ATPS saneamento básico

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1 FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL Orlando de Andrade Ribeiro RA: 4414788135 Richard Sutter RA.:3730714421 Tamiris da Silveira Carvalho Leonardo RA: 3715648914 Renan da Silva Dornelas R.A.:3730729550 Reginaldo Hirayama R.A.:3773745865 Victor Eduardo Bonelli R.A.:3773765511 Tiago Ito R.A.:4658895452 Professor orientador:

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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

Orlando de Andrade RibeiroRA: 4414788135

Richard SutterRA.:3730714421

Tamiris da Silveira Carvalho LeonardoRA: 3715648914

Renan da Silva DornelasR.A.:3730729550

Reginaldo HirayamaR.A.:3773745865

Victor Eduardo BonelliR.A.:3773765511

Tiago ItoR.A.:4658895452

Professor orientador:

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE SANEAMENTO BÁSICO

RESUMO

Os sistemas de abastecimento de água são por definição, o conjunto de obras, equipamentos e serviços executados com o objetivo de fornecer água aos locais de consumo desejados. O objetivo fundamental do sistema de abastecimento quer seja público ou privado é fornecer água em quantidade e qualidade adequadas às suas necessidades. Ou seja, oabastecimento deve promover, proteger e recuperar a saúde, no sentido mais amplo, do bem estar físico-mental e social e não apenas promover a ausência de doenças segundo a Organização Mundial de Saúde.O desafio proposto ao discente é dimensionar partes constituintes de um sistema de abastecimento de água e esgoto. Este desafio é importante para que os discentes compreendam a importância do projetar, planejar e avaliar os impactos que uma atividade da engenharia pode acarretar no meio ambiente.

Palavras-Chave: saneamento básico; esgoto; meio ambiente.

ABSTRACT

The water supply systems are, by definition, the construction set, equipment and services performed with the objective of providing water consumption to local desired. The fundamental objective of the supply system want public be or private and provide water in adequate quantity and quality to your needs. That is, supply promote must , protect and recover health , not broad meaning more , from welfare and mental, social physical- , not only promote the absence of disease according to the world health organization .the challenge proposed the student and scale contradictory constituents hum water supply system and sewage . This challenge and important for students to understand the importance to design, plan and evaluate os que impacts an engineering activity can cause any environment.

Keywords: basic sanitation; Sewer; Environment.

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Sumário

ETAPA 1- Saúde, Saneamento e Meio Ambiente..................................................................................3

Passo 1............................................................................................................................................3

Passo 2............................................................................................................................................3

Passo 3............................................................................................................................................4

Passo 4............................................................................................................................................5

ETAPA 2 - Previsão de População.........................................................................................................5

Passo 1............................................................................................................................................5

Passo 2............................................................................................................................................6

Passo 3............................................................................................................................................7

ETAPA 3 - Determinação do Consumo de Água...................................................................................8

Passo 1............................................................................................................................................8

Passo 2............................................................................................................................................9

Passo 3............................................................................................................................................9

Passo 4..........................................................................................................................................10

Sites visitados:......................................................................................................................................12

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ETAPA 1- Saúde, Saneamento e Meio Ambiente.

Passo 1

Equipe:

Orlando de Andrade Ribeiro RA: 4414788135

Renan da Silva Dornelas RA: 3730799550

Reginaldo Hirayama RA: 3773745865

Richard Sutter RA: 3730714421

Tamiris da Silveira Carvalho Leonardo RA: 3715648914

Tiago Ito Honório RA: 4658895452

Victor Eduardo Bonelli RA: 3773765511

Passo 2Tabela 0: Cronograma de Atividades

Atividades 06/03-12/03 13/03-19/03 20/03-26/03 27/03-02/04 23/04-09/04 10/04-16/04Reunião da equipe X

VDefinição das atribuições

XV

Pesquisa de campo XV

Previsão populacional

XV

Determinação da população por bairro

X V

Determinação das vazões de abastecimento

X V

Dimensionamento do reservatório

X

Dimensionamento da rede de distribuíção

X

Rede de coleta de esgoto

X

Estação elevatória de esgoto

X

(X) previsto

3

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(V) concluído

Passo 3

Saneamento Básico

O homem tem o seu vínculo com o Saneamento Básico desde o período da pré-

história, com a preocupação de como captar a água para o consumo.

