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FACULDADE DE TECNOLOGIA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE COMÉRCIO EXTERIOR CERVIFLAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA SÃO PAULO 2012

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FACULDADE DE TECNOLOGIA

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

COMÉRCIO EXTERIOR

CERVIFLAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

SÃO PAULO

2012

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FACULDADE DE TECNOLOGIA

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

CERVIFLAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

BRUNA CAROLINE DANTAS

JUCINEIA COUTO SANTANA LOZARGO

KLEYTON SILVA SOARES

SANDRA NAGIM MEREGE BEZ

SÃO PAULO 2012

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FACULDADE DE TECNOLOGIA

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

CERVIFLAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Trabalho de Graduação Interdisciplinar entregue ao curso de Tecnologia de Gestão de Comércio Exterior, da Faculdade de Tecnologia Carlos Drummond de Andrade, como exigência para conclusão do módulo, sob orientação da Prof° MS Sergio Macedo.

BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Prof. ____________________________________ Prof. ____________________________________ Prof.

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AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer a Cerviflan – Embalagens Metálicas em

especial ao Vicente Lozargo Filho e Jefferson Lozargo, o Vicenzo Fiore Savino do

Grupo Flipper – Logística Internacional pela atenção, aos nossos familiares pela

educação, aos nossos professores pela dedicação ao transmitirem conhecimentos,

aos nossos amigos pela paciência sempre que precisávamos de auxílio com este

projeto e principalmente a Deus pela vida.

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“O sábio não se senta para lamenta-se, mas se põe alegremente em sua tarefa de consertar o dano feito."

Willian Shakespeare.

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RESUMO

Ao estudarmos o mercado internacional, buscamos descobrir as vantagens e a trajetória do processo de importação dentro da nossa empresa. De acordo com o autor Antonio Correia de Lacerda, no mercado atual totalmente globalizado, devemos sempre buscar estratégias e oportunidades de negócios, visando à integração total com as demais economias. Para que isso ocorra utilizamos o processo de importação de uma máquina italiana, e com essa alta tecnologia fez com que nos tornássemos o mais moderno parque litográfico da America Latina, equiparando-se ao mercado internacional, visto que o Brasil ainda está devasado em sua tecnologia industrial. Assim buscamos recursos no mercado internacional para se destacar no atual mundo globalizado e estar dentro das tendências mundiais.

Palavras-Chaves: Importação – Máquina – Tecnologia – Litografia.

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RESUMEN

Al estudiar el mercado internacional, tratamos de descubrir las ventajas y la trayectoria del proceso de importación en nuestro negocio. Según el autor Antonio Correa de Lacerda, ahora en uno mercado completamente globalizados debemos siempre buscamos estrategias y oportunidades del negocio, dirigidas a la plena integración con otras economías. Que esto ocurra nosotros ha demostrado el proceso de importación de una máquina italiana, y con esta alta tecnología nos ha convertido en el más moderno parque de la litografía de la América Latina, lo que equivale en el mercado internacional, ya que Brasil es totalmente atrás en su tecnología industrial. A búsqueda de los recursos en el mercado internacional es una distinguida en el mundo globalizado de hoy y estar adentro de las tendencias mundiales.

Palabras-Clave: Importación - Máquinas - Tecnología - Litografía.

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ABSTRACT

Studying international business made us seek to discover the advantages and the routine of an import process done for our company. According to the author Antonio Correa de Lacerda, because of the fully globalized market at present, we should always look for strategies and business opportunities aimed at full integration with other economies. In order to make that happen, we use the process of importing an Italian machine and, due to this high technology from Italy, as a result, made us become the most modern in Latin America lithography, getting close to the level of technology in terms of international market since Brazil is still behind in its industrial technology. All in all, we searched for resources in the international market to stand out in today's globalized world and be updated with the global trends.

Key Words: Importation - Machine - Technology - Lithography.

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Sumário

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 11

CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA EMPRESA. ................................................................. 12

1.1 – Descrição da Empresa (Missão, Visão, Valores). ................................................ 12

1.2 – Estrutura Operacional: Análise do Ambiente Interno. .......................................... 13

1.3 – Análise Microambiental (Parceiros: Fornecedores, Colaboradores, Clientes,

Concorrentes, Distribuidores, Associações, Sindicatos, etc.). .......................................... 15

1.4 – Análise Macroambiental (Ambientes: Econômico, Político, Social, Demográfico,

Geográfico, Social, Religioso, etc.). .................................................................................. 17

1.5 – Justificativa para Internacionalização da Empresa. ............................................. 20

1.6 – Pressupostos do Comércio Internacional para a Empresa Escolhida. ................. 20

CAPÍTULO II: RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BLOCOS COMERCIAIS, E ORGANISMOS

INTERNACIONAIS. ............................................................................................................. 21

1.1 – Teorias do Comércio Internacional. ..................................................................... 21

1.2 – Relações Internacionais. ..................................................................................... 22

1.3 – A OMC. ............................................................................................................... 24

1.4 – Formação dos Blocos Comerciais e seus Interesses. ......................................... 25

1.5 – Mercado Comum do Sul. ..................................................................................... 27

1.6 – Zona de Livre Comércio ...................................................................................... 28

1.7 – União Europeia. .................................................................................................. 29

1.8 – O GATT. .............................................................................................................. 30

1.9 – União Aduaneira. ................................................................................................ 30

1.10 – Drawback; ........................................................................................................... 31

1.11 – Dumping e Antidumping; ..................................................................................... 32

1.12 – União Econômica e Monetária. ........................................................................... 32

1.13 – Negociações Bi e Multilaterais. ........................................................................... 33

1.14 – Integração Total. ................................................................................................. 34

2. Organismos Internacionais. ............................................................................................. 35

2.1 – ONU. ................................................................................................................... 35

2.2 – FMI. ..................................................................................................................... 36

2.3 – Banco Mundial. ................................................................................................... 37

2.4 – BID e seus Sistemas de Financiamentos. ........................................................... 38

CAPÍTULO III: FUNDAMENTOS DE GEOPOLÍTICA. .......................................................... 39

3.1 – Geografia e Aspectos Políticos Mundiais. ........................................................... 39

3.2 – Tendências Mundiais. ......................................................................................... 40

3.3 – Crise Norte-Americana a partir de 2008. ............................................................. 41

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3.4 – A Evolução da China e da Índia no Comércio Internacional. ............................... 43

3.5 – A Nova Parceria da Rússia no Mercado. ............................................................. 46

3.6 – Globalização e a Crise do Neoliberalismo. .......................................................... 49

CAPÍTULO IV: REGULAMENTO DE COMÉRCIO INTERNACIONAIL. ............................... 52

4.1 – A Formação do Preço do Material Importado ou Exportado. ............................... 52

4.2 – Regulamento e Rotinas de Importação. .............................................................. 57

4.3 – Descrição de Regimes Aduaneiros e Incoterms. ................................................. 57

4.4 – Estratégias de negociação no comércio exterior. ................................................ 57

4.5 – Marketing Internacional e Oportunidades de Negócios. ...................................... 58

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 61

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 62

REFERENCIAS WEBGRÁFICAS ........................................................................................ 63

GLOSSÁRIO ....................................................................................................................... 66

ANEXO I – FATURA COMERCIAL EM ESPANHOL ............................................................ 68

ANEXO II – AVISO DE EMBARQUE EM ESPANHOL ......................................................... 70

ANEXO III – CERTIFICADO DE INSPEÇÃO EM ESPANHOL ............................................. 71

ANEXO IV – DOCUMENTO ÚNICO ADUANERO EM ESPANHOL ..................................... 72

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi baseado em todo o conhecimento adquirido nesse

respectivo semestre.

No capítulo I, faremos a apresentação abordando seus valores,

visão e missão bem como sua localização, área de atuação, análise micro e

macroambiental e o porquê de sua internacionalização.

No capítulo II, mencionaremos as teorias das relações internacionais

além dos órgãos que regulam o comércio exterior e a formação dos blocos

econômicos.

No capítulo III, falaremos da situação econômica internacional

envolvendo a crise norte-americana e o crescimento do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e

China).

E por fim, no capítulo IV, não podemos deixar de ressaltar a

simulação da importação por ex-works de uma máquina italiana, o regulamento e a

rotina da importação da mesma, obtendo assim a tecnologia necessária para a

satisfação total de seus clientes.

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CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA EMPRESA.

1.1 – Descrição da Empresa (Missão, Visão, Valores).

A Cerviflan é líder em qualidade e tecnologia na fabricação de

embalagens metálicas para o segmento de tintas, vernizes e produtos químicos.

Localizada em Guarulhos, a empresa surgiu em 1976 como uma pequena

companhia que comercializava retalhos de folhas de flandres – principal matéria-

prima utilizada na fabricação de latas.

Em 1978, diversificou sua atuação, passando a fabricar embalagens

metálicas e lançando produtos inovadores no mercado brasileiro. A consolidação da

Cerviflan no setor de embalagens deu-se graças aos investimentos feitos

diretamente em tecnologia, serviços, capacitação profissional, redução de custos

operacionais e diminuição do tempo gasto com o manuseio de equipamentos

tradicionais, gerando, assim, avançados sistemas operacionais.

Como uma das maiores empresas privadas brasileiras fabricantes

de embalagens, a Cerviflan orgulha-se de ter conquistado a confiança e o respeito

de seus clientes e do consumidor brasileiro, oferecendo produtos com segurança,

alta qualidade e compatibilidade com as mais exigentes normas internacionais.

Missão: Ser referência em tecnologia de embalagens para produtos

químicos e aerossóis e comprometimento com o cliente;

Visão: Tecnologia aplicada à manufatura sendo sinônimo de

qualidade;

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Valores: Respeito ao meio ambiente porque nosso produto, latas de

aço garantem a integridade dos produtos, além de serem 100% recicláveis e

biodegradáveis. Descartado na natureza, o material leva em média cinco anos para

se decompor totalmente. A reciclagem do aço também é responsável por um

considerável volume de economia de energia.

