Arte Popular Mexicano - 1950

download Arte Popular Mexicano - 1950

of 18

Transcript of Arte Popular Mexicano - 1950

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    1/18

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    2/18

    9

    >

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    3/18

    1 0 2 0 0 8 1 *

    RTE POPUL R

    M E X I C N O

    Capilla A ''^risina

    Biblioteca Universitaria

    ' w * WIVERsiTAJUq

    mvbhmb H

    won m

    n u o r a \mmmm

    "imm weres-

    i ^ u t s

    UNIVE RSIDAD DE NUE VO L E ON

    MONT E RRE Y

    1950

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    4/18

    :

    . 4/C

    N m . C l a s

    m.

    A 11'..''

    N m . A g . &

    P r o c e d e n e i a

    P r e c i o

    F e c h a

    p l a s i f i e

    C a t a l o g

    /

    i ) / c r

    U b

    b o O

    St

    vmrnmo ozmm.mt

    B I B L I O T E C A U N I V E R S I T A R I A

    A L F O N S O H C Y T S

    ^ MONTERREY, MmCQ

    m D 0

    UH1VITAW

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    5/18

    : . . c ^ i r a t a r A t

    u

    " w o m i i m

    U n

    Bttiwer.m

    nr*

    X '

    > L a r t e popu la r me x ic a no s e d i s t ingue po r s u

    ind iv idua l id a d , r ique z a de fo rma s y c o lo r ido . C om o pa r t e de l a t r a d ic in c u l tu ra l

    de un pue b lo , pa s a de pa dre s a h i jo s , de l ma e s t ro a l a p re nd iz . C o n t c n ic a s y he -

    r ra mie n ta s muy p r imi t iva s y s e nc i l l a s , a l o c ua l s e de be , a lguna s ve c e s , l a inge nu i -

    da d e n l a s fo rma s , c o lo re s e in t e nc in de s us p roduc tos , e l a r t e s a no ma n t i e ne l a

    tradicin de su indus tria , a la que va modificando al imprimirle e l se l lo de su pro-

    p ia pe rs ona l ida d .

    L a s ra c e s de l a t r a d ic in s on honda s y e s t n he nc h ida s de e xpe r i e nc ia hu -

    ma na . Na c ie r on c on l a s v i e j a s c u l tu ra s ind ge na s y s e fo r t a l e c i e ron a l a mp a ro d e

    la ma g ia , l a re l ig in , l a s o f re nda s , lo s t i a ngu i s (me rc a dos ) y l a s f i e s t a s . E uro pa t a m -

    b i n l a s e n r ique c i c on s us t c n ic a s , fo rma s y t ra d ic ione s . L a na o de C h ina c one c t

    a M x ic o c on un a f ina ra m a de l a r t e p opu la r a s i t ic o , q ue e l a r t f i c e a u tc ton o

    pron to fund i de n t ro de s us v i e j a s t r a d ic ione s a r t e s a na s .

    El arte popular mexicano es t l igado a diversos usos : e l domstico, e l re l igioso,

    e l o rna m e n ta l y e l r e c re a t ivo . Apa r e c e c on c a ra c te r s t i c a s , fo rma s t ra d ic iona le s , c o -

    lorido y textura propias de cada uso. Su variedad se acrecienta por ser regional;

    c a da pue b lo , mun ic ip io o re g in p roduc e s e gn s u e s t i l o , s i e ndo st e t a n s ingu la r ,

    que d i f i e re ma rc a da me n te de l que s e p roduc e e n l a re g in ve c ina m s c e rc a na .

    E l a r t e popu la r e s d in mic o . C a m bia po r muc hos mot ivos, a lgunos a pa re n -

    t e me n te ine xp l i c a b le s , ot ros de sc onoc idos . A ve c e s re g re s a a s us fue n te s a n t igua s

    y

    e n o t ra s oc a s ione s a p rove c ha nue v a s t c n ic a s o ma te r i a l e s . . Pue d e e n un mo-

    me n to de te rmina do , a p a re c e r m s mode rno , o m s e u rope o y , e n o t ro , m s ind -

    ge na y re g iona l . S in e mba rgo , c ua le s qu ie ra que s e a n s us c a mbios , c ons e rva s ie m-

    pre una pe rs on a l ida d que lo d i s t ingue induda b le me n te . E n e s t a poc a , de p ro fun-

    da indus t r i a l i z a c in , s igue s i e ndo l a fue n te de l a t r a d ic in e s t t i c a fa mi l i a r que

    a l ime n ta e in s p i ra a l a r t e c on te mpor ne o .

    E l a r t e popu la r me x ic a no c ons e rva s us c ua l ida de s b s i c a s : e s e l p roduc to que

    forja la mano experta y sens ible del pueblo; es e l arte que no reconoce barreras

    a c a d mic a s po rque re s ponde a l a s ne c e s ida de s e s t t i c a s p rop ia s de l a c u l tu ra e n

    que s e de s a r ro l l a ; e s e l p roduc to de l a ma n i fe s t a c in a r t s t i c a de l ma yor nme ro de

    ind iv iduos que p ra c t i c a n y v ive n l a mis ma c u l tu ra .

    E l a t ra c t ivo mome nt ne o de lo s ma te r i a l e s mode rnos c on los que s e fa b r i c a n

    u te ns i l io s pa ra e l hoga r , j ugue te s y a dornos ; s u du ra b i l ida d y ba jo c os to , ha c e n

    que e l me rc a do de l a r t e popu la r ha ya s u f r ido c ons ide ra b le me n te e n lo s l t imos

    a os . Po r o t ra pa r t e , e l c re c imie n to de l t u r i s mo na c iona l y e x t ra n je ro ha a ume n ta -

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    6/18

    do l a de ma nda de c i e r tos a r t c u los , ob l iga ndo a l a r t e s a no a s upe d i t a r s us e s t i l o s

    y creaciones a las exigencias de los comerciantes , en detrimento de la cal idad y be-

    l leza de la produccin.

