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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO XIII - Nº 137 - MARÇO – 2007 EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected] 4º Dançando a Bordo Verão 2007 - Costa Fortuna 4º Dançando a Bordo Verão 2007 - Costa Fortuna Cobertura completa Cobertura completa Edição Especial Edição Especial Pique total ! Festa Baiana, na Arena Jornal Dance (piscina central). Ao mesmo tempo aconteciam mais cinco bailes nos salões internos. O 4º Dançando a Bordo foi assim, em pique total, com dança de todos os ritmos 24 horas por dia.

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Festa Baiana, na Arena Jornal Dance (piscina central). Ao mesmo tempoaconteciam mais cinco bailes nos salões internos. O 4º Dançando a Bordo foi

assim, em pique total, com dança de todos os ritmos 24 horas por dia.

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Milton SaldanhaEditor dos jornais Dance e Dance Campinas

2 Março/2007

Alegria e frustração. Estes dois sentimentos se misturaram e confundiram minhacabeça quando foi inserida a última foto

e colocado o derradeiro ponto final desta Edi-ção Especial, a quinta que produzimos 100%dedicada ao Dançando a Bordo.

Alegria porque é sempre um prazer imensotratar deste tema e reviver as emoções de cadacruzeiro, cada um melhor que o outro, numa es-calada de superação que torna o planejamentodo próximo um “problemão”, no melhor e maissaudável sentido. É tudo tão fantástico, que aspessoas envolvidas no planejamento global doevento – Theo, Monica, Rubem Mauro e eu, to-dos sob a liderança de Francisco Ancona Lopez– têm realmente que quebrar a cabeça, cada umem sua área de atuação, para buscar novas idéiase soluções que surpreendam e principalmente en-cantem cada hóspede-dançarino que se integra,ou reintegra, à nossa imensa e alegre família abordo. Neste sentido, participar da criação decada cruzeiro, em menor ou maior escala, comousadas ou modestas contribuições, com taca-das decisivas ou preocupações restritas aos mí-nimos detalhes, constitui para cada um de nósuma realização pessoal muito grande. É claroque a gente se sente por demais pequeno dianteda grandiosidade do Dançando a Bordo. Quan-do estamos no navio fica difícil acreditar que,de algum modo, ainda que modesto, participa-mos da sua construção. Isso torna tudo aindamais fascinante.

E a frustração? É saber que nada, nem o jor-nal, nem os DVDs, ou qualquer outra forma decomunicação, conseguirá reproduzir a realida-de daqueles dias tão fabulosos. Sempre digo, erepito, que sem participar é impossível alguémimaginar em profundidade o que significa o Dan-çando a Bordo. Porque não se trata apenas deum poderoso aparato de aulas, palestras, bai-les, shows. É claro que isso conta, e como, masexiste algo mais grandioso: é a atmosfera quese respira naquela semana. Aquilo que não podeser mostrado em fotos e vídeos, além de ser quase

impossível de contar em texto. A fraternidadeentre os dançarinos. A convivência social 24horas por dia. As alegrias que levam pessoas àslágrimas nos mais inusitados momentos, sejanuma festa a beira da piscina ou durante umapalestra de uma mestra que rouba a cena, comofoi Raquel Mesquita, do Rio de Janeiro. Mais,ainda, num monumental espetáculo de teatroonde se revezam no palco os maiores nomes dadança de salão brasileira, e também do tangoargentino, todos notáveis, a ponto de se tornarimpossível apontar um melhor. Pode ser tam-bém numa aula informal, quando um TheoMazzini nos comove com seu humor e autênticocarinho pelas pessoas, que transcende à obriga-ção e à técnica profissional. São momentos,amigos, que não têm preço.

