artigo eclesiocom

7/25/2019 artigo eclesiocom

1/15

O Papel da Comunicao na Configurao/ Formatao das Cidades-Santurio

de Aparecida (Brasil) e Ftima (Portugal)

O nmero de feis que buscam destinos religiosos catlicos crescema cada ano. So milhares de pessoas que se deslocam de suas

cidades, e muitas vezes de seus pases, em busca de umaexperincia de transcendncia ou at! mesmo por mera curiosidade."dentifcar essa motiva#o no ! uma tare$a $%cil. Seria necess%riauma an%lise etnogr%fca que levasse em considera#o no apenasaspectos econ&micos, mas tamb!m culturais, de h%bitos e at!mesmo de localidade. Seria necess%rio, ainda, encontrar dados deconsumo que possibilitassem quantifcar em termos num!ricos, aprincipal busca desses visitantes quando investem em uma viagemcom este tipo especfco de atrativo, $ator complicante '% queestamos nos re$erindo a dados guardados a sete chaves pelasinstitui#(es religiosas.O que ! possvel identifcar ! que esses destinos cada vez mais seempenham em preparar in$raestrutura para atendimento deste)uxo, independentemente de sua motiva#o.So espa#os religiosos destinados aos rituais que obrigatoriamentese adaptam no tamanho, nos servi#os e at! nas estrat!giasmidi%ticas, que assumem caractersticas estritamentemercadolgicas, ha'a vista a intensa utiliza#o do termo *mar+etingreligioso, que virou at! tema para curso de ps-gradua#o em$aculdades.as um tema que nos chama a aten#o nesta an%lise, ! a

confgura#o do dito *espa#o urbano. / extenso das inter$ernciasno v limites, '% que quase no conseguimos di$erenciar aquilo que$az parte do templo e o que $az parte do municpio. 0emos, muitasvezes que ambos se tornam uma coisa s.1ara $azermos esta an%lise, pegaremos como exemplo dois templosmarianos considerados de maior destaque pelos catlicos de todomundo2 /parecida, no 3rasil e 4%tima, 1ortugal.5o ! nosso propsito $azer aqui uma an%lise pro$unda sobre ascaractersticas culturais de pases de continentes to di$erentes,mas estud%-los no aspecto das trans$orma#(es ocorridas, tanto emsua estrutura, quando nas trans$orma#(es que provocou no espa#o

urbano, bem como, questionar a pro$undidade 6e quais so7 dasinter$erncias provocadas quando da utiliza#o dos aparatosmidi%ticos.1ara contextualizar a realidade desta religiosidade, vamos entenderum pouco sobre as devo#(es marianas.

Sobre as devoes marianas

/s devo#(es marianas so prprias da "gre'a 8atlica. 9m di$erentes

1 Trabalho apresentado na X Conferncia Brasileira de Comunicao Eclesical (Eclesiocom), realizada o!aulo, !, "#$%$"&1'


2/15

partes do mundo, $en&menos religiosos envolvendo o aparecimentoou os milagres por interm!dio da 0irgem aria, e de :eus;paraos catlicos, unem os seguidores em devo#o particular < regio emque esses $en&menos acontecem.8on$orme o catecismo da "gre'a 8atlica, a 0irgem ! uma s. O que

muda de uma regio a outra, ! a $orma a qual ela se mani$esta, se'aatrav!s de uma *apari#o, se'a atrav!s de uma mani$esta#osobrenatural, como o encontro de uma imagem de sua reprodu#o.

1ara entendermos melhor este $en&meno, recorremos < catequesecatlica, disponveis em canais desta inspira#o e reconhecidosdesta $orma pela institui#o, a $rente citados. aria ! a *e de:eus, que gerou o flho de :eus, =esus 8risto, sem interven#ohumana, e por obra do 9sprito Santo. / virgindade de aria ! umdogma da "gre'a 8atlica. aria, uma 'ovem de >? anos, nascida nacidade de 5azar!, ao meditar suas ora#(es antes de dormir, teria

recebido a visita de um an'o, de nome @abriel, que lhe teria $eito oanncio. Segundo a catequese catlica, ela teria a op#o de re'eitaro desgnio divino, mas, por obedincia, aceitou o pedido do criador.5a 3blia, o livro sagrado dos catlicos, esse episdio ! assimdescrito2

* A 5o sexto ms $oi o an'o @abriel enviado da parte de:eus, para uma cidade da @alil!ia, chamada 5azar!. ;Ba uma virgem desposada com certo homem da casa de:avi, cu'o nome era =os!C a virgem chamava-se aria.

