Bioquímica Basica ODONTOLOGIA
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BIOQUMICA
Curso de Odontologia
Prof. Luciano de O. Siqueira
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 2
Farmacutico Bioqumico (UFSM) Especializao em anlises clnicas e toxicolgicas (UFSM)Ttulo de Especialista em laboratrio de hematologia (SBHH)Mestrado em bioqumica toxicolgica (UFSM)Doutorado em bioqumica (UFRGS)Professor adjunto III da Universidade de Passo FundoEx-coordenador do programa de ps-graduao em hematologia e hemoterapiaCoordenador do programa de ps-graduao em anlises clnicas e toxicolgicasProfessor Pesquisador Tempo Integral (PPTI-II)Extensionista do Quadro de professores extensionista da UPF (QPEx IV)Contato: [email protected]
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NORMAS Celular desligado Conversa: INADMISSVEL Pontualidade
Incio s Intervalo das Trmino s Programe-se para entrar e sair da aula
A apostila somente um roteiro de estudos (ver bibliografia) Provas
Individual Somente escrita caneta 3 provas com 25 questes objetivas (dia___/___ e ___/___) 1 substitutiva com 10 questes discursivas e cumulativa (dia___/___) Resultados na INTRANET em 15 dias (Regulamento da UPF)
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Os animais precisam de energia qumica para realizar vrias funes, tais como construo e manuteno de estruturas, locomoo e reproduo.
Mas de onde vem toda esta energia?
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Os animais obtm energia atravs da oxidao dos alimentos!
Material no processado(Fezes)
Urina esecrees
corporais
Energia Metabolizvel
ATPDigesto e armazenamento
Atividade
Crescimento
Metabolismo Basal
CALOR
Uso da energia
Energia ingerida com o
alimento
CALOR
Balano energtico (gasto de ATP = sntese de ATP)
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Nutrientes liberadores de energia (carboidratos, gorduras, protenas)
Macromolculas celulares (protenas, polissacardeos, lipdios, cidos nuclicos)
catabolismo anabolismo
Produtos finais pobres em energia (CO2, H2O, NH3)
Molculas precursoras (aminocidos, acares,
cidos graxos, bases nitrogenadas)
ADP + Pi
ATP
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Taxa metablica representa o fluxo de energia atravs do organismo
Metabolismo pode ser definido como o conjunto das reaes qumicas ocorrendo em um organismo
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ATP
Glicose
PiruvatoCO2
Ciclo Krebs
NADH2FADH2
ATP
ATP sintase
H+ ADP + Pi
Cadeia de eltrons
Calor
O2 H20
Uma verso muito mais compacta Gliclise
As clulas oxidam a glicose a CO2 em passos que envolvem transportadores de eltrons especializados
A oxidao biolgica envolve desidrogenao
NAD
FAD
Liplise AAL
Lactato
NADNADH2
NAD
NADH2
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Evoluo?
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Metabolismo da insulinaMetabolismo da insulina
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Metabolismo dos carboidratosEstrutura e absoro
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Classificao Quanto ao nmero de carbonos
Trioses, tetroses, pentoses, hexoses
Quanto ao grupo funcional Aldoses e cetoses
Quanto ao nmero de oses Monossacardeos, dissacardeos, oligossacardeos e polissacardeos
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GLICOSE
GLICOGNIO
PIRUVATO
InsulinaAlimentado
Glicogenognese
Gliclise
Glicogenlise
Neoglicognse
GlucagonJejum
Glicemia Glicemia
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Metabolismo dos carboidratos
Metabolismo do Glicognio
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Metabolismo do Glicognio
Sntese Estado Alimentado
Insulina
Glicognio Sintetase
Degradao Jejum Glucagon (fgado) e Epinefrina (msculo e figado) Glicogenio fosforilase
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gllicogenognese
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glicogenlise
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Glicogenlise
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Metabolismo dos carboidratos
Gliclise
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Gliclise
Converso de glicose em piruvato Gliclise Anaerbica (sem O2): piruvato Lactato (citoplasma) Gliclise Aerbica (com O2): piruvato CO2 + H2O (mitocndria)
NAD+: aceptor de eltrons
1 NADH = 1000 NAD+
NAD regenerado na converso piruvato/lactato
Importncia da inibio da enolase pelo fluor na proteo do esmalte dentario
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Produtos da gliclise
1 glicose (6C) 2 piruvato (3C) 2 NAD + 2 NADH + H+
Consome 2 ATPs
Produz 4 ATPs
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Gliclise anaerbica
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Efeitos das fermentaes da microbiota anaerbica
no pH da placa dentalMetabolismo bacteriano de glicanas e crie dentria
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As glicosanas so polmeros extracelulares da glicose produzidas por bactrias.
Constituem compostos ternrios representados pelos monossacardeos ou oses, que so as unidades glicdicas mais simples responsveis pela constituio dos poliosdeos, polissacardeos, glicanas ou glicans e pela constituio dos oligosdeos ou oligossacardeos que so compostos constitudos de poucas unidades de oses.
Os oligossacardeos exercem papel funcional e estrutural na clula. So slidos cristalinos, solveis em gua, insolveis em ter, sofrem
hidrlise, so dotados de sabor adocicado e de atividade ptica. Podem ser classificados quanto ao nmero de unidades
monossacardicas participantes na estrutura em dissacardeos ou trissacardeos.
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Dissacardeos tem frmula geral C12H22O11 e no redutores destaca-se a sacarose.
A sacarose o principal acar da dieta humana. formada por uma molcula de glicose e uma de frutose. considerada o dissacardeo mais doce e fermentescvel pela
levedura. A sacarose considerada o glicdeo mais cariognico da dieta humana,
devido a seu papel na formao da mutana, que um polmero formado a partir da sacarose pelo Streptococcus mutans (micrbio responsvel pelo incio da crie dentria).
O Streptococcus mutans produz essa glicosana contendo ligaes 1,6 e 1,3 a partir da sacarose.
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As ligaes 1,3, da glicosana formada, produzem insolubilidade, promovendo a colonizao bacteriana no esmalte.
No dente, h a formao da pelcula adquirida, responsvel pela fixao e seleo dos microorganismos. Ela formada por glicoprotenas salivares. A formao da placa bacteriana se d medida que as bactrias aderem-se a glicoprotena.
Com a deposio na superfcie dos dentes, as bactrias que formam a placa aderem-se facilmente precedendo a formao da crie.
S. mutans a bactria mais importante na formao da placa, pois desdobra a sacarose em dextrano e mutano.
Esses dois glucanos so depositados na superfcie dos dentes, permitindo a fixao do S. mutans e a formao da placa dentria.
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A produo de cido lctico reduz o pH da placa, levando a uma dissoluo do esmalte, iniciando a crie dentria.
A ao dos cidos faz com que a hidroxiapatita se fragmente transformando-se em fosfato triclcico (insolvel) e em seguida em molculas de fosfato monocido de clcio (solvel).
Mais tarde, bactrias proteolticas ampliam o processo destrutivo. Citratos de origem fermentativa e alguns aminocidos resultantes da
protelise podem formar complexos solveis de clcio em pH neutro, estabelecendo-se ento um crculo vicioso.
A retirada do clcio deixa as protenas frouxas e expostas ao das bactrias, levando a uma nova protelise, seguida de nova complexao de clcio.
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No dente, forma uma pelcula responsvel pela fixao e seleo dos microorganismos. Ela formada por glicoprotenas salivares.
A placa bacteriana se d medida que as bactrias aderem-se a glicoprotena.
O S. mutans a bactria mais importante na formao da placa, pois desdobra a sacarose em dextrano e mutano.
O S. mutans uma bactria gram-positiva, anaerbia, que habita a placa dentria, transforma glicdeos em cido lctico.
Alm dos glicdeos alimentares (glicose, frutose, sacarose, lactose e maltose), o sorbitol e o manitol tambm so fermentados pelo S. mutans, por isso refeies ricas em glicdeos produzem uma rpida reduo no pH da placa.
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Os glicdeos, quando captados por um sistema de fosfotransferases dependentes de fosfoenolpiruvato, formam uma ose fosfato que degradada pela via glicoltica de Embden-Meyerhof por grande parte das bactrias orais sacarolticas, que possuem hexocinase, necessria para iniciar a degradao de hexoses.
Os polmeros de frutose, as frutosanas, que contm ligaes furanosdicas 1,2, tambm esto envolvidas na cariognese, mas de maneira secundria, armazenando glicdeos das bactrias na placa.
