as7 mesmo as de super&isão (gestão de n%&e$

    in,erior!7 seam o mais simp$es poss%&e$ E +rganização Funciona$ do Traa$ho:

    Tentase pois7 a comp$eta atomização e especia$ização do traa$ho E Tra&ai$ enmiettes:

      Ta$or acaa por se deruçar apenas sore o n%&e$ operaciona$7 ,ari$ das organizaçespois7 para e$e7 a coordenação interna e o re$acionamento com o e8terior são

    dispens'&eis:

    #8emp$oG Ford Hotor Compan7 nos anos 1> e 2>

    "* empresa desea ,ornecer aos seus c$ientes o automó&e$ que e$es pretendem

    desde que ,osse um Ford mode$o T de cor preta)

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    1.1.1.3. 9scola +nat0mico-:escritiva (;a8ol

      5reocupase ,undamenta$mente com a an'$ise da estrutura hier'rquica das

    organizaçes pondo o acento na $inha de comando na qua$ dependeria todo o

    om ,uncionamento organizaciona$:

    + seu grande contriuto ser' e8p$icitar quais as ,unçes que caracterizam o

    pape$ do gestor na organizaçãoG 5re&er7 +rganizar7 Comandar7 Coordenar eContro$ar:

      5ara Fao$ a depend;ncia do suordinado ,ace ao superior hier'rquico -

    tam-m tota$ e não pessoa$:

    Fao$ Ta$or 

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    1.1.1.4. =odelo >urocrtico da Organização (?e%er

      ai ap$icar 's organizaçes o seu m-todo de an'$ise que consiste na de,inição

    de um mode$o puro de organização:

      *presenta um conceito de organização em que7 uma &ez de,inidos os seus

    oecti&os e acti&idades7 - poss%&e$ ,ormu$ar um sistema de regras e de pap-is a

    serem desempenhados pe$os indi&%duos:

      Hais uma &ez se presume um sistema ,echado7 imut'&e$ ,ace a um e8teriorque se supe ser poss%&e$ de pre&er e caracterizar na integra:

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    1.1.3. +%ordagem 2omportamentalista (décadas de @7 a A7

    Surgem como contraponto7 e em oposição directa7 's aordagens c$'ssicas:

    "+ Jomem7 o indi&%duo na organização7 tem de ser o ponto de partida e chegada

    de qua$quer an'$ise ou normati&o do ,uncionamento organizaciona$):

    #ste des&io do ,oco de an'$ise t-cnicoproduti&o para o sistema socia$7 quee,ecti&amente qua$quer organização intrinsecamente -7 &eio arir um conunto de

    no&as perspecti&as quanto ao ,uncionamento das organizaçes:

    + homem - &isto não meramente como um e$emento interno da organização mas

    como um todo E um ser humano7 com os seus oecti&os e inserção sociaispróprios7 os quais não aandona "< entrada da empresa):

    * moti&ação do comportamento e o re$acionamento interpessoa$ passam a ser

    considerados como a &erdadeira cha&e da e,ici;ncia produti&a:

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    1.1.3.1. eoria das Belaç#es 7 que &ieram a serconhecidos por "#8peri;ncia de JaDthorne):

    adicou o seu mode$o e8p$icati&o em &ari'&eis de car'cter

    psicossocio$ógico:

    Com Hao - que a pro$em'tica da moti&ação dos indi&%duos naorganização e do impacte do esti$o de $iderança na produti&idade se tornam

    questes centrais do estudo das organizaçes:

    Conceitos como Organização in$ormal  (e$acionamento7 ' margem da

    hierarquia estae$ecida7 que se gera espontaneamente entre indi&%duos7 que

    não são apenas traa$hadores mas tam-m cidadãos com persona$idades e

    moti&açes que u$trapassam em muito o seu pape$ na organização! e como

    =oral dos traa$hadores (Indicador do n%&e$ moti&aciona$ do sistema socia$

    interno!7 tornaramse e$ementos ,u$crais no estudo e compreensão pro,undo

    do ,uncionamento de qua$quer organização:

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    1.1.3.3. eorias >e/avouristas

     * organização continua a ser &ista asicamente com um sistema ,echado mas

    com uma grande dinKmica interna que $he ad&-m das &ontades dos indi&%duos e

    dos processos de interre$ação e de estruturação organizaciona$:

    L de rea$çar os a&anços no dom%nio da compreensão do processo de tomada de

    decisão e dos mecanismos de ,ormu$ação interna dos consensos indispens'&eisao desen&o$&imento da consonKncia entre oecti&os indi&iduais e

    organizacionais:

    + homem na organização - &isto como um ser criati&o que de&e en&o$&er todas

    as capacidades inte$ectuais no processo produti&o pois7 na criati&idade que $he -

    inerente7 encontrase o e$emento cha&e do sucesso do sistema organizaciona$ na

    prossecução dos seus oecti&os:

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    1.1.3.4. :esenvolvimento Organizacional

    #sta teoria &isa a mudança das organizaçes de ,orma a que estas setrans,ormem em sistemas sociais que &eam a mudança como sua componente

    intr%nseca:

    Começa a desenharse uma tend;ncia para procurar meios de conceptua$izar a

    organização com um sistema aerto ,ace ao e8terior:

    + esen&o$&imento +rganizaciona$ - ,undamenta$mente uma tentati&a de

    operaciona$izar a aordagem comportamenta$ista propondo um m-todo de

    aordagem sistem'tico e normati&o conducente a uma estruturação

    organizaciona$ que comporta os princ%pios teóricos desen&o$&idos (MecNardt(1969!7 M$aNe e Houton (1961!!:

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    1.1.4. +%ordagens ragmticas (décadas de @7 a A7

    + oecti&o comum - a de,inição de regras pr'ticas de gestão

    * apresentação de "receitas) de oa gestão ap$ic'&eis com uma

    uni&ersa$idade mitigada7 pois - ,requente a apresentação de tipo$ogias

    organizacionais e mesmo situacionais:

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    1.1.4.1. +%ordagem Ceoclssica

     * ideia dominante nos c$'ssicos de descoerta de regras - agora actua$izada segundo

    propostas normati&as que aparecem so a ,orma de raciocinar sore pro$emas e

    situaçes concretas en,rentadas pe$as empresas:

     * grande ino&ação - o acentuar da ,unção ino&ação7 que passa a ser apresentadacomo preponderante7 isto -7 traduzse na necessidade de conceptua$izar a empresa '

    não tota$mente como um sistema ,echado mas sim como um sistema que se tem de

    adaptar < e&o$ução do mercado em que a empresa co$oca os seus produtos:

    Musca a sua inspiração nas teorias c$'ssicas:

