Aula 08

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 OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 1 www.pontodosconcursos.com.br Olá pessoal! Hoje encerraremos o estudo dos ensaios técnicos. Esta última parte possui poucas questões disponíveis, de forma que a aula acabou ficando menor do que o habitual (imagino o quanto vocês estejam chateados com isso - risos). Ao final da aula, apresentarei um quadro resumo acerca dos ensaios estudados e suas finalidades. Lembro que nesta aula teremos a nossa segunda e última questão discursiva. As instruções detalhadas se encontram na parte apropriada, depois das questões objetivas comentadas. Para auxiliar na resolução da questão discursiva, resolvi incluir um tópico extra em nosso curso: Etapas de Investigação de Jazidas. Desse modo, dando continuidade ao nosso curso, o assunto da aula de hoje é o seguinte: Aula 8 Ensaios técnicos. Tipos e finalidades (parte 3). - Misturas betuminosas: percentagem de betume, determinação da densidade aparente, determinação do módulo de resiliência, determinação da resistência à tração por compressão diametral, ensaio Marshall e determinação da ductilidade. - Pavimento: determinação das deflexões pela Viga Benkelman e pelo Falling Weight Deflectomete r  – FWD. - proposição da 2ª questão discursiva. Assunto extra: Etapas de Investigação de Jazidas. (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas) A respeito dos materiais betuminosos, julgue os itens que se seguem. 1 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 109) Na determinação do módulo de resiliência de material betuminoso, segundo procedimento de norma específica, um corpo de prova cilíndrico é submetido a carga vertical repetida, aplicada diametralmente. Misturas betuminosas determinação do módulo de resiliência (DNER-ME 133/94) O método prescreve o modo pelo qual se determina o módulo de resiliência de misturas betuminosas utilizando o equipamento de compressão diametral de carga repetida.

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    Ol pessoal!

    Hoje encerraremos o estudo dos ensaios tcnicos. Esta ltima partepossui poucas questes disponveis, de forma que a aula acabouficando menor do que o habitual (imagino o quanto vocs estejamchateados com isso - risos).

    Ao final da aula, apresentarei um quadro resumo acerca dos ensaiosestudados e suas finalidades.

    Lembro que nesta aula teremos a nossa segunda e ltima questodiscursiva. As instrues detalhadas se encontram na parteapropriada, depois das questes objetivas comentadas. Para auxiliarna resoluo da questo discursiva, resolvi incluir um tpico extra emnosso curso: Etapas de Investigao de Jazidas.

    Desse modo, dando continuidade ao nosso curso, o assunto da aulade hoje o seguinte:

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    Ensaios tcnicos. Tipos e finalidades (parte 3).- Misturas betuminosas: percentagem de betume,determinao da densidade aparente, determinao domdulo de resilincia, determinao da resistncia traopor compresso diametral, ensaio Marshall e determinaoda ductilidade.

    - Pavimento: determinao das deflexes pela VigaBenkelman e pelo Falling Weight Deflectometer FWD.

    - proposio da 2 questo discursiva.

    Assunto extra: Etapas de Investigao de Jazidas.

    (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas) A respeito dosmateriais betuminosos, julgue os itens que se seguem.

    1 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 109)Na determinao do mdulo de resilincia de materialbetuminoso, segundo procedimento de norma especfica, umcorpo de prova cilndrico submetido a carga verticalrepetida, aplicada diametralmente.

    Misturas betuminosas determinao do mdulo deresilincia (DNER-ME 133/94)

    O mtodo prescreve o modo pelo qual se determina o mdulo deresilincia de misturas betuminosas utilizando o equipamento de

    compresso diametral de carga repetida.

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    O mdulo de resilincia um fator importante na definio dodimensionamento racional dos pavimentos, estando intimamenteligado ao projeto da mistura.

    Por definio, o mdulo de resilincia (MR) de MISTURASbetuminosas a relao entre a tenso de trao (t) aplicadarepetidamente no plano diametral vertical de uma amostracilndrica de mistura betuminosa e a deformao especficarecupervel (t) correspondente tenso aplicada, numa dadatemperatura (T).

    .

    Em outras palavras, o MR pode ser definido como a razo entre atenso de trao e a correspondente deformao especficarecupervel, quando as misturas asflticas so submetidas acarregamentos cclicos, de baixa durao.

    Utilizam-se para estes ensaios, corpos-de-prova de 101,6 mm dedimetro e 63,5 mm de altura. O equipamento utilizado, conformeFigura 3.4, composto por uma estrutura metlica, um pisto queproporciona um carregamento repetido pulsante com auxlio de um

    dispositivo pneumtico, acoplado a um regulador de tempo efreqncia de 1 Hz. O equipamento funciona dentro de uma cmaracom temperatura controlada; isso permite ensaios em diversastemperaturas.

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    Analisando o item, observa-se que, na determinao do mdulo deresilincia de MISTURA betuminosa, segundo procedimento denorma especfica, um corpo de prova cilndrico submetido a carga

    vertical repetida, aplicada diametralmente. Notem que o mtodo aplicvel a misturas betuminosas, e NO a materiaisbetuminosos, conforme afirmado no item. Tal confuso por parte daBanca acabou anulando o item. A justificativa do CESPE foi de quehouve emprego de terminologia inadequada na assertiva, a qual tratade ensaio para mistura betuminosa, e no para material betuminoso,o que, considerando o comando agrupador de itens, poderiacomprometer o julgamento do item. Em princpio o item estariacorreto, mas acabou sendo anulado.

    A seguir, reproduzi o recurso que eu fiz relativo a este item.

    Gabarito: ANULADA

    Leitura complementar

    - DNER-ME 133/94 - Misturas betuminosas

    determinao do mdulo de resilincia

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    Clique no link:

    RECURSO

    Pessoal, na poca da prova do TCU, fiz recurso para esse item.Acredito que o recurso tenha colaborado para a anulao doitem, apesar de meu pedido ter sido para inverso do gabarito,o que era mais interessante pra mim. Segue o recurso relativoao item:

    "O gabarito preliminar da questo 109 aponta como correta aseguinte assertiva: Na determinao do mdulo de resilinciade material betuminoso, segundo procedimento de normaespecfica, um corpo de prova cilndrico submetido a cargavertical repetida, aplicada diametralmente.

    Com as vnias de estilo Banca, no concordo com a resposta.

    De acordo com o Mtodo de Ensaio DNER-ME-ME 133/94, o

    mdulo de resilincia de misturas betuminosas a relaoentre a tenso de trao, aplicada repetidamente no planodiametral vertical de uma amostra cilndrica de misturabetuminosa e a deformao especfica recupervelcorrespondente tenso aplicada, numa dada temperatura.

