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    1 - ANATOMIA

    O segmento da coluna torcica formado por 12 vrtebras, as quais so

    denominadas respectivamente de T1 para a primeira vrtebra torcica e seguindo na

    seqncia at chegar em T12, correspondente a dcima

    segunda vrtebra torcica.

    desse segmento que partem as costelas no sentido

    pstero-anterior articulando-se com as cartilagens costais,

    as quais esto unidas ao osso esterno. Suas excees so

    pelas costelas flutuantes (11 e 12).

    A relao desse segmento com as costelas, faz dela

    o segmento com a caracterstica de menor mobilidade,

    sendo assim a fonte de diversas patologias no nvel e

    tambm por relao compensatria.

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    Essa regio tem importncia, no s na questo de problemas estticos, mas tambm

    nas disfunes somticas viscerais, pela disposio anatmica da cadeia laterovertebral

    simptica.

    Caractersticas das Vrtebras Torcicas

    A vrtebra torcica tpica e a dcima segunda vrtebra torcica

    A vrtebra torcica tpica esta composta pelas mesmas partes que a vrtebra lombar,

    no entanto existem grandes diferenas morfolgicas e funcionais.

    Em uma vista desmontada pode-se reconhecer o corpo vertebral cujo dimetro

    transversal quase igual ao dimetro ntero-posterior. Na parte pstero-lateral observa-se

    uma faceta oval, talhada obliquamente e recoberta de cartilagem: trata-se da faceta articular

    costal. Ainda na parte pstero-lateral do corpo vertebral implantam-se os pedculos, a faceta

    articular posterior ultrapassa com freqncia a raiz do pedculo. Por detrs do mesmo

    implantam-se as lminas vertebrais, que constituem a maior parte dos arcos posteriores.

    Estas lminas so mais altas do que largas e esto inclinadas em forma de telhas; perto do

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    pedculo, sua borda superior d origem aos processos articulares superiores, que possuem

    uma faceta articular ovalada, plana e ligeiramente convexa, recoberta transversalmente por

    cartilagem, orientada para trs, ligeiramente para cima e para fora; na parte inferior das

    lminas, sempre perto do pedculo, implantam-se os processos articulares inferiores.

    Apresentam em sua face anterior uma faceta articular oval, plana ou ligeiramente

    cncava, orientada transversalmente para frente e ligeiramente para baixo e para dentro.

    Essas facetas se articulam com as facetas superiores da vrtebra subjacente. Na unio das

    lminas e dos pedculos, e nos processos articulares, implantam-se os processos

    transversos, que se dirigem para fora e ligeiramente para trs, e apresentam um extremo

    independente e aumentado, que contm em sua face anterior uma faceta articulardenominada faceta costal que corresponde tuberosidade costal. As duas lminas se unem

    na linha mdia e do origem ao processo espinhoso, volumoso, largo e muito inclinado para

    baixo e para trs, com um nico tubrculo em seu vrtice.

    A associao de todos estes elementos forma a vrtebra torcica tpica.

    A dcima segunda vrtebra torcica (vrtebra de transio) apresenta algumas

    particularidades:

    Em primeiro lugar, seu corpo vertebral apresenta apenas duas facetas costaissituadas na parte pstero-lateral da meseta superior, para articular com a cabea da

    dcima segunda costela;

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    Em segundo lugar, os processos articulares superiores esto orientadas como todasas facetas articulares das vrtebras torcicas (para trs, ligeiramente para cima e

    para fora), as facetas articulares inferiores devem corresponder s facetas superiores

    da primeira vrtebra lombar. Por tanto, a direo a mesma que das facetas

    inferiores de todas as vrtebras lombares (orientadas para fora, para frente e com

    uma curva transversal ligeiramente convexa).

    Sistema Articular e Ligamentar

    A unio entre os corpos vertebrais realizada atravs dos discos intervertebrais, do

    ligamento vertebral comum posterior e ligamento vertebral comum anterior.

    Disco intervertebral tem as mesmas configuraes dos segmentos sseos entre asquais se interpem, apresentam um aspecto de lente biconvexa com uma altura de

    5mm ao nvel dorsal sendo mais alto na sua parte posterior.

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    Ligamento comum vertebral anterior situado na face anterior do corpo vertebral,na regio torcica esse ligamento amplia-se de maneira a cobrir toda a face anterior

    do corpo vertebral at a cabea das costelas, a qual est intimamente aderida, na

    face posterior do ligamento h tambm a ligao entre o corpo vertebral e o disco

    intervertebral.

