Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

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Beatriz Cristina de Oliveira FonsecaLeila Crystina Dias ZorzinMarcelo Rodrigues MartinsApostolo Ferreira Martins

Paulo Henrique Jorge da CunhaAngela Ferreira Lopes

Nathalie de Lourdes Souza Dewulf

Guia de Potenciais Interações Medicamentosas do Hospital Veterinário da Universidade

Federal de Goiás

Curitiba / Brasil2020

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Editora Brazil Publishing

Conselho Editorial Internacional

Presidente:Rodrigo Horochovski (UFPR - Brasil)

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Comitê Científico da área Ciências da Saúde

Presidente: Professor Doutor Daniel Canavese (UFRGS – Saúde Coletiva)Professor Doutor Almir de Oliveira Ferreira (UENP – Educação Física)Professor Doutor Rui Gonçalves Marques Elias (UENP – Educação Física)Professora Doutora Carmem Lucia Mottin Duro (UFRGS – Enfermagem)Professor Doutor Eduardo Ramirez Asquieri (UFG – Farmácia)Professor Doutor Flávio Marques Lopes (UFG – Farmácia)Professora Doutora Maria de Fátima Duques de Amorim (UFPB – Nutrição)Professor Doutor Roberto Teixeira Lima (UFPB – Nutrição)Professor Doutor Marcos C. Sgnorelli (UFPR – Saúde Coletiva)Professora Doutora Milene Z. Vosgerau (UFPR – Saúde Coletiva)Professor Doutor Aurean D’eça Junior (UFMA – Saúde Coletiva)Professora Doutora Simone Travi Canabarro (UFCSPA – Pediatria)Professora Doutora Aline Correa Carvalho (UNIFESSPA – Doenças Tropicais)Professora Doutora Joana Corrêa de Magalhães Narvaez (UFCSPA – Psiquiatria)Professora Doutora Letícia Pacheco Ribas (UFCSPA – Fonoaudiologia)Professor Doutor Alex Guedes (EBMSP – Medicina)

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© Editora Brazil PublishingPresidente Executiva: Sandra Heck

Rua Padre Germano Mayer, 407 Cristo Rei ‒ Curitiba PR ‒ 80050-270

+55 (41) 3022-6005

www.aeditora.com.br

Sandra HeckEditor-Chefe

Everson Ciriaco Coordenador Editorial

Samuel HugoDiagramação e Projeto Gráfico

Paula ZettelCapa

Rodrigo Martins e Julia CaetanoRevisão Editorial

Os AutoresRevisão de Texto

DOI: 10.31012/978-65-86854-17-6

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) BIBLIOTECÁRIA: MARIA ISABEL SCHIAVON KINASZ, CRB9 / 626

Guia de potenciais interações medicamentosas do Hospital G943 Veterinário da Universidade Federal de Goiás [recurso eletrônico] / Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca ... [et al.] – Curitiba: Brazil Publishing, 2020. Vários colaboradores ISBN 978-65-86854-17-6

1. Terapêutica veterinária. 2. Medicamentos veterinários. 3. Farmacologia veteriná-ria. I. Fonseca, Beatriz Cristina de Oliveira. II. Zorzin, Leila Cristina. III. Martins, Marcelo Rodrigues. IV. Martins, Apóstolo Ferreira. V. Cunha, Paulo Henrique Jorge da. VI. Lopes, Angela Ferreira. VII. Dewulf, Nathalie de Lourdes Souza. VIII. Universidade Federal de Goiás.

CDD 636.08955 (22.ed) CDU 619:615

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AUTORES

Beatriz Cristina de Oliveira FonsecaLeila Crystina Dias ZorzinMarcelo Rodrigues MartinsApostolo Ferreira MartinsPaulo Henrique Jorge da CunhaAngela Ferreira LopesNathalie de Lourdes Souza Dewulf

REALIZAÇÃO

Hospital Veterinário, Universidade Federal de GoiásLaPESS – Laboratório de Pesquisa em Ensino e Serviços de Saúde, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás

APOIO FINANCEIRO

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

PPG-AAS – Programa de Pós-Graduação em Assistência e Avaliação em Saúde

“O presente trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro voltada para a formação de recursos humanos”

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Lista de siglas

AINES Anti-inflamatórios não esteroidaisECG EletrocardiogramaEVZ Escola de Veterinária e ZootecniaFF Faculdade de FarmáciaHV Hospital VeterinárioIES Instituições de Ensino SuperiorIM Interações medicamentosasPIM Potenciais Interações MedicamentosasSNC Sistema Nervoso CentralUFG Universidade Federal de Goiás

Abstract

The Veterinary Hospital of the Veterinary and Animal Science School of the Federal University of Goiás (HV / EVZ / UFG) has the mission of contributing to the trai-ning of quality professionals and to animal welfare through a multidisciplinary team enabled of developing activities of teaching, research and extension. One of the main concerns is to promote health care for patients, including the rational drug use. Thus, activities such as pharmacotherapeutic assessment of prescriptions, monitoring of an-tibiotic therapy and identification of possible drug interactions are part of the hospi-tal’s clinical routine. In view of this, the elaboration of the Guide of Potential Drug Interactions (PDI) among the drugs used in HV aim helping the performance of a better clinical conduct. Drug Interactions (DI) may cause harm to the health of pa-tients, due to the possibility of promoting the modification of the therapeutic effect of one or more drugs when administered concomitantly with other drugs, foods or chemicals. Therefore, it is important to identify and prevent DI.

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Apresentação

O Hospital Veterinário (HV) da Universidade Federal de Goiás (UFG) está vinculado à Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ) e é referência nacional no ensino de medicina veterinária. A unidade pos-sui uma equipe capacitada que disponibiliza à Região Centro-Oeste, os serviços de Clínica Médica, Clínica Geral, Cardiologia, Dermatologia, Oncologia, Odontologia, Ortopedia, Neurologia, Medicina Laboratorial, Urgência e Terapia Intensiva, Toxicologia, Patologia Animal, interna-ção, centro de cirurgia, Radiologia e Ultrassonografia, para animais de pequeno e grande portes.

No HV/UFG há atuação de equipe profissional multidisciplinar que visa o melhor acompanhamento de seus pacientes além de propiciar desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além do vínculo com a EVZ, é desenvolvido no HV/UFG o programa de resi-dência em medicina veterinária. Destaca-se ainda que este possui parce-ria com outras Instituições de Ensino Superior (IES) como a Faculdade de Farmácia (FF) da UFG, o que promove oportunidade de realização de estágio obrigatório, pesquisa e extensão por parte de alunos de gra-duação e pós-graduação.

