A ñ o i

A D E F S E M A N A R I O P O P U L A R

BAENA, un m e s , 0 ' 7 5 p t a s . — F U E R A , t r i m e s t r e , 3 ' 0 0 + REDACCIÓN Y ADMINISTRACIÓN: S a n B a r t o l o m é , 3

Se publ ica los jueves Dlrec tor .p rop le ta r lo :

Antonio de los Ríos Urbano

Nuesfros ediles y la Casa de S ocorro

APUNTES

H a c e d í a s v e n i m o s a l i m e n t a n d o e l

p r o p ó s i t o d e o c u p a r n o s d e la C a s a

d e S o c o r r o , o , n v j o r d i c h o , d e e s a

h a b i t a c i ó n a la q u e n u e s t r o s e d i l e s ,

q u i z á s p o r a l g ú n i n e x p ' i c a d o f e n ó -

m e n o ó p t i c o , s a l u d a n c n n el p o m p o -

s o n o m b r e d e C a s a d e S i c o r r o . P r r o

e l t e m o r a la C e n s u r a , c o a r t ó r ú e s -

t r o s p r o p ó s i t o s , q u e d a n d o asi e n t o r -

p e c i d o e l l i b r e e j r c i c i o d e n u e s t r a

p r o f e s i ó n . M a s h o y , m o v i d o s ya p o r

el i n t e r é s d e B a e n a , o b j e t o y f i a d e

e s t e s e m a n a r i o , n o s d e c i d i m o s a t o -

d o e v e n t o a c u m p l i r n u e s t r o t o m e i-

d o , s a n c i o n a n d o i n a d e c u a d o e l p r o

c e d i m i e n t o a d m i n i s t r a t i v o q u e c o n -

d u j o a n u e s t r o C o n c e j o a t r a s l a d a r al

H o s p i t a l la C a s a d e S o c o r r o . C l a r o

e s q u e n o s e n o s p a s a i n i d v e r t i d o q u e

tal m e d i d a o b e d e c i ó al c é i e b r s p r o -

grama d e r a b i o s a s e c o n o m í a s q u e

concibieran n jes ' ros miyores contri-buyentes al h a c e r s e c a r g o , p o r R - a l

o r d e n , d e l A y u n t a m i e n t o , a p e s a r d e

sus p r e t e n d i d o s s e n t i m i e n t o s l i b e r a -

les , ya q u e a l l i q u i d a r S á n c h e z G u e -

rra la J e f a t u r a d e l p a r t i d o c o n s e r v a -

dor y d e c l a r a r s e c o n s t i ' u y e n l e . a b -

juraron t a m b i é n n u e s t r o s e d i l e s d e l

c o n s e r v a d u r i s m o , si e s q u e e n r e a -

l i d a d s i g u e n al f x p r e s i d e n f e d e l C o n -

s e j o . P o r lo t a n t o , s u p o n e m o s a n u ^ t r o s

e d i l e s , p o r lo m e n c s, l i b e r a l e s . Y la v e r d a d , un l i b e r a l , e s t o un d e m ó -

crata q u e a c e p t a c a r g o d e R e a l o r -

d e n , resulta i n c o m p r e n s i b l e p a r a

n u e s t r o h u m i l d e i n t e l e c t o . D e i gua l manera , n o s d e c l a r a m o s i n e p t o s p a

ra c o m p r e n d e r q u é c ' a s s d e d e n o o -

N o ; e d v u e l v e n l o s o r i g i n a l e s

c r a c i a e s e s t a q u e , d e b i e n d o i m p u l s a r

las o b r a s d e s a b o r s o c i a l , las r e d u c e

y l a s s u p r i m e . ¡ N u e v o l i b e r a l i s m o y

n u e v a d e m o c r a c i a ! ¡Tan f l a m a n t e s y

t a n d e B a e n a , q u e p i d e n a v o c e s la

e d i c i ó n d e un t r a t a d o d e D e r e c h o

n o l i t i c o , h e c h o a I* m e d i d a d e n u e s -

t r o s e d i l e s ! P o r avanzar un p a s o , n o s

s a c u d i m o s las í e t r ó g r a l a s t e o r í a s

c o n s e r v a d o r a s y a c e p t a m o s el l i b e r a -

l i s m o q u e q u i e r e p u g n a r p o r c o n s e -

g u i r u n a E s p a ñ a m á s e u r o p e i z a d a ,

m á s s o n r i e n t e .

P e r o h e a q u i q u é t i p o t a n e s o e -

c i a l d e l i b e r a l i s m o h e m o s a b r a z a d o .

U n l i b e r a l i s m o q u e ni s i q u i e r a c o n -

s e r v a , s i n o q u e s u p r i m e la G o t a d e

L e c h e y t r a s l a d a la C a s a d e S o c o r r o

al H o s p i t a l . ¡ C o m o si el H o s p i ' a l n o

f u e s e u n a v e r d a d e r a C a s a d e S o c o -

r r o ! E n r i g o r , n u e s t r o s e d i l e s m e r e -

c e n c o n m i s e r a c i ó n ¡ T a n l a m e n t a b l e

e s su o b r a d e g o b i e r n o !

C o m o el E s t a t u ' o m u n i c i p a l o b ' i g a

m o r a l m e n ' e a los p u e b l o s m a y o r e s

d e 1 7 . 0 0 0 h a b i t a n t e s a c r e a r s e u n a

C a s a d e S o c o r r o , n u e s t r o C o n c e j o

e x c o g i t ó , e s t u d i ó un p l a n p o r el c u a l ,

s in f i l t a r a e s a o b i g « c i ó n , la p e r m i -

t i c s e s a t L f a c e r s u s a n s i a s e c o n ó m i c a s .

Al e f e c t o , i d e ó t r a s l a d a la C i s a d e

S o c o r r o a u n a sa l a d e l H :>«pi a l , a h o -

r r a n d o asi un a l q u i l e r d e I r e s p e s e t a s

d i a r i a s .

Naturalmente que la nueva Casa de Socorro r e s u l t a r i d í c u l o , p o r i n n e -

cesaria, al ser enchufada en el Hos-p i t a l , s u p u e s t o q u e e s t a m o s lo m i s -

m o q u e a n t e s d e s e r c r e a d o el D i s -

p e n s a r i o d e U r g e n c i a q u e n o ; o c u p a .

E n t o n c e s , l o s h e r i d o s o i n d i s p u e s t o s

e n p l e n a vía p ú b l i c a e r a n l l e v a d o s ,

c o m o h o y . al H o s p i t a l . La d i f e r e n

C!a e s t á e n q u e a la s a z ó n se c u r a n

e n d i s t i n t a sa la y p o r un m é d i c o q u e

f i g u r a c o m o t i t u l a r d e la C a s a S o c o -

i r o .