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O fluoreto consegue inibir a enolase do S. mutans, sendo portanto, considerado bacteriosttico e anticariognico.
A saliva tambm atua de maneira efetiva, contrabalanando a reduo do pH da placa atravs do seu efeito tampo e servindo de proteo, atravs do aumento do fluxo salivar acompanhado do aumento do pH da saliva, evitando assim o processo de evoluo da crie.
O acar considerado a principal fonte de energia da microbiota na placadental e os glicdeos tm importncia fundamental no surgimento da crie, pois com a participao da sacarose, o S. mutans produz a mutana com ligaes 1,3 que promovem insolubilidade e colonizao bacteriana no esmalte.
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Bioenergtica
Cadeia de transporte de eltrons e Fosforilao oxidativa
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Mitocndria Organela conversora de energia
Suporte ao transporte de eltrons
Bomba de prtons
Respirao celular: Processo de oxidao
Gs oxignio atua como agente oxidante de molculas orgnicas
Energia das molculas orgnicas: Liberada pouco a pouco (aproveitamento) Seqncia ordenada de reaes qumicas
Armazenamento em forma de ATP
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Eltrons
Protons
NADH + H
transportadores
ATP sintase
NAD+
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ATP sintase
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ATP sintaseADPATP
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ATP sintase
ADP
ATP
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 95
Inibidores e desacopladores Inibidores
Rotenona Cianeto Antimicina Monoxido de carbono
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 96
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Desacopladores Dinitrofenol Dicumarol AAS
Inibidores e desacopladores
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 98
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Metabolismo dos carboidratos
Gliclise aerbica
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 102
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 103
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 104
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 105
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 106
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 107
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 108
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 109
Formas de regenerao do NAD+
Gliclise anaerbica: Converso de Piruvato em lactato
Gliclise aerbica: lanadeiras de eltrons Lanadeira de malato/aspartato (NAD = 3 ATPs) Lanadeira de glicerol 3 fosfato (FAD = 2 ATPs)
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 110
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 111
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Metabolismo dos carboidratos
gliconeognese
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 113
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 114
Generalidades: energeticamente desfavorvel possui 3 rotas alternativas
Fgado realiza 90% da gliconeogneseRins realiza 10% da gliconeogneseMsculo no realiza pois no tem enzima mitocondrial da converso de oxalacetato
Substratos para a gliconeogneseGlicerol: da oxidao de lipdeosLactato: da oxidao de glicose muscular (CICLO DE CORI)Aminocidos: da oxidao de protenas
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RegulaoGlucagon
Alterao de efetores alostricos ( frutose 2,6 bifosfato inibindo PFK)Modificao alosterica de enzimas da gliconeognese
Disponibilidade de substratos da gliconeognese
Ativao alosterica por acetil CoA
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 117
Ciclo de Cori
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 118
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 119
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 120
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 121
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 122
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Metabolismo dos carboidratos
Ciclo da hexosemonofosfato
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 124
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 125
Ciclo das Pentoses
Ciclo das pentoses ou Ciclo da Hexosemonofosfato Produo de aucares de 5 carbonos (ribose) DNA e RNA Produo de NADPH (antioxidante) neutralizar radicais livres e
manter as gorduras no estado reduzido
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 126
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Sistema Muscular
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 128
Tipos de fibras musculares
As fibras de uma unidade motora so todas do mesmo tipo
Fibras de abalo lentoMuita mitocndrias, muitas mioglobinas e bem vascularizadoAdaptada para realizar a respirao aerbica e resistente fadigaEx: musculatura postural
Fibras de abalo rpidoRicas em fosfagnios e realiza o metabolismo anaerbicoO reticulo sarcoplasmtico libera Ca rapidamenteEx: gastrocnmico
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 129
Propriedades Tipo L(I)
Tipo R(IIb)
Tipo RRF(IIa)
Cor Vermelho Branco IntermedirioSuprimento sanguneo Rico Pobre Intermedirio No mitocndrias Grande Baixo Intermedirio Grnulos de Glicognio Raros Numeroso FreqentesQuantidade de mioglobina Alta Baixa Mdia Metabolismo Aerbico Anaerbico MdioVelocidade de contrao Lenta Rpida RpidaTempo de contrao Longo Curto Intermedirio Fora contrtil Pouco potente Muito potente Potencia Mdia
velocista maratonista
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Radicais Livres
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 131
HISTRICO
1969 - McKord and Fridovich: Descoberta da Superxido dismutase e sugesto da existncia de superxido endgeno
1989 - Halliwell and Gutteridge:Surge a definio atualmente aceita para radicais livres (RLs)
0202
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 132
FONTES EXGENAS:
herbicidas; antibiticos; poluentes do ar; raios X; raios ultravioleta; cigarro; lcool; alimentos.
0808
Fontes de RLs
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 133
Molcula que possui um ou mais eltrons mpares (no-pareados) em sua rbita externa,...
Definio
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 134
...sendo uma molcula altamente instvel, tendo uma vida mdia muito curta (medida em microssegundos) e tentando parear-se a qualquer preo (atravs do paramagnetismo), retirando eltrons, assim, de molculas estveis... Assim, trata-se de uma molcula destrutiva!!!
Definio
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 135
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 136
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 137
Produo das EROs
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 138
O2 + O2 O2 + H2O2 (SOD)
H2O2 + Fe2+ Fe3+ + OH + OH-Reao de Fenton
H2O2 + Cu+ Cu2+ + OH + OH-
H2O2 + O2 Cu/Fe OH + OH- + O2Reao de Haber-Weiss
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 139
AO BACTERICIDA DOS LEUCCITOS
1717
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 140
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 141
EFEITOS MICROSCPICOS (SOBRE OS LIPDEOS)
Os radicais livres podem provocar a alterao dos componentes lipdicos da membrana, num processo chamando LIPOPEROXIDAO e a membrana perde suas funes (permeabilidade, transporte, etc.)
Lipdeos insaturados e protenas, as membranas so particularmente vulnerveis ao ataque oxidativo.
1919
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 142
Mecanismo de lipoperoxidaoMecanismo: Reao de iniciao: comea quando um RL escapa do sistema de segurana,
iniciando as reaes em cadeia da lipoperoxidao. Reaes de propagao: O radical livre formado anteriormente precisa capturar outro
eltron para se estabilizar e quando isso ocorre, ele desencadeia uma srie de reaes que culminam na formao de mais radicais livres.
Reaes de terminao: A propagao pode ocorrer infinitamente ou ser interrompida por antioxidantes que interrompem as reaes, isso tambm ocorre quando dois radicais livres se ligam formando um produto estvel.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 143
Efeitos da lipoperoxidao Mudanas no microambiente lipdico, afetando enzimas ligadas membrana, canais
inicos ou receptores, aumentando ou diminuindo suas atividades Formao de novos canais na membrana, alternado sua permeabilidade. Formao de ligaes cruzadas entre protenas e fosfolipdeos, inativando-os
irreversivelmente.
Oxidao de grupamentos SH nos stios ativos de enzimas ligadas membrana, acarretando perda de suas propriedades funcionais.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 144
EFEITOS MICROSCPICOS (NAS PROTENAS E ENZIMAS)
Causam desnaturao, inativao, polimerizao, etc., provocando diversas alteraes no metabolismo celular
Alm disso, o lisossomo afetado, e acaba liberando suas enzimas digestivas, provocando a MORTE CELULAR
2020
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 145
EFEITOS BENFICOS
So utilizados pelas clulas fagocticas e citotxicas para combater agentes estranhos e clulas tumorais (a prpria radioterapia baseia-se na formao desses compostos atravs da ruptura de ligaes covalentes)...
2929
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 146
EFEITOS BENFICOS
O xido ntrico (NO) formado, principalmente, pela ao da xido ntrico sintetase. extremamente importante para o nosso corpo
(dilatao de vasos, sistema imunolgico, etc.), e um ERN (espcie reativa de nitrognio) e, como tal, pode gerar stress
oxidativo quando em excesso atravs dos ons nitrosnio (NO+) e nitroxila (NO-)
3030
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 147
Antioxidante qualquer substncia que,quando presente em baixa concentrao
comparada do substratooxidvel, regenera o substrato ou previne
significativamente a oxidaodo mesmo
Halliwell
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 148
Sistema de defesas antioxidantes contra espcies reativas de oxignio
Scavengers: Essas substncias que neutralizam os radicais livres na fase de iniciao ou de propagao da lipoperoxidao, levando a formao de produtos menos txicos.
