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Departamento Nacional De Pós-Graduação e Atualização www.pos.redentor.edu.br Diretrizes do Curso de Pós-Graduação LATO SENSU Medicina Intensiva Adulto Qualidade Reconhecida AMIB

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Diretrizes do Curso de Pós-Graduação LATO SENSU

Medicina Intensiva Adulto

Qualidade Reconhecida AMIB

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DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM MEDICINA INTENSIVA OFICIAL I – Histórico Com os avanços tecnológicos das últimas décadas, a Medicina Intensiva tornou-se essencial no tratamento de pacientes graves. É nessas unidades que se tem a garantia de sucesso de cirurgias complexas, bem como da terapia de pacientes acometidos por disfunções orgânicas múltiplas ou de pacientes politraumatizados, dentre outros. A Medicina Intensiva tem sido indubitavelmente uma das principais responsáveis pela melhora observada nos índices prognósticos e diminuição da mortalidade desses pacientes. No entanto, reconhece-se, hoje, que, para que tal melhoria ocorra, faz-se necessário que esses pacientes sejam conduzidos por equipe multidisciplinar liderada por profissional capacitado por meio de formação em Medicina Intensiva. A Medicina Intensiva é uma especialidade jovem em nosso país. Vários programas de residência médica em Medicina Intensiva estão ativos há vários anos. No entanto, ainda estão concentrados em áreas geográficas limitadas e com número de vagas insuficientes para suprir as necessidades de um país com dimensões continentais, como o Brasil. Essas limitações impossibilitam o acesso à formação de novos profissionais gerando, assim, a necessidade de programas que visem otimizar a qualificação de profissionais que já atuem nessa área da atividade médica. A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) foi fundada em 1980 e tem como missão desenvolver a Medicina Intensiva para cuidar da vida com ciência, arte e amor. É uma organização filiada a World Federation of Societies of Intensive and Critical Care Medicine e à Federação Pan-Americana e Ibérica de Medicina Crítica e Terapia Intensiva (FPIMCTI). Mantém convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB). A AMIB vem desenvolvendo atividade educacional há longo tempo, como nos programas de Comissão de Formação do Intensivista e nos cursos de imersão. A especialização dos médicos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é realizada por meio do programa de Especialização em Medicina Intensiva e da Residência Médica. Entretanto, há uma nova oportunidade educacional por cursos de pós-graduação (PG) lato sensu realizados para capacitação profissional. O curso de PG lato sensu em Medicina Intensiva chancelada pela AMIB preenche importante lacuna na atualização e no aperfeiçoamento do conhecimento de profissionais que, hoje, atuam nessa área médica, visando à melhoria da qualidade do atendimento prestado ao paciente crítico e melhorando, assim, seu prognóstico. O curso foi iniciado em 2004 e, no período entre 2004 e 2007, foi coordenado pelos Professores Rosane Goldwasser e Doutor Cid Marcos David. No período de 2008 a 2011, o curso foi coordenado pela Doutora Patrícia Veiga de Carvalho Mello. O impacto do programa na melhoria da qualidade dos serviços de terapia intensiva bem como no aumento do reconhecimento da importância dessa especialidade nas comunidades nas quais eles foram desenvolvidos tem sido surpreendente. A AMIB tem, assim, a missão de promover a expansão desse projeto primando pela qualidade superior do mesmo. Apresentamos, aqui, a organização e o programa do curso de PG lato sensu em Medicina Intensiva.

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II – Apresentação O curso se configura como uma PG lato sensu em Medicina Intensiva. Compreende 360 horas-aula (h/a) de atividades curriculares divididas em 18 módulos de 20 h/a cada, que comportam 19 (dezenove) disciplinas obrigatórias (300 h/a) e cinco cursos AMIB obrigatórios e três opcionais (60 h/a). O curso é vinculado a uma Instituição de Ensino Superior (IES) credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) para cursos de PG lato sensu e tem como eixo norteador a transformação do ambiente intra-hospitalar caracterizado pela maior longevidade da população; pelo aumento da complexidade dos procedimentos clínicos e cirúrgicos atualmente disponíveis para o diagnóstico e terapêutica de pacientes graves, aliados à necessidade de prática multidisciplinar e interdisciplinar integradas e essenciais para a assistência a saúde otimizada desses pacientes. III – Justificativa A AMIB, ao mesmo tempo em que reitera a necessidade de formação de novos profissionais na área de Medicina Intensiva por meio da residência médica, reconhece a impossibilidade de levar essa formação, em curto prazo, a todo o Brasil sendo, assim, necessário e urgente desenvolver projetos de Educação Continuada que visam à melhor qualificação de profissionais que atuam nessa área medica. Entende-se que o paciente gravemente enfermo deve ser assistido por equipe multidisciplinar habilitada e treinada para a identificação e o manuseio precoce de situações que colocam esses pacientes em risco de vida. A literatura médica internacional demonstra claramente que a capacitação profissional traz vantagens quanto à evolução dos pacientes, ao tempo de internação e aos custos hospitalares. V – Objetivos O curso foi desenvolvido de acordo com a Resolução 1, de 3 de abril de 2001, da Câmara de Educação Superior (CES)/Conselho Nacional de Educação (CNE)/MEC. O objetivo geral do curso é o de proporcionar uma qualificação em Medicina Intensiva, em nível de PG, aos profissionais médicos que atuem nessa área ou que possam vir a atender pacientes gravemente enfermos. O curso visa, ainda, conscientizar os profissionais de saúde sobre a necessidade de profissionais capacitados atuando na área de Medicina Intensiva, mas, principalmente, do impacto na melhoria do atendimento de saúde e dos resultados obtidos pela presença desse profissional na UTI. Os objetivos específicos do curso incluem:

promover atividades científicas e proporcionar o aperfeiçoamento em Medicina Intensiva;

capacitar o médico a identificar e a solucionar os problemas do paciente gravemente enfermo;

desenvolver, no médico, em seus aspectos conceituais e práticos, a liderança necessária para o trabalho em equipe, próprios da multiprofissionalidade e transdisciplinaridade assistencial do paciente grave;

fomentar o conhecimento e a prática dos conceitos éticos e humanitários da Medicina Intensiva;

desenvolver o espírito profissional observador e crítico, capaz de realizar estudos de realidade, pesquisa e educação continuada em Medicina Intensiva bem como formar profissionais capazes de liderar projetos

