Banco Panamericano S.A. Prospecto Definitivo de Emissão de Ações

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Prospecto Definitivo de Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Preferenciais de Emissão do Banco PanAmericano S.A. Companhia de Capital Autorizado CNPJ/MF n.º 59.285.411/0001-13 Av. Paulista, 2240 São Paulo, SP 67.989.600 Ações Preferenciais Valor Total da Oferta: R$679.896.000,00 Código ISIN das Ações Preferenciais: BRBPNMACNPR6 Código de Negociação das Ações Preferenciais no segmento Nível 1 da Bolsa de Valores de São Paulo S.A. - BVSP: BPNM4 Preço por Ação: R$10,00. O Banco PanAmericano S.A. (“Banco ” ou “Banco PanAmericano ”) está ofertando 67.989.600 ações preferenciais, nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito de voto, de emissão do Banco, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus e gravames (“Ações ”), por meio de oferta pública de distribuição primária de ações, a serem emitidas pelo Banco (“Oferta Primária ”, ou simplesmente “Oferta ”), em mercado de balcão não-organizado, a ser realizada no Brasil, sob coordenação do Banco UBS Pactual S.A. (“Coordenador Líder ”), do Banco Bradesco BBI S.A. (“BBI ”) e do Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA”, quando em conjunto com o Coordenador Líder e o BBI, “Coordenadores ”) sujeita a registro na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM ”), conforme os procedimentos previstos na Instrução da CVM n.º 400, de 29 de dezembro de 2003 (“Instrução CVM 400 ”) e com esforços de venda das Ações nos Estados Unidos da América por UBS Securities LLC, Bradesco Securities Inc. e Itaú Securities Inc. (“Agentes de Colocação Internacional ”) para investidores institucionais qualificados, conforme definido na Rule 144A do U.S. Securities Act de 1933, conforme alterado (“Securities Act “), em operações isentas de registro em conformidade com o Securities Act e seus regulamentos, e nos demais países (exceto nos Estados Unidos da América e no Brasil), com base no Regulation S editado pela Securities and Exchange Commission (“SEC “), em todos os casos por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetário Nacional (“CMN “), Banco Central do Brasil (“Banco Central ” ou “BACEN “) e CVM, e sob as isenções de registro previstas no Securities Act. A Oferta poderá ser acrescida de lote suplementar de até 9.712.800 ações preferenciais, nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito de voto, de emissão do Banco, com os mesmos direitos e características e equivalentes a até 14,29% das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Suplementares ”), conforme opção outorgada pelo Banco ao Coordenador Líder, a qual será destinada exclusivamente a atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta e serão subscritas nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas (“Opção de Ações Suplementares ”). A Opção de Ações Suplementares poderá ser exercida exclusivamente pelo Coordenador Líder, após notificação ao Itaú BBA e ao BBI, em até 30 dias contados do segundo dia útil imediatamente posterior à data de publicação do Anúncio de Início, desde que a decisão de sobrealocação das Ações tenha sido tomada em comum acordo entre o Coordenador Líder, o Itaú BBA e o BBI. Na emissão de Ações Suplementares pelo Banco, haverá exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações. O preço de distribuição das Ações (“Preço por Ação ”) foi fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimentos (“Procedimento de Bookbuilding ”) realizado pelos Coordenadores, nos termos do artigo 44 da Instrução CVM 400. Preço (em R$) Comissões (em R$) (2) Recursos Líquidos (em R$) (1)(2) Por Ação ........................................................ 10,00 0,20 9,80 Total .............................................................. 679.896.000,00 13.597.920,00 666.298.080,00 (1) Sem dedução das despesas da Oferta e sem considerar comissão de incentivo de 2,0% em relação à Oferta. (2) Sem considerar a distribuição das Ações Suplementares. O aumento de capital referente à Oferta está sujeito à homologação do Banco Central na forma da legislação aplicável (“Homologação ”). Referida Homologação somente ocorrerá na medida em que, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) do valor do aumento de capital seja integralizado e todos os documentos e informações requeridos pelo Banco Central sejam apresentados. Caso a Homologação não se dê em tempo hábil a permitir a liquidação da Oferta por meio da entrega de Ações, a Oferta será liquidada em Units, as quais serão negociadas sob o código de negociação “BPNM11” (código ISIN das Units BRBPNMCDAM12). As Units serão compostas por uma ação preferencial emprestada pelo Acionista Controlador ao Coordenador Líder e sete recibos de subscrição, decorrentes do aumento de capital referente à Oferta, recibos estes que conferem ao seu titular o direito ao recebimento de uma ação preferencial de emissão do Banco cada, após a Homologação. Para maiores informações, os investidores devem ler a seção “Informações Sobre a Oferta”, nas páginas 48 a 67 deste Prospecto. A realização da Oferta foi aprovada em reunião do Conselho de Administração do Banco realizada em 26 de outubro de 2007, conforme ata publicada nos jornais “Valor Econômico” e “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, em edições de 29 de outubro de 2007 e 30 de outubro de 2007, respectivamente. O Preço por Ação foi aprovado em reunião do Conselho de Administração do Banco realizada em 13 de novembro de 2007, após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding e antes da concessão do registro da Oferta pela CVM, cuja ata será publicada no jornal Valor Econômico em 14 de novembro de 2007 e no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 15 de novembro de 2007. As Ações serão negociadas sob o código “BPNM4”, a partir do segundo dia útil seguinte à publicação do Anúncio de Início. O código ISIN das Ações é BRBPNMACNPR6. As ações do Banco serão listadas no Nível 1 da BOVESPA a partir da data da publicação do Anúncio de Início. Não foi e nem será realizado nenhum registro da Oferta ou das Ações na SEC, nem em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país, exceto o Brasil. Registro da Oferta na CVM: Distribuição Primária: CVM/SRE/REM/2007/067, em 14 de novembro de 2007. Este Prospecto não deve ser considerado uma recomendação de compra das Ações. Ao adquirir as Ações, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação sobre o Banco, seus negócios e atividades. Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco” nas páginas 71 a 85 deste Prospecto para discussão de certos fatores de risco que devem ser considerados com relação à aquisição das Ações. “O registro da presente Oferta não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as Ações a serem distribuídas”. “A(O) presente oferta pública/programa foi elaborada(o) de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, o qual se encontra registrado no 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, sob o nº 4890254, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública/programa, aos padrões mínimos de informação contidos no código, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das instituições participantes e dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública/programa”. Coordenadores Coordenador Líder Coordenadores Contratados A data deste Prospecto Definitivo é 13 de novembro de 2007.

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  • Prospecto Definitivo de Oferta Pblica de Distribuio Primria de Aes Preferenciais de Emisso do

    Banco PanAmericano S.A.

    Companhia de Capital Autorizado CNPJ/MF n. 59.285.411/0001-13 Av. Paulista, 2240 So Paulo, SP

    67.989.600 Aes Preferenciais Valor Total da Oferta: R$679.896.000,00

    Cdigo ISIN das Aes Preferenciais: BRBPNMACNPR6 Cdigo de Negociao das Aes Preferenciais no segmento Nvel 1 da Bolsa de Valores de So Paulo S.A. - BVSP: BPNM4

    Preo por Ao: R$10,00.

    O Banco PanAmericano S.A. (Banco ou Banco PanAmericano) est ofertando 67.989.600 aes preferenciais, nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito de voto, de emisso do Banco, livres e desembaraadas de quaisquer nus e gravames (Aes), por meio de oferta pblica de distribuio primria de aes, a serem emitidas pelo Banco (Oferta Primria, ou simplesmente Oferta), em mercado de balco no-organizado, a ser realizada no Brasil, sob coordenao do Banco UBS Pactual S.A. (Coordenador Lder), do Banco Bradesco BBI S.A. (BBI) e do Banco Ita BBA S.A. (Ita BBA, quando em conjunto com o Coordenador Lder e o BBI, Coordenadores) sujeita a registro na Comisso de Valores Mobilirios (CVM), conforme os procedimentos previstos na Instruo da CVM n. 400, de 29 de dezembro de 2003 (Instruo CVM 400) e com esforos de venda das Aes nos Estados Unidos da Amrica por UBS Securities LLC, Bradesco Securities Inc. e Ita Securities Inc. (Agentes de Colocao Internacional) para investidores institucionais qualificados, conforme definido na Rule 144A do U.S. Securities Act de 1933, conforme alterado (Securities Act), em operaes isentas de registro em conformidade com o Securities Act e seus regulamentos, e nos demais pases (exceto nos Estados Unidos da Amrica e no Brasil), com base no Regulation S editado pela Securities and Exchange Commission (SEC), em todos os casos por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetrio Nacional (CMN), Banco Central do Brasil (Banco Central ou BACEN) e CVM, e sob as isenes de registro previstas no Securities Act.

    A Oferta poder ser acrescida de lote suplementar de at 9.712.800 aes preferenciais, nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito de voto, de emisso do Banco, com os mesmos direitos e caractersticas e equivalentes a at 14,29% das Aes inicialmente ofertadas (Aes Suplementares), conforme opo outorgada pelo Banco ao Coordenador Lder, a qual ser destinada exclusivamente a atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta e sero subscritas nas mesmas condies e preo das Aes inicialmente ofertadas (Opo de Aes Suplementares). A Opo de Aes Suplementares poder ser exercida exclusivamente pelo Coordenador Lder, aps notificao ao Ita BBA e ao BBI, em at 30 dias contados do segundo dia til imediatamente posterior data de publicao do Anncio de Incio, desde que a deciso de sobrealocao das Aes tenha sido tomada em comum acordo entre o Coordenador Lder, o Ita BBA e o BBI. Na emisso de Aes Suplementares pelo Banco, haver excluso do direito de preferncia dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Aes.

    O preo de distribuio das Aes (Preo por Ao) foi fixado aps a concluso do procedimento de coleta de intenes de investimentos (Procedimento de Bookbuilding) realizado pelos Coordenadores, nos termos do artigo 44 da Instruo CVM 400.

    Preo (em R$) Comisses (em R$)(2) Recursos Lquidos (em R$)(1)(2)

    Por Ao ........................................................ 10,00 0,20 9,80

    Total .............................................................. 679.896.000,00 13.597.920,00 666.298.080,00

    (1) Sem deduo das despesas da Oferta e sem considerar comisso de incentivo de 2,0% em relao Oferta. (2) Sem considerar a distribuio das Aes Suplementares.

    O aumento de capital referente Oferta est sujeito homologao do Banco Central na forma da legislao aplicvel (Homologao). Referida Homologao somente ocorrer na medida em que, pelo menos, 50% (cinqenta por cento) do valor do aumento de capital seja integralizado e todos os documentos e informaes requeridos pelo Banco Central sejam apresentados. Caso a Homologao no se d em tempo hbil a permitir a liquidao da Oferta por meio da entrega de Aes, a Oferta ser liquidada em Units, as quais sero negociadas sob o cdigo de negociao BPNM11 (cdigo ISIN das Units BRBPNMCDAM12). As Units sero compostas por uma ao preferencial emprestada pelo Acionista Controlador ao Coordenador Lder e sete recibos de subscrio, decorrentes do aumento de capital referente Oferta, recibos estes que conferem ao seu titular o direito ao recebimento de uma ao preferencial de emisso do Banco cada, aps a Homologao. Para maiores informaes, os investidores devem ler a seo Informaes Sobre a Oferta, nas pginas 48 a 67 deste Prospecto.

