Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario

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Susan Buck Morss

Walter

  Benjamín

escritor

 revolucionario

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1/29

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SüSAN BUCK-MOKSS

a d v i r t i e n d o sob re  la po s ib i li d a d

  d e

  la  Gra n

 G u e r r a .

  Fu e ron r e im pre sa s en

1933

  en un

  n ú m e r o  especial de  Crapouillot  d ed i cad o

  a

  lo s a r m a m e n t o s ,

denunciando l a pers i s t encia de esos  intereses

  f inanc ie ros

  y  a d v i n i e n d o  so -

b r e un a  pos ib le S e g u nda Gue r r a M u n d i a l .

L a

  m o d a

 es el

  e t e r n o r e t o rn o

  de lo

 n u e v o b a j o

  la  fo r ma

  ( p r o d u c i -

da en

  m a s a )

  de  l o  s iempre igua l ( I , p .

  677) .

H ay un a  t radic ión  que e s

 ca tá s t rofe

  (N 9, 4, p, 475 ) .

Qu e

  e s t o s i ga su c e d i e n do , es

  la

 ca tá s t rofe

  (N 9 a, 1, p .

 4 7 6 ) .

Estética y anestésica-. una recons iderac ión de l ensayo sobre la

obra

  de

 arte;

I

El e nsa y o de W a l t e r

  Be n j a mín

  La ob ra de a r t e e n la époc a de su repro-

duc t ib i l idad  técnica 1 es genera lmente  considerado una  a f i rmac ión  de la

c u l t u ra  d e  m a s a s  y de l as  n u e v a s t e c n o l o g ía s a  t r a vés  de l as  cua les ésta

es

  d i s e m i n a d a .

 Y e s

 c o r r e c t o .  Be n j a mín  p o n d e r a

  el

  po t e nc i a l c og n i t i vo

y,  c onse c u e n t e m e n t e , po l í t i c o de l a s e x pe r i e nc i a s c u l t u r a l e s t e c no ló g i c a -

mente  mediadas  (e l cine e s pa rt icu la rmente  privilegiado). Si n embargo,

la   se c c ió n

  f i n a l

  de e s t e e nsa y o de 1 9 3 6 i n v i e r t e e l tono  op t im i s t a . H a -

ce

  s o n a r

  u n a

  a l a r m a .

  E l

  f a sc i sm o

 e s u na

  v i o l a c i ó n

  d e l

  a p a r a t o t é c n i -

c o qu e e s pa r a l e l a de su v i o l e n t o i n t e n t o de o rg a n i za r l a s m a sa s r e -

cientemente

 proletarizadas , no dándoles lo que les corresponde

 sino

*

 E l

 término or iginal

 e n

  inglés

 es

  A nacsthct ics .  Anestésico ,

 s u

 t r ad ucc ión

  li-

t e r a l , p i e rd e

 l a

 a l us ión

 a l

 co n cep to

  de

  estética

(aesthetics)  que la

 au to r a d e l ibe r a -

dame nte busca. N. del T .

/  Agradezco a Joan Sage su a y u d a con las fo to g ra f í a s  p ar a es te t r aba j o .

1. La t radu cción inglesa convencional del t í tulo , The Work of Art in the Age

of   Mechan i ca l Rep ro d uc t i o n ¡ La obra de ar te en l a  época de su reproducción me-

cánica ]  es la de Harry Zohn,  en

 Illuminations

ed . Hannah  A ren d t , Nuev a Yo rk ,

Schocken Books, 1969. La t raducción l i teral del t í tulo alemán es   signi f ica t ivamente

dist in ta:

  Trie

 A r tw o rk

 i n

  the Age of i ts Technological  R e p ro d uc ib i l i t y  (technischen

R.eprodi¿zierbarkeit}

n

  [ L a

  obra

  de

  ar te

  en la

  época

  de su

  r ep ro d uc t i b i l i d ad t écn i-

ca l -

  H e

  ev i t ad o

 e l

 p ro b l ema  u t i l i z a n d o

  u na

  fo rma aco r t ad a :  Artwork  essay  [Ensa-

yo

 so b re

  la

 o b ra d e a r t e ] .

2. La mejo r  lectura del  ensayo  de

  Benjamín

  sigue siendo el

 artículo

 de

 Miriam

Han sen ,  B e n j a m i n ,  Cinema and Experience:

  'The  Blue

  Flower in the

  and

  of

Technology' , New  Germán  Critique 40,  i n v i e rn o

 de

  1987.

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17 2

SUSAN  BUCK-MORSS

estatizada, arte politizado),

 Benjamín

 modifica la constelación en la cual se des-

pliegan  sus términos conceptuales {política, arte, estética) y, por consiguiente,

su significado.

 S i de

 verdad hubiéramos

 d e

  politizar

  el

 arte del mfiíGíagical

que está sugiriendo,  el arte cesaría d e

 ser

 arte t al como; Ipjconqcemo s. Por otro

lado, el

 término

 clave estética sufriría  un giro de 180

 grados

 en su  significa-

do. La  estétic¿w~se~tfansfdfmárTa;  en verdad, sería redimida, de ma ne ra que,

irónicamente (o dialécticamente),

 ella

 pasaría a describir el cam po en el cual el

antídoto  contra el fascismo se despliega.Acornó  respuesta política.

Este

  punto

  puede parecer trivial  o  innecesariamente sofístico. Pero  si

permitimos que se desarrolle,  modi f i cará  la to ta l idad de l orden conceptua l

de la modernidad.  Ésta es mi posición. La comprensión crítica que tenía

Be n j a mín

  de la

  sociedad

  de

  masas quiebra

 la

  tradición

  de l

 m o d e rn i s m o

 ( de

m a ne r a m u ch o  m ás  radical,  por

 otro

  lado,  que su contemporáneo Ma r t in

Heidegger) haciendo estallar  la  constelación  de  arte, política  y  estética  en

la

 cual , para

  el

 siglo

  xx ,

  esta  tradición

  se

  había coagulado.

II

Lo que no intentaré hacer a quí es una recorrida por toda la historia de la meta-

física

  occidental con el objeto de poner de man ifiesto las permutaciones de esta

constelación en términos del desarrollo histórico interno de la filosofía, una

  vida del espíritu fuera de contexto.  Otros han lleva do a cabo esta tarea con

la  suficiente brillantez como para dejar en claro lo infructuoso de este aborda-

je para

  el

 problema

  qu e

  estamos tratando, justamente porque presupone

  es a

continuidad

  en la

  tradición cultural

 q ue

 Ben jamín quería hacer

  estallar.

10

 

e s t a do pa r t i cu la r m e n te n t e r e s a do

 por los

 de va ne os

  filosófi-

co s  de l  t é r m ino c la ve

  estética

en la  f i losof ía occidental (ver , p or  e j e m plo ,  su s

clases  de 1936/37,  con te m por áne a s

  de l

  e ns a yo d e

 B e n j a m í n ,

 Ntctzscbe:

  Der Wille

zu r Macht

  ai s Kunst

vol. 43 de las

 Gesatnmtausgabe  : Abteilung:

 Vorlesungen

1923-1976

Fra n k fu r t a m

  Ma in , Vi t to r io K los t e r m a nn , 1985). Pa r a

  un

  rela to cr í -

tico,

 con te x tua l i z a do , de l d i s cur s o de l a  estética en e l inter ior de

  la

  cul tur a e u-

ropea  m o d e r n a ,

  ve r

 T e r r y Ea g lc ton ,

  The Ideology  of  tb e

 Aesthetic

L ondr e s ,

 B a-

sil   B la ckwe l l , 1990 . Pa r a una e xce le n te h i s tor i a i n t e le c tua l de  la conexión entre

estética y  pol í t ica  e n e l pe ns a m ie n to a le m án que s ubr a ya l a im por t a nc ia de l he -

le n i s m o e n

  g e ne r a l

  y de

  W i n c k e l m a n n

  en

  pa r t i cu la r

  (a

  quie n Ea g le ton om i te

  en

su

  versión) ,

  y es tudia la

  idea

  de los g r ie g os com o pue blo  estético y  cultural ,

E S T É T I C Y N E S T É S I C

173

Sin

  e m b a r go  si  será  útil  recordar  el signi f icado et imológico or ig in a l d e

la   palabra  estética , porque  es  precisamente hacia  es e  origen hacia donde

n os  vemos conducidos  a través de la revolución  de B e n ja m in . Aisthitikos e s

la  palab ra griega ant igua para aquello que percibe a través de la sensa-

ción .

 Aisthisis

  es la exper iencia sensor ia l de la percepción.

  El

  campo or i -

gina l  de la

  estética

  no es el

  arte sino

  la

  rea l idad ,

  la

  na tura leza corpórea ,

mater ia l .  T al co m o

  señala_Terry

  Eagle ton:  La  estética nace como  discur-

so del

 cuerpo .

11 Es una form a de conocimiento que se obt iene  a través del

gusto, el tacto,  el oído,  la vista, el olfato: todo el

 sensorium

  corporal. Las

termina les

 d e

  rodos estos sentidos -nariz, ojos, oídos,  boca, a lgu na s

  de las

áreas  m ás sensibles de la piel- están loca l izadas en la superf ic ie de l cuerpo,

la fronter a que m edia entre lo interior y lo exterior. Este aparato físico-cog-

ni t ivo ,  con sus sensores cua l i ta tivamente au tónomos  y n o  intercambiables

{los oídos  n o  pueden oler,  la  boca  no  puede  ver) ,  constituye  el  f rente  ex -

terno

de la

  m e n t e ,

  que se

 topa

  con e l

 m u nd o p r e li ngü í s t ic a m e n t e1

  y

 que ,

en   consecuencia ,  no sólo  es previo a la  lógica sino también  al signi f icado.