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associativos identificados com as necessidades sociais da comunidade em que se insere.

É importante ressaltar que a especialidade “Medicina Intensiva” exige vivência prática, requerendo destreza técnica em inúmeros procedimentos invasivos e complexos, os quais não serão contemplados de maneira prática na PG lato sensu. A formação do intensivista exige experiência em beira de leito idealmente obtida em programas de residência médica ou, alternativamente, após um mínimo de 5 (cinco) anos de experiência clínica comprovada na especialidade, com pelo menos 8 (oito) anos de formado, sendo estes os requisitos exigidos atualmente pela AMIB para que o médico seja considerado candidato a prestar a prova de título AMIB-AMB para a titulação na especialidade. A certificação obtida com a PG deve ser considerada na pontuação da prova teórica do Titulo de Especialista, obedecendo às normas do Edital da Prova, quando da avaliação para obtenção do Título de Especialista em Medicina Intensiva. VI – Carga horária A carga horária total do curso é de 360 horas. VII – Período e periodicidade A duração do curso é de18 módulos. O curso é ministrado em módulos mensais com 20 h/a. As aulas serão distribuídas de duas formas: na sexta-feira das 14 às 22h e sábado das 8 às 20h; ou sábado e domingo das 8 às 18h. VIII – Público-alvo Com tal programa, a AMIB visa contemplar especialmente os profissionais que já atuam em Medicina Intensiva, mas que não tiveram formação nessa especialidade durante a residência médica, que é considerada padrão-ouro na formação de intensivistas. O curso tem ainda papel qualificador importante para profissionais que atuam em unidades de urgência e emergência, já que aborda o paciente grave em todos seus aspectos. De acordo com a Resolução 1, de 3 de abril de 2001 da CES/CNE/MEC, que estabelece normas para o funcionamento dos cursos de PG, fica definido que o curso deve ser oferecido a portadores de Diploma de Médico. IX – Metodologia O curso será constituído por atividades teóricas e práticas, com a utilização de recursos audiovisuais, grupos de estudo, seminários, discussão de casos clínicos, uso de simuladores, de manequins, dispositivos e equipamentos, quando apropriado. São obrigatórios, na grade, os seguintes cursos AMIB: Terapia Nutricional em Unidade de Terapia Intensiva (TENUTI), Curso de Terapia Intensiva Neurológica (CITIN), Hemodinâmica, VENUTI e Sepse. São opcionais na grade de PG: ECOTIN (Ecocardiograma em UTI), Curso de Cuidados Paliativos, e Curso de Fundamentos em cuidados intensivos (FCCS). A elaboração de trabalho de conclusão de curso (TCC) é obrigatória e deve ocorrer no prazo de, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias após a conclusão do encerramento do curso.

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As atividades são desenvolvidas por docentes e pesquisadores da IES e da AMIB, bem como por pesquisadores e professores convidados de outras instituições de ensino e pesquisa de todo o país. IX – Estrutura Curricular

Disciplinas Carga

Horária

1. Introdução a Medicina Intensiva; A Especialidade Medicina Intensiva; Avaliação Clínica do Paciente Gravemente Enfermo.

10

2. Via Aérea e Reanimação Cardiopulmonar e Cerebral 10

3. Equilíbrio (Distúrbios) Hidroeletrolíticos. Nefrointensivismo 20

4. Cardiointensivismo 20

5. Epidemiologia Clínica. Metodologia Científica. Bioestatística 20

6. Hemodinâmica Choque (Curso AMIB) 20

7. Terapia Intensiva do Aparelho Digestivo. 10

8. Disfunções Hematológicas e Coagulopatias 10

9. SEPSE (Curso AMIB) 20

10. Distúrbios Metabólicos e Alterações Endócrinas. 10

11. Infecção no Paciente Crítico. 10

12. Neurointensivismo - CITIN (Curso AMIB) 20

13. Pneumointensivismo 20

14. VENUTI (Curso AMIB) 20

15. Terapia Intensiva Cirúrgica e Trauma 20

16. Intoxicações Exógenas e Acidentes por Animais Peçonhentos, Agentes, Físicos e Químicos.

10

17. Sedação, Analgesia e Bloqueio Neuro-Muscular em UTI. 10

18. Terapia Nutricional - TENUTI (Curso AMIB) 20

19. Gestão em Terapia Intensiva 20

20. ECOTIN (Curso AMIB) 20

21. Cuidados Paliativos em UTI (Curso AMIB) 20

22.

Conteúdo Optativo:

20

Discussão de Casos Clínicos (10h); Curso de Imagem do Paciente Grave (10h); Ferramentas de Atualização Médica (10h); Informática Médica (10h); Paciente Queimado Grave (10h); Terapia Intensiva na Gravidez (10h). Apresentação Pública dos TCC (20h)

Total 360h

1h/a = 60 minutos.

