CYPE - Caderno de Encargos

download CYPE - Caderno de Encargos

of 175

description

cype caderno encargos

Transcript of CYPE - Caderno de Encargos

  • Cad

    ern

    o d

    e e

    nca

    rgos

    Produzido por uma verso no profissional de CYPE

  • O presente caderno de encargos subdivide-se em condies administrativas e tcnicas. As condiesadministrativas apresentam as clusulas jurdicas do contrato e as condies tcnicas definem, em conjunto comas restantes peas do procedimento, a obra com pormenor adequado, de modo que se possa comprovar que assolues propostas cumprem as exigncias da legislao aplicvel. Esta definio inclui a seguinte informao:

    As caractersticas tcnicas mnimas que devem reunir os produtos, equipamentos e sistemas que seincorporem de forma permanente no edifcio projectado, assim como as suas condies de fornecimento, asgarantias de qualidade e o controlo de recepo que se deve realizar. Esta informao encontra-se na secocorrespondente s Especificaes sobre os materiais, do presente Caderno de Encargos.

    As caractersticas tcnicas de cada unidade de obra, com indicao das condies para a sua execuo e asverificaes e controlos a realizar para comprovar a sua conformidade com o indicado no projecto. Serodiscriminadas as medidas a adoptar durante a execuo da obra e durante a utilizao e manuteno doedifcio, para assegurar a compatibilidade entre os diferentes produtos, elementos e sistemas construtivos.Esta informao encontra-se na seco correspondente s Especificaes sobre a execuo dos trabalhos, dopresente Caderno de Encargos.

    As verificaes e os ensaios funcionais que se devem realizar para comprovar as prestaes finais do edifcio.Esta informao encontra-se na seco correspondente s Especificaes sobre verificaes no edifciofinalizado, do presente Caderno de Encargos.

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • NDICE

    1.- CONDIES ADMINISTRATIVAS............................................................................................. 6

    1.1.- CAPTULO I. DISPOSIES INICIAIS........................................................................... 6

    1.1.1.- Clusula 1. Objecto..............................................................................................6

    1.1.2.- Clusula 2. Disposies por que se rege a empreitada.............................................. 6

    1.1.3.- Clusula 3. Interpretao dos documentos que regem a empreitada.......................... 6

    1.1.4.- Clusula 4. Esclarecimento de dvidas....................................................................7

    1.1.5.- Clusula 5. Projecto............................................................................................. 7

    1.2.- CAPTULO II. OBRIGAES DO EMPREITEIRO.............................................................. 7

    1.2.1.- Seco I. Preparao e planeamento dos trabalhos.....................................................7

    1.2.1.1.- Clusula 6. Preparao e planeamento da execuo da obra............................ 7

    1.2.1.2.- Clusula 7. Plano de trabalhos ajustado........................................................ 8

    1.2.1.3.- Clusula 8. Modificao do plano de trabalhos e do plano de pagamentos......... 9

    1.2.2.- Seco II. Prazos de execuo................................................................................. 9

    1.2.2.1.- Clusula 9. Prazo de execuo da empreitada................................................ 9

    1.2.2.2.- Clusula 10. Cumprimento do plano de trabalhos........................................... 10

    1.2.2.3.- Clusula 11. Multas por violao dos prazos contratuais.................................. 10

    1.2.2.4.- Clusula 12. Actos e direitos de terceiros...................................................... 11

    1.2.3.- Seco III. Condies de execuo da empreitada...................................................... 11

    1.2.3.1.- Clusula 13. Condies gerais de execuo dos trabalhos................................ 11

    1.2.3.2.- Clusula 14. Especificaes dos equipamentos, dos materiais e elementos deconstruo...................................................................................................11

    1.2.3.3.- Clusula 15. Materiais e elementos de construo pertencentes ao dono daobra............................................................................................................12

    1.2.3.4.- Clusula 16. Aprovao de equipamentos, materiais e elementos deconstruo...................................................................................................12

    1.2.3.5.- Clusula 17. Reclamao contra a no aprovao de materiais e elementos deconstruo...................................................................................................12

    1.2.3.6.- Clusula 18. Efeitos da aprovao dos materiais e elementos de construo...... 13

    1.2.3.7.- Clusula 19. Aplicao dos materiais e elementos de construo...................... 13

    1.2.3.8.- Clusula 20. Substituio de materiais e elementos de construo................... 13

    1.2.3.9.- Clusula 21. Depsito de materiais e elementos de construo no destinados obra.........................................................................................................13

    1.2.3.10.- Clusula 22. Erros ou omisses do projecto e de outros documentos................ 13

    1.2.3.11.- Clusula 23. Alteraes ao projecto propostas pelo empreiteiro....................... 14

    1.2.3.12.- Clusula 24. Menes obrigatrias no local dos trabalhos................................ 14

    1.2.3.13.- Clusula 25. Ensaios...................................................................................14

    1.2.3.14.- Clusula 26. Medies.................................................................................15

    1.2.3.15.- Clusula 27. Patentes, licenas, marcas de fabrico ou de comrcio e desenhosregistados....................................................................................................15

    1.2.3.16.- Clusula 28. Execuo simultnea de outros trabalhos no local da obra............ 15

    1.2.3.17.- Clusula 29. Cauo................................................................................... 16

    1.2.4.- Seco IV. Pessoal..................................................................................................16

    1.2.4.1.- Clusula 30. Obrigaes gerais.................................................................... 16

    1.2.4.2.- Clusula 31. Horrio de trabalho.................................................................. 17

    1.2.4.3.- Clusula 32. Segurana, higiene e sade no trabalho...................................... 17

    1.3.- CAPTULO III. OBRIGAES DO DONO DA OBRA.......................................................... 17

    1.3.1.- Clusula 33. Preo e condies de pagamento......................................................... 17

    1.3.2.- Clusula 34. Adiantamentos ao empreiteiro.............................................................18

    1.3.3.- Clusula 35. Reembolso dos adiantamentos............................................................ 18

    1.3.4.- Clusula 36. Descontos nos pagamentos.................................................................19

    1.3.5.- Clusula 37. Mora no pagamento........................................................................... 19

    1.3.6.- Seco V. Seguros..................................................................................................19

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • NDICE

    1.3.6.1.- Clusula 38. Contratos de seguro................................................................. 19

    1.3.6.2.- Clusula 39. Objecto dos contratos de seguro................................................ 20

    1.4.- CAPTULO IV. REPRESENTAO DAS PARTES E CONTROLO DA EXECUO DOCONTRATO.................................................................................................................... 20

    1.4.1.- Clusula 40. Representao do empreiteiro............................................................. 20

    1.4.2.- Clusula 41. Representao do dono da obra.......................................................... 21

    1.4.3.- Clusula 42. Livro de registo da obra......................................................................21

    1.5.- CAPTULO V. RECEPO E LIQUIDAO DA OBRA........................................................ 22

    1.5.1.- Clusula 43. Recepo provisria........................................................................... 22

    1.5.2.- Clusula 44. Prazo de garantia.............................................................................. 22

    1.5.3.- Clusula 45. Recepo definitiva............................................................................ 22

    1.5.4.- Clusula 46. Restituio dos depsitos e quantias retidas e liberao da cauo.......... 22

    1.6.- CAPTULO VI. DISPOSIES FINAIS............................................................................. 23

    1.6.1.- Clusula 47. Deveres de colaborao recproca e informao..................................... 23

    1.6.2.- Clusula 48. Subcontratao e cesso da posio contratual..................................... 23

    1.6.3.- Clusula 49. Resoluo do contrato pelo dono da obra..............................................24

    1.6.4.- Clusula 50. Resoluo do contrato pelo empreiteiro................................................ 25

    1.6.5.- Clusula 51. Foro competente............................................................................... 26

    1.6.6.- Clusula 52. Comunicaes e notificaes............................................................... 26

    1.6.7.- Clusula 53. Contagem dos prazos.........................................................................26

    2.- CONDIES TCNICAS........................................................................................................... 27

    2.1.- Especificaes sobre os materiais................................................................................. 27

    2.1.1.- Garantias de qualidade (Marcao CE)...................................................................... 27

    2.1.2.- Betes..................................................................................................................28

    2.1.2.1.- Beto estrutural........................................................................................... 28

    2.1.3.- Aos para beto armado..........................................................................................30

    2.1.3.1.- Aos nervurados...........................................................................................30

    2.1.3.2.- Malhas electrossoldadas................................................................................ 32

    2.1.4.- Argamassas...........................................................................................................34

    2.1.4.1.- Argamassas feitas em obra............................................................................ 34

    2.1.4.2.- Argamassa para reboco e estuque.................................................................. 34

    2.1.5.- Aglomerados......................................................................................................... 35

    2.1.5.1.- Cimento...................................................................................................... 35

    2.1.5.2.- Gessos e escaiolas para revestimentos contnuos..............................................37

    2.1.6.- Materiais cermicos................................................................................................ 37

    2.1.6.1.- Tijolos cermicos para revestir....................................................................... 37

    2.1.6.2.- Painis cermicos para coberturas.................................................................. 38

    2.1.6.3.- Mosaicos cermicos.......................................................................................39

    2.1.6.4.- Colas para mosaicos cermicos...................................................................... 40

    2.1.6.5.- Material de enchimento de juntas para mosaicos cermicos............................... 40

    2.1.7.- Pr-fabricados de cimento....................................................................................... 41

    2.1.7.1.- Mosaico de marmorite...................................................................................41

    2.1.7.2.- Lancil de beto.............................................................................................42

    2.1.8.- Lajes.................................................................................................................... 42

    2.1.8.1.- Elementos resistentes pr-fabricados de beto armado para lajes....................... 42

    2.1.9.- Pedras naturais......................................................................................................43

    2.1.9.1.- Revestimentos de pedra natural..................................................................... 43

    2.1.10.- Pavimentos de madeira...........................................................................................44

    2.1.10.1.- Pavimentos de madeira................................................................................. 44