O desenvolvimento do saneamento sempre se relacionou ao surgimento e o

crescimento das cidades.

Tem-se conhecimento de que já existiam coletores de esgoto em 3.750 a.C, sistema de

abastecimento de água 691 a.C.

Em Creta (2750 a 1450 a.C.), já havia um sistema organizado de canalização de água

limpa e esgoto. No Egito, já dominavam técnicas sofisticadas de irrigação do solo na

agricultura e métodos de armazenamento de água.

Na Grécia (504 a 443 a.C.), já tinha associação de epidemias e o saneamento básico.

Com o desenvolvimento industrial, as condições de vida na Europa eram terríveis,

onde os detritos eram acumulados e descartados para reservatórios públicos mensalmente. A

expansão urbana causou problemas no suprimento de água e limpeza das ruas, concomitante a

isso houve a proliferação das industrias que lançavam seus resíduos nas águas agravando

ainda mais a poluição ambiental. Consequência disto foi o surgimento de graves epidemias

como a cólera e a febre tifoide.

A partir do século XIX, foi percebida pelas autoridades a conexão entre a sujeira e as

doenças na cidade, com isso várias ações foram tomadas, como por exemplo, a substituição

das valas de esgoto a céu aberto por encanamentos subterrâneos, criação de Lei de Saúde

Pública.

Apesar de historicamente, haver uma preocupação com o saneamento básico, hoje

vemos pelo menos no Brasil, tanto na zona urbana quanto na rural a precariedade para as

localidades de concentração de população de baixa renda, esta condição fere o preâmbulo da

Constituição da OMS que fala sobre o direito a saúde, onde descreve a seguinte diretriz:

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O gozo de melhor estado de saúde, constitui um direito fundamental de todos os seres

humanos, sejam quais forem sua raça, sua religião, suas opiniões políticas, sua condição

econômica e social.

Apesar das melhoras realizadas nos últimos 40 anos no Brasil, temos ainda muitos

desafios (planejamento; gestão; regulação; recursos... etc.), pois é claro que as obras de

saneamento nunca acompanharam o ritmo de crescimento das áreas urbanas. Temos

conhecimento que ainda hoje centenas de crianças morrem diariamente no país por

desidratação, cólera, febre amarela, verminoses intestinais devido à ingestão de água e

alimentos contaminados.

Passo 4

Ver Anexo

ETAPA 2 - Previsão de População

Passo 1

Estudo da tendência de crescimento da população da cidade de Jundiaí com base nos

dados censitários para as três décadas seguintes pelos métodos de progressão aritmético,

geométrico e logístico.

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Tabela 2: métodos de projeção populacional.

Passo 2Tabela 3: Resultados obtidos

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    População Estimada

  Ano Censo Aritmética Geométrica Logística

P0 1980 258328 258328 258328 258328

P1 1990 285706 290395,5 288619,5105 285706

P2 2000 322463 322463 322463 322463

  2010 - 354530,5 360274,973 374248,8491

  2020 - 386598 402520,7735 452388,7679

  2030 - 418665,5 449720,3115 583400,1193

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Gráfico: População estimada x Ano

1980 1990 2000 2010 2020 2030250000

270000

290000

310000

330000

350000

370000

390000

410000

430000

450000

470000

490000

510000

530000

550000

570000

590000

AritméticaGeométricaLogísticaCenso

Ano

Popu

lação

Passo 3

Para definição do número de habitantes da cidade de Jundiaí no ano de 2030 foram

aplicados três métodos de progressão e levando-se em conta que segundo os últimos dados

censitários brasileiros tem-se notado uma tendência na redução nas taxas anuais de

natalidades, adotaremos o resultado obtido pelo método de progressão aritmética com

população de 418.666 habitantes no ano de 2030.

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ETAPA 3 - Determinação do Consumo de Água

Determinar a vazão necessária ao atendimento de cada trecho do sistema esquematizado na

Figura 1, sendo que a população futura, para fins de projeto, foi estimada 200.000 habitantes.

