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  • 1

    Actividades: Exposio de contos tradicionais e contos infantis para

    crianas

    Objectivos: Celebrar o Dia do Dilogo Intercultural atravs da

    divulgao de contos tradicionais de diferentes pases

    Parceiros: Municpio de Leiria Biblioteca Afonso Lopes Vieira;

    Intercultura AFS Ncleo de Leiria; Centro Social Paroquial da Vera

    Cruz (Aveiro)

    Local: Biblioteca Municipal de Leiria Biblioteca Afonso Lopes Vieira

    Continente Europeu

  • 2

    Exposio de contos tradicionais Produto da Aco de Formao Contadores de Histrias do Mundo, do

    CLAII de Aveiro

    Pblico-alvo: exposio aberta ao pblico em geral e que contou com a visita

    de grupos organizados de escolas

    secundrias e profissionais.

    Conto Origem Contador

    D. Dinis e D. Isabel Portugal Sandra Santos

    As Pantufas de S. Nicolau Ucrnia Nataliya Pobuta

    Nungu e Senhora Hippotamo Guin-Bissau M Ftima Dab e Man

    O Rei Invejoso Guin-Bissau M Filomena Fernandes

    Monte de Olga Ucrnia Oleg Palamarchuk

    Viveu um co Ucrnia Denys Shavrov

    O Anel Mgico Angola Amndio Figueiredo

    A Cidade dos Ovos Moles Portugal Marlene Alvelos

    Fadinha Ltus Portugal Ana Cristina Caetano

    A Florzinha Arco-ris Ucrnia Anastasiya Savchenko

    Sopa da Pedra Portugal Ana Cristina Barata

    Aliomechka e Ivanuchka Rssia Lyudmila Bila

    A Virgem de Coronato Venezuela Crmen Rodriguz

    Recursos: a exposio um produto do CLAII de Aveiro (Centro

    Social Paroquial Vera Cruz) realizado no mbito da Aco de

    Formao Contadores de Histrias do Mundo do projecto

    Aveiro+interCool, projecto conjunto do ACIDI, IP e Centro Paroquial

    Vera Cruz ao FEINPT.

  • 3

    O Mundo do

    Conto e

    Outras

    Histrias

    Bonecos de l,

    histrias e

    outros.

    Pblico-alvo:

    crianas de

    infantrios do

    concelho de Leiria

    MENINOS DE TODAS AS CORES

    De Lusa Ducla Soares

    Era uma vez um menino branco chamado

    Miguel, que vivia numa terra de meninos

    brancos e dizia:

    bom ser branco

    Porque branco o acar, to doce

    Porque branco o leite, to saboroso

    Porque branca a neve to linda.

    Mas certo dia o menino partiu numa grande

    viagem e chegou a uma terra onde todos os

    meninos so amarelos.

    Arranjou uma amiga chamada Flor de Ltus

    que, como todos os meninos amarelos, dizia:

    bom ser amarelo

    Porque amarelo o Sol

    amarelo o girassol

    Mais a areia amarela da praia.

    O menino branco meteu-se num barco para

    continuar a sua viagem e parou numa terra

    onde todos os meninos so pretos. Fez-se

    amigo de um pequeno caador chamado

    Lumumba que, como os outros meninos pretos,

    dizia:

    bom ser preto

    Como a noite

    Preto como as azeitonas

    Preto como as estradas que nos levam para

    toda a parte.

    O menino branco entrou depois num avio, que

    s parou numa terra onde todos os meninos

    so vermelhos. Escolheu para brincar aos ndios

    um menino chamado Pena de guia.

  • 4

    Recursos: Histria

    Meninos de Todas as

    Cores e marionetas

    artesanais

    (cont.)

    E o menino vermelho dizia:

    bom ser vermelho / Da cor das fogueiras /

    Da cor das cerejas / E da cor do sangue bem

    encarnado.

    O menino branco entrou depois num avio

    que s parou numa terra onde todos os

    meninos so castanhos. A fazia corridas de

    camelo com um menino chamado Ali-Bab,

    que dizia:

    bom ser castanho

    como a terra do cho

    os troncos das rvores

    to bom ser castanho como um chocolate.

    Quando o menino branco voltou sua terra

    de meninos brancos, dizia:

    bom ser branco como o acar

    Amarelo como o Sol

    Preto como as estradas

    Vermelho como as fogueiras

    Castanho da cor do chocolate.

