Curso Contabilidade

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Seja Bem Vindo! Curso Contabilidade Carga horária: 60hs

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  • Seja Bem Vindo!

    Curso

    Contabilidade

    Carga horria: 60hs

  • Dicas importantes

    Nunca se esquea de que o objetivo central aprender o contedo, e no

    apenas terminar o curso. Qualquer um termina, s os determinados aprendem!

    Leia cada trecho do contedo com ateno redobrada, no se deixando

    dominar pela pressa.

    Explore profundamente as ilustraes explicativas disponveis, pois saiba

    que elas tm uma funo bem mais importante que embelezar o texto, so

    fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o contedo.

    Saiba que quanto mais aprofundaste seus conhecimentos mais se

    diferenciar dos demais alunos dos cursos.

    Todos tm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno

    faz do seu momento de aprendizagem diferencia os alunos certificados dos

    alunos capacitados.

    Busque complementar sua formao fora do ambiente virtual onde faz o

    curso, buscando novas informaes e leituras extras, e quando necessrio

    procurando executar atividades prticas que no so possveis de serem feitas

    durante o curso.

    Entenda que a aprendizagem no se faz apenas no momento em que est

    realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento s coisas que

    esto sua volta permite encontrar elementos para reforar aquilo que foi

    aprendido.

    Critique o que est aprendendo, verificando sempre a aplicao do

    contedo no dia-a-dia. O aprendizado s tem sentido quando pode

    efetivamente ser colocado em prtica.

  • Sumrio

    1 - NOES BSICAS DE CONTABILIDADE...................................................................................... 7

    1.1 CONCEITO.......................................................................................................................... 7

    1.2 CAMPO DE APLICAO........................................................................................................ 7 1.3 OBJETO DE ESTUDO DA CONTABI .......................................................................................... 7 1.4 PATRIMNIO..................................................................................................................... 7

    1.5 FINALIDADES DA CONTABILIDADE ......................................................................................... 7

    1.6 USURIOS DA CONTABILIDADE ............................................................................................. 8 1.7 TCNICAS CONTBEIS.......................................................................................................... 8

    1.7.1 ESCRITURAO............................................................................................................................................ 8

    1.7.2 DEMONSTRAES FINANCEIRAS................................................................................................................... 8 1.7.3 AUDITORIA................................................................................................................................................ 9 1.7.4 ANLISE DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS................................................................................................. 9

    1.8 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE.................................................................. 9

    1.8.1 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE ................................................................ 10 1.8.2 CONCEITO.................................................................................................................................................... 10 1.8.3 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 10 1.8.4 ENUMERAO.......................................................................................................................................... 10

    1.9 CONVENES CONTBEIS ................................................................................................. 18

    1.9.1 CONCEITO ................................................................................................................................................ 18 1.9.2 AS CONVENES SO ................................................................................................................................ 18

    1.9.3 FUNO ADMINISTRATIVA DA CONTABILIDADE ................................................................ 20

    1.10 FUNO ECONMICA DA CONTABILIDADE ......................................................................... 22

    1.10.1 RESULTADO............................................................................................................................. ............... 22 1.10.2 RECEITAS............................................................................................................................. ................... 22 1.10.3 DESPESAS ............................................................................................................................................... 23

    2 - ELEMENTOS DO PATRIMNIO ............................................................................................... 24

    2.1 ASPECTO.......................................................................................................................... 24

    2.1.1 ATIVO ...................................................................................................................................................... 24

    2.1.1.1 CIRCULANTE........................................................................................................................................... 24

    2.1.1.2 NO CIRCULANTE ................................................................................................................................... 25

    2.2.2 PASSIVO............................................................................................................................. ...................... 27 2.2.2.1 CIRCULANTE............................................................................................................................. .............. 27 2.2.2.2 NO CIRCULANTE ................................................................................................................................... 27 2.2.2. 3 PATRIMNIO LQUIDO ............................................................................................................................... 27

    OBSERVAES .......................................................................................................................... 29

    3 - PATRIMNIO LQUIDO......................................................................................................... 30

    2

  • 3.1 CAPITAL SOCIAL................................................................................................................. 30

    3.1.1 CAPITAL SUBSCRITO .................................................................................................................................. 30

    3.1.2 CAPITAL SOCIAL A REALIZAR...................................................................................................................... 31

    3.1.3 CAPITAL SOCIAL REALIZADO....................................................................................................................... 31 3.1.4 CAPITAL SOCIAL ........................................................................................................................................ 31

    3.1.5 CAPITAL NOMINAL................................................................................................................................... 31 3.1.6 CAPITAL AUTORIZADO............................................................................................................................. .. 31 3.2 RESERVAS DE CAPITAL ....................................................................................................... 32

    3.2.1 UTILIZAO DAS RESERVAS DE CAPITAL ....................................................................................................... 33

    3.3 AJUSTE DE AVALIAO PATRIMONIAL (LEI 10.638/07)........................................................... 34 3.4 RESERVAS DE LUCROS ........................................................................................................ 36 3.4.1 RESERVAS DE LUCRO .................................................................................................................................. 36 3.4.1.1 RESERVA LEGAL (S/A)........................................................................................................... 36

    4 - REGIMES CONTBEIS........................................................................................................... 38

    4.1 ESPCIES ........................................................................................................................... 38

    4.1.1 REGIME DE CAIXA ...................................................................................................................................... 38

    4.1.2 REGIME DE COMPETNCIA......................................................................................................................... 38

    4.2 ADOO DO REGIME DECOMPETNCIA ............................................................................... 38 4.2.1 RECEITAS DO EXERCCIO ............................................................................................................................. 38 4.2.2 DESPESAS DO EXERCCIO............................................................................................................................ 39 4.3 FATOS GERADORES DO REGIME DE COMPETNCIA................................................................ 39

    4.3.1 DESPESAS A PAGAR ................................................................................................................................... 40 4.3.2 RECEITAS A RECEBER .................................................................................................................................. 40

    4.3.3 DESPESAS ANTECIPADAS ............................................................................................................................ 40 4.3.4 DESPESAS DO EXERCCIO SEGUINTE............................................................................................................. 40

    4.3.5 RESULTADOS DE EXERCCIOS FUTUROS......................................................................................................... 40

    4.4 QUADRO SINTICO DO REGIME DE COMPETNCIA................................................................ 40 VISTA ................................................................................................................................................................ 40

    4.5 TERMINOLOGIA CONTBIL................................................................................................ 40 4.5.1 GASTO..................................................................................................................................................... 40 4.5.2 DESEMBOLSO............................................................................................................................................ 41

    4.1.3 INVESTIMENTO.......................................................................................................................................... 41 4.1.4 DESPESA ................................................................................................................................................... 41 4.1.4.1 DESPESAS OPERACIONAIS....................................................................................................................... 41

    4.1.4.2 DESPESAS NO-OPERACIONAIS ............................................................................................................... 41

    4.2. RECEITA ...................................................................................................................................................... 42 4.2.2 RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................... 42

    4.2.3 RECEITA NO-OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 42 4.3 LUCRO/PREJUZO............................................................................................................................. ............ 42

    4.4 CUSTO............................................................................................................................. .......................... 42

    5 - ESCRITURAO CONTBIL.................................................................................................... 43

    3

  • 5.1 PARTIDAS DOBRADAS ...................................................................................................... 43

    5.2 CONTAS ........................................................................................................................... 43

    5.2.1 ELEMENTOS DA CONTA .............................................................................................................................. 43

    5.2.2 FUNO DAS CONTAS ................................................................................................................................ 44 5.2.3 TERMOS TCNICOS DAS CONTAS................................................................................................................. 44

    5.3 TEORIA DAS CONTAS ......................................................................................................... 45

    5.4 DBITO, CRDITO E SALDO.................................................................................................. 45 5.5 LANAMENTO CONTBIL - MECANISMO DO DBITO E DO CRDITO ....................................... 46

    5.1.1 PASSOS PARA SE EFETUAR UM LANAMENTO............................................................................................... 46

    5.1.2 FUNES DO LANAMENTO ........................................................................................................................ 47 5.1.2.1 ELEMENTOS............................................................................................................................. .............. 48

    5.2 FRMULAS DE LANAMENTO ............................................................................................. 48 5.2.1 CONCEITO ................................................................................................................................................. 48 5.2.2 ESPCIES.................................................................................................................................................... 48 5.3 ENCERRAMENTO DAS CONTAS DERECEITA E DESPESA ......................................................... 50

    5.3.1 TRANSFERNCIA DOS SALDOS DAS CONTAS DE RESULTADO PARA A CONTA DE APURAO DO RESULTADO DO EXERCCIO (ARE) ...................................................................................................................... 51 5.3.2 TRANSFERNCIA DO SALDO DA CONTA ARE PARA A CONTA PATRIMONIAL "LUCROS OU PREJUZOS

    ACUMULADOS" ............................................................................................................................ 51

    5.4 BALANCETE DE VERIFICAO .............................................................................................. 53 5.4.1 CONCEITO ................................................................................................................................................. 53

    5.4.2 OBJETIVO .................................................................................................................................................. 53

    ISS ........................................................................................................................................... 66

    ICM S ....................................................................................................................................... 66

    I P I........................................................................................................................................... 66

    MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS - ATUALIZADO COM AS LEIS N 10.638/07 E LEI

    N 10.941/09.............................................................................................................................. 71

    6 DEPRECIAO, AMORTIZAO E EXAUSTO ............................................................................ 76

    6.1 INTRODUO................................................................................................................... 76

    6.2 DEPRECIAO................................................................................................................... 76

    6.2.2 ATIVOS DE NATUREZA PERMANENTE NO SUJEITOS DEPRECIAO............................................................. 77

    6.2.3 CLCULO DA DEPRECIAO ........................................................................................................................ 78 6.2.4 COMPRA DE BEM USADO.......................................................................................................................... 79 6.2.5 VALOR OU CUSTO CONTBIL DO BEM......................................................................................................... 82

    6.3 AMORTIZAO ................................................................................................................. 83

    6.3.1 INTANGVEIS SUJEITOS AMORTIZAO.................................................................................................... 83

    6.3.3 EXAUSTO ............................................................................................................................................... 84 6.3.3.1 TAXAS ANUAIS ....................................................................................................................................... 84

    7 - OPERAES COM MERCADORIAS ........................................................................................... 86

    4

  • 7.1 EQUAES BSICAS ........................................................................................................... 86

    7.1.1 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS........................................................................................................ 86

    7.1.2 COMPRAS LQUIDAS .................................................................................................................................. 86 7.1.3 RESULTADO COM MERCADORIAS............................................................................................................... 86 7.1.4 VENDAS LQUIDAS ..................................................................................................................................... 86

    7.2 INVENTRIOS.................................................................................................................... 87

    7.2.1 PERIDICO ................................................................................................................................................ 87 7.2.2 PERMANENTE............................................................................................................................. .............. 87

    7.3 INVENTRIO PERIDICO .................................................................................................... 88 7.3.1 CONTA MISTA DE MERCADORIAS................................................................................................................ 88

    7.4 INVENTRIO PERMANENTE................................................................................................ 88 7.4.1 REGISTRO DAS OPERAES DE COMPRAS..................................................................................................... 88 7.4.2 REGISTRO DAS OPERAES DE VENDAS....................................................................................................... 88 7.4.3 SISTEMAS BSICOS DE AVALIAO DOS ESTOQUES....................................................................................... 89 7.4.3.1 PREO ESPECFICO............................................................................................................................. ........ 89

    7.4.3.2 PEPS - PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR.............................................................................................. 89 7.4.3.3 UEPS - LTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR ................................................................................................ 89 7.4.3.4 CUSTO MDIO PONDERADO....................................................................................................................... 89 7.4.3.5 ALTERAES DO VALOR DAS COMPRAS........................................................................................................ 89 7.4.3.5.1 FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS ......................................................................................................... 90

    7.4.3.1.2 DESCONTOS INCONDICIONAIS SOBRE COMPRAS........................................................................................ 90 7.4.3.1.3 DESCONTOS FINANCEIROS OBTIDOS ......................................................................................................... 90

    7.4.3.1.4 ABATIMENTOS SOBRE COMPRAS ............................................................................................................. 90 7.4.3.1. IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE COMPRAS .................................................................................................... 91 7.4.3.1.6 DEVOLUES DE COMPRAS ...................................................................................................................... 91

    7.4.3.6 ALTERAES DO VALOR DAS VENDAS ....................................................................................................... 91 7.4.3.2.3 DESCONTOS FINANCEIROS CONCEDIDOS.................................................................................................... 92

    7.4.3.2.4 ABATIMENTOS SOBRE VENDAS................................................................................................................. 92

    7.4.3.2.5 IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS..................................................................................................... 92

    7.4.3.2.6 DEVOLUES DE VENDAS......................................................................................................................... 93

    7.5 TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE COMPRAS E VENDAS.................................................................. 93 7.5.1 TRIBUTOS INCIDENTES NAS OPERAES COM MERCADORIAS........................................................................ 93 7.5.2 RECUPERAO DE IMPOSTOS...................................................................................................................... 94 7.5.2.1 HIPTESES DE RECUPERAO DE IMPOSTOS ............................................................................................. 95

    COMERCIANTE............................................................................................................................. .......................... 95 7.5.2.2 APURAO DO IPI OU ICMS A RECOLHER OU A COMPENSAR/RECUPERAR..................................................... 95

    7.5.3 OBSERVAES ........................................................................................................................................... 96

    7.5.4 OUTRA FORMA DE CONTABILIZAR O IPI E O ICMS NAS COMPRAS E VENDAS (MTODO DE CONTA CORRENTE)............................................................................................................................. .... 96 7.5.1.5 ICMS E IPI NAS DEVOLUES DE COMPRAS E VENDAS ................................................................................ 97

    7.5.1.1 DEVOLUO DE COMPRAS ...................................................................................................................... 97

    7.5.1.2 DEVOLUO DE VENDAS......................................................................................................................... 98 7.5.6 ICMS SOBRE FRETES.................................................................................................................................. 98 7.5.6.1 CONTABILIZAO....................................................................................................................................... 98 7.5.2.2 DEVOLUO DE MERCADORIA E A CONSEQNCIA NO DESTAQUE DE ICMS S/FRETE ................................... 99

    7.5.7 PIS - PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL ............................................................................................... 100

    5

  • 7.5.7.1 PIS - FATURAMENTO ............................................................................................................................. 100

    7.5.8 COFINS CONTRIBUIO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (ANTIGO FINSOCIAL).. 102

    8 - OPERAES FINANCEIRAS.................................................................................................. 104

    8.1 CONCEITO ..................................................................................................................... 104 8.1.1 MODALIDADES..................................................................................................................................... 104 8.2 APLICAES FINANCEIRAS ................................................................................................ 104 8.2.1 APLICAES DE LIQUIDEZ IMEDIATA.......................................................................................................... 104 8.2.2 APLICAES COM RENDIMENTOS PREFIXADOS.......................................................................................... 104 8.2.3 APLICAES COM RENDIMENTOS PS-FIXADOS ........................................................................................ 105 8.3 EMPRSTIMOS BANCRIOS.............................................................................................. 105 8.3.1 EMPRSTIMOS COM CORREO MONETRIA PREFIXADA ......................................................................... 105 8.3.2 EMPRSTIMOS COM CORREO MONETRIA PS-FIXADA....................................................................... 105 8.4 OPERAES COM DUPLICATAS.......................................................................................... 105 8.4.1 COBRANA SIMPLES DE DUPLICATAS ........................................................................................................ 105 8.4.2 DESCONTO DE DUPLICATAS..................................................................................................................... 106 8.4.3 CAUO DE DUPLICATAS........................................................................................................................ 106 8.5 FACTORING.................................................................................................................... 107

    9 - CONTABILIZAO DA FOLHA DE PAGAMENTO ...................................................................... 109

    10 - DEMONSTRAES CONTBEIS.......................................................................................... 125

    10.1 DEMONSTRAES CONTBEIS ..................................................................................... 125

    10.2 - A CONVERGNCIA CONTBIL NA MICRO, PEQUENA E MEDIA EMPRESA RES. CFC 1255/2009

    ............................................................................................................................................ 126

    11. A LEI 10.638 NA PRTICA - AS PRINCIPAIS MUDANAS............................................................ 141

    ANEXO - SPED CONTBIL ......................................................................................................... 145

    REFERENCIAS BIBLIOGRFICA ................................................................................................. 153

  • 1 - NOES BSICAS DE CONTABILIDADE

    1.1 CONCEITO

    Contabilidade a cincia que estuda, registra, controla e interpreta os fatos

    ocorridos no patrimnio das entidades com fins lucrativos ou no.

    1.2 CAMPO DE APLICAO

    O das entidades econmico-administrativas, sejam de fins lucrativos ou no.

    1.3 OBJETO DE ESTUDO DA CONTABILIDADE

    O patrimnio das entidades.

    1.4 PATRIMNIO

    Conjunto de bens, direitos e obrigaes vinculados entidade econmico

    administrativa.

    1.5 FINALIDADES DA CONTABILIDADE

    Assegurar o controle do patrimnio administrado e fornecer informaes

    sobre a composio e as variaes patrimoniais, bem como o resultado das

    atividades econmicas desenvolvidas pela entidade para alcanar seus fins, que

    podem ser lucrativos ou meramente ideais.

    De acordo com o pargrafo acima, observamos duas funes bsicas na

    contabilidade. Uma a administrativa, e a outra a econmica. Assim:

    7

  • - Funo administrativa: controlar o patrimnio

    - Funo econmica: apurar o resultado.

    1.6 USURIOS DA CONTABILIDADE:

    - Scios, acionistas;

    - Diretores, administradores;

    - Instituies financeiras;

    - Empregados;

    - Sindicatos e associaes;

    - Institutos de pesquisas

    - Fornecedores;

    - Clientes;

    - rgos governamentais;

    1.7 TCNICAS CONTBEIS

    A contabilidade para atingir sua finalidade se utiliza das seguintes tcnicas.

    1.7.1 Escriturao

    o registro de todos os fatos que ocorrem no patrimnio.