    E n l a a c tua l ida d M x ic o e s uno de lo s c e n t ros p roduc to re s de a r t e popu la r

    m s g ra nde s de l mundo , e s pe c ia lme n te po r e s t a r c e r ra dos a l me rc a do mund ia l l o s

    de Asi a . Si se desea salvar e l arte popula r mexica no es necesar io hacerlo volver a

    s us c a uc e s t ra d ic iona le s de a l t a c a l ida d ma te r i a l y e s t t i c a . E s ta t a re a re qu ie re

    un c onoc imie n to p r o fun do y e x te ns o que a un e s t po r re a l i z a rs e . L a p ro te c c in

    de la s indus t r i a s que e s t n po r de s a pa re c e r o ha n de ge n e ra do por l a c om e rc ia l i -

    z a c in e xa ge ra da , r e qu ie re n inme d ia ta a t e nc in ; f ina lme n te , s e ne c e s i t a e duc a r a l

    pb l i c o , me x ic a no y e x t ra n je ro , e l que s i e mpre s a b r re s ponde r fa vora b le me n te a

    l a bue na c a l ida d de lo s ob je tos que c ompre .

    E n e s t a ob ra t a n c ompl i c a da y d i f c i l e s t n e mpe a dos e l In s t i tu to Na c iona l

    de An t rop o log a e H i s to r i a , el In s t itu to Na c ion a l Ind ige n i s t a y e l M u s e o N a c i

    " na l de An t ro po log a , qu ie ne s ha n c o la bora d o c on l a Un ive rs id a d de Nue v o L e n

    pa ra o rga n iz a r e s t a e xpos ic in de a r t e popu la r me x ic a no .

    ALFARERIA

    L a a l fa re r a ha t e n ido dos r i c a s fue n te s de t ra d ic in : l a ind ge na y l a e u ro -

    pe a . L os a n t iguo s a l fa re ros ind ge n a s de s a r ro l l a ron no ta b le m e n te s us fo rma s y

    t c n ic a s . L a t ra d ic in e u rop e a in t rodu jo e l v id r i a do , e l t o rno de l a l fa re ro y a lgu -

    nas formas como el tazn, e l pla to plano v e l jarrn.

    No s e r a e xa ge ra do de c i r que e n l a a c tua l ida d m s de 500 pue b los de M -

    xico son alfareros . La cermica de arci l la , sencil la o decorada, para usos doms-

    t i c os t i e ne una p roduc c in in s os pe c ha da , que de be a s c e nde r a c i e n tos de mi le s

    de p ie z a s a nua lme n te .

    L a c e r mic a , e n ge ne ra l , c ons e rva muc ho de s us fo rma s y t c n ic a s o r ig ina le s .

    L a m s pu ra me n te ind ge na s e e nc ue n t ra e n lo s A l tos de C h ia pa s , Ix t a l t e pe c e n

    e l I s tmo; C oyo te pe c , A tz omp a y l a M ix te c a de Oa x a c a ; T o l im n e n Gue r re ro

    A c a t l n e n P u e b l a , A t l i h u a y a n e n M o r e l o s , P a t a m b a y T z i n t z u n t z a n e n M i c h o a -

    c n y l a Hua x te c a Po tos ina . > J

    T oda e s t a c e r mic a s e fa b r i c a e n molde o d ndo le vue l t a a l a pa s t a de a rc i -

    l la sobre un caj ete ; qu e gira sobre un a piedra l isa . La cermica se deja secar, se

    brue con una piedrecil la l isa , se pinta y se quema al fuego. La decoracin y e l

    fondo se hace con colores l isos : blanco o negro sobre rojo, o caf oscuro sobre

    crema. Los motivos decorativos se dan a base de pinceladas l ibres para hacer flo-

    re s, a n ima le s , p l a n ta s y mot ivos ge om t r i cos . Ha y c n ta ros de g ra n b ru id o ro jo

    c on a n ima le s y p l a n ta s b l a nc o y ne gro de M a ta mba ; c a j e t e s c re ma c on f lo re s c a f

    de T o l im n ; c n ta r os de ne gro b ru ido c on f ina de c ora c in g ra ba d a y

    apaxtles

    de C oyo te pe c , Oa xa c a .

    No me nos be l l a y t i l e s l a a l fa re r a v id r i a da que e n molde , mode la do a m a -

    no o en torno de a lfar ero se fabr ica en mu chos otros s i t ios de Mxico. La tcnica

    y fo rma s de Atz ompa , Oa xa c a , s on ind ge na s ; e l v id r i a do ve rde e s in f lue nc ia e x -

    t ra n je ra a n t igua . L a c e r mic a ne gra y c a f -ne gro de Pue b la re c ue rda l ige ra me n-

    te la porcelana con ramos de flores del s iglo pasado; la de vidriado verde de Pa-

    t a mba , c on p ja ros , a n ima le s y d ibu jos de l ne a s t i e ne fo rma s ind ge na s , pe ro ha c e

    pe ns a r e n a lguna in f lue nc ia a s i t i c a . L os a n t iguos j a r ros y p l a tos de Sa n ta Fe y

    Qui roga t e n a n un de c ora do id n t i c o a l de l a s ba te a s de e s a re g in l a c us t re . Son

    s ingu la re s l a t a l a ve ra de Pue b la , y l a s c e r mic a s v id r i a da s de Gua na jua to , Sa yu-

    l a y Agua s c a l i e n te s . Son l a s c e r mic a s me nos ind ge na s , pe ro m s me x ic a na s , a

    pesar de su origen as i t ico y europeo.

    l l a q ue p a qu e e s n ic o , g ra nd ios o a pe s a r de s u de c a de nc ia , y de l a fe a lda d

    que l e impon e n c ome rc ia n te s y tu r i s t a s me x ic a nos y e x t ra n je ros po r igua l . Sus e x -

    t ra o rd ina r i a s a rci l l a s y l a t r a d ic in a r t e s a na p re h i s p n ic a pe s a n c ons ide ra b le me n-

    te y , po r fo r tuna , ha n pod ido s a lva r a lgo de s u v ie j a g ra nde z a .