    Enquanto, na escola, os meninos brancos

    pintavam em folhas brancas desenhos de

    meninos brancos, ele fazia grandes rodas

    com meninos sorridentes de todas as cores!

  • 5

    Actividade: Workshop de Jogos da Oceania

    Objectivos: Conhecer as tradies da Oceania atravs dos seus jogos e

    aprender a fazer jogos tradicionais com objectos do dia-a-dia.

    Parceiros: Intercultura AFS Ncleo de Leiria

    Local: Auditrio do Centro Associativo Municipal

    Continente da Oceania

  • 6

    Mu Torere

    Jogo de tabuleiro praticado pelos Maoris

    da Ilha da Nova Zelndia.

    Materiais: canetas de feltro

    ou marcadores, individuais

    de mesa de plstico,

    conjunto de pedras claras e

    outro de pedras escuras

    Nmero jogadores: 2

    Regras do Jogo:

    Cada jogador tem quatro pedras que no incio do jogo so

    colocadas no kewai os oito pontos exteriores da estrela. O

    centro, ou putahi, fica vazio. Cada jogador pode mover uma

    pedra para um dos pontos vazios no kewai ou para o putahi se a

    pedra estiver ao lado de uma do adversrio. Ganha o jogador que

    bloquear todas as pedras do adversrio, impedindo-o de se

    mover.

    Instrues:

    No individual de mesa desenhe

    com as canetas ou marcadores

    oito pontos a formar uma

    circunferncia e um ao centro e

    una-os com linhas rectas (como

    desenho ao lado). Coloque sobre

    ele as peas.

  • 7

    Mikado

    Jogo de apanhar pauzinhos de origem

    europeia e que jogado nos 5 continentes.

    Regras do Jogo:

    Segure os pauzinhos na mo de maneira que o punho repouse

    na mesa. Ao abrir a mo espontaneamente os pauzinhos cairo

    sobre a mesa formando um crculo. permitido ao jogador

    lanar novamente os pauzinhos se o primeiro lanamento no

    correr bem.

    Agora o jogador tenta apanhar, individualmente, os pauzinhos

    com os dedos, sem que os outros se mexam. Quando o mikado

    preto for apanhado, pode ser utilizado para apanhar outros

    pauzinhos.

    carregando com o dedo na ponta do pauzinho que o ltimo

    pode ser apanhado com maior facilidade. Se outro pauzinho se

    mexer passa a vez a outro jogador. O jogo acaba quando todos

    os pauzinhos tiverem sido apanhados. O vencedor ser aquele

    que tiver mais pontos

    Pontuao:

    1 mikado preto 20 pontos

    5 pauzinhos amarelos 10 pontos (cada)

    5 pauzinhos azuis 5 pontos (cada)

    15 pauzinhos verdes 3 pontos (cada)

    15 pauzinhos vermelhos 2 pontos (cada)

    Total: 41 pauzinhos 170 pontos

  • 8

    Congklak

    Congklak a palavra indonsia para

    "bzio". o jogo de mancala (jogos de

    semeadura ou de contagem) mais

    popular na Malsia, Brunei, Singapura e

    Indonsia. normalmente jogado por

    mulheres.

    Materiais: Fsforos grandes

    (cortar as cabeas dos

    fsforos previamente) ou

    outros pauzinhos

    compridos; canetas de feltro

    Instrues:

    Congklak um longo tabuleiro de jogo designado por papan congkak, que

    possui duas filas e cada uma pode compreender de cinco a nove poos

    para jogar. Estes poos so chamados de lubang kampung ("aldeia") ou

    de lubang anak ("criana"), na Malsia. Os tabuleiros mais difundidos

    contm 2x7 poos para jogar. Possuem ainda, em cada extremidade do

    tabuleiro, uma cavidade maior, apelidada de lubang rumah ("casa") para

    as pedras do jogo que vo sendo capturadas. Cada jogador possui o

    depsito sua esquerda.

    Cada um dos pequenos poos, do tabuleiro, contm, no incio do jogo,

    tantas pedras (normalmente bzios, conchas ou sementes de tamarindo

    chamadas anak-anak buah, na Malsia) quantos os pequenos poos que

    existam em cada uma das filas.