C o n e l l o h a n d e m o s t r a d o n u e s t r o s

e d i ' e s c i e r t a a n i m a d v e r s i ó n h a c i a e s e

D i s p e n s a r i o d e U r g e n c i a , o lo q u e

e s a u n p r o r , q u e n o s a b e n h a c e r

las c o s a s d e m a n e r a q u e n a d i e t e n g a

n a d a q u e o p o n e r . Si e n r e a l i d a d , l o

q u e g u i a b a a n u e s t r o C o n c e j o e r a

el p r o p ó s i t o d e a h o r r a r la r e n t a q u e

p a g a b a la C a s a d e S o c o r r o en c o n -

c e p t o d o m i c i l i a d o , p u d o m u y b i e n

s o l u c i o n a r e l p r o b l e m a s u o r i m i e n d o

u o a o d o s p l a z a s d e g u a r d i a s m u n i

c i p a l e s , t o d a v f z q u e n o s s o b r a me-

d i a d o c e n a . As i , h u b i e s e n q u e d a d o

sai i - f e ch JS t o d o s los a n h e l o s e c o n ó -

m i c o s . *

* *

T o d a v í a , c o n c e d i e n d o m u c h o , m e -

r e c e r í a n u e s t r o r e s p e t o e s a h a b i t a -

c i ó n q u e h - r n o s d a d o e n l l a m a r C a s a

d e S o c o r r o , si e n e la e s t u v i e s e s i e m -

p r e un m é d i c o d e g u a r d i a . P e r o lo

c u r i o s o e s q u e la g u a r d i a la h a c e n

l o s P r a c t i c a n t e s i n e f i n z n a i t e . U¡»

P r a c t c a n t ; . e n c a s o d e p r e s e n t a r s e

u i h e r i d o , n o d e b e p r o c e d e r a c u r a -

c i ó n a l g u n a s in la p r e s e n c i a d e l m é -

d i c o . ¿ P a r a q u é e s a g u a r d i a , e n -

t o n c e s ? ¿ P a r a t r l t f j n e a r al d o c t o r ?

L a s m i s m a s m o n j i t a s p u e d e n h a c e r l o .

¿ P a r a d e f e n d e r la Cas.1 d e i m a g i v -

r i o s a t a q u e s ? .

D e c i d i d a m e o t e , p o r m u c h o s d e -

s e o s q u e a c a r i c i e m o s d . - a p a u d i r a

n u e s t r o C o n c e j o , n o p o d e m o s m e n o s

q u e d i s e n t i r d e s u s o r i e n t a c i o n e s . M a l

q u e le p e s e , n o s e s t á p a t e n t i z a n d o

q u e ni e s l i b e r a l , ni g o b e r n a n t e c o n

t a c t o . L o s p u e b l o s , d a d a s las e x i g e n -

c i a s d e l s i g l o , r e q u i e r e n h o y n u e v o s

2 L A D F F F N S A

Franc isco d e Prado Santae l la P e r i t o A g r í c o l a

L c v i n t a r o i e n t o d e p l anos . = M e d i c i o n e i = P a r c d a m i e n ' o s = P a r t i c i o n e i = D e s l i n d e s . - N ive l ac iones . = P r o y e c t o s d e r i e g o ^ C u b i c a c i o n e s d e P r o d u c

los a g r í c o l a » . = M e d i c i ó n y v a l o r a c i ó n d e a l a m b r a d a s = A f o r o s , e t c . T a s a c i o n e s d e F incas rús t i cas , Ed i f i c i o s R u r a l e s , C o s e c h a s , L a b o r e s , D. ños

y p e r j u i c i o s . A r r e n d a m i e n t o s y Tt s t a m e n t a r i a s

B A E N A <=> Teléf. 2 2 o (Córdoba)

d i r e c t o r e s ; p e r o no tan n u e v o s q u e p r e c i s e m o s pa ra i n t e r p r e t a r sos t eo -rías po l í t i cas y a d m i n i s t r a t i v a s la con * f ecc ión d e t o d o un t r a t a d o d e d e r e -c h o .

Un obrero pide libros Por estas páginas de LA D E F E N

S A — a l t a v o c e s que fieles trasmiten al p u e b l o de Baena las v ibraciones q u e en el micrófono del sentir cíuda daño r e c o g e n — n o s hemos enterado d e que hay un obrero que p 'dc li-bros. Y los p ide sin estridencia», sin impos ic iones ; modes tamente , humil-d e m e n t e ¡como el que pide panl

Libros para ¡lustrar su ignorcncia, libros para aumentar su cu't"ra ,. S i e m p r e que el obrero español p ' d e a lgo justo lo hace asi: modesta hu-mi ldemente . . . Y nunca se le escu-cha.

Libros. Bibl iotecas . ¡Pan psra el espiritul

Fantasías de poeta , dirán algunos. . . Es c i er to . Para comprender es to es prec i so no tener el corazón forrado d e c o b r e y el cerebro atrófico de no pensar. Y o t r o s — d e mas bajo nivel intelectual que el obrero que p ide l ibros, pero por azares d e la suerte en e l evada pos ic ión e c o n ó m i c a — e x -clamarán con d e s d e ñ o s a sonrisa al c o n o c e r la pet ic ión: "¡Para qué que-drdn libros los obreros! Acá enjamás c o m p r a m o s eso y sernos ricos...!"

Libros. B ib l io tecas . Es la primera vez que en las co lumnas d e LA D E F E N S A suena la voz d e un obrero para pedir libros. Y un m u c h o per-p le jos hemos l e ído la so l ic i tud y so -bre ella h e m o s medi tado . ¿ L e con-v i e n e al obrero ilustrarse? ¿ N o s con-v i e n e — i o c l u y á m o n o s (aunque no lo

e s t e m o s ) en el g r u p o d e los e g o i s -tas — n o s c o n v i e n e q u e el o b r e r o s e i l u s t r e ? El o b r e r o e s fe¡iz e n su i g n o -ranc ia . N o s o t r t s s o m o f e l i ce s p o r e s o t a m b i é n p r e c i s a m e n t e p o r q u e el o b r e r o es i g n o r a n t e .