Po r  supuesto,  todos los sentidos pueden ser aculturados; éste es el punto

de interés filosófico en la estética en la era moderna.

1

  Pero sin imp or-

ta r

  cuan  est r ic tamente sean ent renados  lo s sentidos  (e n

 tanto

  sensibilidad

m o r a l , r e fi na m ie n to de l  gusto ,  sensibilidad a las no r m a s cu l t u r a l e s de la

e n con t r a s t e  con la  R o m a m a t e r i a l i s ta e  im pe r i a l , v er  Josef Chytry,

  Th e

 Aestbe-

tic  State:  Quest  in  Modern Germán  Thougbt Berke ley,

  Univers i ty

  of

  Ca l i f or -

nia Press,  1989.

11. Eagleton,

  Ideology of the  Aesthettc

p. 13.  Eagleton se ocupa del nacim ien-

to histórico de la estética como

  discurso

  moderno (especí f icamente en la obra de

B a um g a r t e n , f i lós of o a le m á n

 de

 m e d i a d o s

 de l

 siglo xvni)

 y

 descr ibe

 la s

  implicancias

polí t icas de es te enfo que anticar tes iano en e l ter r i tor io den so y horm iguea nte que

está

  fuera

  de la mente y comp rende nada menos que la tota lidad de nues tra vida

sensible e n  su  con jun to , como l os  pr im e r os m ovim ie n tos de un  m a te r i a l i s m o pr i -

mit ivo, de la rebelión largo t iemp o inar t icul ada del cuerpo contra la t i ranía de lo

teórico , p. 13.

12. És te era su s ignif icado para Baum gar ten, que fue e l pr imero en desa r rollar

lo  estético como

  temática  autónoma en la

 filosofía.

  Sin embargo , Eagleton es tá en

lo  correcto cuan do a pun ta que la af irmación de la experiencia de los sentidos  t iene

cor ta vida

  en

  la teor ía de Baum gar ten: Si su  esthetica  (1750),  en un ges to inno-

vador , abre

 todo

  el ter reno de la sensación, aquello para lo que lo abre es en reali-

dad la colonización de la razón ,

  Ideology of tbe estbetic^

  p.  15.

13. Ver por

  ejemplo

 e l

  m odo

  en que

  Rousseau discute

 l a

  educación

  de los

 senti-

dos en Emilio.

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17 6

S U S A N

  B U C K M O R S S

Lo que

 p arece fasc inar

 d e

 e s te mi to

  al

 "hombre"

  moderno es la

  ilusión

narcisista de control absoluto. El hecho de que uno pueda   imaginar  algo

que no  < ? s ,  es ex t rapolado  a la fantasía de

  qu e

 u no   puede (re)crear el mun -

do de acuerdo con un plan

  {u n grado

  de control imposible, por ejemplo,

en la  creación  de un  niño  qu e  v iva  y respire).  Es la p romesa  de  cuen to  de

hadas de

  qu e

  los deseos se conceden,  sin el saber de cuento de hadas de

que las consecuencias pued en ser

 desastrosas.

 Debe adm itirse que este mi-

to de

  la

  imaginación creativa ha tenido efectos saludables, dado que, en

1a   historia occidental , está  ín t imamente en t re lazado  con la  idea  de  l iber-

tad.

  Por esa

  razón ,

  una

  razón excelente,

  ha

  s ido fuertemente defendido

 y

encarecidamente

  loado.21

Si n

 embargo,

  la

 actu al conciencia feminista

 e n

  la  producción académica

ha

  revelado cuan

  temeroso  de l  poder biológico de las mujeres puede  ser es-

te constructo

  mítico.22

 El ser verdaderamente autogenético está enteramen-

te

  auto

 conté ni do.  S i t iene algún cuerpo, es uno  impermeable  a los  sentidos

y  consecuentemente asegurado contra  el  control externo.  S u potencia  es su

falta  d e respuesta corporal . Por supuesto, al abando nar sus sentidos, aban-

dona  el

 sexo.

  Curiosamente,  es  precisamente bajo esta fo rma castrada  qu e

se  le  atribuye al ser el género mascu lino, como  si, no  teniendo nada  tan em-

barazosamente impredecible o racionalmente incontrolable  como  el pene,

pudiera, entonces

  sí,

 sostener confiadam ente

 que es el

 falo.

 T al

  protuberan-

cia

  anestésica

 y

  asensual

 es

  este artefacto:

  el

  hombre moderno.

Considérese

  áo

  sublime según  Kant . jÉ l  escribe que,  enfren tados  a una

natura leza amenázame  y temible -acantilados escarpados,  un   volcán  furio-

so, un mar  rugiente-

 nuestro primer impulso, conectado,

  no sin

  razón,

  a l a

autopreservación,

23

 es sentir

 miedo.

 Nuestros  sentidos  nos dicen que, frente

21. Ver

  Carlos Castoriadis, T he  Imaginary  ínstitution ofSoáety trad.

 de

 Kathlcnn

Blamey, Cambridge,

 MIT

  Press, 1987.

22 . Ver, por  ejemplo, l a obra  de  Luce

 Irigaray.

 Para  una   excelente discusión de los

parámetros   del   de ba t e feminista ,  ve r i os  artículos d e  Seyla

  Benhabib ,

 Jud i t h Butler

y

  Nancy Frazer en Praxis International  2, julio de 1991, pp. 137-177.

23. Este "primer impulso" podría, de hecho, ser considerado superior. Pero

Kan r  escribe condescendientemente del  campesino saboyano que,  a  diferencia  de l

arrobado turista burgués,  ( • • • ) l l am aba , s in más reflexión, locos (. . .) a  todos  lo s afi-

cionados

  a la

  nieve

  de las

 montañas",

  en

  Emmanuel  Kant ,  Crítica  de l juicio

Méxi-

co,

 P o r r ú a ,

  1997,  p.  251.

E S T É T I C A   Y A N E S T É S I C A

177

al

  poder

  de la

  na tura leza ,

  "{.. .)

  nuest ra

  facultad  de

  resistir

  [s e

 reduce]

  a

un a

  insignificante pequenez  ( . . .)"-24  Pero, dice Kant, existe  un   cri terio  di -

ferente,

  más "sensato"

  ( )* ,

  que adqu irimos cuando contemplamo s estas

fuerzas

  asombrosas desde  un   lugar  seguro ,  po r  medio  de l  cual  la  n a t u -

raleza

  es

 pequeña

  y

  nuestra superioridad inmensa:

( . . .)

  [L]a irresistibilidad de su

  fuerza,

  que ciertam ente nos da a

conocer nuestra impotencia física, considerados nosotros como se-

re s  naturales, descubre,  si n  embargo,  un a  facultad  de   juzgarnos  in -

dependientes

  de

  ella

  y una

  superioridad sobre

  la

  naturaleza,

  en la

que se fun da  un a  independencia de muy  otra clase

\2S

Es   en

  este punto

  de l

  texto donde

  la

  constelación moderna

  de

 estética,

política"

 7l5uerraTic75á^^

fa

  Ka n t e l e jemplo del  hombre  m ás  digno  de  respeto  es el guerrero,

  imper-

méaHe Ií fo3ala  información sobre peligro que le proporcionan sus senti-

dos: "De aquí que, por más que se discuta, en la comparación del hombre

de Estado con el general , sobre la preferencia del respeto que uno más que

el  otro merezca,  el  juicio  estético [sic] decide

  en

  f a vor

  de l

  ú l t imo".

  _Ani-

bos el hombre de estado y el general , son tenidos por K ant en más juta es -

t ima  estética qu e e l a r t i s ta , dado q ue  ambos,

 al

 Jarle fo rma  a la

 realidad

y  no a sus

  representaciones, están imitando

 e l

  p rotot ipo autogenético^j il

Dios  judeo-cristiano, que se p roduce  a sí mismo y a  la  na tura leza .

Si   en la

  Tercera Crí t ica

  lo  estético en los

  ju ic ios

  es

  p r i va do

  de sus

sentidos,

  en la Segunda Crí t ica los sentidos no juegan ningún rol . Los

sentidos del ser moral están muertos desde el inicio. De nuevo, el ideal

de Kant

  es la

 autogénesis.

  L a

  volun tad moral , l impiada

  de

  toda  con ta-

minación

  po r

  parte

  de los

  sentidos (los cuales,

  po r

  otro lado,

  en la

 Pri -

mera Crí t ica eran la   fuente  de todo conocimien to) , es tab lece su prop ia

24 .  Ibíd.,  p. 248. De nuevo, desde una perspectiva ecológica ésta no es una res-

puesta tonta.

* La

 palabra

  qu e  utiliza Buck-Morss

 para parafrasear

 a

 K a n t

 e s

 "sensible",

 q ue

en

  inglés  significa

  cuerdo,

 razo nable , sensato",

 pero  qu e

  conserva

  en su

  raíz

  un a

alusión  al

  t r aba jo

  de los sentidos. N , del T.

25.

 Ibíd.,

 p.  248-249.

26. Ibíd., p.  249.

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  O

S U S A N

  B U C K M O R S S

Fig.