O uso inadequado de medicamentos constitui um importante problema de saúde pública e, com o intuito de oferecer o melhor cui-dado aos pacientes atendidos no HV/UFG, foi estruturado o setor de Farmácia Hospitalar da unidade no ano de 2013, o qual conta com a presença de profissionais farmacêuticos. O setor é responsável por de-sempenhar as atividades de assistência farmacêutica incluindo os servi-ços de programação, aquisição, armazenamento e distribuição de medi-camentos, gerenciamento do estoque, administração do espaço físico e demais atividades técnico-administrativas as quais objetivam promover o uso racional de medicamentos. A distribuição dos medicamentos é re-alizada por sistema misto, com dose coletiva, individualizada e unitária de acordo com a demanda de cada setor do hospital.

De forma pioneira no país, além das atividades relacionadas ao ciclo técnico da assistência farmacêutica, os farmacêuticos do HV/UFG

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realizam serviços clínicos relacionados ao cuidado do paciente o como a revisão dos prontuários e avaliação da farmacoterapia a qual envolve a análise de interações medicamentosas potenciais. Essa prática farma-cêutica colabora no desempenho de práticas seguras para uso de medi-camentos atuando em conjunto aos médicos veterinários e demais pro-fissionais de saúde que atuam na unidade.

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Sumário

Introdução ......................................................................................... 10Analgésicos Opióides ......................................................................... 13Metadona .................................................................................................... 13Morfina ....................................................................................................... 14Tramadol ..................................................................................................... 16Anestésicos ........................................................................................ 18Fentanil ....................................................................................................... 18Isoflurano .................................................................................................... 19Lidocaína ..................................................................................................... 19Propofol ....................................................................................................... 19Sevoflurano .................................................................................................. 20Antagonistas Colinérgicos .................................................................. 21Atropina ...................................................................................................... 21Antagonistas dos Opióides ................................................................. 23Naloxona ..................................................................................................... 23Antibióticos ....................................................................................... 24Cefalexina oral ............................................................................................. 24Ceftriaxona .................................................................................................. 24Doxiciclina .................................................................................................. 25Enrofloxacina ............................................................................................... 25Gentamicina ................................................................................................ 25Metronidazol ............................................................................................... 26Penicilinas .................................................................................................... 27Anticonvulsivantes ............................................................................. 28Fenobarbital ................................................................................................. 28Antieméticos ..................................................................................... 32Metoclopramida .......................................................................................... 32Ondansetrona .............................................................................................. 32Anti-Histamínicos ............................................................................. 35Prometazina ................................................................................................. 35Anti-inflamatórios não Esteroidais ..................................................... 37Cetoprofeno ................................................................................................ 37Meloxicam ................................................................................................... 38

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Benzodiazepínicos ............................................................................. 39Diazepam .................................................................................................... 39Midazolam .................................................................................................. 41Broncodilatadores .............................................................................. 43Epinefrina ................................................................................................... 43Corticosteróides ................................................................................. 44Betametasona .............................................................................................. 44Dexametasona ............................................................................................. 44Hidrocortisona ............................................................................................ 45Prednisolona ................................................................................................ 46Diuréticos .......................................................................................... 47Furosemida .................................................................................................. 47Glucosaminoglicanos ......................................................................... 49Heparina ...................................................................................................... 49Moduladores Gástricos ...................................................................... 50Omeprazol ................................................................................................... 50Ranitidina .................................................................................................... 51Sucralfato ..................................................................................................... 52Vasodilatadores .................................................................................. 53Hidralazina .................................................................................................. 53Considerações Finais ......................................................................... 54Referências ........................................................................................ 55Índice Remissivo de Medicamentos .................................................... 56

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Introdução

Interações medicamentosas (IM) caracterizam-se pela modifi-cação do efeito terapêutico de um medicamento quando administrado concomitantemente a outro(s) medicamento(s), alimento(s) ou substân-cia(s) química(s). São também abordadas como Potenciais Interações Medicamentosas (PIM), pois podem ou não ocorrer, dependendo de determinados fatores. Quando ocorrem podem resultar em efeitos po-sitivos ou negativos ao organismo, como a potencialização do efeito de um medicamento ou a sua inibição, o desenvolvimento de novos efei-tos terapêuticos, efeitos colaterais e/ou intoxicações (STOCKEY, 2002; ARALLIEDDE et al., 2012).

As PIM podem ocorrer por meio de três mecanismos principais. São eles:

• Interações farmacocinéticas: consistem em interações que alteram os processos de absorção, distribuição, biotransforma-ção e excreção dos fármacos.

• Interações farmacodinâmicas: ocorrem quando um medi-camento é capaz de modificar o outro em seu sítio de ação, seja competindo pelo mesmo receptor ou potencializando um efeito terapêutico. Neste sentido, este tipo de IM pode ser an-tagônica ou sinérgica.

• Interações farmacêuticas: caracterizam-se por incompa-tibilidades físico-químicas, geralmente macroscópicas, que ocorrem antes da administração dos medicamentos e podem desenvolver efeitos como redução da efetividade terapêutica (STOCKEY, 2002; ARALLIEDDE et al., 2012).

Compreender estes mecanismos de ação pelos quais as PIM se desenvolvem é essencial para determinar a conduta clínica a ser realiza-da. Interações farmacêuticas, por exemplo, estão diretamente relaciona-das ao manuseio físico e administração dos medicamentos, enquanto as interações farmacocinéticas interferem na amplitude e duração do efeito terapêutico e as farmacodinâmicas são capazes de modificá-lo, antago-nizando-o, somando ou potencializando (SECOLI, 2001).

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Para dispor destas informações, existem bases de dados inter-nacionais como Micromedex®, Medscape e Drugs.com onde é possível consultar PIM embasadas na sistematização de estudos científicos. Na base de dados do Micromedex® é possível encontrar as classificações das PIM com relação à gravidade do potencial de dano causado ao paciente, que são:

• Contraindicadas: são aquelas em que o uso concomitante é contraindicado, pois pode haver incompatibilidades físico--químicas ou risco iminente de morte.

• Maiores: são significativamente importantes, podendo desenvol-ver risco à vida do paciente e necessitar de intervenção médica.

• Moderadas: podem resultar em agravamento do problema de saúde do paciente e necessitar de alterações no tratamento.

• Menores: apresentam baixa gravidade, podendo promover um aumento na frequência de efeitos colaterais que não necessi-tam de alterações importantes no tratamento medicamentoso do paciente.

• Desconhecidas: não há informações disponíveis a respeito.Esta classificação auxilia na conduta clínica dos profissionais de

saúde no que diz respeito à avaliação do risco/benefício da associação de determinados medicamentos, e em relação ao grau de alerta dos mesmos durante o acompanhamento do paciente. Identificar e prevenir PIM são importantes, pois estas podem interferir na eficácia do trata-mento medicamentoso, prolongar o tempo de hospitalização do pacien-te e levar ao desenvolvimento de efeitos adversos graves e irreversíveis (VARALLO, COSTA, MASTROIANNI, 2013).