    2.1.11.- Isolantes e impermeabilizantes................................................................................ 45

    2.1.11.1.- Isolantes enformados em pranchas rgidas.......................................................45

    2.1.11.2.- Isolantes de l mineral.................................................................................. 45

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • NDICE

    2.1.11.3.- Primrios betuminosos.................................................................................. 46

    2.1.11.4.- Telas betuminosas........................................................................................47

    2.1.12.- Caixilharia e ferragens............................................................................................ 48

    2.1.12.1.- Janelas e portas........................................................................................... 48

    2.1.12.2.- Portas industriais, comerciais, de garagem e portes........................................ 48

    2.1.13.- Vidros...................................................................................................................49

    2.1.13.1.- Vidros para a construo............................................................................... 49

    2.1.14.- Instalaes............................................................................................................50

    2.1.14.1.- Tubos de polietileno......................................................................................50

    2.1.14.2.- Tubos de plstico (PP, PE-X, PB, PVC)............................................................. 51

    2.1.14.3.- Tubos de cobre.............................................................................................52

    2.1.14.4.- Torneiras sanitrias.......................................................................................53

    2.1.14.5.- Aparelhos sanitrios cermicos.......................................................................54

    2.1.14.6.- Banheiras.................................................................................................... 54

    2.1.15.- Vrios...................................................................................................................55

    2.1.15.1.- Painis de cofragem......................................................................................55

    2.1.15.2.- Travessas, porta-travessas e basculantes........................................................ 55

    2.2.- Especificaes sobre a Execuo dos Trabalhos............................................................ 56

    2.2.1.- Acondicionamento do terreno...................................................................................59

    2.2.2.- Fundaes.............................................................................................................71

    2.2.3.- Estruturas............................................................................................................. 76

    2.2.4.- Fachadas, divises e proteces...............................................................................80

    2.2.5.- Vos.....................................................................................................................84

    2.2.6.- Remates e trabalhos auxiliares.................................................................................91

    2.2.7.- Instalaes............................................................................................................97

    2.2.8.- Isolamentos e impermeabilizaes........................................................................... 133

    2.2.9.- Coberturas............................................................................................................ 136

    2.2.10.- Revestimentos.......................................................................................................141

    2.2.11.- Equipamentos fixos e sinalizao..............................................................................157

    2.2.12.- Infra-estruturas no logradouro................................................................................. 162

    2.3.- Especificaes sobre verificaes no edifcio finalizado................................................ 174

    2.4.- Especificaes sobre as operaes de gesto de resduos da construo e demolio.. 174

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 1.- CONDIES ADMINISTRATIVAS

    1.1.- CAPTULO I. DISPOSIES INICIAIS

    1.1.1.- Clusula 1. Objecto

    O presente Caderno de Encargos compreende as clusulas a incluir no Contrato a celebrar no mbito do concursopara a realizao da empreitada.

    1.1.2.- Clusula 2. Disposies por que se rege a empreitada

    1. A execuo do Contrato obedece:

    a) s clusulas do Contrato e ao estabelecido em todos os elementos e documentos que dele fazem parteintegrante;

    b) Ao Decreto-Lei n. 273/2003, de 29 de Outubro, e respectiva legislao complementar;

    c) restante legislao e regulamentao aplicvel, nomeadamente a que respeita construo, reviso depreos, s instalaes do pessoal, segurana social, higiene, segurana, preveno e medicina no trabalho e responsabilidade civil perante terceiros;

    d) s regras da arte.

    2. Para efeitos do disposto na alnea a) do nmero anterior, consideram-se integrados no contrato:

    a) Os suprimentos dos erros e das omisses do caderno de encargos identificados pelos concorrentes, desde quetais erros e omisses tenham sido expressamente aceites pelo rgo competente para a deciso de contratar;

    b) Os esclarecimentos e as rectificaes relativos ao caderno de encargos;

    c) O caderno de encargos;

    d) A proposta adjudicada;

    e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo empreiteiro;

    f) Todos os outros documentos que sejam referidos no clausulado contratual ou no caderno de encargos.

    1.1.3.- Clusula 3. Interpretao dos documentos que regem a empreitada

    1. No caso de existirem divergncias entre os vrios documentos referidos nas alneas a) a d) do n. 2 da clusulaanterior, prevalecem os documentos pela ordem em que so a indicados.

    2. Em caso de divergncia entre o caderno de encargos e o projecto de execuo, prevalece o primeiro quanto definio das condies jurdicas e tcnicas de execuo da empreitada e o segundo em tudo o que respeita definio da prpria obra.

    3. No caso de divergncia entre as vrias peas do projecto de execuo:

    a) As peas desenhadas prevalecem sobre todas as outras quanto localizao, s caractersticas dimensionais daobra e disposio relativa das suas diferentes partes;

    b) As folhas de medies discriminadas e referenciadas e os respectivos mapas resumo de quantidades detrabalhos prevalecem sobre quaisquer outras no que se refere natureza e quantidade dos trabalhos, e semprejuzo da remisso directa que estes elementos fizerem para outras peas;

    c) Em tudo o mais prevalece o que constar da memria descritiva e das restantes peas do projecto de execuo.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    6

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 4. Em caso de divergncia entre os documentos referidos nas alneas a) a d) do n. 2 da clusula anterior e oclausulado contratual, prevalecem os primeiros.

    1.1.4.- Clusula 4. Esclarecimento de dvidas

    1. As dvidas que o empreiteiro tenha na interpretao dos documentos por que se rege a empreitada devem sersubmetidas ao director de fiscalizao da obra antes do incio da execuo dos trabalhos a que respeitam.

    2. No caso de as dvidas ocorrerem somente aps o incio da execuo dos trabalhos a que dizem respeito, deve oempreiteiro submet-las imediatamente ao director de fiscalizao da obra, juntamente com os motivosjustificativos da sua no apresentao antes do incio daquela execuo.

    3. O incumprimento do disposto no nmero anterior torna o empreiteiro responsvel por todas as consequnciasda errada interpretao que porventura haja feito, incluindo a demolio e reconstruo das partes da obra emque o erro se tenha reflectido.

    1.1.5.- Clusula 5. Projecto

    1. O projecto a considerar para a realizao da empreitada ser o apresentado pelo dono da obra.

    2. O autor do projecto deve prestar a necessria assistncia tcnica ao dono da obra.

    3. Salvo disposio em contrrio, competir ao empreiteiro a elaborao dos desenhos, pormenores e peasdesenhadas do projecto, bem como dos desenhos correspondentes s alteraes surgidas no decorrer da obra.Concludos os trabalhos, o empreiteiro dever entregar ao dono da obra uma coleco actualizada de todosestes desenhos, elaborados em transparentes sensibilizados de material indeformvel e inaltervel com otempo, ou atravs de outros meios, desde que aceites pelo dono da obra.

    1.2.- CAPTULO II. OBRIGAES DO EMPREITEIRO

    1.2.1.- Seco I. Preparao e planeamento dos trabalhos

    1.2.1.1.- Clusula 6. Preparao e planeamento da execuo da obra

    1. O empreiteiro responsvel:

    a) Perante o dono da obra pela preparao, planeamento e coordenao de todos os trabalhos da empreitada,ainda que em caso de subcontratao, bem como pela preparao, planeamento e execuo dos trabalhosnecessrios aplicao, em geral, das normas sobre segurana, higiene e sade no trabalho vigentes e, emparticular, das medidas consignadas no plano de segurana e sade, e no plano de preveno e gesto deresduos de construo e demolio, que acompanham o projecto de execuo;

    b) Perante as entidades fiscalizadoras, pela preparao, planeamento e coordenao dos trabalhos necessrios aplicao das medidas sobre segurana, higiene e sade no trabalho em vigor, bem como pela aplicao dodocumento indicado na alnea h) do n. 4 da presente clusula.

    2. A disponibilizao e o fornecimento de todos os meios necessrios para a realizao da obra e dos trabalhospreparatrios ou acessrios, incluindo os materiais e os meios humanos, tcnicos e equipamentos, compete aoempreiteiro.

    3. O empreiteiro realiza todos os trabalhos que, por natureza, por exigncia legal ou segundo o uso corrente,sejam considerados como preparatrios ou acessrios execuo da obra, designadamente:

    a) Trabalhos de montagem, construo, manuteno, desmontagem e demolio do estaleiro;

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    7

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • b) Trabalhos necessrios para garantir a segurana de todas as pessoas que trabalhem na obra ou que circulem norespectivo local, incluindo o pessoal dos subempreiteiros e terceiros em geral, para evitar danos nos prdiosvizinhos e para satisfazer os regulamentos de segurana, higiene e sade no trabalho e de polcia das viaspblicas;

    c) Trabalhos de restabelecimento, por meio de obras provisrias, de todas as servides e serventias que sejaindispensvel alterar ou destruir para a execuo dos trabalhos e para evitar a estagnao de guas que osmesmos possam originar;

    d) Trabalhos de construo dos acessos ao estaleiro e das serventias internas deste.

    4. A preparao e o planeamento da execuo da obra compreendem ainda:

    a) A apresentao pelo empreiteiro ao dono da obra de quaisquer dvidas relativas aos materiais, aos mtodos es tcnicas a utilizar na execuo da empreitada;

    b) O esclarecimento dessas dvidas pelo dono da obra;

    c) A apresentao pelo empreiteiro de reclamaes relativamente a erros e omisses do projecto que sejamdetectados nessa fase da obra, sem prejuzo do direito de o empreiteiro apresentar reclamao relativamenteaos erros e omisses que s lhe seja exigvel detectar posteriormente;

    d) A apreciao e deciso do dono da obra das reclamaes a que se refere a alnea anterior;

    e) O estudo e definio pelo empreiteiro dos processos de construo a adoptar na realizao dos trabalhos;

    f) A elaborao e apresentao pelo empreiteiro do plano de trabalhos ajustado;

    g) A aprovao pelo dono da obra dos documentos referidos na alnea anterior;

    h) A elaborao pelo empreiteiro de documento do qual conste o desenvolvimento prtico do plano de segurana esade, da responsabilidade do dono da obra, devendo analisar, desenvolver e complementar as medidas aprevistas, em funo do sistema utilizado para a execuo da obra, em particular as tecnologias e a organizaode trabalhos utilizados pelo empreiteiro.