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Disciplinas e ementário A Especialização Medicina Intensiva. Avaliação Clínica do Paciente Gravemente Enfermo (10 h/a)

Ementa: Histórico da especialidade Medicina Intensiva no mundo e no Brasil. A AMIB. Abordagem inicial ao paciente crítico: semiologia, semiotécnica, imagenologia e rotina laboratorial. Estabelecimento de relações entre a estrutura alterada e a resposta clínica observada no paciente em terapia intensiva. A prescrição do paciente grave. Critérios de internação e alta na UTI. Escores de avaliação de prognóstico. O prontuário médico. Protocolos em terapia intensiva. Referências bibliográficas: • Parrillo JE, Phillip Dellinger R. Critical Care Medicine: Principles of Diagnosis and Management in the Adult. • David CM (editor). Medicina Intensiva. São Paulo: Revinter. • Manual FCCS. Fundamental Critical Care Support. Society of Critical Care Medicine(SCCM). • Marino P. O livro da UTI. Via Aérea e Reanimação Cardiopulmonar e Cerebral (10 h/a)

Ementa: Anatomia e fisiologia da via aérea. Indicações de acesso à via aérea. Intubação traqueal: avaliação clínica, preparo do material, metodologia. Via aérea difícil e abordagens alternativas. Cricotireostomia e traqueostomia: indicações, técnica e complicações. Crico e traqueostomia percutânea. Demonstração prática. Reanimação cardiopulmonar e cerebral: conceito, epidemiologia, algoritmo universal: ABCD primário e secundário, fármacos utilizados, algoritmo universal e perspectivas futuras. Módulo prático. Referências bibliográficas: • American Heart Association (AHA). BLS for healthcare providers. Basic Life Support. • American Heart Association (AHA). ACLS Provider Manual. Advanced Cardiac Life Support.

Nefrointensivismo e Equilíbrio Hidro-Eletrolítico (20 h/a) Ementa: Distúrbios hidro-eletrolíticos (avaliação da volemia e eletrólitos mais importantes: Na, Ca, K, Mg e P). Diagnóstico e tratamento dos distúrbios ácido-base. Ânion-gap; gap osmolar. Análise Stewart. Rabdomiólise. Diabetes insipidus. Síndrome da secreção inapropriada do ADH e SIAD. Síndrome perdedora sal. Abordagem ao paciente oligúrico. Insuficiência renal aguda: epidemiologia, fisiopatologia, prevenção e tratamento, métodos dialíticos. Intercorrências comuns durante a terapia dialítica. Referências bibliográficas: • Riella MC. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. • Zatz R. Fisiopatologia Renal. • Knobel E. Terapia Intensiva: Nefrologia e Distúrbio Hidroeletrolítico. São Paulo: Atheneu. • Equilíbrio Eletrolítico e Reposição Volêmica. São Paulo: Atheneu.

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Cardiointensivismo (20 h/a) Ementa: Anatomia e fisiologia do coração. Emergências hipertensivas. Dissecção aórtica. Abordagem ao paciente com dor torácica (diagnóstico diferencial e abordagem diagnóstico-terapêutica inicial). Síndromes coronarianas agudas: epidemiologia, reconhecimento pré-hospitalar e tratamento. Arritmias cardíacas. Pós-operatório de cirurgia cardíaca. Insuficiência cardíaca (esquerda e direita). Pericardite. Endocardite. Tamponamento cardíaco. Métodos diagnósticos no paciente crítico. Utilização de ecocardiografia na avaliação da volemia. Marca-passo transcutâneo e transvenoso: indicações, procedimento e monitorização. Referências bibliográficas: • Nobre F, Serrano Jr Carlos V (Editores). Tratado de Cardiologia da SOCESP. Barueri: Manole, 2005. • Stefanini E, Kasinski N, Carvalho AC (Editores). Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. Cardiologia. Escola Paulista de Medicina. Barueri: Manole, 2005. • Dias FS, Rezende E, Mendes CL, Rea-Neto A (Org.). Choque Circulatório. São Paulo: Revinter, 2008. Epidemiologia Clínica. Metodologia Científica. Bioestatística (20 h/a) Ementa: Metodologia cientifica básica: definição, métodos de pesquisa, planejamento de pesquisa científica, definição de monografia. Introdução a epidemiologia clínica e Bioestatística para médicos (Revisão sistemática e meta-análise. Estatística descritiva e analítica. Cálculo de tamanho da amostra. Métodos qualitativos e quantitativos. Estudos descritivos. Estudos analíticos. Critérios de causalidade de Bradford Hill. Fase de experimentação em seres humanos. Validação e testes diagnósticos etc.). Como montar e programar uma monografia e um artigo para publicação. Conceitos de bases de dados e estratégias de busca. Análise crítica de artigos científicos: a pergunta científica do estudo, material e métodos, critérios de inclusão e exclusão, validade interna e externa, vieses, erros aleatórios e sistemáticos. Grau de recomendação das evidências. Visão crítica: da MI baseada em evidências à tomada de decisões. Referências bibliográficas: • Dawson B, Trapp RG. Bioestatística Básica e Clínica. 3a ed. McGraw-Hill. • Callegari-Jacques Sidia M. Bioestatística. Princípios e Aplicação. Artmed. • Lakatos EM. Metodologia do Trabalho Científico. 7a ed. Atlas. • Severino AJ. Metodologia do Trabalho Científico. 23a ed. São Paulo: Cortez. • Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. São Paulo: Artmed. • Marcopito LF, Santos FRG. Um Guia Para o Leitor de Artigos Científicos na Área de Saúde. São Paulo: Atheneu. • Pereira MG. Epidemiologia – Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. • Fletcher R, Fletcher SW, Wagner EH. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 3. ed. São Paulo: Artmed. • Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. São Paulo: Hucitec. Choque e Monitorização Hemodinâmica – Curso de Hemodinâmica (20 h/a) Ementa: Conceitos. Diagnóstico. Mecanismos fisiopatológicos. Transporte de oxigênio; metabolismo do oxigênio em condições normais patológicas.