Rubem Mauro é o mais antigo, em idade, donosso grupo. Carrega no semblante austero e nasbarbas brancas aquele ar de sabedoria que otempo não permite aos jovens. Talvez, por isso,tenha sido o escolhido por Francisco Anconacomo uma espécie de orador oficial do encerra-mento do coquetel de confraternização que, qua-se ao final de cada cruzeiro, reúne com exclusi-vidade todo nosso staff. Dirigindo-se aos inqui-etos jovens da equipe personal, que deram tudode si para oferecer o melhor nos bailes, matinêse aulas, disse nosso pensador: “Talvez vocêsnem imaginem a repercussão que a dança devocês representa nas vidas daquelas pessoas.Elas carregarão para sempre aquelas lembran-ças gostosas, contarão para seus amigos”. Comaquela sensibilidade que tornou Rubem um es-critor premiado (Jabuti de Romance, 1986), elecaptou com extrema felicidade um detalhemuito especial do Dançando a Bordo, e sobre oqual nenhum de nós tinha refletido até aquelemomento.

Tem razão. Nosso evento é isso. O melhor deleé aquilo que não dá para fotografar, nem filmar.É o que cada um curte no momento e depoisleva, para sempre, na memória, como um prê-mio da vida.

O melhor do Dançando a Bordoé aquilo que as lentes não captamO melhor do Dançando a Bordo

é aquilo que as lentes não captam

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3Março/2007

Talvez tenha faltado você. Éuma pena, mas sempre estáem tempo de se corrigir isso.

O 5º Dançando a Bordo já está sendopreparado, para o verão de 2008, ecomo disse o editor deste jornal, aquiao lado, os organizadores têm um“problemão” para resolver: tornar ocruzeiro do Costa Magica tão fabulo-so, ou de preferência mais fabuloso ain-da, do que foi este no Costa Fortuna.Realmente, não é tarefa fácil, mas par-to de um pressuposto para garantir queisso será alcançado: desde o CostaTropicale, quando aconteceu o primei-ro Dançando a Bordo da atual série (asemente foi no Eugenio Costa, em1995), o evento não parou mais decrescer, em todos os sentidos.

A estrutura dos nossos navios per-mite isso. São muitos salões, bares eespaços de lazer convertíveis em pis-tas de dança e salas de aulas, alémdas áreas externas, das piscinas esolários, onde também acontecem ati-vidades e festas. Além disso, conta-mos com teatros realmente espetacu-lares, como o Rex, do Costa Fortu-na, para 1.350 pessoas, e dotado detodos os recursos tecnológicos pos-síveis num moderno espaço de shows,em termos de som, luz, palco, ceno-grafia, coxias, camarins, etc. O palcodo Rex, por exemplo, sobe e desce,gira. Permite que um bailarino brotedo solo, quando ninguém espera, oudesça do “céu”. Os equipamentoscomputadorizados de som e luz pro-duzem efeitos impactantes, incluindofeixes de luzes coloridas com imagens

e textos que se projetam sobre a pla-téia. Todos os diretores e coreógra-fos que testaram este teatro e suasmúltiplas possibilidades ficaram enlou-quecidos, incluindo-se entre elesCarlinhos de Jesus e Jaime Arôxa, res-ponsáveis por dois belíssimos e ines-quecíveis momentos deste cruzeiro,onde se apresentaram com suas com-panhias de dança.

Ou seja, estamos equipados paraoferecer a vocês um cruzeiro dançan-te temático digno deste nome. Rarosnavios, por mais agradáveis que se-jam, teriam as mesmas condições. OCosta Magica é irmão gêmeo do Cos-ta Fortuna. Logo, estamos falandoaqui sempre a mesma linguagem quan-do nos referimos à qualidade e portedo Dançando a Bordo.

Mas quando digo que o Magica égêmeo do Fortuna não estou dizendoque sejam idênticos. Cada navio temsua personalidade, seu próprio estilo,decoração, sua beleza interna e ex-terna. Cada navio é uma atração aparte, por si só, e navegar no CostaMagica terá todos os ingredientes deuma nova saborosa experiência.

