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BPN - Banco Português de Negócios S.A. – Sede Social: Av. António Augusto de Aguiar, 132 1050-020 Lisboa Capital Social EUR 380.000.000 – C.R. Comercial do Porto matrícula 55575 – Contribuinte 503 159 093

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BPN - Banco Português de Negócios S.A. – Sede Socia l: Av. António Augusto de Aguiar, 132 1050-020 Lisb oa

Capital Social EUR 380.000.000 – C.R. Comercial do Porto matrícula 55575 – Contribuinte 503 159 093

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ÍNDICE 1 - RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 7

1. Estrutura Accionista 8

2. Órgãos Sociais do BPN 8

3. Organograma do Grupo BPN 9

4. Rede de Distribuição 10

5. Enquadramento Económico 11

6. Análise Financeira 18

6.1 Actividade Consolidada 18

6.2 Actividade Individual 28

7. Proposta de Aplicação de Resultados 39

8. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 41

Balanços Individuais 42

Demonstrações dos Resultados Individuais 43

Demonstrações do Rendimento Integral Individual 44

Demonstrações dos Fluxos de Caixa 45

Demonstrações das Alterações nos Capitais Próprios Individuais 46

Balanços Consolidados 47

Demonstrações dos Resultados Consolidados 48

Demonstrações do Rendimento Integral Consolidado 49

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidados 50

Demonstrações das Alterações nos Capitais Próprios Consolidados 51

2 - ANEXOS, RELATÓRIOS E PARECERES ÀS CONTAS 53

1. Anexo às Dem onstrações Financeiras Individuais 54

Nota Introdutória 54

Políticas Contabilísticas 55

Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 76

Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 77

Activos Financeiros Detidos para Negociação 77

Activos Financeiros Disponíveis para Venda 78

Aplicações em Instituições de Crédito 80

Crédito a Clientes 81

Derivados 84

Activos Não Correntes Detidos para Venda 88

Outros Activos Tangíveis 91

Activos Intangíveis 92

Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos 92

Impostos Sobre o Rendimento 94

Outros Activos 96

Recursos de Bancos Centrais e de Outras Instituições de Crédito 98

Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 99

Responsabilidades Representadas por Títulos 100

Passivos Financeiros Associados a Activos Transferidos 101

Provisões e Imparidade 102

Outros Passivos Subordinados 108

Outros Passivos 109

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Capital 110

Reservas, Resultados Transitados e Resultado Líquido do Exercício 111

Juros e Rendimentos e Juros e Encargos Similares 112

Rendimentos de Instrumentos de Capital 113

Rendimentos e Encargos com Serviços e Comissões 113

Resultados de Activos e Passivos Financeiros Avaliados ao Justo Valor Através de Resultados 114

Resultados de Activos Financeiros Disponíveis para Venda 114

Resultados de Alienação de Outros Activos 115

Outros Resultados de Exploração 116

Custos com Pessoal e Número Médio de Empregados 117

Pensões de Reforma e Outros Benefícios dos Empregados 117

Gastos Gerais Administrativos 123

Passivos Contingentes e Compromissos 124

Relato por Segmentos 124

Entidades Relacionadas 130

Gestão de Capital 133

Prestação de serviços de mediação de seguros 134

Contingências 134

Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros 135

Eventos Subsequentes 144

Inventário de Títulos 145

2. Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 148

Nota Introdutória 148

Base de Apresentação e Políticas Contabilísticas 149

Empresas do Grupo e Transacções Ocorridas no Exercício 174

Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 178

Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 179

Aplicações em Instituições de Crédito 180

Activos Financeiros Detidos para Negociação e Outros Activos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados 181

Activos Financeiros Disponíveis para Venda 182

Derivados 183

Activos e Passivos Não Correntes Detidos para Venda 185

Crédito a Clientes 193

Outros Activos Tangíveis 195

Activos Intangíveis 196

Imposto Sobre o Rendimento 197

Outros Activos 199

Recursos de Instituições de Crédito e Bancos Centrais 201

Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 202

Responsabilidades Representadas por Títulos 203

Provisões e Imparidade 205

Outros Passivos Subordinados 207

Outros Passivos 208

Capital 209

Reservas, Resultados Transitados e Resultado do Exercício 210

Interesses Minoritários 213

Juros e Rendimentos e Juros e Encargos Similares 214

Rendimentos de Instrumentos de Capital 215

Rendimentos e Encargos com Serviços e Comissões 215

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Resultados em Operações Financeiras 216

Outros Resultados de Exploração 217

Custos com Pessoal 218

Pensões de Reforma e Outros Benefícios dos Empregados 218

Outros Gastos Administrativos 224

Passivos Contingentes e Compromissos 225

Relato por Segmentos 226

Entidades Relacionadas 229

Gestão de Capital 232

Contingências 232

Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros 233

Eventos Subsequentes 243

Inventário de Títulos Consolidado 244

3. Relatórios e Pareceres às Contas 247

Relatório de Auditoria – Contas Individuais

Certificação Legal das Contas Individuais

Relatório de Auditoria – Contas Consolidadas

Certificação Legal das Contas Consolidadas

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

3 - RELATÓRIO RELATIVO AO GOVERNO DA SOCIEDADE 265

1. Missão, objectivos e políticas da empresa 266

2. Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita 266

3. Informação sobre transacções relevantes com entidades relacionadas 266

4. Informação sobre outras transacções 268

5. Indicação do modelo de governo e identificação dos membros dos órgãos sociais 269

6. Remuneração dos membros dos órgãos sociais 270

7. Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental 271

8. Viabilidade do cumprimento dos Princípios do Bom Governo (RCM nº 49/2007, de 28 de Março), devidamente fundamentada 279

9. Existência de código de ética 280

10. Informação sobre a existência de um sistema de controlo compatível com a dimensão e complexidade da empresa, de modo a proteger os investimentos e os seus activos, o qual deve abarcar todos os riscos relevantes pela empresa 280

11. Identificação dos mecanismos adoptados com vista à prevenção de conflitos de interesses 281

12. Explicitação fundamentada da divulgação de toda a informação actualizada prevista na RCM nº 49/2007, de 28 de Março 282

13. Anexo relativo à Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais 283

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 8

11.. EEssttrruuttuurraa AAcccciioonniissttaa

A Lei n.º 62-A/2008, de 11 de Novembro, veio decretar a nacionalização de todas as acções representativas do capital

social do BPN – Banco Português de Negócios, S.A..

Para todos os efeitos legais, concretizou-se nessa data a transmissão para o Estado, através da Direcção-Geral do

Tesouro e Finanças, de todas as acções representativas do capital social do BPN, livres de quaisquer ónus ou encargos.

O BPN adquiriu desta forma a natureza de sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, continuando a reger-

se pelas disposições legais que regulam a respectiva actividade, bem como pelos seus estatutos, na medida em que

estes não contrariem o previsto no regime jurídico do sector empresarial do Estado.

22.. ÓÓrrggããooss SSoocciiaaiiss ddoo BBPPNN

Mesa da Assembleia-geral

Miguel Galvão Teles (Presidente)

Paulo Taveira de Sousa (Secretário)

Conselho de Administração

Norberto Emílio Sequeira da Rosa (Vice-Presidente)

Pedro Manuel de Oliveira Cardoso (Vogal)

Rui Manuel Correia Pedras (Vogal)

Mário Manuel Garcia Faria Gaspar (Vogal)

Jorge António Beja Pessoa (Vogal)

Conselho Fiscal

Carlos Durães da Conceição (Vogal efectivo)

Maria Helena Maio Ferreira de Vasconcelos (Vogal efectivo)

Luís Miguel Silva Ribeiro (Vogal suplente)

Ana Beatriz de Azevedo Dias Antunes Freitas (Vogal Suplente)

Revisor (Efectivo)

Oliveira Rego & Associados, SROC

Representada por Manuel de Oliveira Rego, ROC nº 46

Revisor (Suplente)

Oliveira Rego & Associados, SROC

Pedro Miguel Marques Antunes Bastos, ROC nº 1063

Auditores

Deloitte & Associados, SROC, S.A., Lda.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 9

33.. OOrrggaannooggrraammaa ddoo GGrruuppoo BBPPNN

Grupo Banco Português de Negócios

NACIONAL INTERNACIONALFinanceiras

Banco Efisa, S.A. 100,0% BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. 100,0%BPN Crédito, IFIC, S.A. 100,0% BPN Cayman 100,0%BPN Gestão Activos, SGFIM, S.A. 100,0% BPN Créditus Brasil Promotora de Vendas, Ltda 100,0%BPN Imofundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 100,0% BPN IFI, S.A. 100,0%BPN Internacional, SGPS, S.A. 100,0% BPN Participações Brasil Ltda 93,7%BPN Madeira, SGPS, S.A. 100,0%BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda 100,0%BPN Serviços ACE 95,0%Parparticipadas, SGPS, S.A. 100,0%

SegurosReal Vida Seguros, S.A. 100,0%

Não FinanceirasAdrave - Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, S.A. 6,4% Acacia Real Estate Limited (Acacia - BVI) 1,7%AMB, SGPS, S.A. 11,0% African Leasing Company (Moçambique), S.A. 36,0%BPN Acções Europa - Fundo de Investimento Aberto 11,2% BPN Créditus Brasil Promotora de Vendas, Ltda 100,0%BPN Acções Global - Fundo de Investimento Aberto de Acções Internacionais 8,4% CGM - Compras em Grupo Moçambique, S.A.R.L. 19,2%BPN G.A. Valorização Patrimonial - Fundo de Capital de Risco 19,8% Fenton Ventures & Resources INC 30,0%BPN Imoglobal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 10,1% Investment & Credit Holdings, LLC 9,5%BPN Optimização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Obrigações 22,5% Nearent Ibérica, S.L. 20,0%BPN Taxa Fixa Euro - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações de Taxa Fixa 44,4% Payshope Moçambique S.A.R.L. 20,0%BPN Valorização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Acções 30,5% SIBS - Forward Payment Solutions 0,4%Centro Hospitalar de S. Francisco, S.A. 5,9% SWIFT - Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication 0,6%CoimbraVita - Agência de Desenvolvimento Regional, S.A. 11,1% VISA INC. - CLASS C 0,0%Efisacar - Aluguer e Comércio de Bens Móveis, S.A. 19,8%Entigere - Entidade Gestora da Rede Multiserviços, S.A. 10,0%Ergorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. 20,0%Fund Box - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 9,9%Galilei, SGPS, S.A. 1,7%Inegi - Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial 3,0%InovCapital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 0,0%Locageste - Aluguer e Participações, Lda 20,0%Lugab - Gestão e Participações, S.A. 25,0%Mercapital - Fundo Especial de Investimento Imobil iário Fechado 0,5%Nearent - Aluguer e Comércio de Equipamentos, S.A. 20,0%PME Investimentos - Sociedade de Investimentos, S.A. 0,0%Schoolgest, SGPS, S.A. 16,0%Sensorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. 19,0%

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 10

44.. RReeddee ddee DDiissttrr iibbuuiiççããoo

Agências e Gabinetes Empresa, por Distrito, em 31-12 -2011

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 11

55.. EEnnqquuaaddrraammeennttoo EEccoonnóómmiiccoo

Economia Mundial

O ano de 2011 foi caracterizado por sucessivas revisões em baixa do crescimento económico mundial. Factores como o

terramoto do Japão, a crise da dívida soberana europeia com os consequentes cortes nas notações de rating dos países

periféricos e as dificuldades de entendimento entre democratas e republicanos na aprovação de um plano de contenção

dos gastos públicos que levou à perda da notação de rating de AAA dos EUA efectuada pela agência S&P, afectaram a

confiança dos agentes económicos, especialmente nas economias desenvolvidas.

A diferença entre a dinamismo das economias emergentes e das economias desenvolvidas foi gradualmente sendo mais

evidente ao longo do ano, assim como a evolução diferenciada das economias americana e europeia e, dentro do

espaço da Zona Euro, da clivagem entre o ritmo de crescimento económico da Alemanha e dos restantes países do

bloco.

De acordo com os últimos dados do FMI, o crescimento mundial terá sido de 3,8% em 2011, com as economias

emergentes a avançar 6,2% e as economias desenvolvidas a crescerem apenas 1,6%.

Nos EUA, a economia terá crescido em 2011 1,8% enquanto que na Zona Euro, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá ter

crescido 1,6%.

No âmbito da Zona Euro, as variações de evolução económica são significativas: a Alemanha deve ter registado um

crescimento do PIB de 3% enquanto que a França (segunda potência da Zona Euro) terá registado um crescimento de

1,6%, a Itália (terceira potência) deverá ter registado um crescimento de 0,4% e a Espanha (quarta potência) deverá ter

crescido 0,7%. Os países em maiores dificuldades, deverão ter registado quebras do PIB de 1,6% (Portugal) e de 6,0%

(Grécia), enquanto que a Irlanda já deve ter registado um ligeiro crescimento económico (0,6%).

A economia japonesa deve ter evoluído negativamente em 2011 (-0,9%) em consequência dos efeitos do sismo de grau

9 seguido de tsunami e que deu origem ao desastre nuclera de Fukushima.

Os denominados países BRIC deverão ter crescido: Brasil (2,9%), Rússia (4,1%), Índia (7,4%) e China (9,2%).

Previsões económicasRubrica 2011 2012 2013

Produto Interno BrutoEconomias desenvolvidas 1,6% 1,2% 1,9%Economias emergentes 6,2% 5,4% 5,9%EUA 1,8% 1,8% 2,2%Zona Euro 1,6% -0,5% 0,8%Japão -0,9% 1,7% 1,6%China 9,2% 8,2% 8,8%Rússia 4,1% 3,3% 3,5%Índia 7,4% 7,0% 7,3%Brasil 2,9% 3,0% 4,0%

InflaçãoEconomias desenvolvidas 2,7% 1,6% 1,3%Economias emergentes 7,2% 6,2% 5,5%

Fonte: Fundo Monetário Internacional (Outlook Janeiro 2012)

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 12

A desaceleração económica verificada em 2011, em especial no segundo semestre do ano, foi a consequência da

desconfiança dos agentes económicos e do aumento da aversão ao risco por parte dos investidores. Os mercados de

acções, especialmente as bolsas europeias, japonesa e dos mercados emergentes, desvalorizaram-se

significativamente. Os spreads de risco da dívida dos países europeus em dificuldades aumentaram, o mesmo

sucedendo aos spreads da dívida das empresas, consideradas investment grade (rating igual ou superior a BBB- / Baa3)

e consideradas high yield (rating inferior a BBB- / Baa3).

A política monetária foi restritiva na maior parte do ano nas economias emergentes, devido à expectativa de pressões

inflacionistas que acabaram por não se verificar, levando alguns bancos centrais a flexibilizar as condições nos mercados

monetários: descida dos coeficientes de reservas obrigatórias dos bancos na China e descida da taxa de juro de

referência (Selic) no Brasil são alguns exemplos.

Nas economias desenvolvidas, o Banco Central Europeu (BCE) procedeu à subida da Refi Rate de 1% para 1,5% numa

primeira fase para depois descer novamente para 1%.

A crise da dívida soberana europeia agravou-se, tendo Portugal solicitado no primeiro semestre um resgate da ordem de

78 mil milhões de euros e a Grécia solicitado um segundo pacote de ajuda, para além de se ter fixado um haircut da

dívida em 50%, cuja negociação com os credores privados não foi concluída em 2011, esperando que o seja em Janeiro

ou Fevereiro de 2012.

A situação do sector financeiro continuou complicada ao longo do ano. As necessidades de financiamento dos balanços

dos bancos nos mercados monetários e de capitais continuaram difíceis. A desconfiança é significativa, pelo que, os

bancos com mais excedentes continuam a preferir fazer depósitos junto do Banco Central Europeu. No final de 2011, os

depósitos dos bancos no BCE eram superiores a 400 mil milhões de euros, o valor mais alto do ano.

O processo de desalavancagem continuou, a par da constante necessidade de os bancos se recapitalizarem. Até Junho

de 2012, os bancos europeus têm de obter um rácio de core Tier I de 9%.

O BCE no mês de Dezembro possibilitou aos bancos financiarem-se por três anos, tendo o primeiro leilão ocorrido no dia

21/12 e foram colocados quase 500 mil milhões de euros. O segundo e último leilão ocorrerá em Fevereiro de 2012.

As estimativas económicas para 2012 apontam para uma desaceleração económica, especialmente na Zona Euro. A

nível mundial, o FMI estima que o PIB cresça 3,3%, Os EUA deverão crescer em 2012 cerca de 1,8%, a Zona Euro

deverá contrair 0,5%, o Japão deverá evoluir positivamente cerca de 1,7%, as economias avançadas irão crescer 1,2% e

as economias emergentes deverão crescer 5,4%.

Os principais desafios para 2012 são a implementação de medidas já decididas com vista à resolução de um processo

demorado como é a crise da dívida soberana europeia, o défice público americano e a bolha imobiliária na China.

Esperam-se eleições em alguns países, como a França e os EUA.

Os analistas internacionais não consideram qualquer subida das taxas de juro nos EUA em 2012 e relativamente à Zona

Euro, as estimativas apontam para uma nova descida da Refi Rate de 1% para 0,75% ou mesmo para 0,50%.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 13

Mercados monetários

Em 2011 a Reserva Federal Americana (FED) manteve a sua taxa de juro de cedência de liquidez ao sistema bancário

em 0,25% e, continuou a transmitir aos mercados financeiros várias indicações no sentido da manutenção dos estímulos

monetários com que tem enfrentado a crise financeira.

Para contrariar a tendência de retracção da concessão de crédito ao sector privado da economia, o FED continuou com a

política de cedência quantitativa de liquidez através de compras de dívida pública, de títulos hipotecários e de obrigações

das instituições de crédito imobiliário de origem governamental até Junho de 2011. O balanço financeiro da Reserva

Federal Americana continuou a aumentar, atingindo em finais de 2011 mais do triplo, face ao valor anterior à crise

financeira.

A Libor do USD a 6 e a 12 meses apesar de terem subido em 2011, permaneceram em níveis reduzidos, terminando o

ano nos 0,8085% e 1,12805% respectivamente (0,456% e 0,781% no final de 2010).

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) começou por subir a Refi Rate de 1% para 1,25% e para 1,5%, devido a

pressões inflacionistas que se sentiram nos primeiros meses de 2011. Os preços das commodities estiveram

pressionados no primeiro trimestre do ano.

Após o Verão e com a nomeação de um novo Presidente do BCE, Mario Draghi que sucedeu a Jean Claude Trichet, a

política monetária mudou. A Refi Rate desceu no último trimestre de 2011 novamente para 1% e o BCE estendeu as

linhas de liquidez aos bancos por prazos até três anos.

As taxas de juro Euribor subiram, especialmente no primeiro semestre do ano. A Euribor a 12 meses passou de 1,507%

em Dezembro de 2010 para 1,947% em Dezembro de 2011, enquanto a Euribor a 6 meses fechou o ano em 1,617%

(1,227% em Dezembro de 2010).

O BCE acelerou a expansão do seu balanço aceitando como colateral activos de menor qualidade como contrapartida

das suas cedências de liquidez e alargou os prazos dos fundos concedidos, nas operações de refinanciamento dos

bancos, os quais chegaram aos três anos.

Intensificou nos períodos mais críticos, em especial no segundo semestre de 2011, a compra de obrigações de dívida

pública em mercado secundário de Itália, Espanha e Portugal. As compras ascenderam no final de 2011 e desde o início

do processo em 2010, a mais de 200 mil milhões de euros.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 14

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11

Euribor 6MEuribor 12MTaxa BCE

Mercados de capitais

A evolução das bolsas mundiais foi genericamente negativa, como o espelha o índice MSCI World que apresentou uma

performance negativa de 5,5%. O mercado americano de acções medido pelo índice S&P 500 apresentou uma variação

nula em 2011, enquanto que as bolsas europeias caíram 11,3% (medidas pelo índice Stoxx 600). A bolsa japonesa

medida pelo índice Topix caiu em 2011 18,9%. O índice da bolsa de Hong Kong caiu 20%, o índice MSCI Far East (Ásia

sem o Japão) caiu 16,8%, tendo o índice MSCI Emerging Markets regredido 18,4%.

As quedas foram genéricas e espelharam os receios e a aversão ao risco por parte dos investidores.

.

Nos mercados obrigacionistas, registou-se uma fuga para o refúgio, com as rendibilidades até à maturidade das

obrigações americanas e alemãs com dez anos de maturidade a descerem significativamente. Contrariamente, a dívida

dos países europeus em dificuldades, registaram uma forte subida do prémio de risco exigido pelos investidores.

No caso português, a rendibilidade até à maturidade das obrigações de dívida pública portuguesa a dez anos subiu de

6,86% no final de 2010 para 12,771% no final de 2011. O spread da dívida pública portuguesa a dez anos face à alemã

estava nos 1085 pontos base no final de 2011.

Os credit default swaps (CDS) dos países periféricos da zona euro continuaram a subir significativamente em 2011. O

CDS a cinco anos de Portugal passou dos 500 pontos base (pb) no final de 2010 para os 1.117 pb no final de 2011, o de

Espanha subiu de 350 pb para 393 pb e o de Itália passou de 243 pb para 502 pb.

Os spreads de risco das obrigações de empresas registaram igualmente uma subida significativa, com os índices iTraxx

(espelha o spread médio pago pelos emitentes com rating igual ou superior a BBB-/Baa3) e Crossover (espelha o spread

médio pago pelos emitentes com rating inferior a BBB-/Baa3) a fecharem o ano nos 175 pb (105 pb no final de 2010) e

nos 760 pb (438 pb no final de 2010) respectivamente.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 15

A Economia Portuguesa

De acordo com as últimas projecções do Banco de Portugal, o Produto Interno Bruto (PIB) da economia portuguesa

decresceu 1,6% em 2011, devendo decrescer 3,1% em 2012 e crescer muito ligeiramente em 2012 (0,3%).

É preocupante a continuada queda da formação bruta de capital fixo. Depois das quedas registadas em 2009 (11,7%) e

em 2010 (4,8%), este indicador voltou a cair 11,2% em 2011 e a previsão para 2012 é a de uma nova queda de 12,8%;

isto é, cerca de 40% de quebra em quatro anos.

A evolução do consumo privado também é preocupante, sendo reflexo do ajustamento económico, com efeitos negativos

no aumento do desemprego.

Para 2012, o Banco de Portugal prevê uma contracção do consumo privado de 6% e da procura interna de 6,5%.

Os únicos indicadores com uma evolução prevista positiva em 2012 são as exportações que devem aumentar 4,1% e a

redução dos défices das balanças corrente e de capital e de bens e serviços, sendo que neste último caso, o Banco de

Portugal prevê um excedente em 2012.

Previsões económicasRubrica 2011 2012 2013

Produto Interno Bruto -1,6% -3,1% 0,3%Consumo Privado -3,6% -6,0% -1,8%Consumo Público -3,2% -2,9% -1,4%Formação Bruta de Capital Fixo -11,2% -12,8% -1,8%Procura Interna -5,2% -6,5% -1,5%Exportações 7,3% 4,1% 5,8%Importações -4,3% -6,3% 0,7%Balança Corrente e de Capital (% do PIB) -6,8% -1,6% 0,8%Balança de Bens e Serviços (% do PIB) -3,7% 0,3% 2,4%Índice harmonizado de preços no consumidor 3,6% 3,2% 1,0%

Fonte: Banco de Portugal (BE Inverno 2011)

A economia portuguesa vai continuar a sofrer um processo de ajustamento e de modelo de configuração, isto é, as

empresas têm de direccionar gradualmente a sua produção para o mercado interno com vista à substituição de

importações e para o mercado externo para compensar o ajustamento económico actual. Os mercados das exportações

devem passar cada vez mais pelas economias com melhores perspectivas de crescimento económico.

Inflação e Desemprego

Em 2011, a inflação subiu para 3,6%, prevendo-se que possa descer para 3,2% em 2012.

A subida dos preços das commodities, teve um impacto nos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares, bem

como a subida do IVA para 23% no início do ano.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 16

A taxa média de desemprego continuou a sua trajectória ascendente, passando de 10,9% no final de 2010 para 13,2%

no final de 2011.

Os analistas em geral esperam a continuação do aumento do desemprego em 2012 para cerca de 14% a 14,5%,

consoante as estimativas, o que reflecte o ajustamento económico que o País vive.

Finanças públicas

Em Abril de 2011, o País solicitou ajuda financeira à Comissão Europeia e ao Fundo Monetário Internacional.

Com o acordo de assistência financeira, ficaram estabelecidas metas para o défice público em valor absoluto e em

percentagem face ao PIB e o governo ficou obrigado a um vasto plano de reformas estruturais, de forma a melhorar a

produtividade e o crescimento económico a médio prazo.

O défice público em percentagem face ao PIB definido para 2011 era de 5,9%, devendo ter ficado cerca dos 4%, devido

a uma medida extraordinária que foi a passagem dos fundos de pensões da banca para a segurança social.

Para 2012, o objectivo do défice público é de 4,5%, mas não são permitidas medidas extraordinárias.

Sistema bancário

Na sequência de várias descidas da notação de risco do País, o prémio exigido pelos investidores à dívida soberana

aumentou cerca de 600 pontos na maturidade de dez anos, o mesmo sucedendo nas restantes maturidades de dívida de

m/l prazo.

O acesso ao mercado para colocação de dívida de m/l prazo deixou de existir para o País, para as instituições

financeiras e para as empresas nacionais em geral. A nível de dívida pública, o Estado emitiu apenas bilhetes do tesouro

a 3 e a 6 meses ao longo de 2011.

Além das dificuldades financeiras, o Banco de Portugal estabeleceu novas metas de solvabilidade para os bancos,

nomeadamente, um rácio de Core Tier I de 9% no final de 2011 e de 10% no final de 2012. Os bancos desenvolveram

um processo de desalavancagem de activos e de reforço dos capitais próprios.

O programa de assistência financeira ao País no valor de 78 mil milhões de euros, estabelece uma parcela de 12 mil

milhões de euros para reforço dos capitais próprios dos bancos nacionais, caso estes venham a necessitar.

A qualidade da carteira de crédito dos bancos portugueses continuou a deteriorar-se em 2011, com o crédito vencido a

subir em valor absoluto e em percentagem da carteira de crédito.

A recessão económica que afectou as empresas e a taxa de desemprego que se agravou em 2011 cerca de 2,5% face

ao valor já elevado registado em 2010, foram os factores responsáveis pelo aumento do crédito mal parado.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 17

Os bancos nacionais continuaram ao longo de 2011 a recorrer ao financiamento junto do BCE, beneficiando em

Dezembro de 2011 do leilão de financiamento a três anos efectuado por este.

Contas externas

Em 2011, o Banco de Portugal apontou para uma redução do défice da Balança Corrente e de Capital para 6,8% do PIB

(8,7% em 2010). Esta redução foi em grande parte explicada pela evolução da Balança de Bens e Serviços, cujo défice

passou de 6,5% em 2010 para previsivelmente 3,7% em 2011.

A evolução da Balança Corrente e de Capital que tem como contrapartida as necessidades de financiamento externo da

economia, ganhou nos últimos dois anos uma importância acrescida na análise do risco da dívida soberana dos países

periféricos.

Para 2012, o Banco de Portugal estima que o défice da Balança Corrente e de Capital continue a descer para 1,6% do

PIB e para 2013, já se espera um saldo positivo de 0,8%, o que a verificar-se, demonstra bem o ajustamento da

economia portuguesa.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 18

66.. AAnnááll iissee FFiinnaanncceeii rraa

66..11.. AAcctt iivviiddaaddee CCoonnssooll iiddaaddaa

RReessuull ttaaddooss ee rreennddiibbii ll iiddaaddee

No final do exercício de 2011, os resultados líquidos consolidados do Grupo BPN traduziram-se num prejuízo de 87.131

milhares de euros, em comparação com os 126.643 milhares de euros de prejuízos obtidos no exercício anterior.

A melhoria verificada na margem financeira e nas comissões líquidas, bem como a redução dos custos operacionais e

das provisões e imparidade, foi ainda assim insuficiente para compensar os impactos negativos derivados da redução

dos resultados em operações financeiras, dos outros resultados de exploração e dos resultados em operações

descontinuadas.

RReessuull ttaaddoo CCoonnssooll iiddaaddoo milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Margem financeira 33.514 57.629 72,0% 24.115Rendimentos de Instrumentos de Capital 489 217 -55,6% -272Comissões líquidas 9.089 16.027 76,3% 6.938Resultados em operações financeiras 24.401 2.413 -90,1% -21.988Outros Resultados do Exploração 4.068 1.908 -53,1% -2.160Produto da Actividade 71.561 78.194 9,3% 6.633

Custos operacionais 141.591 126.844 -10,4% -14.747Provisões e imparidade 60.621 13.205 -78,2% -47.416Resultado antes de impostos -130.651 -61.854 52,7% 68.7 97

Impostos 3.468 3.748 8,1% 280

Resultado consolidado do exercício de operações continuadas

-134.119 -65.602 51,1% 68.517

Resultado consolidado do exercício de operações descontinuadas

6.154 -22.206 -460,8% -28.360

Interesses minoritários 1.322 677 -48,8% -645

Resultado Consolidado -126.643 -87.131 31,2% 39.512

Variação

milhares de €

-87.131

-126.643 Dez-10

Dez-11

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 19

A margem financeira aumentou de 33.514 milhares de euros em 2010 para 57.629 milhares de euros no final de 2011, o

que representa um aumento de 72%. A Taxa da Margem Financeira aumentou de 0,47% para 1,53%.

A evolução positiva da margem financeira, que surge fundamentalmente por via da redução dos juros e encargos

similares, reflecte o impacto decorrente da alteração da estrutura do passivo na sequência da venda de activos ocorrida

no final de 2010.

MMaarrggeemm FFiinnaanncceeiirraa

milhares de €

57.629

33.514

1,53%

0,47%

Dez-10 Dez-11

Margem f inanceira Taxa Margem Financeira

As comissões líquidas totalizaram 16.027 milhares de euros em 2011, o que representou um aumento de 6.938 milhares

de euros, ou seja, mais 76,3% que o valor obtido no ano transacto.

Este aumento no valor das comissões líquidas surge por via da redução dos encargos com garantias associadas à

emissão de papel comercial

CCoommiissssõõeess LLííqquuiiddaass

milhares de €

9.089

16.027

Dez-10 Dez-11

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 20

Os resultados em operações financeiras cifraram-se em 2.413 milhares de euros face a 24.401 milhares de euros

registados em Dezembro de 2010. Para a diminuição registada, de 21.988 milhares de euros, contribuiu essencialmente

a variação registada na rubrica de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados, que incluía no ano

transacto uma mais-valia material obtida com o fecho de uma opção contratada com um cliente.

RReessuull ttaaddooss eemm OOppeerraaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados

19.017 291 -98,5% -18.726

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda

2.714 -1.382 -150,9% -4.095

Resultados de reavaliação cambial 4.716 3.628 -23,1% -1.087Resultados de alienação de outros activos -2.045 -125 93,9% 1.920

Total 24.401 2.413 -90,1% -21.988

Variação

Os outros resultados de exploração apresentaram um comportamento negativo, traduzido numa diminuição de 2.160

milhares face ao ano anterior, vindo a registar um saldo de 1.908 milhares de euros em Dezembro de 2011.

Considerando o comportamento descrito das margens financeira e complementar, o produto da actividade financeira em

Dezembro de 2011 cifrou-se em 78.194 milhares de euros, mais 6.633 milhares de euros (+9,3%), em comparação com

o montante de 71.561 milhares de euros atingido em Dezembro de 2010.

PPrroodduuttoo ddaa AAcctt iivv iiddaaddee BBaannccáárriiaa milhares de €

24.401

34.003

1.908

2.413

16.027

57.846

4.068

9.089

Outros Res.Exploração

Resultados emOp. Financeiras

Comissões (líq.)

MargemFinanceira(Alargada)

Dez-11Dez-10

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 21

Os custos operacionais somaram 126.844 milhares de euros, registando uma diminuição de 14.747 milhares de euros (-

10,4%) relativamente ao ocorrido no ano anterior. Este comportamento é explicável em face das reduções verificadas

nos custos com pessoal (-12,4%), nos gastos gerais administrativos (-6,1%) e nas amortizações do exercício (-16,8%).

No exercício de 2011, os custos com pessoal, em resultado das políticas implementadas, registaram uma redução de

9.465 milhares de euros face ao registado no ano transacto, totalizando 66.946 milhares de euros no final do ano de

2011.

As medidas de contenção de custos implementadas, desenvolvidas ao longo de 2011, permitiram uma diminuição dos

gastos gerais administrativos de 3.210 milhares euros. Esta rubrica totalizava 49.670 milhares de euros no final do

exercício.

As amortizações diminuíram 2.072 milhares de euros face ao ano anterior, situando-se no final do exercício em 10.228

milhares de euros.

CCuussttooss OOppeerraacciioonnaaiiss milhares de €

% Valor

Custos com pessoal 76.411 54,0% 66.946 52,8% -12,4% -9.465Gastos gerais administrativos 52.880 37,3% 49.670 39,2% -6,1% -3.210Amortizações do exercício 12.300 8,7% 10.228 8,1% -16,8% -2.072

Custos operacionais 141.591 100,0% 126.844 100,0% -10,4% -14.747

Custos operacionais / Produto bancário (cost-to-income) 197,9% 162,2%Custos com pessoal / Produto bancário 106,8% 85,6%Custos Operacionais / Activo líquido Médio 1,9% 2,0%

ValorVariação

%

31-12-201131-12-2010

Valor %

milhares de €

126.844141.591

197,9%162,2%

Dez-10 Dez-11

Custos operacionais Cost.to-income

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 22

A dotação líquida para provisões e imparidade ascendeu a 13.204 milhares de euros, montante correspondente a uma

diminuição de 47.417 milhares de euros (-78,2%) face ao ano precedente. A imparidade do crédito líquida de reversões

cifrou-se em 8.412 milhares de euros, traduzindo uma diminuição de 89,8% em comparação com 2010.

PPrroovviissõõeess ee IImmppaarriiddaaddeess milhares de €

% Valor

Provisões líq. de reposições e anulaçõesProvisões para encargos com benefícios empregados 8 0 -100,0% -8Provisões para garantias e compromissos assumidos -3.214 0 100,0% 3.214Outras provisões -28.829 4.337 115,0% 33.166

-32.035 4.337 113,5% 36.372

Imparidade do créditoPara Crédito de Cobrança Duvidosa -261.356 -153.736 41,2% 107.621Para Crédito Vencido e Outras 347.796 162.148 -53,4% -185.648Outras -4.044 0 100,0% 4.044

82.395 8.412 -89,8% -73.983

Imparidade de outros activosActivos Financeiros 1.136 436 -61,6% -700

Devedores diversos 0 0 - 0Títulos 1.136 436 -61,6% -700

Outros activos 9.125 19 -99,8% -9.10610.261 455 -95,6% -9.806

Total 60.621 13.204 -78,2% -47.417

Valor ValorVariação

31-12-2010 31-12-2011

No ano de 2011, o resultado consolidado de operações descontinuadas cifrou-se num prejuízo de 22.206 milhares de

euros, uma variação negativa face aos 6.154 milhares de euros de resultados positivos gerados no exercício anterior.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 23

EEvvoolluuççããoo ddoo BBaallaannççoo

O activo líquido do Grupo BPN totalizou 4.639.236 milhares de euros no final de 2011, o que corresponde a uma

diminuição de 2.377.410 milhares de euros (-33,9 %) face ao registado no fecho do exercício do ano anterior. A alteração

do perímetro de consolidação é o principal factor explicativo para esta significativa variação.

O valor do passivo, que no final de Dezembro de 2011 era 5.133.855 milhares de euros, registou uma quebra de 43,9%

face ao valor registado no final do ano anterior. De destacar o contributo da rubrica passivos não correntes detidos para

venda com uma diminuição de 4.085.040 milhares de euros.

EEvvoolluuççããoo ddaass RRuubbrriiccaass ddee BBaallaannççoo milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Activo Activos monetários e créditos a I.C. 410.539 311.308 -24,2% -99.231 Activos financeiros 57.677 68.831 19,3% 11.154 Crédito a clientes 3.183.881 3.146.097 -1,2% -37.785 Participações e imobilizado 32.217 22.448 -30,3% -9.769 Outros Activos 3.332.332 1.090.551 -67,3% -2.241.781

7.016.646 4.639.236 -33,9% -2.377.410

Passivo e Capitais Próprios Débitos para com Bancos Centrais e I.C. 855.949 457.138 -46,6% -398.810 Débitos para com Clientes 2.174.325 1.658.909 -23,7% -515.416 Passivos financeiros 19.038 15.661 -17,7% -3.377 Responsabilidades representadas por títulos 655.061 1.580.645 141,3% 925.583 Dívida subordinada 245.497 245.674 0,1% 177 Outros passivos 5.208.054 1.175.828 -77,4% -4.032.226

9.157.924 5.133.855 -43,9% -4.024.069

Capitais próprios -2.141.278 -494.619 76,9% 1.646.6597.016.646 4.639.236 -33,9% -2.377.410

Variação

A carteira de títulos cifrou-se em 68.831 milhares de euros em Dezembro de 2011, registando um aumento de 11.154

milhares de euros (+19,3%) face ao valor verificado no final do ano anterior.

.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 24

AAccttiivvooss FFiinnaanncceeiirrooss milhares de €

% Valor

Activos financeiros detidos para negociaçãoObrigações 0 0 - 0Acções 115 79 -31,2% -36Instrumentos derivados 21.800 18.801 -13,8% -2.999

21.915 18.880 -13,8% -3.035

Activos financeiros disponíveis para vendaObrigações 30.914 43.434 40,5% 12.520Acções 27.702 27.618 -0,3% -84Imparidade -22.854 -22.840 0,1% 14

35.762 49.951 39,7% 14.189

Total 57.677 68.831 19,3% 11.154

31-12-2010

Valor

31-12-2011

ValorVariação

O crédito a clientes (bruto) cifrou-se, em Dezembro de 2011, em 3.454.881 milhares de euros, o que representou uma

diminuição de 15.981 milhares de euros (-0,5%) face ao valor apresentado no final do ano transacto.

Por segmentos, e em termos consolidados, o crédito a clientes distribuiu-se nos moldes descritos no quadro seguinte.

CCrrééddiittoo aa CClliieenntteess ppoorr SSeeggmmeennttooss FFiinnaanncceeiirrooss milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Crédito VincendoParticulares 792.254 741.615 -6,4% -50.639

Crédito à Habitação 481.944 481.025 -0,2% -919Crédito ao Consum o 112.647 94.819 -15,8% -17.828Efeitos 7.142 3.763 -47,3% -3.379Em prés tim os 125.279 118.556 -5,4% -6.723Créditos em conta corrente 33.288 19.490 -41,5% -13.798Descobertos em depós itos à ordem 7.618 2.757 -63,8% -4.861Outros créditos 24.336 21.205 -12,9% -3.131

Empresas 2.461.966 2.366.988 -3,9% -94.977Efeitos 83.698 57.395 -31,4% -26.303Em prés tim os 1.405.269 1.375.030 -2,2% -30.239Créditos em conta corrente 872.369 701.021 -19,6% -171.347Descobertos em depós itos à ordem 95.639 231.101 141,6% 135.463Outros 4.990 2.440 -51,1% -2.550

Outros Créditos e correcções 18.022 3.473 -80,7% -14.549

Crédito Vencido 198.620 342.803 72,6% 144.183

Crédito Bruto 3.470.862 3.454.881 -0,5% -15.981

Variação

(*) Inclui créditos potencias e promessa, e créditos titularizados a desreconhecer.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 25

O rácio de crédito vencido total cifrou-se em 6,2% (2,1% em Dezembro de 2010). O rácio do crédito com incumprimento,

calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, sofreu um aumento no período de 1,5% para 6,6%.

Se não fossem excluídos os créditos potenciais e promessa e créditos titularizados a desreconhecer, o rácio de crédito

vencido cifrar-se-ia em 9,9% (5,7% em Dezembro de 2010) e o rácio do crédito com incumprimento, calculado de acordo

com as normas do Banco de Portugal, em 10,3% (4,4% em Dezembro de 2010).

Relativamente à qualidade dos activos, verificou-se que o rácio de crédito vencido com mais de 90 dias face ao crédito

total veio a fixar-se em 5,2% (1,1% em Dezembro de 2010).

Em Dezembro de 2011, a Imparidade Acumulada de Crédito a Clientes atingiu os 308.784 milhares de euros, o que

traduz um aumento de 21.803 milhares de euros (+7,6%) face ao ano precedente.

No final de Dezembro de 2011, a cobertura do crédito vencido estava em 144,2% e a cobertura do crédito vencido há

mais de 90 dias fixou-se em 171,7%.

QQuuaall iiddaaddee ddoo CCrrééddii ttoo aa CCll iieenntteess milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Crédito Total 3.470.862 3.454.881 -0,5% -15.981

Im paridade Acum ulada 286.981 308.784 7,6% 21.803

Crédito Total Líquido 3.183.881 3.146.097 -1,2% -37.785

Crédito Vencido (*) 72.033 214.151 197,3% 142.118

Crédito Vencido há m ais de 90 dias (*) 39.578 179.873 354,5% 140.294

Crédito de Cobrança duvidosa (1) 13.068 49.558 279,2% 36.490

Crédito com Incum prim ento (*) 52.646 229.431 335,8% 176.784

Crédito em Risco (*) 262.976 477.254 81,5% 214.279

Crédito vencido/Crédito total 2,1% 6,2%Crédito vencido > 90 dias / Crédito total 1,1% 5,2%Crédito em Incum prim ento / Crédito total 1,5% 6,6%Crédito em Risco / Crédito total 7,6% 13,8%

Cobertura do Crédito Vencido 398,4% 144,2%Cobertura do Crédito Vencido há m ais de 90 dias 725,1% 171,7%Cobertura do Crédito com Incum prim ento 545,1% 134,6%Cobertura do Crédito em Risco 109,1% 64,7%Cobertura do Crédito Total 8,3% 8,9%

Variação

1 Crédito de cobrança duvidosa classif icado como crédito vencido para efeitos de provisionamento

[aplicação da alínea a) do nº 1 de nº 4 do Aviso 3/95]

(*) Exclui créditos potenciais e promessa e créditos titularizados

No final de Dezembro de 2011, os recursos de clientes apresentavam o valor de 1.658.909 milhares de euros, revelando

assim um decréscimo de 515.416 milhares de euros (-23,7%) relativamente ao final do ano anterior.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 26

RReeccuurrssooss ddee CCll iieenntteess milhares de €

% Valor

Depósitos à ordem 450.359 20,7% 362.693 21,9% -19,5% -87.666Depósitos a prazo 1.675.818 77,1% 1.262.207 76,1% -24,7% -413.611Depósitos poupança 21.543 1,0% 9.829 0,6% -54,4% -11.715Outros Recursos 26.605 1,2% 24.180 1,5% -9,1% -2.426

Total 2.174.325 100,0% 1.658.909 100,0% -23,7% -515.416

ValorVariação

% Valor %

31-12-201131-12-2010

O total dos recursos cifrou-se em 3.942.366 milhares de euros, com uma variação positiva de 0,3% face ao final do ano

transacto.

EEssttrruuttuurraa ddoo FFiinnaanncciiaammeennttoo mmiillhhaarreess ddee €€

% Valor

Recursos de bancos centrais 70.017 1,8% 0 0,0% -100,0% -70.017Recursos de outras instituições de crédito 785.931 20,0% 457.138 11,6% -41,8% -328.793Recursos de clientes e outros empréstimos 2.174.325 55,3% 1.658.909 42,1% -23,7% -515.416Responsabilidades representadas por títulos 655.061 16,7% 1.580.645 40,1% 141,3% 925.583Outros passivos subordinados 245.497 6,2% 245.674 6,2% 0,1% 177

Total 3.930.832 100,0% 3.942.366 100,0% 0,3% 11.533

%Variação

Valor % Valor

31-12-2010 31-12-2011

mmii llhhaarreess ddee €€

245.497

2.174.325

785.931

70.017

245.674

1.658.909

457.138

0

655.061

1.580.645

Outros passivossubordinados

Responsabilidadesrepresentadas por

títulos

Recursos de clientese outros

empréstimos

Recursos de outrasinstituições de crédito

Recursos de bancoscentrais

Dez-11

Dez-10

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 27

Os capitais próprios totalizaram um montante negativo de 494.619 milhares de euros, reflectindo uma subida de

1.646.659 milhares de euros (+76,9 %) face ao final do ano anterior, em consequência da alteração do perímetro de

consolidação.

CCaappii ttaaiiss pprróópprriiooss mmiillhhaarreess ddee €€

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Capital 380.000 380.000 0,0% 0Prémios de emissão 6.790 6.790 0,0% 0Reservas de reavaliação -4.977 -18.960 -281,0% -13.983Outras reservas e resultados transitados -2.435.230 -781.073 67,9% 1.654.157Reservas de conversão cambial 702 3.302 370,4% 2.600Resultado líquido -126.643 -87.131 31,2% 39.512Interesses minoritários 38.080 2.453 -93,6% -35.627

Total -2.141.278 -494.619 76,9% 1.646.659

Variação

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 28

66..22.. AAcctt iivviiddaaddee IInnddiivviidduuaall

Em 2011 o resultado líquido do exercício em base individual cifrou-se num prejuízo de 95.450 milhares de euros, em

comparação com os 102.420 milhares de euros de prejuízo obtido no exercício anterior.

Face ao exercício transacto, merece ser salientado o aumento da margem financeira (+16.438 milhares de euros) e das

comissões líquidas (+5.931 milhares de euros), bem como a evolução positiva dos custos operacionais (-14.775 milhares

de euros) e a diminuição das provisões e imparidade líquidas (-146.067 milhares de euros). Verificou-se porém uma

variação negativa, face ao registado em 2010, nas rubricas de resultados em operações financeiras (-170.675 milhares

de euros) e de outros resultados de exploração (-2.332 milhares de euros).

RReessuull ttaaddoo ll ííqquuiiddoo ddoo eexxeerrccíícciioo milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Margem financeira 40.267 56.705 40,8% 16.438Rendim entos de Ins trum entos de Capital 489 217 -55,6% -272Com issões líquidas 10.561 16.492 56,2% 5.931Resultados em operações financeiras 174.125 3.450 -98,0% -170.675Outros Resultados do Exploração 5.088 2.756 -45,8% -2.332Produto Bancário 230.530 79.620 -65,5% -150.910

Cus tos operacionais 143.095 128.320 -10,3% -14.775Provisões e im paridade 189.068 43.001 -77,3% -146.067

Resultado antes de impostos -101.633 -91.701 9,8% 9.932

Im pos tos 787 3.749 376,4% 2.962

Resultado Líquido do Exercício -102.420 -95.450 6,8% 6. 970

Variação

milhares de €

-102.420

-95.450

Dez-10

Dez-11

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 29

CCoonnttrr iibbuuttoo ppoorr rruubbrriiccaa ppaarraa oo rreessuull ttaaddoo ll ííqquuiiddoo ddoo eexxeerrccíícciioo

milhares de €

56.7053.45016.492

217

-128.320

-43.001 -3.749 -95.450

2.756

Margemfinanceira

RendimentosInstrumentos

de CapitalComissões

líquidas

Resultadosoperaçõesf inanceiras

OutrosResultadosExploração

Custosoperacionais

Provisões eimparidade Impostos

ResultadoLíquido doExercício

VVaarr iiaaççããoo ddaass rruubbrriiccaass ddee rreessuull ttaaddooss eemm 22001111 milhares de €

-95.450-102.420 -2.962

+146.067

+14.775

-2.332-170.675

-272

+16.438 +5.931

Resultadolíquido

31-12-2010M argem

financeira

RendimentosInstrumentos

de CapitalComissões

líquidas

Resultadosoperaçõesfinanceiras

OutrosResultadosExploração

Custosoperacionais

Provisões eimparidade Impostos

Resultadolíquido

31-12-2011

A margem financeira evoluiu de 40.267 milhares de euros em 2010 para 56.705 milhares de euros no final de 2011, o

que representou um aumento de 40,8%. A taxa da margem financeira aumentou de 0,51% para 1,19%. A venda de

créditos com elevada imparidade, ocorrida em Dezembro de 2010, induziu o desejável efeito positivo na estrutura do

passivo e o concomitante impacto favorável na rubrica de juros e encargos similares no período em destaque.

Assim, os juros e rendimentos similares do exercício registaram uma quebra de 9,8% (-21.418 milhares de euros) face

ao contabilizado no ano anterior. Em contrapartida, os juros e encargos similares do ano revelaram uma descida de

21,1% (-37.856 milhares de euros) comparativamente com o registado no exercício anterior.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 30

MMaarrggeemm FFiinnaanncceeiirraa milhares de €

56.705

40.267

1,19%

0,51%

Dez-10 Dez-11

Margem financeira Taxa Margem Financeira

As comissões líquidas totalizaram 16.492 milhares de euros, o que representa um aumento de 5.931 milhares de euros,

ou seja, um crescimento de 56,2% face ao valor obtido no ano transacto.

CCoommiissssõõeess ll ííqquuiiddaass milhares de €

10.561

16.492

Dez-10 Dez-11

Os resultados em operações financeiras cifraram-se em 3.450 milhares de euros, comparativamente com um montante

de 174.125 milhares de euros registados no exercício anterior.

Para esta variação contribuiu o facto de se ter verificado no exercício anterior o registo de mais-valias significativas

associadas à venda de valores mobiliários à Parups, contabilizadas na rubrica de resultados em activos financeiros

disponíveis para venda, bem como a relevação de uma mais-valia material obtida com o fecho de uma opção contratada

com um cliente.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 31

RReessuull ttaaddooss eemm OOppeerraaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Resultados de activos e pass ivos avaliados ao jus to valor através de resultados

18.530 1.205 -93,5% -17.325

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda

254.564 -1.382 -100,5% -255.946

Resultados de reavaliação cam bial 4.168 3.628 -13,0% -540Resultados de alienação de outros activos -103.137 -1 100,0% 103.136

Total 174.125 3.450 -98,0% -170.675

Variação

A rubrica de outros resultados de exploração, em Dezembro de 2011, totalizou 2.756 milhares de euros,

comparativamente com um resultado de 5.088 milhares de euros registados no final do ano transacto, exercício no qual

se registou o proveito de 3.300 milhares de euros obtido com a alienação da rede de agências, activos e passivos da

Sucursal de França.

Em resultado do comportamento das rubricas anteriormente descritas, o produto bancário no ano de 2011 cifrou-se

assim em 79.620 milhares de euros, uma quebra de 150.910 milhares de euros (-65,5%) face aos 230.530 milhares de

euros verificados em 2010. Expurgando o contributo dos resultados em operações financeiras, o produto bancário teria

registado um incremento de 35% face ao valor contabilizado no exercício anterior.

PPrroodduuttoo BBaannccáárriioo milhares de €

174.125

40.756

2.756

3.450

16.492

56.922

5.088

10.561

Outros Res.Exploração

Resultados emOp. Financeiras

Comissões (líq.)

MargemFinanceira(Alargada)

Dez-11Dez-10

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 32

No exercício de 2011, os custos operacionais somaram 128.320 milhares de euros, registando uma diminuição de 14.775

milhares de euros (-10,3%) relativamente ao ano anterior. Este comportamento é explicado pela redução verificada nos

custos com pessoal (-12,2%), nos gastos gerais administrativos (-7,6%) e nas amortizações do exercício (-14,0%).

Os custos com pessoal apresentaram um comportamento positivo face ao total registado em Dezembro de 2010. As

políticas implementadas, em paralelo com a aplicação dos cortes salariais definidos no OE2011, conduziram a uma

redução no ano de 9.084 milhares de euros, totalizando assim um montante de 65.371 milhares de euros no final do

exercício de 2011.

Os gastos gerais administrativos, num total de 56.712 milhares de euros em 2011, traduzem uma redução de 4.672

milhares de euros face ao registado no final do exercício anterior, em resultado da continuada aplicação da política de

contenção de custos iniciada nos anos anteriores.

Face ao montante contabilizado no exercício anterior, as amortizações diminuíram 1.019 milhares de euros (-14%),

totalizando 6.237 milhares de euros no final do ano de 2011.

CCuussttooss OOppeerraacciioonnaaiiss milhares de €

% Valor

(1) (2) (2)/(1) (2)-(1)

Cus tos com pessoal 74.455 65.371 -12,2% -9.084Gas tos gerais adm inis trativos 61.384 56.712 -7,6% -4.672Am ortizações do exercício 7.256 6.237 -14,0% -1.019

Custos operacionais 143.095 128.320 -10,3% -14.775

Cus tos operacionais / Produto bancário (cos t-to-incom e) 62,1% 161,2%Cus tos com pessoal / Produto bancário 32,3% 82,1%Cus tos Operacionais / Activo líquido Médio 2,2% 2,8%

Variação

31-12-2010 31-12-2011

ValorValor

143.095128.320

161,2%

62,1%

Dez-10 Dez-11

Custos operacionais Cost.to-income

milhares de €

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 33

A dotação líquida para provisões e imparidade ascendeu a 43.001 milhares de euros, o que correspondeu a um

decréscimo de 146.067 milhares de euros (-77,3%) face ao ano precedente.

As provisões líquidas de reposições e anulações do ano de 2011 cifraram-se em 32.955 milhares de euros. Para este

acréscimo líquido contribuiu o reforço da provisão para os capitais próprios negativos da Parparticipadas e a constituição

de provisões para contingências na BPN Participações Financeiras e na BPN Internacional. Este acréscimo foi

parcialmente compensado pela anulação de provisões que estavam constituídas para fazer face aos capitais próprios

negativos da BPN Participações Financeiras, entidade que foi alienada à Parparticipadas no final do ano de 2011.

A imparidade do crédito líquida de reversões constituída no exercício de 2011 totalizou 9.528 milhares de euros.

A constituição de 511 milhares de euros de provisões, registadas na rubrica imparidade de outros activos, diz respeito

essencialmente ao reforço da imparidade para imóveis cedidos em dação em pagamento.

PPrroovviissõõeess ee IImmppaarriiddaaddeess milhares de €

% Valor

Provisões líq. de reposições e anulaçõesProvisões para riscos gerais de crédito -11.432 -4.530 60,4% 6.902Provisões para encargos com benefíc.em pregados 8 0 -100,0% -8Outras provisões 1.654.830 37.485 -97,7% -1.617.345

1.643.406 32.955 -98,0% -1.610.451

Imparidade do créditoPara Crédito de Cobrança Duvidosa -838.648 -157.150 81,3% 681.499Para Crédito Vencido e Outras -346.244 166.946 148,2% 513.190Risco País -75.588 -268 99,6% 75.320

-1.260.480 9.528 100,8% 1.270.008

Imparidade de outros activosActivos Financeiros -9.167 7 100,1% 9.174

Devedores diversos 0 0 - 0Títulos -9.167 7 100,1% 9.174

Outros activos -184.691 511 100,3% 185.202-193.858 518 100,3% 194.376

Total 189.068 43.001 -77,3% -146.067

Valor ValorVariação

31-12-2010 31-12-2011

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 34

EEvvoolluuççããoo ddoo BBaallaannççoo

O activo líquido do BPN totalizou 4.445.470 milhares de euros no final de 2011, o que correspondeu a uma diminuição de

316.738 milhares de euros (-6,7%) face ao verificado no final do exercício do ano anterior. Esta variação,

essencialmente, resulta da quebra ocorrida na rubrica de crédito a clientes.

O total do passivo, que no final de Dezembro de 2011 atingiu 4.944.578 milhares de euros, registou uma diminuição de

28,8% face ao valor registado no final do ano anterior. Merece destaque a diminuição de provisões, com menos

1.753.753 milhares de euros (-85,4%), fundamentalmente devido à extinção das responsabilidades associadas a cartas

conforto prestadas às empresas Parups e Parvalorem, bem como a quebra dos débitos para com clientes, com menos

600.967 milhares de euros (-26,3%). De salientar ainda as variações em responsabilidades representadas por títulos,

com um aumento de 998.568 milhares de euros, e em recursos de outras instituições, com uma quebra de 449.608

milhares de euros.

EEvvoolluuççããoo ddaass RRuubbrriiccaass ddee BBaallaannççoo milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Activo Activos m onetários e créditos a I.C. 1.115.055 998.259 -10,5% -116.796 Activos financeiros 58.941 70.096 18,9% 11.155 Crédito a clientes 3.496.569 3.290.729 -5,9% -205.840 Participações e im obilizado 22.175 16.041 -27,7% -6.134 Outros Activos 69.468 70.345 1,3% 877

4.762.208 4.445.470 -6,7% -316.738

Passivo e Capitais Próprios Débitos para com Bancos Centrais e I.C. 1.471.698 952.073 -35,3% -519.625 Débitos para com Clientes 2.285.441 1.684.474 -26,3% -600.967 Pass ivos financeiros 273.133 195.905 -28,3% -77.228 Responsabilidades representadas por títulos 404.255 1.402.823 247,0% 998.568 Dívida subordinada 245.497 245.674 0,1% 177 Provisões 2.054.572 300.819 -85,4% -1.753.753 Outros pass ivos 209.488 162.810 -22,3% -46.678

6.944.084 4.944.578 -28,8% -1.999.506

Capitais próprios -2.181.876 -499.108 77,1% 1.682.7684.762.208 4.445.470 -6,7% -316.738

Variação

Os activos monetários e créditos a instituições de crédito apresentaram uma diminuição de 116.796 milhares de euros,

totalizando 998.259 milhares de euros em Dezembro de 2011. Esta variação teve origem na diminuição das

necessidades de fundos de outras instituições financeiras do Grupo.

Os Activos financeiros totalizaram 70.096 milhares de euros em Dezembro de 2011, o que correspondeu a uma variação

de 11.155 milhares de euros face ao registado no final do exercício anterior.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 35

AAcctt iivvooss FFiinnaanncceeii rrooss milhares de €

% Valor

Activos financeiros detidos para negociaçãoObrigações 0 0 - 0Acções 115 79 -31,2% -36Outros títulos 0 0 - 0Ins trum entos derivados 23.064 20.066 -13,0% -2.998Im paridade -19 -8 58,7% 11

23.160 20.137 -13,1% -3.023

Activos financeiros disponíveis para vendaObrigações 30.915 45.173 46,1% 14.258Acções 27.696 27.618 -0,3% -78Outros títulos 0 0 - 0Im paridade -22.830 -22.832 0,0% -2

35.781 49.959 39,6% 14.178

Total 58.941 70.096 18,9% 11.155

31-12-2010 31-12-2011

31-12-2010 31-12-2011Variação

O crédito a clientes (bruto) cifrou-se, no final de Dezembro de 2011, em 3.581.343 milhares de euros, o que representou

uma diminuição de 199.888 milhares de euros (-5,3%) face ao valor apresentado no final do ano transacto. O crédito a

clientes distribuiu-se conforme se descreve no quadro seguinte.

CCrrééddii ttoo aa CCll iieenntteess ppoorr SSeeggmmeennttooss FFiinnaanncceeiirrooss milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Crédito VincendoParticulares 792.254 741.615 -6,4% -50.639

Crédito à Habitação 481.944 481.025Crédito ao Consum o 112.647 94.819Efeitos 7.142 3.763Em prés tim os 125.279 118.556Créditos em conta corrente 33.288 19.490Descobertos em depós itos à ordem 7.618 2.757Outros créditos 24.336 21.205

Empresas 2.629.242 2.426.292 -7,7% -202.950Efeitos 83.698 57.395Em prés tim os 1.456.449 1.375.030Créditos em conta corrente 984.525 760.325Descobertos em depós itos à ordem 99.496 231.101Outros 5.073 2.440

Outros Créditos e correcções 161.115 70.632 -56,2% -90. 483

Crédito Vencido (*) 198.620 342.803 72,6% 144.183Particulares 47.657 53.270Em presas 149.595 277.415Outros 1.368 12.119

Crédito Bruto 3.781.231 3.581.343 -5,3% -199.888

Variação

(*) Inclui créditos potenciais e promessa e créditos titularizados a desreconhecer.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 36

O rácio de crédito vencido total cifrou-se em 6%, o que traduz um acréscimo face aos 1,9% verificados no ano anterior. O

rácio do crédito com incumprimento, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, sofreu um aumento no

mesmo período de 1,6% para 6,4%.

Se não fossem excluídos os créditos potenciais e promessa e créditos titularizados a desreconhecer, o rácio de crédito

vencido em base comparável cifrar-se-ia em 9,6% e o rácio do crédito com incumprimento, calculado de acordo com as

normas do Banco de Portugal, em 10%.

Relativamente à qualidade dos activos, verificou-se que o rácio de crédito vencido com mais de 90 dias face ao crédito

total veio a fixar-se em 5,0% (1,1% em Dezembro de 2010).

Em Dezembro de 2011, a imparidade acumulada de crédito a clientes fixou-se em 290.614 milhares de euros, o que

traduz um aumento de 5.952 milhares de euros (+2,1%) face ao ano precedente.

No final de Dezembro de 2011, a cobertura do crédito vencido estava em 135,7% e a cobertura do crédito vencido há

mais de 90 dias fixou-se em 161,6%.

QQuuaall iiddaaddee ddoo CCrrééddii ttoo aa CCll iieenntteess milhares de €

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Crédito Total 3.781.231 3.581.343 -5,3% -199.888

Provisões Específicas Acum uladas 284.662 290.614 2,1% 5.952

Crédito Total Líquido 3.496.569 3.290.729 -5,9% -205.840

Crédito Vencido (*) 72.033 214.151 197,3% 142.118

Crédito Vencido há m ais de 90 dias (*) 40.242 179.873 347,0% 139.630

Crédito de Cobrança duvidosa (1) 18.509 49.548 167,7% 31.039

Crédito com Incum prim ento (*) 58.752 229.421 290,5% 170.669

Crédito em Risco (*) 262.976 477.254 81,5% 214.279

Crédito vencido/Crédito total 1,9% 6,0%Crédito vencido > 90 dias / Crédito total 1,1% 5,0%Crédito em Incum prim ento / Crédito total 1,6% 6,4%Crédito em Risco / Crédito total 7,0% 13,3%

Cobertura do Crédito Vencido 395,2% 135,7%Cobertura do Crédito Vencido há m ais de 90 dias 707,4% 161,6%Cobertura do Crédito com Incum prim ento 484,1% 126,6%Cobertura do Crédito em Risco 108,2% 60,9%Cobertura do Crédito Total 7,5% 8,1%

Variação

1 Crédito de cobrança duvidosa classif icado como crédito vencido para efeitos de provisionamento

[aplicação da alínea a) do nº 1 de nº 4 do Aviso 3/95]

(*) exclui créditos potenciais e promessa e créditos titularizados a desreconhecer.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 37

No final de Dezembro de 2011, os recursos de clientes cifravam-se 1.684.474 milhares de euros, um montante que

corresponde a um decréscimo de 600.967 milhares de euros (-26,3 %) relativamente ao final do ano anterior.

RReeccuurrssooss ddee CCll iieenntteess milhares de €

% Valor

Depós itos à ordem 456.749 20,0% 364.807 21,7% -20,1% -91.941Depós itos a prazo 1.780.438 77,9% 1.285.657 76,3% -27,8% -494.781Depós itos poupança 21.543 0,9% 9.829 0,6% -54,4% -11.715Outros Recursos 26.711 1,2% 24.181 1,4% -9,5% -2.530

Total 2.285.441 100,0% 1.684.474 100,0% -26,3% -600.967

VariaçãoValor % Valor %

31-12-2010 31-12-2011

No final de Dezembro de 2011, o total dos recursos cifrou-se em 4.462.866 milhares de euros, o que traduz uma variação

de -4,2% face ao final do ano transacto.

A rubrica responsabilidades representadas por títulos apresentou um aumento de 998.568 milhares de euros, face ao

valor registado no ano anterior, na sequência da emissão de Papel Comercial em Junho de 2011 com um montante de

1.000 milhões de euros. Em concordância, os recursos de outras instituições de crédito diminuíram 449.608 milhares de

euros no mesmo período.

EEssttrruuttuurraa ddoo FFiinnaanncciiaammeennttoo mmiillhhaarreess ddee €€

% Valor

Recursos de bancos centrais 70.017 1,5% 0 0,0% -100,0% -70.017Recursos de outras ins tituições de crédito 1.401.681 30,1% 952.073 21,3% -32,1% -449.608Recursos de clientes e outros em prés tim os 2.285.441 49,1% 1.684.474 37,7% -26,3% -600.967Responsabilidades representadas por títulos 404.255 8,7% 1.402.823 31,4% 247,0% 998.568Pass ivos financeiros associados a activos trans feridos 250.806 5,4% 177.822 4,0% -29,1% -72.984Outros pass ivos subordinados 245.497 5,3% 245.674 5,5% 0,1% 177

Total 4.657.697 100,0% 4.462.866 100,0% -4,2% -194.831

VariaçãoValor % Valor %

31-12-2010 31-12-2011

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 38

mmii llhhaarreess ddee €€

245.497

250.806

404.255

2.285.441

1.401.681

70.017

245.674

177.822

1.402.823

1.684.474

952.073

0

Outros passivos subordinados

Passivos financeiros associados aactivos transferidos

Responsabilidades representadas portítulos

Recursos de clientes e outrosempréstimos

Recursos de outras instituições decrédito

Recursos de bancos centrais

Dez-11Dez-10

Os capitais próprios totalizaram no final de Dezembro de 2011 um montante negativo de 499.108 milhares de euros,

reflectindo um aumento de 1.682.768 milhares de euros (+77,1%) face ao final do ano anterior.

As outras reservas e resultados transitados apresentam uma variação de 1.681.442 milhares de euros. Esta variação

deve-se essencialmente à anulação de provisões que se encontravam registadas para fazer face às responsabilidades

decorrentes das cartas-conforto emitidas em favor da Parups e da Parvalorem. Para este efeito contribuiu ainda a

anulação das provisões para os capitais próprios negativos destas duas entidades, inicialmente contabilizadas no

exercício de 2010, que no decurso do exercício de 2011 foram consideradas entidades públicas reclassificadas.

A diminuição em 5.644 milhares de euros verificada em reservas de reavaliação em 2011 deriva do registo de menos

valias em Obrigações do Tesouro.

CCaappii ttaaiiss pprróópprriiooss mmiillhhaarreess ddee €€

31-12-2010 31-12-2011

% Valor

Capital 380.000 380.000 - - Prém ios de em issão 6.790 6.790 - - Reservas de reavaliação -51 -5.695 -11066,7% -5.644Outras reservas e resultados trans itados -2.466.195 -784.753 68,2% 1.681.442Resultado líquido -102.420 -95.450 6,8% 6.971

Total -2.181.876 -499.108 77,1% 1.682.768

Variação

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Rolat6rlo do Concclho dc Admlnlrtragto .2011

7. Proposta de Aplicagao de Resultados

Nos tenrps da alinea f), do n.o 5 do artigo 660 do C6digo das Sociedades Comerciab, propoe-se que o Resultado Liquidodo Exercicio, negativo em 95.449.60E euros, sgja totalrnenE transferido para Resultados Transitados.