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Classificação. Reposição volêmica. Drogas vasoativas. Monitorização invasiva e não invasiva. Objetivos terapêuticos. Choque hipovolêmico; choque cardiogênico; choque obstrutivo; choque séptico; choque anafilático. Balão intra-aórtico. Módulo prático (casos clínicos e monitorização). Referências bibliográficas: • Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Monitarização Hemodinâmica. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. • Dias FS, Rezende E, Mendes CL, Rea-Neto A (Org.). Choque Circulatório. São Paulo: Revinter, 2008. Terapia Intensiva do Aparelho Digestivo (10 h/a) Ementa: O tubo gastrintestinal no paciente grave. Infarto êntero-mesentérico. Hemorragia digestiva alta e baixa. Balão esofágico. Diagnóstico e terapêutica (balão, endoscopia, colonoscopia, cintilografia, arteriografia, uso de octreotídeo em varizes de esôfago). Insuficiência hepática; coma hepático (diálise hepática); abdômen agudo no paciente crítico - como decidir o momento cirúrgico. Colangite aguda. Pancreatite aguda grave. Pós-operatório de cirurgia abdominal. Pós-operatório de transplante hepático. Avaliação do paciente com diarreia na UTI. Referências bibliográficas: • Miszputen SJ (Coord.). Guia de Gatroenterologia. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. • Current Medical Diagnosis & Treatment 2008. • Current Diagnosis & Treatment in Gastroenterology. Disfunções Hematológicas e Coagulapatias (10 h/a) Ementa: Fisiologia e alterações da coagulação. Avaliação da coagulação. Coagulação intravascular disseminada; fibrinólise; coagulopatia de consumo; trombólise, anticoagulação e antiagregação plaquetária no paciente grave (indicações e complicações). Uso de hemoderivados e substitutos do plasma (indicações, dose, monitoração do resultado, reconhecer principais complicações). Avaliação de risco de TVP e tromboprofilaxia na UTI. Referências bibliográficas: • Del Giglio A, Kaliks R. Princípios de Hematologia Clínica. Barueri: Manole. • Hoffebrand, Moss, Petitit. Fundamentos em Hematologia. Artmed. • Dacie, Lewis. Hematologia Prática. Artmed. • Verrastro, Lorenzi, Wendel-Neto. Hematologia e Hemorragia. Sepse (Curso AMIB, 20 h/a) Ementa: Definições em Sepse: SIRS, sepse, sepse severa e choque séptico. PIRO. Epidemiologia. Sepse e choque séptico: mecanismos fisiopatológicos, monitorização e tratamento. Monitorização e suporte hemodinâmico (volemia e drogas vasoativas). Disfunção de múltiplos órgãos e sistemas; SOFA. Antibioticoterapia racional. Perspectivas futuras. Casos clínicos. Referências bibliográficas:

-Manual, edição revista e ampliada. Instituto Latino-americano de Sepse. São Paulo: Atheneu, 2007. • Livro Sepse – AMIB-ILAS. • Consenso Brasileiro Sepse. • Consenso Brasileiro de Suporte Hemodinâmico.

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• Dellinger RP, Levy MM, Carlet JM, Bion J, Parker MM, Jaeschke R et al. Surviving Sepsis Campaign International Guidelines for management of severe sepsis and septic shock: 2008. Intensive Care Med. 2008;34(1):17-60. Epub 2007 Dec 4. Erratum in: Intensive Care Med. 2008;34(4):783-5. • Rivers E, Nguyen B, Havstad S, Ressler J, Muzzin A, Knoblich B, Peterson E, Tomlanovich M; Early Goal-Directed Therapy Collaborative Group. Early goaldirected therapy in the treatment of severe sepsis and septic shock. N Engl J Med 2001; 345(19):1368-77. • Fink M et al. Textbook of Critical Care. 5. ed. Elselvier. • Knobel E. O Paciente Grave. 2. ed. São Paulo: Atheneu. • Hotchkiss RS, Karl IE. The pathophysiology and treatment of sepsis. N Engl J Med. 2003;348(2):138-50. Levy MM, Fink MP, Marshall JC, Abraham E, Angus D, Cook D, Cohen J, Opal SM, Vincent JL, Ramsay G; SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS. 2001 SCCM/ESICM/ACCP/ATS/SIS International Sepsis Definitions Conference. Crit Care Med. 2003;31(4):1250-6. • Bone RC, Balk RA, Cerra FB, Dellinger RP, Fein AM, Knaus WA et al. Definitions for sepsis and organ failure and guidelines for the use of innovative therapies in sepsis. The ACCP/SCCM Consensus Conference Committee. American College of Chest Physicians/Society of Critical Care Medicine. Chest. 1992;101(6):1644-55. • Parrillo JE. Severe sepsis and therapy with activated protein C. N Engl J Med. 2005;353(13):1398-400. Distúrbios Metabólicos. Alterações Endócrinas (10 h/a) Ementa: Crise tireotóxica. Coma mixedematoso. Interpretando provas tireoidianas no paciente critico. CAD. CHHNC. Coma hipoglicêmico. Controle glicêmico na UTI. Emergências no diabético: casos clínicos. Insuficiência adrenal aguda no paciente crítico. Manejo do paciente obeso na UTI. Referências bibliográficas: • Wachemberger BL. Endocrinologia. • Bandeira F. Endocrinologia. • Camancho P. Endocrinologia Baseada em Evidências. • Maciel R. Endocrinologia. Infecção no Paciente Crítico (10 h/a) Ementa: Febre na UTI. Infecções comunitárias graves, comunitárias modificadas e hospitalares. Infecções relacionadas a cateteres. Solicitação e interpretação de exames microbiológicos. Antibioticoterapia racional. Meningites. Infecção em pacientes imunodeprimidos. Tétano, malária, leptospirose, dengue (individualizar conforme região do país). Colite pseudomembranosa. Translocação Bacteriana e Descontaminação seletiva. Infecções fúngicas e antifúngicos na UTI. Medicina hiperbárica (opcional). Papel da CCIH. Referências bibliográficas: • Tavares W, Carneiro LA. Rotinas em Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias. São Paulo: Atheneu, 2005. • Knobel E. Condutas no Paciente Grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. • Silva E. Sepse-Manual. Edição Revista e Ampliada. Instituto Latino-Americano de Sepse. São Paulo: Atheneu, 2007.

