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¿CONSUMO O CONSUMISMO? CONCEPCIÓN ARENAL: BORROKA FEMINISTAREN AITZINDARI LA CE. Y LA IGUALDAD EN EL EMPLEO PORNOGRAFÍA: BAI ALA EZ? MADRES CONTRA LA DROGA

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¿CONSUMO O CONSUMISMO?

CONCEPCIÓN ARENAL:

BORROKA FEMINISTAREN AITZINDARI

LA CE. Y LA IGUALDAD EN EL EMPLEO

PORNOGRAFÍA: BAI ALA EZ?

MADRES CONTRA LA DROGA

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Agnes Hubert Europako Elkarteko emakumeen enplegurako eta ber-dintasunerako Zerbitzuburua da. Bere Zuzendaritza emakumeen berdintasunerako sortutako Ba-

tzorde orokorrago baten barnean dago, hiru helburu nagusi dituelarik: Elkarteko partaide guztietako legedia bateratu, emakumeak lan munduan sartzeko neurriak areagotu eta ema-kumezkoek gizartean duten egoera, orohar, hobetu.

Agnes Hubert es jefa de ia Unidad de Servicio para el empleo y la igualdad de las mujeres de la Comunidad Europea. Su Direc­ción, que forma parte de una

Comisión más amplia de derechos de las mujeres, tiene actualmente tres objetivos prioritarios: la cooperación con los estados miembros en materia legal, las acciones encaminadas a promover un mayor nivel de integra­ción de las mujeres en el mercado laboral y la mejora de la situación social de las mujeres.

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ABENDUA 93

DIRECCIÓN: EMAKUNDE Instituto Vasco de la Mujer

COORDINACIÓN: Begoña Muruaga Arantzazu Zugasti

DISEÑO GRÁFICO: Isabel Madinabeitia Ana Badiola

MAQUETACION: Contraste

FOTOGRAFÍA: David Aguilar J . Ereño Mikel Fraile Iñaki García Gorka López Calleja Angeles Rivera Carlos Villagrán

ILUSTRACIÓN: Manuel Manovel

EDITA: EMAKUNDE Instituto Vasco de la Mujer Manuel Iradier, 36 01005 VITORIA-GASTEIZ Tel. (945) 13 2613 Fax (945) 2318 91

DEPOSITO LEGAL: VI - 356 - 89

I.S.S.N.: 0214-8781

FOTOCOMPOSICION: Biltex, S.A.

IMPRIME: Printek, S.A.

EMAKUNDEK egiten dituen artikuluak berridatzi daitezke, bai bere osotasunean, bai zatika, baina nondik atera diren aipatu behar da beti.

EKAMUNDEK ez ditu bereganatzen derrigorrez artikulu eta kolaborazioetan agertzen diren eritziak. Bere eritzia editorialetan ematen da ezagutzera.

EMAKUNDE permite la reproducción total o parcial de sus artículos siempre que se cite su procedencia.

EMAKUNDE no se identif ica necesariamente con las opiniones incluidas en los artículos y colaboraciones. La opinión de la misma se vierte en sus editoriales.

PORTADA: Laura Esteve

PAPEL ECOLÓGICO

Eskutitzak Pág. 2

Editoriala Pág. 3

La droga del consumo Rosa Villacastín Pág. 4

El consumo a análisis Carmelo Urdangarin Pág. 6

Coeducar jugando María José Urruzola Pág. 8

Publicidad: Mujer, objeto y objetivo Maite Mentxaka Pág. 12

Cacería de consumidores Mari Feli Maizcurrrena Pág. 16

Dendarik denda Mari Feli Maizcurrrena Pág- 22

Drogadicción femenina: Un problema en aumento Jesús A. Pérez Arróspide Pág. 26

Pornografía: ¿sí o no? Montserrat Fernández/Carlos Pérez Uralde .... Pág. 28

Emakunde. Albisteak Pág. 32

Mme Hubert: La igualdad en el empleo como reto María Elosegui Pág. 34

Concepción Arenal: gizarte - lanetan langile Aurora Marco Pág. 38

Guatemala: las niñas de la calle Iñaki Echevarría Pág. 42

Centros Culturales EKIN y ALAIZ

Aintzane Gardoki Pág. 48

EMAKUNDE. Emakumeak eta hezkuntza .... Pág. 50

Fondoko eskia

Nuria Amabizka Pág. 52 Madres contra la droga

Begoña Muruaga Pág. 54

Asociaciones Pág. 58

Helena Pimenta/Roberto Herrero Pág. 60

Zinema/Literatura

Begoña del Teso/María Loizaga Pág. 62 Comic. Nuria Pompeia Pág. 64

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D i s t i n g u i d a señora:

E n e l número d e s e p t i e m b r e d e 1 9 9 3 d e l a rev i s t a E M A K U N D E , e n e l artículo d e Félix Maraña «Alice G . G u l i c k , e d u c a d o r a d e la m u j e r vasca» l eo lo s i g u i e n t e : «...el a p o y o d a d o a e s t a l e n g u a p o r e l príncipe B o n a p a r t e o la h i s to r i a d e la r e i n a n a v a r r a J u a n a d e A l b r e t , s o n r e f e r e n c i a s c o n s t a n t e s e n e l t i e m p o d e la i n c i d e n c i a d e la l a b o r r e l i g i o s a o c iv i l d e la R e f o r m a e n Euskalherria».

S i n e m b a r g o , e n la página 1 7 2 d e «Historia d e l a l i t e r a t u r a vasca» d e L u i s V i l l a s a n t e s e d i c e : «Bonaparte, c o n t r a lo q u e a l g u n a v e z s e h a i n s i ­n u a d o , e r a p r o f u n d a m e n t e c r e y e n t e y s i n c e r o cató­l ico . E n R i e z u p u e d e n v e r s e a l g u n o s d a t o s q u e lo atestiguan».

S e r e f i e r e aquí e l a u t o r a l t r a b a j o d e J o r g e d e R i e z u t i t u l a d o «El príncipe L u i s L u c i a n o B o n a ­parte» p u b l i c a d o e n la r e v i s t a Príncipe d e V i a n a , X I X ( 1 9 5 8 ) páginas 1 4 9 - 1 6 4 , t r a b a j o a l q u e m e r e m i t o .

Q u i s i e r a r e c o r d a r también aquí l a e m o t i v a lápida m a n d a d a p o n e r p o r e l m i s m o príncipe e n e l i n t e r i o r d e l a p a r r o q u i a d e l p u e b l o d e S a r e ( L a p u r d i ) .

C o n f i a n d o e n la publicación d e e s t a c a r t a , le s a l u d a a t e n t a m e n t e

I m a n o l Z a l d u a A z k a r a t e

EMAKUMEONTZAT LEKURIK EZ

r ra t i e t a t e l e b i s t a k o a l b i s t e a k e n t z u n d a , e m a k u -m e r i k b a d e n i k e r e e z d a s u m a t z e n a l b i s t e g i e t a n . G i z o n e n i n g u r u a n s o r t z e n d i r a a l b i s t e a k , g i z o n e z -k o a k d i r a p r o t a g o n i s t a k .

A l d e r d i p o l i t i k o e k be r ta t i k j a r r a i t z e n d u t e k o m u -n i k a b i d e e n p o r t a e r a . A l d e r d i k o b u r u z a g i e n p r e -s e n t z i a z o r r o t z n e u r t z e n d u t e , m i n u t u t a n e z e z i k , s e g u n d o t a n e r e . G a r r a n t z i h a n d i k o k o n t u a i z a n b e h a r d u , d i r u d i e n e z , b a t e z e r e h a u t e s k u n d e k a n -p a i n e t a n . G u k e z d u g u e z e r «pintatzen».

H o n e k , o r d e a , g a l d e r a b a t d a k a r : e m a k u m e a -r e n i n g u r u a n e z a l d a a l b i s t e r i k s o r t z e n ? E d o t a , l e h e n g o g a l d e r a o s a t u z , n o l a k o a k d i r a e m a k u -m e o n i n g u r u a n s o r t z e n d i r e n b e r r i a k ?

Todas las personas interesadas en colaborar en este apartado pueden remitir sus cartas a:

EMAKUNDE (Revista) Manuel Iradier, 36 01005 GASTEIZ

A r a z o a k o m u n i k a b i d e e n a b a k a r r i k ba l i t z . . . g a i -t z e r d i . B e l d u r n a i z h o r r e l a k o e t a n k o m u n i k a b i d e a g i z a r t e a n g e r t a t z e n d e n a r e n o i h a r t z u n a b a i n o e z o t e d e n .

H o r i g u z t i a g u t x i ba l i t z , t e l e b i s t a k a n a l e z a l d a -t z e k o t r e s n a k g u r e e t x e k o «bottones»en e s k u e t a n t i n k o j a r r a i t z e n d u . E z p e n t s a g e r o f u t b o l p a r t i d u r e n b a t b a l d i n b a d a b e r e e s k u e t a t i k k e n d u k o d i o n a m a -s e m e r i k j a i o a d e n i k . H o r r e t a n e r e b e r a k a g i n d u b e h a r !

A h , «bottones» «bottones», a l d a e z a k j a r r e r a t e l eb i s t a r i d a g o k i o n e z !

Pi l i E s p a r z a

I g u n o s d e n o s o t r o s r e c o r d a m o s todavía f r a s e s p u b l i c i t a r i a s c o m o «Soberano e s c o s a d e h o m ­bres» q u e y a t u v o s u s críticas p o r p a r t e d e los m o v i m i e n t o s s e n s i b i l i z a d o s a f a v o r d e la i g u a l ­d a d d e s e x o s .

P a s a d o s l os años, la d e m o c r a c i a , más s u b l i m e e i n t e l i g e n t e q u e las d i c t a d u r a s , siguió y s i g u e o f r e ­c i e n d o m e n s a j e s s e x i s t a s a p a r e n t e m e n t e m e n o s «brutos» y d i r e c t o s , a u n q u e c o n e f e c t o s p a r e c i d o s .

E s d e n u e v o e n u n a n u n c i o d e l i co r d o n d e l os v a l o r e s s u p u e s t a m e n t e m a s c u l i n o s ( f u e r z a , r e s i s ­t e n c i a / t e n a c i d a d . . . ) s e i den t i f i can c o n h o m b r e s d e u n a f o r m a unívoca y , además, c o n h o m b r e s d e n u e s t r a t i e r r a . D e p o r t e s d e h o m b r e s , p r a c t i c a d o s p o r h o m b r e s , símbolos d e n u e s t r a c u l t u r a v a s c a ( h a r r i j a s o t z a i l e s , soka t i r as , . . . ) s o n e s t a v e z u t i l i za ­d o s p a r a e n v i a r n o s e l m e n s a j e d e q u e u n c o n o c i d o l i cor «tiene l a s e n d r i n a s b i e n puestas» a l i gua l q u e q u i e n e s p r a c t i c a n y s o n público d e l o s c i t a d o s d e p o r t e s .

P o r n o c o m p l i c a r d e m a s i a d o e l d i s c u r s o , s i m ­p l e m e n t e q u i s i e r a a g r a d e c e r a «Pacharán los c o j o -nes» ( lo n u e s t r o , lo v a s c o , e s también l l a m a r a l as c o s a s p o r s u n o m b r e ) e l f a v o r q u e h a c e a l a s m u j e ­res p a r a q u i e n e s éste e s u n a n u n c i o e n c o n t r a d e l a l c o h o l .

L a s m u j e r e s , a l n o s e r p o s e e d o r a s d e e n d r i n a s ( c o m o h a b l a m o s d e m u j e r e s e s d e r e c i b o la f i n u r a ) n o s o n l l a m a d a s a i n g e r i r e s t a b e b i d a alcohólica, e r r o r d e «mercado» p o r p a r t e d e d i c h a m a r c a , q u e y a debía e s t a r planteándose u n a n u n c i o d i r i g i d o a e s e 5 1 % d e «desendr inada población» y p a r a q u i e n e s n o s e m e o c u r r e m e j o r r e c l a m o q u e imá­g e n e s d e «Marujas» f r e g a n d o , d e s c a l z a n d o a s u s m a r i d o s y r o d e a d a s d e niños b e r r e a n d o . Y o t r a s e s t a s imágenes sugeriría u n a v o z f e m e n i n a m a l h u ­m o r a d a q u e d i j e r a , «con l a m a l a u v a b i e n puesta» a u n p r e s u m i e n d o q u e la compartirían q u i e n e s t i e ­n e n «las e n d r i n a s b i e n puestas».

. Incó M

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1 z k e n b o l a d a k o l a n g a b e z i a t a s a a l t u a k e t a k o m u n i k a b i d e e t a n e g u n e r o . l a n t e g i i x t e a k

^d i re la e ta . a g e r t z e n z a i z k i g u n b e r r i a k g a r b i e r a k u s t e n d u t e z e i n s a k o n a d e n g a u r e g u n g o

^ k r i s i e k o n o m i k o a e ta z e r n o l a k o e r a g i n a i z a n g o d u e n g i z a r t e a r e n o n g i i z a t e a n .

E ta e r a g i n ho r i . b e r e z i k i . e m a k u m e e n g i z a r t e r a t z e p r o z e s u a n n a b a r m e n d u k o d a . h a i e k b a i -t i ra lan m e r k a t u a n s a r t z e k o a r a z o r i k l a t z e n a k d i t u z t e n a k .

Hor i d e l a e t a . g a u r ino iz ez b e z a l a b u l t z a t u b e h a r d i r a e m a k u m e a k lan m u n d u a n s a r t z e k o neu r r i ak ( h e z i k e t a e s t r a t e g i a k . h e z i k i d e t z a e t a g i z a z e r b i t z u a k . b e s t e a k b e s t e ) . z e r e n e ta b e s -te la e m a k u m e e k e z i n i z a n g o d i t uz te g a r a t u g i z a r t e a n pa r t e h a r t z e k o d i t u z t e n e s k u b i d e a k .

A i p a t u t a k o a k o n t u t a n h a r t u t a . e t a k r i s i a k b e r a r e k i n d a k a r r e n " g e r r i k o a e s t u t z e a " a h a z t u g a b e . E M A K U N D E a l d i z k a r i k o a l e h o n e t a n k o n t s u m o a z h i tz e g i n n a h i d i z u e g u . E m a k u m e e k e ta g i z o n e k e r a d e s b e r d i n e a n k o n t s u m i t z e n a l d u t e ? B a o t e d a g o k o n t s u m i s m o a e b i t a t z e k o m o d u r i k ? Z e r g a t i k z u z e n t z e n d i t uz te b e r e z i k i e m a k u m e e n g a n a k o n t s u m o m e z u a k ?

G a i ho r i ek e ta b e s t e z e n b a i t d i ra e z t a b a i d a r a k o p l a n t e i a t z e n d i t u g u n a k .

a s a l t as t a s a s d e p a r o y las a l a r m a n t e s estadísticas s o b r e c i e r r e s d e e m p r e s a s q u e día t r as día l l e n a n los e s p a c i o s d e los m e d i o s d e comunicación, n o s están m o s t r a n d o la p r o ­f u n d i d a d d e la a c t u a l c r i s is económica q u e s in d u d a está i n f l u y e n d o d e c i s i v a m e n t e e n el b i e n e s t a r d e la s o c i e d a d .

Además, la recesión p u e d e a f e c t a r d e u n m a n e r a m u y i m p o r t a n t e a l p r o c e s o d e i n t e g r a ­ción soc ia l y l a b o r a l d e las m u j e r e s q u e s i g u e n s i e n d o e l c o l e c t i v o c o n m a y o r e s d i f i c u l t a d e s p a r a a c c e d e r a u n p u e s t o d e t r a b a j o . D e h e c h o , e n la a c t u a l i d a d , el p a r o a f e c t a a l d o b l e d e m u j e r e s q u e a h o m b r e s c o n la característica d e q u e . además, g r a n p a r t e d e p a r o f e m e n i n o , e l 8 0 % , c o r r e s p o n d e a p a r o d e l a rga duración.

D e ahí q u e , a h o r a más q u e n u n c a t e n g a n q u e p o t e n c i a r s e m e d i d a s q u e fac i l i l t en e l a c c e s o d e las m u j e r e s a un p u e s t o d e t r a b a j o ( e s t r a t e g i a s d e formación, la coeducación e n la e n s e ­ñanza y la creación d e s e r v i c i o s s o c i o c o m u n i t a r i o s . e n t r e o t r os ) d a d o q u e d e lo c o n t r a r i o la población f e m e n i n a p u e d e n o v e r g a r a n t i z a d o s s u s d e r e c h o s d e pa r t i c i pa r e n la construcción soc i a l e n términos d e i g u a l d a d .

S i n o l v i d a r n i n g u n o d e e s t o s a s p e c t o s y t e n i e n d o e n c u e n t a también q u e la recesíón e c o ­nómica v a a t r a e r c o n s i g o u n " a p r e t a r s e e l cinturón" e n la pequeña economía doméstica, h e m o s q u e r i d o r e f l e x i o n a r e n e s t e número d e la r e v i s t a E M A K U N D E s o b r e e l c o n s u m o , máxime c u a n d o e s t a m o s p r e c i s a m e n t e d e l l eno e n la época d e l año c o n s u m i s t a po r e x c e l e n ­c i a : las n a v i d a d e s .

¿Consumen d e f o r m a d i f e r e n t e l os h o m b r e s y l as m u j e r e s ? ¿Existen m e c a n i s m o s p a r a ev i t a r el c o n s u m i s m o ? ¿Deberíamos p o n e r l o s e n m a r c h a ? ¿Por qué los m e n s a j e s d e c o n ­s u m o se c e n t r a n f u n d a m e n t a l m e n t e e n las m u j e r e s ? S o n a l g u n a s d e las c u e s t i o n e s q u e p l a n ­t e a m o s p a r a s u d e b a t e e n la rev i s ta .

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LA DROGAD Texto: Rosa Villacastin Fotografía: Cedida por "El Correo"

G ure gizartean talde ugari

dago kezkatuta gazteen

a lkoholza ie tasuna dela

eta, baina inor ez da kezkatzen

edarien publizitateaz.

Antzeko zerbait ger ta tzen da

-diosku egileak- kontsumoare-

kin. Asko kontsumitzen omen

dugu. Nola gelditu daramagun

abiada? Zein da botika egokia?

Segurask i - b u k a t z e n du egi-

leak- botikarik txarrena izango

da epe luzera egokiena, hau da,

krisiak lagunduko digu diruari

ez ematen hainbesteko garran-

tzia.

¿Alguien s e i m a g i n a a u n d r o g a d i c t o moviéndose e n u n m a r d e c o c a o d e heroína? Y o sí y p i e n s o q u e sería i n c a p a z , a n t e s e m e j a n t e p a n o r a m a , d e r e s i s t i r l a tentación. C o n e l c o n ­s u m o , o c u r r e i gua l .

El p r i m e r m a n d a m i e n t o d e la e c o ­nomía d e l i b re m e r c a d o e s : h a y q u e c o n s u m i r m u c h o p a r a g a n a r m i l l o n e s . Y s e v a l e n d e t o d o s l o s t r u c o s p a r a q u e c a i g a m o s e n e s a tentación q u e e n a l g u n o s c a s o s p u e d e s e r la r u i n a d e las f a m i l i a s y, e n o t r o s , u n a s i m p l e d e b i l i d a d a n t e lo q u e c o n t o d a p r o f u ­sión d e m e d i o s . s e e x h i b e e n los e s c a ­p a r a t e s , a través d e la pequeña p a n ­t a l l a , e n l a s s a l a s d e c i n e o e n l a s v a l l a s pub l i c i t a r i as .

C o n f i e s o q u e s o y u n a c o n s u m i s t a e m p e d e r n i d a y q u e p a d e z c o e s o q u e a l g u n o s l l a m a n " c o n s u m i t i s " . D e m o m e n t o n o m e h e p l a n t e a d o d e j a r e s t e "v i c io " -qué d u d a c a b e q u e lo e s -p o r q u e n o h e t r a s p a s a d o el S T O P d e lo q u e m e está p e r m i t i d o e n función d e l o s i n g r e s o s y l o s g a s t o s . P e r o r e c o n o z c o q u e h a y v e c e s q u e m e e n t r a u n a e s p e c i e d e c o s q u i l l e o q u e

http://medios.se
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•L CONSUMO e m p i e z a e n la b o c a de l estómago y t e r m i n a e n m i c e r e b r o y m e mor t i f i ca b a s t a n t e .

M e o c u r r e s i e m p r e q u e l l ego a c a s a c o n u n a b l u s a n u e v a - q u i e n d i c e b l u s a d i c e z a p a t o s , b o l s o s o un s i m p l e chupachús, q u e n o m e g u s t a n p e r o q u e h e c o m p r a d o m u c h a s v e c e s - y p i e n s o q u e debería d e v o l v e r l a p o r q u e m e s o b r a n las b l u s a s . . .

N o lo h a g o , p o r q u e p i e n s o e n el p l a c e r q u e h e e x p e r i m e n t a d o e n el m o m e n t o e n q u e e n t r a b a e n la t i e n d a a c o m p r a r l a . U n p l a c e r q u e , c o m o t o d o s , d u r a un plis-plás, p e r o tendría q u e s e r u n a s a n t a p a r a n o s u c u m ­bir a e s t e d e s e o y, e v i d e n t e m e n t e , no lo s o y .

E l m e j o r a l i a d o d e u n c o n s u m i s t a e s s i n d u d a e l t i e m p o l i b r e . N o c o n o z c o a ningún p a r a d o q u e le dé po r c o m p r a r pañuelos d e s e d a y m e d i a s d e c r i s ta l a s u señora, p e r o sí t e n g o a m i g a s y c o n o c i d o s q u e d i s p o n e n d e t i e m p o p a r a c a l l e j e a r y v e r e s c a p a r a t e s . P o r s u p u e s t o , t o d o s e l l os h a n p a s a d o a e n g r o s a r e l g r e m i o d e los c o n s u m i s t a s .

H a y s e c t o r e s p r e o c u p a d o s p o r e l e x c e s i v o c o n s u m o d e a l c o h o l e n t r e los jóvenes, p e r o lo c u r i o s o e s q u e n a d i e h a c e n a d a p o r c o r t a r d e raíz e l e x c e s o d e p u b l i c i d a d s o b r e t a l o c u a l b e b i d a . E n e s t e p u n t o la hipocresía e s t o ta l . P o r q u e no v a l e r a s g a r s e las v e s t i d u r a s a n t e lo q u e c o n s i d e r a m o s u n m a l d e n u e s t r a s o c i e d a d . H a y q u e p o n e r r e m e d i o y p r o n t o .

¿Que cómo s e h a c e ? Y y o qué sé. I m a g i n o q u e u n a e n f e r m e d a d d e e s t e c a l a d o sólo s e p u e d e c u r a r a p l i c a n d o u n a m e d i c i n a e f i caz . ¿Pero c u a l ? Ahí está el q u i d d e la cuestión. S a b e m o s q u e el c a t a r r o s e c u r a c o n u n a v a c u n a an t ig r ipa l o g u a r d a n d o c a m a , p e r o e n e s t e c a s o m e t e m o q u e la m e j o r solución es la peor . M e exp l i co . Está d e m o s t r a d o q u e el d i n e r o lo p u e d e t o d o y q u e sólo e n época d e cr is is la g e n t e d e j a d e adqu i r i r a q u e ­l las c o s a s s u p e r f l u a s q u e e n la mayoría d e los c a s o s n o s i r ven p a r a n a d a .

N o s q u e j a m o s , n o s in razón, d e la deshumanización q u e ex i s te e n la s o c i e d a d , d e la fa l ta de va lo res y s o b r e t o d o d e la e x c e s i v a i m p o r t a n c i a q u e d a m o s al d i ne ro . Pe ro he te aquí q u e a p a r e c e la cr is is y a u n q u e el r e m e ­d io s e a peo r q u e la e n f e r m e d a d sí p u e d e se r e s a m e d i c i n a d e c h o q u e q u e n e c e s i t a m o s p a r a curar ­n o s de l e x c e s o d e c o n s u m o . M e decía P e d r o de l H ie r ro , f a m o s o diseñador, q u e e s b u e n o q u e s e p r o d u z c a n e s t o s a l t iba jos e n la economía d e los países d e s a r r o l l a d o s p o r q u e e s la única m a n e r a d e a c e p t a r s in m i e d o q u e p u e d e s no se r ni el más l isto, ni el más g u a p o , ni s iqu ie ra el q u e más d ine ro t i ene .

A s u m i r el f r a c a s o e i n c l u s o v iv i r s in la a n g u s t i a d e l l egar el p r i m e r o a la m e t a , p u e d e s e r la salvación d e m u c h a s p e r s o n a s q u e s e s i e n t e n i n c a p a c e s d e rend i r a l r i tmo q u e m a r c a n las s o c i e d a d e s m o d e r n a s . U n a a s i g n a t u r a q u e deberían enseñar e n p r i m e r o d e B U P , a n t e s d e q u e s e a d e m a s i a d o t a r d e .

Krisia izan daiteke

gehiegizko

kontsumoaren

kontrako botikarik

egokiena.

Aitortu behar dut

kontsumitzaile

sutsua naizela.

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Q r g i dago Kultura tradizionala izan dela gizonen eta emakumeen aktibitate ekonomikoa bide-ratu duena, ez bakarrik bakoitzarena zein den markatuz, baizik eta zein zen baliotsua eta zein ez azpimarratuz. ^ a l a ere, azkenaldi honetan, eta gizarte garatuenetan, aldaketa sakonak gertatzen ari dira eta, nahiz eta egoera ez aldatu erabat, garbi dago aurrerapausu handiak ematen ari garela eginkizunen banaketa arrazionalago baterantz.

Texto: Carmelo Urdangarín (Economista). Fotografía: Carlos Villagrán.

El Consumo

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Egoera, hala ere, ez

da itzuliezinezkoa,

kontsumitzeko beste

era batzuk bila

baitaizkete enplegua

murriztu gabe.

P a r e c e e v i d e n t e q u e h a s i d o ia c u l t u r a t r a d i c i o n a l d o m i n a n t e la q u e h a de te r ­m i n a d o la distribución d e las a c t i v i d a d e s económicas e n t r e h o m b r e s y m u j e r e s , n o sólo e n lo q u e c a d a p e r s o n a d e b e rea l i za r s i n o también e n la valoración soc i a l y e n la retribución q u e s e les a s i g n a .

El e j e m p l o más s ign i f i ca t ivo s e p r o d u c e e n el t r aba jo re t r ibu ido , d o n d e la par t i c i ­pación d e las m u j e r e s , e n cas i t o d o s los países, e s minor i ta r ia s in q u e g u a r d e relación c o n s u i m p o r t a n c i a numérica e n la s o c i e d a d . Po r el con t ra r i o , en t re los q u e d e s e a n t raba ja r y no e n c u e n t r a n d o n d e hace r l o , la p r e s e n c i a f e m e n i n a l lega a ser , s i e m p r e , r e l a t i vamen te mayor i t a r i a y, e n m u c h o s c a s o s , i nc luso s u p e r a n a los h o m b r e s e n c a n ­t i d a d e s a b s o l u t a s . C u a n d o s e c o n s i d e r a e l t r aba jo al q u e n o s e le a s i g n a u n a c o m ­pensación económica, c o m o el q u e s e rea l i za e n el d o m i c i l i o , la p r e s e n c i a d e las m u j e r e s e s a b r u m a d o r a m e n t e d o m i n a n t e e n t o d a s las s o c i e d a d e s .

S i n e m b a r g o , e n las últimas décadas y d e m a n e r a s i n g u l a r e n las s o c i e d a d e s más d e s a r r o l l a d a s , s e están p r o d u c i e n d o m u t a c i o n e s i m p o r t a n t e s q u e , s in c a m ­b ia r f u n d a m e n t a l m e n t e la situación, s u p o n e n a v a n c e s c o n s i d e r a b l e s h a c i a la más r a c i o n a l distribución d e las t a r e a s .

ACTITUDES ANTE EL CONSUMO

Ei s i s t e m a económico, p o r los más s o f i s t i c a d o s m e d i o s , t r a ta d e c r e a r n o s n e c e ­s i d a d e s , induciéndonos, p e r m a n e n t e m e n t e , a c o n s u m i r c a n t i d a d e s c r e c i e n t e s d e b i e n e s y s e r v i c i o s , c o n i n d e p e n d e n c i a d e s u c a p a c i d a d p a r a s a t i s f a c e r l a s . T o d o e l lo n o s l l e va h a c i a u n a s o c i e d a d e n la q u e la c a p a c i d a d económica - y la d e c o m ­p r a - s e c o n v i e r t e e n u n o d e los i n d i c a d o r e s f u n d a m e n t a l e s d e l éxito.

a A nahsis E n e s t e c o n t e x t o , la m u j e r e s o b j e t o d e atención p r e f e r e n t e , c o n c o n t i n u a s o fe r ­

t a s específicas, adjudicándosele la t a r e a d e a d q u i r i r d e t e r m i n a d o s b i e n e s d e v a l o r m e d i o / b a j o y reservándose a l h o m b r e s u participación e n l a s d e c i s i o n e s más i m p o r t a n t e s .

Es ta situación, s o b r e t o d o c o n la c r e c i e n t e integración d e la m u j e r e n el s i s t e m a p roduc t i vo , t i e n d e a c a m b i a r h a c i a u n a distribución equ i t a t i va d e las c o m p r a s a u n q u e las res i s tenc ias d e r i v a d a s d e la cu l tu ra t r ad i c i ona l , q u e , e n m u c h o s c a s o s , la f o r m a ­ción a y u d a a pe rpe tua r , s o n m u y i m p o r t a n t e s . A p e s a r d e e l lo , s e h a g e n e r a l i z a d o la i m a g e n , h a s t a h a c e p o c o extraña, de l h o m b r e rea l i zando c o m p r a s d e t o d a s c l ases .

N o e s p o s i b l e , p a r a n u e s t r o s i s t e m a económico, la limitación de l c o n s u m o más q u e p o r la fa l t a d e r e c u r s o s d e los c o m p r a d o r e s . L o q u e seguirá a v a n z a n d o e s la homogeneización d e las a c t i t u d e s d e c o m p r a d e h o m b r e s y m u j e r e s p u e s l as d i f e ­r e n c i a s a c t u a l e s o b e d e c e n , e x c l u s i v a m e n t e , a r a z o n e s c u l t u r a l e s , q u e el p a s o d e l t i e m p o , n e c e s a r i a m e n t e , d e b e co r reg i r .

D e n o m o d i f i c a r s e s u s t a n c i a l m e n t e p a r t e d e los f u n d a m e n t o s m i s m o s d e n u e s ­t r a economía, la reducción de l c o n s u m o r e p e r c u t e c a s i d i r e c t a m e n t e e n los p r o ­g r a m a s d e producción d e las e m p r e s a s y e n la ocupación, c o n t o d a s s u s c o n s e ­c u e n c i a s n e g a t i v a s , c o m o s e está p o n i e n d o d e m a n i f i e s t o e n la recesión d e los d o s últimos años.

El i m p a c t o s e re lan t i za po r e l h e c h o d e q u e , e n e l l l a m a d o e s t a d o d e l b i e n e s t a r , u n a p a r t e i m p o r t a n t e d e la ciudadanía, q u e e n el c a s o español, superarán el 5 0 % , d e p e n d e n d e los r e c u r s o s públicos, c o m o e n el c a s o d e los p e n s i o n i s t a s , e m p l e a ­d o s d e la Administración o d e las e m p r e s a s Públicas e n t r e o t r o s . S i n e m b a r g o , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a teórico, e s t a situación n o e s i r r e v e r s i b l e y podrían c o m p a ­g i n a r s e o t r a s f o r m a s d e c o n s u m i r y p r o d u c i r c o n m a y o r e m p l e o . P e r o los c a m b i o s q u e e l lo exigiría h a c e n a l t a m e n t e i m p r o b a b l e s u p u e s t a e n m a r c h a . •

Gure ekonomiaren

oinarrian sakondi

aldatzen ez badira,

kontsumoa jaisteak

produkzioa eta

enpleguajaistea

ekarriko luke.

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COEDUCAR JUGANDO

Texto: M. José Urruzola (Asesora de coeducación) Fotografía: J. Ereño

A z k e n h a m a b o s t u r tee tan bai M u g i m e n d u F e m i n i s t a k eta ba i ta z e n b a i t e r a k u n d e k e r e j o s t a i l u e k n e s k a - m u t i l e n g a r a p e n e a n d u t e n g a r r a n t z i a a z p i m a r r a t u d u t e . A r t i k u l u h o n e t a n - d i o e g i -l e a k - ez taba ida ho r re tan s a k o n d u nah i g e n u k e . Egia da aur rera-p a u s u a k e m a n d i re la neskak mu t i l enak izan d i ren j os ta i l uak eta j o k u a k ona r t zean , ba ina ez da gauza bera ger ta tzen a lderan tz iz ; hau da , mut i lek , o ra i nd i k ere , ez du te onar tzen nesken m u n d u k o ezer. Ikerketa f em in i s t ak eta e g u n e r o k o esper ien tz iak e rakus ten d i g u h i s t o r i a n zehar e m a k u m e z k o e n a k k o n t s i d e r a t u izan d i r e n zenba i t ba lo re behar rezkoak d i re la g i zon ze in emakumeen tza t . Ho r rega t i k , j o l a s a r e n ga r ran tz ia azp imar ra t zeaz g a i n , neska eta m u t i l e n g a r a p e n i n t e g r a l a b u l t z a t u k o d u t e n j o s t a i l u a k h a r t u b e h a r k o g e n i t u z k e k o n t u a n .

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u r a n t e e s t o s 15 últimos años, e l M o v . F e m i n i s t a y d i v e r s a s ins t i tu ­c i o n e s : ( E m a k u n d e , S e r v i c i o d e la M u j e r d e v a r i o s A y t o s . , F A M P A S . , e t c . ) h a n c o l a b o r a d o a q u e s e

v a y a c r e a n d o u n e s t a d o d e opinión a c e r c a d e la i m p o r t a n c i a d e c i s i v a q u e e l j u e g o y l o s j u g u e t e s t i e n e n e n la construcción d e la p e r s o n a l i d a d d e las niñas y los niños.

A través d e d i v e r s a s campañas s e h a a n a l i z a d o cómo e l l as y e l l os r e p r o ­d u c e n e n s u s j u e g o s , p o r imitación los ro les q u e e s t e m o d e l o s o c i a l a s i g n a a m u j e r e s y h o m b r e s , y cómo los j u g u e ­t e s , e l a b o r a d o s s o b r e t o d o c o n c r i t e ­r i o s c o m e r c i a l e s , n o están c o l a b o ­r a n d o a s u p e r a r la t r a d i c i o n a l orientación s e x i s t a q u e c o n l l e v a n .

Jolasa oinarrizko iharduera da umeentzat

beren bizitzako iehen etapetan.

E n múltiples o c a s i o n e s s e h a t r a ­t a d o d e d e s v e l a r la i n f l u e n c i a q u e la p u b l i c i d a d e j e r c e e n los g u s t o s d e las niñas y los niños al e leg i r s u s j u g u e t e s . S e h a señalado cómo la mayoría d e l o s j u g u e t e s o f e r t a d o s a l a s niñas están o r i e n t a d o s c a s i e x c l u s i v a m e n t e h a c i a t o d o lo q u e t i e n e q u e v e r c o n la v i d a p r i v a d a y los d i r i g i d o s a los niños les i m p u l s a n , p o r e l c o n t r a r i o , h a c i a el m u n d o d e lo público.

E n t o d a s e s t a s campañas s e c o n ­cluía q u e l o s j u e g o s y l o s j u g u e t e s están m a r c a n d o p o d e r o s a m e n t e la v i d a f u t u r a d e las p e r s o n a s , e n c u a n t o q u e están p o n i e n d o l a s b a s e s p a r a q u e t a n t o l as c h i c a s c o m o los c h i c o s v a y a n a s u m i e n d o d e s d e la i n f a n c i a las t a r e a s q u e e s t a s o c i e d a d les atribuirá a u n a s y o t r o s e n función d e l s e x o a l q u e p e r t e n e c e n .

E n e s t e artículo q u e r e m o s a v a n z a r e n la reflexión s o b r e las p o s i b i l i d a d e s q u e t i e n e e l j u e g o y e l j u g u e t e d e f a v o ­rece r o t ro s i s t e m a d e v a l o r e s , d i f e r e n ­t e s de l q u e a c t u a l m e n t e t r a n s m i t e .

E s u n h e c h o q u e a l g u n a s f a m i l i a s p r o g r e s i s t a s , y también a l g u n a s niñas,

están a c e p t a n d o j u e g o s y j u g u e t e s c o n s i d e r a d o s d e niños: s e e s t i m u l a a las niñas a q u e j u e g u e n a l fútbol, o c o n máquinas, c o n s t r u c c i o n e s , e tc . , p r e p a ­r a d a s c o m e r c i a l m e n t e p a r a los niños; p e r o no e s f r e c u e n t e q u e s e e s t i m u l e a los niños a j u g a r c o n muñecas o j u e ­g o s q u e t e n g a n q u e v e r c o n lo domés­t i co , c o n la b e l l e z a p e r s o n a l , e t c . .

L o s p r o p i o s niños s i e n t e n q u e j u g a r c o n j u g u e t e s "de niñas" e s c o m o ba ja r d e categoría, c o m o si s e v i e s e n o b l i g a ­d o s a e n t r a r e n relación c o n un m u n d o q u e p r e s u p o n e n q u e n o l e s c o r r e s ­p o n d e . Lo v i v e n c o m o u n a pérdida d e s t a t u s .

C o n e s t a a c t i t u d , l o s niños n o h a c e n s i n o r e p r o d u c i r la jerarquización d e v a l o r e s q u e l e s t r a n s m i t e s u e n t o r n o : lo m a s c u l i n o e s lo i m p o r t a n t e , lo v a l o r a d o , e s la c u l t u r a . . . y lo f e m e ­n i n o e s s e c u n d a r i o , está d e v a l u a d o , e s la s u b c u l t u r a .

Jolasak irakats diezaieke neska-mut i le i gizartean dauden jarrera sexistak

gaindi tzen.

S in e m b a r g o , la investigación f e m i ­n i s ta y la e x p e r i e n c i a d e la v i d a d ia r i a están d e m o s t r a n d o q u e la c u l t u r a f e m e n i n a c o m p o r t a u n a s e r i e d e v a l o ­res , c o m o la i n t e l i g e n c i a g l o b a l p a r a la v i d a c o t i d i a n a , la c a p a c i d a d d e c o n ­s e n s o y d e c o n v i v e n c i a p a r a la p a z , e l c u i d a d o d e l c u e r p o , e t c . , q u e s o n n e c e s a r i o s t a n t o p a r a el d e s a r r o l l o d e las m u j e r e s c o m o p a r a el d e los h o m ­b r e s .

E n la m e d i d a e n q u e la s o c i e d a d v a y a r e c o n o c i e n d o e s t o s v a l o r e s c o m o n e c e s a r i o s p a r a e l d e s a r r o l l o h u m a n o y los v a l o r e c o m o o t r o p u n t o d e r e f e r e n c i a e n la educación d e l o s c o m p o r t a m i e n t o s a l m a r g e n d e e s t e ­reot ipos cu l tura les sex is tas estará c r e a n ­d o un n u e v o c o n c e p t o d e p e r s o n a .

