Comunicação móvel: das potencialidades aos usos e aplicações

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    Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaoXXXI Congresso Brasileiro de Cincias da Comunicao Natal, RN 2 a 6 de setembro de 2008

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    Comunicao mvel: das potencialidades aos usos e aplicaes1

    Eduardo Campos PELLANDA2 Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul , Porto Alegre, RS

    RESUMO

    O presente trabalho busca fazer algumas atualizaes, e conseqentes reflexes, sobre acomunicao mvel. O trabalho um resgate de conceitos trabalhados anteriormente pelo autor e atualizado com exemplos mais recentes. O objetivo contrastar o avanoda rea e detectar elementos de evoluo. O texto comea com um resgate dos conceitose depois demonstra a aplicao com a citao de casos. Um dos pontos em questo ouso da localizao geogrfica nas aplicaes de internet mvel.

    PALAVRAS-CHAVE: comunicao mvel; internet; localizao geogrfica;comunidades virtuais.

    TEXTO DO TRABALHO

    Ao resgatar, neste momento histrico, a abordagem sobre a mobilidade (PELLANDA2005) verifica-se uma srie de confirmaes e extenses do trabalho inicial. Comoindicado na poca, pode-se verificar atualmente um aumento vertiginoso no nmero de

    aparelhos celulares em diferentes partes do globo. Somente no Brasil, so 130 milhes3

    de aparelhos e a China j alcana a marca de 600 milhes4, quase metade da sua populao. Outros aparelhos como os smartphones e computadores portteis tambmesto em plena curva de ascenso. Novas interfaces e formatos como o iPhone, daApple, e os MID5 esto potencializando a consumo destes equipamentos e a competioentre as empresas na busca de novas possibilidades mveis. Paralelamente, redes deterceira gerao de celulares e a introduo de tecnologias como WiMAX6 propiciam ainfra-estrutura para um ambiente de computao e comunicao ubqua.

    A soma dos fatores de miniaturizao de componentes eletrnicos com a expanso dasredes sem-fio de vrios formatos e abrangncias tornou a existncia de aparatos de

    1 Trabalho apresentado no NP Tecnologias da Informao e da Comunicao do VIII Nupecom Encontro dos Ncleos de Pesquisa em Comunicao, evento componente do XXXI Congresso Brasileiro de Cincias daComunicao.2 Doutor em Comunicao PUCRS, email: [email protected] 3 Fonte: Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel) em maio 20084 Fonte: Ministrio de Indstria e Tecnologia da Informao da China5 MID: Mobile Internet Device. So computadores pessoais com o tamanho aproximado de um palmtop.6 WiMAX: Worldwide Interoperability for Microwave Access, trata-se de uma rede parecida com WiFis que com a abrangncia metropolitana.

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    comunicao mvel possvel. Estes meios portteis de computao conectados rede proporcionam o deslocamento do acesso internet para qualquer lugar do globo. Estanova configurao no representa somente uma facilidade de conexo, mas toda uma potencialidade de novos usos bem como a transformao dos existentes. A questoinclui no s o lugar (espao) mas tambm a quantidade (tempo) de exposio conexo na qual indivduos passam a estar inseridos.

    Todo este impulso que a comunicao mvel est recebendo tem reflexo direto nas prticas sociais. A implantao tecnolgica alimentada pelo uso e vice-versa. Aaplicao intensa por diferentes camadas da populao est alterando hbitos econceitos sobre o uso do ciberespao. Os espaos sociais foram se transformando em

    pontos de tele-presena para pessoas conectadas com aparelhoswireless . Sobre o uso doWi-Fi em lugares pblicos, Mitchell (2003, p.157) comenta:

    ... cafs, bares, lobbies, salas de espera e saguo de aeroportos que de repentese tornaram muito mais teis como lugares de trabalho ad hoc e pontos deinterao on-line: em vez de ler um jornal, voc pode fazer um download do e-mail ou surfar na Web.