  1:

 Cerebro

 d e

  Sonja

  Kovalevskaya, matemática

  rusa

  1840-1901).

sólo es cosa de

  h o m b r e s ,

  e l a r te mágico de la  creación ex  nihilo.  Pero

a u n q u e e l  t e m a  r e g re sa r á  m ás  a de l a n t e , q u i e ro a rg u me n t a r  a  fa v o r  d e

la

  f e c u n d i da d  f i losóf ica

  de un

  a b o r d a j e di fe ren te ,

  u n

  a b o r d a j e

  m á s

 a l i -

n e a d o

  con el

  mé t o do

  de

  B e n j a m í n

  en el

  e n s a y o

  de la

  o b r a

  de

  a r t e .  Se

trata  de

 rastrear

  e l desarro l lo no y a de l s ign i f icado de los té rminos s i -

n o de l a p a r a t o s e n so r i a l hu ma n o e n s í mi smo .

IV

L os

 sen t idos

  so n

 efec tos

 d el

 s i s t e ma n e rv i o so , c o mp u e s t o s

 d e

 c ien tos

  de

miles de mi l lones de neuronas que se ex t ienden desde la superf ic ie de l

cue r po a  t r a v é s  de la m é du l a e sp in a l ha s t a  el cerebro .  E l c e r e b ro , de be -

m os

  deci r , res t i tuye

  a la

  r e f l e x i ó n filosófica

  un

  se n t i do

  de lo

  s in ies t ro .

E n nuestros  m o m e n t o s m á s

  empir i s tas ,

  n o s

  g u s t a r í a p e n sa r

  que la ma-

ter ia

  m i s m a

  del  cerebro  es la  me n t e .  ( ¿ Q u é  p o dr í a  ser más  a p ro p i a do

E S T É T I C v   N E S T É S I C

181

que e l

 c e r e b ro e s t u d i a n do

  el c e r e b ro? )

  Pero parece haber

  u n

  a b i smo

  ta n

grande

 entre nosotros, vivos,  ta l como miramos  el mundo, y esa

  mas a

blancogr i sácea  y  ge la t inosa  con sus  c i r c u n v o l u c io n e s s i mi l a r e s a l  col i -

f lor

  que  es  el

  cerebro  ( c u ya  b i o q u ími c a

  no

  dif iere  c u a l i t a t i v a me n t e

 d e

la de un

  caraco l

  de mar) , que , in tu i t ivamente , nos res i s t imos a nom-

brar los como idén t icos .

  S i

 este yo

q u e

  e x a m i n a

  e l

  cerebro

  n o

  fue ra

nada

 salvo

 cerebro,  ¿p o r q u é m e siento  ta n

  incomprens ib lemente

  ajeno

ante

  s u p r es enc ia?37

Hegel  t i e n e e n t o n c e s

  a la

  in tu ic ión

  de su

  l a do c u a n do a t a c a

  a los

o bse rv a do re s  de  cerebros .  Si se  q u i e r e c o mp re n de r  el  a l m a h u m a n a ,

a r g u m e n t a

  en  La

  fenomenología

  de l espíritu,  no debe co locarse e l ce-

rebro

  en una

  mesa

  de

 disección

  n i

 palpar

  la s

  protuberancias

 en la ca-

beza

  p a ra o b t e n e r i n fo rma c i ó n

  frenológica. S i se

  q u i e r e s a be r

  qué es

la   m e n t e ,  se  de be e x a mi n a r  lo que hace,  a l e j a n d o  así a la  f i losof ía  de

la s

  c i e n c i a s n a t u r a l e s ha c i a

  e l

  estudio

  de la

  c u l t u r a

  y la

  his to r ia

  hu -

manas. De a l l í en ade lan te , los dos discursos l l evaron caminos sepa-

rados: fi losofía  de l esp ír i tu  y fisiología  de l cereb ro

 permanecieron,

 e n

la

  mayor ía de los casos , t an c iega la una a la ac t iv idad de la

  otra

  co -

mo c a da u n o de l o s do s  h e m i s f e r i o s  de l c e r e b ro b i f ro n t e de u n p a -

c ien te  e s t á a b s t r a ído de l a s o p e ra c i o n e s de l  otro;  e n de t r i me n t o de

a m b o s , p o d r í a

  dec i r s e .

38

37. Los filósofos  modernos se han negado de manera persistente a identificar  el

cerebro con la  mente (alias ego, am e, Seele, alma, su jeto,  Geist .  Descartes le otor-

gó al alma protección contra la máq uina corporal de cerebro, nervios y músculos

localizándola

  en  cierta  g lán du la ex t remadamen te peq u eña s u s pen dida en medio

del   cerebro (ver  Las pasiones del alma .

  La

  conciencia trascendental

  de  K an t  se las

arregla

  para esquivar el cerebro desde un comienzo.

38. La investigación contemporánea del cerebro, a la vez que impresiona por

su aplicación  de  n u evas  tecnologías  que nos  permiten ver el   cerebro cada  ve z

con ma yor de ta l le , h a  sufr ido  escasa  radicalidad f i losóf ica y teórica, mientras que

la

  f i losof ía

  se expone a hablar en un

  lenguaje

  tan arcaico, dados los nuevos des-

cubrimientos

 empíricos de la neurociencia, que

 puede q u eda r

  relegada a la irrele-

vancía.

 escolástica o, s implemente, al mito. Recientemente, ha h abido un Ín teres por

reconectar ambos discursos .  Ver,  por ejemplo, Patricia Smith,

  Neurophilosopby:

Toward  a

  Unified

  Science  of  the  Mind  Brain, Cambridge, MIT Press,  1986;  J. Z.

Yo ung ,

  Philosophy and the

  Brain,

 Nueva York, Oxford Unívers ity Press , 1987; y

lo s

 n u meros os l ib ros

 d el

 pro l í f i co

 R.

 M. Young.

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184

SUSAN

  BUCK-MORSS

Este si s tema  sinestésico  está

  abierto

 en un sentido

 extremo.

 No  sólo

está

  abier to

  al

  m u n d o

  a través de los

  órganos sensoriales,

  sino que las

cé lu las

  nerviosas  en el cuerpo form an una red que e s discontinua en sí

m i sm a .

  Se

  ext ienden hacia o tras células

  en

  puntos l l amados  sinapsis,

po r

  donde pasan cargas eléctricas

 a

 través

 d e l

  espacio entre el las. Mien-

tras que en los vasos sanguíneos un derram e es l amentable , en las redes

entre a tados

  de

  nervios todo

  se

 derrama . Cualquier corte t ransversa l

de los n iveles cerebra les muestra esa di scont inuid ad a rqui tec tó nica y la

morfología a rborizad a de

  su s

  extensiones. La gigantesca capa de células

simi la r

  a una

  p i rá m i de ,

  localizada en

  la

  corteza cerebra l ,

  fu e

  descripta

po r

  primera

  vez en

  1874

  por el

  ana tomista ucraniano V ladimir

  Betz.40

U na   década  m ás tarde, cas ua lme nte , Vincent  V an

 Gogh,

 en ese  entonces

un

  paciente

  menta l

  en St.

  Remy, encontró

  es a

  forma repl icada

  en el

m un do

 exterior.

V

Resi stamos

  por un

  momento e l abandono hegel iano

  de la

  fisiología

  y

sigamos la invest igación neurológ ica de uno de sus contemporáneos , e l

anatomista escocés Si r Charles Bel l . Educa do en pin t ura a l a vez que en

ci ruj ía ,  Bell,

  con gran entusiasm o, estudió e l quin to nervio , e l gran-

dioso nervio de l a expr esión , creyendo que e l semblante es e l índice

de

  la

 mente .

41

El   rostro expresivo es , en efecto, una m aravil la de la síntesis, tan indi-

vidual

 como

  una huella dacti lar,

 pero

  legible colectivamente a través del

sentido común.  En el

 rostro,

  los  tres aspectos  de l  sistema sinestésico  -la

40 .

  Betz

  no

  dejó  ni nguna i lust ración

  de las

  células

  qu e

  describió

  y que

  fueron

bautizadas   en su honor.

41,

  Citado

  en Sir Cordón

  Gordon-Taylor

 y E. W. W alls,

 S ir  Charles Bell: His   Life

and   Times

Londres,  E.

  Se

  S.

 Livingstone,

  1958, p. 116. En su entusias mo por las

implicancias  filosóficas  de su  descubrimiento, Bel l descuidó la s  fisiológicas,  cnn  el

resultado de que un  colega  francés  se le  adelantó  en la  publicación científica. Esto

llevó a una

  desagradable disputa entre

 los dos

 respecto

 a

  quién  había hecho

 e l

 descu-

br imiento

  pr i mero .

 Ve r

 Paul

 E

  Cranefield, Th e  W ay   In and tbe  W ay   Out:  Frangois

Magendic Charles Bell and   the

 Roots

 of the  Spinal Nerves Mí .

  Kisco,

 N ueva York ,

Futura  Publishing,  1974.

E S T É T I C

Y N K S T É S I C

18 5

Fig. 4:  El  quinto nervio.

 Extraído

  del  l ibro  de Sir  Charles Bell

Sobre  los nervi os ,

  1821.

sensación

  física, la

  reacción motora

  y el significado

 psíquico- convergen

en

  signos

  y

 gestos

  qu e

  cont ienen

 un

  lengua je mimético .