    Assim, percebe-se claramente que o ensaio aplicvel aMISTURAS betuminosas, e no a MATERIAL betuminoso,conforme afirmado na questo. So coisas diferentes, conformeGlossrio de Termos Rodovirios, publicado pelo DNER em

    1997:

    Pg 157: Material betuminoso: Material que contm betume.Ex: Asfalto, alcatro, pixe.Pg 164: Mistura Betuminosa: Mistura cujo ligante betuminoso. V. Mistura a Frio e V. Mistura a Quente.Pg 164: Mistura a Quente: Mistura na qual tanto osagregados ( exceo do filler) quanto o ligante betuminoso,sofrem ao do aquecimento.Pg 164: Mistura a Frio: Mistura na qual os agregados no

    sofrem nenhuma ao de aquecimento.

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    Desta forma, conclui-se que material betuminoso e misturabetuminosa so termos tecnicamente distintos, conformedefinies utilizadas pelo DNER (atual DNIT). Como o ensaiopara determinao do mdulo de resilincia utilizado paramisturas betuminosas, a assertiva deve ser considerada errada,pois ela informa que o ensaio feito em material betuminoso.

    Com base nesse argumento, solicito a inverso do gabarito doitem em questo, de certo para ERRADO.

    Nesses termos, peo deferimento."

    2 - (CESPE/COHAB/Bauru/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil -Item 109) O ensaio de compresso diametral, tambmconhecido como ensaio brasileiro, visa a determinao daresistncia ao cisalhamento do concreto.

    Quando se comprime um cilindro deitado, no plano diametral, suatendncia abrir em duas metades, pois ocorre uma tenso de traona seo definida pelo dimetro e pela geratriz de aplicao dascargas.

    O ensaio de compresso diametral serve para determinar aresistncia a esse esforo de TRAO, que ocorre no pavimentoquando a carga do trfego (de compresso) atua.

    Misturas betuminosas determinao da resistncia traopor compresso diametral (DNER-ME 138/94) (MtodoBrasileiro)

    O ensaio consiste na aplicao de um carregamento de compressoem amostras cilndricas; o carregamento aplicado em planos

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    paralelos, diametralmente opostos. Esta configurao de cargagera um plano de tenses de trao, razoavelmente uniforme noplano perpendicular ao da aplicao da carga. O estado biaxial detenses, gerado na amostra durante o carregamento, estesquematicamente apresentado na Figura 3,3. Esta configurao desolicitao verificada tambm nos ensaios de mdulo deresilincia e fadiga.

    Neste ensaio, obtm-se a RESISTNCIA TRAO do corpo-de-prova rompido por COMPRESSO DIAMETRAL, por meio daexpresso:

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    Analisando o item, observa-se que o ensaio de compressodiametral, tambm conhecido como ensaio brasileiro, visa determinao da resistncia trao do concreto (ou do pavimento,no caso de obras rodovirias). Item errado.

    Gabarito: ERRADO

    Leitura complementar DNER-ME 138/94 - Misturas betuminosas determinao

    da resistncia trao por compresso diametral

    Clique no link:

    Momento cultural

    O ensaio de compresso diametral, ou ensaio de traoindireta, criado pelo Prof. Fernando Luiz Lobo Carneiro, conhecido internacionalmente como Ensaio Brasileiro. Noensaio, so colocados cilindros deitados entre os pratos damquina, determinando-se a resistncia trao do concreto.

    Esse ensaio surgiu durante a abertura da Avenida PresidenteVargas, na cidade do Rio de Janeiro, em 1943. A igreja de So

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    Pedro, uma igreja muito antiga, construda em 1732, situava-sebem no centro da futura avenida. A soluo imaginada napoca foi desloc-la para o lado, usando rolos de concreto com60 cm de dimetro.

    Como as paredes da igreja tinham em torno de um metro deespessura, a idia inicial consistia em ir demolindo a parteinferior das paredes e substituindo-as por concreto. Ao finaldeste processo, toda a base das paredes ficaria com uma fita deconcreto debaixo da qual estariam rolos de concreto e a igrejaseria empurrada por meio de macacos. A opo por rolos deconcreto se deu pelo fato da empresa de estacas contratadapara realizar o servio j ter feito semelhante servio na Europacom rolos de ao, mas durante a guerra (1943) era difcil obtereste material, ento se teve a idia de fazer rolos de concreto,mas no se sabia calcular a capacidade cortante de um rolo deconcreto.

    Por intermdio e sugesto do professor Dirceu Veloso aempresa de estaqueamento solicitou ao Instituto Nacional deTecnologia (INT), que fizesse ensaios nesses rolos de concreto.No INT, o professor Lobo Carneiroiniciava sua carreira, e parasua surpresa, o rolo de concreto se abriu em duas metades aoser submetido ao carregamento na mquina de compresso naposio diametral. Ele relata que achou aquela situao muito

    estranha e foi buscar a compreenso do fato em livros de teoriada elasticidade e diz j que a ruptura se d segundo esseestudo por trao, eu tive a idia de usar os mesmos corposcilndricos de concreto que se usa para determinar a resistncia compresso na condio vertical, colocados deitadossobre amquina e determinar a resistncia trao. Surgiu assim aidia deste ensaio que hoje em dia conhecido como ensaiode trao indireta ou ensaio de resistncia a trao porcompresso diametral. Segundo LOBO CARNEIRO, osfranceses chamam de ensaio de fendilhamento, mas em todo o

    mundo ele conhecido como Brasilian test, ENSAIOBRASILEIRO.

    (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas) A respeito dosmateriais betuminosos, julgue os itens que se seguem.

    3 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 108)Entende-se por estabilidade Marshall a resistncia mxima compresso axial apresentada pelo corpo de prova de materialbetuminoso, quando moldado e ensaiado de acordo com

    procedimento estabelecido em norma especfica.

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    Misturas betuminosas a quente ensaio Marshall (DNER-ME043/95)

    Mtodo de determinao da estabilidadee da flunciade misturasbetuminosas usinadas a quente, utilizando o aparelho Marshall.

    ESTABILIDADE MARSHALL: Resistncia mxima compressoradial, apresentada pelo corpo-de-prova, quando moldado eensaiado de acordo com o processo estabelecido na Norma, expressaem N (kgf).

    Entende-se por estabilidade como sendo a grandeza que mede aresistncia da massa asfltica aplicao de carga. Determina acarga mxima que a massa asfltica pode suportar. O ensaio deestabilidade Marshall feito por cisalhamento e no porcompresso, pois sendo o concreto asfltico uma camada derolamento, o maior esforo solicitante dado pela ao do trfego,que de cisalhamento, devido s cargas horizontais. Normalmente expresso em Kg.

    FLUNCIA MARSHALL: Deformaototal apresentada pelo corpo-de-prova, desde a aplicao da carga inicial nula at a aplicao dacarga mxima, expressa em dcimos de milmetro (centsimos depolegada).

    A fluncia a medida do quanto a massa asfltica pode andar(esmagar, deformar) sob ao cisalhante sem se romper. amedida da elasticidadeda massa. Se uma massa asfltica andarmuito, acarretar esmagamento da mistura e em consequncia,ondulao pista. inconveniente tambm que a massa asflticaande pouco, pois ao sofrer ao de elevado carregamento, semcapacidade de mover-se, pode trincar.