1.2 – Estrutura Operacional: Análise do Ambiente Interno.

A empresa surgiu comercializando retalhos de folhas de flandres, a

sucata da lata. Dois anos depois, a Cerviflan diversificou seu negócio, passando a

fabricar as próprias embalagens metálicas. Era o primeiro passo à consolidação de

uma empresa que se tornou uma das principais produtoras brasileiras de latas de

aço para os segmentos de tintas imobiliárias, produtos químicos e aerossóis.

Nos quatro anos seguintes, foi feita uma série de aquisições de

pequenas fábricas, contribuindo para a expansão e o aprimoramento da atuação da

empresa. Na primeira metade da década de 1980, a Cerviflan comprou a planta em

Guarulhos (SP), onde está até hoje. Ao todo, são 12 mil metros quadrados que

abrigam o escritório e uma das mais modernas fábricas de embalagens metálicas da

América Latina. Atualmente, 280 pessoas trabalham no local.

Seus diretores sempre tiveram como objetivo produzir as melhores

latas do Brasil, para isso, investiu desde cedo em equipamentos de ponta e no

desenvolvimento de produtos inovadores. Em 1982, por exemplo, a companhia foi

pioneira no uso da solda eletrônica - sem chumbo, estanho ou qualquer outro

elemento químico -, oferecendo mais segurança e resistência às embalagens. Hoje,

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a fábrica possui equipamentos inéditos na região latino-americana, como a tesoura

guilhotina.

A qualidade na litografia é outro ponto forte da Cerviflan. Os

equipamentos importados da Europa, a atenção em todo o processo e os insumos

de primeira qualidade faz a diferença no produto final. E esse cuidado é reconhecido

pelos próprios clientes.

A exemplo da litografia, a fabricação de produtos inovadores

também é estratégica à empresa. A Cerviflan foi a primeira do mercado a lançar

latas com necking, que facilitam o empilhamento nas lojas e nas casas dos

consumidores.

Recentemente, também produziu embalagens de 18 litros com solda

reduzida, outra novidade no mercado. Suas inovações, aliás, renderam prêmios

importantes, como o “Cans of the Year”1 - promovido pela reconhecida revista

inglesa “The Canmaker”2.

Em 2005, a empresa diversificou novamente seus negócios com o

ingresso no segmento de embalagens de aço para aerossóis. Desde então, passou

a investir fortemente na área, o que resultou num plano de aportes de 11 milhões de

euros em novos equipamentos. Agora, com a finalização desse processo, a fábrica

da empresa tornou-se a mais moderna do setor na América Latina. Trata-se da mais

completa linha em diâmetros e alturas de latas de aerossóis de aço do mercado

nacional.

1 Cans of the Year: one of the most important awards guarantees recognition for the company. 2 The Canmaker: is a monthly trade publication for the metal packaging industry.

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Lukscolor

Um dos produtos pioneiros deste ano foi a embalagem de 45mm de

diâmetro com aplicação de uma película de PET no fundo - direcionada à indústria

de cosméticos, especialmente para o envase de desodorante. Com a proteção, o

tubo pode ficar na pia, sem o risco de ferrugem. A Cerviflan também saiu na frente

com a fabricação da embalagem de 300mm. Esses são mais alguns exemplos de

que a empresa de fato coloca em prática seu objetivo de fazer as melhores latas.

1.3 – Análise Microambiental (Parceiros: Fornecedores, Colaboradores,

Clientes, Concorrentes, Distribuidores, Associações, Sindicatos, etc.).

De acordo com as entrevistas e as informações coletadas,

conseguimos dividir os clientes da Cerviflan em três “perfis” de clientes:

• Tem toda a estrutura das empresas maiores, mas claramente

sente que tem privilégios por conta da relação pessoal que tem com a empresa e do

trabalho de desenvolvimento feito.

• Tem maior volume de compras;

• Tem uma estrutura mais organizada;

• Seguem procedimentos internos mais rígidos.

Maiores

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• Têm volumes menores de compra;

• São organizados, mas precisam ser flexíveis;

• Sabem que compram pouco e têm um sentimento de não poder

exigir muito;

• Mostram uma relação de grande carinho com a empresa.

Os seguintes quesitos foram analisados no que se refere aos

principais concorrentes da Cerviflan – Brasilata e Prada:

• Confiabilidade;

• Tecnologia;

• Proximidade (com relação ao cliente);

• Qualidade de serviço.

Menores

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

Confiabilidade Tecnologia Proximidade Qualidade doServiço

Brasilata

Cerviflan

Prada

Fonte: CERVIFLAN (2012)

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Fonte: http://tudosobremarketing.wordpress.com/

Logotipo Cerviflan - tem duas identidades visuais, uma mais rígida e

outra manuscrita.

Logotipo Brasilata - antiquado, remete demasiadamente à lata como

algo quadrado, pelos cantos vivos do módulo de proteção.

Logotipo Prada transmite certa elegância, mas não comunica

atributos de modernidade.

1.4 – Análise Macroambiental (Ambientes: Econômico, Político, Social,

Demográfico, Geográfico, Social, Religioso, etc.).

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Macroambiente: A empresa e todos os outros atores operam em

um macroambiente maior de forças, que oferecem oportunidades e ameaças à

empresa. As principais forças do macroambiente de uma empresa são:

• Ambiente Demográfico: No caso da Cerviflan não se aplica, pois

nossa empresa não trabalha diretamente com o consumidor final

e sim diretamente com indústrias, são essas que atendem o

consumidor final.

• Ambiente Econômico: Como a Cerviflan está posicionada em

um mercado onde os maiores consumidores de nossos produtos

são as multinacionais, essas que tem um poder de compra maior

(poder de negociação), do que as empresas menores do

mercado.

• Ambiente Natural: O apelo de marketing3 de nossos produtos no

que diz respeito ao ambiente natural é relativamente simples e até

certo ponto automático, pois nossa principal matéria-prima é o aço

e isso torna a embalagem ecologicamente correta e ética, pois em

comparação com os concorrentes (Plástico e Alumínio).

• Ambiente Tecnológico: Nossa empresa está em constante

pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias junto aos

melhores fabricantes de máquina para o setor e também parceiros

internacionais (Itália, Alemanha, Suiça e etc.). Toda tecnologia

aplicada na Cerviflan é de origem estrangeira, junto com os

melhores profissionais tanto do Brasil, quanto do exterior.

3 Marketing: the process by which companies create value for customers and build strong customer relationships,

in order to capture value from customers in return.

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• Ambiente Político / Legal: A Cerviflan não enfrenta grandes

restrições, pois as regras políticas e legais não são alteradas de

maneira que possa atrapalhar o andamento de projetos, compras

e vendas. Os maiores obstáculos são possíveis alterações nas

importações de máquinas e peças (Alíquota de Impostos, Leis e

etc.), o que raramente acontece.

• Ambiente Cultural: As mudanças culturais ou de comportamento

afetam diretamente nossos clientes, mas como existe uma

"tradição" no nosso mercado, não sentimos tanto o impacto.

Ponto de Vista Social, temos a Universidade da Lata. Desde que foi

fundada, a Cerviflan sempre teve como estratégia a inovação e o desenvolvimento

de embalagens metálicas de qualidade. Ao longo de três décadas e meia, criou

produtos, processos e melhorias inéditos. Agora, ao completar 35 anos, vai além

mais uma vez com o lançamento da Universidade da Lata - um programa de

treinamento de embalagens de aço para todos os interessados do mercado químico

e de aerossóis. A iniciativa, que começa a vigorar a partir do ano de 2013, terá como

temas a cadeia produtiva, os processos e as matérias-primas, entre outros. O

objetivo é orientar os profissionais a distinguir, controlar e especificar embalagens

que sejam mais adequadas às necessidades de seus produtos. “Sempre

trabalhamos oferecendo o que há de melhor em qualidade e mostrando o que é

ideal para cada cliente. Com a Universidade da Lata, passaremos nossa experiência

adiante”, afirma o diretor-presidente da Cerviflan.

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1.5 – Justificativa para Internacionalização da Empresa.

Em viagem comercial à Itália para visitar metalúrgicas, foi constatado

que as fábricas no Brasil estavam cerca de 30 anos atrasadas em relação aos

maquinários. Enquanto que no Brasil, uma máquina para fabricação de aerossol

necessitava de sete funcionários e produzia 80 (oitenta) latas por minuto, na Itália

uma máquina só precisava de apenas três funcionários e produzia 200 (duzentas)

latas por minuto.

Então se viu a necessidade e oportunidade de se atualizar no

mercado, importando novas máquinas, aumentando a produção, no investimento

tecnológico, reduzindo custos e se tornando o mais moderno parque litográfico da

América Latina.

Somos pioneiros nos mais modernos lançamentos conseguindo se

sobressair no mercado, conquistando e fidelizando os mais renomados nomes do

mercado químico.

1.6 – Pressupostos do Comércio Internacional para a Empresa Escolhida.

Resolvemos entrar no comércio internacional e importar maquinários

e matérias-primas por diversos benefícios como diversificação do mercado,

aproveitando incentivos fiscais e financeiros, melhorando a imagem da empresa no

mercado interno e a busca constante de novos padrões de qualidade e

produtividade.

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CAPÍTULO II: RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BLOCOS COMERCIAIS, E ORGANISMOS INTERNACIONAIS.

1.1 – Teorias do Comércio Internacional.

Segundo Krugman e Romao, o comércio exterior é o intercâmbio de

mercadorias e serviços entre países representando uma grande parcela do PIB em

muitos países e está presente em grande parte da história da humanidade, mas a

sua importância econômica, social e política se tornaram crescente nos últimos

séculos. Com o avanço industrial, dos transportes, a globalização e o surgimento

das corporações multinacionais, o outsourcing4 tiveram grande impacto neste

comércio. E pode ser relacionado o aumento do comércio internacional ao fato da

globalização.