    1.2.1.2.- Clusula 7. Plano de trabalhos ajustado

    1. No prazo de 10 dias a contar da data da celebrao do Contrato, o dono da obra pode apresentar aoempreiteiro um plano final de consignao que densifique e concretize o plano inicialmente apresentado paraefeitos de elaborao da proposta.

    2. No prazo de 10 dias a contar da data da notificao do plano final de consignao, deve o empreiteiro, quandotal se revele necessrio, apresentar o plano de trabalhos ajustado e o respectivo plano de pagamentos,observando na sua elaborao a metodologia fixada no presente caderno de encargos.

    3. O plano de trabalhos ajustado no pode implicar a alterao do preo contratual, nem a alterao do prazo deconcluso da obra nem ainda alteraes aos prazos parciais definidos no plano de trabalhos constante docontrato para alm do que seja estritamente necessrio adaptao do plano de trabalhos ao plano final deconsignao.

    4. O plano de trabalhos ajustado deve, nomeadamente:

    a) Definir com preciso os momentos de incio e de concluso da empreitada, bem como a sequncia, oescalonamento no tempo, o intervalo e o ritmo de execuo das diversas espcies de trabalho, distinguindo asfases que porventura se considerem vinculativas e a unidade de tempo que serve de base programao;

    b) Indicar as quantidades e a qualificao profissional da mo-de-obra necessria, em cada unidade de tempo, execuo da empreitada;

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    8

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • c) Indicar as quantidades e a natureza do equipamento necessrio, em cada unidade de tempo, execuo daempreitada;

    d) Especificar quaisquer outros recursos, exigidos ou no no presente caderno de encargos, que sero mobilizadospara a realizao da obra.

    5. O plano de pagamentos deve conter a previso, quantificada e escalonada no tempo, do valor dos trabalhos arealizar pelo empreiteiro, na periodicidade definida para os pagamentos a efectuar pelo dono da obra, de acordocom o plano de trabalhos ajustado.

    1.2.1.3.- Clusula 8. Modificao do plano de trabalhos e do plano de pagamentos

    1. O dono da obra pode modificar em qualquer momento o plano de trabalhos em vigor por razes de interessepblico.

    2. No caso previsto no nmero anterior, o empreiteiro tem direito reposio do equilbrio financeiro do contrato,se for caso disso, em funo dos danos sofridos em consequncia dessa modificao, mediante reclamao aapresentar no prazo de 30 dias a contar da data da notificao da mesma.

    3. Em quaisquer situaes em que se verifique a necessidade de o plano de trabalhos em vigor ser alterado,independentemente de tal se dever a facto imputvel ao empreiteiro, deve este apresentar ao dono da obra umplano de trabalhos modificado.

    4. Sem prejuzo do nmero anterior, em caso de desvio do plano de trabalhos que, injustificadamente, ponha emrisco o cumprimento do prazo de execuo da obra ou dos respectivos prazos parcelares, o dono da obra podenotificar o empreiteiro para apresentar, no prazo de 10 dias, um plano de trabalhos modificado, adoptando asmedidas de correco que sejam necessrias recuperao do atraso verificado.

    5. O dono da obra pronuncia-se sobre as alteraes propostas pelo empreiteiro ao abrigo dos ns 3 e 4 dapresente clusula no prazo de dez dias, equivalendo a falta de pronncia a aceitao do novo plano.

    6. Em qualquer dos casos previstos nos nmeros anteriores, o plano de trabalhos modificado apresentado peloempreiteiro deve ser aceite pelo dono da obra desde que dele no resulte prejuzo para a obra ou prorrogaodos prazos de execuo.

    7. Sempre que o plano de trabalhos seja modificado, deve ser feito o consequente reajustamento do plano depagamentos.

    1.2.2.- Seco II. Prazos de execuo

    1.2.2.1.- Clusula 9. Prazo de execuo da empreitada

    1. O empreiteiro obriga-se a:

    a) Iniciar a execuo da obra na data da concluso da consignao total ou da primeira consignao parcial ouainda da data em que o dono da obra comunique ao empreiteiro a aprovao do plano de segurana e sade,caso esta ltima data seja posterior, sem prejuzo do plano de trabalhos aprovado;

    b) Cumprir todos os prazos parciais vinculativos de execuo previstos no plano de trabalhos em vigor;

    c) Concluir a execuo da obra e solicitar a realizao de vistoria da obra para efeitos da sua recepo provisriano prazo de 200 dias a contar da data do inicio da obra ou da data em que o dono da obra comunique aoempreiteiro a aprovao do plano de segurana e sade, caso esta ltima data seja posterior.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    9

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 2. No caso de se verificarem atrasos injustificados na execuo de trabalhos em relao ao plano de trabalhos emvigor que sejam imputveis ao empreiteiro, este obrigado, a expensas suas, a tomar todas as medidas dereforo de meios de aco e de reorganizao da obra necessrias recuperao dos atrasos e ao cumprimentodo prazo de execuo.

    3. Quando o empreiteiro, por sua iniciativa, proceda execuo de trabalhos fora das horas regulamentares oupor turnos, sem que tal se encontre previsto no caderno de encargos ou resulte de caso de fora maior, pode odono da obra exigir-lhe o pagamento dos acrscimos de custos das horas suplementares de servio a prestarpelos representantes da fiscalizao.

    4. Em nenhum caso sero atribudos prmios ao empreiteiro.

    5. Se houver lugar execuo de trabalhos a mais cuja execuo prejudique o normal desenvolvimento do planode trabalhos e desde que o empreiteiro o requeira, o prazo para a concluso da obra ser prorrogado nosseguintes termos:

    a) Sempre que se trate de trabalhos a mais da mesma espcie dos definidos no contrato, proporcionalmente aoque estiver estabelecido nos prazos parcelares de execuo constantes do plano de trabalhos aprovado eatendendo ao seu enquadramento geral na empreitada;

    b) Quando os trabalhos forem de espcie diversa dos que constam no contrato, por acordo entre o dono da obra eo empreiteiro, considerando as particularidades tcnicas da execuo.

    6. Na falta de acordo quanto ao clculo da prorrogao do prazo contratual previsto na clusula anterior, ostrabalhos respectivos so executados e pagos com base na contra-proposta do dono da obra, efectuando-se, sefor caso disso, a correspondente correco, acrescida, no que respeita aos preos, dos juros de mora devidos,logo que haja acordo ou determinao judicial ou arbitral sobre a matria.

    7. Sempre que ocorra suspenso dos trabalhos no imputvel ao empreiteiro, considerar-seo automaticamenteprorrogados, por perodo igual ao da suspenso, o prazo global de execuo da obra e os prazos parciais que,previstos no plano de trabalhos em vigor, sejam afectados por essa suspenso.

    1.2.2.2.- Clusula 10. Cumprimento do plano de trabalhos

    1. O empreiteiro informa mensalmente o director de fiscalizao da obra dos desvios que se verifiquem entre odesenvolvimento efectivo de cada uma das espcies de trabalhos e as previses do plano em vigor.

    2. Quando os desvios assinalados pelo empreiteiro, nos termos do nmero anterior, no coincidirem com osdesvios reais, o director de fiscalizao da obra notifica-o dos que considera existirem.

    3. No caso de o empreiteiro retardar injustificadamente a execuo dos trabalhos previstos no plano em vigor, demodo a pr em risco a concluso da obra dentro do prazo contratual, aplicvel o disposto no n. 4. da clusula8..

    1.2.2.3.- Clusula 11. Multas por violao dos prazos contratuais

    1. Em caso de atraso no incio ou na concluso da execuo da obra por facto imputvel ao empreiteiro, o dono daobra pode aplicar uma sano contratual, por cada dia de atraso, em valor correspondente a 1 do preocontratual.

    2. No caso de incumprimento de prazos parciais de execuo da obra por facto imputvel ao empreiteiro, aplicvel o disposto no n. 1, sendo o montante da sano contratual a prevista reduzido a metade.

    3. O empreiteiro tem direito ao reembolso das quantias pagas a ttulo de sano contratual por incumprimento dosprazos parciais vinculativos de execuo da obra quando recupere o atraso na execuo dos trabalhos e a obraseja concluda dentro do prazo de execuo do Contrato.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    10

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 1.2.2.4.- Clusula 12. Actos e direitos de terceiros

    1. Sempre que o empreiteiro sofra atrasos na execuo da obra em virtude de qualquer facto imputvel aterceiros, deve, no prazo de 10 dias a contar da data em que tome conhecimento da ocorrncia, informar, porescrito, o director de fiscalizao da obra, a fim de o dono da obra ficar habilitado a tomar as providnciasnecessrias para diminuir ou recuperar tais atrasos.

    2. No caso de os trabalhos a executar pelo empreiteiro serem susceptveis de provocar prejuzos ou perturbaesa um servio de utilidade pblica, o empreiteiro, se disso tiver ou dever ter conhecimento, comunica, antes doincio dos trabalhos em causa, ou no decorrer destes, esse facto ao director de fiscalizao da obra, para queeste possa tomar as providncias que julgue necessrias perante a entidade concessionria ou exploradoradaquele servio.

    1.2.3.- Seco III. Condies de execuo da empreitada

    1.2.3.1.- Clusula 13. Condies gerais de execuo dos trabalhos

    1. A obra deve ser executada de acordo com as regras da arte e em perfeita conformidade com o projecto, com opresente caderno de encargos e com as demais condies tcnicas contratualmente estipuladas.

    2. Relativamente s tcnicas construtivas a adoptar, o empreiteiro fica obrigado a seguir, no que seja aplicvel aostrabalhos a realizar, o conjunto de prescries tcnicas definidas nos termos da clusula 2.