  Lo

 que este l en-

gua je

  dice es cua lqu ier cosa menos concepto . Escri to en la superf ic ie

 de l

cuerpo como convergencia entre l a impresión del mu ndo exter ior y l a

expresión del sent imiento subje t ivo , el  lengua je de este s i s tema amena-

za t ra ic ionar e l

  lengua je

  de la razón, socavando su soberanía

  filosófica.

Hegel,

 e sc r i b i en do en

 1806

  la

  Fenomenología del espíritu

  en su estu-

dio de Jena , in terpre tó e l avance del e jérc i to de Napoleón (cuyos

 caño-

nes podía oír rugiendo a la distancia) como la realización inconsciente

de la Razón. Sir Charles

  Bell,

  quien, como médico de campaña a cargo de

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138

SUSAN

  BUCK-MORSS

pasado.  Sin la  p ro fu n d i d a d  de  la mem oria.,  la

  experiencia

  se empobrece.48

ÍTproblema

  s

 que en las

 condiciones

  del shnck

  mode rno -los

 shocks co-

t idianos

  d e l mu nd o

 moderno-  responder

  a los

  estímulos

  sin

  pensar

  se ha

hecho necesario para

  la

  supervivencia.

Benjamín

  quería inves t igar

  l

fecu ndid ad de la h ipótes is de Freud

  q u e

  la conciencia

  det iene

 e l

 shock

  al

  i m pe d i r l e  penetrar

  con la

  p r o f u n -

d i d a d  suf ic ien te  como

  para

  d e j a r

  u n

  rastro

  pe rmane n te e n l a me mor ia )

aplicándola  en  (...}  es tados  de la  cues t ión  m u y  dis tantes  de los que es-

tuvieron presentes

  en la concepción  f r e u d i a n a .4 9

  Freud es taba in teresa-

do en la neuro s is de gu erra , e l t raum a nervioso y mental orig inado en

los  campos

  de batal la que era

  plaga entre

  lo s

  s o ldados

  de la

  Primera

G u e r r a M u n d i a l .  Ben jamín  sos tenía que es ta experiencia pro duc tora de

shock

  de l campo de ba ta l l a  se ha conver t ido en

 norma

en la  v ida  mo -

de rna .

 3

° Percepciones

  qu e antaño

  ocas ionaban

  u n a

  reflexión consciente

so n

  ahora

  el

  origen

  de

  impu l s os

  de

  shock

  que la

  conciencia d ebe parar.

E n

  la producción indus tr ial , no menos que en la guerra moderna, en las

mult i tu des en las cal les y en encuentros erót icos , en parqu es de divers io-

nes y en

  casinos,

  el

 shock

  es la esencia misma de la experiencia moder-

na. El amb iente tecnológicamente al tera do expone e l sensorium .huma-

no a

 shocks  físicos

  que t ienen su correspondencia en e l

 shock psíquico,

ta l

  como

  testif ica  la poes ía de Baudelaire . Regis trar e l

  descalabro

de

la experiencia fue  el  reto de la poes ía de Bau delaire : ( . . . ) ha coloca-

do, por

  tanto,

  la  experiencia  d el

 shock

  en el  corazón mismo  de su  tra-

bajo  artístico /1

Las respuestas mo toras de conm utar y oprimir la explosión en el mov i-

miento  de la maquinaria, tienen su contraparte psíquica en el  tiempo ( . . . )

desmembrado

52   en una secuencia de momentos repetitivos sin

 desarrollo.

48. El recuer do es (.. .) una  manifestac ión  elemental que tiende a otorgarnos el

t iempo,  que por de pronto  nos ha

  fal tado, para organizar

 la

 recepción

  de  lo s

  estí-

mulos , Pau l  Valéry,  citado en

 Poesía y

 capitalismo p. 131.

49.

 Ibíd.,

 p.

  128.

50.  Ibíd.,

 p.

  131.

51 .

  Ibíd .,

  p. 155, p. 132. Bau delaire h ab la  del hombre que se sumerge en la

multi tud   como  en una  reserva  de  energía

  eléctrica.

  Trazando  la  experiencia  de l

shock,

  le

  llama enseguida

  'caleidoscopio

 provisto

  de conciencia' , p .

  147.

52. Ibíd.,

 p.  154.

E S T É T I C A

  Y A N E S T É S I C A

189

El

  efecto sobre el sistema sinestésico

53

  es embrutecedor. Antes que incorpo-

rar el mun do exterior como una forma de fortalecimiento, en una inerva-

ción ,54

 s e

 utilizan las capacidades miméticas para  desviarlo.

 L a

 sonrisa

  qu e

aparece automáticamente en el paseante

  previene

 contra e l

 contacto,

 un re-

flejo

  que f iguraba entonces como amort iguador mímico de

 choques .55

En

  ninguna parte

  es más

  obvia

  la

  func ión

  de la

  mimesis

 como

  reflejo

defensivo  que en la  fábrica, e n donde

  (Benjamín

  cita  a M arx )

  * * . .. )

  apren-

den los obreros a coordinar

  'su

 propio movimiento al s iempre uniforme de

un

 autómata' .

56

  La

  pieza t rabajada alcanza

 ese [el

 de l obrero] rad io

  de

acción sin contar con la voluntad del obrero. Y se sustrae a éste con igual

obs t inac ión .

57

  La explotación debe ser entendida

  aquí

  como categoría

cognitiva, no como categoría económica: el sistema  fabril,  dañando cada

uno de los sent idos , paral iza la imaginación del t rabajador. Su t rabajo

  (. . .)  se hace impermeable a la experiencia

  {...) ;

  la memoria es reempla-

zada por respues tas condicionadas , e l aprendizaje por e l adies tramiento ,

la   destreza por la repetición: El ejercicio pierde (. ..) su derecho .5f i

La

  percepción deviene experiencia sólo cuand o se conecta con recuerdos

sensoriales del pasado; pero para el ojo sobrecargad o con funcio nes de se-

g u r idad

qu e

  mantiene

  a

  raya

  la s

 impresiones,

  la

  mirada ( . . . ) prescinde

53 .

  Benjamín

  ut i l iza  aqu í

  el

 término sinestesia

en

  conexión

  con la

  teoría

  de

la s  correspondencias (ibíd., p .  154). Puede ha b e r sido consc iente  de que el  término

es

 usado

  en la

 fisiología  para describir

 u na

  sensación

  en una

  par t e d el  cuerpo cuan-

do

  ot ra parte

  es

  est imulada;

 y, en

  psicología, para describir

 el

  momento

  en que un

estímulo sensorial,

  po r

  ejemplo

  el

  color, evoca otra

 sensación,  po r

  ejemplo

  el olor.

Mi uso del término sinestésico st:  acerca a

 estos:

  identifica  la sincronía

  mimética

entre  estímulo exterior  (percepción)  y est ímulo inter ior  (sensaciones corporales,  in -

cluyendo recuerdos

  sensoriales)

  como

  el

 elemento

 cruc ia l  de la

  cognición estética.

54. Inervac ión es el t é rmino de  Benjamín  para  referirse  a una recepción mi-

mética de l

 mundo

 exterior,

  una que es

 fortalecedora,

 a

 diferencia

 de una

  adaptac ión

mimética que  protege  al prec io d e  paral izar el  organismo, privándolo  de su  capaci-

da d

  para

  la

  imaginación

 y,

 consecuentemente,

 d e

  responder

 e n

  f o r m a  activa.

55 .

 Poesía

 y capitalismo p. 148.

56.

 Ibíd .,

 p.  147.

  Benjamín

 co nt inúa, c itando £/

 capital:

  Es común a toda  pro-

d u cc ión

  capitalista (.. .)

  que no sea el

 ob re ro

  el que se

  sirva

  de las

  condiciones

  de

t r aba j o ,

  sino

  al

  revés,

 q ue

  éstas

  se

 si rvan

  de l

  obrero; pero sólo

  con la

 maqu i n ar i a

cobra esta inversión

  un a

 real idad técnicamente palpable ,

  p.

  147.

57.

 Ibíd.

58. Ibíd., p.

  148.

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 9

SUSAN

  BUGK MüRSS

P E O P L E S

  R E M E Y

Pig.

 5: Publicidad

  de un

  remedio

  de

 patente

fines

  de

  siglo

  X IX .

e s t i m u l a

  por un  breve per íodo  la s  n e u r o n a s  y  l u ego l as  de j a  en un e s t a d o

de

  t ranqui l idad,

  que es el más

 propicio para

  su

 nutrición

  y

 reparación .66

L o s

  opiáceos

  f u e r o n  ( . . . ) la

  droga

  in fan t i l

  líder

  a lo

  largo

  de l

  siglo

x i x V L a s  m a d r e s  q u e  t r a b a j a b a n  e n l a s fábr icas  d r o g a b a n  a s u s n i ños

como  f o r m a  de cuidado.  L o s

 anestésicos eran

 prescriptos como  inducto-

res de  s u eño pa r a aqu e l l o s q ue  suf r ían  de  i ns omni o  y c omo t r anqu i l i z an-

tes para los desequ i l ibrados mentales/8  La obtenc ión de opiáceos no es -

t aba regu lada: los r emedios de

 patente

  (tónicos nerviosos y calman tes de

t odo t i po ) e r an me r c anc ía s t r ans nac iona l e s qu e p r odu c í an m u c ho d i ne r o ,

66. Th o mas  Do ws e (1880s ) , c i tado e n  Opp e nh e im pp .  114-115.

67.  O p p e n h e i m , p,  113.

68. Mart in S.  P e r n ic k ,  A Calculas  of Suffering:

  Pain,

  Professionalism, and

Anaesthesia in

  Nineteenth-Century  America,  Nu e va Y o r k ,  C o l u m b i a U m v e r s i t y

Press, 1.985,  p. 83.