Foram propostos alguns modelos para que pudessem analisar

melhor os efeitos das políticas de comércio nos padrões elegidos. Segue abaixo dois

exemplos mais conhecidos:

A TEORIA RICARDIANA OU O MODELO CLÁSSICO

De acordo com essa teoria Ricardiana temos o principio das

vantagens comparativas do comércio internacional e também a teoria clássica do

valor do trabalho. Em alguns países que existiam diferenças tecnológicas entre si

variavam a produtividade por esse fato e os custos comparativos eram determinados

por essa produtividade o que acabava implicando alguns países.

A análise ricardiana começa com uma crítica ao princípio das

vantagens absolutas de Adam Smith, ou seja, de que o comércio internacional seja

4 Outsourcing: is the process of contracting an existing business process which an organization previously

performed internally to an independent organization.

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determinado por diferenças absolutas na produtividade do trabalho. Em seu modelo,

Ricardo supôs que as funções de produção são diferentes entre países e que elas

apresentam retornos constantes de escala. O modelo clássico do comércio

internacional tem, provavelmente, seu melhor resumo numa obra deste autor:

“Parece-nos, portanto, que um país que possua vantagens consideráveis em

maquinaria e qualificação [do trabalho], e que, por isso mesmo, esteja apto à

manufatura de bens com muito menos trabalho que seus vizinhos possam, em troca

por tais bens, importar uma parte dos cereais necessários ao seu consumo, mesmo

que sua terra seja mais fértil e que os cereais pudessem ser cultivados com a

utilização de menos trabalho do que no país do qual ele é importado”.

MacDougall, que examinou as exportações britânicas e

estadunidenses para outros mercados e pode perceber que existia uma correlação

positiva entre a produtividade e o desempenho das exportações dos dois países e

com os resultados o modelo Ricardiano ficou em evidencia com as hipóteses

indicadas.

1.2 – Relações Internacionais.

A TEORIA DE HECKSCHER-OHLIN OU O MODELO NEOCLÁSSICO

Eli Heckscher após um século de Ricardo ter estabelecido

vantagens comparativas, surgiu com “preços dos agentes de produção”. Com essa

citação retirada do trabalho pioneiro de Heckscher podemos chegar a uma

conclusão que Ricardo Gonçalves fez: “Deve-se enfatizar aqui que o termo “fator de

produção” não se refere simplesmente às amplas categorias de terra, capital e

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trabalho, mas às diferentes qualidades de cada uma destas. O número dos fatores

de produção, portanto, é praticamente ilimitado”.

Ao incorporar outros fatores de produção (além da terra, trabalho e

capital) em sua análise, Heckscher ampliou o modelo ricardiano, no qual os preços

relativos refletiam a produtividade relativa do trabalho. Sendo assim, é a suposição

de uma igualdade internacional de tecnologia que gera as bases para as propostas

principais do modelo neoclássico do comércio exterior (o modelo de Heckscher -

Ohlin). Na realidade, Heckscher se preocupa principalmente com a relação entre o

comércio internacional e a distribuição de rendA. Em 1924 Ohlin em sua tese de

doutorado reformulou o modelo de Heckscher que alguns anos depois foi publicado

em inglês e por esse motivo, a análise neoclássica do comércio internacional ficou

conhecida como a teoria de Heckscher-Ohlin.

As diferenças de escassez relativa de fatores de produção afetam os

custos relativos e os padrões de comércio. O teorema neoclássico básico do

comércio internacional é que qualquer país tende a exportar mercadorias que usam

quantidades altas de seus fatores de produção. Os países de maior capital tendem a

exportar mais produtos intensivos em capital e isso se da à padrões de vantagens

comparativos e determinados pela escassez relativa dos fatores de produção.

Com relação aos testes empíricos do modelo de Heckscher-Ohlin,

foi realizado por Wassily. Leontief um estudo que analisou o comércio internacional

dos Estados Unidos. Em sua análise ficou claro que as exportações colocavam

menos capital nas importações por trabalhador e acabava sendo mais intensivo o

trabalho em exportações do que importações e esse modelo acabou saindo ao

contrario de Heckscher-Ohlin que ficou conhecido como o paradoxo de Leontief.

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1.3 – A OMC.

Segundo o sítio Desenvolvimento do Governo Brasileiro (2012)5, a

Organização Mundial de Comércio – OMC – (em inglês: World Trade Organization6)

sucedeu ao GATT na regulação do comércio mundial durante a Rodada de Uruguai

em 1994. Países como o Brasil dependem de um sistema de normas para defender

seus interesses fazendo com que a sua existência seja vital.

A maioria dos países membros da Organização são países em

desenvolvimento e só cabe a eles fazer valer seus interesses uma vez que as

decisões dentro da OMC são tomadas por consenso.

Para fazer valer o cumprimento das normas contidas nos vários

acordos criados, a OMC conta com um poderoso instrumento que é o Entendimento

para Solução de Controvérsias. O Brasil já se beneficiou do Órgão de Solução de

Controvérsias como no caso do painel da gasolina, contra os Estados Unidos, e os

mais recentes painéis do açúcar contra a Comunidade Europeia e do algodão contra

os Estados Unidos.

5 Disponível em http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=366 acessado em 30 de abril

de 2012 às 16:55. 6 World Trade Organization: is an organization that intends to supervise and liberalize international trade.

Figura ??: Logotipo da Organização Mundial de Comércio

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1.4 – Formação dos Blocos Comerciais e seus Interesses.

União Europeia - oficializada em 1992 por Alemanha, França, Reino

Unido, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinarmaca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo,

Grégia, Áustria, Finlândia e Suécia. Moeda única EURO. Sistema financeiro e

bancário único. Residentes são livres para morar e transitar entre esses países.

Possui leis comuns de defesa, trabalhista, combate ao crime e imigração.

NAFTA7 - Tratado Norte-Americana de Livre Comércio, formado

por EUA, Canadá e México e oficializada em 1994. Fim das barreiras alfandegárias,

regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é

uma zona de livre, apenas reduziu as fronteiras.

MERCOSUL - Mercado Comum do Sul, estabelicida em março de

1991. Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, objetivo de eliminar barreiras

comerciais, aumentando o comércio e estabelecer uma tarifa zero e possivelmente

uma moeda únida.

Pacto Andino - Comunidade Andina de Nações - Bolívia,

Colômbia, Equador e Peru. Criada em 1969 para integração dos países membros.

EUA é o príncipal aliado. Seus objetivos são: livre circulação de residentes;

representar os interesses do bloco perante outros e emissão do Passaporte Andino.

APEC - Cooperação Econômica da Asia e do Pacífico - criada em

1993 através da conferência de Seattle nos EUA composto por Estados Unidos,

Japão, China, Taiwan, Coréia do Sul, Hong Kong, Singapura, Malásia, Tailândia,

7 North American Free Trade Agreement (NAFTA): an agreement signed by the governments of Canada,

Mexico, and the United States, creating a trilateral trade bloc in North America.

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Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá,

México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Previsão para total funcionamento em 2020 e

será o maior bloco econômico do mundo. Somando as produções industriais desdes,

corresponderá a metade.

ALCA - Área de Livre Comércio das Américas, assinado em 1994

entre todos os países da América exceto a Cuba para eliminar as barreiras

alfandegárias. Países em desenvolvimento resistem a ALCA com o medo de

fraquezas econômicas e pouco desenvolvimento em áreas industriais. Essa total

abertura pode arruinar os parques industriais.

ALADI - Associação Latino-Americana de Integração, feito

através do Tratado de Montivedeu, em 12 de agosto de 1980, constituída por

Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá,

Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Objetivo de implantar um mercado comum

latino-americano, através de adoção de preferências tarifárias e eliminação de

restrições não alfandegárias.

CARICOM - Mercado Comum e Comunidade de Caribe, criado

em 1973 por Antigua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada,

Guiana, Harti, Jamaica, Montserrat, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São

Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidade e Tobago. Objetivo de livre comércio

para a redução de tarifas entre os países.

MCCA - Mercado Comum Centro-Americano, criado em 1960 e

formado por Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador. Foi criado

inicialmente para promover paz, afetada por graves conflitos bélicos. Hoje, designam

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um grupo de trabalho para preparar o processo de constituição da União Centro-

Americana, nos moldes da União Europeia.

SADC - Comunidade da África Meridional para o

Desenvolvimento, criada em 1992 por África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto,

Madagascar, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do

Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabue. Objetivos:

estabelecer a paz e a segurança: pretende-se alcançar o desenvolvimento

econômico, desenvolver políticas comuns, proporcionar a consolidação dos laços

históricos, sociais e culturais.

1.5 – Mercado Comum do Sul.

De acordo com informações do próprio sítio8 do Mercosul junto com

informações do sítio9 Brasil Escola (2012) o Mercosul é formado por Brasil,

Argentina, Uruguai e Paraguai através do Tratado de Assunção em 1991. Ele

envolve dimensões econômicas, políticas e sociais. É hoje uma União Aduaneira

8 Disponível em www.mercosul.gov.br. Acessado em 30 de abril de 2012 às 16:30. 9 Disponível em http://www.brasilescola.com/geografia/mercosul.htm. Acessado em 30 de abril de 2012 às

16:35.

Figura ??: Símbolo Oficial do Mercosul

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(livre circulação de bens) mas seu objetivo é constituir-se em um verdadeiro

Mercado Comum como foi proposto originalmente.

Segundo o artigo 1⁰ do Tratado de Assunção, o Mercosul implica “a

livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre

outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não-tarifárias à

circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente” além

do estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política

comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a

coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais.