    ENSAIO MARSHALL

    Resumidamente, os procedimentos do mtodo consistem em moldar-se, por compactao a quente, uma srie de corpos-de-prova comdiferentes porcentagens de ligante asfltico, dentro de moldescilndricos metlicos. Aps a compactao, as amostras soarmazenadas ao ar livre durante 24 h e extradas dos moldes; emseguida, esses corpos-de-prova so imersos em um banho a 600 Cde temperatura, sendo retirados do banho e, imediatamente,submetidos a uma compresso diametral, aplicada por umaprensa, atravs de um molde de compresso cilndrico, idealizado porMarshall.

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    O valor da carga mxima suportada pelos corpos-de-prova conhecido como estabilidade Marshall e a deformao derupturacomo fluncia. Alm destes dois parmetros, socalculadostambm a densidade, o volume de vazios e a relao betume/vazios,que representa a quantidade de vazios do agregado mineralpreenchida por betume. Os valores limites dos parmetros Marshallso normalizados por diversos rgos rodovirios. Os valores deestabilidade e fluncia sero determinados a 60C e corrigidos emfuno da altura ou volume do corpo-de-prova, conforme preconiza ametodologia ME 043: Misturas betuminosas a quente - ensaioMarshall (DNER, 1995).

    P r e n s a M a r s h a l l

    Analisando o item, observamos que se entende por estabilidadeMarshall a resistncia mxima compresso RADIAL, e no axial,apresentada pelo corpo de prova de MISTURA betuminosa (e nomaterial betuminoso), quando moldado e ensaiado de acordo comprocedimento estabelecido em norma especfica. Item errado.

    Gabarito: ERRADO

    Leitura complementar

    DNER-ME 043/95 - Misturas betuminosas a quente ensaio Marshall

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    DVIDA

    - Professor, qual a diferena entre compresso radial e axial?

    Resposta:

    Pessoal, a diferena a direo em que a fora aplicada aocorpo de prova. Na compresso axial, a fora aplicada emdireo normal. O corpo-de-prova colocado "em p" noequipamento, conforme figura a seguir.

    Ensa i o de com p r e s so ax i a l

    J no caso da compresso radial ou diametral, a fora aplicadano plano diametral. O corpo-de-prova colocado "deitado" noequipamento, conforme figura a seguir.

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    En s a i o d e c om p r e s so r a d i a l o u d i am e t r a l

    OUTROS ENSAIOS MISTURAS BETUMINOSAS

    Pessoal, alguns ensaios relativos a misturas betuminosas nuncaforam cobrados em provas da ESAF nem do CESPE. Como no editaldo TCU/2009 esses ensaios estavam previstos, a seguir faremos umbreve estudo das suas caractersticas.

    PERCENTAGEM DE BETUME

    Durante a confeco e execuo de uma mistura betuminosa, surge anecessidade e a obrigao de se controlarem alguns parmetros

    principais que foram definidos durante o processo de dosagem. Umdeles a percentagem de betume da mistura.

    Misturas betuminosas percentagem de betume (DNER-ME053/94)

    Utiliza-se um equipamento conhecido como extrator de betume, ouRotarex, que promove, por centrifugao, a separao da partegranular da parte ligante de uma amostra da mistura em questo,aps embebio em solvente prprio (tetracloreto de carbono ou

    bissulfeto de carbono). Aps esta separao, pode-se conferir aproporo de agregados e a proporo de asfalto da misturaeconfrontar estes resultados com os de projeto.

    A percentagem de betume dada pela frmula:

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    A p a r e l h o e x t r a t o r d e b e t u m e

    Leitura complementar

    DNER-ME 053/94 - Misturas betuminosas percentagem

    de betume

    Clique no link:

    DETERMINAO DA DENSIDADE APARENTE

    um parmetro de interesse da MISTURA betuminosa, servindopara o clculo do % de vazios do agregado mineral(exigncia de

    projeto). Alm disso, um dos controles da compactao durante aconstruo.

    Mistura betuminosa determinao da densidade aparente(DNER-ME 117/94)

    Por definio, a densidade aparente de uma mistura betuminosa arelao entre o peso da mistura ao ar e a diferena entre opeso ao ar e o peso da mistura em suspenso na gua .

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    Leitura complementar

    DNER-ME 117/94 - Mistura betuminosa determinaoda densidade aparente

    Clique no link:

    DETERMINAO DA DUCTILIDADE

    DUCTILIDADE a propriedade de o material suportar grandesdeformaes sem romper. Mede a resistncia trao e aflexibilidade do CAP. MATERIAIS betuminosos com alta ductilidadeso mais suscetveis ao aumento da temperatura. Quanto mais dctil,mais flexvel o material.

    Cabe ressaltar que este um ensaio feito em MATERIAISBETUMINOSOS, e no em misturas betuminosas, como colocado noedital do TCU/2009.

    Materiais betuminosos determinao da ductilidade (DNER-ME 163/98)

    Por definio, ductilidade a resistncia em milmetros, em que ocorpo-de-prova de material betuminoso, em condies padronizadas,submetido a uma trao em condies especificadas, se rompe.

    A temperatura do ensaio de 25 Ce a velocidade de deformao de

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    5 cm/min.

    Mede a distncia em que um corpo-de-prova padro de asfalto alongado at seu rompimento.

    D u c t i l m e t r o

    Leitura complementar

    DNER-ME 163/98 - Materiais betuminosos determinao da ductilidade

    Clique no link:

    (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas) Considerando afigura acima, que esquematiza um equipamento comumenteutilizado em obras rodovirias, na qual alguns doscomponentes so indicados por algarismos romanos, julgue ositens subsequentes.

    4 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 113) Oequipamento representado na figura empregado na medioda rugosidade superficial de capas asflticas de pavimentos

    rodovirios.

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    Dentre os vrios equipamentos utilizados para a avaliao estruturaldos pavimentos, um dos que mais se difundiu foi a viga Benkelman,idealizada pelo Engenheiro A. C. Benkelman, do Bureau of PublicRoads, e utilizada pela primeira vez nas pistas experimentais daAASHTO, em 1953.

    O ensaio de viga Benkelman permite avaliar as DEFLEXES NOPAVIMENTO, sendo que estas deflexes podem ser entendidas comoos deslocamentos verticais recuperavis que ocorrem nopavimento submetido carga aplicada por um veculo.

    A viga Benkelman compe-seessencialmente de uma viga mvel euma parte fixa, sendo que esta ltima se apia sobre a camada dopavimento sob anlise por meio de ps regulveis.

    A viga mvel se une parte fixa por meio de uma articulao,ficando uma de suas extremidades, a ponta de prova, em contatocom o pavimento no local onde se deseja medir as deflexes. A outraextremidade da viga mvel fica em contato com um extensmetro,sendo este responsvel por acusar qualquer movimento vertical naponta de prova. Ainda, a parte fixa da viga provida de umvibrador, cuja funo reduzir o atrito entre as peas que formam aviga e evitar inibies no extensmetro, conforme esquematizado aseguir.

