Bioquímica Basica ODONTOLOGIA

download Bioquímica Basica ODONTOLOGIA

of 434

Transcript of Bioquímica Basica ODONTOLOGIA

  • BIOQUMICA

    Curso de Odontologia

    Prof. Luciano de O. Siqueira

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira

    Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 2

    Farmacutico Bioqumico (UFSM) Especializao em anlises clnicas e toxicolgicas (UFSM)Ttulo de Especialista em laboratrio de hematologia (SBHH)Mestrado em bioqumica toxicolgica (UFSM)Doutorado em bioqumica (UFRGS)Professor adjunto III da Universidade de Passo FundoEx-coordenador do programa de ps-graduao em hematologia e hemoterapiaCoordenador do programa de ps-graduao em anlises clnicas e toxicolgicasProfessor Pesquisador Tempo Integral (PPTI-II)Extensionista do Quadro de professores extensionista da UPF (QPEx IV)Contato: [email protected]

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 3

    NORMAS Celular desligado Conversa: INADMISSVEL Pontualidade

    Incio s Intervalo das Trmino s Programe-se para entrar e sair da aula

    A apostila somente um roteiro de estudos (ver bibliografia) Provas

    Individual Somente escrita caneta 3 provas com 25 questes objetivas (dia___/___ e ___/___) 1 substitutiva com 10 questes discursivas e cumulativa (dia___/___) Resultados na INTRANET em 15 dias (Regulamento da UPF)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 4

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 5

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 6

    Os animais precisam de energia qumica para realizar vrias funes, tais como construo e manuteno de estruturas, locomoo e reproduo.

    Mas de onde vem toda esta energia?

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 7

    Os animais obtm energia atravs da oxidao dos alimentos!

    Material no processado(Fezes)

    Urina esecrees

    corporais

    Energia Metabolizvel

    ATPDigesto e armazenamento

    Atividade

    Crescimento

    Metabolismo Basal

    CALOR

    Uso da energia

    Energia ingerida com o

    alimento

    CALOR

    Balano energtico (gasto de ATP = sntese de ATP)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 8

    Nutrientes liberadores de energia (carboidratos, gorduras, protenas)

    Macromolculas celulares (protenas, polissacardeos, lipdios, cidos nuclicos)

    catabolismo anabolismo

    Produtos finais pobres em energia (CO2, H2O, NH3)

    Molculas precursoras (aminocidos, acares,

    cidos graxos, bases nitrogenadas)

    ADP + Pi

    ATP

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 9

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 10

    Taxa metablica representa o fluxo de energia atravs do organismo

    Metabolismo pode ser definido como o conjunto das reaes qumicas ocorrendo em um organismo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 11

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 12

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 13

    ATP

    Glicose

    PiruvatoCO2

    Ciclo Krebs

    NADH2FADH2

    ATP

    ATP sintase

    H+ ADP + Pi

    Cadeia de eltrons

    Calor

    O2 H20

    Uma verso muito mais compacta Gliclise

    As clulas oxidam a glicose a CO2 em passos que envolvem transportadores de eltrons especializados

    A oxidao biolgica envolve desidrogenao

    NAD

    FAD

    Liplise AAL

    Lactato

    NADNADH2

    NAD

    NADH2

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 14

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 15

    Evoluo?

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 16

    Metabolismo da insulinaMetabolismo da insulina

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 17

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 18

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 19

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 20

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 21

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 22

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 23

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 24

  • Metabolismo dos carboidratosEstrutura e absoro

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 26

    Classificao Quanto ao nmero de carbonos

    Trioses, tetroses, pentoses, hexoses

    Quanto ao grupo funcional Aldoses e cetoses

    Quanto ao nmero de oses Monossacardeos, dissacardeos, oligossacardeos e polissacardeos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 27

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 28

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 29

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 30

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 31

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 32

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 33

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 34

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 35

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 36

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 37

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 38

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 39

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 40

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 41

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 42

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 43

    GLICOSE

    GLICOGNIO

    PIRUVATO

    InsulinaAlimentado

    Glicogenognese

    Gliclise

    Glicogenlise

    Neoglicognse

    GlucagonJejum

    Glicemia Glicemia

  • Metabolismo dos carboidratos

    Metabolismo do Glicognio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 45

    Metabolismo do Glicognio

    Sntese Estado Alimentado

    Insulina

    Glicognio Sintetase

    Degradao Jejum Glucagon (fgado) e Epinefrina (msculo e figado) Glicogenio fosforilase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 46

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 47

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 48

    gllicogenognese

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 49

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 50

    glicogenlise

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 51

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 52

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 53

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 54

    Glicogenlise

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 55

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 56

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 57

  • Metabolismo dos carboidratos

    Gliclise

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 59

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 60

    Gliclise

    Converso de glicose em piruvato Gliclise Anaerbica (sem O2): piruvato Lactato (citoplasma) Gliclise Aerbica (com O2): piruvato CO2 + H2O (mitocndria)

    NAD+: aceptor de eltrons

    1 NADH = 1000 NAD+

    NAD regenerado na converso piruvato/lactato

    Importncia da inibio da enolase pelo fluor na proteo do esmalte dentario

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 61

    Produtos da gliclise

    1 glicose (6C) 2 piruvato (3C) 2 NAD + 2 NADH + H+

    Consome 2 ATPs

    Produz 4 ATPs

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 62

    Gliclise anaerbica

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 63

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 64

  • Efeitos das fermentaes da microbiota anaerbica

    no pH da placa dentalMetabolismo bacteriano de glicanas e crie dentria

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 66

    As glicosanas so polmeros extracelulares da glicose produzidas por bactrias.

    Constituem compostos ternrios representados pelos monossacardeos ou oses, que so as unidades glicdicas mais simples responsveis pela constituio dos poliosdeos, polissacardeos, glicanas ou glicans e pela constituio dos oligosdeos ou oligossacardeos que so compostos constitudos de poucas unidades de oses.

    Os oligossacardeos exercem papel funcional e estrutural na clula. So slidos cristalinos, solveis em gua, insolveis em ter, sofrem

    hidrlise, so dotados de sabor adocicado e de atividade ptica. Podem ser classificados quanto ao nmero de unidades

    monossacardicas participantes na estrutura em dissacardeos ou trissacardeos.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 67

    Dissacardeos tem frmula geral C12H22O11 e no redutores destaca-se a sacarose.

    A sacarose o principal acar da dieta humana. formada por uma molcula de glicose e uma de frutose. considerada o dissacardeo mais doce e fermentescvel pela

    levedura. A sacarose considerada o glicdeo mais cariognico da dieta humana,

    devido a seu papel na formao da mutana, que um polmero formado a partir da sacarose pelo Streptococcus mutans (micrbio responsvel pelo incio da crie dentria).

    O Streptococcus mutans produz essa glicosana contendo ligaes 1,6 e 1,3 a partir da sacarose.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 68

    As ligaes 1,3, da glicosana formada, produzem insolubilidade, promovendo a colonizao bacteriana no esmalte.

    No dente, h a formao da pelcula adquirida, responsvel pela fixao e seleo dos microorganismos. Ela formada por glicoprotenas salivares. A formao da placa bacteriana se d medida que as bactrias aderem-se a glicoprotena.

    Com a deposio na superfcie dos dentes, as bactrias que formam a placa aderem-se facilmente precedendo a formao da crie.

    S. mutans a bactria mais importante na formao da placa, pois desdobra a sacarose em dextrano e mutano.

    Esses dois glucanos so depositados na superfcie dos dentes, permitindo a fixao do S. mutans e a formao da placa dentria.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 69

    A produo de cido lctico reduz o pH da placa, levando a uma dissoluo do esmalte, iniciando a crie dentria.

    A ao dos cidos faz com que a hidroxiapatita se fragmente transformando-se em fosfato triclcico (insolvel) e em seguida em molculas de fosfato monocido de clcio (solvel).

    Mais tarde, bactrias proteolticas ampliam o processo destrutivo. Citratos de origem fermentativa e alguns aminocidos resultantes da

    protelise podem formar complexos solveis de clcio em pH neutro, estabelecendo-se ento um crculo vicioso.

    A retirada do clcio deixa as protenas frouxas e expostas ao das bactrias, levando a uma nova protelise, seguida de nova complexao de clcio.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 70

    No dente, forma uma pelcula responsvel pela fixao e seleo dos microorganismos. Ela formada por glicoprotenas salivares.

    A placa bacteriana se d medida que as bactrias aderem-se a glicoprotena.

    O S. mutans a bactria mais importante na formao da placa, pois desdobra a sacarose em dextrano e mutano.

    O S. mutans uma bactria gram-positiva, anaerbia, que habita a placa dentria, transforma glicdeos em cido lctico.

    Alm dos glicdeos alimentares (glicose, frutose, sacarose, lactose e maltose), o sorbitol e o manitol tambm so fermentados pelo S. mutans, por isso refeies ricas em glicdeos produzem uma rpida reduo no pH da placa.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 71

    Os glicdeos, quando captados por um sistema de fosfotransferases dependentes de fosfoenolpiruvato, formam uma ose fosfato que degradada pela via glicoltica de Embden-Meyerhof por grande parte das bactrias orais sacarolticas, que possuem hexocinase, necessria para iniciar a degradao de hexoses.