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     * ino&ação traduzse na capacidade de ser capaz de detectar oportunidades no

    mercado e7 de seguida7 ser capaz de as apro&eitar acti&amente:

    5ara os neoc$'ssicos a gestão de uma organização consiste na optimização do

    sistema interno sueita

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    1.1.4.3. +dministração por O%&ectivos

     *ssenta em cinco princ%piosG- 5reocupação com a otenção dos oecti&os g$oais da empresa:

    -  endii$idade de cada 'rea ,unciona$ (ou orgão da empresa! &ista não em

    termos aso$utos mas sim em termos de contriuição para os oecti&os g$oais

    de toda a empresa:

    - *&a$iação oecti&a dos indi&%duos em ,unção de metas preestae$ecidas:-Imp$ementação de uma gestão p$aneada:

    *utocontro$o7 e,ectuado por cada indi&%duo na organização:

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     * *dministração por +ecti&os constitui uma apro8imação a$tamente coerente e

    pragm'tica < pro$em'tica de compatii$ização entre oecti&os organizacionais7

    sectoriais e indi&iduais7 constituindo um poderoso instrumento ao ser&iço deuma maior rendii$idade empresaria$:

    0ão esquecer7 as dis,unçes $atentes7 nomeadamente a perda de &isão de

    conunto por soreestimu$ação dos gestores sectoriais e outra questão

    insuper'&e$ que - a de simp$i,icação inerente < tentati&a de oecti&idade e

    quanti,icação.Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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    1.1.5.end6ncias de evolução do pensamentoconceptual so%re as organizaç#es

    #m 196 OaDreence e Oorsch &ão desen&o$&er o que designam por mode$o

    contigencia$ em que o comportamento organizaciona$ - e8p$icado em grande parte pe$a

    conuntura da en&o$&ente7 $ogo pondo em grande parte em causa a &isão normati&a7

    regu$amentadora7 que emana7 por e8emp$o7 dos neoc$'ssicos:

    + corte mais radica$ com a tradição da teoria das organizaçes podemos ,aze$o

    remontar ao ce$ere artigo de #mer e Trist (196?! em que se assume pe$a primeira

    &ez e8p$icita e ,orma$izadamente a organização como um sistema aerto e cuo

    comportamento só - e8p$ic'&e$7 e $ogo compreens%&e$7 se ana$isando em conunto com

    a sua interacção com a en&o$&ente:

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    Fa$ta por outro $ado quase tudo no que respeita ao estudo de

    re$acionamento entre a organização e a en&o$&ente conte8tua$7

    sendo os poucos artigos e8istentes gera$mente dispersos e pouco

    operacionais ou7 mesmo7 ,a$tando$hes genera$idade.

    Fa$ta ainda um maior apro,undamento das questes re$acionadas

    com o ,uncionamento do susistema instituciona$7 gera$mente

    remetido para uma situação de $at;ncia na maioria das oras7

    apesar do desen&o$&imento que $hes - dado7 por e8emp$o7 por

    5,e,,er e Sa$anciN (19P!.

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    1.3.9mpresa ! um caso particular de Organização

    1.3.1. O%&ectivos da 9mpresa

    Como agente económicoG

    Tem como oecti&o @$timo a ma8imização do $ucro a $ongo prazo7 de ,orma

    a manter a estai$idade de $ongo prazo do seu cic$o de acti&idade:

    L um agente económico autónomo capaz de de,inir com independ;ncia o

    seu &ector de oecti&os:

     *ssim7 o oecti&o estrutura$ da empresa - a cominação óptima de recursos

    (inputs! de ,orma a potenciar a sua capacidade de produção (output!

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    0os quatro primeiros a empresa ,az parte da procura e ir' tentar oter a cominação de

    recursos mais e,iciente7 para o seu processo produti&o7 quanto ao @$timo7 a empresa -

    parte integrante da o,erta e ter' de ser capaz de co$ocar o seu output de ,orma a que $hesea poss%&e$ manter o seu cic$o de acti&idade.

    "* empresa de&e ser encarada como uma organização7 com oecti&os próprios7 e

    parte de um sistema socia$ mais &asto em que se integra e em que comunica)

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    1.3.3.9nvolvente ransaccional

    Qacos (19R!7 prope a tipo$ogia que de,ine que qua$quer empresa concorre

    simu$taneamente em ? mercadosG

    a! Hercado de mat-riasprimas e componentes (mercados de inputs!:

    ! Hercado de ens de equipamento para o seu processo produti&o:

    c! Hercado de traa$ho:

    d! Hercado ,inanceira:

    e! Hercado do produto ,ina$ da empresa (mercado de outputs!:

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    + integração da empresa com outros sistemas

    #H5#/*+ COI#0T#

    #ST*+

     *CCI+0IST*S#

    FI0*0CI*.

    F+0#C#+#S

    9=B9S+

    M#0S # S#IC+ST*M*OJ+

    S#/*0U* # I0F*#STT*S

    M#0S # S#IC+S

    #S/T

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    1.3.4. O papel do Destor "/erir - o processo de traa$har com e atra&-s dos outros a ,im de atingir

    e,icazmente os oecti&os organizacionais usando e,icientemente os recursos

    escassos num conte8to em mudança)

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    1.4. + 9mpresa versus o =eio +m%iente

    9nvolvente 2ontextual (Con. das caracter%sticas que de,inem o e8terior e que

    condicionam o campo das possii$idades da sua actuação7 ao mesmo tempo que

    $he concedem o essencia$ da sua razão de ser7 ou sea7 o conunto das

    caracter%sticas sociais7 cu$turais7 -ticas e económicas que de,inem o sistema

    socia$ amp$o de que a organização - uma parte!.

    - Hu$tinacionais

    9nvolvente ransaccional (Con. de entidades7 indi&%duos ou organizaçes que

    entram em contacto directo com essa organização gera$mente atra&-s de uma

    re$ação de troca E transacção que pode ser imediata troca directa entre aorganização e uma dessas entidades7 ou mediata7 em que a troca entre a

    organização e essa entidade - ,eita atra&-s de terceiros (mediada por outras

    entidades!.

      -C$ientes

      -Fornecedores

    1.4.1. =eio +m%iente das Organizaç#es

    #S/T

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    9nvolvente 2ontextual +rganização encontrase em depend6ncia

    9nvolvente ransaccional +rganização encontrase numprocesso mutuo de in$luenciação

    #S/T

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    1.4.3. =acroestrutura Enterna das Organizaç#es

    2OC9FG+H

     *HMI#0T#

    B+CS+22EOC+H

     *HMI#0T#

    SES9=+

    Contro$eVConstrangimento

    0este sentido de necessidade imperiosa de adaptação ' turu$;ncia do meio

    en&o$&ente7 que as organizaçes se estruturam internamente em tr;s grandes

    n%&eis7 ou susistemasG

    Susistema operaciona$:

    Susistema de gestão:

    Susistema instituciona$.