Quenchers so aquelas que atuam absorvendo energia de excitao dos RLs, neutralizando-os.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 149
Sistemas antioxidantes Os antioxidantes endgenos podem ser divididos nas seguintes
categorias:
antioxidantes enzimticos
antioxidantes solveis
seqestradores de metais de transio.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 150Rev. Nutr., Campinas, 16(4):433-441, out./dez., 2003
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 151
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Radicais Livres
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 153
HISTRICO
1969 - McKord and Fridovich: Descoberta da Superxido dismutase e sugesto da existncia de superxido endgeno
1989 - Halliwell and Gutteridge:Surge a definio atualmente aceita para radicais livres (RLs)
0202
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 154
FONTES EXGENAS:
herbicidas; antibiticos; poluentes do ar; raios X; raios ultravioleta; cigarro; lcool; alimentos.
0808
Fontes de RLs
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 155
Molcula que possui um ou mais eltrons mpares (no-pareados) em sua rbita externa,...
Definio
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 156
...sendo uma molcula altamente instvel, tendo uma vida mdia muito curta (medida em microssegundos) e tentando parear-se a qualquer preo (atravs do paramagnetismo), retirando eltrons, assim, de molculas estveis... Assim, trata-se de uma molcula destrutiva!!!
Definio
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 157
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 158
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF
As principais ERO so:
Radicalares:
hidroxila (HO), superxido (O2),peroxila (ROO) alcoxila (RO);
No-radicalares:
oxignio,
perxido de hidrognio
cido hipocloroso.
Dentre as ERN incluem-se:
xido ntrico (NO), xido nitroso (N2O3), cido nitroso (HNO2), nitritos (NO2), nitratos (NO3) peroxinitritos (ONOO)
Quim. Nova, Vol. 29, No. 1, 113-123, 2006
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 160
Produo das EROs
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 161
O2 + O2 O2 + H2O2 (SOD)
H2O2 + Fe2+ Fe3+ + OH + OH-Reao de Fenton
H2O2 + Cu+ Cu2+ + OH + OH-
H2O2 + O2 Cu/Fe OH + OH- + O2Reao de Haber-Weiss
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF Quim. Nova, Vol. 30, No. 5, 1323-1338, 2007
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF Quim. Nova, Vol. 30, No. 5, 1323-1338, 2007
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 166
Antioxidante qualquer substncia que,quando presente em baixa concentrao
comparada do substratooxidvel, regenera o substrato ou previne
significativamente a oxidaodo mesmo
Halliwell
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 167
Sistema de defesas antioxidantes contra espcies reativas de oxignio
Scavengers: Essas substncias que neutralizam os radicais livres na fase de iniciao ou de propagao da lipoperoxidao, levando a formao de produtos menos txicos.
Quenchers so aquelas que atuam absorvendo energia de excitao dos RLs, neutralizando-os.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF
Sistemas antioxidantes Os antioxidantes endgenos podem ser divididos nas
seguintes categorias: antioxidantes enzimticos antioxidantes solveis
Hidrosoluveis Liposoluveis
sequestradores de metais de transio.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 169Rev. Nutr., Campinas, 16(4):433-441, out./dez., 2003
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPFJ Clin Pathol 2001;54:176-186
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Metabolismo dos aminocidos e protenas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 172
Aminocidos
Conceito
Isomeria
Aminocidos presentes nas protenas
Classificao dos aminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 173
Unidades fundamentais das protenas Apresentam pelo menos um grupo carboxlico e um grupo amino Aminocidos tm como frmula geral:
Aminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 174
Assimetria do carbono
-- C C --
Carbono
COOCOO-- Grupo carboxila
++HH33NNGrupo amino
RRRadical ou cadeia lateral
HH
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 175
IsomeriaAminocidos Molculas
assimtricasOticamente
ativas
Molculas no sobreponveis = imagens especularesFisica e quimicamente indistingveis
Giram o plano de luz polarizada em direes opostas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 176
IsomeriaEstrutura dos Aminocidos Comparada
Estrutura doGliceraldedo
Conveno de Fisher (1891)
OH C HCHO
CH2OHH C OH
CHO
CH2OHL-Gliceraldedo D-Gliceraldedo
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 177
Isomeria
OH C HCHO
CH2OH
L- Gliceraldedo
NH3+ C HCOO-
Radical
L-Aminocido
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 178
Isomeria
++HH33NN-- C C -- HHCOOHCOOH
RRH H -- C C -- ++HH33NN
COOHCOOH
RRL-aminocido D-aminocido
Ismeros pticosEstereoismeros
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 179
Ocorrncia dos ismeros
++HH33NN-- C C -- HHCOOHCOOH
RRL-aminocido
Protenasencontradas em
humanos
H H -- C C -- NHNH3 3 ++COOHCOOH
RRD-aminocido
Alguns antibiticos e em peptdios presentes em
bactrias
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 180
O papel que os aminocidos desempenham nas protenas est relacionado s propriedades qumicas
dos radicais
++HH33NN-- C C -- HHCOOCOO--
RR
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 181
Apolares - radicais hidrofbicos (9) Polares- radicais no ionizveis (6) Polares - radicais ionizados negativamente (2) Polares- radicais ionizados positivamente (3)
Classificao dos Aminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 182
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 183
Alanina/Ala Glicina/Gli Valina/Val Leucina/Leu Isoleucina/Ile
Prolina/Pro Fenilalanina/Phe Metionina/Met Triptofano/Trp
AminoAminocidos com radicais hidrofcidos com radicais hidrofbicosbicosAminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 184
Serina/Ser Treonina/Thr Tirosina/Tyr Cistena/Cys Glutamina Asparagina
AminoAminocidos com radicais polares no ionizcidos com radicais polares no ionizveisveisAminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 185
Glutamato/GluGlutamato/Glu Aspartato/AspAspartato/Asp
AminoAminocidos com radicais ionizadoscidos com radicais ionizadoscarregados negativamentecarregados negativamente
Aminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 186
Lisina/LysLisina/Lys Histidina/HisHistidina/His Arginina/ArgArginina/Arg
AminoAminocidos com radicais ionizados carregados cidos com radicais ionizados carregados positivamentepositivamente
Aminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 187
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 188
Aminocidos Carter anftero Dissociao dos aminocidos Ponto isoeltrico
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 189
TAMPES
Tampo uma soluo que resiste a mudanas de pH quando se adicionam pequenas quantidades de cido ou base. Pode ser produzido pela mistura de um cido fraco (HA) e de sua base conjugada (A-).
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 190
Curva de titulao da alanina
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 191
Dissociao dos Aminocidos
Quando o aminoQuando o aminocido apresenta mais de um grupo cido apresenta mais de um grupo ionizionizvel no radical, este aminovel no radical, este aminocido possui mais um pK, o cido possui mais um pK, o pKpKRR..
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 192
pKa dos aminocidos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 193
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Peptdios e protenas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 195
BIOQUMICA
CINCIAS DASADE
CIDOSNUCLICOS
DOENASGENTICAS
PROTENAS
ANEMIA FALCIFORME
LIPDIOS
ATEROSCLEROSE
GLICDIOS
DIABETEMELLITUS
O conhecimento dos compostos bioqumicos facilitando o conhecimento das doenas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 196
Protenas
Molculas mais abundantes e funcionalmente diversas nos sistemas biolgicos
Envolvidas em processos vitais Funes:
enzimticasustentaotransportedefesacomunicao - meio extra meio intracelular
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 197
Protenas so compostos formados por polmeros de aminocidos.
