ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero...

8
ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS FUNCIONARIOS DEL COMITÉ EJECUTIVO cuyo ejercicio termina en DICIEMBRE de 1958 Ing. EDUARDO J. GUZMAN Presidente Ing. CARLOS CASTILLO TEJERO Vicepresidente Ing. ALEJANDRO .CALDERÓN GARCÍA Secretario-Tesorero Ing. JAVIER MENESES DE GYVES Editor Ing. FEDERICO MINA U. Presidente en el ejercicio anterior BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN El Boletín de la Asociación Mexicana de Geólogos Petroleros e s p u b l i c a d o bimestralmente por la Asociación. El precio de subscripción para los no socios es de $ 150.00 M. N. a l a ñ o y $ 3 0 . 0 0 M. N. p o r n ú m e r o suelto. Para todo asunto relacionado con el Boletín, manuscritos, asuntos editoriales, subscripciones, descuentos especiales a bi- bliotecas públicas o de Universidades, publicaciones, precio de anuncios etc., diríjase a: Ing. JAVIER MENESES DE GYVES, Editor Apartado Postal 1884 Tacuba No. 5 MÉXICO 1, D. F.

Transcript of ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero...

Page 1: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S F U N C I O N A R I O S D E L C O M I T É E J E C U T I V O

c u y o e j e r c i c i o t e r m i n a e n D I C I E M B R E d e 1 9 5 8

I n g . E D U A R D O J . G U Z M A N Presidente

I n g . C A R L O S C A S T I L L O T E J E R O Vicepresidente

I n g . A L E J A N D R O . C A L D E R Ó N G A R C Í A Secretario-Tesorero

I n g . J A V I E R M E N E S E S D E G Y V E S Editor

I n g . F E D E R I C O M I N A U . Presidente en el ejercicio anterior

B O L E T Í N D E L A A S O C I A C I Ó N

E l B o l e t í n d e l a A s o c i a c i ó n M e x i c a n a d e G e ó l o g o s P e t r o l e r o s e s p u b l i c a d o b i m e s t r a l m e n t e p o r l a A s o c i a c i ó n .

E l p r e c i o d e s u b s c r i p c i ó n p a r a l o s n o s o c i o s e s d e $ 1 5 0 . 0 0 M . N . a l a ñ o y $ 3 0 . 0 0 M . N . p o r n ú m e r o s u e l t o .

P a r a t o d o a s u n t o r e l a c i o n a d o c o n e l B o l e t í n , m a n u s c r i t o s , a s u n t o s e d i t o r i a l e s , s u b s c r i p c i o n e s , d e s c u e n t o s e s p e c i a l e s a b i ­b l i o t e c a s p ú b l i c a s o d e U n i v e r s i d a d e s , p u b l i c a c i o n e s , p r e c i o d e a n u n c i o s e t c . , d i r í j a s e a :

I n g . J A V I E R M E N E S E S D E G Y V E S , E d i t o r

A p a r t a d o P o s t a l 1 8 8 4

T a c u b a N o . 5

M É X I C O 1 , D . F .

Page 2: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

EXPLORACIÓN EN BUSCA DE MINERALES RADIOACTI­VOS EN LA REPÚBLICA MEXICANA *

JESÚS RUIZ ELIZONDO * *

R E S U M E N

E n m a r z o d e 1 9 5 7 s e o r g a n i z ó e l D e p a r t a m e n t o d e E x p l o r a c i ó n d e l a C o m i s i ó n

N a c i o n a l d e E n e r g í a N u c l e a r . P r á c t i c a m e n t e h a n t r a n s c u r r i d o d o c e m e s e s que

s e h a n e m p l e a d o e n l a p r o s p e c c i ó n r a d i o m é t r i c a .

L a e x p l o r a c i ó n e n b u s c a d e m i n e r a l e s r a d i a c t i v o s l l e v a d a a c a b o d e m a n e r a

o f i c i a l , e s l a m á s j o v e n d e t o d a s l a s a c t i v i d a d e s d e s a r r o l l a d a s p o r c u a l q u i e r

d e p e n d e n c i a o f i c i a l d e l E j e c u t i v o a l a f e c h a , e n l o q u e t o c a a e x p l o r a c i ó n de

m a t e r i a l e s e n l a c o r t e z a t e r r e s t r e .