O Resultado Consolidado foi negativo em 87.i31 mllhares de euros.

Lisboa, 27 de Margo de 2012

Conselho de Administrag€o ./--\

r?-t d' '((''-z(--Vice-Presidente

Norbeilo Emllio Sequeira da Rosa

Garcia Fana Gaspar

k*Beja Pessoa

Qrt //A r-.. C(,-",* *^VogalPedro Manuel de Oliveira Cardoso

VogalRui Manuel Coneia Pedras

p.vrfaaa<f*€'.*'2rr*Vogal

M6rio Manuel

\z///J'vosarL./\

/ Jorge Ant6nio

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 40

Anexo I

Para efeitos do artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais, a posição accionista dos Membros

dos Órgãos de Administração e Fiscalização, no exercício de 2011, era a seguinte:

Norberto Emílio Sequeira da Rosa

Não possuía em 1 de Janeiro de 2011, quaisquer acções. Não possuía em 31 de Dezembro de 2011, quaisquer acções.

Pedro Manuel de Oliveira Cardoso

Não possuía em 1 de Janeiro de 2011, quaisquer acções. Não possuía em 31 de Dezembro de 2011, quaisquer acções.

Rui Manuel Correia Pedras

Não possuía em 1 de Janeiro de 2011, quaisquer acções. Não possuía em 31 de Dezembro de 2011, quaisquer acções.

Mário Manuel Garcia Faria Gaspar

Não possuía em 1 de Janeiro de 2011, quaisquer acções. Não possuía em 31 de Dezembro de 2011, quaisquer acções.

Jorge António Beja Pessoa

Não possuía em 1 de Janeiro de 2011, quaisquer acções. Não possuía em 31 de Dezembro de 2011, quaisquer acções.

Anexo II

Para efeitos do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, as participações dos accionistas

eram, à data do encerramento do exercício, as seguintes:

Accionistas com, pelo menos, metade do capital social: Estado Português. Accionistas com, pelo menos, um terço do capital social: Nada a referir. Accionistas com, pelo menos, um décimo do capital social: Nada a referir.

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Relatório do Conselho de Administração - 2011

Relatório e Contas 41

88.. DDeemmoonnssttrraaççõõeess FFiinnaanncceeii rraass IInnddiivviidduuaaiiss ee CCoonnssooll iiddaaddaass

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BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, S.A.

BALANÇOS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2011 2010Provisões,

Activo imparidade Activo ActivoACTIVO Notas bruto e amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 2011 2010

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 107.493 - 107.493 135.424 Recursos de bancos centrais 16 - 70.017Disponibilidades em outras instituições de crédito 4 53.761 - 53.761 64.642 Passivos financeiros detidos para negociação 9 18.083 22.327Activos financeiros detidos para negociação 5 20.145 (8) 20.137 23.160 Recursos de outras instituições de crédito 16 952.073 1.401.681Activos financeiros disponíveis para venda 6 72.791 (22.832) 49.959 35.781 Recursos de clientes e outros empréstimos 17 1.684.474 2.285.441Aplicações em instituições de crédito 7 837.008 (3) 837.005 914.989 Responsabilidades representadas por títulos 18 1.402.823 404.255Crédito a clientes 8 3.581.343 (290.614) 3.290.729 3.496.569 Passivos financeiros associados a activos transferidos 19 177.822 250.806Activos não correntes detidos para venda 10 14.030 (4.144) 9.886 10.752 Derivados de cobertura 9 97 17Outros activos tangíveis 11 74.131 (58.220) 15.911 21.230 Provisões 20 300.819 2.054.572Activos intangíveis 12 12.539 (12.409) 130 945 Passivos por impostos correntes 14 1.027 602Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 13 63 - 63 63 Outros passivos subordinados 21 245.674 245.497Activos por impostos correntes 14 140 - 140 70 Outros passivos 22 161.686 208.869Outros activos 15 69.922 (9.666) 60.256 58.583 Total do passivo 4.944.578 6.944.084

Capital 23 380.000 380.000Prémios de emissão 24 6.790 6.790Reservas de reavaliação 24 (5.695) (51)Outras reservas e resultados transitados 24 (784.753) (2.466.195)Resultado do exercício 24 (95.450) (102.420) Total do capital próprio (499.108) (2.181.876)

Total do activo 4.843.366 (397.896) 4.445.470 4.762.208 Total do passivo e do capital próprio 4.445.470 4.762.208

O anexo faz parte integrante destes balanços.

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BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 2011 2010

Juros e rendimentos similares 25 198.150 219.568Juros e encargos similares 25 (141.445) (179.301)

MARGEM FINANCEIRA 56.705 40.267

Rendimentos de instrumentos de capital 26 217 489Rendimentos de serviços e comissões 27 31.272 31.309Encargos com serviços e comissões 27 (14.780) (20.748)Resultados de activos e passivos financeiros avaliados

ao justo valor através de resultados 28 1.205 18.530Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido) 29 (1.382) 254.564Resultados de reavaliação cambial (líquido) 3.628 4.168Resultados de alienação de outros activos 30 (1) (103.137)Outros resultados de exploração 31 2.756 5.088

PRODUTO BANCÁRIO 79.620 230.530

Custos com pessoal 32 (65.371) (74.455)Gastos gerais administrativos 34 (56.712) (61.384)Amortizações do exercício 11 e 12 (6.237) (7.256)Provisões líquidas de reposições e anulações 20 (32.955) (1.643.406)

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 20 (9.528) 1.260.480

Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 20 (7) 9.167Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 20 (511) 184.691

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (91.701) (101.633)

Impostos sobre lucrosCorrentes 14 (1.050) (787)Diferidos 14 - -Contribuição extraordinária sobre o sector bancário 14 (2.699) -

(3.749) (787)Resultado líquido do exercício (95.450) (102.420)

Número médio de acções ordinárias emitidas 23 76.000.000 76.000.000Resultado por acção (Euros) (1,26) (1,35)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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44

BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL INDIVIDUAL PARA

OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2011 2010

Resultado individual (95.450) (102.420)Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda:

Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda, líquido (5.644) 10.806Transferência para resultados por alienação - (22.953)Transferência para resultados por imparidade reconhecida no período - 141

Resultado não reconhecido na demonstração de result ados (5.644) (12.006)Rendimento integral individual (101.094) (114.426)

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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2011 2010Fluxos de caixa das actividades operacionais

Recebimento de juros e comissões 235.345 270.530Rendimentos adquiridos nos activos financeiros disponíveis para venda (1.382) 20.276Pagamento de juros e comissões (119.645) (147.194)Pagamentos ao pessoal e fornecedores (122.083) (135.839)Resultados cambiais e outros resultados operacionais 3.862 9.131Recuperação de créditos incobráveis 34 125Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (3.869) 17.029

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao justo valor (5.456) (446)Aplicações em instituições de crédito 81.018 (2.164)Crédito a clientes 199.860 2.313.354Activos financeiros detidos para negociação 1.205 (45.506)Derivados de cobertura 80 17Activos não correntes detidos para venda 501 47.665Outros activos (1.703) 90.437

275.505 2.403.357

Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:Recursos de bancos centrais (70.000) -Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura 4.245 23.903Recursos de instituições de crédito (449.608) (242.326)Recursos de clientes e outros empréstimos (614.902) (670.255)Outros passivos (120.166) (16.683)

(1.250.431) (905.361)

(978.795) 1.515.025

Impostos sobre os lucros (695) (535)(979.490) 1.514.490

Fluxos de caixa de actividades de investimentoRecebimento de dividendos - 489Aquisição de activos financeiros disponíveis para venda (19.824) (150)Alienação de activos financeiros disponíveis para venda - 1.041.188Aquisições de activos tangíveis e intangíveis (108) (98)Vendas de activos tangíveis e intangíveis 4 661Investimentos em empresas filiais e associadas 1 6.510

(19.927) 1.048.600

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoEmissão/(reembolsos) de dívida titulada e subordinada 1.000.000 (2.616.658)Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros (31.128) (61.594)Remuneração paga relativa a passivos subordinados (8.267) (6.988)

960.605 (2.685.240)

Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (38.812) (122.150)Caixa e seus equivalentes no início do exercício 200.066 322.216Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 161.254 200.066

Caixa líquida das actividades de investimento

Caixa líquida das actividades de financiamento

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA INDIVIDUAIS PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento

Caixa líquida das actividades operacionais

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BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO INDIVIDUAL

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Reservas dereavaliação Outras reservas e resultados transitados

Prémios de Reservas de Reserva Outras Resultados Resultado doCapital emissão justo valor legal reservas transitados Total exercício Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 380.000 6.790 11.955 24.621 24.690 (2.295.403) (2.246.092) (220.103) (2.067.450)

Distribuição do resultado do exercício de 2009:Transferência para reservas e resultados transitados - - - - - (220.103) (220.103) 220.103 -

Resultado integral do exercício - - (12.006) - - - - (102.420) (114.426)Saldos em 31 de Dezembro de 2010 380.000 6.790 (51) 24.621 24.690 (2.515.506) (2.466.195) (102.420) (2.181.876)

Distribuição do resultado do exercício de 2010:Transferência para reservas e resultados transitados - - - - - (102.420) (102.420) 102.420 -

Anulação de provisões para fazer face aos capitais próprios negativos de participadas e para as responsabilidades das cartas conforto emitidas (Nota 20) - - - - - 1.783.862 1.783.862 - 1.783.862

Resultado integral do exercício - - (5.644) - - - - (95.450) (101.094)Saldos em 31 de Dezembro de 2011 380.000 6.790 (5.695) 24.621 24.690 (834.064) (784.753) (95.450) (499.108)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, S.A.

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2011 2010Activo Imparidade e Activo Activo

ACTIVO Notas bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 2011 2010

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 4 107.493 - 107.493 135.424 Recursos de instituições de crédito e bancos centrais 16 457.138 855.949Disponibilidades em outras instituições de crédito 5 53.761 - 53.761 64.642 Recursos de clientes e outros empréstimos 17 1.658.909 2.174.325Aplicações em instituições de crédito 6 150.058 (3) 150.055 210.473 Responsabilidades representadas por títulos 18 1.580.645 655.061Activos financeiros detidos para negociação 7 18.880 - 18.880 21.915 Passivos financeiros ao justo valor através de resultados 9 15.758 19.038Activos financeiros disponíveis para venda 8 72.791 (22.840) 49.951 35.762 Provisões 19 103.114 101.624Crédito a clientes 11 3.454.881 (308.784) 3.146.097 3.183.881 Passivos por impostos correntes 14 1.027 602Outros activos tangíveis 12 95.074 (73.643) 21.431 28.706 Passivos por impostos diferidos 14 926 926Activos intangíveis 13 26.066 (25.049) 1.017 3.511 Outros passivos subordinados 20 245.674 245.497Activos por impostos correntes 14 140 - 140 361 Outros passivos 21 147.762 96.960Outros activos 15 70.519 (9.666) 60.853 59.229 4.210.953 4.149.982

4.049.663 (439.985) 3.609.678 3.743.904 Passivos não correntes detidos para venda 10 922.902 5.007.942Activos não correntes detidos para venda 10 1.259.356 (229.798) 1.029.558 3.272.742 Total do passivo 5.133.855 9.157.924

Capital 22 380.000 380.000Prémios de emissão 23 6.790 6.790Reservas de reavaliação 23 (18.960) (4.977)Outras reservas e resultados transitados 23 (777.771) (2.434.528)Resultado líquido consolidado do exercício 23 (87.131) (126.643)Interesses minoritários 24 2.453 38.080 Total do capital próprio (494.619) (2.141.278)

Total do activo 5.309.019 (669.783) 4.639.236 7.016.646 Total do passivo e do capital próprio 4.639.236 7.016.646

O Anexo faz parte integrante destes balanços.

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 2011 2010

Juros e rendimentos similares 25 165.494 191.622 Juros e encargos similares 25 (107.865) (158.108)MARGEM FINANCEIRA 57.629 33.514

Rendimentos de instrumentos de capital 26 217 489 Rendimentos de serviços e comissões 27 30.798 29.837 Encargos com serviços e comissões 27 (14.771) (20.748) Resultados em operações financeiras 28 2.413 24.401 Outros resultados de exploração 29 1.908 4.068PRODUTO DA ACTIVIDADE FINANCEIRA 78.194 71.561

Custos com pessoal 30 (66.946) (76.411) Outros gastos administrativos 32 (49.670) (52.880) Depreciações e amortizações 12 e 13 (10.228) (12.300) Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações 19 (8.412) (82.395) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 19 (436) (1.136) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 19 (19) (9.125) Provisões líquidas de anulações 19 (4.337) 32.035RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS E DE INTERESSES MINORIT ÁRIOS (61.854) (130.651)

Impostos correntes 14 (1.050) (2.552)Impostos diferidos 14 - (916)Contribuição extraordinária sobre o sector bancário 14 (2.698) -

(3.748) (3.468)

Resultado consolidado do exercício de operações continuadas (65.602) (134.119)Resultado consolidado do exercício de operações descontinuadas 10 (22.206) 6.154

Interesses minoritários 24 677 1.322

RESULTADO LÍQUIDO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIOATRIBUÍVEL AO ACCIONISTA DO BPN (87.131) (126.643)

Número médio de acções ordinárias emitidas 22 76.000.000 76.000.000Resultado por acção (Euros) (1,15) (1,67)

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2011 2010

Resultado líquido consolidado (87.131) (126.643)

Diferenças de conversão cambial 2.600 173

Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda:

Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda líquida (11.711) (8.025)

Transferência para resultados por alienação 3 (32)

Transferência para resultados por imparidade reconhecida no exercício (2.275) (610)

Resultado não reconhecido na demonstração de result ados (11.383) (8.494)Rendimento Integral Consolidado (98.514) (135.137)

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO PARA

OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2011 2010

Fluxos de caixa das actividades operacionaisRecebimento de juros e comissões 183.042 269.318Pagamento de juros e comissões (67.808) (147.441)Pagamentos ao pessoal e fornecedores (120.510) (182.466)Resultados cambiais e outros resultados operacionais (18.172) 67.565Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (23.448) 6.976

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao justo valor (3.450) 97.496Aplicações em instituições de crédito 33.681 23.316Crédito a clientes 153.005 3.442.497Activos não correntes detidos para venda 501 (4.992.974)Outros activos (63.952) 479.043

119.785 (950.622)

Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:Recursos de bancos centrais (70.000) (263.018)Recursos de instituições de crédito (386.304) (641.509)Recursos de clientes e outros empréstimos (593.911) (1.032.343)Passivos não correntes detidos para venda - 5.007.942Outros passivos (24.556) (62.524)

(1.074.771) 3.008.548

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento (978.434) 2.064.902

Impostos sobre os lucros (699) (2.584)Caixa líquida das actividades operacionais (979.133) 2.062.318

Fluxos de caixa de actividades de investimentoRecebimento de dividendos - 489Aquisição de investimentos financeiros (19.824) (32)Alienação de investimentos financeiros 1 6.510Aquisições de activos tangíveis e intangíveis (465) (2.713)Vendas de activos tangíveis e intangíveis 4 18.869(Aquisições) / alienações de imóveis - 27.537Caixa líquida das actividades de investimento (20.284) 50.660

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoEmissão de dívida titulada e subordinada 1.000.000 (2.216.658)Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros (31.128) (47.882)Remuneração paga relativa a passivos subordinados (8.267) (6.988)Caixa líquida das actividades de financiamento 960.605 (2.271.528)

Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (38.812) (158.550)Caixa e seus equivalentes no início do exercício 200.066 358.616Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 161.254 200.066

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Outras reservas e resultados transitadosPrémios de Reservas de Reserva Outras Resultados Resultado do Interesses

Capital emissão reavaliação Legal reservas transitados Total exercício minoritários Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 380.000 6.790 358 24.621 32.648 (1.691.118) (1.633.849) (575.238) 197.754 (1.624.185)

Distribuição do lucro do exercício de 2008:Transferência para reservas e resultados transitados - - - - - (575.238) (575.238) 575.238 - -

Alterações ao perímetro de consolidação - - - - (163) - (163) - (166.951) (167.114)Reclassificação de valias potenciais - - 3.487 - - (3.487) (3.487) - - -Rendimento integral consolidado de 2008 - - (155) - (5.380) - (5.380) (216.584) - (222.119)

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 380.000 6.790 3.690 24.621 27.105 (2.269.843) (2.218.117) (216.584) 30.803 (2.013.418)

Distribuição do lucro do exercício de 2009:

Transferência para reservas e resultados transitados - - - - - (216.584) (216.584) 216.584 - -

Alterações ao perímetro de consolidação - - - - - - - - 7.277 7.277

Rendimento integral consolidado de 2010 - - (8.667) - 173 - 173 (126.643) - (135.137)

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 380.000 6.790 (4.977) 24.621 27.278 (2.486.427) (2.434.528) (126.643) 38.080 (2.141.278)

Distribuição do lucro do exercício de 2010:

Transferência para reservas e resultados transitados - - - - - (126.643) (126.643) 126.643 - -

Reconhecimento dos efeitos da alienação

das entidades Parups e Parvalorem - - - - - 1.780.800 1.780.800 - (35.627) 1.745.173

Rendimento integral consolidado de 2011 - - (13.983) - 2.600 - 2.600 (87.131) - (98.514)

Saldos em 31 de Dezembro de 2011 380.000 6.790 (18.960) 24.621 29.878 (832.270) (777.771) (87.131) 2.453 (494.619)

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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(Folha propositadamente deixada em branco)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 54

1. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais

(Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

O Banco Português de Negócios S.A. (BPN ou Banco) é uma instituição de crédito com sede no Porto, que

iniciou a sua actividade bancária em 1 de Julho de 1993 após a conclusão do processo de fusão entre a

Norcrédito – Sociedade de Investimento, S.A. e a Soserfin – Sociedade de Investimento e Serviços

Financeiros, S.A..

Em Novembro de 2008, todas as acções representativas do capital social do BPN foram nacionalizadas ao

abrigo da Lei nº 62-A/2008, de 11 de Novembro. De acordo com a referida Lei, a nacionalização foi motivada

pelo volume de perdas acumuladas pelo Banco, ausência de liquidez adequada e iminência de uma situação

de ruptura de pagamentos que ameaçava os interesses dos depositantes e a estabilidade do sistema

financeiro. O Banco passou assim a ter a natureza de sociedade anónima de capitais exclusivamente

públicos, sendo detido pela Direcção Geral do Tesouro e Finanças. A gestão do Banco foi atribuída à Caixa

Geral de Depósitos, S.A. (CGD), cabendo a esta entidade a designação dos membros dos órgãos sociais.

Durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN, aprovou a

reprivatização do Banco através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de Dezembro de 2011

celebrado um acordo quadro com uma entidade terceira.

O Banco desenvolve a sua actividade numa óptica de banca universal, actuando também, directamente ou

através de empresas participadas directa ou indirectamente, nas áreas de banca, seguros, banca de

investimento, gestão de activos, área imobiliária e saúde.

Para a realização das suas operações, em 31 de Dezembro de 2011 o Banco contava com uma rede

nacional de 215 agências e uma Sucursal Financeira Exterior na Madeira. Em Julho de 2011, foi encerrada a

Sucursal em França. Durante o exercício de 2010, o BPN alienou a rede de agências, os activos e passivos

da sua Sucursal de França, com referência a 31 de Outubro de 2010, estando os impactos desta operação

detalhados na Nota 31.

No âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o exercício de 2010, as entidades

Parparticipadas, SGPS,S.A. (Parparticipadas), Parvalorem, S.A. (Parvalorem) e Parups, S.A. (Parups), a

quem alienou, ao valor nominal, um conjunto de activos que se encontravam no seu balanço e de outras

entidades por si detidas em 30 de Novembro de 2010. No exercício de 2011, no âmbito do processo de

reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º 825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo

Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, da totalidade das acções

representativas do capital social das entidades acima referidas, operação que se concretizou em Fevereiro de

2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e Parups passaram, durante o exercício de

2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos termos do código do Sistema Europeu

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 55

de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração do BPN, reflectido nas demonstrações

financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da alienação destas participadas, através da

reversão, por capitais próprios, das provisões constituídas em 2010 para as responsabilidades cobertas pelas

cartas-conforto prestadas e para os capitais próprios negativos daquelas entidades, no montante total de

1.820.784 mEuros. O Conselho de Administração do Banco considerou que esta operação se tratou de uma

medida de recapitalização, similar a um aumento de capital, motivo pelo qual entendeu registar em capitais

próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas participadas (Notas 10 e 20).

As demonstrações financeiras individuais do Banco foram preparadas para dar cumprimento à legislação

em vigor, nomeadamente para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas, e aos requisitos de

apresentação de contas determinados pelo Banco de Portugal. O Banco apresenta separadamente contas

consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, as quais são preparadas de acordo

com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras da Sede são agregadas com as das Sucursais, o que representa a sua

actividade global (ou actividade individual). Todos os saldos e transacções entre a Sede e as Sucursais foram

eliminados no processo de agregação das respectivas demonstrações financeiras.

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios

consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de

Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.

As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS),

conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo

Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de

Portugal, excepto no que se refere a:

i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a

receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para

outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor;

ii) Mantém-se o anterior regime de provisionamento do crédito e contas a receber, sendo definidos

níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº

3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 56

pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as

responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;

iii) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo

possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Activos fixos tangíveis.

Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas,

caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.

2.2. Novas normas e interpretações, revisões e emendas adoptadas pela União Europeia

Excepto no que diz respeito a matérias reguladas pelo Banco de Portugal, tal como referido acima, em

2011 o Banco utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo International Accounting Standards

Board (IASB) e pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) que são

relevantes para as suas operações e efectivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de

2011, desde que aprovadas pela União Europeia.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia

e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2011,

foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011:

- IFRS 9 – “Instrumentos financeiros” – A nova norma utiliza uma abordagem única para determinar

a contabilização de um activo financeiro ao custo amortizado ou ao justo valor, simplificando a

classificação face à IAS 39. A classificação depende das características contratuais do activo e da

forma como é efectuada a sua gestão. A norma não abrange os passivos financeiros. É de

aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2015.

- IFRS 11 – “Empreendimentos conjuntos” - A nova norma estabelece que as partes envolvidas num

empreendimento conjunto deverão determinar o tipo e a forma de contabilização do

empreendimento conjunto através da avaliação dos direitos e obrigações decorrentes da operação.

O empreendimento conjunto poderá ser classificado como “joint operation”, no caso em que as

partes envolvidas tenham direitos sobre os activos e obrigações sobre os passivos relacionados

com o acordo, ou como “joint venture”, no caso em que as partes envolvidas tenham direitos sobre

os activos líquidos relacionados com o acordo. É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados

em ou após 1 de Janeiro de 2013.

- IFRS 12 – “Disclosures of Interests in Other Entities” - A norma estabelece a divulgação de

informação que permita aos utentes das demonstrações financeiras de uma entidade avaliar a

natureza e os riscos associados aos interesses que a entidade possua noutras entidades,

nomeadamente, o efeito desses interesses na sua posição e desempenho financeiros e nos seus

fluxos de caixa. É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de

2013.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 57

- IFRS 13 – “Fair Value Measurement” - A norma define o que é justo valor e estabelece uma

estrutura para a sua determinação. É ainda estabelecida uma hierarquia para o justo valor, de

acordo com os inputs utilizados nos modelos de valorização. A norma estabelece ainda requisitos

de divulgação relacionados com a determinação do justo valor. É de aplicação obrigatória em

exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.

- IAS 27 – “Separate Financial Statements” - A norma estabelece princípios a aplicar na

contabilização de investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas quando

uma entidade opte, ou seja exigido pelos reguladores locais, por apresentar demonstrações

financeiras em separado (não-consolidadas). É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em

ou após 1 de Janeiro de 2013.

- IAS 19 (Alteração) - “Benefícios dos Empregados” - As alterações ao texto da norma emitidas em

Junho de 2011 são de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de

2013.

- IAS 12 (Alteração) – “Deferred tax: Recovery of Underlying Assets” – A alteração estabelece que

para a determinação dos impostos diferidos relacionados com propriedades de investimento se

possa considerar que recuperação será concretizada através da venda. A alteração ao texto da

norma emitida em Dezembro de 2010 é de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou

após 1 de Janeiro de 2012.

- IAS 1 (Alteração) - “Presentation of Items of Other Comprehensive Income” - As alterações à norma

incluem algumas modificações à forma como o rendimento integrado é apresentado. A alteração ao

texto da norma emitida em Junho de 2011 é de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou

após 1 de Julho de 2012.

A aplicação destas Normas e Interpretações não teve impactos materialmente relevantes nas

demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2011.

Na data de aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração, as Normas e

Interpretações relevantes que estão disponíveis para aplicação antecipada são as seguintes:

- IFRS 7 (Alteração) – “Divulgações de instrumentos financeiros” – Esta revisão vem aumentar os

requisitos de divulgação relativamente a transacções que envolvam a transferência de activos

financeiros. Pretende garantir maior transparência em relação à exposição a riscos quando activos

financeiros são transferidos e a entidade que os transfere mantém algum envolvimento (exposição)

nos mesmos.

Apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, estas normas não foram

adoptadas pelo Banco no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, em virtude de a sua aplicação

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 58

não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras

decorrentes da adopção das mesmas.

As demonstrações financeiras individuais do Banco em 31 de Dezembro de 2011, estão pendentes de

aprovação pela Assembleia Geral. No entanto, é convicção do Conselho de Administração do Banco

que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.

2.3. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira

As contas do Banco e das Sucursais são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente

económico em que operam (denominada “moeda funcional”). Nas contas globais, os resultados e

posição financeira são expressos em Euros, a moeda funcional do Banco.

Na preparação das demonstrações financeiras individuais, as transacções em moeda estrangeira são

registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data em que foram realizadas. Em cada data

de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos

para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor. Os activos não monetários que sejam

valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última

valorização. Os activos não monetários registados ao custo histórico, incluindo activos tangíveis e

intangíveis, permanecem registados ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício,

com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tal como acções,

classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital

próprio até à sua alienação.

2.4. Instrumentos financeiros

a) Crédito a clientes e valores a receber de outros devedores

Valorimetria

Conforme descrito na Nota 2.1, estes activos são registados de acordo com as disposições do

Aviso nº 1/2005, do Banco de Portugal. Deste modo são registados pelo valor nominal, sendo os

respectivos proveitos, nomeadamente juros e comissões, reconhecidos ao longo do período das

operações, quando se tratem de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período

superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à

contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria são igualmente

periodificados ao longo do período de vigência dos créditos.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 59

Desreconhecimento

De acordo com a Norma IAS 39, os créditos apenas são removidos do balanço

(“desreconhecimento”) quando o Banco transfere substancialmente todos os riscos e benefícios

associados à sua detenção. Relativamente à operação de titularização de créditos efectuada pelo

Banco (Nota 19), os procedimentos adoptados foram os seguintes:

- No que respeita à operação de titularização de crédito concedido, no âmbito da qual foram efectuadas pelo Banco cessões de créditos nos exercícios de 2006 e 2007, o BPN não procedeu ao respectivo desreconhecimento. Assim, o montante em dívida de créditos titularizados desde o início da operação encontra-se registado na rubrica “Créditos a clientes”, tendo sido reconhecido um passivo financeiro associado aos activos transferidos (Notas 2.4. c) e 19).

No exercício de 2010, o Banco alienou à Parvalorem operações de crédito ao seu valor nominal,

pelo montante total de 2.324.509 mEuros, tendo desreconhecido estas operações do seu balanço.

Provisionamento

O regime de provisionamento mínimo destes activos corresponde ao definido no Aviso nº 3/95, de

30 de Junho, do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de

Janeiro e pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro, e inclui as seguintes provisões para riscos de

crédito:

i. Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem

prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do

crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do

período decorrido desde a data de início do incumprimento.

ii. Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos

concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que

estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas.

Nos termos do Aviso nº 3/95 consideram-se como créditos de cobrança duvidosa, os

seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:

(i) excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos;

(ii) estarem em incumprimento há mais de:

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Relatório e Contas - Anexos Individuais 60

. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;

. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas

inferior a dez anos;

. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da

constituição de provisões, sendo provisionados de acordo com a percentagem das

provisões constituídas para crédito vencido.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se o crédito e juros vencidos de todas as

operações relativamente a esse cliente, acrescidos do crédito vincendo abrangido pela alínea anterior, excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros vencidos. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas de provisão aplicáveis aos créditos vencidos.

Provisão para risco-país

Destina-se a fazer face aos problemas de realização de todos os activos financeiros e

extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal,

qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda

desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa

moeda;

- Das participações financeiras;

- Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco,

desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia;

- Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do

Aviso nº 3/95, do Banco de Portugal, desde que a garantia abranja o risco de

transferência;

- Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as

condições definidas pelo Banco de Portugal.

As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas pelo

Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco.

iii. Provisão para riscos gerais de crédito

Encontra-se registada no passivo, e destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do crédito

concedido e garantias e avales prestados.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 61

Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do

crédito e garantias e avales prestados, excluindo as responsabilidades incluídas na base de

cálculo das imparidades e provisões para crédito e juros vencidos e créditos de cobrança

duvidosa:

- 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares,

cuja finalidade não possa ser determinada;

- 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel ou operações de

locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a

habitação do mutuário;

- 1% no que se refere ao restante crédito concedido.

O efeito da constituição desta provisão é reconhecido na rubrica “Provisões líquidas de

reposições e anulações”, da demonstração de resultados.

Tal como referido anteriormente o Aviso 3/95 de 30 de Junho do Banco de Portugal define

níveis de provisionamento mínimo dos créditos a clientes. Face às especificidades da carteira

de crédito do Banco, as provisões estimadas excedem as provisões mínimas.

Para fazer face a potenciais problemas na recuperabilidade de créditos para os quais

existem indícios de imparidade , em 31 de Dezembro de 2011 e 2010,

as provisões registadas acima dos mínimos exigidos pelo normativo do Banco de Portugal

ascendem a 64.769 mEuros e 239.248 mEuros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2011, as imparidades e provisões para crédito foram apuradas da

seguinte forma:

• Análise individual de todos os clientes com responsabilidades superiores a 1.500 mEuros, clientes com grau de vigilância especial, clientes com crédito vencido superior a 250 mEuros e exposição inferior a 1.500 mEuros e clientes com crédito irregular em outras instituições de crédito superior a 25 mEuros;

• Para o universo dos clientes não sujeitos à análise individual, foi efectuada análise colectiva baseada nas respostas obtidas aos questionários de crédito enviados às áreas comerciais do Banco para uma amostra de operações de crédito.

b) Outros activos financeiros

Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32

e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 62

i) Activos financeiros detidos para negociação

Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável,

obrigações e outros títulos transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo

de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação

com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica de activos

financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar

(justo valor negativo), são incluídos na rubrica de passivos financeiros detidos para

negociação.

Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são reconhecidos inicialmente ao

justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são

reconhecidos em resultados.

Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor

nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e

reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este

critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é

deliberada a sua distribuição.

ii) Empréstimos e contas a receber

São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado

activo. Dada a restrição estabelecida no Aviso nº 1/2005, esta categoria inclui apenas

valores a receber de outras instituições de crédito.

No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de

eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais

directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos

em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco-

país.

Reconhecimento de juros

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o

custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é

aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados

ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento

financeiro na data do reconhecimento inicial.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 63

iii) Activos financeiros disponíveis para venda

Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros:

• Unidades de participação em fundos de investimento;

• Acções;

• Obrigações e outros títulos de rendimento fixo.

Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção

de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser

mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas

resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, em “Reservas

de reavaliação”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações

acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo

registadas nas rubricas de “Resultados de activos financeiros disponíveis para venda” ou

“Imparidade de outros activos financeiros, líquida de reversões e recuperações”,

respectivamente.

Para efeitos da determinação dos resultados na venda, os activos vendidos são valorizados

pelo custo médio ponderado de aquisição.

Os juros de instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base

no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em “Juros e rendimentos similares” da

demonstração de resultados.

Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como

proveitos na rubrica “Rendimentos de instrumentos de capital” quando é estabelecido o

direito do BPN ao seu recebimento.

Justo valor

Conforme acima referido, os activos financeiros registados na categoria de “Activos

financeiros detidos para negociação” e “Activos financeiros disponíveis para venda” são

valorizados pelo justo valor.

O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou

passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e

interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.

O justo valor de activos financeiros é determinado com base em:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 64

• Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira;

• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos.

c) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor,

deduzido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os passivos são classificados nas

seguintes categorias:

i) Passivos financeiros detidos para negociação

Os passivos financeiros detidos para negociação incluem instrumentos financeiros derivados

com reavaliação negativa.

Estes passivos encontram-se registados pelo respectivo justo valor, sendo os ganhos e

perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas rubricas de “Resultados

de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”.

ii) Passivos financeiros associados a activos transferidos

Esta rubrica inclui os fundos recebidos no âmbito da operação de titularização de crédito

concedido (Nota 2.4.a)).

iii) Outros passivos financeiros

Esta categoria inclui recursos de outras instituições de crédito e de clientes, obrigações

emitidas, passivos subordinados e passivos incorridos para pagamento de prestações de

serviços ou compra de activos, registados em “Outros passivos”.

Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando

aplicável, reconhecidos de acordo com o método da taxa efectiva.

d) Derivados e contabilidade de cobertura

O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo

de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações

cambiais, de taxas de juro e de cotações.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 65

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua

contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor

nocional.

Subsequentemente, os derivados são registados ao justo valor, o qual é apurado:

• Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados);

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização normalmente utilizadas no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.

Derivados de cobertura

Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição do BPN a riscos

inerentes à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras

de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento das regras

definidas na Norma IAS 39.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o Banco utilizou apenas coberturas de exposição à variação

do justo valor dos instrumentos financeiros registados em balanço, denominadas “Coberturas de

justo valor”. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os

resultados apurados reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a

cobertura é eficaz, nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, o

Banco reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto

atribuível ao risco coberto nas rubricas de “Resultados em activos e passivos financeiros avaliados

ao justo valor através de resultados”. No caso de instrumentos que incluem uma componente de

juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em

curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos

similares”, da margem financeira.

Sempre que as coberturas deixem de satisfazer os requisitos para aplicação de contabilidade de

cobertura definidos na Norma, ou caso o Banco revogue a designação, a contabilidade de

cobertura é descontinuada. Nestas situações, os ajustamentos efectuados aos elementos cobertos

até à data em que a contabilidade de cobertura deixa de ser eficaz ou é decidida a revogação

dessa designação passam a ser reconhecidos em resultados pelo método da taxa efectiva até à

maturidade do activo ou passivo financeiro.

As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e

passivo, respectivamente, em rubricas específicas.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 66

As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas de balanço onde se

encontram registados esses instrumentos.

Derivados de negociação

Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo

com a Norma IAS 39, nomeadamente:

• Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas, ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objectivo de “trading”.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados

reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e

passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”, com excepção da parcela

relativa a juros corridos e liquidados, a qual é reflectida em “Juros e rendimentos similares” e

“Juros e encargos similares”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas

“Activos financeiros detidos para negociação” e “Passivos financeiros detidos para negociação”,

respectivamente.

e) Imparidade de activos financeiros

Activos financeiros ao custo amortizado

O Banco efectuou uma análise de imparidade dos seus activos financeiros registados ao

custo amortizado excluindo, conforme referido na Nota 2.1, o crédito a clientes e as contas a

receber.

Activos financeiros disponíveis para venda

Conforme referido na Nota 2.4. b), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao

justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas em capital próprio, na rubrica “Reservas

de reavaliação”.

Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos valias acumuladas que tenham

sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 67

por imparidade, na rubrica “Imparidade de outros activos financeiros, líquida de reversões e

recuperações”.

A Norma IAS 39 prevê os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de

capital:

• Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado;

• Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo.

As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que

eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são

reflectidas em “Reservas de reavaliação”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias

adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do

exercício.

O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do

exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas.

2.5. Bens recebidos em dação de crédito

Os imóveis e outros bens arrematados obtidos por recuperação de créditos vencidos são registados

por contrapartida da rubrica de “Crédito a clientes”, quando existe a dação em cumprimento ou pela

rubrica de “Cheques e ordens a pagar”, quando há adjudicações judiciais nas quais o Banco não é

dispensado do respectivo pagamento. Os bens são subsequentemente registados nas seguintes

rubricas:

- Nos casos em que a expectativa de venda seja altamente provável e se encontrem disponíveis

para venda imediata, os bens são registados em “Activos não correntes detidos para venda”,

cumprindo os requisitos da Norma IFRS 5.

- Caso os activos não se encontrem disponíveis para venda imediata, são registados na rubrica

“Outros activos”.

Estes activos não são amortizados. Periodicamente, são efectuadas avaliações dos imóveis recebidos

por recuperação de créditos. Caso o valor de avaliação, deduzido dos custos estimados a incorrer

com a venda do imóvel, seja inferior ao valor de balanço, são registadas perdas por imparidade.

Pela venda dos bens arrematados procede-se ao seu abate do activo, sendo os ganhos ou perdas

registados nas rubricas “Outros proveitos e custos de exploração”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 68

2.6. Activos não correntes detidos para venda

A Norma IFRS 5 – “Activos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas” é aplicável

a activos isolados e também a grupos de activos a alienar, através de venda ou outro meio, de forma

agregada numa única transacção, bem como todos os passivos directamente associados a esses

activos que venham a ser transferidos na transacção (denominados “grupos de activos e passivos a

alienar”).

Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos

para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de

venda, e não de uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado

nesta rubrica é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:

- A probabilidade de ocorrência da venda seja elevada;

- O activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual;

- Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação

do activo nesta rubrica.

Os activos registados nesta rubrica não são amortizados, sendo valorizados ao menor entre o custo de

aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é

determinado com base em avaliações de peritos.

Caso o valor registado em balanço seja superior ao justo valor, deduzido dos custos de venda, são

registadas perdas por imparidade na rubrica “Imparidade de outros activos líquida de reversões e

recuperações”.

2.7. Outros activos tangíveis

São registados ao custo de aquisição, reavaliado ao abrigo das disposições legais aplicáveis, deduzido

das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras

despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais

administrativos”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 69

As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual

corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é:

Anos de

vida útil

Imóveis de serviço próprio 50

Obras em edifícios arrendados 10

Equipamento 4 a 10

Outras imobilizações 10

Os terrenos não são objecto de amortização.

As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pelo Banco como locatário em regime

de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um

período de 10 anos.

As amortizações são registadas em custos do exercício.

2.8. Locação financeira

As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma:

Como locatário

Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor no activo e no passivo,

processando-se as respectivas amortizações.

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo

plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros

suportados são registados em “Juros e encargos similares”.

Como locador

Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como “Crédito a clientes”, sendo

este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os

juros incluídos nas rendas são registados como “Juros e rendimentos similares”.

2.9. Activos intangíveis

Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para

uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades do BPN.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 70

Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por

imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a

qual corresponde a um período de 3 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são

incorridas.

2.10. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Esta rubrica inclui as participações directas em empresas nas quais o BPN exerce um controlo efectivo

sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades, as quais

são denominadas “filiais”. Normalmente o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do

capital ou dos direitos de voto.

Estes activos são registados ao custo de aquisição, sendo objecto de análises periódicas de

imparidade, de acordo com a Norma IAS 36. Aquando da existência de imparidade, o valor da balanço

é ajustado pelo montante correspondente à participação nos capitais próprios das participadas (Nota

13). Nas situações em que o valor da situação líquida das participadas é negativo, o Banco regista

adicionalmente uma provisão para a sua participação nas perdas dessas entidades na rubrica

“Provisões para outros riscos e encargos”.

2.11. Impostos sobre lucros

Impostos correntes

O BPN está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das

Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas contas da sede para

efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda

sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais

são dedutíveis à colecta de IRC da sede nos termos do artigo 85.º do respectivo Código e dos Acordos

de Dupla Tributação celebrados por Portugal.

A Sucursal Financeira Exterior na Região Autónoma da Madeira beneficia, ao abrigo do artigo 33.º do

Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da

aplicação desta isenção, considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global da

entidade é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira.

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal do Banco durante um período

de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que sejam apurados prejuízos fiscais),

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 71

podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correcções ao lucro

tributável, dos exercícios de 2008 a 2011. Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser

efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de

Administração do Banco, não é previsível que qualquer correcção relativa aos exercícios acima

referidos seja significativa para as demonstrações financeiras.

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado

contabilístico devido a ajustamentos resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos

fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

Com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco passou a estar abrangido pelo

regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector bancário incide sobre:

a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios de base (tier

1) e complementares (tier 2) e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Ao

passivo apurado são deduzidos:

- Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis, sejam

reconhecidos como capitais próprios;

- Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício definido;

- Passivos por provisões;

- Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;

- Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes as operações passivas e;

- Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização.

b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos

passivos, com excepção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja posição em

risco se compensa mutuamente.

As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores são 0,05% e

0,00015%, respectivamente, em função do valor apurado.

Impostos diferidos

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros

resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e

passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são registados para todas as diferenças temporárias tributáveis,

enquanto que os impostos diferidos activos só são reconhecidos até ao montante em que seja provável

a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças

tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 72

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor

à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou

substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício,

excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas

de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda).

Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio,

não afectando o resultado do exercício.

O Banco não reconheceu impostos diferidos activos nas demonstrações financeiras individuais,

nomeadamente os referentes a prejuízos fiscais reportáveis, na medida em que não dispõe de estudos

que demonstrem a probabilidade de obtenção de lucros fiscais no futuro que possibilitem a recuperação

dessas diferenças.

2.12. Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de

eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser

determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a

desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os

passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua

concretização seja remota.

As provisões para outros riscos e encargos destinam-se a fazer face a contingências diversas do

Banco.

2.13. Benefícios dos empregados

As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios

estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores, com as adaptações previstas nos

Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 e nº 12/2005. Os principais benefícios concedidos pelo BPN

incluem pensões de reforma e sobrevivência, encargos com saúde e outros benefícios de longo prazo.

Em 31 de Dezembro de 2011, foi publicado o Decreto-Lei n.º 127/2011, que determina a transmissão

das responsabilidades e activos dos fundos de pensões de um conjunto de instituições financeiras para

a Segurança Social, tendo, no entanto, o Banco sido excluído dessa obrigação.

Responsabilidades com pensões e encargos com saúde

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 73

O BPN estabeleceu um plano de pensões de benefício definido, o qual tem por objectivo garantir o

pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados, nos termos

descritos na Nota 33. Adicionalmente, a assistência médica aos empregados no activo e pensionistas

do Banco está a cargo do Serviço de Assistência Médico-Social (SAMS). As contribuições obrigatórias

para o SAMS, a cargo do Banco, correspondem a 6,5% do total das retribuições efectivas dos

trabalhadores no activo, incluindo, entre outras, o subsídio de Férias e o subsídio de Natal.

A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à

diferença entre o valor actual das responsabilidades e o justo valor dos activos dos fundos de pensões,

caso aplicável, ajustada pelos ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor total das responsabilidades

é determinado numa base anual, por actuários independentes, utilizando o método “Unit Credit

Projected”, e pressupostos actuariais considerados adequados (Nota 33). A taxa de desconto utilizada

na actualização das responsabilidades reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de

empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as responsabilidades, e

com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades.

Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados

e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado

do fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais, são diferidos

numa rubrica de activo ou passivo (“corredor”), até ao limite de 10% do valor actual das

responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões (ou, caso aplicável, das

provisões constituídas), dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. Caso os ganhos e

perdas actuariais excedam o valor do corredor, o referido excesso deverá ser reconhecido em

resultados pelo período de tempo médio até à idade normal de reforma dos colaboradores abrangidos

pelo plano. Os desvios acima do corredor estão a ser amortizados considerando um período médio de

aproximadamente 25 anos até à reforma dos empregados activos.

O custo do exercício com pensões de reforma e encargos com saúde, incluindo o custo dos serviços

correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, bem como a amortização de ganhos e

perdas actuariais, é reflectido pelo valor líquido em “Custos com pessoal”.

Outros benefícios de longo prazo

O BPN tem ainda outras responsabilidades por benefícios de longo prazo concedidos a trabalhadores,

incluindo responsabilidades com prémios de antiguidade e subsídio por morte antes da idade normal de

reforma. O subsídio por morte após a idade normal de reforma está abrangido pelo Fundo de Pensões.

As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações

actuariais. No entanto, tal como previsto na Norma IAS 19, os ganhos e perdas actuariais não podem

ser diferidos, sendo integralmente reflectidos nos resultados do período.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 74

Benefícios de curto prazo

Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu

desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o

princípio da especialização de exercícios.

2.14. Comissões

As comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente

comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são reconhecidas ao longo do período das

operações pelo método da taxa efectiva em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos

similares”.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do

período de prestação do serviço ou de uma só vez, se corresponderem à compensação pela execução

de actos únicos.

2.15. Valores recebidos em depósito

Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se registados em

rubricas extrapatrimoniais ao valor nominal, ou ao valor de mercado, caso exista cotação.

2.16. Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas

contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo

Conselho de Administração do Banco. As estimativas com maior impacto nas demonstrações

financeiras individuais do Banco incluem as abaixo apresentadas.

Determinação das imparidades e provisões para crédito

As imparidades e provisões para crédito concedido são determinadas de acordo com a metodologia

definida na Nota 2.4. a). Deste modo, a determinação da provisão para créditos analisados

individualmente resulta de uma avaliação específica efectuada pelo Banco com base no conhecimento

da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão.

A estimativa de provisões para créditos que não foram analisados individualmente foi efectuada com

base nas respostas aos questionários de crédito elaborados pelas áreas comerciais do Banco.

O Banco considera que as imparidades e provisões para crédito determinadas com base nesta

metodologia reflectem adequadamente o risco associado à sua carteira de crédito concedido.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 75

Avaliação dos colaterais nas operações de crédito

As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente hipotecas de imóveis, foram

efectuadas no pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado imobiliário, durante o

período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do justo valor dos referidos

colaterais à data do balanço.

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos

De acordo com a Norma IAS 39, o Banco valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com

excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não

negociados em mercados líquidos, são utilizadas técnicas de valorização baseadas nas ofertas de

compra e venda difundidas através de entidades especializadas. As valorizações obtidas correspondem

à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço.

Benefícios dos empregados

Conforme referido na Nota 2.13. acima, as responsabilidades do Banco por benefícios pós-emprego e

outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em

avaliações actuariais. Estas avaliações actuariais incorporam pressupostos financeiros e actuariais

relativos a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos activos e taxa

de desconto, entre outros. Os pressupostos adoptados correspondem à melhor estimativa do Banco e

dos seus actuários do comportamento futuro das respectivas variáveis.

Impostos diferidos não registados

O Banco não reconheceu impostos diferidos activos nas demonstrações financeiras individuais,

nomeadamente os referentes a prejuízos fiscais reportáveis, na medida em que não dispõe de estudos

que demonstrem a probabilidade de obtenção de lucros fiscais no futuro que possibilitem a recuperação

dessas diferenças.

Continuidade de operações

As demonstrações financeiras individuais do Banco relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de

2011, apresentam capitais próprios negativos no montante de 499.108 mEuros, situação que põe em

causa a continuidade das operações do Banco. Em 15 de Fevereiro de 2012, o accionista do Banco

procedeu à realização de prestações acessórias pecuniárias e não onerosas no montante de 600.000

mEuros. Adicionalmente, durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN, aprovou

a reprivatização do Banco através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de Dezembro

de 2011 celebrado um acordo quadro com uma entidade terceira. Deste modo, a continuidade das

operações do Banco está dependente do sucesso da concretização do modelo de reprivatização e das

suas operações futuras.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 76

Reconhecimento dos efeitos da alienação da Parvalorem e Parups

No âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o exercício de 2010, as entidades

Parparticipadas, Parvalorem e Parups, a quem alienou, ao valor nominal, um conjunto de activos que se

encontravam no seu balanço e de outras entidades por si detidas em 30 de Novembro de 2010. No exercício

de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º 825/11 – SETF

de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, da

totalidade das acções representativas do capital social das entidades acima referidas, operação que se

concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e Parups

passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos

termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração

do BPN, reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da

alienação destas participadas, através da reversão, por capitais próprios, das provisões constituídas em 2010

para as responsabilidades cobertas pelas cartas-conforto prestadas e para os capitais próprios negativos

daquelas entidades, no montante total de 1.820.784 mEuros. O Conselho de Administração do Banco

considerou que esta operação se tratou de uma medida de recapitalização, similar a um aumento de capital,

motivo pelo qual entendeu registar em capitais próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas

participadas.

3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Caixa 64.518 73.792

Depósitos à ordem em Bancos Centrais 42.975 61.632

107.493 135.424

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Caixa” inclui o montante de 26.804 mEuros e 37.345 mEuros,

respectivamente, relativo a moedas comemorativas do Europeu de futebol - Euro 2004. Durante o exercício

de 2011, o BPN alienou ao valor facial cerca de 1.266.000 moedas comemorativas do Europeu de futebol –

Euro 2004 e tem a intenção de alienar, durante o exercício de 2012, as restantes à Parups.

A rubrica “Depósitos à ordem em Bancos Centrais – Em Bancos Centrais estrangeiros” corresponde a

depósitos mantidos no Banco Central Europeu e visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do

Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados à taxa de 1% e correspondem

a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de

instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 77

4. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Cheques a cobrarNo País 19.496 19.903No Estrangeiro 573 688

20.069 20.591

Depósitos à ordemNo País 5.040 5.049No Estrangeiro 28.652 39.002

33.692 44.05153.761 64.642

Os cheques a cobrar correspondem a cheques sobre clientes de outros bancos enviados para compensação.

Estes valores são cobrados nos primeiros dias do exercício subsequente, geralmente não permanecem nesta

conta por mais de um dia útil.

5. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Instrumentos de capital De não residentes 79 115

Instrumentos derivados com justo valor positivo (Nota 9) 20.066 23.06420.145 23.179

Provisão para risco país (Nota 20) (8) (19)

20.137 23.160

O detalhe dos títulos classificados nesta rubrica encontra-se no Anexo I.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 78

6. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Instrumentos de dívidaDe outros emissores nacionais 22.589 22.936De dívida pública 22.584 7.962De outros emissores internacionais - 17

45.173 30.915

Instrumentos de capital. Acções

- Valorizadas ao custo histórico 26.696 26.691. Unidades de participação

- Valorizadas ao justo valor 872 955- Valorizadas ao custo histórico 50 50

922 1.00572.791 58.611

Imparidade (Nota 20). Instrumentos de dívida - (17). Instrumentos de capital

- Acções (22.369) (22.369) - Unidades de participação (463) (444)

(22.832) (22.830)

49.959 35.781

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Instrumentos de capital – Valorizadas ao custo histórico” inclui

8.095.596 acções da Galilei, SGPS, S.A. (anteriormente denominada por Sociedade Lusa de Negócios, SGPS,

S.A.). No exercício de 2010, o Banco adquiriu a um cliente 6.578.948 acções a um preço unitário de 3,04

Euros, após este ter exercido uma opção de venda que detinha (Nota 9). Na sequência desta aquisição, o

BPN reclassificou imparidade no montante de 18.000 mEuros da rubrica “Passivos financeiros detidos para

negociação” para a rubrica “Imparidade para activos financeiros disponíveis para venda” (Nota 20). O Banco

tem a intenção de alienar durante o exercício de 2012 estas acções pelo seu valor líquido contabilístico à

Parups.

No exercício de 2010, o Banco alienou um conjunto de títulos registados nesta rubrica à Parups pelo montante

de 1.086.022 mEuros. O preço de alienação destes títulos correspondeu ao seu valor de aquisição ou ao valor

de balanço em 30 de Novembro de 2010, caso este último fosse superior.Com esta operação, o Banco obteve

uma mais-valia de 270.783 mEuros (Nota 20), que se encontra reflectida nas seguintes rubricas

contabilísticas:

Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda (Nota 29) 252.328

Reversões de imparidade para activos financeiros

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 79

disponíveis para venda (Nota 20) 18.455

------------

270.783

======

No exercício de 2010, no âmbito da carta-conforto prestada à Parups, o Banco constituiu provisões no

montante de 247.830 mEuros na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” (Nota 20). A diferença entre

a provisão registada e a mais-valia apurada, no montante de 22.953 mEuros, corresponde às mais- valias

potenciais dos títulos alienados que se encontravam registadas na reserva do justo valor (Nota 20). Este

montante inclui 11.595 mEuros relativo à reserva do justo valor destes títulos que se encontrava registada em

31 de Dezembro de 2009. O montante remanescente, que ascende a 11.358 mEuros corresponde à reserva

do justo valor dos títulos vendidos, reconhecida durante o exercício de 2010, até à data da venda.

Adicionalmente, no âmbito do contrato celebrado com a Parups, o Banco reclassificou para a rubrica “Activos

não correntes detidos para venda”, títulos no montante de 932 mEuros, que foram alienados em 2011 a esta

entidade (Nota 10). No exercício de 2011, como as entidades Parparticipadas, Parvalorem e Parups

registaram nas suas demonstrações financeiras as imparidades e provisões para os activos, o Banco efectuou

a reposição das provisões que se encontravam afectas às responsabilidades das cartas conforto prestadas por

contrapartida de capitais próprios. O Conselho de Administração do Banco considerou que esta operação se

tratou de uma medida de recapitalização, similar a um aumento de capital, motivo pelo qual entendeu registar

em capitais próprios e não em resultados (Nota 20).

O movimento ocorrido na imparidade relativa a “Activos financeiros disponíveis para venda” é apresentado na

Nota 20.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 a reserva de justo valor apresenta a seguinte composição (Nota 24):

2011 2010

Mais-valias potenciais. Instrumentos de dívida - 5. Instrumentos de capital 51 91

51 96

Menos-valias potenciais. Instrumentos de dívida (5.740) (139). Instrumentos de capital (6) (8)

(5.746) (147)(5.695) (51)

O detalhe dos títulos classificados nesta rubrica encontra-se no Anexo I.

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Relatório e Contas - Anexos Individuais 80

7. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Aplicações em instituições de crédito no paísEmpréstimos 545.574 594.842Aplicações a muito curto prazo 1.932 650Outras aplicações 113 796

Aplicações em instituições de crédito no estrangeiroEmpréstimos 133.907 127.562Outras aplicações 151.689 188.921

Juros a receberDe aplicações em instituições de crédito no país 3.462 1.672De aplicações em instituições de crédito no estrangeiro 331 662

837.008 915.105

Provisões para risco país (Nota 20) (3) (116)

837.005 914.989

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o detalhe desta rubrica por entidade, apresenta o seguinte detalhe:

Entidade 2011 2010

BPN Crédito IFIC, S.A. 449.367 479.225 BPN (IFI), S. A. 105.004 63.239 Banco Efisa, S.A. 98.139 117.029 BPN Brasil Banco Multiplo, S.A. 30.914 46.543 Outros 149.791 206.735

833.215 912.771

Juros a receber 3.793 2.334

837.008 915.105

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Outros” inclui o montante de 149.678 mEuros e 206.168

mEuros, respectivamente, referente a um contrato de cessão de créditos celebrado com o BPN (Cayman)

Limited, ao abrigo do qual as aplicações mantidas junto de dois bancos angolanos foram adquiridas pelo BPN

durante o exercício de 2010. Estas aplicações encontram-se colaterizadas por depósitos de um banco central

mantidos junto do BPN (IFI), S.A. no montante de 154.579 mEuros e 214.641 mEuros, respectivamente.

O Banco tem a intenção de alienar, durante o exercício de 2012, as aplicações no BPN Crédito IFIC, S.A. e

no Banco Efisa, S.A., pelo seu valor nominal à Parvalorem.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 81

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito têm a

seguinte classificação:

2011 2010

Até três meses 725.101 320.831De três meses a um ano 14.417 413.867De um a cinco anos 95.371 177.980Mais de cinco anos 2.119 2.427

837.008 915.105

O movimento nas provisões para aplicações em instituições de crédito durante os exercícios de 2011 e 2010 é

apresentado na Nota 20.

8. CRÉDITO A CLIENTES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Crédito internoEmpréstimos 1.364.775 1.395.350Créditos em conta corrente 730.133 955.635Outros créditos 549.659 559.211Descobertos em depósitos à ordem 233.664 106.481Descontos e outros créditos titulados por efeitos 60.924 90.596

Crédito ao exteriorCréditos em conta corrente 43.947 56.455Empréstimos 10.491 12.157Outros créditos 17.012 16.014Descobertos em depósitos à ordem 16 37

Outros créditos e valores a receberPapel comercial 72.403 149.800

3.083.024 3.341.736

Crédito titularizado não desreconhecido 143.508 222.6263.226.532 3.564.362

Crédito e juros vencidos 342.803 198.620Juros a receber, líquidos de proveitos diferidos e comissões 12.008 18.249

3.581.343 3.781.231Provisões para crédito (Nota 20):

Provisões para crédito vencido (197.425) (34.167)Provisões para crédito de cobrança duvidosa e titulado (93.127) (250.277)Provisões para risco-país (62) (218)

(290.614) (284.662)

3.290.729 3.496.569

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 82

O Banco tem a intenção de alienar, durante o exercício de 2012, um conjunto de operações de crédito à

Parvalorem pelo seu valor líquido contabilístico, cujo montante não será inferior a 1.450.000 mEuros (Nota

42).

No exercício de 2010, o Banco alienou um conjunto de operações de crédito à Parvalorem pelo seu valor

nominal, pelo montante total de 2.324.509 mEuros, tendo revertido provisões no montante de 1.395.921

mEuros. No âmbito da carta conforto prestada àquela entidade, o BPN constituiu uma provisão de igual

montante na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos”. No exercício de 2011, como as entidades

Parparticipadas, Parvalorem e Parups registaram nas suas demonstrações financeiras as imparidades e

provisões para os activos, o Banco efectuou a reposição das provisões que se encontravam afectas às

responsabilidades das cartas conforto prestadas, por contrapartida de capitais próprios. O Conselho de

Administração do Banco considerou que esta operação se tratou de uma medida de recapitalização, similar a

um aumento de capital, motivo pelo qual entendeu registar em capitais próprios e não em resultados (Nota 20).

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as rubricas “Crédito interno - créditos em conta

corrente”, “Crédito ao exterior - empréstimos “ e “Crédito e juros vencidos”, incluem operações de crédito no

montante de 100.572 mEuros e 107.633 mEuros, respectivamente, prometidos vender à Parvalorem entre

2012 e 2014, no âmbito do contrato celebrado com esta entidade (Nota 22). Em 31 de Dezembro de 2010, as

provisões para estas operações de crédito encontravam-se registadas na rubrica “Provisões para outros riscos

e encargos”, no âmbito da carta-conforto prestada a esta entidade, tendo sido revertida, com a cessão desta,

nas demonstrações financeiras do exercício de 2011 (Nota 20).

O apuramento das provisões estimadas para crédito em clientes foi efectuado de acordo com a metodologia

descrita na Nota 2.4. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as provisões estimadas têm a seguinte

composição:

2011 2010

Análise individual 256.116 254.899Provisões apuradas na extrapolação efectuada

com base nos questionários de crédito 65.157 64.952

321.273 319.851

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, estas provisões encontram-se reflectidas da seguinte forma:

2011 2010

Provisões para crédito vencido e clientes decobrança duvidosa (Nota 20) 290.614 284.662

Provisões para riscos gerais de crédito (Nota 20) 30.659 35.189

321.273 319.851

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 83

O movimento nas provisões durante os exercícios de 2011 e 2010, é apresentado na Nota 20.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Crédito titularizado não desreconhecido”, corresponde ao

valor nominal dos créditos cedidos referentes à operação de securitização “Chaves SME CLO Nº1”,

concretizada em 2006 pelo montante total de 601.100 mEuros. Estes créditos não foram desreconhecidos do

balanço do Banco. A titularização dos créditos é explicada em maior detalhe na Nota 19.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais do “Crédito a clientes” têm a seguinte

decomposição:

2011 2010

Até três meses 684.437 929.677De três meses a um ano 696.431 571.051De um a cinco anos 772.769 411.523Mais de cinco anos 1.427.706 1.868.980

3.581.343 3.781.231

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a antiguidade do "Crédito vencido” apresentava a seguinte estrutura:

2011 2010

Até três meses 22.938 36.463De três a seis meses 31.587 29.426De seis meses a um ano 98.410 38.666De um a três anos 117.827 51.632Mais de 3 anos 59.922 41.065Juros vencidos a regularizar 12.119 1.368

342.803 198.620

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 84

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o crédito concedido a clientes apresentava a seguinte estrutura por

sectores de actividade:

Sem Com Sem Com Securitização Securitização Securitização Securitização

Agricultura, silvicultura, caça e pescas 29.286 34.428 32.418 39.387Indústrias extractivas 8.178 8.352 8.415 9.001Alimentação, bebidas e tabacos 59.013 61.513 51.666 65.901Têxteis 38.531 40.321 41.769 44.663Madeira e cortiça 12.286 13.045 13.319 14.585Papel, artes gráficas e editoras 9.814 10.459 20.729 22.723Químicas e actividades conexas 29.871 30.901 16.121 18.798Produtos minerais não metálicos 55.495 57.239 60.365 63.512Máquinas, equipamento e metalúrgicas de base 68.944 77.858 41.665 54.802Fabricação de mobiliário e outras indústrias transformadoras 22.970 24.404 75.615 78.076Electricidade, água e gás 1.883 1.883 1.939 1.939Construção 65.799 68.068 72.274 72.274Actividades imobiliárias 915.187 950.440 998.226 1.052.781Comércio, manutenção e reparação de veículos 284.252 309.083 347.161 347.161Restaurantes e hóteis 93.853 104.455 119.701 119.701Transporte, armazenagem e comunicações 72.253 75.619 86.713 96.160Actividade e intermediação financeira 391.968 393.285 614.822 614.995Consultoria, aquisição de títulos ou de créditos e respectiva gestão 210.517 210.517 9.731 9.731Particulares 755.675 794.885 794.974 845.230Outros 284.143 314.588 150.982 209.811

3.409.918 3.581.343 3.558.605 3.781.231

31-12-201031-12-2011

9. DERIVADOS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os

critérios descritos na Nota 2.4. d). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico

apresentavam a seguinte desagregação:

2011Montante nocional Valor contabilístico

Derivados Derivados Activos Passivos Derivados de de detidos para detidos para de cobertura

negociação cobertura Total negociação negociação passivos Total(Nota 5)

SwapsSwaps cambiais 1 (1) - -

Compras 11.590 - 11.590Vendas 11.596 - 11.596

Interest rate swaps:Swaps 20.065 (18.045) (97) 1.923

Compras 386.210 17.749 403.959Vendas 455.866 - 455.866

FuturosOperações cambiais a prazo

Forwards - (37) - (37)Compras 985 - 985Vendas 1.026 - 1.026

867.273 17.749 885.022 20.066 (18.083) (97) 1.886

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 85

2010Montante nocional Valor contabilístico

Derivados Derivados Activos Passivos Derivados de de detidos para detidos para de cobertura

negociação cobertura Total negociação negociação passivos Total(Nota 5)

SwapsSwaps cambiais 1 - - 1

Compras 25.624 - 25.624Vendas 25.724 - 25.724

Interest rate swaps:Swaps 23.055 (22.304) (17) 734

Compras 605.447 27.037 632.484Vendas 677.201 - 677.201

FuturosOperações cambiais a prazo

Forwards 8 (23) - (15)Compras 1.000 - 1.000Vendas 1.014 - 1.014

1.336.010 27.037 1.363.047 23.064 (22.327) (17) 720

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o derivado de cobertura destina-se a cobrir o risco de taxa de juro de

uma aplicação mantida junto do BPN Crédito – IFIC.