Protenas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 198
Aminocidos
Polmeros de aminocidos
Peptdios Protenas
~50>50Unidos por
ligao peptdica
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 199
Peptdios
Conceito Formao da ligao peptdica Componentes dos peptdios Nomenclatura dos peptdios Peptdios de importncia biolgica
Protenas Estrutura Desnaturao
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 200
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 201
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 202
Componentes dos peptdios
Espinha dorsal - formada pela unio dos aminocidos- presena da ligao peptdica
Grupamento N-terminal (NH3+ livre)C- terminal (COO- livre)
Resduos de aminocidos
Radicais dos aminocidos - ligados a espinha dorsal- radicais so responsveis pelas propriedades dos peptdios
O
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 203
Alanina
Nomenclatura dos peptdios
ALANIL GLUTAMIL LISINA
++HH33N N -- CH CH -- CO CO -- HN HN -- CH CH -- CO CO -- HN HN -- CH CH COOCOO--_CHCH33
COOHCOOH(CH(CH22))2 2
NHNH22(CH(CH22))44
Glutamato Lisina
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 204
Glutationa
Vasopressina
Ocitocina
Glucagon
Peptdios de importncia biolgica
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 205
Peptdios de importncia biolgicaVasopressina Ocitocina
Cys
Cys
Phe
Arg
Cys
Cys
Ile
Leu
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 206
Peptdios de importncia biolgica
Ocitocina- hormnio que atua no sistema reprodutor feminino
Estimula a freqncia e a amplitude das contraes da musculatura uterina no fim da gestao
Desempenha um papel durante a lactao
Vasopressina- hormnio antidiurticoReceptores V1 -leito vascular - vasoconstritorReceptores V2- tbulos renais - antidiurtico
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Protenas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 208
A organizao tridimensional das protenas desde a seqncia de aminocidos, passando pelo enovelamento da cadeia polipeptdica at a associao de vrias cadeias, pode ser descrita em nveis estruturais de complexidade crescente:
Estrutura primriaEstrutura secundriaEstrutura terciriaEstrutura quaternria
Estrutura das proteEstrutura das protenasnas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 209
a seqncia de aminocidos existentes na molcula de uma protena.
o nvel de estrutura mais simples a partir do qual todos os outros derivam.
Estrutura Primria
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 210
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 211
Protenas em soluo
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 212
a disposio espacial que adquire a espinha dorsal da cadeia polipeptdica.
Estrutura Secundria
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 213
Estrutura Secundria
A -hlice mantida pelas pontes de H que se formam entre tomos de duas ligaes peptdicas prximas.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 214
-Hlice mostrando o esqueleto do peptdio
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 215
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 216
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 217
Estrutura SecundriaA folha pregueada mantida por pontes de H que se dispem perpendicularmente `a espinha dorsal.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 218
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 219
Resulta de dobras na estrutura da protena estabilizadas por interaes entre os radicais dos aminocidos.
Estrutura Terciria
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 220
Ligaes inicas ou salinas Ligaes hidrofbicas Pontes de hidrognio Ligaes covalentes Foras de Van der Waals
Ligaes que mantm a Estrutura Terciria
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 221
Refere-se ao modo pelo qual duas ou mais cadeias polipeptdicas interagem.
Cada uma das cadeias apresenta os trs nveis estruturais citados. mantida principalmente por ligaes inicas, pontes de hidrognio e
por interaes do tipo hidrofbico
Estrutura Quaternria
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 222
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 223
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 224
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Protenas
Desnaturao
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 226
Solubilidade - fatores extrnsecos
[sal] interao ons salinos e cargas das protenassolubilidade (SALTING IN)
[sal] competio entre ons salinos e cargas das protenas pela guasolubilidade (ppt) (SALTING OUT)
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 227
Solubilidade fatores extrnsecos
pH do meio + prximo do pI solubilidadeDiminuem as foras repulsilvas entre as molculas das protenasForma agregadosPrecipitam
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 228
Desnaturao das protenas
ConceitoAgentes Desnaturantes:
FsicosQumicos
Alteraes das propriedades de uma protena desnaturada
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 229
ProteProtenananativanativa
ProteProtena desnaturadana desnaturada
a alteraa alterao da estruturao da estruturada proteda protena sem ruptura dasna sem ruptura das
ligaligaes peptes peptdicasdicas
Desnaturao Protica
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 230
FsicosAlteraes de temperaturaRaio X
Ultra-som
QuQumicosmicosExtremos de pH (Extremos de pH (cidos e bases fortes)cidos e bases fortes)DetergentesDetergentesSais (Ex: UrSais (Ex: Uria)ia)
Agentes Desnaturantes
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 231
Desnaturao de protenas por alterao do pH do meio
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 232
Reduo da solubilidade Aumento da digestibilidade Perda da atividade biolgica (enzimas, hormnios, anticorpos,
etc...)
Alteraes das propriedades de uma protena desnaturada
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Digesto das Protenas
Absoro dos Aminocidos
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 234
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 235
Digesto de Protenas Locais Enzimas envolvidas
locais de sntese ativao especificidade
Absoro dos aminocidos Degradao das protenas endgenas
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 236
Locais de metabolizao: estmagointestino
Sntese das enzimas:estmagopncreasintestino
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 237
Estmago PncreasIntestino Delgado
ZIMOGNIOSAtivao por
Clivagem proteoltica
ENZIMAS ATIVAS
Sntese das enzimas
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 238
Processo de digesto das protenas
Pr-enzimaszimognios
Enzimas Ativas
Protenas AminocidosLivres
AbsorvidosMetabolismo
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 239
Digesto de Protenas - Enzimas Pepsina
Tripsina Quimiotripsina Elastase Carboxipeptidases
Enteropeptidase Aminopeptidases Dipeptidases Tripeptidases
Estmago
Intestino Delgado
Pncreas
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 240
Digesto de protenasIntestino Delgado Superior
Clulas endcrinas
ColecistoquininaCCK
Secretina
Secreo das enzimas pancreticas Secreo do bicarbonato
Secreo da Enteropeptidase
motilidade estomacal
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 241
Digesto de protenas - Enzimas
PncreasTripsinognio
QuimiotripsinognioPr-elastase
Pr-carboxipeptidases
IntestinoEnteropeptidaseAminopeptidases
Dipeptidases Tripeptidases
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 242
Digesto de protenasAtivao dos zimognios
Tripsinognio TripsinaEnteropeptidase
Quimiotripsinognio Tripsina Quimiotripsina
Pr-elastase Tripsina Elastase
Pr-carboxipeptidases Tripsina Carboxipeptidases
Aminopeptidases(Membrana em borda de escova)
Peptidases intracelularesDi e tripeptidases
Sintetizadas na forma ativa
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 243
PheTyrGluAsp
ArgLis
PheTyrTrpLeuGluAsp
AlaSerGly
Especificidade das proteases
NH3+
H C R
C O
NH
C O
NH
H C R
COO-
H C R
Amino-terminal
Carboxi-terminal
Aminopeptidases
PepsinaTripsinaQuimiotripsinaElastasePepsinaCarboxipeptidases A- HidrofbicosB- Arg,Lys
PEPSINA Phe, Tyr, Glu, Asp,LeuTRIPSINA Arg, LysQUIMIOTRIPSINA Phe, Tyr, Trp, Leu,
Glu, Asp, MetELASTASE Ala,Ser, Gly
Grupo aminodoado por:
CARBOXIPEPT. A Hidrofbicos
CARBOXIPEPT. B Arg, Lys
Grupo carboxi doado por:
PROTEASES
-
Ciclo da Uria
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 245
CICLO DA URIAA amnia neurotxica por isso deve ser convertida em uria
Fontes de amnia*aminocidos* glutamina* degradao bacteriana* aminas (degradao de neurotransmissores)* purinas e pirimidinas
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 246
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 247
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 248
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 249
-
AminocidosMetabolismo dos
esqueletos de carbono
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 251
20 aminocidos 7 produtos
Oxalacetato-cetoglutaratoPiruvatoSuccinil CoAFumarato
Acetil CoAAcetoacetil CoA
Glicognicos
Cetognicos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 252
-
Enzimas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 254
Enzimas Importncia Histrico Nomenclatura Classificao Caractersticas Gerais Estrutura Enzimtica Enzimas como Catalisadores Componentes da Reao Enzimtica Ligao Enzima-Substrato Propriedades das Enzimas
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 255
Enzimas - Histrico
Histria da Bioqumica comea com pesquisas sobre enzimas Catlise biolgica incio sc.XIX
estmago - digesto da carne saliva - digesto do amido
Dcada de 30
1830 - amilase ou ptialina 1836 - pepsina e tripsina
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 256
Enzimas - Histrico
Dcada de 50 (1850) Louis Pasteur - concluiu que:
aucar lcool pela leveduraera catalisada por fermentos inseparveis da estrutura das
clulas vivas do levedo
FERMENTAOFermentos foram posteriormente denominados de
ENZIMAS
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 257
Enzimas - Histrico
Incio do Sculo XX 75 enzimas isoladas e cristalizadas ficou evidenciado carter protico
Atualmente + de 2000 enzimas so conhecidas
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 258
Enzimas - NomenclaturaNo sculo XIX - poucas enzimas identificadas Adicionava-se sufixo ASE ao nome do substrato
enzima que hidrolisam
gorduras (lipo - grego) - LIPASE amido (amylon - grego) - AMILASE protenas - PROTEASE
Nomes arbitrrios
Tripsina e pepsina - proteases Catalase - H2O2
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 259
Enzimas - Nomenclatura No sculo XX - quantidade de enzimas descritas Nomenclatura existente se tornou ineficaz Dcada de 60 - IUB - Unio Internacional de Bioqumica adotou um novo
sistema de nomenclatura e classificao mais complexo sem ambigidades baseado no mecanismo de reao
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 260
Resumo das 6 classes
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 261
Nomenclatura Sistema Oficial IUB Cada enzima - no de cdigo (E.C.- Enzime Comission) com 4 dgitos
que caracterizam o tipo de reao
1o dgito - classe2o dgito - subclasse3o dgito - sub-subclasse4odgito - indica o substrato
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 262
Enzimas - NomenclaturaATP + D-Glicose ADP + D-Glicose-6-fosfato
IUB - ATP:glicose fosfotransferase E.C. 2.7.1.1
2 - classe - transferase7 - sub-classe - fosfotransferase1 - sub-subclasse - fosfotransferase que utiliza grupo
hidroxila como receptor1 - indica ser a D-glicose o aceptor do grupo fosfato
Hexoquinase
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 263
Protenas especializadas
Aceleram reaes qumicas
Enzimas
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 264
Enzimas1 Catalisadores de reaes nos sistemas biolgicos2 Grande eficincia cataltica 3 Alto grau de especificidade por seus substratos4 Funcionam
em solues aquosas em pH e temperaturas fisiolgicas
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 265
Protenas
Ribozimas
RNAs
SimplesConjugadas
Holoenzima
ApoenzimaCofator + apoenzima
Estrutura Enzimtica
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 266
Enzimas Energia de ativao
Diferena entre os nveis de energia do estado basal e do estado de transio
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 267
-
Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 268
Enzimas = Catalisadores Propriedades
Aceleram as reaes No so consumidos na reao Atuam em pequenas concentraes No alteram o equilbrio das reaes
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ENZIMAS STIO ATIVORegio da molcula enzimtica que participa da reao com o substrato.
