La célula, generalidades, diferencias entre célula vegetal y animal
Célula fotoeletrocatalítica
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5/23/2018 C lula fotoeletrocatal tica
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RESUMO
CLULA FOTOELECTROCATALTICA PARA PRODUO DE MONXIDO DE
CARBONO E HIDROGNIO
A presente inveno descreve uma clula
fotoelectrocataltica para a produo de monxido de
carbono e de hidrognio a partir de solues aquosas de
electrlito e de dixido de carbono, por aco da luz solar
(3). O monxido de carbono e hidrognio podem ser
produzidos aproximadamente na proporo estequiomtrica
necessria sua subsequente transformao em metanol.
A clula dever ter dois fotoelctrodos, um fotonodo
(1) onde produzido oxignio (4) e um fotoctodo (2) onde
produzido o monxido de carbono e o hidrognio (5).
Os fotoelctrodos podero estar separados por uma
membrana porosa diafragma, que assegura a separao dos
gases formados no fotonodo (oxignio) dos que se formam no
fotoctodo (hidrognio e monxido de carbono). Deste modo,
no ocorre mistura dos gases na clula fotoelectroqumica e
a sua recolha fica facilitada.
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DESCRIO
CLULA FOTOELECTROCATALTICA PARA PRODUO DE MONXIDO DE
CARBONO E HIDROGNIO
Domnio tcnico
O presente invento diz respeito produo de monxido de
carbono e hidrognio usando uma clula
fotoelectrocataltica, a partir da energia solar. A clula
dever ser alimentada com uma soluo aquosa de metanol e
carbonato de metal alcalino, que servem de electrlito e
solvente do dixido de carbono. Poder ser ainda adicionado
ao electrlito halogenetos de alquilamnia e nomeadamente
sais de tetraalquilamnia, conhecidos como promotores da
reduo do dixido de carbono. A clula dever ter dois
fotoelctrodos, um fotonodo onde produzido oxignio e um
fotoctodo onde produzido o monxido de carbono e o
hidrognio.
Antecedentes da Inveno
A actual dependncia dos combustveis fsseis, como o
carvo, o petrleo ou o gs natural, e a sua provvel
escassez nas prximas dcadas trazem preocupaes
energticas acrescidas sociedade cientfica, poltica e
civil. Por outro lado, verifica-se igualmente uma crescente
poluio ambiental, bem como consequncias climticas
graves despoletadas pela emisso de gases que contribuem
para o efeito estufa. Os combustveis fsseis so
constitudos por hidrocarbonetos com diferentes razes de
carbono/hidrognio e quando sujeitos a combusto so
irreversivelmente consumidos formando dixido de carbono e
gua. Estudos revelaram que necessrio uma reduo de 55
a 85 % na emisso de gases que contribuem para o efeito
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estufa. Assim, para diminuir as concentraes de CO2 na
atmosfera so necessrias fontes de energia no emissoras
de carbono. De facto, no vivel continuar a queimar
combustveis fsseis e tentar sequestrar eficientemente
todo o CO2libertado devido quantidade de energia que se
gastaria neste processo. Deste modo, torna-se imperativo o
desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento de
fontes energticas limpas, capazes de originarem energia
de forma renovvel e sustentvel.
O hidrognio tem sido frequentemente mencionado como uma
alternativa promissora aos combustveis fsseis. A
explorao das vrias caractersticas do hidrognio remonta
j o ano de 1766 quando Henry Cavendish provou que o
hidrognio era muito mais leve que o ar e conseguiu, pela
primeira vez, produzir gua combinando hidrognio e
oxignio, sob a aco de uma corrente elctrica. O
hidrognio apresenta diversos benefcios enquanto
combustvel limpo, produzindo apenas gua aquando da sua
combusto. Por outro lado, o hidrognio no uma fonte de
energia mas antes um transportador desta. Assim, o
hidrognio produzido a partir de uma fonte renovvel
constitui-se como um transportador de energia limpa,
renovvel e de fcil converso em outras formas de energia.
