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    CANA DE AÇÚCAR 

    COMPOSIÇÃO a CULTIVARES

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    OBJETIVO DA AULA

    1- Influência da composição da cana no processo de produção industrial.

    - Interação solo e planta

    !- Import"ncia da an#lise de solo

    $- Influência do culti%ar p& o sucesso da produção

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    COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CANA

    COLMO 100%

    FIBRA 9-16%

    CALDO 8-91%

    !"UA#$-8%

    CELULOSE&EMICELULOSE

    LI"ININAPENTOSANA

    S'LIDOS SOL(VEIS)*+,.$-18%

    AÇ(CARES1$-%

    NÃO-AÇ(CARES1-/$%

    SACAROSE 16-%CLICOSE 0/$-1%

    FRUTOSE 0/1-0/$%

    OR"NICOS0/8-1/8%

    NÃO-OR"NICOS0/-0/#%

    AMINO!CIDOSCERAS

    VITAMINASENIMAS

    MINERAIS 2CINAS)P/Ca/ 3/ Na/ 45.

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    1- C77:,;5+,,7=a? @a a=a

    FIBRA )2Baa;7. Con'unto de su(st"ncias )& não diluem em #*ua Constitu+da principalmente por celulose, li*nina e pentosanas Celulose principal componente da parede celular  i(ra %ari#%el na cana, depende de fatores como/ clima, idade, %ariedade

    Clima 0 seco 2 teor de fi(ra Idade 3 plantas 0 %el4as 2 teor de fi(ra

    U:,=a: 

    Canas c& 5 teor de fi(ra, p) a cana c&0 fi(ra ela contm 3 #*ua 6 não interessante p&

    formar o #lcool.7( altos teores de fi(ra dificulta a moa*em des*aste da moen*a e 2 em(e(ição

    6processo )& prensa a cana e retira o aç8car c& #*ua9. 7eor de fi(ra alto tem )& passar0 %e:es p& a em(e(ição.

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    FIBRA 7eor ideal de fi(ra entre 1; a 1 1= 6cana de mel4or )ualidade9

     Norte 3 nordeste > 1$=CALDO ?olução l+)uida dilu+da e impura de sacarose Constitu+do apro@. de ;= de #*ua e ;= de sBlidos sol8%eis 6ri@9, )ue

     podem ser definidos como aç8cares e não aç8cares.

    BRI ?ão os sBlidos sol8%eis na cana, dos )uais uma parte a sacarose e@pressa em = de peso de sBlidos

    POL 3 o %alor o(tido pela polari:ação simples e direta em um sacar+metro de

    uma solução de peso normal.  e@pressa em %alor real

    PUREA 3 a )uantidade de sacarose contida em 1;; partes de sBlidos totais.ure:a > pol @ 1;; RIF

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    AÇ(CARES

    Gs aç8cares presentes são sacarose, *licose e frutose

    A sacarose tem teor mdio de 1= dependendo do est#*io de maturação dacana.

    NÃO AÇ(CARES

    O+=,7: ormado por matria nitro*enada 6prote+nas, amino#cidos,amidas, etc9, ceras 6lip+deos9 e corantes 6 clorofila, antocianina esacaretina9.

    N

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    - CLIMA E SOLO

    CLIMA A cultura da cana est# distri(u+da entre os paralelos !J de latitude norte esul do E)uador 6Re*iKes de clima tropical e su(9

    Clima Ideal / estaçKes definidas

    Estação )uente e 8mida/ p& promo%er a *erminação, perfil4amento e

    desen%ol%imento %e*etati%oEstação fria e seca / p& promo%er a maturação e ac8mulo de sacarose.

    A cana de aç8car adaptada as condiçKes de alta intensidade luminoa, altastemperaturas e relati%a escasse: de #*ua. ?ua capacidade de a(sor%er #*ua

     pelas fol4as 2 do )ue )) outra da fam+lia das poaceas, no entanto, são asra+:es as respons#%eis pela 2 )uantidade de a(sorção de #*ua.

    SOLO ensar em estrutura do solo 6solos arenosos e solos ar*ilosos9

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    SOLO

    As ra+:es da cana locali:am-se nas camadas superficiais do solo principalmente entre os ;-!; cm 6apro@. =@7 3 Demora a c4e*ar na roc4a mãe

    G

    S7?7 Ra:7 - M !; cm c4e*a na roc4a mãe 6rai: não desen%ol%e9

    S7?7 a+,?7:7 3 solo pesado, *ruda no arado, f#cil compactação

    GS7?7 a+4=7:7 3 solo solto, não retm #*ua, perda de nutrientes pela erosão

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    SOLODecli%idade/ #@ima recomendada p& culturas mecani:adas de%er# estar em torno de1=, acima apresenta pro(lema mecani:ação.