    3. O empreiteiro pode propor ao dono da obra, mediante prvia consulta ao autor do projecto, a substituio dosmtodos e tcnicas de construo ou dos materiais previstos no presente caderno de encargos e no projecto poroutros que considere mais adequados, sem prejuzo da obteno das caractersticas finais especificadas para aobra.

    1.2.3.2.- Clusula 14. Especificaes dos equipamentos, dos materiais e elementos de construo

    1. Os equipamentos, materiais e elementos de construo a empregar na obra tero a qualidade, as dimenses, aforma e as demais caractersticas definidas no respectivo projecto e nos restantes documentos contratuais, comas tolerncias regulamentares ou admitidas nestes documentos.

    2. Sempre que o projecto e os restantes documentos contratuais no fixem as respectivas caractersticas, oempreiteiro no poder empregar materiais ou elementos de construo que no correspondam scaractersticas da obra ou que sejam de qualidade inferior aos usualmente empregues em obras que sedestinem a idntica utilizao.

    3. No caso de dvida quanto aos materiais e elementos de construo a empregar nos termos dos nmerosanteriores, devem observar-se as normas portuguesas em vigor, desde que compatveis com o direitocomunitrio, ou, na falta desta, as normas utilizadas na Unio Europeia.

    4. Nos casos previstos nos n.os 2 e 3 desta clusula, ou sempre que o empreiteiro entenda que as caractersticasdos materiais e elementos de construo fixadas no projecto ou nos restantes documentos contratuais no sotecnicamente aconselhveis ou as mais convenientes, o empreiteiro comunicar o facto ao dono da obra eapresentar uma proposta de alterao fundamentada e acompanhada com todos os elementos tcnicosnecessrios para a aplicao dos novos materiais e elementos de construo e para a execuo dos trabalhoscorrespondentes, bem como da alterao de preos a que a aplicao daqueles materiais e elementos deconstruo possa dar lugar.

    5. A proposta prevista no nmero anterior dever ser apresentada, de preferncia, no perodo de preparao eplaneamento da empreitada e sempre de modo a que as diligncias de aprovao no comprometam ocumprimento do plano de trabalhos.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    11

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 6. Se o dono da obra, no prazo de 15 dias, no se pronunciar sobre a proposta e no determinar a suspenso dosrespectivos trabalhos, o empreiteiro utilizar os materiais e elementos de construo previstos no projecto enos restantes documentos contratuais.

    7. O regime de responsabilidade pelo aumento de encargos resultante de alterao das caractersticas tcnicas dosmateriais e elementos de construo, ou o regime aplicvel sua eventual diminuio, o regime para ostrabalhos a mais e a menos ou para a responsabilidade por erros e omisses, consoante a referidaalterao configure trabalhos a mais ou a menos ou trabalhos de suprimento de erros e omisses.

    1.2.3.3.- Clusula 15. Materiais e elementos de construo pertencentes ao dono da obra

    1. Se o dono da obra, mediante prvia consulta ao autor do projecto, entender conveniente empregar na mesmamateriais ou elementos de construo que lhe pertenam ou provenientes de outras obras ou demolies, oempreiteiro ser obrigado a faz-lo, descontando-se, se for caso disso, no preo da empreitada o respectivocusto ou rectificando-se o preo dos trabalhos em que aqueles forem aplicados.

    2. O disposto no nmero anterior no ser aplicvel se o empreiteiro demonstrar j haver adquirido os materiaisnecessrios para a execuo dos trabalhos ou na medida em que o tiver feito.

    1.2.3.4.- Clusula 16. Aprovao de equipamentos, materiais e elementos de construo

    1. Sempre que deva ser verificada a conformidade das caractersticas dos equipamentos, materiais e elementos deconstruo a aplicar com as estabelecidas no projecto e nos restantes documentos contratuais, o empreiteirosubmet-los- aprovao do dono da obra.

    2. Em qualquer momento poder o empreiteiro solicitar a referida aprovao, considerando-se a mesma concedidase o dono da obra no se pronunciar nos 15 dias subsequentes, excepto no caso de serem exigidos ensaios queimpliquem o alargamento deste prazo, devendo, no entanto, tal facto ser comunicado, no mesmo perodo detempo, pelo dono da obra ao empreiteiro.

    3. O empreiteiro obrigado a fornecer ao dono da obra as amostras de materiais e elementos de construo queeste lhe solicitar.

    4. A colheita e remessa das amostras devero ser feitas de acordo com as normas oficiais em vigor ou outras quesejam contratualmente impostas.

    5. Salvo disposio em contrrio, os encargos com a realizao dos ensaios correro por conta do dono da obra.

    1.2.3.5.- Clusula 17. Reclamao contra a no aprovao de materiais e elementos de construo

    1. Se for negada a aprovao dos materiais e elementos de construo e o empreiteiro entender que a mesmadevia ter sido concedida pelo facto de estes satisfazerem as condies contratualmente estabelecidas, estepoder pedir a imediata colheita de amostras e apresentar ao dono da obra reclamao fundamentada no prazode 10 dias.

    2. A reclamao considera-se deferida se o dono da obra no notificar o empreiteiro da respectiva deciso nos 15dias subsequentes sua apresentao, excepto no caso de serem exigidos novos ensaios que impliquem oalargamento deste prazo, devendo tal facto ser comunicado, no mesmo prazo, pelo dono da obra aoempreiteiro.

    3. Os encargos com os novos ensaios a que a reclamao do empreiteiro d origem sero suportados pela parteque decair.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    12

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 1.2.3.6.- Clusula 18. Efeitos da aprovao dos materiais e elementos de construo

    1. Uma vez aprovados os materiais e elementos de construo para obra, no podem os mesmos serposteriormente rejeitados, salvo se ocorrerem circunstncias que modifiquem a sua qualidade.

    2. No acto de aprovao dos materiais e elementos de construo poder o empreiteiro exigir que se colhamamostras de qualquer deles.

    3. Se a modificao da qualidade dos materiais e elementos de construo resultar de causa imputvel aoempreiteiro, este dever substitui-los sua custa.

    1.2.3.7.- Clusula 19. Aplicao dos materiais e elementos de construo

    Os materiais e elementos de construo devem ser aplicados pelo empreiteiro em absoluta conformidade com asespecificaes tcnicas contratualmente estabelecidas, seguindo-se, na falta de tais especificaes, as normasoficiais em vigor ou, se estas no existirem, os processos propostos pelo empreiteiro e aprovados pelo dono daobra.

    1.2.3.8.- Clusula 20. Substituio de materiais e elementos de construo

    1. Sero rejeitados, removidos para fora do local dos trabalhos e substitudos por outros com os necessriosrequisitos os materiais e elementos de construo que:

    a) Sejam diferentes dos aprovados;

    b) No sejam aplicados em conformidade com as especificaes tcnicas contratualmente exigidas ou, na faltadestas, com as normas ou processos a observar e que no possam ser utilizados de novo.

    2. As demolies e a remoo e substituio dos materiais e elementos de construo sero da responsabilidadedo empreiteiro.

    3. Se o empreiteiro entender que no se verificam as hipteses previstas no n. 1 desta clusula, poder pedir acolheita de amostras e reclamar.

    1.2.3.9.- Clusula 21. Depsito de materiais e elementos de construo no destinados obra

    O empreiteiro no poder depositar nos estaleiros, sem autorizao do dono da obra, materiais e elementos deconstruo que no se destinem execuo dos trabalhos da empreitada.

    1.2.3.10.- Clusula 22. Erros ou omisses do projecto e de outros documentos

    1. O empreiteiro deve comunicar ao director de fiscalizao da obra quaisquer erros ou omisses dos elementos dasoluo da obra por que se rege a execuo dos trabalhos.

    2. O empreiteiro tem a obrigao de executar todos os trabalhos de suprimento de erros e omisses que lhe sejamordenados pelo dono da obra, o qual deve entregar ao empreiteiro todos os elementos necessrios para esseefeito.

    3. S pode ser ordenada a execuo de trabalhos de suprimento de erros e omisses quando o somatrio do preoatribudo a tais trabalhos com o preo de anteriores trabalhos de suprimento de erros e omisses e deanteriores trabalhos a mais no exceder 50% do preo contratual.

    4. O dono da obra responsvel pelos trabalhos de suprimento dos erros e omisses resultantes dos elementosque tenham sido por si elaborados ou disponibilizados ao empreiteiro.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    13

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 5. O empreiteiro responsvel por metade do preo dos trabalhos de suprimentos de erros ou omisses cujadeteco era exigvel na fase de formao do contrato, excepto pelos que hajam sido identificados na fase deformao do contrato mas que no tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra.

    6. O empreiteiro ainda responsvel pelos trabalhos de suprimento de erros e omisses que, no sendo exigvel asua deteco na fase de formao dos contratos, tambm no tenham sido por ele identificados no prazo de 30dias a contar da data em que lhe fosse exigvel a sua deteco.

    1.2.3.11.- Clusula 23. Alteraes ao projecto propostas pelo empreiteiro

    1. Sempre que propuser qualquer alterao ao projecto, o empreiteiro deve apresentar todos os elementosnecessrios sua perfeita apreciao.

    2. Os elementos referidos no nmero anterior devem incluir, nomeadamente, a memria ou nota descritiva eexplicativa da soluo seguida, com indicao das eventuais implicaes nos prazos e custos e, se for casodisso, peas desenhadas e clculos justificativos e especificaes de qualidade da mesma.

    3. No podem ser executados quaisquer trabalhos nos termos das alteraes ao projecto propostas peloempreiteiro sem que estas tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra e apreciadas pelo autor doprojecto de execuo no mbito da assistncia tcnica que a este compete.

    4. Se da alterao aprovada resultar economia, sem decrscimo da utilidade, durao e solidez da obra, oempreiteiro ter direito a metade do respectivo valor.