    Os polmeros de frutose, as frutosanas, que contm ligaes furanosdicas 1,2, tambm esto envolvidas na cariognese, mas de maneira secundria, armazenando glicdeos das bactrias na placa.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 72

    O fluoreto consegue inibir a enolase do S. mutans, sendo portanto, considerado bacteriosttico e anticariognico.

    A saliva tambm atua de maneira efetiva, contrabalanando a reduo do pH da placa atravs do seu efeito tampo e servindo de proteo, atravs do aumento do fluxo salivar acompanhado do aumento do pH da saliva, evitando assim o processo de evoluo da crie.

    O acar considerado a principal fonte de energia da microbiota na placadental e os glicdeos tm importncia fundamental no surgimento da crie, pois com a participao da sacarose, o S. mutans produz a mutana com ligaes 1,3 que promovem insolubilidade e colonizao bacteriana no esmalte.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 73

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 74

  • Bioenergtica

    Cadeia de transporte de eltrons e Fosforilao oxidativa

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 76

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 77

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 78

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 79

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 80

    Mitocndria Organela conversora de energia

    Suporte ao transporte de eltrons

    Bomba de prtons

    Respirao celular: Processo de oxidao

    Gs oxignio atua como agente oxidante de molculas orgnicas

    Energia das molculas orgnicas: Liberada pouco a pouco (aproveitamento) Seqncia ordenada de reaes qumicas

    Armazenamento em forma de ATP

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 81

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 82

    Eltrons

    Protons

    NADH + H

    transportadores

    ATP sintase

    NAD+

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 83

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 84

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 85

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 86

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 87

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 88

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 89

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 90

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 91

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 92

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

    ADP

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 93

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintaseADPATP

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 94

    E

    s

    p

    a

    o

    i

    n

    t

    e

    r

    m

    e

    m

    b

    r

    a

    n

    a

    C

    i

    t

    o

    p

    l

    a

    s

    m

    a

    M

    a

    t

    r

    i

    z

    M

    i

    t

    o

    c

    o

    n

    t

    r

    i

    a

    l

    ATP sintase

    ADP

    ATP

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 95

    Inibidores e desacopladores Inibidores

    Rotenona Cianeto Antimicina Monoxido de carbono

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 96

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 97

    Desacopladores Dinitrofenol Dicumarol AAS

    Inibidores e desacopladores

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 98

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 99

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 100

  • Metabolismo dos carboidratos

    Gliclise aerbica

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 102

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 103

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 104

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 105

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 106

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 107

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 108

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 109

    Formas de regenerao do NAD+

    Gliclise anaerbica: Converso de Piruvato em lactato

    Gliclise aerbica: lanadeiras de eltrons Lanadeira de malato/aspartato (NAD = 3 ATPs) Lanadeira de glicerol 3 fosfato (FAD = 2 ATPs)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 110

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 111

  • Metabolismo dos carboidratos

    gliconeognese

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 113

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 114

    Generalidades: energeticamente desfavorvel possui 3 rotas alternativas

    Fgado realiza 90% da gliconeogneseRins realiza 10% da gliconeogneseMsculo no realiza pois no tem enzima mitocondrial da converso de oxalacetato

    Substratos para a gliconeogneseGlicerol: da oxidao de lipdeosLactato: da oxidao de glicose muscular (CICLO DE CORI)Aminocidos: da oxidao de protenas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 115

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 116

    RegulaoGlucagon

    Alterao de efetores alostricos ( frutose 2,6 bifosfato inibindo PFK)Modificao alosterica de enzimas da gliconeognese

    Disponibilidade de substratos da gliconeognese

    Ativao alosterica por acetil CoA

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 117

    Ciclo de Cori

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 118

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 119

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 120

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 121

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 122

  • Metabolismo dos carboidratos

    Ciclo da hexosemonofosfato

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 124

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 125

    Ciclo das Pentoses

    Ciclo das pentoses ou Ciclo da Hexosemonofosfato Produo de aucares de 5 carbonos (ribose) DNA e RNA Produo de NADPH (antioxidante) neutralizar radicais livres e

    manter as gorduras no estado reduzido

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 126

  • Sistema Muscular

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 128

    Tipos de fibras musculares

    As fibras de uma unidade motora so todas do mesmo tipo

    Fibras de abalo lentoMuita mitocndrias, muitas mioglobinas e bem vascularizadoAdaptada para realizar a respirao aerbica e resistente fadigaEx: musculatura postural

    Fibras de abalo rpidoRicas em fosfagnios e realiza o metabolismo anaerbicoO reticulo sarcoplasmtico libera Ca rapidamenteEx: gastrocnmico

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 129

    Propriedades Tipo L(I)

    Tipo R(IIb)

    Tipo RRF(IIa)

    Cor Vermelho Branco IntermedirioSuprimento sanguneo Rico Pobre Intermedirio No mitocndrias Grande Baixo Intermedirio Grnulos de Glicognio Raros Numeroso FreqentesQuantidade de mioglobina Alta Baixa Mdia Metabolismo Aerbico Anaerbico MdioVelocidade de contrao Lenta Rpida RpidaTempo de contrao Longo Curto Intermedirio Fora contrtil Pouco potente Muito potente Potencia Mdia

    velocista maratonista

  • Radicais Livres

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 131

    HISTRICO

    1969 - McKord and Fridovich: Descoberta da Superxido dismutase e sugesto da existncia de superxido endgeno

    1989 - Halliwell and Gutteridge:Surge a definio atualmente aceita para radicais livres (RLs)

    0202

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 132

    FONTES EXGENAS:

    herbicidas; antibiticos; poluentes do ar; raios X; raios ultravioleta; cigarro; lcool; alimentos.

    0808

    Fontes de RLs

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 133

    Molcula que possui um ou mais eltrons mpares (no-pareados) em sua rbita externa,...

    Definio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 134

    ...sendo uma molcula altamente instvel, tendo uma vida mdia muito curta (medida em microssegundos) e tentando parear-se a qualquer preo (atravs do paramagnetismo), retirando eltrons, assim, de molculas estveis... Assim, trata-se de uma molcula destrutiva!!!

    Definio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 135

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 136

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 137

    Produo das EROs

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 138

    O2 + O2 O2 + H2O2 (SOD)

    H2O2 + Fe2+ Fe3+ + OH + OH-Reao de Fenton

    H2O2 + Cu+ Cu2+ + OH + OH-

    H2O2 + O2 Cu/Fe OH + OH- + O2Reao de Haber-Weiss

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 139

    AO BACTERICIDA DOS LEUCCITOS

    1717

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 140

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 141

    EFEITOS MICROSCPICOS (SOBRE OS LIPDEOS)

    Os radicais livres podem provocar a alterao dos componentes lipdicos da membrana, num processo chamando LIPOPEROXIDAO e a membrana perde suas funes (permeabilidade, transporte, etc.)

    Lipdeos insaturados e protenas, as membranas so particularmente vulnerveis ao ataque oxidativo.

    1919

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 142

    Mecanismo de lipoperoxidaoMecanismo: Reao de iniciao: comea quando um RL escapa do sistema de segurana,

    iniciando as reaes em cadeia da lipoperoxidao. Reaes de propagao: O radical livre formado anteriormente precisa capturar outro

    eltron para se estabilizar e quando isso ocorre, ele desencadeia uma srie de reaes que culminam na formao de mais radicais livres.

    Reaes de terminao: A propagao pode ocorrer infinitamente ou ser interrompida por antioxidantes que interrompem as reaes, isso tambm ocorre quando dois radicais livres se ligam formando um produto estvel.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 143

    Efeitos da lipoperoxidao Mudanas no microambiente lipdico, afetando enzimas ligadas membrana, canais

    inicos ou receptores, aumentando ou diminuindo suas atividades Formao de novos canais na membrana, alternado sua permeabilidade. Formao de ligaes cruzadas entre protenas e fosfolipdeos, inativando-os

    irreversivelmente.

    Oxidao de grupamentos SH nos stios ativos de enzimas ligadas membrana, acarretando perda de suas propriedades funcionais.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 144

    EFEITOS MICROSCPICOS (NAS PROTENAS E ENZIMAS)

    Causam desnaturao, inativao, polimerizao, etc., provocando diversas alteraes no metabolismo celular

    Alm disso, o lisossomo afetado, e acaba liberando suas enzimas digestivas, provocando a MORTE CELULAR

    2020

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 145

    EFEITOS BENFICOS

    So utilizados pelas clulas fagocticas e citotxicas para combater agentes estranhos e clulas tumorais (a prpria radioterapia baseia-se na formao desses compostos atravs da ruptura de ligaes covalentes)...