    A realizao da Oferta foi aprovada em reunio do Conselho de Administrao do Banco realizada em 26 de outubro de 2007, conforme ata publicada nos jornais Valor Econmico e Dirio Oficial do Estado de So Paulo, em edies de 29 de outubro de 2007 e 30 de outubro de 2007, respectivamente. O Preo por Ao foi aprovado em reunio do Conselho de Administrao do Banco realizada em 13 de novembro de 2007, aps a concluso do Procedimento de Bookbuilding e antes da concesso do registro da Oferta pela CVM, cuja ata ser publicada no jornal Valor Econmico em 14 de novembro de 2007 e no Dirio Oficial do Estado de So Paulo em 15 de novembro de 2007. As Aes sero negociadas sob o cdigo BPNM4, a partir do segundo dia til seguinte publicao do Anncio de Incio. O cdigo ISIN das Aes BRBPNMACNPR6. As aes do Banco sero listadas no Nvel 1 da BOVESPA a partir da data da publicao do Anncio de Incio.

    No foi e nem ser realizado nenhum registro da Oferta ou das Aes na SEC, nem em qualquer agncia ou rgo regulador do mercado de capitais de qualquer outro pas, exceto o Brasil.

    Registro da Oferta na CVM: Distribuio Primria: CVM/SRE/REM/2007/067, em 14 de novembro de 2007.

    Este Prospecto no deve ser considerado uma recomendao de compra das Aes. Ao adquirir as Aes, potenciais investidores devero realizar sua prpria anlise e avaliao sobre o Banco, seus negcios e atividades. Os investidores devem ler a seo Fatores de Risco nas pginas 71 a 85 deste Prospecto para discusso de certos fatores de risco que devem ser considerados com relao aquisio das Aes.

    O registro da presente Oferta no implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informaes prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as Aes a serem distribudas.

    A(O) presente oferta pblica/programa foi elaborada(o) de acordo com as disposies do Cdigo de Auto-Regulao da ANBID para as Ofertas Pblicas deDistribuio e Aquisio de Valores Mobilirios, o qual se encontra registrado no 4 Ofcio de Registro de Ttulos e Documentos da Comarca de So Paulo, Estado de So Paulo, sob o n 4890254, atendendo, assim, a(o) presente oferta pblica/programa, aos padres mnimos de informao contidos no cdigo, no cabendo ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informaes, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das instituies participantes e dos valores mobilirios objeto da(o) oferta pblica/programa.

    Coordenadores

    Coordenador Lder

    Coordenadores Contratados

    A data deste Prospecto Definitivo 13 de novembro de 2007.

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  • NDICE

    1. INTRODUO

    Definies .......................................................................................................................................... 03 Apresentao das Informaes Financeiras e Outras Informaes...................................................... 17 Consideraes sobre Estimativas e Perspectivas para o Futuro........................................................... 19 Sumrio da Companhia ..................................................................................................................... 20 Sumrio da Oferta.............................................................................................................................. 31 Resumo das Demonstraes Financeiras ............................................................................................ 43 Informaes sobre a Oferta................................................................................................................ 48 Identificao de Administradores, Consultores e Auditores ............................................................... 68 Informaes Cadastrais da Companhia.............................................................................................. 70 Fatores de Risco ................................................................................................................................. 71 Destinao dos Recursos.................................................................................................................... 86 2. INFORMAES SOBRE A COMPANHIA

    Capitalizao ..................................................................................................................................... 89 Diluio ............................................................................................................................................. 90 Informaes Financeiras Selecionadas ................................................................................................ 91 Informaes Financeiras Complementares ......................................................................................... 96 Anlise e Discusso da Administrao sobre a Situao Financeira e o Resultado das Operaes........112 Viso Geral do Setor ........................................................................................................................ 165 Regulamentao do Setor................................................................................................................. 173 Atividades da Companhia ................................................................................................................ 205 Responsabilidade Social ................................................................................................................... 249 Administrao.................................................................................................................................. 250 Principais Acionistas ........................................................................................................................ 258 Operaes com Partes Relacionadas ................................................................................................ 259 Informaes sobre o Mercado e os Ttulos e Valores Mobilirios Emitidos .................................... 261 Descrio do Capital Social e Outras Informaes........................................................................... 266 Dividendos e Polticas de Dividendos ............................................................................................... 273 Prticas Diferenciadas de Governana Corporativa ......................................................................... 277

    3. ANEXOS

    Declaraes de Veracidade das Informaes do Prospecto ............................................................... 291 Estatuto Social ................................................................................................................................. 297 Ata da Reunio do Conselho de Administrao do Banco, realizada em 26 de outubro de 2007 .... 329 Informaes Anuais IAN relativas ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2006,

    somente com as informaes no constantes do Prospecto............................................................ 337 Informaes Trimestrais ITR do Banco relativas ao perodo de trs meses encerrado em

    30 de setembro de 2007 ................................................................................................................ 385 Relatrio da Administrao relativo ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2006..... 469 Relatrio de rating elaborado por Moodys Investors Services, datado de 3 de maio de 2007 ......... 481 Relatrio de rating elaborado por Fitch Ratings, datado de 23 de maio de 2007 ............................ 491 Relatrio de rating elaborado por Standard & Poors Rating Services,

    datado de 9 de julho de 2007...............................................................................................................501 4. DEMONSTRAES FINANCEIRAS

    Demonstraes Financeiras do Banco e demonstraes financeiras consolidadas do Banco e de suas Controladas revisadas relativas aos perodos de nove meses encerrados em 30 de setembro 2006 e 2007 .................................................................................................................................. 507

    Demonstraes Financeiras do Banco e demonstraes financeiras consolidadas do Banco e de suas Controladas auditadas relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006.................................................................................................................... 569

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  • 1. INTRODUO Definies Apresentao das Informaes Financeiras e Outras Informaes Consideraes sobre Estimativas e Perspectivas para o Futuro Sumrio da Companhia Sumrio da Oferta Resumo das Demonstraes Financeiras Informaes sobre a Oferta Identificao de Administradores, Consultores e Auditores Informaes Cadastrais da Companhia Fatores de Risco Destinao dos Recursos

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  • DEFINIES

    Os termos indicados abaixo tero o significado a eles atribudos para fins do presente Prospecto.

    Acionista Controlador O acionista controlador do Banco, Silvio Santos Participaes Ltda., que possui participao societria direta e indireta em nosso capital social.

    Aes 67.989.600 (sessenta e sete milhes, novecentos e oitenta e nove

    mil e seiscentas) aes preferenciais, nominativas, escriturais, sem valor nominal e sem direito a voto, de emisso do Banco, livres e desembaraadas de quaisquer nus e gravames, objeto da presente Oferta. Caso a liquidao da Oferta se d por meio da entrega de Units, todas as referncias s Aes sero tambm referncias s Units, sempre que o contexto assim requerer.

    Aes Suplementares At 9.712.800 (nove milhes, setecentos e doze mil e

    oitocentas) Aes equivalentes a at 14,29% das Aes inicialmente ofertadas, em decorrncia do exerccio da Opo de Aes Suplementares que, nos termos do artigo 24 da Instruo CVM 400, podero ser acrescidas Oferta, conforme opo outorgada ao Coordenador Lder. Salvo se disposto de maneira diversa, as referncias s Aes sero tambm referncias s Aes Suplementares.

    Acordo da Basilia Conjunto de regras prudenciais bancrias divulgado pelo

    Comit de Superviso Bancria da Basilia em 1988, com o objetivo de dar maior solidez ao sistema financeiro mundial. Sua principal caracterstica o requerimento de um percentual mnimo resultante da diviso do capital social de uma instituio financeira por seus respectivos ativos ponderados pelo risco a eles inerentes. O Acordo da Basilia foi implementado no Brasil, com algumas diferenas, pela Resoluo CMN 2.099, que instituiu valores mnimos de capital realizado e de patrimnio lquido ajustado pelo grau de risco das instituies financeiras brasileiras.

    Acordo de No Disposio Acordo de No Disposio de Aes Preferenciais de Emisso

    do Banco PanAmericano S.A. celebrado entre o Banco, nosso Acionista Controlador, BF Utilidades Domsticas, Liderana Capitalizao e nossos Administradores com os Agentes de Coordenao Internacional, pelo qual as partes (exceto os Agentes de Coordenao Internacional) se obrigam a no alienar Aes de nossa emisso e de sua titularidade e derivativos lastreados nas Aes de nossa emisso, por um perodo de 180 dias aps a publicao do Anncio de Incio observadas determinadas excees previstas neste Prospecto.

    Administrao Conselho de Administrao e Diretoria do Banco. Administradores Membros do Conselho de Administrao e da Diretoria

    do Banco. Agentes de Colocao Internacional

    UBS Securities LLC, Ita Securities Inc. e Bradesco Securities Inc.

    3

  • Agente de Estabilizao UBS Pactual Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios S.A. ANBID Associao Nacional dos Bancos de Investimento. Anncio de Encerramento Anncio de Encerramento de Distribuio Pblica Primria de

    Aes Preferenciais de Emisso do Banco PanAmericano S.A., informando acerca do resultado final da Oferta, a ser publicado pelos Coordenadores e pelo Banco nos termos do artigo 27 da Instruo CVM 400.

    Anncio de Incio O Anncio de Incio de Distribuio Pblica Primria de Aes

    Preferenciais de Emisso do Banco PanAmericano S.A. a ser publicado pelos Coordenadores e pelo Banco, nos termos da Instruo CVM 400.

    Autopan FIDC

    Fundo de Investimento em Direitos Creditrios denominado Autopan FIDC Originrios de CDC Veculos, registrado na CVM sob n 94, com vencimento indeterminado.

    Baixa Contra Proviso Crditos baixados da proviso para devedores duvidosos e

    lanados para prejuzo (conta de compensao), 360 dias aps o seu vencimento.

    Banco ou Banco PanAmericano

    Banco PanAmericano S.A.

    Banco Central ou BACEN Banco Central do Brasil. Ba da Felicidade Lojas em que os Carns do Ba so comercializados e os

    produtos so retirados. BBI Banco Bradesco BBI S.A. BES BES Investimento do Brasil Banco de Investimentos S.A. BF Utilidades Domsticas BF Utilidades Domsticas Ltda., um de nossos acionistas. Bolsas de Valores Centros de negociao de aes e outros valores mobilirios. BOVESPA Bolsa de Valores de So Paulo S.A. BVSP. Brasil ou Pas Repblica Federativa do Brasil. CAGR Compound Annual Growth Rate (Taxa Composta de

    Crescimento Anual).

    Caixa Livre Somatrio das aplicaes interfinanceiras de liquidez, ttulos e valores mobilirios subtrado da captao no mercado aberto.

    Caixa Livre no est definido pelas prticas contbeis adotadas no Brasil. Tal medida no possui um significado padronizado, e, portanto, a nossa definio de Caixa Livre pode no ser comparvel ao Caixa Livre apresentado por outras empresas. O Caixa Livre utilizado pela nossa Administrao para mensurar o nvel adequado de liquidez necessrio para financiar as nossas atividades de crdito.

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  • Cmara de Arbitragem do Mercado

    Cmara de Arbitragem do Mercado, instituda pela BOVESPA, em junho de 2001.

    Carns do Ba Ttulo que permite ao cliente pagar em parcelas qualquer produto disponvel nas lojas e franquias do Ba da Felicidade, ao mesmo tempo que concorre a prmios em sorteios semanais.

    Carteira de Crdito Registrada no Balano

    Saldos relativos a operaes ativas que estejam registradas sob a rubrica contbil de operaes de crdito e de arrendamento mercantil, cujo valor integral encontra-se no item 6 das notas explicativas s demonstraes financeiras do Banco em 31 de dezembro de 2006.