    Ligamento comum vertebral posterior situado na parte posterior dos corposvertebrais, dentro do canal vertebral, estende-se desde o processo basilar do osso

    occipital e vai at o sacro, mais fino que o LCVA e est ricamente inervado pelo

    nervo Sinus-Vertebral de Luschka.

    Arcos Vertebrais

    A unio dos arcos realizada por diversas estruturas sendo elas:

    Processos articulares so unidos por uma cpsula que no nvel dorsal mais denso,

    reforado pelo ligamento posterior (atrs) e pelo ligamento amarelo (frente). Realizam

    movimentos de deslizamento.

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    Processo transverso unido pelos ligamentos intertransversos que se estendem doextremo de um processo transverso para outro.

    Lminas so unidas pelos ligamentos amarelos, os quais se estendem desde a faceprofunda da lmina da vrtebra suprajacente a borda superior da lmina da vrtebra

    subjacente.

    Processos espinhososunidos pelos ligamentos:

    Ligamento interespinhoso em forma de leque, preenchem os espaosinterespinhosos, na anterior, prolongam-se at os ligamentos amarelos, posterior,

    confunde-se com o ligamento supraespinhoso.

    Ligamento supraespinhoso cordo fibroso mpar e mdio que se estende seminterrupo por toda a coluna, intimamente aderido ao vrtice dos processos

    espinhosos.

    Articulaes Costovertebrais

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    Em cada segmento da coluna torcica, um par de costelas se articula com as

    vrtebras:

    Articulao costovertebral entre a cabea costal, disco intervertebral e os corposvertebrais.

    Articulao costotransversa entre a tuberosidade costal e o processo transverso davrtebra subjacente.

    Articulao Costovertebral

    uma dobra artrdica, constituda em um lado vertebral pelas facetas costais e na

    borda inferior da vrtebra superior formando entre si um ngulo direto, cujo fundo est

    ocupado pelo anel fibroso do disco intervertebral.

    Sistema Ligamentar da Articulao Costovertebral

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    Um ligamento intersseo que se origina no vrtice da cabea costal entre duas

    facetas articulares, fixa-se no disco intervertebral e separam esta articulao, recoberta por

    uma cpsula articular nica, em duas cavidades articulares distintas, uma superior e uma

    inferior.

    A articulao costovertebral est reforada por um ligamento raiado no qual se

    distinguem trs feixes, um feixe superior e um feixe inferior, que inserem no corpo das

    vrtebras adjacentes e um feixe mdio, que insere no anel fibroso do disco intervertebral.

    Articulao Costotransversa

    uma articulao constituda por duas facetas ovaladas, uma no vrtice do processo

    transverso e outra na tuberosidade costal.

    Esta articulao se completa com uma cpsula que reforada por trs ligamentos

    costotransversos.

    Sistema Ligamentar da Articulao Costotransversa

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    Ligamento costotransverso intersseo curto e resistente, se estende desdeprocesso transverso face posterior do colo da costela.

    Ligamento constotransverso posterior feixe retangular que se estende desde ovrtice do processo transverso a parte lateral da tuberosidade costal.

    Ligamento costotransverso superior espesso, resistente, plano e em forma dequadriltero. Estende-se desde o bordo inferior do processo transverso ao bordo

    superior do colo da costela subjacente.

    Obs:a costela articula-se com a coluna medialmente a duas articulaes. Uma articulao

    simples representada pela a articulao costotransversa e uma articulao dupla, articuladade uma forma mais slida representada pela articulao costovertebral, ambos dotados de

    potentes ligamentos.

    Sistema Muscular

    Camada Superficial:

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    Msculo Trapzio Transverso (Mdio); Msculo Trapzio Ascendente (Inferior); Msculo Rombide Maior; Msculo Latssimo do Dorso; Msculo Serrtil Posterior Inferior; Msculo Serrtil Posterior Superior.

    Msculo Trapzio Transverso (Mdio)

    Fixaes:

    Parte medial, processos espinhosos e ligamentos de C6 a T3; Lateralmente, acrmio e aspecto superior da espinha da escpula.

    Msculo Trapzio Ascendente (Inferior)

    Fixaes:

    Parte medial, processos espinhosos e ligamentos de T4 a T12; Lateralmente, extremidade medial da espinha da escpula, prximo da fixao

    inferior do msculo levantador da escpula.

    Ao muscular:

    Eleva a escpula; Gira a escpula para cima; Retrai a escpula; Deprime a escpula; Estende a cabea e o pescoo (bilateralmente); Girar a cabea e o pescoo (unilateralmente);

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    Msculo Rombide Maior

    Fixaes:

    Superior, processos espinhosos e ligamentos supra-espinhais correspondentes dasprimeiras quatro vrtebras torcicas;

    Inferior, margem medial da escpula abaixo da espinha.