P a r a o b t e n e r u n a i d e a d e l o q u e e s l a r i q u e z a p o t e n c i a l u r a n í f e r a d e l p a í s ,

s e n e c e s i t a l l e v a r a c a b o u n a l a b o r c o o r d i n a d a q u e a b a r c a v a r i o s a ñ o s , d e p e n ­

d i e n d o p a r a s u r e a l i z a c i ó n , e n m u c h o , d e l e q u i p o t é c n i c o y h u m a n o c o n q u e

s e c u e n t a , a s í c o m o p r e s u p u e s t o s q u e e s t é n d e n t r o d e l o r d e n d e m a g n i t u d

q u e s i g n i f i c a l l e v a r a c a b o e x p l o r a c i ó n e n b u s c a d e m i n e r a l e s r a d i a c t i v o s .

A l p r e s e n t e n o s ó l o s e c o n o c e n l o c a l i d a d e s u r a n í f e r a s e n C h i h u a h u a y e n

O a x a c a ( d a t o s q u e p r e v a l e c í a n a n t e s d e l a c r e a c i ó n d e l a C o m i s i ó n d e E n e r g í a

N u c l e a r e n 1 9 5 6 ) , s i n o q u e , c o m o r e s u l t a d o d e l a s a c t i v i d a d e s d e l D e p a r t a m e n t o

d e E x p l o r a c i ó n , s e h a n e n c o n t r a d o o t r a s l o c a l i d a d e s , n o s ó l o d e n t r o d e l o s m i s m o s

E s t a d o s m e n c i o n a d o s a n t e r i o r m e n t e , s i n o q u e t a m b i é n e n o t r o s E s t a d o s . S o l a ­

m e n t e e l e s t u d i o m e t ó d i c o d e c a d a u n a d e l a s l o c a l i d a d e s , e n l a s c u a l e s y a s e

t i e n e e v i d e n c i a d e l a e x i s t e n c i a d e m i n e r a l e s r a d i a c t i v o s , p o d r á c o n d u c i r a l c o n o ­

c i m i e n t o d e l a p o t e n c i a l i d a d y m a g n i t u d d e l o s p o s i b l e s y a c i m i e n t o s .

N u e s t r o s G e ó l o g o s e I n g e n i e r o s d e M i n a s e s t á n l l e v a n d o a c a b o u n a l a b o r

d i g n a d e e n c o m i o . L a c o o p e r a c i ó n c a d a v e z m á s c r e c i e n t e p o r p a r t e d e l a

i n i c i a t i v a p r i v a d a , p a r a s u g e r i r r e v i s i o n e s y v e r i f i c a c i o n e s q u e p o d r á n c o n d u c i r

a l d e s c u b r i m i e n t o i n d u d a b l e d e n u e v o s y b u e n o s y a c i m i e n t o s , e s m u y de to­

m a r s e e n c u e n t a . L o s m é t o d o s d e p r o s p e c c i ó n u r a n í f e r a e m p l e a d o s p o r l a C o ­

m i s i ó n N a c i o n a l d e E n e r g í a N u c l e a r , e s t á n a l a a l t u r a d e c u a l q u i e r p a í s p o t e n -

c i a l m e n t e u r a n í f e r o . S e c u e n t a c o n b r i g a d a s t e r r e s t r e s g e o l ó g i c a s , d e b i d a m e n t e

* T r a b a j o p r e s e n t a d o e n l a I I C o n v e n c i ó n d e l a A s o c i a c i ó n M e x i c a n a d e

G e ó l o g o s P e t r o l e r o s — M a r z o , 1 9 5 8 .

* • C o - D i r e c t o r G e ó l o g o . C o m i s i ó n N a c i o n a l d e E n e r g i a N u c l e a r .

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 399

Page 3: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

J E S Ú S RUIZ ELIZONDO

e q u i p a d a s , y s e c u e n t a c o n D e l e g a d o s R e s i d e n t e s e n c i n c o E s t a d o s , s i e n d o l o s

m e j o r e s e n l a c e s e n t r e l a C o m i s i ó n y l o s m i n e r o s . E s t á n e n e t a p a s d e d e s a r r o l l o

l o s m é t o d o s g e o q u í m i c o s p a r a l a p r o s p e c c i ó n u r a n í f e r a , y e n e s t a m i s m a p r i m a ­

v e r a e s t a r á n e n e l N o r t e d e l a R e p ú b l i c a a l g u n a s b r i g a d a s a é r e a s , l l e v a n d o a

c a b o p r o s p e c c i ó n r a d i o m é t r i c a e n l a s z o n a s q u e g e o l ó g i c a m e n t e s e h a n c o n s i ­

d e r a d o f a v o r a b l e s .