    1.7.2 Demonstraes Financeiras

    So demonstrativos expositivos dos fatos ocorridos num determinado

    perodo. Representam a exposio grfica dos fatos. So elas:

    - Balano Patrimonial

    8

  • - Demonstrao do Resultado do Exerccio

    - Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados

    - Demonstrao das Mutaes do patrimnio Lquido

    - Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos

    1.7.3 Auditoria

    o exame e a verificao da exatido ou no dos procedimentos contbeis.

    1.7.4 Anlise das Demonstraes Financeiras

    Analisa e interpreta as demonstraes financeiras.

    1.8 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE

    O Conselho Federal de Contabilidade, atravs da Resoluo Federal no

    750/93, determinou os seguintes princpios fundamentais de contabilidade.

    - Entidade

    - Competncia

    - Continuidade

    - Prudncia

    - Oportunidade

    - Registro pelo Valor Original

    - Atualizao Monetria

    9

  • 1.8.1 PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE

    1.8.2 Conceito

    So os preceitos resultantes do desenvolvimento da aplicao prtica dos

    princpios tcnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no meio em

    que se aplicam, proporcionando interpretao uniforme das demonstraes

    financeiras.

    1.8.3 Objetivo

    Os princpios contbeis permitem aos usurios fixar padres de comparao

    e de credibilidade em funo do reconhecimento dos critrios adotados para a

    elaborao das demonstraes financeiras, aumentam a utilidade dos dados

    fornecidos e facilitam a adequada interpretao entre empresas do mesmo setor.

    1.8.4 Enumerao

    O Conselho Federal de Contabilidade, atravs da Resoluo n 750/93,

    determinou os seguintes Princpios Fundamentais de Contabilidade:

    a. Princpio da Entidade

    - o patrimnio da entidade no se confunde com o de seus scios ou

    acionistas ou proprietrio individual.

    - a contabilidade mantida para a empresa como uma entidade

    identificada, registrando os fatos que afetam o seu patrimnio e no o

    de seus titulares, scios ou acionistas.

    10

  • - este princpio afirma a autonomia patrimonial evidenciando que este

    no se confunde com aqueles de seus scios ou proprietrios, no caso

    de sociedades ou instituies.

    b. Princpio da Continuidade

    - a continuidade ou no da entidade, bem como sua vida definida ou

    provvel, devem ser consideradas quando da classificao e avaliao

    das mutaes patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

    Pressupe a continuidade indefinida das atividades operacionais de uma

    entidade at que haja evidncias ou indcios muito fortes em contrrio.

    Por conseqncia como as demonstraes financeiras so estticas

    no podem e no devem ser desvinculadas de perodos anteriores e

    subseqente.

    c. Princpio da Oportunidade

    - refere-se simultaneamente, tempestividade e integridade do registro

    do patrimnio e das suas mutaes, determinando que este seja feito

    de imediato e com a extenso correta, independentemente das causas

    que as originaram.

    - reconhecimento imediato de ativos e passivos nos registros contbeis,

    considerando-se, inclusive, para os casos em que no haja uma prova

    documental concreta, a possibilidade de uma estimativa tcnica,

    razovel e objetiva, visando evitar o liberalismo por parte das pessoas.

    11

  • d. Princpio do Registro pelo Valor Original

    - os componentes do patrimnio devem ser registrados pelos valore

    originais das transaes com o mundo exterior, expressos a valor

    presente na moeda do Pas, que sero mantidos na avaliao das

    variaes patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem

    agregaes ou decomposies no interior da entidade.

    e. Princpio da Atualizao Monetria

    - os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem

    ser reconhecidos nos registros contbeis atravs do ajustamento da

    expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    - indica a necessidade de reconhecimento da perda do poder aquisitivo

    da moeda sobre os valores que integram as demonstraes financeiras.

    - o objetivo do princpio da atualizao monetria , o de eliminar das

    demonstraes financeiras da entidade as distores causadas pela

    desvalorizao da moeda.

    f. Princpio da Competncia

    - as receitas e as despesas devem ser includas na apurao do

    resultado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente

    quando se relacionarem, independentemente de recebimento ou

    pagamento.

    12

  • as receitas e as despesas so atribudos aos perodos de acordo com o real

    fato incorridos dos mesmos, isto , de acordo com a data do fato

    gerador e no quando so recebidos ou pagos.

    g. Princpio da Prudncia

    - determina a adoo do menor valor para os componentes do Ativo e do

    maior valor para os componentes do PASSIVO, sempre que se

    apresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das

    mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    - visa a prudncia na preparao dos registros contbeis, com a adoo

    de menor valor par os itens do ativo e da receita, e o de maior valor

    para os itens do passivo e de despesa.

    13

  • RESOLUO CFC N 1.282, DE 28 DE MAIO DE 2010

    DOU 02.02.2010

    Atualiza e consolida dispositivos da Resoluo CFC n. 750/93, que dispe sobre os

    Princpios Fundamentais de Contabilidade.

    O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exerccio de suas atribuies

    legais e regimentais, CONSIDERANDO que, por conta do processo de

    convergncia s normas internacionais de contabilidade, o Conselho Federal de

    Contabilidade emitiu a NBC T 1. Estrutura Conceitual para a Elaborao e

    Apresentao das Demonstraes Contbeis, que discute a aplicabilidade dos

    Princpios Fundamentais de Contabilidade contidos na Resoluo CFC n. 750/93;

    CONSIDERANDO a necessidade de manuteno da Resoluo CFC n. 750/93, que

    foi e continua sendo referncia para outros organismos normativos e

    reguladores brasileiros;

    CONSIDERANDO a importncia do contedo doutrinrio apresentado na

    Resoluo CFC n. 750/93, que continua sendo, nesse novo cenrio convergido, o

    alicerce para o julgamento profissional na aplicao das Normas Brasileiras de

    Contabilidade;

    CONSIDERANDO que, para assegurar a adequada aplicao das Normas

    Brasileiras de Contabilidade luz dos Princpios de Contabilidade, h a

    necessidade de harmonizao dos dois documentos vigentes (Resoluo CFC n.

    750/93 e NBC T 1);

    CONSIDERANDO que, por conta dessa harmonizao, a denominao de

    Princpios Fundamentais de Contabilidade deva ser alterada para Princpios de

    Contabilidade, visto ser suficiente para o perfeito entendimento dos usurios das

    demonstraes contbeis e dos profissionais da Contabilidade, resolve:

    14

  • Art. 1 Os "Princpios Fundamentais de Contabilidade (PFC)", citados na

    Resoluo CFC n. 750/93, passam a denominares "Princpios de Contabilidade

    (PC)".

    Art. 2 O "CONSIDERANDO" da Resoluo CFC n 750/93 passa a vigorar com a

    seguinte redao:

    "CONSIDERANDO a necessidade de prover fundamentao apropriada para

    interpretao e aplicao das Normas Brasileiras de Contabilidade,"

    Art. 3 Os arts. 5, 6, 7, 9 e o 1 do art. 10, da Resoluo CFC n. 750/93,

    passam a vigorar com as seguintes redaes:

    "Art. 5 O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em

    operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do

    patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Art. 6 O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e

    apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e

    tempestivas.

    Pargrafo nico. A falta de integridade e tempestividade na produo e n

    a

    divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por

    isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da

    informao.

    Art. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do

    patrimnio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das

    transaes, expressos em moeda nacional.

  • 15

  • 1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos e

    combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I - Custo histrico. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou a serem

    pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que so

    entregues para adquiri-los na data da aquisio. Os passivos so registrados

    pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigao ou, em

    algumas circunstncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais

    sero necessrios para liquidar o passivo no curso normal das operaes; e

    II - Variao do custo histrico. Uma vez integrado ao patrimnio, os componentes

    patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variaes decorrentes dos seguintes

    fatores:

    a) Custo corrente. Os ativos so reconhecidos pelos valores em caixa ou

    equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos

    equivalentes fossem adquiridos na data ou no perodo das demonstraes

    contbeis. Os passivos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de

    caixa, no descontados, que seriam necessrios para liquidar a obrigao na data ou

    no perodo das demonstraes contbeis;

    b) Valor realizvel. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de

    caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os

    passivos so mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, no

    descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes

    obrigaes no curso normal das operaes da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontado do

    fluxo futuro de entrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no

    curso normal das operaes da Entidade. Os passivos so mantidos pelo valor

    16

  • presente, descontado do fluxo futuro de sada lquida de caixa que se espera seja

    necessrio para liquidar o passivo no curso normal das operaes da Entidade;

    d) Valor justo. o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo

    liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transao sem

    favorecimentos; e

    e) Atualizao monetria. Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda

    nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis mediante o ajustamento da

    expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    2 So resultantes da adoo da atualizao monetria:

    I - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, no representa

    unidade constante em termos do poder aquisitivo;

    II - para que a avaliao do patrimnio possa manter os valores das transaes

    originais, necessrio atualizar sua expresso formal em moeda nacional, a fim de

    que permaneam substantivamente corretos os valores dos componentes

    patrimoniais e, por consequncia, o do Patrimnio Lquido; e

    III - a atualizao monetria no representa nova avaliao, mas to somente o

    ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicao de

    indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variao do poder aquisitivo da

    moeda nacional em um dado perodo."

    (...)

    "Art. 9 O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes e

    outros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem,

    independentemente do recebimento ou pagamento.