    Carteira de Crdito Cedida Saldo de operaes de cesso de crdito com co-obrigao, apresentadas nas notas explicativas e registradas em contas de compensao.

    Carteira de Crdito Total Somatrio da Carteira de Crdito Registrada no Balano do Banco mais a Carteira de Crdito Cedida.

    CBLC Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia.

    CDB Certificado de Depsito Bancrio.

    Cdigo de Defesa do Consumidor

    Cdigo de Defesa do Consumidor, criado pela Lei n 8.078 de 11 de setembro de 1990.

    CDC Lojista Produto de crdito direto ao consumidor, pelo qual o Banco realiza atividades de anlise e concesso de crdito para clientes de grandes lojas varejistas, concessionrias e revendedoras de veculos, entre outros, com os quais celebra contratos que conferem ao Banco um espao fsico nas lojas para atendimento aos clientes, estabelecem a faixa das taxas de juros a serem praticadas, prazos de carncia, entre outras condies comerciais.

    CDI Certificado de Depsito Interbancrio, correspondente taxa mdia anual dos depsitos interbancrios no Brasil.

    Clusula Compromissria Clusula de arbitragem mediante a qual o Banco, seus acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvrsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicao, validade, eficcia, interpretao, violao e seus efeitos, das disposies contidas na Lei das Sociedades por Aes, no Estatuto Social do Banco, nas normas editadas pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM, bem como nas demais normas aplicveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, perante a Cmara de Arbitragem do Mercado, nos termos de seu Regulamento de Arbitragem.

    CMN Conselho Monetrio Nacional. CNPS Conselho Nacional da Previdncia Social.

    Cdigo Civil Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

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  • Cdigo de Defesa do Consumidor Bancrio

    Conjunto de dispositivos em defesa do consumidor bancrio, consolidados pelo BACEN atravs da Resoluo CMN n 2.878, de 26 de julho de 2001.

    COFINS Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social. Conselheiro Independente O(s) conselheiro(s) independente(s) (so) membro(s) do

    conselho de administrao e caracteriza(m)-se por: (i) no ter(em) qualquer vnculo com o Banco, exceto participao de capital; (ii) no ser(em) acionista(s) controlador(es), cnjuge(s) ou parente(s) at segundo grau daquele, ou no ser(em) ou no ter(em) sido, nos ltimos trs anos, vinculado(s) a sociedade ou entidade relacionada ao acionista controlador; (iii) no ter(em) sido, nos ltimos trs anos, empregado(s) ou diretor(es) do Banco, do acionista controlador ou de sociedade controlada pelo Banco; (iv) no ser(em) fornecedor(es) ou comprador(es) direto(s) ou indireto(s) de servios e/ou produtos do Banco em magnitude que implique perda de independncia; (v) no ser(em) funcionrio(s) ou administrador(es) de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando servios e/ou produtos ao Banco; (vi) no ser(em) cnjuge(s) ou parente(s) at segundo grau de algum administrador do Banco; e (vi) no receber(em) outra remunerao do Banco alm da de conselheiro (proventos em dinheiro oriundos de participao de capital esto excludos desta restrio). Sero ainda considerados Conselheiros Independentes aqueles eleitos por meio das faculdades previstas no artigo 141, pargrafos 4 e 5 da Lei n 6.404/76.

    Consrcio Nacional Panamericano

    PanAmericano Administradora de Consrcio Ltda.

    Constituio Federal Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Contrato de Adeso ao Nvel 1

    Contrato de Adoo de Prticas Diferenciadas de Governana Corporativa Nvel 1 celebrado entre, de um lado, a BOVESPA e, de outro, o Banco, seus Administradores, Acionista Controlador, BF Utilidades e Liderana Capitalizao, em 3 de outubro de 2007, contendo obrigaes relativas ao Regulamento de Prticas Diferenciadas de Governana Corporativa Nvel 1, o qual entrar em vigor na data de publicao do Anncio de Incio.

    Contrato de Colocao Contrato de Coordenao e Garantia Firme de Subscrio de

    Aes Preferenciais de Emisso do Banco PanAmericano S.A, celebrado entre o Banco, o Acionista Controlador, BF Utilidades Domsticas, Liderana Capitalizao, os Coordenadores e a CBLC.

    Contrato de Estabilizao Contrato de Prestao de Servios de Estabilizao de Preo de Aes Preferenciais de Emisso do Banco PanAmericano S.A., firmado entre este, o Coordenador Lder e UBS Pactual Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios S.A.

    6

  • Contrato de Distribuio Internacional

    Contrato de Distribuio Internacional (Placement Facilitation Agreement) celebrado entre o Banco e os Agentes de Colocao Internacional, pelo qual os Agentes de Colocao Internacional realizaro esforos de colocao de Aes, no exterior, junto a Investidores Institucionais Estrangeiros, a serem adquiridas por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM, em conformidade com o disposto nas isenes de registro previstas no Securities Act.

    Controle Poder efetivamente utilizado para dirigir as atividades sociais

    e orientar o funcionamento dos rgos do Banco, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito. H presuno relativa de titularidade do controle em relao pessoa ou ao grupo de pessoas vinculado por acordo de acionistas ou sob controle comum (grupo de controle) que seja titular de aes que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas trs ltimas assemblias gerais do Banco, ainda que no seja titular das aes que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante.

    Coordenador Lder Banco UBS Pactual S.A. Coordenadores Coordenador Lder, Banco Ita BBA S.A. e Banco Bradesco

    BBI S.A., em conjunto. Coordenadores Contratados Safra, BES e Votorantim. COPOM Comit de Poltica Monetria. Corretoras Consorciadas Instituies integrantes do sistema de distribuio de valores

    mobilirios que foram contratadas pelos Coordenadores para realizar a colocao das Aes apenas na Oferta de Varejo.

    COSIF Plano Contbil das Instituies do Sistema Financeiro

    Nacional, editado pelo Banco Central. CPIs Comisses Parlamentar de Inqurito. CPMF Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira ou

    Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza.

    CRM Customer Relationship Manager, uma de nossas ferramentas

    tecnolgicas de acompanhamento do histrico de crdito dos clientes.

    CSLL Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido.

    7

  • CVM Comisso de Valores Mobilirios. COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Data de Liquidao 21 de novembro de 2007, terceiro dia til contado da data

    da publicao do Anncio de Incio. Depsitos Totais Somatrio dos depsitos a vista, dos depsitos a prazo e dos

    depsitos interfinanceiros. DMB Data Base Marketing, uma de nossas ferramentas

    tecnolgicas, responsvel pela consolidao da base de dados de clientes para aes de marketing.

    Dlar norte-americano, Dlar ou US$

    Moeda oficial dos Estados Unidos da Amrica.

    EC 40/03 Emenda Constitucional n 40, de 29 de maio de 2003. Estatuto Social Estatuto Social do Banco. Estados Unidos Estados Unidos da Amrica. Fator Autopan Fundo de Investimento em Direitos Creditrios denominado

    Fator FIDC Originrios de CDC Veculos, registrado na CVM sob n 60, constitudo sob a forma de condomnio fechado.

    FEBRABAN Federao Brasileira de Bancos. FENASEG Federao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de

    Capitalizao. FGC Fundo Garantidor de Crdito. FGV Fundao Getulio Vargas. FIDC Amrica Fundo de Investimento em Direitos Creditrios denominado

    Fundo de Investimento em Direitos Creditrios NP Amrica Multicarteira, registrado na CVM sob n 18, com vencimento indeterminado.

    FIDCs Fundos de Investimento em Direitos Creditrios. Governo Federal ou Governo

    Governo Federal da Repblica Federativa do Brasil.

    Grupo ou Grupo Silvio Santos

    Grupo fundado em 1959, por Senor Abravanel, popularmente conhecido como Silvio Santos, que, em 30 de setembro de 2007, contava com 33 empresas, incluindo o Banco e suas Subsidirias.

    Homologao A aprovao pelo Banco Central do aumento de capital

    realizado pelo Banco no contexto da Oferta e de acordo com a legislao e regulamentao aplicveis.

    8

  • IBGC Instituto Brasileiro de Governana Coorporativa. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Ibope Instituto Brasileiro de Opinio Pblica e Estatstica. IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. IGP ndice Geral de Preos, divulgado pela Fundao Getulio Vargas.

    IGP-M ndice Geral de Preos Mercado, divulgado pela Fundao Getulio Vargas.

    ndice BOVESPA Um dos indicadores de desempenho do mercado de aes no

    Brasil. O ndice o valor atual de uma carteira terica de aes negociadas na BOVESPA constituda a partir de uma aplicao hipottica, que reflete no apenas as variaes dos preos das aes, mas tambm o impacto da distribuio dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total das aes que o compe.

    ndice da Basilia ndice definido conforme o Acordo da Basilia, implementado

    no Brasil de acordo com a Resoluo CMN 2.099. ndice de Eficincia Despesas com comisses, pessoal, tributos e administrativas

    dividido pelo resultado bruto da intermediao financeira (antes da proviso para crditos de liquidao duvidosa) mais receita de prestao de servios. O ndice de eficincia no est definido pelas prticas contbeis adotadas no Brasil. Tal ndice no possui um significado padronizado, e, portanto, a nossa definio do ndice de eficincia pode no ser comparvel ao ndice de eficincia apresentado por outras empresas. O ndice de eficincia utilizado pela nossa Administrao para avaliar o impacto das despesas administrativas, de pessoal e tributrias que so os custos inerentes a atividade, em relao as receitas geradas pela intermediao financeira bruta, (excluda a proviso para devedores duvidosos) mais as receitas de prestao de servios, ou seja, quanto da nossa margem operacional consumida pela estrutura da empresa.

    INSS Instituto Nacional do Seguro Social. Instituies Participantes da Oferta

    Os Coordenadores, os Coordenadores Contratados e as Corretoras Consorciadas.

    Instruo CVM 282 Instruo CVM n 282, de 26 de junho de 1998. Instruo CVM 325 Instruo CVM n 325, de 27 de janeiro de 2000. Instruo CVM 358 Instruo CVM n 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme

    alterada. Instruo CVM 400 Instruo CVM n 400, de 29 de dezembro de 2003,

    conforme alterada. Instruo CVM 408 Instruo CVM n 408, de 18 de agosto de 2004.

    9

  • Investidores Institucionais Investidores institucionais, incluindo fundos de investimento, carteira administradas, fundos de penso, entidades administradoras de recursos de terceiros registrados na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, condomnios destinados aplicao em carteira de ttulos e valores mobilirios registrados na CVM e/ou na BOVESPA, seguradoras, sociedades de previdncia complementar e capitalizao, entidades abertas e fechadas de previdncia privada, pessoas jurdicas no financeiras com patrimnio lquido superior a R$5.000.000,00 e pessoas fsicas e jurdicas e clubes de investimento registrados na BOVESPA cujas ordens de investimento excedam o limite mximo de investimento de R$300.000,00 para Investidores No-Institucionais no mbito da Oferta de Varejo.

    Investidores Institucionais Estrangeiros

    Investidores institucionais qualificados definidos em conformidade com o disposto na Rule 144A nos Estados Unidos e nos demais pases de acordo com o Regulation S, sendo que tais investidores devero adquirir as Aes nos termos da Resoluo CMN 2.689 e da Instruo CVM 325.

    Investidores No-Institucionais

    Investidores pessoas fsicas e jurdicas residentes e domiciliados no Brasil, bem como clubes de investimento (registrados na BOVESPA, nos termos da regulamentao em vigor) que decidirem participar da Oferta de Varejo e que no sejam considerados Investidores Institucionais ou Investidores Institucionais Estrangeiros.