A propósito, serão três navios nestapróxima temporada. Costa Magica,Costa Victoria e Costa Clássica. Sem-pre um ou dois em navegação decabotagem (pela costa brasileira),duas viagens do Classica pelo Atlân-tico Sul, e o Victoria em rota interna-cional pelo Cone Sul. Quem dançaterá oportunidade de curtir todos eles,durante todo o verão. Os bailes e au-las de dança já fazem parte normal da

René HermannDiretor-geral da Costa Cruzeiros - Brasil

vida de bordo nos navios da Costa. Adiferença é que nos cruzeirostemáticos isso se amplia e se multipli-ca. No Dançando a Bordo, todo es-paço disponível se transforma em pis-ta, com a maior naturalidade. É lindoe emocionante circular pelo navio na-queles dias e encontrar casais rodo-piando por toda parte, numa alegriacontagiante e irresistível. As pessoascolocam a inibição de lado e se sol-tam completamente. Havendo algumsom por perto, qualquer lugar virabaile, seja na proa ou popa, no Atriumcentral ou num bar charmoso comabajures e acordes de piano. O naviotodo é uma grande festa, que rola 24horas por dia, com sua população demais de 90% dos hóspedes dançari-nos. E quem não é dançarino acabavirando, pois motivação para isso éque não falta.

Por tudo isso, queremos você nestapróxima temporada. Além do Dançan-do a Bordo, de 9 a 16 de fevereiro,no Costa Magica, teremos o 1º Tango& Milonga, de 13 a 22 de janeiro, noCosta Victoria. Este último merecealguns comentários. Não será um cru-zeiro temático, como o Dançando. Oaparato não chega a tanto. Será umevento especial. Mas com certacarinha, digamos, do Dançando. Teráaulas de variados níveis, shows, mú-sica ao vivo especializada, DJs expe-rientes no tema, participantes especi-ais, palestra, e outras atrações. Enfim,tudo aquilo que possa caracterizar esteencontro como um evento de alta qua-lidade, mas sempre na rota oposta a

qualquertipo de estresse, pois oobjetivo não é formar bailarinos e simcurtir o tango como arte e diversão,em toda plenitude das emoções queesse tipo de música enseja.

Além das atrações tangueras debordo, que não serão poucas, sobre-tudo porque haverá bons períodos sóde navegação, haverá a oportunidadede curtir o tango na sua capital mun-dial, Buenos Aires. A programação doVictoria prevê uma noite na cidade,quando todos poderão visitar asmilongas da sua preferência. Ou, paraquem vai pela primeira vez, a chancede fazer seu batismo nas célebres pis-tas portenhas.

Da nossa parte, Costa Cruzeiros,estamos fazendo todos os esforçospara que este sonho entre, ou conti-nue, em sua vida. Nossos parceiros,agentes de viagens, oferecem facilida-des que não existiam no passado. Nãoé exagero dizer que hoje qualquerpessoa pode fazer um cruzeiro. Bastaque organize direitinho suas finanças.E, se você fizer alguns cálculos com-parativos, sabendo que a passagem jáinclui alimentação integral e hospeda-gem, descobrirá que esta é uma dasformas mais em conta para se tirarumas férias charmosas e realmenteinesquecíveis. Dançando muito, claro.

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Campinas

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4 Março/2007

Maria Roza, da Cia Jaime Arôxa, com uma atuação arrasadora marcou o momento de maior impacto entre todos os shows. Ao lado, seu partner e também grande bailarino Andrei Alves

O frevo pernambucano, levado aos maiores desafios, é um dos destaquesdo show “Com o brilho do seu olhar”, de Jaime Arôxa

Fernando Campani e Daniela Dias, do RS, mostraram o vigorda dança gaúcha, em show e aulas

O grupo de Cadica, de Porto Alegre, interpretou a ricacultura musical do nosso continente

Juan Carlos Copes, o maior tanguero do mundo,com a filha e parceira Johana

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5Março/2007

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6 Março/2007

ODançando a Bordo, maior evento dadança de salão Brasileira, neste ano re-alizado no navio Costa Fortuna, com

3.470 pessoas, reuniu 17 professores de dife-rentes ritmos, todos de renome nacional; 16personal dancers especialmente escolhidos e trei-nados pelos coordenadores artísticos Theo eMonica, em diversas audições nacionais; 60 par-ticipantes especiais convidados, entre eles osintegrantes das companhias de dança de JaimeArôxa e Carlinhos de Jesus, que se apresenta-ram no Teatro Rex, com 1.350 lugares.