El j u e g o , a c t i v i d a d f u n d a m e n t a l e n las p r i m e r a s e t a p a s d e la v i d a , p u e d e c o l a b o r a r a q u e la niñas y l o s niños e m p i e c e n a d e s a r r o l l a r e s a s c a p a c i d a ­d e s y v a y a n a s u m i e n d o t o d o s los v a l o ­r e s p o s i t i v o s h e r e d a d o s d e l p r o c e s o

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d e socialización d e las m u j e r e s y d e l d e los h o m b r e s , q u e c o l a b o r e n a s u p e ­rar e l d e s a r r o l l o pa r c i a l d e s u s p e r s o ­n a s p o t e n c i a d o d e s d e c r i t e r i o s s e x i s ­t a s .

L o s j u g u e t e s p u e d e n s e r también e f i c a c e s i n s t r u m e n t o s e n la creación d e e s t e n u e v o m o d e l o d e p e r s o n a q u e está po r h a c e r .

L a s f a m i l i a s , la e s c u e l a , los m e d i o s d e comunicación, las p e r s o n a s e d u c a ­d o r a s e n g e n e r a l , l as i n s t i t u c i o n e s . . . p u e d e n c o l a b o r a r a q u e n o s e a n ren ta ­b l es c o m e r c i a l m e n t e los j u g u e t e s q u e n o c o l a b o r e n a l d e s a r r o l l o i n t e g r a l d e la p e r s o n a .

ENTREVISTA A ALGUNAS NIÑAS Y NIÑOS:

Nekane Bizkargüenaga. 9 años.

¿Qué s u e l e s ped i r a los R e y e s o a l O l e n t z e r o ?

El año p a s a d o pedí u n a c u n a , u n a b u f a n d a , u n o s g u a n t e s y u n d ia r i o .

¿Por qué p e d i s t e e s t a s c o s a s ?

La c u n a , p o r q u e la v i e n u n a t i e n d a y m e gustó m u c h o .

¿Con qué j u g u e t e s te g u s t a más j u g a r ?

C o n la n i n t e n d o y d e v e z e n c u a n d o c o n la c u n a .

¿Qué te g u s t a más j u g a r s o l a e n c a s a o c o n t u s a m i g a s y a m i g o s ?

J u g a r c o n m i s h e r m a n o s y c o n o t r a s niñas.

¿Sólo c o n las niñas? ¿Con quién te g u s t a j u g a r más c o n las niñas o c o n los niños?

C o n las niñas, p o r q u e los niños s o n m u y b r u t o s y c e r d o s .

Nerea Ruiz. 10 urte.

J o a n d e n u r t e a n a r r o p a e ta g u z t i k o p a n p i n a ba t e s k a t u n u e n , esk r i t o r i o ba t , b e s t e p a n p i n a b a t . . .

Z e r e k i n p a s a t z e n d u z u h o b e r e n ?

B a r r e e g i t e n d u e n e ta g r o k a d a k b o t a t z e n d i t u e n p a n p i n a b a t e k i n . O r d e n a d o r e a e r e a s k o g u s t a t z e n za i t .

N e s k e k i n n a h i a g o du t , z e r e n e t a m u t i l a k o s o a s t o a k ba i t i ra ; j o e g i t e n g a i t u z t e e t a l u r re ra b o t a .

Silvia Balbuena. 9 años.

Y o el año p a s a d o pedí: u n a b a r b i e , r o p a p a r a mí...

Pedí la b a r b i e p o r q u e la vi e n u n a rev i s ta y m e gustó t a n t o . . .

¿Con qué j u g u e t e s s u e l e s j u g a r más?

C o n la b a r b i e .

Mutikoek oraindik ere oso gaizki bizi dute nesken jokuetara

jo lastea, "s ta tus " galtze moduan ikusten bai tute.

P r e f i e r o j u g a r c o n las niñas q u e c o n

los niños, p o r q u e los t e n g o detrás e n

la c l a s e y m e q u i t a n las c o s a s d e la

m o c h i l a .

Irati Zarzosa. 6 urte.

Z e r e k i n j o l a s t e n d u z u ?

E t x e a n d a u k a g u n f r u t a o n t z i b a t e k i n .

M o z o r r o t z e a e r e a s k o g u s t a t z e n za i t .

G u s t a t z e n za i t , b a i t a e r e , n i re

n e s k a l a g u n e k i n j o l a s t e a e d o e t x e a n

" t e l e f o n o a g a i z k i " j o k u r a .

N e s k a k n a h i a g o d i tu t , z e r e n l a g u n

g e h i e n a k n e s k a k d i r a .

Aritz Arregi. 6 años.

Lo q u e más m e g u s t a j u g a r e s c o n el " t r a n s f o r m e r " y c o n e l p i a n o .

N o sé qué le pediré a l O l e n t z e r o .

P r e f i e r o j u g a r c o n los niños, p o r q u e y o s o y niño y e l l os también.

Marfa Beristain. 5 urte.

P a n p i n e k i n j o l a s t e a g u s t a t z e n za i t . P u z z l e a k e r e a s k o g u s t a t z e n za izk i t .

O s o po l i t ak d i r e l a k o , e t a g u s t a t z e n za izk i t .

Ibon Salbidegoitia. 8 años.

¿Con qué te g u s t a j u g a r más?

C o n la v i d e o c o n s o l a y el o r d e n a d o r . También c o n la g r a n j a y a h u n d i r la f l o ta .

¿Con q u i e n e s j u e g a s h a b i t u a l m e n t e ?

C o n m i s a m i g o s .

¿Juegas también c o n las c h i c a s ?

A v e c e s .

Jon Basaldua. 13 urte.

Z e i n d a g u s t o k o e n d u z u n j o l a s a ?

F u t b o l e r a j o k a t z e a

N o r e k i n j o k a t z e a n d u z u n o r m a l e a n ?

M u t i l e k i n

Z e r g a t i k ?

N e s k a k ez d a b e l a k o p r a k t i k a t z e n n i re g u s t o k o k i ro l ik . G u s t o r a g o n a g o m u t i l a g u n e k i n . •

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PUBLICIDAD: mujer, objeto y Texto: Maite Mentxaka (Publicista) Ilustración: Manllel Manovel Fotografía: Gorka Calleja

Publizitateak ez du, berez -dio egileak- bat ere interesik sexuz diskriminatzeko, publi-zitatearen helburua saltzea delako. Gaur egun, emakumea gehiago da publizitatearen helburu publizitatearen objetu baino. Zergatik? Etxea den gune horren ornitzaile nagu-sia bera delako. Publizitateak egiten duen emakumeen erabilpenaren arazo nagusia gizonekiko desorekan datza. Horregatik, gizonen eta emakumeen arteko oreka lortzen bada, diskriminazioa desagertu egingo da. Besterik da -eta hau da egilea gehien kezkatzen duena - , emakumea publizitatearen helburua denean. Hor izan beharko genituzke gure pila guztiak jarrita, zeren eta hor zabaltzen den emakumeen ideia baita diskriminatzailea.

O 3JETIVO

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Ha c e u n a s s e m a n a s a l g u i e n m e decía q u e la p u b l i c i d a d d i s c r i m i n a a la m u j e r , n o sólo e n c u a n t o a u t i ­lización d e s u s e x o , s i n o tratán­d o l a c o m o in fer ior , y m e d a b a e s t e

a r g u m e n t o : cuando la publicidad anuncia un coche de cinco millones sólo se dirige al hombre.

P u e s n o , e n e s e c a s o n o e s l a p u b l i c i d a d la q u e d i s c r i m i n a , p o r q u e si s u s c l i e n t e s f u e r a n m u j e r e s dirigiría h a s t a la s a c i e d a d s u s m e n s a j e s a e l l a s , s e t r a t a r a d e lo q u e s e t r a t a r a : u n c o c h e d e c i n c o m i l l o n e s , u n c o m ­p le j o r e s i d e n c i a l , e tc , la p u b l i c i d a d n o t i e n e ningún interés e n d i s c r i m i n a r po r s e x o , sí por consumo.

Y la m u j e r , h o y p o r hoy , n o e s c o m ­p r a d o r a d e c o c h e s d e c i n c o m i l l o n e s ; l u e g o , n i n g u n a e m p r e s a querrá inver t i r e n p u b l i c i d a d p a r a c a p t a r a u n público q u e n u n c a comprará s u s p r o d u c t o s .

P e r o la m u j e r sí e s público c o m p r a ­d o r d e v e r d u r a , c a r n e , p e s c a d o , a c e i t e , d e t e r g e n t e s , e t c . , e t c . E s t e e s el p r o b l e m a rea l . La m u j e r n o e s t a n t o o b j e t o c o m o o b j e t i v o d e los m e n s a j e s d e la p u b l i c i d a d , p o r q u e e s la p r o v e e ­d o r a de l núcleo d e c o n s u m o po r e x c e ­l enc i a : E L H O G A R .

LA MUJER OBJETO ¿DONDE ESTÁN LOS HOMBRES?

L a m u j e r e s u t i l i z a d a c o m o o b j e t o p o r a l g u n o s a n u n c i o s q u e p e r s i g u e n c a p t a r l a atención p o r m e d i o d e u n p r o m e t e d o r c u e r p o . N o d e j a d e s e r u n r e c u r s o a n t e la fa l ta d e i d e a s - e n a l g u ­n o s c a s o s - . E s u n a utilización e n la q u e n o c a e n sólo los a n u n c i o s , s i n o los p r o g r a m a s , las películas, e tc . L a h i s to ­r ia r e c o g e m u c h o s n o m b r e s d e p i n t o ­r e s q u e u t i l i z a r o n e l d e s n u d o c o m o b a s e d e s u o b r a . Y o n o e n c u e n t r o g r a n d i f e r e n c i a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e la discriminación e n t r e la m u j e r d e s n u d a d e u n c u a d r o d e R u b e n s y u n c a r t e l a n u n c i a d o r d e u n f e s t i v a l o u n a b e b i d a . S u única d i f e r e n c i a p u e d e s e r el n ive l d e c a l i d a d e x i g i b l e a c a d a u n o .

¿El problema es que se utilicen cuerpos como objetos o que se utilice en el 99% de los casos solamente el cuerpo de la mujer como objeto?

El v e r d a d e r o p r o b l e m a d e la u t i l i za­ción d e la m u j e r c o m o o b j e t o e s q u e n o está e q u i l i b r a d a c o n la utilización d e l h o m b r e y ¡somos d o s s e x o s ! . L u e g o , parecería lógico q u e p u e s t o s a ut i l i zar e l s e x o c o m o g a n c h o e s t u v i e s e n p r e ­s e n t e s los d o s , y a q u e los d o s s o m o s c o n s u m i d o r e s d e t o d o , i n c l u s o d e

s e x o . La p u b l i c i d a d s e d i r i ge más a las m u j e r e s q u e a los h o m b r e s p o r q u e s o n éstas g e n e r a l m e n t e las p o s i b l e s c o m ­p r a d o r a s , p e r o e n t o n c e s ¿por qué n o s e h a u t i l i zado la atracción s e x u a l de l h o m b r e p a r a c a p t a r la atención d e la m u j e r ? D e j a n d o d e l ado p l a n t e a m i e n ­t o s m o r a l e s d e o t r o t i po y ciñéndonos a la discriminación, y o c r e o q u e e s t a d e s i g u a l d a d e s e l v e r d a d e r o p r o ­b l e m a . P o r q u e ¿qué d e c i m o s c u a n d o v e m o s a u n e f e b o e n c a l z o n c i l l o s e n p l a n r e t a d o r ? N a d a , p o r q u e e l l o s n o l l e v a n s i g l o s c o m o n o s o t r a s h a c i e n d o el p a p e l d e r e c l a m o erótico. Y p o r q u e además t a m p o c o s e c o n s i d e r a q u e la m u j e r p u e d a sen t i r atracción o de le i t e e n la contemplación de l o t r o s e x o . Así q u e , a u n q u e i n t e r e s a s e a la p u b l i c i ­d a d , a l c i n e o a las r e v i s t a s c o m o c o m ­p r a d o r a p a r e c e q u e n o s e l e s o c u r r e q u e e l l a t e n g a l as i n c l i n a c i o n e s sólo a t r i b u i d a s y p e r m i t i d a s a los h o m b r e s . Es b u e n o d e s d e m i p u n t o d e v i s t a q u e s e e m p i e c e a u t i l i zar al hombre como objeto, n o p o r q u e s e esté a f a v o r n i d e s d e l u e g o e n c o n t r a d e e s t e t i po d e utilización d e las p e r s o n a s , s i n o p o r ­q u e e m p i e z a a d e s p l a z a r d e l o b j e t i v o d e los m e d i o s d e comunicación, p u b l i ­c i d a d y espectáculos a la m u j e r c o m o único s e r d e exposición y e s o c o n t r i ­b u y e a d e j a r c l a r o q u e : Hay personas tratadas como objetos sexuales, pero no todas las mujeres pueden ser tratadas como objetos sexuales.

D e t o d a s f o r m a s la p u b l i c i d a d , p r o -f e s i o n a l m e n t e , n o d e f i e n d e la u t i l i za ­ción d e l c u e r p o c o m o o b j e t o s e x u a l , p o r q u e e n l a mayoría d e l o s c a s o s r e s u l t a i n e f i c a z a l a t r a e r la atención s o b r e e l c u e r p o e n cuestión y n o s o b r e e l p r o d u c t o , a n o s e r q u e u n o y o t r o estén m u y r e l a c i o n a d o s . S i n e m b a r g o , la p u b l i c i d a d i n c o r p o r a c o n más f r e ­c u e n c i a c o m u n i c a c i o n e s erót icas, r e l a c i o n a d a s c o n e l s e x o q u e d e s n u ­d o s - u n g e s t o p u e d e s e r más erótico q u e un d e s n u d o - .

La mujer como objeto en la publicidad creo que va a ir cediendo espacio al hombre. Si llegan a equi­librarse desaparecerá esta discrimi­nación como tal. S e g u r a m e n t e p r o ­vocará o t r a s críticas más v i n c u l a d a s a la m o r a l , la religión, m e n t a l i d a d o g u s ­t o s .

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LA MUJER OBJETIVO DE LA PUBLICIDAD

La mujer como cuidadora, vigi­lante permanente, suministradora, pozo de afecto y un poco tonta, que es mejor.

Aquí está el peligro.

E n la utilización d e e s t e e s t e r e o ­t i po .

Y ¿qué e s el e s t e r e o t i p o ? . Según el d i c c i o n a r i o : concepción s i m p l i f i c a d a y comúnmente a c e p t a d a p o r u n g r u p o s o b r e u n p e r s o n a j e , a s p e c t o d e l a e s t r u c t u r a s o c i a l , e tc , e tc .

Si p a r t i m o s d e q u e la p u b l i c i d a d e s u n c o n t e n i d o d e l o s m e d i o s y s o b r e t o d o d e los m e d i o s d e m a s a s , e n t e n ­d e r e m o s q u e la utilización d e l e s t e r e o ­t i p o s e a m u c h o más p e l i g r o s a q u e la utilización d e la m u j e r c o m o o b j e t o d e c o n s u m o o atracción.

El l e n g u a j e d e m a s a s - y más e n el c a s o d e la p u b l i c i d a d q u e d e b e s i n te t i ­z a r a l máximo s u s m e n s a j e s - s e d i r i ge a u n a población heterogénea, c o n d i s ­t in to n ive l cu l t u ra l y económico, d i s t i n ­t a s e d a d e s , d i s t i n t a ideología, e t c . , y s u s m e n s a j e s d e b e n s e r c o m p r e n s i ­b l e s p a r a e s a población q u e , s i n e m b a r g o , t i e n e e n común s e r c o m p r a ­d o r a p o t e n c i a l d e u n p r o d u c t o , d e u n s e r v i c i o o s e r v o t a n t e . Es lo q u e l l a m a ­m o s público o b j e t i v o .

S i lo q u e v e n d e m o s e s u n a rev i s ta científica e l público será m e n o r q u e c u a n d o v e n d e m o s p a s t a d e d i e n t e s ; e s más, e n e l p r i m e r c a s o n u e s t r o público estará f o r m a d o p o r más h o m ­b r e s q u e m u j e r e s y e n e l s e g u n d o c a s o lo c o n t r a r i o . Un lenguaje para un gran número de público será más simple que un lenguaje dirigido a un grupo especí f ico, p o r q u e e l m e n s a j e d i r i g i do a éste s e ceñirá a s u n i v e l c u l t u r a l , económico, e t c . , y s i n e m b a r g o e l a n t e r i o r t i e n e q u e s e r per ­c i b i d o po r t o d o s los n i v e l e s . D e n t r o d e e s t e l e n g u a j e s i m p l i s t a e l e s t e r e o t i p o j u e g a u n p a p e l f u n d a m e n t a l e n l a comunicación.

Ahí reside el mayor peligro de la discriminación: el estereotipo de la mujer la refleja muy limitada como persona.

JL-/MAKUME MOTA BATEN ESTEREOT1POA DA

GEHIEN LAGUNTZEN DUENA EMAKUMEA BERE PAPER

TRADIZIONALEAN MANTENTZEN"

¿EL ESTEREOTIPO RESPONDE A LA REALIDAD?

El e s t e r e o t i p o r e s p o n d e a la p e r ­cepción d e u n a r e a l i d a d q u e e s más c o m p l e j a . V e a m o s lo q u e h a y d e rea l i ­d a d e n el e s t e r e o t i p o d e la m u j e r ut i l i ­z a d o po r la p u b l i c i d a d .

¿Quién p o n e la l a v a d o r a e n c a s a ? L A M U J E R . Sólo e l 2 3 % d e los h o m ­b r e s h a p u e s t o a l g u n a v e z e n s u v i d a la l a v a d o r a .

¿Quién c o m p r a e l d e t e r g e n t e ? Lógicamente L A M U J E R .

¿Quién a t i e n d e a l o s h i j o s ? L A M U J E R .

¿Quién c o m p r a l os p o t i t o s p a r a e l bebé? L A M U J E R .

El 80% de las compras las deci­den las mujeres ( n o s r e f e r i m o s a las c o m p r a s d e b i e n e s d e c o n s u m o i nc lu ­y e n d o v a c a c i o n e s ) . Es, por tanto, el

objetivo número uno de la publici­dad.

Así podríamos s e g u i r i n d e f i n i d a ­m e n t e y s i e m p r e n o s encontraríamos e n l a s l a b o r e s r e l a c i o n a d a s c o n e l h o g a r y s u s m i e m b r o s a la m u j e r c o n t o d o lo q u e e l lo s u p o n e d e p r e o c u p a ­c i o n e s po r los s u y o s , d e t i e m p o inve r ­t i d o e n e l c u i d a d o d e l h o g a r y d e t i e m p o lógicamente p e r d i d o e n o t r o s a s p e c t o s d e la v i d a .

Conclusión: L a s m o t i v a c i o n e s d e la m u j e r r e s p e c t o a l h o g a r y f a m i l i a s o n las q u e le i m p u l s a n a c o m p r a r u n o u o t ro p r o d u c t o . E s t a s m o t i v a c i o n e s s o n l a s q u e r e f l e j a la p u b l i c i d a d . E s t a m u j e r e s la q u e también r e f l e j a la p u b l i c i d a d c o m o e s t e r e o t i p o . P e r o e s a m u j e r t i e n e o t r a s p a r c e l a s d e la v i d a q u e l a p u b l i c i d a d n o r e f l e j a , p o r lo t a n t o s i m p l i f i c a la i m a g e n d e la m u j e r m i e n t r a s q u e r e s p e c t o a l h o m b r e re f l e j a u n a g a m a m a y o r d e e s t e r e o t i ­p o s .

Esta gran presencia del estereo­tipo de la mujer - q u e o b e d e c e a u n a r e a l i d a d s i n m a t i c e s y s i m p l i s t a - sin duda influye en que se perpetúe esa imagen de la mujer vinculada a papeles tradicionales

¿Hay que cambiar la realidad o hay que cambiar la publicidad?

L a p u b l i c i d a d n o cambiará m i e n t r a s n o d e t e c t e i m p o r t a n t e s c a m b i o s e n la s o c i e d a d , m i e n t r a s s u s i n v e s t i g a c i o ­n e s n o r e c o j a n d e s u s públicos o b j e t i ­v o s o t r o t i p o d e m o t i v a c i o n e s , o t r o s c o m p o r t a m i e n t o s . L a p u b l i c i d a d ; n o será s e n s i b l e a los D E R E C H O S S I N O A L O S H E C H O S . Sólo la s e n s i b i l i d a d d e l o s p r o f e s i o n a l e s podrá e n c a s o s m u y p u n t u a l e s m i t i ga r s u s e f e c t o s d i s ­c r i m i n a t o r i o s . N u n c a más g r a v e s q u e los d e t a n t o s c o n c u r s o s y p r o g r a m a s q u e v e m o s e n la televis ión, p o r q u e f r e n t e a e l l o s la p u b l i c i d a d t i e n e u n a c l a r a d e s v e n t a j a : e l r e c h a z o . Además, la p u b l i c i d a d s e iden t i f i ca c o n v e n t a y , p o r t a n t o , n o e s creíble m i e n t r a s q u e los p r o g r a m a s , las s e r i e s , los artículos d e p r e n s a , s e e l i g e n y p o r t a n t o s e e s c u c h a , s e l e e n , n o s i n f l u y e n c o n más f u e r z a e n l o s p o s i c i o n a m i e n t o s ideológicos y d e c o m p o r t a m i e n t o .

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Aunque todos los medios de comunicación y sus contenidos actúan como un conjunto, yo sería partidaria de establecer para la publicidad unas medidas concretas en las que se intente definir o mejor orientar sobre lo que se considera discr iminación. Puede hacerse y sería muy eficaz. No está muy claro para los profesionales qué es dis­criminación, qué no lo es y, sobre todo, quién tiene que erigirse en arbitro.

SEÑALES DE PELIGRO SEGÚN EL TIPO DE DISCRIMINACIÓN

N o e s lo m i s m o i n ten ta r v e n d e r u n a c o l o n i a c o n u n a m u j e r d e s n u d a q u e p o n e r a u n a m u j e r c o n c a r a d e d e s e s ­peración a n t e u n a s o m b r a d e m a n c h a s o b r e u n a c a m i s a b l a n c a d e h o m b r e y q u e ésta m i r e a la v e c i n a c o n a d m i r a ­ción p o r q u e d e j a las c a m i s a s más l i m ­p i a s . Y O M E Q U E D O C O N E L D E S ­N U D O .

¿Por qué? Está c l a r o q u e e l d e s ­n u d o n o a l i m e n t a e l e s t e r e o t i p o a e s t a s a l t u r a s y p o r o t r a p a r t e p r o v o c a p r o t e s t a s i n m e d i a t a s p o r p a r t e d e g r u ­p o s f e m i n i s t a s q u e y a l l evan años a le r ­t a n d o s o b r e d e t e r m i n a d a s u t i l i z a c i o ­n e s e n l a p u b l i c i d a d s e x i s t a - e s t e término n o d e b e a p l i c a r s e sólo a lo re la t i vo a e r o t i s m o s i n o a t o d a la p u b l i ­c i d a d d i s c r i m i n a t o r i a a u n q u e las críti­c a s s e m u e v e n e n u n 9 5 % d e l o s c a s o s sólo e n r e f e r e n c i a a utilización erótica y n o s e x i s t a e n g e n e r a l - .

Y o dividiría la discriminación d e la s i g u i e n t e f o r m a :

E V I D E N T E - M e refería a e l l a c u a n d o h a b l a b a d e l a p u b l i c i d a d b a s a d a e n e l s e x o , e n la mayoría d e l o s c a s o s u t i l i z a n d o a la m u j e r c o m o o b j e t o d e atracción. A l p a r e c e r e s ésta la q u e i m p u l s a la crít ica c o n m a y o r f a c i l i d a d , a u n q u e c o m o y a h e d i c h o n o la c o n s i d e r o t a n p e l i g r o s a c o m o o t r a s , p r e c i s a m e n t e p o r s e r t a n d e t e c t a b l e y p o r q u e v a incorporándose e l h o m b r e o b j e t o , y e l l o podrá l e v a n t a r o t r o t i p o d e críticas, p e r o n o b a s a d a s e n la d i s ­criminación.

DISCRIMINACIÓN N O P E R C I -B I D A - E s la q u e r e s p o n d e a l m i m e ­t i s m o s o c i a l , s e a c e p t a p o r q u e e s nor -

"P X UBLIZITATE

DISKRIMINATZAILEAZ HITZ EGIN BEHARKO BANU,

LEHENENGO ARGI GORRIA UMEEN ERAB1LPENARI

JARRIKO NIOKE"

m a l e l p a p e l e n q u e s e r e f l e j a a la m u j e r . Y e f e c t i v a m e n t e r e s p o n d e , más q u e a la r e a l i d a d , a la i m a g e n q u e la g e n t e t i e n e d e la r e a l i d a d , a l e s t e r e o ­t i p o . S u pe l i g ro c o n s i s t e e n q u e actúa c o m o f a c t o r m u l t i p l i c a d o r d e la r e a l i ­d a d , a l i m e n t a n d o la i n e r c i a s o c i a l e n c u a n t o a la i m a g e n d e la m u j e r . L a s m u j e r e s , s u p u e s t a m e n t e , r e s p o n d e ­m o s a u n a s v a r i a b l e s m u y c o n c r e t a s ; éstas están r e f l e j a d a s e n el e s t e r e o ­t i po y n o a d m i t e más a b a n i c o d e pe r ­s o n a l i d a d e s , a f i c i o n e s , carácter, e t c . S e v e e s t e t i p o d e discriminación e n los a n u n c i o s d e l i m p i e z a y p r o d u c t o s d e b e l l e z a . Y s o b r e t o d o s e v e e n las s e r i e s y películas e n las q u e i n t e r v i e ­n e n niños. E l las ( las niñas) c a s i s i e m ­p r e h a c e n e l p a p e l d e la d e b i l i d a d , d u l ­z u r a , m i e d o y e l l o s s o n f u e r t e s , v a l i e n t e s y s e g u r o s . N o s e d e t e c t a , s i n e m b a r g o , l a d iscr iminación p o r q u e r e s p o n d e a l o q u e " s i e m p r e s e h a v i s to " .

DISCRIMINACIÓN C O N T I N T E S F E M I N I S T A S - H a c e a l g u n o s años e s t u v o d e m o d a e n s a l z a r e l g r a n espí­r i tu d e la m u j e r , s u resignación y e n t e ­r e z a c a l l a d a . L u e g o ofrecían e l l i m p i a ­d o r más e f i c a z p a r a e l i n o d o r o . ¡ INSUFRIBLE¡ E n m i opin ión, u n a m o f a . E n e s t e m o m e n t o n o a b u n d a , así q u e t a m p o c o r e q u i e r e más análi­s i s ; s o l a m e n t e es ta r a l q u i t e .

DISCRIMINACIÓN I N F A N T I L - A n t e l a s j u s t i f i c a c i o n e s q u e e l m a r k e t i n g - b a s e d e l a p u b l i c i d a d - d a , y c a s i s i e m p r e c o n razón, p o r q u e p a r a e l l o rea l i za i n v e s t i g a c i o n e s , y o diría q u e e n el c a s o d e los a d u l t o s e s c i e r t o p o r q u e l a p u b l i c i d a d h a b l a y d i c e lo q u e l a g e n t e q u i e r e a t ravés d e m o d e l o s s o c i a l e s : t r i u n f a d o r él, be l l a y cariñosa e l la , e t c . . A n t e la p u b l i c i d a d d i r i g i da a niños n o c a b e justificación a l g u n a . L o s niños n o t i e n e n e n p r i n c i p i o u n p a p e l a s u m i d o a n o s e r q u e s e lo h a g a m o s a p r e n d e r . S o n i m i t a d o r e s , e s o sí, p o r t a n t o e n las a c c i o n e s d e comunicación l e s e s t a m o s i n v i t a n d o a i m i t a r a l o s m o d e l o s , m o d e l o s q u e , s i r e s p o n d e n a p a p e l e s d i s c r i m i n a t o r i o s , contagiarán, i n f l u y e n d o e n el d e s a r r o l l o d e la p e r s o ­n a l i d a d d e l o s niños. H a y q u e t e n e r c u i d a d o p o r q u e e l l os s o n más r e c e p t i ­v o s q u e los a d u l t o s a la comunicación pub l i c i t a r i a .

S i y o t u v i e r a q u e a le r t a r C O N U N A G R A N L U Z R O J A S O B R E L A P U B L I ­C I D A D D I S C R I M I N A T O R I A H A B L A ­RÍA E N P R I M E R L U G A R D E L A I N F A N T I L y seguir ía c o n l a q u e s e a c e p t a p o r i ne r c i a s o c i a l . L a p u b l i c i d a d t i e n e u n o b j e t i v o c l a r o , v e n d e r , y d e s a ­r ro l la u n p a p e l d e n t r o de l s i s t e m a e c o ­nómico, d e e s a r u e d a q u e e s p r o d u c i r p a r a c o n s u m i r p a r a q u e s e p u e d a p r o ­duc i r . E n m i opinión d e b e c u m p l i r e s t e o b j e t i v o u t i l i z a n d o t o d a s l as técnicas q u e p o s e e , p e r o c u i d a n d o m u y e s p e ­c i a l m e n t e s u c a p a c i d a d d e i n f l u e n c i a e n la m e n t a l i d a d o c o m p o r t a m i e n t o . A u n q u e c l a r o , e n a l g u n o s c a s o s l a a p l a u d o p o r q u e e s t o y a f a v o r : S I D A , campaña d e p r e s e r v a t i v o s , tráfico, d i s ­cr iminac ión, e t c . , e t c . , p e r o n o l a a p l a u d o c u a n d o p a r a v e n d e r u n r e f r e s c o n e c e s i t a b a s a r s e e n a r g u ­m e n t o s próximos al ideológico. •

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H O N A K O H A U B E N E T A K O E H I Z A D A . K O N -

T S U M I T Z A I L E E N E H I Z A . A D I N E T A L A N -

B I D E D E S B E R D I N E T A K O A K H A R R A P A T U

D I T U G U . B A T Z U K D I R U Z L A R R I D A B I L T Z A -

N A K : B E S T E B A T Z U K . E Z H A I N B E S T E . E A

G I Z O N A K E T A E M A K U M E A K E R A D E S B E R -

D I N E A N K O N T S U M I T Z E N D U T E N G A L D E -

T Z E N G E N I O N G E U R E B U R U A R I . U O N A

H E M E N P E R T S O N A H O R I E K K O N T A T U

D I G U T E N A .

Texto: Mari Feli Maizcurrena Fotografía: David Aguilar, J. Ereño, Mikel Fraile

E s t o e s u n a auténtica cacería d e c o n s u m i d o r e s . L o s h e m o s p i l l ado d e d i f e r e n t e s e d a d e s y p r o f e s i o ­n e s . U n o s s o n más s o l v e n t e s q u e o t r o s (así e s la v i d a ) . A l g u n o s l l e v a n u n r i t m o c o m p u l s i v o , y o t r o s s e lo t o m a n c o n c a l m a . N o s preguntábamos s i h o m b r e s y m u j e r e s c o n s u m e n d e d i f e r e n t e f o r m a . N u e s t r o s o n d e o n o t i e n e e l v a l o r d e u n e s t u d i o estadístico, p e r o t a m p o c o t i e n e la f r i a l d a d d e las estadísticas. N o s p o n e e n c o n t a c t o c o n p e r s o n a s d e c a r n e y h u e s o , y e s a s p e r s o n a s n o s v a n c o n ­t a n d o cómo les a f e c t a v i v i r e n u n a s o c i e d a d q u e ' n o s c o n v i e r t e a t o d o s , lo q u e r a m o s o n o , e n s u j e t o s (a v e c e s e n o b j e t o s ) de l c o n s u m o .

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E s p e r a m o s h a b e r c a p t u r a d o u n a ser ie d e t i pos r e p r e s e n t a t i v o s . E n t o d o c a s o , h a y i n d i c i o s d e interés. H u e l l a s d e c a m b i o s , d e d i f e r e n c i a s , d e a c t i t u ­d e s c o m u n e s . P i s t a s y r a s t r o s . Allí d o n d e la m u j e r t r a b a j a f u e r a de l hogar , m a r i d o y m u j e r c o m p a r t e n la obligación d e las c o m p r a s y c o n v e r g e n hac ia u n o s hábitos c o m u n e s . P e r o a la h o r a d e adqu i r i r la ropa , las d i f e renc ias en t r e él y e l la s o n m a y o r e s . . . c u a n t o m a y o r e s la e d a d d e los e n t r e v i s t a d o s . M u c h a s v e c e s , las d i v e r g e n c i a s o s im i l i t udes e n los hábitos d e c o n s u m o t i e n e n q u e v e r más c o n la e d a d q u e c o n e l s e x o . P e r o habrá c o s a s q u e n o a p a r e z c a n e n es te s o n d e o , por f u e r z a l im i tado .

P o r e s o lo c o m p l e t a m o s c o n o t r o r e p o r t a j e : u n a cacería d e t e n d e r o s . E l l os n o s dirán si h a y g r a n d e s d i f e r e n ­c i a s e n t r e c o m p r a d o r e s y c o m p r a d o ­r a s . S o b r e la o b j e t i v i d a d o l os p r e j u i ­c i o s d e n u e s t r o s i n f o r m a n t e s , j u z g u e la l e c t o r a o e l l ec to r , q u e a mí n o m e f o c a h a c e r l o .

JAIONE GARCIA EDO PRAKTIKOTASUNA

J A I O N E G A R C I A k ( 3 7 u r t e e t a bi s e m e - a l a b a ) h a m a b o s t e a n b e h i n e g i -t e n d i tu e r o s k e t a k , e t a h o r r e k a u r r e t i k p lan i f i ka tu b e h a r r a e s k a t z e n d u . P e d a -g o g i a - i r a k a s l e a d e n e z g e r o , e s k o l a -o r d u a k k o n t u a n h a r t u z e k i t e n d i e ho r -

JAIONE: «PIENSO EN

MENUS RACIONALES Y EN LA

ECONOMÍA A LA HORA DE

HACER LA COMPRA».

n i k e t a - e g i n k i z u n e i . J a n a r i a e t a a r r o p a o i n a r r i z k o g a i a k d i r a e d o n o r e n a u r r e -k o n t u a n , b a i n a , h o r i e t a z g a i n , J a i o n e k l i b u r u e t a n , b i d a i e t a n e t a p i s u a o r d a i n -t z e k o e r a b i l t z e n d u d i r u a . B i d a i e t a n e ta p i s u a n s e n a r r a k e r e b a d u p a r t e . S e n a -r r a k b e r a k e r o s t e n d u b e r e a r r o p a

(«gutxi b a i n a ona»); h a l a e r e , e z i n b e s -t e k o a z a i o e m a z t e a r e n l a g u n t z a d e n -d a z d e n d a ibi l i b e h a r i za ten d u e n e r o s -t a l d i e z i n b e s t e k o h o r i e t a n . S a r r i t a n , h a m a b o s t a l d i r o e g i t e n d i t u z t e n p l a n -g i n t z a e t a e r o s k e t e t a n e r e l a n k i d e t z a n a r i t zen d i r a .

J a i o n e k d e n d a h a n d i a k d i tu g u s t o -k o e n , e t a z e n t z u h a n d i k o k o n t s u m i -t z a i l e a d u g u , h i p e r m e r k a t u r a e r o s k e t a -z e r r e n d a r e k i n e z e z i k , b o l i g r a f o z m a r k a t u r i k o e s k a i n t z a - f o i l e t o a e r e a l d e a n d u e l a j o a n oh i d e n h o r i e t a k o a . H i p e r m e r m a t u a n o h i z k o i b i l b i d e a e g i -n e z , b e h a r r e z k o p r o d u k t u a k k a r r o a n s a r t z e n d i t u e n b i t a r t e a n , b a z t e r g u z t i a k m i a t z e n d i tu g o g o a n i zan ez d u e n e t a o n d o l e t o r k i o k e e n a r e n b i l a . E z u s t e k o g a i e n b i l a a r i t z e n d a b a t e z e r e , i z a n e r e , b i z i m o d u h o n e t a n e z i n d a i t e k e d e n a p l a n g i n t z a e t a e k o n o m i a i z a n .

G a l k o r r a k e z d i r e n j a n a r i a k e t a i z o z t u d a i t e z k e e n a k e r o s i t a d i t ue la r i k , J a i o n e k e z d u ia e z e r u z t e n e g u n e r o k o e r o s k e t e t a r a k o , o g i a e t a n o i z e a n b e h i n e r o s i b e h a r r e k o f r u t a e d o h a r a g i a z g a i n . P r o d u k t u b e r r i a k a u r k i t z e a n , a r r e t a z a z t e r t z e n d i t u h o r i e n e t i k e t a k . B e r a k a z a l d u d i g u n e z , «kontu h a n d i z b e g i r a t z e n di tut»; h a l a e r e , «marka g e h i e n a k o n d o k o n t r o l a t u t a dauzkat».

J a i o n e r e n k o n t s u m o - o h i t u r e n a r r a -z i o n a l t a s u n a r e n i s l a d a d u g u u m e e n

a r r o p e n a r l o a e r e . D e n b o r a l d i b a k o i -t z e a n , a r m a r i o a k a z t e r t z e n d i t u e l a d i o , «eta k a t e i n f o r m a l ba t a n t o l a t u t a d u g u l a g u n e t a k o i n a t e n a r t e a n , b a l i o e z d i g u n a r r o p a a l d a t u e t a a p r o b e t x a -t z e k o . O r d u a n b a k a r r i k e k i t e n d i o t b e h a r d u d a n a erosteari».

A r a u e t a a r a u - h a u s t e e n a r t e k o o r e -kar i d a g o k i o n e z : «menu o s a s u n t s u a k e t a e k o n o m i a d i tu t g o g o a n e r o s k e t a k e g i t e r a k o a n , b a i n a k a p r i t x o r i k e r e b a d a . G a s t e i z e n h o t z h a n d i a d a g o , e t a n e g u a g o i b e l a e ta t r i s tea da».

E t a , j a k i n a , o n d o r e n , t r u f a e t a t u r r o i e z h i tz e g i t e n h a s i g a r a .

PACO CARRILLO, EL CONSUMISTA REFORMADO (A LA FUERZA)

C o m o P A C O C A R R I L L O e s h o m ­b r e c a s a d o , le p r e g u n t a m o s s i i n t e r ­v i e n e e n la c o m p r a h a b i t u a l d e a l i m e n ­t o s y p r o d u c t o s p a r a e l h o g a r . «Me encanta», d i c e . «La v e r d a d e s q u e s o y b a s t a n t e c o n s u m i s t a , y m e d i v i e r t e m u c h o ir a los h i p e r m e r c a d o s . A n t e s íbamos mi m u j e r y y o a t i rar d e c a r r o ; a h o r a s u e l o ir y o , p o r q u e h e m o s t e n i d o un h i jo h a c e poco».

P a c o t r a b a j a e n el B a n c o Atlántico. T i e n e 3 4 años. S u m u j e r e s p r o f e s o r a d e i k a s t o l a . P a c o y A n e v i v e n e n Irún. L o s d o s s u e l d o s l e s h a n p e r m i t i d o h a s t a a h o r a m a n t e n e r u n b u e n r i t m o d e g a s t o y n o t e n e r q u e ir a l súper, c o m o d i c e P a c o , «con calculadora». S in e m b a r g o , t i e n e n u n a d o b l e l is ta d e c o m p r a , e n f o r m a d e d o b l e p a p e l i t o a m a r i l l o d e «post-it» p e g a d o e n la p u e r t a d e l h o r n o , u n a p a r a c a d a l a d o d e la f r o n t e r a , p o r q u e h a y c o s a s , c o m o los lácteos, q u e s u e l e n s e r más b a r a ­t a s e n F r a n c i a . A la h o r a d e c o m p r a r , s e guían s o b r e t o d o p o r l as m a r c a s , t i e n e n e n c u e n t a la relación c a l i d a d -p r e c i o , y , e n el c a s o d e a l g u n o s p r o ­d u c t o s , no les i m p o r t a p a g a r más p a r a o b t e n e r más c a l i d a d . E n f i n , e n e s t o d e la c o m i d a - c a p r i c h o s i n c l u i d o s - , u n a ­n i m i d a d a b s o l u t a .