    17

  • Pargrafo nico. O Princpio da Competncia pressupe a simultaneidade da

    confrontao de receitas e de despesas correlatas.

    Art. 10. (...)

    "Pargrafo nico. O Princpio da Prudncia pressupe o emprego de certo grau de

    precauo no exerccio dos julgamentos necessrios s estimativas em certas

    condies de incerteza, no sentido de que ativos e receitas no sejam

    superestimados e que passivos e despesas no sejam subestimados, atribuindo

    maior confiabilidade ao processo de mensurao e apresentao dos

    componentes patrimoniais."

    Art. 4 Ficam revogados o inciso V do art. 3, o art. 8 e os 2 e 3 do art. 10, da

    Resoluo CFC n 750/93, publicada no D.O.U., Seo I, de 31.7.93; a Resoluo

    CFC n 774/94, publicada no D.O.U., Seo I, de 18/1/95, e a Resoluo CFC n

    900/01, publicada no D.O.U., Seo I, de 3/4/01.

    Art. 5 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. 1.9 CONVENES CONTBEIS

    1.9.1 Conceito

    So as normas e os procedimentos que, delimitam, restringem a aplicao dos

    princpios quando existem vrias opes a serem seguidas. 1.9.2 As convenes so:

    a. Objetividade

    18

  • - os registros devem ter suporte, sempre que possvel, em documentos

    de transaes, normas e procedimentos escritos e prticas geralmente

    aceitos no ramo da atividade econmica.

    - para que no haja distores nas informaes contbeis, o contador

    dever escolher, entre vrios procedimentos, o mais adequado para

    descrever um evento contbil.

    b. Materialidade

    - a fim de se evitarem desperdcios de tempo e de recursos, devem ser

    aplicados com rigor os princpios contbeis apenas para os eventos

    dignos de ateno pela sua materialidade, isto , pelo seu valor

    envolvido, considerando-se assim o binmio custo-benefcio.

    c. Consistncia

    - desde que se tenha adotado determinado critrio, dentre vrios

    igualmente vlidos a luz de um certo princpio contbil, o critrio no

    deve ser alterado ao longo do tempo, caso contrrio se estaria

    prejudicando a comparabilidade dos relatrios contbeis.

    d. Conservadorismo

    - no antecipar receitas e apropriar todas as despesas e perdas

    possveis.

    - a posio conservadora ser evidenciada no sentido de antecipar

    prejuzo e nunca no sentido de antecipar lucro.

    19

  • 1.9.3 FUNO ADMINISTRATIVA DA CONTABILIDADE

    Controlar o patrimnio.

    a. Patrimnio - conjunto de bens, direitos e obrigaes suscetveis de

    avaliao econmica, vinculados a uma entidade ou pessoa fsica.

    b. Bem - tudo aquilo que satisfaz as necessidades humanas e pode ser

    avaliado econmica-mente.

    1. Classificao dos bens:

    1.1 Bens tangveis, corpreos, concretos ou materiais - tm existncia

    fsica, existem como coisa ou objeto.

    1.2 Bens intangveis, incorpreos, abstratos ou imateriais - no possuem

    existncia fsica, porm representam uma aplicao de capital

    indispensvel aos objetivos da empresa, e cujo valor reside em

    direitos de propriedade que so legalmente que so legalmente

    conferidos aos seus possuidores.

    Exemplos de bens intangveis: direitos sobre marcas, patentes, direitos

    autorais, ponto comercial, fundo de comrcio, aes ou quotas do capital de

    outras empresas, etc.

    c. Direitos - valores de propriedade da entidade que se encontram em posse de

    terceiros.

    Exemplos: duplicatas a receber, clientes, contas a receber, dinheiro

    depositado no banco, aplicaes financeiras, etc.

    20

  • d. Obrigaes: so dvidas ou compromissos de qualquer espcie ou

    natureza assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se

    encontram em nossa posse (uso).

    Exemplos: fornecedores, duplicatas a pagar, notas promissrias a pagar,

    impostos a recolher, contas a pagar, ttulos a pagar, contribuies a recolher, etc.

    e. Composio Patrimonial: o patrimnio dividido em trs partes.

    1a Parte - ATIVO (A) - parte positiva, composta de bens e direitos.

    2a Parte - PASSIVO EXIGVEL (PE) - parte negativa, composta das

    obrigaes com terceiros.

    3a Parte - PATRIMNIO LQUIDO (PL) ou SITUAO LQUIDA

    (SL) - parte diferencial entre o ativo e o passivo exigvel. O

    patrimnio lquido representa as obrigaes da entidade para

    com os scios ou acionistas (proprietrios) e indica a diferena

    entre o valor dos bens e direitos (ativo) e o valor das obrigaes com

    terceiros (passivo exigvel).

    Essa parte diferencial (PL/SL) que vai medir ou avaliar a situao ou

    condio da entidade sendo, portanto, considerado como PASSIVO NO

    EXIGVEL.

    f. Equao Fundamental do Patrimnio: PL/SL = A - PE

    Especificao da frmula: PL = Patrimnio Lquido, SL = Situao Lquida, A =

    Ativo, PE = Passivo Exigvel.

    g. Representao Grfica do Patrimnio

    21

  • PATRIMNIO

    1.10 FUNO ECONMICA DA CONTABILIDADE: apurar o resultado

    1.10.1 Resultado

    Diferena entre o valor das Receitas e o valor das Despesas (D)

    O resultado pode ser:

    Positivo ou Lucro - quando o valor das receitas superior ao das despesas;

    Negativo ou prejuzo - quando o valor das receitas inferior ao das

    despesas;

    Nulo - quando o valor das receitas igual ao valor das despesas.

    1.10.2 Receitas

    So entradas de elementos para o ativo da empresa, na forma de bens ou

    direitos que sempre provocam aumento da situao lquida.

    22

    ATIVO PASSIVO (-)

    +

    Bens

    Exigvel -

    Direito

    Obrigaes

    PL/SL

    s

    TOTAL

    TOTAL

  • 1.10.3 Despesas

    gasto incorrido para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas

    podem diminuir o ativo ou aumentar o passivo, mas sempre provocam diminuies na

    situao lquida ou patrimnio lquido.

  • 2 - ELEMENTOS DO PATRIMNIO

    2.1 ASPECTO

    Neste aspecto os elementos patrimoniais so considerados sob um aspecto

    homogneo, que o da traduo monetria de seus valores, formando por assim

    dizer um fundo de valores, representados de um lado por valores positivos (ATIVO

    - bens e direitos) e de outro os valores negativos (PASSIVO - obrigaes), tendo a

    seguinte classificao:

    2.1.1 Ativo

    So os valores positivos (bens e direitos) do patrimnio e subdivide-se em:

    2.1.1.1 Circulante

    Agrupa as disponibilidades, os direitos realizveis no curso do exerccio

    social subseqente e as despesas antecipadas* (pagas e no incorridas).

    Exerccio Social - o espao de tempo de (12 meses), findo o qual as pessoas jurdicas apuram o resultado do exerccio; ele pode coincidir, ou no, com o ano-calendrio, de acordo com o que dispuser o estatuto ou o contrato social.

  • 2.1.1.2 No Circulante

    So includos neste grupo todos os bens de permanncia duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.

    O Ativo No Circulante ser composto dos seguintes subgrupos:

    Ativo Realizvel a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangvel

    Ativo Realizvel a Longo Prazo

    Direitos realizveis aps o trmino do exerccio social subseqente, assim

    como, tambm, os direitos derivados de vendas, adiantamentos ou emprstimos a

    sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no

    lucro da companhia, que no constituam negcios usuais no objeto da explorao da

    companhia. OBS: independentemente do prazo.

    CRITRIOS DE CLASSIFICAO QUANTO A PRAZOS

    1. Curto Prazo

    Classificam-se os bens, direitos e obrigaes, com prazo de vencimento ou realizao de um ano, ou seja, durante o curso do exerccio social seguinte; como por exemplo, as contas do Ativo Circulante e do Passivo Circulante. 2. Longo Prazo

    Classificam-se os bens, os direitos e as obrigaes, com prazo de vencimento ou realizao, aps o trmino do exerccio social seguinte; como por exemplo, as contas do Ativo Realizvel a Longo Prazo e do Passivo Exigvel a Longo Prazo. OBS.: na empresa em que o ciclo operacional tiver durao maior que o exerccio social, a

    classificao no circulante ou no longo prazo ter por base o prazo deste ciclo.

    3. Ciclo Operacional

    Representa a aplicao de recursos na atividade da entidade at a formao dos estoques que, mediante venda, voltaro a ser valores disponveis. 4. Ciclo Operacional de Longo Prazo

    Somente ocorrer nas entidades onde o processo produtivo demorado, como por exemplo: construo civil pesada, construo naval, construo de equipamentos de grande porte, etc.