    Ao:

    Traciona a escpula na direo da coluna vertebral.Msculo Latssimo do Dorso

    Fixaes:

    Inferiormente, processos espinhosos das cinco ou seis vrtebras torcicas inferiorese lombares, crista sacral mediana e lbio externo da crista ilaca;

    Superiormente, com o msculo redondo maior, lbio medial do sulco intertuberculardo mero.

    Ao:

    Aduz o brao, gira-o no sentido medial e o estende.

    Msculo Serrtil Posterior Inferior

    Fixaes:

    Medial e inferiormente, com o msculo latssimo do dorso, desde os processosespinhosos das duas vrtebras torcicas inferiores e das duas ou trs lombares

    superiores;

    Lateral e superiormente, margens inferiores das ltimas quatro costelas.

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    Ao:

    Traciona as costelas inferiores para trs e para baixo.Msculo Serrtil Posterior Superior

    Fixaes:

    Medialmente, processos espinhosos das duas vrtebras cervicais inferiores e dasduas torcicas superiores;

    Lateralmente, ngulo lateral da segunda quinta costela.

    Ao:

    Eleva a segunda a quinta costela para ajudar na inspirao.

    Camada Profunda:

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    Msculo Longussimo do Trax; Msculo Espinal do Trax; Msculo Semiespinal do Trax; Msculo Multfidos; Msculos Rotadores.

    Msculo Longussimo do Trax

    Fixaes:

    Inferiormente, processos costiformes das vrtebras lombares; Superiormente, pontes dos processos transversos de todas as vrtebras torcicas e as

    ultimas nove ou dez costelas entre seus tubrculos e ngulos.

    Ao:

    Estende a coluna vertebralMsculo Espinal do Trax

    Fixaes:

    Inferiormente, processos espinhosos das vrtebras lombares superiores e dastorcicas inferiores;

    Superiormente, processos espinhosos das vrtebras torcicas mdias e superiores.

    Ao:

    Sustenta e estende a coluna vertebral.

    Msculo Semiespinal do Trax

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    Fixaes:

    Inferiormente, processos transversos da quinta dcima primeira vrtebra torcica; Superiormente, processos espinhosos das quatro primeiras vrtebras torcicas e da

    quinta e stima vrtebras cervicais.

    Ao:

    Estende a coluna vertebral

    Msculos Multfidos

    Fixaes:

    Inferiormente, desde o sacro e o ligamento sacrilaco, os processos mamilares dasvrtebras lombares, os processos transversos das vrtebras torcicas e os processos

    articulares das ultimas quatro vrtebras cervicais;

    Superiormente, processos espinhosos de todas as vrtebras incluindo a xis.

    Ao:

    Estende, rotaciona e estabiliza a coluna vertebral.Msculos Rotadores

    Fixaes:

    Inferiormente, desde o processo transverso de uma vrtebra; Superiormente, raiz do processo espinhoso das prximas duas ou trs vrtebras

    acima.

    Ao:

    Bilateralmente, extenso da coluna; Unilateralmente, rotao das vrtebras; Propriocepo.

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    2 - Anatomia Palpatria da Coluna Torcica

    Principais vrtebras torcicas e sua localizao topogrfica.

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    T1

    T2

    T3

    T4

    T5

    T6

    T7

    T8

    T9

    T10

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    3 - Biomecnica da Coluna Torcica

    Movimento de Extenso

    Generalidades:

    O movimento realizado no plano sagital sobre um

    eixo transversal e sua amplitude de movimento de 30

    graus.

    Durante o movimento encontra-se:

    Deslocamento para trs da vrtebra suprajacente; Imbricao das facetas interapofisrias; Diminuio do espao interespinhoso; Abertura do espao intervertebral anterior;

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    Deslocamento do ncleo pulposo para frente.

    O movimento limitado por:

    Esgotamento da imbricao das facetas articulares; Choque dos processos espinhosos; Tenso do ligamento vertebral comum anterior.

    Durante o movimento h o relaxamento de:

    Ligamento vertebral comum posterior; Ligamentos amarelos; Cpsulas interapofisrias; Ligamentos interespinhosos e supra espinhosos.

    H tambm:

    O fechamento de todos os ngulos torcicos (ngulo costovertebral, ngulo

    costoesternal superior e inferior, ngulo condroesternal).

    Movimento de Flexo

    Generalidades:

    O movimento realizado no plano sagital,

    sobre um eixo transversal e a amplitude de

    movimento de 40 graus.