    Las ms finas y olorosas pas tas , tan delicadas como la porcelana, las formas ,

    y lo s de c ora dos po l c romos h ic i e ron ju s t a me n te fa m os a e s t a a l fa re r a e n toda s pa r -

    tes de Mxico y fue ra de su terri torio. E l a lfarero conse rva su ingenio y d es treza

    ma nua l , c omo pue de n ve rs e e n l a s de l i c a da s e s c u l tu ra s y p inc e la da s de s u d ibu jo ,

    en las formas antiguas de graciosa armona de conjunto de l neas , en e l colorido,

    en fin. en e l toque sorprendente que le da la mano experta que hered s iglos de

    no ta b le a r t e s a n a . So lo l e fa l t a un impu l s o s a lva dor q ue l e e nc a uc e a s us v i e j a s

    tradiciones .

    CESTERIA

    L a c e s t e r a y t e j ido de pa lma , a unque muy a n t iguos e n l a c u l tu ra p re c o lom-

    b ina ha n pe rd ido s u t ra d ic in y t c n ic a s . C onoc e mos a lgunos f ra gme n tos de ces-

    t os a rque o lg ic os que da n ide a de l a be l l e z a de e s ta indus t r i a . E n l a a c tu a l ida d

    la c e s t e r a de ma yor fa ma e s l a de l a L e rma , E s ta do de M x ic o . Pa re c e

    que se

    t r a t a de un e s t i lo re c i e n te me n te in t roduc ido e n un s i t i o t r a d ic iona l de t e j ido de

    tule.

    L a mix te c a de Oa xa c a y Pue b la e s l a que m s p roduc e ob je tos de pa lma ,

    au n -

    que l a indus t r i a e s t de d ic a da a l a fa b r i c a c in de l s ombre ro y ha de s c u ida do otras

    piezas , como ces tos , petates , can as tas y jugu etes . En la regin de S. Juan del Ro

    has ta Quertaro se hace ces tera de vara de sauce, es t i lo europeo, a l igual

    que

    en Taxq uil lo , Hidalg o. El carrizo y e l tule son los mate ria les pa ra la ces tera

    de

    M ic hoa c n , que s e de d ic a n p re fe re n te me n te a lo s pe ta t e s y

    chiquihuites.

    La produccin de otros s i t ios s irve para e l consumo local , pero no es de ma-

    nufa c tu ra e x t ra o rd ina r i a . Se ha c e de p re fe re nc ia l a c a na s ta pa ra e l hoga r y lo s

    c a na s tos pa ra e mpa que y o t ros us os dom s t i c os y c ome rc ia l e s .

    HOJALATERA

    L a p roh ib ic in e s pa o la pa ra l a b ra r l a p l a t a e n l a Nue va E s pa a e s , e n t re

    o t ra s c a us a s , mo t ivos pa ra que s e ha ya da do impu l s o muy e s pe c ia l a l a ho ja l a t e -

    r a , que ha ve n ido de s a pa re c ie ndo por l a fa b r i c a c in de ob je tos dom s t i c os m s

    durables y baratos .

    E l a r t e s a no me x ic a no imi t e n ho ja l a t a l a p l a t e r a e u rope a , c re a ndo c on e l lo

    un es t i lo local muy s ing ular. A eso se debe el marco p ara e l re tablo y e l espejo,

    e l candil de brazo s , e l cand elero d e mesa, y otros tanto s objetos qu e cas i han de-

    saparecido.

    L a de ma nda a c tua l ha he c ho re na c e r l a ho ja l a t e r a , de s g ra c ia da me n te s in

    c ons e rva r muc ho l a t r a d ic in de l a s v i e j a s fo rma s y de c ora dos . Se ha c e imi t a c in

    de ho ja l a t e r a c o lon ia l " , e s pe c ia lme n te e n lo s ti pos de

    farol.

    Q u e d a n a l g u n o s b u e n o s a r t e sa n o s e n O a x a c a , P u e b l a y G u a d a l a j a r a . U l t i -

    ma me nte e n T a xc o , C ue rna va c a y C iuda d de M x ic o s e e s t n ha c ie ndo p ie z a s de

    bue na c a l ida d y gus to , i n t e rp re t a ndo l a s fo rma s a n t igua s , o c re a ndo nue vos e s t i -

    lo s b i e n a da p ta dos y c on g ra n s e ns ib i l ida d a r t s t i c a .

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    7/18

    M A Q U E O O L A C A

    El m a q u e o , v u l g a rm e n t e l l a m a d o l a q u e a d o , e s u n a i n d u s t r i a p r e c o l o m b i n a

    Lo s l u g a re s q u e m a s r e n o m b re K a n t e n i d o p o r su t r a b a j o e n m a d e ra p i n t a d a p o r

    e s t e p ro c e d i m i e n t o so n U ru a p a n , P t z c u a ro , P e r i b a n y Q u i ro g a e n e l Es t a d o d e

    Mi c h o a c a n y G m a l a e n G u e r r e ro . Co m o se c o n o c e n e j e m p l a re s a rq u e o l g i c o s

    d e o i n a l o a y r e f e r e n c i a s d e su f a b r i c a c i n y u so e n o t r a s p a r t e s d e M x i c o se p u e -

    d e d e d u c i r q u e l a i n d u s t r i a fu m u y c o m n y e x t e n sa .