Estudo realizado por Reis e colaboradores (2012), avaliou PIM em prescrições ambulatoriais de animais de pequeno porte e identifi-cou algumas interações importantes, relativas à classificação de maior gravidade, apresentando potencial para causarem danos graves à saúde do animal. Além disso, foi observada também a presença de interações entre medicamentos e alimentos, que comumente são utilizados em as-sociação com a finalidade de promover proteção gástrica ou para auxiliar na absorção de fármacos específicos, entretanto podem resultar na redu-

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ção da eficácia terapêutica, em outros casos. Desta forma, o estudo foi capaz de evidenciar a presença das PIM na área veterinária e de mostrar a importância de os profissionais de saúde terem conhecimento sobre as mesmas, possibilitando identificá-las e preveni-las, reduzir os possíveis danos causados aos pacientes e intervir quando necessário.

Partindo-se desta premissa, este guia tem como objetivo principal informar, alertar e auxiliar na prática clínica quanto à identificação e pre-venção de PIM no âmbito veterinário. A seguir encontram-se dispostos os principais medicamentos utilizados na rotina do HV/UFG seguidos das informações pertinentes às possíveis interações e quadros com as suas PIM. Cada quadro apresenta o nome do medicamento ou alimen-to com potencial risco de interação, o efeito causado ao paciente, a sua gravidade, mecanismo de ação, orientação quanto à conduta clínica a ser seguida e as referências utilizadas. Devido à maioria dos medicamentos serem de uso humano e a dificuldade em dispor de estudos científicos sobre IM na área clínica veterinária, a maioria das informações foi ba-seada em bancos de dados de estudos voltados para a medicina humana.

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Analgésicos Opióides

Metadona

Interação com Depressores do SNC (diazepam/ fenobarbital/tramadol/fentanil)

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos dois medicamentos, administre a dose mais baixa que atinja os objetivos do tratamento e monitore o paciente quanto aos efeitos de depressão respiratória e sedação

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 1 - Informações sobre PIM entre metadona e depressores do SNC (diazepam/fenobarbital/tramadol/fentanil).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fentanil

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose de um ou de ambos medicamentos quando necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 2 - Informações sobre PIM entre metadona e fentanil.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Morfina

Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

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Conduta clínicaCaso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa que atinja os objetivos do tratamento e monitore o paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 3 - Informações sobre PIM entre metadona e morfina.Fonte: O autor, 2018.

Morfina

Interação com Atropina

Efeito Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e aumento no risco da síndrome do íleo paralítico

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão do SNC

Conduta clínica

Se a associação destes medicamentos for necessária, utilize a menor dose pelo menor período de tempo necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore sintomas como retenção urinária, constipação severa, sedação e depressão respiratória

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 4 - Informações sobre PIM entre morfina e atropina.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Depressores do SNC (diazepam/ fenobarbital/tramadol/fentanil)

Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínicaCaso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa que atinja os objetivos do tratamento e monitore o paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 5 - Informações sobre PIM entre morfina e depressores do SNC (diazepam/fenobarbital/tramadol/fentanil).Fonte: O autor, 2018.

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Interação com Fentanil

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose de um ou de ambos medicamentos, quando necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 6 - Informações sobre PIM entre morfina e fentanil.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida

Efeito Diminuição da eficácia dos diuréticos

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução de liberação do hormônio antidiurético

Conduta clínica Considere aumento na dose do diurético e monitore o paciente de perto

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 7 - Informações sobre PIM entre morfina e furosemida.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Naloxona

Efeito Diminuição da eficácia dos opioides e precipitação da sua retirada

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Ligação competitiva nos receptores opioides

Conduta clínica

O uso concomitante destes medicamentos deve ser evitado. Se for necessário, administre com cautela, considere os ajustes da dose e monitore o paciente até que a respiração espontânea seja restabelecida. Prolongue o monitoramento por até 24h/48h após administração da morfina

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 8 - Informações sobre PIM entre morfina e naloxona.Fonte: O autor, 2018.

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Tramadol

Interação com Depressores do SNC (diazepam/ fenobarbital/metadona/morfina)

Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 9 - Informações sobre PIM entre tramadol e depressores do SNC (diazepam/fenobarbital/metadona/morfina).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fentanil

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose de um ou de ambos medicamentos, quando necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 10 - Informações sobre PIM entre tramadol e fentanil.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metoclopramida

Efeito Aumento do risco de convulsões

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínicaUso concomitante não recomendado em pacientes epiléticos. Se necessário e indispensável o uso, monitore o paciente

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 11 - Informações sobre PIM entre tramadol e metoclopramida.Fonte: O autor, 2018.

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Interação com Ondansetrona

Efeito Redução da eficácia do tramadol

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica Monitore o paciente quanto à diminuição da eficácia terapêutica do tramadol

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018;ARCIONE et al., 2002

Quadro 12 - Informações sobre PIM entre tramadol e ondansetrona.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Prometazina

Efeito Aumento do risco de convulsões

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica Se possível, evite esta combinação, especialmente em pacientes com condições que predispõem as convulsões

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 13 - Informações sobre PIM entre tramadol e prometazina.Fonte: O autor, 2018.

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Anestésicos

Fentanil

Interação com Atropina

Efeito Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e aumento no risco da síndrome do íleo paralítico

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão do SNC

Conduta clínica

Se a associação destes medicamentos for necessária, utilize a menor dose pelo menor período de tempo necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore sintomas como retenção urinária, constipação severa, sedação e depressão respiratória

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 14 - Informações sobre PIM entre fentanil e atropina.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Depressores do SNC (diazepam/ fenobarbital/metadona/morfina/ tramadol)

Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 15 - Informações sobre PIM entre fentanil e depressores do SNC (diazepam/fenobarbital/metadona/morfina/tramadol).Fonte: O autor, 2018.

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Isoflurano

Interação com Ondansetrona

Efeito Aumento no risco de cardiotoxicidade

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo no prolongamento QT1

Conduta clínicaO uso concomitante destes medicamentos necessita de atenção. A função cardíaca deve ser minimamente monitorada

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 16 - Informações sobre PIM entre isoflurano e tramadol.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolarização ventriculares.

Lidocaína

Interação com Propofol

Efeito Aumento no efeito hipnótico do propofol

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínicaEm pacientes que recebem lidocaína em tecidos moles antes da indução de anestesia com propofol, são necessários ajustes para doses menores de propofol

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 17 - Informações sobre PIM entre lidocaína e propofol.Fonte: O autor, 2018.