  • Agrega os bens da manuteno da empresa, bem como os bens de uso

    futuro e as despesas diferidas. Subdivide-se em:

    a. Investimento - aes, quotas de outras empresas adquiridas com a

    inteno de permanncia, os bens de uso futuro, e os direitos de

    qualquer natureza no classificveis no Ativo Circulante ou no

    Realizvel a Longo Prazo, e que no se destinem a manuteno da

    atividade da companhia, ou seja, bens ou direitos sem os quais a

    companhia poderia existir.

    b. Imobilizado - bens e direitos da manuteno, ou seja, necessrios a

    atividade principal da empresa.

    c. Intangvel

    A Lei 11638 altera e revoga dispositivos da Lei n. 2.404, de 15 de

    Dezembro de 1976, e da Lei n. 2.385, de 7 de Dezembro de 1976, e

    estende s sociedades de grande porte disposies relativas

    elaborao e divulgao de demonstrao contbeis.

    d. Diferido - compreende as aplicaes de recursos em despesas que

    contribuiro para a formao do resultado de mais de um exerccio

    social, so as chamadas despesas diferidas**, que so aquelas

    despesas que foram pagas e incorridas, mas com benefcios ao longo

    do tempo, exemplo: despesas pr-operacionais, despesas com

    pesquisas, despesas de implantao, despesas de reorganizao.

    26

  • 2.2.2 Passivo

    So os valores negativos (obrigaes) do patrimnio e subdivide-se em:

    2.2.2.1 Circulante

    Agrupa as obrigaes vencveis no exerccio seguinte.

    2.2.2.2 No Circulante

    Neste grupo so escrituradas as obrigaes da entidade, inclusive

    financiamentos para aquisio de direitos do ativo no-circulante, quando se vencerem aps o exerccio seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter durao maior que a do exerccio social, a concepo ter por base o prazo desse ciclo.

    2.2.2. 3 Patrimnio Lquido

    Representa as obrigaes para com os scios, acrescidas das reservas e dos

    lucros (auferidos) ou prejuzos (suportados). Subdivide-se em: a. Capital Social: representa os bens ou direitos entregues ou a entregar pelos

    scios empresa. Pode ser:

    1. Capital Social Subscrito - o comprometido pelos scios.

    2. Capital Social Realizado - o efetivamente entregue pelos scios

    empresa

    3. Capital Social a Realizar - a diferena entre o capital social subscrito

    e o capital social realizado.

    27

  • b. Reservas de Capital: valores com os quais se aumentar o capital social

    ou se absorver os prejuzos, conforme dispe a lei das S/A.

    c. Reservas de Lucros : formada pela reteno de lucros por parte da

    empresa. Podem ser:

    1. Reserva Legal - obrigatria segundo a Lei

    2. Reserva Estatutria - formada de acordo com os estatutos da empresa.

    3. Reserva Para Contingncia - formada para absorver prejuzos futuros.

    4. Reserva de Reteno de Lucros - formada para reinvestimentos na

    prpria em presa.

    1. Reserva de Lucros a Realizar - opcional, de acordo com o estabelecido

    na Lei

    f. Prejuzos Acumulados: so os prejuzos suportados pela empresa e

    ainda no absorvidos.

    28

  • OBSERVAES:

    * DESPESAS ANTECIPADAS

    Exemplo: Pagamos vista o seguro do nosso veculo, relativo a 01 ano. O seguro foi

    pago hoje (despesa paga) e tal despesa no diz respeito to somente a data do

    pagamento (no incorrida)

    INCORRIDA - significa dizer que: j se concretizou, materializou, formalizou. ** DESPESAS DE EXERCCIOS SEGUINTES

    Exemplo: Uma indstria automobilstica pagou despesas relativas a um projeto de

    desenvolvimento tecnolgico para um novo modelo de veculo a ser lanado no

    mercado.

    29

  • 3 - PATRIMNIO LQUIDO

    O Patrimnio Lquido ou Situao Lquida corresponde a diferena entre os

    valores que compem o Ativo e o Passivo Exigvel.

    Est subdividido em:

    - Capital Social;

    - Reservas de Capital;

    - Ajuste de Avaliao Patrimonial;

    - Reservas de Lucros;

    - Prejuzos Acumulados;

    3.1 CAPITAL SOCIAL

    Representa o investimento efetuado na empresa pelos proprietrios,

    acionista (S/A) ou quotistas (Ltda.).

    Atendendo ao disposto no cpt do art. 182 da Lei 2.404/76 e lei 11638/07,

    devero estar discriminados na conta Capital Social o montante subscrito pelos

    scios ou acionistas e, por deduo, a parcela ainda no realizada.

    Definies:

    3.1.1 Capital Subscrito

    Compromisso assumido pelos scios ou acionistas.

    30

  • 3.1.2 Capital Social a Realizar

    Parcela do compromisso assumido pelos proprietrios ainda no paga.

    3.1.3 Capital Social Realizado

    Pagamento efetivo (total ou parcial) do compromisso assumido pelos

    proprietrios.

    Outras denominaes:

    3.1.4 Capital Social

    Capital registrado no rgo competente em nome da sociedade.

    3.1.5 Capital Nominal

    Capital registrado por uma firma ou empresa individual. Pode, tambm,

    representar o capital inicial realizado da pessoa jurdica.

    3.1.6 Capital Autorizado

    Quando o Conselho de Administrao autorizado pelo estatuto da empresa

    a aumentar o Capital Social, independentemente de alterao estatutria,

    bastando a reunio do Conselho e o registro da Ata respectiva na Junta

    Comercial.

    31

  • Contabilizao:

    a. Pela subscrio

    Capital Social a Realizar

    a Capital Social Subscrito 100.000,00

    b. Pela Integralizao (realizao)

    Caixa ou Bancos

    a Capital Social a Realizar 80.000,00

    3.2 RESERVAS DE CAPITAL

    So contribuies recebidas dos proprietrios e de terceiros que no

    representam receitas ou ganhos que, portanto, no devem transitar por contas de

    resultado.

    Classificam-se como Reservas de Capital:

    - Correo Monetria do Capital Realizado;

    - gio na Emisso de Aes;

    - Produto na Alienao de Partes Beneficirias;

    - Produto na Alienao de Bnus de Subscrio;

    - Prmios na Emisso de Debntures;

    32

  • Reserva de Correo Monetria do Capital Realizado:

    Representa o valor da correo monetria do Capital Social Realizado at o

    momento de sua capitalizao (transformao da reserva em Capital Social

    efetivamente) por deciso dos scios ou acionistas.

    Contabilizao:

    Resultado de Correo Monetria

    a Reserva de Correo Monetria do Capital Social.

    3.2.1 Utilizao das Reservas de Capital

    As Reservas de Capital somente podero ser utilizadas para:

    a. absoro dos prejuzos que ultrapassarem os lucros acumulados e as

    reservas de lucros;

    b. resgate, reembolso ou compra de aes;

    c. resgate de parte beneficirias

    d. incorporao ao capital social;

    e. pagamento de dividendos a aes preferenciais, quando esta vantagem lhe

    for assegurada.

    OBS.: A Reserva de Correo Monetria do Capital somente poder ser

    utilizada para aumentar o valor do capital social.

    33

  • 3.3 AJUSTE DE AVALIAO PATRIMONIAL (LEI 10.638/07)

    O ajuste da avaliao patrimonial uma correo do valor apresentado no

    balano patrimonial, por um ativo ou passivo, em relao ao seu valor justo. Esta

    correo busca expressar a realidade patrimonial de uma empresa, e como um

    ajuste da conta pode ser para mais ou para menos. O ajuste da avalia

    o

    patrimonial no reserva, pois no passou pelo resultado e no sinnimo de

    reavaliao de ativos, pois no est relacionado com o mercado, mas, sim com

    um valor justo. Diferente da reserva de reavaliao, a conta ajuste da avaliao

    patrimonial poder ter natureza credora ou devedora, neste caso, redutora do

    patrimnio lquido.

    Em regra sero avaliados ao valor justo e reconhecidos na conta ajuste de

    avaliao patrimonial os seguintes itens:

    a) Instrumentos financeiros destinados a venda futura, classificados no ativo

    circulante ou no realizvel a longo prazo;

    b) Passivos financeiros que atendam as classificaes do mercados;

    c) Ativos e passivos resultantes de reorganizaes societria -Fuso,Ciso e

    Incorporao;

    d) Variaes cambiais de investimentos no exterior.

  • 34

  • Exemplo

    a) Em julho de 2008 a empresa investe em instrumentos financeiros que sero

    revendidos em 2010. O valor do investimento de R$ 1.000.000,00 e foi pago a

    vista.

    D- Investimentos temporrios -RLP = 1.000.000,00

    C- Banco -AC = 1.000.000,00

    b) No dia 31/12/08 a empresa avalia o valor do investimento em relao ao seu

    valor justo, para fins de divulgao no balano patrimonial em R$ 1.200.000,00 D-

    Investimentos temporrios -RLP = 200.000,00

    C- Ajuste da avaliao patrimonial = 200.000,00

    c) Em 31/12/09 a empresa avalia o investimento em relao ao seu valor justo em R$

    1.150.000,00 ( note que o valor justo diminuiu)

    D- Ajuste da avaliao patrimonial = 200.000,00

    C- Investimentos temporrios -RLP = 200.000,00

    d) Em 2010 a empresa resgata o investimento por R$ 1.150.00,00

    D- Banco -AC = 1.000.000,00

    C- Investimentos temporrios -RLP = 1.000.000,00

    e) Neste momento o valor registrado como ajuste da avaliao patrimonial ser

    reconhecido como receita na DRE

    D- Ajuste da avaliao patrimonial = 150.000,00

    C- Outra receita operacional -RLP = 150.000,00

    35

  • 3.4 RESERVAS DE LUCROS

    So as contas constitudas pela apropriao de lucros da companhia.