    S e u sa b a n l a c a sc a ra se c a d e c u c u rb i t c e a s u o t r a s p l a n t a s c o n c o r t e z a d u ra

    l a m b i e n . se e m p l e a b a f a m a d e ra su a v e n o r e s i n o sa . P a ra i m p e rm e a b i l i z a se u sa -

    ban ace i tes o resinas vege ta les con colores en polvo, que a l se r absorbidos forma-

    b a n c a p a s . Es t a s se r e c o r t a b a n s e g n e l d i b u j o , r e l l e n a n d o e l h u e c o c o n n u e v o s

    c o l o re s , h a s t a c o m p l e t a r l a d e c o ra c i n .

    En U ru a p a n , P e r i b a n y Q u i ro g a p re d o m i n l a d e c o ra c i n d e f l o r e s , m i e n t r a s

    q u e e n ^ a t z c u a ro se u s e l o ro c o n m o t i v o s e u ro p e o s , m e d a l l o n e s , e sc e n a s c o n

    p e r so n a j e s y h o m b re s La i n d u s t r i a en P e r i b a n h a d e sa p a re c i d o ; e n U r u a p a n y

    Q u i ro g a h a d e g e n e ra d o p o r e l m a l g u s t o d e q u i e n e s h a n p re t e n d i d o i n d u s t r i a l i -

    z a r l a o m e j o ra r l a ; s l o e n P t z c u a ro , g r a c i a s a l o s e s fu e rz o s d e l I n s t i t u t o N a c i o -

    n a l d e A n t ro p o l o g a e H i s t o r i a y a l a p a c i e n t e y l a b o r i o sa e n se a n z a d e S a l v a d o r

    dolchaga se ha logrado reviv ir y conservar e l est i lo loca l autnt ico

    E l m a q u e o d e O l i n a l d e l o s s i g l o s X V I I y X V I I I se c a r a c t e r i z a p o r c i e r t a i n -

    f l u e n c i a c h i n a , d e r i v a d a d e l a d e c o ra c i n d e l a p o rc e l a n a t r a d a p o r l a n a o d e F i -

    l i p i n a s y q u e a b u n d a b a p o r e n t o n c e s e n G u e r r e r o y e n l a c o s t a o c c i d e n t a l d e M -

    xico Los motivos se hac an en e l ro jo chino o c a rm n i n t e n so . H a b a su p e rp o s i -

    c i o n d e c a p a s y a d o rn o s . S e u sa b a n f i g u ra s c o m o el rbol de la vida, con dos p-

    j a ro s a f ro n t a d o s y fo l l a j e s f a n t s t i c o s c o n a v e s e n c i m a , f l o r e s y f ru t o s e s t i l i z a d o s

    c o n i n c o n fu n d i b l e sa b o r a s i t i c o , t o d o l o c u a l f u p a u l a t i n a m e n t e a d o p t n d o se

    m a s a l m o d o i n d g e n a .

    Co n t r i b u a t a m b i n a l a b e l l e z a e l h e r r a j e , l a s b i sa g ra s , f l e j e s y c h a p a s d e

    h i e r ro p r i m o ro sa m e n t e fo r j a d o s . P o s t e r i o rm e n t e , e n e l s i g l o X IX , d e sa p a re c i e ro n

    estos aspec tos, pero en cambio las lacas, sobre todo las ca jas para rega lo , gana-

    ro n e n a m p l i t u d p i c t r i c a y t e m a s d e e sc e n a s c o s t u m b r i s t a s , p a i sa j e s , p e r sp e c t i v a s

    a rq u i t e c t n i c a s i n g e n u a s y a n i m a l e s m u y e l a b o ra d o s , d e r e a l i sm o c o n v e n c i o n a l

    c o n se rv a n d o c a d a u n o su p ro p i a i n d i v i d u a l i d a d , d e n t ro d e l a a rm o n a g e n e ra l y

    e q u i l i b ro d e l a c o m p o s i c i n y c o m b i n a c i n d e c o l o re s m s d i f ci l e s . A d i f e r en -

    c i a d e l a s d e Mi c h o a c n l a s f i g u ra s se r e c o r t a n y se r a y a n so b re v a r i a d o s fo n d o s

    d e g ra n e f e c t i sm o o rn a m e n t a l .

    L A JUGUE T E RIA

    U n o d e l o s a sp e c t o s m s p i n t o re sc o s y l l a m a t i v o s d e l a r t e p o p u l a r m e x i c a n o

    es e l de ia jugue te r a . A primera v ista e l jugue te parece mal concebido v mal aca-

    b a d o , o so rp re n d e p o r u n r e t i n a d o y m i n u c i o so d e t a l l i sm o .

    Es t a a p a re n t e c o n t r a d i c c i n se e x p l i c a s i se r e c u e rd a n su s v i e j a s t r a d i c i o n e s ,

    t i a n t i g u o a l t a r e ro y e l l a p i d a r i o i n d g e n a s e m p l e a b a n u n a s c u a n t a s l n e a s o p la -

    n o s p a ra e j e c u t a r l a fo rm a d e u n o b j e t o c u a n d o se d e se a b a c o n c e n t r a r l a a t e n -

    c i n e n e l c o n j u n t o . D e d i c a b a t o d o su i n g e n i o e n d e t a l l a r a l a p e r f e c c i n c u a n -

    do la idea asi lo requera .

    Es t o s d o s e s t i l o s se u sa b a n p a ra l e l a m e n t e , c o m o p u e d e o b se rv a r se e n e l a r t e

    p re c o l o m b i n o , e sp e c i a l m e n t e e n e l h o r i z o n t e a r c a i c o , q u e c o r r e sp o n d e a u n p e r i o -

    d o m u y a n t i g u o d e l a p o c a p re c o r t e s i a n a .