;D 9, entrando o an'o aonde ela estava, disse2 /legra-te,muito $avorecidaE O Senhor ! contigo. ;F 9la, por!m, aoouvir esta palavra, perturbou-se muito e p&s-se a penarno que signifcaria esta sauda#o. GH as o an'o lhedisse2 aria, no temasC porque achaste gra#a diante de:eus. G> 9is que conceber%s e dar%s < luz um flho aquem chamar%s pelo nome de =esus. G; 9ste ser%grande e ser% chamado 4ilho do /ltssimoC :eus, oSenhor, lhe dar% o trono de :avi, seu paiC GG ele reinar%para sempre sobre a casa de =ac, e o seu reinado noter% fm. GI 9nto disse aria ao an'o2 8omo ser% isto,

pois no tenho rela#o com homem algumJ G?Kespondeu-lhe o an'o2 :escer% sobre ti o 9sprito Santoe o poder do /ltssimo te envolver% com a sua sombraC

" deoo cat*lica mariana, ensinada na mais tenra idade aos cat*licos, mostra+aria como a escolhida, o tabernculo -ue .erou o filho de /eus, por isso ela 0chamada tamb0m de rainha2 e caminho -ue laa a Cristo23 4a Carta Enc5clica,+E4E +672, datada de abril de 189', o ento papa !aulo :6 a denominarecurso cont5nuo para che.ar a /eus23 4a carta, como em rios momentos dahist*ria da 6.re;a Cat*lica, o papa conclama os fi0is a participarem especial deoo aela, especialmente no ms de maio3 /ispon5el em

http?father$paul?i$enc>clicals$documents$hf?p@i?enc?"8&A189'?mense@maio?po3html3 cesso em 1'3&3"&1A
http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_29041965_mense-maio_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_29041965_mense-maio_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_29041965_mense-maio_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_29041965_mense-maio_po.html


3/15

por isso tamb!m o ente santo que h% de nascer ser%chamado 4ilho de :eus. GA 9 "sabel, tua parenta,igualmente concebeu um flho na sua velhice, sendoeste '% o sexto ms para aquela que diziam ser est!ril.GB 1orque para :eus no haver% impossveis em todas

as suas promessas.GD 9nto disse aria2 /qui est% aserva do SenhorC que se cumpra em mim con$orme atua palavra. 9 o an'o se ausentou dela. * 63blia 8atlica.9vangelho de Lucas, >2;A-GD7G

"sabel, a quem a 3blia re$ere-se nos evangelhos can&nicos, seriaprima de aria que, '% de idade avan#ada e est!ril, gerara =oo3atista, primo de =esus que teria como misso, iniciar os catlicosna devo#o cristo, atrav!s do batismo. 9ste ritualI! o primeiro dos*Sacramentos?da "gre'a 8atlica.

Figura 1. - Anunciao do anjo Gabriel a Maria, conhecidapelos ca!licos como "Angelus#. $magem de dom%nio popular.

ra.mento retirado da B5blia a.rada de parecida3 Traduo :6/6D, de !adreFos0 Gaimundo C3s3G33 o !aulo< Editora anturio, "&&9

A Gitual

' e.undo o Catecismo da 6.re;a Cat*lica so sete os acramentos da 6.re;aCat*lica, caminhos os -uais o cat*lico deer se.uir ao lon.o de sua ida3 e.undo osite da rede de comunicao cat*lica ===3cancaonoa3com, o batismo 0 o caminhodo reino da morte para a ida, a porta da 6.re;a e o comeo de uma comunhoduradoura com /eus3 4esse sacramento o homem une@se a Cristo, pois ele 0 umaaliana com /eus, e a condio pr0ia para receber os outros3 onteD.9is como nasceu =esus 8risto2 aria, sua me,estava desposada com =os!. /ntes de coabitarem,aconteceu que ela concebeu por virtude do 9spritoSanto.>F.=os!, seu esposo, que era homem de bem, noquerendo di$am%-la, resolveu re'eit%-lasecretamente.;H.9nquanto assim pensava, eis que uman'o do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse2=os!, flho de :avi, no temas receber aria por esposa,

pois o que nela $oi concebido vem do 9spritoSanto.;>.9la dar% < luz um flho, a quem por%s o nome
https://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/730696900285494/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/730696900285494/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/728018223886695/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/728018223886695/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/728018223886695/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/730696900285494/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/730696900285494/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/728018223886695/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/728018223886695/?type=1&theaterhttps://www.facebook.com/aparecidatv/photos/a.231670340188155.60606.116299291725261/728018223886695/?type=1&theater