Entre os convidados, estavam os argentinosJuan Carlos Copes e sua filha e parceira Johana;Jomar Mesquita, da premiada Mimulus, de BeloHorizonte; Fernando Campani e Daniela Dias,de Porto Alegre; Cadica e grupo, também de Por-to Alegre; a pedagoga Raquel Mesquita, do Rio;Magoo e Carol; Solange Gueiros e Jean Carlos;Renata Duarte; Gisele Jacob, Andréa Ervatti.

A grade de aulas somou 120 classes, de to-dos os ritmos, incluindo as novidades do zouk,

Milton Saldanha

forroda e danças gaúchas, além das especiais depreparação corporal. A programação continua-va nas escalas, só que mais reduzida. O roteirodo navio foi Santos, Rio de Janeiro, Salvador,Ilhéus e Ilhabela. Nas principais entradas e saí-das de portos havia ainda a opção de aulões aoar livre, de ritmos mais frenéticos, como o axé eo samba no pé, a cargo de feras como RenatoAssis e Carlinhos de Jesus.

A palestrante do cruzeiro desta vez foi Ra-quel Mesquita, já famosa pela qualidade do seutrabalho e por seu apurado senso crítico. O salãoonde falou, com auxílio de recursos audiovisuaise suas demonstrações corporais, ficou lotado.Raquel foi intensamente aplaudida.

Além das aulas, havia matinês todas as tar-des, pelo menos em dois locais simultâneos, fes-tas temáticas na Arena Jornal Dance (piscinacentral) e no mínimo cinco bailes simultâneostodas as noites, em diferentes salões, divididospor ritmos. Numa das noites ocorreu o Baile deAutógrafos, com Jaime Arôxa e Milton Saldanha

autografando, por mais de duas horas, o livro“As 3 Vidas de Jaime Arôxa”, lançado em pri-meira mão no navio, em edição de brinde patro-cinada pela Costa Cruzeiros. Outro baile espe-cial foi a milonga da Confraria do Tango, primei-ra do ano, organizada pelo casal Thelma-WilsonPessi.

No Teatro Rex, cada noite um grande espe-táculo, em duas sessões, apresentado pelo dire-tor de cruzeiro Naim Ayub. Além dos showsdos grupos de Carlinhos e Jaime, teve o tradici-onal “Dançando a Bordo, o Show”, montadopor Theo e Monica, com as equipes de profes-sores, personal dancers e convidados. Em ou-tras noites, os musicais internacionais com aequipe de bailarinos do Costa Fortuna.

Os professores foram Cristóvão Christianis,Katiuska Cunha, Omar Forte, Hugo Daniel eAurora Lubiz (Argentina), Renato Assis,Amanda Baldo, Patrick Nascimento, FabianaTerra, Anna Miha, Philip Miha, Euler Consoli,Bel Consoli, todos sob a coordenação dos tam-

bém professores Theo e Monica.Os personal dancers foram Clovis

Escarabelin, Hildo da Silva Neto, RonaldoRodrigues da Luz, Everson Santos Oliveira, JoãoCarlos Santos Davi, Cleber Santos Viana,Cristiano dos Santos, Rodrigo de Oliveira e Sil-va, Danilo Mendonça Gomes, Robson das Do-res da Paz, Luiz Gustava Fernandes, BrunoFranchi, Lourival Vasconcellos Filho, MarcioMonteiro Sobral, Marcelo Luiz Francisco eMurilo Mendes da Cruz.

DJs, Eduardo La Luna e Drika Coelho.Entre as diversas atividades paralelas, um

dos destaques foi o desfile de confecções paradança produzidas pela marca “Bailarina”, queveste as equipes do Dançando a Bordo e pro-duz a camiseta especial do cruzeiro.