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    1.4.3.1. Su%sistema operacionalI * este n%&e$ a preocupação centra$ - a produção do output que constitui o resu$tado

    da acti&idade da empresaG

    5roduzir e,icientemente:

    +ptimizar a cominação de recursos necess'rios ' produção de um dado output.

    1.4.3.3. Su%sistema de gestãoI

      * este n%&e$ a preocupação centra$ - amortecer a incerteza que ad&-m de umsistema de trocas em mercado $i&re de concorr;ncia7 e&itando que a acti&idadetrans,ormadora E a operação da tecno$ogia sea a,ectada pe$a impre&isii$idade dosmercados:

    e,inir as estrat-gias de actuação nos di&ersos mercados1.4.3.4. Su%sistema institucionalI

       * organização tem que ser ,undamenta$mente capaz de se aperceer da e&o$ução7 em

    grau e no tempo7 do amiente conte8tua$ e de se posicionar ,ace 's di&ersas

    caracter%sticas (por &ezes impu$sionadoras em direcçes di&ergentes! dessa en&o$&ente.

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    1.5. + estrutura da 9mpresa

     * estrutura da empresa - o conunto dos ser&iços e das re$açes orgKnicas

    que e8istem entre e$es7 quer $atera$mente quer &ertica$mente: *s re$açes

    que aqui nos interessam são7 essencia$mente7 as re$açes de in,ormação e

    de autoridade:

    +s pro$emas de estrutura não se co$ocam nas empresas de reduzida

    dimensão:

    #S/T

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    1.5.1. + estrutura /ierrquica linear (/ierarquia directa oumilitar, administrativa ou ;a8oliana

    (Fao$! Jierarquia E "* s-rie de che,es que &ai da autoridade superior aos agentes

    sua$ternos)

      ida Jier'rquica E "+ caminho que seguem as comunicaçes originadas na

    autoridade superior ou que $he são dirigidas e que percorrem todos os graus da

    hierarquia)

    "m suordinado só recee ordens de um che,e a quem presta contaspe$o seu traa$ho)

    #sta hierarquia segue um movimento descendente  (+ pequeno empres'rio

    indi&idua$7 tendose a$i&iado das tare,as de produção7 con,iandoas aos oper'rios7 e

    depois7 a pouco e pouco7 de todas as tare,as de e8ecução7 guarda para si a acti&idade

    de direcção e decisão!:

    * de$egação pode simp$esmente rea$izarse pe$a di&isão dos homens em grupos

    ,$e8%&eis ou repartindo as tare,as7 agrupandoas de acordo com as suas a,inidades e

    respeitando uma certa especia$ização:

    #S/T

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    1.5.1.1. rincipais ipos

    1 :ivisão Sem 9specializaçãoWuando o che,e da empresa reser&a para si tudo quanto não sea e8ecução7 ou

    antes7 o de$ega g$oa$mente7 passando a constituir parte da acti&idade da

    empresa

    #S/T

    a :ivisão Cumérica0uma empresa de produção7 o che,e da empresa tem so as suas ordens o

    che,e da o,icina que transmite as ordens ao contramestre7 o qua$ por seu turno7

    dirige os oper'rios.

    Che,e de +,icina

    Contramestre#quipa *

    Contramestre#quipa M

    Contramestre#quipa C

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    % :ivisão Deogr$ica

     * empresa compreende um certo numero de ,'ricas id;nticas7 espa$hadas por

    um certo território7 tendo < ,rente dois directores de empresa que receem parte

    das tare,as de organização e coordenação do che,e da empresa7 mas sem

    especia$ização.

    #S/T

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    3 :ivisão por ;unç#es ou 9specialização :epartamental+ che,e da empresa pode ter so as suas ordens o director comercia$7 o director da

    produção e o che,e da contai$idade7 dominando cada um um sector no seio do qua$

    pode7 por seu turno7 criar di&ises com ase em especia$ização.

    Che,e de #mpresa

    irector Comercia$

    Facturação enda

    irector 5rodução Che,e Contai$idade

    4 :ivisão por rodutos

    Has7 para que sea poss%&e$7 ou me$hor7 para que sea rent'&e$7 uma ta$ sudi&isão e8ige

    que a empresa possua ' uma certa dimensão. L esta a razão pe$a qua$ &emos essa

    sudi&isão surgir quando da a$teração da estrutura de uma empresa em e8pansão.

    #S/T

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    1.5.3. +

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    1

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    3 +plicação do ipo ;uncional) +utoridade na 9specialidade

    a Deneralização do Sistema a8loriano

     * especia$ização dos che,es pode passar da o,icina para os esca$es superiores7

    arangendo tam-m os est'dios interm-dios.

    irector /era$

    #ngenheiro Che,e de produção Wu%mico

    Contramestre Contramestre Contramestre Contramestre

    #S/T

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    % + especialização da direcção

    Se os directores são especia$izados7 como não e8iste um esca$ão hier'rquico

    superior nas pequenas sociedades de pessoas e nas outras nada h' senão o

    conse$ho de administração7 encontramos no sentido e8acto da pa$a&ra7 a

    autoridade na especia$idade.

    #S/T

    #sta estrutura $e&a ao e8tremo os perigos da e8ist;ncia de um contramestre

    ,unciona$7 o que quer dizer que e$a tende para uma di$uição da autoridade.

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    1.@. ipos de Organização

    [email protected]. Organização Hinear (;a8ol

    J' uma hierarquização da autoridade7 na qua$ os superiores receem oedi;ncia

    dos seus respecti&os suordinados.

    Oinear7 entre o superior e os suordinados7 e8istem $inhas directas

    e @nicas de autoridade e de responsai$idade:

    L uma ,orma de organização encontrada nas pequenas empresas

    ou nos est'gios iniciais das organizaçes:

    #mpresa Industria$

    5rodução endas Finanças

    #S/T

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    #S/T

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     2aracter"sticas da Organização Hinear)

    a! *utoridade Oinear ou @nica:

    ! Oinhas ,ormais de comunicação:

    c! Centra$ização das decises:

    d! *specto piramida$:

    Kantagens da Organização Hinear)

    a! #strutura simp$es e de ,'ci$ compreensão:

    ! 0%tida e c$ara de$imitação das responsai$idades dos órgãos ou cargos en&o$&idos:

    c! Faci$idade de imp$antação:

    d! L astante est'&e$:

    e! L o tipo de organização mais indicado para pequenas empresas:

    #S/T

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    #S/T

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    :esvantagens da Organização Hinear)

    a! * estai$idade e constKncia das re$açes ,ormais podem $e&ar ' rigidez e in,$e8ii$idade daorganização $inear:

    ! * autoridade $inear aseada no comando @nico e directo pode tornarse autocr'tica:

    c! * organização $inear en,atiza e e8agera a ,unção de che,ia e de comando:

    d! * unidade de comando torna o che,e um genera$ista que não pode especia$izarse em

    coisa nenhuma:e! X medida que a empresa cresce7 a organização $inear conduz ine&ita&e$mente ao

    congestionamento das $inhas ,ormais de comunicação:

    ,! *s comunicaçes por serem $ineares tornamse indirectas7 demoradas7 sueitas a

    intermedi'rios e a distorçes:

    CM

    F

    #

    /

    J I

     *

    #S/T

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    #S/T

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    9s$era de aplicação da Organização Hinear 

    a! Wuando a organização - pequena e não requer e8ecuti&os especia$istas em

    tare,as a$tamente t-cnicas:

    ! Wuando a organização est' nos est'gios iniciais da sua história:

    c! Wuando as tare,as en&o$&idas são padronizadas7 rotineiras e com raras

    a$teraçes ou modi,icaçes

    d! Wuando a organização ti&er &ida curta e a rapidez na e8ecução do traa$ho se

    tornar mais importante do que a qua$idade do traa$ho:

    e! Wuando a organização u$gar mais interessante in&estir em consu$toria e8terna ou

    oter ser&iços e8ternos do que em estae$ecer órgãos internos de assessoria.

    #S/T

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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    Hestre /era$

    Hestre

    5rodução *

    Hestre

    5rodução C

    Hestre

    5rodução M

    +per'rios +per'rios +per'rios

    Hestre

    Contro$e

    Hestre

    eparaçes

    Hestre

    e$ocidade

    Inspectores HecKnicos *$imentadores

    Hestria Funciona$G

    2aracter"sticas da Organização ;uncional)

    a! *utoridade ,unciona$ ou di&idida

    ! Oinhas directas de comunicação

    c! escentra$ização das decises

    d! Zn,ase na especia$ização

    #S/T

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    Kantagens da Organização ;uncional)

    a! 5roporciona o m'8imo de especia$ização nos di&ersos órgãos ou cargos da organização:

    ! 5ermite a me$hor super&isão t-cnica poss%&e$:c! esen&o$&e comunicaçes directas7 sem intermediação7 mais r'pidas e menos sueitas

    a distorçes de transmissão:

    d! Separa as ,unçes de p$aneamento e de contro$o das ,unçes de e8ecução:

    :esvantagens da Organização ;uncional)a! i$uição e consequente perda de autoridade de comandoG a sustituição da autoridade

    $inear pe$a autoridade ,unciona$:

    ! Suordinação m@$tip$aG Se a organização Funciona$ traz pro$emas quanto '

    distriuição da autoridade7 e$a traz igua$mente pro$emas quanto < de$imitação das

    responsai$idades:

    c! Tend;ncia < concorr;ncia entre especia$istasG como os di&ersos órgãos ou cargos são

    especia$izados em certas acti&idades7 sua tend;ncia - impor ' organização o seu ponto

    de &ista e a sua aordagem aos pro$emas que gera$mente aparecem:

    #S/T

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    9s$era de aplicação da Organização ;uncional)

    a! Wuando a organização7 por ser pequena7 tem uma equipe de especia$istas em

    entrosada7 reportandose a um dirigente e,icaz e orientada para oecti&os comuns

    muito em de,inidos e co$ocados:

    ! Wuando em determinadas circunstancias7 e tãosomente7 a organização de$ega7

    durante um certo per%odo7 autoridade ,unciona$ a a$gum órgão especia$izado sore

    os demais órgãos7 a ,im de imp$antar a$guma rotina ou procedimento ou a ,im de

    a&a$iar e contro$ar a$guma acti&idade:

    #S/T

    d! Tend;ncia ' tensão e con,$itos dentro da organização

    e! Con,usão quanto aos oecti&osG como a suordinação - ,eita a &'rios

    especia$istas ao mesmo tempo7 isto -7 como a organização ,unciona$ e8ige a

    suordinação m@$tip$a7 nem sempre o suordinado sae sempre a quem reportar

    um pro$ema:

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

    #S/TI0T+. 3 /#ST4+

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    [email protected]. Organização Hin/a ! “Sta$$

    + tipo de +rganização Oinha E "Sta,,) - o resu$tado da cominação dos tipos deorganização $inear e ,unciona$7 uscandose incrementar as &antagens desses dois

    tipos de organização e reduzir as suas des&antagens.

    0a +rganização Oinha E "Sta,,) e8istem órgão de $inha (órgãos de e8ecução! e de

    assessoria (órgãos de apoio e de consu$toria! mantendo re$açes entre si. +s órgãos

    de $inha se caracterizam pe$a autoridade $inear e pe$o princ%pio esca$ar7 enquanto os

    órgãos de Sta,, prestam assessoria e ser&iços especia$izados.

    2aracter"sticas da Organização Hin/a ! “Sta$$)2aracter"sticas da Organização Hin/a ! “Sta$$)

    a! Fusão da estrutura $inear com a estrutura ,unciona$7 com predom%nio da primeira:

    Cada órgão se reporta a um e apenas um órgão superiorG - o princ%pio da autoridade@nica ou unidade de comando t%pica da organização $inear. 5orem cada órgão recee

    tam-m assessoria e ser&iços especia$izados de di&ersos órgãos de Sta,,.

    ! Coe8ist;ncia entre as $inhas ,ormais de comunicação com as $inhas directas decomunicação:

    #S/T

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    c! Separação entre os órgãos operacionais (e8ecuti&os! e órgãos de apoio(assessores!G na +rganização Oinha E "Sta,,) h' uma separação entre os

    órgãos e8ecuti&os das operaçes 'sicas da organização e os órgãos

    assessores e consu$tores que prestam ser&iços especia$izados aos di&ersos

    órgãos da organização:

    d! Jierarquia &ersus especia$izaçãoG #nquanto a hierarquia assegura o comandoe a discip$ina7 a especia$ização ,ornece os ser&iços de consu$toria e de

    assessoria:

    Kantagens da Organização Hin/a ! “Sta$$)Kantagens da Organização Hin/a ! “Sta$$)

    a! *ssegura assessoria especia$izada e ino&adora7 mantendo o princ%pio de

    autoridade @nica:

    ! *cti&idade conunta e coordenada dos órgãos de $inha e órgãos de Sta,,:

    #S/T

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    :esvantagens da Organização Hin/a ! “Sta$$):esvantagens da Organização Hin/a ! “Sta$$)

    a! * possii$idade de con,$itos entre a assessoria e os demais órgãos e

    &ice &ersaG #8iste uma enorme possii$idade de con,$itos entre os órgãos

    de $inha e de Sta,,:

    ! i,icu$dade na otenção e manutenção do equi$%rio dinKmico entre a$inha e o Sta,,G o tipo de organização $inhasta,, pode $e&ar a ine&it'&eis

    desequi$%rios e distorçes.

