Colectores Solares - domestico

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    Fundos Estruturais

    Utilizao de Colectores

    Solares paraAquecimento de gua no Sector Domstico

    Iniciativa promovida e financiada por

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    Utilizao de Colectores

    Solares paraAquecimento de gua no Sector Domstico

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    Ficha Tcnica

    Fundos Estruturais

    TTULOUtilizao de Colectores Solares para Aquecimento de gua no Sector Domstico

    EDIODGGE / IP-AQSpP

    DESIGN2 & 3 D, Design e Produo, Lda.

    IMPRESSOTipografia Peres

    TIRAGEM30 000 exemplares

    ISBN972-8268-29-7

    DEPSITO LEGAL???????????????

    Lisboa, Abril 2004 (2 edio)

    Publicao Gratuita

    Para mais informaes:

    www.aguaquentesolar.com

    Edio financiada por

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    Iniciativa Pblica AQSpP

    1. Enquadramento

    2. Aproveitamento Trmico da Energia Solar

    3. A Influncia do Consumo de gua no

    Desempenho de Colectores Solares

    4. Informao Econmica

    5. Integrao em Edifcios

    6. Escolha e Aquisio de Colectores /

    Sistemas Solares

    7. Certificao e Garantias

    8. Resoluo de Conflitos

    8.1. Condomnios

    8.2. Direito ao Sol

    Anexo - Pr-instalao

    04

    05

    06

    09

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    ndice

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    Em finais de 2001, atravs da Resoluo do Conselho de Ministros n

    154/2001, de 19 de Outubro, foi lanado o programa Eficincia Energtica

    e Energias Endgenas, Programa E4, o qual rene um conjunto de medidaspara melhorar a eficincia energtica e o aproveitamento das energias

    renovveis em Portugal, entre as quais a promoo do recurso a colectores

    solares para aquecimento de gua, quer nos sectores residencial e servios,

    quer na indstria: programa gua Quente Solar para Portugal (AQSpP).

    Para implementar este programa e aumentar a contribuio dos colectores

    solares para aquecimento de gua, o POE - Programa Operacional daEconomia, actual PRIME - Programa de Incentivos Modernizao da

    Economia, aprovou a iniciativa pblica IP-AQSpP promovida pela Direco

    Geral de Geologia e Energia (DGGE), potenciando sinergias entre vrias

    instituies com vista sua concretizao: a Agncia para a Energia

    (ADENE), o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovao(INETI), a Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES) e a Associao

    Portuguesa da Indstria Solar (APISOLAR).

    O objectivo especfico do sub-programa AQSpP a criao de um merca-

    do sustentvel de energia solar, com nfase na vertente "Garantia da

    Qualidade", de cerca de 150 000 m 2 de colectores por ano, que poder

    conduzir a uma meta da ordem de 1 milho de m2 de colectores instalados

    e operacionais at 2010.

    Para contribuir para a sustentabilidade do mercado e uma nova imagem do

    produto, os profissionais credenciados do sector s instalam equipamentos

    certificados e oferecem garantias de 6 anos, contra todos os defeitos de

    fabrico e de instalao, incluindo a manuteno dos equipamentos instala-

    dos durante o mesmo perodo.

    Esta brochura pretende servir como guia de informao bsica para a uti-lizao de energia solar no sector domstico, no sentido de apoiar os uti-

    lizadores na adopo da alternativa "colector solar" como uma das soluesviveis para satisfazer as suas necessidades energticas no aquecimento de

    guas sanitrias.

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    Iniciativa Pblica AQSpP

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    No sector domstico, a gua quente utilizada essencialmente em

    duches e banhos de imerso, na lavagem de loua e da roupa.

    Os equipamentos convencionais mais comuns utilizados no

    aquecimento da gua so os esquentadores e caldeiras murais a

    gs e os termoacumuladores a gs e elctricos. Estes aparelhos

    so responsveis por cerca de 50% do consumo de energia no

    sector domstico, com o correspondente peso na factura ener-

    gtica mensal das famlias. A utilizao de colectores solares,

    em larga escala, poder contribuir para a reduo substancialdessa factura e do peso do sector no balano energtico global.

    Por outro lado, a energia solar um recurso endgeno gratuito

    que pode proporcionar uma importante poupana para os seus

    utilizadores e contribuir para a reduo das emisses de CO2.

    O potencial disponvel em Portugal para aproveitamento deenergia solar para aquecimento de gua significativo. De acor-

    do com estudos recentes1, no nosso pas poderiam ser instalados

    no sector domstico cerca de 7 500 000 m 2 de colectores sola-

    res, proporcionando cerca de 4 900 GWh/ano de energia til.

    Mesmo que apenas 1/3 desse potencial seja concretizado at

    2010, esse resultado j permitir reduzir em 150 000 tep a

    nossa dependncia energtica de recursos fsseis provenientesde outros pases e evitar a libertao de 620 kton de CO 2 eq.

    (1% das emisses de 1990).

    Estes so os nmeros globais, mas para que a sua importncia

    possa ser mais facilmente perceptvel pelos consumidores a nvel

    individual, podem ser dados os valores correspondentes con-

    tribuio de uma famlia tpica de 4 pessoas que possui um carrofamiliar e resolve instalar um sistema solar para aquecimento de

    guas sanitrias. Tratando esta situao em termos mdios paraa radiao incidente, para o rendimento do sistema, para o con-

    1. Enquadramento

    1Frum "Energias Renovveis em

    Portugal" Uma contribuio para

    os objectivos de poltica energtica

    e ambiental, ADENE/INETI,

    Dezembro 2002.