El autor considera un alto honor que la Asociación Mexicana de Geólogos Petroleros le haya invitado para participar en sus trabajos. Se expondrán en estas notas las impresiones personales de un geólogo que coopera con la Comisión Nacional de Energía Nuclear.

Si bien es indudable la importancia medular del petróleo en el desarrollo industrial y económico del país, también el uranio es una fuente de energía aprovechable en el desarrollo de México por lo que se tratará de medir su importancia.

Para valorizar la variedad de aplicaciones que pueda tener la energía nuclear dentro de la economía mexicana, es necesario tener una idea siquiera aproximada de los yacimiento de minerales radiac­tivos que existen en el territorio nacional. Estos últimos, a la fecha, ya se están conociendo y se ha emprendido apenas hace unos ma­ses, la tarea de estimar la potencialidad uranífera en algunas zonas del país.

Debido a la importancia, por todos conocida, que tiene la energía nuclear en la época moderna, los países avanzados y también algunos <le los que poseen un grado menor de desarrollo, se han lanzado desde hace varios años a inventariar sus reservas de uranio y de torio. Mé­xico no es la excepción en esta actitud y se ha incorporado a la mar­cha de todos los pueblos que buscan progreso. Aunque como es bien sabido, la creación de una fuente de energía basada en la fisión del núcleo del átomo constituye un novedoso horizonte para superar el nivel de la vida en cualquier país pacífico, es necesario pensar que su aplicación se puede extender solamente len la medida de comple­mento a los usos de las fuentes tradicionales de la energía las que, en tratándose de México, el petróleo, el carbón y el potencial hidráu­lico, constituyen básicamente campos en donde hay todavía mucho por conocer, por cuantificar y por recuperar.

4 0 0 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

Page 4: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

MINERALES RADIOACTIVOS EN LA REPÚBLICA MEXICANA

Al haberse creado la Comisión Nacional de Energía Nuclear a mediados de 1956, su Departamento de Exploración tomó forma inicial a fines del mismo año, y desde ese entonces a la fecha se ha ido incrementando de un modo constante y firme la exploración en busca ds los minerales con elementos radioactivos que sirvan para producir energía. Por lo tanto, establecer conclusiones categóricas sería toda­vía prematuro. Pero lo que se puede anunciar sin temor vaguedad es que, por los conocimientos que se tienen de la geología del país, existen condiciones favorables para la búsqueda en muy distintas partes.

Estas condiciones son en mucho función de aspectos que corres­ponden a la estratigrafía, a la estmctura, a las provincias y épocas metalogenéticas, a las provincias petrológicas y a otros factores tales como la composición química de las rocas y propiedades de poro­sidad y permeabilidad que aisladant3nte o en conjunto y de un modo combinado convergen en la formación de trampas a donde pueda acumularse el uranio comercialmente.

El no dudar de que México contenga algunas zonas dentro de su territorio en donde se han reunido condiciones óptimas para la acu­mulación de uranio, cuenta también con el apoyo lateral de que la minería mexicana ha proporcionado durants un buen número de años metales al Mercado Mundial, algunas veces de un modo constante, y a veces prolíficamente.

Según lo establece la Geoquímica estadística puede decirse, de un modo general, que en la corteza terrestre el uranio es más abun­dante que la plata, el oro, el mercurio y el bismuto, entre algunos de los metales, y menos abundante que el torio, el plomo, el níquel, zinc, cromio y vanadio.

Algunos de los elementos mencionados anteriormente, que son menos abundantes en la corteza terrestre, como la plata, han sido extraídos del subsuelo mexicano de un modo abundante durante un buen número de años. Sería lógico creer que tan sólo esta compara­ción estadística nos serviría para juzgar que existen razones parti­darias de una mayor abundancia de uranio que de plata.