No exercício de 2010, no âmbito de uma opção celebrada com um cliente sobre acções da Galilei, SGPS,

S.A., o cliente exerceu esta opção de venda junto do BPN, tendo o Banco adquirido 6.578.948 acções a um

preço unitário de 3,04 Euros (Nota 6). Baseado em pareceres jurídicos obtidos em 2010, o Banco não registou

a responsabilidade na aquisição de um lote adicional de 5.402.987 acções detidas por aquele cliente, tendo

deste modo, reconhecido um ganho de 16.290 mEuros na rubrica “Resultados em activos e passivos detidos

para negociação”, que corresponde à anulação do passivo que se encontrava registado em 31 de Dezembro

de 2009 (Nota 28).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 86

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados do Banco em 31 de Dezembro de 2011

e 2010 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:

2011> 3 meses > 6 meses > 1ano

<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos

Operações Cambiais a PrazoForwards Cambiais

Compras 985 - - - - 985Vendas 1.026 - - - - 1.026

SwapsSwaps Cambiais

Compras 11.590 - - - - 11.590Vendas 11.596 - - - - 11.596

Interest Rate Swaps Compras - 3.546 1.268 368.643 30.502 403.959Vendas 10.000 - 2.000 290.321 153.545 455.866

35.197 3.546 3.268 658.964 184.047 885.022

<= 3 meses > 5 anos Total

2010> 3 meses > 6 meses > 1ano

<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos

Operações Cambiais a PrazoForwards Cambiais

Compras 674 326 - - - 1.000Vendas 680 335 - - - 1.014

SwapsSwaps Cambiais

Compras - 25.624 - - - 25.624Vendas - 25.724 - - - 25.724

Interest Rate Swaps Compras - 2.245 8.781 416.619 204.840 632.485Vendas - 2.245 636 232.460 441.859 677.200

1.354 56.499 9.417 649.079 646.699 1.363.047

> 5 anos Total<= 3 meses

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 87

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados do Banco em 31 de Dezembro de 2011

e 2010 por tipo de contraparte apresenta o seguinte detalhe:

Valor Valornocional contabilístico

Operações Cambiais a PrazoForwards Cambiais

Clientes 2.011 (37)Swaps

Swaps CambiaisInstituições Financeiras 23.186 -

Interest rate swapsInstituições Financeiras 685.916 (12.272)Clientes 173.909 14.195

859.825 1.923885.022 1.886

2011

Valor Valornocional contabilístico

Operações Cambiais a PrazoForwards Cambiais

Clientes 2.014 (15)Swaps

Swaps CambiaisInstituições Financeiras 51.348 1

Interest rate swapsInstituições Financeiras 1.098.290 (15.430)Clientes 211.395 16.164

1.309.685 7341.363.047 720

2010

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as contrapartes da rubrica “Interest rate swaps - Clientes” dividem-se da

seguinte forma:

Tipo de contraparte 2011 2010

Entidades do sector dos transportes com capitais públicos 154.800 189.200Clientes 19.109 22.195

173.909 211.395

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 88

10. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Imóveis 13.880 13.272Participações financeiras 150 150Unidades de Participação (Nota 6) - 932

14.030 14.354

Imparidade (Nota 20). Imóveis (3.994) (3.452). Participações financeiras (150) (150)

(4.144) (3.602)9.886 10.752

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Imóveis” tem a seguinte composição:

ValorValor contabilístico

Imóvel de aquisição Imparidade em 31-12-2011Predio U 2970 Concelho Cascais Freguesia Cascais 1.923 (399) 1.524Predio U 634 Concelho Peso da Regua Freguesia Peso da Régua 2.180 (1.080) 1.100Rua Pinhal, Freguesia Agua Santas, Concelho Maia 740 (290) 450Prédio U 2653 Concelho Condeixa a Nova Freguesia Ega 518 (123) 395Vale da Proa, Semide, Miranda do Corvo; Vale Escuro, Semide, Miranda do Corvo 513 - 513Predio U 3562 Concelho Matosinhos Freguesia Leça da Palmeira 433 (58) 375Predio U 1156 Concelho Alcobaça Freguesia Bárrio 335 - 335Predio U 633 Concelho Peso da Regua Freguesia Peso da Régua 1.085 (775) 310Rua Eugénio de Castro, Ramalde, Porto 357 (57) 300Carvalhais de Cima, Freguesia de Assafarge 350 (200) 150Predio U 5883 Concelho Loulé Freguesia Loulé 300 - 300Predio Urbano, Freguesia de S. Martinho da Gândara, Oliveira de Azemeis 265 - 265Prédio U 393 Concelho Paredes Freguesia Madalena 240 (69) 171Rua Moinho do Gato, Quinta do Vale da Moura, Várzea de Sintra, Sintra 445 (202) 243Predio U 7380 Concelho Gondomar Freguesia Gondomar (S.Cosme) 236 (78) 158Prédio U 1053 - F Concelho Vila Nova de Famalicão Freguesia Vale (S.Martinho) 172 - 172Prédio U 513 - D Concelho Amadora Freguesia Reboleira 160 (58) 102Predio U 1495 Concelho Caldas da Rainha Freguesia Foz do Arelho 160 - 160Prédio U 3897 Concelho Leiria Freguesia Colmeias 154 - 154Prédio U 201 Concelho Ponte de Lima Freguesia Seara 150 - 150Predio U 2745-G Concelho Santa Maria Feira Freguesia Lourosa 146 - 146Predio U 6182 Concelho Sintra Freguesia Sintra 143 - 143Prédio U 1144 Concelho Gondomar Freguesia Valbom 140 - 140Prédio U 9219 Concelho Seixal Freguesia Fernão Ferro 135 (35) 100Avª dos Banhos, 466 e Rua Latino Coelho, 239-247 1º Dtº, Povoa Varzim 127 - 127Imovel Concelho Gondomar Freguesia Valbom CRP nº 1268 238 (116) 122Predio U 6775 Concelho Coimbra Freguesia Santo António dos Olivais 122 (17) 105Prédio R 22479 Concelho Leiria Freguesia Colmeias 121 - 121Predio U 632 Concelho Peso da Regua Freguesia Peso da Régua 347 (227) 120Avª dos Banhos, 466 e Rua Latino Coelho, 239-247 1º Esqº, Povoa Varzim 119 - 119Prédio U 15222/3 Cabo Verde 134 (30) 104Prédio U 11058 Concelho Seixal Freguesia Fernao Ferro 115 (25) 90Prédio U 1794 Concelho Coimbra Freguesia Eiras 109 - 109Prédio U 7602 Concelho Albufeira Freguesia Albufeira 124 (45) 79

8.952Outros imóveis cujo valor contabilístico

é inferior a 100 mEuros 1.044 (110) 93413.880 (3.994) 9.886

2011

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 89

ValorValor contabilístico

Imóvel de aquisição Imparidade em 31-12-2010Predio U 2970 Concelho Cascais Freguesia Cascais 1.923 (399) 1.524Predio U 634 Concelho Peso da Regua Freguesia Peso da Régua 2.180 (1.080) 1.100Rua Pinhal, Freguesia Agua Santas, Concelho Maia 740 (190) 550Prédio U 2653 Concelho Condeixa a Nova Freguesia Ega 518 - 518Vale da Proa, Semide, Miranda do Corvo; Vale Escuro, Semide, Miranda do Corvo 513 (132) 381Predio U 3562 Concelho Matosinhos Freguesia Leça da Palmeira 433 (58) 375Predio U 1156 Concelho Alcobaça Freguesia Bárrio 335 - 335Predio U 633 Concelho Peso da Regua Freguesia Peso da Régua 1.085 (775) 310Rua Eugénio de Castro, Ramalde, Porto 357 (57) 300Carvalhais de Cima, Freguesia de Assafarge 350 (50) 300Predio U 5883 Concelho Loulé Freguesia Loulé 300 - 300Predio Urbano, Freguesia de S. Martinho da Gândara, Oliveira de Azemeis 265 - 265Prédio U 5828 Concelho Funchal Freguesia S.Martinho 251 - 251Rua Moinho do Gato, Quinta do Vale da Moura, Várzea de Sintra, Sintra 445 (241) 204Predio U 7380 Concelho Gondomar Freguesia Gondomar (S.Cosme) 236 (45) 191Prédio U 1053 - F Concelho Vila Nova de Famalicão Freguesia Vale (S.Martinho) 172 - 172Prédio U 513 - D Concelho Amadora Freguesia Reboleira 160 - 160Predio U 1495 Concelho Caldas da Rainha Freguesia Foz do Arelho 160 - 160Prédio U 201 Concelho Ponte de Lima Freguesia Seara 150 - 150Predio U 2745-G Concelho Santa Maria Feira Freguesia Lourosa 146 - 146Predio U 6182 Concelho Sintra Freguesia Sintra 143 - 143Prédio U 1144 Concelho Gondomar Freguesia Valbom 140 - 140Prédio U 9219 Concelho Seixal Freguesia Fernão Ferro 135 - 135Prédio U 863 - S Concelho Lisboa Freguesia Lumiar 129 - 129Avª dos Banhos, 466 e Rua Latino Coelho, 239-247 1º Dtº, Povoa Varzim 127 - 127Imovel Concelho Gondomar Freguesia Valbom CRP nº 1268 238 (116) 122Predio U 6775 Concelho Coimbra Freguesia Santo António dos Olivais 122 - 122Predio U 632 Concelho Peso da Regua Freguesia Peso da Régua 347 (227) 120Avª dos Banhos, 466 e Rua Latino Coelho, 239-247 1º Esqº, Povoa Varzim 119 - 119Prédio U 15222/3 Cabo Verde 134 (18) 116Prédio U 11058 Concelho Seixal Freguesia Fernao Ferro 115 - 115Prédio U 7602 Concelho Albufeira Freguesia Albufeira 124 (19) 105

9.185Outros imóveis cujo valor contabilístico

é inferior a 100 mEuros 680 (45) 63513.272 (3.452) 9.820

2010

O Banco tem a intenção de, durante o exercício de 2012, alienar os imóveis registados nesta rubrica à Parups.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Participações financeiras” apresenta o seguinte detalhe:

% de Custo de Valor deEntidade participação aquisição Imparidade balanço

Parparticipadas, SGPS, S.A. 100% 50 (50) -Parvalorem, S.A. 100% 50 (50) -Parups, S.A. 100% 50 (50) -

150 (150) -

Os dados financeiros obtidos das demonstrações financeiras provisórias e não auditadas destas empresas

em 31 de Dezembro de 2011, podem ser resumos da seguinte forma:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 90

% de Capitais Resultado Entidade Sede participação próprios (a) líquido

Parparticipadas, SGPS, S.A. Portugal 100% (149.520) (93.241)Parvalorem, S.A. Portugal 100% (1.903.988) (1.891.721)Parups, S.A. Portugal 100% (432.585) (427.987)

(a) Os capitais próprios incluem o resultado líquido do exercício.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a comparação entre o capital próprio das empresas filiais e associadas

com os respectivos custos de aquisição apresenta o seguinte detalhe:

Capital Custo Provisões para% de próprio, incluindo de outros riscos

Entidade participação o resultado líquido aquisição Imparidade e encargos(Nota 20)

Parparticipadas, SGPS, S.A. 100% (151.574) 50 (50) (149.520)Parvalorem, S.A. 100% (1.903.988) 50 (50) -Parups, S.A. 100% (432.585) 50 (50) -

(2.488.147) 150 (150) (149.520)

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício.

2011

Capital Custo Provisões para% de próprio, incluindo de outros riscos

Entidade participação o resultado líquido aquisição Imparidade e encargos(Nota 20)

Parparticipadas, SGPS, S.A. 100% (56.279) 50 (50) (19.357)Parvalorem, S.A. 100% (12.267) 50 (50) (12.267)Parups, S.A. 100% (4.598) 50 (50) (4.598)

(73.144) 150 (150) (36.222)

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do período.

2010

A rubrica “Imparidade” diz respeito à imparidade constituída pelo BPN para as participações acima referidas e

é relativa à diferença entre o valor de balanço de cada participação e o montante correspondente à

participação nos capitais próprios dessas participadas.

No âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o exercício de 2010, as entidades

Parparticipadas, Parvalorem e Parups, a quem alienou, ao valor nominal, um conjunto de activos que se

encontravam no seu balanço e de outras entidades por si detidas em 30 de Novembro de 2010. No exercício

de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º 825/11 – SETF

de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, da

totalidade das acções representativas do capital social das entidades acima referidas, operação que se

concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e Parups

passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos

termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração

do BPN, reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da

alienação destas participadas, através da reversão, por capitais próprios, das provisões constituídas em 2010

para as responsabilidades cobertas pelas cartas-conforto prestadas e para os capitais próprios negativos

daquelas entidades, no montante total de 1.820.784 mEuros. O Conselho de Administração do Banco

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 91

considerou que esta operação se tratou de uma medida de recapitalização, similar a um aumento de capital,

motivo pelo qual entendeu registar em capitais próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas

participadas (Notas 1 e 20).

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Unidades de participação” diz respeito aos títulos que se

encontravam prometidos vender à Parups, e que foram alienados durante o exercício de 2011 (Nota 6).

11. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

Saldo em 31.12.2010 2011 Saldo em 31.12.2011Perdas por Amortiza- Perdas por

Valor Amortizações imparidades Transfe- ções do Valor Amortizações imparidades Valorbruto acumuladas acumuladas Adições Abates rências exercício bruto acumuladas acumuladas líquido

(Nota 20) (Nota 20)

Imóveis de serviço próprioTerrenos 1.274 - - - - - - 1.274 - - 1.274Edifícios 6.429 (1.463) - - - - (129) 6.429 (1.592) - 4.837

Obras em imóveis arrendados 22.450 (17.234) - - (19) - (1.491) 22.431 (18.739) - 3.692Equipamento

Mobiliário e material de escritório 3.118 (3.109) - - - - 6 3.118 (3.103) - 15Máquinas e ferramentas 8.396 (6.136) - 103 (6) - (774) 8.493 (6.910) - 1.583Equipamento informático 5.842 (5.838) - - - 2.772 (1) 8.614 (8.611) - 3Instalações interiores 2.474 (2.415) - - - - (16) 2.474 (2.431) - 43Material de transporte 344 (335) - 4 (6) - (9) 342 (321) - 21Equipamento de segurança 1.628 (1.508) - - - - (77) 1.628 (1.567) - 61Outro equipamento 1 (1) - - - - - 1 (1) - -

Activos em locação financeiraEquipamento 17.427 (10.957) - - - (2.772) (2.931) 14.655 (11.116) - 3.539

Outros activos tangíveis 4.672 (8) (3.821) - - - - 4.672 (8) (3.821) 84374.055 (49.004) (3.821) 107 (31) - (5.422) 74.131 (54.399) (3.821) 15.911

Saldo em 31.12.2009 2010 Saldo em 31.12.2010Perdas por Amortiza- Perdas por

Valor Amortizações imparidades Transfe- ções do Valor Amortizações imparidades Valorbruto acumuladas acumuladas Adições Abates rências exercício bruto acumuladas acumuladas líquido

(Nota 20) (Nota 20)

Imóveis de serviço próprioTerrenos 1.224 - - - - 50 - 1.274 - - 1.274Edifícios 6.479 (1.335) - - - (50) (128) 6.429 (1.463) - 4.966

Obras em imóveis arrendados 24.043 (16.451) - 31 (1.624) - (1.868) 22.450 (17.234) - 5.216Equipamento -

Mobiliário e material de escritório 3.129 (3.117) - 40 (51) - (40) 3.118 (3.109) - 9Máquinas e ferramentas 8.717 (5.586) - - (226) (95) (843) 8.396 (6.136) - 2.260Equipamento informático 7.090 (6.296) - - (628) (620) (23) 5.842 (5.838) - 4Instalações interiores 2.474 (2.412) - 19 (19) - (22) 2.474 (2.415) - 59Material de transporte 354 (267) - 12 (45) 23 (73) 344 (335) - 9Equipamento de segurança 1.628 (1.433) - - - - (75) 1.628 (1.508) - 120Outro equipamento 1 (1) - - - - - 1 (1) - -

Activos em locação financeira -Equipamento 17.427 (8.026) - - - - (2.931) 17.427 (10.957) - 6.470

Outros activos tangíveis 3.979 (8) (3.821) 8 (7) 692 - 4.672 (8) (3.821) 84376.545 (44.932) (3.821) 110 (2.600) - (6.003) 74.055 (49.004) (3.821) 21.230

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 92

12. ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Activos intangíveis” durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

Saldo em 31.12.2010 Saldo em 31.12.2011Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido

Sistemas de tratamento automático de dados (Software) 10.100 (9.155) (815) 10.100 (9.970) 130Outros activos intangíveis 2.439 (2.439) - 2.439 (2.439) -

12.539 (11.594) (815) 12.539 (12.409) 130

Saldo em 31.12.2009 Saldo em 31.12.2010Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido

Sistemas de tratamento automático de dados (Software) 10.100 (7.902) (1.253) 10.100 (9.155) 945Outros activos intangíveis 2.439 (2.439) - 2.439 (2.439) -

12.539 (10.341) (1.253) 12.539 (11.594) 945

13. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010Participaçãodirecta (%)

Valor bruto Imparidade

Valor de balanço

Valor bruto Imparidade

Valor de balanço

Empresas no PaísBPN Serviços, ACE 63% 63 - 63 63 - 63BPN - Participações Financeiras SGPS, Lda. 100% - - - 50 (50) -

63 - 63 113 (50) 63

No exercício de 2011, o BPN alienou a participação detida na BPN – Participações Financeiras SGPS, Lda., à

Parparticipadas pelo montante de 1 Euro, tendo reconhecido uma menos-valia de 50 mEuros, registada na

rubrica “Resultados de alienação de outros activos” (Nota 30) e revertido provisões por resultados de igual

montante que se encontravam registadas na rubrica “Imparidade para investimentos em filiais e associadas” e

provisões no montante de 71.130 mEuros, registadas na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos “

para fazer face aos capitais próprios negativos desta participada (Nota 20).

No exercício de 2010, o BPN alienou a participação na Real Vida Seguros, S.A. à Parparticipadas pelo

montante de 6.523 mEuros, tendo reconhecido uma menos-valia de 101.563 mEuros registada na rubrica

“Resultados de alienação de outros activos” e revertido provisões no montante de 91.550 mEuros que se

encontravam registadas na rubrica “Imparidade para investimentos em filiais e associadas” (Notas 20 e 30).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 93

No exercício de 2010, a BPN - Participações Financeiras, SGPS, Lda. e a sua participada BPN Internacional,

SGPS, S.A. alienaram à Parparticipadas um conjunto de participações financeiras detidas por estas em outras

entidades do Grupo BPN, cujo preço correspondeu aos capitais próprios em 30 de Novembro de 2010

ajustados das reversões de provisões e imparidades efectuadas por estas decorrentes da alienação dos

activos à Parvalorem e à Parups. Os impactos desta operação foram os seguintes:

Valor de

% de Custo de balanço na Valor Valia Sede participação aquisição data da venda de venda líquida

Entidades alienadas pela BPN Participações Financeiras:Banco Efisa, S.A. Portugal 100% 28.769 (83.057) 319 83.376BPN Crédito - Instituição Financeira de Crédito, S.A. Portugal 100% 63.932 27.295 57.713 30.418BPN Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Portugal 100% 4.952 3.714 3.718 4BPN Imofundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Portugal 100% 574 574 3.567 2.993BPN Participações Brasil Ltda. (86%) Brasil 86% 14.385 26.747 23.221 (3.526)BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda. (50%) Brasil 50% 445 (17.081) 1 17.082

113.057 (41.808) 88.539 130.347

Entidades alienadas pela BPN Internacional:BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda. (50%) Brasil 50% 492 (17.081) 1 17.082Banco Português de Negócios (IFI), S.A. Cabo Verde 100% 25.500 11.657 55.417 43.760

25.992 (5.424) 55.418 60.842139.049 (47.232) 143.957 191.189

Os dados financeiros obtidos das contas individuais e não auditadas destas empresas em 31 de Dezembro

de 2011 e 2010, podem ser resumidos da seguinte forma:

2011% de Capital Resultado

Entidade Sede participação próprio (a) (b) líquido (b)

BPN Serviços, ACE Portugal 63% - -

2010% de Capital Resultado

Entidade Sede participação próprio (a) (b) líquido (b)

BPN - Participações Financeiras, SGPS, Lda. Portugal 100% (71.130) 189.207BPN Serviços, ACE Portugal 63% - -

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício.

(b) Contas provisórias.

Em 31 de Dezembro de 2010, o capital próprio negativo da BPN Participações Financeiras, SGPS, S.A.

encontra-se totalmente provisionado na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos”. No exercício de

2011, o BPN alienou a participação que detinha na BPN Participações Financeiras, SGPS, S.A., tendo

revertido estas provisões (Nota 20).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 94

Em 31 de Dezembro de 2010, a BPN – Participações Financeiras, SGPS, Lda. detinha directamente e

indirectamente as seguintes participações financeiras:

% de % departicipação participação Capital Resultado

Entidade Sede directa indirecta próprio (a) (b) líquido (b)

BPN Internacional, SGPS, S.A. Portugal 100% 100% (60.330) 54.485BPN Madeira, SGPS, S.A. Portugal 100% 100% 27 (4)BPN (Cayman) Limited Ilhas Caimão - 100% 39.972 33.820

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício de 2010.(b) Contas provisórias.

14. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 eram

os seguintes:

2011 2010

Activos por impostos correntesImposto sobre o rendimento a recuperar 140 70

Passivos por impostos correntesImposto sobre o rendimento a pagar (1.027) (602)

(887) (532)

Os custos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação

entre a dotação para impostos sobre lucros e o resultado líquido do exercício antes de impostos, podem ser

apresentados como se segue:

2011 2010

Impostos correntes. Do exercício (1.051) (782). Correcções relativas a exercícios anteriores (líquido) 1 (5)

(1.050) (787)

Contribuição extraordinária sobre o sector bancário (2.699) -(3.749) (787)

Resultado antes de impostos (91.701) (101.633)

Carga fiscal 4,09% 0,77%

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 95

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2011 e 2010 pode ser

demonstrada como segue:

2011 2010Taxa Imposto Taxa Imposto

Resultado antes de impostos (91.701) (101.633)

Imposto apurado com base na taxa nominal -26,50% 24.301 -26,50% 26.933Derrama estadual -2,50% 2.293 -2,50% 2.541

Contribuição extraordinária sobre o sector bancário 2,94% (2.699) 0,00% -

Imposto diferido activo não reconhecido 29,00% (26.593) 29,00% (29.474)Tributação autónoma 1,15% (1.051) 0,77% (782)Outros 0,00% 1 0,00% (5)

Imposto registado em resultados 4,09% (3.749) 0,77% (787)

O imposto corrente registado em resultados diz respeito a tributação autónoma essencialmente de custos com

viaturas e ajudas de custo.

No exercício de 2011, a rubrica “Proveitos não tributados” diz respeito a reversões de provisões para

participações financeiras que não são objecto de tributação.

No exercício de 2011, com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco passou a

estar abrangido pelo regime de contribuição sobre o sector bancário, tendo liquidado 2.699 mEuros.

No exercício de 2010, foi introduzida a Derrama Estadual, passando a incidir, sobre a parte do lucro

tributável sujeito e não isento de IRC superior a 2.000 mEuros, uma taxa adicional de 2,5%.

De acordo com o “IAS 12 – Impostos sobre lucros”, os impostos diferidos activos devem ser registados até ao

montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das

correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.

O Banco não constituiu impostos diferidos activos, face às dúvidas existentes quanto à recuperabilidade dos

mesmos. O montante dos prejuízos fiscais reportáveis encontra-se em fase final de apuramento.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 96

15. OUTROS ACTIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Outros activos

Outros 7.881 7.874Ouro, metais preciosos, numismática e medalhística 18 23

Devedores e outras aplicações

Sector público administrativo 728 1.210

Devedores diversosOutros devedores diversos 6.102 6.648Bonificações a receber 986 568

Suprimentos - 20.850

Despesas com encargo diferidoCompromissos irrevogáveis 595 125Seguros 194 139Outras 765 273

Responsabilidades com pensões e outros benefícios (Nota 33) 32.494 34.959

Operações activas a regularizarOutras operações activas a regularizar 2.074 16Operações de bolsa a liquidar 590 -Posição cambial a prazo 72 117Posição cambial à vista 2 --

Bens recebidos em dação de crédito 17.421 16.267

69.922 89.069

Imparidade (Nota 20):Outros devedores (8.108) (8.101)Bens recebidos em dação de crédito (1.558) (1.535)Suprimentos - (20.850)

(9.666) (30.486)60.256 58.583

Durante o exercício de 2011, o BPN alienou os suprimentos concedidos à BPN – Participações Financeiras

SGPS, Lda., que se encontravam registados na rubrica “Devedores e outras aplicações – Devedores diversos

– Suprimentos”, à Parparticipadas pelo montante de 1 Euro, tendo utilizado as provisões constituídas de igual

montante, registadas na rubrica “Imparidade de outros activos” (Nota 20).

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Operações activas a regularizar – Operações de bolsa a

liquidar”, refere-se a operações de títulos de clientes que aguardam a liquidação financeira. Estes montantes

foram regularizados na sua maioria no início de 2012.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 97

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Outros activos – Outros” diz respeito a montantes a receber

de devedores diversos provenientes essencialmente do Banco Insular, SARL. Este montante encontra-se

totalmente provisionado na rubrica “Imparidade – Outros devedores”.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Devedores diversos – Outros devedores diversos” inclui o

montante total de 1.917 mEuros referente a valores a receber de devedores cuja decisão judicial foi favorável

ao Banco. Adicionalmente, inclui o montante de 1.800 mEuros referente a um adiantamento efectuado a uma

entidade do Grupo Galilei, que se encontra totalmente provisionado na rubrica “Provisões para outros riscos e

encargos – Outras provisões – Provisões para perdas potenciais em activos tangíveis”.

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Devedores e outras aplicações – Devedores diversos –

Bonificações a receber”, diz respeito a bonificações de juros a receber, que se encontram ao abrigo do

programa PME Investimentos e cujo pagamento será efectuado pelo FINOVA (Fundo de Apoio ao

Financiamento à Inovação). Em 31 de Dezembro de 2011, o Banco tem constituída uma provisão para as

bonificações a receber no montante de 197 mEuros, registada na rubrica “Provisão para outros riscos e

encargos – Outras” (Nota 20).

Conforme descrito na Nota 2.5, o Banco regista na rubrica “Bens recebidos em dação de crédito” os bens

obtidos por recuperação de crédito. O movimento nestes bens durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

Saldo em 31.12.2010 2011 Saldo em 31.12.2011Valor Imparidade Valor Imparidadebruto acumulada Adições Imparidade bruto acumulada

Bens recebidos em dação de créditoObras de arte 15.350 (1.535) 1.154 (23) 16.504 (1.558)Outros 917 - - - 917 -

16.267 (1.535) 1.154 (23) 17.421 (1.558)

Saldo em 31.12.2009 2010 Saldo em 31.12.2010Valor Imparidade Alienações e Valor Imparidadebruto acumulada Adições abates bruto acumulada

Bens recebidos em dação de créditoObras de arte 15.350 (1.535) - - 15.350 (1.535)Outros 1.127 - - (210) 917 -

16.477 (1.535) - (210) 16.267 (1.535)

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Bens recebidos em dação de crédito – Obras de arte” inclui o

montante de 15.350 mEuros referente a obras de arte do pintor Joan Miró recebidas em dação por

recuperações de créditos concedidos pelo Banco. O Banco dispõe de uma imparidade de 1.535 mEuros para

estes activos.

No exercício de 2011, as aquisições ocorridas na rubrica “Bens recebidos em dação de crédito – Obras de

arte” dizem respeito a obras de arte de outros autores que foram recebidas em dação por recuperação de

créditos concedidos pelo Banco.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 98

O movimento na imparidade e provisões para outros activos durante os exercícios de 2011 e 2010 é

apresentado na Nota 20.

16. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS E DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Recursos de bancos centrais

Mercado monetário interbancário - 70.000

Juros a pagar - 17

- 70.017

Recursos de instituições de crédito no país

Empréstimos 221.847 156.012

Recursos de muito curto prazo 212.003 591.239

Depósitos e outros recursos 6.233 7.817

440.083 755.068

Recursos de instituições de crédito no estrangeiro

Depósitos e outros recursos 404.590 553.003

Empréstimos 107.132 93.232

511.722 646.235

Juros a pagar

De instituições de crédito no estrangeiro 141 283

De instituições de crédito no país 127 95

268 378

952.073 1.471.698

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Recursos de instituições de crédito no país” inclui

financiamentos concedidos pela CGD nos montantes de 433.849 mEuros e 745.852 mEuros,

respectivamente. De acordo com a lei nº 6-A/2008 de 11 de Novembro, as operações de crédito ou de

assistência de liquidez que sejam realizadas pela CGD, a favor do Banco no contexto da nacionalização e em

substituição do Estado, até à data da aprovação dos objectivos de gestão previstos no nº 7, beneficiam de

garantia do Estado.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 99

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o detalhe da rubrica “Recursos de instituições de crédito no

estrangeiro”, apresenta o seguinte detalhe:

Entidade 2011 2010

BPN (IFI), S. A. 447.789 575.066 BPN Cayman Limited 41.454 39.996 Outros 22.479 31.173

511.722 646.235

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais dos recursos de outras instituições de crédito

apresentam a seguinte estrutura:

2011 2010

Até três meses 952.073 1.397.681

De três meses a um ano - 4.000

952.073 1.401.681

17. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Depósitos de poupança 9.829 21.543

Outros débitos

Depósitos a prazo 1.285.656 1.780.438Depositos à ordem 364.808 456.748

Outros recursosCheques e ordens a pagar 7.215 8.005Outros 277 475

1.667.785 2.267.209

Juros a pagar 16.689 18.232

1.684.474 2.285.441

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 100

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos

apresentam a seguinte estrutura:

2011 2010

À vista 364.808 464.641Até três meses 716.491 186.349De três meses a um ano 528.306 1.357.786De um a cinco anos 74.869 276.665

1.684.474 2.285.441

18. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Papel Comercial 1.400.000 400.000

Juros a pagar 2.823 4.255

1.402.823 404.255

Nos exercícios de 2011 e 2010, o Banco realizou diversas emissões de papel comercial garantidas pela

República Portuguesa, subscritas integralmente pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. e que apresentam as

seguintes condições:

2011

Descrição MontanteData de emissão

Data de reembolso Remuneração

Papel Comercial BPN Dezembro 2011 - 3ª emissão 500.000 27-12-2011 25-05-2012 3,315%Papel Comercial BPN Dezembro 2011 - 4ª emissão 500.000 28-12-2011 28-06-2012 3,408%Papel Comercial BPN Outubro 2011 - 6ª emissão 400.000 28-10-2011 27-04-2012 3,535%

1.400.000

2010

Descrição MontanteData de emissão

Data de reembolso Remuneração

Papel Comercial BPN Abril 2010 - 1ª emissão 350.000 30-04-2010 29-04-2011 1,585%Papel Comercial BPN Abril 2010 - 2ª emissão 50.000 03-05-2010 03-02-2011 1,457%

400.000

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 101

19. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS

Em Dezembro de 2006, o Banco procedeu à venda de parte da sua carteira de crédito no montante de

601.210 mEuros, através de uma operação de titularização denominada “Chaves SME CLO No.1”.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os passivos financeiros associados a esta operação ascendem a

177.822 mEuros e 250.806 mEuros.

Em 31 de Dezembro de 2011, os passivos financeiros associados a activos transferidos incluem 911 mEuros,

relativos a créditos amortizados no último dia do ano e ainda não compensados nas responsabilidades

titularizadas.

Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) à Sagres – Sociedade de Titularização de

Créditos, S.A. (“Sagres”), na qual o BPN não detém qualquer participação directa ou indirecta. O BPN

continua a efectuar a gestão dos contratos, entregando à Sagres todos os montantes recebidos ao abrigo dos

contratos de crédito. Como forma de financiamento, a Sagres emitiu obrigações com diferentes níveis de

subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração.

Estas obrigações apresentam as seguintes características:

Montante Rating (1) Data deDívida emitida 2011 2010 Moody's S&P reembolso Remuneração

Class A Secured Floating Rate Notes 527.550 527.550 A1 AAA- Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,18%

Class B Secured Floating Rate Notes 21.000 21.000 Baa3 AA- Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,25%

Class C Secured Floating Rate Notes 38.050 38.050 Caa2 BBB Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,45%

Class D Secured Floating Rate Notes 4.900 4.900 Ca BB Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,55%

Class E Secured Floating Rate Notes 9.600 9.600 C B- Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,60%

601.100 601.100

Montante liquidado (423.278) (350.294)

177.822 250.806

(1) Corresponde ao rating na data de emissão do título.

Adicionalmente foi emitida uma Tranche F, adquirida pelo Banco no momento inicial e alienada à Parups, que

foi utilizada como um fundo de reserva da carteira e para fazer face a despesas iniciais. Esta tranche constitui

o equivalente ao capital do Fundo, motivo pelo qual o crédito se encontra no balanço. Esta tranche não foi

reconhecida nesta rubrica.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os montantes liquidados correspondem à amortização de créditos

ocorrida nos meses de Dezembro de cada um dos exercícios. Conforme previsto nas condições de emissão,

este montante foi compensado no dia 20 dos meses seguintes, tendo o Banco transferido da rubrica “Crédito

vivo” para a rubrica “Crédito titularizado”, o montante de capital necessário para garantir o valor total das

obrigações emitidas.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 102

O Banco tem a intenção em 2012 de desreconhecer os créditos associados aos passivos emitidos, uma vez

que transferiu os riscos e benefícios associados à sua detenção.

20. PROVISÕES E IMPARIDADE

O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade do BPN durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

DiferençasSaldo em Por Por capitais de Saldo em

31.12.2010 Reforços resultados próprios Utilizações câmbio 31.12.2011

Provisões para riscos gerais de crédito (Nota 8) 35.189 1.899 (6.429) - - - 30.659Provisões para outros riscos e encargos 2.019.383 118.645 (81.160) (1.783.862) (2.816) (30) 270.160

2.054.572 120.544 (87.589) (1.783.862) (2.816) (30) 300.819

Provisões para risco-país de aplicações em instituições de crédito (Nota 7) 116 5 (118) - - - 3Provisões para crédito a clientes (Nota 8) 284.662 186.946 (177.305) - (3.689) - 290.614

284.778 186.951 (177.423) - (3.689) - 290.617

Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) 22.830 18 - - (16) - 22.832Provisões para risco-país de activos financeiros detidos para negociação (Nota 5) 19 1 (12) - - - 8

22.849 19 (12) - (16) - 22.840

Imparidade para investimentos emfiliais e associadas (Nota 13) 50 - (50) - - - -

Imparidade de outros activos tangíveis (Nota 11) 3.821 - - - - - 3.821Imparidade de outros activos (Nota 15) 30.486 23 (4) - (20.850) 11 9.666Imparidade de activos não correntes

detidos para venda (Nota 10) 3.602 542 - - - - 4.14437.959 565 (54) - (20.850) 11 17.631

2.400.158 308.079 (265.078) (1.783.862) (27.371) (19) 631.907

2011Reposições e anulações

DiferençasSaldo em Reposições de Reclassi- Saldo em

31.12.2009 Reforços e anulações Utilizações câmbio ficações Outros 31.12.2010

Provisões para riscos gerais de crédito (Nota 8) 46.621 2.933 (14.365) - - - - 35.189Provisões para encargos com benefícios de empregados 74 29 (21) (82) - - - -Provisões para outros riscos e encargos 365.543 1.852.603 (197.773) (990) - - - 2.019.383

412.238 1.855.565 (212.159) (1.072) - - - 2.054.572Provisões para risco-país de aplicações em instituições de crédito (Nota 7) 4 1.031 (918) (1) - - - 116Provisões para crédito a clientes (Nota 8) 1.541.177 1.059.934 (2.320.527) (276) - - 4.354 284.662

1.541.181 1.060.965 (2.321.445) (277) - - 4.354 284.778

Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) 272.717 9.324 (18.455) (259.140) 384 18.000 - 22.830Provisões para risco-país de activos financeiros detidos para negociação (Nota 5) 55 764 (800) - - - - 19

272.772 10.088 (19.255) (259.140) 384 18.000 - 22.849

Imparidade para investimentos emfiliais e associadas (Nota 13) 91.600 - (91.550) - - - - 50

Imparidade de outros activos tangíveis (Nota 11) 3.821 - - - - - - 3.821Imparidade de outros activos (Nota 15) 111.701 3.980 (88.538) - - - 3.343 30.486Imparidade de activos não correntes

detidos para venda (Nota 10) 12.185 10.544 (19.127) - - - - 3.602219.307 14.524 (199.215) - - - 3.343 37.959

2.445.498 2.941.142 (2.752.074) (260.489) 384 18.000 7.697 2.400.158

2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 103

No exercício de 2011, o Banco alienou a participação que detinha na BPN - Participações Financeiras, SGPS,

Lda. à Parparticipadas, tendo revertido a provisão constituída na rubrica “Imparidade para investimentos em

filiais e associadas” no montante de 50 mEuros e registado uma menos-valia de igual montante na rubrica

“Perdas em investimentos em filiais ”. Adicionalmente, o Banco alienou à Parparticipadas os suprimentos

concedidos a esta entidade pelo montante de 1 Euro, tendo utilizado a provisão constituída na rubrica

“Imparidade para outros activos” no montante de 20.850 mEuros. Na sequência desta operação, o Banco

procedeu igualmente à reversão por resultados das provisões no montante de 71.130 mEuros registadas na

rubrica “Provisões para outros riscos e encargos”, constituídas para fazer face aos capitais próprios negativos

da BPN - Participações Financeiras, SGPS, Lda. (Notas 13 e15).

No exercício de 2011, as reposições por capitais próprios na rubrica “Provisões para outros riscos e

encargos”, no montante de 1.783.862 mEuros, diz respeito a provisões que foram constituídas no exercício de

2010 e que apresentam o seguinte detalhe:

Reversão de provisões constituídas no exercício de 2010 para as cartas

conforto prestadas 1.803.919

Reversão de provisões constituídas no exercício de 2010 para fazer face

aos capitais próprios negativos da Parvalorem, S.A. e Parups, S.A. 16.865

--------------

1.820.784

Provisões para o passivo da BPN Creditus Brasil, constituídas ao abrigo das

cartas conforto prestadas e que foram alocadas aos capitais próprios negativos

da Parparticipadas, SGPS, S.A. ( 36.922 )

--------------

1.783.862

=======

No exercício de 2010, as rubricas “Provisões para riscos gerais de crédito” e “Provisões para crédito a

clientes”, incluem reversões de provisões no montante total de 1.395.921 mEuros, resultantes da alienação de

um conjunto de operações de crédito à Parvalorem. No âmbito da carta-conforto prestada a esta entidade, o

Banco constituiu provisões de igual montante na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” (Nota 8).

No exercício de 2010, a rubrica “Imparidade para activos financeiros disponíveis para venda”, inclui utilizações

no montante de 252.328 mEuros que resultaram da alienação de um conjunto de títulos à Parups. O BPN

registou uma mais-valia do mesmo montante na rubrica “Ganhos em activos financeiros disponíveis para

venda” (Notas 6 e 29). Adicionalmente, decorrente desta operação, o Banco reverteu o montante de 18.455

mEuros na rubrica “Imparidade para activos financeiros disponíveis para venda” (Nota 6).

No exercício de 2010, a rubrica “Imparidade de activos não correntes detidos para venda”, inclui reversões de

provisões no montante de 17.289 mEuros resultante da alienação de um conjunto de imóveis à Parups. No

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 104

âmbito da carta-conforto prestada a esta entidade, o Banco constituiu provisões de igual montante na rubrica

“Provisões para outros riscos e encargos”.

No exercício de 2010, o Banco alienou a participação que detinha na Real Vida Seguros, S.A. à

Parparticipadas, tendo revertido a provisão constituída na rubrica “Imparidade em investimentos em filiais e

associadas” no montante de 91.550 mEuros e registado uma menos-valia de 101.563 mEuros na rubrica

“Resultados de alienação de outros activos” (Notas 13 e 30).

No exercício de 2010, a rubrica de “Imparidade de outros activos” inclui reversões para suprimentos

concedidos à BPN – Participações Financeiras, SGPS, S.A no montante de 88.538 mEuros (Nota 15). Os

suprimentos foram liquidados com a venda das participações financeiras detidas por esta entidade à

Parparticipadas.

Em 31 de Dezembro de 2010, os montantes registados na coluna “Outros” nas rubricas “Provisões para

crédito a clientes” e “Imparidade para outros activos” dizem respeito às provisões que estavam constituídas

no Banco BPN (IFI), S.A. e BPN Cayman (Limited), respectivamente, e que foram transferidas para o Banco,

no âmbito do contrato de cessão de créditos e activos celebrados entre o BPN e aquelas entidades. Durante

o exercício de 2010, o BPN adquiriu estes activos pelo valor líquido de imparidade à data da cessão, que se

encontrava registada do balanço daquelas entidades. Consequentemente, decorrente destas operações, o

BPN registou estes activos, nas suas demonstrações financeiras, pelo seu valor nominal, registando também

a imparidade associada nas rubricas acima mencionadas.

Em 31 de Dezembro de 2010, o montante registado na coluna “Reclassificações” na rubrica “Imparidade de

activos financeiros disponíveis para venda” diz respeito à imparidade constituída para 6.578.948 acções da

Galilei, SGPS, S.A., adquiridas a um cliente, após este ter exercido uma opção de venda que detinha. Na

sequência desta aquisição, o BPN reclassificou o montante de 18.000 mEuros da rubrica “Passivos

financeiros detidos para negociação” para a rubrica “Imparidade de activos financeiros disponíveis para

venda” (Notas 6 e 9).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 105

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o saldo da “Provisão para outros riscos e encargos” apresenta a

seguinte decomposição:

31-12-2011 31-12-2010

Provisões ao abrigo das cartas conforto (Nota 10) - 1.803.919

Provisões para contingências de investimentosem filiais e associadas: . Parparticipadas (Nota 10) 149.520 19.357. BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda. (Nota 13) - 71.130. Parups (Nota 10) - 12.267. Parvalorem (Nota 10) - 4.598

149.520 107.352

Outras provisões:Provisão para eventual recompra de produtos financeiros a clientes 26.925 26.925Provisão para contingências na BPN Internacional e na BPN Participações Financeiras, SGPS, S.A. 17.526 -Provisão para fraudes identificadas em diversos balcões do Banco 16.188 15.588Provisões para perdas potenciais em activos tangíveis 6.409 9.951Provisão para custos a incorrer com a liquidação de uma

empresa do Grupo - 6.488Provisões para contingências fiscais do BPN Serviços, ACE 9.483 9.483Provisão para títulos de investimento estruturado colocados como capital garantido junto de clientes 9.769 9.769Provisão para processos judiciais desfavoráveis (Nota 40) 24.674 27.491Provisões para garantias e compromissos assumidos 266 266Outras 9.400 2.151

120.640 108.112

270.160 2.019.383

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Outras provisões – Outras” destina-se a fazer face a risco crédito e a

bonificações a receber (Nota 15).

No âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o exercício de 2010, as entidades

Parparticipadas, Parvalorem e Parups, a quem alienou, ao valor nominal, um conjunto de activos que se

encontravam no seu balanço e de outras entidades por si detidas em 30 de Novembro de 2010. No exercício

de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º 825/11 – SETF

de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, da

totalidade das acções representativas do capital social das entidades acima referidas, operação que se

concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e Parups

passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos

termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração

do BPN, reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da

alienação destas participadas, através da reversão, por capitais próprios, das provisões constituídas em 2010

para as responsabilidades cobertas pelas cartas-conforto prestadas e para os capitais próprios negativos

daquelas entidades, no montante total de 1.820.784 mEuros. O Conselho de Administração do Banco

considerou que esta operação se tratou de uma medida de recapitalização, similar a um aumento de capital,

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 106

motivo pelo qual entendeu registar em capitais próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas

participadas (Notas 1 e 10).

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Provisão para custos a incorrer com a liquidação de uma empresa do

Grupo” diz respeito à estimativa de custos a incorrer com a provável liquidação do BPN Créditus Brasil -

Promotora de Vendas, Ltda.. No exercício de 2011, o Banco procedeu à reversão desta provisão, uma vez

que que esta entidade foi adquirida pela Parparticipadas. Adicionalmente, no exercício de 2010, o Banco

reverteu provisões no montante de 5.658 mEuros, que se encontravam afectas a suprimentos concedidos a

esta entidade e que foram vendidos ao BPN (Cayman) Limited. Estes suprimentos encontram-se totalmente

provisionados nas demonstrações financeiras desta entidade.

Conforme descrito na Nota 1, no âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o

exercício de 2010, as entidades Parparticipadas, Parvalorem e Parups, a quem alienou, ao valor nominal, um

conjunto de activos que se encontravam no seu balanço e em outras entidades por si detidas em 30 de

Novembro de 2010. No âmbito desta operação, o BPN prestou cartas-conforto à Parvalorem e à Parups,

válidas até à data em que fossem por si detidas, garantindo qualquer perda incorrida por estas, na medida do

enriquecimento obtido por si e pelas suas filiais, na alienação daqueles activos, motivo pelo qual foram

mantidas e/ou reforçadas as provisões e imparidades que se encontravam registadas nas demonstrações

financeiras do Banco à data da venda. As provisões constituídas no âmbito destas cartas-conforto,

apresentam o seguinte detalhe:

Valornominal ou Provisão de venda registada

Activos alienados pelo Banco:. Crédito 2.324.509 1.395.921. Títulos 1.086.022 247.830. Imóveis 49.202 17.289. Participações financeiras 6.523 -

3.466.256 1.661.040

Activos alienados pelo Banco Efisa, S.A.:. Crédito 95.845 59.475. Títulos 69.268 25.303. Imóveis 5.350 36

170.463 84.814

Activos alienados pelo BPN Crédito IFIC, S.A.:. Crédito 39.554 25.400. Imóveis 17.816 5.380

57.370 30.780

Activos alienados pelo Banco BPN (IFI) S.A.:. Crédito 42.784 27.285

3.736.873 1.803.919

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 107

Os impactos decorrentes desta operação são detalhados de seguida:

Valor em Provisões paraEntidade 30 de Novembro Valor Valia carta-conforto Valia

Activo alienado adquirente de 2010 recebido obtida prestada líquida

Activos alienados pelo Banco

Crédito a clientes (Nota 8) Parvalorem 930.167 2.324.509 1.394.342 1.395.921 (1.579)Títulos (Nota 6) Parups 815.239 1.086.022 270.783 247.830 22.953Imóveis Parups 31.212 49.202 17.990 17.289 701Participações financeiras (Nota 13) Parparticipadas 16.535 6.523 (10.012) - (10.012)

1.793.153 3.466.256 1.673.103 1.661.040 12.063

Activos alienados pelo Banco Efisa, S.A.

Crédito a clientes Parvalorem 36.370 95.845 59.475 59.475 -Títulos Parups 41.823 69.268 27.445 25.303 2.142Imóveis Parups 5.075 5.350 275 36 239

83.268 170.463 87.195 84.814 2.381

Activos alienados pelo BPN Crédito - IFIC, S.A.

Crédito a clientes Parvalorem 14.154 39.554 25.400 25.400 -Imóveis Parups 12.436 17.816 5.380 5.380 -

26.590 57.370 30.780 30.780 -

Activos alienados pelo BPN e que foram adquiridos ao BPN SA (IFI)

Crédito a clientes Parvalorem 15.499 42.784 27.285 27.285 -1.918.510 3.736.873 1.818.363 1.803.919 14.444

Decorrente destas operações, o Banco registou nas suas demonstrações financeiras do exercício de 2010 as

provisões para a carta-conforto prestadas para os activos alienados por todas as entidades do Grupo BPN no

montante de 1.803.919 mEuros e a valia líquida no montante de 12.063 mEuros relativa aos activos por si

alienados.

No exercício de 2010, o Banco alienou um conjunto de operações de crédito à Parvalorem pelo seu valor

nominal, pelo montante total de 2.324.509 mEuros. Com esta operação, o Banco obteve uma mais valia de

1.394.342 mEuros, que se encontra reflectida nas seguintes rubricas contabilísticas:

Reversões de imparidade para crédito a clientes 1.395.921

Perdas na alienação de créditos a clientes (Nota 30) ( 1.579 )

--------------

1.394.342

=======

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 108

Durante o exercício de 2010, o Banco alienou um conjunto de imóveis à Parups, que se encontravam

registados nesta rubrica pelo montante de 49.202 mEuros. O preço de venda correspondeu ao maior entre o

valor de avaliação e o valor de aquisição. Com esta operação, o Banco obteve uma mais valia de 17.990

mEuros, que se encontra reflectida nas seguintes rubricas contabilísticas:

Reversões de imparidade para activos não correntes

detidos para venda 17.289

Ganhos em activos não correntes detidos para venda (Nota 30) 701

----------

17.990

=====

21. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Obrigações subordinadas perpétuas BPN - 2008 94.500 94.500Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003 50.000 50.000Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2005 50.000 50.000Obrigações de caixa subordinadas - BPN (SFE) - 2003 25.000 25.000Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003 25.000 25.000

244.500 244.500

Juros a pagar 1.174 997

245.674 245.497

As condições das principais emissões podem ser resumidas da seguinte forma: Valor Data de Taxa de juro nominal em:

Obrigação nominal reembolso Remuneração 31.12.2011 31.12.2010 Cláusula de reembolso antecipado

Obrigações subordinadas perpétuas BPN - 2008

94.500 PerpétuoEuribor 6 meses

+ 2%3,746% 3,141%

No final do décimo ano de vida do empréstimo eposteriormente em cada data de pagamento dejuros subsequente, o BPN poderá proceder aoreembolso antecipado do empréstimo apenas nasua totalidade, mediante autorização do Banco dePortugal.

Obrigações de caixa subordinadas BPN (SFE) - 2003

25.000 16-05-2013Euribor 6 meses

+ 2%3,685% 3,276%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização doBanco de Portugal, o BPN poderá proceder aoreembolso antecipado do empréstimo, total ouparcialmente.

Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003

50.000 16-06-2013Euribor 6 meses

+ 2%3,669% 3,254%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização doBanco de Portugal, o BPN poderá proceder aoreembolso antecipado do empréstimo, total ouparcialmente.

Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003

25.000 16-06-2013Euribor 6 meses

+ 2%3,669% 3,254%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização doBanco de Portugal, o BPN poderá proceder aoreembolso antecipado do empréstimo, total ouparcialmente.

Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2005

50.000 22-12-2015Euribor 6 meses

+ 1,15%3,167% 2,754%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização doBanco de Portugal, o BPN poderá proceder aoreembolso antecipado do empréstimo, total ouparcialmente.

244.500

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 109

22. OUTROS PASSIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Credores e outros recursos 128.027 157.551Encargos a pagar:

Outros encargos a pagar 16.812 17.902Juros de outros recursos 32 58

Receitas com rendimento diferido 820 919

Outras contas de regularizaçãoOutras operações passivas a regularizar 15.951 17.426Posição cambial a prazo 39 14Outras operações a liquidar 5 100Operações de bolsa a regularizar - 14.781Posição cambial à vista - 100Operações cambiais à vista - 18

161.686 208.869

Em 31 de Dezembro 2011 e 2010, a rubrica “Credores e outros recursos” inclui os montantes de 100.588

mEuros e 107.633 mEuros, respectivamente, pagos antecipadamente pela Parvalorem, referente aos

contratos de promessa de venda de activos. Por se tratarem de operações de crédito sob a natureza de conta

corrente caucionada, a transferência para a Parvalorem apenas ocorrerá no vencimento das mesmas, que

será entre 2012 e 2014. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica inclui ainda o montante de

932 mEuros pago antecipadamente pela Parups, referente aos contratos de promessa de venda de activos, e

que foram alienados durante o exercício de 2011 (Notas 8 e 10).

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o saldo da rubrica “Outras contas de regularização – Outras operações

passivas a regularizar”, inclui movimentos às contas dos correspondentes de depósitos à ordem,

nomeadamente em moeda estrangeira ou de pagamentos em terminais, realizado pelos clientes do Banco, e

que ficam a aguardar a data-valor do movimento para serem realizados.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Credores e outros recursos” inclui os montantes de 1.227

mEuros e 5.817 mEuros, respectivamente, referentes a depósitos efectuados que servem de caução a

operações contratadas com clientes.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Encargos a pagar – Outros encargos a pagar” inclui o

montante de 6.315 mEuros e 4.872 mEuros, respectivamente, relativo a prémio de antiguidade, subsídio de

morte e outros benefícios de longo prazo a pagar aos colaboradores (Nota 33).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 110

Em 31 de Dezembro de 2010, o saldo da rubrica “Outras contas de regularização – Operações de bolsa a

regularizar”, refere-se a operações de títulos de clientes que aguardam a liquidação financeira. Estes

montantes foram regularizados na sua maioria no início de 2011.

23. CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2007, o capital do Banco era integralmente detido pelo BPN, SGPS, S.A., entidade

detida pela Galilei, SGPS, S.A.. Em Setembro de 2008, foi realizado um aumento de capital no montante de

80.000 mEuros, tendo sido integralmente subscrito e realizado pela BPN, SGPS, S.A..

Conforme referido na Nota Introdutória, em Novembro de 2008, todas as acções representativas do capital

social do BPN foram nacionalizadas ao abrigo da Lei nº 62-A/2008, de 11 de Novembro. De acordo com a

referida Lei, a nacionalização foi motivada pelo volume de perdas acumuladas pelo Banco, ausência de

liquidez adequada e iminência de uma situação de ruptura de pagamentos que ameaçavam os interesses dos

depositantes e a estabilidade do sistema financeiro.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o capital do BPN é integralmente detido pelo Estado Português através

da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, representado por 76.000.000 de acções de valor nominal de cinco

Euros cada.

O Banco passou assim a ter a natureza de sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, sendo

detido pela Direcção Geral do Tesouro e Finanças. A gestão do Banco foi atribuída à Caixa Geral de

Depósitos, S.A., cabendo a esta entidade a designação dos membros dos órgãos sociais.

Durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN,

aprovou a reprivatização do Banco através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de

Dezembro de 2011 celebrado um acordo quadro com o Banco BIC Português, S.A..

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 111

24. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte

composição:

2011 2010

Prémios de emissão 6.790 6.790

Reservas de reavaliação. Reserva de justo valor (Nota 6)

Mais valias potenciais 51 96Menos valias potenciais (5.746) (147)

(5.695) (51)

Outras reservas e resultados transitados. Outras reservas 24.690 24.690. Reserva legal 24.621 24.621. Resultados transitados (834.064) (2.515.506)

(784.753) (2.466.195)

Resultado líquido do exercício (95.450) (102.420)

(879.108) (2.561.876)

Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os

prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções

próprias.

Em 15 de Fevereiro de 2012, o Estado Português através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças procedeu

ao reforço de capital próprio no montante de 600.000 mEuros, mediante a realização de prestações acessórias

pecuniárias e não onerosas, as quais ficam sujeitas ao regime jurídico das prestações suplementares,

conforme estabelecido no artigo 287º conjugado com os artigos 210º a 213º, todos do Código das Sociedades

Comerciais.

A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos ou para aumentar o capital. A legislação portuguesa

aplicável ao sector bancário, nomeadamente o artigo 97º do Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, exige

que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência

do capital social.

As reservas de reavaliação representam as mais e menos valias potenciais, líquidas de imparidades

reconhecidas em resultados no exercício ou em exercícios anteriores, relativas à carteira de títulos

classificados como “ Activos financeiros disponíveis para venda”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 112

25. JUROS E RENDIMENTOS E JUROS E ENCARGOS SIMILARES

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2011 2010

Juros e rendimentos similares:

Juros de disponibilidades em bancos centrais 570 633

Juro de disponibilidades em instituições de crédito 29 1.009

Juros de aplicações em instituições de créditoNo país 20.528 21.265No estrangeiro 5.423 1.324

Juros de crédito a clientesCrédito interno 134.562 139.012Crédito ao exterior 3.011 8.479Outros créditos e valores a receber 2.451 2.663

Juros de activos titularizados não desreconhecidos 12.853 15.967Juros de activos financeiros detidos para negociação 8.789 15.210Juros de activos financeiros disponíveis para venda 2.331 1.311Juros de crédito vencido 1.739 3.658Outros juros e rendimentos similares 90 116

192.376 210.647

Comissões recebidas ao custo amortizado 5.774 8.921

198.150 219.568

2011 2010

Juros e encargos similares:

Juros de depósitosDe outros residentes 48.496 52.599De não residentes 1.729 2.365Do sector público 1.746 1.119De emigrantes 1.136 1.126

Juros e recursos de instituições de créditoNo país 13.435 6.564No estrangeiro 14.978 13.709

Juros de responsabilidades representadas por títulos 29.696 54.171Juros de responsabilidades representadas por activos

não desreconhecidos de operações de titularização 10.853 22.593Juros de passivos financeiros de negociação 10.162 15.368Juros de passivos subordinados 8.444 7.042Outros juros e encargos similares 596 457Juros de recursos em bancos centrais 174 710

141.445 177.823

Comissões pagas ao custo amortizado - 1.478

141.445 179.301

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 113

26. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica diz respeito a dividendos recebidos de instrumentos de capital

registados na rubrica “Activos financeiros disponíveis para venda”.

27. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2011 2010

Rendimentos de serviços e comissões

Por serviços prestados 10.608 7.019Por garantias prestadas 6.143 6.839Outras operações realizadas por conta de terceiros 5.411 5.740Por compromissos assumidos perante terceiros 18 211Outros 9.092 11.500

31.272 31.309

Encargos com serviços e comissões

Por serviços bancários prestados por terceiros 9.965 7.603Por garantias recebidas 1.847 7.415Por compromissos assumidos por terceiros 953 3.548Por operações realizadas por terceiros 2.015 2.166Outros - 16

14.780 20.748

Nos exercícios de 2011 e 2010, a rubrica “Encargos com serviços e comissões – por compromissos

assumidos por terceiros” diz respeito às comissões pagas à Caixa Geral de Depósitos pela subscrição de

papel comercial. A diminuição do saldo da rubrica em 2011 é justificada pela diminuição de emissões de papel

comercial ocorridas no exercício, face a 2010.

Nos exercícios de 2011 e 2010, a rubrica “Encargos com serviços e comissões – por garantias recebidas” diz

respeito às comissões pagas ao Estado Português pela garantia prestada por este nas emissões de papel

comercial. A diminuição do saldo da rubrica em 2011 é justificada pela diminuição de emissões de papel

comercial ocorridas no exercício, face a 2010.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 114

28. RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE

RESULTADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Resultados em activos e passivos detidos para negociação

Instrumentos derivados 1.248 18.639Instrumentos de capital (40) (65)Intrumentos de dívida - (63)

1.208 18.511Resultados em operações de cobertura e elementos cobertos

Correções de valores de activos que sejam objecto de operações de cobertura 77 36

Derivados de cobertura (80) (17)

(3) 191.205 18.530

No exercício de 2010, a rubrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação – Instrumentos

derivados” inclui um ganho de 16.290 mEuros, relativo à reavaliação da opção de venda sobre acções da

Galilei, SGPS, S.A. detida por um cliente e que não foi exercida durante o ano (Nota 9).

29. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Ganhos em activos financeiros disponíveis para vendaInstrumentos de dívida 5 1.229Instrumentos de capital - 253.521

5 254.750Perdas em activos financeiros disponíveis para venda

Instrumentos de capital (13) (175)Instrumentos de dívida (1.374) (11)

(1.387) (186)(1.382) 254.564

No exercício de 2011, a rubrica “Perdas em activos financeiros disponíveis para venda – Instrumentos de

divida”, inclui 1.140 mEuros referente a menos-valias obtidas na alienação de bilhetes do tesouro.

No exercício de 2010, a rubrica “Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda – instrumentos de

capital”, inclui 252.328 mEuros de mais-valias obtidas na alienação de um conjunto títulos à Parups (Notas 6 e

20).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 115

No exercício de 2010, a rubrica “Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda – Instrumentos de

dívida” inclui o montante de 1.060 mEuros de mais-valias obtidas na recompra de obrigações associadas à

titularização de créditos Chaves SME CLO.

30. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Perdas na alienação de créditos a clientes (129) (2.528)Perdas em investimentos em filiais (Nota 13) (50) (101.563)Ganhos e perdas em outros activos não financeiros (12) (35)Ganhos e perdas em activos não correntes detidos para venda 170 342Ganhos e perdas em outros activos tangíveis 15 2Ganhos na alienação de créditos a clientes 5 645

(1) (103.137)

No exercício de 2010, a rubrica “Perdas em investimentos em filiais”, diz respeito à menos - valia obtida na

alienação da Real Vida Seguros, S.A. à Parparticipadas. Em 31 de Dezembro de 2009, o BPN tinha uma

provisão de 91.550 mEuros registada na rubrica “Imparidade para investimentos em filiais e associadas” para

esta participada, tendo revertido esta provisão no exercício de 2010 (Notas 13 e 20).

No exercício de 2010, a rubrica “Perdas na alienação de créditos a clientes” inclui 1.579 mEuros referente a

perdas incorridas com a alienação de operações de crédito à Parvalorem, cujo valor da venda foi inferior ao

seu valor nominal (Nota 20).

No exercício de 2010, a rubrica “Ganhos e perdas em activos não correntes detidos para venda” inclui 701

mEuros referente a mais-valias obtidas na venda de imóveis à Parups (Nota 20).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 116

31. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2011 2010

Outros proveitos de exploraçãoRendas de locação operacional 363 378Ganhos em rendimentos operacionais

Recuperação de crédito 2.456 3.287Ganhos em operações descontinuadas 34 125Reembolso de despesas - 3.300

Rendimentos de prestações de serviços diversos 2.880 3.078Outros

Indemnizações contratuais 37 110Outros 741 2.514

6.511 12.792Outros custos de exploraçãoImpostos indirectos 1.062 1.520Contribuições para o FGD e FGCAM 812 1.142Quotizações e donativos 85 143Impostos directos 33 (62)Outros 1.763 4.961

3.755 7.704

2.756 5.088

Durante o exercício de 2010, o BPN alienou a rede de agências, os activos e passivos da sua Sucursal de

França, com referência a 31 de Outubro de 2010 pelo montante de 3.300 mEuros, que se encontra registado

na rubrica “Outros resultados de exploração – Ganhos em operações descontinuadas”. Os activos e passivos

que pertenciam à Sucursal e que foram alienados, apresentam o seguinte detalhe:

ActivoCaixa e disponibilidades 8.600Aplicações em intituições de crédito 1.565Crédito a clientes 65.095Imobilizado 631Outros activos 222

76.113

PassivoRecursos de intituições de crédito 82Credores diversos 74.130Outros passivos 1.901

76.113

Em Julho de 2011, a Sucursal de França foi encerrada.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 117

No exercício de 2010, a rubrica “Outros proveitos de exploração – Outros”, inclui o montante de 1.748 mEuros

que se encontrava depositado pelo Banco Insular, S.A.R.L. numa conta “Escrow” para fazer face a

contingências diversas decorrentes da sua liquidação. No âmbito da finalização do processo de liquidação do

Banco Insular S.A.R.L., o Banco liquidou todas as dívidas pendentes e obteve pareceres que mitigam a

existência de outras contingências fiscais e laborais, tendo deste modo reconhecido como ganho o montante

depositado na conta “Escrow”.

32. CUSTOS COM PESSOAL E NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Remunerações dos órgãos de gestão e de fiscalização 715 652Remuneração de empregados 47.656 52.938Fundo de pensões (Nota 33) 2.465 8.683Outros encargos relativos a remunerações 12.483 9.926Outros encargos sociais obrigatórios 470 1.000

Outros custos com o pessoal 1.582 1.256

65.371 74.455

O número efectivo de empregados em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, por tipo de funções, foi o seguinte:

2011 2010

Técnicos 583 629Administrativos 673 687Chefias 312 288Auxiliares 14 15Direcção 2 7

1.584 1.626

Em 31 de Janeiro de 2012, o Banco efectuou uma operação de trespasse, no âmbito da qual foram

transferidas, para a Parvalorem, a totalidade das actividades exercidas pelos Gabinetes, Direcções, Unidades

e outras actividades, incluindo os colaboradores que faziam parte destas estruturas

33. PENSÕES DE REFORMA E OUTROS BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Até 31 de Dezembro de 1997 o Grupo ainda não tinha aderido ao acordo colectivo de trabalho para o sector

bancário. Por essa razão, e até essa data, os seus empregados estavam enquadrados no esquema de

reformas da Segurança Social. Durante o ano de 1998, o Banco celebrou com os Sindicatos dos Bancários do

Norte, Centro e Sul e Ilhas e com o Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários, Acordos de Adesão ao

acordo colectivo de trabalho. Esses acordos prevêem que o Banco assegure as responsabilidades com

pensões de reforma por velhice, invalidez e sobrevivência relativamente à totalidade do seu pessoal abrangido

pelo acordo colectivo de trabalho a partir de 31 de Dezembro de 1997. Com o objectivo de cobrir as

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 118

responsabilidades com pensões de reforma então assumidas foi constituído o Fundo de Pensões do Grupo

BPN gerido pela Real Vida Seguros, S.A.

As responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez e sobrevivência assumidas pelas

subsidiárias do sector financeiro, com excepção do Banco Efisa S.A., estão igualmente cobertas pelo Fundo

de Pensões acima referido.

Em 31 de Dezembro de 2011, foi publicado o Decreto-Lei n.º 127/2011, que determina a transmissão das

responsabilidades e activos dos fundos de pensões de um conjunto de instituições financeiras para a

Segurança Social, tendo, no entanto, o Banco sido excluído dessa obrigação.

Pensões de reforma e subsídio por morte após a idade da reforma

O plano de pensões de benefício definido do BPN segue o estipulado no Acordo Colectivo de Trabalho do

Sector Bancário (ACT).

O plano de pensões de benefício definido do BPN é um plano substitutivo e independente dos regimes

públicos de Segurança Social para os colaboradores admitidos antes de 1 de Março de 2009. Os

colaboradores admitidos após esta data encontram-se inscritos no Regime de Segurança Social, sendo que o

BPN suporta o complemento à pensão definida pela Segurança Social até ao limite da pensão definida pelo

ACT.

O plano de pensões do BPN não é considerado um plano contributivo, uma vez que as contribuições

efectuadas pelos participantes decorrem do estabelecido do ACT do Sector Bancário. Estes participantes, e

apenas para os admitidos no sector bancário após 1 de Janeiro de 1995, efectuam contribuições de 5% da

sua retribuição mínima mensal para o fundo grupo BPN. O Banco assegura o esforço contributivo necessário

para a cobertura das suas responsabilidades por pensões através do Fundo de Pensões do Grupo BPN.

As pensões pagas são função do tempo de serviço prestado pelos trabalhadores e da respectiva retribuição à

data da reforma, sendo actualizadas com base nas remunerações vigentes para o pessoal no activo.

Determinação das responsabilidades com pensões de reforma e subsídio por morte após a idade da reforma

Para determinação das responsabilidades com pensões de reforma em pagamento e por serviços passados

dos empregados no activo, com referência a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foram efectuados estudos

actuariais por entidades especializadas.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 119

As hipóteses e bases técnicas utilizadas foram as seguintes:

2011 2010

Método actuarial Projected Unit Credit Projected Unit CreditTábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80Taxa de desconto 5,50% 5,50%Taxa de rendimentos dos activos dos fundos 5,50% 5,50%Taxa de crescimento dos salários 2,50% 2,50%Taxa de crescimento das pensões 1,75% 1,75%Tabela de saídas 0% 0%

Nos estudos efectuados em 2011 e 2010, foi considerado que a idade normal de reforma ocorrerá aos 65

anos.

A comparação entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados na determinação dos custos com

pensões do BPN para os exercícios de 2011 e 2010 e os valores efectivamente verificados é apresentada no

quadro seguinte:

2011 2010

Pressupostos Real Pressupostos Real

Taxa de rendimento 5,50%____ 0,36%____ 5,50% 0,73%

Taxa de crescimento dos salários 2,50% 0,00% 2,50% 1,80%

Taxa de crescimento das pensões 1,75% 0,00% 1,75% 1,00%

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 os saldos em balanço relativos ao fundo de pensões, são os seguintes

(Nota 15):

2011 2010

Valor do Fundo de Pensões 117.599 117.144Valor das responsabilidades com Fundo de Pensões (92.747) (94.533)Diferencial 24.852 22.611

Desvios actuariais diferidos 7.642 12.348

Total 32.494 34.959

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 120

Em 2011 e 2010 os custos relativos a pensões foram os seguintes (Nota 32):

2011 2010

Custo serviço corrente 3.416 7.488Rendimento esperado (6.168) (5.612)Custo dos juros 5.192 6.063Perda actuariais reconhecidas no ano 25 744

2.465 8.683

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades com serviços passados de acordo com os

estudos actuariais efectuados, assim como o fundo de pensões para cobertura das mesmas, ascendiam a:

2011 2010

Número de Responsa - Número de Responsa -pessoas bilidades pessoas bilidades

Responsabilidades por serviços passados 1.527 92.747 1.551 94.533

Fundos de pensões 117.599 117.144

Nível de financiamento 126,80% 123,92%

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o número de beneficiários divide-se da seguinte forma:

2011 2010Activos abrangidos pelo ACT 1.364 1.391Activos abrangidos pela Segurança Social 86 86Activos abrangidos pela SS admitidos no Sector Bancário após 1 de Janeiro de 2010 36 39Activos a termo certo 19 19Reformados 9 7Pensionistas viuvez/ orfandade 13 9

1.527 1.551

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 121

O movimento no valor do fundo de pensões durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 117.505

Contribuições para o Fundo:Dos empregados 928

Pensões pagas (183)Rendimento esperado do fundo de pensões 5.612Desvios de rendimento (6.718)

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 117.144

Contribuições para o Fundo:Dos empregados 863

Pensões pagas (208)Rendimento esperado do fundo de pensões 6.168Desvios de rendimento (6.368)

Saldos em 31 de Dezembro de 2011 117.599

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o Fundo de Pensões do Grupo BPN é gerido pela Real Vida Seguros,

S.A..