E S T É T I C Y N E S T É S I C

193

Fig.

  6:  Caricatura  de los juegos  de l

 óxido

 nitroso  éter), 1808.

co m e rc i a l i z a d a s y v e n d id a s s in

 c o n t r o l g u b e rn a m e n t a l .

  L a  c oc a í na , e x-

traída p o r p r i me r a v e z d e l a coca p e r u a n a  por e l doctor Alber t  N i e m a n n

e n

  1859,

  e r a a m p l i a m e n t e

  u t i l i z ada hac i a  f ines

  de l s ig lo .

70

  L a s

  j e r i nga s

h i podé r mi c a s e s t u v i e r on d i s pon i b l e s pa r a l l eva r a c ab o i nyecc i ones s u b-

cutáneas a partir de

  1860.

69. Los con t ro les (por e jemplo , en Ingla terra l a Ley de Farm acia y Veneno , de

1908)

  no

  f u e r o n a p r o ba do s ha s t a

  el

 siglo  xx .

70 . Owen H. Wagensteen y Sarah D. Wagensteen, The Rise

 ofSurgery:

  From Empine

Craft

  to  Scientific  Discipline,

 Mi n n e a p o l i s ,

 Unive rsity of Minnesota Press, 1978.

71.

 Oppenheim,

 p.

  114.

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19 6 S U S A N

  B U C K - M O R S S

aparienc ia

  de

  r e a l i d a d

 q ue

  engaña

  lo s

  sent idos

  p or

  medio

  de la

  m a n i -

pulación  técnica.  Y así  como  en el  siglo xix  se  mul t ipl icaron  la s  n u e -

va s  tecnologías,

  también

  se

  m u l t i p l i c ó

  el

  p o t e n c i a l

  para  lo s  efectos

f a n t a sm a g ó r i c o s .

En

  lo s

 interiores  burgueses

  del siglo

 xix,

  lo s

 amobkmientos

  proveían

un a  fantasmagoría  de

 texturas,

 tonos y placer sensual q ue  sumergía al ha-

bitante

  de l

 hogar

 en un am biente

  total ,

  un mun do de ensueño privatizado

que func ionaba

 como

 escudo protector para los sentidos y las sensibil ida-

des de la

  nueva clase

 dominante. En el  Passagen-Werk Benjamin

  registra

la

 diseminación

  de

 formas fantasmagóricas

  en eí

  espacio público:

  los pa-

sajes

  de París, en donde las hileras de vidrieras creab an una fantasm ago-

ría de

 mercancías

  en exhibición; pan oram as y dioramas que eng ull ían al

espectador en un

  fingido

  ambiente

 total

  en min iatura; y las Ferias U niver-

sales,  qu e  expandían este principio fantasmagórico hacia áreas d el

 tamaño

de

  ciudades pequeñas. Estas formas decimonónicas

  son las

  precursoras

de los grandes

 centros

 de compras, parques

 temáticos

 y pasajes de video-

juegos de la actualidad, así

 como

  de los ambientes totalmente controlados

de los

  aviones

  (en los

  cuales

  uno se

  sienta enchufado

  a

  imagen,

  sonido

 y

servicio de al imentación),  el  fenóm eno de la burb uja turíst ica (en la

cual las expe riencias del

  viajero

  están mon itoreadas y controladas de

antemano), el amb iente audiosensorial individualizado del

  walkman ,

 la

fantasmagoría visual de la  publicidad,  el sensorio táctil de los gimnasios

llenos

  de

 equipos

 Nautilus.

Las fantasmagorías son una tecnoesté t i ca . Las   perc_ej5cipnes_qije  su -

ministran  son lo  suf ic ientemente

  reales ;

 su  impacto sobre  lo s  sentidos

y  lo s

  nerv ios

  es

  todavía na tura l desde

  un

  p u n t o

  de

  vista neurofísico.

79. La tecnología entonces se desarrolla con una

  doble

  función. Por un lado,

extiende los sent idos human os, incrementando la  agudeza  de la  percepción,  y

  fuer-

za al universo a la penetración  por parte del aparato sensorial humano. Por otro

lado, precisamente porque esta extensión   técnica

 deja

  los sentidos expuestos, la tec-

nología se repliega sobre los sentidos como protección   bajo  la forma de ilusión,

asumiendo el

  papel

  del yo

  para proporcionar a is lamiento defensivo .

  E l

  desarrollo

de la

 maquinaria como herramienta t iene

  su

 corre la to

 en el

 desarrollo

  de la

 maqui-

nar ia

  como armadura (ver

 m ás

  adelante) .

 S e

 sigue

  que el

  sistema sinestésico

  no es

una constante en la historia. Extiende su alcance, y es por medio de la tecnología

como esa extensión  tiene lugar.

E S T É T I C Y N E S T É S I C

197

Fig.  7:  Franz Skarbina Vista

  del

  Sena

  y d e

  París

  por la

  noche,

 1 901 .

Pero

  su  func ión  social  es, en

  cada

  uno de los

 casos,

  c o m p e n sa t o r i a .

  S u

objet ivo

  es la manipulación del sistema sinestésico por medio del con-

trol

  de los estímulos ambientales. Tiene el efecto de anestesiar el orga-

nismo,

  no a

  través

  de l

  adormec imiento, sino

  a

  t ravés

 de una

  inundac ión

de

 los

  sentidos. Estos  sensoria  est imulados a l t e ran la conc ienc ia , casi co-

mo una

  droga, pero

  lo

  hacen

  po r

  medio

  de la

  dist racc ión sensoria l

  an -

tes que de la al teración quím ica y, muy sig nifica tivam ente, sus efectos

so n

  experimentados

  de

  manera colectiva

  más que

  indiv idua l .

 Todos ve n

e l mismo mundo a l te rado, experimentan e l mismo ambiente

 total.

  C o-

mo resul tado, a

  diferencia

  de lo que sucede con las drogas, la fantasma-

goría

  asume  la  posición  de un

 dato

  obje t ivo. Mient ras  que los adictos  a

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20 0

S U S A N

  B U C K - M O R S S

Es  es ta pseudotota l izac ión  la

 que,

  para A dorno, convierte a la ópera de

Wagner

  en una fantasm agoría . Su unidad es tá impues ta . Mient ras que

  ba jo

 condic iones de

 modernidad ,

  en la experiencia contingente del in-

div iduo fuera del

 teatro

 d e

 ópera,

  los sent idos separados no se enlazan

en

 u na

  percepc ión

 unif icada ,

  aquí, procedimientos discordantes

  so n

 sim-

plemente  agregados  d e

  m a n e ra

  tal que

  parezcan colectivamente liga-

d o s .

88   E n  l u g a r  de la lógica mu sical intern a, la ópera wagn eriana evoca

un a  unidad  d e estilo superfic ia l , una u nida d que abrum a a l no detener-

se

  para tomar

 aliento.

89  La unida d es mera dup licación, que sustituye la

protesta ;yc >

  la

  música

  repite lo que las palabras ya han

  dicho ;

  los mo-

t ivos mus icales re torn an como un tema pu blic i tario; la embriaguez , e l éx-

tasis

  qu e

  podría haber afirmado

 l a

 sensualidad,

  se

  reduce

 a

  sensación

  su -

perficial,

  mient ras

  que el

 contenido

  de l

  d ra m a

  es la

  negac ión

  de la

  vida:

  (...)

  la acción cu lmi na en la decisión de

  morir .

91

La  Gessamtskunstwerk  de

 Wagner, íntimamente ligada

  al

 d esencanta-

miento

  de l

 mundo /2

  es un intento de producir una metafísica totalizante

instrumentalmente,

 u t i l i z a n d o

 todos

  lo s

 medios técnicos disponibles .

  E s-

to es cierto para la

  representación

  dramát ica y

 para

  el estilo musical. En

Bayreuth  la orquesta,  el

 medio

  de

  producc ión

  de los

  efectos musicales,

 es

ocultado  al  público cons t ruyendo  el  foso  bajo  la  línea  de  visión  de la au-

diencia.  Supuestamente interesada en  integrar  las artes individuales , la

ejecución

  de las óperas de Wagner termina por lograr una división del tra-

bajo  si n

 precedentes

  en la

  historia

  de la

  música .

88. Ibíd., p.  102.

89 .  Ibíd .  El  estilo deviene  la suma de todos los estímulos registrados por la to-

ta lidad de los  sentidos.

90 .

  Ibíd.,

 p .

 112.

  La

  estética

 de la  duplicación es sutitutiva de la

  protesta,

  una me-

ra  amplificación  de la expresión  subjetiva  que es a n u l a d a por su propia vehemencia.

91. Ibíd., pp. 102-103.

92. Ibíd., p.

  107.