Fl e q u i l i b r i o socia l d e Espt-ña t ie-ne su mas firme pun ta l en la i g n o -ranc ia de l o b r e r o . C u a n d o , h a c e ya b a s t a n t e s a ñ o s , un s a b i o m u n d i a l — para g lo r i a n u e s t r a , e s p a ñ o l — d i j o q> e h » f i a q » e r u l t i v s r los y e r m o s de l e s p í r i t u t a n t o o más q u e los y e r m o s d e l c e m p o , n s d i e s i g u ' ó sus c o n s e j o s al m e n o s en lo r e f e r e n t e a los y e r m o s d e l e s p i r i t o . Y f u é un a c i e r t o . C l a r o e s t á q u e d e n t r o d e las n o r m a s d e l m a s p e r f e c t o e n c i s m o .

S i e m p r e q u e el o b r u r o p s p i ñ o l pi-d e a l g o j u s t o , lo h a c e así : m o d e s t a , h u m i l d e m e n t e . Y n u n c i ?e l i e s c u -c h a . C o n f i e m o s en q u e esta reg la no t e n d r á e x c e p c i ó n en el c a s o a c t ú a ' , y asi no t u r b a r á la n o r m a l i d a d d e n u e s t r a s d i g é s t i o n e s , ni la p l a c i d e z d e n u e s t r o s s u e ñ o s la i d e a a n g u s t i o -sa, la i r t e r r o g a c i ó n t r á g i c a : Si el o b r e r o s u p i e r a t o d o lo q u e i g n o r a . . . . ?

N o te canses , Juan de l P u e b l o , no te canses en pedir un día tras o tro luz para tu ceguera , cultura para tu ignorancia, que si b ien e s verd .d q u e las murallas de l e g o í s m o no se rom-pen con las p e t i c i o n e s razonables o los artículos d e un p e r i ó d i c o , no e s m e n o s c ierto también q u e la g o t a d e agua con su pers is tencia horada la piedra. Y en perforar e s e granito es-tá tu sa lvación.

Luis Fernández Marroquín.

La T I N TA S A M A S i e m p r e v e n c e

Balaría de istrilorts ca«t«lla»o$

T O R R E S NAHARRO B a r t o l o m é d : T o r r e s N a h a r r o , es-

c r i to r c a s t e l l a n o d e l s i g l o X V I , nac ió en T o r r e d e M i g u e l Sf x ñ e r o ( B a d a -joz ) , d e d o n d e p a s ó a R o m a , c i u d a d en la q u e p e r m a n e c i ó la m a ^ o r p a r t e d e su v i d a . En e l a ñ o 1 5 1 7 p u b i c o , s e g ú n en R o m a , y en Ñ a p ó l e s en opi n i ó n d e o t r o s , la p r i m e r a ed i c ión d e s u s o b r a s c o n e l t i t u l o d e Propalla día o primicias del ingenio, Ibro que c o n t e n í a c o m p o s i c i o n e s sot i r icas , rr>. m a n e e s y e p í s t o l a » , a m á s d e o c h o d r a m a s q u e l l amó Comedias y que c o n s t i t u y e n lo m á s n o t a b l e e impor t a n t e d e sus p r o d u c c i o n e s Titúlaos** Serafina, Himenea, La Calamita. La Aquilana, La 7Henaria. Solda-desca, Jacinta y La Trofea. En todos e l l o s s e e n c u e n t r a e n e m b r i ó n toda-vía lo q u e c o n el t r a n s c u r s o d : l tiem p o h a b í a d e ser g l o r i o s í s i m o tea t ro e s p a ñ o l .

En el p r o e m i o de su Propalladia, e x p o n e lo s p r i o c i p i o s en q . i e se fun-d a su s i s t e m a n a t u r a l m e n t e c 'ás ico, y q u e c o n s t i t u y e n la p r e c e p t i v a dra-m á t i c a m á s a n t i g u a q u e e x i s t e en cas-t e l l a n o . En él h a c e a l g u n a s obse rva c i o n e s a c e r c a d e l a r t e d amá t i co , y s e ñ a l a las d i f e r e n c i a s q u - exis ten en-t r e la t r a g e d i a y la c o m e d i a ; est ima n e c e s a r i o ( s i g u i e n d o a H o r a c i o ) di v id i r el dranria e n c i n c o jornadas o a c t o s y d i s t i n g u e la c o m e d i a en dos géneros: a noticia y a fantasía, se g ú n qu.- se n - f u r a n h e c h o s v e r d a d e -r o s o i n v e n t a d o s ; y h a c e , p o r ú l t imo , e n a c o m e d i a la d i v i s i ó n d e introito y argumento.

El a r t e d e N a h a r r o e s r u d o , a u n q u * s u p e r i o r al d e su é p o c a . La t rama de sus o b r a s e s m u y s e n c i l l a ; p e r o ya e " e la se v e a p u n t a r el d r a m a a l e g ó r i c o , el c a b a l l e r e s c o y el d e c o s t u m b r e s , q u e p o s t e r i o r . n e n t e h a b í a n d e a lcan-zar t a n t o d e s a r r o l l o . En su comedia Himeneo es p r e c u r s o r d i las d e capa y espada y e s b o z a un c u a d r o d r a m a t i c o b a s t a n t e c o m p l e t o , p r e l u d i a n d o lo que h a b í a n d e s e r las c o m e d i a s de a s u n t o s de h o n r a e n C a l d e r ó n d e la Barca. Al i gua l q u e las d e Enz ina , casi t o d a i su s c o rndi is fi ía l izan co i un v i l l a n c i c o .

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Del momento político D e n u e v o lo s a l i e s poderes vuel-

v e n a consul tar a 1 JS v i e jos pol í t icos , i n q u i r i e n d o ju ic ios acerca del po>ve-nir. N o parece s i n o que t o d o s e s o s f racasados , a q u i e n e s España d e b e ta actual s i tuac ión e c o n ó m i c a , s o n le s v e r d a d e r o s a m o s del país. Por e^o, c o m o esta p o t r e Patria nuestra es d e su prop iedad , n o queda otro r e m e d i o que inquirir sus o p i n i o n e s , r e s p e c t o a nuestro futuro « m o d u s v i v e n d i » .

El c a s o n o e s n u e v o , ni c o n m u -c h o . S i e m p r e que el p u e b l o e s p a ñ o l ha e s tado a p u n t o d e despertar d e Ju letargo, d e hacer valer su sobera-n ía , el p r o c e d i m i e n t o consultivo ha v e n i d o p r o d i g á n d o s e i n d e t e c i i b ' e m e n te. N o es al pueb lo , s u p r e m o juez y dueño, a qu ien se consul ta . El sentir populer jamás se ha t e n i d o en cuenta para nada, c o m o n o sea para burlar-lo d e c i d i d a m e n t e . Si e s p o n t á n e a o tác i tamente suspira el p u e b l o por el triunfo d e todas las l ibertades, se di-rigen los pasos a amañar el sufra-g i o de d e manera q u e triunfe s i e m -pre el Poder . ¿PCCJS e s c r ú p u l o s ? ¡B ih l A r d i d e s de q u i e n e s saben y p u e d e n f x t e io>iz srlos.