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    sumo em gua quente, para o consumo em combustvel do trans-

    porte familiar e para a respectiva quilometragem anual, chega-

    se aos seguintes nmeros:

    Sistema Solar: Toneladas de CO2 evitados: 3,4 tonCarro familiar : Toneladas de CO2 produzidos: 3,3 ton

    Concluso: A quantidade de CO2 evitado por uma famlia que

    resolve instalar um sistema domstico de aquecimento de gua

    com 4m2 de colectores compensa a quantidade de CO2 por que

    responsvel, ao fazer com o seu carro, uma quilometragemmdia anual de 15 000 km...!

    Em Portugal, a disponibilidade do recurso solar elevada,situando-se bem acima da mdia Europeia (o nmero mdio

    anual de horas de Sol em Portugal de aproximadamente 2500

    horas). Ao contrrio do que comum pensar-se, a variao daradiao solar til entre o Sul e o Norte de Portugal (aproveita-

    da por um sistema solar para aquecimento de guas) no sig-

    nificativa, cifrando-se em apenas 18% de diferena entre o Porto

    e Faro.

    Basicamente, um sistema solar pode ser definido como um equipa-mento que aquece a gua a partir do Sol. Tem dois componentesessenciais: o colector solar para captao da energia solar e o

    depsito para armazenamento da gua quente. Estes dois compo-

    nentes podem ser interligados com ou sem bomba circuladora,

    dependendo da possibilidade de colocar ou no o depsito de

    acumulao a um nvel mais elevado que o(s) colector(es) solar(es).

    2. Aproveitamento Trmico da

    Energia Solar

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    Os sistemas solares mais utilizados para aquecimento solar de

    guas sanitrias, no sector domstico so:

    i) Os monoblocos - sistemas compactos em que a captao e o

    armazenamento formam uma unidade, com ou sem utilizao de

    bomba circuladora; estes sistemas destinam-se a satisfazer as

    necessidades de gua quente de uma famlia.ii) Os sistemas colectivos, que servem mais do que uma famlia

    num mesmo edifcio.

    Os sistemas solares so de grande fiabilidade, como o compro-va o perodo de garantia de 6 ou mais anos actualmente ofere-

    cido pelos principais fabricantes e instaladores, superior dos

    equipamentos convencionais de aquecimento de guassanitrias. Existem numerosos casos de sistemas solares a fun-

    cionar em boas condies h mais de 15 anos, o que d uma

    perspectiva dos resultados satisfatrios que o utilizador pode

    esperar obter.

    Figura 1 Sistema em circu-

    lao forada / Sistema em

    termossifo

    Figura 2 Instalao de siste-

    mas em termossifo em mora-

    dias unifamiliares

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    Independentemente da sua dimenso, os componentes bsicos de

    um sistema solar para aquecimento de guas so os seguintes:

    Captador

    Um ou mais colectores que transformam a radiao solar inci-dente em energia trmica, mediante aquecimento do fludo de

    transferncia de calor que nele(s) circula.Armazenamento

    Um depsito que acumula a gua quente at que esta seja

    necessria para consumo.Permutador

    Efectua a transferncia da energia trmica captada pelos colectores

    (circuito primrio) para a gua quente de consumo (opcional).Circuito hidrulico

    Tubagens, bombas, vlvulas, etc..Regulao e controlo

    Elementos mecnicos e electro-mecnicos que asseguram o cor-

    recto funcionamento da instalao.Apoio energtico

    Para fazer face a perodos de menor insolao ou sem Sol, uti-

    lizado um equipamento convencional de apoio (caldeiras, termo-

    acumuladores, resistncia elctrica) que deve, no entanto, serinstalado de forma a dar sempre prioridade ao bom funcio-

    namento do sistema solar.

    A figura seguinte mostra a integrao dos diversos componentes

    num sistema solar.

    8

    Figura 3 Esquema de princpio

    de funcionamento de um sistema

    solar com permutador externo

    1 - Colectores solares2 - Purgador de ar

    3 - Vlvula de 3 vias4 - Permutador ligado ao sistema de apoio energtico

    5 - Depsito de acumulao

    6 - Sistema de comando diferencial7 - Bomba circuladora

    8 - Vaso de expanso

    9 - Permutador de calor

    10 - Dreno11 - Vlvula de segurana

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    Rede

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    No sector domstico, os colectores solares para a produo de

    guas quentes sanitrias (AQS), so geralmente dimensionados

    para cobrir (suprir) a totalidade das necessidades de gua quen-te durante os meses de Vero, sem recurso ao sistema de apoio

    energtico convencional. Nas outras estaes, a cobertura das

    necessidades energticas repartida entre o sistema solar e o

    sistema de apoio energtico convencional, numa percentagem

    que varia em funo da disponibilidade de recurso solar. Em ter-

    mos globais anuais, o sistema solar pode satisfazer 50 a 80%

    das necessidades de aquecimento de gua, produzindo emmdia entre 500 a 850 kWh/m2.