    Representam lucros reservados. So lucros contabilmente realizados que ainda no

    foram distribudos aos scios ou acionistas.

    3.4.1 Reservas de Lucro

    3.4.1.1 Reserva Legal (S/A)

    1. Finalidade - assegurar a integridade do capital social, aumentando o

    capital social ou absorvendo prejuzos;

    2. De natureza obrigatria;

    3. Limite - 20% do capital social realizado;

    4. Base de clculo - o Lucro Lquido do Exerccio;

    1. Percentual aplicado - 5%;

    2. No precisar ser constituda quando:

    2.1 o seu saldo atingir a 20% do valor do Capital Social (corrigido); a

    Reserva Legal no poder exceder este limite, cuja observncia, pela

    companhia obrigatria.

    2.2 o seu saldo, antes da constituio referente ao exerccio, somado ao

    montante das reservas de capital (exceto a Reserva de Correo

    Monetria do Capital), atingir 30% do Capital Social (corrigido); a

    companhia poder deixar de constituir a reserva caso este limite seja

    atingido, cuja observncia , pois, facultativa.

    Contabilizao:

    Lucros ou Prejuzos Acumulados

    36

  • ATIVO PASSIVO DESPESA RECEITA

    a Reserva Legal

    Bens e Direitos Obrigaes Resultado Resultado

    Devedora Credoras Dbito Crdito

    D

    Tenho

    C

    Devo

    D

    Gasto

    C

    Ganho

    Caixa Salrios a pagar Aluguel Receita Vendas

    Banco Imposto a Recolher Salrios

    Duplicatas a Aluguel a pagar Impostos Receita Servios

    Receber

    (-)Proviso

    INSS recolher

    p/Devedores

    Duvidosos

    Estoque

    Fornecedores

    Energia Eltrica

    ICMS Recuperar Telefone Correios Receita Financeira

    Ativo no circulante Passivo no

    Realizvel ao longo

    circulante

    Exigvel a longo

    prazo

    Permanente

    prazo

    Patrimnio Liquido

    Telefone

    Investimentos Capital Juros Passivos Juros Ativos

    Aes

    Imobilizado Reservas Custo (CMV)

    Veculos

    (-)Depreciao Ajuste de Avaliao Depreciao

    Acumulada Patrimonial

    37

  • Intangvel

    4 - REGIMES CONTBEIS

    CONCEITO

    Normas que orientam o controle e o registro dos fatos patrimoniais.

    4.1 ESPCIES

    4.1.1 Regime de Caixa

    Considere no registro contbil do pagamento ou recebimento no momento de sua

    efetivao, no importando a que perodo se refere o fato.

    4.1.2 Regime de Competncia

    Determina que as receitas e as despesas devem ser includas na apurao do

    resultado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se

    correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

    4.2 ADOO DO REGIME DE COMPETNCIA

    4.2.1 Receitas do Exerccio

    So aquelas ganhas (geradas, realizadas) nesse perodo, no importando se

    tenham sido recebidas ou no.

    38

    Marcas e Patentes Lucros

    (-) Prejuzos

  • 4.2.2 Despesas do Exerccio

    So aquelas incorridas (materializadas, concretizadas, consumidas,

    utilizadas) nesse perodo, no importando se tenham sido pagas ou no.

    4.3 FATOS GERADORES DO REGIME DE COMPETNCIA

    4.3.1 Despesas a Pagar

    aquela incorrida (o fato gerador ocorreu) dentro do perodo contbil, mas

    ainda no paga.

    4.3.2 Receitas a Receber

    So aquelas ganhas (o fato gerador ocorreu) dentro do perodo contbil, mas

    ainda no recebidas.

    4.3.3 Despesas Antecipadas

    So aquelas despesas pagas (ou a pagar) pela empresa e o fato gerador

    ainda no ocorreu. So despesas pagas (ou a pagar) em um perodo e que

    correspondem a perodo(s) seguinte(s). 4.3.4 Despesas do Exerccio Seguinte

    Despesas pagas (ou a pagar), incorridas, mas com benefcios ao longo do

    tempo.

    39

  • Ocorrncia Vista A Prazo Demonstraes

    4.5 TERMINOLOGIA CONTBIL

    4.3.5 Resultados de Exerccios Futuros

    Representa uma apurao antecipada de resultados que devero ocorrer

    futuramente. Podero ser classificados, neste grupo, os recebimentos

    perfeitamente caracterizados como receita e em que no se exija, sob hiptese

    alguma, devoluo da importncia recebida antecipadamente, ou a obrigao de

    entregar bens ou servios em exerccios futuros.

    Representam recebimentos adiantados que vo gerar um passivo para uma

    prestao de servio futuro, ou a entrega posterior de bens. 4.4 QUADRO SINTICO DO REGIME DE COMPETNCIA

    Considerando que a utilizao de uma terminologia homognea simplifica o

    entendimento e facilita a comunicao, iremos definir a seguir alguns termos

    contbeis.

    4.5.1 Gasto Sacrifcio financeiro com que a entidade arca para a obteno de um produto

    ou servio qualquer, sacrifcio esse representado por entrega ou promessa de

    entrega de ativos (normalmente em dinheiro).

    40

    1. Despesa Despesas Despesas Resultado do

    Atual

    2. Receita

    A Caixa

    Caixa

    A Despesa a

    Pagar

    Receitas a

    Exerccio

    Resultado do

    Atual A Receita Receber

    a Receitas

    Exerccio

  • 4.5.2 Desembolso

    Pagamento resultante da aquisio do bem ou servio. Pode ocorrer antes,

    durante ou aps a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou no do

    gasto.

    4.1.3 Investimento

    Gasto ativado em funo da vida til do bem adquirido ou dos benefcios que

    poder gerar no futuro.

    4.1.4 Despesa

    Bem ou servio consumidos direta ou indiretamente pare a obteno de

    receitas.

    Classificam-se em operacionais e no-operacionais.

    4.1.4.1 Despesas Operacionais

    So os gastos necessrios manuteno da atividade principal da empresa.

    4.1.4.2 Despesas No-Operacionais

    So as decorrentes das transaes no includas nas atividades principais ou

    acessrias da empresa.

    41

  • 4.2. Receita

    Entrada de elementos pare o ativo sob a forma de dinheiro ou de direitos a

    receber, correspondente normalmente a venda de bens ou servios da atividade

    principal da empresa.

    Classificam-se em operacionais e no-operacionais.

    4.2.2 Receitas Operacionais

    So as receitas provenientes do objeto de explorao da empresa

    4.2.3 Receita No-Operacionais

    So ingressos provenientes de transaes (atpicas ou extraordinrias) no

    includas nas atividades principais ou acessrias da empresa.

    4.3 Lucro/Prejuzo

    Diferena positiva (lucro) negativa (prejuzo) entre receita e despesa ganhas e

    perdas.

    4.4 Custo

    Gasto relativo a bem ou servio utilizado (consumido) na produo de outros

    bens ou servios.

    42

  • 5 - ESCRITURAO CONTBIL

    A contabilidade, para registrar as suas operaes, adota o MTODO DAS

    PARTIDAS DOBRADAS.

    5.1 PARTIDAS DOBRADAS

    A essncia deste mtodo, que o registro de qualquer operao implica que um

    dbito em uma ou mais contas deve corresponder um crdito equivalente, em uma

    ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual a

    soma dos valores creditados, ou simplificando:

    NO H DBITO SEM CRDITO CORRESPONDENTE; DBITO = CRDITO, OU ORIGENS = APLICAES

    5.2 CONTAS

    Representam os registros de dbito e crdito da mesma natureza ou espcie

    identificadas por um ttulo que qualifica os elementos do patrimnio (bem, direito,

    obrigao ou situao lquida) ou uma variao patrimonial (receitas e despesas).

    5.2.1 Elementos da Conta

    So seis os elementos de uma conta:

    Data - marcao do tempo do fato (dia, ms e ano).

    Dbito

    Crdito

    Histrico - a narrao do fato ocorrido.

    Valor

    43

  • 5.2.2 Funo das Contas

    Representar graficamente o Patrimnio e suas variaes. A representao feita atravs dos

    chamados Razonetes ou Contas em forma de T, conforme abaixo demonstrado.

    Nome da Conta

    D | C

    |

    |

    |

    5.2.3 Termos Tcnicos das Contas So diversos os termos tcnicos utilizados no uso das contas, entre os quais

    podemos citar:

    1. Ttulo da conta - a denominao da conta. o nome da conta.

    2. Abrir uma conta - significa iniciar a sua escriturao.

    3. Debitar uma conta - significa registrar determinado valor em seu dbito.

    4. Creditar uma conta - significa registrar determinado valor em seu crdito.

    1. Conferir ou verificar uma conta - significa examinar a sua exatido.

    2. Tirar o saldo de uma conta ou balancear - a diferena entre a soma do

    dbito e a do crdito; se o dbito for maior, o saldo ser devedor. Se o

    crdito for maior, o saldo ser credor.

    3. Transferir uma conta - significa levar o seu saldo a dbito ou a crdito de

    outra conta.