    Instrues:

    Pinte os pauzinhos dos fsforos

    com as canetas de feltro, nas

    respectivas cores (preto, amarelo, azul, verde e vermelho.

  • 9

    Nmero jogadores: 2

    Objectivo do jogo: conseguir apanhar o maior nmero de

    pedras. Ganha quem ficam com o maior nmero de pedras ou o

    ltimo a ficar sem pedras do seu lado.

    Regras do Jogo:

    Cada poo tem 7 pedras (ou o mesmo nmero de pedras

    quanto os poos de cada jogador). O primeiro jogador tira todas

    as pedras de um dos seus poos e distribui-as, uma a uma, nos

    poos seguintes no sentido do ponteiro dos relgios.

    Se o ltimo poo onde deixa a pedra tiver pedras tira as

    restantes pedras e guarda-as; se estiver vazio, deixa a pedra e

    passa a vez ao outro jogador. E o jogo continua assim at um

    dos jogadores ficar sem pedras do seu lado.

    Materiais: Caixas de ovos de

    plstico e cerca de 100

    pedrinhas

    Materiais: Caixas de ovos de

    plstico e cerca de 100

    pedrinhas

  • 10

    Outros jogos:

    Wana jogo praticado pelos aborgenas da Austrlia

    Regras do jogo: uma pessoa

    encontra-se ao centro junto a um

    boneco o qual tem que defender.

    Num permetro de 5 metros os

    restantes jogadores atiram bolas a

    tentar acertar no boneco. O

    primeiro a derrubar o boneco vai

    para o centro para guardar o

    mesmo e reinicia-se o jogo.

    Surakarta jogo praticado pelos habitantes da ilha de Java na Indonsia

    (jogo estratgico de 2 jogadores)

    Objectivo do jogo: capturar as 12 peas do adversrio

  • 11

    Actividade: Workshop de biscuit

    Objectivos: Promover o empreendedorismo imigrante e dar a

    conhecer uma tcnica de trabalho manual

    Parceiros: Atelier Arte&Biscuit

    Local: Auditrio do Centro Associativo Municipal

    Continente Americano

  • 12

    Biscuit

    O Biscuit ou porcelana fria uma massa de modelagem verstil, utilizada

    para uma infinidade de projectos. A tcnica de biscuit pode ser utilizada para

    peas decorativas ou para utenslios. A secagem da pea feita em local

    arejado, no necessitando de ir ao forno a altas temperaturas.

    O biscuit ter tido origem no continente europeu, muito provavelmente em

    Itlia. Apesar da inspirao europeia, conheceu um grande desenvolvimento

    de modo especial na Amrica Latina.

    Actualmente, milhares de pessoas dedicam-se a esta forma de arte

    profissional, criando um mercado muito criativo e com um crescente nmero

    de adeptos.

    No mercado podemos encontrar a massa de biscuit j pronta, mas esta

    tambm pode ser feita em casa.

  • 13

    Receita (para 1kg)

    Ingredientes:

    - 2 chvenas de cola para biscuit

    - 2 chvenas de amido de milho

    - 2 colh. sopa leo de cozinha

    - 1 colh. sopa creme para mos (no gorduroso)

    - 1 colh. sopa de sumo limo

    - tinta leo ou corante universal

    Modo de preparao:

    Misture bem a cola, o sumo de limo, o leo e o amido de

    milho. Cozinhe a massa no micro-ondas durante 3 minutos, na

    potncia mxima, interrompendo a cada minuto para mexer

    com uma colher de pau. Se fizer no fogo, cozinhe numa panela

    anti-aderente, mexendo sempre. A massa est pronta quando

    se solta do fundo e das laterais da panela.

    Espalhe o creme para as mos numa superfcie de pedra e

    despeje a a massa cozida, ainda quente. Sove-a at ficar com a

    consistncia ideal para modelar. Assim que a massa arrefecer,

    embale-a em papel celofane ou plstico para no ressequir.

    A massa pode ser tingida quando estiver fria ou mesmo depois

    de guardada.

    NB: num recipiente fechado a massa dura 30 a 40 dias.