Conforme previsto no contrato constitutivo, o fundo de pensões poderá contratar com uma seguradora um ou

mais seguros, com o objectivo de garantir os benefícios em caso de morte ou invalidez dos participantes. No

entanto, em 31 de Dezembro de 2011, não existem contratos de seguros para garantir estes benefícios.

O movimento nas responsabilidades por serviços passados pode ser demonstrado da seguinte forma:

2011 2010

Responsabilidades no início do exercício 94.533 105.567Desvios actuariais (11.049) (25.330)Pensões pagas pelo fundo de pensões (208) (183)Contribuições de empregados 863 928Custo de serviço corrente 3.416 7.488Custo dos juros 5.192 6.063Responsabilidades no final do exercício 92.747 94.533

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades por serviços futuros ascendem a 48.042 e

130.482 mEuros, respectivamente.

Encargos com Saúde

A assistência médica aos empregados no activo e pensionistas do Banco está a cargo dos Serviço de

Assistência Médico-Social (SAMS). A contribuição anual do BPN para os SAMS corresponde a 6,50% do total

das retribuições efectivas dos trabalhadores no activo. As responsabilidades para o SAMS sobre as pensões,

a pagar no futuro, encontram-se incluídas no fundo de pensões do Banco.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 122

Outros benefícios de longo prazo

O Banco paga um prémio a todos os trabalhadores que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de

efectivo serviço, nesse ano, de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva.

Adicionalmente, é pago um prémio aos trabalhadores que se encontrem numa situação de passagem à

situação de invalidez ou invalidez presumível de valor proporcional àquele de que beneficiaria se continuasse

ao serviço até reunir os pressupostos do escalão seguinte. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 o

correspondente passivo encontrava-se registado em “Outros passivos” e ascendia a 6.315 mEuros e 4.872

mEuros, respectivamente (Nota 22).

Desvios actuariais e financeiros diferidos

O movimento ocorrido nas rubricas de desvios actuariais diferidos nos exercícios de 2011 e 2010 pode ser

demonstrado como segue:

Corredor

Desvios acima do Corredor Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 11.751 19.952 31.703Desvios actuariais do ano (37) (18.575) (18.612)Amortização: Por contrapartida de resultados do exercício - (743) (743)Saldos em 31 de Dezembro de 2010 11.714 634 12.348Desvios actuariais do ano (4.072) (609) (4.681)Amortização: Por contrapartida de resultados do exercício - (25) (25)Saldos em 31 de Dezembro de 2011 7.642 - 7.642

Os desvios gerados em 2011 e 2010 têm a seguinte composição:

2011 2010Desvio financeiro 6.368 6.718Desvio actuarial (11.049) (25.330)

(4.681) (18.612)

Os desvios actuariais gerados em 2011, podem ser explicados da seguinte forma:

Alterações demográficas (1.462) Alterações salários / pensões (8.537) Ajustamento resultante da integração dos trabalhadores no regime geral da segurança social (1.063) Diferenças de contribuições/pagamentos de benefícios reais face ao estimado 13

(11.049)

No exercício de 2011, as rubricas “Alterações demográficas” e “Alterações salários / pensões”, dizem respeito,

respectivamente, aos desvios gerados com a saída de colaboradores do fundo de pensões e com a não

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 123

adopção por parte do Banco do pressuposto de aumento salarial definido pelo ACT do Sector Bancário para o

ano de 2011.

Os desvios acima do corredor estão a ser amortizados considerando um período médio de aproximadamente

25 anos até à reforma dos activos.

Com a publicação do Decreto-Lei n.1-A/2011, de 3 de Janeiro, todos os trabalhadores bancários beneficiários

da CAFEB – Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários, incluindo os pertencentes ao Banco,

foram integrados no Regime Geral de Segurança Social, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011,

passando a estar cobertos por este regime em matéria de pensões por velhice e nas eventualidades de

maternidade, paternidade e adopção.

34. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Rendas e alugueres 10.225 12.496Com fornecimentos e serviços externos 1.999 2.270

Com serviços especializadosInformática 2.700 1.906Avenças e honorários 2.720 2.700Informações 198 289Judiciais, contencioso e notariado 435 805Mão de obra eventual 783 385Segurança e vigilância - 40Outros serviços especializados 6.257 8.095

Comunicações 3.458 4.012

Seguros 1.009 1.476Deslocações 514 519

Conservação e reparação 1.308 481Publicidade 12 301

Formação de pessoal 38 122

Transportes 1 103Outros serviços

BPN Serviços, ACE 21.431 23.054Outros 3.624 2.330

56.712 61.384

A rubrica “BPN Serviços, ACE” corresponde à refacturação ao Banco de despesas incorridas por esta

entidade, incluindo, entre outras, as despesas de comunicação, trabalhos especializados, publicidade e

propaganda e limpeza.

A rubrica “Com serviços especializados - Outros serviços especializados” inclui o montante de 86 mEuros

relativos aos honorários totais facturados pelo Revisor Oficial de Contas durante o exercício de 2011,

respeitantes integralmente à revisão legal das contas, divulgado para efeitos do cumprimento da alteração

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 124

introduzida pelo Decreto-Lei nº 185/2009, de 12 de Agosto, ao Artigo 66º-A do Código das Sociedades

Comerciais.

35. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS

Os passivos contingentes associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas

extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:

2011 2010Passivos eventuais

Garantias, avales prestadosResidentes 473.300 548.647Não residentes 54 1.788

Créditos documentários abertos 7.349 9.449480.703 559.884

Activos dados em garantia 27.285 113.505

507.988 673.389

Compromissos

Compromissos revogáveisLinhas de crédito revogáveis 300.263 567.845Facilidades de desconto em conta 54.742 108.434

Contratos a prazo de depósitosLinhas de crédito 56.879 84.943Responsabilidades a prazo de contribuições anuais para o FGD 4.384 4.294Outros - 1.012

416.268 766.528Responsabilidades por serviços prestados

Depósito e guarda de valores 856.693 2.420.349De cobrança de valores 40.278 51.946

896.971 2.472.295

1.821.227 3.912.212

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Activos dados em garantia” inclui títulos dados em garantia ao

Banco Central Europeu nos montantes de 20.249 mEuros e 105.800 mEuros, respectivamente.

36. RELATO POR SEGMENTOS

Para cumprimento dos requisitos da Norma IFRS 8, o Banco adoptou os seguintes segmentos de negócio:

- Negociação e vendas: compreende a actividade bancária relacionada com a gestão da carteira própria de

títulos, operações de mercado monetário e cambial, recepção e transmissão de ordens em relação com um

ou mais instrumentos financeiros e execução de ordens por conta de clientes;

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 125

- Banca de retalho: compreende a actividade bancária junto dos particulares e empresários em nome

individual, tais como a recepção de depósitos e de outros fundos reembolsáveis, empréstimos, concessão

de garantias e assunção de outros compromissos. Inclui também o montante total devido à Instituição pelo

cliente ou grupo de clientes ligados entre si;

- Banca comercial: actividades creditícia e de captação de recursos junto de empresas, bem como a tomada

de fundos para fazer face aos compromissos com a concessão de crédito;

- Outros: compreende todos os segmentos de actividade que não foram contemplados nas linhas de negócio

anteriores.

A distribuição dos principais activos, passivos e rubricas de resultados por linhas de negócio e mercados

geográficos nos exercícios de 2011 e 2010 é a seguinte:

2011

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 - - - 107.493-Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 - - - 53.761

Aplicações em instituições de crédito 837.005 - - - 837.005

Activos financeiros detidos para negociação 20.137 - - - 20.137

Activos financeiros disponíveis para venda 49.959 - - - 49.959

Activos não correntes detidos para venda - - - 9.886 9.886

Crédito a clientes - 698.900 2.591.829 - 3.290.729

Outros 10.135 - - 66.365 76.500

Activo líquido total 1.078.490 698.900 2.591.829 76.251 4.445.470

Recursos de outras instituições de crédito - - 952.073 - 952.073

Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.193.468 491.006 - 1.684.474

Responsabilidades representadas por títulos 1.402.823 - - - 1.402.823

Outros 245.674 - - 659.534 905.208

Passivo Total 1.648.497 1.193.468 1.443.079 659.534 4.944.578

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 126

2011

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Margem Financeira estrita (34.652) (27.160) 119.113 (596) 56.705

Rendimentos de instrumentos de capital 217 - - - 217

Rendimentos de serviços e comissões 5.733 7.042 - 18.497 31.272

Encargos com serviços e comissões (2.527) (12.241) - (12) (14.780)

Resultados de activos e passivos financeiros avaliadosao justo valor através de resultados 1.205 - - - 1.205

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (1.382) - - - (1.382)

Resultados da reavaliação cambial 3.628 - - - 3.628

Resultados da alienação de outros activos - - - (1) (1)

Outros resultados de exploração - - - 2.756 2.756

Produto bancário (27.778) (32.359) 119.113 20.644 79.620

Outros custos e proveitos (175.070)

Resultado líquido do exercício (95.450)

2010

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 135.424 - - - 135.424

Disponibilidades em outras instituições de crédito 64.642 - - - 64.642

Aplicações em instituições de crédito 914.989 - - - 914.989

Activos financeiros detidos para negociação 23.160 - - - 23.160

Activos financeiros disponíveis para venda 35.781 - - - 35.781

Activos não correntes detidos para venda - - - 10.752 10.752

Crédito a clientes - 746.126 2.750.443 - 3.496.569

Outros - - - 80.891 80.891

Activo líquido total 1.173.996 746.126 2.750.443 91.643 4.762.208

Recursos de outras instituições de crédito - - 1.401.681 - 1.401.681

Recursos de Bancos Centrais 70.017 - - - 70.017

Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.634.277 651.164 - 2.285.441

Responsabilidades representadas por títulos 404.255 - - - 404.255

Outros - - - 2.782.690 2.782.690

Passivo Total 474.272 1.634.277 2.052.845 2.782.690 6.944.084

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 127

2010

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Margem Financeira estrita (64.783) (16.720) 122.245 (475) 40.267

Rendimentos de instrumentos de capital 489 - - - 489

Rendimentos de serviços e comissões 5.740 7.050 - 18.519 31.309

Encargos com serviços e comissões (3.548) (17.184) - (16) (20.748)

Resultados de activos e passivos financeiros avaliadosao justo valor através de resultados 18.530 - - - 18.530

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 254.564 - - - 254.564

Resultados da reavaliação cambial 4.168 - - - 4.168

Resultados da alienação de outros activos - - - (103.137) (103.137)

Outros resultados de exploração - - - 5.088 5.088

Produto bancário 215.160 (26.854) 122.245 (80.021) 230.530

Outros custos e proveitos (332.950)

Resultado líquido do exercício (102.420)

Os principais critérios de alocação utilizados pelo Banco na construção destes mapas foram os seguintes:

• Para as rubricas “Crédito a clientes” e “Recursos de clientes e outros empréstimos”, detalhou a informação entre “Particulares e “Empresas”, tendo alocado os respectivos saldos a “Banca de retalho” e “Banca comercial”, respectivamente.

• A rubrica “Recursos de instituições de crédito” e “Recursos de bancos centrais”, foram alocadas a “Banca comercial” dado que a finalidade é serem utilizados na actividade normal do Banco.

• Os outros activos e passivos foram considerados em “Outros”, dado a impossibilidade de alocação segmental.

Mercados Geográficos

Portugal

Resto da União

Europeia Outros Total

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 - - 107.493

Disponibilidades em outras instituições de crédito 25.109 8.241 20.411 53.761

Aplicações em instituições de crédito 551.078 - 285.927 837.005

Activos financeiros detidos para negociação 15.725 4.412 - 20.137

Activos financeiros disponíveis para venda 49.336 398 225 49.959

Crédito a clientes (líquido) 3.215.831 49.655 25.243 3.290.729

Outros 86.386 - - 86.386

Activo líquido total 4.050.958 62.706 331.806 4.445.470

Recursos de outras instituições de crédito 440.259 - 511.814 952.073

Recursos de clientes e outros empréstimos 1.612.614 41.631 30.229 1.684.474

Responsabilidades representadas por títulos 1.402.823 - - 1.402.823

Outros passivos subordinados 245.674 - - 245.674

Outros 659.534 - - 659.534

Passivo Total 4.360.904 41.631 542.043 4.944.578

2011

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 128

Portugal

Resto da União

Europeia Outros Total

Margem financeira estrita 51.766 734 4.205 56.705

Rendimentos de instrumentos de capital 217 - - 217

Rendimentos de serviços e comissões 31.272 - - 31.272

Encargos com serviços e comissões (14.780) - - (14.780)

Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados 1.205 - - 1.205

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (1.365) (11) (6) (1.382)

Resultados da reavaliação cambial 3.628 - - 3.628

Resultados da alienação de outros activos (1) - - (1)

Outros resultados de exploração 2.756 - - 2.756

Produto bancário 74.698 723 4.199 79.620

Outros custos e proveitos (175.070)

Resultado líquido do exercício (95.450)

2011

Portugal

Resto da União

Europeia Total

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 133.980 1.444 135.424

Disponibilidades em outras instituições de crédito 64.642 - 64.642

Aplicações em instituições de crédito 911.690 3.299 914.989

Activos financeiros detidos para negociação 23.160 - 23.160

Activos financeiros disponíveis para venda 35.781 - 35.781

Crédito a clientes (líquido) 3.496.569 - 3.496.569

Outros 91.634 9 91.643

Activo líquido total 3.588.203 4.752 4.762.208

Recursos de outras instituições de crédito 1.400.188 1.493 1.401.681

Recursos de bancos centrais 70.017 - 70.017

Recursos de clientes e outros empréstimos 2.285.441 - 2.285.441

Responsabilidades representadas por títulos 404.255 - 404.255

Outros 2.782.660 30 2.782.690

Passivo Total 6.942.561 1.523 6.944.084

2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 129

Portugal

Resto da União

Europeia Total

Juros e rendimentos similares 216.618 2.950 219.568

Juros e encargos similares (178.268) (1.033) (179.301)

Margem financeira 38.350 1.917 40.267

Rendimentos de instrumentos de capital 489 - 489

Rendimentos de serviços e comissões 30.519 790 31.309

Encargos com serviços e comissões (20.692) (56) (20.748)

Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados 18.530 - 18.530

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 254.564 - 254.564

Resultados da reavaliação cambial 4.161 7 4.168

Resultados da alienação de outros activos (102.188) (949) (103.137)

Outros resultados de exploração 1.859 3.229 5.088

Produto bancário 225.592 4.938 230.530

(332.950)

(102.420)

2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 130

37. ENTIDADES RELACIONADAS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são consideradas entidades relacionadas do BPN, a Direcção Geral do

Tesouro e Finanças (accionista), outras entidades do Estado Português, o Fundo de Pensões do BPN, as

empresas controladas pelo Grupo BPN e os órgãos de gestão do Banco.

Nome Sede

Participação directa (%)

Participação efectiva (%)

Participação directa (%)

Participação efectiva (%)

Empresas participadas

BPN Serviços ACE Portugal 63,0% 95,0% 63,0% 95,0%Parparticipadas, SGPS, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%Parvalorem, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%Parups, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Outras entidades do Grupo BPN

Gestão de Participações Sociais

BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda Portugal - 100,0% 100,0% 100,0%BPN Internacional, SGPS, S.A. Portugal - 100,0% - 100,0%BPN Madeira, SGPS, S.A. Portugal - 100,0% - 100,0%BPN Participações Brasil Ltda Brasil - 93,7% - 86,5%Crossco (738) Ltd Reino Unido - 49,0% - 49,0%Pay Up Holding BV Holanda - 76,4% - 76,4%PR&A - Investimentos, SGPS, S.A. Portugal - 26,1% - 26,1%Lugab - Gestão e Participações, S.A. Portugal - 38,5% - 38,5%

Actividade Bancária

Banco Efisa, S.A. Portugal - 100,0% - 100,0%BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. Brasil - 86,5% - 86,5%BPN Cayman Ilhas Caimão - 100,0% - 100,0%BPN IFI, S.A. Cabo Verde - 100,0% - 100,0%

Fundos

BPN Acções Europa - Fundo de Investimento Aberto Portugal - 80,9% - 79,8%BPN Acções Global - Fundo de Investimento Aberto de Acções Portugal - 68,6% - 77,1%CLIP Multi-Strategy Luxemburgo - 100,0% - 100,0%BPN Conservador - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações a Taxa Variável Portugal - 78,6% - 83,0%BPN Diversificação - Fundo Especial de Investimento Aberto Portugal - 100,0% - 100,0%BPN GA Valorização Patrimonial - Fundo de Capital de Risco Portugal - 94,1% - 94,1%BPN Imoglobal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portugal - 93,1% - 93,1%BPN ImoMarinas - Fundo de Investimento Imobiliário Portugal - 100,0% - 100,0%BPN Imonegócios - Fundo de Investimento Imobiliário Portugal - 99,2% - 99,2%BPN Imoreal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portugal - 94,8% - 94,8%

BPN Optimização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Obrigações Portugal - 81,1% - 73,5%BPN Real Estate - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portugal - 50,0% - 50,0%BPN Taxa Fixa Euro - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações de Taxa Fixa Portugal - 49,1% - 49,1%BPN Tesouraria - Fundo de Investimento Aberto de Tesouraria Portugal - 48,5% - 58,4%BPN Valorização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Acções Portugal - 63,8% - 54,0%Fundo de Capital de Risco Banco Efisa - Dinamização e Competitividade Empresarial Portugal - 30,0% - 30,0%Mercapital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Portugal - 0,5% - 0,5%

Segurador

Real Vida Seguros, S.A. Portugal - 100,0% - 100,0%

Crédito Especializado

BPN Crédito, IFIC, S.A. Portugal - 100,0% - 100,0%

Gestão de Activos

BPN Gestão Activos, SGFIM, S.A. Portugal - 100,0% - 100,0%BPN Imofundos, SGFII, S.A. Portugal - 100,0% - 100,0%

2011 2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 131

Nome Sede

Participação directa (%)

Participação efectiva (%)

Participação directa (%)

Participação efectiva (%)

Imobiliário

Candal Parque - Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal - 99,1% - 99,1%Investimentos Dominiais Anglo Portugueses, S.A. Portugal - 100,0% - 93,1%Astroimóvel - Imobiliária, S.A. Portugal - 93,1% - 93,1%Monte da Quinta - Propriedades, Lda Portugal - 93,1% - 93,1%

Outras Entidades

ALC Leasing, S.A.R.L. Moçambique - - - 36,0%BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda Brasil - 100,0% - 100,0%Calzeus - Calçado e Acessórios de Moda, S.A. Portugal - 89,9% - 89,9%Censosf - Centro de Saúde Ocupacional de S. Francisco, S.A. Portugal - 33,8% - 33,8%Centro Hospitalar de S. Francisco, S.A. Portugal - 48,3% - 48,3%CHSF - Centro de Cardiologia de S. Francisco, S.A. Portugal - 48,3% - 48,3%CHSF - Centro de Imagiologia, Lda. Portugal - 48,3% - 48,3%CHSF - Consultoria de Gestão, Lda. Portugal - 48,3% - 48,3%CHSF - Health Club, Lda. Portugal - 48,3% - 48,3%Concretope - Fábrica de Betão Pronto, S.A. Portugal - - - 47,1%Controlauto - Controlo Técnico Automóvel, SA Portugal - 38,9% - 38,9%Ecoleiria - Ecografia de Leiria, Lda. Portugal - 48,3% - 48,3%Ergorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. Portugal - 20,0% - 20,0%Imagran - Laboratório de Imagiologia da Marinha Grande, Lda Portugal - 43,5% - 43,5%Imalis - Meios de Diagnóstico de Imagiologia de Leiria, Lda Portugal - 66,8% - 66,8%Labicer - Laboratório Industrial Cerâmico, S.A. Portugal - 83,9% - 60,1%Locagest - Aluguer e Participações, Lda Portugal - 20,0% - 20,0%Nascimento & Sousa, Lda Portugal - 68,2% - 68,2%Nearent - Aluguer e Comércio de Equipamentos, S.A. Portugal - 20,0% - 20,0%Pay Up Desenvolvimento de Negócios, S.A. Portugal - 54,2% - 54,2%Pay Up Holding BV (ex-Dumpfe) Holanda - 76,4% - 76,4%Pay Up Iberia, S.A. Espanha - 76,4% - 76,4%Pay Up Polska, S.A. Polónia - 27,7% - 27,7%Pay Up Romania, S.A. Roménia - 54,2% - 54,2%Pay Up Servia Sérvia - 76,4% - 76,4%Precore II - Betão Pronto, S.A. Portugal - 47,1% - 47,1%Quimiceram - Químicos e Minerais, S.A. Portugal - 94,1% - 94,1%Sobrissul - Sociedade de Britas Seleccionadas do Sul, S.A. Portugal - 23,5% - 23,5%Valorceram - Subprodutos Cerâmicos, S.A. Portugal - 83,9% - 83,9%ZenRegra - Unipessoal, Lda Portugal - 25,0% - 25,0%

Accionistas do BPNDirecção Geral de Tesouro e Finanças

Outras entidades do Estado Português

Membros do Conselho de Administração do BPNPedro Manuel de Oliveira CardosoMário Manuel Faria GasparJorge António Beja PessoaRui Manuel Correia PedrasNorberto Emílio Sequeira da Rosa

Fundo de Pensões do BPN

2011 2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 132

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as demonstrações financeiras do BPN incluem os seguintes saldos e

transacções com entidades relacionadas:

Outras Direcção Geral entidades do Membros do

do Tesouro Estado Conselho de

e Finanças Português Associadas Administração

Activos:

Aplicações em instituições de crédito - - 683.424 -Títulos e Instrumentos Financeiros derivados de - - 1.265 -Crédito a clientes - - 263.945 60

Passivos:Recursos de instituições de crédito - 433.849 494.850 -Recursos de clientes e outros empréstimos 182 62.505 56.752 43Títulos e Instrumentos Financeiros derivados de negociação - - 1.156 -Passivos subordinados - 1.402.823 - -

Garantias prestadas - 93 11.713 -

Proveitos:Juros e rendimentos similares - - 2.670 -Ganhos em operações financeiras - - 3.284 -Rendimentos de serviços e comissões - - 34.897 -

Custos:Juros e encargos similares - 127 1.646 -Perdas em operações financeiras - - 2.408 -Comissões 1.847 952 - -Outros custos de exploração - - 17.300 -

2.029 1.900.349 1.575.310 103

2011

Outras Direcção Geral entidades do Membros do

do Tesouro Estado Conselho de

e Finanças Português Associadas Administração

Activos:

Aplicações em instituições de crédito - - 812.904 -Títulos e Instrumentos Financeiros derivados de - - 1.263 -Crédito a clientes - - 367.188 70Outros activos - - 109.771 -

Passivos:Recursos de clientes e outros empréstimos - - 105.159 -Outros passivos - 1.149.061 626.959 -

Garantias prestadas - - 21.278 -

Proveitos:Juros e rendimentos similares - - 1.559 -Ganhos em operações financeiras - - 3.176 -Rendimentos de serviços e comissões - - - -Outros proveitos de exploração - - 1.385 -

Custos:Juros e encargos similares - - - -Perdas em operações financeiras - - 3.397 -Comissões 7.603 - -Outros custos de exploração - 433 - 481

7.603 1.149.494 2.054.039 551

2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 133

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as demonstrações financeiras do BPN incluem os seguintes saldos e

transacções com entidades relacionadas, excluindo os órgãos de gestão:

Entidades Filiais, Associadas e Outras Empresas do Grupo Aplicações Crédito Recursos Garantias Proveitos Custos

Banco Efisa 98.139 - 401 - 7.966 389 BPN - IFI, SA 105.004 - 447.789 - 1.021 14.838 BPN Brasil Banco Multiplo, S.A. 30.914 - 134 - 9.261 -BPN Cayman - - 41.454 - - 268 BPN Crédito, IFIC 449.367 2 5.072 1.572 18.309 2.047 BPN Imofundos, SGFIM, SA - - 7.640 - 107 210 BPN Internacional - 40.076 37 - 902 -BPN Madeira - - 28 - - 1 BPN Serviços ACE - 13.350 427 10.141 481 17.344 BPN, Gestão Activos, SGFIM, SA - - 3.525 - 1 117 Parparticipadas, SGPS, S.A. - 30.113 19 - 125 -Parups, S.A. - 68.328 974 - 223 3 Parvalorem, S.A. - 112.076 44.102 - 125 1.177

683.424 263.945 551.602 11.713 38.521 36.394

2011

Entidades Filiais, Associadas e Outras Empresas do Grupo Aplicações Crédito Recursos Garantias Proveitos Custos

Banco Efisa 117.029 - 2.013 - 1.094 530 BPN - IFI, SA 63.239 - 575.081 - 112 -BPN Brasil Banco Multiplo, S.A. 46.543 - 176 - 34 124 BPN Cayman 4 - 40 - 1.559 -BPN Crédito, IFIC 479.225 2 6.185 1.572 2.833 2.743 BPN Imofundos, SGFIM, SA - - 3.802 30 106 -BPN Internacional 93.614 35.670 462 9.535 826 -BPN Madeira - - 31 - - -BPN Serviços ACE 13.250 12.150 594 10.141 - -BPN, Gestão Activos, SGFIM, SA - - 3.401 - 382 -Parparticipadas, SGPS, S.A. - 5.429 - - 12 -Parups, S.A. - 5.000 - - 130 -

812.904 58.251 591.785 21.278 7.088 3.397

2010

38. GESTÃO DE CAPITAL As demonstrações financeiras individuais do Banco relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011,

apresentam capitais próprios negativos no montante de 499.108 mEuros, situação que põe em causa a

continuidade das operações do Banco. Em 15 de Fevereiro de 2012, o accionista do Banco procedeu à

realização de prestações acessórias pecuniárias e não onerosas no montante de 600.000 mEuros.

Adicionalmente, durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN, aprovou a

reprivatização do Banco através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de Dezembro de 2011

celebrado um acordo quadro com uma entidade terceira. Deste modo, a continuidade das operações do

Banco está dependente do sucesso da concretização do modelo de reprivatização e das suas operações

futuras.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 134

39. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS Nos exercícios de 2011 e 2010, o total de remunerações referentes à prestação de serviços de mediação de

seguros ascendem a 49 mEuros e 155 mEuros, respectivamente, dizendo respeito na sua totalidade a

comissões recebidas sob a forma de numerário.

As remunerações do exercício decorrem integralmente da prestação de serviços de mediação junto da Real

Vida Seguros, S.A. (empresa do Grupo), correspondendo integralmente à comercialização de produtos do

ramo Vida.

As comissões recebidas pela mediação de produtos do ramo Vida da Real Vida Seguros, S.A. através da sua

rede comercial são integralmente reconhecidas pelo Banco em resultados do exercício no momento da sua

originação, encontrando-se contabilizadas na rubrica de “Rendimentos de serviços e comissões” (Nota 27).

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o BPN não apresenta saldos a receber junto da Real Vida Seguros, S.A.

relativos a comissões de mediação. No âmbito da sua actividade de mediador, o BPN não exerce qualquer

actividade de cobrança junto de clientes relacionados com pagamentos associados a contratos de seguros.

40. CONTINGÊNCIAS Em 31 de Dezembro de 2011, existem sobre o Banco um conjunto de processos judiciais e laborais, cuja

decisão final por parte dos respectivos tribunais ainda não foi proferida. O montante total reclamado pelos

autores das diversas acções judiciais é o seguinte:

Processos de natureza judicial 321.667

Processos de natureza laboral 4.820

------------

326.487

======

Para a grande maioria dos processos, com base nos pareceres dos advogados internos e externos, o Banco

considera que a decisão lhe será favorável. Para fazer face a contingências decorrentes dos processos que o

Banco considera que a decisão poderá vir a ser desfavorvável, o BPN registou em 31 de Dezembro de 2011,

uma provisão no montante de 24.674 mEuros na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” (Nota 20).

Em 31 de Dezembro de 2011, os processos de natureza judicial incluem uma acção interposta por um cliente

relacionada com uma opção de venda de acções da Galilei, SGPS, S.A., que era detida por este. O BPN,

baseado em pareceres jurídicos obtidos em 2010, não registou a responsabilidade na aquisição de um lote

adicional de 5.402.987 acções detidas por aquele cliente. O Conselho de Administração do Banco entende

que a decisão da acção judicial lhe será favorável, não tendo deste modo, constituído qualquer provisão para

este processo judicial (Nota 9).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 135

41. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Políticas de gestão do risco

Risco de Taxa de Juro

O risco de taxa de juro pode ser definido como o impacto nos resultados e nos capitais próprios de uma

variação adversa das taxas de juro de mercado. O BPN incorre na assunção de risco de taxa de juro sempre

que, no desenvolvimento da sua actividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros sensíveis a

eventuais variações da taxa de juro.

O BPN monitoriza regularmente o risco estrutural de taxa de juro com base em análises de sensibilidade da

margem financeira e dos fundos próprios prudenciais face a uma subida instantânea e paralela da curva de

taxas de juro em 200 pontos base. Esta avaliação é efectuada com base na técnica de gap analysis, segundo

a qual todos os activos e passivos sensíveis a variações na taxa de juro e não associáveis às carteiras de

negociação são distribuídos de acordo com as suas maturidades ou datas de repricing residuais. Esta análise

segue as recomendações do Comité de Supervisão Bancária de Basileia e da Instrução nº 19/2005 do Banco

de Portugal.

A política adoptada visa minimizar o impacto de um eventual choque adverso na margem e nos fundos

próprios prudenciais.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é o risco de uma instituição não possuir recursos suficientes para financiar os seus activos

ou para honrar os seus compromissos sem incorrer em perdas inaceitáveis.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a liquidez do Banco é assegurada pela Caixa Geral de Depósitos,

sendo a gestão do risco de liquidez gerida em conjunto com esta entidade. Nesse âmbito, estavam vivos no

final do ano financiamentos desta ao BPN de 433.849 mEuros e emissões de papel comercial de 1.400.000

mEuros, perfazendo um total de 1.833.849 mEuros.

A gestão do risco de liquidez baseia-se na análise semanal dos prazos residuais de maturidade dos

diferentes activos e passivos do balanço, evidenciando, para cada um dos intervalos considerados, os

volumes de cash inflows e cash outflows esperados, bem como os respectivos gaps de liquidez.

Adicionalmente, são construídos semanalmente dois cenários com base em diferentes pressupostos: um

cenário optimista e um cenário pessimista (este último equivalente a um cenário de stress) com vista à

determinação de um intervalo de oscilação para as necessidades de financiamento nos vários prazos.

O controlo e reporte do risco de liquidez para o Banco de Portugal é efectuado mensalmente ao abrigo de um

exercício de monitorização descrito na Instrução nº 13/2009.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 136

Risco de Mercado

O risco de mercado é o risco da existência de perdas decorrentes da variação adversa de valor de um

instrumento financeiro como consequência da variação de factores de risco, nomeadamente taxa de juro,

taxa de câmbio, spreads de crédito, preços de acções e preços de mercadorias.

O risco de mercado é medido diariamente em termos de sensibilidade a variações nos factores de risco,

como sejam a taxa de juro (basis point value) e as taxas de câmbio. Os limites de exposição são controlados

diariamente por um órgão distinto da área de negócio, no respeito pelo princípio da segregação de funções.

Risco Cambial

O risco cambial representa o risco de perdas devido a variações adversas nas taxas de câmbio. O seu

controlo e avaliação são efectuados a nível individual diariamente e mensalmente a nível consolidado. Em

termos de negociação encontram-se definidos limites à exposição a cada moeda e a todas as moedas

globalmente, os quais são estabelecidos de forma a minimizar o risco tendo em conta as restrições

operacionais.

Natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros

Risco de liquidez

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os cash-flows previsionais (não descontados), dos instrumentos

financeiros, de acordo com a respectiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:

2011

Prazos Residuais Contratuais

Activo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 - - - - - - - - 107.493 Disponibilidades em outras instituições de crédito

53.761 - - - - - - - - 53.761

Aplicações em instituições de crédito 708.847 16.616 13.903 460 39.814 55.248 2.117 - - 837.005

Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados

- - - - - - - - 79 79

Activos financeiros disponíveis para venda - 2.186 20.097 - 5.590 15.307 - 252 6.527 49.959

Crédito a clientes (saldo bruto) 508.521 133.589 358.080 313.017 189.369 412.283 809.312 857.172 - 3.581.343

1.378.622 152.391 392.080 313.477 234.773 482.838 811.429 857.424 6.606 4.629.640

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito 947.934 4.139 - - - - - - - 952.073

Recursos de clientes e outros empréstimos 669.313 415.734 340.513 183.706 44.502 15.145 13.616 1.945 - 1.684.474

Responsabilidades representadas por títulos - - 1.402.823 - - - - - - 1.402.823

Outros passivos subordinados - - - - 100.229 50.040 - 95.405 - 245.674

1.617.247 419.873 1.743.336 183.706 144.731 65.185 13.616 97.350 - 4.285.044

Diferencial ( 238.625) ( 267.482) ( 1.351.256) 129.771 90.042 417.653 797.813 760.074 6.606 344.596

De 3 Anos a 5 Anos

De 5 Anos a 10 Anos

Mais de 10 anos Indeterminado TotalAté 1 MêsDe 1 Mês a 3

MesesDe 3 Meses a

6 MesesDe 6 Meses a

1 anoDe 1 Ano a

3 Anos

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 137

2010

Prazos Residuais Contratuais

Activo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 135.424 - - - - - - - - 135.424

Disponibilidades em outras instituições de crédito 64.642 - - - - - - - - 64.642

Aplicações em instituições de crédito 281.286 41.132 363.854 48.676 19.242 158.375 2.424 - - 914.989

Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados

- - - - - - - - 115 115

Activos financeiros disponíveis para venda - 2.083 20.434 779 7.602 - - - 4.883 35.781

Crédito a clientes (saldo bruto) 425.631 340.887 392.979 273.730 336.203 616.650 472.200 824.092 98.859 3.781.231

906.983 384.102 777.267 323.185 363.047 775.025 474.624 824.092 103.857 4.932.182

Passivos

Recursos de Bancos Centrais - 70.017 - - - - - - - 70.017

Recursos de outras instituições de crédito 1.393.680 4.001 - 4.000 - - - - - 1.401.681

Recursos de clientes e outros empréstimos 883.788 553.040 455.655 192.411 133.674 39.354 23.878 3.641 - 2.285.441

Responsabilidades representadas por títulos - 353.723 50.532 - - - - - - 404.255

Outros passivos subordinados - - - - 150.419 - - 95.078 - 245.497

2.277.468 980.781 506.187 196.411 284.093 39.354 23.878 98.719 - 4.406.891

Diferencial ( 1.370.485) ( 596.679) 271.080 126.774 78.954 735.671 450.746 725.373 103.857 525.291

De 5 Anos a 10 Anos

Mais de 10 anos Indeterminado TotalAté 1 MêsDe 1 Mês a 3

MesesDe 3 Meses a

6 MesesDe 6 Meses a

1 anoDe 1 Ano a

3 AnosDe 3 Anos a

5 Anos

Na elaboração deste mapa, não foram incluídos juros projectados nem saldos relativos a derivados, dado que

o Banco encontra-se a desenvolver ferramentas que permitam de futuro a preparação desta informação.

Risco de taxa de juro

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o desenvolvimento do valor nominal dos instrumentos financeiros com

exposição a risco de taxa de juro, em função da sua maturidade ou data de refixação, é apresentado no

quadro seguinte:

2011

Datas de Refixação / Datas de Maturidade

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 - - - - - - - 107.493Disponibilidades em outras Instituições de crédito 53.761 - - - - - - - 53.761Aplicações em Instituições de crédito 611.841 96.561 16.809 13.956 461 57.804 39.573 - 837.005Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - 79 79Activos financeiros disponíveis para venda - - 2.186 20.097 - 5.590 15.559 6.527 49.959Crédito a clientes (saldo bruto) 435.362 754.944 1.427.809 524.271 61.022 8.490 26.642 - 3.238.540

1.208.457 851.505 1.446.804 558.324 61.483 71.884 81.774 6.606 4.286.837

PassivoRecursos de outras instituições de crédito (531.777) (416.157) (4.139) - - - - - ( 952.073)Recursos de clientes e outros empréstimos (61.547) (242.945) (415.734) (355.992) (183.706) (44.502) (30.706) (349.342) ( 1.684.474)Responsabilidades representadas por títulos - - - (1.402.823) - - - - ( 1.402.823)Outros passivos subordinados - - (95.062) (150.612) - - - - ( 245.674)

( 593.324) ( 659.102) ( 514.935) ( 1.909.427) ( 183.706) ( 44.502) ( 30.706) ( 349.342) ( 4.285.044)

Derivados (Valor Nocional)Interest Rate Swaps (IRS) ( 7.406) 40.488 ( 163.645) 154.416 ( 6.942) ( 47.430) 30.518 - ( 1)

( 7.406) 40.488 ( 163.645) 154.416 ( 6.942) ( 47.430) 30.518 - ( 1)Exposição Líquida 607.727 232.891 768.224 ( 1.196.687) ( 129.165) ( 20.048) 81.586 ( 342.736) 1.792

> 3 Anos Indeterminado Total< = 7 Dias> 7 Dias

< = 1 Mês> 1 Mês

< = 3 Meses> 3 Meses

< = 6 Meses> 6 Meses

< = 12 Meses> 12 Meses < = 3 Anos

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 138

2010Datas de Refixação / Datas de Maturidade

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 135.424 - - - - - - - 135.424Disponibilidades em outras Instituições de crédito 64.642 - - - - - - - 64.642Aplicações em Instituições de crédito 211.959 69.327 41.132 363.854 48.676 19.242 160.799 - 914.989Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - 115 115Activos financeiros disponíveis para venda - - 2.083 21.473 7.342 - - 4.883 35.781Crédito a clientes (saldo bruto) 675.743 697.160 1.532.161 471.385 154.341 15.395 36.426 - 3.582.611

1.087.768 766.487 1.575.376 856.712 210.359 34.637 197.225 4.998 4.733.562

PassivoRecursos de Instituições de crédito e Bancos Centrais ( 971.072) ( 422.625) ( 74.001) - ( 4.000) - - - ( 1.471.698)Recursos de clientes e outros empréstimos ( 122.185) ( 335.677) ( 576.292) ( 435.350) ( 176.079) ( 152.144) ( 21.601) ( 466.113) ( 2.285.441)Responsabilidades representadas por títulos - - ( 50.532) ( 353.723) - - - - ( 404.255)Outros passivos subordinados - - ( 94.885) ( 150.612) - - - - ( 245.497)

( 1.093.257) ( 758.302) ( 795.710) ( 939.685) ( 180.079) ( 152.144) ( 21.601) ( 466.113) ( 4.406.891)

Derivados (Valor Nocional)Interest Rate Swaps (IRS) 110.331 330.994 ( 298.627) - ( 116.573) ( 87.860) 61.735 - -

110.331 330.994 ( 298.627) - ( 116.573) ( 87.860) 61.735 - - Exposição Líquida 104.842 339.179 481.039 ( 82.973) ( 86.293) ( 205.367) 237.359 ( 461.115) 326.671

> 3 Meses < = 6 Meses

Total> 6 Meses

< = 12 Meses> 12 Meses < = 3 Anos

> 3 Anos Indeterminado< = 7 Dias> 7 Dias

< = 1 Mês> 1 Mês

< = 3 Meses

Os pressupostos utilizados na elaboração deste mapa foram os seguintes:

• A rubrica “Activos financeiros detidos para negociação” não inclui os saldos relativos à reavaliação positiva

dos derivados, dado serem apresentados em rubrica separada, no caso dos Interest rate swaps (IRS).

Relativamente aos restantes derivados, o Banco encontra-se a desenvolver ferramentas que permitam de

futuro a preparação desta informação;

• Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Crédito a clientes (saldo bruto)” não inclui crédito vencido nos

montantes de 342.803 mEuros e 198.620 mEuros, respectivamente.

Risco de crédito

Qualidade do risco de crédito

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as aplicações em instituições de crédito apresentam a seguinte

composição de acordo com o rating de referência utilizado pelo Banco:

2011

PortugalRestante

União EuropeiaBrasil Outros Total

Sem Rating 551.412 - 30.914 254.679 837.005

551.412 - 30.914 254.679 837.005

2010

PortugalRestante

União EuropeiaBrasil Outros Total

Sem Rating 597.922 - 46.543 270.524 914.989

597.922 - 46.543 270.524 914.989

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 139

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os títulos de dívida apresentam a seguinte composição de acordo com

o rating de referência utilizado pelo Banco:

2011

PortugalRestante

União EuropeiaAmérica do

NorteOutros Total

Activos Financeiros Disponíveis para Venda

Menor que A- 22.584 - - - 22.584

Sem Rating 22.589 - - - 22.589

45.173 - - - 45.173

Emitidos por:

Corporates 22.589 - - - 22.589

Governos e Outras Autoridades Locais 22.584 - - - 22.584

45.173 - - - 45.173

2010

PortugalRestante

União EuropeiaAmérica do

NorteOutros Total

Activos Financeiros Disponíveis para Venda

A- até A+ 7.962 - - - 7.962

Menor que A- - 18 - - 18

Sem Rating 22.935 - - - 22.935

30.897 18 - - 30.915

Emitidos por:

Corporates 22.935 18 - - 22.953

Governos e Outras Autoridades Locais 7.962 - - - 7.962

30.897 18 - - 30.915

Exposição máxima ao risco de crédito

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento

financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:

2011 2010

Patrimoniais: Crédito a clientes 3.581.343 3.781.231 Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 64.642 Aplicações em instituições de crédito 837.008 915.105 ------------- -------------- 4.456.633 4.760.978 ------------- --------------

Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas 507.988 550.435 Compromissos revogáveis e irrevogáveis 416.269 766.528 ----------- -------------- 924.257 1.316.963 ------------- -------------- 5.380.890 6.077.941 ======= =======

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 140

Risco de mercado

O risco de mercado corresponde ao risco de variação do justo valor ou dos “cash-flows” dos instrumentos

financeiros em função de alterações nos preços de mercado, incluindo os seguintes riscos: taxa de juro,

cambial e de preço.

Risco de Taxa de juro

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o impacto no justo valor dos instrumentos financeiros sensíveis a risco

de taxa de juro de deslocações paralelas na curva das taxas de juro de referência de 50, 100 e 200 basis

points (bp), respectivamente, pode ser demonstrado pelos seguintes quadros:

-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bpCaixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 43 21 11 (11) (21) (43)

Aplicações em Instituições de Crédito 4.329 2.165 1.082 (1.082) (2.165) (4.329)

Carteira de Títulos:

. De negociação - - - - - -

. Outros 986 493 247 (247) (493) (986)

Crédito a Clientes (Saldo Bruto) 13.280 6.640 3.320 (3.320) (6.640) (13.280)

Total Activo Sensível 18.638 9.319 4.660 (4.660) (9.319) (18.638)

Recurso de Outras Instituições de Crédito (1.058) (529) (265) 265 529 1.058Recursos de Clientes e Outros Empréstimos (8.708) (4.354) (2.177) 2.177 4.354 8.708Responsabilidades Representadas por Títulos (10.100) (5.050) (2.525) 2.525 5.050 10.100Outros Passivos Subordinados (1.389) (694) (347) 347 694 1.389

Total Passivo Sensível (21.255) (10.627) (5.314) 5.314 10.627 21.255Extrapatrimoniais 83 42 21 (21) (42) (83)

(2.534) (1.266) (633) 633 1.266 2.534

2011

-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bpCaixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 54 27 14 (14) (27) (54)

Aplicações em Instituições de Crédito 10.589 5.295 2.647 (2.647) (5.295) (10.589)

Carteira de Títulos:

. De negociação - - - - - -

. Outros 267 133 67 (67) (133) (267)

Crédito a Clientes (Saldo Bruto) 14.658 7.329 3.665 (3.665) (7.329) (14.658)

Total Activo Sensível 25.568 12.784 6.393 (6.393) (12.784) (25.568)

Recurso de Outras Instituições de Crédito (1.528) (764) (382) 382 764 1.528Recursos de Clientes e Outros Empréstimos (14.906) (7.453) (3.727) 3.727 7.453 14.906Responsabilidades Representadas por Títulos (2.709) (1.354) (677) 677 1.354 2.709Outros Passivos Subordinados (1.388) (694) (347) 347 694 1.388

Total Passivo Sensível (20.531) (10.265) (5.133) 5.133 10.265 20.531Extrapatrimoniais (2.931) (1.466) (733) 733 1.466 2.931

2.106 1.053 527 (527) (1.053) (2.106)

2010

No quadro seguinte é apresentado o efeito na margem financeira projectada para os exercícios de 2011 e

2010, respectivamente, de uma deslocação paralela das curvas de taxas de juro de 50, 100 e 200 bp que

indexam os instrumentos financeiros sensíveis a variações na taxa de juro:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 141

-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bp

Proveitos com Juros (79.761) (39.880) (19.940) 19.940 39.880 79.761

Custos com Juros 60.834 30.417 15.209 (15.209) (30.417) (60.834)

Margem Financeira ( 18.927) ( 9.463) ( 4.731) 4.731 9.463 18.927

Projecção Margem Financeira - Exercício de 2012

-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bp

Proveitos com Juros (79.488) (39.744) (19.872) 19.872 39.744 79.488

Custos com Juros 68.758 34.379 17.189 (17.189) (34.379) (68.758)

Margem Financeira ( 10.731) ( 5.365) ( 2.683) 2.683 5.365 10.731

Projecção Margem Financeira - Exercício de 2011

Risco Cambial

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por moeda:

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 105.903 939 270 - 381 107.493Disponibilidades em outras instituições de crédito 42.600 8.742 836 49 1.534 53.761Activos financeiros detidos para negociação 20.057 80 - - - 20.137Aplicações em instituições de crédito 612.556 224.359 90 - - 837.005Activos financeiros disponíveis para venda 72.596 195 - - - 72.791Crédito a clientes (saldo bruto) 3.531.230 50.113 - - - 3.581.343Outros activos 39.521 4.159 11.259 2.657 2.660 60.256

4.424.463 288.587 12.455 2.706 4.575 4.732.786

PassivoRecursos de instituições de crédito e Bancos Centrais ( 684.170) ( 263.820) ( 1.766) ( 1.854) ( 463) ( 952.073)Recursos de clientes e outros empréstimos ( 1.649.464) ( 14.583) ( 3.506) ( 32) ( 1.410) ( 1.668.995)Responsabilidades Representadas por Títulos ( 1.402.823) - - - - ( 1.402.823)Passivos subordinados ( 245.674) - - - - ( 245.674)Outros passivos ( 144.299) ( 6.685) ( 7.183) ( 820) ( 2.700) ( 161.687)

( 4.126.430) ( 285.088) ( 12.455) ( 2.706) ( 4.573) ( 4.431.252)

Operações Cambiais a Prazo 985 1.026 - - - 2.011

Exposição Líquida 299.018 4.525 - - 2 303.545

2011Moeda

EurosDólares-Norte Americanos

Libra Esterlina

IeneOutras

MoedasTotal

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 142

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 134.136 589 196 2 501 135.424Disponibilidades em outras instituições de crédito 54.122 10.104 365 51 - 64.642Activos financeiros detidos para negociação 23.044 116 - - - 23.160Aplicações em instituições de crédito 587.172 314.833 141 - 12.843 914.989Activos financeiros disponíveis para venda 34.852 929 - - - 35.781Crédito a clientes (saldo bruto) 3.617.057 46.782 213 - 117.179 3.781.231Outros activos 51.149 21.945 13.553 2.421 - 89.068

4.501.532 395.298 14.468 2.474 130.523 5.044.295

PassivoRecursos de instituições de crédito e Bancos Centrais ( 1.056.795) ( 411.732) ( 2.129) ( 1.042) - ( 1.471.698)Recursos de clientes e outros empréstimos ( 2.244.025) ( 24.578) ( 4.168) ( 148) ( 12.522) ( 2.285.441)Responsabilidades Representadas por Títulos ( 404.255) - - - - ( 404.255)Passivos subordinados ( 245.497) - - - - ( 245.497)Outros passivos ( 173.680) ( 25.734) ( 8.170) ( 1.283) - ( 208.867)

( 4.124.252) ( 462.044) ( 14.467) ( 2.473) ( 12.522) ( 4.615.758)

Operações Cambiais a Prazo 1.000 1.014 - - - 2.014

Exposição Líquida 378.280 ( 65.732) 1 1 118.001 430.551

2010Moeda

EurosDólares-Norte Americanos

Outras Moedas

Iene TotalLibra

Esterlina

Na elaboração deste mapa, a rubrica “Activos financeiros detidos para negociação” não inclui os saldos

relativos à reavaliação positiva dos derivados, dado serem apresentados em rubrica separada.

Justo Valor

A comparação entre o justo valor e o valor de balanço dos principais activos e passivos registados pelo custo amortizado, em 31 de Dezembro de 2011, é apresentado como se segue:

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 107.493 - - 107.493Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 53.761 - - 53.761Aplicações em instituições de crédito 837.005 837.005 - - 837.005Crédito a Clientes 3.138.582 2.968.952 ( 169.630) 152.147 3.290.729

4.136.841 3.967.211 ( 169.630) 152.147 4.288.988

PassivoRecursos de clientes e outros empréstimos 1.684.474 1.683.531 ( 943) - 1.684.474Responsabilidades representadas por títulos 1.402.823 1.402.823 - - 1.402.823Outros passivos subordinados 245.674 137.086 ( 108.588) - 245.674

3.332.971 3.223.440 ( 109.531) - 3.332.971

Saldos Analisados

Saldos Não Analisados

Valor de Balanço

Justo Valor

DiferençaValor de Balanço

Valor Total de Balanço

Os pressupostos utilizados na elaboração deste mapa foram os seguintes:

• As rubricas “Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais”, “Disponibilidades em outras instituições de

crédito” e “Aplicações em instituições de crédito”: dado tratarem-se de aplicações à vista ou de muito curto

prazo, o Banco considera que o valor contabilístico é uma aproximação razoável do seu justo valor;

• A rubrica “Saldos não analisados” do “Crédito a clientes” inclui o crédito vencido, o papel comercial e os

juros corridos;

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 143

• Recursos de clientes: Do total de recursos de clientes mantidos junto do Banco em 31 de Dezembro de

2011, o montante de 1.107.760 mEuros corresponde a recursos à vista ou de muito curto prazo. Para

estes, o Banco considera que o valor contabilístico é uma aproximação razoável do seu justo valor, uma

vez que a sua política de pricing dos depósitos se manteve constante ao longo do ano. Para os restantes,

que ascendem em 31 de Dezembro de 2011, a 561.235 mEuros, o Banco aplicou um spread médio;

• Responsabilidades representadas por títulos: Esta rubrica inclui as emissões de papel comercial do

Banco, emitidas com garantia da República Portuguesa e totalmente subscritas pela Caixa Geral de

Depósitos. Devido ao facto de as emissões de papel comercial registadas nesta rubrica terem

maturidades até seis meses, o Banco considera que o valor contabilístico é uma aproximação razoável do

seu justo valor;

• Outros passivos subordinados: Não existindo mercado, a emissão de obrigações subordinadas do BPN

considerou-se um preço de 65% do valor nominal. Para as obrigações perpétuas considerou-se um preço

de 42% do valor nominal.

Em 31 de Dezembro de 2011, o detalhe do apuramento do justo valor do crédito a clientes apresenta-se de

seguida:

Operações concedidas há menos de 12 meses 668.433 668.433 -Operações com plano financeiro definido 1.682.052 1.509.671 (172.380)Operações sem plano financeiro definido 788.097 790.847 2.750

3.138.582 2.968.952 (169.630)

Valor de Balanço

Justo Valor

Diferença

As operações de crédito analisadas foram sujeitas ao desconto dos cash flows futuros (capital e juros) para

as datas de referência, à taxa de juro média ponderada pelo montante para créditos concedidos nos 6 meses

anteriores, para cada segmento analisado, sendo que para as operações sem plano financeiro definido

(créditos em conta corrente e descobertos em depósitos à ordem), foi assumido um cash flow futuro em 31 de

Janeiro pela totalidade do capital vincendo e juros até essa data.

Para as operações concedidas à menos de 12 meses, o Banco considera que o valor contabilístico é uma

aproximação razoável do seu justo valor.

Em 31 de Dezembro de 2011, as taxas médias utilizadas e os segmentos considerados com base nas

operações iniciadas nos 6 meses anteriores foram os seguintes:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 144

SegmentoQuantidade Operações

Capital Vincendo

(Euros)

Capital Vencido (Euros)

Valor de Balanço (Euros)

Taxa Média Ponderada

por Montante

Accionistas SLN/GALILEI

27 26.115.919 31.170 26.147.089 4,1849%

Empresa - CC 607 6.463.059 22.116 6.485.174 6,8310%

Empresa - Emprest 714 125.072.743 227.153 125.299.895 6,3641%

Empresa - Outros 4704 231.540.690 1.117.746 232.658.436 4,8732%

Grupo SLN/GALILEI 3 15.053.976 0 15.053.976 6,0448%

Particular - CC 789 336.509 532 337.041 12,0805%

Particular - Emprest 1115 26.450.758 29.472 26.480.230 5,7890%

Particular - Outros 472 2.689.542 62.185 2.751.727 8,2693%

O justo valor foi apurado através da fórmula ∑ Cfn / [(1+i)^n/365], sendo n o número de dias que medeiam

entre 31 de Dezembro e a data do cash flow, e sendo i a taxa de juro média ponderada pelo montante para

créditos concedidos nos últimos 6 meses, para cada segmento analisado.

Em 31 de Dezembro de 2011, a forma de apuramento do justo valor dos Instrumentos Financeiros reflectidos

nas demonstrações financeiras, pode ser resumida como se segue:

Activos Financeiros Detidos para Negociação - - 20.066 79 20.145Activos Financeiros Disponíveis para Venda 6.672 22.584 20.295 408 49.959Derivados de Cobertura - - 97 - 97Passivos Financeiros de Negociação - - 18.083 - 18.083

6.672 22.584 58.541 487 88.284

Técnicas de ValorizaçãoCusto

HistóricoCotações de

MercadoInputs Observáveis

de MercadoFontes

ExternasTotal

42. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em 31 de Janeiro de 2012, o Banco efectuou uma operação de trespasse, no âmbito da qual foram

transferidas, para a Parvalorem, a totalidade das actividades exercidas pelos Gabinetes, Direcções, Unidades

e outras actividades, incluindo os colaboradores que faziam parte destas estruturas (Nota 32).

No exercício de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º

825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e

Finanças, da totalidade das acções representativas do capital social das entidades acima referidas, operação

que se concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e

Parups passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas,

nos termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de

Administração do BPN, reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos

efeitos da alienação destas participadas, através da reversão, por capitais próprios, das provisões

constituídas em 2010 para as responsabilidades cobertas pelas cartas-conforto prestadas e para os capitais

próprios negativos daquelas entidades, no montante total de 1.820.784 mEuros. Com a concretização da

operação de alienação da Parparticipadas em 2012, os impactos estimados nos capitais próprios do Banco

ascenderão a uma melhoria no montante de 167.046 mEuros, detalhado conforme se segue:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 145

Provisões constituídas em 31 de Dezembro de 2011 para os

capitais próprios negativos da Parparticipadas 149.520

Provisões constituídas em 31 de Dezembro de 2011 para contingências

na BPN Internacional e BPN Participações Financeiras, Lda., filiais da

Parparticipadas 17.526

-----------

167.046

======

Em 15 de Fevereiro de 2012, o Estado Português através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças procedeu

ao reforço de capital próprio no montante de 600.000 mEuros, mediante a realização de prestações

acessórias pecuniárias e não onerosas, as quais ficam sujeitas ao regime jurídico das prestações

suplementares, conforme estabelecido no artigo 287º conjugado com os artigos 210º a 213º, todos do Código

das Sociedades Comerciais (Nota 23).

O Conselho de Administração do Banco tem a intenção de alienar, durante o exercício de 2012, operações de

crédito pelo valor líquido contabilístico e outros activos, cujo montante não será inferior a 1.450.000 mEuros

(Nota 8) às entidades Parvalorem, S.A. e Parups, S.A..

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 146

BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, S.A.

INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em milhares de Euros)(Anexo I)

ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Instrumentos de capital

TAIB BANK B S C 0,15 513.505 514 1,00 Justo Valor 79 - 79 -79 - 79 -

DerivadosSwaps - - - - - 20.066 - 20.066 -Futuros - - - - - - - - -

20.066 - 20.066 -

TOTAL 20.145 - 20.145 -

ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Instrumentos de dívidaDe dívida pública

O.T. 6.4% 15/02/2016 70,32% 19.830.000 19.830 1,00 Justo Valor 15.056 - 15.056 (4.653)OT SETEMBRO 9813 85,70% 6.355.000 6.355 1,00 Justo Valor 5.540 - 5.540 (1.085)B.T.'s - Portugal T-BILL PORTB 0 02/17/12 99,38% 2.000.000 2.000 1,00 Justo Valor 1.988 - 1.988 (2)

22.584 - 22.584 (5.740)

De outros emissores nacionais

P.C. COFINA - 16ª Emissão 400 20.000 50.000,00 Justo Valor 20.097 - 20.097 -P.C. MAR CAPITAL - 14ª Emissão 174 1.740 10.000,00 Justo Valor 1.740 - 1.740 -Obrigações BPN 2008 5 250 50.000,00 Custo Histórico 252 - 252 -SLN Rendimento Mais 2006 5 250 50.000,00 Custo Histórico 251 - 251 -P.C. RAPOSEIRA - 12ª Emissão 4 200 50.000,00 Justo Valor 199 - 199 -SLN Rendimento Mais 2004 1 50 50.000,00 Custo Histórico 50 - 50 -

22.589 - 22.589 -

De outros emissores internacionais

KAUP - Kaup Float 06/14 0,00% 5.213 5 1,00 Justo Valor - - - -ISBAIR10/14 - ISBAIR Float 10/14 0,00% 1.240 1 1,00 Justo Valor - - - -DGSL PS - Diversified Global Securities Ltd. 0,00% 10.634 11 1,00 Justo Valor - - - -

- - - -

Instrumentos de capital - no País

SIBS 20.000 100 4,99 Custo Histórico 2.343 - 2.343 -Galilei SGPS, S.A. 8.095.596 8.096 1,00 Custo Histórico 23.748 (22.296) 1.452 -ENTIGERE - Entidade Gestora da Rede Multiserviços, S.A. 23.200 116 5,00 Custo Histórico 116 - 116 -AMB, SGPS, S.A. 33.300 166 4,99 Custo Histórico 166 (73) 93 -COIMBRAVITA 15.000 75 4,99 Custo Histórico 75 - 75 -INEGI 10.000 50 5,00 Custo Histórico 50 - 50 -ADRAVE 5.000 25 4,99 Custo Histórico 25 - 25 -PME Capital de Risco, S.A. 1.000 5 4,99 Custo Histórico 4 - 4 -PME Investimentos 1.000 5 4,99 Custo Histórico 4 - 4 -

26.531 (22.369) 4.162 -

Cot. Unit. Quantidade Valor NominalNatureza e espécieValor Nominal

Unitário (Euros)

Reserva de Justo Valor

Critério Valorimétrico

Valor de Balanço (liquido)

Valor de Balanço (bruto)

Imparidade

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Individuais 147

Instrumentos de capital - no Estrangeiro

German Real Estate Fund 638,66 581 0,58 1,00 Justo Valor 693GOTABIE KY - Gottex ABI Fund 6,75 1.978 1,98 1,00 Justo Valor 155ARIS- Euro Aggressive Cell Fund 128,74 9 0,01 1,00 Justo Valor 1La Fayette Regular Growth Ltd -B- (Side Pocket) 7,65 2.150 2,42 1,13 Justo Valor 20GLG Partners SICAV - Multi-Strategy Fund 29,78 19 0,18 9,27 Justo Valor 1GLG Partners Plc - European Long/Short Fund -A- (Special Assets) 53,50 45 0,04 1,00 Justo Valor 2Fairfield Sigma Ltd 1.105 1,11 1,00 Justo Valor -VISA INC. - CLASS C 37 7.296 0 0 Custo Histórico 195SWIFT 2,78 7 0,88 125,00 Custo Histórico 17INVESTMENT CIRCLE 80.000 400,00 5,00 Custo Histórico 3VISA EUROPE 1 0,01 10,00 Custo Histórico -

1.087TOTAL 72.791

Cot. Unit. Quantidade Valor NominalNatureza e espécieValor Nominal

Unitário (Euros)

Critério Valorimétrico

Valor de Balanço (bruto)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 148

2. Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

(Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado)

NOTA INTRODUTÓRIA

O Banco Português de Negócios S.A. (BPN ou Banco) é uma instituição de crédito com sede no Porto, que

iniciou a sua actividade bancária em 1 de Julho de 1993 após a conclusão do processo de fusão entre a

Norcrédito – Sociedade de Investimento, S.A. e a Soserfin – Sociedade de Investimento e Serviços

Financeiros, S.A..

Em Novembro de 2008, todas as acções representativas do capital social do BPN foram nacionalizadas ao

abrigo da Lei nº 62-A/2008, de 11 de Novembro. De acordo com a referida Lei, a nacionalização foi motivada

pelo volume de perdas acumuladas pelo Banco, ausência de liquidez adequada e iminência de uma situação

de ruptura de pagamentos que ameaçava os interesses dos depositantes e a estabilidade do sistema

financeiro. O Banco passou assim a ter a natureza de sociedade anónima de capitais exclusivamente

públicos, sendo detido pela Direcção Geral do Tesouro e Finanças. A gestão do Banco foi atribuída à Caixa

Geral de Depósitos, S.A. (CGD), cabendo a esta entidade a designação dos membros dos órgãos sociais.

Durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN, aprovou a reprivatização do

Banco através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de Dezembro de 2011 celebrado um

acordo quadro com uma entidade terceira.

O Banco desenvolve a sua actividade numa óptica de banca universal, actuando também, directamente ou

através de empresas participadas, directa ou indirectamente, nas áreas de banca, seguros, banca de

investimento, gestão de activos, área imobiliária e saúde.

Para a realização das suas operações, em 31 de Dezembro de 2011, o Banco contava com uma rede

nacional de 215 agências e uma Sucursal Financeira Exterior na Madeira. Em Julho de 2011, foi encerrada a

Sucursal de França. Durante o exercício de 2010, o BPN alienou a rede de agências, as operações de crédito

a clientes e os depósitos mantidos junto da sua Sucursal de França, estando os impactos desta operação

detalhados na Nota 29.

No âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o exercício de 2010, as entidades

Parparticipadas, SGPS,S.A. (Parparticipadas), Parvalorem, S.A. (Parvalorem) e Parups, S.A. (Parups), a

quem alienou, ao valor nominal, um conjunto de activos que se encontravam no seu balanço e de outras

entidades por si detidas em 30 de Novembro de 2010. No exercício de 2011, no âmbito do processo de

reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º 825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo

Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, da totalidade das acções

representativas do capital social das entidades acima referidas, operação que se concretizou em Fevereiro de

2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e Parups passaram, durante o exercício de

2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos termos do código do Sistema Europeu

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 149

de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração do BPN, reflectido nas demonstrações

financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da alienação destas participadas, através da

reversão por capitais próprios no montante de 1.780.800 mEuros. O Conselho de Administração do Banco

considerou que esta operação se tratou de uma medida de recapitalização, similar a um aumento de capital,

motivo pelo qual entendeu registar em capitais próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas

participadas (Notas 10 e 19).

As demonstrações financeiras consolidadas do Banco em 31 de Dezembro de 2011 encontram-se

pendentes de aprovação pela Assembleia Geral. No entanto, o Conselho de Administração admite que

venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO E POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foram preparadas

com base nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União

Europeia, na sequência do Regulamento (CE) Nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho,

de 19 de Julho e das disposições do Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro.

2.2. Novas normas e interpretações, revisões e emendas adoptadas pela União Europeia

O Banco utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board

(IASB) e pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) que são relevantes

para as suas operações e efectivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2010, desde

que aprovadas pela União Europeia.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia

e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2011,

foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011:

- IFRS 9 – “Instrumentos financeiros” – A nova norma utiliza uma abordagem única para determinar

a contabilização de um activo financeiro ao custo amortizado ou ao justo valor, simplificando a

classificação face à IAS 39. A classificação depende das características contratuais do activo e da

forma como é efectuada a sua gestão. A norma não abrange os passivos financeiros. É de

aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2015.

- IFRS 11 – “Empreendimentos conjuntos” - A nova norma estabelece que as partes envolvidas num

empreendimento conjunto deverão determinar o tipo e a forma de contabilização do

empreendimento conjunto através da avaliação dos direitos e obrigações decorrentes da operação.

O empreendimento conjunto poderá ser classificado como “joint operation”, no caso em que as

partes envolvidas tenham direitos sobre os activos e obrigações sobre os passivos relacionados

com o acordo, ou como “joint venture”, no caso em que as partes envolvidas tenham direitos sobre

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 150

os activos líquidos relacionados com o acordo. É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados

em ou após 1 de Janeiro de 2013.

- IFRS 12 – “Disclosures of Interests in Other Entities” - A norma estabelece a divulgação de

informação que permita aos utentes das demonstrações financeiras de uma entidade avaliar a

natureza e os riscos associados aos interesses que a entidade possua noutras entidades,

nomeadamente, o efeito desses interesses na sua posição e desempenho financeiros e nos seus

fluxos de caixa. É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de

2013.

- IFRS 13 – “Fair Value Measurement” - A norma define o que é justo valor e estabelece uma

estrutura para a sua determinação. É ainda estabelecida uma hierarquia para o justo valor, de

acordo com os inputs utilizados nos modelos de valorização. A norma estabelece ainda requisitos

de divulgação relacionados com a determinação do justo valor. É de aplicação obrigatória em

exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.

- IAS 27 – “Separate Financial Statements” - A norma estabelece princípios a aplicar na

contabilização de investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas quando

uma entidade opte, ou seja exigido pelos reguladores locais, por apresentar demonstrações

financeiras em separado (não-consolidadas). É de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em

ou após 1 de Janeiro de 2013.