A denominao de combustvel limpo no se aplica, como
bvio, situao em que o hidrognio produzido a partir
de hidrocarbonetos de origem fssil, por reformao do gs
natural a uma mistura de monxido de carbono e hidrognio
(syn-gas). Contudo, o hidrognio enquanto armazenador de
energia possui alguns inconvenientes visto que o seu
manuseamento, armazenamento, transporte e distribuio so
bastante difceis. Por se tratar de um gs bastante voltil
e potencialmente explosivo torna-se necessrio o uso de
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equipamentos dispendiosos, capazes de suportar altas
presses, materiais especiais que minimizem possveis
fugas, bem como elevadas condies de segurana que
previnam potenciais exploses. Deste modo, o metanol surge
como uma alternativa prtica mais eficiente que o
hidrognio.
O metanol, CH3OH, o hidrocarboneto oxigenado no estado
lquido mais simples, apresentando vantagens nicas
enquanto combustvel: possui uma elevada razo
hidrognio/carbono de 4:1; lquido presso e
temperatura normais; tem um baixo ponto de ebulio (65C)
e solvel em gua. Por tudo isto, facilmente armazenado
e transportado tendo tambm um baixo risco de exploso. O
processo de fabrico do metanol j muito antigo, tendo
surgido em 1830 o primeiro processo comercial baseado na
destilao destrutiva da madeira. Em 1923 a BASF
comercializa a primeira fbrica para produo de metanol
sinttico. Desde ento o metanol tornou-se num dos maiores
produtos qumicos produzidos no mundo que serve de matria-
prima a um grande nmero de processos qumicos. Tendo em
conta os numerosos usos do metanol e, consequentemente, a
sua grande procura importante melhorar e diversificar os
mtodos de produo de metanol. Actualmente, este composto
quase inteiramente produzido a partir do gs de sntese
obtido por reformao com vapor do gs natural. O gs de
sntese uma mistura de hidrognio e monxido de carbono
produzido por reaco do metano com vapor de gua, a
temperaturas elevadas e presses moderadas, num catalisador
de nquel. O monxido de carbono e o hidrognio reagem por
sua vez na presena de um catalisador heterogneo para
produzir metanol. Contudo, e tal como mencionado
anteriormente, a necessidade de substituir os combustveis
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fsseis no sentido de minimizar os problemas ambientes tem
motivado o desenvolvimento de outras vias para a produo
do metanol. Deste modo, torna-se clara a vantagem em
produzir metanol usando como fonte de carbono o CO2. A
produo directa de gs de sntese por reduo
electroqumica do dixido de carbono existente na atmosfera
ou resultado da queima de combustveis fsseis poder
contribuir grandemente para a diminuio dos gases estufa.
Como resultado, foi proposta recentemente a utilizao dum
processo electrocataltico para a produo de monxido de
carbono e hidrognio a partir do dixido de carbono e de
gua, divulgada no documento US2009/00114336 [1]. Neste
processo proposto o uso de electrlito de metanol e
carbonato de metal alcalino, halogenetos de alquilamnia,
ou suas misturas, e um elctrodo metlico,
preferencialmente de ouro.
Tendo como base a fotohidrlise da gua, ou seja, a
hidrlise da gua pelo uso directo da radiao solar,
tambm neste caso se pode recorrer energia solar para a
produo fotoelectroqumica de monxido de carbono e
hidrognio que poder posteriormente ser usado na produo
de metanol. O fenmeno de fotohidrlise (water-splitting)da gua surgiu primeiramente descrito nos anos 70 com o
trabalho pioneiro de Fujishima e Honda [2]. Contudo, s
recentemente este fenmeno comeou a ser investigado numa
perspectiva de produo solar de hidrognio. Actualmente,
os sistemas electrolticos so constitudos por um
semicondutor que promove a foto-oxidao da gua, enquanto
a reduo desta obtida por via de uma fonte de energia
externa, como a fotovoltaica, numa disposio conhecida
como tandem cell[3]. Os fotonodos mais estudados so a
hematite e o xido de tungstnio [4].