    9s$era de aplicação da Organização Hin/a ! “Sta$$)9s$era de aplicação da Organização Hin/a ! “Sta$$)

    #8cepto nas pequenas empresas onde a ,orma $inear - me$hor

    sucedida7 a +rganização Oinha E "Sta,,) tem sido a mais amp$amente

    ap$icada e uti$izada ,orma de organização.

    #S/T

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    #S/TI0T+. 3 /#ST4+

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    [email protected]. 2omiss#es

    2aracter"sticas das 2omiss#es)

    a + comissão não é um 0rgão da estrutura organizacional, principalmente ain$ormal porque)

    1.#nquanto o órgão tem um oecti&o espec%,ico7 próprio e particu$ar7 acomissão tem um oecti&o que gera$mente arange &'rios órgãos.2.#nquanto cada órgão tem o seu pessoa$ próprio7 a comissão tem

    participantes que7 na rea$idade7 pertencem a &'rios e di,erentes órgãos e a&'rios e di,erentes n%&eis hier'rquicos da organização e que são cedidospro&isoriamente:=.#nquanto o órgão ,unciona ininterruptamente durante todo o per%odo de,uncionamento da empresa7 a comissão ,unciona espor'dica ouintermitentemente durante certos dias ou em determinadas horas:

    R.#nquanto um órgão - permanente e de,initi&o na organização daorganização7 a &ida da comissão - pro&isória e inst'&e$.

    % +s comiss#es podem assumir tipos %astante di$erentes)?.Formais6.In,ormais.Tempor'rias

    P.e$ati&amente permanenteSousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

    #S/TI0T+. 3 /#ST4+

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    Kantagens das 2omiss#es)Kantagens das 2omiss#es)

    a! Tomadas de decises e u$gamentos grupais:! CoordenaçãoG a comissão parece ser uma das me$hores e mais e,icientes maneirasde se oter a coordenação e o a$cance dos oecti&os:c! Transmissão de in,ormaçesG a comissão tem se prestado e,icientemente como um

    meio de transmitir in,ormaçes 's partes interessadas7 com economia de tempo e compro&'&e$ co$heita de sugestes di&ersi,icadas:d! estriçes < de$egação de autoridadee! Conso$idação de autoridade

    :esvantagens das 2omiss#es):esvantagens das 2omiss#es)

    a! #$as podem $e&ar < perda de tempo na tomada de decises:! Custo em tempo e em dinheiroG o custo de uma comissão7 como en&o$&e &'riosespecia$istas pode ser e$e&ado:c! Sustituição do administrador:

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    9s$era de aplicação das 2omiss#es)9s$era de aplicação das 2omiss#es)a! Wuando uma conc$usão usta e8ige uma grande &ariedade de in,ormaçes7 como -

    o caso da ,ormação de comisses de pesquisa sore produtos7 preços7 orçamentos7

    sa$'rios7 etc.

    ! Wuando - necess'rio oter o u$gamento de &'rias pessoas qua$i,icadas para a

    tomada de uma decisão importante:c! Wuando o ;8ito do cumprimento das decises depende da per,eita compreensão de

    todos os seus aspectos e deta$hes:

    d!Wuando uma e,ecti&a coordenação e8ige que as acti&idades de a$guns

    departamentos ou di&ises seam em austadas.

    d! *sor&em tempo @ti$ de numerosos participantes e trazem desperd%cio de tempoao memro desinteressado em a$guns aspectos espec%,icos do assunto tratado:

    e! i&isão da responsai$idade:

    ,! #8igem um presidente ou coordenador e8cepciona$mente e,iciente:

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    3. + +dministração por  O%&ectivos

    3.1. Origens da +O

     * *dministração por oecti&os considerase um mode$o administrati&o astante di,undidoe p$enamente identi,icado com o espirito pragm'tico e democr'tico da Teoria neoc$'ssica.

    5eter F. rucNer (19?R!7 criador da *5+7 atra&-s da pu$icação de um $i&ro em que a

    caracteriza.

     * *5+ surgiu na d-cada de ?>7 quando a empresa norte americana esta&a a so,rerpresses acentuadas:

    + empres'rio esta&a mais consciente da queda das suas margens de $ucros e da

    necessidade de reduzir as despesas7 e concentra&ase mais nos resu$tados do que

    em es,orços sup-r,$uos e dispersi&os:

     * pressão económica da -poca gerou dentro das empresas uma "*dministração por

    5ressão)7 e a pressão e8ercida sore os gestores não conduziu a me$hores resu$tados:

    #m resposta7 as empresas endureciam os seus contro$es7 e com isso aperta&ase oc%rcu$o &iciosoG maior contro$o7 maior resist;ncia: maior resist;ncia7 maior contro$o.

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    #S/TI0T+. 3 /#ST4+

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     * *dministração por +ecti&os surgiu como um m-todo de a&a$iação econtro$e sore o desempenho de 'reas e organizaçes em crescimento

    r'pido. Inicia$mente constituise num crit-rio ,inanceiro de a&a$iação e

    contro$e:

     * resposta produzida nos n%&eis m-dios e in,eriores da organização a esse

    crit-rio ,oi de descontentamento e apatia7 pro&ocando atrito entre ,uncion'rios

    de n%&e$ m-dio e in,erior e a a$ta direcção:

     * @nica ,orma que a organização encontrou para re&erter o processo ,oi a

    descentra$ização das decises e a ,i8ação de oecti&os para cada 'reacha&e.

     *o$iramse os órgãos de sta,,7 ,icando a cargo de cada di&isão a criação dos

    "ser&iços que necessitasse para atingir seus oecti&os)7 o que ,orta$eceu a

    posição de autoridade de cada che,e operati&o:

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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    3.3 2aracter"sticas da +O

    L uma t-cnica de direcção de es,orços atra&-s do p$aneamento e contro$eadministrati&o ,undamentado no princ%pio de que7 para atingir resu$tados7 a

    organização precisa antes de,inir em que negócio est' a actuar e onde pretende

    chegar:

     * *5+ - um processo pe$o qua$ os gestores7 superiores e suordinado7 de uma

    organização identi,icam oecti&os comuns7 de,inem as 'reas de cada um em termosde resu$tados esperados e usam esses oecti&os como guias para a operação dos

    negócios:

    + *dministrador tem de saer e entender o que as metas da empresa esperam de$e

    em termos de desempenho e o seu superior de&e saer que contriuição pode e8igir

    e esperar de$e e de&e u$g'$o de con,ormidade com a mesma:

     *ssim7 a *5+ - um m-todo no qua$ as metas são de,inidas em conunto entre o

    administrador e o seu superior7 as responsai$idades são especi,icadas para cada

    posição em ,unção dos resu$tados esperados7 que passam a integrar os padres de

    desempenho so os quais os gerentes serão a&a$iados.