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• Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina. Projeto Diretrizes: Prevenção de Infecção Hospitalar [Internet]. Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/065.pdf Neurointensivismo – CITIN (Curso AMIB, 20 h/a) Ementa: Anatomia do sistema nervoso. Metabolismo cerebral. Métodos de monitorização do paciente neurocrítico. Métodos de imagem. Estados alterados da consciência: diagnóstico e conduta; acidentes vasculares encefálicos isquêmicos e hemorrágicos; tratamento fibrinolítico no AVE isquêmico; hipertensão intracraniana; traumatismo craniencefálico e raquimedular; infecções do sistema nervoso central; doenças neuromusculares; estado de mal epiléptico; morte cerebral e conduta na manutenção do doador de órgãos. Referências bibliográficas: • Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Curso de Imersão em Terapia Intensiva Neurológica - CITIN. 4. ed. 2005. • Shimito WL. Síndromes Neurológicas. • Adoni T. Neurologia e Neurocirurgia. • Terzi, Videtta, Falcão. Manejo Neurointensivo. Pneumointensivismo (20 h/a) Ementa: Fisiologia respiratória. Insuficiência respiratória aguda e crônica agudizada (definição, epidemiologia, diagnóstico, abordagem inicial, tratamento). Pneumonia adquirida na comunidade. Pneumonia nosocomial (adquirida no hospital e associada à ventilação mecânica). Gasometria arterial (definição, como coletar, aplicação clínica, indicação, interpretação). Disfagias orofaríngeas e síndromes aspirativas agudas e crônicas. Interpretação de radiografia e tomografia de tórax em UTI. Tromboembolismo pulmonar, TVP e embolia maciça. Asma brônquica (enfoque na doença e tratamento, menos em ventilação mecânica). Doença pulmonar obstrutiva crônica (enfoque na doença e tratamento, menos em ventilação mecânica). Broncoscopia em UTI – aspectos do exame e cuidados no paciente crítico. Traqueostomia em UTI (breve revisão técnicas, foco em indicação e complicações). Ventilação mecânica no paciente crítico crônico. Cor pulmonale agudo: cuidados com o coração e a hemodinâmica na ventilação mecânica. Introdução à ventilação mecânica básica (visando deixar o assunto iniciado para ser retomado no VENUTI). Referências bibliográficas: • Carvalho C. Ventilação Mecânica. Volume 1. Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva. • Knobel E. Terapia Intensiva. Pneumologia e Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Atheneu. • Ísola AM. Pneumologia. Disfagias na deficiência física. In: Fernandes AC, Ramos A, Pebe-Casalis ME. AACD Medicina e Reabilitação. Princípios e Prática. Artes Médicas, 2007. • Ísola AM. Complicações no sistema respiratório do paciente disfágico. In: Furkim AM, Santini CS. Disfagias Orofaríngeas. São Paulo: Pró-Fono, 1999. • Jardin F, Vieillard-Baron A. Right ventricular function and positive pressure ventilation in clinical practice: from hemodynamic subsets to respirator settings.

Intensive Care Med. 2003;29(9):1426-14.

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VENUTI (Curso AMIB, 20 h/a) Ementa: Conteúdo teórico: fisiologia respiratória aplicada a ventilação mecânica. Modos e ciclagens básicos de ventilação mecânica. Monitor. Respiratória I – trocas gasosas. Monitor. Respiratória II – mecânica pulmonar. Interação cardiopulmonar. Modos e ciclagens especiais em ventilação mecânica. PAV. Ventilação mecânica nas doenças obstrutivas (asma e DPOC). VILI. Ventilação mecânica na SARA. Ventilação mecânica em situações especiais. Assincronia paciente-ventilador. Ventilação mecânica não invasiva. Retirada da ventilação mecânica – conteúdo prático (aulas com ventiladores e simuladores mecânicos com a turma dividida): - conhecendo o ventilador, modos e curvas (VCV). PCV e PSV. Monitorização da mecânica ventilatória. Alarmes. Ventilação não-invasiva. Casos clínicos. Referências bibliográficas: • Carvalho C. Ventilação Mecânica. Volume 1. Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva. • Carvalho C. Ventilação Mecânica. Volume 2. Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva. • Knobel E. Terapia Intensiva. Pneumologia e Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Atheneu. • Consenso Brasileiro de VM. 2007. • Ware LB, Matthay, M. The acute respiratory distress syndrome. N Engl J Med. 2000;342(18):1334-49.