1.6 – Zona de Livre Comércio

A definição de Zona de Livre Comércio segundo o sítio Significados

(2012)10 é quando um grupo de países concorda em eliminar as tarifas, quotas e

barreiras alfandegárias e comerciais que recaem sobre a maior parte dos bens

importados e exportados entre os mesmos, são quando se estabelece uma Zona de

Livre Comércio. O objetivo é estimular o comércio entre os países participantes.

Para caracterizar um livre comércio, existe entre os países membros

um acordo internacional com uma série de benefícios de forma mútua chamado de

Tratado de Livre Comércio (TLC).

10 Disponível em http://www.significados.com.br/zona-de-livre-comercio/. Acessado em 1 de maio de 2012 às

13:20.

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1.7 – União Europeia.

No próprio sítio da União Europeia11 e Sua Escola12, A União

Europeia é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que fazem

parte de um projeto de integração política e econômica. A União Europeia conta com

instituições básicas para fazer valer o funcionamento de suas funções como o

Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiças, todos com

representantes de todos os países membros.

Com a finalidade de facilitação do comércio, foi criada uma única

moeda entre os países membros – o EURO13 – além da implantação de taxas de

juros e carga tributária comum a todos os integrantes.

Para coibir a inflação e administrar a área econômica dos países

membros, foi criado o Banco Central Europeu então, desde 1⁰ de janeiro de 2002,

com exceção a Grã-Bretanha, 17 países fazem parte da chamada Zona do Euro,

entre eles destacam-se Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia,

Itália e Portugal.

11Disponível em http://europa.eu/about-eu/basic-information/index_pt.htm. Acesso em 16 abril de 2012 às 17:00. 12 Disponível em http://www.suapesquisa.com/uniaoeuropeia/. Acesso em 16 de abril de 2012 às 17:07. 13 Euro (€): the official currency of the Eurozone which consists of 17 member states of the European Union.

Figura ??: Bandeira da União Européia

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1.8 – O GATT.

Marcos V. Mattke (2010)14 afirma que Acordo Geral sobre Tarifas e

Comércio (em inglês: General Agreement on Tariffs and Trade, GATT15) criado em

1947 com o objetivo de impulsionar a liberalização comercial, combater práticas

protecionistas adotadas desde a década de 1930, 23 países iniciaram negociações

tarifárias na Ronda de Genebra. Foi a base da criação da Organização Mundial de

Comércio durante a Ronda do Uruguai (1994) encarregada de efetivar e garantir os

acordos já criados nos anos anteriores.

O GATT foi um órgão criado a fim de harmonizar a política aduaneira

entre países, mas no início não tinha o poder de punir, julgar e fiscalizar países

infratores. Porém, em uma reunião da OMC em 2003 o GATT passou a ter o poder

de fiscalizar, julgar e punir países infratores.

1.9 – União Aduaneira.

O sítio do Ipea16 descreve que a União Aduaneira caracteriza-se por

dois pontos: a adoção de uma tarifa externa comum e a livre circulação das

mercadorias de origem dos países membros. Um acordo de uma Tarifa Externa

Comum (TEC) significa que todos os países membros terão a mesma taxação para

mercadorias importadas de países não-membros. O segundo ponto de uma União

Aduaneira é a formação de uma zona de livre circulação de mercadorias entre os

membros.

14 Disponível em http://www.elineart.com/aliae/mono_gatt.pdf. Acessado em 16 de abril às 19:15. 15 General Agreement on Tariffs and Trade (GATT): is a multilateral agreement regulating international trade. 16 Disponível em http://desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2130:catid=28

&It emid=23. Acessado em 10 de abril de 2012 às 14:30.

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1.10 – Drawback;

O sítio da Receita Federal17 explica que sempre na compra de

peças, componentes, matérias-primas e outros insumos para fabricar produtos

destinados à exportação, pode-se pedir suspensão ou isenção de tributos por um

Regime Aduaneiro Especial chamado de Drawback18.

Modalidade Suspensão: permite que a empresa importe peças,

componentes, matérias-primas e/ou outros insumos com suspensão de II (Imposto

de Importação), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social),

COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e Adicional ao

Frete – AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante). Permite

também adquirir mercadorias no mercado interno, com suspensão dos seguintes

impostos sendo comprovada a exportação: IPI, PIS e COFINS.

Modalidade Isenção: importando e/ou adquirindo no mercado interno

peças, componentes, matérias-primas e/ou outros insumos, com pagamentos dos

tributos e fabricação de produtos para exportação, permite obter o direito de importar

e/ou adquirir no mercado interno. Essa isenção se dá a: Imposto de Importação – II,

Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, PIS/COFINS e Adicional ao Frete –

AFRMM.

E existe também a Modalidade Restituição o que não é mais prática

mas trata-se de tributos pagos em insumos utilizados para produtos de exportação.

17 Disponível em http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/drawback/regime.htm. Acessado em 20 de maio de

2012 às 15:05. 18 Drawback: paying back a duty previously paid on exporting excisable articles or on reexporting foreign goods.

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1.11 – Dumping e Antidumping;

Dumping19 consiste em uma prática comercial quando um ou mais

empresas venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por valores

extraordinariamente abaixo de seu valor real para outro país por um tempo para

assim conquistar quotas de mercado e até prejudicar e eliminar a concorrência de

empresas similares passando a monopolizar o mercado local e então impor o valor

real, possivelmente desta vez, mais alto que o real. A fim de combater essa prática

existem as medidas antidumping20 que é realizada aplicando-se alíquotas

específicas dependendo de cada situação.

1.12 – União Econômica e Monetária.

Segundo o síto Infopédia21, uma união econômica e monetária trata-

se de um mercado comum que possui uma moeda única. Tem que se tomar o

cuidado para não o confundir com uma simples união monetária no qual não envolve

um mercado comum.

Consiste na criação de um único banco central para a emissão de

moeda a ser utilizado por todos e coordenação das políticas econômicas dos países

membros.

Uns dos grandes objetivos de uma UEM são garantir estabilidade de

preços, crescimento econômico e elevado índice de emprego.

19 Dumping: companies export a product to another country at a price below the price charged in its home market 20 Antidumping: charging extra import duty on the particular product from the particular exporting country in

order to bring its price closer to the “normal value” 21 Disponível em http://www.infopedia.pt/$uniao-economica-e-monetaria-(uem). Acessado dia 1 de maio de

2012 às 16:10.

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1.13 – Negociações Bi e Multilaterais22.

Segundo informações do sítio do governo brasileiro Radar

Comercial23, em 2010, a Itália foi o nono país de destino das exportações brasileiras.

As nossas exportações para o mercado italiano vem registrando

constantes aumentos nos últimos anos, com exceção de 2009 que houve uma

diminuição de -36,70%. Entretanto, a participação da Itália nas nossas exportações

totais reduziu de 3,11% para 2,10% no mesmo período.

Os principais produtos exportados pelo Brasil à Itália sào produtos

minerais, papel e celulose, café, peles e couros, e máquinas e motores.

Gráfico 01:Comércio Bilateral Brasil-Itália, 2001-2012.

A Itália foi o oitavo país de origem das importações brasileiras que

representou 2,66% atingido US$ 4,8 bi em 2010. Os principais produtos importados

22 As negociações bi e multilateriais apresentadas nesta seção foram feitas em relação Brasil e Itália devido a simulação de uma importação de uma máquina italiana que será apresentada no capítulo IV. 23 Disponível em http://radarcomercial.mdic.gov.br/analise-de-mercado. Acessado em 29 de maio de 2012 às 10:46.

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foram máquinas e motores, veículos automotores e suas partes, materiais elétricos e

eletro-eletrônicos, produtos farmacêuticos e produtos metalúrgicos.

Sendo o oitavo maior parceiro comercial do Brasil com uma corrente

de comércio de US$ 9,1 bilhões em 2010, a Itália obteve com o Brasil um saldo

positivo no período entre 2002 e 2008. A partir de 2009, esse saldo passou a ser

negativo, atingindo – US$ 603 milhões em 2010.

1.14 – Integração Total.

De acordo com o Prof. Dr. Rodrigo F. More24, o processo de

integração econômica total entre países foi teoricamente definido nos anos 60 pelo

economista húngaro Béla Balassa que segundo ele a medida econômica progride,

diminuem as barreiras comerciais mantidas entre os mercados participantes. O

perfeito exemplo de total integração é a União Européia com a sua zona do euro.

24 Disponível em http://www.more.com.br/artigos/Integracao%20Economica%20Internacional.pdf. Acessado em

18 de abril de 2012 às 23:32.

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A integração econômica costuma ocorrer antes da integração

política. Balassa concluiu que com a necessidade de sempre procurar novos

mercados leva a uma integração econômica e política.

2. Organismos Internacionais.

2.1 – ONU.

O sítio Sua Pesquisa25 afirma que a Organização das Nações

Unidas – ONU – (em inglês, United Nations26) criada em 24 de outubro de 1945, em

São Francisco, Estados Unidos por 51 nações após a Segunda Guerra Mundial

como uma forma de manter a paz mundial. Atualmente, possui 192 países membros.

Seus principais objetivos são criar e colocar em prática mecanismos que possibilitem

a segurança internacional, desenvolvimento econômico, definição de leis

internacionais, respeito aos direitos humanos e o progresso social.

A sua sede principal fica na cidade de Nova York e seus

representantes definem leis e projetos sobre temas políticos, administrativos e

diplomáticos internacionais.

25 Disponível em http://www.suapesquisa.com/geografia/onu.htm. Acessado em 19 de abril de 2012 às 00:10. 26 United Nations: an international organization whose stated aims are facilitating cooperation in international

law, security, economic development, social progress, human rights, and achievement of world peace.

Figura ??: Bandeira da Organização das Nações

Unidas

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2.2 – FMI.