E n e l t e r r e n o d e l v e s t i d o , s i n e m b a r g o , P a c o a f i r m a q u e s u s c o s ­t u m b r e s y las d e s u m u j e r s o n r a d i c a l ­m e n t e d i s t i n t a s . «Ella p r e f i e r e p a t e ­a r s e 3 0 0 t i e n d a s p a r a l u e g o v o l v e r a la n . e 1 . Y o la v e r d a d e s q u e n o m i r o g r a n

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c o s a . T e n g o d o s líneas d e n e c e s i d a ­d e s , u n a d e r o p a p a r a el t r a b a j o , más clásica, q u e s u e l o adqu i r i r e n r e b a j a s , y l u e g o m e c o m p r o r o p a " d e p e r s o n a h u m a n a " , q u e s e a a c t u a l , n o d e m a ­s i a d o e s t r i d e n t e y s o b r e t o d o cómoda».

P e r o lo c i e r t o e s q u e h e m o s p i l l a d o a P a c o y A n e e n p l e n a t e m p o r a d a d e c a m b i o d e hábitos. A n t e s salían t o d o s l o s f i n e s d e s e m a n a , i b a n a c e n a r o q u e d a b a n c o n a m i g o s p a r a t o m a r c o p a s . S e hacían un v i a j e a l año - p o r e j e m p l o , «bajaban al moro»- . A h o r a están a p u n t o d e r e c o r t a r e s t o s a p a r ­t a d o s y z a m b u l l i r s e e n u n m a r p r o c e ­l o s o d e h i p o t e c a s , p u e s t o q u e t i e n e n i d e a d e c o m p r a r p i s o , y también t e n ­drán q u e c a m b i a r d e c o c h e d e n t r o d e p o c o . Además, está el crío, h o y e n la e d a d d e los pañales, y m u y p r o n t o e n la de l colé y o t r a s c o s a s p e o r e s , p e r s ­p e c t i v a q u e a P a c o le p r o d u c e e s c a l o ­fríos.

L o q u e quizá n o c a m b i e n s o n s u s hábitos d e b u s c a r a l i m e n t o s p a r a p r e ­p a r a r c o m i d a s rápidas, y a q u e s e g u i ­rán t r a b a j a n d o l o s d o s . N i e l interés p o r la tecnología: cámaras d e f o t o s , e q u i p o s H i F i , h o r n o s m i c r o o n d a s y t o d o e l catálogo q u e a P a c o le v u e l v e l o c o . A u n q u e s e h a y a t e r m i n a d o la época d e inver t i r a l e g r e m e n t e e n c h i s ­m e s , y s e a c e r q u e , c o n c a r a h o s c a , el t i e m p o de l a h o r r o .

JUANA AITZMENDI, GEHIEGIZKO KONTSUMOAREN AURKAKO ETXEKOANDREA

J U A N A A I T Z M E N D I k 5 7 u r t e d i t u e ta B E R A K B A K A R R I K k a r g a t z e n d i tu

PACO: «NAHIKO

KONTSUMISTA NAIZELA

AITORTU BEHAR DUT, ETA

OSO ONDO PASATZEN DUT

HIPERMERKATUETAN».

F A M I L I A O S O A r e n t z a k o j a n a r i a r e n e r o s k e t a - l a n a k . E g u n , g a n b a r a d u e -n e z g e r o , «erosketa nagusia» h i p e r -m e r k a t u e t a n e g i t e n d u , m u g a r e n a l d e b a t e a n z e i n b e s t e a n ( H e r n a n i n b i z i b a i t a ) . H i p e r r e a n o l i o a , l a t a k , g a n b a -ran g o r d e d a i t e k e e n a e r o s t e n d u . E g u -n e r o k o e r o s k e t a k e t x e o n d o a n e g i t e n d i t u , b e r t a n e r o s t e n b a i t u h a r a g i a , a r r a i n a , o g i a e t a «lapikokoa».

J u a n a k e r o s t e n e z d u e n a z hi tz e g i n d i g u , e r o s t e n d u e n a z b a i n o g e h i a g o : s e k u l a e r e e z p r e s t a t u t a k o p r o d u k t u r i k , e t a ia i n o i z e z «iragarkietan a g e r t z e n d i r e n a k , a m o r r u a e m a t e n d i d a t e e t a ; b a t e z e r e , t e l e b i s t a n i r a g a r t z e n b a d i -t u z t e , i z a n e r e , m u n d u g u z t i a h u r a x e e r o s t e r a d o a l a d i r u d i , b e s t e e z e r e z b a l e g o bezala». E z a g u t z e n d i t u e n m a r k a k h a r t z e n d i tu k o n t u a n , e t a e r o s -t e n d i t u e n m a r k a h o r i e t a k o g a i r e n b a t e n e s k a i n t z a r i k e g o n e z g e r o , e r o s i e g i t e n d u , b a i n a , g e h i e n e t a n , e z d i t u g o g o k o «kontsumorako o r i e n t a b i d e -s is temak», b e h a r b a d a b a d a k i e l a k o s i s t e m a h o r i e k e r a b i l t z e n d i t u z t e n e n o n e r a k o d i r e l a , e t a g u t x i t a n k o n t s u m i -t z a i l e a r e n m e s e d e r a k o .

J u a n a k d i r u g u t x i x a h u t z e n d u e g i n d a d a g o e n a r r o p a n : «ehunzalea nahiz». I z a n e r e , j o s t u n t r e b e a b a i t a , e z k o n g a i e t a n , j a i o t e r r i a n ( U r n i e t a n ) i z e b e k i n b a t e r a b a s e r r i e t a t i k j o a t e n z i -t z a i z k i e n e m a k u m e e i j o s t e n i r a k a s t e n

JUANA: «NUNCA COMPRO

PRODUCTOS PREPARADOS, Y

CASI NUNCA LO QUE ANUNCIAN

PORQUE ME DA RABIA».

i b i l i t a k o a . E t a , j a k i n a , e z k o n d u o n d o -r e n , f a m i l i a o s o a r e n t z a t j o s t e n j a r ra i t u z u e n . G a u r e g u n e r e o i n e t a k o a k e t a a r t i l e z k o a r r o p a b e s t e r i k ez d u e r o s t e n , g o n a k , b e r o k i a k t r a j e a k e t a b e h a -r r e z k o g u z t i a b e r a k e g i t e n d u e l a k o , e t a g a i n e r a bi s e m e e t a a l a b a r e n t z a t j o s -t e k o d e n b o r a e r e i z a t e n d u .

S e n a r r a r i , e g u n e r r e t i r a t u t a d a g o e -na r i e r e , b e r a k l a g u n d u b e h a r i z a t e n d i o e r o s k e t a k e g i t e n . S e n a r r a a r r o p a p r o b a t u b e h a r r a d u e l a k o j o a t e n d a (e ta g o g o g a b e g a i n e r a ) .

J u a n a k o n t s u m o - g i z a r t e a r e n g a r a -p e n a a d i n e z n a g u s i z i r e l a e z a g u t u z u t e n b e l a u n a l d i k o a d u g u . H o r i d e l a e t a , b e r e o h i t u r e k g a z t e e n e k i n z e r i k u s i gu t x i d u t e . I r a g a r k i a k a r b u i a g a r r i a k i r u -

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d i t z e n z a i z k i o e t a l a g u n e k i n e d o s e n a -r ra rek in i r te ten d u e n e a n , k a f e ba t har -t z e k o e d o z i n e m a r a j o a t e k o b e s t e r i k e z d u g a s t a t z e n d i r u a , b e r e t z a t e z d a g o e l a k o k o n t s u m o a r e k i n l o t u r i k . «Gazteek p e n a e m a t e n d i d a t e , e z d a k i t e l a k o b a r r e e g i t e n . D e n d e n a d a u -k a t e e t a e z d u t e b a r r e r i k e g i t e n . G u k g a z t e t a n e z g e n u e n d i r u r i k i z a t e n e t a o s o z o r i o n t s u b iz i ginen».

CONCHI PÉREZ MORACHO: VIVIR SIN LA SOGA AL CUELLO

C o n c h i Pérez M o r a c h o e s n a v a r r a . D e s d e q u e s e casó v i v e e n N o a i n , un p u e b l o c e r c a d e P a m p l o n a . T i e n e 2 6 años y t r a b a j a e n u n c e n t r o d e s a l u d c o m o c e l a d o r a a d m i n i s t r a d o r a . S u m a r i d o , R o b e r , q u e e s c a r p i n t e r o y p i n t o r , está d e b a j a p o r a c c i d e n t e l a b o r a l . E s t o t i e n e s u i m p o r t a n c i a p a r a n u e s t r o a s u n t o , p o r q u e a n t e s , c u a n d o C o n c h i n o t r a b a j a b a f u e r a d e c a s a y R o b e r sí, s e e n c a r g a b a más a m e n u d o e l l a d e la c o m p r a . A h o r a , e n c a m b i o , él t i e n e más t i e m p o p a r a ir a l s u p e r , y , d e h e c h o , e s él e l q u e lo h a c e c o n más f r e c u e n c i a . O s e a q u e la c o m p r a , c o m o m e e x p l i c a C o n c h i , la h a c e n «los dos». S i e m p r e q u e p u e ­d e n , j u n t o s .

E n e l híper c a r g a n l e c h e , a c e i t e , p r o d u c t o s d e l i m p i e z a . . . p e r o la c a r n e , la f r u ta , e l p a n y lo demás lo c o m p r a n e n l a s t i e n d a s q u e t i e n e n c e r c a d e c a s a . «Ahora», n o s e x p l i c a C o n c h i , «compro p a r a más días y congelo».

C o m o t o d o e l m u n d o , t i e n e n y a u n o s hábitos d e c o n s u m o a d a p t a d o s a s u s g u s t o s y a s u p r e s u p u e s t o : c o n o ­c e n p r o d u c t o s y m a r c a s y v a n c o n los o j o s c e r r a d o s a p o r lo q u e n e c e s i t a n . «Ofertas, c a d a v e z c o m p r o m e n o s , p o r q u e a l g u n a s m e h a n s a l i d o pez» d i c e C o n c h i . «Y a n t e s p r o b a b a más c o s a s ; a h o r a y a n o tanto».

C o n c h i y R o b e r t i e n e n u n crío q u e v a p a r a c u a t r o años, y s o n c o n s u m i d o ­r e s o b l i g a t o r i o s d e t o d o lo q u e c o m ­p r a n l o s p a d r e s d e c r i o s d e c u a t r o años. E n c u a n t o a la r o p a , la n o r m a e s ésta: e l l a le acompaña a él, él le a c o m ­paña a e l la , y c a d a u n o d e c i d e po r s u c u e n t a . «En la z o n a e n q u e v i v i m o s n o h a y g r a n d e s almacenes» m e e x p l i c a C o n c h i . «Lo más p a r e c i d o sería e l híper... p e r o allí sólo c o m p r a m o s a l g u ­

n a s c o s a s , pocas». A v e c e s v i s i t a n los ras t ros , y s o n c l i e n t e s a s i d u o s d e c ie r ­t o s e s t a b l e c i m i e n t o s d e r o p a v a q u e r a . D e l a m o d a t o m a n sólo lo q u e l e s g u s t a y, además, C o n c h i t i e n e la v e n ­ta j a d e q u e s u m a d r e c o s e ; a m e n u d o sólo c o m p r a t e l a s .

C o n c h i y R o b e r v i v e n a l día. Y e s o q u e n o t i e n e n g u s t o s c a r o s . Po r e j e m ­p lo , n o g a s t a n d e m a s i a d o e n c o p a s y t o d o lo demás. Últimamente n o s a l e n t a n t o c o m o solían. E l la t i e n e afición a l a cámara d e f o t o s y R o b e r a la música: «toca el ba j o y s e c o m p r a s u s c o s a s : s u s c u e r d a s , u n a m p l i . . . U n o s «compact»... p e r o e s moderado», d i c e C o n c h i . Y , s i n e m b a r g o , n o s e p u e d e a h o r r a r . P o r q u e e l c a s o e s q u e h a y

CONCHI:

«EN EL HIPER COMPRAMOS

LECHE, ACEITE, PRODUCTOS

DE LIMPIEZA,... PERO LA CARNE,

LA FRUTA, EL PAN Y LO DEMÁS

EN TIENDAS PRÓXIMAS

A CASA».

q u e p a g a r e l a l q u i l e r y e l crédito d e l c o c h e . «Procuro n o excederme» d i c e C o n c h i , «pero t a m p o c o v o y a e s t a r c o n la s o g a a l c u e l l o . S i m e a p e t e c e c o m p r a r m e a l g o , p u e s v o y y m e lo compro».

- ¿ T ú c r e e s q u e l a s p e r s o n a s m a y o r e s s o n más a h o r r a d o r a s ? - p r e ­g u n t o .

- D e p e n d e - d i c e C o n c h i - m i s u e ­g r a sí. Y s e e c h a a reír.

JOSE MARI VICARIO: OHITURA XUMEAK

J o s e M a r i V i c a r i o k 61 u r te d i t u e t a L e z a m a k o a , A t h l e t i c e k e n t r e n a t z e n d u e n h e r r i k o a d a . E t x e a g a u r e g u n «erdigunea» ( e r r e p i d e o n d o k o e n p a -r a n t z a ) l i t z a t e k e e n t o k i t i k k i l o m e t r o b a t e r a d a u k a . E t xe h a n d i a d u , k a n p o -a l d e t i k b a s e r r i i t x u r a k o a , b a i n a , b a r r u a n s a r t u z g e r o , a p a r t a m e n t u - e t x e ba t d e l a i k u s t e n d a . B e r t a n J o s e M a r i e t a e m a z t e a ( b e h e k o p i s u a n ) e t a s e m e - a l a b a k , b e r e n e z k o n t i d e e k i n b a t e r a , b a k o i t z a k b iz i teg i ba t d u e l a r i k , b iz i d i r a .

J o s e M a r i l a n b i d e a s k o t a n a r i t u t a -k o a d a : b e r a , i z a t e z , a r g a z k i l a r i a d e n a r r e n , s a l t z a i l e ibi l i i z a n d a ; o n d o r e n , p e t r o l i o - k r i s i a z e l a e t a , l a n g a b e z i a n e g o t e a e r e s u e r t a t u z i t z a i o n ; e g u n m a n d a t a r i - l a n e t a n ar i d a L e i o a k o h i r u -

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JOSÉ MARI:

«HACEMOS UNA LISTA,

SEGÚN SE VAN NECESITANDO

COSAS, Y CUANDO VEMOS QUE

ES BASTANTE LARGA, PUES

VAMOS A LA COMPRA O

ELLA O YO, O LOS

DOS JUNTOS».

g a r r e n a d i n e k o e n e g o i t z a n . B a i n a

b e n e t a n g o g o k o d u e n t o k i a b e r e e t x a l -

d e a d a , i l o b e z e t a t x a k u r r e z i n g u r a t u -

rik, b e r a k l a n d a t u t a k o z u h a i t z e n a r t e a n

p a s e a t z e n e t a o r t u a z a i n t z e n ( i a n o r

e s k a i n d e z a k e e n p a t r i a r k a d o a r e n i rud i

h o b e r i k ) .

E m a z t e a e r i z a i n a d a e t a h o r t a z ,

J o s e M a r i k d i o e n e z , b a t a z e i n b e s t e -

a r i , «bereiz gabe», t o k a t z e n z a i o e r o s -

k e t e z a r d u r a t z e a . «Zerrenda ba t o s a -

t z e n d u g u b e h a r r a k s o r t u a h a l a e t a

n a h i k o a l u z e a d e l a e r i z t e n d i o g u n e a n ,

e r o s k e t a k e g i t e r a j o a t e n g a r a . B e r a

( e m a z t e a ) e d o n e u , e d o b i a k b a t e r a ,

a h a l d u e n a . P r e m i a z k o g a u z a r i k e r o s i

b e h a r i z a t e k o t a n , h u r b i l e k o d e n d a

b a t e r a j o a n e t a k i to . B e s t e l a , h i p e r m e r -

katura».

J o s e M a r i k a d i e r a z i d i g u n e z e m a z -

t e a k e t a b e r a k a n t z e r a k o o h i t u r a k

d i t u z t e e r o s k e t a k e g i t e r a k o a n . A d i b i -

d e z e s k a i n t z a - k o n t u e t a n : «eskaintza-

r i k b a d a g o e t a b e h a r r e z k o g a i b a t

b a d a , e r o s i e g i t e n d a . B a i n a b e h a r e z

b a d u t e z d u t e r o s t e n , z e r t a r a k o ?

L e h e n g o e g u n e a n a d i b i d e z , d e n d a r a

j o a n e t a 2 x 3 k o e s k a i n t z a m o r d o a

z e g o e n , b a i n a ia e z e r e r e e z n u e n p r e -

miazkoa». M a r k e i d a g o k i e n e z : «gehie-

n e t a n o h i z k o p r o d u k t u e t a r a j o t z e n

d u z u . . . G a u z a b e r r i r e n b a t a t e r a e t a

o n a d e l a e s a t e n b a d i z u t e , e ros i e g i t e n

d u z u p r o b a t z e a r r e n . A s k o t a n s u p e r -

m e r k a t u k o m a r k a k o a k e r e e r o s t e n

d i t u g u , o n u r a g a r r i a d e l a k o ; a n t z e k o

k a l i t a t e a e t a p r e z i o h o b e a i z a t e n b a i -

tute».

B e s t e a r lo ba t i e k i n e z , J o s e M a r i e z d a , e z , k o n t s u m o - z a l e a m o r r a t u a , a r r o p a k l u z a r o i r a u t e n d i o l a d i o . E z z a i o b a t e r e g u s t a t z e n a r r o p a e r o s t e a , e t a e m a z t e a r i u z t e n d i o a r d u r a h o r i a h a l d u e n g u z t i e t a n . A r r o p a p r o b a t -z e r a j o a n b e h a r r a i z a n e z g e r o , j o a n e g i t e n d a (ze r e r r e m e d i o ) , b a i n a sa r r i -t a n , e z t a hor i e r e , Pi l ik o p a r i p r a k t i k o a k e g i t e n d i z k i o l a k o ( j e r t s e i b a t , a l k o n -d a r a . . . ) ; j a k i n a d e n e z , e m a z t e e k o n d o t x o e z a g u t z e n d i t u z t e b e r e n e t x e -e t a k o s e n a r j a u n e n n e u r r i a k .

Ez d i r ud i J o s e M a r i a r r o p a g a r e s t i a e r a b i l t z e n d u t e n g i z o n e n e r e d u d e n i k . Ba te t i k , a r d u r a r i k e z d i o l a k o , e t a , b e s -te t ik , s p o r t - a r r o p a j a z t e n d u , b e r e b i z i -m o d u a e t a z a l e t a s u n a k b a s e r r i e t a i n g u r u a r i l o t u ta d a u d e l a k o . A s t i a l d i a n , a d i b i d e z , h o s t a l a r i g u t x i k a t e r a t z e n d i o t e s o s i k , e z b a d a L a r r a b e t z u k o r e n b a t e k e d o t a «emaztea e t a biak» a s t e -b u r u e t a n i b i l a l d i t x o r e n b a t e g i t e r a N a f a r r o a e d o E r r i o x a r a d o a z e n e t a n b i d e a n a u r k i t u t a k o o s t a t u r e n b a t e -k o e k . A r l o h o r r e t a k o g a s t u e k z e r i k u s i h a n d i a g o a d u t e a r r a n t z a r a k o , a r g a z k i -l a r i t z a k o e t a o r t u r a k o t r e s n e k i n , e d o e t x e k o k o n p o n k e t e t a r a k o ( o h i z k o a k e t a e z - o h i z k o a k , i z a n e r e , J o s e M a r i «esku onekoa» d u g u ) b e h a r d i t u e n g a u z e k i n . D i r u m o r d o a k o s t a t u k o z a i e n a , s e g u r u e n e z ( h a l a b e h a r r e z ) , u r t e k o e g i n o h i b i d a i a d a ( i a z k o a n a d i -b i d e z I n d i a r a ) . H o r i z u h u r r a k i z a n i k , e t a L a n d R o v e r r e z s a r r i t a n ib i l i ta , b e s -te la . . .

CARRERA DE OBSTÁCULOS. ESTRATEGIA DIARIA

M a r i C a r m e n e s d e V i t o r i a , y n o s e l l a m a M a r i C a r m e n . S u v e r d a d e r o n o m b r e e s o t ro , p e r o n a d i e q u i e r e sa l i r e n u n a rev i s t a d i c i e n d o q u e n o p u e d e l l evar e l t r e n d e v i d a q u e p r e s e n t a n los a n u n c i o s t e l e v i s i v o s . S u m a r i d o e s albañil. E l l a t i e n e q u e o c u p a r s e d e l h o g a r y e m p l e a r a l g o d e s u t i e m p o f u e r a d e éste, p a r a a y u d a r a l s o s t e n i ­m i e n t o d e la c a s a . L a r e a l i d a d p o c a s v e c e s e s F a l c o n C r e s t . P a r a M a r i C a r ­m e n e s u n a l u c h a t e n a z y c a l l a d a , u n a e s t r a t e g i a d i a r i a c o n l a q u e b u s c a d e n o d a d a m e n t e sa l i r a d e l a n t e y d a r a las h i jas u n a v i d a m e j o r .

M a r i C a r m e n v a a l a c o m p r a u n a v e z c a d a s i e t e días, y , f u n d a m e n t a l ­

m e n t e , la h a c e e n s u p e r m e r c a d o s d e la z o n a d o n d e v i v e , o e n u n e c o n o ­m a t o . C u a n d o e l i g e e l e s t a b l e c i m i e n t o t i e n e e n c u e n t a l a s o f e r t a s d e l a s e m a n a . L o m i r a m u c h o , y p r o c u r a ir allí d o n d e p u e d a o b t e n e r l a m i s m a c a l i d a d po r m e n o s p r e c i o . Y p a r a e s o , p a r a o b t e n e r la m i s m a c a l i d a d p o r m e n o s p r e c i o , h a y q u e m o n t a r s e u n p l a n i t i n e r a n t e d e v i s i t a s a las o f e r t a s d e más interés.

L a r o p a e n c a s a también la c o m p r a e l la . Acompaña a t o d o e l m u n d o : a s u m a r i d o , y a s u s d o s h i j a s , q u e están e s t u d i a n d o . «¿Y dónde s u e l e n c o m ­p ra r la ropa?», p r e g u n t o . «Pues la d e l a s c h i c a s d o n d e e l l a s q u i e r e n , y d o n d e s e p u e d e , c l a r o . P o r q u e a v e c e s q u i e r e n c o m p r a r e n u n s i t io y n o s e puede». «¿Y c u a n d o v a c o n e l m a r i d o , e n qué s e f i j a él y e n qué

MARICARMEN:

«ZERBAIT EROSTEAN,

PREZIOA DA LEHENENGO

BEGIRATZEN

DUDANA».

usted?» «El e n n a d a . E s o t o d o m e lo d e j a a mí».

P r e g u n t o también qué e s lo q u e t i e n e e n c u e n t a a la h o r a d e adqu i r i r la r o p a . «El p r e c i o lo p r i m e r o . Y l u e g o , si m e c o n v i e n e e n t o d o lo demás».

El p r i n c i p a l g a s t o e n c a s a d e M a r i C a r m e n , a p a r t e d e la alimentación y el v e s t i d o , p r o c e d e d e los e s t u d i o s d e las c h i c a s . E n c u a n t o a l o c i o , l a s a f i c i o ­n e s , sa l i r d e c o p a s . . . «nada, e n e s o n o g a s t a m o s . N o n o s lo p o d e m o s p e r m i ­tir».

A v e c e s , p i e n s o y o , la p u b l i c i d a d e s u n i nsu l t o , lo m i s m o q u e a l g u n o s p r o ­g r a m a s d e televisión. Y m e d e s p i d o d e M a r i C a r m e n , q u e e n r e a l i d a d s e l l a m a d e o t r a m a n e r a . •

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D E N D A R I K endci

ERREPORTAIA HONEK

AURREKOA OSATZEN DU.

ORAINGOAN DENDARIA-

REN EHIZA IZAN DA. JAKIN

NAHI GENUEN BEZEROA

GIZONA ALA EMAKUMEA

IZAN EA DESBERDINTASU-

NIK ZEGOEN BEREN

ARTEAN. GURE INFORMA-

TZAILEEN OBJETIBITA-

TEAZ ZEUK ERABAKI, IRA-

KURLE.

Texto: Mari Feli Maizcurrena Fotografías: David Aguilar J. Ereño Mikel Fraile

I B E A S : C O M P R A D O R E S D E F I N D E S E M A N A

I b e a s e s u n a t i e n d a d e alimentación, v i n o s y l i c o r e s q u e f u e f u n d a d a e n 1 9 3 3 . Nació c o m o el típico e s t a b l e c i m i e n t o d e u l t r a m a r i n o s y c o l o n i a ­l e s ; h o y e s u n a e s p e c i e d e «Delikatessen» c o n tradición.

H a y d o s «Ibeas» e n B i l b a o , u n a e n A l a m e d a d e U r q u i j o y o t r a e n L i c e n c i a d o P o z a , 2 3 , e s q u i n a c o n Erc i l l a . N o s h e m o s a c e r c a d o a e s t a última p a r a h a b l a r c o n P a b l o I b e a s , q u e t i e n e l a s i d e a s m u y c l a r a s y s u p u n t o sociológico. S u s c l i e n t e s , n o s d i c e , s o n más b i e n «de c l a s e m e d i a p a r a a r r i b a : g e n t e d e los b a n c o s y las compañías d e s e g u r o s , m a t r i m o n i o s q u e p a s a n y s o n atraídos p o r los p r o d u c t o s d e t e m p o r a d a , c o m o a l u b i a s d e l país, a n c h o a s e n la ta o t u r r o n e s . E s t a e s u n a z o n a e n la q u e h a y c a d a v e z m e n o s v i v i e n d a y más s e r v i c i o s : o f i c i n a s , c o n s u l t a s d e médicos, d e a b o g a d o s . P o r e s o , n u e s t r o c l i en te h a b i t u a l e s un h o m b r e q u e e n t r a a po r a l g u n a c o s a o c o s a s m u y concretas».

E n I b e a s , e l p o r c e n t a j e d e c o m p r a d o r e s e s m u c h o m a y o r q u e e l d e c o m p r a d o r a s . P a b l o I b e a s d e s c r i b e así a s u s c l i e n t e s : «Durante la s e m a n a , y s o b r e t o d o p o r la mañana, s u e l e n s e r m u j e r e s q u e v i e n e n a p o r f r u t a , charcutería, lácteos o u n a s g a l l e t a s p o r e j e m p l o , p o r q u e la g e n t e h a c e la c o m p r a g r a n d e e n s u p e r m e r c a d o s y n u e s t r a s t i e n d a s s e v a n q u e d a n d o p a r a lo q u e n o s o t r o s l la­m a m o s " las f a l t as " , c o m p r a s m u y c o n c i s a s y d e última h o r a . Po r las t a r d e s , y s o b r e t o d o v i e r n e s y sábado, l os c o m p r a d o r e s s o n h o m b r e s q u e v i e n e n a p o r u n d e t e r m i n a d o v i n o , u n p i m i e n t o e s p e c i a l . . . S o n c o m p r a s d e c a p r i c h o , n o d e a b a s t e c i m i e n t o . Quizás v a n a c e n a r e n c a s a e n v e z d e ir a c e n a r f u e r a y e n t o n c e s a d q u i e r e n u n a p e r d i z e s t o f a d a o u n q u e s o e s p e c i a l y, s o b r e t o d o , u n v i n o o u n l icor. N o r m a l m e n t e -también e s t o está m u y d e f i n i d o - e l h o m b r e m i r a m e n o s q u e la m u j e r , o s e a , v a p e n s a n d o más e n lo q u e q u i e r e y n o e n lo q u e c u e s t a . L a m u j e r t i e n e e n c u e n t a el p r e s u p u e s t o . También d e b o d e c i r q u e e s t e t i po d e c l i e n t e q u e s e a c e r c a a po r un fo ie , u n a s a l c a c h o f a s , u n a v e n t r e s c a d e b o n i t o o u n a m e n e s t r a d e v e r d u r a s d e N a v a r r a , e s c a s i s i e m p r e u n a s i d u o d e l establecimiento».

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m i s m o q u e las p l a z a s y los r e c o v e c o s m o n u m e n t a l e s , la c a s a «Los Chicos» e s , p o r t a n t o , la t r a d i c i o n a l miscelánea d e a l i m e n t o s y e l t i p i s m o d e las t i e n d a s «de t o d a l a v ida», co r t s u e f l u v i o «entrañable», q u e diría u n cu rs i a d i c t o a los tópicos.

Aquí h a b l a m o s c o n José María Pérez, e l a c t u a l dueño. S u s c l i e n t e s , g e n t e s d e V i t o r i a «de t o d a la vida» lo m i s m o q u e la c a s a , más a l g u n o s traí­d o s p o r la c a p i t a l i d a d r e c i e n t e d e la población, c o n f i r m a n la t e n d e n c i a q u e y a había señalado eldueño d e I B E A S e n B i l b a o , p e r o c o n m a t i c e s más r o t u n d o s . E n la c a s a M a x i m i n o Pérez, las d i e n t a s d e la z o n a p a s a n a h a c e r s u s c o m p r a s d e alimentación h a b i t u a ­l e s , y l o s h o m b r e s , básicamente, «a p o r botellas»; q u e si u n a d e v in i t o , q u e si u n a d e w h i s k y . . . José María Pérez haría e l a g o s t o s i p u s i e r a u n a d e s t i l e ­ría.

A U Z M E N D I : G I Z O N E Z K O E N A S K A P E N A R E N A L D E

A u z m e n d i D o n o s t i a k o A s k a t a s u n a -r e n H i r i b i d e a n d a g o e n g i z o n e z k o e n -t z a k o a r r o p a - d e n d a d a . S a n t i A u z -m e n d i b e r a e r e a s k a t a s u n a r e n a l d e -k o a d u g u e t a , b e r e i r i tz iz , g i z o n e z k o e k a s k a t a s u n u r r i a d u t e j a n t z i b e h a r d u t e n e r r o p a a u k e r a t z e r a k o a n . G e h i e n e t a n , d e n d a r a d o a z e n e a n , l a g u n e n b a t e k i n , e m a k u m e z k o l a g u n b a t e k i n h a i n z u z e n e r e , j o a t e n d i r a , e t a e m a k u m e -l a g u n h o r i e k g i z o n a r e n i n i z i a t i b a e r a -g o z t e n d u t e l a d i o , b e r e z d a g o k i e n a r l o e z a g u n e a n b a l e u d e b e z a l a ( S a n t i k e u s k a l «matriarkado»ari b u r u z k o a i p u ba t e g i n o n d o r e n , g i z o n a k e m a k u m e a k b a i n o e r r a z a g o k o n f o r m a t z e n d i r e l a e t a e m a k u m e e k e z d i e t e l a b e r e n i r i -t z i e i j a r a m o n i k e g i t e n d i o , e t a h o r i e z o m e n d a b i d e z k o a ) . «Gizonezkoek», S a n t i a g o A u z m e n d i k d i o e n e z , «azka-r r a g o a u k e r a t z e n d u t e ; d e n d a n s a r t u , z e r b a i t g u s t a t u e t a e r o s i e g i t e n d u t e . E m a k u m e z k o e k b e h i n e t a b e r r i r o b e g i -r a t u b e h a r i z a t e n d u t e , h a l a e r e , e z p e n t s a d e n b o r a g e h i a g o e m a n a r r e n h o b e t o a u k e r a t z e n dutenik...»

M A X I M I N O PÉREZ: E N E L C E N ­T R O D E V I T O R I A

L a c a s a «Los Chicos», q u e e n r e a ­l i dad s e l l a m a M a x i m i n o Pérez, e s u n e s t a b l e c i m i e n t o d e c o m e s t i b l e s e n e l c e n t r o d e V i t o r i a , c o n o c i d o p o r la c a l i ­d a d d e s u s p r o d u c t o s . L u g a r f a m o s o e n t r e l o s s a b e d o r e s d e r i n c o n e s , lo

^ ^y^fy A X I M I N O ^

PEREZ: «EMAKUMEAK

3 JANARIAK EROSTEN 3

DITUZTE. GIZONEZ-

S KOAK, NORMALEAN, g

EDARIAK BAKARRIK».

I Z K U T U K O B E R R I - E M A L E A

B i l b o i n g u r u k o a u z o b a t e a n , j o a n d e n m e n d e a n z e l a i a ( o r t u a e t a b a s o a ) b e s t e r i k e z z e g o e n h o r i e t a k o b a t e a n d a g o e n d e n d a b a t e r a j o a n g i n e n . G i z o n e z k o n a h i z e m a k u m e z k o h e l -d u a k j o a t e n d i r e n e t a k o a r r o p a - d e n d a d a . H a n d i a d a e t a her r i t x i k i e t a k o d e n -d e n a n t z a d u , d e n e t a r i k d a g o , d e n a o s o t x u k u n : t r a j eak , s p o r t - a r r o p a , g i z o -n e z k o n a h i z e m a k u m e z k o e n t z a k o j a n t z i a k , a p a i n g a r r i a k , k ink i l e r i a -sa i l a . . . E m a k u m e z k o e n s a i l e k o ( e z d e z a l a i n o r k t x a r t z a t h a r t u ) m a h a i a n d a g o e n e m a k u m e a r e n g a n a j o d u g u e t a h o n e k ( h a r r i g a r r i a b e n e t a n ) n a g u s i a r e n g a n a b i l d a t z e n g a i t u : g i z o n e z k o a b e r a . N a g u s i a k e z d u i z e n i k j a k i t e r a e m a n n a h i , e z t a d e n d a r e n a e r r e p o r t a i a n a g e r t z e r i k e r e . E s a n z u e n e z , e r o s k e -t a k e g i t e r a k o a n g i z o n e n e t a e m a k u -m e e n a r t e a n d a g o e n a l d e r i k n a b a r i e n a h o n a k o h a u l i t z a t e k e : «Emakumez-k o e k b e h i n e t a be r r i r o b e g i r a t z e n d u t e ; g i z o n e k , o r d e a , a z k a r r a g o a u k e r a t z e n d u t e . E m a k u m e z k o e k g o n a b a t j a n t z i e t a o n d o d a t o r k i e l a i kus i a r r e n , b e s t e h o g e i g e h i a g o p r o b a t u b e h a r i z a t e n dituzte».

- E t a g i z o n e z k o a k , b a k a r r i k a l a l a g u n a r e k i n e t o r t z e n d i ra . . . ?

- E m a z t e e k i n e t o r t z e n d i r a , e t x e a n b e r e k a g i n t z e n d u t e e t a , h o r r e l a e z d u t e «a z e r g a u z a i t xus ia e r o s i duzun» e n t z u n beha r r i k . . .

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- Z e i n e k b e g i r a t z e n d i o g e h i a g o d i rua r i ?

- E m a k u m e z k o e k , e m a k u m e a k «zekentxoagoak» d i r a . G i z o n a k d e n -d a n s a r t u , z e r b a i t g u s t a t u e t a e r o s i e g i -t e n d u t e .

H a l a e r e , g u r e i z k u t u k o b e r r i - e m a -l e a k o n a r t u z u e n e z , e m a k u m e z k o e k «gehiago d a k i t e a r r o p a kontuetan», b a i n a «gizonak g e r o e t a g e h i a g o i kas -t e n a r i d i r a , g e r o e t a g i z o n g e h i a g o k d a k i h a l a k o j e r t s e a b e s t e a b a i n o h o b e t o d a t o r k i e l a . e.a.». E z d u b e z e r o e m a k u m e z k o a k h a s e r r e t z e r i k n a h i , s e g u r u e n e z , e r a b a k i t z e a a s k o k o s t a -t z e n b a z a i e e r e , a z k e n e a n e r a b a k i g a r r a n t z i t s u a k , e d o u g a r i a k b e h i n t z a t , h a r t z e n d i t u z t e l a k o . H o r t a z , b a d a e z -b a d a , h o b e i zen i k e z a i p a t z e a .

L A C O M P R A E N P A M P L O N A

En P a m p l o n a , e l dueño d e U l t r a m a ­r i n o s Ibáñez n o s e x p l i c a q u e e n s u t i e n d a n o e n t r a n m u c h o s h o m b r e s . El s u y o e s un e s t a b l e c i m i e n t o d e a l i m e n ­tación g e n e r a l q u e s e n u t r e d e u n a c l i e n t e l a f i j a d e a m a s d e c a s a d e los a l r e d e d o r e s . C u a n d o c a e p o r allí algún e l e m e n t o d e s e x o m a s c u l i n o , v a a h a c e r la c o m p r a , e x a c t a m e n t e c o m o h a c e n e l l as . María G a r i j o , d e U l t r a m a ­r i n o s G a r i j o , o p i n a i g u a l . S u t i e n d a está e s p e c i a l i z a d a e n la v e n t a d e f r u t a , v e r d u r a y p r o d u c t o s d e l c a m p o , y n o e s r a r o v e r p o r allí a u n señor c o n la l i s t a d e la c o m p r a e n l a m a n o . «Muchas veces», d i c e María, «vienen d e p a r t e d e la mujer». C o m o e n U l t ra ­m a r i n o s G a r i j o v e n d e n también p a s t a s y m i e l d e v a r i a s c l a s e s , p r e g u n t o s i e l l as o e l l os s o n más a f i c i o n a d o s a los c a p r i c h o s . María c r e e q u e , a u n q u e los h o m b r e s «tenían f a m a d e c o m p r a r más, h o y están m u y b i e n o r g a n i z a ­dos».

O R : «NO HAY

MUCHA DIFERENCIA

ENTRE CHICOS Y CHI­

CAS A LA HORA DE ELE­

GIR LA ROPA».

F O U R Y O U N G P E O P L E

G a s t e i z e r a , o r a i n g o a n e r e , P o s t a s k a l e k o 6 . z e n b a k i r a i n g u r a t u e t a M o n t s e , F O R e k o d e n d a r i a r e k i n h i t z eg i n d u g u . F O R , h a r r i t z e k o a b a d a e r e , o n d o e r r o t u t a k o d e n d a b e r r i a d u g u , g a z t e - d e n d a «betikoa», a ld i o r o b e r r i -t z e n d e n s p o r t - a r r o p a z a l e e n t z a k o a . F O R e k o b e z e r o a k , M o n t s e k e s a n d i g u n e z , 15 u r t e ta t i k 3 0 e t a p i k o u r t e -t a r a b i t a r t e k o a k d i r a (ba i b a t z u k e ta ba i b e s t e a k t e l e b i s t a k o s e r i e b a t e t a r a k o p e r t s o n a i a e g o k i a k ) . H o r r e l a k o d e n d e -t a n g e r t a t z e n d e n a r e n b e r r i j a s o t z e n s a i a t u g a r a .