    IOF Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, ou

    relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios. IPC ndice de Poder de Consumo, divulgado pela Fundao

    Getulio Vargas. IPCA ndice de Preos ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE. IRB Instituto de Resseguros do Brasil S.A. IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte. IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurdica. Ita BBA Banco Ita BBA S.A. ITRs Informaes Trimestrais. JUCESP Junta Comercial do Estado de So Paulo. Lei 4.131 Lei n 4.131, de 03 de setembro de 1962. Lei 4.595 ou Lei da Reforma Bancria

    Lei n 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

    Lei de Sigilo Bancrio Lei Complementar n 105, de 10 de janeiro de 2001.

    10

  • Lei das Sociedades por Aes

    Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    Lei de Mercado de Valores Mobilirios

    Lei n 6.385, de 07 de dezembro de 1976.

    Lei de Responsabilidade Fiscal

    Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000.

    Liderana Capitalizao Liderana Capitalizao S.A., um de nossos acionistas. Master Panamericano Fundo de Investimento em Direitos Creditrios denominado

    Master Panamericano FIDC Originrios de CDC Veculos, registrado na CVM sob n. 221, com vencimento indeterminado.

    Mercado para a Distribuio Primria

    Mercado de balco no-organizado no Brasil.

    Nvel 1 Segmento especial de listagem da BOVESPA, com regras diferenciadas de governana corporativa, cujo Contrato de Adeso ao Nvel 1 firmado pelo Banco, o Acionista Controlador, os Administradores, Liderana Capitalizao e BF Utilidades Domsticas, no contexto da Oferta, entrar em vigor a partir da data de publicao do Anncio de Incio da Oferta.

    Nvel 2 Segmento especial de listagem da BOVESPA, com regras

    diferenciadas de governana corporativa, ao qual o Banco pretende aderir aps a concluso da Oferta, to logo obtenha as autorizaes regulatrias exigveis para tanto.

    Novo Acordo da Basilia Reviso das diretrizes e princpios do Acordo da Basilia de

    1988, proposta pelo Comit de Superviso Bancria da Basilia, em novembro de 2005.

    Oferta de Varejo Oferta de Aes realizada junto a Investidores

    No-Institucionais de, no mnimo, 10% (dez por cento) e, no mximo, 20% (vinte por cento) das Aes, excludas as Aes Suplementares.

    Oferta Institucional Oferta de Aes realizada a pessoas fsicas e jurdicas,

    inclusive clubes de investimento registrados na BOVESPA, que coloquem ordens especficas referentes a valores de investimento que excedam o limite mximo estabelecido para Investidores No-Institucionais, alm de fundos de investimento, fundos de penso, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, seguradoras, entidades de previdncia complementar e de capitalizao, carteiras de valores mobilirios, pessoas jurdicas no financeiras com patrimnio lquido superior a R$5.000.000,00 e Investidores Institucionais Estrangeiros que invistam no Brasil segundo as normas da Lei 4.131, da Resoluo CMN 2.689 e da Instruo CVM 325.

    11

  • Oferta Oferta pblica de 67.989.600 (sessenta e sete milhes, novecentos e oitenta e nove mil e seiscentas) aes preferenciais a serem emitidas pelo Banco, a ser realizada no Brasil nos termos da Instruo CVM 400 e, ainda, com esforos de colocao nos Estados Unidos, para Investidores Institucionais Estrangeiros, em conformidade com o disposto na Rule 144A, em operaes isentas de registro de acordo com o Securities Act, e nos demais pases (exceto nos Estados Unidos e no Brasil), com base no Regulation S, em ambos os casos, por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM.

    Opo de Aes Suplementares

    Opo outorgada pelo Banco ao Coordenador Lder para emisso das Aes Suplementares a serem destinadas exclusivamente para atender a eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta, a ser exercida exclusivamente pelo Coordenador Lder no prazo de at 30 dias contados do segundo dia til imediatamente posterior data de publicao do Anncio de Incio, nas mesmas condies e preo das Aes inicialmente ofertadas, aps notificao ao Ita BBA e BBI e desde que a deciso de sobrealocao das Aes tenha sido tomada em comum acordo entre o Coordenador Lder, o Ita BBA e o BBI.

    Panamericana de Seguros Panamericana de Seguros S.A., uma de nossas subsidirias. Panamericano Administradora de Cartes de Crdito

    Panamericano Administradora de Cartes de Crdito Ltda., uma empresa do Grupo Silvio Santos.

    Panamericano Arrendamento Mercantil

    Panamericano Arrendamento Mercantil S.A., uma de nossas subsidirias.

    Panamericano DTVM Panamericano Distribuidora de Ttulos e Valores

    Mobilirios S.A., uma empresa do Grupo Silvio Santos. Panamericano Veculos I Fundo de Investimento em Direitos Creditrios denominado

    Fundo de Investimento em Direitos Creditrios Panamericano Veculos I, registrado na CVM sob n 35, constitudo sob a forma de condomnio fechado.

    Patrimnio de Referncia Patrimnio de referncia de instituio financeira, conforme

    estabelecido na Resoluo do CMN n 3.444/07. Pedido de Reserva Formulrio especfico celebrado em carter irrevogvel

    e irretratvel, para reserva de Aes, no mbito da Oferta de Varejo.

    Perda Lquida Resultado das baixas contra proviso subtrado dos crditos

    recuperados anteriormente baixados contra proviso para crditos de liquidao duvidosa.

    Perodo de Colocao Prazo para os Coordenadores efetuarem a colocao das

    Aes, o qual ser de at 3 (trs) dias teis a contar da data de publicao do Anncio de Incio.

    12

  • Pessoas Vinculadas Investidores No-Institucionais e Investidores Institucionais que sejam (i) Administradores ou controladores do Banco, (ii) administradores ou controladores das Instituies Participantes da Oferta ou dos Agentes de Colocao Internacional; (iii) outras pessoas vinculadas Oferta, ou (iv) os respectivos cnjuges ou companheiros, seus ascendentes, descendentes e colaterais at o segundo grau das pessoas referidas nos itens (i), (ii) e (iii) acima.

    PIB Produto Interno Bruto do Brasil. PIS Programa de Integrao Social. Prticas Contbeis Adotadas no Brasil

    Princpios e prticas contbeis adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei das Sociedades por Aes, as normas e instrues da CVM, os normativos do IBRACON, as regras contbeis para instituies financeiras estabelecidas pelo CMN e pelo Banco Central e, para seguradoras, normas emitidas pela SUSEP e CNPS.

    Prazo de Distribuio Prazo para distribuio das Aes, que ser de at seis meses

    contados a partir da data de publicao do Anncio de Incio ou at a data da publicao do Anncio de Encerramento, o que ocorrer primeiro, conforme previsto no artigo 18 da Instruo CVM 400.

    Preo por Ao Preo de emisso por Ao, fixado aps a realizao do

    Procedimento de Bookbuilding, conduzido junto a Investidores Institucionais e Investidores Institucionais Estrangeiros pelos Coordenadores e pelos Agentes de Colocao Internacional, respectivamente, em conformidade com os artigos 23, pargrafo 1 e 44 da Instruo CVM 400, tendo como parmetro as indicaes de interesse, em funo da qualidade da demanda (por volume e preo), coletadas junto aos Investidores Institucionais e Investidores Institucionais Estrangeiros.

    Preo por Unit O preo por Unit ser equivalente soma dos preos de cada

    um dos valores mobilirios subjacentes s Units. Fica desde j esclarecido que o preo por ao preferencial que compe as Units ser idntico ao Preo por Ao e o preo por Recibo de Subscrio ser tambm idntico ao Preo por Ao.

    Procedimento de Bookbuilding

    Procedimento conduzido pelos Coordenadores e pelos Agentes de Colocao Internacional para coleta de intenes de investimento de Investidores Institucionais e Investidores Institucionais Estrangeiros interessados em adquirir Aes.

    PROER Programa de Estmulo Reestruturao ao Fortalecimento

    do Sistema Financeiro Nacional. PROES Programa de Apoio Infra-Estrutura Econmica e Social.

    13

  • Prospecto ou Prospecto Definitivo

    Este Prospecto Definitivo de Oferta Pblica de Distribuio Primria de Aes Preferenciais de Emisso do Banco PanAmericano S.A.

    Prospecto Preliminar O Prospecto Preliminar de Oferta Pblica de Distribuio

    Primria de Aes Preferenciais de Emisso do Banco PanAmericano S.A.

    Prospectos Internacionais O Prospecto Preliminar Internacional e o Prospecto

    Definitivo Internacional. R$, Real ou Reais Moeda oficial do Brasil. RAET Regime de Administrao Especial Temporria. Recibos de Subscrio Recibos de subscrio decorrentes do aumento de capital do

    Banco relativo Oferta, que sero emitidos na data de publicao do Anncio de Incio e sero utilizados na formao das Units, se for o caso. Cada Recibo de Subscrio confere ao seu titular o direito ao recebimento de uma ao preferencial nominativa, escritural, sem valor nominal e sem direito de voto de emisso do Banco aps a Homologao.

    Recuperao de Crditos Crditos anteriormente baixados contra a proviso para

    crditos de liquidao duvidosa e lanados para prejuzo (conta de compensao), recuperados por meio de renegociao com os seus respectivos devedores e que so contabilizados, quando do efetivo recebimento, nas Rendas de Operaes de Crdito como Recuperao de Crditos baixados como prejuzos.

    Regulamento de Arbitragem Regulamento da Cmara de Arbitragem do Mercado, que

    disciplina o procedimento de arbitragem ao qual sero submetidos todos os conflitos estabelecidos na Clusula Compromissria inserida no Estatuto Social do Banco.

    Regulamento do Nvel 1 Regulamento de Prticas Diferenciadas de Governana Corporativa Nvel 1, que disciplina os requisitos para negociao de valores mobilirios de companhias abertas no Nvel 1 da BOVESPA, estabelecendo regras de listagem diferenciadas para essas companhias, seus administradores e seus acionistas controladores.

    Regulamento do Nvel 2 Regulamento de Prticas Diferenciadas de Governana

    Corporativa Nvel 2, que disciplina os requisitos para negociao de valores mobilirios de companhias abertas no Nvel 2 da BOVESPA, estabelecendo regras de listagem diferenciadas para essas companhias, seus administradores e seus acionistas controladores.

    Regulation S Regulation S do Securities Act.

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  • Resoluo CMN 2.099 Resoluo do CMN n 2.099, de 17 de agosto de 1994, conforme alterada, que instituiu valores mnimos de capital realizado e de patrimnio lquido ajustado pelo grau de risco das instituies financeiras brasileiras, implementando, no Brasil, o Acordo da Basilia.

    Resoluo CMN 2.689 Resoluo do CMN n 2.689, de 26 de janeiro de 2000. Resoluo CMN 3.444 Resoluo do CMN n 3.444, de 28 de fevereiro de 2007. ROA Retorno sobre o ativo mdio, resultado da diviso do lucro

    lquido do exerccio pelo somatrio do ativo total no incio e no final do perodo dividido por dois.

    Rule 144A Rule 144A do Securities Act. Safra Banco Safra de Investimentos S.A. SEC Securities and Exchange Commission. Securities Act Securities Act de 1933 dos Estados Unidos da Amrica,

    conforme alterado. SBPE Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo. SBT TVSBT Canal 4 So Paulo S.A. SELIC Taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e Custdia. STF Supremo Tribunal Federal. STJ Superior Tribunal de Justia. STR Sistema de Transferncia de Reservas do BACEN. Subsidirias Panamericana de Seguros S.A., Panamericano Arrendamento

    Mercantil S.A. e Panamericano Administradora de Consrcio Ltda.