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Sumrio
O presente invento refere-se a uma lula
fotoelectrocatalitica que compreende:
a) um fotonodo compreendido por um semicondutor tipo-ncom um potencial de oxidao superior ao potencial de
oxidao da gua;
b) um fotoctodo compreendido por um semicondutor tipo-pcom um potencial de reduo inferior ao da reduo do
dixido de carbono e gua a monxido de carbono e
hidrognio, respectivamente;
c) um electrlito aquoso; ed) uma membrana porosa.
Numa realizao preferencial o fotonodo de hematite
nanoparticulada e o electrlito bsico, ou de xido de
tungstnio nanoparticulado e o electrlito cido.
Numa outra realizao preferencial o fotoctodo fosfeto
de glio ou arseneto de glio com um electrocatalisador que
compreende os seguintes componentes Cu, Au, Ag, Zn, Pd, Ga,
Pb, Hg, In, Sn, Cd, Tl, Ni, Pt, Ti ou suas misturas.
Numa realizao ainda mais preferencial o
electrocatalisador de glio e o electrlito composto
por metanol, um carbonato de metal alcalino, um halogeneto
de alquilamnia ou misturas destes.
A espessura da membrana dever ser de 2-100 m,
preferencialmente de 10-50 m. O tamanho dos poros da
membrana dever ser de 1-500 m, preferencialmente de 10-
100m.
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O presente invento refere-se ainda ao processo de produo
de monxido de carbono a partir de uma fonte de dixido de
carbono em ambiente alcalino que compreende as seguintes
etapas:
e) absoro de luz visvel por ambos os fotoelctrodos;f) injeco de um electro para a banda de conduo do
semiconductor tipo-n e de uma lacuna no semicondutor tipo-
p;
g) oxidao da gua e respectiva formao de O2gasoso nofotonodo, segundo a reaco andica
+ -
2 24h + 4OH 2H O + O ;
h) borbulhar uma corrente de CO2no fotoctodo;i) reduo da gua a H2 gasoso, segundo a reaco
catdica- -
2 2 2CO + 3H O + 4e CO + H + 4OH .
Numa realizao preferencial da inveno a luz visvel a
radiao solar e o CO2 proveniente da combusto de
combustveis fsseis.
A clula fotoelectrocatalitica da presente inveno
destina-se produo de monxido de carbono, hidrognio e
oxignio, preferencialmente nas propores molares
aproximadamente de 1:2.
Descrio Detalhada da Inveno
A presente inveno prope um sistema para a produo
de monxido de carbono e hidrognio por reduo de uma
fonte disponvel de dixido de carbono, podendo este CO2
ser resultante da combusto de hidrocarbonetos, gases
industriais de exausto ou da prpria atmosfera. Para tal,
prope-se a utilizao duma clula fotoelectroqumica para
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a produo de oxignio no fotonodo e monxido de carbono e
hidrognio no fotoctodo, segundo a reaco global:
2 2 2 2CO + H O CO + H + O .
A radiao solar usada como fonte de energia para a
reaco de reduo do dixido de carbono a monxido de
carbono e da gua a hidrognio e da oxidao da gua a
oxignio.
A clula fotoelectroqumica para a produo de
monxido de carbono e hidrognio ser constitudo por dois
elctrodos, ambos fotoactivos, separados por uma soluo de
electrlito. Um semicondutor tipo-n fotonodo - em
contacto com uma soluo aquosa de um electrlito quando
iluminado produz um par electro/lacuna (e-/h+). Devido ao
campo elctrico gerado no semicondutor, as cargas
fotogeradas so separadas. Deste modo, as lacunas migram
para a superfcie do semiconductor originando a oxidao da
gua com consequente produo de oxignio. Os electres
fotoexcitados viajam atravs do circuito externo at ao
fotoctodo, onde preenchem as lacunas fotoexcitadas pela
absoro de luz, reduzindo consequentemente o dixido de
carbono a monxido e a gua a hidrognio.