7/15

de =esus, porque ele salvar% o seu povo de seuspecados. ;;.Mudo isto aconteceu para que se cumprisseo que o Senhor $alou pelo pro$eta2;G.9is que a 0irgemconceber% e dar% < luz um flho, que se chamar%9manuel 6"s B, >I7, que signifca2 :eus conosco.

;I.:espertando, =os! $ez como o an'o do Senhor lhehavia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.;?.9,sem que ele a tivesse conhecido, ela deu < luz o seuflho, que recebeu o nome de =esus.A 63blia 8atlica,9vangelho de ateus >, >D-;?7.

N neste universo imagin%rio que se constri a fgura de aria. itoprimordial da me, sem m%culas. Segundo ircea 9liade, levando-seem considera#o que o mito ! considerado uma histria verdadeira,sagrada que tem rela#o com a realidade, come#amos a entenderem que universo ela est% dentro do catolicismo. 1rimeiro pelo que9liade chama de *mitifca#o dos prottipos histricos - o quecon$ere aos heris um padro exemplar. *1rodu#o con$orme aimagem dos heris do mito primitivo, neste caso, =esus.

*Modos se parecem uns com os outros, no $ato de seunascimento milagrosoC e, do mesmo modo queencontramos no Malbarata e nos poemas hom!ricos,pelo menos um dos seus pais ! divino. 69L"/:9, . 1.IG2 >FF>7.

8abe-nos aqui citar os momentos histricos em que cada uma dasapari#(es se confgurou. 5o 3rasil, o encontro da "magem de 5ossaSenhora /parecida nas %guas do Kio 1araba se deu em >B>B,quando imperava naquele perodo, o auge da escravido dos negrose as incurs(es de tropas por todo o pasC =% em 4%tima, a apari#oteria se dado em >F>D, quando a 9uropa vivia os e$eitos daKevolu#o Kussa, ocorrida em >F>B, e da > @uerra undial, em

9 Fesus 0 chamado pelos cat*licos de Emanuel, -ue em hebraico si.nifica /eusconosco2, ou, /eus est conosco23 obre esta referncia, o papa Foo !aulo 66, emaudincia de 1# de abril de "&&" cita o liro da B5blia Cat*lica de 6sa5as, tamb0m

chamado de o liro do Emanuel23 Tal liro refere@se L promessa de um eniado23Cita discurso -ue, no centro dos orculos prof0ticos desde liro, domina a fi.ura deum soberano -ue, apesar de pertencer L hist*rica dinastia da5dica, reela contornostransfi.urados e recebe t5tulos .loriosos< MConselheiro@dmirel, /eus@!oderoso,!ai@Eterno, !r5ncipe@da@!azM (6s 8, ')3 fi.ura concreta do rei de Fud -ue 6sa5as

promete como filho e sucessor de caz, o soberano da-uela 0poca muito afastado dosideais da5dicos, 0 o sinal de uma promessa mais nobre< a do rei@+essias -uerealizar em plenitude o nome de MEmanuelM, isto 0, M/eus@connoscoM, tornando@se a

presena diina perfeita na hist*ria humana3 Compreende@se facilmente, ento, comoo 4oo Testamento e o cristianismo tenham intu5do na-uele perfil real a fisionomia deFesus Cristo, ilho de /eus -ue se fez homem solidrio connosco323 /ispon5el em

http?father$;ohn?paul?ii$audiences$"&&"$documents$hf?;p@ii?aud?"&&"&A1#?po3html3 cesso em &3&A3"&1A3
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/2002/documents/hf_jp-ii_aud_20020417_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/2002/documents/hf_jp-ii_aud_20020417_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/2002/documents/hf_jp-ii_aud_20020417_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/2002/documents/hf_jp-ii_aud_20020417_po.html


8/15

>F>D. 0emos, neste contexto, uma retomada do culto do $eminino$rente ao $racasso civilizatrio do patriarcado, que vemos despontarem tantas guerras e revoltas onde ! evidente < violncia ao sagrado$eminino.