    Durante o movimento encontra-se:

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    Deslocamento para frente da vrtebra suprajacente; Desimbricao das facetas interapofisrias; Aumento do espao interespinhoso; Fechamento do espao intervertebral anterior; Deslocamento do ncleo pulposo para trs.

    O movimento limitado por:

    Tenso dos ligamentos interespinhoso e supraespinhoso; Tenso das cpsulas interapofisrias; Tenso dos ligamentos amarelos; Tenso do ligamento vertebral comum posterior.

    Durante o movimento h o relaxamento do:

    Ligamento vertebral comum anterior.

    H tambm:

    A abertura de todos os ngulos torcicos (ngulo costovertebral, ngulo

    costoesternal superior e inferior, ngulo condroesternal).

    Movimento de Lateroflexo

    Generalidades:

    O movimento realizado no plano frontal, sobre

    um eixo antero-posterior e sua amplitude de movimento

    de 30 graus.

    Durante o movimento encontra-se:

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    Deslocamento lateral da vrtebra suprajacente; Imbricao da faceta interapofisria do lado da concavidade (estado de extenso); Desimbricao da faceta interapofisria do lado da convexidade (estado de flexo); Deslocamento do ncleo pulposo para o lado da convexidade; Processo transverso descendido do lado da concavidade e ascendido do lado da

    convexidade.

    O movimento limitado por:

    Tenso da cpsula articular interapofisria do lado da convexidade; Tenso do disco intervertebral; Tenso do ligamento amarelo; Tenso do ligamento interespinhoso.

    Na avaliao do trax do lado da convexidade h:

    Dilatao do trax; Aumento dos espaos intercostais; Aumento do ngulo condrocostal da dcima costela.

    Movimento de Rotao

    Generalidades:

    O movimento realizado em um plano

    transversal, sobre um eixo vertical e sua amplitude

    de movimento de 30 graus.

    Durante o movimento encontra-se:

    A vrtebra suprajacente gira para um lado;

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    Imbricao da faceta interapofisria do lado da rotao; Desimbricao da faceta interapofisria do lado contrrio a rotao; Posteriorizao do processo transverso do lado da rotao; Anteriorizao do processo transverso do lado contrrio a rotao; Processo espinhoso estar posicionado do lado contrrio a rotao; H o cisalhamento das fibras do anel discal; H a diminuio da altura do disco.

    O movimento limitado por:

    Embricao da faceta interapofisria do lado da rotao; Tensionamento do disco intervertebral; Tensionamento de todas as estruturas msculo-ligamentar do lado contrrio a

    rotao.

    Mudanas no nvel do trax:

    Aumento da concavidade costal no lado da rotao; Diminuio da concavidade costal do lado contrrio; Aumento da concavidade condrocostal no lado oposto da rotao; Diminuio da concavidade condrocostal no lado da rotao.

    4 - Disfunes

    Disfuno de Anterioridade (Extenso Bilateral)

    Generalidades:

    uma leso que acomete um grupo vertebral,

    geralmente associado a um deslocamento ntero-superior

    manifestado por uma zona plana na coluna torcica.

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    Caractersticas:

    Assintomtico; Gera tenso da dura-mter alterando o sistema crnio-sacro; Alterao vasomotora com repercusso visceral; Dores referidas relacionadas com os ligamentos interespinhosos; Movimentos limitados de flexo e lateroflexo bilateral; Geram zonas de hipermobilidade supra e subjacente que dar a sintomatologia.

    Zonas freqentes onde apresenta este tipo de leso:

    T1 a T4 pode gerar hipermobilidade no nvel de C5 e C6; T5 a T6 dorsalgia, incomodo para realizar a inspirao, disfunes nas costelas; T10 a T12 pode gerar hipermobilidade no nvel de L1 e L2;

    Disfuno de Posterioridade (Flexo Bilateral- Cifose)

    Generalidades:

    uma leso de um grupo vertebral associada a um deslizamento pstero-inferior.

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    Caractersticas:

    Desembricao bilateral das facetas interapofisrias; Aumento dos espaos interespinhosos; Deslocamento do disco intervertebral para trs; Tenso msculo-ligamentar posterior; Costelas posteriores; Movimentos limitados de extenso e rotao bilateral; Podem gerar zonas de hiperlordose compensatrias a nvel cervical e lombar.

    Disfuno em ERS

    Caractersticas:

    A vrtebra apresenta um estado de extenso, inclinao e rotao homolateral; Leso de imbricao do lado da concavidade; Posterioridade do lado da leso que aumenta na flexo e diminui na extenso; Processo espinhoso do lado da convexidade; Espao interespinhoso mais fechado; As costelas do lado da posterioridade se encontram mais baixas e posteriores em

    everso.

