Aulas Psicologia Personalidade

8/17/2019 Aulas Psicologia Personalidade

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PERSONALIDADE

O QUE É?

É o conjunto de traços e mecanismos do indivíduo que são organizados erelativamente duradouros e que influenciam as suas interações com e a

adaptação aos ambientes intrapsíquico, físico e social.


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PERSONALIDADE

TEMPERAMENTO

Ao longo da história, o temperamento tem sido muitas vezesconsiderado como sinónimo de personalidade.

Pode ser definido como ‘traços inatos’ da personalidade.

A sua origem é imanentemente genética.

Pode ser modificado pela experiência, apesar da sua origem genética.


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TEORIAS DO TEMPERAMENTO

TEORIA DOS HUMORES

Está ligada à tradição filosófica do número 4 de Pitágoras (572-

497 A.C.) e à teoria dos 4 elementos cosmológicos de

Empédocles de Acragas (490-430 A.C.).

Este filósofo considerava que toda a substância é constituída por

4 elementos: ar, fogo, terra e ar.


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TEORIA DOS HUMORES

Aristóteles (384 A.C. -322 A. C.), acrescentou a essa teoria a ideia

de que cada elemento possue propriedades básicas:

Ar – calor e humidade

Fogo – secura e calor

Água – humidade e frio

Terra – frio e secura


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TEORIA DOS HUMORES

O médico Hipócrates (460-377 A. C.) relacionou essa teoria com a

saúde das pessoas, criando a teoria dos humores ou temperamentos.

Considerava que os quatro humores físicos, sangue, bílis preta

(atrabílis), bílis amarela (bílis) e fleuma (linfa) estavam estavam ligados

a temperamentos da personalidade.


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TEORIA DOS HUMORES

Temperamentos da personalidade de acordo com Hipócrates:

SANGUE SANGUÍNEO – reações rápidas e débeis

BÍLIS PRETA MELANCÓLICO – nervoso ou atrabilioso de reações lentas eintensas

BÍLIS AMARELA COLÉRICO – reações rápidas e intensas

FLEUMA FLEUMÁTICO – reações fracas e lentas


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TEORIAS DOS HUMORES

A teoria dos humores foi difundida pelo filósofo greco-romano

Galeno de Pérgamo (129-199 A. D.), tendo perdurado por mais

de 2500 anos.


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TEORIA DOS HUMORES

PONTOS ESSENCIAIS:

- A boa saúde dependia de um bom equilíbrio dos 4 humores

corporais

- O excesso de um dos humores provocava doenças no corpo e

traços exagerados de personalidade


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TEORIAS MORFOLÓGICAS

Estas teorias acentuam a relação das aspetos morfológicos do

corpo com os tipos de personalidade.

A primeira destas teorias surge em 1921, através do psiquiatra

alemão Kretschmer, que concluiu que o formato do corpo estava

associado à personalidade das pessoas.


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TEORIAS MORFOLÓGICASTEORIA DE KRESTCHMER

TIPO

FÍSICO

PICNICO LEPTOSSÓMICO ATLÉTICO

Gordo, arredondao Alto, esguio Robusto, muscular

TEMPERAMENTO

CICLOTÍMICO ESQUIZOTÍMICO IXOTÍMICO

Diastésico: tristeza e alegria. Psico-estésico: sensibilidade Tenaz e explosivo

-Alegre: jovial, loquaz, otimista, e frieza. Idealista, reformador-Deprimido: afável, tranqüilo,

silencioso


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TEORIAS MORFOLÓGICAS

TEORIA DE SHELDON (1942)

TIPOFÍSICO

ENDOMORFO MESOMORFO CTOMORFO

Macio, redondo Forte, muscular, atlético Delgado, frágil

TEMPERAMENTO

VISCEROTÓNICO SOMATOTÓNICO CEREBRETÓNICO

Gosto pelo conforto Ativo SensitivoSentimental Energético Delicado

Hedonista Orientado para o IntelectualSociável desempenho agressivo Religioso

Retraído


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TEORIAS PSICOLÓGICAS

TIPOLOGIA DE JUNG

Desenvolveu uma teoria baseada em duas dimensões: dos tipos

e das funções.


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TIPOLOGIA DE JUNG

PONTOS ESSENCIAIS

- Entre a hierarquia de tipos que desenvolveu, destacam-se aextroversão e a introversão;

- Existência de quatro funções: pensamento, sentimento,sensação e intuição.


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TIPOLOGIA DE JUNG

EXTROVERSÃO

- direcionamento da libido para o exterior;

- movimento positivo do sujeito para o objeto;

- o objeto torna-se o foco de interesse ativo (o sujeito procura o objeto) e

passivo (o objeto se impõe ao sujeito) do indivíduo.


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TIPOLOGIA DE JUNG

INTROVERSÃO

- direcionamento da libido para o interior;

- movimento negativo do sujeito com relação ao objeto;

- o próprio sujeito torna-se o foco de interesse ativo (o sujeito procura

reclusão) e negativo (o sujeito torna-se incapaz de contactar o objeto) do

indivíduo.


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TIPOLOGIA DE JUNG

PENSAMENTO

Refere-se a representar a realidade conceptualmente (representaçãointelectual).

Pode ser:

- ativo (racional, consciente), chamado intelecto e consiste em procuraresta representação

- passivo (irracional, inconsciente), chamado intuição intelectual e consisteem que a representação se impõe até contra a vontade do sujeito.


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TIPOLOGIA DE JUNG

SENTIMENTO

- Implica reagir diante da realidade como um valor, implicandoaceitação ou rejeição.

- Pode ser ativo, enquanto procura valorizar a realidade ou

passivo, enquanto esta se impõe como valor positivo ounegativo.

- O sentimento com reações orgânicas chama-se afeto.


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TIPOLOGIA DE JUNG

SENSAÇÃO

(perceção via sentidos, sensing)

- perceber sensorialmente a realidade (externa e interna).

- é a representação sensorial da realidade;

- é uma função irracional.


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TIPOLOGIA DE JUNG

INTUIÇÃO(perceção via inconsciente, intuition):

- percepção inconsciente de uma realidade global;

- é uma função irracional.


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TIPOLOGIA DE THOMAS E CHESS

Estes passaram 20 anos a observar crianças desde o nascimentoaté à escola primária.

Concluiram que as características do comportamento se

começam a manifestar desde muito cedo.


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Identificaram 9 categorias de comportamento que lhes possibilitaram definirtrês grupo básicos de tmeperamento:

- Nível de atividade- Regularidade e ritmicidade

- Aproximação e esquiva

- Adaptabilidade

- Intensidade

- Limiar sensorial

- Humor

- Distractabilidade

- Duração de atenção


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TIPOS BÁSICOS DE TEMPERAMENTO

1. CRIANÇA FÁCIL

Caracteriza-se por

- regularidade,

- respostas positivas de aproximação a estímulos novos,- grande adaptabilidade à mudança e leves a moderados níveis de

humor e preponderantemente positivos.


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1. A CRIANÇA FÁCIL (CONT.)