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    Utilizando-se dos dados obtidos por meio do ensaio de VigaBenkelman, possvel avaliar a qualidade estrutural dopavimento. A grande vantagem deste equipamento o seu baixocusto, bem como o baixo custo para aquisio de informaes pormeio dele. No entanto, de acordo com Rocha Filho e Rodrigues, apudBATISTA e FARIAS, a disperso dos resultados obtidos com o ensaiofora do ponto de deflexo mxima mostra-se como umadesvantagem do equipamento.

    Analisando o item, vimos que a Viga Benkelman um aparelhodestinado a medir deflexes em pavimentos, e no na medio darugosidade superficial de capas asflticas de pavimentos rodovirios.Item errado.

    Gabarito: ERRADO

    5 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 114) Ocomponente I representa a ponta de prova do equipamento.

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    Conforme figuras apresentadas, o componente I representa a pontade provado equipamento. Item correto.

    Gabarito: CERTO6 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 115) Ocomponente II indica uma articulao.

    Conforme figuras apresentadas anteriormente, o componente IIrepresenta uma articulao. Item correto.

    Gabarito: CERTO

    7 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 116) Ocomponente III identifica um medidor de deslocamentosverticais.

    Conforme figuras apresentadas anteriormente, o componente IIIidentifica uma trava. Item errado.

    Gabarito: ERRADO

    8 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 117) Ocomponente IV indica um termmetro.

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    Conforme figuras apresentadas anteriormente, o componente IVindica um extensmetro. Item errado.

    Gabarito: ERRADO

    9 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) deProjeto, Construo e Montagem I Edificaes Item 75) Aviga Benkelman um equipamento que serve para medir asdeflexes de pavimentos em prova de carga com rodas duplasde caminho.

    Pavimento determinao das deflexes pela viga Benkelman(DNER-ME 024/94)

    ENSAIO DE DETERMINAO DAS DEFLEXES PELA VIGABENKELMAN

    O ensaio para a determinao de deflexes em pavimentosrodovirios com a aplicao da viga Benkelman usado paraDETERMINAR A CAPACIDADE ESTRUTURAL DO PAVIMENTO.

    Inicialmente, a norma traz 3 definies importantes:

    - Viga Benkelman: aparelho destinado a medir deflexes empavimentos;

    - Eixo de carga: eixo do veculo de prova que transmite aopavimento o peso da carga de ensaio. Vale lembrar que o eixo padro o eixo simples com roda duplae carga de 8,2 tf;

    - Trilha externa: faixa do pavimento que suporta normalmente asrodas diretas dos veculos que por ela transitam.

    APARELHAGEM

    A aparelhagem do ensaio constituda por:

    Viga Benkelman, constituda de um conjunto desustentao em que se articula uma alavanca interfixa,formando dois braos cujos comprimentos a e b obedecems relaes de 2/1, 3/1 ou de 4/1, conforme a Figura 1. Aextremidade do brao maior contm a ponta de prova daviga. A extremidade do brao menor aciona umextensmetro com preciso de 0,01 mm. Possui umpequeno vibrador destinado a evitar eventuais inibies do

    ponteiro do extensmetro e dispe de uma trava de

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    proteo a ser utilizada por ocasio do transporte. inteiramente revestida com isopor, quando no em uso;

    Caminho com 8,2 KN de carga no eixo traseiro,simetricamente distribuda em relao s rodas. Pode serusada uma carga por eixo, diferente da indicada, quandojulgado conveniente pela Fiscalizao. O eixo traseiro simples e com roda dupla;

    Pneuscom as dimenses 1.000 x 20 ou 900 x 20, com 12lonas, tipo com cmara e com frisos na faixa derodagem, calibrados presso 0,56 MPa (5,6 kgf/cm2 ou80 lb/pol2);

    Calibradorpara medir a presso dos pneus.

    Para a realizao do ensaio, posiciona-se o eixo de cargaperpendicularmente ao eixo da via, na trilha externa. A ponta deprova da viga colocada entre os pneus da roda dupla e se mede adeflexo sofrida pelo pavimento no ponto entre as rodas.

    So obtidas a deflexono ponto de prova e o raio de curvaturadabacia de deformao no ponto de prova.

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    V i g a B e n k e l m a n

    Bacia de Deformao

    Definese bacia de deformao como os assentamentos resultantesdo efeito de uma carga aplicada no pavimento, que se dissipa medida em que se afasta do seu ponto de aplicao, conforme figuraa seguir. Permite inferncias sobre a deformabilidade do pavimento(pav. Rgido ou Flexvel).

    Analisando o item, vimos que a viga Benkelman de fato umequipamento que serve para medir as deflexes de pavimentos emprova de carga com rodas duplas de caminho. Item correto.

    Gabarito: CERTO

    Leitura complementar

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    DNER-ME 024/94 - Pavimento determinao dasdeflexes pela viga Benkelman

    Clique no link:

    10 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de RecursosPblicos rea: Engenharia Civil 7 Item 52) No ensaiocom viga de Benkelman, so medidas deflexes no pavimentoem prova de carga de rodas duplas de caminho.

    exatamente o que acabamos de estudar. Item correto.

    Gabarito: CERTO

    11 - (CESPE/STM/2004 - Cargo 4: Analista Judicirio / reade Apoio Especializado Especialidade: Engenharia - Item 82)O ensaio com viga Benkelman permite a determinao dondice suporte Califrnia de solos a serem utilizados emprojetos de obras de pavimentao.

    O ensaio com viga Benkelman permite a determinao da capacidadeestrutural do pavimento, por meio da medio de deflexes nopavimento em prova de carga com rodas duplas de caminho. Item

    errado.

    Gabarito: ERRADO

    (CESPE/TCE/RN/2009 - Cargo: Inspetor de Controle Externo Especialidade: Engenharia Civil) O ensaio para a determinaode deflexes em pavimentos rodovirios com a aplicao daviga Benkelman usado para determinar a capacidadeestrutural do pavimento. Acerca desse mtodo, julgue o itemque se segue.

    12 - (CESPE/TCE/RN/2009 - Cargo: Inspetor de ControleExterno Especialidade: Engenharia Civil Item 58) Ospontos do pavimento onde se medem as deflexes devem serconvenientemente marcados e localizados a uma distnciaprefixada da borda do revestimento. Alm disso, a ponta deprova da viga Benkelman deve localizar-se entre os pneus daroda dupla, coincidindo com o ponto selecionado.