    2929

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 146

    EFEITOS BENFICOS

    O xido ntrico (NO) formado, principalmente, pela ao da xido ntrico sintetase. extremamente importante para o nosso corpo

    (dilatao de vasos, sistema imunolgico, etc.), e um ERN (espcie reativa de nitrognio) e, como tal, pode gerar stress

    oxidativo quando em excesso atravs dos ons nitrosnio (NO+) e nitroxila (NO-)

    3030

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 147

    Antioxidante qualquer substncia que,quando presente em baixa concentrao

    comparada do substratooxidvel, regenera o substrato ou previne

    significativamente a oxidaodo mesmo

    Halliwell

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 148

    Sistema de defesas antioxidantes contra espcies reativas de oxignio

    Scavengers: Essas substncias que neutralizam os radicais livres na fase de iniciao ou de propagao da lipoperoxidao, levando a formao de produtos menos txicos.

    Quenchers so aquelas que atuam absorvendo energia de excitao dos RLs, neutralizando-os.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 149

    Sistemas antioxidantes Os antioxidantes endgenos podem ser divididos nas seguintes

    categorias:

    antioxidantes enzimticos

    antioxidantes solveis

    seqestradores de metais de transio.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 150Rev. Nutr., Campinas, 16(4):433-441, out./dez., 2003

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 151

  • Radicais Livres

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 153

    HISTRICO

    1969 - McKord and Fridovich: Descoberta da Superxido dismutase e sugesto da existncia de superxido endgeno

    1989 - Halliwell and Gutteridge:Surge a definio atualmente aceita para radicais livres (RLs)

    0202

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 154

    FONTES EXGENAS:

    herbicidas; antibiticos; poluentes do ar; raios X; raios ultravioleta; cigarro; lcool; alimentos.

    0808

    Fontes de RLs

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 155

    Molcula que possui um ou mais eltrons mpares (no-pareados) em sua rbita externa,...

    Definio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 156

    ...sendo uma molcula altamente instvel, tendo uma vida mdia muito curta (medida em microssegundos) e tentando parear-se a qualquer preo (atravs do paramagnetismo), retirando eltrons, assim, de molculas estveis... Assim, trata-se de uma molcula destrutiva!!!

    Definio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 157

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 158

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF

    As principais ERO so:

    Radicalares:

    hidroxila (HO), superxido (O2),peroxila (ROO) alcoxila (RO);

    No-radicalares:

    oxignio,

    perxido de hidrognio

    cido hipocloroso.

    Dentre as ERN incluem-se:

    xido ntrico (NO), xido nitroso (N2O3), cido nitroso (HNO2), nitritos (NO2), nitratos (NO3) peroxinitritos (ONOO)

    Quim. Nova, Vol. 29, No. 1, 113-123, 2006

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 160

    Produo das EROs

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 161

    O2 + O2 O2 + H2O2 (SOD)

    H2O2 + Fe2+ Fe3+ + OH + OH-Reao de Fenton

    H2O2 + Cu+ Cu2+ + OH + OH-

    H2O2 + O2 Cu/Fe OH + OH- + O2Reao de Haber-Weiss

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF Quim. Nova, Vol. 30, No. 5, 1323-1338, 2007

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF Quim. Nova, Vol. 30, No. 5, 1323-1338, 2007

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 166

    Antioxidante qualquer substncia que,quando presente em baixa concentrao

    comparada do substratooxidvel, regenera o substrato ou previne

    significativamente a oxidaodo mesmo

    Halliwell

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 167

    Sistema de defesas antioxidantes contra espcies reativas de oxignio

    Scavengers: Essas substncias que neutralizam os radicais livres na fase de iniciao ou de propagao da lipoperoxidao, levando a formao de produtos menos txicos.

    Quenchers so aquelas que atuam absorvendo energia de excitao dos RLs, neutralizando-os.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF

    Sistemas antioxidantes Os antioxidantes endgenos podem ser divididos nas

    seguintes categorias: antioxidantes enzimticos antioxidantes solveis

    Hidrosoluveis Liposoluveis

    sequestradores de metais de transio.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 169Rev. Nutr., Campinas, 16(4):433-441, out./dez., 2003

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPFJ Clin Pathol 2001;54:176-186

  • Metabolismo dos aminocidos e protenas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 172

    Aminocidos

    Conceito

    Isomeria

    Aminocidos presentes nas protenas

    Classificao dos aminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 173

    Unidades fundamentais das protenas Apresentam pelo menos um grupo carboxlico e um grupo amino Aminocidos tm como frmula geral:

    Aminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 174

    Assimetria do carbono

    -- C C --

    Carbono

    COOCOO-- Grupo carboxila

    ++HH33NNGrupo amino

    RRRadical ou cadeia lateral

    HH

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 175

    IsomeriaAminocidos Molculas

    assimtricasOticamente

    ativas

    Molculas no sobreponveis = imagens especularesFisica e quimicamente indistingveis

    Giram o plano de luz polarizada em direes opostas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 176

    IsomeriaEstrutura dos Aminocidos Comparada

    Estrutura doGliceraldedo

    Conveno de Fisher (1891)

    OH C HCHO

    CH2OHH C OH

    CHO

    CH2OHL-Gliceraldedo D-Gliceraldedo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 177

    Isomeria

    OH C HCHO

    CH2OH

    L- Gliceraldedo

    NH3+ C HCOO-

    Radical

    L-Aminocido

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 178

    Isomeria

    ++HH33NN-- C C -- HHCOOHCOOH

    RRH H -- C C -- ++HH33NN

    COOHCOOH

    RRL-aminocido D-aminocido

    Ismeros pticosEstereoismeros

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 179

    Ocorrncia dos ismeros

    ++HH33NN-- C C -- HHCOOHCOOH

    RRL-aminocido

    Protenasencontradas em

    humanos

    H H -- C C -- NHNH3 3 ++COOHCOOH

    RRD-aminocido

    Alguns antibiticos e em peptdios presentes em

    bactrias

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 180

    O papel que os aminocidos desempenham nas protenas est relacionado s propriedades qumicas

    dos radicais

    ++HH33NN-- C C -- HHCOOCOO--

    RR

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 181

    Apolares - radicais hidrofbicos (9) Polares- radicais no ionizveis (6) Polares - radicais ionizados negativamente (2) Polares- radicais ionizados positivamente (3)

    Classificao dos Aminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 182

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 183

    Alanina/Ala Glicina/Gli Valina/Val Leucina/Leu Isoleucina/Ile

    Prolina/Pro Fenilalanina/Phe Metionina/Met Triptofano/Trp

    AminoAminocidos com radicais hidrofcidos com radicais hidrofbicosbicosAminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 184

    Serina/Ser Treonina/Thr Tirosina/Tyr Cistena/Cys Glutamina Asparagina

    AminoAminocidos com radicais polares no ionizcidos com radicais polares no ionizveisveisAminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 185

    Glutamato/GluGlutamato/Glu Aspartato/AspAspartato/Asp

    AminoAminocidos com radicais ionizadoscidos com radicais ionizadoscarregados negativamentecarregados negativamente

    Aminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 186

    Lisina/LysLisina/Lys Histidina/HisHistidina/His Arginina/ArgArginina/Arg

    AminoAminocidos com radicais ionizados carregados cidos com radicais ionizados carregados positivamentepositivamente

    Aminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 187

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 188

    Aminocidos Carter anftero Dissociao dos aminocidos Ponto isoeltrico

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 189

    TAMPES

    Tampo uma soluo que resiste a mudanas de pH quando se adicionam pequenas quantidades de cido ou base. Pode ser produzido pela mistura de um cido fraco (HA) e de sua base conjugada (A-).

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 190

    Curva de titulao da alanina

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 191

    Dissociao dos Aminocidos

    Quando o aminoQuando o aminocido apresenta mais de um grupo cido apresenta mais de um grupo ionizionizvel no radical, este aminovel no radical, este aminocido possui mais um pK, o cido possui mais um pK, o pKpKRR..

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 192

    pKa dos aminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 193

  • Peptdios e protenas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 195

    BIOQUMICA

    CINCIAS DASADE

    CIDOSNUCLICOS

    DOENASGENTICAS

    PROTENAS

    ANEMIA FALCIFORME

    LIPDIOS

    ATEROSCLEROSE

    GLICDIOS

    DIABETEMELLITUS

    O conhecimento dos compostos bioqumicos facilitando o conhecimento das doenas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 196

    Protenas

    Molculas mais abundantes e funcionalmente diversas nos sistemas biolgicos

    Envolvidas em processos vitais Funes:

    enzimticasustentaotransportedefesacomunicao - meio extra meio intracelular

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 197

    Protenas so compostos formados por polmeros de aminocidos.