    H- PREPARO DO SOLOreparo de solo consiste na reali:ação de operaçKes sucessi%as p& dei@ar o terreno apto p&

    rece(er a cultura.!.1. An#lise do solo!.. reparo con%encional 6 mais utili:ado9, utili:a as se*uintes operaçKes/

    1-Oimpe:a do terreno-Aplicação do correti%o!-Aração&*rade-aradora 3 remo%er o solo - profunda 6apro@. !; cm9$-?u(sola*em 3 se for necess#rio6descompactação9J-Prada*em

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    PREPARO DO SOLO- el4orar a drena*em do solo e penetração das ra+:es

    - destorroar a camada superficial do solo- ni%elar a superf+cie do solo- controlar plantas danin4as, pra*as e doenças.

    VANTA"ENS

    - so de produtos )u+micos p& controle de plantas danin4as- om controle de pra*as su(terr"neas 6mi*dolus e cupins9.

    DESVANTA"ENS- 2 pul%eri:ação do solo- 2 e@posição ao impacto das *otas da c4u%a

    - 2 necessidade de m#)uinas e e)uipamentosGutras formas de preparo R4@>,@7 4 7 D,+457 6consorciado c& outra cultura,

    e@. so'a9.Redu:ido/ 5 utili:ação de m#)uinas e uso de produtos )u+micos p& eliminação

    de restos culturais e plantas danin4as.

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    PREPARO DO SOLO

    7em usinas )& utili:am os ! mtodos de preparo do solo.H-HK CALA"EMCom o resultado da an#lise )u+mica de solo proceder a aplicação decorreti%o. Espal4ado no terreno no pra:o m#@. de 1 a meses antes do plantio Sreas +n*remes/ T dose aplicada no sulco de plantio e o restante entreos sulcos.

    H-K SULCA"EM eita em n+%el c& J a !; cm de profundidade 6dependendo da%ariedade9 e 1,1; a 1,!; cm de espaçamento entre os sulcos.

    H-$K ADUBAÇÃO 7( depende da an#lise de solo.

     Gr*"nica 3 no sulco ! a $ ton&4ectare de cama-de-fran*o ou 1J a ;ton&4ectare de esterco de curral. Uu+mica 3 Indicação p& solos de mdia fertilidade > $;; a J;;HP&4ectare da formula ;;-J-1J ou ;J-J-;, no sulco de plantio so(re aadu(ação or*"nica.

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    - CALA"EM

    A cana como toda planta precisa de nutrientes p& seu crescimento

    e pleno desen%ol%imento. O >4 =>5+,4=54

    7odo elemento essencial ou (enfico p& o crescimento,desen%ol%imento e produção dos %e*etais.

    E::4=,a,: 16

    ! fornecidos pelo ar e entram na formação da planta pela fotoss+ntese 6C,V e G9

    1! fornecidos pelo solo atra%sda a(sorção pelas ra+:es

    e t(. fol4as e caule

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    - CALA"EM

    N/ P 4 3   e@i*idos em 2 )uantidade de%endo ser repostos ou fornecidos c&fre)Lência.

    Ca/ M 4 S  icro nutrientes, e@i*idos em 5 )uantidade mas t(importantes.

    C77 :a*4+ 7 >4 a ?a=5a +4,:a

     a:er a an#lise de solo/ o )ue tem no solo e o )ue a planta e@i*e,decidir se coloca ou não. dia*nose foliar 3 primeira a partir do #pice da planta dia*nose %isual 3 sintomas de deficiências ou to@ide: normalmenteocorre de forma 4omo*ênea no solo 6#rea&tal4o9

    CONCLUSÃO

    A falta ou e@cesso pode pro%ocar dist8r(ios nutricionais )& compromete a produção.

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    - CALA"EM

    F>=;4 &

    Wndice de acide: ou alcalinidade.

    Escala de ; a 1$ 3 Q Neutro, 5 Q #cido, 2 Q (#sico.

    ?olos c& pV a(ai@o de J,J e acima de Q,; apresentam pro(lemas como/ Indisponi(ilidade de nutrientes. 7o@ide: Alteração ou inati%ação da %ida micro(iana no solo, alterando o ciclo

    de decomposição da G. i@ação de N e ? 6importante p& o crescimento da planta9.