O fotonodo ser constitudo por um semicondutor tipo-
n cuja banda de valncia dever possuir um potencial
superior ao potencial de oxidao da gua (0.402 VNHE em
meio alcalino e 1.23 VNHE em meio cido), por exemplo a
hematite ou o xido de tungstnio [3]. Dependendo do
semicondutor escolhido, hematite ou xido de tungstnio,
assim a soluo aquosa de electrlito dever ser preparada
em meio bsico ou cido, respectivamente. O fotoctodo
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dever ser um semicondutor tipo-p com um potencial inferior
ao potencial de reduo do dixido de carbono e gua a
monxido de carbono e hidrognio. Este potencial poder ser
diminudo se for usado um catalisador, como o glio em que
o potencial de reduo de -1,24 VNHE. Assim, o fotoctodo
poder ser de fosfeto de glio, arseneto de glio,
compostos ternrios de cobre e ndio CuInX2(X = Se,S,Te).
O catalisador de glio permite a produo de monxido de
carbono e hidrognio numa proporo molar prxima da
necessria para a sntese de metanol.
O ciclo de produo de monxido de carbono a partir de
uma fonte de dixido de carbono em ambiente alcalino dever
seguir as seguintes etapas: absoro de luz visvel por
ambos os fotoelctrodos; injeco de um electro para a
banda de conduo do semiconductor tipo-n (fotonodo) e de
uma lacuna no semicondutor tipo-p (fotoctodo); no
fotonodo as lacunas viajam at superfcie do
semiconductor tipo-n onde ocorre a oxidao da gua e
respectiva formao de O2 gasoso (+ -
2 24h + 4OH 2H O + O ); o
electro fotoinjectado percorrer o circuito externo at ao
fotoctodo; no fotoctodo borbulhada uma corrente de CO2;
os electres que percorrem o circuito externo so
responsveis pela reduo do CO2 a CO e os electres da
banda de valncia do semicondutor tipo-p so responsveis
pela reduo da gua a H2 gasoso, segundo a reaco
catdica- -
2 2 2CO + 3H O + 4e CO + H + 4OH .
Este processo apresenta vantagens ambientais
significativas, no s porque pode utilizar o CO2
proveniente da combusto de combustveis fsseis, reduzindo
assim o efeito estufa e o consequente aquecimento global,
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mas tambm porque permite a obteno de metanol. O metanol
assim produzido constitui-se como um combustvel limpo e
extremamente verstil. De facto, o metanol apresenta claras
vantagens relativamente ao hidrognio enquanto
transportador de energia. Adicionalmente, o metanol pode
ser directamente usado como combustvel em aparelhos de
combusto, clulas de combustvel, para produzir outros
combustveis seus derivados (ex. Dimetil ter, etileno,
propileno, hidrocarbonetos sintticos, etc.) e compostos
qumicos de base.
Para uma mais fcil compreenso da inveno descrevem-se de
seguida exemplos de realizaes preferenciais do invento,
as quais, contudo, no pretendem limitar o objecto da
presente inveno.
Exemplo 1
Este exemplo ilustra a utilizao do invento recorrendo a
uma clula fotoelectroqumica constituda por dois
fotoelctrodos, um de hematite fotonodo - e o outro de
GaP e GaAs - fotoctodo. O electrlito uma soluo aquosa
de metanol e KHCO30,1 M em meio alcalino.