  • 14

    Dicas para a tcnica de biscuit:

    1. Ao manipular e sovar a massa de biscuit use o

    creme para as mos;

    2. Para a beleza da pea, sove bem a massa at que

    esteja totalmente lisa;

    3. Sempre que estiver a cortar massa cubra

    imediatamente as sobras para no ressequirem;

    4. Para fazer mini-bolinhas use um caninho de

    plstico bem fino;

    5. Para a massa no colar no cortador (o que

    frequentemente acontece), use vaselina slida em

    pequena quantidade;

    6. Deixe as peas a secar em cima de carto ou

    espuma para no danificarem. O tempo de

    secagem de 2 a 5 dias;

    7. Para clarear um pouco mais a massa use um

    pouco de biscuit branco. Para a escurecer use

    mais uma gota de tinta;

    8. A pea depois de seca escurece 2 vezes o tom e

    encolhe mais ou menos 30%;

    9. Para conservar mais tempo a pea pode

    envernizar com verniz em spray ou lquido;

    10. Lembre-se que so os detalhes que fazem a

    diferena e tornam o seu trabalho nico.

  • 15

    o workshop

    Formadora e formandas a apresentarem o trabalho final

    A mesa de trabalho: as formandas a iniciarem a decorao

    dos frasquinhos com motivos de Natal em biscuit

  • 16

    Actividade: Workshop de Vegetarianismo

    Objectivos: Promover um estilo de vida saudvel atravs do

    vegetarianismo

    Parceiros: Igreja Adventista do Stimo Dia

    Local: Salo Paroquial dos Marrazes

    Continente Asitico

  • 17

    1 Sesso

    Recursos: Apresentao em power-point e filme/documentrio A carne

    fraca

    - Introduo alimentao saudvel

    - Introduo s noes bsicas da alimentao vegetariana

    - Razes e vantagens de ser vegetariano

    - Pequeno-almoo: o essencial para comear o dia

    2 Sesso

    Recursos: Apresentao em power-point e alimentos para demonstrao

    - Conceitos bsicos:

    protenas, fibras, gorduras

    - Partilha de receitas e

    demonstrao prtica

    ESTRUTURA DAS SESSES

    A formadora a preparar uma das

    receitas. esquerda, os

    formandos a assistirem sesso.

  • 18

    GRANOLA

    Ingredientes:

    - 10 copos de flocos de aveia

    - copo de leo

    - 1 copo de mel

    - 1 colh. ch de sal

    - 1 colh. ch de baunilha

    Preparao: Misturar os ingredientes

    numa taa. Depois levar ao forno

    mdio, mexendo sempre at ficarem

    dourados.

    Tirar do forno e depois de frios

    adicionar todas ou algumas das

    seguintes opes: nozes picadas;

    frutas secas picadas; cco ralado ou

    passas de uva.

    MAIONESE DE SOJA

    Ingredientes:

    - 1 copo de leite soja de pacote

    - 1 copo de azeite

    - 1 dente alho

    - 1 limo

    Preparao: No liquidificador

    misturar o leite, o azeite e o alho.

    Bater durante 2 min. Deitar numa

    taa e juntar o sumo do limo,

    mexendo devagar com uma colher.

    Como opo pode juntar aos

    ingredientes no liquidificador:

    - Salsa (ficar verde)

    - Cenoura ralada (ficar laranja)

    - Beterraba ralada (ficar magenta)

    MANTEIGA DE AMENDOIM Ingredientes:

    - 1 chv. grande de amendoim cru

    ou torrado

    - 1 pitada de sal fino

    - 1 colh. sopa leo de vegetal

    Preparao: Colocar tudo junto na

    picadora e moer at ficar cremoso.

    Pode substituir o leo por igual

    quantidade de gua ou leite.

    RECEITAS VEGETARIANAS

    Pequeno-almoo

  • 19

    QUEQUES DE AVEIA E MA

    Ingredientes:

    - 1 copo flocos de aveia

    - 1 copo ma ralada

    - copo gua

    - 1 colh. de sopa leo

    - copo nozes picadas

    - copo passas de uva

    - uma pitada de sal

    Preparao: Misturar todos os

    ingredientes. Untar as formas com

    um pouco de leo. Cozer no forno

    a 190 durante 20-30 minutos.

    Deixar arrefecer antes de retirar

    das formas.

    PO DE ALHO

    Preparao: Obtenha po fresco e

    corte em fatias transversais.

    - Faa uma mistura de alho,

    levedura de cerveja, azeite e sal

    Barre ambos os lados da fatia de

    po com esta mistura.