B a d a , h o n a k o h a u d a g e r t a t z e n d e n a : e z d a g o a l d e n a b a r i r i k n e s k a -m u t i l e n a r t e a n a r r o p a e r o s t e k o o r d u a n : m u t i l e k «ondotxo d a k i t e z e r n a h i duten», e t a b a i b a t z u e k e t a b a i b e s t e e k m o d a r i j a r r a i t z e n d i o t e . M u t i -lak, s a r r i t a n , n e s k a r e n b a t e k i n e t o r t z e n d i r a ( e m a z t e g a i a , l a g u n a e d o e m a z -t e a ) , b a i n a h o r r e t a n e r e e z d a g o a l d e hand i r i k , i zan e r e , n e s k a k s e n a r g a i a r e -k i n n a h i z n e s k a r e n b a t e k i n j o a t e k o a u k e r a b a d u t e , m u t i l e k e r e g a u z a b e r a e g i t e n d u t e , e t a a s k o t a n m u t i l h u t s e z o s a t u t a k o t a l d e a k ib i l t zen d i r a e r o s k e -

t a k e g i t e n . B a t z u e t a n , a u k e r a k e t a n b i k o t e a r e n g a n e r a g i n h a n d i a d u t e n e m a k u m e z k o a k a g e r i b a d i r a e r e , ez d a o h i z k o a i z a t e n . D e s b e r d i n t a s u n a k ? «Emakumeek z a l a n t z a h a n d i a g o a k dituzte», a z a l d u d i g u M o n t s e k , «eta g i z o n e z k o a k k l a s i k o a g o a k dira».

- E t a o r d u b e t e ba te t i k b e s t e r a ibi l iz z o r a t z e n z a i t u z t e t e n h o r i e k , g i z o n e z -k o a k a l a e m a k u m e z k o a k i z a t e n d i r a?

- E m a k u m e a k - e r a n t z u n d i g u M o n t s e k - i n o l a k o z a l a n t z a r i k g a b e .

C L I E N T E S D E L C L U B D E L A B U E N A M E S A ( S O L O H O M B R E S )

En D o n o s t i a , h e m o s h a b l a d o c o n Lucía Frías, d e C o m e s t i b l e s Lucía Frías, u n a t i e n d a q u e está e n P u e r t o 2 4 y q u e l l e v a allí, según s u dueña, «más d e c i e n años», a u n q u e h a i d o c a m b i a n d o d e n o m b r e según c a m ­b i a b a d e dueño. C o m o c u a l q u i e r t i e n d a d e alimentación d e e s t a s c a r a c ­terísticas, la d e Lucía t i e n e u n a c l i e n ­t e l a e s t a b l e e n l a v e c i n d a d , y g r a n p a r t e d e e s t a c l i e n t e l a está c o m p u e s t a p o r h o m b r e s q u e «vienen a c o m p r a r p a r a las s o c i e d a d e s gastronómicas». ¿Qué e s lo q u e c o m p r a n ? D e t o d o . «Pan, q u e s o s , c h o r i z o s , f r u t a . . . L a s c o s a s q u e s e l l e v a n h a b i t u a l m e n t e p a r a e s t a s sociedades». L a d i f e r e n c i a f u n d a m e n t a l e n t r e l a s d i e n t a s y l o s c l i e n t e s d e Lucía Frías e s q u e e l l a s c o m p r a n p a r a c a s a , e l l os p a r a los t x o -k o s , y Lucía Frías t i e n e la s u e r t e d e h a b e r s e e s t a b l e c i d o e n u n e m p l a z a ­m i e n t o l i t e r a l m e n t e r o d e a d o d e t x o k o s . L a s pequeñas t i e n d a s c o m o la s u y a v a n e n c o n t r a n d o s u e s p a c i o e n e s t e m u n d o n u e s t r o d e h i p e r m e r c a d o s por ­q u e o f r e c e n c a l i d a d y tradición, i ng re ­d i e n t e s básicos p a r a m a n t e n e r , p o r e j e m p l o , e s o s c l u b e s m a s c u l i n o s d e l p l a t o y la c a z u e l a . •

25

oly\3C\A FRIAS: «EMA-

KUMEEK ETXERAKO

BEHAR DUTENA EROS-

TEN DUTE. GIZONEZ-

KOAK TXOKOETA-

RAKO».

Page 28: CONCEPCIÓN ARENAL: BORROKA FEMINISTAREN …€¦ · con los estados miembros en materia ... Angeles Rivera Carlos Villagrán ... Coeducar jugando María José Urruzola Pág. 8

D ROGADICCION • F EMENINA:

UN PROBLEMA EN

AUMENTO

Texto: Jesús A. Pérez de Arróspide (Secretario General de

Drogodependencias. Gobierno Vasco)

K u s k a l G o h c r u u k o D r o j r a G a i e t a r a k o I d a z -

k a r i \ a i i u s i a k l i o n a k o h a u e s a l e n d i g u

o n d o k o a r l i k i i l i i a n : " A z k e i i a l d i h o n c t a i i Kus -

k a d i n c / i i n d a k o z c n h a i t i k e r k e t e k e r a k i i s l e n

d i f i u t c c i i i a k i i m c a k «jcro c t a l i u i ' h i l a i r o d a u -

d c l a h e r c n h i z i i i i o d u a n «jizarlean nai rns i d i r e n

o l i i l u r c l a t i k : h o r r c k c s a n n a h i d u c m a k i i -

m c a k < i i zonczkocn o h i l u r c t a r a a r i d i r c l a h u r -

h i l l z c n "

O h i l u r a h o r i c n h a r r u a n d ro< jak h a r t z c a c r c

s a r l z c n d c n c z , c j i i l c a r c n h a i i s n a r k c l a h i d c

h o n c l a l i k d o a : a d i n i n i s l r a z i o a k c ta «jizartcak

a z l c r t u h c h a r k o d u l c c i i i a k i i i n c a k j j a u r e j j i i n

• r i i rc f i i z a r t c a i i d u c n j a r r c r a c l a c i i i a k i i i n c c i i

c l a «lizoncn a r t c k o h c r d i n l a s i m a k n o r a i ra ra -

i u a t / . a i i . c i i i a k u i i i c c i i «rizarlcrat'/ea cz d a d i n

pasa j r i z o n c z k o c n d r o i r a z a l c l a s i i i i m a i l a h c r -

d i i i l z c l i k .

Page 29: CONCEPCIÓN ARENAL: BORROKA FEMINISTAREN …€¦ · con los estados miembros en materia ... Angeles Rivera Carlos Villagrán ... Coeducar jugando María José Urruzola Pág. 8

La h i s to r i a d e l c o n s u m o d e d r o g a s r e v e l a , c o n c o n t u n d e n c i a , q u e

e l a c c e s o a las d r o g a s y, p o r c o n s i g u i e n t e , s u s e f e c t o s , h a s i d o

u n a p a u t a cu l t u ra l r e l a c i o n a d a c o n la búsqueda de l éxito, d e la

a v e n t u r a , d e la i d e n t i d a d a l m a r g e n d e la «norma» y, cómo n o ,

d e la c u r i o s i d a d p o r d e s c u b r i r lo q u e d a b a d e sí, t a n t o la d r o g a

c o m o s u s e f e c t o s . T o d o s e l l os fenómenos q u e h a n ido a p a r e c i e n d o

e n las e d a d e s d e 15 a 18 años, c u a n d o la v i d a c o m i e n z a a p l a n t e a r

tantísimos e n i g m a s y re tos .

E n n u e s t r a c u l t u r a d e la década d e los 7 0 e s t e fenómeno h a s i d o

p a t r i m o n i o de l c o m p o r t a m i e n t o de l varón y, e n c o n t r a d e la lógica d e

las matemáticas q u e re f l e jan q u e más d e l 5 0 % d e n u e s t r a s o c i e d a d

e s f e m e n i n a , p o r c a d a m u j e r d r o g a d i c t a h a h a b i d o 3 h o m b r e s d r o -

gadíctos.

V i s t a la autodestrucción q u e el c o n s u m o d e d r o g a s p r o d u c e , s e

p u e d e p e n s a r q u e e s u n d o n d e D i o s o u n a s u e r t e l oca e l h e c h o d e

q u e la m u j e r h a y a p a d e c i d o , p o r d e c i r l o d e a l g u n a m a n e r a , m u c h o

m e n o s q u e e l varón, la e p i d e m i a d e d r o g a s q u e asoló e l País

V a s c o . P e r o t a m p o c o habría q u e o l v ida r , y p o r lo t a n t o , podría t e n e r

algún interés, e l análisis d e las c a u s a s p o r las q u e la m u j e r c o m o

c o l e c t i v o n o h a p a r t i c i p a d o d e e s a dinámica cu l t u ra l d e l varón. C a s i

s e g u r o q u e e l lo podría se rv i r p a r a de f in i r las políticas d e prevención

q u e e s n e c e s a r i o p o n e r e n m a r c h a e n la próxima década.

E n l os últimos años, las i n s t i t u c i o n e s n o s e s t a m o s e n c o n t r a n d o

c o n fenómenos q u e n o s están p r e o c u p a n d o p r o f u n d a m e n t e r e l ac i o ­

n a d o s c o n la m u j e r y las d r o g a s . C u a n d o la O . M . S . e s t i m a q u e 13

m i l l o n e s d e m u j e r e s s e infectarán d e S i d a a f i n a l e s d e s i g l o y q u e la

m u j e r e s más v u l n e r a b l e a l S i d a q u e e l h o m b r e , n o p o d e m o s d e j a r

d e p l a n t e a r n o s , los e l e m e n t o s q u e c o n f i g u r a n la e s p e c i f i c i d a d d e

s e r m u j e r y s u relación c o n e l m u n d o d e las d r o g o d e p e n d e n c i a s .

L o s e s t u d i o s h e c h o s r e c i e n t e m e n t e e n E u s k a d i s o b r e e l c o n ­

s u m o d e d r o g a s re f l e jan c l a r a m e n t e q u e «las m u j e r e s s e v a n a c e r ­

c a n d o a los m o d o s d e v i d a d o m i n a n t e s e n la s o c i e d a d , lo q u e q u i e r e

dec i r , d e h e c h o , a c e r c a r s e a los m o d o s d e v i d a d e los c h i c o s . S e

podría dec i r , a u n q u e n o p u e d e todavía e q u i p a r a r s e e l c o n s u m o de l

c h i c o y d e la c h i c a , q u e el fenómeno d e inserción s o c i a l d e la m u j e r

e n la s o c i e d a d v a s c a está p r o v o c a n d o c a m b i o s e n la relación

m u j e r - c o n s u m o d e d r o g a s y a peo r . E n el c a s o d e l t a b a c o la s i t u a ­

ción e s todavía más p r e o c u p a n t e , d a d o q u e t e n e m o s u n 6 3 , 8 % d e

n o f u m a d o r a s (población j u v e n i l ) f r e n t e a l 7 0 , 4 % d e c h i c o s n o f u m a ­

d o r e s .

E s t a b r e v e reflexión n o s l l eva a p l a n t e a r n o s , a t o d o s , a d m i n i s ­

tración y s o c i e d a d , la n e c e s i d a d d e a n a l i z a r el c o m p o r t a m i e n t o d e

la m u j e r e n n u e s t r a s o c i e d a d y a de f i n i r c o n c l a r i d a d y d e t e r m i n a ­

ción cuáles s o n los o b j e t i v o s , l o s m e d i o s y e l c a m i n o p a r a q u e el

e s f u e r z o y el t r a b a j o po r la emancipación d e la m u j e r y s u p r o c e s o

d e integración soc i a l e n n u e s t r a s o c i e d a d , e n i g u a l d a d d e c o n d i c i o ­

n e s c o n e l h o m b r e , n o c o n l l e v e la h i p o t e c a y e l d r a m a d e lo q u e la

drogadicción p u e d e s u p o n e r p a r a la p e r s o n a , e l c o l e c t i v o , la s o c i e ­

d a d . P o s i b l e m e n t e , c o n e s t a reflexión e s t a m o s o b l i g a d o s a rede f i n i r

e i m p l e m e n t a r n u e v o s e s f u e r z o s y p r o g r a m a s d e prevención.

El movimiento feminista

debo, con urgencia, clarificar

y prevenir los errores de

muchas mujeres que , por

conseguir la emancipación,

asumen roles y comporta­

mientos do una sociedad auto-

destructiva

Solamente una voluntad y

decisión y decisión de la pro­

pia mujer como colectivo y

como persona, puede cam­

biar las tendencias de la pro­

gresiva introducción de la

mujer en el consumo de dro­

gas y, por tanto, de sus terri­

bles consecuencias

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POIOGRAI

70-80 hamarkadan Estatu Batuetako Mugimendu Feminista bitan zatitu zen gai hau dela eta. Batzuk, «pornografiren kontrako feministak» deitzen ziren; besteak, «zentsuraren kontrakoak», zeren eta kontua ez baitzen -z ioten-pornografiaren alde ala kontra egotea soilik, baizik eta kontra egoteak ekar zitzakeen ondorioak aztertzea. Gure artean ere, eztabaida hangoa bezain sutsua eta aberatsa ez izan arren, askotan entzun ditugu gai honi buruzko iritziak. Aldizkariaren atal honetan, beraz, oraingoan pornografiaren kontrako eta zentsuraren kontrako, edo batzuk hala nahi badute, pornografiaren aldeko bi iritzi bildu ditugu. Irakurleak du azken hitza.

Fotografía: Gorka López Calleja

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Periodista

Hace unos meses un aduanero de cierto país asiático puso

minuciosas dificultades a un turista español en el momento de

cruzar la frontera, y no porque el viajero estuviera incluido en

alguna lista negra de conspiradores internacionales o por que se

hubiera detectado en su equipaje un cargamento de alucinóge-

nos abominables, sino por algo mucho peor: aquel sujeto de la

camisa hawaiana era en realidad un traficante de pornografía

dura. Ante la mirada estupefacta del turista apareció la prueba de

su tráfico indigno, una reproducción de la Maja Desnuda pintada

por un tal Francisco de Goya y Lucientes, malhumorado y más

bien sordo artista aragonés del siglo pasado. Todos los intentos

del turista para convencer al funcionario de que la lámina en

cuestión era una obra maestra del arte universal y no la hoja per­

dida de un almanaque de camionero fueron inútiles. El obsceno

objeto fue requisado y su propietario tuvo que soportar todo tipo

de inconvenientes en la aduana, entre los cuales no fue el menor

el de saberse considerado un guarro por la autoridad compe­

tente.

Hace aún menos tiempo, los sectores más conservadores

del partido cristiano-demócrata alemán exigieron la prohibición

de los conciertos que la cantante Madonna tenía previsto inter­

pretar en el territorio de la República. La acusación no admitía

matices: el espectáculo de la autora de «Like a virgin» era una

muestra intolerable de pornografía dura y ofendía la casta

mirada de los jóvenes alemanes. Los políticos demostraron de

esa manera algo especialmente asombroso, que se puede estar

incluso a la derecha del partido cristiano-demócrata, sin padecer

aparentemente ningún transtorno psíquico. Lástima que el doc­

tor Freud ya no esté entre nosotros para estudiar semejante fenó­

meno.

Algo muy parecido le ha pasado a Madonna por tierras de

Israel, donde un sanedrín de barbados y circunspectos rabinos

integristas han clamado, como en los buenos tiempos de la

hoguera y el potro, palabras tan sonoras como blasfemia y abo­

minación al enterarse de la presencia de la picara rubia. Y sin

irnos tan lejos, basta echar un vistazo perplejo al documento

emitido por los obispos españoles acusando a la programación

televisiva nacional de estimular a los niños para que pellizquen

el trasero a las señoras, aberración sexual especialmente abyecta

a los ojos de sus eminencias reverendísimas. Hasta dónde puede

llegar el candor autista de los clérigos, y prefiero hablar de can­

dor a mencionar otras peculiaridades más inquietantes.

Acusaciones de obscenidad y pornografía las han recibido

«Madame Bovary» de Flaubert, «El amante de lady Chatterley»

de Lawrence, «El último tango en París» de Bertolucci, algunas

portadas de discos de los Rolling Stones, letras de canciones de

los Beatles, nebulosas fotografías de Hamilton y hasta anuncios

de lencería íntima femenina. Los censores del Vaticano,

supongo que también para evitar que la curia sucumbiese a la

Abogada y coord inadora del Gabinete para la Mu je r del Part ido Femin is ta

A finales de los años 70 y principio de los 80 me preocupé

especialmente por estudiar la problemática de la prostitución y

de la pornografía. Eran dos temas de continuo debate en el seno

del Movimiento Feminista.

La lectura de la autobiografía de la prostituta Jeanne Cor-

delíer («La escapada») y de diversas entrevistas a Linda Love-

lace, protagonista de la película pornográfica por excelencia

«Deep Throat» («Garganta Profunda») me impactaron terrible­

mente. Ambas describían muy crudamente las condiciones de

esclavitud en que realizaron sus respectivos «trabajos», así

como la imposibilidad de abandonarlos libremente, a causa de

las amenazas de muerte que recibían.

En febrero de 1982, desde el Partido Feminista, iniciamos

una campaña contra el llamado «porno-duro», a raíz de la apro­

bación en nuestro país de la legislación que permitía la exhibi­

ción de películas de sexo-violencia. Y comencé a colaborar en la

organización de mesas redondas, coloquios y debates. A realizar

encuestas, publicando sus resultados. Y a participar en progra­

mas de radio y de televisión. En esas actividades conocí, traté y

discutí con las «profesionales» del sexo: prostitutas y actrices de

cine y fotos pomo.

El principal argumento que esgrimían, tanto las «trabajado­

ras del sexo» como los hombres que defendían esas dos activi­

dades, era fundamentalmente «la libertad individual» para elegir

el trabajo a desarrollar. También, que no era más explotado que

trabajar en una fábrica, mientras que, por el contrario, era mucho

más lucrativo. Aunque en privado las mujeres compartían mis

argumentos (sobre la dificultad para salir del negocio, sobre las

mafias que las controlan y la violencia que ejercen contra ellas).

QUE ES: DIFERENCIAS ENTRE PORNO-DURO Y

PORNO-BLANDO

Escribe la profesora universitaria estadounidense Francés

Patai en la revista «Poder y Libertad» n.° 14: «Pornografía tiene

su raíz en las palabras griegas "porne" (prostituta o mujer cau­

tiva) y "graphos" (escribir o describir). Eso significa poder para

los hombres y desigualdad para las mujeres. Los hombres son

los amos con derecho a sojuzgar, a degradar, a usar la violencia

contra las mujeres y a utilizarlas como estímulo y entreteni­

miento sexual».

Pero vayamos a establecer esas diferencias. El PORNO-DURO es una producción sin argumento, en el que se dan tortu­

ras, palizas, esclavitud, violaciones continuas y hasta salvajes

asesinatos contra mujeres y niñas/os. Y en ocasiones, tal como

han denunciado reiteradamente diversos grupos feministas y

organismos internacionales, esas imágenes se han cometido de

forma real. Se viola anal, vaginal y guturalmente a las mujeres.

Solos, en grupo, por animales o con objetos. Se esparce semen

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tentación de pellizcar las nalgas a las damas, ordenaron ocultar

los obvios genitales de los personajes de la Capilla Sixtina, y

cualquier conocedor de la historia de Hollywood sabe de los

estragos causados por las tijeras inclementes cortando besos,

caricias y contoneos seductores. El delito era siempre el mismo,

se utilizara o no el término maldito: material pornográfico. De

ahí la necesidad inmediata de proteger la inocencia de la ciuda­

danía impidiendo que la ponzoña envilecedora le alcance.

Este somero repaso a la historia de la estupidez humana va a

servirnos para despejar una de las claves de tan espinoso

asunto; una fotografía, un cuadro una película, una novela

o una canción, son pornográficas sólo si alguien decide que

lo son. Cualquier objeto será considerado pornográfico

dependiendo de la apreciación arbitraria del individuo que lo

contempla. Si por el contrario se trata de alguien con poder del

tipo que sea, el asunto es mucho más grave. El aduanero asiático

puede confiscar el cuadro de Goya, el alcalde alemán puede sus­

pender el concierto de Madonna, el rabino con barba en la cara y

en el cerebro puede incitar al boicot violento del espectáculo, el

Objetu bat, dela argazkia, koadroa edo pe l iku la , pornograf ikoa izango da baldin eta ikusleari hala iruditzen bazaio.

productor puede destrozar la película y el editor dejar irrecono­

cible la novela después de podarla con el lápiz rojo. Muy grave

si se tiene en cuenta que no hay ley ni reglas objetivas que deter­

minen qué debe entenderse por obsceno o pornográfico y qué

no. Recuerde usted aquel hilarante chiste de Perich en el que una

mujer solicita angustiada a su amante en la cama que le jure que

lo que están haciendo es sólo erotismo y no pornografía.

De un tiempo a esta parte se observa una desconcertante

coincidencia entre los puritanos químicamente puros y ciertos

sectores del feminismo en su relación con el fenómeno. Las

excusas son distintas, por supuesto, pero no es fácil rastrear en

ambos casos las huellas del mismo recelo judeo-cristiano frente

a la exhibición del cuerpo. Lo que está claro es precisamente que

ni unos ni otras tienen nada claro dónde ubicar las fronteras, de

modo que son partidarios de optar por el remedio más simple,

que es también el más rudo: prohibamos lo sospechoso de inme­

diato para no perder el tiempo en dilucidar si es realmente cul­

pable y de qué diablos es culpable.

30

sobre el rostro, el cuerpo o dentro de la boca de la mujer. Y ella,

siempre dispuesta, entusiasta, solícita, sumisa y ardiente, dis­

fruta con ello.

El resultado de la visión de esas imágenes (o de la descrip­

ción, si se trata de literatura) debe producir excitación, goce, pla­

cer. En suma, se trata de disfrutar con la violencia. Para quien

tenga un mínimo de sensibilidad resulta imposible hacer abs­

tracción de los sufrimientos y de la humillación de las personas

que han realizado las imágenes. Como escribe Lidia Falcón, en

la misma revista «Poder y Libertad» «el porno se realiza con

seres humanos, que son el material imprescindible».

«Existen enormes evidencias (tanto en la anécdota como en

la investigación científica) que indican que la conducta agre­siva se aprende, y que el efecto acumulativo de los* mensajes

misóginos de la pornografía, condicionan culturalmente a los

hombres para repetir dicha conducta. El marcado aumento de la

pornografía violenta coincide con el aumento en todo el mundo

de los delitos violentos contra la mujer en la vida real y en todos

los estratos socio-económicos» sigue afirmando Francés Patai, a

la vez que ofrece escalofriantes datos de EE.UU.

La feminista alemana Alice Schweitzer, directora de la

revista «EMMA», afirma sobre el porno-duro: «Ya no les basta

con ponernos medias de red, escote y orejitas de conejo. Ahora

nos tienen que atar, torturar y matar». Y David S. Wle, editor de

5 revistas pornográficas en EE.UU. dice «a partir de los años 80,

el porno se ha endurecido como respuesta al avance del Movi­

miento Feminista, ya que los hombres prefieren dominar y no

ser iguales a las mujeres».

EL PORNO BLANDO: La producción de material porno­

gráfico que precisa imprescindiblemente de seres humanos para

realizarse muestra machaconamiente miembros sexuales en

todas las posturas posibles. Es, al igual que el porno-duro, una

producción sin argumento, aunque con menor grado de violen­

cia. Imágenes de reiterada insistencia, que trocea hasta la sacie­

dad órganos sexuales en primeros y burdos planos. Y posturas

contorsionistas más propias de un circo que de deleite amatorio.

as mujeres también aquí son utilizadas como objeto para el

placer, sin tener en centa sus deseos y su propia sexualidad.

Tragar un pene de 20 cms. hasta las amígdalas (como ocu­

rría en «Garganta Profunda») suprimiendo el reflejo del

vómito, o aceptar entre ardores y sonrisas el riego con

semen de la cara o en la boca, no resulta ser una actividad pla­

centera para quien la padece. Aunque el porno así quiera pre­

sentarlo.

Muchas mujeres, al acudir a nuestra consulta en el Gabi­

nete PARA LA MUJER, confiesan con vergüenza que son obli­gadas por su marido/compañero a prácticas que ellas no desean,

y que les resultan repugnantes o dolorosas, mientras que éstos

las acusan de «extrañas» por no disfrutar con una actividad que

a las actrices del porno parece resultarles tan placentera.

«No tengo ningún apetito sexual. Asco. Eso siento. Cuando

me acarician. No hay nada más repulsivo, más babeante que un

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En cierta ocasión me mostré en una comparecencia pública

radicalmente en contra de la formación de sombrías comisiones

de control en las que el papel de dirigente le corresponde siem­

pre a un voyeur con mala conciencia, y fui acusado por una exal­

tada feminista de ofender con detallada premeditación la digni­

dad de la mujer. Lo siento, pero en la ira volcánica de mi

interpelante vi concentrados los mismos reflejos puritanos del

rabino integrista indignado por la coreografía incitante de

Madonna, pero disfrazados de otra cosa.

Opté por relatar el argumento de un breve y hermoso cuento

de Graham Greene. Un hombre regresa al bosque donde

jugó al amor con una chica cuando eran niños. El hombre

recuerda entonces que escondió un dibujo en el hueco de

un árbol y que en el dibujo aparecían el y ella en trazos

más bien bastos, desnudos y abrazados. En efecto, en el hueco

aún está el papel amarillo y ajado, al contemplarlo tanto tiempo

después, todos los prejuicios y frustraciones acumulados en su

vida de adulto asoman a sus ojos y lo que a los doce años le pare­

cía un lindo grabado enamorado, es ahora una obscenidad que le

avergüenza. La moraleja de la historia es diáfana, lo obsceno no

está en lo que se mira sino en el modo en que se mira y en el

«background» que se utiliza para decodificar lo que se mira. En

definitiva, todo depende de lo sucia que esté la mirada.

La libertad de cada ser humano para comportarse como un

cretino integral es tan inviolable como la que le autoriza a ejer­

cer el talento. Además, en todos los casos en que se ha optado en

nombre de la salud moral del inmaduro público por la prohibi­

ción lo único que se ha logrado ha sido incrementar la prosperi­

dad de los conductos clandestinos por donde circula el material

proscrito, es el poder hipnótico del morbo.

Si usted contempla un espectáculo que le desagrada pro­

fundamente nadie va a impedirle que deje de contemplarlo, es

usted muy libre de arrojar la publicación a la basura o de aban­

donar el patio de butacas y desde luego de cambiar el canal en el

televisor. A usted no le engaña nadie cuando desconecta el más

detestable de los programas de Tele 5, si se queda en el sillón y

disfruta de la visón a todo color de la basura está en su perfecto

derecho, como yo estoy en el mío de opinar que usted se parece

mucho a un imbécil. Y si al pasar los ojos por las páginas de

«Play Boy» usted desahoga sus prejuicios sexistas autoconven-

ciéndose de que la mujer es simplemente un objeto de deseo

desechable en cuanto se usa, sabré que la culpa no la tiene el edi­

tor de la revista sino la incurable estulticia que usted padece. Por

todo ello soy partidario de proseguir la ardua tarea de limpiar las

miradas en vez de cegarlas con una venda. Si alguna vez lo con­

seguimos del todo, una pura quimera, la dignidad de la mujer no

correrá peligro alguno y su cuerpo no podrá ser usado como

mercancía. Lo bueno que tienen las quimeras es que nunca se

alcanzan plenamente, pero sirven como excelente excusa para

seguir caminando. A pesar de aduaneros, ultraconservadores,

obispos y rabinos necios. •

tío excitado. Y bebo hasta emborracharme. Machos que resue­

llan, babean, se suben sobre mi vientre y yo termino por no ver­

los. Por eso me emborracho». Esa es la confesión de una actriz

del sexo.

LA IZQUIERDA NO FEMINISTA acepta la pornogra­

fía con argumentaciones pueriles: no ser confundida con la dere­

cha reaccionaria, puritana y perseguidora de toda obtención de

placer, de toda sexualidad libre. También porque, tras la dicta­

dura franquista, había que olvidar los prejuicios de la virginidad,

la castidad, la fidelidad y la pareja monogámica. Y se apuntaron

a la moda de la «liberalidad no clasista», es decir, al porno

barato, al alcance de los obreros, como también deben estarlo las

prostitutas elegantes.

LA POSTURA FEMINISTA

A mí la palabra pornografía me sugiere: maltrato, violen­

cia, degradación, desprecio por la imagen de la mujer, abuso,

represión, opresión, alienación, cosificación, mercantilización,

Pornografiak erreal i tatea

desitxuratu eta emakumeen sexual i tatea degradatzen

du .

violación, mutilación, agresividad, dolor, humillación, misogi­

nia y negación de nuestra sexualidad.

Preconizamos un cambio feminista del orden social. Hay

que educar el deseo. Rechazar los estereotipos de la violencia

erotizada. Hay que acabar con la sexualidad basada en la genita-

lidad, en la imposición, en los desequilibrios y en la desigualdad

contra las mujeres.

Se trata en suma de acabar con el poder machista-fascista,

que impone que el sexo es igual a violencia, heterosexualidad y

fuerza.

En definitiva, de reivindicar, exigir y conseguir una sexua­

lidad libre y placentera para todos los seres humanos, sin explo­

tación ni dominación, sin violencia. Una sexualidad más rica y

plural, con humor, sensualidad, compañerismo, ternura, sensibi­

lidad y complicidad, que hará más libres, dignos y felices a

mujeres y hombres.

Y en este tipo de relación sexual (igualitaria, placentera y

no mercantilizada) no cabe la pornografía (ni dura ni blanda). •

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KIR°LKUNDE

•Está e n m a r c h a la campaña

d e f o m e n t o d e l d e p o r t e e n t r e l a s m u j e r e s , K I R O L K U N D E , q u e c u e n t a c o n la participación d e l as t r e s D i p u t a c i o n e s F o r a -les , los A y u n t a m i e n t o s d e B i l bo y G a s t e i z y c o n la colaboración d e C a j a L a b o r a l .

E s t a campaña, q u e t i e n e c o m o l e m a c e n t r a l la f r a s e «NO L O DEJES», estará c e n t r a d a e n la población f e m e n i n a a d o ­l e s c e n t e y a q u e , según t o d a s las estadísticas, e s la f r a n j a d e población q u e p r e s e n t a u n m a y o r a b a n d o n o d e la práctica d e p o r t i v a .

S p o t s d e televisión, vídeos didácticos, c a r t e l e s y j o r n a d a s p a r a p e r s o n a l técnico s o n l o s e j e s d e e s t a in ic ia t i va , t o d o e l lo c o n e l o b j e t i v o f i na l d e q u e las m u j e r e s s e i n c o r p o r e n a l m u n d o d e p o r t i v o y q u e e x i s t a u n a m a y o r concienciación s o c i a l s o b r e e s t a práctica. Y a s a b e s , s i tú también estás d u d a n d o , r e c u e r d a ¡NO L O D E J E S !

EL FEMINISMO AUSTRIA

C o n e l o b j e t i v o d e p r o f u n d i z a r e n l a s r e l a ­c i o n e s e n t r e e l F e m i ­nismo-Tecnología, T r a ­b a j o y Ecología, h a l l e g a d o a n u e s t r a s m a ­n o s la c o n v o c a t o r i a p a r a c e l e b r a r u n a c o n f e r e n c i a e n G r a z (Aus t r i a ) e n J u l i o de l próximo año.

T o d a s a q u e l l a s p e r s o ­n a s i n t e r e s a d a s e n as is t i r a e s t a C o n f e r e n c i a E u r o ­p e a d e I n v e s t i g a c i o n e s s o b r e el f e m i n i s m o , p u e ­d e n a c u d i r p a r a m a y o r información a l teléfono 4 3 - 3 1 6 - 8 1 3 9 0 9 / 2 2 .

E M A K U N D E R E N E s p e r e i n t z i a T x i l e r a

T x i l e k o G o b e r n u a k l u z a t u t a k o g o n b i d a p e n a r i e r a n t z u n e z ,

E M A K U N D E k o d e l e g a z i o b a t H e g o a m e r i k e t a k o h e r r i a l d e

h o n e t a n i z a n d a E u s k a l E r a -k u n d e h o n e k a z k e n b o s t u r t e

h a u e t a n e g i n d i t u e n l a n a k a z a l -t z e k o .

T x i l e k o E m a k u m e a r e n Z e r -b i t zu N a z i o n a l a a z k e n a ld i h o n e -

t a n E k i n t z a P o s i t i b o e n P l a n g i n t z a b u r u t z e n a r i d a . H o r i d e l a e t a ,

z e n b a i t h e r r i a l d e t a k o e s p e r i e n -t z i a k j a s o n a h i a n , N a z i o a r t e k o

B i l e r a a n t o l a t u z u e n , b e r t a r a E u s k a d i k o o r d e z k a r i a k g o n b i -

Hati 1 7

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H L o s p a s a d o s 18 y 19 d e n o v i e m b r e , s e celebró e n V l t o r i a - G a s t e i z e l s e m i n a ­

r io s o b r e E s t r a t e g i a s d e F o r m a ­ción p a r a el e m p l e o d e las M u j e ­r e s , u n a J o r n a d a q u e d e s d e s u c o n v o c a t o r i a suscitó g r a n interés y expectación d e b i d o a la a c t u a l i ­d a d de l t e m a .

E n e l S e m i n a r i o , q u e f u e i n a u ­g u r a d o p o r e l C o n s e j e r o d e T r a ­b a j o y S e g u r i d a d S o c i a l , P a u l i n o L u e s m a , s e a n a l i z a r o n l o s d i f e ­r e n t e s a s p e c t o s d e la aplicación d e políticas d e i g u a l d a d e n m a t e ­r ia d e formación y e m p l e o , y s e p l a n t e a r o n l a s d i f i c u l t a d e s c o n q u e s e e n c u e n t r a n d i f e r e n t e s c o l e c t i v o s d e m u j e r e s e n e l a c c e s o y promoción l a b o r a l .

A s i m i s m o ; t u v i m o s o p o r t u n i ­d a d d e c o n o c e r e x p e r i e n c i a s d e o t r o s países c o m u n i t a r i o s e n e l f o m e n t o de l e m p l e o d e las m u j e ­res .

<̂ ^̂ m ^̂ ^̂ ^

I r a k a s l e g o -a k i k a s k e t a b a t z u k e d o b e s t e a k a u k e r a -

t z e k o e r a g i l e a k z e i n t z u k d i r e n e ta o r i e n t a b i d e e z s e x i s -t a r u n t z a b i a t z e k o e s t r a t e g i a z e i n d e n a z t e r t u a s m o z , 1 3 0 l a g u n

b i l d u z i r e n j o a n z e n u r r i a k 2 8 a n E M A K U N D E k G a s t e i z e n d u e n a r e -t o a n .

E M A K U N D E k e g i n d a k o i k e r k e t e k d i o t e n e z , i r a k a s l e g o a k i k a s k e t a k d i r e l a e t a h a r t z e n d i t u e n e r a b a k i a k , g i z a r t e a k s e x u b a k o i t z a r i e z a r t z e n d i o n ro lak e r a g i n d a h a r t z e n d i ra e ta h o r r e l a n e s k a - m u t i l e n e t o r k i z u n e r a k o a u k e r a k b a l d i n t z a t u e g i t e n d i t u .

I h a r d u n a l d i a , o r i e n t a b i d e a n l a n a e g i t e n d u t e n p r o f e s i o n a l e i z u z e n d u t a z e g o e n , i k a s l e g o a k e r a b a k i a k h o b e t o h a r t z e k o b e h a r r a z k o n t z i e n t z i a t u

e t a b e r e i z k e r i a r i k b a g e k o h a u t a k e t a l i b reak b i d e r a t u a s m o z .

L a situación d e l a s m u j e r e s e n N a v a r r a h a e x p e r i m e n t a d o g r a n ­d e s a v a n c e s e n las últimas déca­d a s a u n q u e l a discr iminación

p o r razón d e s e x o s i g u e s i e n d o u n a r e a l i d a d también e n e s t a C o m u n i d a d , según c o n c l u s i o n e s d e un e s t u d i o r e a l i z a d o p o r la s u b d i r e c -ción d e l a M u j e r d e l G o b i e r n o Fo ra l e n t r e 6 0 0 p e r s o n a s d e e s t e t e r r i t o ­r i o , l a mayoría d e e l l a s m u j e r e s .

E s t e e s t u d i o h a r e f l e ­j a d o , a s i m i s m o , l as g r a n d e s

d i f e r e n c i a s e x i s t e n t e s e n t r e las m u j e r e s n a v a r r a s de l ámbito

ru ra l y d e l u r b a n o . E s e n la z o n a d e la montaña d o n d e e x i s t e n m a y o r e s c o n d i c i o n a n t e s p a r a a v a n ­

z a r e n la i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s d e b i d o , f u n d a m e n t a l m e n t e , a l a s m e n o r e s p o s i b i l i d a d e s d e a c c e d e r a u n e m p l e o , m a y o r c o n t r o l s o c i a l y a u s e n c i a d e l u g a r e s p a r a e l e n c u e n t r o o distracción.

El f o m e n t o d e la formación y d e l e m p l e o f e m e n i n o , d e l

a s o c i a c i o n i s m o d e la m u j e r , la sensibilización s o c i a l y la atención a m u j e r e s e n s i t u a c i o n e s u r g e n t e s s o n l a s p r i n c i p a l e s c u e s t i o ­n e s e n q u e ahondará la Subdirección d e la M u j e r d e l G o b i e r n o F o r a l , a l h a b e r s e m a n i f e s t a d o

c o m o n e c e s i d a d e s p r i o r i t a ­r i a s e n e l e s t u d i o r e a l i z a d o

s o b r e la situación d e las m u j e ­res e n N a v a r r a .

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M A D A M E

La igualdad en el empleo como reto

A g n e s H u b e r t E u r o p a k o E lka r teko E m a k u m e e n e n p l e g u r a k o e ta b e r d i n t a s u n e r a k o Z e r b i t z u b u r u a d a . B e r a r e k i n ar i tu gara Bruse lan ea a z k e n aur tee tan E u r o p a n ze r -no lako p lang in tzak jarr i d i ren mar txan jak i teko. B e r e z e r b i t z u a B a t z o r d e O r o k o r b a t e n b a r n e a n d a g o e ta Ba-t z o r d e h o r r e n ber r i e m a t e a n z e r a a z p i m a r r a t z e n d u : " 7 0 - 8 0 h a m a r k a d a n he lburua legedian ager tu behar zuten a rauak e m a -tea z e n ; h u r r e n g o h a m a r k a d a n , a ld iz , B a t z o r d e a r e n he lburua a r a u h o r i e k i n d a r r e a n j a r t z e a i zan d a . Eta hor t i k d a t o z , ha in zuzen ere , E K I N T Z A P O S I T I B O Z K O P R O G R A M A K .

Texto: Marfa Elosegui (Profesora de Fi losof ia del Derecho) Fotograf ia: Carlos V i i lagran

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A g n e s H u b e r t e s j e f a d e la U n i d a d d e S e r v i c i o p a r a e l e m p l e o y la i g u a l ­d a d d e las m u j e r e s . E s t a u n i d a d f o r m a p a r t e d e la Comisión d e d e r e c h o s d e l a s m u j e r e s , órgano e n c a r g a d o d e g a r a n t i z a r la s a l v a g u a r d a e n m a t e r i a d e i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s .

