D U D L E Y : D i L L A R D Profesor Je Ec.onom/a de la Univeriidad de M a r y k n d . ( E E . U U . ) ^

L A T E O R I A E C O N O M I C A D E J O H N M A Y N A R D K E Y N E S T E O R I A D E U N A E C O N O M I A M O N E T A R I A

Traducción del ¡ngle's por

J O S E D I A Z G A R C I A

Doctor en Derecho

I

C A P I T U L O I I I

R E S U M E N P R E L I M I N A R D E L A T E O R I A G E N E R A L D E L E M P L E O

" E s t e análisis n o s d a u n a explicación d e J a p a r a d o j a • d e l a p o b r e z a e n m e d i o d e l a a b u n d a n c i a . P u e s l a m e r a e x i s t e n c i a d e u n a i n s u f i c i e n c i a d e d e m a n d a e f e c t i v a p u e d e o c a s i o n a r , y o c a s i o n a a m e n u d o , u n a detención d e l a u ­m e n t o d e l e m p l e o anles d e l l e g a r a u n m ' v e l d e e m p l e o t o t a l . . . Además , c u a n t o más r i c a s e a l a c o m u n i d a d , m a y o r tenderá a s e r l a d i s t a n c i a e n t r e s u producc ión e f e c t i v a y s u p roducc ión p o t e n c i a l , y , p o r t a n t o , más o b v i o s y a t r o c e s serán l o s d e f e c t o s d e l s i s t e m a económico."

( J . M , K E Y N E S : The General Theory o¡ Einploy-tnenl, InleresI aiicl Money, págs. 3 0 - 3 1 . )

U n r e s u m e n d e l a teoría g e n e r a l d e l e m p l e o , d e K e y n e s , es n a t u r a l e n f o c a r l o s o b r e e l p r i n c i p i o d e l a d e m a n d a e f e c t i v a , q u e e n c a m a d e u n a m a n e r a sistemática l a s i d e a s f u n d a m e n t a l e s e x ­p u e s t a s e n e l capítulo p r i m e r o , E l propósito d e e s t e r e s u m e n es o f r e c e r a l l e c t o r u n p a n o r a m a a v i s t a d e pájaro d e l c o n j u n t o d e l a teoría a n t e s d e p r e s e n t a r l e u n a exposición d e t a l l a d a d e s u s p a r t e s s i n g u l a r e s . E l s i g n i f i c a d o d e e s t a exposición será m a y o r s i y a s e h a n c o m p r e n d i d o s u s r e l a c i o n e s c o n e l r e s t o d e l a teoría. E s t e p a r e c e s e r e l m o d o m e j o r d e r e s o l v e r - e l d i l e m a q u e s u r g e i n e v i ­t a b l e m e n t e a l e x p o n e r u n c u e r p o sistemático d e p e n s a m i e n t o : L a s p a r t e s t i e n e n s e n t i d o s o l a m e n t e e n relación c o n e l t o d o , ^ p e r o e l t o d o está c o n s t i t u i d o p o r l a s p a r t e s s i n g u l a r e s , l a s c u a l e s t i e n e n q u e s e r a p r e c i a d a s a n t e s p a r a p o d e r s e r e x p l i c a d o e l t o d o ^ . E n n u e s t r o e x a m e n p r e l i m i n a r será n e c e s a r i o e m p l e a r a l g u n o s témii-n o s e s p e c i a l e s c u y o p l e n o s i g n i f i c a d o t i e n e q u e a g u a r d a r u n a e x ­plicación más d e t a l l a d a e n l o s capítulos s i g u i e n t e s .

3 0

P R I N C I P I O D E L A D E M A N D A E F E C T I V A 3 1

E L PRINCIPIO DE LA DEMANDA E F E C X r / A

E l p u n t o d e p a r t i d a lógico d e l a teoría d e l e m p l e o , d e ' K e y ­n e s , es e l p r i n c i p i o d e Ja d e m a n d a e f e c t i v a (1). E l e m p l e o t o t a ! d e p e n d e d e l a d e m a n d a t o t a l , y e l p a r o es e l r e s u l t a d o d e u n a f a l t a d e d e m a n d a t o t a l . L a d e m a n d a e f e c t i v a se m a n i f i e s t a e n e l g a s t o d e l a r e n t a . C u a n d o e l e m p l e o a u m e n t a , a u m e n t a l a r e n t a . E s u n p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l e l d e q u e c u a n d o l a r e n t a r e a l d e u n a c o m u n i d a d a u m e n t a , aumentará también e l c o n s u m o , , p e r o m e n o s q u e l a r e n t a . P o r c o n s i g u i e n t e , p a r a q u e h a y a u n a d e ­m a n d a s u f i c i e n t e p a r a m a n t e n e r u n a u m e n t o e n e l e m p l e o t i e n e q u e h a b e r u n a u m e n t o e n l a inversión r e a l i g u a l a l a d i f e r e n c i a e n t r e l a r e n t a y l a d e m a n d a d e c o n s u m o p r o c e d e n t e d e e s a r e n t a . E n o t r a s p a l a b r a s , e l e m p l e o n o p u e d e a u m e n t a r a n o s e r q u e a u m e n t e Ja .inversión. E s t a es l a m e d u l a d e l p r i n c i p i o d e l a d e ­m a n d a e f e c t i v a . C o m o es f u n d a m e n t a l p a r a l a teoría g e n e r a l d e l e m p l e o , volverá a s e r e x p u e s t o s o b r e u n a a m p l i a b a s e e n l o s a p a r t a d o s s i g u i e n t e s .

Demanda total y oferta total.—El término demanda, t a l c o m o l o u s a K e y n e s , d e s i g n a l a d e m a n d a t o t a l d e l c o n j u n t o d e l s i s ­t e m a económico. L a d e m a n d a t o t a l h a y q u e d i s t i n g u i r l a c l a r a ­m e n t e d e l a d e m a n d a d e p r o d u c t o s d e e m p r e s a s a i s l a d a s y d e i n d u s t r i a s s i n g u l a r e s , q u e es e l t i p o u s u a l r e p r e s e n t a d o e n l o s d i a g r a m a s d e o f e r t a y d e m a n d a . L a d e m a n d a p a r a u n a e m p r e s a o i n d u s t r i a s i g n i f i c a u n e s q u e m a d e l a s d i v e r s a s c a n t i d a d e s d e u n a mercancía q u e serán a d q u i r i d a s a u n a s e r i e d e p r e c i o s . P r e ­c i o s i g n i f i c a l a c a n t i d a d d e d i n e r o r e c i b i d o p o r l a venía d e u n a c a n t i d a d física d a d a d e p r o d u c t o s , t a l c o m o u n busJiel d e t r i g o o u n a t o n e l a d a d e a c e r o . C o m o r l v o l u m e n d e producción-dé t o d o

( 1 ) C o m o s e e x p l i c a más a d e l a n t e , e l a d j e t i v o ejeclivo s e e m p l e a p a r a d e s i g n a r e l p u n t o d e l a c u r v a d e l a d e m a n d a t o t a l e n q u e ésta e s c o r t a d a p o r l a c u r v a d e l a o f e r t a t o t a l . H a y o t r o s p u n t o s e n l a c u r v a d e l a d e m a n d a t o t a l , p e r o n o s o n e f e c t i v o s p a r a l a determinación d e l v o l u m e n r e a l d e l e m p l e o . E l t é rmino ejeclivo e s también -útil p a r a p o n e r d e r e l i e v e l a d i s t a n c i a e n t r e e l m e r o d e s e o d e c o m p r a r y e l d e s e o , más l a p o s i b i l i d a d d e c o m p r a r . U n i c a m e n t e e l t ' i l t i m o t i e n e i r a p o r l a n c i a :--.^nómica.

3 2 I H ; R E S U M E N D E t A TEORÍA C E N E R A L D E t E M P L E O

el sistema económico no puede ser medido en ninguna unidad física simple, como un bushel o una tonelada, Keynes utiliza como medida del volumen total de la producción la cantidad de trabajo empleado. E l precio de demanda total del volumen de producción de una cantidad dada de empleo es la suma total de dinero, o ingresos, que se espera de la venta del volumen de la producción alcanzada cuando se ha empleado esa cantidad de trabajo.

La curva de la demanda total, o función de ¡a demanda l o -tal, comoKeynes la llama (representada en la figura 1 por D D ) , es una curva de los ingresos esperados de la venta de la produc­ción resultante de diversas cantidades de empleo. A medida que se emplea más trabajo, se realiza mayor volumen de producción, y los ingresos totales son mayores. En otras palabras, el precio de la demanda total aumenta a medida que aumenta la cantidad del empleo, y disminuye a medida que disminuye la cantidad del empleo.

En la figura 1, el precio de la demanda total o ingresos (F) está representado sobre el eje vertical, y la cantidad 'de empleo (A'') sobre el eje horizontal. La curva de la demanda total se in­clina en sentido ascendente hacia la derecha, indicando que la demanda aumenta con el empleo. Esto contrasta con lina curva de demanda de una industria que desciende hacia la derecha, indicando que la cantidad vendida aumentará a medida que el precio baje.

E n una economía de empresa en ia que el móvil de produc­ción es el lucro, cada hombre de negocios empleará el nómero de obreros que le rindan el mayor beneficio. E l número total de hombres empleados en el conjunto de la economía es el total o suma de los empleados por todos los empresarios. Para inducir a los patronos en su conjunto a ofrecer una cantidad lotaj dada de empleo será necesaria cierta cantidad mínima de rendimien­to. Este precio mínimo o rendimiento, que bastará para dar lugar al empleo de una escala dada, se llama el precio de la oferta total de dicha cantidad de empleo. L a función de la oferta total es una curva que representa las cantidades mínimas de ren­dimientos requeridas para inducir a las diversas cantidades de

P R I N C I P I O C E L A D E M A N D A E F E C T I V A 3 3

empleo A medida que aumenta la cuantía delrendimiento será mayor la cantidad de empleo que se ofrezca a los obreros por los patronos. Por consiguiente, la curva de la oferta total (ZZ en la figura 1), lo mismo que la curva de la demanda total, se eleva

2

O — E M P L E O

Fjo. 1.—Demanda totat y oferta total. DD, Curví de la demanda K'obal: Los producloj q inRrejoí fP)

que se esperan obtener del volumen de producción alcan­zado con cantidarde* variables de empleo (N)

ZZ. Curva de la oferta global. Loí productos o ingresos {P) que i'nducWn eantidadet dada» de empleo fN>.

inclinándose hacia la derecha a medida que aumenta la cantidad de empleo (N). Sin embargo, no seguirá la misma trayectoria. Habrá cantidades de empleo para las que los rendimientos es­perados. sobrepasarán el rendimiento necesario para inducir un volumen dado de empleo y habrá cantidades de empleo para las que los rendimientos esperados no serán suficientes para inducir

3 4 l l i : K E S U M E N D E L A rEORÍA G E N E R A I , D E L EÍ.ÍPLEO

a q u e l l a c a n t i d a d d e e m p l e o . E n t r e u n a s y o t r a s habrá c a n t i d a ­d e s d e e m p l e o p a r a l a s q u e l o s r e n d i m i e n t o s e s p e r a d o s s e a n e x a c ­t a m e n t e i g u a l e s a l o s n e c e s a r i o s p a r a h a c e r l u c r a t i v o e l e m p l e o p a r a l o s e m p r e s a r i o s . E n e s t e p u n t o s e v e r i f i c a l a intersección d e l a función d e l a d e m a n d a t o t a l c o n l a función d e l a o f e r t a t o t a l , y e l p u n t o d e intersección d e t e r m i n a l a c a n t i d a d e f e c t i v a d e e m ­p l e o e n c u a l q u i e r m o m e n t o . E s t e es e l p u n t o c r u c i a l d e l a teoría d e l e m p l e o , d e K e y n e s . L a c u r v a d e l a d e m a n d a t o t a l (DD) y l a c u r v a d e l a o f e r t a t o t a l (ZZ), t a l c o m o se r e p r e s e n t a n e n l a figu­r a 1 , s e c o r t a n e n e l p u n t o E, c o r r e s p o n d i e n t e a l a c a n t i d a d d e e m p l e o E l p u n t o d e intersección, E, r e p r e s e n t a l a demanda efecliva. E n e s t e p u n t o , l o s e m p r e s a r i o s o b t i e n e n e l máximo d e b e n e f i c i o s e s p e r a d o s . S i se o f r e c i e s e más o m e n o s e m p l e o , l o s b e ­n e f i c i o s serían m e n o r e s . Así, p u e s , e n c a d a m o m e n t o h a y , según l a teoría d e K e y n e s , u n a c a n t i d a d d e e m p l e o d e t e r m i n a d a c o n t o d a precisión, q u e será l a más l u c r a t i v a p a r a s e r o f r e c i d a a l o s o b r e r o s p o r l o s e m p r e s a r i o s . N o h a y razón p a r a s u p o n e r q u e e s t e p u n t o s e h a d e c o r r e s p o n d e r c o n e l e m p l e o t o t a l . E l m e r c a d o d e t r a b a j o n o es , p o r r e g l a g e n e r a l , u n m e r c a d o d e v e n d e d o r e s . L a d e m a n d a t o t a l y l a o f e r t a t o t a l p u e d e n s e r i g u a l e s e n e l e m p l e o t o t a l , p e r o éste s o l a m e n t e tendrá l u g a r s i l a d e m a n d a d e inversión r e s u l t a i g u a l a l a d i f e r e n c i a e n t r e e l p r e c i o d e l a o f e r t a t o t a l c o r r e s p o n d i e n t e a l e m p l e o t o t a l y l a c a n t i d a d q u e l o s c o n ­s u m i d o r e s d e c i d e n g a s t a r e n c o n j u n t o e n e l c o n s u m o d e l a r e n t a p r o c e d e n t e d e l e m p l e o t o t a l . Según K e y n e s , l a d e m a n d a d e i n ­versión típica será i n s u f i c i e n t e p a r a c o m p e n s a r l a d i f e r e n c i a e n ­t r e l a c a n t i d a d d e r e n t a c o r r e s p o n d i e n t e a l e m p l e a t o t a l y l a d e ­m a n d a d e c o n s u m o p r o c e d e n t e d e d i c h a r e n t a . P o r c o n s i g u i e n t e , l a c u r v a d e l a d e m a n d a t o t a l y l a c u r v a d e l a o f e r t a t o t a l se cortarán e n u n p u n t o a n t e r i o r a l e m p l e o t o t a l . E s t o e s t a b l e c e u n e q u i l i b r i o d e l q u e n o h a y t e n d e n c i a a d e s v i a r s e en - a u s e n c i a d e c a m b i o s e x t e r n o s . E n a u s e n c i a d e u n g r a n v o l u m e n d e i n g r e s o s p r e v i s t o s p o r l a v e n t a d e b i e n e s d e inversión, e l i n g r e s o t o t a l e s p e r a d o p o r l o s p a t r o n o s será m e n o r d e l q u e es n e c e s a r i o p a r a i n d u c i r l o s a o f r e c e r e m p l e o a t o d o s l o s q u e q u i e r a n t r a b a j a r . E l e m p l e o t o t a l es i m p o r t a n t e t a n sólo c o m o c a s o límite. P u e d e s e r d e f i n i d o c o m o u n a c a n t i d a d d e e m p l e o más allá d e l a c u a l l o s

P R I N C I P I O D E L A D E M A N D A E F E C T I V A 3 5

a u m e n t o s u l t e r i o r e s d e l a d e m a n d a e f e c t i v a n o a u m e n t a n e l v o ­l u m e n d e producción n i e l e m p l e o (pág. 2 6 ) .

L a máxima d e q u e " l a o f e r t a c r e a s u p r o p i a d e m a n d a " s i g n i f i c a q u e todo a u m e n t o d e l e m p l e o conducirá a u n a c a n t i d a d a d i c i o n a l d e i n g r e s o s u f i c i e n t e p a r a i n d u c i r a l o s e m p r e s a r i o s a o f r e c e r e l e m p l e o a d i c i o n a l . S i e s t a máxima f u e s e válida, l a d e m a n d a t o t a l y l a o f e r t a t o t a l serían i g u a l e s p a r a t o d a s l a s c a n t i d a d e s d e e m p l e o (N). E n u n d i a g r a m a s i m i l a r a l a figura 1 , l a teoría clásica representaría DD y ZZ i g u a l e s p a r a t o d a s l a s c a n t i d a d e s d e e m p l e o (N). C o m o e l i n g r e s o p r e v i s t o sería s i e m p r e s u f i c i e n t e p a r a i n d u c i r a más e m p l e o , l a c o m p e t e n c i a e n t r e l o s e m p r e s a r i o s p o r l o s o b r e r o s y e n t r e l o s o b r e r o s p o r l o s p u e s t o s conduciría a u n a expansión d e l e m p l e o , e n t a n t o q u e h u b i e s e a l g u i e n i n v o l u n t a r i a m e n t e p a r a d o . L a teoría clásica f a l l a a l i n t e n ­t a r a p l i c a r l a l e y d e S a y a l a d e m a n d a d e inversión. P u e s a u n q u e es v e r d a d q u e más e m p l e o creará más r e n t a , d e l a q u e a l g o se gastará e n b i e n e s d e c o n s u m o , t o d a e l l a n o será g a s t a d a e n t a l e s b i e n e s , y n o h a y razón p a r a s u p o n e r q u e l a d i f e r e n c i a será a p l i ­c a d a a g a s t o d e inversión. S i l a inversión n o a u m e n t a c u a n d o a u m e n t a e l e m p l e o , l a s u m a d e d e m a n d a d e c o n s u m o y d e d e ­m a n d a d e inversión será m e n o r q u e e l p r e c i o d e o f e r t a t o t a l p o r e l n i v e l más e l e v a d o d e e m p l e o . L o s e m p r e s a r i o s reducirán e l e m p l e o a u n n i v e l e n e l q u e e l p r e c i o d e o f e r t a t o t a l e x c e d a a l a d e m a n d a d e c o n s u m o e n l a c a n t i d a d e f e c t i v a d e inversión.

Exposición más amplia del principio de la demanda efectiva. C o m o e n l a función d e l a o f e r t a t o t a l h a y p o c o d e n o v e d a d , l a e s e n c i a d e l a teoría d e K e y n e s s e e n c u e n t r a e n e l análisis d e l a función d e l a d e m a n d a t o t a l . P u e s t o q u e e l e r r i p l e o d e p e n d e d e l a d e m a n d a y l a d e m a n d a t o t a l es i g u a l a l a r e n t a t o t a l , l a teoría g e n e r a l d e l e m p l e o es también u n a teoría d e l a " d e m a n d a t o t a l o d e l a r e n t a t o t a l . C o m o e l v a l o r d e l v o l u m e n t o t a l d e p r o d u c ­ción es i g u a l a l a r e n t a t o t a l , l a teoría d e K e y n e s p u e d e también l l a m a r s e teoría d e l v o l u m e n t o t a l d e producción. E l e m p l e o -da c o m o r e s u l t a d o l a elaboración d e l v o l u m e n t o t a l d e producción, d e u n a p a r t e , y l a creación d e l a r e n t a , d e o t r a p a r t e . E l v o l u ­m e n t o t a l d e producción tendrá u n v a l o r i g u a l a l a r e n t a t o t a l .

E l v o l u m e n t o t a l d e producción está i n t e g r a d o p o r l a producción

3 6 i i i : R E S U M E K D E L A T E O R Í A G E N E R A L D E L E M P L E O

d e b i e n e s d e c o n s u m o y l a producción d e b i e n e s dé inversión ( 2 ) . L a r e n t a t o t a l s e o b t i e n e d e l a producción d e b i e n e s d e c o n s u m o y d e l a producción d e inversión, S i p a r t i m o s d e u n e m p l e o i n f e ­r i o r a l t o t a l , t o d o aumento e n e l e m p l e o t i e n e q u e d i v i d i r s e e n t r e l a producción p a r a e l c o n s u m o y l a producción p a r a l a inversión d e u n a m a n e r a q u e c o r r e s p o n d e a Ja f o r m a c o m o l o s p e r c e p t o r e s d e l a r e n t a d e c i d e n d i v i d i r s u aumento d e r e n t a e n t r e e l g a s t o p a r a e l c o n s u m o y e l a h o r r o .