- Estas crianças desenvolvem rapidamente rotinas regulares de sono e

alimentação,

- Habituam-se facilmente a novos alimentos,

- Adaptam-se bem a uma nova escola,

- Aceitam a maioria das frustrações sem grandes problemas

- aceitam sem dificuldades as regras de novos jogos


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2. A CRIANÇA DIFÍCIL

- Apresentam irregularidade em funções biológicas,

- Respostas negativas de esquiva a novos estímulos,

- Não-adaptabilidade ou adaptabilidade lenta a mudanças e

expressões intensas de humor e freqüentemente negativas.


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2. A CRIANÇA DIFÍCIL

- Mostram rotinas irregulares de sono e alimentação,- Lenta aceitação de novos alimentos,

- Longos períodos para adaptação a novas rotinas, pessoas ou situações,

- Períodos de choro relativamente freqüentes e altos.

- A risada também é caracteristicamente alta.

- Frustração produz tipicamente reações violentas


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3. Grupo de crianças que apresentam características intermédias

dos dois grupos anteriores.


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PADRÕES DE VINCULAÇÃO

O estudo da vinculação foi desenvolvido por John Bowlby e Mary

Ainsworth que conceberam uma experiência chamada a

«situação estranha», a partir da qual puderam definir a

existência de quatro padrões.


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AVALIAÇÃO DOS PADRÕES DE VINCULAÇÃO

SITUAÇÃO ESTRANHA

Consiste num procedimento realizado em laboratório, num

período de 21 minutos, no qual a criança é observada em trêssituações potencialmente stressantes de separação da mãe.


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SÃO TRÊS AS SITUAÇÕES ESTUDADAS

1) Introdução de um estranho na sala

2) Interação com outra pessoa

3) Apenas ausência da mãe


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PADRÕES ENCONTRADOS

1) VINCULAÇÃO SEGURA (OU TIPO B)

A maioria das crianças (cerca 70%) reaproximam-seimediatamente da mãe e são confortadas facilmente pela

sua presença e interacção


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2) VINCULAÇÃO INSEGURA DE EVITAMENTO (OU TIPO A)

Cerca de 20% das crianças evitam ou ignoram a mãe após oregresso desta à sala


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3) VINCULAÇÃO INSEGURA AMBIVALENTE (OU TIPO C)

Cerca de 10% das crianças, apesar de ficarem aflitas com aausência da mãe e procurarem a sua proximadade quando

regressa, não são confortadas com a sua presença e alternamentre comportamentos de cólera, irritação e/ou agitados ou

ansiosos.


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4) VINCULAÇÃO DESORGANIZADA/DESORIENTADA (OU TIPO D)

Refere-se a um padrão que apresenta manifestações atípicas emrelação aos anteriores.

As crianças deste grupo apresentam comportamentos que

combinam manifestações de evitamento e resistência comconfusão, depressão e/ou apreensão.


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PERSONALIDADE

CARÁTER

Define-se como sendo as disposições duradouras, que aparecem

mais tarde na vida do indíviduo e que modificam os

temperamentos base.


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PERSONALIDADE

MODELO PSICOBIOLÓGICO DE TEMPERAMENTO E CARÁCTER

(Cloniger, Svrakic, Przybeck)

Para estes autores a personalidade baseia-se em 7 dimensões, sendo 4 de

temperamento e 3 de carácter.


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PERSONALIDADE


TEMPERAMENTO

- Procura de novidade

- Fuga de injúria

- Dependência em reforço

- persistência


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PERSONALIDADE


CARÁCTER

- Experiências sociais

- Compreensão dos valores morais

- Conpreensão dos valores culturais


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PERSONALIDADE

TRAÇOS DE PERSONALIDADE

São características que descrevem as formas como as pessoas

são diferentes ou semelhantes umas às outras.

Ex: timidez, extroversão, impulsividade, generosidade,

sensibilidade, empatia, honestidade, etc.


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PERSONALIDADE

ALGUNS ASPETOS DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE

- Quantos existem?- Como são organizados?

- Qual a sua origem?

- Quais as suas correlações e consequências?


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PERSONALIDADE

TRÊS QUESTÕES FUNDAMENTAIS NO ESTUDO DOS TRAÇOS DEPERSONALIDADE:

1) Como devem ser conceptualizados

2) Como se podem identificar quais os traços mais importantesentre os milhares de formas nas quais os sujeitos diferem

3) Como se pode formular uma taxonomia compreensiva dostraços


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PERSONALIDADE

O QUE SÃO TRAÇOS DE PERSONALIDADE

DUAS FORMULAÇÕES BÁSICAS:

- PROPRIEDADES INTERNAS CAUSAIS

- APENAS UM RESUMO DESCRITIVO


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PERSONALIDADE

PROPRIEDADES INTERNAS CAUSAIS

- Nesta perspetiva, os traços de personalidade são entendidoscomo sendo internos no sentido em que o sujeito os mantém

em situações diferentes, e causais, no sentido em que

explicam o comportamento dos indivíduos que os possuem.


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PERSONALIDADE

PROPRIEDADES INTERNAS CAUSAIS

Ex.: uma pessoa pode ter o desejo por coisas materiais, o que aleva a passar muito tempo a fazer compras, a trabalhar mais parater mais dinheiro, etc.

Isto significa que os seus desejos internos influenciam o seucomportamento externo fazendo com que, presumivelmente,aja de determinada forma.


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PERSONALIDADE

APENAS UM RESUMO DESCRITIVO

Nesta perspetiva, não existem assunções sobre estados internos ou

causalidade.

Apenas descreve descreve o comportamento visível da pessoa.

Esta abordagem parte do princípio de que, em primeiro lugar, énecessário identificar e descrever as diferenças individuais entre aspessoas e, só depois, desenvolver teorias causais que as expliquem.


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PERSONALIDADE

APENAS UM RESUMO DESCRITIVO

Ex.: uma pessoa pode ter um comportamento ciumento emrelação à/ao namorada/o.

Nesta perspetiva, apenas se fará uma descrição desse

comportamento sem, no entanto, se tentar quais são as suascausas.


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PERSONALIDADE

IDENTIFICAÇÃO DOS TRAÇOS MAIS IMPORTANTES

- Abordagem lexical

- Abordagem estatística

- Abordagem teórica


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PERSONALIDADE

ABORDAGEM LEXICAL

Hipótese lexical:

Todas as difenças individuais importantes foram codificadas nointerior da linguagem natural.

Ao longo dos séculos, as diferenças entre as pessoas foram

sendo notadas, e foram inventadas palavras para falar sobreessas diferenças. (ex.: dominante, creativo, fiável, cooperativo,etc.)


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PERSONALIDADE

ABORDAGEM ESTATÍSTICA

Esta abordagem começa com uma quantidade de itens sobre personalidade.

Podem ser palavras referentes a traços, tais como as encontradas na

abordagem lexical, ou uma série de questões sobre comportamento,

experiência ou emoção.

Depois de ter de um grande conjunto de adjetivos, itens ou sentenças terem

sido agrupados, é aplicada a análise estatística.


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PERSONALIDADE

ABORDAGEM ESTATÍSTICAExemplo de análise factorial da frequência de adjetivos de personalidade

ADJETIVOS FACTOR 1(EXTROVERSÃO)

FACTOR 2(AMBIÇÃO)

FACTOR 3(CREATIVIDADE)

Bem-humorado 0,66 0,06 0,19

Divertido 0,65 0,23 0,02

Popular 0,57 0,13 0,22

Trabalhador 0,05 0,63 0,01

Produtivo 0,04 0,52 0,19

Determinado 0,23 0,52 0,08

Imaginativo 0,01 0,09 0,62

Original 0,13 0,05 0,53

Inventivo 0,06 0,26 047


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PERSONALIDADE

ABORDAGEM TEÓRICA

O ponto de partida é uma teoria que determina quais asvariáveis que são importantes.