Sobre /parecida e 4%tima

Sobre o milagre de /parecida, conta a devo#o catlica quem em>B>B, trs pescadores de nomes =oo /lves, :omingos @arcia e4elipe 1edroso, $oram incumbidos de trazer uma $arta pesca acomitiva do 8onde de /ssumar, que pela ocasio passava por terrastupiniquins. 9sta regio ! cortada pelo Kio 1araba do Sul, queabastece toda a regio e %reas vizinhas. Segundo a devo#o, porno ser !poca de peixes, '% cansados de lan#ar as redes e dela nadaretirar, o grupo se deparou com uma est%tua em duas partes emlances di$erentes2 em um dos lances veio-lhes a cabe#a e no outro ocorpo.

*=% estavam desanimados quando, de repente, na alturado 1orto de "tagua#u, percebem algo estranho na rede.9ra o corpo de uma imagem $eita de terracota. 9mseguida, redes novamente ao rio, e o que acham destavezJ / cabe#a que se encaixa direitinho no corpo daimagem. @ritam de espanto e sentem um sinal dosc!us, pois, a partir daquele momento, a pesca $oiabundante. Os piedosos habitantes do lugar logo

atriburam o $ato a um milagre da 0irgem morena, quepassaram a chamar 5ossa Senhora da 8oncei#o/parecida. 4elipe 1edroso improvisou um altar em suacasa, no qual colocou a pequena imagem. 5aquelamesma tarde reuniu-se toda a vizinhan#a para a reza doter#o, que se tornou tradi#o na vila, ho'e cidade de/parecida. Os prodgios da Senhora /parecidacome#aram a multiplicar-se e os peregrinos a chegar emromarias para pedir seus $avores. :a capelinhaimprovisada, logo $oi preciso outra maior, e depoisoutra, e ho'e o Santu%rio 5acional de 5ossa Senhora da

8oncei#o /parecida ! a segunda maior igre'a domundo em %rea construda* B.

1ublica#o ofcial do Santu%rio nacional de /parecida dirigida aimprensa detalha em, em >A de 'ulho de >FGH 5ossa Senhora/parecida $oi consagrada Kainha e 1adroeira do 3rasil, por decretodo 1apa 1io P". / $esta ofcial em que a "gre'a 8atlica celebra a$esta de 5ossa Senhora /parecida ! dia >; de outubro. / imagem

# 6nformaNes dispon5eis na rea da cademia +arial, dentro do site oficial do

anturio de parecida3 /ispon5el em http


9/15

original est% disponvel para visita#o no templo dedicada a ela, em/parecida.

Figura& $magem original de ossa Senhora Aparecidaenconrada nas @guas do rio 8ara%ba.

Fone& Foo Fl@via Gabriela. =egisro de 1/.1/.(/12.

5a d!cada de >BHH, o 3rasil vivia o auge da imigra#o portuguesa,e, com ela, viria toda a sorte de escravido. 8onta a historia que,em busca de ouro, membros de $amlias inteiras eram usadas comoescravos, que, por vezes eram encontrados mortos devido aos maustratos e trabalhos exaustivosD. 5ossa Senhora /parecida surge comouma imagem enegrecida, muito provavelmente pelo tempo quepermaneceu no $undo das %guas caudalosas do 1araba do Sul. Qmdos primeiros e principais milagres atribudos % 0irgem de /parecida

! a do escravo Racarias que, como ltimo pedido ao $eitor, quisvisitar /parecida. L% chegando, $rente a imagem, as correntes quecarregava em seus bra#os se partiram. 9ssas correntes, segundocontam relatos e quadros disponveis na prpria baslica de/parecida, esto disponveis para visita#o no useu, localizado naMorre 3raslia, no Santu%rio 5acional de /parecida./ apari#o de 5ossa Senhora em 4%tima, 1ortugal, teria ocorrido em>F>B. 8onta-nos a devo#o que a 0irgem apareceu trs vezes a trscrian#as2 4rancisco, =acinta e Lcia. 9ntre os pedidos $eito


10/15

*/ histria das apari#(es da 0irgem aos trs pastorinhos,na pequena parquia de 4%tima, na diocese de Leiria,em 1ortugal, espalhou por todo o mundo a devo#o e aesperan#a em suas mensagens. Mrs apari#(es de an'osprepararam as grandes revela#(es de 4%tima.