Propofol

Interação com Diazepam

Efeito Efeitos cardiorrespiratórios aditivos

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Depressão do SNC

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Conduta clínicaMonitorar o paciente quanto ao surgimento de sinais e sintomas de depressão respiratória. Pode ser necessária redução na dose de um ou ambos os medicamentos.

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 18 - Informações sobre PIM entre propofol e diazepam.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Lidocaína

Efeito Aumento no efeito hipnótico do propofol

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínicaEm pacientes que recebem lidocaína em tecidos moles antes da indução de anestesia com propofol, são necessários ajustes para doses menores de propofol

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 19 - Informações sobre PIM entre propofol e lidocaína.Fonte: O autor, 2018.

Sevoflurano

Interação com Metronidazol

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1 e arritmias

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1

Conduta clínica

Pacientes com sensibilidade necessitam de monitoramento do ECG3 e recomenda-se que seja evitado o uso de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 20 - Informações sobre PIM entre sevoflurano e metronidazol.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

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Antagonistas Colinérgicos

Atropina

Interação com Fentanil

Efeito Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e aumento no risco da síndrome do íleo paralítico

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão do SNC

Conduta clínica

Se a associações destes medicamentos for necessária, utilize a menor dose pelo menor período de tempo necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore sintomas como retenção urinária, constipação severa, sedação e depressão respiratória

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 21 - Informações sobre PIM entre atropina e fentanil.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Morfina

Efeito Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e aumento no risco da síndrome do íleo paralítico

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão do SNC

Conduta clínica

Se a associações destes medicamentos for necessária, utilize a menor dose pelo menor período de tempo necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore sintomas como retenção urinária, constipação severa, sedação e depressão respiratória

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 22 - Informações sobre PIM entre atropina e morfina.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Tramadol

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

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Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente quanto aos efeitos de depressão respiratória e sedação

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 23 - Informações sobre PIM entre atropina e tramadol.Fonte: O autor, 2018.

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Antagonistas dos Opióides

Naloxona

Interação com Morfina

Efeito Diminuição da eficácia dos opioides e precipitação da sua retirada

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Ligação competitiva nos receptores opioides

Conduta clínica

O uso concomitante destes medicamentos deve ser evitado. Se for necessário, administre com cautela, considere os ajustes da dose e monitore o paciente até que a respiração espontânea seja restabelecida. Prolongue o monitoramento por até 24h/48h após administração da morfina

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 24 - Informações sobre PIM entre naloxona e morfina.Fonte: O autor, 2018.

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Antibióticos

Cefalexina oral

Interação com Ração úmida

Efeito Redução da efetividade terapêutica da cefalexina

Gravidade Desconhecida

Mecanismo de ação Diminuição da absorção intestinal do antibiótico

Conduta clínica

Recomenda-se a substituição do uso de cefalosporinas por quinolonas como a enrofloxacina. Se indispensável o uso do medicamento, administre em horários diferentes do horário de alimentação

Referências REIS et al., 2012

Quadro 25 - Informações sobre PIM entre cefalexina oral e ração úmida.Fonte: O autor, 2018.

Ceftriaxona

Interação com Solução de Ringer com lactato

Efeito Formação de precipitados de Ceftriaxona com cálcio

Gravidade Contraindicado

Mecanismo de ação Incompatibilidade física

Conduta clínica

Não misture nem administre Ceftriaxona e soluções contendo cálcio concomitantemente na mesma via intravenosa, incluindo nutrição parenteral administrada por via em Y. Apenas em pacientes não recém-nascidos, é recomendado lavar a via de infusão com solução compatível, entre as administrações dos medicamentos

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 26 - Informações sobre PIM entre ceftriaxona e solução de ringer com lactato.Fonte: O autor, 2018.

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Doxiciclina

Interação com Furosemida

Efeito Aumento da ureia e creatinina séricas

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Redução da função renal

Conduta clínica Monitore o paciente, se ocorrer diminuição da função renal suspenda um ou ambos os medicamentos

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 27 - Informações sobre PIM entre doxiciclina e furosemida.Fonte: O autor, 2018.

Enrofloxacina

Interação com Sucralfato

Efeito Redução da efetividade da enrofloxacina

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Redução da absorção do antibiótico

Conduta clínica Administre o sucralfato pelo menos duas horas após a administração da enrofloxacina

Referências PLUMB, 1999Quadro 28 - Informações sobre PIM entre enrofloxacina e sucralfato.Fonte: O autor, 2018.

Gentamicina

Interação com Penicilinas

Efeito Perda da eficácia dos aminoglicosídeos (gentamicina)

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Inativação química dos aminoglicosídeos

Conduta clínica Monitore a efetividade dos aminoglicosídeos no paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 29 - Informações sobre PIM entre gentamicina e penicilinas.Fonte: O autor, 2018.

Page 27: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Metronidazol

Interação com Fenobarbital

Efeito Redução na efetividade do metronidazol

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Aumento do metabolismo hepático

Conduta clínica Se a infecção não for controlada após utilização do metronidazol, doses mais elevadas podem ser necessárias

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 30 - Informações sobre PIM entre metronidazol e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Ondansetrona

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1 e arritmias

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1

Conduta clínicaPacientes com sensibilidade necessitam de monitoramento do ECG e recomenda-se evitar o uso de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 31 - Informações sobre PIM entre metronidazol e ondansetrona.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Interação com Prometazina

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1 e arritmias

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1

Page 28: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Conduta clínicaPacientes com sensibilidade necessitam de monitoramento do ECG e recomenda-se evitar o uso de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 32 - Informações sobre PIM entre metronidazol e prometazina.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Interação com Sevoflurano

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1 e arritmias

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1

Conduta clínicaPacientes com sensibilidade necessitam de monitoramento do ECG3 e recomenda-se evitar o uso de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 33 - Informações sobre PIM entre metronidazol e sevoflurano.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Penicilinas

Interação com Gentamicina

Efeito Perda da eficácia dos aminoglicosídeos (gentamicina)

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Inativação química dos aminoglicosídeos

Conduta clínica Monitore a efetividade dos aminoglicosídeos no paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 34 - Informações sobre PIM entre penicilinas e gentamicina.Fonte: O autor, 2018.

Page 29: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Anticonvulsivantes

Fenobarbital

Interação com Betametasona

Efeito Redução da efetividade da betametasona

Gravidade Moderada

Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático

Conduta clínica Monitore a diminuição dos efeitos da betametasona. Se necessário, aumente a dose deste medicamento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 35 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e betametasona.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Dexametasona

Efeito Diminuição da efetividade da dexametasona

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático

Conduta clínica Monitore a diminuição dos efeitos da dexametasona. Se necessário, aumente a dose deste medicamento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 36 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e dexametasona.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Diazepam

Efeito Aditiva depressão respiratória

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Depressão do SNC

Conduta clínica Reduza a dose de um ou ambos os medicamentos e monitore os efeitos de depressão respiratória

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 37 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e diazepam.Fonte: O autor, 2018.