Y tras del ardid se va • h ir?, c o m o hace ve inte , c incuenta sf ios. N > >on oirá cosa es^s consu l tas que ardides . Claro es que aquellos que parece lo sab?n t o d o , ignoran que v i v i m o s en t i e m p o s n u e v o s , t i e m p o s que natu-ra lmente e x i g e n n u e v o s p r o c e J i m i e n tos .

A ' g o de e l lo debiera sospecharse ante la d i sp l icenc ia que p o l l i i c a m e n -te muestra el pueb lo . Calla ahora, c o m o callaba Gal ic ia . Pero asi c o m o los va l ientes g a l l e g o s mostraron su d e s p r e c i o a los propag tndistas de la U n i ó n Monárquica , e s muy pos ib l e que otras r e g i o n e s encerradas en sa-bio m u t i s m o , protesten d e la pre-senc ia de los v ie jos a p ó s t o l e s del n a u s e a b u n d o caci ] u i s m o . El t i e m p o di á.

Pjra lo s t iáns fugas d e todas las e d a d e s v todas las teorías pol í t icas , e n Esp ña n o ha pasado nada i m p o i -tante. El c i u d a d a n o cont inua v i v i e n -d o e n el a ñ o 2 3 , c i e g o y manso . Si acaso , a l g o d e s m e m o r i a d o , a l g o rea-c i o y d i sperso . M i s , con cuatro pa-labras unc idas de ha lagadoras pro-mesas y la diestra Cjña del repuls ivo cac ique rural, ha de bastar para m o -

tivar apetec idas ac t iv idades y reunir el rebaño c o n s a b i d o . ¡Error sup ino!

El p u e b l o n o protesta de antema-n o , e> cierro. Deja que tas consu l tas se prod iguen y aun incita con su mu-t i smo a los reacc ionarios a «cantár-se las fe l i ces» . Pero en el f o n d o d e su aliña guarda, c u i d a d o s o , esa rebeldía santa que ha d e dar al traste, en su día, c o n t o d o ese v i e j ) cast i l lo que se intenta reconstruir. El p u e b l o t iene d i g n i d a d , la M e i i e y desea hacerla valer. S o l o que ahora se limita p r u d e n t e m e n t e a a l i n i c e n a r las piedras q u e deberá arrojar en el m o m e n t o o p o r t u n o M ent ias tanto , deja a u e los v ie jos cac iques , que lo> d e s a p r e n s i v o s titilen su postrera re-fu lgenc ia . D i g n o y sab io e s el pue-blo. N o lo d u d e m o s .

Antonio González Metieses DtNTIs rA

Consultas d ' a r i a s

K i a r t i n S e l d a , 3 9 C A B R A Telefono X-UO.

4 L A D F F E N S 4

Propaganda electoral S e g ú n se nos ir fo rma , en la r e c i e n

t e visita q u e h zo a C i b r a d o n R a m ó n R u b i o , q u e d ó a c o r d a d o q u e en el n r ó x m o O c t u b r e vend r í a él y d o n M a r c e l i n o D o m i r g o por B a e n a , en f r a n c a p r o p a g a n d a r e p u b l i c a n a . N o s c o n s t a b a d e a n t e m a n o q u e d o n Ra-m ó n R u b i o a l imen taba g r a n d e s d e -Feos d e p e r s o n a r s e e n t r e n o s o t r o s . Algu ien ha p r o c u r a d o l l egue a sus o í d o s lo q u e se ha v e n i d o p r o p a l a n -d o en Baena , r e s p e c t o a q j e en o t r o s t i e m p o s , sus visi tas e ran g i r a d a s d e a c u e r d o c o n d o n J o s é S á n c h e z G u e -rra. Esto e«, que venia, sobre poco más o menos, v e n d i d o al exp r b i d e n -t e de ! C o n s e j o . Y c o m o e l l o no d e j a d e se r una ca lumnia , p o r q u e i; d u d a -b l e m e n t e d o n R a m ó n t i - n e t e m p l e d e h é r o e d e la l i be r t ad , t o d o su e m p e ñ o q u e d a c i f r a d o en d e s v i r t u a r la ino-c e n t e u r d i d u m b r e q u e t r a m a r o n a ' g u -nos d e s a p r e n s i v o s . Es más . s e g ú n se nos d ice , d o n R a m ó n aún l ' eva sus d e s e e s más allá t o d a v í . : q u i e r e p ro-cura r , p o r to ^os los m r d i o s , d e s c u -brir a los interesados propaladores.

P e r nues t ra p r t f , r e p e t i m o s h o y lo q u e a s e n t a m o s en n u e s t r o n ú m e r o a n t e r i o r .

A; h e l a m o s e scucha r a los p r o p a -g a n d i tas po l í t i cos q u e en o t r o s t i em p o s f u e r e n p e r s e g u i d o s , p o r q u e p*ra n o s o t r o s t i e n e n el m é r i t o d e ba ta l la -d o r e s , d e a r d i e n t e s d e f e n s o r e s d e un ideal q u e s o l a m e n t e el e n a r b o l a r l o , e ra ya e x p u e s t o en las p a s a d a s é p o -cas . A d t más, B e n a v ve en m e d i o de l m a y e r c o n f u s i o n i s m o , y se h a c e ya p r e : i s o q u e la p r o p a g a n d a e l e c t o -ral a c l a r e un p o c o el a m b i e n t e .

V e n g a , p>. e s , la na tura l a g i ' a c i ó n q u e p r o d u c e s i e m p r e el mit in , para q u e s i qu i e r a sa lga Baena d e es ta in-d o l e n c i a i d e o l ó g i c a en q u e se m u e v e h o y .

-fe 'm Je las tasas

Abogado

Tor e d o n J i m e n o - J a é n - M a d r i d

Coplillas de ciego El muy sesudo Conde

de la Mortera, nos ha clasificado

de esta manera: en amantes del orden

los poderosos; del desorden, los pebres,

los revoltosos. Los unos van a gusto

en el machilo... los otros montar quieren

ahora un poquito-, y si esto es el desorden,

vo... francamente, lo hallo justifrado

completamente.

No es razón que linos vayan en cabalgata

y los que los sostienen vayan a pata...

y ya, Duque de Maura, ha visto usted

que algunos A 1ou ra s marchan con los de a pie. .