    Cu a n d o e l a l f a r e ro m o d e rn o d e se a c o n c e n t r a r l a a t e n c i n e n e l e f e c t o q u e p ro -

    duce e l conjunto , esquematiza las partes esenc ia les con senc i l lez , como es e l caso

    d e l o s c a n d e l a b ro s d e b a r ro d e I z u c a r d e Ma t a m o ro s , P u e b l a . En c a m b i o se p r e o -

    cupa por mostra r los c le la l les ms insignif icantes de la indumentaria de l charro o

    de los t ipos singula res de l pueblo , o de las ca r ica turas y re t ra tos de persona jes c-

    l e b re s , c o m o l o h a c e m a g i s t r a l m e n t e e l a l f a r e ro d e T l a q u e p a q u e , q u e se e m p e a

    e n h a c e r e sc u l t u r a r e a l i s t a y d e t a l l a d a , e sp e c i a l m e n t e s i l a s d i m e n s i o n e s d e s t a

    so n m u y r e d u c i d a s .

    En o t ro s c a so s , co m o e n e l t e j i d o d e p a l m a , l a s f i g u ra s . h u m a n a s y d e a n i -

    m a l e s t i e n e n q u e se r m u y e sq u e m t i c a s p o r l a s l i m i t a c i o n e s q u e i m p o n e l a m a t e -

    r i a p r i m a . S i n e m b a rg o , e l t e j e d o r e sc o g e a l g u n a c a ra c t e r s t i c a q u e s i n g u l a r i z a a

    la f igura y usa dos o t res de ta l le s p ara dar pers ona l idad a la p ieza . Las son a jas

    e n fo rm a d e g a l l i t o s , l a s m u l i t a s d e Co rp u s y l a s f i g u ra s h u m a n a s d e Le rm a y

    c e Pu ebl a son extra ordin arias p or la senc i l lez y por los de ta l les qu e hace n res a l-

    ta r las ca rac te r st icas ms singula res de cada f igura .

    La s d i m e n s i o n e s d e l j u g u e t e m e x i c a n o , y e n g e n e ra l d e l a p l s t i c a p o p u l a r ,

    merecen a tenc in espec ia l . El a r te pop ular mexic ano es e l a r te de la mini a tur a .

    Es t a d i m e n s i n n o l a i m p o n e l a e sc a se z d e m a t e r i a l e s , n i o t r a s r a z o n e s d e o rd e n

    prc t ico , tcnico o econm ico. El a r tes ano po ne en juego todo su ingenio y ha ce

    a la rde de dest reza ma nu al sin consid erac i n de t iempo, "sa la r io o prec io de l obje t o .

    P a ra e l a r t f i c e m e x i c a n o e s m o t i v o d e h o n d o r e g o c i j o h a c e r m i n i a t u ra s , se a n

    p u l g a s v e s t i d a s , c a n a s t a s m i l i m t r i c a s d e c e rd a , g e n t e c i t a y a n i m a l i t o s d e b a r ro ,

    d e v i d r i o so p l a d o , d e h u e so , c o n c h a o p a l m a , so l d a d i t o s d e p l o m o , m u e b l e c i t o s ,

    ca j i tas, t i te r i tos, y cuanto su imaginac in observa en la na tura leza o en e l am-

    biente cul tura l que lo rodea .

    Lo s c e n t ro s m s a n t i g u o s y f a m o so s d e f a b r i c a c i n d e l j u g u e t e so n T l a q u e -

    p a q u e e n Ja l i sc o , A m o z o c e n P u e b l a , Me t e p e c e n e l Es t a d o d e M x i c o , H u a t u sc o

    e n V e ra c ru z , y e n l as c i u d a d e s c o m o G u a d a l a j a r a , Mo re l i a , To l u c a , C i u d a d d e

    M x i c o , P u e b l a y O a x a c a .

    A c a t l n , P u e b l a , f u u n c e n t ro a l f a r e ro p re h i sp n i c o d e g ra n i m p o r t a n c i a .

    Parece que su est i lo se extendi por todo e l Val le de Puebla y l leg hasta cerca

    d e l o s v o l c a n e s . En l a a c t u a l i d a d e x i s t e u n e s t il o d e f i g u ra s y p i e z a s , p i n t a d a s

    c o n c o l o re s fu e r t e s , q u e se e x t i e n d e d e sd e A c a t l n y Ma t a m o ro s , p a sa a A t l i h u a y n ,

    Mo re l o s y l l e g a h a s t a Me t e p e c , Ed o . d e M x i c o .

    Lo s s i l b a t o s y c a m p a n a s d e Co y o t e p e c so n d e j u s t a f a m a , a u n q u e h a n t e n i d o

    ms xi to las si renas, que son una nueva forma que tuvo su origen en uno de los

    p u e s t o s d e l o z a d e l m e rc a d o d e O a x a c a .

    Lo s p l a t i t o s , j a r r i t o s , m u e q u i t o s y f i g u ra s d e v i d r i a d o v e rd e d e A t z o m p a so n

    s i n g u l a r e s p o r su fo rm a . A c t u a l m e n t e se f a b r i c a n o rq u e s t a s , s i r e n a s a c a b a l l o , c h a -

    rros, mul i tas con carga , y o tras formas cuyos moldes han sa l ido de l mercado de la

    c i u d a d d e O a x a c a .

    A m o z o c t i e n e u n a p ro d u c c i n m u y fu e r t e d e a n i m a l i t o s y a l c a n c a s . E l e s t i l o

    e s r e a l i s t a . P o c a s v e c e s se sa l e d e e s t a n o rm a . A l l t a m b i n se f a b r i c a n l o s j u -

    g u e t e s g r a n d e s p a ra l a s f e r i a s : g a t o s , p e r ro s , "Ca n t i n f l a s" , c h a r ro s , g a l l o s , e t c . .

    h e c h o s e n m o l d e y d e u n r e p u g n a n t e f e i sm o .

    ^ T l a q u e p a q u e su p e ra e n f i n u ra d e d e t a l l e y a c a b a d o . La f i g u ra e s r e a l i s t a y

    l lena de minuc iosidad, como e l charro , e l ca rbonero , la aguadora , e l ca rgador, e l

    a r r i e ro , e t c . Lo s a n i m a l i t o s p a ra l a s p o sa d a s y e l n a c i m i e n t o q u e se v e n d e n e n

    t o d a s p a r t e s d e M x i c o so n p ro d u c i d o s e n T l a q u e p a q u e .