A hematite um semicondutor tipo-n com um hiato de
energia de aproximadamente 2.2 eV. Em meio alcalino a sua
banda de valncia surge a um potencial de cerca de 1.7 VNHE,
valor superior ao potencial de oxidao da gua (0.402
VNHE). Deste modo, as lacunas gerados por fotoexcitao dos
electres para a banda de conduo da hematite migram at
superfcie do semicondutor. Aqui as lacunas reagem com os
ies OH-que difundem do ctodo para o nodo, ocorrendo a
oxidao da gua a oxignio.
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O fosfeto de glio (GaP) e o arseneto de glio (GaAs)
so semicondutores inorgnicos com possibilidade de gerarem
materiais dopados tipo-n e tipo-p. Estes materiais tm sido
amplamente utilizados na converso de energia solar em
energia qumica devido aos seus hiatos de energia de 2.24 e
1.35 eV, respectivamente, apropriados para a absoro de
uma larga poro do espectro solar. Por outro lado, em meio
alcalino a banda de conduo destes semicondutores surge a
um potencial aproximadamente de 1 VNHE, valor menor que o
potencial de reduo do dixido de carbono a monxido de
carbono e da gua a hidrognio.
Exemplo 2
Este exemplo ilustra a utilizao do invento recorrendo a
uma clula fotoelectroqumica, tal como descrita no exemplo
1, constituda pelos dois fotoelctrodos separados por uma
membrana porosa - diafragma. Este dispositivo assegura a
separao dos gases formados no fotonodo (oxignio) dos
que se formam no fotoctodo (hidrognio e monxido de
carbono) Figura 2. A membrana dever ter uma espessura de
2-100 m, preferencialmente de 10-50 m, e com poros de 1-
500 m, preferencialmente de 10-100m. Uma vez que o
oxignio se forma no fotonodo e o hidrognio no fotoctodo
e que os gases tendero a escapar-se verticalmente, estes
no devero misturar-se. No entanto, a existncia da
membrana assegura por completo a no mistura dos gases na
clula fotoelectroqumica com um mnimo de resistncia
transferncia de carga.
Descrio das Figuras
A Figura 1 representa um esquema da clula
fotocataltica no qual:
1 representa o fotonodo;
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2 representa o fotoctodo; 3 representa a luz solar; 4 representa a libertao de O2; 5 representa a libertao de CO2e H2; 6 representa o borbulhar de CO2.
A Figura 2 representa um esquema da clula
fotocataltica, no qual:
1 representa o fotonodo; 2 representa o fotoctodo; 3 representa a luz solar; 4 representa a libertao de O2; 5 representa a libertao de CO2e H2; 6 representa o borbulhar de CO2; 7 representa o diafragma.
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Bibliografia
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[6] C. A. Grimes, O. K. Varghese, S. Ranjan, Light, Water,
Hydrogen: The Solar Generation of hydrogen by Water
Photoelectrolysis, Springer: New York, 2008.
Lisboa, 06 de Outubro de 2010
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REIVINDICAES
1.Clula fotoelectrocatalitica caracterizada porcompreender:
a) um fotonodo compreendido por um semicondutor tipo-ncom um potencial de oxidao superior ao potencial de
oxidao da gua;
b) um fotoctodo compreendido por um semicondutor tipo-pcom um potencial de reduo inferior ao da reduo do
dixido de carbono e gua a monxido de carbono e
hidrognio, respectivamente;
c) um electrlito aquoso;d) uma membrana porosa.
2.Clula fotoelectrocatalitica, de acordo com areivindicao anterior caracterizada poro fotonodo ser de
hematite nanoparticulada e o electrlito ser bsico.
3.Clula fotoelectrocatalitica de acordo com asreivindicaes 1 e 2 caracterizada poro fotonodo ser de
xido de tungstnio nanoparticulado e o electrlito ser
cido.