S u p o n i e n d o , c o m o K e y n e s , q u e l a función d e l a o f e r t a t o t a l está d a d a , l a t e s i s d e s u General Theory es q u e e l e m p l e o está d e t e r m i n a d o p o r l a d e m a n d a t o t a l , l a c u a l d e p e n d e , a s u v e z , d e l a propensión a l c o n s u m o y d e l a c a n t i d a d d e inversión e n u n m o m e n t o d a d o .

C o m o e l e m p l e o s e s u p o n e q u e s e c o r r e s p o n d e e x a c t a m e n t e c o n l a r e n t a , p o d e m o s r e p r e s e n t a r l a r e n t a s o b r e e l e j e h o r i z o n ­t a l , e n l u g a r d e l e m p l e o q u e s e r e p r e s e n t a b a e n l a figura 1 . E l v a l o r d e l a producción t o t a l se r e p r e s e n t a s o b r e e l e j e v e r t i c a l . C o m o l a r e n t a t o t a l es i g u a l a l v a l o r d e Ja producción t o t a l , e l a j u s t e d e e q u i l i b r i o t i e n e q u e e s t a r e n l a línea d e 45° i n d i c a d a e n l a figura 2 ( 3 ) , E l p u n t o d e Ja d e m a n d a e f e c t i v a (E) estará e n

( 2 ) P u e d e h a c e r s e t o d a u n a s e r i e d e d i v i s i o n e s d e l a producc ión t o t a l . P a r a c i e r t o s propósi tos e s c o n v e n i e n t e h a c e r u n a división t r i p a r ­t i t a d e l a p roducc ión n a c i o n a l t o t a l , p o n i e n d o a p a r t e , e n u n a categoría s e p a r a d a , l a contr ibución d e l E s t a d o . P a r a o t r o s p r o b l e m a s s e u t i l i z a u n a división c u a t r i p a r l i t a ; e n c o n s u m o , inversión p r i v a d a , inversión e s ­t a t a l e inversión e x t r a n j e r a ( e x p o r t a c i o n e s n e t a s ) . E n l a General Theo­ry, K e y n e s u t i l i z a t a n sólo l a división b i p a r t i t a e n c o n s u m o e i n v e r ­sión. S e p a r a r n o s e n e s t e p u n t o d e n u e s t r a exposición d e s u c l a s i f i c a ­ción s i m p l e d e l a producc ión e n producción p a r a e l c o n s u m o y p a r a l a inversión complicaría e l análisis y añadiría p o c o a l s i g n i f i c a d o e s e n ­c i a l d e l a teoría d e K e y n e s , E s t a división b i p a r t i t a n o e s a r b i t r a r i a . Es tá b a s a d a e n l a p r e m i s a empírica d e q u e e l c o m p o r t a n a i e n t o q u e d e t e r ­m i n a e l c o n s u m o y e l q u e d e t e r m i n a l a inversión s o n d i f e r e n t e s , d i f e ­r e n c i a q u e d e n e u n a g r a n i m p o r t a n c i a práct ica. E l u n o e s e s t a b l e c o n re lación a J a r e n t a , m i e n t r a s q u e e l o t r o es s u m a m e n t e i n e s t a b l e y a m ­p l i a m e n t e a u t ó n o m o .

( 3 ) L a línea d e 45° e n l a fisura 2 n o e s i g u a l a l a c u r v a d e l a o f e r t a t o t a l d e l a fisura 1 . L a línea d e 45° e s s i m p l e m e n t e u n a línea a l o l a r g o d e l a c u a l l a r e n t a s e i g u a l a a J a p roducc ión p a r a c u a l q u i e r v a l o r d e ésta. K e y n e s n o h i z o u s o d e d i a g r a m a p a r a e x p l i c a r s u teoría d e l a d e m a n d a e f e c l i v a , p e r o p a r a e s t o s fines s e h a h e c h o a m p l i o u s o

P R I N C I P I O D E L A D E M A N D A E F E C T I V A 3 7

l a línea d e 45° e n e l p u n t o e n q u e e l v o l u m e n d e inversión es i g u a l a l a d i s t a n c i a e n t r e e s t a línea y i a c u r v a d e l c o n s u m o C C .

L a c u r v a d e l c o n s u m o (propensión a l c o n s u m o ) será e x p u e s t a d e t a l l a d a m e n t e más a d e l a n t e . E s t a c u r v a r e p r e s e n t a l a relación p e r m a n e n t e q u e K e y n e s s u p o n e q u e e x i s t e e n t r e e l v o l u m e n d e l a r e n t a n a c i o n a l y l a c a n t i d a d q u e será g a s t a d a p o r e l público e n e l c o n s u m o . E n l a figura 2 l a c u r v a d e l c o n s u m o está t r a z a d a p a r a r e p r e s e n t a r l a s s i g u i e n t e s r e l a c i o n e s s u p u e s t a s e n t r e l a r e n t a y e l c o n s u m o , e n m i l e s d e m i l l o n e s d e dólares:

R e n t a 1 0 0 1 2 5 1 5 0 1 7 5 2 0 0 C o n s u m o 1 0 0 1 2 0 1 3 7 , 5 1 5 0 1 6 0

E s t a c u r v a s i g u e l a máxima f u n d a m e n t a l d e q u e c u a n d o l a - ' r e n t a s e e l e v a e l c o n s u m o s e e l e v a también, p e r o m e n o s q u e Ja r e n t a . L a d i f e r e n c i a e n t r e Ja r e n t a y e l c o n s u m o a u m e n t a , d e c e r o , e n l o s 1 0 0 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e r e n t a , a 5 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, e n l o s 1 2 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e r e n t a ; a 1 2 . 5 0 0 m i l l o n e s d e dólares, e n l o s 1 5 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e r e n t a ; a 2 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, e n l o s 1 7 5 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e r e n t a , y , finalmente, a 4 0 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, e n l a r e n t a d e l e m p l e o t o t a l s u p u e s t a d e 2 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares.

S i AE ( 2 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares) es Ja cuantía d e l a i n v e r ­sión e n u n m o m e n t o d a d o , l a producción t o t a l más l u c r a t i v a p a r a

d e J o s d i b u j o s geométricos. L a figura 2 d i f i e r e d e J a mayor ía d e . l o s d i a g r a m a s ^ d e e s t e t i p o e n q u e r e p r e s e n t a e l volumen cíe producción s o b r e e l e j e v e r t i c a l . T a l v e z sería m á s a p r o n i a d o l l a m a r a ésta deman­da para la producción. Si l a figura 2 t u v i e s e q u e d e s c o m p o n e r s e e n m a y o r d e t a l l e , most rar ía J a r e n t a , q u e está s o b r e e l e j e h o r i z o n t a l , d i v i d i d a e n d o s p a r t e s : g a s t o p a r a e l c o n s u m o e inversión, y e l v o l u m e n d e p r o ­ducción, q u e está s o b r e e l e j e v e r t i c a l , aparecer ía d i v i d i d o e n p r o d u c ­ción p a r a e l c o n s u m o ( o d e m a n d a p a r a e l c o n s u m o ) y d e m a n d a p a r a l a inversión. E s t a representación t i e n e v e n t a j a s pedagógicas s o b r e J o s d i a g r a m a s q u e r e p r e s e n t a n e l c o n s u m o , l a inversión y e l a h o r r o s o b r e e l e j e v e r t i c a l . L a p r o p o r c i o n a l i d a d d e l a s d o s p a r t e s d e e s t a s d o s líneas e s u n a condición e s e n c i a l p a r a u n a s i tuación d e e q u i l i b r i o . También p u e d e u t i l i z a r s e p a r a m o s t r a r e l s e n t i d o d e J a i g u a l d a d e n t r e a h o r r o e inversión.

3 8 l U ; R E S U M E N D E L A T E O R Í A G E N E R A L D E L E M P L E O

l o s e m p r e s a r i o s será d e 1 7 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. E s t a p r o d u c ­ción t o t a l constará d e d o s p a r t e s : u n a producción p a r a e l c o n ­s u m o p o r v a l o r d e 1 5 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, más u n a p r o d u c ­ción p a r a l a inversión p o r v a l o r d e 2 5 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. L a r e n t a t o t a l , q u e es i g u a l a l a producción t o t a l , será también

RENTA (£N MIUUARE.S. Oe MILLONES 06 DOLARES)

Pío , 2 , R e n t a d e t e r m i n a d a p o r l a propensión a l c o n s u m o y l a cuan t ía d e l a inversión,

d e 1 7 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. S i l a cuantía d e l a inversión s e h a c e i n f e r i o r a AE, l a r e n t a t i e n e q u e c a e r p o r b a j o d e l o s 1 7 5 . 0 0 0 mÜiones d e dólares. C u a n d o l a inversión es c e r o , l a r e n t a será d e 1 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, y t o d a l a producción será producción p a r a e l c o n s u m o . L a d i s t a n c i a FB ( 4 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares) r e p r e s e n t a l a c a n t i d a d d e inversión q u e sería n e c e s a ­r i a p a r a e l e v a r l a r e n t a a l n i v e l d e e m p l e o t o t a l d e l o s 2 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares.

P R I N C I P I O D E L A D E M A N D A E F E C T I V A 3 9

C o m o e l g a s t o ^ e n c o n s u m o a u m e n t a m e n o s q u e l a r e n t a c u a n d o ésta se e l e v a , n o p u e d e h a b e r a u m e n t o e n e l e m p l e o , a m e n o s q u e h a y a u n a u m e n t o e n l a inversión. E s t o s i g n i f i c a q u e l a inversión t i e n e q u e a u m e n t a r h a s t a c u b r i r l a d i f e r e n c i a e n t r e l a r e n t a y e l c o n s u m o , D e t o d o a u m e n t o e n l a r e n t a t o t a l se g a s ­tará m e n o s d e l 1 0 0 p o r 1 0 0 e n b i e n e s d e c o n s u m o y , c o n s i g u i e n ­t e m e n t e , i a producción d e b i e n e s d e c o n s u m o h a d e s e r m e n o r d e l 1 0 0 p o r 1 0 0 d e l v o l u m e n t o t a l d e producción. D e n o s e r así, l o q u e s e p r o d u c e n o s e corresponderá c o n l o q u e s e d e m a n d a c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a r e n t a más e l e v a d a . E n a u s e n c i a d e u n a u m e n t o e n l a d e m a n d a d e inversión, l o s h o m b r e s d e ríegocios q u e e m p l e a n o b r e r o s a d i c i o n a l e s p a r a a u m e n t a r e l v o l u m e n d e producción no-podrán v e n d e r t o d o l o q u e p r o d u c e n , a n o s e r q u e v e n d a n c o n pérdida. S i l o s o b r e r o s últimamente e m p l e a d o s se d e s t i n a n t o d o s a p r o d u c i r b i e n e s d e c o n s u m o , habrá u n a d e m a n d a i n s u f i c i e n t e p a r a c o m p r a r e s o s b i e n e s a p r e c i o s r e n t a b l e s p a r a l o s e m p r e s a r i o s , p o r q u e t a n sólo u n a p a r t e d e l a r e n t a últimamente c r e a d a será g a s t a d a p a r a c o m p r a r b i e n e s d e c o n s u m o . E n l a s c i r ­c u n s t a n c i a s q u e r e p r e s e n t a l a f i g u r a 2 v a m o s a s u p o n e r q u e l o s e m p r e s a r i o s c o n t r a t a n l o s o b r e r o s p a r a d o s p a r a p r o d u c i r b i e n e s d e c o n s u m o p o r u n v a l o r a d i c i o n a l d e 2 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. E s t o haría u n v o l u m e n t o t a l d e producción d e 1 7 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e b i e n e s d e c o n s u m o y 2 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e b i e ­n e s d e inversión, y u n a r e n t a t o t a l d e 2 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. C o m o d e e s t a r e n t a s o l a m e n t e s e gastarían 1 6 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares e n b i e n e s d e c o n s u m o , - quedará s i n v e n d e r u n v o l u m e n d e producción d e b i e n e s d e c o n s u m o p o r v a l o r d e 1 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. D e e l l o s e originarán pérdidas, p o r q u e t o d o s l o s o b r e r o s a d i c i o n a l e s h a n s i d o e m p l e a d o s p a r a p r o d u c i r b i e n e s d e c o n s u m o , y d e l a d e m a n d a a d i c i o n a l s o l a m e n t e u n a p a r t e recaerá s o b r e l o s b i e n e s d e c o n s u m o , P e r o s i l o s o b r e r o s últimamente e m p l e a d o s s e d e s t i n a n a p r o d u c i r b i e n e s d e c o n s u m o e n proporción i n f e r i o r a l 1 0 0 p o r 1 0 0 , n o habrá m e r c a d o p a r a l o s b i e n e s q u e n o s o n d e c o n s u m o ( b i e n e s d e inversión) e n a u s e n c i a d e u n a u m e n t o d e l a d e m a n d a d e inversión. E n u n o y o t r o c a s o se originarán pérdidas, p o r q u e l o s i n g r e s o s o b t e n i d o s p o r l o s e m p r e s a r i o s serán m e n o s que^ s u f i c i e n t e s p a r a c u b r i r l o s c o s t e s t o t a l e s ( p r e c i o d e Ja o f e r t a t o t a l ) d e l - n i v e l d e e m p l e o más e l e v a d o . P o r c o n s i g u i e n t e , l a p r o -

40 I I I : R E S t M B N D E L A T E O R I A G E N E R A L D E L E X I P L E O

duccíón y e l e m p l e o t a n sólo alcanzarán u n e q u i l i b r i o e n e l p u n t o e n q u e - l a r e n t a e x c e d a a l c o n s u m o e n l a cuantía" e f e c t i v a d e l a inversión. E s t o i l u s t r a n u e v a m e n t e e l p r i n c i p i o d e q u e e l e m p l e o n o p u e d e a u m e n t a r , a m e n o s q u e a u m e n t e l a inversión. E s t e p r i n ­c i p i o d e s c a n s a e n e l s u p u e s t o d e q u e l a propensión a l c o n s u m o (función d e l c o n s u m o ) p e r m a n e c e i n a l t e r a d a .

L A PROPENSIÓN AL CONSUMO

L a d e m a n d a d e c o n s u m o d e p e n d e d e l v o l u m e n d e l a r e n t a y d e l a p a r t e d e e l l a q u e s e g a s t a e n b i e n e s d e c o n s u m o . Y a ' , h e m o s o b s e r v a d o q u e p a r a t o d o - n i v e l d e r e n t a n a c i o n a l h a y u n a proporción b a s t a n t e e s t a b l e q u e se gas t a , p o r e l púbhco e n b i e n e s d e c o n s u m o . S i e l público a m e r i c a n o d e c i d e g a s t a r 1 6 0 . 0 0 0 m i l l o ­n e s d e dólares e n b i e n e s d e c o n s u m o cuándo l a r e n t a n a c i o n a l e s d e 2 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, l a propensión m e d i a a l - c o n s u m o e n e s t e p u n t o es d e l 8 0 p o r 1 0 0 , A l g u n o s p e r c e p t o r e s d e r e n t a g a s ­tarán más d e l 8 0 p o r 1 0 0 y o t r o s gastarán m e n o s d e l 8 0 p o r 1 0 0 d e s u s r e n t a s e n e l c o n s u m o , p e r o e l p r o m e d i o ( m e d i a ariünética) será e l 8 0 p o r 1 0 0 . L a cuantía d e l c o n s u m o cambiará e n l o s d i s ­t i n t o s n i v e l e s d e l a r e n t a n a c i o n a l , y también cambiará l a p r o ­porción e n q u e está e l c o n s u m o t o t a l r e s p e c t o a l a r e n t a t o t a l . L a cuantía a b s o l u t a d e l c o n s u m o aumentará a m e d i d a q u e a u ­m e n t e l a r e n t a y disminuirá a m e d i d a q u e d i s m i n u y a l a r e n t a . U n a c u r v a q u e m u e s t r e l a s d i s t i n t a s cuantías d e l c o n s u m o q u e se c o r r e s p o n d e n c o n l o s d i f e r e n t e s n i v e l e s d e r e n t a c o n s t i t u y e l a curva de la propensión al consumo, q u e , p o r m o t i v o s d e b r e v e ­d a d , s e designará s i m p l e m e n t e c o m o propensión al consumo, E s u n a relación f u n c i o n a l q u e i n d i c a cómo varía e l c o n s u m o c u a n d o varía l a r e n t a , T a l relación p u e d e m o s t r a r s e p a r a u n a u n i d a d d e c o n s u m o i n d i v i d u a l o f a m i l i a r , p e r o e n l a teoría d e K e y n e s l o q u e i n t e r e s a es l a relación e n t r e e l c o n s u m o t o t a l d e l a c o m u n i ­d a d y l a r e n t a t o t a l d e l a m i s m a ,

E l s u p u e s t o d e K e y n e s d e q u e l a propensión a l c o n s u m o es r e l a t i v a m e n t e e s t a b l e a c o r t o p l a z o es u n a generalización d e l a e x p e r i e n c i a r e a l y c o n s t i t u y e - u n a p a r t e e s e n c i a l d e Ja e s t r u c t u r a

E L A L I C I E N T E P A R A L A INVERSIÓN 41

d e s u teoría. S i e s t e s u p u e s t o es válido, l a cuantía d e l c o n s u m o d e l a c o m u n i d a d varía dé u n a m a n e r a r e g u l a r c o n l a r e n t a t o t a l . L o q u e h a y a d e s e r e n u n m o m e n t o d a d o l a c u r v a r e a l d e l a p r o ­pensión a l c o n s u m o d e p e n d e d e l a s c o s t u m b r e s a r r a i g a d a s e n l a c o m u n i d a d , d e l a distribución d e l a r e n t a , d e l s i s t e m a t r i b u t a r i o y d e o t r o s f a c t o r e s , q u e serán e x a m i n a d o s e n e l capítulo V . U n a a l t a propensión a l c o n s u m o es f a v o r a b l e p a r a e l e m p l e o p o r q u e o r i g i n a d i s p a r i d a d e s r e l a t i v a m e n t e pequeñas e n t r e l a r e n t a y e l c o n s u m o , a t e n d i d o c o n l a r e n t a c o r r e s p o n d i e n t e a l o s d i f e r e n t e s n i v e l e s d e - e m p l e o . S i l a c u r v a d e l a propensión a l c o n s u m o e s r e ­l a t i v a m e n t e b a j a , l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l a r e n t a y e l c o n s u t h o s e ­rán m a y o r e s y , p a r a m a n t e n e r n i v e l e s a l t o s d e e m p l e o , l a cuantía d e l a inversión t i e n e q u e s e r r e l a t i v a m e n t e g r a n d e . S i l a p r o p e n ­sión m e d i a a l c o n s u m o f u e s e d e l 1 0 0 p o r 1 0 0 p a r a t o d o s l o s n i ­v e l e s d e r e n t a , estaría a s e g u r a d o e l e m p l e o t o t a l , p o r q u e n o s e necesitaría n i n g u n a inversión. A m e d i d a q u e s e r e c i b i e r a l a r e n t a sería g a s t a d a e n b i e n e s d e c o n s u m o , L a o f e r t a crearía s u p r o p i a d e m a n d a . S i n e m b a r g o , u n a característica d e l m u n d o r e a l es q u e l a propensión m e d i a a l c o n s u m o es m e n o r d e l 1 0 0 p o r 1 0 0 p a r a t o d o s l o s n i v e l e s a l t o s d e e m p l e o . S o l a m e n t e s i e l e m p l e o c a e b a s t a n t e b a j o s e alcanzará u n p u n t o e n e l q u e e l c o n s u m o será i g u a l a l a r e n t a . E s t e es u n límite i n f e r i o r p o r d e b a j o d e l c u a l n o descenderá. e l e m p l e o , exceptó, t a l v e z , t e m p o r a l m e n t e . E n l a s s o c i e d a d e s a l t a m e n t e i n d u s t r i a l e s e s t e n i v e l d e e m p l e o es t a n b a j o q u e s i áe m a n t u v i e s e m u c h o t i e m p o provocaría u n a a c ­ción r e v o l u c i o n a r i a . P a r a m a n t e n e r e l e m p l e o p o r ' e n c i m a d e u n n i v e l r e l a t i v a m e n t e b a j o y s o c i a l m e n t e i n t o l e r a b l e es n e c e s a r i a Ja inversión.