Page 30: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Fentanil

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose de um ou de ambos medicamentos, quando necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 38 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e fentanil.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Hidrocortisona

Efeito Diminuição da efetividade do corticosteroide

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução por fenobarbital do metabolismo de corticosteroides

Conduta clínicaMonitore a diminuição dos efeitos do corticosteroide. Aumentar a dose deste medicamento pode ser necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 39 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e hidrocortisona.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metadona

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente quanto aos efeitos de depressão respiratória e sedação

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 40 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e metadona.Fonte: O autor, 2018.

Page 31: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Metoclopramida

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC e depressão respiratória

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Adição ou sinergismo do efeito sedativo

Conduta clínica Monitore o paciente para o surgimento de efeitos de depressão respiratória e do SNC

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 41 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e metoclopramida.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metronidazol

Efeito Redução na efetividade do metronidazol

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Aumento do metabolismo hepático

Conduta clínica Se a infecção não for controlada após utilização do metronidazol, doses mais elevadas podem ser necessárias

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 42 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e metronidazol.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Midazolam

Efeito Depressão respiratória aditiva

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Depressão do SNC

Conduta clínica A redução na dose de um dos medicamentos pode ser necessária. Monitore a depressão respiratória

Referências MICROMEDEX®

Quadro 43 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e midazolam.Fonte: O autor, 2018.

Page 32: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Morfina

Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 44 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e morfinaFonte: O autor, 2018.

Interação com Prednisolona

Efeito Redução da efetividade da prednisolona

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático

Conduta clínicaMonitore a redução da eficácia terapêutica do corticosteroide. Aumente a dose deste medicamento pode ser necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 45 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e prednisolona.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Prometazina

Efeito Redução da efetividade da prometazina

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Aumento do metabolismo pela indução de enzimas hepáticas microssomais

Conduta clínicaAjustes na dosagem da prometazina podem ser necessários para manter ou alcançar a eficácia terapêutica

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 46 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e prometazina.Fonte: O autor, 2018.

Page 33: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Antieméticos

Metoclopramida

Interação com Fenobarbital

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC e depressão respiratória

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Adição ou sinergismo do efeito sedativo

Conduta clínica Monitore o paciente para o surgimento de efeitos de depressão respiratória e do SNC

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 47 - Informações sobre PIM entre metoclopramida e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Tramadol

Efeito Aumento do risco de convulsões

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínicaUso concomitante não recomendado em pacientes epiléticos. Se necessário e indispensável o uso, monitore o paciente

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 48 - Informações sobre PIM entre metoclopramida e tramadol.Fonte: O autor, 2018.

Ondansetrona

Interação com Isoflurano

Efeito Aumento no risco de cardiotoxicidade

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo no prolongamento QT1

Page 34: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Conduta clínicaO uso concomitante destes dois medicamentos necessita de atenção. A função cardíaca deve ser minimamente monitorada

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 49 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e isoflurano.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Interação com Metronidazol

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1 e arritmias

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1

Conduta clínicaPacientes com sensibilidade necessitam de monitoramento do ECG3 e recomenda-se evitar o uso de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 50 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e metronidazol.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Interação com Prometazina

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo no intervalo QT1

Conduta clínica Se o uso concomitante for necessário, monitore o ECG

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 51 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e prometazina.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Page 35: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Tramadol

Efeito Redução da eficácia do tramadol

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica Monitore o paciente quanto à diminuição da eficácia terapêutica do tramadol

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018;ARCIONE et al., 2002

Quadro 52 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e tramadol.Fonte: O autor, 2018.

Page 36: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Anti-Histamínicos

Prometazina

Interação com Epinefrina

Efeito Diminuição ou reversão da resposta da Epinefrina

Gravidade Moderada

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica

Se necessário o uso concomitante dos medicamentos, monitore de perto o paciente. Considere o uso de norepinefrina ou fenilefrina se um vasopressor for necessário em paciente sob terapia de Prometazina

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 53 - Informações sobre PIM entre prometazina e epinefrina.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital

Efeito Redução da efetividade da prednisolona

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Aumento do metabolismo pela indução de enzimas hepáticas microssomias

Conduta clínicaAjustes na dosagem da prometazina podem ser necessários para manter ou alcançar a eficácia terapêutica

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 54 - Informações sobre PIM entre prometazina e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metronidazol

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1 e arritmias

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1

Page 37: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Conduta clínicaPacientes com sensibilidade necessitam de monitoramento do ECG e recomenda-se evitar o uso de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 55 - Informações sobre PIM entre prometazina e metronidazol.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Interação com Ondansetrona

Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo no intervalo QT1

Conduta clínica Se o uso concomitante for necessário, monitore o ECG

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 56 - Informações sobre PIM entre prometazina e ondansetrona.Fonte: O autor, 2018.1Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-ção ventriculares.

Interação com Tramadol

Efeito Aumento do risco de convulsões

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica Se possível, evite esta combinação, especialmente em pacientes com condições que predispõem as convulsões

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 57 - Informações sobre PIM entre prometazina e tramadol.Fonte: O autor, 2018.

Page 38: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Antiinflamatórios não Esteroidais

Cetoprofeno

Interação com Corticosteroides (prednisolona/hidrocortisona/dexametasona)

Efeito Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e sangramento

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo

Conduta clínica Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de sangramento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 58 - Informações sobre PIM entre cetoprofeno e corticosteroides (prednisolona/hidrocortisona/dexametasona).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida

Efeito Eficácia diurética reduzida e possível nefrotoxicidade

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Redução na síntese renal de prostaglandinas

Conduta clínicaMonitore os sinais de piora na função renal, assegure a eficácia diurética, incluindo os efeitos apropriados sobre a pressão sanguínea

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 59 - Informações sobre PIM entre cetoprofeno e furosemida.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Ranitidina

Efeito Alteração plasmática do cetoprofeno

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Desconhecido

Page 39: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Conduta clínica

Associação eficiente apenas em casos de uso contínuo de anti-inflamatório não esteroidal, entretanto o cetoprofeno não é um medicamento indicado para uso prolongado. Logo o uso concomitante de ranitidina para proteção gástrica não se faz necessário

Referências YEOMANS; SVEDBERG; NAESDAL, 2006; HAMZA; DIONNE, 2009; REIS, 2012

Quadro 60 - Informações sobre PIM entre cetoprofeno e ranitidina.Fonte: O autor, 2018.