• Ventilation with lower tidal volumes as compared with traditional tidal volumes for acute lung injury and the acute respiratory distress syndrome. The Acute Respiratory Distress Syndrome Network. N Engl J Med. 2000;342(18):1301-8. • Amato MB, Barbas CS, Medeiros DM, Magaldi RB, Schettino GP, Lorenzi-Filho G et al. Effect of a protective-ventilation strategy on mortality in the acute respiratory distress syndrome. N Engl J Med. 1998;338(6):347-54. • West JB. Respiratory Physiology. The Essentials. 5. ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995. • Tobin MJ (editor). Principles and Practice of Mechanical Ventilation. New York: McGraw-Hill. Terapia Intensiva Cirúrgica e Trauma (20 h/a) Ementa: Avaliação do risco cirúrgico. Alterações neuroendócrinas no per, no pós-operatório e no trauma. Conduta inicial no traumatizado de tórax, TCE e TRM. Pós-operatório do paciente com transplante de órgãos e grandes cirurgias: cirurgia abdominal, torácica, cardíaca, de aneurisma de aorta abdominal, de transplantado de fígado, de transplante pulmonar, de transplante renal, de transplante cardíaco. Cirurgia no paciente oncológico. Abdome agudo clínico e cirúrgico. Sepse abdominal: diagnóstico e conduta. O paciente grande queimado. Síndrome compartimental. Embolia gordurosa. Referências bibliográficas: • American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support for Doctors (ATLS).6. ed. (primeira impressão em 1997 nos Estados Unidos; traduzido e impresso no Brasil em 1999).

• Townsend C. Sabiston Textbook of Surgery. 17. ed. Saunders, 2004.

• Doherty GM. Current Surgical Diagnosis and Treatment. 12. ed. McGraw-Hill, 2005.

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• Cameron JL. Current Surgical Therapy. 9. ed. Mosby, 2007.

• Moraes IN. Tratado de Clínica Cirúrgica. Roca, 2005p.

• Townsend CM. Sabiston Fundamentos de Cirurgia. 17. ed., 2006.

• Townsend CM. Sabiston Tratado de Cirurgia. 17. ed. Elsevier, 2005.

• Way LW. Cirurgia. Diagnóstico e Tratamento. 11. ed. Elsevier, 2004.

• Gama-Rodrigues JJ. Clínica Cirúrgica. Barueri: Manole, 2008.

• Birolini D. Infecção e Cirurgia. São Paulo: Atheneu, 2007.

• Brunicard FC. Schwartz’s Manual of Surgery. 8. ed. McGraw Hill, 2006. Intoxicações Exógenas e Acidentes por Animais Peçonhentos, Agentes Físicos e Químicos (10 h/a) Ementa: Abordagem diagnostica e terapêutica inicial do paciente intoxicado. História clínica, exame físico e exames complementares. Síndromes Toxicológicas (simpaticomimética, parassimpaticomimética, colinérgica, anticolinérgica, serotoninérgica etc.). Intoxicações exógenas mais comuns. Diagnóstico dos distúrbios metabólicos, cardiocirculatórios, respiratórios, hematológicos, neurológicos, hidroeletrolíticos e ácido-base do paciente. Prever e reconhecer a toxicocinética e a toxicodinâmica dos agentes envolvidos para determinar o acompanhamento intensivo ou semi-intensivo. Conhecer as estratégias de redução da exposição ao tóxico, de aumento da excreção e remoção do tóxico. Remoção de toxinas por processo extracorpóreo. Desintoxicação por oxigenioterapia hiperbárica. Uso de antídotos e antagonistas. Tratamento sintomático e de suporte. Reconhecer possíveis diagnósticos diferenciais. Acidentes por animais peçonhentos: serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, taturanas, peixes, sapos e lacraias. Lesões por Agentes Físicos (Acidentes por raios, Choque elétrico, Insolação (heat stroke), Afogamento, Hipotermia. Metais Pesados. Botulismo. Referências bibliográficas: • Wallace B. Critical Care Toxicology. 2005. • Parrillo JE, Phillip Dellinger R. Critical Care Medicine: Principles of Diagnosis and Management in the Adult. • David CM (editor). Medicina Intensiva. São Paulo: Revinter. • Boyer EW, Shannon M. The serotonin syndrome. N Engl J Med. 2005;352(11):1112-20 • Sternbach H. The serotonin syndrome. Am J Psychiatry. 1991;148(6):705-13. • Dunkley EJ, Isbister GK, Sibbritt D, Dawson AH, Whyte IM. The Hunter Serotonin Toxicity Criteria: simple and accurate diagnostic decision rules for serotonin toxicity. QJM. 2003;96(9):635-42. • Graudins A, Stearman A, Chan B. Treatment of the serotonin syndrome with cyproheptadine. J Emerg Med. 1998;16(4):615-9. • Fink MP. Textbook of Critical Care. 5. ed. • Andrade-Filho A. Toxicologia na Prática Clínica. Folium. Analgesia, Sedação e Bloqueio Neuromuscular em UTI (10 h/a) Ementa: Conceitos básicos de farmacocinética e farmacodinâmica. Farmacologia clínica dos fármacos sedativos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares (BMN) utilizados em UTI. Promoção não farmacológica do conforto aos pacientes gravemente enfermos. Analgossedação em curto prazo do paciente crítico.