De acordo com o próprio sítio27 do Fundo Monetário Internacional

(em inglês, International Monetary Fund28), “O FMI trabalha para promover o

crescimento global e estabilidade econômica. Ele fornece consultoria política e de

financiamento para os membros em dificuldades econômicas e também trabalha

com as nações em desenvolvimento para ajudá-los a alcançar a estabilidade

macroeconômica e reduzir a pobreza”.

Criado em 22 de julho de 1944 e sediado na capital norte-americana,

Washington DC, conta hoje com mais de 187 nações. Cada nação tem uma cota de

participação no fundo, porém os países desenvolvidos possuem as maiores cotas,

ou seja, são eles que administram o organismo. Estados Unidos são os maiores

acionistas com 17,5% seguidos do Japão (6,2%), Alemanha (6,1%), Reino Unido e

França (5,5%).

Países com dificuldades financeiras podem solicitar empréstimos ao

FMI mas é necessário cumprir as metas criadas pelo fundo como por exemplo:

ajuste orçamentário, cortes nos gastos públicos, monitoramento da taxa cambial,

barrar o consumo excessivo com a diminuição salarial, etc.

27 Disponível em http://www.imf.org. Acessado em 25 de abril de 2012 às 22:00. 28 International Monetary Fund: its goal is to stabilize exchange rates and assist the reconstruction of the world’s

international payment system post World War II.

Figura ??: Logotipo do Fundo Monetário

nternacional

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2.3 – Banco Mundial.

O Banco Mundial (em inglês: World Bank29), através do seu sítio30,

trata-se de um banco que “ajuda governos em países em desenvolvimento a reduzir

a pobreza por meio de empréstimos e experiência técnica para projetos em diversas

áreas – como a construção de escolas, hospitais, estradas e o desenvolvimento de

projetos que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas”.

Este banco é uma agência das Nações Unidas criado em 1⁰ de julho

de 1944 e também fica em Washington, DC. A princípio era para ajudar a

reconstrução de países devastados na Segunda Guerra Mundial, além disso, com o

tempo, passou a financiar o desenvolvimento de países mais pobres.

Possui, hoje, 187 países membros que participam na composição do

capital do banco. A cota e o direito de voto são divididos a partir do nível de

participação no mercado mundial, assim sendo, os Estados Unidos, mais uma vez,

tem o poder de veto em todas as decisões.

A diferença fundamental entre o Banco Mundial e o Fundo Monetário

Internacional é que o primeiro é uma instituição que promove o desenvolvimento e a

redução da pobreza, o segundo tenta manter um sistema ordenado entre as nações.

29 World Bank: an international financial institution that provides loans to developing countries. 30 Disponível em http://www.worldbank.org/. Acessado em 25 de abril de 2012 às 12:00.

Figura ??: Logotipo do Banco Mundial

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2.4 – BID e seus Sistemas de Financiamentos.

Segundo o seu sítio31, o Banco Interamericano de Desenvolvimento

– o BID – (em inglês, Inter-American Development Bank, IDB32), é uma organização

financeira internacional criada em 1959 e sua sede fica na capital norte-americana

Washington, DC. Tem o objetivo de financiar projetos viáveis de desenvolvimento

econômico sustentável, social e institucional sem causar prejuízos climáticos e

promover a integração comercial regional na área da América Latina e do Caribe.

O BID tem um programa de reformas em andamento que visa

aumentar o seu impacto no desenvolvimento da região. São diferenciados de outros

bancos, pois além de oferecer empréstimos também oferecem doações e

assistência técnica. Possuem 48 países membros-acionistas no qual 26 desses são

da América Latina e Caribe que tem participação majoritária. Seu atual presidente é

Luiz Alberto Moreno da Colômbia desde outubro de 2005.

O poder de voto de cada país membro é de acordo com sua

subscrição de recursos ao capital ordinário da instituição.

31 Disponível em http://www.iadb.org/pt/banco-interamericano-de-desenvolvimento,2837.html. Acessado em 25

de abril de 2012 às 15:30. 32 Inter-American Development Bank: it supports Latin American and Caribbean economic development, social

development and regional integration by lending money to governments and government agencies, including

State corporations.

Figura ??: Banco Interamericano de Desenvolvimento

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CAPÍTULO III: FUNDAMENTOS DE GEOPOLÍTICA.

3.1 – Geografia e Aspectos Políticos Mundiais.

Segundo Aline Pfeifer Coelho os aspectos são praticamente sempre em

torno da Globalização porque os países necessitam se ajustar a realidade diante dessa

revolução mundial para que consigam continuar sempre em desenvolvimento para melhor,

para o crescimento econômico e suas riquezas.

A política externa ocorre por meios de interesses comuns naquilo que

constitui relacionamentos com vantagens mútuas entre os países e ela vai muito além do

que uma simples comercialização e industrialização porque é o conjunto de objetivos

políticos que um determinado Estado almeja alcançar nas suas relações com os demais

países no mundo.

Temos o aspecto neoliberal que aliado a Globalização da a ideia de um

projeto de dominação mundial e de novos paradigmas do capitalismo, mas acaba

prejudicando alguns países que ainda são subdesenvolvidos e ajudando no crescimento dos

desenvolvidos segundo alguns críticos inclusive o Brasil ainda sofre com esse aspecto e

como causas são apontados os baixos salários, falta de emprego, aumento das diferenças

sociais e dependência de capitais internacionais, porém a quem diga que o neoliberalismo

deixa a economia mais competitiva e gera o desenvolvimento tecnológico através da

concorrência. Já diferente, temos o liberalismo que segundo Adam Smith tem sua principal

teoria baseada em um conceito de que deveria haver total liberdade econômica para que

pudesse desenvolver uma iniciativa privada sem que o Estado participasse.

Então podemos concluir que o liberalismo e o neoliberalismo utilizam dos

mesmos princípios, porém o neoliberalismo trouxe a idéia para nossa realidade econômica

pautada pela globalização.

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3.2 – Tendências Mundiais.

Temos varias tendências no mundo atual, bem como a globalização

que surgiu com a proposta de atender ao capitalismo e ter a interdependência dos

países desenvolvidos de uma forma que pudessem sempre buscar por novos

mercados e estreitar suas relações. Hoje já numa fase bem avançada e com

praticamente todos os países fazendo parte de um mundo globalizado os Estados

Unidos que a pouco passou por uma crise colocando em risco sua economia e

fazendo com que alguns outros países começassem a mostrar o seu potencial ainda

continua uma superpotência e com uma influencia em eventos de escala mundial e

também após passar o Japão na escala temos a China como à segunda potência

que é participante do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que são

países emergentes com características em comum como, por exemplo, bom

crescimento econômico e diferente do que muitos têm em mente o BRICS não é um

bloco econômico, apenas a junção de países que compartilham uma situação com

índices de desenvolvimento e que tentam ganhar força no cenário político e

econômico internacional.

Evidentemente, a expansão dos mercados mundiais se deve apenas

a Globalização que como atitude estende o alcance e a importância de todos os

países que agregam seus valores.

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3.3 – Crise Norte-Americana a partir de 2008.

Segundo a Revista Portuária33 (2008), a crise que afeta o mercado

financeiro nos Estados Unidos e arrasta os negócios no mundo todo tem o foco na

saúde do sistema bancário norte-americano.

A origem do problema são as hipotecas. Com os baixos juros nos

Estados Unidos – praticados entre 2001 e meados de 2004 – e as boas condições

de financiamento, muitas pessoas compraram imóveis e se endividaram.

Mas o juro subiu, a economia desaqueceu e a inadimplência

aumentou. Os bancos que emprestaram dinheiro começam a mostrar o rombo. Além

disso, o preço dos imóveis caiu. Pagando uma prestação mais alta e com o valor do

bem menor, os norte-americanos reduziram o consumo. Isso deve influenciar de

forma negativa as economias no mundo todo.

Com perdas históricas sendo registradas ao redor do mundo no final

de 2007 e no início de 2008 – segundo a agência de notícias BBC, o Citigroup,

anunciou um prejuízo de US$ 9,83 bilhões no último trimestre de 2007, mas com

perdas de US$ 18.1 bilhões, banco UBS com perdas de US$ 13.5 bilhões, Morgan

Stanley com US$ 9.4 bilhões, entre outros. – o mercado financeiro ficou desnorteado

com seguidas quedas das principais bolsas de valores do mundo.

Como forma de tentar amenizar os impactos na economia americana

e mundial, o Federal Reserve34 (Banco Central dos Estados Unidos) procurou fazer

consecutivos cortes na taxa de juros, que se encontrava em 5,25% há seis meses, e

33 Disponível em http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=artigos&n=zSo&t=a-crise-economica-norte-

americana. Acessado em 25 de abril de 2012 às 23:10. 34 Federal Reserve: is the central banking system of the United States.

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após o sexto corte consecutivo (último realizado no dia 18/03/2008), a taxa básica

de juros da economia americana se encontrava no menor patamar dos últimos anos,

atingindo 2,25%.

Outro fator que vem preocupando os analistas é o crescimento da

inflação norte-americana, que em 2007 fechou em 4,1%; acima do que o Federal

Reserve (Banco Central Norte-Americano) considera aceitável para o país (entre 1 e

2%). Esse aumento de preços no país gera um medo generalizado de “estagflação”

(alta dos preços com uma economia em ritmo lento).

Os impactos da crise vêm se alastrando para outros setores da

economia, como no consumo e a consequência é o aumento dos índices de

desemprego devido a desaceleração do setor produtivo. Segundo o Departamento

de Trabalho do Governo dos EUA, em fevereiro, 4,8% da população (cerca de 7,4

milhões de pessoas) norte-americana estava desempregada, fazendo com que os

pedidos de seguro-desemprego aumentem no país, ficando em 378.000 em março

de 2008, segundo a Agência de Estatísticas de Trabalho do País.