4.Clula fotoelectrocatalitica de acordo com areivindicao 1 caracterizada poro fotoctodo ser fosfeto
de glio ou arseneto de glio com um electrocatalisador que
compreende os seguintes componentes Cu, Au, Ag, Zn, Pd, Ga,
Pb, Hg, In, Sn, Cd, Tl, Ni, Pt, Ti ou suas misturas.
5.Clula fotoelectrocatalitica de acordo com areivindicao 4 caracterizada poro electrocatalisador ser
de glio.
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6.Clula fotoelectrocatalitica de acordo com qualquer umadas reivindicaes anteriores caracterizada por o
electrlito ser composto por metanol, um carbonato de metal
alcalino, um halogeneto de alquilamnia ou misturas destes.
7.Clula fotoelectrocatalitica de acordo com areivindicao 1 caracterizada por a espessura da membrana
ser de 2-100 m, preferencialmente de 10-50 m.
8.Clula fotoelectrocatalitica de acordo com a
reivindicao 1 e 7 caracterizada por a porosidade da
membrana ser de 1-500 m, preferencialmente de 10-100m.
9.Processo de produo de monxido de carbono a partir deuma fonte de dixido de carbono em ambiente alcalino
caracterizado porcompreender as seguintes etapas:
a) absoro de luz visvel por ambos os fotoelctrodos;b) injeco de um electro para a banda de conduo dosemiconductor tipo-n e de uma lacuna no semicondutor tipo-
p;
c) oxidao da gua e respectiva formao de O2gasoso nofotonodo, segundo a reaco andica
+ -
2 24h + 4OH 2H O + O ;
d) borbulhar uma corrente de CO2no fotoctodo;e) reduo da gua a H2 gasoso, segundo a reacocatdica
- -
2 2 2CO + 3H O + 4e CO + H + 4OH .
10. Processo de acordo com a reivindicao anteriorcaracterizado pora luz visvel ser radiao solar.
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11. Processo de acordo com a reivindicao 9 caracterizadopor o CO2 ser proveniente da combusto de combustveis
fsseis.
12. Utilizao da clula fotoelectrocatalitica descritanas reivindicaes 1-7 e do processo descrito nas
reivindicaes 8-10 caracterizada por se destinar
produo de monxido de carbono, hidrognio e oxignio.
13. Utilizao da clula fotoelectrocatalitica descritanas reivindicaes 1-8 e do processo descrito nas
reivindicaes 9-11 caracterizada por se destinar
produo de monxido de carbono e hidrognio nas propores
molares aproximadamente de 1:2.
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Relatrio de PesquisaPORTUGAL
Ref do pedido:
105326
A. CLASSIFICAO DA MATRIAC25B3/04
De acordo com a Classificao Internacional de Patentes
B. DOMNIOS PESQUISADOSDocumentao e bases de dados electrnicas pesquisada
GOOGLE, ESP@CENET, WPI, EPODOC, XPESP, INSPEC, SGPI
C. DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES
Categoria*Citao do documento, com indicao, sempre que apropriado, das passagens
relevantes
Relevante para a
reivindicao n
A
US20040262154A1
(GIBSON, T. L. e KELLY, N. A.)2004-12-30
Pgina 1, pargrafo 9; pgina 2, pargrafos 16, 22-24; pgina 3, pargrafo 30
1-13
A
US20070045125A1
(HARTVIGSEN, J; JOSHI, A; ELANGOVAN, S;BALAGOPAL, S; GORDON, J. e HOLLIST, M.)
2007-03-01Todo o documento
1-13
Mais documentos na continuao da caixa C. Ver a famlia de docs. de patente em anexo.* Categorias especiais dos documentos citados:
A
E
L
O
P
D
Documento que define o estado da tcnica em geral
e que no se considera ser de particular relevncia;
Pedido de patente anterior mas que publicado na
mesma data ou em data posterior do pedido;
Documento que pode lanar dvidas sobre a
reivindicao de prioridade, ou que citado para
estabelecer a data de publicao de outra citao ouqualquer outra razo (como especificado);
Documento que se refere a uma divulgao oral,uso, exibio ou qualquer outro meio;
Documento publicado antes da data de pedido masdepois da data de prioridade.
