Del Derecho de Patronato Eclesiástico s

download Del Derecho de Patronato Eclesiástico s

of 17

Transcript of Del Derecho de Patronato Eclesiástico s

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    1/17

    Acerca de este libro

    Esta es una copia digital de un libro que, durante generaciones, se ha conservado en las estanteras de una biblioteca, hasta que Google ha decidido

    escanearlo como parte de un proyecto que pretende que sea posible descubrir en lnea libros de todo el mundo.

    Ha sobrevivido tantos aos como para que los derechos de autor hayan expirado y el libro pase a ser de dominio pblico. El que un libro sea de

    dominio pblico significa que nunca ha estado protegido por derechos de autor, o bien que el perodo legal de estos derechos ya ha expirado. Es

    posible que una misma obra sea de dominio pblico en unos pases y, sin embargo, no lo sea en otros. Los libros de dominio pblico son nuestras

    puertas hacia el pasado, suponen un patrimonio histrico, cultural y de conocimientos que, a menudo, resulta difcil de descubrir.

    Todas las anotaciones, marcas y otras seales en los mrgenes que estn presentes en el volumen original aparecern tambin en este archivo como

    testimonio del largo viaje que el libro ha recorrido desde el editor hasta la biblioteca y, finalmente, hasta usted.

    Normas de uso

    Google se enorgullece de poder colaborar con distintas bibliotecas para digitalizar los materiales de dominio pblico a fin de hacerlos accesibles

    a todo el mundo. Los libros de dominio pblico son patrimonio de todos, nosotros somos sus humildes guardianes. No obstante, se trata de un

    trabajo caro. Por este motivo, y para poder ofrecer este recurso, hemos tomado medidas para evitar que se produzca un abuso por parte de terceros

    con fines comerciales, y hemos incluido restricciones tcnicas sobre las solicitudes automatizadas.

    Asimismo, le pedimos que:

    + Haga un uso exclusivamente no comercial de estos archivos Hemos diseado la Bsqueda de libros de Google para el uso de particulares;

    como tal, le pedimos que utilice estos archivos con fines personales, y no comerciales.

    + No enve solicitudes automatizadas Por favor, no enve solicitudes automatizadas de ningn tipo al sistema de Google. Si est llevando a

    cabo una investigacin sobre traduccin automtica, reconocimiento ptico de caracteres u otros campos para los que resulte til disfrutar

    de acceso a una gran cantidad de texto, por favor, envenos un mensaje. Fomentamos el uso de materiales de dominio pblico con estos

    propsitos y seguro que podremos ayudarle.

    + Conserve la atribucinLa filigrana de Google que ver en todos los archivos es fundamental para informar a los usuarios sobre este proyecto

    y ayudarles a encontrar materiales adicionales en la Bsqueda de libros de Google. Por favor, no la elimine.

    + Mantngase siempre dentro de la legalidadSea cual sea el uso que haga de estos materiales, recuerde que es responsable de asegurarse de

    que todo lo que hace es legal. No d por sentado que, por el hecho de que una obra se considere de dominio pblico para los usuarios de

    los Estados Unidos, lo ser tambin para los usuarios de otros pases. La legislacin sobre derechos de autor vara de un pas a otro, y no

    podemos facilitar informacin sobre si est permitido un uso especfico de algn libro. Por favor, no suponga que la aparicin de un libro en

    nuestro programa significa que se puede utilizar de igual manera en todo el mundo. La responsabilidad ante la infraccin de los derechos de

    autor puede ser muy grave.

    Acerca de la Bsqueda de libros de Google

    El objetivo de Google consiste en organizar informacin procedente de todo el mundo y hacerla accesible y til de forma universal. El programa de

    Bsqueda de libros de Google ayuda a los lectores a descubrir los libros de todo el mundo a la vez que ayuda a autores y editores a llegar a nuevas

    audiencias. Podr realizar bsquedas en el texto completo de este libro en la web, en la pgina http://books.google.com

    https://books.google.com.ar/books?id=Y7l0v_TlIwoC&hl=eshttps://books.google.com.ar/books?id=Y7l0v_TlIwoC&hl=es
  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    2/17

    JS

    D e l d e r e c h o d e p a t r o n a t o

    e c l e s i s t i c o ,

    s u o r i ge n j n a t u r a l e z a , j

    s i

    s o n

    j u s t i f i c a b l e s l a s

    c a u s a s porque s e a dq u i e re .

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    3/17

    A

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    4/17

    DISCURSO

    LEIDO

    ENL UNIVERSID D

    ENTR L

    P O R E L L I C EN C I A D O

    DON ENRIQUE MUOZY GAMIZ

    e n e l solemne a c t o de r o c i b i r l i n v e s t i d u r a de

    DOCTOR ENLA FACULTAD DE DERECHO

    s e c c i n del

    C I V I L

    V C A N N I C O .

    3S

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    5/17

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    6/17

    limo. Si.

    Hoy

    que s e d e sc o n oc e

    y aun

    s e

    combate

    p o r muchos

    d e s

    graciadamente l a p r ovecho sa influencia d e l a s v e r d a d e s cat

    licas

    en

    e l

    r d e n

    social

    he

    credo

    o p o r t u n o

    a l

    o r d e n a r

    este

    desaliado

    discurso elegir

    un

    p u n t o

    d e

    l a legislacion cannica

    mat e ria

    i m p o rta nt si ma

    s i e m p r e

    y

    d i g n a del ms asid u o e stu

    dio con

    especialidad cuando se ponen

    e n

    t e l a

    d e juicio s u s

    principios. Voy p u e s tratar co n l a br eve dad

    posible

    y co n

    t o d a l a sencillez y claridad que

    pueda

    del d e r e c h o d e patro

    nato eclesistico

    mostrando s u o r i g e n

    y naturaleza

    y

    que

    s o n

    justificables las cau sas p or que

    s e

    ad q u i e r e .