    EXECUO DO ENSAIO

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    Para a execuo do ensaio, so realizados os seguintesprocedimentos:

    a) A viga para ser usada deve ser previamente aferida.

    b) Localizao dos pontos: os pontos do pavimento em quedevem ser medidas as deflexes devem ser convenientementemarcados e estarem localizados a uma distncia prefixada daborda do revestimento, de acordo com a Quadro 1;

    c) Posicionamento do caminho: um dos conjuntos de rodasduplas traseiras do caminho deve ser centrado sobre o pontoselecionado na trilha externa, conforme Quadro 1. O eixo de carga docaminho deve ficar perpendicular ao eixo da pista de rolamento;

    d) Posicionamento da Viga Benkelman: a ponta de prova daViga Benkelman deve ser posicionada entre os pneus da rodadupla, coincidindo com o ponto selecionado. O perfeitoposicionamento da ponta da viga, na vertical do eixo traseiro, deve

    ser assegurado por meio de um sistema de referncia, relacionando aposio da viga do caminho, conforme a Figura 2. A trava da VigaBenkelman deve ser liberada antes do posicionamento. O p traseiroda viga deve ser ajustado de modo que o extensmetro fique,aproximadamente, a meio curso;

    e) Leitura inicial: ligando o vibrador, faz-se a leitura inicial (L0),quando o extensmetro indicar movimento igual ou menor que 0,01mm/min, ou decorridos 3 minutos da ligao do vibrador;

    f) Leitura final: o caminho deve ser deslocado lentamente, pelomenos 10 metros para a frente, aps o que se faz a leitura final (Lf),

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    ou quando o extensmetro indicar movimento igual ou menor que0,01 mm/min, ou decorridos 3 minutos aps o caminho sair daposio original;

    g) Transporte da viga: desligando o vibrador, a parte mvel da vigadeve ser travada, aps o que pode ser transportada para novo ponto;

    h) Raio de curvatura: para determinar o raio de curvatura da baciade deformao, faz-se uma leitura adicional, para isso deslocando oeixo das rodas duplas do caminho 25,0 cm frente do ponto deprova do pavimento;

    V i g a B e n k e l m a n

    RESULTADOS (opcional)

    a) Clculo das deflexes:

    A deflexo do pavimento no ponto de prova calculada por meio da

    frmula:

    onde:D0 = deflexo real ou verdadeira, em centsimos de milmetro;L0 = leitura inicial, em centsimos de milmetro;Lf = leitura final, em centsimos de milmetro;a e b = dimenses da Viga Benkelman - Figura 1.

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    O raio de curvatura da bacia de deformao no ponto de prova calculado por meio da frmula:

    onde:R = raio de curvatura, em metros;D0 = deflexo real ou verdadeira, em centsimos de milmetro;D25 = deflexo a 25 cm do ponto de prova, em centsimos demilmetro.

    Analisando o item, pode-se observar, de acordo com os trechosdestacados, que os pontos do pavimento onde se medem asdeflexes devem ser convenientemente marcados e localizados auma distncia prefixada da borda do revestimento. Alm disso, aponta de prova da viga Benkelman deve localizar-se entre os pneusda roda dupla, coincidindo com o ponto selecionado. Item correto.

    Gabarito: CERTO

    Outro ensaio

    O ensaio para determinao das deflexes pelo Falling WeightDeflectometer FWD nunca foi cobrado em provas da ESAF nem doCESPE. Entretanto, como estava previsto no edital do TCU/2009, aseguir faremos alguns comentrios a respeito desse assunto.

    EQUIPAMENTOS PARA LEVANTAMENTOS DEFLECTOMTRICOS

    Os equipamentos mais comumente utilizados para a avaliaoestruturalde pavimentos flexveis.

    Ensaios de placa (carregamento esttico); Viga Benkelman convencional (carregamento quase-esttico); Viga Benkelman com leitura contnua (carregamento quase-

    esttico); Dynaflect(carregamento vibratrio); Deflectmetro de Impacto FWD (carregamento dinmico).

    Sem dvida, o equipamento mais difundido e utilizado no mundo temsido a Viga Benkelman, a qual tem sido utilizada de forma sistemticano Brasil durante os ltimos trinta anos.

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    Entretanto, a avaliao estrutural ganhou mpeto a partir da chegadado FWD, principalmente por causa da sua versatilidade, quantidadede dados que podem ser levantados em um nico ensaio e a suaelevada produtividade.

    Assim, os dois equipamentos mais utilizados para execuo decontrole deflectomtricoso a Viga Benkelman e o deflectmetrode impacto FWD (Falling Weight Deflectometer). A diferena bsica,quanto ao mtodo de aplicao de carga para aquisio dasdeflexes, que na Viga Benkelman o carregamento esttico(leituras aps 3 min) e no FWD o carregamento dinmico(carregamento atravs da queda de pesos metlicos). Cabe ressaltarque alguns autores classificam o ensaio da Viga Benkelman comoquase-esttico, de forma que se aparecer tal termo na prova, a rigorno estar errado.

    DETERMINAO DAS DEFLEXES PELO FA L LI NG W EI GH TDEFLECTOMETER- FWD

    Este ensaio adotado na determinao de deflexesrecuperveis na superfcie do pavimento, com vistas a umaAVALIAO ESTRUTURAL DA CONDIO DO PAVIMENTO,utilizando o deflectmetro de impacto tipo Falling WeightDeflectometer" (FWD).

    Diferentemente da viga Benkelman, as deflexes so medidas porsensorescolocados em alguns pontos pr-estabelecidos, permitindouma maior preciso do resultado obtido, principalmente em relao bacia de deflexo.

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    Equ i p am en t o p a r a r e a l i z ao d o e n s a i o FWD

    Determinao das deflexes utilizando deflectmetro deimpacto tipo Fa l l i n g W e ig h t D e f le c t o m e t e r (DNER-PRO273/96)

    O FWD um equipamento de alta preciso, utilizado para medir asdeflexes dos pavimentos, quando submetidos a carregamentos deimpacto. O equipamento foi projetado para que o pulso produzidopelo impacto da carga no pavimento pudesse simular uma deflexona superfcie do mesmo, de modo semelhante ao efeito causado pelapassagem de uma carga de roda a uma velocidade entre 70 e 80km/h. Isto obtido pela queda de um conjunto de massas, a partirde alturas pr-fixadas, sobre um sistema de amortecedores deborracha, que transmite a fora aplicada a uma placa circular apoiada

    no pavimento. Esta placa contm uma clula de carga que mede acarga gerada pelo impacto dos pesos permitindo, assim, a calibragemda altura de queda destes.

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    Equ i p am en t o p a r a r e a l i z ao d o e n s a i o FWD

    Os deslocamentos recuperveis gerados na superfcie do pavimento(bacia de deflexes) so medidos por sensores instalados ao longo deuma barra metlica (Figura a seguir) e um na prpria placa circular.Estes sensores podem ser sismmetros, que so transdutores dedeslocamento, geofones, que so transdutores de velocidade, ouacelermetros.

    Sen s o r e s d e m ed i d a d e d e f l e x o

    Na Figura a seguir apresentado um desenho esquemtico do ensaiocom o FWD.

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    Es q u em a d e e n s a i o com FW D

    DVIDA

    - Professor, o ensaio da viga de Benkelman e o FWD podem sertanto para pavimentos rgidos como flexveis?

    Resposta:

    Sim, os 2 mtodos podem ser aplicados para avaliaoestrutural de pavimentos rgidos e flexveis.