    Gs solos (rasileiros são em sua maioria solos #cidos, presença de V e Al.

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    - CALA"EM A acide: do solo um pro(lema comum em solos arenosos, em locais de

    altas precipitaçKes e de culti%os intensos.EFEITOS DA CALA"EM

     +sico 3 mel4oria da estrutura do solo 6porosidade, aeração9

     Uu+mico 3 correção da acides 6 disponi(ilidade de Ca, *, e o9.

     iolB*ico 3 estimula o desen%ol%imento da %ida micro(iana no solo.

    C77 7++,,+ a a,@4 @7 :7?7

    Adicionar calc#rio, cal, *esso, etc no solo.

    e@/ CAOCW7ICG > $;-$J= Ca 0 J= *G  APNE?IANG > !1-!X= Ca 0 J-!;= Ca 0 1!-;= *GAPLICAÇÃO

    niforme em todo o solo 62 contato c& as part+culas do solo9

    Incorporado 0 profundo poss+%el 6 !; cm9

    meses antes do plantio

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    CALA"EM

    A a=a 57?4+a=54 a a,@4 @7 :7?7/ 4=5

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    $- ADUBAÇÃOOBJETIVO recuperar ou conser%ar sua fertilidade, suprir a carência de

    nutrientes e proporcionar o desen%ol%imento da cultura.

    CLASSIFICAÇÃO DA ADUBAÇÃO

    M,=4+a? E@s. NH, sulfato de amYnio, supersimples

    O+=,a E@s. Esterco de curral,%in4aça 6res+duo da ind8stria9, adu(os

    %erdes.

    APLICAÇÃO

    Diretamente no solo, foliar, %ia #*ua de irri*ação 6aspersão ou em %ala9 ou

    fertirri*ação.

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    6-UTILIAÇÃO DE RESÍDUOS

    O QUE RESÍDUOroduto resultante de uma e@tração não apro%eitado no processo posteriormente.E@s/ uli*em da )ueima de cana, #*ua de la%a*em, (a*aço, torta de filtro, %in4aça e etc.

    Zin4aça o restante da e@tração do aç8car e do #lcool da cana.

    VIN&AÇA )2Ca?@a/ 5,*7+=a/ +4:5,?7/a+a

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    6-UTILIAÇÃO DE RESÍDUOS

    DOSE ApBs a an#lise )u+mica da %in4aça e do solo, calcula-se a dose a ser aplicada.

    aseado t( no teor de H na an#lise.Apro@. 1J; m!& 4ectare

    LE"ISLAÇÃO Norma 7cnica CE7E? 3 $!1 3 re*ula a aplicação de %in4aça nafertili:ação do solo.

    TORTA DE FILTRO

      a mistura do lodo c& (a*acin4o de cana )& sa+ram do processo de filtra*em.

     L7@7 3 ?ão impure:as retiradas do caldo durante o processo de decantação.

     ode ser aplicada em #rea total 6; a 1;;t&4#9, em pr-plantio, no sulco de plantio 61Ja !; ton&4#9 ou nas entrelin4as 6$; a J; ton&4#9

     etade da )uantidade de fBsforo contida na torta pode ser dedu:ida da adu(açãofosfatada.

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    #- CULTIVARES

    Escol4a do culti%ar o ponto c4a%e do plantio, p)[

     Import"ncia econYmica/ determina a produção 6massa%erde9 e o teor de sacarose.

     rodutor de%e estar sempre atento pois no%as %ariedades

    sur*em a todo momento.Como classificar os culti%ares

     poca de col4eita/ precoce, tardia, mdia 6necess#rio & fa:ero flu@o em uma ind8stria9

     I 3 per+odo de utili:ação da ind8striaAs %ariedades de%em ser escol4idas se*uindo as caracter+sticas

    de/

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    #- CULTIVARES

    Alto +ndice de produti%idade Alto teor de sacarose Adaptação as condiçKes clim#ticas e a*ronYmicas da re*ião oa capacidade de re(rota

    Ausência de flec4amento 6florescimento9 #cil despal4a ou ausência de 'oçal 6>pal4a9 Resistência a pra*as e doençasC77 ?4+ 7: >?5,a+4:

    L45+a: > instituto de pes)uisa. E@s/ IAC, ?, R 6fscar9N4+7: > primeiros > ano e 8ltimos n\ do e@perimentoEF/ IAC?X!-!;$