93. Ibíd., p. 109. A dorno cita evidencias del

 círculo

 íntimo de Wagner : El 23

de   ma rz o  de  1890,  es  decir,  mucho antes  de  la invención  de l  cine,  C h a m b e r l a i n  le

escribió  a Cósima sobre la  sinfonía  Dante  de  Liszt,  que en este punto puede repre-

sentar toda

  ía

 t e n d e n c i a .  'Ejecuta  esta sinfonía en

  un a

  habi tación oscurecida

 con una

orquesta

 hundida

  y

  exhibe imágenes

 que

 pasen

  por el

 fondo,

  y

 verás

 como todos l os

Levis  y los

  fríos

  vecinos d e  hoy,

 c u ya s

  naturalezas insensib les  provocan tantu  d o lo r

a un pobre

 corazón,

  caerán en un

  éxtasis' ,

  p. 107.

E S T É T I C v

  N E S T É S I C

20 1

M arx hizo famoso e l té rmino fantasmagoría , ut i l izándolo para des -

cribir el mundo de las mercancías que, en su mera presencia visible, ocul-

ta

 todo

  rastro del

 traba jo

  que las

  produjo .

  Echan un velo sobre el

 proceso

productivo y, al igual que las pinturas de estados de

 ánimo,

  alientan a sus

espectadores a

 identificarlas

  con sueños y fantasías subjetivas. A dorn o co-

menta sobre la teoría de las mercancías de

  Marx

  que su fantasmagoría

  (. . .)

  le proporc iona  un

  reflejo

  a la

  subjetividad

  al

  enfrentar

  al

  sujeto

  co n

Fig 8: Arriba: máquinas de nado  para Das Rheingold.  Abajo:  las

máquinas

 de nado en acción tal

 como

 las ve el

 público

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204

S U S A N   B U C K M O R S S

experiencia del dolor del otro ya no era necesario . Mien t ra s que con an-

t e r io r idad  lo s c i ru janos tenían  que entrenarse para reprimir su identifica-

ción

 erapática

  con el paciente sufriente,  ahora só lo ten ían que enfren tar-

se  a una  ma sa inerte, insensible, a la que  podían remendar s in  involucrar-

se   emocionaLmente.

Estos desarrollos acarrearon una transformación cultural de la medicina

y del discurso sobre  e cuerpo en

 general,

 t al como claramente l o  ejemplifica

el caso

  de las

 am putaciones

  de

 miembros.

  En

  1639,

  el

 c i ru jano  naval britá-

nico John  "Woodall aconsejaba  rezar antes de la  "lamentable"  cirujía  de am-

putación; "Porque no es una presunción pequeña D esmem brar la Imagen de

Dios

1

'.

103 En

 1806,

 la época de Charles Bell, la actitud del cirujano  evocaba

los

  temas ilustrados

  de l

 Estoicismo,

 la

 glorificación

 de la

 razón

  y el

  carácter

sagrado  de la vida individual. Pero  con ia  introducción  de la  anestesia gene-

ral ,

 e l

 American Journal  of   Medical Science podía inform ar

 en

 1852

  que era

  {...) m uy  gratificante par a quien operaba y para los espectadores que el pa-

ciente yaciera como

  un

  sujeto

  sosegado,

  pasivo,

 en vez de

 resistirse

  y tal vez

proferir  gritos lastimosos y lamentos

  mientras

 e l

 cuchillo

 está

  trabajando".

10 4

El control que le proporciona  al cirujano u n  paciente "tranquilamente mane-

jable" permitía que la operación se llevara a cabo con una inédita minucio-

sidad  técnica

  y una

  "premeditación

  de l

 todo conveniente".105

  Po r

  supuesto,

el punto

 no es de ningú n modo criticar los avances quirúrgicos. Más bien, se

trata  de documentar  un a  transformación  en la percepción cuyas consecuen-

cias  sobrepasaron largamente l a  operación quirúrgica.

La

  fenomenología utiliza el término

  hyle

materia indiferenciada, "bru-

ta", para describir aquello

  que es

  percibido pero

  no "no

  tiene nada

 de in-

tencionalidad".

  El

 e jemplo

 de

 Husserl

 es el

 grabado

  de l

 caballero

  a

  caballo

que Durero realizó en madera. Au nque la madera es percibida junto con la

imagen del  caballero,  no es eí

 significado

  de la  percepción.  Si te  preguntan

"¿qué

 es lo que

 ves?", dirás

  "u n

  caballo" (esto es,

 la

 imagen

 en la

 superficie)

y

 no un trozo de

 madera .

 El

 material

 desaparece

 detrás

 de la

 intención,

o significado de la imagen.

10

  Husserl , el fundado r de la fenomenología

103. Citado en  "W angensteen y Wangensteen ,  p. 181,

104. Citado en Pernick, p. 83.

105. Citado

 en

 Pernick,

  p. 83.

106. Discuto  la  conexión entre la concepción de Husserl y el cine temprano en

Anthony  Vidler, ed.,

 Territorial Myths

Prínceton, Princcton

  University

  Press,

  1992.

ESTÉTICA

  Y N E S T É S I C

205

Fig.  9: Frontispicio de la obra de Charles  Bell

Los

 principios

 de la

  cirugía,

  1806:

  ¿Quién perdería  por

 miedo

al dolor  a este ser  intelectual?

21/29

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208

SUSAN BUCK MORSS

E S T É T I C Y N E S T É S I C

9

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Hg.

  I 7:

 Diagrama

 de un

  teatro

 de

 operaciones

c.

  1890

derrama,  etc.

  De la

  misma manera,

  la

  cosa f ísica,

  mi

  Cuerpo ,

 e s

calentado  o  enf r iado a  t ravés  de l contac to  co n  cuerpos calientes  o

fríos;  puede cargarse eléctricamente

  a

  través

  de l

 contacto

  con una

corriente eléctrica;

  toma

  colores distintos  bajo  iluminaciones cam-

biantes;  y uno  puede extraer  sonidos  de él

 golpeándolo.

108

Esta  separación  de los elementos  de la  experiencia sinestésica habría  si -

do

 inconcebib le

  en un

  texto

  de

 K a n t .

  La

 descripción

  de

 Husserl

  es una ob-

servación técnica,  en la  cual  la  experiencia

  corporal

  está

  separada  de la

experiencia cognitiva

  y la

 experiencia

  de la

  acción está,

 d e

 nuevo, separada

108.

  dmund

  Husserl,

  Ideas  Pertaining  to  a  Puré  Pkenomenology  and  to  a

Phenomenological Philosophy vol. 1 , t raducc ión de R. Rojccwicz y A. Schuwer ,

Boston,  Kluwer  Academic

 Publishers,

  1989,  p.  168.  [trad.  esp.:

  Ideas  relativas a

una fenomenología pura y una

  filosofía  fenomenología México,  Fondo

 de

  Cu l t u -

ra Económica,

 1949.]

de las otras  dos.  U n a  sensac ión s iniest ra  de  autoalienación  resul ta  de

esta  separac ión perceptu a l . Algo  s imi lar  sucedió  en esa  é poc a  en la sa-

la  de operaciones.

La  práctica  ilustrada de  llevar  a  c a b o p roc e d i mi e n t os

 q u i rú rg i cos

  en un

anf i t ea t ro ,

  cuya

  ma je s t uos i d a d

 r i v a l i z a b a  con el

 escenar io

 wa gne r i a no ,  su -

frió

  un a  t r a n s f o r m a c i ó n  radical con la  i n t rod uc c i ón  de la  anestesia  gene-

ral.  E l  i mpa c t o in ic ia l  e levó el efecto  tea tra l dado qu e , t al  como  ya  hemos

comentado,

  ni

  el cirujano

  ni el

  audi to rio debía preocuparse

  por las

  sensa-

ciones

  de l

 pac iente

  msensibil i/ado. He

  aqu í una des cripc ió n de una ampu-

tac ión temprana

  b a j o

  lo s

 efec tos

  de la

  anestesia genera l :

E l  b is turí , cente l leando por un ins tante

  sobre

  la  cabeza  de l  c i ru -

jano, se sumergió en el  m i em br o  y con un barr ido art í s t ico hizo e l

colgajo  o

  comple tó

  una  am p u t ac i ó n

  circular. Después

  de una

  serie

de giros  aéreos,  la sierra seccionó el hueso como si estuviera impul-

sada  po r  e lec t r ic idad . L a  caída  de la  pa r t e a mput a d a  fu e  sa ludada

con un ap laus o tumu ltuoso de los es tud iantes emocionados. El  ciru-

jano admit ió  el c u m p l i d o con una  reverenc ia formal .

W 9

U n a

  m o d i f i c a c i ó n

  ra d i c a l t uvo  l u g a r  a  f ines  de  s i g lo , c ua n d o  lo s des-

cu br i m i en t o s en l a  teoría  de los gé rme ne s  y en la

  ant isepsia

  t r a n s f o r m a -

ron la sa la de operac iones,  an t e s  escen ario tea t ra l , en un ester i l izado y

d e pura d o a mb i e n t e d e  azu le jos  y má rmol . En  el  D é c i mo Congre so M é -

d ico Internac ional , en 1890, J .  B a l ad i n ,  d e S a n P e t e r sb urgo , d e sc r i b i ó e l

pr imer

  uso de una

  part ic ión

 d e

 vidrio para separar

  a

  e s t ud i a n t e s

 y vis i tan-

tes de la arena de

  operac iones.