    Embrulhar em folha de alumnio e

    aquecer antes de servir.

    PAT DE GRO DE BICO

    Ingredientes:

    - 2 chv. gro cozido

    - chv. amndoa c/casca ou

    nozes ou amendoins torrados

    - 2 dentes de alho descascados

    - 2 colh. sopa de molho de soja

    - 2 colh. sopa de levedura de

    cerveja

    - chv. azeite

    Preparao: Triturar na picadora o

    gro, as oleaginosas e o alho.

    Retirar para uma taa e misturar

    com garfo com os outros

    ingredientes.

  • 20

    BIFES de GLTEN

    Ingredientes:

    - 1 chv. farinha de glten

    - 1 chv. gua de cozer legumes

    temperada

    - Nozes picadas

    Preparao: Juntar a farinha, as nozes

    e a gua mexendo sempre at formar

    uma bola bem homognea. Deixar

    descansar durante alguns minutos.

    Colocar numa panela de presso a

    gua, cenoura, cebola, alhos, orgos

    e deixar ferver, depois ento, colocar

    a bola de glten dentro da panela,

    fech-la e deix-la cozer durante 45

    minutos.

    Aguardar at a panela perder

    completamente a presso, retirar a

    bola e coloc-la dentro de uma caixa

    de plstico, tapa-se at a massa estar

    fria.

    Est pronta a ser cortada em bifes ou

    para ser preparada para se utilizar

    noutros pratos.

    MOLHO SABOROSO

    Ingredientes:

    - 4 dentes de alho grandes

    - 2 ou 3 col. sopa molho de soja

    - 2 colh. sopa azeite

    - 5 a 7 colh. sopa levedura de

    cerveja

    - chv. gua

    - Sumo de 1 limo

    Preparao: Triturar muito bem os

    dentes de alho com a varinha mgica,

    com a gua e o sumo de limo. (Caso

    no possua varinha mgica, pode

    esmagar os alhos com esmagador

    manual). Juntar o molho de soja e o

    azeite misturando bem.

    Juntar gradualmente a levedura de

    cerveja, mexendo sempre at

    encontrar a consistncia desejada.

    (Se utilizar o molho em saladas, deixe-

    o um pouco mais lquido, se o utilizar

    para barrar po, como substituto da

    manteiga, deixe-o mais espesso).

    RECEITAS VEGETARIANAS

    Almoo

  • 21

    SOPA DE ERVILHAS

    Ingredientes:

    - 500 gr de ervilhas congeladas

    - gua suficiente para as cobrir

    Preparao:

    Coza as ervilhas e reduza-as a

    pur. Adicione o molho de caj.

    MOLHO DE CAJU

    Ingredientes:

    - Uma mo-cheia de caju

    - 4 dentes de alho

    - 6 colh. sopa de levedura de

    cerveja

    - 1 colh. ch sal

    Preparao:

    Moer bem todos os ingredientes com

    gua suficiente. Juntar esta mistura

    ao pur de sopa previamente

    preparado. Mexer bem e servir.

    CANJA ALENTEJANA

    Ingredientes:

    1 cubo caldo de legumes vegetal

    2 colh. sopa levedura de cerveja

    1 colh.ch alho em p copo de caj 1 copo gua quente Preparao:

    Triturar tudo.

    250 gramas de tofu congelado

    Descongelar, espremer e partir aos

    bocadinhos.

    1 col. Sopa de salsa picada e/ou folha

    de aipo

    copo de massa pevidinha ou arroz

    Cozer

    Misturar tudo e adicionar gua e sal a

    gosto.

    RECEITAS VEGETARIANAS

    Jantar

  • 22

    ARROZ DOCE

    Ingredientes:

    - 1 chvena de arroz integral

    - 6 chvenas de gua

    - 1 colher de ch de sal

    - 1 litro de leite de soja

    - 1 chvena de fructose ou outro

    adoante

    - Canela

    Preparao:

    Lave bem o arroz e deixe-o de molho

    durante uma hora. Coza-o em gua

    durante 45 minutos em lume brando,

    deitando de seguida e lentamente o

    leite quente at ficar cremoso.

    Coloque a frutose a deixe ferver mais

    5 minutos. Retire do lume, misture a

    raspar do limo e coloque em taas.