    1.2.3.12.- Clusula 24. Menes obrigatrias no local dos trabalhos

    1. Sem prejuzo do cumprimento das obrigaes decorrentes da legislao em vigor, o empreiteiro deve afixar nolocal dos trabalhos, de forma visvel, a identificao da obra, do dono da obra e do empreiteiro, com meno dorespectivo alvar ou nmero de ttulo de registo, e manter cpia dos alvars ou ttulos de registo dossubcontratados, consoante os casos.

    2. O empreiteiro deve ter patente no local da obra, em bom estado de conservao, o livro de registo da obra eum exemplar do projecto, do caderno de encargos, do clausulado contratual e dos demais documentos arespeitar na execuo da empreitada, com as alteraes que neles hajam sido introduzidas.

    3. O empreiteiro obriga-se tambm a ter patente no local da obra o horrio de trabalho em vigor, bem como amanter, disposio de todos os interessados, o texto dos contratos colectivos de trabalho aplicveis.

    4. Nos estaleiros de apoio da obra devem igualmente estar patentes os elementos do projecto respeitantes aostrabalhos a em curso.

    1.2.3.13.- Clusula 25. Ensaios

    1. Os ensaios a realizar na obra ou em partes da obra para verificao das suas caractersticas e comportamentosso os especificados no presente caderno de encargos e os previstos nos regulamentos em vigor e constituemencargo do empreiteiro.

    2. Quando o dono da obra tiver dvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode exigir a realizao de quaisqueroutros ensaios que se justifiquem, para alm dos previstos.

    3. No caso de os resultados dos ensaios referidos no nmero anterior se mostrarem insatisfatrios e asdeficincias encontradas forem da responsabilidade do empreiteiro, as despesas com os mesmos ensaios e coma reparao daquelas deficincias ficaro a seu cargo, sendo, no caso contrrio, de conta do dono da obra.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    14

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 1.2.3.14.- Clusula 26. Medies

    1. As medies de todos os trabalhos executados, incluindo os trabalhos no previstos no projecto e os trabalhosno devidamente ordenados pelo dono da obra so feitas no local da obra com a colaborao do empreiteiro eso formalizados em auto.

    2. As medies so efectuadas mensalmente, devendo estar concludas at ao 8. dia do ms imediatamenteseguinte quele a que respeitam.

    3. Os mtodos e os critrios a adoptar para a realizao das medies respeitam a seguinte ordem de prioridades:

    a) As normas oficiais de medio que porventura se encontrem em vigor;

    b) As normas definidas no projecto de execuo;

    c) As normas definidas pelo Laboratrio Nacional de Engenharia Civil;

    d) Os critrios geralmente utilizados ou, na falta deles, os que forem acordados entre o dono da obra e oempreiteiro.

    1.2.3.15.- Clusula 27. Patentes, licenas, marcas de fabrico ou de comrcio e desenhos registados

    1. Salvo no que respeite a materiais e elementos de construo que sejam fornecidos pelo dono da obra correminteiramente por conta do empreiteiro os encargos e responsabilidades decorrentes da utilizao na execuoda empreitada de materiais, de elementos de construo ou de processos de construo a que respeitemquaisquer patentes, licenas, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial.

    2. No caso de o dono da obra ser demandado por infraco na execuo dos trabalhos de qualquer dos direitosmencionados no nmero anterior, o empreiteiro indemniza-o por todas as despesas que, em consequncia,deva suportar e por todas as quantias que tenha de pagar, seja a que ttulo for.

    3. O disposto nos nmeros anteriores no , todavia, aplicvel a materiais e a elementos ou processos deconstruo definidos neste caderno de encargos para os quais se torne indispensvel o uso de direitos depropriedade industrial quando o dono da obra no indique a existncia de tais direitos.

    4. No caso previsto no nmero anterior, o empreiteiro, se tiver conhecimento da existncia dos direitos em causa,no iniciar os trabalhos que envolvam o seu uso sem que o director de fiscalizao da obra, quando para tantofor consultado, o notificar, por escrito, de como deve proceder.

    1.2.3.16.- Clusula 28. Execuo simultnea de outros trabalhos no local da obra

    1. O dono da obra reserva-se o direito de executar ele prprio ou de mandar executar por outrem, conjuntamentecom os da presente empreitada e na mesma obra, quaisquer trabalhos no includos no Contrato, ainda quesejam de natureza idntica dos contratados.

    2. Os trabalhos referidos no nmero anterior so executados em colaborao com o director de fiscalizao daobra, de modo a evitar atrasos na execuo do Contrato ou outros prejuzos.

    3. Quando o empreiteiro considere que a normal execuo da empreitada est a ser impedida ou a sofrer atrasosem virtude da realizao simultnea dos trabalhos previstos no n. 1, deve apresentar a sua reclamao noprazo de dez dias a contar da data da ocorrncia, a fim de serem adoptadas as providncias adequadas diminuio ou eliminao dos prejuzos resultantes da realizao daqueles trabalhos.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    15

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 4. No caso de verificao de atrasos na execuo da obra ou outros prejuzos resultantes da realizao dostrabalhos previstos no n. 1, o empreiteiro tem direito reposio do equilbrio financeiro do Contrato, aefectuar nos seguintes termos:

    a) Prorrogao do prazo do Contrato por perodo correspondente ao do atraso eventualmente verificado narealizao da obra, e;

    b) Indemnizao pelo agravamento dos encargos previstos com a execuo do Contrato que demonstre tersofrido.

    1.2.3.17.- Clusula 29. Cauo

    1. Para garantir o exacto e pontual cumprimento das suas obrigaes, o empreiteiro deve prestar uma cauo novalor de 5.00 % do preo contratual, correspondente ao valor da Empreitada.

    2. O empreiteiro deve, no prazo de 10 dias a contar da assinatura do contrato, prestar a cauo, devendocomprovar que a prestou perante o dono da obra, no dia imediatamente subsequente.

    3. O dono da obra pode considerar perdida a seu favor a cauo prestada, independentemente de deciso judicial,nos casos de no cumprimento das obrigaes legais, contratuais ou pr-contratuais, pelo empreiteiro.

    4. A cauo pode ser prestada, mediante a utilizao de modelo prprio, por depsito em dinheiro, ou mediantegarantia bancria, ou seguro-cauo, conforme escolha do empreiteiro.

    5. O depsito de dinheiro efectuado em Portugal, em qualquer instituio bancria, ordem da entidade que forindicada pelo dono da obra.

    6. Se o empreiteiro prestar a cauo mediante garantia bancria, deve apresentar um documento pelo qual umestabelecimento bancrio legalmente autorizado assegure, at ao limite do valor da cauo, o pagamento, primeira interpelao, de quaisquer importncias exigidas pelo dono da obra em virtude do incumprimento dasobrigaes por parte do empreiteiro.

    7. Tratando-se do seguro-cauo, o empreiteiro deve apresentar aplice pela qual uma entidade legalmenteautorizada a realizar esse seguro assuma, at ao limite do valor da cauo, o encargo de satisfazer de imediatoquaisquer importncias exigidas pelo dono da obra, em virtude de incumprimento de quaisquer obrigaes aque o seguro respeita.

    8. Das condies da garantia bancria ou da aplice de seguro-cauo no pode, em caso algum, resultar umadiminuio das garantias do dono da obra, nos moldes em que so asseguradas pelas outras formas admitidasde prestao da cauo, ainda que no tenha sido pago o respectivo prmio.

    9. Todas as despesas derivadas da prestao das caues so da responsabilidade do empreiteiro.

    1.2.4.- Seco IV. Pessoal

    1.2.4.1.- Clusula 30. Obrigaes gerais

    1. So da exclusiva responsabilidade do empreiteiro as obrigaes relativas ao pessoal empregado na execuo daempreitada, sua aptido profissional e sua disciplina.

    2. O empreiteiro deve manter a boa ordem no local dos trabalhos, devendo retirar do local dos trabalhos, por suainiciativa ou imediatamente aps ordem do dono da obra, o pessoal que haja tido comportamento perturbadordos trabalhos, designadamente por menor probidade no desempenho dos respectivos deveres, por indisciplinaou por desrespeito de representantes ou agentes do dono da obra, do empreiteiro, dos subempreiteiros ou deterceiros.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    16

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 3. A ordem referida no nmero anterior deve ser fundamentada por escrito quando o empreiteiro o exija, mas semprejuzo da imediata suspenso do pessoal.

    4. As quantidades e a qualificao profissional da mo-de-obra aplicada na empreitada devem estar de acordo comas necessidades dos trabalhos, tendo em conta o respectivo plano.

    1.2.4.2.- Clusula 31. Horrio de trabalho

    O empreiteiro pode realizar trabalhos fora do horrio de trabalho, ou por turnos, desde que, para o efeito, obtenhaautorizao da entidade competente, se necessria, nos termos da legislao aplicvel, e d a conhecer, porescrito, com antecedncia suficiente, o respectivo programa ao director de fiscalizao da obra.

    1.2.4.3.- Clusula 32. Segurana, higiene e sade no trabalho

    1. O empreiteiro fica sujeito ao cumprimento das disposies legais e regulamentares em vigor sobre segurana,higiene e sade no trabalho relativamente a todo o pessoal empregado na obra, bem como a outras pessoasintervenientes temporria ou permanentemente no estaleiro da obra, incluindo fornecedores e visitantesautorizados.

    2. O empreiteiro ainda obrigado a acautelar, em conformidade com as disposies legais e regulamentaresaplicveis, a vida e a segurana do pessoal empregado na obra e a prestar-lhe a assistncia mdica de quecarea por motivo de acidente no trabalho.

    3. No caso de negligncia do empreiteiro no cumprimento das obrigaes estabelecidas nos nmeros anteriores, odirector de fiscalizao da obra pode tomar, custa daquele, as providncias que se revelem necessrias, semque tal facto diminua as responsabilidades do empreiteiro.

    4. Antes do incio dos trabalhos e, posteriormente, sempre que o director de fiscalizao da obra o exija, oempreiteiro apresenta aplices de seguro contra acidentes de trabalho relativamente a todo o pessoalempregado na obra, nos termos previstos no n. 1. da clusula 39..