    Como regra bsica, para instalaes domsticas de pequena

    dimenso, pode estabelecer-se uma relao directa entre a rea

    de colectores necessria (1 a 2 m2

    por pessoa) e o volume dearmazenamento (50 a 70 litros por pessoa).

    As variaes na rea de captao dependem ainda da loca-

    lizao, da inclinao e da orientao das guas do telhado

    onde instalado o colector. Desvios significativos em relao ao

    Sul devem ser compensados com um acrscimo no nmero de

    colectores (ver mais adiante em "integrao em edifcios").

    Para uma melhor percepo do valor da energia fornecida peloscolectores solares propem-se trs cenrios, utilizando sempre

    um mesmo sistema monobloco de boa qualidade com 150 litros

    de armazenamento e 2 m2 de rea de captao.

    Os grficos 1 a 3 ilustram o s trs cenrios e apresentam a dis-

    tribuio da energia mdia mensal necessria para a produo

    de um determinado volume de AQS e a respectiva contr ibuiodos colectores solares. A diferena entre ambas constitui a

    energia no fornecida pelos colectores solares e que ter queser fornecida pelo apoio (sist ema convencional de aquecimen-

    to). Os mesmos grficos mostram que, nos meses de Vero,

    3. A Influncia do Consumo de gua no

    Desempenho de Colectores Solares

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    com o aumento da temperatura da gua da rede, a energia

    necessria para aquecer o mesmo volume de gua inferior

    quando comparada com os meses mais frios.

    Fixando o valor 100 kWh de energia necessria como pontovisual de referncia nos trs grficos que ilustram os cenrios

    descritos, fcil observar as variaes referidas.

    Cenrio 1

    Se o consumo de AQS for o previsto no dimensionamento do

    sistema, os colectores solares proporcionaro a energia suficien-te para suprir cerca de 75% das necessidades e funcionaro a

    um rendimento adequado.

    No exemplo que se apresenta no Grfico 1, realizado para um

    consumo mdio dirio de 150 litros de AQS, a energia necessria

    de 1 805 kWh/ano e a contribuio dos colectores solares 1

    427 kWh. A energia de apoio anual ser cerca de 378 kWh.

    Cenrio 2

    Se o consumo for inferior ao previsto, a contribuio dos colec-

    tores solares ser inferior, mas com maior impacto na contabi-lizao total.

    No exemplo, ilustrado no Grfico 2, para um consumo dirio deAQS de 100 litros, a energia necessria seria de 1 204 kWh/ano,

    enquanto que os colectores contribuiriam com cerca de 1 062

    kWh, o que representaria 88% das necessidades.

    Nesta situao, as temperaturas de funcionamento seriam mais

    elevadas e o rendimento dos colectores seria mais baixo. A contri-buio da energia de apoio convencional passaria a 142 kWh/ano.

    Cenrio 3

    Finalmente, se o consumo for superior ao previsto, os colectores

    solares proporcionaro mais energia, embora a sua contribuio

    no total seja menor.

    No mesmo exemplo, ilustrado no Grf ico 3, para um consumo de

    200 litros por dia, a energia necessria seria de 2 408 kWh/ano,os colectores solares contribuiriam com 1 680 kWh, o que repre-

    sentaria cerca de 70% de satisfao das necessidades pelo siste-

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    ma solar. As temperaturas de funcionamento seriam mais baixas

    e o rendimento dos colectores aumentaria. A energia de apoio

    tambm teria um acrscimo significativo passando a situar-se a

    volta de 728 kWh/ano.

    Em jeito de concluso pode-se afirmar que, o colector solar

    normalmente dimensionado para satisfazer cerca de 60 a 80%

    das necessidades de gua quente no perodo de um ano. Os

    hbitos de consumo tm influncia directa nos benefcios que se

    podem retirar da utilizao destes equipamentos.

    Grfico 1

    Grfico 2

    Grfico 3

    11

    50

    100

    150

    200

    250

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    Consumo de gua : 150 Litros

    Energia Necessria ao Consumo Energia do Colector Solar

    kWh

    50

    100

    150

    200

    250

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    Consumo de gua : 100 LitroskWh

    Energia Necessria ao Consumo Energia do Colector Solar

    50

    100

    150

    200

    250

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    Consumo de gua : 200 LitroskWh

    Energia Necessria ao Consumo Energia do Colector Solar

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    Investir num sistema solar j , em muitos pases, resultado

    apenas de consideraes e preocupaes de natureza ambiental,

    dada a consciencializao crescente dos cidados, por via deuma cada vez maior divulgao da informao associada aos

    impactes negativos para o ambiente que resultam do uso dos

    combustveis de origem fssil. Essa consciencializao tem tam-

    bm vindo a acontecer no nosso Pas mas natural que a ela se

    associe uma certa expectativa por parte dos utentes em obter

    redues nas facturas de gs, energia elctrica ou de outro tipo

    de combustvel tradicionalmente utilizado na produo de AQS,como forma de amortizao do investimento nos colectores sola-

    res de aquecimento de gua.

    O custo de um sistema solar depender da sua dimenso e da

    dificuldade/facilidade de instalao que, por sua vez, dependede diversos factores, nomeadamente do nmero de utilizadores,

    do nvel de consumos, do tipo de utilizao, da intensidade edisponibilidade da radiao solar no local, etc..

    possvel apontar algumas linhas orientadoras em termos de

    investimento e financiamento, as quais podem ser teis para o

    utilizador fazer uma apreciao melhor enquadrada das pro-

    postas recebidas de potenciais fornecedores.