Outro agravante para a crise norte americana é a desvalorização

contínua do dólar, impacto que prejudica o mundo de forma geral, pois afeta

exportações dos países como um todo, afeta a cotação de commodities como

petróleo.

O Secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, propôs uma nova

reforma no sistema financeiro norte-americano, esse plano daria mais poder ao

Federal Reserve para atuar como protetor do sistema financeiro, e deixaria a

supervisão bancária diária a cargo de uma única agência.

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O mundo pagou pelos devaneios dos investidores e de políticas de

acesso fácil ao crédito, só nos resta aguardar para saber o tamanho real dessa crise

que ronda a maior potência mundial e esperar que ela seja administrada de forma

eficiente para que os efeitos não sejam ainda maiores ao redor do mundo.

3.4 – A Evolução da China e da Índia no Comércio Internacional.

China e Índia ocupam, hoje, espaços quase idênticos nas atenções

mundiais. Vive-se, agora, no subcontinente indiano momento semelhante.

CHINA

Nome: República Popular da China

Forma de governo: Estado Unipartidário

Capital: Pequim

O início da década de 1980 é estabelecido como um marco, na

história contemporânea da China, quando se deu o processo de abertura do país ao

exterior, após o período turbulento da Revolução Cultural.

A nova política pragmática representava praticamente a recusa total

das doutrinas que haviam dominado as políticas agrícolas e industriais dos últimos

20 anos. Todas as empresas públicas, por exemplo, foram instruídas a gerar lucros

– proposta impensável, até recentemente, incentivos materiais passaram a substituir

a pureza ideológica.

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A China se conscientizou de que necessitava da tecnologia do

Ocidente e, enquanto abandonava sua política restritiva de “auto-suficiência”,

começava a buscar fontes de financiamento de longo prazo.

Em 1980, foram criadas as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs),

onde a legislação foi flexibilizada para atrair capital externo e onde o modelo

administrativo é mais parecido com o ocidental.

A abertura ganhou também maior força com a incorporação de Hong

Kong em 1997 e Macau em 1999. Somente a incorporação de Hong Kong agregou

US$ 145 bilhões à economia chinesa, além da criação do conceito de “um país, dois

sistemas”, em que a parte continental da China mantém seu sistema socialista e

Hong Kong e Macau mantêm autonomia e o uso do sistema capitalista.

Em 2001, pouco depois dos ataques terroristas em Nova Iorque, a

Organização Mundial do Comércio (OMC) aceitou, após vários anos de

negociações, a adesão da Republica Popular da China à organização na qual foi

vista como uma demonstração dos seus dirigentes em continuar com programas de

reformas e modernizações, além de sinalizar boa vontade para competir em bases

mais justas no mercado internacional.

INDIA

Nome: República da Índia

Forma de governo: República Federativa

Capital: Nova Delhi

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A Índia emerge hoje como potência regional de peso político

crescente e que tende a expandir sua influência no cenário internacional, possui

uma grande vantagem: suas universidades são mundialmente respeitadas, é o

segundo maior exportador de softwares e tem o maior número absoluto de PhDs do

mundo. Tem feito enormes progressos científicos, principalmente em tecnologia de

ponta (espacial, nuclear e biológica) e sua comunidade científica é considerada a

terceira do mundo, depois de Rússia e EUA além de despontar como grande

potência no Sul da Ásia, inclusive militar, apesar de sua debilidade econômica.

O Brasil é um país que possui muitas características comuns com a

Índia. Ambos são países de dimensões continentais e grande população, em

desenvolvimento e em fase de abertura econômica; ambos já consolidaram sua

democracia; ambos enfrentam problemas de pobreza excessiva e má distribuição de

renda; ambos são potências regionais e ambos estão em ascensão. São por isso

caracterizado como mercados emergentes com forte poder de atração internacional.

Empresas indianas têm interesse em fazer investimentos e parcerias

no Brasil. Uma das maiores empresas da Índia na área farmacêutica, a Dr. Reddy’s

Laboratories, já estabeleceu uma parceria em São Paulo para a produção de

produtos farmacêuticos.

A empresa indiana KEC International, que atua no campo de

transmissão de energia é a "segunda maior do mundo nesta área" e está procurando

por parceria para a produção de equipamentos para a transmissão de energia.

Estas empresas pretendem usar o Brasil como porta de entrada para

os mercados do Mercosul e toda a América Latina. Um setor no qual as empresas

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indianas estão muito interessadas em fazer parcerias com as empresas brasileiras é

o setor de software de computação.

A Índia acolhe investidores brasileiros em campos como

infraestrutura, para a exploração de petróleo, geradores de eletricidade, transportes

e portos.

Existe um serviço de transporte marítimo que opera direto entre a

Índia e o Brasil a cada 20 dias. O navio sai de Mumbai e chega a Santos em 22 dias

após uma parada em Durban. O navio também passa pelo Rio de Janeiro e Itajaí.

Existem excelentes oportunidades de colaboração no campo

científico e tecnológico. Algumas empresas de ambos os países têm estabelecido

intercâmbios em áreas como Saúde Pública, Doenças Tropicais, Agricultura,

Meteorologia, Utilização Pacífica de Energia Nuclear e Pesquisas Espaciais.

3.5 – A Nova Parceria da Rússia no Mercado.

Segundo o Banco Mundial, a economia russa é a 15ª do mundo.

Mais de uma década depois do colapso da União Soviética em 1991, ela continua

tentando ter uma economia moderna e conseguir um crescimento econômico forte.

O país assistiu a uma severa contração econômica durante 5 anos,

enquanto o governo e o parlamento diferiam sobre a implementação das reformas e

a base industrial russa enfrentava um sério declínio.

Além disso, um déficit de gado em 1987, que desencadeou ajuda

internacional de grande escala, causou grandes danos ao ego e à economia russa.

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Apesar do declínio, o nível econômico russo nunca chegou a descer

muito, pois, a verdade é que o povo russo em geral, a partir de meados da década

de 1950, vivia bem melhor que os cidadãos de países capitalistas há muito

orientados para o mercado, como o México, a Índia, o Brasil ou a Argentina.

A Rússia possui mais graduados acadêmicos do que qualquer outro

país da Europa, por outro lado, a produção e distribuição de produtos de consumo

(particularmente de vestuário e alimentos) eram relativamente primitivas e havia uma

falta de habitação em muitas das áreas urbanas, se bem que fossem raras situações

de habitação degradada com deficiências sanitárias.

Depois da dissolução da URSS, causada mais por razões étnicas do

que econômicas, a primeira recuperação russa ocorreu em 1997, mas a crise

financeira asiática desse ano culminou na desvalorização do rublo.

Para conter essa desvalorização, o governo Russo aumentou a taxa

de juros, mas fracassou e declarou uma moratória unilateral, gerando perdas a seus

credores internos e externos, assim 1998 ficou marcado por ser o ano da Moratória

Russa, acompanhada por recessão e por uma intensa fuga de capitais.

No entanto, a economia recuperou um pouco em 1999 e depois

entrou numa fase de expansão rápida, com o PIB a crescer a uma taxa média de

6.8% por ano, entre 1999 e 2004, apoiado em preços mais altos no petróleo.

Esta recuperação, a par de um renovado esforço governamental em

2000 e 2001 para fazer avançar as reformas estruturais, aumentou a confiança das

empesas e dos investidores para a segunda década de transição.

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A Rússia permanece fortemente dependente de exportações de

matérias-primas, em particular do petróleo, do gás natural, de metais e de madeira,

que correspondem a mais de 80% das exportações, o que deixa o país vulnerável às

oscilações dos preços do mercado mundial. Em anos recentes, no entanto, a

economia também sofreu um empurrão da crescente procura interna, que cresceu

cerca de 12% por ano entre 2000 e 2004, o que mostra o fortalecimento do seu

mercado interno. O PIB do país atingiu 535 bilhões dólares em 2004, fazendo da

economia russa a 16ª economia mundial. A capital russa, Moscou, contribui com

30% do PIB do país.

Enquanto que a região de Moscou com a sua imensa população de

20 milhões de habitantes é uma metrópole moderna que vive com tecnologia de

ponta e um rendimento per capita o resto do país vive como no fim da Idade Média.

Uma redistribuição justa dos capitais ganhos pelas indústrias de

recursos naturais pelos outros sectores também é um problema. A educação dos

consumidores e o encorajamento ao consumo é uma tarefa relativamente dura em

muitas áreas de província, onde a procura é primitiva, muito embora alguns

programas interessantes tenham sido postos em prática em cidades maiores,

especialmente relacionados com as indústrias de vestuário, alimentação e

entretenimento.

Apesar de tudo, algumas grandes firmas internacionais têm grandes

investimentos na Rússia. Um exemplo é a Scottish and Newcastle, uma produtora

de cerveja que descobriu que o mercado da cerveja crescia muito mais rapidamente

na Rússia do que em outras áreas da Europa.

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A Rússia faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-

Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo

transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias

asiáticas, americanas e da Oceania.

3.6 – Globalização e a Crise do Neoliberalismo.

Luiz Carlos Bresser-Pereira (2009)35 define como o neoliberalismo o

conjunto de ideias, políticas e economias capitalistas que defende a não participação

do estado na economia, a total liberdade de comércio, pois, assim, garante o

crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.

De acordo com McLuhan36 que previu o mundo se transformando

numa "aldeia global", percebe-se que o mundo está passando por um grande

processo de internacionalização, ou seja, a globalização.

Outro fator importante são as mudanças significativas no modo de

produção das mercadorias auxiliadas pelas facilidades na comunicação e nos

transportes, Essa tendência leva a uma transferência de empregos dos países ricos

onde possuem altos salários e inúmeros benefícios para as nações industriais

emergentes. Como resultado desse processo é que, atualmente, grande parte dos

produtos não tem mais uma nacionalidade definida. Um automóvel de marca norte-

americana pode conter peças fabricadas no Japão, ter sido projetado na Alemanha,

montado no Brasil e vendido no Canadá.