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 4 0 1

Page 5: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

J E S Ú S RUIZ ELIZONDO

Pero si se tiene en cuenta que el uranio puede persistir en am­bientes químicos diferentes, S3 encuentra que su distribución es un tanto más dispersa, no siendo fácil localizarlo en concentraciones enriquecidas similares a las que ocurren con otros metales. Y en donde esto ha sucedido, es en relativamente pocos lugares, como en Canadá, Estados Unidos y el Congo Belga, para no citar otras re­giones, de donde se ha obtenido mineral primario y secundario en cantidades comerciales. Se opina que mediante la labor d,esarrollada por los técnicos mexicanos es posible que se descubran yacimientos comparables a los de esos países.

Las manifestaciones de radioactividad en varias partes de la Re­pública Mexicana que se han estudiado durante el corto lapso de vida que lleva el Departamento de Exploraciones de la Comisión Nacional de Energía Nuclear, no han sido raras, y con apoyo en las condiciones geológicas ya se está trabajando metódica y técnicamente para dilucidar las posibilidades uraníferas a que pueden dar lugar tales descubrimientos. En el Estado de Sonora se cuenta ya con al­gunas localidades donde se han efectuado estimaciones preliminares de la cuantificación de uranio. Como consecuencia de un estudio geo­lógico a contrato llevado a cabo por el Instituto de Recursos Mine­rales, la Comisión tiene conocimiento de que una de esas regiones en Sonora posee varios miles de toneladas de mineral uranífero de baja ley, cuya explotación e investigación en lo que se refiere a la separación económica del contenido de UgOg por tonelada que ahí se ha encontrado, están por realizarse inmediatamente. En el mismo Estado de Sonora se han descubierto cuando menos siete localidades más como consecuencia de la labor de exploración llevada a cabo por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica­ción coordinada.

En el Estado de Chihuahua, hasta antes de la creación de la Co­misión, se conocían dos localidades de donde se extrajeron minerales primario y secundario de uranio, respectivamente. El resultado de las exploraciones llevadas a cabo por la Delegación de la Comisión en aquella entidad, da cuenta de nuevos descubrimientos de mineral

4 0 2 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

Page 6: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

MINERALES RADIOACTIVOS EN LA REPÚBLICA MEXICANA

de camotita, en regiones distintas a la que se conocía con anterio­ridad, y a donde también en este momento se están practicando los programas exploratorios que van acompañados de la ejecución de obras mineras con el objeto de conocer su potencialidad.

Como algunas otras entidades de la República, el Estado de Chi­huahua es muy minero. La escasez de recursos del buscador de uranio en dicho Estado se ha visto atenuada por la iniciativa de la Comisión al facilitarle los medios necesarios. Por lo reciente, relativamente, de la iniciación de las operaciones exploratorias llevadas a cabo por la Comisión, todavía el minero mexicano no se ha percatado de la utilidad que le puede representar el descubrir mineral de uranio. Baste con pensar que lo que él recibe por una tonelada de mineral que le de 1 0 0 gramos de oro es menor que la compensación corres­pondiente a una tonelada de mineral con 1 % de U^Og, que recibe por parte de la Comisión.

La geología de Chihuahua presenta condiciones favorables a la búsqueda del uranio y del torio, tanto en algunas partes con rocas sedimentarias en esa zona norte del geosinclinal mexicano como en las regiones a donde los metales dapositados a partir de un medio hidrotermal se han alojado en rocas sedimentarias, lo mismo que ígneas y metamórficas. La actividad exploratoria de la Comisión recibirá un mayor impulso en ese enorme Estado, a partir del pri­mero de abril de este año tanto con técnicos y equipo de la propia Comisión como a través de la cooperación de los mineros de la región.

En el Estado de Durango la Dirección de Exploraciones ha lle­vado a cabo descubrimientos de mineral secundario de uranio alojado en rocas del Mesozoico superior. Después de apenas tres meses de intensa exploración y prospección, se ha recuperado mineral de ura­nio de baja ley, en una cantidad equivalente aproximada de las 5 0 toneladas con ley de UgOg del 0 . 2 al 0 . 2 5 , es decir, leyes de mineral semejantes al promedio de las qu:r existen en la Meseta del Colorado. También de Durango se conocen localidades a donde hay mineral primario, y en estos momentos se prosigue el estudio correspondiente destinado a conocer más a fondo su distribución y cuantía.

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 4 0 3

Page 7: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

J E S Ú S RUIZ ELIZONDO

4 0 4 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

Este descubrimiento de mineral secundario de uranio en el Estado de Durango pone de manifiesto la posibilidad de encontrarlo en áreas extensas y limítrofes con la antigua Península de Coahuila, esto es, en sedimentos jurásicos y cretácicos, y probablemente asociado con cuerpos ígneos de carácter ácido.