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    #S/TI0T+. 3 /#ST4+

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    3.3.1. 2aracter"sticas principais)

    a 9sta%elecimento con&unto de o%&ectivos entre o executivo e o seu superiorI% 9sta%elecimento de o%&ectivos para cada departamento ou posiçãoI

    c Enterligação dos o%&ectivos departamentaisI

    d 9la%oração de planos tcticos e de planos operacionais, com 6n$ase na

    mensuração e no controleI

    e 2ont"nua avaliação, revisão e reciclagem dos planosI

    $ articipação actuante da c/e$iaI

    g +poio intenso do sta$$ durante os primeiros per"odosI

    a 9sta%elecimento con&unto de o%&ectivos entre o executivo e o seu superiorI

    * maioria dos Sistemas *5+ uti$iza o estae$ecimento conunto de oecti&oG tanto o

    e8ecuti&o como o seu superior participa do processo de estae$ecimento e ,i8ação de

    oecti&os.

    * participação do e8ecuti&o pode &ariar7 indo desde a sua simp$es presença durante as

    reunies7 at- ' possii$idade de o e8ecuti&o iniciar a proposta de reestruturação do

    traa$ho com re$ati&a autonomia no desen&o$&imento do p$ano:

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    #S/TI0T+. 3 /#ST4+

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    % 9sta%elecimento de o%&ectivos para cada departamento ou posiçãoI +s oecti&os7 de a$to n%&e$7 podem ser designados "oecti&os)7 "metas)7 "a$&os) ou

    ",ina$idades)7 por-m a ideia 'sica - a mesmaG determinar os resu$tados que um

    gerente em determinado cargo de&er' atingir:

    sua$mente7 os sistemas de *5+ de,inem oecti&os quanti,icados (num-ricos! e comtempos predeterminados. *$guns de,inem oecti&os suecti&os para cargos de sta,,:

    Situação *ctua$ Jiato de desempenho

    Situaçãoese'&e$

    c Enterligação dos o%&ectivos departamentaisI

    #8iste sempre a possii$idade de corre$acionar os oecti&os dos &'rios órgãos ou

    gerentes en&o$&idos7 mesmo que nem todos os oecti&os se aseiem nos mesmos

    princ%pios 'sicos:

    #ssa $igação - &irtua$mente autom'tica7 en&o$&endo oecti&os comerciais com

    oecti&os de produção7 por e8emp$o:

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    #S/TI0T+. 3 /#ST4+

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    d 9la%oração de planos tcticos e de planos operacionais, com 6n$ase namensuração e no controleI

    5artindo dos oecti&os departamentais traçados7 o e8ecuti&o e o seu superior

    e$aoram os 5$anos t'cticos adequados para a$canç'$os da me$hor ,orma. *ssim7

    os 5$anos T'cticos constituirão os meios capazes de a$cançar aque$es oecti&os

    departamentais. #m todos esses p$anos7 a *5+ en,atiza a quanti,icação7 a mensuração e o

    contro$e. Tornase necess'rio mensurar os oecti&os atingidos e compar'$os com

    os resu$tados p$aneados.

    e 2ont"nua avaliação, revisão e reciclagem dos planosI

    Todos os sistemas de *5+7 praticamente7 possuem a$guma ,orma de a&a$iação e dere&isão regu$ar do progresso e,ectuado7 atra&-s dos oecti&os ' a$cançados e dos a

    a$cançar7 permitindo que a$gumas pro&idencias seam tomadas e no&os oecti&os

    ,i8ados para o per%odo seguinte.

    0orma$mente7 e8iste um cic$o t%pico da *5+ que en&o$&e as seguintes etapasG

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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    Fi8ação dosoecti&os g$oais

    da empresa

    #$aoração do5$aneamento#strat-gico

    Fi8ação dosoecti&os

    departamentaispara o ano

     *&a$iação resu$tadosatingidos em

    comparação com osdepartamentais

    #$aoração do p$anot'ctico do

    departamento

    e&isão nos p$anos oua$teração nos o.

    departam.

    esdoramento dop$ano t'ctico em

    p$anos operacionais

     *&a$iaçãoresu$tados

    a$cançados com o.departamentais

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    $ articipação actuante da c/e$iaI

    * maior parte dos *5+ en&o$&e mais o superior do que o suordinado. #8istem

    situaçes em que o superior estae$ece os oecti&os7 "&endeos)7 mensuraos e

    a&a$ia o progresso.

    g +poio intenso do sta$$ durante os primeiros per"odosI

    * imp$antação da *5+ e8ige o apoio intenso de um sta,, pre&iamente treinado e

    preparado

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    3.4.;ixação de o%&ectivos

    “O%&ectivo é um enunciado escrito so%re resultados a serem alcançados numper"odo determinado

    + +ecti&o de&e serGWuanti,icado:i,%ci$:e$e&ante

    Compat%&e$:

    Ca $ixação dos o%&ectivos deve-se ter em conta)

     * e8pressão "oecti&o da empresa) - rea$mente imprópria. * empresa - a$go inanimadoe7 em resu$tado não tem oecti&os7 metas ou p$anos.+s oecti&os de uma empresa representam na &erdade os oecti&os dos sueitos que

    ne$a e8ercem a $iderança:+s oecti&os são essencia$mente necessidades a satis,azer7 podendo representarapenas as necessidades &istas pe$a $iderança7 ou a$go mais:

    +s suordinados e demais ,uncion'rios possuem uma s-rie em grande denecessidades pessoais7 sendo estas desdor'&eis em oecti&os e metas pessoais7

    que podem ser dec$arados ou ocu$tos:Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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     * *5+ e8ige uma t-cnica sistem'tica de gestão. L co$ocada uma ,orte ;n,ase no p$aneamento

    e no contro$e.