35 Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142009000200002. Acessado

em 14 de maio de 2012 às 16:34. 36 Disponível em http://www.citi.pt/homepages/espaco/html/aldeia_global.html. Acessado em 14 de maio de

2012 às 17:00.

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Ainda na época da Revolução Industrial do século XVIII, o mundo

era formado de realidades regionais distintas e sociedades diversificadas, mas com

o surgimento da tecnologia industrial e em seguida com a globalização, nosso

planeta passou a unir-se e com isso as pessoas agora estão se padronizando. O

mundo é, então, a globalização da produção, dos mercados e das culturas que

fogem agora das regionalidades e a identidade cultural das civilizações. Contudo é

impossível negar a competição desigual no mercado globalizado que destrói as

empresas nacionais, porque não têm recursos financeiros, tecnológicos e gerenciais

para enfrentar as grandes corporações internacionais. Como resultado temos um

alto nível de desemprego e a miséria nas populações de condições menos

favoráveis, enquanto os países hegemônicos serão os beneficiários desse sistema.

Para diversos autores o Neoliberalismo aliado à globalização torna-

se um projeto único de dominação mundial não só no que rege à economia, mas

para que se mantenham no poder os globalistas. No entanto, esses globalistas

precisam se interagir nos setores da superestrutura de poder das nações

dominadas, na esfera política, militar e ideológica dos países dominados,

prevenindo-se assim contra uma possível reversão do processo de organização e

assim contribuir para a criação estados de soberania relativa, aquele governo que

não possui posições próprias, representando os interesses de outros. Nota-se, que a

globalização tem se prestado a tornar o mundo como uma unidade totalitária, mas é

claro que, mesmo pelo lado ruim verificamos muitas coisas boas do ponto de vista

global em diversas áreas favorecendo a sociedade.

No Brasil, o Neoliberalismo está contemplado tanto na Carta Magna,

quanto nas leis infraconstitucionais e nossa política neoliberal juntamente com a

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globalização têm nos permitido estar integrados com a política econômica

internacional, quando tivemos que nos submeter aos regulamentos impondo a

abertura de nosso mercado e a redução do intervencionismo estatal.

O processo de Globalização, juntamente com o Neoliberalismo

determinou por pregar o não intervencionismo estatal (pelo menos não de forma

direta), o Neoliberalismo tem forçado o Estado a abdicar de sua soberania e

autonomia em nome da internacionalização, onde para legislar precisam estar

atentos ao mundo para saber o que realmente podem regular.

Vivemos novos tempos em que o futuro do Estado se define

velozmente ainda que atualmente não nos seja tão nítido, talvez a única coisa

realmente certa é, estaremos aqui para influenciar de forma decisiva para o bem

geral das nações.

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CAPÍTULO IV: REGULAMENTO DE COMÉRCIO INTERNACIONAIL.

4.1 – A Formação do Preço do Material Importado ou Exportado.

Importação – Equipamento – Ativo Fixo

Equipamento importado da Itália – Prensa – Valor – Ex – Works

Ativo fixo : tem que fazer parte no mínimo 03 anos, devido ao

imposto de ICMS e IPI quando houver é feito o crédito mensal até 48 meses, por

colher antecipado. Em São Paulo existe o redutor do ICMS, porém quando o

equipamento tem alternativa redutor de imposto de importação.

Segundo contrata , marca uma viagem para conhecer a fabrica, ou

seja se familiarizar com o equipamento, condições de preço, prazo de fabricação,

prazo de pagamento, entrega, prazo de embarque ( emite pró-forma). Aqui no caso,

a condição foi ex-works.

O importador se responsabiliza retirada no recinto do fabricante

exportador.

FORMAÇÃO DO PREÇO

EXWORKS

USD 500.000,00 (01 container 40”)

Contatar agente para enviar container para estufar (amarração interna do container).

Coleta é o transporte o container estufado para o porto de embarque Gênova para

Santos.

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Despesas com emissão documentos “Conhecimento de Embarque mais despesas

portuárias da origem”.

Emissão do “Packing List” (relação do mail da maquina, partes para identificação

dentro do container).

EXWORKS Usd 500.000,00

Coleta: transporte até o porto: Usd 2.000,00

Emissão documentos de embarque: Usd 200,00

Despesas portuária desembaraço - bordo navio : Usd 300,00

Total FOB: Usd 502.500,00

frete intl- marítimo/ santos Usd 3000,00

Collect (pacto Brasil)

Total CFR “custo e/ ou FOB + frete intl Usd 505.500,00

Documento de embarque

Fatura

Comercial

Packing list

Conhecimento de embarque

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O seguro feito no Brasil ( não existe no Brasil na importação, a condição incoterm

C.I.F)

Nacionalização:

Ex-works usd 500.000,00

Capatazias usd 700,00

Frete intl marítimo usd 3.000,00

C.F.R usd 503.700,00

C.F.R taxa dólar fiscal R$ 2,00 R$ 1.007.400,00

I.I 14% 141.036,00 IPI 0% redutor de 5%

ICMS 18% R$ 279.691,82

Capatazia – movime.porto usd 700,00 R$ 1.400,00

Siscomex – 01 adição R$ 214,50

Armazenagem 1° período 05 dias R$ 2.518,50 (0.25% s/ CFR)

S.D.A sindicato Maximo R$ 880,00

A.F.R M.M Marinha Mercante

25% s/ frete intl R$ 1.500,00

Frete intl Usd 3.000,00 – collect R$ 6.000,00

PIS/PASEP 1.65% R$ 22.386.69

COFINS 7.6% R$ 103.114.44

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Despesas internas na origem ( coleta-transportes-docs coleta Usd 2.000,00 +

emissão documentos p embarque Usd 200,00 + despesa portuária Usd 300,00) R$

5.000,00

Transporte – Santos / fabrica S.P R$ 4.000,00

Expediente ( despesas Xerox administração) R$ 155,00

Comissão despachante 02 salarios mínimos R$ 162,00

Nacionalização R$ 569.516.95

Créditos:

ICMS R$ 279.691.82 ÷ 48 meses

PIS/PASEP R$ 22.386,69

COFINS R$ 103.114,44

Fórmula do ICMS caçulo

CFR + I.I+ IPI (se houver) + Siscomex + PIS / PASEP + COFINS

Soma divide 0.82 ( neste caso a alícota e 18% ), multiplica 18% = valor do ICMS

C.F.R R$ 1.007.400,00

I.I R$ 141.036,00

IPI NIHIL

Siscomex R$ 214,50

PIS/PASEP 22.386,69

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COFINS 103.114,44

Total R$ 1.274.151,63 ÷ 0,82 = R$ 1.553.843,45 x 18 % = R$ 279.691,82

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4.2 – Regulamento e Rotinas de Importação.

Significa quando o equipamento tem redutor de imposto de

importação, o Estado também adere ao redutor de ICMS.

4.3 – Descrição de Regimes Aduaneiros e Incoterms.

Poderá vir o equipamento para o regime de entreposto aduaneiro

temporário (porém não pode ser usado o equipamento quando sua permanência)

significa apenas exposição. O normal é o regime de Nacionalização.

4.4 – Estratégias de negociação no comércio exterior.

Primeiro você tem que estar no ramo, participa via internet, feiras

internacionais, você conhece o equipamento necessário adequado a sua empresa.

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4.5 – Marketing Internacional e Oportunidades de Negócios.

Tecnologia, cuidado e insumos de primeira qualidade. Esses são

alguns fatores que garantiram à Cerviflan – empresa de embalagens metálicas, com

um dos parques industriais mais modernos da América do Sul – o desenvolvimento,

com exclusividade, das novas embalagens da Lukscolor. Os rótulos da nova

identidade visual, que atualmente estão sendo produzidos somente pela Cerviflan,

servirão de padrão para outros fornecedores de embalagem.

Como sustenta o diretor-presidente da Cerviflan, a Lukscolor tem

uma relação de extrema confiança com a empresa. Aliada a isso, existe a alta

qualidade técnica de nossa litografia, a qual acabou se tornando referência padrão

para embalagens metálicas.

Toda a litografia das novas latas foi executada pela Cerviflan em

parceria com o marketing da Lukscolor. O cuidado, a atenção e a confidencialidade

que tivemos ao longo de todo o processo foram fundamentais. Além disso, os

equipamentos de ponta importados da Europa, frutos de investimento nos últimos

anos, e os insumos de primeira qualidade fizeram a diferença no produto final.

No início de julho, após seis meses de pesquisa e trabalho, a

Lukscolor estreou com logotipo e embalagens totalmente renovados. Segundo a

companhia, foi um processo necessário no momento em que se consolida o

Programa Setorial de Qualidade no setor de Tintas Imobiliárias (PSQ-TI), já que os

produtos homologados na categoria Premium superam todos os quesitos

estabelecidos.

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A primeira mudança envolveu o redesenho da flor, principal imagem

do logotipo da marca. Ela ganhou uma versão em 3D, que expressa a tecnologia, a

inovação e a expertise das tintas Lukscolor. O próximo passo foi a padronização das

embalagens e a reorganização das informações para facilitar o entendimento do

consumidor.

A empresa finalizou um plano de investimentos nos últimos cinco

anos de 11 milhões de euros em equipamentos de ponta, transformando seu parque

fabril de aerossóis no mais moderno da América Latina e as perspectivas de novos

negócios não poderiam ser melhores.