E L ALICIENTE PARA LA INVERSIÓN

L a d e m a n d a e f e c t i v a p a r a l a inversión es más c o m p l e t a y más i n e s t a b l e q u e l a d e m a n d a e f e c t i v a p a r a e l consumó. C o m o s e h a i n d i c a d o a n t e r i o r m e n t e , i n v e r t i r s i g n i f i c a p r o d u c i r más d e l o q u e se c o n s u m e d e o r d i n a r i o , y a d o p t a l a f o r m a d e u n a a d i ­ción a l a r i q u e z a a c u m u l a d a d e l a s o c i e d a d . A u n q u e l a inversión t o m a a v e c e s l a f o r m a d e a d i c i o n e s a l a s e x i s t e n c i a s d e p r o d u c t o s

Al 1 1 1 ; R L S U M E N D E l . A TEORÍA G E K E R A L D E L E M P L E O

t e r m i n a d o s e n m a n o s d e l o s c o m e r c i a n t e s a l - p o r m e n o r y a l p o r m a y o r , s u f o r m a más i m p o r t a n t e es l a d e g a s t o s r e a l i z a d o s p o r l o s h o m b r e s d e n e g o c i o s e n fábricas, m a q u i n a r i a y o t r a s f o r m a s

. d e b i e n e s d e producción. L a propensión d e l o s h o m b r e s d e n e ­g o c i o s a c o n s t r u i r fábricas y a i n v e r t i r d e o t r a s f o r m a s s u r g e d e l a previsión d e q u e t a l inversión resultará l u c r a t i v a . C o m o e s t a s p r e v i s i o n e s se b a s a n c o n f r e c u e n c i a e n a p r e c i a c i o n e s d e f e c t u o s a s d e l f u t u r o , e l v o l u m e n d e l a inversión está s u j e t o a a m p l i a s f l u c ­t u a c i o n e s . L o s h o m b r e s d e n e g o c i o s tomarán d i n e r o a préstamo p a r a i n v e r t i r , h a s t a l l e g a r a l p u n t o e n q u e e l r e n d i m i e n t o p r e v i s t o ( 'e Jas n u e v a s i n v e r s i o n e s es i g u a l a l c o s t o d e Jos f o n d o s t o m a d o s a préstamo c o n Jos q u e se h a d e r e a J i z a r l a inversión. E l a l i c i e n t e p a r a l a inversión está d e t e r m i n a d o , e n e l análisis d e K e y n e s , p o r l a s e s t i m a c i o n e s d e l o s h o m b r e s d e n e g o c i o s a c e r c a d e Ja l u c r a -t i v i d a d d e l a inversión e n relación c o n e l t i p o d e int-crés d e l d i ­n e r o p a r a l a inversión. L a J u c r a t i v i d a d p r e v i s t a d e l a n u e v a i n ­versión se l l a m a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l .

La eficacia nwrsina! del capital.-—La e f i c a c i a m a r g i n a l d e u n b i e n d e c a p i t a l es e l tipo d e r e n d i m i e n t o más e l e v a d o s o b r e e l c o s t o p r e v i s t o p a r a p r o d u c i r u n a u n i d a d más Cuna u n i d a d m a r g i ­n a ! ) d e u n t i p o p a r t i c u l a r d e b i e n d e c a p i t a l . E n e] l e n g u a j e d e l h o m b r e d e l a c a l l e p u e d e c o n c e b i r s e c o m o e l t i p o p r e v i s t o d e p o r ­c e n t a j e d e b e n e f i c i o p o r año s o b r e l a s i n v e r s i o n e s r e a l e s más e f i ­c a c e s . S u p o n g a m o s q u e e n u n a c o m u n i d a d e n c r e c i m i e n t o p u e d e c o n s t r u i r s e u n e d i f i c i o p a r a almacén c o n 2 0 , 0 0 0 .dóJares, q u e rentará 1 , 2 0 0 dólares p o r año, d e c u y a c a n t i d a d habrá q u e d e d u ­c i r p o r depreciación y . e n t r e t e n i m i e n t o 2 0 0 dólares a n u a l e s , d a n d o , p o r t a n t o , u n r e n d i m i e n t o n e t o d e 1 . 0 0 0 dólares a l año. S i e l t i p o d e interés es d e l 4 p o r l 'OO, e s t e e d i f i c i o valdrá 2 5 , 0 0 0 dólares ( i . 0 0 0 dólares d i v i d i d o s p o r 0 , 0 4 ) . U n e d i f i c i o d e e s t e t i p o y a c o n s t r u i d o valdrá 2 5 . 0 0 0 dólares. S i n e m b a r g o , será p r e f e r i b l e l o m a r a préstamo 2 0 . 0 0 0 dóJares a l 4 p o r 1 0 0 p a r a c o n s t r u i r u n n u e v o e d i f i c i o y o b t e n e r u n r e n d i m i e n t o n e t o d e 1 . 0 0 0 dólares, o s e a e l 5 p o r 1 0 0 . ' L a e f i c a c i a d e e s t e t i p o d e b i e n d e c a p i t a l es d e l 5 p o r 1 0 0 , q u e es s u p e r i o r a l t i p o d e interés d e l 4 p o r 1 0 0 . S i e l 5 p o r 1 0 0 es e l t i p o d e r e n d i m i e n t o más e l e v a d o q u e p u e d e a s e g u r a r s e p a r a c u a l q u i e r c l a s e d e inversión r e a l . Ja e f i c a c i a m a r -

E L A L I C I E N T E P A R A L A I N V E R S I Ó N 4 3

g i n a l d e l c a p i t a l , án general, es d e l 5 p o r 1 0 0 . L a inversión c o n ­tinúa e n t a n t o q u e e l t i p o d e r e n d i m i e n t o e s p e r a d o e x c e d a a l t i p o d e interés. S i e l c o s t o d e l a construcción d e u n n u e v o b i e n d e c a ­p i t a l es m e n o r q u e e l p r e c i o d e adquisición d e l b i e n d e c a p i t a l a n t i g u o d e Ja m i s m a c i a s e , será l u c r a t i v o c o n s t r u i r u n o n u e v o más b i e n q u e c o m p r a r u n o v i e j o . E s t o e x p l i c a l o q u e q u i e r e i n ­d i c a r s e p o r t i p o d e b e n e f i c i o p r e v i s t o m a y o r q u e e l t i p o d e i n ­terés.

K e y n e s u t i l i z a l a expresión e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l más b i e n q u e l a d e t i p o p r e v i s t o d e b e n e f i c i o o a l g u n a o t r a expresión c o n v e n c i o n a l , c o m o p r o d u c t i v i d a d m a r g i n a l d e l ' c a p i t a l , p o r q u e d e s e a d e s t a c a r e l a j u s t e dinámico- a q u e están l i g a d o s e l p r e s e n t e y e l f u t u r o p o r Jas p r e v i s i o n e s d e l o s i n v e r s o r e s , E n e l e j e m p l o d e l e d i f i c i o p a r a almacén, c i t a d o a n t e r i o r m e n t e , e l h e c h o d e q u e e l r e n d i m i e n t o c o r r i e n t e d e t a l c a p i t a l s e a d e . 1 , 0 0 0 dólares p o r año n o j u s t i f i c a e l s u p u e s t o d e q u e e l r e n d i m i e n t o continuará e n e s t e n i v e l e n e l f u t u r o . P u e d e e l e v a r s e p o r e n c i m a d e l o s 1 . 0 0 0 dó­l a r e s e n a l g u n o s años; d e s c e n d e r p o r b a j o d e l o s 1 , 0 0 0 dólares o t r o s años, o c o m p o r t a r s e d e o t r a c u a l q u i e r m a n e r a , q u e d e p e n d e d e l c u r s o f u t u r o d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s , a l g u n o s d e l o s c u a l e s p u e ­d e n s e r p r e v i s t o s c l a r a m e n t e s i b i e n n o c o n c e r t i d u m b r e ; o t r o s p u e d e n a n t i c i p a r s e t a n sólo d e u n a m a n e r a o s c u r a y o t r o s , f i n a l ­m e n t e , s o n c o m p l e t a m e n t e i m p r e v i s i b l e s e n e l t iemp 'O^éñ" q u e s e h a c e l a inversión. E n e s t e a j u s t e dinámico e l i n v e r s o r es s u m a ­m e n t e p r u d e n t e e n c u a t r t o a l a s i n v e r s i o n e s q u e h a n d e r e p o r ­t a r l e v a l o r , s i es q u e l o r e p o r t a n , e n m u c h o s años p o r v e n i r . . C u a n t o más l a r g o s e a e l período a b a r c a d o , m a y o r será l a p r o b a ­b i l i d a d d e q u e i n t e r v e n g a n a c o n t e c i m i e n t o s i m p r e v i s t o s p a r a f r u s ­t r a r a l o s i n v e r s o r e s d e h o y . E l p a p e l d e l o s b i e n e s d e c a p i t a l c o m o n e x o , m e d i a n t e e l c u a l l o s p o s e e d o r e s d e r i q u e z a t i e n d e n u n p u e n t e s o b r e l a b r e c h a e n t r e e l p r e s e n t e y e l f u t u r o , es u n a d e l a s i d e a s f u n d a m e n t a l e s s u b y a c e n t e s e n t o d o e l análisis d e K e y n e s .

L a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l s e c a r a c t e r i z a p o r l a i n e s t a b i ­l i d a d a c o r t o p l a z o y p o r u n a t e n d e n c i a h a c i a e l d e s c e n s o a l a r g o p l a z o , L a s f l u c t u a c i o n e s d e l a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l s o n l a c a u s a f u n d a m e n t a l d e l c i c l o económico. L a a c t i v i d a d , c o n s t c u c r

4 4 I I i : R E S U M E N D E L A TEORÍA G E N E R A L D E L E M P L E O

t o r a f e b r i l e n l a s i n d u s t r i a s d e b i e n e s d e c a p i t a l q u e m a r c a l a última f a s e d e l a e t a p a d e expansión d e l c i c l o , es c o n s e c u e n c i a d e l a s p r e v i s i o n e s o p t i m i s t a s d e l o s i n v e r s o r e s . D u r a n t e algún t i e m p o l a a c t i v i d a d i n c r e m e n t a d a p r o p o r c i o n a m a y o r e s b e n e f i c i o s y añade c o m b u s t i b l e a l o p t i m i s m o p r e d o m i n a n t e . E n t r e t a n t o , s i n e m b a r g o , l a s g r a n d e s a d i c i o n e s a l a o f e r t a e x i s t e n t e d e b i e n e s d e c a p i t a l f u e r z a n a d e s c e n d e r e l t i p o p r e v i s t o d e r e n d i m i e n t o p o r d e b a j o d e l t i p o d e interés. L a cesación e n l a acumulación d e c a ­p i t a l (inversión) q u e s i g u e c o n d u c e i n e v i t a b l e m e n t e a l c o l a p s o y l a depresión. E s t a transición d e l a expansión a l a contracción s e p o n e c o n f r e c u e n c i a c l a r a m e n t e d e m a n i f i e s t o p o r e l g i r o d e l c a m b i o d e l o s v a l o r e s i n d u s t r i a l e s , c u y a s v i o l e n t a s f l u c t u a c i o n e s s o n u n a objetivación d e l a i n e s t a b i l i d a d d e l a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l . L a especulación y l a manipulación f i n a n c i e r a q u e c a ­r a c t e r i z a n l a s a c t i v i d a d e s d e l a b o l s a d e v a l o r e s s e c u e n t a n e n t r e l a s p r i n c i p a l e s m a n i f e s t a c i o n e s d e l a i n e s t a b i l i d a d d e l a s e c o n o ­mías c a p i t a l i s t a s .

C o m o t o d a inversión n u e v a e n t r a e n c o m p e t e n c i a c o n t o d a s l a s i n v e r s i o n e s a n t i g u a s , h a y u n a t e n d e n c i a e n e l l a r g o p l a z o s e c u ­l a r d e l a c r e c i e n t e a b u n d a n c i a d e b i e n e s d e c a p i t a l -al d e s c e n s o e n e l t i p o d e r e n d i m i e n t o . E s t a t e n d e n c i a p u e d e s e r c o m p e n s a d a p o r c i r c u n s t a n c i a s e x c e p c i o n a l e s , c o m o Jas q u e h a n c a r a c t e r i z a d o e l m u n d o o c c i d e n t a l d u r a n t e e l s i g l o x i x , e n q u e e l rápido c r e ­c i m i e n t o d e l a población, l a e x i s t e n c i a d e g r a n d e s z o n a s geográ­f i c a s s i n d e s a r r o l l a r y l a s g r a n d e s i n n o v a c i o n e s técnicas, c o m o e l f e r r o c a r r i l , p r o p o r c i o n a r o n d e m a n d a s s i n p r e c e d e n t e d e n u e v o c a p i t a l , y e v i t a r o n e l d e s c e n s o d e l t i p o d e r e n d i m i e n t o d e l c a p i ­t a l . L a expansión geográfica h a l l e g a d o a s u término c o n e l f i n d e l a s z o n a s i n e x p l o r a d a s e n E s t a d o s U n i d o s y o t r a s p a r t e s , e l c r e c i m i e n t o d e l a población se h a h e c h o más l e n t o y l o s i n v e n t o s s o n más b i e n d e l t i p o d e a h o r r o d e t r a b a j o q u e d e l d e absorción d e c a p i t a l . L o s c a m b i o s e s t r u c t u r a l e s s u b y a c e n t e s e n l a s r e c i e n ­t e s décadas p r o p o r c i o n a n u n a explicación p l a u s i b l e d e l p a r o m a ­s i v o q u e h a a z o t a d o a l a s economías c a p i t a l i s t a s e n e l d e c e n i o d e 1 9 3 0 . S i n e m b a r g o , e l p a r o o r i g i n a d o p o r u n d e s c e n s o d e l a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l p u e d e s e r c o m p e n s a d o , a l m e n o s t e m p o r a l m e n t e , p o r u n d e s c e n s o c o r r e l a t i v o d e l t i p o d e interés.

E L A L I C I E N T E P A R A L A I N V E R S I Ó N 4 5

El tipo de interés.~'E\o d e interés, e l o t r o f a c t o r q u e d e ­t e r m i n a e l v o l u m e n d e lá inversión, . d e p e n d e d e d o s c o s a s : a) l a situación d e l a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z , y b) l a c a n t i d a d d e d i ­n e r o . L a p r i m e r a es e l a s p e c t o d e l a d e m a n d a , y Ja s e g u n d a , e l a s p e c t o d e l a o f e r t a d e l p r e c i o d e l d i n e r o , e s t o e s , d e l t i p o d e interés. L a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z h a c e r e f e r e n c i a a l d e s e o d e l a g e n t e d e m a n t e n e r a l g u n o s d e s u s b i e n e s d e c a p i t a l e n f o r ­m a d e d i n e r o . L a c a n t i d a d d e d i n e r o h a c e r e f e r e n c i a a Ja cuantía d e l o s f o n d o s e n f o r m a d e m o n e d a s , p a p e l m o n e d a y depósitos b a n c a r i o s q u e h a y e n m a n o s d e l público.

H a y v a r i a s r a z o n e s p o r l a q u e l a g e n t e p u e d e d e s e a r t e n e r r i q u e z a e n f o r m a d e d i n e r o . C l a s i f i c a d a s c o n a r r e g l o a l m o t i v o , c o m p r e n d e n e l m o t i v o transacción, e l m o t i v o .precaución y e l m o t i v o especulación (pág. 1 7 0 ) , L a d e m a n d a d e d i n e r o p o r e l m o t i v o d e transacción h a c e r e f e r e n c i a a l u s o d e l d i n e r o c o m o m e d i o d e c a m b i o p a r a l a s t r a n s a c c i o n e s o r d i n a r i a s , t a l e s c o m o l a c o m p r a d e m a t e r i a s p r i m a s , e l p a g o d e a l q u i l e r e s y d e s a ­l a r i o s , e l p a g o d e d i v i d e n d o s , e t c . P a r a t o d o n i v e l d a d o d e e m ­p l e o , producción y p r e c i o s h a y u n a c a n t i d a d r e l a t i v a m e n t e d e ­t e r m i n a d a y ^ s t a b J e d e d i n e r o n e c e s a r i a p a r a e s t e propósito, A m e d i d a q u e s e e l e v a e l n i v e l d e l e m p l e o y l a producción, a u m e n ­t a , p o r s u p u e s t o , e l número d e t r a n s a c c i o n e s , y d e e s t a f o r m a a u m e n t a Ja d e m a n d a d e d i n e r o p a r a l a s m i s m a s . D e l m i s m o m o d o ,

- u n a elevación g e n e r a l d e l o s p r e c i o s o i o s s a l a r i o s - aumentará l a c a n t i d a d d e ' d i n e r o n e c e s a r i a p a r a t r a n s a c c i o n e s . E l m o t i v o p r e ­caución p a r a t e n e r d i n e r o s u r g e d e l a n e c e s i d a d d e h a c e r f r e n t e a s i t u a c i o n e s d e u r g e n c i a i m p r e v i s t a s q u e causarán d e s e m b o l s o s m a y o r e s q u e i o s q u e s u p o n e n l a s t r a n s a c c i o n e s u s u a l e s a n t i c i p a ­d a s . Aquí, l a c a n t i d a d d e d i n e r o n e c e s a r i o p a r a s a t i s f a c e r e s t a d e m a n d a es también r e l a t i v a m e n t e e s t a b l e y p r e v i s i b l e .

L a e s p e c i e d e p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z q u e t i e n e i m p o r t a n ­c i a e n relación c o n e l t i p o d e interés es l a q u e s u r g e e n conexión c o n e l m o t i v o especulación, K e y n e s d e f i n e e l m o t i v o e s p e c u ­lación c o m o " e l i n t e n t o d e o b t e n e r u n b e n e f i c i o p o r c o n o c e r m e ­j o r q u e e l m e r c a d o l o q u e e l f u t u r o traerá c o n s i g o " (pág. 1 7 0 ) , C o m p l e t a m e n t e a p a r t e d e l a s n e c e s i d a d e s d e d i n e r o c o m o m e ­d i o d e c a m b i o , l a g e n t e r e t i e n e d i n e r o c o m o cúmulo d e r i q u e z a . M a n t i e n e n s u s c a p i t a l e s e n e s t a f o r m a p o r q u e l a p r e f i e r e n a c u a -

D I L L A R D . — 3

4 6 I I I : J I E S U M E N D E L A . TEORÍA G E N E R A L D E L E M P L E O

l e s q u i e r a o t r o s m e d i o s d e a c u m u l a r r i q u e z a . E s t o es u n a e s p e c i e d e especulación, p o r q u e , a l m a n t e n e r s u r i q u e z a e n f o r m a d e d i n e r o i n f e c u n d o , l a g e n t e e s p e c u l a s o b r e l a s p r o b a b i l i d a d e s d e q u e l a s c o n d i c i o n e s c a m b i e n , d e f o r m a q u e p u e d a n c o n v e r t i r s u d i n e r o e n c a p i t a l e s p r o d u c t i v o s e n m e j o r e s términos e n u n a f e ­c h a p o s t e r i o r , y e n términos q u e s e a n b a s t a n t e m e j o r e s p a r a c o m ­p e n s a r t o d a s l a s g a n a n c i a s q u e podrían o b t e n e r s e desprendién­d o s e a h o r a d e l a l i q u i d e z . E s t a e s p e c i e d e p r e f e r e n c i a p o r e l d i n e r o es c a u s a d a p r i n c i p a l m e n t e p o r l a i n c e r t i d u m b r e r e l a t i v a a l t i p o f u t u r o d e interés. S i se c r e e q u e e l t i p o d e interés p u e d e e l e v a r s e e n e l f u t u r o , habrá u n a l i c i e n t e p a r a p o s e e r d i n e r o y e v i ­t a r c o m p r a r v a l o r e s d e r e n t a t a l e s c o m o títulos d e l a D e u d a , U n a elevación f u t u r a d e l t i p o d e interés p u e d e e n j u g a r u n a c a n t i d a d a ^ l v a l o r c a p i t a l i z a d o d e l o s v a l o r e s a d q u i r i d o s e n i m a m e d i d a q u e contrarrestará c o n c r e c e s c u a l e s q u i e r a r e n d i m i e n t o s t e m p o ­r a l e s e n f o r m a d e i n t e r e s e s o d i v i d e n d o s . C u a n t o más b a j e e l t i p o d e interés, más f u e r t e se h a c e e l a l i c i e n t e d e p o s e e r , r i q u e z a e n f o r m a d e d i n e r o . U n a l i g e r a elevación d e l t i p o d e interés d a l u g a r a u n m a y o r p e l i g r o d e pérdida d e c a p i t a l . E l t i p o d e interés a l a r g o p l a z o será e s p e c i a l m e n t e s e n s i b l e a l a p r e f e r e n c i a d e l i ­q u i d e z , p o r q u e e n u n período l a r g o l a i n c e r t i d u m b r e d e l o s a c o n ­t e c i m i e n t o s a u m e n t a e n u n a e s p e c i e d e proporción geométrica,

A l a l u z d e e s t a s c i r c u n s t a n c i a s , l a d e m a n d a d e d i n e r o p a r a s a t i s f a c e r e l m o t i v o especulación está s o m e t i d a a f l u c t u a c i o n e s erráticas e n c o n t r a s t e c o n l a d e m a n d a r e l a t i v a m e n t e e s t a b l e p a r a s a t i s f a c e r l o s m o t i v o s transacción y precaución. C u a n d o l a p r e ­f e r e n c i a d e l i q u i d e z p o r e l m o t i v o especulación se d e b i l i t a , d e s ­cenderá e l t i p o d e interés, y c u a n d o l a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z p o r e l m o t i v o especulación s e YÍgoriz;a, s e elevará e l t i p o d e i n ­terés. L a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z s e e l e v a y d e s c i e n d e c o n , a r r e ­g l o a l a c a m b i a n t e a c t i t u d d e l público c o n r e s p e c t o a l f u t u r o económico y político. Así, p u e s , e l n i v e l d e l t i p o d e interés d e ­p e n d e d e f a c t o r e s d e carácter e n a l t o g r a i l o psicológico. L o s l l a m a d o s f a c t o r e s psicológicos están, a s u v e z , c o n d i c i o n a d o s p o r a c o n t e c i m i e n t o s más o b j e t i v o s e n e l c a m p o económico y p o ­lítico.