    44

  • 5.3 TEORIA DAS CONTAS

    Esta teoria entende que o patrimnio o objeto a ser administrado; desta

    forma, esta teoria separa as contas que representam a situao esttica

    (patrimnio ou A = PE + PL) das contas que representam a dinmica da situao

    (receitas e despesas):

    Contas Patrimoniais - representam a situao esttica, ou seja, o Patrimnio (os

    elementos ativos e passivos), que so os bens, direitos, obrigaes com

    terceiros (PE) e o Patrimnio Lquido (PL).

    Contas de Resultado - representam a situao dinmica, as variaes

    patrimoniais, ou seja, as contas que alteram o Patrimnio Lquido (PL), receitas e

    despesas e demonstram o resultado do exerccio.

    5.4 DBITO, CRDITO E SALDO

    Dbito de uma conta - situao de dvida de responsabilidade da conta. As

    contas que representam: bens, direitos, despesas e custos tm saldo devedor.

    Crdito de uma conta - situao de direito de haver da conta. As contas que

    representam: obrigaes, Patrimnio Lquido e receitas, tm saldo credor.

    Saldo de uma conta - representa a diferena entre o valor do dbito e do

    crdito. Os saldo podem ser: devedor, credor ou nulo.

    a. Devedor - quando o valor do dbito for superior ao do crdito (D > C);

    b. Credor - quando o valor do crdito for superior ao do dbito (D < C);

    c. Nulo - quando o valor do dbito for igual ao do crdito (D = C).

    45

  • 5.5 LANAMENTO CONTBIL - MECANISMO DO DBITO E DO CRDITO

    Lanamento o registro dos fatos contbeis (aqueles que provocam

    mudanas na composio do patrimnio da entidade), efetuados de acordo com o

    mtodo das partidas dobradas. feito em ordem cronolgica e obedecendo a

    determinada tcnica.

    O lanamento feito nas contas Patrimoniais, pertencentes ao grupo do

    ATIVO, PASSIVO EXIGVEL e PATRIMNIO LQUIDO, e nas contas de

    Resultado, representadas pelas RECEITAS, e DESPESAS.

    As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, so aumentadas de valor por

    DBITO e diminudas por CRDITO.

    As contas de PASSIVO EXIGVEL e de PATRIMNIO LQUIDO, por

    apresentarem saldo credor, so aumentadas de valor por CRDITO e diminudas por

    DBITO.

    As contas relativas s RECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o PL,

    so, respectivamente, CREDITADAS (porque aumentam o PL) e DEBITADAS (porque

    diminuem o PL).

    5.1.1 Passos para se Efetuar um Lanamento.

    Dado um fato contbil, devemos seguir alguns passos para efetuar seu

    devido lanamento.

    Exemplo: Compra de um veculo Astra 04/04 vista em dinheiro no valor

    total de R$ 32.900,00

    46

  • 1o passo - identificar as contas envolvidas no fato;

    Caixa (valor em dinheiro)

    Veculo (bem)

    2o passo - identificar a natureza das contas, ou seja, a que grupos

    pertencem: Ativo; Passivo; Patrimnio Lquido; Receitas; ou Despesas.

    Caixa - conta do Ativo

    Veculo - conta do Ativo

    3o passo - identificar o que o fato provoca sobre o saldo das contas, ou

    seja, se o saldo aumentar ou diminuir; no caso:

    Caixa o saldo diminuir (-);

    Veculos o saldo aumentar (+);

    4o passo - efetuar o lanamento contbil segundo o mtodo das partidas

    dobradas, com a utilizao do quadro-resumo do mecanismo do dbito e

    crdito, da seguinte forma:

    DBITO = APLICAO DE RECURSO; CRDITO = ORIGEM DO RECURSO

    5.1.2 Funes do Lanamento

    Ao conjunto de lanamentos denomina-se ESCRITURAO. O lanamento

    pois uma parcela da Escriturao, e, a semelhana desta apresenta duas

    funes:

    47

  • 5.1.2.1 Elementos

    So 5 (cinco) os elementos de um lanamento:

    1. Local e data - local da empresa e dia, ms e ano da ocorrncia d

    o

    registro.

    2. Conta devedora - a conta debitada. Vem sempre em primeiro lugar.

    3. Conta credora - a conta creditada, que vem acompanhada da

    preposio acidental a.

    4. Histrico - a narrao do fato ocorrido, a qual deve ser resumida, mas

    exprimindo bem a operao. No existe uniformidade de histrico.

    1. Importncia ou quantia - o valor das operaes expresso em unidades

    monetrias.

    5.2 FRMULAS DE LANAMENTO

    5.2.1 Conceito

    Frmula a maneira pela qual se faz o registro das operaes mercantis pelo

    mtodo das partidas dobradas no livro Dirio.

    5.2.2 Espcies

    So 4 (quatro) as frmulas de lanamento:

  • 48

  • Primeira frmula: uma conta devedora contra uma conta credora.

    D

    C

    Segunda Frmula: uma conta devedora contra vrias credoras.

    D

    C

    C

    49

  • Terceira Frmula: aparecem vria contas debitadas e apenas uma conta

    creditada.

    D

    D

    C

    Quarta Frmula: aparecem vrias contas debitadas e vrias contas

    creditadas. Esta frmula de lanamento pouco usada, tendo cado

    praticamente em desuso.

    D

    D

    C

    C

    Obs.: A primeira FRMULA tambm chamada de FRMULA SIMPLES. A

    segunda e a terceira so FRMULAS COMPOSTAS e a quarta

    denominada de FRMULA COMPLEXA.

    5.3 ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RECEITA E DESPESA

    As contas de receita e despesa so contas temporrias, pois so encerradas

    a fim de se apurar o resultado do exerccio. O lucro ou prejuzo de um exerccio

    determinado atravs do confronto das contas de receita e despesa, e esse

    resultado lquido apurado na conta denominada de Apurao do Resultado do

    Exerccio (ARE).

    50

  • 5.3.1 Transferncia dos Saldos das Contas de Resultado para a Conta de

    Apurao do Resultado do Exerccio (ARE).

    As contas de receita por possurem saldo credor, sero encerradas

    debitando-se a respectiva conta pelo valor do saldo (portanto, tornando-se o saldo

    nulo, encerrando-se a conta) e creditando-se a conta ARE.

    Receitas de Aluguel ARE

    (1) 20.000,00

    20.000,00 20.000,00 (1)

    As contas de despesa, por apresentarem saldo devedor, sero encerradas

    creditando-se a conta respectiva e debitando-se a conta ARE pelo valor do seu

    saldo.

    Despesas de Juros ARE

    7.000,00 7.000,00 (2) 7.000,00 20.000,00

    (2) (1)

    4.000,00

    (S)

    5.3.2 Transferncia do Saldo da Conta ARE para a Conta Patrimonial Lucros Ou

    Prejuzos Acumulados

    51

  • A conta ARE, por sua vez, ser encerrada contra uma conta denominada

    Lucros ou Prejuzos Acumulados que uma conta patrimonial onde fica

    acumulado o resultado do exerccio.

    1o saldo credor da conta ARE

    ARE Lucros ou Prejuzos

    Acumulados

    7.000,00 20.000,00 4.000,00

    (1)

    (1) 4.000,00

    4.000,00 (S)

    2o saldo devedor da conta ARE

    ARE Lucros ou Prejuzos

    Acumulados

    10.000,00 (2) 1.000,00

    10.000,00

    (S) 1.000,00

    1.000,00 (2)

    Nota: Aps utilizar a conta lucros ou prejuzos acumulados, o administrador

    dever em conjunto com o contabilista, havendo lucro, destinar os valore

    s

    desses lucros, observando as regras do contrato social, regras societrias, e

    outras situaes conforme trata o Cdigo Civil.

    52

  • 5.4 BALANCETE DE VERIFICAO

    5.4.1 Conceito

    o demonstrativo que relaciona cada conta com o respectivo saldo devedor ou

    credor, de tal forma que se os lanamentos foram corretamente efetuados, de acordo

    com o Mtodo das Partidas Dobradas, o total da coluna dos saldos devedores

    igual ao total da coluna dos saldos credores.

    5.4.2 Objetivo

    Testar se o mtodo das partidas dobradas foi respeitado, evidenciando as

    contas de acordo com seus respectivos saldos e verificando a igualdade entre a

    soma dos saldos devedores e credores.

    Natureza das contas na Contabilidade

    Natureza Devedora: na contabilidade refere-se aquilo que a pessoa fsica ou

    jurdica, vai receber sobre alguma coisa para restituio ou prestaes

    posteriores. O Ativo, como dito anteriormente, tem essa natureza, porm pode

    haver casos de uma conta com natureza devedora figurar no Passivo,com, por

    exemplo, s contas Prejuzo do Perodo e Capital a Integralizar.

    Natureza Credora: est ligado a todos os pagamentos e sadas que a pessoa

    fsica ou jurdica venha

    a realizar, ou o compromisso de efetu-lo. Dentro do balano a maior parte deste tipo

    de natureza,

    figura no Passivo, mas existem casos de natureza credora no Ativo, estas so

    conhecidas como

    contas redutoras. Como exemplo de contas redutoras temos a Depreciao

    Acumulada e a Proviso para Devedores Duvidosos.