    Um sistema monobloco com 200 litros de capacidade e 2 m 2 de

    rea de colectores custa, instalado, no presente, a partir de 1 750

    euros, enquanto que a energia anual convertida pode variar entre

    1 500 e 1 800 kWh, dependendo do nmero de pessoas (1 a 3)

    e hbitos de consumo. Este investimento inicial , em parte, com-

    pensado pela possibilidade de deduzir colecta no IRS, 30% das

    importncias despendidas com a aquisio de equipamentossolares novos, com o limite mximo de 700 euros, desde que,

    simultaneamente, no se beneficie de crdito habitao. Para oexemplo citado, a reduo seria no valor de 525 euros.

    12

    4. Informao Econmica

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    Caso o futuro utilizador no disponha de meios ou condies

    financeiras para suportar o investimento, poder recorrer ao cr-

    dito para a aquisio do equipamento. A maioria das instituies

    financeiras oferece crdito individual para a compra de produtos

    indiferenciados de consumo. De um modo geral, no existerestrio ao que possvel adquirir atravs de crdito pessoal,

    pelo que o utilizador poder tentar recorrer a este mecanismo

    para a aquisio de equipamentos solares. Neste contexto,

    importante atender taxa de juro proposta e escolher bem a

    instituio de crdito.

    Outra opo para fazer face ao investimento a aquisio de

    um servio de venda de gua quente. J disponvel, este servio

    ser semelhante aos servios convencionais de abastecimento

    de gs natural ou de electricidade. O utilizador apenas compra

    a gua quente fornecida pelo colector solar, a qual lhe factu-

    rada de acordo com o consumo efectuado. O utilizador no

    ter de suportar o encargo de compra do equipamento e asempresas prestadoras deste servio asseguraro, mediante con-

    trato, a manuteno do sistema e o fornecimento de gua quente

    por um perodo a acordar entre as partes. Para mais infor-

    maes, ver a lista de empresas que fornecem este servio nosite www.aguaquentesolar.com.

    Uma das formas de avaliar, do ponto de vista econmico, osbenefcios obtidos com a aquisio de um sistema solar o

    tempo de retorno do investimento, isto , a razo entre o custo

    do sistema (investimento inicial) e as poupanas mdias anuais

    esperadas. Estas so calculadas considerando que, pelo facto de

    se utilizar o sistema solar, a factura de energia convencional

    (electricidade ou gs) reduzida anualmente num valor mdioequivalente energia fornecida pelo sistema solar.

    Nos grficos seguintes representam-se os tempos de retorno do

    investimento efectuado na aquisio do sistema solar considera-

    do nos vrios exemplos desta brochura, para diferentes hipteses

    de energia convencional substituda e para diferentes valores de

    custo desta, admitindo-se que este preo se mantm constante

    ao longo dos anos. Este tipo de apresentao dos resultados tem

    a ver com o facto de o custo da energia substituda, nas suasvrias formas, ter tendncia a subir no futuro por via da escas-

    13

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    sez e da incorporao no seu custo das chamadas externalida-

    des2 permitindo essa leitura uma compreenso por parte dos

    utentes do interesse crescente na aplicao em sistemas solares

    trmicos, pois os perodos de retorno tornam-se sempre muito

    mais interessantes medida que sobe o custo da energia con-vencional. H que lembrar que um sistema solar, com equipa-

    mento certificado e boa manuteno, pode durar 15 ou mais

    anos em boas condies de funcionamento.

    Ressalta tambm dos grficos o elevado impacto que representa

    a deduo de 30% do custo do sistema no IRS.

    Em cada um dos grficos esto representadas quatro curvas que

    indicam o tempo de retorno do investimento nas seguintes

    situaes:

    a) Sistema solar instalado em habitao que j dispe de um

    aparelho convencional correspondendo a um investimento a par-

    tir de 1 750 euros;b) Situao idntica a a) considerando o investimento deduzido

    do valor correspondente ao benefcio fiscal;

    c) 3 Sistema solar instalado durante a construo do edifcio cor-

    respondendo a um investimento de 1 250 euros;d) 3 Situao idntica a c) considerando o investimento deduzido

    do valor correspondente ao benefcio fiscal.

    Com a economia de energia proporcionada pelo aquecimento

    solar, tem-se tipicamente o retorno do dinheiro investido no

    equipamento entre 6 e 9 anos para as famlias que utilizam o

    gs propano ou butano. Para as famlias que utilizam o gs natu-

    ral, o tempo de recuperao do investimento um pouco maior,

    resultando mais interessante onde o preo do gs natural formais elevado, consoante o concessionrio local e o volume degs consumido anualmente. Nota-se ainda uma diferena signi-

    ficativa entre quem utilize a caldeira mural, cujo rendimento de

    queima pode ser de cerca de 90%, e quem utilize o simples

    esquentador, cujo rendimento pode ser to baixo como 65%.

    Para quem utilizar a tarifa normal da electricidade para preparar

    AQS em cilindros elctricos, sem beneficiar de forma inteligente

    da tarifa bi-horria, os colectores solares so tambm uma

    alternativa muito interessante.