    Protenas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 198

    Aminocidos

    Polmeros de aminocidos

    Peptdios Protenas

    ~50>50Unidos por

    ligao peptdica

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 199

    Peptdios

    Conceito Formao da ligao peptdica Componentes dos peptdios Nomenclatura dos peptdios Peptdios de importncia biolgica

    Protenas Estrutura Desnaturao

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 200

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 201

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 202

    Componentes dos peptdios

    Espinha dorsal - formada pela unio dos aminocidos- presena da ligao peptdica

    Grupamento N-terminal (NH3+ livre)C- terminal (COO- livre)

    Resduos de aminocidos

    Radicais dos aminocidos - ligados a espinha dorsal- radicais so responsveis pelas propriedades dos peptdios

    O

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 203

    Alanina

    Nomenclatura dos peptdios

    ALANIL GLUTAMIL LISINA

    ++HH33N N -- CH CH -- CO CO -- HN HN -- CH CH -- CO CO -- HN HN -- CH CH COOCOO--_CHCH33

    COOHCOOH(CH(CH22))2 2

    NHNH22(CH(CH22))44

    Glutamato Lisina

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 204

    Glutationa

    Vasopressina

    Ocitocina

    Glucagon

    Peptdios de importncia biolgica

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 205

    Peptdios de importncia biolgicaVasopressina Ocitocina

    Cys

    Cys

    Phe

    Arg

    Cys

    Cys

    Ile

    Leu

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 206

    Peptdios de importncia biolgica

    Ocitocina- hormnio que atua no sistema reprodutor feminino

    Estimula a freqncia e a amplitude das contraes da musculatura uterina no fim da gestao

    Desempenha um papel durante a lactao

    Vasopressina- hormnio antidiurticoReceptores V1 -leito vascular - vasoconstritorReceptores V2- tbulos renais - antidiurtico

  • Protenas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 208

    A organizao tridimensional das protenas desde a seqncia de aminocidos, passando pelo enovelamento da cadeia polipeptdica at a associao de vrias cadeias, pode ser descrita em nveis estruturais de complexidade crescente:

    Estrutura primriaEstrutura secundriaEstrutura terciriaEstrutura quaternria

    Estrutura das proteEstrutura das protenasnas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 209

    a seqncia de aminocidos existentes na molcula de uma protena.

    o nvel de estrutura mais simples a partir do qual todos os outros derivam.

    Estrutura Primria

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 210

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 211

    Protenas em soluo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 212

    a disposio espacial que adquire a espinha dorsal da cadeia polipeptdica.

    Estrutura Secundria

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 213

    Estrutura Secundria

    A -hlice mantida pelas pontes de H que se formam entre tomos de duas ligaes peptdicas prximas.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 214

    -Hlice mostrando o esqueleto do peptdio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 215

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 216

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 217

    Estrutura SecundriaA folha pregueada mantida por pontes de H que se dispem perpendicularmente `a espinha dorsal.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 218

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 219

    Resulta de dobras na estrutura da protena estabilizadas por interaes entre os radicais dos aminocidos.

    Estrutura Terciria

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 220

    Ligaes inicas ou salinas Ligaes hidrofbicas Pontes de hidrognio Ligaes covalentes Foras de Van der Waals

    Ligaes que mantm a Estrutura Terciria

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 221

    Refere-se ao modo pelo qual duas ou mais cadeias polipeptdicas interagem.

    Cada uma das cadeias apresenta os trs nveis estruturais citados. mantida principalmente por ligaes inicas, pontes de hidrognio e

    por interaes do tipo hidrofbico

    Estrutura Quaternria

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 222

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 223

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 224

  • Protenas

    Desnaturao

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 226

    Solubilidade - fatores extrnsecos

    [sal] interao ons salinos e cargas das protenassolubilidade (SALTING IN)

    [sal] competio entre ons salinos e cargas das protenas pela guasolubilidade (ppt) (SALTING OUT)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 227

    Solubilidade fatores extrnsecos

    pH do meio + prximo do pI solubilidadeDiminuem as foras repulsilvas entre as molculas das protenasForma agregadosPrecipitam

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 228

    Desnaturao das protenas

    ConceitoAgentes Desnaturantes:

    FsicosQumicos

    Alteraes das propriedades de uma protena desnaturada

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 229

    ProteProtenananativanativa

    ProteProtena desnaturadana desnaturada

    a alteraa alterao da estruturao da estruturada proteda protena sem ruptura dasna sem ruptura das

    ligaligaes peptes peptdicasdicas

    Desnaturao Protica

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 230

    FsicosAlteraes de temperaturaRaio X

    Ultra-som

    QuQumicosmicosExtremos de pH (Extremos de pH (cidos e bases fortes)cidos e bases fortes)DetergentesDetergentesSais (Ex: UrSais (Ex: Uria)ia)

    Agentes Desnaturantes

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 231

    Desnaturao de protenas por alterao do pH do meio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 232

    Reduo da solubilidade Aumento da digestibilidade Perda da atividade biolgica (enzimas, hormnios, anticorpos,

    etc...)

    Alteraes das propriedades de uma protena desnaturada

  • Digesto das Protenas

    Absoro dos Aminocidos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 234

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 235

    Digesto de Protenas Locais Enzimas envolvidas

    locais de sntese ativao especificidade

    Absoro dos aminocidos Degradao das protenas endgenas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 236

    Locais de metabolizao: estmagointestino

    Sntese das enzimas:estmagopncreasintestino

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 237

    Estmago PncreasIntestino Delgado

    ZIMOGNIOSAtivao por

    Clivagem proteoltica

    ENZIMAS ATIVAS

    Sntese das enzimas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 238

    Processo de digesto das protenas

    Pr-enzimaszimognios

    Enzimas Ativas

    Protenas AminocidosLivres

    AbsorvidosMetabolismo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 239

    Digesto de Protenas - Enzimas Pepsina

    Tripsina Quimiotripsina Elastase Carboxipeptidases

    Enteropeptidase Aminopeptidases Dipeptidases Tripeptidases

    Estmago

    Intestino Delgado

    Pncreas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 240

    Digesto de protenasIntestino Delgado Superior

    Clulas endcrinas

    ColecistoquininaCCK

    Secretina

    Secreo das enzimas pancreticas Secreo do bicarbonato

    Secreo da Enteropeptidase

    motilidade estomacal

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 241

    Digesto de protenas - Enzimas

    PncreasTripsinognio

    QuimiotripsinognioPr-elastase

    Pr-carboxipeptidases

    IntestinoEnteropeptidaseAminopeptidases

    Dipeptidases Tripeptidases

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 242

    Digesto de protenasAtivao dos zimognios

    Tripsinognio TripsinaEnteropeptidase

    Quimiotripsinognio Tripsina Quimiotripsina

    Pr-elastase Tripsina Elastase

    Pr-carboxipeptidases Tripsina Carboxipeptidases

    Aminopeptidases(Membrana em borda de escova)

    Peptidases intracelularesDi e tripeptidases

    Sintetizadas na forma ativa

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 243

    PheTyrGluAsp

    ArgLis

    PheTyrTrpLeuGluAsp

    AlaSerGly

    Especificidade das proteases

    NH3+

    H C R

    C O

    NH

    C O

    NH

    H C R

    COO-

    H C R

    Amino-terminal

    Carboxi-terminal

    Aminopeptidases

    PepsinaTripsinaQuimiotripsinaElastasePepsinaCarboxipeptidases A- HidrofbicosB- Arg,Lys

    PEPSINA Phe, Tyr, Glu, Asp,LeuTRIPSINA Arg, LysQUIMIOTRIPSINA Phe, Tyr, Trp, Leu,

    Glu, Asp, MetELASTASE Ala,Ser, Gly

    Grupo aminodoado por:

    CARBOXIPEPT. A Hidrofbicos

    CARBOXIPEPT. B Arg, Lys

    Grupo carboxi doado por:

    PROTEASES

  • Ciclo da Uria

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 245

    CICLO DA URIAA amnia neurotxica por isso deve ser convertida em uria

    Fontes de amnia*aminocidos* glutamina* degradao bacteriana* aminas (degradao de neurotransmissores)* purinas e pirimidinas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 246

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 247

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 248

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 249

  • AminocidosMetabolismo dos

    esqueletos de carbono

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 251

    20 aminocidos 7 produtos

    Oxalacetato-cetoglutaratoPiruvatoSuccinil CoAFumarato

    Acetil CoAAcetoacetil CoA

    Glicognicos

    Cetognicos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 252

  • Enzimas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 254

    Enzimas Importncia Histrico Nomenclatura Classificao Caractersticas Gerais Estrutura Enzimtica Enzimas como Catalisadores Componentes da Reao Enzimtica Ligao Enzima-Substrato Propriedades das Enzimas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 255

    Enzimas - Histrico

    Histria da Bioqumica comea com pesquisas sobre enzimas Catlise biolgica incio sc.XIX

    estmago - digesto da carne saliva - digesto do amido

    Dcada de 30

    1830 - amilase ou ptialina 1836 - pepsina e tripsina

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 256

    Enzimas - Histrico

    Dcada de 50 (1850) Louis Pasteur - concluiu que:

    aucar lcool pela leveduraera catalisada por fermentos inseparveis da estrutura das

    clulas vivas do levedo

    FERMENTAOFermentos foram posteriormente denominados de

    ENZIMAS

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 257

    Enzimas - Histrico

    Incio do Sculo XX 75 enzimas isoladas e cristalizadas ficou evidenciado carter protico