Em contraste com a abordagem estatística (que é ateórica eonde não existe um pré-julgamento acerca de quais as variáveis

importantes), aqui existe uma forma muito específica deestabelecer quais as variáveis que são importantes para serem

medidas.


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PERSONALIDADE

TAXONOMIAS DA PERSONALIDADE

Modelo Hierárquico da Personalidade de Eysenck

É o modelo que mais se baseia na biologia.

Eysenck desenvolveu este modelo com base em traços queacreditava serem altamente herdados.


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PERSONALIDADE


Para Eysenck, existiam três traços principais que se enquadravamnesses critérios:

- Extroversão-Introversão (E)

- Neuroticismo-Estabilidade Emocional (N)- Psicoticismo (P)


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PERSONALIDADE


Eysenck conceptualizau cada um desses traços como estando notopo de uma hierarquia.

P. ex.: extroversão está no topo de outros traços, como sociável,vivído, dominante, etc.


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PERSONALIDADE

ESTRUTURA HIERÁRQUICA DO PSICOTICISMO

AGRESSIVIDADE FRIEZA EGOCÊNTRICO IMPESSOAL IMPULSIVO

ANTISOCIALSEM

EMPATIA CREATIVO IDEIAS FIXAS

P


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PERSONALIDADE

ESTRUTURA HIERÁRQUICA EXTROVERSÃO-INTROVERSÃO

E

SOCIÁVEL VÍVIDO ATIVO ASSERTIVOPROCURA DESENSAÇÕES

DESPREOCUPADO DOMINANTE SURGENT AVENTUREIRO


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PERSONALIDADE

ESTRUTURA HIERÁRQUICA NEUROTICISMO-ESTABILIDADE EMOCIONAL

N

ANSIOSO DEPRIMIDOSENTIMENTOS

DE CULPABAIXA AUTO-

ESTIMATENSO

IRRACIONAL TÍMIDOALTERAÇÕESDE HUMOR

EMOCIONAL


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PERSONALIDADE

A TOXONOMIA DE CATTELL

O SISTEMA DE 16 FACTORES DA PERSONALIDADE

Cattell estabeleceu como um dos seus objetivso a identificação e mensuração

das unidades básicas da personalidade.

Acreditava que os verdadeiros factores da personalidade deviam serencontrados através de diferentes tipos de dados, tais como questionários

auto administrados, testes de laboratório, etc.

Em contraste com Eysenck, que desenvolveu uma das mais curtas taxonomiasda personalidade, a de Cattell é uma das mais longas.


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PERSONALIDADE


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PERSONALIDADE

MODELO 5-FACTORES

Este é o modelo a que tem sido dada mais atenção nas últimasdécadas.

Originalmente, baseava-se na abordagem lexical e na abordagemestatística.


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PERSONALIDADE

THE BIG FIVE

Donnal Fiske (1949) tendo por base o modelo de Cattell, resume a

personalidade a um conjunto de cinco grandes fatores:- Extroversão

- Socialização

- Conscienciosidade

- Neuroticismo

- Abertura


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PERSONALIDADE

MECANISMOS DE PERSONALIDADE

São semelhantes aos traços de personalidade.

Contudo, o termo mecanismo está mais ligado aos processos de

personalidade.


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PERSONALIDADE

A PERSONALIDADE É ORGANIZADA E RELATIVAMENTEDURADOURA

Isto significa que os traços e mecanismos psicológicos, em cadapessoa, não são apenas uma coleção de elementos ao acaso.

A pesonalidade é organizada porque os mecanismos e traçosestão ligados uns aos outros de forma coerente.


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PERSONALIDADE

Os traços e mecanismos da personalidade podem ter efeito

sobre as vidas das pessoas.

A personalidade influencia a forma como a pessoa age, como se

vê a si própria, o que pensa sobre o mundo, como sente, como

interage com os outros, etc.


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PERSONALIDADE

A personalidade influencia a forma como a pessoa interage como meio ambiente.

A interação com situações inclui:

- perceções,

- seleções,

- evocações,- manipulações.


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PERSONALIDADE

PERCEÇÕES

Referem-se à forma como a pessoa ‘vê’ ou interpreta o meio

ambiente.

SELEÇÃO

Descreve a forma como a pessoa escolhe as situações em que seenvolve – como a pessoa escolhe os amigos, hobbies, cursos

universitários, carreiras, etc.


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PERSONALIDADE

EVOCAÇÃO

Refere-se às reações que a pessoa produz nos outros, maiorparte das vezes de forma não intencional.

De certa forma, cada pessoa cria o ambiente em que ‘habita’.

P. ex. Uma pessoa grande pode evocar sentimentos deintimidação nos outros.


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PERSONALIDADE

MANIPULAÇÃO

Refere-se às formas como cada pessoa tenta, intencionalmente,

influenciar os outros.

P. ex. Uma pessoa que é ansiosa e/ou medrosa pode influencia ogrupo de amigos para não verem filmes de terror ou para

evitarem situações de perigo.


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PERSONALIDADE

A PERSONALIDADE INFLUENCIA A ADAPTAÇÃO

Um aspeto central da personalidade está ligado â sua funçãoadaptativa – atingir objetivos, fazer face às situações, ajustar-se

e lidar com desafios e problemas com que apessoa se confronta

ao longo da vida.


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PERSONALIDADE

O MEIO AMBIENTE

Tanto o meio ambiente físico (ataques à sobrevivência comofome, temperaturas extremas, etc.) como social (melhoremprego, amigos, proximidade dos outros, etc.) coloca

constatemente desafios às pessoas.

A forma como a pessoa lida com o meio ambiente, físico ousocial, é central para compreender a sua personalidade.


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PERSONALIDADE

O MEIO AMBIENTE

O aspeto particular do meio ambiente que é importante em cadamomento é, frequentemente, determinado pela personalidade.

P. ex.: uma pessoa que é muito faladora irá perceber maisoportunidades no ambiente social para iniciar uma conversa do

que uma pessoa que é mais calada.


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PERSONALIDADE

O AMBIENTE INTRAPSÍQUICO

A par do ambiente físico e social existe também o ambiente

intrapsíquico, que se refere ao que passa no interior da mente.

Todas as pessoas possuem memórias, sonhos, desejos, fantasias e umconjunto de experiências privadas com que vivem todos os dias.

P. Ex.: a auto-estima de uma pessoa pode depender da forma comoavalia o estar ou não a conseguir atingir os seus objetivos.


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PERSONALIDADE

NÍVEIS DE ANÁLISE DA PERSONALIDADE

- Nível natureza humana – como todos os outros

- Nível das diferenças individuais e entre grupos (como algunsdos outros)

- Nível da singularidade individual (diferente dos outros)


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PERSONALIDADE

- NÍVEL DA NATUREZA HUMANA –

Descreve a natureza humana em geral, ou seja, os traços emecanismos da personalidade que são típicos da espécie

humana e que toda as pessoas ou quase todas possuem.