U n a elevación d e l t i p o d e interés r e s u l t a n t e d e u n a u m e n t o d e l a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z i n d i c a q u e e l d e s e o d e a c u m u l a r

E L A L I C I E N T E P A R A L A I N V E R S I Ó N 4 7

r i q u e z a e n f o r m a d e d i n e r o n o es u n d e s e o a b s o l u t o , s i n o u n d e s e o r e l a t i v o r e s p e c t o a l d e s e o d e l a s r e c o m p e n s a s o f r e c i d a s p o r o t r a s a l t e r n a t i v a s . S i l a r e c o m p e n s a p o r r e n u n c i a r a l a l i q u i d e z es b a s t a n t e e l e v a d a — e s t o es , s i e l t i p o d e interés es b a s t a n t e a l t o — s e correrá e l r i e s g o d e l a i l i q u i d e z . E l t i p o d e interés es u n p r e ­c i o q u e fluctúa c o n a r r e g l o a l a o f e r t a y d e m a n d a d e d i n e r o . L a o f e r t a s e f i j a p o r e l s i s t e m a b a n c a r i o y l a d e m a n d a s e d e t e r m i n a p o r l a p r e f e r e n c i a p o r l a posesión d e e f e c t i v o . E n t a n t o q u e l a o f e r t a p e r m a n e z c a f i j a , e l p r e c i o , o t i p o d e interés, varía c o n l a d e m a n d a . E l t i p o d e interés es e l p r e c i o q u e " e q u i l i b r a e l d e s e o d e p o s e e r r i q u e z a e n f o r m a d e e f e c t i v o c o n l a c a n t i d a d d i s ­p o n i b l e d e l m i s m o ' . ' (pág. 1 6 7 ) . S i e l t i p o d e interés f u e s e más b a j o e n c u a l q u i e r m o m e n t o d e t e r m i n a d o , e l público querría p o ­s e e r más e f e c t i v o d e l q u e h a y d i s p o n i b l e , y s i e l t i p o d e interés f u e s e más a l t o e n algún m o m e n t o , e l público n o desearía p o s e e r t o d o e l e f e c t i v o d i s p o n i b l e ( 4 ) . E l interés es l a retribución q u e se p a g a p o r e l u s o d e l d i n e r o , y e s t a retribución, l o m i s m o q u e t o d o p r e c i o , n o d e b e s e r n i d e m a s i a d o a l t a n i d e m a s i a d o b a j a c o n relación a l a o f e r t a ,

A u n q u e e l público n o r e g u l e l a c a n t i d a d d e l d i n e r o , l a r e g u l a e l s i s t e m a b a n c a r i o . L o único q u e e l público p u e d e h a c e r c u a n d o q u i e r e t e n e r más d i n e r o d e l q u e h a y es o f r e c e r u n p r e c i o — t i p o d e interés—más a l t o , P e r o l a s a u t o r i d a d e s b a n c a r i a s están e n s i ­tuación d e r e s p o n d e r a l a d e m a n d a d e más d i n e r o a u m e n t a n d o l a o f e r t a y e v i t a r así q u e s u b a e l t i p o d e interés. E n c o n s e c u e n ­c i a , l a posición d e l a s a u t o r i d a d e s b a n c a r i a s y m o n e t a r i a s es . e s ­tratégica c o n relación a l t i p o d e interés. S i g u i e n d o u n a política d e o f e r t a fle?üble d e d i n e r o , e l s i s t e m a b a n c a r i o p u e d e r e g u l a r , s i n limitación, e l t i p o d e interés. S i l a s a u t o r i d a d e s b a n c a r i a s n o p u e d e n d o m i n a r l a s a l z a s y b a j a s d e l público e n s u a c t i t u d f r e n t e a l a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z , a l m e n o s p u e d e n c o m p e n s a r l o s e f e c t o s d e e s t o s c a m b i o s s o b r e e l t i p o d e interés, p e r m i t i e n d o a u n público q u e d e s e a p o s e e r más e f e c t i v o e l p o s e e r l o e f e c t i v a ­m e n t e . E s c r u c i a l p a r a l a posición d e K e y n e s q u e l a s a u t o r i d a ­d e s m o n e t a r i a s s e a n b a s t a n t e f u e r t e s y - p u e d a n a d o p t a r d u r a n t e

( 4 ) L a p a l a b r a efectivo s e e m p l e a aquí c o m o e q u i v a l e n t e a dinero, i n c l u y e n d o l o s depósitos a l a v i s t a .

4 8 m ; R E S U M E N D E L A . TEORÍA G E N E R A L D E L E M P L E O

l a s d e p r e s i o n e s u n a política m o n e t a r i a fácil q u e b a g a d e s c e n d e r l o s t i p o s d e interés, y l e s p e r m i t a p e r m a n e c e r b a j o s .

E n l a transición d e l a depresión a l a recuperación, l a d e m a n i d a d e d i n e r o p a r a t r a n s a c c i o n e s será m a y o r . S i e s t e a u m e n t o d e l a d e m a n d a t i e n e q u e s a t i s f a c e r s e a b s o r b i e n d o p a r a e l l o d i n e r o d e l q u e s e u s a b a p a r a s a t i s f a c e r e l m o t i v o especulación, s e e l e ­vará e l t i p o d e interés y s e impedirá l a recuperación. P o r c o n s i ­g u i e n t e , a n o s e r q u e l o s b a n c o s estén d i s p u e s t o s a p r e s t a r más e f e c t i v o , o q u e l a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z d e l público p o r e l m o ­t i v o especulación d i s m i n u y a c o n s i d e r a b l e m e n t e , e l v o l u m e n d e l a inversión disminuirá y l a recuperación p u e d e s e r c o r t a d a a n ­tes q u e h a y a r e a l m e n t e e m p e z a d o . E s t a e s c a s e z d e d i n e r o r e ­tardaría Ja inversión y l a recuperación, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l o q u e p u d i e r a a u m e n t a r e l d e s e o d e a h o r r a r d e l público,

L A RELACIÓN DE LA INVERSIÓN CON E L CONSUMO •

E x i s t e u n a relación d e f i n i d a e n t r e l a c a n t i d a d d e producción p a r a e l c o n s u m o y l a c a n t i d a d d e producción . p a r a l a inversión q u e será l u c r a t i v a p a r a l o s e m p r e s a r i o s . S i e n d o d a d a l a p r o p e n ­sión a l c o n s u m o , l a cuantía d e l a d e m a n d a d e c o n s u m o . d e p e n d e d e l v o l u m e n d e l a r e n t a n a c i o n a l . L a r e n t a n a c i o n a l es c r e a d a , e n p a r t e , p o r l a producción p a r a e l c o n s u m o y , e n p a r t e , p o r l a producción p a r a l a inversión. E l v o l u m e n d e l a inversión d e ­p e n d e d e l a l i c i e n t e p a r a i n v e r t i r , t a l c o m o s e d e t e r m i n a e n v i r ­t u d d e l o s p r i n c i p i o s e x p u e s t o s e n l a sección a n t e r i o r . D e ahí q u e l a c a n t i d a d d e b i e n e s d e c o n s u m o q u e p a r a l o s e m p r e s a r i o s será l u c r a t i v a d e p e n d e , e n p a r t e , d e l a cuantía d e l a producción p a r a l a inversión q u e s e r e a l i c e . S i e l a H c i e n t e p a r a l a inversión es t a l q u e l o s e m p r e s a r i o s d e l o s E s t a d o s U n i d o s p r o d u c e n b i e n e s d e inversión p o r v a l o r d e 4 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, y s i l a p r o p e n ­sión a l c o n s u m o es d e c u a t r o q u i n t o s , corresponderá p r o d u c i r b i e ­n e s d e c o n s u m o p o r v a l o r d e 1 6 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, además d e l o s 4 0 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e producción p a r a l a inversión. E l v o l u m e n t o t a l d e l a producción s e d i v i d e e n l a proporción d e c u a t r o q u i n t o s p a r a e l c o n s u m o y u n q u i n t o p a r a l a inversión, p o r q u e l a d e m a r j d a d e a r a b o s está e n relación d e c u a t r o a u n o . S i

RELACIÓN D E L A INVERSIÓN C O N E L C O N S U M O 4 9

e l v o l u m e n t o t a l d e l a producción h a d e v e n d e r s e s i n pérdidas, n e n e q u e g u a r d a r proporción e n t r e l o s b i e n e s d e c o n s u m o y l o s d e inversión e n l a m i s m a razón e n q u e l o s p e r c e p t o r e s d e l a r e n t a d e c i d e n d i v i d i r s u s i n g r e s o s e n t r e e l g a s t o p a r a e l c o n s u m o y e l a h o r r o . L a cuantía d e l v o l u m e n t o t a l d e producción q u e c o ­rresponderá p r o d u c i r c o n f o r m e a e s t a proporción d e p e n d e d e l a cuantía d e l a d e m a n d a p a r a Ja inversión.

E n e l e j e m p l o aritmético c i t a d o e n e l párrafo a n t e r i o r , l o s 1 6 0 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares d e d e m a n d a e f e c t i v a p a r a e l c o n s u m o p r o c e d e n d e Ja r e n t a , p a r t e d e l a c u a l se h a d e v e n g a d o e n a c t i ­v i d a d d e inversión. P o r e j e m p l o , l o s h o m b r e s q u e t r a b a j a n e n l a construcción d e u n a fábrica ( b i e n e s d e inversión) g a s t a n p a r t e d e s u s i n g r e s o s e n artículos d e alimentación y v e s t i d o ( b i e n e s d e c o n s u m o ) , e x a c t a m e n t e i g u a l q u e l o s h o m b r e s q u e t r a b a j a n e n fábricas p r o d u c t o r a s d e b i e n e s d e c o n s u m o . Así, s i e l número e m p l e a d o e n l a construcción d e fábricas d i s m i n u y e , también d i s ­minuirá l a d e m a n d a d e b i e n e s d e c o n s u m o . U t i l i z a n d o l a s c i f r a s a n t e r i o r e s , s u p o n g a m o s q u e Ja inversión d i s m i n u y e d e s d e 4 0 . 0 0 0 m i l l o n e s a 3 9 . 0 0 0 m i J l o n e s d e dólares. S i l a relación d e l c o n s u m o c o n l a inversión s i g u e s i e n d o d e 4 a 1 , tendrá q u e h a b e r u n a d i s ­minución d e l c o n s u m o h a s t a u n n i v e l d e c u a t r o v e c e s 3 9 , 0 0 0 m i ­l l o n e s d e dólares, o s e a d e 1 5 6 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. U n a d i s ­minución d e 1 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares e n l a inversión d a l u g a r a u n a disminución d e 4 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dóJares e n e l c o n s u m o , l o q u e h a c e u n a disminución t o t a l d e 5 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. L a r e n t a n a c i o n a l d i s m i n u y e d e 2 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares a 1 9 5 , 0 0 0 m i J l o n e s d e dólares ( 1 5 6 más 3 9 ' e s ' i g u a l a 1 9 5 ) , A u n ­q u e Ja proporción p u e d e n o m a n t e n e r s e e x a c t a m e n t e d e 4 a 1 , n o variará m u c h o e n t a n t o q u e l a r e n t a t o t a l p e r m a n e z c a e n l a s i n m e d i a c i o n e s d e l o s 2 0 0 , 0 0 0 m i J l o n e s d e dólares,

¿Qu? sucedería s i l o s e m p r e s a r i o s n o r e d u j e s e n s u v o l u m e n d e producción d e b i e n e s d e c o n s u m o e n 4 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares c u a n d o la-inversión d i s m i n u y e d e 4 0 . 0 0 0 m i l l o n e s a . 3 9 , 0 0 0 m i l l o ­n e s d e dólares? S u p o n g a m o s q u e h a n c o n t i n u a d o p r o d u d e n d o l a m i s m a c a n t i d a d d e b i e n e s d e c o n s u m o q u e a n t e s , o s e a p o r u n v a ­l o r d e 1 6 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. L e s sería i m p o s i b l e v e n d e r t o ­d o s Jos b i e n e s d e c o n s u m o p r o d u c i d o s , p o r q u e l o s o b r e r o s q u e p e r d i e r o n sur, e m p l e o s e n l a a c t i v i d a d d e inversión y o t r o s p e r c e p -

5 0 n i ; R E S U M E N D E L A TEORÍA G E N E R A L D E L E M P L E O

t o r e s d e r e n t a c u y o s i n g r e s o s se h a r i - r e d u c i d o , c o m o r e s u l t a d o d e iá disminución d e l a inversión, r i o gastarían t a n t o c o m o a n t e s e n b i e n e s d e c o n s u m o . C u a n d o l o s i n g r e s o s s o n m e n o r e s , e l g a s t o p a r a e j c o n s u m o será m e n o r , s i e n d o d a d a l a propensión a l c o n ­s u m o .

E l p r i m e r i m p a c t o d e l a disminución d e 1 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dó­l a r e s e n l a inversión es d i s m i n u i r l a r e n t a d e 2 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s a 1 9 9 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. P e r o n o t e r m i n a aquí e l p r o c e s o . L o s c o m e r c i a n t e s a l p o r n i e n o r y o t r o s c u y a s v e n t a s s e r e d u c e n s u f r i ­rán l i n a reducción d e i n g r e s o s , l o s r U a y o r i s t a s q u e v e n d e n a l o s c o -merciaíites a l p d r m e n o r sufrirán también u n a reducción d e r e n t a , y l o s f a b r i c a n t e s q u e v e n d e n a l o s m a y o r i s t a s l a sufrirán también d e l m i s m o m o d o . E s t e p r o c e s o d e reducción a c u m u l a t i v a d e l a r e n t a continuará h a s t a q u e l a distninución t o t a l d e l a r e n t a r e s u l ­t a n t e d e u n d e s c e n s o d e l a d e m a n d a d e c o n s i i m o s ea c u a t r o V f e c e s m a y o r q u e l a disminución d e l a d e m a n d a d e inversión. L a razón g e n e r a l d e 4 a 1 e n t r e e l c o n s u m o y l a inversión será r e s t a b l e ­c i d a e n l o s 1 5 6 . 0 0 0 m i l l o n e s a 3 9 , 0 0 0 m i l l o n e s , o s e a e n u n t o t a l d e r e n t a d e 1 9 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. E s t a s r e l a c i o n e s e n t r e l a inversión y e l c o n s u m o serán i n v e s t i g a d a s más a f o n d o e n l a e x ­posición d e l m u l t i p H c a d o r e n e l capítulo V .

¿Cuál sería e l r e s u l t a d o d e a p l i c a r l a teoría clásica a l a s i ­tuación e x p u e s t a a n t e r i o r m e n t e ? E n l a s c o n d i c i o n e s d e e m p l e o t o t a l s u p u e s t a s p o r l a teoría clásica, l a r e n t a y l a d e m a n d a e f e c ­t i v a t o t a l p e r m a n e c e n c o n s t a n t e s e n u n período c o r t o . L a d e ­m a n d a e f e c t i v a será s i e m p r e s u f i c i e n t e p a r a c o n d u c i r a l e m p l e o t o t a l .

P a r t i e n d o , d e u n a r e n t a d e 2 0 0 . 0 0 0 n l i l l o n e s d e dólares, d i v i ­d i d a e n 1 6 0 . 0 0 0 m i l l o n e s p a r a e l c o n s u m o y 4 0 , 0 0 0 m i l l o n e s p a r a 1.a inversión, u n a dismiríución" d e l a inversión d e 1 , 0 0 0 m i l l o i i e s d e dólares tendría c o r n o rés.ultado u n aumento d e l c o n s u m o de 1 . 6 0 , 0 0 0 m i l l o n e s a 1 6 1 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. E s t o cambiaría l a proporción d e l c o n s u m o c o n l a ihversión d e u n a m a n e r a i n c o m p a ­t i b l e c o n e l principió d e l a d e m a n d a e f e c t i v a d e K e y n e s , Parecería v i o l a r también e l s e n t i d o común, p o r q u e s u p o n e q u e e l consumó aumentará c a d a v e z q u e h a y a h o m b r e s q u e p i e r d a n s u s e m p l e o s y g a s t e n m e n o s q u e a n t e s e n b i e n e s d e c o n s u m o . A u n q u e e l análi­s is clásico p u e d e p a r e c e r q u e v i o l a e l s e n t i d o común, n o c a r e c e d e

R E S U M E N D E L A TEORÍA G E N E R A L D E L EÍ.ÍPLEO 5 1

r e s p t i e s t a l a p r e g u n t a d e p o r qué l a s d i s m i n u c i o n e s d e l a i n ­versión c o n d u c e n a a u m e n t o s d e l c o n s u m o . L a r e s p u e s t a h a c e r e ­f e r e n c i a a l a teoría clásica d e l t i p o d e interés, q u e h a c e i g u a l e s e l v o l u h i e n d e inversión y e l v o l u m e n d e a h o r r o , m a t e r i a q u e será i n v e s t i g a d a e n e l capítulo V I H , •

RESUMEN C E LA TEORÍA GENERAL DEL EMPLEO

P o r e l e x a m e n q u e p r e c e d e y l a f i g u r a 3 , p u e d e v e r s e q u e h a y v a r i o s m o d o s a l t e r n a t i v o s d e e x p r e s a r l a e s e n c i a d e l a teoría g e n e r a l d e l e m p l e o . P u e d e h a c e r s e u n r e s u m e n c o m p r e n s i v o d e t o d o s e l l o s c o n l a s p r o p o s i c i o n e s s i g u i e n t e s :

1 , ' L a r e n t a t o t a l d e p e n d e d e l v o l u m e n d e l e m p l e o t o t a l , 2 , " C o n a r r e g l o a l a propensión a l c o n s u m o , l a cuantía d e l

g a s t o p a r a e l c o n s u m o d e p e n d e d e l n i v e l d e l a r e n t a y , p o r t a n t o , d e l empleó t o t a l (núin, 1 ) ,

3 , ' E l e m p l e o t o t a l d e p e n d e d e l a d e m a n d a e f e c t i v a t o t a l (D), q u e se c o m p o n e d e d o s p a r t e s : a) g a s t o p a r a e l c o n s u m o ( D i j , y b) g a s t o p a r a l a inversión (Di). (D = Di + Di.)