A previsão é de que, com o crescimento econômico do país e o

consequente aumento do poder de consumo da classe C, a demanda por latas de

aerossóis de aço suba cada vez mais. Hoje, o consumo per capita no Brasil é de três

tubos por habitante; na Argentina, esse número salta para dez e, na Europa, para

15. Isso demonstra o grande potencial do setor.

A empresa planeja fechar 2011 com a produção de 120 milhões de

latas de aerossóis por ano. Em 2012, serão 200 milhões de embalagens fabricadas

anualmente. Esses números estão associados às novas linhas e ao lançamento de

produtos pioneiros no Brasil. É o caso da lata de 45mm de diâmetro, com aplicação

de uma película de PET no fundo. “Essa embalagem foi pensada para o setor

cosmético, especialmente para o envase de desodorante. Com o PET no fundo, ela

pode ficar na pia, sem o risco de ferrugem”, sustenta Lozargo Filho. A Cerviflan

também saiu na frente com a fabricação da embalagem de 300mm, usada pelo

segmento químico.

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Os aportes também renderam um parque fabril com equipamentos

exclusivos, como a tesoura guilhotina – a única da América Latina. “Com nossa atual

fábrica, temos a linha mais completa em diâmetros e alturas de latas de aerossóis”,

complementa o executivo.

Antes de atuar nesse setor, a produção da Cerviflan era totalmente

dedicada às embalagens metálicas para a área química e de tintas. A fabricação de

latas, agora, está dividida em 70% para tintas imobiliárias e 30% para aerossóis. A

tendência, porém, é de que a produção chegue a meio a meio, no médio prazo.

Optamos pela diversificação do negócio, preservando nossa

principal característica: a qualidade, afirma o Diretor-Presidente. Destaca ainda

algumas vantagens da embalagem de aço, ela é amigável ao meio ambiente, tem

um lead time37 (processo que envolve toda a cadeia de produção: do planejamento

da embalagem ao envase de 45 dias), e permite inúmeras possibilidades de

decoração.

37 Lead Time: is the delay between the initiation and execution of a process

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A consolidação da Cerviflan no setor de embalagens deu-se graças

aos investimentos feitos diretamente em tecnologia, serviços, capacitação

profissional, redução de custos operacionais e diminuição do tempo gasto com o

manuseio de equipamentos tradicionais, gerando, assim, avançados sistemas

operacionais.

Como uma das maiores empresas privadas brasileiras fabricantes

de embalagens, a Cerviflan orgulha-se de ter conquistado a confiança e o respeito

de seus clientes e do consumidor brasileiro, oferecendo produtos com segurança,

alta qualidade e compatibilidade com as mais exigentes normas internacionais e

sempre pensando no meio ambiente.

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Brasileira. 3ª ed. São Paulo. Atlas, 2012.

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Minervini, Nicola. Exportar – Competitividade e Internacionalização. 5ª Ed. São

Paulo. Makron Books,1997.

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GLOSSÁRIO

Principais termos usados no TGI

Versão : Português x Espanhol

Área – Área

Acordos – Acuerdos

Ambiante – Medio Ambiente

Comércio – Comercio

Internacional – Internacional

Lista – Lista

Moeda – Divisas

Companhia – Empresas

Conceito – Concepto

Conhecimento – Conocimiento

Consumidor – Consumidor

Contrato – Contratos

Definição – Definicion

Documento – Documentos

Economia – Economia

Estratégia – Estrategia

Exemplo – Ejemplos

Exportação – Exportación

Feiras – Feiras

Frete – Flete

Navio – Barco

Negócio – Negocios

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Objetivo – Objectivos

Orçamento – Presupuesto

Ordem de vendas – pedido

Organização – Organización

Organização Mundial do Comércio – Organización Mundial del Comercio

Pagamento antecipado – Pago adelantado

Pagamentos – Pagos

Política Externa – Política exterior

Preço – Precio

Procedimentos – Procedimientos

Produto – Producto

Qualidade – Calidad

Relações Internacionais – Relaciones Internacionales

Globalização – Globalización

Glossário – Glosario

Governo – Gobierno

História – Historia

Importar – Importación

Incoterms – Incoterms

Indústria – Industria

Informação – Información

Seguro – Seguros

Serviços – Servicio

Taxas – Precios

Transação – Transacción

Transporte - Transporte

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ANEXO I – FATURA COMERCIAL EM ESPANHOL

FACTURA COMERCIAL Dados do Importador:

Numero : P24/11

Fecha : 6/12/2012

Dados do Exportador:

INGHOR S.A

Local de Embarque : Madrid

Local de Destino : Brasil

Pais de Origen : España Fecha del embarque: 6/12/2012

Observaciones :

CANTITAD DESCRICIÓN DE LAS MERCÁNCIAS PRECIO TOTAL

1 Juego de guías mesa salida 2,609.90

2.609.90 €

10 MT Guías superiores

178.56

1.785.60 €

100 Parrillas 2 orejas

27.60

2.760.00 €

1 Conj. de rodillos, ejes y arandelas 1,913.00

1.913.00 €

TOTAL 9,068.50 €

INCOTERMS: EX-WORKS

FORMA DE PAGAMENTO: CARTA DEL CREDITO

MODO DE TRANSPORTE: AEREO

PESO BRUTO:

13,200 PESO LIQUIDO: 9,400

OBSERVACIONES:

COMISIÓN AGENTE 155.00 €

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CREDITO DOCUMENTARIO

BANCO SANTANDER - Brasil

División Internacional

Documento de crédito documentário

Local: San Pablo

Numero: 2403/329812

Fecha: 6/12/2012

Beneficiario: INGHOR S.A.

Solicitante: CERVIFLAN INDUSTRIA E COMERCIO Valor: 9,068.50 €

Banco SANTANDER

Credito medido con:

Banco Santander

San Pablo, Brasil

Fonte: CERVIFLAN (2012)

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ANEXO II – AVISO DE EMBARQUE EM ESPANHOL

A la atención de CERVIFLAN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

Rua Indubel, 357 - Cumbica Guarulhos _ São Paulo - SP Tel +5511 3787-7666

AVISO DE EMBARQUE INTERNACIONAL № 106524 Fecha 10/06/2012

IDENTIFICACIÓN DOS MATERIALES/CARGA

CANTIDAD DESCRICIÓN VALOR

1 Juego de guías mesa salida completo horno línea nueva

2,609.90 €

10 mt Guías superiores

1,785.60 €

100 Parrillas 2 orejas

2,760.00 €

Total

7,155.50 €

FECHA PREVISTA PARA PRONTIFICACIÓN DE LA CARGA 12/06/2012

CARGA (DIMENSIONES EN MM E PESOS EN KG, POR VOLUMEN)

VOLUMEN CLASSIFICACIÓN FISCAL

largo

5000 NCM 8515.90.00

ancho

7500

altura

5000

peso por volumen 13,200

TRANSPORTE

CONDICIONES DE ENTREGA

MARITIMO PUERTO BILBAO

PUERTO/AEROPUERTO DESTINO SANTOS/BR

PROVEEDOR RAZÓN SOCIAL INGHOR, S.A. INGENIERIA Y HORNOS

DIRECCIÓN Av. José Luis Goyoaga, 32, 3º Dpto. 306 - Erando - España

CONTACTO Dpto. Comercial

TELÉFONO Teléfonos (34) 944 411 012 / 944 411 313 - Fax: (34) 944 411 066

Atentamente

______________________________________ Inghor S.A. Ingenieria y Hornos

Fonte: CERVIFLAN (2012).

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ANEXO III – CERTIFICADO DE INSPEÇÃO EM ESPANHOL

CERTIFICACIÓN DE INSPECCIÓN

Ref BR0648/11

CERTIFICADO DRAFT

PUERTO: SANTOS BR0648/11

IMPORTADOR: CERVIFLAN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

ORDENE SU PROPRIO: INGHOR S.A.

NAVIO: ITAL FESTOSA

BOOKING: 360100023170

CANTIDAD DE CONTENEDORES: 28X20

PUERTO DE ORIGEN: BILBAO, ESPANÃ

PUERTO ATERRIZAJE: SANTOS,BRAZIL

OBEJTO: PIEZAS MAQUINARIA

TERMINAL: GRIEG RETROPORTO

CANTIDAD: 10.000 PIEZAS

NUMERO DA DSI IMPRESSO: DSI 11/0014945-3

Quality Management System, contratado como supervisor certifique que las piezas se encuentran dentro de las especificaciones determinadas

por el exportador como la inspección realizada.

Las fotos de arriba se obtuvieron en el momento de embarque y confirma la información contenida en este certificado.

Fonte: CERVIFLAN (2012).

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ANEXO IV – DOCUMENTO ÚNICO ADUANERO EM ESPANHOL

ADUANAS DOCUMENTO ÚNICO Admr. Aduana: Nº Carpeta: 0001234/55

ADUANERO Régimen/Oper: A1 Pág.: 49

Fecha Registro: Forma Despacho: Marítimo

DUA D-1 Nº: 01234

Documento Principal Fecha de Pago: F4 Canal:

DATOS GENERALES

Importador/Exportador/Remitente

¹ Código y nº del Documento 342 ² Nombre/ Razón Social CERVIFLAN IND. E COMERCIO LTDA

Declarante

³ Código y nº del documento 4532 ⁴ Nombre/ Razón Social INGHOR S.A.

Proveedor/Destinatario

⁵ Código y nº del documento 342 ⁶ Nombre/ Razón Social CERVIFLAN IND. E COMERCIO LTDA

Transacción Comercial

⁷ Código y Nombre Entidad Financiera Banco Santander

Transporte: Marítimo

Local Embarque Puerto Bilbao

Local Aterrizaje Puerto Marítimo Santos/Brasil

DATOS DE ITEMS

CANTIDAD DESCRICIÓN VALOR

1 Juego de guías mesa salida completo horno línea nueva

2,609.90 €

10 mt Guías superiores

1,785.60 €

100 Parrillas 2 orejas

2,760.00 €

Total 7,155.50 €

USO FISCAL

Fonte: CERVIFLAN (2012).