Meloxicam

Interação com Corticosteroides (prednisolona/hidrocortisona/dexametasona)

Efeito Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e sangramento

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo

Conduta clínica Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de sangramento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 61 - Informações sobre PIM entre meloxicam e corticosteroides (prednisolona/hidrocortisona/dexametasona).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida

Efeito Eficácia diurética reduzida e possível nefrotoxicidade

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Redução na síntese renal de prostaglandinas

Conduta clínicaMonitore os sinais de piora na função renal, assegure a eficácia diurética, incluindo os efeitos apropriados sobre a pressão sanguínea

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 62 - Informações sobre PIM entre meloxicam e furosemida.Fonte: O autor, 2018.

Page 40: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Benzodiazepínicos

Diazepam

Interação com Fenobarbital

Efeito Aditiva depressão respiratória

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Depressão do SNC

Conduta clínica Reduza a dose de um ou ambos os medicamentos e monitore os efeitos de depressão respiratória

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 63 - Informações sobre PIM entre diazepam e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fentanil

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose de um ou de ambos medicamentos, quando necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 64 - Informações sobre PIM entre diazepam e fentanil.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metadona

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente quanto aos efeitos de depressão respiratória e sedação

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 65 - Informações sobre PIM entre diazepam e metadona.Fonte: O autor, 2018.

Page 41: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Morfina

Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 66 - Informações sobre PIM entre diazepam e morfina.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Omeprazol

Efeito Efeito melhorado e prolongado do diazepam

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Inibição pelo Omeprazol e metabólitos do metabolismo do diazepam

Conduta clínicaMonitore os sinais de excesso de efeito do benzodiazepínico. Se necessário, reajuste a dose ou mude o benzodiazepínico

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 67 - Informações sobre PIM entre diazepam e omeprazol.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Propofol

Efeito Efeitos cardiorrespiratórios aditivos

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Depressão do SNC

Conduta clínicaMonitore o paciente quanto ao surgimento de sinais e sintomas de depressão respiratória. Pode ser necessário reduzir a dose de um ou ambos os medicamentos

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 68 - Informações sobre PIM entre diazepam e propofol.Fonte: O autor, 2018.

Page 42: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Tramadol

Efeito Aumento do risco de depressão do SNC

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

Conduta clínica

Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos medicamentos, administre a dose mais baixa necessária para atingir os objetivos do tratamento e monitore o paciente quanto aos efeitos de depressão respiratória e sedação

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 69 - Informações sobre PIM entre diazepam e tramadol.Fonte: O autor, 2018.

Midazolam

Interação com Fenobarbital

Efeito Depressão respiratória aditiva

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Depressão do SNC

Conduta clínica A redução na dose de um dos medicamentos pode ser necessária. Monitore a depressão respiratória

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 70 - Informações sobre PIM entre midazolam e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Omeprazol

Efeito Toxicidade dos benzodiazepínicos (depressão do SNC, ataxia e letargia)

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Redução na velocidade de liberação e metabolismo dos benzodiazepínicos

Conduta clínicaMonitore o paciente quanto aos sinais e sintomas de depressão do SNC (sedação, letargia e dificuldades na fala) e realize ajustes de dose

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 71 - Informações sobre PIM entre midazolam e omeprazol.Fonte: O autor, 2018.

Page 43: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Ranitidina

Efeito Aumento na biodisponibilidade do midazolam

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Diminuição na acidez gástrica

Conduta clínica Monitore o paciente para sinais de intoxicação por midazolam

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 72 - Informações sobre PIM entre midazolam e ranitidina.Fonte: O autor, 2018.

Page 44: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Broncodilatadores

Epinefrina

Interação com Prometazina

Efeito Diminuição ou reversão da resposta da Epinefrina

Gravidade Moderada

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica

Se necessário o uso concomitante dos medicamentos, monitore de perto o paciente. Considere o uso de norepinefrina ou fenilefrina se um vasopressor for necessário em paciente sob terapia de prometazina

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 73 - Informações sobre PIM entre epinefrina e prometazina.Fonte: O autor, 2018.

Page 45: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Corticosteróides

Betametasona

Interação com Fenobarbital

Efeito Redução da efetividade da betametasona

Gravidade Moderada

Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático

Conduta clínica Monitore a diminuição dos efeitos da betametasona. Se necessário, aumente a dose deste medicamento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 74 - Informações sobre PIM entre betametasona e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Dexametasona

Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)

Efeito Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e sangramento

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo

Conduta clínica Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de sangramento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 75 - Informações sobre PIM entre dexametasona e cetoprofeno/meloxicam (AINES).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital

Efeito Diminuição da efetividade da dexametasona

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático

Page 46: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Conduta clínica Monitore a diminuição dos efeitos da dexametasona. Se necessário, aumente a dose deste medicamento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 76 - Informações sobre PIM entre dexametasona e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Hidrocortisona

Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)

Efeito Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e sangramento

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo

Conduta clínica Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de sangramento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 77 - Informações sobre PIM entre hidrocortisona e cetoprofeno/meloxicam (AINES).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital

Efeito Diminuição da efetividade do corticosteroide

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução por fenobarbital do metabolismo de corticosteroides

Conduta clínicaMonitore a diminuição dos efeitos do corticosteroide. Aumento na dose deste medicamento pode ser necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 78 - Informações sobre PIM entre hidrocortisona e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida

Efeito Hipocalemia

Gravidade Moderado

Page 47: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Mecanismo de ação Efeito aditivo

Conduta clínica O balanço de potássio deve ser cuidadosamente monitorado durante terapia concomitante destes medicamentos

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 79 - Informações sobre PIM entre hidrocortisona e furosemida.Fonte: O autor, 2018.

Prednisolona

Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)

Efeito Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e sangramento

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo

Conduta clínica Se necessário o uso concomitante, monitorar os sinais de sangramento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 80 - Informações sobre PIM entre prednisolona e cetoprofeno/meloxicam (AINES).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital

Efeito Redução da efetividade da prednisolona

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático

Conduta clínicaMonitore a redução da eficácia terapêutica do corticosteroide. Aumento na dose deste medicamento pode ser necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 81 - Informações sobre PIM entre prednisolona e fenobarbital.Fonte: O autor, 2018.

Page 48: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Diuréticos

Furosemida

Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)

Efeito Eficácia diurética reduzida e possível nefrotoxicidade

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Redução na síntese renal de prostaglandinas

Conduta clínicaMonitore os sinais de piora na função renal, assegure a eficácia diurética, incluindo os efeitos apropriados sobre a pressão sanguínea

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 82 - Informações sobre PIM entre furosemida e cetoprofeno/meloxicam (AINES).Fonte: O autor, 2018.