4 , ' E n e s t a d o d e e q u i l i b r i o , l a d e m a n d a t o t a l (D) es i g u a l a l a o f e r t a t o t a l (Z). P o r c o n s i g u i e n t e , l a o f e r t a t o t a l e x c e d e a l a d e m a n d a e f e c t i v a p a r a e l c o n s u m o d e l a cuantía d e l a d e m a n ­d a e f e c t i v a p a r a l a inversión, (D = Di + D = , o b i e n Di = D—Di. Corrió D = Z, t e n e m o s q u e D^ = Z—Di.)

•5.* E n e s t a d o d e e q u i l i b r i o , l a o f e r t a es i g u a l a l a d e ­m a n d a t o t a l , y l a d e m a n d a t o t a l está d e t e r m i n a d a p o r l a p r o p e n ­sión a l c o n s u m o y e l v o l u m e n d e inversión. P o r c o n s i g u i e n t e , e l v o l u m e n d e e m p l e o d e p e n d e : a) d e l a función d e l a o f e r t a t o ­t a l , b) d e l a propensión a l c o n s u m o , y c) d e l v o l u m e n d e l a i n ­versión,

6 , ' T a n t o l a función d e l a o f e r t a t o t a l , q u e d e p e n d e p r i n -cipaíínente d e l a s condicioíies físicas d e l a o f e r t a , c o m o l a p r o ­pensión a l c o n s u m o , s o n r e l a t i v a m e n t e e s t a b l e s y , p o r t a n t o , l a s f l u c t u a c i o n e s d e l e m p l e o d e p e n d e n p r i n c i p a l m e n t e d e l v o l u m e n d e l a inversión.

7 . ^ E l v o l u m e n d e l a inversión d e p e n d e : a) d e l a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l , y b) d e l t i p o d e interés.

c n 3 3 V u W

z ñ u o u u

CJ C O

1! C) «

.2 ¿

c

3

i

° " g S

c 3

D c o

E

E

£ C u

c C g S «

S o

~ E

c '•ó 6

3

T 3

CJ

41 -O — ü

" • O

I I E "

.2 c « E

- -o a n

J o

í 1 *

o C c

«,:; ü . w = s -

S c

— N c rt

= M

n o '•II gS p ü

u u c 5í « o -o

T3

§ 3

c • : •o ~ •

+

— c: r > c « 2

n

" o c.

*o CJ

P. C

u

¿•3 -i-

ü - rt W

CJ c oo o

-o

o U

E o

ü 1 a u s

E " - O T ! .

5 41 C C 5 2

R E S U M E N D E L A TEORÍA G E N E R A L D E L E M P L E O 5 3

8 . ' L a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l d e p e n d e : a) d e l a s p r e ­v i s i o n e s d e b e n e f i c i o s , y b) d e l c o s t o d e reposición d e l o s b i e n e s d e c a p i t a l .

9 . ' E l t i p o d e interés d e p e n d e : a) d e l a c a n t i d a d d e d i n e ­r o , y b) d e l e s t a d o d e l a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z .

E s t a s p r o p o s i c i o n e s c o n t i e n e n l o s p u n t o s e s e n c i a l e s d e l a t e o ­ría g e n e r a l d e l e m p l e o . N u e s t r o e x a m e n u l t e r i o r implicará u n análisis más d e t a l l a d o d e l o s f a c t o r e s q u e i n f l u y e n e n l a d e m a n d a e f e c t i v a . P o r l o q u e s e r e f i e r e a l a función d e l a o f e r t a t o t a l , K e y n e s n o t i e n e n a d a i m p o r t a n t e q u e añadir a l a s e x p o s i c i o n e s t r a d i c i o n a l e s d e l a m a t e r i a , a u n q u e s u f o r m a d e expresión e s , e n c i e r t o m o d o , n u e v a .

A h o r a p o d e m o s d a r u n p a s o más e n n u e s t r o e x a m e n p r o v i ­s i o n a l e i n d i c a r a l g u n a s d e l a s i n t e r r e l a c i o n e s e n t r e e s t o s e l e ­m e n t o s p r i n c i p a l e s d e l a teoría. E l e m p l e o d e p e n d e d e l a d e m a n ­d a e f e c t i v a , l a c u a l está d e t e r m i n a d a p o r l a propensión a l c o n ­s u m o y p o r e l a l i c i e n t e p a r a l a inversión. S i l a propensión a l c o n s u m o p e r m a n e c e i n a l t e r a d a , e l e m p l e o variará e n l a m i s m a dirección q u e e l . v o l u m e n d e l a inversión. L a inversión t i e n d e a a u m e n t a r , y a p o r u n d e s c e n s o d e l t i p o d e interés, y a p o r u n a elevación d e l a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l , y a p o r u n o y o t r a , P e r o l a t e n d e n c i a d e l a inversión a a u m e n t a r p o r u n d e s c e n s o d e l t i p o d e interés p u e d e e s t a r c o n t r a r r e s t a d a p o r u n d e s c e n s o simultáneo d e l a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l . U n a u m e n t o d e l n i v e l g e n e r a l d e l a a c t i v i d a d económica incrementará l a d e m a n d a d e d i n e r o ' c o m o m e d i o d e c a m b i o , y , a l a g o t a r e l f o n d o d e d i ­n e r o d i s p o n i b l e c o m o cúmulo d e v a l o r , aumentará e l t i p o d e i n ­terés, a n o s e r q u e l a a u t o r i d a d m o n e t a r i a y e l s i s t e m a b a n c a r i o

Explicación del croquis de la página anterior,

1. El empleo (y la renta) dependen de la demanda efectiva. 3, La demanda efectiva está determinada por la propensión al consumo y el

volumen de la inversión. 3. La propensión al consumo es relativamente estable. i. E l empleo depende del volumen de la inversión si la propensión al consumo

permanece inalterada, 5. La inversión depende del tipo de interés y de la eficacia marginal del capital. 6. E l tipo de interés depende de la cantidad de dinero y la preferencia de

liquidez. 7 . L¿ eJSoacia marginal del capital depende de las expectativas de beneficios

y del costo de reposición de los bienes capital.

5 4 i n : R E S U M E N D E L A T E O R Í A G E N E R A L D E L E M P L E O

•• actúen p a r a a u m e n t a r l a o f e r t a t o t a l d e d i n e r o . Y a u n c u a n d o p u e d a a u m e n t a r s e l a . c a n t i d a d d e d i n e r o , e l t i p o d e interés p u e ­d e , n o o b s t a n t e , e l e v a r s e a c o n s e c u e n c i a d e u n s e s g o d e s f a v o r a b l e d e - l a actitud--cié. l o s p o s e e d o r e s d e r i q u e z a c o n r e s p e c t o a l a 1¡-

' q u i d e z . - L a s p r e v i s i o n e s d e m a y o r e s r e n d i m i e n t o s f u t u r o s d e l o s b i e n e s d e c a p i t a l tenderán a e l e v a r Ja e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a ­p i t a l y elevarán así l a inversión y e l e m p l e o . E s t e e f e c t o f a v o r a b l e

. p u e d e s e r , c o n t r a r r e s t a d o p o r u n a elevación simultánea d e l p r e c i o d e l a o f e r t a c o r r i e n t e ( c o s t o d e producción) d e l o s b i e n e s d e c a ­p i t a l .

A u n q u e e l a u m e n t o d e 3a inversión irá n o r m a l m e n t e a c o m p a -, n a d o dé", u n a u n a e n t o d e l e m p l e o , e s t o n o n e c e s i t a s u c e d e r así

-si dis n i n u y e l a propensión aJ c o n s u m o . P o r o t r a p a r t e , e l e m p J e o p u e d e a u m e n t a r , s i n u n " a u m e n t o d e l a inversión, s i s e e l e v a Ja propensión a l c o n s u m o . P o r r e g l a g e n e r a l , s i n e m b a r g o , l a p r o ­pensión a l c o n s u m o , o función d e l c o n s u m o , es e s t a b l e a c o r t o p l a z o .

F i n a l m e n t e , l o s a u m e n t o s d e l a inversión d a n l u g a r a a u m e n ­t o s d e l a r e n t a , y d e u n a r e n t a m a y o r s u r g e u n a d e m a n d a roayoi d e c o n s u m o . Jo c u a l c o n d u c e a o t r o s a u m e n t o s d e l a r e n t a . T o ­m a d o a l a i n v e r s a , e s t e p r o c e s o s i g n i f i c a q u e u n a disminución d e Ja inversión disminuirá l a r e n t a , y d e l a r e n t a d i s m i n u i d a partirá u n a d e m a n d a m e n o r p a r a e l - c o n s u m o . Jo c u a l p r o d u c e más d i s ­m i n u c i o n e s d e l a r e n t a . U n a v e z p u e s t o s e n m a r c h a l o s m o v i ­m i e n t o s d e l a r e n t a y d e l e m p l e o ' , t i e n d e n a s e r a c u m u l a t i v o s . E s t o s m o v i m i e n t o s a c u r n u l a t i v o s e x p l i c a n e l carácter f i u c t u a n t e d e l e m p l e o , A l a extensión d e l a fluctuación s i r v e n d e límites, e n l a dirección • d e s c e n d e n t e , , e l . n i v e l e n q u e l a r e n t a s e h a c e i g u a l

" a l consüroQj . . .y e n - l a direceión. a s c e n d e n t e , e l e m p l e o t o t a l . L a s flugtüácioqés"-fefectivas n o ffcnorrerán, p o r l o g e n e r a l , t o d o e r t r ^ - -y e c t o dé-un-^.extremo a " o t r o . U n m o v i n i i e n t o a s c e n d e n t e s e d e - " tendrá • característicamente " c e r c a d e l e m p l e o t o t a l , y u n m o v i - " m i e n t o d e s c e n d e n t e s e detendrá n o r m a l m e n t e c e r c a d e l p u n t o e n q u e l a r e n t a s e i g u a l e c o n e l c o n s u m o . E l r e c o r r i d o e f e c t i v o d e ­penderá d e l v i g o r o d e b i l i d a d d e l a propensión a l c o n s u m o y d e l a l i c i e n t e p a r a Ja inversión e n l a s c i r c u n s t a n c i a s i m p e r a n t e s .

SIGNÍFJCADO P R A C T I C O D E L O S C O N C E P T O S P R I N C I P A L E S 5 5

SIGNIFICADO PRÁCTICO DE LOS CONCEPTOS PRINCIPALES

E n t r e t o d a s l a s e x p r e s i o n e s y c o n c e p t o s u t i l i z a d o s p o r K e y n e s e n l a General Theory of Employment, Iníeresí and Móney, l o s t r e s q u e d e s t a c a n p o r e n c i m a d e t o d o s l o s demás c o m o v a r i a b l e s estratégicas e i n d e p e n d i e n t e s s o n l a propensión a l c o n s u m o ( c u r ­v a d e l c o n s u m o ) , l a e f i c a c i a m a r g i n a l d e l c a p i t a l ( c u r v a d e l a d e ­m a n d a d e inversión) y e l t i p o d e interés ( c u r v a d e l a p r e f e r e n c i a d e l i q u i d e z ) . L a selección d e e s t a s t r e s v a r i a b l e s i n d e p e n d i e n ­t e s a f a c t o r e s estratégicos s u r g e d e l a n a t u r a l e z a d e l interés d e K e y n e s p o r l a política práctica. E l propósito f i n a l d e s u teoría es e x p l i c a r l o q u e d e t e r m i n a e l v o l u m e n d e e m p l e o , o e n térmi­n o s d e l o s p r o b l e m a s prácticos i m p l i c a d o s , l o q u e o r i g i n a e l p a r o . E x p l i c a r l a c a u s a q u i e r e d e c i r , e n u n s e n t i d o s i g n i f i c a t i v o , s e ­ñalar a q u e l l o s f a c t o r e s o c u r s o d e acción q u e , s i c a m b i a n o s e s i g u e n , remediarán e l m a l . Así, c u a n d o d e c i m o s q u e u n e n f r i a ­m i e n t o es c a u s a d o p o r s i t u a r s e e n u n a - c o r r i e n t e , q u e r e m o s d e ­c i r , p o r l o g e n e r a l , q u e , n o situándose e n u n a c o r r i e n t e , n o s e producirá u n e n f r i a m i e n t o , o es m e n o s p r o b a b l e q u e s e p r o d u z c a . E x p l i c a r e l p a r o s i g n i f i c a i n d i c a r a q u e l l o s a s p e c t o s d e l s i s t e m a económico q u e n e c e s i t a n s e r a l t e r a d o s o s o m e t i d o s a intervención s o c i a l p a r a • c o n s e g u i r u n a l t o n i v e l d e e m p l e o . K e y n e s d i c e : " N u e s t r o c o m e t i d o f i n a l podría s e r e l e g i r l a s v a r i a b l e s q u e p u e ­d e n s e r i n t e r v e n i d a s o d i r i g i d a s d e l i b e r a d a m e n t e p o r l a a u t o r i d a d

e n t r a l e n l a e s p e c i e d e s i s t e m a e n q u e v i v i m o s d e h e c h o " ( 5 ) . L a teoría r e a l i s t a está n e c e s a r i a m e n t e c o n d i c i o n a d a p o r e l s e n ­

d o d e l o s v a l o r e s d e l teórico y p o r s u s i d e a s e n c u a n t o a l a p o -t i c a q u e es p r a c t i c a b l e . E l carácter r e a l i s t a d e l a teoría d e K e y -es p u e d e s e r a t r i b u i d o e n g r a n m e d i d a a s u interés v i t a l p o r

JU t i p o específico d e p r o g r a m a económico. E s t o n o q u i e r e d e c i r | u e l o s c o n c e p t o s teóricos d e K e y n e s c a r e z c a n d e v a l o r e n r e l a ­ción c o n m e d i d a s políticas d i s t i n t a s de- l a s p r o p u g n a d a s p o r -él, a i q u e s u s m e d i d a s políticas u o t r a s c u a l e s q u i e r a s e s i g a n n e -

( 5 ) K E Y N E S : The Geimral Theory of Employment, Iníeresí and Money. N u e v a Y o r k ; H a r c o u r t , B r a c e a n d C o . , I n c . , 1 9 3 6 , pág, 2 4 7 ,

C A P I T U L O I V

I N V E R S I O N , A H O R R O , R E N T A Y L A U N I D A D D E S A L A R I O

" E s v e r d a d q u e c u a n d o U n i n d i v i d u o a h o r r a a u m e n t a s u p r o p i a r i q u e z a . P e r o l a conclusión dé q u e también

. a u r n e n t a l a r i q p e z a t o t a l p a s a p o r a l t o l a p o s i b i l i d a d d e q U 6 u n a c t o d e a h o r r o i n d i v i d u a l r e p e r c u t a s o b r e l o s a h o r r o s d e algún o t r o y , p o r t a n t o , s o b r e l a riqueza d e éste."

( j . M . K E Y N E S : The General Theory of Eiuphy-nienti Inlerest and Money, págs. 8 3 - 8 4 . )

E n l a General Theory, d e K e y n e s , l a inversión t o t a l es s i e m ­p r e i g u a l a l a h o r r o t o t a l E s t a i g u a l d a d es u n a condición d e e q u i ­l i b r i o indeperidieilíemeüte d e l h i v e l d e e m p l e o q u e p u e d a h a b e r . L a i g u a l d a d e n t r e l a inversión y e l a h o r r o es u n a c o n s e c u e n c i a d e l a s v a r i a c i o n e s d e l ttivel d e l a r e n t a , S i l a inversión a u m f e n t a , e n t o n c e s aumentará l a r e n t a h a s t a q u e e l a h o r r o p r o c e d e n t e d e l auínento d e r e n t a s e a i g u a l a l a u m e n t o d e l a inversión, y s i l a inversión d i s m i n u y e , l a r e n t a disminuirá h a s t a q u e e l a h o r r o p r o -r r d e n t e d e l a r e n t a i n f e r i o r s e a i g u a l a l a inversión r e d u c i d a . D e ahí q u e e s t o s c o n c e p t o s estén e n g r a n a d o s a l a i d e a f u n d a m e n ­t a l d e u n e q u i l i b r i o c a m b i a n t e , c o r n o d i s t i n t o d e l e q u i l i b r i o e s ­p e c i a l d e l e m p l e o t o t a l , e n e l q u e l a inversión sólo es i g u a l a l a h o r r o e n l a situación d e e m p l e o t o t a i . Inversión, a h o r r o y r e n t a s o n l o s términos c l a v e q u e h a y q u e d e f i n i r d e u n a m a n e r a más a c a b a d a . C o m o t o d o j u e g o d e c o n c e p t o s , sólo a d q u i e r e n p l e n o s e n t i d o e n relación c o n e l c o n j u n t o d e l a teoría d e l a q u e f o r m a n p a r t e .

N o s o n l a s d e f i n i c i o n e s s i n g u l a r e s , a i s l a d a n i e n t e c o n s i d e r a ­d a s , l o q u e i m p o r t a , s i n o l o s c o n c e p t o s e n relación c o n c a d a u n o d e l o s demás y c o n e l r e s t o d e l a teoría. S i t e n e m o s p r e s e n t e q u e e l método d e Keyiíes es u n método q u e i n v e s t i g a e l probleiña d e l

62

INTr.OEUCC'ÓN 6 3

p a r o e n términos d e u n s i s t e m a d e e q u i l i b r i o e n e l q u e e s c o n ­dición f u n d a m e n t a l Ja i g u a l d a d d e Ja d e m a n d a t o t a l y l a o f e r t a t o t a l , p o d e m o s e v i t a r l a confusión q u e h a c a r a c t e r i z a d o m u c h a s e x p o s i c i o n e s d e l a h o r r o y l a inversión.

C o m o ' l a teoría d e K e y n e s t o m a e l s i s t e m a económico e n s u c o n j u n t o . Jos términos inversión, a h o r r o y r e n t a s i g n i f i c a n i n v e r ­sión, a h o r r o y r e n t a n a c i o n a l e s g l o b a l e s o t o t a l e s . Inversión es l a adición a l e q u i p o d e b i e n e s d e c a p i t a l reales, t a l c o m o l a c o n s ­trucción d e n u e v a s fábricas, n u e v o s e d i f i c i o s p a r a o f i c i n a s , m e ­d i o s d e t r a n s p o r t e , así c o m o l a s a d i c i o n e s a l a s e x i s t e n c i a s d e a r ­tículos d e c o n s u m o . E s t a acepción d e l término inversión h a y q u e d i s t i n g u i r l a c u i d a d o s a m e n t e d e l a d e l a inversión p u r a m e n t e finan­c i e r a , t a l c o m o l a adquisición d e a c c i o n e s o títulos e n Ja b o l s a d e v a l o r e s . E n e s t e último c a s o , u n a p a r t e c a m b i a d i n e r o p o r v a l o r e s y o t r a p a r t e c a m b i a v a l o r e s p o r d i n e r o . L a inversión financiera a d i c i o n a l d e l a p a r t e q u e a d q u i e r e l o s v a l o r e s está c o m p e n s a d a e x a c t a m e n t e c o n l a desinversión d e l a p a r t e q u e v e n d e l o s v a l o r e s . D e ahí q u e , s i m i r a m o s l o s d o s l a d o s d e u n a inversión financiera, es c o m p a t i b l e coü l a definición d e K e y n e s d e l a inversión ( g l o b a l ) , p o r q u e e n e l s i s t e m a económico t o m a d o e n s u c o n j u n t o l a s i n ­v e r s i o n e s f i n a n c i e r a s s e c o n t r a r r e s t a n recíprocamente. N o se h a c e n i n g u n a adición a l c a p i t a l r e a l c o m o r e s u l t a d o d e u n a transacción t a l y , p o r t a n t o , n o t i e n e l u g a r n i n g u n a inversión r e a l . C u a n d o s e e m i t e n n u e v o s v a l o r e s i n d u s t r i a l e s p a r a financiar u n a a m p l i a ­ción d e instalación, e t c . , y se a d q u i e r e n t r a b a j o y m a t e r i a l e s p a r a c o n s t r u i r b i e n e s d e c a p i t a l , es e s t o último y n o l a adquisición d e Jos v a l o r e s i n d u s t r i a l e s , e n c u a n t o t a l e s ] Jo q u e c o n s t i t u y e l a i n ­versión r e a l ,

L a línea p r e c i s a d e demarcación e n t r e Ja inversión y e l c o n s u ­m o n o es d e g r a n i m p o r t a n c i a e n t a n t o q u e s ea f i r m e m e n t e m a n ­t e n i d a . A l g u n o s g a s t o s , c o m o l o s d e s t i n a d o s a alinientación y v e s t i d o , s o n c l a r a m e n t e d e c o n s u m o . O t r o s , c o m o l o s d e c o n s t r u i r fábricas y f e r r o c a r r i l e s , r e p r e s e n t a n c l a r a m e n t e u n a inversión. A l ­g u n a s p a r t i d a s , c o m o l a s d e b i e n e s d e c o n s u m o d u r a d e r o , n o s o n t a n fáciles d e c l a s i f i c a r . E s h a b i t u a l , p o r e j e m p l o , c o n s i d e r a r c o m o inversión l o s d e s e m b o l s o s p a r a l a construcción d e v i v i e n d a s , y c o m o c o n s u m o l o s d e s e m b o l s o s p a r a automóviles, p e r o e s t a d i s ­tinción es c l a r a m e n t e d i s c u t i b l e y h a s i d o o b j e t o d e c o n t r o v e r s i a .