    P u e b l a f a b r i c a j u g u e t e s d e h o j a l a t a , d e p l o m o , d e a r c i l l a , d e m a d e ra y d e

    m rm o l . Lo s t t e re s , l a s m u e q u i t a s y l o s m u e b l e c i t o s q u e se v e n d e n e n l o s p o r -

    t i l les son la obra de muchas famil ias pobres de la c iudad.

    El d a de Corp us e ra el d a de la fe r ia de l jugue t e popula r . D e la gran va-

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    8/18

    r iedad que se haca so lo quedan la mulita en la ciudad de Mxico , los juguetilos

    de v idr io , y algunos carretones de madera mal hechos y mal p in tados.

    TEXTILES E INDUMENTARIA

    La in d u men ta r ia in d g en a e r a mu y v ar iad a . S e h ac a d e a lg o d n , f ib r a d e

    mague y, p iel, p luma s y pelo de anim al. La del hombre consista en

    maxllatl

    y

    tilma

    (pao d e cadera s y man to) y la de la mujer en

    hupil

    y

    quechquemitl

    (b lusn

    largo y capita cerrada) completadas con los tocados respectivos, sandalias y adornos

    corporales . Aunque se conserva poco, persis ten algunas formas y tcnicas de fabr i-

    . cacin . La inf lue ncia extran jera in trodu jo nuevos estilos y mater iale s , como la

    seda, la chaquira, lana y len tejuela. La ornamentacin es muy r ica, de v iva poli-

    croma, en la que f iguran motivos bordados, estampados, tejidos o aplicados, na-

    turales o convencionales de animales, p lantas y d ibujos geomtr icos.

    Entre los estilos que ms destacan se pueden mencionar el de la Sier ra de

    i uebla , l de los cham ulas de Chia pas, huicholes del Occid ente , o tomes del Es-

    tado de Mxico , ch inant ecos, yalaltecos y mixteos de Oa xac a.

    " El algodn abor igen , h ilado en mal aca te de barro y tejido en telar de cin tu-

    ra, ha s ido sustitu ido en muchos lugares por la

    manta de fbrica,

    y los colores ve-

    getales , an imales y minera les , por anilin as barat as de impor ta cin .

    L as

    tilmas

    de San Miguel Ameyalco h iladas con f ina f ibra de maguey y te-

    jidas a co lores, con d ibujos de animales, han sido sustitu idas por h ilo de h ilaza

    de algodn hecho en fbr ica, que se teje con h ilos de estam bre de mala calidad ,

    co p ian d o d ib u jo s d e

    patrones importados.

    Las b lusas de Ix tenco conservan las for-

    mas de la camisa eu ropea anti gua, con los d ibu jos de f lores y p lant as . El costo

    de mater iales de calidad y el t iempo que se necesita para la fabr icacin familiar

    han obligado al indgena a sustitu ir sus antiguas telas por las de manufactura

    in d u s t r ia l b a r a ta .

    El sarape es una pr enda europe a de uso indgena . Le s irve como abr igo ca-

    ma y mo r ta ja . Es u n a mezc la d e la an t ig u a

    tilma

    y de la manta europ ea. Se fa-

    br ica de lana, algo dn o borra. Se le teje por lo regular en telares europeos de

    tipo antiguo.

    Tu v ie r o n f am a lo s s a r ap es d e O ax ac a , T lax ca la , Tex co co y M ich o ac n . En

    el INIor te el sarape de Salti l lo , ahora sumamente degenerado, era una prenda ele-

    g an te . D e a l ta ca l id ad y su rt id o es t tico e r an tamb in lo s d e la Tar ah u m ar a V

    oonora. En Chiapas se usa lana muy spera para tejer los pequeos sarapes de

    los chamulas, que tienen una aber tura en el centro para usarse en forma de ca-

    misa ab ie r ta .

    En la Sier ra Sur de Oaxaca se usa la lana de color natural (caf y negra)

    para tejer l inas p iezas con motivos geomtr icos s imples. En el Val le de Oa xac a

    ya casi desapareci el negro con centro ro jo y decoracin de vena dos o f lores . De

    1 laxiaco se ven los sarapes pel udos con grande s rosas o f lores polcromas copia

    das de

    patrones.

    M ich o a cn , e sp ec ia lmen te la r eg i n lacu s t r e d e P tzcu a r o co n

    serva los colores ro jo y negro tradicionales . Tlax cala , Pueb la y Toluc a, a unq ue

    muy cambiados los estilos , usan buenas lanas y s iguen combinando el azul, negro ,

    b lanco y cal en sus decoraciones.

    La muje r indge na usa el rebozo, de or igen espaol. Pare ce ser una mezcla

    de d iversas inf luencias: del velo rabe y del

    sarong

    de la india. Es una tela de

    algodn teida con el procedimiento llamado

    Ihat

    , que consiste en hacer miles de

    nudos en las madejas del h ilo extendido para impedir que se tia uniformemen-

    te todo el h ilo Al pasar por el te ido el co lor penetra so lamente en las superf i-

    c ies n o an u d ad as .

    En los s ig los XVII y XVIII ya se fabr icaban rebozos de seda, con leyendas

    y o tros motivos tejidos en h ilos de oro y p lata . Los de mejor calid ad provie nen de

    S an ta M ar a , F en an c in g o , M ich o acn , P u eb la y O ax aca , q u e tamb in so n lo s

    lugares de mayor producc in . El rebozo ms corr iente es de h ilo de algodn in-

    dustr ial , te ido en azul, caf o negro , con grandes f lecos. Las ltimas corr ientes

    de la moda urbana han in troducido el uso del rebozo de ar tisela de muchos co-

    lores , como prenda de lu jo . Afor tunadamente esta moda ha serv ido para dar v i-

    talidad a la industr ia reboccra, s in daar la calidad y la decoracin del rebozo co-

    r r ien te que es una bella prenda.