    Atualmente + de 2000 enzimas so conhecidas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 258

    Enzimas - NomenclaturaNo sculo XIX - poucas enzimas identificadas Adicionava-se sufixo ASE ao nome do substrato

    enzima que hidrolisam

    gorduras (lipo - grego) - LIPASE amido (amylon - grego) - AMILASE protenas - PROTEASE

    Nomes arbitrrios

    Tripsina e pepsina - proteases Catalase - H2O2

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 259

    Enzimas - Nomenclatura No sculo XX - quantidade de enzimas descritas Nomenclatura existente se tornou ineficaz Dcada de 60 - IUB - Unio Internacional de Bioqumica adotou um novo

    sistema de nomenclatura e classificao mais complexo sem ambigidades baseado no mecanismo de reao

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 260

    Resumo das 6 classes

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 261

    Nomenclatura Sistema Oficial IUB Cada enzima - no de cdigo (E.C.- Enzime Comission) com 4 dgitos

    que caracterizam o tipo de reao

    1o dgito - classe2o dgito - subclasse3o dgito - sub-subclasse4odgito - indica o substrato

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 262

    Enzimas - NomenclaturaATP + D-Glicose ADP + D-Glicose-6-fosfato

    IUB - ATP:glicose fosfotransferase E.C. 2.7.1.1

    2 - classe - transferase7 - sub-classe - fosfotransferase1 - sub-subclasse - fosfotransferase que utiliza grupo

    hidroxila como receptor1 - indica ser a D-glicose o aceptor do grupo fosfato

    Hexoquinase

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 263

    Protenas especializadas

    Aceleram reaes qumicas

    Enzimas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 264

    Enzimas1 Catalisadores de reaes nos sistemas biolgicos2 Grande eficincia cataltica 3 Alto grau de especificidade por seus substratos4 Funcionam

    em solues aquosas em pH e temperaturas fisiolgicas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 265

    Protenas

    Ribozimas

    RNAs

    SimplesConjugadas

    Holoenzima

    ApoenzimaCofator + apoenzima

    Estrutura Enzimtica

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 266

    Enzimas Energia de ativao

    Diferena entre os nveis de energia do estado basal e do estado de transio

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 267

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 268

    Enzimas = Catalisadores Propriedades

    Aceleram as reaes No so consumidos na reao Atuam em pequenas concentraes No alteram o equilbrio das reaes

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 269

    ENZIMAS STIO ATIVORegio da molcula enzimtica que participa da reao com o substrato.

    Pode possuir componentes no proticos:cofatores.Possui aminocidos auxiliares e de contato.

    HOLOENZIMA

    Poro proticaAPOENZIMA

    Grupamento Grupamento prostprostticotico

    Ativador:ons inorgnicos que condicionam a ao cataltica das enzimas. Fe+CofatorCofator

    Coenzima: molcula orgnica complexa.NAD+

    HOLOENZIMA

    Poro proticaAPOENZIMA

    Grupamento prosttico

    Ativador:ons inorgnicos que condicionam a ao cataltica das enzimas. Fe+Cofator

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 270

    ENZIMAS INFLUNCIA DO PHO efeito do pH sobre a enzima deve-se s variaes no estado de ionizao dos componentes do sistema medida que o pH varia. Enzimas grupos ionizveis, existem em estados de ionizao.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 271

    ENZIMAS INFLUNCIA DA TEMPERATURA

    temperatura dois efeitos ocorrem:(a) a taxa de reao aumenta, como se observa na maioria das reaes qumicas;(b) a estabilidade da protena decresce devido a desativao trmica.

    Enzima temperatura tima para que atinja sua atividade mxima, a temperatura mxima na qual a enzima possui uma atividade cte. por um perodo de tempo.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 272

    ENZIMAS INFLUNCIA DA TEMPERATURA

    O efeito da temperatura depende:- pH e a fora inica do meio;- a presena ou ausncia de ligantes.

    Acima desta temperatura, o velocidade de reao devido a temperatura compensado pela perda de atividade cataltica devido a desnaturao

    trmica.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 273

    Enzimas ordem da reaoQuando a formao de P for

    proporcional [S]a velocidade da reao de

    1a ORDEM

    Quando a velocidade da reao independe da [S] a

    reao de ORDEM ZERO

    V

    [S]

    [S] [S] Km

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 274

    ENZIMAS INIBIO ENZIMTICA Qualquer substncia que reduz a velocidade de uma reao enzimtica.

    INIBIDORES

    REVERSVEIS IRREVERSVEIS

    COMPETITIVOS NO COMPETITIVOS INCOMPETITIVOS

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 275

    Inibio Competitiva

    [substrato] necessria para que a enzima funcione normalmente

    afinidade da enzima pelo substrato

    Na presena do inibidor competitivo

    Km aparente da enzima

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 276

    Inibio EnzimticaCompetitiva

    Inibidor tem semelhana estrutural com o substrato O inibidor se liga no stio ativo da enzima Aumento da [substrato] diminui a inibio Km aparente da enzima AUMENTA Em uma concentrao suficientemente alta de substrato a VELOCIDADE da

    reao atinge a Vmx observada na ausncia do inibidor

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 277

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 278

    ENZIMAS INIBIO COMPETITIVA

    1- sem inibidor2- com inibidor na concentrao [I1]3- com inibidor na concentrao [I2] > [I1]

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 279

    Inibio CompetitivaIntoxicao por Metanol

    Metanollcool

    desidrogenaseCausa leso

    tecidual

    cegueria

    Infuso EVEtanol

    URINA Formaldedo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 280

    Inibio Competitiva

    Exemploantibacteriano

    PABA cido flico Diidropteroato

    sintetasebacteriana Essencial para o crescimento bacteriano

    Sulfanilamida

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 281

    Exemplo: Quimioterpico - Leucemia

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 282

    Inibio Competitiva

    Sntese de purinaspirimdinas

    Diidrofolato redutaseDiidrofolato

    Metotrexano

    Multiplicao das clulas leucmicas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 283

    Inibio EnzimticaNo-Competitiva

    Inibidor no tem semelhana estrutural com o substrato

    NO se liga no stio ativo da enzima Aumento da [substrato] no diminui a inibio Km aparente da enzima NO se altera A VELOCIDADE mxima DIMINUI na presena do inibidor

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 284

    Inibio No-CompetitivaDiminui a concentrao

    de enzima ativa

    Velocidade Mxima da Reao

    Exemplos: Metais pesados - Pb+2

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 285

    Inibio No-Competitiva

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 286

    ENZIMAS inibio NO-COMPETITIVA

    1- sem inibidor2- com inibidor na concentrao [I1]3- com inibidor na concentrao [I2] > [I1]

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 287

  • Metabolismo de Lipdeos

  • Importncia dos Lipdios

    Lipdios

    Funo Energtica

    Estrutural(membranas celulares)

    CoagulaoSangnea

    Proliferao e Diferenciao

    CelularAntioxidante

    Hormonal

    Transduo de Sinal

    Termognese

    Metabolismodo Clcio

    IsolamentoTrmico

    Surfactante

    Algumas Funes Desempenhadas por Lipdios

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 290

    Pouco solveis em gua, mas solveis em solventes orgnicos tais como: benzeno, clorofrmio, ter de petrleo, tetracloreto de carbono, etc.

    FUNOComponentes estruturais de membrana celulares; Formas de armazenamento de energia; Produo de energia; Agentes emulsificantes; Hormnio e prostaglandinas; Vitaminas lipossolveis.

    Geralmente esto compartimentalizados (lipdeos associados a membranas ou no interior dos adipcitos), ou no plasma sangneo onde os lipdeos so transportados em associao s protenas (lipoprotenas).

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 291

    Gorduras Compostas

    Fosfolipdios: lecitinas, cefalinas, lipositis

    Glicolipdios: cerebrosdios, gangliosdios

    Lipoprotenas: quilomcrons, VLDL, LDL e HDL

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 292

    Gorduras Derivadas

    cidos Graxos: palmtico, olico, esterico, linolico Esterides: colesterol, cortisol, cidos biliares, vitamina D, estrognio,

    progesterona, andrgenos Hidrocarbonetos

    ATEROSCLEROSE

    Gema, visceras, carne, lteos, crustceos

    exgeno x endgeno

    fgadoparede arterial

    intestinos

    COLESTEROL

    excesso

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 293

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 294

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 295

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 296

    Gordura trans So considerados especiais devido sua conformao estrutural. Nos cidos

    graxos cis, que como geralmente so encontrados os cidos graxos na natureza, os tomos de menor peso molecular encontram-se paralelos, e nos cidos graxos trans, os tomos de menor peso molecular esto dispostos na forma diagonal.