M a d a m e H u b e r t n o s r e c i b e e n s u d e s p a c h o d e la Comisión. C o m i e n z a po r o b s e r v a r u n e j e m p l a r d e la rev i s ta E M A K U N D E y c o m e n t a , e n t r e a s o m ­b r a d a y a d m i r a d a , la r a p i d e z c o n la q u e h a e v o l u c i o n a d o la situación d e la m u j e r e n a l g u n o s países c o m o e l n u e s t r o . N o s c o m e n t a , además, q u e m a n t i e n e c o n t a c t o s q u e h a n l l e v a d o a s u Dirección a n o m b r a r d e l e g a d a s d e la Comisión e n l a s d i s t i n t a s a u t o n o ­mías, l a s c u a l e s f o r m a n p a r t e d e l Comité c o n s u l t i v o , q u e , c o m p u e s t o p o r r e p r e s e n t a n t e s d e los O r g a n i s m o s p a r a la i g u a l d a d d e los e s t a d o s m i e m ­b r o s , a s i s t e a la Comisión e n la e l a b o ­ración y aplicación d e la política d e i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s . Así, p o r e j e m p l o , n o m b r a r o n a la a c t u a l d i r e c ­t o r a de l p r o g r a m a N o w e n España.

L a comisión d e los D e r e c h o s d e la M u j e r c u e n t a c o n u n Comité c o n s u l t i v o e n c a d a país, u n s e r v i c i o p a r a e l e m p l e o y la i g u a l d a d d e las m u j e r e s , u n s e r v i c i o d e información y lo q u e s e h a d e n o m i n a d o R e d e s , q u e s o n a c c i o ­n e s y p r o g r a m a s c o n c r e t o s e n c a m p o s específicos.

L a s D i r e c t i v a s e m a n a d a s d e l a Comisión s o n n o r m a s v i n c u l a n t e s p a r a l o s e s t a d o s m i e m b r o s . También s e e s t a b l e c e n d e c i s i o n e s , r e s o l u c i o n e s y r e c o m e n d a c i o n e s .

-¿Cuá les s o n s u s c o m p e t e n c i a s e n e s t a Dirección d e la Comisión d e las C o m u n i d a d e s E u r o p e a s ?

Mi t r a b a j o c o n s i s t e e n d i r ig i r u n a d e las u n i d a d e s d e la Comisión d e S e r v i ­c io p a r a el e m p l e o y la i g u a l d a d d e las m u j e r e s . S e o c u p a también d e l a s r e l a c i o n e s i n d u s t r i a l e s y d e los a s u n ­t o s s o c i a l e s . N u e s t r a función e s q u e los países m i e m b r o s c u m p l a n las nor ­m a s q u e e m a n a n d e las d i r e c t i v a s d e la Comisión. L a s d i r e c t i v a s s o n i n d i c a ­c i o n e s q u e d e b e n s e r a s u m i d a s e i m p l a n t a d a s p o r l a s l e y e s d e c a d a país.

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-¿Cómo s e creó e s t a Dirección d e la Comisión d e la C o m u n i d a d E u r o ­p e a ?

Es ta dirección s e creó a ra iz de l t r a ­t a d o d e R o m a e n 1 9 5 7 . La i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s f u e s i t u a d a e n l u g a r p r i o r i t a r i o e n l a s d e c i s i o n e s d e l T r a ­t a d o y s e plasmó e n u n p r o g r a m a soc i a l e n 1 9 7 4 .

El año s i g u i e n t e , 1 9 7 5 , f u e d e c l a ­r a d o el Año I n t e r n a c i o n a l d e la M u j e r . S e insistió e n q u e s e l l eva ra a la prác­t i ca el l e m a d e igua l remuneración p o r idéntico t r a b a j o p a r a h o m b r e s y m u j e ­res , q u e había s i d o u n o d e los a c u e r ­d o s d e l T r a t a d o d e R o m a . E n e s t a ocasión s e t r a t a b a d e q u e e s a D i r e c ­t i v a s e r e f l e j a r a e n la legislación d e c a d a país m i e m b r o , e s d e c i r , q u e r e p e r c u t i e r a e n las l e y e s . E n 1 9 7 6 s e estableció u n a n u e v a D i r e c t i v a más a m p l i a , la d e i g u a l d a d d e t ra to p a r a e l a c c e s o a l e m p l e o , formación y p r o m o ­ción p r o f e s i o n a l y c o n d i c i o n e s d e t r a ­b a j o . E s t o incluía la i g u a l d a d e n l a s o p o r t u n i d a d e s d e preparación p r o f e ­s i o n a l .

E n 1 9 7 8 s e e m i t e u n a n u e v a D i rec ­t i va r e f e r e n t e a las c o n d i c i o n e s d e los regímenes l e g a l e s d e la S e g u r i d a d S o c i a l p a r a las m u j e r e s , q u e e s c o m ­p l e t a d a e n 1 9 8 6 . E s e m i s m o año s e c r e a la D i r e c t i v a s o b r e la i g u a l d a d d e t r a t o d e h o m b r e s y m u j e r e s q u e e je r ­c e n u n a a c t i v i d a d autónoma, y re la t i va también a la protección d u r a n t e e l e m b a r a z o , así c o m o s o b r e la m a t e r n i ­d a d .

Más r e c i e n t e m e n t e , e l 19 d e o c t u ­b r e d e 1 9 9 2 s e e x i g e i m p l a n t a r e n la legislación u n a S e x t a D i r e c t i v a s o b r e la protección d e la m a t e r n i d a d e n el t r a b a j o , la s e g u r i d a d y la s a l u d d e las m u j e r e s e m b a r a z a d a s y la m u j e r e s e n período d e l a c t a n c i a .

S e p r o d u c e u n a c l a r a evolución e n la política q u e h a d e s a r r o l l a d o la C o m i ­sión. E n los años s e t e n t a e l o b j e t i v o e r a p r o d u c i r D i r e c t i v a s , e s d e c i r u n a s l íneas polí t icas c o n c r e t a s , q u e s e re f l e j a ran e n la legislación. A c o n t i n u a ­c ión, la década d e l o s o c h e n t a s e caracterizó p o r u n a política práctica, c o n s i s t e n t e e n q u e l a s d i r e c t i v a s s e c u m p l i e r a n e n l a práct ica d e c a d a E s t a d o . D e ahí e l porqué de l c o m i e n z o

Batzordeak erabakitakoa Europako Elkarteko

herri guztietan betetzea da gure helburua

d e l o s P R O G R A M A S D E ACCIÓN P O S I T I V A , e n c a m i n a d o s a la i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s .

-¿Cuáles s o n los o b j e t i v o s q u e s e p r o p o n e e s t a Dirección e n la a c t u a l i ­d a d ?

L o s o b j e t i v o s s e c e n t r a n e n t r e s a s p e c t o s :

El p r i m e r o i n c l u y e la cooperación c o n los e s t a d o s m i e m b r o s e n el d e s a ­r r o l l o d e la i n f r a e s t r u c t u r a l e g a l máxima t e n i e n d o e n c u e n t a q u e e l más a l t o órgano j u d i c i a l d e la C E . , el T r i b u n a l d e J u s t i c i a d e las C o m u n i d a ­d e s E u r o p e a s , s i t u a d o e n L u x e m -b u r g o , h a c o n t r i b u i d o d e c i s i v a m e n t e al d e s a r r o l l o i n t e r p r e t a t i v o d e l p r i n c i p i o d e i g u a l d a d .

El s e g u n d o o b j e t i v o s o n las a c c i o ­n e s e n c a m i n a d a s a p r o m o v e r u n m a y o r n i v e l d e integración d e l a s m u j e r e s e n e l m e r c a d o l a b o r a l . P a r a e l l o s e h a n e l a b o r a d o v a r i o s p r o g r a ­m a s . U n o d e e l l os s e el p r o g r a m a R E D I R I S , e n c a m i n a d o a la promoción p r o ­

f e s i o n a l . S e t ra ta d e a p o y a r e l d e s a r r o ­l lo d e i n i c i a t i v a s q u e s i r v a n p o s t e r i o r ­m e n t e d e m o d e l o a i m i t a r p o r o t r a s m u j e r e s a n ive l e u r o p e o . L o q u e d e n o ­m i n a m o s b u e n o s e j e m p l o s , m o d e l o s válidos o p r o g r a m a s i n n o v a d o r e s .

También n u e s t r a u n i d a d s e h a e n c a r g a d o d e h a c e r e s t u d i o s estadísti­c o s s o b r e la situación d e las m u j e r e s e n e l m e r c a d o l abo ra l , y a q u e e s n e c e ­s a r i o t e n e r los d a t o s , c o n o c e r la rea l i ­d a d p a r a l l e v a r a c a b o u n a polít ica e f e c t i v a .

O t r o a s p e c t o d e l q u e n o s h e m o s o c u p a d o más r e c i e n t e m e n t e e s e l d e b u s c a r s o l u c i o n e s p a r a la atención d e los h i jos e h i jas d e las m u j e r e s q u e t ra ­b a j a n . S i e s t e t e m a n o está s o l u c i o ­n a d o e s m u y difícil q u e la m u j e r s e i n c o r p o r e al t r a b a j o .

E l t e r c e r o b j e t i v o d e n u e s t r a U n i ­d a d e s p r o m o v e r r e a l m e n t e la m e j o r a d e la situación d e la m u j e r e n la s o c i e ­d a d . S e están l l e v a n d o a c a b o a c c i o ­n e s c o n c r e t a s e n d o s c a m p o s ; p r i m e r o e n l os m e d i o s d e comunicación p a r a d i f u n d i r u n a i m a g e n a d e c u a d a d e la m u j e r ; e n s e g u n d o l u g a r , p a r a l o g r a r q u e la m u j e r a c c e d a a m e j o r e s p u e s ­t o s d e t r a b a j o , y también p a r a q u e d e n t r o d e e l l o s o c u p e p u e s t o s e n los q u e s e t o m a n las d e c i s i o n e s .

-¿Podría e x p l i c a r e n qué c o n s i s t e el p r o g r a m a R e d d e In i c ia t i vas L o c a l e s d e E m p l e o ( I L E ) ?

El p r o g r a m a ILE t r a t a d e f o m e n t a r i n i c ia t i vas e m p r e s a r i a l e s a n ive l r eg io ­n a l o l o c a l . O t o r g a b e c a s a m u j e r e s q u e están c r e a n d o s u s p r o p i a s e m p r e ­s a s . U n requ i s i t o e s q u e p r o p o r c i o n e n e m p l e o a m u j e r e s . E n la práctica t a n sólo un 2 0 % d e las d e m a n d a s q u e l le­g a n a la Comisión p a r a e s t e p r o g r a m a s o n t e n i d a s e n c u e n t a , y a q u e el res to ni s i q u i e r a c u m p l e n c o n los r e q u i s i t o s d e a p o r t a r l o s d a t o s q u e s e e x i g e n c u m p l i m e n t a d o s y e s o q u e h e m o s p r o ­c u r a d o s imp l i f i ca r al máximo los i m p r e ­s o s . H a y o t r o t i p o d e p r o g r a m a s q u e e x i g e n muchísima b u r o c r a c i a y q u e d i f i cu l t an e l a c c e s o a la petición d e los m i s m o s . D e t o d o s m o d o s e s t e p r o ­g r a m a terminará p r o n t o y la v e r d a d e s q u e e s m u c h o m a y o r e l número d e d e m a n d a s q u e las a y u d a s q u e p o d e ­m o s p r o p o r c i o n a r .

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S i n e m b a r g o d e n t r o d e l p r o g r a m a N O W s i g u e n subencionándose d i s t i n ­t a s i n i c ia t i vas y a u n q u e f i na l i ce e l p r o ­g r a m a I L E s e proyectarán o t r o s e n c o n t i n u i d a d c o n éste.

-¿Ex i s te d iscr iminación e n e l a c c e s o a l os t r a b a j o s y e n e l s a l a r i o po r p e r t e n e c e r a l s e x o f e m e n i n o ?

U n a d e las áreas p r io r i t a r i as p a r a la Comisión e s la d e igua l remuneración p o r t r a b a j o i g u a l . E x i s t e u n 3 0 % d e d i f e r e n c i a s a l a r i a l e n el t r a b a j o r e a l i ­z a d o p o r m u j e r e s , e s p e c i a l m e n t e e n c a m p o s e n los q u e h a y u n a g r a n p r o ­porción d e e l l a s , p o r e j e m p l o e n e l e je r c i c i o d e la enfermería.

L a Comisión h a h e c h o u n a e v a l u a ­ción d e a s p e c t o s técnicos y h a e l a b o ­r a d o u n a s e r i e d e r e c o m e n d a c i o n e s p a r a l o s g o b i e r n o s a f i n d e ir c o r r i ­g i e n d o e s t a situación. S i n e m b a r g o la situación d e c a d a país e s d i f e r e n t e , p o r e s o h a y q u e o b j e t i v a r la situación según las c i r c u n s t a n c i a s d e c a d a país.

-¿Qué t i p o d e c o n t r o l p u e d e t e n e r u s t e d d e s d e aquí p a r a s a b e r s i la D i r e c t i v a i g u a l remuneración p o r t r a ­b a j o s de l m i s m o v a l o r s e c u m p l e ?

C o n r e s p e c t o a la a u t e n t i c i d a d d e l o s i n f o r m e s le diré q u e la Comisión n o m b r a e n c a d a país a u n a s e r i e d e d e l e g a d o s u o b s e r v a d o r e s q u e le p r o ­p o r c i o n a n d a t o s y q u e s o n e l e g i d o s p o r la p r o p i a Comisión y p o r e l G o b i e r n o d e c a d a País.

A l o s E s t a d o s s e l e s m a r c a u n t i e m p o p a r a i m p l a n t a r e s a s l e y e s . S i u n G o b i e r n o i n c u m p l e c o n la l e g i s l a ­ción r a t i f i c a d a p o r la Comisión s e le h a c e n s e r i a s a d v e r t e n c i a s , a u n q u e h a y q u e s e r diplomáticos. A l m a r g e n d e e s t e p r o c e s o , h a y q u e señalar q u e c a d a c i u d a d a n o o c i u d a d a n a d e la C o m u n i d a d , e j e r c i e n d o s u d e r e c h o , p u e d e e l e v a r c u a l q u i e r q u e j a - i n c l u i d a la q u e s e p u e d a p r o d u c i r p o r d i s c r i m i ­nación- a las i n s t a n c i a s j u d i c i a l e s .

L a Comisión h a e d i t a d o u n a p u b l i ­cación q u e r e c o g e t o d a s l as s e n t e n ­c i a s r e f e r e n t e s a r e c u r s o s p r e s e n t a ­d a s po r la violación d e las D i r e c t i v a s o d e l T r a t a d o d e la C E E e n p r o d e la i g u a l d a d d e la m u j e r .

Gaur egun lehentasuna soldaten berdintasunak

dauka, hau da, ez dadila egon desberdintasunik

gizonezkoen eta emakumezkoen soldaten

artean

Emakumezkoen kopurua handia den lanpostuetan,

gizonek baino %30 gutxiago irabazten dute.

-¿Cuáles s o n los próximos p l a n e s d e la C o m u n i d a d E u r o p e a e n relación c o n la i g u a l d a d d e las m u j e r e s ?

E l año 1 9 9 4 estará d e d i c a d o a la política s o c i a l . L o s o b j e t i v o s s e e n c u a ­d r a n d e n t r o d e l T e r c e r P r o g r a m a d e Acción C o m u n i t a r i a a m e d i o p l a z o , q u e s e e x t i e n d e e 1 9 9 1 a 1 9 9 5 . N u e s ­t ro interés s e centrará p r i m e r o e n e s t u ­d ia r c o m o l og ra r la v e r d a d e r a i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s e n e s o s t r e s c a m ­p o s : s o c i a l , r e g i o n a l y agrícola. A c o n ­tinuación p r o m o v e r e m o s a c t u a c i o n e s específicas p a r a la m u j e r e s , más c o n ­c r e t a s , más d i r e c t a s y m e n o s c o m p l i ­c a d a s . Q u e r e m o s d a r a c o n o c e r d e n ­t ro d e los países d e la C o m u n i d a d las e x p e r i e n c i a s p o s i t i v a s d e a l g u n o s paí­s e s y q u e la información l l e g u e a l as áreas ru ra l es . Y a he d i c h o q u e s e h a n f i n a n c i a d o p r o g r a m a s q u e s e c o n s i d e ­r a b a n p i o n e r o s y q u e podrían se rv i r d e

e j e m p l o t r a s l a d a b l e a o t r o s países y áreas. A p o y a m o s la creación d e e m p l e o d i r i g i d o p o r l as p r o p i a s m u j e ­res p o r q u e q u e r e m o s r e s u l t a d o s y por ­q u e la m u j e r t i e n e u n s e n t i d o d i r e c t o d e la u t i l i d a d y d e l a s n e c e s i d a d e s e i n t e r e s e s específicos d e las c o m u n i d a ­d e s l o c a l e s . E n r e s u m e n , a c c i o n e s d i r e c t a s y específicas según las n e c e ­s i d a d e s rea les d e c a d a lugar . D u r a n t e j u n i o y ju l i o d e s e h a n r e c o g i d o las d i s ­t i n t a s e x p e r i e n c i a s . A pa r t i r d e e n e r o d e 1 9 9 4 s e pondrán e n práctica. •

EMAKUNDE, "NOW"

D e n t r o d e l p r o g r a m a N O W e l a b o ­r a d o po r la C o m u n i d a d E u r o p e a p a r a p r o m o v e r la i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a ­d e s e n m a t e r i a d e e m p l e o y formación p r o f e s i o n a l , e n la C o m u n i d a d Autó­n o m a d e E u s k a d i s e h a n l l e v a d o a c a b o c i n c o p r o y e c t o s d e l o s c u a l e s d o s h a n s i d o d i r e c t a m e n t e p r e s e n t a ­d o s po r E M A K U N D E e n colaboración c o n e l D e p a r t a m e n t o d e T r a b a j o y S e g u r i d a d S o c i a l d e l G o b i e r n o V a s c o . E s t o s d o s p r o g r a m a s s o n los d e "For ­mación y a s i s t e n c i a técnica a p r o y e c ­t o s d e a u t o e m p l e o f e m e n i n o " , aún v i g e n t e y c o n g r a n aceptación p o r p a r t e d e l a s m u j e r e s v a s c a s q u e s e están a n i m a n d o a c r e a r s u p r o p i a e m p r e s a , y e l d e " F o r m a d o r a s d e A g e n t e s e n I g u a l d a d d e O p o r t u n i d a ­d e s p a r a l a s M u j e r e s " d e l c u a l y a h a s a l i d o la p r i m e r a promoción.

O t r o s p r o y e c t o s , d e n t r o d e l N o w , h a n s i d o l os s i g u i e n t e s : ' F o r m a d o r a s e n técnicas d e preformación", p r o m o ­v i d o po r e l Ins t i tu to Fo ra l d e B i e n e s t a r S o c i a l d e A r a b a ; "Formación y o r i e n t a ­ción p a r a la reincorporación l abo ra l d e las m u j e r e s " , d e la Diputación Fora l d e G i p u z k o a y "Formación e n C o m e r c i o ex te r io r " , de l A y u n t a m i e n t o d e V i t o r i a -G a s t e i z .

E M A K U N D E , c o m o i m p u l s o r a d e l p r o y e c t o N O W e n E u s k a d i , confía e n s e g u i r p o t e n c i a n d o e s t a s i n i c i a t i vas a l a m p a r o d e la próxima reestructuración d e los F o n d o s E u r o p e o s pa ra el período 1 9 9 4 - 1 9 9 9 .

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C O N C E P C I Ó N A R E N A L

Testua: Aurora Marco Santiagoko Unibertsitatea

Cuando se trata de definir la actividad de Concepción Arenal se le suelen aplicar

diversos calificativos: pensadora, penalista, criminalista, filósofa, sociólogo, escri­

tora... No hay, desde luego, nada erróneo en estas denominaciones, pero crecemos

que fue ella misma quien mejor definió su trabajo cuando escribió: "Estoy resignada

hace'tiempo a ser una operaría de la obra social". Efectivamente, ese es el aspecto

que destaca en su fecunda e intensa trayectoria vital.

Hija de militar liberal, Concepción Arenal nació en Ferrol {Lti Cortina) el 31 de

enero de 1820 y murió el 14 de febrero de 1893. Este año. por tanto, se conmemora

el centenario de su muerte.

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Concepcion Arenalen lana definitzerakoan, "pentsalari", "penalista", "kriminalista", "filosofo", "soziologo" edo "idazle" bezalako hitzak erabili ohi dira. Ez dago inongo okerrik izenotan. Baina bere lanaren definiziorik hoberena berak eman zuen zera idatzi zuenean: "Aspaldi etsi nuen

gizarte lanean igeltsero izango nintzela". Eta izan ere, hauxe da, hain zuzen, bere bizitza jori eta emankorrean zehar beste guztien gainetik nabarmentzen den ezaugarria: bizitzea suertatu zitzaion gizartearen aurrean gutxiagotasun egoeran, diskriminatuta, baztertuta eta babesik gabe aurkitzen ziren gizon-emakumeenganako kezka; guzti hori hiru gerra-tek, iraultza batek, kolera izurriteek, eskale ugaritasunak, alfabetaziorik ezak... jotako aldi historiko negargarri baten erdian. fl Hori dela eta, egoera historiko hain zailean arazo horien larriaz jabetzen jM zen emakume gisa, ez zen inoiz -batzuetan hala dirudien arren- REfe utopien atzetik ibili, berak gau- Jfl zaturik ikusi nahi zituzkeen eta gk ondoko hitzotan laburbil dai- J| tezkeen ideien atzetik baino: Jl Bakea, Askatasuna, Aurrera- S pena, Justizia eta Egia. •

Asko dira bere lanean, H argitaratutako - e t a gaur • m egun 23 aleko bilduma opa-roan jasotako- idazlanetan, aipatzen dituen alderdiak, B eta horietako batzuk behin eta berriz aipatzen dituenak gainera. Baina bere pentsake-rara hurbiltzeko egindako lan labur honetan bere bizitza osoan defendatu zituen zenbait gai aipatu nahi genituzke: emakumea, bakezaletasuna eta humanitarismoa. Gaur egun, bera hil eta ehun urtera, ^ konponbide zain jarraitzen duten hiru ?^ | .

gai dira. Hasi aurretik, bere biografiari jS&:-*, I buruzko datu zenbaitek Concepcion Arenal dagokion ingurune historikoan kokatzen lagun- ^ ^ ^ ( duko digute.

Angel Arenal militar liberalaren alaba, Concepcion Arenal Ferrolen (Koruñan) jaio zen 1820. urteko urtarrilaren 31n eta bertan bizi izan zen 1829. urtera arte. Aita 39 urterekin hil zen, bere ideiak zirela eta, baztertuta egon eta espetxea jasan ondo-ren. Hori dela eta, familia egoera ekonomiko kaxkarrean utzi zuen, eta, ondorioz, Armañora (Kantabriara) aldatzea erabaki zuten. Concepcion Pontek, gogoratzen ari garen pertsonaiaren amak, familia Madrilera eramatea pentsatu zuen alaben hezike-taz kezkaturik. Orduan, "damatxoak" gizarteari aurkezteko prestatzeko helburua zuen neskentzako ikastetxe batean hasi zen ikasten Concepcion Arenal. Bere ezinegon intelektualak ikaste-txeko ikasketa-planekin eta bere eskola-lagunen asmoekin aurrez-aurre jotzen zuen. Bere ama 1841. urtean hiltzean, ete bere nahiak oztopa zitzakeen inor gabe geratzean, soziologo ferroldarrak bere desio sutsuenetako bat bete ahal izan zuen:

Zuzenbide ikasketei ekin. Gizonezkoz jantzir ik, 1841etik 1845era artean Madrilgo Universidad Centraleko klaseetara joan zen; unibertsitateko ikasgeletan sartu zen lehen emakume espainiarra izan zen. Bertan ezagutu zuen Fernando Garcia Carrasco abokatu eta kazetari liberala, eta berarekin ezkondu zen 1848an. Honekin batera, joera liberaleko egunkari bat argi-taratzeko lanetan ihardun zuen Oviedon eta, beranduago, gauza bera egin zuen Madrilen halaber joera liberalekoa zen La Iberia

egunkarian. Urteotan, ekintzen sustatzaile, etengabeko lanean hasi zen. Emakumezkoen espetxeen Ikuskatzaile izen-

datu zuten, -beranduago ere bere ardurapean \ ^ jarriko zuten kargu hori-, eta A Coruñara joan

\ ^ zen bizitzera.

\ "La voz de la Caridad" egunkarian \ "Cartas a un obrero" argitaratu zuen

\ 1871 -1872 biurtekoan eta, Madrilgo \ Gurutze Gorriaren Idazkari Nagusi

\ zenez, aldetik gerrate karlistan ere ' \ hartu zuen parte erizain lanetan.

\ Gerrari buruzko bere ikuspegia \ "Historias de guerra" lanean \ aurkitzen dugu isladatuta. \ Etengabeko iharduna da bere

azken urteen ezaugarri nagu-sia; hala adierazten dute bere Lan Bilduman jasotzen diren lan ugariek, izan zituen kar-guetako hainbat lekutan

, emandako hitzaldiek eta, / berak askotan adierazi zuen

/ legez, gizartearen laguntza / behar duten gizarte-desorerak

/ zuzentzeko bere borroka amai-/ gabeak.

Concepcion Arenal 1893. / urteko otsailaren 14an hil zen Vigon.

/ Hilartitz moduan, honako esaldi hau utzi zigun: Bertuteari, bizitzari, zien-

tziari.

CONCEPCION ARENAL ETA E M A K U M E A R E N GIZARTE-EGOERA

XIX. medearen bigarren erdian eta, batez ere, azken hiru hamarkadetan, eztabaida feminista indarrez iritsi zen Galiziara. Horren lekuko garbia da garaiko prentsa, baina ez bakarra: Ate-neo, Zirkulu, Kultura-Etxe, Emakume-Elkarte, eta ikasturte hasierako hitzaldietan emakumearena zen eztabaidagai ideolo-giko nagusienetakoa, jarrera desberdinak zirela tartean. Argiari iluna gailentzen zitzaion urteotan, emakumeen munduan, giza-kien % 50a diskriminatuta zegoela eta bere eskubideak onartzen ez zirela, jabetzen ziren emakumeak, -gutxi batzuk behintzat-Sortu zen estabaidan, bi jarrera somatzen dira, nabardurak alde batera utziaz:

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1) Emakumearen zeregin tradizionalari eusten diona, "etxeko zaindari" eta erabat familiari emana izatearen aldekoa, hori baita bere benetako garaipena. Gehienez ere, "apaingarritarako heziketa" jaso desake (musika, frantsesa, laboreak, marrazki-gintza), bere betebehar nagusia ahantzaraziko ez diona: alaba, emazte eta ama izatea-rena.

2) Bigarren jarrerak, gutxiengoarenak, ondoko ideia hartzen zuen oinarri-tzat: emakumeak badu zeregin bat gizartean, baita eskatu behar dituen eskubide ba-tzuk ere, eta emetasunetik ezezik izaki arrazoidun, adimendun eta oso izatetik dator-kion duintasuna ere bai.

Ingurune honetan, eta bigarren jarrera honekin bat datorrela kokatu behar dugu Concepcion Arenalen feminismoa. Langile, espetxeratu, haur, zahar eta orokorki gu-txiagotasun egoeran zeuden gizarte-talde arduratu zen bezalaxe, emakumeak gizar-tean jasaten duen egoeraren arazoak bere idatzietan leku zabala hartzen du, eta, idaz-kietatik kanpo ere (Emakume-Ateneoaren bozeramale zenez, pedagogia-biltzarretan eta jendaurrean orokorki) ideia berberak agertu zituen. Ikus ditzagun, baina, gai haue-taz aritzean azaldu zituen ideietarik zenbait.

Bere nondik norakoak diskriminazioaz jabetzen zen emakumea zela erakusten digu, emakumearentzat diskriminagarri deritzonari aurre egiten diotenetakoa. La mujer del porvenir (1868) liburuan heldu zion lehen aldiz emakumearen gaiari, eta ondoren etorri ziren: La mujer de su casa (1883), Estado actual de la mujer en España (1884), La educacion de la mujer, 1892. urteko Pedagogia-Biltzarrean aurkeztua, eta aurrerago aipatuko dugun Boleti'n de la Institucion Libre de Enseñanza delakoan argi-taratu zuen beste hainbat artikulu. Gogora ditzagun lan hauetan azaldutako ideietako batzuk.

Esate baterako, Gall mediku alemaniarraren teoriak ez zituen onartzen, emaku-

mezkoen ahalmen intelektuala gizonezkoenaren azpitik zegoela ziotelako, ema-

kumeek garunak txikiagoak dituztela eta. Ideia bitxi hauek bazuten garai hartan

nolabaiteko sinesgarritasuna.

Emakumearen heziketaz eta prestasuntza intelektualaz den bezanbatean, ez zeto-rren bat oinarrizko eta "apaingarritarako" kulturarekin. Kultura gizonezkoari zuzen-dua egonik, emakumezkoei egotzitako alaba/emazte/ama betebeharra gizartean ema-kumezkoek izan ditzaketen beste zereginekin osa daitekeela uste du, "etxea + lana" bikotean ez baitago aurkakotasunik. Horrela, bada, ezinezko zeritzon emakumea bake eta zoriontasunaren atzetik omen dabilen gizarte batetik kanpo geratzeari. Egia esan, emakumearen prestakuntzarena da Concepcion Arenalek buruan zerabilen ideia, XIX. mendeko eztabaida feministetan behin eta berriz agertzen den gaia.

Heziketa, prestakuntza, etxetik kanpoko lana, soldata duina gizonezkoarekiko ber-dintasunean, betidanik gizonezkoentzat izandako lanbideak (abokatu, apaiz, mediku, farmazilari, katedradun, notario) eskuratzeko aukera, berdintasun intelektuala... aipatu testuetan behin eta berriz, sarritan agertzen diren ideiak dira. Baina esan deza-gun badirela kontraesanak ferroldarraren lanetan, eta baita hasierako ikuspegiarekiko aldaketak ere: emakumea berak aipatzen dituen hainbat lanbidetan iharduteko gauza bada, zer dela eta ezin da epaile izan? Horri buruz, zera idatzi zuen: "Abokatu lana egoki egingo lukeen emakumeari ez genioke epaile kargurik emango...". Urte batzuk beranduago, jarrera hau zertxobait aldatu zuen.

Emakumeari eskubide politikoak ematea eta emakumeak politikan parte hartzea ere ez zuen onartzen. Azken hau harrigarria da, emakumearen boto-eskubideari buruzko eztabaida -alde nahiz kontrako iritziekin- prentsan baitzegoen ordurako, eta eskubide horren aldeko ahots sutsuak entzuten baitziren. Esaterako, Santiagoko Uni-bertsitatean katedradun zen Parga Torreiro jaunak, unibertsitate horretako 1870-71 ikasturtearen hasera-ekitaldian "Herriaren boto-eskubidea" gaitzat hartuta irakurri-tako hitzaldian emakumearen botoa baztertzeak inongo oinarri zientifikorik ez duela esan zuen, emakumearen eskubide ukaezina zela.

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Concepcion Arenalen feminismoaz luze aritu gara, bere lanean gehien nabarmen-tzen den aldeetariko bat da eta, emakumearentzat bide berriak urratu zituena. Baina, jakina denez, ez dira asko berak ukitu gabeko gaiak. Bere eskuak edozein motatako gaiez idatzi zuen. Horietako batzuk aipatuko ditugu.

GIZARTE-GATAZKA

Aipagai dugun pentsalariaren lanak, berarentzat gizarte-gatazka zertan zetzan era-kusten du: gizartearen laguntzaz konpondu behar diren arazo guztiek osatuko lukete. Bide horretatik, errealitateari hain atxekirik egonik eta gizarte horren arazoak zein sakonki bizi zituen ikusirik, hainbat egitasmo planteiatu eta burutu zituen, karitatean murgilduaz eta ongileari buruz gizarteak zuen irudia doatsukeria eta itxurakeria oro-tatik urrunduaz.

Nr ola konpondu gizarte-gatazka? Moralitatez eta, jakina, heziketa eta prestakun-

tzaz, idazlearentzat funtsezko ideiak zirenak guztiak ere: emakumearentzat eze-

zik jende guztiarentzat ere ezinbestekoa da prestakuntza, izan ere herriaren

onura dakar horrek, balizko gehiegikerietatik babesteko aukera ematen baitio.

Prestakuntza hobeak aurrerapena dakar gizartera.

Bidegabekeriaren aurkako kontzientzia honek -"herriek euren erraietan darama-tena"- gizarteak baztertzen dituen pertsona guztien egoera hobetzera zuzendutako lanei ekitera bultzatzen zuen etengabe, eta iharduera filantropiko honetan beste gali-ziar eredugarri bat izan zuen laguntzaile: Minako kontesa.

Beste maila batean, bere lanean nagusi den gaietako beste bat ere aipatu behar da: espetxeen erreformarena. Krausisten tesiekin bat egin zuen horretan penalista galizia-rrak, XIX. mendeko beste eztabaida batzuetan bezala.

MEZU BAKEZALEA

Concepcion Arenalen pentsamenduari buruzko presazko oharrok ez genituzke amaitu nahi bakearen aldeko bere mezua aipatzeke. Concepcion Arenalek gerra hiz-pide izan zuen bere lanaren hainbat momentutan, eta Lan-Bildumako XXIII. alea ere Cuadros de guerra da. Gerrak sortzen duen suntsidurak hunkitu egiten zuen, eta argi ikusten zituen dakartzan krudelkeria eta bidegabekeria. Bestalde, eskubiderik oina-rrizkoenak ere errespetatzen ez dituztenez, injustiziaren eta gorrotoaren garaipenaren adierazle ziren. Gerra milioika buru dituen mustroa denez, etenik gabe borrokatu behar da bere aurka, baina ez indarra erabiliaz, krausisten antzera Concepcion Arena-lek ere bortizkeria gaitzetsi egiten baitzuen, maitasunez eta zuzentasunez baizik.

Ideia bakezale berdinak ageri dira beste emakume batzuen pentsamenduan ere, eta horietako batzuk feminista ezagunak dira. Hemen sar daitezke Sofia Casanova eta Maria Barbeito galiziarrak, azken hau arenalzale amorratua. Emakumeek ez dute gerrara joan behar zaurituak sendatzera ez bada, zioen Concepcion Arenalek, eta ez dute bizitza arriskatu behar beste bizitzaren bat salbatzeko ez bada".

Ugari dira Concepcion Arenalek bere lanean ukitutako alderdiak. Ohartxo hauetan bere pentsamendura hurbiltzen saiatu gara, galiziar argi honek aztertutako oinarrizko gai batzuk gogora ekartzeko. Bere lana eta pentsakera ispilu dira beti etorkizun hobe eta zuzenagoa nahi dugun emakumeontzat.

1993an bere heriotzaren ehungarren urteurrena ospatzen dela eta, Compostelatik eta Emakunderentzat, gure mirespena agertu nahi diogu emakumeon eskubideen zaintzaile honi. Ekarpen labur honen bitartez beste batzuen artean borroka feminista-ren aitzindari izan zen eta honako hau idatzia utzi zuen emakumea gogoratu nahi izan dugu: "Aurrerapen oro, askoren aurkako gutxi batzuen borrokarekin hasten da". Egia zioen. Hori dela eta, emakumeak aurrera goaz gure eskakizunetan. Jarraitu egingo dugu. H

-macetea, no comt¿¿faA<z con ¿a

¿c/ea c/e acceóo a áxAtt /oá

!^£aá macetea no cdoóon ¿b a

¿cu jpueMa máá ^ue a ctua^ a

¿oá Áeuc/oá; no ^uzta madaú,

.ivno ̂ MZMZ óaÁxzü vic/aá .

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Larria da beneran G u a t e m a -

l a k o jende a s k o r e n e g o e r a .

Ez d a g o e g u n k a r i a h a r t z e a

besterik konturatzeko nolako

miserian bizi diren herri har-

t a k o b i z tan le g e h i e n a k . Eta

egoera horretan umeak dira

o k e r r e n bizi d i r e n a k . Haur -

t z a r o r i k ez d u t e n u m e a k ,

goseak behar tuta lapur tzera

eta prostituziora bultzaturiko

n e s k a k . . . X e n y d u g u hor ie -

t a k o b a t . I z e k o b a t e n k a r -

gura utzi zituen a m a k , Estatu

Batuetara a lde egin zuenean,

X e n y e t a bost n e b a r r e b a .

G a u r , h a m a z o r t z i u r te e t a

ume bat sabe lean , X e n y k ez

du ka leko biz imodua besterik

e z a g u t z e n . G u a t e m a l a k o

neska askok beza la .

A y i mh | r j T I

U U ¡A 1 J J lA J A las niñas de la calle

Texto: Inaki Etxebarria Cano Fotos: Angeles Rivera Martín

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a n o e s u n a niña y quizás n u n c a lo h a y a s i d o . X e n y s i e m p r e imaginó q u e s u mamá habría t e n i d o u n a s r a z o n e s m u y p o d e r o s a s p a r a m a r ­c h a r a l o s E s t a d o s U n i d o s y

d e j a r l a c o n s u s c i n c o h e r m a n o s pequeños a l c a r g o d e u n a tía t a n p o b r e q u e p r o n t o t u v o q u e p e d i r l e s q u e e l i g i e r a n s u d e s t i n o . X e n y c o m ­prendió b i e n la intención y salió d e la c a s a p a r a q u e s u s h e r m a n o s p u d i e r a n q u e d a r s e . L a niña c o m e n z a b a s u v i d a e n la c a l l e c u a n d o todavía n o había c u m p l i d o d i e z años.

lirian kaleko ume asko ezagutu

zituen. Denek kontsumiten zuten

pegamentoa, marihuana

edo beste edozein 99

E n e l c e n t r o d e la c i u d a d conoció m u c h o s niños d e la c a l l e q u e c o n s u ­mían p e g a m e n t o , m a r i h u a n a y o t r a s d r o g a s . E n r e a l i d a d , e l l a n o sabía qué e r a e s o d e «la calle» h a s t a q u e u n día u n a niña le d i jo q u e si n o quería s e n ­t i r s e s o l a o t r i s t e , q u e le h i c i e r a a l p e g a m e n t o , p o r q u e e s o e r a l o más s e g u r o p a r a o l v i d a r las p e n a s , e l h a m ­b r e , e l frío o el m i e d o . Así, comenzó a inha la r . Y y a s e sentía o t r a niña d e la ca l l e c u a n d o empezó a r o b a r y a v e n ­d e r s u c u e r p o . E n la c a l l e v i o g e n t e m a y o r q u e e x p l o t a b a a los niños, po l i ­cías q u e les g o l p e a b a n y g e n t e s a las q u e , s i m p l e m e n t e , d a b a n a s c o . Así f u e c r e c i e n d o , e n la c a l l e , p o r l a s c a l l e s , h a s t a a h o r a q u e v a a c u m p l i r l os d i e ­c i o c h o . A p e s a r d e t o d o , s e s i e n t e a fo r ­t u n a d a d e p o d e r c o n t a r l o . E n u n a

c o v a c h i t a húmeda, m a l o l i e n t e , e n u n l u g a r c u a l q u i e r a d e l c inturón d e l a p o b r e z a d e la c i u d a d d e G u a t e m a l a , X e n y s e e s c o n d e d e d o s policías q u e q u i e r e n m a t a r l a .

L a m a t r o n a le d e s p i e r t a . S u h i j a G l a d y s , d e d i e z años, escapó d e c a s a h a c e v a r i o s días y le s u p l i c a q u e le b u s q u e . S e lo p i e n s a . S o n v a r i a s l as o c a s i o n e s q u e h a v i s t o cómo e s a señora o b l i g a b a a la niña a i rse c o n u n h o m b r e . P e r o X e n y s e s i e n t e m u y c o m p r o m e t i d a c o n l a m a t r o n a y a c c e d e a b u s c a r l a .