    El ar te popular se manif iesta, en f in , en o tros mater iales muy d iversos. Las

    canastitas y p lacas decoradas hechas de chicle, procedentes de Campeche; las es-

    cultur itas y todo el tallado de hueso en miniatura, los judas, mscaras, y muecos

    de car tn; las conchas de armadillo labradas y p in tadas, usadas para la danza de

    los concitaros; los cuernos de cacer a de Zacatecas, labrados y decorados; los co-

    cos de Veracruz, los bules de Colima; el carey del Sureste, la concha labrada de

    Veracruz; el papel calado para

    frontales

    y b an d er i l l a s ; l a s ca jas d e

    tejamanil

    p in -

    tad o , p a r a d u lces ; lo s mu eb les y la mad er a to r n ead a y p in tad a d e P ar ach o , M i-

    choacn; los t teres de Puebla; el cobre, especialmente vasijas de Santa Clara

    del Cobre, Michoacn, y tan tas o tras industr ias que se conocen so lo Iocalmente

    y de las cuales no se han hecho estu dios n i co lecciones adec uada s.

    No menos impor tante es la industr ia del dulce. Los

    mazapanes o

    dulces de

    a lmen d r a d e J a lap a , P u eb la y M o r e l ia ; l a s f ig u r as d e az car d e To lu ca , P u eb la ,

    M o r e l ia , Q u er ta r o , G u an a ju a to y Ciu d ad d e M x ico , q u e se u san p ar a la s o f r en -

    das del

    da de muertos;

    lo s camo tes lab r ad o s d e P u eb l a ; l a s ca j i t a s d eco r ad as d e

    Ptzcuaro , las f iguras de

    charamusca

    de Pue bla y More lia, y toda la r iquez a de

    forma y color que tan to ha llamado la atencin del v is itan te extranjero .

    D eb e men c io n ar se aq u e l

    pan de muertos,

    especia lmente el de Guerre ro , el

    Is tmo, Oa xa ca y Mic hoac n, por las formas y color ido . El pan represe nta la f i-

    gura del

    nima

    o de ngeles y anima litos . Se hacen canast as , panes con d ibu jo

    o pastilfa je, galletas o s imples pane s tr iangul ares o redon dos.

    La msca ra ha ten ido un papel impor tante en el ar te popular . Tie ne su fuer-

    te trad icin in dgen a que se mani f iesta sobre todo en las representaciones de ani-

    males: el t igre, el coyote, el venado; pero tambin se presta para hacer in terpreta-

    ciones gro tescas. Las mscaras de madera de Michoacn, las de Guerrero y las

    d e G u an a ju a to so n f amo sas p o r su e jecu c i n y acab ad o . Las d e ca r t n d e O a x a

    ca. Puebla, Mxico y Quertaro se destacan por la delicadeza de forma y el co lo-

    r ido . Las hay para usos r ituales , especialmente para danzas semipaganas; o tras

    sirven para el carnaval y como juguete. La mscara para la danza de los

    viejitos

    se h ac a an t ig u am en te d e mad er a o d e b a r r o . En la ac tu a l id ad se u san las d e

    cartn".

    El v idr io , que casi nunca ha f igurado entre los productos del ar te popular ,

    t iene, a nuestro entender , un papel muy singular y destac ado. Es una industr i a

    in troducida por los espaoles, cuyas antiguas tcnicas se practican a la par con

    las modif icaciones hechas por la escuela f rancesa del s ig lo pasado.

    A u n q u e se h an p er d id o mu ch as d e las f o r mas o r ig in a les , lo s h e r man o s A v a-

    los, han conservado la trad icin mexicana in tacta, a pesar de la fuer te competen-

    cia del v idr io seudomexicano y del ex tranjero . Entre las formas antiguas se des-

    tacan los vasos pulqueros de d iversas medidas, y el garrafn para pulque; las bo-

    tellas de var ias formas y tamaos; los v itr io leros, las esferas de colores y o tras p ie-

    zas de gran u til i dad domstic a y de gran belleza ar ts tica. Se usab an de prefe-

    rencia el v idr io verde-botella y el de color

    aguamarina.

    Los otros colores, espe-

    cialmente el azul, son de reciente uso en la v idr iera trad icional.

    Lo s h e r man o s A v a lo s d e M x ico y G u ad a a ja r a r eco g ie r o n y co n ser v ar o n la

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    9/18

    t r a d i c i n d e l a v i d r i e r a d e su s p a d re s , q u e a l g u n a s v e c e s e s t u v o e n P u e b l a o t r a s

    Te

    P

    r C O r t

    t

    f

    m p

    1

    C n

    Z i n p c u a ro , Mi c h o a c n . S e p e n sa b a h a c er u so

    d e a o b s i d i a n a , q u e es t a n a b u n d a n t e e n la l o c a l i d a d y a l a q u e d e b e su n o m b re

    en ta rasco ese si t io .

    u r L

    Ca s i t o d o s l o s g r a n d e s a r t e sa n o s d e l v i d r i o m e x i c a n o h a n sa l i d o d e e s t a e s -

    c u e l a D e a l l su rg i e ro n lo s f a m o so s v i d r i ero s d e la m i n i a t u ra q u e so n v e rd a d e ro s

    e sc u l t o r e s d e l v i d r i o . Lo m s p o p u l a r y m e x i c a n o so n s i n d u d a , l a s f i g u r i t a s d e

    color i us Hado T '

    I e r

    S

    ' ^ '

    p I a n t a s y f I o r e s d e v a r e d a d d e

    forma y

    r ^ r M r

    y d

    U

    0 G C a h a d C l a r t

    S t a h a e l t a , e n t o

    >'

    I a d e s t r e z

    * m a n u a l

    p a ra h a c e r o b ra s m a e s t r a s e im p r i m i r l e u n se l l o m u y m e x i c a n o , q u e l e h a g a n a d o

    u n r e c o n o c i d o l u g a r e n l a i n d u s t r i a m u n d i a l d e l v i d r i o so p l a d o .