    O ngulo das duplas ligaes na posio trans menor que em seu ismero cis e sua cadeia de carboidratos mais linear, resultando em uma molcula mais rgida, com propriedades fsicas diferentes, inclusive no que se refere sua estabilidade termodinmica.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 297

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 298

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 299

    Eleva LDLc ("colesterol ruim") Reduz HDLc(colesterol bom) Aterosclerose

    Interferem na homeostase da prostaglandinas e tromboxanos (eicosanides)

    Obesidade

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 300

    Apesar da resoluo que obriga os fabricantes de alimentos industrializados a declarar a quantidade de gordura trans em seus produtos, as indstrias usam uma brecha tcnica para continuar a vender produtos com gordura trans e ao mesmo tempo utilizar selos e "splashes" em suas embalagens declarando-os com "0% de gordura trans".

    A brecha tcnica funciona da seguinte maneira: se o produto contiver at 0,2g de gordura trans por poro, a Anvisa permite que a embalagem estampe a alegao "No contm...", "Livre de...", "Zero..." ou "Isento de...". Isso permite que o prprio fabricante arbitrariamente escolha qual o tamanho de 1 poro de seu produto que fique abaixo de 0,2g. Um fabricante de biscoitos, por exemplo, pode imprimir em sua tabela nutricional que os valores de 1 poro equivalem a 1/2 biscoito, e assim induzir o consumidor a acreditar que esse produto no contm nenhuma gordura trans.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 301

    TriglicerdeosSo steres de glicerol com cidos graxos. A classe dos acilgliceris dependem do nmero de A.G. presentes

    na molcula: mono, di, triacilgliceris (1, 2 e 3 A.G. respectivamente). Os triacilgliceris so as formas mais importantes de

    armazenamento e transporte de A.G. Constituem as principais fraes dos QM e VLDL presentes no

    plasma.Os mono e diacilgliceris so encontrados em quantidades

    pequenas como intermedirios metablicos na biosntese e degradao dos lipdeos contendo glicerol.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 302

    ARMAZENAMENTO

    TG so apenas levemente solveis em gua e no formam micelas estveis por si

    Eles coalescem dentro dos adipcitos para formar gotas oleosas, que so quase anidras.

    Estas gotas de leo so as principais reservas de energia do corpo.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 303

    DESTINO

    Tec. adiposo: na forma de gotculas quase anidras, prontas para a mobilizao.

    Fgado: Pouco TG armazenado. A maior parte exportada, embalada em colesterol, steres de colesterila, fosfolipdios e protenas (ApoB-100) para formar partculas de VLDL.

    Estas so secretadas no sangue e levam os lipdios recm sintetizados aos tecidos perifricos.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 304

    CATABOLISMO

    AG no esterificados movem-se atravs da mb celular do adipcito e imediatamente se liga albumina do plasma, que os transporta para os tecidos, onde se difundem para as clulas e so oxidados para formar energia.

    CREBRO, HM, MEDULA ADRENAL , TEC NERVOSOS NO DEGRADAM AG.

    .

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 305

    Nos adipcitos, a lipase sensvel a hormnio remove os A.G. do carbono 1 e 3. Lipases adicionais especficas para o mono e diacilglicerol removem os A.G. remanescentes.

    As principais rotas para o catabolismo de A.G. saturados uma rota mitocondrial denominada -oxidao, na qual fragmentos de 2 carbonos so sucessivamente removidos da extremidade graxa produzindo Acetil CoA.

    O glicerol restante pode se fosforilar no fgado para formar triacilglicerol ou participar da gliclise ou gliconeognese

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 306

    Colesterol

    o esterol mais abundante nos tecidos humanos. Compe as lipoprotenas plasmticas (princ LDL), mb celulares,

    precursores da sntese dos hormnios esterides e cidos biliares.

    O colesterol derivado do ciclopentanoperidrofenantreno.

    A ingesto de colesterol , aproximadamente, 400 a 700 mg/dia, no entanto, a absoro situa-se ao redor de 300mg/dia.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 307

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 308

    FUNOComponente de membrana celular;Precursor de cidos biliares;Precursor de hormnios esterides;Precursor de Vitamina D.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 309

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 310

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 311

    REGULAOO fgado tem papel central na regulao do balano corporal do

    colesterol.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 312

    DEGRADAOA estrutura do colesterol no pode ser degradada a CO2 e H2O,em

    seres humanos. Em vez disso o anel esterol eliminado do corpo por:

    Converso em cidos biliares, os quais so excretados pelas fezes;

    Secreo de colesterol na bile, a qual transporta-o ao intestino para sua eliminao;

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 313

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 314

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 315

    LH

    FSH

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 316

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 317

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 318

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 319

    Entre as causas gerais esto: a deficincia de bile, a insuficincia pancretica a deficincia de colipase a atrofia da mucosa

    intestinal

    Mal-absoro de Lipdios ou

    Esteatorria

    Utiliza-se uma dieta rica em triacilgliceris de cadeia mdia e curta, pois estes so degradados principalmente pelas lipases lingual e gstrica no estmago

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 320http://pcs.adam.com

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 321

    Papel da Lipase Lingual Digesto no Estmago

    Secretada pelas glndulas serosas de Ebner (localizadas no dorso da lngua).

    No de grande importncia em humanos adultos, sendo fundamental no lactente.

    Hidrolisa triacilgliceris com cidos graxos de cadeia mdia, curta e insaturados de cadeia longa no carbono 3 do glicerol, formando cidos graxos livres e 1,2-diacilgliceris.

    Estabilizada pelo pH cido do estmago, seu principal local de ao.

    Pode agir, tambm, na orofaringe, no esfago e duodeno.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 322

    Secretada pelo estmago, no suco gstrico.

    Principal local de ao a regio fndica estomacal.

    pH timo de atuao varia entre3 e 6.

    a principal lipase preduodenal.

    Hidrolisa triacilgliceris com cidos graxos de cadeia mdia, cidos graxos de cadeia curta e cidos graxos insaturados de cadeia longa, todos presentes carbono 3 do glicerol, formando cidos graxos livres e 1,2-diacilgliceris

    Possui papel fundamental no lactente.

    Papel da Lipase GstricaDigesto no Estmago

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 323

    ABSORONo duodeno ocorre o processo de emulsificao dos lipdeos da

    dieta. Insolveis em gua, a hidrlise de lipdios como o TG ocorre s

    na interface A emulsificao a superfcie da gota lipdica. Mecanismos de emulsificao: Ao detergente de sais biliares e

    ao peristaltismo.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 324

    Os monoglicerdeos, o colesterol e AG contidos nas micelas penetram nas clulas da mucosa por livre difuso.

    AG 12 carbonos, passam das cls da mucosa diretamente para o sangue porta.

    AG 12 carbonos so reesterificados em triglicerdeos nas clulas da mucosa.

    Parte do colesterol absorvido esterificada.

    Os TG e os steres de colesterol so ento recobertos por uma camada de protenas, colesterol e fosfolipdeos, de modo a formar os QM que abandonam as clulas e penetram nos vasos linfticos.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 325

    O TG contido nas QM degradado principalmente pelo msculo esqueltico e tecdo adiposo, mas tambm pelo corao, pulmo, rim e fgado.

    AG livres derivados da hidrlise do TG podem entrar nas cls musc ou adipcitos.

    Os A.G. livres tb podem ser transportados no sangue em associao com a albumina srica at que sejam captados pelas clulas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 326

    Absoro dos Lipdios pela Mucosa Intestinal

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 327

    Sntese dos Lipdios pelo Entercito

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 328

    Os quilomcrons formam um fluido leitoso, coletado pela linfa, chamado quilo. So lipoprotenas constitudas por colesterol, steres de colesterol, fosfolipdios, triacilgliceris, vitaminas lipossolveis, e por protenas denominadas Apo B-48, Apo CII, Apo CIII e Apo E

    E

    Transporte dos Lipdios da Dieta pelos Quilomcrons

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 329

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 330

    LipoprotenasSo complexos de lipdeos e protenas especficas (APOPROTENAS)So sintetizadas no fgado e no intestino.Esto em um constante estado de sntese, degradao e remoo do

    plasma. As partculas de lipoprotenas incluem:

    QUILOMICRAS: VLDL: (Very Low Density Lipoprotein).lipoprotenas de densidade muito baixa. LDL: (Low Density Lipoprotein).lipoprotenas de baixa densidade. HDL: (High Density Lipoprotein).Lipoprotenas de alta densidade.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 331

    FUNO: manter os lipdios solveis no plasma e fornecer um mecanismo eficiente para entregar seu contedo lipdico aos tecidos.

    APOPROTENASApolipoprotenas esto associadas as partculas de lipoprotenas.

    FUNO: - Servir como componentes estruturais das partculas- Fornecer stios de reconhecimento para receptores da

    superfcie celular - Servir como ativadoras ou coenzimas para as enzimas

    envolvidas no metabolismo das lipoprotenas.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 332

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 333

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 334GAW, 2001

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 335

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 336

    ESTRUTURAGeralmente formada por um ncleo hidrofbico de steres do

    colesterol e triglicerdeos (com exceo das VLDL).