    14

    2As externalidades no so

    mais do que os custos que a

    sociedade em geral tem de

    suportar para minimizar osefeitos perversos no

    ambiente resultantes da

    utilizao normal e dos

    acidentes de transporte e

    explorao dos combustveis

    de origem fssil.

    3 Para situaes em que a

    energia solar adoptadadurante a construo do

    edifcio e sendo uma

    primeira escolha de

    aparelho de produo de

    guas quentes sanitrias, o

    tempo simples de retorno

    ligeiramente inferior dado

    que possvel obter

    poupanas no custo do

    sistema de aquecimento de

    AQS, optimizando a sua

    concepo relativamente a

    uma situao de

    readaptao.

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    Comparao com Caldeira G NaturalAnos

    euros/m3

    0.45

    28

    24

    20

    16

    12

    84

    0

    0.50 0.55 0.60 0.65 0.70 0.75

    Deduzindo 30% do Inv.Sem Benefcio Fiscal

    Sem Benefcio Fiscal (*) Deduzindo 30% do Inv. (*)

    Comparao com Esquentador G NaturalAnos

    euros/m3

    0.45

    28

    24

    20

    16

    12

    84

    0

    0.50 0.55 0.60 0.65 0.70 0.75

    Deduzindo 30% do Inv.Sem Benefcio Fiscal

    Sem Benefcio Fiscal (*) Deduzindo 30% do Inv. (*)

    Comparao com Caldeira G PropanoAnos

    euros/m3

    2.60

    12

    10

    8

    6

    4

    2

    0

    2.65 2.70 2.75 2.80 2.85 2.90

    Deduzindo 30% do Inv.Sem Benefcio Fiscal

    Sem Benefcio Fiscal (*) Deduzindo 30% do Inv. (*)

    Comparao com Esquentador G PropanoAnos

    euros/m3

    2.60

    12

    10

    8

    6

    4

    2

    0

    2.65 2.70 2.75 2.80 2.85 2.90

    Deduzindo 30% do Inv.Sem Benefcio Fiscal

    Sem Benefcio Fiscal (*) Deduzindo 30% do Inv. (*)

    Comparao com Caldeira G ButanoAnos

    euros/m3

    1.00

    14

    12

    10

    8

    6

    4

    2

    0

    1.05 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30

    Deduzindo 30% do Inv.Sem Benefcio Fiscal

    Sem Benefcio Fiscal (*) Deduzindo 30% do Inv. (*)

    Comparao com Esquentador G ButanoAnos

    euros/m3

    1.00

    14

    12

    10

    8

    6

    4

    2

    0

    1.05 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30

    Deduzindo 30% do Inv.Sem Benefcio Fiscal

    Sem Benefcio Fiscal (*) Deduzindo 30% do Inv. (*)

    Comparao com Cilindros ElctricosAnos

    euros/kWh

    0.0517

    28

    24

    20

    16

    12

    8

    4

    0

    0.0617 0.0717 0.0817 0.0917 0.1017 0.1117

    Deduzindo 30% do Inv.Sem Benefcio Fiscal

    Sem Benefcio Fiscal (*) Deduzindo 30% do Inv. (*)

    FAMLIA DE 3 PESSOAS

    (*) Sistema solar instalado durante a construo do edifcio.

  • 8/4/2019 Colectores Solares - domestico

    18/28

    Uma instalao solar pode envolver a colocao de alguns equi-

    pamentos em locais que eventualmente possam ficar visivelmen-

    te transformados. No entanto, possvel e boa prtica ter emconta a integrao daqueles equipamentos nos locais onde se

    instalam, para minimizar o impacto arquitectnico.

    A orientao ptima (em Portugal) para os sistemas solares o

    Sul e a inclinao 38. No entanto, um desvio de at 45 para

    Este ou Oeste no prejudica mais de 5%, desde que a inclinao

    se reduza para cerca de 25.

    O sistema pode instalar-se respeitando a inclinao do telhado

    da casa (isto minimiza o possvel impacto visual do sistema na

    arquitectura do imvel), assegurando um ngulo mnimo de 8.

    Quando possvel, o ngulo com a horizontal ser o de Latitude5. Para o caso de Lisboa poder ser de 35.

    Os ngulos com a horizontal superiores a 35 favorecem o

    Inverno e os ngulos inferiores a 35 favorecem o Vero, pelo

    que, em instalaes de uso estival, a inclinao dever ser de 30

    e, para instalaes de uso anual, a inclinao dever ser de 45,

    sendo admissveis desvios de 15 para qualquer dos casos.

    5. Integrao em Edifcios

    Figura 4 Exemplo de boaintegrao arquitectnica de

    um campo de colectores num

    edifcio

    Figura 5 Exemplo de m

    integrao arquitectnica de

    um campo de colectores num

    edifcio

    16

  • 8/4/2019 Colectores Solares - domestico

    19/28

    17

    Nos casos em que o sistema de captao de energia solar no

    pode ser orientado a Sul (i.e., para Oeste ou Este), ngulos meno-

    res com a horizontal (menor inclinao) beneficiam a captao.

    Havendo possibilidade de escolher a orientao, o lado doOeste prefervel devido possibilidade de ocorrncia de nebli-

    nas matinais que podem surgir em zonas litorais.