    D r . D a n i e l F . R U B I N D E L A B O R B O L L A .

    mmm

    i

    Olla con elegante y equilibrada

    ornamen tacin muy indgena.

    Negro sobre rojo pulido. Gue-

    rrero.

    C n t a r o globular. Su decoracin

    de animales y plantas, colores

    blanco y negro sobre rojo brui-

    do, conserva mucho de la antigua

    tradicin vern cula y revela po-

    siblemente cierta influencia asi-

    tica. Patamba, Michoacn.

    m

    BU

    SMB

    m m y a sv i s s i TA t t

    "ALTORm BEYES"

    im mnsm.tm

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    10/18

    Candelabro-zahumerio, calado y

    en forma de copa con tapa. Auna

    influencias indgena y europea.

    Barro negro bruido. Metepec.

    Estado de Mxico.

    Tlaquepaqu e, Jalisco, es uno de

    los vitales ce ntros de la alfarera

    popular. A pesar de su decaden-

    cia actual, conserva en muchos

    aspectos, como en esta jarra vi-

    driada, color naranja, una marca-

    da herencia tradicional.

    Sobre delicado m atiz crema des-

    tacan en este cajete y a base de

    pinceladas libres, motivos de

    plantas en color caf bruido.

    Tolimn, Guerrero.

    En la alfarera vidriada de At-

    zompa, Oaxaca, son notables los

    silbatos verdes figurando msicos

    populares y de aspecto subrea-

    lista.

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    11/18

    E n

    este juguete figu-

    rando un pato, color

    crema, se enlazan la

    aguda observacin del

    natural y el detalle

    preciosista de hojas y

    flores que decora la

    cabeza y el cuello.

    Tlaquepaque, Jalisco.

    Sobre la elegante silueta de este

    jarrn destaca un decorado muy

    mexicano: grecas y motivos vege-

    tales de intensa policroma. Tla-

    quepaque, Jalisco.

    l i l i

    m

    i

    A fin de concentrar la atencin en el efecto de conjunto se han esquematizado

    con sencillez las partes esenciales de este tpico candelabro, en tanto se en-

    fatizan hasta los detalles ms minuciosos de la ornamentacin muy brillante

    y polcroma en la que alienta un indudable espritu asitico. Izucar de Ma-

    tamoros, Puebla.

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    12/18

    La originalidad arts-

    tica de este torito, co-

    lor caf, radica preci-

    samente en la rud eza

    arcaizante de su for-

    ma y decoracin vi-

    driada negra. Tecoma-

    tepec, Estado de M-

    xico.

    La alfarera en colores naranja y

    negro muy brillantes, de Puebla,

    hace pensar en la porcelana del

    siglo pasado de abigarrada orna-

    mentacin floral.

    Cofre para regalo, usado principalmente

    para contener ropa, con decoracin

    maqueo, llamado tambin laqueado, de

    gran riqueza pictrica representando aves

    afrontadas estilo chino, flores, un paisaje

    urbano de ingenua perspectiva, y el gui-

    la nacional. Principios del siglo XIX. Oli-

    nal, Guerrero.

    de

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    13/18

    Jicara decorada al ma-

    queo, siglo XVIII. En

    su rica policroma y

    motivos se advierte

    cierta influencia china

    adaptada al modo in-

    dgena. Olinal, Gue

    rrero.

    Jicara laqueada,

    brillantes y contrasta

    dos colores, con

    influ

    encia china en el

    rojo

    del borde y en la

    dis

    posicin de las flora

    alrededor de la

    palo-

    ma. Olinal,

    Guerrera

    Mscara polcroma de cartn figurando

    una calavera. Es notable su fino sentido

    decorativo y su humorstica expresin. M-

    xico, D. F .

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    14/18

    w fm m &a m m r

    ;

    fsis0Tgc m m m m

    Grupo escultrico de madera pintada fi-

    gurando un negro con su perro. El esque-

    matismo de las figuras y de las expresiones

    es peculiar en la plstica arq ueolgica de

    Guerrero.

    Mscara de cartn, pintada en vivos co-

    lores, figurando una cabeza de toro con

    detalles naturales o decorativos, muy rea-

    listas o estilizados. Mxico,

    D. F .

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    15/18

    color rojo vivo

    crema.

    olsa otom de algodn, decora-

    da con motivos v egetales y de ani-

    males estilizados, en colores cre-

    ma y azul, semejando la tcnica

    del negativo y positivo. El Mez-

    quita , Hidalgo.

    Quechquemitl de la-

    na, con decoracin

    tejida, figurando gre-

    cas y aves. Color guin-

    y crema. Estado de

    Hidalgo.

    Faja huichol de chaquira, poli-

    cromada representando motivos

    geomtricos.

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    16/18

    Botelln de vidrio, de cuerpo glo-

    bular, color verde, con relieves en

    espiral. Hermano s Avalos. Mxi-

    co, D. F.

    Miniatura de vidrio fi-

    gurando un torito es-

    tilizado y en movi-

    miento natural. Mxi-

    co,

    D. F .

    Botelloncito de vidrio en forma

    da guaje. Hermanos Avalos. M-

    xico,

    D. F .

    Bote Hita de vidrio verde, en for-

    ma de espiral. Hermano s Avalos.

    Mxico, D. F .

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    17/18

    Miniaturas de vidrio figurando una pareja de tipos populares. Mxico, D.

    F.

    Miniaturas de vidrio. Represen tan con realismo dos tipos muy populares

    de "galleros". Mxico, D. F .

  • 8/11/2019 Arte Popular Mexicano - 1950

    18/18