E o jornal Dance, como faz todos os anos,distribuiu 3.500 exemplares, do total de 10 mil,da Edição Especial do cruzeiro, tendo na capa onavio e a manchete: “A pessoa mais importanteno Costa Fortuna: você!”

Editor

Cristóvão e Katiuskaensinando bolero

Aulão a céu aberto: foram vários e sempre explosões de alegria.Theo e Monica sempre estavam a postos no comando do agito

Solange Gueiros passa osfundamentos da Forroda

Despertar do corpo, para os “madrugadores”.Preparação para a verdadeira maratona dançante de cada dia

DJs Drika e La Lunagarantiram a variedade musical

Raquel Mesquita, em primeiro plano,roubou a cena neste Dançando a Bordo

Magoo, do samba-rock, teve presençaatuante no cruzeiro

Durante o dia a boate foi sala de aula.Durante a noite virou baile country

Cruzeiro é o maior eventoda dança de salão brasileiraCruzeiro é o maior evento

da dança de salão brasileira

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7Março/2007

Rubem Mauro MachadoRepórter Especial

Quem participou dos quatro Dançando abordo realizados nos últimos quatroanos – e não é pouca gente, quem vai

uma vez quer sempre repetir a dose e não é à toaque o número de participantes cresce de anopara ano, só não sendo maior porque os navioslotam, havendo sempre lista de espera, já que ésempre o primeiro a ser totalmente vendido –pôde comprovar a capacidade que tem o cruzei-ro temático de se renovar, para ficar melhor,melhor e ainda melhor.

Desde o primeiro, realizado no simpático ehoje “pequeno” Costa Tropicale, a cada ano ocruzeiro consegue se superar. Novidades, como acriação de um espaço de tango em 2005, a intro-dução de novas modalidades de dança, como acountry em 2006, com os campeoníssimos Eulere Bel (novidades essas mantidas e incorporadas),e a inserção de um espaço dedicado apenas àsalsa e outros ritmos latinos em 2007, além dapromoção de atividades paralelas, como pales-

tras que extrapolam o interesse apenas de dan-çarinos para atingir o público em geral, são exem-plos de uma busca permanente de melhoria, paraoferecer o máximo de satisfação aos participan-tes. Na grade de aulas diárias, sob a orientação eo comando de Theo e Mônica, afora a vinda derenomados professores estrangeiro, como os ar-gentinos Juan Copes, Aurora Lubiz e HugoDaniel, são introduzidos a cada ano novos rit-mos, como foi o caso do zouk este ano, a cargodos professores Philip e Anna Miha, inclusivecom aula só para mulheres, e sem falar nas inédi-tas aulas de danças gauchescas, patrocinadas pelocasal dos pampas Fernando Campani e DanielaDias, para dar só dois exemplos.

Os bailes temáticos desse recém findo 4ºDançando a bordo apresentaram grande varie-dade, satisfazendo todos os gostos: Baile dosAutógrafos (quando foi lançada a biografia deJaime Aroxa escrita pelo editor deste jornal,Milton Saldanha, distribuída como brinde),

Noche Latina, Noite do Forró/Festa Baiana,Gran Milonga, Baile de Máscaras/Carnaval,Festa Revival, Luau do Zouk e Noite do FlashBack. O entusiasmo contagiante leva a que mui-tos casais e grupos façam nos bailes apresenta-ções informais que não constam da programa-ção oficial, enriquecendo de maneira espontâ-nea o maior evento da dança de salão brasileira.Por outro lado, os músicos e bandas do navioestiveram mais do que nunca focados num re-pertório essencialmente dançante, o que con-tribuiu para que se dançasse o tempo todo, nãosó nos grandes espaços como também nos es-paços mais íntimos dos piano-bares. Teve gen-te que saiu de pé inchado.