    Leitura complementar

    DNER-PRO 273/96 - Determinao das deflexesutilizando deflectmetro de impacto tipo Falling WeightDeflectometer

    Clique no link:

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    RESUMO DOS ENSAIOS ESTUDADOS

    Material Tipo Ensaio Finalidade

    Materialbetuminoso

    determinao dapenetrao

    Ensaio depenetrao

    Medir a consistncia de umcimento asfltico no estado

    semi-slido.determinao daviscosidadeSaybolt-Furol

    Ensaio deviscosidade

    Saybolt-Furol

    Determinar o estado defluidez dos asfaltos nastemperaturas em que seroutilizados nos servios.

    determinao doteor de betumepara CAP

    Ensaio deSolubilidade

    Teor de Betume

    Ou

    Ensaio de

    solubilidade nobissulfeto decarbono

    - Determinar o teor debetume em cimentosasflticos de petrleo. aplicvel tambm paraoutros materiaisaglutinantes contendo maisque 95 % de betume.

    - Determinar o grau depureza do material, ou seja,quantidade de betumecontida no materialasfltico, expressa emporcentagem.

    determinao doponto deamolecimento

    Ponto deAmolecimento

    Anel e Bola

    Determinar a temperaturana qual o asfalto amolece(torna-se fluido) quandoaquecido em condiespadronizadas.

    Determinao doPonto de Fulgor

    Ponto de Fulgor Determinar a temperaturamxima a que o asfaltopode ser aquecido semperigo de incndio

    Agregado

    adesividade aligantebetuminoso

    Ensaio deadesividade a

    ligantebetuminoso

    Determinar a adesividadede agregado a ligantebetuminoso

    determinao daabraso LosAngeles

    Ensaio de abrasoLos Angeles

    Avaliar a resistncia doagregado ao choque e aodesgaste, caracterstica

    associada ao do trfegoe/ou ao movimentorecproco das diversaspartculas.

    anlisegranulomtrica

    Ensaio depeneiramento

    Determinar as dimensesde seus gros e dadistribuio percentual empeso dos gros - materiaisgrossos - at os retidos napeneira com malhas de0,074 mm (peneira n 200).

    Ensaio desedimentao

    Determinar as dimensesde seus gros e dadistribuio percentual empeso dos gros - materiais

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    finos (filler) - que passamna peneira 200, com malhasde 0,074 mm.

    determinao doinchamento de

    agregado mido

    Ensaio deinchamento de

    agregado mido

    Determinar a variao dovolume com a adio de

    gua.

    Solos eagregados

    equivalente deareia

    Ensaio doequivalente deareia - EA

    Determinar o percentual depureza um solo arenoso, ouseja, identificar se, alm daareia, esto presentes nomaterial outras impurezasou materiais finos.

    Solos

    determinao doteor de umidade

    a) Mtodo daestufa laboratrio;

    b) Mtodo Speedy- campoc) Mtodoexpedito do lcool- campo

    Determinar a umidade emsolos.

    determinao dadensidade real

    Mtodo doPICNMETRO

    Determinar a massaespecfica das partculas dosolo - relao entre a massada parte slida (gros) e ovolume de slidos, excludosos vazios entre eles.

    determinao dolimite de liquidez

    Ensaio deCasagrande

    Medir a umidade na qualum solo sai doestado fluido (mais mido)para o estadoplstico (estado em que osolo pode sermoldado sem perder a suanova forma).

    compactao Ensaio ProctorNormal,Intermedirio eModificado

    Identificar a umidade timaa ser empregada no campopara a compactao e opeso especfico a serexigido.

    determinao domdulo deresilincia

    Ensaio deresilincia ouensaio triaxialdinmico - comcarregamentorepetido

    Determinar o mduloresiliente de um solo, ouseja, a deformaoelstica de um solocompactado).

    determinao deexpansibilidade

    Ensaio deexpansibilidade

    Verificar se o solo apresentamaior ou expanso.

    determinao damassa especficaaparentein situ

    DNIT:a) Frasco deareia;b) Balo deborracha;c) Emprego deleo;

    Determinar a massaespecfica aparente in situ,de modo a permitir aobteno do grau decompactao, definido comoa relao entre o pesoespecfico obtido no campo

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    Outros:a) CilindroBiselado;b) Hilf;c) Nuclear.

    e o peso especfico mximoseco obtido em laboratrio(ensaio de compactao).

    determinao damassa especficain situ

    Emprego do leo Determinar a massaespecfica aparente in situ,de modo a permitir aobteno do grau decompactao, definido comoa relao entre o pesoespecfico obtido no campoe o peso especfico mximoseco obtido em laboratrio(ensaio de compactao).

    anlisegranulomtricapor peneiramento

    Ensaio depeneiramento

    Determinar as dimensesde seus gros e dadistribuio percentual empeso dos gros - materiaisgrossos - at os retidos napeneira com malhas de0,074 mm (peneira n 200).

    determinao dolimite deplasticidade

    Ensaio do"cilindro"

    Medir a umidade na qualum solo sai doestado plstico (estado emque o solopode ser moldado semperder a sua nova

    forma) para o estado semi-slido (quandono pode mais ser moldado,esfarelando-se).

    determinao dondice de SuporteCalifrnia

    Ensaio CBR ouISC

    Medir a resistncia penetrao do solo, assimcomo a sua expanso.

    determinao dosfatores decontrao

    Ensaio dedeterminao dosfatores decontrao (Limitede Contrao,

    Razo deContrao eMudanaVolumtrica.

    Medir a umidade na qualum solo sai doestado semi-slido para oestado slido(quando no mais diminui

    de volume aoperder gua, pois aspartculas j estosuficientemente juntas).

    MISTURASbetuminosas

    percentagem debetume

    Ensaio depercentagem debetume(utilizandoextrator debetume ouRotarex).

    Medir a quantidadepercentual de asfaltoem relao massa deagregados.

    determinao dadensidade

    Ensaio dedeterminao da

    Medir a densidade aparenteda mistura

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    aparente densidadeaparente

    betuminosa, definida comoa relaoentre o peso da mistura aoar e a diferenaentre o peso ao ar e o pesoda mistura emsuspenso na gua.

    determinao domdulo deresilincia

    Ensaio deresilincia

    Determinar o mdulo deresilincia de MISTURASbetuminosas utilizando oequipamento decompresso diametral decarga repetida

    determinao daresistncia trao porcompressodiametral

    Ensaio deresistncia trao porcompressodiametral (MtodoBrasileiro ouMtodo de LoboCarneiro)

    Determinar a resistncia aoesforo de TRAO, queocorre no pavimentoquando a carga do trfego(de compresso) atua.

    ensaio Marshall Ensaio Marshall Determinar aESTABILIDADE e aFLUNCIA de misturasbetuminosas usinadas aquente, utilizando oaparelho Marshall

    determinao daductilidade

    Ensaio deductibilidade MATERIAISBETUMINOSOS

    Avalia a coeso dos asfaltos

    Pavimento

    determinao dasdeflexes pelaViga Benkelman

    Ensaio de VigaBenkelman carregamentoesttico

    Determinar a capacidadeestrutural do pavimento,por meio da medio dedeflexes no pavimento emprova de carga com rodasduplas de caminho.

    determinao dasdeflexes peloFalling WeightDeflectometerFWD

    Ensaio dodeflectmetro deimpacto tipo

    Falling WeightDeflectometer

    (FWD) ensaiodinmico.

    determinao de deflexesrecuperveis na superfciedo pavimento, com vistas auma AVALIAOESTRUTURAL DA CONDIO

    DO PAVIMENTO, utilizandoo (FWD).