    5. O empreiteiro responde, a qualquer momento, perante o director de fiscalizao da obra, pela observncia dasobrigaes previstas nos nmeros anteriores, relativamente a todo o pessoal empregado na obra e s pessoasintervenientes temporria ou permanentemente no estaleiro da obra, incluindo fornecedores e visitantesautorizados.

    1.3.- CAPTULO III. OBRIGAES DO DONO DA OBRA

    1.3.1.- Clusula 33. Preo e condies de pagamento

    1. Pela execuo da empreitada e pelo cumprimento das demais obrigaes decorrentes do Contrato, deve o donoda obra pagar ao empreiteiro o valor que constar da sua proposta, acrescido de IVA taxa legal em vigor, nocaso de o empreiteiro ser sujeito passivo desse imposto pela execuo do contrato.

    2. Os pagamentos a efectuar pelo dono da obra tm uma periodicidade mensal, sendo o seu montantedeterminado por medies mensais a realizar de acordo com o disposto na clusula 26..

    3. Os pagamentos so efectuados no prazo mximo de trinta dias, aps a apresentao da respectiva factura.

    4. As facturas e os respectivos autos de medio so elaborados de acordo com o modelo e respectivas instruesfornecidos pelo director de fiscalizao da obra.

    5. Cada auto de medio deve referir todos os trabalhos constantes do plano de trabalhos que tenham sidoconcludos durante o ms, sendo a sua aprovao pelo director de fiscalizao da obra condicionada realizaocompleta daqueles.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    17

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 6. No caso de falta de aprovao de alguma factura em virtude de divergncias entre o director de fiscalizao daobra e o empreiteiro quanto ao seu contedo, deve aquele devolver a respectiva factura ao empreiteiro, paraque este elabore uma factura com os valores aceites pelo director de fiscalizao da obra e uma outra com osvalores por este no aprovados.

    7. O disposto no nmero anterior no prejudica o prazo de pagamento estabelecido no n. 3 no que respeita primeira factura emitida, que se aplica quer para os valores desde logo aceites pelo director de fiscalizao daobra, quer para os valores que vierem a ser aceites em momento posterior, mas que constavam da primeirafactura emitida.

    8. O pagamento dos trabalhos a mais e dos trabalhos de suprimento de erros e omisses feito nos termosprevistos nos nmeros anteriores, mas com base nos preos que lhes forem, em cada caso, especificamenteaplicveis.

    1.3.2.- Clusula 34. Adiantamentos ao empreiteiro

    1. O empreiteiro pode solicitar, atravs de pedido fundamentado ao dono da obra, um adiantamento da parte docusto da obra necessria aquisio de materiais ou equipamentos cuja utilizao haja sido prevista no planode trabalhos.

    2. O adiantamento referido no nmero anterior s pode ser pago depois de o empreiteiro ter comprovado aprestao de uma cauo do valor do adiantamento, atravs de ttulos emitidos ou garantidos pelo Estado,garantia bancria ou seguro-cauo.

    3. Todas as despesas decorrentes da prestao da cauo prevista no nmero anterior correm por conta doempreiteiro.

    4. A cauo para garantia de adiantamentos de preo progressivamente liberada medida que foremexecutados os trabalhos correspondentes ao pagamento adiantado que tenha sido efectuado pelo dono da obra.

    5. Decorrido o prazo da execuo dos trabalhos abrangidos pelo adiantamento sem que tenha ocorrido a liberaoda correspondente cauo, o empreiteiro pode notificar o dono da obra para que este cumpra a obrigao deliberao da cauo, ficando autorizado a promov-la, a ttulo parcial ou integral, se, 15 dias aps a notificao,o dono da obra no tiver dado cumprimento referida obrigao.

    1.3.3.- Clusula 35. Reembolso dos adiantamentos

    1. Os adiantamentos concedidos nos termos da clusula anterior devem ser gradualmente reembolsados,mediante deduo nos respectivos pagamentos contratuais, sendo as quantias a deduzir calculadas com basenas seguintes frmulas:

    a) Sempre que o valor acumulado dos trabalhos contratuais executados seja inferior ao valor acumulado dostrabalhos contratuais que deveriam ter sido executados, segundo o previsto no plano de pagamentos em vigor:

    Vri = Va/Vt Vpt - Vrt

    b) Sempre que o valor acumulado dos trabalhos contratuais executados seja igual ou superior ao valor acumuladodos trabalhos contratuais que deveriam ter sido executados, segundo o previsto no plano de pagamentos emvigor:

    Vri = Va/Vt Vpt - Vrt

    em que:

    Vri o valor de cada reembolso a deduzir na situao de trabalhos contratuais;

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    18

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • Va o valor do adiantamento;

    Vt o valor dos trabalhos contratuais por realizar data de pagamento do adiantamento;

    Vpt o valor acumulado dos trabalhos contratuais que deveriam ter sido executados, at ao ms em que seprocessa o reembolso, segundo o previsto no plano de pagamentos em vigor;

    Vpt o valor acumulado dos trabalhos contratuais executados at ao ms em que se processa o reembolso;

    Vrt o valor acumulado dos reembolsos j deduzidos at ao ms em que se processa o reembolso

    1.3.4.- Clusula 36. Descontos nos pagamentos

    1. Para reforo da cauo prestada com vista a garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigaescontratuais, s importncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos deduzido o montante correspondente a 5% desse pagamento.

    2. O desconto para garantia pode, a todo o tempo, ser substitudo por depsito de ttulos, garantia bancria ouseguro-cauo, nos mesmos termos previstos no programa do procedimento para a cauo referida no nmeroanterior.

    1.3.5.- Clusula 37. Mora no pagamento

    1. Em caso de atraso do dono da obra no cumprimento das obrigaes de pagamento do preo contratual, tem oempreiteiro direito aos juros de mora sobre o montante em dvida taxa legalmente fixada para o efeito peloperodo correspondente mora, os quais sero obrigatoriamente abonados ao empreiteiro, independentementede este os solicitar e incidiro sobre a totalidade da dvida.

    2. O pagamento dos juros de mora referidos no nmero anterior dever ser efectuado pelo dono da obra no prazode 15 dias a contar da data em que tenham ocorrido o pagamento dos trabalhos, as revises ou acertos quelhes deram origem.

    1.3.6.- Seco V. Seguros

    1.3.6.1.- Clusula 38. Contratos de seguro

    1. O empreiteiro e os seus subcontratados obrigamse a subscrever e a manter em vigor, durante o perodo deexecuo do contrato, as aplices de seguro previstas neste caderno de encargos e na legislao aplicvel,devendo exibir cpia das mesmas, bem como do recibo de pagamento do respectivo prmio, na data daconsignao.

    2. O empreiteiro responsvel pela satisfao das obrigaes previstas na presente seco, devendo zelar pelocontrolo efectivo da existncia das aplices de seguro dos seus subcontratados.

    3. O dono da obra pode exigir, em qualquer momento, cpias das aplices e dos recibos de pagamento dosprmios dos seguros previstos na presente seco ou na legislao aplicvel, no sendo admitida a entrada noestaleiro de quaisquer equipamentos sem a exibio destes documentos.

    4. Todas as aplices de seguro e respectivas franquias previstas constituem encargo nico e exclusivo doempreiteiro e dos seus subcontratados, devendo os contratos de seguro ser celebrados com entidadeseguradora legalmente autorizada.

    5. Os seguros previstos no presente caderno de encargos em nada diminuem ou restringem as obrigaes eresponsabilidades legais ou contratuais do empreiteiro.

    6. Em caso de incumprimento por parte do empreiteiro das obrigaes de pagamento dos prmios referentes aosseguros mencionados, o dono da obra reserva-se o direito de se substituir quele, ressarcindo-se de todos osencargos envolvidos e ou que tenha suportado.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    19

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 7. O empreiteiro obriga-se a manter as aplices de seguro vlidas at data da recepo provisria da obra ou, nocaso do seguro relativo aos equipamentos e mquinas auxiliares que em cada momento estejam afectos obraou ao estaleiro, at data em que deixem de o estar.

    1.3.6.2.- Clusula 39. Objecto dos contratos de seguro

    1. O empreiteiro obriga-se a celebrar um contrato de seguro de acidentes de trabalho, cuja aplice deve abrangertodo o pessoal por si contratado, a qualquer ttulo, bem como a apresentar comprovativo de que o pessoalcontratado pelos subempreiteiros se encontra igualmente abrangido por seguro de acidentes de trabalho deacordo com a legislao em vigor em Portugal.

    2. O empreiteiro obriga-se a celebrar um contrato de seguro de responsabilidade civil automvel cuja aplice deveabranger toda a frota de veculos de locomoo prpria afectos obra, que circulem na via pblica ou no localda obra, independentemente de serem veculos de passageiros ou de carga, mquinas ou equipamentosindustriais, de acordo com as normas legais sobre responsabilidade civil automvel (riscos de circulao), bemcomo a apresentar comprovativo de que os veculos afectos obra pelos subempreiteiros se encontramigualmente segurados.

    3. O empreiteiro obriga-se, ainda, a celebrar um contrato de seguro destinado a cobrir os danos prprios doequipamento, mquinas auxiliares e estaleiro, cuja aplice deve cobrir todos os meios auxiliares que vier autilizar na obra, incluindo bens imveis, armazns, abarracamentos, refeitrios, camaratas, oficinas e mquinase equipamento fixos ou mveis.

    4. No caso dos bens imveis referidos no nmero anterior, a aplice deve cobrir, no mnimo, os riscos de incndio,raio, exploso e riscos catastrficos, devendo o capital seguro corresponder ao respectivo valor patrimonial.

    5. O capital a garantir no que se refere ao seguro de responsabilidade civil automvel previsto no n. 2 destaclusula dever respeitar os limites mnimos legalmente obrigatrios.