    0esta sistem'tica de ,i8ação de oecti&os7 e8istem caracter%sticas estruturais ecomportamentaisG

    9struturais)

    +s e8ecuti&os ,i8am a$&os a $ongo e a curto prazo

    +s oecti&os e metas são e8pressos como resu$tados ,inais e não comotare,as ou acti&idades:

    +s oecti&os e metas de&em ser coerentes7 em como coordenados nos

    sucessi&os n%&eis e 'reas da organização

    + desa,io da gestão moderna -7 tornar os oecti&os e metas pessoais compat%&eis

    com o das empresas:

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    2omportamentais)

    +s suordinados preparam as suas próprias metas e passam a ser respons'&eis

    por e$as:

    'se ;n,ase ' autoan'$ise do desempenho e ao consequente autocontro$e7

    re$ati&amente aos resu$tados otidos < ,rente das metas predeterminadas:

    +s des&ios de resu$tados em re$ação

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    g!+ oecti&o de&e indicar os resu$tados a serem atingidos7 mas não de&e $imitar a

    $ierdade de esco$ha dos m-todos:

    h!+ oecti&o de&e ser di,%ci$ de ser atingido7 requerendo um es,orço especia$7

    mas não a ponto de ser imposs%&e$:

    i!+ oecti&o de&e representar uma tare,a su,iciente para todo o e8erc%cio ,isca$ da

    empresa:

     !+ oecti&o de&e ter a$guma $igação remota com o p$ano de $ucros da empresa7

    que - gera$mente o oecti&o @$timo.

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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    3.4.3.

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    ! e&em ,azer com que todos os órgãos e componentes da empresa contriuam com

    uma parce$a do es,orço gera$:

    c! e&em $e&ar em conta a necessidade de &'rias a$ternati&as para sua e8ecução7

    assim como a re$ati&a e,ici;ncia e o custo de cada uma de$as:

    d! e&em ser comunicados a todos os interessados para que qua$ compreenda asmetas da respecti&a ,unção e suas re$açes com os oecti&os ,undamentais da

    empresa:

    a! +s oecti&os não precisam inicia$mente traduzir as grandes aspiraçes

    ,undamentais da empresa7 pem todos os oecti&os inc$u%dos na hierarquia7 de&em

    ser compat%&eis com tais aspiraçes:

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    3.5. laneamento 9stratégico e laneamento ctico

    #stae$ecer a estrat-gia7 nada mais do que norma$ após a se$ecção dos oecti&osa atingir7 sendo esta uma ,orma de os atingir7 sendo necess'rio pre&iamente

    se$eccionar as t'cticas que me$hor imp$ementem a estrat-gia adoptada.

    3.5.1. Coção de 9stratégia e de ctica

    9stratégia E a moi$ização de todos os recursos da empresa no Kmito g$oa$ &isandoatingir oecti&os a $ongo prazo.

    ctica E - um esquema espec%,ico de emprego de recursos dentro de uma estrat-gia gera$.

    Estratégia Táctica

    Envolve a organização como uma totalidade Refere-se a cada departamento ou unidade da

    organização

    É um meio para alcançar objectivosorganizacionais

    É um meio para alcançar objectivosdepartamentais

    É orientada para longo prazo É orientada para médio ou curto prazo

    É decidida pela alta administração da organização É da responsabilidade de cada gerente dedepartamento ou unidade da organização

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    Hodi esclarece alguns mal entendidos a respeito de estratégia)

    a! Wuando se e$aora uma estrat-gia7 não se &isa apenas tomar hoe decises

    para o ,uturo7 mas tomar hoe decises tendo em mente o ,uturo:

    ! * estrat-gia não de&e ser con,undida com um dos seus p$anos t'cticosGestrat-gia não - só ino&ação7 nem di&ersi,icação ou p$aneamento ,inanceiro7

    mas sim um conunto direccionado para o $ongo prazo:

    c! * estrat-gia não - um ,im7 mas sim um meio. e&e ser mut'&e$ em ,unção

    das mudanças:

    d! * estrat-gia d' apenas proai$idade com re$ação ao ,uturo7 mas não d' a

    certeza:

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    3.5.3. laneamento 9stratégico

    e,erese ' ,orma pe$a qua$ uma empresa pretende ap$icar uma certa estrat-gia

    para atingir os oecti&os propostos.

    L norma$mente um p$aneamento g$oa$ e a $ongo prazo.

    O planeamento estratégico passa por 5 $ases)

    a ;ormulação dos O%&ectivos Organizacionais a serem atingidos

      * empresa se$ecciona os oecti&os g$oais que &isa atingir a $ongo prazo e

    numa hierarquia de oecti&os7 de,ine a ordem de importKncia e de prioridade

    de cada um:

    % +nlise Enterna das ;orças e Himitaç#es da 9mpresa#sta an'$ise norma$mente en&o$&eG

    *n'$ise dos recursos que a empresa possui7 ou pode possuir7 para

    as suas operaçes actuais ou ,uturas:

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    *&a$iação do desempenho da empresa7 em termos de resu$tados de $ucrati&idade7

    produção7 produti&idade7 ino&ação7 crescimento e desen&o$&imento dos negócios7

    etc.7 no momento em re$ação aos anos anteriores.

    *n'$ise da estrutura organizaciona$ da empresa7 seus aspectos positi&os e

    negati&os7 a di&isão de traa$ho entre os departamentos e unidades e como os

    oecti&os organizacionais ,oram distriu%dos em oecti&os departamentais:

    c +nlise 9xterna do =eio +m%iente

    #sta an'$ise e8terna norma$mente en&o$&eG

    Hercados arangidos pe$a empresa7 as suas caracter%sticas actuais e tend;ncias

    ,uturas7 oportunidades e perspecti&as:

    Concorr;ncia ou competição7 isto -7 empresas que actuam no mesmo mercado7

    disputando os mesmos c$ientes ou consumidores ou disputando os mesmos

    recursos:

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    Factores e8ternos com a conuntura económica7 tend;ncias po$%ticas7 sociais7 etc.7

    que a,ectam toda a sociedade e todas as empresas ne$a situadas:

    d ;ormulação das +lternativas 9stratégicas

     *s a$ternati&as estrat-gicas eng$oam os cursos de acção ,utura que a empresa

    pode adoptar para atingir os seus oecti&os g$oais.e ,orma sucinta7 o 5$aneamento #strat-gico re,erese ao produto ou ao mercado7

    $ogoG

    Diversificação: Novos produtos e

    novos mercados

    Desenvolvimento de novosmercados

    Novo

    Desenvolvimento denovos produtos

    enetração no actual mercadoActualMercado

    NovoActual

    Produto

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    3.5.4. :esenvolvimento dos lanos cticos

     *pós o 5$aneamento estrat-gico a empresa pode a&ançar para o 5$aneamento #strat-gico.