Pode possuir componentes no proticos:cofatores.Possui aminocidos auxiliares e de contato.
HOLOENZIMA
Poro proticaAPOENZIMA
Grupamento Grupamento prostprostticotico
Ativador:ons inorgnicos que condicionam a ao cataltica das enzimas. Fe+CofatorCofator
Coenzima: molcula orgnica complexa.NAD+
HOLOENZIMA
Poro proticaAPOENZIMA
Grupamento prosttico
Ativador:ons inorgnicos que condicionam a ao cataltica das enzimas. Fe+Cofator
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ENZIMAS INFLUNCIA DO PHO efeito do pH sobre a enzima deve-se s variaes no estado de ionizao dos componentes do sistema medida que o pH varia. Enzimas grupos ionizveis, existem em estados de ionizao.
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ENZIMAS INFLUNCIA DA TEMPERATURA
temperatura dois efeitos ocorrem:(a) a taxa de reao aumenta, como se observa na maioria das reaes qumicas;(b) a estabilidade da protena decresce devido a desativao trmica.
Enzima temperatura tima para que atinja sua atividade mxima, a temperatura mxima na qual a enzima possui uma atividade cte. por um perodo de tempo.
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ENZIMAS INFLUNCIA DA TEMPERATURA
O efeito da temperatura depende:- pH e a fora inica do meio;- a presena ou ausncia de ligantes.
Acima desta temperatura, o velocidade de reao devido a temperatura compensado pela perda de atividade cataltica devido a desnaturao
trmica.
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Enzimas ordem da reaoQuando a formao de P for
proporcional [S]a velocidade da reao de
1a ORDEM
Quando a velocidade da reao independe da [S] a
reao de ORDEM ZERO
V
[S]
[S] [S] Km
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ENZIMAS INIBIO ENZIMTICA Qualquer substncia que reduz a velocidade de uma reao enzimtica.
INIBIDORES
REVERSVEIS IRREVERSVEIS
COMPETITIVOS NO COMPETITIVOS INCOMPETITIVOS
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Inibio Competitiva
[substrato] necessria para que a enzima funcione normalmente
afinidade da enzima pelo substrato
Na presena do inibidor competitivo
Km aparente da enzima
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Inibio EnzimticaCompetitiva
Inibidor tem semelhana estrutural com o substrato O inibidor se liga no stio ativo da enzima Aumento da [substrato] diminui a inibio Km aparente da enzima AUMENTA Em uma concentrao suficientemente alta de substrato a VELOCIDADE da
reao atinge a Vmx observada na ausncia do inibidor
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 278
ENZIMAS INIBIO COMPETITIVA
1- sem inibidor2- com inibidor na concentrao [I1]3- com inibidor na concentrao [I2] > [I1]
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Inibio CompetitivaIntoxicao por Metanol
Metanollcool
desidrogenaseCausa leso
tecidual
cegueria
Infuso EVEtanol
URINA Formaldedo
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Inibio Competitiva
Exemploantibacteriano
PABA cido flico Diidropteroato
sintetasebacteriana Essencial para o crescimento bacteriano
Sulfanilamida
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Exemplo: Quimioterpico - Leucemia
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Inibio Competitiva
Sntese de purinaspirimdinas
Diidrofolato redutaseDiidrofolato
Metotrexano
Multiplicao das clulas leucmicas
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Inibio EnzimticaNo-Competitiva
Inibidor no tem semelhana estrutural com o substrato
NO se liga no stio ativo da enzima Aumento da [substrato] no diminui a inibio Km aparente da enzima NO se altera A VELOCIDADE mxima DIMINUI na presena do inibidor
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Inibio No-CompetitivaDiminui a concentrao
de enzima ativa
Velocidade Mxima da Reao
Exemplos: Metais pesados - Pb+2
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Inibio No-Competitiva
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ENZIMAS inibio NO-COMPETITIVA
1- sem inibidor2- com inibidor na concentrao [I1]3- com inibidor na concentrao [I2] > [I1]
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Metabolismo de Lipdeos
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Importncia dos Lipdios
Lipdios
Funo Energtica
Estrutural(membranas celulares)
CoagulaoSangnea
Proliferao e Diferenciao
CelularAntioxidante
Hormonal
Transduo de Sinal
Termognese
Metabolismodo Clcio
IsolamentoTrmico
Surfactante
Algumas Funes Desempenhadas por Lipdios
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Pouco solveis em gua, mas solveis em solventes orgnicos tais como: benzeno, clorofrmio, ter de petrleo, tetracloreto de carbono, etc.
FUNOComponentes estruturais de membrana celulares; Formas de armazenamento de energia; Produo de energia; Agentes emulsificantes; Hormnio e prostaglandinas; Vitaminas lipossolveis.
Geralmente esto compartimentalizados (lipdeos associados a membranas ou no interior dos adipcitos), ou no plasma sangneo onde os lipdeos so transportados em associao s protenas (lipoprotenas).
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Gorduras Compostas
Fosfolipdios: lecitinas, cefalinas, lipositis
Glicolipdios: cerebrosdios, gangliosdios
Lipoprotenas: quilomcrons, VLDL, LDL e HDL
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Gorduras Derivadas
cidos Graxos: palmtico, olico, esterico, linolico Esterides: colesterol, cortisol, cidos biliares, vitamina D, estrognio,
progesterona, andrgenos Hidrocarbonetos
ATEROSCLEROSE
Gema, visceras, carne, lteos, crustceos
exgeno x endgeno
fgadoparede arterial
intestinos
COLESTEROL
excesso
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 294
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 295
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Gordura trans So considerados especiais devido sua conformao estrutural. Nos cidos
graxos cis, que como geralmente so encontrados os cidos graxos na natureza, os tomos de menor peso molecular encontram-se paralelos, e nos cidos graxos trans, os tomos de menor peso molecular esto dispostos na forma diagonal.
O ngulo das duplas ligaes na posio trans menor que em seu ismero cis e sua cadeia de carboidratos mais linear, resultando em uma molcula mais rgida, com propriedades fsicas diferentes, inclusive no que se refere sua estabilidade termodinmica.
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Eleva LDLc ("colesterol ruim") Reduz HDLc(colesterol bom) Aterosclerose
Interferem na homeostase da prostaglandinas e tromboxanos (eicosanides)
Obesidade
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Apesar da resoluo que obriga os fabricantes de alimentos industrializados a declarar a quantidade de gordura trans em seus produtos, as indstrias usam uma brecha tcnica para continuar a vender produtos com gordura trans e ao mesmo tempo utilizar selos e "splashes" em suas embalagens declarando-os com "0% de gordura trans".