- IAS 19 (Alteração) - “Benefícios dos Empregados” - As alterações ao texto da norma emitidas em

Junho de 2011 são de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de

2013.

- IAS 12 (Alteração) – “Deferred tax: Recovery of Underlying Assets” – A alteração estabelece que

para a determinação dos impostos diferidos relacionados com propriedades de investimento se

possa considerar que recuperação será concretizada através da venda. A alteração ao texto da

norma emitida em Dezembro de 2010 é de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou

após 1 de Janeiro de 2012.

- IAS 1 (Alteração) - “Presentation of Items of Other Comprehensive Income” - As alterações à norma

incluem algumas modificações à forma como o rendimento integrado é apresentado. A alteração ao

texto da norma emitida em Junho de 2011 é de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou

após 1 de Julho de 2012.

A aplicação destas Normas e Interpretações não teve impactos materialmente relevantes nas

demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2011.

Na data de aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração, as Normas e

Interpretações relevantes que estão disponíveis para aplicação antecipada são as seguintes:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 151

- IFRS 7 (Alteração) – “Divulgações de instrumentos financeiros” – Esta revisão vem aumentar os

requisitos de divulgação relativamente a transacções que envolvam a transferência de activos

financeiros. Pretende garantir maior transparência em relação à exposição a riscos quando activos

financeiros são transferidos e a entidade que os transfere mantém algum envolvimento (exposição)

nos mesmos.

Apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, estas normas não foram adoptadas pelo

Banco no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, em virtude de a sua aplicação não ser ainda

obrigatória. Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da

adopção das mesmas.

2.3. Princípios de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas do Banco e das suas subsidiárias

(Grupo BPN) (Nota 3).

A nível das entidades participadas, são designadas “filiais” aquelas nas quais o Grupo exerce um

controlo efectivo sobre a gestão corrente de modo a obter benefícios económicos das suas actividades.

Normalmente, o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de

voto. Adicionalmente, em resultado da aplicação da Norma IAS 27 – “Demonstrações financeiras

consolidadas e separadas”, o Grupo inclui no perímetro de consolidação entidades de propósito

especial, nomeadamente veículos e fundos criados no âmbito de operações de titularização, fundos de

capital de risco e de investimento e outras entidades similares, quando exerce sobre as mesmas um

controlo financeiro e operacional efectivo e nas quais o Grupo detém a maioria dos riscos e benefícios

associados à respectiva actividade.

A consolidação das contas das filiais que integram o Grupo foi efectuada pelo método da integração

global. As transacções e os saldos significativos entre as empresas objecto de consolidação foram

eliminados. Adicionalmente, quando aplicável, são efectuados ajustamentos de consolidação de forma

a assegurar a consistência na aplicação dos princípios contabilísticos do Grupo.

O valor correspondente à participação de terceiros nas filiais é apresentado na rubrica "Interesses

minoritários", do capital próprio.

O lucro consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos do Banco e das

entidades filiais, na proporção da respectiva participação efectiva, após os ajustamentos de

consolidação, designadamente a eliminação de dividendos recebidos e mais e menos-valias geradas

em transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação.

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Relatório e Contas - Anexos Consolidados 152

2.4. Concentrações de actividades empresariais e “goodwill”

As aquisições de filiais são registadas pelo método da compra. O custo de aquisição corresponde ao

justo valor agregado dos activos entregues e passivos incorridos ou assumidos em contrapartida da

obtenção do controlo sobre a entidade adquirida, acrescido de custos incorridos directamente

atribuíveis à operação. Na data de aquisição, que corresponde ao momento em que o Grupo obtém o

controlo sobre a filial, os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis que reúnam os

requisitos para reconhecimento previstos na Norma IFRS 3 – “Concentrações de actividades

empresariais” são registados pelo respectivo justo valor.

O “goodwill” corresponde à diferença positiva, na data de aquisição, entre o custo de aquisição de uma

filial e a percentagem efectiva adquirida pelo Grupo no justo valor dos respectivos activos, passivos e

passivos contingentes identificáveis. O “goodwill” é registado como um activo e não é sujeito a

amortização.

No caso de transacções efectuadas após a obtenção de controlo pelo Grupo, o diferencial entre o custo

de aquisição das acções adicionais e o valor correspondente de activos e passivos da entidade

adquirida é registado directamente em reservas.

Até 1 de Janeiro de 2004, conforme permitido pelas políticas contabilísticas definidas pelo Banco de

Portugal, o “goodwill” era totalmente deduzido ao capital próprio no ano de aquisição das filiais. Tal

como permitido pela Norma IFRS 1, o Grupo não efectuou qualquer alteração a esse registo, pelo que

o “goodwill” gerado em operações ocorridas até 1 de Janeiro de 2004 permaneceu deduzido às

reservas.

2.5. Investimentos em associadas

Consideram-se entidades “associadas” aquelas em que o Grupo tem uma influência significativa, mas

sobre as quais não exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão. Assume-se a existência de

influência significativa sempre que a participação do Grupo se situe, directa ou indirectamente, entre

20% e 50% do capital ou dos direitos de voto.

Os investimentos em associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo

com este método, as participações são inicialmente valorizadas pelo respectivo custo de aquisição, o

qual é subsequentemente ajustado com base na percentagem efectiva do Grupo nas variações do

capital próprio (incluindo resultados) das associadas.

Caso existam divergências com impacto materialmente relevante, são efectuados ajustamentos aos

capitais próprios das associadas utilizados para efeitos da aplicação do método da equivalência

patrimonial, de forma a reflectir a aplicação dos princípios contabilísticos do Grupo.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 153

O “goodwill”, correspondente à diferença positiva entre o custo de aquisição de uma associada e a

percentagem efectiva adquirida pelo Grupo no justo valor dos respectivos activos, passivos e passivos

contingentes, é registado como um activo e não é sujeito a amortização.

Até 1 de Janeiro de 2004, conforme permitido pelas políticas contabilísticas definidas pelo Banco de

Portugal, o “goodwill” era totalmente deduzido ao capital próprio no ano de aquisição das filiais. Tal

como permitido pela Norma IFRS 1, o Grupo não efectuou qualquer alteração a esse registo, pelo que

o “goodwill” gerado em operações ocorridas até 1 de Janeiro de 2004 permaneceu deduzido às

reservas.

2.6. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira

As contas individuais de cada entidade do Grupo incluídas na consolidação são preparadas de acordo

com a divisa utilizada no espaço económico em que opera - denominada “moeda funcional”. Nas

contas consolidadas, os resultados e posição financeira de cada entidade são expressos em Euros, a

moeda funcional do Grupo.

Na preparação das demonstrações financeiras individuais do Banco e das filiais, as transacções em

moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data em que foram

realizadas.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são

convertidos para a moeda funcional de cada entidade com base na taxa de câmbio em vigor. Os

activos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de

câmbio em vigor na data da última valorização. Os activos não monetários registados ao custo

histórico, incluindo activos tangíveis e intangíveis, permanecem registados ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício,

com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários registados ao justo valor, tal

como acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, que são registadas numa

rubrica específica de capital próprio até à sua alienação.

Nas contas consolidadas, os activos e passivos de entidades com moeda funcional distinta do Euro são

convertidos à taxa de câmbio de fecho, enquanto os proveitos e custos são convertidos à taxa média

do período. As diferenças resultantes da conversão cambial, de acordo com este método, são

registadas na rubrica “Outras reservas”, do capital próprio, sendo o respectivo saldo transferido para

resultados no momento da alienação das respectivas filiais.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 154

2.7. Instrumentos financeiros

a) Activos financeiros

Os activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor. No caso

de activos financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos directamente

atribuíveis à transacção são registados na rubrica “Encargos com serviços e comissões”. Nas

restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do activo. Quando do reconhecimento

inicial estes activos são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39:

i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados

Esta categoria inclui:

• Activos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e

• Activos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a sua adopção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente:

a) Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar activos e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente;

b) Grupos de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento formalmente documentadas; e informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos de gestão.

• Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou mais derivados embutidos, a menos que:

• Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma seriam produzidos pelo contrato;

• Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser efectuada.

Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os

ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do

exercício, nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”. Os juros são reflectidos

nas rubricas apropriadas de “Juros e rendimentos similares”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 155

ii) Empréstimos e contas a receber

São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado

activo. Esta categoria inclui crédito concedido a clientes (incluindo crédito titulado), valores a

receber de outras instituições de crédito e valores a receber pela prestação de serviços ou

alienação de bens, registados em “Outros activos”.

No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de

eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais

directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos

em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade.

Reconhecimento de juros

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o

custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é

aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados

ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento

financeiro na data do reconhecimento inicial.

iii) Activos financeiros disponíveis para venda

Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do

reconhecimento inicial:

• Títulos de rendimento variável não classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com carácter de estabilidade. Neste sentido, inclui também os instrumentos de capital detidos no âmbito da actividade de capital de risco do Grupo, sem opções associadas;

• Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial;

• Unidades de participação em fundos de investimento.

Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, excepto os

instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser

mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas

resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, na “Reserva de

justo valor”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações

acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo

registadas nas rubricas de “Resultados em operações financeiras” ou “Imparidade de outros

activos líquida de reversões e recuperações”, respectivamente.

Para determinação dos resultados na venda, os activos vendidos são valorizados pelo custo

médio de aquisição.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 156

Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados

com base no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em “Juros e rendimentos

similares”, da demonstração de resultados.

Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como

proveitos na rubrica “Rendimentos de instrumentos de capital”, quando é estabelecido o

direito do Grupo ao seu recebimento.

iv) Investimentos a deter até à maturidade

Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse do Grupo mantê-los até ao seu reembolso.

Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição.

Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo

de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método

da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Justo valor

Conforme acima referido, os activos financeiros registados na categoria de “Activos financeiros ao

justo valor através de resultados” e “Activos financeiros disponíveis para venda” são valorizados

pelo justo valor.

O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou

passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e

interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.

O justo valor de instrumentos financeiros transaccionados em mercados activos é determinado

com base em:

i) Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira;

ii) Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos.

Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com

base em técnicas de valorização que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de

“discounted cash flows”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 157

Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash flows”, os fluxos financeiros futuros são

estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à

taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de

avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.

b) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor,

deduzido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os passivos financeiros são

classificados nas seguintes categorias:

i) Passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados incluem instrumentos financeiros

derivados com reavaliação negativa, assim como títulos de rendimento fixo e variável

transaccionados a descoberto. Estes passivos encontram-se registados pelo justo valor,

sendo os ganhos ou perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas

rubricas de “Resultados em operações financeiras”.

ii) Passivos financeiros associados a activos transferidos

Esta rubrica inclui os fundos recebidos no âmbito da operação de titularização de crédito

concedido.

iii) Outros passivos financeiros

Esta categoria inclui recursos de instituições de crédito e de clientes, dívida emitida, passivos

subordinados e passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de

activos, registados em “Outros passivos”.

Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando

aplicável, reconhecidos de acordo com o método da taxa efectiva.

c) Derivados e contabilidade de cobertura

O Grupo realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo

de satisfazer as necessidades dos seus clientes e para reduzir a sua exposição a flutuações

cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua

contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor

nocional.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 158

Subsequentemente, os derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é

apurado:

• Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados);

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.

Derivados de cobertura

Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição do Grupo a riscos

inerentes à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras

de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento dos requisitos

definidos na Norma IAS 39.

O Banco utiliza apenas coberturas de exposição à variação do justo valor dos instrumentos

financeiros registados em balanço, denominadas “Coberturas de justo valor”.

Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados

diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura

é eficaz, nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, o Grupo

reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto

atribuível ao risco coberto, nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”. No caso de

instrumentos que incluem uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a

periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em

“Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da margem financeira.

Sempre que as coberturas deixem de satisfazer os requisitos para aplicação de contabilidade de

cobertura definidos na Norma, ou caso o Banco revogue a designação, a contabilidade de

cobertura é descontinuada. Nestas situações, os ajustamentos efectuados aos elementos

cobertos até à data em que a contabilidade de cobertura deixa de ser eficaz ou é decidida a

revogação dessa designação passam a ser reconhecidos em resultados pelo método da taxa

efectiva até à maturidade do activo ou passivo financeiro.

As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e

passivo, respectivamente, em rubricas específicas.

As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas de balanço onde se

encontram registados esses instrumentos.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 159

Derivados de negociação

Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo

com a Norma IAS 39, nomeadamente:

• Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas, ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objectivo de “trading”.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados da reavaliação

apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de

“Resultados em operações financeiras”, com excepção da parcela relativa a juros corridos e

liquidados, a qual é reflectida em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”.

As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Activos financeiros ao justo

valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”,

respectivamente.

d) Imparidade de activos financeiros

Activos financeiros ao custo amortizado

O Banco efectuou uma análise de imparidade dos seus activos financeiros

registados ao custo amortizado, nomeadamente crédito a clientes.

A imparidade para crédito do BPN foi apurada da seguinte forma:

• Análise individual de todos os clientes com responsabilidades superiores a 2.000 mEuros, clientes com grau de vigilância especial e clientes com crédito vencido superior a 250 mEuros;

• Para o universo dos clientes não sujeitos à análise individual, foi efectuada análise colectiva baseada nas respostas obtidas aos questionários de crédito enviados às áreas comerciais do Banco para uma amostra de operações de crédito.

A imparidade

para crédito do Banco Efisa, S.A., BPN (IFI), S.A. e BPN Cayman Limited foi apurada através de

análise individual feita à totalidade da sua carteira, tendo sido atribuído a cada cliente uma taxa

específica de imparidade.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 160

Relativamente à BPN Credito IFIC, foi efectuada uma análise individual de uma parte

representativa das carteiras dos segmentos de factoring e de locação imobiliária

(aproximadamente 99% e 85%, respectivamente) extrapolando os resultados da mesma para a

carteira não analisada através da utilização das taxas médias de provisionamento obtidas em tais

análises.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o montante total de imparidade para crédito registado

acima dos limites aceites como custo para efeitos fiscais ascende a 70.950 mEuros e 310.841

mEuros, respectivamente.

Activos financeiros disponíveis para venda

Conforme referido na Nota 2.7. a), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao

justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas em capital próprio, na rubrica “Reserva de

justo valor”.

Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham

sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas

por imparidade, sendo registadas na rubrica “Imparidade de outros activos líquida de reversões e

recuperações”.

Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo

amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em

instrumentos de capital:

• Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado na totalidade;

• Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo.

Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada pelo Grupo uma análise

da existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda.

As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que

eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são

reflectidas na “Reserva de justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias

adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do

exercício.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 161

2.8. Bens recebidos em dação de crédito

Os imóveis e outros bens arrematados obtidos por recuperação de créditos vencidos são registados

por contrapartida da rubrica de “Crédito a clientes”, quando existe a dação em cumprimento ou pela

rubrica de “Cheques e ordens a pagar”, quando há adjudicações judiciais nas quais o Banco não é

dispensado do respectivo pagamento.

Estes activos não são amortizados. Periodicamente, são efectuadas avaliações dos imóveis recebidos

por recuperação de créditos. Caso o valor de avaliação, deduzido dos custos estimados a incorrer

com a venda do imóvel, seja inferior ao valor de balanço, são registadas perdas por imparidade.

Pela venda dos bens arrematados procede-se ao seu abate do activo, sendo os ganhos ou perdas

registados nas rubricas “Outros proveitos e custos de exploração”.

2.9. Activos e passivos não correntes detidos para venda

A Norma IFRS 5 – “Activos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas” é aplicável

a activos isolados e também a grupos de activos a alienar, através de venda ou outro meio, de forma

agregada numa única transacção, bem como todos os passivos directamente associados a esses

activos que venham a ser transferidos na transacção (denominados “grupos de activos e passivos a

alienar”).

Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos

para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de

venda, e não de uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado

nesta rubrica é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:

- A probabilidade de ocorrência da venda seja elevada;

- O activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual;

- Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação

do activo nesta rubrica.

Os activos registados nesta rubrica não são amortizados, sendo valorizados ao menor entre o custo de

aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é

determinado com base em avaliações de peritos.

Caso o valor registado em balanço seja superior ao justo valor, deduzido dos custos de venda, são

registadas perdas por imparidade na rubrica “Imparidade de outros activos líquida de reversões e

recuperações”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 162

Conforme descrito na Nota 1, no âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o

exercício de 2010, as entidades Parparticipadas, Parvalorem e Parups, a quem alienou, ao valor

nominal, um conjunto de activos que se encontravam no seu balanço e de outras entidades por si

detidas em 30 de Novembro de 2010. No exercício de 2011, no âmbito do processo de reprivatização

do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º 825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado

Português, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, da totalidade das acções representativas

do capital social das entidades acima referidas, operação que se concretizou em Fevereiro de 2012.

Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e Parups passaram, durante o exercício

de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos termos do código do

Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração do BPN,

reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da

alienação destas participadas, através da reversão por capitais próprios no montante de 1.780.800

mEuros. O Conselho de Administração do Banco considerou que esta operação se tratou de uma

medida de recapitalização, similar a um aumento de capital, motivo pelo qual entendeu registar em

capitais próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas participadas.

Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica inclui os saldos activos e passivos da Parparticipadas e das

suas filiais e associadas, entidade que foi alienada ao Estado Português em Fevereiro de 2012.

2.10. Propriedades de investimento

Correspondem a imóveis detidos pelo Grupo com o objectivo de obtenção de rendimentos através do

arrendamento e/ou da sua valorização.

As propriedades de investimento não são amortizadas, sendo registadas ao justo valor, determinado

anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em

resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 163

2.11. Outros activos tangíveis

São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade

acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são

reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Outros gastos administrativos”.

As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual

corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é:

Anos de

vida útil

Imóveis de serviço próprio 20 – 50

Obras em edifícios de serviço próprio 20 – 50

Obras em edifícios arrendados 10

Equipamentos 4 – 8

Material de transporte 4

Outras imobilizações corpóreas 10

Os terrenos não são objecto de amortização.

As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pelo Banco como locatário em regime

de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um

período de 10 anos.

As amortizações são registadas em custos do exercício.

2.12. Locação financeira

As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma:

Como locatário

Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor em “Outros activos

tangíveis” e no passivo, processando-se as respectivas amortizações.

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo

plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros

suportados são registados em “Juros e encargos similares”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 164

Como locador

Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como “Crédito a clientes”, sendo

este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os

juros incluídos nas rendas são registados em “Juros e rendimentos similares”.

2.13. Activos intangíveis

Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para

uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades do Grupo. Nos casos em que sejam

cumpridos os requisitos definidos na Norma IAS 38 – Activos Intangíveis, os custos internos directos

incorridos no desenvolvimento de aplicações informáticas são capitalizados como activos intangíveis.

Estes custos correspondem exclusivamente a custos com pessoal.

Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por

imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a

qual corresponde a um período de 3 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são

incorridas.

2.14. Impostos sobre lucros

Impostos correntes

Todas as empresas do Grupo são tributadas individualmente, e as com sede em Portugal,

nomeadamente o Banco, estão sujeitas ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas

contas da sede para efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das

sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os

impostos locais são dedutíveis à colecta de IRC da sede nos termos do artigo 85.º do respectivo Código

e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados por Portugal.

A Sucursal Financeira Exterior na Região Autónoma da Madeira do BPN e a BPN Madeira, SGPS, S.A.

beneficiaram, ao abrigo do artigo 33.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de

Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, considera-se que pelo menos 85% do

lucro tributável da actividade global da entidade é resultante de actividades exercidas fora do âmbito

institucional da zona franca da Madeira.

No que respeita às subsidiárias no estrangeiro, os impostos sobre lucros são calculados e registados

de acordo com as normas em vigor nos respectivos países.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 165

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado

contabilístico devido a ajustamentos resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos

fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

Com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco passou a estar

abrangido pelo regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector bancário

incide sobre:

c) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios de base (tier 1) e complementares (tier 2) e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Ao passivo apurado são deduzidos:

- Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis, sejam

reconhecidos como capitais próprios;

- Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício definido;

- Passivos por provisões;

- Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;

- Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes as operações passivas e;

- Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização.

d) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos passivos, com excepção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente.

As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores são 0,05% e

0,00015%, respectivamente, em função do valor apurado.

Impostos diferidos

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros

resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e

passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias

tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são reconhecidos até ao montante em que

seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes

diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em

vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou

substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício,

excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 166

de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda).

Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio,

não afectando o resultado do exercício.

O Grupo não reconheceu impostos diferidos activos nas demonstrações financeiras

consolidadas, nomeadamente os referentes a prejuízos fiscais reportáveis, na medida em que não

dispõe de estudos que demonstrem a probabilidade de obtenção de lucros fiscais no futuro que

possibilitem a recuperação dessas diferenças.

2.15. Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de

eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser

determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a

desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os

passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua

concretização seja remota.

As provisões para outros riscos e encargos destinam-se a fazer face a contingências diversas, que se

encontram descritas na Nota 19.

2.16. Benefícios dos empregados

As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios

estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos

pelo Grupo incluem pensões de reforma e sobrevivência, encargos com saúde e outros benefícios de

longo prazo.

Em 31 de Dezembro de 2011, foi publicado o Decreto-Lei n.º 127/2011,

que determina a transmissão das responsabilidades e activos dos fundos de pensões de um conjunto

de instituições financeiras para a Segurança Social, tendo, no entanto, o Banco sido excluído dessa

obrigação.

Responsabilidades com pensões

Até 31 de Dezembro de 1997, as entidades financeiras do Grupo não eram subscritoras do Acordo

Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário. Os seus colaboradores, encontravam-se

enquadrados no sistema de reformas da Segurança Social. No decurso do ano de 1998, determinadas

entidades financeiras do Grupo, celebraram com os Sindicatos dos Bancários do Norte, Centro, Sul e

Ilhas e Quadros e Técnicos Bancários, os acordos de adesão ao ACTV vigente. Estes acordos prevêem

que sejam asseguradas as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez e

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 167

sobrevivência e demais benefícios deles decorrentes, relativamente aos colaboradores abrangidos pelo

referido acordo, com efeito imediato a partir da data mencionada. Com o objectivo de cobrir as

responsabilidades com pensões de reforma, então assumidas, foi constituído o Fundo de Pensões das

subsidiárias do sector financeiro do Grupo, encontrando-se a sua gestão a cargo da Real Vida Seguros,

S.A. (Real Vida).

A Real Vida dispõe igualmente de Fundo de Pensões, enquadrado nos termos do Contrato colectivo de

Trabalho da Actividade Seguradora. Entre as suas características principais destaca-se o facto de

assegurar exclusivamente o pagamento de pensões por velhice e invalidez.

Os Planos de Pensões existentes no Grupo, correspondem a planos de benefícios definidos, dado que

se encontram estabelecidos os critérios de determinação do valor da pensão que o colaborador

receberá no decurso da sua reforma. Este encontra-se dependente de múltiplos factores, tais como e

entre outros: a idade, os anos de serviço e o valor da retribuição mensal. Os Planos são substitutivos

da Segurança Social e totalmente independente da mesma, para todos os empregados que efectuam

descontos para os Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS), assumindo carácter complementar e

dependente em relação aos benefícios do regime público, para os restantes colaboradores.

A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à

diferença entre o valor actual das responsabilidades e o justo valor dos activos dos fundos de pensões,

caso aplicável, ajustada pelos ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor total das responsabilidades

é determinado numa base anual, por actuários especializados, utilizando o método “Unit Credit

Projected”, e pressupostos actuariais considerados adequados. A taxa de desconto utilizada na

actualização das responsabilidades reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas

de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as responsabilidades, e com prazos

até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades.

Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados

e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado

do fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais, são diferidos

numa rubrica de activo ou passivo (“corredor”), até ao limite de 10% do valor actual das

responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões (ou, caso aplicável, das

provisões constituídas), dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. Caso os ganhos e

perdas actuariais excedam o valor do corredor, o referido excesso deverá ser reconhecido em

resultados pelo período de tempo médio até à idade normal de reforma dos colaboradores abrangidos

pelo plano.

Os limites referidos no parágrafo anterior são calculados e aplicados separadamente para cada plano

de benefício definido.

O custo do exercício com pensões de reforma e encargos com saúde, incluindo o custo dos serviços

correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, bem como a amortização de ganhos e

perdas actuariais, é reflectido pelo valor líquido na rubrica apropriada de “Custos com pessoal”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 168

Encargos com saúde (SAMS)

Aos trabalhadores do sector bancário é garantida pelo Grupo, a assistência médica, através do SAMS,

que se constitui como uma entidade autónoma, sendo gerida pelo respectivo Sindicato.

O SAMS proporciona, aos seus beneficiários, serviços e/ou comparticipações em despesas no domínio

de assistência médica, meios auxiliares de diagnóstico, internamentos hospitalares e intervenções

cirúrgicas, em conformidade com as suas disponibilidades financeiras e regulamentação interna.

As contribuições obrigatórias para o SAMS, a cargo do Grupo, correspondem a 6,5% do total das

retribuições efectivas dos trabalhadores no activo, incluindo, entre outras, o subsídio de Férias e o

subsídio de Natal.

O cálculo e reconhecimento das obrigações do Grupo com benefícios de saúde atribuíveis aos

trabalhadores na idade da reforma, é efectuado de forma similar às das responsabilidades com

pensões.

Outros benefícios de longo prazo

O Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios de longo prazo concedidos a

trabalhadores, incluindo responsabilidades com prémios de antiguidade e subsídio por morte antes da

idade normal de reforma. O subsídio por morte após a idade normal de reforma está abrangido pelo

Fundo de Pensões.

As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações

actuariais. No entanto, tal como previsto na Norma IAS 19, os ganhos e perdas actuariais não podem

ser diferidos, sendo integralmente reflectidos nos resultados do período.

Benefícios de curto prazo

Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu

desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o

princípio da especialização de exercícios.

2.17. Seguros

a) Contratos de seguro e de investimento com participação discricionária nos resultados

De acordo com o permitido pela Norma IFRS 4, a Real Vida mantém a generalidade das políticas

contabilísticas aplicáveis aos contratos de seguro e aos contratos de investimento com

participação nos resultados, nos casos em que a participação nos resultados inclui uma

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 169

componente de discricionariedade por parte da Real Vida, continuando a reconhecer como

proveito os prémios recebidos e como custo os correspondentes aumentos de responsabilidades.

Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados

com uma componente discricionária quando as respectivas condições contratuais prevêem a

atribuição ao segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios

adicionais caracterizados por:

• Ser provável que venham a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no

âmbito do contrato;

• O montante ou momento da distribuição dependam contratualmente da discrição do emissor; e

• Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos

realizados ou não realizados em determinados activos detidos pelo emissor do contrato, ou do

resultado da entidade responsável pela emissão do contrato.

As mais-valias potenciais, líquidas de menos-valias, resultantes da reavaliação dos activos afectos

a seguros com participação nos resultados, são repartidas entre uma componente de passivo e

uma componente de capitais próprios, com base nas condições dos produtos e no historial da Real

Vida. A separação destes montantes entre Segurado e a Real Vida é feita com base nos planos de

participação nos resultados.

As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida são

reconhecidas através da provisão matemática de seguros de vida, sendo o custo reflectido no

mesmo momento em que são registados os proveitos associados aos prémios emitidos.

b) Reconhecimento de proveitos e custos

Os prémios de contratos de seguro de vida e de contratos de investimento com participação nos

resultados com componente discricionária são registados quando devidos, na rubrica “Prémios,

líquidos de resseguro”, da demonstração de resultados.

As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida e a

contratos de investimento com participação discricionária nos resultados são reconhecidas através

da provisão matemática do ramo vida, sendo o custo reflectido no mesmo momento em que são

registados os proveitos associados aos prémios emitidos.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 170

c) Provisão matemática do ramo vida

A provisão matemática corresponde ao valor actuarial estimado dos compromissos da Real Vida,

decorrentes dos contratos de seguro em vigor, e é calculada para cada apólice, de acordo com as

respectivas bases actuariais aprovadas pelo Instituto de Seguros de Portugal. Esta provisão é

aplicável também aos contratos de investimento com participação discricionária nos resultados.

d) Provisão para participação nos resultados a atribuir

No que respeita aos produtos financeiros com participação nos resultados, esta provisão

corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de justo valor relativos aos investimentos afectos a

seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada do tomador de seguro ou

beneficiário do contrato, que exceda o prejuízo acumulado da conta financeira desse produto.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 a diferença entre o valor de mercado e o custo de aquisição

dos títulos disponíveis para venda não corresponde exactamente ao valor da Reserva de

Reavaliação. Esta diferença corresponde à proporção a atribuir aos tomadores de seguro nos

produtos com participação nos resultados, valor que foi transferido para a provisão para

participação nos resultados a atribuir. Tendo em conta que estes produtos registaram prejuízos

transitados significativos, esta provisão (PPRA) foi por sua vez anulada para compensação desses

prejuízos transitados.

No que se refere aos produtos de risco com participação nos resultados e nos seguros de grupo

temporários renováveis, o segurado tem direito a uma participação nos resultados do seguro, que

depende do número de pessoas seguras, e é determinada com base numa conta anual que tem a

crédito os prémios cobrados durante a anuidade, líquidos de estornos pagos, e a débito as

despesas de gerência variáveis em função do número de pessoas seguras, as indemnizações

pagas, as reservas constituídas referentes a indemnizações não pagas e o saldo negativo da conta

de resultados anteriores. Apurando-se um saldo positivo da conta anterior, será pago, a título de

participação nos resultados, uma percentagem variável consoante o número de pessoas seguras.

Dado que a concessão da participação nos resultados só terá lugar na data de vencimento e a

partir do fim da segunda anuidade do seguro desde que a apólice se encontre em vigor, existe a

necessidade de criação de provisão para participação nos resultados a atribuir que irá contemplar

este montante não distribuído.

e) Provisão para compromissos de taxa

A provisão para compromissos de taxa é constituída, para cada carteira, quando a taxa de

rendibilidade efectiva das aplicações que se encontram a representar as provisões matemáticas da

mesma for inferior à respectiva taxa mínima garantida.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 171

f) Provisões técnicas de resseguro cedido

Corresponde à quota parte da responsabilidade dos resseguradores nas responsabilidades totais

da Real Vida, e são calculadas de acordo com os contratos em vigor, no que se refere às

percentagens de cedência e a outras cláusulas existentes.

g) Responsabilidades para com subscritores de produtos “Unit-linked”

As responsabilidades associadas a contratos de investimento emitidos pela Real Vida em que o

risco é suportado pelo tomador (produtos “Unit-linked”) são valorizadas ao justo valor, determinado

com base no justo valor dos activos que integram a carteira de investimentos afecta a cada um dos

produtos, deduzido dos correspondentes encargos de gestão. Estas responsabilidades são

registadas na rubrica “Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro e

de operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento”.

As carteiras de investimentos afectas a produtos “Unit-linked” são compostas por activos

financeiros, incluindo títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável, os quais são

avaliados ao justo valor, sendo as correspondentes mais e menos-valias não realizadas

reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas do exercício.

2.18. Comissões

Conforme referido na Nota 2.7. a), as comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos

financeiros, nomeadamente comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são incluídas

no custo amortizado e reconhecidas ao longo do período da operação, pelo método da taxa efectiva,

em “Juros e rendimentos similares”.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do

período de prestação do serviço ou de uma só vez, se respeitarem à compensação pela execução de

actos únicos.

2.19. Valores recebidos em depósito

Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se registados em

rubricas extrapatrimoniais ao valor nominal.

2.20. Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas

contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo

Conselho de Administração do Banco e das empresas do Grupo. As estimativas com maior impacto nas

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo incluem as abaixo apresentadas.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 172

Determinação de perdas por imparidade no crédito

A imparidade para crédito concedido é determinada de acordo com a metodologia definida na Nota 2.7.

d). Deste modo, a determinação da provisão para créditos analisados individualmente resulta de uma

avaliação específica efectuada pelo Grupo com base no conhecimento da realidade dos clientes e nas

garantias associadas às operações em questão.

A estimativa de provisões para créditos que não foram analisados individualmente foi efectuada com

base nas respostas aos questionários de crédito elaborados pelas áreas comerciais, para o caso do

BPN e extrapoladas com base nas taxas médias de provisionamento obtidas a partir da análise

individual para o caso da BPN Credito IFIC.

O Grupo considera que as imparidades e provisões para crédito determinadas com base nesta

metodologia reflectem adequadamente o risco associado à sua carteira de crédito concedido.

Avaliação dos colaterais nas operações de crédito

As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente hipotecas de imóveis, foram

efectuadas no pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado imobiliário, durante o

período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do justo valor dos referidos

colaterais à data do balanço.

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos

De acordo com a Norma IAS 39, o Grupo valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com

excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não

negociados em mercados líquidos, são utilizadas técnicas de valorização baseadas nas ofertas de

compra e venda difundidas através de entidades especializadas. As valorizações obtidas correspondem

à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço.

Benefícios dos empregados

Conforme referido na Nota 2.16. acima, as responsabilidades do Grupo por benefícios pós-emprego e

outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em

avaliações actuariais. Estas avaliações actuariais incorporam pressupostos financeiros e actuariais

relativos a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos activos e taxa

de desconto, entre outros. Os pressupostos adoptados correspondem à melhor estimativa do Banco e

dos seus actuários do comportamento futuro das respectivas variáveis.

Impostos diferidos activos não registados

O Grupo não reconheceu impostos diferidos activos nas demonstrações financeiras,

nomeadamente os referentes a prejuízos fiscais reportáveis, na medida em que não dispõe de estudos

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 173

que demonstrem a probabilidade de obtenção de lucros fiscais no futuro que possibilitem a recuperação

dessas diferenças.

Determinação dos passivos por contratos de seguros

A determinação das responsabilidades do Grupo por contratos de seguros é efectuada com base nas

metodologias e pressupostos descritos na Nota 2.17. Estes passivos reflectem uma estimativa

quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da companhia de seguros do Grupo, efectuada

com base em pressupostos actuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no sector.

Face à natureza da actividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros

passivos por contratos de seguros reveste-se de um elevado nível de subjectividade, podendo os

valores reais a desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efectuadas.

No entanto, o Grupo considera que os passivos por contratos de seguros reflectidos nas contas

consolidadas reflectem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos montantes a

desembolsar pelo Grupo.

Continuidade de operações

As demonstrações financeiras consolidadas do Banco relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2011, apresentam capitais próprios negativos no montante de 494.619 mEuros, situação que põe

em causa a continuidade das operações do Banco. Em 15 de Fevereiro de 2012, o accionista do Banco

procedeu à realização de prestações acessórias pecuniárias e não onerosas no montante de 600.000

mEuros. Adicionalmente, durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN, aprovou

a reprivatização do Banco através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de Dezembro

de 2011 celebrado um acordo quadro com uma entidade terceira. Deste modo, a continuidade das

operações do Banco está dependente do sucesso da concretização do modelo de reprivatização do

Banco e das suas operações futuras.

Reconhecimento dos efeitos da alienação da Parvalorem e Parups

No âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o exercício de 2010, as

entidades Parparticipadas, Parvalorem e Parups, a quem alienou, ao valor nominal, um conjunto de

activos que se encontravam no seu balanço e de outras entidades por si detidas em 30 de Novembro

de 2010. No exercício de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo

Despacho n.º 825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção

Geral do Tesouro e Finanças, da totalidade das acções representativas do capital social das entidades

acima referidas, operação que se concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste

despacho, as entidades Parvalorem e Parups passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o

Sector Institucional das Administrações Públicas, nos termos do código do Sistema Europeu de Contas

Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração do BPN, reflectido nas demonstrações

financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da alienação destas participadas,

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 174

através da reversão, por capitais próprios. O Conselho de Administração do Banco considerou que esta

operação se tratou de uma medida de recapitalização, similar a um aumento de capital, motivo pelo

qual entendeu registar em capitais próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas

participadas.

3. EMPRESAS DO GRUPO E TRANSACÇÕES OCORRIDAS NO EXERCÍCIO

A estrutura do Grupo a nível das principais empresas filiais, por sectores de actividade, e os respectivos

dados financeiros retirados das suas contas estatutárias individuais, excepto quando expressamente

indicado, podem ser resumidos da seguinte forma:

2011%

Participação Capital ResultadoSector de actividade/Entidade Sede Efectiva próprio (a) líquido

1) Entidades incluídas na consolidação pelo método de integração global

Bancário

BPN - Banco Português de Negócios, S.A. Portugal 100,00% (499.108) (95.450)

Agrupamentos Complementares de Empresas

BPN Serviços ACE Portugal 95,00% 100 -

2) Entidades cujos saldos foram registados em "Acti vos e Passivos não correntes detidos para venda" em 31 de Dezembro de 2011

2.1) Entidades incluídas na consolidação pelo método de integração global

Gestão de Participações Sociais

BPN Internacional, SGPS, S.A. Portugal 100,00% (54.279) 6.050BPN Madeira, SGPS, S.A. Portugal 100,00% 14 (13)BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda Portugal 100,00% (59.233) 11.898BPN Participações Brasil Ltda (b) Brasil 93,71% 19.453 (63)Parparticipadas, SGPS, S.A. Portugal 100,00% (151.586) (93.241)

Bancário

Banco Efisa, S.A. Portugal 100,00% (8.115) (6.615)BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. Brasil 93,71% 19.473 (10.706)BPN IFI, S.A. Cabo Verde 100,00% 62.143 6.947BPN Cayman Ilhas Caimão 100,00% 41.454 161

Segurador

Real Vida Seguros, S.A. Portugal 100,00% 13.406 3.035

Crédito Especializado

BPN Crédito, IFIC, S.A. Portugal 100,00% 46.411 132BPN Créditus Brasil Promotora de Vendas, Ltda Brasil 100,00% (39.322) (5.622)

Gestão de Activos

BPN Gestão Activos, SGFIM, S.A. Portugal 100,00% 3.571 (79)

BPN Imofundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Portugal 100,00% 6.928 2.583

2.2) Entidades incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial

Fundos

BPN Taxa Fixa Euro - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações de Taxa Fixa Portugal 44,43% 5.347 47BPN Optimização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Obrigações Portugal 22,49% 2.369 (184)BPN Valorização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Acções Portugal 30,54% 1.539 (272)

Outras Entidades

Ergorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. Portugal 20,00% (1.958) -Locagest - Aluguer e Participações, Lda Portugal 20,00% 13 -Nearent - Aluguer e Comércio de Equipamentos, S.A. Portugal 20,00% (172) -Nearent Ibérica, S.L. Espanha 20,00% n.d. n.d.

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício .

(b) Capitais próprios ajustados de ajustamentos de consolidação .

n.d. - não disponível

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 175

2010%

Participação Capital ResultadoSector de actividade/Entidade Sede Efectiva próprio (a) líquido

1) Entidades incluídas na consolidação pelo método de integração global

Gestão de Participações Sociais

BPN Internacional, SGPS, S.A. Portugal 100,00% (60.330) 54.485BPN Madeira, SGPS, S.A. Portugal 100,00% 27 (4)BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda Portugal 100,00% (71.130) 189.207

Bancário

BPN - Banco Português de Negócios, S.A. Portugal 100,00% (2.181.875) (102.419)BPN Cayman Ilhas Caimão 100,00% 39.972 33.820

Agrupamentos Complementares de Empresas

BPN Serviços ACE Portugal 95,00% 100 -

2) Entidades cujos saldos foram registados em "Acti vos e Passivos não correntes detidos para venda" em 31 de Dezembro de 2010

2.1) Entidades incluídas na consolidação pelo método de integração global

Gestão de Participações Sociais

BPN Participações Brasil Ltda Brasil 86,48% 20.719 (14.897)Crossco (738) Ltd Reino Unido 49,02% 41 (6)Pay Up Holding BV Holanda 76,42% 498 (82)Parparticipadas, SGPS, S.A. Portugal 100,00% (56.279) (56.329)

Bancário

Banco Efisa, S.A. Portugal 100,00% (1.943) 82.479BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. (b) Brasil 86,48% 14.562 (14.058)BPN IFI, S.A. Cabo Verde 100,00% 55.196 43.539

Fundos

BPN Acções Europa - Fundo de Investimento Aberto (b) Portugal 79,79% 6.143 340BPN Acções Global - Fundo de Investimento Aberto de Acções Internacionais (b) Portugal 77,07% 9.188 826BPN Conservador - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações a Taxa Variável Portugal 82,98% 13.962 241BPN Diversificação - Fundo Especial de Investimento Aberto Portugal 100,00% 177.576 (4.267)BPN Gestão Activos Valorização Patrimonial - Fundo de Capital de Risco Portugal 94,09% 21.955 (454)BPN Imoglobal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (b) Portugal 93,08% 130.430 (9.564)BPN Imomarinas - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portugal 100,00% 53.795 394BPN Imonegócios - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto (b) Portugal 99,18% 490.166 8.023BPN Imoreal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (b) Portugal 94,75% 190.735 (191)BPN Optimização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Obrigações (b) Portugal 73,51% 2.820 94BPN Tesouraria - Fundo de Investimento Aberto de Tesouraria Portugal 58,37% 4.783 2BPN Valorização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Acções Portugal 54,01% 2.126 71CLIP Multi-Strategy Luxemburgo 100,00% 24.671 874

Segurador

Real Vida Seguros, S.A. Portugal 100,00% 16.009 8.536

Crédito Especializado

BPN Crédito, IFIC, S.A. Portugal 100,00% 46.280 18.170BPN Créditus Brasil Promotora de Vendas, Ltda Brasil 100,00% (36.922) 732Parvalorem, S.A. Portugal 100,00% (4.598) (4.648)

Gestão de Activos

BPN Gestão Activos, SGFIM, S.A. Portugal 100,00% 3.655 (58)

BPN Imofundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Portugal 100,00% 4.346 3.098

Imobiliário

Astroimóvel - Imobiliária, S.A. Portugal 93,08% 1.362 20Candal Parque - Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal 99,14% 10.616 949Investimentos Dominiais Anglo Portugueses, S.A. Portugal 93,08% 1.381 (185)Monte da Quinta - Propriedades, Lda Portugal 93,08% 9 (5.821)

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício .

(b) Capitais próprios ajustados de ajustamentos de consolidação.

n.d. - não disponível

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 176

2010%

Participação Capital ResultadoSector de actividade/Entidade Sede Efectiva próprio (a) líquido

2.1) Entidades incluídas na consolidação pelo método de integração global

Outras Entidades

Calzeus - Calçado e Acessórios de Moda, S.A. Portugal 89,91% n.d n.dCensosf - Centro de Saúde Ocupacional de S. Francisco, S.A. Portugal 33,83% 56 -CHSF - Centro de Cardiologia de S. Francisco, S.A. Portugal 48,33% 15 11CHSF - Centro de Imagiologia, Lda. Portugal 48,33% (104) (15)CHSF - Centro Hospitalar de S. Francisco, S.A. Portugal 48,33% 6.409 516CHSF - Consultoria de Gestão, Lda. Portugal 48,33% (21) (141)CHSF - Health Club, Lda. Portugal 48,33% 169 (20)Concretope - Fábrica de Betão Pronto, S.A. Portugal 47,07% (8) (1.290)Ecoleiria - Ecografia de Leiria, Lda. Portugal 48,33% (30) 17Imagran - Laboratório de Imagiologia da Marinha Grande, Lda Portugal 43,50% 282 27Imalis - Meios de Diagnóstico de Imagiologia de Leiria, Lda Portugal 66,78% 251 18Labicer - Laboratório Industrial Cerâmico, S.A. (Labicer) Portugal 60,13% n.d. n.d.Nascimento & Sousa, Lda Portugal 68,22% (2) -Parups, S.A. Portugal 100,00% (12.267) (12.485)Pay Up Desenvolvimento de Negócios, S.A. Portugal 54,24% 5.805 (361)Pay Up Iberia, S.A. Espanha 76,42% n.d. n.d.Pay Up Polska, S.A. Polónia 27,66% (912) (582)Pay Up Romania, S.A. Roménia 54,23% (493) (584)Pay Up Servia Sérvia 76,42% n.d. n.d.Quimiceram - Químicos e Minerais, S.A. (Quimiceram) Portugal 94,09% n.d. n.d.Tecneira Moçambique - Tecnologias Energéticas, S.A. Moçambique 60,00% n.d. n.d.Valorceram - Subprodutos Cerâmicos, S.A. (Valorceram) Portugal 83,90% n.d. n.d.

2.2) Entidades incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial

Gestão de Participações Sociais

PR&A - Investimentos, SGPS, S.A. Portugal 26,10% 1.360 (2)

Fundos

BPN Real Estate - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portugal 50,00% 70.112 (1.922)

BPN Taxa Fixa Euro - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações de Taxa Fixa Portugal 49,07% 4.801 19Empresarial Portugal 30,00% 11.626 (1.670)

Outras Entidades

ALC Leasing, S.A.R.L. Moçambique 36,00% (51) 7Carlife - Centros de Manutenção de Veículos Automóveis, S.A. Portugal 37,64% n.d. n.d.CELF, SGPS, S.A. Portugal 20,00% n.d. n.d.Controlauto - Controlo Técnico Automóvel, S.A. Portugal 38,91% 21.679 4.244Ergorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. Portugal 20,00% 4 -Fenton Ventures & Resources Inc. Portugal 30,00% n.d. n.d.Locagest - Aluguer e Participações, Lda Portugal 20,00% 12 -Lugab - Gestão e Participações, S.A. Portugal 25,00% n.d. n.d.Nearent - Aluguer e Comércio de Equipamentos, S.A. Portugal 20,00% (172) -Nearent Ibérica, S.L. Espanha 20,00% n.d. n.d.Payshop Moçambique S.A.R.L. Moçambique 20,00% n.d. n.d.Precore II - Betão Pronto, S.A. Portugal 47,05% (5.884) (1.149)Sobrissul - Sociedade de Britas Seleccionadas do Sul, S.A. Portugal 23,54% 13.991 (644)

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício.

(b) Capitais próprios ajustados de ajustamentos de consolidação .

n.d. - não disponível

O Grupo detém o controlo das entidades cuja participação detida é inferior a 50% mas que são consolidadas

pelo método de integração global.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o resultado líquido da participada BPN Participações Brasil Ltda. não se

encontra individualizado na formação do resultado líquido consolidado, uma vez que é anulado no processo

de consolidação.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 177

Em 31 de Dezembro de 2010, os resultados líquidos das participadas Monte da Quinta e Concretope não se

encontram individualizados na formação do resultado líquido consolidado, uma vez que se tratam de

entidades cujo resultado já se encontra incorporado nos resultados das respectivas casas-mãe.

Os dados financeiros em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foram retirados das demonstrações financeiras

provisórias, sujeitas a alterações antes da respectiva aprovação em Assembleia Geral de accionistas.

No exercício de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º

825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e

Finanças, da totalidade das acções representativas do capital social da Parups e Parvalorem, operação que

se concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades acima referidas

passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos

termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração

do BPN, reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o desreconhecimento dos efeitos da

alienação destas participadas.

Os restantes movimentos ocorridos no perímetro de consolidação do Grupo no exercício de 2011 foram os

seguintes:

• Em Junho de 2011, a BPN Participações Brasil, Ltda. efectuou um aumento de capital social. Após a

realização desta operação, a participação da Parparticipadas, SGPS, S.A. nesta entidade aumentou de

86,48% para 89,70%;

• Em Dezembro de 2011, a BPN Participações Brasil, Ltda. efectuou um aumento de capital social. Após a

realização desta operação, a participação da Parparticipadas, SGPS, S.A. nesta entidade aumentou de

89,70% para 93,71%;

Os principais movimentos ocorridos no perímetro de consolidação do Grupo no exercício de 2010 foram os

seguintes:

• Em Maio de 2010, o BPN adquiriu 11,6% do capital social do BPN Serviços ACE detido pela Real

Seguros, S.A. (Lusitânia). Após a realização desta operação, a participação do BPN nesta entidade

aumentou para 95%.

• Em Junho de 2010, o BPN Valorização Patrimonial e o Centro Hospital de S. Francisco, S.A. (CHSF)

adquiriram 3,24% e 4,00%, respectivamente, da Imalis – Meios de Diagnóstico de Imagiologia de Leiria,

Lda. (Imalis). Ambas as entidades, em conjunto, passaram a deter 97,24% da Imalis.

• Em Junho de 2010, o BPN Valorização Patrimonial e o CHSF adquiriram 4,25% e 5,00%, respectivamente,

da Nascimento & Sousa, Lda. Ambas as entidades, em conjunto, passaram a deter 99,25% da Nascimento

& Sousa, Lda.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 178

• Em Agosto de 2010, o BPN Valorização Patrimonial alienou a totalidade de 40% da participação que

detinha da Imagran – Laboratório de Imagiologia da Marinha Grande, Lda. (Imagran) ao CHSF. Desta

forma, a Imagran passou a pertencer em 90% ao CHSF.

• Em 2010, a percentagem de participação do Banco Efisa, S.A. na Pay Up Desenvolvimento de Negócios,

S.A. aumentou de 19,50% para 33,33%. No entanto, o BPN Valorização Patrimonial diminuiu a sua

participação nesta entidade, passando a mesma de 60,50% para 22,22%. Deste modo, a percentagem

global de participação destas entidades na Pay Up Desenvolvimento de Negócios, S.A. passou de 76%

para 54%.

• A BPN Participações Brasil Ltda. efectuou um aumento de capital social. Após a realização desta

operação, a participação da BPN Internacional nesta entidade aumentou de 80% para 86,48%. A BPN

Participações Brasil Ltda. detém 100% do capital social do BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A.. Em 31 de

Dezembro de 2010, a participação no BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. é detida pela Parparticipadas,

SGPS, S.A..

• No decorrer do exercício de 2010, houve uma diminuição na percentagem global na Pay Up

Desenvolvimento de Negócios, S.A. por parte das empresas do grupo. Uma vez que a Pay Up Polska, S.A.

e a Pay Up Romania, S.A. são detidas pela Pay Up Desenvolvimento de Negócios, S.A., houve uma

diminuição nas participações das mesmas proporcional à diminuição da percentagem que o Grupo detém

na Pay Up Desenvolvimento de Negócios, S.A.

• No exercício de 2010 os fundos mobiliários que integram o perímetro de consolidação, efectuaram

aumentos de capital por subscrição de unidades de participação por parte dos clientes do Banco, não

tendo sido acompanhado pelo Grupo BPN. Decorrente deste facto, a participação detida pelo Grupo BPN

no BPN Conservador passou de 90% para 82,9% e no BPN Acções Global passou de 79,9% para 77,1%.

4. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Caixa 64.518 73.792

Depósitos à ordem em Bancos Centrais 42.975 61.632

107.493 135.424

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Caixa” inclui os montantes de 26.804 mEuros e 37.345

mEuros, respectivamente, relativos a moedas comemorativas do Europeu de futebol - Euro 2004. Durante o

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 179

exercício de 2011, o BPN alienou ao valor facial cerca de 1.266.000 moedas comemorativas do Europeu de

futebol – Euro 2004 e tem a intenção de alienar, durante o exercício de 2012, as restantes à Parups.

A rubrica “Depósitos à ordem em Bancos Centrais – Em Bancos Centrais estrangeiros” corresponde a

depósitos mantidos no Banco Central Europeu e visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do

Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados à taxa de 1% e correspondem

a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de

instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC.

5. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Cheques a cobrar No país 19.496 19.903 No estrangeiro 573 688

20.069 20.591

Depósitos à ordem e outras disponibilidades No país 5.040 5.049 No estrangeiro 28.652 39.002

33.692 44.05153.761 64.642

Os cheques a cobrar correspondem a cheques sobre clientes de outros bancos enviados para compensação.

Estes valores são cobrados nos primeiros dias do exercício subsequente, geralmente não permanecem nesta

conta por mais de um dia útil.

No exercício de 2010, o Banco reclassificou disponibilidades no montante de 5.245 mEuros desta rubrica para

a rubrica “Activos não correntes detidos para venda” relativa a entidades classificadas em activos não

correntes detidos para venda.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 180

6. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro - Outras aplicações 149.792 188.921 Empréstimos - 21.203

149.792 210.124

Juros a receber 266 465

150.058 210.589

Imparidade (Nota 19) (3) (116)

150.055 210.473

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica inclui aplicações em dois bancos angolanos, que ascendem

a 149.678 mEuros e 206.168 mEuros, respectivamente. Estas aplicações encontram-se colaterizadas por

depósitos de um banco central mantidos junto do BPN (IFI), S.A. no montante de 154.579 mEuros e 214.641

mEuros, respectivamente. Estes depósitos encontram-se registados na rubrica “Passivos não correntes

detidos para venda – Recursos de instituições de crédito e bancos centrais” (Nota 10).

No exercício de 2010, o Banco reclassificou aplicações no montante de 5.503 mEuros desta rubrica para a

rubrica “Activos não correntes detidos para venda” relativas a entidades classificadas em activos não

correntes detidos para venda.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito têm a

seguinte classificação:

2011 2010

Até três meses 149.945 155.587De três a um ano 92 -De um a cinco anos 21 55.002

150.058 210.589

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 181

7. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO

VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2011Detidos para Detidos paranegociação negociação

Instrumentos de capitalDe não residentes 79 115

Crédito e outros valores a receber

Instrumentos derivados com justo valor positivo (Nota 9)Swaps 18.801 21.792Futuros e outras operações a prazo - 8

18.801 21.80018.880 21.915

2010

No exercício de 2010, o Banco reclassificou títulos no montante de 89.426 mEuros desta rubrica para a

rubrica “Activos não correntes detidos para venda” relativo a entidades classificadas em activos não correntes

detidos para venda.

O detalhe dos títulos classificados nesta rubrica encontra-se no Anexo I.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 182

8. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010Instrumentos de dívida - De dívida pública No país 22.584 7.962 - De outros emissores No país 22.589 22.935 No estrangeiro - 17

45.173 30.914

Instrumentos de capital - Valorizados ao justo valor 872 957 - Valorizados ao custo histórico 26.746 26.745

27.618 27.70272.791 58.616

Imparidade (Nota 19) (22.840) (22.854)

49.951 35.762

No exercício de 2010, o Banco reclassificou títulos no montante de 348.750 mEuros desta rubrica para a

rubrica “Activos não correntes detidos para venda” relativos a entidades classificadas em activos não

correntes detidos para venda.

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Instrumentos de capital – Valorizadas ao custo histórico” inclui

8.095.596 acções da Galilei, SGPS, S.A. (anteriormente denominada por Sociedade Lusa de Negócios,

SGPS, S.A.). No exercício de 2010, o Banco adquiriu a um cliente 6.578.948 acções a um preço unitário de

3,04 Euros, após este ter exercido uma opção de venda que detinha. Na sequência desta aquisição, o BPN

reclassificou imparidade no montante de 18.000 mEuros da rubrica “Passivos financeiros detidos para

negociação” para a rubrica “Imparidade para activos financeiros disponíveis para venda” (Nota 19). O Banco

tem a intenção de alienar durante o exercício de 2012 estas acções pelo seu valor líquido contabilístico à

Parups.

O movimento ocorrido na imparidade relativa a “Activos financeiros disponíveis para venda” é apresentado na

Nota 19.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 183

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a reserva de justo valor apresenta a seguinte decomposição (Nota 23):

2011 2010

Activos financeiros disponíveis para venda. Instrumentos de dívida (5.740) (134). Instrumentos de capital 44 83

(5.696) (51)

De títulos registados "Activos não correntes detidos para venda" (Nota 10). Instrumentos de dívida (14.148) (6.718). Instrumentos de capital 884 1.792

(13.264) (4.926)(18.960) (4.977)

O detalhe dos títulos classificados nesta rubrica encontra-se no Anexo I.

9. DERIVADOS

O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de

satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de

juro e de cotações.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios

descritos na Nota 2.7. c). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico apresentavam a

seguinte desagregação:

2011

Montante nocional Valores de Balanço

Derivados Activos Passivos

de detidos para detidos para

negociação Total negociação negociação Total

(Nota 7)

Operações cambiais a prazo

Forw ards cambiais 2.011 2.011 - (37) (37)

Sw aps

Sw aps cambiais 19.183 19.183 1 (1) -

Interest rate sw aps 727.295 745.044 18.800 (15.720) 2.983

748.489 766.238 18.801 (15.758) 2.946

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 184

2010

Montante nocional Valores de Balanço

Derivados Activos Passivos

de detidos para detidos para

negociação Total negociação negociação Total

(Nota 7)

Operações cambiais a prazo

Forwards cambiais 2.014 2.014 8 (23) (15)

Swaps

Swaps cambiais 23.204 23.204 1 - 1

Interest rate swaps 1.097.079 1.097.079 21.791 (19.015) 2.776

1.122.297 1.122.297 21.800 (19.038) 2.762

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados do Grupo em 31 de Dezembro de 2011

e 2010 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:

2011> 3 meses > 6 meses > 1ano

<= 3 meses <= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos > 5 anos Total

Operações cambiais a prazoForwards cambiais 2.011 - - - - 2.011

SwapsSwaps cambiais 19.183 - - - - 19.183Interest rate swaps 10.000 3.546 3.268 552.112 158.369 727.295

31.194 3.546 3.268 552.112 158.369 748.489

2010> 3 meses > 6 meses > 1ano

<= 3 meses <= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos > 5 anos Total

Operações cambiais a prazoForwards cambiais 1.354 660 - - - 2.014

SwapsSwaps cambiais - 23.204 - - - 23.204Interest rate swaps - 4.490 9.417 649.079 434.093 1.097.079

1.354 28.354 9.417 649.079 434.093 1.122.297

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 185

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados do Grupo em 31 de Dezembro de 2011

e 2010 por tipo de contraparte apresenta o seguinte detalhe:

2011 2010Valor Valor Valor Valor

Nocional de Balanço Nocional de Balanço

Operações cambiais a prazoForwards cambiais

Clientes 2.011 (37) 2.014 (15)Swaps

Swaps cambiaisInstituições Financeiras 19.183 - 23.204 1

Interest rate swaps Instituições financeiras 553.385 (11.115) 885.684 2.043Clientes 173.910 14.195 211.395 733

727.295 3.080 1.097.079 2.776748.489 3.043 1.122.297 2.762

10. ACTIVOS E PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Conforme descrito na Nota 1, no âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o

exercício de 2010, as entidades Parparticipadas, SGPS,S.A. (Parparticipadas), Parvalorem, S.A. (Parvalorem)

e Parups, S.A. (Parups), a quem alienou, ao valor nominal, um conjunto de activos que se encontravam no

seu balanço e de outras entidades por si detidas em 30 de Novembro de 2010. No exercício de 2011, no

âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º 825/11 – SETF de 3 de

Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, da totalidade

das acções representativas do capital social das entidades acima referidas, operação que se concretizou em

Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e Parups passaram, durante

o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas, nos termos do código do

Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração do BPN, reflectido

nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos efeitos da alienação destas

participadas, através da reversão por capitais próprios no montante de 1.780.800 mEuros. O Conselho de

Administração do Banco considerou que esta operação se tratou de uma medida de recapitalização, similar a

um aumento de capital, motivo pelo qual entendeu registar em capitais próprios e não em resultados, os

efeitos da alienação destas participadas.

Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica inclui os saldos activos e passivos da Parparticipadas e das suas

filiais e associadas, entidade que foi alienada ao Estado Português em Fevereiro de 2012.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as rubricas “Activos não correntes detidos para venda” e “Passivos não

correntes detidos para venda” apresentam a seguinte composição:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 186

2011 2010

Activos não correntes detidos para vendaDisponibilidades em outras instítuições de crédito 3.359 5.245Aplicações em instituições de crédito 21.470 5.503Títulos e participações financeiras 219.049 512.725Crédito a clientes 854.392 3.383.578Activos tangíveis e intangíveis 24.583 174.021Propriedades de Investimento 816 612.104Provisões técnicas de resseguro cedido 7.531 7.550Outros activos 128.156 397.990

1.259.356 5.098.716

Imparidade. Aplicações em instituições de crédito (24) (21). Títulos e participações financeiras (4.107) (69.643). Crédito a clientes (172.506) (1.568.029). Outros activos tangíveis e intangíveis (26) (7.902). Outros activos (36.337) (126.146)

(213.000) (1.771.741)Amortizações de outros activos tangíveis e intangíveis (16.798) (54.233)

(229.798) (1.825.974)1.029.558 3.272.742

Passivos não correntes detidos para vendaRecursos de instituições de crédito e bancos centrais 287.310 1.065.403Recursos de clientes e outros empréstimos 173.602 311.281Responsabilidades representadas por títulos 114.085 3.153.439Provisões técnicas de contratos de seguros 137.820 173.768Provisões (Nota 19) 30.094 155.023Passivos por impostos correntes 4.362 -Passivos por impostos diferidos (Nota 14) 61 174Outros passivos subordinados - 6.008Outros passivos 175.568 142.846

922.902 5.007.942

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Activos não correntes detidos para venda – Títulos e

participações financeiras” e respectiva imparidade associada é composta por instrumentos financeiros,

transferidos das seguintes rubricas:

2011 2010Títulos e participações financeiras

Activos financeiros detidos para negociação e outros activosfinanceiros ao justo valor através de resultados 6.839 89.426

Activos financeiros disponíveis para venda 156.763 348.750Investimentos detidos até à maturidade 52.061 17.523Investimentos em associadas 3.386 57.026

219.049 512.725

Imparidade para títulos e participações financeiras (4.107) (69.643)214.942 443.082

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 187

No exercício de 2010, o Banco transferiu para esta rubrica o montante de 57.598 mEuros de imparidade de

títulos que se encontravam registados em “Activos financeiros disponíveis para venda” (Nota 19).

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a reserva de justo valor dos títulos registados nesta rubrica ascende a

(13.264) mEuros e (4.926) mEuros, respectivamente (Nota 8).

O detalhe dos títulos classificados nesta rubrica encontra-se no Anexo I.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Activos não correntes detidos para venda – Crédito a clientes”

corresponde a operações de crédito pertencentes às seguintes entidades do Grupo:

2011 2010

BPN Crédito - IFIC 660.422 773.585Banco Efisa, S.A. 116.850 126.459BPN Brasil 76.555 119.378Outros 565 2.127Parvalorem, S.A. - 2.362.029

854.392 3.383.578

Durante o exercício de 2010, a Parvalorem adquiriu um conjunto de operações de crédito que se encontravam

no balanço do BPN, do BPN (IFI), S.A., do Banco Efisa e no da BPN Crédito – IFIC, que apresentavam

indícios de imparidade. Os critérios de alienação destas operações de crédito à Parvalorem foram os

seguintes:

• Clientes ou grupos económicos com mais de 25% da exposição de crédito total em crédito vencido há mais de 90 dias;

• Clientes ou grupos económicos com mais de 25% da exposição de crédito total em contencioso;

• Clientes ou grupos económicos com mais de 25% de imparidade e com imparidades superiores a 500 mEuros;

• Clientes ou grupos económicos com mais de 25% da exposição de crédito total em grau de vigilância “extinção”.

No exercício de 2011, a Parvalorem passou a integrar o Sector Institucional das administrações Publicas, nos

termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de Administração

do BPN reflectido nas demonstrações financeiras, o desreconhecimento dos efeitos da sua alienação.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 188

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Activos não correntes detidos para venda – Propriedades de

investimento” inclui um imóvel detido pela Real Vida, S.A. no montante de 816 mEuros. Em 31 de Dezembro

de 2010, a rubrica “Activos não correntes detidos para venda - Propriedades de investimento” apresenta o

seguinte detalhe:

Imóvel Fundo / EntidadeDatas das

últimas avaliações Avaliador

Valor contabilístico

de 31.12.2010

Aparthotel, moradias e armazéns MONTE DA QUINTA 02-11-2010 CPU 61.83302-11-2010 Luso Roux

Imóvel "Quinta do Castelo" INVESTIMENTOS DOMINIAIS 27-10-2010 CPU 33.71427-10-2010 Luso Roux

Prédio Urbano, Hospital CUF Descobertas, Lisboa IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 32.67026-06-2009 Luso Roux

Conj de Edifícios de escritórios e armazéns CANDAL 30-06-2010 CPU 27.17830-06-2010 Luso Roux

Prédio Urbano, Quinta do Grajal, Venda Seca, Cacém, Sintra IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 19.37126-06-2009 Luso Roux

Fracção "A", Av. General Humberto Delgado, Costa da Caparica IMONEGÓCIOS 31-12-2010 Worx 18.25331-12-2010 Euroengineering

2 Prédios Urbanos, R. Mário Castelhano nº40, Queluz de Baixo IMONEGÓCIOS 03-11-2010 Worx 16.79103-11-2010 Euroengineering

143 Fracções, Av. da Liberdade n.º245, Lisboa IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 16.28226-06-2009 Luso Roux

Prédio Urbano, Quinta da Marquesa, Palmela IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 16.06526-06-2009 Luso Roux

51 Fracções Edif. S.Gabriel, Quinta da Orada, Albufeira IMOMARINAS 13-09-2010 CPU 13.58013-09-2010 Luso Roux

165 Fracções, Rua da Constituição, n.º884 e 890, Porto IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 13.35826-06-2009 Luso Roux

Prédio Urbano, Av. 24 de Julho n.º 62, Lisboa IMONEGÓCIOS 31-12-2010 Worx 13.25631-12-2010 Euroengineering

Lotes 1 e 2, Parque Industrial Porto Alto, Benavente IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 12.98126-06-2009 Luso Roux

Terreno na R. Castilho ASTROIMÓVEL 27-10-2010 CPU 12.47027-10-2010 Luso Roux

Prédio Urbano, Quinta da Velha, Sto Antão do Tojal, Loures IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 12.19026-06-2009 Luso Roux

Prédio Urbano Praça Francisco Sá Carneiro nº13, Lisboa IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 11.45826-06-2009 Luso Roux

Fracção "B", Edifício Panoramic, Av. D. João II, Lote 1.19.03, Parque Expo, Lisboa IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 10.59026-06-2009 Luso Roux

Prédio Urbano, Av. da República nº 26, Lisboa IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 10.24026-06-2009 Luso Roux

Fracções "B" "E", Av. 5 Outubro nº 68/Av. Miguel Bombarda nº36, Lisboa IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 8.78126-06-2009 Luso Roux

Prédio Urbano, Beloura Office Park, Edifício EE09, Sintra IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 8.57426-06-2009 Luso Roux

Fracção "T", Ed. Estádio Cidade de Coimbra, R. D. João III nº11 a 61, Coimbra IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 8.34226-06-2009 Luso Roux

Fracção "D", Ed. Estádio Cidade de Coimbra, R. D. João III nº11 a 61, Coimbra IMONEGÓCIOS 31-12-2010 Worx 8.26031-12-2010 CB Richard Ellis

23 Fracções, Rua João Chagas, Algés, Oeiras IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 8.23126-06-2009 Luso Roux

Lote 46/65, Quinta do Seminário, Lugar de Gandra, Fraião, Braga IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 7.73626-06-2009 Luso Roux

Prédio Urbano, Quinta do Marchante, Lote 1, Prior Velho, Loures IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 7.25726-06-2009 Luso Roux

Fracção "A", Edificio Mirador, Forca-Vouga, Vera Cruz, Aveiro IMONEGÓCIOS 30-06-2009 CPU 7.22626-06-2009 Luso Roux

416.684

Outros imóveis cujo valor contabilísticoé inferior a 7.000 mEuros 195.420

612.104

CPU – CPU - Consultores de Avaliação, Lda.