Lo po 'itica upetista le duele riu?ctro 'oncejo; pero... e't rec tildando mucho, los duela con pan son menos.

Impuesto de utilidades, ahora te han puesto a cobrar ^corregido y aumentado' cuando nadie gana un real.

Para muchos lo han subido, para algunos lo han bajado... ¡a ver cómo explican esto los que ¡o han confeccionado!

\Relnj de Santa María, Santa María la Mayor;\ sigues rentando y parado, y eso no lo maida Dios...

Voy a hacerte una novena, Santa María la Mayor, ¡a ver si implorando al cielo al fin se arregla el reloj

Eseucha esta adivinanza y dame la solución: ('En qué se invierten las rentas de las Hazas del Reloj? ..

Siempre se ha oido decir, que en el mundo no hay peor sordo que aquel que no quiere oír...

Juan Pagano.

Excelentes propagan-distas

U n t r i un fo , asi corno suena, obtu-v i e i on en Va l l ado l i d , semanas pasa-das, los de la partida de la porra, corno el pueb lo l lama a las huestes que acaudi l la el per i lus t 'e doctor A -b iñana . A pesar de que lo> vall isole-tanos no eran muy gustosos en oír discursos de a f ianzamiento monár-qu i co , no h u b o más remed io que tragarse la p i l do ra , para evitar las «caricias» de las cé>bres «porras» ¡Buen «argumento» propagandista exh .be el a m e r i c a n i z i d o doc to r ! No »-n balde p i s ó años y años en la p i m -pa azteca. Desde luego, se i íamos in-teresados si le negaramos un com-ple to éx i to en las próx imas eleccio-nes. Su procedimiento supera en mu-cho , en ef ic iencia, al ya gastado de la consabida «morc i l la» . C o n "de-j irse caer* los de la porra por los colegios ekc to i a l es a t i empo , ha de bastar para dec id i r el suf ragio a su favor , ¡ Y se d ice que la o p i n i ó n e>ta d o r m i d a ! Pero, señores, ¿cabe vivir más alerta? ¡Si está de imaginar ia! ¡Vaya mode rn i smo y vaya respeto al p u e b l t !

Hora va s iendo ya de q u * España se sacuda de las g irras de tan vale-rosos reaccionar ios, fund iéndose en un solo cuerpo todos los elementos de abo lengo democrá t i co . Desgra-c iado seria nue<tro suelo , m i l veces más que lo es noy , si cayera todaví t más sañudamente en manos de tan fu r i bundos reaccionar ios.

U n á m o n o s todos ios que anidamos en nuestro corazón sent im ien tos li-bé rr imos. Demos el g ' a n p i s o , y que al menos salga España de este enca-l l amien to que ahoga todo progreso. O l v i da rnos de tal deber , equivale a i ncu r r i r en grave pecado de lesa pa-t ' i a , que jamás nos perdonar ía el si-g lo .

Co laboremos, pues, todos en la gran obra del r esu rg im ien ton c ional , en el sent ido p rog res iva . Q t e l as urnas reciban en su día la exp e - i ó i de esta generac ión nueva, que e» la n «estta.

LA D E F E N S A 5

No pierda V. el tiempo buscando entre sus papeles desordenados el dato que le interese. Organice su oficina o escritorio con arreglo al sistema moderno de clasificación y ar-chivo, y se evitará con ello molestias y perjuicios.

Equipos completos para Bancos, Notarías, Médicos, Abogados, Comerciantes y toda

clase de negocios. pidan informes a: H i l a r io P e r e z B a e n a

A l f o n s o X I I , 1 2 • B A E N A

A propósito de una di-misión

S e n o s asegura q u e el A l c a l d e - P r e -s i d e n t e d e nuestro ilustre Ayunta-m i e n t o , d o n Gui l l e rmo d e Prado , ha p r e s e n t a d o , c o n carácter irrevoca b l e , la d imis ión d e la Alcaldía . LA D E F E N S A , al r e c o g e r la not ic ia , no p u e d e m e n o s que comentar la actua-c i ó n de l Sr. Prado , (rente a los des t i -nos d e Baena .

I n d u d a b l e m e c t e , d o n G u i l l e r m o d e Prado m e r e c i ó s i empre , c o m o c iuda-d a n o , el r e s p e t o , cariño y s impat ías a q u e era a c r e e d o r por su afable tra-to y b o n d a d o s o carácter . A p a r t a d o s i empre d e la po l í t i ca , ignoraba su mecánica. Por lo m i s m o y quizás por su misma b o n d a d , al ser e l e g i d o Al-ca lde d e Baena , s e d e j ó inf luenciar , s e g u r a m e n t e , por q u i e n e s c r e y e r o n que v iv íamos aun en los años anterio-res a la Dictadura d e Pr imo d e R ive -ra. De aqui, la vuelta a lo s c a r g o s pú-b l icos de l personal ao t iguo , personal que el mismo p u e b l o es t imaba ya ju-bi lado y que m o t i v ó una contrarie-dad para el e l e m e n t o imparcial d e nuestra op in ión .

L a m e n t a b l e m e n t e se l l e g ó a o lv i -dar lo que apuntamos en otro lugar: e s t o es , que a t i e m p o s y a h o m b r e s n u e v o s , c o r r e s p o n d e n p r o c e d i m i e n -tos n u e v o s también. N a d a más heme s de decir , c o m o no sea descubrir aho-ra lo s asuntos que durante la e tapa del Sr. Prado nos t a c h ó la Censura . Pero c o m o e l l o s u p o n e una ventaja , para nosotros , la gent i l eza nos obl i -ga a s i lenciarlos .

E s t é s e g u r o , p u e s , d o n G u i l l e r m o d e P r a d o d e n u e s t r o r e s p e t o y s im-pa t í a s c o m o c i u d a d a n o , y d é p o r c i e r t o q u e j a m a s en n u e s t r a s c a m p a -ñ a s n o s i n d u j o el p e r s o n a l i s m o . S o -b r e t o d o y a n t e l o d o , q u e d a s i e m p r e n u e s t r a C b b a l l e i o s i d a d en el e j e r c i -c i o d e n u e s t r a p r o f e s i ó n .

Los propósitos de un gran rotativo

El g r a n d i a r i o m a d r i l e ñ o *EI S o l * t i e n e el a f o r t u n a d o , p o r lo s a b r o s o , p r o p ó s i t o d e s a c a r a luz p ú b l i c a , d e -s a p a r e c i d a la C e n s u r a , c u a n t o s d e t a -l les , a r t í c u l o s , n o t a s , e t c . , c o n s e r v a e n sus a r c h i v o s d e s d : el a ñ o 2 3 . In-d u d a b l e m e n t e , e l lo ha d e s u p o n e r l e un c o m p l e t o éx i to , p u e s t o q j e au-m e n t a r á el n ú m e r o d e s n ¡ l e c t o r e s .