Ex.: a linguagem, a necessidade de pertencer a um grupo


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PERSONALIDADE

- NÍVEL DAS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E DE GRUPO –

As diferenças individuais referem-se à forma como cada pessoaé semelhante a alguma outra pessoa.

Ex.: algumas pessoas gostam de conduzir motas e carros velozes,algumas pessoas são gregárias e adoram festas outras preferem

noites calmas


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PERSONALIDADE

A personalidade pode ser também estudada através daobservação das diferenças entre grupos.

As pessoas num grupo podem ter certas características dapersonalidade em comum, o que faz com que esse grupo seja

diferente de outro.

Ex.: estudo de culturas, de grupos de idades diferentes, dediferentes estatuos sócio-económicos, etc.


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PERSONALIDADE

- NÍVEL DA SINGULARIDADE INDIVIDUAL –

Neste nível o estudo centra-se nas características que são únicas emcada pessoa e que não são partilhadas por mais ninguém no mundo.

Ex: mesmo gémeos idênticos, criados em situações semelhantes nãoapresentam exatamente a mesma personalidade.


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PERSONALIDADE

MECANISMOS DE PERSONALIDADE

Maior parte dos mecanismo psicológicos contem três elementosessenciais:

- Inputs

- Regras de decisão- outputs


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PERSONALIDADE

- A personalidade representa uma organização e não a uma justaposição de peças

- Não se encontra num local específico: é ativa e representa um

processo dinâmico no interior do indivíduo;- Corresponde a um conceito psicológicas cujas bases são

fisiológicas;


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PERSONALIDADE

- É uma força interna que determina como o indivíduo secomporta;

- É consituída por um padrão de respostas recorrentes econsistentes:

- Não se reflete apenas numa direção mas em várias, tal comoos sentimentos, pensamentos e comportamentos


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PERSONALIDADE

- DOMÍNIOS DE CONHECIMENTO DA NATUREZA HUMANA –

- Disposicional

A personalidade é influenciada por traços com que a pessoanasce ou desenvolve.

O objetivo do estudo neste domínio é o de identificar emensurar as formas mais importantes de como cada pessoadifere uma da outra.


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PERSONALIDADE

- BIOLÓGICO

A personalidade é influenciada por eventos biológicos.

A ideia central deste domínio é de que os seres humanos sãoantes de tudo, coleções de sistemas biológicos, e estes sistemas

providenciam as peças que constituem o comportamento, aemoção e o pensamento.

Tipicamente, existem três áreas de pesquisa neste domínio:genética, psicofisiologia e evolução.


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PERSONALIDADE

GENÉTICA DA PERSONALIDADE

Algumas questões:

- Quanto da personalidade é hereditário?

- O que acontece com os gémeos idênticos quando são criados em

situações semelhantes vs. em situações diferentes?

- Será que os genes interagem o meio ambiente para produzirem diferençasindividuais?


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PERSONALIDADE

- PSICOFISIOLOGIA DA PERSONALIDADE –

Neste domínio, os investigadores tentam resumir aquilo que é

conhecido acerca das bases da personalidade em termos do

funcionamento do sistema nervoso.

Ex.: tolerância à dor, ritmos circadianos, a força do sistema

nervoso, reatividade cardíaca, etc.


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PERSONALIDADE

- EVOLUÇÃO –

Esta abordagem foca-se em como a evolução pode ter moldadoo funcionamento psicológico humano.

Parte do princípio de que os mecanismos psicológicos queconstituem a personalidade humana evoluíram ao longo de

milhares de anos porque eram eficazes na resolução deproblemas adaptativos.


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PERSONALIDADE

- INTRAPSÍQUICO –

A personalidade é influenciada por conflitos internos.

Esta abordagem lida com os mecanismos mentais dapersonalidade, muitos dos quais não são conscientes.

A teoria predominante neste domínio é a psicanálise de S. Freud.

SO


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PERSONALIDADE

- COGNITIVO-EXPERIENCIAL –

A personalidade é influenciada por pensamentos pessoais e

privados, sentimentos, desejos, crenças e outras experiênciassubjetivas.

O estudo deste domínio foca-se em aspetos como o self e oconceito de self e a inteligência.

PERSONALIDADE


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PERSONALIDADE

- SOCIAL E CULTURAL –

A personalidade é influenciada por aspetos culturais e sociais.

A principal premissa deste domínio é que a personalidade não éalgo que reside apenas no interior das cabeças, sistemas

nesvosos e genes das pessoas.

A personalidade afeta e é afetada pelo contexto cultural e social.

PERSONALIDADE


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PERSONALIDADE

ASPETO CULTURAL

P. ex. Todas as pessoas têm a capacidade para serem pacíficas eviolentas.

A capacidade que mais se irá evidenciar pode depender daquilo

que é aceitável e encorajado na cultura a que o sujeito pertence.

PERSONALIDADE


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PERSONALIDADE

ASPETO SOCIAL

P. ex.: se a pessoa é introvertida ou extrovertida pode afetar aquantidade de amigos que tem e a sua popularidade dentro do

grupo a que pertence.

PERSONALIDADE


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PERSONALIDADE

- ADAPTAÇÃO –

A personalidade tem um papel importante na forma como a

pessoa lida, se adapta e ajusta aos desafios inevitáveis quesurgem ao longo da vida.

P. ex.: estudos mostram que a personalidade está ligada à saúde,

tal como doenças cardíacas; pode estar também ligada acomportamentos ligados à saúde, tais como fumar, beber, e

colocar-se me situações perigosas.

ABORDAGENS DA PERSONALIDADE


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- ABORDAGEM IDIOGRÁFICA –

Considera o indivíduo como uma pessoa interira e única.

O processo de análise consiste em concentrar-se num indivíduo

e observar as suas características em diversas situações.

Ex.: estudos de caso e biografias psicológicas de uma únicapessoa (p. ex. Leonardo da Vinci)



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- ABORDAGEM NOMOTÉTICA –

Procura regras que possam ser aplicadas a vários indivíduos.

Esta abordagem foca-se no estudo das características de um

grande número de indivíduos, comparando-os entre si.

O tipo de pesquisa que é feita neste caso envolve, tipicamente, acomparação estatística entre indivíduos ou grupos.

PERSONALIDADE AO LONGO DO TEMPO


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PERSONALIDADE AO LONGO DO TEMPO

DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

Pode ser definido como as continuidades, consistencias eestabilidades e a forma como as pessoas se modificam ao longo

do tempo.

TEORIAS PSICANALÍTICAS DA PERSONALIDADE


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Sigmund Freud

DESENVOLVEU A TEORIA PSICANALÍTICA A PARTIR DA DÉCADA DE 1880.

‘ESTUDOS SOBRE HISTERIA’ (1882)

• FREUD CONCLUI QUE EXISTEM CAUSAS INCONSCIENTES PARA OS SINTOMASAPRESENTADOS PELAS PACIENTES, UMA VEZ QUE NÃO ENCONTRA QUALQUER

CAUSA FÍSICA.

• CONSIDERA QUE OS CONFLITOS INCONSCIENTES SÃO DE NATUREZA SEXUAL.



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Para S. Freud, a personalidade é influenciada pelo inconsciente do sujeito.

A vida psíquica é regida por alguns princípios fundamentais:

- Princípio do prazer/princípio da realidade

- Instinto de vida/instinto de morte

São estas instâncias que explicam a forma como o sujeito constroi a sua

personalidade.