    A instalao de sistemas do tipo monobloco a opo que, em

    princpio, se apresenta como mais prtica para moradias. A sim-

    plicidade de instalao em terraos e telhados orientados a Sul ea integrao do depsito e do colector numa unidade compacta

    so vantagens importantes deste tipo de sistema. No entanto,

    algumas das solues podem no ser compatveis com o sistema

    monobloco, tanto em termos de instalao, como por razes

    estticas. Nesses casos, poder ser mais adequada a utilizao

    de sistemas no compactos (colectores e depsito separados).

    Nos edifcios multifamiliares, geralmente prdios de habitao,

    existem quatro opes bsicas para a integrao de uma

    instalao de energia solar:

    A - Sistema totalmente centralizado

    Colectores comuns no telhado ou na fachada do edifcio, dep-

    sito comum de gua quente e sistema de apoio comum consti-tudo por uma caldeira a gs.B - Sistema solar centralizado com apoios individuais

    Colectores comuns no telhado ou na fachada do edifcio, dep-

    sito solar comum de gua quente e sistemas de apoio individu-

    ais (esquentador, caldeira mural ou termoacumulador) para cada

    apartamento em linha com o depsito.C - Sistema de colectores centralizado

    Colectores comuns no telhado ou na fachada do edifcio, dep-

    sitos e sistemas de apoio individuais para cada apartamento.D - Sistema totalmente individual (monoblocos)

    Semelhante ao descritos para moradias.

    O ideal neste tipo de habitaes que o prdio seja construdo

    de raiz com um sistema solar. Desta forma, evitam-se os naturais

    incmodos com a obteno de aprovaes e autorizaes, comas obras no edifcio e com eventuais interrupes momentneas

    do fornecimento de AQS. Caso o prdio no disponha de colec-

  • 8/4/2019 Colectores Solares - domestico

    20/28

    tores solares, a sua instalao posterior construo poder teras implicaes atrs referidas, de onde se destaca a necessida-

    de de ter a aceitao de todos os condminos e o mximo pos-

    svel de utilizadores aderentes ao sistema, de forma a simplificar

    e a viabilizar a implementao do mesmo. Estas situaes

    podero ser simplificadas se o edifcio dispuser de uma pr-

    instalao para o sistema solar (ver Anexo).

    De referir ainda que, em breve, a regulamentao energtica

    nacional para edifcios de habitao (RCCTE) vai introduzirnovas exigncias, com vista ao cumprimento de Directivas

    Comunitrias relativas segurana de abastecimento energtico

    e minimizao de impactes ambientais, as quais certamente

    do um papel de relevo energia solar.

    No novo RCCTE, os edifcios vo ter um "oramento energtico"

    para aquecimento, arrefecimento e preparao de AQS. O contri-

    buto das energias renovveis no contabilizado nesse "oramen-

    to". Portanto, o recurso a colectores solares de produo de AQSvai ser uma forma de conseguir satisfazer os requisitos do RCCTE.

    Dado que os edifcios passaro tambm a ter um "certificado ener-

    gtico", o aquecimento de guas sanitrias com colectores vai tor-nar os edifcios melhor classificados em termos de consumos de

    energia, o que lhe vir a dar um maior valor comercial.

    Neste mbito, o Programa para a Eficincia Energtica em

    Edifcios (P3E) tem tido um papel importante, como instrumento

    de actuao, sobre o lado da procura, para uma utilizao mais

    eficiente de energia nos sectores residencial e de servios.

    Figura 6

    A, B - Sistema totalmente cen-

    tralizado Sistema centraliza-

    do com apoios individuais

    C, D - Campo de colectores

    Sistemas individuais

    1 - Campo de colectores 2 - Depsito solar 3 - Depsito de apoio 4 - Sistema de apoio

    1 1 1 12 2

    34

    3

    4

    3

    4

    3

    4

    3

    4

    3

    4

    3

    4

    4

    4

    4

    SISTEMA A

    contador de gua quentecontador de gua fria

    SISTEMA B

    contador de gua quentecontador de gua fria

    SISTEMA C

    contador de gua quentecontador de gua fria

    SISTEMA D

    contador de gua quentecontador de gua fria

  • 8/4/2019 Colectores Solares - domestico

    21/28

    A integrao de uma instalao solar trmica num edifcio j

    construdo apresenta algumas dificuldades, na maior parte das

    vezes de fcil resoluo, geralmente resultantes da localizao e

    montagem dos colectores e depsito, da colocao de tubagens

    e cabos elctricos e da compatibilidade com o sistema de apoio.No final desta brochura, apresentam-se alguns conselhos sobre

    este tema.

    A fase de consulta de mercado para seleco de equipamento e

    fornecedores um passo muito importante no processo de aqui-sio de colectores solares para aquecimento de guas

    sanitrias. Primeiro, o futuro utilizador deve familiarizar-se com

    os termos e aspectos tcnicos mais relevantes desta tecnologia,

    de forma a facilitar o dilogo com os potenciais fornecedores eo entendimento das propostas recebidas. Poder para isso recor-

    rer a www.aguaquentesolar.com, trocar impresses com outros

    utilizadores ou consultar bibliografia da especialidade.