11 0  La ventan a de vidrio devino panta l la de

proy e c c i one s :

  u n a

  serie

  de  espejos

  p r o p o r c i o n a b a

 u na

  i ma ge n

  i n f orma -

t iva

  de l

  p r o ced im ien to .  A q u í

 l a

  d iv i s ión  t r i p a r t i t a

  de la

  perspec t iva per-

cep tu a í

  -agente,

  materia , obs ervador- era para le l a de la nov ís ima y

con temp orán ea ex perienc ia de l c ine . En e l ensayo de la obra de arte ,

Walter

  B en j am í n

  h a b l a  del cirujano,  y _ _ c k l  camarógrafo,  _ c n oposición  al

ma go y a l p i n t o r . L a s ope ra c i one s de l

  c i r u j a n o

  y e l c a ma rógra f o son

109.  C i t a do  en

  Wangtmsteen

  y Wangensteen, p . 462.

110. Ibíd., p.  466.

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21 2

S l J S A N   B U C K M O R S S

Fig. 12: De Ernst Jünger,  El mundo t rans formado,  1933:

  El

  rostro

  de la

  tierra: ciudad,  campo .

Hemos

  visto que Adorno consideraba e l Art N ouveau una cont inua-

ción de

  la

  fantasmagoría de Wagner, similar a la de la mercancía. De nue-

vo, la unidad de

  superficie

  suministraba el efecto fantasmagórico. Justo

antes

  de la

 guerra , este m ovimiento negaba

  la

  experiencia

  de la

  fragmen-

tación representando al cuerpo como

  superficie

  ornamen ta l , como si se

reflejara  en el

  interior

  de l

  escudo protector

  de  la

  técnica.

  El

 estallido

  de

la

  guerra volvió imposible esa negación. El Manifiesto Dada de Berlín de

1918 an unciaba : El arte más elevado será el que en su contenido cons-

ciente presente los problemas de m il pliegues del día, el arte que haya sido

visib lemente resquebra jado por las explosiones de la semana pasada,

E S T É T I C Y N E S T É S I C

213

Fig.

  13:

 Plan

  de

 organización  soviético,  1921.

que siemp re está tratan do de recolectar sus miembros después del estallido

de

  ayer .119

  E s

  posible leer

  lo s

 retratos

  de los

  artistas expresionistas

  co -

mo si mostraran en la

  superficie

  de los

  rostros,

 sin armad ura y expuesta ,

la

  im pre sión material de ese estallido

  tecnológico.

  (Esto se opone por

completo a la interpretación fascista del expresionismo como arte dege-

nerado, que ontologiza la apariencia superficial y reduce la historia a la

biología . )  El v igoroso movimiento de posguerra de l fo tomonta je tam-

bién

  hizo

  de l

  cu e rpo f rag me n t ad o

  su

  ma t e r i a l

  y

  sustancia. Pero

  el

119.  Citado en Robert Hughes,  The Shock of the Netf,  ed . rev., N ueva York ,

Alfred  A . Knopf,  1991, p. 68.

120.

  En el

 ensayo sobre

  Baudelaire,

 Benjamín  habla posi t ivamente

  de l

  m onta j e

cinematográfico

  en  tanto hace  de la  fragmentación un  principio constructivo.

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S U S A N   B U C K M O K S S

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  A N E S T É S I C A

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X I

Volvemos ,  después  de  un la rgo  rodeo ,  a las preocupaciones de  B e n j a m í n

hacia e l  f ina l  de l ensayo de  la

  o br a

  de a r te : l a c r i s i s en la experienc ia

c o g n i t i v a

 cajsada

  por la  a l i e n a c i ó n de l o s s e n t i do s q u e h a c e po s i b l e q u e

la   h u m a n i d a d

  contemple su  propia  de s t ru c c i ó n c o n p l a c e r . R e c u e rde n

q ue

  este

  ensayo

  íu e  pu b l i c a do

  p o r

  p r i m e ra

  vez en

  1936.

  E se

  m i s m o

  añ o

J a cq ue s   L a c a n

  v i a j ó

  a

  M a r i e n b a d

  p a r a  da r una  c o n fe re n c i a  en la  A s o -

c iac ión In te rnac iona l Ps icoana l í t ica

  en la que

  f o r m u l a b a

  po r

  p r i m e r a

vez su

  teoría

  de l  L e s c a d ? o   del

  espe jo

1

'.

1

"

1  De s c r i b i ó e l m o m e n t o e n q u e

el infante de seis a  diec iocho meses reconoce  t r i u n f a l m e n t e s u  i m a g e n e n

el   espe jo  y se identifica con ella  como  a n i d a d  co r p o r a l  imagina ria . Es ta

experienc ia na rc is is ta de l  yo

 como

  ' ' r e f l e jo"  e specula r e s una experienc ia

de

  falso

  ( r e c o n o c i m i e n t o .  El  s u j e t o s e  i dent i f i ca  con la imagen como

  forma

[Gestait]

  de l

  y < > de un  m o d o  q u e  e n c u b r e s u  p r o p i a  f a l t a . E S -

T O

  c o n d u c e ,

 r e t r o a c t i v a m e n t e ,  a una f an ta s í a de l  " c u e r p o

  f r a g m e n t a d o "

(corps  mórcele}.  H a l

  Fosicr

  ha s i tu ado es ta teor ía en  el  c o n t e x t o

  h i s t ó r i -

c o de l f a s c i s m o  t e m p r a n o ,  y s e ñ a l ó l a s co n e x i o n e s pe r s o n a l e s e n t r e L a -

c a n y l o s a rt i s t a s s u r r e a l i s t a s q u e h a c í a n de l c u e rpo f r a g m e n t a d o s u p ro -

pio  t e m a . Creo que se pu e de l l e v a r muy  le j os  la  i m p o r t a n c i a  de  esta

co n t e x tua l i z a c ión ,  de  ta l  m a n e r a  que e l  e s t a d i o  d el

  espe jo

  p u e d a  se r

  leí-

do c o m o u n a t e o r í a de l

  f a s c i s m o .

L a  e x pe r i e n c i a q u e  de s c r i b e L a c a n  puede (o no ) ser un e s t a d i o u n i v e r -

sa l en la ps icología evolu t iva , pe ro su impor tanc ia en té rmin os ps icoana -

l í t icos sólo l lega  a posteriori,  como acc ión  defer ida  (Nachtraglichkeit),

c u a n do e l r e c u e rdo de e s t a f a n t a s í a   i n f a n t i l  s e d i s pa ra e n l a m e m o r i a de l

a du l t o po r

  a l g o

  en su

  s i t u a c i ó n p re s e n te . A s í ,

  el

  s i g n i f i c a do

  de la

  teor ía

de L a c a n e m e rg e s ó l o e n el c o n t e x t o h i s t ó r i c o de l a m o d e rn i da d

  preci -

s a m e n t e c o m o

  l a exper iencia de l

  c u e rpo

  f r á g i l

  y de los

  pe l i g ro s

  de su

f r a g m e n t a c i ó n , f r a g m e n t a c i ó n q u e

  r e p l i c a

  e l t r a u m a d e l  s u c e s o  i n f a n t i l

o r i g i n a l  { l a  f a n t a s í a  d el  corps

  mórcele .

  El  m i s m o L a c a n r e c o n o c í a  la

121. Esta c o n f e r e n c i a

  n u n c a

  fu e  p u b l i c a d a .  Una vers ión di ferente , l a que se ci-

ta  a q u í ,  apareció en  1949.

122.  Ver

 Fos ter ,

  " A r m o r  Fon , Gctober, 57, p r i m a v e r a de  1991. Esta sección

está  fuer t emente en deuda con l as percepciones de Fos ter .

e s p e c i f i c i d a d

  h i s t ó r i c a

  d e l o s d e s ó r d e n e s

  n a r c i s i s t a s ,

  c o m e n t a n d o  que e l

a r t í cu l o m á s i m p o r t a n t e d e

  r r e u d

  s o b r e  n a r c i s i s m o n o

  a c c i de n t a l m e n t e

" ( . . . )  da t a

  del

  c o m i e n z o

  de la

  g u e r r a

  de  1914,  y es

  b a s t a n t e c o n m o v e -

d o r  p e n s a r  que era en ese m o m e n t o c u a n do F re u d e s t a b a de s a r ro l l a n do

ta l

  c on s t ru c c i ó n " .

1 2 3

El  dí a

  s iguiente

  al de su

  c o n fe re n c i a , L a c a n a b a n do n ó

  el

  Congreso

  y

tomó

 u n tren  a  Berlín, para asistir  a los Juegos O l ímpicos  que se

 desar ro -

l l aban a l l í .12 4

  En una

  nota

  al

  e n s a y o s o b re

  la

  o b ra

  de

  a r t e ,

  B e n j a m í n

  hace

un comenta r io sobre e s ta s Ol impíadas modernas , ¡a s

 cuales ,

  d i c e ,  d i f ie ren

de sus mode los ant iguos en tan to son menos un ce r tamen   q u e  u n  proce-

dimiento de medic ión exac to , t écnico , una forma de l t e s t an te s que una

co m p e te nc ia .

12 5

 Tomando e lementos de Jünger, Fos te r seña la que e l fa scis -

mo ex hib ía e l cue rpo f í s ico como una e spec ie de a rm adu ra cont ra la f rag-

mentac ión y tamb ién cont ra e l dolor . El cue rpo acora zado, m ecaniza do,

con su

  s u p e r f i c i e

  g a l v a n i z a d a  y su  ro s t ro m e t á l i c o y  a n g u l o s o

  proporcio -

na la i lusión de   i n v u l n e r a b il i d a d .  Es el c u e r po v i s t o de s de  el  p u n t o  d e v i s -

ta

  de la

  " s e g u n da  co n c i e n c i a " ,  descr ip ta

  po r

  J ü n g e r

  c o m o "a d o rm e c i da "

c o n t r a  el  s e n t i m i e n t o .