    A percepo da internet como meio de comunicao sempre esteve ligada ao uso do

    computador pessoal (PC) conectado. O consumo desta mdia acontece dentro das quatro paredes de um quarto, escritrio oulan house . A informao trocada no ambientevirtual e aplicada no atual (LVY 1996). A percepo que o processo comunicacional realizado dentro do monitor do computador (TURKLE, 1995) e a existncia dovirtual acontece somente neste local.

    As cidades e reas urbanas esto, neste contexto, deslocadas da informao, os tomosesto desconectados dos bits (NEGROPONTE, 1995) criando uma defasagem e

    ajudando a percepo equivocada que real e virtual so opostos, quando em um olhar mais aprofundado eles consistem em potencias bilatrias (LVY, 1996). As cidades possuem guias tursticos, mapas e livros histricos que conectam informaes erepresentaes com o espao fsico. Contudo, estas referencias no so atualizadas emtempo real e no esto diretamente ligadas com os ambientes urbanos.

    Quando conectamos lugares fsicos com o ciberespao temos o cruzamento de conceitos

    e fronteiras:

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    A Internet nega as geometrias. Ao mesmo tempo em que ela tem uma topologiadefinida dos ns computacionais e irradia ruas de bits, e ao mesmo tempo alocalidades dos ns e links podem ser registrados em mapas para produzir surpreendentes tipos de diagramas de Haussmann, ela profundamente efundamentalmente antiespacial. Nada parecida com a Piazza Navona ou aCoperly Square. Voc no pode dizer ou falar para um estranho como chegar l.A Internet ambiente... (MITTCHELL, 2003, p. 8)

    Ainda sem prever as questes envolvendo a internet mvel, a afirmao de Mitchellsobre os ns poderem ser mapeados agora parece no mais proceder. Gruposenvolvendo comunidades virtuais mveis podem estar dispersos fisicamente esubitamente estar unidos no mesmo espao fsico. As portas para ciberespao (LVY,

    1994) parecem estar todas abertas e envolvendo o espao fsico. As conexes fsicasentre os indivduos so feitas na mesma dimenso da conexo virtual, a cibercultura passa para uma nova fase. O virtual se desloca no espao fsico e cria com ele umarelao complexa de cooperao. Esta alimentao acontece de maneira semelhante:como os meios de transportes alteraram as cidades, a cultura das ruas passa a ser acibercultura tambm:

    O universo cultural, prprio dos seres humanos, estende ainda mais esta

    variabilidade dos espaos e das temporalidades. Por exemplo, cada novosistema de comunicao e de transporte modifica o sistema das proximidades prticas, isto , o espao pertinente para as comunidades humanas (LVY,1996, p.22).

    Lugares de sociabilizao e concentrao de saberes como bibliotecas e universidadessempre foram vinculados como pontos de referncia nas cidades. Uma bibliotecamunicipal sempre ocupou um endereo fsico privilegiado, como tambm reconhecida por suas arquiteturas imponentes. No momento em que a internet desterritorializou a

    informao, bibliotecas virtuais no mais precisam estar contidas em endereos fsicos.A rede possibilitou a descentralizao da informao contida em lugares onde no eraacessvel sem que houvesse um deslocamento fsico. Neste sentido, h diversos projetosdo governo brasileiro e de outros pases para dar acesso, a escolas no interior do pas, a bibliotecas virtuais, pois desta maneira no seria necessria a implantao de umadistribuio fsica de milhares de livros. Outro benefcio direto deste projeto a rpidaatualizao das obras.

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    A quebra desta questo cultural de vinculao do saber a estes espaos fsicos j est emandamento h dez anos desde o incio comercial da internet, mas o deslocamento fsicoat um terminal de acesso ainda era necessrio. A perspectiva do cenrio comdispositivos mveis a descentralizao do acesso a esta informao, que tambm descentralizada. o ltimo elo na corrente entre o contedo e o internauta. Neste ponto,a questo do nomadismo se inverte, pois atradas pela questo da socializao as pessoas podem estar em lugares como universidades ou bibliotecas, mas nonecessariamente para buscar um informao contida naquele espao. As atividadessociais deixam de estar vinculadas aos lugares:

    As diferenas espaciais e temporais entre diferentes tipos de atividades sociaisesto tambm mudando. Com computadores, telefones mveis e a Internet,vrias tarefas diferentes como fazer compras, pagar contas, fazer tarefas paracasa, explorar problemas mdicos, se comunicar com amigos, fazer propostasde negcios e tentar encontrar estranhos se do em nenhum lugar especfico, eenvolvem a mesma posio e movimentos do corpo, cabea e mos. E mesmo,duas destas atividades podem ser feitas ao mesmo tempo (MEYROWITZ, 2003, p.95).