    SUSEP Superintendncia de Seguros Privados. TAC Taxa de Abertura de Crdito.

    Taxa Bsica Financeira Taxa Bsica Financeira, criada pela Medida Provisria

    n 1950-65, de 26 de junho de 2000, apurada e divulgada pelo BACEN, segundo metodologia definida na Resoluo CMN n 2.437, de 30 de outubro de 1997, e na Circular n 2.588, de 5 de julho de 1995, do prprio BACEN.

    Tele Sena Ttulo de capitalizao com prazo de vencimento de um ano,

    sendo que, durante esse perodo, os clientes que compraram a Tele Sena concorrem a prmios em sorteios semanais.

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  • Termo de Anuncia dos Administradores

    Termo de Anuncia de Administradores por meio do qual os novos membros da Administrao obrigam-se pessoalmente a se submeter e a agir em conformidade com o Contrato de Adeso ao Nvel 1 e o Regulamento do Nvel 1.

    Termo de Anuncia do Acionista Controlador

    Termo de Anuncia do Acionista Controlador por meio do qual o novo acionista controlador obriga-se pessoalmente a se submeter e a agir em conformidade com o Contrato de Adeso ao Nvel 1 e o Regulamento do Nvel 1.

    TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo, divulgada pelo CMN. TR Taxa Referencial, divulgada pelo Banco Central. Units Certificados de depsito de valores mobilirios, previstos no

    artigo 2, III da Lei de Mercado de Valores Mobilirios, os quais, se emitidos, no podero ser desmembrados nos valores mobilirios subjacentes at a Homologao e que sero compostos por uma ao preferencial, objeto de emprstimo pelo Acionista Controlador ao Coordenador Lder, e sete Recibos de Subscrio, provenientes do aumento de capital do Banco no contexto da Oferta.

    Votorantim Banco Votorantim S.A.

    16

  • APRESENTAO DAS INFORMAES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAES

    As informaes financeiras includas neste Prospecto foram extradas das demonstraes financeiras individuais e consolidadas do Banco e suas controladas referentes aos perodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2006 e 2007, elaboradas de acordo com as Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, que foram objeto de reviso limitada pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, e para os exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006, elaboradas de acordo com as Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

    Por sermos uma instituio financeira, estamos tambm sujeitos regulamentao do CMN e do Banco Central para preparao de nossas demonstraes financeiras, individuais e consolidadas. As demonstraes financeiras individuais do Banco so elaboradas com base nas prticas contbeis emanadas da legislao societria, associadas s normas e instrues do CMN e do Banco Central, as quais so utilizadas como base para pagamento de dividendos. A regulamentao do Banco Central exige, ainda, a consolidao de informaes financeiras de conglomerados financeiros, definidos como o conjunto de entidades financeiras vinculadas diretamente ou no, por participao acionria ou por controle operacional efetivo, caracterizado pela administrao ou gerncia comum, ou pela atuao no mercado sob a mesma marca ou nome comercial, conforme a norma bsica 21 do COSIF. As demonstraes financeiras do Banco e conglomerado financeiro so utilizadas para clculo de diversos limites operacionais exigidos pelo Banco Central. Aps a obteno do registro de companhia aberta, o Banco estar sujeito s normas de divulgao e publicao de informaes financeiras da CVM, adicionalmente quelas do CMN e do Banco Central, e, dessa forma, manteremos contabilidade e demonstraes financeiras de acordo com as regras do CMN, Banco Central e da CVM.

    As normas da CVM diferem de maneira relevante em vrios aspectos em relao s normas do Banco Central, inclusive quanto preparao de informaes financeiras consolidadas. De acordo com as normas da CVM, os ativos, passivos, receitas e despesas relativos a controladas, inclusive de controladas no financeiras, e FIDCs, que atendam certos requisitos, devero ser apresentados de maneira consolidada com o Banco, ao invs de serem apresentados (a) na linha de investimentos, no caso de controladas, e de ttulos e valores mobilirios, no caso dos FIDCs, no balano patrimonial; e (b) na linha de resultado de equivalncia patrimonial, no caso de controladas, e resultado de operaes com ttulos e valores mobilirios, no caso dos FIDCs, na demonstrao de resultados. Os critrios de consolidao pelas normas do Banco Central para as controladas no financeiras e FIDCs so diferentes dos critrios regulamentados pela CVM, sendo assim, o patrimnio lquido e o lucro lquido apresentados nas demonstraes financeiras individuais do Banco e nas demonstraes financeiras do Banco e conglomerado financeiro diferem daqueles apresentados nas demonstraes financeiras consolidadas, preparadas de acordo com as normas e instrues da CVM, devido eliminao de lucros no realizados referentes s cesses de crdito do Banco para o Autopan FIDC e ao Master Panamericano FIDC, administrados pela Panamericano DTVM, para o FIDC Fator Autopan, administrado pelo Banco Fator S.A., e para os FIDCs Amrica e Panamericano Veculos I, administrados pela Intrag DTVM Ltda. Esses FIDCs foram consolidados nas demonstraes financeiras apresentadas nesse Prospecto, conforme disposto na Instruo CVM 408 e no Ofcio Circular da CVM/SNC/SEP n 01, de 14 de fevereiro de 2007.

    Exceto pelas transaes com as sociedades no includas nas informaes consolidadas, na elaborao das demonstraes financeiras consolidadas foram eliminadas as participaes de uma sociedade na outra, os saldos das contas patrimoniais, as receitas, as despesas e os lucros no realizados entre as sociedades. Para maiores informaes sobre consolidao de nossas demonstraes financeiras, ver Nota Explicativa n 2 das Demonstraes Financeiras Consolidadas.

    Nossas demonstraes financeiras so auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

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  • Apresentao das informaes financeiras e outras informaes

    Informaes Relativas Carteira de Crditos

    As informaes contidas neste Prospecto referentes Carteira de Crdito Registrada no Balano compreendem os saldos relativos a operaes ativas registradas sob a rubrica contbil operaes de crdito e de arrendamento mercantil indicadas no item 6 das notas explicativas s nossas demonstraes financeiras consolidadas referentes ao exerccio encerrado em 31 de dezembro de 2006. Referncias a Carteira de Crdito Cedida devem ser entendidas como referncia ao saldo de operaes de cesso de crdito, com co-obrigao, sendo que essas operaes de cesso de crdito com co-obrigao so apresentadas nas notas explicativas e registradas em contas de compensao. Por fim, referncias a Carteira de Crdito Total devem ser entendidas como referncias feitas somatria dos saldos da Carteira de Crditos registrada no balano e a Carteira Crdito Cedida.

    Classificao Socioeconmica

    Neste Prospecto, sempre que nos referimos s classes B, C, D e E, s quais focamos nossa atuao, estamos nos referindo classificao de acordo com o CCEB Critrio de Classificao Econmica Brasil, institudo pela Associao Brasileira de Empresas de Pesquisas (ABEP), que tem como funo estimar o poder de compra das pessoas e famlias urbanas, dividindo a populao em sete classes econmicas: A1, A2, B1, B2, C, D e E. Cada classe representa um intervalo de pontos, varivel entre 0 a 34, obtidos atravs do levantamento socioeconmico realizado pelo Ibope, que analisa as caractersticas fsicas de cada domiclio pesquisado, os dados demogrficos de todos os moradores, a posse de diversos bens, a utilizao de servios e a renda familiar, permitindo a definio da classe econmica.

    Informaes de Mercado

    As informaes e dados estatsticos sobre o mercado em que atuamos so baseados em dados publicados pelo Banco Central, SUSEP, outros rgos governamentais e outras fontes independentes, tais como relatrios de consultorias independentes e publicaes em geral. No realizamos qualquer verificao independente quanto preciso ou suficincia de tais informaes ou dados estatsticos.

    Arredondamentos

    Determinados nmeros includos neste Prospecto foram arredondados para milhares de reais. Portanto, alguns dos totais constantes das tabelas aqui apresentadas podem no representar uma soma exata.

    18

  • CONSIDERAES SOBRE ESTIMATIVAS E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

    As declaraes contidas neste Prospecto relacionadas com os nossos planos, previses, expectativas sobre eventos futuros, estratgias e projees constituem estimativas e declaraes futuras, que esto fundamentadas, em grande parte, em nossas expectativas atuais e projees sobre eventos futuros e tendncias que afetam ou poderiam afetar os nossos negcios.

    Estimativas e declaraes futuras envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, no so garantias de resultados, sendo que a nossa situao financeira e resultados operacionais, estratgia, posio competitiva e ambiente do mercado podero diferir substancialmente daqueles previstos em nossas estimativas em razo de inmeros fatores. Estes fatores incluem, entre outros, os seguintes:

    a conjuntura econmica, poltica e de negcios no Brasil;

    nossa capacidade de implementar nossa estratgia operacional e plano de negcios, inclusive com relao expanso de nossa rede;

    nosso nvel de capitalizao;

    o valor de mercado de ttulos pblicos;

    o aumento da inadimplncia de nossos clientes, bem como o aumento na proviso para crditos de liquidao duvidosa;

    riscos de crditos e de mercado e outros riscos relacionados s nossas atividades;

    a concorrncia dos setores bancrio, seguros, arrendamento mercantil e consrcio brasileiros;

    a disponibilidade e os custos para captao de recursos;

    inflao, desvalorizao do real e flutuaes da taxa de juros;

    alteraes nas leis, regulamentos, tributao e polticas governamentais que regulam as nossas atividades;

    procedimentos administrativos ou processos judiciais envolvendo o Banco;

    os fatores de risco apresentados na Seo Fatores de Risco deste Prospecto; e

    outros fatores ou acontecimentos que afetem nossa condio financeira ou o resultado de nossas operaes.

    Portanto, o nosso desempenho pode ser adversamente impactado e conseqentemente se comprovar substancialmente diferente das expectativas descritas nas estimativas e declaraes futuras, sendo que elas no consistem em garantia de um desempenho futuro do Banco. Por conta dessas incertezas, o investidor no deve se basear exclusivamente nas estimativas e declaraes contidas neste documento para tomar uma deciso de investimento. Declaraes que dependam ou estejam relacionadas a eventos ou condies futuras ou incertas, ou que incluam as palavras acredita, antecipa, continua, espera, estima, planeja, pode, pretende, prev e suas variaes, bem como palavras similares, tm por objetivo identificar estimativas e declaraes futuras.

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  • SUMRIO DA COMPANHIA VISO GERAL

    Somos uma instituio financeira focada no financiamento ao consumo para pessoas fsicas das classes B, C, D e E, independente dos grandes conglomerados financeiros brasileiros. Diferenciamo-nos dos nossos principais concorrentes pelo portfolio extenso de produtos e servios que oferecemos nesse segmento, que inclui crdito direto ao consumidor, crdito consignado, cartes, seguros, leasing e consrcio, de forma que no dependemos integralmente de apenas um nico produto. Temos apresentado um expressivo aumento de nossa lucratividade e rentabilidade. Nos ltimos trs exerccios sociais encerrados, nosso lucro lquido, com base nas demonstraes financeiras individuais do Banco, que servem de base para distribuio de dividendos aos nossos acionistas, foi de R$42,00 milhes, R$72,08 milhes e R$95,49 milhes, e, no perodo de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2007, nosso lucro lquido foi de R$147,46 milhes. Nos ltimos trs exerccios sociais encerrados, nosso retorno sobre o patrimnio lquido mdio foi de 15,24%, 20,13% e 22,01% e nosso retorno sobre o ativo mdio (ROA) foi de 1,41%, 3,17% e 3,28%, respectivamente. O retorno sobre o patrimnio lquido mdio e o retorno sobre o ativo mdio (ROA) no perodo de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2007 foram de 37,96% e 5,15%, respectivamente. Acreditamos que o segmento de crdito a pessoas fsicas possui alto potencial de crescimento em funo da demanda reprimida por crdito no Pas, perspectivas de queda das taxas de juros, crescimento de renda mdia e o conseqente aumento do consumo pelas classes B, C, D e E. O ambiente macroeconmico brasileiro tem se caracterizado pela queda das taxas de juros nos ltimos anos. Acreditamos que seremos capazes de manter nossos ndices de rentabilidade neste cenrio, uma vez que a reduo das taxas de juros favorece o crescimento da atividade econmica de modo geral, incluindo o aumento do volume de operaes de crdito, bem como a reduo dos ndices de inadimplncia.