 {¡La

  p a l a b r a

  "n a rc i s i s m o " t i e n e  la  misma ra í / ,  q u e

" na r có t i co " ) .

  Pe ro s i e l fa sc ismo ten ía

  éx i to

  con la representac ión de l

cue r p o - co m o - a r m a d ur a ,   no es ésta la

  ú n i ca

  de sus formas e s té t icas  rele-

v a n t e pa ra n u e s t r a p ro b l e m á t i c a .

X II

Hay dos autode f in ic iones de l fa sc ismo que , pa ra conc lu i r , me gus ta r ía

  con-

siderar. La primera es una descripción de Joseph   Goebbels  en una ca r ta de

  1933:  Nosotros

 los que

 m o d e l a m o s

 l a

  pol í t ica moderna a lemana

  n os

 sen-

 

t imos pe rsonas a r t í s t icas ,  a quienes se ha  c o n f i a do l a  gran re sponsabi l idad

  de con f igu rar , a

  p a r t i r

  de l  m a t e r i a l c r u d o  de las  m a s a s , l a s ó l i da  y  bien

123.  The  Seminars  of

  Jacques  Lacan, Booh

  i:

  Freud's Papcrs  on

  Techniqíte,

1953-1954, J ac q ues

 A l a i n

  M i l l e r ,  ed. ,

  J o h n  For res ter ,

  t r ad . ,  N u e v a Y o r k, W.  W.

N o r t u n

  .  C o m p a n y ,

  1988 ,

  p.

  1 1 8 .

1 2 4 .

  V er  David

  M a c e y , Lacan  in  Contexts,

  Nueva York, Verso, 1988,  pañi  un

re la to   de l  v i a j e  d e s d e M a r i e n b a d  a

  B e r l í n .

125.

  B e n j a m í n ,

  G . 5.,  I,  p.  1039.

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S U S A N

  B U C K - M O R S S

E S T É T I C Y N E S T É S I C

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obje to

  de lograr  lo que él creía era  el

  e fec to apropiado.

  Hay

  razones para

creer q ue este e fec to no e ra expresivo s ino r e f lex ivo ,  devo lviéndole a l hom-

bre-en-k-multitud  su

  p r o p i a

  imagen , l a

  i ma ge n

  narci s i s t a de su ego

  intac-

to,  const ru ida cont ra  el miedo  del cnerpo-en-pedazos.12í i

En   1872,  Char les

  Darwm

  p ub l i có  La expresión de  la s  emociones  en

el   hombre  y en los  animales conde  dejó  e xpr e sa d a su propia  deuda con

la   ob r a

  de

  Cha r l e s  Be l l ,

  E l  i i b r o  de

  D a r w i n

  fue el

 primero

  de su

  t ipo

  en

ut i l iza r fotograf ías

  en

  ve?,

 de

  d i bu jos ,

  lo que

  p e r m i t í a

 u n a

  mayor prec i -

s ión

  en el

 an á l i s i s

  de las

  ex p re s i o n es  faciales

  de   la s

  emociones  h u m a n a s .

Al

  c ompa r a r  la s  fotograf ías  de las

 e x p r e s i o n e s

 fac ia les d e Hí t l e r mi e n t r a s

prac t icaba f rente a

espe jo

  co n

  la s

  fotogra f ías de l l ibro de Darwin , uno

podría esperar  que sus  ex p re s i o n es

  c onno t a r a n e moc i one s

  ag r e s i v as ,

enojo y fur ia . O uno  podría  su po ne r q u e Hi t l e r d e b i ó t r a t a r d e p r oy e c -

tar  el rostro  i mpe r me a b le ,  acorazado

q u e J i i n g e r

  descr ibe y

 q u e

  er a

  tari

típico  del

  arte

  naz i .  Pero  en  r e a l i d a d  las dos emociones descriptas por

D a r w i n

  que se

  cor responden

  con las

  f o t og r a f í a s

 de

  Hi t l e r

  so n

  b a s t a n t e

distintas

  a

  estas dos,

La

  pr imera

  emoción es

  miedo. Escuchen

  la

  descripción

  de Darwin:

Cuand o e l miedo se t r an s fo rm a  en una agonía de terror  ( . . . ) l a s

aíetas de  la nar iz se d i l a t a n a m pl i a me n t e ( . . . ) a pa re c e  un   mov i mi e n-

to

  j a d e a n t e

  y

  c o m p u l s i v o

  de los

  l a b i os ,

  un

  t e mblo r

  en la

  me j i l la

hu nd i d a  ( . . . )

  lo s

 glob os oculares es tán

  en el

 ob j e t o

  de

  te r ror ( . . . )

 los

músculos de l cuerpo pueden p onerse r ígidos ( . . . ) las manos es tán

a l t e rn a t i v am en t e

  a p r e t a d a s

 y

  a b i e r t as ( . . . )

  os

  brazos pueden sobre-

salir,

 como  si qu i s i e r an

  a p a r t a r

  un

  pe l i g r o

 espantoso,  o

  pueden

  se r

a r r o j a d os s a lva j e me n t e sob r e l a c a be z a .12 9

Hay una  segunda emoción  iden t i f i cab le  en ios gestos d e Hi t le r . Es lo q u e

Darwin l lama

  ' ' sufr imiento

  del cuerpo y la

 mente: llanto ,

  y las fotografías

128. Max Picard hab la a part ir de su experiencia dire cta de la abso lut a "n u -

l idad" que era e l ros tro de Hit ler ,  " ( . . . )  un ros tro no corno e l

 d e

  a l g u i en  que con-

duce , s ino como el de  a l g u i en  que neces i ta ser conducido" ,

  Hitler

  in   Ourselves

Heinrich  Hauser,

  trad.,

  Hinsdale , I l l inois , H en ry Reg n ery  C ompa ny ,  1947,  p . 78 .

129.

  C ha r le s Da rwin ,  Th e

  Expression

  of

 Emotions

  in Man and

  Animáis prefa-

cio   d e Ko n ru d  Lo r e nz ,  C h ic a go ,

 U n iv c r s i t y

  of  C h i c a g o Press , 1965, p .  2 9 1 .

re levantes

 son, espec í f i camente ,  las de los

 ros t ros

  de

  niños

  qu e

  gr i tan

  y

 llo-

ran. Darwin escribe:

La   elevación del labio superior lleva hacia arr iba la carne de las

partes superiores

  de las  meji l las  y

  produce

  un

  pl iegue fuer temente

ma r c a d o

  en

 cada

  meji l la  -e l

  pl iegue

 nasolabial- que va

 desde

 casi las

aletas   de la  nar iz hasta  la s  e sq u i na s de la  boca  y  d e ba j o d e  ellas. E s-

te   pl iegue o  surco puede  se r  visto  en  rodas  la s fotograf ías  y es muy

carac te r ís t ico

  de la  expresión  de un

  n i ño

  en

  llanto

  { . . . ) .

La cámara nos puede ayu dar en el conocimiento del fascism o, porque  pro-

porciona

  un a

  experiencia

  estética que es

 no-aurática,

  qu e

  críticamente

  ha-

ce test ,131 que captura con su "inconsciente

  óptico

132  precisamente la diná-

mica  de l  narc is ismo,  de la cua l depende  la  política d el  fasc ismo pero  que su

propia  estética aurálica oculta.

 T al conocimiento no es

 historicista.

 L a

 yuxta-

posición

  de

  la s fo togra f ía s

  de l

  rostro

  de Hitler y las i lustraciones de

  D a r w i n

no responderá las complejidades

 de

  la pregunta de

 von R a n k c

  acerca de "có-

mo fue

  realmente"

  en

  Alemania

 o qué

  de te rminó

 la

  singularidad

  de su

  histo-

ria. Más

  bien,

  la yuxtaposición crea una experiencia sintética que resuena en

nuestro

  propio

  tiempo, suministrándonos, hoy, un doble reconocimiento:  pr i-

mero,  el de  nuestra propia  infancia ,  en la  cua l ,  para muchos  de  nosotros,  el

rostro

 de

  Hitler aparecía como

  el mal

 e nc a r na d o ,

 e l

 cuco

 d e

  nuestros miedos

infanti les.  Segundo, produce un

  shock

  que nos  vuelve  conscientes de que  el

narcisismo que hemos desarrollado como adultos, que funciona como un a

táctica anestesiante contra el

  shock

  de la experienc ia moderna -y al  cua l  la

fantasmagoría

  de

  imágenes

 de la  cu l tu ra  de

  masas apela diariamente-,

 es la

base desde  la que el fascismo  puede volver a  abr i r se camino. Para c i ta r a Ben-

jamín:

  Los

  ojos que se cierran ante

 d i cha

  experiencia  f i a  de la inhospi ta la r ia

y

  enceguecedora época  de la  indust r ia

 en g ran

  escala] han de  habérse las con

otra

 de índole complementaria que es su copia espontánea .  El

 fascismo

 es

es a  copia .  En el

 reflejo

  de su

  espejo

  no s  reconocemos.

130.  Ibid., p. 149.

131.

  Discursos interrumpidos

p. 35.

132.  Ib íd . ,  p. 48.

133.  Poesía y  capitalismo p. 125.

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