A brecha tcnica funciona da seguinte maneira: se o produto contiver at 0,2g de gordura trans por poro, a Anvisa permite que a embalagem estampe a alegao "No contm...", "Livre de...", "Zero..." ou "Isento de...". Isso permite que o prprio fabricante arbitrariamente escolha qual o tamanho de 1 poro de seu produto que fique abaixo de 0,2g. Um fabricante de biscoitos, por exemplo, pode imprimir em sua tabela nutricional que os valores de 1 poro equivalem a 1/2 biscoito, e assim induzir o consumidor a acreditar que esse produto no contm nenhuma gordura trans.
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TriglicerdeosSo steres de glicerol com cidos graxos. A classe dos acilgliceris dependem do nmero de A.G. presentes
na molcula: mono, di, triacilgliceris (1, 2 e 3 A.G. respectivamente). Os triacilgliceris so as formas mais importantes de
armazenamento e transporte de A.G. Constituem as principais fraes dos QM e VLDL presentes no
plasma.Os mono e diacilgliceris so encontrados em quantidades
pequenas como intermedirios metablicos na biosntese e degradao dos lipdeos contendo glicerol.
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ARMAZENAMENTO
TG so apenas levemente solveis em gua e no formam micelas estveis por si
Eles coalescem dentro dos adipcitos para formar gotas oleosas, que so quase anidras.
Estas gotas de leo so as principais reservas de energia do corpo.
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DESTINO
Tec. adiposo: na forma de gotculas quase anidras, prontas para a mobilizao.
Fgado: Pouco TG armazenado. A maior parte exportada, embalada em colesterol, steres de colesterila, fosfolipdios e protenas (ApoB-100) para formar partculas de VLDL.
Estas so secretadas no sangue e levam os lipdios recm sintetizados aos tecidos perifricos.
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CATABOLISMO
AG no esterificados movem-se atravs da mb celular do adipcito e imediatamente se liga albumina do plasma, que os transporta para os tecidos, onde se difundem para as clulas e so oxidados para formar energia.
CREBRO, HM, MEDULA ADRENAL , TEC NERVOSOS NO DEGRADAM AG.
.
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Nos adipcitos, a lipase sensvel a hormnio remove os A.G. do carbono 1 e 3. Lipases adicionais especficas para o mono e diacilglicerol removem os A.G. remanescentes.
As principais rotas para o catabolismo de A.G. saturados uma rota mitocondrial denominada -oxidao, na qual fragmentos de 2 carbonos so sucessivamente removidos da extremidade graxa produzindo Acetil CoA.
O glicerol restante pode se fosforilar no fgado para formar triacilglicerol ou participar da gliclise ou gliconeognese
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Colesterol
o esterol mais abundante nos tecidos humanos. Compe as lipoprotenas plasmticas (princ LDL), mb celulares,
precursores da sntese dos hormnios esterides e cidos biliares.
O colesterol derivado do ciclopentanoperidrofenantreno.
A ingesto de colesterol , aproximadamente, 400 a 700 mg/dia, no entanto, a absoro situa-se ao redor de 300mg/dia.
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FUNOComponente de membrana celular;Precursor de cidos biliares;Precursor de hormnios esterides;Precursor de Vitamina D.
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REGULAOO fgado tem papel central na regulao do balano corporal do
colesterol.
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DEGRADAOA estrutura do colesterol no pode ser degradada a CO2 e H2O,em
seres humanos. Em vez disso o anel esterol eliminado do corpo por:
Converso em cidos biliares, os quais so excretados pelas fezes;
Secreo de colesterol na bile, a qual transporta-o ao intestino para sua eliminao;
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LH
FSH
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Entre as causas gerais esto: a deficincia de bile, a insuficincia pancretica a deficincia de colipase a atrofia da mucosa
intestinal
Mal-absoro de Lipdios ou
Esteatorria
Utiliza-se uma dieta rica em triacilgliceris de cadeia mdia e curta, pois estes so degradados principalmente pelas lipases lingual e gstrica no estmago
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Papel da Lipase Lingual Digesto no Estmago
Secretada pelas glndulas serosas de Ebner (localizadas no dorso da lngua).
No de grande importncia em humanos adultos, sendo fundamental no lactente.
Hidrolisa triacilgliceris com cidos graxos de cadeia mdia, curta e insaturados de cadeia longa no carbono 3 do glicerol, formando cidos graxos livres e 1,2-diacilgliceris.
Estabilizada pelo pH cido do estmago, seu principal local de ao.
Pode agir, tambm, na orofaringe, no esfago e duodeno.
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Secretada pelo estmago, no suco gstrico.
Principal local de ao a regio fndica estomacal.
pH timo de atuao varia entre3 e 6.
a principal lipase preduodenal.
Hidrolisa triacilgliceris com cidos graxos de cadeia mdia, cidos graxos de cadeia curta e cidos graxos insaturados de cadeia longa, todos presentes carbono 3 do glicerol, formando cidos graxos livres e 1,2-diacilgliceris
Possui papel fundamental no lactente.
Papel da Lipase GstricaDigesto no Estmago
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ABSORONo duodeno ocorre o processo de emulsificao dos lipdeos da
dieta. Insolveis em gua, a hidrlise de lipdios como o TG ocorre s
na interface A emulsificao a superfcie da gota lipdica. Mecanismos de emulsificao: Ao detergente de sais biliares e
ao peristaltismo.
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Os monoglicerdeos, o colesterol e AG contidos nas micelas penetram nas clulas da mucosa por livre difuso.
AG 12 carbonos, passam das cls da mucosa diretamente para o sangue porta.
AG 12 carbonos so reesterificados em triglicerdeos nas clulas da mucosa.
Parte do colesterol absorvido esterificada.
Os TG e os steres de colesterol so ento recobertos por uma camada de protenas, colesterol e fosfolipdeos, de modo a formar os QM que abandonam as clulas e penetram nos vasos linfticos.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 325
O TG contido nas QM degradado principalmente pelo msculo esqueltico e tecdo adiposo, mas tambm pelo corao, pulmo, rim e fgado.
AG livres derivados da hidrlise do TG podem entrar nas cls musc ou adipcitos.
Os A.G. livres tb podem ser transportados no sangue em associao com a albumina srica at que sejam captados pelas clulas
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Absoro dos Lipdios pela Mucosa Intestinal
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Sntese dos Lipdios pelo Entercito
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 328
Os quilomcrons formam um fluido leitoso, coletado pela linfa, chamado quilo. So lipoprotenas constitudas por colesterol, steres de colesterol, fosfolipdios, triacilgliceris, vitaminas lipossolveis, e por protenas denominadas Apo B-48, Apo CII, Apo CIII e Apo E
E
Transporte dos Lipdios da Dieta pelos Quilomcrons
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 330
LipoprotenasSo complexos de lipdeos e protenas especficas (APOPROTENAS)So sintetizadas no fgado e no intestino.Esto em um constante estado de sntese, degradao e remoo do
plasma. As partculas de lipoprotenas incluem:
QUILOMICRAS: VLDL: (Very Low Density Lipoprotein).lipoprotenas de densidade muito baixa. LDL: (Low Density Lipoprotein).lipoprotenas de baixa densidade. HDL: (High Density Lipoprotein).Lipoprotenas de alta densidade.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 331
FUNO: manter os lipdios solveis no plasma e fornecer um mecanismo eficiente para entregar seu contedo lipdico aos tecidos.
APOPROTENASApolipoprotenas esto associadas as partculas de lipoprotenas.
FUNO: - Servir como componentes estruturais das partculas- Fornecer stios de reconhecimento para receptores da
superfcie celular - Servir como ativadoras ou coenzimas para as enzimas
envolvidas no metabolismo das lipoprotenas.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 332
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 333
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 334GAW, 2001
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 335
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 336
ESTRUTURAGeralmente formada por um ncleo hidrofbico de steres do
colesterol e triglicerdeos (com exceo das VLDL).