    GAW, 2001

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 337

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 338

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 339

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 340

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 341GAW, 2001

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 342

  • Metabolismo dos lipdeos

    Liplise

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 344

    Liplise

    A enzima lipase hormnio sensitiva quebra a molcula de triacilglicerol em 3 cidos graxos e 1 glicerol;

    A enzima lipase lipoprotica estimula a sntese e deposio de triglicerdeos.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 345

    Liplise

    Ao hormonal: Glucagon aumenta a oferta de c. Graxos livres Insulina aumenta o armazenamento de c. Graxos livres

    A molcula de cido graxo entra facilmente no citoplasma, ultrapassando a membrana plasmtica por difuso simples.

    O fator limitante da velocidade do processo de liplise a entrada do cido graxo na mitocndria que custa clula 2 ATPs.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 346

    Liplise Uma vez convertida acilCoA, esta molcula tem de entrar na

    mitocndria para sofrer o processo de -oxidao; A entrada se d atravs da ligao com a carnitina que um

    cofator da enzima de transporte. A funo do cofator participar do processo, facilitando-o sem, no

    entanto, ser degradado por ele (reaproveitamento constante: a carnitina que migra ao interior da mitocndria atravessa novamente a membrana, retornando ao lado externo).

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 347

    Liplise Decorrida a cadeia de reaes lipolticas, h formao de uma acilCoA

    com 2 carbonos a menos, 1 NADH, 1 FADH2 e 1 acetilCoA, por ciclo.

    O esquema se repete at a converso total do esqueleto de carbono em acetilCoA.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 348

    Liplise -oxidao

    constata-se que seu ltimo passo a separao do esqueleto de 4 carbonos em 2 molculas de 2 carbonos.

    Na ltima passagem pelo ciclo, ento, formam-se duas molculas de acilCoA,

    So encaminhadas ao ciclo do cido ctrico, desde que haja oxalacetato para a formao do citrato, mediante ao da citrato sintase.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 349

    -Oxidao

    16C 14C 10C12C 8C 6C 4C 0C

    AcCoA

    FADH2NADH2

    FADH2NADH2

    FADH2NADH2

    FADH2NADH2

    FADH2NADH2

    FADH2NADH2

    FADH2NADH2

    AcCoA AcCoA AcCoA AcCoAAcCoA AcCoA

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 350

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 351

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 352

    GLICOLISE GLICOLISE

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 353

    Liplise no adipcito

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 354

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 355

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 356

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 357

    Corpos Cetnicos

    So produzidos em resposta a nveis elevados de cidos Graxos no fgado.

    Quando Acetil CoA excede capacidade oxidativa do fgadoMitocndrias hepticas Corpos cetnicos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 358

    Funes: Importantes fontes de energia para tecidos perifricos; So solveis em soluo aquosa (No precisam de transportadores no

    sangue); Usados nos tecidos extra-hepticos (inclusive crebro); Em jejum muito prolongado 75% das necessidades energticas do

    crebro so atendidas pelo acetoacetato; A acetona no utilizada pelo corpo como um combustvel, ela voltil e

    pode ser eliminada pela respirao (Hlito Cetnico).

    Corpos Cetnicos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 359

    Sntese de corpos cetnicos pelo Fgado Formao de Acetil CoA (4 carbonos) por:

    Degradao incompleta dos cidos Graxos Reverso da reao da tiolase da oxidao dos cidos Graxos

    Outra molcula de Acetil CoA combina-se com Acetoacetil CoA HMG CoA

    HMG CoA clivado Acetoacetato + Acetil CoA Acetoacetato pode ser reduzido a 3-Hidroxibutirato ou descarboxilado

    Acetona

    Corpos Cetnicos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 360

    Corpos Cetnicos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 361

    Utilizao pelos Tecidos Perifricos

    Fgado produz baixos nveis de corpos cetnicos (Normal); Jejum Produo Obteno de Energia pelos Tecidos; Acetoacetato 33moles de ATP

    3 Hidroxibutirato 21 moles de ATP

    Tecidos Extra-Hepticos oxidam o Acetoacetato e o 3-HidroxibutiratoOBS.: O Fgado no pode utilizar Corpos Cetnicos, pois no possui a

    enzima necessria para converter o Acetoacetato em Acetil CoA; Oxidao completa dos Corpos Cetnicos conhecida como Cetlise.

    Corpos Cetnicos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 362

    Condies Tpicas que se observa a Cetose: jejum, Diabetes mellitus, Dietas ricas em Gorduras e pobres em Glicdios, Cetose do Gado em Lactao, Toxemia Gravdica nas Ovelhas.

    Secrees contnuas em maior quantidade acarretam a perda de ction tampo (H+) medida que circula no sangue diminuio do pH corporal cetoacidose.

    Corpos Cetnicos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 363

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 364

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 365

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 366

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 367

  • Etapas da Regulao da CetogneseTriacilglicerol

    cidos graxos

    cidos graxos

    Acetil-CoA

    Corpos cetnicos

    Triacilglicerol

    CO2

    EsterificaoAumento da

    dispinibilidade de acetil-coa devido

    reduo da velocidade do ciclo

    de krebs

    Inibio pelo malonil-coa

    Controle hormonal sobre a liplise

    Tecido Adiposo

    Sangue

    Fgado

    Ciclo

    Kreb

    s

    cidos graxos

    HMG-CoA sintase e HMG-CoA liase tm atividade elevada no jejum; b-hidroxibutirato DH regulada por NADH

  • Metabolismo dos lipdeos

    Lipognese

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 370

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 371

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 372

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 373

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 374

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 375

  • Metabolismo dos Eicosanides

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 377

    Eicosanides viso geral So mediadores produzidos em grande quantidade

    pelas clulas inflamatrias, a partir de fosfolipdeos das membranas celulares.

    Todos so derivados do cido araquidonico.

    Vrios frmacos de uso corrente que inibem a sntese de eicosanides: AINES e anti-inflamatrios esterides (inibem tambm a produo de PAF).

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 378

    cido araquidonico 3 vias de sntese

    Fosfolipideos da membrana

    cido araquidnico

    Fosfolipase A2

    Fosfolipase C

    DAG

    DAG-lipase

    Fosfolipase D

    cido fofatdico

    Fosfolipase A2

    Nota: a fosfolipase A2 pode originar tambm a lisoglicerilfosforilcolina que precursora do PAF.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 379

    EicosanidesEstrutura e Biossntese

    Compostos de 20 tomos de carbono com ligaes duplas

    cido araquidonico

    Via da monoxigenase

    Via da cicloxigenase

    Via da lipoxignase

    Epxidos Prostanoides: (Prostaglandinas e

    tromboxanos)

    Leucotrienos, lipoxinas e hepoxilinas

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 380

    Via da COX

    cido araquidnico PGG2

    PGH2

    COX

    Peroxidase

    COX 1 e COX 2 Ambas apresentam a mesma afinidade e capacidade de converso do cido araquidnico em endoperxidos cclicos, PGG2 e PGH2 por oxigenao seguida de ciclizao; Diferem na regulao, variao da expresso e localizao; A COX1 expressa constitutivamente em: plaquetas, endotlio, rim, msculo liso e estmago; A COX2 induzida durante processos inflamatrios ou aps a exposio a mitognios.

  • Integrao do metabolismo

    Metabolismo no estado absortivo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 382

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 383

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 384

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 385

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 386

  • Integrao do metabolismo

    Metabolismo no estado de jejum

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 388

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 389

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 390

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 391

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 392

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 393

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 394

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 395

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 396

  • Metabolismo Mineral e sseo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 398

    Paratormnio (PTH)

    Age em resposta hipocalcemia ou hipomagnesemiaEleva a concentrao srica de clcio e diminui fsforo por:

    Mobilizao do clcio sseo para a circulaoReabsoro renal de clcio e excreo de fsforoAbsoro intestinal de clcio

    Ao indiretaAtiva a vit D

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 399

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 400

    Calcitonina (CT)

    Age em resposta hipercalcemiaAo inversa ao PTH

    Inibe reabsoro osteoclstica (osso circulao) de Ca e PInibe reabsoro renal de clcio e fsforo

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 401

    Vitamina D

    1,25 diidroxicolecalciferol Calcitriol DHCC - 1,25-OHCCSintetizada na pele (UV) ou absorvida no intestinoForma ativa (convertida pelo PTH)Age em resposta hipocalcemia e hipofosfatemiaPromove aumento do fsforo clcio total e ionizado

    Estimula a absoro intestinal de Clcio e fsforoMobiliza clcio do ossoEstimula reabsoro renal de clcio e fsforoRegula secreo de PTH

  • CLCIO

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 403

    Maior conc. nos ossos e dentes.50% ionizado (livre) 40% ligado a protenas

    80% albumina/ 20% globulinas

    10% ligado a cidos orgnicos

    Liga-se com cargas negativas, por isso sua ligao dependente de pH.