Luso Roux – Luso Roux, S.A.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 189

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Activos não correntes detidos para venda – outros activos”

apresenta a seguinte composição:

2011 2010

Bens recebidos em dação de crédito 60.797 97.789Imóveis dos fundos imobiliários (Nota 15) - 97.464Devedores diversos 33.615 87.817Despesas com encargo diferido 10.318 18.733Operações cambiais a liquidar 11.611 13.577Responsabilidades com pensões e outros benefícios (Nota 31) 1.741 2.104Adiantantamentos e devedores por rendas vencidas

dos fundos imobiliários - 57.085Outros 10.074 23.421

128.156 397.990

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Activos não correntes detidos para venda – outros activos –

Adiantamentos e devedores por rendas vencidas dos fundos imobiliários” tem a seguinte composição (Nota

15):

Adiantamentos:. por conta de construções 40.603. por compras de terrenos 648Devedores por rendas vencidas 15.181Outros valores a receber 653

57.085

Em 31 de Dezembro de 2010, os saldos das rubricas “Adiantamentos por conta de construções” e

“Adiantamento por compras de terrenos” encontram-se provisionados na rubrica “Passivos não correntes

detidos para venda – Provisões”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 190

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Passivos não correntes detidos para venda – Recursos de

instituições de crédito e bancos centrais” inclui os montantes de 154.579 mEuros e 214.641 mEuros,

respectivamente, relativos a recursos de um banco central mantidos junto do BPN (IFI), S.A. que se

encontram a colaterizar aplicações junto de dois bancos angolanos (Nota 6). Em 31 de Dezembro de 2011,

esta rubrica inclui também o montante de 97.075 mEuros de empréstimos concedidos pela Caixa Geral de

Depósitos, S.A. à entidade Parparticipadas. Em 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica inclui também o

montante de 791.575 mEuros de empréstimos concedidos pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. às entidades

Parvalorem, Parups e Parparticipadas. Estes empréstimos encontram-se garantidos pelo penhor dos activos

destas entidades. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as principais condições destes empréstimos são as

seguintes:

2011

EntidadeMontante em 31.12.2010

Data máxima de pagamento Remuneração

Taxa de juro nominal em 31.12.2010 Cláusula de pagamento antecipado

Parparticipadas, SGPS, S.A.

97.075 30-12-2020Euribor 12 meses + 4,75%

6,269%Nas datas de pagamento dos juros e mediante prévia comunicação escrita à CGD com uma antecedência mínima de 15 dias úteis.

97.075

2010

EntidadeMontante em 31.12.2010

Data máxima de pagamento Remuneração

Taxa de juro nominal em 31.12.2010 Cláusula de pagamento antecipado

Parparticipadas, SGPS, S.A.

95.790 30-12-2020Euribor 12 meses + 4,75%

6,269%Nas datas de pagamento dos juros e mediante prévia comunicação escrita à CGD com uma antecedência mínima de 15 dias úteis.

Parpus, S.A. 496.829 30-12-2020Euribor 12 meses + 4,75%

6,269%Nas datas de pagamento dos juros e mediante prévia comunicação escrita à CGD com uma antecedência mínima de 15 dias úteis.

Parvalorem, S.A. 198.956 30-12-2020Euribor 12 meses + 4,75%

6,269%Nas datas de pagamento dos juros e mediante prévia comunicação escrita à CGD com uma antecedência mínima de 15 dias úteis.

791.575

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Passivos não correntes detidos para venda –

Responsabilidades representadas por títulos” apresenta a seguinte composição:

2011 2010

Obrigações em circularização 54.963 3.100.019Certificados de depósito 59.122 53.420

114.085 3.153.439

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Obrigações em circulação” corresponde a um empréstimo

obrigacionista emitido pela entidade Parparticipadas. Em 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica corresponde

a empréstimos obrigacionistas emitidos pelas entidades Parvalorem, Parups e Parparticipadas. Estas

obrigações foram integralmente subscritas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A., apresentam garantia do

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 191

Estado Português e encontram-se admitidos à negociação na Euronext Lisbon. Em 31 de Dezembro de 2011

e 2010, as principais condições destas emissões são as seguintes:

2011

Entidade emissoraMontante de

emissãoData máxima de reembolso Remuneração Cláusula de reembolso antecipado

Parparticipadas 54.150 30-12-2020Euribor 12 meses + 3,25%

A partir da 2º data de pagamento de juros (inclusivé), sempre em data coincidente com uma data de pagamento de juros

Juros a pagar 813 54.963

2010

Entidade emissoraMontante de

emissãoData máxima de reembolso Remuneração Cláusula de reembolso antecipado

Parparticipadas 54.150 30-12-2020Euribor 12 meses + 3,25%

A partir da 2º data de pagamento de juros (inclusivé), sempre em data coincidente com uma data de pagamento de juros

Parpus 727.850 30-12-2020Euribor 12 meses + 3,25%

A partir da 2º data de pagamento de juros (inclusivé), sempre em data coincidente com uma data de pagamento de juros

Parvalorem 2.318.000 30-12-2020Euribor 12 meses + 3,25%

A partir da 2º data de pagamento de juros (inclusivé), sempre em data coincidente com uma data de pagamento de juros

3.100.000 Juros a pagar 19

3.100.019

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Passivos não correntes detidos para venda – Provisões”

apresenta o seguinte detalhe:

2011 2010

Imparidade para adiantamentos concedidos pelos fundos imobiliários - 31.051Imparidade para participadas excluídas do perímetro de consolidação

- Labicer - 71.630- Quimiceram e Valorceram - 2.507

- 74.137

Provisões para contingências na BPN Internacional e na BPN Participações Financeiras, SGPS, S.A. 17.526 -

Provisões para activos financeiros 3.431 5.492Provisões para impostos diferidos passivos de imóveis - 14.929Provisões para cobrança duvidosa de juros de operações de crédito - 8.395Provisões para participações em associadas - 4.179Provisões para contingências judiciais e fiscais (Nota 37) 6.719 6.294Outras 2.418 10.546

30.094 155.023

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 192

Nos exercícios de 2011 e 2010, o resultado de operações descontinuadas, foi apurado da seguinte forma:

2011 2010

Juros e rendimentos similares 70.152 78.641Juros e encargos similares (50.304) (37.195)Margem financeira 19.848 41.446

Rendimentos de instrumentos de capital 21 806Rendimentos de serviços e comissões 15.891 8.332Encargos com serviços e comissões (899) (2.462)Resultados em operações financeiras 5.079 2.507Outros resultados de exploração 2.246 50.584Prémios, líquidos de resseguro 9.694 12.291Custos com sinistros, líquidos de resseguro (47.286) (37.134)Variações de provisões técnicas, líquidas de resseguro 35.955 28.370Produto bancário 40.549 104.740

Custos com pessoal (15.484) (27.743)Outros gastos administrativos (14.647) (25.432)Depreciações e amortizações (2.867) (9.099)Provisões (Nota 19) (24.656) (36.284)Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (103) 1.675Resultados antes de impostos (17.208) 7.857Impostos correntes (Nota 14) (4.998) (1.703)Resultado de operações descontinuadas (22.206) 6.154

No exercício de 2011, o resultado consolidado de operações descontinuadas encontra-se influenciado pelo

registo de provisões no exercício para contingências na BPN Internacional e na BPN Participações

Financeiras, SGPS, S.A. no montante de 17.526 mEuros.

No exercício de 2010, o resultado consolidado de operações descontinuadas deriva essencialmente dos

lucros obtidos no exercício das participadas Real Vida Seguros, S.A. e Controlauto.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 193

11. CRÉDITO A CLIENTES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Crédito interno e ao exterior Empréstimos 1.378.866 1.356.327 Créditos em conta corrente 715.015 900.632 Outros créditos 566.636 575.143 Outros créditos e valores a receber - titulado - Dívida não subordinada 5.768 7.222 Desconto e outros créditos titulados por efeitos 60.955 90.596 Descobertos em depósitos à ordem 233.679 102.660

2.960.919 3.032.580

Activos titularizados não desreconhecidos Crédito interno 143.508 222.627 Juros a receber 478 14.432

143.986 237.059

Juros a receber 7.946 3.482Proveitos diferidos, comissões e outros custos e proveitos associados ao custo amortizado (767) (879)

7.179 2.603

Crédito e juros vencidos 342.797 198.6203.454.881 3.470.862

Imparidade (Nota 19) (308.784) (286.981)

3.146.097 3.183.881

Em 31 de Dezembro de 2011, as rubricas “Crédito interno - créditos em conta corrente” e “Crédito e juros

vencidos”, incluem operações de crédito no montante de 100.572 mEuros, prometidos vender à Parvalorem

entre 2012 e 2014, no âmbito do contrato celebrado com esta entidade.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o valor de crédito a clientes inclui os montantes de 143.508 mEuros e

222.627 mEuros, respectivamente, correspondentes ao valor nominal dos créditos cedidos e referentes às

operações de securitização de crédito concedido denominado “Chaves SME CLO n.º 1”.

O Banco tem a intenção de alienar, durante o exercício de 2012, um conjunto de operações de crédito à

Parvalorem pelo seu valor líquido contabilístico, cujo montante não será inferior a 1.450.000 mEuros.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 194

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais do "Crédito a clientes” apresentava a seguinte

estrutura:

2011 2010

Até três meses 660.269 853.368De três meses a um ano 656.907 524.178De um a cinco anos 745.481 377.745Mais de cinco anos 1.392.224 1.715.571

3.454.881 3.470.862

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a antiguidade do "Crédito e juros vencidos” apresentava a seguinte

estrutura:

2011 2010

Até três meses 35.057 178.468De três meses a um ano 129.997 1.120De um a cinco anos 139.955 13.710Mais de cinco anos 37.788 5.322

342.797 198.620

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o crédito concedido a clientes apresentava a seguinte estrutura por sectores de actividade:

2011Sector Público Administrativo e

Empresas Públicas Empresas privadas e particulares Total Crédito Crédito Crédito Crédito Crédito Crédito

vincendo vencido Sub-Total vincendo vencido Sub-Total vincendo vencido Total

EmpresasAgricultura, produção animal, caça e silvicultura - - - 33.025 516 33.541 33.025 516 33.541Pesca - - - 887 - 887 887 - 887Indústrias extractivas

Indústrias extractivas c/ excepção de prod. energéticos - - - 8.181 171 8.352 8.181 171 8.352Indústrias transformadoras

Indústrias alimentares, de bebidas e do tabaco - - - 52.542 8.971 61.513 52.542 8.971 61.513Indústria têxtil - - - 27.908 1.742 29.650 27.908 1.742 29.650Indústria do couro e de produtos de couro - - - 9.869 802 10.671 9.869 802 10.671Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras - - - 12.384 661 13.045 12.384 661 13.045Indústrias de pasta de papel, cartão e art. edição e impressão - - - 10.263 196 10.459 10.263 196 10.459Fabrico de coque, produtos petrol., refinados e combustível nuclear - - - 7.482 - 7.482 7.482 - 7.482Fabrico de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - - - 9.444 385 9.829 9.444 385 9.829Fabrico de artigos de borracha e de matérias plásticas - - - 13.527 63 13.590 13.527 63 13.590Fabrico de outros produtos minerais não metálicos - - - 53.781 3.458 57.239 53.781 3.458 57.239Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos - - - 47.086 1.707 48.793 47.086 1.707 48.793Fabrico de máquinas e de equipamentos - - - 18.699 689 19.388 18.699 689 19.388Fabrico de equipamento eléctrico e de óptica - - - 178 9 187 178 9 187Fabrico de material de transporte - - - 9.084 406 9.490 9.084 406 9.490Indústrias transformadoras não especificadas - - - 23.260 1.144 24.404 23.260 1.144 24.404

Produção e distribuição de electricidade, de água e gás - - - 1.883 - 1.883 1.883 - 1.883Construção - - - 63.711 4.357 68.068 63.711 4.357 68.068Com. grosso / retalho, rep. de autom., motoc. e bens pess. e domest. - - - 293.334 15.749 309.083 293.334 15.749 309.083Alojamento e restauração (restaurantes e similares) - - - 101.305 3.150 104.455 101.305 3.150 104.455Transportes, armazenagem e comunicações 5.000 - 5.000 69.452 1.167 70.619 74.452 1.167 75.619Actividades financeiras e intermediação - - - 303.460 26.593 - 303.460 26.593 -Actividades imobiliárias, alugueres e serv. prest. empresas

Actividades imobiliárias 180.404 - 180.404 558.888 211.148 770.036 739.292 211.148 950.440Outras actividades - - - 203.272 2.569 205.841 203.272 2.569 205.841

Administração pública, defesa e segurança social obrigatória 5 10 15 5.162 - 5.162 5.167 10 5.177Educação - - - 7.244 415 7.659 7.244 415 7.659Saúde e segurança social - - - 15.588 85 15.673 15.588 85 15.673Outras actividades e serv. colectivos, sociais e pessoais - - - 47.114 1.090 48.204 47.114 1.090 48.204

Outros - - - 177.040 2.281 179.321 177.040 2.281 179.321185.409 10 185.419 2.185.053 289.524 2.144.524 2.370.462 289.534 2.659.996

ParticularesHabitação - - - 481.025 1.432 482.457 481.025 1.432 482.457

Outros fins - - - 260.590 51.838 312.428 260.590 51.838 312.428- - - 741.615 53.270 794.885 741.615 53.270 794.885

185.409 10 185.419 2.926.668 342.794 2.939.409 3.112.077 342.804 3.454.881

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 195

2010Sector Público

Administrativo e Empresas Públicas Empresas privadas e particulares Total

Crédito Crédito Crédito Crédito Créditovincendo vincendo vencido Sub-Total vincendo vencido Total

EmpresasAgricultura, produção animal, caça e silvicultura - 37.200 447 37.647 37.200 447 37.647Pesca - 1.740 - 1.740 1.740 - 1.740Indústrias extractivas

Indústrias extractivas c/ excepção de prod. energéticos - 8.977 24 9.001 8.977 24 9.001Indústrias transformadoras

Indústrias alimentares, de bebidas e do tabaco - 63.634 2.267 65.901 63.634 2.267 65.901Indústria têxtil - 33.112 525 33.637 33.112 525 33.637Indústria do couro e de produtos de couro - 10.547 479 11.026 10.547 479 11.026Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras - 14.289 296 14.585 14.289 296 14.585Indústrias de pasta de papel, cartão e art. edição e impressão - 22.627 96 22.723 22.627 96 22.723Fabrico de coque, produtos petrol., refinados e combustível nuclear - 9.442 480 9.922 9.442 480 9.922Fabrico de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - 8.587 289 8.876 8.587 289 8.876Fabrico de artigos de borracha e de matérias plásticas - 14.804 37 14.841 14.804 37 14.841Fabrico de outros produtos minerais não metálicos - 61.178 2.334 63.512 61.178 2.334 63.512Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos - 54.150 652 54.802 54.150 652 54.802Fabrico de máquinas e de equipamentos - 20.049 270 20.319 20.049 270 20.319Fabrico de equipamento eléctrico e de óptica - 585 - 585 585 - 585Fabrico de material de transporte - 10.760 2 10.762 10.760 2 10.762Indústrias transformadoras não especificadas - 26.939 807 27.746 26.939 807 27.746

Produção e distribuição de electricidade, de água e gás - 1.939 - 1.939 1.939 - 1.939Construção - 71.120 1.154 72.274 71.120 1.154 72.274Com. grosso / retalho, rep. de autom., motoc. e bens pess. e domest. - 338.686 8.475 347.161 338.686 8.475 347.161Alojamento e restauração (restaurantes e similares) - 118.313 1.388 119.701 118.313 1.388 119.701Transportes, armazenagem e comunicações - 84.859 539 85.398 84.859 539 85.398Actividades financeiras e intermediação - 351.787 609 352.396 351.787 609 352.396Actividades imobiliárias, alugueres e serv. prest. empresas

Actividades imobiliárias - 819.874 130.251 950.125 819.874 130.251 950.125Outras actividades - 52.677 2.209 54.886 52.677 2.209 54.886

Administração pública, defesa e segurança social obrigatória 19 5.163 10 5.173 5.182 10 5.192Educação 200 7.624 229 7.853 7.824 229 8.053Saúde e segurança social - 16.481 395 16.876 16.481 395 16.876Outras actividades e serv. colectivos, sociais e pessoais - 51.769 138 51.907 51.769 138 51.907

Outros - 149.965 2.135 152.100 149.965 2.135 152.100219 2.468.877 156.537 2.625.414 2.469.096 156.537 2.625.633

ParticularesHabitação - 481.943 1.062 483.005 481.943 1.062 483.005

Outros fins - 321.203 41.021 362.224 321.203 41.021 362.224- 803.146 42.083 845.229 803.146 42.083 845.229

219 3.272.023 198.620 3.470.643 3.272.242 198.620 3.470.862

12. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento nos outros activos tangíveis, líquidos, durante os exercícios de 2011 e 2010, foi o seguinte:

2011Saldo em 31.12.2010 Vendas

Perdas por Amortiza- e ValorValor imparidades Transfe- ções do abates líquidobruto Amortizações acumuladas Aquisições rências exercício líquidos em 2011

(Nota 19)Imóveis de serviço próprioTerrenos 1.275 - - - - - - 1.275Edifícios 6.429 (1.464) - - - (129) - 4.836

Obras em imóveis arrendados 22.450 (17.234) - - - (1.491) - 3.725

EquipamentoMobiliário e material de escritório 5.246 (4.854) - 6 - (151) - 247Máquinas e ferramentas 10.571 (7.891) - 174 - (966) (4) 1.884Equipamento informático 18.727 (13.265) - 214 2.772 (1.629) - 6.819Instalações interiores 4.296 (3.540) - 2 - (181) - 577Material de transporte 347 (335) - - - (9) - 3Equipamento de segurança 2.742 (2.213) - 10 - (157) - 382Outro equipamento 464 (362) - - - (32) - 70

Activos em locação financeira 17.427 (10.956) - - (2.772) (2.931) - 768Outros activos tangíveis 4.724 (57) (3.821) - - (1) - 845

94.698 (62.171) (3.821) 406 - (7.677) (4) 21.431

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 196

2010Saldo em 31.12.2009 Vendas

Perdas por Amortiza- e ValorValor imparidades Transfe- ções do abates líquidobruto Amortizações acumuladas Aquisições rências exercício líquidos em 2010

(Nota 19)Imóveis de serviço próprioTerrenos 4.855 - - 213 - - - 1.275Edifícios 83.531 (20.484) (2.334) - 9.635 (309) (3.827) -Outros Imóveis 55 - - - - - - -Obras em imóveis arrendados 43.695 (17.909) - 67 783 (1.867) (541) 10.772

EquipamentoMobiliário e material de escritório 4.883 (4.149) - 4 - (48) (4) 10Máquinas e ferramentas 9.386 (6.195) - 227 - (844) (41) 2.249Equipamento informático 19.810 (16.626) - - 1.739 (2.126) (270) 449Instalações interiores 2.636 (2.531) - - - (20) - 60Material de transporte 4.214 (3.519) - 757 - (34) (31) 7Equipamento de segurança 1.781 (1.544) - - - (93) - 121Outro equipamento 33.266 (24.224) (28) 197 (370) (363) (612) 6.403

Activos em locação operacional 44.220 (19.368) - - - - (13.407) -Activos em locação financeira 19.338 (9.930) - - - (2.931) - 6.471Outros activos tangíveis 5.882 (1.698) (3.821) 641 - (4) (112) 888Activos tangíveis em curso 8.467 (31) - 364 (1.369) - (7) -

286.019 (128.208) (6.183) 2.470 10.418 (8.639) (18.851) 28.706

Em 2010, a rubrica “Transferências” inclui o montante de 10.418 mEuros referente a imóveis que em 31 de

Dezembro de 2010 encontravam-se registados em propriedades de investimento.

13. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Esta rubrica apresentou o seguinte movimento durante os exercícios de 2011 e 2010:

2011

Amortiza- Valor

Valor Amortizações ções do líquido

bruto acumuladas Adições exercício em 31.12.2011

Sistemas de tratamento

automático de dados (Softw are) 23.035 (19.660) 58 (2.450) 983

Outros activos intangíveis 2.973 (2.838) - (101) 34

26.008 (22.498) 58 (2.551) 1.017

Saldo em 31.12.2010

2010

Amortiza- Valor

Valor Amortizações ções do líquido

bruto acumuladas Adições exercício em 31.12.2010

Sistemas de tratamento

automático de dados (Softw are) 13.544 (13.382) 57 (3.543) 2.950

Outros activos intangíveis 28.507 (19.058) - (118) 60

Activos intangíveis em curso 901 - 186 - 501

42.952 (32.440) 243 (3.661) 3.511

Saldo em 31.12.2009

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 197

Em 31 de Dezembro de 2010, os activos intangíveis em curso referem-se essencialmente a despesas

incorridas com o desenvolvimento de aplicações informáticas que não tinham ainda entrado em

funcionamento nestas datas.

14. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O Banco e as suas subsidiárias são tributados individualmente e encontram-se sujeitas a tributação em sede

de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente Derrama.

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal do Banco e das suas participadas com

sede em Portugal durante um período de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que sejam

apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais

correcções ao lucro tributável, dos exercícios de 2008 a 2011. Dada a natureza das eventuais correcções que

poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião dos Conselhos

de Administração do Banco e das suas participadas, não é previsível que qualquer correcção relativa aos

exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras.

Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 eram

os seguintes:

2011 2010

Activos por impostos correntesImposto sobre o rendimento a recuperar 140 361

Passivos por impostos correntesImposto sobre o rendimento a pagar (1.027) (602)

Passivos por impostos diferidos (926) (926)

(1.813) (1.167)

De acordo com o “IAS 12 – Impostos sobre lucros”, os impostos diferidos activos devem ser registados até ao

montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das

correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.

O movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

Transferências para"Passivos não Saldos em

Saldo em Variação em correntes detidos 31.12.201031.12.2009 resultados para venda" e 31.12.2011

(Nota 10)

Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente 13 (748) (191) (926)

Valorização de activos financeiros disponíveis para venda (1.071) 1.071 - -Benefícios aos trabalhadores (29) - 29 -Outros 903 (1.239) 336 -

(184) (916) 174 (926)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 198

O Grupo não reconheceu impostos diferidos activos nas demonstrações financeiras consolidadas,

nomeadamente os referentes a prejuízos fiscais reportáveis, na medida em que não dispõe de estudos que

demonstrem a probabilidade de obtenção de lucros fiscais no futuro que possibilitem a recuperação dessas

diferenças.

Os custos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação

entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro líquido do exercício antes de impostos, podem ser

apresentados como se segue:

2011 2010Impostos correntes

Do exercício 1.049 782Correções relativas a exercicios anteriores (líquido) 1 1.770

1.050 2.552

Contribuição extraordinária sobre o sector bancário 2.698 -3.748 2.552

Impostos diferidos - 916

Total de impostos em resultados 3.748 3.468

Prejuizo consolidado antes de impostos e de interesses minoritários (61.854) (130.651)

Carga fiscal -6,1% -2,7%

Nos exercícios de 2011 e 2010, os impostos correntes reconhecidos na demonstração de resultados de

operações descontinuadas ascenderam a 4.998 mEuros e 1.703 mEuros, respectivamente (Nota 10).

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificada nos exercícios de 2011 e 2010

pode ser demonstrada como se segue:

2011 2011Taxa Imposto Taxa Imposto

Resultado antes de impostos (61.854) (130.651)

Imposto apurado com base na taxa nominal 26,5% (16.391) 26,5% (34.623)Derrama Estadual 2,5% (1.546) 2,5% (3.266)Contribuição extraordinária para o sector bancário (4,4%) 2.698 - -Imposto diferido activo não reconhecido (29,0%) 17.938 (61,3%) 37.889Correcções de imposto relativas a exercícios anteriores (0,0%) 1 (2,9%) 1.770Tributação autónoma (1,7%) 1.049 (1,3%) 782Outros 0,0% - (1,5%) 916

Imposto registado em resultados (6,1%) 3.748 (2,7%) 3.468

No exercício de 2011, com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco passou a estar

abrangido pelo regime de contribuição sobre o sector bancário, tendo liquidado 2.698 mEuros.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 199

No exercício de 2010, a rubrica “Correcções de imposto relativas a exercícios anteriores” inclui o montante de

1.763 mEuros referente a imposto registado pelas participadas BPN Internacional e BPN Participações

Financeiras nas suas demonstrações financeiras do exercício de 2009 e que não foi considerado nas contas

consolidadas daquele exercício.

No exercício de 2010, foi introduzida a Derrama Estadual, passando a incidir, sobre a parte do lucro tributável

sujeito e não isento de IRC superior a 2.000 mEuros, uma taxa adicional de 2,5%.

15. OUTROS ACTIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Devedores e outras aplicações Devedores diversos 15.259 14.321 Devedores por bonificações a receber 986 568 Sector público administrativo 729 1.211 Devedores e outras aplicações 70 161 Aplicações diversas 14 14

Outros activos Bens recebidos em dação de crédito 17.421 16.268 Metais preciosos, numismática e medalhistica 18 22 Outros 401 -

Despesas com encargo diferido 2.149 1.106

Responsabilidades com pensões e outros benefícios (Nota 31) 32.415 35.061

Outras contas de regularização Operações sobre valores mobiliários a regularizar 590 - Posição cambial 49 117 Operações cambiais a liquidar 9 - Outras operações a regularizar 409 18

70.519 68.867

Imparidade (Nota 19) Bens recebidos em dação de crédito (1.558) (1.535) Devedores e outras aplicações (8.108) (8.103)

(9.666) (9.638)

60.853 59.229

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Devedores e outras aplicações – Devedores diversos” inclui o

montante de 5.572 mEuros, referente a montantes a receber de devedores diversos provenientes

essencialmente do Banco Insular, SARL., que se encontram totalmente provisionados na rubrica ”Imparidade

– Devedores e outras aplicações”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 200

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Devedores e outras aplicações – Devedores por

bonificações de juros a receber”, diz respeito a bonificações de juros a receber, que se encontram ao abrigo

do programa PME Investimentos e cujo pagamento será efectuado pelo FINOVA (Fundo de Apoio ao

Financiamento à Inovação). Em 31 de Dezembro de 2011, o Banco tem constituída uma provisão para as

bonificações a receber de 197 mEuros, registado na rubrica “Provisão para outros riscos e encargos – Outras”

(Nota 19).

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Outras contas de regularização – Operações sobre valores

mobiliários a regularizar” refere-se a operações de títulos de clientes que aguardam a liquidação financeira.

Estes montantes foram regularizados na sua maioria em 2012.

No exercício de 2010, o Banco reclassificou o montante de 397.990 mEuros de saldos registados nesta

rubrica para a rubrica “Activos não correntes detidos para venda” relativo a entidades classificadas em activos

não correntes detidos para venda.

O movimento na rubrica “Bens recebidos em dação de crédito” durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

2011Saldo em 31.12.2010 Saldo em 31.12.2011

Valor Imparidade Valor Imparidadebruto acumulada Adições Imparidade bruto acumulada

Bens recebidos em dação de créditoOutros 16.267 (1.535) 1.154 (23) 17.421 (1.558)

2010Saldo em 31.12.2009 Saldo em 31.12.2010

Valor Imparidade Alienações e Valor Imparidadebruto acumulada Adições abates bruto acumulada

Bens recebidos em dação de créditoOutros 24.324 (2.506) 8.937 (4.093) 16.268 (1.535)

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Bens recebidos em dação de crédito – outros” inclui o

montante de 15.350 mEuros referente a obras de arte do pintor Joan Miró recebidas em dação por

recuperações de créditos concedidos pelo Banco. O Banco dispõe de uma imparidade de 1.535 mEuros para

estes activos.

No exercício de 2011, as aquisições ocorridas na rubrica “Bens recebidos em dação de crédito – outros” dizem

respeito a obras de arte de outros autores que foram recebidas em dação por recuperação de créditos

concedidos pelo Banco.

O movimento na imparidade e provisões para outros activos durante os exercícios de 2011 e 2010 é

apresentado na Nota 19.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 201

16. RECURSOS DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Recursos de Bancos Centrais

Mercado Monetário Interbancário - 70.000 Juros a pagar - 17

- 70.017

Recursos de Instituições de Crédito no País

Depósitos e outros recursos 760 1.017 Empréstimos 221.846 156.010 Recursos a muito curto prazo 212.003 589.841

Recursos de Instituições de Crédito no Estrangeiro

Depósitos e outros recursos 18.207 37.314 Empréstimos 4.139 1.497

456.955 785.679

Juros a pagar De Instituições de Crédito no País 127 122 De Instituições de Crédito no Estrangeiro 56 131

183 253457.138 855.949

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Recursos de instituições de crédito no país” inclui

financiamentos concedidos pela CGD nos montantes de 433.849 mEuros e 745.852 mEuros, respectivamente.

De acordo com a lei nº 6-A/2008 de 11 de Novembro, as operações de crédito ou de assistência de liquidez

que sejam realizadas pela CGD, a favor do Banco no contexto da nacionalização e em substituição do Estado,

até à data da aprovação dos objectivos de gestão previstos no nº 7, beneficiam de garantia do Estado.

No exercício de 2010, o Banco transferiu o montante de 1.065.403 mEuros desta rubrica para a rubrica

“Passivos não correntes detidos para venda” relativa a entidades classificadas em activos não correntes

detidos para venda.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais dos recursos de Bancos Centrais e de outras

instituições de crédito apresentam a seguinte estrutura:

2011 2010

Até três meses 457.138 851.949De seis meses a um ano - 4.000

457.138 855.949

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 202

17. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Depósitos de poupança 9.828 21.543Outros débitos À ordem 362.693 450.359 A prazo Depósitos 1.262.206 1.675.818Outros recursos: Cheques e ordens a pagar 7.214 8.003 Outros 279 370

1.642.220 2.156.093

Juros a pagar 16.689 18.232

1.658.909 2.174.325

No exercício de 2010, o Banco reclassificou recursos de clientes no montante de 311.281 mEuros desta

rubrica para a rubrica “Passivos não correntes detidos para venda” relativo a entidades classificadas em

activos não correntes detidos para venda.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais de recursos de clientes e outros empréstimos são

os seguintes:

2011 2010

Exigível à vista 362.693 464.641

Exigível a prazo Até três meses 693.041 131.227 De três meses a um ano 528.306 1.314.792 De um a cinco anos 74.869 263.665

1.658.909 2.174.325

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 203

18. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Obrigações em circulaçãoOutras responsabilidades representadas por títulos 1.400.000 400.000

Obrigações emitidas no âmbito de operações de titularizaçãoChaves SME CLO No.1 177.822 250.806

1.577.822 650.806

Juros a pagar 2.823 4.2552.823 4.255

1.580.645 655.061

No exercício de 2010, o Banco transferiu responsabilidades representadas por títulos no montante de

3.153.439 mEuros desta rubrica para a rubrica “Passivos não correntes detidos para venda” relativo a

entidades classificadas em activos não correntes detidos para venda.

Nos exercícios de 2011 e 2010, o Banco realizou diversas emissões de Papel Comercial garantidas pela

República Portuguesa e subscritas integralmente pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. e que apresentam as

seguintes condições:

2011Valor Data de Data de

Obrigação nominal emissão reembolso Remuneração

Papel Comercial BPN Dezembro 2011 - 3ª emissão 500.000 27-12-2011 25-05-2012 3,315%Papel Comercial BPN Dezembro 2011 - 4ª emissão 500.000 28-12-2011 28-06-2012 3,408%Papel Comercial BPN Outubro 2011 - 6ª emissão 400.000 28-10-2011 27-04-2012 3,535%

1.400.000

2010Valor Data de Data de

Obrigação nominal emissão reembolso Remuneração

Papel Comercial BPN Programa Abr/10 - 1ª Emissão 350.000 30-04-2010 29-04-2011 1,585%Papel Comercial BPN Programa Abr/10 - 2ª Emissão 50.000 03-05-2010 03-02-2011 1,457%

400.000

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 204

Em Dezembro de 2006, o Banco procedeu à venda de parte da sua carteira de crédito no montante de

601.210 mEuros, através de uma operação de titularização denominada “Chaves SME CLO No.1”. Em 31 de

Dezembro de 2011 e 2010, os passivos financeiros associados a esta operação ascendem a 177.822 mEuros

e 250.806 mEuros, respectivamente.

Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) à Sagres – Sociedade de Titularização de

Créditos, S.A. (“Sagres”), na qual o BPN não detém qualquer participação directa ou indirecta. O BPN

continua a efectuar a gestão dos contratos, entregando à Sagres todos os montantes recebidos ao abrigo dos

contratos de crédito. Como forma de financiamento, a Sagres emitiu obrigações com diferentes níveis de

subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração.

Estas obrigações apresentam as seguintes características:

Montante Rating (1) Data deDívida emitida 2011 2010 Moody's S&P reembolso Remuneração

Class A Secured Floating Rate Notes 527.550 527.550 A1 AAA- Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,18%

Class B Secured Floating Rate Notes 21.000 21.000 Baa3 AA- Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,25%

Class C Secured Floating Rate Notes 38.050 38.050 Caa2 BBB Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,45%

Class D Secured Floating Rate Notes 4.900 4.900 Ca BB Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,55%

Class E Secured Floating Rate Notes 9.600 9.600 C B- Novembro de 2034 Euribor 3 m + 0,60%

601.100 601.100

Montante liquidado (423.278) (350.294)

177.822 250.806

(1) Corresponde ao rating na data de emissão do título.

Adicionalmente foi emitida uma Tranche F, adquirida pelo Banco no momento inicial e alienada à Parups, que

foi utilizada como um fundo de reserva da carteira e para fazer face a despesas iniciais. Esta tranche constitui

o equivalente ao capital do Fundo, motivo pelo qual o crédito se encontra no balanço. Esta tranche não foi

reconhecida nesta rubrica.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os montantes liquidados correspondem à amortização de

créditos ocorrida nos meses de Dezembro de cada um dos exercícios. Conforme previsto nas

condições de emissão, este montante foi compensado no dia 20 dos meses seguintes, tendo o

Banco transferido da rubrica “Crédito vivo” para a rubrica “Crédito titularizado”, o montante de capital

necessário para garantir o valor total das obrigações emitidas.

O Banco tem a intenção em 2012 de desreconhecer os créditos associados aos passivos emitidos, uma

vez que transferiu os riscos e benefícios associados à sua detenção.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 205

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os prazos residuais das responsabilidades representadas por títulos

são os seguintes:

2011Tipo de activo ou de indexante

subjacente à remuneração das obrigaçõesTaxa de juro Crédito Índices Total

Até 1 ano 1.402.823 - - 1.402.823Mais de 5 anos - 177.822 - 177.822

1.402.823 177.822 - 1.580.645

2010Tipo de activo ou de indexante

subjacente à remuneração das obrigaçõesTaxa de juro Crédito Índices Total

Até 1 ano 404.255 - - 404.255Mais de 5 anos - 250.806 - 250.806

404.255 250.806 - 655.061

19. PROVISÕES E IMPARIDADE

O movimento nas provisões e imparidade nos exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

2011

Reposições e anulações Diferenças Resultados em Saldo em Por resultados Por capitais de Alterações operações Saldo em

31.12.2010 Reforços do exercicio próprios Utilizações câmbio ao perímetro descontinuadas 31.12.2011(Nota 10)

Imparidade de crédito a clientes (Nota 11) 286.981 188.627 (180.215) - (3.689) - 17.080 - 308.784

Imparidade de aplicações em instituições de crédito (Nota 6) 116 5 (118) - - - - - 3

Imparidade de activos disponíveis para venda (Nota 8) 22.854 19 (12) - (16) (5) - - 22.840

Imparidade de activos não correntes detidos para venda (Nota 10) 1.771.741 542 - (1.583.939) - - - 24.656 213.000

1.794.711 566 (130) (1.583.939) (16) (5) - 24.656 235.843

Imparidade de outros activos tangíveis (Nota 12) 3.821 - - - - - - - 3.821

Imparidade de outros activos (Nota 15) 9.638 23 (4) - - 9 - - 9.666

13.459 23 (4) - - 9 - 13.487

Provisões para outros riscos e encargos 101.624 7.879 (3.542) - (2.847) - - - 103.114

101.624 7.879 (3.542) - (2.847) - - - 103.1142.196.775 197.095 (183.891) (1.583.939) (6.552) 4 17.080 24.656 661.228

2010

TransferênciasDiferenças Resultados em para "Activos

Saldo em Reposições de Regula- Reclassi- operações não correntes Saldo em31.12.2009 Reforços e anulações Utilizações câmbio Transferências rizações ficações Outros descontinuadasdetidos para venda" 31.12.2010

(Nota 8) (Nota 10) (Nota 10)

Imparidade de crédito a clientes (Nota 11) 1.723.616 1.009.863 (927.468) (6.759) - (33.634) 70.921 - - 18.471 (1.568.029) 286.981

Imparidade de aplicações em instituições de crédito (Nota 6) 144 1.031 (920) - - - - - - (118) (21) 116

Imparidade de activos disponíveis para venda (Nota 8) 53.182 2.130 (995) - 800 (1.309) - 18.000 - 8.644 (57.598) 22.854

Imparidade de activos não correntes detidos para venda (Nota 10) 27.476 27.006 (19.127) (7.245) - (3.571) - - - 2.937 1.744.265 1.771.741

80.802 30.167 (21.042) (7.245) 800 (4.880) - 18.000 - 11.463 1.686.646 1.794.711

Imparidade de outros activos tangíveis (Nota 12) 6.183 - - - - 5.540 - - - - (7.902) 3.821

Imparidade de outros activos (Nota 15) 69.470 96.687 (95.551) (196) 1.837 42.992 - - - 5.114 (110.715) 9.638

75.653 96.687 (95.551) (196) 1.837 48.532 - - - 5.114 (118.617) 13.459

Provisões para encargos com benefícios de empregados 74 29 (21) (82) - - - - - - - -

Provisões para outros riscos e encargos 297.472 39.860 (71.903) - - (10.018) - - - 1.236 (155.023) 101.624

297.546 39.889 (71.924) (82) - (10.018) - - - 1.236 (155.023) 101.6242.177.617 1.176.606 (1.115.985) (14.282) 2.637 - 70.921 18.000 - 36.284 (155.023) 2.196.775

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 206

Conforme descrito na Nota 1, no âmbito do seu processo de recapitalização, o BPN constituiu durante o

exercício de 2010, as entidades Parparticipadas, Parvalorem e Parups, a quem alienou, ao valor nominal, um

conjunto de activos que se encontravam no seu balanço e de outras entidades por si detidas em 30 de

Novembro de 2010. No exercício de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada

pelo Despacho n.º 825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção

Geral do Tesouro e Finanças, da totalidade das acções representativas do capital social das entidades acima

referidas, operação que se concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as

entidades Parvalorem e Parups passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das

Administrações Públicas, nos termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo

o Conselho de Administração do BPN, reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o

reconhecimento dos efeitos da alienação destas participadas, através da reversão por capitais próprios no

montante de 1.780.800 mEuros. O Conselho de Administração do Banco considerou que esta operação se

tratou de uma medida de recapitalização, similar a um aumento de capital, motivo pelo qual entendeu registar

em capitais próprios e não em resultados, os efeitos da alienação destas participadas.

No exercício de 2010, a rubrica “Transferências para activos não correntes detidos para venda” diz respeito às

provisões reclassificadas das diversas rubricas de activo para a rubrica de “Activos não correntes detidos para

venda” e de passivo para a rubrica “Passivos não correntes detidos para venda” relativo a saldos das

entidades classificadas em activos não correntes detidos para venda (Nota 10).

No exercício de 2010, a coluna “Reclassificações” na rubrica de “Imparidade de activos financeiros disponíveis

para venda” diz respeito à imparidade constituída para 6.578.948 acções da Galilei, SGPS, S.A., adquiridas a

um cliente, após este ter exercido uma opção de venda que detinha. Na sequência desta aquisição, o BPN

reclassificou o montante de 18.000 mEuros da rubrica “Passivos financeiros detidos para negociação” para a

rubrica “Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda” (Nota 8).

No exercício de 2010, a coluna “Regularizações” na rubrica de “Imparidade de crédito a clientes” diz respeito à

reactivação de créditos previamente abatidos ao activo para os quais ainda tem a expectativa de recuperação

futura pelo BPN Crédito IFIC, S.A., no montante de 70.921 mEuros. Em 31 de Dezembro de 2010, estas

provisões foram transferidas para a rubrica “Passivos não correntes detidos para venda”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 207

O saldo da “Provisão para outros riscos e encargos” apresenta a seguinte decomposição:

2011 2010

Outras provisõesProvisão para eventual recompra de produtos financeiros a clientes 26.925 26.925Provisões para fraudes identificadas em diversos balcões do Banco 16.188 15.588Provisões para títulos de investimento estruturado

colocados como Capital Garantido junto de Clientes 9.769 9.769Provisões para perdas potenciais em activos tangíveis 6.409 9.951

Provisões para contingências fiscais (Nota 37) 9.483 9.483Provisões para processos judiciais desfavoráveis (Nota 37) 24.674 27.491Provisões para IVA a recuperar dos fundos imobiliários 2.121 2.121Provisões para garantias e compromissos assumidos 266 266Outras 7.279 30

103.114 101.624

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Outras provisões – Outras” destina-se a fazer face ao risco de crédito

e a bonificações a receber (Nota 15).

No exercício de 2010, o Banco reclassificou provisões no montante de 155.023 mEuros desta rubrica para a

rubrica “Passivos não correntes detidos para venda” relativa a entidades classificadas em activos não

correntes detidos para venda.

No exercício de 2010, o Banco reclassificou as provisões para fazer face aos adiantamentos concedidos pelos

fundos imobiliários e para participadas excluídas de consolidação para a rubrica de “Passivos não correntes

detidos para venda”.

20. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Obrigações subordinadas perpétuas BPN - 2008 94.500 94.500Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003 50.000 50.000Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2005 50.000 50.000Obrigações de caixa subordinadas - BPN (SFE) - 2003 25.000 25.000Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003 25.000 25.000

244.500 244.500

Juros a pagar 1.174 997

245.674 245.497

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 208

As condições das principais emissões podem ser resumidas da seguinte forma:

Valor Data de Taxa de juro em:Obrigação Nominal reembolso Remuneração 31.12.2011 31.12.2010 Cláusula de reembolso antecipado

Obrigações subordinadas perpétuas BPN - 2008

94.500 PerpétuoEuribor 6 meses +

2%3,746% 3,141%

No final do décimo ano de vida do empréstimo e posteriormente em cada data de pagamento de juros subsequente, o BPN poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo apenas na sua totalidade, mediante autorização do Banco de Portugal.

Obrigações de caixa subordinadas BPN (SFE) - 2003

25.000 16-05-2013Euribor 6 meses +

2%3,685% 3,276%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, o BPN poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo, total ou parcialmente.

Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003

50.000 16-06-2013Euribor 6 meses +

2%3,669% 3,254%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, o BPN poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo, total ou parcialmente.

Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2003

25.000 16-06-2013Euribor 6 meses +

2%3,669% 3,254%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, o BPN poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo, total ou parcialmente.

Obrigações de caixa subordinadas BPN - 2005

50.000 22-12-2015Euribor 6 meses +

1,15%3,167% 2,754%

Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, o BPN poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo, total ou parcialmente.

244.500

21. OUTROS PASSIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Credores e outros recursos:Cauções recebidas 1.227 5.818Cobrança por conta de terceiros 60 58Contribuições para outros sistemas de saúde 215 229Outros 5.014 4.926

Credores diversos:Credores por fornecimento de bens 5.565 16.723Outros credores 101.528 17.543

Encargos a pagarJuros a pagar 32 82Outros encargos a pagar 17.336 18.258

Receitas com encargo diferidoDe rendas de locação operacional 9 25De garantias prestadas e outros passivos eventuais 752 840De compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros 6 14Outras 24 6

Outras contas de regularizaçãoPosição cambial - 100Operações cambiais a liquidar 43 132Operações sobre valores mobiliários a regularizar - 14.781Outras operações a regularizar 15.951 17.425

147.762 96.960

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 209

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Credores e outros recursos – Credores diversos – Outros credores”

inclui o montante de 100.588 mEuros, pagos antecipadamente pela Parvalorem decorrente do contrato de

promessa de venda de activos, realizado em 2010.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o saldo da rubrica “Outras contas de regularização – Outras operações

a regularizar”, inclui movimentos às contas dos correspondentes de depósitos à ordem, nomeadamente em

moeda estrangeira ou de pagamentos em terminais, realizado pelos clientes do Banco, e que ficam a

aguardar a data-valor do movimento para serem realizados.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Credores e outros recursos – Cauções recebidas”, diz

respeito a depósitos efectuados que servem de caução a operações contratadas com clientes.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Encargos a pagar – Outros encargos a pagar” inclui o

montante de 6.492 mEuros e 5.213 mEuros, respectivamente, relativo a prémio de antiguidade, subsídio de

morte e outros benefícios de longo prazo a pagar aos colaboradores (Nota 31).

No exercício de 2010, o Banco reclassificou saldos no montante de 142.846 mEuros desta rubrica para a

rubrica “Passivos não correntes detidos para venda” relativa a entidades classificadas em activos não

correntes detidos para venda.

22. CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2007, o capital do Banco era integralmente detido pelo BPN, SGPS, S.A., entidade

detida pela Galilei, SGPS, S.A.. Em Setembro de 2008, foi realizado um aumento de capital no montante de

80.000 mEuros, tendo sido integralmente subscrito e realizado pela BPN, SGPS, S.A..

Conforme referido na Nota Introdutória, em Novembro de 2008, todas as acções representativas do capital

social do BPN foram nacionalizadas ao abrigo da Lei nº 62-A/2008, de 11 de Novembro. De acordo com a

referida Lei, a nacionalização foi motivada pelo volume de perdas acumuladas pelo Banco, ausência de

liquidez adequada e iminência de uma situação de ruptura de pagamentos que ameaçavam os interesses dos

depositantes e a estabilidade do sistema financeiro.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o capital do BPN é integralmente detido pelo Estado Português através

da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, representado por 76.000.000 de acções de valor nominal de cinco

Euros cada.

O Banco passou assim a ter a natureza de sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, sendo

detido pela Direcção Geral do Tesouro e Finanças. A gestão do Banco foi atribuída à Caixa Geral de

Depósitos, S.A., cabendo a esta entidade a designação dos membros dos órgãos sociais.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 210

Durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN, aprovou a reprivatização do Banco

através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de Dezembro de 2011 celebrado um acordo

quadro com o Banco BIC Português, S.A..

23. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO EXERCÍCIO

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte

composição:

2011 2010

Prémios de emissão 6.790 6.790

Reservas de reavaliação- Reserva de justo valor . De activos financeiros disponiveis para venda (Nota 8) (5.696) (51) . De títulos registados em Activos não correntes detidos para venda (Nota 10) (13.264) (4.926)

(18.960) (4.977)

Outras reservas e resultados transitados- Reserva legal 24.621 24.621- Outras reservas 29.878 27.278- Resultados transitados (832.270) (2.486.427)

(777.771) (2.434.528)Resultado líquido do exercício (87.131) (126.643)

(877.072) (2.559.358)

Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os

prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções

próprias.

Em 15 de Fevereiro de 2012, o Estado Português através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças procedeu

ao reforço de capital próprio no montante de 600.000 mEuros, mediante a realização de prestações

acessórias pecuniárias e não onerosas, as quais ficam sujeitas ao regime jurídico das prestações

suplementares, conforme estabelecido no artigo 287º conjugado com os artigos 210º a 213º, todos do Código

das Sociedades Comerciais.

A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos ou para aumentar o capital. A legislação portuguesa

aplicável ao sector bancário, nomeadamente o artigo 97º do Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, exige

que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência

do capital social.

As reservas de reavaliação representam as mais e menos valias potenciais, líquidas de imparidades

reconhecidas em resultados no exercício ou em exercícios anteriores, relativas às carteiras de títulos

classificados nas “Activos financeiros disponíveis para venda” e “Activos não correntes detidos para venda”.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 211

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as “Outras reservas e resultados transitados” incluem as reservas legais

do Banco, no montante de 24.621 mEuros e as reservas legais, livres e de reavaliação legal das suas

subsidiárias e associadas. As reservas de reavaliação legal só podem ser utilizadas para a cobertura de

prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.

A formação do resultado líquido consolidado do exercício de 2011 pode ser descrita da seguinte forma:

Resultado líquido do BPN, S.A. em 31 de Dezembro de 2011 (95.450)

Resultado líquido do exercício das participadas mais significativasBanco Efisa, S.A. (6.615)BPN (IFI), S.A. 6.947BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. (16.546)BPN Cayman Limited 161BPN Credito IFIC, S.A. 132BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda (5.622)BPN Imofundos, SGFII, S.A. 2.583BPN Internacional, SGPS, S.A. 6.050BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda 11.898Parparticipadas, SGPS, S.A. (93.241)Real Vida Seguros, S.A. 3.035BPN Gestão Activos, SGFIM, S.A. (79)

(186.747)Ajustamentos de consolidação:

- Anulação das provisões constituídas no exercício nas contas individuais do BPN, S.A. referente a crédito concedido a entidades do grupo.

(3.316)

- Anulação das provisões constituídas no exercício nas contas individuais do BPN, S.A. Para os capitais próprios negativos da Parparticipadas, SGPS, S.A.

93.241

- Anulação das provisões constituídas no exercício nas contas individuais da Parparticipadas, SGPS, S.A. para as participações detidas em entidades do grupo.

83.884

- Anulação da reversão das provisões registadas nas contas da BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda para as participações detidas na BPN Internacional, SGPS, S.A. e BPN Madeira, SGPS, S.A..

(6.038)

- Anulação da reversão das provisões registadas nas contas individuais do BPN, S.A. para a liquidação do BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda.

(6.488)

- Anulação da reversão das provisões registadas nas contas individuais do BPN, S.A. para a participação detida na BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda, que foi alienada no exercício à Parparticipadas.

(71.130)

- Reversão da anulação de impostos diferidos activos registados nas contas individuais do BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A., do BPN Credito IFIC, S.A., uma vez que no consolidado estes já tinham sido anulados em exercícios anteriores.

8.859

- Outros (73)(87.808)

Interesses minoritários (Nota 24) 677

Resultado líquido consolidado em 31 de Dezembro de 2011 (87.131)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 212

A formação do resultado líquido consolidado do exercício de 2010 pode ser descrita da seguinte forma:

Resultado líquido do BPN, S.A. em 31 de Dezembro de 2010 (102.420)

Resultado líquido do exercício das participadas mais significativasBanco Efisa, S.A. 82.479BPN (IFI), S.A. 43.539BPN Acções Europa - Fundo de Investimento Aberto 340BPN Acções Global - Fundo de Investimento Aberto de Acções Internacionais 826BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. (14.058)BPN Cayman Limited 33.820BPN Conservador - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações a Taxa Variável 241BPN Credito IFIC, S.A. 18.170BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda 732BPN Diversificação - Fundo Especial de Investimento Aberto (4.267)BPN Gestão Activos Valorização Patrimonial - Fundo de Capital de Risco (454)BPN Imofundos, SGFII, S.A. 3.098BPN Imoglobal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (9.564)BPN Imomarinas - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 394BPN Imonegócios - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto 8.023BPN Imoreal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (191)BPN Internacional, SGPS, S.A. 54.485BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda 189.207Centro Hospitalar de S. Francisco, S.A. 516Parparticipadas, SGPS, S.A. (56.329)Parups, S.A. (12.485)Parvalorem, S.A. (4.648)Pay Up Desenvolvimento de Negócios, S.A. (361)Real Vida Seguros, S.A. 8.536

342.049 Ajustamentos de consolidação:

- Anulações da reversão de provisões constituidas em anos anteriores nas contas individuais das seguintes entidades para activos que foram aliendaos à Parvalorem, S.A. e Parups, S.A.:

. Banco Efisa, S.A. (84.815)

. BPN Crédito - IFIC, S.A. (30.778)

. BPN (IFI), S.A. (27.285)(142.878)

- Anulações das provisões constituidas no exercicio pelo BPN S.A. para activos aliendaos pelo Banco Efisa, S.A., BPN Crédito - IFIC, S.A. e BPN (IFI), S.A. à Parvalorem, S.A. e Parups, S.A.

142.878

- Anulação da reversão no exercicio de provisões que foram constituídas em anos anteriores nas contas individuais do BPN, S.A. para a BPN Participações Financeiras, SGPS, incluindo

(233.210)

- Anulação da reversão de provisões que foram constituidas nas contas individuais da BPN Internacional para o BPN Créditus Brasil - Promotora de Vendas Ltda. (50%) e Banco Português de Negócios (IFI), S.A.

(60.842)

- Anulação da reversão de provisões e valias nas contas individuais da BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda para as participações financeiras vendidas à Parparticipadas, SGPS, S.A.

(184.831)

- Anulação das provisões constituídas nas contas individuais da Parparticipadas, SGPS, S.A. para as participações adquiridas à BPN Participações Financeiras, SGPS, Lda e BPN Internacional, SGPS, S.A.

54.400

- Anulação da mais-valia obtida no exercício pelo BPN na alienação de títulos à Parups (22.953)

- Anulação das provisões constituídas no exercício nas contas individuais do BPN, S.A. para a Parparticipadas, SGPS, S.A., Parups, S.A. e Parvalorem, S.A.

34.522

- Anulação das provisões constituídas no exercício nas contas individuais do BPN, S.A. referente a crédito concedido a entidades do grupo

54.973

- Anulação da reposição efectuada nas contas individuais do BPN, S.A. relativa aos custos de liquidação do BPN Créditus Brasil

(5.658)

- Amortizações do exercício dos imóveis das carteiras dos fundos imobiliários, registados (1.281)contabilísticamente no consolidado como de serviço próprio

- Anulação de dividendos (4.936)

- Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos consolidadas pelo método de equivalência patrimonial

(633)

- Outros 2.854(367.594)

Interesses minoritários (Nota 24) 1.322

Resultado líquido consolidado em 31 de Dezembro de 2010 (126.643)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 213

24. INTERESSES MINORITÁRIOS

O valor das participações de terceiros em filiais tem a seguinte distribuição por entidade:

Participação Capitais próprios Proporção Resultado Proporção nos resultadosatribuível a int. ajustados nos capitais líquido ajustado líquidos atribuível

minoritários (%) em 31.12.2011 próprios em 31.12.2011 a int. minoritários(Nota 23)

BPN Serviços ACE 5% 100 5 - -BPN Participações Brasil Ltda 6,29% 19.453 1.224 (63) 4BPN Brasil Banco Múltiplo, S.A. 6,29% 19.473 1.224 (10.706) 673

2.453 677

2011

Participação Capitais próprios Proporção Resultado Proporção nos resultadosatribuível a int. ajustados nos capitais líquido ajustado líquidos atribuível

minoritários (%) em 31.12.2010 próprios em 31.12.2010 a int. minoritários(Nota 23)

BPN Imoreal 5,25% 190.735 10.014 298 (16)BPN Imoglobal 6,92% 130.430 9.026 (2.062) 143BPN Imonegócios 0,82% 490.166 4.019 6.188 (51)BPN Brasil 13,52% 14.562 1.969 (16.114) 2.179BPN Acções Global 22,93% 9.188 2.107 805 (185)BPN Conservador 17,02% 13.962 2.376 241 (41)BPN Optimização 26,49% 2.820 747 71 (19)Outras entidades n.a. n.a. 7.822 n.a. (688)

38.080 1.322

2010

A parcela do lucro consolidado atribuível a accionistas minoritários em 2011 e 2010 apresenta o seguinte

detalhe:

Interesses minoritários em 31 de Dezembro de 2009 30.803

Alterações do perímetro de consolidação 5.955Resultado líquido do exercício 1.322

Interesses minoritários em 31 de Dezembro de 2010 38.080

Alterações do perímetro de consolidação (36.304)

Resultado líquido do exercício 677

Interesses minoritários em 31 de Dezembro de 2011 2.453

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica “Alterações do perímetro de consolidação”, apresenta a seguinte

composição:

BPN Imoreal (passagem de 94,75% para 0%) (10.014)BPN Imoglobal (passagem de 93,08% para 0%) (9.026)BPN Imonegócios (passagem de 99,18% para 0%) (4.019)BPN Conservador (passagem de 82,98% para 0%) (2.376)BPN Acções Global (passagem de 99,18% para 0%) (2.107)BPN Optimização (passagem de 73,51%% para 0%) (747)Outros (8.015)

(36.304)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 214

25. JUROS E RENDIMENTOS E JUROS E ENCARGOS SIMILARES

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2011 2010Juros e rendimentos similares:Juros de disponibilidades em bancos centrais 570 633-Juros de disponibilidades em instituições de crédito No País 3 826 No Estrangeiro 26 183Juros de aplicações em Instituições de Crédito

No Estrangeiro 3.998 961Juros de crédito a clientes

Crédito interno 124.260 136.260Crédito ao exterior 3.011 8.506Outros créditos e valores a receber 2.451 2.641

Juros de crédito vencido 1.739 3.658Juros de activos financeiros detidos para negociação

Swaps 8.789 15.177Juros de activos financeiros disponíveis para venda 2.332 1.318Juros de activos titularizados não desreconhecidos 12.853 15.967Juros de devedores e outras aplicações 1 -Outros juros e rendimentos similares 115 136Comissões recebidas ao custo amortizado 5.346 5.356

165.494 191.622

Juros e encargos similaresJuros de depósitos

Do sector público 1.746 1.119De emigrantes 1.136 1.126De outros residentes 47.888 50.885De não residentes 1.729 2.409

Juros e recursos de instituições de créditoNo País 10.976 6.199No Estrangeiro - 924

Juros de passivos financeiros de negociaçãoSwaps 10.162 12.865

Juros de responsabilidades representadas por títulos sem característica subordinada 14.758 50.203

Juros de responsabilidades pelo não desreconhecimento de operações de titularização 10.853 22.593

Juros de responsabilidades representadas por títulos e passivos 8.444 7.042Juros de recursos a bancos centrais 173 710Outros juros e encargos similares - 554Comissões pagas ao custo amortizado - 1.479

107.865 158.108

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 215

26. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica diz respeito a dividendos recebidos de instrumentos de capital.

27. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2011 2010

Rendimentos de serviços e comissões:Por serviços prestados 10.188 5.593Por garantias prestadas 6.161 7.050Outras operações realizadas por conta de terceiros 5.411 5.740Outros 9.038 11.454

30.798 29.837

Encargos com serviços e comissões:Por serviços bancários assumidos por terceiros 9.965 7.603Por garantias recebidas 1.838 7.415Por compromissos assumidos por terceiros 953 3.548Por operações realizadas por terceiros 2.015 2.166Outras comissões pagas - 16

14.771 20.748

Nos exercícios de 2011 e 2010, a rubrica “Encargos com serviços e comissões – por compromissos

assumidos por terceiros” diz respeito às comissões pagas à Caixa Geral de Depósitos pela subscrição de

papel comercial. A diminuição do saldo da rubrica em 2011 é justificada pela diminuição de emissões de papel

comercial ocorridas no exercício, face a 2010.

Nos exercícios de 2011 e 2010, a rubrica “Encargos com serviços e comissões – por garantias recebidas” diz

respeito às comissões pagas ao Estado Português pela garantia prestada por este nas emissões de papel

comercial. A diminuição do saldo da rubrica em 2011 é justificada pela diminuição de emissões de papel

comercial ocorridas no exercício, face a 2010.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 216

28. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2011 2010

Resultados em activos e passivos detidos para negociaçãoInstrumentos de capital (40) (65)Instrumentos financeiros derivados 254 19.428Outros títulos 77 (346)

291 19.017

Resultados de activos financeiros disponíveis para vendaInstrumentos de dívida (1.381) 2.655Outros títulos - 59

(1.381) 2.714

Resultados de reavaliação cambial 3.627 4.715

Resultados de alienação de outros activos (124) (2.045)

2.413 24.401

No exercício de 2010, a rubrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação – Instrumentos

financeiros derivados” inclui um ganho de 16.290 mEuros, relativo à reavaliação da opção de venda sobre

acções da Galilei, SGPS, S.A. detida por um cliente e que foi exercida durante o ano (Nota 8).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 217

29. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2011 2010Outros rendimentos de exploração

Rendas de locação operacional 363 351Ganhos e rendimentos operacionais:

Reembolso de despesas 2.305 2.783Recuperação de crédito 34 125Rendimentos da prestação de serviços diversos 2.500 3.268Outros 475 5.685

Ganhos em activos não financeiros:Activos não correntes detidos para venda 227 782Outros activos tangíveis 8 3Outros 20 3

Outros proveitos operacionais - 1.324

5.932 14.324

Outros encargos de exploração:

Donativos e quotizações 85 143Contribuições para FGD e FGCAM 812 1.142Perdas em activos não financeiros:

Activos não correntes detidos para venda 57 440Outros activos tangíveis e intangíveis 27 41Outros 1.947 6.944

Outros impostos 1.096 1.546

4.024 10.2561.908 4.068

Durante o exercício de 2010, o BPN alienou a rede de agências, os activos e passivos da sua Sucursal de

França, com referência a 31 de Outubro de 2010 pelo montante de 3.300 mEuros, que se encontra registado

na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Outros”. Os activos e passivos que pertenciam à Sucursal e

que foram alienados, apresentam o seguinte detalhe:

ActivoCaixa e disponibilidades 8.600Aplicações em instituições de crédito 1.565Crédito a clientes 65.095Imobilizado 631Outros activos 222

76.113

PassivoRecursos de instituições de crédito 82Credores diversos 74.130Outros passivos 1.901

76.113

Em Julho de 2011, a Sucursal de França foi encerrada.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 218

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Outros rendimentos de exploração – Outros”, inclui também o

montante de 1.748 mEuros que se encontrava depositado pelo Banco Insular, SARL numa conta “Escrow”

para fazer face a contingências diversas decorrentes da sua liquidação. No âmbito da finalização do processo

de liquidação do Banco Insular SARL, o Banco liquidou todas as dívidas pendentes e obteve pareceres que

mitigam a existência de outras contingências fiscais e laborais, tendo deste modo reconhecido como ganho o

montante depositado na conta “Escrow”.

30. CUSTOS COM PESSOAL

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Remunerações dos órgãos de gestão e de fiscalização 715 679Remuneração de empregados 48.738 54.063

Fundo de Pensões (Nota 31) 2.646 8.683Outros encargos sociais obrigatórios 13.250 10.346Outros custos com o pessoal 1.597 2.640

66.946 76.411

O número de empregados do BPN e das suas filiais a 31 de Dezembro de 2011 e 2010, por tipo de

funções, era o seguinte:

31.12.2011 31.12.2010

Actividade Actividade Actividade Actividade OutrasBancária Seguradora Grupo Bancária Seguradora Actividades Grupo

Direcção 11 - 11 17 1 28 46Chefias 389 14 403 366 14 35 415Técnicos 702 21 723 745 28 88 861Administrativos 789 22 811 842 23 72 937Auxiliares 31 - 31 31 - 217 248

1.922 57 1.979 2.001 66 440 2.507

31. PENSÕES DE REFORMA E OUTROS BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Até 31 de Dezembro de 1997 o Grupo ainda não tinha aderido ao acordo colectivo de trabalho para o sector

bancário. Por essa razão, e até essa data, os seus empregados estavam enquadrados no esquema de

reformas da Segurança Social. Durante o ano de 1998, o Banco celebrou com os Sindicatos dos Bancários do

Norte, Centro e Sul e Ilhas e com o Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários, Acordos de Adesão ao

acordo colectivo de trabalho. Esses acordos prevêem que o Banco assegure as responsabilidades com

pensões de reforma por velhice, invalidez e sobrevivência relativamente à totalidade do seu pessoal abrangido

pelo acordo colectivo de trabalho a partir de 31 de Dezembro de 1997. Com o objectivo de cobrir as

responsabilidades com pensões de reforma então assumidas foi constituído o Fundo de Pensões do Grupo

BPN gerido pela Real Vida.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 219

As responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez e sobrevivência assumidas pelas

subsidiárias do sector financeiro, estão igualmente cobertas pelo Fundo de Pensões acima referido. A Real

Vida dispõe igualmente de Fundo de Pensões, enquadrado nos termos do Contrato colectivo de Trabalho da

Actividade Seguradora. Entre as suas características principais destaca-se o facto de assegurar

exclusivamente o pagamento de pensões por velhice e invalidez.

Em 31 de Dezembro de 2011, foi publicado o Decreto-Lei n.º 127/2011, que determina a transmissão das

responsabilidades e activos dos fundos de pensões de um conjunto de instituições financeiras para a

Segurança Social, tendo, no entanto, o Banco sido excluído dessa obrigação.

Pensões de reforma e subsídio por morte após a idade da reforma

O plano de pensões de benefício definido do BPN segue o estipulado no Acordo Colectivo de Trabalho do

Sector Bancário (ACT).

O plano de pensões de benefício definido do BPN é um plano substitutivo e independente dos regimes

públicos de Segurança Social para os colaboradores admitidos antes de 1 de Março de 2009. Os

colaboradores admitidos após esta data encontram-se inscritos no Regime de Segurança Social, sendo que o

BPN suporta o complemento à pensão definida pela Segurança Social até ao limite da pensão definida pelo

ACT.

O plano de pensões do BPN não é considerado um plano contributivo, uma vez que as contribuições

efectuadas pelos participantes decorrem do estabelecido do ACT do Sector Bancário. Estes participantes, e

apenas para os admitidos no sector bancário após 1 de Janeiro de 1995, efectuam contribuições de 5% da

sua retribuição mínima mensal para o fundo grupo BPN. O Banco assegura o esforço contributivo necessário

para a cobertura das suas responsabilidades por pensões através do Fundo de Pensões do Grupo BPN.

As pensões pagas são função do tempo de serviço prestado pelos trabalhadores e da respectiva retribuição à

data da reforma, sendo actualizadas com base nas remunerações vigentes para o pessoal no activo.