    Nossos produtos so distribudos por meio de pontos de vendas exclusivos, presentes em todos os estados brasileiros e principais cidades, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal, parceiros comerciais, tais como concessionrias e revendedores de veculos leves e pesados e grandes redes de lojas de varejo, e atravs do call center. Em 30 de setembro de 2007, contvamos com 203 pontos de venda exclusivos, mais de 28 mil parceiros comerciais e mais de 507 posies no call center que efetuou, no ms de setembro, aproximadamente, 368 mil e recebeu, aproximadamente, 485 mil ligaes. Estamos em processo de expanso de nossa rede de distribuio, com planos de atingir 220 postos de vendas exclusivos at o final de 2007. Em 30 de setembro de 2007, possuamos uma base total de 13 milhes de clientes cadastrados e tnhamos uma base ativa de 2,7 milhes de clientes pessoas fsicas.

    Acreditamos possuir forte capacidade de gerao de ativos, com 150 mil novos contratos gerados a cada ms, o que equivale a R$540,00 milhes ao ms em novos financiamentos, em mdia, no perodo de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2007. Nossa Carteira de Crdito Total, com base nas demonstraes financeiras consolidadas do Banco, apresentou crescimento mdio anual de 38,51% nos trs ltimos exerccios sociais encerrados. O saldo de nossa Carteira de Crdito Total era de R$2.489,17 milhes, R$3.418,13 milhes e R$4.775,29 milhes em 2004, 2005 e 2006, respectivamente, e R$6.139,91 milhes em 30 de setembro de 2007. Em 31 de dezembro de 2006, 88,75% da nossa Carteira de Crdito Total, com base nas demonstraes financeiras consolidadas do Banco, correspondia a crditos classificados em nveis superiores (categorias AA a C) e, em 30 de setembro de 2007, esse percentual atingiu 91,39%. Por ser direcionada ao varejo e a pessoas fsicas das classes B, C, D e E, nossa carteira de crdito bastante pulverizada e sem concentrao. Nossos dez maiores clientes (que incluem nossos clientes pessoa fsica e pessoa jurdica, tais como grandes lojas varejistas, para os quais oferecemos contas garantidas, capital de giro e linhas de crdito) representavam, em 30 de setembro de 2007, somente 1,13% do saldo da Carteira de Crdito Total, os 60 maiores clientes, apenas 1,96% e nossos 160 maiores clientes, apenas 2,80%. Apesar do crescimento de 38,51% de nossa Carteira de Crdito Total nos trs ltimos exerccios sociais encerrados, nossos ndices de inadimplncia tm se mantido relativamente estveis, sendo 6,67% em 31 de dezembro de 2004, 7,56% em 31 de dezembro de 2005 e 6,66% em 31 de dezembro de 2006 e de 5,56% em 30 de setembro de 2007, e nossa Perda Lquida como percentual da nossa Carteira de Crdito Total inferior aos nossos ndices de inadimplncia, sendo de 3,88%, 3,89% e 5,55% em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006, respectivamente, e de 3,32% em 30 de setembro de 2007, com base nas nossas demonstraes financeiras consolidadas. Consideramos que nossos ndices de inadimplncia e de Perda Lquida so baixos para o mercado de financiamento ao consumo devido nossa poltica de crdito rgida e criteriosa, fundamentada em modelos de deciso estatstica, processos e sistemas operacionais consistentes e dinmicos, controles e sistemas de informao gerencial estruturados e automticos e profissionais qualificados.

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  • Temos melhorado consistentemente nosso ndice de Eficincia, que era de 82,5% em 31 de dezembro de 2004, para 69,80%, em 31 de dezembro de 2006 e 62,84% em 30 de setembro de 2007.

    A tabela abaixo destaca determinadas informaes financeiras e gerenciais selecionadas para os perodos nela indicados, com base nas demonstraes financeiras individuais do Banco, que servem de base para a distribuio de dividendos aos nossos acionistas:

    Exerccio social encerrado

    em 31 de dezembro de Perodo de nove meses encerrado

    em 30 de setembro de

    2004 2005 2006 CAGR 2006 2007 Variao (em R$ milhes, exceto percentuais)

    Carteira de Crdito ...................................... 1.414,88 1.524,05 1.807,75 13,03% 1.745,45 2.525,15 44,67% Crdito direto ao consumidor

    e crdito pessoal ...................................... 549,97 423,24 546,63 (0,30)% 602,96 957,22 58,75% Financiamento a titulares de cartes de crdito

    (PanClub e JetCard e PanClub Ouro) .......... 556,36 557,27 595,30 3,44% 565,53 617,68 9,22% Financiamento a titulares de cartes de

    crdito (Visa e Mastercard)...................... 153,11 387,38 371,72 55,81% 370,54 358,30 (3,30)% Emprstimo em consignao ........................ 120,89 120,02 256,64 45,70% 165,74 510,61 208,08% Outros .......................................................... 34,55 36,14 37,46 4,13% 40,69 81,34 99,90% Carteira de Crdito Cedida(1) ........................ 805,61 1.579,31 2.701,75 83,13% 2.380,49 2.126,39 (10,67)% Carteira de Crdito Total(2) ........................... 2.220,49 3.130,36 4.509,50 42,51% 4.125,95 4.651,54 12,74% Proviso para Devedores Duvidosos............. 155,40 244,98 296,52 38,13% 287,34 281,78 (1,94)% Baixas Contra Proviso(3) .............................. 127,17 172,94 307,49 55,50% 223,82 247,00 10,35% Recuperao de Crditos(4) ............................ 36,53 50,06 56,37 24,22% 39,49 58,30 47,63% Perda Lquida(5) ............................................. 90,64 122,88 251,12 66,45% 184,33 188,70 2,37% Depsitos Totais(6) ........................................ 1.424,85 1.570,23 1.608,53 6,25% 1.609,00 2.006,54 24,71% Caixa Livre(7) ................................................ 88,88 82,61 463,79 128,44% 464,04 664,71 43,24% Total de ativos.............................................. 2.031,54 2.510,96 3.303,11 27,51% 3.038,94 4.334,61 42,64% Patrimnio lquido ....................................... 321,99 394,30 473,23 21,23% 442,45 562,72 27,18% Resultado bruto da intermediao financeira 524,39 725,70 828,55 25,70% 565,29 1.025,42 81,40% Resultado operacional .................................. 73,49 138,29 185,23 58,76% 113,88 253,98 123,02% Lucro lquido................................................ 42,00 72,08 95,49 50,79% 59,42 147,46 148,19% Retorno anualizado sobre o patrimnio

    lquido mdio(8) ........................................ 15,24% 20,13% 22,01% N/A 18,94% 37,96% N/A Retorno anualizado sobre o ativo

    mdio (ROA)(9)......................................... 1,41% 3,17% 3,28% N/A 2,85% 5,15% N/A Proviso/Carteira de Crdito Total ............... 7,00% 7,89% 6,58% N/A 6,96% 6,06% N/A Perda Lquida/Carteira de Crdito Total ...... 4,08% 3,96% 5,57% N/A 4,47% 4,06% N/A ndice de Eficincia(10) ................................... 71,49% 69,30% 66,15% N/A 66,29% 62,37% N/A ndice da Basilia (Tier I e Tier II)(11) ............. 12,59% 11,89% 15,89% N/A 11,08% 15,90% N/A

    (1) Saldo de operaes de cesso de crdito com co-obrigao, apresentadas nas notas explicativas e registradas em contas de compensao. (2) Somatrio dos saldos relativos a operaes ativas que estejam registradas sob a rubrica contbil de operaes de crdito e arrendamento mercantil

    nos demonstrativos financeiros do Banco e do saldo de operaes de cesso de crdito com co-obrigao. (3) Transferncias para perdas de crdito. (4) Crditos anteriormente baixados contra a proviso para crditos de liquidao duvidosa e lanados para prejuzo (conta de compensao), recuperados

    por meio de renegociao com os seus respectivos devedores e que so contabilizados, quando do efetivo recebimento, nas Rendas de Operaes de Crdito como Recuperao de Crditos baixados como prejuzos.

    (5) Resultado das baixas contra proviso subtrado dos crditos recuperados anteriormente baixados contra proviso para crditos de liquidao duvidosa. (6) Somatrio dos depsitos a vista, dos depsitos a prazo e dos depsitos interfinaceiros. (7) Somatrio das aplicaes interfinanceiras de liquidez, ttulos e valores mobilirios subtrado da captao no mercado aberto. Caixa Livre no est

    definido pelas prticas contbeis adotadas no Brasil. Tal medida no possui um significado padronizado, e, portanto, a nossa definio de Caixa Livre pode no ser comparvel ao Caixa Livre apresentado por outras empresas. O Caixa Livre utilizado pela nossa Administrao para mensurar o nvel adequado de liquidez necessrio para financiar as nossas atividades de crdito.

    (8) Percentual do lucro lquido sobre o saldo mdio do patrimnio lquido. (9) Percentual do lucro lquido sobre o saldo mdio do total de ativos. (10) Despesas com comisses, pessoal, tributos e administrativas dividido pelo resultado bruto da intermediao financeira (antes da proviso para crditos de

    liquidao duvidosa) mais receita de prestao de servios. O ndice de eficincia no est definido pelas prticas contbeis adotadas no Brasil. Tal ndice no possui um significado padronizado, e, portanto, a nossa definio do ndice de eficincia pode no ser comparvel ao ndice de eficincia apresentado por outras empresas. O ndice de eficincia utilizado pela nossa Administrao para avaliar o impacto das despesas administrativas, de pessoal e tributrias que so os custos inerentes a atividade, em relao as receitas geradas pela intermediao financeira bruta, (excluda a proviso para devedores duvidosos) mais as receitas de prestao de servios, ou seja, quanto da nossa margem operacional consumida pela estrutura da empresa.

    (11) Percentual do patrimnio lquido ajustado em funo do valor do ativo ponderado pelo risco.