    1.4.- CAPTULO IV. REPRESENTAO DAS PARTES E CONTROLO DA EXECUO DO CONTRATO

    1.4.1.- Clusula 40. Representao do empreiteiro

    1. Durante a execuo do Contrato, o empreiteiro representado por um director de obra, salvo nas matrias emque, em virtude da lei ou de estipulao diversa no caderno de encargos ou no Contrato, se estabelea diferentemecanismo de representao.

    2. O empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitao pelo dono da obra, a confiar a sua representao a umtcnico com a qualificao mnima de Engenheiro Tcnico Civil.

    3. Aps a assinatura do Contrato e antes do inicio da obra, o empreiteiro confirmar, por escrito, o nome dodirector de obra, indicando a sua qualificao tcnica e ainda se o mesmo pertence ou no ao seu quadrotcnico, devendo esta informao ser acompanhada por uma declarao subscrita pelo tcnico designado, comassinatura reconhecida, assumindo a responsabilidade pela direco tcnica da obra e comprometendo-se adesempenhar essa funo com proficincia e assiduidade.

    4. As ordens, os avisos e as notificaes que se relacionem com os aspectos tcnicos da execuo da empreitadaso dirigidos directamente ao director de obra.

    5. O director de obra acompanha assiduamente os trabalhos e est presente no local da obra sempre que para talseja convocado;

    6. O dono da obra poder impor a substituio do director de obra, devendo a ordem respectiva ser fundamentadapor escrito.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    20

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 7. Na ausncia ou impedimento do director de obra, o empreiteiro representado por quem aquele indicar paraesse efeito, devendo estar habilitado com os poderes necessrios para responder, perante o director defiscalizao da obra, pela marcha dos trabalhos.

    8. O empreiteiro deve designar um responsvel pelo cumprimento da legislao aplicvel em matria desegurana, higiene e sade no trabalho e, em particular, pela correcta aplicao do documento referido naalnea h) do n. 4 da clusula 6..

    9. O empreiteiro deve designar um responsvel pelo cumprimento da legislao aplicvel em matria de aplicaodo plano de gesto de resduos da construo e demolio.

    1.4.2.- Clusula 41. Representao do dono da obra

    1. Durante a execuo o dono da obra representado por um director de fiscalizao da obra, salvo nas matriasem que, em virtude da lei ou de estipulao distinta no caderno de encargos ou no Contrato, se estabeleadiferente mecanismo de representao.

    2. O dono da obra notifica o empreiteiro da identidade do director de fiscalizao da obra que designe para afiscalizao local dos trabalhos at ao inicio da obra.

    3. O director de fiscalizao da obra tem poderes de representao do dono da obra em todas as matriasrelevantes para a execuo dos trabalhos, nomeadamente para resolver todas as questes que lhe sejampostas pelo empreiteiro nesse mbito, exceptuando as matrias de modificao, resoluo ou revogao doContrato.

    1.4.3.- Clusula 42. Livro de registo da obra

    1. O empreiteiro organiza um registo da obra, em livro adequado, com as folhas numeradas e rubricadas por si epelo director de fiscalizao da obra, contendo uma informao sistemtica e de fcil consulta dosacontecimentos mais importantes relacionados com a execuo dos trabalhos.

    2. Os factos a consignar obrigatoriamente no registo da obra so, os seguintes:

    a) Alteraes ao projecto;

    b) Ensaios de materiais;

    c) Ensaios de estanquidade;

    d) Data de betonagens;

    e) Razes de interrupes da obra;

    f) Acidentes com pessoal;

    g) Prejuzos a terceiros;

    h) Outros acontecimentos relevantes.

    3. O livro de registo ficar patente no local da obra, ao cuidado do director da obra, que o dever apresentarsempre que solicitado pelo director de fiscalizao da obra ou por entidades oficiais com jurisdio sobre ostrabalhos.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    21

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 1.5.- CAPTULO V. RECEPO E LIQUIDAO DA OBRA

    1.5.1.- Clusula 43. Recepo provisria

    1. A recepo provisria da obra depende da realizao de vistoria, que deve ser efectuada logo que a obra estejaconcluda no todo ou em parte, mediante solicitao do empreiteiro ou por iniciativa do dono da obra, tendo emconta o termo final do prazo total ou dos prazos parciais de execuo da obra.

    2. No caso de serem identificados defeitos da obra que impeam a sua recepo provisria, esta efectuadarelativamente a toda a extenso da obra que no seja objecto de deficincia.

    1.5.2.- Clusula 44. Prazo de garantia

    1. O prazo de garantia varia de acordo com os seguintes tipos de defeitos:

    a) 10 anos para os defeitos que incidam sobre elementos construtivos estruturais;

    b) 5 anos para os defeitos que incidam sobre elementos construtivos no estruturais ou instalaes tcnicas;

    c) 2 anos para os defeitos que incidam sobre equipamentos afectos obra, mas dela autonomizveis.

    2. Caso tenham ocorrido recepes provisrias parcelares, o prazo de garantia fixado nos termos do nmeroanterior igualmente aplicvel a cada uma das partes da obra que tenham sido recebidas pelo dono da obra,desde que susceptvel de uso independente e autonomizvel.

    3. Exceptuam-se do disposto no n. 1 as substituies e os trabalhos de conservao que derivem do uso normalda obra ou de desgaste e depreciao normais consequentes da sua utilizao para os fins a que se destina.

    1.5.3.- Clusula 45. Recepo definitiva

    1. No final dos prazos de garantia previstos na clusula anterior, realizada uma nova vistoria obra para efeitosde recepo definitiva.

    2. Se a vistoria referida no nmero anterior permitir verificar que a obra se encontra em boas condies defuncionamento e conservao, esta ser definitivamente recebida.

    3. A recepo definitiva depende, em especial, da verificao cumulativa dos seguintes pressupostos:

    a) Funcionalidade regular, no termo do perodo de garantia, em condies normais de explorao, operao ouutilizao, da obra e respectivos equipamentos, de forma que cumpram todas as exigncias contratualmenteprevistas;

    b) Cumprimento, pelo empreiteiro, de todas as obrigaes decorrentes do perodo de garantia relativamente totalidade ou parte da obra a receber.

    4. No caso de a vistoria referida no n. 1 permitir detectar deficincias, deterioraes, indcios de runa ou falta desolidez, da responsabilidade do empreiteiro, ou a no verificao dos pressupostos previstos no nmeroanterior, o dono da obra fixa o prazo para a sua correco dos problemas detectados por parte do empreiteiro,findo o qual ser fixado o prazo para a realizao de uma nova vistoria nos termos dos nmeros anteriores.

    5. So aplicveis vistoria e ao auto de recepo definitiva, bem como falta de agendamento ou realizao davistoria pelo dono da obra, os preceitos que regulam a recepo provisria quanto s mesmas matrias.

    1.5.4.- Clusula 46. Restituio dos depsitos e quantias retidas e liberao da cauo

    1. Feita a recepo definitiva de toda a obra, so restitudas ao empreiteiro as quantias retidas como garantia ou aqualquer outro ttulo a que tiver direito.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    22

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 2. Verificada a inexistncia de defeitos da prestao do empreiteiro ou corrigidos aqueles que hajam sidodetectados at ao momento da liberao, ou ainda quando considere os defeitos identificados e no corrigidoscomo sendo de pequena importncia e no justificativos da no liberao, o dono da obra promove a liberaoda cauo destinada a garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigaes contratuais, nos seguintestermos:

    a) 25 % do valor da cauo, no prazo de 30 dias aps o termo do segundo ano do prazo a que esto sujeitas asobrigaes de correco de defeitos, designadamente as de garantia;

    b) Os restantes 75 %, no prazo de 30 dias aps o termo de cada ano adicional do prazo a que esto sujeitas asobrigaes de correco de defeitos, na proporo do tempo decorrido, sem prejuzo da liberao integral,tambm no prazo de 30 dias, no caso de o prazo referido terminar antes de decorrido novo ano.

    3. No caso de haver lugar a recepes definitivas parciais, a liberao da cauo prevista no nmero anterior promovida na proporo do valor respeitante recepo parcial.

    4. Decorrido o prazo fixado para a liberao da cauo sem que esta tenha ocorrido, o empreiteiro pode notificar odono da obra para que este cumpra a obrigao de liberao da cauo, ficando autorizado a promov-la, attulo parcial ou integral, se, 15 dias aps a notificao, o dono da obra no tiver cumprido a referida obrigao.

    5. A mora na liberao, total ou parcial, da cauo confere ao empreiteiro o direito de indemnizao,designadamente pelos custos adicionais por este incorridos com a manuteno da cauo prestada por perodosuperior ao que seria devido.

    6. Nos casos em que a cauo tenha sido prestada por depsito em dinheiro ou o reforo da garantia tenha sidoefectuado em numerrio, o empreiteiro ter direito a exigir juros de mora calculados desde a data em que odono da obra deveria ter restitudo as quantias retidas.

    1.6.- CAPTULO VI. DISPOSIES FINAIS

    1.6.1.- Clusula 47. Deveres de colaborao recproca e informao

    As partes esto vinculadas pelo dever de colaborao mtua, designadamente no tocante prestao recproca deinformaes necessrias boa execuo do contrato.

    1.6.2.- Clusula 48. Subcontratao e cesso da posio contratual

    1. O empreiteiro pode subcontratar as entidades identificadas na proposta adjudicada, desde que se encontremcumpridos os seguintes requisitos:

    a) Apresentao dos documentos de habilitao relativos ao potencial subcontratado que sejam exigidos aosubcontratante na fase de formao do contrato em causa;

    b) Preenchimento, por parte do potencial subcontratado, de requisitos mnimos de capacidade tcnica ou decapacidade financeira, quando o contrato subordinar expressamente a subcontratao avaliao dessascapacidades ou de uma delas, ou do preenchimento, por parte do potencial subcontratado, dos requisitosmnimos de capacidade tcnica relativos s prestaes a subcontratar, sempre que o co-contratante recorra capacidade de potenciais subcontratados, para efeitos de qualificao na fase de formao do contrato.