    Polvilhe com canela.

    BOLO DE ALFARROBA QUENTE

    Ingredientes:

    - 1 copo de farinha branca

    - colher de ch de sal

    - 2 colheres de ch de fermento

    royal

    - copo de aucar

    - copo de farinha de alfarroba

    Preparao:

    Junte todos os ingredientes e

    adicione:

    - copo de leite soja

    - 2 colheres de sopa de oleo

    Deitar esta mistura num tabuleiro

    untado.

    Cobrir com a seguinte mistura:

    - copo de aucar

    - copo de farinha de alfarroba

    - 2 copos de gua

    Asse no forno durante 30 min.

    RECEITAS VEGETARIANAS

    Sobremesas

  • 23

    PUDIM MORENO

    Ingredientes:

    14 chvenas grandes de leite de soja quente

    2 col. Sopa de aucar mascavado ou mel

    2 col sopa de farinha de alfarroba

    2 col. Sopa de farinha maisena 1 col. Caf de baunilha 2 col. Sopa de cevada Pensal

    ou outra a gosto

    1 col. Sobremesa de gelatina de algas em flocos agar-

    agar (se for em barras em

    barras use centimetro

    Preparao:

    Coloque todos os ingredientes no

    liquidificador durante alguns

    segundos. Se no tiver

    liquidificador use a varinha mgica

    numa taa.

    Cozer em fogo mdio durante 10

    minutos, mexendo sempre at

    adquirir consistencia moderada.

    Colocar em taas de sobremesa ou

    forma de pudim.

    Depois de frio vai ao frigorifico at

    que esteja fresco e firme.

    Desenforme e enfeite salpicando

    com cco ou nozes raladas.

  • 24

    Actividade: Workshop de Cozinha africana

    Objectivos: Dar a conhecer a riqueza gastronmica africana (com

    enfoque na cozinha angolana) e promover a partilha de tradies

    gastronmicas

    Parceiros: Comunidade africana

    Local: Salo Paroquial dos Marrazes

    Continente Africano

  • 25

    Momentos previstos:

    1. Apresentao e contextualizao

    2. Preparao das receitas

    3. Almoo/convvio entre todos os participantes e formadores

    Recursos: cozinha equipada; alimentos para confeccionar

    As formadoras e

    os formandos.

    O almoo e

    convvio entre

    todos.

  • 26

    MOAMBA DE GALINHA

    Ingredientes (para 6 pessoas)

    1,5kg de galinha

    4 dentes de alho

    50 ml de azeite

    1 cebola grande

    2 copos de gua

    1 lata de tomate em pedaos

    espinafres

    1 abbora q.b.

    5 quiabos

    4 colh. de sopa de leo de palma

    1 malagueta vermelha

    200g de fub de mandioca

    Piripiri lquido q.b.

    sal e pimenta q.b.

    Funge:

    200g de fub de mandioca e meio

    litro de gua

    Preparao:

    Cortar a

    galinha em pedaos.

    Descascar os alhos, a malagueta

    cortar em rodelas (no se

    esqueam de tirar as sementes)

    esmagar e mistura-los com sal e o

    piripiri lquido.

    Esfregue a galinha com esta

    misture e deixe tomar gosto por

    uma hora no frigorfico.

    Pique uma cebola grosseiramente,

    deite na panela juntamente com o

    azeite a refogar.

    Depois da cebola comear a ficar

    translcida adicionar a galinha

    com o tempero.

    Deixar a galinha alourar um pouco

    e ir juntando um pouco de gua,

    deixar cozer.

    RECEITAS A PREPARAR

  • 27

    Entretanto cortar a abbora em

    pedaos pequenos, os quiabos ao

    meio.

    Adicionar toda a gua, todos estes

    ingredientes juntamente com o

    tomate em pedaos.

    Pr o leo de palma e mais um

    pouco de piripiri lquido

    Deixar mais algum tempo na

    panela e acrescentei sal e

    pimenta. Quando estiver quase

    pronto juntar os espinafres, at

    cozerem.

    Apagar o lume e deixar a panela

    fechada enquanto se faz o funje.

    Para o funje:

    Deita-se toda a gua para a panela

    ao lume,

    quando

    levanta

    fervura

    junta-se o

    fub, mexendo sempre

    rapidamente para no criar

    grumos. (Dica: quando tirar o

    funje da travessa para o prato use

    uma colher de pau molhada, assim

    o funje no fica pegado a colher).