N a d i e m e j o r q u e el a r c h i v o d e un g r a n d i a r i o , p a r a j u z g a r un s i s t e m a d e G o b i e r n o q u e m a n e j ó la C e n s u r a a r b i t r a r i a m e n t e . Es m u y p o s i b l e q u e en las c o l u m n a s d e "E l S o l " a p a r e z c a a h o r a a l g o r e f e r e n t e a n u e s t r o A y u n -t a m i e n t o d e la D i c t a d u r a . En p a r t i c u -

lar, a q u e l l a su c< r azón en m a n t e n e r e n A l b e n d i n un A l c a l d e a n a l f a b e t o , d o n d e e x i s t e n e s c u e l a s y , p o r cons i -g n i e n t c , r e s t a e s t í m u l o s en la e n s e -ñ a n z a la c o n s i d e r a c i ó n d e e j e r c e r la r e p r e s e n t a c i ó n p o p u l a r q u i e n no p r e -c i -ó e n a r b o l a r los más i m p r c s c i n d i -b ' e s c o n o c i m i e n t o s .

V e r d a d es , q u e t a m p o c o aho ra han g a n a d o m u c h o en la p róx imo a l d e a c o n el c a m b i o . H a n s a l i do v e n t a j o sos , e s o si, en la h o m b r í a d e b i e n d e l pedáneo. P e r o c o m o t o d o lo i g n o r a , resu l ta q u e a lgu ien se las d a d e CJCI-q ie — i g n o r a m o s c o n q u é v is to b u . -n o — m a l o g r a p o r c o m p l e t o — c o n in-f luenc ia s q u e no c o m p r e n d e m o s — los f r u t o s q u e p u d i e r a d a r esa h o m b r í a d e b i e n , c o n lo cual p u e d e d e c i r s e q u e el aspecto no ha Var iado . P e r a , en f in, s a l g a n , a h o r a a luz p ú b l i c a los a n t e r i o r e s a t r o p e l l o s , q u . \ p o r n u e s -tra p a r t e , v i g i l a r e m o s los q j e p u d i e -ran c o m e t e r s e h o y .

H e ah í la v e n t a j a d e l l e v a n t a m i e n -to d e l r é g i m e n d e C e n s u r a .

O R O V I E J O

Amonestación bien me-recida P r e n d a s h a r t o ra ras la d i s -

crec ión y . p r u d e n c i a para los q u e j u z g a n por las a p a r i e n c i a s .

H a b i e n d o v i s i t ado a C a l d e r ó n un h o m b r e v e s t i d o l l a n a m e n t e , y q te n o a p a r e n t a b a lo q u e e r a . le h a b l ó d e c i e r t o m e m o r i a l q u e d e c í a h a b e r p r e -s e n t a d o t i D u q u e d e L « r m i . D. R a d r i g o no s o l o m i r ó al c a b a l l e r o , s i n o q u e le d i j o á s p e r a m e n t e : " ¿ C ó m o se l lama u s t e d , a m i g o . " — «En mi n iñez m e l l a m a b a n F r a s q u i t o , le r e s p o n d í a c o n s e r e n i d a d el ta l ; d e s p u é s me h a n l l a m a d o d o n F r a n c i s c o d e Zúñ iga ; y

S a s t r e r í a s José Jares Alonso * £ £ ? í , ü g Madr id

(C . ¡ c . c o n los b a n c o s d e E s p a ñ a , C e n t r a l y E s p a ñ o l d e C r é d i t o )

Tanto la toma de medidas como la verificación de las pruebas, se llevan a cabo, fuera de Madrid, en el domicilio de losSres. clientes

Esta Casa v i s te a las más d i s t i n g u i d a s p e r s o n a s d e B a e n a .

6 LA DEFENSA

jiil'ria no basado OlaHínez PTRITO AGRICOLA

R a m ó n y Caja l , 4 B A E N A ( C ó r d o b a )

h o y m e l l a m o el C o n d e d e P e d r o s a . »

S o r p r e n d i d o d e e s t o C a l d e r ó n , y

v i e n d o q u e t r a t a b a c o n u n h o m b r e

d e la p r i m e r a d i s t i n c i ó n , q u i s o d i s -

c u l p a r s e d i c i e n d o : « S e ñ o r , p e r d o n e

S u E x c e l e n c i a si n o c o n o c i é n d o l e . . . »

— « Y o n o n e c e s i t o d e t u s e x c u s a s ,

i n t e r r u m p i ó F r a s q u i t o ; las d e p r e d o

t a n t o c o m o t u s m o d a l e s g r o s e r o s . S a -

b e q u e e l s e c r e t a r i o d e un m i n i s t r o

d e b e r e c i b i r c o r t é s m e n t e a t o d a c l a s e

d e p e r s o n a s . S é , si q u i e r e s , t an f a n -

t á s t i c o q u e t e m i r e s c o m o el s u s t i t u -

t o d e tu a m o ; p e r o n o t e o l v i d e s q u e

n o e r e s m á s q u e su c r i a d o . »

P A D R E I S L A .

T R A N S P O R T E S

Eulogio Aguilera jllamo L l a n o d e l R i n c ó n , 5 . - T e l é f . 1 1 0

B A E N A

Máxima rapidez y puntual i-dad en les encargos, es el

lema de esta Agencia.

UNA CARTA

H e m o s r e c i b i d o u n a a t e n t a c a r t a

— q u e a g r a d e c e m o s — d e n u e s t r o e s -

t i m a d o a m i g o , d o n J o s é B u j a l a n c e ,

p o r la c u a l , c o m o P r e s i d e n t e d e " L a

P e ñ a * , n o s i nv i t a a la b o d a d e su

C o n s e r j e , S r . P o z o , q u e h a d e c e l e -

b r a r s e e l p r ó x i m o d í a 2 0 , a q u i e n

a p a d r i n a r á t an g e n t i l S o c i e d a d . C o n

m u c h o g u s t o a s i s t i i e n o o s al a c t o , e l

q u e s e g ú r a m e ! t e h a d e r e v e s t i r e x -

t r a o r d i n a r i a s i i r p a t i a .