    Toda a vinculao de lembranas entre fatos e lugares passa a ser alterada em umamudana profunda na forma de interao social: Como resultado, estamosexperimentando uma mudana radical nos nossos sensos de local, identidade, tempo,valores, tica, etiqueta e cultura (MEYROWITZ, 2003, p.97).

    Uma das caractersticas dos espaos fsicos sendo permeados pela rede em um ambientede mdiaalways on a completude de um dos anseios humanos, a onipresena. Emtpico quadro de vida cotidiana ocidental urbana a diviso entre espaos de trabalho,entretenimento e residencial. A onipresena se d pela possibilidade de estar conectado

    a vrios espaos simultaneamente, com um mnimo de deslocamento fsico. A barreiraentre o espao pblico e privado outra linha que se torna menos ntida neste cenrio.Isso ocorre tanto por pessoas que trabalham em casa como pelas que esto em vrios pontos da cidade em contato com sua residncia. A questo de onde se est fisicamenteno mais a central, e sim qual o tipo de informao precisa-se trocar em um dadoinstante.

    A questo do todo tempo conectado em todo o lugar (always on) pode ser explicada, em parte, pelo desejo do ser humano estar conectado aos demais seres sociais. No estar

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    conectado pode significar estar excludo, fora do crculo de conversa, de um modo ou detodo um estilo de vida. Quando os telefones no proporcionavam a informao sobrequem estava ligando (caller ID), a curiosidade para saber quem queria falar fazia comque as pessoas comeassem a interromper o que estivessem fazendo para atender aligao. Hoje, com os celulares informando quem est do outro lado da linha, acuriosidade saber o que esta pessoa quer falar. Param-se aulas, consultas mdicas ereunies para se saber do que se trata. Evidencia-se ento a curiosidade humana detentar estar em contato, estar na rede:

    Seres humanos so freqentemente mais famintos por informaes do que por comida. Um telefonema pode interromper subitamente um jantar. Na verdade, to irresistvel uma chamada telefnica que pode ser de qualquer pessoa,

    incluindo a pessoa que mais ns queremos ouvir, seja para lazer ou negcios,at para uma chamada de telemarketing que pode ter preferncia sobrequalquer coisa, incluindo namorar. Tericos da mdia chamam este efeito comotelephonus interruptus (LEVINSON, 2004, p.44).

    Mas, as escolhas fazem parte de uma nova adaptao social ao uso desta tecnologia, damesma forma como vrias outras j tiveram que ser processadas pelas pessoas.

    ... Talvez voc possa recusar um bom ponto para comear a pensar sobre oque ns precisamos fazer mas no, eu acredito, o lugar para parar de pensar.

    Para algumas pessoas, recusar comprar o ltimo equipamento tecnolgico aresposta mais sadia que se possa dar. Para a maioria das pessoas, decisesindividuais sobre a questo da mobilidade e tecnologias pervasivas nas nossasvidas so mais questes de nveis de uso do que simples questes de decises binrias (RHEINGOLD, 2003, p.184).

    No primeiro momento (PELLANDA 2005) foi apontado a questo do uso intensivo quecmeras conectas, como pode-se chamar hoje os celulares, eram um ponto de partida para o cidado reprter (GILLMOR 2004) poder registrar e transmitir fatos. No primeiro momento, foi analisado o caso das exploses terroristas em Londres e em umsegundo a captura de informaes e a analise das comunicaes mveis nos atentadosde Madrid. Este mesmo potencial se expande hoje de diversas maneiras. Os sites decompartilhamento de fotos e vdeos como Flickr e YouTube j permitem a publicaodireta de um aparelho celular. Isso resulta em uma percepo de um acontecimento e asua instantnea divulgao, sem intermedirios. As grandes empresas jornalsticas comoa BBC e a CNN perceberam que a competio no seria o caminho mais favorvel ecomeam a procurar este tipo de fonte como uma complementao de suas redes de

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    reportagens. Softwares de empresas startups como a Shozu7 j permitem que o cidadocapte um fato e j envie diretamente para as redaes destas duas empresas.