C o m i e n z a po r e l p a r q u e d e la C o n ­c o r d i a , e n e l c e n t r o d e l a c i u d a d , a p o c o s m e t r o s d e l C u a r t e l G e n e r a l d e la Policía N a c i o n a l . E s t e e n c l a v e típico reúne d i a r i a m e n t e a v e n d e d o r e s d e

lotería, d e rev i s tas eróticas, d e pájaros t r o p i c a l e s , d e d r o g a ; a p a y a s o s , h o m o ­s e x u a l e s , l i m p i a b o t a s , niños y niñas d e la c a l l e y g e n t e c o r r i e n t e q u e s e c o n g r e g a e n t o r n o a los c h a r l a t a n e s o e n l o s d i v e r s o s p u e s t o s d e c o m i d a p o p u l a r q u e allí h a n p r o l i f e r a d o . E n u n o d e e l l os , «la mamá d e los niños d e la calle» c o m o le d i c e n l o s p r o p i o s niños, d a d e c o m e r p o r u n p r e c i o ridí­c u l o a u n b u e n número d e e l l os . X e n y y «la mamá d e los niños» s e s a l u d a n acariciándose d e un m o d o m u y p e c u ­l iar la p a l m a d e la m a n o d e r e c h a . L e enseña u n a fo to d e la niña. L a mamá a s e g u r a q u e n o la c o n o c e . L e c u e n t a q u e , u n a v e z más, d o s niñas h a n t e n i d o q u e t i r a r s e e n m a r c h a d e u n c a r r o p o r m i e d o a u n o s señores q u e s e las l l e v a r o n p o r la f u e r z a . U n a d e e l l as está m u y g r a v e . C o m e n t a q u e está h a b i e n d o u n a f u e r t e «jalazón» d e niños y niñas d e la ca l l e a p r i s i o n e s d e m e n o r e s . También le p l a t i c a q u e d e s d e q u e está f u n c i o n a n d o e l p l a n Hunapú, p o r e l q u e policías y s o l d a d o s p a t r u l l a n j u n t o s l a s c a l l e s , l o s niños aún v i v e n más a t e m o r i z a d o s .

p e s a r d e s u s p r o m e s a s , ningún g o b i e r n o h a h e c h o a l g o p o r c r e a r algún p r o g r a m a a s i s t e n c i a l n o r e p r e s i v o p a r a l o s niños d e la c a l l e . H a s t a e l p r e s e n t e , sólo h a y

u n a organización p r i v a d a , C a s a A l i a n z a , c o n s e d e e n N u e v a Y o r k , q u e h a y a c o n s e g u i d o éxito c o n los niños. A h o r a a l b e r g a a q u i n i e n t o s c i n c u e n t a niños y niñas p e r o , según cálculos d e la U N I C E F , s o n más d e d i e z m i l l o s q u e s o b r e v i v e n e n la c i u d a d d e G u a t e ­m a l a ; u n a b u e n a p a r t e d e e l l o s e n r e f o r m a t o r i o s i n f a n t i l e s , autént icas cárceles p a r a m e n o r e s .

El so l d e m a r z o c o m i e n z a a c a l e n ­tar . X e n y d e s a y u n a u n p a n c o n f r i j o les m i e n t r a s o b s e r v a e l a m b i e n t e e n e l p a r q u e d e la C o n c o r d i a , q u e a h o r a e s d e l os niños. Después d e más d e u n año s i n a p a r e c e r p o r e l c e n t r o s e d a c u e n t a d e q u e c a s i t o d o s s o n n u e v o s . L a mayoría h a n d o r m i d o b a j o l os t o l ­d o s d e l a s c a s e t a s . A l g u n o s aún s i g u e n a d o r m i l a d o s . E n u n o d e l o s g r u p o s , e l m a y o r d e los niños h a repa r ­t i d o p e g a m e n t o s e n t r e t o d o s y «fle-xean» al so l c o n la b o l s a d e plástico o el b o t e e s c o n d i d o b a j o la r o p a . O t r o s j u e g a n a l a s c a n i c a s . V a r i o s más

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o b s e r v a n e l p a s o d e la g e n t e , a t e n t o s a las g a f a s d e so l y a las c a d e n a s d e o r o . U n a s c u a n t a s niñas, e n t r e s i e t e y d o c e años, h a n d o r m i d o a r r e b u j a d a s c o n los niños, p e r o la mayoría d e las q u e v e n d e n s u c u e r p o e n e l p a r q u e , a l q u i l a n h a b i t a c i o n e s e n g r u p o p o r q u e c o r r e n más r i e s g o s q u e l o s niños d e s e r m o l e s t a d a s d u r a n t e la l a rga n o c h e . S i n e m b a r g o , también e s f r e c u e n t e v e r niños q u e u n día a p a r e c e n b i en v e s t i ­d o s , c o n a l g o d e d i n e r o , p e r o c o n u n p e d a z o d e s u a l m a a r r u i n a d a . A l g u n a s v e c e s s e los l l e v a n a la f u e r z a a n t e la i m p a s i b i l i d a d d e los policías y la g e n t e q u e l o s c o n s i d e r a n b a s u r a . C u a n d o l o s niños v e n e s t o , la e m p r e n d e n a p a l o s y p e d r a d a s c o n t r a e l c a r r o y v a r i a s v e c e s h a n s a l i d o niños b a l a c e a ­d o s . A u n q u e e s la p r o p i a s o c i e d a d la q u e g e n e r a niños d e l a c a l l e , e l l o s s a b e n b i e n q u e la g e n t e no s i e n t e ve r ­güenza p o r q u e e x i s t a n . T a n sólo m i e d o , a s c o o i n d i f e r e n c i a .

X e n y continúa b u s c a n d o a G l a d y s . L a q u i n t a a v e n i d a , la s e x t a , la d o c e c a l l e , la t r e c e . N a d a . P i e n s a q u e q u i ­zás p u d i e r a e n c o n t r a r s e e n u n pequeño r a s t r o , El B a r a j u s t e , d o n d e los g u a t e m a l t e c o s s e d i r i g e n a c o m ­p r a r l o s e s p e j o s o l as r a d i o s q u e los niños d e l a c a l l e h a n r o b a d o d e s u c a r r o . X e n y enseña la fotografía d e G l a d y s a la señora q u e po r u n o s p o c o s l e n e s l a v a la r o p a d e l o s niños d e la ca l l e . N o la c o n o c e . U n niño le q u i t a la f o t o y d i c e h a b e r l a v i s t o p o r e l H o y o , allá e n e l m e r c a d o d e la T e r m i n a l . X e n y r e c o r r e la p l a z a d e El B a r a j u s t e , e i n e v i t a b l e m e n t e , r e m e m o r a la increí­b le e x p e r i e n c i a q u e comenzó allí e l día 6 d e ju l i o d e 1 9 9 0 .

« G o b e r n u d e s b e r d . n e k

ezer egin kaleko umeei errepresionk

gabeko laguntza eskaintzeko.^ ^

s e día s e había j u n t a d o c o n u n a b u e n a p a r t e d e l a «mará» d e El B a r a j u s t e . E s t e b a n «Catrachito», «El Soruyo», «Capítol», «El C a n a ­rio» X e n y y c u a t r o niños más.

T o m a b a n u n a t a z a d e a t o l e e n t r e t o d o s m i e n t r a s a g u a r d a b a n a q u e p a s a r a a l g u i e n a q u i e n r o b a r . U n a «Panel» b e i g e c o n v i d r i o s p o l a r i z a d o s s e d e t u v o f r e n t e a e l l o s . B a j a r o n c u a ­t r o h o m b r e s . «Buenos días, m u c h a s . D i s c u l p e n , ¿a quién d e u s t e d e s le d i c e n "Capítol"?». C u a n d o e l m u c h a ­c h o respondió s a c a r o n s u s p i s t o l a s y

c o m e n z a r o n a g o l p e a r l o h a s t a d e j a r l o i n c o n s c i e n t e . X e n y s e colgó de l b r a z o d e u n o d e e l l o s pidiéndole q u e n o le p e g a r a n . «Ahorita y a n o v a n a sen t i r e l daño p o r q u e s e v a n a morir», d i jo u n o d e e l l o s a l t i e m p o q u e l o s l l e v a b a n a p a t a d a s h a s t a e l c a r r o . A l g u i e n gritó ¡mátenlos, y a e s t a m o s c a n s a d o s d e q u e n o s r o b e n , sólo s o n b a s u r a ! X e n y , a l oír e s t o , s e echó a l l o r a r . E n e l c a m i n o les c o l o c a r o n c o n u n c o s t a l e n l a c a b e z a y l e s d u r m i e r o n . C u a n d o X e n y despertó l l e v a b a n y a s ie te h o r a s e n e l c e m e n t e r i o . Aún e s t a b a e n la c a m i o n e t a y tenía u n o s a l a m b r e m e t i ­d o s e n el c u e r p o . A los demás c o m p a ­ñeros l o s tenían c o l g a d o s e n u n o s p a l o s y e s t a b a n e x a g e r a d a m e n t e tor ­t u r a d o s . «Digan l a v e r d a d , m u c h a s , ¿quién robó las R e i b a n d e l g e n e r a l y

quién violó a la h i ja d e l coronel?». L o s niños g r i t a b a n y g r i t a b a n q u e e l l os n o habían s i d o y pedían q u e m e j o r l o s m a t a r a n d e u n a v e z . P e r o e l c e m e n t e ­r io e s t a b a d e s i e r t o y e l b a r r a n c o s e t r a ­g a b a s u s g r i t os . «¿Qué v a m o s a h a c e r c o n la m u j e r ? A e l la la v a m o s a m a t a r d e últ imo». C u a n d o X e n y oyó e s t o , sólo s e le ocurrió p o n e r s e a reza r . A l ra to llegó u n o d e e l l os c o n fotografías y p a p e l e s d e los n u e v e y los quemó e n u n a c o v a c h a . T o d o parecía c l a r o p a r a X e n y . B a j a r o n a l «Canario». E s t a b a i r r e c o n o c i b l e . Aún p u d o dec i r : «Xeny,

tú todavía t e n e s f u e r z a s p a r a t i ra r te a l b a r r a n c o . P r e f i e r o q u e t e m o r a s ahí, p e r o q u e n o t e v a y a n a h a c e r más daño». S e g u i d o , le arrancó los a l a m ­b r e s . «Nosotros y a n o t e n e m o s s a l v a ­ción, p e r o p r e s i e n t o q u e D i o s t e v a a d a r más v i d a p a r a q u e lo contés. Tírate ahora». X e n y salió d e l c a r r o . V i o u n p a s o y s e f u e a l b a r r a n c o . R e c u e r d a q u e caía y caía s i n v e r e l f i n . C u a n d o reaccionó, e s t a b a e n e l i n t e n s i v o d e l H o s p i t a l S a n J u a n d e D ios . Había q u e ­d a d o c o l g a d a d e un p a l o .

Después d e m e s y m e d i o e n la U.V. I . , t o d o s p e n s a b a n q u e i ba a q u e ­d a r inválida, p e r o C a s a A l i a n z a pagó s u operación d e c o l u m n a . C u a n d o s e recuperó le c o n t a r o n cómo d o s p o l i ­cías (1) habían i n t e n t a d o s e c u e s t r a r l a

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c o n m i l a r g u c i a s , s i n c o n s e g u i r l o . También le p l a t i c a r o n q u e d o s d e los cadáveres habían a p a r e c i d o e n e l B o s q u e d e S a n Nicolás, o t r o s d o s e n l a Z o n a C i n c o y d o s más e n V i l l a N u e v a . D e «El Soruyo» y «El C a n a ­rio», n o s e s u p o n a d a .

D e c a m i n o h a c i a la T e r m i n a l , X e n y d e c i d e b u s c a r a G l a d y s e n el p u e n t e d e E l B a r a j u s t e . Aquí, l a v i d a p a r a l a s niñas d e la ca l le e s más d u r a . E n o t ros l u g a r e s d e la c i u d a d h a y m u j e r e s q u e les a y u d a n , p o r q u e e l l as también f u e ­ron niñas d e la c a l l e . E n e l p u e n t e las m u j e r e s s o n d e o t r a condición y o b l i g a n a las niñas n u e v a s a ped i r p o c o d i n e r o a s u s c l i en tes c o n la a m e n a d e «rayar­les» la c a r a . N o h a y señal d e G l a d y s .

o s c l u b e s de l H o y o están l l enos d e niñas p e r o n o la c o n o c e n . El n a u s e ­a b u n d o l uga r e s f r e c u e n t a d o po r los niños d e la ca l l e más c h i q u i t o s d e la

c i u d a d . U n o d e e l l o s , q u e n o a p a ­r e n t a más d e s i e t e años, a u n q u e p u d i e r a t e n e r v a r i o s más, d i c e h a b e r v i s t o a y e r a G l a d y s e n e s e m i s m o l u g a r . E l niño a n d a y a m u y «loco» y sólo s e o c u p a d e s u m i n i s t r a r p e g a ­m e n t o a l res to d e los niños. X e n y h a c e a m a g o d e m a r c h a r . El niño la d e t i e n e y le c u e n t a q u e v i n o a p o r e l la u n señor d e c o l o r q u e parecía e x t r a n j e r o . X e n y

* *Ka lean hazi da; hamar urte daramad

kalean eta pozik dago

ordaindik bizir' irauten duelako.9 9

s a b e quién e s . E s e señor a y u d a s o l a ­m e n t e a l a s niñas d e la c a l l e q u e s e v e n b o n i t a s . L e s a l i m e n t a y l e s v i s t e p a r a v e n d e r l a s a g e n t e a d i n e r a d a . El señor p r o m e t e a la niña q u e v a a t e n e r t o d o lo q u e u n a m u j e r n e c e s i t a . E l la s e i l u s i o n a p o r q u e p i e n s a q u e v a a c a m -

(1) Según Amnistía Internacional , los cua ­t r o s h o m b r e s e r a n m i e m b r o s d e la Policía Nacional. Xeny identificó a dos de ellos que hoy cump len c o n d e n a s de t re inta y sesen ta años. Los otros dos están libres.

b ia r d e v i d a . A l g u n a s h a n c o n s e g u i d o c a s a y c i e r t o c o n f o r t t e m p o r a l , p e r o la mayoría sólo c o n s i g u e n h i jos n o d e s e ­a d o s , s e r e x p l o t a d a s , v e n d i d a s a l o s E s t a d o s U n i d o s , o u t i l i z a d a s p a r a t r a n s p o r t a r l a d r o g a e n s u c u e r p o . C a s a A l i a n z a , e l r e f u g i o d e los niños, denunció q u e le habían v i s t o e n u n a c a m i o n e t a c o n q u i n c e niñas, p e g a ­m e n t o , m a r i h u a n a , cocaína, pas t i l l as . . . L e m e t i e r o n p r e s o , p e r o a l o s q u i n c e días salió c o n u n a f i a n z a d e q u i n c e mi l q u e t z a l e s ( t res mi l dólares). El d i rec to r d e la Organización N o G u b e r n a m e n t a l , B r u c e H a r r i s , preguntó a l j u e z s o b r e e l lo . E s t e respondió q u e lo q u e m a n d a e s e l d i n e r o , n o la p o b r e z a y q u e , s i n o c o b r a n las f i a n z a s y las m u l t a s , a e l los t a m p o c o los pagarían. B r u c e alegó q u e «de h e c h o , u s t e d c o b r a p a r a q u e h a y a niñas d e la calle».

El p r o x e n e t a n o está e n c a s a . X e n y h a b l a c o n «La Beba», «La Pitufa», «La Chao», «La Marlen» y c o n u n a n u e v a q u e tendrá d o c e años. P l a t i c a n q u e el señor está h a c i e n d o g e s t i o n e s p a r a s a c a r d e l r e f o r m a t o r i o a v a r i a s niñas más. L e d i c e n q u e G l a d y s s e escapó

n a d a más l l e g a r allí. X e n y s e s i e n t e c a n s a d a p e r o q u i e r e c u m p l i r c o n l a m a t r o n a y d e c i d e s e g u i r b u s c a n d o e n el b a s u r e r o d e la Z o n a T r e s .

F a m i l i a s e n t e r a s v i v i e n d o e n c a j a s d e cartón. E n j a m b r e s d e niños d e la c a l l e r e u n i d o s a l c a l o r d e l p e g a m e n t o d e l o s z a p a t e r o s , niños e x p l o t a d o s q u e s e r e p a r t e n l a b a s u r a c o n l o s p e r r o s y l o s z o p i l o t e s . L a t a r d e c a e . X e n y n o e n c u e n t r a a G l a d y s , perosí la t u m b a d e «Beba», la p e r r i t a n e g r a d e los niños d e la d i e c i o c h o ca l l e , a q u e l l a p e r r i t a q u e l e s acompañaba a t o d a s p a r t e s s i n p e d i r n a d a a c a m b i o . L a mató u n policía. A q u e l día v i n i e r o n t o d o s aquí a e n t e r r a r l a . L a querían m u c h o . T a l v e z p o r q u e e r a c o m o e l l os .

E n l a C o n c o r d i a , u n o s niños le c u e n t a n q u e v a r i o s policías les están o b l i g a n d o a r o b a r p a r a e l l os . C a d a día l e s d i c e n : «Bueno, m u c h a s , ¿qué n o t i e n e n n a d a q u e h a c e r ? , ¡a t r a b a j a r ! A q u e l l a señora l l e v a u n a c a d e n a , aquél u n m o n e d e r o . . . ¡Y t r a i g a n lo q u e les d e c i m o s p o r q u e s i n o s e v a n p r e ­sos!». Le c u e n t a n q u e el p r i m e r día n o q u i s i e r o n h a c e r l o y s e l l e v a r o n u n a

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b u e n a s o m a t a d a . A par t i r d e e n t o n c e s r e c i b e n l o s g o l p e s d e l señor y t i e n e n q u e d a r lo r o b a d o a los policías.

Xe n y s e s i e n t a e n u n b a n c o , j u n t o a l o s h o m o s e x u a l e s . P i e n s a q u e D i o s n o a b a n d o n a a los niños d e la ca l l e , q u e s i e m p r e h a y niños y q u e s i e m p r e abundarán, a u n q u e q u i e ­

r a n d e s h a c e r s e d e e l l o s . Seguirán v i n i e n d o d e t o d o e l país a G u a t e m a l a , d e s d e H o n d u r a s , Panamá, N i c a r a g u a o E l S a l v a d o r . Niños víct imas d e l a desintegración fami l i a r , d e la v i o l e n c i a , la m i s e r i a , e l a l c o h o l i s m o , los p re ju i c i os rac ia les . . . Y s e j u n t a n d i c i e n d o q u e e n s u ba r r i o h a y g u e r r a , q u e e n e l a l t i p l ano h a y g u e r r a , q u e e n s u país h a y g u e r r a y q u e allí s u l i be r tad e s la m u e r t e .

El a n o c h e c e r e s lo más tr is te p a r a un niño q u e e s e día n o h a c o n s e g u i d o robar . E n e s a s c o n d i c i o n e s , pre f ie re dor­m i r s o l o e n c u a l q u i e r l u g a r y n o t e n e r q u e p e d i r a y u d a e n t r e l o s s u y o s . E n inv ierno, los más pequeños, los q u e aún n o s a b e n robar y t i enen q u e do rm i r e n la ca l l e , s e p r o c u r a n leña y q u e m a n u n a s p o c a s p e n a s s o b r e la g r a n h o g u e r a . C o n las l l uv ias , a l g u n o s e n f e r m a n y h a n d e c u r a r s e e n t r e e l l o s m i s m o s c o n s i ­g u i e n d o past i l las , c o c i e n d o h i e r b a b u e n a o c o n «montes» p o r q u e e n e l S e g u r o Soc ia l , a l ve r l os t a n s u c i o s n o les p res ­t a n atención. H o y , los «educadores d e calle» d e la C a s a A l i anza , c o l a b o r a n e n e s t a l a b o r a s i s t e n c i a l . E l C o n c o r d i a q u e d a t r i s te c u a n d o y a h a n m a r c h a d o los p a y a s o s - m i m o s , los h o m o s e x u a l e s y l o s niños q u e h a n c o n s e g u i d o d i n e r o p a r a u n a pensión. E n t o n c e s , a l g u n o s pa to j i t os s e e c h a n a l lorar p o r q u e e l los e r a n los únicos q u e hacían fe l iz a l pa r ­q u e . A e s a s h o r a s a p a r e c e po r aquí un v i e j i t o a l q u e le g u s t a o b s e r v a r a l o s niños e n e s o s m o m e n t o s dramáticos de l in ic io d e c a d a n o c h e .

G l a d y s e n t r a e n l a p l a z a c o n u n g r u p o d e niños. S e d i r ige d o n d e X e n y y le c u e n t a q u e v i e n e n d e la S e x t a , d e l c i n e d e los niños d e la ca l l e . Está c o n ­t e n t a p o r q u e e l señor les h a p u e s t o t res películas d e M i c k e y M o u s e , p o r d o s q u e t z a l e s . S e v e más d e l g a d a , c o n la t e z cu r t i da , los lab ios r e s e c o s , e l c a b e ­l l o engreñado y s u s p i e s d e s c a l z o s están n e g r o s . P e r o sonríe. X e n y l e c u e n t a q u e h a v e n i d o p a r a llevársela a c a s a , p o r q u e la ca l le n o e s u n b u e n s i t io p a r a u n niño. G l a d y s n o q u i e r e ir. D i c e

q u e está b i en así y q u e sólo la h a n m a l ­t r a t a d o a l g u n a s v e c e s c u a n d o h a p e d i d o l i m o s n a p e r o q u e y a n o t i e n e e s e p r o b l e m a p o r q u e a h o r a r o b a c o n un g r u p o d e niños. X e n y ins is te . Le d i ce q u e s u mamá está m u y t r is te d e s d e q u e s e f u e . G l a d y s n o lo c r e e p o r q u e s a b e q u e n o la q u i e r e . S i n e m b a r g o aquí, e n la ca l l e , s i e m p r e h a y algún niño q u e la p r o t e g e . N i m o d o . H a c o m p r e n d i d o m u y b i en a la niña y s a b e q u e e n e s t o s c a s o s e s p re fe r i b le s e r p r i s i one ra d e la c a l l e q u e s e r l o e n s u p r o p i a c a s a . S e d e s p i d e d e e l la . X e n y , a p e s a r d e es ta r e m b a r a z a d a d e s i e t e m e s e s , v a a h a c e r la ca l l e ; la dieciséis ca l le .

D e c a m i n o , p i e n s a q u e sí h a y c o s a s a l e g r e s e n la v i d a d e u n a niña d e la c a l l e . Y r e c u e r d a e l día d e n a v i ­d a d , c u a n d o s o n d e s p e r t a d a s a n t e s d e l a m a n e c e r p o r g e n t e evangélica o

• • N e s k a batzuk kalean egiten dute lo;

beste batzuk/ aldiz, logelak alokatzen

dituzte, mutilek baino arrisku handiagoa

baitute.^ ^

católica q u e les d a n p a n , café c a l i e n t e , algún d u l c e o a l g o d e r o p a . L a niña y a t i e n e q u e c a m b i a r s e . E s a l e g r e c u a n d o h a n a y u d a d o a a c a r r e a r a g u a a «la mamá d e los niños» o a las señoras d e los i n o d o r o s d e l C o n c o r d i a y c o n e l l o h a n c o n s e g u i d o u n o s c e n t a v o s h o n r a ­d a m e n t e . E s a l e g r e c u a n d o u n a señora l e s d i c e : «adiós, nena», o «mira qué l i n d a n e n i t a , q u e t a n s u c i a q u e a n d a y s e m i r a graciosa». Es a l e ­g r e c u a n d o h a c e n sonreír a u n niño n o r m a l , o c u a n d o le d i c e n «nena, t e r e g a l o p a r a u n a s tortillas». E s a l e g r e q u e la l l a m e n y n o s i e n t a n a s c o n i la d e s p r e c i e n . E n t o n c e s , ahí, d i c e l a niña: «algo v a l g o p a r a e l l o s . Todavía h a y g e n t e q u e m e quiere». •

N O T A D E L A U T O R : T o d o s los p e r s o n a j e s , s i tuaciones y contenidos son reales. Tan sólo el a r g u m e n t o es i m a g i n a d o . N u e v a m e n t e la real idad es más dramática que la ficción.

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•CENTRO CULTURAL

A L A I Z Iruñeako ALAIZ eta Arrasateko EKIN Emakume taldeak desber-dinak dira beren artean, baina helburu bera dute: emakumeen alde lan egin; bereziki etxekoan-dreen alde. Lehenengo taldeak seirehunen bat emakume biltzen ditu bere hamar zentrutan. Gipuzkoarrek, numerotan apalagoak, emaku-mearen gizarteratze osoaren alde borrokatzen dute, lan hori euskaraz eginez.

Texto: Aintzane Gardoki (per iod is ta)

Am e d i a d o s d e l s i g l o X X . e l o l v i d o y el a b a n d o n o d e la m u j e r p o r p a r t e d e la s o c i e d a d e r a p a t e n t e . P o r e l lo , t r a s la I I . G u e r r a M u n d i a l , p o r i n i c i a t i v a d e la U N E S C O s u r g i e ­

r o n l o s C e n t r o s d e C u l t u r a P o p u l a r d e p e n d i e n t e s e n t o n c e s d e Acción Católica.

E n Iruñe, e l p r i m e r c e n t r o s e i n a u ­guró e n 1 9 6 2 . Más t a r d e , e n 1 9 8 3 , t o t a l m e n t e i n d e p e n d i z a d o d e Acción Católica, n a c e c o n u n n u e v o n o m b r e e l C o l e c t i v o d e C u l t u r a P o p u l a r A L A I Z . E n to ta l s o n más d e 3 0 años d e t r a b a j o i n i n t e r r u m p i d o e n e l c a m p o d e la a n i ­mación s o c i o c u l t u r a l y l a educación p e r m a n e n t e d e l o s a d u l t o s , y e n e s p e ­c ia l d e la m u j e r .

E s t a asociación c u l t u r a l t i e n e p o r o b j e t o p r o m o v e r , p o t e n c i a r y c o o r d i n a r a c c i o n e s c u l t u r a l e s p o p u l a r e s d i r i g i d a s a t o d a s l a s m u j e r e s n a v a r r a s . P a r a l o g r a r d i c h a f i n a l i d a d e s t i m u l a la p r o ­p ia formación d e la m u j e r , s u p a r t i c i p a ­ción e n la v i d a e n s o c i e d a d y s u i n t e ­gración e n a c t i v i d a d e s y o r g a n i z a c i o e n s s o c i o - c u l t u r a l e s . A L A I Z e n t i e n d e la animación c o m o u n est ímulo q u e i n c i t a a l a p e r s o n a a d e s a r r o l l a r s e .

A L A I Z o f r e c e a 6 0 0 m u j e r e s d e I ru -ñea y s u p e r i f e r i a , a m a s d e c a s a e n c a s i s u t o t a l i d a d , t r e s c u r s o s d e f o r m a ­ción p e r s o n a l y s o c i a l . C a d a u n o d e los c i t a d o s c u r s o s c u e n t a c o n d o s áreas f o r m a t i v a s . D e s c u b r i r y v a l o r a r l a s c a p a c i d a d e s p r o p i a s d e l a m u j e r , a p r e n d e r a r e l a c i o n a r s e c o n l o s demás, c o n o c e r e l m u n d o q u e n o s r o d e a y t e n e r a l g o q u e d e c i r a n t e la s o c i e d a d , s o n l o s g r a n d e s r e t o s a a l c a n z a r .

T o d a p e r s o n a , t o d a m u j e r d e b e a u t o c o n s t r u i r s e y a u t o r r e a l i z a r s e e n la c o m u n i d a d , p a r a e l l o A L A I Z c u l t i v a v a l o r e s p e r m a n e n t e s d e l s e r h u m a n o c o m o l a l i b e r t a d , autocr í t ica, p a r t i ­cipación, r e s p o n s a b i l i d a d y s o l i d a r i ­d a d .

L a a c t i v i d a d d e l c o l e c t i v o n a v a r r o s e d e s a r r o l l a e n e l c o n t e x t o t a n t o u r b a n o c o m o r u r a l : l o s c e n t r o s d e c u l t u r a p o p u l a r , d o n d e s e p o t e n c i a n y c o o r d i n a n a c c i o n e s c u l t u r a l e s ; l a s a u l a s d e c u l t u r a g e n e r a l , d o n d e s e a d q u i e r e n c o n o c i m i e n t o s g e n e r a l e s ; l a s e s c u e l a s - t a l l e r d e an imac ión s o c i o c u l t u r a l y l o s s e c t o r e s m a r g i n a ­l e s , c o n la f i n a l i d a d d e c o n s e g u i r u n a reorganización d e v i d a y u n a i n t e g r a ­ción e n la c o m u n i d a d , s o n s u s c u a t r o

g r a n d e s c a m p o s d e ac tuac ión , s i b i e n A L A I Z está a b i e r t o a c u a l ­q u i e r c a m p o q u e p r e c i s e d e s u s s e r ­v i c i o s .

E l t i p o d e educación q u e o f e r t a e l c o l e c t i v o cu l t u ra l s e c a r a c t e r i z a p o r s e r n o f o r m a l p e r o p e r f e c t a m e n t e e s t r u c ­t u r a d a , o r g a n i z a d a y s i s t e m a t i z a d a , c o n t a n d o p a r a e l lo c o n u n a m e t o d o l o ­gía a c t i v a y p a r t i c i p a t i v a , b a s a d a e n la a p e r t u r a y la f l e x i b i l i d a d .

T a n t o l o s 5 1 p r o f e s i o n a l e s q u e i m p a r t e n l o s d i f e r e n t e s c u r s o s c o m o t o d a s a q u e l l a s p e r s o n a s q u e a c u d e n a los 10 c e n t r o s q u e A L A I Z t i e n e r e p a r t i ­d o s e n la c a p i t a l n a v a r r a l u c h a n p o r ­q u e la m u j e r r o m p a l a s b a r r e r a s q u e perpetúan l o s r o l e s h istór icamente f e m e n i n o s l imi tándolas a l ámbi to e x c l u s i v a m e n t e p r i v a d o d e la f a m i l i a y relegándolas d e r e s p o n s a b i l i d a d e s y d e la t o m a d e d e c i s i o n e s d e carácter público.

P o r e l lo A L A I Z continúa i n c a n s a b l e y a n i m a a t o d a m u j e r a sa l i r d e s u c a s a y a c e r c a r s e a d i f e r e n t e s c e n t r o s q u e t r a b a j a n e n f a v o r d e la m u j e r , p a r a así p o d e r c o n o c e r y e x i g i r s u s p r o p i o s d e r e c h o s .

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E K I N ™ m a k u m e a , e t a k o n k r e t u k i e t x e k o -

a n d r e a , e u s k a r a h u t s e a n f o r m a t u • • n a h i a n l a n e a n d i h a r d u e n t a l d e a d a

E K I N .

A r r a s a t e E u s k a l d u n D e z a g u n ( A . E . D ) E l k a r t e a r e n b a r r u a n b e s t e h a i n b a t l a n t a l d e s o r t u z i r e n m o d u a n , d u e l a 9 u r t e j a i o z e n A E D r e n b a i t a n , E K I N E m a k u m e t a l d e a .

O r d u t i k h o n a , a s t e a n b i t a n b a t z e n d i r a e m a k u m e h a u e k . T a l d e a , b e r e z , z o r t z i e m a k u m e r e n a r d u r a p e a n d a g o e t a a n t o l a t z e n d i t u z t e n e k i t a l d i n a h i z h i t z a l d i e d o i k a s t a r o a k A r r a s a t e k o e m a k u m e g u z t i e i z u z e n d u t a b a d a u d e e r e , p a r t e h a r t z a i l e g e h i e n t x u e n a k e t x e k o - a n d r e a k d i r a .

P o z i k a g e r i d i r a b e d e r a t z i u r t e h a u e t a n e g i n d a k o l a n a z , E K I N e k u r t e r o a n t o l a t z e n d u e n e g i t a r a u a z a b a l a d a e t a . U g a r i a k d i r a j a d a n i k e g i n d i t u z t e n i k a s t a r o a k : s u k a l d a -r i t z a , e s k u l a n d e s b e r d i n a k , p s i k o l o -g i a a f e k t i b o a , y o g a . . . E m a k u m e a k d i t u e n a r a z o , e s k u b i d e e d o k e z k e i e r a n t z u t e k o e u r e n g a i n o h e l d u d i r e n a b o k a t u , m e d i k u , g i n e k o l o g o , h i z -k u n t z a l a r i e t a b e s t e l a k o a d i t u a k e r e a s k o i z a n d i r a o r a i n a r t e k o a n e t a e z d i r a g u t x i a g o i z a n g o a u r r e r a n t z e a n . A r r a s a t e k o e t x e k o - a n d r e e u s k a l d u n u g a r i h u r b i l t z e n d a o r d u b a t z u t a n e u r e n l a n a u t z i t a , A E D k d i t u e n l o k a -l e t a r a i n o . S u k a l d a r i t z a e t a e s k u l a n e i b u r u z k o i k a s t a r o a k d i r a o s a s u n a r e n i n g u r u k o h i t z a l d i e k i n b a t e r a a r r a -k a s t a h a u n d i e n a i z a t e n d u t e n a k t i b i -t a t e a k .

" G u g a n a h u r b i l t z e n d e n e m a k u m e a e t x e k o - a n d r e a d a , g e u b e z e l a x e . E m a -k u m e a r i l o t u t a k o g a i z u z e n - z u z e n a k d i r a a r r a k a s t a r i k h a u n d i e n a d u t e n e k i n t z a k . E t x e k o a n d r e a o r a i n d i k b e r e

e t x e a r i o s o l o t u t a d a g o . E m a k u m e a o r a i n d i k e r e b e r e o h i z k o r o l a z a p u r -t z e k o b e l d u r d a . G u k h o r i s a l a t u e t a h o r r e k i n p u s k a t u n a h i d u g u " - d i o B i t t o -r i k , E K I N e k o p a r t a i d e a k - . " A u r r e r a -g o x e j o a n n a h i d u g u . E K I N e n n a h i a e m a k u m e a o s o t a s u n e a n , p e r t s o n a g i s a , f o r m a t z e n j o a t e a d a " .

E u s k a r a e r a b i l i z a u t o f o r m a k u n t z a e d o a u t o h e z i k e t a h e l b u r u t z a t d u t e n e m a k u m e h a u e k b a d a k i t e e u s k a r a h u t s e a n a r i t z e a k t r a b a b a t z u k g a i n d i t u b e h a r r a s u p o s a t z e n d u e l a .

" E m a k u m e a s k o r e n t z a t h i z k u n t z a d a o z t o p o a : h a l a e r e , e t x e k o - a n d r e a s k o r e n p a s i b o t a s u n a e t a f o r m a t z e k o e g a r r i f a l t a d i r a e u r e n g a n a i n o h e l -t z e k o d i t u g u n e r a g o z p e n i k h a u n d i e -n a k . B a i n a h o r r e t a n j a r r a i t u b e h a r d u g u " - d i o t e a h o b a t e z E K I N e k o p a r -t a i d e e k - .

B a d a g o b e s t e a r a z o r i k . E K I N e k e z d u t a l d e a r e n a d e n e g o i t z a p r o p i o r i k . E m a k u m e h a u e k A E D k d i t u e n l o k a l b a t e t i k b e s t e r a ibi l i b e h a r i z a t e n d u t e

e k i t a l d i d e s b e r d i n a k b u r u t z e k o . U n e h o n e t a n e u r e n n a h i a e m a k u m e a r e n p r o m o z i o r a k o l e k u f i j o a e u k i t z e a l i t za -t e k e . B e r a i e n e s a n e t a n , h e l b u r u h o r i l o r t u z g e r o , h e r r i k o e m a k u m e g u z t i a k , b a i e t x e k o a n d r e b a i e t x e t i k k a n p o l a n e g i t e n d u t e n e k , i z a n g o l u k e t e n o r a j o a n h i t z a l d i b a t e n t z u t e r a , e s k u -l a n a k e g i t e r a e d o , z e r g a i t i k e z , k a f e b a t h a r t u a z e m a k u m e a k d i t u e n i r r i k a e t a z a l a n t z a k l a g u n a r t e a n k o m e n t a -t z e r a .

B a d i r a A r r a s a t e n E K I N e k i n b a t e r a e m a k u m e a r e n a l d e l a n e a n a r i d i r e n i k u s p u n t u i d e o l o g i k o e t a e k i n t z a g u z -t i z d e s b e r d i n a k a n t o l a t z e n d i t u z t e n b e s t e h i r u e m a k u m e t a l d e . O r a i n t s u a r t e t a l d e b a k o i t z a b e r e k a b u z a r i t u b a d a e r e , h e r r i a n e m a k u m e a k d i t u e n p r e m i a k b u l t z a t u r i k , g a u r e g u n l a u t a l d e e n a r t e k o h a r r e m a n a k e s t u a k d i r a e t a a u r r e r a n t z e a n e m a k u m e a r e n a l d e e l k a r l a n e a n j a r d u t e k o a s m o a d u t e . •

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e z k u n t z a - s i s t e m a d a g i z a r t e -e z b e r d i n t a s u n a k i r a u n a r a z i e d o

™ a l d a t z e k o t r e s n a r i k g a r r a n t z i t s u e -n e t a k o a e t a e z b e r d i n t a s u n h o r i e n a r t e a n s e x u a d e l a e t a s o r t z e n

d i r e n a k d a u d e . A u t o n o m i E l k a r t e k o E m a k u m e e n t z a k o E k i n t z a P o s i t i b o -r a k o P l a n a k ( 1 9 9 1 - 9 4 ) a d i e r a z t e n d u e -n e z , h o r r e x e k i z a n b e h a r d u g i z a r t e a l d a k u n t z a r a k o e t a j a r r e r a k e t a b a l o -r e a k a l d a t z e k o o i n a r r i z k o z u t a b e e t a k o b a t , a u k e r a b e r d i n t a s u n h a n d i a g o a e g o n d a d i n .

G a u r e g u n h e z k u n t z a - s i s t e m a a r a u t z e n d u e n l e g e - e s p a r r u a b e r r i a k , L O G S E k h a i n z u z e n , i k a s g e l e t a n

En Formación Profesional las mujeres

componen el 9 4 , 5 en profesiones como

peluquería o relacionadas con la

salud. En cambio son el 2 % en electricidad y

muy poquitas en pesca.

b e n e t a k o h e z k i d e t z a a u r r e r a b e h a r r a j a s o t z e n d u . L O G S E k , o h i z k o e z a -g u e r a z k o a r l o e z g a i n a r l o h o r i e k o s o t u b e h a r k o d i t u z t e n d i d a k t i k a -o i n a r r i a k ( z e h a r - l e r r o a k ) e z a r t z e n d i t u . Z e h a r - l e r r o e n a r t e a n h o n a k o h a u e k s a r t z e n d i r a : i n g u r u g i r o - h e z -k u n t z a , k o n t s u m o - h e z k u n t z a , o s a -s u n - h e z k u n t z a , g i z a - e s k u b i d e e t a b a k e - h e z k u n t z a , g a r a p e n e r a k o h e z -k u n t z a , b i d e - h e z k u n t z a , k o m u n i k a -b i d e - h e z k u n t z a e t a s e x u - b e r d i n t a s u -n e r a k o h e z k u n t z a .