Quem gosta de dançar também gosta de verbons espetáculos de dança. Em 2006 foi um gran-de feito a presença a bordo dos dois maioresnomes da nossa dança de salão, Carlinhos deJesus e Jaime Aroxa, para apresentações comsuas parceiras, Vanessa Nascimento e Bianca

Gonzales, res-pectivamente, além de pa-lestras e variados tipos de participa-ção. Como se fosse pouco, este ano não só ocruzeiro voltou a contar com a presença dosdois como também de suas companhias de dan-ça. Além dos espetáculos de variedades do cor-po de baile do navio e do divertido show ofere-cido todos os anos pelos profissionais do Dan-çando a bordo (e que contou com uma exibiçãonão prevista do impressionante Jomar Mes-quita e sua parceira Fernanda), os viajantes-dançarinos puderam desfrutar, no excepcionalTeatro Rex, para 1.350 pessoas sentadas, osextraordinários espetáculos “Isto é Brasil”, coma companhia de Carlinhos e “Com o brilho deseu olhar”, de Jaime, que levantaram o públicoem duas noites inesquecíveis. Que outro cru-zeiro seria capaz de oferecer um banquete des-ses? Novos e requintados sabores estão porvir, em dose dupla. Tim tim, saúde!

O grupo organizador do cruzeiro, a partir da direita: Francisco Ancona, ComandanteMicheli Di Gregorio, Naim Ayub, Rubem Mauro Machado, Monica, Theo, Milton Saldanha

Mesmo com o forte sol do Nordeste, a galeranão arredou pé das aulas na piscina

Equipe reunida em confraternização,tendo a frente o grande Copes

Theo e Monica comandamaula na Arena Jornal Dance

Banquete está cadavez mais saboroso

Banquete está cadavez mais saboroso

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8 Março/2007

Raquel Mesquita montou a escolade samba Unidos do Costa Fortuna

Jaime Arôxa e Milton Saldanha ficaram mais de duas horas dedicando livros,no Baile de Autógrafos de “As 3 Vidas de Jaime Arôxa”

Euler e Bel Consoli,os premiados do country

Arena Jornal Dance, na piscina central,teve atividades praticamente em tempo integral

“Isto é Brasil”, show da Cia de Dança Carlinhos de Jesusem belíssima apresentação foi ovacionada no Teatro Rex

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9Março/2007

Carlinhos de Jesus e Vanessa, durante aula desamba no pé e palestra informal no Teatro Rex

Equipe agita em maisum dos concorridos aulões

Jaime Arôxa dando aula especialnum dos terraços do Costa Fortuna

Um dos bailes no salão Conte Di Savoia,o principal do navio

A música ao vivo envolveu duas bandas,conjunto, teclados e pianistas

Equipe personal mostrou seu talentotambém no palco do Teatro Rex

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10 Março/2007

Atrium central também foitransformado em pista de dança

A beleza dos salões do navioajudou a compor cenas muito atraentes

A mestra cariocaRaquel Mesquita

Apoteose do Dançando a Bordo, o Show!que se renova todos os anos

Stand da “Bailarina”,com Josi, Carol, Tati e Paula

Jomar Mesquita eFernanda Nogueira

Aula de milongacom Omar Forte

Cinco bailes simultâneos por noite,matinês todas as tardes. Chega?

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11Março/2007

Até o palco do Teatro Rex, com 1.350 poltronas e onde aconteceramos grandes espetáculos, foi transformado em pista de dança

O comandante Michele Di Gregorio, quetambém dança e adora o Dançando a Bordo

Philip e Anna Miha,os irmãos feras do zouk

Fabiana Terra e Patrick Nascimento,show de salsa em alto estilo

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12 Março/2007

Um livro com revelações inéditas.Para curtir, rir, aprender e se emocionar.

E nunca mais esquecer.

Lança

mento

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13Março/2007

Salvador, capital do folclore brasileiro, metrópole com raízes africanas, terra do axée dos trios elétricos. Dez da manhã do dia

6 de fevereiro, Costa Fortuna atracado no velhocais na região do comércio, Mercado Modelo nocampo de visão. A noite anterior fora de festas ebailes até altas horas. A começar pelo coquetelde gala do Comandante, e terminando com aapresentação de “Isto É Brasil”, obra prima daCia de Dança Carlinhos de Jesus, no palco doteatro Rex.