    Depois s servir a moamba de

    galinha e o funje.

    NB: Acompanhar com arroz branco

  • 28

    Tapioca (6 pessoas)

    Ingredientes:

    4 colheres sopa de Tapioca Granulada

    2 ovos

    1 l leite

    1 limo

    4 colheres de sopa de acar

    Preparao:

    Coloca-se a Tapioca a demolhar em gua (cobrindo cerca de 1

    cm), com uma pitada de sal, durante 1 hora. Aquece-se o

    leite at levantar fervura, com as cascas de limo. Nessa

    altura junta-se a Tapioca, mexendo sempre at engrossar e

    cozer. Separam-se as gemas das claras. Batem-se os ovos

    com o acar at conseguir uma mistura esbranquiada.

    Junte ao leite com a Tapioca e coza durante mais 3 minutos.

    Junta-se ao restante preparado mexendo um pouco. Deixe

    arrefecer, polvilhe com canela e est pronto a servir.

  • 29

    Actividade: Workshop para Voluntrios sobre Aprendizagem

    Intercultural

    Objectivos: Dotar os voluntrios de competncias interculturais

    Parceiros: Ncleo da Leiria da Intercultura AFS

    Local: Centro Associativo Municipal - Auditrio

    Workshop Voluntariado

  • 30

  • 31

    1. Apresentao e Objectivos

    2. Conhecermo-nos

    - Actividade Relgio

    3. Pr-conceitos

    - Actividade Sobrevivncia

    4. Perceber o Outro

    - Actividade Po com Manteiga

    5. Aprendizagem Intercultural

    6. Comparando culturas; dimenses

    7. Colaborando, beneficiamos

    - Actividade Hamburgueres

    8. Acreditando

    - Texto Utopia

    Recursos: guies e textos das

    dinmicas, materiais das dinmicas,

    apresentao powerpoint (datashow)

    GUIO DA SESSO

  • 32

    SOBREVIVNCIA

    Objectivos: Promover a facilitar a comunicao no grupo e tomada de

    deciso

    Observaes: O consenso difcil de alcanar. Pedir aos participantes que tentem concordar parcialmente com a deciso tomada

    Durao: 15-30 minutos

    N participantes: max. 20

    Dinmica:

    Tens que imaginar que irs para uma ilha deserta onde irs fundar uma nova

    comunidade, com mais 5 pessoas.

    Deves escolher, entre as pessoas da lista, exactamente 5 pessoas que te

    acompanhem para essa ilha e formar a nova comunidade. No deves

    imaginar caractersticas que no estejam escritas na folha.

    (Max. 5 mins)

    1 Duclio poeta, 52 anos idade

    2 Ausenda nutricionista, 35 anos

    3 Ablio padre, 36 anos

    4 Casimiro cientista fsico, 28 anos, insiste em levar a sua arma

    5 Georgina estudante universitria, 22 anos, optou por ser celibatria

    6 Zulmira atleta, 19 anos, tem um temperamento violento

    7 Chico violinista, 21 anos, viciado em drogas

    8 Etelvina mdica, 60 anos

    DINMICAS

  • 33

    9 Herberto engenheiro civil, 40 anos, sofre de cancro em estado

    avanado

    10 Genoveva estudante, 13 anos, sofre de depresso muitas vezes

    11 Pancrcio oficial militar, 45 anos, activista poltico

    12 Marcelino agricultor, 60 anos, est em risco de cegar

    13 Horcio psiclogo, 32 anos (casado com Hermengarda, s vai se ela

    for)

    14 Hermengarda domstica, 31 anos, tem um historial de doenas mentais (casada com Horcia, s vai se ele for)

    Questes para reflectir:

    - Como foram tomadas as decises?

    - Quem influenciou as decises e como?

    - Como se poderiam ter tomado melhores decises?

    - As pessoas ouviram-se umas s outras? Se no, porque no?

    - Como foi gerido o conflito?

    - Como se sentiram os participantes com as decises tomadas?

    - O que aprenderam sobre o funcionamento do grupo?