E M A K U N D E k , h e z k u n t z a - s i s t e m a k e g i n d e z a k e e n l a n a r e n j a k i t u n d e n e z ,

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EMAKUNDE acaba de publicar el informe titulado "Mujer y eduación en la Comunidad Autónoma de Euskadi". Este informe es el cuarto de los que EMAKUNDE ha edi tado siguiendo las directrices que se marca­ron en el Plan de Acción Positiva 1991 -1994 , y en el cual se hacía especial hincapié en la necesidad de conocer los datos obje­tivos de la realidad de las mujeres para poder incidir con medidas de acción positiva en una mayor igualdad entre los sexos.

h a s i e r a t i k e k i n d i o g o g o r l a n a r i h e z -k u n t z a a r l o a n p r o f e s i o n a l e n t z a k o m i n -t e g i a k a n t o l a t u z , i k a s g e l e t a n k o n -t z i e n t z i a z i o - e k i n a l d i a k e g i n e z , a h o l k u l a n a k e g i n e z e t a a b a r , i r a k a s l e g o a k , i k a s l e g o a k e t a g u r a s o a k a l d a k e t a p r o -z e s u a n p a r t e ha r d e z a t e n .

I ldo h o r r e t a t i k , E M A K U N D E k a r g i -t a r a t u b e r r i a d u " E m a k u m e a k e t a H e z -k u n t z a " g a i a a z t e r t z e n d u e n t x o s t e n a e r r e a l i t a t e h o n e n e z a g u e r a n s a k o n -t z e k o e t a a t z e m a t e n d i r e n e z b e r d i n t a -s u n e g o e r a k z u z e n t z e k o n e u r r i a k e z a r t z e k o h e l b u r u a r e k i n .

T x o s t e n h o r r e k e m a k u m e e k h e z -k u n t z a - s i s t e m a n l ang i l e e t a i kas le g i s a d u t e n p r e s e n t z i a r i b u r u z k o d a t u a k e t a e s t a t i s t i k a k e s k a i n t z e a z g a i n e r a , p l a n -t e i a t u t a k o g a i e i b u r u z i r a k a s l e g o a k , i k a s l e e k e t a b i z t a n l e g o o r o k o r r a k d i t u e n i r i tz iak e t a j a r r e r a k b i l t zen d i t u .

E M A K U M E A K H E Z K U N T Z A - S I S -T E M A N

E m a k u m e e n e g o e r a h e z k u n t z a n ez d a k o p u r u k o n t u a so i l i k ; h e z k u n t z a - s i s -t e m a e m a k u m e e n h o b e t z e - a u k e r a k z e n b a t e r a i n o a r i d e n h a n d i a g o t z e n e d o t x i k i a g o t z e n j a k i t e a n d a t z a , k o p u r u k o n t u e t a n b a i n o g e h i a g o .

A u t o n o m i E l k a r t e a n e z d a e z b e r -d i n t a s u n i k a t z e m a t e n n e s k a - m u t i l e n e s k o l a r a t z e a r i d a g o k i o n e z . B a z t e r t u a d a g o e n t a l d e r e n ba t i zan ez ik , 6 e ta 13 u r t e b i t a r t e k o b i z t a n l e g o g u z t i a d a g o e s k o l a r a t u a ( % 5 2 a m u t i l a k d i r a e t a % 4 8 a n e s k a k , e t a e z b e r d i n t a s u n a d e m o g r a f i a - e r a g i l e e n g a t i k b e s t e r i k e z d a ) .

N e s k e k m u t i l e k b a i n o m a i l a h o b e a l o r t z e n d u t e O H O k o z i k l o g u z t i e t a n . E s k o l a - g r a d u a t u a l o r t z e n d u t e n n e s -k e n k o p u r u a m u t i l e n a b a i n o h a n d i a g o a d a ( n e s k e t a t i k % 5 7 a k e t a m u t i l e t a t i k % 4 8 , 3 a k ) ; o n d o r i o z , n e s k a g e h i e n a k B B B i k a s t e a e r a b a k i t z e n d u t e e t a m u t i -lek g e h i e n a u k e r a t z e n d u t e n a L H i za -t e n d a .

E m a k u m e e k i r a k a s k u n t z a m a i l a g u z t i e t a n e m a n k o r t a s u n h o b e a i z a t e n d u t e l a a z a l t z e n d u t e n a d i e r a z l e a s k o i zan a r r e n , t r a d i z i o z e m a k u m e e n t z a k o i z a n d i r e n l a n b i d e a k a u k e r a t u z j a r r a i -t z e n d u t e , l a n - a r r a k a s t a r a k o a u k e r a g u t x i a g o e ta l ansa r i t x i k i a g o a k d i t u z t e -n a k .

L a n b i d e - h e z i k e t a n , a d i b i d e z , i l e -a p a i n k e t a k o e d o o s a s u n - a r l o k o m a t r i -k u l e n % 9 4 , 5 a e m a k u m e a k e g i n a i z a -t e n d a e t a p o r t z e n t a i a h o r i % 2 a r t e j a i s t e n d a e l e k t r i z i t a t e a r l o a n ; i t s a s -

a r r a n t z a n , b e r r i z , b a t e r e e m a k u m e r i k e z d e l a s a r t z e n e s a n d a i t e k e

U n i b e r t s i t a t e k o i r a k a s k u n t z a n G i z a r t e - l a n a , E r i z a i n t z a , T u r i s m o a , P e d a g o g i a e d o F a r m a z i a i k a s t e n d u t e n g e h i e n a k e m a k u m e a k i z a t e n d i ra e ta % 4 , 8 e t a % 1 6 b i t a r t e a n b e s t e -r ik e z d i r a N a u t i k a , I n j i n e r u t z a t e k n i -k o a , P a p e r g i n t z a k o i n j i n e r u t z a t e k n i -k o a e d o T e o l o g i a e s p e z i a l i t a t e a k e g i t e n d i t u z t e n a k .

i r a k a s l e e i d a g o k i e n e z , e m a k u m e e k o s a t z e n d u t e g e h i e n g o a o i n a r r i z k o m a i l e t a n e t a e r d i m a i l e t a n : E s k o l a u -r r e a ( % 9 3 , 1 ) , O H O ( % 7 3 , 3 ) e t a B B B -

A pesar de que las mujeres obtienen mejores notas, siguen optando por carreras «tradícionalmente

femeninas» y con peor futuro profesional.

U B I ( % 5 7 , 2 ) ; s a l b u e s p e n a L H d a , i ra -k a s l e g o a r e n % 3 2 , 5 b e s t e r i k e z b a i t u t e o s a t z e n .

E s a n d a i t e k e , b e r a z , 14 u r t e ra b i tar -t e k o n e s k a - m u t i l e n h e z k u n t z a e m a k u -m e e n e s k u d a g o e l a .

H a l a e r e , d a t u a k a l d a t u e g i t e n d i r a u n i b e r t s i t a t e k o i r a k a s l e g o a a z t e r t z e n d u g u n e a n ; e m a k u m e e k % 2 8 , 4 a o s a -t z e n d u t e b a i n a a l d e h a n d i a d a g o i kas -k e t a a r l o b a t e t i k b e s t e r a ( E r i z a i n t z a n i r a k a s l e e m a k u m e e k % 6 7 a o s a t z e n d u t e e t a G o i - e s k o l a T e k n i k o a n % 1 3 , 6 a ) .

B e r a z , i r a k a s l e k o p u r u a ja i t s i e g i t e n d a i k a s k e t a - m a i l a g o r a n t z d o a n n e u -r r i an . •

51

itfjfci J f f f I | j p r M H B l ^ M H H T ^ H H T T z z H H I H H f l ^ ^ f l R H IHHR ^ ^ H • H H T ^ ^ Z T T J^^^^^m H I ^ H H H A . ^ ^ H m H I H flflH ^ ^ H IS9HI JS^^^^m ^^^&yJH^H • • H

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F o n d o k o e s k i a e s k i e n b i d e z e l u r r e t a n i b i l t z e a n d a t z a n k i r o l - m o t a d a e t a a r r a s t o e d o kar r i l m a r k a b i d e z p r e s t a t u t a k o p i s t e t a n e g i t e n d a .

F o n d o k o e d o i p a r r a l d e k o e s k i a e z d a A l p e e t a k o e s k i a b e z a i n e z a g u n a e t a g o r p u t z - a h a l e g i n h a n d i a g o a b e h a r d u a l d a p a k e r r e m o n t e e n l a g u n t z a -r ik g a b e i go b e h a r d i r a e t a . B a i n a e z d a h o r r e g a t i k d i s k r i m i n a z i o z k o k i ro l -m o t a . G e r t a t z e n d e n a d a , g a i n e r a k o k i r o l - m o t e t a n b e z a l a x e , k i r o l a r i b a k o i t z a r e n e z a u g a r r i f i s i k o e t a p s i k i k o e t a r a e g o k i t u b e h a r d e l a . A d i n a k , s e x u a k e t a m e t a b o l i s m o a k z e h a z t e n d i tu k i r o l e r a k o g a i t a s u n a k .

G a i n e r a k o k i r o l - m o t e t a n g e r t a t z e n d e n b e z a l a x e , n o r g e h i a g o k a e t a

El esquí de fondo es una modalidad deportiva fundamen­

tada en el deslizamiento sobre la nieve por medio de

esquíes, y que se practica en pistas habilitadas para ello

mediante el mareaje de huellas y carriles.

La autora nos informa en el artículo que esta práctica

deportiva ha alcanzado enorme popularidad en el País

Vasco en los últimos años. Por ello, invita a las mujeres a

que practiquen el esquí de fondo con ilusión y sin miedo.

a i s i a e d o d e n b o r a p a s a be re i z i b e h a r d i r a .

L e h e n e n g o , n o r g e h i a g o k a k o f o n d o k o e s k i a z i h a r d u n g o d u g u . P e r t s o n a b a k o i t z a -r e n k o n s t i t u z i o f i s i k o a k e z b e r d i n a t a s u n n a b a r m e n a k e z a r t z e n d i tu e t a e r r e s i s t e n t z i a e t a i n d a r e z b e r d i n t a s u n a k a n t z e m a t e n d i r a g i z o n e n e t a e m a k u m e e n a r t e a n . H o r r e x e -g a t i k d i r a g i z o n e z k o e n t z a k o l a s t e r k e t a k e m a k u m e z k o e n t z a k o a k b a i n o l u z e a g o a k , b a i n a i b i l b i d e a r e n z a i l t a s u n a b e r b e r a i z a t e n d a bi s e x u e n t z a t .

Testua: Nuria Amabizka Arr ie ta (Soin-Hezkuntzan Lizentziatua)

/ " E s k i a l a r i a r e n n a h i a k z e n b a t e t a h a n d i a -g o a k i z a n , o r d u a n e t a g a r r a n t z i t s u a g o a

i z a n g o d a t e k n i k a r e n h o b e k u n t z a . L e h i a k e t e t a k o e s k i a l a r i a r e n t z a t e r r e s i s -t e n t z i a , i n d a r r a e t a a r i n t a s u n a l a n t z e a b e z a i n g a r r a n t z i t s u a d a t e k n i k a l a n t z e a . H o r r e t a r a k o g u r p i l e z k o e s k i a k e r a b i l t z e n d i r a ; e s k i h o r i e k i n f o n -d o k o e s k i a o n d o i m i t a t z e a l o r t zen d a .

B a i n a f o n d o k o e s k i a n a r i t z e n d i r e n g u z t i e n a s m o a e z d a m a r k a k h a u s -t e a e d o h o b e t z e a . A s k o d i r a a i s i a l d i a b e t e n a h i a n i b i l t z e n d i e n a k , k i ro l e d e r h a u e g i n b i t a r t e a n n a t u r a z g o z a t u z .

A z k e n u r t e o t a n f o n d o k o e s k i a a s k o z a b a l d u d a E u s k a l H e r r i a n , e t a k i r o l - m o t a h o r r e t a r a k o t e k n i k a o n d o m e n p e r a t z e a b e h a r r e z k o a e z d e n e z ,

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e z d a h a r r i t z e k o a g u r e g e o g r a f i a k o z e n b a i t l e k u , h a l a n o l a U r b a s a , A r a l a r , O p a k u a e t a B e l a g u a , f o n d o k o e s k i a l a -r i a ren t za t b e n e t a k o p a r a d i s u b i h u r t z e n ar i d i r e l a i k u s t e a .

F a m i l i a n , t a l d e a n e d o b a n a k a g o z a d a i t e k e f o n d o k o e s k i a z e t a g o r p u t z s a s o i a r i e u s t e k o o s o e g o k i a d a , g u e o s a s u a n e t a b i z i t z a - k a l i t a t e a h o b e t u z , h o r r e l a .

G a u r e g u n g i z o n b a i n o e m a k u m e g u t x i a g o d i r a k i r o l a e g i t e n d u t e n a k , a z k e n u r t e t o t a n e m k u m e e k k i ro l m u n -d u a n e g i n d u t e n g o r a k a d a n a b a r m e n a i zan b a d a e r e . B a i n a e m a k u m e a k e g i -t e n d u e n k i ro la m a n t e n i m e n d u k o g i m -n a s i a e ta i ge r i ke ta i z a t e n d i ra ba t i pa t . n a h i z e t a a u k e r a k a s k o z e r e z a b a l a -g o a k i z a n . A r g i d a g o g u r e e s k u d a g o -e l a a i s i a l d i r a k o a u k e r a k k i r o l e a n b i l a -t z e a , b a i n a k i ro le ra e r a m a n g o g a i t u e n a r r a z o i a k e z d u o s a s u n a e d o e s t e t i k a i zan b e h a r so i l ik .

K i r o l a e g i t e a a t s e g i n a d a e t a b i z i -t z a k o g a i n e r a k o e s p a r r u e t a n i kus d a i -t e k e e n o n g i i za te o r o k o r r a s o r t a r a z t e n d i g u . H o r r e g a t i k b i h u r t u b e h a r d u g u k i r o l a o h i t u r a , e t a f a m i l i a r e k i n e d o l a g u n e k i n b a t e r a e g i n . A r t i k u l u h o n e -t a n e s k i a p a s e o m o t a g i s a a u r k e z t u

n a h i d u g u e t a n o r g e h i a g o k a r e n g o r a -b e h e r a k a l d e b a t e r a u t z i .

N e g u g a r a i a n n a t u r a z g o z a t z e k o e k i n t z a k g u t x i d i r e n e z , e z d u g u a h a z t u b e h a r e l u r r e z z u r i t u t a k o l u r r a r e n g a i -n e a n i b i l a l d i a k e g i t e k o e t a p a i s a i a k u r te s a s o i h o r r e t a n i z a t e n d u e n e d e r t a -s u n a z g o z a t z e k o a u k e r a e m a t e n d i g u n k i r o l - m o t a h a u .

A i p a t u b e h a r r a d a g o , b e s t a l d e , d i r u a e z d e l a a i t z a k i a f o n d o k o e s k i a a l d e b a t e r a u z t e k o : e z d a j a z k e r a b e r e -z i r ik b e h a r e t a n a h i k o a k d i r a t x a n d a l a e t a z i r a . E k i p o a r i d a g o k i o n e z ( b o t a k , o h o l a k e t a b a s t o i a k ) e g u n e k o 1 . 0 0 0 p e z e t a g a t i k a l o k a t u d a i t e z k e e t a

N o existen contraindicaciones para las mujeres, aunque un deporte siempre debe

adaptarse a las cualidades físicas y psíquicas de cada

practicante.

m a k i n a b i d e z m a r k a t u a k d a u d e n p i s te -t a r a k o s a r r e r a 2 0 0 - 5 0 0 p e z e t a i n g u r u -k o a i z a t e n d a . B i s t a k o a d a f o n d o k o e s k i a e g i t e a m e r k e a d e l a .

F o n d o k o e s k i a e g i t e k o e r r e z e l o a s o r t a r a z t e n d u e n b e s t e a r r a z o i b a t l e s i o e n a r r i s k u a i z a t e n d a . H a l a e r e , b e l d u r h o r i o i n a r r i g a b e k o a d a , e s k i a neu r r i z e g i n e z g e r o , a u r r e t i k b e r o t a s u n a r i k e t a k e g i n o n d o r e n , ez d a m e n d i a n o i n e z i b i l t z e a b a i n o a r r i s k u t s u a g o a e t a , g a i n e r a , n e u r r i z k o i h a r d u e r a f i s i -k o a k l e s i o a k e k i d i t e k o b e h a r r e z k o a d e n m u s k u l u - t o n u e g o k i a e m a t e n d u .

A z k e n i k , e s a n b e h a r r a d a g o f o n -d o k o e s k i a z g o z a t z e n h a s t e k o e z d e l a b e h a r r e z k o a t e k n i k a o n d o m e n p e r a -t z e a ; n a h i k o a d a o i n e z j a k i t e a . E z d e z a g u n b e t i k o a i t z a k i a j a r r i : «ni k i ro le -t a r a k o o s o b a l d a r r a naiz». A N I M A Z A I -T E Z T E ! G u r e e z a u g a r r i f i s i k o a k e z d i ra g i z o n e z k o e n a k b e z a l a k o a k , e z h o r i x e , b a i n a h o r r e g a t i k e z g a u d e m u g a t u t a z e n b a i t k i ro l e g i t e k o . B e s t e l a e r e , n a h i -k o a d i s k r i m i n a t z e n g a i t u z t e b e s t e a r l o b a t z u e t a n . G u k e r e g e u r e b u r u a d i s k r i -m i n a t z e n h a s i b e h a r a l d u g u ? •

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.contra la d r o g a

BEDAE eta DEE Euskadin dro-garen aurka ari diren bi elkarte dira. Bata Bermeon kokatua, bestea Eibarren. Bata, kostal-dean; bestea, barrukaldean, badute, hala ere, zerbait aman-komunean: drogazaleen seni-deak sortur ikoak dira. Baina senide hitza gehiago zehaztu beharko litzateke, zeren eta horren atzean, batez ere, ema-kumeak baitaude: amak, ize-bak, lehengusinak, amonak... Erreportaia honetan bi elkarte horien berri eman nahi dizuegu, arazoa hurbildik eza-gutzeak drogaren aurkako borroka hobeto eramaten lagunduko digulakoan.

Texto: Begoña Muruaga Fotografía: Iñaki García

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Visi: «Arazoa ez

datza droga uztean

bakarrik, gero ere

arazoak baitauzkate:

lanik ez,

etxebizitzarik ez...»

B E D A E ( B e r m e o k o D r o g a ­r e n A u r k a k o E l k a r t e a - A s o -ciación B e r m e a n a C o n t r a la D r o g a ) l l eva t r es años t r a b a ­j a n d o c o n t r a la drogadicción y e n a p o y o d e los toxicóma-n o s e n u n p u e b l o q u e e n los últimos años s e h a c o n v e r ­t i do e n no t i c i a p r e c i s a m e n t e po r e s t e t e m a .

La asociación D E E ( D r o -g a k E r a g i n d a k o a r e n Elkartea-Asociación d e A f e c t a d o s p o r la D r o g a ) d e E i b a r t i e n e u n a c a r r e r a más d i l a t a d a e n e s t e c a m p o ; s o n d o c e los años q u e l l evan las m u j e r e s d e D E E t r a b a j a n d o e n la prevención d e la d r o g a , así c o m o e n la a y u d a d e los toxicómanos.

«Este h a s i d o u n año m u y n e g r o p a r a n o s o t r a s - n o s c o m e n t a V i s i , p r e s i d e n t a d e B E D A E - . E n e s t o s t r es años h e m o s a t e n d i d o a u n o s c u a r e n t a toxicómanos; p u e s b i e n , a u n q u e a l g u n o s h a n a b a n d o n a d o la d r o g a , e s t e año h a n m u e r t o s e i s , c i n c o c h i c o s y u n a chica». «La mayoría s o n c h i c o s - n o s c o m e n t a T e r e , h e r m a n a d e V is i y m a d r e a f e c t a d a - . L a s c h i c a s n o llegarán ni a l 10%.

T a n t o B E D A E c o m o D E E s u r ­g i e r o n a i n i c i a t i v a d e f a m i l i a r e s d e a f e c t a d o s y s o n p r e c i s a m e n t e f a m i ­l i a r e s q u i e n e s c o m p o n e n a m b a s a s o c i a c i o n e s .

" E n B E D A E habrá a p u n t a d a s a la asociación u n a s s e t e n t a p e r s o ­n a s , p e r o lo c ie r to e s q u e s o l o t r a b a j a m o s las s i e t e d e la J u n t a D i r e c t i v a " - n o s c o m e n t a c o n c i e r t a t r i s t e z a T e r e . L a s d e E i b a r t i e n e n la m i s m a q u e j a : " S o m o s d o c e e n to ta l . M u y p o c a s , e s v e r d a d , p e r o p o n e m o s e n e l lo t o d a n u e s t r a ilusión" - n o s c o m e n t a C a r m e n , m i e m b r o d e la Asociación.

E n c u a n t o a las r a z o n e s po r las q u e s e c o n s t i t u y e r o n e n asociación, c o m e n t a n : la g e n t e c r i t i ca m u c h o , p e r o no h a c e n a d a po r r e s o l v e r e l p r o b l e m a . V i s i , d e B E D A E , n o s c o m e n t a : " N o podíamos s o p o r t a r v e r cómo s e p a s a b a n la d r o g a d e l a n t e d e n u e s t r a s n a r i c e s s in q u e n a d i e h i c i e r a n a d a p o r i m p e d i r l o ; v e r cómo s e i b a n d e t e r i o r a n d o l as f a m i l i a s y también e l p u e b l o " . C a r m e n , d e D . E . E . , h a c e hincapié e n el d o l o r d e las m a d r e s a f e c t a d a s : "queríamos h a c e r a f l o r a r n u e s t r o d o l o r a n t e la i n s e n s i b i l i d a d d e la mayoría de l p u e b l o " .

A u n q u e p a r t i e n d o d e p a r e c i d a s r a z o n e s , lo c i e r t o e s q u e las d o s a s o c i a c i o n e s s e d i f e r e n c i a n e n s u f u n c i o n a ­m i e n t o .

Las m u j e r e s d e E iba r c e n t r a n s u s e s f u e r z o s e n c h a r l a s e n c e n t r o s d e e s t u d i o ( e s c u e l a s , i k a s t o l a s , i ns t i t u tos , e tc . )

Tere: «Drogazale

gehienak mutilak

dira. Neskak ez dira

% 1 0 e r a iristen»

y p r o g r a m a s i n f o r m a t i v o s p a r a e l p u e b l o e n g e n e r a l , así c o m o e n la rehabilitación d e d r o g a d i c t o s a través d e c e n t r o s c o m o P r o y e c t o H o m b r e , E l P a t r i a r c a , e t c . B E D A E , c e n t r a s u s e s f u e r ­z o s p r i n c i p a l m e n t e e n la a y u d a a l o s tox icómanos, a u n q u e también h a n p a r t i c i ­p a d o , c o n j u n t a m e n t e c o n o t r a s a s o c i a c i o n e s , e n c a m ­

pañas p r e v e n t i v o - i n f o r m a t i v a s . P e r o e l l as , a p a r t e d e d e r i ­v a r a l os toxicómanos a l os c e n t r o s d e s a l u d d e O s a k i -d e t z a , también h a c e n c u r a s d e desintoxicación e n e l c e n t r o q u e el A y u n t a m i e n t o les h a c e d i d o , a p a r t a d o éste último q u e h a r e c i b i d o a l g u n a s críticas p o r p a r t e d e e s p e ­c ia l i s tas y g e n t e e n g e n e r a l .

E n c u a n t o a s u s r e l a c i o n e s c o n las i n s t i t u c i o n e s , t a m ­bién e x i s t e n a l g u n a s d i f e r e n c i a s . L a s m u j e r e s d e B E D A E n o s c o m u n i c a n q u e m a n t i e n e n e x c e l e n t e s r e l a c i o n e s c o n

l a Policía M u n i c i p a l , l a E r -t z a i n t z a o e l A y u n t a m i e n t o , así c o m o c o n el c e n t r o d e s a l u d d e O s a k i d e t z a ; las m u j e r e s d e D E E n o s c o m e n t a n : " T e n e m o s c i e r t a relación c o n e l A y u n t a m i e n t o , así c o m o c o n la Policía M u n i c i ­p a l , a u n q u e n o t o d a la q u e q u i ­siéramos".

A m b a s a s o c i a c i o n e s r e c i b e n a y u d a s económicas d e l o s a y u n t a m i e n t o s r e s p e c t i v o s y los l o c a l e s q u e u t i l i zan también s o n

p r o p i e d a d m u n i c i p a l , a u n q u e e n el c a s o de l d e E iba r s e a c o m p a r t i d o c o n o t r a s a s o c i a c i o n e s . El loca l c e d i d o po r el A y u n t a m i e n t o d e B e r m e o - q u e c u e n t a c o n c o c i n a , baño, c u a t r o l i te ras y u n a s a l a d e r e u n i o n e s , e n t r e o t r a s c o s a s -e s p a r a u s o e x c l u s i v o d e la asociación. L a s m u j e r e s d e B e r m e o i n s i s t e n , además, e n q u e s e exp l i c i t e q u e también el Ins t i tu to S o c i a l d e la M a r i n a les h a c o n c e d i d o u n a s u b ­vención. " E s p o c o lo q u e t e n e m o s - n o s c o m e n t a M a r i C a r m e n , m a d r e a f e c t a d a - p e r o v a m o s t i r a n d o . L a C r u z R o j a también n o s h a p r o m e t i d o d i n e r o " .

E s e e s o t ro d e los a s p e c t o s q u e s e c r i t i can a la a s o c i a ­ción: e l c e n t r a r s u interés c a s i e x c l u s i v a m e n t e e n las a y u ­d a s económicas e n v e z d e c o o r d i n a r s e c o n los s e r v i c i o s e x i s t e n t e s y c o l a b o r a r c o n e l l os .

T a n t o las m u j e r e s d e B E D A E c o m o d e D . E . E . r e m a r ­c a n q u e u n a d e s u s p r i n c i p a l e s a c t i v i d a d e s e s el a s e s o r a -m i e n t o a a q u e l l o s jóvenes q u e d e s e e n c u r a r s e , o r g a n i ­z a n d o s u s p a p e l e s , h a b l a n d o c o n e l c e n t r o q u e h a y a n e l e g i d o p a r a d e s i n t o x i c a r s e , p i d i e n d o a y u d a s a las ins t i t u ­c i o n e s , e tc . Y t o d a s e l l as t i e n e n c l a r o q u e e s la p r o p i a per -

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M. Carmen:

« Hamalau-hamabost

urte dauzkaten

gaurko gazteak

izango dira biharko

problema».

s o n a i n t e r e s a d a q u i e n d e b e r e c u r r i r a e l l a s . " D e b e n s e r e l l o s q u i e n e s n o s p i d a n a y u d a , d e o t r a f o r m a n o h a y n a d a q u e h a c e r . C l a r o q u e s i e m p r e l a p i d e n c u a n d o están e n situación e x t r e m a : c u a n d o l e s h a n d e t e n i d o , c u a n d o n o t i e n e n qué c o m e r , c u a n d o están e n f e r ­m o s . . . " n o s c o m e n t a V i s i . P o r e s o e l c o n s e j o d e

B E D A E d a a l os p a d r e s a f e c t a d o s e s c l a r o a l r e s p e c t o : " L e s d e c i m o s q u e la c a s a e s u n ho te l d e c i n c o es t r e l l a s , y q u e jamás pedirán a y u d a m i e n t r a s s e les d e j e v iv i r cómo­d a m e n t e e n e l l a . H a y q u e p l a n t a r l e s c a r a y d e c i r l e s : s i q u i e r e s sa l i r d e la d r o g a , te ayudaré e n lo q u e s e a : s i n o , ahí t i e n e s la p u e r t a . Es d u r o , p e r o n o h a y más r e m e d i o q u e h a c e r l o " . Y n o s c u e n t a n e l c a s o d e u n a m a d r e q u e , s a b i e n d o q u e s u hi jo s e había r e f u g i a d o e n el c a m a r o t e d e s u c a s a , llamó a la policía m u n i c i p a l p a r a q u e lo s a c a r a d e allí y lo a r r o j a r a a la ca l l e .

H a y u n t e m a f u n d a m e n t a l e n el q u e a m b a s a s o c i a c i o n e s h a c e n e s p e c i a l hincapié: e l t e m a d e los reinsertados. " U n a v e z q u e s e h a n r e h a b i l i t a d o y s e q u i e r e n i n s e r t a r e n la s o c i e d a d n o t i e n e n más q u e p r o b l e m a s : n o l e s d a n t r a b a j o , n o les a l q u i l a n p i s o s . . . El p r o b l e m a n o e s s o l o la rehab i l i t a ­ción - i n s i s t e V i s i (y C a r m e n d e D . E . E . e s d e la m i s m a opinión)-e l p r o b l e m a e s lo q u e s e l e s o f r e c e después, n u e s t r a ac t i t ud c o n r e s p e c t o a e l l os . E l l os h a n h e c h o e l e s f u e r z o d e sa l i r d e la d r o g a , la s o c i e d a d debería a y u d a r l e s después a la h o r a d e s u reinserción s o c i a l " . H a y a l g u n o s p r o y e c t o s d e t r a b a j o p a r a toxicóma-n o s r e h a b i l i t a d o s y R o s a ( n o m b r e f a l s o ) , ex-toxicómana q u e h a p a s a d o p o r B E D A E , está e n u n o d e e l lo . " P e r o s o n e s c a s o s y d u r a n p o c o - n o s c o m e n t a . Y o h a c e un año q u e dejé la d r o g a , y e s p e r o no vo l ve r , p e r o quién s a b e " .

S a l e a re luc i r el t e m a d e la legalización. R o s a lo t i e n e c l a r o : " E s t o y t o t a l m e n t e e n c o n t r a . C r e o q u e e n v e z d e r e s o l v e r e l p r o b l e m a lo agravaría. Y o p e r s o n a l m e n t e la tomaría si la t u v i e r a a m a n o " .

V is i n o lo t i e n e t a n c l a ro : " Y o e s t a b a t o t a l m e n t e e n c o n ­t r a , p e r o lo c i e r t o e s q u e últimamente n o lo t e n g o n a d a c l a r o . E s t a m o s p e n s a n d o o r g a n i z a r u n a s j o r n a d a s s o b r e el t e m a p a r a a n a l i z a r l os p r o s y l o s c o n t r a s y después t o m a r u n a p o s t u r a al r e s p e c t o c o m o asociación".

C u a n d o s e l e s p r e g u n t a q u e p o r qué s e d r o g a n l o s jóvenes e s R o s a la p r i m e r a q u e c o n t e s t a : " T o d o lo q u e

Carmen: «Jendeak ez

du askorik laguntzen.

Diruz urtean behin,

eta besterik ez»

d i c e n los psicólogos d e q u e es po r p r o b l e m a s f a m i l i a r e s , p r o f e s i o n a l e s , p e r s o n a l e s . . . e s m e n t i r a . U n a s e d r o g a p o r q u e q u i e r e e x p e r i m e n t a r . E s a e s la razón. A l m e n o s e n m i c a s o f u e así y c r e o q u e así e s e n la mayoría d e los c a s o s " . O t r a r e i n s e r t a d a , q u e t a m p o c o q u i e r e d a r s u n o m b r e , a s i e n t e y añade: "Al p r i n c i p i o e s p a r a p r o b a r , o

p o r q u e tus a m i g o s lo h a c e n , o p o r q u e q u i e r e s d e s t a c a r d e a l g u n a f o r m a . L u e g o , la d r o g a te a y u d a a e s c a p a r d e los p r o b l e m a s p e s o n a l e s , f a m i l i a r e s , d e t u s c o m p l e j o s . . . C u a n d o n o s o c u r r e a l g o , n o v a m o s a d e s a h o g a r n o s c o n u n a m i g o , p r i m e r o n o s m e t e m o s u n " c h u t e " , y después h a b l a m o s si q u e r e m o s . A v e c e s la d r o g a e s u n a f o r m a d e q u e r e r h a c e r daño a los q u e te r o d e a n , s in d a r t e c u e n t a de l daño q u e te h a c e s a ti m i s m a " . " H a y u n t e m a e n el q u e e l la q u i e r e inc id i r e s p e c i a l m e n t e : " L a g e n t e c l as i f i ca a los

ex-tóxicos po r quién h a s i d o e n la

c a l l e , p o r l a s c o s a s q u e h a h e c h o . . . y l u e g o m i r a n t u n i v e l económico, quién e s tu f a m i l i a (al m e n o s así e s e n l o s p u e b l o s ) , y según e s o te d a n o p o r t u n i d a d e s o no te las d a n . C r e o q u e a t o d o s los ex-tóxicos habría q u e d a r l e s u n a o p o r t u n i d a d y t r a t a r l es a t o d o s po r i g u a l , y a q u e p u e d e n l l e g a r a s e r p e r s o n a s e s t u p e n d a s " .

S a b e m o s q u e la e x p e r i e n c i a a j e n a p o c a s v e c e s n o s s i r v e , q u e

c a d a p e r s o n a q u i e r e e x p e r i m e n t a r , q u i e r e v iv i r s u p r o p i a v i d a , h a c i e n d o c a s o o m i s o d e los c o n s e j o s y l as r e c o ­m e n d a c i o n e s . A p e s a r d e e l l o , u n a t i e n e la e s p e r a n z a d e q u e l os jóvenes q u e están v i e n d o a s u a l r e d e d o r t a n t o d o l o r , t a n t a destrucción y t a n t a m u e r t e r e a c c i o n e n a t i e m p o y r e c u p e r e n s u ilusión p o r v iv i r .

N o s o n t a n o p t i m i s t a s las m u j e r e s d e B E D A E . C u a n d o s e les p r e g u n t a si n o f u n c i o n a e l "síndrome de l h e r m a n o m e n o r " , e s t o e s , la ac t i t ud crítica d e los h e r m a n o s m e n o ­res c o n r e s p e c t o a la d r o g a , y a q u e h a n v i s t o d e c e r c a s u s e f e c t o s , r e p l i c a n : " H a s t a a h o r a e s t a m o s t r a t a n d o a h e r o i -nómanos y e s c i e r t o q u e e l c o n s u m o d e heroína h a b a j a d o , p e r o más a d e l a n t e t e n d r e m o s q u e a t e n d e r a g e n t e q u e a c t u a l m e n t e está t o m a n d o o t r a s d r o g a s . El p r o ­b l e m a e s q u e los jóvenes d e e n t e 1 4 y 1 6 años - y h a y q u e dec i r q u e e s a e s a e d a d c u a n d o s e e m p i e z a - c r e e n q u e l o s d r o g a d i c t o s s o n l o s q u e s e " c h u t a n " , y c o m o e l l o s t o m a n a n f e t a s y c o s a s p a r e c i d a s , e l l os no s e c o n s i d e r a n d r o g a d i c t o s . E l l o s serán e l p r o b l e m a d e l f u t u r o " , n o s c o m e n t a C a r m e n . Ojalá estén e q u i v o c a d a s . •

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AGERIAN

G E R I A N ( L e s b i a n e n T a l d e a ) e s un g r u p o q u e s e gestó e n B i l b a o e n 1 9 9 2 , c o n la intención d e a p o r ­tar s u g r a n i t o d e a r e n a a la l u c h a po r la l i be r tad s e x u a l , así c o m o la

d e p a r t i c i p a r e n l a creación d e u n a auténtica c u l t u r a d e la t o l e r a n c i a y de l r e s p e t o m u t u o e n e l t e r r e n o d e la s e x u a l i d a d .

L a s p a r t i c i p a n t e s e n A g e r i a n n o s s e n t i m o s p a r t e d e u n a E u s k a d i c a m ­b i a n t e y c o n t r a d i c t o r i a d o n d e las s i t u a ­c i o n e s s o n múlt iples: polít icamente aún n o s e h a n c o n s e g u i d o a q u e l l a s r e f o r m a s q u e e l i m i n e n las d i s c r i m i n a ­c i o n e s p o r práctica s e x u a l ; las m a r g i -n a c i o n e s s o c i a l e s s o n e v i d e n t e s y d e j a n s u h u e l l a p a r t i c u l a r e n a q u e l l a s p e r s o n a s q u e n o s i g u e n e l m o d e l o h e t e r o s e x u a l i m p e r a n t e ; p e r o , s i n e m b a r g o , c r e e m o s q u e v i v i m o s e n u n a s o c i e d a d q u e e n u n a década h a e v o l u ­c i o n a d o y e s más r e c e p t i v a a o t r a s r e a l i d a d e s s e x u a l e s . El a v a n c e d a d o e n l o s m e d i o s d e comunicac ión e s c l a r o . H o y día n o s e u t i l i z a sólo e l m o r b o p a r a h a b l a r d e la e x i s t e n c i a d e l e s b i a n a s ; pequeñas no t i c i as s o b r e las g a n a s d e s e r m a d r e y e l d e r e c h o a s e r l o , a l g u n o s l o g r o s e n la c o n s e c u ­ción d e la i g u a l d a d r e s p e c t o a o t r a s p a r e j a s e n e l t e r r e n o l a b o r a l , p r o g r a ­m a s o e n t r e v i s t a s c o n l e s b i a n a s , a u n ­q u e e s c a s a s , s o n u n a r e a l i d a d .

S e h a c o n v e r t i d o la s e x u a l i d a d e n u n t e r r e n o d e p o c a s a legrías, c a s i s i e m p r e e n t u r b i a d a s p o r d e m a s i a d a s a n g u s t i a s , r e p r e s i o n e s y a u t o r r e p r e -s i o n e s . S e h a m o v i d o históricamente e n t r e la i n t o l e r a n c i a , el o s c u r a n t i s m o y la estigmatización. S o m o s c o n o c e d o ­ras d e lo q u e s u p o n e e s t a r e n c u a d r a ­d a s e n u n a práctica s e x u a l c o n s i d e ­r a d a «incorrecta»; así q u e u n o d e los o b j e t i v o s d e A g e r i a n e s inver t i r e s f u e r ­z o s e n q u e d e s p a r e z c a n c o n c e p t o s c o m o «sexualidades c o r r e c t a s o i n c o ­rrectas», «legítmas o i legít imas», o d i f e r e n c i a c i o n e s s o c i a l e s b a s a d a s e n la práctica s e x u a l ; e n s u m a , quisiéra­m o s q u e la s e x u a l i d a d f u e r a r e a l m e n t e u n l u g a r d e d i v e r s i d a d y p l a c e r p a r a t o d a s y t o d o s , u n a s o c i e d a d d o n d e

t o d a s l a s prácticas s e x u a l e s f u e r a n v i s t as e n la m i s m a dimensión. D e m o s ­t r a d o está q u e u n a d e las g r a n d e s c l a ­v e s p a r a h a c e r la e x i s t e n c i a d e l a g e n t e , e n lo s e x u a l , más a g r a d a b l e , s o n la t o l e r a n c i a y e l r e s p e t o m u t u o . E n c o n t r a r n o s e n un m u n d o d e m e n t e s f l e x i b l e s , q u e , a u n s i n c o m p r e n d e r , r e s p e t e n la s e x u a l i d a d q u e c a d a c u a l a s u m e y d i s f ru ta , n o s p a r e c e p o s i b l e y d e s e a b l e .