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Analgossedaçãoo prolongada do paciente crítico. Analgossedação do paciente grave em situações específicas. Especificidades da prescrição de bloqueadores neuromusculares em pacientes graves. Sedo analgesia e bloqueio neuromuscular do paciente grave: como monitorar? Tolerância e abstinência aos fármacos sedo-analgésicos: como evitar e como tratar. Delírio em UTI : como evitar e como tratar. Discussão de casos clínicos. Protocolos. Referências bibliográficas: • Goodman e Gilmann. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. • Consenso Brasileiro de Analgesia, Sedação e Bloqueio Neuromuscular em UTI. Terapia Nutricional no Paciente Grave – TENUTI (20 h/a) Ementa: Fisiologia dos alimentos. Avaliação nutricional. Calorimetria indireta. Indicações de terapia nutricional (tipos e vias de acesso). Nutrição parenteral e enteral. Monitorização da terapia nutricional. Suporte nutricional em situações especiais. Referências bibliográficas: • Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Terapia Nutricional no Paciente Grave. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. • Ferro HC, Azevedo JRA, Loss SH (editor). Nutrição parenteral e enteral em UTI. São Paulo: Atheneu, 2001. • Knobel E. Terapia Intensiva e Nutrição. São Paulo: Atheneu. • Barbieri D, Palma D. Gastroenterologia e Nutrição. Volume 2. São Paulo: Atheneu. Gestão em Terapia Intensiva (20 h/a) Ementa: Normas mínimas para funcionamento das unidades de terapia intensiva: proposta de regulamento (ANVISA/MS/AMIB) e legislação atual. Legislação sanitária. Gestão e qualidade: o que são. Conceitos, filosofia e racionais. Indicadores de desempenho para uma UTI: indicadores de qualidade. Escores prognósticos. As duas ferramentas principais da gestão: o ciclo PDCA e 5W2H. Aspectos organizacionais e administrativos da assistência em cuidados intensivos. Missão, visão e planejamento estratégico. Gestão financeira: análises, custos e financiamento. Planos de saúde. Geração de receitas. Aplicação e remuneração profissional. Gestão dos recursos humanos, dos vínculos de trabalho e das relações com terceiros. Gestão dos recursos físicos: infraestrutura física, materiais e tecnologia. Gestão para segurança. Gestão de dados médicos: ferramentas e protocolos clínicos. Gestão da comunicação: interprofissional e intersetorial. Informatização da UTI. Gestão da motivação, de educação continuada e de conflitos. Referências bibliográficas: • INDG Tecnologia e Serviços Ltda. TQC Controle da Qualidade Total (No Estio Japonês). 2. ed. Falconi, 2004. • Porter M, Teisberg EO. Repensando a Saúde (Estratégias para Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos). Artmed, 2007. • Nóbrega C. A ciência da Gestão. • Orlando JMC. UTIs Contemporâneas. São Paulo: Atheneu. • Couto et al. Hospital – Acreditação e Gestão em Saúde . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. • Tajra SF. Gestão Estratégica na Saúde. Sanmya Feitosa.

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• Leão ER. Qualidade em Saúde. PALIO (Curso AMIB) (20 h/a) Ementa: Princípios bioéticos pertinentes à prática da Medicina Intensiva. Direitos e deveres do paciente em tratamento intensivo. Distanásia e eutanásia. Não reanimar em tratamento intensivo. A terminalidade. A humanização em ambientes intensivos. A ética das relações no gerenciamento de conflitos em UTI. Futilidade e obstinação terapêutica. Doação de órgãos e transplantação. Código de ética médica e resoluções dos conselhos e AMIB. Trabalho interdisciplinar. O luto, a morte e o morrer – tanatologia. Normas de ética em pesquisa. A equipe multidisciplinar da UTI. O ato médico. Referências bibliográficas: • Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Humanização em Cuidados Intensivos. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. • Sadala MLA. Doação de Órgãos. A Experiência de Enfermeiros, Médicos e Familiares de Doadores. São Paulo: Atheneu. • Orlando JMA. UTI: Muito Além da Técnica. • Código de Deontologia Médica. ECOTIN (Curso AMIB, 20 h/a) Ementa: Conteúdo teórico: Importância da ecografia na UTI. Conceitos básicos. Cortes anatômicos da ecocardiografia transtorácica. Av global da função sistólica ventricular esquerda. Avaliação das cavidades direitas. Acesso vascular Guiado por ecografia. ultrassom pleuropulmonar. VTI e medidas de DC. Avaliação da volemia e responsividade a fluidos. Diagnóstico de tamponamento cardíaco e técnica de pericardiocentese. Ecografia na perirresuscitação – protocolo FAT e FEEL. Conteúdo prático: Acesso vascular. Janelas ecocardiográficas e manuseio do transdutor. Cortes paraesternais e apicais. Corte subcostal. Ultrassom de pulmão. Casos clínicos. Conteúdo Optativo (20 h/a) Ementa: opções: 1. Discussão de casos clínicos (10 h/a). 2. Curso de imagem no paciente grave (10 h/a). 3. Ferramentas de atualização médica (10 h/a). 4. Informática médica (10 h/a). 5. Paciente queimado grave (10 h/a). 6. Terapia intensiva na gravidez (10 h/a). 7. Apresentação Pública dos TCC (20h) Referências bibliográficas: listar de acordo com seleção do conteúdo optativo. Terapia Intensiva na Gravidez (10 h/a) Ementa: Fisiologia cardiovascular e respiratória da paciente grávida. Insuficiência respiratória na gestante: diagnóstico diferencial e conduta. Emergência hipertensiva na gestante. Pré-eclâmpsia e eclâmpsia. EAP e ICC na gestação: diagnóstico diferencial e conduta. Coagulopatias na gestação. Síndrome HELLP. Infecções e sepse puerperal. PCR na gestante. Choque na gestante. Referências bibliográficas: • Santos LC. Terapia Intensiva em Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. • Critical Illness in Pregnancy – Critical Care Clinics. Elsevier.