Como sucede con instituciones similares en otras partes del mun­do, la Comisión Nacional de Energía Nuclear no ha dejado de pro­fundizar sus investigaciones en la mineralización uranífera de las pegmatitas, las cuales son comunes en una parte del Estado de Oaxaca. Como consecuencia de una labor destinada a conocer sus posibili­dades de fondo, se han obtenido a la fecha algunas toneladas de mineral primario de dichos cuerpos geológicos, con leyes de UgOj, que oscilan alrededor del 1 5 % , y varias decenas de toneladas de mineral con leyes promedio de 1 % de torio y menores cantidades de uranio. La experiencia universal demuestra que no obstante existir la posibilidad de que se presenten contingencias aisladas que pudie­ran presentar en un cuerpo pegmatítico concentraciones grandes de uranio, la mineralización de este elemento y del torio es un tanto errática, difícil de recuperar, y cuyo procesamiento económico cons­tituye actualmente materia de investigación. Sin embargo, el gran número de cuerpos pegmatíticos en la plataforma gnéissica del Es­tado de Oaxaca hace cristalizar la información de que en esa zona del país existen reservas iDotenciales de uranio y de torio, cuyos mi­nerales pueden recuperarse comercialmente como sub-producto, y cu)̂ o aprovechamiento futuro es indudable. Por lo tanto, la Comisión den­tro de su deber de vigilar los intereses que son de la Nación, seguirá desarrollando trabajos en esa zona según las necesidades de la ex­ploración y de las contingencias que se vayan presentando. Con equipo mecanizado se han explorado no menos de 1 0 pegmatitas habiéndose abtenido valiosa información. Hasta ahora lo que se conoce del Es­tado de Oaxaca en lo que se refiere a mineralización de uranio lo constituye la distribución errática dentro de cuerpos pegmatíticos. Los sedimentos del Mesozoico medio de carácter continental que tam­bién existen en parte del Estado de Oaxaca, y que variando en facies de continental a litoral se extienden desde ese Estado a partes de

Page 8: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS...por la Comisión. Los programas de desarrollo minero y de estimación preliminar de reservas son actualmente el objeto de una planifica

MINERALES RADIOACTIVOS EN LA REPÚBLICA MEXICANA

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 405

Guerrero y de Chiapas, constituyen rocas favorables a la búsqueda del uranio y del torio, y a donde hasta la fecha todavía no se han llevado a cabo exploraciones geológicas en busca de minerales ra­dioactivos.

De la Dirección de Exploraciones dependen 5 delegaciones en los Estados de Sonora, Chihuahua, Coahuila y Durango, Guanajuato y Oaxaca. Su misión consiste en llevar a cabo exploraciones con técni­cos y prospectores de la región, así como revisar radiométricamente las muestras que los mineros y gambusinos llevan de muy distintas partes.

Gracias a la instalación de un magnífico Laboratorio de Química Inorgánica en la Ciudad de México dotado de elementos modernos, la Comisión provee a los interesados en la prospección radiométrica con los resultados de los análisis efectuados en sus muestras minerales. Tal información es gratuita; y con agrado se ha visto que algunos ensayes han reportado radioactividad en lugares diferentes a los que la Comisión está explorando. El auxilio que presta a las Exploracio­nes dicho laboratorio es por lo mismo de un valor incalculable. De sus prolongadas y tenaces investigaciones sabemos que se ha podido ya separar la primera muestra de uranio metálico, proveniente de minerales que se encuentran en las tierras mexicanas.

La Dirección de Exploraciones cuenta con brigadas geológicas y mecanizadas debidamente equipadas, las que estando distribuidas en varias partes del país ya están rindiendo frutos valiosos descubriendo nuevas localidades y efectuando obras para recuperar los minerales i-adiactivos.

Por lo que se ha expuesto anteriormente es indudable la existen­cia de yacimientos con uranio y torio en México, pero su explotación necesita de una erogación suficiente a fin de utilizarla para el ser­vicio del País.

La Comisión lucha con empeño por controlar todos los materiales atómicos a que se refiere la ley, a fin de destinarlos al servicio de la Nación, toda vez que constituyen un patrimonio nacional.