GAW, 2001
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 337
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 338
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 339
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 340
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 341GAW, 2001
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 342
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Metabolismo dos lipdeos
Liplise
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 344
Liplise
A enzima lipase hormnio sensitiva quebra a molcula de triacilglicerol em 3 cidos graxos e 1 glicerol;
A enzima lipase lipoprotica estimula a sntese e deposio de triglicerdeos.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 345
Liplise
Ao hormonal: Glucagon aumenta a oferta de c. Graxos livres Insulina aumenta o armazenamento de c. Graxos livres
A molcula de cido graxo entra facilmente no citoplasma, ultrapassando a membrana plasmtica por difuso simples.
O fator limitante da velocidade do processo de liplise a entrada do cido graxo na mitocndria que custa clula 2 ATPs.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 346
Liplise Uma vez convertida acilCoA, esta molcula tem de entrar na
mitocndria para sofrer o processo de -oxidao; A entrada se d atravs da ligao com a carnitina que um
cofator da enzima de transporte. A funo do cofator participar do processo, facilitando-o sem, no
entanto, ser degradado por ele (reaproveitamento constante: a carnitina que migra ao interior da mitocndria atravessa novamente a membrana, retornando ao lado externo).
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 347
Liplise Decorrida a cadeia de reaes lipolticas, h formao de uma acilCoA
com 2 carbonos a menos, 1 NADH, 1 FADH2 e 1 acetilCoA, por ciclo.
O esquema se repete at a converso total do esqueleto de carbono em acetilCoA.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 348
Liplise -oxidao
constata-se que seu ltimo passo a separao do esqueleto de 4 carbonos em 2 molculas de 2 carbonos.
Na ltima passagem pelo ciclo, ento, formam-se duas molculas de acilCoA,
So encaminhadas ao ciclo do cido ctrico, desde que haja oxalacetato para a formao do citrato, mediante ao da citrato sintase.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 349
-Oxidao
16C 14C 10C12C 8C 6C 4C 0C
AcCoA
FADH2NADH2
FADH2NADH2
FADH2NADH2
FADH2NADH2
FADH2NADH2
FADH2NADH2
FADH2NADH2
AcCoA AcCoA AcCoA AcCoAAcCoA AcCoA
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 352
GLICOLISE GLICOLISE
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Liplise no adipcito
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 354
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 355
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 356
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Corpos Cetnicos
So produzidos em resposta a nveis elevados de cidos Graxos no fgado.
Quando Acetil CoA excede capacidade oxidativa do fgadoMitocndrias hepticas Corpos cetnicos
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Funes: Importantes fontes de energia para tecidos perifricos; So solveis em soluo aquosa (No precisam de transportadores no
sangue); Usados nos tecidos extra-hepticos (inclusive crebro); Em jejum muito prolongado 75% das necessidades energticas do
crebro so atendidas pelo acetoacetato; A acetona no utilizada pelo corpo como um combustvel, ela voltil e
pode ser eliminada pela respirao (Hlito Cetnico).
Corpos Cetnicos
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Sntese de corpos cetnicos pelo Fgado Formao de Acetil CoA (4 carbonos) por:
Degradao incompleta dos cidos Graxos Reverso da reao da tiolase da oxidao dos cidos Graxos
Outra molcula de Acetil CoA combina-se com Acetoacetil CoA HMG CoA
HMG CoA clivado Acetoacetato + Acetil CoA Acetoacetato pode ser reduzido a 3-Hidroxibutirato ou descarboxilado
Acetona
Corpos Cetnicos
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Corpos Cetnicos
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Utilizao pelos Tecidos Perifricos
Fgado produz baixos nveis de corpos cetnicos (Normal); Jejum Produo Obteno de Energia pelos Tecidos; Acetoacetato 33moles de ATP
3 Hidroxibutirato 21 moles de ATP
Tecidos Extra-Hepticos oxidam o Acetoacetato e o 3-HidroxibutiratoOBS.: O Fgado no pode utilizar Corpos Cetnicos, pois no possui a
enzima necessria para converter o Acetoacetato em Acetil CoA; Oxidao completa dos Corpos Cetnicos conhecida como Cetlise.
Corpos Cetnicos
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Condies Tpicas que se observa a Cetose: jejum, Diabetes mellitus, Dietas ricas em Gorduras e pobres em Glicdios, Cetose do Gado em Lactao, Toxemia Gravdica nas Ovelhas.
Secrees contnuas em maior quantidade acarretam a perda de ction tampo (H+) medida que circula no sangue diminuio do pH corporal cetoacidose.
Corpos Cetnicos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 364
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 365
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 366
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Etapas da Regulao da CetogneseTriacilglicerol
cidos graxos
cidos graxos
Acetil-CoA
Corpos cetnicos
Triacilglicerol
CO2
EsterificaoAumento da
dispinibilidade de acetil-coa devido
reduo da velocidade do ciclo
de krebs
Inibio pelo malonil-coa
Controle hormonal sobre a liplise
Tecido Adiposo
Sangue
Fgado
Ciclo
Kreb
s
cidos graxos
HMG-CoA sintase e HMG-CoA liase tm atividade elevada no jejum; b-hidroxibutirato DH regulada por NADH
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Metabolismo dos lipdeos
Lipognese
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Metabolismo dos Eicosanides
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Eicosanides viso geral So mediadores produzidos em grande quantidade
pelas clulas inflamatrias, a partir de fosfolipdeos das membranas celulares.
Todos so derivados do cido araquidonico.
Vrios frmacos de uso corrente que inibem a sntese de eicosanides: AINES e anti-inflamatrios esterides (inibem tambm a produo de PAF).
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cido araquidonico 3 vias de sntese
Fosfolipideos da membrana
cido araquidnico
Fosfolipase A2
Fosfolipase C
DAG
DAG-lipase
Fosfolipase D
cido fofatdico
Fosfolipase A2
Nota: a fosfolipase A2 pode originar tambm a lisoglicerilfosforilcolina que precursora do PAF.
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EicosanidesEstrutura e Biossntese
Compostos de 20 tomos de carbono com ligaes duplas
cido araquidonico
Via da monoxigenase
Via da cicloxigenase
Via da lipoxignase
Epxidos Prostanoides: (Prostaglandinas e
tromboxanos)
Leucotrienos, lipoxinas e hepoxilinas
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Via da COX
cido araquidnico PGG2
PGH2
COX
Peroxidase
COX 1 e COX 2 Ambas apresentam a mesma afinidade e capacidade de converso do cido araquidnico em endoperxidos cclicos, PGG2 e PGH2 por oxigenao seguida de ciclizao; Diferem na regulao, variao da expresso e localizao; A COX1 expressa constitutivamente em: plaquetas, endotlio, rim, msculo liso e estmago; A COX2 induzida durante processos inflamatrios ou aps a exposio a mitognios.
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Integrao do metabolismo
Metabolismo no estado absortivo
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Integrao do metabolismo
Metabolismo no estado de jejum
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 391
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Metabolismo Mineral e sseo
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Paratormnio (PTH)
Age em resposta hipocalcemia ou hipomagnesemiaEleva a concentrao srica de clcio e diminui fsforo por:
Mobilizao do clcio sseo para a circulaoReabsoro renal de clcio e excreo de fsforoAbsoro intestinal de clcio
Ao indiretaAtiva a vit D
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Calcitonina (CT)
Age em resposta hipercalcemiaAo inversa ao PTH
Inibe reabsoro osteoclstica (osso circulao) de Ca e PInibe reabsoro renal de clcio e fsforo
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 401
Vitamina D
1,25 diidroxicolecalciferol Calcitriol DHCC - 1,25-OHCCSintetizada na pele (UV) ou absorvida no intestinoForma ativa (convertida pelo PTH)Age em resposta hipocalcemia e hipofosfatemiaPromove aumento do fsforo clcio total e ionizado
Estimula a absoro intestinal de Clcio e fsforoMobiliza clcio do ossoEstimula reabsoro renal de clcio e fsforoRegula secreo de PTH
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CLCIO
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 403
Maior conc. nos ossos e dentes.50% ionizado (livre) 40% ligado a protenas
80% albumina/ 20% globulinas
10% ligado a cidos orgnicos
Liga-se com cargas negativas, por isso sua ligao dependente de pH.