"dentifcando-se sempre como o */n'o da paz, aapari#o pedia sacri$cios, ora#(es e muito amor aosSagrados 8ora#(es de =esus e de aria. / >G de maio de>F>B, num domingo, manh de c!u claro, como decostume, as trs crian#as, Lcia, 4rancisco e=acinta,levavam o rebanho ao pasto. 9is que ao meio-dia, inexplicavelmente, um relmpago corta o c!u. 9mseguida outro claro e surge sobre uma pequenaazinheira a fgura de *uma Senhora vestida de branco,mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara eintensa que um copo de cristal cheio de %gua cristalina,atravessado pelos raios do sol mais ardente. :irigindo-se H.

/ mensagem da 0irgem de 4%tima FDH, pelo papa =oo 1aulo "">>

8 Gosrio @ tero

1& 6nformao dispon5el em http


11/15

*/ primeira e a segunda parte do T segredo U, que sopublicadas em seguida para fcar completa adocumenta#o, dizem respeito antes de mais >, >>.?FAvisitantes>I.=% /parecida fca localizada no 0ale do 1araba, interior do 9stado deSo 1aulo. =% pertenceu < cidade vizinha, @uaratinguet%. 9ra umavila daquele municpio, at! o momento em que as grandesperegrina#(es e a reverbera#o das in$orma#(es do milagre de/parecida se espalharam por todo o 3rasil, desenvolvendo etrans$ormando a vila em municpio.Vo'e /parecida tem GA.HHB habitantes>?. /mbos os templos,segundo in$orma#(es divulgadas em seus sites ofciais>A, chegam areceber cerca de ;HH mil peregrinos em um s dia, nos levando a

imaginar os contornos do permetro urbano das cidades onde estolocalizados ambos os templos.N dessa perspectiva que tomamos o termo *cidade-Santu%rio. 1araservir todo esse pblico, as dire#(es dos templos precisam adaptar-se. /o longo dos anos vo se ampliando a estrutura e a o$erta deservi#os. So hot!is que vo nascendo ao redor, com!rcio que vairedesenhando as cidades, estruturas de lazer que vo sendocriadas. 1essoas pelas ruas o$erecendo os mais diversos tipos deservi#os, que vo da re$ei#o ao banhoC dos ingressos embrinquedos de parque de divers(es para as crian#as a souvenireslembran#as da viagemC de estacionamentos a pousadas que

o$erecem apenas o banho.

1 7 documento est dispon5el para isualizao no endereombora em rimo bem mais leno, mas com es:oro emacompanhar esa endKncia, o Sanu@rio de F@ima amb5mse empenha para adapar-se ? midiaiLao do espaoreligioso.

>m erras poruguesas, o Sanu@rio man5m a p@gina

o9cial '''.:aima.p, onde publica ma5rias di@rias edisponibiliLa um lin; desde 'aneiro de ;HHF, para a transmisso online, ;Ihoras por dia, a partir da 8apelinha das /pari#(es. 5esse espa#o acontecemdiariamente v%rias celebra#(es ofciais e outras celebra#(es realizadas a ttuloprivado, em especial de grupos em peregrina#o, devidamente autorizadas peloSantu%rio de 4%tima;>.

9m documento enviado < autora, o departamento de comunica#o socialcomemora a marca dos >.;>B.;H; visitantes nicos ao site, e anuncia umare$ormula#o por conta das comemora#(es do centen%rio das apari#(es, queocorrer% em ;H>B.;;

3 Sanu@rio de F@ima ainda man5m os endereos nainerne '''.:aima(/1D.org, onde so divulgados temas especfcos sobre

o pro'eto de prepara#o e celebra#o do 8enten%rio das /pari#(es de 4%tima.5as redes sociais est% no Faceboo;, no endereo

'''.:aceboo;.comSanuarioF@ima e atualmente com BHA.>GGsubscritores;Ge um perfl o9cial no ?.
http://www.fatima.pt/http://www.fatima2017.org/http://www.facebook.com/SantuarioF%C3%A1timahttp://www.fatima.pt/portal/index.php?id=14924http://www.fatima.pt/portal/index.php?id=14924http://www.fatima.pt/http://www.fatima.pt/portal/index.php?id=14924http://www.fatima2017.org/http://www.facebook.com/SantuarioF%C3%A1tima

artigo eclesiocom

Documents

Transcript of artigo eclesiocom