6 4 r v : I N V E R S I Ó N , A H O R R O , R E N T A Y U N I D A D D E S A L A R I O

E i h e c h o d e q u e n o h a y a r e g l a s f i r m e s y f i j a s p a r a c l a s i f i c a r u n a s p a r t i d a s c o m o inversión y o t r a s p a r t i d a s c o m o c o n s u m o n o p l a n ­t e a n i n g u n a cuestión teórica d e i m p o r t a n c i a . E n l a s t a b u l a c i o n e s estadísticas d e l a división d e l v o l u m e n t o t a l d e producción sí .es i m p o r t a n t e , p o r s u p u e s t o , i n d i c a r qué p a r t i d a s s e c o l o c a n e n c a d a categoría.

L a inversión c o m p r e n d e l a s a d i c i o n e s a l a s e x i s t e n c i a s d e a r ­tículos, así c o m o l a s a d i c i o n e s a l c a p i t a l f i j o . E s t a s a d i c i o n e s p u e ­d e n s e r i n t e n c i o n a d a s o i n i n t e n c i o n a d a s . L a s a d i c i o n e s i n t e n c i o ­n a d a s están m o t i v a d a s p o r u n m a y o r v o l u m e n d e v e n t a s o p o r u n a previsión d e c a m b i o s d e p r e c i o s o p o r o t r o s f a c t o r e s a f i n e s q u e f o r m a n p a r t e d e l a s a c t i v i d a d e s o r d i n a r i a s d e planificación d e l a e m p r e s a m e r c a n t i l . Inversión i n i n t e n c i o n a d a es l a a c u m u ­lación d e p r o d u c t o s t e r m i n a d o s i n v e n d i d o s ( c a p i t a l líquido e n l a terminología d e K e y n e s ) r e s u l t a n t e d e a l t e r a c i o n e s i m p r e v i s t a s d e l m e r c a d o . A l g u n o s a u t o r e s c o n s i d e r a n d e p r i m o r d i a l i m p o r ­t a n c i a l a distinción e n t r e l a s a c u m u l a c i o n e s d e géneros i n t e n c i o ­n a d a s y l a s i n i n t e n c i o n a d a s , p e r o p a r a l a teoría g e n e r a l d e K e y ­n e s c a r e c e d e i m p o r t a n c i a e s t a diferenciación (pág. 7 6 ) .

E l a h o r r o s e d e f i n e c o m o e l e x c e s o d e l a r e n t a s o b r e e l g a s t o d e c o n s u m o . E s t a definición es a p l i c a b l e a l a h o r r o i n d i v i d u a l y a l a h o r r o g l o b a l d e l s i s t e m a económico. U n i n d i v i d u o q u e t i e n e u n a r e n t a a n u a l d e 2 . 0 0 0 dólares, p r e s c i n d i e n d o d e l o s i m p u e s t o s , y g a s t a 1 . 8 0 0 dólares e n c o n s u m o , a h o r r a 2 0 0 dóJares, U n a e c o ­nomía q u e t i e n e u n a r e n t a n a c i o n a l d e 2 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dóla­r e s a n u a l e s y g a s t a 1 8 0 . 0 0 0 m i l l o n e s e n c o n s u m o , a h o r r a 2 0 , 0 0 0 m i l l o n e s . E n a m b o s c a s o s , e l a h o r r o es i g u a l a l a r e n t a m e n o s e l c o n s u m o . S i n e m b a r g o , a l t r a t a r d e l c o m p o r t a m i e n t o i n t e g r a l d e l s i s t e m a económico h a y q u e t e n e r f r e c u e n t e m e n t e e n c u e n t a f a c ­t o r e s q u e p u e d e n s e r i g n o r a d o s c u a n d o n o s f i j a m o s únicamente e n e l c o m p o r t a m i e n t o d e l a s u n i d a d e s i n d i v i d u a l e s a i s l a d a s , E l a h o r r o c o n s t i t u y e u n c o m p o r t a m i e n t o d e e s t e t i p o . A u n q u e e l a h o - • r r o i n d i v i d u a l y e l a h o r r o d e l a c o m u n i d a d s e d e f i n e n e n l o s m i s ­m o s términos, y a u n q u e e l a h o r r o d e l a c o m u n i d a d es l a r e s u l ­t a n t e n e t a d e l a h o r r o d e t o d a s l a s u n i d a d e s i n d i v i d u a l e s d e n t r o d e l a c o m u n i d a d , e l a h o r r o i n d i v i d u a l n o d a s i e m p r e c o m o r e s u l t a d o e l a h o r r o d e l a c o m u n i d a d . E l a h o r r o i n d i v i d u a l c o n s i s t e e n n o .

I N T R O D U C C I Ó N 6 5

g a s t a r p a r a e l c o n s u m o , \ a l n o g a s t a r u n i n d i v i d u o p u e d e d a r l u g a r a u n a reducción d e l a r e n t a d e o t r o s , p e r j u d i c a n d o , p o r t a n t o , s u c a p a c i d a d p a r a a h o r r a r . A m e n o s q u e s e c o m p r e n d a c l a r a m e n t e q u e l a e s p e c i e d e a h o r r o d e q u e h a b l a K e y n e s e n l a General Theory es e l a h o r r o g l o b a l o c o l e c t i v o , será difícil c a p ­t a r l a i g u a l d a d e n t r e inversión y a h o r r o .

E l h e c h o f u n d a m e n t a l e n c u a n t o a l a h o r r o es q u e s u v o l u ­m e n d e p e n d e d e l a r e n t a . E n l o s d i s t i n t o s n i v e l e s d e l a r - e n t a n a c i o n a l , l a c o m u n i d a d tendrá q u e a h o r r a r c a n t i d a d e s q u e s o n más o m e n o s e s t a b l e s y p r e d e c i b l e s e n u n m o m e n t o d a c l o . E n o t r a s p a l a b r a s , l a propensión a l c o n s u m o es e s t a b l e . D e o t r a p a r ­t e , l a inversión n o d e p e n d e e n ningún g r a d o i m p o r t a n t e d e l v o l u m e n d e l a r e n t a n a c i o n a l . L a inversión d e p e n d e p r i n c i p a l ­m e n t e d e f a c t o r e s dinámicos, c o m o e l c r e c i m i e n t o d e Ja p o b l a ­ción, l a expansión geográfica y e l p r o g r e s o técnico e n c u a n t o e s ­t o s f a c t o r e s d e c r e c i m i e n t o a f e c t a n a l a s p r e v i s i o n e s d e b e n e f i c i o s d e l o s e m p r e s a r i o s . L o s i n d i v i d u o s a h o r r a n s i n t e n e r e l p e n s a ­m i e n t o p u e s t o e n c o n s t r u i r fábricas o h a c e r o t r a e s p e c i e d e i n ­versión r e a l . L o s e m p r e s a r i o s i n v i e r t e n s i n i n d a g a r s i h a h a b i d o o n o u n a c a n t i d a d e q u i v a l e n t e d e a h o r r o , A p e s a r d e l h e c h o d e q u e l o s i n v e r s o r e s y a h o r r a d o r e s s o n , p o r l o g e n e r a l , .dos s e r i e s d i s t i n t a s d e p e r s o n a s q u e t o m a n s u s d e c i s i o n e s l i b r e m e n t e y c o n i n d e p e n d e n c i a u n a s d e o t r a s , e l r e s u l t a d o n e t o d e s u c o m p o r t a ­m i e n t o c o l e c t i v o es i n v e r t i r y a h o r r a r e n c a n t i d a d e s g l o b a l e s idén­t i c a s d u r a n t e u n período d a d o . L a c l a v e d e e s t a i g u a l d a d s e e n ­c u e n t r a e n l a s f l u c t u a c i o n e s d e l a r e n t a . M i e n t r a s q u e l a e x p e ­r i e n c i a i n d i c a q u e e l a h o r r o es e s t a b l e , más o m e n o s p r e v i s i b l e e i n c i t a d o , l a inversión es i n e s t a b l e , i m p r e v i s i b l e y autónoma. P o r c o n s i g u i e n t e , e n términos d e l o s h e c h o s d e l a e x p e r i e n c i a , e l c o m ­p o r t a m i e n t o d e Jos i n v e r s o r e s es u n f a c t o r más dinámico q u e e l c o m p o r t a m i e n t o d e l o s a h o r r a d o r e s , L a inversión d o m i n a .

L o s d i v e r s o s n i v e l e s d e r e n t a n o p u e d e n m a n t e n e r s e , a m e n o s q u e l a s c a n t i d a d e s d e a h o r r o e n e s t o s n i v e l e s d e r e n t a estén c o m ­p e n s a d a s p o r u n v o l u m e n e q u i v a l e n t e d e inversión. S i l o s a h o r r o s p o t e n c i a l e s n o s e c o m p e n s a n , l a r e n t a p o t e n c i a l c o r r e s p o n d i e n t e a e s t o s a h o r r o s n o p u e d e r e a l i z a r s e . E l n i v e l d e e q u i l i b r i o d e Ja r e n t a s e a l c a n z a c u a n d o l a r e n t a a h o r r a d a es i g u a l a l a cuantía e f e c t i v a d e l a inversión.

6 6 I Y : I N V E R S I Ó N , A H O R R O , R E N T A Y UNIDAD D E S A L A R I O

L a s r e l a c i o n e s e n t r e l a r e n t a , l a inversión y e l a h o r r o s e i n ­d i c a n e n l a f i g u r a 4 ( 1 ) . L a r e n t a s e r e p r e s e n t a s o b r e e l e j e h o ­r i z o n t a l , y e l a h o r r o y l a inversión s o b r e e l e j e v e r t i c a l . S S es l a c u r v a d e l a h o r r o , q u e m u e s t r a cómo l a cuantía d e l a h o r r o a u m e n ­t a c o n l a r e n t a . E n n i v e l e s d e r e n t a m u y b a j o s e l a h o r r o será n e g a t i v o , l o c u a l q u i e r e d e c i r q u e e l c o n s u m o excederá d e l a r e n t a . S i l a inversión es c o m p l e t a m e n t e autónoma, e n e l s e n t i d o d e q u e n o varía c o n l a r e n t a , l a c u r v a d e inversión p u e d e s e r r e -

u Z

R E N T A (fN M I L I A Q E S OE K U L L O N E S D E D O L A B E S J

F i G . 4 . — L a c u r v a d e l a h o r r o y l a c u r v a d e inversión , d e t e r m i n a n l a r e n t a .

p r e s e n t a d a p o r l a r e c i a h o r i z o n t a l H. E s t o q u i e r e d e c i r q u e l a s v a r i a c i o n e s e n l a inversión t o m a n l a f o r m a d e d e s v i a c i o n e s espontáneas e n t o d a l a c u r v a . L o s h e c h o s p a r e c e n i n d i c a r q u e a u n q u e l a inversión n o es c o m p l e t a m e n t e autónoma, n o a u m e n ­tará c o n l a m i s m a r a p i d e z q u e e l a h o r r o c u a n d o s e e l e v a l a r e n t a , E s t o es , p o r s u p u e s t o , f u n d a m e n t a l p a r a t o d a l a teoría d e K e y -

( 1 ) E n l a l i t e r a t u r a económica h a n a p a r e c i d o c o n f r e c u e n c i a d i a ­g r a m a s s i m i l a r e s a l a figura 4 p a r a e x p l i c a r l a teoría d e K e y n e s , a u n q u e K e y n e s n o h i z o u s o d e t a l e s d i a g r a m a s . Véase, p o r e j e m p l o , P , A , S A -M U E L S O N : Ecohomics, An Introduciory Ánalysis, pág . 2 5 9 , N u e v a Y o r k ; M a c G r a w - H i l l B o o k C o m p a n y , I n c . , , 1 9 4 8 ( t r a d . española. Curso de Eco­nomía moderna, M a d r i d , A g u i l a r , . 1 9 5 8 , pág, 2 3 0 ) ; L , R . K L E I N : The Keynesian Revolution, p á s . 7 6 ( N u e v a Y o r k ; T h e M a c m i l l a n C o m p a ­n y , 1 9 4 7 ) , S e h a n r e a l i z a d o n u m e r o s a s t e n t a t i v a s p a r a o b t e n e r e s t a ­dísticamente l a s c u r v a s d e l a h o r r o y l a inversión. S o b r e l o s d a t o s a m e r i c a n o s véase, p o r e j e m p l o , M . E Z E K I E L , e n The American Eco-nomic Review, m a r z o y j u n i o 1 9 4 2 , Y o l . X X I I , n t i m s . 1 y 2 , págs, 2 2 - 4 9 y 2 7 2 - 3 0 7 .

I N T R O D U C C I Ó N 6 7

n e s . L a f i g u r a 4 s e r e f i e r e a l c a s o más s i m p l e , e n e l q u e l a i n ­versión p e r m a n e c e c o n s t a n t e p a r a t o d o s l o s n i v e l e s d e l a r e n t a . C u a n d o l a inversión es d e 2 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares, e l n i v e l d e e q u i l i b r i o d e l a r e n t a ""será 1 7 5 . 0 0 0 m i l l o n e s , p o r q u e sólo c o n e s t a

, r e n t a l a cuantía d e l a h o r r o será también d e 2 5 . 0 0 0 m i l l o n e s . E l n i v e l d e l a r e n t a n a c i o n a l está d e t e r m i n a d o p o r l a intersección d e l a c u r v a d e l a h o r r o , y l a c u r v a d e l a inversión. L a d i s t a n c i a v e r t i c a l e n t r e Ja c u r v a d e l a h o r r o y e l e j e h o r i z o n t a l i n d i c a l a cuantía d e Ja inversión r e q u e r i d a p a r a m a n t e n e r c a d a n i v e l d e r e n t a . P a r a u n a r e n t a d e 1 0 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares n o s e n e c e ­s i t a n i n g u n a inversión. S i l a r e n t a c o r r e s p o n d i e n t e a l e m p l e o t o t a l , es 2 0 0 , 0 0 0 m i l l o n e s d e dóJares, e l a h o r r o d e r e n t a está r e p r e s e n ­t a d o p o r l a d i s t a n c i a v e r t i c a l d e s d e F a l e j e h o r i z o n t a l , l a c u a l , según e l d i a g r a m a , sería d e 4 0 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. E l e m ­p l e o t o t a l únicamente p u e d e s e r a l c a n z a d o s i h a y inversión s u f i ­c i e n t e p a r a c o m p e n s a r e s t a c a n t i d a d d e a h o r r o .

H a y u n a e s t r e c h a relación e n t r e l a f i g u r a 4 y l a f i g u r a 2 . L o s d a t o s u s a d o s e n l a f i g u r a 2 e r a n , e n m i l e s d e m i l l o n e s d e dólares:

R e n t a 1 0 0 1 2 5 1 5 0 1 7 5 2 0 0 C o n s u m o 1 0 0 1 2 0 1 3 7 , 5 1 5 0 1 6 0

L o s d a t o s e m p l e a d o s e n l a f i g u r a 4 p a r a m o s t r a r l a relación e n t r e l a r e n t a y e l a h o r r o s o n , e x p r e s a d o s e n m i l e s d e m i l l o n e s d e dólares:

R e n t a 1 0 0 1 2 5 1 5 0 1 7 5 2 0 0 A h o r r o O 5 1 2 , 5 2 5 4 0

Así, l a c u r v a d e l a h o r r o , o c u r v a d e l a propensión a l a h o r r o , p u e d e h a l l a r s e r e s t a n d o Jas c a n t i d a d e s d e l c o n s u m o d e l a s c a n t i -t i d a d e s c o r r e s p o n d i e n t e s d e l a r e n t a . E l a h o r r o es e l e x c e s o d e l a r e n t a s o b r e e l c o n s u m o . L a propensión a l c o n s u m o y l a p r o p e n ­sión a l a h o r r o s o n l a m i s m a c o s a m i r a d a d e d i f e r e n t e m a n e r a . L a f i g u r a 2 i l u s t r a e l i m p o r t a n t e p r i n c i p i o d e q u e l a r e n t a está d e t e r m i n a d a p o r Ja propensión a l c o n s u m o y Ja cuantía d e l a i n ­versión. L a f i g u r a 4 i J u s t r a e l m i s m o p r i n c i p i o e n términos l i g e ­r a m e n t e d i f e r e n t e s , a s a b e r : q u e l a r e n t a está d e t e r m i n a d a p o r l a propensión a l a h o r r o y l a cuantía d e Ja inversión.

6 8 I Y : I N V E R S I Ó N , A H O R R O , R E N T A Y U N I D A D D E S A L A R I O

H a b i e n d o d e m o s t r a d o q u e l a i g u a l d a d d e l v o l u m e n d e l a i n ­versión y e l v o l u m e n d e l a h o r r o es u n a condición d e e q u i l i b r i o , p o d e m o s a h o r a p r o c e d e r a! e x a m e n d e l a s r e l a c i o n e s q u e c o n ­d u c e n a e s t a i g u a l d a d . E l e m p l e o r e s u l t a d e l a producción, d e u n a p a r t e , , y d e l a creación d e r e n t a , d e l a o t r a . E l v a l o r d e e s t a producción t o t a l es i g u a l a l a r e n t a t o t a l . L a r e n t a t o t a l ( Y ) es i g u a l a l a s u m a d e l a r e n t a c r e a d a p o r l a producción p a r a e l , c o n ­s u m o más l a r e n t a c r e a d a p o r l a producción p a r a l a inversión ( Y = C - \ - 1 ) . L a inversión es a q u e l l a p a r t e d e l a producción c o ­r r i e n t e q u e e x c e d e d e l v a l o r d e l o s b i e n e s d e c o n s u m o . E l a h o r r o es e l e .xceso d e l a r e n t a s o b r e e l g a s t o p a r a e l c o n s u m o . P o r t a n t o , l a inversión t i e n e q u e s e r i g u a l a l a h o r r o , p o r q u e u n a y o t r o s o n i g u a l e s a l e x c e s o d e v a l o r e s i g u a l e s ( v o l u m e n d e producción y r e n t a ) s o b r e e l c o n s u m o ,

Así, t e n e m o s

Y —C -^-l R e n t a = C o n s u m o - f Inversión 5 ; = y — C A h o r r o = R e n t a — - C o n s u m o

T r a n s p o n i e n d o :

Y = C+ S R e n t a = : C o n s u m o -r A h o r r o

P o r l o q u e

1 = 3 Inversión = A h o r r o

L a n o v e d a d d e l m o d o c o m o t r a t a K e y n e s e l a h o r r o y l a i n ­versión r a d i c a , n o e n e l h e c h o d e q u e s o n i g u a l e s , s i n o e n q u e p u e d e n s e r i g u a l e s , y l o s o n n o r m a l m e n t e , , e n u n n i v e l . , i n f e r i o r a l d e e m p l e o t o t a l . M i e n t r a s q u e l a e s c u e l a clásica a s o c i a l a i g u a l ­d a d e n t r e inversión y a h o r r o a l a s v a r i a c i o n e s automáticas d e l t i p o d e interés, K e y n e s l a a s o c i a a l a s v a r i a c i o n e s d e l n i v e l d e l a r e n t a . L a f a l t a q u e K e y n e s e n c u e n t r a a l a teoría clásica es l a i n f e r e n c i a d e q u e c a d a a c t o d e n o g a s t a r ( a h o r r o ) p o r u n i n d i ­v i d u o aumentará l a inversión g l o b a l e n l a m i s m a c a n t i d a d . S i e s t o f u e s e v e r d a d , t o d a f a l t a d e g a s t o p a r a e l c o n s u m o sería c o m p e n ­s a d a p o r u n a u m e n t o c o r r e s p o n d i e n t e e n l a inversión, y e l p a r o n o existiría.