Interação com Doxiciclina

Efeito Aumento da ureia e creatinina séricas

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Redução da função renal

Conduta clínica Monitore o paciente. Se ocorrer diminuição da função renal, suspenda um ou ambos os medicamentos

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 83 - Informações sobre PIM entre furosemida e doxiciclina.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Hidralazina

Efeito Melhora na resposta diurética da furosemida

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Aumento da liberação renal da furosemida

Conduta clínica Monitore os eletrólitos séricos e a liberação de creatinina e reajuste a dose de furosemida, se necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 84 - Informações sobre PIM entre furosemida e hidralazina.Fonte: O autor, 2018.

Page 49: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Interação com Hidrocortisona

Efeito Hipocalemia

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Efeito aditivo

Conduta clínicaO balanço de potássio deve ser cuidadosamente monitorado durante terapia concomitante destes medicamentos

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 85 - Informações sobre PIM entre furosemida e hidrocortisona.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Morfina

Efeito Diminuição da eficácia dos diuréticos

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Indução de liberação do hormônio antidiurético

Conduta clínica Considere aumento na dose do diurético e monitore o paciente de perto

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 86 - Informações sobre PIM entre furosemida e morfina.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Omeprazol

Efeito Risco de Hipomagnesemia

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínicaMonitore o paciente quanto aos níveis de magnésio e efeitos de hipomagnesemia, como palpitação, arritmias, tremores e outros

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 87 - Informações sobre PIM entre furosemida e omeprazol.Fonte: O autor, 2018.

Page 50: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Glucosaminoglicanos

Heparina

Interação com Meloxicam

Efeito Aumento do risco de sangramento

Gravidade Maior

Mecanismo de ação Efeito aditivo na hemostasia

Conduta clínica Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de sangramento

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 88 - Informações sobre PIM entre heparina e meloxicam.Fonte: O autor, 2018.

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Moduladores Gástricos

Omeprazol

Interação com Diazepam

Efeito Efeito melhorado e prolongado do diazepam

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Inibição pelo Omeprazol e metabólitos do metabolismo do diazepam

Conduta clínicaMonitore os sinais de excesso de efeito benzodiazepínico. Se necessário, reajuste a dose ou mudar o benzodiazepínico

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 89 - Informações sobre PIM entre omeprazol e diazepam.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida

Efeito Risco de hipomagnesemia

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica Monitore o paciente quanto aos níveis de magnésio e efeitos de hipomagnesemia, como palpitação, arritmias, tremores e outros

Referências DRUGS.COM, 2018

Quadro 90 - Informações sobre PIM entre omeprazol e furosemida.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Midazolam

Efeito Toxicidade dos benzodiazepínicos (depressão do SNC, ataxia e letargia)

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Redução na velocidade de liberação e metabolismo dos benzodiazepínicos

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Conduta clínicaMonitore o paciente para sinais e sintomas de depressão do SNC (sedação, letargia e dificuldades na fala) e realize ajustes de dose

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 91 - Informações sobre PIM entre omeprazol e midazolam.Fonte: O autor, 2018.

Ranitidina

Interação com Cetoprofeno

Efeito Alteração plasmática do cetoprofeno

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Desconhecido

Conduta clínica

Associação eficiente apenas em casos de uso contínuo de anti-inflamatório não esteroidal, entretanto o cetoprofeno não é um medicamento indicado para uso prolongado. Logo o uso concomitante da ranitidina para proteção gástrica não se faz necessário

Referências YEOMANS; SVEDBERG; NAESDAL, 2006; HAMZA; DIONNE, 2009; REIS, 2012

Quadro 92 - Informações sobre PIM entre ranitidina e cetoprofeno.Fonte: O autor, 2018.

Interação com Midazolam

Efeito Aumento na biodisponibilidade do midazolam

Gravidade Moderado

Mecanismo de ação Diminuição na acidez gástrica

Conduta clínica Monitore o paciente para sinais de intoxicação por midazolam

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 93 - Informações sobre PIM entre ranitidina e midazolam.Fonte: O autor, 2018.

Page 53: Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca - UFG

Sucralfato

Interação com Enrofloxacina

Efeito Redução da efetividade da enrofloxacina

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Redução da absorção do antibiótico

Conduta clínica Administre o sucralfato no mínimo duas horas após a administração da enrofloxacina

Referências PLUMB, 1999

Quadro 94 - Informações sobre PIM entre sucralfato e enrofloxacina.Fonte: O autor, 2018.

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Vasodilatadores

Hidralazina

Interação com Furosemida

Efeito Melhora na resposta diurética da furosemida

Gravidade Menor

Mecanismo de ação Aumento da liberação renal da furosemida

Conduta clínica Monitore os eletrólitos séricos e a liberação de creatinina e reajuste a dose de furosemida, se necessário

Referências IBM MICROMEDEX®, 2018

Quadro 95 - Informações sobre PIM entre hidralazina e furosemida.Fonte: O autor, 2018.

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Considerações Finais

Por meio deste guia, espera-se auxiliar os profissionais da saúde na identificação e prevenção de PIM na área veterinária para contribuir na melhor conduta clínica a ser desempenhada. É importante ressaltar que se trata apenas das PIM baseadas na literatura científica disponível, pre-dominantemente para humanos, até o presente momento. Assim, deve-se estar atento a possibilidade do surgimento de novas IM, necessitando de atualizações e estudos específicos para a área veterinária.

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Referências

ARALLIEDDE, L. et al. Interações medicamentosas adversas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

ARCIONI, R. et al. Ondansetron inhibits the analgesic effects of tramadol: a possible 5-HT3 spinal receptor involvement in acute pain in humans. Anesth. Analg., v. 94, p. 1553-7, 2002.

DRUGS.COM. Drug Information Online [eletronic version] 2018. Available at: http://www.drugs.com/drug_interactions.php.

HAMZA, M., DIONNE, R. A. Mechanisms of non-opioid analgesics beyond cyclooxygenase enzyme inhibition. Curr Mol Pharmacol., v. 2, n.1, p. 1–14, 2009.

HOSPITAL VETERINÁRIO – Universidade Federal de Goiás [HomePage da internet]. Acesso em: https://hospitalveterinario.evz.ufg.br/.

IBM MICROMEDEX®. Drug Interaction Checking. [Eltronic version]. IBM Watson Health, Greenwood Village, Colorado, USA, 2018. Available at: http://www.micromedexsolutions.com.

PLUMB, D. C. Veterinary Drug Handbook. 3ª ed. Minnesota: Pharma. Vet. Publishing, 175p., 1999.

REIS, A. G. et al. Análise de potenciais interações medicamentosas em prescrições de um hos-pital veterinário do noroeste paulista como ferramenta do serviço de farmácia hospitalar para reduzir suas reais manifestações. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., v. 33, n. 2, p. 291-298, 2012.