    Aps esta fase preparatria, o futuro utilizador poder abordar o

    mercado, seguindo alguns princpios orientadores, nomeadamente:

    - consultar mais do que uma empresa, para assim comparar pro-

    postas e optar por aquela que melhor lhe convier;

    - exigir garantia total de, pelo menos, 6 anos;- solicitar uma visita prvia do fornecedor ao local, para que omesmo nunca possa invocar falta de conhecimento ou o forneci-

    mento de dados errados;

    - abordar empresas com profissionais e equipamento certifica-

    dos, no se esquecendo de exigir os respectivos comprovativos

    de certificao dos equipamentos de acordo com as Normas

    Europeias (EN 12975-1/2 e EN 12976-1/2).

    Nesta abordagem, o futuro utilizador dever solicitar propostasescritas s empresas, as quais devero incluir alguns aspectos

    relevantes, nomeadamente:

    19

    6. Escolha e Aquisio de Colectores /

    Sistemas Solares

  • 8/4/2019 Colectores Solares - domestico

    22/28

    20

    - descrio do sistema e seus componentes, incluindo marca,

    modelo e capacidade (se aplicvel);

    - custo total do sistema, incluindo discriminao dos custos de

    material, de equipamentos e de mo de obra;

    - previso dos encargos com assistncia e manuteno aps operodo de garantia;

    - estimativa de desempenho e perspectivas de retorno do investimento;

    - condies de pagamento, de preferncia com o pagamento

    deferido para aps a instalao e confirmao da operacionali-

    dade do sistema;

    - durao e condies de cobertura da garantia e condies demanuteno peridica durante a sua vigncia;

    - lista de referncias de instalaes j realizadas.

    Aps anlise e ponderao cuidadas das propostas recebidas, o

    utilizador dever confirmar a aceitao da proposta do fornece-

    dor escolhido, passando ento a mesma a ter a validade de um

    contrato escrito.

    Os utilizadores destes equipamentos devem escolher apenas

    dentre colectores certificados que correspondem a equipamento

    que foi ensaiado em laboratrio acreditado e cuja continuada

    qualidade de produo assegurada por ensaios peridicos de

    unidades seleccionadas aleatoriamente pelo CERTIF, uma entida-

    de integrada no Sistema Portugus de Qualidade.

    A certificao um processo que permite dar uma maior garan-

    tia ao utilizador final, visto que o produto certificado apresenta

    caractersticas de qualidade comprovada relativamente a produ-

    tos no certificados, designadamente:

    - o produto foi sujeito a ensaios rigorosos e passou nos critrios

    de aceitao/rejeio da norma de requisitos;

    - a produo controlada atravs de um sistema implementado

    pelo fabricante e inspeccionado pela entidade certificadora, oque garante que o produto ensaiado representativo do produ-

    to colocado no mercado pelo fabricante.

    7. Certificao e Garantias

  • 8/4/2019 Colectores Solares - domestico

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    Est actualmente em curso um programa nacional de certificao

    de equipamento e de profissionais ligados ao sector. Os instala-

    dores certificados s trabalham com equipamentos certificados

    (ver www.aguaquentesolar.com). Assim sendo, a opo do ut iliza-

    dor dever ser sempre por equipamento certificado.

    semelhana de outros produtos, o fornecimento de equipa-

    mentos solares deve ser acompanhado de um certificado de

    garantia total de qualidade. As condies e o perodo de vign-

    cia da garantia revelam a confiana que o fornecedor tem no

    seu produto e tendem a assegurar ao utilizador uma utilizaolivre de complicaes durante, pelo menos, 6 anos.

    21

    DECLARAO

    "GARANTIA DE INSTALAO DE SISTEMAS SOLARES TRMICOS"

    _______contribuinte n____________, empresa instaladora/instalador de sistemas sola-res n ___________ (ou data em que frequentou o curso no INETI), declaro que o siste-ma de aproveitamento de energia solar para o aquecimento de guas instalado em:

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ foi instalado de acordo com o projecto de instalao que me foientregue, e que se encontra abrangido por uma garantia total de seis (6) anos a contarda data indicada no final desta declarao, incluindo operaes de manuteno. A pre-sente garantia perde totalmente a validade nos seguintes casos:

    1 - Em toda e qualquer alterao executadas por terceiros;2 - Na manipulao indevida por parte do utilizador ou pessoas alheias nossa empre-sa;3 - No no cumprimento das condies previstas no manual do utilizador;4 - Na recusa de permisso de acesso instalao;5 Quando no nos sejam comunicados, logo que detectados, danos fsicos a qualquerum dos elementos da instalao, com ou sem fugas de liquido;6 Por alterao da fonte de abastecimento de gua, sem conhecimento prvio ao insta-lador

    Esto igualmente excludas da garantia danos causados por:

    7 -. Calamidades naturais: terramotos, furaces, inundaes, etc.;8 - Causas externas: incndios, roubo ou actos de vandalismo ( da responsabilidade docliente a compra de um seguro que preveja estas possibilidades).

    A presente declarao feita em dois originais que iro ser assinados pelo instalador epelo cliente de que ser enviada cpia para o observatrio da IP AQSpP. (Estrada de

    Alfragide, Praceta 1, n 47, 2720-537 Amadora), pela empresa instaladora/instalador.