    Con e l establecimiento d e l a Iglesia Illmo. Sr. empieza l a

    poca

    d e

    l a

    r e g e n e r a c i o n

    m o r a l

    de l

    hombre.

    S e p a r a d o

    hasta

    e n t o nc e s d e D i o s

    nico

    centro d e

    verd d

    y d e justicia vino

    d ar e n l o s

    h o r r o r e s

    del

    paganismo

    y cae r baj o e l

    yugo

    d e

    e s p a n t o s a tirana d e j a n d o degradada s u dignidad en e l fa ng o

    d e l a c o r r u p c i o n y d el vicio .

    Hasta

    e n e l s e n o de l a familia

    p r i m e r a base d e l a s ocie dad c i v i l y donde

    s u e l e n florecer

    l a s

    virtudes habia p e n e t r a d o e l espritu d e liviandad

    que a f l o j a

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    7/17

    d e s t r uy e s u s

    ms p r ec i o s o s

    vnculos

    aun e l amor e n t r e e l

    pa d r e

    y

    l o s

    hijos

    que no

    te n ian s u s

    ojos

    otra

    consid e racion

    que l a

    d e

    cosas

    hallbase

    casi e xt i n g u i d o ; y

    e l

    matrimonio

    carecia d e las condicion e s que establecen

    e n t r e

    e l var o n y l a

    mujer una

    c o r r e s p o n d e n c i a

    mutua d e

    r e s p e t o

    y amor.

    E ste l am en tabl e estado

    d e

    cosas

    recibe

    d e s d e

    l u e g o

    l a

    ms

    f ir m e p r ote s ta

    y s o st en id a o p o si ci o n co n

    e l a d v e n i m i e n t o

    de

    l a Iglesia catlica l a cu al r e co n oci y sancion l o s

    verda

    d e r o s d e r e c h o s del

    hombre

    m o s t r n d o l e

    s u

    e l evado f i n y los

    medios necesa ri os p a r a

    alcanzarlo. Pe r o

    s u s p re ce pto s e r an

    s eve r o s;

    s u s

    principios

    atacaban

    de

    frente

    toda

    aquel la

    co r

    rompida

    civilizacion

    ;

    s u

    doctri na p o n i a

    f r e n o

    l a s pasion e s

    y

    prescribia una perf ecta c o n f o r m i d a d de l a s acciones co n l a

    l ey e t e r na

    i n m utable

    que

    seala a l hombre e l

    camino

    d e

    s u

    e t e r n a felicidad.

    No

    t o d o s

    vier o n

    p u e s

    l a

    sabidura y

    santidad de las ve r

    d a d e s y

    mximas

    del Catolicismo;

    s u

    ceguedad e ra tan g ran d e

    que no l e

    p e r m iti ve r

    otra co sa

    e n

    l a Reli gi on cr i st ian a s i no

    l a g u er ra

    muerte que

    habia

    d eclarado

    s u s e n s ualidad

    y

    s u s

    vicios.

    Por

    e sto

    s e o r e s

    d e s d e

    l o s

    p r i m e r o s

    dias

    l a

    Igle

    si a s e

    ve contrariada

    y p e r s e g u i d a p o r aquel l o s mismos

    q u ie n es ve n ia e ns ear e l co n oci mi en to d e D i o s

    y d e s u p r o

    p ia d i g n i dad

    y

    excelencia co n l o cual

    no

    c o n s i g u i e r o n s u s ms

    e ncarnizad o s enemigos

    sino que

    cada g o ta

    d e

    s a n g r e

    cristiana

    que

    derramaban

    se convirtiese

    en s e mil la de m i l l o n e s d e nue

    vo s y fe rvor o s o s creyentes.

    Buena

    p r u eba e n verdad

    d e que

    Jesucristo e r a v e r d a d e r o Dios que habia veni d o a l mundo p o r

    amor

    del

    hombre pa ra

    r e d i m i r l e y

    santificarle

    Nunca

    faltaron

    p o r

    otra

    pa rte

    e n

    l a

    Iglesia

    almas

    gene

    rosas y

    f i e l e s

    que

    l e

    c o n s a g r a s e n

    s u s

    ms s o l c i t o s cuidad o s;

    e n t r e

    las

    cuales alg u na s

    tomaran sobre

    s l a

    d e f e n s a

    de

    s u s

    d e

    r echos d e j a n d o d e este modo ms libres y

    desembarazados

    l o s

    Prelad o s

    y

    a l

    clero pa ra

    p r oc u rar

    l o s bien e s espirituales.

    En los p r i m e r o s

    siglos

    no

    p u d i e n d o

    l o s Ob i s p o s y clrigos

    e nca rga rs e

    de

    los

    n e g o c i o s

    fo r e n s e s que

    l a

    sazn ocurran

    y

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    8/17

    que f u e r o n

    d e s p u e s

    e n

    aumento ; r e c o n o c i d a

    en l a

    Iglesia

    ca

    p aci dad p ar a

    adquirir y

    p o s e e r

    y

    d e s e a n d o

    aquel l o s

    c e l o s s i

    mos Pastores d ar l a

    p r efe r e ncia

    p o r s u n ec e s i dad i m p o r t a n

    cia

    los

    n e g o c i o s

    puramente espirituales

    l a

    confirmacion

    e n l a f e d e s u r ebao c r e y e r o n co nve n i e n t e que l a s iglesias

    tu vi es e n d e fe n so r e s especiales

    que

    sostuvi eran

    s us d er echo s:

    d e f e n s o r e s q u e nombrados e n un principio e ntr e los aboga d o s

    f u e r o n

    e s c o g i d o s d e s p u e s

    e n t r e

    l o s p r c e r e s

    y

    magnates p o r q u e

    las n e c e s i d a d e s apremiaron ms y exigie r o n que se levantara

    un

    p o d e r fu e rte

    favor

    d e

    l a Iglesia

    capaz d e r e s i s t i r

    l o s

    que

    atentaban

    su s

    sa g ra d o s

    d e r echos.