SECOLI, S. R. Interações medicamentosas: fundamentos para a prática clínica da enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 35, n. 1, p. 28-34, 2001.

STOCKLEY, I. H. Drug Interactions. 5th. ed. London: Pharmaceutical Press, 2002.

VARALLO, F. R.; COSTA, M. A.; MASTROIANNI, P. C. Potenciais interações medicamen-tosas responsáveis por internações hospitalares. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., 2013.

YEOMANS, N. D., SVEDBERG, L. E., NAESDAL, J. Is ranitidine therapy sufficient for healing peptic ulcers associated with non-steroidal anti-inflammatory drug use? Int. J. Clin. Pract., v. 60, n. 11, p. 1401–7, 2006.

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Índice Remissivo de Medicamentos

A

Atropina 14, 18, 21

B

betametasona 28, 44

C

cefalexina 24Ceftriaxona 24cetoprofeno 37, 38, 44, 45, 46, 47, 51

D

dexametasona 28, 37, 38, 44, 45diazepam 13, 14, 16, 18, 20, 28, 39, 40, 41, 50Doxiciclina 25, 47

E

enrofloxacina 24, 25, 52Epinefrina 35, 43

F

Fenobarbital 26, 28, 32, 35, 39, 41, 44, 45, 46fentanil 13, 14, 15, 16, 18, 21, 29, 39Furosemida 15, 25, 37, 38, 45, 47, 50, 53

G

Gentamicina 25, 27

H

heparina 49hidralazina 47, 53hidrocortisona 29, 37, 38, 45, 46, 48

IIsoflurano 19, 32

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Llidocaína 19, 20

Mmeloxicam 38, 44, 45, 46, 47, 49metadona 13, 14, 16, 18, 29, 39Metoclopramida 16, 30, 32Metronidazol 20, 26, 30, 33, 35midazolam 30, 41, 42, 51morfina 14, 15, 16, 18, 21, 23, 31, 40, 48

NNaloxona 15, 23

OOmeprazol 40, 41, 48, 50Ondansetrona 17, 19, 26, 32, 36

Ppenicilinas 25, 27prednisolona 31, 35, 37, 38, 46prometazina 17, 27, 31, 33, 35, 36, 43Propofol 19, 40

Rranitidina 38, 42, 51

Ssevoflurano 20, 27solução de ringer com lactato 24sucralfato 25, 52

TTramadol 16, 21, 32, 34, 36, 41

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Beatriz Cristina de Oliveira Fonsecahttp://lattes.cnpq.br/0892274898858958Bacharel em farmácia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Estudante de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Assistência e Avaliação em Saúde (PPGAAS) da Faculdade de Farmácia - UFG, com enfoque na área de farmácia veterinária. Possui experiência na área de micro-biologia, através de iniciações científicas realizadas no laboratório de bacteriologia molecular, IPTSP/UFG no período da graduação.

Leila Crystina Dias Zorzinhttp://lattes.cnpq.br/7042174785218914Farmacêutica hospitalar, Supervisora de Estagio, Pesquisadora e Extensionista. Possui graduação em Farmácia (2013) pela Universidade Paulista. Especialista em Docência do Ensino Superior (2015) pela Faculdade Brasileira de Ensino e Cultura. Mestrado (2017) em Ciência Animal, área Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais, pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é farmacêutica do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Goias e Coordenadora de Pesquisa Clínica no setor

de hematologia do Hospital das clínicas da Universidade federal de Goiás. Tem experiência na área de Farmácia atuando principalmente nos temas: serviço de farmácia hospitalar, uso racional dos medicamentos, farmácia clínica e de centro cirúrgico veterinário, pesquisa clínica fase II e III, sistema de distribuição de medicamento dose unitária e microbiologia.

Marcelo Rodrigues Martinshttp://lattes.cnpq.br/8634211809350051Farmacêutico pela Universidade Federal de Goiás (2003), habilitação em Bioquímica/ Análises Clinicas (2004), Especialista em Citologia Clínica (2007), Especialista em Farmácia Hospitalar - SBRAFH 2019, Mestre em Ciências da Saúde (2009), Doutor em ciências da saúde (2017). Experiência em Farmácia Hospitalar, Urgência e Emergência, Farmácia Veterinária, Preparo de quimioterapia, Atenção Farmacêutica, Farmácia Clínica.

Autores

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Apostolo Ferreira Martinshttp://lattes.cnpq.br/0959080083251268Possui graduação em Medicina Veterinária (1985), mestrado em Ciência Animal (2001) e doutora-do em Ciência Animal (2013) pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é médico veteri-nário e vice diretor do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Clínica e Cirurgia Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: cão, grandes animais.

Paulo Henrique Jorge da Cunhahttp://lattes.cnpq.br/3363890096623194Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Goiás (1996), especiali-zação em Nutrição de Bovinos pela Universidade Federal de Goiás (1997), mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Goiás (2000) e doutorado na área de Clínica de Animais de Produção pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2010). De 2000 até 2002 foi professor substituto na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

Em 2002 tornou-se professor assistente da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás. Foi Diretor do Hospital Veterinário no pe-ríodo de 2012 a 2018. Atualmente é professor associado e atua principalmente nos seguintes temas: toxicologia, neurologia e podologia. Orienta no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da EVZ/UFG.

Angela Ferreira Lopeshttp://lattes.cnpq.br/4491226036643011Farmacêutica-Bioquímica graduada pela IUESO (2003). Mestre (2010) e Doutora (2014) em Medicina Tropical e Saúde Pública pelo Instituto de Patologia e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. Professor Adjunto A da Faculdade de Farmácia - UFG. Tem experiência nas áre-as de Saúde Pública no âmbito da Assistência Farmacêutica, Farmácia Hospitalar, Epidemiologia e Virologia.

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Nathalie de Lourdes Souza Dewulfhttp://lattes.cnpq.br/1244479719591748Professora, Pesquisadora e Extensionista. Possui gra-duação em Farmácia Bioquímica Modalidade Análises Clínicas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – USP (2001). Mestrado (2005) e Doutorado (2010) em Ciências, Área Clínica Médica, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP. Pós-doutorado na área de farmacoeconomia pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP (2011). Atualmente é Professora Associada da Faculdade de

Farmácia da Universidade Federal de Goiás na área de Assistência Farmacêutica, orienta mestrado e doutorado pelos Programas de Pós Graduação Assistência e Avaliação em Saúde (FF-UFG) e Ciências da Saúde (FM-UFG). É vice-coor-denadora do Fórum Nacional de Farmácias Universitárias. Tem experiência na área farmácia com ênfase em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica.

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