    Estruturas que fixam a leso:

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    Msculo transverso espinhoso homolateral.

    Tipo de dor:

    Dor referida.

    Limitao do movimento se d:

    FRS contralateral.

    Disfuno em FRS

    Caractersticas:

    A vrtebra apresenta um estado de flexo, rotao e lateroflexo homolateral; Leso de desembricao do lado da convexidade; Posterioridade do lado contrrio a leso que aumenta com a extenso e diminui com

    a flexo;

    Processo espinhoso do lado da convexidade; Espao interespinhoso mais aberto; As costelas do lado da posterioridade esto mais baixas e posteriores.

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    Estruturas que fixam a leso:

    Deslocamento pstero-lateral do ncleo para a convexidade; Espasmo do msculo intertransverso da concavidade.

    Tipo de dor:

    Dor referida.

    Limitao do movimento se d:

    ERS contralateral.

    Disfuno em NRS

    Caractersticas:

    Disfuno de adaptao, a vrtebra apresenta umestado de posio neutra, rotao e lateroflexo contralateral;

    Etiologia: perna curta, ERS, FRS, Disfuno de sacro. Posterioridade do lado da convexidade; Costelas anteriores inferiores do lado da concavidade; Costelas posteriores e superiores do lado da convexidade;

    Limitao do movimento se d:

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    Inclinao lateral contrria.

    1- ANATOMIA DAS COSTELAS

    Introduo

    As costelas fazem parte da caixa torcica, juntamente com as vrtebras torcicas,

    esterno, cartilagens costais, msculos e fscias, protegendo assim rgos vitais como

    corao e pulmo.

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    A caixa torcica est limitada superiormente por estruturas como a traquia, esfago

    e grandes vasos e nervos. Anteriormente est limitada pelo esterno e posteriormente pela

    coluna vertebral. Inferiormente est separado da cavidade abdominal pelo msculo

    diafragma.

    Parte ssea

    Trs tipos de costelas:

    Verdadeiras: so chamadas assim por se inserirem diretamente no esterno atravs de suas

    prprias cartilagens costais. As 7 primeiras costelas fazem parte desse grupo.

    Falsas: so chamadas assim pelo fato de suas cartilagens se unirem a cartilagem da costela

    superior indiretamente. A 8, 9 e 10 costelas fazem parte desse grupo.

    Flutuantes: so chamadas assim pois no se conectam ao esterno. A 11 e a 12 formam

    esse grupo.

    Costelas tpicas (da 3 9)

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    Apresentam:

    2 facetas articulares com o corpo vertebral torcico, uma inferior e outrasuperior;

    Cabea

    Crista: que se encontra entre as duas facetas e que se articula com o discointervertebral;

    Colo Tubrculo: se articula com o processo transverso e tambm recebe a insero

    do ligamento costotransverso;

    Corpoo ngulo costal: se encontra na parte posterior, local onde se percebem

    as assimetrias.

    Costelas atpicas (1,2,10,11 e 12)

    Por no apresentarem as mesmas caractersticas que as outras, em especial a

    primeira costela que ser melhor detalhada em seu mdulo.

    Esterno

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    um osso que apresenta uma face anterior convexa e uma posterior cncava.

    Apresenta 3 partes:

    Manbrio:

    o apresenta a incisura jugular na sua parte superior, onde se realizam astraqueostomias.

    o lateralmente se articula com as clavculas atravs das incisurasclaviculares- articulao esternoclavicular.

    o Recebe a primeira costela, logo abaixo da articulaoesternoclavicular.

    o Apresenta uma articulao tipo snfise na juno entre o manbrio eo corpo, recebe a segunda costela, esse local chamado de ngulo doesterno.

    Corpo: se estende desde o ngulo costal at o processo xifide. Processo xifide: pode ser cartilaginoso para que o diafragma obtenha

    distenso necessria para sua mobilidade.

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    Sistema articular

    Costotransversa

    formada pelo contato entre o tubrculo costal e a face anterior do processo

    transverso.

    Essa articulao estabilizada por uma cpsula articular menos resistente que a

    cpsula da articulao costocorprea, sendo assim reforada por vrios ligamentos

    chamados de costotranversos intersseo: vai do colo da costela at o processo

    transverso, - posterior: do tubrculo da costela at o processo transverso, - superior: vai da

    crista da costela at o processo transverso da vrtebra superior, servindo de passagem para

    o nervo espinhal, - inferior: que vai da borda inferior da costela at o processo transverso.