P a r e c e h a b e r u n a t e n d e n c i a a p e n s a r q u e l a depresión es u n a situación e n l a q u e e l a h o r r o e x c e d e a l a inversión. L a mayoría

I N T R O D U C C I Ó N 6 P

de- Ja g e n t e está t a n a c o s t u m b r a d a a c o n s i d e r a r e i a h o r r o d e s d e s u p u n t o d e v i s t a i n d i v i d u a l q u e l e es difícil p e n s a r e n e l a h o r r o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a s o c i a l o d e l a c o m u n i d a d . A h o r r a r es p a r a l a mayoría d e l a g e n t e p o n e r d i n e r o e n e l b a n c o o e n v a l o r e s , o d e n t r o d e l colchón o e n u n calcetín v i e j o . S o l a m e n t e m e d i a n t e u n a c t o d e e s f u e r z o i n t e l e c t u a l c o n s c i e n t e p o d e m o s p r o f u n d i z a r b a s ­t a n t e e n e l p r o c e s o económico d e l a s o c i e d a d p a r a c o m p r o b a r q u e e l a h o r r o es u n a cuestión q u e t i e n e d o s l a d o s . I n t e n t o s d e a h o r r a r q u e s e l o g r a n p o r l o q u e se r e f i e r e a l i n d i v i d u o , p u e s t o q u e r e a ­l i z a u n a adición a s u r i q u e z a i n d i v i d u a l , p u e d e n f r a c a s a r e i n ­c l u s o s e r p o s i t i v a m e n t e p e r j u d i c i a l e s p o r l o q u e s e r e f i e r e a l a s o c i e d a d e n g e n e r a l . N o s o t r o s p l a n e a m o s a h o r r a r p a r a l a s o c i e d a d t a n t o c o m o p a r a n o s o t r o s m i s m o s , p e r o p o r f a l t a d e cooperación d e l o s e m p r e s a r i o s n o a y u d a m o s a l a s o c i e d a d , a u n c u a n d o a l c a n ­c e m o s n u e s t r o s o b j e t i v o s p e r s o n a l e s . P o n e r p a r t e d e u n s u e l d o m e n s u a l e n u n a c u e n t a d e a h o r r o s i g n i f i c a t a n sólo q u e u n i n d i ­v i d u o n o h a g a s t a d o t o d a s u r e n t a . E l e f e c t o d e n o g a s t a r e n c u a n t o t a l es r e d u c i r l a d e m a n d a d e l c o n s u m o p o r d e b a j o d e d o n d e habría e s t a d o s i s e h u b i e s e g a s t a d o e l d i n e r o q u e se h a a h o r r a d o . A f a l t a d e a l g u n a acción d e l o s e m p r e s a r i o s e n c a m i ­n a d a a i n v e r t i r , u n a c t o d e a h o r r o i n d i v i d u a l resultará i n f r u c ­t u o s o p a r a l a c o m u n i d a d . Reducirá, s i m p l e m e n t e , l a d e m a n d a e f e c t i v a p a r a e l c o n s u m o , s i n c o m p e n s a r l a c o n ningún a u m e n t o e n l a d e m a n d a p a r a l a inversión.(La disminución d e l a d e m a n d a e f e c t i v a . p a r a e l c o n s u m o r e d u c e e l e m p l e o y Ja r e n t a , U n a . d e Jas l e c c i o n e s i m p o r t a n t e s d e l a General Theory es q u e , (Ío q u e c o n s t i t u y e ,Ja condición e s e n c i a l d e l a producción y p r o s p e r i d a d e n u n a economía d e c a m b i o . ( e n q u e . e l g a s t o de- u n h o m b r e es Ja r e n t a d e o t r o h o m b r e ) , es e l g a s t o más b i e n q u e e l a h o r r o i n d i v i d u a l .

O t r a d i f i c u l t a d p a r a r e c o n c i l i a r Ja i g u a l d a d d e l a h o r r o c o n l a inversión c u a n d o h a y p a r o s u r g e d e Jas a n t i g u a s c o s t u m b r e s q u e n o s c o n d i c i o n a n a v e r e n Ja f r u g a l i d a d p e r s o n a l u n a v i r t u d a p l i ­c a b l e p o r i g u a l a l a s o c i e d a d y a n o s o t r o s . Q u e u n a v i r t u d p r i ­v a d a c o m o e l a h o r r o p u e d e s e r u n v i c i o público ( p a r o ) es c a s i t a n extraño a n u e s t r o p e n s a m i e n t o e n e l p r e s e n t e c o m o l o e r a e n e l s i g J o x v i i i , c u a n d o Ja Fábula de las abejas, d e B e r n a r d M a n d e v i J l e ( p o e m a alegórico q u e d e s c r i b e l a situación c a l a m i -

7 0 I V : I N V E R S I Ó N , A H O R R O , R E N T A Y U N I D A D D E S A L A R I O

t o s a d e u n a c o m u n i d a d e n u n t i e m p o próspera, e n q u e s e l i a -bía c e r c e n a d o e l g a s t o e n interés d e l a f r u g a l i d a d y d e l a v i r t u d ) , fué c o n d e n a d a p o r p e r j u d i c i a l p o r u n g r a n j u r a d o e n I n g l a t e r r a . E l a h o r r o i n d i v i d u a l es u n m e r o r e s i d u o y n o f o r m a p a r t e d e Ja d e m a n d a e f e c t i v a . E l a h o r r o i n d i v i d u a l per se es u n a privación d e d e m a n d a e f e c t i v a p o t e n c i a l , F a l t a n d o a l a h o r r o u n a c o m p e n ­sación a d e c u a d a , l a f r u g a l i d a d p r o d u c e p o b r e z a y n o r i q u e z a .

. U n a r e p u g n a n c i a a g a s t a r a d q u i e r e u n s i g n i f i c a d o s o c i a l d i f e r e n t e c u a n d o . s e c o n s i d e r a , n o c o m o u n f a c t o r q u e t i e n d e a a u m e n t a r l a inversión, s i n o c o m o f a c t o r q u e t i e n d e a o r i g i n a r p a r o (pág. 1 8 5 ) ,

LA RENTA

L a r e n t a g l o b a l d e t o d o u n s i s t e m a económico p u e d e s e r d e ­f i n i d a d e d i v e r s a s m a n e r a s , D o s d e l a s imágenes más común­m e n t e u t i l i z a d a s p a r a d e s i g n a r l a realización g e n e r a l de- u n a e c o ­nomía s o n e l - p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o y e l p r o d u c t o n a c i o n a l n e t o . E l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o es e l v a l o r e n d i n e r o d e t o d o s l o s b i e n e s y s e r v i c i o s finales p r o d u c i d o s d u r a n t e u n período d a d o , y e l p r o d u c t o n a c i o n a l n e t o es i g u a l a l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o m e n o s Ja depreciación y e l d e s u s o d e l o s b i e n e s d e c a p i t a l . B i e n e s f i n a l e s s o n artículos t e r m i n a d o s q u e c o n s t i t u y e n l o s p r o ­d u c t o s últimos d e l a producción. C o m p r e n d e n b i e n e s d e c o n ­s u m o t e r m i n a d o s , c o m o e l p a n y l o s automóviles, y b i e n e s d e inversión t e r m i n a d o s , c o m o fábricas y l o c o m o t o r a s y a u m e n t o s e n l a s e x i s t e n c i a s d e géneros. N o c o m p r e n d e n l a s m a t e r i a s p r i ­m a s n i l o s p r o d u c t o s i n t e r m e d i o s , c o m o l a g a n g a d e h i e r r o y e l a c e r o q u e s e v e n d e n , p o r e j e m p l o , a l o s f a b r i c a n t e s d e automó­v i l e s . L a razón d e c o m p u t a r e n e l p r o d u c t o n a c i o n a l t a n sólo Jos b i e n e s t e r m i n a d o s y n o l a s m a t e r i a s p r i m a s n i l o s b i e n e s i n t e r ­m e d i o s , es o b v i a . P r o c e d e r d e o t r a m a n e r a supondría c o n t a r Jos m i s m o s p r o d u c t o s más d e u n a v e z . P o r e j e m p l o , s i e l v a l o r d e l a c e r o v e n d i d o a J o s f a b r i c a n t e s d e automóviles s e añadiese a l v a l o r t o t a l d e m e r c a d o d e l automóvil, q u e l l e v a c o m p r e n d i d o e l c o s t o d e l a c e r o a d q u i r i d o p o r e l f a b r i c a n t e , s e haría u n cómputo d o b l e . E s t o n o s i g n i f i c a q u e t o d a l a contribución a l a producción n a c i o n a l s e h a g a e n l a e t a p a f i n a l d e l a m i s m a . E l v a l o r t o t a l d e l

L A R E N T A 7 1

p r o d u c t o es l a suma.^ d e l o s v a l o r e s a g r e g a d o s e n c a d a e t a p a y está i n c o r p o r a d o e n e l p r o d u c t o f i n a l .

T a l c o m o K e y n e s l a d e f i n e , l a r e n t a g l o b a l o n a c i o n a l es u n a c a n t i d a d q u e está e n t r e e l v a l o r d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o y

•el p r o d u c t o n a c i o n a l n e t o , e n e l s e n t i d o e n q u e e s t a s e x p r e s i o n e s se d e f i n e n u s u a l m e n t e . E l s u s t r a e p a r t e , p e r o n o t o d a l a d e p r e ­ciación y d e s u s o d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o ( q u e es i g u a l a l a r e n t a n a c i o n a l b r u t a ) , p a r a l l e g a r a s u c o n c e p t o d e renia. E l i g e e s t a definición d e r e n t a p o r q u e es e l c o n c e p t o q u e él c r e e q u e t i e n e i m p o r t a n c i a c a u s a l p a r a la-s d e c i s i o n e s q u e d e t e r m i n a n l a c a n t i d a d d e e m p l e o . L o s e m p r e s a r i o s ofrecerán Ja c a n t i d a d d e e m p l e o q u e e l e v e a l máximo s u s b e n e f i c i o s p r e v i s t o s . Y a se u s e o n o e l e q u i p o p a r a l a producción d u r a n t e e l período c o r r i e n t e , sufrirá u n a depreciación h e r e d a d a d e l período a n t e r i o r . P a r a e l período c o r r i e n t e e s t o c o n s t i t u y e u n g a s t o i n v o l u n t a r i o s o b r e e l c u a l e l e m p r e s a r i o n o t i e n e intervención. E l e m p r e s a r i o t i e n e u n a intervención v o l u n t a r i a s o b r e l a depreciación e x t r a y e l e n t r e t e ­n i m i e n t o e x t r a q u e tendrán l u g a r c o m o r e s u l t a d o d e u t i l i z a r e l e q u i p o más b i e n q u e d e n o u t i l i z a r l o . L o q u e él i n t e r v i e n e d e s d e a h o r a e n a d e l a n t e e n c a m i n a s u c o n d u c t a e n Ja determinación d e Ja e s c a l a d e producción q u e h a y a d e e l e v a r a l máximo s u s b e n e ­f i c i o s y l a c a n t i d a d d e e m p l e o q u e se necesitará p a r a a l c a n z a r a q u e l l a producción. L a pérdida d e v a l o r r e s u l t a n t e d e u t i l i z a r e l e q u i p o c o n relación a n o u t i l i z a r l o se l l a m a coste de uso (pá­g i n a 7 0 ) , E l c o s t e d e u s o es u n o d e l o s g a s t o s d e producción a c e p t a d o s v o l u n t a r i a m e n t e c u a n d o l o s e m p r e s a r i o s d e c i d e n cuántos o b r e r o s e m p l e a r . P o r e j e m p l o , s i u n a máquina q u e - v a l e 1 . 0 0 0 dó­l a r e s a l p r i n c i p i o d e l año s e u t i l i z a e n l a producción d u r a n t e e l año y a l f i n a l d e l m i s m o t i e n e u n v a l o r d e 7 5 0 dólares, e l c o s t e d e u s o n o es t o d a l a disminución d e v a l o r d e Jos 2 5 0 dólares. S i l a m a q u i n a r i a n o h u b i e s e s i d o u t i l i z a d a e n a b s o l u t o d u r a n t e e l año habría d i s m i n u i d o d e v a l o r e n c o n s e c u e n c i a d e L d e s u s o y a l ­g u n a s f o r m a s d e depreciación. S u p o n g a m o s q u e s u v a l o r p u d i e r a h a b e r s e m a n t e n i d o e n 9 0 0 dóJares a l f i n a l d e l año, m e d i a n t e u n pequeño g a s t o d e e n t r e t e n i m i e n t o d e 1 0 dólares, c u a n d o n o se u t i l i z a p a r a l a producción. E l c o s t o d e u s o d e e s e año es d e 1 4 0 dólares ( 9 0 0 dóJares—10 dólares—750 dólares), o s e a l a d i ­f e r e n c i a e n t r e l a disminución d e v a l o r d e 2 5 0 dólares c u a n d o s e

7 2 I V : I N V E R S I Ó N ' . A H O R R O , R E N T A Y U N I D A D D E S A L A R I O

u t i l i z a y l a dismÍDUción d e v a l o r d e 1 1 0 dólares c u a n d o n o s e u t i l i z a , c o n u n a r e b a j a p o r l a cuantía óptima d e e n t r e t e n i m i e n t o i m p l i c a d a a u n c u a n d o n o se u t i l i c e ( 2 ) , .

L a r e n t a d e u n a e m p r e s a m e r c a n t i l i n d i v i d u a l se d e f i n e , p o r t a n t o , c o m o l a s u m a q u e p r e t e n d e e l e v a r a l máximo l o s b e n e ­f i c i o s y e n términos d e l a c u a l d e c i d e cuánto e m p l e o o f r e c e r . P a r a l l e g a r a e s t a s u m a , l a e m p r e s a t i e n e q u e s u s t r a e r d e l t o t a l d e s u s i n g r e s o s e l c o s t e d e u s o m i s l a s c a n t i d a d e s p a g a d a s a l o s demás f a c t o r e s d e l a producción e n f o r m a d e s a l a r i o s , interés y r e n t a d e l a t i e r r a ( c o s t e d e l o s f a c t o r e s ) . C o m o e s t o s :ííltimos c o s t e s ( s a l a r i o s , i n t e r e s e s y r e n t a d e l a t i e r r a ) r e p r e s e n t a n l a r e n ­t a d e l r e s t o d e l a c o m u n i d a d , l a r e n t a n a c i o n a l t o t a l es i g u a l a l o s i n g r e s o s g l o b a l e s d e t o d a s l a s e m p r e s a s m e n o s e l c o s t e d e u s o g l o b a l . S i s e r e p r e s e n t a p o r A l a r e n t a b r u t a n a c i o n a l y p o r U e l c o s t e d e u s o g l o b a l , l a r e n t a d e l s i s t e m a económico es A—U.

A u n q u e l a r e n t a , t a l c o m o a c a b a d e d e f i n i r s e , es e l c o n c e p t o q u e t i e n e i m p o r t a n c i a p a r a d e t e r m i n a r cuánto e m p l e o h a n d e o f r e c e r l o s e m p r e s a r i o s , i a renia neta es e l c o n c e p t o q u e t i e n e i m p o r t a n c i a e n relación c o n l a c a n t i d a d q u e h a d e g a s t a r s e e n e l c o n s u m o . C o m o e l g a s t o p a r a e l c o n s u m o es u n e l e m e n t o e s e n ­c i a l d e l a d e m a n d a e f e c t i v a , t a n t o l a r e n t a n e t a c o m o , l a r e n t a t i e n e n u n l u g a r d e s t a c a d o e n l a teoría g e n e r a l d e l e m p l e o d e K e y n e s . L a r e n t a n e t a , b i e n p a r a l a e m p r e s a , b i e n p a r a e l c o n ­j u n t o d e l a economía, es i g u a l a l a r e n t a m e n o s l a d e p r e c i a ­ción y d e s u s o s e s p e r a d o s q u e n o s e i n c l u y e n e n e l c o s t e d e u s o . Ésta depreciación y d e s u s o e x t r a s e l l a m a coste suplementario. C o m o e l c o s t e s u p l e m e n t a r i o es u n a pérdida d e v a l o r q u e está más allá d e l d o m i n i o d e l o s e m p r e s a r i o s , t i e n e l u g a r i n d e p e n ­d i e n t e m e n t e d e l a s d e c i s i o n e s d e u t i l i z a r o n o e l e q u i p o y d e l a e s c a l a e n q u e s e e m p l e a l a m a n o d e o b r a . P a r a l a e m p r e s a m e r c a n t i l s i n g u l a r , l a r e n t a n e t a es l a c i f r a q u e q u e d a después d e h a b e r d e d u c i d o d e l o s i n g r e s o s t o d o s l o s g a s t o s , i n c l u y e n d o

( 2 ) E l c o s t e d e u s o d e l a s e m p r e s a s n o i n t e g r a d a s h a c e también deducción d e l a s a d q u i s i c i o n e s d e l a e m p r e s a a o t r a s e m p r e s a s . P a r a e l c o n j u n t o d e l s i s t e m a económico e s t a s a d q u i s i c i o n e s e n t r e l a s e m p r e s a s s e i n v a l i d a n y n o a f e c t a n a l c o s t e d e u s o t o t a l .

L A R E N T A 7 3

toda l a depreciación y ^ d e s u s o . P a r a e l s i s t e m a económico, l a r e n ­t a n e t a e s l a r e n t a n e t a g l o b a l ( b e n e f i c i o s n e t o s ) d e t o d a s l a s e m ­p r e s a s más l o s p a g o s r e a l i z a d o s a t o d o s l o s demás f a c t o r e s d e producción e n f o r m a d e s a l a r i o s , i n t e r e s e s y r e n t a d e l a t i e r r a . S i e l c o s t e s u p l e m e n t a r i o s e r e p r e s e n t a p o r V, l a r e n t a n e t a g l o j b a l o n a c i o n a l es i g u a l a A—U—V, e n comparación c o n i a r e n t a n a c i o n a l , q u e es i g u a l a A—U ( 3 ) .

L a i m p o r t a n c i a s u p e r i o r d e l a r e n t a n e t a e n relación c o n l a r e n t a p a r a l a determinación d e cuánto habrá q u e g a s t a r e n e l c o n s u m o d e b e s e r o b v i a . U n e m p r e s a r i o i n d i v i d u a l q u e n o d e ­d u c e t o d a l a depreciación a n t e s d e d e c i d i r l a e s c a l a d e s u c o n s u m o es v e r d a d e r a m e n t e pródigo, a u n c u a n d o n o h u b i e s e s a b i d o d e ­t e r m i n a r l a e s c a l a d e s u producción y e m p l e o s o b r e e s t a b a s e . E n l a s s o c i e d a d e s anónimas, e l p a g o d e l o s d i v i d e n d o s está l i ­m i t a d o p o r l a l e y a u n a c a n t i d a d d e r e n t a n e t a ( b e n e f i c i o s n e t o s ) , y a c o r r i e n t e , y a p a s a d a . T o d a e m p r e s a q u e c o n s u m e p o r c o m ­p l e t o s u r e n t a , t a l c o m o l a d e f i n e K e y n e s , n o podría r e p o n e r t o d o s u e q u i p o d e c a p i t a l . P o r o t r a p a r t e , t o d a práctica q u e c a l c u l e p o r b a j o l a cuantía d e l a r e n t a n e t a tenderá a d e m o r a r l a cuantía d e l c o n s u m o y , p o r t a n t o , a d e m o r a r e l e m p l e o . L a s d e d u c c i o n e s e x c e s i v a s p o r depreciación, q u e s o n ' s a n c i o n a d a s y g e n e r a l m e n t e p r a c t i c a d a s p o r l o s c o n t a b l e s conservadores, d a n c o m o r e s u l t a d o u n a infraestimación d e l a r e n t a n e t a y , p o r t a n t o , p u e d e n c o n t r i ­b u i r a u n a restricción d e l c o n s u m o y e l e m p l e o (págs. 9 8 - 1 0 4 ) .