  • 34

    EMENTA DA RESIDNCIA DE ESTUDANTES

    Objectivos: Promover a facilitar a comunicao no grupo e tomada de

    deciso

    Durao: 15 minutos

    N participantes: grupos de 2 a 5

    Estamos no escritrio do director da residncia de estudantes. Na cantina

    surgiu um conflito acerca das ementas para os estudantes. Debatem o tema:

    Abdul, que representa os alunos muulmanos; o cozinheiro Gonalo; e D.

    Amlia, a directora.

    ABDUL: Queixa-se que as ementas da cantina no respeitam as normas de

    alimentao dos estudantes muulmanos. Quase sempre oferecem carne de

    porco. Exige uma ementa alternativa ou algum tipo de soluo.

    GONALO: Cumpre as normas do Ministrio sobre as ementas escolares e

    no acha necessrio fazer uma ementa la carte para cada tipo de

    estudante. Alm disso, os muulmanos so uma minoria na residncia. Os

    outros estudantes apreciam muito os seus hambrgueres.

    D. AMLIA: Acha que se dever considerar a situao mas receia que

    apaream estudantes vegetarianos, macrobiticos ou que os estudantes

    catlicos exijam comer peixe s sextas-feiras. Isso converteria a planificao

    da ementa semanal num caos e sairia carssimo.

    O que fazer perante esta situao?

  • 35

    O CHIHUAHUA E O LEOPARDO

    Tema: Pensamento criativo

    Uma senhora levou o seu chihuahua de estimao num safari a frica.

    Passeando demasiado longe, um dia o chihuahua perde-se pelo meio dos

    arbustos e depressa encontra um leopardo com aspecto de estar muito

    esfomeado. O chihuahua apercebe-se que est em perigo, mas notando

    alguns ossos frescos no cho decide sentar-se e comear a mastig-los,

    voltado de costas para o grande felino. medida que o leopardo se

    preparava para saltar, o chihuahua faz rudos com a boca de quem degustava

    uma refeio e exclama em voz alta: Humm, isto o que eu chamo um

    leopardo delicioso. Ser que no andaro mais por aqui? O leopardo

    congela a meio do caminho e retira-se rapidamente para os arbustos. Ufa,

    diz o leopardo foi por um triz aquele maldito co quase me apanhou!

    Um macaco que andava por perto viu toda a cena e pensa em ganhar alguns

    favores do leopardo, pondo-o ao corrente de tudo. O chihuahua v o macaco

    ir atrs do leopardo e logo adivinha que dali no sair boa.

    Quando o leopardo ouve a histria que o macaco lhe conta, sente-se irado

    por ter sido tomado por parvo, e oferece ao macaco uma boleia no seu

    lombo para que este o possa ver a executar a sua vingana.

    O pequeno co v-os aproximar e teme o pior.

    Pensando rapidamente, o chihuahua volta-se de costas e finge no notar a

    presena dos outros dois animais, e quando o par est distncia de o ouvir,

    diz em voz alta: Bom, onde que aquele macaco se meteu? J faz sculos

    que o mandei ir buscar outro leopardo

    TEXTOS DE APOIO REFLEXO

  • 36

    UTOPIA

    Tema: Misso; atingir objectivos

    Um dia um velho sbio e o seu discpulo caminhavam no deserto. De repente,

    o discpulo que era sempre muito curioso, indagou o seu mestre:

    - Mestre, o que a Utopia?

    - Ests a ver a linha do horizonte? respondeu o velho sbio.

    - Sim.

    - Vamos caminhar at l.

    E durante trs dias e trs noites caminharam pelo deserto. O jovem

    comeava a questionar-se se aquela caminhada os levaria resposta, e

    decidiu perguntar:

    - J chegmos, Mestre?

    - Consegues ver a linha do horizonte?

    - Sim - respondeu o discpulo duvidoso.

    - Ento, caminhemos at l.

    E por trs dias e trs noites mais caminharam. Cansado, o discpulo decide

    queixar-se:

    - No entendo No interessa o quanto caminhemos, a linha do horizonte

    estar sempre mesma distncia. Nunca a alcanaremos!

    Com um sorriso o Mestre respondeu:

    - Agora j sabes o que a Utopia.

    Intrigado, o discpulo voltou a

    perguntar:

    - Mas se nunca possvel alcanar

    a Utopia, porque passa o ser

    humano os seus dias a persegui-la?

    - Talvez seja pelo prazer de

    caminhar.