    Jum$e re,ere que os 5$anos t'cticos se re,erem a quatro 'reas de actuaçãoG

    laneamento9stratégico

    5$aneamento deoperaçes

    5$aneamento e

    desen&o$&imento derecursos

    5$aneamento edesen&o$&imentoprodutoVmercado

    5$aneamentoorganizaciona$ lanos :etal/ados

    lanos cticos lanosoperacionais

    +ecti&osepartamentaisde cada gerente

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    [email protected] da +O

     * *5+ en&o$&e um comportamento c%c$ico de ,orma ta$7 que o resu$tado de um

    cic$o permite correcçes e austamentos no cic$o seguinte7 por meio da retroacção

    possii$itada pe$a a&a$iação dos resu$tados.

    #sse cic$o7 usua$mente costuma corresponder ao e8erc%cio ,isca$ da empresa

    (norma$mente um ano! para ,aci$idade de e8ecução e de contro$o.

     *$guns e8emp$os de mode$os de cic$os de *5+

    + =odelo de

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    laneamento9stratégico

    5$aneamento de operaçes

    5$aneamento edesen&o$&imento de recursos

    5$aneamento edesen&o$&imentoprodutoVmercado

    5$aneamento organizaciona$

    lanos cticos lanos operacionais

     *$cance deoecti&osdepartamentais

    5$ano de e$iminaçes

    5$ano de integraçes

    5$ano de in&est. edesen&o$&imento

    5$ano dedi&ersi,icaçes

    5$ano de ,uses e

    aquisiçes

    5$ano de recursoshumanos

    5$ano de materiais

    5$ano de ,aci$idades

    5$ano de marNeting

    5$ano de ,$u8os de,undos

    5$ano de ,aricação

    5$anos de $ucros acurto prazoSousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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     *n'$ise e contro$edos resu$tados

    5$anosestrat-gicos daempresa

    5$anos t'cticos daempresa

    esu$tados quecadadepartamentoapresenta

    5$anos de cadadepartamento daempresa

    #sses aspectos são todos interdependentes e a natureza dinKmica do sistemapode ser constatada pe$o seguinte cic$oG

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    > =odelo de Odiorne

    Deorge Odiorne propLs um modelo constitu"do por um ciclo de sete etapas, a sa%er)

    #stae$ecimento de medidas de desempenho da organização e de$ineamento dos

    oecti&os organizacionais a serem atingidos:

    e&isão na estrutura da organização em ,unção dos oecti&os pretendidos: * partis das etapas anteriores7 cada superior estae$ece a$&os e medidas de a&a$iação

    para os seus suordinados:

    + superior e cada um dos seus suordinados chegam a um acordo comum em

    re$ação aos a$&os e medidas de a&a$iação do traa$ho do suordinado7 em como as

    medidas de desempenho da organização:

    *companhamento continuo e,ectuado sore resu$tados periódicos do traa$ho do

    suordinado < ,rente dos prazos intermedi'rios pre&iamente estae$ecidos na etapa R.

    *&a$iação periódica e cumu$ati&a dos resu$tados do traa$ho do suordinado em

    re$ação aos a$&os estae$ecidos para e$e:

    *&a$iação do desempenho da organização como um todo:

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

    C#S/T

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    =odelo de Odiore)

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    + superior estae$ecepor oecti&os emedidas parasuordinados

    e&isão naestrutura daorganização

    +ecti&os daorganização medidasde desempenho daorganização

     *&a$iação dodesempenho da

    organização

     *&a$iação periódicacumu$ati&a dosresu$tados dossuordinados contra

    oecti&os

    FeedacN deresu$tados periódicoscontra prazosintermedi'rios

     *andono dosoecti&osinadequados

    0o&osdados

     *cordo comum soreos oecti&os dosuordinado

    #

    #

    #

    F

    /

     *

    M

    C

    FeedacN e mudança

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    3.M. +preciação critica da +O

    ado que a *5+ en&o$&e um processo po$%tico (de,inição po$%tica dos propósitos queanima a organização!7 um processo de p$aneamento (+ p$aneamento organizaciona$7 oestrat-gico e o t'ctico! e um processo de direcção (en&o$&endo a super&isão m-dia e ae8ecução!7 - muito usu$ que um ou mais desses tr;s processos não ,uncione em.

    3.M.1. 2riticas de

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    3.M.4. 2riticas de Hodi

    -  Irritação7 hosti$idade e perda do c$iente7 pois um gestor apressado etenso trans,ere para o c$iente a pressão que recee da organização para

    produzir mais:

    Crises pessoais E o gestor que não est' no $ugar certo e que não austou

    as suas metas pessoais aos oecti&os da organização tem uma ata$ha

    'rdua a tra&ar:

    +portunismo e desprezo pe$os meios E o gestor pode ser $e&ado a

    desprezar as acti&idadesmeio e que $he dão apoio7 para se concentrar

    e8c$usi&amente nos seus oecti&os:

    Indi&idua$ismo e ,a$ta de co$aoração

    0orma$mente7 a *5+ imp$ica uma centra$ização das metas e uma certa

    descentra$ização da e8ecução.

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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    + cont%nuo desempenho para resu$tados a curto prazo produz oportunismoe desprezo aos meios de traa$ho:

     Zn,ase nos resu$tados a curto prazo $e&a a que os seus gestores pensem

    que os resu$tados menos tang%&eis e os de $ongo prazo são pro$emas da

    a$ta direcção e não seus:

    5ode ocorrer ,a$ta de co$aoração entre departamentos:

    * *5+ pode $e&ar o gerente a concentrarse e8c$usi&amente nos resu$tados

    a curto prazo que pro&oquem a sua promoção7 dei8ando de $ado os

    resu$tados de $ongo prazo pois estes trarão recompensas apenas ao seusucessor

    Sousa, António de. Introdução à Gestão: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Verbo, Lisboa.

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    3.M.5. Outras 2riticas

    +s oecti&os da empresa são de,inidos muito super,icia$mente e não re,$ectem

    todos os interesses da empresa:

    0ão hou&e e8peri;ncia adequada para a rea$ização do p$ano: o $e&antamento ,oi

    incomp$eto ou ,oi e,ectuado ,ora de -poca:

    Wuando os resu$tados imediatos não são acess%&eis7 as pessoas ,icam

    impacientes para com todo o proecto:

    *s empresas gera$mente ,a$ham em tomar pre&id;ncias para re&isar7 actua$izar

    periodicamente o p$ano em &ista das mudanças na empresa7 ,$utuaçes

    económicas e mudanças nas tend;ncias sociais:

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    Benefícios da APO Problemas com a APO

    !claramento dos objectivos "oerção sobre subordinados

    #el$oria do planeamento !provação de objectivos incompat%veis

    adr&es claros para controlo apel'rio em e(cesso

    !umento da motivação )ocalização sobre resultados mais facilmente mensur*veis do+ue sobre resultados mais importantes

    !valiação mais objectiva erseguição r%gida de objectivos +ue poderiam serabandonados

    #el$oria do moral