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ESTÁDIOS PSICO-SEXUAIS

FASE ORAL (1º ANO)ZONA ERÓGENA: BOCA

FASE ANAL (1-3 ANOS)ZONA ERÓGENA: FUNÇÕES DE ELIMINAÇÃO (URINA, FEZES)

FASE FÁLICA (3-6 ANOS)ZONA ERÓGENA: ORGÃOS GENITAIS

PERÍODO DE LATÊNCIA (6 ANOS – PUBERDADE)

DORMÊNCIA DOS SENTIMENTOS SEXUAIS

FASE GENITAL (A PARTIR DA PUBERDADE)INTERESSES SEXUAIS MATUROS



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MODELO TOPOLÓGICO DA MENTE

1ª TÓPICA

- CONSCIENTE –

REFERE-SE A TODOS OS FENÓMENOS QUE PODEM SER PERCEBIDOS CONSCIENTEMENT PELO

INDIVÍDUO

- PRÉ-CONSCIENTE –

REFERE-SE AOS FENÓMENOS QUE NÃO ESTÃO CONSCIENTES NUM DETERMINADO MOMENTOMAS QUE PODERÃO VIR A ESTAR

- INCONSCIENTE –

REFERE-SE AOS FENÓMENOS QUE NÃO SÃO CONSCIENTES E QUE SÓ O PODERÃO SER EMCIRCUNSTÂNCIAS ESPECIAIS



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2ª TÓPICA

ID

EGO

SUPEREGO



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ID

Rege-se pelo princípio do prazer

É composto pelas pulsões

É inconsciente.



100/194


EGO

Rege-se pelo princípio da realidade.

A satisfação das pulsões é retardada até que seja possívelsatisfazê-las de acordo com a realidade.

Serve de mediador entre o id, o superego e a realidade.



101/194


SUPEREGO

É a parte moral da mente e representa as imposições da

sociedade.

Freud considerava-o o herdeiro do complexo de Édipo.



102/194


DEFESA

Conjunto de operações cuja finalidade é reduzir, suprimirqualquer modificação suscetível de por em perigo a integridade

e a constância do indivíduo biopsicológico.

Na medida em que o ego se constitui como instância queencarna esta constância e que procura mantê-la, pode ser

descrito como o sujeito e objeto destas operações.



103/194


‘O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA’ (1936)

REPRESSÃO

É O PRINCIPAL MECANISMO DE DEFESA JÁ ANTES DESCRITO POR S.FREUD.

ENVIA PARA O INCONSCIENTE, AS IDEIAS, AFETOS OU DESEJOS QUECAUSAM DESCONFORTO À CONSCIÊNCIA.

SERIA CONSIDERADO UM MECANISMO MAIS LIGADO AO COMBATEDOS DESEJOS SEXUAIS.



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FORMAÇÃO REATIVA

TRATA-SE DA FIXAÇÃO DE UMA IDEIA NA CONSCIÊNCIA QUEREPRESENTA O CONTRÁRIO DO DESEJO INCONSCIENTE.

PROJEÇÃO

ATRIBUIÇÃO A OUTRA PESSOA DE SENTIMENTOS OU DESEJOSQUE SÃO INACEITÁVEIS PARA O PRÓPRIO SUJEITO.



105/194


REGRESSÃO

RETORNO A ESTÁDIOS ANTERIORES DE GRATIFICAÇÃO QUANDOESSA GRATIFICAÇÃO SE TORNA MOTIVO DE CONFLITO INTERNO.

ISOLAMENTO

UMA IDEIA, SENTIMENTO, AFETO É ISOLADO POR FORMA AEVITAR OS CONFLITOS QUE PODERIAM SURGIR NA INTERAÇÃO

COM OUTRAS IDEIAS



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NEGAÇÃO

O SUJEITO RECUSA-SE A RECONHECER UMA SITUAÇÃO REAL E OSSENTIMENTOS A ELA ASSOCIADOS.

DESLOCAMENTO

OS SENTIMENTOS SÃO TRANSFERIDOS PARA UM OBJETO/ALVOQUE É CONSIDERADO MENOS AMEAÇADOR E QUE PROVOCA

MENOS CONFLITOS INTERNOS.



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ANULAÇÃO

ATRAVÉS DE UMA AÇÃO PROCURA-SE A AÇÃO PRÉVIA DESAGRADÁVEL.

INTROJEÇÃOO SUJEITO ‘APROPIA-SE’ DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA

PERSONALIDADE DA PESSOA COM A QUAL SE IDENTIFICA

SUBLIMAÇÃOA ENERGIA SEXUAL É DIRECIONADA PARA TAREFAS SOCIALMENTE

ACEITES



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TEORIA PSICANALÍTICA DE ALFRED ADLER

ASPETOS PRINCIPAIS

- Tinha em consideração a singularidade de cada pessoa

- A personalidade é moldada pelo meio ambiente e pelasinterações

- O consciente é o centro da personalidade- A pessoa está ativamente envolvida na construção do seu self

e é responsável pelo seu futuro



109/194


ASPETO FUNDAMENTAL

SENTIMENTO DE INFERIORIDADE

É a origem de toda a luta humana.

As crianças são afetadas por um sentimento de inferioridade queadvém do facto de serem pequenas fisicamente, da sua falta depoder e do sentimento de incompletude.



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COMPENSAÇÃO

É a forma de superar a inferioridade e de atingir níveis mais

elevados no desenvolvimento.



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COMPLEXO DE INFERIORIDADE

Surge quando a pessoa não consegue compensar o sentimento

normal de inferioridade.

Este complexo pode ter 3 origens:

- Inferioridade física

- Negligência

- mimo



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COMPLEXO DE SUPERIORIDADE

Surge quando a pessoa tenta supercompensar as sensações de

inferioridade normais.

A luta pelo superioridade é o objetivo dos seres humanos.



113/194


ESTILO DE VIDA

Corresponde ao princípio do sistema pelo qual a personalidade

funciona.

É o princípio que explica a singularidade de cada pessoa.

A superioridade é o objetivo de todas as pessoas.



114/194


ESTILO DE VIDA

Todos os comportamentos da pessoa têm origem no seu estilo

de vida.

De acordo com Adler, o estilo de vida começa a formar-se porvolta dos 4 anos de idade.

A partir dessa altura, todas as experiências são vividas de acordocom o estilo de vida.



115/194


ADLER CONSIDEROU A EXISTÊNCIA DE 4 ESTILOS DE VIDA PARATENTAR ATINGIR A SUPERIORIDADE:

- Dominador- Dependente

- Esquivo

- Socialmente útil



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DOMINADOR

Existe pouca consciência social e pouca ou nenhuma

consideração pelos outros.

DEPENDENTE

O sujeito espero ser satisfeito pelas outras pessoas.



117/194

ESQUIVO

A pessoa evita enfrentar as dificuldades que vão surgindo ao

longo da vida.

SOCIALMENTE ÚTIL

O sujeito colabora com as outras pessoas e age de acordo com asnecessidades delas.


118/194



119/194

INTERESSE SOCIAL

São as relações interpessoais que moldam a personalidade e

oferecem soluções para a procura da superioridade.

A procura da superioridade torna-se socializada e impõe-se àambição puramente pessoal e egoísta.

Ao trabalhar por um bem comum, os seres humanoscompensam as suas fraquezas pessoais.