Documento citado no pedido
T
X
Y
&
Documento publicado depois da data de pedido ou
prioridade e que no est em conflito com o
pedido mas que citado para compreender oprincpio ou teoria subjacente inveno;
Documento de particular relevncia; a invenoreivindicada no pode ser considerada nova nem
implicar actividade inventiva quando o documento
considerado isoladamente;
Documento de particular relevncia; a inveno
reivindicada no pode ser considerada como tendoimplicado actividade inventiva quando o
documento combinado com um ou mais deste
tipo de documentos, dado que a combinao evidente para um perito na especialidade;
Documento membro da mesma famlia dedocumentos de patente;
Data do termo da pesquisa
2010.12.21
Data de expedio do relatrio de pesquisa
2010.12.27
INPI, Campo das Cebolas1149-035 LISBOA
Fax: 21 886 98 59
Tcnico examinador:
Vanessa Fatal
Telefone:21 881 81 66
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M0343.04 3
Relatrio de PesquisaPORTUGAL
Ref do pedido:105326
C (Continuao). DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES
Categoria*Citao do documento, com indicao, sempre que apropriado, das passagens
relevantes
Relevante para a
reivindicao n
AWO2008017838A1
(BUSTAMANTE, H. e SCOWCROFT, S.)2008-02-14
Resumo; pgina 2, linhas 3-21; figura 1
1-13
A, D
US20090014336A1(OLAH, G. e PRAKASH, G.K.)
2009-01-15
Abstract; pgina 6, pargrafos 46,59-60; pgina 7,pargrafo 62; exemplo 2
1-13
A
MILCZAREK, G. et tal; Optimization of a two-compartment photoelectrochemical cell for solarhydrogen production; International Journal of
hydrogen Energy, volume 28; 2003; pginas 919-926.
Abstract
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A
TIEN, H. T. et al; Hydrogen production from waterby semiconductor septum electrochemical
photovoltaic cell using visible light; Int. J. HydrogenEnergy, volume 15, n 8, pginas 563-568; 1990-03-
06.Abstract, pgina 563, coluna lado direito; figura 1;
pgina 567, concluses.
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5/23/2018 C lula fotoeletrocatal tica
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M0343.04 5
Relatrio de PesquisaPORTUGAL
Informao sobre os membros da famlia de documentos de patente
Ref do pedido:
105326
Documento de patente citado norelatrio
Data de publicao Membro(s) da famlia Data de publicao
US 20040262154 A1 2004-12-30 CN 1849413 A 2006-10-18
EP 1639627 A2 2006-03-29
EP 1639627 A4 2007-05-09
JP 2007525593 T 2007-09-06
JP 4510015 B2 2010-07-21
KR 20060058774 A 2006-05-30
KR 100815627 B1 2008-03-21
US 7052587 B2 2006-05-30
WO 2005006391 A2 2005-01-20
WO 2005006391 A3 2006-05-30
US 20070045125 A1 2007-03-01 EP 1938406 A2 2008-07-02
EP 1938406 A4 2010-04-21
JP 2009506213 T 2009-02-12
WO 2007025280 A2 2007-03-01
WO 2007025280 A3 2007-09-20
WO 2008017838 A1 2008-02-14 GB 2451999 A 2009-02-18
US 20090014336 A1 2009-01-15 AU 2008276180 A1 2009-01-22
CA 2690980 A1 2009-01-22
CN 101743343 A 2010-06-16
EP 2167706 A2 2010-03-31
JP 2010533784 T 2010-10-28
KR 20100036317 A 2010-04-07
US 7704369 B2 2010-04-27
US 2010193370 A1 2007-07-13
WO 2009012154 A2 2009-01-22
WO 2009012154 A3 2009-04-09