N u e s t r o t r a b a j o s e d i r i g e e n d o s d i r e c c i o n e s : po r u n a p a r t e t r a b a j a r c o n t o d a s a q u e l l a s o r g a n i z a c i o n e s e ins t i ­t u c i o n e s ( s i n d i c a t o s , p a r t i d o s políticos, E m a k u n d e . . . ) p a r a q u e i n c l u y a n m e d i ­d a s y a c c i o n e s e n s u s p r o g r a m a s , d e

ASOCIACIONES m a n e r a q u e p o s i b i l i t e n e l c a m b i o d e

l e y e s y a c t i t u d e s s o c i a l e s d i s c r i m i n a t o ­

r ias . P o r o t r a p a r t e , e x i s t e n q u e h a c e ­

res igua l d e i m p o r t a n t e s c o m o el d e la

información, concienciación y d e n u n ­

c ia a través d e c h a r l a s , e s c r i t o s , pa r t i ­

cipación e n m e d i o s d e comunicación...

L o s g r u p o s d e l e s b i a n a s n o s

h e m o s m o v i d o , t r a d i c i o n a l m e n t e , q u i ­

zás más e n un n ive l d e análisis y t eo r i ­

zación, y s e g u r a m e n t e n o s e h a h e c h o

el e s f u e r z o n e c e s a r i o p a r a c o n c r e t a r

t o d o e l t r a b a j o r e a l i z a d o e n el c a m p o

teórico. E n e s t e s e n t i d o , c r e e m o s q u e e s b u e n m o m e n t o p a r a ir c o n c r e t a n d o y t r a b a j a n d o n u e s t r a s r e i v i n d i c a c i o ­n e s .

E n e s t a l ínea, h a c e d o s años e l m o v i m i e n t o f e m i n i s t a j u n t o c o n l o s g r u p o s d e l e s b i a n a s d e l E s t a d o , e l a ­boró u n a p l a t a f o r m a e n la q u e s e r e c o ­g e n r e i v i n d i c a c i o n e s q u e pos ib i l i t en la superación d e l a s d i s c r i m i n a c i o n e s q u e s u f r i m o s g a y s y l e s b i a n a s y q u e h a c e n r e f e r e n c i a a la s a l u d , la e d u c a ­ción, e l m u n d o l a b o r a l , l o s d e r e c h o s c i v i l e s . . . H a c e m o s n u e s t r a e s a p l a t a ­f o r m a y n u e s t r a intención e s p r o f u n d i ­z a r y h a c e r p o s i b l e lo q u e e n e l l a s e r e c o g e .

S o m o s un g r u p o j o v e n , d e a p e n a s u n año d e e x i s t e n c i a , d u r a n t e e l c u a l n u e s t r a a c t i v i d a d , f u n d a m e n t a l m e n t e , h a s i d o la d e r e f l e x i o n a r s o b r e lo q u e quer íamos s e r y c o n s e g u i r . N o s h e m o s d a d o a c o n o c e r tímidamente a través d e u n a c o n f e r e n c i a c o n u n a e s c r i t o r a l e s b i a n a , q u e n o s sirvió d e presentación s o c i a l . H e m o s p a r t i c i ­p a d o e n p r o g r a m a s d e r a d i o y t e l e v i ­sión así c o m o e n c h a r l a s e n ins t i t u tos , a u l a s d e cu l t u ra , . . . y o r g a n i z a d o j u n t o a o t r o s g r u p o s e l 2 8 d e j u n i o (día in ter ­n a c i o n a l d e la l iberación g a y y l e s ­b i a n a ) .

S i la colaboración y e l t r a b a j o c o n o t r o s c o l e c t i v o s g a y s y l e s b i a n a s n o s p a r e c e f u n d a m e n t a l , n o s c o n s i d e r a ­m o s , a s i m i s m o , u n g r u p o a b i e r t o a a q u e l l a s l e s b i a n a s q u e q u i e r a n h a c e r de l p r o y e c t o «Agerian» a l g o s u y o . L a invitación está h e c h a , podéis c o n t a c t a r c o n n o s o t r a s e n :

C a l l e J a r d i n e s , 6 - 3 . Q D 4 8 0 0 5 B i i b a o Teléfono: 4 1 5 5 4 8 3 F a x 4 7 9 0 0 0 8

ASOCIACIÓN PARA LA PROMO­CIÓN DE LA MUJER «MAIALEN»

a Asociación p a r a la Promoción d e la M u j e r «Maialen» d e Rentería n a c e e n 1 9 9 3 , e n el m e s d e m a y o , c o m o consecución d e un l a rgo t ra ­b a j o r e a l i z a d o p o r m u j e r e s i n d e ­

p e n d i e n t e s y p r o g r e s i s t a s q u e , t r a s

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v a r i o s años d e a c t i v i d a d e s n o c o n t i ­n u a d a s , d e c i d e n c o n s t i t u i r d i c h a A s o ­ciación f o r m a l m e n t e .

S u s o b j e t i v o s s e b a s a n e n la c o n ­secución d e u n a m a y o r formación c u l ­t u ra l d e las m u j e r e s , d e s d e la c o n v i c ­ción d e q u e la c u l t u r a e s u n o d e l o s p i l a res f u n d a m e n t a l e s p a r a c o n s e g u i r la i g u a l d a d d e d e r e c h o s e n t r e a m b o s s e x o s , s i n p o s t u r a s p a t e r n a l i s t a s s i n o d e s d e e l t r a b a j o y e l e s f u e r z o d e las p r o p i a s m u j e r e s p o r e l e v a r s u f o r m a ­ción.

L a s m u j e r e s q u e c o m p o n e m o s la Asociación t e n e m o s v a r i o s e l e m e n t o s c o m u n e s , además d e r e s i d i r e n la m i s m a población, s i e n d o u n o d e los e l e m e n t o s f u n d a m e n t a l e s n u e s t r a s i d e a s p r o g r e s i s t a s y democrát icas, e s t a n d o a b i e r t a s a t o d a s aquéllas q u e d e s d e e l p r o g r e s o y la l i b e r t a d estén i n t e r e s a d a s n o s o l a m e n t e e n pa r t i c i pa r e n n u e s t r a s a c t i v i d a d e s , s i n o así m i s m o e n c o l a b o r a r a p o r t a n d o n u e v a s i d e a s p a r a c o n s e g u r un m a y o r a v a n c e e n la l u c h a p o r la i g u a l d a d e n t r e h o m ­b r e s y m u j e r e s .

D u r a n t e e s t e año v a m o s a o r g a n i ­z a r c h a r l a s , c o n f e r e n c i a s , c u r s i l l o s , e t c . ; e m p e z a n d o e n el m e s d e o c t u ­b r e p o r u n cu rs i l l o d e P o r c e l a n a R u s a .

P a r a c u a l q u i e r c o n t a c t o podéis d i r i ­

g i r os a:

Asociación p a r a la Promoción d e la M u j e r «Maialen».

M o r r o n g u i l l e t a , 8 - 1 0 ba jo . A p a r t a d o 1 9 7 . 2 0 1 0 0 RENTERÍA.

ASOCIACIÓN POR LA DEFENSA DE LOS DERECHOS DE LA MUJER TRABAJADORA

a asociación p o r la d e f e n s a d e los d e r e c h o s d e la m u j e r t r a b a j a d o r a surgió l e g a l m e n t e e n f e b r e r o d e 1 9 8 9 , después d e u n l a rgo período e n el c u a l u n g r u p o d e m u j e r e s n o s

habíamos e s t a d o r e u n i e n d o c o n el f in d e c o m e n t a r n u e s t r a situación e n el m u n d o l a b o r a l , a n a l i z a r las c o n t r a d i c ­c i o n e s q u e surgían e n t r e l os p r o p i o s t r a b a j a d o r e s c u a n d o salía a discusión

el t e m a d e la m u j e r , la discriminación e n función d e l s e x o , la d o b l e j o r n a d a d e t r a b a j o y u n montón d e p r o b l e m a s c u y o o r i g e n lo situábamos e n la p r o p i a e s t r u c t u r a de l s i s t e m a económico q u e a s i g n a p a p e l e s d e t e r m i n a d o s a l h o m ­b r e y a la m u j e r e n la e s t r u c t u r a soc i a l c o n e l o b j e t i v o d e p e r p e t u a r s e .

A m e d i d a q u e e l g r u p o s e mantenía e s t a b l e n o s p l a n t e a m o s q u e los d e b a ­t e s n o podían q u e d a r r e d u c i d o s a r e u ­n i o n e s d e a m i g a s y q u e e r a n e c e s a r i o l ega l i za r u n a e s t r u c t u r a q u e n o s p o s i ­b i l i ta ra a m p l i a r e l g r u p o y la i n c i d e n c i a d e n u e s t r a a c t i v i d a d .

L o s f i n e s d e la Asociación s e p u e ­d e n r e s u m i r e n la d e f e n s a d e la m u j e r

t r a b a j a d o r a e n t o d o s l o s ámbi tos:

s o c i a l e s , c u l t u r a l e s , p r o f e s i o n a l e s y

l a b o r a l e s a través d e :

- p r o p o r c i o n a r a y u d a y orientación

a t o d o s los n i v e l e s ;

- d e s a r r o l l a r p r o g r a m a s d e f o r m a ­

ción, c o n s c i e n t e s d e q u e la solución a

n u e s t r o s p r o b l e m a s está l i g a d a a la

de l res to d e los t r a b a j a d o r e s , s in d i f e ­

r e n c i a d e s e x o s ;

- p a r t i c i p a r e n la l u c h a d e l m o v i ­

m i e n t o o b r e r o d e s d e l as o r g a n i z a c i o ­

n e s s i n d i c a l e s y polí t icas, l l e v a n d o n u e s t r o s p u n t o s d e v i s t a y n u e s t r a s r e i v i n d i c a c i o n e s p a r a q u e éstas s e i n c o r p o r e n a los p r o g r a m a s d e d i c h a s o r g a n i z a c i o n e s .

A lo l a r g o d e e s t o s años h e m o s d e s a r r o l l a d o c h a r l a s , d e b a t e s , p r o y e c ­c i o n e s d e vídeos, e x c u r s i o n e s y c u r s i ­l los d e formación teórica y práctica q u e h a n f ac i l i t ado el t r a b a j o d i a r i o t a n t o e n n u e s t r o s p u e s t o s d e t r a b a j o c o m o f u e r a d e él.

N u e s t r a s r e i v i n d i c a c i o n e s s e c o n ­c r e t a n e n p u n t o s c o m o :

* D e r e c h o a u n p u e s t o d e t r a b a j o . Q u e la pérdida d e l p u e s t o d e t r a b a j o d e u n a m u j e r n o s e c o n s i d e r e un m a l m e n o r , s i n o q u e s e d e f i e n d a c o m o u n p u e s t o d e t r a b a j o más.

N o a la discriminación s a l a r i a l .

* Reducción d e la J o r n a d a l abo ra l a 3 5 h o r a s .

* N o a l a d o b l e j o r n a d a , f u e r a y d e n t r o de l h o g a r . R e p a r t o d e t o d a s las t a r e a s domésticas.

* S e r v i c i o s s o c i a l e s g r a t u i t o s q u e l i be ren los t r a b a j o s domésticos.

* Po r u n a educación n o s e x i s t a .

* Po r u n a ley s o b r e el a b o r t o l ib re y g ra tu i t o .

A lo l a r g o d e e s t o s años h e m o s d e s a r r o l l a d o c h a r l a s , d e b a t e s , p r o y e c ­c i o n e s d e vídeos s o b r e los t e m a s re la­c i o n a d o s c o n la m u j e r e n l o s países s u b d e s a r r o l l a d o s y e n c o n c r e t o e n los países árabes: a g r e s i o n e s s e x u a l e s y a c o s o s e x u a l ; e l p a p e l d e las m u j e r e s e n las o r g a n i z a c i o n e s o b r e r a s ; in te r rup­ción d e l e m b a r a z o y a n t i c o n c e p t i v o s ; d i s c r i m i n a c i o n e s l a b o r a l e s ; r e f o r m a e d u c a t i v a , s u implantación, educación no sex i s t a y bilingüismo; e t c . .

También a l g u n o s curs i l l os prácticos c o m o por e j e m p l o u n o d e e lec t r i c i dad .

L a s a c t i v i d a d e s l a s h e m o s r e a l i ­z a d o e n l o c a l e s m u n i c i p a l e s y e n o t r o s q u e n o s a l q u i l a b a n a módicos p r e c i o s . S i q u i e r e s p o n e r t e e n c o n t a c t o c o n n o s o t r a s p u e d e s l l a m a r a l teléfono 2 3 2 4 9 3 d e G a s t e i z . •

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vJfr" antzerki taldeak aur-tengo Antzerki Sari Nazionala irabazi du Shakespeare-ren "Sueño de una noche de verano"ren egokitzapenaga-tik. Sari horri, bestalde, zuzendariak berak orain dela gutxi lortutakoa gehitu behar zaio. Bi sari horiek, eta orain arteko beste zenbaitek, Helena Pimenta derrigorrezko errefe-rentzia bilakatzen dute gaur egungo antzerkian eta, bere-ziki, Euskadiko antzerki mun-duan. Hona hemen orain arteko bere lanaz eta hemendik aurrerako bere proiektuez Helena Pimenfak esan diguna.

Texto: Roberto Herrero

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C o n a l u m n o s d e u n I n s t i t u t o d e Enseñanza M e d i a e n Rentería formó "Ate l ie r " , s u p r i m e r g r u p o t e a t r a l . C o m o e l la e r a p r o f e s o r a d e francés, r e p r e s e n t a r o n e n u n p r i nc i p i o e n la l e n g u a d e M o l i e r e . C o m e n z a r o n a d a r l e p r e m i o s d e s d e e s e m o m e n t o y todavía n o h a p a r a d o d e rec ib i r l os , a u n q u e b i en e s c i e r t o q u e h a n t r a n s c u r r i d o años d e t r a b a j o c a l l a d o , d e p r o b l e m a s i n t e r n o s c u a n d o " A t e l i e r " s e transformó e n "Ur" ; d e un c ie r t o d i s t a n c i a m i e n t o c o n r e s p e c t o a o t r a s c o m ­pañías c u a n d o e n la rec ta f ina l d e los o c h e n t a a l g u n o s g r u ­p o s a l c a n z a b a n éxitos s o n a d o s . A h o r a , c o i n c i d i e n d o c o n época d e v a c a s f l a c a s e n la profesión t e a t r a l , " U r " , c o n H e l e n a P i m e n t a a l f r e n t e , h a c o n s e g u i d o c o n la adaptación d e "Sueño d e u n a n o c h e d e v e r a n o " , d e S h a k e s p e a r e , e l m a y o r éxito d e l t e a t r o v a s c o . A l P r e m i o N a c i o n a l d e T e a t r o , j u n t o a la F u r a d e i s B a u s . y e l galardón de l Fes t i va l I n t e r n a ­c i o n a l d e l El C a i r o , s e s u m a el q u e la p r o p i a P i m e n t a c o n s i ­guió p o r la m e j o r dirección, o t o r g a d o p o r la Asociación d e D i r e c t o r e s d e España. C o n t r a t o s p o r t o d o e l E s t a d o , r e c l a ­m a d o s d e s d e E u r o p a y Sudamérica, a p l a u d i d o s p o r c a s i t o d a la crítica, s u D i r e c t o r a e s c o n s i d e r a d a h o y c o m o u n a r e f e r e n c i a e n el t e a t r o m o d e r n o y e n la f i g u r a d e S h a k e s p e ­a r e . E n e l la n o s e a t i s b a s in e m b a r g o u n a s o l a g o t a d e p r e ­sunción, a u n q u e sí q u e h a t r a d u c i d o éxito e n r e s p o n s a b i l i ­d a d , mostrándose más p r e c a v i d a e n s u s r e s p u e s t a s , c o n o c e d o r a d e q u e a h o r a s u s p a l a b r a s s o n a n a l i z a d a s c o n lupa .

Pregunta -¿En qué situación, c o m o c r e a d o r a , le sitúa e s t e a p l a u s o g e n e r a l i z a d o a s u t r a b a j o ?

Respuesta - A l p r i n c i p i o e n u n a situación c e r c a n a a l d e s a m p a r o . E r a u n a alegría m u y g r a n d e , p e r o a l m i s m o t i e m p o c o n m u c h a s p r e g u n t a s . A h o r a m e a p a r e c e u n a e n o r m e r e s p o n s a b i l i d a d y a la v e z s e r e n i d a d . Sé q u e h a y q u e s e g u i r a d e l a n t e , q u e t e n g o q u e s e r c a p a z d e v o l v e r a las c l a v e s e n las q u e n o s o t r o s n o s h e m o s d e s e n v u e l t o y l a n z a r n o s a l s i g u i e n t e espectáculo t r as d e f e n d e r éste. V i s t o así, n o , n o m e a s u s t a d e m a s i a d o . C r e o q u e seré c a p a z d e r e s p o n d e r .

P - H a c e s i e t e años dejó s u s e g u r o t r a b a j o d e p r o f e s o r a po r la ¡ncertidumbre d e l t e a t r o . M u c h a s p e r s o n a s pensarán q u e u s t e d debía s e r u n a v i s i o n a r i a o quizás u n a i n c o n s ­c i e n t e .

R - ¿ S ó l o e s a s d o s p o s i b i l i d a d e s ? - s e ríe a b i e r t a ­m e n t e - S e g u r a m e n t e e r a u n a m u j e r m u y a p a s i o n a d a p o r e l t e a t r o , p e r o también r a c i o n a l p o r q u e y o m e h i ce u n análisis: si s i g o s i m u l t a n e a n d o t e a t r o y d o c e n c i a haré las d o s c o s a s a m e d i a s y m e justificaré c o n s t a n t e m e n t e . El m o m e n t o d e d e c i r n o a las c l a s e s sí f u e d u r o , p e r o e l r es to de l t i e m p o f u e b i e n . Detrás e s t a b a e l d e s e o p r o f u n d o d e e n c o n t r a r u n a r e s p u e s t a .

P -¿Cómo h a s i d o la travesía de l d e s i e r t o h a s t a l l egar a e s t o s m o m e n t o s d e r e c o n o c i m i e n t o ?

R - D u r a y extraña e n a l g u n o s m o m e n t o s . E s p e c i a l ­m e n t e difícil f u e la disolución d e "Ate l ie r " . E r a n t i e m p o s e n los q u e s o b r a b a n f u e r z a s y, c o m o escribió e l p r o p i o S h a ­k e s p e a r e , " c u a n d o u n o a m a n o está ni c a n s a d o ni t i e n e sueño ni h a m b r e " . E r a n t i e m p o s d e pasión.

N o s dedicábamos a t r a b a j a r , e n t r e o t r o s m o t i v o s , p a r a n o t e n e r t i e m p o p a r a m i r a r e s c a p a r a t e s p o r q u e l os r e c u r ­s o s económicos e r a n e s c a s o s . Más t a r d e e l g r u p o f u e c o n s c i e n t e d e q u e la profesionalización exigía u n c o m p r o ­m i s o e n o r m e , t a n t o e n preparación, c o m o e n inversión d e t i e m p o , d e energías, d e c o n o c i m i e n t o s , d e r i e s g o . E s e f u e un m o m e n t o extraño p o r q u e n o sabíamos a qué c a r t a q u e ­

d a r n o s y ahí está e n t o n c e s u n espectáculo c o m o "Antihé­r o e s " , q u e e r a d e transición. Y a habíamos r o t o c o n u n c a m i n o an te r i o r , p e r o todavía buscábamos o t ro d i f e r e n t e .

P - H a b l a n d o d e "Sueño d e u n a n o c h e d e v e r a n o " , h a c e p o c o u n d i r ec to r t ea t ra l m e decía q u e b u e n a p a r t e de l éxito s e d e b e a q u e u s t e d le h a d a d o u n a visión d e la t r a m a a m o ­r o s a d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e u n a m u j e r .

R - M u c h a s p e r s o n a s m e h a n c o m e n t a d o q u e s e n o t a q u e está d i r i g i do po r u n a m u j e r . Y o c r e o q u e más q u e e s o e s u n a visión p e r s o n a l p o r q u e lo único q u e s e p u e d e h a c e r c u a n d o s e m o n t a u n a o b r a , s e a d e l a u t o r q u e s e a , e s f i l ­t r a r l a p o r s u p r o p i o u n i v e r s o y p r o p o n e r s u p r o p i a l e c t u r a . Po r lógica, y o s o y m u j e r y s e g u r a m e n t e e n el t e x t o e n c o n ­tré c o s a s m u y r e l a c i o n a d a s c o n m i p r o p i a e x p e r i e n c i a y m e interesó p o t e n c i a r e s o . C r e o h a b e r m e r e c o n o c i d o e n las d i s t i n tas m u j e r e s d e la o b r a .

P - D i c e n q u e la mayoría d e los t e x t o s o f r e c e n más y m e j o r e s p a p e l e s a los h o m b r e s . ¿Le p r e o c u p a e s t e h e c h o c o m o d i r e c t o r a ?

R - A l g o h a y d e e s o . Y o e s q u e c u a n d o a l g o m e p r e o ­c u p a , e n v e z d e p l a n t e a r m e la preocupación y a m e he b u s ­c a d o u n a s a l i d a . E s v e r d a d , s o b r e t o d o e n t e a t r o n o c o n ­temporáneo, q u e l o s p a p e l e s más sól idos s o n p a r a h o m b r e s , p e r o n o m e p a r o ahí y b u s c o a q u e l l o s e n los q u e h a y m u j e r e s y, si n o , m e i n v e n t o s o l u c i o n e s p a r a q u e a p a ­r e z c a n y estén b i e n t r a t a d o s . H e v i s t o o t r a s v e r s i o n e s d e l "Sueño" e n las q u e los p e r s o n a j e s d e H e r m i a y E l e n a e r a n t r a t a d o s c o n to ta l s u p e r f i c i a l i d a d . D e h e c h o e n los cómicos d e l "Sueño" t o d o s e r a n h o m b r e s e n e l o r i g i n a l y y o h e m e t i d o t r e s m u j e r e s y n o p a s a n a d a .

P -¿Se p u e d e res i s t i r d u r a n t e m u c h o t i e m p o la c o n s ­t a n t e incógnita de l éxito o f r a c a s o e n c a d a n u e v a p r o p u e s t a escénica?

R - V u e l v o a n o m b r a r la pasión. M i e n t r a s a l g o te a p a ­s i o n e , a g u a n t a s lo q u e s e a . El éxito lo m i n i m i z a s , e s i m p o r ­t a n t e p a r a s e g u i r s a n o , y e l f r a c a s o lo a l i g e r a s . Y o e s la p r i ­m e r a v e z q u e t e n g o u n éxito i m p o r t a n t e y p o r e j e m p l o a l día s i g u i e n t e d e rec ib i r el N a c i o n a l d e T e a t r o m e d i c u e n t a q u e seguía s i e n d o la m i s m a y e n t o n c e s lo r e l a t i v i z a s . Éxito y f r a c a s o h a y q u e t o m a r l o s c o m o p a r t e s d e u n p r o c e s o y r e c o n o c e r s e u n a m i s m a e n c a d a u n a d e las s i t u a c i o n e s . Últimamente m e r o n d a m u c h o la i d e a d e la normalización e n e l t r a b a j o , q u e n o s e d e p e n d a t a n t o d e l a p l a u s o o d e l s i l e n c i o .

P -¿Hacia d o n d e a p u n t a el n u e v o t r a b a j o q u e v a a v e n i r t r as "E l sueño d e u n a n o c h e d e v e r a n o " ?

R - T e n g o d o s i d e a s q u e h a y q u e d e f i n i r . P o r u n l a d o o t r o S h a k e s p e a r e , y a q u e teníamos la i d e a d e h a c e r t r e s espectáculos c o n él, c u m p l i r u n c i c l o . E s a e s u n a pos ib i l i ­d a d , p e r o e s t o y u n p o c o p r e o c u p a d a p o r q u e p i e n s e n q u e q u e r e m o s repe t i r la fórmula t r as e l éxito. Po r o t r o l ado está "E l a l m a b u e n a d e S e - C h u a n " , u n a o b r a d e Be r to l t B r e c h t q u e m e i n t e r e s a muchísimo, s o b r e t o d o p o r e l t e m a q u e t r a t a , q u e e s la i m p o s i b i l i d a d d e la b o n d a d h u m a n a . M e p r e ­o c u p a m u c h o e s t a l o c u r a d e ideologías, e s t e m u n d o l l eno d e m a t e r i a l i s m o e n el q u e y a n o s a b e s si s e r g e n e r o s o e s s e r t o n t o . E n e s t a o b r a s e a n a l i z a t o d o e l l o d e u n a f o r m a m u y h e r m o s a . E l p e r s o n a j e c e n t r a l e s u n a p r o s t i t u t a m u y b o n d a d o s a s o b r e la q u e c a e n u n sinfín d e p r o b l e m a s . E l t e m a m e t i e n e c a z a d a . L o q u e o c u r r e e s q u e g i r a r h a c i a B r e c h t , c o m o e s t i l o , t i e n e a l g u n a s d i f i c u l t a d e s . E n t r e s m e s e s resolveré e s t e d i l e m a , y e n c u a l q u i e r c a s o , B r e c h t a d m i r a b a p r o f u n d a m e n t e a S h a k e s p e a r e . •

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IIHK -

•

•

o

TONI MORRISON Texto: María Loizaga.

«Toni Morrison: Pequeño retrato»

C e s a b e q u e C h l o e

A t h o n y W o f f o r d , h o y

T o n i M o r r i s o n , nació e n

L o r a i n , O h i o . Nació e n

e l N o r t e , p e r o s u s r a i ­

c e s s e p r o l o n g a n h a s t a e l

S u r , y d e allí, h a c i a Áfr ica

( c o n t i n e n t e o m i t o e n la c o n ­

c i e n c i a d e los n e g r o s a m e r i ­

c a n o s ) . A t h o n y C h l o e W o f ­

f o r d t u v o q u e e s t u d i a r y

t r a b a j a r a la v e z p a r a a b r i r s e

c a m i n o . S e matr iculó e n

H o w a r d , u n i v e r s i d a d p a r a

p e r s o n a s d e s u r a z a , d o n d e

s e especia l izó e n W i l l i a m

F a u l k n e r ( d e n u e v o e l Su r , la

F u e r z a y e l I n f i e r n o ) . H o y ,

T o n i e s la v o z d e la c o m u n i ­

d a d n e g r a a m e r i c a n a , e s p e ­

c i a l m e n t e d e l a s m u j e r e s .

E n u n m u n d o m e j o r , h u b i e s e

s i d o u n a v o z s o l a m e n t e : la

v o z d e u n a m u j e r , d e u n a

p e r s o n a . P e r o e l l a h a c o n o ­

c i d o u n m u n d o c o n u n i v e r s i ­

d a d e s p a r a b l a n c o s y u n i ­

v e r s i d a d e s p a r a n e g r o s . El

canto de Salomó, Los ojos

más azules, Sula, Jazz, Jar

baby y Beloved s o n l as s e i s

n o v e l a s d e T o n i M o r r i s o n .

También h a c u l t i v a d o e l

e n s a y o y e l t e a t r o .

«Dedicado a Toni Morrison. Premio Nobel de Literatura 1993»

u a n d o C a m i l o José C e l a ganó e l N o b e l , t o d o e l m u n d o v i o u n e s c r i t o r , u n e s c r i t o r c o n o c i d o , q u e además

e r a u n señor c o n t a l e s y t a l e s caracter ís t icas. C u a n d o ganó e l N o b e l I s a a k D i n e -s e n , t o d o e l m u n d o v i o u n a m u j e r , q u e además e r a e s c r i t o r a . A h o r a q u e lo h a g a n a d o T o n i M o r r i s o n , t o d o e l m u n d o v e u n a n e g r a q u e e s c r i b e . Sólo h a y q u e l e e r los t i t u l a res d e los periódicos de l día 8 d e o c t u b r e , sección c u l t u r a .

E n e l a r g o t l i t e r a r i o , u n n e g r o e s a l g u i e n q u e p r o ­d u c e l o s t e x t o s q u e o t r o f i r m a . U n n e g r o e s u n e s c l a v o d e la le t ra i m p r e s a a q u i e n p a g a n p o r u n t r a b a j o anónimo y m e r c e n a r i o . E l término s e acuñó, e v i d e n t e ­m e n t e , c u a n d o ningún n e g r o e s t a b a e n c o n d i c i o n e s d e e s c r i b i r u n a n o v e l a , n i u n artículo, y m e n o s u n a t e s i s d e 1 0 0 f o l i os .

P e r o c u a n d o la g e n t e v e a M o r r i s o n n o v e u n n e g r o f i g u r a d o d e l o s q u e le s a c a las castañas de l f u e g o a más

d e u n a u t o r r e n o m b r a d o . V e u n a m u j e r n e g r a e n el l u g a r d e l P r e m i o N o b e l d e l i t e r a ­t u r a , u n e s p a c i o mágico d e máximo p r e s t i g i o , y e s t a n extraño e l espectáculo, a l p a r e c e r , q u e sólo después s e d a n c u e n t a d e q u e e s u n a e s c r i t o r a .

S e h a d i c h o q u e T o n i M o r r i s o n h a c e u n a l i t e ra tu ra c o m p r o m e t i d a . E l l a , s i m p l e ­m e n t e , h a b l a d e l o q u e c o n o c e . L a v i d a , d e s d e s u p u n t o d e v i s t a , t i e n e u n c o l o r d i f e r e n t e . N o e s q u e s e r n e g r a y m u j e r la c o n v i e r t a e n u n s e r estrambótico, e s e n ­c i a l m e n t e d e s e m e j a n t e , c o m o si e n e l la la h u m a n i d a d a d q u i r i e s e u n a s c u a l i d a d e s t a n específicas q u e c a s i n o e s h u m a n i d a d , s i n o o t r a c o s a , c o m o si p e r t e n e c i e r a a u n a t r i b u e x t r a t e r r e s t r e , c o m o si s u p e n s a m i e n t o y s u e s c r i t u r a e s t u v i e s e n m e d i a t i ­z a d o s p o r s u h e r e n c i a gené­t i c a , p o r s u s c a r a c t e r e s s e x u a l e s , p o r e l c o l o r d e s u p i e l . . . N o , e n r e a l i d a d n a d a d e e s t o c o n s t i t u y e la c a u s a últ ima d e q u e l a v i d a s e a p a r a e l l a d i s t i n t a d e lo q u e e s p a r a u n h a b i t a n t e d e P a r k A v e n u e . E s q u e , s i m p l e ­m e n t e , p e r t e n e c e a u n a c o m u n i d a d q u e t i e n e r a s g o s s o c i o - c u l t u r a l e s p r o p i o s , u n m u n d o m e s t i z o y c o n f l i c t i v o . P e r o e s , s o b r e t o d o , q u e t o d o s le r e c u e r d a n c o n t i n u a ­m e n t e q u e e s n e g r a , y q u e e s m u j e r .

«Eta MS Orlando Zine bilakatu zen larehun urte eta gero...» Begoña del Teso

d e r r a z e n O r l a n d o , E l i za -b e t h e r r e g i n a z a h a r r a k e z a g u t u , m a i t a t u , o h o r e e t a u r r e z e s t a l i z i t u e n m u t i l e t a n e d e r r e n a , l i ra i -

n e n a , m a i t a g a r r i e n a , h a u s -k o r r e n a , p r e z i a t u e n a . H o r r a -

•

62

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Z I N E A

«ETA MS ORLANDO ZINEA BILAKATU ZEN LAREHUN URTE ETA GERO» Testua: Begoña del Teso.

t i o , b i r j i n z u h u r e t a m a l t z u -r r a k a g i n d u z e h a t z e t a z o r r o t z a e m a n z i o n l e i n u a r g i k o a z e n g a z t e a r i : " ez z a i -t e z z i m e l d u , e z z a i t e z z a h a r t u , e z za i t ez . . . h i l " .

I n o r k e z z u e n e r r e g i n a k e s a n d a k o a r e n k o n t r a k o a e g i t e n g a r a i h a r t a n . A r e g u -t x i a g o , d e n e k l a z t a n t z e n z u t e n O r l a n d o k . P o e s i a z u e n m a i t e . B i z i t z a m a i t a l e . Z u h a i t z a k z e r b i t z a r i . E r r u -s i a k o p r i n t z e s a k m i r e s l e e t a t o r t u r a t z a i l e . L o n d r e s e k o k o n t e s a e t a m a r k e s e k g u r e g i t e n z i o t e n . Z a h a r t z a r o a k e z z u e n O r l a n d o h a r r a p a t u . X i m u r b a t e k e r e e z z u e n b e r e l a r r u a z a l a z a u r i t u . H e r i o t z a i n o i z e z z i t z a i o n h u r b i l d u , u r r u t i k d e s i o e r r e -g a i z b e g i r a t u ba iz i k .

O r l a n d o e z z e n hi l b a i n a b i z i r i k , e d e r , g u a p o , z o r i o -n e k o , z o r i g a i z t o k o , d e n e n a m e t s e t a n , i r a u t e k o h i r u m i r a r i g e r t a t u z i r e n b e r e i n g u r u a n e t a g u , l e k u k o i z a -n ik , k o n t a t z e r a g a t o z k i z u e .

K o n s t a n t i n o p l a n e n b a x a -d o r e z e l a r i k , l u r u r r u n e t a f a n t a s i a r a k o d o h a t s u h a r t a n d e n e n p a k e a n b i z i z e n e a n , g o i z a l d e e g u z k i t s u b a t e z , O r l a n d o e m a k u m e b i h u r t u z e n . B e r e b u r u a j a i n k o e t a j a i n k o s a g u z t i e k m a i t a t u e n a z e l a j a k i n i k , E l i z a b e t h E r r e g i -n a r e n f a b o r i t o a i zan z e n a e z

z e n i t x u r a l d a k e t a z k e z k a t u e z t a h a r r i t u e r e . A l d i z , e m e -t a s u n a r e n s e k r e t u e t a m a r a -b i l a g u z t i a k d a s t a t z e r a e k i n z i o n i r r i ba r re ez t i e t a a m a r r u -t i z .

P a s a z i r e n , p a s a e r e , e g u n a k ; j o a n z i r e n u r t e a k ; e t o r r i , b e r r i z , m e n d e b e r r i a k e t a V i r g i n i a VVool fek d e n e t a n h a r r i g a r r i e n a z e n O r l a n d o r e n b i z i t z a k o n t a t z e k o a r d u r a h a r t u z u e n . B u r l a - b u r l a k a , a m o d i o j o k u b i h u r r i a n , l i te ra -t u r a r i h a i n b a t s e g a d a j a r r i z , i r a k u r l e a r e k i n b e t i j o s t a r i , 2 4 3 o r r i a l d e t a n , g i z o n t a s u -n a r e n e z t i a e t a e m a k u m e a -r e n g u s t o g a r r a t z a b a t u z i t u e n . I z a k i h a r r i g a r r i a r e n f a b u l a e z a g u t u z u e n a n d r e r i k p a r e k a e z i n e n a r i e s k a i n i z i o n h a r r o e t a m a i t e m i n e z . V i t a Sackv i l l e -VVes t z u e n d e i t u r a m a i t a t u h a r k . B e r e z i a z e n o s o . E m a k u m e i z a t e a r e n p l a z e r r a a h i t u r i k , g i z o n a r e n m u n d u e r t z e a n i b i l i z e n z o r i o n e z . . . B e r a r i , O r l a n d o a i t z a k i , e r e d u , h e l b u r u , ida tz i z i o n V i r g i n i a k " i n o r k i n o n j a s o e z d u e n m a i t a s u n e s k u -t i tz ik e d e r r e n a " .

X X . m e n d e a b u k a t z e a r z e g o e l a r i k , a n d r o g i n o - a r e n m i s t e r i o a , d e n e t a n m i s t e r i o -t s u e n a , g u z t i e t a n d e s i r a g a -r r i e n a z e n h a r t a n 1 4 u r t e z i t u e n e t i k f i l m e a k e g i t e n z i t u e n S a l l y Po t t e r z i n e g i l e a k

O r l a n d o z e l u l o i d e e d e r , t r u -

f a r i , i k u s g a r r i a z j a z t e a e r a -

b a k i z u e n . E t a m u n d u a k

h a r r i d u r a z b e g i z t a t u z u e n

m e n t u r a f o t o g r a m e t a k o a .

S a l l y k k a t e g o r i a k o k i d e a k

i z a n z i t u e n b i d a i f a n t a s t i k o

h o r r e t a n . T i l d a Svv in ton a k t o -

r e a a u r k i t u z u e n O r l a n d o k

s o r g i n d u a .

S a n d y P o v v e l l e k s o r t u

z i t u e n l a r e h u n u r t e h o r i e t a n

z e h a r O r l a n d o k e t a b e s t e e k

j a n t z i b e h a r k o z u k e t e n

a r r o p a ; m e n d e e k , m o d e k ,

e s t i l o a l d a k e t e k i t x u a l d a t u -

r iko s o i n e k o e t a ha r r i b i t xak .

B a n v a s O s e t a J a n R o e -

l i sek , P e t e r G r e e n a v v a y m a i -

s u a r e n l a g u n , k i d e e t a

l a g u n t z a i l e e k , i z e n a e t a i r u -

d i a b a z i t u e n a r r e n , p a n t a i l a z

k a n p o i z a n a i zan b e h a r k o e z

l u k e e n e r r e a l i t a t e g a l k o r r a

g a u z a t u z u t e n a m e t s e z k o

g a i a k e rab i l i z .

M u n d u z m u n d u , m e n d e z

m e n d e , s e x u z s e x u e r a m a n

g i n t u z t e n O r l a n d o , S a l l y ,

T i l d a , S a n d y , B e n , J a n e t a

b e s t e h a i n b a t l a g u n m a l m u -

t z e k . A u r k i a u r k i t u g e n i t u e n

V i r g i n i a k i d a t z i t a k o a r i e g i -

n i k o t r a i z i o g o z o a k , b a i n a

s e g i t u a n j a b e t u g i n e n i r u z u r

h o r i e n b e h a r g a u r k o e z .

I k u s k i z u n h a n d i a b i l a k a t u

z a i g u O r l a n d o i k u s g a r r i a .

V V o o l f e k j a k i n b a z e k i e n b i

s e x u e n o s p e e t a m i x e r i a k

b iz i i z a n z i t u e n h a r k b e t i k o z

j a r r a i t u k o z u e l a b iz i r i k . D e n -

b o r a b e r a r e n t z a t b e t i d a

o r a i n a . E z a t z o . E z b i h a r .

O r a i n , z e l u l o i d e a n , O r l a n d o k

o r a i n g o a z e g i t e n d u b a r r e -

t x o a s e k u l a n s e k u l o r u m g u r e

k o n p l i z e e d e r , h i l e z i n , f o t o -

g r a m e z j a n t z i a i z a n g o d e l a

a g i n d u d i o t e l a k o z i n e m a

z a i n d a r i e k .

63

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NURIA POMPEIA

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adanik ez zara neskatoa.

Eta uzten baduzu, damu izango zara.

Kirolaren bidez zure gorputza

eta zure adimena aiseago ibiliko dira,

zure adorea biziago

eta zure osasunak oztopo

ugari gaindituko du.

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EMAKUNDE E M A K U M E A R E N EUSKAL E R A K U N D E A

I N S T I T U T O V A S C O D E L A MUJER


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pablo gallastegui urruzola

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euskal herriko bilgune feministaren berripapera 2013/azaroabilgunefeminista.eus/uploads/erab_1/2015/10/1444313398-emaraun azaroa13 kalitate ONA...1 0 9 8 6 - 7 1 2 1 1 egin gure bidelagun

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Coeducar: caminemos juntos

Coeducar: caminemos juntos

CUENTOS PARA COEDUCAR - Inmujer · 2020. 2. 3. · Con estos cuentos pretendemos aportar diversas miradas sobre situaciones cotidianas de niñas y niños que les abran hacia la posibilidad

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