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  • A tabela abaixo destaca determinadas informaes financeiras e gerenciais selecionadas para os perodos nela indicados, com base nas demonstraes financeiras consolidadas do Banco e suas Controladas. Para maiores informaes a respeito da consolidao de nossas Controladas, incluindo FIDCs, ver Apresentao das Informaes Financeiras e Outras Informaes:

    Exerccio social encerrado

    em 31 de dezembro de Perodo de nove meses encerrado

    em 30 de setembro de

    2004 2005 2006 CAGR 2006 2007 CAGR (em R$ milhes, exceto percentuais)

    Carteira de Crdito ................................. 2.229,17 2.368,26 3.186,96 19,57% 2.787,06 4.315,10 54,83% Crdito direto ao consumidor

    e crdito pessoal ................................. 1.095,58 952,68 1.530,86 18,21% 1.277,23 2.266,74 77,47% Financiamento a titulares de cartes

    de crdito (PanClub e JetCard e PanClub Ouro)........................................... 556,36 557,27 595,30 3,44% 565,53 617,68 9,22%

    Financiamento a titulares de cartes de crdito (Visa e Mastercard)................. 153,11 387,38 371,72 55,81% 370,54 358,30 (3,30)%

    Operaes de arrendamento mercantil........... 268,68 314,77 394,98 21,25% 367,33 480,43 30,79% Emprstimo em consignao ................... 120,89 120,02 256,64 45,70% 165,74 510,61 208,08% Outros..................................................... 34,55 36,14 37,46 4,13% 40,69 81,34 99,90% Carteira de Crdito Cedida(1) ................... 260,00 1.049,87 1.588,33 147,16% 1.868,97 1.824,81 (2,36)% Carteira de Crdito Total(2) ...................... 2.489,17 3.418,13 4.775,29 38,51% 4.656,03 6.139,91 31,87% Proviso para Devedores Duvidosos........ 165,98 258,55 317,88 38,39% 306,81 341,33 11,25% Baixas Contra Proviso(3) ......................... 133,17 183,11 321,22 55,31% 233,63 262,24 12,24% Recuperao de Crditos(4) ....................... 36,53 50,06 56,37 24,23% 39,44 58,31 47,63% Perda Lquida(5) ........................................ 96,64 133,05 264,84 65,54% 194,14 203,93 5,04% Depsitos Totais(6) ................................... 1.418,53 1.554,96 1.600,68 6,23% 1.605,80 2.002,31 24,69% Demais Fontes de Captao(7) .................. 1.093,39 1.653,37 3.335,89 74,67% 3.018,08 4.181,00 38,53% Total de ativos......................................... 2.800,24 3.167,66 4.721,14 29,85% 4.021,98 5.952,39 48,00% Patrimnio lquido .................................. 242,66 365,30 421,15 31,74% 417,47 464,01 11,15% Resultado bruto da intermediao

    financeira............................................ 445,73 858,71 832,29 36,65% 619,55 1.020,64 64,74% Resultado operacional ............................. 1,26 238,00 172,20 1.069,51% 136,71 199,20 45,71% Lucro lquido........................................... (14,93) 122,42 72,42 1.076,18% 63,44 100,83 58,93% Retorno anualizado sobre o patrimnio

    lquido mdio(8) ................................... (6,63)% 38,63% 18,61% N/A 19,13% 35,69% N/A Retorno anualizado sobre o ativo mdio

    (ROA)(9) .............................................. (0,50)% 4,26% 1,98% N/A 1,64% 3,88% N/A Proviso/Carteira de Crdito Total.......... 6,67% 7,56% 6,66% N/A 6,59% 5,56% N/A Perda Lquida/Carteira de Crdito Total . 3,88% 3,89% 5,55% N/A 4,17% 3,32% N/A ndice de Eficincia(10) .............................. 82,50% 67,55% 69,80% N/A 68,23% 62,84% N/A ndice da Basilia (Tier I e Tier II)(11) ........ 12,59% 11,89% 15,89% N/A 11,72% 16,81% N/A

    (1) Saldo de operaes de cesso de crdito com co-obrigao, apresentadas nas notas explicativas e registradas em contas de compensao. (2) Somatrio dos saldos relativos a operaes ativas que estejam registradas sob a rubrica contbil de operaes de crdito e arrendamento mercantil

    nos demonstrativos financeiros do Banco e do saldo de operaes de cesso de crdito com co-obrigao. (3) Transferncias para perdas de crdito. (4) Crditos anteriormente baixados contra a proviso para crditos de liquidao duvidosa e lanados para prejuzo (conta de compensao), recuperados

    por meio de renegociao com os seus respectivos devedores e que so contabilizados, quando do efetivo recebimento, nas Rendas de Operaes de Crdito como Recuperao de Crditos baixados como prejuzos.

    (5) Resultado das baixas contra proviso subtrado dos crditos recuperados anteriormente baixados contra proviso para crditos de liquidao duvidosa. (6) Somatrio dos depsitos a vista, dos depsitos a prazo e dos depsitos interfinaceiros. (7) Somatrio das captaes via FIDCs, no mercado aberto, recursos de aceite de debntures, cesses de crdito a outras instituies financeiras e emisses externas. (8) Percentual do lucro lquido sobre o saldo mdio do patrimnio lquido. (9) Percentual do lucro lquido sobre o saldo mdio do total de ativos. (10) Despesas com comisses, pessoal, tributos e administrativas dividido pelo resultado bruto da intermediao financeira (antes da proviso para crditos de

    liquidao duvidosa) mais receita de prestao de servios. O ndice de eficincia no est definido pelas prticas contbeis adotadas no Brasil. Tal ndice no possui um significado padronizado, e, portanto, a nossa definio do ndice de eficincia pode no ser comparvel ao ndice de eficincia apresentado por outras empresas. O ndice de eficincia utilizado pela nossa Administrao para avaliar o impacto das despesas administrativas, de pessoal e tributrias que so os custos inerentes a atividade, em relao as receitas geradas pela intermediao financeira bruta, (excluda a proviso para devedores duvidosos) mais as receitas de prestao de servios, ou seja, quanto da nossa margem operacional consumida pela estrutura da empresa.

    (11) Percentual do patrimnio lquido ajustado em funo do valor do ativo ponderado pelo risco.

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  • Atualmente, nossas principais fontes de captao de recursos so: depsitos a prazo (CDB); cesses de crdito para outras instituies financeiras, com as quais mantemos contratos, e para FIDCs; e emisses de ttulos no exterior, alm de debntures no conversveis emitidas pela nossa subsidiria Panamericano Arrendamento Mercantil. Adotamos a estratgia de diversificar nossas fontes de captao. Em 31 de dezembro de 2004, os depsitos a prazo (CDB) representavam 52,20% de nossas fontes de captao, sendo que, em 31 de dezembro de 2006, nenhuma fonte de captao respondia por mais de um tero de nossas fontes de captao total. Nos ltimos trs exerccios sociais encerrados, aumentamos nossa captao atravs FIDCs, cesses de crdito a outras instituies financeiras, bem como acessamos o mercado externo, por meio da emisso de ttulos. Atualmente, nossas fontes de captao de recursos so equilibradas, sendo que, em 30 de setembro de 2007, os depsitos a prazo (CDB) respondiam por 28,03%, captaes atravs de FIDCs respondiam por 25,08%, cesses de crdito com co-obrigao a outras instituies financeiras, 29,51%, emisses de ttulos no exterior, 7,91% e debntures, 2,95%. Adotamos uma poltica de liquidez conservadora e prudente. Dessa forma, mantemos, no mnimo, 25% dos nossos Depsitos Totais em caixa (em 30 de setembro de 2007, 26,57% dos nossos Depsitos Totais estavam em caixa). Para maiores informaes, ver seo Atividades da Companhia Fontes de Captao de Recursos.

    No entanto, em vista do nosso porte, ns, e outras instituies financeiras de porte similar ao nosso, podemos ser mais afetados que instituies financeiras de grande porte, no caso de crises de liquidez. Por outro lado, acreditamos que a estratgia de diversificar as fontes de captao adequada para nos proteger em momentos de crise de liquidez. Por exemplo, durante a interveno do Banco Central no Banco Santos S.A., em novembro de 2004, enquanto o mercado restringiu suas operaes de crdito, de forma a preservar sua liquidez, mantivemos nossas operaes e aumentamos nossa Carteira de Crdito Total em 37,32% de 2004 para 2005, ao mesmo tempo que aumentamos nosso saldo de captao de recursos em 27,72% no mesmo perodo, utilizando nossas fontes de captao de recursos alternativos aos depsitos a prazo (CDB). Para maiores informaes ver a seo Fatores de Risco A nossa liquidez e situao financeira podem ser adversamente afetadas como conseqnciade futura interveno do Banco Central em outra instituio financeira brasileira.

    Fomos classificados, na edio de outubro de 2007 da Revista Dinheiro As 500 Melhores Empresas do Brasil, como a quarta melhor empresa do setor bancrio, superados apenas pelo Banco Ita S.A., Banco Bradesco S.A. e Banco do Brasil S.A. A classificao foi estabelecida a partir de cinco critrios de gesto: financeiro, de recursos humanos, em inovao, de compromisso social e com o meio ambiente, e governana corporativa.

    Somos parte do Grupo Silvio Santos, um dos 80 maiores grupos econmicos brasileiros (pblicos e privados), segundo a Revista Balano Anual de setembro de 2006, publicada pela Gazeta Mercantil. O Grupo, que, em 30 de setembro de 2007, contava com 33 empresas, atua preponderantemente nas reas financeira, de comunicaes, comrcio e servios, alm de outros negcios, tais como empreendimentos imobilirios e uma linha de cosmticos. O Grupo Silvio Santos possui 48 anos de existncia e experincia de 38 anos no mercado financeiro. Acreditamos que a sua abrangncia, reputao e notoriedade agregam valor ao nosso negcio pelas sinergias geradas e pelas excelentes oportunidades de cross-selling de produtos, especialmente cartes e outros servios financeiros, com a base de clientes de outras empresas do Grupo, como, por exemplo, consumidores do Ba da Felicidade e da Tele Sena.

    NOSSOS PONTOS FORTES

    Nossos principais pontos fortes e vantagens competitivas so:

    Foco em um Mercado com Alto Potencial de Crescimento

    O Brasil apresenta um dos maiores potenciais de crescimento de crdito no mundo, decorrente de um ambiente macroeconmico favorvel e das recentes polticas pblicas de incentivo concesso de crdito. O volume de crdito no Brasil apresentou crescimento mdio de 25% ao ano nos ltimos trs anos, chegando a R$600,0 bilhes em 30 de setembro de 2007, segundo o BACEN. Apesar deste forte crescimento, o volume de crdito em relao ao PIB no Brasil (33,1% em 30 de setembro de 2007) ainda pode ser considerado baixo em relao aos pases desenvolvidos (EUA 146%, Alemanha 118%, Inglaterra 136%) e emergentes (Chile 61%, China 154%, Tailndia 100%).

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  • Alm da exposio ao potencial aumento do mercado de crdito como um todo, focamos no financiamento de pessoas fsicas, que um dos segmentos de crdito que mais cresce no Brasil, apresentando um crescimento mdio anual de 31% entre dezembro de 2004 e dezembro de 2006. Adicionalmente, espera-se que tal crescimento acelerado continue nos prximos anos em funo (i) da perspectiva de queda da taxa de juros e aumento da disponibilidade de crdito para financiamento do consumo, (ii) da ascenso socioeconmica das classes mais baixas da populao e conseqente expanso do nosso mercado-alvo, com efeito multiplicativo sobre a demanda por crdito para financiamento do consumo; e (iii) da atual baixa penetrao de acesso a financiamento e outros servios bancrios pelo nosso pblico-alvo.

    Forte Capacidade de Gerao de Ativos

    Nossa Carteira de Crdito Total apresentou crescimento mdio anual (CAGR) de 38,51% nos trs ltimos anos. Temos forte capacidade de gerao de ativos, com 150 mil novos contratos gerados a cada ms, o que equivale a R$540,00 milhes por ms em novos financiamentos, em mdia, no perodo de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2007. Nossa forte capacidade de gerao de ativos evidenciada pelo volume de crditos de nossa carteira que cedemos para outras instituies financeiras e/ou para FIDCs. Nossa forte capacidade de gerao de ativos resultado direto dos seguintes fatores:

    Portfolio Completo e Diversificado de Produtos

    Acreditamos ser um dos nicos bancos focados no financiamento ao consumo com um portfolio completo de produtos que inclui (i) diversas modalidades de crdito direto ao consumidor, tais como financiamento para aquisio de veculos leves, pesados e motos, imveis, mveis, materiais de construo, eletrodomsticos, eletroeletrnicos e turismo, e produtos tailor-made para clientes varejistas (CDC Lojista), (ii) crdito consignado para aposentados e pensionistas do INSS e funcionrios pblicos, (iii) cartes com crdito pr-aprovado para saque (carto Jet Card) e cartes de crdito (private label, como o PanClub Ouro e o Panamericano International, e de bandeiras internacionais VISA e Mastercard), alm de (iv) seguros contra acidentes pessoais, vida e desemprego, (v) leasing de veculos leves, pesados e motos, e (vi) consrcios de veculos, computadores e imveis. Acreditamos que nenhum de nossos principais competidores opera em todos os segmentos em que estamos presentes, o que nos confere uma vantagem competitiva importante.