    _________________, _____/____/______

    Cliente:

    Empresa instalador/Instalador:

    Nota: No caso de empresa esta declarao ter de ser feita em papel timbrado da mesma

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    24/28

    Tal como noutros projectos que envolvem equipamentos e infra-

    estruturas imveis, podem surgir situaes de conflito que

    obstem normal instalao e utilizao de colectores solares.Os instaladores qualificados esto adequadamente preparados

    para proporcionar um bom servio, respeitando as normas e

    regras de boas prticas e utilizando equipamento e colectores

    certificados. No entanto, nos casos em que o utilizador se depa-

    re com um problema cuja responsabilidade julgue ser do insta-

    lador e/ou do fabricante do equipamento, dever reclamar junto

    destes. Caso a reclamao no seja atendida, o utilizador poderrecorrer ao Observatrio que funciona na ADENE para apresentao

    da sua reclamao ou queixa (ver www.aguaquentesolar.com).

    8.1 Condomnios

    No caso de prdios que no disponham de um sistema solar de

    origem, a instalao posterior de colectores solares implica nor-

    malmente a respectiva aprovao pelo condomnio. importan-

    te falar com os outros condminos e sensibiliz-los para as van-

    tagens do sistema solar, pois, se todos aderirem, a soluo sermais simples. Dever-se- ter presente que a utilizao de reas

    comuns (telhados, terraos, etc.) carece da aceitao formal em

    assembleia de condminos. Para alm disso, nos casos que

    impliquem alteraes significativas na fachada do edifcio, con-

    vm consultar previamente a Cmara Municipal para obteno

    de eventual autorizao (quando exigido). Naturalmente que

    estas situaes no existem ou so de mais fcil resoluo emedifcios novos com sistema solar instalado de origem ou com

    uma pr-instalao para o mesmo.

    22

    8. Resoluo de Conflitos

  • 8/4/2019 Colectores Solares - domestico

    25/28

    8.2 Direito ao Sol

    Em relao construo futura de outros edifcios nas proximi-

    dades, importa ter em conta a possibilidade de estes virem aprovocar sombras nos colectores solares. Ainda no h uma lei

    em Portugal que garanta o acesso ao Sol. Porm, em alguns

    casos possvel, atravs da consulta na Cmara Municipal do

    respectivo Plano Director, prever que imveis podero ser cons-

    trudos nos terrenos a Sul do seu. Essa informao poder ser

    utilizada para adaptar a localizao do campo de colectores.De referir ainda o caso particular do futuro Servio de Venda de

    gua Quente Solar, onde estas e outras questes podero ficar

    a cargo da empresa prestadora do servio. Neste caso, o uti-

    lizador dever atentar ao contrato de prestao do servio e

    assegurar que o mesmo salvaguarda os seus interesses e contm

    indicaes claras das responsabilidades das partes.

    A pr-instalao visa tornar mais fcil uma instalao posteriorde um sistema solar no edifcio. Esta tcnica assenta na intro-

    duo no imvel de alguns elementos que facilitem uma monta-

    gem posterior do sistema solar. Permite ultrapassar algumas das

    dificuldades mais comuns na fase de instalao, nomeadamente

    a implantao dos colectores e depsito, a colocao de tuba-

    gens e cabos elctricos e a integrao com o sistema de apoio.Podem-se distinguir dois tipos de pr-instalao: as realizadasem edifcios novos (de preferncia ainda na fase de projecto) e

    as introduzidas na fase de reabilitao de edifcios j existentes

    (geralmente em condomnios). Em qualquer dos casos, h alguns

    aspectos que os utilizadores e os projectistas devem assegurar

    que existam na pr-instalao, nomeadamente:

    - no caso de sistemas tipo monobloco, a ligao com o apoio

    energtico ou com o circuito de distribuio interior, a qual

    deve incluir uma tubagem para alimentao de gua fria aocolector e outra (com isolamento trmico) para fornecimento

    23

    Anexo - Pr-instalao

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    de gua quente ao interior da residncia. A pr-instalao tam-

    bm deve ter previsto o conjunto de ligaes elctricas neces-

    srias para os elementos de controlo e/ou alimentao do equi-

    pamento;

    - no caso de sistemas no integrados (colector e depsitos sepa-rados), o espao para montagem tanto do colector como do

    depsito, bem como as ligaes entre estes componentes. Deve

    tambm ser instalado um tubo guia para colocao da sonda de

    temperatura dos colectores e outros elementos de controlo;

    - um by-pass para as ligaes ao depsito solar, o qual deve ser

    instalado a montante do equipamento de apoio, de forma a que,mediante uma simples actuao de vlvula, se proceda ao aco-

    plamento do sistema solar ao circuito de consumo.

    24

    1 - Colector(es) solar(es)

    2 - Bomba circuladora3 - Vlvula de trs vias

    4 - Ligao ao apoio energtico

    5 - DepsitoCD - Controlo diferencial.

    Figura 8 Ilustrao de um

    sistema solar com os negati-

    vos da rede de tubagem

    1

    2

    3

    4

    5

    CD

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    28/28

    gua Quente Solar para Portugal

    Esta brochura editada no mbito da Iniciativa Pblica

    "gua Quente Solar para Portugal", promovida pela

    DGGE para criar um mercado sustentvel de colectores

    solares com garantia de qualidade para o aquecimento

    de gua em Portugal.

    Iniciativa executada por

    abr_

    04