    Costocorprea

    formada pelo contato articular entre a cabea da costela e o corpo das vrtebras-

    que ocorre na face articular superior da vrtebra inferior e a face articular inferior da

    vrtebra superior e o disco intervertebral.

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    Essa articulao estabilizada por uma cpsula articular, sendo est reforada

    anteriormente por um ligamento que se insere nas faces articulares vertebrais e no disco

    intervertebral, chamado de ligamento radiado.

    Sistema ligamentar

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    Ligamento radiadoEstabilizador anterior da articulao costocorprea.

    Ligamentos costotranversosEstabilizadores da articulao costotransversa.

    Ligamentos esternocostais radiadosEstabilizadores da articulao esternocostal (da 1 7)- entre as cartilagens

    costais e o esterno.

    Sistema muscular

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    Peitoral maior

    Apresenta duas pores:

    Clavicular- face anterior da clavcula (parte proximal).

    Esternal- na face anterior do esterno e nas cartilagens das 5 7 costelas.

    A insero ocorre no bordo externo do sulco intertubercular do mero.

    Inervao: n. peitotal medial e lateral. Razes: C5,C6,C7,C8 e T1.Ao: alm de rotador interno e adutor do ombro.

    Obs: com a insero fixa no mero- elevao das costelas- Inspirao.

    Peitoral menor

    Se origina no processo coracide da escpula.

    Se insere no bordo superior da 3, 4 e 5 costelas.

    Inervao: n. peitoral lateral

    Ao: enrolamento vertical do ombro.

    Obs: com a insero fixa no processo coracide- eleva as costelas-

    Inspirao.

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    Serrtil anterior

    Tem sua origem nas faces ntero-laterais das nove primeiras costelas, passa

    embaixo da escpula com a fixao distal ao longo do bordo medial da escpula sendo que

    as fibras mais inferiores (as mais fortes) caminham at o ngulo inferior da escpula.

    Inervao: n. torcico longo (C5, C6 e C7).

    Ao: estabiliza a escpula contra o gradil costal.

    Obs: considerado um msculo inspiratrio.

    Msculo Serrtil Posterior Inferior

    Fixaes: Medial e inferiormente, com o msculo latssimo do dorso, desde osprocessos espinhosos das duas vrtebras torcicas inferiores e das duas ou trs lombares

    superiores; Lateral e superiormente, margens inferiores das ltimas quatro costelas.

    Ao: Traciona as costelas inferiores para trs e para baixo.

    Msculo Serrtil Posterior Superior

    Fixaes: Medialmente, processos espinhosos das duas vrtebras cervicais inferiores

    e das duas torcicas superiores; Lateralmente, ngulo lateral da segunda quinta costela.

    Ao: Eleva a segunda a quinta costela para ajudar na inspirao.

    Msculo Reto do Abdome

    Sua origem se encontra inferiormente na crista e snfise pbica.

    Sua insero ocorre superiormente no processo xifide e na quinta stima

    cartilagem costal.

    Ao: flexiona a coluna lombar tracionando o trax inferiormente, na direo dopbis.

    Obs: se considerarmos o ponto fixo no pbis abaixa as costelas- Expiratrio.

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    Oblquo interno do abdome

    Tem sua origem superiormente na quinta dcima segunda costelas.

    Insere-se inferiormente na metade anterior do lbio interno da crista ilaca,

    ligamento inguinal e camada anterior da bainha do msculo reto do abdome.

    Ao: flexor e rotador contralateral do tronco.

    Obs: se considerar a insero fixa- abaixa as costelas- Expiratrio.

    Oblquo externo do abdome

    Tem sua origem inferiormente na crista ilaca nas profundezas da parte

    lateral do ligamento inguinal, metade anterior da crista ilaca e aponeurosetoracolombar.

    Insere-se superiormente na dcima dcima segunda costelas e bainha do

    msculo reto do abdome.

    Ao: flexor e rotao homolateral do tronco. Funo de sustentao

    visceral e expirador.

    Transverso do abdome

    Tem origem na face interna da poro cartilaginosa das seis ltimas costelas, no

    lbio interno da crista ilaca, nos processos transversos lombares.

    Insere-se no bordo externo do reto do abdome ( linha alba).

    Ao: sustentao das vsceras e contribui para expirao.

    Diafragma

    O diafragma uma estrutura musculofibrosa em forma de cpula (D e E), que

    separa as cavidades torcica e abdominal.No centro apresenta um tendo e nas extremidades apresenta msculos (pilares).

    dividido em trs partes:

    Parte esternal

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    Dois fascculos musculares que se inserem na parte posterior do processo xifide.