    Cargos que

    los escr i

    tores modernos n o s dan

    co n oc e r co n l o s nombres

    d e d e f e n s o

    r e s abogados d e l a s iglesias v i c e d m i n o s y e n c a r g a d o s

    de

    s u custodia

    lo s cuales no deben

    c o n f u n d i r s e co n l o s f u n d a d o

    res.

    Estos disting uid o s d e s d e aquella

    poca

    p o r haber ofr ecid o

    p re stad o servicios l a Iglesia co n s u s f u n daci o n e s

    y dotacio

    nes

    venan

    ya

    gozando ciertos d e r echo s honorficos

    que esta

    como muestra d e s u

    gratitud

    l e dispensaba. E n t r e e l l o s no

    s e

    cont en aquella p oca

    l a

    d e s i g naci o n d e

    l a s p e r s o nas p ar a

    d e s

    empear

    los

    cargos

    eclesisticos

    d e

    las

    fu n dacion e s

    r e s e r v a da

    los

    Ob i s p o s

    segun

    e l

    Concilio d e Orange e n

    e l

    siglo V pa ra

    que

    l a p u d i e s e n e j e rce r bremente e n t r e l o s

    ya

    o r d e n a d o s en

    las capillas edificadas e n agena dicesis. L o s l e g o s a d q u i e r e n

    d e s p u e s este d e r e c h o en e l siglo

    VI

    cuando

    p o r

    l o s cn o n e s

    y leyes

    civiles se

    les

    p e r m i t e levantar oratorios

    privados y

    nombrar

    prvio co n s e n t i m i e n t o de l o r dinario l o s clrigos

    e n c a r g a d o s

    d e e l l o s

    ; cuya limitacion

    dur

    hasta que

    en

    e l

    s i

    gl o VII se hizo exten sivo

    las pblicas baslicas.

    Vin i e r o n d e

    este

    modo

    f o r m a r

    l a s

    co nc e s i o n e s

    sucesivas

    d e

    l a

    Iglesia

    l o

    que s e

    ha

    ve n id o co n oci en do

    y

    se c on oc e p o r d e r e c h o

    d e p a

    tronato.

    T i e n e p u e s este

    d e r e c h o

    s u o r ig e n en l a m u n i f ic e ncia

    co n que l a

    Iglesia

    q u i s o

    p r e m i a r

    l a s

    liberalidades d e l o s

    f i e l e s ,

    que recibieron cada d ia nuevos privilegios

    que

    se aadi

    p or l ti mo

    e l

    de

    t e n e r

    una

    parte constante y

    p e r p t u a en

    l a

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    9/17

    p r ovision d e sig nacion

    d e p e rs on as p ar a

    l o s

    o f i c i o s d e aque

    l l a s

    f undaci ones.

    Todos l o s

    escritores

    convienen

    en

    definir e l

    patronato

    dici endo que e s un c o n j u n t o

    d e

    h o n o r e s

    cargas

    y

    utilidades.

    H

    aqu

    l a definicion d e Pan o rm i o : j u s hon o rificum o n e r o -

    mm

    u t i l e , alicui co m p e t e n s

    in ecclesia e t q u o d d e

    O r d i nar i i

    confensiMeam

    construxerit f u n dave r it vel dotaverit au t i d , a

    suis antecesoribus fuerit

    factum.

    Per o e sta de fin icio n e s bastante vaga p u e s

    que

    f u s uc e

    siva

    l a co nc e s i o n d e ho no re s

    y d e r echo s

    que n o deben con

    fun dirs e

    l a

    verdad

    co n e l d e r e c h o

    d e

    presentaci on que e s

    cosa dife r e nte;

    p o r q u e

    aun

    cuando

    hoy se usan indistinta

    mente

    las palabras p r e s e ntacion

    y patronato significan

    d e r e

    chos

    que pueden i r sepa rados. Po r cuya

    r a z o n

    e s p r ecis o an a

    lizar m e j o r

    e l

    co nc e p t o d e

    patronato p a r a co n oc e r con mayor

    claridad

    y

    distincion s u naturaleza.

    Baj o d o s as p e cto s puede consi dera rse este d e r e c h o : uno

    objetivo porque d ice r e laci on

    l a misma Iglesia beneficio:

    y otro

    subjetivo

    que

    mira a l f u n d a d o r de l patronato s u

    causa

    habiente.

    Los p ra g mt ic os

    intrpretes c r e y e r o n en

    cuanto

    a l p r i

    mer co nc e p t o que e l

    patr o nato e s una v e r d a d e r a

    servidum

    br e que

    s u

    constitucion e n vo l vi a p ar a l a Iglesia

    una

    d i s m i

    n ucio n d e s u libertad y atribuciones una s u j ecion real una

    d e p e n d e n c i a

    conocida. E s t a

    o p i n i o n

    e s

    todas

    luces

    e q u iv oca

    d a; p o r q u e

    s i e n d o

    l a Iglesia y l o s beneficios

    eclesisticos

    co sas e xe n tas del co m e rc i o n o pueden g ravar s e co n ninguna

    e s p ec i e

    d e s e r v i d u m b r e .