    Em outra frente, a acelerao da velocidade aparente tem feito as pessoas,

    principalmente adolescentes, optarem pelo uso demessengers ao invs do e-mail. Aconversao em tempo real uma aproximao das relaes e extremamenteconveniente tambm para a troca de informao com mltiplas pessoas. Em um processo semelhante os weblogs esto sendo complementados, e em muitas vezessubstitudos, por microblogs. Um dos primeiros servios foi da tambm startup Twitter 8. Este ambiente de conversao potencializa uma troca rpida de mensagens eune o conceito domessenger com o weblog.

    Quando se transpe os weblogs para o ambiente mvel (PELLANDA 2006) j seestende o uso para narrar os fatos na dimenso fsica da cidade. O Twitter recebeuvrios tipos de interfaces para o seu acesso em diferentes aparatos mveis; um destesexemplos o Twinkle para o iPhone. Alm de permitir a postagem e a leitura dasmensagens ele incorpora um outro item para a listagem da localizao das pessoas prximas como mostra a Fig.1.

    Fig. 1

    O Twinkle faz parte de uma nova gerao de softwares que comeam a utilizar alocalizao fsica como uma das grandes diferenas na internet mvel. O sistema usa

    7 http://www.shozu.com8 http://twitter.com/

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    uma triangulao de bases de transmisso celulares para obter a localizao doaparelhos. Mas, com a forte reduo do custo do chip de GPS9 a adoo deste est setornando rapidamente uma realidade. A localizao pode ainda determinar o critrio deleitura de notcias como mostra a Fig.2 na aplicao da agncia de notcias TheAssociated Press (AP), tambm para o iPhone.

    Fig. 2

    Na Fig.3 pode-se observar a interface de um outro servio baseado na localizao:chamado de Loopt10. Trata-se de um ambiente de comunidade virtual onde a posiogeogrfica de todos os participantes transmitida em tempo real para os servidores darede. Os membros deste servio podem cadastrar os amigos que deste modo possuem omapa de localizao da sua rede de relacionamentos. Na prtica, o sistema possibilitaque algum em um caf possa detectar algum conhecido nas proximidades e convid-lo para um encontro.

    9 Global Positioning System10 www.loopt.com

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    Fig. 3

    A localizao mais um elemento do processo de imersoalways on em um ambientede ubiqidade (MITCHELL, 2003). O rdio, e mesmo o jornal, sempre levaraminformaes de forma porttil para vrios lugares. Mas, a amplificao das possibilidades de uma comunicao em tempo real, unindo todas as linguagensmiditicas e estando disponvel independente da posio geogrfica, cria os embries para este ambiente de mdias. Reforando as questes levantadas no incio deste

    trabalho, a questo geogrfica, que de certa forma foi esquecida no principio da Internet,volta potencializada pela comunicao mvel em formatos completamente originais. Ageografia se une ao ambiente informacional, que a base do ciberespao, para criar umoutro entendimento sobre os espaos scias. Ao mencionar que os internautassuperconectados na internet tradicional (PELLANDA 2005) chegavam perto do vicio aoficarem trancados em seus quartos contrape-se neste novo conceito de SmartMobs(RHEINGOLD 2003) que usam as cidades como parte da experincia de sociabilizao.A evoluo da internet mvel tem demonstrado desdobramentos da internet e de possibilidades inditas, os olhos da sociedade presentes nas cmeras conectadas estocada vez mais eficientes bem como a informao sobre o redor do cidado. Talvez, umdos principais apontamentos neste momento o processo de transformao cultural queest intrnseco nesta plataforma tecnolgica. Este um dos pontos de extenso destetrabalho para futuras investigaes.

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