    53

  • Dbito e Crdito

    Vamos entender o que vem a ser Dbito e Crdito dentro da contabilidade. Muitos

    acham que

    esses dois termos so iguais ao que vemos no extrato da nossa conta no banco,

    onde o Dbito seria

    uma sada de dinheiro de nossa conta e o Crdito seria uma entrada. N

    a

    contabilidade esse termo

    no tem o mesmo significado.

    Os lanamentos contbeis so formados atravs de Debito e Crdito

    Dbito: significa todo o aumento de bens e direitos, e toda a diminuio de

    obrigaes da empresa ou entidade. Tambm representa a aplicao de recursos. A

    aquisio de uma mquina, a entrada de dinheiro em caixa, e tudo que aumente o

    Ativo, ser debitado, assim como os

    pagamentos de obrigaes existentes e quando incorrerem gastos.

    Crdito: significa a diminuio dos Bens e dos direitos, e todo o aumento das

    obrigaes da

    empresa ou entidade. Representa a origem de capitais, ou seja, todo aumento das

    obrigaes e

    as realizaes de receitas, sero creditadas, assim como a diminuio dos Bens e

    Direitos da

    empresa ou entidade.

    ATIVO PASSIVO RESULTADO

    (+) Aumenta = Dbito

    (+) Aumenta = Crdito

    (+) Receita = Crdito

    (-) Diminu = Crdito

    (-) Diminui = Dbito

    (-) Despesa = Dbito

  • 54

  • RESUMO DOS PRINCIPAIS LANAMENTOS CONTBEIS

    55

    Operao Dbito Crdito

    Venda de mercadorias vista Caixa (ativo

    circulante)

    Venda de mercadorias

    (resultado)

    Venda de mercadorias a prazo Clientes (ativo

    circulante)

    Venda de mercadorias

    (resultado)

    Venda de servios vista Caixa (ativo

    circulante)

    Venda de servios

    (resultado)

    Venda de servios a prazo Clientes (ativo

    circulante)

    Venda de servios

    (resultado)

    Pagamento de juros Juros Passivos

    (resultado)

    Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Recebimento de juros Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Juros Ativos (resultado)

    Emprstimo bancrio Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Emprstimos a pagar

    (passivo)

    Compra de mercadorias a vista Estoque (ativo

    circulante)

    Caixa (ativo circulante)

    Compra de mercadorias a prazo Estoque (ativo

    circulante)

    Fornecedores (passivo)

    ICMS sobre compras de

    mercadorias

    ICMS a recuperar

    (ativo circulante)

    Estoque

    (ativo circulante)

    IPI sobre compras de mercadorias IPI a recuperar

    (ativo circulante)

    Estoque

    (ativo circulante)

    Depsito bancrio em dinheiro Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Caixa

    (ativo circulante)

    Depsito bancrio em cheque Banco c/movimento Cheques a receber

  • (ativo circulante)

    56

    (ativo circulante) Bancos Cta. Movimento (ativo

    Pagamento de fornecedores Fornecedores

    (passivo circulante)

    circulante)

    Reteno de IRF sobre servios

    Fornecedores de

    Servios (passivo

    circulante)

    IRF a Recolher (passivo

    circulante)

    Reteno de IRF sobre salrios

    Salrios e ordenados

    a pagar

    (passivo circulante)

    IRF a Recolher

    (passivo circulante)

    Pr-labore

    Pr-labore (resultado)

    Pr-labore a pagar

    (passivo circulante)

    Integralizao de capital em

    dinheiro

    Caixa

    (ativo circulante)

    Capital Social

    (patrimnio liquido)

    Integralizao de capital em bens

    Imobilizado

    (ativo permanente)

    Capital Social

    (patrimnio liquido)

    Depreciao

    Depreciao

    (resultado)

    Depreciao acumulada

    (imobilizado - permanente)

    ICMS sobre vendas

    ICMS sobre vendas

    (resultado)

    ICMS a recolher

    (passivo circulante)

    IPI sobre vendas

    IPI faturado

    (resultado)

    IPI a recolher

    (passivo circulante)

    PIS sobre vendas

    PIS sobre vendas

    (resultado)

    PIS a recolher

    (passivo circulante)

    COFINS sobre vendas

    COFINS sobre

    vendas

    (resultado)

    COFINS a recolher

    (passivo circulante)

    ISS sobre servios

    ISS sobre servios (resultado)

    ISS a recolher

    (passivo circulante)

    Simples Federal sobre receita de Simples Federal Simples Federal a recolher

  • 57

    vendas (resultado) PIS a Recolher (passivo

    circulante)

    COFINS a Recolher (passivo

    PIS sobre receita financeira PIS sobre receitas

    (despesa tributria)

    COFINS sobre receita financeira

    Recolhimento de Tributo com

    COFINS sobre receitas

    (despesa tributria)

    Tributos a recolher

    circulante)

    Banco c/movimento

    cheque (passivo circulante)

    Imobilizado

    (ativo circulante)

    Compra de imobilizado a prazo (permanente)

    Imobilizado

    Fornecedores (passivo)

    Bancos Cta. Movimento Compra de Imobilizado a vista

    (permanente)

    Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Duplicatas descontadas Desconto de duplicata

    (ativo circulante)

    Encargos financeiros

    (ativo circulante)

    Juros sobre descontos de

    duplicatas a transcorrer (ativo

    circulante)

    Duplicatas

    Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Pagamento duplicata descontada

    pelo cliente descontadas

    (ativo circulante)

    Seguros a apropriar

    Duplicatas a receber

    (ativo circulante)

    Seguros a pagar Aplice de seguro

    (ativo circulante)

    Despesa de seguros

    (passivo circulante)

    Seguros a apropriar Apropriao de seguro

    Aquisio bem - Carta de

    (resultado)

    Imobilizado

    (ativo circulante)

    Consrcios a pagar

    consrcio

    Transferncia de valor de

    (permanente) (passivo)

    consrcio pago na contemplao

    do bem

    Consrcios a pagar

    (passivo)

    Adiantamentos de consrcio

    (imobilizado)

  • 58

    Apropriao de juros sobre

    emprstimo bancrio

    Despesas financeiras

    (resultado)

    Emprstimo Bancrio

    (passivo)

    Proviso para IRPJ

    Proviso para o

    imposto de renda

    (resultado)

    IRPJ a pagar

    (passivo circulante)

    Proviso para CSLL Proviso para a CSLL

    (resultado)

    CSLL a pagar

    (passivo circulante)

    Pagamento IPRJ por estimativa

    IPRJ Pago por

    estimativa

    (ativo circulante)

    Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Pagamento CSLL por estimativa

    CSLL Pago por

    estimativa

    (ativo circulante)

    Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    Depsito Judicial

    Depsitos Judiciais

    (realizvel a longo

    prazo)

    Banco c/movimento

    (ativo circulante)

    ICMS recupervel sobre

    imobilizado

    ICMS sobre

    imobilizado a

    recuperar (ativo)

    Imobilizado

    (permanente)

    ICMS creditado no ms sobre

    imobilizado

    ICMS a recolher

    (passivo circulante)

    ICMS sobre imobilizado a

    recuperar (ativo)

    Proviso de frias

    Frias e encargos

    sociais

    (resultado)

    Proviso de frias

    (passivo circulante)

    Proviso de 13 salrio

    13 salrio e

    encargos sociais

    (resultado)

    Proviso de 13 salrio

    (passivo circulante)

    Pagamento de salrios Salrios e ordenados

    a pagar

    Banco c/movimento

    (ativo circulante)

  • Exerccios

    1 - Classifique as contas abaixo como: obrigaes, Patrimnio Lquido, Bens ou

    Direito.

    59

    (resultado)

    Pagamento de frias

    provisionadas

    Proviso de frias

    (passivo circulante)

    Caixa/Bancos

    (ativo circulante)

    Pagamento/adiantamento 13

    salrio

    Adiantamento de 13

    salrio

    (ativo circulante)

    Caixa/Bancos

    (ativo circulante)

    Pagamento de 13 salrio

    Provisionado

    Proviso de 13

    salrio

    (passivo circulante)

    Caixa/Bancos

    (ativo circulante)

    Baixa de bem do imobilizado

    Ganhos ou perdas de

    capital

    (resultado no

    operacional)

    Imobilizado

    (permanente)

    Baixa de bem do imobilizado

    (depreciao)

    Depreciao acumulada

    (imobilizado)

    Ganhos ou perdas de capital

    (resultado no operacional)

    Equivalncia patrimonial positiva

    Participao

    societria

    (investimento)

    Receita de equivalncia

    patrimonial (resultado)

    Equivalncia patrimonial negativa

    Despesa de

    Equivalncia

    patrimonial

    (resultado)

    Participao societria

    (investimentos)

  • Conta Classificao

    60

    Dinheiro em caixa

    Fornecedores

    Aplicao financeira

    Adiantamento de clientes

    Adiantamento a fornecedores

    Capital social

    Veculos

    Banco conta movimento

    Clientes

    Impostos a recolher

    Mquinas e equipamentos

    Alugueis a receber

    Lucro do exerccio

  • Salrios a pagar A B C

    61

    2 - Classifique os itens abaixo em:

    A- Bem, Direito, Obrigao ou Patrimnio Lquido B -

    Ativo ou Passivo

    C - Devedora ou