    Es

    cierto

    como

    dice muy

    bien

    Be -

    rardi

    que los f u n d a d o r e s se l e s o t o r gar o n

    h o n o r e s :

    p e r o

    cunto d is tan e sto s del gravamen d e una s e r v i d u m b r e E l

    honor

    puede d efe rirs e p o r

    e l

    s u p e r i o r a l inferior; l a servidum

    br e

    e nvu e lve una id ea d e d e p e n d e n c i a que slo puede

    p r e s

    tarse p o r e l i n f e r i o r . Porque l o s Prelad o s p e r m it an l o s patro

    n o s e l

    goce

    d e l o s d e r echo s que l o s cno n e s l e c o n c e d e n seria

    vicioso

    d e d uc i r que estos d e re cho s s on

    un gravmen pa ra la

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    10/17

    Iglesia:

    p u e s

    e n

    t a l

    caso

    y

    co n l a misma raz o n

    p o d r a afirmar

    se

    que

    antiguamente

    cuando

    pa ra

    l a

    provi si on

    d e

    d i g n i dad e s

    o f i c i o s eclesisticos

    co nc u r r ian

    l o s s ufragios del

    p u e bl o

    l a

    Iglesia

    habia gravado

    s u s

    atribuciones

    habia

    limitado

    s u s f a

    cultades

    habia constituido

    p o r l o tanto una s e r v i d u m b r e .

    Y

    t a l afirmacion en uno

    y

    otro caso

    e s

    un abs u r d o .

    Sl o

    n o s

    m u e s t r a n p u e s l a p ru de ncia co n que l a Iglesia ha obra d o

    s i e m p r e co n s u l tan d o l a

    pblica

    utilidad a l

    c o n c e d e r

    ciertas

    prerogativas como muestra d e

    gratitud

    mas

    no relacion

    a l

    guna d e d e p e n d e n c i a que limitase e l libre ejercicio d e s u po

    testad.

    Por l o que toca a l segundo

    aspecto

    a l g u n o s escritores han

    teni do e l

    d e r e c h o d e

    patronato p o r espiritual

    y

    s o stenid o que

    l o s

    l e g o s

    no

    pueden

    p o r consig uie nte adquirirlo ni p o s e e r l o;

    p e r o esta

    o p i n i o n no

    e s tampoco

    admisible;

    y a s , p o r mi parte

    ad o p t o l a del autor ntes citado q u i e n s e g u i r en l a mate

    r i a .

    Supongamos que e l

    d e r e c h o

    d e

    patronato e s espiritual

    porque

    tiene

    s u

    fundamento e n l a comunion

    cristiana

    s e

    s eg uira d e aqu que

    l o s

    l e g o s no

    pueden

    se r p a t r o n o s ? No

    cie rtamente

    pues

    hay

    muchas

    cosas

    espirituales

    en

    que

    ti en en p ar te l o s legos. Tre s

    s o n

    las clases d e

    cosas

    espiritua

    l e s unas s o n f u nc i o n e s

    d e

    v e r d a d e r a g e r a r q u a

    en

    l a s que

    p o r constitucion divina como l a administracion d e sacramen

    to s y eclesistica como l a

    d e

    beneficios y

    otras

    s e m e j a n t e s

    est

    marcada l a s e paracion

    d e

    clrigos y

    l e g o s

    ;

    otras s o n

    fu n

    ci ones comunes unos y otros como e l d er echo d e recibir

    l o s

    sac ra m e nt o s;

    otras finalm e nte

    co n s ti tu i das i n m e d i o

    que

    no

    t e n i e n d o p o r f i n l a g e rar q ua

    tien d e n

    no obstante d e al gu n

    modo

    aunque

    remoto

    dis p o n e r la.

    Ahora

    bien

    s i

    s e

    dice

    que

    l o s l e g o s s o n i n cap ace s d e d e

    rechos espirituales nada ms cierto tratndose de l ejerci

    cio

    d e

    f u n c i o n e s

    puramente gerrquicas

    que

    p e r t e n e c e n

    a l o rd en s ag rad o;

    p e r o

    tocante

    l o s otros d e r ech os

    que

    n o

    s o n

    del

    o r d e n g e r r q u ic o

    e s

    un e r r o r evid e nte

    del

    cual s e

    s e g u i r a

    que

    los l e g o s

    miembros

    de l a comunin cristiana

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    11/17

    10

    estaran

    s e parad o s

    d e l a

    r e c e p c i o n

    d e s acr am e nto s

    que e s

    un

    d e r ech o

    espiritual.

    As

    p u e s

    e l

    d e r e c h o

    d e

    patr o nato

    no

    es

    una

    fu ncion g e r r q u ica porque

    e n l no

    se

    e j er ce f acu l

    tad a l g u n a p e r t e n ec i e n t e l a

    colacion

    d e r d e n d e benefi

    cio ni c o r r e s p o n d e

    l o s

    d e r ech os g e n e r a l e s d e l a comunion

    cristiana ;

    s u

    objeto e s p r e pa rar e l camino d e l a o r d e naci o n

    y

    colacion

    beneficiara

    que han d e hace r se p o r e l Prelad o leg

    tim o. err n

    tambien p o r consig uie nte l o s que r e d u c e n e l

    d er e cho d e p atr o nato una facultad d e naturaleza

    t e m p o r a l

    d e s c o n o c i e n d o

    l a

    cualidad

    cuasi

    espiritual que l e distingue.