Naquela manhã, a tranquilidade reinava nossalões e corredores do navio, motivada pelo rá-pido desembarque de algumas centenas de ma-drugadores que partiam rumo às praias ou aocentro histórico. E sobretudo, diga-se, pela poucaurgência de milhares deles que ainda se espre-guiçavam nos camarotes ou se serviam no buffetCristoforo Colombo, em plena hora do rush dodesjejum.

Carlinhos de Jesus, um dos astros do even-to, levantara cedo e assistira, apenas alguns mi-nutos antes, à manobra de ingresso do navio nabaia de Todos os Santos - desde a ponte decomando, cercado pelos maravilhados compo-nentes de sua companhia de dança. Toda a equi-pe, mais de 25 pessoas, desembarcaria antes doalmoço, para vôo imediato rumo ao Rio de Ja-neiro - onde a Estação Primeira da Mangueira ea Marquês de Sapucaí os esperavam para o gran-de espetáculo do carnaval, dias depois. Descen-do rumo ao Átrio Costa, propus um cappucinoao dançarino-sorriso. Convite prontamente acei-to, nos dirigimos ao bar do salão Conte di Savoia,coração do navio, palco dos grandes bailes e dasprincipais aulas do cruzeiro dançante. Balcãovazio, barman solícito, em poucos segundossaboreávamos o café-com-leite com muita es-puma, tirado bem à moda italiana. Carlinhos mepergunta :

- Quem está dando esta aula de tango ?Só então concentro-me nas trinta e poucas

pessoas praticando passos básicos do sedutorritmo, a uns quinze metros dali. Ao centro, oesbelto casal argentino comanda “la clase detango”.

“Aurora Lubiz, uma das maiores do mun-do. E Hugo Daniel, seu parceiro. Vieram deBuenos Aires para o Costa Fortuna, estão fa-zendo sucesso...”, respondo.

“Ela é ótima”, diz Carlinhos, olho clínicoprestando atenção na moça. “Pena ter que irpara o aeroporto agora, ficaria assistindo estaaula com prazer !”. E nos dirigimos para o cor-redor, acenando para os dançarinos em despedi-da. Então, algo marcante aconteceu.

“Señores, su atención por favor...” era Au-rora para os alunos, interrompendo a aula. “Pido

Consultor de Marketing da Costa CruzeirosFrancisco Ancona Lopez

a todos ustedes un aplauso especial al grandanzarin Carlinhos de Jesus, que nos brindó conun espectaculo fabuloso anoche, y se está yendoahora...”.

Surpreso com a carinhosa homenagem, elede pronto dirigiu-se a ela para agradecer a men-ção. No centro da pista, microfone na mão, fezum emocionante improviso verbal daqueles quetão próprios lhe são : valorizou a dança comoinstrumento de amizade entre os povos, se dis-se orgulhoso de constatar a dimensão que o tangoconquistou em todo o mundo, torcia para que osamba atingisse esta mesma posição um dia,declarou amor à Argentina...só assumiu rivali-dade com os “hermanos” se o assunto fossefutebol.

Aurora não deixou por menos.“Señores, esta noche nosotros nos vamos a

presentar en el teatro y Carlinhos no va a estar.Nos hubiera encantado su presencia, y si ustedespermiten, nos gustaria de regalarle una milongaen este momento”.

Carlinhos se comoveu, Hugo Daniel seposicionou, os alunos aplaudiram intensamente,quase não acreditando no que os olhos estavampor testemunhar. Vestindo simples uniformes deaula, Aurora e seu parceiro - salão semi deserto,sol a pino, casario colonial de Salvador do lado defora do navio - dançaram a mais empolgantemilonga da história do Dançando a Bordo. O vir-tuoso par deslizou, levantou vôo, subiu aos céusnaqueles brevíssimos minutos que durou a músi-ca. Emoção pura, intensa, de tirar o fôlego e fazersoluçar os sentidos de quem foi abençoado porestar no lugar certo na hora certa.