Determinação das responsabilidades com pensões de reforma e subsídio por morte após a idade da reforma

Para determinação das responsabilidades com pensões de reforma em pagamento e por serviços passados

dos empregados no activo, com referência a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foram efectuados estudos

actuariais por entidades especializadas.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 220

As hipóteses e bases técnicas utilizadas foram as seguintes:

2011 2010

Método actuarial Projected Unit Credit Projected Unit CreditTábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80Taxa de desconto 5,50% 5,50%Taxa de rendimentos dos activos dos fundos 5,50% 5,75%Taxa de crescimento dos salários 2,50% 2,50%Taxa de crescimento das pensões 1,75% 1,75%Tabela de saídas 0% 0%

Nos estudos efectuados em 2011 e 2010, foi considerado que a idade normal de reforma ocorrerá aos 65

anos.

A comparação entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados na determinação dos custos com

pensões do Grupo para os exercícios de 2011 e 2010 e os valores efectivamente verificados é apresentada no

quadro seguinte:

2011 2010Pressupostos Real Pressupostos Real

Taxa de rendimento 5,50% 0,36% 5,50% 0,73%Taxa de crescimento dos salários 2,50% 0,00% 2,50% 1,80%Taxa de crescimento das pensões 1,75% 0,00% 1,75% 1,00%

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os saldos em balanço relativos ao fundo de pensões, são os seguintes:

2011BPN Operações Operações

BPN ACE continuadas descontinuadas Total(Nota 15) (Nota 10)

Valor Fundo de Pensões 117.599 2.407 120.006 10.531 130.537Valor das responsabilidades com Fundo de Pensões (92.747) (2.261) (95.008) (9.080) (104.088)Diferencial 24.852 146 24.998 1.451 26.449

Desvios actuariais diferidos 7.642 (225) 7.417 290 7.707

Total 32.494 (79) 32.415 1.741 34.156

2010BPN Operações Operações

BPN ACE continuadas descontinuadas Total(Nota 19) (Nota 10)

Valor Fundo de Pensões 117.145 2.392 119.537 10.416 129.953Valor das responsabilidades com Fundo de Pensões (94.533) (2.297) (96.830) (9.347) (106.177)Diferencial 22.612 95 22.707 1.069 23.776

Desvios actuariais diferidos 12.348 6 12.354 1.035 13.389

Total 34.960 101 35.061 2.104 37.165

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 221

Em 2011 e 2010 os custos relativos a pensões foram os seguintes:

2011 2010BPN e BPN e

BPN ACE Outros Total BPN ACE Outros Total(Nota 30) (Nota 30)

Custo serviço corrente 3.597 399 3.996 7.488 1.186 8.674Rendimento esperado (6.294) (550) (6.844) (5.611) (612) (6.223)Custo dos juros 5.318 514 5.832 6.063 716 6.779Perda actuariais reconhecidas no ano 25 - 25 743 72 815

2.646 363 3.009 8.683 1.362 10.045

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades com serviços passados de acordo com os estudos

actuariais efectuados, assim como o fundo de pensões para cobertura das mesmas, ascendiam a:

2011 2010

Responsabilidades por serviços passadosActivos 99.672 102.544Reformados e pré-reformados 4.416 3.633

104.088 106.177

Fundos de pensões 130.537 129.953Diferencial 26.449 23.776

Nível de financiamento 125,41% 122,39%

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 o número de beneficiários divide-se da seguinte forma:

2011 2010

Activos abrangidos pelo ACT 1.611 1.648Activos abrangidos pela Segurança Social 89 89Activos abrangidos pela Segurança Social admitidos no Sector Bancário

após 1 de Janeiro de 2009 37 41Activos a termo certo 20 19Pensionistas viuvez/ orfandade 16 12Reformados 9 7

1.782 1.816

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 222

O movimento no valor do fundo de pensões durante os exercícios de 2010 e 2011 foi o seguinte:

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 130.273

Contribuições:

Do Banco (198)Dos empregados 1.104

Rendimento esperado do fundo de pensões 6.223Desvios de rendimento (7.449)

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 129.953

Contribuições:

Do Banco (223)Dos empregados 1.029

Rendimento esperado do fundo de pensões 6.844Desvios de rendimento (7.066)

Saldos em 31 de Dezembro de 2011 130.537

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o Fundo de Pensões do Grupo BPN é gerido pela Real Vida.

Conforme previsto no contrato constitutivo, o fundo de pensões poderá contratar com uma seguradora um ou

mais seguros, com o objectivo de garantir os benefícios em caso de morte ou invalidez dos participantes. No

entanto, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, não existem contratos de seguros para garantir estes

benefícios.

O movimento nas responsabilidades por serviços passados pode ser demonstrado da seguinte forma:

2010

Responsabilidades no início do exercício 106.177 118.058Desvios actuariais (12.723) (27.728)Pensões pagas pelo fundo de pensões (223) (710)Contribuições de empregados 1.029 1.104Custo de serviço corrente 3.996 8.674Custo dos juros 5.832 6.779Responsabilidades no final do exercício 104.088 106.177

2011

Encargos com Saúde

A assistência médica aos empregados no activo e pensionistas do Grupo está a cargo dos Serviço de

Assistência Médico-Social (SAMS). A contribuição anual do Grupo para os SAMS corresponde a 6,50% do

total das retribuições efectivas dos trabalhadores no activo. As responsabilidades para o SAMS sobre as

pensões, a pagar no futuro, encontram-se incluídas no fundo de pensões do Grupo.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 223

Outros benefícios de longo prazo

O Grupo paga um prémio a todos os trabalhadores que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de

efectivo serviço, nesse ano, de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva.

Adicionalmente, é pago um prémio aos trabalhadores que se encontrem numa situação de passagem à

situação de invalidez ou invalidez presumível de valor proporcional àquele de que beneficiaria se continuasse

ao serviço até reunir os pressupostos do escalão seguinte. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica

“Encargos a pagar – Outros encargos a pagar” inclui o montante de 6.492 mEuros e 5.213 mEuros,

respectivamente, relativo a prémio de antiguidade, subsídio de morte e outros benefícios de longo prazo a

pagar aos colaboradores (Nota 21).

Desvios actuariais diferidos

O movimento ocorrido nas rubricas de desvios actuariais diferidos nos exercícios de 2011 e 2010 pode ser

demonstrado como segue:

Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 34.483

Desvios actuariais do ano (20.279)Amortização: . Por contrapartida de resultados do exercício (815)

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 13.389

Desvios actuariais do ano (5.657)Amortização: . Por contrapartida de resultados do exercício (25)

Saldos em 31 de Dezembro de 2011 7.707

Os desvios gerados em 2011 e 2010 têm a seguinte composição:

2011 2010

. Desvio financeiro 7.066 7.449

. Desvio actuarial (12.723) (27.728)(5.657) (20.279)

Os desvios actuariais gerados em 2011, podem ser explicados da seguinte forma:

Alterações demográficas/ saídas de pessoal (2.184)Alterações salários / pensões (9.336) Ajustamento resultante da integração dos trabalhadores no regime geral da segurança social (1.219) Diferenças de contribuições/pagamentos de benefícios reais face ao estimado 16

(12.723)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 224

Com a publicação do Decreto-Lei n.1-A/2011, de 3 de Janeiro, todos os trabalhadores bancários beneficiários

da CAFEB – Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários, incluindo os pertencentes ao Grupo,

foram integrados no Regime Geral de Segurança Social, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011,

passando a estar cobertos por este regime em matéria de pensões por velhice e nas eventualidades de

maternidade, paternidade e adopção.

32. OUTROS GASTOS ADMINISTRATIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

Com FornecimentosÁgua energia e combustíveis 1.967 2.053Material de higiene e limpeza 880 980Outros fornecimentos 337 381

3.184 3.414Com Serviços

Serviços EspecializadosEstudos e consultas 2.291 2.383Avenças e honorários 2.747 2.727Outros serviços especializados 194 417Informática 9.865 8.995Consultores externos 978 1.367SIBS 2.818 4.000Segurança e vigilância 504 547Judiciais, contencioso e notariado 435 806Informações 198 289Mão de obra eventual 783 385

20.813 21.916

Rendas e alugueres 10.410 6.937Comunicações 6.671 7.821Publicidade 259 621Conservação e reparação 2.423 1.708Deslocações 515 521Seguros 1.013 1.482Transportes 2 103Formação de pessoal 38 122Trabalhos especializados - ACE 3.806 3.749Outros serviços 536 4.486

49.670 52.880

A rubrica “Serviços Especializados – Outros serviços especializados” inclui o montante de 86 mEuros relativos

aos honorários totais facturados pelo Revisor Oficial de Contas durante o exercício de 2011, respeitantes

integralmente à revisão legal das contas, divulgado para efeitos do cumprimento da alteração introduzida pelo

Decreto-Lei nº 185/2009, de 12 de Agosto, ao Artigo 508º-F do Código das Sociedades Comerciais.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 225

33. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS

Os passivos contingentes associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas

extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:

2011 2010

Passivos eventuaisGarantias e avales Residentes 471.728 544.392 Não residentes 54 1.788

Créditos documentários abertos Residentes 7.349 9.449

Activos dados em garantia 27.285 113.504

506.416 669.133CompromissosCompromissos revogáveisLinhas de crédito revogáveis 280.171 442.515Facilidades de desconto em conta 54.236 104.158-Compromissos irrevogáveis -Contratos a prazo de depósitos a constituir 1.011

Linhas de crédito 56.849 84.696

Responsabilidades a prazo de contribuições anuais para o FGD 4.384 4.294Outros compromissos irrevogáveis 1.989 -´´

397.629 636.674Responsabilidades por serviços prestados: Depósito e guarda de valores 856.693 2.420.349 De cobrança de valores 40.278 51.946

896.971 2.472.295

1.801.016 3.778.102

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Activos dados em garantia” inclui títulos dados em garantia ao

Banco Central Europeu nos montantes de 20.249 mEuros e 105.800 mEuros, respectivamente.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 226

34. RELATO POR SEGMENTOS

Para cumprimento dos requisitos do IFRS 8, o Banco adoptou os seguintes segmentos de negócio:

- Negociação e vendas: compreende a actividade bancária relacionada com a gestão da carteira própria de

títulos, operações de mercado monetário e cambial, recepção e transmissão de ordens em relação com um

ou mais instrumentos financeiros e execução de ordens por conta de clientes;

- Banca de investimentos/retalho: compreende a actividade bancária de investimento e a junto dos

particulares e empresários em nome individual, tais como a recepção de depósitos e de outros fundos

reembolsáveis, empréstimos, concessão de garantias e assunção de outros compromissos. Inclui também

o montante total devido à Instituição pelo cliente ou grupo de clientes ligados entre si.

- Banca comercial: actividades creditícia e de captação de recursos junto de empresas, bem como a tomada

de fundos para fazer face aos compromissos com a concessão de crédito;

- Gestão de activos: inclui as actividades associadas à gestão de carteiras de clientes, gestão de fundos de

investimento mobiliário e imobiliário, sejam abertos ou fechados, e de fundos discricionários de gestão de

patrimónios;

- Crédito especializado: inclui todas as actividades de concessão de crédito especializado, nomeadamente

automóvel e ao consumo;

- Seguro Vida: inclui a actividade desenvolvida pela Real Vida Seguros, S.A. (actividade Vida);

- Outros: compreende todos os segmentos de actividade que não foram contemplados nas linhas de negócio

anteriores.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 227

A distribuição dos principais activos, passivos e rubricas de resultados por linhas de negócio e mercados

geográficos nos exercícios de 2011 e 2010 é a seguinte:

2011

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 - - - 107.493

Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 - - - 53.761

Aplicações em instituições de crédito 150.055 - - - 150.055

Activos financeiros detidos para negociação 18.880 - - - 18.880

Activos financeiros disponíveis para venda 49.951 - - - 49.951

Crédito a clientes - 698.899 2.447.197 - 3.146.096

Activos não correntes detidos para venda - - - 1.029.558 1.029.558

Outros 10.135 - - 73.307 83.442

Activo líquido total 390.275 698.899 2.447.197 1.102.865 4.639.236

Recursos de outras instituições de crédito 457.138 - - - 457.138

Recursos de Bancos Centrais - - - - -

Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.167.903 491.006 - 1.658.909

Responsabilidades representadas por títulos 1.580.645 - - - 1.580.645

Passivos não correntes detidos para venda - - - 922.902 922.902

Outros 245.674 - - 268.587 514.261

Passivo Total 2.283.457 1.167.903 491.006 1.191.489 5.133.855

2011

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Margem financeira estrita (34.652) (27.160) 120.037 (596) 57.629

Rendimentos de instrumentos de capital 217 - - - 217

Rendimentos de serviços e comissões 5.733 7.042 - 18.023 30.798

Encargos com serviços e comissões (2.527) (12.232) - (11) (14.770)

Resultados de activos e passivos financeiros avaliadosao justo valor através de resultados 291 - - - 291

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (1.382) - - - (1.382)

Resultados da reavaliação cambial 3.628 - - - 3.628

Resultados da alienação de outros activos - - - (125) (125)

Outros resultados de exploração - - - 1.908 1.908

Produto bancário (28.692) (32.350) 120.037 19.199 78.194

Outros custos e proveitos (165.325)

Resultado líquido do exercício (87.131)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 228

2010

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 135.424 - - - 135.424

Disponibilidades em outras instituições de crédito 64.642 - - - 64.642

Aplicações em instituições de crédito 210.473 - - - 210.473

Activos financeiros detidos para negociação 21.915 - - - 21.915

Activos financeiros disponíveis para venda 35.762 - - - 35.762

Crédito a clientes - 746.126 2.437.755 - 3.183.881

Activos não correntes detidos para venda - - - 3.272.742 3.272.742

Outros - - - 91.807 91.807

Activo líquido total 468.216 746.126 2.437.755 3.364.549 7.016.646

Recursos de instituições de crédito e bancos centrais 772.654 - 70.017 13.278 855.949

Recursos de clientes e outros empréstimos - 1.634.277 540.048 - 2.174.325

Responsabilidades representadas por títulos 655.061 - - - 655.061

Passivos não correntes detidos para venda - - - 5.007.942 5.007.942

Outros - - - 464.647 464.647

Passivo Total 1.427.715 1.634.277 610.065 5.485.867 9.157.924

2010

Negociação e vendas

Banca de retalho

Banca comercial Outros Total

Margem financeira estrita (64.782) (16.721) 117.954 (2.937) 33.514

Rendimentos de instrumentos de capital 489 - - - 489

Rendimentos de serviços e comissões 5.740 7.050 26 17.021 29.837

Encargos com serviços e comissões (3.548) (17.184) - (16) (20.748)

Resultados de activos e passivos financeiros avaliadosao justo valor através de resultados 19.066 - (47) - 19.019

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 2.310 - 401 - 2.711

Resultados da reavaliação cambial 4.168 - 4.547 (3.999) 4.716

Resultados da alienação de outros activos - - (162) (1.883) (2.045)

Outros resultados de exploração - - (67) 4.135 4.068

Produto bancário (36.557) (26.855) 122.652 12.321 71.561

Outros custos e proveitos - - (4.895) (205.772) (198.204)

Resultado líquido do exercício (126.643)

Os principais critérios de alocação utilizados pelo Grupo na construção destes mapas foram os seguintes:

• Para as rubricas “Crédito a clientes” e “Recursos de clientes e outros empréstimos”, detalhou a informação

entre “Particulares e “Empresas”, tendo alocado os respectivos saldos a “Banca de investimento/retalho” e

“Banca comercial”, respectivamente.

• A rubrica “Recursos de instituições de crédito” e “Recursos de bancos centrais”, foram alocadas a “Banca

comercial” dado que a finalidade é serem utilizados na actividade normal do Grupo.

• Os outros activos e passivos foram considerados em “Outros”, dado a impossibilidade de alocação

segmental.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 229

Mercados Geográficos

Portugal

Resto da União

EuropeiaAmérica Latina África Outros Total

Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) 132.602 8.241 - - 170.356 311.199

Aplicações em títulos e derivados 63.809 4.810 - - 212 68.831

Crédito a clientes 3.071.198 49.655 - - 25.243 3.146.096

Activos não correntes detidos para venda 887.075 - 142.483 - - 1.029.558

Outros 83.442 - - - - 83.442

Activo líquido total 4.238.126 62.706 142.483 - 195.811 4.639.126

Recursos de instituições de crédito e bancos centrais 457.138 - - - - 457.138

Recursos de clientes e outros empréstimos 1.587.049 41.631 - - 30.229 1.658.909

Passivos não correntes detidos para venda 712.398 - 210.504 - - 922.902

Responsabilidades representadas por títulos 1.580.645 - - - - 1.580.645

Passivos subordinados 245.674 - - - - 245.674

Outros 268.587 - - - - 268.587

Passivo Total 4.851.491 41.631 210.504 - 30.229 5.133.855

2011

Portugal

Resto da União

EuropeiaAmérica Latina África Outros Total

Juros e rendimentos similares

Juros e encargos similares

Margem Financeira 52.690 734 - - 4.205 57.629

Rendimentos de instrumentos de capital 217 - - - - 217

Rendimentos de serviços e comissões 30.798 - - - - 30.798

Encargos com serviços e comissões (14.771) - - - - (14.771)

Resultados em operações financeiras 2.429 (11) - - (6) 2.412

Outros resultados de exploração 1.908 - - - - 1.908

Produto da actividade bancária 73.272 723 - - 4.199 78.194

Outros custos e proveitos (165.325) - - - - (165.325)

Resultado líquido do exercício (92.053) 723 - - 4.199 (87.131)

2011

Portugal

Resto da União

EuropeiaAmérica Latina África Outros Total

Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) 405.796 4.743 - - - 410.539

Aplicações em títulos e derivados 57.677 - - - - 57.677

Crédito a clientes 3.183.881 - - - - 3.183.881

Activos não correntes detidos para venda 3.065.439 - 207.303 - - 3.272.742

Outros 91.196 8 603 - - 91.807

Activo líquido total 6.803.989 4.751 207.906 - - 7.016.646

Recursos de instituições de crédito e bancos centrais 854.455 1.494 - - - 855.949

Recursos de clientes e outros empréstimos 2.174.325 - - - - 2.174.325

Passivos não correntes detidos para venda 4.805.141 - 202.801 - - 5.007.942

Responsabilidades representadas por títulos 655.061 - - - - 655.061

Passivos subordinados 245.497 - - - - 245.497

Outros 219.120 30 - - - 219.150

Passivo Total 8.953.599 1.524 202.801 - - 9.157.924

2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 230

Portugal

Resto da União

EuropeiaAmérica Latina África Outros Total

Juros e rendimentos similares 188.672 2.950 - - - 191.622

Juros e encargos similares (157.075) (1.033) - - - (158.108)

Margem Financeira 31.597 1.917 - - - 33.514

Rendimentos de instrumentos de capital 489 - - - - 489

Rendimentos de serviços e comissões 29.047 790 - - - 29.837

Encargos com serviços e comissões (20.692) (56) - - - (20.748)

Resultados em operações financeiras 24.394 7 - - - 24.401

Outros resultados de exploração 1.788 2.280 - - - 4.068

Produto da actividade bancária 66.623 4.938 - - - 71.561

Outros custos e proveitos (187.871) 3.036 (13.369) - (198.204)

Resultado líquido do exercício (121.248) 7.974 (13.369) - (126.643)

2010

35. ENTIDADES RELACIONADAS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são consideradas entidades relacionadas do BPN, a Direcção Geral do

Tesouro e Finanças (accionista), outras entidades do Estado Português, o Fundo de Pensões do Grupo BPN,

as entidades associadas do Grupo BPN e os órgãos de gestão do Banco.

Nome SedeEmpresas associadas

Outras EntidadesErgorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. PortugalLocagest - Aluguer e Participações, Lda PortugalNearent - Aluguer e Comércio de Equipamentos, S.A. PortugalNearent Ibérica, S.L. Espanha

Membros do Conselho de Administração do BPNPedro Manuel de Oliveira CardosoMário Manuel Faria GasparJorge António Beja PessoaRui Manuel Correia PedrasNorberto Emílio Sequeira da RosaOutras entidades do Estado PortuguêsAccionista do BPNCaixa Geral de Depósitos, S.A.Direcção Geral do Tesouro e Finanças

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 231

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as demonstrações financeiras do Grupo incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas:

Outras Direcção Geral Caixa entidades do Membros do

do Tesouro Geral de Estado Conselho de

e Finanças Depósitos Português Associadas Administração

Activos:

Aplicações em instituições de créditoTítulos e Instrumentos Financeiros derivados de Crédito a clientes

Outros activos

Passivos:Recursos de clientes e outros empréstimosResponsabilidades representadas por títulosOutros passivos

Garantias prestadas

Proveitos:Juros e rendimentos similaresRendimentos de serviços e comissõesOutros proveitos de exploração

Custos:Juros e encargos similaresComissõesOutros custos de exploração

- - - - -

2011

Outras Direcção Geral Caixa entidades do Membros do

do Tesouro Geral de Estado Conselho de

e Finanças Depósitos Português Associadas Administração

Activos:

Aplicações em instituições de crédito - 3.209 - - -Títulos e Instrumentos Financeiros derivados de negociação - - - 76 -Crédito a clientes - - 30.174 4.570 70Outros activos 262 - - 8.382 -

Passivos:Recursos de clientes e outros empréstimos - - 3.828 4 -Responsabilidades representadas por títulos - 3.099.270 - -Outros passivos 2.396 1.149.000 792.617 115 -

Garantias prestadas 2.140 - - 81 -

Proveitos:Juros e rendimentos similares - - - 168 -Rendimentos de serviços e comissões - - - 43.182 -Outros proveitos de exploração - - - 669 -

Custos:Juros e encargos similares - 58.971 4.001 - -Comissões 7.337 3.548 - 1 -Outros custos de exploração - 433 51 3 481

12.135 4.314.431 830.671 57.251 551

2010

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 232

36. GESTÃO DE CAPITAL

As demonstrações financeiras consolidadas do Banco relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de

2011, apresentam capitais próprios negativos no montante de 494.619 mEuros, situação que põe em causa a

continuidade das operações do Banco. Em 15 de Fevereiro de 2012, o accionista do Banco procedeu à

realização de prestações acessórias pecuniárias e não onerosas no montante de 600.000 mEuros.

Adicionalmente, durante o exercício de 2010, o Estado Português, accionista do BPN, aprovou a

reprivatização do Banco através do Decreto-Lei n.º 2/2010 de 5 de Janeiro, tendo em 9 de Dezembro de 2011

celebrado um acordo quadro com o Banco BIC Português, S.A.. Deste modo, a continuidade das operações

do Banco está dependente do sucesso da concretização do modelo de reprivatização e das suas operações

futuras.

37. CONTINGÊNCIAS

Em 31 de Dezembro de 2011, existem sobre o Banco e as suas principais filiais um conjunto de processos

judiciais, laborais e de outra natureza, cuja decisão final por parte dos respectivos tribunais ainda não foi

proferida. O montante total reclamado pelos autores das diversas acções judiciais é o seguinte:

Processos de natureza judicial 352.312

Processos de natureza laboral 7.774

Processos de outra natureza 17.569

----------

377.655

======

Para a grande maioria dos processos, com base nos pareceres dos advogados internos e externos, o Banco

considera que a decisão lhe será favorável. Para fazer face a contingências decorrentes dos processos que o

Banco e as suas filiais consideram que a decisão poderá vir a ser desfavorável, existem em 31 de Dezembro

de 2011, provisões no montante de 40.876 mEuros nas rubricas “Provisões para outros riscos e encargos” e

“Passivos não correntes detidos para venda – Provisões”, conforme o seguinte detalhe:

Provisões para outros riscos e encargos (Nota 19) 34.157

Passivos não correntes detidos para venda – Provisões (Nota 10) 6.719

-----------

40.876

======

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os processos de natureza judicial incluem uma acção interposta por um

cliente relacionada com uma opção de venda de acções da Galilei, SGPS, S.A., que era detida por este. O

BPN, baseado em pareceres jurídicos obtidos em 2010, não registou a responsabilidade na aquisição de um

lote adicional de 7.107.091 acções detidas por aquele cliente. O Conselho de Administração do Banco

entende que a decisão da acção judicial lhe será favorável, não tendo deste modo, constituído qualquer

provisão para este processo judicial (Nota 9).

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 233

38. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Políticas de gestão do risco

Risco de Taxa de Juro

O risco de taxa de juro pode ser definido como o impacto nos resultados e nos capitais próprios de uma

variação adversa das taxas de juro de mercado. O BPN incorre na assunção de risco de taxa de juro sempre

que, no desenvolvimento da sua actividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros sensíveis a

eventuais variações da taxa de juro.

O BPN monitoriza regularmente o risco estrutural de taxa de juro com base em análises de sensibilidade da

margem financeira e dos fundos próprios prudenciais face a uma subida instantânea e paralela da curva de

taxas de juro em 200 pontos base. Esta avaliação é efectuada com base na técnica de gap analysis, segundo

a qual todos os activos e passivos sensíveis a variações na taxa de juro e não associáveis às carteiras de

negociação são distribuídos de acordo com as suas maturidades ou datas de repricing residuais. Esta análise

segue as recomendações do Comité de Supervisão Bancária de Basileia e da Instrução nº 19/2005 do Banco

de Portugal.

A política adoptada visa minimizar o impacto de um eventual choque adverso na margem e nos fundos

próprios prudenciais.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é o risco de uma instituição não possuir recursos suficientes para financiar os seus activos

ou para honrar os seus compromissos sem incorrer em perdas inaceitáveis.

A gestão do risco de liquidez baseia-se na análise semanal dos prazos residuais de maturidade dos

diferentes activos e passivos do balanço, evidenciando, para cada um dos intervalos considerados, os

volumes de cash inflows e cash outflows esperados, bem como os respectivos gaps de liquidez.

Adicionalmente, são construídos semanalmente dois cenários com base em diferentes pressupostos: um

cenário optimista e um cenário pessimista (este último equivalente a um cenário de stress) com vista à

determinação de um intervalo de oscilação para as necessidades de financiamento nos vários prazos.

O controlo e reporte do risco de liquidez para o Banco de Portugal é efectuado mensalmente ao abrigo do

exercício de monitorização descrito na Instrução nº 13/2009.

Risco de Mercado

O risco de mercado é o risco da existência de perdas decorrentes da variação adversa de valor de um

instrumento financeiro como consequência da variação de factores de risco, nomeadamente taxa de juro,

taxa de câmbio, spreads de crédito, preços de acções e preços de mercadorias.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 234

O risco de mercado é medido diariamente em termos de sensibilidade a variações nos factores de risco,

como sejam a taxa de juro (basis point value) e as taxas de câmbio. Os limites de exposição são controlados

diariamente por um órgão distinto da área de negócio, no respeito pelo princípio da segregação de funções.

Risco Cambial

O risco cambial representa o risco de perdas devido a variações adversas nas taxas de câmbio. O seu

controlo e avaliação são efectuados a nível individual diariamente e mensalmente a nível consolidado. Em

termos de negociação encontram-se definidos limites à exposição a cada moeda e a todas as moedas

globalmente, os quais são estabelecidos de forma a minizar o risco tendo em conta as restrições

operacionais.

Natureza e extensão dos riscos resultantes de instru mentos financeiros

Risco de liquidez

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os cash-flows previsionais (não descontados), dos instrumentos

financeiros, de acordo com a respectiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:

2011Prazos residuais contratuais

Até De 1 mês a De 3 meses a De 6 meses a De 1 De 3 De 5 Mais de 1 mês a 3 meses a 6 meses a 1 ano a 3 anos a 5 anos a 10 anos 10 anos Indeterminado Total

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 - - - - - - - - 107.493Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 - - - - - - - - 53.761Aplicações em instituições de crédito 150.055 - - - - - - - - 150.055Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - - 79 79Activos financeiros disponíveis para venda - 2.186 20.097 - 5.590 15.298 - 252 6.527 49.951Activos não correntes detidos para venda 82.202 51.697 60.843 72.138 278.360 149.769 114.702 23.543 196.305 1.029.558Crédito a clientes 448.659 117.863 302.270 276.169 167.077 363.750 714.042 756.267 - 3.146.097

842.170 171.747 383.209 348.307 451.027 528.817 828.743 780.062 202.912 4.536.994

PassivosRecursos de Instituições de Crédito e Bancos Centrais 452.999 4.139 - - - - - - - 457.138Recursos de clientes e outros empréstimos 643.748 415.734 340.513 183.706 44.502 15.145 13.616 1.946 - 1.658.909Responsabilidades representadas por títulos - - 1.402.823 - - - - 177.822 - 1.580.645Passivos não correntes detidos para venda 87.226 181.967 74.711 19.392 557 17.644 105.070 - 436.336 922.902Outros passivos subordinados - - - - 100.229 50.040 - 95.405 - 245.674

1.183.973 601.840 1.818.047 203.097 145.288 82.829 118.685 275.173 436.336 4.865.268Diferencial (341.803) (430.093) (1.434.838) 145.209 305.739 445.988 710.058 504.890 (233.424) (328.274)

2010Prazos residuais contratuais

Até De 1 mês a De 3 meses a De 6 meses a De 1 De 3 De 5 Mais de 1 mês a 3 meses a 6 meses a 1 ano a 3 anos a 5 anos a 10 anos 10 anos Indeterminado Total

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 135.424 - - - - - - - - 135.424Disponibilidades em outras instituições de crédito 64.642 - - - - - - - - 64.642Aplicações em instituições de crédito 209.360 1.113 - - - - - - - 210.473Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - - 115 115Activos financeiros disponíveis para venda - 2.083 2.907 779 7.601 16.788 - - 5.604 35.762Activos não correntes detidos para venda 660.585 68.653 71.519 97.369 349.393 230.246 451.774 211.316 1.131.887 3.272.742Crédito a clientes (saldos brutos) 379.233 302.815 349.089 243.159 298.654 547.779 419.462 732.051 198.620 3.470.862

1.449.244 374.664 423.515 341.307 655.648 794.813 871.236 943.367 1.336.226 7.190.020

PassivosRecursos de Instituições de Crédito e Bancos Centrais 777.930 74.019 - 4.000 - - - - - 855.949Recursos de clientes e outros empréstimos 772.672 553.040 455.655 192.411 133.674 39.354 23.878 3.641 - 2.174.325Responsabilidades representadas por títulos 397 358.019 55.981 15.176 85.707 29.119 63.581 47.081 - 655.061Passivos não correntes detidos para venda 96.242 242.218 131.984 77.826 56.278 36.345 3.902.384 3.533 461.132 5.007.942Outros passivos subordinados - - - - 150.419 - - 95.078 - 245.497

1.647.241 1.227.296 643.620 289.413 426.078 104.818 3.989.843 149.333 461.132 8.938.774Diferencial (197.997) (852.632) (220.105) 51.894 229.570 689.995 (3.118.607) 794.034 875.094 (1.748.754)

Os pressupostos utilizados na elaboração deste mapa foram os seguintes:

• Não foram incluídos juros projectados nem saldos relativos a derivados, dado que o Grupo encontra-se a desenvolver ferramentas que permitam de futuro a preparação desta informação;

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 235

• As rubricas “Activos não correntes detidos para venda” e “Passivos não correntes detidos para venda” incluem instrumentos não financeiros nos montantes de 196.305 mEuros e 1.131.887 mEuros, respectivamente, que foram considerados na coluna “Indeterminado”.

Risco de taxa de juro

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o desenvolvimento do valor nominal dos instrumentos financeiros com

exposição a risco de taxa de juro, em função da sua maturidade ou data de refixação, é apresentado no

quadro seguinte:

2011

Datas de refixação / Datas de maturidade>7 dias > 1 mês > 3 meses > 6 meses > 12 meses

<= 7 dias <= 1 mês <= 3 meses <= 6 meses <= 12 meses <= 3 anos > 3 anos Indeterminado Total

ActivoCaixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 107.493 - - - - - - - 107.493Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 - - - - - - - 53.761Aplicações em instituições de crédito 150.055 - - - - - - - 150.055Carteira de títulos

Negociação - - - - - - - 79 79Outros - - 2.186 20.097 1.988 5.590 13.573 6.517 49.951

Activos não correntes detidos para venda 140.358 63.599 85.586 74.749 81.579 264.113 124.829 194.745 1.029.558Crédito a clientes (bruto) 446.510 774.277 1.361.811 464.883 62.584 8.708 27.323 - 3.146.096

898.177 837.876 1.449.583 559.729 146.151 278.411 165.725 201.341 4.536.993

PassivosRecursos de Instituições de Crédito e Bancos Centrais (231.589) (221.411) (4.138) - - - - - (457.138)Recursos de clientes e outros empréstimos (108.390) (225.103) (414.851) (335.244) (176.558) (35.269) (14.165) (349.329) (1.658.909)Responsabilidades representadas por títulos - - - (1.402.823) - - (177.822) - (1.580.645)Passivos não correntes detidos para venda (27.629) (45.905) (202.212) (78.413) (97.454) (767) 65.878 (536.399) (922.901)Outros passivos subordinados - - (95.062) (150.612) - - - - (245.674)

(367.608) (492.419) (716.263) (1.967.092) (274.012) (36.036) (126.109) (885.728) (4.865.267)

Derivados (valor nocional)Interest Rate Swaps (IRSs) (7) 40 (164) 154 (7) (47) 31 - -

(7) 40 (164) 154 (7) (47) 31 - -

Exposição Líquida 530.562 345.497 733.156 (1.407.209) (127.868) 242.328 39.647 (684.387) (328.274)

2010

Datas de refixação / Datas de maturidade>7 dias > 1 mês > 3 meses > 6 meses > 12 meses

<= 7 dias <= 1 mês <= 3 meses <= 6 meses <= 12 meses <= 3 anos > 3 anos Indeterminado Total

ActivoCaixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 135.424 - - - - - - - 135.424Disponibilidades em outras instituições de crédito 64.642 - - - - - - - 64.642Aplicações em instituições de crédito 192.693 - 17.780 - - - - - 210.473Carteira de títulos

Negociação - - - - - - - 115 115Activos financeiros disponíveis para venda - - 2.083 3.944 24.130 - - 5.605 35.762

Activos não correntes detidos para venda 476.545 653.509 148.184 139.837 95.594 502.041 152.270 1.104.762 3.272.742Crédito a clientes (bruto) 438.699 811.523 1.402.022 431.346 141.232 14.088 33.332 198.620 3.470.862

1.308.003 1.465.032 1.570.069 575.127 260.956 516.129 185.602 1.309.102 7.190.020

PassivosRecursos de Instituições de Crédito e Bancos Centrais (775.949) (2.000) (74.000) - (4.000) - - - (855.949)Recursos de clientes e outros empréstimos (122.185) (335.677) (576.291) (435.351) (176.079) (152.144) (21.601) (354.997) (2.174.325)Responsabilidades representadas por títulos (28.014) (102.476) (148.147) (364.862) (1.235) (3.802) (6.525) - (655.061)Passivos não correntes detidos para venda (78.629) (80.049) (228.419) (184.532) (3.946.891) (13.467) (6.480) (469.475) (5.007.942)Outros passivos subordinados - - (95.078) (150.419) - - - - (245.497)

(1.004.777) (520.202) (1.121.935) (1.135.164) (4.128.205) (169.413) (34.606) (824.472) (8.938.774)

Derivados (valor nocional)Interest Rate Swaps (IRSs) 110.331 330.995 (298.628) - (116.573) (87.860) 61.735 - -

110.331 330.995 (298.628) - (116.573) (87.860) 61.735 - -

Exposição Líquida 413.557 1.275.825 149.506 (560.037) (3.983.822) 258.856 212.731 484.630 (1.748.754)

Os pressupostos utilizados na elaboração deste mapa foram os seguintes:

• A rubrica “Activos financeiros detidos para negociação” não inclui os saldos relativos à reavaliação positiva

dos derivados, dado serem apresentados em rubrica separada, no caso dos Interest rate swaps (IRS).

Relativamente aos restantes derivados, o Grupo encontra-se a desenvolver ferramentas que permitam de

futuro a preparação desta informação;

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 236

• As rubricas “Activos não correntes detidos para venda” e “Passivos não correntes detidos para venda”

incluem instrumentos não financeiros nos montantes de 1.104.762 mEuros e 204.891 mEuros,

respectivamente, que foram considerados na coluna “Indeterminado”.

Risco de crédito

Qualidade do risco de crédito

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição de

acordo com o rating de referência utilizado pelo Banco:

2011 2010

Activos financeiros disponíveis para venda (líquido de imparidade)A- até A+ - 7.962Menor que A- 29.102 -Sem Rating 20.849 22.935

49.951 30.897

Emitidos por:Corporates 20.849 22.935Governos e outras autoridades locais 29.102 7.962

49.951 30.897

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a carteira de “Activos financeiros disponíveis para venda” é composta

unicamente por Obrigações do Tesouro do Estado Português e por papel comercial emitido por empresas

nacionais.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, existiam instrumentos de capital, cujo valor contabilístico líquido de

imparidade ascendia a 26.780 e 161.719 mEuros, respectivamente, que não foram considerados nos mapas

acima.

Exposição máxima ao risco de crédito

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento

financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 237

2011 2010

Patrimoniais: Crédito a clientes 3.454.881 3.470.862 Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 64.642 Aplicações em instituições de crédito 150.055 210.589

3.658.697 3.746.093

Extrapatrimoniais: Garantias prestadas 499.988 546.180 Compromissos revogáveis e irrevogáveis 376.269 636.674

876.257 1.182.8544.534.954 4.928.947

Risco de mercado

O risco de mercado corresponde ao risco de variação do justo valor ou dos “cash-flows” dos instrumentos

financeiros em função de alterações nos preços de mercado, incluindo os seguintes riscos: taxa de juro,

cambial e de preço.

Risco de Taxa de juro

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o impacto no justo valor dos instrumentos financeiros sensíveis a risco

de taxa de juro de deslocações paralelas na curva das taxas de juro de referência de 50, 100 e 200 basis

points (bp), respectivamente, pode ser demonstrado pelos seguintes quadros:

2011-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bp

Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 43 22 11 (11) (22) (43)Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 23 11 6 (6) (11) (23)Aplicações em Instituições de Crédito 144 72 36 (36) (72) (144)Carteira de Títulos

Negociação - - - - - -Outros 3.910 1.955 977 (977) (1.955) (3.910)

Activos não correntes detidos para venda 17.106 8.553 4.276 (4.276) (8.553) (17.106)Crédito a Clientes (saldos brutos) 25.744 12.872 6.436 (6.436) (12.872) (25.744)

Total activo sensível 46.970 23.485 11.742 (11.742) (23.485) (46.970)

Recurso de Outras Instituições de Crédito (5.130) (2.565) (1.283) 1.283 2.565 5.130Recursos de Clientes e Outros Empréstimos (9.531) (4.765) (2.383) 2.383 4.765 9.531Responsabilidades Representadas por Títulos (11.710) (5.855) (2.927) 2.927 5.855 11.710Passivos não correntes detidos para venda (218) (109) (54) 54 109 218Outros Passivos Subordinados (1.389) (694) (347) 347 694 1.389

Total Passivo Sensível (27.978) (13.988) (6.994) 6.994 13.988 27.978

Extrapatrimoniais - - - - - -

Total Ganho / Perda 18.992 9.497 4.748 (4.748) (9.497) (18.992)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 238

2010-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bp

Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 54 27 14 (14) (27) (54)Aplicações em Instituições de Crédito 134 67 33 (33) (67) (134)Carteira de Títulos

Negociação - - - - - -Outros 383 191 96 (96) (191) (383)

Activos não correntes detidos para venda 29.481 14.740 7.370 (7.370) (14.740) (29.481)Crédito a Clientes (saldos brutos) 13.245 6.622 3.311 (3.311) (6.622) (13.245)Investimentos a deter até à maturidade (saldos brutos) - - - - - -

Total activo sensível 43.296 21.648 10.824 (10.824) (21.648) (43.296)

Recurso de Outras Instituições de Crédito (604) (302) (151) 151 302 604Recursos de Clientes e Outros Empréstimos (14.906) (7.453) (3.727) 3.727 7.453 14.906Responsabilidades Representadas por Títulos (3.732) (1.866) (933) 933 1.866 3.732Passivos não correntes detidos para venda (59.886) (29.943) (14.971) 14.971 29.943 59.886Outros Passivos Subordinados (1.387) (694) (347) 347 694 1.387

Total Passivo Sensível (80.515) (40.258) (20.129) 20.129 40.258 80.515

Extrapatrimoniais 2.931 1.466 733 (733) (1.466) (2.931)

Total Ganho / Perda (34.288) (17.144) (8.572) 8.572 17.144 34.288

No quadro seguinte é apresentado o efeito na margem financeira projectada para os exercícios de 2011 e

2010, respectivamente, de uma deslocação paralela das curvas de taxas de juro de 50, 100 e 200 bp que

indexam os instrumentos financeiros sensíveis a variações na taxa de juro:

Projecção Margem Financeira - Exercício de 2012-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bp

Proveitos com Juros (65.575) (32.787) (16.394) 16.394 32.787 65.575

Custos com Juros 54.522 27.261 13.631 (13.631) (27.261) (54.522)

Margem Financeira (11.053) (5.526) (2.763) 2.763 5.526 11.053

Projecção Margem Financeira - Exercício de 2011-200 bp -100 bp -50 bp +50 bp +100 bp +200 bp

Proveitos com Juros (96.805) (48.402) (24.201) 24.201 48.402 96.805

Custos com Juros 88.652 44.326 22.163 (22.163) (44.326) (88.652)

Margem Financeira (8.153) (4.076) (2.038) 2.038 4.076 8.153

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 239

Risco Cambial

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por moeda:

2011Moeda

ActivoCaixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 105.903 939 270 - 381 107.493Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 39.946 9.456 879 49 3.431 53.761Aplicações em Instituições de Crédito (saldos brutos) 78.735 71.323 - - - 150.058Activos Financeiros Detidos para Negociação 18.554 326 - - - 18.880Activos Financeiros Disponíveis para Venda (saldos brutos) 48.393 1.281 - - 23.117 72.791Crédito a Clientes (saldos brutos) 3.321.741 133.138 2 - - 3.454.881Activos não correntes detidos para venda (saldos brutos) 1.259.356 - - - - 1.259.356Outros 112.563 5.416 11.267 2.657 59.896 191.799

4.985.191 221.879 12.418 2.706 86.825 5.309.019

PassivoRecursos de Instituições de Crédito e Bancos Centrais (337.895) (37.795) (450) (1.850) (79.148) (457.138)Recursos de Clientes e Outros Empréstimos (1.638.103) (14.885) (3.511) (32) (2.378) (1.658.909)Responsabilidades Representadas por Títulos (1.520.558) - - - (60.087) (1.580.645)Passivos Subordinados (239.442) - - - (6.232) (245.674)Passivos não correntes detidos para venda (922.902) - - - - (922.902)Outros (234.545) (6.680) (7.183) (820) (19.359) (268.587)

(4.893.445) (59.360) (11.144) (2.702) (167.204) (5.133.855)

Derivados (Nocionais)Operações Cambiais a Prazo 985 1.026 - - - 2.011

Exposição Líquida 92.731 163.545 1.274 4 (80.379) 177.175

TotalEurosDólares Norte

Americanos

Libra Esterlina

IeneOutras

Moedas

2010Moeda

ActivoCaixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 134.249 589 196 2 388 135.424Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 53.457 9.479 365 51 1.290 64.642Aplicações em Instituições de Crédito (saldos brutos) 141.691 68.752 141 - 5 210.589Activos Financeiros Detidos para Negociação 21.799 116 - - - 21.915Activos Financeiros Disponíveis para Venda (saldos brutos) 58.409 207 - - - 58.616Crédito a Clientes (saldos brutos) 3.423.847 46.782 213 - 20 3.470.862Activos não correntes detidos para venda (saldos brutos) 4.521.782 355.254 4.933 133 216.614 5.098.716Outros 73.405 96.403 13.553 2.421 4.174 189.955

8.428.639 577.582 19.401 2.607 222.491 9.250.719

PassivoRecursos de Instituições de Crédito e Bancos Centrais (441.211) (411.107) (2.129) (1.042) (460) (855.949)Recursos de Clientes e Outros Empréstimos (2.143.463) (24.577) (4.168) (148) (1.969) (2.174.325)Responsabilidades Representadas por Títulos (655.061) - - - - (655.061)Passivos Subordinados (245.497) - - - - (245.497)Passivos não correntes detidos para venda (4.473.835) (390.331) (1.821) (23) (141.932) (5.007.942)Outros (180.517) (25.734) (8.170) (1.283) (3.446) (219.150)

(8.139.584) (851.749) (16.288) (2.496) (147.807) (9.157.924)

Derivados (Nocionais)Operações Cambiais a Prazo 1.000 1.014 - - - 2.014

Exposição Líquida 290.055 (273.153) 3.113 111 74.684 94.809

Outras Moedas

TotalEurosDólares Norte

Americanos

Libra Esterlina

Iene

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 240

Na elaboração destes mapas foi considerado que a rubrica “Activos financeiros detidos para negociação” não

inclui os saldos relativos à reavaliação positiva dos derivados, dado serem apresentados em rubrica

separada.

Justo Valor

A comparação entre o justo valor e o valor de balanço dos principais activos e passivos registados pelo custo

amortizado, em 31 de Dezembro de 2011, é apresentado como se segue:

2011Saldos não

Saldos analisados analisadosValor de Justo Valor de Valor debalanço valor Diferença balanço balanço total

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais 107.493 107.493 - - 107.493Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.761 53.761 - - 53.761Aplicações em instituições de crédito 150.055 150.055 - - 150.055Activos não correntes detidos para vendaCrédito a clientes (saldos brutos) -

311.309 311.309 - - 311.309

Passivo

Recursos de clientes e outros empréstimos 1.658.909 1.657.966 (943) - 1.658.909Responsabilidades representadas por títulos 1.580.645 1.478.466 (102.179) - 1.580.645Passivos não correntes detidos para venda

Outros passivos subordinados 245.674 137.086 (108.588) - 245.674

3.485.228 3.273.518 (211.710) - 3.485.228

Os pressupostos utilizados na elaboração destes mapas foram os seguintes:

• As rubricas “Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais”, “Disponibilidades em outras instituições de

crédito” e “Aplicações em instituições de crédito”: dado tratarem-se de aplicações à vista ou de muito curto

prazo, o Banco considera que o valor contabilístico é uma aproximação razoável do seu justo valor;

• A rubrica “Saldos não analisados” do “Crédito a clientes” inclui o crédito vencido, papel comercial e os

juros corridos;

• Recursos de clientes: Do total de recursos de clientes mantidos junto do Banco em 31 de Dezembro de

2011, o montante de _____ mEuros corresponde a recursos à vista ou de muito curto prazo. Para estes, o

Banco considera que o valor contabilístico é uma aproximação razoável do seu justo valor, uma vez que a

sua política de pricing dos depósitos se manteve constante ao longo do ano. Para os restantes, que

ascendem em 31 de Dezembro de 2011, a _____ mEuros, o Banco aplicou em cada um dos prazos as

taxas médias praticadas pela sala de mercados para captação de recursos;

• Responsabilidades representadas por títulos: Esta rubrica inclui as emissões de papel comercial do

Banco, emitidas com garantias da República Portuguesa e totalmente subscritas pela Caixa Geral de

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 241

Depósitos. Pelo facto de as emissões de papel comercial nesta rubrica serem de curto prazo, o Banco

considera que o valor contabilístico é uma aproximação razoável do seu justo valor;

• Outros passivos subordinados: Não existindo mercado, a emissão de obrigações subordinadas do BPN,

com maturidade em Junho de 2013, foi valorizada considerando um spread de crédito de médio. Para as

obrigações perpétuas considerou-se um preço de 42% do valor nominal.

Em 31 de Dezembro de 2011, o detalhe do apuramento do justo valor do crédito a clientes apresenta-se de

seguida:

2011

Operações concedidas há menos de 12 meses - - -

Operações com plano financeiro definido - - -

Operações sem plano financeiro definido - - -

- - -

Valor de Balanço

Justo Valor

Diferença

As operações de crédito analisadas foram sujeitas ao desconto dos cash flows futuros (capital e juros) para

as datas de referência, à taxa de juro média ponderada pelo montante para créditos concedidos nos 6 meses

anteriores, para cada segmento analisado, sendo que para as operações sem plano financeiro definido

(créditos em conta corrente e descobertos em depósitos à ordem), foi assumido um cash flow futuro em 31 de

Janeiro pela totalidade do capital vincendo e juros até essa data.

Para as operações concedidas há menos de 12 meses, o Banco considera que o valor contabilístico é uma

aproximação razoável do seu justo valor.

Em 31 de Dezembro de 2011, as taxas médias utilizadas e os segmentos considerados com base nas

operações iniciadas nos 6 meses anteriores foram os seguintes:

BPN, S.A.

SegmentoNum.

OperaçõesCapital vincendo Capital vencido Valor de Balanço

Taxa Média Ponderada por

Montante

Accionistas SLN - - - - 0,0000%

Empresa - CC - - - - 0,0000%

Empresa - Emprest - - - - 0,0000%

Empresa - Outros - - - - 0,0000%

Grupo SLN (a) - - - - 0,0000%

Particular - CC - - - - 0,0000%

Particular - Emprest - - - - 0,0000%

Particular - Outros - - - - 0,0000%

(a) Para o segmento Grupo SLN não existem novas operações, deste modo utilizou-se a taxa média mais elevada do segmento empresas.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 242

Banco Efisa, S.A.

SegmentoNum.

OperaçõesCapital vincendo Capital vencido Valor de Balanço

Taxa Média Ponderada por

Montante

Empresa - CC - - - - 0,0000%

Empresa - Emprest - - - - 0,0000%

Empresa - Outros - - - - 0,0000%

Particular - CC - - - - 0,0000%

Particular - Emprest - - - - 0,0000%

Particular - Outros - - - - 0,0000%

Na elaboração deste quadro foram utilizadas as taxas médias do BPN para todos os segmentos.

Na elaboração deste quadro foram utilizadas as taxas médias do BPN para todos os segmentos.

O justo valor foi apurado através da fórmula ∑ Cfn / [(1+i)^n/365], sendo n o número de dias que medeiam

entre 31 de Dezembro e a data do cash flow, e sendo i a taxa de juro média ponderada pelo montante para

créditos concedidos nos últimos 6 meses, para cada segmento analisado.

Em 31 de Dezembro de 2011, a forma de apuramento do justo valor dos Instrumentos Financeiros

reflectidos nas demonstrações financeiras, pode ser resumida como se segue:

Activos financeiros detidos para negociação - - 18.801 79 18.880Activos não correntes detidos para venda - - - - -Activos financeiros disponíveis para venda 4.932 24.316 20.295 408 49.951Passivos financeiros de negociação - - (15.759) - (15.759)

4.932 24.316 23.337 487 53.072

Total

Técnicas de Valorização

Custo Histórico

Cotações de Mercado

Inputs Observáveis de Mercado

Fontes Externas

A rubrica de “Activos não correntes detidos para venda” engloba os valores correspondentes a títulos e

participações financeiras em entidades excluídas da consolidação.

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados 243

39. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em 31 de Janeiro de 2012, o Banco efectuou uma operação de trespasse, no âmbito da qual foram

transferidas, para a Parvalorem, a totalidade das actividades exercidas pelos Gabinetes, Direcções, Unidades

e outras actividades, incluindo os colaboradores que faziam parte destas estruturas (Nota 30).

No exercício de 2011, no âmbito do processo de reprivatização do Banco, foi aprovada pelo Despacho n.º

825/11 – SETF de 3 de Junho, a aquisição pelo Estado Português, através da Direcção Geral do Tesouro e

Finanças, da totalidade das acções representativas do capital social das entidades acima referidas, operação

que se concretizou em Fevereiro de 2012. Com a aprovação deste despacho, as entidades Parvalorem e

Parups passaram, durante o exercício de 2011, a integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas,

nos termos do código do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, tendo o Conselho de

Administração do BPN, reflectido nas demonstrações financeiras do exercício de 2011, o reconhecimento dos

efeitos da alienação destas participadas, através da reversão por capitais próprios no montante de 1.780.800

mEuros.

Em 15 de Fevereiro de 2012, o Estado Português através da Direcção Geral do Tesouro e Finanças procedeu

ao reforço de capital próprio no montante de 600.000 mEuros, mediante a realização de prestações

acessórias pecuniárias e não onerosas, as quais ficam sujeitas ao regime jurídico das prestações

suplementares, conforme estabelecido no artigo 287º conjugado com os artigos 210º a 213º, todos do Código

das Sociedades Comerciais (Nota 22).

O Conselho de Administração do Banco tem a intenção de alienar, durante o exercício de 2012, operações de

crédito pelo valor líquido contabilístico, cujo montante não será inferior a 1.450.000 mEuros (Nota 11) e outros

activos às entidades Parvalorem, S.A., e Parups, S.A..

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados

244

BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS

INVENTÁRIO DE TÍTULOS CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em milhares de Euros)

(Anexo I)

(6) (9) (10)

CRÉDITOS E OUTROS VALORES A RECEBER

Instrumentos de dívida

CHAVE 5 A 0,05 149.800.000 1,00 7.222 - 7.222 -7.222 - 7.222 -

TOTAL 7.222 - 7.222 -

ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Instrumentos de Capital

TAIB BANK B S C 0,15 513.505 1,00 79 - 79 -79 - 79 -

Derivados

Swaps - - - 18.801 - 18.801 - Futuros e Outras Operações a Prazo - - - - - - -

18.801 - 18.801 -

TOTAL 18.880 - 18.880 -

ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Instrumentos de dívidaDe dívida pública

OT SETEMBRO 9813 0,87 6.355.000 1,00 5.540 - 5.540 (1.085) OT 6.4% 15/02/2016 0,76 19.830.000 1,00 15.056 - 15.056 (4.653) B.T.'s - Portugal T-BILL PORTB 0 02/17/12 0,99 2.000.000 1,00 1.988 - 1.988 (2)

22.584 - 22.584 (5.740)

De outros emissores P.C. COFINA - 14ª Emissão 50.242,50 400 50.000,00 20.097 - 20.097 - P.C. MAR CAPITAL - 14ª Emissão 10.000,00 174 10.000,00 1.740 - 1.740 - P.C. RAPOSEIRA - 12ª Emissão 49.750,00 4 50.000,00 199 - 199 - SLN Rendimento Mais 2006 50.200,00 5 50.000,00 251 - 251 - SLN Rendimento Mais 2004 50.000,00 1 50.000,00 50 - 50 - Obrigações BPN 2008 50.400,00 5 50.000,00 252 - 252 - DGSL PS - Diversified Global Securities Ltd. 0,00 11 1,00 - - - - ISBAIR10/14 - ISBAIR Float 10/14 0,00 1 1,00 - - - - KAUP - Kaup Float 06/14 0,00 5 1,00 - - - -

22.589 - 22.589 -

Instrumentos de Capital

Galilei SGPS, S.A. 2,93 8.095.596 1,00 23.748 (22.296) 1.452 - SIBS - Forward Payment Solutions 117,15 20.000 4,99 2.343 - 2.343 - Entigere - Entidade Gestora da Rede Multiserviços, S.A. 5,00 23.200 5,00 116 - 116 - AMB, SGPS, S.A. 4,98 33.300 4,99 166 (81) 85 - CoimbraVita - Agência de Desenvolvimento Regional, S.A. 5,00 15.000 4,99 75 - 75 - Inegi - Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial 5,00 10.000 5,00 50 - 50 - Adrave - Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, S.A. 5,00 5.000 4,99 25 - 25 -

PME Capital de Risco, S.A. 4,00 1.000 4,99 4 - 4 - PME Investimentos - Sociedade de Investimentos, S.A. 4,00 1.000 4,99 4 - 4 - LCSGREE KY - Lon&Cap-German Real Estate Fund 638,66 581 1,00 693 (321) 372 50 GOTABIE KY - Gottex ABI Fund 6,75 1.978 1,00 155 (142) 13 - ABSAREU GU - ARIS- Euro Aggressive Cell Fund 128,74 9 1,00 1 - 1 1 La Fayette Regular Growth Ltd -B- (Side Pocket) 7,65 2.150 1,13 20 - 20 (4) GLG Partners SICAV - Multi-Strategy Fund 29,78 19 9,27 1 - 1 (3) GLG Partners Plc - European Long/Short Fund -A- (Special Assets) 53,50 45 1,00 2 - 2 -

Fairfield Sigma Ltd 0,00 1.105 1,00 - - - - VISA INC. - CLASS C 37,00 7.296 0,00 195 - 195 - SWIFT - Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication 2,78 7 125,00 17 - 17 - INVESTMENT CIRCLE 0,04 80.000 5,00 3 - 3 -

VISA EUROPE 0,00 1 10,00 - - - - Fairfield Sigma Ltd 0,00 1.105 1,00 - - - - VISA EUROPE 0,00 0 10,00 - - - -

27.618 (22.840) 4.778 4472.791 (22.840) 49.951 (5.696)

TOTAL (1) 91.671 (22.840) 68.831 (5.696)

QuantidadeValor Nominal

Unitário (Euros)

Valor de Balanço (bruto)

Imparidade

(1)

Valor de Balanço (liquido)

Reserva de Justo Valor

Cot. Unit.Natureza e espécie

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados

BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS

INVENTÁRIO DE TÍTULOS CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em milhares de Euros)

TÍTULOS CLASSIFICADOS NA RUBRICA "ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA"

Instrumentos de dívidaDe dívida pública

PGB 4.8 06/15/20 1,03 19.453.204 1,00 20.030 - 20.030 (4.314) Letras Financeiras do Tesouro - Carteira Propria 2.078,14 5.733 2.079 11.914 - 11.914 - BKO 1 03/16/12 1,01 6.405.000 0 6.469 - 6.469 9

BKO 1 3/4 06/14/13 1,04 5.535.000 1,00 5.732 - 5.732 131 BKO 0 1/2 06/15/12 1,01 5.544.000 0 5.572 - 5.572 34 Letras Financeiras do Tesouro - Carteira Propria 2.078,06 2.293 2.079 4.765 - 4.765 - Letras Financeiras do Tesouro - Carteira Propria 2.078,16 2.047 2.078 4.254 - 4.254 - PGB 4.8 06/15/20 0,54 6.750.000 1,00 3.678 - 3.678 -

ICO 0 07/24/12 0,99 2.400.000 1,00 2.369 - 2.369 (22)SPGB 0 10/29/12 0,97 2.400.000 1,00 2.325 - 2.325 (52)PORTB 0 02/17/12 0,99 2.182.019 1,00 2.169 - 2.169 (1)

Letras Financeiras do Tesouro - Carteira Propria 2.078,19 1.036 2.078 2.153 - 2.153 -OT's - 6,40 0,01 90.000.000 1,00 683 - 683 (122)

OBL 3 1/2 04/12/13 1,07 500.000 0 535 - 535 10 PARPUB 5 1/4 09/28/17 0,70 442.000 1,00 310 - 310 (138) PARPUB 3 1/2 07/13 0,71 403.471 1,00 286 - 286 (124)

PGB 5 06/15/12 0,99 181.200 1,00 179 - 179 -BOTS 0 03/30/12 0,99 155.000 1,00 154 - 154 1BKO 0 1/4 12/13/13 1,00 126.000 1,00 126 - 126 -PORTB 0 02/17/12 1,00 67.981 1,00 68 - 68 -

Ot's - 4,20 0,64 50.000 1,00 32 - 32 (20) PGB 5.45 09/23/13 - - - 22 - 22 (5)

73.825 - 73.803 (4.608)

De outros emissores públicos

PTCG1ZOM0001CXGD 4.7 04/15/14 1,25 16.800.000 0,00 20.977 - 20.977 (2.803) PTCG1LOM0007CXGD 5 1/8 02/19/14 0,76 23.000.000 0,00 17.527 - 17.527 -

38.504 - 38.504 (2.803)

Outros

PORTEL 6 04/30/13 1,03 6.215.000 1,00 6.372 - 6.372 (137) BACR CLN 08/03/20 0,14 34.840.060 1,00 5.045 - 5.045 - BESPL 5 5/8 06/14 0,82 5.218.571 1,00 4.264 - 4.264 (1.607) SANTAN 3 3/4 06/12 1,00 3.500.000 1,00 3.490 - 3.490 (80)

BESPL 5 5/8 06/14 0,95 3.247.620 1,00 3.086 - 3.086 - REFER 4 03/16/15 0,96 3.150.000 1,00 3.024 - 3.024 - BESPL 3 7/8 01/21/15 0,74 4.000.000 1,00 2.976 - 2.976 (1.162) SANTAN 3 1/2 08/12/14 0,98 2.300.000 1,00 2.255 - 2.255 (75) RDSALN 4 3/8 05/14/18 1,15 1.700.000 1,00 1.953 - 1.953 96 BRIPL 4 1/2 12/05/16 0,65 2.500.000 1,00 1.633 - 1.633 (823) RENEPL 6.375 10/12/13 0,89 1.624.639 1,00 1.451 - 1.451 (255) BBVASM 3 7/8 08/06/15 0,97 1.450.000 1,00 1.410 - 1.410 (62) ELEPOR 4 3/4 09/26/16 0,84 1.300.000 1,00 1.092 - 1.092 (181) SEMPL 0 04/20/16 0,96 1.120.831 1,00 1.075 - 1.075 (58) BPIPL 3 1/4 01/15/15 0,82 1.100.000 1,00 901 - 901 (144)

SANTAN 4 1/4 04/07/14 1,02 870.000 1,00 886 - 886 (11) TITIM 0 07/19/13 0,94 724.800 1,00 680 - 680 (48) ELEPOR 3 1/4 03/16/15 0,87 714.000 1,00 621 - 621 (109)

LLoyds 0 01/18/13 1,00 580.000 1,00 579 - 579 (4) BACR 0 01/28/13 1,00 576.696 1,00 577 - 577 (2) BESIBR 5.75 05/29/12 1,00 570.760 1,00 571 - 571 (3) BCPPL 5 5/8 04/23/14 0,06 9.200.000 1,00 570 - 570 - BRITEL 6 1/8 07/14 1,12 500.000 1,00 562 - 562 21 REPSM 6 1/2 03/27/14 1,12 500.000 1,00 558 - 558 (4) NGGLNFloat 01/12 1,00 536.892 1,00 539 - 539 1 VALEBZ 4.375 03/18 1,05 500.000 1,00 527 - 527 4 BRADES 5.9 01/21 1,05 483.036 1,00 508 - 508 12 CARLB 6 05/28/14 1,12 450.000 1,00 504 - 504 8

SANTAN 3.381 12/15 0,93 540.000 1,00 503 - 503 (38) Parkland Finance Corporation Series 9 due 2013 0,23 2.151.163 1,00 502 - 502 - VOD 0 01/13/12 1,01 487.327 1,00 490 - 490 1 BANSAB 0 02/20/12 1,00 485.000 1,00 484 - 484 (3) BCPPL 0 02/28/13 0,74 620.000 1,00 458 - 458 (163) CAJAMA 3 1/8 03/30/12 1,02 367.566 1,00 375 - 375 (1) CXGD 4 3/8 05/13/13 0,95 387.672 1,00 368 - 368 (30)

FGACAP 4 03/28/13 0,98 370.000 1,00 362 - 362 (18) FIAT 9 07/30/12 1,05 340.491 1,00 359 - 359 7 VOD 0 06/06/14 0,99 346.831 1,00 345 - 345 - Parkland Finance Corporation Series 4 due 2011 0,23 1.365.306 1,00 319 - 319 - SVEG 0 07/12/17 0,75 385.703 1,00 291 - 291 (77) BANEST 4 05/08/12 1,02 266.480 1,00 272 - 272 (1) TELEFO 3.661 09/18/17 0,93 250.000 1,00 233 - 233 (20) EDF 5 02/05/18 1,15 200.000 1,00 230 - 230 1 CRHID 7.375 05/28/14 1,13 177.974 1,00 202 - 202 16 Parkland Finance Corporation Series 12 due 2013 0,23 759.256 1,00 177 - 177 - RIFP 7 01/15/15 1,17 128.269 1,00 150 - 150 13 VOTORA 5 1/4 04/28/17 1,03 127.000 1,00 131 - 131 - BRCORO 4.797 09/26/13 0,87 150.000 1,00 130 - 130 (27) LTOIM 5 3/8 12/05/16 0,92 129.422 1,00 119 - 119 (10) DGSL 1X PS 0,05 341.129 1,00 16 - 16 -

TITULO PATRIMONIAL - BMF 4.000,00 1 1,00 4 - 4 -AÇÕES DE CIAS FECHADAS - CETIP EDUCACIONAL - COTA - 1 1,00 - - - -

BBVA - 6 FTPYME - Series A1 - 1.092.232 1,00 - - - - Zela Finance Corporation - Group 2 Series 5 Tranche 1 - 1.552.311 1,00 - - - - AÇÕES DE CIAS FECHADAS - CETIP EDUCACIONAL - COTA - 0 1,00 - - - - ARL6 2005-EULR C3E - 168 1,00 - - - - DELPHI FIXED 8.25% 15-10-2033 - 0 1,00 - - - - GLBIR 0 10/21/14 - 185 1,00 - - - -

ZELA 2 - 1.312.918 1,00 - - - - KAUP 0 06/30/14 - 806 1,00 - - - -

54.229 - 54.229 (4.973)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas - Anexos Consolidados

BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS

INVENTÁRIO DE TÍTULOS CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Outros Dívida não subordinada

BCPPL 5 5/8 04/23/14 11,19 750.000 1,00 8.395 - 8.395 (1.441) GASSM 5 1/4 07/09/14 1,05 4.706.942 1,00 4.920 - 4.920 117

CHAVES SME CLO N.º 5 3.555 (1.323) 2.232 -Papel Comercial - Control Pet SGPS 0,98 1.702.000 1,00 1.675 - 1.675 -

Papel Comercial - Tecnidata 0,98 1.500.000 1,00 1.477 - 1.477 - Papel Comercial - Inapa 0,98 1.200.000 1,00 1.171 - 1.171 - Papel Comercial - I'M SGPS, S.A. 0,97 1.125.000 1,00 1.086 - 1.086 - BESPL 1 5/8 04/15/13 0,80 1.223.819 1,00 983 - 983 (246) BRASKM 7 05/07/20 1,08 695.572 1,00 752 - 752 49 BBVASM 2 3/4 09/10/12 1,00 707.000 1,00 704 - 704 (8) ABSA 0 07/16/12 1,00 676.486 1,00 675 - 675 (4) PEMEX 5 1/2 01/17 1,09 510.557 1,00 556 - 556 20 PORTEL 5 11/04/19 0,70 684.402 1,00 479 - 479 (209) TELEFO 4.693 11/11/19 0,94 383.847 1,00 360 - 360 (26) LUKOIL 6 3/8 11/14 1,06 316.609 1,00 336 - 336 18 BPIPL 0 01/25/12 1,00 285.000 1,00 284 - 284 (2) PETBRA 5 3/4 01/20/20 1,09 259.680 1,00 283 - 283 19 AEMSPA 4 1/2 11/02/16 0,96 251.465 1,00 241 - 241 (11) GAZPRU 8 1/8 02/15 1,17 41.154 1,00 48 - 48 3 Rubi Finance - 1.600 100.000 - - - -

22.571 (1.323) 26.657 (1.721) Dívida subordinada

NAB 0 09/29/49 0,64 359.536 1,00 229 - 229 (13) BONSUC 9 1/4 11/03/20 0,77 127.521 1,00 98 - 98 (30) GLBIR 0 10/21/14 150 - - - - -

327 - 327 (43) Instrumentos de Capital

BPN Imoglobal - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 355,97 12.647 - 4.502 - 4.502 -BPN G.A. Valorização Patrimonial - Fundo de Capital de Risco 1.840,41 1.955 - 3.598 - 3.598 -

BPN Taxa Fixa Euro - Fundo de Investimento Aberto de Obrigações de Taxa Fixa 5,93 400.610 - 2.376 - 2.376 -Signet Credit Fund - EUR Share Class 93,96 16.177 1,00 1.520 - 1.520 -Acacia Real Estate Limited (Acacia - BVI) 0,70 2.151.625 772,86 1.497 (166) 1.331 -

The Fine Art Fund, L.P. 0,88 1.405.099 - 1.241 - 1.241 310 German Real Estate Fund 638,82 1.907 1,00 1.218 - 1.218 3 The Fine Art Fund II, L.P. 0,59 1.937.127 - 1.138 - 1.138 66 GED EASTERN FUND II 63,83 16.842 - 1.075 - 1.075 - AEIF 1 L.P. 0,45 2.260.361 - 1.018 - 1.018 -

BPN Acções Global - Fundo de Investimento Aberto de Acções Internacionais 4,50 157.202 - 708 - 708 50BPN Acções Europa - Fundo de Investimento Aberto 4,06 150.697 - 612 - 612 82

Pacific Alliance China Land Limited (UP) 0,99 551.041 1,00 545 - 545 277 GED SUR CAPITAL, S.A. SGECR FUNDO 69,00 7.870 1,00 543 - 543 -

BPN Optimização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Obrigações 5,30 101.521 - 538 - 538 -BPN Valorização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Acções 5,01 93.879 - 470 - 470 -Centro Hospitalar de S. Francisco, S.A. 2,17 164.311 - 356 - 356 10Fund Box - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 4,92 69.276 753,90 341 - 341 -

ARC Capital Holdings Ltd (UP) 0,48 319.286 1,00 153 - 153 46 ARIS EURO AGGRESSIVE CELL 128,31 1.138 - 146 - 146 (32) Vinaland Ltd. (UP) 0,52 125.802 1,00 65 - 65 27 Investment & Credit Holdings, LLC 6,42 9.500 772,86 61 (183) (122) - Gottex Abi Fund Limited Class Eur 6,78 6.638 1,00 45 - 45 45

CGM - Compras em Grupo Moçambique, S.A.R.L. 1,26 34.073 2.501,70 43 (43) 0 - Mercapital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 72,00 500 - 36 - 36 -

InovCapital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 5,00 1.000 4.987,98 5 - 5 - PME Investimentos - Sociedade de Investimentos, S.A. 5,00 1.000 4.987,98 5 - 5 - DR DURHAM OVERSEAS FUND 26,00 154 1,00 4 - 4 - Locageste - Aluguer e Participações, Lda - - - 3 - 3 -

African Leasing Company (Moçambique), S.A. - 3.511 7.729,48 - (77) (77) - Efisacar - Aluguer e Comércio de Bens Móveis, S.A. - 59.333 5.000,00 - (732) (732) - Payshope Moçambique S.A.R.L - 35.000 2.783,96 - (97) (97) - Sensorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. - 1.900 5.000,00 - (58) (58) - Schoolgest, SGPS, S.A. - 800 12.500,00 - (10) (10) - Nearent Ibérica, S.L. - 1.000 6.010,12 - (6) (6) - Nearent - Aluguer e Comércio de Equipamentos, S.A. - 2.000 5.000,00 - - - - Ergorent - Aluguer e Comércio de Equipamentos e Serviços, S.A. - 1.000 4.987,98 - - - - Fenton Ventures & Resources INC - 2.700 761,02 - (2) (2) - Lugab - Gestão e Participações, S.A. - 5.000 10.000,00 - (1.309) (1.309) -

23.862 (2.684) 13.078 884 Outros Swaps - - - 1.205 - 1.205 -

Cheyne Special Situations Fund Inc.Class K 108,19 2.542 167 275 - 275 -Margem EUR/USD FX - - - 246 - 246 -

Fairfield Sentry Limited - 989 757,03 - - - - Lake Shore - Alternative Financial Asset Fund III Limited - 45.027 5,53 - - - - Lake Shore - Alternative Financial Asset Fund Limited - 63.617 5,89 - - - -

1.726 - 1.726 -TOTAL (2) 215.044 (4.007) 208.324 (13.264)

TOTAL (1) + (2) 306.715 (26.847) 277.155 (18.960)

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Anexos, relatórios e pareceres às contas - 2011

Relatório e Contas 247

3. Relatórios e Pareceres às Contas

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(Folha propositadamente deixada em branco)

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OLÌVEIR,{ REGO & ASSOCL{DOSsÒciedâde de Revìsores OÍìcias de Conr6

CERTIFICACÃO LEGAL DAS CONTAS

INTRODUçÁO

t. Examinámos as demonstraçóes ílnanceiras do Banco Português d€ Negócios, S.a. (Banco

ou BPN) as quais compreendêm o balanço em 31 de DezembÍo de 2011 (que evidencja um

âctivo totalde 4.,145.470 milhaíes dê êuros ê um tolal de capital própfio nêgaiìvo de 499.108

milhares dê eurcs, incluindo um íêsultado lÍquido negativo de 95.450 milhares de euÍos) ès

demonstÍaçôes dos resultados, do rendimenio integral, de aìlerações no capital pfópÍio e dos

fìuxos de caixâ do exercícjo Índo naquela data e o correspondente anexo.