    C o n o c i d o s

    ya

    e l

    o r i g e n

    y

    natu ral e za

    de l

    patronato

    ecle

    s i s t i c o , veamos s o n justificables l a s causas porque se a d q u i e

    r e ;

    ltimo punto del tema p r o p u e s t o .

    Varios

    s o n l o s

    modos d e

    adquirirle:

    u n o s

    l lamados co n

    p r o p i e d a d

    originarios

    y

    disting uid o s

    en

    raz o n

    d e s u

    mayor

    antigedad

    y

    p r e f e r e nc i a

    e n

    o r dinarios

    y

    extraordinarios

    y

    otros derivativos

    porque se trasmite

    d e una p e r s o n a otra.

    P e r t e n e c e n

    l o s

    modos

    originarios ordinarios l a fu n dacion

    l o s extraordinarios l a prescri pci on y e l privilegio y l o s d e

    rivativos

    l a

    s u c e s i o n

    y

    e l

    contrato.

    Es

    e l

    p r i m e r o

    y principal modo d e adquirir e l patronato l a

    f u n daci o n en que

    s e

    comprende l a co n s t r ucci o n y dotacion:

    d e

    aqu

    e l adagio:

    Patronum

    faciunt d o s e d i f i c a t i t f fundtis.

    Son p o r

    co n s i g u i e n t e

    tres l o s requisitos necesa ri os pa ra ad

    quirir

    p o r aq u e l t t u l o

    d e p atr on o

    c o n c e d e r un

    f u n d o e n

    que pueda levantarse e l t e m p l o edificarlo e l pat r o n o s u s

    e x p e n s a s

    y

    sealarle

    las

    rentas

    suficientes para l a sustenta

    cion del culto

    y s u s ministros. E s t o cuando

    s e trata

    d e

    una

    iglesia p o r q u e s i e l patronato versare acerca d e al gu n be n e

    f i c i o

    bastara n a t u r a l m e n t e l a e n t r e g a d e bien e s

    necesa ri os

    pa ra e l d ec e n t e s o s t e n i m i e n t o de l beneficiado. No

    e s

    preciso

    que se a

    una

    sola l a p e r s o n a que f u n d e pueden se r varias y

    e n este caso s e r n pat r o n o s in s o l i d u m s in n ec e s i dad d e e x

    p re sa r es er va del d e r echo no

    s e r

    iglesia

    catedral

    cole

    giata; p u e s que basta e l co n s e n t i m i e n t o del Obis p o . este

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    12/17

    I f

    modo d e adqui ri r

    s o n

    con sig uie nte s l a redotacion

    y

    reedifica

    cion

    consid e radas

    en

    ciertos

    casos

    como

    ttulos

    legtimos

    i ntervi ni endo l a

    autoridad

    del s u p e r i o r in m e diato. Mas pa ra

    evitar l a demasiada

    latitud que

    p o r e l l o s p u d i e r a

    dars e

    l a s

    c o n c e s i o n e s

    d e

    este d e r e c h o

    en d e t r i m e n t o d e l a sociedad

    cristiana

    n o

    toda

    r econ str uccion

    r e do taci on s o n ttulos

    v

    l i d o s , sino slo aquellas que n ec e sa ria m e nt e r e c l a m a e l re s

    pectivo t e m p l o y l a subsistencia d e s u s ministros.

    Estas p r e sc r i pc i o n e s cannicas f u e r o n co n fi r mad as p o r l o s

    Pontfices y Concilios cuando a l corregi r l o s abusos

    intr o d u

    cidos

    en l a

    materia

    e s p ec ial m e n t e

    en

    e l

    siglo

    XV

    r e v o c a r o n

    las c o n c e s i o n e s hechas s i e l

    aumento

    d e dote

    no

    excedia

    d e

    l a m itad

    d e

    l o necesa ri o ;

    mnos

    que las iglesias

    hubi e s e n

    sid o

    rescatadas d e los i n f i e l e s , como e x p r e s a l a

    Constituci on

    Acce p t o d e

    Adriano VI .

    Prescri pci ones c o n s t a n t e m e n t e

    obser

    vadas y que no recibieron

    modificacion

    lgun d e l santo

    Concilio d e Trente

    Los modos extraordinarios d e adqui ri r e l patronato s o n l a

    p r e scripcion y e l privilegio. La naturaleza

    d e

    este d e r ech o

    y

    l a

    cap aci dad d e

    los

    l e g o s

    pa ra

    adquirirle

    d an

    e n t rada

    l a

    prescripcion ya

    contra l o s

    mismos patr o n o s

    ya

    contra l a s

    iglesias libres ; l a cual

    e n

    e l primer caso se rig e p o r los p rin

    cipios

    g e n e r a l e s d e

    d e r e c h o s o b r e

    l a mat e r ia

    f u n d a d o s en l a

    p r e s u n c i o n d e abandono ;

    mas

    s i l a p r e scr i pci o n e s contra una

    iglesia libre

    se

    f u n d a

    p r incipalm e nte

    e n

    l a

    p r e s u n c i o n del

    co n s e n t i m i e n t o d e e l l a , demostrado p o r e l ejercicio no inter

    rumpido del

    d e r e c h o

    de patronato p o r

    cierto

    ti e m p o . Acerca

    d e

    este t i e m p o y

    d e

    l a s demas condicion e s que han

    d e

    co n

    currir

    l a

    Iglesia

    sin

    olvidar

    l o s

    principios

    g e n e ral e s

    d e d e

    recho

    ha

    te n id o p r e se n te las circunstancias d e las p e r s o na s:

    a s

    contra un pat r o n o basta l a p o s e s i o n

    d e

    c ua r e nta aos

    co n

    buena

    f e

    aun sin

    t t u l o

    ; mas

    contra una iglesia l i b r e , l a

    c ua d ra g e na ria aun sin t t u l o , y

    f a l t a

    d e

    esta l a i n m e m o r i a l

    co n

    numerosas p r e s e n ta ci o n e s

    mnos

    que las p e r s o na s

    comunidades

    u n iv e r s i d a d e s

    que

    traten

    d e

    prescribir t e n gan

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    13/17

    12

    contra s s o s p echa d e u s u r p ac i o n en cuyo caso s o n

    ms

    los

    requisitos

    exi gi dos

    p o r

    e l

    Trid entin o.

    E l otro modo

    extraordinario d e prescribir

    e r a n

    l o s

    privi

    legios

    o to r gad o s p o r e l Pontfice en virtud d e l a plenitud d e

    s u potestad cuyas facultades c on sa g ra da s en l a s

    decretales

    e ran

    muy c o n f o r m e s

    l a s

    n ec e s i dad e s d e l a poca. Los

    Papas p u e s co nc e d i e r o n privilegios que s u j e ta r o n a l d e r ech o

    d e

    patronato beneficios iglesias l i b r e s . Tambien l o s Ob i s p o s

    u s a r o n d e e s tas f acu l tad e s

    d e r o g a d a s

    d e s p u e s p o r e l Concilio

    d e

    Trento; y aun cuando s u s disposiciones

    no comprendian

    a l

    Pontfice

    e s

    l o

    cierto

    que

    ya

    se

    at ie n da

    l a

    prctica

    u s a

    d a d e s p u e s ya

    l o s

    Co nc o r dat os

    vig ente s

    los

    Sumos Pont

    f i c e s

    no

    acostumbran co nce d e r tal e s p r ivil eg i os .

    Son l o s modos derivativos l a s u c e s i o n y e l contrato. En l o s

    p r i m e r o s

    cinco siglos

    d e

    l a Iglesia

    r e p u t n d o s e

    e l

    d e r e c h o d e

    patronato p e r s o na l s i m o

    nada

    s e habia

    establecido

    respecto

    s u trasmi si on p u e s

    con

    l a p e r s o n a concluia ; p e r o

    recibido

    e n e l

    sexto como p e r p t u o

    en

    casi todas

    las

    provincias

    c r i s t i a

    nas se

    f i j

    ya

    l a disciplina respecto

    l a s ucesion segun l a

    cual

    haban d e

    ten e r s e

    p r e s e n t e s

    e l

    i d e n

    establecido

    p o r

    e l

    f u n d a

    d o r

    y

    falta d e

    ste l o s

    principios d e

    d e r e c h o

    comun;

    na

    cien d o d e aqu l a s distinciones de p r i m o g e n i a l e s lineales y

    d e scen d e ntales y l o s p r ec e p t o s

    que

    r e g lan l a materia.

    E l

    contrato

    e s

    otro modo d e

    transferir

    e l d e re cho d e patro

    nato.

    Son p u e s admisibles l a

    d o naci o n permuta y

    venta;

    d e b i e n d o t e n e r s e p r e s e n t e que a l dictar

    las

    co nve n i e n t e s me

    d id as s o br e

    este

    p u n t o

    l a

    Iglesia ha consultado

    s u s

    r e s p e ta

    bilsimos

    i n t e r e s e s i m p i d i e n d o

    que p o r

    este medio pueda

    i r

    e l

    d e r e c h o

    p e r s o n a

    indigna. De

    aqu

    que

    l a

    d o nac i o n

    pueda

    hacerse p o r e l eclesistico e l l e g o l ibr e m e n t e favor d e

    iglesia l u gar religioso ; que e l l e g o

    no

    pueda d o n a r p ar

    ti cu lar s in

    c o n s e n t i m i e n t o

    del Ob i s p o

    q u i e n toca examinar

    s i

    e s

    no perjudicial

    l a Iglesia e l cambio d e patrono s i hay

    vicio

    s o s p echa d e s i m o na; que pueda tambi e n p e r m u t a r s e

    prvio as e n s o del ordinario ; que e l patronato real inhe r e nte

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    14/17

    13

    un p r e d i o pueda p e r mu tar s e co n este

    aun

    sin que e l Prelad o

    l e g ti mo p r es te

    s u

    vnia

    ;

    y

    p o r

    ltimo

    que

    aun

    cuando

    e l

    d e r e cho

    d e patronato p o r se r

    cuasi

    espiritual

    no

    puede ven

    d e r s e

    como

    s i g u e s i e m p r e

    l o s

    bienes que va

    u n i d o pue

    da

    p o r venta trasmitirse co n e l l o s

    s i e n d o n u l a

    ipso j u r e l a

    que

    d e l

    s e

    hiciere

    s e p a r a d a m e n t e .

    Ahora bien

    s i e n d o

    tales

    l o s

    modos d a

    adquirir

    e l patro

    nato

    eclesistico

    podr

    n e gar se s u

    evid e nte utilidad?

    No

    l o s encontramos emanados

    de

    legti ma auto ridad

    y ap oyad o s

    en

    principios irrecusables ? El p r i m e r o

    d e e l l o s

    y e l ms p r i n

    cipal

    l a

    f u n daci o n

    no

    tiene

    s u

    raz o n

    d e

    se r

    en

    e l

    servicio

    y g e n e r o s i d a d del f u n d a d o r que

    celoso p o r l o s

    inte r e s e s d e

    l a

    Iglesia p r o c u r a d e este modo e l mayor e s p l e n d o r del

    culto

    y

    l a n ecesaria d ec e ncia

    d e

    s us m in is tr os ?