PÉRDIDA A la p e r s o n a q u e s e h a y a e n c o n -

t r a d o u n g a ' g o d e b u e n a a l z a d a , n e -

g r o , c o n la p u n t a d e l r a b o b l a n c o , y

b l a n c o s t a m b i é n l o s d e d o s d e las m a -

n o s , v lo q u i e r a d e v o l v e r a su d u e ñ o

T e o d o r o V a l e n z u e l a C a l v o , e n A l -

b e n d í n , s e r á g r a t i f i c a d a t a n l a r g a -

m e n t e c o m o d e s e e .

Los festejos del «día de Jesús

Conforme tenía anunciado la Junta Orariza tora r¡e los Feste-jas en honor de Nuestro Padre Jp^ús Nazareno, en la noche del día 13 y en la Plaza de la Cons-titución, tuvo lugar, con extraor diñaría animación, la 'quema" de los fuegos artificíales, que constituyeron un acierto para el pirotécnico don José Guerrero, de Priego, dado el aspecto real-mente artístico del espectáculo M uy bien la Diana en la maña-na del día 14, como asimismo todos los actos de solemnidad religiosa llevados a cabo, entre los cu3les resaltó, naturalmente, la procesión de la venerada ima-gen de Nuestro Padre Jesús Na-zareno, y de la Virgen de los Dolores, nunca tan visto a, co-mo e>te año, por su nutrido acompañamiento.

Elificaníe resudó el acto de

servir una abundante cr-mida a los Ancianitos del Asilo, a<¡ como la gran cantidad de pan repartida entre los necesitados de la Ciudad.

Puede asegurare que triunfó "en toda la línea" la Junta orga- i nizadora de los Festejos, que ha J demostrado saber hacer las co-sas con señoría y acierto.

Nuestra felicitación, pues, a los elementos que la integran, extensiva al Hermano Mayor de la Cofradía, Mayordomo y Se-cretario.

DE T E A T R O

Con el "reprise" de la mara-villosa obra de los Quintero, "Mariquil la Terremoto", se des-pidió de nuestro popular ccliseo, Nuevo Liceo, ¡a Compañía de Trujtl lo Moreno.

Como frases de despedida, nada nos resta por añadir a las ya expresadas, en elogio déla Compañía, en la crónica que hicimos oe "El Alma de la Co-pla", y en particular de la seño-ra Moreno. Teodora tuvo siem-pre temple de gran artista, como supo demostrarnos cuando ac-tuó, vá para doce años, en el antiguo y desaparecido Liceo a lado de Victorero, de cuya etapa recordamos placenteramen te su indiscutible creación de "Marianela". Volvió ahora a nosotros con el espíritu aún más alambicado, más refinado, pró-digo en todos los exquisitos ma-tices del arte de la escena Por eso, Baena, que así lo e n t e n d i ó ,

ha premiado su actuación con los nutridos aplausos que mere-ció siempre.

A nue tro juicio, puede vana-gloriarse Teodora de la excelen-

L ^ D E F E N S A 7

"La Vasco Navarra" C o m p a ñ í a A n ó n i m a d e S e g u r o s

P A M P L O N A AGENTE EN BAENA:

J U A N D E L O S R I O S U R B A N O Llano de Guadalupe, 6.

le impresión que deja entre no-sotros» como ísimismo el señor Truji l lo. El resto de la Compa-ñía, aunque en parte deficiente, cumplió en todas las represen-taciones.

Nuestra felicitación, pues, a la Compañía y a la Empresa, a quien, a la par, expresamos nuestro reconocimiento por su fina atención al enviarnos las localidades.

NOMBRAMIENTO H a s i d o n o m b r a d o m é d i c o t o c ó l o -

g o e n p r o p i e d a d d e e>-ta B e n t f i c e n -cia m u n i c i p a l , d o n G e r m á n B a e n a R o j a n o .

C o m o n o s c o n s t a q u e e n t r e l o s c o n c u r s a n t e s n i n g u n o a p o r t ó m á s d o -c u m e n t o s a c r e d i t a t i v o s d e m é r i t o s q u e t i S r . B a e n a d a m o s n u e s t r a e f u -siva e n h o r a b u e n a a t an j o v e n d o c t o r p o r el j u s t o n o m b r a m i e n t o .

Banco de Mono y Co¡istmo El p r o g r e s o c r e c i e n t e d e e s t a p o -

p u l a r C o o p e r a t i v a d e a h o r r o , c o n s -t r u c c i ó n y p a r c e l a c i ó n d e f i n c a s r ú s -t i c a s a c a b a d e c u l m i n a r e n la c o n s i -d e r a b l e c i f ra d e 1 0 0 m i l l o n e s d e p e -s e t a s d e c a p i t a l s u s c r i t o , p o r 8 2 . 5 1 9 s o c i o s .

H a s t a h o y l leva e n t r e g a d a s a s u s t o c i o s , el B a n c o d e A h o r r o y C o n s -t r u c c i ó n , 3 6 2 c a s a s y 184 f i n c a s r ú s t i c a s , n ú m e r o s q u e s e i n c r e m e n t a n p r o g r e s i v a m e n t e c o n el t i e m p o , a u -g u r a n d o q u e en b r e v e l l e g a r á n al mi -' l a r los s o c i o s a q l i enes h b r á h e c h o

p e q u e ñ o s p r o p i e t a r i o s , a b a s e d e l a h o r r o .

( D e «El F i n a n c i e r o * ) .

P a r a d e t a l l e s e i n f o r m e s , F e r n a n d o H o r c a s Vi.gil , P l a z a d e C l e m e n t e V a l v e r d e 1 2 . B a e n a .

UN BAILE E n la n o c h e d e l p a s a d o d ía 13 ,

s e c e l e b r ó un b a i l e e n los s a l o n e s d e l s i m p á t i c o A t e n e o p o p u l a r , q j e r e -s u l t ó a n i m a d í s i m o e n c x t r e m o . L i n d a s m u c h a c h a s c o n s a g r a r o n e n el a l t a r d e T e r p s í c o r e las g r a c i a s d e su d e s -t r e z a , h a s t a b i e n e n t r a d a la m a d r u g a -d a .

R e c i b a la C o m i s i ó n o r g a n i z a d o r a n u e s t r a s i n c e r a e n h o r a b u e n a .

VIAJEROS R e g r e s a r o n d i G r a n a d a y M o t r i l ,

e l m é d i c o d o n J o i é G u i ó t e P o y a t o s ,

s e ñ o r a e h i j o s .

— M a r c h ó a G r a n a d a , el s o b o f i c i a l

d e a u i a c i ó n , d o n j u á n i n g l é s .

ENFERMOS S e ha l l a e m f e r m a d e a l g ú n c u i d a *

d o , la h i j a m a y o r d e n u e s t r o b u e n a m i g o d o n D o m i n g o O r t i z O c a ñ a .