    Alcalose a ligao e o calcio livreAcidose a ligao e o calcio livre

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 404Burtis & Ashwood, 1998.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 405Burtis & Ashwood, 1998.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 406

    Ingesto:Alimentos laticnios, frutas e verduras

    Absoro:Intestinal 25 50% (recomedado 1g/dia)

    Depende do pH intestinal cido

    Aporte de vit. D3 colecalciferolPTH

    Conc de fosfatos

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 407GAW, 2001

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 408

    Eliminao:10 g de Clcio so filtrados diariamente (250mmol)65% reabsorvido

    Funes:Mineralizao do ossoManuteno do potencial de membranaContrao muscularCoagulao sangunea

    conc aumenta a excitabilidade neuromuscular (TETANIA) conc reduz a excitabilidade neuromuscular

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 409

    RegulaoPTH

    Eleva a concentrao srica de clcio- Reabsoro de clcio sseo para o sangue- Reabsoro tubular- Sntese de 1,25(OH)2D intestinal absoro da dieta- sntese de colgeno liberando hidroxiprolina ssea

    CALCITONINAO papel fisiolgico da calcitonina em adultos incerto

    - Inibe a reabsoro ssea - reabsoro renal de clcio e fosfato.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 410Burtis & Ashwood, 1998.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 411GAW, 2001

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 412

    HIPERCALCEMIA fluxo de Clcio do osso, intestino e rins para o LECEx:Hiperparatireoidismo

    mais comum em ambulatoriais

    Malignidade mais comum em mbito hospitalar

    10-20 % dos pacientes com cncer (tumores estimulam PTH)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 413

    HIPOCALCEMIAPode ser resultante da reduo da sua ligao com

    albumina1) Hipoalbuminemia (mais comum)2) IRC devido a hiperfosfatemia

    1,25(OH)2D Resistncia esqueltica ao PTH

    3) Deficincia de magnsio Prejudica a secreo de PTH

  • FOSFORO

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 415

    Principal nion do LIC6o elemento mais abundante no organismo

    Absoro1,0 1,5g/dia60 70% so absorvidospH cido do intestino, Vit D3, PTH, conc de clcio.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 416

    Distribuio500 a 600g de fosfato inorgnico (adulto)80 90% fosfato no esqueleto10 20% fosfato intracelular

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 417

    Eliminao6,5g (210 mmol) so filtrados85-90% so reabsorvidos10-15% so eliminados

    Funes:Tamponamento da urina, LEC e LIC

    HPO42- (80%) ; H2PO4- (20%) = pH 7,4Ligao fosfato de alta energia (ATP, GTP, NADP)Componentes de membranas (fosfolipdeos)Sistemas enzimticosFormao de ossos e dentes (fsforo inorgnico hidroxiapatita)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 418GAW, 2001

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 419

    PTHDiminui a concentrao srica de fosfatoFavorece a excreo de fosfatos na urina a absoro intestinal de fosfatos via Vit D3

    (compensao fosfatrica)Nos ossos: mobilizao do fosfato sseo para o sg.Nos rins: excreo de fosfatos na urina

    CalcitoninaOssos: Bloqueia a degradao ssea Fsforo sricoRins: reabsoro de fosfatos excreo (=PTH)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 420

    Correlaes clnicas:Hipofosfatemia

    Abaixo de 2,5mg/dl 0,81mmol/lSinais: fraqueza (ATP), Insuf cardiorespiratriaPerdas (vmito, diarria, anticidos)

    Absoro diminuda (def Vit D, S. da m absoro)Desvio intracelular (insulina, glicose IV, alcaloseRaquitismo, osteomalcia, alcoolismo.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 421

    HiperfosfatemiaAcima de 5,0 mg/dl 1,45mmol/lEntorpecimento , convulses, cimbras, hiperexcitabilidade neuromuscular,

    tetania e parestesia

    excreo renal (IRC comum)Ingesto aumentada (VO ou IV, laxantes, enemas)Deslocamento trancelular (acidose lctica, respiratria ou cetoacidoseLise celular (hemlise, terapia citotxica)

  • MAGNSIO

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 423

    Localizao2 ction intracelular (LIC = 10LEC)24g (2.000 mEq) em todo corpo

    60% ossos (clcio e fsforo)39% no LIC1% no plasma

    IngestoClorofila das plantas (verduras) e frutos do mar.

    Absoro50% mucosa intestinal60% Eliminado fezes

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 424

    Excreo:25 35% do Mg filtrado reabsorvido (Na+/Ca+)

    Funes:Ativador de enzimas (fosfatases) Fosforilao oxidativa (ATP)Integridade de mb celularSntese de protenas intracelularesTransmisso nervosa

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 425

    Regulao:Renal: limita as perdas urinrias na deficincia

    Aldosterona: secreo atravs do tbulo distal.PTH: PTH, Mg2+, Mg2+excretado na urina

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 426GAW, 2001

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 427

    Correlaes clnicas:

    Hipomagnesemia (abaixo de 0,5mmol/l)Irritabilidade neuromuscular, tetania, convulses, agitao

    Gastrintestinais (diarria, S. de m absoro)Renais (diurese osmtica, terapia lquida IV, alcoolismo, doenas, IRC)Medicamentoso (diurticos, aminoglicosdeos, ciclosporina, cisplatina)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 428

    Hipermagnesemia: (acima de 5mmol/l)Sonolncia, nuse, vmito, rubor cutneo, perda de reflexos nos tendes, depresso respiratria, parada cardaca.

    Ingesto excessiva (anticidos, parenteral, purgantes)

    Insuficincia renal (c/ adm de anticidos, enemas, infuses, dilise)

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 429

    Bioqumica do trtaro

    Trtaro ou clculo dental a concreo ptrea que se deposita nos espaos interdentrios e dento-gengivais. Parte permanece exposta, constituindo o trtaro extragengival, e parte se oculta sob a gengiva, formando o trtaro infragengival.

    s vezes se apresenta mole e frivel, mas, em geral, duro e resistente. De aparncia osteide, o trtaro mostra composio qumica, em vrios aspectos, intermediria do esmalte e da dentina.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 430

    Composio do trtaroSUBSTNCIAS MINERAIS 88,0g%

    Ca 32,0g%

    PO4 16,0g%

    CO3 6,0g%

    Mg 0,8g%

    Outros (Na , K , Fe , F , S, etc) 33,2g%

    SUBSTNCIAS ORGNICAS 12,0g%

    Protenas 6,0g%

    Carboidratos 2,0g%

    Lipdios 0,2g%

    Componentes orgnicos no identificados 3,8g%

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 431

    Bioqumica do trtaroMecanismo de Formao do Trtaro ou Clculo DentalA formao do trtaro ou clculo dental ocorre pela combinao dos fatores

    salivares, bacterianos, dentrios e paradentrios.

    Fatores SalivaresEntre os fatores salivares se agrupam as glicoprotenas, o gs carbnico, a

    anidrase carbnica e os nos Ca++, Mg++, CO2- - e PO4- -.As glicoprotenas constituem a matriz orgnica do trtaro, que endurecida

    pela precipitao dos sais de clcio e magnsio.A anidrase carbnica catalisa a reao reversvel do CO2 a cido carbnico

    e, assim, explica-se o aparecimento dos ons carbonato CO3e bicarbonato HCO3-.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 432

    Fatores Bacterianos As bactrias contribuem com a biossntese de placa dental, Produzem as fosfatases cidas e alcalinas e as proteases

    As fosfatases cidas hidrolisam os steres fosfricos, explicando assim a formao do H3PO4 e, portanto, dos ons PO4---.

    As fosfatases alcalinas so de fundamental importncia na precipitao dos sais de clcio.

    As proteases provocam descarboxilaes, desaminaes, oxidaes e redues, originando diversos produtos como amnia, aminas diversas, fenol indol, escatol, etc.

    A amnia e as aminas tendem a elevar o pH do meio bucal, auxilia a precipitao dos sais de clcio.

    Esses produtos so txicos, irritantes da mucosa bucal e de malcheirosos levando a destruio do periodonto e instalao da doena periodontal.

    Bioqumica do trtaro

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 433

    Bioqumica do trtaroFatores Dentrios

    As superfcies speras consentem a formao do trtaro, enquanto nas superfcies lisas a deposio do trtaro se torna muito difcil.

    por isso que se recomenda que as restauraes dentrias sejam rigorosamente lisas e polidas.

    de mxima importncia a escovagem dentria (perfeita limpeza), evitando a formao da placa dental, que propicia a formao do trtaro.

  • Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 434

    Bioqumica do trtaroFatores Paradentrios

    Constituem fatores paradentrios os detritos gengivais e a tendncia alcalgena da paradentose ou doena periodontal.

    Os resduos celulares constituem ncleos iniciais na organizao dos blocos de trtaro, enquanto o pH elevado das regies afetadas concorre para a insolubilizao do material orgnico.

    O estado de sade do periodonto (a gengiva firme, resistente, bem irrigada, de cor rosa e sem irritantes mecnicos, fsicos, qumicos e biolgicos).

    Experincias in vitro demonstraram a importncia da anidrase carbnica na formao do trtaro dentrio, O trtaro no se forma sob presso do CO2 superior a 60mmHg e em pH