120/194

KAREN HORNEY (1885-1952)

Esta autora considera qua a personalidade resulta da interação

de forças biológicas e psicossociais que são particulares a cadapessoa.

O núcleo da personalidade é um self real duradouro, que

combina escolha, vontade, responsabilidade, identidade,esponteinidade e vivacidade.



121/194

KAREN HORNEY

Para a autora, o desenvolvimento saudável da personalidade épossível quando o ambiente social da criança lhe permite criar

sentimentos de confiança em si mesma e nos outros.

Isto acontece com base em factores como o afeto, a ternura e orespeito que os pais dão aos filhos e o interesse que manifestam

por eles.

Quando isso não acontece, desenvolve-se a ansiedade básica.



122/194

TEORIA DA NEUROSE

Para Karen Horney a base da neurose é a sensação de profundo

solidão e desamparo num mundo hostil.

Para aliviar essa ansiedade básica, a criança desenvolvemecanismos de auto-proteção, que lhe permitirão sentir-se

segura e obter satisfação.



123/194

KAREN HORNEY

MECANISMOS QUE LEVAM A UM DESENVOLVIMENTO

NEGATIVO

- Ambiente familiar adverso

- Indiferença

- Superproteção- Incumprimento de promessas

- Falta de contacto e de respeito pelas necessidades da criança



124/194

KAREN HORNEY

Perante as situações adversas, a criança vai desenvolver técnicas

– necessidades neuróticas - para enfrentar a situação, como p.

ex., pedidos irrealistas, insaciáveis e excessivos.



125/194

NECESSIDADES NEURÓTICAS

1. Afeição e aprovação: agradar aos outros e corresponder às expetativasdestes;

2. Ter um parceiro: procurar ser envolvido por outro numa relação amorosa e termedo de estar só;

3. Permanecer na sombra: contentar-se com pouco e ser modesto;

4. Poder: procurar o domínio e o controlo dos outos e não mostrar fragilidades;

5. Explorar os outros: utilizar os outros e nunca ser estúpido;



126/194

NECESSIDADES NEURÓTICAS

6. Reconhecimento social e prestígio: procurar o reconhecimento dos outros enunca ser humilhado;

7. Desenvolvimento pessoal pleno: procurar o melhor, ser ambicioso e nunca

perder;

8. Admiração pessoal: não procura reconhecimento social, ser narcísico e admirar-se a si próprio;

9. Suficiência e independência: nada esperar dos outros, manter-se distante,

nunca se aproximar dos outros em excesso;

10. Perfeição e insaciabilidade: sentimento de superioridade e nunca sofrercríticas



127/194

TEORIA DA NEUROSE

MECANISMO DE PROTEÇÃO

- Assegurar o amor e afeto

- Sendo submisso

- Obter poder

- Afastando-se



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ASSEGURAR AFETO E AMOR

A pessoa tenta fazer tudo o que os outros querem e tenta

também suborná-los para obter o amor que deseja.

SUBMISSÃO

A pessoa evita contrariar ou outros para que não haja o perigode perder o seu amor.



129/194

OBTER PODER

A pessoa acha que se tiver poder não poderá ser prejudicadapelos outros, sobretudo, ao nível afetivo.

AFASTAMENTO

A pessoa procura tornar-se independente dos outros.



130/194

KAREN HORNEY

O processo de desenvolvimento da auto-realização acontece me

três direções:- Em direção aos outros – expressão de amor e confiança

- Contra os outros – expressão de oposição saudável

- Para longe dos outros – auto-suficiência



131/194

KAREN HORNEY

Definiu a existência de 3 tipos de personalidade de acordo com

as tendências neuróticas prevalecentes em cada pessoa:

- Personalidade submissa

- Personalidade agressiva

- Personalidade desligado



132/194

PERSONALIDADE SUBMISSA

A pessoa tem uma necessidade intensa e contínua de afeto eaprovação.

Anseia ser amada, desejada e protegida.



133/194

PERSONALIDADE AGRESSIVA

A pessoa apresenta uma grande necessidade de dominar e

controlar os outros.

PERSONALIDADE DESLIGADA

Existe uma motivação para se afastar das outras pessoas emanter distância afetiva, dando primazia à solidão econcentrando-se em si próprios.



134/194

C. G. JUNG

OS TRÊS SISTEMAS DA PERSONALIDADE

- Ego

- Inconsciente pessoal

- Inconsciente coletivo



135/194

C. G. JUNG

EGO

- É o centro da consciência

- Não tem parte inconsciente (ao contrário do conceitofreudiano)

- É a parte da psique que se preocupa com as perceções, assensações, o raciocínio e as memórias



136/194

C. G. JUNG

Para Jung, a perceção e reação ao ambiente que nos rodeia é

determinada pela introversão (orientado para o interior) e pela

extroversão (orientado para o exterior).



137/194

C. G. JUNG

INCONSCIENTE PESSOAL

Consiste no material que já foi consciente mas que foi esquecidopor ser insignificante ou perturbador.

É semelhante ao pré-consciente de Freud na medida em quepode esse material pode aceder à consciência.



138/194

C. G. JUNG

INCONSCIENTE COLETIVO

Constitui a parte mais profunda e inacessível da mente.

Contém a soma das experiências herdadas das espécieshumanas e pré-humanas.



139/194

C. G. JUNG


De acordo com Jung existem experiências que são comuns atodas as gerações na história da humanidade:

- Nascimento

- Figura materna

- Morte

- Idolatrar figuras divinas



140/194

C. G. JUNG


As experiências contidas no consciente coletivo manifestam-se

por padrões recorrentes, que Jung denominou arquétipos:- Persona

- Anima

- Animus

- Sombra- Self



141/194

C. G. JUNG


PERSONA

É a face pública que a pessoa apresenta aos outros.

ANIMA

São os aspetos da mente feminina no homem.



142/194

C. G. JUNG


ANIMUS

São os aspetos da mente masculina na mulher.

SOMBRA

Refere-se ao lado obscuro da personalidade que contém os instintos mais

primitivos.No entanto, não ser totalmente reprimida porque é fonte de vitalidade,

emoção e criatividade.



143/194

C. G. JUNG


SELF

É a instância que representa a unidade, integração e harmoniada personalidade total.

Envolve o equilíbrio de todas as partes da personalidade.

MODELO DA APRENDIZAGEM SOCIAL


144/194

Para Albert Bandura, a personalidade é entendida como o

produto final da acumulação das aprendizagens por

condicionamento que vão ocorrendo ao longo do tempo.



145/194

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES

- Os sujeitos são conscientes aplicam-se deliberadamente na aprendizagem

- Os sujeitos não estão simplesmente à mercê do meio: procuram descobri-lo e modificam-no e adaptam-no para obter reforços acessíveis

- A personalidade não é inata nem apenas determinada pelo meio: surge da

interação de diversos fatores



146/194

- A aprendizagem acontece através da observação -

muitos comportamentos são aprendidos através dum processode observação do comportamento (e das suas consequências) de

modelos sociais.



147/194

- Permite poupar tempo comparativamente aos processos deaprendizagem por tentativa e erro

- A ênfase é posta na interação entre

situação observada↔

processos cognitivos do observador



148/194

Existem 4 elementos na aprendizagem por observação:

1. ATENÇÃO

existe uma seleção daquilo a que se presta atenção, o que écrucial para se aprender por observação.