— T a m b i é n s e e n c u e n t r a g r a v e -m e n t e e n f e r m o , el p r e c i o s o n i ñ o R i -c a r d o M a r i a n o , h i j o d e n u e s t r o q u e -r i d o a m i g o d o n J o s é V á z q u e z O c a ñ a .

— H a e x p e r i m e n t a d o m e j o r í a e n i* i n d i s p o s i c i ó n q ie s u f r i e r a d i a s p a s a -d o s , n u e s t r o a m i g o d o n A n t o n i o M e -l e n d o C r u z

— I g u a l m e n t e s e e n c u e n t r a m e j o -r a d o d e la c a í d a s u f r i d a , el I n t e r v e n -

t o r d e los f o n d o s m u n i c i p a l e s , d o n G e r a r d o M u ñ o z S e r r a n o .

D e s e a m o s a t o d o s un to ta l r e s t a -b l e c i m i e n t o .

BAUTIZO E l día 1 3 , r e c i b i ó las a g u a s de l

b a u t i s m o s , un n i ñ o h i j o d e d o ñ a J o -se fa V a l v e r d e , e s p o s a d e n u e s t r o a m i g o d o n A o t o n i o L o z a n o P a v ó n .

F u e r o n p a d r i n o s , d o n A n t o n i o C a s t i l lo y d o ñ a I s a b e l L o z a n o , t í o s d e l n u e v o c r i s t i a n o , q u e r e c i b i ó el n o m -b r e d e A n t o n i o .

TOMA DE DICHOS El d ía 12 , y a n t e el p á r r o c o d e

S a n B a r t o l o m é , f i r m a r o n sus e s p o n -s a l e s , la j o v e n A n t o n i a O i t i z P o r c u -na y d o n E d u a r d o J i m é n e z M o n r o y .

r i r m a r o n c o m o t e s t i g o s , p o r a m b a s p a r t e s , d o n A g u s t í n M e d i a n e r o , d o n R a . n ó : i T o r r e s , d o n E d u a r d o J i m é -n e z , d o n F e r n a o d o 0 : a ñ » , d o n J o s é M á r q u e z y d o n F e r n a o d o T o r o Ca -s a d o .

S U C E S O S H a n s i d o d i t e n i d j s y p u e s t o s a

d i s p o s i c i ó n d e l J u z g i d o d e I n s t r u c -c i ó n d o l p a r t i d o , G u i l l e r m o P é r e z P o s a d e r a (a ) M a l a g u e ñ o y P a b l o S a n -t a m a r t a E x o ó s i t o , e l p r i m e r o c a r r e r o y el s e g u n d o d u e ñ o d e la v e n t a El o l i v o , a u t o r e s d e un h u r t o d e t r i g o a d o n R a f a e l O n í e v a M o r e n o . Al S a n t a m a r t a le f u é i n t e r v e n i d a un a rnrn , c o n la q u e a m e n a z ó d e m u e r t e a va • r í o s v e c i n o s d e e s t a C i u d a d .

— El p a s a d o d i a 16 p u s o fin a su v i d a , d i s p a r á n d o s e un t i ro d e p i s t o a , e l v e c i n o d e e s t a J o - é P o t r e r o P a -v ó o , d e 2 4 a ñ o s d e e d a d .

S e i g n o r a n las c a u s a s d e l s u i c i d i o ,

Quejas del vecindario S e n o s q u e j a n v a r i o s v e c i n o s d e la

c a l l e L l a n e t a d ; la i n s u f i c i e n c i a d e a l u m b r a d o q u e s e o b s e r v a e n t an p o -p u l s o b a r r i o

— T a m b i é n s e n o s q u j an d e q le e n el c a ñ o d e la Mura l l a b a j a c o n t i -n ú t n v e r t i e n d o i n m u n d i c i a s .

L l a m a m o s la a t e n c i ó n d e n u e s t r a s a u t o r i d a d e s i pa ra la c o r r e c c i ó n d e l s e r v i c i o .

8 LA D E F E N S A

Número extraordinario C o n m o t i v o d e las f i e s t a s e n h o n o r

d e la V i r g e n d e la S i e r r a , n u e s t r o

e s t i m a d o c o l e g a e g a b r e n s e «La O p i -

n i ó n » , ha p u b l i c a d o un e x e l e n t e n ú -

m e r o e x t r a o r d i n a r i o , e n e l c u a l f i g u -

r a n s e l e c t o s t r a b a j o s l i t e r a r i o s , g r a n

n ú r e r o d e b e l l a s f o t o g r a f í a s y m u l t i -

t u d d e a n u n c i o s .

R e c i b a n u e s t r a e n h o r a b u e n a la R e -

d a c c i ó n d e l c o m p a ñ e r o , q u e h a c e -

m o s e x t e r s i v a al i m p r e s o r S r . C o r -

d ó n , e n c u y o s t a l l e r e s ha s i d o e d i t a -

d o t an n o t a b l e n ú m e r o .

DONATIVOS para los festejos que en honor de Nuestra Señora de las Angustias, se celebrarán los días 19 20 y 21 de Sep-

tiembre. P E S E T ' s

S u m a a n t e r i o r 2 2 7 ' 5 0

D . F e r n a n d o J i m é n e z 5 '

S r s . D a v i d y S ; r a p i o S i l as 5 '

- C a f é I d e a l 2 '

D . " D o l o r e s R o l d á n 1 '

- R o s a P é r e z 1 '

- D o l o r e s T o r r e s 1 5 0

- P u r a G ó m e z 1 '

D E d u a r d o n é n r z 1 ,

D . ' C o n s o l a c i ó n d e H i t a 1 0 '

D . L u i s G a r c í a P e ñ a l v e r 3 '

- R a f a e l B u r r u e c o 5 '

T o t a l 2 6 3 0 0

( C o n t i n u a r á )

S e r e c i b e n d o n a t i v o s e n la i m p r c n -

t i d e e s t e p e r i ó d i c o .

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nueva del Arzobispo. Vlllarrobledo y Veda. Filial: Banco de üada'ona f Bada ona).

I N T E R E S E S D E C U E N T A S C O R R I E N T E S E N P E S E T A S

A la vis ta D o s y m e d i o por c i e n t o a n u a l . T r e s p o r c i e n t o a n u a l T - e s y m e d i o por c i e n t o a n u a l . C u a t r o por c i e n t o a n u * l . C u a t r o y m e d i o p o r c i e n t o a n u a l .

C o n o c h o d í a s d e p r e a v i s o . A tres m e s e s . . . . A s e i s m e s e * . . . . A d o c e o m á s . . . .

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