    Parte costal

    Fascculos musculares que se fixam nas faces internas das 6 ltimas costelas

    e cartilagens costais dos dois lados, formando as cpulas D e E.

    Parte lombar

    Origina-se dos ligamentos arqueados medial e lateral e das vrtebras L1, L2

    e L3. Essa parte forma os pilares que sobem para o centro frnico.

    Inervao: nervo frnico (C3-C5).

    Ao: um msculo inspirador, porque ao contrair-se, suas fibras puxam o centro

    frnico para baixo. O abaixamento do centro frnico durante a inspirao aumenta odimetro vertical do trax, trocando-se o ponto de fixao para o centro frnico ocorre

    elevao das costelas aumentando os espaos intercostais, provocando um aumento do

    dimetro transversal.

    Estruturas que atravessam o diafragma: esfago, aorta abdominal, veia cava inferior,

    nervos simpticos e sistema linftico.

    Intercostais

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    Intercostais externos

    Tem origem no bordo inferior da costela superior.

    Insere-se no sentido inferior e anterior no bordo superior da costela inferior.

    Ao: elevao das costelas- Inspirao.

    Intercostais internos

    Tem origem no bordo superior da costela inferior.

    Insere-se no sentido superior no bordo inferior da costela superior.Ao: abaixamento das costelas- Expirao.

    Msculos do dorso

    Tranverso espinhoso

    Se extende desde o sacro at C2. Funciona como estabilizador das vrtebras durante

    os movimentos da coluna e tambm o principal fixador das disfunes vertebrais.

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    Apresenta 3 grupos musculares :

    o Semiespinhoso: o mais superficial

    Dorsal- origina-se nos processos transversos das seis ltimasvrtebras torcicas e inserem-se nos processos transversos da

    torcica alta (T1-T4) e cervical baixa (C6-C7).

    Cervical- origina-se nos processos transversos das vrtebras torcicasaltas e inserem-se nos processos transversos de C2, C3, C4 e C5.

    oMltifido: o intermdio

    Ocupam toda a extenso do canal vertebral desde o sacro at C2. Apresenta-

    se no sentido para cima e para dentro e terminam nos processos espinhosos

    de C2,C3 e C4.

    o Rotadores: o profundo

    Saem dos processos transversos da vrtebra inferior e vo at o bordo

    inferior da lmina e processo espinhoso da vrtebra superior.

    Msculos inspiratrios

    Principais so:

    Intercostais externos e diafragma.

    Acessrios so:ECOM, escalenos, peitoral maior e menor, serrtil anterior e latssimo do dorso.

    Msculos expiratrios

    Principais so:

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    Intercostais internos

    Acessrios so:

    Abdominais

    2 ANATOMIA PALPATRIA

    Vrtebras TorcicasPalpar os processos espinhosos das vrtebras torcicas.

    T1 durante o movimento de extenso cervical permanecer esttica.T2 mesmo nvel que o ngulo superior da escpula.

    T3-T4 mesmo nvel que a espinha da escpula.

    T6 local de maior grau de flexo torcica.

    T8-T9 mesmo nvel do ngulo inferior da escpula.

    T12-L1 final da cifose torcica e incio da lordose lombar.

    Torcicas altas e baixas

    Primeiro identificar o processo espinhoso, partindo deste encontraremos:

    Facetas articulares: colocar um dedo acima e um dedo lateral ao processo espinhoso.

    Processo transverso: colocar um dedo acima e dois dedos laterais ao processo espinhoso.

    ngulo da costela: colocar um dedo acima e quatro dedos laterais ao processo espinhoso.

    Torcicas mdias

    Primeiro identificar o processo espinhoso, partindo deste encontraremos:

    Facetas articulares: colocar dois dedos acima e um dedo lateral ao processo espinhoso.

    Processo transverso: colocar dois dedos acima e dois dedos laterais ao processo espinhoso.

    ngulo da costela: colocar dois dedos acima e quatro dedos laterais ao processo espinhoso.Msculos

    o Serrtil anterior: fixa as leses lateralidade (1 7 costelas).o Redondo maior: fixa as leses em posterioridade.

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    o Peitoral maior: fixa as leses em anterioridade (cinco primeiras costelas).o Reto anterior do abdome: leso das costelas inferiores- expirao.

    3 BIOMECNICA

    Mobilidade das costelas em relao com a respirao

    Movimento de brao de bomba

    Ocorre nas costelas superiores

    Ocorre um aumento do dimetro ntero-posterior

    Movimento de ala de balde

    Ocorre nas costelas inferiores

    Ocorre um aumento do dimetro transversal

    Obs: nas costelas mdias- ocorre um aumento dos dois dimetros- so costelas mistas.