Essa seleção é feita em função das características do modelo(estatuto/prestígio, competência, valência afetiva, etc.) doobservador e da actividade em si.



149/194

2. RETENÇÃO

a informação observada é codificada, traduzida e armazenada nocérebro, com uma organização em padrões, em forma de

imagens e construções verbais.

Deve possuir o que se designa por prática coberta (ser capaz darepetição imagética ou preposicional de procedimentos que

observou ou de regras) e do que se designa de práticacomportamental (ser capaz da execução repetida e sistemática

dos procedimentos que observou)



150/194

3. REPRODUÇÃO

Consiste em traduzir as conceções simbólicas do comportamentoarmazenado na memória das acções correspondentes.

Pode haver dificuldades nessa tradução (p. ex. inabilidadesfísicas) e por isso, deve-se facilitar a execução correta, quando se

está a ensinar alguém.



151/194

4. MOTIVAÇÃO E INTERESSES:

Para Bandura a aquisição é diferente da execução.

Assim, para que um determinado comportamento aprendido sejaexecutado, deve-se estar motivado para o fazer, o que pode seralcançado através de incentivos.

Experiências demonstram que um modelo de comportamento

recompensado tem mais probabilidades de ser imitado pelosobservadores do que um modelo cujas consequências não eram

recompensadoras ou mesmo penalizadoras.



152/194

FATORES ENVOLVIDOS NA APRENDIZAGEM POR OBSERVAÇÃO

1. As consequências do comportamento devem serconsideradas muito positivas.

Mesmo comportamentos considerados negativos podem ser

imitados se as consequências forem consideradas positivas.



153/194

2. As características do observador

A maioria dos fatores que influenciam a avaliação dasconsequências de uma ação observada dependem doobservador: idade, sexo, posição social, valores, etc..

Deverá haver uma certa adequação entre quem imita e quem éimitado.



154/194

3. As características do modelo

O prestígio do modelo é crucial.

Pode ser por ser competente ou ser uma pessoa significativapara o observador.

MOVIMENTO HUMANISTA


155/194

PRINCIPAIS AUTORES

ABRAHAM MASLOWTeoria da Auto-Realização

CARL ROGERS

Abordagem Centrada na Pessoa

MOVIMENTO HUMANISTA


156/194

- Surge nos anos 1950 e 1960, em oposição às correntes

behavioristas e psicanalíticas.

Crítica ao behaviorismo: generalização das conclusões com base

em estudos com animais.

Crítica à psicanálise: vê as pessoas como animais movidos por

necessidades instintivas de prazer e agressão.

MOVIMENTO HUMANISTA


157/194

Principal característica

Afasta-se do enfoque tradicional que dá importância ao estudo

das psicopatologias e centra-se na saúde, no bem-estar e no

potencial humano de crescimento e auto-realização.

MOVIMENTO HUMANISTA


158/194

ABRAHAM MASLOW (1908-1970)

Teoria Motivacional

Pirâmide da Hierarquia das Necessidades

MOVIMENTO HUMANISTA - MASLOW


159/194

-O comportamento é explicado pelas necessidades humanas.

- A motivação é o resultado dos estímulos que agem sobre o

sujeito, levando-o para a ação.

- Para que haja ação ou reação é necessário que exista um

estímulo implantado (interno ou externo)

MOVIMENTO HUMANISTA - MASLOW


160/194

CICLO MOTIVACIONAL

- Quando o ciclo não se realiza, o resultado é a frustração, que

pode ter várias manifestações (p. ex. agressividade, falta de

interesse, passividade, nervosismo, etc.)

- Quando a necessidade não é satisfeita, é compensada ou

transferida

PIRÂMIDE DAS HIERARQUIAS DE MASLOW


161/194

NECESSIDADES FISIOLÓGICAS

As necessidades primordiais do indivíduo são conseguir ar,

alimentos e água em quantidades suficientes para a sua

sobrevivência.



162/194

NECESSIDADES DE SEGURANÇA

Quando as necessidades fisiológicas estão satisfeitas, o

indivíduo preocupa-se com a sua segurança.



163/194

NECESSIDADES SOCIAIS

Quando já não há a preocupação com a segurança, o indivíduo

pode preocupar-se com as relações sociais.



164/194

NECESSIDADES DE AUTO-ESTIMA

Incluem o reconhecimento das capacidades pessoais e o

reconhecimento dos outros em relação à capacidade de

adequação das funções desempenhadas.



165/194

NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO

Quando as necessidades de auto-estima foram superadas e o

indivíduo obteve o reconhecimento dos outros, pode voltar-se

para a satisfação das necessidades de auto-realização.



166/194

Sempre que, repentinamente, as necessidades de uma etapainferior deixam de ser atendidas, a motivação do indivíduo

dirige-se novamente para elas.

P. ex., uma pessoa está a falar com um amigo na rua(necessidades sociais) e é atacado por um assaltante. A sua

motivação é redirecionada para as necessidades de segurança.

MASLOW


167/194

REALIZAÇÃO PESSOAL

Maslow descreve este conceito como a necessidade de tornar

real ou passar ao ato o potencial de cada um, cumprir-se a si

próprio, tornar-se aquilo em que o indivíduo se pode tornar.

MASLOW


168/194

O QUE CARACTERIZA A REALIZAÇÃO PESSOAL?

Maslow considerava que existiam algumas características que

eram comuns às pessoas que tinham alcançado realizaçãopessoal:

- Eram pessoas realisticamente orientadas

- Aceitavam-se a si próprias e às outras

- Eram espontâneas- Tinham relacionamentos mais profundos

MASLOW


169/194

O QUE CARACTERIZA A REALIZAÇÃO PESSOAL?

Ainda outra característica encontrada por Maslow refere-se às

experiências-limite.

Estas experiências são momentos da vida que são profunda eintensamente vividos, em que há um sentimento de êxtase e

admiração e a convicção de que alguma coisa extremamentevaliosa e importante terá acontecido.

CARL ROGERS


170/194

A Abordagem Centrada na Pessoa defende que o indivíduopossue uma tendência inata para desenvolver de forma ativa as

suas potencialidades.

Afirma que o indivíduo possue competências que lhe permitemconhecer-se, aceitar-se e transformar-se.

O processo de mudança do indivíduo deve ser facilitado atravésda criação de condições psicológicas como a autenticidade, a

empatia e a relação interpessoal.

CARL ROGERS


171/194

O CONCEITO DE SI PRÓPRIO

- É um sentimento que se desenvolve na primeira infância

- Envolve o sentido de si próprio (‘eu’) do indivíduo

- O ‘eu’ é um agente que toma ou não medidas e decisões

- Envolve também o sentido de si próprio como um objeto

(‘mim’)

- O ‘mim’ pode ser pensado e estimado ou não-estimado

CARL ROGERS


172/194

ATENÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL

Rogers considerava que uma condição importante para a saúde

mental do adulto era o sentido de valor pessoal de si próprio.

A atenção positiva incondicional refere-se ai facto de a criançanecessitar de ser aceite e amada sem condições nem reservas.

CARL ROGERS


173/194

COMPREENSÃO EMPÁTICA

Rogers considerava que as pessoas podiam atingir sentido de si

próprias saudável se dispusessem de um clima emocionaladequado.