Nosso sambista maior chorou de felicidade,as palmas das dezenas de privilegiados ecoaramqual o Costa Fortuna fosse um Maracanã (ouuma Bombonera...) lotado em dia de clássico, asensação era de êxtase e plenitude. Dois países,dois povos, dois ritmos sul americanos se en-contravam e se abraçavam sob a misteriosabenção dos deuses da Dança. Eu buscava comos olhos, que confesso marejaram, encontraramigos com quem compartir a emoção. Queriater tido os 3.500 hóspedes ali, a situação mere-cia. Especialmente o mestre maior Juan CarlosCopes - a bordo com a família, mas naquelemomento conhecendo a Bahia. Tive a honra,mais tarde, de relatar-lhe o ocorrido. E entendi,no sorriso que endereçou a Aurora, o quanto seorgulhou da pupila.

Este foi um incancelável momento vividono 4º Dançando a Bordo - que, de tão mágico,poderia muito bem ter sido sonhado, mais querealizado. Aliás, bem a propósito...que o CostaMagica, em 2008, nos reserve emoções comoeste singular encontro do samba com o tango.

Nosso sambistamaior choroude felicidade”

“Dançaram a mais

empolgante milongada história do

Dançando a Bordo

O dia em que o sambaconheceu o tango

O dia em que o sambaconheceu o tango

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14 Março/2007

Promotor e divulgador oficialDançando a Bordo 2007Costa Fortuna5ª Edição Especial (Nº 137)EditorMilton SaldanhaRepórter EspecialRubem Mauro MachadoEditora RegionalLuiza Bragion (Campinas)Colaboram nesta ediçãoFrancisco Ancona Lopez e Renê HermannPaginação EletrônicaAlexandre Barbosa da SilvaApoio EditorialAncona Lopez PublicidadeJornalista responsávelMilton Saldanha Machado (MTb. 3.419 –Matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4)ProduçãoSyntagma Comunicação Social Ltda.ImpressãoLTJ Editora GráficaParceiro na InternetMarco Antonio Perna – Agenda da Dança deSalão BrasileiraEndereçoRua Pais da Silva, 60 – Ch. Sto. Antonio, SãoPaulo/Capital, Cep. 04718-020.Tels. (11) 5184-0346 / 5182-3076 / [email protected] desta edição: 10 mil exemplaresimpressos e integral na Internet.

Edição Especial nº 137/março 2007encartada na edição nº 136/março 2007

Theo & Monica, coordenadores artísti-cos do Dançando a Bordo, estarão represen-tando a dança de salão brasileira no maior na-vio italiano de todos os tempos. A matriz daCosta Crociere, de Genova, acaba de contra-tar o casal para shows e perfomances de ani-mação dançante durante os dez dias de inau-guração do navio Costa Serena. Será entreguepelos estaleiros Fincantieri, de Sestri Ponente,em cerimônia de batismo em Marselha, dia 18de maio. Dali seguirá em viagem de inaugura-ção rumo à Veneza, passando por Savona (Gê-nova), Civitavecchia (Roma) e Palermo.

Theo e Monica estarão naviagem inaugural do Costa Serena

Edição Especial nº 137/março 2007encartada na edição nº 136/março 2007

FotosFotos desta edição: Divulgação CostaCruzeiros. Fotógrafos: Rodolfo AnconaLopez (Studio RUDA) e Cléber Miranda.

Max fotona ArenaJornalDance,com todosvestindo acamisetado 4ºDançandoa Bordo,criada eproduzidapela“Bailarina”

Este teatro, do Costa Magica, aguardaas grandes emoções do Dançando a Bordo 2008

Renato Assis e Amanda Baldo,responsáveis pela animação do samba

Omar Forte em aula,auxiliado por Adriana Galvão

Muitos clics para matara saudade depois

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15Março/2007

Dançando no mar azulDançando no mar azul

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16 Março/2007