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    Movimento das costelas em relao ao tronco

    No movimento de extenso do tronco:

    Ocorre um alargamento lateral e anteroposterior das costelas. O ngulo costal se fecha. A cabea costal vai para frente Ocorre no movimento de inspirao.

    No movimento de flexodo tronco:

    Ocorre um abaixamento lateral e ntero-posterior das costelas. O ngulo costal se abre. A cabea costal vai para trs.

    Ocorre no movimento de expirao.

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    No movimento de rotaodo tronco:

    A costela acompanha a rotao vertebral.

    Do lado da rotao: a costela se posterioriza e desce formando uma concavidade-levando h um fechamento dos espaos intercostais.

    Do lado contralateral da rotao: a costela se anterioriza e se eleva formando umaconvexidade- levando h uma abertura dos espaos intercostais.

    No movimento de lateroflexodo tronco:

    No lado da inclinao (concavidade): as costelas se abaixam e os espaosintercostais se fecham.

    No lado contralateral da lateroflexo (convexidade): as costelas se elevam e osespaos intercostais se abrem.

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    4 - DISFUNES

    Subluxaes costais

    Ocorre devido um movimento de rotao forado do tronco ou por um trauma direto

    nas costelas.

    Se o trauma sofrido ocorrer na parte anterior poder indicar uma subluxao

    posterior.Se o trauma sofrido ocorrer na regio posterior poder indicar uma subluxao

    anterior.

    Obs: 70% das subluxaes so posteriores.

    Subluxao Anterior

    Ocorre restrio durante a expirao porque no deixa a costela se moverposteriormente.

    Palpao: na parte anterior, entre o esterno e a cartilagem costal (art.Esternocostal) encontraremos uma costela que se sobressair sendo de fcil

    palpao.

    Subluxao Posterior

    Ocorre restrio durante a inspirao porque no deixa a costela se mover

    anteriormente e dor local posterior.

    Palpao: na parte posterior, sobre o ngulo costal encontraremos uma

    costela se sobressaia, sendo de fcil palpao.

    Diagnstico diferencial: leses costocorpreas e costotransversas

    Para costotransversa: realizar rotao contralateral

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    Com o paciente sentado, tomamos contato lateral em relao transversa e

    realizamos uma rotao contralateral empurrando a costela. Perceber se h bloqueio no

    movimento.

    Para costocorprea: realizar um deslizamento anterior

    Com o paciente sentado, tomamos contato sobre o ngulo da costela e realizamos

    uma lateroflexo do mesmo lado e uma rotao contralateral, empurrando a costela

    anteriormente. Perceber se h bloqueio no movimento.

    Disfuno em Inspirao

    Ocorre um fechamento do espao intercostal por um espasmo dos msculos

    intercostais externos. A costela inferior puxada para cima, dificultando abaixamento

    durante a expirao.

    Disfuno em Expirao

    Ocorre um fechamento do espao intercostal por um espasmo dos msculos

    intercostais internos. A costela superior puxada para baixo, dificultando a elevao desta

    durante a inspirao.

    Diagnstico:

    o Teste muscular para Serrtil anterior(C5,C6 e C7)- se encontrarfraco.

    o Teste de mobilidade em lateroflexo: palpar a parte lateral do trax ecolocar os dedos sobre os espaos intercostais. Durante a lateroflexo

    homolateral os espaos intercostais devem se fechar e na lateroflexocontralateral os espaos intercostais devem se abrir. Caso isso no

    ocorra estaremos diante de uma leso.

    o Teste de mobilidade respiratria: palpao sobre as costelas e pedirque o paciente realize inspirao e expirao. Na inspirao as

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    costelas sobem e empurram os dedos do avaliador para cima e na

    expirao as costelas descem e os dedos acompanham.

    Disfunes Respiratrias em grupo

    Grupo superior: 1 5 costelas.

    Vrtebra STARTER: na leso inspiratria a 1 costela.

    Vrtebra STARTER: na leso expiratria a 5 costela.

    Grupo inferior: 6 10 costelas.

    Vrtebra STARTER: na leso inspiratria a 6 costela.

    Vrtebra STARTER: na leso expiratria a 10 costela

    Ricard F. Tratamento Osteoptico da Caixa Torcica. Campinas: Editora Saber Sade,

    2008.

    Ricard F. Tratado de Radiologia Osteoptica na Raquis. Madri: Editora Panamericana,2000.

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