Considerações:

Campo Belo: consumo per capita (qm) 200 l/hab.dia e 33 % da população estimada.

Jardim Europa: consumo per capita (qm) 250 l/hab.dia e 27 % da população estimada.

Vida Nova: consumo per capita (qm) 200 l/hab.dia e 29 % da população estimada.

Gramado: consumo per capita (qm) 300L/hab.dia e 11 % da população estimada.

Indústria I: 2376 m3/dia

Indústria II: 4,5 L/s.

Coeficiente de variação de consumo diário (k1) = 1,25

Coeficiente de variação de consumo horário (k2) = 1,50

Água necessária para a lavagem dos filtros da ETA= 3% do volume tratado.

Figura1: Sistema de abastecimento de agua fictício

Passo 1

Determinar a população estimada para os bairros Campo Belo, Jardim Europa, Vida

Nova e Gramado.

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Tabela 4: população estimada por bairro.

População total estimada  

200.000,00  

Bairro Participação (%) População estimada por

bairro

(hab)

Campo Belo 33,00

66.000,00

Jardim Europa 27,00

54.000,00

Vida Nova 29,00

58.000,00

Gramado 11,00

22.000,00

Passo 2

Determinar a vazão necessária para o atendimento dos bairros. Levar em consideração

os coeficientes de variação do consumo diário (k1) e consumo horário (k2).

Tabela 5: vazões necessárias por bairro

Passo 3

Determinar a vazão nos trechos do sistema de abastecimento. Lembrando que as

industrias devem ser atendidas durante as 24 horas do dia e, são definidas como consumidores

especiais. Para a determinação da vazão dos trechos adjacentes aos reservatórios, ou seja,

trechos 8 e 4 são considerados o coeficiente de variação de consumo diário (k1), o consumo

per capita e quantidade de população atendida nos respectivos bairros. Ao calculo da vazão

necessária, são somadas as vazões especiais, ou seja, a vazão necessária ao atendimento das

industrias.

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Passo 4

Somar as vazões obtidas nos trechos 4, 5 e 8 e, acrescentar 3% para determinar a

vazão necessária para o trecho 9.

Figura 2: Sistema de abastecimento de água fictício

Tabela 6: Vazão por trecho.

Vazão por trecho

Trech

o Descrição q(l/s) Q(l/s) K1

K

2

1 Industria 1 27,5 27,5    

2 Industria 1 e 2 32 32    

3 Vida Nova 251,7361111 472,0052083 1,25

1,

5

4 Reservatório 2   346,6701389

 1,2

5  

5 Gramado 143,2291667 268,5546875 1,25

1,

5

6 Campo Belo 286,4583333 537,109375 1,25

1,

5

7 Jardim Europa e Campo Belo 579,4270833 1086,425781 1,25

1,

5

8 Reservatório 1   724,2838542 1,25  

9 ETA   3599,385516    

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Para a elaboração desta tabela foram levados em consideração os coeficientes de

variação de consumo diário (K1) e horário (K2) para abastecimento dos bairros pois estes

encontram-se depois dos reservatórios. Para abastecimento das industrias não foram

considerados os coeficientes pois as mesmas tem consumo constante ao longo de 24h, isto é,

sem variações. Para o abastecimento dos reservatórios foi considerado apenas o coeficiente

diário (K1) para a vazão de consumo dos bairros e adicionado a vazão de consumo das

indústrias. O abastecimento da estação de tratamento de água é definido pela soma de todas as

vazões necessárias acrescido de 3% deste valor.

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Sites visitados:

(s.d.). Acesso em 31 de 03 de 2016, disponível em Saneamento Básico: http://www.imbituba.sc.gov.br/f/saneamento/17991-17998.pdf

Agência Nacional de Águas. (s.d.). Acesso em 31 de 03 de 2016, disponível em http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx

Breve histórico do saneamento básico. (s.d.). Acesso em 31 de 03 de 2016, disponível em http://www.mprs.mp.br/areas/consumidor/arquivos/dat_residuos_solidos.pdf

CETESB. (s.d.). O Saneamento Básico no Brasil. Acesso em 31 de 03 de 2016, disponível em CETESB: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf

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