    Canais de Distribuio Difundidos

    Nossos canais de distribuio nos proporcionam capilaridade e presena nacional. Temos distribuidores de nossos produtos e servios em todos os estados brasileiros, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal, contando, em 30 de setembro de 2007, com 203 pontos de vendas exclusivos. Temos, ainda, mais de 28 mil parceiros comerciais, tais como concessionrias e revendedores de veculos leves e pesados, grandes redes de lojas de varejo e promotores de vendas terceirizados no exclusivos, que oferecem e vendem nossos produtos e servios. Adicionalmente, nosso call center um canal de venda direto com o cliente que, alm de ser um canal alternativo de vendas e possuir custos inferiores aos demais, apresenta bons resultados e, em 30 de setembro de 2007, contava com 507 posies, recebeu, aproximadamente, 485 mil e efetuou, aproximadamente, 368 mil ligaes.

    Extensa Base de Clientes

    Possumos, tambm, uma extensa base de dados, que, em 30 de setembro de 2007, contava com 13 milhes de clientes cadastrados e 2,7 milhes de clientes pessoas fsicas ativos, para as quais concedemos crdito, oferecemos seguros, leasing e consrcios, bem como cartes. Sabemos explorar nossa base de clientes e alavancar nossas vendas, aproveitando o potencial de cross-selling que ela representa, tanto que, beneficiando-nos de nosso portfolio diversificado de produtos, cada cliente nosso, em mdia, adquire trs produtos.

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  • Plataforma Tecnolgica

    Nossa plataforma tecnolgica adequada s mais diversas particularidades de nosso negcio, o que se traduz em ganhos de produtividade e eficincia. Temos procedimentos e sistemas avanados de anlise e concesso de crdito, pelos quais cerca de 50% dos pedidos de crdito so aprovados ou reprovados automtica e eletronicamente, conferindo grande agilidade na anlise e concesso de emprstimos. Nossa avanada plataforma tecnolgica integrada com nossa fora de vendas, sendo capaz de suportar o elevado nmero de transaes que realizamos diariamente, as quais so todas operacionalizadas em tempo real. Contamos, ainda, com sofisticadas ferramentas de anlise e relacionamento com nossa base de dados (CRM e DBM), que permitem direcionar nossos esforos de vendas, identificar oportunidades de cross-selling e intensificar aes de marketing. Por fim, temos a poltica de investir continuamente em tecnologia para nos mantermos capazes de atender eficientemente o aumento da demanda de nossos clientes.

    A Marca PanAmericano Associada a Servios Financeiros de Qualidade

    Acreditamos que a marca PanAmericano uma das trs marcas mais lembradas no mercado de financiamento ao consumo, de acordo com pesquisa realizada pela TNS InterScience Finance. Com base nessa mesma pesquisa, somos considerados um banco gil no atendimento, bem como eficiente na anlise de crdito e liberao dos recursos a taxas competitivas. Somos tambm reconhecidos como um banco que trata seus clientes com cordialidade no atendimento e com pouca burocracia, o que consideramos um de nossos principais diferenciais para atrair e manter nossa base de clientes. Por todas as razes acima, acreditamos que a marca PanAmericano associada a servios financeiros de qualidade, que representa um diferencial em relao aos nossos competidores.

    Carteira de Crdito Pulverizada

    Por ser direcionada ao varejo e a pessoas fsicas das classes B, C, D e E, nossa Carteira de Crdito Total bastante pulverizada e sem concentrao. Nossos dez maiores clientes (que incluem nossos clientes pessoa fsica e pessoa jurdica, na sua maioria grandes lojas varejistas, para os quais oferecemos contas garantidas, capital de giro e linhas de crdito) representavam, em 30 de setembro de 2007, somente 1,13% do saldo da Carteira de Crdito Total, os 60 maiores clientes, apenas 1,96% e nossos 160 maiores clientes, apenas 2,80%. Em 30 de setembro de 2007, o crdito direto ao consumidor e crdito pessoal respondiam por 52,53% de nossa carteira, o crdito consignado por 11,83%, cartes (incluindo financiamento a titulares de cartes de crdito PanClub, JetCard e PanClub Ouro) por 22,61%, operaes de arrendamento mercantil por 11,13% e outros por 1,90%. A pulverizao de nossa carteira de crdito nos protege dos efeitos de sazonalidade de certos produtos, como o crescimento da demanda por financiamentos a viagens durante os meses de frias. Ademais, cerca de 75% de nossa carteira de crdito garantida por alienao fiduciria de imveis e veculos, consignao em folha de pagamento e cheque pr-datado de nossos clientes, conferindo-nos proteo adicional de que receberemos os crditos concedidos.

    Administrao Experiente e Qualificada e Fora de Vendas Focada em Resultados

    Nossa Administrao bastante qualificada, contando com profissionais com vasta experincia. Em mdia, nossa Administrao tem mais de 25 anos de experincia no mercado financeiro e o Banco, como instituio, tem 38 anos de atuao no mercado de crdito ao consumidor. Os nossos Diretor Superintendente, Diretor de Operaes, Diretor de Crdito e Diretor Jurdico trabalham no Banco h 16, 34, 22 e 14 anos, respectivamente. A experincia de nossa Administrao, seu alto grau de comprometimento e alinhamento com nossos interesses e seu conhecimento do mercado de crdito so decisivos para o sucesso de nosso negcio e crescimento de nossa rentabilidade.

    Nosso modelo de gesto focado em resultados e na lucratividade baseada em metas estabelecidas para nossa rea de vendas. Essas metas repercutem diretamente na remunerao de nossos colaboradores, de forma que cada colaborador que atua em funo comercial estimulado a atingir e superar suas metas. Este sistema estimula a produtividade de nossa rea comercial, contribuindo para o seu crescimento.

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  • Sinergias com o Grupo Silvio Santos e Suporte Institucional

    A atuao do Grupo em diversos setores, alm de agregar valor institucional ao nosso negcio, propicia valiosas oportunidades, tais como a divulgao de nossos produtos e servios em todo territrio nacional atravs do SBT, que a segunda maior rede de televiso aberta do Brasil em audincia domiciliar, segundo o Ibope. Alm de sinergias para novos negcios, o Grupo proporciona reduo de custos, atravs do compartilhamento de atividades administrativas e de apoio logstico no Centro de Servios Compartilhados (CSC). importante destacar, no entanto, que todas as relaes comerciais existentes entre as empresas do Grupo so mantidas em condies que acreditamos serem de mercado. Acreditamos que o nome, reputao, credibilidade e histria de sucesso do Grupo Silvio Santos contribuem para uma percepo de confiabilidade e qualidade de nossos produtos e servios, e facilitam, ainda, a captao de recursos e proporcionam um crescimento da base de clientes, contribuindo para o nosso sucesso e o comprometimento de equipe.

    NOSSA ESTRATGIA

    Nossa misso solucionar necessidades financeiras com agilidade e segurana, em um clima de cordialidade e respeito pessoal. Procuramos atender as necessidades dos nossos clientes respeitando nossos princpios ticos e oferecendo produtos alinhados com a evoluo do mercado. Pretendemos atingir nossos objetivos e tornar o Banco maior e mais rentvel, implementando as seguintes estratgias:

    Intensificar a Relao com Nossa Base de Clientes e Fideliz-la Atravs da Maior Utilizao do Carto

    Pretendemos intensificar o relacionamento com nossos clientes, para que esses passem a utilizar nossos produtos e servios diariamente, principalmente atravs do uso intensivo do carto, substituindo a anlise recorrente de crdito por um limite de crdito pr-estabelecido. Nosso objetivo que nossa base de clientes tenha um perfil relacional, formada por uma grande maioria que se relaciona freqentemente conosco, completada por outros clientes que nos procurem conforme suas necessidades recorrentes de crdito.

    Pretendemos utilizar nossas ferramentas de anlise e relacionamento com nossa base de dados (CRM e DBM) para conhecer o histrico comportamental dos nossos clientes, conceder limites de crdito e oferecer solues customizadas. Pretendemos, ainda, intensificar nossas campanhas de marketing para comercializao de nossos cartes, melhorando a ativao da nossa base de clientes. Entendemos que a intensificao do relacionamento com nossa base de clientes gerar benefcios para o Banco, entre os quais:

    alavancar a originao de negcios;

    agilidade no atendimento de nossos clientes;

    reduo de custos de nossas atividades de vendas e back office;

    maior fidelizao de nossos clientes; e

    reduo da inadimplncia, pela maior acuracidade nos controles e anlise de crdito.

    Fortalecer Nossa Atuao nos Financiamentos de Veculos Leves e Pesados e Operaes de Crdito Consignado e Intensificar Nossa Atuao no CDC Lojista

    Pretendemos ampliar o nosso market share nos segmentos de financiamento de veculos leves e pesados e de crdito consignado, que tm apresentado crescimento superior s demais categorias de crdito no mercado e com menor inadimplncia, em funo de ser garantida pela alienao fiduciria, no caso de financiamento de veculos, e desconto em folha de pagamento, no caso de crdito consignado. Pretendemos, tambm, intensificar nossa atuao no segmento de crdito direto ao consumidor por meio do CDC Lojista. Para tanto, pretendemos adotar as seguintes estratgias:

    Financiamento de Veculos Leves e Pesados

    Pretendemos aumentar a atuao junto a concessionrias e revendedores de veculos usados, realizando campanhas de incentivo com o intuito de alavancar nossas vendas e market share. Pretendemos, tambm, aproveitar-nos de nossa grande participao no mercado de motos para celebrar novas parcerias com revendedores.

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  • Crdito Consignado

    Pretendemos maximizar o potencial de nossos 114 convnios com rgos pblicos e INSS, em 30 de setembro de 2007, que representam uma base de 5,49 milhes e 24,96 milhes potenciais clientes, respectivamente (de acordo com o Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, em agosto de 2007); buscar novos convnios com rgos pblicos federais, estaduais e municipais; e iniciar a atuao junto a empresas privadas, para conceder emprstimos consignados com desconto em folha de pagamento aos seus funcionrios. Pretendemos intensificar as aes de marketing desse produto, alm de comprar crditos consignados originados por instituies concorrentes, passando a deter o relacionamento com o tomador do crdito.

    CDC Lojista

    Pretendemos intensificar nossa atuao no CDC Lojista atravs de novas parcerias com grandes redes de lojas varejistas, bem como adotando campanhas de incentivo e premiao dos lojistas, estimulando as vendas de nossos produtos e servios por essas lojas.

    Ampliar a Oferta de Crdito com Garantia Imobiliria

    Somos pioneiros no lanamento de crdito direto ao consumidor com garantia de imveis (home equity loan), que um emprstimo destinado a pessoas fsicas ou jurdicas, profissionais liberais e autnomos sem exigncia de comprovao do direcionamento dos recursos. Atuamos, tambm, na modalidade de financiamento para aquisio de imveis,