A u n q u e l a s d e f i n i c i o n e s d e inversión y a h o r r o y l a i g u a l d a d d e a m b o s n o r e s u l t a n a f e c t a d a s p o r l a m a n e r a c o m o s e d e f i n e l a r e n t a , l a s m a g n i t u d e s d e l a h o r r o y l a inversión sí d e p e n d e n d e

( 3 ) S i e m p l e a m o s l a s l e t r a s minúsculas p a r a e m p r e s a s i n d i v i d u a l e s , c o r r e s p o n d i e n t e s a l a s l e t r a s mayúsculas e m p l e a d a s p a r a e l c o n j u n t o d e l a economía, l a r e n t a y l a r e n t a neta p a r a l a s e m p r e s a s i n d i v i d u a l e s s o n , r e s p e c t i v a m e n t e : a-ii-J y a-u-f-v. U n ' a v e n t a j a d e l a terminología d e K e y n e s e s q u e l a s r e n t a s y r e n t a s n e t a s d e e m p r e s a y n a c i o n a l e s están r e p r e s e n t a d a s p o r l o s m i s m o s símbolos, e x c e p t o e n e l c a s o n o t o r i o d e q u e e l c o s t e d e l o s f a c t o r e s (f) d e l e m p r e s a r i o r e p r e s e n t e l a r e n t a d e l r e s t o d e l a c o m u n i d a d , e n c u y o c a s o n o h a y q u e d e d u c i r l o p a r a l l e g a r a l a r e n t a n a c i o n a l . L o s s a l a r i o s , p o r e j e m p l o , s o n u n c o s t e d e f a c t o r p a r a l a e m p r e s a q u e t i e n e n q u e s e r d e d u c i d o s d e l a r e n t a b r u t a a n t e s d e l l e g a r a l a r e n t a ( b e n e f i c i o ) o r e n t a n e t a ( b e n e f i c i o n e t o ) , p e r o p a r a e l s i s t e m a económico l o s s a l a r i o s s o n u n a p a r t e d e l a r e n t a n a c i o n a l ,

7 4 I V ; I K V E X S I Ó N , A H O R R O , R E N T A Y U N I D A D D E S A L A R I O

l a definición d e i a r e n t a . C o m o l a r e n t a s e d e f i n e c o m o u n a f o r -. r a a d e l a r e n t a b r u t a y l a producción c o m o u n a f o r m a d e l a p r o ­ducción b r u t a , e l a h o r r o y l a inversión r e p r e s e n t a n u n a f o r m a d e a h o r r o b r u t o y d e inversión b r u t a . E l e x c e s o d e l a r e n t a b r u t a s o ­b r e e l c o n s u m o es e l a h o r r o b r u t o , y e l e x c e s o d e l a producción b r u t a s o b r e e l c o n s u m o es l a inversión b r u t a . D e u n m o d o s e m e ­j a n t e , e l a h o r r o n e t o es i g u a l a l excesó d e l a r e n t a n e t a s o b r e e l c o n s u m o , y l a inversión n e t a es e l e x c e s o - d e l a producción n e t a s o b r e e l c o n s u m o . E m p l e a d o s s i n a d j e t i v o , a h o r r o s i g n i f i c a a h o r r o b r u t o , e inversión s i g n i f i c a inversión b r u t a . L o m i s m o q u e c o n l a r e n t a y l a r e n t a n e t a , K e y n e s d i s t i n g u e e n t r e e l a h o r r o y e l a h o ­r r o n e t o y e n t r e l a inversión y l a inversión - n e t a . S i g u i e n d o e s t e p r o c e d i m i e n t o , n o e m p l e a r e m o s e l c a l i f i c a t i v o bruto c u a n d o h a -b l e n . o s d e r e n t a , a h o r r o e inversión, p e r o c o n v i e n e t e n e r p r e ­s e n t e cómo se d e f i n e n e s t o s t r e s i m p o r t a n t e s términos,

L.A XJNIDAD D E SALAKIO

P a r a m e d i r l a s c a n t i d a d e s ' d e producción, r e n t a , inversión, c o n s u m o y d e m a n d a e n e l c o n j u n t o d e l s i s t e m a económico, K e y ­nes . u t i l i z a d o s u n i d a d e s básicas: e l d i n e r o y e l t r a b a j o , E l d i ­n e r o s o l o , s i n e m b a r g o , n o es s u f i c i e n t e p a r a h a c e r n o s p o s i b l e d e s c r i b i r e l f u n c i o n a m i e n t o d e l s i s t e m a económico. Además d e l d i n e r o , h a y n e c e s i d a d d e algún t i p o d e u n i d a d física d e prodüc- ' c ión. 'En t a n t o q u e n o s - o c u p e m o s d e l a producción d e u n a e m ­p r e s a o. d e u n a . i n d u s t r i a s i n g u l a r e s q u e p r o d u z c a n ' u n t i p o u n i ­f o r m e d e p r o d u c t o , p o d e m o s u t i l i z a r l a u n i d a d física a p r o p i a d a p a r a c a d a . i n d u s t r i a . Así, h a b l a m o s d e u n a refinería q u e p r o ­d u c e t a n t o s m i l l o n e s d e l i t r o s d e g a s o l i n a , y d e c i m o s q u e t o d a s l a s refinerías d e l a i n d u s t r i a petrolífera p r o d u c e n t a n t o s m i l l o ­n e s d e h e c t o l i t r o s d e g a s o l i n a . L a producción d e c a d a i n d u s t r i a p u e d e s e r d e t e r m i n a d a s u m a n d o l a s u n i d a d e s físicas d e . p r o d u c ­ción a p r o p i a d a s d e t o d a s l a s e m p r e s a s d e l a i n d u s t r i a . S i n e m ­bargó, s i i n t e n t a m o s s u m a r l a producción d e i n d u s t r i a s d i f e r e n t e s p a r a l l e g a r a l a producción t o t a l d e l s i s t e m a económico c o m p l e t o , n o s e n f r e n t a m o s c o n u n a situación e m b a r a z o s a . E l v o l u m e n d e producción d e l s i s t e m a económico es u n a combinación de. l i -

L A U N I D A D D E S A L A R I O 7 5

t r o s d e g a s o l i n a , t o n e l a d a s d e carbón, p a r e s d e z a p a t o s , número d e automóviles, e t q . S i a u m e n t a e l número d e automóviles p r o -

• d u c i d o s y d i s m i n u y e e l número d e z a p a t o s , n o p o d e m o s d e c i r s i e l v o l u m e n t o t a l d e l a producción h a a u m e n t a d o o d i s m i n u i d o . E s o b v i o q u e e s t a s u n i d a d e s heterogéneas n o p u e d e n s u m a r s e ,

K e y n e s u t i H z a e n s u General Theory c a n t i d a d e s d e e m p l e o c o m o índice p a r a m e d i r l a s v a r i a c i o n e s e n e l v o l u m e n d e p r o ­ducción d e l c o n j u n t o d e l s i s t e m a económico. L a s f l u c t u a c i o n e s d e l a producción r e a l y d e l a r e n t a r e a l s e s u p o n e q u e c o r r e s ­p o n d e n a l a s v a r i a c i o n e s d e l v o l u m e n d e e m p l e o d e m a n o d e o b r a a p l i c a d a a l t o t a l e x i s t e n t e d e e q u i p o d e c a p i t a l . L a u n i ­d a d d e empleó es u n a h o r a d e t r a b a j o d e p e r i c i a o r d i n a r i a , o s e a l o q u e s e c o n o c e p o r u n i d a d d e t r a b a j o común. U n a h o r a d e e m p l e o d e t r a b a j o común es u n a u n i d a d d e t r a b a j o . L a u n i d a d d e d i n e r o y l a u n i d a d d e t r a b a j o s e c o m b i n a n e n l a f o r m a d e u n i ­d a d d e s a l a r i o . L a u n i d a d d e s a l a r i o es l a c a n t i d a d d e d i n e r o r e -

• c i b i d a p o r u n o b r e r o d e p e r i c i a o r d i n a r i a p o r u n a h o r a d e t r a b a j o . L a m a n o d e o b r a d e capacitación s u p e r i o r es i g u a l a d a a l a d e capacitación o r d i n a r i a e n proporción a s u remuneración ( 4 ) . P o r e j e m p l o , s i e l t i p o d e remuneración d e l a m a n o d e o b r a d e p e ­r i c i a o r d i n a r i a es u n dólar p o r h o r a , l a u n i d a d d e s a l a r i o es u n dólar. S i u n albañil r e c i b e t r e s dólares p o r h o r a , e n t o n c e s u n a h o r a d e l t r a b a j o d e ün albañil r e p r e s e n t a t r e s u n i d a d e s d e t r a ­b a j o , y s u remuneración p o r h o r a r e p r e s e n t a t r e s u n i d a d e s d e s a l a r i o ,

Én t o d o c a s o , l a producción t o t a l o l a r e n t a t o t a l y o t r a s m a g n i t u d e s g l o b a l e s tendrán c i e r t o v a l o r e n términos d e u n i ­d a d e s d e s a l a r i o . U n o d e l o s a r g u m e n t o s e n f a v o r . d e l a u n i d a d d e s a l a r i o es l a e s t a b i l i d a d r e l a t i v a d e l t i p o d e p a g a a l a m a n o d e o b r a d e p e r i c i a o r d i n a r i a . E n t a n t o q u e e l s a l a r i o h o r a r i o e n d i n e r o d e l a m a n o d e o b r a o r d i n a r i a p e r m a n e z c a s i n alteración, l a u n i d a d d e s a l a r i o ¿s c o n s t a n t e , y l a s a l t e r a c i o n e s d e l v o l u m e n d e producción, m e d i d a s e n términos d e u n i d a d e s d e s a l a r i o , v a ­rían c o n l a s a l t e r a c i o n e s e n l a c a n t i d a d d e m a n o d e o b r a e m ­p l e a d a . K e y n e s n o s e p r o p o n e u t i l i z a r l a u n i d a d d e s a l a r i o p a r a

( 4 ) P a r a l a d e f e n s a d e K e y n e s d e e s t e p u n t o , véase l a General Theory, páginas 4 1 - 4 3 .

7 6 r v : I N Y E R S I Ó K , A H O R R O , R E N T A Y U N I D A D D E S A L A R I O

h a c e r comparación d e l v o l u m e n d e l a producción e n t i e m p o s h i s ­tóricos n i e n t r e d i f e r e n t e s países n i e n t r e Ja producción r e s u l ­t a n t e d e d i f e r e n t e s c a n t i d a d e s d e e q u i p o d e c a p i t a l , E l análisis d e i a General Teory s u p o n e , e n s u m a y o r p a r t e , q u e l a u n i d a d d e s a l a r i o es c o n s t a n t e . A l g u n a s p a r t e s d e l análisis, s i n e m b a r g o , t o m a n e n c u e n t a explícitamente l a i n f l u e n c i a d e l a s a l t e r a c i o n e s e n l a cuantía d e l a u n i d a d d e s a l a r i o . E n l a teoría d e l o s p r e c i o s y Ja inflación, p o r e j e m p l o , u n a u m e n t o e n e l t i p o d e s a l a r i o h o r a r i o , q u e t i e n e l u g a r c u a n d o a u m e n t a e l e m p l e o , es u n f a c t o r básico a l q u e s e a t r i b u y e u n a elevación d e l o s p r e c i o s . C u a n d o l o s s a l a r i o s h o r a r i o s s e e l e v a n , a u m e n t a l a u n i d a d d e s a l a r i o , y c u a n d o Jos s a l a r i o s h o r a r i o s b a j a n , d i s m i n u y e l a u n i d a d d e s a l a ­r i o . A u n q u e l a u n i d a d d e s a l a r i o n o es u n c o n c e p t o c o m p l e t a ­m e n t e s a t i s f a c t o r i o , es i m p o r t a n t e c o m p r e n d e r q u e se u t i l i z a : 1.°, p o r q u e l a s " a l t e r a c i o n e s e n e l v o l u m e n d e producción se m i ­d e n p o r l a s a l t e r a c i o n e s e n Ja c a n t i d a d d e e m p l e o , y 2.°, p o r q u e Ja teoría g e n e r a l d e l e m p J e o d e K e y n e s v e r s a s o b r e e l s i s t e m a económico e n s u c o n j u n t o , y n o s o b r e e m p r e s a s e i n d u s t r i a s a i s l a d a s .

B I B L I O G R A F I A . /

K E Y N E S , J . M . : The General Theo­ry oí Employment, InleresI and Money, c a p s . I " V , " V I , " V I I y V J I I . N u e v a Y o r k ; H a r c o u r t , B r a c e a n d C o m p a n y , 1 9 3 6 ,

— " T h e P r o c e s s o f C a p i t a l F o r m a -t i o n " , e n The Economlc Journal, s e p t i e m b r e 1 9 3 9 , v o l . X L I X , pá­g i n a s 5 6 9 - 7 4 ,

A L T . M A N , o . L . : Saving, Jnvestmen!, and Nañonal Income, M o n o g r a ­fía n ú m e r o 3 7 d e l T e m p o r a r y N a t i o n a l E c o n o r a i c C o m m i t t e e , W a s h i n g t o n : U . S . G o v e r n m e n t P r i n t i n g O f f i c e , 1 9 4 1 .

C U R T Í S , M y r a : " I s M o n e y S a v i n g E q u a l t o I n v e s t m e n t ? " , • e n The Quarlerly Journal of Economics, a g o s t o 1 9 3 7 , v o l . L I , págs. 6 0 4 - 2 5 .

E Z E K I E L , M o r d e c a i : " S a v i n g C o n -s u m p t i o n , a n d I n v e s t m e n t " , e n

. The American Economlc Review, • m a r z o y j u n i o 1 9 4 2 , v o l . X X X I I ,

páginas 2 2 - 4 9 y 2 7 2 - 3 0 7 . G i L B E R T , M i l t o n , y J A S Z I , G e o r g e ;

" N a t i o n a l P r o d u c t a n d I n c o r o e S t a t i s l i c s a s a n A i d i n E c o n o m i c P r o b l e r h s " , e n Readings in the Theory of Income Distribulion, s e l e c c i o n a d o p o r u n Comité d e l a A m e r i c a n . E c p n o m i c A s s o c i a -t i o n . F i l a d e l f i a : • T h e B l a k i s t o n C o m p a n y , 1 9 4 6 .

H A N S E N , A. H . : " A N o t e o n S a v i n g s a n d I n v e s t m e n t " , e n The Review of Economic Slalisíics, f e b r e ­r o 1 9 4 8 , v o l , X X X , págs. 3 0 - 3 3 .

H A N S E N , A , H , : " N a t i o n a l I n c o m e

BIBLIOGRAFÍA 7 7

a n d G r o s s N a t i o n a l \, capítulo 1 1 1 d e Economic Policy and Full Employmeni. N u e v a Y o r k ; M a c G r a w - H i l l B o o k C o m ­p a n y , I n c . , 1 9 4 7 .

H A Y E S , H , G o r d o n : Spending. Sav­ing, and Employmeni. N u e v a Y o r k ; A l f r e d A . Kñopf, 1 9 4 5 .

KuzNETS, S imón: National Income: A Summary of Findings. N u e v a Y o r k ; N a t i o n a l B u r e a u o f E c o ­n o m i c R e s e a r c h , 1 9 4 6 . ( E l p r o ­f e s o r K u z n e t s h a h e c h o l a labor d e a d e l a n t a d o e n l o s e s t u d i o s s o ­b r e l a r e n t a n a c i o n a l d e J o s E s ­t a d o s U n i d o s . )

L E R N E R , A . P . : " S a v i n g E q u a l s I n v e s t m e n t " , e n The Quanerly Journal of Economics, f e b r e r o 1 9 3 8 , v o l . L I I , págs . 2 9 7 - 3 0 9 . R e p r o d u c i d o e n The New Eco­nomics, d i r i g i d o p o r S . E . H a r r i s . N u e v a Y o r k ; A l f r e d A . K n o p f , 1 9 4 7 .

— " S a v i n g a n d I n v e s t m e n t : D e f i -n i t i o n s , A s s u r a p t i o n s , O b j e t i v e s " , e n The Quarlerly Journal of Eco­nomics, a g o s t o 1 9 3 9 , v o l . L U I , páginas 6 1 1 - 1 9 , R e p r o d u c i d o tn Readings in Business Cycle Theo­ry, s e l e c c i o n a d o p o r u n Comi té d e l a A m e r i c a n E c o n o m i c A s s o -c i a t i o n , F i l a d e l f i a : T h e B l a k i s t o n C o m p a n y , y e n The New Eco­nomics, d i r i g i d o p o r S . E . H a r r i s , N u e v a Y o r k ; A l f r e d A , K n o p f , 1 9 4 7 .

— " U s e r C o s t a n d Prime U s e r C o s t " , e n The American Econo­mic Review, marzo 1 9 4 3 , v o l u ­m e n X X X I I I , págs, 1 3 1 - 3 2 ,

• LUTZ, F , A . : " O u t c o m e o f t h e Saving-InN'estment D i s c u s s i o n " , e n The Quarlerly Joiininl of Econo­mics, agosto 1 9 3 8 , v o l , L I I , pá­ginas 5 8 8 - 6 1 4 . R e p r o d u c i d o e n Readings in Business Cycle Theo­ry, s e l e c c i o n a d o p o r u n Comi(é d e l a A m e r i c a n E c o n o m i c A s s o -c i a t i o n . F i l a d e l f i a , T h e B l a k i s t o n C o m p a n y , 1 9 4 4 .

M O R G A N , T h e o d o r e ; Income and Employmeni. Nueva Y o r k ; P r e n -l i c e - H a l l , I n c . , 1 9 4 7 .

O H L I N , B e r i i i : " S o m e Notes o n t h e S t o c k h o l m T h e o r y o f S a v i n g s and I n v e s t m e n t " , e n The Economic Journal, marzo y junio 1 9 3 7 , v o l u m e n X L V I I , págs. 5 3 - 6 9 y 2 2 1 - 4 0 .

RoBERTSON, D , H . : " S a v i n g a n d H o a r d i n g " , e n The Economic Journal, s e p t i e m b r e 1 9 3 3 , v o l u ­m e n X L I I I , págs, . 3 9 9 - 4 1 3 . R e ­p r o d u c i d o " e n Essays in Monelary Theory, d e D . H . R o b e r t s o n . L o n d r e s ; P . S . K i n g a n d S o n , L t d . , 1 9 4 0 ( t r a d . española. Ensa­yos sobre teoría monetaria, e d i ­t a d o p o r A g u i l a r , Madrid, 1 9 4 6 ) ,

S H O U P , C a r i S , : Principies of Na­ñonal Income Analysis, Boston; H o u g h t o n M . i f f l i n C o m p a n y , 1 9 4 7 ,

D E P A R T A M E N T O D E C O M E R C I O D E L O S E S T A D O S U N I D O S , Survey of Cur­ren! Business, Supplement, e n " N a t i o n a l I n c o m e " , julio 1 9 4 7 , v o l u m e n X X V T I . ( U n a vaIio.sa exposición d e las b a s e s r e v i s a d a s p a r a e l cómputo d e l a renta n a ­c i o n a l d e l o s E s t a d o s U n i d o s . )

D I L L A R D . — 4