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Paciente Queimado (10 h/a) Conteúdo: Atendimento inicial/epidemiologia/tipos de lesão; Critérios de internação hospitalar; Resposta inflamatória à lesão térmica; Reposição volêmica no grande queimado; Caso clínico n.º 1 - atendimento inicial; Trauma elétrico e rabdomiólise; Suporte nutricional; Lesão inalatória; Caso clínico n.º 2; Analgesia no paciente queimado; Infecção no paciente queimado; Caso clínico n.º3. Apresentação Pública dos Trabalhos de Conclusão de Curso (20 h/a) XI – Corpo Docente O corpo docente será constituído por professores especialistas, sendo que pelo menos 50% (cinquenta por cento) deles devem titulação de Mestre ou de Doutor obtida em programa de PG stricto sensu reconhecido pelo MEC. XII – Sistema de Avaliação A avaliação do aluno é feita de forma individual, por disciplina, conforme desempenho em sala de aula. O desempenho modular do aluno é também avaliado por meio de provas escritas realizadas sistematicamente, ao final de cada módulo ministrado, trabalhos teóricos e práticos. A avaliação do rendimento escolar é expressa, numericamente, numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). Considera-se aprovado o aluno que obtiver, no mínimo, nota 7 (sete) em cada módulo cursado, com frequência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) por módulo da carga horária fixada no currículo pleno. A nota do TCC deve ser também de, no mínimo, 7 (sete) para garantir o Certificado de Conclusão do Curso. O desempenho dos professores, bem como o conteúdo e a aplicação do módulo, também é avaliado sistematicamente por meio de formulários padronizados aplicados ao final de cada módulo e preenchido pelos alunos. XIII – TCC É obrigatória a elaboração do TCC para a integralização de todos os cursos de PG lato sensu, de acordo com o Artigo 10, da Resolução CNE/MEC no. 1, de 3 de abril de 2001, que regulamenta os cursos de PG. O TCC é um pré-requisito para a certificação do aluno e deve ser apresentado em forma de monografia, ensaio clínico ou, ainda, como artigo encaminhado para publicação em revista científica na área de Medicina Intensiva ou de outra especialidade com tema pertinente. É facultativa a participação do Coordenador Local como orientador no TCC. A orientação do trabalho pode ser realizada por professor pertencente ao corpo docente do curso, bem como por orientador externo. Em todos os casos, os encontros, a metodologia e o custo do trabalho de orientação (quando for o caso) devem ser combinados diretamente com o orientador. O trabalho deve ser realizado individualmente e sua apresentação é por escrito, no prazo de até 6 (seis) meses após a conclusão dos módulos do curso. A não apresentação do trabalho escrito dentro do prazo inviabilizará a expedição do certificado.

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A banca examinadora deve ser composta por professores do curso. O aproveitamento para aprovação e certificação deve ser de, no mínimo, 7 (sete). Não alcançando o aproveitamento mínimo, o trabalho pode ser refeito e reapresentado para nova correção, mais uma única vez, no prazo de 3 (três) meses após o primeiro resultado. Os trabalhos devem ser construídos dentro das temáticas abordadas no curso, após aprovação da Coordenação Local. XIV – Certificação A certificação obtida na conclusão do curso é conferida pela própria IES responsável pelo curso. Os alunos que obtiverem aprovação em todas as disciplinas e no TCC, bem como frequência de 75% (setenta e cinco por cento), por módulo receberão um certificado de conclusão de PG lato sensu em Medicina Intensiva, assinado pelo Coordenador Acadêmico da IES e pelo Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Medicina Intensiva AMIB. O selo da AMIB deve ser afixado no verso do diploma. Receberão, ainda, certificação adicional, conferida pela AMIB, aqueles alunos que obtiverem aprovação com nota 7 (sete) nos seguintes módulos:

Choque e Monitorização Hemodinâmica (Hemodinâmica AMIB); Neurointensivismo (CITIN AMIB); Terapia Nutricional no Paciente Grave (TENUTI AMIB); Cuidados Paliativos em UTI (AMIB); Sepse (AMIB); VENUTI (AMIB); ECOTIN (AMIB);

A conclusão do curso de PG lato sensu AMIB per si não habilita o profissional a prestar prova de título de especialista em Medicina Intensiva da AMB/AMIB. O critério para se tornar candidato são determinados pela AMB/AMIB e fixados em edital da cada prova. XV – Resolução de Casos Não Previstos A resolução dos casos não previstos deve ser realizada pela Coordenação Nacional, ouvindo-se os Coordenadores Regionais e a coordenação da formação do intensivista AMIB. Se necessário, deve ser realizada uma reunião dos Coordenadores Regionais para tratar dos temas pertinentes ao curso e do melhor aproveitamento de todos. XVI – Conclusão Ao término do curso, os profissionais deve ter a dimensão da importância da especialidade em Medicina Intensiva para o avanço da medicina e, certamente, tornar-se-ão multiplicadores de conhecimentos, junto dos profissionais de saúde e da população de sua região, além de serem estimulados a assumir um compromisso social de apoio às campanhas de divulgação de âmbito nacional. A implementação deste projeto traz a certeza do cumprimento da missão científica e social da AMIB, contribuindo para otimização da prestação de serviços de saúde nas UTIs em nosso país. Ao mesmo tempo, contribui para a promoção da saúde integral e da melhoria da qualidade de vida dos pacientes portadores de doenças graves e suas respectivas sequelas, possibilitando, assim, sua readaptação às atividades da vida diária e o exercício pleno de sua cidadania.