Alcalose a ligao e o calcio livreAcidose a ligao e o calcio livre
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 404Burtis & Ashwood, 1998.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 405Burtis & Ashwood, 1998.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 406
Ingesto:Alimentos laticnios, frutas e verduras
Absoro:Intestinal 25 50% (recomedado 1g/dia)
Depende do pH intestinal cido
Aporte de vit. D3 colecalciferolPTH
Conc de fosfatos
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 407GAW, 2001
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Eliminao:10 g de Clcio so filtrados diariamente (250mmol)65% reabsorvido
Funes:Mineralizao do ossoManuteno do potencial de membranaContrao muscularCoagulao sangunea
conc aumenta a excitabilidade neuromuscular (TETANIA) conc reduz a excitabilidade neuromuscular
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 409
RegulaoPTH
Eleva a concentrao srica de clcio- Reabsoro de clcio sseo para o sangue- Reabsoro tubular- Sntese de 1,25(OH)2D intestinal absoro da dieta- sntese de colgeno liberando hidroxiprolina ssea
CALCITONINAO papel fisiolgico da calcitonina em adultos incerto
- Inibe a reabsoro ssea - reabsoro renal de clcio e fosfato.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 410Burtis & Ashwood, 1998.
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 411GAW, 2001
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 412
HIPERCALCEMIA fluxo de Clcio do osso, intestino e rins para o LECEx:Hiperparatireoidismo
mais comum em ambulatoriais
Malignidade mais comum em mbito hospitalar
10-20 % dos pacientes com cncer (tumores estimulam PTH)
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 413
HIPOCALCEMIAPode ser resultante da reduo da sua ligao com
albumina1) Hipoalbuminemia (mais comum)2) IRC devido a hiperfosfatemia
1,25(OH)2D Resistncia esqueltica ao PTH
3) Deficincia de magnsio Prejudica a secreo de PTH
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FOSFORO
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Principal nion do LIC6o elemento mais abundante no organismo
Absoro1,0 1,5g/dia60 70% so absorvidospH cido do intestino, Vit D3, PTH, conc de clcio.
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Distribuio500 a 600g de fosfato inorgnico (adulto)80 90% fosfato no esqueleto10 20% fosfato intracelular
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Eliminao6,5g (210 mmol) so filtrados85-90% so reabsorvidos10-15% so eliminados
Funes:Tamponamento da urina, LEC e LIC
HPO42- (80%) ; H2PO4- (20%) = pH 7,4Ligao fosfato de alta energia (ATP, GTP, NADP)Componentes de membranas (fosfolipdeos)Sistemas enzimticosFormao de ossos e dentes (fsforo inorgnico hidroxiapatita)
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 418GAW, 2001
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PTHDiminui a concentrao srica de fosfatoFavorece a excreo de fosfatos na urina a absoro intestinal de fosfatos via Vit D3
(compensao fosfatrica)Nos ossos: mobilizao do fosfato sseo para o sg.Nos rins: excreo de fosfatos na urina
CalcitoninaOssos: Bloqueia a degradao ssea Fsforo sricoRins: reabsoro de fosfatos excreo (=PTH)
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 420
Correlaes clnicas:Hipofosfatemia
Abaixo de 2,5mg/dl 0,81mmol/lSinais: fraqueza (ATP), Insuf cardiorespiratriaPerdas (vmito, diarria, anticidos)
Absoro diminuda (def Vit D, S. da m absoro)Desvio intracelular (insulina, glicose IV, alcaloseRaquitismo, osteomalcia, alcoolismo.
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HiperfosfatemiaAcima de 5,0 mg/dl 1,45mmol/lEntorpecimento , convulses, cimbras, hiperexcitabilidade neuromuscular,
tetania e parestesia
excreo renal (IRC comum)Ingesto aumentada (VO ou IV, laxantes, enemas)Deslocamento trancelular (acidose lctica, respiratria ou cetoacidoseLise celular (hemlise, terapia citotxica)
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MAGNSIO
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Localizao2 ction intracelular (LIC = 10LEC)24g (2.000 mEq) em todo corpo
60% ossos (clcio e fsforo)39% no LIC1% no plasma
IngestoClorofila das plantas (verduras) e frutos do mar.
Absoro50% mucosa intestinal60% Eliminado fezes
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Excreo:25 35% do Mg filtrado reabsorvido (Na+/Ca+)
Funes:Ativador de enzimas (fosfatases) Fosforilao oxidativa (ATP)Integridade de mb celularSntese de protenas intracelularesTransmisso nervosa
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Regulao:Renal: limita as perdas urinrias na deficincia
Aldosterona: secreo atravs do tbulo distal.PTH: PTH, Mg2+, Mg2+excretado na urina
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 426GAW, 2001
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Prof. Dr. Luciano de O. Siqueira - UPF 427
Correlaes clnicas:
Hipomagnesemia (abaixo de 0,5mmol/l)Irritabilidade neuromuscular, tetania, convulses, agitao
Gastrintestinais (diarria, S. de m absoro)Renais (diurese osmtica, terapia lquida IV, alcoolismo, doenas, IRC)Medicamentoso (diurticos, aminoglicosdeos, ciclosporina, cisplatina)
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Hipermagnesemia: (acima de 5mmol/l)Sonolncia, nuse, vmito, rubor cutneo, perda de reflexos nos tendes, depresso respiratria, parada cardaca.
Ingesto excessiva (anticidos, parenteral, purgantes)
Insuficincia renal (c/ adm de anticidos, enemas, infuses, dilise)
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Bioqumica do trtaro
Trtaro ou clculo dental a concreo ptrea que se deposita nos espaos interdentrios e dento-gengivais. Parte permanece exposta, constituindo o trtaro extragengival, e parte se oculta sob a gengiva, formando o trtaro infragengival.
s vezes se apresenta mole e frivel, mas, em geral, duro e resistente. De aparncia osteide, o trtaro mostra composio qumica, em vrios aspectos, intermediria do esmalte e da dentina.
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Composio do trtaroSUBSTNCIAS MINERAIS 88,0g%
Ca 32,0g%
PO4 16,0g%
CO3 6,0g%
Mg 0,8g%
Outros (Na , K , Fe , F , S, etc) 33,2g%
SUBSTNCIAS ORGNICAS 12,0g%
Protenas 6,0g%
Carboidratos 2,0g%
Lipdios 0,2g%
Componentes orgnicos no identificados 3,8g%
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Bioqumica do trtaroMecanismo de Formao do Trtaro ou Clculo DentalA formao do trtaro ou clculo dental ocorre pela combinao dos fatores
salivares, bacterianos, dentrios e paradentrios.
Fatores SalivaresEntre os fatores salivares se agrupam as glicoprotenas, o gs carbnico, a
anidrase carbnica e os nos Ca++, Mg++, CO2- - e PO4- -.As glicoprotenas constituem a matriz orgnica do trtaro, que endurecida
pela precipitao dos sais de clcio e magnsio.A anidrase carbnica catalisa a reao reversvel do CO2 a cido carbnico
e, assim, explica-se o aparecimento dos ons carbonato CO3e bicarbonato HCO3-.
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Fatores Bacterianos As bactrias contribuem com a biossntese de placa dental, Produzem as fosfatases cidas e alcalinas e as proteases
As fosfatases cidas hidrolisam os steres fosfricos, explicando assim a formao do H3PO4 e, portanto, dos ons PO4---.
As fosfatases alcalinas so de fundamental importncia na precipitao dos sais de clcio.
As proteases provocam descarboxilaes, desaminaes, oxidaes e redues, originando diversos produtos como amnia, aminas diversas, fenol indol, escatol, etc.
A amnia e as aminas tendem a elevar o pH do meio bucal, auxilia a precipitao dos sais de clcio.
Esses produtos so txicos, irritantes da mucosa bucal e de malcheirosos levando a destruio do periodonto e instalao da doena periodontal.
Bioqumica do trtaro
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Bioqumica do trtaroFatores Dentrios
As superfcies speras consentem a formao do trtaro, enquanto nas superfcies lisas a deposio do trtaro se torna muito difcil.
por isso que se recomenda que as restauraes dentrias sejam rigorosamente lisas e polidas.
de mxima importncia a escovagem dentria (perfeita limpeza), evitando a formao da placa dental, que propicia a formao do trtaro.
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Bioqumica do trtaroFatores Paradentrios
Constituem fatores paradentrios os detritos gengivais e a tendncia alcalgena da paradentose ou doena periodontal.
Os resduos celulares constituem ncleos iniciais na organizao dos blocos de trtaro, enquanto o pH elevado das regies afetadas concorre para a insolubilizao do material orgnico.
O estado de sade do periodonto (a gengiva firme, resistente, bem irrigada, de cor rosa e sem irritantes mecnicos, fsicos, qumicos e biolgicos).
Experincias in vitro demonstraram a importncia da anidrase carbnica na formao do trtaro dentrio, O trtaro no se forma sob presso do CO2 superior a 60mmHg e em pH