Assim, para se tormar um adulto emocionalmente saudável, a

criança necessita de carinho e aceitação (compreensãoempática) e, de estar com outra pessoa que seja autêntica.

CARL ROGERS


174/194

CRESCIMENTO

Os psicólogos do Movimento Humanista consideravam o

desenvolvimento da personalidade humana como um processode crescimento.

Se as condições forem adequadas, as pessoas irão crescer de

forma a realizarem o seu potencial inato.

CARL ROGERS


175/194

CRESCIMENTO

Rogers considerava que o potencial de cada pessoa era mais

dirigido para o bem do que para o mal.

Em oposição a outros autores, considerava que os sereshumanos só se tornariam maus se fossem, de algum modo,

pervertidos e frustrados pelas condições sociais em que viviam.

O MOVIMENTO HUMANISTA


176/194

ALGUMAS QUESTÕES

- Pode ser considerado como um movimento de protesto

- Reage contra o behaviorismo e a psicanálise porque considera

que estas correntes como tratando a personalidade a partir

de mecanismos estéreis que tratam as pessoas como

marionetas, regidas por forças internas e externas.

O MOVIMENTO HUMANISTA


177/194

ALGUMAS QUESTÕES

- Reage contra a teoria dos traços porque considera esta

perspetiva como uma catalogação infindável que reduz aspessoas a meros códigos.

- Reage contra a ideia geral da psicologia contemporânea, que

é considerada pessimista, orientada mais para a doença edeficiência humanas do que para a saúde.

TRANSTORNOS PERSONALIDADEDSM-V


178/194

Transtorno de personalidade é definido como sendo um padrão

de experiência interna e de comportamento que se desviam

marcadamente das expectativas da cultura a o indivíduo

pertence.



179/194

ÀREAS EM QUE ESSES PADRÕES SE PODEM MANIFESTAR

COGNIÇÃO

Refere-se à forma como o sujeito percebe e interpreta o próprioself, os outros e os acontecimentos.

AFETIVIDADE

Quantidade, intensidade, labilidade e adequação das respostasemocionais



180/194

- Funcionamento interpessoal

- Controle de impulsos

B.Esse padrão é inflexível e pervasive em variadas situações

pessoais e sociais.

C.

Esse padrão leva a



181/194

GRUPO A

O grupo A é referente aos transtornos excêntricos ou estranhos.

Inclui:

- Transtorno da personalidade esquizóide

- Transtorno da personalidade esquizotípica

- Transtorno da personalidade paranóide

TRANSTORNO PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE


182/194

Apresenta um padrão de afastamento das relações sociais e umaquantidade restrita de expressões emocionais.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

- Isolamento social

- Auto-suficiente

- Vê os outros como intrusivos

- As relações que estabelece são confusas e indesejáveis- A principal estratégia é manter-se afastado

TRANSTORNO PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA


183/194

Existe um padrão de acentuado desconforto nos relacionamentos,distorções cognitivas ou percetivas e excentricidades de

comportamento.

As características são semelhantes à da personalidade esquizóide masaproxima-se mais da esquizofrenia.

- Os sujeitos são desconfiados

- Algumas pessoas podem acreditar que têm poderes especiais

- Podem tornar-se fanáticos religiosos

- Acreditam sentir presenças ocultas, ouvir vozes e chamamentos doalém

TRANSTORNO PERSONALIDADE PARANÓIDE


184/194


- Não conseguem confiar nos outros. Alegam que estão a ser

preteridos ou que existe alguma conspiração contra sipróprios.

- Estão sempre alerta, uma vez que os motivos dos outros sãosuspeitos

- Como estratégias usam o contra-ataque, procuram os motivosocultos e acusam os outros

TRANSTORNOS PERSONALIDADE DSM-V


185/194

GRUPO B

O grupo B refere-se aos transtornos dramáticos, imprevisíveis eirregulares.

Inclui:

- Transtorno da personalidade antissocial

- Transtorno da personalidade histriónica

- Transtorno da personalidade borderline

- Transtorno da personalidade narcisista

TRANSTORNO PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL


186/194

Existe um padrão de desrespeito e violação dos direitos dosoutros.


- Egocentrismo

- Desrespeito pelas normas, regras e leis sociais

- Consideram os outros como vulneráveis e exploráveis

- Usam como estratégias principais atacar, roubar, trair,manipular

TRANSTORNO PERSONALIDADE HISTRIÓNICA


187/194

É um padrão de excessiva emocionalidade e procura de atenção.


- Os sujeitos são muito emotivos, exagerados, superficiais- São emocionalmente instáveis e dramáticos

- Grande preocupação com a aparência física

- Exigência da atenção sobre si próprios

- Quando isso não acontece podem ter explosões de choro eraiva

TRANSTORNO PERSONALIDADE BORDERLINE


188/194

Existe um padrão de instabilidade nas relações interpessoais,auto-imagem e afetos e uma marcada impulsividade.


- São sujeitos inconstantes, exagerados, intolerantes àsfrustrações

- Apresentam um tipo de pensamento extremista: as pessoas

são totalmente boas ou totalmente más- Têm profundos sentimentos de vazio crónico

TRANSTORNO PERSONALIDADE NARCISISTA


189/194

Existe um padrão de grandiosidade, necessidade de admiração efalta de empatia.


- Os sujeitos são arrogantes

- Consideram-se especiais, únicos e superiores aos outros

- Merecem tratamento especial

- Algumas das estratégias a que recorrem são a manipulação, acompetição, transgressão das normas

TRANSTORNO PERSONALIDADE DEPENDENTE


190/194

É um padrão de comportamento submisso relacionado com umaexcessiva necessidade de ser cuidado.


- Muito dependente física e emocionalmente

- Não conseguem estar sós e por isso procuramconstantemente um relacionamento que lhes permita manter

a dependência

- Os outros são idealizados, sendo considerados competentes eprestadores de cuidados

TRANSTORNO DE PERSONALIDADE EVITANTE


191/194

É um padrão de inibição social, sentimentos de ser inadequado ehipersensibilidade a críticas negativas.


- São pessoas muito tímidas

- A vida social causa-lhes grande ansiedade

- Apresentam frequentemente sentimentos de inferioridade

- Têm uma baixa auto-estima e temem ser ridicularizados e criticadosem público

- A principal estratégia é o evitamento de situações de avaliação

TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULSIVO


192/194

É um padrão de preocupação com a ordem, o perfecionismo e ocontrole.


- Os sujeitos necessitam de grande organização

- Os outros são vistos como irresponsáveis e incompetentes

- Os detalhes são fundamentais

- Usam como principais estratégias o perfecionismo, o controle,o sentido de dever, a crítica e a punição

AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE


193/194

TESTES PROJETIVOS

RORSCHACH

Para adultos e crianças.

É constituído por 10 pranchas com manchas de tinta.

É pedido que a pessoa diga o que vê nessas manchas.

A interpretação permite aceder aos mecanismos inconscientes eperceber quais os principais traços da personalidade.

AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE


194/194

T.A.T. - adultos

C.A.T. - crianças

(existe a versão com figuras humanas e com animais)

Este teste consiste em pranchas que apresentam situaçõesrelacionais que põem em evidência aspetos fundamentais dosrelacionamentos humanos (ciúme, conflito de gerações, etc)

Aulas Psicologia Personalidade

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