    E sta razo n

    p o d e r o s a

    d e p o r s s u be d e p u n to s i s e c o n s i d e r a que l a Iglesia

    n o p o r

    capricho

    sin o p o r e l celo

    co n

    que promueve e l bien espiri

    tual y usando

    l e g t i m a m e n t e

    d e las

    atribuciones que recibi

    d e s u divino

    f u n d a d o r

    p ar a d e t e r m in ar l o que ms c onv i e n e

    s u

    mejor

    rgimen c o n c e d e este

    d e r e cho

    l o s f i e l e s

    que

    s e

    han

    hecho

    d i g n o s

    d e

    recibirlo.

    La

    Iglesia

    p u e s

    l o

    establece

    obrando

    en e l

    crculo

    d e s u s

    facultades

    Y aqu est

    ya

    l a ms c o m p l e t a prueba de l a legiti mi dad

    y

    justificacion d e los

    demas

    modos d e

    alcanzar e l

    d er echo d e

    patronato.

    Todos nacen

    d e p r ece pto s

    eclesisticos tod o s

    dimanan

    del

    u s o

    l egtim o

    que l a Iglesia hace de s u potestad santa encami

    nada

    s u

    e l evad s i m o y nico f i n . Y

    no

    d e otro modo obra l a

    Iglesia cuando c o n c e d e ciertos d er echo s

    l o s

    que

    fund n

    d ota n

    ni

    e s

    otra

    l a

    norma

    d e

    s u

    conducta

    ni

    otro

    e l f i n

    que

    se p r o p o n e cuando

    tenie n d o e n cu e n ta

    l a

    naturaleza

    del

    d e r e

    cho d e

    patronato

    l e

    hace

    objeto capaz d e prescripcion. Tam

    p o c o abusa e l

    Pontfice

    s u

    cabeza

    visible

    como Supremo

    Pastor

    cuando

    e n

    u s o

    d e atribuciones

    inhe r e nte s s u di gni

    d ad

    c onc e da

    este

    d e r e c h o

    p o r privilegio t e n i e n d o

    p r e s e n t e

    l a utilidad d e s u grey ;

    sin

    que pueda

    objetarse

    e l abuso que

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    15/17

    44

    en

    al gn caso se hiciera ; p o r q u e los abus o s parciales

    nada

    prueban

    contra

    e l ejercicio legti mo del d e r echo. Ya

    he

    dicho

    tambin que e l Concilio

    d e Tr en to no toc en este

    p u n t o

    las

    facultades

    pontificias.

    De l a misma manera no puede n e g a r s e

    igual justicia

    l o s

    p r e c e p t o s eclesisticos

    que

    d i e r o n

    carcter

    de p e r p t u o s los

    patronatos y

    capacidad

    d e

    se r trasmitidos ;

    quedando

    p o r

    tanto i g u a l m e n t e justificados

    los

    modos a l efecto establecidos

    p ar a s u trasmision.

    Vemos

    p u e s

    que l a Iglesia

    e n

    u s o

    d e

    s u s

    facultades

    e s

    tableci

    e l

    d e r e c h o d e p atr o nato aument s u s

    prerogativas

    l o

    limit

    t i e m p o d e t e r m i n a d o l o hizo p e r p t u o ; p u e s que

    d e

    todas estas

    f o r m a s

    e s s u sce p ti bl e e sta

    institucion

    ate n d i da

    s u

    natu ral e za

    mayormente cuando l a Iglesia

    movida

    p o r e l

    espritu que s i e m p r e l e

    anima

    ha c ui da d o

    d e

    establecer fo r

    m a l i d a d e s y r e q u i s it o s que garanticen

    l a justicia

    y

    e l

    bien

    y

    provecho espiritual d e los f i e l e s .

    En suma

    e l d e s eo s ie m p r e

    vivo de

    l a Iglesia

    d e

    c o r r e s p o n

    d e r l o s servicios que l e haci an al g u n o s f i e l e s con s u s

    f u n d a

    ciones y dotaci ones promovi

    e n

    l o s p r im e r o s ti e mp o s las co n

    cesi ones d e

    d e r e c h o s honorficos

    los que

    u n i n d o s e

    ms

    tarde e l d e la designacin d e p e r s o n a s que

    sirviesen

    l o s oficios

    eclesisticos

    constituy e l

    d er e cho d e

    patronato.

    As

    este

    d e r e c h o slo puede c o n s i d e ra r s e como

    muestra d e

    gratitud y m u nificencia no como servidumbre e s un d e r e

    cho casi espiritual a l que s o n y pueden ser l e g t i m a m e n t e

    ad m iti d o s

    l o s

    legos. Como c osa espiritual

    di stngese d e l a

    colacion d e

    r d e n

    d e beneficio y d e los

    d e r e c h o s

    g e n e r a l e s

    d e l a comunion cristiana y est colocado in

    m e d i o

    p r e p a r a n d o

    e l

    camino

    de l a f utura o r d e naci o n y

    colacion

    beneficiara que

    ha

    d e

    hacerse

    p o r e l

    O b i s p o

    p r o pio.