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    ETAPAS DE INVESTIGAO DE JAZIDAS

    Pessoal, o assunto em tela foi cobrado na prova discursiva doTCU/2009, apesar de no ter sido citado expressamente no edital.Desse modo, entendo que seja til darmos uma olhada breveestudada neste tpico, visto que ser necessrio para a questodiscursiva a seguir. Cabe ressaltar que o assunto que nos interessapara a resoluo da questo discursiva so as fases deinvestigao de jazidas no exploradas.

    De acordo com o documento INVESTIGAO DE JAZIDAS INSTRUO IT-0031/R2/CBTU, temos o seguinte:

    3.1 As reas de ocorrncia de materiais de construo e/ouf o r n e c e d o r e s c om e r c i a is , devero ser criteriosamentepesquisados, a fim de suprir, da melhor forma possvel, asnecessidades reais das obras a serem implantadas.

    3.2 No caso de aquisio dos materiais necessrios em jazidasexploradas comercialmente por terceiros, devero ser apresentadospara apreciao e aprovao da Fiscalizao, os seguintesdocumentos:

    planta esquemtica de localizao da jazida; dados sobre produo e estoque;

    ensaios e sondagens do material; outras informaes relacionadas na presente Instruo e

    julgadas importantes para a avaliao da jazida.

    3.3 No caso de I NVEST I GA O DE JAZ I DAS no e x p l o r a d a s ,devero ser observadas as seguintes fases:

    I n sp eo d e Cam p o

    P ro j e t o Bs i c o

    P r o j e t o d e Exe cu o

    3.4 Na f a s e d e I n sp eo d e Cam p o, ser feita uma a v a l i aosu m r ia d as p o ssv e i s oc o r r n c i as.

    3.5 Na f a s e d o P r o j e t o Bs i c o , a investigao compreender umn m e r o r e d u z id o d e s o n d a g e n s e e n s a io s , visando um melhorconhecimento das caractersticas dos materiais.

    3.6 Na f a s e d o P r o j e t o d e Ex ecu o, sero i n t e n s i f i c a d a s a s

    in v es t i g aes n as r ea s julgadas adequadas no Projeto Bsico,

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    objetivando um estudo definitivo das mesmas, bem como ac u b a g em e d e s t i n a o d e s e u s v o l um e s .

    3.7 Devero ser apresentadas todas as sees utilizadas no clculodos volumes, conforme explicado em anexo.

    3.8 Em funo dos resultados dos ensaios, ser definida (portratamento estatstico quando houver elementos suficientes) apossibilidade de aproveitamento tcnico da ocorrncia.

    3.9 Uma jazida ser julgada aproveitvel tecnicamente, quando osmateriais ocorrentes satisfizerem as especificaes vigentes, ouquando for revelada a possibilidade de adequao da mesma a estasespecificaes, por mistura com material proveniente de outra jazidaou com outros materiais tais como cimento, cal etc.

    3.10 Paralelamente a realizao dessas anlises tcnicas, dever seravaliada tambm a v i a b i l id a d e e c o nm i ca de aproveitamento dajazida, considerando:

    facilidade de acesso condies de explorao distncia aos locais de aplicao etc.

    3.11 Uma vez selecionada a jazida, somente sero realizados novosensaios quando da fase de explorao, seja para comprovao dacontinuidade das propriedades dos materiais, seja por necessidade deexpanso da rea da mesma.

    3.12 O taludamento para a explorao da jazida, dever ser alvo deestudos especficos por parte do projetista, tendo em vista garantiruma conformao estvel da lavra durante e aps sua utilizao.

    3.13 A drenagem da rea de explorao dever ser estudada de

    modo a integr-la ao escoamento natural das guas ou ao sistema dedrenagem previsto para o local, visando, deste modo, evitar o inciode fenmenos erosivos ou empoamento de guas pluviais.

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    ORIENTAES PARA A QUESTO DISCURSIVA

    Pessoal, vamos s orientaes gerais para a elaborao da nossaprimeira questo discursiva. Primeiramente, fundamental que vocs

    tentem reproduzir o mais fielmente possvel o ambiente real do diado concurso, marcando o tempo, comprometendo-se em noefetuar consulta ao material.

    Sugiro que vocs faam a questo numa folha de prova da CESPE,contando as linhas no papel. Tentei reproduzir as linhas nas pginas aseguir, mas no sei se ficou muito bom. Se no gostarem, sugiro queentrem no site do Cespe e imprimam a questo da prpria prova.

    No papel, o texto deve ter no mximo 20 linhas. Acho

    interessante que vocs escrevam ao menos 15 linhas, mas issono uma obrigao. Sugiro tambm que o texto seja redigido emno mximo 30 minutos, que o tempo que temos mais ou menosna prova para escrever uma questo de 20 linhas. Uma vez que seutexto esteja redigido mo, digite o seu contedo para a mdiaeletrnica (arquivo .doc), que ser comentada por mim.

    importante aqui que voc seja o mais honesto possvel naexecuo do exerccio, para o seu prprio benefcio.

    A anlise de sua discursiva ser realizada da seguinte maneira: serfeita uma avaliao do texto, sendo atribuda uma nota relativa forma e ao contedo, entretanto no sero descontados pontos porerros de portugus. Ser apresentada, individualmente, a nota daredao e os meus comentrios gerais sobre eventuais falhas naestrutura textual, sendo feitas sugestes para que voc possa emelhorar o seu texto no desenvolvimento do contedo e na forma.Apesar de no ser o principal objetivo da correo, eventuais erros deportugus sero comentados.

    Ateno: as redaes devero ser enviadas em formato.doc(Word 2003), por meio de ferramenta especfica a serdisponibilizada na pgina do nosso curso no site do ponto. O alunodeve estar logado para ter acesso ao recurso de envio da redao.

    NO sero admitidas redaes em formatos PDF, BrOffice,escaneadas etc. Ademais, experincias anteriores mostraram quehouve diversos problemas com correo de arquivos do tipo.docx(Word 2007).