    2. O dono da obra apenas pode opor-se subcontratao na fase de execuo se o subempreiteiro no dispuserde condies legais para a execuo da obra que lhe foi subcontratada ou quando haja fundado receio de que asubcontratao envolva um aumento de risco de incumprimento das obrigaes emergentes do Contrato.

    3. O empreiteiro no pode subcontratar prestaes objecto do contrato de valor total superior a 75 % do preocontratual, acrescido ou deduzido dos preos correspondentes aos trabalhos a mais ou a menos, aos trabalhosde suprimento de erros e omisses e reposio do equilbrio financeiro a que haja lugar no mbito do contratoem causa.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    23

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 4. Todos os subcontratos devem ser celebrados por escrito e conter os seguintes elementos:

    a) A identificao das partes e dos respectivos representantes, assim como do ttulo a que intervm, comindicao dos actos que os habilitam para esse efeito;

    b) A identificao dos alvars ou ttulos de registo das partes;

    c) A descrio do objecto do subcontrato;

    d) O preo;

    e) A forma e o prazo de pagamento do preo;

    f) O prazo de execuo das prestaes objecto do subcontrato

    5. O empreiteiro obriga-se a tomar as providncias indicadas pelo director de fiscalizao da obra para que este,em qualquer momento, possa distinguir o pessoal do empreiteiro do pessoal dos subempreiteiros presentes naobra.

    6. O disposto nos nmeros anteriores igualmente aplicvel aos contratos celebrados entre os subcontratados eterceiros.

    7. No prazo de cinco dias aps a celebrao de cada contrato de subempreitada, o empreiteiro deve comunicar porescrito o facto ao dono da obra, remetendo-lhe cpia do contrato em causa.

    8. A responsabilidade pelo exacto e pontual cumprimento de todas as obrigaes contratuais do empreiteiro,ainda que as mesmas sejam cumpridas por recurso a subempreiteiros.

    9. A cesso da posio contratual por qualquer das partes depende da autorizao da outra.

    1.6.3.- Clusula 49. Resoluo do contrato pelo dono da obra

    1. Sem prejuzo das indemnizaes legais e contratuais devidas, o dono da obra pode resolver o contrato nosseguintes casos:

    a) Incumprimento definitivo do Contrato por facto imputvel ao empreiteiro;

    b) Incumprimento, por parte do empreiteiro, de ordens, directivas ou instrues transmitidas no exerccio dopoder de direco sobre matria relativa execuo das prestaes contratuais;

    c) Oposio reiterada do empreiteiro ao exerccio dos poderes de fiscalizao do dono da obra;

    d) Cesso da posio contratual ou subcontratao realizadas com inobservncia dos termos e limites previstos nalei ou no Contrato, desde que a exigncia pelo empreiteiro da manuteno das obrigaes assumidas pelo donoda obra contrarie o princpio da boa f;

    e) Se o valor acumulado das sanes contratuais com natureza pecuniria exceder 20% do preo contratual;

    f) Incumprimento pelo empreiteiro de decises judiciais ou arbitrais respeitantes ao contrato;

    g) No renovao do valor da cauo pelo empreiteiro, no caso em que a tal esteja obrigado;

    h) O empreiteiro se apresente insolvncia ou esta seja declarada judicialmente;

    i) Se o empreiteiro, de forma grave ou reiterada, no cumprir o disposto na legislao sobre segurana, higiene esade no trabalho;

    j) Se, tendo faltado consignao sem justificao aceite pelo dono da obra, o empreiteiro no comparecer, apssegunda notificao, no local, na data e na hora indicados pelo dono da obra para nova consignao desde queno apresente justificao de tal falta aceite pelo dono da obra;

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    24

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • k) Se ocorrer um atraso no incio da execuo dos trabalhos imputvel ao empreiteiro que seja superior a 1/40 doprazo de execuo da obra;

    l) Se o empreiteiro no der incio execuo dos trabalhos a mais decorridos 15 dias da notificao da deciso dodono da obra que indefere a reclamao apresentada por aquele e reitera a ordem para a sua execuo;

    m) Se houver suspenso da execuo dos trabalhos pelo dono da obra por facto imputvel ao empreiteiro ou seeste suspender a execuo dos trabalhos sem fundamento;

    n) Se ocorrerem desvios ao plano de trabalhos;

    o) Se no foram corrigidos os defeitos detectados no perodo de garantia da obra ou se no for repetida aexecuo da obra com defeito ou substitudos os equipamentos defeituosos;

    2. Nos casos previstos no nmero anterior, havendo lugar a responsabilidade do empreiteiro, ser o montanterespectivo deduzido das quantias devidas, sem prejuzo do dono da obra poder executar as garantias prestadas.

    1.6.4.- Clusula 50. Resoluo do contrato pelo empreiteiro

    1. Sem prejuzo das indemnizaes legais e contratuais devidas, o empreiteiro pode resolver o contrato nosseguintes casos:

    a) Alterao anormal e imprevisvel das circunstncias;

    b) Incumprimento definitivo do contrato por facto imputvel ao dono da obra;

    c) Incumprimento de obrigaes pecunirias pelo dono da obra por perodo superior a seis meses ou quando omontante em dvida exceda 25% do preo contratual, excluindo juros;

    d) Exerccio ilcito dos poderes tipificados de conformao da relao contratual do dono da obra, quando tornemcontrria boa f a exigncia pela parte pblica da manuteno do contrato;

    e) Incumprimento pelo dono da obra de decises judiciais ou arbitrais respeitantes ao contrato;

    f) Se no for feita consignao da obra no prazo de seis meses contados da data da celebrao do contrato porfacto no imputvel ao empreiteiro;

    g) Se, havendo sido feitas uma ou mais consignaes parciais, o retardamento da consignao ou consignaessubsequentes acarretar a interrupo dos trabalhos por mais de 120 dias, seguidos ou interpolados;

    h) Se, avaliados os trabalhos a mais, os trabalhos de suprimento de erros e omisses e os trabalhos a menos,relativos ao Contrato e resultantes de actos ou factos no imputveis ao empreiteiro, ocorrer uma reduosuperior a 20% do preo contratual;

    i) Se a suspenso da empreitada se mantiver:

    a) Por perodo superior a um quinto do prazo de execuo da obra, quando resulte de caso de fora maior;

    b) Por perodo superior a um dcimo do mesmo prazo, quando resulte de facto imputvel ao dono da obra;

    j) Se, os danos do empreiteiro excederem 20% do preo contratual.

    2. No caso previsto na alnea a) do nmero anterior, apenas h direito de resoluo quando esta no impliquegrave prejuzo para a realizao do interesse pblico subjacente relao jurdica contratual ou, caso impliquetal prejuzo, quando a manuteno do contrato ponha manifestamente em causa a viabilidadeeconmico-financeira do empreiteiro ou se revele excessivamente onerosa, devendo, nesse ltimo caso, serdevidamente ponderados os interesses pblicos e privados em presena.

    3. O direito de resoluo exercido por via judicial ou mediante recurso a arbitragem.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    25

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 4. Nos casos previstos na alnea c) do n. 1, o direito de resoluo pode ser exercido mediante declarao ao donoda obra, produzindo efeitos 30 dias aps a recepo dessa declarao, salvo se o dono da obra cumprir asobrigaes em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.

    1.6.5.- Clusula 51. Foro competente

    Para resoluo de todos os litgios decorrentes do Contrato fica estipulada a competncia do tribunaladministrativo e fiscal de Castelo Branco, com expressa renncia a qualquer outro.

    1.6.6.- Clusula 52. Comunicaes e notificaes

    1. Sem prejuzo de poderem ser acordadas outras regras quanto s notificaes e comunicaes entre as partes docontrato, estas devem ser dirigidas para o domiclio ou sede contratual de cada uma, identificados no Contrato.

    2. Qualquer alterao das informaes de contacto constantes do Contrato deve ser comunicada outra parte.

    1.6.7.- Clusula 53. Contagem dos prazos

    Os prazos previstos no contrato so contnuos, correndo em sbados, domingos e dias feriados.

    Projecto:

    Local:

    Promotor:

    Caderno de encargos

    Data: Condies administrativas

    26

    Produzi

    do p

    or

    um

    a ve

    rso

    no

    pro

    fiss

    ional

    de

    CYPE

  • 2.- CONDIES TCNICAS

    2.1.- Especificaes sobre os materiais

    Para facilitar o trabalho a realizar, por parte do director de fiscalizao de obra, para o controlo de recepo emobra dos produtos, equipamentos e sistemas que se fornecem obra de acordo com o especificado na legislaovigente, no presente projecto especificam-se as caractersticas tcnicas que devero cumprir os produtos,equipamentos e sistemas fornecidos.

    Os produtos, equipamentos e sistemas fornecidos devero cumprir as condies que sobre eles se especificam nosdiferentes documentos que compem o Projecto. Assim, as suas qualidades estaro de acordo com as distintasnormas que sobre eles estejam publicadas e que tero um carcter de complementaridade a esta seco doCaderno de Encargos. Tero preferncia quanto sua aceitao aqueles materiais que estejam em posse deDocumento de Idoneidade Tcnica que avalize as suas qualidades, emitido por Organismos Tcnicos reconhecidos.

    Este controlo de recepo em obra de produtos, equipamentos e sistemas compreender:

    O controlo da documentao dos fornecimentos.O controlo mediante distintivos de qualidade ou avaliaes tcnicas de idoneidade.O controlo mediante ensaios.

    Por parte do Construtor ou Empreiteiro deve existir obrigatoriedade de comunicar aos fornecedores de produtos asqualidades que se exigem para os distintos materiais, aconselhando-se que previamente ao emprego dos mesmosse solicite a aprovao do director de fiscalizao de obra e das entidades e laboratrios encarregues do controlode qualidade da obra.

    O Empreiteiro ser responsvel de que os materiais empregues cumpram com as condies exigidas,independentemente do nvel de controlo de qualidade que s