RESPOIVSÁAIL'DÁDES

2. É da responsabÌlidadê do Conselho de AdminÌsÍaçao a preparação de dêmonslmçóes

Ínanceirâs que âpresêntem dê foÍrna verdadei€ e apropÍiada a posÌção fÌnancelía do Bânco

e o Íesullado das suas opeÍaqóes, bem como a adopção de politicas e cÍiiéÍios

contabilísticos adequados ê â manulenção de sislemas dê conÍolo ìnieíno apropÍiados.

A nossa responsãbllidade consiste em expressar uma opinião pÍoÍssÌonal e Ìndependenle,

baseada no nosso exame daquelas demonsaações Ínanceiras.

ÃMBITO

4. Excepto quanio à limjlaçáo descíiia no paÍágÉfo no 7, o exâme a que pÍocedemÕs ioi

efectuado de acoÍdo com as Nomâs Técnicas e DiÍectrizes de Revisão/Auditorìa da oídem

dos Revisores OÍciais de Conias, as quais exigem quê o mesmo seja planeado e executado

com o objectivo dê obteÍ um grcu de seguÍança aceitável sobÍe sê as demonslÍãçÕes

ínancêìÍas eslão isêntas de distorçóes mateÍialmenle Íelêvantes. Pêrc ianto o reÍerldo

exame incluiu:

â veriÍcação, numa basê de amostíagem, do supode das quanlias e divulgações

constantes das demonstrâçõês financeiÍas e a avaliaÇão dâs esiimauvas' baseadas em

juizos e cÍiieÍios dêÍnidos pêlo Conselho de AdmÌnlstração ulilizadas na sua

preparação;

a apreciação sobrc se são adequadas as poLíticas contabilíslicas adoptadas e a sua

divulgação, tendo êm conta as cÌcunstâncÌas;

a veÍiícação da aplicabilidade do princípìo dâ continuÌdade;e

â apreciâção sobÍe se é adequada, em lermos globais, a apÍesentação das

demonstÍações íìnanceÍas.

v3

scde: Âì: pnìâ dâ vnóna,7:1. ?. Esq.. t050 t3l Lisboa . Tel:21i 152 672r 21t 159 759 . Fd:2ìl ì59 936 . Capir.t SúÌat 50l,r{l,L\ì €Maúculan!cRcdeLisbôâeNrpc5017946ó2. ResisrÒnacMvMi.2r3 . riscriçãônaoRocí..46. -ro@oli".i;";.;,, "*"-N.--g..pr

3.

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6.

OLI\BIM REGO & ASSOCL{DOSSocìedãde de Rflìsóres OÍìciais de colta.

o nosso exame abrangeu também a veriÍcação da concordânciâ da inÍo.mãção ÍìnanceiÉ

consianiê do ÍelatóÍio de gesÌão com as demonstÍações ÍÌnanceiras.

Entendemos que o exaÍne efectuado pÍopoÍciona uma bâse âceìlável pârc a expressão da

nossa opin ião.

RESERYÁ

z Tendo em considemçáo que até à dala de conclusão do nosso trabalho não obiivemos

Íesposta âos pedidos de conÍamaçáo externa de saldos de alguns cllentes do Banco

relativos a depósitos e â litulos depositados no Banco, não podemos foÍmaÍ opinião, coÍn a

seguÉnça necessária, sobre os valores insc ios naquelas rubÍicas.

OPINIAO

L Em nossa opÌnião, excepto quanto aos efeÌtos dos ajLlslamentos que podeÍiam ÍevelaÊse

necessàÍios caso não existìsse a LiÍnitação descrita no pafágÍaío 7 as reíeddas

demonstÍacões íinanceiÍas apÍesentam dê íorma verdâdeiÍa e spropriadâ, em todos os

aspecios materialmênte relevanies, â posiçáo ínanceim do Banco Poi(uguês dê Negócios,

S.4.. em 31 de DezembÍo de 2011, bem como o resuliado dâs suas opêraçôes, 0

Íendìmento integral, as altêÍâçóes no capital próprio e os seus íluxos de caixa do exeícicio

Índo naquela data, em conformidadê com ãs Normas de Contâbilidade Ajusladas eríìilidas

pelo Banco de Podugâ|.

ÉwFÁsÉs

9. No ámbiio dâs opênçôes de prepaÍação âo pÍocesso de ÍeprvatizaÇão íoram consUiuidas

tÍês sociedades veiculo (Parpart ic ipadas, SGPS' sA. l Parvaorem S'A' i e Parups S'A),

detidas integíalmente pelo BPN, as quais adquifÍam um conjunlo de activos e respêclvas

impâridades do Grupo BPN, prevÌamente seÌeccionados, coníoÍme se encontra explìcitadô

nas notâs 1 e 20 do Anexo, enconlrando-se Íegistâdas, no exercicio de 2010, na rubÍica

"Activos não coÍenïes detidos paÍa vênda", íace às indicaçôes iÍansnìitidas pelo accionrsta

âo Conselho de AdministÍaçâo no senÌjdo de que eslas enlidades seÍiam poÍ si adquiÍidas

durante o âno de 2011. No exeÍcicio de 2011, o Despacho n o 825/11' de 3 de Junho de

2011, do Sênhor Secrctário de Esiado do TesouÍo e Finanças' deieÍminou a âquisÌção pelo

Esiado Podugtlês, ai€vés da DiÍecção-GeÍal do Tesouro e Finanças, da totalidâde das

âcções repíesentativâs do capital social das ttês sociedades veÍculo constituÍdas no âmbúo

do processo de repÍivatizaçáo do BPN' opeíaçáo que se veio a concÍêtizâÍ em 14 de

Fevereüo de 2012 Com â apíovação deste dêspacho as entidades ParvaLorcm e PaÍups

passaram, durante o exeÍcício de 2011 a lnlegíaÍ o SectoÍ Instiiucional das AdmÌnisttações

Públicas, nos lefmos do cÓdigo do Sistema EuÍopeu de Contas Nacionais e Regionais' lendo

tddc áÊteyisors o!.6s de cotr6, .dâsede av P.âi' itâ viujft.73,2' Esq ' ì050 Ìs:r Lìsboa ' Tèì:2Ì3 l5l672 / 213 159 759 . Fü:2ì3 ì59 916 . capnd sochr 5o.00o,00 €

MaúcutâmcRcdêLisboaeNrPc50l?9.16ó2 . ResisronacMvMn.213 . lnsdçãonaoRocn.,4ó, jnfo@oliyeirueso pr. !!*.onìrmrsso.p,

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10.

OLN,?IM REGO & ASSOCIADOSSociedâdede RevisoÉs Oficiâis de Conl4

sido íeíeciìdo o êÍeiio da alienaçâo desiâs paÍticipadas nas demonstraçôes fÌnãnceiras do

exeÍcicio de 2011. ConÍoíme se encontra explicitado na nola 42 do Anexo, com a reíexão

contabilíslÌcâ da operação de aÌienação da PaÍpâriÌcìpadas em 2012, os impâctos estimâdos

nos capitais píóprios do BPN ascendeÍáo a uma mêlhoria no montante de 1ô7.046 milhares

Conforme se encontra descrito na nota 42 do Anexo, em 15 de FeveÍeÌÍo de 2012, o Estado

PoÍtuguês, at6vés da Diíecção-Geíâl do TesouÍo e Finânças, procedeu ao refotço do câpjlal

própÍio no montanie de 600.000 milhâres de euros, medianle â íealizaçáo de pfeslaçôes

acessórias, âs quais Ícam sujêltas ao tegime juridico das pÍesiações suplemenlaÍês, nos

teÍmos pÍevisto no Códìgo das Sociedades Comerciais.

Com reíerência a 31 dê Dezembro de 2011, o BPN apresenta um capital pÍópÍio negalivo de

499.108 milhaÍes de euÍos, êmboÍa as opeÍações reÍeÍldas nos pontos anteriores vã0

implicar um inìpaclo positÌvo nos capltajs póprios do BPN no monlante de 767 046 rnLlhares

de euros. Adicìonalmente, no âmbito do píocêsso de íeprivatização do Bânco, íoi celebrado

em I de Dezembro de 2011, um acordo quadío com o Banco BLC Português, SA sendo que

a continuidade das opeÍações do Banco, íace aos capitais própÍios negativos' esìá

dependenle do sucesso da concÍeiizaçáo do modelo de ÍepÍivatÌzaçáo e recapitalizaçáo do

Banco.

O Consêlho de AdministÍação do BPN tem a Ìntençáo de âlienaÍ, duranle o exefcicio de

2012, opeÉções de cédilo pelo valot lÍquido contabi islico cujo montante nâo seÍá inÍerloÍ a

1,5 mil milhõês de euíos, e outÍos activos às entidâdês PaÍValoÍem, SA, Parups SA e

PaÍpartÌcipadâs, 3GPS, SA, coníoÍme se encontra mencÌonado nâ nota 42 do Anexo.

1 1 .

12.

RELAÍO SOBRE OUTROS REQUIS'ÍOS LEGÁTS

13- É também nossâ opinlâo quê a iníomação ínanceira constanie do RelalóÍio dê Gestão é

concoídanie com as demonstíâçôes ÍnanceiÍas do exercicio de 2011'

usBaA, 28 DE MARçA DE 2012

SOCIEDADE DE REVISORES OFIC/Á/S DE COA/ S

Reprcsentada pelo sócio Manuelde O|íveha Rego

oüÍei.â Rego & À$ftid6 _ Sci.dde iêrRevboG Oficiajs de Coníâs, Ldasêde: ÂÍ PFi. da \&óna.73.2c Esq ' 1050 l8l Ljsboã . Ter 2ì3 Ì52 672 / 2ì3 Ì59 759 . Fa\::lr r59 936 . cãpirârsÈÌãl j0 0o0,oo €

Mârí.uÌa na CRC d. Lìsboa e Ntpc 50l 791 662 , Rêsiío ra cMvM n! 2ì s . h*r&ão m oRoc n . 46 . inro@oliyeilmgo p! , !\ w onìetrmgo pÌ

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OLIVEIRA RE,GO & ASSOCIÂDOSSociedadede Reviso€s oÊciais de ContÀ

CERTIFICACÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS

INTRODUçÃO

í. Examinámos âs demonsÍaçôês ÍÌnanceiras consoljdadas do Banco Português clê

Nêgócios, S.A. (Banco ou BPN), as quais compÍeendenì o balânço consolldado em 31 dê

Dezembrc de 2011 (que evidência um activo totalde 4 639 236 mÌlhares de euÍos e um loÌal

de capitâl pfóptlo negativo de 494.619 rnÌlhafês de euÍos, lncluindo um Íesultado líqujdo

negativo de 87.131 milhares de euros), as demonstÍaçóes dos resuLtados consoLidados' do

Íendimento integÍaì consolidado, de alteÍaçôes no capital píópíio consolidado e dos ílxos de

caixa consolÌdados do exeÍcício Íìndo naquela data, e o coíespondente anexo às

demonstÍações ÍìnânceÌas conso!idadâs.

RESPOI./SÁB'LiDADËS

É da fêsponsabilidade do Conselho de AdminÌstÉção a preparação de demonslÍações

ínânceiÍas consolidadas que apresenlem de íorma veÍdadeÌa e apropÍiada a posição

financeÍa do coniunto das empÍesas lncLuidas na consolidação o resultado consoÌidado das

suas opeÉcões e os seus fluxos de caixa consoÌidados, bem como a adopçáo de polÍiìcas e

cÍitèÍìos contâbiìísïicos adequados e a manutenção de sislemas de controlo inleÍno

A nossa Íesponsabilidade consiste em expÍessaÍ umâ opinìão pÍoÍssÌonal e independenle'

baseada no nosso exâmê dâquelâs demonsÍâÇões ÍnanceL€s

2.

3,

ÂMBITO

4. Excepto quanlo à limitaçáo descÍiiâ no parágÍafo no 6, o exame a que procedemos íoi

efectuado de acordo coÍn as Normâs Técnicas e DiÍectrizes de Revisão/AuditoÍia da ordem

dos RevisoÍes OÍciais de Contas, as quais exigem que o mesÍno seja planeâdo e executado

com o objectivo de obteÍ um gÍau de segurança acetável sobrê se as demonslraçõês

ÍÌnanceiÉs consolÌdadas esÌáo sentas de distorçôes rnateÍialmenie relevantes. PaÍa tanlo o

reíe do examê incluiu:

a veriÍcação de as demonsiÍaçóes ílnanceÌas das empfesas incluídas na consoLidação

teÍem sido apropriadamenle exâÍninadas ê, pâÍa os casos significaUvos em que não o

tenhâm sido, a veÍiÍìcação, numa basê de amostÍagem, do supode das quanlÌas e

divulgações nelâs constantes e a avâliâçáo das estinìatÌvas, baseadas em juÍzos e

c ieÍios definidos pelo Cons,Âlho de AdministÍação, uiillzâdas na s!a prepaÍaçãoi

a veÍiícação das operaçÕes de consolidâção e da aplicaçao do método da equivaLência

Datrimoniali. a apíeciação sobíe se são adequadas as poÌÍljcas contabllisticas adoptâdâs e a sua

divulgação, tendo êm conta as clÍcunstânciâs;

. â veriÍcação da aplÌcabilidade do pÍincipio da conlinuidad€; e

ì / i

oìieeire R93o & Asciedos - socierrerls ds Reliso€ Ofi.i:i! dè Conbr, I-dâq .1050 Ì33 Lisboa . Teì zlr 15 99ró ' câpnaì scial50.000.0o €

Madicuh n: cRc de LÀboa e Nlrc 50 I 79a 662 . ReeisÌoiâCMVMn'213 . InscnçãônâOROCi'a

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OLIVEIM REGO & ASSOCÌADOSSocìedâde de Revnôres Onciâis de Con€s

. a apreciaçáo sobfê se é adequadâ, em termos gLobais, a apÍesenlação

demonsiÍaçóês íìnanceìÍas consoLidâdâs.

5. Entêndemos que o exanre êíêctuado pÍoporciona uma base acêitávêl pam a êxpressão da

nossa opinião.

RESERYÁ

6, Tendo em consideraÇâo que âle à dâta de concÌusão do nosso lÍabalho não obtivemos

Íesposta ao pedido de conÍrmaçâo exieÍna de saldos de aLguns clienies do Banco Íêlativos

a depósilos e a títulos deposìtados no Banco, não podemos formaf opiniâo, com a

seguÍança necessáia, sobÍê os vâlores inscdtos naquelâs Íubricas.

OPINIÃO

Em nossâ opinÌão, excepto quanto âos efeilos dos ajustamentos que poderiam revelaÊse

necessá.ios caso nâo existisse â Limitação descriìâ no paÍágraío 6, as ÍeÍeÍidas

demonsiÍaçóes Íìnanceifas consolidadas apresenlâm de íorma verdadeiía e apfopriada, em

lodos os aspectos mateÍiâlmenle relêvantes, a posição ínanceira consolidada do Bânco

Português de Negócios, S,4., em 31 de Dezembro de 2011, bem como o resultado

consolidado das suas opeÍaçóes, o rendimento integraÌ consolidado, âs âlleraçóes no capilal

oróorio consolidado e os seus fluxos de caixa consolidâdos do exelcicio Índo nâquela dala,

em conformidadê com as Normas lntêrnacionaìs de Relato Financelrc, talcomo adopladas

na lJnião EuropeÌa.

Ét FÁsEs

8. No âmbito das opeÍaçôes de prepaÍação ao processo de íepdvatização foram consliluÍdas

tíês sociedades veículo (Parcaí ic ipadas, SGPS, S.A. i Parvaorem, S.A.; e Pârups, S.A),

deÌidas intêgralmente pelo BPN, as quâis âdquillÍam um coniunlo de activos e respeclivas

ìmparidad€s do Grupo BPN prevlamente seleccionados, confoÍmê se €nconÍa explicitado

nas notas 1 e 19 do Anexo, encontÍândo-se regisladas no exeÍcício de 2010, na rubrica"ActÌvos não corentes delidos para venda", íâce às indicações ttansmiildas pêlo accionlsta

ao Conselho de Administração no seniido de quê estas entidâdes seÍlaín por si adquilldas

durânte o ano de 2011. No exeÍcício de 2011, o Despacho n. '825/11, de 3 de Junho de

2011, do Senhor Secretário de Esiado do Tesouro e FÌnânças, deteÍminou a âquisição pelo

Éstado Português, aimves da DÍecçáo'Geral do TesouÍo e FÌnanças, da totalidade das

acçôes repÍesentatìvas do câpÌtal social das tés sociedades veiculo consiituídâs no âmbÌio

do pfocesso de Íepílvatização do BPN, opeaação que se veio a concÍetEaÍ em 14 de

Fevereiro de 2012, Corn a apÍovação desie despacho, as enlidâdes PâtuaLorem e Panrps

passaÍam, durante o exeÍcicìo de 2011, a integraÍ o Sector lnstil!clonâl dâs AdminisiÍaçôes

Públjcâs, nos lermos do código do Sislema Europeu de Contas Nacionais e RegionâÌs, lendo

sjdo reíectido o efeito da alÌenaÇão destas paÍticipadas nas demonstrações fìíìancê ras do

êxêrcício de 2011. A reíexâo contâbllística da opêráÇão de alienação da Parpanicipadâs ern

Oüvein Reso & ÀsNi.d6 - SmìedâAlìe ReyüoEs Oficiü dr Cort s, Lde

I 'r:16 . clpiúts@id 50.000,00 €Mdricula na CRC de Ljsbd e NIPC 501 794 66? ReghtonrCMv

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OLI\T,IRA RIGO & ASSOCTADOSSocÈdâde de RèvnÒr6 oÍì.iais de CÕnrâs

2012 iÍá impÌicar uma alteÍação signÌÍìcativa no pêrÍmeirc de consolidação e um impacioposìtivo nos capitais pÍóprìos do BPN, que se estimou nas contas lndividuâis de 167.046

9.

10.

11 .

ConÍoÍme se ênconira descrito na nota 39 do Anexo, em 15 de FeveÍeiro de 2012, o Estado

Portuquês, âtravés da DiÍecção-Geral do Tesouro e Finanças, procedeu ao reÍorço do capitalpróprio no montanie de 600.000 milhaÍes de euÍos, mediante a realizaçao de pÍestações

acessóÍiâs, as quaìs Íìcam sujeitas ao fegime juídico dâs pÍestações s!plemeniares, nos

termos previslo no Código das Sociedades Comerciais.

Com rcíêrêncÌa a 31 de DezembÍo de 2011, o BPN apresenta um caplta pÍóprio negalivo de

494.619 milhaÍes de eurcs, emboÍâ as opeÍações íeÍeÍidas nos pontos anteriores vão

implicaÍ um impacto posiUvo nos capitaÌs pÍóptios do BPN. Adicionalmente, no âmbito do

pÍocesso de reprivaiizaçáo do Banco, foi cêlebrado em I de DezembÍo de 2011, um acoÍdoquadro com o Bânco BIC Porluguès, SA, sendo que â conUnuidade das operações do

Bânco, íace aos capiÍais própÍios negativos, está dependenle do sucesso da concfeiÌzação

do modelo de rep vâtizaçáo e íêcapilalizsçâo do Banco.

o Conselho de AdminislÍâçáo do BPN tem a intenção de a ienaÍ, duÍante o exercício de

2012, operaçóes de crédito pelo valor líquido conlâbilisìico, cujo montante náo será iníeÍior a

1,5 mil miÌhões de euÍos, e outÍos acuvos às entidades ParvaLorem, SA e PaÍups, SA

coníoÍme se ênconlíâ mencionado na nola 39 do Anexo às DemonsiraÇôês Financeiíâs

Consolidadas.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISIÍOS IEOÁÍS

LtsBoA, 28 DE MARçO DE2A12

12. Ë tâmbém nossa opinião que â ÌníoÍmação ínanceira constanie do Rêlatório de Gestão é

concordante com as demonstÍações financeiras consolidadas do exercicio de 2011.

SOCIEDADE DE REVISORES OFIC/Á/S DE CONIÁSRepresentada pelo sócia Manuelde Olìveim Rego

scieda!*ìe neyi,oE ofirisj: de co!ir5, l,ds

Sedê: Aì: ?Ìaia d. viróda,73,2" E9 .1050133 Lnbd . Ter lÌ3 ìs26

OLIYE]RÁ REGO gÃSSOC/ADOS

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

265

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

266

1. Missão, objectivos e políticas da empresa

Na sequência da nacionalização, através da Lei nº 62-A/2008, de 11 de Novembro, de todas as acções representativas

do capital social do BPN – Banco Português de Negócios S.A. (BPN), e designados os membros do seu Conselho de

Administração pela Caixa Geral de Depósitos, S.A., entidade a quem foi atribuída a gestão do Banco, a missão da

empresa é a referida na lei da nacionalização, ou seja, a gestão do Banco, acautelando, designadamente, os interesses

dos depositantes, os interesses patrimoniais do Estado e dos contribuintes e a defesa dos direitos dos trabalhadores,

preparando a sua alienação ao sector privado.

Os objectivos e as políticas da empresa, por seu turno, são os que, no quadro de uma gestão sã e prudente, se afiguram

susceptíveis de atingir e concretizar os interesses que presidiram à nacionalização, dos quais se destacam a adopção

dos princípios de bom governo das empresas do sector empresarial do Estado, a rigorosa contenção de custos e a total

cooperação com as autoridades judiciárias competentes para investigar as questões criminais suscitadas pela gestão

anterior da instituição.

2. Regulamentos internos e externos a que a empres a está sujeita

Em consequência da nacionalização, o BPN passou a ter a natureza de sociedade anónima de capitais exclusivamente

públicos, passando a reger-se, do ponto de vista institucional, pelo regime jurídico do sector empresarial do Estado, pelo

Decreto-lei n.º 5/2009, de 06 de Janeiro e por novos estatutos. O BPN ficou ainda sujeito ao cumprimento dos princípios

de bom governo das empresas do sector empresarial do Estado, conforme disposto na Resolução de Conselho de

Ministros n.º 49/2007, de 1 de Fevereiro.

Do ponto de vista da actividade, o BPN rege-se no essencial pelas normas gerais e especiais aplicáveis à instituições de

crédito, com destaque para o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), o Código

dos Valores Mobiliários, as normas regulamentares emitidas pelo Banco de Portugal e pela Comissão do Mercado de

Valores Mobiliários e toda a legislação aplicável às sociedades anónimas, designadamente o Código das Sociedades

Comerciais.

Dispõe ainda o BPN de um conjunto de normas internas publicadas na sua rede informática interna, com destaque para

um sistema de Instruções de Serviço, Circulares, Notas Internas e Manuais de Procedimentos (como, por exemplo, o

Manual Geral de Compliance), normas que dispõem sobre o funcionamento e o exercício da actividade.

3. Informação sobre transacções relevantes com enti dades relacionadas

São consideradas entidades relacionadas do BPN todas as empresas controladas pelo Grupo BPN, os órgãos de gestão

do Banco, o Estado Português (accionista), outras entidades controladas pelo mesmo accionista e o Fundo de Pensões

do BPN.

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

267

Os saldos e transacções com entidades relacionadas são os seguintes:

(milhares de Euros)

BPN Individual

31.12.2011

Outras

Direcção Geral entidades do Membros do do Tesouro Estado Conselho de

e Finanças Português Associadas Administração

Activos:

Aplicações em instituições de crédito - - 683.424 -

Títulos e Instrumentos Financeiros derivados de negociação - - 1.265 -

Crédito a clientes - - 320.867 60

Passivos:

Recursos de instituições de crédito - 433.849 494.850

Recursos de clientes e outros empréstimos 182 62.505 56.752 43

Títulos e Instrumentos Financeiros derivados de negociação - - - -

Passivos subordinados - 1.402.823 - -

Garantias prestadas 93 11.713 -

Proveitos:

Juros e rendimentos similares - - 2.670 -

Ganhos em operações financeiras - - 3.284 -

Rendimentos de serviços e comissões - - 34.897 -

Custos:

Juros e encargos similares - 127 1.646 -

Perdas em operações financeiras - - 2.408 -

Comissões 1.847 952 - -

Outros custos de exploração - - 17.300 -

Totais 2.029 1.900.349 1.632.232 103

Entidades Filiais, Associadas e Outras empresas do Grupo

Aplicações

Crédito

Recursos

Garantias

Proveitos

Custos

Banco Efisa, SA 98.139 - 401 -

7.966

389

BPN - IFI, SA 105.004 - 447.789 -

1.021

14.838

BPN Brasil Banco Múltiplo, SA 30.914 - 134 -

9.261

-

BPN Cayman - - 41.454 -

-

268

BPN Crédito, IFIC 449.367 2 5.072 1.572

18.309

2.047

BPN Imofundos, SGFIM, SA - - 7.640 -

107

210

BPN Internacional - 40.076 37 -

902

-

BPN Madeira - - 28 -

-

1

BPN Serviços, ACE - 13.350 427 10.141

481

17.344

BPN Gestão de Activos, SGFIM, SA - - 3.525 -

1

117

Parparticipadas, SGPS, SA - 30.113 19 -

125

-

Parups, SA - 68.328 974 -

223

3

Parvalorem, SA - 112.076 44.102 -

125

1.177

Totais 683.424 263.943 551.602 11.713

38.521

36.394

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

268

Consolidado

31.12.2011

Outras

Direcção Geral Caixa entidades do Membros do

do Tesouro Geral de Estado Conselho de

e Finanças Depósitos Português Associadas Administração

Activos:

Aplicações em instituições de crédito - 18 - - -

Títulos e Instrumentos Financeiros derivados de negociação - - - - -

Crédito a clientes - - 3.541 2.133 60

Activos não correntes detidos para venda - - - - -

Outros activos 400 - - 4.010 -

Passivos:

Recursos de clientes e outros empréstimos - 433.849 - 80 -

Débitos representados por títulos 182 86.655 - - 43

Passivos não correntes detidos para venda

Passivos subordinados - - - - -

Outros passivos 1.688 95.749 83 110 -

Garantias prestadas 1.572 93 - 1.200 -

Proveitos:

Juros e rendimentos similares - - - 100 -

Ganhos em operações financeiras - - - - -

Rendimentos de serviços e comissões - - - - -

Outros proveitos de exploração - - - 590 -

Custos:

Juros e encargos similares - 6.399 - - -

Perdas em operações financeiras - - - - -

Comissões 1.847 952 - - -

Outros custos de exploração - - - 399 -

5.689 623.715 3.624 8.622 103

4. Informação sobre outras transacções

O BPN adopta procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, tratando com equidade os

fornecedores de bens e serviços e adoptando critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.

Na aquisição de bens e serviços, em 2011, o BPN consultou diversos fornecedores de forma a obter a melhor relação

preço qualidade. As propostas apresentadas pelos fornecedores são analisadas quer do ponto de vista financeiro como

do ponto de vista da qualidade dos bens e serviços propostos, permitindo assim reunir informação que leve à melhor

decisão sobre a escolha a tomar.

As despesas são autorizadas de acordo com competências delegadas, previstas em normativo próprio.

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

269

Não existem transacções em 2011 que não tenham ocorrido em condições de mercado.

O(s) fornecedor(es) que representa(m) mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos em 2011 é(são):

(milhares de euros)

Valor % Designação NIPC

3.797 7 PT Prime-Sol.Empre.Teleco.Sistema.,S.A. 502840757

5. Indicação do modelo de governo e identificação d os membros dos órgãos

sociais

O modelo de governo do BPN é composto pela Assembleia Geral, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e

uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, que não é membro do Conselho Fiscal.

Os membros dos órgãos sociais são designados por períodos de três anos.

5.1. A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a lei e os Estatutos lhe atribuam competência,

competindo-lhe, em especial, deliberar sobre as matérias previstas no artigo 13º, número 2 dos Estatutos.

A mesa da Assembleia Geral é constituída por um presidente e um Secretário.

Actualmente, a composição da mesa da Assembleia Geral é a seguinte:

Presidente:

Miguel Galvão Teles

Secretário:

Joaquim Paulo Taveira de Sousa

5.2. O Conselho de Administração tem as atribuições que lhe são genericamente conferidas por lei e as demais

atribuições que lhe estão cometidas pelos Estatutos, competindo-lhe, em especial, o exercício dos poderes referidos

no artigo 15º dos Estatutos.

O Conselho de Administração é composto por um mínimo de 3 e um máximo de 11 elementos, sendo um deles

designado Presidente e outro Vice-Presidente.

Actualmente, o Conselho de Administração tem a seguinte composição:

Vice-Presidente (em acumulação com o cargo de Presidente Interino):

Norberto Emílio Sequeira da Rosa

Vogais:

Pedro Manuel de Oliveira Cardoso

Rui Manuel Correia Pedras

Mário Manuel Garcia Faria Gaspar

Jorge António Beja Pessoa

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

270

5.3. O Conselho Fiscal tem as atribuições constantes da lei, competindo-lhe, em especial, o exercício dos poderes

referidos no artigo 22º dos Estatutos.

O Conselho Fiscal é composto por um Presidente, dois Vogais efectivos e dois suplentes.

Actualmente, a composição do Conselho Fiscal é a seguinte:

Presidente:

Em substituição

Vogais efectivos:

Carlos Manuel Durães da Conceição

Maria Helena Maio Ferreira de Vasconcelos

Vogais suplentes:

Luís Miguel Silva Ribeiro

Ana Beatriz Azevedo Dias Antunes Freitas

5.4. A sociedade de Revisores Oficiais de Contas tem as atribuições decorrentes da lei, competindo-lhe, em especial,

os poderes referidos no artigo 22º dos Estatutos.

Actualmente, a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas é a sociedade “Oliveira Rego & Associados, SROC”,

representada por Manuel de Oliveira Rego, e o Revisor Oficial de Contas suplente é Pedro Miguel Marques Antunes

Bastos.

5.5. O Auditor Externo é a sociedade “Deloitte & Associados, SROC, S.A.”

5.6. Actualmente, existem os seguintes órgãos especializados em que participam membros do Conselho de

Administração: i) Conselho Delegado de Crédito e ii) Conselho Delegado de Crédito Alargado, com competências na

área do crédito, definidas em regulamento interno e em deliberação do Conselho de Administração.

6. Remuneração dos membros dos órgãos sociais

Esta informação consta do ponto 13 do Relatório.

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

271

7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domí nios económicos, social e

ambiental

- Enquadramento geral:

Reiterando as considerações constantes no enquadramento geral do exercício anterior, reforçamos a necessidade do

Modelo e Estratégia de Sustentabilidade bem como os compromissos da empresa para com o Desenvolvimento

Sustentável e o respectivo Plano de Acções, ser enquadrados a luz evolução do Projecto de Negócio do Banco.

Os mapas criados para sistematizar a recolha e tratamento da informação sobre as diversas formas de intervenção na

sociedade, foram actualizados com a informação disponível, que deverá ser no futuro, ajustada a nova realidade e as

opções e objectivos que vierem a ser estabelecidos.

- Responsabilidade social:

- Colaboradores

Ao nível interno, salienta-se que 99% dos colaboradores estão abrangidos por Instrumentos de Regulamentação de

Trabalho, que estabelecem regras e procedimentos em matéria de relações laborais, como complemento da legislação

geral em vigor.

Abaixo registamos alguns indicadores que ilustram a evolução dos aspectos essenciais relativos aos Recursos Humanos

nos anos de 2010 e 2011.

BPN SA - ALGUNS INDICADORES DE CAPITAL HUMANO

RUBRICA 2010 2011

Total de efectivos 1626 1584

Taxa de crescimento efectivo -5,8% -2,58%

Efectivo médio 1676 1605

Regime de contrato

Com contrato a termo certo 47 9

Com contrato sem termo (efectivo) 1572 1569

Outros 7 6

Nível de Habilitações literárias

Ensino Superior 754 731

Ensino Secundário 699 673

Outros 173 180

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

272

RUBRICA 2010 2011

Estrutura Etária dos colaboradores

> 55 anos 51 56

de 50 a 54 anos 89 106

de 45 a 49 anos 189 218

de 40 a 44 anos 324 344

de 35 a 39 anos 461 462

de 30 a 34 anos 407 339

de 25 a 29 anos 98 58

de 18 a 24 anos 7 1

Distribuição por sexos

Masculino 1003 973

Feminino 623 611

Taxa de Absentismo 5,72% 6,93%

Formação Profissional

- Participantes nas acções de formação 2206 565

- Hs dispendidas em acções de formação 8415 4445

- Taxa de Hs de Formação 0,27% 0,15%

- Nº de acções de formação 108 101

- Custos com acções de formação 94.733,80 € 70.868,38 €

Distribuição por Actividade

Área Comercial 1034 1028

Serviços Centrais 592 556

Distribuição por Função

Direcção 2 2

Chefias 293 312

Técnicos 629 583

Administrativos 687 673

Auxiliares 15 14

Do conjunto dos indicadores, destaca-se o seguinte:

• Face as restrições relativas as admissões, constata-se um decréscimo de -2,58% da população activa. No fim

do exercício 99% dos colaboradores pertenciam aos quadros efectivos da empresa.

• A estrutura das habilitações académicas mantém-se inalterável com cerca de 46% dos colaboradores com

formação académica de nível superior. Quanto a estrutura etária, há como seria inevitável, um ligeiro

agravamento tendo em conta que 54,3% da população activa interna tem menos de 40 anos. Mesmo assim,

consideramos que estes indicadores reflectem o bom potencial humano existente ao nível da sua formação de

base e nível etário médio.

• Por outro lado, também se mantém quase a mesma relação equilibrada na distribuição por género, repartido por

61% do género masculino e 39% do género feminino.

• Quanto a taxa de absentismo, a evolução negativa nos últimos anos foi acentuada, situando-se em 2011 nos

6,93% das horas trabalháveis, o que representa um agravamento de 21,15% em relação ao ano anterior.

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

273

Em 2011, acentuou-se a contenção no investimento, com um ainda maior abrandamento da actividade formativa

reflectido na diminuição dos encargos com a formação e baixíssima taxa de horas de formação (0,15%). Assim

sendo, não há nenhuma acção em particular que justifique especial destaque.

- Envolvimento com a Comunidade

Como já anteriormente foi referido, o contexto do negócio e as dificuldades existentes, tiveram reflexos negativos na

nossa capacidade de envolvimento com a Comunidade.

Neste âmbito e salvo iniciativas pessoais avulsas de alguns colaboradores, não há matéria que justifique referência ou

destaque.

- Desenvolvimento sustentável :

Do conjunto da informação recolhida junto de diversas áreas, destacamos alguns indicadores e informação relativa aos

aspectos, que se enquadram na Sustentabilidade Empresarial, grande parte dos quais na continuidade de processos já

anteriormente iniciados.

- Satisfação dos Clientes:

A satisfação dos Clientes constitui naturalmente uma prioridade do BPN. Seguidamente apresentamos dois aspectos

ilustrativos desta preocupação, relativos a gestão da análise e tratamento das reclamações e promoção de um serviço de

qualidade na Banca Directa e Meios de Pagamento.

Dando expressão as crescentes preocupações da empresa na satisfação dos clientes, foi constituídos em 2011, em

substituição do Gabinete de Provedoria do Cliente, o Gabinete de Análise e Tratamento de Reclamações, órgão que tem

como missão contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo BPN e consequentemente, para a

melhoria da imagem do Banco juntos dos seus clientes. De forma a tornar o tratamento mais especializado, foram no seu

âmbito criadas unidades de Gestão das Relações com o Cliente e Gestão da Qualidade do Serviço Prestado ao Cliente.

Neste sentido, o Gabinete de Análise e Tratamento de Reclamações, na sua actividade de atendimento, esclarecimento

e acompanhamento das reclamações apresentadas pelos clientes, constituiu, em 2011, 781 processos. Dos 781

processos, 144 foram reaberturas (insistências diversas por parte dos Reclamantes e/ou outros intervenientes) e 637 são

novas Reclamações, cuja origem/prioridade é a seguinte:

Origem/Prioridade (Inicial) Novas Reaberturas (*) Total

Livro Reclamações 97 32 129

Banco de Portugal 108 45 153

Outras 432 67 499

Total Geral 637 144 781

(*) – A Origem / Prioridade indicada corresponde à do processo inicial

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

274

As Reclamações Entradas em 2011 (Novas/Reaberturas) agrupam-se nos seguintes assuntos:

Assunto Novas Reaberturas Total %

Contas de depósito 153 21 174 22,3%

Valores Mobiliários 81 42 123 15,7%

Crédito ao Consumo e Outros Créditos 90 17 107 13,7%

Central de Responsabilidades de Crédito 62 11 73 9,3%

Cheques 52 8 60 7,7%

Diversos 36 22 58 7,4%

NETPAY 49 8 57 7,3%

Cartões 43 6 49 6,3%

BPN Interactivo 18 18 2,3%

Crédito Habitação 13 3 16 2,0%

Débitos Directos _ Cobranças 9 9 1,2%

Sigilo Bancário 5 4 9 1,2%

Máquinas ATM e TPA 7 7 0,9%

Atendimento e Instalações 6 6 0,8%

Transferências 6 6 0,8%

Operações com Numerário 3 3 0,4%

Preçário 3 3 0,4%

Fraudes 1 2 3 0,4%

Total Geral 637 144 781 100%

No mapa seguinte apresenta-se a evolução havida nas Reclamações recepcionadas no GATR em 2011

comparativamente a 2010. Assim, verificamos que a tendência foi de uma redução na ordem de 10%.

ANO DIFERENÇA

2010 2011 2011

2011 vs

2010

2011 vs 2010

(%)

Novas Reabertas Total 2011

867 637 144 781 -86 -10%

Em 2011 foram tratadas/fechadas 886 Reclamações conforme se segue:

Reclamações Fechadas em 2011 por Ano de Entrada

2008 2009 2010 2011 Total

12 71 215 588 886

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

275

De referir que 92 % das novas Reclamações apresentadas/entradas em 2011 foram esclarecidas e resolvidas.

Das Reclamações Analisadas e Concluídas em 2011, foram consideradas “Com Razão” (35%) e “Sem Razão” (65%):

Causa do Erro Total

Com Razão 306

Sem Razão 580

Total Geral 886

Face aos dados acima indicados, das Reclamações Analisadas/Fechadas em 2011, verificámos que, na maioria das

mesmas(65%) eram infundadas.

As 886 Reclamações tratadas e concluídas em 2011 foram agrupadas nos seguintes assuntos:

Assunto Total %

Contas de depósito 225 25,4%

Valores Mobiliários 130 14,7%

Crédito ao Consumo e Outros Créditos 99 11,2%

Cheques 86 9,7%

Diversos 78 8,8%

Central de Responsabilidades de Crédito 66 7,4%

NETPAY 60 6,8%

Cartões 56 6,3%

BPN Interactivo 21 2,4%

Crédito Habitação 16 1,8%

Atendimento e Instalações 9 1,0%

Débitos Directos _ Cobranças 8 0,9%

Fraudes 7 0,8%

Máquinas ATM e TPA 6 0,7%

Sigilo Bancário 6 0,7%

Transferências 6 0,7%

Operações com Numerário 4 0,5%

Preçário 3 0,3%

Total Geral 886 100%

Verificou-se em 2011 um aumento de 34% no número de reclamações Encerradas/Fechadas comparativamente a 2010.

ANO DIFERENÇA

2010 2011 2011 vs 2010

2011 vs 2010

(%)

663 886 223 34%

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

276

No âmbito da avaliação das reclamações apresentadas ao Banco, visando identificar as situações que justifiquem

correcções, ajustamentos ou melhorias, com vista a assegurar maior transparência e rigor nas práticas e procedimentos

e contribuir para uma melhoria contínua do serviço prestado e da imagem do Banco, destacamos as seguintes áreas de

actuação:

� Processos de encerramento de conta

� Aplicações informáticas

� Emissão de cartões de débito

� Aplicação do preçário

� TPA’s NetPay

Também no âmbito da Satisfação do Cliente, no seguimento da Certificação Netpay, obtida em Dezembro de 2010, no

ano de 2011, foram efectuados dois alargamentos de âmbito à certificação: numa primeira fase à Banca Directa e,

posteriormente aos Cartões e ATM. Em Julho de 2011, encontrava-se certificado, segundo a Norma NP EN ISO

9001:2008, a Concepção e Gestão dos Canais Complementares e Meios de Pagamento (Netpay, ATM, Cartões e Banca

Directa) do BPN. A Direcção de Canais Complementares e Meios de Pagamento conseguiu, com esta Certificação,

transmitir uma maior confiança e credibilidade ao mercado, garantindo a qualidade dos serviços referidos no âmbito da

Certificação.

A implementação do Sistema de Gestão da Qualidade pressupôs os seguintes compromissos:

• Melhorar continuamente o serviço (Netpay, ATM, Cartões e Banca Directa);

• Apresentar ao Cliente propostas competitivas e à medida do seu negócio;

• Constituir parcerias duradouras com os Clientes e Fornecedores, contribuindo para a dinamização dos seus

negócios;

• Proporcionar ao Cliente meios complementares à Rede Comercial;

• Fornecer um atendimento telefónico de excelência e a execução rigorosa de transacções bancárias;

• Disponibilizar Cartões de Débito e de Crédito eficientes e competitivos;

• Garantir a boa localização e funcionamento das ATM BPN;

• Garantir a máxima eficiência de todos os Processos;

• Gerar valor para o Accionista.

Com o objectivo de assegurar o bom funcionamento do Sistema de Gestão e, com o intuito de assegurar os

compromissos definidos, o Sistema é monitorizado mensalmente, mediante análise dos KPI. Para além desta acção, de

forma a conhecer aprofundadamente o nosso Cliente, são efectuadas variadas análises, recorrendo a questionários:

• Satisfação de Novos Aderentes;

• Satisfação à Carteira Netpay;

• Monitorização das Assistências efectuadas pelos Fornecedores;

• Análise às Desistências Netpay;

• Satisfação à Carteira de Cartões BPN;

• Satisfação do Cliente Contact Center;

• Satisfação da Rede Comercial.

No cômputo geral, os resultados são positivos, sendo possível, através desta análise adoptar novas metodologia e

procedimentos que vão ao encontro da satisfação do Cliente.

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

277

Foram destacadas pela empresa certificadora Bureau Veritas a motivação e envolvimento de toda a equipa, a

metodologia de tratamento de reclamações, o aproveitamento de todos os inquéritos de satisfação e das reclamações

para introdução de melhorias no SGQ, a proactividade na resolução das Não Conformidades, o workflow de gestão e a

monitorização dos processos.

Com o objectivo de manter a qualidade Certificada, foram alvo de Formação Externa alguns dos intervenientes no

Sistema de Gestão da Qualidade, assegurada pela Iberogestão, e criada uma Bolsa de Auditores Internos da Qualidade.

Em Setembro de 2011 o contact center do BPN (BPN Interactivo e restantes linhas de apoio) obteve o Selo de

Qualidade da Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC).

O Contact Center foi alvo de Auditoria Externa, realizada pela APCC através da Active Brain, que incidiu no perfil

corporativo, organização e processos, processos de melhoria contínua, níveis de performance, recursos humanos e

tecnologia.

Também no final do ano 2011 foi implementada a Norma 15838:2009 “Customer Contact Centres – Requirements for

service provision ”, A implementação desta Norma é uma recomendação de Bruxelas, no que se refere à prestação dos

serviços disponibilizados pelos Contact Centers, e incide essencialmente sobre os seguintes tópicos:

• Estratégica e Política

• Satisfação do Cliente

• Infra-estruturas

• Processos (Operativa do Contact Center)

• Intervenientes (Recursos Humanos)

• Responsabilidade Social.

Trata-se de uma norma muito exigente e mais específica do que a Norma ISO 9001:2008 - é aplicável apenas ao Serviço

do Contact Center ao passo que a ISO 9001:2008 é aplicável a um Sistema de Gestão. À data não existe em Portugal,

nenhuma instituição certificada por esta Norma Europeia.

A Direcção de Canais Complementares e Meios de Pagamento teve como iniciativa, no decorrer do ano em análise, a

implementação do QFD (Quality Function Deployment ) que consiste numa técnica que identifica os requisitos do

Cliente face a um determinado produto e, proporciona a metodologia para assegurar que esses requisitos estão

presentes no desenvolvimento do mesmo assim como no processo de planeamento. Esta acção visa ir ao encontro das

necessidades e expectativas do Cliente, no que se refere ao Netpay.

- Apoios creditícios a empresas c/ relevância ambie ntal

O contributo da empresa no âmbito do desenvolvimento sustentável, também se manifesta nos apoios creditícios a

entidades que contribuem positivamente para a valorização ambiental e/ou social, através dos projectos/actividade que

desenvolvem.

Neste sentido, ao longo de 2011 identificamos na carteira de crédito, 9 empréstimos com relevância ambiental que

representam nichos de mercados onde o BPN já possui uma presença importante.

Estes empréstimos, com responsabilidades actualmente assumidas no BPN totalizam 11,7 Milhões de Euros.

Os apoios distribuem-se pelos mais variados ramos de actividades, desde Associações Municipais de recolha e

tratamento de resíduos, tratamento de águas, produção de biocombustível, indústrias com aproveitamento de resíduos

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

278

de construção e demolição, reciclagem de embalagens, engenharia e consultadoria ambiental, etc., com predomínio de

uma empresa que detém cerca de 68% de responsabilidades no total dos empréstimos.

As empresas que beneficiaram de apoio financeiro correspondem a manutenção dos apoios já concedidos nos últimos

anos, não se evidenciando quaisquer situações de incumprimento/alerta.

- Sustentabilidade vs Risco Operacional:

O Sistema de Gestão e Medição do Risco Operacional implementado pelo Grupo BPN tem como objectivo a prevenção,

mitigação e gestão do risco. O sistema comporta, na sua matriz de riscos, alguns riscos relacionados com a

Sustentabilidade.

A Gestão do Risco Operacional, dada a sua amplitude, contribui também para a minimização de impactos negativos

sociais e ambientais, concretizada através da mitigação de importantes riscos com potenciais impactos nessas áreas.

Conforme já referido em anteriores relatórios, com o objectivo de aumentar a eficiência organizacional e o nível de

controlo interno, o Gabinete de Risco Operacional desenvolveu, na aplicação de registo de eventos, uma funcionalidade

que permitiu desmaterializar o tratamento de um vasto número de assuntos internos, implicando uma significativa

redução no consumo de papel por parte da organização e nos impactos decorrentes da circulação de documentos entre

serviços com diferentes localizações. Durante o ano de 2011 foram registadas nesta funcionalidade cerca de 15.000

Notas Internas.

- Desempenho Ambiental directo na actividade:

Conforme já referido no passado, apesar da ausência de objectivos internos claramente definidos, salientamos o

desempenho ambiental positivo, reflectido nos indicadores relativos aos consumos e tratamento de resíduos, ilustrados

nos quadros abaixo indicados.

Consumo de Materiais (*) 2009 2010 2011 % Var.

Papel total (em toneladas) 198 194 163 -15,96%

Toners/tinteiros (em unidades) 4.327 3.529 3.055 - 13,43%

Plásticos (em kg) 3.565 3.083 2.743 -11,03%

(*)- infª agregada p/área de aprovisionamento

Em termos de evolução do consumo de materiais, manteve-se a tendência de redução no consumo do papel (-15,96%) ,

consumíveis informáticos (-13,43) e plásticos (-11,03%). A diminuição mais acentuada do consumo em geral e do papel

em particular, resulta do abrandamento da actividade e uso mais acentuado do suporte digital.

Recolha de Resíduos (*) 2009 2010 2011 % Var.

Papel e cartão (em toneladas) 67,60 78,56 60,25 -23,31%

Componentes (em Kg) 1.102 1.023 663 -35,16%

Plásticos (em kg) 3.111 6.382 6.885 (1) 7,89% (1) - Incluem resíduos de vidro e madeira

(*)- infª agregada p/ área de aprovisionamento

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

279

Em 2011, continuamos com o processo de recolha de papel através da instalação de contentores de recolha em todos os

locais da empresa e continuamos o processo de recolha de resíduos de plásticos iniciado em 2008, bem como de outros

resíduos (consumíveis informáticos). A diminuição do volume de resíduos resulta das mesmas razões apresentadas para

os consumíveis.

A preocupação ambiental também é reflectida na procura de meios de eliminação de outros resíduos potencialmente

recicláveis independentemente do seu nível de toxicidade (equipamentos, artigos compostos, etc.). Neste sentido, este

ano recolhemos resíduos de vidro (2.718 kg) e madeira (2.040 kg) provenientes do desmantelamento de molduras que

continham moedas comemorativas do Euro 2004.

8. Viabilidade do cumprimento dos Princípios do Bo m Governo (RCM n.º 49/2007,

de 28 de Março), devidamente fundamentada

Com a nacionalização da totalidade do seu capital o BPN assumiu a natureza de empresa pública, ficando em

consequência a estar sujeito aos Princípios de Bom Governo do Sector Empresarial do Estado adoptados pela

Resolução do Conselho de Ministros 49/2007, de 28 de Março de 2007.

A alteração dos Estatutos do BPN, ocorrida em 6 de Janeiro de 2009 com a publicação do Decreto-Lei nº 5/2009, veio

conformar os estatutos do BPN com a sua natureza de sociedade de capitais exclusivamente públicos. No essencial,

foram introduzidas alterações ao nível do modelo de fiscalização, passando o Banco a dispor de um conselho fiscal e de

revisor oficial de contas, em lugar de um fiscal único, e foi eliminada a figura do conselho superior. No demais, foram

adoptadas as soluções jurídicas constantes do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27

de Março, que veio introduzir exigências acrescidas de rigor, de eficiência e de transparência na actividade empresarial

de natureza pública.

Desde a sua nacionalização, o BPN é gerido pelo actual Conselho de Administração, designado pela Caixa Geral de

Depósitos e pelo accionista único – O Estado Português, que tem procurado conhecer exaustivamente a real situação do

Banco, por forma a garantir a sua viabilidade e futuro.

Foram nomeados novos auditores e órgãos de fiscalização e progressivamente, levada a efeito uma reestruturação dos

serviços. Está também em curso um rigoroso programa de redução de custos de funcionamento e tem sido prosseguida

uma política de formação do pessoal e sua sensibilização para as novas características do Banco.

Nesse sentido, a missão, objectivos e princípios gerais de actuação definidos pelo actual Conselho e Administração do

BPN estão condicionados.

O BPN tem vindo a tomar todas as medidas no sentido de assegurar o integral cumprimento das orientações e princípios

de bom governo constantes da Resolução de Conselho de Ministros nº49/2007 de 28 de Março de 2007, assinalando-se

no quadro seguinte os pontos que, ainda, evidenciam lacunas na respectiva observância:

PBG RECOMENDAÇÕES

Missão,

Objectivos e

- Obrigação de cumprimento, respeito e divulgação, da missão, objectivos e políticas ,

fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a

parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

280

PBG RECOMENDAÇÕES

Princípios

Gerais de

Actuação

respeito pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e

satisfação das necessidades da colectividade – título II – nº 7 RCM

Estruturas de

Administração

e Fiscalização

- Emissão de relatório de avaliação de desempenho anua l dos gestores executivos e de

avaliação global das estruturas e mecanismos de governo em vigor pela empresa, efectuado

pelos membros do órgão de fiscalização – título II – nº 17 RCM

- Implementação do sistema de controlo , que proteja os investimentos e activos da empresa e

que abarque todos os riscos relevantes assumidos pela empresa – título II – nº 19 RCM

Divulgação de

informação

relevante

- Disponibilizar para divulgação no sítio das empresa s do Estado , de forma clara, relevante e

actualizada, toda a informação antes enunciada, a informação financeira histórica e actual da

empresa e a identidade e os elementos curriculares de todos os membros dos seus órgãos

sociais – título II – nº 25 e 26 RCM

9. Existência de Código de Ética

O BPN dispõe de um código de conduta que cumpre o disposto no artigo 77º-B do RGICSF, disponível na sua página na

internet (em: http://www.bpn.pt/img/21/condigo_conduta_2011.pdf)

O código de conduta estabelece as linhas de orientação em matéria de ética profissional para todos os colaboradores ao

serviço do Banco, constituindo igualmente uma referência para o público no que respeita ao padrão de conduta exigível

ao BPN no seu relacionamento com terceiros.

10. Informação sobre a existência de um sistema de controlo compatível com a

dimensão e complexidade da empresa, de modo a prote ger os investimentos e

os seus activos, o qual deve abarcar todos os risco s relevantes pela empresa

No âmbito do controlo e gestão de riscos associados à sua actividade, o BPN tem vindo a desenvolver políticas e

procedimentos específicos que visam uma avaliação, acompanhamento e controlo dos diferentes tipos de risco (de

crédito, de mercado, de taxa de juro, de taxa de câmbio, de liquidez, de compliance, operacional, dos sistemas de

informação, de estratégia e de reputação, bem como outros riscos que se possam revelar materiais).

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

281

A função de gestão de riscos no BPN é coordenada pelo Chief Risk Officer e assenta nas seguintes cinco áreas

principais:

i) Risco de Contraparte (Direcção Internacional);

ii) Risco de Crédito (Direcção de Análise de Risco);

iii) Risco de Mercado (Unidade de Riscos de Mercado);

iv) Risco Operacional (Gabinete de Risco Operacional);

v) Risco de Compliance (Gabinete de Compliance).

Cada uma destas áreas dispõe de uma estrutura organizativa própria que atende à natureza, dimensão e complexidade

das actividades desenvolvidas pelo BPN e que desempenha as suas competências de forma objectiva e independente

relativamente às restantes áreas funcionais.

11. Identificação dos mecanismos adoptados com vist a à prevenção de conflitos de

interesses

Decorre do ponto 22 da RCM nº 49/2007 que os membros dos órgãos sociais das empresas públicas devem abster-se

de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si

realizadas e que no início de cada mandato, e sempre que se justificar, devem declarar ao órgão de administração e ao

órgão de fiscalização, bem como à Inspecção-Geral de Finanças, quaisquer participações patrimoniais importantes que

detenham na empresa, bem como relações relevantes que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições

financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, susceptíveis de gerar conflitos de interesse.

Assim, os membros do Conselho de Administração do BPN:

• Cumprem as disposições legais relativas à comunicação de cargos exercidos em acumulação

• Respeitam as normas relativas à abstenção de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos

• Respeitam as normas relativas à comunicação de participações e interesses patrimoniais à Inspecção-Geral de

Finanças

Nesta matéria, o BPN cumpre estritamente o disposto nos artigos 85º e 86º do RGICSF. Além disso, obedece às regras

relativas à declaração de interesses, bem como ao regime de incompatibilidades e impedimentos definido no “Estatuto do

Gestor Público” (Decreto-Lei nº 71/2007).

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

282

12. Explicitação fundamentada da divulgação de toda a informação actualizada

prevista na RCM n.º 49/2007, de 28 de Março

Informação a constar no Site do SEE Divulgação

Sim Não N.A.*

Estatutos actualizados (PDF) X Historial, Visão, Missão e Estratégia X Ficha Síntese da empresa X Identificação da Empresa: Missão, objectivos, politicas, obrig., serv. público e modelo de financiamento X Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais: Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) X Estatuto remuneratório fixado X Remunerações auferidas e demais regalias X Regulamentos e Transacções: Regulamentos Internos e Externos X Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) X Outras transacções X Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambie ntal X Avaliação do cumprimento dos PBG X Código de Ética X Informação Financeira histórica e actual X Esforço Financeiro do Estado X

Esta informação foi remetida à Direcção Geral do Tesouro e Finanças em 29-02-2012 e ficará disponível em:

http://www.dgtf.pt/sector-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas/entidade/bpn-banco-portugues-de-

negocios-sa

Informação a constar no Site da Empresa

(pressupõe a existência de Site)

Divulgação

Sim Não N.A.*

Historial, Visão, Missão e Estratégia X Organigrama X Órgãos Sociais e Modelo de Governo: X Identificação dos orgãos sociais X Identificação das áreas de responsabilidade do CA X Identificação de comissões existentes na sociedade X Identificar sistemas de controlo de riscos X Remuneração dos órgãos sociais X Regulamentos Internos e Externos X Transacções fora das condições de mercado X Transacções relevantes com entidades relacionadas X Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambie ntal X Código de Ética X Relatório e Contas X Provedor do cliente (1) X

* N.A. - Não Aplicável (1) O BPN dispõe de um Gabinete de Análise e Tratamento de Reclamações, que tem como missão contribuir para a melhoria da

qualidade dos serviços prestados pelo BPN e, consequentemente, no exercício das suas funções, analisa e contribui para a resolução

das questões enviadas pelos Clientes.

Esta informação encontra-se disponível em: http://www.bpn.pt

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

283

13. Anexo relativo à Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais

REMUNERAÇÕES 2011

Conselho Administração

Mandato Presidente

Dr. Francisco Bandeira

Vice-Presidente

Dr. Norberto Rosa

Vogal Dr. Pedro Cardoso

Vogal Dr. Rui Pedras

Vogal Dr. Jorge Pessoa

Vogal Dr. Lourenço

Soares

Vogal Dr. Mário Gaspar

1. Remuneração (Valores Anuais)

1.1. Remuneração Base/Fixa 0,00€ 0,00€ 0,00€ 203.011,20€ 203.011,20€ 194.794,08 € 203.011,2

0€ 1.2. Acumulação de funções de

gestão 38.413,22€ 41.428,15€ 41.428,15€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€

1.3. Prémios de Gestão 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 1.4. Outras (Complemento de

Enquadramento) 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€

2. Outras regalias e compensações 2.1. Gastos de utilização de

telefones (apenas móveis) e

Placas B.L.

217,95€ 439,84€ 0,00€ 2.073,31€ 1.003,39€ 444,75€ 820,55€

2.2. Valor de aquisição/renda da

viatura de serviço/Mês 0,00€ (**) 0,00€ 0,00€ 1.963,33€ 1.914,60€ 1.914,60€ 1.914,60€

2.3. Valor de Combustível gasto

c/viatura serviço/Ano (*****) 216,37€ 528,92€ 270,09€ 379,65€

2.4. Subsídio de deslocação 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 2.5. Subsídio de refeição 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 2.6. Outros (identificar

detalhadamente) 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€

3. Encargos com benefícios sociais 3.1. Segurança social obrigatório

(***) 0,00€ 0,00€ 0,00€ 14.297,08€ 61.410,86€ 0,00€

25.917,64

€ 3.2. Seguro de saúde 0,00€ 0,00€ 0,00€ 1.184,28€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 3.3. Seguro de vida 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 3.4. Outros (identificar

detalhadamente) 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€ 0,00€

4. Informações Adicionais 4.1. Opção pelo vencimento de

origem (s/n) N N N N N N N

4.2. Regime segurança social CGA FP BdP CGA Segurança

Social

Segurança

Social CGA FP IFAP

4.3. Ano de aquisição de viatura

pela empresa 2008 N N N N N N

4.4. Exercício de funções

remuneradas fora grupo N N N N N N N

4.5. Outras (identificar

detalhadamente) N N N N N N N

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Relatório relativo ao Governo da Sociedade - 2011

Relatório e Contas

284

(*) Administradores em regime de acumulação, com funções no Conselho de Administração da CGD. Trata-se de remunerações

complementares fixadas por deliberação social unânime do accionista, ao abrigo do nº 3 do artigo 11º do regime jurídico de apropriação

pública por via de nacionalização, aprovada pela lei nº 62-A/2008, de 11 de Novembro. (**) O Administrador Francisco Bandeira utilizou viatura que é propriedade do BPN, não existindo, consequentemente, qualquer renda. Valor

do seguro anual é € 1.214,41.

(***) Os Administradores oriundos da CGD mantêm os seus descontos para os respectivos regimes de segurança social, sendo a respectiva

retenção e entrega processada pela CGD.

(****) O Dr. Francisco Bandeira cessou funções a 31/08/2011.

(*****) O valor de combustível indicado corresponde apenas ao mês de Dezembro.

(******) O Dr. Lourenço Soares cessou as funções como vogal do C.A., a partir de 13 de Dezembro de 2011, conforme determinado em A.G..

Por essa razão os valores da retribuição diferem dos restantes membros dos Órgãos Sociais.

Mesa da Assembleia Geral Presidente Miguel Galvão Teles € 1.440,00 a)

Secretário Joaquim Paulo Taveira de Sousa € 0,00 b)

Conselho Fiscal

Presidente Pedro Miguel Duarte Rebelo de Sousa € 19.080,00 c)

Secretário Carlos Manuel Durães da Conceição € 40.068,00

Maria Helena Maio Ferreira de Vasconcelos € 40.068,00

Revisores Oficiais de Contas

Empresa Oliveira Rego & Associados, SROC € 105.903,00 d)

a) - Atribuição de senhas de presença, por cada reunião em que participe no valor de 720€ (em 2011 foram pagas 2 senhas de presença)

b) - Atribuição de senhas de presença, por cada reunião em que participe no valor de 400€ (não foi pago qualquer valor em 2011)

c) - Foi remunerado até 30/4/2011. d) - O valor indicado inclui o IVA