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    QUESTO DISCURSIVA (20 linhas)

    (CESPE/TCU/2009/AUFC Obras Pblicas)

    Considerando que se pretenda construir um pavimento flexvel em determinadaregio do pas e que, para isso, o conhecimento de propriedades relevantes dosmateriais a serem utilizados na construo do pavimento de fundamentalimportncia para o seu projeto e para a sua avaliao estrutural, discorraacerca de investigaes e cite ensaios relevantes para pavimentos rodoviriosflexveis, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:

    < etapas do estudo de ocorrncias (jazidas) de solos e investigaespertinentes que seriam necessrias para a execuo do pavimento;< tipos de ensaios, dados e propriedades relevantes para o projeto dopavimento flexvel;< tipos de ensaios para posterior avaliao estrutural do pavimento.

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    Aqui encerramos nossa Aula 8 do curso.

    At a prxima aula pessoal.

    Bons estudos!

    Abraos,

    Marcel Guimares

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    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NA AULA 8

    (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas) A respeito dos materiaisbetuminosos, julgue os itens que se seguem.

    1 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 109) Nadeterminao do mdulo de resilincia de material betuminoso,segundo procedimento de norma especfica, um corpo de provacilndrico submetido a carga vertical repetida, aplicadadiametralmente.

    2 - (CESPE/COHAB/Bauru/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil - Item109) O ensaio de compresso diametral, tambm conhecido comoensaio brasileiro, visa a determinao da resistncia ao cisalhamento

    do concreto.

    (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas) A respeito dos materiaisbetuminosos, julgue os itens que se seguem.

    3 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 108) Entende-se por estabilidade Marshall a resistncia mxima compresso axialapresentada pelo corpo de prova de material betuminoso, quandomoldado e ensaiado de acordo com procedimento estabelecido emnorma especfica.

    (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas) Considerando a figuraacima, que esquematiza um equipamento comumente utilizado emobras rodovirias, na qual alguns dos componentes so indicados poralgarismos romanos, julgue os itens subsequentes.

    4 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 113) Oequipamento representado na figura empregado na medio darugosidade superficial de capas asflticas de pavimentos rodovirios.

    5 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 114) O

    componente I representa a ponta de prova do equipamento.

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    6 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 115) Ocomponente II indica uma articulao.

    7 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 116) Ocomponente III identifica um medidor de deslocamentos verticais.

    8 - (CESPE/TCU/2009 AUFC Obras Pblicas Item 117) Ocomponente IV indica um termmetro.

    9 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Tcnico(a) de Projeto,Construo e Montagem I Edificaes Item 75) A viga Benkelman um equipamento que serve para medir as deflexes de pavimentosem prova de carga com rodas duplas de caminho.

    10 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de RecursosPblicos rea: Engenharia Civil 7 Item 52) No ensaio com vigade Benkelman, so medidas deflexes no pavimento em prova decarga de rodas duplas de caminho.

    11 - (CESPE/STM/2004 - Cargo 4: Analista Judicirio / rea de ApoioEspecializado Especialidade: Engenharia - Item 82) O ensaio comviga Benkelman permite a determinao do ndice suporte Califrniade solos a serem utilizados em projetos de obras de pavimentao.

    (CESPE/TCE/RN/2009 - Cargo: Inspetor de Controle Externo

    Especialidade: Engenharia Civil) O ensaio para a determinao dedeflexes em pavimentos rodovirios com a aplicao da vigaBenkelman usado para determinar a capacidade estrutural dopavimento. Acerca desse mtodo, julgue o item que se segue.

    12 - (CESPE/TCE/RN/2009 - Cargo: Inspetor de Controle Externo Especialidade: Engenharia Civil Item 58) Os pontos do pavimentoonde se medem as deflexes devem ser convenientemente marcadose localizados a uma distncia prefixada da borda do revestimento.Alm disso, a ponta de prova da viga Benkelman deve localizar-se

    entre os pneus da roda dupla, coincidindo com o ponto selecionado.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

    BATISTA, Lorena Cristina Martins Batista; FARIAS, Mrcio Muniz de.Determinao de Parmetros de Deformabilidade de Camadas

    de Um Pavimento a partir de Ensaios de Campo. Universidade deBraslia, Departamento de Engenharia Civil. Braslia, Distrito Federal.Disponvel em: < Acesso em: 28 Mar2011.

    BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME024/94 - Pavimento determinao das deflexes pela vigaBenkelman. Disponvel em:

    . Acesso em: 28 Mar 2011.

    ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME043/95 - Misturas betuminosas a quente ensaio Marshall.Disponvel em:. Acesso em: 29 Mar 2011.

    ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME053/94 - Misturas betuminosas percentagem de betume.Disponvel em:. Acesso em: 29 Mar 2011.

    ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME117/94 - Mistura betuminosa determinao da densidadeaparente. Disponvel em:. Acesso em: 28 Mar 2011.

    ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME133/94 - Misturas betuminosas determinao do mdulo deresilincia. Disponvel em:. Acesso em: 29 Mar 2011.

    ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME138/94 - Misturas betuminosas determinao da resistncia trao por compresso diametral. Disponvel em:. Acesso em: 28 Mar 2011.

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    ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME163/98 - Materiais betuminosos determinao daductilidade. Disponvel em:. Acesso em: 29 Mar 2011.

    ______. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-PRO 273/96 - Determinao das deflexes utilizandodeflectmetro de impacto tipo Falling Weight Deflectometer.Disponvel em:. Acesso em: 29 Mar 2011.

    ______. Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU.INSTRUO IT-0031/R2/CBTU - INVESTIGAO DE JAZIDAS.Disponvel em:. Acesso em: 28 Mar 2011.

    MACDO, Fabrcio Nascimento. Retroanlise de Bacias deDeflexo Reais e Tericas Obtidas por Mtodos Estticos eDinmicos. Dissertao (Mestrado em Geotecnia) - Faculdade deTecnologia - Universidade de Braslia. Braslia: 2003. Disponvel em:. Acessoem: 29 Mar 2011.

    MACHADO FILHO, Eduardo Nery. Curso de Auditoria de ObrasRodovirias P/ TCU. Aula 4. Curso Cathedra. Braslia: 2005.

    UFRGS. Projeto de Pesquisa CONCEPA - LAPAV Relatrio Final -ESTUDO LABORATORIAL DE COMPORTAMENTO - A FADIGA EDEFORMAFO PERMANENTE DE MISTURAS ASFALTICASMORNAS. Porto Alegre: dezembro de 2008. Disponvel em:. Acessoem: 28 Mar 2011.

    Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. Faculdade de Engenharia Departamento de Transportes e Geotecnia. Captulo 10 - ADeformabilidade em Misturas Asflticas. Material da disciplinaTRN 032 - Pavimentao Prof. Geraldo no de Oliveira Marques.Disponvel em:

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    deformabilidade-em-misturas-asfalticas.pdf>. Acesso em: 29 Mar2011.

    URURAHY, Luiz Fernando. Curso On-line - Auditoria de ObrasRodovirias P/ TCU. Aula 4. Ponto dos concursos: 2009.

    URURAHY, Luiz Fernando. Curso On-line - Auditoria de ObrasRodovirias P/ TCU. Aula 5. Ponto dos concursos: 2009.