    La Iglesia ob ran d o d e n t r o

    de

    s u s lmites y usando

    d e

    atribuciones

    propias crea

    e l d er echo d e

    patronato ; y

    s i e n d o

    p o r s u naturaleza este d e r ech o objeto de adqui sici on

    y

    d e

    trasmisin

    de aqu

    que los medios l e g ti m o s e s tabl e ci d o s al

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    16/17

    15

    efecto s ea n en s mismos justos y co nve n i e n t e s y estn co n

    f o r m e s

    co n

    l o s

    inalterables

    principios

    que

    si rv en

    d e

    norma

    s u mejor o r ganizacion y administracion. Para cuyo f i n l a au

    toridad eclesistica

    a l

    prescribir

    los modos

    d e

    adquirir

    y

    tras

    mitir e l d e r e cho de patr o nato cuida d e establecer las ms

    co nve n i e n t e s r eg las

    pa ra

    que

    e n ningun caso

    este

    d e r echo

    que

    e s d e suyo recompensa d e los m e r e c i m i e n t o s d e l o s p a

    tron o s pasea manos d e f i e l e s que olvidados d e s u s

    d e b e r e s

    p ar a co n s u celosa y sabia madre abusen d e

    s u s

    mismas co n

    cesiones.

    Tal

    e s

    l i m o .

    Sr .

    e l

    suci nto

    cuad r o

    que

    he

    p o d i d o

    re

    ducir l a preci osa mat e ria d e este di scurso acerca del d e r e c h o

    de patronato. Qui z habria

    p o d i d o mi ra rla

    bajo

    p u n t o s

    d e

    vista

    ms g e n e r a l e s

    y

    d e mayor trascen d e ncia cuales

    s o n

    l o s

    pol

    ticos

    y

    sociales en que

    s e

    mira e xcl u si va

    principalm e nte a l

    bien

    t e m p o r a l

    d e l a sociedad. Pe r o e n mi sentir l a j u r i s p r u

    d e ncia

    cannica

    como l a c i v i l , tiene s u

    o bj eto p r op io

    inme

    diato

    ;

    y aunque

    e s cierto

    que de s u

    misma

    aplicacion

    s e

    d e

    rivan efectos saludables e n e l r d e n poltico y social p e r o

    nunca

    debe

    c o n f u n d i r s e

    e l

    efecto

    co n

    l a

    causa

    ni

    s e parar

    l a

    atencion e n

    materias

    cannicas de l f i n n ico que mira l a

    Iglesia

    en

    todas

    s u s

    l ey es instituciones que e s e l f i n espiri

    tual.

    Conseguido

    este

    refluye

    e l bien en l a sociedad y e n e l

    in divid u o

    verificndose l a

    famosa s e nte ncia d e Mo nte sq u i e u:

    La R e l i g i o n cuyo objeto

    e s

    l a felicidad de l hombre e n l a

    otra

    vida l e

    hace tambien dichoso

    e n esta vida

    p r e s e n t e .

    As que e n esta materia como e n l a s demas que abraza e l e s

    tudio

    d e

    l o s

    Cnones

    l a Iglesia sociedad

    suprema

    i n d e p e n

    die nte

    r e g id a p o r D io s

    y

    e l

    Papa

    s u

    Vicario

    ha

    ido

    dis p o

    n i e n d o s u s p r ece pto s conforme

    l a s

    circunstancias d e los ti e m

    p o s co n l a m i r a p u e s t a e n l a salud e t e r n a d e s u s hijos mu

    d a n d o q u itan d o

    aadiendo l o

    que ms

    c onv i e n e

    e n cada

    sazo n porque e l mismo espritu que l a g u i a en l o e te r n o

    inmutable

    que s o n

    e l dogma

    y

    l a m o r a l

    l a

    ilustra y

    dirige

    en l o que

    hay

    d e transitorio

    y

    mudable en s u s cn o n e s y dis

  • 7/24/2019 Del Derecho de Patronato Eclesistico s

    17/17

    1 6

    ciplina. As que

    s i

    en

    l o s ucesivo

    f u e s e c onv eni e nt e

    l a r efo r

    ma d e las dis p o sicion e s vig e n t e s e n

    mate rias

    de

    patronato

    l a

    Iglesia

    p r o v e e r ia

    e l l a

    con

    aquel la

    augusta

    autoridad

    y

    ma

    gisterio i n f a l i b l e que r e s p lan d ec e n en s u s

    obras

    m o d e l o s

    donde

    e l

    f i l s o f o

    puede

    estudiar

    la

    sabidura

    y l a justicia

    y

    trasla

    darlas

    las

    s uya s l o s legisladores

    de

    l o s

    pueblos.

    V e r d a d e r a

    mente l a sola auto ridad

    de

    l a

    Iglesia

    que ha establecido e l

    d e r e c h o

    d e

    patronato

    y o r d e n a d o

    las

    reglas

    que

    est s o m e t i

    do s u

    ejercicio e s l a

    prueba

    ms acabada

    d e

    l a

    bo n dad

    justi

    cia y excelencia d e esta institucion l o

    cual

    echa fcilmente de

    ve r q u i e n bien l a

    c o n s i d e r e

    y

    estudie.

    P l u g u i e r a D i o s

    que las

    p e r s o n a s

    cuyo

    e s

    el

    d e r e c h o

    de

    p r ove er

    las

    n ec e s i dad e s

    de

    l a s iglesias

    d e

    patronato

    m i raran

    en

    las provi si ones de

    bene

    f i c i o s al f i n que n u e st ra s an ta madre s e

    p r o p u s o

    a l c o nc e d e r l o

    sin r e s p e t o s ni consid e racion e s agenos del bien espiritual

    que

    fu

    sabiamente

    o r d e n a d o

    EnriqueMuozy

    Oamlz.

    t

    i